eng. electrotécnico, ramo telecomunicações e electrónica ......qualquer orçamento caríssimo e...

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revista técnico-profissional ARTIGO TÉCNICO o electricista 32 segurança electrónica OS PEQUENOS SISTEMAS DE SEGURANÇA Hoje um sistema de segurança além da detecção de intrusão, pode perfeitamente integrar a função de controlo de acessos de uma ou mais portas, com cartão e/ou etiquetas de proximidade, detecção de incêndio, detecção de fugas de gás, corte automático do gás e/ ou água em caso de alarme técnico, accionamento automático de circuitos de iluminação (quer por programação horária, quer por de- tecção de presença coincidente com falta de luz), accionamento de aparelhos (termoacumulador, bomba de água, radiadores eléctricos, estores motorizados, etc). Para o cliente (utilizador) esta evolução tornou exequível determi- nadas aplicações e acessíveis os seus consequentes benefícios que de outra forma, quer por uma questão de custos, quer de oportunidade de instalação, estariam totalmente fora de questão. Assim, quem decide a compra passou a ter a capacidade de compre- ender além da necessidade de determinados sistemas electrónicos, a sua utilidade na conjectura do nosso bem estar doméstico e da sua relativa facilidade de utilização, diariamente. Por outro lado, passou também a ter a capacidade de avaliar o seu “custo/benefício”, pela credibilidade e economias de escala que representa ter numa só entidade, a venda, instalação e assistência aos sistemas integrados instalados. Recorrer a entidades separadas para cada uma das áreas técnicas que compõem a Domótica, torna Alexandre Chamusca Eng. Electrotécnico, Ramo Telecomunicações e Electrónica, IST qualquer orçamento caríssimo e muito complicado quer de instalar, quer de manter. Com a integração nos sistemas de alarme de funções complemen- tares, passou a ser possível desenvolver uma abordagem técnico/ comercial diferente e diferenciada no mercado específico da segu- rança electrónica. Passou-se a diferenciar as propostas por áreas de aplicação (viven- das, apartamentos, lojas, escritórios, etc) e a integrar nelas, soluções técnicas especiais, com valor acrescentado especificamente para cada delas. Por exemplo nas vivendas, passou a fazer sentido pensar-se num ou mais circuitos de iluminação de segurança, a ser comandados pelo sistema de alarme, conforme as situações, a instalar-se uma electrovalvula de gás e de água e integrar os alarmes técnicos na alarmística do sistema, assim como dotar determinados detectores de movimento de uma dupla funcionalidade: de segurança se o alarme estiver ligado e de detecção de presença para accionamento automático de uma luz ou grupo de luzes, se o nível de luminosidade não for suficiente e for detectado movimento no local. O desenvolvimento das telecomunicações, quer móveis quer fixas, veio também proporcionar novas formas de interagir com os siste- mas de alarme e consequentemente com os restantes sistemas in- Com a evolução da electrónica e a gradual sofisticação dos sis- temas de alarme, os autómatos dedicados a funções de segu- rança passaram a integrar funções complementares quer ao nível da sua programação, com rotinas de lógica, quer ao nível do “hardware”, como actuar saídas de relé e “aceitar” interfa- ces de comando com protocolos específicos de domótica. Esta evolução “natural” destes sistemas electrónicos veio propor- cionar combinações interessantes e economias de escala sig- nificativas ao nível da cablagem, mão-de-obra da instalação e programação e dos equipamentos envolvidos. {ENQUADRAMENTO TECNOLÓGICO DO SECTOR}

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revista técnico-profissionalARTIGO TÉCNICO o electricista

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segurança electrónica

Os PequenOs sistemas de segurançaHoje um sistema de segurança além da detecção de intrusão, pode perfeitamente integrar a função de controlo de acessos de uma ou mais portas, com cartão e/ou etiquetas de proximidade, detecção de incêndio, detecção de fugas de gás, corte automático do gás e/ou água em caso de alarme técnico, accionamento automático de circuitos de iluminação (quer por programação horária, quer por de-tecção de presença coincidente com falta de luz), accionamento de aparelhos (termoacumulador, bomba de água, radiadores eléctricos, estores motorizados, etc).

Para o cliente (utilizador) esta evolução tornou exequível determi-nadas aplicações e acessíveis os seus consequentes benefícios que de outra forma, quer por uma questão de custos, quer de oportunidade de instalação, estariam totalmente fora de questão.

Assim, quem decide a compra passou a ter a capacidade de compre-ender além da necessidade de determinados sistemas electrónicos, a sua utilidade na conjectura do nosso bem estar doméstico e da sua relativa facilidade de utilização, diariamente.

Por outro lado, passou também a ter a capacidade de avaliar o seu “custo/benefício”, pela credibilidade e economias de escala que representa ter numa só entidade, a venda, instalação e assistência aos sistemas integrados instalados. Recorrer a entidades separadas para cada uma das áreas técnicas que compõem a Domótica, torna

Alexandre ChamuscaEng. Electrotécnico, Ramo Telecomunicações e Electrónica, IST

qualquer orçamento caríssimo e muito complicado quer de instalar, quer de manter.

Com a integração nos sistemas de alarme de funções complemen-tares, passou a ser possível desenvolver uma abordagem técnico/comercial diferente e diferenciada no mercado específico da segu-rança electrónica.

Passou-se a diferenciar as propostas por áreas de aplicação (viven-das, apartamentos, lojas, escritórios, etc) e a integrar nelas, soluções técnicas especiais, com valor acrescentado especificamente para cada delas.

Por exemplo nas vivendas, passou a fazer sentido pensar-se num ou mais circuitos de iluminação de segurança, a ser comandados pelo sistema de alarme, conforme as situações, a instalar-se uma electrovalvula de gás e de água e integrar os alarmes técnicos na alarmística do sistema, assim como dotar determinados detectores de movimento de uma dupla funcionalidade: de segurança se o alarme estiver ligado e de detecção de presença para accionamento automático de uma luz ou grupo de luzes, se o nível de luminosidade não for suficiente e for detectado movimento no local.

O desenvolvimento das telecomunicações, quer móveis quer fixas, veio também proporcionar novas formas de interagir com os siste-mas de alarme e consequentemente com os restantes sistemas in-

Com a evolução da electrónica e a gradual sofisticação dos sis-temas de alarme, os autómatos dedicados a funções de segu-rança passaram a integrar funções complementares quer ao nível da sua programação, com rotinas de lógica, quer ao nível do “hardware”, como actuar saídas de relé e “aceitar” interfa-ces de comando com protocolos específicos de domótica. Esta evolução “natural” destes sistemas electrónicos veio propor-cionar combinações interessantes e economias de escala sig-nificativas ao nível da cablagem, mão-de-obra da instalação e programação e dos equipamentos envolvidos.

{enquadramentO tecnOlógicO dO sectOr}

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tegrados. Assim passou a ser “banal” usar um telemóvel para ligar/desligar um alarme remotamente, assim como accionar uma saída do alarme para executar uma função complementar. O custo im-plícito nesta acção complementar é irrisória, pois aproveita todos os componentes do alarme (comunicador telefónico, automatismo de comando, etc) e até a sua forma de utilização.

Sistemas que acendem as luzes assim que o dia começa a escurecer proporcionam conforto, mas também segurança, uma vez que deixa a impressão de que a casa parece ocupada. Se não quiser deixar ne-nhuma margem de dúvida na mente do ladrão, poderá até instalar um sistema de simulação de presença.

Esta tecnologia fará com que, aleatoriamente, as luzes se apaguem e acendam em quartos diferentes e que os estores desçam e subam, como se estivesse gente em casa.

Ao nível do reporte automático das ocorrências, passou a ser pos-sível todas as formas de reporte, podendo o sistema aferir qual o meio que deve utilizar, mediante a sua disponibilidade, ou seja, pode por exemplo tentar primeiro comunicar por telefone (analógico ou ADSL) e caso a linha esteja cortada, comutar automaticamente para GSM e assim garantir que o sinal de alarme chega ao seu destina-tário.

Como reporte alternativo e/ou complementar, pode também enviar uma mensagem para um endereço de mail e incluir as imagens de uma câmara associada ao espaço em alarme.

ligaçãO a uma central recePtOra de alarmesUm sector em profunda remodelação tecnológica e de redefinição dos níveis de serviços são as centrais receptoras de alarme.

Devido ao facto de estarem disponíveis 24 horas por dias, 365 dias por ano e serem regulamentadas por um alvará específico para ope-rarem, os argumentos para um cliente ligar o seu sistema de alarme a uma central receptora de alarmes são as seguintes:

1º Argumento: Corte de linha telefónicaEm caso de corte de linha telefónica, é gerado um sinal de alarme no posto do operador da central receptora que tem por obrigação indagar sobre o que motivou ao corte de linha, evitando-se assim que esse corte de linha passe desapercebido e tenha sido provocado com o intuito de se proceder em seguida a um assalto às instalações protegidas pelo sistema de alarme.

2º Argumento: Alarme realAs empresas de segurança que têm central receptora, costumam ter associado um serviço de intervenção em caso de alarme, que pode ser complementado com um serviço de guarda de chaves.

No caso de uma situação de alarme real, em que a vida das pessoas é posta em causa por valores materiais, nenhum particular está pre-parado para lidar convenientemente com a situação, pelo que a sua intervenção só pode complicar as coisas, quer seja um dos elementos em risco nas instalações, quer tenha vindo em seu auxílio após ter recebido uma mensagem de alarme a reportar a ocorrência.

Um vigilante que tenha recebido a formação adequada, está me-lhor preparado para lidar com uma situação de risco e geralmente encontra-se apoiado pela equipa de profissionais na central recep-tora, que podem reforçar a intervenção com mais elementos e/ou as forças policiais, caso se a situação o justifique.

Esta é sem dúvida uma razão necessária e suficiente para em mui-tos casos adjudicar o serviço.

3º Argumento: Intervenção remotaUma das situações que infelizmente ocorre é a de coacção: O alarme toca e a pessoa é coagida a desligar o alarme. Para estas situações está definido um código de coacção que o cliente deve dizer ao ope-rador e que desencadeia uma operativa específica de chamar ime-diatamente as forças policiais, reportando-lhes a situação e o local da ocorrência.

CENTRALALARME

Módulo TCP/IP

TCP / IPCentro Receptor de

Alarmes

Comunicador bidireccional TCP/IP.Compativel com unidades de controlo .Protocolo encriptado.Comunicação através de LAN / WAN.Possibilidade de vía alternativa RTC.Possibilidade de envío de mensagens SMS parateléfones móveis.

Comunicador RTC

Últimos eventos recebidos: alarmes de roubo, incêndio, técnicos, ...

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Esta é outra situação que requer uma reacção que não é fácil ser incumbida a um familiar ou a uma pessoa conhecida, que receba uma mensagem de voz gravada, reportando a ocorrência. A respon-sabilidade e o pânico associado a uma reacção a estes casos pode comprometer a vida da pessoa em causa.

4º Argumento: Apoio profissionalSão várias as situações de risco que podem ocorrer e que necessitam de um apoio personalizado por parte do operador, devendo aferir se a situação carece de um encaminhamento profissional diferenciado.

Assim existem muitos casos de idosos em casa que podem precisar de assistência imediata, informação essa que é facultada ao opera-dor pela base de dados do sistema, referindo qual a operativa (pré-determinada pelo cliente) a seguir.

Nos períodos de férias, a probabilidade de ocorrências de alarmes aumenta exponencialmente e geralmente o recurso a familiares e conhecidos para reagirem a situações de alarme são por um lado

comprometedoras e por outro arriscam a indisponibilidade por mo-tivo igualmente de férias.

A disponibilidade da receptora para acudir a situações de alarme 24 h por dia, 365 dias por ano, torna-a a melhor opção para estes casos.

Os grandes sistemas de segurança A componente da segurança electrónica está cada vez mais o factor diferenciador na prestação de serviços globais de segurança, uma vez que estes implicam a protecção activa de bens e pessoas, quer ao nível de assaltos e intrusões não autorizadas, quer ao nível de alarmes técnicos, como incêndios, inundações, fugas de gás ou si-milares, para o que poderão ser instalados detectores, circuitos fe-chados de televisão (CFTV), sirenes de alarme, apelo telefónico dos serviços de segurança, procedimentos de emergência, corte com electroválvulas, etc...

Na fase de projecto deve ser equacionada não só a arquitectura dos edifícios, mas também uma arquitectura de relacionamento de edi-ficações e espaços livres de uso colectivo e público; uma arquitec-tura de composição do cenário da vida colectiva, dos espaços de permanência (reunião) e dos espaços de movimento (circulação); uma arquitectura dos espaços urbanos onde as pessoas se sintam à vontade.

Se adaptarmos essas soluções às necessidades comuns de um con-junto de habitações, devemos dimensionar um sistema de cablagem estruturada, perspectivando uma série de produtos e serviços de va-lor acrescentado para o condomínio em geral e para todos os seus ocupantes em particular.

Assim os condóminos poderão usufruir por um lado das economias de escala de um sistema integrado de segurança e telecomuni-cações e por outro, beneficiar da versatilidade e modularidade que uma cablagem estruturada permitirá ao longo do tempo.

ProgramaçãoControlo de Centrais

Manutenção - Autodiagnóstico

Centrais Alarme - Gestão bidireccional

Últimos eventos gerados: Corte de linha (vermelho).Reposição de linha (verde).Novos clientes em espera de recebero primeiro sinal (amarelo).

Últimas 72 horas

Última horaÚltimas 24 horas

Estado darede

Supervisão de funcionamento: Tempos de resposta

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Novos produtos e serviços poderão ser integrados no condomínio usando como meio de distribuição e comunicação de dados, voz e imagem, a cablagem estruturada instalada.

É sem dúvida nenhuma um valor acrescentado muito importante, para qualquer potencial proprietário que queira beneficiar do facto de ter a sua futura casa integrada num condomínio fechado.

O sistema de cablagem estruturada vê concentrados num polo téc-nico do condomínio, todos os serviços hoje disponibilizados pelos diversos operadores de voz, dados e imagens, quer sejam os opera-dores de telecomunicações, quer operadores de canais privados de TV (e dentro em breve da Televisão Interactiva).

É a partir desse polo técnico que a cablagem estruturada chega a todas as casas do condomínio e que por sua vez (a uma escala mais pequena), chega à maior parte das divisões da habitação.

Assim, em cada casa existirá um armário técnico, que fará chegar, a cada uma das tomadas da cablagem estruturada, os conteúdos das redes de dados globais e novas tecnologias:

Internet, e-mail, faxes, chamadas telefónicas com escolha automá-tica da tarifação mais barata, consoante o tipo de chamada (local, regional ou internacional), os diversos canais de TV, imagens do cir-cuito fechado de vídeo vigilância que a cada um diga respeito, inter-comunicação gratuita entre vizinhos do condomínio, entre outros.

Por outro lado o sistema permite que os condóminos escolham os produtos e serviços que mais lhe convêm, numa determinada épo-ca do ano ou fase da vida, nunca comprometendo nem os meios, nem os serviços que podem ser requeridos por outro dos condómi-nos. As soluções e os serviços de segurança são o maior e o melhor valor acrescentado que os condomínios poderão vir a disponibilizar aos agregados familiares que o compõem.

Sem dúvida que uma solução destas junta o útil ao agradável e o prático ao económico: Um valor acrescentado sem precedentes, nos condomínios fechados.

sOluções glObais de segurança O actual mercado de Segurança (Vigilância e Sistemas Electrónicos) não satisfaz as reais necessidades dos grandes clientes.

Os motivos que podem ser facilmente identificados, são essencial-mente a excessiva standarização das soluções apresentas, a mul-tiplicidade de interlocutores intervenientes (Vigilância Humana, Incêndio, CFTV, etc), a falta de formação dos meios humanos (em particular no manuseamento dos equipamentos electrónicos insta-lados) a prestar serviço e a dificuldade do cliente em interpretar o retorno do investimento que realiza na área da Segurança.

Dado que os riscos são diferentes de Cliente para Cliente, é necessá-rio passar a dimensionar soluções Integradas de Segurança, focando sobretudo 3 elementos:

- Elementos de detecção – antecipação de detecção / identifica-ção;

- Elementos de atraso – retardar a concretização do sinistro;- Elementos de actuação - em função dos elementos anteriores de

forma a aumentar a probabilidade de intervenção;

custO tOtal da segurança/insegurança Assim, quem decide deve passar a interpretar as soluções integradas não como uma substituição de vigilância humana por tecnologia, mas sim como um “misto” de recursos necessários de modo a au-mentar a probabilidade de interrupção do sinistro.

Porque não existem dois casos iguais, este “misto” deve ser estu-dado e adaptado, caso a caso. Para isso é necessário envolver o cliente na análise dos custos da segurança na sua globalidade: não só os serviços de segurança a aplicar mas também os custos da insegurança, ou seja, os que se incorrem se a solução não evitar a ocorrência do sinistro.

Em função da decisão de compromisso segurança/insegurança do cliente, deve então ser acordado um nível de serviço à medida das necessidades e grau de exigência pretendido pelo cliente, para as soluções e serviços a prestar, sendo imperativo que as empresas prestadoras dos serviços de segurança passem a especificamente a reportar sobre cada área de intervenção e responder pela qualidade dos mesmos.

Mais do que uma tendência Nacional, esta é uma abordagem que se está a impor no mercado Internacional das empresas prestadoras de serviços de segurança.

Só assim é possível ao grande cliente chegar a um compromisso en-tre o custo real da segurança contratada e o custo potencial da insegurança em que incorrem as suas instalações. E sobre o custo da insegurança muito ainda fica por escrever...