encontro nacional de catequese 2010 sÍnteses dos trabalhos de grupos
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Encontro Nacional de Catequese 2010
SÍNTESES
DOS TRABALHOS
DE GRUPOS
Encontro Nacional de Catequese 2010
Que estilo de
catequese?
Encontro Nacional de Catequese 2010
A catequese da adolescência deve ser de estilo missionário:
•Procurar assegurar a adesão à fé•Centrar-se no kerigma, ou seja, na pessoa de Jesus Cristo Ressuscitado e no Seu mistério de salvação. •Convidar constantemente a uma atitude de conversão ao Senhor
ATV 3
... inspirada no caminho de Emaús
Encontro Nacional de Catequese 2010
Trata-se duma catequese que:
• Parta das experiências de vida dos adolescentes, na
sua cultura,
• Favoreça uma caminhada progressiva em grupo
(todos atentos e co-responsáveis), no respeito pelo
ritmo de cada um.
- iluminada e alimentada pela presença de Jesus
Cristo da qual o catequista é testemunha e mediador.
-na busca e abertura ao sentido para a vida que
vem de Jesus Cristo
Encontro Nacional de Catequese 2010
Uma catequese :
- Que valoriza a celebração da fé no grupo de catequese, não
ignorando a importância da linguagem corporal, educando para a
celebração litúrgica em comunidade.
− de tipo mistagógico que ajude a compreender o mistério
celebrado
− documental (contacto directo com fontes da fé: Sagrada
Escritura, Tradição, Magistério), em que se valoriza a iconografia
e se trabalha a força da simbologia
− enraizada e alicerçada na comunidade cristã: recebendo dela e
integrando-se nela enriquecendo-a.
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A catequese de adolescentes deve:
Promover e cultivar a interioridade que facilite a oração, o
discernimento e descoberta vocacional
Educar na missão, testemunho e compromisso na Igreja e no
mundo, de forma sistemática e responsável, não só a nível
eclesial mas também cívico.
fortalecer o tecido afectivo no grupo e entre eles e a comunidade,
com gestos simbólicos significativos
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Algumas sugestões:
- envolver a comunidade na caminhada catequética dos
adolescentes:
proporcionar encontros regulares intergeracionais, em que os
próprios adolescentes, participem activamente com as crianças
mais novas, pais, avós, grupos, movimentos… inclusive criar
momentos extra-eclesiais.
criar redes mais alargadas do que a paróquia: intercâmbios,
encontros com outros grupos e movimentos eclesiais. Taizé,
campanhas, etc
compromissos
Encontro Nacional de Catequese 2010
Que tempos
e lugares da
Catequese?
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LUGARES
Comunidade
Paróquia
Catecumenado baptismal
Espaços em que se sintam implicados – que
possibilitem uma experiência de vida e de fé significativa -
vital
A família
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LUGARES
O GRUPO - é decisivo nos processo de desenvolvimento da pessoa. Além de ser um factor didáctico, o grupo cristão é chamado a ser experiência de comunidade e forma de participação na vida eclesial.
Uma pedagogia identitária
Autonomia sem cortar o cordão umbilical à comunidade de referência (paróquia, Igreja)
Encontro Nacional de Catequese 2010
TEMPOS
Uma horinha não dá…
Tempo que possibilite uma experiência comunitária, emocional, axiológica, cultural
Tempo para ser e aprender a ser
A catequese como uma caminhada de conversão
Encontro Nacional de Catequese 2010
Que relação
com os
catecismos? DISTINGUIMOS O QUE É UM «CATECISMO»
E UM «MATERIAL CATEQUÉTICO»
Encontro Nacional de Catequese 2010
«CATECISMOS»
“O catecismo local é texto oficial da Igreja. De algum modo, ele torna visível a «entrega do Símbolo» e a «entrega do Pai Nosso» aos catecúmenos e aos baptizandos. Por isso, é a expressão de um acto de tradição. O carácter oficial do catecismo local estabelece uma distinção qualitativa em relação aos outros instrumentos de trabalho usados na pedagogia catequética (textos didácticos, catecismos não oficiais, guias para os catequistas...).
– Além disso, qualquer catecismo deve ser um texto de carácter sintético e básico, no qual se apresentam, de maneira orgânica e no respeito pela «hierarquia das verdades», os acontecimentos e as verdades fundamentais do mistério cristão.
– O catecismo local apresenta, com uma coerência orgânica, «um conjunto de documentos da Revelação e da tradição cristã», oferecidos na rica diversidade de «linguagens» nas quais se exprime a Palavra de Deus.(...) As questões mais claramente metodológicas são, normalmente, mais adequadas para outros instrumentos”.
DGC 132
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«MATERIAIS DIDÁCTICOS»
“A par dos instrumentos dedicados a orientar e a programar o conjunto da acção catequética (análise da situação, programa de acção e Directório Catequético), existem outros instrumentos de trabalho, de uso imediato, que são utilizados na execução da acção catequética propriamente dita. Devemos referir, em primeiro lugar, os textos didácticos que são colocados directamente nas mãos dos catecúmenos ou dos catequizandos. Além disso, são subsídios úteis os guias para os catequistas, no caso da catequese para crianças e para os pais. São igualmente importantes os meios audiovisuais, que se utilizam na catequese e em relação aos quais se deve exercer um oportuno discernimento”.
DGC 283
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Olhando o futuro, com esperança comprometida
Porque os 'materiais' (também conhecidos entre nós como 'catecismos') são só materiais catequéticos, faz falta:Definição do perfil de competências cristãs a atingir, no final do itinerário catequético;Documento de síntese e de referência do itinerário catequético da adolescência, na linha do Para que acreditem e tenham vida (2005);Plano Marco: documento projectivo da catequese no seu todo. 50 Anos passados, olhando para o futuro;Plano de Pastoral Catequética: onde estamos? Para onde queremos ir? Que caminho/s seguir?Estabelecer práticas de reflexão – fóruns – para aproveitar a sabedoria uns dos outros.
“E acima de tudo, minhas filhas, paciência, paciência e mais paciência” S. Bento Menni
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Que relação com a
comunidade?
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O QUE É A «COMUNIDADE»?
Critérios
1. O Evangelho como elemento fundador
2. Comunhão eclesial
3. Globalidade das funções eclesiais
4. Ministerialidade
5. Fecundidade
6. Gestão de conflitos
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A pedagogia catequética torna-se eficaz quando a
comunidade se propõe como fonte, lugar e meta da
catequese (DGC, nº 158)
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1. Deve proporcionar uma experiencia rica de encontro com Jesus Cristo;
2. Valorizar a experiencia testemunhal que os leve a inserir -se na vida da
comunidade. Passar da reflexão à acção promovendo o conhecimento da
própria comunidade e as suas estruturas;
3. Melhorar a pastoral de conjunto, algum “senso pastoral” nas várias
propostas feitas. Deixar a sua arvore para cuidar do pomar;
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4. Organizar as comunidades de modo a encontrar “ espaços e formas” de
integração, na descoberta de outros grupos de caminhada de fé e de
vivência eclesial;
5. Repensar a formas de fazer catequese e não ficarmos só por encontros
semanais, mas de verdadeira integração noutros grupos. Valorizar as “
intercatequeses “;
6. A catequese de adolescência ajudar a comunidade a ser mais
celebrativa, mais activa;
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7. Valorizar mais as festas da catequese e a sua integração na
comunidade, fazer destas celebrações uma catequese para a
comunidade;
8. Apostar, ousar, imaginar. Não ficar à espera mas ir ao encontro;
9.Valorizar vários momentos fortes da vida dos adolescentes: retiros,
encontros vicariais, vigilias de oração, fins de semana e simultaneamente,
envolve-los na vida da comunidade;
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10. Valorizar a catequese, o seu tempo, as suas condições físicas, o
papel/formação/responsabilização /sensibilidades catequética dos
pastores das nossas comunidades;
11. Compromisso e responsabilização – Fazer sair para fora do grupo;
12. Envolvência dos pais. Chamá-los e fazer com eles catequese;
13. Partilha de experiências;
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Os catequistas ... não se devem considerar como professores que
ensinam a doutrina cristã mas, sobretudo, como discípulos de Jesus
Cristo que guiam no caminho que eles próprios se esforçam por seguir.
Enquanto educadores da fé são o coração das nossas comunidades que
vivem da Palavra do Senhor e do pão da vida». (Orientações, 5)
” nas várias propostas feitas. Deixar a sua arvore para cuidar do pomar;
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Formação
Coerência e testemunho de vida
Papel fundamental na construção da comunidade.
Chamado por Deus para a missão de acompanhamento do grupo
para que este seja sinal e instrumento de salvação, uma
verdadeira comunidade eclesial.
Não pode deixar de viver esta missão como um dom e uma tarefa.
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• A formação deve ser mais cuidada e numa perspectiva de
adolescência:
•Técnicas de animação;
•Menos directividade ( faz fazer );
•Mais abertura à diversidade;
•Testemunhal ( quem não vive não ajuda a viver );
•Espiritualidade de comunhão;
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Que Liturgia?
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A LITURGIA NA ENCRUZILHADA DA IGREJA
-Que Igreja?/Que Liturgia? Lex orandi – Lex credendi
- Rigorismo que impressiona e abuso que deprime
- A vivência litúrgica das comunidades cristãs é educativa?
- Liturgia com crianças/liturgia com adolescentes
- Adaptação da Liturgia aos diversos grupos – SC, 38
- Adopção da Liturgia [Formação Litúrgica]
- Espiritualidade Litúrgica do catequista
- Uma Catequese Litúrgica «que eduque «à oração, à gratidão, à penitência, à
solicitação confiante, ao sentido comunitário, à linguagem simbólica» DGC, 85
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OS ADOLESCENTES E A LITURGIA
- O sentido de Deus;
- A Sagrada Escritura e linguagem litúrgica;
- Procura da identidade e Liturgia;
- Procura de uma Liturgia unida à vida;
- Sentido comunitário e Liturgia;
- Desejo de uma experiência religiosa totalizante;
- Criatividade, novidade e dons da Liturgia;
- Relação com a comunidade celebrante;
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A LITURGIA COM ADOLESCENTES
- Parte da experiência vital [valores humanos, símbolos, linguagem, estilos de vida; o que vêem e ouvem; o que gostam];
- Celebrar/Participar/Fazer com todo o seu ser; «maior consciência do mistério que é celebrado e da sua relação com a vida quotidiana» (Sacramentum Caritatis, 52).
- Liturgia que se interesse pelas suas questões; - A Liturgia como mistagogia; experiência de sentido que ilumine a vida
- Iniciação à linguagem bíblica, litúrgica e simbólica; para além de si - A música litúrgica juvenil; critérios e compositores; sentir-se a si mais que a Deus?
- Tempos e espaços da Liturgia; - Experiências pessoais/grupais fundamentais: os retiros, orações, etc.
- Crescer na e para a Liturgia de toda a comunidade cristã; - Festas e celebrações do Itinerário catequético; - Preparação das celebrações/verdadeiros ministérios; - Viver a Liturgia: o imaginário; a dramaticidade; a arte e a beleza; a envolvência; o silêncio, a palavra escutada e dita a natureza, o risco, a pessoa toda; o mistério, a festa, a celebração, a expressão dos sentimentos, a acção do Espírito..
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Que Formação
de Catequistas? A adequada formação dos
catequistas não pode ser descuidada em favor da actualização dos textos
(DGC234).
I.PERFIL DO CATEQUISTA DE ADOLESCENTES Todas os requisitos e qualidades de qualquer
catequista (maturidade, formação competência…).
Capacidade de empatia com os adolescentes. Abertura ao diálogo. Sentido crítico. Capacidade para partir das questões dos
catequizandos e para conseguir desbravar com eles caminhos novos.
Sentido de comunidade/consciência de grupo.
II. CARACTERÍSTICAS DA FORMAÇÃO Dar particular importância à formação
espiritual. Esta preocupação deve estar presente na
própria metodologia da formação. A formação psico-pedagógica deve ser
específica. Proporcionar um acompanhamento
especial dos catequistas de adolescentes (a nível paroquial, interparoquial, arciprestal/vicarial, diocesano)
FORMAR CATEQUISTAS PARA AS NECESSIDADES EVANGELIZADORAS DESTE MOMENTO HISTÓRICO (DGC 237)
Juntamente com o objectivo de formação dos catequistas leigos,
dever-se-á prestar atenção à formação catequética dos presbíteros, tanto nos planos de estudo da formação seminarista como no período da formação permanente. Pede-se aos Bispos que cuidem escrupulosamente desta formação (DGC 234)
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FIM