encarte brasil colonial

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EstE EncartE podE sEr imprEsso no site (www.revistadehistoria.com.br) ENCARTE DO Professor Revista de História da Biblioteca Nacional ano 6 | nº 66 | Março 2011 Este material foi elaborado com a finalidade de oferecer sugestões de trabalho na sala de aula. As atividades apresentadas têm como características o aspecto lúdico e o estímulo à criatividade e à curiosidade, à formação dos valores da vida social e à construção de identidades que busquem a igualdade no acesso aos bens culturais e sociais. A América portuguesa: rotas de comércio e sociedade colonial A expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI inaugurou um novo período – o tempo moderno – marcado pelas intensas trocas econômicas e culturais entre diferentes sociedades do globo, as quais, até então, viviam centradas sobre si mesmas. A aventura atlântica, movida por interesses mercantis e religiosos, possibilitou aos portugueses e espanhóis entrarem em contato com novas terras, gentes e mercadorias, desdobrando-se no empreendimento da colonização. Nas palavras de Ilmar R. de Mattos: Trata[va]-se de tudo e a todos dominar, de sobretudo e sobre todos estabelecer exclusivos e monopólios: roteiros, mercadorias, corpos e almas.” A leitura do artigo sobre os pimentos americanos no contexto das grandes navegações (RHBN nº 66) aborda um desses novos roteiros e mercadorias. No caso da América portuguesa, a lavoura açucareira apresentou-se tanto como um negócio lucrativo como uma solução para a ocupação do litoral. Foi a partir da criação de cidades coloniais e da implantação dos engenhos de cana-de-açúcar ao longo do litoral que surgiu a região açucareira. Tratava-se de uma região colonial em que colonizadores, colonos e colonizados estabeleceram relações entre si. O texto “elite de cor” (RHBN nº 66) permite pôr em evidência algumas dessas relações vivenciadas na sociedade colonial da América portuguesa. Vale ressaltar que a experiência dessa colonização deve ser contada tendo a preocupação de aguçar a percepção dos alunos para constatarem que as pessoas que viveram naquele momento histórico não imaginavam que estivessem construindo um país chamado Brasil. E ainda, naquele contexto, a palavra Brasil não designava um Estado nação (tal qual irá se constituir no século XIX), assim como brasileiro não indicava uma nacionalidade, e sim uma profissão: o traficante de pau-brasil. Nesse caso, é preferível abordar a história da colonização da América portuguesa em vez da história do “Brasil colonial”, como uma tentativa de evitar o anacronismo e transmitir a ideia de um país que não existia. Atividade 1 A base da atividade sugerida para o 1º ano do Ensino Médio, na ocasião em que estiverem sendo estudadas a dominação holandesa em Pernambuco (1630-1654) e a Insurreição ou Restauração Pernambucana (1645-1654), é a leitura do artigo “elite de cor”, de Kalina Vanderlei Silva. 1 - Professor(a), inicie a aula relembrando com a turma as características da sociedade colonial da região açucareira da América portuguesa (século XVII), bem 4 - Professor(a), para complementar a atividade, peça aos alunos que tragam, em ocasião a ser determinada, alguns tipos de temperos conhecidos e utilizados na região. O trabalho poderá ser realizado também em grupo de quatro alunos. Organize uma exposição dos temperos com indicação de origem, características e usos. Caso seja possível, faça com que os alunos experimentem os temperos, o que irá implicar paladar e olfato, resultando em informações a serem anexadas em uma ficha junto com o tempero catalogado. Após a exposição, recupere mais uma vez o mapa-múndi e, fazendo uso de colagem ou outro recurso lúdico, elabore a trajetória dos temperos trazidos e catalogados pela turma. Como sugestão de aprimoramento, a última parte da atividade deverá ser desenvolvida coletivamente com um único mapa ampliado, quando todos irão trabalhar juntos ou, se houver possibilidade, com as ferramentas do Laboratório de Informática. É importante que os alunos percebam que as trocas alimentares, dentre outras daquele período, fazem parte do nosso cotidiano atual. 5 - Professor(a), caso opte por uma atividade interdisciplinar, elabore um roteiro de pesquisas para os alunos em que as características dos temperos e os seus usos medicinais sejam trabalhados pelo professor de Ciências. Além disso, a atividade poderá ser ampliada a fim de que o trabalho com o mapa-múndi seja apropriado para os conceitos fundamentais da Geografia. Em Artes, é possível utilizar as técnicas de colagem e de definição de escalas de tamanho. Converse com seus colegas e proponha essa ideia, pois os resultados de um trabalho coletivo são sempre mais promissores. SAIBA MAIS NA RHBN No artigo “Índio sabe a receita[RHBN nº 48, de setembro de 2009], Leila Mourão discorre acerca da culinária amazônica e a incorporação de ingredientes de outras regiões. (www.rhbn. com.br/indiosabe) Murilo Sebe Bon Meihy, em seu artigo “Abaixo o bacalhau!” [RHBN nº 30, de março de 2008], trata da proposta ousada de José Bonifácio pela independência gastronômica do Reino. (www.rhbn.com.br/abaixobacalhau) COORDENADOR DO PROJETO E EDITORAÇÃO Luciano Figueiredo (Universidade Federal Fluminense) PRODUÇÃO EXECUTIVA Cristiane Nascimento CONCEPÇÃO E REALIZAÇÃO Silvana Bandoli Vargas e Roberta Martinelli (Colégio Pedro II) PROJETO GRÁFICO Isabela da Silveira CONSULTORIA PEDAGÓGICA Oldimar Cardoso (USP/ Universität Augsburg) COPIDESQUE Ana Lucia Normando Caro(a) professor(a), A Revista de História da Biblioteca Nacional criou, no Portal do Professor do MEC, um Fórum de História do Brasil para debater a aplicação deste encarte. Comente sua experiência pedagógica, tire dúvidas, sugira novas ideias e discuta conosco os caminhos para uma educação de qualidade que começa na sala de aula. Esperamos sua valiosa contribuição no Portal do Professor. Acesse: www.rhbn.com.br/portaldomec Você também pode acessar o site da RHBN (www. revistadehistoria.com.br) ou o Twitter (www.twitter.com/RHBN). ENSINO M É D I O 1 º ano HISTÓRIA EncarteMarco_66FINAL.indd 1 2/15/11 12:06:37 AM

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Encarte da Biblioteca Nacional. Para professores de História.

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  • E s t E E n c a r t E p o d E s E r i m p r E s s o n o s i t e ( w w w . r e v i s t a d e h i s t o r i a . c o m . b r )

    E n c a r t E D o Professor

    Revista de Histria da Biblioteca Nacional ano 6 | n 66 | Maro 2011

    Este material foi elaborado com a finalidade de oferecer sugestes de trabalho na sala de aula. As atividades apresentadas tm como caractersticas o aspecto ldico e o estmulo criatividade e curiosidade, formao dos valores da vida social e construo de identidades que busquem a igualdade no acesso aos bens culturais e sociais.

    A Amrica portuguesa: rotas de comrcio e sociedade colonial

    a expanso martima europeia dos sculos XV e XVI inaugurou um novo perodo o tempo moderno marcado pelas intensas trocas econmicas e culturais entre diferentes sociedades do globo, as quais, at ento, viviam centradas sobre si mesmas. a aventura atlntica, movida por interesses mercantis e religiosos, possibilitou aos

    portugueses e espanhis entrarem em contato com novas terras, gentes e mercadorias, desdobrando-se no empreendimento da colonizao. nas palavras de Ilmar r. de Mattos: Trata[va]-se de tudo e a todos dominar, de sobretudo e sobre todos estabelecer exclusivos e monoplios: roteiros, mercadorias, corpos e almas. a leitura do artigo sobre os pimentos americanos no contexto das grandes navegaes (RHBN n 66) aborda um desses novos roteiros e mercadorias. no caso da amrica portuguesa, a lavoura aucareira apresentou-se tanto como um negcio lucrativo como uma soluo para a ocupao do litoral. Foi a partir da criao de cidades coloniais e da implantao dos engenhos de cana-de-acar ao longo do litoral que surgiu a regio aucareira. tratava-se de uma regio colonial em que colonizadores, colonos e colonizados estabeleceram relaes entre si. o texto elite de cor (RHBN n 66) permite pr em evidncia algumas dessas relaes vivenciadas na sociedade colonial da amrica portuguesa. Vale ressaltar que a experincia dessa colonizao deve ser contada tendo a preocupao de aguar a percepo dos alunos para constatarem que as pessoas que viveram naquele momento histrico no imaginavam que estivessem construindo um pas chamado Brasil. E ainda, naquele contexto, a palavra Brasil no designava um Estado nao (tal qual ir se constituir no sculo XIX), assim como brasileiro no indicava uma nacionalidade, e sim uma profisso: o traficante de pau-brasil. Nesse caso, prefervel abordar a histria da colonizao da amrica portuguesa em vez da histria do Brasil colonial, como uma tentativa de evitar o anacronismo e transmitir a ideia de um pas que no existia.

    Atividade 1 a base da atividade sugerida para o 1 ano do Ensino Mdio, na ocasio em que estiverem sendo estudadas a dominao holandesa em Pernambuco (1630-1654) e a Insurreio ou restaurao Pernambucana (1645-1654), a leitura do artigo elite de cor, de Kalina Vanderlei Silva.

    1 - Professor(a), inicie a aula relembrando com a turma as caractersticas da sociedade colonial da regio aucareira da amrica portuguesa (sculo XVII), bem

    4 - Professor(a), para complementar a atividade, pea aos alunos que tragam, em ocasio a ser determinada, alguns tipos de temperos conhecidos e utilizados na regio. o trabalho poder ser realizado tambm em grupo de quatro alunos. organize uma exposio dos temperos com indicao de origem, caractersticas e usos. caso seja possvel, faa com que os alunos experimentem os temperos, o que ir implicar paladar e olfato, resultando em informaes a serem anexadas em uma ficha junto com o tempero catalogado. Aps a exposio, recupere mais uma vez o mapa-mndi e, fazendo uso de colagem ou outro recurso ldico, elabore a trajetria dos temperos trazidos e catalogados pela turma. como sugesto de aprimoramento, a ltima parte da atividade dever ser desenvolvida coletivamente com um nico mapa ampliado, quando todos iro trabalhar juntos ou, se houver possibilidade, com as ferramentas do Laboratrio de Informtica. importante que os alunos percebam que as trocas alimentares, dentre outras daquele perodo, fazem parte do nosso cotidiano atual.

    5 - Professor(a), caso opte por uma atividade interdisciplinar, elabore um roteiro de pesquisas para os alunos em que as caractersticas dos temperos e os seus usos medicinais sejam trabalhados pelo professor de Cincias. Alm disso, a atividade poder ser ampliada a fim de que o trabalho com o mapa-mndi seja apropriado para os conceitos fundamentais da Geografia. Em Artes, possvel utilizar as tcnicas de colagem e de definio de escalas de tamanho. converse com seus colegas e proponha essa ideia, pois os resultados de um trabalho coletivo so sempre mais promissores.

    Saiba maiS na RHBN

    no artigo ndio sabe a receita [RHBN n 48, de setembro de 2009], Leila Mouro discorre acerca da culinria amaznica e a incorporao de ingredientes de outras regies. (www.rhbn.com.br/indiosabe)Murilo Sebe Bon Meihy, em seu artigo Abaixo o bacalhau! [RHBN n 30, de maro de 2008], trata da proposta ousada de Jos Bonifcio pela independncia gastronmica do reino. (www.rhbn.com.br/abaixobacalhau)

    coordenador do projeto e editorao Luciano Figueiredo (Universidade Federal Fluminense)

    produo executiva Cristiane Nascimento

    concepo e realizao Silvana Bandoli Vargas e Roberta Martinelli (colgio Pedro II)

    projeto grfico Isabela da Silveira

    consultoria pedaggic a Oldimar Cardoso (USP/Universitt augsburg)

    copidesque

    Ana Lucia Normando

    Caro(a) professor(a),

    A Revista de Histria da Biblioteca Nacional criou, no Portal do Professor do MEC, um Frum de Histria do Brasil para debater a aplicao deste encarte. Comente sua experincia pedaggica, tire dvidas, sugira novas ideias e discuta conosco os caminhos para uma educao de qualidade que comea na sala de aula.

    Esperamos sua valiosa contribuio no Portal do Professor. Acesse: www.rhbn.com.br/portaldomec

    Voc tambm pode acessar o site da RHBN (www.revistadehistoria.com.br) ou o Twitter (www.twitter.com/RHBN).

    E n S I n oM d i o

    1ano

    HiStria

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  • como a especificidade da conjuntura na qual Pernambuco e regies vizinhas estiveram sob a dominao dos flamengos (1630-1654). Apresente um mapa em que os alunos possam visualizar a dimenso geogrfica do domnio holands na Amrica portuguesa. aconselhvel que a etapa de relembrar as peculiaridades daquela sociedade seja feita de forma oral com a introduo de questionamentos, tais como: a) Esclarea o papel desempenhado pelos flamengos no empreendimento aucareiro na Amrica portuguesa; b) comente de que modo o episdio da unio das Monarquias Ibricas, em 1580, afetou a aliana de interesses entre portugueses e flamengos; c) Explique o que foi a Companhia das ndias Ocidentais; d) Analise algumas das caractersticas do governo do conde Joo Maurcio de nassau (1637-1644). Professor(a), levando em conta as respostas dos alunos, dever ser feita uma sntese sobre o tema j estudado.

    2 - Posteriormente, apresente o texto elite de cor. Explique que ele trata sobre o tero dos Henriques, surgido no contexto das guerras holandesas em Pernambuco. Em seguida, proponha a leitura coletiva dos primeiros pargrafos do artigo e liste junto com os alunos as informaes relevantes a respeito do tero dos Henriques tendo como base as seguintes chaves de leitura: a) Definio: o que era o Tero dos Henriques na Amrica portuguesa; b) Quais as suas caractersticas e quem podia fazer parte desse Tero; c) De que modo foi entendido o tero dos Henriques: (1) pela coroa portuguesa, (2) pelos holandeses e espanhis, (3) pelos homens livres de cor.

    no quadro, registre as respostas e solicite que os alunos tambm escrevam as informaes que foram listadas e discutidas coletivamente em seus respectivos cadernos.

    3 - Dando prosseguimento atividade, recupere a passagem do artigo quando mencionado pela autora que o tero dos Henriques representou socialmente o principal meio de ascenso social para negros livres e forros nas vilas aucareiras. tambm bem-vinda uma breve explanao sinalizando que todo Henrique fazia parte de uma elite de negros e forros da sociedade aucareira colonial. Explore com os alunos a ideia de que se, por um lado, a sociedade da amrica portuguesa assentava-se na diferena entre livres e escravos, por outro, as relaes sociais no mundo colonial no devem ser reduzidas a uma mera oposio entre senhores e escravos. como resultado, a experincia colonizadora fez gerar hierarquias tambm entre os africanos e seus descendentes na amrica portuguesa. Portanto, integrar as irmandades e as milcias foi um modo encontrado por forros aqueles que anteriormente estiveram na condio de escravos e homens livres de cor os que j nasceram livres para conseguirem certo prestgio na sociedade colonial. Importante tambm considerar para a turma que a situao dos oficiais Henriques era ambgua e complexa no meio social colonial. Para finalizar esta etapa do exerccio, faa aos alunos a seguinte indagao: Como os escravos conseguiam a sua liberdade (alforria) no contexto da sociedade escravista colonial?

    4 - Professor(a), divida a turma em grupos de quatro alunos e solicite que leiam silenciosamente o restante do artigo. comente que, nessa segunda parte do texto, a autora narra exemplos das possibilidades oferecidas pelo tero na sociedade colonial a partir da trajetria individual de alguns personagens: Henrique Dias, Gonalo rebelo, amaro cardingo e antonio Gonalves Caldeira. Como proposta de atividade, os grupos devero elaborar um dicionrio biogrfico produzindo verbetes sobre a vida desses homens que fizeram parte do Tero dos Henriques na Amrica portuguesa. Para exemplificar, mostre para os alunos um verbete de algum dicionrio biogrfico. Se for possvel utilizar o Laboratrio de Informtica, acesse o Dicionrio Histrico-Biogrfico Brasileiro, disponvel para consultas no endereo eletrnico http://cpdoc.fgv.br/acervo/dhbb. o trabalho dever ser apresentado para o restante da turma.

    Saiba maiS na RHBN

    no artigo Descendo a ladeira [RHBN n 31, de abril de 2008], rmulo Luis Xavier do nascimento escreve sobre a Batalha dos Guararapes. (www.rhbn.com.br/descendoaladeira)

    o artigo soldado de p descalo [RHBN n 42, de maro de 2009], de Luiz Geraldo, descreve de forma simples e direta fatos relacionados s tropas dos homens de cor na sociedade colonial da amrica portuguesa. (www.rhbn.com.br/soldadodescalco)

    Atividade 2 a proposta de atividade direcionada ao 7 ano do Ensino Fundamental pauta-se na leitura do artigo remdio ardido, de christian Fausto Moraes dos Santos e Fabiano Bracht. nele, o contexto de estudos o da expanso martima europeia dos sculos XV e XVI e as intensas trocas econmicas e culturais existentes que envolviam as sociedades do mundo. Uma abordagem interdisciplinar mais ampliada pode ser obtida com o desenvolvimento desta atividade junto s disciplinas de Cincias, Geografia e Artes.

    1 - Professor(a), apresente aos alunos um globo terrestre ou um mapa-mndi. converse acerca das possibilidades de transporte, transferncia de pessoas e mercadorias de um ponto a outro entre a Europa, frica, sia e amrica. Em geral, a expanso martima estudada a partir do ponto de vista das sociedades europeias. o objetivo deste trabalho buscar outro eixo em que as trocas culturais e materiais sejam privilegiadas, tornando-se relevante aos alunos perceberem que o movimento de procura por novos caminhos e espaos foi uma experincia dos homens e mulheres daquele perodo. alm disso, o estmulo curiosidade da turma para imaginar outra temporalidade de grande valor. como viviam as pessoas? Como iam de um lugar a outro? Qual era a alimentao? Como era a viagem? todas as respostas que puderem ser consideradas corretas devem ser anotadas no quadro e questionadas as incoerncias.

    2 - Em seguida, divida a turma em grupos de quatro alunos e proponha que o texto seja lido em partes. A primeira delas constituda pelos cinco pargrafos iniciais; a segunda parte pelos quatro ltimos. J a terceira parte composta do 1 Box, e a quarta parte do texto do 2. os grupos devero fazer a respectiva leitura e criar uma histria em quadrinhos com o tema de cada trecho. Depois de completada a tarefa, os alunos explicaro para o restante da turma quais so as ideias principais do texto lido, as caractersticas dos desenhos elaborados e as observaes que mais causaram impacto. fundamental que sejam comparadas as respostas dadas s perguntas elaboradas e respondidas antes de terem lido o texto. os materiais e explicaes de cada grupo devero ser organizados no mural da sala para que formem um texto coerente.

    3 - Para dar continuidade ao exerccio, distribua aos alunos uma cpia de um mapa-mndi. Solicite que marquem, no mapa, o lugar de origem dos pimentos americanos e da pimenta-do-reino. Seguindo as indicaes do texto, recupere a trajetria dos pimentos entre a Europa e a amrica, sinalizando as cidades de Lisboa e anturpia, alm da costa brasileira e da regio do caribe. neste momento, pode-se lanar mo da criatividade fazendo uso de materiais com potencial ldico, tais como: colagem com l colorida, papel colorido picado, cola colorida, lpis de cor etc.

    E n s i n oFundamental

    7ano

    multi diSci plinar

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