engelet_1999_comentada.pdf
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ENGENHARIA ELTRICA
1
PADRES DE RESPOSTA
Questo 1 (valor: 10,0 pontos)
Em um laboratrio foi montado o circuito da figura abaixo para medir a indutnciaL de uma bobinae a resistnciar do seu enrolamento.
a) Um aluno observou que o valor Vac era diferente do valor da soma das tenses Vab e Vbc, eafirmou: "as medidas so incoerentes, portanto devem estar erradas." Analise essa afirmativa.
b)Determine o valor da resistnciar do enrolamento da bobina.
Padro de Resposta Esperado
a) As medidas podem ser COERENTES pois, neste caso, a lei de Kirchoff deve ser empregadana sua forma fasorial. Portanto a equao fasorial :
Medidas obtidas com um voltmetro:
Vab
= 84V
Vbc
= 70V
Vac
= 120V
-
2b) A corrente na malha ser:
A2,82570
25V
I BC ===
A impedncia da bobina , em mdulo.
900(30)2,884
IVabL)60(2rbobZ
222
222 ====+=
p
A impedncia total do circuito , em mdulo
73,836.12,8120
IacV)L602()r(25totZ
22222 ===++=
p
Combinando as equaes:
900)L602(r 22 =p+
73,1836)L602()r25( 22 =p++
W==-+ 23,6r73,936r)r25( 22
Obs.: a soluo grfica em escala ser vlida.
Questo 2 (valor: 10,0 pontos)
Considere o seguinte arranjo de nmeros:
Observe que cada linha do arranjo triangular comea e termina com o nmero 1. Cada um dosnmeros internos a soma de dois nmeros da linha anterior, o imediatamente acima e o esquerda deste, conforme indicado no arranjo.A seguir apresentado um algoritmo em pseudocdigo, que gera e imprime 7 linhas dessearranjo. Indique nas lacunas, no Caderno de Respostas, as instrues adequadas soluodo problema.
{
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ENGENHARIA ELTRICA
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IncioInteiro : I, J;
Tipo : MAT = matriz [ 1:5, 1:5 ] inteiro;A : MAT;Procedimento GERAR_DADOS;
IncioPara I de 1 at 7 passo 1 faa
Para J de 1 at LACUNA 1 passo 1 faa
Se J = 1 ou J = I
Ento LACUNA 2
Seno LACUNA 3
Fim-seFim-para;
Fim-para;Fim; { GERA_DADOS }
Procedimento IMPRESSAO;Incio
Atribuir 0 a IRepetir
Adicionar 1 a IAtribuir 0 a J
RepetirAdicionar 1 a JImprima A[I,J]
At que LACUNA 4
At que LACUNA 5
Fim; { IMPRESSAO }// Chamadas dos procedimentos
GERAR_DADOS;IMPRESSAO;
Fim.
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ENGENHARIA ELTRICA
4
Padro de Resposta Esperado
Para gerar os nmeros na matriz diferentes de 1, observa-se que h uma lei de formao, que
A [I, J] = A [I 1, J 1] + A [I 1, J],
onde I e J referenciam linhas e colunas da matriz
LACUNA 1: I
LACUNA 2: A[I, J] 1
ou A[I, J] = 1
ou Atribuir1 a A [I, J]
LACUNA 3: A[I, J] A [I 1, J 1] + A[I 1, J]
ou AtribuirA [I 1, J 1] + A [I 1, J] a A [I, J]
ou AtribuirA [I 1, J 1] + A [I 1, J] a A [I, J]
LACUNA 4: J = I
LACUNA 5: I = 7 (Admite-se I > 6 como resposta correta.)C
Obs.: Se o aluno explicar que o programa no pode ser executado porque a Matriz no foidimensionada adequadamente, ser considerada como correta a sua resposta.
Questo 3 (valor: 10,0 pontos)
A Figura 1 apresenta o diagrama de blocos de um sistema de controle, e a Figura 2, o seu lugardas razes para K > 0. Com base nas duas figuras, resolva os itens abaixo.
a)Determine a funo de transferncia do sistema em malha fechada.
b)Calcule o valor do ganho K para que, em malha fechada, o sistema apresente plos com-plexos conjugados com parte real igual a -10,0.
c)Obtenha a faixa dos valores de K para que o sistema com a malha fechada seja estvel.
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ENGENHARIA ELTRICA
5
Padro de Resposta Esperado
a)
(s)H(s)G1(s)G
(s)R(s)C
+=
Da Figura 1:
1125)60ss(s
KG(s)2 ++
=
H(s) = 1
1125)60ss(s
K1
1125)60ss(sK
R(s)C(s)
2
2
+++
++=\
Figura 2
-40 -30 -20 -10 0 10 20-40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
REAL
IMAG
LUGAR DAS RAZES
Figura 1
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ENGENHARIA ELTRICA
6
K)1125s60s(s
K)s(R)s(C
2 +++=
ou
Ks1125s60s
K)s(R)s(C
23 +++=
b) 1 Forma de Soluo:Os plos de malha aberta so obtidos diretamente do lugar das razes.
00p =
15j30p1 +-=
15j30p2 --=
Dois plos complexos conjugados coms = -10 (parte real) correspondem a duas razes obti-das graficamente no diagrama do lugar:
15j10S1 +-=
15j10S2 --=
Para 15j10ss 1 +-== , o valor de K extrado de:
|zs|...|zs|.|zs|
|ps|...|ps|.|ps|.|s||K|
21
21m
w---m---=
Como K > 0, ento K = |K|
=---+-+--+-+-= |15)j30(15j10|.|15)j30(15j10|.|15j10|K
=++=++-= 2222 3020x20x1510|30j20|.|20|.|15j10|
13.000650x201300x325201.300x20x325 ====
K = 13.000
b)2 Forma de Soluo:
Sabendo-se que o lugar das razes passa por:15j10- , ento:
a)(s15)j10(s15).j10(sKs1125s60s 23 +++-+=+++ ,
onde a o terceiro plo (plo real).
a325s20a)(325sa)(20sKs1125s60s 2323 +++++=+++
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ENGENHARIA ELTRICA
7
Comparando-se os dois termos:
40a60a20 ==+
Raiz real em 40
K = 325 . a = 325 x 40 K = 13.000
c) 1 Forma de Soluo:
Aplicando-se o Critrio de Routh:
1 1125
60 K
60K1125x60 -
0
K
67.500K0K1125x60 -0K0K >>
67.500K0:deestabilidadefaixaA
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ENGENHARIA ELTRICA
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Questo 4 (valor: 10,0 pontos)
Voc o Gerente de Produo de uma pequena indstria brasileira que monta um equipamentoeletroeletrnico a partir de trs componentes: A, B e C. Objetivando demonstrar o impacto causa-do no custo unitrio de produo pela desvalorizao inicial e pela valorizao subseqente doreal em face do dlar, atenda ao que se pede.
a) Desenhe um grfico "CUSTO UNITRIO EM R$ versus TEMPO" com a evoluo do custounitrio de produo dos equipamentos, destacando os dias da TABELA 1. Considere que ataxa de variao da cotao do dlar constante em cada um dos intervalos da tabela.
b) Determine os aumentos percentuais do custo unitrio de produo dos equipamentos nos dias01 MAR 99 e 01 ABR 99, em relao ao custo unitrio de 12 JAN 99.
Dados/Informaes Tcnicas:- Cada equipamento montado com as quantidades de componentes da TABELA 2.- O componente A custa R$ 25,00 a unidade.- O componente B custa R$ 2.000,00 por lote de 100 unidades, mais o frete de R$ 50,00 por lote.- O componente C, o nico dos trs que importado, custava em 01 JAN 99 R$ 25.000,00 por lote
de 1.000 unidades, acrescidos de 12% de impostos de importao.- O custo mensal da mo-de-obra e dos encargos sociais R$ 46.000,00.- As despesas gerais montam em R$ 17.200,00 por ms.- A produo mensal de 800 equipamentos.- As cotaes do dlar em quatro dias do primeiro quadrimestre de 1999 so apresentadas na
TABELA 1.
Padro de Resposta Esperado
a) 12 Jan 99 = 01 Jan 99
Comp. A:
2 x R$ 25,00 = R$ 50,00 A = R$ 50,00 / equip.
Comp. B:
3 x 50,20x3100
50$R1002.000R$ =+
B = R$ 61,50 / equip.
COMPONENTE
A
B
C
TABELA 2
QUANTIDADE
2
3
1
DIA
01 JAN
12 JAN
01 MAR
01 ABR
COTAO DO DLAR (R$)
1,22
1,22
2,15
1,72
(Ano: 1999)
TABELA 1
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ENGENHARIA ELTRICA
9
Comp. C:
1 x 1,12x251,12x1.00025.000R$ =
C = R$ 28,00 / equip.
Mo-de-obra(MO):
MO =equip./ms800
46.000/msR$MO = R$ 57,50 / equip.
Despesas Gerais (DG):
DG =equip./ms800
ms/17.200R$DG = R$ 21,50 / equip.
Custo Unitrio (CU):CU = A + B + C + MO + DG = 50 + 61,50 + 28 + 57,50 + 21,50
CU = R$ 218,50 / equip
Obs.: Se o aluno cometer erros na interpretao do item despesas gerais, a falta no serpenalizada.
01 Mar 99
Comp. C:
Custo C1/3 = 1,222,15x
equip.28,00R$ Custo C1/3 = R$ 49,34 / equip.
CU 1/3 = 28,0049,34equip.218,50R$ -+ CU 1/3 = R$ 239,84 / equip.
01 Abr 99
Comp. C:
Custo C1/4 = 22,172,1x
equip.28,00R$ Custo C1/4 = R$ 39,48 / equip.
CU 1/4 = 00,2848,39equip.218,50R$ -+ CU 1/4 = R$ 229,98 / equip.
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ENGENHARIA ELTRICA
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a) 01 Mar 99
9,77%100%x1218,50239,84 =-
9,77%
01 Abr 99
5,25%100%x1218,50229,98 =-
5,25%
Questo 5 (valor: 10,0 pontos)
Na figura abaixo, o circuito alimentado por uma fonte de tenso senoidal com:e(t) = 500 cos (100t + 40) volts.
a) Determine os valores dos fasoresE
, I
, ER
e EL
.b) Trace o diagrama fasorial.c) Determine a expresso, no domnio do tempo, da queda de tenso eR (t) no resistor.
Dados/Informaes Tcnicas:
NOTAO
O smbolo
X empregado para denotar o fasor da varivel X.
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ENGENHARIA ELTRICA
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Padro de Resposta Esperado
a) Parmetros da fonte senoidalDe e (t) = 500 cos (100 t + 40):
Em = 500 V w = 100 rad/s f = 40
Fasor Tenso:
E = V353,552
500
2mE ==
E& =E / f 353,55E=& /40V
Parmetros do Circuito:
Resistncia do Resistor R = 35W
Reatncia do Indutorj XL = jw L = j x 100 x 0,7 j XL = j 70W
Circuito no Domnio da Freqncia
Fasor Corrente
Lei de Kirchhoff aplicada malha:
LEREE&&& += 353,55 /40 = I70jI35 &&+
=
+=
63,4/78,26/40353,55
70j35/40353,55
I&
A23,4/4,52I -=&
Demais Fasores
-== 23,4/4,52x35I.35ER&&
V23,4/158,2ER -=&
-
ENGENHARIA ELTRICA
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-=-== 23,4/4,52x/907023,4/4,52xj70I.j70EL&&
V66,6/316,4EL =&
Outra alternativa de soluo para o item a (considerando os fasores com valor de pico):
Da expresso da fonte: e(t) = 500 cos (100 t + 40) conclui-se que o fasor de tenso ser:
= 40/500E&
A impedncia : Z = R + jXL = 35 + j 100 . 0,7 = 35 + j 70
Fasor de Corrente:
=
== 23,4-/39,6
63,4/78,26
/40005ZE
I&
&
-== 23,4/223,65I.53ER &&
23,4/39,6.90/70I.j70EL -== &&
= 66,6/3,447EL&
b) Diagrama de Fasores
(Observar no grfico):- 3 ngulos corretos
- LR EeE&& formando ngulo de 90
- E& na diagonal, como resultante de RL EdeeE&&
- IeER&& alinhados.
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ENGENHARIA ELTRICA
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c) Determinao de (t)eR
V23,4/158,2ER -=&
158,2x2Vx2E RRm ==
ERm = 223,73 V
fR = - 23,4
w = 100 rad/s
)t(cosE(t)e RRmR f+w=
V)23,4t(100cos223,73(t)eR -=
Alternativa considerando o fasor com valor de pico:
-= 23,4/73,232ER&
logo, V)23,4t(100cos223,73(t)eR -=
Questo 6 (valor: 10,0 pontos)
Considere a bobina apresentada abaixo e determine a corrente no enrolamento de 200 espiras.
Dados/Informaes Tcnicas:
A densidade de fluxo magntico no ferro fundido BFF = 0,6 Wb/m2.
j = B Sonde: j o fluxo magntico em Wb;
B a densidade de fluxo magntico em Wb/m2;S a rea da seo reta em m2; indica produto vetorial.
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ENGENHARIA ELTRICA
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F = N . Ionde: F a fora magnetomotriz (fmm) em Ampres [A];
N a quantidade de espiras no enrolamento da bobina;I a corrente que flui na bobina em Ampres [A].
F = H .lmonde: F a fora magnetomotriz (fmm) em Ampres [A];
H a intensidade de campo magntico em A/m;l
m o comprimento mdio em m.
Na soluo do problema utilize a curva B versus H.
Padro de Resposta Esperado.1) Clculo das reas
2422FF m10x1610x4x10x4S
--- ==
2422AF m10x810x4x10x2S
--- ==
AF
LFN
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ENGENHARIA ELTRICA
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2) Determinao dos comprimentos mdios
m0,480,120,240,12321FF =++=++= llll
m0,280,020,240,02654AF =++=++= llll
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ENGENHARIA ELTRICA
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3) Determinao de HFF a partir de BFF = 0,6 Wb/m2
Entrando com o valor de BFF na curva B versus H encontra-seHFF = 2000 A / m
4) Determinao deFFf
Wb10.9,6m10.16.Wb/m0,6S.B 4242FFFFFF-- ===f
5) Determinao de BAF
Como AFAFAFAFFF S.Bento, =fj=f
244AFAFAF m10.8/Wb10.9,6SB /
--=f=
2AF Wb/m1,2B =
6) Determinao de HAF
Entrando com o valor de BAF na curva B versus H encontra-seHAF = 1130 A / m
Obs.: Tolerncia de 20 A / m (entre 1110 a 1150 A / m)
7) Determinao da corrente I
=== ll dd .HI.NLogo.HFeI.NF
Ento
AFAFFFFF xHxHIx200 ll +=
0,28mxm/A11300,48mxm/A2000Ix200 +=A316,4A960Ix200 +=
A6,382IA1276,4Ix200 ==
Obs.:A6,354Ientom/A1110HPara AF ==
A6,410Ientom/A1150HAF ==
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ENGENHARIA ELTRICA
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Questo 7 (valor: 10,0 pontos)
Voc o engenheiro responsvel por um laboratrio que dispe de fontes de alimentao CC,construdas segundo o esquema abaixo.
Como cinco dessas fontes apresentaram defeitos, seu chefe pediu-lhe o parecer sobre a possvelcausa do defeito de cada uma delas. Analisando as formas de onda obtidas com o osciloscpio(fontes 1, 2 e 3) e os sintomas observados (fontes 4 e 5), indique a provvel causa do defeito decada uma das fontes.
Formas de onda obtidas com o osciloscpio:
Sintomas observados:Fonte 4: Tenso sobre a carga igual a zero.Fonte 5: Queima do fusvel do primrio.
Dados/Informaes Tcnicas:
- Os diodos e o capacitor so os nicos elementos passveis de apresentar defeitos.- Em cada fonte h um nico componente defeituoso.- Os defeitos possveis so: curto-circuito ou interrupo (componente aberto).
110 V rms60 Hz
D1
D4
D2
D3
C Carga
FusvelOsciloscpio
RProt
Rede
Volts
Tempo
Volts
Tempo
Volts
Tempo
5V
Volts
Tempo
5V
Rede
Fonte 1
Fonte 2
Fonte 3
5V
-
ENGENHARIA ELTRICA
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Padro de Resposta Esperado
Fonte 1: Capacitor aberto.
Fonte 2: Diodo D3 aberto ou (Diodo D4 aberto).
Fonte 3: Diodo D1 aberto ou (Diodo D2 aberto).
Fonte 4: Capacitor em curto.
Fonte 5: Um diodo em curto.Obs.: ser considerado como certo se o formando responder quepode ser o capacitor em curto com resistor de proteo mal dimensionado.
Questo 8 - ELETROTCNICA (valor: 10,0 pontos)
Uma concessionria de energia eltrica pretende analisar o comportamento dos fluxos de potn-cia ativa em seu sistema, tendo em vista a previso de carga para um horizonte de dez anos.Para isso, como engenheiro da Diviso de Planejamento dessa concessionria, voc foi encarre-gado de estudar o problema. A figura abaixo representa o diagrama unifilar do sistema com ascargas futuras previstas.
a)Calcule os fluxos de potncia ativa nas linhas de transmisso, considerando a Barra 1como a referncia angular do sistema (q 1 = 0 rad).
b)Supondo que o fluxo de potncia mximo permitido na linha 1-2 seja 0,5 pu, determine a reatncia,em pu, do menor banco de capacitores que dever ser instalado na linha 1-3, de modo que olimite mximo na linha 1-2 no seja ultrapassado.
-
ENGENHARIA ELTRICA
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Dados/Informaes Tcnicas:P = B q ,ondeP o vetor de injeo de potncia ativa nas barras,B a matriz de susceptncia de barrase q o vetor do ngulo das tenses de barra.
PGi a potncia ativa gerada na Barrai.PLi a potncia ativa consumida na Barrai.xi,j a reatncia srie da linha de transmissoi - j.
O efeito capacitivo e a resistncia srie das linhas de transmisso so desprezados.
Padro de Resposta Esperado
a) Formao da matriz B
ji,x1
ji,b =
------
=+--
-+---+
=422
253
235
bbbb
bbbb
bbbb
B
23132313
23231212
13121312
Comoq1 = 0, elimina-se a 1 linha e 1 coluna de B
''B'Px42
25PP
32
32 q=q
q-
-=
-=q-=q
--=q
qrad375,0
rad25,00,12/1x
16/58/1
8/14/1
3
232
Os fluxos nas linhas so dados por Fij =ij
i
xjq-q
pu0,75F1/3
0,25)(0
12xF 12
2112 =
--=q-q
=
pu0,75F1/20,375)(0
13xF 13
3113 =
--=q-q
=
pu0,25F1/2
(-0,375)-0,25x
F 2323
3223 =
-=q-q
=
-
ENGENHARIA ELTRICA
20
b) Pede-se ?CXpu0,5F12 =
Na condio limtrofe, tem-se
61
0,51/3
F 221
12 -=q=q-q
=
O fluxo na linha 1 3 deve ser, ento:
pu1,0F0,51,5FPF 13121G13=-=-=
Lembre-se que:
)(x1,0x
0F 133
13
313 *-=q=
q-=
q-
-+-
-=
--q=
3C
6/1x
X21
12225
0,15,0""BP'
pela 1 equao, tem-se que:
612
65
21
33 -=qq--=-
pu31XX
21
61)(De CC =--=-*
Questo 9 - ELETROTCNICA (valor: 10,0 pontos)
Um sistema de potncia no est imune a distrbios inesperados, como, por exemplo, uma des-carga atmosfrica ou um curto-circuito. A figura abaixo mostra um sistema de potncia com umgerador (G) alimentando uma carga (C) atravs de um transformador elevador (T1), uma linha detransmisso (LT) e um transformador abaixador (T2), bem como as ligaes do gerador e dostransformadores. Determine as correntes de curto-circuito por fase, para um curto-circuito fase-terra na fasea da Barra 3. As reatncias de seqncias positiva e zero so fornecidas na tabela.
-
ENGENHARIA ELTRICA
21
Dados/Informaes Tcnicas:
- Considere que a tenso antes do defeito na Barra 3 seja igual a 1,0 pu.
Padro de Resposta Esperado
A rede de seqncia positiva :
A rede de seqncia negativa :
Reatncia (pu)
Seq. Positiva
Seq. Zero
G
0,10
0,03
T1
0,05
0,05
LT
0,20
0,45
T2
0,075
0,075
C
0,8
0,5
TABELA
-
ENGENHARIA ELTRICA
22
A rede de seqncia zero :
Para simular o curto-circuito fase-terra, as redes de seqncia so conectadas em srie:
As correntes nas fases so (supondo o curto na fase A):
pu3,0aIaI3aI0
==
0Ie0bI C ==
Questo 10 - ELETROTCNICA (valor: 10,0 pontos)
Afigura abaixo mostra uma carga indutiva trifsica equilibrada ligada, em estrela, sem acesso aoterminal neutro, alimentada por uma fonte trifsica equilibrada com a seqncia de faseabc.Supondo que voc disponha de dois wattmetros, pede-se que:
a) esboce o diagrama esquemtico de ligao dos wattmetros, para que se obtenham as potn-cias trifsicas ativa e reativa da carga;
-
ENGENHARIA ELTRICA
23
b) deduza as expresses das potncias ativa e reativa trifsicas, a partir das leiturasP1 e P2obtidas dos wattmetros.
Dados/Informaes Tcnicas:
Pi a leitura da potncia obtida pelo wattmetro i.
Z a impedncia de carga por fase (Z = |Z|e j q ); q < 30. va = |va| e
j0 .
Padro de Resposta Esperado
a) So 3 possveis ligaes e
O aluno pode optar por uma das solues mostradas a seguir:
Soluo A
A B C
-
ENGENHARIA ELTRICA
24
Soluo B
Soluo C
-
ENGENHARIA ELTRICA
25
b) Em qualquer uma das 3 ligaes as potncias trifsicas ativas e reativas, so, respectivamente:
123 PPP +=f
213 PP3Q -=f
Obs.: Se o aluno errar, no considerando o valor absoluto, a questo deve ser aceita comocorreta.
Deduo:A potncia ativa trifsica dada por:
(1)^
)fifv(cos|fi||fv|3P3 =fonde
fasedetensoa|cv||bv||av||fv| ===
fasedecorrentea|ci||bi||ai||fi| ===
ou por,
(2)^
)fifv(cos|fi||v|3P3 l=f
onde
linhadetensoa|cav||bcv||abv||v| ===l
Similarmente, a potncia reativa trifsica dada por:
(3)^
)fifv(sen|fi||fv|3Q3 =fou
(4)^
)fifv(sen|fi||v|3Q3 l=f
Como s se tem acesso tenso de linha temos que provar que:
^)fifv(cos|fi||v|3PP 12 l=+
^)fifv(sen|fi||v|PP 21 l=-
Obs.: O desenvolvimento anterior deve ser considerado conhecido, por isso no est sen-do pontuado.
-
ENGENHARIA ELTRICA
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Observao: O diagrama fasorial no obrigatrio na soluo. Serve apenas de referncia paraauxiliar na correo.
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ENGENHARIA ELTRICA
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b) Deduo caso o aluno opte pela Soluo A
1wattmetropelomedidaPot.^
)aiac(vcosaiacvP1 =
ficibiai ===
lvabvbcvacv ===
fiai = / - q e lvacv = / - 30
)30(cosfivP1 q-= l
2wattmetropelomedidaPot.^
)bibc(vcosbibcvP2 =
fibi = / - 120- q e lvbcv = / - 90
)30(cosfivP2 q+= l
)sen30sencos30oscsen30enscos30(cosfivPP 12 q+q+q-q=+ l
q==+ f cosfiv3PPP 312 l
)sen30sencos30oscsen30enscos30(cosfivPP 21 q+q-q+q=- l
q=- senfivPP 21 l
Fim da soluo A
213PP3Q -=f
-
ENGENHARIA ELTRICA
28
Caso o aluno opte pela Soluo B
1wattmetropelomedidaPot.^
)aiab(vcosaiabvP1 =
fiai = / - q e lvabv = / 30
)30(cosfivP1 q+= l
2wattmetropelomedidaPot.^
)cicb(vcoscicbvP2 =
fici = / 120- q e lvcbv = / 90
)30(cosfivP2 q-= l
)sen30sencos30oscsen30enscos30(cosfivPP 12 q-q+q+q=+ l
)sen30sencos30oscsen30enscos30(cosfivPP 21 q-q-q-q=- l
q-=- senfivPP 21 l
Fim da soluo B
Caso o aluno opte pela Soluo C
1wattmetropelomedidaPot.^
)biba(vcosbibavP1 =
fibi = / - 120q e lvbav = / 210
)30(cosfivP1 q-= l
2wattmetropelomedidaPot.^
)cica(vcoscicavP2 =
fici = / 120- q e lvcav = / 150
)30(cosfivP2 q+= l
)sen30sencos30oscsen30enscos30(cosfivPP 12 q+q+q-q=+ l
q==+ f cosfiv3PPP 312 l
)sen30sencos30oscsen30enscos30(cosfivPP 21 q+q-q+q=- l
q=- ensfivPP 21 l
Fim da soluo C
213PP3Q -=f
213PP3Q -=f
q==+ f cosfiv3PPP 312 l
-
ENGENHARIA ELTRICA
29
Questo 11 - ELETRNICA (valor: 10,0 pontos)
O conversor digital-analgico (D/A) da figura abaixo faz parte de um sistema de controle de tem-peratura de um forno industrial. Esse conversor D/A de 4 bits, e sua sada excursiona de 0 V a 10V. As entradas VD0, VD1 , VD2 e VD3 trazem as informaes dos bits de dados D0, D1, D2 e D3,respectivamente, discretizados em 0V ("zero" lgico) ou 5V ("um" lgico).Calcule:
a) os valores de R1, R2 e R3;
b) a sada VD quando a entrada for igual ao nmero binrio 1010;
c) o valor de Ra para que a sada Van excursione de acordo com a Tabela do Conversor D/A.
R0
+
-R1
R2
R3 +
-Ra
VD0
VD1
VD2
VD3Van
10 kW 100 kW
VD
A/D
Conversor Amplificador
ComputadorD/A
Conversor4 bits
PotnciaControle de
Sensor deTemperatura
Calor
Forno Industrial
Van
=200 kW
-
ENGENHARIA ELTRICA
30
Dados/Informaes Tcnicas:
Tabela de Converso do D/A
Padro de Resposta Esperado
a) Para realizar a converso, feita uma soma ponderada de correntes segundo a posiodos bits.
Bit 1:I1 deve ser o dobro deI0. LogoR1 =R0/2 e R1 = 100 kWBit 2:I2 deve ser o dobro deI1. LogoR2 =R1/2 e R2 = 50 kWBit 3:I3 deve ser o dobro deI2. LogoR3 =R2/2 e R3 = 25 kW
b) Determinando a sada do primeiro estgio, quando apenas D0 igual a 1:Corrente pelo resistor
V0,25)25(k10VlogoA,25k200
5I:RD000
-=m-=m==
Ento V.2,0VeV1,0VV,0,50VV,0,25V D0D0D1D0 -=-=-=-=
Para entrada igual a 1010, a sada ser VD = -0,5 + (- 2,0) =-2,5V.
c) Para o dado de entrada igual a 0001, a sada igual a 0,25 V, porm a Tabela do D/A diz que deveria ser de 0,625 V. Assim, o segundo estgio precisa de ter um ganhoG = 0,625 /- 0,25 =- 2,5.
Sabe-se que: W=-=-= k40aRLogo2,5.aRk100
G
Observao: existem outras solues para o clculo de Ra !
Questo 12 - ELETRNICA (valor: 10,0 pontos)
Um aparelho de TV com controle remoto infravermelho parou de responder aos comandos remo-tos. Analisando o circuito de recepo infravermelho desse aparelho, voc concluiu que ofototransistor XYZ 333 estava "queimado". Foi ento utilizado, para substituir o componente dani-ficado, o fototransistor ABC 222, o nico encontrado no comrcio local. Agora, porm, a TV s
D3 D2 D1 D0 Van D3 D2 D1 D0 Van0 0 0 0 0 V 1 0 0 0 5,0 V0 0 0 1 0,625 V 1 0 0 1 5,625 V0 0 1 0 1,25 V 1 0 1 0 6,25 V0 0 1 1 1,875 V 1 0 1 1 6,875 V0 1 0 0 2,5 V 1 1 0 0 7,5 V0 1 0 1 3,125 V 1 1 0 1 8,125 V0 1 1 0 3,75 V 1 1 1 0 8,75 V0 1 1 1 4,375 V 1 1 1 1 9,375 V
-
ENGENHARIA ELTRICA
31
responde quando os comandos remotos so gerados a uma curta distncia do aparelho. Noconseguindo solucionar completamente o defeito, voc decidiu fazer uma anlise mais cuidadosado circuito.A partir do exposto:
a)explique, utilizando o conceito de reta de carga, por que, aps a substituio do fototransistor, aTV s responde se os comandos forem enviados de uma pequena distncia;
b)viabilize a recepo de forma a obedecer s especificaes tcnicas do manual, uma vez ques foi possvel conseguir o fototransistor ABC 222.
Dados/Informaes Tcnicas:
O manual tcnico especifica que:
- o fototransistor XYZ 333 trabalha na saturao ou no corte, de acordo com a presena ou aausncia de luz infravermelha;- o controle remoto tem alcance de 6m, e nessa situao a potncia luminosa recebida pelofototransistor 20 mW/cm2.
Padro de Resposta Esperado
a) Como pode ser visto pela reta de carga, o fototransistor ABC 222 no satura com uma potncialuminosa de 20 mW/cm2. Porm, chegando-se perto da TV possvel oferecer ao fototransistoruma potncia luminosa suficiente para que entre em saturao.
1 k
5V
XYZ 333
Comandos
Tratamentodos
Remotos
W
Esquema do Receptor de Infra-vermelho
Observao: O inversor A1 temalta impedncia de entrada.
A1
Esquema do Receptor de Infravermelho
1
2
3
4
5
6
Corrente de Escuro
10 mW/cm2
20 mW/cm2
30 mW/cm2
40 mW/cm2
50 mW/cm2
1 2 3 4 5 6
VCE
V
ICmA ABC 222 - Fototransistor(Sensvel em todo espectro infra-vermelho)
Curva caracterstica simplificada.
-
ENGENHARIA ELTRICA
32
b) A soluo trocar o resistor por um de maior valor. Pela reta de carga facil ver que umresistor acima de 2,5kW deve solucionar o problema.
Observao: Basta o valor do resistor, no precisa traar a nova reta de carga.
Questo 13 - ELETRNICA (valor: 10,0 pontos)
Voc um engenheiro que vai avaliar um sistema ainda em desenvolvimento, que fotografa asplacas dos veculos que ultrapassam o limite de velocidade de 90 km/h. O sistema consiste emtrs sensores: dois sensores de presso, denominados P1 e P2, que, colocados na pista, indi-cam o instante de passagem das rodas dos carros, e um terceiro sensor magntico M, que indicaa presena da massa metlica do veculo. O sensor magntico colocado entre os dois sensoresde presso, como indicado na Figura 1.
Figura 1
P1 P2M
1 mPista
DT
D - roda dianteiraT - roda traseira
Controle do
Disparo da
Fotografia
FotografarP1
P2
M
D
D
T
T
1
2
3
4
5
6
Tp
-
ENGENHARIA ELTRICA
33
Ao passar um veculo, o sistema responde com os eventos (pulsos) listados a seguir, e quetambm esto marcados no diagrama de tempo da Figura 1:1 - roda dianteira passa sobre o sensor P1;2 - sensor magntico registra a massa metlica do veculo;3 - roda dianteira passa sobre o sensor P2;4 - roda traseira passa sobre o sensor P1;5 - sensor magntico no mais registra a massa do veculo;6 - roda traseira passa sobre o sensor P2.
Com base no intervalo de tempo Tp, possvel determinar a velocidade do veculo e disparar amquina fotogrfica, se for o caso. Para o controle do sistema, foi proposto o circuito da Figura 2,onde o comando da mquina fotogrfica foi simplificado atravs da sada MF.
a) Calcule o valor do nmero "n", a ser programado pela autoridade de trnsito.
b) Indique a menor velocidade do veculo, em km/h, que pode ser monitorada pelo sistema.
Padro de Resposta Esperado
a) Tempo que um carro leva para percorrer 1m na velocidade de 90 km/h:
ms4090.0003.600
km/h901m
vdt ====
Perodo do oscilador:
s200s5.000
1T m==
Nmero de contagens para um intervalo de 40 ms: 20010.5.10.40Ttn 33 === -
Programar n = 200 na entrada do comparador.
DQCLK
Zerar
VCCRelgio
de 5 kHz
P1
M
P2
Contadorde 8 bits
P1
M
n
Comparador8
8
Valor n programadopela autoridade de trnsito
MF
de 8 bitsX
Y
X
-
ENGENHARIA ELTRICA
34
b) O comparador de oito bits, ento o maior valor de comparao ser n = 28 1 = 255.
Intervalo de tempo para contar 255 vezes: ms5110.5
255T.255t3
===
Velocidade do carro: m/s19,6s10.51
m1tdv
3===
-
Convertendo para km/h:
km/h70,651
3.600
10.10.51
3.600v33
@==-
Questo 14 - TELECOMUNICAES (valor: 10,0 pontos)
Um Sistema de Comunicaes Mveis Celulares composto, basicamente, de uma Central deComutao e Controle (CCC), de Estaes Rdio Base (ERB) e de Estaes Mveis (EM), con-forme mostra a figura. Determine a mxima atenuao do sinal que permita a operao doradioenlace ERB EM, considerando que a potncia mnima na entrada do receptor da EM deveser -108 dBm.
REDEFIXA
CCC
ERBf2
ERBf3
ERBf1
EM
-
ENGENHARIA ELTRICA
35
Dados/Informaes Tcnicas:
Acesso: TDMA (Acesso Mltiplo por Diviso no Tempo)
Modulao:p 4 - DQPSK
Velocidade de trasmisso ERB Mvel: 8 kbps
ERB(transmisso): Potncia de transmisso: 10 Watts Ganho da antena de transmisso: 14 dBi Perda total no cabo de ligao transmissor-antena: 3 dB
EM(recepo): Ganho da antena de recepo: 0 dBi
Padro de Resposta Esperado
Equao de Balano do Sistema:
RTCRTmxRRmxTCT GGA)P(PAPGAGAP ++--=\=+-+-
Substituindo os valores:dBm40mW000.10W10PT ===
dBm108PR -=
dB3AC =
dBi14GT =
dBi0GR =
dB1590143108)(40Amx =++-+=
dB159Amx =
Questo 15 - TELECOMUNICAES (valor: 10,0 pontos)
A figura mostra um satlite de um sistema global de comunicaes mveis operando na freqnciade 2,4 GHz.
-
ENGENHARIA ELTRICA
36
Considerando o enlace do terminal mvel para o satlite, calcule:
a) a potncia na entrada do receptor do satlite, em dBm;
b) a mxima taxa de transmisso (Rb), em kbps, a fim de garantir que a probabilidade de erro
de bit (Pb), na recepo, no seja superior a 3,2x105.
Dados/Informaes Tcnicas:
O rudo no receptor do satlite Gaussiano, com mdia zero e densidade espectral de potn -
cia N0 = 8x1021 W/Hz.
A modulao empregada no enlace usurio-satlite do tipo BPSK no codificado.
A potncia de transmisso do terminal mvel (PT) 0 (zero) dBW..
Ganho da antena do terminal mvel (antena transmissora): GT= 2,15dB
i.
Ganho da antena do satlite (antena receptora): GR
= 20dBi.
Padro de Resposta Esperado
a)
1,178L10x546,110x8.4
10x125oL dBo
182
3
6-=== -
-
p
PR = PT + GT Lo + GR = 0 + 2,15- 178,1 + 20 = - 155,95 dBW
PR = 155,95 dBW
Perda no espao livre:
( )2pp
= l4
L0
Probabilidade de erro para o
caso de modulao BPSK
L0: perda no espao livre
h: altura da rbita
Pb: probabilidade de erro
Q(z): definida abaixo
Eb: energia do sinal, por bit
N0: densidade espectral de potncia de rudo
Z
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
3,9
4,0
Q(z)
0,000337
0,000233
0,000159
0,000108
0,000072
0,000048
0,000032
=
0
bb N
2EQP
du2
u
zexp
21Q(z)
2
-
p=
km125x1010x2,4
10x3fv 6
9
5 -===l
-
ENGENHARIA ELTRICA
37
b) Para Pb = 3,2 x 10-5 Q (z) = 3,2 x 10-5 z = 4
oN8bE16oNbE24
/2oN
bEz ====
Se Eb = TaxaRec.Pot. ento Taxa =
TaxaRec.Pot.
Taxa = bps3.962,510x8.8
10x253,6
oN8dBW155,95
21
18==-
-
-
Taxa@ 4,0 kbps
Questo 16 - TELECOMUNICAES (valor: 10,0 pontos)
Um enlace entre dois terminais utiliza cabos de fibras pticas. H duas opes para a escolha docabo ptico, mostradas na tabela a seguir:
Em ambas as opes, o emissor um LASER com potncia de sada de 0 dBm; a sensibilidadedo detector -50 dBm e a margem de confiabilidade 7 dB. Assim sendo, atenda ao que se pede.
a)Calcule o comprimento mximo L do enlace, se for utilizado o cabo ptico 1.
b)Determine qual o cabo ptico a ser escolhido para uma distncia de 12 km entre os terminais,considerando apenas os custos fornecidos na tabela. Justifique sua resposta.
Padro de Resposta Esperado
Soluo Grfica (Alternativa):a) Margem de 7dB no detetor deve chegar 43dBm.
Cada bobina leva a uma perda de: 2,5 x 3,2 = 8 dB
CARACTERSTICAS
Atenuao da fibra (dB/km)
Comprimento em que o cabo fornecido (km)
Custo por km de cabo (R$)
Atenuao de cada emenda (dB)
Custo de cada emenda (R$)
Atenuao total nas conexes dos distribuidores pticos para cada cabo (dB)
Cabo ptico 1
3,2
2,5
R
0,35
9,5 R
3,2
Cabo ptico 2
2,5
2,0
1,25 R
0,25
7 R
2,5
-
ENGENHARIA ELTRICA
38
b) Cabo 1 leva a um custo de: 12R + 4. 9,5R = 50R
Cabo 2
Cabo 2 leva a um custo de: 12 x 1,25R + 5 x 7R = 50 R
Escolher o cabo 2 por oferecer maior margem de confiabilidade, pois a atenuaointroduzida no percurso de 12 km menor do que a introduzida pelo cabo 1.
Questo 17- COMPUTAO (valor: 10,0 pontos)
Voc o engenheiro responsvel pela rede de computadores da Universidade UNIMAGEM, queest estruturada conforme o esquema abaixo. Ela constituda de trs sub-redes e permite oacesso Internet sob o protocolo TCP/IP.
Quanto a essa rede, responda s perguntas a seguir.
a)A que classe pertence o endereo IP 204.140.111.0? Justifique sua resposta.
b)Qual a quantidade total de endereos de "hosts" com o referido endereo IP? Justifique suaresposta.
-
ENGENHARIA ELTRICA
39
c)Qual a faixa de variao do referido endereo, com relao ao nmero mximo de endereosde "hosts"?
d)Utilizando somente o endereo IP recebido,a UNIMAGEM tem as trs sub-redes configura-das, cada uma contendo no mximo 32pontos de conexo. Assim sendo, a mscara de rede255.255.255.224 pode ser usada para distribuir subfaixas de endereos a todas as sub-redes?Justifique. Em caso de resposta negativa, qual deve ser a mscara de rede?
e)Se o ambiente contivesse uma nica sub-rede em vez de trs, qual seria a mscara de sub-rede a ser empregada, utilizando o endereo IP 204.140.111.0?
Dados/Informaes Tcnicas:
Para a configurao TCP/IP, a UNIMAGEM recebeu um endereo IP 204.140.111.0.
Padro de Resposta Esperado
a) Classe C, pois do endereo204.140.111.0, o primeiro octeto (204) est situado entre192 e 223.
Para complementar, na prtica so utilizadas trs classes para endereo IP na Internet:classe A (primeiro octeto entre0 e 127), classe B (entre128 e 191) e por ltimo a classeC (entre192 e 223).
b) No que diz respeito ao endereo classe C, os trs primeiros octetos (204.140.111) so utiliza-dos comoNetlD, como endereo de subrede, ficando o ltimo octeto para referenciarHostlD.Considerando que utilizado o sistema binrio e que cada octeto utiliza 8 bits, teremos28 =256 combinaes possveis. Assim, a quantidade total de endereos de hosts iguala 256.
c) Como so256 possibilidades, estas vo de0 a 255, ou seja, de00000000 a11111111. Admite-se 254, desde que seja respondido que dois endereos so usados pelo roteador e parabroadcast respectivamente.
-
ENGENHARIA ELTRICA
40
d) Sim. Uma mscara de rede possibilita ao software de IP verificar como um host diferenciade outro host est ou no na mesma sub-rede.A mscara de rede 255.255.255.224 corresponde em binrio a11111111.11111111.11111111.11100000 mostrando que trs dos bit hosts so usados pararepresentarsub-redesdentro darede, permitindo a distribuio dos 256 endereos de hostem subfaixas de 25 = 32 subendereos conforme mostrado a seguir:
e) 255.255.255.0.
Questo 18 - COMPUTAO (valor: 10,0 pontos)
O responsvel pelo Setor de Suporte de Informtica da empresa "TOC Consultoria de Sistemas"precisa determinar os parmetros de uma unidade de disco rgido com as seguintes caractersti-cas:
. 8000 cilindros;
. 2 kbytes/setor;
. 100 setores por trilha;
. 6,4 Gbytes de capacidade total;
. as faces externas dos pratos das extremidades da pilha no so utilizados para armanezardados.
Com base nos dados fornecidos, determine:
a)a quantidade total de pratos que a unidade possui;
b)a quantidade de cabeas de leitura e gravao;
-
ENGENHARIA ELTRICA
41
c)a capacidade de armazenamento de cada face;
d)a taxa de transferncia, considerando:. o tempo de latncia mdio com o disco girando a 4.800 rpm;. o tempo de busca ("seek time") igual metade do tempo de latncia mdio;. o tempo de 800 ms para transferncia de 2 Mbytes de dados.
Dados/Informaes Tcnicas:
Taxa de Transferncia: nmero de bytes transferidos do disco para a Memria Principal, por se-gundo.
bytes transferidosTaxatransferncia=
tacesso
tacesso = tseek +tlatncia+ ttransferncia
onde:
tseek o tempo que a unidade despende para posicionar o cabeote de leitura e gravao sobre o
cilindro desejado.
tlatncia o tempo despendido na espera pelo setor desejado; varia de 0 a 16,67 ms para disco
girando a 3.600 rpm.
ttransferncia o tempo despendido na transmisso dos dados (leitura ou gravao).
Padro de Resposta Esperado
a) a quantidade total de pratos que a unidade possui.
-
ENGENHARIA ELTRICA
42
6,4 Gbytes de capacidade / 2 Kbytes por =3.200.000 setorestotal setor
3.200.000 setores / 100 setores por= 32.000 trilhas no totaltrilha
1 cilindro 1 trilha por superfcie8000 cilindros 8000 trilhas por superfcie
32.000 trilhas no total/ 8000 trilhas por = 4 superfcies ou facessuperfcie
Como as faces externas dos pratos das extremidades da pilha no so utilizados para armazenardados, ento:
b) a quantidade de cabeas de leitura e gravao.
Se so 4 faces, ento so 4 cabeas de leitura/gravao.
c) a capacidade de armazenamento de cada face.
6,4 Gbytes / 4 faces = 1,6 Gbytes por face.
-
ENGENHARIA ELTRICA
43
d) 3600 rpm - 16,67 ms4800 rpm - x relao inversa. Logo, x = (3600 . 16,67) / 4800
x = 12,50 msPara 4800 rpm varia de 0 a 12,50 ms.
Na mdia:
tlatncia = 12,50 ms / 2
tlatncia = 6,25 ms
tseek = 1/2 tlatnciamdio = 1/2 . 6,25 mstseek = 3,125 ms
tacesso = tseek + tlatncia + ttransfernciatacesso = 3,125 ms+ 6,25 ms+ 800 mstacesso = 809,375 ms
Taxatransferncia = ms809,375Mbytes2
acessotostransferidBytes =
Taxatransferncia= 2,47 Mbytes/s
Questo 19 - COMPUTAO (valor: 10,0 pontos)
Voc est desenvolvendo um sistema e precisa utilizar as ferramentas da Anlise Essencial.Empregando a notao constante do QUADRO I, apresente o Diagrama Entidade-Relaciona-mento (DER) correspondente s situaes a seguir.
a) Situao 1: Um Banco de Dados representado pelas classes de entidades ALUNO e MATRIA,visualizado na Figura 1.
Observaes:cada aluno pode inscrever-se em vrias matrias, mas pode aindano se inscrever em nenhuma (caso do Edson, por ter trancadomatrcula e no estar cursando nada no momento);
uma mesma matria pode aceitar matrculas de vrios alunos, ha-vendo, obrigatoriamente, pelo menos um aluno matriculado.
-
ENGENHARIA ELTRICA
44
b)Situao 2: Um Banco de Dados, neste caso representado pelas classes de entidades FABRI-CANTE DE HARDWARE ou SOFTWARE e EMPRESAS, visualizado na Figura 2.
Dados/Informaes Tcnicas:Existem diversas notaes que podem ser usadas para expressar um Diagrama Entidade-Relacio-namento (DER), sendo as mais usuais a de P. Chen e a de J. Martin. A seguir apresentada umanotao anloga deste ltimo autor, resumida no QUADRO I a seguir.
Padro de Resposta Esperado
a) Situao 1: Um Banco de Dados, neste caso representado pelas classes de entidades ALUNOE MATRIA, visualizado na figura.
Observao:toda entidade da classe FABRICANTE DE HARDWARE ouSOFTWARE uma EMPRESA FORNECEDORA DE HARDWAREou SOFTWARE, mas nem toda entidade da classe EMPRESA um FABRICANTE DE HARDWARE ou SOFTWARE. Na classeEMPRESAS existem aquelas que atuam nas reas de desenvol-vimento de sistemas, ou consultoria, ou treinamento.
QUADRO IRELACIONAMENTOCada entidade da classe ALFA est
associada a quantas entidades da classeBETA ? MNIMO MXIMO
SIGNIFICADO
ALFA BETA1 1
Cada entidade da classeALFA est associada auma nica entidade da
classe BETA
ALFA BETA1 vrias
Cada entidade da classeALFA est associada a
uma ou a vrias entidadesda classe BETA
ALFA BETA0 1
Cada entidade da classeALFA est associada a
zero ou a uma nicaentidade da classe BETA
ALFA BETA0 vrias
Cada entidade da classeALFA est associada azero, a uma ou a vrias
entidades da classeBETA
-
ENGENHARIA ELTRICA
45
b) Situao 2: Um Banco de Dados, neste caso representado pelas classes de entidades FA-BRICANTE DE HARDWARE ou SOFTWARE e EMPRESAS, visualizado na figura.
Questo 20 - AUTOMAO E CONTROLE (valor: 10,0 pontos)
Necessita-se fazer a modelagem matemtica de um processo desconhecido, cujos dados e con-dies de experimento constam de um relatrio. O processo est representado na figura a seguir:
Para uma entrada u(t) do tipo degrau unitrio, obteve-se a sada y(t), como mostram a tabelaabaixo e o grfico da pgina seguinte, ambos extrados desse relatrio.
Assim sendo, encontre a funo de transferncia G(s), de menor ordem, que representa o pro-cesso.
Tempo (s)
0
0,25
0,50
0,75
1,00
1,25
1,50
1,75
2,00
2,25
2,50
2,75
3,00
3,25
3,50
3,75
4,00
4,25
4,50
4,75
5,00
Sada y (t)
0
0,0670
0,2018
0,3122
0,3503
0,3215
0,2635
0,2159
0,1995
0,2120
0,2369
0,2574
0,2644
0,2591
0,2483
0,2395
0,2365
0,2388
0,2434
0,2472
0,2485
Tempo (s)
5,25
5,50
5,75
6,00
6,25
6,50
6,75
7,00
7,25
7,50
7,75
8,00
8,25
8,50
8,75
9,00
9,25
9,50
9,75
10,00
Sada y (t)
0,2475
0,2455
0,2439
0,2433
0,2438
0,2446
0,2453
0,2456
0,2454
0,2450
0,2447
0,2446
0,2447
0,2448
0,2450
0,2450
0,2450
0,2450
0,2450
0,2450
-
ENGENHARIA ELTRICA
46
Ks: Ganho esttico do sistema.
y( ): Valor de regime do sistema.
tp: Instante de ocorrncia do sobressinal mximo.
w n: Freqncia natural de oscilao.
ts
(5%) = 3t.
tp
=-
p
w x2n
1
t: Constante de tempo do sistema.
ts
(5%): Tempo de acomodao do valor de regime com 95% de
preciso.
yp
=y(tp): Valor do sobressinal mximo.
x : Coeficiente de amortecimento.
y (ts
(5%)) = 0,95y( ).
Dados/Informaes Tcnicas:
x-
xp-=
=
2
p
p1
exp)(y
)(y-)(tyM
-
ENGENHARIA ELTRICA
47
-
ENGENHARIA ELTRICA
48
Padro de Resposta Esperado
A resposta apresenta um comportamento padro de sistema de segunda ordem com sobressinale oscilao. A funo de transferncia procurada do tipo:
2
n
2
n
WsnW2s
WsK(s)G 2 ++
=V
Os valores de Ks, V e Wn podem ser obtidos a partir da resposta em regime do sistema y (), daamplitude do sinal de entrada u, do valor do sobressinal e do tempo onde o sobressinal ocorre.Partindo de medidas feitas sobre o grfico e a tabela, o valor do sobressinal assim calculado:
0,42980,2450
0,24500,3503)(y
)(y)P(tyMP
=-
=
-=
A partir de MP calculamos o valor deV assim:
4298,01
exp2
=V-
pV-
)(10,07232688,01
8444,01
22
22V-=V=
V-
V-=
V-
pV-
0,25970,06740,07231,0723 22 =V=V=V
O instante em que ocorre o sobressinal :
Da tabela verificamos que o sobressinal ocorre em t = 1 segundo.
O valor do ganho esttico para uma entrada do tipo degrau unitrio :
Ks = y () = 0,25
A funo de transferncia para o processo :
10,61,75s
2,65(s)G10,61,7ss
10,60,25sn2s
sK(s)G 222n
2
2
n
++=\
++=
w+wx+
w=
O problema pode ser resolvido tambm utilizando o tempo de acomodao com preciso de 95%.
n33(5%)st xw
=p=
2P
1n
tV-w
= p
/srad3,25ns/rad3,25(0,26)11pt
n 22=w\=
-=
V-=w pp
-
ENGENHARIA ELTRICA
49
O valor de ts (5%) ocorre quando a resposta est prxima do valor de regime, com umavariao de 5%:
Da tabela o valor mais prximo ocorre quando t = 4,0 segundos.
/srad2,884,0x0,26
3n4,0
n
3(5%)st ==w=wx=
A funo de transferncia obtida :
3,8s5,1s
3,825,0sn2s
sK(s)G 22n
2
2
n
++=
w+wx+
w=
Obs.: Como o exerccio exige a interpretao grfica, a soluo obtida pode apresentar varia-es significativas se utilizarmos o tp ou ts (5%). Isto pode ser comprovado pelas ex-presses obtidas para a funo de transferncia.
Questo 21 - AUTOMAO E CONTROLE (valor: 10,0 pontos)
A camada de enlace de dados de uma estao de rede recebeu a seqncia de bits abaixo:
Considerando que a tcnica de deteco de erros adotada a CRC ("Cyclic Redundancy Check"), e que opolinmio gerador utilizado
G (x) =x4 + x3 +1,
verifique se os dados sero aceitos pelo receptor como corretos. Justifique sua resposta.
Padro de Resposta Esperado
Na tcnica CRC, o polinmio formado pelos dados deve ser dividido pelo polinmio gerador. Se oresto for zero, supe-se que a mensagem esteja correta. Caso contrrio, ela deve ser recusadapelo receptor.
1100113x4x(x)G =++=
111001101110
-
ENGENHARIA ELTRICA
50
Como o resto 0 1 0 0 0 , portanto, diferente de zero, os dadossero recusados(erro de CRC)
Obs.: A resposta sem justificativa no ser considerada mesmo estando correta.
Questo 22 - AUTOMAO E CONTROLE (valor: 10,0 pontos)
A aplicao de injees dirias de insulina paradiabticos um problema que atinge milhesde pessoas em todo o mundo. Aengenharia de controle tem dado sua contribuio rea pormeio do desenvolvimento de sistemas automatizados que, realizando as funes de um pncre-as humano, reduzem significativamente o nmero de injees de insulina e o perigo de seu es-quecimento.Um sistema automatizado, que poderia ser denominado pncreas artificial, consiste em um re-servatrio de insulina e um motor controlado para suprir ao organismo a quantidade de insulinanecessria nos momentos adequados. As principais caractersticas desse aparelho so:- o reservatrio de insulina tem autonomia para perodos de uso relativamente longos (alguns
dias);- o sistema pode ser projetado para fornecer insulina ao organismo em diferentes perodos do dia,
coincidindo com as principais refeies: caf da manh, almoo e jantar;- o paciente no precisa lembrar-se do momento exato das injees.O diagrama de blocos representa esse sistema automatizado:
A taxa de liberao de insulina dada por uma funo do tipo:
i t Ate tat( ) ;= - 0
00010001001001110111
011101001111101
101001001100111
011101001111101
101000110110110011
10011|011101100111
-
ENGENHARIA ELTRICA
51
As constantesA e a devem ser definidas segundo o histrico clnico do paciente.A EcaBio Ltda. uma empresa que desenvolve, sob demanda, esses sistemas automatizados,e recebeu o pedido para atender a um paciente com as seguintes especificaes:
o motor comea a liberar insulina assim que o paciente inicia sua refeio, em t = 0 segundo;
o valor mximo da taxa de liberao de insulina imx deve ocorrer uma hora aps o incio da
refeio (tp = 3.600s);
tp: tempo em que ocorre a mxima liberao de insulinaimx;
o total de insulina liberada deve ser .
Devido a problemas de importao e s caractersticas necessrias, aEcaBio restringiu o proje-to a um nico tipo de motor com os seguintes parmetros:t = 5 segundosK = 2,3 x 10-6 cm3 / volts.segundos.Um engenheiro jnior, que trabalha subordinado a voc, props a seguinte soluo:
Em face das graves conseqncias que uma soluo incorreta poderia provocar, calcule asespecificaes obtidas na soluo do engenheiro: tp, imx(tp) e iT . Decida se ela pode ser aceita ouno, justificando sua deciso.
Dados/Informaes Tcnicas:
Padro de Resposta Esperado
Do diagrama de blocos apresentado temos que:
(1)a)(sK
1)s(A(s)R(s)R1s
K
a)(s
A(s)I22 +
+=+
=+
= tt
A soluo obtida pelo engenheiro jnior :
25
5
5-
4
)10x2,78(s
10x5,70
10x2,78s
10x2,85(s)R-
-
++
+=
R ss s
( ),
,
,
( , )=
++
+
-
-
-
-
285 10
278 10
570 10
278 10
4
5
5
5 2
x
x
x
x
=-0 a
AdtAte
2at
2a)(s
A(s)I
+=
3cm17,0dt)t(i
0iT =
=
atAtei(t) -=
221
2 a)(s
K
a)(s
K
a)(s
1s
++
+=
+
+t
-
ENGENHARIA ELTRICA
52
Colocando na forma padro de (1) temos:
256
10
25
5
5-
4
)10x2,78(s10x2,31)(5s10x1,31
)10x2,78(s10x5,70
10x2,78s10x2,85(s)R
--
-
-
-
++=
++
+=
Portanto,
105 10x1,31A10x2,78a -- ==
O valor mximo de i (t) ocorre quando:
a1
pt0atat)e(1AatAeataAte0
dtdi ==--=-+--=
horas)(10segundos36.00010x2,78
1a1
pt 3 @== -
A taxa de liberao mxima de insulina em t = 36.000 segundos :
s/cm10x1,73)e(36.00010x1,31ndos)(36000seguimaxi3636.000)
510x2,78(10 ---- ===
O total de insulina liberada :
===-=-
-
0
325
10
2Tcm0,17
)10x(2,78
10x1,31
a
AdtatAtei
Concluso: A soluo proposta pelo engenheiro jniorno pode ser aceita, pois o instante emque ocorre a liberao mxima de insulina 10 horas aps o incio da refeio, extremamentetarde em relao especificao.