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ECA 1 ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE (ECA) ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE (ECA) COMPONENTE DE SANEAMENTO AMBIENTAL COMPONENTE DE SANEAMENTO AMBIENTAL José Saldanha Matos ([email protected]) ANO LECTIVO 2010/2011

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ECA 1

ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE (ECA)ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE (ECA)

COMPONENTE DE SANEAMENTO AMBIENTALCOMPONENTE DE SANEAMENTO AMBIENTAL

José Saldanha Matos([email protected])

ANO LECTIVO 2010/2011

ECA 2

AMBIENTE:AMBIENTE: Conjunto de factores físicos, químicos e biológicos que rodeiam o “Homem”.

SANEAMENTO:SANEAMENTO: Conjunto de obras e equipamentos cujo objectivo fundamental consiste em satisfazer as necessidades e bem estar da “comunidade” em determinados domínios:

• ÁGUA• RESÍDUOS• AR

ECA 3

• Sistemas adutores

• Redes de distribuição de água

• Redes de drenagem de águas residuais

• ETA (Estação de tratamento de água)

• ETAR (Estações de tratamento de águas residuais)

• Sistemas de Recolha, Tratamento, Valorização e disposição final de Resíduos Sólidos

• Sistemas de Drenagem e Controlo de Qualidade de Águas Pluviais

COMPONENTES DOS SISTEMASCOMPONENTES DOS SISTEMAS

ECA 4

-INTER-RELAÇÃO ENTRE A CONDIÇÃO DO AMBIENTE E A SAÚDE-

ECA 5

ENSINO EM CURSOSENSINO EM CURSOS

• Hidráulica Urbana

• Saneamento Básico I e Saneamento Básico II

• Saneamento Ambiental I• Saneamento Ambiental II• Qualidade Água e Controlo da Poluição• Instalações de Tratamento• Resíduos Sólidos

ECA 6

PERSPECTIVA HISTPERSPECTIVA HISTÓÓRICARICA

evitarINÍCIO – SISTEMAS PLUVIAIS inundações e incómodos

-- CLOACA MCLOACA MÁÁXIMA ROMANAXIMA ROMANA TTÚÚNEIS DE PARISNEIS DE PARIS-- CLOACORIUM (IMPOSTO)CLOACORIUM (IMPOSTO)-- CURATORES CLOACORIUM (INSPECTORES)CURATORES CLOACORIUM (INSPECTORES)

Antes do Séc. XIX (PLUVIAIS)

BACIAS REDE EMISSÁRIO MEIO RECEPTOR

ECA 7

DESTINO DAS ÁGUASRESIDUAIS SOLO : “ÁGUA VAI”

“Trat. no solo”

Séc. XIX (Europa) (Águas Residuais)

BACIAS REDE EMISSÁRIO MEIO RECEPTOR

EDIFÍCIO

BA– bacia; RE– Rede; EM– Emissário e MR– Meio Receptor

ECA 8

SetSetúúbalbal –– “canecos” à porta para recolha de “excreta”LisboaLisboa –– colectores de cascões ou rateiros

Fins do séc. XIX, princípios do séc. XX – REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

1. UTILIZAÇÃO DE FERRO FUNDIDO PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA SOB PRESSÃO

2. RAMAIS (BARRO e GRÉS) PARA ESCOAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAISCOM SUPERFÍCIE LIVRE

3. BETÃO CIRCULAR EM COLECTORES DE ÁGUAS RESIDUAIS

Corrente higienista Corrente higienista –– preocupapreocupaçção com a ão com a ““higienehigiene”” e e Tratamento dos EfluentesTratamento dos Efluentes

ECA 9

ANALOGIA COM CORPO HUMANOANALOGIA COM CORPO HUMANOMETABOLISMO DA CIDADEMETABOLISMO DA CIDADE

Materiais

Energia

Água

Química

Transformações(processos artificiais)

Resíduos sólidos

Resíduos Líquidos

Resíduos Gasosos

SISTEMA LINEAR INSUSTENTÁVEL(PASSADO E PRESENTE)

ECA 10

Materiais

Energia

Água

Química

TransformaçõesResíduos sólidos

Resíduos Líquidos

Resíduos Gasosos

CICLO NA CIDADE DO FUTURO(SISTEMA NÃO LINEAR, SUSTENTÁVEL)

ReutilizaçãoProdução de energia

Reciclagem de materiaisProcessos naturais

ECA 11

B MRR EM TTRATAMENTO

DESCARREGADORD

ED

Séc. XX – SISTEMA UNITÁRIO COM TRATAMENTO

BA– Bacia; RE– Rede; EM– Emissário e MR– Meio Receptor

ECA 12

R EM T EXUTOR

ED

XX – SISTEMA SEPARATIVO DOMÉSTICO

ED EXR EM T

IN

XX – SISTEMA SEPARATIVO DOMÉSTICO E INDUSTRIAL

MR

T

MR

ECA 13

SISTEMA UNITSISTEMA UNITÁÁRIO RIO –– Recolhe, conjuntamente, águas pluviais e águas residuais num único colector.

SISTEMA SEPARATIVO SISTEMA SEPARATIVO –– As águas pluviais e as águas residuais são recolhidas em colectores distintos.

SISTEMA PSEUDOSISTEMA PSEUDO--SEPARATIVO SEPARATIVO –– Recolhe a totalidade de águas residuais, mas só parte das águas pluviais da bacia num único colector.

As vantagens do Sistema Unitário são o ser menos oneroso e de mais fácil construção. As desvantagens são a maior dificuldade de operação e a descarga directa de “excedentes” não tratados, através de descarregadores (D), quando chove e é ultrapassada a capacidade da ETAR (T).

ECA 14

ESTADO DO SANEAMENTO EM PORTUGALESTADO DO SANEAMENTO EM PORTUGALASPECTOS HISTÓRICOS

D. JOÃO II – Limpeza dos canos1755 – Canalização metódica (colectores unitários em malha)XX – Sistemas Separativos

1930 – Porto40as – parte do Barreiro50as – Beja, Caparica, Setúbal60as – Viseu, Tomar

60as, 70as – Lisboa, Elvas80 – Alcanena (fábricas de Curtumes)

C. Caparica – rede de fibrocimento com juntas estanque90as – C. Estoril

ETAR em Lisboa: Alcântara, Chelas e BeirolasVale do Ave

Almada

ECA 15

BALANÇO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PEAASAR 2000 – 2006: VERTENTE EM ALTAÂMBITO TERRITORIAL DOS SISTEMAS

SITUAÇÃO EM 2008

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

ECA 16

BALANÇO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PEAASAR 2000 – 2006: VERTENTE EM ALTANÍVEIS DE ATENDIMENTO

2008AA- Abastecimento de Água SAR- Saneamento de Águas Residuais

ECA 17

GRANDES EMPREENDIMENTOS DEGRANDES EMPREENDIMENTOS DEENGENGªª CIVIL CIVIL –– SANEAMENTOSANEAMENTO

EXEMPLOS EXEMPLOS

1. ABASTECIMENTO DE 1. ABASTECIMENTO DE ÁÁGUA GUA ÁÁ REGIÃO DE LISBOA REGIÃO DE LISBOA ––SISTEMA DO CASTELO DO BODESISTEMA DO CASTELO DO BODE

•• TOMADA DE TOMADA DE ÁÁGUA NA ALBUFEIRA E TGUA NA ALBUFEIRA E TÚÚNELNEL

•• E. ELEVATE. ELEVATÓÓRIARIA

•• ETA ETA –– ASSEICEIRAASSEICEIRA(ETA(ETA-- EstaEstaçção de Tratamento de ão de Tratamento de ÁÁgua)gua)

•• ADUTOR: 1,5 A 1,8 m (diâmetro) em 112 kmADUTOR: 1,5 A 1,8 m (diâmetro) em 112 km

ECA 18

•• SISTEMA DE SANEAMENTO DA COSTA DO ESTORILSISTEMA DE SANEAMENTO DA COSTA DO ESTORIL

. Pop. 900 000 hab

. Interceptor ø1,5 m a ø2,5 m em 25 km

. Várias Estação Elevatórias e Emissários afluentes ao interceptor

. ETAR- Fase Líquida enterrada, perto da Guia (Cascais), actualmente em expansão/beneficiação

. Exutor Submarino para lançamento no mar

ECA 19

ÁÁrea de atendimento do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril rea de atendimento do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril (Concelhos de Oeiras, Cascais e parte de Sintra e Amadora).(Concelhos de Oeiras, Cascais e parte de Sintra e Amadora).

ECA 20

RepresentaRepresentaçção esquemão esquemáática do Sistema de Saneamento da Costa do tica do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril, com o interceptor, emissEstoril, com o interceptor, emissáários afluentes (rios afluentes (JamorJamor, Barcarena, etc.) e , Barcarena, etc.) e estaestaçções elevatões elevatóórias das zonas baixas (rias das zonas baixas (▲▲).).