endividamento das famílias na economia brasileira no período de 2010 a 2014

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  • 8/18/2019 Endividamento Das Famílias Na Economia Brasileira No Período de 2010 a 2014

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

    DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

    CIÊNCIAS ECONÔMICAS

    RAIMUNDO ROGER BASTOS LIMA

    ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NA ECONOMIA

    BRASILEIRA NO PERÍODO DE 2010 A 2014

    Feira de Santana-BA

    2015

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    RAIMUNDO ROGER BASTOS LIMA

    ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NA ECONOMIA

    BRASILEIRA NO PERÍODO DE 2010 A 2014

    Monografia de conclusão de curso

    apresentada ao Curso de Bacharelado em

    Ciências con!micas da "ni#ersidade

    stadual de Feira de Santana$ como

    re%uisito para o&ten'ão do t(tlo de

    Bacharel em Ciêncas con!micas)

    *rientadora+ ,rof) .ra) /elma /eieira

    Feira de Santana-BA

    2015

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    RAIMUNDO ROGER BASTOS LIMA

    ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NA ECONOMIA BRASILEIRA NO PERÍODO

    DE 2010 A 2014

    Monografia apresentada como re%uisito parcial para o&ten'ão do grau de Bacharel em

    conomia pela "ni#ersidade stadual de Feira de Santana)

    Su&metida Banca aminadora em de de 2015 tendo como resultado+

     )

      

    ,rofa) .ra) /elma Cristina Sil#a /eieira

    *rientadora

      

    ,rof) 333333333333

    aminador 1

      

    ,rof) 33333333333333

    aminador 2

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    .edico este tra&alho a minha fam(lia

    amigos colegas e professores em especiala /elma /eieira %ue muito cola&orou

     para sua reali4a'ão)

    AGRADECIMENTOS

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    A .eus pela ddi#a da #ida$ sa6de e sa&edoria %ue me proporciona$ por %ue 7 8

    digno de toda honra e gloria) Senhor muito o&rigado pelo fim desta 9ornada)

    A minha fam(lia$ meus irmãos$ amigos e colegas$ meu filho .a#i$ minha esposa

    Catiane$ minhas tias :acira ;ra'as ;>racinha= %ue me acolheram em suas

    residências no in(cio de minha caminhada na >radua'ão$ meu amigo :os8 ?aimundo ;@8= %ue

    sempre ti#emos momentos de estudo e de&ates) m especial aos meus pais ?aimundo Clarice

    e Cleusa Maria %ue me condu4iram$ ti#eram paciência$ direcionaram nesta #ida com

    educa'ão$ #alores$ costume$ rigide4 e %ue sem o apoio deles e os princ(pios %ue me foram

     passados eu nada seria)

    A "ni#ersidade stadual de Feira de Santana e seus funcionrios pelo espa'o aos

    meus professores %ue ao longo do curso %ue epuseram e disseminaram o conhecimento para%ue atra#8s dos dilogos e a&ordagens tornasse-nos critico da sociedade e um profissional

    %ualificado$ diferenciado para o mercado$ um desta%ue para professora /elma /eieira %ue

    confiou e orientou-me neste tra&alho com sua simpatia$ eperiência$ paciência e dedica'ão)

    A todos %ue contri&u(ram direta e indiretamente pra minha forma'ão$ meu muito o&rigado)

    RESUMO

    * presente estudo &uscou identificar o perfil de endi#idamento das fam(lias &rasileiras na

    economia atual) uanto aos o&9eti#os$ &uscou-se a#aliar o per(odo compreendido entre os

    anos de 2010 a 201 a e#olu'ão das opera'es de cr8ditos para pessoa f(sica$ assim como$

    a#alia'ão dos impactos de instrumentos epansionista e contencionista adotados pelas

    autoridades econ!micas) /am&8m identificando o n(#el de endi#idamento e sol#ência das

    fam(lias) * tra&alho foi poss(#el atra#8s da coleta de dados no site do Banco Central do Brasil

    e e de estudo de literatura %ue tratam do assunto) ,erce&eu-se %ue hou#e incremento nasofertas de cr8dito no per(odo estudado) * n(#el de endi#idamento com cr8dito foi

    significati#o$ principalmente$ para as fam(lias com faia de renda mais &aio$ comprometendo

    maior parte de sua renda) *s 9uros alto praticados terminam por gerar inadimplência$ por isso$

    controlar a ele#ada taa de 9uros 8 a maneira mis segura para tentar diminuir a inadimplência)

    A principal contri&ui'ão do tra&alho se d na medida em %ue fa4 &rotar a necessidade de um

    estudo mais aprofundado e melhor estratificado por faia de renda e suas principais categorias

    de d(#idas)

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    ,ala#ras-cha#e+ ndi#idamento das fam(lias) Cr8dito) conomia)

    ABSTRACT

    /his studD sought to identifD the de&t profile of Bra4ilian families in the current economD) As

    to the o&9ecti#es$ Ee sought to e#aluate the period &etEeen the Dears 2010-201 the e#olution

    of loan operations for indi#iduals$ as Eell as assessment of the impacts of epansionist

    instruments and contentionist adopted &D the economic authorities) Also identifDing the le#el

    of de&t and sol#encD of families) /he Eor Eas made possi&le through data collection on the

    site of the Central Ban of Bra4il and and studD of literature dealing Eith the su&9ect)

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    SUMÁRIO

    1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................

    2 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO NA ECONOMIA BRASILEIRA...................................

    2)1 Bre#es considera'es acerca da pol(tica econ!mica &rasileira))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

    2)2 #olu'ão do cr8dito na economia &rasileira))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

    ENDIVIDAMENTO DA FAMÍLIA BRASILEIRA.......................................................

    I)1 #olu'ão das Classes)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

    I)2 TistUrico do endi#idamento)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

    4 CONSIDERAÇ!ES FINAIS...........................................................................................

    " REFERÊNCIAS................................................................................................................

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    INTRODUÇÃO

    A crise econ!mica mundial iniciada em 200Q te#e como elemento propulsor a %ue&ra

    do 7ehman Brothers em setem&ro do mesmo ano$ pro#ocando a retirada de aplica'es em

    t(tulos de go#ernos$ a'es em &ancos e empresas$ al8m de impulsionar os in#estidores a sacar 

    seus in#estimentos para a&onar pre9u(4os gerados pela crise) * Brasil tam&8m sofreu os

    efeitos$ tais como a falta de dinheiro para o pa(s conceder cr8ditos para consumidores e

    empresas e a #alori4a'ão do dUlar frente ao ?eal %ue atingiu o patamar de ?V 2$0 no mês de

    de4em&ro de 200Q$ o mais alto #alor desde a implanta'ão da no#a moeda$ pre9udicando as

    empresas %ue paga#am suas d(#idas em dUlar) 7ogo as empresas não conseguiam cr8dito para

    financiar suas eporta'es e in#estimentos e os consumidores não conseguiam ad%uirir &ensde #alor agregado)

    .iante do cenrio de crise o Brasil adotou como medida para manter a economia

    a%uecida$ o lan'amento de uma s8rie de pacotes estimulantes %ue consistia na redu'ão de

    impostos so&re a produ'ão de eletrodom8stidos$ constru'ão ci#il e de automU#eis$ redu'ão da

    al(%uota do depUsito compulsUrios dos &ancos$ redu'ão do

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    A anlise ganha importXncia ao comparar dados de dois per(odos &em distintos

    entre si$ em termos de a'es de pol(tica de concessão de cr8dito+ 2010$ %uando o Banco

    Central assumiu postura epansi#aY e 201$ %uando ocorreram restri'es com medidades

    conhecidas como macroprudenciais$ com o intuito de conter presses inflacionrias

    decorrentes do consumo ele#ado)

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    1 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO NA ECONOMIA BRASILEIRA

    1)1 B?ZS C*S

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     pol(ticas go#ernamentais para aumentar a disponi&ilidade de moeda$ a contri&ui'ão do

    go#erno para um am&iente inflacionrio 8 #ista como uma taa so&re a moeda em circula'ão)Com o aumento da infla'ão$ aumenta esse peso so&re o dinheiro em circula'ão$ isso

     por sua #e4 promo#e um aumento da #elocidade de circula'ão do dinheiro$ o %ue por sua #e4refor'a o processo inflacionrio em um ciclo #icioso %ue pode le#ar a hiperinfla'ão) ,or conta

    destes efeitos negati#os causados pela infla'ão$ os &ancos centrais costumam definir a

    esta&ilidade de pre'os como um o&9eti#o primordial de suas pol(ticas$ como uma infla'ão

     percept(#el$ mas &aia$ como ideal) "ma forma de controlar os pre'os 8 a taa de 9uros$

    %uanto maior 8 a taa de 9uros$ menos dinheiro circula no mercado$ o %ue diminui a

    capacidade de compra da popula'ão$ conse%uentemente$ a infla'ão não so&e ;."A?.*$

    201I=) * ,lano ?eal distigui-se so&remaneira dos planos precedentes implementados nos

    anos Q0Y sendo antecipadamente anunciado a sociedade ci#il e pautado em elementos %ue não

    en#ol#iam o congelamento de pre'os$ desdo&rou-se em I fases ;"*7$ 201I=+

    1) Final de 1RRI a fe#ereiro de 1RR+ nesse per(odo a implententa'ão do ,lano

    foi pautada pelos elementos pol(ticos %ue en#ol#ia a apro#a'ão no

    Congresso acional de medidas #oltadas ao controle das contas p6&licas$

    e#itando assim os descontroles %ue ha#iam sido #erificados nos ,lanos

    anteriores e %ue contri&u(ram para o insucesso dos mesmosY2) .e fe#ereiro a 9unho de 1RR+ 9 com a "nidade ?eal de Zalor ;"?Z= em

    #igor$ esse per(odo foi marcado pela progressi#a cota'ão dos pre'os nessa

    no#a unidade %ue significa#a uma referência ]est#el^de #alor) At8 então$ o

    Cru4eiro o#o tam&8m circula#a$ sendo diariamente esta&elecida pelo

    Banco Central uma cota'ão de con#ersão$ &aseada na m8dia de três (ndices

    dirios de infla'ão) .essa forma$ a "?Z era uma ]%uase moeda^$ ser#indo

    como unidade de conta e reser#a de #alor$ em&ora não funcionasse comomeio de pagamento) .essa forma$ a "?Z permitiu o alinhamento dos pre'os

    sem necessidade e as incon#eniências do congelamentoYI) Finda a adapta'ão$ com esta&ilidade proporcionada pela "?Z$ a no#a moeda

    come'ou a ser emitida) * ?eal passa então a su&stituir os Cru4eiros o#os)

    .estaca-se deste modo a autoridade monetria %ue se fa4 presente e de modo a atingir 

    seus o&9eti#os de#e estimular os agentes econ!micos a responderem de acordo com as

     pol(ticas %ue estão sendo implementadas) As epectati#as formadas pelos agentes pri#ados a

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    respeito da atua'ão da autoridade monetria sofrem influência tanto da reputa'ão %ue ostenta

    essa institui'ão %uanto da transparência com %ue implementa suas pol(ticas) as economias

    capitalistas contemporXneas$ a influência da autoridade monetria so&re o desempenho

    econ!mico depende em grande medida de sua capacidade de afetar as epectati#as dos

    agentes pri#ados$ e cada #e4 menos de sua capacidade de afetar diretamente a oferta de

    moeda)A moeda &rasileira tam&8m 8 uma facilitadora da troca de &ens e ser#i'os e se fa4

    aceita pelo p6&lico para pagamentos$ reem&olsos de d(#idas etc$ #isto %ue os in#estimentos

    reais reali4ados em uma economia capitalista apresentam rela'ão in#ersamente proporcional

    ao n(#el de taas de 9uros efeti#amente praticada em determinado per(odo)A oferta de moeda 8 assim um fator %ue eerce grande influência so&re o

    funcionamento da economia podendo ser definida - %uando considerada a condi'ão de

    e%uil(&rio no mercado de moeda - pelo seu lado oposto$ %ual se9a$ o da prUpria demanda por 

    moeda) m outras pala#ras$ a Autoridade Monetria de#e ofertar uma %uantidade de moeda

    %ue satisfa'a sua demanda a cada per(odo),or sua #e4$ as pol(ticas de go#erno tem a finalidade de promo#er o desen#ol#imento

    econ!mico sendo a pol(tica monetria consolidada pela autoridade monetria) * Conselho de

    ,ol(tica Monetria ;C*,*M=$ 9untamente com o Banco Central$ organi4a a taa de 9uros a ser 

     praticada na economia) * C*,*M foi institu(do em 20 de 9unho de 1RRJ$ com o o&9eti#o deesta&elecer as diretri4es da pol(tica monetria e de definir a taa de 9uros) Sua cria'ão te#e

    como o&9eti#o proporcionar maior transparência e ritual ade%uado ao processo decisUrio$ a

    eemplo do %ue 9 era adotado pelo Federal *pen Maret Committee ;F*MC= do Banco

    Central dos stados "nidos e pelo Central Ban Council$ do Banco Central da Alemanha)* >rfico 1 e#idencia o comportamento dos 9uros ao ano por modalidade de cr8dito

    dispon(#el no Brasil) *&ser#a-se %ue o cr8dito para pessoa f(sica chega a ser %uase Q0K maior 

    mais caro %ue o dispon(#el para pessoa 9ur(dica$ %uando comparados os recursos li#re$ %ue são

    a%ueles %ue as institui'es financeiras aplicam ao seu modo) : os recursos direcionados$ ou

    se9a$ o go#erno atra#8s do Banco Central direciona onde serão aplicados H setor ha&itacional$

    cr8dito rural e etc H se mantêm em taas %uase %ue correspondentes)

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    40.050.0

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    70.0

    Livre PJ Livre PF Direcionado PJ Direcionado PF

     

    Fonte+ Banco Central do Brasil ;2015=)

    *s mercados de dinheiro são institui'es %ue geram e facilitam a entrada de capitais$

    sendo feita por intermedirios e tomador final) As pol(ticas do go#erno &rasileiro tem

    mostrado %ue o funcionamento do sistema econ!mico garante o pleno emprego e a

    esta&ilidade de pre'os$ #isto %ue apresenta uma s8rie de instrumentos para controle efeti#o

    das #ari#eis dos sistemas econ!mico)

    A pol(tica monetria praticada est de acordo com a sua autoridade monetria %ueadota metas de infla'ão como orientadora desta pol(tica) .essa forma$ a taa de 9uros depende

    de uma s8rie de #ari#eis$ entre as %uais a taa) Selic$

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    efeitos da crise econ!mica mundial) Com este o&9eti#o$ di#ersas modalidades de cr8dito

    foram criadas$ melhoradas e ampliadas$ como o cr8dito consignado em folha de pagamento$

    os cartes de cr8dito$ o cr8dito para a%uisi'ão da casa prUpria e o cr8dito rural$ entre outros) *

    Banco Central do Brasil di#ide o cr8dito em duas grandes linhas$ os recursos li#res$ destinada

    s institui'es financeiras definem como e onde aplicar os recursos e os recursos

    direcionados$ onde os &ancos e institui'es financeiras de#em$ o&rigatoriamente$ aplicar esses

    recursos em linhas de cr8ditos definidas$ segundo orienta'ão de leis e regulamenta'es cu9a

    taas de 9uros são su&sidiadas)

    Analisando o >rfico $ 8 o&ser#ado a clara pol(tica do go#erno de fomentar setores

    estrat8gicos e geradores de emprego no pa(s atra#8s do aumento de aporte de capital em linhas

    de cr8dito %ue promo#am o empreendorismo$ como linhas de cr8dito do B.S %ueestimulam a cria'ão do negUcio prUprio$ a a%uisi'ão da casa prUpria$ estimulando o setor da

    constru'ão ci#il$ e a%uisi'ão de #e(culos$ dando destina'ão produ'ão das montadoras) Com

    essa medida$ incenti#o ao consumo e ao empreendedorismo$ o go#erno tentou assegurou o

    consumo e conse%uentemente a manuten'ão de emprego nesses setores estrat8gicos) .urante

    o per(odo de 2010 a 201I hou#e aumento na propor'ão dos recursos destinados$ chegando em

    201I a 0$5K de todo o cr8dito destinados s pessoas f(sicas)

    >?PF

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    cr8dito para o setor imo&ilirio$ al'ou incremento de cerca de ?V210$2 &ilhes entre 2010 e

    201I$ alcan'ando neste 6ltimo ano uma representati#idade de cerca de 2L$IK de todo o #alor 

    dispon(#el para cr8dito ;/a&ela I=)

    *s pe%uenos produtores rurais tam&8m foram &eneficiados pela pol(tica de cr8dito)

    Zisando aumentar a renda das fam(lias %ue dependem da agricultura familiar$ o cr8dito deste

    segmento foi aumentado QL$LQK do per(odo de 2010 para 201I$ a /a&ela I e#idencia este

    fato$ fa4endo com %ue estas fam(lias gerassem renda e consumo no com8rcio) * Cr8dito

     pessoal passou de IJ$I1K para 2$QRK do total de recursos li#res no per(odo de 2010 a 201$

    fa4endo com %ue recursos chegassem popula'ão fomentando o giro de dinheiro na

    economia)

    /AB7A I - Cr8ditos concedidos+ ?ecursos li#res e recursos direcionados?V &ilhes

    .iscrimina'ão 2010 2011 2012 201I Recursos livres 555,2 628,4 692,7 745,2

    Cr8dito pessoal 201$J 2IQ$R 2LR$1 I1R$J  Consignado 1IJ$I 15R$I 1QQ$R 221$RA%uisi'ão de #e(culos 10$I 1LL$L 1RI$2 1R2$QCartão de cr8dito 100$1 11$0 12J$5 1$JChe%ue especial 1J$I 1L$J 1Q$I 20$2.emais RJ$R Q0$2 L5$J JQ$0

     Recursos direcionados 221,2 292,7 383,2 506,0

    B.S 22$I 2$Q 2R$2 IL$1

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    2 ENDIVIDAMENTO DA FAMÍLIA BRASILEIRA

    2)1 ,?F

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      /AB7A 5 H #olu'ão salrio m(nimoAN

    O

    VALOR SALARIO

    MÍNIMO* AUMENTO

    2015 ?V LQQ$00 Q$QK

    201 ?V L2$00 J$LQK

    201I ?V JLQ$00 R$00K

    2012 ?V J22$00 1$1IK

    2011 ?V 55$00 J$QJK

    2010 ?V 510$00 R$JQK

    200R ?V J5$00 12$05K

    200Q ?V 15$00 R$21K

    200L ?V IQ0$00 Q$5LK

    200J ?V I50$00 1J$JLK2005 ?V I00$00 15$IQK

    200 ?V 2J0$00 Q$IIK

    200I ?V 20$00 20$00K

    2002 ?V 200$00 11$00K  Fonte+ Minist8rio do /ra&alho e mprego ;2015=)

    >?PF

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    ?elatUrio de

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    Fonte+ Confedera'ão acional do Com8rcio de Bens$ Ser#i'os e /urismo-CC ;2015=)

    m 2010$ esta taa era 5R$1K e foi crescendo ao longo dos anos$ como mostra o

    >rfico J) Se$ por um lado$ o endi#idamento das fam(lias #em aumentando$ por outro$

    este aumento decorre principalmente de uma d(#ida %ue a9uda a aumentar o patrim!nio da

    fam(lia$ %ue são representadas em &oa parte pelo cr8dito imo&ilirio e rural$ %ue 9untos

    corresponderam ao total de IJ$5K dos recursos dispon(#el ao cr8dito ;/a&ela J=)

      /AB7A J H /ipos de cr8ditos em ;K=.iscrimina'ão 2010 2011 2012 201I

    Cr8dito pessoal 2J$0K 25$RK 25$RK 25$5K

    A%uisi'ão de #e(culos 1Q$1K 1R$IK 1Q$0K 15$KCartão de cr8dito 12$RK 12$K 11$QK 11$JK

    Che%ue especial 2$1K 1$RK 1$LK 1$JK

    .emais 12$5K Q$LK L$0K 5$K

    B.S 2$RK 2$LK 2$LK I$0K

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    CONSIDERAÇ!ES FINAIS

    *s dados apresentados ao longo deste tra&alho mostraram %ue o per(odo

    estudado$ 2010 a 201$ hou#e maior disponi&ilidade de cr8dito s fam(lias &rasileiras comincremento na oferta de cr8dito de cerca J1$15K) A anlise mais detalhada so&re cr8dito e as

    di#ersas faias de renda$ chama a aten'ão para a piora crescente dos dados com rela'ão

     popula'ão de menor renda$ notadamente o comprometimento de grande parte da renda com as

    d(#idas relacionadas ao cr8dito) * endi#idamento das fam(lias Brasileiras aumentou ao longo

    do per(odo estudado$ chegando a J2$50K em 201I)

    * endi#idamento das fam(lias aca&a gerando a inadimplência e pre9udica a

    economia$ pois o risco de %uem concede o cr8dito$ se9a lo9ista ou institui'ão &ancria$aumenta e$ naturalmente$ são tomadas medidas cada #e4 mais se#eras como o aumento de

     9uros)

    *s grandes desafios são de ordem estrutural e estão relacionados ele#ada taa de

     9uros do sistema financeiro nacional) ` poss(#el ampliar a oferta de cr8dito de forma

     persistente e segura$ isto 8$ diminuir a inadimplência$ atra#8s da manuten'ão de 9uros &aios)

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    4 REFERÊNCIAS

    BAC* C/?A7 .* B?AS

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     ?66=6- GDP( ) .ispon(#el

    em+ http+\\data)Eorld&an)org\indicator\FS)AS/).*MS)>.)@S$ acesso em 1):un)2015)

    http://www.metodista.br/gestaodecidades/blog/?p=52http://data.worldbank.org/indicator/FS.AST.DOMS.GD.ZShttp://data.worldbank.org/indicator/FS.AST.DOMS.GD.ZShttp://www.metodista.br/gestaodecidades/blog/?p=52http://data.worldbank.org/indicator/FS.AST.DOMS.GD.ZS