pnaas - químicos
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Químicos
Constituição do Grupo:
Cláudia Martins
David Teixeira
Francisco Martinho
Michael Pinheiro
Suzana dos Santos
Saúde Ambiental 2008/2009 – 1º AnoUC – Saúde Ambiental – 2º Semestre
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Os químicos têm benefícios dos quais a sociedade moderna está totalmente dependente.
A sua utilização está a crescer em larga escala, pelo que, a produção, armazenagem, transporte, utilização destino final podem levar a riscos para a saúde humana.
exposição da população e do ambiente
risco potencial de novas doenças Ou
da incidência das já existentes.
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A avaliação de riscos de uma substância química é um processo demorado devido à dificuldade na interpretação dos dados toxicológicos, ecotoxicológicos e físico – químicos disponíveis.
Dificuldade em avaliar o impacte global dos químicos nos efeitos a longo prazo, podendo a exposição conduzir a efeitos adversos.
A exposição a certas substâncias químicas poderá estar associada ao aumento da incidência de alergias, perturbações do desenvolvimento neurológico, desregulação endócrina, imunológica e distúrbios neurotóxicos.
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Grupos de substâncias químicas que suscitam elevada preocupação :
cancerígenas, mutagénicas e tóxicas para a reprodução (CMRs);
poluentes orgânicos persistentes (POPs);
persistentes, bioacumuláveis e tóxicas (PBTs);
desreguladores endócrinos. http://jusmer.com/quimicos.jpg
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O conhecimento sobre as propriedades e efeitos das substâncias químicas existentes é limitado.
É importante melhorar a comunicação à população dos perigos e riscos associados à exposição.
http://www.apambiente.pt
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O Regulamento (CE) n.º 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro, relativo ao registo, avaliação, autorização e restrições de substâncias químicas (REACH), vai ao encontro das preocupações anteriormente referidas:
Monitorização da concentração de substâncias químicas nos vários compartimentos ambientais.
Desenvolvimento de indicadores adequados, que relacionem os efeitos na saúde com a exposição a factores ambientais.
A formação, educação e articulação entre as autoridades competentes constituem elementos fundamentais no presente contexto.
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Efeitos potenciais dos químicos na saúde humana
Efeitos potenciais na saúde humana Potencialmente associados a:
Cancro Alguns metais (ex. arsénio, cádmio e crómio); alguns pesticidas; amianto.
Cancro infantil Agentes químicos, físicos e biológicos (ex. pais fumadores, exposição
profissional dos progenitores a solventes).
Doenças cardiovasculares Chumbo.
Doenças de pele Alguns metais (ex. níquel); pentaclorofenol.
Disfunções do sistema reprodutor Bifenilos policlorados (PCBs); cádmio; ftalatos; desreguladores endócrinos; medicamentos; DDT.
Perturbações do desenvolvimento (fetal ou infantil) Chumbo; mercúrio; cádmio; desreguladores endócrinos; pesticidas.
Perturbações do sistema nervoso Chumbo; PCBs; metil mercúrio; manganésio; alguns solventes; organofosfatos.
Resposta imunológica Alguns pesticidas.
Aumento da sensibilidade a substâncias químicas Exposições múltiplas a químicos, em pequenas doses.
Perturbações do desenvolvimento neurológico Metais pesados, POPs (dioxinas e PCB) e pesticidas.
Efeitos de desregulação endócrina Alguns pesticidas
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Levantamento e sistematização de informação relativa a
substâncias químicas produzidas, importadas e utilizadas
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Enquadramento
Das 100 000 substâncias químicas existentes, 30 000 são utilizadas numa quantidade correspondente a 1 tonelada por ano.
A Directiva 67/548/CEE, de 27 de Junho, relativa à classificação, embalagem e rotulagem de substâncias perigosas, contém, no seu Anexo I — Lista das Substâncias Perigosas, cerca de 3366 substâncias com uma classificação e rotulagem harmonizadas a nível comunitário.
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A informação relativa às substâncias produzidas, importadas ou utilizadas, permite no âmbito do PNAAS, operacionalizar:
– o Quadro de Intervenção em matéria de Desreguladores Endócrinos;
– o Quadro de Intervenção em matéria de Actividades de Desinfestação;
– o Programa Nacional Integrado de Biomonitorização.
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Objectivos do projecto
• Proceder ao levantamento, até 2008, das substâncias químicas produzidas, importadas e utilizadas em Portugal e actualizá-lo.
• Criar até 2009, um Inventário Nacional das Substâncias Químicas produzidas, importadas e utilizadas em Portugal.
www.dreamstime.com
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Descrição do projecto
Fase 1 — Levantamento das substâncias químicas produzidas, importadas e utilizadas em Portugal.
Para o efeito importa:Identificar as entidades que dispõem dessa informação,
definindo responsabilidades de submissão de informação
e coordenação da rede.
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Proceder à compilação da informação:
identificação da substância, dos produtores/ importadores/utilizadores e principais usos ;
localização das instalações; estimativa da quantidade de substância, por ano civil;
Fixar procedimentos e periodicidade da actualização dessa informação.
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Fase 2 — Previsão de formas de evolução da informação compilada na Fase 1 e respectiva implementação.
Fase 3 — Criação de um Inventário Nacional de Substâncias Químicas, identificadas na Fase 1. http://farm2.static.flickr.com/141
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Para o efeito importa:
Discriminar a informação a constar no Inventário:
identificação da substância, principais usos e
propriedades físicas/químicas;
informação toxicológica e ecotoxicológica;
medidas a tomar em caso de fugas acidentais, primeiros
socorros e medidas de combate a incêndio;
manuseamento, armazenagem e incompatibilidades; informações relativas à eliminação e ao transporte; definição do público–alvo.
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Identificar as Entidades responsáveis pela recolha e inserção dos dados no Inventário, respectiva actualização e gestão.
Prever a actualização do Inventário de 2 em 2 anos.
Os dados do Inventário devem ser disponibilizados, para consulta, no Portal criado no âmbito do PNAAS.
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Metas a alcançar
Levantamento das substâncias químicas até ao final de 2008;
Orientações para a evolução da informação desenvolvidas até ao final de 2009;
Inventário Nacional das Substâncias Químicas operacional até ao final de 2009.
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Quadro de Intervenção em matéria de Desreguladores
Endócrinos
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Enquadramento
Entende–se por desregulador endócrino uma substância ou composto exógeno que altera uma ou mais funções do sistema endócrino, tendo consequentemente, efeitos adversos sobre a saúde num organismo, sua descendência, ou (sub) populações.
Estes efeitos incidem sobre o desenvolvimento, o crescimento, a reprodução e o comportamento dos seres humanos e das espécies animais.
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Em regra, a vulnerabilidade de uma dada espécie a uma substância química depende:
Das suas propriedades intrínsecas ; Da magnitude e duração; Da frequência e via de exposição; Da forma como o organismo absorve, distribui,
transforma e elimina a substância; Da sensibilidade de determinados órgãos nas
várias fases do desenvolvimento.
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Aspectos relevantes na avaliação da possibilidade de substâncias químicas terem efeitos adversos em animais de laboratório, na fauna e flora e nos humanos:
• persistência ambiental e estrutura química das substâncias;
• lipofilicidade e poder de acumulação nos tecidos;• disponibilização biológica; • estádios mais sensíveis durante o desenvolvimento;• efeitos de misturas de compostos e transgeracionais;• diferenças relativas à espécie, estirpe e indivíduos.
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Inúmeros estudos internacionais
A existência de efeitos adversos ao nível do sistema endócrino e do sistema imunitário dos seres vivos;
O uso dessas substâncias levam ao desenvolvimento do Programa Nacional para Desreguladores Endócrinos.
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Objectivo do projecto
Desenvolver um Programa Nacional para Desreguladores Endócrinos que defina as prioridades e o quadro de intervenção, implementando projectos nacionais, na vertente humana, animal e ambiental.
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Descrição do projecto
Fase 1 — Identificação das substâncias suspeitas de serem desreguladores endócrinos existentes em Portugal, com base na Lista Europeia de substâncias.
Fase 2. — Levantamento e sistematização da informação relativa às substâncias constantes da Lista obtida na Fase 1, permitindo identificar:
a substância e a sua categoria (pesticida, metal pesado, etc.);
principais usos, fontes e vias de exposição;
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Identificação dos efeitos reconhecidos na saúde, relacionados com as substâncias identificadas;
Identificação de bioensaios específicos para avaliação da actividade de desregulação endócrina;
Fase 3 — Estabelecimento do Programa Nacional para Desreguladores Endócrinos.
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Quanto ao tipo de intervenção, poderá ser:
desenvolvimento de projectos de investigação; monitorização; adopção de programas de vigilância; proposta de medidas legislativas; articulação com projectos internacionais; adopção de formas adequadas de comunicação
do risco;
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Fases 4, 5 e 6 — Respectivamente à Divulgação, Implementação e Avaliação da execução do Programa Nacional para Desreguladores Endócrinos.
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Metas a alcançar
• Elaboração da Lista de substâncias suspeitas ou potenciais desreguladores endócrinos, até meados de 2009;
• Definição e Implementação do Programa Nacional para Desreguladores Endócrinos até meados de 2011;
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Quadro de intervenção em matéria de actividades de
Desinfestação
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Enquadramento
O progresso científico/técnico e o desenvolvimento económico têm determinado uma generalização cada vez maior na aplicação de substâncias e preparações destinadas a proteger o Homem, os animais e o ambiente de agentes vectores de doenças ou causadores de incómodos, pragas e infestantes.
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Neste contexto, as pragas domésticas e agrícolas têm vindo a ser objecto de preocupação crescente por:
• provocarem infecções no Homem e animais. Podem afectar o Homem de forma directa, ou indirectamente, pela contaminação dos alimentos e/ou animais.
• prejuízos materiais como as térmitas e xilófagos, que atacam estruturas de materiais;
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http://ophicina.no.sapo.pt/Limpeza_ficheiros/image006.jpg
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A utilização desadequada dessas substâncias e preparações, tem conduzido a situações de perigo para a saúde e para o ambiente.
Essas situações advêm do exercício das actividades de desinfestação e são resultado da conjugação de 2 factores :
a utilização de produtos não autorizados para o efeito;
a falta de legislação que regulamente o exercício da actividade.
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O presente Projecto estabelece as
regras aplicáveis às entidades que
pretendam exercer a actividade de
desinfestação, com o objectivo de
prevenir os riscos e danos
associados, salvaguardando a
saúde pública e do ambiente. www.blogbrasil.com.brwp-contentuploads200812saude-publica.jpg
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Objectivos do projecto
Regulamentar o exercício das actividades de desinfestação;
Garantir o seu regular acompanhamento.
www.colegiogabarito.com.brimagens2gtec.jpg
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Descrição do projecto
Fase 1 — Definição do quadro de intervenção em matéria de actividades de desinfestação a nível nacional.
Elaboração do projecto legislativo contemplando:♦ a definição do objecto, o âmbito de aplicação e
definições;♦ a fixação dos princípios e condições gerais para o
exercício da actividade;♦ a definição do processo de certificação, Entidade
Certificadora, procedimentos e prazos;
Estabelecer as obrigações dos profissionais certificados;
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Prever a obrigação do preenchimento de uma Ficha de Intervenção, especificando:
► identificação da entidade contratante e técnicos /empresas responsáveis pela intervenção;
► data, local e tipo de intervenção;►identificação de organismos alvo e tipo de aplicação; ► identificação e quantidade da substância
/preparação utilizada na intervenção; ►identificação do tipo/quantidade de resíduos e
encaminhamento devido; ►Especificar regime aplicável, em termos da
fiscalização das disposições, contra-ordenações e afectação do produto das coimas.
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Fase 2 — Implementação do projecto legislativo.
Fase 3 — Identificação das entidades responsáveis pela recolha/inserção dos dados e manter actualizada uma base de dados que contenha a informação das Fichas de Intervenção.
Fase 4 — Elaboração do Guia de Boas Práticas.
Fase 5 — Promoção de acções de informação e sensibilização dirigidas aos profissionais e ao público em geral.
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www.cdi.ump.pt
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Metas a alcançar
• Projecto legislativo que estabeleça as normas disciplinadoras, elaborado até ao primeiro trimestre de 2009;
• Guia de Boas Práticas para o exercício responsável da actividade, elaborado até ao primeiro trimestre de 2010;
• Base de dados com a informação das Fichas de Intervenção, elaborada até ao final de 2009;
• Promoção de um mínimo de 2 acções de formação/ano, a partir de 2009.
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Programa Nacional Integrado de
Biomonitorização
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Enquadramento
Os efeitos na saúde humana associados a determinantes ambientais resultam da conjugação de um grande número de factores, sugerindo grande precaução nas associações exposição/efeitos na saúde.
Substâncias antropogénicas que se acumulam no ambiente podem ter sérias consequências a longo prazo na saúde humana, tais como cancro, alergias e efeitos ao nível dos sistemas nervoso central ou endócrino.
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Existem efeitos potenciais associados à exposição:
patologias ou lesões que produzem incapacidade permanente ou temporária;
alterações da reprodução masculina e feminina; problemas de desenvolvimento; distúrbios psicológicos com consequências
comportamentais; desconforto físico e perturbações emocionais.
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A indução de efeitos adversos na saúde humana, por factores de natureza ambiental, é um continuum de acontecimentos.
A importância e o tempo dependem do factor ou agente que se esteja a considerar.
A natureza infra clínica desses acontecimentos iniciais não permite ao indivíduo proteger-se das exposições em causa, daí a importância actual da epidemiologia molecular.
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A necessidade de utilização de sistemas de vigilância pode ser concretizada através:
– da recolha sistemática, dos efeitos na saúde; – da análise e interpretação de dados de exposição;– da divulgação atempada desses mesmos dados aos
responsáveis pela prevenção e controlo.
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Impõem a criação de um programa de biomonitorização no âmbito das vertentes de vigilância biológica, de factores de risco e de efeitos adversos, constituído por:
estudos de exposição;estudos epidemiológicos, evoluindo, em duas fases:
» a de referência; » a da avaliação dos impactes específicos.
A natureza dos agentes químicos em que incide a monitorização, o grupo populacional abrangido e a natureza do material biológico recolhido determinam a especificidade das acções a desenvolver.
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Objectivo do projecto
Desenvolver o Programa Nacional
Integrado de Biomonitorização, a
aplicar de forma faseada, em
função da definição de prioridades
estabelecida.www.crddigital.comsimagesGESTAO.gif
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Descrição do projecto
Fase 1 — Levantamento e sistematização da informação relativa a Projectos, Programas ou Actividades de biomonitorização, à escala nacional, regional ou local.
A informação deverá ser tratada de forma a comparar dados, observando os seguintes aspectos:
• Identificação dos promotores do Projecto/ Programa/Actividade, Entidades e qualificação dos técnicos envolvidos;
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• objectivos, horizonte temporal e descrição da população;
• dados ambientais, de saúde e relacionados com os estilos de vida;
• terapêuticas efectuadas; • factores socioeconómicos;• protecção de dados e sua disponibilização; • principais constrangimentos; • medidas correctivas e/ou terapêuticas instituídas ou
preconizadas.
Definição de Entidades responsáveis pela criação e manutenção da base de dados e gestão da informação.
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Fase 2 — Definição de prioridades de biomonitorização.
Fase 3 — Definição do Programa Nacional Integrado de Biomonitorização, no quadro das prioridades fixadas na Fase 2, contemplando estudos de exposição e epidemiológicos no âmbito das vertentes de vigilância biológica, de factores de risco e de efeitos adversos.
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O Programa contemplará:
– A identificação dos biomarcadores e das entidades a envolver no Programa;
– A definição de metodologias para obtenção de dados;
Em função do biomarcador:
• A descrição da população; • procedimentos para obtenção de consentimento;• métodos de promoção e recrutamento de
participantes.
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As colheitas: » tipo, local, forma, e circuitos;» frequência e distribuição;» acondicionamento e transporte.
Proceder ao levantamento: dados ambientais, de saúde e relacionados com
os estilos de vida; exposição parental; terapêuticas; factores socioeconómicos.
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Fases 4, 5 e 6 — Divulgação, implementação e avaliação da execução do Programa Nacional Integrado de Biomonitorização.
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Metas a alcançar
Listagem dos Programas, Projectos ou Actividades de
biomonitorização até ao primeiro trimestre de 2009;
Identificação das substâncias químicas utilizadas em
Portugal abrangidas pelo Programa Nacional Integrado de
Biomonitorização, até ao primeiro trimestre de 2010;
Implementação do Programa Nacional Integrado de
Biomonitorização, a partir de 2011.
http://www.maurolemes.com.br/image034.gifhttp://www.dtsc.ca.gov/PollutionPrevention/images/chemicals.JPG
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Bibliografia
• Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2008
• Diário da República, 1.ª série — N.º 107 — 4 de Junho de 2008
• http://www.apambiente.pt
• http://www.napofilm.net/en/napos-films/napoepisode?filmid=id_napo_film_3
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