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PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR Serviço de Atendimento Psicopedagógico – SILVANY BRASIL Serviço Socioeducacional – DIVANEID ARAÚJO Serviço de Orientação Educacional – CINTHYA GUERRA Encontro 7 26 de agosto de 2015

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PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR

Serviço de Atendimento Psicopedagógico – SILVANY BRASIL

Serviço Socioeducacional – DIVANEID ARAÚJO

Serviço de Orientação Educacional – CINTHYA GUERRA

Encontro 7

26 de agosto de 2015

Dinâmica “Onde está meu filho?”

AUTOESTIMA AUTOCONFIANÇA

RESPONSABILIDADE

• Com certeza, qualquer pai ou mãe desejará que seu filho tenha autoestima, seja autoconfiante, tenha responsabilidade, pois são todos sentimentos associados à maturidade e à felicidade de uma pessoa.

• Entretanto, as pessoas não nascem com autoestima, nem com autoconfiança, nem com responsabilidade. Estes sentimentos são aprendidos na interação com o meio e com os indivíduos e, sendo assim, eles podem ser ensinados.

• Para aumentar esses sentimentos, devemos valorizar (elogiar) os comportamentos que a criança apresenta, que se relacionam com esses sentimentos.

AUTOESTIMA AUTOCONFIANÇA RESPONSABILIDADE

• A autoestima é o produto de contingências de reforçamento positivo de origem social.

E O QUE É ISSO???• Sempre que uma criança se comporta de uma maneira específica, e os

pais lhe premiam com alguma forma de atenção, carinho, afago físico, sorriso (consequências positivas), estão usando contingências de reforçamento positivo, estão gratificando o filho.

• Vantagens:

1. Fortalece os comportamentos adequados do filho;

2. A criança fica mais criativa;

3. Desenvolve comportamentos de tomar iniciativa;

4. Produz sentimentos bons, tais como satisfação, bem estar, alegria, autoestima.

Autoestima

• É importante dar atenção aos comportamentos adequados do seu filho e dar reforçamento positivo a eles (prestar atenção quando o filho fala com você, dar carinho, fazer elogios sinceros, etc.)

• Muitas vezes os pais só estão atentos aos filhos quando eles estão fazendo alguma coisa errada, e dão atenção (mesmo que brigando) de forma equivocada, reforçando o comportamento inadequado.

• O fundamental para o desenvolvimento da autoestima é o reconhecimento que os pais expressam ao filho pelos seus comportamentos. Precisam, em sua comunicação, dar destaque à pessoa e não ao comportamento.

• É preciso amar (e demonstrar este amor!) aos filhos em todos os momentos e não só quando eles fazem algo certo (comportamento adequado): o amor precisa ser incondicional.

• Você lembra de ter sido abraçado, compreendido, apoiado quando fez algo que magoou seus pais? E já fez isto com seus filhos? Se a resposta for “sim”, então, você e ele foram amado, não apenas seus comportamentos foram amados.

Autoestima

• Sentindo-se amada pelo outro, a criança aprenderá a amar a si mesma, vai se diferenciando das outras pessoas e vai se tornando independente: ela se ama, aprende que é bom ser amada pelo outro, mas não precisa ser amada por ninguém em particular (não cria dependência da pessoa que a elogia).

• Quando a criança cresce em um ambiente onde os pais a repreendem, a criticam, se afastam dela, não a tocam, nem conversam com ela, diminui a autoestima.

LEMBRETE: a autoestima é o produto de contingências de reforçamento positivo de origem social e o primeiro ambiente

de convivência e aprendizado social é a família!

• Em resumo, autoestima está associada à possibilidade da pessoa de sentir-se livre, de sentir-se amada, de tomar iniciativas e de apresentar criatividade.

• O que mais um pai pode querer para seu filho?

Autoestima

• Quando certo ato é quase sempre reforçado, diz-se que uma pessoa tem uma sensação de confiança. POR EXEMPLO: um atleta pratica uma jogada particular até “sentir-se confiante”.

• Quando não há mais reforço, o comportamento se extingue e diz-se que a pessoa sofreu uma perda de confiança.

ATENÇÃO! Não necessariamente, o reforçamentoprecisa ser social – diferente do que acontece para a

autoestima!

• Para o sentimento de autoconfiança, é importante que a criança tenha sucesso na realização de suas ações. É o sentimento de “eu consigo fazer”, “eu sou capaz”.

Autoconfiança

• O que os pais podem fazer para desenvolver autoconfiança em seus filhos?

1. Criar condições para que os filhos emitam o comportamentos isto NÃO É EMITIR O COMPORTAMENTO PELOS FILHOS! Por exemplo: comprar pão na padaria.

2. Prestar atenção à dificuldade da tarefa que vão propor e avaliar que as condições precisam ser adequadas Altas exigências de desempenho devem ser evitadas, podendo ocorrer recusa a atender pedidos ou desenvolvimento de reações emocionais como choro e birra ou de sentimentos como ansiedade e medo.

3. Permitir e incentivar que os filhos explorem o ambiente Monitore na medida do necessário, mas permita que andem livremente, toquem, interajam. Evite frases sobre eventuais e imaginários perigos da situação antes mesmo que ela comece a atividade!

4. Apresentar um modelo adequado de como lidar com a situação Ou faça você mesmo para seu filho aprender observado ou mostre como alguém se comportou adequadamente naquela situação. Reações exageradas só vão assustar a criança e não vão solucionar a situação.

Autoconfiança

• Para o desenvolvimento da autoestima, as consequências tem que ser necessariamente positivas. Entretanto para a produção do sentimento de autoconfiança, podem ser tanto positivas (por exemplo, conseguir finalizar a tarefa no tempo estipulado) quanto negativas (por exemplo, não conseguir finalizar a tarefa no tempo estipulado, mas tê-la feito sozinho).

• Depois de aprendida, a autoconfiança passa a ser mantida e desenvolvida pela própria pessoa quando aprende que seus comportamentos produzem consequências reforçadoras positivas ou evitam consequências aversivas.

• Pergunte-se:

1. Eu criei condições para meu filho explorar alguma situação ou ambiente diferente?

2. Eu menti ou minimizei informações sobre as possíveis consequências aversivas de um comportamento (por exemplo, “injeção não dói”)?

3. Eu insisti em acompanha-lo em situações que ele poderia (e deveria) viver/enfrentar sozinho (como aulas passeio, passeio com amigos, desculpar-se por algo inadequado que fez)?

Autoconfiança

• O sentimento de responsabilidade ocorre quando estão sendo usadas contingências coercitivas como punição ou reforçamento negativo:

1. Punição: se a criança mexe num objeto da mãe que pode facilmente se quebrar, a mãe ficará brava com a criança, então dá-lhe um tapa na mão e a criança não toca mais no objeto.

2. Reforçamento negativo: dois irmãos brigam enquanto jogam vídeo game. A mãe desliga o vídeo game e manda cada um para seu quarto por algum tempo. Espera-se que parem de brigar, pelo menos enquanto a mãe estiver perto.

PERGUNTA: as contingências coercitivas são necessárias para o desenvolvimento saudável

de uma pessoa?

Responsabilidade

• Muitas vezes, nos comportamos para fugir ou nos esquivarmos de coisas desagradáveis.

• Dificilmente uma criança estuda porque gosta de estudar, ela estuda para fugir de eventos aversivos, por exemplo: os pais brigarem, o professor chamar-lhe a atenção ou advertir-lhe, ficar em recuperação ou dependência, não passar no vestibular, não viajar, deixar a mãe triste, não poder sair com amigos no fim de semana, etc.

• Exemplos:

Você precisa arrumar seu quarto antes da hora do jantar (controle coercitivo). Estou gostando de ver a sua organização! (e faz um carinho no filho) (consequências reforçadoras).

Você precisa ajudar a cuidar dos cachorros (controle coercitivo). Ponha a água para o Totó (uma única exigência). Futuramente, Ponha água para o Totó e comida para o Rex.

Responsabilidade

• É possível ensinar comportamentos “responsáveis” sem que eles estejam associados com sentimentos de responsabilidade.

COMO ASSIM?

• Neste caso, os sentimentos associados serão outros: satisfação, liberdade,bem estar, etc., todos sentimentos agradáveis. Desta maneira, por exemplo,comportamentos de trabalhar, de ser pontual nos compromissos, realizar astarefas que se espera de um pai, de um marido, de um amigo podem, todoseles, serem instalados através de reforçamento positivo e associarem – se àsatisfação e a sentimentos de liberdade.

Responsabilidade

• Autoestima, Autoconfiança e Responsabilidade não estão dentro da pessoa e não são uma força que impulsiona as pessoas para determinadas ações.

ONDE ESTÃO, ENTÃO?

• Fora das pessoas; estão nas práticas culturais do grupo a que a pessoa pertence. Se o grupo tem comportamentos de valorizar a pessoa e seus comportamentos, então a pessoa emitirá comportamentos bem sucedidos e ao mesmo tempo terá sentimentos de autoestima, enfim, se comportará feliz, gostando da sua vida!

AUTOESTIMA AUTOCONFIANÇA RESPONSABILIDADE

Texto base do encontro

Disponível em: http://www.terapiaporcontingencias.com.br/pdf/helio/Autoestima_conf_respons.pdf

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