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Encontro com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do RS Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul 08/04/2015 Porto Alegre/RS

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Page 1: Encontro com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do RS Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos

Encontro com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do RS

Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul

08/04/2015Porto

Alegre/RS

Page 2: Encontro com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do RS Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos

QUEM SOMOS

27 anos de atuação

Mais de 70% de representatividadeVisão: ser reconhecida como uma entidade associativa e sindical de referência e excelência, estruturada profissionalmente, capaz de influenciar decisivamente nas políticas de interesse da categoria e contribuindo para o seu desenvolvimento.

Missão: congregar, representar e defender os interesses do setor hospitalar gaúcho sem fins lucrativos, promovendo ações para o seu desenvolvimento e interação com a sociedade.

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QUEM REPRESENTAMOS245 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (maior rede hospitalar do Estado)Em 197 municípios do Estado é o único hospital

65 mil trabalhadores

Das 762 mil internações SUS no RS/2014, 573 mil foram realizadas pelo segmento (75,2%).

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DIMENSÃO (Leitos Santas Casas e Hospitais Filantrópicos ) EXISTENTES SUS NÃO SUS % SUS

Cirúrgico 5.018 2.929 2.089 58,36Clínico 8.688 5.929 2.759 68,24Complementar 1.785 1.217 568 68,17Obstétrico 2.390 1.628 762 68,11Pediátrico 2.578 1.995 583 77,00Outras Especialidades 2.279 1.697 582 74,46Hospital Dia 239 195 44 82,00TOTAL 22.977 15.590 7.387 67,85

67,85% dos leitos existentes nos Hospitais Filantrópicos são destinados ao Sistema Único de Saúde

Do total de 33.713 leitos existentes no Estado, 22.977 estão em Hospitais Filantrópicos (68,15% dos leitos)

No Rio Grande do Sul contamos com o total de 23.056 leitos destinados ao SUS dos quais 15.590 estão localizados nos hospitais filantrópicos (67,6%)

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Variação acumulada SUS a partir do Plano Real

Variação atéDezembro de 2013

Tabela SUS 73%INPC 355,98%Energia Elétrica 553,98%Água 853,51%Transporte Urbano 1000,29%

Fonte: UFRGS: Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas – IEPE. Último dado obtido: Dezembro/2013

A REALIDADE EVOLUTIVA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – RELAÇÃO COM O SUS

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Fonte: SIH/SUS. Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS

Receita Média por AIH Clínica Médica R$ 857,12Custo Médio por AIH Clínica Médica R$ 2.810,87 (227,94% de

déficit)

Receita Média por AIH Clínica Cirúrgica R$ 2.121,34Custo Médio Por AIH Internação Cirúrgica

R$ 3.927,66 (85,15% de déficit)

Receita Média AIH Obstetrícia R$ 590,63Custo Médio AIH Obstetrícia R$ 1.528,52 (158,79% de

déficit)

Receita Média AIH Pediatria R$ 1.409,62Custo Médio AIH Pediatria R$ 2.732,12 (93,82% de

déficit)

A REALIDADE PRÁTICA

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O DÉFICITEm média, a cada R$ 100 empregados pelas instituições nos convênios e contratos com o SUS, os hospitais são remunerados com R$ 63,08, representando um déficit médio de 59% entre custo e receita

Os maiores problemas estão localizados na assistência de média complexidade, onde as diferenças entre o pago e o efetivamente gasto superam 100%.

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O DÉFICITRIO GRANDE DO SUL 2013

Internações Realizadas 540 milReceita Realizada R$ 698 milhõesCusto Efetivo R$ 1,102 bilhõesDéficit R$ 404 milhões (59% em

média)

Para cada R$ 100,00 de custos, o SUS remunerou, em média, R$ 63,08

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A DÍVIDAITEM R$ %

Bancos 635.000.000,00 53

Fornecedores 280.000.000,00 23

Tributos 270.000.000,00 22

Salários 15.000.000,00 02

Total 1.200.000.000,00 100

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• Crise permanente;• Endividamento crescente;• Pressão sobre orçamentos municipais;• Depreciação física e tecnológica;• Precarização das relações de trabalho;• Baixos salários e rotatividade;• Redução de leitos;• Fechamento de hospitais;• Incapacidade de respostas às necessidades da

população;• Urgências e emergências superlotadas;• Imagem do segmento em constante risco; • Judicialização da saúde.

CONSEQUÊNCIAS DO DESEQUILÍBRIO

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ORÇAMENTO SAÚDE PAÍS POR ESFERA DE GOVERNO

RECEITA % DA SAÚDE POR ESFERA DE GOVERNOBrasil (1980-2008)

ANO % UNIÃO % ESTADOS % MUNICÍPIOS1980 75,00 17,80 7,201995 63,80 18,80 17,402000 59,74 18,53 21,732001 56,17 20,67 23,162002 53,11 21,64 25,252003 50,69 22,80 25,242004 51,14 23,62 25,242005 50,64 24,48 24,982008 46,70 24,12 29,18

Fontes: SIOPS, Ministério da Saúde e Januário Montone

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APLICAÇÃO EM SAÚDE POR ESTADO(%) – 2009

0

5

10

15

20

25

30

AM AC RN PE TO SC DF CE RR AL PB SE RO BA AP SP MS MT ES RJ MA MG PA PR PI GO RS

Fonte: SISTEMA de INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE SIOPS/2010

RIO GRANDE DO SUL 2010 – 5,1%; 2011 – 6,2%; 2012 – 6,5%; 2013 – 8,5%; 2014 – 9,0%

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PERCENTUAIS DO ORÇAMENTO APLICADOS EM SAÚDE

Font

e: C

onse

lho

Esta

dual

de

Saúd

e do

RS

* Pr

evis

to O

rçam

ento

ANO % LEI % APLICADO2000 07 05,82001 08 05,62002 09 04,62003 10 05,22004 12 04,82005 12 04,62006 12 04,72007 12 04,62008 12 04,42009 12 04,12010 12 05,12011 12 06,22012 12 06,52013 12 08,52014 12 09,02015 12 09,4*

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RECU

RSO

S D

O T

ESO

URO

DO

EST

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PAR

A O

S H

OSP

ITAI

SRELACIONAMENTO COM O GESTOR ESTADUAL

* Pr

evis

to O

rçam

ento

ANO VALOR (RS MILHÕES) OBS.2000 022,02001 020,22002 018,42003 019,02004 025,32005 006,02006 011,82007 000,02008 028,1 015,1 programas específicos2009 052,0 025,0 programas específicos2010 055,0 027,0 programas específicos2011 100,0 040,0 programas específicos2012 100,7 087,5 programas específicos2013 348,3 186,2 programas específicos2014 944,7 694,7 programas específicos2015 945,8* 645,8 programas específicos

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1. Leitos psiquiátricos e de atenção a usuários de drogas; 2. Atenção em traumato ortopedia de média complexidade; 3. Gestante de alto risco; 4. Casa da gestante; 5. Mãe canguru; 6. Rede de apoio ao SAMU e portas de entrada (urgência e emergência); 7. Busca ativa de órgãos e tecidos para transplantes;8. Atenção em otorrino e urologia; 9. Egressos de UTI neonatal;10. Saúde prisional; 11. Rede HUSM; 12. Incentivos a procedimentos e cirurgias ambulatoriais eletivos;13. Projeto RS Mais Saúde com Mais Leitos;14. Complemento diárias de UTI;15. Complemento do teto Federal;16. Antecipações de habilitações Federais;17. Investimentos.

RELACIONAMENTO COM O GESTOR ESTADUAL

PROGRAMAS ASSISTENCIAIS E INCENTIVOS ESPECÍFICOS (R$ 645,8 milhões em 2014)

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ANO VALOR (R$ Milhões)2008 13,02009 27,02010 28,02011 50,0 (emergencial)2012 100,0 (emergencial)2013 168,0 (política de co-financiamento)2014 250,0 (política de co-financiamento)2015 300,0 (previstos no Orçamento)

RELACIONAMENTO COM O GESTOR ESTADUAL

CO-FINANCIAMENTO / IHOSP – Custeio Déficit Anual da Rede: R$ 404 milhões

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RELACIONAMENTO COM O GESTOR ESTADUAL

MAC – NOVAS HABILITAÇÕES

2011/2014

Habilitações Nº. de HospitaisCardiologia 09Oncologia 03 (mais 10% de cobertura)Neurocirurgia 01 Oftalmologia 19Cirurgia Bariátrica 01

OUTRAS AÇÕES Cirurgias Eletivas 2.400 (Ampliação 2013/2014)Urgência e Emergência

148 instituições habilitadas (Portas de Entrada)

Plantões Presenciais 21 entidades habilitadasRede do AVC 15 instituições habilitadasProjeto RS Mais Leitos

1.016 leitos acrescidos em 146 hospitais

Psiquiatria 93 hospitais habilitados UTIs 1.487 leitos no Estado, destes 400 com complemento de

custeio

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RELACIONAMENTO COM O GESTOR ESTADUAL

INVESTIMENTO CONVÊNIOS – 2011/2014

2011 R$ 16.274.000,00

2012 R$ 51.393.000,00

2013 R$ 184.230.000,00

2014 R$ 199.401.000,00

TOTAL:R$ 451.300.000,00

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RELACIONAMENTO COM O GESTOR ESTADUAL

Consultas Realizadas – Atenção Especializada

Especialidade 2011 2013 Increm.Oncologista Clínico 62.534 162.772 160%Ginecologista e Obstetra 90.922 334.967 268%Traumato-Ortopedia 255.041 672.915 164%Pediatria 67.088 427.088 537%Cardiologista 177.447 531.010 199%Neurologista 115.217 570.225 395%Oftalmologia 211.256 542.903 157%

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O QUE PRECISAMOS DA NOSSA FRENTE PARLAMENTAR

Retomada IHOSP/Co-financiamento como Política de Estado e não de GovernoAmpliação do custeio (tendo em vista o déficit existente. Só no RS R$ 404 milhões)Cursos Técnicos – Escassez de profissionais

Desonerar o ICMS da água, luz, telefone dos hospitais filantrópicos

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O QUE PRECISAMOS DA NOSSA FRENTE PARLAMENTAR

Impacto do Piso Regional

Lei de Incentivo à Saúde

Alvarás: PPCI e Vigilância em Saúde

Apoiar e compartilhar a Pauta da Frente Nacional**

Page 22: Encontro com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do RS Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos

** Apoiar e Compartilhar a Pauta da Frente Nacional

1. Implementação das medidas acordadas com o Ministério da Saúde para ampliação do custeio da médica complexidade, estabelecendo novo patamar do IAC, passando a corresponder a 100% do valor contratado com o SUS, para todos os hospitais do segmento, nos moldes da Portaria GM/MS nº. 2.035/2013, com aperfeiçoamentos a serem consensados;

2. Criação de incentivo para o custeio da alta complexidade, com estabelecimento de IAC que corresponda, no mínimo, 20% do valor contratado com cada hospital nesta área;

3. Ampliação do IAC cumulativo para os hospitais de ensino para 20% tal como previsto na Portaria GM/MS nº. 2.035/2013, bem como destinação de recursos para pagamento da integralidade de bolsas de residências médicas, hoje sob responsabilidade dessas instituições;

4. Ampliação do PROSUS para soluções de dívidas com o sistema financeiro, alcançando juros máximos de 2% ao ano e prazos mínimos de 180 meses, com carência de 3 anos, tendo como parâmetro políticas atinentes ao setor da agricultura, programa PRONAF – agroindústria;

5. Criação de linha de recursos de investimentos, a fundo perdido, aos moldes do REFORSUS, tanto para tecnologias como para adequações físicas.

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O QUE PRECISAMOS DA NOSSA FRENTE PARLAMENTAR

Ampla Participação

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MUITO OBRIGADO!

Porto Alegre, 01 de abril de 2015