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Engenharia de Segurança do Engenharia de Segurança do Trabalho Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

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Page 1: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho

OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO

José Possebon

outubro de 2010

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Engenharia de Segurança do TrabalhoEngenharia de Segurança do Trabalho

HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

José Possebon

outubro de 2010

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

1556 - Georgius Agrícola – Prevenção de doenças através da ventilação.

Georgius Agrícola morreu em 1555 e em 1556 foi publicada sua obra “De Re Metalica”, um verdadeiro trato sobre Mineração, Mineralurgia, e Metalúrgia, que durante cerca de 250 anos serviu de referência nessas ciências. Nesse tratado, composto por 12 livros, um deles discorria sobre a higiene e as doenças dos trabalhadores em minas.

1556   

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

1556   

15571700 - Bernardino Ramazzini – Publicação do livro “ De Morbis Artificum Diatriba”

1558 - Doença dos massagistas1559 - Doença dos Judeus1560 - Doença dos Cloaqueiros e outras num total de

50 profissões.

1561 Fez uma descrição suscinta de várias atividades, preocupando-se com a prevenção, relacionando as doenças com as atividades dos trabalhadores, sendo por isso chamado de “Pai da Medicina Ocupacional”

    

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

   1910 - Dra Alice Hamilton – preocupação com as doenças ocupacionais e com a avaliação dos agentes e com o seu controle.

Nasceu em 22 de setembro de 1869 e faleceu aos 22 de setembro de 1970 com 101 anos dedicados à Medicina Ocupacional. Morou próximo a uma região industrial e fazia constantes contatos com os trabalhadores e suas esposas. Foi uma precursora da Higiene Ocupacional, pois se preocupava com o reconhecimento, avaliação, os efeitos nos trabalhadores e o controle desses agentes no ambiente de trabalho.

 

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

 

1914 - Criação da NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health.

A NIOSH é a agência federal dos EUA responsável pela realização de pesquisas e elaboração de recomendações para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho.

 

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

1938 - Criação da ACGIH – American Conference of

Governmental Industrial Higienists. A ACGIH publica anualmente um livreto com os

TLVs e BEIs e mantem programas de treinamentos para higienistas ocupacionais

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

1939 - Criação da AIHA – American Industrial Hygienists Association

Possui 10460 membros, sendo 96% com curso

universitário, 51% com grau de mestre e 12% de doutores. Promove a certificação de higienistas e opera programas de acreditação de laboratórios.

 

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

1946 - ACGIH –listagem de 148 substâncias com Limite de Tolerância

   1966 - Criação da FUNDACENTRO – Fund.

Jorge Duprat Fig. de Segurança e Medicina do Trabalho

 1969 - Início das atividades da Fundacentro

   1978 - Portaria 3214 – 28 Normas Regulamentadoras Segurança e Medicina do Trabalho

 

 

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO

IOHA(International Occupational Hygiene Association) Foi fundada em 1987 com o propósito

de promover e desenvolver a higiene ocupacional a nível mundial através de suas organizações membros, e melhorar e manter a segurança e a saúde dos ambientes de trabalho para todos.  

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HISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHOHISTÓRICO DA HIGIENE DO TRABALHO 

1992 - Introdução do Mapa de Riscos O Mapa de Risco deve ser elaborado pelos trabalhadores, com o auxílio da CIPA e/ou do

SESMT.  

1994 - Criação da ABHO – Associação Brasileira de Higienistas

Ocupacionais.

  1994 - Modificação NR-9 que é um programa de Higiene do

Trabalho e introduziu o conceito prevencionista do

Nível de Ação, segundo o qual quando a concentração

ambiental atinge 50% do Limite de Tolerância, a

empresa deve iniciar as medidas de controle. 

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HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO

HIGIENE DO TRABALHO

É A CIÊNCIA E ARTE DEDICADA AO RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DAQUELES FATORES OU TENSÕES AMBIENTAIS QUE SURGEM NO OU DO TRABALHO, E QUE PODEM CAUSAR DOENÇAS, PREJUÍZOS À SAÚDE OU AO BEM-ESTAR, OU DESCONFORTO SIGNIFICATIVOS ENTRE TRABALHADORES OU ENTRE OS CIDADÃOS DA COMUNIDADE.

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HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO

   

AMBIENTE INSALUBRE

TRABALHADOR

DOENTE

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO

CURATRABALHADOR

SAUDÁVEL

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HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO

Se o trabalhador estiver em um ambiente contaminado e sofrer exposição ficará doente, será afastado e após tratamento médico volta novamente no mesmo posto de trabalho, que não foi modificado. Provavelmente o trabalhador adoecerá de novo só que num tempo cada vez menor até ficar incapacitado para o trabalho.

Neste caso tratou-se somente das

consequências do ambiente contaminado que é a doença e não da causa básica que é o ambiente contaminado.

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HIGIENE DO TRABALHOHIGIENE DO TRABALHO

   

AMBIENTE INSALUBRE

TRABALHADOR

DOENTE

RECONHECIMENTO

AVALIAÇÃO

CONTROLE

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO

CURATRABALHADOR

SAUDÁVEL

AMBIENTE

SAUDÁVEL

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AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS

FÍSICOS

QUÍMICOS E

BIOLÓGICOS

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AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS

FÍSICOS

RUÍDOVIBRAÇÕESTEMPERATURAS EXTREMASPRESSÕES ANORMAISRADIAÇÕES IONIZANTESRADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

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AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS

QUÍMICOS

GASES E VAPORES

AERODISPERSÓIDES:

poeiras, fumos névoas e neblinas (fibras)

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AGENTES AMBIENTAISAGENTES AMBIENTAIS

BIOLÓGICOS

PRÍONS (encefalopatia espongiforme bovina)

VIRUSBACTÉRIASFUNGOS, ALGASE PARASITAS

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Agentes FísicosAgentes FísicosRUÍDORUÍDO

Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle

Contínuo ou intermitente

Auditivos: surdez condut./ neurosensorial e desloc.do limiar auditivo

85dBA e 130dBC(impacto)

Enclausuramento, isolamento, atenuadores e silenciadores,

e de impacto

Não auditivos: irritação, insônia, inapetência, dor de cabeça, pressão arterial

D<=100% manutenção, audiometria e protetores auriculares e organização do trabalho.

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Agentes FísicosAgentes FísicosVibraçãoVibração

Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle

Localizada

Equilíbrio,

Articulações ósseas,

Função aceleração x freqüência

Utilização de materiais isolantes e sistemas absorvedores e luvas especiais.

De corpo inteiro

Necrose das extremidades

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Agentes FísicosAgentes Físicos Temperaturas Extremas Temperaturas Extremas

Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle

Calor

Vasodilatação, sobrecarga térmica, cãimbras de calor, alterações nos Sistemas Circulat./respir./ endócrino

IBUTG(°C)

Ventilação, mecanização dos processos, barreiras térmicas, reposição hídrica e salina, regime trabalho/descanso,

Frio Vasoconstrição, congelamento e necrose das extremidades

Tbs (°C)

aclimatização, roupas isolantes e refletivas e condicionamento do ar.

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Agentes FísicosAgentes FísicosRadiações IonizantesRadiações Ionizantes

Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle

Particulada (, +-, neutrons)

Câncer, leucemia, alterações genéticas e

Trabalhador 2,5mR/h

Dose anual 5Rem (50mSv)

Blindagem, distância, limitação do tempo, monitoramento, dosimetria, hemogramas, sinalização e

Eletromagnética (RX e gama)

embrionárias,

envelhecimento e catarata

Indivíduo do público dose= 1mSv

isolamento de áreas, roupas protetoras e alteração procedimentos operacionais

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Agentes FísicosAgentes FísicosPressões AnormaisPressões Anormais

Tipo Efeitos L.T. Medidas de Controle

Hiperbárica

Hemorragia, ruptura de tecidos, trauma barométrico, alterações no SNC

Tabelas de compressão, descompressão

Estágios de compressão e descompressão, limitação da idade e número de compressões,

hipobárica Alterações sist. Circulatório e respiratório

ventilação e acompanhamento médico.

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Agentes FísicosAgentes FísicosRadiações Não IonizantesRadiações Não Ionizantes

Tipos Efeitos L.T. Medidas de Controle

Radiofrequência microondas,

Infravermelho,

Radiação visível

Ultravioleta e

Laser

Sensação auditiva, aquecimento, queimaduras, câncer de pele, danos na retina e conjuntivite.

Varia com a densidade de energia e com a freqüência

Blindagem, óculos e roupas especiais, ambientes bem iluminados, isolamento, limitação do tempo de exposição, barreira refletiva e áreas sinalizadas e restritas

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Estado físico dos agentes químicosEstado físico dos agentes químicos

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ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS

ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E FONTES

GASOSO GASES

Geralmente grande

(mistura no ar)

Ind.química petroquim.e combustão

VAPORES

Função da

T e PV

Processos com solventes

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ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS

ESTADO FORMA CONCENTR OPER. E FONTES

LÍQUIDO NÉVOAS

Geração mec.

D> 0,5 m

Pulveriza- ções

NEBLINAS

Geração por condensação

D< 0,5 m

Ácidos e bases

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ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS

Estado Forma Concentr./ Tamanho

Operações Fontes

POEIRAS

Natural d>10 m

Industr.d(0/100 m) Lixamento moagem peneiramento

SÓLIDOFUMOS

Gerados por oxidação/cond. E d<0,5 m

Processo de Soldagens e fundição

FIBRASL/D 3 Moagem, fiação

e tecelagem

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ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOSESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS

Sob o ponto de vista da Higiene do Trabalho é muito importante a capacidade do agente de se espalhar na atmosfera, assim sendo nos interessa os Gases e Vapores e os Aerodispersóides, que são partículas sólidas e líquidas de tamanho tão reduzido que são capazes de ficar em suspensão por longo tempo.

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HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO

Uma Unidade de Destilação de Petróleo, recebe o petróleo bruto, separando-o em várias frações em uma coluna de destilação, obtendo-se os mais leves no topo e os mais pesados no fundo da coluna. Em uma refinaria outros processos químicos são utilizados para aumentar o teor de determinados produtos químicos , bem como para modificar a estrutura das moléculas obtendo-se novos produtos.

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HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DE PETRÓLEO

HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS

(cadeia aberta)

Parafinas (alcanos)..........CnH2n+2 (Hc saturado)

Olefinas (alcenos).............CnH2n(Hc insaturado,

(1 ou + duplas ligações)

Acetilenos(alcinos)............CnHn (ligação tripla)

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HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO

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HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEOHIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO

CORRENTE PRODUTOS Pebul.(°C)

C1 a C4 Gás natural ---

C5 a C8 Éter de petróleo 20 a 70

C7 Ligroina ou benzina 70 a 100

C6 a C12 Gasolina 85 a 200

C12 a C15 Querosene 200 a 275

C15 a C18 Óleos combustíveis >275

C16 a C24 Óleo lubrificante, graxas, ceras parafínicas, asfalto e alcatrão

C20 a C34 Parafinas

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PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS

PRODUTO ODOR CARACTERÍSTICO

ACETALDEÍDO

ACETATO DE AMILA

ACETATO DE VINILA

ACETONA

ÁCIDO CLORÍDRICO

ACRILATO DE ETILA

ACRILATO DE METILA

ACRILONITRILA

ACROLEÍNA

ARSINA

BUTILAMINA

CRESOL

CROTONALDEÍDO

DIMETILAMINA

VERDURA, DOCE, FRUTAS

FRUTAS, BANANA, PERA

PENETRANTE, AZÊDO

HORTELÃ, DOCE

IRRITANTE, PUNGENTE

TERRA, PICANTE, PLÁSTICO

PENETRANTE, DOCE, FRUTAS

ALHO, CEBOLA, PUNGENTE

DOCE, QUEIMADO

ALHO

AMÔNIA, PEIXE

CREOSOTO, PICHE, DOCE

PUNGENTE, SUFOCANTE

AMONIACAL, PEIXE

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PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO PRODUTOS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)ODOR SUPERIOR AO L.T. DA ACGIH (1996)

SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO

DO ODOR

LPO

ppm

LT

ppm

STEL

ppm

Acroleína

Amônia

Dimetilacetamida

Dimetilformamida

Fosgênio

Tolueno -diisocianato

Doce, queimado, penetrante

Penetrante

Amina, queimado oleoso

Peixe, penetrante

Semelhante ao feno

Bandagem medicativa

0,21

46,8

46,8

100

1

2,14

0,1

25

10

10

0,1

0,005

0,3

35

15

20

-

0,02

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GASES E VAPORESGASES E VAPORES

CONCEITUAÇÃO

VIAS DE INGRESSO

CLASSIFICAÇÃO

José Possebon

09/02/2009

Page 38: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORES

GÁS É UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS

CONDIÇÕES NORMAIS DE PRESSÃO E TEMPERATURA JÁ

ESTÁ NO ESTADO GASOSO

Exemplo: Oxigênio, Hidrogênio, Nitrogênio, Monóxido de Carbono

Page 39: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORESOS GASES NÃO POSSUEM

FORMA DEFINIDA, SE ESPALHANDO POR TODA A

ATMOSFERA, COMO NO CASO DO AR, QUE É UMA MISTURA

DE GASES: Nitrogênio-78%, Oxigênio-21%,

Diox. Carbono e

Gases Nobres-1%

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GASES E VAPORESGASES E VAPORESNA INDÚSTRIA OS GASES

PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS

1) A Pressão Atmosférica (baixas temperaturas)

2) A Temperatura Ambiente (alta pressão)

Page 41: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORESNA INDÚSTRIA OS GASES

PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS

1) A Pressão Atmosférica.

São armazenados a baixíssimas temperaturas, em tanques com

isolamento térmico e um sistema de refrigeração

Page 42: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORESNA INDÚSTRIA OS GASES

PODEM SER ARMAZENADOS DE DUAS FORMAS

2) A temperatura ambiente.

São armazenados em altas pressões em recipientes pressurizados e

geralmente na forma de charutos ou esferas.

Page 43: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORES

VAPORES VAPOR É O ESTADO GASOSO

DE UMA SUBSTÂNCIA QUE NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE

PRESSÃO E TEMPERTATURA ESTÁ NO ESTADO LÍQUIDO.

Exemplos: vapores de gasolina, de álcool, de acetona e de água.

Page 44: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORES

VAPORES A PASSAGEM DE UM LÍQUIDO

PARA A FASE GASOSA, DEPENDE DE DOIS FATORES:

PRESSÃO DE VAPOR

E TEMPERATURA

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GASES E VAPORESGASES E VAPORES

VAPORES OS LÍQUIDOS QUE POSSUEM

ALTA PRESSÃO DE VAPOR SÃO MAIS VOLÁTEIS E QUANTO

MAIS ALTA A TEMPERATURA, MAIS LÍQUIDO SE

VOLATILIZA.

Page 46: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORESOS GASES PODEM OCUPAR O

VOLUME TOTAL DO AMBIENTE EM QUE ESTÃO

PODENDO CHEGAR À CONCENTRAÇÃO DE 100%.

OS VAPORES TEM SUA CONCENTRAÇÃO LIMITADA PELO EQUILÍBRIO ENTRE A

FASE LÍQUIDA E GASOSA.

Page 47: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORES

A CONCENTRAÇÃO DOS VAPORES EM UM AMBIENTE

FECHADO É FUNÇÃO DA PRESSÃO DE VAPOR E DA

TEMPERATURA.

Page 48: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORES

EM UMA MISTURA DE DOIS LÍQUIDOS EM UM AMBIENTE

FECHADO, A CONCENTRAÇÃO DA FASE GASOSA É

DIFERENTE DA FASE LÍQUIDA

.

Page 49: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

GASES E VAPORESGASES E VAPORES

EXEMPLO

Em um recipiente fechado a 20° C, uma mistura de 90% Xileno e 10% de Benzeno, produzira uma fase gasosa de composição:

Benzeno 65%

Xileno 35%

Page 50: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

EQUILIBRIO LIQ/VAPOREQUILIBRIO LIQ/VAPOR

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GASES E VAPORESGASES E VAPORES

FASE VAPOR

65% Benzeno

35% Xileno

FASE LIQUIDA

90% Xileno

10% Benzeno

Page 52: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS

1) Respiratória

2) Epicutânea ou dérmica

3) Oral ou Digestiva

Page 53: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS

1) RESPIRATÓRIA Os contaminantes estão dispersos na atmosfera na forma de gases, vapores e aerodispersóides.

O volume de ar inalado é muito grande(7500 a 15000 litros).

A área de trocas gasosas é de 90m2

O LT só leva em consideração a Via Respiratória.

Page 54: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS

2) EPICUTÂNEAA pele possui uma camada protetora de gordura. No entanto alguns produtos químicos atravessam essa camada e a pele, atingindo a corrente sangüínea

Page 55: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS

2) EPICUTÂNEAProdutos que penetram através da pele Anilinas

Benzeno

Cloreto de vinila

Metanol

Fenol

Inseticidas

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VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS

2) EPICUTÂNEAOs Produtos que penetram através da pele, exigem um cuidado especial, pois o Limite de Tolerância só leva em consideração a absorção por via respiratória.

Deve-se portanto evitar a inalação e o contato do produto com a pele.

Page 57: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

VIAS DE INGRESSO DOS VIAS DE INGRESSO DOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS

3) DIGESTIVA OU ORAL

ESSA VIA DE ABSORÇÃO OCORRE POR HÁBITOS NÃO HIGIÊNICOS COMO: Comer, beber e fumar nos ambientes de trabalho. Não lavar as mãos antes de comer e não tomar banho após o término do trabalho.

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INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA

 

Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas. 

 

Page 59: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA

 

Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas. 

 

Page 60: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA

Se caracteriza por exposições repetidas durante períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam porque:

 

a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou

 

b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico 

Page 61: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

INTOXICAÇÃO AGUDAINTOXICAÇÃO AGUDA

 

Se caracteriza por exposições de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas. 

 

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INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA

Se caracteriza por exposições repetidas durante períodos longos de tempo, e os efeitos se manifestam porque:

 

a) o agente tóxico se acumula no organismo, porque a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou

 

b) os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico 

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INTOXICAÇÃO CRÔNICAINTOXICAÇÃO CRÔNICA

É o pior tipo de exposição, pois geralmente é de difícil detecção e quando isto acontece, geralmente os danos ao organismo atingiram um estágio de difícil recuperação.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

1) Irritantes

2) Anestésicos

3) Aasfixiantes

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

1) IRRITANTES

A irritabilidade das vias respiratórias está ligada á solubilidade dos gases e

vapores em água, pois são extremamente úmidas.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

1) IRRITANTESOs gases e vapores muito solúveis

em água atacam preferencialmente as vias aéreas superiores(nariz e

garganta), enquanto que os pouco solúveis em água atacarão as vias

aéreas inferiores(bronquíolos e alvéolos)

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

1) IRRITANTES

MUITO SOLÚVEIS

Ácidos e Bases fortes(ácido sulfúrico, ácido clorídrico,

amônia e hidróxido de sódio)

Atacam Nariz e garganta

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

1) IRRITANTES

(Solubilidade média)

Anidrido sulfuroso, dióxido de enxofre e cloro

Atacam os brônquios

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

1) IRRITANTES

(Baixa solubilidade)

Ozônio, fosgênio e gases nitrosos(NO2 e N2O4)

Atacam os pulmões

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

1) IRRITANTES

(ATÍPICOS)

Apesar da baixa solubilidade, irritam as vias

aéreas superiores

Acroleína, ácido acrílico e gases lacrimogêneos

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

1) IRRITANTES

(SECUNDÁRIOS)

Além da irritação, possuem ação tóxica generalizada

Alcoois, Éteres e Gás Sulfídrico

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

2) Anestésicos Primários

Ação no fígado e rins

Ação Sist.Form.Sangüín.

Ação no S.N.C.

Ação no sangue e sistema circulatório

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

2) ANESTÉSICOS

(PRIMÁRIOS)Provocam preferencialmente

efeito narcótico:

Hidroc.Alifáticos(butano, propano, etileno), Ésteres,

Aldeídos e Cetonas.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

2) ANESTÉSICOS

(De ação no Fígado e Rins)

Hidrocarbonetos Clorados(Tricloroetileno,

Percloroetileno, Tetracloreto de Carbono,

Diclorometileno etc.)

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

2) ANESTÉSICOS

(De ação no Sistema Formador Sangüíneo)

Hidrocarbon.Aromáticos:

Benzeno

Tolueno

Xileno

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

2) ANESTÉSICOS

(De ação sobre o sangue e sistema circulatório)

Nitrobenzeno, Nitrotolueno, Nitrito de Etila, Toluidina,

Anilina, etc.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

2) ANESTÉSICOS

(De ação no Sistema Nervoso Central)

Alcoois metílico e etílico, Dissulfeto de Carbono e

Ésteres de ácidos orgânicos.

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

3) ASFIXIANTES

SIMPLES

QUÍMICO

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

3) ASFIXIANTES SIMPLES

(Deslocam o oxigênio)Nitrogênio, Hélio,

Dióxido de Carbono

Hidrogênio e Gases Nobres

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

3) ASFIXIANTES QUÍMICOS

(Interferem com o mecanismo de trocas gasosas, impedindo o

aproveitamento do oxigênio)

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CLASSIFICAÇÃO DOS CLASSIFICAÇÃO DOS GASES E VAPORESGASES E VAPORES

3) ASFIXIANTES QUÍMICOS

Monóxido de Carbono

Ácido Cianídrico

Anilinas

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MECANISMO DE TROCAS MECANISMO DE TROCAS GASOSASGASOSAS

Hemoglob. + O2 = Oxihemoglobina.

(leva o oxigênio até a célula)

Hemoglob.+ CO2 =Carbohemoglob.

(leva o CO2 até os pulmões)

Hemoglob.+ CO= Carboxihemoglob.

(é estável e não se decompõe, impedindo o transporte de O2 e CO2

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LIMITES DE EXPOSIÇÃO LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL PARA OCUPACIONAL PARA AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS

José PossebonJosé Possebon outubro de outubro de

20102010

Page 84: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

LIMITES DE TOLERÂNCIA - LIMITES DE TOLERÂNCIA - MPMP

LT-MP SÃO VALORES DE CONCENTRAÇÕES ABAIXO DAS QUAIS É RAZOAVELMENTE SEGURO O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES PELA MAIORIA DOS TRABALHADORES SEM RISCO À SAÚDE DURANTE TODA A VIDA LABORAL

Page 85: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

VALOR MÁXIMOVALOR MÁXIMO

É A MÁXIMA FLUTUAÇÃO PERMITIDA DURANTE A JORNADA DE TRABALHO, SENDO O PRODUTO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA-MP POR UM FATOR DE DESVIO, QUE É FUNÇÃO DA ORDEM DE GRANDEZA DO LT-MP

Page 86: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

VALOR MÁXIMO = LT x VALOR MÁXIMO = LT x FDFD LIMITE DE TOL. FATOR DE

DESVIO

0 < LT 1 .................... 3,00 1 < LT 10................... 2,00 10 < LT 100...................1,50 100 < LT 1000..................1,25 1000 < LT .............................1,10

Page 87: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

VALOR MÁXIMO = LT x VALOR MÁXIMO = LT x FDFDEXEMPLOo LT p/amônia é de 20 ppmlogo o seu Valor Máximo será:

VM = 20 x 1,5

VM(amônia) = 30 ppm

Page 88: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO

É UM VALOR QUE NÃO PODE SER ULTRAPASSADO EM MOMENTO ALGUM, POR SER UM PRODUTO DE EFEITO EXTREMAMENTE RÁPIDO, NESSE CASO NÃO APLICAMOS O FATOR DE DESVIO, SENDO O LIMITE DE TOLERÂNCIA O PRÓPRIO VALOR TETO.

Page 89: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

LIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETOLIMITE DE TOLERÂNCIA-VALOR TETO

EXEMPLOS

ÁCIDO CLORÍDRICO .................4,0 (ppm)DIÓXIDO DE NITROGÊNIO .......4,0FORMALDEÍDO ..........................1,6SULFATO DE DIMETILA ........... 0,08TOLUENO DI-ISOCIANATO...... 0,016

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VALOR DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICOVALOR DE REFERÊNCIA TECNOLÓGICO

O VRT- Valor de Referência Tecnológico, não é um Limite de Tolerância e sim um valor mínimo de concentração tecnologicamente possível para a continuidade operacional, pois o Benzeno é comprovadamente cancerígeno para humanos, sendo perigoso em qualquer concentração, tendo sido esse valor negociado através de uma Comissão Tripartite entre Governo, Trabalhadores e Empregadores.

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ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS

(Fórmula de (Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)

LT(H) = LT(40) x FRFR = 40/H x (168-H)/128

– LT = Limite de tolerância-Média Ponderada– FR = Fator de Redução– H = Jornada de Trabalho Semanal– 40/H = Parcela refer.ao período de exposição– (168-H)/128 = Parcela refer.ao período de não

exp.

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ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS

(Fórmula de (Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA) LT(H) = LT(40) x FR FR = 40/H x (168-H)/128 FR = 40/48 X 120/128 FR = 0,78 Exemplo : Cloreto de Vinila LTACGIH = 200 ppm LTNR15 = 200 x 0,78 = 156 ppm

Hoje LT para Cloreto de Vinila é de 1 ppm pela ACGIH, que atualiza os LT periodicamente e o Cloreto de Vinila é cancerígeno.

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ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS ADAPTAÇÃO DO LT P/JORNADAS MAIORES QUE 40 HORAS SEMANAISMAIORES QUE 40 HORAS SEMANAIS

(Fórmula de (Fórmula de BRIEF & SCALLA)BRIEF & SCALLA)

Existem dois critérios: o Legal que é o da NR-15 anexo 11 (156 ppm) e o critério técnico que seria o mais atual que é de (1ppm) e que realmente protege melhor o trabalhador.

Nos levantamentos ambientais deve-se utilizar o critério técnico para a adoção de medidas de controle.

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Cancerígenos – ACGIH 2007

 A1 – Carcinógeno humano confirmado

A2 – Carcinógeno humano suspeito

A3 – Carcinógeno animal confirmado com relevância desconhecida p/ seres humanos

A4 – Não classificável como carcinógeno humano

A5 – Não suspeito como carcinógeno humano

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Cancerígenos – ACGIH 2007

A1 – Comprovadamente cancerígeno p/humanos

 Alcatrão de hulha(p)(sol. benzeno), 4-Aminodifenil(p) , Arsênico, Asbesto,

Benzeno(p), Benzidina(p), Berílio, Cloreto de vinila,Cromato de zinco, Cromita, Cromo VI, Eter bisclorometílico, beta Naftilamina, Níquel (comp.inorg. insol.), Subsulfeto de níquel, Urânio natural, Talco com asbesto. Poeiras de madeira: Carvalho e Faia.

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Cancerígenos – ACGIH 2007

A2 – Cancerígeno suspeito p/humanos

 Ácido sulfúrico, benzo(a)antraceno, benzo(b)fluoranteno, benzo(a)pireno, brometo de vinila, 1.3 butadieno, cádmio e compostos, carbureto de silício(fibroso), cloreto de dimetilcarbamoila (79-44-7), cromatos de (Ca, Pb, Sr), diazometano, 1,4 dicloro-2-buteno, éter metílico de clorometila, fibras cerâmicas refratárias, fluoreto de vinila, formaldeido, 4,4’ metilenobis(2cloroanilina) (MOCA e MBOCA), 4-nitrodifenila, óxido de etileno, quartzo, tetracloreto de carbono, triclorometil benzeno, tricloroetileno, e tríoxido de antimônio. Poeiras de madeira: bétula, mogno, teca e nogueira

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Cancerígenos – IARC 2008

IARC(International Agency for Research on Cancer)

 A listagem da IARC tem 935 substâncias, misturas ou processos de produção estudados, divididos em 5 grupos

Page 98: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

Cancerígenos – IARC 2008

Grupo 1 - Carcinogênico p/humanos(108) Grupo 2A - Provável carcinogênico para humanos(63) Grupo 2B - Possivelmente carcinogênico para humanos(248) Grupo 3 - Não classificável como carcinogênico para humanos(515) Grupo 4 - Provavelmente não

carcinogênico para humanos(1)

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Cancerígenos – IARC 2008

A ACGIH apresenta cerca de 16 substâncias, misturas ou processos comprovadamente cancerígeno para humanos e cerca de 28 suspeitos de serem, cancerígenos.

Muitos produtos que pela classificação ACGIH são considerados suspeitos, na classificação IARC são comprovadamente cancerígenos para humanos, como o formaldeído e o óxido de etileno.

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SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES

Page 101: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTESREAÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO.

Uma resposta imunológica a um químico.

O mecanismo de imunização envolve os seguintes eventos:

a) exposição inicial de uma substância química ou animal;

b) um período de indução no animal;

c) e a produção de uma nova proteína chamada de anticorpo.

Page 102: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES

A ACGIH utilizou como critério para o estabelecimento dos limites de tolerâncias os efeitos mais importantes e a sensibilização foi considerada na determinação dos LT das seguintes substâncias

Page 103: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES

-Ácido pícrico-Acrilato de etila-Anidrido ftálico-Captafol-2-Cloroacetofenona-Dietileno triamina-Dihidrocloreto de piperazina-Diisocianato de isoforona-Éter alil glicidílico-Éter n butil glicidílico

Page 104: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES

-Etileno diamina-m e p- fenilenodiamina-Glutaraldeído-Hexametileno diisocianato(HDI)-Metileno bis- 4 ciclohexilisocianato-Resina de fluxo de solda (Pb/Sn)-Sais solúveis de Platina-Tetril-Tolueno 2,4-diisocianato (TDI)

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SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES

Alguns ramos de indústria utilizam muitas substâncias que são sensibilizantes como:

a) borracha;

b) corantes;

c) fotografia.

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SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTESMETAIS:

Níquel

Cromo

Cobalto

Mercúrio

ADITIVOS DE BORRACHA

Mercaptobenzotiazol

Thiuram

Carbamatos

Tiuréias

Page 107: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTES

CORANTES:

Parafenilenodiamina

Produtos p/fotografia colorida

Corantes p/texteis

PLÁSTICOS

Monômero epoxi

Monômero acrílico

Resinas fenólicas

Catalisadores amínicos

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SENSIBILIZANTESSENSIBILIZANTESBIOCIDAS:

Formaldeído

Kathon CG

Thimerosal

PLANTAS

Toxidendron

Compositae

Prímula obconica

Tulipa, Alstroemeria

ILO-EOHS- 4thedition – 12.4

Page 109: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES

OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTESConstrução civil Terebentina Cromatos, resinas epoxi e

thinner, fibra fenólicas, colofônia, terebentina,

de vidro, colas e madeiras

Dentistas e Detergentes e Borracha, monômeros epoxi

Protéticos desinfetantes e acrílicos, catalisadores,

anestésicos locais, ouro

mercúrio, níquel, eugenol,

formaldeído, glutaraldeído

Fazendeiros, Fertilizantes, Plantas, madeiras, fungicidas

Floristas e desinfetantes, e inseticidas

Jardineiros sabões e deter-

gentesILO-EOHS- 4thedition – 12.6

Page 110: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A IRRITANTES E SENSIBILIZANTESIRRITANTES E SENSIBILIZANTES

OCUPAÇÃO IRRITANTES SENSIBILIZANTESPessoal médico desinfetantes borracha, colofônia, formaldeído

alcool, sabões glutaraldeído, desisnfetantes,

e detergentes antibióticos, anestésicos locais,

fenotiazinas e benzodiazepinas.

Impressores e solventes, ácido níquel, cobalto, cromo, borracha

Fotógrafos acético, tinta e colofônica, formaldeído, para-

monom.acrílico fenilenodiamina e azo corantes,

hidroquinona, mon. Epoxi e

acrílico, catalisadores amínicos

prod. Para P&B e cor.

ILO-EOHS- 4thedition – 12.6

Page 111: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES Aerodispersóides são dispersões de

partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanho tão reduzido que conseguem permanecer em suspensão por longo tempo. Quanto mais tempo permanecerem no ar, maior a possibilidade de serem inaladas pelos trabalhadores.

  POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS E NEBLINAS E FIBRAS  

Page 112: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES POEIRAS: São partículas

sólidas geradas por ação mecânica de ruptura de sólidos, através de operações como: Lixamento, Moagem, Trituração, Peneiramento, Perfuração, Explosão etc. Geralmente são maiores que 0,5 micrômetros.

Page 113: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES 1 micrômetro equivale à milhionésima

parte do metro ou à milésima parte do milímetro.

1m = 10-6 m   FUMOS: São partículas sólidas

geradas por condensação ou oxidação de vapores de substâncias que são sólidas à temperatura ambiente. Os fumos são geralmente menores que 0,5 micrômetros e gerados em operações de: soldagens, fusão de metais e outras operações com aquecimento.

Page 114: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES

NÉVOAS: São partículas líquidas geradas por ruptura mecânica e geralmente maiores que 0,5 micrômetros. Ocorrem em operações de pulverizações de líquidos, como inseticidas, tintas, desmoldantes etc.

Page 115: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES

NEBLINAS: São partículas líquidas geradas por condensação de vapores de substâncias líquidas às temperaturas normais sendo geralmente menores que 0,5 micrômetros.

Page 116: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES

FIBRAS

As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros.

 

Page 117: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES FIBRAS As fibras minerais naturais são: Asbesto,

Woolastonita, Erionita, Atalpulgita. As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as

fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc.

As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no refôrço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.

 

Page 118: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES SEDIMENTAÇÃO DE UMA PARTÍCULA DE SÍLICA

NO AR TOTALMENTE PARADO

DIÂMETRO TEMPO DE QUEDA (m) (p/percorrer 30 cm) 5 2,5 min. 2 14,5 min. 1 54 min.

0,5 187 min.

0,25 590 min.

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO

SEUS EFEITOS NO ORGANISMO:   FIBROGÊNICAS: São aquelas que

provocam lesões permanentes nos pulmões (fibrose) e dentre elas as mais comuns são: a Sílica e o Amianto.

  IRRITANTE: São as que provocam a

irritação das mucosas do trato respiratório provocando uma Doença Pulmonar Crônica Inespecífica.

 

Page 120: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO

SEUS EFEITOS NO ORGANISMO:   ALERGÊNICAS: Provocam as alergias

respiratórias como a asma ou a alveolite e geralmente são constituídas por poeiras vegetais, fungos e pelos de animais.

  CANCERÍGENAS: Afetam o

mecanismoregulador bioquímico, transformando células normais em células malignas. Como exemplos temos: Amianto, Arsênico, Cromo, Níquel etc.

 

Page 121: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DAS POEIRAS SEGUNDO

SEUS EFEITOS NO ORGANISMO:   TÓXICAS: São partículas que além do trato

respiratório, atingem o sistema nervoso central e orgãos internos e como exemplos encontramos o Cádmio, o Manganês, o Chumbo e o Níquel.

  DE EFEITOS CUTÂNEOS: Produzem

dermatites e urticárias. Como exemplos temos: as Fibras de Vidro, Lã de Rocha, Madeiras Exóticas, etc. 

 

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES POEIRA RESPIRÁVEL   É a fração de partículas, do ar inspirado, que é retira

no trato respiratório e o local de deposição depende de vários fatores:

  1) Propriedades aerodinâmicas das partículas Tamanho Forma Densidade.   2) Tamanho e forma do canal respiratório   3) Padrão respiratório e quantidade de ar respirado.

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS  

1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros

2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.

3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros..

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS  

1) PARTICULADO INALÁVEL: Materiais que são perigosos quando depositado em qualquer parte do trato respiratório, tendo seus diâmetros aerodinâmicos variando de 0 a 100 micrômetros.

 Diâmetro aerodinâmico

da partícula(m)Massa do particulado

inalável(%)

0

1

2

5

10

20

30

40

50

100

100

97

94

87

77

65

58

54,5

52,5

50

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFRAÇÃO INALÁVELComo exemplo de fração inalável

temos as poeiras que são absorvidas em qualquer parte do trato respiratório:

– Poeira de chumbo(sist.respir.e corr.sang.),

– Poeira de manganês (sist.respir.e corrente sanguínea),

– Poeira de madeira(retidas na região pilífera das narinas).

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES  

2) PARTICULADO TORÁXICO: Materiais que são perigosos quando depositados dentro dos dutos aéreos e na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico variando de 0 a 25 micrômetros.

  Diâmetro aerodinâmico da partícula(m)

Massa do particulado toráxico(%)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

25

100

94

89

88,5

67

50

35

23

15

9,5

6

2

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDES CLASSIFICAÇÃO DOS PARTICULADOS  

3) PARTICULADO RESPIRÁVEL: Materiais perigosos quando depositados na região de trocas gasosas, com diâmetro aerodinâmico entre 0,5 a 10 micrômetros.. 

Diâmetro aerodinâmico da partícula(m)

Massa do particulado respirável(%)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

100

100

97

91

74

50

30

17

9

5

1

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFRAÇÃO RESPIRÁVELComo exemplo de fração respirável

temos as poeiras que são retidas na região de trocas gasosas.

– Poeira de Sílica Livre Cristalina– Poeira de Carvão, – Poeira de Cana de Açúcar

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFIBRAS

As fibras são estruturas com uma relação diâmetro/comprimento menor ou igual a 1/3, sendo as fibras respiráveis as de diâmetro menor que 3 micrômetros e de comprimento maior que 5 micrômetros.

  L/D 3   D 

 

  L

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFIBRAS

As fibras minerais naturais são: Asbesto, Woolastonita, Erionita, Atalpulgita.

As fibras minerais fabricadas(mmmf) são: as fibras de vidro e as lãs de vidro, de rocha, de escória etc.

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AERODISPERSÓIDESAERODISPERSÓIDESFIBRAS

As fibras são utilizadas na indústria como isolante térmico e acústico, na proteção contra o calor e o fogo, no reforço de materiais plásticos, cimento e nos componentes têxteis e automotivos, nos refratários, nos filtros de ar e de líquidos e nas fibras óticas.

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

MEDIDAS DE CONTROLE PARA AGENTES QUÍMICOS

José Possebon

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

FONTE(geração)

PERCURSO(propagação)

TRABALHADOR(recepção)

RELATIVAS AO AMBIENTE RELATIVAS AOTRABALHADOR

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

1) RELATIVAS AO AMBIENTE VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA

LOCAL EXAUSTORA SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO MUDANÇA DO PROCESSO OU OPERAÇÃO ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO SEGREGAÇÃO DO PROC. NO TEMPO NA DISTÂNCIA MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS EQUIPAMENTOS

PROJETOS ADEQUADOS

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

2) MEDIDAS RELATIVAS AOS TRABALHADORES

TREINAMENTO– EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL– CONTROLE MÉDICO– ORGANIZAÇÃO DO

TRABALHO(limitação das exposições)

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

1) RELATIVAS AO AMBIENTE a) VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA Movimenta grandes massas de ar Provoca a diluição dos contaminantes Excelente para controle sobre a sobrecarga térmica Utilizada somente para produtos químicos com LT

500ppm Utilizada em conjunto com a ventilação local

exaustora

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VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORAVENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA

A Ventilação Geral Diluidora(VGD) pode ser feita através de uma insuflação, exaustão ou através de uma combinação com esses dois tipos de movimentação de ar.

Deve-se tomar cuidado para que uma não interfira com a outra e evitar também o conhecido curto circuito de ventilação, que ocorre quando um exaustor é colocado em uma abertura próxima de uma janela ou porta e a corrente de ar circula somente no local

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA É excelente para o controle da contaminação

ambiental, porque coleta os contaminantes diretamente na fonte geradora, impedindo que se espalhe pelo ambiente de trabalho e tem as seguintes características:

- Movimenta pequenas massas de ar - Excelente p/controle ambiental - Exige veloc.mínima nos dutos(sedim) -

Exige veloc.de face adequada (função de tipo de contaminante e velocidade de geração). - Um Sistema de V. L. E. é composto por vários

elementos:

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

COMPOSIÇÃO DE UM S.V.L.E. - Sistema de retenção dos contamin.

(Filtro-manga, Precipitador Eletrostático Lavador de Gases, etc.)

- Exaustor - Tubulação de diversos diâmetros - Captores específicos para cada tipo de geração. - Sistema de válvulas para balanceam.

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

IMPORTANTE:– O Sistema de retenção dos

contaminantes e o Exaustor devem ficar fora do ambiente de trabalho, pois além do ruído e vibração produzido pelo exaustor, o sistema de retenção necessita de manutenção e troca de filtros que são operações extremamente poluidoras.

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

4) CAPTOR TIPO CABINA Não é muito eficiente porque as velocidades de

face são muito pequenas, por ter uma área muito grande em relação à área da tubulação de exaustão.

Esse tipo de captor pode ser melhorado através da redução da área de entrada com a instalação de uma janela transparente.

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

4) CAPTOR TIPO CABINA

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA

Esse tipo de captor é mais eficiente pois, as frestas diminuem a área de entrada de ar aumentando sua velocidade de face.

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

3) CAPTOR EXTERNO TIPO FRESTA

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

2) CAPTOR TIPO RECEPTOR

Este tipo de captor é utilizado quando a velocidade de geração do contaminante é muito alta, como no caso de operações de polimento e esmerilhamento.

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO

É o mais eficiente dos captores, pois envolve totalmente a fonte geradora, mantendo uma pressão interna menor que a externa.

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORAVENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

1) CAPTOR TIPO ENCLAUSURAMENTO COM EXAUSTÃO

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTO

– Substituir por outro menos tóxico– Corante de Chumbo por Titânio– Benzeno por Xileno– Tintas e colas a base de água– Solventes clorados por não clorados– Substituição dos refrigerantes CFCs

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO

- Soldagem por Rebitagem(gases por ruído) - Trabalhar com materiais umedecidos - Motores a explosão por elétricos - Utilização de inibidores e catalisadores - Pintura(aspersãopincel imersão) - Pinturas a revolver(c/cortina de água, pintura

eletrostática) - Utilizar tampas p/recipientes de tintas e colas

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO

IMPORTANTE: A mudança do processo ou operação não

elimina os riscos, pois novos riscos surgirão. Portanto deve ser feita uma análise criteriosa sobre a aceitação desse novo risco.

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

ENCLAUSURAMENTO DA OPERAÇÃO

Enclausurar as operações como:

Moagem, Trituração, Britagem, Peneiramento, etc.

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

SEGREGAÇÃO DO PROCESSO

Segregar o Processo ou Operação no Tempo e/ou na Distância, realizando as operações em locais e/ou horários onde o número de expostos é o menor possível.

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOS

Manutenção Corretiva Manutenção Preventiva Manutenção Preditiva

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOSMANUTENÇÃO CORRETIVA O conserto só é efeito após a quebra do

equipamento, produzindo: Acidentes Contaminação Interferência no fornecimento p/clientes

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOSMANUTENÇÃO PREVENTIVA O conserto só é efeito antes da quebra,

utilizando-se dados estatísticos de parada do equipamento, evitando assim:

Acidentes Contaminação Interferência no fornecimento p/clientes

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

MANUTENÇÃO DOS PROCESSOS E EQUIPAMENTOSMANUTENÇÃO PREDITIVA É mais eficiente que a Preventiva, pois

permite utilizar o equipamento durante toda sua vida útil, antes da quebra, sendo muito utilizado em equipamentos rotativos de grande porte.

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

PROJETOS ADEQUADOS– Possibilidades de futuras ampliações– Análises de Risco:

APR - Análise Preliminar de Risco AMFE - Análise de modos de falha e efeitos HAZOP - Hazard Operability Studies

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES– TREINAMENTO– É a mais eficiente das medidas, pois o

trabalhador que conhece o risco não se expõe

– CONTROLE MÉDICO– Admissional

– Periódico– Demissional

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

2) RELATIVAS AOS TRABALHADORES– EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL Uso em situações de emergência Uso em situações de curta exposição Apresenta muitas limitações Pode oferecer uma falsa sensação de segurança.

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MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE

2) RELATIVAS AOS TRABALHADORESORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

– Redução das exposições através de:

• Redução da jornada de trabalho• Redução do esforço muscular através da

utilização de dispositivos auxiliares• Utilização de pausas em tarefas repetitivas• Redução do ritmo das tarefas extenuantes

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ESTRATÉGIA DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRA-AMOSTRA-

GEM PARA A AVALIAÇÃO GEM PARA A AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DA EXPOSIÇÃO

OCUPACIONAL AOS OCUPACIONAL AOS AGENTES QUÍMICOSAGENTES QUÍMICOS

José José PossebonPossebon

outubro de outubro de 20102010

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ESTRATÉGIA DE ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO

OBJETIVOS

Determinar se existe risco à saúde dos trabalhadores

Avaliar a eficiência das Medidas de Controle

Fornecer subsídios para Medidas de Controle

Estabelecer correlações: Exposição/Efeitos à Saúde

Page 167: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

ETAPAS DA AVALIAÇÃOETAPAS DA AVALIAÇÃO

Levantamentos anterioresLevantamento preliminarEstabelecimento da EstratégiaAmostragem e análiseAvaliação da eficiência das medidas de

controle adotadas

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RECONHECIMENTO DOS RISCOSRECONHECIMENTO DOS RISCOS

INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO.

Matérias primas utilizadas Produtos intermediários Sub-produtos do processo Catalisadores e produtos auxiliares Natureza cíclica do processo

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RECONHECIMENTO DOS RECONHECIMENTO DOS RISCOSRISCOS

VISITAS PRELIMINARES

Seguir o fluxo de produção Entrevistar os trabalhadores Verificar levantamentos anterioresVerificar registros de doenças e afastamentos Utilizar as propriedades organolépticas dos produtos químicos

O RISCO NÃO RECONHECIDO NÃO SERÁ AVALIADO E NEM CONTROLADO

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PROPRIEDADES ORGANOLÉTICAS PROPRIEDADES ORGANOLÉTICAS DE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOSDE ALGUNS PRODUTOS QUÍMICOS

ACETALDEÍDO VERDURA, DOCE, FRUTAS ACETATO DE AMILA FRUTAS, BANANA, PERA ACETATO DE VINILA PENETRANTE, AZÊDO ACETONA HORTELÃ, DOCE ÁCIDO CLORÍDRICO IRRITANTE, PUNGENTE ACRILATO DE ETILA TERRA, PICANTE, PLÁSTICO ACRILATO DE METILA PENETRANTE, DOCE, FRUTAS ACRILONITRILA ALHO, CEBOLA, PUNGENTE ACROLEÍNA DOCE, QUEIMADO ARSINA ALHO BUTILAMINA AMÔNIA, PEIXE CRESOL CREOSOTO, PICHE, DOCE CROTONALDEÍDO PUNGENTE, SUFOCANTE DIMETILAMINA AMONIACAL, PEIXE

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SUBSTÂNCIAS COM LIMITE SUBSTÂNCIAS COM LIMITE DE PERCEPÇÃO AO ODOR DE PERCEPÇÃO AO ODOR

SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA - SUPERIOR AO LIM. TOLER. DA - ACGIH -1996ACGIH -1996

SUBSTÂNCIA DESCRIÇÃO DO ODOR L.P.O.(ppm)

L.T.(ppm)

STEL(ppm)

Acroleína Doce, queimado, penetrante 0,21 0,1 0,3

Amônia Penetrante 46,8 25 35

Dimetilacetamida Amina, queimado, oleoso 46,8 10 15

Dimetilformamida Peixe, penetrante 100,0 10 20

Fosgênio Semelhante ao feno 1,0 0,1 -

T.D.I. Bandagem medicativa 2,14 0,005 0,02

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CONCEITOS BÁSICOS NA CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES AVALIAÇÃO DE AGENTES

QUÍMICOSQUÍMICOS

* CICLO DE TRABALHO   É o conjunto das atividades desenvolvidas

pelo trabalhador em uma sequência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada

de trabalho.  

Page 173: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

CONCEITOS BÁSICOS NA CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES AVALIAÇÃO DE AGENTES

QUÍMICOSQUÍMICOS

* PONTO DE TRABALHO  Todo e qualquer lugar onde o

trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho.

   

Page 174: Engenharia de Segurança do Trabalho OS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO José Possebon outubro de 2010

CONCEITOS BÁSICOS NA CONCEITOS BÁSICOS NA AVALIAÇÃO DE AGENTES AVALIAÇÃO DE AGENTES

QUÍMICOSQUÍMICOS

* REGIÃO RESPIRATÓRIA É a região do espaço que compreende

uma distância de aproximadamente 150 +/- 50 mm

a partir das narinas, sob a influência da respiração.

 

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TEMPO DE AMOSTRAGEMTEMPO DE AMOSTRAGEM

SEMPRE SUPERIOR AO PERÍODO DO CICLO

FUNÇÃO DO TIPO DE PERÍODO A SER AVALIADO [LT-MP(8hs) ou LT-VT(15 minutos)]

O TEMPO AMOSTRADO DEVERÁ SER MAIOR OU IGUAL A 75% DA JORNADA(LT-Média Ponderada)

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TIPOS DE AMOSTRAGEMTIPOS DE AMOSTRAGEM

EM RELAÇÃO AO LOCAL DO AMOSTRADORPESSOALO amostrador acompanha o trabalhador durante todo o período de amostragem e é colocado próximo à região respiratória, sendo o mais indicado para avaliar a exposição

AMBIENTALPonto fixo no local mais poluído, fornecendo informações para o dimensionamento das medidas de controle. Não serve para caracterizar a exposição.

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TIPOS DE TIPOS DE AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM

EM RELAÇÃO AO TEMPO DE AMOSTRAGEMINSTANTÂNEAQuando o tempo de amostragem for menor que 30 minutos e para verificarmos: VALOR MÁXIMO, LT-VALOR TETO e o perfil das concentrações.

CONTÍNUATempo de coleta maior que 30 minutos e geralmente perfazendo todo o período de trabalho, sendo adequado para caracterizar a exposição.

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VALIDAÇÃO DAS VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS

AMOSTRAGEM C/ FILTROS OU ADSORV. SÓLIDOS

Vazão dentro dos limites do método

Bomba calibrada e aferida no local da amostragem

Volume coletado dentro dos limites (Vmin. e Vmax.)

Variação da vazão da bomba inferior ou igual a 5%

Período amostrado 75% da jornada (LT-MP)

Quando não houver alteração significativa no processo produtivo (parada de equip. ou sistemas de ventilação)

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VALIDAÇÃO DAS VALIDAÇÃO DAS AMOSTRAGENSAMOSTRAGENS

AMOSTRAGENS COM TUBOS COLORIMÉTRICOS O tubo é específico para o produto

O prazo de validade não foi excedido

O teste de vazamento foi realizado

O número de aspirações indicado foi realizado

A coloração da camada indicativa é específica do tubo

A leitura foi feita no ato da amostragem

Se houver ampola, quebrá-la na ordem indicada na bula

Se não existir escala, seguir orientação da bula Anotar o início e o término nos tubos de leitura direta por difusão Preencher a Folha de Campo

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TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS

1) AMOSTRA ÚNICA DE PERÍODO COMPLETO

0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO

Ideal para Limite de Tolerância-Média Ponderada

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TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS

2) AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO COMPLETO

0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO

Ideal para LT-Média Ponderada permite detectar operações de maior risco quanto maior o número de amostras consecutivas, maiores os benefícios estatísticos, e maiores os custos.

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TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS

3) AMOSTRAS CONSECUTIVAS DE PERÍODO PARCIAL

0 1 2 3 4 5 6 7 8 HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO

Para Limite de Tolerância-Média Ponderada, deverão cobrir um período de 4 a 8 horas

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TIPOS DE AMOSTRASTIPOS DE AMOSTRAS

4) AMOSTRAS PONTUAIS OU DE CURTA DURAÇÃO

0 1 2 3 4 5 6 7 8

HORAS APÓS INÍCIO DO TURNO

Permite verificar a concordância do LT-VT Permite verificar a concordância do Valor Máximo Permite conhecer o perfil das concentrações no período

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AMOSTRAGEM DE AMOSTRAGEM DE GASES E VAPORESGASES E VAPORES

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MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES

COLETA DE AR TOTAL

COLETA COM SEPARAÇÃO DOS CONTAMIANTES

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MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES TIPO EQUIPAM. PRINCÍPIO

DE COLETAAMOSTRAGEM

AR TOTAL

Seringas

Sacos Amostr.

Frascos de Vácuo

frascos de Desloc. de Líquido

VÁCUO INSTANTÂNEA

COM SEPARAÇÃO

DOS CONTA-

Tubos de Adsorventes sólidos(carvão ativado, sílica gel, tenax gc etc)

ADSORÇÃO EM MEIO SÓLIDO

CONTÍNUA

MINANTES Impactadores e Borbulhadores

ABSORÇÃO EM MEIO LÍQUIDO

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MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES

COLETA DE AR TOTALÉ feita a coleta de um determinado volume do ar contaminado.

(Exige equipamentos muito sensíveis, porque a massa de contaminantes é pequena)

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MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES

COLETA DE AR TOTAL

Dispositivos de coleta:

Deslocamento de líquido

Sacos de Amostragem

Frascos de Vácuo

Seringas

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MEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORESMEIOS DE COLETA PARA GASES E VAPORES

COLETA COM SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES

Retenção em meio sólido

Retenção em meio líquido

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EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA Curta duração,

TUBOS REAGENTES longa duração,

leitura direta p/difusão.

OXÍMETROS (sensor eletroquímico ou

paramagnético)

EXPLOSÍMETROS (Segurança)

Monóxido de carbono,

Gás sulfídrico,

MEDIDORES DE: Gases nitrosos(Nox),

Etc.

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EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA

TUBO REAGENTE1 - pontas seladas

2 - faixa branca p/anotações

3 - número de aspirações

4 - pré-camada

5 - seta indicativa de direção de fluxo

6 - escala (válida p/n aspirações)

7 - camada reagente que muda de cor

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EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA

TUBO REAGENTE OU TUBO REAGENTE OU

TUBO COLORIMÉTRICOTUBO COLORIMÉTRICO

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EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAAPLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTESAPLICAÇÕES DOS TUBOS REAGENTES

CURTA DURAÇÃO

Verificação do Valor Máximo

Levantamento Preliminar

Verificação da existência do produto

Localização de fontes poluidoras

Limite de Tolerância média ponderada(8 a 11 amostras)

LONGA DURAÇÃO

LT-Média Ponderada

Monitoração de operações críticas

LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO

LT-Média ponderada

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EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETA

TUBO REAGENTE DE LEITURA DIRETA POR DIFUSÃO

1- Aspiração por difusão(s/bomba)

2- Indicação colorimétrica

3- Leitura em (ppm x h)

4- Avaliação contínua(LT-MP)

5- Conc. = (ppm x h)/Tempo

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EQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETAEQUIPAMENTOS DE LEITURA DIRETATUBO REAGENTE DE LEITURA

DIRETA POR DIFUSÃO

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MATERIAIS PARA COLETA MATERIAIS PARA COLETA AMBIENTALAMBIENTAL

ADSORVENTES SÓLIDOS

Carvão ativado Sílica gel Hopcalite XAD-2 Tenax Poropak(N,Q,R,T,Q,S)

FILTROS MEMBRANA

PVC baixo teor cinzas

PTFE Teflon Membrana de prata Éster de celulose

mista

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AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS

Os amostradores pessoais são dispositivos de coleta montados próximos à Região Respiratória do trabalhador para a avaliação da exposição ocupacional a diversos agentes químicos, utilizando diversos tipos de adsorventes sólidos (Sílica Gel, Carvão Ativado, Poropak, Tenax etc.)

 No caso de materiais particulados, utilizamos os filtros membrana de PVC, Ester de Celulose, Fibra de Vidro. No passado utilizou-se impingers para a coleta de poeira de sílica, cuja quantificação era feita por microscopia ótica por contagem em campo claro.

 

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AMOSTRADORES PESSOAISAMOSTRADORES PESSOAIS

No caso dos solventes orgânicos tem-se utilizado os tubos com carvão ativado como adsorvente sólido.

 

Existem dois tipos de amostradores pessoais: ATIVOS

PASSIVOS 

Os Amostradores Ativos utilizam bombas de amostragem para a aspiração da amostra, enquanto que os Passivos utilizam o princípio da difusão para a coleta dos contaminantes.

 

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AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS

 Utilizam bombas de amostragens, que são equipamentos especiais com algumas características:

 PORTÁTEIS(pois serão montadas na cintura do trabalhador)

FONTE DE ENERGIA PRÓPRIA(Bateria recarregável, com capacidade para pelo menos 8 horas de amostragem)

VAZÃO REGULÁVEL(cada método utiliza uma vazão diferente)

SEGURANÇA INTRÍNSECA(pois trabalhará em áreas classificadas)

 

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AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS

VOLUME COLETADO = VAZÃO x TEMPO

 

MASSA COLETADA = VAZÃO x TEMPO x CONC.

 

 

 

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AMOSTRADORES ATIVOSAMOSTRADORES ATIVOS

 

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BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL

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BOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUALBOMBA DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL

BOMBA DE AMOSTRAGEM AIRCHEK 2000

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AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS

Os amostradores passivos não necessitam de bombas de aspiração, pois a amostra é aspirada através do princípio da difusão, sendo mais leves e confortáveis que os ativos, no entanto o seu uso é limitado aqueles materiais que interagem com o dispositivo de coleta e são influenciados por algumas variáveis ambientais como velocidade de vento, temperatura e umidade relativa.

 

A massa coletada é função direta da velocidade de difusão, que é uma característica do par de gases formado, da Área do amostrador e indireta do percurso de difusão.

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AMOSTRADORES PASSIVOS

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AMOSTRADORES PASSIVOSAMOSTRADORES PASSIVOS

  VOLUME = VAZÃO X TEMPO

VAZÃO = D . A / L

MASSA COLETADA = D.A/L x C x T

Onde: D = Coeficiente de Difusão (cm2/seg)

A = Área (cm2)

L = Percurso de Difusão (cm)

C = Concentração do Poluente 

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José Possebon 11-30666222

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