enfermagem em estomaterapia: manejo clínico da úlcera …

29
FACULDADE CESMAC DO SERTÃO JOHN FRANCK SANTOS BARROS THAMYRES SOARES DE ALBUQUERQUE ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera venosa PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL 2019.1

Upload: others

Post on 15-Jul-2022

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

FACULDADE CESMAC DO SERTÃO

JOHN FRANCK SANTOS BARROS THAMYRES SOARES DE ALBUQUERQUE

ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico

da úlcera venosa

PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL 2019.1

Page 2: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

JOHN FRANCK SANTOS BARROS THAMYRES SOARES DE ALBUQUERQUE

ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico

da úlcera venosa

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final para conclusão do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Cesmac do Sertão, sob a orientação da professora Ma. Marisete de Queiroz Melo.

PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL 2019.1

Page 3: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …
Page 4: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

JOHN FRANCK SANTOS BARROS THAMYRES SOARES DE ALBUQUERQUE

ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico

da úlcera venosa

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final para conclusão do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Cesmac do Sertão, sob a orientação da professora Ma. Marisete de Queiroz Melo.

APROVADO EM: __/__/__

–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

Prof. (a). Ma. Marisete de Queiroz Melo Orientadora

BANCA EXAMINADORA

–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

Avaliador(a) externo

––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Avaliador(a) interno

Page 5: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

AGRADECIMENTOS

Quero iniciar demonstrando minha gratidão a Deus, que me deu força para não

desistir nos momentos mais difíceis. Quero agradecer a esta instituição de ensino que

me proporcionou de braços abertos momentos e ensinamentos que vou levar comigo

para sempre. Aos meus professores, deixo também meu agradecimento por tudo que

aprendi com vocês. Agradeço a minha orientadora pela paciência, pela dedicação, por

nunca ter desistido de mim. Agradeço a minha tia Lúcia e madrinha Wêrbenia, quero

que saibam que reconheço tudo que fizeram por mim, a força que incutiram no meu

pensamento para não desistir e o conforto de saber que nunca estarei só e serei

sempre capaz de tudo por maiores que sejam as dificuldades. Obrigada aos meus

pais, irmãos е sobrinhos, que nos momentos de ausência dedicando-me аоs estudos,

sempre fizeram entender que о futuro é feito а partir da constante dedicação no

presente! Meus agradecimentos as companheiras e amigas Thamyres, Amanda e

Gabriella, que fizeram parte da minha formação е que vão continuar presentes em

minha vida para sempre como amigas-irmãs. A todos que mesmo indiretamente

fizeram parte da minha formação, о meu muito obrigado.

John Franck Santos Barros

Grata a Deus por ter me dado sabedoria e forças para superar as dificuldades

e concluir esse trabalho, pois foi dádiva dele que permitiu que tudo isso acontecesse.

Em especial a minha sogra Luzia pelo amor, incentivo e apoio incondicional, uma

grande heroína que me deu apoio em todos os momentos e nas horas mais difíceis

de desânimo e cansaço esteve ao meu lado. Obrigado meu esposo Jorge que nos

momentos de ausência dedicados aos meus estudos, sempre entendeu que o futuro

é feito de dedicação no presente. Agradeço grandemente ao meu amigo e dupla John

Franck, pois se fez presente ao meu lado para que juntos pudéssemos construir esse

trabalho e realizar nossos sonhos juntos. Aos professores e orientadora eu deixo uma

palavra de gratidão e muito orgulho por ter tido mestres tão bons e pacientes com a

nossa formação acadêmica. Por fim agradeço a todas as pessoas que de forma direta

ou indiretamente tocaram meu coração e fizeram parte do meu percurso como

discente e na minha vida.

Thamyres Soares de Albuquerque

Page 6: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera venosa NURSING IN STOMATHERAPY: clinical management of venous ulcer

John Franck Santos Barros1

E-mail: [email protected] Thamyres Soares de Albuquerque1

E-mail: thamyres_prettygirl@hotmail,com 1Graduandos do curso de Enfermagem CESMAC

Orientador: Ma. Marisete de Queiroz Melo E-mail: [email protected]

RESUMO A ocorrência de Úlcera Venosa (UV) no Brasil tem sido identificada como um problema sério de saúde pública e que os postos de saúde atendem diariamente um número elevado de pacientes para realização de curativos. Apesar da alta prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é frequentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. Este estudo teve como objetivo delinear o manejo clínico da úlcera venosa e as atribuições do enfermeiro por meio da literatura vigente. Trata-se de uma revisão integrativa de artigos publicados em língua portuguesa, entre 2006 a 2018 nas bases de dados BDENF, LILACS e SCIELO. Considerando a importância de um atendimento adequado a esta população, há necessidade da atuação de uma equipe multiprofissional, na qual está inserido o enfermeiro, que se destaca por prestar atendimento, na avaliação ampliada das pessoas com UV. Concluiu-se que as úlceras venosas são frequentes, que estão diretamente relacionadas à morbimortalidade e que existe a necessidade de adotar medidas de intervenções e recomendações

para modificar essa tendência e evitar esta complicação, então o tratamento das úlceras venosas é

complexo e requer habilidades técnicas e teóricas, desse modo o enfermeiro, tem papel essencial por assistir e avaliar diariamente o portador de ferida, pois a utilização de técnicas corretas quanto ao manejo clínico, tendo assim impacto positivo no processo de cicatrização.

PALAVRAS-CHAVE: Úlcera venosa. Manejo clínico. Cuidados. Enfermagem. Estomaterapia. ABSTRACT In the case of Ulcer Venosa (UV), Brazil has not been identified as a serious problem of public health and that you have received a large number of patients every day for the healing process. Despite the high prevalence and importance of the venous ulcer, it is frequently neglected and approached inappropriately. This study has the objective of delineating or clinical management of venous ulcers and the attributions of nursing in current literature. It is about an integrative review of articles published in Portuguese language, between 2006 to 2018 nas databases BDENF, LILACS and SCIELO. Considering the importance of a proper service to this population, a multidisciplinary equipment needs to be installed, in which it is inserted or nursing, which stands out for providing assistance, an extended health assessment with UV. I conclude that venous ulcers are frequent, which are directly related to morbimortality and that there is a need to adhere to measures of intervention and recommendations to modify this tendency and avoid this complication, treatment or treatment of venous ulcers, and requires technical and technical skills. Theoretical, desse modo or enferiro, ess essencial role to assist and evaluate daily or carrier of ferida, pois a usoção of correct techniques as ao clinical management, tendo assim positive impact no cicatriz process of cicatrização.

KEY WORDS: Venous ulcer. Clinical management. Nursing Care. Stomatherapy.

Page 7: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 6

2 METODOLOGIA..................................................................................................... 8

3 RESULTADOS........................................................................................................ 10

4 DISCUSSÃO........................................................................................................... 16

5 CONCLUSÃO......................................................................................................... 23

REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 24

Page 8: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

6

1 INTRODUÇÃO

A Doença Venosa Crônica (DVC) é provocada por incompetência valvular ou

obstrução com interrupção do fluxo sanguíneo de retorno venoso nas veias profundas

dos membros inferiores, fator que gera hipertensão venosa e compromete a irrigação

sanguínea dos tecidos no membro afetado, podendo levar ao surgimento de uma

Úlcera Venosa (UV), também conhecida como úlceras de estase, úlceras varicosas e

úlceras flebopáticas (DIAS et al, 2014).

A UV é uma das manifestações mais graves da insuficiência venosa crônica

(IVC) dos membros inferiores, doença de grande importância para a saúde pública,

por sua elevada incidência e prevalência e pelo alto impacto socioeconômico que

provoca ao ser de difícil tratamento e exigir absenteísmo laboral prolongado. Essa

morbidade frequentemente se apresenta associada à presença de varizes e de lesões

tróficas dos membros inferiores (BELCZAK, 2011).

A UV provoca diversas alterações na vida das pessoas, em decorrência de

dificuldade de locomoção para realizar atividades diárias, dor, exsudato e odor. Essas

alterações têm como efeito mudança do humor, como a tristeza e revolta, e alterações

no relacionamento familiar e em sua participação no convívio social, causada pela

alteração da imagem corporal (SALOMÉ; FERREIRA, 2012).

Nesse contexto, as UV podem estar relacionadas a distúrbios psicossociais por

assumirem uma grande importância na vida dos pacientes acometidos, uma vez que

a ocorrência desse tipo de lesões podem causar deformidades no local da ferida,

podem interferir na vida sexual do portador da morbidade, além das necessidades de

mudanças de hábitos para conviver com a ferida (SALOMÉ; FERREIRA, 2012).

As úlceras flebopáticas causam significante impacto social e econômico devido

à natureza recorrente e do longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização.

Quando não manejadas adequadamente, cerca de 30% das UV cicatrizadas recorrem

no primeiro ano, após dois anos essa taxa sobe para 78%. Apesar da alta prevalência

e da importância da UV, ela é regularmente negligenciada e abordada de maneira

inadequada (ABBADE; LASTORIA, 2006).

No Brasil a prevalência de IVC é estimada em 47,6%, sendo a 14ª causa de

afastamento do trabalho, e causa constante de internação. No ano 2009 foram 84.000

internações em hospitais públicos e conveniados, que geraram gastos da ordem de

Page 9: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

7

R$ 48 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS), sem contar os atendimentos

ambulatoriais e curativos (BELCZAK et al., 2011).

No Brasil vale a pena considerar o fato de que as úlceras têm representado

um problema sério de saúde pública e que os postos de saúde atendem diariamente

um número elevado de pacientes para realização de curativos. Dessa forma temos

uma triste realidade, onde falta investimento do poder público para o melhor

tratamento (SANTOS et al., 2015).

Apesar da alta prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é

frequentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. A abordagem dos

pacientes com úlcera venosa, por questões didáticas, pode ser feita pelos pontos de

vista diagnósticos e terapêuticos (ABBADE; LASTORIA, 2006).

Considerando a importância de um atendimento adequado a esta população,

há necessidade da atuação de uma equipe multiprofissional, na qual está inserida a

Enfermagem, que se destaca por prestar atendimento, na avaliação ampliada das

pessoas com UV, avaliação das lesões, realização de curativos e encaminhamentos

necessários, além de ações educativas para evolução favorável do processo de

cicatrização e prevenção do aparecimento de lesões e ocorrência de recidivas

(SANTANA et al., 2012).

No exercício de sua profissão, o enfermeiro encontra-se diante de desafios

cada vez mais exigentes e complexos devido ao aumento da expectativa de vida e,

consequentemente, ao aumento de doenças crônicas como é o caso da úlcera

venosa. Essa problemática tem seu fundamento no fato de estimar-se que 1,5 a 3

indivíduos em cada 1000, têm úlcera de perna e essa prevalência aumenta para 20

em cada 1000 pessoas com mais de 80 anos (FONSECA et al., 2012)

Justifica-se a relevância do presente estudo no que diz respeito à ampliação do

conhecimento frente à úlcera venosa e o manejo ideal, percebendo também a

necessidade do profissional enfermeiro se manter atualizado para oferecer um

cuidado de qualidade embasado cientificamente, sendo assim uma melhor atuação

como enfermeiro estomaterapeuta. Esta discussão é de suma relevância nos dias

atuais, pois os conhecimentos sobre o manejo da úlcera venosa subsidiam medidas

que evitam a ocorrência da reincidência da mesma.

Salienta-se a importância em ter boas práticas no manejo da ferida e da pele

do paciente com úlcera venosa, além da prevenção de recidivas, pois diante da

literatura observa-se um aumento das ocorrências das mesmas e nota-se que as

Page 10: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

8

pessoas com essa determinada enfermidade terão alterações no convívio social e

pessoal, sendo assim, surgiu a motivação em realizar esse estudo tendo como

objetivo delinear o manejo clínico da úlcera venosa e as atribuições do enfermeiro

diante da literatura vigente.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo do tipo revisão de integrativa, de caráter descritivo, com

abordagem qualitativa, através da técnica de busca bibliográfica. E para atender os

princípios da pesquisa de revisão integrativa o estudo foi desenvolvido a partir da

execução das seis etapas de revisão integrativa.

A delimitação do problema desenvolveu-se a partir da questão norteadora: Qual

o manejo adequando para úlcera venosa pelo enfermeiro frente a essa morbidade?

A coleta de dados foi realizada por meio de consulta a publicações de autores

de referência no assunto e posterior leitura criteriosa dos títulos e dos resumos,

refletindo assim acerca da relevância dos mesmos para o debate em questão.

As buscas foram realizadas a partir de janeiro a maio de 2019, nas bases de

dados da: BDENF (Base de Dados em Enfermagem), Literatura Latino Americana e

do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library OnLine

(SCIELO), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): ((“Úlcera Venosa”

OR “Ulcera por Estase” OR “Ulcera Varicosa”) AND (“Cuidado de Enfermagem” OR

“Assistência de Enfermagem” OR “Atendimento de Enfermagem”) AND (Intervenção

OR “Intervenção na Crise” OR “Interrogatório em Incidente Crítico com Estresse”)).

Foram encontrados um total de 817 produções científicas

(artigos/dissertações/monografias) indexados nas bases de dados citadas no

parágrafo acima. Com a leitura dos títulos e resumos foram selecionados um total de

34 produções para serem lidos na íntegra. Após o levantamento do material, foram

realizadas leituras minuciosas e selecionados 22 produções que colaboraram para a

construção desta revisão integrativa, os demais, foram excluídos por não citarem a

úlcera venosa, quanto ao seu manejo clínico e assistência do enfermeiro.

A seguir apresenta-se um fluxograma demonstrando como ocorreu a triagem

dos artigos envolvidos neste estudo.

Page 11: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

9

Figura 1: Fluxograma. Amostragem das produções científicas para a construção da revisão integrativa.

Fonte: Dados da pesquisa.

Os critérios de inclusão foram: Artigos com textos completos e disponíveis,

idiomas em língua portuguesa, tendo como foco artigos que dispõe sobre úlceras

venosas nos membros inferiores e a forma de manejo das mesmas, publicados no

período de 2006 a 2018, visto que os artigos encontrados nesse espaço de tempo

foram enriquecedores para o estudo da temática, Concebe-se a necessidade da

abordagem dos artigos selecionados no presente estudo, uma vez que o mesmo

compõe o bojo de situações vivenciadas pelo/a enfermeiro/a cotidianamente.

Os critérios de exclusão foram: Artigos repetidos nas bases de dados,

incompletos ou aqueles que não contemplaram os objetivos do presente estudo.

Foi utilizado um instrumento específico para o registro das informações dos

estudos selecionados que constou: Título do artigo, Base de dados, Autores, Ano de

publicação e Manejo clínico das Úlceras Venosas.

Page 12: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

10

3 RESULTADOS

Vê-se que a figura 1, dispõe numericamente de quantos artigos foram

encontrados e sua forma de seleção frisando a forma de exclusão dos mesmos, desse

modo os dados foram selecionados a partir do estudo em questão. As etapas

elencadas anteriormente mostraram-se imprescindíveis para nortear a condução da

presente pesquisa.

Quadro 1: Artigos que foram selecionados de acordo com título do artigo, bases de dados, autores, ano de publicação e o objetivo dos mesmos.

TÍTULO DO ARTIGO

BASE DE DADOS

AUTORES ANO DE

PUBLICAÇÃO

RESULTADOS

Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia venosa

SCIELO ABBADE, Luciana Patrícia Fernandes; LASTÓRIA, Sidnei.

2006 O grande avanço no conhecimento da fisiopatogenia das úlceras venosas tem permitido o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento clínico e cirúrgico.

Técnicas para avaliação do processo cicatricial de feridas.

BDENF OLIVEIRA, Beatriz Guitton; CASTRO, Joyce Beatriz de Abreu; ANDRADE, Nelson Carvalho.

2006 A observação sistematizada, minuciosa das úlceras através do decalque, da medida simples, da fotografia e dos registros de enfermagem possibilitam avaliar o processo cicatricial de feridas de várias etiologias.

Revisão sistemática do tratamento tópico da úlcera venosa.

BDENF BORGES, Eline Lima et al.

2007 Evidenciou-se que a terapia compressiva aumenta a taxa de cicatrização da úlcera devendo ser usado em pacientes sem comprometimento arterial. Não é claro qual a melhor terapia tópica, porém, as diferentes opções devem ser associadas à terapia compressiva.

Atualidades na assistência de enfermagem a portadores

SCIELO CARMO, Sara da Silva et al.

2007 Os avanços no conhecimento sobre o tratamento de feridas têm permitido a integralidade do cuidado, busca pela autonomia do portador de úlcera venosa e ênfase na

Page 13: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

11

de úlcera venosa.

qualidade da assistência para favorecer a relação custo/benefício.

Enfermagem em estomaterapia: cuidados clínicos ao portador de úlcera venosa

SCIELO SILVA, Francisca Alexandra Araújo et al.

2009 O cuidado úlcera venosa é expresso em alguns aspectos na pesquisa de enfermagem, mas o assunto ainda é pouco pesquisado e existem poucas pesquisas qualitativas que abordam esse conteúdo.

Diretrizes para o tratamento da úlcera venosa.

SCIELO BARBOSA, Guimarães; CAMPOS, Nogueira.

2010 As principais diretrizes para o tratamento da úlcera venosa deve estar amparadas em quatro condutas: tratamento da estase venosa, utilizando o repouso e a terapia compressiva; terapia tópica, com escolha de coberturas locais que mantenham úmido e limpo o leito da ferida e sejam capazes de absorver o exsudato; controle da infecção com antibioticoterapia sistêmica e prevenção de recidivas.

Tratamento da úlcera varicosa dos membros inferiores mediante cirurgia e bota de Unna: uma economia para o sistema de saúde brasileiro.

SCIELO BELCZAK, Sergio Quilici et al

2011 O emprego da cirurgia radical de varizes associado ao uso de bota de Unna provou-se expressivamente menos dispendioso para a saúde pública do que o acompanhamento clínico com curativos diários.

Assistência aos portadores de feridas: caracterização dos protocolos existentes no Brasil.

SCIELO DANTAS, Daniele Vieira; TORRES, Gilson de Vasconcelos, DANTAS, Rodrigo Assis Neves.

2011 as feridas necessitam da utilização de protocolos clínicos para padronização das ações de assistência, no sentido de favorecer o processo cicatricial.

Page 14: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

12

Pessoa com úlcera de perna, Intervenção estruturada dos Cuidados de Enfermagem: Revisão Sistemática da Literatura.

LILACS FONSECA, Cláudia et al.

2012 Como intervenções associadas à cicatrização da úlcera de perna de qualquer etiologia, destacou-se: relação terapêutica enfermeiro/cliente, individualização de cuidados e monitoramento da dor.

Avaliação de sintomas depressivos em pessoas com úlcera venosa.

SCIELO SALOMÉ, Geraldo Magela; FERREIRA, Lydia Masako.

2012 Os resultados obtidos por meio do Inventário de Avaliação de Depressão de Beck permitiram concluir que pacientes com úlcera venosa apresentam níveis diferentes de sintomas depressivos.

Úlceras venosas: caracterização clínica e tratamento em usuários atendidos em rede ambulatorial.

SCIELO SANTANA, Sílvia Maria Soares Carvalho et al.

2012 Os resultados mostraram lesões com más condições de cicatrização e o tratamento em desacordo com as principais recomendações da literatura na área. É necessário repensar a organização dos serviços para atender melhor essa população.

Manejo clínico de úlceras venosas na atenção primária à saúde.

SCIELO SILVA, Marcelo Henrique da et al.

2012 São usados para a limpeza produtos que agridem o tecido de granulação, como coberturas com várias substâncias, dentre elas o óleo de girassol e pomadas antibióticas; a maioria dos usuários não utiliza medidas para controle do edema.

Pessoas com úlceras vasculogênicas em atendimento ambulatorial de enfermagem: estudo das variáveis clínicas e sociodemográficas.

SCIELO MALAQUIAS, Suelen Gomes et al.

2012 Houve associação entre o escore da PUSH (p=0,019) e profundidade da lesão (p=0,027) com exercício de atividade ocupacional na atualidade, assim como entre o histórico de tabagismo e o gênero (p=0,049).

Page 15: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

13

Cuidados aos portadores de Úlcera Venosa: percepção dos enfermeiros da estratégia de saúde da família.

SCIELO LOPES, Figueiredo.

2012 Os dados apontam a necessidade de uma capacitação dos profissionais em relação ao tema, melhores condições de trabalho, adoção de um protocolo de tratamento e substituição do modelo biomédico por uma visão mais integral do cuidado.

Úlceras crônicas de membros inferiores: avaliação e tratamento.

SCIELO LEITE, Carla Carolina da Silva

2013 A fotografia digital padronizada revelou-se método rápido, preciso e não-invasivo capaz de estimar a área afetada por úlceras. A avaliação das medidas fotográficas dos contornos das úlceras deve ser preferida em relação à análise de sua fotografia direta.

Avaliação da qualidade de vida de pacientes com e sem úlcera venosa.

LILACS DIAS, Thalyne Yurí Araújo Farias et al

2014 Todos os aspectos da qualidade de vida estavam mais comprometidos nas pessoas com úlcera. Estes achados podem contribuir para melhor compreensão dos efeitos da doença venosa crônica na qualidade de vida e melhor direcionamento das intervenções terapêuticas nessa população.

Influência da Úlcera Venosa na Qualidade de Vida dos Pacientes: Revisão Integrativa

LILACS SANTOS, Lívia da Silva Firmino et al.

2015 É possível melhorar a qualidade de vida desses pacientes pela assistência, utilização de tratamentos comprovadamente eficazes como a utilização de terapia compressiva e investindo em novas pesquisas que possibilitem maiores conhecimentos acerca das dificuldades enfrentadas pelos pacientes.

O enfermeiro no manejo clínico de pacientes com úlcera venosa: revisão integrativa de literatura.

SCIELO SOUZA, Hosana Fausto de et al.

2015 O enfermeiro - diante do manejo clínico dessas úlceras - tem grande importância desde a avaliação, prevenção de complicações, orientações para o autocuidado, bem como auxiliando na tomada de decisão terapêutica.

Page 16: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

14

Cuidado clínico de enfermagem à pessoa com úlcera venosa: fundamentação na teoria imogene king.

BDENF TEIXEIRA, Anny Kayline Soares.

2016 Descrever a interação proporcionar envolvimento, promover iniciativas e assumir o compromisso no cuidado clínico efetivo, propiciando melhoria da qualidade de vida.

Associação dos fatores socioeconômicos e clínicos e o resultado integridade tissular em pacientes com úlceras.

SCIELO MEDEIROS, Ana Beatriz de Almeida et al.

2016 O tratamento dos pacientes com úlceras venosas, contribui na redução do tempo úlcera e, consequentemente, do incômodo, das restrições e dos gastos. Assim, devem ser considerados durante a assistência a um paciente com os diagnósticos de enfermagem Integridade da pele prejudicada e/ou Integridade Tissular prejudicada.

Construção e Validação de Tecnologia Educativa sobre Cuidados com Úlcera Venosa

SCIELO BENEVIDES, Jéssica Lima et al.

2016 A cartilha é relevante, pois se trata de uma nova tecnologia educativa para atividades de educação em saúde, no intuito de motivar os pacientes e os familiares na manutenção de boas práticas nos cuidados com as úlceras venosas, podendo ser utilizada por enfermeiros, médicos, nutricionistas e demais profissionais envolvidos nos cuidados com pessoas com úlceras venosas.

Terapia compressiva: bota de Unna aplicada a lesões venosas: uma revisão integrativa da literatura.

SCIELO CARDOSO, Luciana Ventura et al.

2018 Embora outras técnicas compressivas possam mostrar-se mais eficientes do que a bota de Unna, por agregar mais tecnologia, a bota se destaca por ser um curativo tradicional de baixo custo. A bandagem multicamada é uma técnica padrão-ouro. Esta revisão mostrou que a bota de Unna pode não ser a melhor opção, por demandar um tempo superior de cicatrização em comparação à bandagem

Page 17: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

15

multicamada, mas atende à expectativa com um alto índice de eficiência no tratamento, ainda se comparada ao curativo simples, bandagem simples ou de duas camadas.

Fonte: Dados da pesquisa.

A amostra constituiu-se de 22 produções descritos no quadro 1, sendo nos

mesmos abordado o manejo clínico de úlcera venosa e/ou as atribuições do

enfermeiro diante da literatura, não excluindo considerações gerais que também

contribuem para a melhora do paciente.

Nota-se que as produções mencionadas acima estão inteiramente relacionados

com o objetivo da presente revisão integrativa, sendo essas produções subdividas

quantitativamente da seguinte forma: quatro estão relacionadas ao “manejo clínico”

da úlcera venosa, quatro se relacionam com as “atribuições do profissional

enfermeiro”, um cita ambos objetivos do presente trabalho que é o “manejo clínico e

as atribuições do enfermeiro” em uma mesma tese, enquanto três produções tratam

de aspectos indiretamente relacionados ao cuidado com o portador com UV, como a

questão emocional do paciente portador de úlcera venosa, por ser um dos pontos

essenciais na recuperação, quando agregada ao manejo correto.

Na figura abaixo podemos visualizar essa distribuição de forma clara através

do gráfico de pizza.

Gráfico 1: Distribuição dos artigos selecionados de acordo com o objetivo do presente trabalho.

Fonte: Dados da pesquisa

Manejo Clínico43%

Atribuições do enfermeiro

28%

Ambos5%

Outros24%

Page 18: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

16

A gráfico 1 possibilita visualizar graficamente a disposição das produções que

integraram a presente pesquisa, bem como a porcentagem de produções

relacionadas aos objetivos do estudo, sendo Manejo clínico 31% dos artigos,

atribuições do enfermeiro 31%, ambos 7% e outros 31%.

4 DISCUSSÃO

A úlcera venosa (UV), lesão crônica de perna, de elevada incidência clínica,

traz não só sofrimento físico ao paciente, como o impede de trabalhar, pois, a lesão

permanece, muitas vezes, aberta por meses ou anos, causando problemas

socioeconômicos, tanto para seu portador como para as organizações de saúde e

sociedade. As úlceras venosas são lesões crônicas associadas com hipertensão

venosa dos membros inferiores e correspondem a um percentual que varia

aproximadamente de 80 a 90% das úlceras encontradas nos membros inferiores

(SILVA et al, 2009).

Considerado um agravo prevalente em países industrializados, estima-se que

a úlcera venosa possa afetar 1% da população adulta. Diante disto, fica clara a

importância do enfermeiro em conhecer as características da pessoa com UV, seus

aspectos clínicos e físicos e as implicações socioeconômicas impostas ao paciente,

pois o conhecimento amplo dessas condições possibilita o planejamento e a execução

da assistência de enfermagem, baseada em um cuidado de forma integral que vise

um tratamento efetivo e ocorra a cicatrização (MALAQUIAS et al., 2012).

O cuidado clínico de enfermagem ao portador de úlcera venosa permeia vários

aspectos. O profissional realiza a coleta de um breve histórico do paciente, detendo-

se nos aspectos relacionados aos membros inferiores, realiza anamnese e exame

físico (SILVA et al, 2009).

O quadro 2 dispõe sobre algumas características relacionadas a anamnese do

portador de úlcera venosa, conforme citado no parágrafo anterior, torna-se relevante

ao profissional enfermeiro conhecer as características do enfermo.

Quadro 2: Histórico, sinais e sintomas da úlcera venosa.

História • Imobilidade/obesidade/ocupação em pé/trauma.

• Não há claudicação. Inchaço de tornozelo ou perna.

• Desconforto moderado devido à úlcera – aliviado por elevação.

• História de Trombose venosa profunda ou velas varicosas.

Page 19: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

17

Localização e aparência da

úlcera

• Região ao redor do tornozelo em especial a área do maléolo medial.

• Geralmente superficial com bordas irregulares.

• Presença de tecido de granulação. Edema não depressível.

• É comum secreção intensa quando apresenta edema.

Outros achados na avaliação

• Descoloração do tornozelo/ parte inferior da perna (depósito de hemossiderina). Pode estar presente uma lipodermatoesclerose.

• Veias cheias quando as pernas estão ligeiramente pendentes – abaulamento do tornozelo. Índice de pressão tornozelo braço 0,8 a 1,0.

• Dermatite venosa. Pulsos presentes. Ausência de déficit neurológico.

• Podem ser observadas cicatrizes de úlceras anteriores.

Fonte: (Carmo, 2011).

O quadro 2 explana o histórico, sinais e sintomas e os sintomas decorrentes da

úlcera venosa, sendo os mesmos de grande relevância e contribuição para o manejo

clínico do paciente com úlcera venosa, no que diz respeito a avaliação e

posteriormente o cuidado do enfermeiro estomaterapeuta.

Após detectar os possíveis problemas, traça-se um plano de intervenções e

posteriormente se analisam os resultados de suas ações. Os objetivos do enfermeiro

que cuida de lesões cutâneas, a priori são: cicatrização efetiva da lesão, prevenção

de possíveis complicações, orientação para o autocuidado e redução das recidivas.

Todas essas intervenções de enfermagem se tornam tecnologias de enfermagem

quando realizadas de forma sistematizada e coerente com os preceitos científicos e

éticos (SILVA et al, 2009).

O tratamento das úlceras deixou de ser apenas enfocado na realização da

técnica de curativo, para incorporar toda a metodologia da assistência que o

enfermeiro presta, com avaliação do estado geral do paciente, exame físico

direcionado de acordo com a etiologia da lesão, escolha do tratamento e da cobertura

a ser utilizada. Além do registro de enfermagem e projeção prognóstica. (OLIVEIRA;

CASTRO; ANDRADE, 2006).

Alguns itens devem ser analisados durante a avaliação do estado geral do

paciente como: higiene, estado nutricional, hidratação oral, sono/ repouso,

eliminações, etilismo/ tabagismo, alergias, patologias associadas, medicamentos em

uso, idade, estresse, ansiedade, condições da pele. O enfermeiro pode pesquisar o

diagnóstico da úlcera venosa através da detecção de seus principais sinais e sintomas

seguidos no quadro abaixo. (CARMO et al., 2007)

Assim o enfermeiro deve estar pautado em um processo de sistematização do

cuidado, seguindo uma sequência desde a anamnese, formulação do problema,

Page 20: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

18

determinação de objetivos, planejamento, escolha da cobertura apropriada, registro

de enfermagem e avaliação do cuidado. Essas ações conduzem a identificação de

fisiopatologias e ao diagnóstico diferenciado com maior segurança, sendo possível

atuar com precisão nas necessidades do paciente (BARBOSA; CAMPOS, 2010).

Quadro 3: Atribuição do enfermeiro estomaterapeuta perante a Úlcera Venosa.

ATRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO

Realizar consulta de enfermagem.

Solicitar exames de acordo com os protocolos da instituição.

Prescrever cuidados com a pele em geral e demais medidas.

Prescrever terapia tópica de acordo com os protocolos.

Realizar desbridamento instrumental conservador.

Prescrever e realizar curativos de acordo com a necessidade do paciente.

Realizar cuidados podálicos (cuidados com as unhas: limpeza,corte adequado, correção de deformidades e remoção de espículas; cuidados com os pés: remoção de calos e calosidades).

Escalas para avaliação da úlcera venosa.

Orientar exercícios, repouso alternado, elevação de membros inferiores, drenagem linfática e medidas de compressão.

Fazer orientação alimentar e hídrica e quando pertinente solicitar avaliação do nutricionista.

Fonte: Dados da pesquisa.

Neste contexto, enfermeiro tem papel fundamental no cuidado clínico e

diferenciado a pessoas com úlcera venosa. O cuidado tem que ser humanizado,

compreendendo um conjunto de atitudes e ações promovidas em parcerias,

fundamentadas em conhecimentos científicos, sistematizados e teóricos, se

apropriando de tecnologias, com a finalidade de buscar melhorar a condição de saúde,

aliviar sofrimento e mantendo a dignidade da pessoa cuidada (TEIXEIRA, 2016).

Deve-se levar em conta a comunicação verbal e não-verbal, bem como um

ambiente caloroso propício a individualização de cuidados. O enfermeiro, ao

aprofundar-se sobre as percepções e expectativas de seus pacientes, relacionado ao

seu estado atual de saúde, os padrões de vida, situação social, econômica e familiar,

conduz ao estabelecimento de confiança e, consequentemente, ao cuidado de

enfermagem eficaz e de excelência (FONSECA et al., 2012).

Page 21: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

19

A forma como o enfermeiro trata e a atitude como presta o cuidado é observada

pelo usuário à medida que articula as competências da relação interpessoal,

conduzindo a uma relação de confiança que, junto com uma assistência técnico-

científica, gera um ambiente favorável no processo de cicatrização da ferida. Esta

confiança leva a autonomia e ao engajamento da pessoa no seu processo de saúde,

e esse contato deverá ser mantido mesmo após a cicatrização da úlcera, pois esta

relação interpessoal aumenta a confiança nos cuidados (FONSECA et al., 2012).

O papel do enfermeiro na assistência ao paciente é essencial, para tanto deve

estar munido de fundamentação teórica, conhecimento das características da lesão,

conhecimento das substâncias no processo de cicatrização e orientações ao paciente.

Também devem ser consideradas as queixas do paciente, na perspectiva de buscar

estratégias para atendê-lo de forma holística e não apenas o cuidado direcionado a

lesão (SILVA et al., 2012).

Durante o cuidado ao paciente, o enfermeiro dispõe de uma diversidade de

tratamentos para o manejo clínico, embora haja dúvidas sobre o melhor tipo de

tratamento. Para o paciente não internado, é aconselhado controle da infecção com

terapia sistêmica; terapia compressiva e repouso na estase venosa; terapia tópica

adequada para favorecer a limpeza, absorção de exsudato, manutenção da umidade

no leito da ferida e a prevenção de recidivas (BARBOSA; CAMPOS, 2010).

Para realizar a terapia compressiva é necessária a verificação do índice do

pulso tornozelo/braço para detecção de insuficiência arterial. O índice tornozelo/braço

é um método não invasivo que utiliza um esfigmomanômetro e um aparelho de

ultrassonografia para verificar a pressão arterial na região do tornozelo e do braço.

Essa verificação é extremamente necessária, pois os portadores de úlceras venosas

com insuficiência arterial não devem sofrer compressão na área lesionada. Nesse

caso, deve ser redobrada a atenção do enfermeiro, pois a lesão pode passar por um

grau de agravamento maior (BARBOSA; CAMPOS, 2010).

No que concerne ao cuidado com o portador da úlcera venosa, o enfermeiro

tem um papel muito importante por estar rotineiramente na prestação do cuidado, seja

em ambulatório, hospital ou unidades básicas de saúde. Conviver com uma úlcera

venosa traz muitas implicações ao portador, familiares e à equipe de saúde que muitas

vezes não está preparada para discernir todos os aspectos que englobam essa

patologia (BENEVIDES et al., 2016).

Page 22: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

20

Diante dessa perspectiva, o enfermeiro deve realizar o exame físico da perna

não acometida para diagnosticar sinais do aparecimento de novas lesões como: pele

ressecada, com descamação e prurido (SANTANA et al., 2012).

A análise clínica da úlcera venosa é composto pelo histórico e exame físico

considerando: condições socioeconômicas e contexto sociocultural, queixas e

duração dos sintomas, história da patologia atual, características de doenças

anteriores, principalmente, Trombose venosa profunda (TVP), traumas anteriores nos

membros inferiores, existência de doenças varicosas, avaliação das condições

vasculares e da lesão (DANTAS; TORRES; DANTAS, 2011).

A partir disso, existem vários tratamentos tópicos para o manejo clínico, dessa

forma a avaliação clínica realizada pelo enfermeiro, antes de aplicar o curativo tópico,

é primordial e deve levar em conta tempo de cicatrização, o custo dos materiais

utilizados e a frequência das trocas. Assim, quando esse processo é feito em ambiente

inadequado, por profissional não habilitado compromete o manejo e a terapêutica

(BENEVIDES et al., 2016).

Em relação ao tratamento da úlcera venosa, deve ser priorizada a redução da

estase venosa e a prevenção de novas úlceras. Por isso, devem ser adotadas

medidas para melhorar o fluxo venoso. A elevação dos membros inferiores e o uso de

meias compressivas que diminuem o edema, melhoram o retorno venoso e trazem

alívio das dores. Na terapia compressiva, o membro inferior deve ser comprimido de

maneira graduada, com a compressão mais elevada no tornozelo. Outra prática que

favorece a melhora do fluxo é a deambulação, pois é prejudicial ficar em pé ou sentado

em uma mesma posição (SOUZA et al., 2015).

O tratamento das úlceras venosas é complexo e requer uma equipe que atue

com habilidades técnicas. O enfermeiro, como parte dessa equipe, tem papel

essencial por assistir e avaliar diariamente o portador de ferida, pois a utilização de

técnicas corretas no manejo clínico terá impacto no processo de cicatrização (LEITE,

2013).

Prestar o cuidado de enfermagem ao portador de UV é um desafio para o

enfermeiro e toda a equipe, pois através do cuidado humanizado e na busca de

entender a doença em seu contexto, sem esquecer os fatores psicossociais e

humanos, é que o profissional alcançará êxito no cuidado prestado. Faz-se

necessário, então, uma assistência pautada em um modelo holístico, no qual o ser

humano seja atendido dentro das necessidades e problemas que o cercam, e isso

Page 23: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

21

requer habilidade, conhecimento e busca pela excelência nas ações desenvolvidas

pelo enfermeiro (SILVA et al., 2009).

Existem vários tratamentos tópicos para o manejo clínico, dessa forma a

avaliação clínica realizada pelo enfermeiro, antes de aplicar o curativo tópico, é

primordial e deve levar em conta tempo de cicatrização, o custo dos materiais

utilizados e a frequência das trocas. Assim, quando esse processo é feito em ambiente

inadequado, por profissional não habilitado compromete o manejo e a terapêutica

(BENEVIDES et al., 2016).

Borges (2007) comenta que ainda persiste a dúvida a respeito do melhor

tratamento para úlcera venosa, gerando uma diversidade de tratamentos. No caso da

úlcera venosa, o tratamento deve estar amparado em quatro condutas: tratamento da

estase venosa, utilizando o repouso e a terapia compressiva; terapia tópica, com

escolha de coberturas locais que mantenham úmido e limpo o leito da ferida e sejam

capazes de absorver o exsudato; controle da infecção com antibioticoterapia sistêmica

e prevenção de recidivas.

Enquanto que Benevides et al (2016), acredita que antes de iniciar o tratamento

com as coberturas tópicas deve-se lavar a ferida com água tépida, sabão e soro

fisiológico morno sob pressão. Dentre os insumos utilizados no tratamento tópico, tem-

se os antissépticos, como o polivil-pirrolidona iodo a 10% (PVPI 10%) e a clorexidina

a 4%%, que atualmente têm sido contraindicados por serem citotóxicos e sobreporem

a atividade bacteriana. O uso de esteroides tópicos é controverso, pois se observa

uma melhora da úlcera, diminuição do tempo de cicatrização e da dor, já outros

consideram prejudicial em todas as etapas do processo de cicatrização (DANTAS;

TORRES; DANTAS, 2011).

No Brasil, recomenda-se a limpeza da ferida com solução fisiológica 0,9%

morna, em jato. Esta técnica é usada para remoção de corpos estranhos, tecidos

frouxos aderidos, além de manter o tecido de granulação recém-formado. Contudo,

estudos internacionais indicam o uso de água potável em temperatura ambiente, pois

a mesma não mostra índice de infecção significativo, quando comparada com solução

salina estéril. A água de torneira também é referendada pelos protocolos da Irlanda e

da Inglaterra para limpeza de úlceras de pernas (SILVA, 2009).

O tratamento de feridas citados acima, precisam ser mais estudados, posto em

meios avançados, que estejam baseados em uma análise holística, onde enfermeiros

e demais profissionais de saúde encontrem-se dispostos a sistematizar sua prática

Page 24: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

22

por meio de evidências, através de conteúdos científicos pautados na assistência

multiprofissional.

A enfermagem exerce um contato mais próximo com os pacientes com úlceras

venosas, convivendo diariamente com esse problema de saúde pública, nota-se o

elevado número de morbidade entre os pacientes seguidos de uma diminuição da

qualidade de vida e aumento dos recursos a serem utilizados pelo sistema de saúde

no tratamento, relevando o quão essencial é, o profissional enfermeiro na amplitude

de cuidados (LOPES, 2012).

A assistência baseada em cuidados nas úlceras venosas conduz uma

avaliação minuciosa da ferida e também do paciente como um todo, optando por

produtos e processos de cuidado, através de tecnologia que produza

desenvolvimento no processo que concerne à eficácia. Pois a instabilidade do

sistema venoso encontra-se associada a outras demais causas como varizes,

sequelas de trombose, e outras que podem está envolvidas (MEDEIROS, 2016).

O tratamento adequado é vital para o cuidado de usuários com úlceras

venosas, proporcionando maior rapidez da cicatrização e prevenção de

recorrências. Estudos demonstram que o tratamento de excelência é a terapia

compressiva, já que esta pode contribuir para o aumento da taxa de cicatrização.

Os sistemas de compressão em multicamadas são as formas mais eficazes nessa

linha de tratamento (BORGE et al., 2007).

Portanto a perspectiva do tratamento é dispendioso e possui a iniciativa de

propor terapêuticas que se enquadrem a situação do paciente mesmo que muitas

vezes o sistema de saúde pública não ofereça esse suporte, na tentativa de evoluir

ao máximo, casos de úlceras venosas que tendem a crescer significativamente

diminuindo a qualidade de vida desses pacientes e consequentemente abrindo

portas para uma enorme complexidade ao serviço de saúde. A proposta é realizar

um diagnóstico preciso que seja condizente ao paciente e aos recursos disponíveis,

partindo de fatores socioeconômicos, sociodemográficos e a temida falta de adesão

por parte dos pacientes, buscando conduzi-los a um longo processo terapêutico.

Uma das principais formas de prevenção é manter hábitos alimentares

adequados, realizar atividade física, elevar as pernas acima do nível do coração por

aproximadamente 20 minutos e usar meia elástica compressiva, indicada por um

profissional de saúde capacitado (CARDOSO et al.,, 2018).

Page 25: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

23

5 CONCLUSÃO

Para delinear o manejo clínico da UV pelo enfermeiro se faz necessário recorrer

à saúde baseada em evidências com o objetivo de se atualizar, pois é possível tratar

e impedir a reincidência da úlcera venosa, através do manejo clínico adequado para

que não haja complicações ou retardo evolucional do paciente frente ao processo de

melhoria, respeitando-se o ritmo natural do ser humano.

O enfermeiro dentre suas atribuições atua no cuidado direto da úlcera venosa,

durante a consulta de enfermagem, avaliando e diagnosticando os riscos em

pacientes com insuficiência venosa e oferecendo suporte com desenvolvimento de

planos de cuidados em geral, proporcionando a melhora de forma eficaz, fornecendo

aos pacientes no manejo de seus cuidados a preservação da integridade cutânea, a

eliminação de tecido não viável, o fortalecimento dos tecidos do membro afetado, além

de prescrições de acordo com os protocolos da unidade e orientações gerais.

Deste modo, para um cuidado clínico de enfermagem eficaz, o enfermeiro que

oferece cuidado ao paciente com lesão de pele terá o dever de inteirar o paciente

neste processo, fazendo com que ele se sinta responsável pela sua saúde, além de

promover a educação e estimular o autocuidado. Neste sentido, o cuidado deverá ser

capaz de levar em consideração o sujeito em sua singularidade.

Portanto, ao alcançar os objetivos outrora mencionados, o presente estudo

proporcionará uma contribuição para a riqueza teórico da categoria profissional

através dos resultados obtidos, bem como, convocar os/as demais colegas de

profissão à unirem-se ao debate em busca de aperfeiçoamento e maior eficácia para

o exercício prático e cotidiano, de manejar e colocar em prática suas atribuições.

Page 26: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

24

REFERÊNCIAS

ABBADE, Luciana Patrícia Fernandes; LASTÓRIA, Sidnei. Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia venosa. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 81, n. 6, p.509-522, dez. 2006. FapUNIFESP (SciELO). http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S036505962006000600002&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 20 mai. 2019. BARBOSA, Guimarães; CAMPOS, Nogueira. Diretrizes para o tratamento da úlcera venosa. Enfermería Global Nº 20 Octubre 2010. http://scielo.isciii.es/pdf/eg/n20/pt_revision2.pdf. Acesso em: 20 mai. 2019.

BELCZAK, Sergio Quilici et al Tratamento da úlcera varicosa dos membros inferiores mediante cirurgia e bota de Unna: uma economia para o sistema de saúde brasileiro. Einstein (são Paulo), [s.l.], v. 9, n. 3, p.377-385, set. 2011. FapUNIFESP (SciELO).http://www.scielo.br/pdf/eins/v9n3/pt_1679-4508-eins-9-3-0377.pdf. Acesso em: 10 mai. 2019. BENEVIDES, Jéssica Lima et al. Construção e Validação de Tecnologia Educativa sobre Cuidados com Úlcera Venosa. Rev.ESc.Enferm USP,2016. http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n2/pt_0080-6234-reeusp-50-02-0309.pdf. Acesso em: 10 mai. 2019. BORGES, Eline Lima et al. Revisão Sistemática do tratamento tópico da úlcera venosa. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 15, n. 6, p. 1163-1170, Dec. 2007 . <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692007000600017&lng=en&nrm=iso>. access on 21 May 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692007000600017. Acesso em: 20. Mai 2019. CARDOSO, Luciana Ventura et al. Terapia compressiva: bota de Unna aplicada a lesões venosas: uma revisão integrativa da literatura. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 52, e03394, 2018. Epub 29 fev. 2019. http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v52/1980-220X-reeusp-52-e03394.pdf . Acesso em: 16 mar. 2019.

CARMO, Sara da Silva et al. Atualidades na assistência de enfermagem a portadores de úlcera venosa. Rev. Eletr. Enf. 2007;9(2):506-17. http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n2/v9n2a17.htm. Acesso em: 16 mar. 2019. DANTAS, Daniele Vieira; TORRES, Gilson de Vasconcelos, DANTAS, Rodrigo Assis Neves. Assistência aos portadores de feridas: caracterização dos protocolos existentes no Brasil. Cienc Cuid Saude, v. 10, n. 2, p. 366-372, abr/jun, 2011. <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/8572/pdf>. Acesso em: 05 fev. 2019. DIAS, Thalyne Yurí Araújo Farias et al. Avaliação da qualidade de vida de pacientes com e sem úlcera venosa. Revista Latino-americana de Enfermagem, [s.l.], v. 22, n. 4, p.576-581, ago. 2014. FapUNIFESP (SciELO).

Page 27: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

25

http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n4/pt_0104-1169-rlae-22-04-00576.pdf. Acesso em: 26 fev. 2019. FONSECA, Cláudia. et al. Pessoa com úlcera de perna, Intervenção estruturada dos Cuidados de Enfermagem: Revisão Sistemática da Literatura. RevEscEnferm USP.v. 46, n. 1, p 472-9, 2012. http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n2/a29v46n2.pdf. Acesso em: 16 mar. 2019. LEITE, Carla Carolina da Silva. Úlceras crônicas de membros inferiores: avaliação e tratamento. Universidade Estadual da Paraíba, Paraíba, 2013. http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2254/1/PDF%20-%20Carla%20Carolina%20da%20Silva%20Leite.pdf . Acesso em: 14 fev. 2019. LOPES, Figueiredo. Cuidados aos portadores de Úlcera Venosa: percepção dos enfermeiros da estratégia de saúde da família. Enfermeria Global, 2012. http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v11n28/pt_docencia4.pdf. Acesso em: 03 abr. 2019. MALAQUIAS, Suelen Gomes et al. Pessoas com úlceras vasculogênicas em atendimento ambulatorial de enfermagem: estudo das variáveis clínicas e sociodemográficas. Rev. esc. enferm. USP [online]. vol.46, n.2, 2012. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342012000200006&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 19 mar. 2019. MEDEIROS, Ana Beatriz de Almeida et al. Associação dos fatores socioeconômicos e clínicos e o resultado integridade tissular em pacientes com úlceras. Rev. Gaúcha Enferm. [online]. 2016, vol.37, n.1, e54105. Epub Mar 01, 2016. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1 98314472016000100405&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 05 mar. 2019. OLIVEIRA, Beatriz Guitton; CASTRO, Joyce Beatriz de Abreu; ANDRADE, Nelson Carvalho. Técnicas para avaliação do processo cicatricial de feridas. Techniques to the assessment of wounds healing process. Nursing (São Paulo);9(102):1106-1110, nov. 2006. http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=BDENF&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=16282&indexSearch=ID. Acesso em: 06 fev. 2019. SALOMÉ, Geraldo Magela; FERREIRA, Lydia Masako. Qualidade de vida em pacientes com úlcera venosa em terapia compressiva por bota de Unna. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, [s.l.], v. 27, n. 3, p.466-471, set. 2012. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S198351752012000300024&script=sci_abstract&tlng=es.. Acesso em: 06 jan. 2019. SANTANA, Sílvia Maria Soares Carvalho et al. Úlceras venosas: caracterização clínica e tratamento em usuários atendidos em rede ambulatorial. Revista Brasileira de Enfermagem, [s.l.], v. 65, n. 4, p.637-644, ago. 2012. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003471672012000400013&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 11 abr. 2019.

SANTOS, Lívia da Silva Firmino et al. Influência da Úlcera Venosa na Qualidade de Vida dos Pacientes: Revisão Integrativa. Revista Brasileira de enfermagem UFPE

Page 28: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

26

online. Recife, 9(Supl. 3):7710-22, abr. 2015. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/10512. Acesso em: 05 jan. 2019. SILVA, Francisca Alexandra Araújo et al. Enfermagem em estomaterapia: cuidados clínicos ao portador de úlcera venosa. Rev Bras Enferm, Brasília 2009 nov-dez; 62(6): 889-93. http://www.scielo.br/pdf/reben/v62n6/a14v62n6.pdf. Acesso em: 08 mar. 2019. SILVA, Marcelo Henrique da et al. Manejo clínico de úlceras venosas na atenção primária à saúde. Acta paul. enferm., São Paulo. v. 25, n. 3, p. 329-333, 2012. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002012000300002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 18 mar. 2019. SOUZA, Hosana Fausto de et al. O enfermeiro no manejo clínico de pacientes com úlcera

venosa: revisão integrativa de literatura. Revista Humano Ser - UNIFACEX, Natal-RN, v.1,

n.1, p. 32-51, 2015.

TEIXEIRA, Anny Kayline Soares. Cuidado clínico de enfermagem à pessoa com úlcera venosa: fundamentação na teoria imogene king. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza-Ceará. 2016. ttps://www.revistaestima.com.br/index.p hp/estima/article/view/107. Acesso em: 16 mar. 2019.

Page 29: ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA: manejo clínico da úlcera …

27