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FCCC/SB/2000/XX English Page 0 This template shall not be altered. It shall be completed without modifying/adding headings or logo, format or font. CLEAN DEVELOPMENT MECHANISM PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES (CDM-SSC-AR-PDD) Once amendments or new simplified methodologies have been approved this document needs to be updated CONTENTS A. General description of the proposed small-scale A/R CDM project activity B. Application of a baseline and monitoring methodology C. Estimation the net anthropogenic GHG removals by sinks D. Environmental impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity E. Socio-economic impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity F. Stakeholders’ comments Annexes Annex 1: Contact information on participants in the proposed small-scale A/R CDM project activity Annex 2: Information regarding public funding Anexo 3: Tabela 2 – Nome dos participantes do Projeto de Carbono no Noroeste do Paraná, áreas de seus estabelecimentos e áreas reflorestadas pelo projeto e coordenadas Anexo 4: Lista das espécies arbóreas nativas de ocorrência na região do extremo Noroeste do Estado do Paraná potenciais para o Projeto de carbono Anexo 5: Figura 9 – Imagem de satélite Landsat – mosaico Geocover 1990 com destaque das áreas reflorestadas georeferenciadas dos produtores independentes em 5 municípios Figura 10 – Detalhe da imagem de satélite landsat – mosaico Geocover 1990 com zoom das áreas discretas reflorestadas Figura 11 – Imagem de satélite landsat – mosaico Geocover 1990 com destaque dos assentamentos Luis Carlos Prestes, Antônio Tavares e Margarida Alves no Município de Querência do Norte Anexo 6: Figura 12 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com delineamento das nativas em bloco no inicio e final do projeto

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CLEAN DEVELOPMENT MECHANISM PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND

REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES (CDM-SSC-AR-PDD) Once amendments or new simplified methodologies have been approved this document needs to be

updated

CONTENTS

A. General description of the proposed small-scale A/R CDM project activity B. Application of a baseline and monitoring methodology C. Estimation the net anthropogenic GHG removals by sinks D. Environmental impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity

E. Socio-economic impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity F. Stakeholders’ comments

Annexes

Annex 1: Contact information on participants in the proposed small-scale A/R CDM project activity

Annex 2: Information regarding public funding

Anexo 3: Tabela 2 – Nome dos participantes do Projeto de Carbono no Noroeste do Paraná, áreas de seus estabelecimentos e áreas reflorestadas pelo projeto e coordenadas

Anexo 4: Lista das espécies arbóreas nativas de ocorrência na região do extremo Noroeste do

Estado do Paraná potenciais para o Projeto de carbono Anexo 5: Figura 9 – Imagem de satélite Landsat – mosaico Geocover 1990 com destaque

das áreas reflorestadas georeferenciadas dos produtores independentes em 5 municípios

Figura 10 – Detalhe da imagem de satélite landsat – mosaico Geocover 1990 com zoom das áreas discretas reflorestadas

Figura 11 – Imagem de satélite landsat – mosaico Geocover 1990 com destaque dos assentamentos Luis Carlos Prestes, Antônio Tavares e Margarida Alves no Município de Querência do Norte

Anexo 6: Figura 12 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com

delineamento das nativas em bloco no inicio e final do projeto

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Figura 13 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com delineamento das nativas em faixa no inicio e final do projeto

Anexo 7: Plano de monitoramento do carbono Anexo 8: Cronograma de ação e atividades compartilhadas interinstitucionais do projeto de

carbono

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SECTION A. General description of the proposed small-scale A/R CDM project activity: A.1. Title of the proposed small-scale A/R CDM project activity: Reflorestamento em Áreas de Reserva Legal em Pequenas Propriedades no Noroeste do Estado do Paraná (versão dezembro 2006) A.2. Description of the proposed small-scale A/R CDM project activity: Desenvolver um modelo de reflorestamento para promover a conservação ambiental com inclusão social e viabilidade econômica para o estabelecimento de reservas legais em áreas de pasto, lavoura e degradadas em pequenas propriedades na região noroeste do Estado do Paraná, Brasil. O Código Florestal Brasileiro estabelece que todas as propriedades rurais no país devem ter áreas de Reserva Legal e Preservação Permanente definidas para efeitos de conservação. Apesar de esta obrigatoriedade datar desde 1965, a maioria das propriedades no país não tem cumprido com esta obrigação ambiental em função dos custos de oportunidade envolvidos. No Estado do Paraná, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos através do Programa Paraná Biodiversidade vem procurando modelos para facilitar os pequenos produtores a cumprir com esta exigência do Código Florestal. Paraná Biodiversidade é um projeto estadual, cujo objetivo principal é promover a biodiversidade local através da criação de corredores que conectam fragmentos florestais ao longo de bacias hidrográficas. Paralelamente, o Programa busca identificar e difundir atividades produtivas ecologicamente sustentáveis através da implantação de módulos agroecológicos para servir de exemplo de práticas que conciliem a conservação com a produção. O módulo de seqüestro de carbono é um dos módulos agroecológicos, cuja atividade está sendo formatada como um projeto de carbono de reflorestamento de pequena escala sob o âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto. A estratégia do módulo de carbono baseia-se sobre um modelo de reflorestamento seguindo os princípios de sucessão florestal. No longo prazo, a floresta nativa é restabelecida através da indução inicial de um mix de exóticas e espécies nativas pioneiras, servindo-se para o desenvolvimento de um ambiente favorável para o crescimento de espécies nativas secundárias iniciais e tardias. Estas, por usa vez são escolhidas visando à formação de bancos de conservação. Ao longo do projeto as espécies exóticas de crescimento rápido de valor comercial são desbastadas para dar espaço para a regeneração natural e o crescimento das espécies nativas plantadas. Ao mesmo tempo a retirada de madeira proporciona um ganho monetário para os proprietários, o que constitui um atrativo para a sua participação e a potencial replicação do modelo. Ao final do ciclo de 20 anos do projeto, todas as árvores exóticas serão cortadas, bem como a maioria das nativas pioneiras plantadas também devem ter findado o seu ciclo natural, permanecendo apenas as nativas secundárias iniciais e tardias plantadas, junto com as nativas regeneradas naturalmente durante o período, conforme prescreve o princípio da sucessão florestal. As espécies nativas secundárias são cuidadosa e cientificamente selecionadas dentro da região já com o intuito de constituir bancos de germoplasma de espécies nativas relevantes da região. Ao final do projeto, ter-se-á formado um mosaico de reflorestamento de nativas com material genético de qualidade, com possibilidades tanto de venda de sementes nativas certificadas bem como o manejo sustentável de madeira. Quanto aos resultados esperados do projeto de carbono, em termos ecológicos, é o estabelecimento de reservas legais e a formação de bancos de germoplasma de espécies nativas da região. Em termos sociais, é a contribuição para a geração de renda de produtores participantes diretos do projeto através

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do pagamento do crédito de carbono, e através da venda de madeira e sementes coletadas nos bancos de germoplasma. Em termos econômicos, com a replicação em grande escala do modelo ora proposto, é o estimulo à atividade madeireira, em particular a indústria de processamento de madeira, com agregação de valor à produção regional, O projeto já se encontra em fase de implementação com previsão de plantio para fevereiro de 2006 dentro da época de chuvas de 2006/2007. As etapas de negociação entre as instituições envolvidas na implantação do projeto dentro do Projeto PR-BIO, a EMATER e o IAP e as secretarias envolvidas SEMA, (Meio Ambiente) SEPL (Planejamento) e SEAB (Agricultura) já foram superadas. Com relação aos envolvidos (“stakeholders”) em nível de campo, foram realizadas consultas a organizações de pequenos produtores, cooperativas, representações de assentados da reforma agrária da região, bem como autoridades locais e regionais quanto ao seu interesse em participar do projeto. O projeto conta também com a EMBRAPA – Centro Floresta em Colombo, PR como parceira dando suporte técnico na elaboração do modelo e delineamento do reflorestamento, bem como a identificação de matrizes de nativas na região para a coleta de sementes. O projeto conta com o apoio da EMATER e IAP regional como parceiros na implantação e monitoramento do projeto. Por se tratar de um projeto de longa maturação, selou-se um acordo interinstitucional, onde se elaborou um cronograma de ação e atribuição de responsabilidades entre todas as instituições e entidades participantes visando à institucionalização das ações previstas dentro das respectivas instituições (Anexo 8). Foram selecionados 187 produtores, sendo 67 destes assentados de projetos de assentamentos de reforma agrária (tabela 1). A seleção de produtores participantes do projeto se deu através do Conselho Regional de Biodiversidade a fim de permitir a máxima transparência. As áreas a serem reflorestadas do projeto somam a 379 ha, as quais foram todos georreferenciados e projetadas sobre imagens de satélite Geocover de 1990 e Spot de 2005, conforme mostram as figuras 9, 10 e 11 no Anexo 5. A.3. Project participants:

Name of Party involved (*) ((host) indicates a host Party)

Private and/or public entity(ies)

Project participants (*) (as applicable)

Kindly indicate if the Party involved wishes to be

considered as project participant (Yes/No)

Brazil (host) Cooperativa de Produtores de Carbono no Noroeste do Paraná – COPCO1

Sim (executora, detentora e co-financiadora do projeto)

Brazil (host) EMATER - regional Paranavaí

Não (assessora e monitora a implementação e capacita os participantes do projeto)

Brazil (host) IAP - regional Paranavaí Não (assessora e monitora a implementação do projeto)

Brazil (host) EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa Florestal - CNPF

Não (apoio técnico florestal)

Brazil (host) SEMA-PR Não (assessora a elaboração do projeto e procedimentos do MDL)

Brazil (host) PR-BIO Não (proponente, co-financiadora e coordenação geral dos apoios institucionais ao projeto)

(*) In accordance with the CDM A/R modalities and procedures, at the time of making the CDM-SSC-ARPDD

1 Em processo de formalização sob orientação e capacitação da EMATER Regional Paranavaí e EMATER Central em Curitiba.

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public at the stage of validation, a Party involved may or may not have provided its approval. At the time of requesting registration, the approval by the Party(ies) involved is required. A.4. Technical description of the small-scale A/R CDM project activity: A.4.1. Location of the proposed small-scale A/R CDM project activity: O projeto localiza-se na região do extremo noroeste da Messorregião geográfica Noroeste Paranaense, abrangendo 6 municípios: Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Porto Rico, Loanda, São Pedro do Paraná, Santa Isabel do Ivaí. (Fig.1 e 2 a seguir). A.4.1.1. Host Party(ies): O país anfitrião do projeto é Brazil Brazil ratificou o Protocolo de Kyoto em 23/08/02 A.4.1.2. Region/State/Province etc.: O projeto se localiza no Estado do Paraná

Figura 1 – Localização da Mesorregião Noroeste Paranaense

Fonte: Leituras Regionais, IPARDES, 2004 A.4.1.3. City/Town/Community etc: Participam ao todo 6 municípios: Santa Cruz de Monte Castelo, Porto Rico, Loanda, São Pedro do Paraná, Santa Isabel do Ivaí e Querência do Norte. No Município de Querência do Norte participam três assentamentos da Reforma Agrária: Luis Carlos Prestes; Antônio Tavares e Margarida Alves.

Figura 2 - Municípios abrangidos pelo Projeto de Reflorestamento em Áreas de

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Reserva Legal em Pequenas Propriedades na Região Noroeste do Paraná

Fonte: Leituras Regionais, IPARDES, 2004 A.4.1.4. Detail of geographical location and project boundary, including information allowing the unique identification(s) of the proposed small-scale A/R CDM project activity: As áreas do projeto são discretas e localizam-se nas propriedades dos pequenos produtores participantes e nos assentamentos de reforma agrária, totalizando 379 ha, distribuídos conforme mostra a Tabela 1 a seguir. Os nomes de todos os produtores participantes estão nomeados na Tabela 2 no Anexo 3. A Figura 3 a seguir mostra a imagem Spot de 2005 com a plotagem das áreas discretas a serem reflorestadas georreferenciadas nos municípios do projeto, a Figura 4 mostra um detalhe da mesma imagem, e a Figura 5 destaca as áreas de reserva legal coletiva a serem reflorestadas nos três assentamentos de reforma agrária no Município de Querência do Norte.

Tabela 1 – Distribuição de produtores por município e áreas discretas reflorestadas no Projeto Municípios cobertos pela área número área área do projeto de produtor estabelecimento reflorestada Santa Cruz de Castelo Branco 21 451,1 32,7 Porto Rico 24 185,9 37 Santa Isabel do Ivaí 12 186,7 21,5 Loanda 43 283,25 70,6 São Pedro do Paraná 20 341,9 29,7 Querência do Norte: PA Luis Carlos Prestes 43 876,47 104 Querência do Norte: PA Antônio Tavares 14 339,5 67,5 Querência do Norte: PA Margarida Alves 10 213,9 16 Total 187 2.878,72 379

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Figura 3 – Imagem SPOT de 2005 com a plotagem das áreas discretas a serem reflorestadas e georreferenciadas dos produtores participantes do projeto de carbono

nos 6 municípios no Noroeste do Paraná

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Figura 4 – Detalhe da imagem SPOT de 2005 com pontos de georreferenciamento das áreas a serem reflorestadas de produtores participantes do projeto de carbono no Noroeste do Paraná

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Figura 5 – Detalhe da imagem SPOT de 2005 com a destaque das áreas de reserva legal coletiva a serem reflorestadas nos assentamentos de reforma agrária Luis Carlos Prestes, Antônio Tavares e

Margarida Alves em Querência do Norte em 2005

A.4.1.5. A description of items on present environmental conditions of the area, which include information on climate, soils, main watershed, ecosystems, and the possible presence of rare or endangered species and their habitats: A mesorregião Noroeste caracteriza-se por apresentar uma situação ambiental das mais degradadas, sendo que este quadro é conseqüência direta do intenso desmatamento e da forma inadequada de uso da terra. Isto se acentuou devido à vulnerabilidade erosiva dos solos de arenito Caiuá, associada ao tipo de clima. Existem ainda 4% das florestas originais, sendo que 84% destas áreas estão protegidas

Luis Carlos Prestes

Antônio Tavares

Margarida Alves

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Unidades de Conservação de Proteção Integral (IPARDES, 2004). Há especialistas em clima que apontam para o risco da tendência a desertificação da região. Clima Na maior parte do território ocorre o clima Subtropical Úmido Mesotérmico (Cfb), com verões frescos, geadas severas e freqüentes, sem estação seca, cujas principais médias anuais de temperatura nos meses mais quentes são inferiores a 22°C, e, dos meses mais frios, inferiores a 18°C. A temperatura média anual é de 16°C, com chuvas entre 1.600 e 1.900 mm e umidade relativa do ar de 85%, sem deficiência hídrica. Nos locais de menores altitudes, ao longo dos vales dos rios Ivaí, Piquiri, Paraná e Paranapanema, ocorre o clima Subtropical Úmido Mesotérmico (Cfa), com verões quentes, geadas pouco freqüentes e chuvas com tendência de concentração nos meses de verão. Apresenta temperatura média anual dos meses mais quentes superior a 22°C, e dos meses mais frios inferior a 18°C, chuvas entre 1.600 e 1.900 mm, e umidade relativa do ar de 80%, sem deficiência hídrica (MAACK, 1968: apud IPARDES, 2004). Vegetação A mesorregião encontra-se nos domínios fitogeográficos de três biomas distintos, dos quais a Floresta Estacional Semidecidual (FES) é dominante, ocorrendo, ainda, Campos Inundáveis, nas zonas de várzeas dos vales de rios, e, em proporções muito reduzidas, as Estepes. Segundo o levantamento fitogeográfico feito por Maack (1950), a cobertura vegetal original da mesorregião Noroeste era formada em 98% por FES, sendo que, desta formação, 83,2% era original, 4,6% estava alterada e 10,2% era do tipo FES aluvial, 1,8% por Campos Inundáveis e 0,2% por Estepe. Os desmatamentos ocorridos decorrentes da ocupação do território determinaram uma redução nos recursos florestais, restando atualmente apenas 101.875,80 hectares de cobertura florestal, que correspondem apenas a 4,1% da cobertura original da região. (IPARDES, 2004), sendo a mesorregião que apresenta o menor percentual de cobertura florestal e de área de reflorestamento no Estado. (tabela 3).

Tabela 3 - Área total, região fitogeográfica, cobertura florestal e reflorestamento das mesorregiões geográficas – Paraná, 2002

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Bacias Hidrográficas

O rio Paraná nasce na confluência de dois importantes rios, o Grande e o Paranaíba. É o segundo maior rio do Paraná, estabelecendo as divisas entre o Estado e o Mato Grosso do Sul e a República do Paraguai. Desde a embocadura do rio Paranapanema até Foz do rio Iguaçu, o rio Paraná tem uma extensão de 619 km, dos quais 216,7 km de seu curso encontram-se no trecho da mesorregião Noroeste, repletos de ilhas e amplas várzeas ou campos de inundação. Três dos municípios do projeto fazem divisas com o Rio Paraná, são eles: Querência do Norte, Porto Rico e São Pedro do Paraná. O rio Ivaí tem um percurso total de 685 km, sendo que 240,8 km encontram-se na região Noroeste, tendo divisa com três dos municípios do projeto: Santa Isabel do Ivaí, Santa Cruz de Monte Castelo e Querência do Norte. Solo A mesorregião Noroeste está localizada, em toda a sua extensão territorial, no Terceiro Planalto ou Planalto do Trapp do Paraná, o qual é constituído por derrames basálticos. A conformação de sua paisagem é bastante uniforme, em relevo suavemente ondulado, e a uma altitude média de 300 m acima do nível do mar. Nesta porção do Terceiro Planalto encontra-se a formação arenito Caiuá, uma camada de origem eólica que se depositou sobre o derrame de trapp e deu origem a solos com baixo teor de argila, com baixa ocorrência de metais pesados e textura arenosa. A cobertura vegetal nativa da região, constituída por florestas tropicais, determinou a ocorrência de teores de matéria orgânica no perfil da camada arável de solos, assegurando uma boa fertilidade aparente. Após o desmatamento e uso intensivo, os solos tornaram-se depauperados em curto prazo, por possuírem baixa reserva mineral e serem oriundos de material geológico pobre e com grande vulnerabilidade quanto à erosão hídrica. A formação arenito Caiuá, associada ao clima da região, deu origem a solos com sérias restrições ao uso agrícola, pela suscetibilidade à erosão hídrica e eólica e à baixa fertilidade. Dentre esses, ressaltam-se quatro tipos: latossolo vermelho escuro, extremamente ácido, com baixa fertilidade; podzólico vermelho amarelo, extremamente ácido, com moderada fertilidade natural; podzólico vermelho escuro, com textura arenosa acentuada, facilmente sujeito à erosão e com fertilidade moderada; areias quartzosas, solos muito profundos, com fraca retenção de umidade, baixa fertilidade e muito susceptíveis à erosão (MUZILLI et al., 1990: apud Leituras Regionais, IPARDES, 2004). Fauna Regional Quanto à biodiversidade faunística, a presença de três biomas distintos, a Floresta Estacional Semidecidual e pequenas extensões de Campos Inundáveis e Estepes, determina a ocorrência das espécies de maneira ainda diversificada, distribuídas através dos vários ambientes, como as florestas, pântanos, várzeas de rios e córregos, e lagoas. Foram registradas 58 espécies de mamíferos na região, o que indica que, do total da biodiversidade de mamíferos do Paraná (cerca de 140 espécies), 41% tem seu

Com relação ao potencial hídrico das águas superficiais, a região é favorecida pela presença de quatro bacias hidrográficas, dos rios Paraná, Ivaí, Piquiri e Paranapanema, todos com curso parcial na mesorregião. Os seis municípios abrangidos pelo projeto de carbono se inserem entre o Rio Paraná e Ivaí, na porção noroeste da mesorregião, fazendo parte da bacia hidrográfica dos dois rios (Figura 6).

Figura 6 – Bacias Hidrográficas na área do

Projeto

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hábitat na área desta mesorregião. Muitas são dependentes dos poucos remanescentes florestais ainda existentes e, em maior número, há aquelas dependentes da vegetação do Parque Nacional de Ilha Grande e ambientes de entorno (MOURA-BRITTO, 2000: apud IPARDES, 2004). Entre elas, ocorrem 14 espécies de mamíferos com status crítico ou importantes para a preservação da fauna paranaense (PARANÁ, 1995), dos quais 11 são consideradas ameaçadas de extinção, com mamíferos de maior porte e baixo potencial reprodutivo, e 3 são pertencentes ao gênero Leopardus. Registrou-se, ainda, a ocorrência de 1 espécie rara e 2 na categoria vulnerável. Com relação à biodiversidade das aves, do total de cerca de 700 espécies que ocorrem no Paraná, 364 espécies foram registradas nesta região, o que representa aproximadamente 52% da avifauna do Estado, demonstrando, portanto, uma alta diversidade avifaunística na região. No que diz respeito à conservação das espécies que ocorrem no Noroeste, algumas são de extrema importância, pois são espécies raras, ameaçadas de extinção e migratórias. Do total das espécies de aves presentes na região, registra-se a ocorrência de 25 espécies com o status crítico. Destas, 4 são espécies consideradas ameaçadas de extinção, 12 espécies são raras, 3 vulneráveis, 4 consideradas provavelmente extintas, e 2 espécies com status indeterminado, a Nonnula rubecula e a Galbula ruficauda. A.4.2. Species and varieties selected: As espécies florestais selecionadas seguem o princípio de sucessão florestal no processo de formação de uma floresta natural. Estas se classificam em espécies pioneiras (P), secundárias iniciais (SI) e secundárias tardias (ST). No modelo florestal proposto são utilizadas também e principalmente as espécies exóticas como pioneiras dando suporte para a sustentação das espécies nativas secundária. As espécies exóticas utilizadas é o eucalipto, especificamente o eucalipto grandis por apresentar um bom desenvolvimento na região. As espécies nativas utilizadas são as de ocorrência na região visando à formação de bancos ativos de germoplasma. As espécies nativas são selecionadas em função de: i) sua importância e representatividade ecotípica na região, ii) seu potencial para manejo para a produção sustentável de madeira e sementes, e iii) seu papel na sucessão de espécies na paisagem. Dentre estas se procurará priorizar as que, sob manejo sustentável, se produzirá madeira e sementes de valor comercial no futuro. As matrizes são criteriosamente identificadas para a coleta de sementes para a produção de mudas de qualidade. As espécies nativas potenciais são as de ocorrência na região onde se localiza o projeto. As pioneiras são: Embaúba, Capixingui, Tapiá, Sangra d’água, Coração de negro, Vacum, Jurubeba do mato, Grandiuva, Pau tucano. As secundárias iniciais potenciais são: Camboatá, Ingá miúdo, Farinha seca, Curucaia, Ingá graúdo, Feijão cru, Embira de sapo, Canafístula, Espeteiro, Sobrasil, Mamica de porca, Grão de onça. As secundárias iniciais potenciais são: Guatéria, Peroba, Pateiro, Araçá, Guanandi, Canela, Canela folha larga, Canelão, Canelinha, Jequitibá, Alecrim, Garapeiro, Jatobá, Óleo de copaíba, Guaiçara, Catiguá, Figueria, Moreira, Cambuí, Pitangueira, Piúna, Pau d’alho, Limãozinho, Pau marfim e Guatambu. (A tabela 4 no Anexo 4 traz a lista das espécies arbóreas nativas de ocorrência na região do extremo Noroeste do Estado do Paraná potenciais para o Projeto, com o nome científico e a família à qual pertence. As espécies de valor comercial estão destacadas em amarelo). A.4.3. Specification of the greenhouse gases (GHG) whose emissions will be part of the proposed small-scale A/R CDM project activity: A emissão de GEE pelas atividades do projeto, entendido como vazamento, será desprezível. A única prática prevista que poderá emitir quantidade mínima de GEE é a adubação de mudas durante o plantio e de cobertura, 40-45 dias após o plantio. A recomendação da dosagem do adubo formulado 20-05-20 e do

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superfosfato simples varia de 200 a 232 kg / ha. O calcário é aplicado em apenas parte das áreas com acidez maior totalizando 54,1 ton no projeto. As práticas culturais serão principalmente manuais. Para o plantio de mudas será realizado apenas o risco em linha, conforme orientação para projetos de reflorestamento de pequena escala pela Secretaria Executiva do MDL, de forma a revolver o mínimo o solo para evitar a emissão do carbono do solo. Ainda assim, cabe ressaltar que o tipo de solo arenoso da região apresenta um conteúdo muito baixo de matéria orgânica, conseqüentemente de baixíssimo potencial de emissão de CO2 mesmo revolvido. A.4.4. Carbon pools selected: Os estoques de carbono selecionados incluem apenas a biomassa acima do solo, especificamente: tronco cc, tronco sc, alburno, casca, cerne, folhas e galhos. As raízes que correspondem a aproximadamente 20% da biomassa da árvore, bem como as árvores nativas plantadas, foram utilizadas para definir a metodologia da linha de base para compensar o carbono existente antes do projeto. Portanto, para efeito de contabilização do carbono serão contabilizados apenas os estoques de carbono acima do solo dos eucaliptos, conforme equação de cálculo da EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisas Florestais. Para o cálculo da biomassa dos compartimentos folhas, galhos e fuste foram utilizadas equações adaptadas de Silva, H.D.2 (1996) que obteve as expressões para Eucaliptus grandis, espécie que será utilizada no projeto. Assim, as equações para o cálculo da biomassa seca de árvores individuais foram segundo as equações a seguir e o total de carbono em todos os compartimentos foi 0,5 vezes a biomassa seca correspondente.

Tronco = 0,264 * D2 *H * N Galhos = 28,4492 * D2 – 107,2099 * H Folhas = 35,0359 * D2 – 134,8311 * H Onde D = Diâmetro à altura do peito H = Altura média N = Número de árvores por hectare A.4.5. Assessment of the eligibility of land: As áreas a serem reflorestadas no projeto são discretas, ou seja, não são contíguas, e pertencem a produtores independentes. Estas áreas são todas elegíveis para projeto MDL florestal tanto segundo os critérios do Protocolo de Kyoto quanto os critérios de definição de floresta no Brasil. As áreas não apresentam formação florestal desde 1990, conforme exige o Protocolo de Kyoto e segundo o critério de definição floresta pelo Governo Brasileiro. A definição de floresta estabelecida pela Resolução No 2 do MCT do Brasil de 10 de agosto de 2005 são formações vegetais que tenham valor mínimo de cobertura de copas das árvores com 30 por cento; valor mínimo de área de terra de 1 hectare, e valor mínimo de altura de árvores com 5 metros. A análise de elegibilidade foi feita com base na interpretação de detalhes de imagens de satélite, onde se sobrepôs os pontos georreferenciados das áreas a serem reflorestadas do projeto sobre as imagens. A metodologia para a identificação do uso da terra das áreas do projeto foi realizada através da interpretação de imagens de satélite Landsat disponível na internet através de um mosaico de imagens

2 SILVA, H.D. Modelos matemáticos para a estimativa da biomassa e do conteúdo de nutrientes em plantações de Eucaliptus grandis Hill (ex-Maiden) em diferentes idades. UFPR, Tese de Doutorado. 1996. 101p.

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chamado Geocover. A combinação de bandas desta imagem é 7R, 4G e 2B, e a resolução é de 30 metros. Esta imagem apresenta um bom registro de coordenadas geográficas e por isto não foi necessário fazer o georeferenciamento. Foi sobreposto nesta imagem, informações sobre limites municipais e propriedades de agricultores para verificar a espacialização das propriedades e o predomínio da ocupação do solo em 1990 (Figuras 9,10 e 11 no Anexo 5). A partir das referidas imagens É possível observar a situação do uso da terra em 1990 das áreas a serem reflorestadas dos produtores nos seis municípios, com destaque às áreas de reserva legal coletiva dos 3 assentamentos localizados no município de Querência do Norte. A combinação de bandas desta imagem mostra a vegetação em tons de verde e o solo exposto em tons de rosa. A floresta portanto, apresenta tons de verde escuro com uma textura rugosa devido a resposta espectral emitida pelos diferentes tipos de arvores que a compõem. A agricultura apresenta uma coloração verde clara com textura lisa, devido ao crescimento homogêneo da plantação e a interferência da resposta espectral do solo exposto que aos poucos vai sendo coberto pela plantação. Isto faz com que a agricultura apresente diferentes tonalidades de verde, conforme o estágio da plantação, porem sempre apresentando uma coloração homogênea. Pode-se observar na figura 10 que na área do assentamento, o predomínio de vegetação rasteira, agricultura, com solo exposto, provavelmente terra arada, preparada para o cultivo. Estas imagens corroboram com as informações sobre o processo histórico de expansão agrícola na região, em que a maioria das áreas produtivas foi desmatada entre 1940 e 1970 e confirmam que não há presença de formações florestais em 1990 nas áreas selecionadas para o reflorestamento do projeto. A.4.6. A description of legal title to the land, current land tenure and land use and rights of access to the sequestered carbon: Todos os proprietários participantes do projeto possuem título da terra ou título de posse, conforme atestam as Fichas de Cadastro de participantes do projeto preenchidas por ocasião de adesão. A condição do título legal da terra foi especificada como um dos requisitos para participar do projeto. As fichas se encontram sob guarda na EMATER regional Paranavaí, pertencentes à Cooperativa de Produtores de Carbono no Noroeste do Paraná - COPCO, entidade implementadora e responsável pelo projeto. Serão mantidas cópias das fichas cadastrais em forma eletrônica na EMATER Regional e SEMA. Já as áreas de reserva legal coletiva dos assentamentos são demarcadas oficialmente pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA quando da decretação dos mesmos. As reservas legais coletivas correspondem a 20% da área total do assentamento, correspondendo ao direito de uso do mesmo percentual ao titular de cada lote. Segundo as fichas de cadastro, o uso atual do solo das áreas a serem reflorestadas, sejam de produtores independentes ou de assentados de reforma agrária está em forma de pasto, cultivo agrícola, descanso curto de 1 ou 2 anos, ou são áreas degradadas. Estipulou-se que os produtores participantes são proprietários das árvores e consequentemente dos créditos de carbono (CERs) a elas correspondentes. Os próprios produtores deverão realizar o monitoramento do carbono através da COPCO e os CERs deverão ser repartidos pró-rata após certificação e venda. A.4.7. Type(s) of small-scale A/R CDM project activity: O tipo de atividade do projeto é reflorestamento em áreas de pasto e cultivo.

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A.4.8. Technology to be employed by the proposed small-scale A/R CDM project activity: A tecnologia empregada se baseia sobre um modelo de reflorestamento fundamentada sobre duas premissas: que contribua para a conservação e que seja economicamente viável. Nesse sentido, o modelo de reflorestamento procurou utilizar temporária e parcialmente espécies exóticas que pudessem proporcionar uma entrada de recursos num horizonte previsível de 20 anos. Ao mesmo tempo utiliza também espécies nativas que se transformarão em um banco de germoplasma de árvores nativas no final dos vinte anos do projeto. O modelo de reflorestamento é elaborado pela EMBRAPA – Centro Nacional de Pesquisas Florestais para atender as necessidades do projeto. O modelo utiliza o eucalipto e um mix de espécies nativas pioneiras no primeiro ano como pioneiras na sucessão florestal. Estas servem para estabelecer um ambiente favorável para a introdução de espécies nativas secundárias e clímax no segundo ano. É esperado que o crescimento das árvores plantadas induza uma regeneração natural de espécies nativas no sub-bosque da área reflorestada, as quais se desenvolverão na medida do desbaste dos eucaliptos. O eucalipto é selecionado por ser uma espécie de crescimento rápido, ser adequado para as condições climáticas da região e apresentar uma boa demanda no mercado regional. As espécies nativas são selecionadas em função de: i) seu papel na sucessão de espécies na paisagem; ii) sua importância e representatividade ecológica no ecossistema regional e; iii) seu potencial para manejo sustentável para a madeira e sementes no longo prazo. O modelo prevê dois delineamentos para a disposição das espécies nativas: um em bloco e outro em faixa com o objetivo de testar o delineamento mais adequado para as condições da região para futura aplicação. A escolha entre os dois delineamentos será orientada pelos técnicos da EMATER regional em função das condições do lote bem como da preferência do produtor. É esperado que os delineamentos apresentem graus diferenciados de dificuldade no momento da colheita dos eucaliptos a fim de não danificar as nativas remanescentes (ver Figura 12 e 13 no Anexo 6). Quanto ao manejo do reflorestamento é muito semelhante para os dois delineamentos, com resultados de produção de madeira praticamente iguais com um total de 478 m3 para o delineamento em bloco e 476 m3 para o delineamento em faixa cumulativo nos 20 anos. Para ambos são previstos três desbastes, um no quinto, outro no décimo e outro no décimo quinto ano, sendo que no vigésimo ano será feito um corte total das exóticas (Ver Tabelas 4 e 5 a seguir). Ao longo dos 20 anos se processará uma dinâmica com relação às nativas, onde a maioria das nativas pioneiras plantadas deverá ter completado o seu ciclo e morrerão (podendo ser utilizados como lenha) e a regeneração natural de nativas no sub-bosque surgirá e desenvolverão na medida em que mais espaço é aberto com os desbastes dos eucaliptos. O número de nativas que efetivamente permanecerão no modelo é de difícil precisão por depender de uma série de variáveis não controláveis no momento.

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Tabela 4 - Manejo florestal e simulação da produção de madeira de eucaliptos no modelo de reflorestamento proposto com delineamento das nativas em blocos

Para o delineamento das nativas em blocos, o modelo prevê um total inicial de 1666 covas com espaçamento entre os indivíduos de 3m x 2m. Destes 1261 (76%) são eucaliptos e 405 (24%) são nativas, compostas por 360 pioneiras, 25 secundárias iniciais e 20 secundárias tardias divididas em 5 blocos iguais. A localização dos blocos será definida pelo formato e relevo do lote.

Tabela 5 - Manejo florestal e simulação da produção de madeira de eucaliptos no modelo de reflorestamento proposto com delineamento das nativas em faixa

Para o delineamento das nativas em faixa, o modelo prevê um total inicial também de 1666 covas com espaçamento entre os indivíduos é de 3m x 2m. Destes 1234 (75%) são eucaliptos e 432 (25%) são nativas, todas dispostas em uma faixa central com as secundárias iniciais e tardias em meio às pioneiras para reduzir o efeito de borda. As mudas dos eucaliptos serão adquiridas no mercado regional respeitando os parâmetros de qualidade. As espécies nativas para a formação do banco de germoplasma serão produzidas a partir de sementes coletadas sob a orientação da EMBRAPA Floresta a partir de matrizes identificadas e marcadas na região. As mudas de nativas serão produzidas pelo IAP, agência ambiental do Estado em seus viveiros regionais. Para o plantio das árvores não se utilizará a aração e gradeação para o preparo do terreno e sim o sistema de risco em linha para minimizar possível emissão de carbono do solo. Com relação ao uso de fertilizantes é recomendado aos produtores um uso mínimo apenas para assegurar o pegamento das mudas. É realizada a adubação no plantio e de cobertura 45 a 50 dias após o plantio. A dosagem recomendada para o adubo formulado 20-05-20 mais o superfosfato simples é de 200 a 232 kg / ha. O calcário é aplicado em apenas parte das áreas que apresenta acidez.

A.4.9. Approach for addressing non-permanence: O Projeto elegeu a modalidade de Certificados de Emissão Reduzida de longo prazo – lCERs.

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A.4.10. Duration of the proposed small-scale A/R CDM project activity / Crediting period: A duração do projeto é de 20 anos.

A.4.10.1. Starting date of the proposed small-scale A/R CDM project activity and of the (first) crediting period, including a justification: A data de início do projeto de reflorestamento de pequena escala é fevereiro de 2007, período de implantação do reflorestamento. O período de creditação do projeto é de fevereiro de 2007 a fevereiro de 2027. A justificativa para o período de 20 anos se deve ao modelo de reflorestamento proposto que não conta com a repetição de ciclos. O período de 20 anos é o tempo necessário para a maturação e corte das exóticas para toras para serrarias e a consolidação do banco de germoplasma de nativas. A.4.10.2. Expected operational lifetime of the proposed small-scale A/R CDM project activity: O período de vida operacional do projeto se coincide com o período de creditação do projeto, ou seja, é de 20 anos de fevereiro de 2007 a fevereiro de 2027. A.4.10.3. Choice of crediting period and related information: O projeto escolherá o sistema de período de creditação renovável para deixar em aberto as possibilidades de renovação quando do final dos 20 anos. Entretanto, a renovação ou não no final do período ficará a critério da Cooperativa dos Produtores de Carbono do Noroeste do Paraná – COPCO, os gestores efetivos do projeto. A.4.10.3.1. Renewable crediting period, if selected: Até 40 anos. A.4.10.3.1.1. Starting date of the first crediting period: 15 de Fevereiro de 2007 A.4.10.3.1.2. Length of the first crediting period: 20 anos A.4.10.3.2 Fixed crediting period, if selected: A.4.10.3.2 .1. Starting date: A.4.10.3.2.2. Length: A.4.11. Brief explanation of how the net anthropogenic GHG removals by sinks are achieved by the proposed small-scale A/R CDM project activity, including why these would not occur in the absence of the proposed small-scale A/R CDM project activity, taking into account national and/or sectoral policies and circumstances:

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A atividade de reflorestamento está sendo implantada em áreas de pequenas propriedades, onde o uso atual do terreno é em forma de pasto, lavoura, pousio inicial ou são áreas degradadas. Com o projeto o estoque de carbono sobre estas áreas irá aumentar com o plantio de árvores que acumularão carbono na medida do crescimento das mesmas. As áreas reflorestadas serão registradas no SISLEG - Sistema de Manutenção, Proteção e Restauração para Reserva Legal e Áreas de Proteção Permanente e averbado em escritura em cartório. Há uma inércia muito grande por parte dos pequenos produtores em aderir ao procedimento pelos custos administrativos envolvidos no processo. Entretanto, a maior barreira reside nos altos custos de investimento para a implantação de reflorestamentos – maior ainda para espécies nativas – e principalmente o custo de oportunidade em relação a usos alternativos da terra com outras atividades agropecuárias. Para pequenos produtores familiares as leis nacional e estadual facultam o plantio de espécies exóticas no sistema multiestrata que mescla com espécies nativas. Este tratamento diferenciado, em princípio, lhes permitiria a implantação de pequenos reflorestamentos como atividade de renda no longo prazo. Porém, para que os pequenos produtores ingressassem na atividade da silvicultura, há ainda a barreira adicional do acesso a financiamento de longo prazo. Apesar da existência de linha de financiamento como PRONAF Florestal, a carteira é pouco efetiva, dadas as exigências de garantias exigidas pelo banco, além dos produtores de baixa renda terem dificuldades de contrair novos empréstimos. Ademais, em se tratando de cultivos florestais que incluem espécies nativas para formação de bancos de germoplasma, como é o caso do modelo de reflorestamento proposto, simplesmente não há linhas de financiamento. De forma diferenciada, é fato que os pequenos produtores que se encontram no raio de viabilidade econômica de grandes madeireiras estão sendo crescentemente incorporados na atividade silvicultural no sistema de fomento, porém apenas para plantio de exóticas para fornecer às indústrias madeireiras. Entretanto, importante frisar que esta não é a situação da área do projeto tanto em termos de proximidade à indústrias madeireiras, quanto em termos de proposta de reflorestamento. Sem a intervenção da atividade do projeto, o padrão de uso do solo, principalmente para a categoria de pequenos produtores de baixa renda da região, deve permanecer inalterado, ainda que exista a lei do Código Florestal, que determina o estabelecimento de reserva legal. A racionalidade do modelo de reflorestamento das reservas legais proposto neste projeto prevê uma antecipação de recursos (no caso do projeto piloto com recursos do Estado e em caso de replicação com recursos de créditos de carbono) constitui uma ponte para viabilizar reflorestamentos de pequena escala com inclusão social e melhoria do ambiente local. Nesse sentido, a atividade do projeto contribui para o cumprimento da exigência legal do estabelecimento da Reserva Legal em pequenas propriedades. A consolidação do presente projeto servirá de subsídio para uma política pública estadual para replicar o modelo em grande escala, guardadas as devidas adaptações necessárias segundo o bioma, de modo que a antecipação de parte do valor do serviço do carbono venha a viabilizar um modelo florestal ecologicamente sustentável e socialmente justo. A.4.11.1. Estimated amount of net anthropogenic GHG removals by sinks over the chosen crediting period: Será contabilizado o carbono seqüestrado apenas dos eucaliptos, devido a dois motivos. Primeiro, porque a equação alométrica da espécie é bastante conhecida, e a EMBRAPA possui programa para a estimativa imediata do carbono para os modelos de reflorestamento e não há informações suficientes para as espécies nativas da região para o cálculo preciso do carbono. Em segundo lugar, a quantidade de nativas perfaz em torno de 25% do total das mudas plantadas, cujo carbono, juntamente com as

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nativas regeneradas naturalmente ao longo do projeto, será utilizado para descontar o estoque inicial de carbono da linha de base como áreas de pastagens ou qualquer eventual vegetação não florestal presente como as capoeirinhas e capoeiras. O total do GEE – Gás Efeito Estufa seqüestrado nos 379 ha de reflorestamento, com base em um dos delineamentos propostos, o em bloco, ao longo do período de 20 anos do projeto é de 102.094,26 tCO2, com média de 5.104 tCO2 por ano (Tabela 6 e Figura 7 e 8). Tabela 6 – Estimativa de carbono seqüestrado no projeto ao longo dos 20 anos

Fonte: EMBRAPA CNPF * estimativa a partir do delineamento em bloco.

Anos Estimativa anual do CO2 seqüestrado em

1 ha (tC)

Estimativa anual do CO2 seqüestrado em

1 ha (tCO2)

Estimativa anual do CO2 seqüestrado em 379 ha do

projeto (tCO2)

Ano 1 – 2006 0,48 1,76 667,65 Ano 2 – 2007 8,21 30,13 11.419,54 Ano 3 – 2008 23,07 84,67 32.088,76 Ano 4 – 2009 39,74 145,85 55.275,56 Ano 5 – 2010 56,81 208,49 79.018,73 Ano 6 – 2011 36,96 135,64 51.408,77 Ano 7 – 2012 46,02 168,89 64.010,60 Ano 8 – 2013 54,83 201,23 76.264,69 Ano 9 – 2014 62,88 230,77 87.461,68 Ano 10 – 2015 70,93 260,31 98.658,66 Ano 11 – 2016 53,11 194,91 73.872,29 Ano 12 – 2017 58,68 215,36 81.619,77 Ano 13 – 2018 63,47 232,93 88.282,33 Ano 14 – 2019 67,78 248,75 94.277,24 Ano 15 – 2020 72,03 264,35 100.188,69 Ano 16 – 2021 61,14 224,38 85.041,46 Ano 17 – 2022 64,82 237,89 90.160,08 Ano 18 – 2023 67,61 248,13 94.040,78 Ano 19 – 2024 70,46 258,59 98.004,93 Ano 20 – 2025 73,40 269,38 102.094,26 Estimativa total de CO2* 73,40 269,38 102.094,26 Número total de anos 20 20 20 Média anual de CO2 3,67 13,47 5.104

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Figura 7 – Carbono total estocado em 1 ha de eucaliptos no modelo de reflorestamento

com delineamento das nativas EM BLOCOS em 20 anos

Figura 8 – Carbono total estocado em 1 ha de eucaliptos no modelo de reflorestamento com delineamento das nativas EM FAIXA em 20 anos

Carbono total

0,47

8,03

22,58

39,41

55,64

36,96

46,45

55,31

63,41

70,93

53,11

58,68

63,47

68,25

72,03

61,51

64,82

67,61

70,46

73,40

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade (anos)

T/h

a

Carbono total

Carbono total

0,48

8,21

23,07

39,74

56,81

36,96

46,02

54,83

62,88

70,93

53,11

58,68

63,47

67,78

72,03

61,14

64,8267,61

70,46

73,40

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Idade (anos)

T/ha

Carbono total

Carbono Total em 1 ha

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A.4.12. Public funding of the proposed small-scale A/R CDM project activity: A fim de poder desenvolver o modelo para subsidiar uma política pública economicamente viável e ecologicamente sustentável para o reflorestamento de reserva legal em pequenas propriedades no Estado do Paraná, o Projeto Paraná Biodiversidade apoiou com 50% do investimento de implantação das áreas reflorestadas do projeto piloto, sendo os outros 50% a cargo dos participantes do Projeto, em forma de mão de obra, a título de contraparte. Este apoio corresponde ao valor de antecipação de parte dos créditos de carbono ora proposto para futuros projetos. Paraná Biodiversidade – PR-BIO é um projeto do estado com o objetivo de, de um lado, promover a biodiversidade local através da melhoria da proteção de unidades de conservação e do aumento da conectividade de fragmentos florestais, com a formação de corredores ecológicos ao longo de bacias hidrográficas. De outro lado, o Programa PR-BIO também busca promover atividades produtivas sustentáveis no longo prazo, através de educação ambiental e do efeito demonstração de módulos agroecológicos. Nesse sentido, a ação para a elaboração do Projeto de carbono se abriga institucionalmente dentro do Programa PR-BIO como um módulo de demonstração. O aporte de recursos para viabilizar o Projeto de carbono longe de conotar desvio de recursos do PR-BIO, ou do Estado, ao contrário trata-se de um investimento semente para alavancar a sinergia entre a missão do PR-BIO e as oportunidades MDL de pequena escala. Cabe ressaltar que o PR-BIO contribui na gestação do Projeto de Carbono, bem como na articulação da interação e compromisso dos parceiros assessores. Este assessoramento deve continuar até concluir a primeira certificação do carbono por EOD, previsto para o final do terceiro ano do ciclo do projeto. Julga-se importante e necessário um período de capacitação para que os participantes diretos adquiram conhecimento dos procedimentos do ciclo completo do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e da compreensão da inserção do projeto no mercado de carbono. Uma vez implantado o projeto de carbono e formada a Cooperativa de Produtores de Carbono no Noroeste do Estado – COPCO, este passa a constituir o gestor legítimo e responde autônoma e juridicamente ao projeto.

A.4.12.1. Confirmation that the small-scale A/R CDM project activity is not a debundled component of a larger project activity: O Projeto de pequena escala ora proposto não é desmembramento de uma atividade de um projeto maior. Ela é única da categoria na região, podendo sim ser replicada uma vez bem sucedido, constituindo novos projetos de reflorestamento de pequena escala para reduzir os custos de transação. SECTION B. Application of a baseline and monitoring methodology : B.1. Title and reference of the approved baseline and monitoring methodology applied to the proposed small-scale A/R CDM project activity: As metodologias de linha de base e de monitoramento utilizadas são aquelas simplificadas para projetos de florestamento e reflorestamento de pequena escala no âmbito do desenvolvimento limpo, intitulada: “SIMPLIFIED BASELINE AND MONITORING METHODOLOGIES FOR SELECTED SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION (A/R) CDM PROJECT ACTIVITY CATEGORIES”, conforme consta no Apêndice B da decisão 14/CP.10 da UNFCCC.

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B. 2. Justification of the choice of the methodology in Appendix B of the CDM simplified modalities and procedures for small-scale A/R project and its applicability to the proposed small-scale A/R CDM project activity: O projeto proposto preenche as condições para aplicar a referida metodologia, quais sejam:

• A atividade do projeto é de reflorestamento; • As áreas a serem reflorestadas são áreas de pastagem e de cultivo; • As áreas a serem reflorestadas não apresentavam formações florestais desde 1990; • O projeto é desenvolvido por comunidades de baixa renda, produtores familiares com

propriedades abaixo de 30 ha e assentados de reforma agrária, que vivem fundamentalmente da atividade agropecuária de sua propriedade.

• O projeto é de pequena escala com seqüestro anual médio inferior a 8.000 tCO2; B. 3. Application of baseline methodology to the proposed small-scale A/R CDM project activity:

B. 3. 1. Description of how the actual net GHG removals by sinks are increased above those that would have occurred in the absence of the registered small-scale A/R CDM project activity: A atividade do projeto é adicional pela ação humana intencional de realizar o plantio de árvores nas propriedades de produtores participantes do projeto que, de outra forma, não o fariam por falta de cultura de plantar árvores, conhecimento técnico, sobretudo, por falta de condições financeiras. 1) Descrição do cenário da linha de base A região Noroeste do Paraná, segundo o último levantamento realizado pela SEMA-PR, conta com apenas 4,1% de cobertura florestal, sendo a mesorregião que apresenta o menor percentual de cobertura florestal no Estado. O Noroeste foi a última fronteira de expansão da cafeicultura no Paraná. O processo de desmatamento na região vem processando em larga escala a partir de 1940, capitaneada pela atividade cafeeira. A crise do café nos anos 60, devido à superprodução e nos anos 70 pelas fortes geadas levou a substituição da cultura principalmente pela atividade pecuária extensiva, que em 1995 ocupava 74% da área da Messorregião. Os dados dos censos agropecuários de 1960, 1970, 1980, 1995 do IBGE e de 2002 da SEMA-PR captam a evolução da perda da cobertura florestal dos seis municípios do projeto que passa de 60% em 1960 para 4% em 2002. No que tange a florestas plantadas, os dados apontam para um aumento da área reflorestada desde 1960, porém reduzindo acentuadamente de 1995 a 2002 (Tabela 4), evidenciando um ritmo de corte acima da reposição florestal. Tabela 4 – Evolução da área com cobertura florestal natural e reflorestamento nos municípios do projeto

e na mesorregião Noroeste do Paraná 1960 1970 1975 1980 Municípios

Área Rural Natural Plantada Área Rural Natural Plantada Área Rural Natural Plantada Área Rural Natural Plantada

Loanda 53.632 30.801 602 66.679 7.726 88 69.954 3.924 84 69.006 3.003 247

Porto Rico Desmembrado de Loanda

em 1963 17.197 2.600 2 20.864 1.770 5 18.486 649 12

Querência Norte 75.651 52.761 670 79.951 14.742 43 85.853 8.061 72.214 5.346 49

Santa Cruz M.C. 23.136 10.330 938 41.218 4.131 2 41.876 1.402 54 41.364 1.093 156 Santa Isabel Ivaí 39.762 18.635 240 55.520 5.914 15 59.414 1.743 310 59.941 1.896 67

São Pedro PR Desmembrado de Loanda

em 1963 28.445 3.146 24 22.838 701 27 23.811 1.269 47

Totais 192.181 112.527 2.450 289.010 38.259 174 300.799 17.601 480 284.822 13.256 578

Mesorregião - - - 2.088.505 236.388 3.118 2.287.758 123.029 4.891 2.308.344 103.047 8.501

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1985 1995 2002 Municípios

Área Rural Natural Plantada Área Rural Natural Plantada Área Mun. Natural Plantada Loanda 70.556 2.356 260 70.579 3.566 454 73.501 3.036 34 Porto Rico 15.935 283 126 18.611 1.193 72 23.186 1.023 119 Querência do N. 78.550 3.606 71 73.487 5.035 294 102.186 5.740 315 Santa Cruz M.C. 43.347 886 639 42.997 2.038 409 44.459 1.482 109 Santa Izabel Ivaí 58.885 1.621 349 33.820 1.032 208 34.988 551 15 São Pedro PR 22.624 782 81 21.233 444 179 26.206 149 7 Totais 289.897 9.534 1.526 260.727 13.308 1.616 304.526 11.981 599 Mesorregião 2.281.865 87.417 15.130 2.248.697 110.848 17.364 2.499.616 103.351 4.314

Fonte: Censo Agropecuário de 1960 a 1995, IBGE e SEMA-PR dados de 2002 corrigidos As áreas reflorestadas na mesorregião se deram em grande parte com recursos próprios de produtores com maior capacidade financeira, o que em anos de conjuntural de preços pouco favoráveis para produtos agrícolas, a capacidade de autofinanciamento se torna bem menor. A tendência macro de aumento da cobertura florestal no Estado depende da disponibilidade de recursos para financiar a atividade florestal plantada. Devido ao fato da ausência de empresas reflorestadoras e indústrias madeireiras de porte na região Noroeste do Estado, o cultivo florestal não tem sido priorizado. Ademais, para que o segmento de pequenos produtores familiares participe com a atividade florestal, faz-se necessário a intervenção de políticas públicas de inclusão social para que pequenas áreas reflorestadas sejam viabilizadas por programas de financiamento específicos. O que se observa é que o potencial para aumentar a área reflorestada na região se coloca pelo seguinte contexto: i) a demanda por produtos madeiráveis vem aumentando no Paraná e na região3, ii) muitas áreas de pasto estão degradadas pela dificuldade financeira do setor de renová-las, as quais poderiam ser convertidas em reflorestamentos sem grande resistência por parte dos proprietários, iii) há um vazio econômico para introduzir alternativas à produção pecuária em função da diminuição do preço da carne no mercado internacional, iv) a tendência de aumento da consciência ambiental vem tornando mais rigorosa a exigência pelo cumprimento da legislação ambiental, entre os quais, o estabelecimento de reservas legais. Entretanto, o perfil marcante da atividade silvícola e ao mesmo tempo limitador é precisamente o alto investimento inicial e a lenta maturação da produção florestal, o que inibe a entrada na atividade. A disponibilização de linhas de financiamento de longo prazo e de fácil acesso constituem condições fundamentais para a concretização deste potencial. Infelizmente, a linha de financiamento florestal existente destinada a pequenos produtores, o PRONAF Florestal, ainda é pouco eficaz. Esta ainda apresenta inúmeras barreiras administrativas que torna a linha de financiamento pouco efetiva. Além disso, a dificuldade econômica em que se encontra o segmento mais pobre dos pequenos produtores reduz-lhes a capacidade e a confiança de contrair mais dívidas. É neste contexto que o pagamento, ou o adiantamento do serviço do carbono pode constituir um catalizador importante neste cenário. 2) Descrição do cenário do projeto O projeto é elaborado pela SEMA-PR / PR-BIO que articulam com a EMBRAPA Floresta, EMATER e IAP para oferecer assessoria técnica, capacitação aos participantes e supervisão às atividades do projeto. Os participantes serão orientados para constituir uma cooperativa de carbono e madeira, a saber, a COPCO como entidade autônoma responsável pela implementação do projeto.

3 Entre os 29 municípios da região de Paranavaí existem 12 serrarias, e 380 consumidores de lenha.

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Participam um total de 187 produtores, sendo 120 produtores independentes e 67 assentados da reforma agrária, todos se enquadram na categoria de pequenos produtores familiares com propriedades abaixo de 30 ha. A área total a ser reflorestada soma a 379 ha, sendo que as áreas se localizam dentro das propriedades dos produtores que não são contíguas, distribuídas em seis municípios da região. As áreas a serem reflorestadas variam de 1 a 5 ha, as quais serão demarcadas como reserva legal das propriedades através do SISLEG e registradas em cartório. A situação dos produtores participantes bem como dos demais produtores de sua categoria nos seis municípios cobertos pelo projeto apresentam o seguinte cenário inicial:

• Possuem propriedade abaixo de 30 ha; • Não possuem SISLEG; • Não possuem reserva legal averbada; • Vivem principalmente da atividade agropecuária, cujo sistema de produção é composto pelos

seguintes componentes: gado de corte, gado leiteiro, sericicultura, café, mandioca, cana de açúcar, milho, laranja e soja.

• Enquadram-se na categoria de produtor de baixa renda; • As áreas a serem reflorestadas se encontram em uso em forma de pasto ou cultivo desde 1990;

A atividade do projeto proporcionará os seguintes resultados diretos esperados:

• Realização do SISLEG das propriedades participantes com registro no IAP; • Reservas legais averbadas em cartório; • Pequenas áreas de reflorestamento implantadas com um mix de exóticas e nativas; • Implantação e consolidação de bancos de germoplasma de espécies nativas no final do projeto; • Receita com a produção da madeira de espécie exótica e o pagamento dos créditos de carbono

ao longo do ciclo do projeto; • Receita da coleta de sementes e do manejo sustentável das espécies nativas do banco de

germoplasma após o término do projeto; • Fixação de 102.000 t/CO2 ao longo dos 20 anos em 379 ha reflorestadas, cujo estoque de

carbono será adicional em relação ao uso anterior; • Nenhuma família será deslocada por causa do projeto, ao contrário, a receita proporcionada pelo

projeto beneficiará os participantes, contribuindo para a sua permanência no campo. Além disso, a atividade de reflorestamento por criar um patrimônio fixo tende induzir a permanência dos pequenos produtores de baixa renda, em particular os assentados da reforma agrária, reduzindo-lhes a rotatividade.

B.3.2. Detailed baseline information, including the date of completion of the baseline study and the name of person(s)/entity(ies) determining the baseline: O presente projeto utiliza a metodologia de linha de base simplificada prescrita para projetos MDL de reflorestamento de pequena escala, conforme decisão 14/CP10. As informações e o estudo da linha de base foram compilados e realizados por Manyu Chang, assessora de projetos de carbono da SEMA-PR quando da elaboração do presente PDD em Dezembro de 2006. A elegibilidade da área é demonstrada conforme imagens Geocover de 1990 do LANSAT no Anexo 5. A adicionalidade do carbono é demonstrada, segundo as “Metodologias simplificadas de linha de base e de monitoramento para tipos selecionados de atividades de projetos de pequena escala de florestamento e reflorestamento no âmbito do desenvolvimento limpo” no Apêndice B da decisão 14/CP 10 pelas seguintes barreiras presentes que impediriam a ocorrência da atividade sem o projeto. São elas:

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Barreira de investimento: A categoria de produtores participantes do projeto não tem acesso a uma linha de financiamento efetiva para a atividade do projeto, mais ainda por se tratar de um modelo de reflorestamento com inclusão de nativas. Modelo de reflorestamento com viés conservacionista foge dos padrões de modelo comercial financiados pelos bancos. Barreira institucional: Dificuldade dos órgãos ambientais de fazer cumprir o código florestal, em particular o estabelecimento de reserva legal devido a limitações estruturais dos órgãos ambientais e também à limitação de recursos dos produtores alvos. Barreira relacionada à tradição local: Falta de costume e conhecimento em plantio florestal na região, ao contrário, poucas décadas atrás os mesmos produtores tiveram que limpar as matas nativas para implantar atividades agropecuárias. Barreira de inovação: Falta de conhecimento de técnicos e produtores para elaborar um projeto MDL e de negociar pagamento de serviço ambiental em geral. Projeto de reflorestamento com pagamento de carbono é atualmente o primeiro na região, e atividade de projeto MDL de reflorestamento de pequena escala é o único em e fase de implantação e registro no país. Barreira devido a condições sociais: Os produtores participantes do projeto não se encontram em nível de organização suficiente para elaborar, encaminhar e gerir um projeto de carbono de forma autônoma sem o assessoramento de instituições públicas. Pelo fato das barreiras serem todas de caráter estrutural de lenta evolução, o projeto assume que na ausência da atividade de reflorestamento proposta pelo projeto, o estoque de carbono na área do projeto não deverá apresentar mudança significativa, uma vez que o uso do solo deverá seguir o mesmo curso. A linha de base indica que o estoque inicial de carbono existente na área do projeto é o estoque do pasto sobre as áreas com pasto, o que deverá permanecer constante ao longo do período na ausência do projeto. Serão utilizados valores padrões de carbono em pastagem e as áreas de cultivo serão contabilizadas com zero estoque de carbono. Em princípio, a quantidade de carbono fixado pelo reflorestamento deverá descontar o estoque de carbono inicial da linha de base. Entretanto, pelo fato das áreas reflorestadas se transformarão em bancos de germoplasma de nativas no final do ciclo de 20 anos, onde além das nativas plantadas, se agregarão as nativas regeneradas naturalmente, o estoque final de carbono deverá ser bem maior do que a contida em pastagem e áreas de cultivo. Assim, assumiu-se com margem de segurança que o estoque líquido de carbono fixado pelo projeto, será a quantidade fixada pelas espécies exóticas seguindo a metodologia do SisEucalipto desenvolvida pela EMBRAPA. Esta proposição se assenta sobre uma contabilidade conservadora, uma vez que a quantidade de carbono no estágio final será bem maior do que a encontrada na linha de base. Estimar a quantidade de carbono de um há de nativas com 400 pés de nativas aos 20 anos. Para o pasto podemos utilizar alguns valores padrões disponíveis. Sempre que conseguimos mostrar nosso argumento em número ele se torna mais claro e convincente. Vazamento O projeto não irá deslocar famílias ou culturas para fora da fronteira do projeto. A atividade do projeto é antes uma mudança no uso da terra dentro das propriedades dos produtores participantes. Tampouco a atividade do projeto irá provocar atividades fora do projeto que possam aumentar a emissão de gases efeito estufa. O uso de fertilizante no projeto será mínimo, apenas o suficiente para assegurar a sobrevivência das mudas no primeiro ano que será aplicado durante o plantio e de cobertura 45 a 50 dias após o plantio. A dosagem do adubo formulado 20-05-20 e do superfosfato simples é de 200 a 232 kg / ha (59.000 kg de superfosfato

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simples e 23.400 kg de formulado 20-05-20) totalizando 82,6 ton no projeto. O calcário Dolomitico-Ensacado é aplicado apenas em parte das áreas com acidez maior totalizando 54,1 ton no projeto. É assumido que a emissão de CO2 em função da aplicação do adubo e calcário é muito baixa, dentro dos limites tolerados como insignificante para efeitos de necessidade do cálculo do vazamento. De todas as formas, convém adiantar que este diferencial será totalmente compensado pelo diferencial do estoque final menos o estoque inicial de carbono, dentro da margem conservadora prevista. B.4. Application of monitoring methodology and plan to the small-scale A/R CDM project activity: A medição ex post do CO2 seqüestrado utiliza a metodologia simplificada de monitoramento para reflorestamento constante no apêndice B do documento “Metodologia simplificada de monitoramento aplicável para projeto MDL de reflorestamento de pequena escala”. Está prevista 5 certificações de carbono precedidas de monitoramentos. A medição periódica está prevista para o final do 3º, 7º, 12º, 17º e 20º ano de forma que a quantidade do carbono seja distribuída de forma crescente até o final do projeto. A metodologia de medição será feita segundo um plano de monitoramento que mede parâmetros específicos em amostras pré-definidas para aferir a quantidade de CO2 efetivamente seqüestrado num determinado período pelas árvores plantadas no projeto. O estoque de carbono é estimado por procedimentos de amostras estratificadas ao acaso, seguindo a equação constante no item C.1.1. A metodologia do monitoramento é descrito em detalhe no Plano de Monitoramento do Carbono no Anexo 7.

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B.4.1 Data to be monitored: Monitoring of the actual net GHG removals by sinks and leakage. Serão coletados apenas dados para cálculo do carbono seqüestrado. O vazamento é considerado insignificante.

B.4.1.1. Actual net GHG removals by sinks data: B.4.1.1.1. Data to be collected or used in order to monitor the verifiable changes in carbon stock in the carbon pools within the project boundary resulting from the proposed small-scale A/R CDM project activity, and how this data will be archived: Data variable Source of data Data unit

Measured (m), calculated (c) or estimated (e)

Recording frequency

Proportion of data to be monitored

How will the data be archived? (electronic/ paper)

Comment

1- Localização das áreas reflorestadas do projeto

Cadastro de produtor checagem de campo e georreferenciamento, imagens de satélite

Croquis e coordenadas

(e) e (m) Somente no início do projeto

100% Eletrônico e papel O projeto não prevê a entrada de novos participantes no decorrer do ciclo projeto.

2- Número e localização dos talhões de amostra permanente

Dados da pré-amostragem aleatória das propriedades

Características de solo e área

(e) Somente no início do projeto

100% Eletrônico e papel Definido por Análise de Cluster e localização aleatória no agrupamento

3-Tamanho dos talhões de amostra permanente

Metodologia no Plano de Monitoramento

ha (m) Somente no início do projeto

100% Eletrônico e papel Tamanho predefinido de 500m2

4- Número de árvores Talhões permanentes no (m) Nos anos 3, 7, 12, 17 e 20

100% Eletrônico e papel Em todos os talhões de amostra

4- DAP (1.30 m) Talhões permanentes cm (m) Nos anos 3, 7, 12, 17 e 20

Todas as árvores no talhão permanente

Eletrônico e papel Aplica-se o limite de tamanho

5- Altura Talhões permanentes m (m) Nos anos 3, 7, 12, 17 e 20

Todas as árvores no talhão permanente

Eletrônico e papel Aplica-se o limite de tamanho

6- Total de CO2 Talhões permanentes e as áreas reflorestadas do projeto

Mg (c) Nos anos 3, 7, 12, 17 e 20

Todas as árvores no talhão permanente e as áreas reflorestadas do projeto

Eletrônico Cálculo baseado em dados coletados nos talhões e extrapolados para a área total reflorestada

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B.4.1.2 Data for treatment of leakage (if applicable) Não aplicável B.4.1.2.1. If applicable, please describe the data and information that will be collected in order to monitor leakage of the proposed small-scale A/R CDM project activity: Data variable

Source of data

Data unit

Measured (m), calculated (c) or estimated (e)

Recording frequency

Proportion of data to be monitored

How will the data be archived? (electronic/ paper)

Comment

B.4.2. Qualitative explanation of how quality control (QC) and quality assurance (QA) procedures are undertaken: Este item diz respeito à qualidade dos dados do quadro anterior para o monitoramento do projeto (item B.4.1.2.1). Para os três primeiros dados não se trata de controlar qualidade, e sim de explicitar a metodologia utilizada. Para os últimos quatro dados sim há um controle de qualidade, cujos detalhes se encontram no Plano de monitoramento no Anexo 7.

1 - Localização das áreas reflorestadas do projeto A localização das áreas do projeto é registrada num primeiro momento no Cadastro do Produtor, onde traz uma série de informações básicas sobre o uso e dimensões da propriedade do produtor proponente, com detalhamento em croqui da área a ser reflorestada. Em seguida a equipe técnica da EMATER Regional de Paranavaí deslocou-se a todas as propriedades e georreferenciou as áreas propostas para o reflorestamento do projeto bem como oportunizou uma primeira vistoria da situação do terreno no momento de iniciar o projeto em 2006. Os pontos são em seguida plotados sobre imagens de satélite SPOT de 2005 para formar os mapas de espacialização do conjunto dos lotes a serem reflorestadas do Projeto de Carbono como um todo. Os detalhes técnica das imagens SPOT de 2005 estão na nota técnica seguir:

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NOTA TÉCNICAOrtocarta-imagem produzida com base em imagem SPOT-5 (704/396, 705/396 e 705/397) de 2005, produto Pan Sharpened (composição colorida Cor Verdadeira), com resolução espacial de 5 m, fornecida pelo © CNES 2005, Spot Image S.A., França, todos os direitos reservados.Composição colorida Cor Verdadeira: A = Verde (B3); B = Vermelho (B2); C = Infravermelho Próximo (B1)Canal do azul: ACanal do verde: (A*3 + C)/4Canal do vermelho: BDados Vetoriais obtidos do convênio entre a Diretoria de Serviço Geográfico - DSG, o InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a Companhia Paranaense de Energia - COPEL eatualizados pelo consórcio Geoambiente/Fototerra.

2- Número e localização dos talhões fixos de amostra Para definir o número de talhões fixos necessários, a estratificação será determinada a partir de análise de cluster de uma pré-amostragem aleatória envolvendo todas as propriedades. A análise de cluster, ou de agrupamentos, é um método de análise multivariada e tem por objetivo agrupar indivíduos ou variáveis em subgrupos homogêneos de acordo com alguma medida de similaridade. (ver Intensidade amostral, estratificação e limite de erros e precisão no Plano de Monitoramento no Anexo 7). Em função da relativa homogeneidade das condições físico-química do solo, relevo e clima das áreas reflorestadas no projeto prevê-se a instalação de aproximadamente 20 a 40 talhões fixos. Consideradas as características do levantamento, esta intensidade amostral será suficiente para estimar o volume total de madeira (em m3) e espera-se um limite máximo de erro de ±10,0% em cada estrato, com um nível de confiança de 95%. A localização dos talhões fixos de amostra será feita de forma aleatória dentro de cada estrato ou agrupamento.

3- Tamanho dos talhões fixos de amostra Segundo práticas de talhões fixos para amostragem definiu-se que os talhões com 500 metros quadrados seriam suficientes.

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4- DAP Conforme sugere a metodologia simplificada para o controle de qualidade, os erros admissíveis considerados pela supervisão do monitoramento do carbono é que o DAP medido não seja <± 0,1 cm ou 1% o que for maior em relação ao efetivo (ver Supervisão do Monitoramento do Carbono no Plano de Monitoramento no Anexo 7).

5- Altura Conforme sugere a metodologia simplificada para o controle de qualidade, os erros admissíveis considerados pela supervisão do monitoramento do carbono é que a altura medida seja <± 5% em relação ao efetivo. 6- Total de CO2 Conforme sugere a metodologia simplificada para o controle de qualidade, os erros admissíveis considerados pela supervisão do monitoramento do carbono é que todos os talhões de amostragem sejam levantados e assegurar que não tenham surgido fatos novos como fogo e praga que justifique a separação dos talhões e definição de novos estratos.

B.4.3. Please describe briefly the operational and management structure(s) that the project operator will implement in order to monitor actual GHG removals by sinks by the proposed small-scale A/R CDM project activity: O Plano prevê que os produtores participantes do projeto irão realizar o monitoramento do carbono sob a responsabilidade da COPCO – Cooperativa de Produtores de Carbono. A coleta de dados para o monitoramento do carbono está prevista para os anos 3, 7, 12, 17 e 20. Os dados coletados serão registrados e guardados sob responsabilidade da COPCO, com cópia na EMATER regional. A primeira coleta de dados está prevista para o final do ano 3 e será realizada sob a supervisão da EMATER regional para efeitos de controle de qualidade que será precedida pela primeira verificação dos registros pela EOD – Entidade Operacional Designada para a certificação dos créditos de carbono. Após a primeira certificação é esperado que a Cooperativa dos Produtores de Carbono assimile e se torne autônoma no processo de coleta, registro, manutenção, atualização e armazenagem de dados de forma a assegurar um monitoramento de qualidade ao longo do projeto. Para tanto, a EMATER regional realizará sessões de capacitação aos produtores para o plantio, manejo do reflorestamento e monitoramento de carbono e cooperativismo ao longo de dois anos após a implantação do reflorestamento. O Plano de capacitação será elaborado pela EMATER regional na seqüência da implantação do reflorestamento. B.4.4. Name of person/entity determining the monitoring methodology: Erni e Edison Siquerolo Fortunato da EMATER regional Paranavaí, e-mail:�[email protected]���[email protected] e Edilson B. de Oliveira da EMBRAPA Floresta, email: [email protected], técnicos do quadro permanente de instituições parceiros que oferecem assessoramento técnico ao projeto, conforme listados no anexo 1.

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SECTION C. Estimation of net anthropogenic GHG removals by sinks: C.1. Formulae used: A estimativa ex post do GEE seqüestrado é calculada com base na seguinte equação:

Pelo explicitado, no item B.3.2 acima, com base na metodologia de linha de base simplificada, a remoção líquida de GEE pela linha de base é igual a zero e o vazamento também é igual a zero, de forma que a remoção líquida de GEE pode ser estimada pela seguinte equação:

C. 1.1. Description of formulae used for estimation of the actual net GHG removals by sinks due to the project activity within the project boundary:

A Equação utilizada para o cálculo do carbono efetivamente seqüestrado pelo reflorestamento dentro da área do projeto, conforme recomendada pela metodologia simplificada para o monitoramento de projetos de reflorestamento de pequena escala é a seguinte: P(t) = � ((PA(t) i + PB(t) i) * Ai), onde: P(t) = Estoque de carbono na área do projeto no tempo “t” obtido pelo reflorestamento do projeto (ton C) PA(t) i = Estoque de carbono acima do solo no tempo “t” do estrato (ou agrupamento) i obtido pelo reflorestamento do projeto no intervalo de monitoramento (ton C/ha) PB(t) i = Estoque de carbono de biomassa abaixo do solo no tempo “t” do estrato i obtido pelo reflorestamento do projeto no intervalo do monitoramento (ton C/ha) Ai = Área do reflorestamento do estrato i (ha) Para biomassa acima do solo PA(t) = E(t)* 0.5, onde: E(t) = biomassa acima do solo (toneladas de material seca/ha) no tempo “t” obtido pelo reflorestamento do projeto 0.5 = Fração de carbono de matéria seca em tonelada de carbono por tonelada de matéria seca. Para biomassa abaixo do solo PB(t) deve ser estimada pelo seguinte: PB(t) = E(t) * R * 0.5, onde: R = raio da raiz (sem dimensões) 0.5 = Fração de carbono de matéria seca em tonelada de carbono por tonelada de matéria seca. Metodologia para o cálculo do carbono no projeto A metodologia utilizada pelo projeto leva em conta apenas a biomassa acima do solo e supõe-se que a biomassa abaixo do solo se manterá relativamente inalterada, portanto, não será contabilizada ou estimada. Há dois métodos para quantificar o carbono seqüestrado: o denominado Real time e o One-time.

Remoção antropogênica líquida de GEE = remoção líquida efetiva de GEE por seqüestro florestal

Remoção antropogênica líquida de GEE = remoção líquida efetiva de GEE por seqüestro florestal – remoção líquida de GEE pela linha de base - vazamento

GHG removals - leakage

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O método One-time é utilizado para estimar a quantidade de carbono a ser seqüestrado pela atividade do projeto quando se pretende pagar os créditos de carbono de uma só vez ao proprietário. A quantidade média do carbono é estimada no longo prazo, utilizando modelos de simulação de carbono. Para determinar o estoque de carbono médio de número de rotações sucessivas, soma-se o estoque de carbono presente até determinado momento e divide-se o resultado pelo número de anos. O presente optou-se pelo método Real-time para o monitoramento do carbono uma vez que não está prevista a repetição de ciclos de produção florestal no longo prazo e principalmente pela maior precisão do cálculo. Este reflete exatamente o que ocorre no sítio florestal, em que os créditos de carbono são calculados e pagos na medida do crescimento efetivo das árvores até o final do período do projeto. Por outro lado, quando o carbono diminui, os créditos correspondentes são descontados, ou seja, devolvidos. O cálculo pelo método Real-time baseou-se no software SisEucalipto (Oliveira et al., 2000)4 desenvolvido pela EMBRAPA Floresta. O regime de manejo adotado partiu do plantio de 1261 pés de eucaliptos por hectare no delineamento por bloco com primeiro desbaste de 613 pés no quinto ano, 198 pés no décimo ano e 99 pés no 15º anos, deixando apenas 200 pés de eucaliptos por hectare, que serão mantidas até o corte final, no 20º anos. No delineamento por faixa o manejo é muito semelhante, parte com 1234 pés de eucalipto por hectare, com primeiro o desbaste no 5º ano de 590 pés, 10º ano com 198 pés e 15º ano com 99 pés deixando 200 pés até o 20º ano. A partir deste regime de manejo, considerando-se o índice de sítio de 30 metros, definido pela altura dominante da plantação de eucalipto aos 15 anos de idade e uma porcentagem de sobrevivência de 90%, o software gerou o crescimento e produção desde o plantio até a idade de corte final, considerada aos 20 anos. Para o cálculo da biomassa dos compartimentos folhas, galhos e fuste foram utilizadas equações adaptadas de Silva, H.D. (1996)5 que obteve as expressões para Eucaliptus grandis, espécie que será utilizada no projeto. Assim, as equações para o cálculo da biomassa seca de árvores individuais foram: Tronco = 0,264 * D2 * H * N Galhos = 28,4492 * D2 – 107,2099 * H Folhas = 35,0359 * D2 – 134,8311 * H Onde D = Diâmetro à altura do peito H = Altura média N = Número de árvores por hectare. O total de carbono em um hectare em todos os compartimentos é 0,5 vezes a biomassa seca seguindo a seguinte fórmula é: Carbono total= 0,5 * (0,264 * D2 * H * N + 28,4492 * D2 - 107.2099 * H) + (35.0359 * D2 - 134,8311 * H) onde as variáveis que serão coletados e inseridos são: D, H e N a serem coletadas da amostra. Assim, a tabela gerada pelo SisEucalipto, para as condições de sítio mencionadas e regime de manejo adotado, foi introduzida em um sistema em visual basic, denominado CARBOPLAN, criado para calcular o carbono para os dois métodos descritos.

4 OLIVEIRA, E.B.; BERNETT, L.G.,GRAÇA L.R.; MACHADO,S.A. SisEucalipto - Simulador para o manejo de Eucalyptus grandis. In: FOREST 2000, 2000, Porto Seguro. Forest 2000 - Anais. 2000. p. 369-371.

5 SILVA, H.D. Modelos matemáticos para a estimativa da biomassa e do conteúdo de nutrientes em plantações de Eucaliptus grandis Hill (ex-maiden) em diferentes idades. UFPR, Tese de Doutorado. 1996. 101p.

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C. 1.2. Description of formulae used to estimate leakage due to the project activity, where required, for the applicable project category in appendix B of the simplified modalities and procedures for small-scale A/R CDM project activities under CDM:

Com relação ao vazamento devido à atividade do projeto foi assumido que será insignificante, dispensando, por conseguinte, o cálculo do carbono vazado. C. 1.3. Description of formulae used to estimate net anthropogenic GHG removals by sinks, for the applicable project category in appendix B of the simplified modalities and procedures for small-scale A/R CDM project activities under CDM: C. 2. Estimate of the actual net GHG removals by sinks: A fórmula utilizada para calcular a remoção efetiva de GEE pelo reflorestamento é, portanto igual a: P(t) = � ((PA(t) i + PB(t) i) * Ai) C. 3. Estimated baseline net GHG removals by sinks: A estimativa da remoção de GEE pela linha de base do reflorestamento é igual a zero C. 4. Estimated leakage: A estimativa do vazamento é igual a zero C. 5. The sum of C. 2. minus C.3 minus C.4 representing the net anthropogenic GHG removals A remoção líquida antropogênica de GEE pelo reflorestamento do projeto de pequena escala é:

P(t) = � ((PA(t) i + PB(t) i) * Ai) + 0 + 0 C. 6. Table providing values obtained when applying formulae above:

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Tabela 7 - Estimativa do carbono efetivamente seqüestrado pelo Projeto de Carbono ao longo dos 20 anos

Ano

Cálculo da remoção líquida de GEE da linha de base por seqüestro

(tCO2)

Cálculo da remoção líquida de GEE

seqüestrado pelo reflorestamento

(tCO2)

Estimativa do vazamento

(tCO2)

Cálculo da remoção antropogênica líquida de GEE pelo reflorestamento

(tCO2)

Ano 1 – 2006 0 667,65 0 667,65 Ano 2 – 2007 0 11.419,54 0 11.419,54 Ano 3 – 2008 0 32.088,76 0 32.088,76 Ano 4 – 2009 0 55.275,56 0 55.275,56 Ano 5 – 2010 0 79.018,73 0 79.018,73 Ano 6 – 2011 0 51.408,77 0 51.408,77 Ano 7 – 2012 0 64.010,60 0 64.010,60 Ano 8 – 2013 0 76.264,69 0 76.264,69 Ano 9 – 2014 0 87.461,68 0 87.461,68 Ano 10 – 2015 0 98.658,66 0 98.658,66 Ano 11 – 2016 0 73.872,29 0 73.872,29 Ano 12 – 2017 0 81.619,77 0 81.619,77 Ano 13 – 2018 0 88.282,33 0 88.282,33 Ano 14 – 2019 0 94.277,24 0 94.277,24 Ano 15 – 2020 0 100.188,69 0 100.188,69 Ano 16 – 2021 0 85.041,46 0 85.041,46 Ano 17 – 2022 0 90.160,08 0 90.160,08 Ano 18 – 2023 0 94.040,78 0 94.040,78 Ano 19 – 2024 0 98.004,93 0 98.004,93 Ano 20 – 2025 0 102.094,26 0 102.094,26 Estimativa total de tCO2

0 102.094,26

0 102.094,26

SECTION D. Environmental impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity: D. 1. If any negative impact is considered significant by the project participants or the host Party, a statement that project participants have undertaken an environmental impact assessment, in accordance with the procedures required by the host Party, including conclusions and all references to support documentation: A atividade do projeto não produz nenhum impacto ambiental negativo, ao contrário, se alinha aos princípios de proteção ambiental e sustentabilidade de longo prazo do Programa Paraná Biodiversidade que procura promover a biodiversidade local e a promoção de atividades produtivas social e ambientalmente sustentáveis. O Projeto reflorestamento de áreas de reserva legal em pequenas propriedades buscou desenvolver muito criteriosamente um modelo de reflorestamento que contemplasse os três tripés da sustentabilidade: i) a necessidade ecológica local de estabelecer matas nativas para a formação do corredor de biodiversidade, com destaque à ação de produzir e plantar espécies nativas selecionadas da região para constituir bancos de germoplasma. A utilização de exóticas é apenas temporária, intercaladas com nativas; ii) a necessidade de atender a mitigação da mudança climática através da absorção de carbono já emitido, produzindo CERs – Certificados de Redução de Emissões para uma população que em princípio estariam a margem do mercado de carbono, e iii) a agenda de inclusão social da região, procurando atendendo as demandas socioeconômicas de pequenos produtores rurais de baixa renda.

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Em síntese os benefícios ecológicos do projeto são:

i) Recomposição de reserva legal nas pequenas propriedades da região; ii) Formação de bancos de germoplasma com espécies nativas; iii) Melhora do ambiente local, em termos micro climáticos e hidrológicos com o

aumento da cobertura florestal na região; iv) Contribuição para reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera, consequentemente a

mitigar o efeito estufa. SECTION E. Socio-economic impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity: E. 2. If any negative impact is considered significant by the project participants or the host Party, a statement that project participants have undertaken a socioeconomic impact assessment, in accordance with the procedures required by the host Party, including conclusions and all references to support documentation: Conforme explicita o item anterior o Projeto não gera impactos sociais negativos, ao contrário, foi concebido para gerar os seguintes benefícios sociais: Benefícios sociais diretos i) Introdução da cultura de plantar e cuidar de árvores na região, através da capacitação de produtores

para o plantio e práticas de manejo florestal; ii) Financiamento parcial da implantação do reflorestamento, cobrindo os custos de insumos; iii) Assessoramento na preparação e gestão do projeto de reflorestamento de pequena escala e o seu

monitoramento ao longo do projeto, como forma de reduzir os custos de transação para incluir os pequenos produtores no mercado de carbono;

iv) Benefícios econômicos diretos aos participantes através do pagamento de serviço de carbono, da venda da madeira de espécies exóticas e de sementes das espécies nativas;

v) Contribuição para o processo de estabelecimento de reserva legal em pequenas propriedades; vi) Geração de emprego, através do auto-emprego da mão de obra disponível na propriedade e na

vizinhança para a implantação e manejo do reflorestamento. 178 pequenos produtores serão beneficiados diretamente pelo Projeto;

Benefícios sociais indiretos e potenciais: vii) A produção de biomassa e madeiráveis pelo projeto irá suprir o déficit de produtos madeiráveis na

região; viii) A replicação massiva do projeto poderá estimular a indústria de processamento de madeira na

região, como o tratamento de mourões, unidades de serrarias móveis para pranchas, e produção de móveis com madeira renovável, etc.

xi) A aprovação do Projeto pela Secretaria Executiva do MDL, propiciará a sua replicação que poderá beneficiar pequenos produtores em todo o estado e possivelmente em outras regiões do Brasil.

SECTION F. Stakeholders’ comments: F. 1. Brief description of how comments by local stakeholders have been invited and compiled: A exposição do projeto para comentários públicos será feito durante a validação do projeto pela EOD – Entidade Operacional Designada no primeiro semestre de 2007, antes da aprovação pela CIMGC – Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima e registro na Secretaria Executiva do MDL do

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Protocolo de Kyoto. O projeto permanecerá exposto na internet com ampla divulgação durante 30 dias para recolher comentários. F. 2. Summary of the comments received: Resumo dos comentários a receber F. 3. Report on how due account was taken of any comments received: Os comentários procedentes serão incorporados ao projeto.

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Annex 1

CONTACT INFORMATION ON PARTICIPANTS IN THE PROPOSED SMALL-SCALE A/R CDM

PROJECT ACTIVITY

Organization: Cooperativa de Produtores de Carbono no Noroeste do Paraná – COPCO Street/P.O.Box: Em processo de constituição Building: City: State/Region: Postfix/ZIP: Country: Telephone: FAX: E-Mail: URL: Represented by: / Title: / Salutation: Last Name: Middle Name: First Name: Department: Mobile: Direct FAX: Direct tel: Personal E-Mail:

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Organization: EMATER – Regional Paranavaí Street/P.O.Box: Rua Manoel Ribas 1516. Caixa Postal: 344 Building: - City: Paranavaí State/Region: Paraná Postfix/ZIP: CEP-87704-000 Country: Brasil Telephone: 00 55 44 – 3423 2552 FAX: 00 55 44 – 3423 2552 E-Mail: [email protected] URL: http://www.emater.pr.gov.br/ Represented by: Siquerolo Title: Técnico da EMATER, Coordenador Regional do PR-BIO Salutation: Sr. Last Name: Siquerolo Middle Name: Fortunato First Name: Edison Department: Extensão em produção animal Mobile: - Direct FAX: - Direct tel: 00 5 44 – 3423 2552 Personal E-Mail: [email protected] Organization: IAP – regional Paranavaí Street/P.O.Box: Rua Antônio Felipe 1100, 1o andar Building: - City: Paranavaí State/Region: Paraná Postfix/ZIP: 87702-020 Country: Brasil Telephone: 00 55 44 – 3423 2526 FAX: 00 55 44 – 3423 2526 E-Mail: [email protected] URL: www.pr.gov.br/iap Represented by: David Gobor Title: Técnico florestal Salutation: Sr. Last Name: Gobor Middle Name: - First Name: David Department: Biodiversidade Mobile: - Direct FAX: - Direct tel: - Personal E-Mail: [email protected]

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Organization: EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisas Florestais Street/P.O.Box: Estrada da Ribeira, km 111, Caixa Postal 319 Building: - City: Colombo State/Region: Paraná Postfix/ZIP: CEP- 83411-000 Country: Brasil Telephone: 00 55 41 – 3675 5600 FAX: 3675 5601 E-Mail: [email protected] URL: www.cnpf.embrapa.br Represented by: Edilson B. de Oliveira / Jarbas Yukio Shimizu Title: Pesquisadores Salutation: Sr. / Sr. Last Name: Oliveira / Shimizu Middle Name: B. / Yukio First Name: Edilson / Jarbas Department: Produção florestal / Recursos Genéticos Mobile: - Direct FAX: - Direct tel: / 00 55 41 -3675 5615 Personal E-Mail: [email protected] / [email protected] Organization: SEMA – PR (Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná) Street/P.O.Box: Rua Desembargador Motta, 3384, Mercês. Building: - City: Curitiba State/Region: Paraná Postfix/ZIP: CEP-80430-200 Country: Brasil Telephone: 00 55 41 3304 7700 FAX: 00 55 41 3304 7804 E-Mail: [email protected]��� URL: www.pr.gov.br/sema Represented by: Manyu Chang Title: Assessora em projetos florestais de carbono Salutation: Sra. Last Name: Chang Middle Name: - First Name: Manyu Department: Coordenadoria de Biodiversidade Mobile: 00 55 41 9967 7170 Direct FAX: - Direct tel: 00 55 41 – 3304 7817 Personal E-Mail: [email protected]

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Organization: PR-BIO (Projeto Paraná Biodiversidade) Street/P.O.Box: Rua Máximo João Kopp, 274, Santa Cândida. Building: Bloco I City: Curitiba State/Region: Paraná Postfix/ZIP: CEP-82630-900 Country: Brasil Telephone: 00 51 41 – 3351 6297 FAX: 00 51 41 – 3351 6285 E-Mail: [email protected] URL: http://200.189.113.144/prbiodiversidade/ Represented by: Erich Gomes Schaitza Title: Coordenador Geral do Projeto PR-BIO Salutation: Sr. Last Name: Schaitza Middle Name: Gomes First Name: Erich Department: UGP – Unidade de Gerenciamento de Projeto Mobile: 00 55 41 - 9975 4575 Direct FAX: 00 55 41 – 3351 6285 Direct tel: 00 55 41 - 3351 6298 Personal E-Mail: [email protected]

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Annex 2

INFORMATION REGARDING PUBLIC FUNDING

Conforme explicitado ao longo desse documento, um dos objetivos do presente projeto é desenvolver um modelo de reflorestamento para a recomposição de reserva legal em pequenas propriedades que possa ser replicado no Estado do Paraná a fim de ampliar os benefícios socioambientais dele resultantes.

Considerando-se que o estado da arte da aprovação de projetos florestais pelo Conselho Executivo do MDL é uma etapa a ser conquistada, sendo que atualmente, ainda não existe nenhum projeto florestal, seja de pequena escala, seja convencional, registrado no Conselho Executivo, é sem dúvida que o presente projeto, conseqüentemente os seus participantes, está abrindo caminho a ser trilhado pelos semelhantes.

Nesse sentido, os recursos disponibilizados pelo Estado do Paraná, a fundo perdido, através do Projeto Paraná Biodiversidade para a implantação do reflorestamento, e a provisão de assessoramentos de várias instituições públicas para reduzir os custos operacionais desta iniciativa foi um expediente encontrado para não expor as comunidades de baixa renda a riscos adicionais comprometendo-os a um empréstimo para uma proposta piloto.

O projeto conta com recursos para a implantação de apenas um projeto florestal de carbono de pequena escala. Caso o modelo encontra boa receptividade pelo Conselho Executivo, a replicação do projeto deverá contar com adiantamentos de créditos de carbono de eventuais compradores ou de uma linha de financiamento específico ou de um fundo rotativo de carbono a ser constituído, contra lastro dos créditos de carbono a receber.

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Anexo 3 Tabela 2 – Nome dos participantes do Projeto de Carbono no Noroeste do Paraná,

áreas de seus estabelecimento e áreas reflorestadas pelo projeto e coordenadas

Identificação Área Área

Assentados de

Reforma Agrária participante estabeleci

mento reflores

tada Coordenadas

Área reflorestada Querência do Norte

PA Luis Carlos Prestes CPF (ha) (ha) W - E 1 ADELINA VENTURA NUNES 719.730.609-49 19,69 2.42 Na RL coletiva 2 ALVICIO ROYER 702.899.489-91 19,96 2.42 Na RL coletiva 3 ANA LINE PEREIRA 964.789.421-04 21,11 2.42 Na RL coletiva 4 ANANIAS ALVES BARBOSA 312.448.231-04 20,78 2.42 Na RL coletiva 5 ANTONINHO VALDIR RODRIGUES 387.848.400-30 21,16 2.42 Na RL coletiva 6 ANTÔNIO DOMINGOS DA SILVA 412.618.369-87 19,75 2.42 Na RL coletiva 7 ANTÔNIO FIGUEIREDO 560.966.909-04 19,93 2.42 Na RL coletiva 8 BENEDITO DE OLIVEIRA 337.411.821-68 22,36 2.42 Na RL coletiva 9 CELSO ROSA SOARES 140.916.582-53 20,55 2.42 Na RL coletiva

10 CLAUDIO DE ARAUJO SOUZA 337.737.185-00 20,54 2.42 Na RL coletiva 11 EDSON PEREIRA DO NASCIMENTO 563.305.612-49 19,77 2.42 Na RL coletiva 12 ELSON GOMES DE PINHO 021255359-39 21,11 2.42 Na RL coletiva 13 ELZIO PEREIRA DO NASCIMENTO 051.020.221-72 16,94 2.42 Na RL coletiva 14 EUNICE APARECIDA DE LARA BARBOZA 387.513.649-72 20,62 2.42 Na RL coletiva 15 GIOVANI BRAUN 017.182.649-33 20,84 2.42 Na RL coletiva 16 IDELMIR LUIZ MORSCH 030.141.199-97 21,76 2.42 Na RL coletiva 17 IRACEMA CIOATO GARIBALDI 032.638.619-05 19,73 2.42 Na RL coletiva 18 ISMAEL GONÇALVES DO COUTO 326.300.429-87 20,95 2.42 Na RL coletiva 19 ITACIR CAETANO GARIBALDI 031.782.499-66 19,76 2.42 Na RL coletiva 20 IVONETE RIBEIRO DOS SANTOS 849.913.219-72 19,57 2.42 Na RL coletiva 21 JANETE GONÇALVES 038.886.099-50 20,41 2.42 Na RL coletiva 22 JOÃO BATISTA MENDES 020.428.929-71 21,02 2.42 Na RL coletiva 23 JOÃO CARLOS DE QUADROS 160.474.511-87 19,57 2.42 Na RL coletiva 24 JOÃO MARIA NUNES DOS PASSOS 871.415.829-91 20,39 2.42 Na RL coletiva 25 JORGE MORSCH 722.646.409-87 20,58 2.42 Na RL coletiva 26 JOSÉ ARLINDO ZWIRTES 554.527.289-53 20,39 2.42 Na RL coletiva 27 JOSE LIMA DA SILVA 201.606.901-53 19,99 2.42 Na RL coletiva 28 JOSEMAR ANTONIO MARTINKOSKI 643.906.169-00 20,45 2.42 Na RL coletiva

29 JUARES BARBOZA 017.787.199-70 21,33 2.42 Na RL coletiva 30 LEANDRO ROGÉRIO FIGUEIREDO 032.865.079-03 20,13 2.42 Na RL coletiva 31 LEOCIR RIBEIRO DOS SANTOS 662.330.979-91 19,80 2.42 Na RL coletiva 32 LEONARDO BARBOZA 764.047.909-63 20,18 2.42 Na RL coletiva 33 LUCIA ROCKER PEREIRA 207.108.522-15 21,19 2.42 Na RL coletiva 34 MANOEL MARTINS FERREIRA FILHO 412.643.719-34 21,04 2.42 Na RL coletiva 35 MARIO MARTINS DE OLIVEIRA 276.437.609-00 20,69 2.42 Na RL coletiva 36 MILTON JOSÉ BRIZOLA 332.481.259-34 20,48 2.42 Na RL coletiva 37 NELSON DOMINGOS DA SILVA 536.883.099-87 21,02 2.42 Na RL coletiva 38 NILVA LOPES RIBEIRO 816.027.589-72 20,41 2.42 Na RL coletiva 39 ODAIR JOSÉ DE OLIVEIRA 031.309.419-59 20,03 2.42 Na RL coletiva 40 OSMAR SANTIAGO VINQUE 284.044.169-15 19,75 2.42 Na RL coletiva

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42

41 PAULINO ALVES MONTEIRO 390.593.759-04 19,40 2.42 Na RL coletiva 42 VALDECIR BACKES 815.415.549-49 20,41 2.42 Na RL coletiva 43 VALDIR NUNES DOS PASSOS 028.620.609-92 20,93 2.42 Na RL coletiva

Total Reserva Legal coletiva a reflorestar no PA Luis Carlos Prestes

- 876,47 104

1 22K 249106,893 7451132,921 2 22K 249165,101 7450410,607 3 22K 249231,247 7450376,211 4 22K 249276,226 7449934,356 5 22K 249024,872 7449632,730 6 22K 249035,455 7449600,980 7 22K 249490,539 7449455,459 8 22K 249821,269 7450149,992 9 22K 249628,123 7450261,117 10 22K 249871,540 7450755,889 11 22K 249366,185 7449373,438 12 22K 249233,893 7449442,230 13 22K 249101,601 7449439,584 14 22K 249008,997 7449320,521 15 22K 248842,309 7449204,104 16 22K 248770,871 7449003,021 17 22K 248662,392 7448902,479 18 22K 249104,247 7448622,020

PA Antônio Tavares CPF (ha) (ha) W - E 1 ADEMIR OVIEDO 006.916.009-02 19,00 4.75 Na RL coletiva 2 ALDAIR MARCOS OVIEDO 025.228.509-38 18,00 4.50 Na RL coletiva 3 EUGÊNIO SCHWERTZ 752.935.109-59 20,00 5.0 Na RL coletiva 4 IDELFONSO B. SILVA FILHO 585.065.009-15 20,00 5.0 Na RL coletiva 5 ISAIAS COELHO DE CARVALHO 764.388.139-15 19,00 4.75 Na RL coletiva 6 ITAMAR HEDESON PEDROSO 725.207.369-68 18,50 4.50 Na RL coletiva 7 JOSÉ APARECIDO DA SILVA 925.244.869-15 18,00 4.50 Na RL coletiva 8 JOSÉ BATISTA DA COSTA 006.923.429-90 19,00 4.75 Na RL coletiva 9 JOSÉ RODRIGUES DA SILVA 725.694.689-91 20,00 5.0 Na RL coletiva

10 LINDOMAR PEREIRA NUNES 044.001.509-09 20,00 5.0 Na RL coletiva 11 OLAVO JOSÉ SCHWERTZ 806.304.309-00 20,00 5.0 Na RL coletiva 12 ORLANDO SOARES 630.977.299-68 19,00 4.75 Na RL coletiva 13 VALDECIR ROGÉRIO SCHWERTZ 024.863.499-28 20,00 5.0 Na RL coletiva 14 VANDERLEI MARCOS MATTER 632.102.079-68 20,00 5.0 Na RL coletiva

Total Reserva Legal coletiva a reflorestar no PA Antônio Tavares

- 339,5 67,50

1 22K 252085,328 7452957,500 2 22K 251292,062 7453095,50 3 22K 250877,937 7452472,500 4 22K 252423,625 7452387,000 5 22K 252467,375 7452554,500 6 22K 252029,922 7452633,000

PA Margarida Alves CPF ha ha W -- E 1 ADEVALDO M. DA SILVA 022.836.729-88 21,50 1.60 Na RL coletiva 2 AIRTON BATISTA FORTUNA 022.837.709-98 21,50 1.60 Na RL coletiva 3 CLOVIS GHELLERE 604.648.895-87 20,90 1.60 Na RL coletiva 4 ISAUL DANTAS NETO 374.220.144-15 21,50 1.60 Na RL coletiva

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5 JOSÉ ALVES CARDOSO 580.650.919-20 21,50 1.60 Na RL coletiva 6 JOSEFA LAURINDA PRAWUSKI 855.246.119-68 21,50 1.60 Na RL coletiva 7 MARIA CAMARGO DOS SANTOS 984.985.849-49 21,50 1.60 Na RL coletiva 8 NOERI ANTONIO CASALI 015.854.069-70 21,50 1.60 Na RL coletiva 9 PEDRO MACHADO SOARES 725.701.809-04 21,40 1.60 Na RL coletiva

10 VILMAR BORGES 990.515.169-91 21,10 1.60 Na RL coletiva

Total Reserva Legal coletiva a reflorestar no PA Margarida Alves

-

213,9 16

1 22K 255435,871 7455171,132 2 22K 255953,132 7454917,131 3 22K 255901,274 7454829,819 4 22K 255574,513 7454824,527 5 22K 255528,211 7454726,631 6 22K 255368,137 7454731,923 7 22K 255219,970 7454816,589

Total nos assentamentos 1.429,87 187,5 -

Pequenos produtores Independentes Área Área Coordenadas

CPF estabeleci

mento refloresta

da Área reflorestada

Santa Cruz de Monte Castelo (ha) (ha) W- E

1 UMBERTO ZANCANARO 028.803.859-20

15,7 4,0

009 22K 265571,108 7453421,795 010 22K 265638,941 7453358,408

2 MANOEL GOMES DE ANDRADE 357.397.701-40

7,2 1,0

003 22K 264199,211 7460176,911 004 22K 264131,842 7459991,729

3 DIRCEU COREIA 276.441.899-04

4,8 1,0

005 22K 264000,806 7459612,079 006 22K 263961,093 7459519,355

4 FRANSCISCO JOSÉ MANZATI 018.734.919-30

12,1 1,0

042 22K 266217,019 7458157,359 043 22K 266284,809 7458343,494

5 DEVAIR FONZAR 389.749.329-20

27,2 2,0

013 22K 258086,995 7444547,832 014 22K 257961,547 7444393,015

6 IRENE CHIREGATO MIQUELETTI 722.587.649-04

24,9 2,0

001 22K 264471,659 7460191,772 002 22K 264606,092 7460567,104

7 JOSÉ BERTA 182.905.239-04

24,2 1,2

034 22K 262826,901 7458127,365 035 22K 263458,406 7458285,861

8 DEVANIR FONZAR 528.164.439-49

27,2 1,0

015 22K 257937,273 7444267,464 016 22K 257906,002 7444091,735

9 JESUS APARECIDO DA SILVA 597.380.069-53

7,0 1,0

044 22K 266788,912 7458268,235 045 22K 266549,695 7458351,284

10 ANTÔNIO BAZZO 161.265.489-49

24,2 2,0

007 22K 265287,946 7453910,515 008 22K 265323,883 7453796,411

11 SILVIA LUCIA BOTTER ROCHA 548.324.209-25

24,2 1,0

011 22K 263063,074 7449034,996 012 22K 262971,319 7448910,026

12 LEONARDO APARECIDO VIZINI 815.321.059-91

8,0 1,0

040 22K 265359,817 7457309,232 041 22K 265278,331 7457077,859

13 JOSÉ BACHIEGA 189.009.509-59

12,5 3,0 032 22K 251448,911 7442770,889

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033 22K 251569,058 7442932,497

14 ORIPES BIDO DA SILVA 413.697.189-34

18,3 1,5

021 22K 257660,710 7441125,984 022 22K 257738,875 7440829,024

15 OSMAR FRANCO 033.026.657-84

24,2 2,5

023 22K 252534,112 7441111,412 024 22K 252591,641 7441194,223

16 MARIA LUCINÉIA S. MOREIRA 032.049.249-47

14,5 2,0

030 22K 251123,000 7442322,954 031 22K 251166,746 7442384,737

17 CLEUSA FÁIMA BERGO 761.768.519-04

12,1 1,0

026 22K 250865,335 7441963,606 027 22K 250821,360 7441913,139

18 OSVALDO VIEIRA DA SILVA 413.693.949-34

17,1 1,5

019 22K 257513,555 7441780,770 020 22K 257528,404 7441628,085

19 LUZIA MURAROTO PEREIRA 803.588.889-72

12,1 1,0

025 22K 250910,525 7442026,250 026 22K 250865,335 7441963,606

20 BENEDITO DAINEZI FILHO 474.290.469-91

12,2 1,0

028 22K 250775,870 7441856,684 029 22K 250728,241 7441804,363

21 LOURDES PEREIRA FIURI 960.770.269-72

12,2 1,0

017 22K 257876,978 7443938,617 018 22K 257870,421 7443875,612

Total - 341,9 32,7 -

Porto Rico CPF ha ha W - E

1 ANTENOR DO REGO BALDAIA 290.691.498-34 10,8 2,0 037 22K 257692,174 7468973,154 038 22K 257779,887 7469012,542

2 DORIVAL AMADIO 541.390.589-00 13,7 3,0 034 22K 256816,185 7467847,749 032 22K 256718,235 7468051,350

3 PAULO DONIZETE AMADIO 645.091.419-04 13,7 3,0 034 22K 256816,185 7467847,749 032 22K 256718,235 7468051,350

4 OSVALDO TIMÓTIO EVANGELISTA 256.536.369-91 13,7 3,0 035 22K 257498,626 7468465,465 036 22K 257337,481 7468791,019

5 OSVALDO AMADIO 626.520.109-30 14,5 3,0 034 22K 256816,185 7467847,749 032 22K 256718,235 7468051,350

6 JUAREZ DIAS DA SILVA 481.517.296-20 9,6 1,0 026 22K 260313,970 7466040,931 027 22K 259924,618 7466332,708

7 ALTAMIR OZÓRIO TOMAZ 033.151.899-60 7,2 1,0 039 22K 256818,732 7468936,931 040 22K 256898,493 7468778,244

8 CONCEIÇÃO F. MENDONÇA 414.181.669-87 27,8 1,0 016 22K 267331,011 7466174,957 017 22K 267409,061 7466416,034

9 MILTON CALDAS DA SILVA 511.417.369-34 16,6 1,0 005 22K 267550,514 7473775,958 006 22K 267546,821 7473683,396

10 HELENA DAS GRAÇAS O VIDA 837.240.019-91 13,9 2,5 018 22K 265341,084 7464655,559 019 22K 265373,557 7464521,806

11 ADEMAR DA SILVA MATA 801.785.969-49 16,9 1,0 001 22K 267454,394 7475622,318 002 22K 267495,465 7475539,858

12 MANUEL LOURENÇO DO SANTOS 142.802.139-68 7,2 1,0 003 22K 267555,990 7473910,984 004 22K 267553,352 7473841,132

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13 VALDELINO JOSÉ DA SILVA 046.015.988-77 8,4 1,0 007 22K 267537,824 7473481,662 008 22K 267532,969 7473405,471

14 MAURÍCIO TOMAZ 006.038.169-83 24,2 2,0 041 22K 258903,853 7467926,798 042 22K 258808,167 7468274,498

15 REINALDO ZANETTI 029.255.969-08 6,0 1,0 028 22K 257872,236 7466833,591 029 22K 257661,453 7466729,311

16 JOSÉ LAUDELINO DA PAIXÃO 469.010.355-34 9,6 1,0 009 22K 263891,534 7472514,815 010 22K 263542,177 7471996,147

17 DANIEL FERREIRA DOS SANTOS 457.081.939-72 15,75 1,0 013 22K 264339,159 7468846,666 014 22K 264369,648 7468693,150

18 ANTÔNIO BIANCO 174.416.339-15 4,8 1,0 023 22K 267141,081 7463772,998 024 22K 267184,608 7463825,811

19 ADMILSON OZÓRIO TOMAZ 031.329.819-08 16,9 1,0 032 22K 256718,235 7468051,350 033 22K 256569,346 7468366,777

20 PLÁCIDO PASTOR DA SILVA 160.544.669-68 8,0 2,0 020 22K 265622,342 7463506,452 021 22K 265679,509 7463274,604

21 JOSÉ FERREIRA DA SILVA 389.381.039-00 4,8 1,0 021 22K 265679,509 7463274,604 022 22K 265766,263 7462934,809

22 ANDRÉ LUIZ DAVA BRANQUINHO 237.263.699-53 9,6 1,5 024 22K 267184,608 7463825,811 025 22K 267258,216 7463923,800

23 JESIEL TORRES DOS SANTOS 801.784.999-00 7,2 1,0 014 22K 264369,648 7468693,150 015 22K 264431,169 7468448,288

24 NILSON OZÓRIO TOMAZ 528.164.789-04 2,4 1,0

030 22K 257878,725 7467830,242 031 22K 258009,128 7467894,876

Total - 283,25 37,00 -

São Pedro do Paraná CPF ha ha W - E

1 IVO VENÂNCIO 460.408.209-00 4,8 1,0 015 22K 266357,195 7471662,449 016 22K 266494,375 7471621,025

2 LAERCIO APARECIDO TAMBORELLI 238.958.029-72 10,4 1,0 007 22K 278879,218 7476291,466 008 22K 278874,958 7476220,615

3 GERALDO PINTO DA SILVA 012.618.279-53 4,8 1,0 011 22K 268960,113 7474368,683 012 22K 268887,482 7474365,170

4 JOSÉ PASSARELLI 276.439.059-91 9,0 1,2 005 22K 277066,931 7477653,709 006 22K 277145,457 7477641,780

5 SALVADOR RIBEIRO 313.256.299-87 2,5 2,5 021 22K 269367,576 7469133,735 022 22K 269396,867 7469192,886

6 GLODOVIL J. GERMANDE 039.325.259-06 7,7 1,0 017 22K 264720,320 7467171,118 018 22K 269982,373 7467623,685

7 LUIZ GOIVINHO 165.705.379-20 11,3 2,0 031 22K 271762,507 7473110,001 033 22K 271776,752 7473119,074

8 JAIR J. GERMENDI 012.617.549-72 18,1 2,0 019 22K 269771,082 7467808,075 020 22K 269861,814 7467931,027

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46

9 FRANSCISCO DOS SANTOS 178.279.219-72 21,7 2,5 002 22K 274550,904 7476616,818 003 22K 274616,023 7476894,082

10 ODAIR P. MILARE 208.157.439-04 4,8 1,0 040 22K 269930,998 7473121,932 041 22K 269929,908 7473194,799

11 ANTÔNIO BELOTTO 199.283.199-97 7,2 1,0 038 22K 269930,651 7473072,824 039 22K 269930,736 7473089,307

12 VITORINO FARINACIO 080.044.479-53 16,3 1,0 009 22K 280383,324 7476282,873 010 22K 280584,415 7476353,268

13 LUZIA A.B. NEGRIZOLLI 130.574.169-18 10,0 1,0 029 22K 271759,618 7473108,639 031 22K 271762,507 7473110,001

14 NELSON BELOTTO 617.869.699-04 10,0 1,0 036 22K 270308,563 7473193,221 037 22K 269930,744 7473042,907

15 VANILDO BELOTTO 308.546.489-91 10,0 1,0 028 22K 271679,261 7472937,696 029 22K 271759,618 7473108,639

16 GOTARDO TONIN 126.970.289-00 12,1 2,0 042 22K 269946,220 7473343,683 043 22K 272208,046 7474878,737

17 JOÃO MILARE 042.737.539-87 8,0 3,0 044 22K 272210,705 7474923,459 045 22K 272334,518 7475010,087

18 ADALBERTO P. GALLEA 414.187.519-87 4,8 1,0 047 22K 271737,311 7474492,300 048 22K 271744,336 7474493,985

19 JOAQUIM C. DE SOUZA 270.920.399-04 7,2 2,5 034 22K 271782,030 7473117,250 035 22K 270310,942 7473270,681

20 VALDOMIRO DE OLIVEIRA 142.782.439-87 6,0 1,0 023 22K 269008,884 7468522,507 026 22K 269068,922 7468583,559

Total - 186,7 29,7 - Santa Isabel do Ivaí CPF ha ha W - E

1 APARECIDO PATRON

151.941.249-53 12,1 2,5

030 22K 273163,459 7450325,706 031 22K 273224,333 7450329,431

2 JAIR RUÓTULO

513.843.459-49 12,1 2,5

004 22K 264379,629 7438131,508 005 22K 264420,694 7438241,309

3 LUIS MARIANO CALDAS

279.915.129-91 6 0,4

011 22K 267437,606 7436089,889 013 22K 267427,032 7435984,065

4 JOSÉ PAULO MARANGONI SANTOS

463.813.769-53 24,2 2,5

015 22K 270330,978 7436595,393 016 22K 270299,408 7436732,331

5

IVO GUANDALIN

276.459.249-34 14 2,0

017 22K 270950,950 7445118,721 018 22K 270862,564 7445157,566025 025 22K 273831,963 7448665,823 026 22K 273849,929 7448731,429

6 WILSON BASÍLIO GARCIA

301.414.519-04 24,2 2,0

019 22K 273029,861 7446192,813 020 22K 273088,834 7446321,369

7 ERVINO FERREIRA LOPES

129.088.439-00 24,2 1,5

021 22K 269584,710 7439475,182 022 22K 269495,828 7439831,381

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47

8 ANTÔNIO FLÁVIO TORREZAN

606.887.939-91 12,1 2,5

007 22K 265457,897 7439115,804 008 22K 265543,642 7439170,716

9 AMANTINO GOMES BORGES

182.637.126-53 24,2 2,0

002 22K 264240,604 7437785,247 003 22K 264286,938 7437906,555

10 GERALDO DE FREITAS

164.435.439-04 12,1 1,0

026 22K 273849,929 7448731,429 028 22K 273867,508 7448790,185

11 FRANSCISCA QUINTINO LEITE

020.131.309-02 18,6 2,00

023 22K 273762,328 7448384,760 024 22K 273786,011 7448477,344

12 HONRORATA M. C. CALDAS

563.660.784-04 12,1 0,6

010 22K 267455,952 7436250,085 011 22K 267437,606 7436089,889

Total - 195,9 21,50 - Loanda CPF ha ha W - E

1 FRANSCISCO ALVES DE LIMA

331.270.009-44 7,2 1,5 026 22K 270776,552 7464358,396 027 22K 270778,960 7464358,433

2 ZILMA LUZETTE TRIUNFO

280.516.448-24 24,2 3,5 034 22K 268650,202 7464528,196 035 22K 268051,388 7464792,099

3 HILDA DOMICILIANO SANTOS

929.890.989-68 4,8 1,0 047 22K 271101,950 7463477,488 048 22K 271157,580 7463455,090

4 CLAUDECIR MARTINS DA SILVA

779.935.519-00 9,6 1,0 024 22K 270487,265 7464239,875 025 22K 270426,715 7464384,071

5 APARECIDO FERREIRA

414.201.449-87 9,6 2,0 030 22K 270172,054 7464942,949 031 22K 270134,555 7465042,952

6 ETELVINO MARTINS COELHO

480.467.526-49 2,4 0,5 038 22K 270070,878 7463400,011 039 22K 270065,195 7463404,382

7 MAURO CRISPIM DE CAMPOS

867.690.499-53 6,4 1,5 022 22K 270575,475 7464007,067 023 22K 270534,688 7464103,585

8 VALDEVINO JOSÉ BERNARDES

208.125.749-15 3,6 1,0 006 22K 274443,151 7463222,739 007 22K 274513,477 7463256,996

9 JUARACI EPIFÂNIO VIEIRA

694.429.089-87 16,9 2,5 041 22K 270546,915 7464092,015 042 22K 270645,144 7463855,812

10 JOAQUIM SARAIVA NETO

632.646.929-53 9,6 2,0 051 22K 270032,452 7465297,033 052 22K 269975,169 7465427,851

11 OSWALDO URSULINO RODRIGUES

141.179.089-87 24,2 3,0 043 22K 270283,347 7462945,925 044 22K 270396,691 7462900,870

12 MÁRIO MUNHOZ

617.822.629-20 4,8 1,0 003 22K 271494,536 7463312,363 004 22K 271666,142 7463237,817

13 JUARES EPIFÂNIO VIEIRA

484-604.439-49 8,4 1,5 001 22K 270576,937 7464009,355 002 22K 270630,187 7463880,034

14 LUIZ DONIZETTI TONELLI

301.412.909-78 4,8 1,0 014 22K 273210,244 7468675,985 015 22K 273214,574 7468706,218

15 JOSÉ HUGO SALVE

238.992.479-49 6 1,2 010 22K 276058,266 7468608,306 011 22K 275852,548 7468507,100

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48

16 JOSÉ MODESTO DE CASTRO

276.439.809-34 12,1 2,5 012 22K 275653,484 7468406,993 013 22K 275554,386 7468356,475

17 ANTÔNIO DOMINGOS SANTOS

238.968.179-49 12,1 2,5 016 22K 273297,164 7467444,372 017 22K 273297,840 7467440,649

18 ORCIDES FERREIRA MELLO

331.244.699-68 12,1 2,5 020 22K 275592,567 7466902,027 021 22K 270577,890 7464008,868

19 OSCAR FERREIRA

210.359.389-87 22,2 3,5 032 22K 269195,071 7464301,202 033 22K 269296,045 7464264,434

20 JOSÉ SALUSTIANO MANDONÇA

390.593.249-00 16,9 2,9 041 22K 270546,915 7464092,015 042 22K 270645,144 7463855,812

21 GERALDO FERNANDES MARTINS

412.627.439-15 19,3 3,5 049 22K 269599,377 7461806,893 050 22K 269596,971 7461804,470

22 IDIVALDO LUIZETI

617.846.139-91 2,4 1,0 053 22K 268642,881 7462877,777 054 22K 268516,782 7462846,748

23 JOSÉ FERREIRA

489.565.119-34 7,4 1,5 027 22K 270778,960 7464358,433 028 22K 270878,761 7464282,979

24 EURIDES DA SILVA SANTOS

147.756.078-55 4,8 1,0 045 22K 270115,824 7463415,071 046 22K 270115,978 7463415,677

25 DIVA GRASSI

018.573.729-15 12,1 2,5 012 22K 275653,484 7468406,993 013 22K 275554,386 7468356,475

26 JOAQUIM MARTINS DA SILVA

046.617.109-91 5,0 1,0 039 22K 270065,195 7463404,382 040 22K 269883,123 7463338,776

27 PEDRO PEIXOTO DE OLIVEIRA

099.691.289-49 12,1 2,5 008 22K 281746,251 7468588,449 009 22K 281685,680 7468718,363

28 SEVERINO VIEIRA DA SILVA

004.571.628-56 12,1 2,5 018 22K 275800,866 7468482,043 019 22K 275851,302 7468505,856

29 JOSÉ DOMINGOS BERTÃO

080.045.879-68 22 3,0 036 22K 267941,651 7464844,975 037 22K 268573,163 7464570,110

30 MIGUEL EPIFÂNIO VIEIRA

117.783.009-44 6,0 1,0 055 22K 274146,937 7456324,353 056 22K 274147,095 7456323,027

31 ILENO BARROS DA SILVA 331.261.949-15 9,68 1,2

079 22K 277898,256 7461491,560 080 22K 278009,903 7461375,161

32 ANDRÉ MORAES ARAUJO 007.038.109-79 13,31 1 061 22K 273227,146 7464860,880 062 22K 273223,794 7464977,429

33 ELIAS PIERIN NETO 727.160.968-72 15,73 0,5

069 22K 274301,213 7463148,271 070 22K 274161,794 7463076,829

34 ANTÔNIO ANTENOR VIEIRA 424.942.659-91 7,26 0,5

075 22K 273498,177 7462733,751 076 22K 273580,175 7462780,854

35 CARMITO JOSÉ SANTANA 396.851.879-91 4,84 0,5 065 22K 274767,533 7463839,291 066 22K 274801,209 7463929,000

36 SEBASTIÃO APARECIDO FUZSETI 762.450.809-59 19,36 1

083 22K 276944,615 7465734,538 084 22K 277049,113 7465710,325

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49

37 EMILIA SIMÕES DA SILVA 301.397.839-20 13,31 2,5

081 22K 280923,113 7464323,881 082 22K 281006,231 7464439,137

38 VALDOMIRO PINHEIRO DE ARAUJO 424.586.259-91 6,05 1,2 071 22K 274392,512 7462982,247 072 22K 274282,595 7462980,908

39 RAFAEL COLO DA SILVA 006.804.859-96 7,26 1,2 073 22K 274772,990 7462232,996 074 22K 274423,243 7462322,022

40 DJALMA MORAES VIEIRA 276.441.039-53 2,42 0,5

067 22K 274933,002 7463478,280 068 22K 274907,127 7463462,341

41 JOSÉ MARIA PREIRA 208.073.179-34 6,65 0,5

063 22K 274943,806 7464612,480 064 22K 275085,416 7464535,916

42 PEDRO DA SILVA MOTA 472.243.559-68 21,78 1,9

059 22K 273145,194 7466157,542 060 22K 273142,954 7466154,871

43 DEMÉSIO LAURENTINO DA SILVA 061.999.339-15 2,42 0,5 077 22K 271161,517 7463446,774 078 22K 271252,324 7463406,942

Total - 451,1 70,6,6 -

187 Total Geral - 2.878,2 379 -

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Anexo 4 Tabela 4 - Lista das espécies arbóreas nativas de ocorrência na região do extremo Noroeste do Estado do Paraná potenciais para o Projeto de carbono FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO NOME COMUM GRUPO ECOLÓGICO Cecropiaceae Cecropia pachystachya Embaúba P Euphorbiaceae Croton floribundus Capixingui P Euphorbiaceae Alchornea triplinervia Tapiá P Euphorbiaceae Croton urucurana Sangra d'água P Leguminosae Papilionoideae Poecilanthe parviflora Coração de nego P Sapindaceae Allophyllus edulis Vacum P Solanaceae Solanum sp Jurubeba do mato P Ulmaceae Trema micrantha Grandiuva P Vochysiaceae Vochysia tucanorum Pau tucano P Anacardiaceae Tapirira guianensis Camboatá SI Leguminosae Mimosoideae Inga fagifolia Ingá miúdo SI Leguminosae Mimosoideae Albizia hasslerii Farinha seca SI Leguminosae Mimosoideae Parapiptadenia rigida Gurucaia SI Leguminosae Mimosoideae Inga uruguensis Ingá graúdo SI Leguminosae Papilionoideae Lonchocarpus muehlbergianus Feijão cru SI Leguminosae Papilionoideae Lonchocarpus guilleminianus Embira de sapo SI Leguminosae Caesalpinoideae Peltophorum dubium Canafístula SI Flacourtiaceae Casearia gossypiosperma Espeteiro SI Rhamnaceae Colubrina glandulosa Sobrasil SI Rutaceae Zanthoxyllum rhoifolium Mamica de porca SI Sapotaceae Pouteria caimito Grão de onça SI

Annonaceae Guatteria sp Guatéria ST Apocynaceae Aspidosperma polyneuron Peroba ST Elaeocarpaceae Sloanea guianensis Pateiro ST Euphorbiaceae Securinega guaraiuva Araçá ST Guttiferae Calophyllum brasiliensis Guanandi ST Lauraceae Nectandra mollis Canela ST Lauraceae Ocotea diospyrifolia Canela folha larga ST Lauraceae Nectandra cissiflora Canelão ST Lauraceae Nectandra falciflolia Canelinha ST Lecythidaceae Cariniana estrellensis Jequitibá ST Leguminosae Caesalpinoideae Holocalyx balansae Alecrim ST Leguminosae Caesalpinoideae Apuleia leiocarpa Garapeiro ST Leguminosae Caesalpinoideae Hymenaea stilbocarpea Jatobá ST Leguminosae Caesalpinoideae Copaifera langsdorffii Óleo de copaíba ST Leguminosae Papilionoideae Sweetia fruticosa Guaiçara ST Meliaceae Trichilia hirta Catiguá ST Moraceae Ficus obstosiuscula Figueira ST Moraceae Chlorophora tinctoria Moreira ST Myrtaceae Myrciaria tenella Cambuí ST Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira ST Myrtaceae Plinia rivularis Piúna ST Phytolaccaceae Gallesia integrifolia Pau d'alho ST Rutaceae Esenbeckia febrifuga Limãozinho ST Rutaceae Balfourodendron riedelianum Pau marfim ST Sapotaceae Chrysophyllum gonocarpum Guatambu ST

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Anexo 5 Figura 9 – Imagem de satélite Landsat – mosaico Geocover 1990 com plotagem das áreas reflorestadas georeferenciadas dos produtores do projeto nos 6 municípios

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Figura 10 – Detalhe da imagem de satélite Landsat – mosaico Geocover 1990 com zoom das áreas

discretas a serem reflorestadas

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Figura 11 – Imagem de satélite landsat – mosaico Geocover 1990 com destaque das reservas legais coletivas a serem reflorestadas nos assentamentos Luis Carlos Prestes, Antônio Tavares e

Margarida Alves no Município de Querência do Norte

Antônio Tavares

Margarida Alves

Luis Carlos Prestes

Luis Carlos Prestes

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Anexo 6 Figura 12 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com

delineamento das nativas em faixa no início do projeto e no ano 20

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Figura 13 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com delineamento das nativas em bloco em 1 ha no início do projeto e no ano 20

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Anexo 7

Plano de Monitoramento do Carbono

O Plano de monitoramento de carbono contempla a coleta de dados a ser realizada pelos próprios produtores envolvidos no Projeto de Carbono no Noroeste do Paraná, cujas áreas foram selecionadas para a amostragem para o monitoramento do carbono das áreas reflorestadas nas Reservas Legais das propriedades dos produtores do projeto. O plano tem como objetivo estabelecer critérios básicos para a coleta de dados de parcelas permanentes, localizadas nas propriedades participantes. Está previsto que os próprios produtores irão realizar as coletas periódicas de alguns indicadores para o cálculo de biomassa e do carbono seqüestrado. Estes produtores, junto com a diretoria da APLOC, Associação dos Produtores do Projeto Florestal de Carbono no Noroeste do Paraná, responsável pelo monitoramento do carbono, receberão uma capacitação da EMATER Regional Paranavaí sobre os procedimentos de levantamento, metodologia de cálculo de carbono, sistema de registro e armazenagem de dados. A adoção de critérios apresentados neste Plano de monitoramento é indispensável para comercializar o carbono fixado pela atividade do Projeto, pois padroniza a coleta de informações, facilita seu processamento, bem como as disponibiliza para a supervisão pela EMATER Regional Paranavaí e a verificação pela EOD - Entidade Operacional Designada para efeitos de certificação e comercialização do carbono. O monitoramento de carbono O monitoramento de carbono será realizado apenas da espécie exótica, ou seja, o eucalipto (grandis ou urograndis). As medições serão realizadas periodicamente, num intervalo inferior a cinco anos, antes da verificação pela EOA, de forma a permitir a determinação da quantidade de carbono nos plantios florestais. A instalação das unidades amostrais, tem caráter fixo. Está prevista que a EMATER Regional Paranavaí fará a supervisão do levantamento de dados das unidades amostrais, visando a padronização, qualidade do levantamento de campo, bem como a confirmação da precisão dos dados coletados. Os erros médios admissíveis adotados, conforme sugere a metodologia simplificada de monitoramento de carbono da Secretaria Executiva do MDL estão listados a seguir: � Número de árvores (área basal): ±3% (por ex. 3 árvores / 100 registradas); � DAP: ±1% (por ex. 0,5 cm em 20,0 cm de DAP médio); e, � Altura: ±5% (por ex. 0,5 m em uma árvore de 10,0 m) Todas as informações obtidas do levantamento e da supervisão serão registradas em formato eletrônico. Intensidade amostral, estratificação, limite de erro e precisão A intensidade de amostragem ou fração de amostragem é a razão entre as áreas das unidades amostrais fixas e a área total do reflorestamento. Esta intensidade depende da variabilidade dentro e entre os estratos.

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A estratificação, para definir o número de talhões fixos necessários, será determinada a partir de análise de cluster de uma pré-amostragem aleatória envolvendo todas as propriedades. A análise de cluster, ou de agrupamentos, é um método de análise multivariada e tem por objetivo agrupar indivíduos ou variáveis em subgrupos homogêneos de acordo com alguma medida de similaridade. Em função da relativa homogeneidade das condições físico-química do solo, relevo e clima das áreas reflorestadas no projeto, prevê-se a instalação de aproximadamente 20 a 40 talhões fixos, agrupando parcelas permanentes de 500 metros quadrados. Consideradas as características do levantamento, esta intensidade amostral será suficiente para estimar o volume total de madeira (em m3) e espera-se um limite máximo de erro de ±10,0% em cada estrato, com um nível de confiança de 95%. � Demarcação e tamanho das parcelas permanentes As parcelas permanentes serão demarcadas com piquetes de madeira e pintura do tronco de árvores das bordas. Elas serão circulares e terão tamanho fixo de 500 m2 e serão todas geo-referenciadas. � Instalação das Unidades Amostrais Cada unidade amostral será implantada de acordo com as linhas do Gride no interior do talhão, e serão adotados os seguintes critérios: � O centro da unidade amostral será no ponto de interseção das linhas de Gride, identificado com auxílio de GPS Garmim 12; � No centro da Amostra será fixada estaca, contendo o número pré-estabelecido da mesma, para padronização do procedimento deve-se fixar a estaca exatamente na metade da distância de plantio da linha. � Marcação das Unidades Amostrais Com o intuito de facilitar a localização posterior das amostras, seja pela supervisão da EMATER Regional Paranavaí, seja pela entidade certificadora, as unidades amostrais serão mapeadas, com árvores limítrofes marcadas com tinta circunscrevendo a árvore. O critério para a inclusão de árvores na unidade de amostra segue o desenho esquemático da figura 1 a abaixo.

Figura 1 - Critério para inclusão de árvores na Unidade de Amostra

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� Medições a Serem Efetuadas

� Circunferência ou Diâmetro à altura do peito (CAP ou DAP)

Em cada unidade de amostra deverão ser medidos com fita métrica ou suta e registrados em coletores de dados ou em fichas de campo os CAP's (circunferência à altura do peito) ou DAP's, adotando os procedimentos apresentados na figura 2.

� Altura

Deverão ser medidas as alturas de 25% das árvores da unidade amostral, iniciando pelas primeiras filas. Também deverão ser medidas as alturas das 5 árvores de maior CAP’s ou DAP’s livres de defeitos (altura dominante), quando as mesmas não estiverem entre as primeiras árvores. Na figura 3 apresentam-se os procedimentos para medição correta das alturas.

Figura 2 - Procedimentos de Medição dos CAP's/DAP's da Árvores

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Figura 3 - Procedimento de Medição das Alturas das Árvores

Os trabalhos de supervisão serão iniciados dois dias após o início dos trabalhos dos produtores proprietários, e irão cobrir todas as áreas objeto do monitoramento do carbono. A metodologia utilizada será a mesma utilizada pelos produtores, em cuja propriedade se localiza a unidade amostral. Estão previstas reuniões para uniformizar os trabalhos entre a EMATER regional Paranavaí e os produtores participantes. A fim de assegurar-se de eventuais falhas de armazenamento de dados em formato eletrônico, os dados são primeiramente registrados em “Formulário Dendrométrico”. Esta ficha está anexada a este plano.

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� Codificação das Árvores A fim de avaliar as florestas de maneira qualitativa, utilizou-se a codificação de árvores de acordo com a classificação apresentada a seguir: 0 - Perfeitas Árvores isentas de defeitos ou tortuosidades, porém não dominantes. 1 - Dominantes São as quatro árvores de maior CAP e isentas de defeitos dentro da U.A. 2 - Bifurcadas Abaixo de 1,30 m São árvores que apresentam bifurcação abaixo de 1,30 m de altura, onde serão medidos os diâmetros e alturas das duas árvores. 3 - Bifurcadas Acima de 1,30 m São árvores que apresentam bifurcação acima de 1,30 m de altura, onde serão medidos: o CAP/DAP e a altura do maior fuste. 4 - Tortas São árvores com grau elevado de tortuosidade, que possam prejudicar seu aproveitamento no processamento. 5 - Mortas São todas as árvores que se apresentam secas ou podres. Não serão medidos nestas árvores nem o CAP/DAP, nem as alturas. 6 - Quebradas São árvores vivas que foram quebradas por qualquer motivo. Serão medidos CAP/DAP e não serão medidas as alturas. 7 - Outros São todas as árvores que apresentam sintomas de ataque de outras pragas, inclinação acentuada ou outras deformações. SUPERVISÃO DO MONITORAMENTO DO CARBONO Com o objetivo de garantir a padronização do levantamento de campo realizado pelos próprios proprietários das áreas reflorestadas, bem como a precisão, consistência e credibilidade das informações obtidas no monitoramento florestal, será realizada uma supervisão do levantamento logo após do mesmo. Pequenas imprecisões cometidas durante o levantamento de campo, resultantes de erros sistemáticos e/ou aleatórios, serão detectados pela supervisão, em tempo hábil de serem corrigidos pelos produtores e a diretoria responsável da Associação dos produtores do Projeto de Carbono. Em síntese, a supervisão consiste das seguintes etapas: - Seleção aleatória das parcelas medidas pelos produtores da amostra fixa; - Localização destas parcelas no campo; - Checagem da qualidade da instalação das parcelas;

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- Reavaliação das variáveis do inventário de cada parcela; e, - Cruzamento das informações e identificação de possíveis distorções. Detectada alguma distorção, esta é repassada à diretoria da Associação responsável pelo monitoramento para que as correções necessárias sejam efetivadas, como a identificação das causas das distorções e as ações para a eliminação ou redução do problema (treinamento, substituição de equipamentos defeituosos, etc.). Os erros médios admissíveis considerados pela supervisão são: - Número de árvores (área basal): ±3% (por ex: 3 árvores / 100 registradas); - DAP: ±1% (por ex: 1,0 cm em 20,0 cm de DAP médio); e, - Altura: ±5% (por ex: 1,0 m em uma árvore de 10,0 m) Todas as variáveis medidas pela equipe de supervisão bem como as medidas pelos produtores amostrados para o monitoramento, serão registradas em formato eletrônico. Detalhes da metodologia utilizada na supervisão e no registro de informações durante o levantamento dos dados serão incluídos no Relatório de Supervisão, que será avaliado pela Entidade Operacional Designada que verificará e certificará o estoque de carbono do Projeto.

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Anexo 8

CRONOGRAMA DE AÇÃO E RESPONSABILIDADES COMPARTILHADAS ENTRE OS ATORES DO PROJETO PILOTO DE CARBONO

“Projeto de Carbono: Recomposição de Reserva Legal e Formação de Banco de Germoplasma em Pequenas Propriedades no Noroeste do PR”

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