enem_2008

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o anglo resolve o Exame Nacional do Ensino Médio 2008 É trabalho pioneiro. Prestação de serviços com tradição de confiabilidade. Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examina- doras em sua tarefa árdua de não cometer injustiças. Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o estudante em seu processo de aprendizagem. O ENEM-2008 é constituído de uma redação e de 63 ques- tões objetivas, interdisciplinares, envolvendo assuntos de Português, Matemática, Biologia, História, Geografia, Física e Química, abordados ao longo do Ensino Funda- mental e Médio. Essa prova tem por finalidade avaliar modalidades estru- turais de inteligência, demonstradas em 21 habilidades decorrentes de 5 competências fundamentais. Os resultados obtidos pelos alunos poderão ser aprovei- tados para o ingresso em várias faculdades do país.

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  • oanglo

    resolve

    o ExameNacional

    doEnsinoMdio2008

    trabalho pioneiro.Prestao de servios com tradio de confiabilidade. Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examina-doras em sua tarefa rdua de no cometer injustias. Didtico, mais do que um simples gabarito, auxilia oestudante em seu processo de aprendizagem.

    O ENEM-2008 constitudo de uma redao e de 63 ques-tes objetivas, interdisciplinares, envolvendo assuntosde Portugus, Matemtica, Biologia, Histria, Geografia,Fsica e Qumica, abordados ao longo do Ensino Funda-mental e Mdio.Essa prova tem por finalidade avaliar modalidades estru-turais de inteligncia, demonstradas em 21 habilidadesdecorrentes de 5 competncias fundamentais.Os resultados obtidos pelos alunos podero ser aprovei-tados para o ingresso em vrias faculdades do pas.

  • Matriz de Competncias e Habilidades do ENEM

    ENEM CompetnciasAs duas partes da prova so estruturadas para avaliar as seguintes competncias:

    Parte ObjetivaI Dominar a norma culta da Lngua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemtica, artstica e cientfica.

    II Construir e aplicar conceitos das vrias reas do conhecimento para a compreenso de fenmenos naturais, de processos his-trico-geogrficos, da produo tecnolgica e das manifestaes artsticas.

    III Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informaes representados de diferentes formas, para tomar decises eenfrentar situaes-problema.

    IV Relacionar informaes, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponveis em situaes concretas, para cons-truir argumentao consistente.

    V Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborao de propostas de interveno solidria na realidade,respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

    RedaoI Demonstrar domnio da norma culta da lngua escrita.

    II Compreender a proposta de redao e aplicar conceitos das vrias reas de conhecimento para desenvolver o tema, dentrodos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

    III Selecionar, relacionar e organizar, interpretar informaes, fatos, opinies e argumentos em defesa de um ponto de vista.IV Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingsticos necessrios para a construo da argumentao.V Elaborar proposta de interveno para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos.

    ENEM HabilidadesNa parte objetiva da prova, cada uma das habilidades medida trs vezes (trs questes por habilidade).

    1. Dada a descrio discursiva ou por ilustrao de um experimento ou fenmeno, de natureza cientfica, tecnolgica ou social, iden-tificar variveis relevantes e selecionar os instrumentos necessrios para a realizao ou interpretao do mesmo.

    2. Em um grfico cartesiano de varivel socioeconmica ou tcnico-cientfica, identificar e analisar valores das variveis, in-tervalos de crescimento ou decrscimo e taxas de variao.

    3. Dada uma distribuio estatstica de varivel social, econmica, fsica, qumica ou biolgica, traduzir e interpretar as infor-maes disponveis, ou reorganiz-las, objetivando interpolaes ou extrapolaes.

    4. Dada uma situao-problema, apresentada em uma linguagem de determinada rea de conhecimento, relacion-la com sua for-mulao em outras linguagens ou vice-versa.

    5. A partir da leitura de textos literrios consagrados e de informaes sobre concepes artsticas, estabelecer relaes entreeles e seu contexto histrico, social, poltico ou cultural, inferindo as escolhas dos temas, gneros discursivos e recursosexpressivos dos autores.

    6. Com base em um texto, analisar as funes da linguagem, identificar marcas de variantes lingsticas de natureza sociocul-tural, regional, de registro ou de estilo, e explorar as relaes entre as linguagens coloquial e formal.

    7. Identificar e caracterizar a conservao e as transformaes de energia em diferentes processos de sua gerao e uso social,e comparar diferentes recursos e opes energticas.

    8. Analisar criticamente, de forma qualitativa ou quantitativa, as implicaes ambientais, sociais e econmicas dos processos de uti-lizao dos recursos naturais, materiais ou energticos.

    9. Compreender o significado e a importncia da gua e de seu ciclo para a manuteno da vida, em sua relao com condies so-cioambientais, sabendo quantificar variaes de temperatura e mudanas de fase em processos naturais e de interveno humana.

    10. Utilizar e interpretar diferentes escalas de tempo para situar e descrever transformaes na atmosfera, biosfera, hidrosfera e litos-fera, origem e evoluo da vida, variaes populacionais e modificaes no espao geogrfico.

    11. Diante da diversidade da vida, analisar, do ponto de vista biolgico, fsico ou qumico, padres comuns nas estruturas e nosprocessos que garantem a continuidade e a evoluo dos seres vivos.

    12. Analisar fatores socioeconmicos e ambientais associados ao desenvolvimento, s condies de vida e sade de populaeshumanas, por meio da interpretao de diferentes indicadores.

    13. Compreender o carter sistmico do planeta e reconhecer a importncia da biodiversidade para preservao da vida, relacio-nando condies do meio e interveno humana.

    2ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • 14. Diante da diversidade de formas geomtricas planas e espaciais, presentes na natureza ou imaginadas, caracteriz-las por meiode propriedades, relacionar seus elementos, calcular comprimentos, reas ou volumes, e utilizar o conhecimento geomtrico paraleitura, compreenso e ao sobre a realidade.

    15. Reconhecer o carter aleatrio de fenmenos naturais ou no e utilizar em situaes-problema, processos de contagem, represen-tao de freqncias relativas, construo de espaos amostrais, distribuio e clculo de probabilidades.

    16. Analisar, de forma qualitativa ou quantitativa, situaes-problema referentes a perturbaes ambientais, identificando fonte, trans-porte e destino dos poluentes, reconhecendo suas transformaes; prever efeitos nos ecossistemas e no sistema produtivo e proporformas de interveno para reduzir e controlar os efeitos da poluio ambiental.

    17. Na obteno e produo de materiais e de insumos energticos, identificar etapas, calcular rendimentos, taxas e ndices, e analisarimplicaes sociais, econmicas e ambientais.

    18. Valorizar a diversidade dos patrimnios etnoculturais e artsticos, identificando-a em suas manifestaes e representaes em di-ferentes sociedades, pocas e lugares.

    19. Confrontar interpretaes diversas de situaes ou fatos de natureza histrico-geogrfica, tcnico-cientfica, artstico-culturalou do cotidiano, comparando diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada interpretao e analisando avalidade dos argumentos utilizados.

    20. Comparar processos de formao socioeconmica, relacionando-os com seu contexto histrico e geogrfico.

    21. Dado um conjunto de informaes sobre uma realidade histrico-geogrfica, contextualizar e ordenar os eventos registrados,compreendendo a importncia dos fatores sociais, econmicos, polticos ou culturais.

    Saiba como avaliado o seu desempenho do ENEMO desempenho do participante ser avaliado nas duas partes da prova (objetiva e redao), valendo 100 pontos cada uma

    delas. O participante receber duas notas globais, uma para a parte objetiva e outra para a redao. Receber, tambm, uma notae sua interpretao para cada uma das cinco Competncias avaliadas, nas duas partes da prova.

    O desempenho do participante nas duas partes da prova ser interpretado de acordo com as premissas tericas da Matriz deCompetncias que se refere s possibilidades totais da cognio humana na fase de desenvolvimento prprio aos participantes doENEM jovens e adultos. Esse desempenho ser expresso nas seguintes faixas: insuficiente e regular, que corresponde s notasentre 0 a 40 (inclusive); regular a bom, que corresponde s notas entre 40 a 70 (inclusive); e bom a excelente, que corresponde snotas entre 70 a 100.

    Modelo de Anlise de Desempenho na Parte Objetiva da ProvaA nota global na parte objetiva da prova corresponder soma dos pontos atribudos s questes respondidas corretamente

    pelo participante. As 63 questes objetivas de mltipla escolha tm o mesmo valor. Assim sendo, para calcular a nota global nestaparte da prova, o participante dever multiplicar o nmero de questes respondidas corretamente por 100 (cem), dividindo o resul-tado por 63.

    A interpretao dessa nota ser estruturada a partir de cada uma das cinco Competncias, pelas relaes estabelecidas com asrespectivas Habilidades e as questes a elas relacionadas, gerando, tambm, para cada Competncia, uma nota de 0 a 100, conformemodelo a seguir.

    Competncias:

    Dominar linguagens (DL)Compreender fenmenos (CF)Enfrentar situaes-problema (SP)Construir argumentaes (CA)Elaborar propostas (EP)

    Habilidades: 1 a 21

    12678

    910 121314

    151617II

    CF

    IDL

    12

    4561112

    1314 18

    7

    VEP

    8910111213

    141617

    21

    IVCA

    20 191514

    1386

    19

    IIISP

    172116

    15141210

    97

    3 4

    11

    1820

    211 2

    345

    35

    1819

    20

    3

    3ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • Modelo de Anlise de Desempenho na RedaoNa redao, a nota global ser dada pela mdia aritmtica das notas atribudas a cada uma das cinco Competncias. A inter-

    pretao dessa nota ser estruturada a partir de cada uma das cinco Competncias, avaliadas numa escala de 0 (zero) a 100 (cem)pontos, conforme especificado a seguir.

    I. Demonstrar domnio da norma culta da lngua escrita.Na competncia I, espera-se que o participante escolha o registro adequado a uma situao formal de produo de textoescrito. Na avaliao, sero considerados os fundamentos gramaticais do texto escrito, refletidos na utilizao da norma cultaem aspectos como: sintaxe de concordncia, regncia e colocao; pontuao; flexo; ortografia; e adequao de registrodemonstrada, no desempenho lingstico, de acordo com a situao formal de produo exigida.

    II. Compreender a proposta de redao e aplicar conceitos das vrias reas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro doslimites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.O eixo da competncia II reside na compreenso do tema que instaura uma problemtica a respeito da qual se pede um textoescrito em prosa do tipo dissertativo-argumentativo. Por meio deste tipo de texto, analisam-se, intepretam-se e relacionam--se dados, informaes e conceitos amplos, tendo-se por objetivo a construo de uma argumentao, em defesa de um pontode vista.

    III. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informaes, fatos, opinies e argumentos em defesa de um ponto de vista.Na competncia III, procura-se avaliar como o participante, em uma situao formal de interlocuo, seleciona, organiza, relacionae interpreta os dados, informaes e conceitos necessrios para defender sua perspectiva sobre o tema proposto.

    IV. Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingsticos necessrios para a construo da argumentao.Na competncia IV, avalia-se a utilizao de recursos coesivos da modalidade escrita, com vistas adequada articulao dosargumentos, fatos e opinies selecionadas para a defesa de um ponto de vista sobre o tema proposto. Sero considerados osmecanismos lingsticos responsveis pela construo da argumentao na superfcie textual, tais como: coeso referencial;coeso lexical (sinnimos, hipernimos, repetio, reiterao); e coeso gramatical (uso de conectivos, tempos verbais, pon-tuao, seqncia temporal, relaes anafricas, conectores intervocabulares, intersentenciais, interpargraficos).

    V. Elaborar proposta de interveno para o problema abordado, demonstrando respeito aos direitos humanos.Na competncia V, verifica-se como o participante indicar as possveis variveis para solucionar a problemtica desenvolvi-da, as propostas de interveno apresentadas, qual a relao destas com o projeto desenvolvido sobre o tema proposto e aqualidade destas propostas, mais genricas ou especficas, tendo por base a solidariedade humana e o respeito diversidadede pontos de vista, eixos de uma sociedade democrtica.

    OBSERVAO; A REDAO SER DESCONSIDERADA SE O PARTICIPANTE NO ATENDER AO TEMA PROPOSTO E ESTRUTURA DE UMTEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO.

    4ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • ENEM 2008Exame Nacional do Ensino MdioMinistrio da EducaoInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira PROVA 3 ROSA

    LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUES

    01. Voc deve receber do fiscal o material abaixo:a) este CADERNO, com a proposta de redao e 63 questes objetivas, sem repeties ou falhas;b) 1 CARTO-RESPOSTA destinado marcao das respostas da parte objetiva da prova;c) 1 FOLHA DE REDAO para desenvolvimento da redao.

    02. Verifique se este material est em ordem, se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem:a) no CARTO-RESPOSTA;b) na FOLHA DE REDAO; e se a cor de seu CADERNO DE QUESTES coincide com a mencionada no alto da capa e nos

    rodaps de cada pgina. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

    03. Aps a conferncia, o participante dever assinar nos espaos prpriosa) do CARTO-RESPOSTA; eb) da FOLHA DE REDAO; utilizando, preferivelmente, caneta esferogrfica de tinta preta.

    04. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras, correspondentes s respostas de sua opo, deve ser feita preenchendo todo oespao compreendido no crculo, a lpis preto n 2 ou caneta esferogrfica de tinta preta, com um trao contnuo e denso.A LEITO-RA TICA sensvel a marcas escuras. Portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros.

    05. No CARTO-RESPOSTA, o participante dever assinalar tambm, no espao prprio, o gabarito correspondente cor de suaprova (1 Amarela, 2 Branca, 3 Rosa ou 4 Verde). Se assinalar um gabarito que no corresponda cor de sua prova oudeixar de assinal-lo, sua prova objetiva ser anulada.

    06. Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA e com a FOLHA DE REDAO para no DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR.O CARTO-RESPOSTA e a FOLHA DE REDAO SOMENTE podero ser substitudos caso estejam danificados na BARRADE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    07. Para cada uma das questes so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma respondeadequadamente ao quesito proposto. Voc deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTO. A marcao emmais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    08. As questes so identificadas pelo nmero que se situa acima e esquerda de seu enunciado.

    09. SER EXCLUDO DO EXAME o participante que:a) se utilizar, durante a realizao da prova, de mquinas e/ou de relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, de head-

    phones, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espcie;b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-

    -RESPOSTA e/ou a FOLHA DE REDAO;c) deixar de assinalar corretamente o gabarito correspondente cor de sua prova.

    10. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas noCADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA.

    11. Quando terminar, entregue ao fiscal este CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA, a FOLHA DE REDAO eASSINE A LISTA DE PRESENA.

    12. O TEMPO DISPONVEL PARA ESTA PROVA, INCLUINDO A REDAO, DE CINCO HORAS. Recomendamos que voc noultrapasse o perodo de uma hora e meia para elaborar sua redao.

    13. Por motivos de segurana, voc somente poder se ausentar do recinto de prova aps decorridas 2 horas do incio da mesma. Casopermanea na sala, no mnimo, 4 horas aps o incio da prova, voc poder levar este CADERNO DE QUESTES.

    FUNDAO CESGRANRIO PROVA 3 ROSA

    5ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

    Texto para as questes 1 e 2

    A EmaO surgimento da figura da Ema no cu, ao leste, no

    anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o in-cio do inverno para os ndios do sul do Brasil e o come-o da estao seca para os do norte. limitada pelasconstelaes de Escorpio e do Cruzeiro do Sul, ouCutuxu. Segundo o mito guarani, o Cutuxu segura acabea da ave para garantir a vida na Terra, porque, seela se soltar, beber toda a gua do nosso planeta. Ostupis-guaranis utilizam o Cutuxu para se orientar e de-terminar a durao das noites e as estaes do ano.

    A ilustrao a seguir uma representao dos cor-pos celestes que constituem a constelao da Ema, napercepo indgena.

    Almanaque BRASIL, maio/2007 (com adaptaes).

    A prxima figura mostra, em campo de viso ampli-ado, como povos de culturas no-indgenas percebem oespao estelar em que a Ema vista.

    Internet: (com adaptaes).

    Considerando a diversidade cultural focalizada no textoe nas figuras acima, avalie as seguintes afirmativas.

    I. A mitologia guarani relaciona a presena da Ema nofirmamento s mudanas das estaes do ano.

    II. Em culturas indgenas e no-indgenas, o Cruzeirodo Sul, ou Cutuxu, funciona como parmetro deorientao espacial.

    III. Na mitologia guarani, o Cutuxu tem a importantefuno de segurar a Ema para que seja preservada agua da Terra.

    IV. As trs Marias, estrelas da constelao de rion,compem a figura da Ema.

    correto apenas o que se afirma emA) I. B) II e III. C) III e IV.D) I, II e III.E) I, II e IV.

    A afirmao I sustentada pelo fragmento Ostupis-guaranis utilizam o Cutuxu para se orientar edeterminar a durao das noites e as estaes do ano.Demais, para os guaranis, quer sejam ndios do nortedo Brasil, quer do sul, o surgimento da Ema indica o in-cio de uma estao, como se v no primeiro perodo dotexto.

    Quanto afirmao II, est claro que, para as cul-turas indgenas, o Cruzeiro do Sul funciona como par-metro de orientao espacial, como se viu em relao afirmao I. Que para culturas no-indgenas exeraessa mesma funo no est explcito no texto, mas fazparte do nosso conhecimento de mundo.

    O que se afirma em III est explcito no texto.Que a afirmao IV esteja errada se evidencia pelo

    fato de a constelao de rion no ser mencionada notexto e, conforme se percebe nas ilustraes, nada tema ver com a figura da Ema.

    Resposta: D

    Assinale a opo correta a respeito da linguagemempregada no texto A Ema.A) A palavra Cutuxu um regionalismo utilizado pelas

    populaes prximas s aldeias indgenas.B) O autor se expressa em linguagem formal em todos

    os perodos do texto.C) A ausncia da palavra Ema no incio do perodo

    limitada (...) caracteriza registro oral.D) A palavra Cutuxu est destacada em itlico porque

    integra o vocabulrio da linguagem informal.E) No texto, predomina a linguagem coloquial porque

    ele consta de um almanaque.

    Em todos os perodos do texto o autor se expressaem linguagem formal. No se pode apontar nenhumaspecto da linguagem (vocabulrio, morfologia, sin-taxe, pontuao...) em que se tenha usado outra vari-ante diferente da culta. O emprego da palavra Cutuxu,grafada em itlico, constitui, na verdade, um trao deerudio, j que se trata do nome que os indgenasmencionados do ao Cruzeiro do Sul.

    Resposta: B

    Resoluo

    Questo 2

    Resoluo

    Questo 1

    7

    EEE VVVBBB JJJ IIIEEETTT AAAPPP TTTRRRAAA OOO

  • Um jornal de circulao nacional publicou a seguintenotcia:

    Choveu torrencialmente na madrugada de ontemem Roraima, horas depois de os pajs caiaps Mantii eKucrit, levados de Mato Grosso pela Funai, terem partici-pado do ritual da dana da chuva, em Boa Vista. A chuvadurou trs horas em todo o estado e as previses indicamque continuar pelo menos at amanh. Com isso, serpossvel acabar de vez com o incndio que ontem com-pletou 63 dias e devastou parte das florestas do estado.

    Jornal do Brasil, abr./1998 (com adaptaes).

    Considerando a situao descrita, avalie as afirmativasseguintes.

    I. No ritual indgena, a dana da chuva, mais que cons-tituir uma manifestao artstica, tem a funo deintervir no ciclo da gua.

    II. A existncia da dana da chuva em algumas culturasest relacionada importncia do ciclo da gua paraa vida.

    III. Uma das informaes do texto pode ser expressa emlinguagem cientfica da seguinte forma: a dana dachuva seria efetiva se provocasse a precipitao dasgotculas de gua das nuvens.

    correto o que se afirma emA) I, apenas. D) II e III, apenas.B) III, apenas. E) I, II e III.C) I e II, apenas.

    A leitura do fragmento do Jornal do Brasil e o co-nhecimento de mundo permitem dizer que, para osndios, a dana da chuva causa a chuva. Assim, a danas existe porque os povos indgenas reconhecem aimportncia do ciclo da gua para a vida. Se a chuvano fosse importante, no haveria a necessidade deuma dana que a provocasse. Portanto as duas primei-ras proposies esto corretas.

    A terceira proposio tambm est correta. Arelao causal sugerida pelo texto entre a chuva e adana indgena verdadeira para o pensamento mito-lgico. O pensamento cientfico no descartaria essa hi-ptese de imediato. Mas s a aceitaria como efetiva soba condio de que se demonstrasse que existe relaocausal entre dana e chuva, ou seja, que o ritual provo-ca precipitao na forma de gotculas de gua.Resposta: E

    Os ingredientes que compem uma gotcula denuvem so o vapor de gua e um ncleo de conden-sao de nuvens (NCN). Em torno desse ncleo, queconsiste em uma minscula partcula em suspenso noar, o vapor de gua se condensa, formando uma gotcu-la microscpica, que, devido a uma srie de processosfsicos, cresce at precipitar-se como chuva.

    Na floresta Amaznica, a principal fonte natural deNCN a prpria vegetao. As chuvas de nuvens baixas,na estao chuvosa, devolvem os NCNs, aerossis, superfcie, praticamente no mesmo lugar em que foramgerados pela floresta. As nuvens altas so carregadaspor ventos mais intensos, de altitude, e viajam centenas

    de quilmetros de seu local de origem, exportando aspartculas contidas no interior das gotas de chuva. NaAmaznia, cuja taxa de precipitao uma das mais altasdo mundo, o ciclo de evaporao e precipitao natural altamente eficiente.

    Com a chegada, em larga escala, dos seres humanos Amaznia, ao longo dos ltimos 30 anos, parte dos ci-clos naturais est sendo alterada. As emisses de po-luentes atmosfricos pelas queimadas, na poca da seca,modificam as caractersticas fsicas e qumicas da atmosfe-ra amaznica, provocando o seu aquecimento, com modi-ficao do perfil natural da variao da temperatura coma altura, o que torna mais difcil a formao de nuvens.

    Paulo Artaxo et al. O mecanismo da floresta para fazer chover.In: Scientific American Brasil, ano 1, n- 11, abr. 2003,

    p. 38-45 (com adaptaes).

    Na Amaznia, o ciclo hidrolgico depende fundamen-talmenteA) da produo de CO2 oriundo da respirao das rvores.B) da evaporao, da transpirao e da liberao de ae-

    rossis que atuam como NCNs.C) das queimadas, que produzem gotculas microscpi-

    cas de gua, as quais crescem at se precipitaremcomo chuva.

    D) das nuvens de maior altitude, que trazem para a flo-resta NCNs produzidos a centenas de quilmetros deseu local de origem.

    E) da interveno humana, mediante aes que modifi-cam as caractersticas fsicas e qumicas da atmosferada regio.

    O ciclo hidrolgico natural depende basicamente de:evaporao NCN condensao precipitao.Resposta: B

    O grfico abaixo mostra a rea desmatada da Ama-znia, em km2, a cada ano, no perodo de 1988 a 2008.

    As informaes do grfico indicam queA) o maior desmatamento ocorreu em 2004.B) a rea desmatada foi menor em 1997 que em 2007.C) a rea desmatada a cada ano manteve-se constante

    entre 1998 e 2001.D) a rea desmatada por ano foi maior entre 1994 e

    1995 que entre 1997 e 1998.E) o total de rea desmatada em 1992, 1993 e 1994

    maior que 60.000km2.

    Fonte: MMA.

    km2

    30.000

    20.000

    10.000

    088 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 ano

    Questo 5

    Resoluo

    Questo 4

    Resoluo

    Questo 3

    8ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • Do grfico podemos concluir que: a rea desmatada em 1994 foi maior do que em 1997; a rea desmatada em 1995 foi maior do que em 1998.

    Portanto, a rea desmatada por ano foi maior entre1994 e 1995 que entre 1997 e 1998.

    Resposta: D

    Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazniatenha sido motivado pela pecuria cerca de 35% dorebanho nacional est na regio e que pelo menos 50milhes de hectares de pastos so pouco produtivos.Enquanto o custo mdio para aumentar a produtividadede 1 hectare de pastagem de 2 mil reais, o custo paraderrubar igual rea de floresta estimado em 800 reais,o que estimula novos desmatamentos. Adicionalmente,madeireiras retiram as rvores de valor comercial queforam abatidas para a criao de pastagens. Os pecuaris-tas sabem que problemas ambientais como esses podemprovocar restries pecuria nessas reas, a exemplodo que ocorreu em 2006 com o plantio da soja, o qual,posteriormente, foi proibido em reas de floresta.

    poca, 3/3/2008 e 9/6/2008 (com adaptaes).

    A partir da situao-problema descrita, conclui-se queA) o desmatamento na Amaznia decorre principalmen-

    te da explorao ilegal de rvores de valor comercial.B) um dos problemas que os pecuaristas vm enfren-

    tando na Amaznia a proibio do plantio de soja.C) a mobilizao de mquinas e de fora humana torna

    o desmatamento mais caro que o aumento da pro-dutividade de pastagens.

    D) o superavit comercial decorrente da exportao decarne produzida na Amaznia compensa a possveldegradao ambiental.

    E) a recuperao de reas desmatadas e o aumento deprodutividade das pastagens podem contribuir paraa reduo do desmatamento na Amaznia.

    De acordo com o texto, mais alto o custo mdio paraaumentar a produtividade de 1 hectare de pastagemdo que para derrubar uma igual rea de floresta. Essefato estimula o avano do desmatamento. Ento, se ofator econmico no fosse o principal, seria prioritrioinvestir no aumento da produtividade das pastagens, oque desestimularia o desmatamento.

    Resposta: E

    A Lei Federal n 9.985/2000, que instituiu o sistemanacional de unidades de conservao, define dois tiposde reas protegidas. O primeiro, as unidades de prote-o integral, tem por objetivo preservar a natureza, ad-mitindo-se apenas o uso indireto dos seus recursos na-turais, isto , aquele que no envolve consumo, coleta,dano ou destruio dos recursos naturais. O segundo, asunidades de uso sustentvel, tem por funo compatibi-lizar a conservao da natureza com o uso sustentvelde parcela dos recursos naturais. Nesse caso, permite-se

    a explorao do ambiente de maneira a garantir a pe-renidade dos recursos ambientais renovveis e dos pro-cessos ecolgicos, mantendo-se a biodiversidade e os de-mais atributos ecolgicos, de forma socialmente justa eeconomicamente vivel.Considerando essas informaes, analise a seguinte si-tuao hipottica.

    Ao discutir a aplicao de recursos disponveis parao desenvolvimento de determinada regio, organizaescivis, universidade e governo resolveram investir na uti-lizao de uma unidade de proteo integral, o ParqueNacional do Morro do Pindar, e de uma unidade de usosustentvel, a Floresta Nacional do Sabi. Depois das dis-cusses, a equipe resolveu levar adiante trs projetos: o projeto I consiste de pesquisas cientficas embasadas

    exclusivamente na observao de animais; o projeto II inclui a construo de uma escola e de um

    centro de vivncia; o proejto III promove a organizao de uma comu-

    nidade extrativista que poder coletar e explorarcomercialmente frutas e sementes nativas.

    Nessa situao hipottica, atendendo-se lei menciona-da acima, possvel desenvolver tanto na unidade deproteo integral quanto na de uso sustentvelA) apenas o projeto I. D) apenas os projetos II e III.B) apenas o projeto III. E) todos os trs projetos.C) apenas os projetos I e II.

    Apenas o projeto I, por sua natureza no invasiva, podeser desenvolvido tanto na unidade de proteo integralquanto na de uso sustentvel.

    Resposta: A

    As florestas tropicais esto entre os maiores, maisdiversos e complexos biomas do planeta. Novos estudossugerem que elas sejam potentes reguladores do clima,ao provocarem um fluxo de umidade para o interior doscontinentes, fazendo com que essas reas de florestano sofram variaes extremas de temperatura e te-nham umidade suficiente para promover a vida. Um flu-xo puramente fsico de umidade do oceano para o con-tinente, em locais onde no h florestas, alcana poucascentenas de quilmetros. Verifica-se, porm, que as chu-vas sobre florestas nativas no dependem da proxi-midade do oceano. Esta evidncia aponta para a exis-tncia de uma poderosa bomba bitica de umidadeem lugares como, por exemplo, a bacia amaznica. De-vido grande e densa rea de folhas, as quais so eva-poradores otimizados, essa bomba consegue devolverrapidamente a gua para o ar, mantendo ciclos de eva-porao e condensao que fazem a umidade chegar amilhares de quilmetros no interior do continente.

    A. D. Nobre. Almanaque Brasil Socioambiental.Instituto Socioambiental, 2008, p. 368-9 (com adaptaes).

    As florestas crescem onde chove, ou chove onde cres-cem as florestas? De acordo com o texto,A) onde chove, h floresta.B) onde a floresta cresce, chove.C) onde h oceano, h floresta.D) apesar da chuva, a floresta cresce.E) no interior do continente, s chove onde h floresta.

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    9ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • O texto sugere que as florestas so importantes regula-dores do clima, na medida em que mantm o ciclo hi-drolgico natural. Portanto, onde h florestas, h chuva.

    Resposta: B

    Analisando-se os dados do grfico acima, que remetema critrios e objetivos no estabelecimento de unidadesde conservao no Brasil, constata-se queA) o equilbrio entre unidades de conservao de prote-

    o integral e de uso sustentvel j atingido garantea preservao presente e futura da Amaznia.

    B) as condies de aridez e a pequena diversidade bio-lgica observadas na Caatinga explicam por que area destinada proteo integral desse bioma menor que a dos demais biomas brasileiros.

    C) o Cerrado, a Mata Atlntica e o Pampa, biomas maisintensamente modificados pela ao humana, apre-sentam proporo maior de unidades de proteointegral que de unidades de uso sustentvel.

    D) o estabelecimento de unidades de conservao deveser incentivado para a preservao dos recursos h-dricos e a manuteno da biodiversidade.

    E) a sustentabilidade do Pantanal inatingvel, razopela qual no foram criadas unidades de uso susten-tvel nesse bioma.

    O estabelecimento de unidades de conservao im-portante para a preservao dos recursos hdricos e amanuteno da biodiversidade.

    Observao: A questo solicitava que a alternativa corre-ta fosse escolhida em funo da anlise dos dados do gr-fico. No entanto, tal constatao no decorre, na reali-dade, dessa anlise, e sim de conhecimento prvio.

    Resposta: D

    Um estudo recente feito no Pantanal d uma boaidia de como o equilbrio entre as espcies, na natu-reza, um verdadeiro quebra-cabea. As peas do que-bra-cabea so o tucano-toco, a arara-azul e o manduvi.O tucano-toco o nico pssaro que consegue abrir ofruto e engolir a semente do manduvi, sendo, assim, oprincipal dispersor de suas sementes. O manduvi, porsua vez, uma das poucas rvores onde as araras-azuisfazem seus ninhos.

    At aqui, tudo parece bem encaixado, mas... jus-tamente o tucano-toco o maior predador de ovos dearara-azul mais da metade dos ovos das araras sopredados pelos tucanos. Ento, ficamos na seguinte en-cruzilhada: se no h tucanos-toco, os manduvis seextinguem, pois no h disperso de suas sementes eno surgem novos manduvinhos, e isso afeta as araras-azuis, que no tm onde fazer seus ninhos. Se, poroutro lado, h muitos tucanos-toco, eles dispersam assementes dos manduvis, e as araras-azuis tm muitolugar para fazer seus ninhos, mas seus ovos so muitopredados.

    Internet: (com adaptaes).

    De acordo com a situao descrita,A) o manduvi depende diretamente tanto do tucano-

    toco como da arara-azul para sua sobrevivncia.B) o tucano-toco, depois de engolir sementes de man-

    duvi, digere-as e torna-as inviveis.C) a conservao da arara-azul exige a reduo da po-

    pulao de manduvis e o aumento da populao detucanos-toco.

    D) a conservao das araras-azuis depende tambm daconservao dos tucanos-toco, apesar de estes serempredadores daquelas.

    E) a derrubada de manduvis em decorrncia do des-matamento diminui a disponibilidade de locais paraos tucanos fazerem seus ninhos.

    De acordo com a situao descrita no texto, a conserva-o das araras-azuis depende dos manduvis (rvores on-de essas aves nidificam), que, por sua vez, dependem dostucanos para a disperso de suas sementes, apesar deos tucanos serem predadores dos ovos das araras-azuis.

    Resposta: D

    O jogo-da-velha um jogo popular, originado naInglaterra. O nome velha surgiu do fato de esse jogoser praticado, poca em que foi criado, por senhorasidosas que tinham dificuldades de viso e no conse-guiam mais bordar. Esse jogo consiste na disputa dedois adversrios que, em um tabuleiro 3 3, devemconseguir alinhar verticalmente, horizontalmente ou nadiagonal, 3 peas de formato idntico. Cada jogador,aps escolher o formato da pea com a qual ir jogar,coloca uma pea por vez, em qualquer casa do tabu-leiro, e passa a vez para o adversrio. Vence o primeiroque alinhar 3 peas.

    No tabuleiro representado acima, esto registradas as jo-gadas de dois adversrios em um dado momento.Observe que uma das peas tem formato de crculo e aoutra tem a forma de um xis. Considere as regras dojogo-da-velha e o fato de que, neste momento, a vezdo jogador que utiliza os crculos.

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    Percentual dos biomas protegidos por unidadesde conservao federais - Brasil, 2006

    14121086420

    Amaznia Caatinga Cerrado MataAtlntica

    Pampa Pantanal Brasil

    PROTEO INTEGRALUSO SUSTENTVEL

    Ministrio do Meio Ambiente. Cadastro Nacional de Unidades de Conservao.

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    10ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • Para garantir a vitria na sua prxima jogada, esse joga-dor pode posicionar a pea no tabuleiro deA) uma s maneira.B) duas maneiras distintas.C) trs maneiras distintas.D) quatro maneiras distintas.E) cinco maneiras distintas.

    Para garantir a vitria na sua prxima jogada, esse jo-gador deve posicionar a pea em uma das duas casas in-dicadas a seguir:

    Logo, esse jogador pode posicionar a pea no tabuleirode duas maneiras distintas.

    Resposta: B

    Texto para as questes 12 e 13

    1 Torno a ver-vos, montes; o destinoAqui me torna a pr nestes outeiros,Onde um tempo os gabes deixei grosseiros

    4 Pelo traje da Corte, rico e fino.

    Aqui estou entre Almendro, entre Corino,Os meus fiis, meus doces companheiros,

    7 Vendo correr os mseros vaqueirosAtrs de seu cansado desatino.

    Se o bem desta choupana pode tanto,10 Que chega a ter mais preo, e mais valia

    Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,

    Aqui descanse a louca fantasia,13 E o que at agora se tornava em pranto

    Se converta em afetos de alegria.Cludio Manoel da Costa. In: Domcio Proena Filho.

    A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro:Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.

    Considerando o soneto de Cludio Manoel da Costa eos elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro,assinale a opo correta acerca da relao entre opoema e o momento histrico de sua produo.A) Os montes e outeiros, mencionados na primeira

    estrofe, so imagens relacionadas Metrpole, ouseja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje ricoe fino.

    B) A oposio entre a Colnia e a Metrpole, como n-cleo do poema, revela uma contradio vivenciadapelo poeta, dividido entre a civilidade do mundourbano da Metrpole e a rusticidade da terra da Co-lnia.

    C) O bucolismo presente nas imagens do poema ele-mento esttico do Arcadismo que evidencia a pre-ocupao do poeta rcade em realizar uma repre-sentao literria realista da vida nacional.

    D) A relao de vantagem da choupana sobre aCidade, na terceira estrofe, formulao literriaque reproduz a condio histrica paradoxalmentevantajosa da Colnia sobre a Metrpole.

    E) A realidade de atraso social, poltico e econmico doBrasil Colnia est representada esteticamente nopoema pela referncia, na ltima estrofe, transfor-mao do pranto em alegria.

    O eixo temtico do poema apresentado logo naprimeira estrofe, com a oposio entre o refinamentoda Corte (com seu traje rico e fino) e a rusticidade daColnia (associada a montes e outeiros). Tal qua-dro pode ser associado s relaes entre a metrpoleportuguesa e sua colnia em terras americanas. Nosculo XVIII, o luxo da corte lusitana era sustentadopelo ouro que saa do Brasil, o que descontentavaparte da elite colonial, interessada em manter ariqueza em suas mos. Um dos episdios culminantesdessa disputa foi a Conjurao Mineira de 1789, naqual esteve envolvido o poeta Cludio Manoel daCosta. Em sua obra, essa oposio aparece entreoutras maneiras na imagem do contraste que seestabelece entre o refinamento artstico europeu e atimidez cultural da colnia.

    Os montes e outeiros referidos na primeiraestrofe associam-se Colnia, e no Metrpole,como afirma a alternativa A. So elementos que com-pem um cenrio construdo a partir de um amlgamade elementos da natureza brasileira com aqueles inspi-rados na idealizao pastoril de matriz europia,seguindo mais de perto as convenes estticas rcadesdo que o desejo de registro realista afirmado em C.O atraso em que se encontrava a Colnia no permitefalar em uma relao de vantagem desta sobre aMetrpole (o que torna a alternativa D errada); nemtampouco se pode dizer que esse atraso encontreexpresso, no poema, nos afetos de alegria da lti-ma estrofe (invalidando a alternativa E).

    Resposta: B

    Assinale a opo que apresenta um verso do soneto deCludio Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seuinterlocutor.A) Torno a ver-vos, montes; o destino (v.1)B) Aqui estou entre Almendro, entre Corino, (v.5)C) Os meus fiis, meus doces companheiros, (v.6)D) Vendo correr os mseros vaqueiros (v.7)E) Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, (v.11)

    Cludio Manoel da Costa explora em seu sonetouma das constantes temticas do Arcadismo, estilo lite-rrio a que seu nome est associado: trata-se do fugereurbem (fuga da cidade), com a conseqente apologiados valores campestres. O eu lrico expressa seu conten-tamento dirigindo-se aos montes (verso 1), onde re-encontra a alegria que diz no encontrar no lisonjeiroencanto da Cidade.

    Resposta: A

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    11ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • Dick Browne. O melhor de Hagar, o horrvel,v. 2. L&PM pocket, p.55-6 (com adaptaes).

    Assinale o trecho do dilogo que apresenta um registroinformal, ou coloquial, da linguagem.A) T legal, espertinho! Onde que voc esteve?!B) E lembre-se: se voc disser uma mentira, os seus

    chifres cairo!C) Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atra-

    vessar a ruaD) e ela me deu um anel mgico que me levou a um

    tesouroE) mas bandidos o roubaram e os persegui at a Eti-

    pia, onde um drago

    Os trs indcios de registro informal ou coloquial so:1) t por est;2) a palavra legal com o sentido de certo, em ordem,

    bem;3) o diminutivo com valor de intensificao no adjetivo

    substantivado espertinho.Resposta: A

    A linguagem utilizada pelos chineses h milhares deanos repleta de smbolos, os ideogramas, que revelamparte da histria desse povo. Os ideogramas primitivosso quase um desenho dos objetos representados. Natu-ralmente, esses desenhos alteraram-se com o tempo,

    como ilustra a seguinte evoluo do ideograma ,que significa cavalo e em que esto representadoscabea, cascos e cauda do animal.

    Considerando o processo mencionado acima, escolha aseqncia que poderia representar a evoluo do ideo-grama chins para a palavra luta.

    A)

    B)

    C)

    D)

    E)

    A seqncia de ideogramas apresentada na alternativa Bmostra a evoluo da figura de duas pessoas em luta.

    Resposta: B

    William James Herschel, coletor do governo ingls,iniciou na ndia seus estudos sobre as impresses digi-tais ao tomar as impresses digitais dos nativos nos con-tratos que firmavam com o governo. Essas impressesserviam de assinatura. Aplicou-as, ento, aos registrosde falecimentos e usou esse processo nas prises ingle-sas, na ndia, para reconhecimento dos fugitivos. HenryFaulds, outro ingls, mdico de hospital em Tquio,contribuiu para o estudo da datiloscopia. Examinandoimpresses digitais em peas de cermica pr-histricajaponesa, previu a possibilidade de se descobrir um cri-minoso pela identificao das linhas papilares e preco-nizou uma tcnica para a tomada de impresses digi-tais, utilizando-se de uma placa de estanho e de tintade imprensa.

    Internet: (com adaptaes).

    Que tipo de relao orientava os esforos que levaram descoberta das impresses digitais pelos ingleses e,posteriormente, sua utilizao nos dois pases asiti-cos?

    A) De fraternidade, j que ambos visavam aos mesmosfins, ou seja, autenticar contratos.

    B) De dominao, j que os nativos puderam identificaros ingleses falecidos com mais facilidade.

    C) De controle cultural, j que Faulds usou a tcnicapara libertar os detidos nas prises japonesas.

    D) De colonizador-colonizado, j que, na ndia, ainveno foi usada em favor dos interesses da coroainglesa.

    E) De mdico-paciente, j que Faulds trabalhava em umhospital de Tquio.

    Em meio s prticas imperialistas empreendidas pelaInglaterra na ndia, os ingleses desenvolveram tcnicaspara preservar seus interesses colonialistas. A alter-nativa correta exemplifica a relao estabelecida entreos dois povos.

    Resposta: D

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    12ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • O sistema de fusos horrios foi proposto na Con-ferncia Internacional do Meridiano, realizada emWashington, em 1884. Cada fuso corresponde a umafaixa de 15 entre dois meridianos. O meridiano deGreenwich foi escolhido para ser a linha mediana dofuso zero. Passando-se um meridiano pela linha medi-ana de cada fuso, enumeram-se 12 fusos para leste e 12fusos para oeste do fuso zero, obtendo-se, assim, os 24fusos e o sistema de zonas de horas. Para cada fuso aleste do fuso zero, soma-se 1 hora, e, para cada fuso aoeste do fuso zero, subtrai-se 1 hora. A partir da Lei n-11.662/2008, o Brasil, que fica a oeste de Greenwich etinha quatro fusos, passa a ter somente 3 fusos hor-rios.

    Em relao ao fuso zero, o Brasil abrange os fusos2, 3 e 4. Por exemplo, Fernando de Noronha est nofuso 2, o estado do Amap est no fuso 3 e o Acre, nofuso 4.

    A cidade de Pequim, que sediou os XXIX Jogos Olmpi-cos de Vero, fica a leste de Greenwich, no fuso 8. Con-siderando-se que a cerimnia de abertura dos jogos te-nha ocorrido s 20h8min, no horrio de Pequim, do dia8 de agosto de 2008, a que horas os brasileiros que mo-ram no estado do Amap dever ter ligado seus televiso-res para assistir ao incio da cerimnia de abertura?

    A) 9h8min, do dia 8 de agosto.B) 12h8min, do dia 8 de agosto.C) 15h8min, do dia 8 de agosto.D) 1h8min, do dia 9 de agosto.E) 4h8min, do dia 9 de agosto.

    Se o Amap est no fuso 3 (a oeste de Greenwich) ePequim no fuso +8 (leste de Greenwich), a diferenaentre as duas cidades de 11 horas. Dessa forma, sub-trai-se do horrio de incio da abertura das Olimpadasem Pequim (20h8min do dia 8 de agosto) o nmero dehoras que separam as duas cidades (11 horas, no caso) echega-se concluso de que, no Amap, os televisoresdeviam ter sido ligados s 9h8min do dia 8 de agosto.

    Resposta: A

    Em 2006, foi realizada uma conferncia das NaesUnidas em que se discutiu o problema do lixo eletrni-co, tambm denominado e-waste. Nessa ocasio, desta-cou-se a necessidade de os pases em desenvolvimentoserem protegidos das doaes nem sempre bem-inten-cionadas dos pases mais ricos. Uma vez descartados oudoados, equipamentos eletrnicos chegam a pases emdesenvolvimento com o rtulo de mercadorias recon-dicionadas, mas acabam deteriorando-se em lixes, li-berando chumbo, cdmio, mercrio e outros materiaistxicos.

    Internet: (com adaptaes).

    A discusso dos problemas associados ao e-waste leva concluso de que:A) os pases que se encontram em processo de industri-

    alizao necessitam de matrias-primas recicladasoriundas dos pases mais ricos.

    B) o objetivo dos pases ricos, ao enviarem mercadoriasrecondicionadas para os pases em desenvolvimento, o de conquistar mercados consumidores para seusprodutos.

    C) o avano rpido do desenvolvimento tecnolgico,que torna os produtos obsoletos em pouco tempo, um fator que deve ser considerado em polticas am-bientais.

    D) o excesso de mercadorias recondicionadas enviadaspara os pases em desenvolvimento armazenadoem lixes apropriados.

    E) as mercadorias recondicionadas oriundas de pasesricos melhoram muito o padro de vida da popu-lao dos pases em desenvolvimento.

    Alm do problema da eliminao do lixo tecnolgico,tambm existe o da durabilidade dos produtos. A defa-sagem tecnolgica se junta ao desejo de consumir obje-tos melhores e mais modernos, o que leva ao descartedos antigos, ainda em boas condies de uso (consumis-mo).Esse lixo se torna um problema nos pases centrais, euma forma de elimin-lo recondicion-lo paradoao aos pases perifricos.

    Resposta: C

    A China comprometeu-se a indenizar a Rssia peloderramamento de benzeno de uma indstria petro-qumica chinesa no rio Songhua, um afluente do rioAmur, que faz parte da fronteira entre os dois pases. Opresidente da Agncia Federal de Recursos de gua daRssia garantiu que o benzeno no chegar aos dutosde gua potvel, mas pediu populao que fervesse agua corrente e evitasse a pesca no rio Amur e seusafluentes. As autoridades locais esto armazenandocentenas de toneladas de carvo, j que o mineral considerado eficaz absorvente de benzeno.

    Internet: (com adaptaes).

    Levando-se em conta as medidas adotadas para a mini-mizao dos danos ao ambiente e populao, corre-to afirmar queA) o carvo mineral, ao ser colocado na gua, reage

    com o benzeno, eliminando-o.B) o benzeno mail voltil que a gua e, por isso,

    necessrio que esta seja fervida.C) a orientao para se evitar a pesca deve-se necessi-

    dade de preservao dos peixes.D) o benzeno no contaminaria os dutos de gua

    potvel, porque seria decantado naturalmente nofundo do rio.

    E) a poluio causada pelo derramamento de benzenoda indstria chinesa ficaria restrita ao rio Songhua.

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    13ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • O texto relata que foi pedido populao que fervessea gua corrente.Ao ser fervida, a gua contaminada com benzeno fica-ria livre dele, pois este mais voltil do que a gua.

    Resposta: B

    Usada para dar estabilidade aos navios, a gua delastro acarreta grave problema ambiental: ela introduzindevidamente, no pas, espcies indesejveis do pontode vista ecolgico e sanitrio, a exemplo do mexilhodourado, molusco originrio da China. Trazido para oBrasil pelos navios mercantes, o mexilho dourado foi en-contrado na bacia Paran-Paraguai em 1991. A dissemina-o desse molusco e a ausncia de predadores para con-ter o crescimento da populao de moluscos causaram v-rios problemas, como o que ocorreu na hidreltrica deItaipu, onde o mexilho alterou a rotina de manutenodas turbinas, acarretando prejuzo de US$ 1 milho pordia, devido paralisao do sistema. Uma das estratgiasutilizadas para diminuir o problema acrescentar gs clo-ro gua, o que reduz em cerca de 50% a taxa de re-produo da espcie.

    GTGUAS, MPF, 4- CCR, ano 1, n- 2, maio/2007 (com adaptaes).

    De acordo com as informaes acima, o despejo da guade lastroA) ambientalmente benfico por contribuir para a

    seleo natural das espcies e, conseqentemente,para a evoluo delas.

    B) trouxe da China um molusco, que passou a compor aflora aqutica nativa do lago da hidreltrica de Itai-pu.

    C) causou, na usina de Itaipu, por meio do microrganis-mo invasor, uma reduo do suprimento de gua pa-ra as turbinas.

    D) introduziu uma espcie exgena na bacia Paran-Paraguai, que se disseminou at ser controlada porseus predadores naturais.

    E) motivou a utilizao de um agente qumico na guacomo uma das estratgias para diminuir a reprodu-o do mexilho dourado.

    Conforme afirma o texto, a adio de um agente qu-mico o gs cloro gua reduz em cerca de 50% ataxa de reproduo da espcie invasora, diminuindo as-sim o efeito do desequilbrio ecolgico provocado pelagua de lastro.

    Resposta: E

    O tangram um jogo oriental antigo, uma espciede quebra-cabea, constitudo de sete peas: 5 tringu-los retngulos e issceles, 1 paralelogramo e 1 quadra-do. Essas peas so obtidas recortando-se um quadradode acordo com o esquema da figura 1. Utilizando-setodas as sete peas, possvel representar uma grandediversidade de formas, como as exemplificadas nas figu-ras 2 e 3.

    Se o lado AB do hexgono mostrado na figura 2 mede2cm, ento a rea da figura 3, que representa uma ca-sinha, igual a

    A) 4cm2.B) 8cm2.C) 12cm2.D) 14cm2.E) 16cm2.

    Do enunciado temos a figura, cotada em cm:

    Ento:CE = 2 (AB) CE = 4 = DF

    Aplicando o teorema de Pitgoras no tringulo CDF,temos:

    a2 + a2 = 42 a = 2 2Como as figuras 1, 2 e 3 tm reas iguais, a rea pedi-da, em cm2, igual a (2

    2 )2, ou seja, 8.

    Resposta: B

    A energia geotrmica tem sua origem no ncleoderretido da Terra, onde as temperaturas atingem4.000C. Essa energia primeiramente produzida peladecomposio de materiais radiativos dentro do planeta.Em fontes geotrmicas, a gua, aprisionada em um re-servatrio subterrneo, aquecida pelas rochas ao redore fica submetida a altas presses, podendo atingir tem-peraturas de at 370C sem entrar em ebulio. Ao ser li-berada na superfcie, presso ambiente, ela se vaporizae se resfria, formando fontes ou giseres. O vapor de po-os geotrmicos separado da gua e utilizado no fun-cionamento de turbinas para gerar eletricidade. A guaquente pode ser utilizada para aquecimento direto ouem usinas de dessalinizao.

    Roger A. Hinrichs e Merlin Kleinbach.Energia e meio ambiente.Ed. ABDR (com adaptaes).

    Questo 22

    Figura 1 Figura 2 Figura 3

    A

    B

    C a D

    EF

    a

    2

    Resoluo

    Figura 1 Figura 2 Figura 3

    A

    B

    Questo 21

    Resoluo

    Questo 20Resoluo

    14ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • Depreende-se das informaes dadas que as usinas geo-trmicasA) utilizam a mesma fonte primria de energia que as

    usinas nucleares, sendo, portanto, semelhantes osriscos decorrentes de ambas.

    B) funcionam com base na converso de energia poten-cial gravitacional em energia trmica.

    C) podem aproveitar a energia qumica transformadaem trmica no processo de dessalinizao.

    D) assemelham-se s usinas nucleares no que diz respei-to converso de energia trmica em cintica e, de-pois, em eltrica.

    E) transformam inicialmente a energia solar em ener-gia cintica e, depois, em energia trmica.

    De acordo com o texto, a energia geotrmica tem ori-gem na decomposio de materiais radiativos dentrodo planeta. Essa energia aquece e vaporiza a gua, quepode ser utilizada para a movimentao de turbinaseltricas.Esse processo semelhante ao que ocorre no interiordas usinas nucleares, onde a energia liberada na fissodo urnio empregada na obteno de vapor dgua,responsvel pela movimentao das turbinas eltricas.

    Resposta: D

    A passagem de uma quantidade adequada de cor-rente eltrica pelo filamento de uma lmpada deixa-oincandescente, produzindo luz. O grfico abaixo mostracomo a intensidade da luz emitida pela lmpada estdistribuda no espectro eletromagntico, estendendo-sedesde a regio do ultravioleta (UV) at a regio do in-fravermelho.

    A eficincia luminosa de uma lmpada pode ser definidacomo a razo entre a quantidade de energia emitida naforma de luz visvel e a quantidade total de energiagasta para o seu funcionamento. Admitindo-se que es-sas duas quantidades possam ser estimadas, respectiva-mente, pela rea abaixo da parte da curva correspon-dente faixa de luz visvel e pela rea abaixo de toda acurva, a eficincia luminosa dessa lmpada seria deaproximadamente

    A) 10%.B) 15%.C) 25%.D) 50%.E) 75%.

    De acordo com a definio fornecida no enunciado, aeficincia luminosa () dada por:

    =

    Vamos admitir que cada quadrado tenha rea corres-pondente a uma unidade (1u).As figuras a seguir indicam as reas A1 e AT estimadas.

    Assim, o valor aproximado de :

    Resposta: C

    Diagrama para as questes 24 e 25

    O diagrama abaixo representa, de forma esquem-tica e simplificada, a distribuio da energia provienien-te do Sol sobre a atmosfera e a superfcie terrestre. Narea delimitada pela linha tracejada, so destacados al-guns processos envolvidos no fluxo de energia na at-mosfera

    Raymong A. Serway e John W. Jewelt. Princpiosde Fsica, v. 2, fig. 18.12 (com adaptaes).

    energia refletidapela superfcie,pelas nuvens

    e pelo ar30%

    radiao solarincidente

    100%

    radiao solarabsorvida

    diretamentepela

    atmosfera20%

    radiaoabsorvida

    pela gua epelo CO2 naatmosfera

    14%

    energiacarregadapara cima

    pelaconveco

    6%

    energiacarregadapara cima

    na formaode vapordgua24%

    III IV V

    energiairradiadapara o

    espao pelasuperfcie

    6%

    energia irradiadapara o espao pela

    atmosfera64%

    IIatmosfera

    superfcie 50%

    I

    = 5

    1925%

    Comprimento de onda (m)0,2

    AT 19u

    infravermelho(calor)

    Inte

    nsi

    dad

    e d

    a ra

    dia

    o

    0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

    UV visvel

    Comprimento de onda (m)0,2

    1u

    infravermelho(calor)

    Inte

    nsi

    dad

    e d

    a ra

    dia

    o

    0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

    UV visvel

    A1 5u

    rea sob curva na regio do espectro visvel (A1)

    rea total sob a curva (AT)

    Resoluo

    Comprimento de onda (m)0,2

    1

    infravermelho(calor)

    Inte

    nsi

    dad

    e d

    a ra

    dia

    o

    0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

    UV visvel

    Questo 23

    Resoluo

    15ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • A chuva o fenmeno natural responsvel pela manu-teno dos nveis adequados de gua dos reservatriosdas usinas hidreltricas. Esse fenmeno, assim comotodo o ciclo hidrolgico, depende muito da energia so-lar. Dos processos numerados no diagrama, aquele quese relaciona mais diretamente com o nvel dos reserva-trios de usinas hidreltricas o de nmeroA) I. D) IV.B) II. E) V.C) III.

    A chuva formada a partir da condensao do vapordgua e posterior precipitao. Portanto, o processoque se relaciona mais diretamente com o nvel dos re-servatrios o de nmero V.

    Resposta: E

    Com base no diagrama do enunciado, conclui-se queA) a maior parte da radiao incidente sobre o planeta

    fica retida na atmosfera.B) a quantidade de energia refletida pelo ar, pelas nu-

    vens e pelo solo superior absorvida pela superfcie.C) a atmosfera absorve 70% da radiao solar incidente

    sobre a Terra.D) mais da metade da radiao solar que absorvida

    diretamente pelo solo devolvida para a atmosfera.E) a quantidade de radiao emitida para o espao pela

    atmosfera menor que a irradiada para o espao pe-la superfcie.

    De acordo com o diagrama, a superfcie recebe 50% daenergia emitida pelo sol e transfere para a atmosfera44% da energia emitida pelo sol (processos III, IV e V).Portanto mais da metade da radiao solar que absor-vida diretamente pelo solo devolvida para a atmosfera.

    Resposta: D

    A biodigesto anaerbica, que se processa na au-sncia de ar, permite a obteno de energia e materiaisque podem ser utilizados no s como fertilizante ecombustvel de veculos, mas tambm para acionar mo-tores eltricos e aquecer recintos.

    O material produzido pelo processo esquematizado naquesto e utilizado para gerao de energia oA) biodiesel, obtido a partir da decomposio de mat-

    ria orgnica e(ou) por fermentao na presena deoxignio.

    B) metano (CH4), biocombustvel utilizado em diferen-tes mquinas.

    C) etanol, que, alm de ser empregado na gerao deenergia eltrica, utilizado como fertilizante.

    D) hidrognio, combustvel economicamente mais vi-vel, produzido sem necessidade de oxignio.

    E) metanol, que, alm das aplicaes mostradas noesquema, matria-prima na indstria de bebidas.

    O material produzido a partir da biodigesto anaerbi-ca e utilizado para a gerao de energia o metano(CH4).

    Resposta: B

    A Lei Federal n- 11.097/2005 dispe sobre a intro-duo do biodiesel na matriz energtica brasileira efixa em 5%, em volume, o percentual mnimo obriga-trio a ser adicionado ao leo diesel vendido ao consu-midor. De acordo com essa lei, biocombustvel deri-vado de biomassa renovvel para uso em motores acombusto interna com ignio por compresso ou,conforme regulamento, para gerao de outro tipo deenergia, que possa substituir parcial ou totalmentecombustveis de origem fssil.A introduo de biocombustveis na matriz energticabrasileiraA) colabora na reduo dos efeitos da degradao am-

    biental global produzida pelo uso de combustveisfsseis, como os derivados do petrleo.

    B) provoca uma reduo de 5% na quantidade de car-bono emitido pelos veculos automotores e colaborano controle do desmatamento.

    C) incentiva o setor econmico brasileiro a se adaptarao uso de uma fonte de energia derivada de umabiomassa inesgotvel.

    D) aponta para pequena possibilidade de expanso douso de biocombustveis, fixado, por lei, em 5% doconsumo de derivados do petrleo.

    E) diversifica o uso de fontes alternativas de energiaque reduzem os impactos da produo do etanol pormeio da monocultura da cana-de-acar.

    Neste incio de sculo, muitos pases passaram a ques-tionar intensamente a composio de suas matrizesenergticas. Novos caminhos esto sendo procurados,tendo como meta o uso de fontes renovveis e menospoluentes que as atuais. A introduo obrigatria dobiodiesel, por lei federal, na composio da matrizbrasileira, como se fez com o lcool no passado, colocao pas na vanguarda em termos de empenho por dimi-nuir a degradao ambiental pelo uso de combustveisfsseis.

    Resposta: A

    Resoluo

    Questo 27

    Resoluo

    gerador

    energia eltrica

    aquecedor

    veculo

    fertilizante

    biodigestoranaerbicolixo orgnico

    matriaorgnicadescartada

    dejetos animais

    substratos

    Questo 26

    Resoluo

    Questo 25

    Resoluo

    Questo 24

    16ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • O potencial brasileiro para gerar energia a partir dabiomassa no se limita a uma ampliao do Pr-lcool. Opas pode substituir o leo diesel de petrleo por grandevariedade de leos vegetais e explorar a alta produtivi-dade das florestas tropicais plantadas. Alm da produode celulose, a utilizao da biomassa permite a geraode energia eltrica por meio de termeltricas a lenha,carvo vegetal ou gs de madeira, com elevado rendi-mento e baixo custo.

    Cerca de 30% do territrio brasileiro constitudopor terras imprprias para a agricultura, mas aptas explorao florestal. A utilizao de metade dessa rea,ou seja, de 120 milhes de hectares, para a formao deflorestas energticas, permitiria produo sustentada doequivalente a cerca de 5 bilhes de barris de petrleo porano, mais que o dobro do que produz a Arbia Sauditaatualmente.

    Jos Walter Bautista Vidal. Desafios Internacionais parao sculo XXI. Seminrio da Comisso de Relaes

    Exteriores e de Defesa Nacional da Cmara dos Deputados,

    ago./2002 (com adaptaes).

    Para o Brasil, as vantagens da produo de energia apartir da biomassa incluemA) implantao de florestas energticas em todas as re-

    gies brasileiras com igual custo ambiental e econ-mico.

    B) substituio integral, por biodiesel, de todos os com-bustveis fsseis derivados do petrleo.

    C) formao de florestas energticas em terras impr-prias para a agricultura.

    D) importao de biodiesel de pases tropicais, em quea produtividade das florestas seja mais alta.

    E) regenerao das florestas nativas em biomas modifi-cados pelo homem, como o Cerrado e a Mata Atln-tica.

    Dentre as muitas vantagens da produo de energia apartir da biomassa, no Brasil, conta-se a de se utilizareconomicamente parte das terras consideradas impr-prias para a agricultura com a silvicultura. Neste caso,podem-se cultivar espcies voltadas para o uso, comolenha e carvo vegetal as chamadas florestas energ-ticas , e assim obter energia a custos menores.

    Resposta: C

    Um dos insumos energticos que volta a ser consi-derado como opo para o fornecimento de petrleo o aproveitamento das reservas de folhelhos pirobetu-minosos, mais conhecidos como xistos pirobetuminosos.As aes iniciais para a explorao de xistos pirobetumi-nosos so anteriores explorao de petrleo, pormas dificuldades inerentes aos diversos processos, nota-damente os altos custos de minerao e de recuperaode solos minerados, contriburam para impedir que essaatividade se expandisse.

    O Brasil detm a segunda maior reserva mundial dexisto. O xisto mais leve que os leos derivados de pe-trleo, seu uso no implica investimento na troca deequipamentos e ainda reduz a emisso de particuladospesados, que causam fumaa e fuligem. Por ser fluidoem temperatura ambiente, mais facilmente manusea-do e armazenado.

    Internet: (com adaptaes).

    A substituio de alguns leos derivados de petrleopelo leo derivado do xisto pode ser conveniente pormotivosA) ambientais: a explorao do xisto ocasiona pouca

    interferncia no solo e no subsolo.B) tcnicos: a fluidez do xisto facilita o processo de pro-

    duo de leo, embora seu uso demande troca deequipamentos.

    C) econmicos: baixo o custo da minerao e da pro-duo de xisto.

    D) polticos: a importao de xisto, para atender o mer-cado interno, ampliar alianas com outros pases.

    E) estratgicos: a entrada do xisto no mercado opor-tuna diante da possibilidade de aumento dos preosdo petrleo.

    O uso do xisto pirobetuminoso, cujas reservas estoconcentradas na regio de So Mateus do Sul, no Para-n, atingiu o auge em meados da dcada de 1970, duran-te a chamada crise do petrleo, quando esse combust-vel teve seu preo multiplicado no mercado internacio-nal.Hoje, quando o preo do petrleo volta a sofrer eleva-o exagerada no mercado mundial, volta-se, no Brasil,a defender o uso de alternativas entre as quais o leoobtido do xisto pirobetuminoso, que, alm de ser bemmais barato que o petrleo, menos poluente para aatmosfera.

    Resposta: E

    Texto para as questes 30 e 31

    O grfico a seguir ilustra a evoluo do consumo deeletricidade no Brasil, em GWh, em quatro setores deconsumo, no perodo de 1975 a 2005.

    Balano Energtico Nacional. Braslia: MME, 2003 (com adaptaes)

    400

    350

    300

    250

    200

    150

    1007050

    CONSUMO DE ELETRICIDADENO BRASIL

    outros

    industrial

    comercial

    residencial

    400

    350

    300

    250

    200

    150

    100

    375

    50

    1975

    1978

    1981

    1984

    1987

    1990

    1993

    1996

    1999

    2002

    2005

    Resoluo

    Questo 29

    Resoluo

    Questo 28

    17ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • A racionalizao do uso da eletricidade faz parte dosprogramas oficiais do governo brasileiro desde 1980.No entanto, houve um perodo crtico, conhecido comoapago, que exigiu mudanas de hbitos da popula-o brasileira e resultou na maior, mais rpida e signifi-cativa economia de energia. De acordo com o grfico,conclui-se que o apago ocorreu no binio.A) 1998-1999.B) 1999-2000.C) 2000-2001.D) 2001-2002.E) 2002-2003.

    O grfico de consumo de energia crescente at o anode 2000. Entre 2000 e 2001 h um decrscimo de consu-mo de energia, determinado pela mudana de hbitosda populao. Assim, conclui-se que o apago ocorreuno binio 2000-2001.

    Resposta: C

    Observa-se que, de 1975 a 2005, houve aumento quaselinear do consumo de energia eltrica. Se essa mesmatendncia se mantiver at 2035, o setor energtico brasi-leiro dever preparar-se para suprir uma demanda totalaproximada deA) 405GWh.B) 445GWh.C) 680GWh.D) 750GWh.E) 775GWh.

    Entre 1975 e 2005, o consumo de energia sofreu umacrscimo de, aproximadamente, 305GWh (de 70GWhpara 375GWh).Supondo que nos 30 anos seguintes o acrscimo seja omesmo, em 2035 o consumo ser de, aproximada-mente, 680GWh (375 + 305).

    Resposta: C

    Uma fonte de energia que no agride o ambiente, totalmente segura e usa um tipo de matria-prima in-finita a energia elica, que gera eletricidade a partirda fora dos ventos. O Brasil um pas privilegiado porter o tipo de ventilao necessria para produzi-la. To-davia, ela a menos usada na matriz energtica brasi-leira. O Ministrio de Minas e Energia estima que asturbinas elicas produzam apenas 0,25% da energiaconsumida no pas. Isso ocorre porque ela compete comuma usina mais barata e eficiente: a hidreltrica, queresponde por 80% da energia do Brasil. O investimentopara se construir uma hidreltrica de aproximada-mente US$100 por quilowatt. Os parques elicos exi-gem investimento de cerca de US$2 mil por quilowatt e

    a construo de uma usina nuclear, de aproximada-mente US$6 mil por quilowatt. Instalados os parques, aenergia dos ventos bastante competitiva, custandoR$200,00 por megawatt-hora frente a R$150,00 pormegawatt-hora das hidreltricas e a R$600,00 por me-gawatt-hora das termeltricas.

    poca. 21/4/2008 (com adaptaes).

    De acordo com o texto, entre as razes que contribuempara a menor participao da energia elica na matrizenergtica brasileira, inclui-se o fato deA) haver, no pas, baixa disponibilidade de ventos que

    podem gerar energia eltrica.B) o investimento por quilowatt exigido para a constru-

    o de parques elicos ser de aproximadamente 20vezes o necessrio para a construo de hidreltricas.

    C) o investimento por quilowatt exigido para a cons-truo de parques elicos ser igual a 1/3 do necess-rio para a construo de usinas nucleares.

    D) o custo mdio por megawatt-hora de energia obtidaaps instalao de parques elicos ser igual a 1,2multiplicado pelo custo mdio do megawatt-horaobtido das hidreltricas.

    E) o custo mdio por megawatt-hora de energia obtidaaps instalao de parques elicos ser igual a 1/3 docusto mdio do megawatt-hora obtido das termel-tricas.

    Tendo em vista que o pas dispe da energia elica eque ela, depois de implantado o parque de produo, bem competitiva, o nico empecilho sua maior utiliza-o o investimento por quilowatt exigido para a cons-truo do parque de produo, que cerca de 20 vezeso necessrio para a construo de hidreltricas.

    Resposta: B

    A figura abaixo representa o boleto de cobrana damensalidade de uma escola, referente ao ms de junhode 2008.

    Se M(x) o valor, em reais, da mensalidade a ser paga,em que x o nmero de dias em atraso, entoA) M(x) = 500 + 0,4x.B) M(x) = 500 + 10x.C) M(x) = 510 + 0,4x.D) M(x) = 510 + 40x.E) M(x) = 500 + 10,4x.

    Banco S.A.Pagvel em qualquer agncia bancria at a data de vencimentoCedente Agncia/cd. cedente

    Vencimento

    Escola de Ensino Mdio

    30/06/2008

    Data documento Nosso nmero02/06/2008Uso do banco (=) Valor documento

    Instrues () Descontos

    Observao: no caso de pagamento em atraso, cobrar multade R$10,00 mais 40 centavos por dia de atraso. () Outras dedues

    (+) Mora/Multa

    (+) Outros acrscimos

    (=) Valor Cobrado

    R$500,00

    Questo 33Resoluo

    Questo 32

    Resoluo

    Questo 31

    Resoluo

    Questo 30

    18ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • De acordo com a instruo do boleto, e sendo M(x) ovalor em reais da mensalidade a ser paga de que x o nmero de dias em atraso , ento devemos terM(x) = 500 + 10 + 0,4x, com x 0.Logo, M(x) = 510 + 0,4x.

    Resposta: C

    O grfico acima modela a distncia percorrida, em km,por uma pessoa em certo perodo de tempo. A escalade tempo a ser adotada para o eixo das abscissas de-pende da maneira como essa pessoa se desloca.Qual a opo que apresenta a melhor associao en-tre meio ou forma de locomoo e unidade de tempo,quando so percorridos 10km?A) carroa semanaB) carro diaC) caminhada horaD) bicicleta minutoE) avio segundo

    A opo que apresenta a melhor associao estna alternativa C, pois uma pessoa caminha, emmdia, 5 quilmetros por hora.

    Resposta: C

    Grfico para as questes 35 e 36

    No grfico a seguir, esto especificados a produobrasileira de caf, em toneladas; a rea plantada, emhectares (ha); e o rendimento mdio do plantio, emkg/ha, no perodo de 2001 a 2008.

    A anlise dos dados mostrados no grfico revela queA) a produo em 2003 foi superior a 2.100.000 tonela-

    das de gros.B) a produo brasileira foi crescente ao longo de todo

    o perodo observado.C) a rea plantada decresceu a cada ano no perodo de

    2001 a 2008.D) os aumentos na produo correspondem a aumentos

    no rendimento mdio do plantio.E) a rea plantada em 2007 foi maior que a de 2001.

    Do grfico podemos concluir que os aumentos na pro-duo correspondem a aumentos no rendimento mdiodo plantio.

    Resposta: D

    Se a tendncia de rendimento observada no grfico, noperodo de 2001 a 2008, for mantida nos prximos anos,ento o rendimento mdio do plantio do caf, em2012, ser aproximadamente deA) 500kg/ha.B) 750kg/ha.C) 850kg/ha.D) 950kg/ha.E) 1.250kg/ha.

    Observando o perodo apresentado (2001 2008),notamos que o rendimento mdio nos anos pares de,aproximadamente, 1250kg/ha. Se essa tendncia formantida, ento em 2012 deveremos ter aproximada-mente esse valor.

    Resposta: E

    Jean-Baptiste Debret. Entrudo, 1834.

    Na obra Entrudo, de Jean-Baptiste Debret (1768-1848),apresentada acima,A) registram-se cenas da vida ntima dos senhores de

    engenho e suas relaes com os escravos.B) identifica-se a presena de traos marcantes do mo-

    vimento artstico denominado Cubismo.

    Questo 37

    Resoluo

    Questo 36

    Resoluo

    Questo 35

    3.000.000

    2.500.000

    2.000.000

    1.500.000

    1.000.000

    500.000

    02001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    Caf (em gro) Brasil

    3.000

    2.500

    2.000

    1.500

    1.000

    500

    rea

    pla

    nta

    da

    e p

    rod

    u

    o

    rend

    imen

    to m

    dio

    red. mdio(kg/ha)

    reaplantada (ha)

    produo (toneladas)

    Resoluo

    tempo0 1 2

    10 km

    Questo 34Resoluo

    19ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • C) identificam-se, nas fisionomias, sentimentos de an-gstia e inquietaes que revelam as relaes confli-tuosas entre senhores e escravos.

    D) observa-se a composio harmoniosa e destacam-seas imagens que representam figuras humanas.

    E) constata-se que o artista utilizava a tcnica do leosobre tela, com pinceladas breves e manchas, semdelinear as figuras ou as fisionomias.

    Na obra Entrudo, do pintor francs Jean-BaptisteDebret, observa-se a presena de figuras humanas, e, semdvida, a composio se apresenta muito harmoniosa.

    Resposta: D

    Os signos visuais, como meios de comunicao, soclassificados em categorias de acordo com seus signifi-cados. A categoria denominada indcio correspondeaos signos visuais que tm origem em formas ou situa-es naturais ou casuais, as quais, devido ocorrnciaem circunstncias idnticas, muitas vezes repetidas, in-dicam algo e adquirem significado. Por exemplo, nu-vens negras indicam tempestade.

    Com base nesse conceito, escolha a opo que repre-senta um signo da categoria dos indcios.

    A)

    B)

    C)

    D)

    E)

    Na alternativa B, de acordo com a formulao do enun-ciado, temos um indcio, uma vez que h uma relao decausalidade, de implicao entre a pegada e a idia deque algum passou por l, pisando na terra. Trata-se damesma relao de sentido que h entre nuvens ne-gras e tempestade.

    Resposta: B

    Exame, 28/9/2007.

    Entre os seguintes ditos populares, qual deles melhorcorresponde figura acima?A) Com perseverana, tudo se alcana.B) Cada macaco no seu galho.C) Nem tudo que balana cai.D) Quem tudo quer, tudo perde.E) Deus ajuda quem cedo madruga.

    Na charge, a imagem do caracol saltitando em umacama elstica, com a concha de ponta-cabea, figurativizaos temas da dificuldade, do esforo e do sucesso. Da falao difcil o comeo, pressupe-se que, depois do come-o, as coisas so menos difceis. Assim, o caracol vai mos-trando sua determinao, uma vez que ele no desiste di-ante das primeiras dificuldades e alcana o objetivo dese-jado. Dessa forma, o ditado que melhor corresponde imagem : Com perseverana, tudo se alcana.

    Resposta: A

    O abolicionista Joaquim Nabuco fez um resumo dosfatores que levaram abolio da escravatura com as se-guintes palavras: Cinco aes ou concursos diferentescooperaram para o resultado final: 1-) o esprito daquelesque criavam a opinio pela idia, pela palavra, pelo senti-mento, e que a faziam valer por meio do Parlamento, dosmeetings [reunies pblicas], da imprensa, do ensino su-perior, do plpito, dos tribunais; 2-) a ao coercitiva dosque se propunham a destruir materialmente o formidvelaparelho da escravido, arrebatando os escravos ao po-der dos senhores; 3-) a ao complementar dos prpriosproprietrios, que, medida que o movimento se precipi-tava, iam libertando em massa as suas fbricas; 4-) aao poltica dos estadistas, representando as concessesdo governo; 5-) a ao da famlia imperial.

    Joaquim Nabuco. Minha formao. So Paulo: Martin Claret, 2005, p. 144 (com adaptaes).

    Questo 40

    Resoluo

    Questo 39

    Resoluo

    Questo 38

    Resoluo

    20ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • Nesse texto, Joaquim Nabuco afirma que a abolio daescravatura foi o resultado de uma lutaA) de idias, associada a aes contra a organizao es-

    cravista, com o auxlio de proprietrios que liberta-vam seus escravos, de estadistas e da ao da famliaimperial.

    B) de classes, associada a aes contra a organizao es-cravista, que foi seguida pela ajuda de proprietriosque substituam os escravos por assalariados, o queprovocou a adeso de estadistas e, posteriormente,aes republicanas.

    C) partidria, associada a aes contra a organizaoescravista, com o auxlio de proprietrios que muda-vam seu foco de investimento e da ao da famliaimperial.

    D) poltica, associada a aes contra a organizao es-cravista, sabotada por proprietrios que buscavammanter o escravismo, por estadistas e pela ao re-publicana contra a realeza.

    E) religiosa, associada a aes contra a organizao es-cravista, que fora apoiada por proprietrios que ha-viam substitudo os seus escravos por imigrantes, oque resultou na adeso de estadistas republicanosna luta contra a realeza.

    Uma leitura atenta do texto e da alternativa A per-mite ver claramente que ela repete as cinco aescitadas por Joaquim Nabuco: idias, aes contra oescravismo, ao dos proprietrios, ao de estadistas eao da famlia imperial.

    Resposta: A

    Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador gre-go Herdoto (484-420/30 a.C.) interessou-se por fen-menos que lhe pareceram incomuns, como as cheiasregulares do rio Nilo. A propsito do assunto, escreveuo seguinte:

    Eu queria saber por que o Nilo sobe no comeo dovero e subindo continua durante cem dias; por que elese retrai e a sua corrente baixa, assim que termina essenmero de dias, sendo que permanece baixo o invernointeiro, at um novo vero.

    Alguns gregos apresentam explicaes para os fe-nmenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos do no-roeste provocam a subida do rio, ao impedir que suasguas corram para o mar. No obstante, com certa fre-qncia, esses ventos deixam de soprar, sem que o riopare de subir da forma habitual. Alm disso, se os ven-tos do noroeste produzissem esse efeito, os outros riosque correm na direo contrria aos ventos deveriamapresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmoporque eles todos so pequenos, de menor corrente.

    Herdoto. Histria (trad.). livro II, 19-23. Chicago: EncyclopaediaBritannica Inc. 2- ed. 1990, p. 52-3 (com adaptaes).

    Nessa passagem, Herdoto critica a explicao de al-guns gregos para os fenmenos do rio Nilo. De acordocom o texto, julgue as afirmativas abaixo.

    I. Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se aofato de que suas guas so impedidas de correr parao mar pela fora dos ventos do noroeste.

    II. O argumento embasado na influncia dos ventos donoroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato deque, quando os ventos param, o rio Nilo no sobe.

    III. A explicao de alguns gregos para as cheias do Nilobaseava-se no fato de que fenmeno igual ocorriacom rios de menor porte que seguiam na mesmadireo dos ventos.

    correto apenas o que se afirma emA) I. D) I e III.B) II. E) II e III.C) I e II.

    luz do texto do historiador Herdoto, somente a afir-mativa I correta.A afirmativa II, por exemplo, diz que o rio Nilo pra desubir quando os ventos param de soprar; j o texto dohistoriador diz esses ventos deixam de soprar, semque o rio pare de subir de forma habitual.Quanto afirmativa III, de acordo com o texto, os gre-gos somente atribuam aos ventos as cheias do Nilo,sem compar-las com as dos rios de menor porte.

    Resposta: A

    Defende-se que a incluso da carne bovina na dieta importante, por ser uma excelente fonte de prote-nas. Por outro lado, pesquisas apontam efeitos prejudi-ciais que a carne bovina traz sade, como o risco dedoenas cardiovasculares. Devido aos teores de coles-terol e de gordura, h quem decida substitu-la por ou-tros tipos de carne, como a de frango e a suna.

    O quadro abaixo apresenta a quantidade de colesterolem diversos tipos de carne crua e cozida.

    Revista PRO TESTE, n- 54, dez/2006 (com adaptaes).

    Com base nessas informaes, avalie as afirmativas a se-guir.

    I. O risco de ocorrerem doenas cardiovasculares poringestes habituais da mesma quantidade de carne menor se esta for carne branca de frango do quese for toucinho.

    II. Uma poro de contrafil cru, possui, aproximada-mente, 50% de sua massa constituda de colesterol.

    III. A retirada da pele de uma poro cozida de carneescura de frango altera a quantidade de colesterol aser ingerida.

    IV. A pequena diferena entre os teores de colesterolencontrados no toucinho cru e no cozido indica queesse tipo de alimento pobre em gua.

    Questo 42

    Resoluo

    Questo 41

    Resoluo

    21ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

    alimento colesterol (mg/100g)cru cozido

    carne de frango (branca) sem pele 58 75

    carne de frango (escura) sem pele 80 124

    pele de frango 104 139

    carne suna (bisteca) 49 97

    carne suna (toucinho) 54 56

    carne bovina (contrafil) 51 66

    carne bovina (msculo) 52 67

  • correto apenas o que se afirma emA) I e II.B) I e III.C) II e III.D) II e IV.E) III e IV.

    A anlise da tabela mostra que a carne branca de fran-go contm mais colesterol que o toucinho (frase I, incor-reta). Uma poro de contrafil cru contm aproxima-damente 51mg de colesterol em 100 gramas, e no 50%de sua massa, como afirma incorretamente a frase II.Resposta: E

    Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do ju-dasmo e do islamismo, que probe o consumo de carnede porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os ju-deus viviam em regies ridas, foi adotada, sculos de-pois, por rabes islamizados, que tambm eram povosdo deserto. Essa regra pode ser entendida comoA) uma demonstrao de que o islamismo um ramo

    do judasmo tradicional.B) um indcio de que a carne de porco era rejeitada em

    toda a sia.C) uma certeza de que do judasmo surgiu o islamismo.D) uma prova de que a carne do porco era largamente

    consumida fora das regies ridas.E) uma crena antiga de que o porco um animal im-

    puro.

    Um dos dogmas religiosos do judasmo e do islamismoprobe, entre outros hbitos, o consumo da carne de por-co, por ser esse considerado um animal impuro. Esse dog-ma originou-se na Antiguidade e, como observa o texto,foi adotado inicialmente pelo judasmo e posterior-mente pelo islamismo.

    Resposta: E

    O ndice de massa corprea (IMC) uma medida quepermite aos mdicos fazer uma avaliao preliminardas condies fsicas e do risco de uma pessoa desenvol-ver certas doenas, conforme mostra a tabela abaixo.

    Internet: .

    Considere, as seguintes informaes a respeito de Joo,Maria, Cristina, Antnio e Srgio.

    Os dados das tabelas indicam que:

    A) Cristina est dentro dos padres de normalidade.B) Maria est magra, mas no corre risco de desenvol-

    ver doenas.C) Joo est obeso e o risco de desenvolver doenas

    muito elevado.D) Antnio est com sobrepeso e o risco de desenvolver

    doenas muito elevado.E) Srgio est com sobrepeso, mas no corre risco de

    desenvolver doenas.

    Pela anlise da tabela, a nica alternativa que estabeleceuma relao correta entre o indivduo, seu IMC, sua clas-sificao e risco de doena aquela que se refere a Joo.

    Resposta: C

    Uma pesquisa da ONU estima que, j em 2008, pelaprimeira vez na histria das civilizaes, a maioria daspessoas viver na zona urbana. O grfico a seguir mos-tra o crescimento da populao urbana desde 1950,quando essa populao era de 700 milhes de pessoas,e apresenta uma previso para 2030, baseada em cresci-mento linear no perodo de 2008 a 2030.

    Almanaque Abril, 2008, p. 128 (com adaptaes).

    5,0

    4,0

    3,0

    2,0

    1,0

    0

    em bilhes de pessoas

    1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030

    5,0

    3,5

    2,9

    2,3

    1,7

    1,31,0

    0,7

    Cresce a populao urbana no mundo

    previso

    Questo 45Resoluo

    Questo 44

    Resoluo

    Questo 43

    Resoluo

    22ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

    IMC classificao risco de doena

    menos de 18,5 magreza elevado

    entre 18,5 e 24,9 normalidade baixo

    entre 25 e 29,9 sobrepeso elevado

    entre 30 e 39,9 obesidade muito elevado

    40 ou mais obesidade grave muitssimo elevado

    nome peso (kg) altura (m) IMC

    Joo 113,4 1,80 35

    Maria 45 1,50 20

    Cristina 48,6 1,80 15

    Antnio 63 1,50 28

    Srgio 115,2 1,60 45

  • De acordo com o grfico, a populao urbana mundialem 2020 corresponder, aproximadamente, a quantosbilhes de pessoas?A) 4,00.B) 4,10.C) 4,15.D) 4,25.E) 4,50.

    No grfico, observa-se uma linearidade entre 2000 e2030. Assim, a populao urbana mundial em 2020 cor-responder a aproximadamente:

    , ou seja, 4,30

    Resposta: D

    So Paulo vai se recensear. O governo quer saberquantas pessoas governa. A indagao atingir a faunae a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros se-ro reduzidos a nmeros e invertidos em estatsticas. Ohomem do censo entrar pelos bangals, pelas penses,pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobra-dinho e pelo apartamento, pelo cortio e pelo hotel,perguntando:

    Quantos so aqui?Pergunta triste, de resto. Um homem dir: Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, feliz-

    mente, s h pulgas e ratos.E outro: Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio,

    esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus no-mes, se quiser. Querendo levar todos, favor... (...)

    E outro: Dois, cidado, somos dois. Naturalmente o sr. no

    a v. Mas ela est aqui, est, est! A sua saudade jamaissair de meu quarto e de meu peito!

    Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3. So Paulo: tica, 1998, p. 32-3(fragmento).

    O fragmento acima, em que h referncia a um fatoscio-histrico o recenseamento , apresenta carac-terstica marcante do gnero crnica ao

    A) expressar o tema de forma abstrata, evocando ima-gens e buscando apresentar a idia de uma coisa pormeio de outra.

    B) manter-se fiel aos acontecimentos, retratando ospersonagens em um s tempo e um s espao.

    C) contar histria centrada na soluo de um enigma,construindo os personagens psicologicamente e re-velando-os pouco a pouco.

    D) evocar, de maneira satrica, a vida na cidade, visandotransmitir ensinamentos prticos do cotidiano, paramanter as pessoas informadas.

    E) valer-se de tema do cotidiano como ponto de parti-da para a construo de texto que recebe tratamen-to esttico.

    Uma das grandes caractersticas do gnero crni-ca comentar fatos do cotidiano, numa linguagemdescontrada e informal. No caso da crnica literria, deque exemplo a de Rubem Braga, fatos do cotidiano como o recenseamento de So Paulo e outras digres-ses recebem tratamento esttico, na medida emque o texto no se preocupa apenas em transmitirinformaes, mas sobretudo em apresent-las artisti-camente, dando uma ateno especial ao modo dedizer as coisas.

    Resposta: E

    A Peste Negra dizimou boa parte da populaoeuropia, com efeitos sobre o crescimento das cidades.O conhecimento mdico da poca no foi suficiente pa-ra conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tu-ra escreveu: As pessoas morriam s centenas, de dia ede noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas comterra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhasprprias mos (...) E morreram tantos que todos acha-vam que era o fim do mundo.

    Agnolo di Tura. The Plague in Siena:An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky.

    The Black Death: a turning point in history?New York: HRW, 1971

    (com adaptaes).

    O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente daPeste Negra, que assolou a Europa durante parte do s-culo XIV, sugere que

    A) o flagelo da Peste Negra foi associado ao fim dostempos.

    B) a Igreja buscou conter o medo da morte, disseminan-do o saber mdico.

    C) a impresso causada pelo nmero de mortos no foito forte, porque as vtimas eram poucas e identifi-cveis.

    D) houve substancial queda demogrfica na Europa noperodo anterior Peste.

    E) o drama vivido pelos sobreviventes era causado pelofato de os cadveres no serem enterrados.

    O testemunho de Agnolo di Tura menciona o enormenmero de mortos e a associao entre a Peste Negra eo fim do mundo. Essa associao expressa, por sua vez,uma viso teocntrica medieval, na qual diversos fen-menos simultneos como surtos de fome, a Guerra dosCem Anos e a Peste Negra incentivaram a crena no fi-nal dos tempos.

    Resposta: A

    Resoluo

    Questo 47

    Resoluo

    Questo 46

    2 9 25 0 2 9

    3,

    , ,+

    Resoluo

    23ENEM/2008 ANGLO VESTIBULARES

  • Figura para as questes 48 e 49

    A figura abaixo apresenta dados percentuais queintegram os Indicadores Bsicos para a Sade, relativoss principais causas de mortalidade de pessoas do sexomasculino.

    Internet: (com adaptaes).

    Com base nos dados, conclui-se que

    A) a proporo de mortes por doenas isqumicas docorao maior na faixa etria de 30 a 59 anos quena faixa etria dos 60 anos ou mais.

    B) pelo menos 50% das mortes na faixa etria de 15 a29 anos ocorrem por agresses ou por causas exter-nas de inteno indeterminada.

    C) as doenas do aparelho circulatrio causam, na faixaetria de 60 anos ou mais, menor nmero de mortesque as doenas do aparelho respiratrio.

    D) uma campanha educativa contra o consumo excessi-vo de bebidas alcolicas teria menor impacto nosindicadores de mortalidade relativos s faixas etriasde 15 a 59 anos que na faixa etria de 60 anos oumais.

    E) o Ministrio da Sade deve atuar preferencialmenteno combate e na preveno de doenas do aparelhorespiratrio dos indivduos na faixa etria de 15 a 59anos.

    A anlise dos dados apresentados na tabela revela que,realmente, pelo menos 50% das mortes na faixa etriade 15 a 29 anos devem-se a agresses ou causas exter-nas de inteno indeterminada.

    Resposta: B

    O limite de concentrao de lcool etlico no sangue es-tabelecido para os motoristas revela que a nova legisla-o brasileira de trnsito uma das mais rgidas domundo. Apesar dos aspectos polmicos, a lei seca po-de mudar substancialmente os indicadores de mortali-dade, particularmente no que se refere a

    A) gripe e pneumonia.B) doenas do aparelho urinrio.C) acidentes vasculares cerebrais.D) doenas sexualmente transmissveis.E) agresses e acidentes de trnsito.

    Agresses e acidentes de trnsito esto, freqentemen-te, relacionados ao consumo de bebidas alcolicas.

    Resposta: E

    Texto para as questes 50 e 51

    A vida na rua como ela

    O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU, umapesquisa nacional sobre a populao que vive na rua,tendo sido ouvidas 31.922 pessoas em 71 cidades brasi-leiras. Nesse levantamento, constatou-se que a maioriadessa populao sabe ler e escrever (74%), que apenas15,1% vivem de esmolas e que, entre os moradores derua que ingressaram no ensino superior, 0,7% se diplo-mou. Outros dados da pesquisa so apresentados nosquadros abaixo.

    Isto, 7/5/2008, p. 21. (com adaptaes).

    No universo pesquisado, considere que P seja o conjun-to das pessoas que vivem na rua por motivos de alcoo-lismo/drogas e Q seja o conjunto daquelas cujo motivopar