brasil colonial xvi - xvii

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Brasil Colonial Período Pré-colonial Capitanias Hereditárias Governos Gerais Economia e Sociedade do Açúcar

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Page 1: Brasil Colonial   XVI - XVII

Brasil ColonialPeríodo Pré-colonial

Capitanias HereditáriasGovernos Gerais

Economia e Sociedade do Açúcar

Page 2: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Período Pré-colonial :::

- 1501 – Gaspar de Lemos: explorou o litoral e identificou a geografia. Também observou a existência do pau-brasil;

- 1503 – Gonçalo Coelho: contornar o Brasil e achar outro caminho para o Oriente;

- 1516 – Cristóvão Jacques: combater o comércio ilegal de pau-brasil;

- 1526: Cristóvão Jacques: novamente combater o comércio ilegal de pau-brasil.

Page 3: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Período Pré-colonial :::

- Período marcado pela extração do pau-brasil;

- Não conduziu à povoação do território, apenas a instalação de algumas feitorias;

- Estanco: monopólio real;

- Escambo: as árvores eram cortadas e carregadas pelo indígenas que, em troca, recebiam objetos de pouco valor.

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Page 5: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Período Colonial :::

- Portugal está em dificuldades financeiras e o comércio com o Oriente estava em declínio;

- O litoral brasileiro era alvo de constantes ataques promovidos por outros países europeus;

- O temor de perder o território convenceu os portugueses a ocupá-lo com atividades mais duradouras;

Page 6: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Capitanias Hereditárias :::

- Buscava a efetiva ocupação do território, mas sem despesas para a Coroa;

- A solução foi entregar o território para exploração de particulares;

- O objetivo desses nobres deveria ser ocupar, explorar e defender a sua capitania;

- Dois documentos regulavam as Capitanias: Carta de doação (concessão dos direitos administrativos) e Foral (relação dos direitos e deveres dos Capitães).

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Page 9: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Capitanias Hereditárias :::

- Dentre os direitos dos donatários estavam:

- doar sesmarias (distribuir terras aos colonos);

- fundar vilas;

- cobrar tributos sobre as benfeitorias;

- receber a redízima e a vintena (participação em tributos);

Page 10: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Capitanias Hereditárias :::

- Dentre os deveres dos donatários estavam:

- promover a colonização;

- defender a capitania;

- propagar a fé católica;

- garantir dos direitos da Coroa;

Page 11: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Capitanias Hereditárias :::

- Dentre os direitos da Coroa estavam:

- tributo do dízimo (1/10 do valor da produção da capitania);

- tributo do quinto (1/5 do valor dos metais preciosos);

Page 12: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Capitanias Hereditárias :::

- Motivos para o fracasso das Capitanias:

- desinteresse de alguns donatários;- a falta de capitais;- o alto custo do empreendimento;- a distância da colônia em relação à metrópole;- as terras inférteis em algumas áreas;- o temor de ataques indígenas;- a descentralização administrativa.

Page 13: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Governos Gerais :::

- Com a chegada de Tomé de Souza, começa os Governos Gerais;

- Tentativa de estabelecer maior controle da Coroa na Colônia;

- O Estado português passava a assumir o processo de colonização;

- O governador decidia sobre impostos e assuntos jurídicos, estando acima dos capitães e das Câmaras Municipais (formada pelos homens bons).

Page 14: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Governos Gerais :::

- Criação do Conselho Ultramarino para ampliar o controle sobre o império colonial;

- Tomé de Souza (1549 – 1553): edifica a cidade de Salvador; chegada dos jesuítas e de novos colonos; estabelecimento da Igreja;

- Duarte da Costa (1553 – 1558): Chegou com mais colonos e mais jesuítas; fundou o colégio de São Paulo; ocupação francesa no Rio de Janeiro;

Page 15: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Governos Gerais :::

- Mem de Sá (1558 – 1572): instalação das primeiras missões jesuítas; expulsão dos franceses do Rio de Janeiro; fundação da cidade do Rio de Janeiro;

- Divisão do Brasil em duas zonas administrativas: região Norte (com sede em Salvador, sob o controle de Brito Almeida); região Sul (com sede no Rio de Janeiro, nas mãos de Antônio Almeida);

- Nova divisão (1621): Estado do Maranhão (com sede em São Luis e depois Belém); Estado do Brasil (com sede em Salvador e depois Rio de Janeiro).

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Page 17: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Economia :::

- Colonização de exploração;

- Pacto colonial: o Brasil só poderia comerciar com Portugal;

- Como Portugal não encontrou metais preciosos, a solução foi a atividade agrícola, a cana-de-açúcar;

- Associação de elementos para configurar a economia brasileira: monocultura, latifúndio, escravidão e exportação primária;

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Page 19: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Economia :::

- Motivos para escolher a cana-de-açúcar:

- a garantia de mercado para o produto;

- o domínio da técnica produtiva do açúcar;

- as condições naturais existentes no litoral nordestino, que concentrou a grande atividade açucareira do período;

- a escolha do nordeste também ocorreu por ser mais próximo da Europa;

Page 20: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Economia :::

- Problemas iniciais para a implantação da atividade açucareira:

- necessidade de um grande investimento inicial;

- enfraquecimento da estrutura econômica portuguesa;

- expulsão dos judeus, debilitando a economia lusa;

- A solução: empréstimos holandeses. A Holanda fica responsável pelo transporte, refino e distribuição do produto no mercado europeu.

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Page 22: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Economia :::

- Atividades complementares:

- pecuária: sertão nordestino, animais para abate e tração;

- tabaco: litoral da Bahia e Alagoas, servindo de moeda de troca por novos escravos (junto com aguardente);

- algodão: concentrado na capitania de Itamaracá (atual Pernambuco), servindo de matéria-prima para as roupas dos escravos.

Page 23: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Economia :::

- Escravidão africana:

- valor de mercado, gerava grande circulação de renda, auferindo lucros aos traficantes de escravos e receita ao Estado lusitano;

- suas habilidades no manuseio de ferramentos e instrumentos de metais, os tornavam mais facilmente adaptáveis ao modelo agrícola dos europeus.

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Page 26: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Sociedade :::

- A mão-de-obra principal eram os escravos, que estavam substituindo a escravidão indígena (característica do período anterior);

- Existiam alguns trabalhadores livres, desempenhando funções de vigilância e serviços especializados;

- O Senhor de escravos era a autoridade do engenho;

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Page 28: Brasil Colonial   XVI - XVII

Debret

Page 29: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Sociedade :::

- A vida dos escravos:

- vida útil em torno de 7 ou 10 anos;

- severamente agredidos e trabalhavam até a exaustão;

- “banzo” - saudade da vida na África;

- buscavam formas de resistência, como as fugas, os suicídios, homicídios, abortos e organização de comunidades, os quilombos.

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Page 31: Brasil Colonial   XVI - XVII

::: Bibliografia :::

Apostila Colégio Bom Jesus, 2011.

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