, conteúdo ,

22 cartas de Machado de Assis a Mário de Alencar, escritas entre novembro de 1902 e agosto de 1908, um mês antes da morte do autor de Dom Casmurro.

O livro traz a reprodução das cartas, sua transcrição, as notas referentes a cada uma e belas imagens que situam o diálogo epistolar entre os dois amigos no Rio de Janeiro da-quele período, fazendo de mais esse lançamento da Ouro sobre Azul, uma encantadora viagem pelo tempo.

Graças ao patrocínio da Bradesco Seguros e Previdência pudemos imprimir a todo o processo editorial o cuidado e a qualidade que o tema requeria.

nota inicial , Antonio Candido

organização, introdução e notas , Eduardo F. Coutinho e Teresa Cristina Meireles de Oliveira

projeto gráfico , Ana Luisa Escorel

formato , 28.5cm x 22cm

número de páginas , 128

papel , Couché Garda fosco de 150 gramas

impressão , 5 cores

isbn , 978 85 88777 29 3

preço , R$ 75.00

EMPR ÉSTIMO DE OURONota Inicial | Antonio Candido , Organização, Introdução e Notas | Eduardo F. Coutinho | Teresa Cristina Meireles de Oliveira

Ouro sobre Azul

, Cartas de Machado de Assis ,a Mário de Alencar

achado de Assis poderia integrar o grupo dos criadores que imprimiram à escri-ta timbre mais original do que à vida, equilibrando um cotidiano medido com

o contrapeso da ousadia na invenção., É esse artista, ocupado em construir uma obra sem precedentes na literatura bra-sileira e uma trajetória de homem público respeitável, que Empréstimo de ouro, cartas de Machado de Assis a Mário de Alencar, acompanha em seus últimos anos. Revelando a notável elegância de sentimentos com que, esquecido de si, velho e doente, passa bom tempo, do período que vai de 1902 a 1908, empenhado em atender às fragilidades do amigo mais moço, amparando-o, conduzindo-o, confortando-o., As cartas funcionam como pequenas narrativas, trazendo à tona, além do despren-dimento de quem as escreve, um sem-número de situações e episódios sempre externos a Machado de Assis que, dessa forma, mantém intacta a discrição em torno da esfera privada., Mostra também hábitos e costumes de um tempo diferente do nosso, quando o texto manuscrito reinava como forma de comunicação, os bondes eram puxados a burros, a indumentária, extremamente composta e a polidez, um valor. , Passados poucos meses do centenário da morte do escritor, a Ouro sobre Azul traz esta apaixonante viagem pelo Rio de Janeiro do final do século XIX, começo do XX, feita através da experiência de um ser excepcional, que soube aliar a finura do texto e a argúcia da observação, a um conjunto raro de qualidades humanas.

, os autores ,

Eduardo F. Coutinho , (PhD. | Universidade da Califórnia | Berkeley, EUA) é professor titular de Literatura Comparada da UFRJ e pesquisador I A do CNPq. Tem sido professor visitante em diversas universidades no Brasil e no exterior. É membro fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic), é vice-presidente da Associação Internacional de Literatura Comparada (AILC) e consultor científico de diversas agências de fomento à Educação. Dentro da Literatura Comparada, sua área principal de pesquisa é a Literatura Latino-Americana contemporânea. Publicou grande número de ensaios em revistas e periódicos especializados do Brasil e do exterior e é autor e organizador de diversos livros, entre os quais Literatura Comparada na Amé-rica Latina: ensaios (2003), um de seus mais recentes, publicado também em espanhol (Colômbia, 2003). É fundador e coordenador do Centro de Estudos Afrânio Coutinho (CEAC/UFRJ).

Teresa Cristina Meireles de Oliveira , (Doutorado em Poética pela Universidade Federal do Rio de Janeiro) é professora de Literatura Comparada da UFRJ, onde atua também no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura. Poeta, é autora de Cantares de Marília (Massao Ono, 1998) e Porto submerso (Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro, 2002). Membro da Academia Brasileira de Literatura e do PEN Clube do Brasil. É atualmente diretora cultural da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro. Sua linha de pesquisa concentra-se em Machado de Assis.

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