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0- 0 - ENCARREGADO DE ELÉTRICA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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ENCARREGADO DE ELÉTRICA

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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ENCARREGADO DE ELÉTRICA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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© PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998.

É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem

autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.

Direitos exclusivos da PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.

ANUNCIAÇÃO, Renato

Instalações Elétricas / CEFET-BA. Simões Filho, 2007.

38 p.:19 il.

PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.

Av. Almirante Barroso, 81 – 17º andar – Centro CEP: 20030-003 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil

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ÍNDICE

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................................................................................................. 08

1. Critérios de projeto......................................................................................................................... 09

2. Especificações técnicas................................................................................................................. 10

3. Lista de materiais ........................................................................................................................... 12

3.1. Elementos de uma instalação ................................................................................................ 12

4. Dimensionamento .......................................................................................................................... 14

4.1. Fator de potência...................................................................................................................15

5. Documentação ............................................................................................................................... 16

6. Instalação, reparo e manutenção .................................................................................................. 17

6.1. Orientações gerais.................................................................................................................17

6.2. Tipos de fornecimento de tensão...........................................................................................19

7. Exemplos práticos.......................................................................................................................... 33

BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................... 37

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LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Fator de potência ...................................................................................................................... 15

Figura 2 – Instalação monofásica ........................................................................................................... 19

Figura 3 – Instalação bifásica ................................................................................................................. 20

Figura 4 – Instalação trifásica................................................................................................................. 20

Figura 5 – Quadro de distribuição........................................................................................................... 20

Figura 6 – Aterramento ........................................................................................................................... 22

Figura 7 – Símbolos de uso geral ........................................................................................................... 24

Figura 8 – Componentes circuito............................................................................................................ 25

Figura 9 – Bobinas e relés ...................................................................................................................... 26

Figura 10 – Elementos de comando ....................................................................................................... 27

Figura 11 – Contatos .............................................................................................................................. 28

Figura 12 – Comandos e proteção ......................................................................................................... 29

Figura 13 – Motores e geradores ........................................................................................................... 30

Figura 14 – Transformadores ................................................................................................................. 31

Figura 15 – Dispositivos de partida ........................................................................................................ 32

Figura 16 – Diagrama de força e comando partida direta ...................................................................... 33

Figura 17 – Diagrama de força e comando estrela-triângulo ................................................................. 34

Figura 18 – Inversão de rotação............................................................................................................. 35

Figura 19 –Compensador......................................................................................................................36

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LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Fator de demanda................................................................................................................... 14

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APRESENTAÇÃO

A meta da elaboração desta literatura é propiciar aos alunos, técnicos e profissionais do

segmento de manutenção, condições de aperfeiçoar, com pouca ajuda, o aprimoramento de seu

trabalho.

Dia a dia crescem o número de aparelhos eletro-eletrônicos instalados . Já não há mais uma

divisão nítida entre o que é de eletrônica e o que é de eletricidade . Conhecer o básico das

instalações elétricas é dever de todos.Nesse texto analisaremos aspectos gerais de uma instalação e

alguns conceitos de eletricidade. Esses serão os pontos de partida para entendimento do

funcionamento de alguns dispositivos nela utilizados.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Está pronto para iniciar o estudo da apostila de Segurança em Instalações Elétricas?

Você irá observar que os assuntos fluirão de forma bastante agradáveis, permeado de

reflexões e exercícios práticos.

Mas, antes de começar, lembre-se que um aluno que pretende desenvolver hábitos autodidatas

precisa de dedicação e esforço. É imprescindível enfrentar os desafios com a certeza da vitória.

Então... BOM ESTUDO VENCEDOR!

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1. CRITÉRIOS DE PROJETO

Os projetos elétricos deverão ser elaborados de forma eficiente e econômica, necessitando do

conhecimento de normas e procedimentos técnicos para o dimensionamento de circuitos e escolha

de dispositivos ideais para cada instalação. Conforme exigência da NBR 5410, qualquer tipo de

edificação residencial, comercial ou industrial, sejam elas novas ou reformas em instalações

existentes, deve proceder à "verificação final" das instalações antes de entregues ao uso, através de

uma inspeção visual e de diversos ensaios, a fim de se verificar se a instalação está em conformidade

com suas exigências e prescrições. Projetar uma instalação elétrica, basicamente, significa seguir os

seguintes passos:

• Determinar a localização e a quantidade de pontos de utilização elétrica.

• Calcular os condutores em função das cargas a serem instaladas, bem como definir e

localizar nas plantas os caminhos dos condutores.

• Dimensionar, escolher o tipo de dispositivos de proteção elétrica, de comando e de medição

localizando o local de suas instalações.

Para se chegar a uma instalação segura e eficiente, o primeiro passo é o projeto elétrico. Nele serão

definidos os pontos de luz e eletricidade da instalação, de acordo com as necessidades de cada

ambiente e considerando os aparelhos eletro-eletrônicos a serem instalados. Com base nessas

informações, o projetista determinará o porte da instalação, estabelecendo circuitos, apontando a

intensidade da corrente (amperagem) necessária e especificando os materiais elétricos que serão

adquiridos. Tal especificação deve ser seguida rigorosamente, sob pena de todo o investimento na

obra ser comprometido por um conjunto elétrico inadequado.

O projeto elétrico totaliza entre 5 e 10% do custo total da obra, sem considerar peças de

acabamento e estética. Como todos estes produtos requerem um alto padrão de qualidade, é

conveniente conhecê-los a fundo para fazer deles um importante aliado para a segurança e bom

funcionamento da instalação.

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2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Primeiramente deve-se definir onde será feita a instalação elétrica e , a partir daí, efetuar as

especificações inerentes. Desta forma, deve-se verificar:

• Prédios e escritórios administrativos

1-Alimentação primária com subestação

2-Capacidade de interrupção adequada e coordenação na proteção

3-Distribuição trifásica

4-Prumadas em dutos de barra

5-Uso de luminárias com sistema de ar integrado

6-Dutos sob o piso para a força

7-Sistema de alarme e, sinalização e comunicação

6-Pisos elevados para permitir a instalação de circuitos sob o mesmo

• Hospitais e Posto médico

1-Uso da distribuição a partir do centro de carga;

2- Previsão cuidadosa para que não haja interrupção do fornecimento de energia elétrica

3-Alto nível de iluminação nos quartos, salas de cirurgias, consultórios, refeitórios e enfermaria,

incluindo a emergência.

4-Previsão de instalação de iluminação e tomadas de emergência a partir de geradores elétricos

autônomos.

5-instalações de alta potencia para equipamentos de laboratórios, equipamentos de raio X.

6- circuitos aterrados e sistemas de alarme e comunicação.

• Salas de treinamento

As cargas de iluminação variam com o tipo de prédio, com a distribuição e com o uso de luz natural

nas salas.As densidades de potência típica variam de 33 a 75 W/m2 (Watts por metro quadrado).

As principais características são:

1-Fornecimento de energia em tensão primária aos centros de carga, em escolas grandes e com

vários prédios;

2-Sistema de iluminação moderno, de nível de iluminação elevado, com maior conforto visual;

3- Instalação exposta em laboratórios e oficinas;

4- Iluminação moderna para quadras de esportes;

5- Sistema de intercomunicação e chamada;

6-Circuitos fechados de TV;

7- Sistema de alarme contra incêndio.

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Para a realização da análise dos fatores que interessam as instalações elétricas é de suma

importância conhecer, detalhadamente, também algumas especificações técnicas, tais como:

-Consumo (KWh)- é a quantidade de energia elétrica efetivamente utilizada durante um intervalo de

tempo, expressa na conta de energia em KWh (quilo Watts hora).

-Demanda (KW)- é a potência média durante um intervalo de tempo, integralizado em 15 minutos,

expressa na conta de energia em KW (Watts hora).

-Demanda média (KW)- é a demanda constante que a instalação deveria apresentar para, no intervalo

de tempo considerado, consumir uma energia igual a consumida em regime normal.

- Demanda máxima (KW)- é o valor da ordenada máxima da curva de carga ocorrida no intervalo de

tempo T.

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3. LISTA DE MATERIAIS

A energia gerada pelas usinas não está na forma apropriada para o consumo.

Para que ocorram poucas perdas na transmissão por longas distâncias, no local em que a

usina produz energia, ela é transformada, ou seja, sua tensão é modificada. Partindo da

usina em que a energia é gerada, ela passa por um primeiro transformador que eleva sua

tensão para um valor da ordem de dezenas de milhares de volts a centenas de milhares de

volts.

Perto do centro de consumo, a energia sofre uma transformação no sentido de baixar sua

tensão para um valor menor, mais apropriada para as redes urbanas, para ser levada para os

bairros em fios colocados em postes comuns. Normalmente a tensão usada nesse caso é da

ordem de 13 kV. Nos postes existem transformadores que fazem o "abaixamento final" da

tensão de modo que ela possa ser usada de modo mais seguro nas residências.

A energia que chega em nossas casas deve ser usada para alimentar diversos dispositivos de

dispositivos. O conjunto de fios e acessórios que levam a energia elétrica aos dispositivos

alimentados forma a instalação elétrica. Os dispositivos alimentados podem estar

permanentemente ligados à rede como, por exemplo, chuveiro, lâmpadas, campainha, etc.,

bem como podem ser ligados à rede por meio de tomadas de energia somente no momento

em que serão utilizados, como é o caso de ventiladores, rádios, televisores, etc., o que

permite sua mudança de lugar.

3.1. Elementos de uma instalação

- Entrada de energia, que consta de um conjunto de dispositivos ( fios e acessórios ) que vai

da rede pública até o relógio de energia.

- Ponto de entrega. Este é o ponto de transição de responsabilidade. Até este ponto a

responsabilidade no fornecimento de energia é da empresa concessionária. A partir deste

ponto, o que ocorre com a energia é de responsabilidade do usuário.

- Relógio medidor de consumo.

- Dispositivos gerais de proteção e barra de terra.

- Circuito primário de distribuição de energia.

- Quadro de distribuição secundário com dispositivos de proteção.

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- Circuitos terminais que fornecem energia aos pontos de consumo como tomadas, lâmpadas,

chuveiros, torneiras, aquecimento central, etc.

A caixa de entrada de uma instalação elétrica é o ponto inicial de uma instalação elétrica

domiciliar, por onde entra a energia na sua casa e onde existem alguns dispositivos

importantes.Ela representa o ponto de separação entre o que você pode fazer numa

instalação e que portanto, é de sua responsabilidade e o ponto em que a empresa que

fornece a energia passa a ter responsabilidade.

Uma caixa de entrada residencial típica , em que a alimentação é feita por meio de três fios

(monofásico de 3 condutores ), temos duas tensões disponíveis, 110 V e 220 V, que podem

ser utilizadas segundo os tipos de eletrodomésticos a serem alimentados.Os três fios da

entrada vão dar em um "relógio" indicador de consumo e um conjunto de chaves com fusíveis

e disjuntores (dispositivos de proteção de entrada). O fio central estará ligado a uma barra de

terra.

O disjuntor é uma chave de proteção termo-magnética que desliga automaticamente quando

a intensidade de corrente ultrapassa certo valor.

Uma vez que ocorra um curto circuito em algum aparelho numa instalação e o disjuntor

interrompa a corrente, basta que se verifique qual a causa deste curto e esta seja removida

para que a corrente possa ser restabelecida, simplesmente rearmando-se o disjuntor.

Os fios usados numa instalação devem ser escolhidos com o máximo cuidado. Sua função é

conduzir a corrente, e se eles não fizerem isso da maneira esperada, podemos ter problemas

de segurança e funcionamento dos aparelhos alimentados. Existem dois tipos de fios.

O primeiro tipo é o fio rígido utilizado nas instalações e que consiste num fio de cobre único

isolado por uma capa de material plástico. Este fio é também denominado condutor sólido.

Este fio é pouco flexível, por isso é utilizado em locais onde a instalação é definitiva, ou seja,

nas próprias instalações, embutidos ou mesmo aparentes.

O segundo tipo é denominado fio flexível ou simplesmente "cabo", formado por um conjunto

de fios trançados ou compactados de modo que os fios de cobre mais finos fiquem bem

juntos, sendo isolados por uma capa plástica. Este tipo de fio apresenta grande flexibilidade e

por isso é usado nas aplicações em que se deseja movimentar o aparelho movimentado.

A finalidade dos interruptores nas instalações elétricas é abrir e fechar um circuito. Isso

permite estabelecer ou interromper a corrente de modo a controlar o funcionamento do

dispositivo alimentado.

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4. DIMENSIONAMENTO

Geralmente é considerado em uma instalação elétrica que todos os aparelhos estejam ligados

simultaneamente, assim são considerados valores de fatores de demanda para cada tipo de

instalação.

A NBR-5410 apresenta uma orientação, onde a determinação dos fatores de demanda deve levar em

consideração, os seguintes aspectos:

- área construída;

- número de consumidores;

-tecnologia de utilização;

-emprego de forças motrizes, por exemplo, ventiladores, bombas ou ferramentas motorizadas;

-tipo de aquecimento e/ou refrigeração (centralizada ou não);

-Fatores climáticos para potências de aquecimento ou refrigeração;

-disposição dos circuitos, inclusive o funcionamento do equipamento de substituição;

-possibilidades de aumento de potência;

-situação econômica atual.

Tabela 1 – Fatores de demanda

Numa instalação elétrica podemos considerar conjuntos homogêneos de carga, cada conjunto possui

seu regime de funcionamento, assim sendo temos como conjunto de carga que é caracterizado pela

sua potência total:

-iluminação e tomadas

-condicionadores de ar

-chuveiros elétricos

-aquecedores de água

-elevadores

-bombas de água, etc.

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4.1. Fator de potência

Chamamos de fator de potência a relação entre a potência ativa e a potencia aparente

fp= cos Φ

Correção do fator de potência

Ações básicas:

1- Dimensionar de acordo com a necessidade os motores

2=Elevar o consumo de energia ativa( se for conveniente)

3-Evitar o funcionamento de motores e transformadores em vazio.

4-Instalar capacitores, onde estiver com baixo FP.

Figura 1 - Fator de potência

A ANEEL determina que o fator de potência, nas grandes unidades consumidoras, deve ser superior

a 0,92 capacitivo durante 6 horas da madrugada e 0,92 indutivo durante as outras 18 horas do dia.

Esse limite é determinado pelo Artigo nº 64 da Resolução ANEEL nº456 de 29/11/2000. O baixo fator

de potência prejudica a qualidade de energia da rede e portanto quem não mantém o fp no limite

determinado pela legislação esta sujeita a multa sobre o valor da conta de energia elétrica.

-Principais causas e efeitos de um baixo fator de potência.

• Causas

1- Motores elétricos trabalhando sem carga

2- Motores dimensionados a maior

3-Transformadores grandes alimentando pequenas cargas ou ligados a vazio.

4=Grande números de motores instalados

5-Lâmpadas de descarga (vapor de mercúrio, fluorescente, etc)

• Efeitos

1-Variação da tensão

2-Perda de energia

3-Redução da capacidade do transformador

4-Queda de tensão acentuada.

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5. DOCUMENTAÇÃO • Condições mínimas para o estabelecimento do número de ponto de luz:

-Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandada por um interruptor simples.

-Arandelas no banheiros devem ter um afastamento mínimo de 60cm do box.

• Condições para estabelecer a potência mínima de iluminação.

-Para área menor ou igual a 6m2, estabelecer uma potência mínima d e100VA.

-Para área maior que 6m2 atribuir 100VA para os 6m2 primeiros e acrescentar 60VA para cada 4m2

restantes.

A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas residenciais.

• Condições para a instalação de tomadas de uso geral (TUGs)

-Áreas menores que 6m2, utilizar no mínimo 1 tomada

-Cômodos maiores que 6m2, utilizar 1 tomada para cada 5m de perímetro ou fração.

-Cozinhas ou copa, utilizar 1 tomada para cada 3.5m de perímetro, independente da área.

-Banheiro , no mínimo 1 tomada perto do lavatório, mantendo uma distância mínima de 60 cm do box.

-Subsolos, varandas e ou garagens, no mínimo 1 tomada.

• Condições mínimas para estabelecer a potência das (TUGs)

-Banheiros, copa, área de serviços e similares, estabelecer no mínimo de 600vA no limite de 3

tomadas e o restante de 100VA.

-Demais cômodos estabelecer potência mínima de 100VA.

• Condições mínimas para estabelecer a potência das tomadas de uso específico (TUEs)

- A quantidade de TUE´s esta estabelecida de acordo com o número de equipamentos a serem

instalados.

- As TUE´s são destinadas a aparelhos fixos, tais como chuveiro, torneiras elétricas, ar condicionado,

etc.

-As TUE´e tem potência de acordo com o equipamento a serem instalados.

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6.INSTALAÇÃO, REPARO E MANUTENÇÃO

Quantas vezes você não foi vítima de um acidente com eletricidade, ou teve dúvidas quanto a como ligar corretamente um equipamento elétrico em uma tomada, ou teve problemas inusitados com eletricidade?

Procuraremos passar orientações, com dicas extremamente úteis e simples sobre problemas envolvendo produtos elétricos, utilizando termos técnicos adequados e quando necessário, também o nome "popular".

6.1. Orientações gerais

• TOMADAS QUE AQUECEM E DERRETEM O PLUGUE DO EQUIPAMENTO ELÉTRICO

Normalmente isso ocorre porque a tomada está operando com uma corrente nominal (Ampéres) superior à sua capacidade (especifícação), acarretando um superaquecimento e muitas vezes, chegando a derreter a tomada e o plugue do equipamento, podendo gerar um princípio de incêndio.

Solução:

As tomadas de corrente mais utilizadas, possuem corrente nominal de 10A (dez Amperes), porém, a maioria dos equipamentos citados a seguir, possuem corrente nominal superior a 10A (principalmente quando ligados em 110V). Portanto, nesses casos, deve ser instalada tomada com corrente nominal adequada ao equipamento (16A, 20A, 25A, 30A, ...).

O mesmo procedimento deve ser adotado para o plugue do equipamento, caso eventualmente se necessite de substituí-lo.

Cuidados:

Verificar sempre o valor da tensão nominal (Volts) e da corrente nominal (Ampéres) da tomada e do equipamento antes de ligar. (exemplo: 250V - 16A)

A seguir enumeramos os aparelhos com corrente nominal elevada, devendo-se evitar as tomadas comuns:

• Forno de microondas, • Máquinas de lavar louça, • Máquinas de secar roupa, • Ferro de passar roupa, • Ar condicionado, • Fogão e forno elétrico, • Secador de cabelo, • Aquecedor de ambientes, como os mais usuais.

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Importante:

Nunca faça a ligação de chuveiro, torneira elétrica e aquecedor de água através da tomada. A ligação deverá ser feita diretamente nos condutores do circuito, no interior das caixas de derivação ( caixas de passagem ).

• AQUECIMENTO DA FIAÇÃO E SOBRECARGA OCASIONANDO O DESLIGAMENTO DO CIRCUITO PELO COMPONENTE DE PROTEÇÃO.

O aumento do uso de aparelhos e equipamentos elétricos ou mesmo a substituição por outros de potência mais elevada pode sobrecarregar o circuito e provocar constantes quedas de tensão (voltagem).

A deterioração com o passar do tempo, de um circuito que trabalha sobrecarregado, colocará em risco os usuários, podendo até gerar um princípio de incêndio.

Solução:

Cuidar em manter compatível a capacidade projetada de cada circuito elétrico alimentado pelo quadro de luz e força (distribuição) correspondente, seja através de sua corrente nominal (Ampéres) ou potência nominal (Watts).

Cuidados:

Verificar sempre o valor da corrente nominal (Ampéres) ou potência nominal (Watts) do circuito, antes de ligar ou instalar novos equipamentos. Caso seja necessário, efetue um aumento de capacidade do circuito por intermédio de um profissional habilitado.

Aparelhos com potência elevada:

• Forno de microondas, • Máquina de lavar louça, • Chuveiro, torneira e aquecedor elétrico de água, • Máquina de secar roupa, • Ferro de passar roupa, • Ar condicionado, • Fogão e forno elétrico, • Secador de cabelo, • Aquecedor de ambiente, entre outros.

Importante:

Alguns fabricantes informam na embalagem do equipamento, os valores recomendados para os condutores e dispositivos de proteção (disjuntor ou fusível).

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• O RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO EM QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA PODE SER EVITADO!

O quadro de distribuição é o coração da instalação elétrica. Por ele passará toda a energia a ser distribuída pela instalação. Portanto, se o quadro de distribuição não tiver determinadas proteções, o usuário ao manuseá-lo correrá o risco de tomar um choque elétrico.

Solução:

Adquirir e instalar um quadro de distribuição que possua:

• Porta externa e uma " barreira " interna de modo a impedir que o usuário venha a tocar alguma parte energizada, evitando o choque elétrico.

• " Aterramento " das partes metálicas do invólucro (caixa, placa de montagem, estruturas,...), através do condutor de proteção (aterramento) da instalação elétrica.

Importante:

Ao final da execução dos serviços de instalações elétricas, sugerimos que você, ou um profissional habilitado (eletricista) deverá colocar no interior do quadro (ex: colar no lado interno da porta) a Relação de Circuitos, identificando o dispositivo de proteção (ex: disjuntor) e o local e pontos (iluminação, tomadas,...) que são abrangidos por aquele dispositivo e circuito.

6.2. Tipo de fornecimento de tensão

• Monofásico - fornecimento de energia ativa para uma potência até 12KW é feito por circuito

monofásico, ou seja, um fio fase e outro neutro, conforme figura abaixo, tensão de1 27V

Figura 2 – Instalação monofásica

• Bifásico - O fornecimento de energia ativa para uma potência acima de 12kW até a potência

de 25kW feito por circuito bifásico, ou seja um dois fios fase e outro neutro, conforme figura

abaixo, tensão de 127V e 220V.

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Figura 3 – Instalação bifásica

• Trifásico - O fornecimento de energia ativa para uma potência acima de 25kW até a potência

de 75kW feito por circuito trifásico, ou seja um três fios fase e outro neutro, conforme figura

abaixo, tensão de 127V e 220V.

Figura 4 – Instalação trifásica

Quadro de distribuição residencial - Toda as instalações elétricas devem possuir um quadro de

distribuição, onde devem estar os disjuntores de proteção dos vários circuitos que compõem a

instalação.

Figura 5 – Quadro de distribuição

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Quadro geral - Os de metal ou fibra de vidro são melhores, . Nesse quadro devem estar agrupados

separadamente os vários circuitos elétricos que compõe a instalação, conforme indica a Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a nBR 5410, no mínimo um circuito para iluminação, outro

para tomadas em geral, mais um outro para tomadas de cozinha, além de um circuito exclusivo para

cada aparelho com potência superior a 1.000W, como microondas, lava-louças e chuveiros, devido a

alta carga que possuem.

Eletrodutos - Tubos de PVC, resistentes ao calor e a impactos mecânicos, que podem ser utilizados

de forma aparentes ou embutidos em concretos e paredes, por onde correm os fios e cabos que

formam a instalação. Pode ser também encontrados em ferro, aço esmaltado ou galvanizado.

Fios e cabos - são condutores de energia que podem ser feitos de cobre, alumínio, etc, sempre com

alta pureza ( o cobre hoje possui uma pureza de 99,99%)., que se diferenciam quanto à forma e

aplicação. podem ser classificados em fios e cabos, onde o fio é formado por um único condutor, não

flexível e utilizado em instalações fixa ou quando existirem somente curvas suaves. O cabo é

constituído por um conjunto de fios, próprios para instalações temporárias, em calhas, ou em locais

com curvas acentuadas, ainda utilizado em instalações aéreas e ainda para aparelhos elétricos em

geral.. De acordo com as normas da ABNT, seu revestimento, geralmente em PVC, deve ser isolante

e anti-chama, o que é identificado pela sigla BWF . A seção do condutor e especificado a partir da

corrente a ser transportada.. Ela

Conectores - Podem ser do tipo pequenos s em plástico por fora e condutor internamente que

seguram os fios por meio de parafusos; ou ainda os conectores maiores, produzidos em plásticos

ABS, cerâmica ou polietileno, que seguram por pressão os fios através parafusos, podendo ser ainda

do tipo "vampiro", conectores de pressão que prendem os condutores por meio de garras

pontiagudas, sem precisar decapar os condutores.

Tomadas, interruptores e outros pontos - soquetes, interruptores ou tomadas: Quanto aos

soquetes para lâmpadas incandescentes, existem dois tipos: os de porcelana e os de baquelita e

PVC. Já as fluorescentes exigem soquetes do tipo pressão ou encaixe. As caixas de tomadas e

interruptores (em geral com medidas de 4" x 2" ou 4" x 4") são produzidas em metal ou em PVC .

Quanto às tomadas, existem dois tipos: bipolar (dois pólos, como a de um secador ou a da TV) e a

tripolar (dois pólos mais o terra, como a do computador), ambas com entrada para plugues redondos

ou chatos. As potências desta tomadas variam conforme o modelo e a aplicação e devem estar

indicada nestas, em função do valor da capacidade máxima de corrente e tensão.

Fusíveis - São essenciais para proteger a instalação contra sobrecargas ou curto-circuito. Os fusíveis

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contêm um condutor metálico ( elo fusível) que se rompe (queima) quando a intensidade da corrente é

superior à sua capacidade nominal, de acordo com a carga a qual esta instalado em série. quando se

queima ele deve ser substituído, mas, no caso de voltar a queimar, é deve-se buscar a causa do

problema. São fabricados com diversos materiais, podendo ser: de cerâmica e resina, papelão

resistente (tipo cartucho), vidro, louça, polímero, etc. não havendo grandes diferenças quanto ao

funcionamento.

Aterramento - O fio TERRA é o fio que está fisicamente ligado a terra, ao solo, por meio de um fio

condutor, de preferência nu, de forma a fazer o real aterramento. O aterramento protege o

equipamento contra interferências e as pessoas contra choques elétricos.Qual é a diferença entre o

terra e o neutro?

O fio neutro, apesar de possuir um potencial "zero" poderá em função de interferências do circuito aumentar o seu potencial, causando danos a equipamentos mais sensíveis, já o fio "terra", em função da terra ser uma fonte inesgotável de elétrons, mantendo o seu potencial constante. de forma que mesmo que um excesso de tensão surja esta será encaminhado para a terra, mantendo o potencial elétrico sempre em zero.

UM aterramento é conseguido enterrando-se uma haste metálica com dois metros de comprimento, no solo e ligando-se o fio TERRA nela.

Figura 6 - Aterramento

Objetivos do aterramento:

1- Obter uma resistência de aterramento o mais baixo possível, para corrente de falta à terra.

2-Manter as potências produzidas pelas correntes de falta à terra dentro dos limites de segurança, de

modo a não causar fibrilação do coração humano.

3=fazer com que os equipamentos de proteção fique mais sensibilizados e isolem rapidamente as

falhas à terra.

4- fazer com que as descargas atmosféricas seja escoadas rapidamente a terra.

5-drenar as cargas estáticas armazenada nos equipamento e estruturas metálicas.

Os aterramentos podem ser compostos de :

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1- Uma haste aterrada.

2-Hastes alinhadas.

3=hastes em forma de triângulo

4=hastes em quadrados

5-Hastes em circulos.

6- chapas metálicas

7-fios ou cabos enterados.

Obs. a distancia entre as hastes deve ser igual ao somatório do tamanho delas.

Existem diferentes simbologias que são tratadas pelo universo dos comandos elétricos, onde estas se diferenciam de acordo com a norma padronizada a que seguem. Abaixo, segue tabela ilustrativa da simbologia de dos principais dispositivos utilizados numa instalação elétrica, seguindo o rege cinco diferentes normas, as quais são:

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

• DIN – Deutsches Institut fur Normung (Alemanha)

• ANSI – American National Standards Institut (EUA)

• JIS – Japanese Industrial Standards Comiteé (Japão)

• IEC – International Electrotechnical Comission (Europa)

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Figura 7 – Símbolos de uso geral

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Figura 8 – Componentes de circuito

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Figura 9 – Bobinas de comandos e relés

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Figura 10 – Elementos de comando

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Figura 11 – Contatos

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Figura 12 – Comando e proteção

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Figura 13 – Motores e geradores

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Figura 14 - Transformadores

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Figura 15 – Dispositivos de partida

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7. EXEMPLOS PRÁTICOS PARTIDA DIRETA

Em quase todas as concessionárias de fornecimento de energia elétrica permite-se partida direta para motores até 5 HP (3,72 kW). Entende-se por partida direta, a partida com a tensão de abastecimento.

SEQÜÊNCIA OPERACIONAL

Estando sob a tensão os bornes R, S e T , e apertando-se o botão b1, a bobina do contator c1 será energizada. Esta ação faz fechar o contato de selo c1, que manterá a bobina energizada; os contatos principais se fecharão, e o motor funcionará.

Figura 16- Diagrama força e comando da partida direta

Para certas aplicações que utilizam motores acima de 5 HP, usam-se dispositivos de partida que diminuem a tensão aplicada aos terminais dos motores e desta maneira limita-se a corrente de partida. Tais dispositivos serão dispostos abaixo:

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Figura 17 - Diagrama de força e comando da partida Estrela -Triângulo

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INVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO DE MOTORES TRIFÁSICOS

6. PARTIDA A PARTIR DE AUTOTRANSFORMADOR (COMPENSADA)

Fig.13 – Diagrama de força e comando da inversão de sentido de giro em motores trifásicos

Figura 18 – Inversão de rotação

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Compensador ou autotransformador de partida

Figura 19 - Compensador

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8. BIBLIOGRAFIA ABNT. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão, 2004. 209 p. ABNT. NBR 14039: Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 13,2 kV, 2003. 65 p. ABNT. NBR 6533: Estabelecimento de segurança aos efeitos da corrente elétrica percorrendo o corpo humano. ABNT. NBR 6146: Graus de proteção. CEFET-BA. Segurança em Instalações Elétricas. 2007 SENAI/BA. Segurança em eletricidade. PROMINP .Salvador, 1999. SOUZA, José Rubens Alves de. Guia da NBR 5410: Instalações elétricas em baixa tensão. São Paulo: Eletricidade moderna, 2001.