empresas vigiam suas marcas em sites de relacionamento
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"A propaganda boca a boca sempre existiu, mas era restrita. Agora, cada 'tweet', cada postagem tem efeitos em grande escala", diz Lima. JAMES CIMINO DE SÃO PAULO "Hoje, se a fila do check-in não anda, o cliente tuíta dali mesmo. É o SAC [Serviço de Atendimento ao Consumidor] 2.0", diz o executivo. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/755007-empresas-vigiam-suas-marcas-em-sites- de-relacionamento.shtml 22/06/2010-08h54 Endereço da página:TRANSCRIPT
22/06/2010-08h54
JAMES CIMINODE SÃO PAULO
No aeroporto, prestes a embarcar, um cliente do banco Itaú se deparou com o caixaeletrônico quebrado. Em vez de se irritar, achou melhor tuitar. Em pouco tempo, oproblema estava resolvido.
Isso porque cada menção que se faça a uma marca nas redes sociais está sendoatentamente vigiada pelas empresas, como conta o diretor executivo de marketing dobanco, Fernando Chacon.
"Nossa equipe detectou uma reclamação de um problema que o software que monitora oscaixas não tinha detectado. Consertamos e respondemos ao cliente, que nos agradeceuvia Twitter."
Hoje, empresas de quase todos os segmentos monitoram blogs, Twitter, Orkut e Facebookcom softwares e equipes específicas, conforme constatou o designer Miguel Andrade, 33.
Ao se deparar com um rato agonizante no setor de rações do Extra de Jundiaí, fotografoua cena e a publicou em seu blog e no Twitter. Três dias depois, o Extra entrou em contatopor e-mail, apontou soluções e, segundo o designer, cumpriu.
Alessandro Barbosa Lima, presidente da E.life, que desenvolveu dois softwares demonitoramento de redes sociais, explica que os programas são usados para verificar aqualidade de campanhas publicitárias e atendimento em pontos de venda.
"Hoje, se a fila do check-in não anda, o cliente tuíta dali mesmo. É o SAC [Serviço deAtendimento ao Consumidor] 2.0", diz o executivo.
Embora as empresas afirmem não dar preferência às redes, Lima diz que elas estão cadavez mais preocupadas com a rapidez com que a publicidade negativa se espalha pelarede.
"A propaganda boca a boca sempre existiu, mas era restrita. Agora, cada 'tweet', cadapostagem tem efeitos em grande escala", diz Lima.
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