energia de belo monte é vendida em...
TRANSCRIPT
Energia de Belo Monte é vendida em leilões
A Casa de Força Principal da Usina Hidrelétrica Belo Monte vista à noite: 18 turbinas até 2019
Foto: Betto Silva
A Norte Energia já realizou três leilões eletrônicos para venda de energia convencional produzida
na Usina Hidrelétrica Belo Monte. Os certames ocorreram nos dias 26 e 30 de agosto e 3 de
outubro com comunicado para participação, divulgação de edital e demais regras no site da
empresa e na plataforma Leilão Digital.
Desde a geração comercial no empreendimento, ocorrida em abril deste ano, essas são as
primeiras ações de venda direta de parte da energia descontratada, disponível para venda no
ambiente de Contratação Livre (ACL).
Setenta por cento da energia da hidrelétrica são destinados ao Ambiente de Contratação
Regulado, percentual que já foi comercializado em leilão público realizado pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel), realizado em 2010. Nesse certame, a energia vendida foi arrematada
por concessionárias de distribuição situada em 17 estados brasileiros: Acre, Alagoas, Bahia,
Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.
Dez por cento da energia são destinados ao atendimento de compromissos contratuais
celebrados com autoprodutores e o restante permanece descontratado e pode ser negociado
por meio de leilões.
Belo Monte já é uma das maiores geradoras do Brasil
Área de Montagem da Casa de Força Principal: turbinas de 611,1 MW capacidade total
Foto: Betto Silva
A Usina Hidrelétrica Belo Monte já está entre os empreendimentos que mais geram energia no
Brasil. Com cinco turbinas em funcionamento e com as próximas ativações de unidades na Casa
de Força Principal, Belo Monte chegará a cerca de 2.000 MW em capacidade instalada. Volume
que supera, por exemplo, em duas vezes a potência da hidrelétrica de Sobradinho e representa
metade da produção de uma usina como a de Paulo Afonso, ambas hidrelétricas construídas na
Bahia.
Os trabalhos de montagem eletromecânica em Belo Monte continuam com o comissionamento
na terceira unidade geradora do Sítio Belo Monte, cuja potência é de 611,1 MW. A conclusão e
operação comercial desta turbina deve ocorrer ainda em novembro. No Sítio Pimental, a
instalação das máquinas continua e a quarta unidade já está liberada pelo NOS para operar
comercialmente.
Belo Monte terá capacidade instalada de 11.233,1 MW, dos quais 11.000 MW serão gerados na
Casa de Força Principal e o restante na Casa de Força Complementar, no Sítio Pimental. A usina
estará em pleno funcionamento em 2019. Será a quarta maior hidrelétrica do mundo e a maior
hidrelétrica 100% nacional. A energia produzida será suficiente para abastecer um consumo
médio de 60 milhões de pessoas, em 17 estados brasileiros.
Mais energia para o Oeste do Pará
Torres de Transmissão de Belo Monte: mais energia para região de Altamira
Foto: Betto Silva
A Usina Hidrelétrica Belo Monte está sendo fundamental para garantir a segurança energética
do Brasil. A distribuição beneficia diretamente as subestações que abastecem Altamira e região,
no Sistema Tramo-Oeste. “A energia gerada por uma única máquina da Casa de Força Principal
de Belo Monte é superior ao dobro de toda a carga desse sistema”, explica Fernando Luiz Costa
Leite, da Divisão de Operação da Geração Eletronorte.
Com a entrada em operação das turbinas do Sítio Belo Monte e do Sítio Pimental, essa área do
território paraense passa a ter geração suficiente para atender todas as cargas supridas pelo
Tramo-Oeste, que também já exporta energia para a região de Manaus, no Amazonas, e
municípios do Amapá.
Antes, todo o Oeste do Pará era suprido por uma única linha, alimentada a partir da subestação
Tucuruí, por uma pequena hidrelétrica em Santarém e uma termelétrica em Santarém. Atendido
pelo SIN, o Tramo-Oeste agora ganha com a energia gerada em Belo Monte. A hidrelétrica já
melhorou a estabilidade do sistema, a qual aumentará na medida em que forem entrando em
operação comercial mais turbinas do complexo Belo Monte. A casa de força que mais contribuirá
para que a energia fornecida à região do Xingu seja mais estável é a de Pimental, que é
conectada diretamente à Subestação de Altamira, situada no município.
Qualidade e sustentabilidade são marcas de Belo Monte
Vista área da Área de Montagem, Canal de Fuga e Rio Xingu ao fundo
Foto: Betto Silva
As obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte são marcadas pela qualidade técnica na construção
civil, montagem eletromecânica e demais áreas do empreendimento. A construção do complexo
hidrelétrico segue as mais rigorosas normas técnicas da engenharia mundial, da Associação
Brasileira das Normas Técnicas (ABNT) e, depois de mais de 30 anos de estudos, foram
provadas por corpo técnico de alto gabarito e executadas de acordo com o projeto homologado
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A Usina Belo Monte é a “fio d’água”, portanto, não dispõe de área para acumulação de água, ou
seja, o reservatório é o próprio Rio Xingu. Como qualquer hidrelétrica construída no mesmo
modelo, Belo Monte gerará mais energia em períodos de cheias, e menos geração hidrelétrica
em épocas de seca, quando naturalmente o rio fica com menor vazão, como nesse período de
verão agora.
O funcionamento das turbinas de Belo Monte está condicionado ao escoamento mínimo de água
do Rio Xingu em direção à Volta Grande do Xingu, determinado em estudo histórico sobre as
cheias e secas na região nos últimos 50 anos. Qualquer variação na produção de energia do
empreendimento, comprovadamente vinculada à vazão do rio, está prevista nas condicionantes
ambientais, resolução da Agência Nacional de Águas (ANA) e contrato de concessão com a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Mais de R$ 1 bilhão em tributos com Belo Monte
Praça do Mirante, um dos cartões postais de Altamira (Foto: Betto Silva)
A construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte já resultou no pagamento de mais de R$ 1 bilhão
em encargos e impostos, segundo o acumulado de 2011 a 24 de outubro de 2016. O maior
volume de contribuição é de impostos municipais, que beneficiaram com mais de R$ 607,7
milhões as cidades do Xingu, Belém e Brasília. Com a hidrelétrica, o Estado também arrecadou
cerca de R$ 191,1 milhões em Imposto sobre Circulação, Mercadorias e Serviços (ICMS).
Os municípios da Área de Influência Direta de Belo Monte são os que mais arrecadaram com o
Imposto sobre Serviços (ISS). A Vitória do Xingu, onde o empreendimento está em construção,
foram pagos R$ 471,6 milhões. Já Altamira, o município mais populoso da região, recebeu mais
de R$ 121,4 milhões. No total de impostos pagos, a Norte Energia, responsável pela hidrelétrica,
pagou também mais de R$ 38,9 milhões em encargos, incluindo a Compensação Financeira pela
Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), os “royalties” pelo uso da água do Rio Xingu para
gerar energia.
Até 2045, a receita anual extra para a prefeitura de Altamira será de aproximadamente R$ 66
milhões por ano, em valores de hoje, e para Vitória do Xingu, R$ 61 milhões por ano, também
em valores atuais, como Compensação Financeira pelo Uso dos Recursos Hídricos (CFURH).
Além das obrigações fiscais cumpridas, o empreendimento aplicou cerca de R$ 4,2 bilhões, entre
2011 e 2016, em ações socioambientais com o Projeto Básico Ambiental (PBA) da hidrelétrica.
Norte Energia ganha prêmios por excelência
Troféus por ações em Segurança no Trabalho e incentivo à economia do Pará (Foto: Betto Silva)
A Norte Energia foi destaque nas premiações “Proteção Brasil de Saúde e Segurança do
Trabalho 2016” e “Prêmio Redes de Desenvolvimento”. A empresa teve ações de gestão e sua
atuação como agente de desenvolvimento socioeconômico reconhecidos na área de segurança
no trabalho e também por estimular a economia do Pará, com compras de fornecedores do
Estado.
No dia 11 de agosto, a Revista Proteção premiou a Norte Energia como Melhor Case na categoria
Regional e Case de Prata em “Gestão de Terceirizados em Segurança e Saúde do Trabalho. A
empresa participou da disputa com o tema “Tecnologia e Sanções Administrativas Aplicadas à
Gestão e Fiscalização de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) de Contratadas”. A Norte
Energia foi uma das 17, entre 122 empresas inscritas na premiação, que é considerada a mais
importante do Brasil no segmento. O prêmio foi entregue em cerimônia realizada em Curitiba, no
Paraná.
Já na 4ª edição do Prêmio Redes de Desenvolvimento, promovido pela Federação das Indústrias
do Estado do Pará (Fiepa), a Norte Energia foi premiada em duas categorias. Na Absoluts, que
reconhece os maiores compradores em volume total de investimentos, em segundo lugar, e na
Percentum, em terceiro lugar. É a segunda vez que a Norte Energia é premiada por estar entre
os maiores incentivadores da economia paraense. O evento ocorreu em Belém (PA), no dia 4
de agosto.
Ligação às redes de água e esgoto já está
autorizada em mais de 8 mil imóveis de Altamira
Trabalho diário de casa em casa pelas ruas de Altamira (Foto: Betto Silva)
Mais de 8 mil imóveis já estão aptos a serem ligados às redes de água e esgoto de Altamira – o
que representa em torno de 43% dos domicílios que deverão ser conectados ao sistema de
saneamento anteriormente implantado pela Norte Energia. Esse número é resultado do trabalho
de visitas porta a porta que vem sendo realizado pelas equipes de comunicação social para
consulta aos moradores quanto à autorização para o serviço.
Para reforçar o trabalho realizado por mais de 70 agentes que atuam em campo interagindo com
os moradores, foi lançada a campanha “Altamira ligada na rede, saneamento é saúde”. A
campanha atua em duas frentes: com anúncios em emissoras locais de rádio e televisão e com
rodadas de palestras de educação ambiental já assistidas por aproximadamente 400 estudantes.
Após a autorização para ligação do imóvel às redes, os próximos passos são a elaboração do
croqui e a execução da obra. Para isso, também estão em campo profissionais de oito
construtoras contratadas pela Norte Energia para realização do serviço em aproximadamente 17
mil imóveis localizados na área equivalente ao perímetro urbano de Altamira no ano de 2009.
Até o momento, cerca de 100 domicílios já foram ligados às redes de água e esgoto.
Novos bairros ganham barracões para eventos
Barracões de Uso Múltiplo servem a toda comunidade: espaço para eventos diversos
Foto: Betto Silva
Cada um dos cinco novos bairros construídos pela Norte Energia em Altamira possui um
Barracão de Uso Múltiplo (BUM), equipamento fundamental para as comunidades organizarem
eventos como reuniões, festividades e feiras, atividades esportivas, culturais e de lazer. Em julho,
a empresa entregou os novos espaços nos reassentamentos urbanos Casa Nova e Laranjeiras.
Os Barracões seguem o mesmo padrão em todos os bairros: possuem cerca de 700 m² de área
construída e comportam até 500 pessoas. No Laranjeiras, por exemplo, várias atividades já são
planejadas pela população, como produção de mudas de hortaliças para plantio nos quintais,
mudas frutíferas e ornamentais para atividades de paisagismo no Reassentamento e feira no
Barracão. Atualmente, estão funcionando, no Barracão, aulas de capoeira, dança de rua e
ginástica.
O presidente da Associação dos Moradores do bairro São Joaquim, Fagner Dias, afirma que a
comunidade já planeja as atividades no BUM: “Agora, nossa maior preocupação é levar esse
projeto à frente. Temos que nos unir para mostrar que temos capacidade para isso”. Também
nos bairros Jatobá e Água Azul, os novos espaços serão usados de acordo com a necessidade
da comunidade. As associações de moradores têm autonomia para organizar as programações
em cada um dos barracões.
Belo Monte gera 69 obras de educação no Xingu
Creche no bairro entregue construída e equipada ao bairro Jatobá (Foto: Betto Silva)
As escolas dos cinco novos bairros de Altamira estão concluídas e equipadas para beneficiar
mais 3.390 alunos da cidade. As sete novas unidades de ensino, mobiliadas e equipadas,
integram 69 obras de educação nos cinco municípios da Área de Influência Direta de Belo Monte.
A implantação destes estabelecimentos de ensino, previstos no Projeto Básico Ambiental (PBA)
da Usina Hidrelétrica Belo Monte, é mais um dos compromissos cumpridos pela Norte Energia.
No São Joaquim, o estabelecimento é para Educação Infantil e Ensino Fundamental, e no Jatobá
é voltado ao Ensino Fundamental e Médio. Ambas estão em funcionamento. No Jatobá também
foi construída uma creche, com capacidade para 100 alunos. Já no Água Azul, Casa Nova e
Laranjeiras os estabelecimentos são de à Educação Infantil e Fundamental. A Norte Energia
manterá o apoio do transporte escolar até o final deste ano letivo, mesmo com as unidades
entregues aos órgãos do município e do Estado. Foram entregues 1.939 carteiras, 99 armários,
140 computadores e 70 bancadas para laboratório de informática. Também foram instalados 174
condicionadores de ar.
Escola do bairro Água Azul. (Foto: Betto Silva)
Obras da Norte Energia garantem salas novas e bem equipadas (Foto: Betto Silva)
AMPLIAÇÃO DO NÚMERO DE VAGAS - Construídas nos cinco novos bairros da área urbana
de Altamira, as escolas representam ampliação de 12% no número de vagas disponíveis na
cidade. De acordo com o último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2012 Altamira contava com 27.058 vagas para Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio. Com a inauguração destes novos estabelecimentos, o município
passará a contar com mais de 30 mil vagas.
INVESTIMENTO EM EDUÇÃO - A Norte Energia investiu R$ 122,2 milhões em 69 obras de
educação na Área de Influência Direta da Usina Hidrelétrica Belo Monte, por meio de recursos
do PBA do empreendimento. Desse total, 30 estão em Altamira e as demais em Anapu, Brasil
Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Os investimentos beneficiam cerca de 29.275
estudantes na região da usina.
Escola Arthur Teixeira, em Altamira. Foto: Jaime Souzza/Norte Energia
Mais de 14 mil pessoas residem nos novos bairros
As obras de Belo Monte e o Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento mudaram a
paisagem urbana de Altamira e trouxeram mais qualidade de vida para uma parte considerável
da população. Essas mudanças ocorreram principalmente em relação à habitação. Com a
necessidade de transferir as famílias que antes moravam às margens dos igarapés e do Rio
Xingu, a empresa construiu cinco novos bairros, os chamados reassentamentos urbanos
coletivos com infraestrutura urbana completa.
Jatobá, São Joaquim, Água Azul, Casa Nova e Laranjeiras hoje estão integrados à área urbana
de Altamira. Todos com dinâmica e vida própria com seus mercados, farmácias, panificadoras,
açougues, depósitos de bebidas e outros comércios. Algumas casas de 63 metros quadrados
construídas em terrenos de 300 metros quadrados ganharam adaptações e ampliações feitas
pelos moradores, como nova pintura e muros. Aos poucos, após mais de dois anos das primeiras
relocações urbanas promovidas pela Norte Energia, eles se habituam ao novo endereço, que
oferece equipamentos coletivos que antes estavam em um patamar inacessível.
Quadra de esportes em todos os bairros, como no São Joaquim (Foto: Betto Silva)
Quadras poliesportivas foram construídas em todos os cinco bairros e possuem 470 metros
quadrados de área construída coberta e contam com pintura especial das demarcações para
futebol, basquete, vôlei e handebol, para-raios e alambrado. Os espaços poderão ser usados
pela comunidade também para eventos sociais e culturais. Dentre os equipamentos destinados
ao esporte, lazer e cultura, a empresa vai construir também quadras descobertas e outros
espaços para eventos e reuniões nos novos bairros.
Bairro Jatobá, o primeiro dos cinco construídos pela Norte Energia a receber moradores
Foto: Betto Silva
Todos os bairros, hoje, contam também com escolas e os Barracões de Uso Múltiplo, as
estruturas entregues à população para servir de espaço para eventos e festividades variados. O
Jatobá, São Joaquim e Laranjeiras possuem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) cada um,
construídas e equipadas pela Norte Energia. Todas já entregues para a gestão municipal colocar
em funcionamento. Moradores do Água Azul, pela proximidade, utilizam a UBS do Jatobá, e do
Casa Nova estão cobertos pelas unidades do bairro Laranjeiras e Santa Ana, esta também
construída pela Norte Energia.
Sinalização garante banho tranquilo na Praia da Orla
Praia da Orla é uma das três construídas pela Norte Energia: mais lazer para a cidade
Foto: Betto Silva
Quem busca lazer na praia da Orla de Altamira agora tem mais segurança com a instalação de
boias e cabos de aço, para delimitar a área destinada a banhistas e ao tráfego de embarcações.
Em julho, a Norte Energia instalou a sinalização para garantir a segurança dos usuários de um
dos pontos mais populares da cidade, construído pela empresa.
O gerente de Projetos Socioeconômicos da Norte Energia, Paulo Sérgio Costa, explica que a
sinalização definitiva da praia da orla será instalada até novembro. Os equipamentos estão em
fase de aquisição e o prazo está ligado ao trâmite regular para elaboração do projeto técnico
para instalação e liberação dos órgãos oficiais que tratam da segurança fluvial. A sinalização
definitiva será instalada na praia da Orla e nas outras praias construídas pela Norte Energia, a
do Massanori e a do Assurini.
As praias permanentes construídas pela Norte Energia fazem parte do Projeto Básico Ambiental
(PBA) de Belo Monte e integram o Projeto de Recomposição de Praias e Locais de Lazer. Com
um investimento de R$22 milhões, os novos espaços de lazer somam mais de 800 metros
quadrados, podendo abrigar cerca de cinco mil pessoas, simultaneamente. Paulo Sério Costa
chama atenção para grande aceitação das praias pela população: “Hoje é um dos espaços mais
frequentados, o que significa que a obra está integrada à cidade e bem aceita pelos usuários”.
Hospital de Vitória é mais um compromisso cumprido
Novo hospital foi entregue totalmente equipado para a população de Vitória do Xingu
Foto: Betto Silva
A Norte Energia entregou à Prefeitura Municipal de Vitória do Xingu o novo Hospital Municipal,
mais um compromisso previsto do Projeto Básico Ambiental (PBA) de Belo Monte cumprido pela
empresa. Orçado em R$ 7,3 milhões e com 34 novos leitos para atendimento de baixa e média
complexidade, a unidade hospitalar potencializa a qualidade dos serviços de saúde pública na
cidade.
Com quatro blocos, o hospital destinado a atendimentos de urgência e emergência possui setor
administrativo, recepção, salas de observação e setor específico para área técnica, além de
consultórios médicos, salas de enfermagem, obstetrícia, ginecologia, ultrassonografia, Raio x e
laboratório. Áreas como salas para parto cirúrgico e clínica cirúrgica serão um diferencial do novo
equipamento. Setores para atendimento psicossocial e brinquedoteca também estão
contemplados no projeto e devem garantir melhor acolhimento dos pacientes do município e
região.
Além do Hospital Municipal, Vitória do Xingu recebeu seis Unidades Básicas de Saúde (UBS)
equipadas. O município também ganhou um moderno sistema de abastecimento de água;
sistema de esgotamento sanitário; drenagem, pavimentação e um aterro sanitário com vida útil
de cerca de 20 anos para armazenar e tratar resíduos sólidos. O município também é atendido
pelo Programa de Ação para Controle de Malária (PACM), que recebe suporte financeiro e de
infraestrutura da Norte Energia, que reduziu os casos da doença a praticamente zero.
Brasil Novo inaugura novo hospital municipal
Brasil Novo é um dos municípios beneficiados com projetos financiados pelo PDRSX
Foto: Betto Silva A população do município do Brasil Novo ganhou um novo hospital municipal, inaugurado no dia 10 de agosto. A obra foi realizada com recursos do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX), iniciativa do governo federal financiada pela Norte Energia para beneficiar 12 municípios da área de influência de Belo Monte. A unidade era um hospital particular, foi adquirido e repassado ao município em setembro de 2015. O prédio possui 1.592 m² e a reforma custou cerca de R$ 3,2 milhões, provenientes do PDRSX. O Plano já financiou mais de 60 projetos na área de saúde, para municípios da região do Xingu. Dentre as obras realizadas estão a reforma dos hospitais de Placas, de Medicilândia e de Uruará.
Ao longo de 20 anos, a Norte Energia disponibilizará R$ 500 milhões para o Plano, que visa implementar políticas públicas e iniciativas da sociedade civil nos municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Gurupá, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará, Vitória do Xingu e São Félix do Xingu. O PDRSX seleciona e financia também propostas para ordenamento territorial; regularização fundiária e gestão ambiental; Infraestrutura; fomento às atividades produtivas; inclusão social e cidadania; monitoramento e acompanhamento da implementação das condicionantes previstas no Licenciamento Ambiental de Belo Monte; povos Indígenas e populações tradicionais; e educação.
Aldeias recebem Unidades Básicas de Saúde Indígena
Comunidade participou da entrega da UBSI na aldeia Paquiçamba (Fotos: Betto Silva)
A Norte Energia já entregou oito Unidades Básicas em aldeias atendidas pelo Projeto Básico
Ambiental – Componente Indígena da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Três aldeias das Terras
Indígenas (TI) Paquiçamba, duas da TI Koatinemo, uma da TI Arara da Volta Grande do Xingu,
uma da TI Araweté do Igarapé Ipixuna e uma na Área Indígena Juruna do Km 17 são as primeiras
a receberem as obras.
Em outubro, as aldeias Ita-aka e Koatinemo, da TI Koatinmemo, e a aldeia Araditi, da TI Araweté
do Igarapé Ipixuna, foram contempladas com as unidades. Em agosto, a empresa entregou as
UBSI das aldeias Mïratu, Furo Seco e Paquiçamba, situadas na Terra Indígena Paquiçamba e
da aldeia Terrawangã na TI Arara da Volta Grande do Xingu. No dia 12 de agosto também
receberam uma UBSI os indígenas da aldeia Boa Vista, na Área Indígena Juruna do Km 17. Ao
todo, serão entregues 34 novas unidades construídas e equipadas até dezembro de 2017,
conforme o cronograma de execução do PBA-CI.
As ações de saúde indígena de Belo Monte incluem apoio para queda drástica no número de
casos de malária nas aldeias da região do empreendimento, com redução de 98,89% dos casos
entre 2011 e 2016; reforma, ampliação e equipagem da Casa de Saúde Indígena (Casai);
formação de agentes indígenas de saúde e de saneamento; implantação de 28 sistemas de
abastecimento de água potável nas aldeias e oficinas de educação ambiental para o correto
tratamento do lixo, dentre outras.
Atendimento odontológico garantido nas novas unidades entregues pela Norte Energia
Foto: Betto Silva
Para a formação de agentes indígenas de saúde e de saneamento, a Norte Energia também
investiu em oficinas de educação em saúde e ambiental nas áreas indígenas; 108 profissionais
foram capacitados para melhorar o atendimento aos indígenas; 56 agentes indígenas de
saneamento e de saúde foram formados para atuar nas aldeias.
Até o momento, a Norte Energia já aplicou aproximadamente R$ 351 milhões nas ações previstas
no PBA-CI em favor de cerca de 3,5 mil indígenas. O Projeto abrange, além das ações de saúde,
a construção de 34 escolas e projetos para garantia de segurança alimentar como as 39 Casas
de Farinha e 69 aviários, já entregues, além de, 16 pistas de pouso, 470 quilômetros de acessos
terrestres e as ações de programas educacionais, de manutenção da cultura e tradições e de
fortalecimento institucional, em execução nas comunidades indígenas do Médio Xingu.
Aldeias do Médio Xingu recebem novas escolas
Nova escola da Aldeia Boa Vista, na Área Indígena Juruna do Km 17. (Foto: Betto Silva)
Os indígenas das aldeias Boa Vista, da Área Indígena Juruna do Km 17; Mïratu, Paquiçamba e
Furo Seco, na Terra Indígena Paquiçamba e Terrawangã, na TI Arara da Volta Grande do Xingu,
possuem agora escolas com estrutura completa. Obras do Projeto Básico Ambiental –
Componente Indígena (PBA-CI) de Belo Monte, os prédios foram recebidos pelas comunidades
e marcam as entregas iniciais das 34 escolas previstas, em cronograma estabelecido até 2017.
Além das salas de aula, as Escolas possuem salas de aula amplas, sala de informática; cozinha;
área de serviço; depósito de materiais de limpeza; banheiros masculino e feminino coletivos e
para pessoas portadoras de necessidades especiais com deficiência; área de passeio; área de
multiuso; sala de professores; casa do gerador com depósito de combustível, depósito de lixo.
Há ainda espaço administrativo com sala para secretaria, com banheiro social.
As ações do PBA-CI, desenvolvido pela Norte Energia, uma iniciativa pioneira e referência para
grandes projetos no Brasil, conta com 27 projetos totalmente voltados aos povos indígenas. São
investimentos que geram benefícios e que reforçam a segurança territorial, ambiental, alimentar
e também fortalecem as características étnicas dos povos nativos do médio Xingu.
Sistema de Transposição de Peixes opera no Rio Xingu
Sistema mantém a rota dos peixes que sobem o rio Xingu (Foto: Betto Silva)
A Usina Hidrelétrica Belo Monte já opera o Sistema de Transposição de Peixes (STP), que
propicia o fluxo das espécies migradoras ao longo do Rio Xingu. A operação ocorre desde
fevereiro, com a abertura das comportas do Sistema e permite que os peixes prossigam suas
rotas de migração rio acima do sistema do controle de vazão, no Sítio Pimental.
A correnteza formada pelo STP atrai os peixes, permitindo a passagem deles pelo caminho
alternativo à barragem construída no local. Dessa forma, é restabelecida a rota entre a Volta
Grande e a parte acima do barramento do Rio Xingu. Com a operação do Sistema, a
movimentação e comportamento dos peixes na área são monitorados por técnicos coordenados
pela Norte Energia.
O monitoramento é realizado por meio de câmeras e sensores que registram a passagem dos
peixes, permitindo verificar a eficiência do sistema de transposição e realizar os ajustes
necessários. O objetivo é aperfeiçoar a operação e obter dados sobre os hábitos das espécies
migradoras da região.
O STP é uma das obras estabelecidas no Projeto Básico Ambiental (PBA) de Belo Monte, para
conservar a vida aquática no rio Xingu. Esse tipo de sistema já é utilizado em outras hidrelétricas,
como a Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. O STP está localizado à
esquerda da Casa de Força Complementar de Belo Monte, no Sítio Pimental.
50 Câmeras reforçam segurança em Altamira
As câmeras do Sistema de Monitoramento da Secretaria de Estado de Segurança Pública
(Segup), instaladas pela Norte Energia em Altamira, ajudam a detectar crimes e infrações em
tempo real e, assim, otimizam o trabalho, principalmente, da Polícia Militar na Cidade. “As
câmeras mudaram o jeito da polícia trabalhar. Hoje o trabalho é muito mais preventivo”, afirma o
sargento da PM, R. Souza, um dos responsáveis pelo monitoramento.
Desde a implantação do sistema, já foram registradas com o auxílio das câmeras ocorrências
diversas, como de acidente de trânsito; tráfico de entorpecentes; roubo e furto; adulteração de
placas de veículos; arrombamentos de estabelecimentos comerciais; identificação de veículo
roubado ou furtado; agressão física; tentativas de homicídio; e até um homicídio. As áreas
monitoras em Altamira são o Centro da cidade, Grande Brasília incluindo o bairro do Mutirão e
as entradas e saídas da área urbana do município, zonas selecionadas e estabelecidas pelos
órgãos de segurança.
Proporcionalmente, Altamira tem o maior sistema de monitoramento com câmeras no Estado,
com 50 unidades para uma população de 108.382 habitantes, segundo dados do IBGE de 2015.
De acordo com o Centro Integrado de Operações da PM (Ciop), além da Região Metropolitana
de Belém, o vídeo monitoramento ocorre também em municípios do interior do Pará, como
Castanhal (15), Capanema (05), Santarém (20) e Salinópolis (09).
Policiais do Núcleo Integrado de Operações (NIOP) da PM em Altamira (Foto: Betto Silva)
Relocações do bairro Jardim Independente II são concluídas
Áreas desapropriadas do bairro Jardim Independente 2 serão transformadas em parque
(Foto: Norte Energia)
Os atendimentos e relocações de moradores do bairro Jardim Independente II foram concluídos
pela Norte Energia em julho, três meses antes do prazo estabelecido pelo Instituto do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O processo iniciou em março e desde
então a empresa realizou 534 atendimentos referentes a 190 processos no bairro, analisando
caso a caso e atendendo as famílias conforme os critérios do Projeto Básico Ambiental (PBA) da
Usina Hidrelétrica Belo Monte.
Ao todo são 190 imóveis que contemplam 534 famílias, sendo que 488 são residenciais e 46
pontos de comércio. A aplicação dos critérios técnicos para as compensações aos residentes do
Jardim Independente II resultou em 149 mudanças para os cinco novos bairros construídos pela
Norte Energia, 173 indenizações, sendo 158 residenciais e 15 comércios. Houve ainda 49
famílias eleitas a receberem aluguel social.
As relocações no Jardim Independente II são parte das condicionantes determinadas pelo Ibama
no processo de concessão da Licença de Operação para Belo Monte. O órgão determinou as
desapropriações em novembro de 2015, quando emitiu autorização para operação da
hidrelétrica. Também é responsabilidade da empresa transformar as áreas desapropriadas do
bairro em espaço de uso público, processo que já está iniciado com estudos e avaliação de
propostas das empresas para executarão do serviço.
Ribeirinhos do Xingu recebem kits para construção de casas
Primeira etapa para construção das casas de ribeirinhos: entregue de material em balsas
(Foto: Norte Energia)
A Norte Energia iniciou a entrega do primeiro módulo do kit construtivo e o pagamento das
primeiras do auxílio-construção para as famílias que estão retornando às ilhas e “beiradões” do
Rio Xingu depois da formação do reservatório principal da Usina Hidrelétrica Belo Monte. As
entregas iniciaram no dia 17 de outubro e continuam até a conclusão do trabalho. Esta medida
é uma das estratégias adotadas pela Norte Energia, fruto de diversas reuniões com o órgão
licenciador e os movimentos sociais, para recomposição do modo de vida tradicional dos
ribeirinhos da região influenciada pelo empreendimento. Junta-se a essa estratégia os trabalhos
de Assistência Técnica e aqueles previstos no Projeto Reparação.
O material, necessário para construção de uma casa de madeira de 63 metros quadrados foi
dividido em quatro módulos – fundação, fechamento (parede e divisória), cobertura (telhado) e
acabamento. Acompanha a distribuição do material, uma planta baixa que servirá de orientação
ao interessado. No entanto, como a casa será construída com mão de obra própria, o interessado
poderá decidir pela distribuição que mais lhe agradar podendo inclusive utilizar parte do material
para outras finalidades. Além disso, para ajudar na construção da casa, cada morador também
receberá até seis parcelas de R$ 900 de auxílio-construção pago pela empresa aos beneficiados.
As famílias que estão recebendo os kits e o auxílio-construção estão inseridas nas negociações
finalizadas em 2015, as quais resultaram na aquisição de outros imóveis rurais, na indenização
dos imóveis desapropriados ou na transferência para os lotes dos Reassentamentos Rurais
Coletivos ou Reassentamentos Individuais em Área Remanescente. Fundamentalmente, o
critério para os atendimentos dessas famílias é baseado na prática da pesca comercial ou de
subsistência, no desenvolvimento de atividades agroextrativistas e na existência de Termo de
Autorização do Uso Sustentável emitidos pela SPU, tendo como ponto de partida o Cadastro
Socioeconômico, agregado da análise das fichas de atendimento realizados pela NESA, das
reuniões com as comunidades, das solicitações encaminhadas pela DPU, entre outras.
Primeiro módulo da construção das casas é a fundação. (Foto: Norte Energia)
Um fator fundamental que orienta os trabalhos da Norte Energia e disciplina a reocupação das
áreas do reservatório para garantir a manutenção do modo de vida tradicional ribeirinho: a
história de vida da população beneficiada e seus modos de produzir e se sustentar, em total
acordo com o que está previsto no processo de licenciamento ambiental.
Assim, um dos princípios norteadores do PBA, que é de oferecer condições no mínimo iguais e
preferencialmente melhores à população atingida tinha, mantendo o modo de vida destas
populações está sendo observado pelo empreendedor realizarão promover as reocupações nas
áreas do reservatório principal, com ênfase na recomposição do modo de vida tradicional desses
moradores.
O trabalho inclui a participação direta e decisiva das lideranças ribeirinhas, organizações não-
governamentais, órgãos como a Secretaria Geral da Presidência da República, Ibama,
Defensoria Pública da União, Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e demais entidades.