ementas 2019.1 ciÊncia da literatura · 2019-03-19 · teórico e à análise de temas...
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PROGRA MA DE PÓS- GRA DU AÇÃ O
EM C IÊ NC IA DA LITE RATU RA
EMENTAS 2019.1
CIÊNCIA DA LITERATURA
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: POESIA E EXPERIÊNCIA AMBÍGUA
PENSAMENTO: A MANIFESTAÇÃO DO REAL COMO
PROFESSOR: Alberto Pucheu Siape:1361618 CÓDIGO:LEL 855 PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: M/D
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:Teoria Literária/Literatura Comparada
HORÁRIO: 3ª Feira, 10H às 14H
TÍTULO DO CURSO:Espantografias: entre poesia e filosofia
Ementa: Contrariamente ao que se tornou preponderante em certa leitura que, na modernidade, se tornou hegemônica
na história da filosofia e no pensamento ocidental, o curso buscará mostrar um desguarnecimento das
fronteiras entre poesia e filosofia no momento mesmo do surgimento desta, seja este qual for. Entendemos
que, na Grécia, a filosofia nasce como uma maneirade poesia, como uma variação interna e um de seus
modos. Dentro do que foi, então, pensado, duas frases se colocam como epígrafes do percurso que faremos.
Uma vem de Platão: no diálogo Teeteto,depois de Sócrates desconstruir a primeira resposta de seu
interlocutor, este afirma que isso que está sendo dito pelo filósofo lhe causa “espanto” (θαυμάζω) e
“vertigem” (σκοτοδινιῶ). Ao que Sócrates retruca: “Estou vendo, amigo, que Teodoro não ajuizou
erradamente tua natureza, pois admiração [espanto] é a verdadeira característica [páthos] do filósofo. Não tem
outra origem a filosofia”. A outra epígrafe desdobra a platônica, nos dando novos elementos. Na Metafísica,
A2, 982b, 12 a 19, Aristóteles afirma:“Através do espanto, pois, tanto agora como desde a primeira vez, os
homens começaram a filosofar [...]. Mas aquele que se espanta e se encontra em aporia reconhece sua
ignorância. Por conseguinte, o filômito é, de certo modo, filósofo: pois o mito é composto do admirável, e
com ele concorda e nele repousa”. No caminho que será percorrido, trata-se, exatamente, de pensar esse “de
certo modo” através da aporia e do espanto. Seja a partir de poema de Arquíloco, em passagens de Píndaro,
no Hino Homérico a Hermes, em Édipo Rei, tais palavras ganharão relevância, bem como suas aparições em
pensamentos contemporâneos como de Jacques Derrida, Giorgio Agamben, Jean-Luc Nancy e, também, em
certa poesia contemporânea brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGAMBEN, Giorgio. Estâncias. Tradução de Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
AGAMBEN, Giorgio.Infância e história; destruição da experiência e origem da história. Tradução de Henrique
Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz.Tradução de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo
Editorial, 2008.
ARENDT, Hannah: "O Interesse pela Política no Pensamento Europeu Recente (1954)". Tradução de C.
Drucker, A. Abranches e C.A.R. Almeida. IN:O que nos faz pensar; Cadernos do Departamento de Filosofia da
PUC-R.J, número 3, setembro de 1990. p. 105-121. (http://www.oquenosfazpensar.fil.puc-
rio.br/index.php/oqnfp/issue/view/7) (http://www.oquenosfazpensar.fil.puc-
rio.br/import/pdf_articles/OQNFP_03_07_hannah_arendt.pdf).
ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poetica, 1993.
ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução de Giovanni Reale. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
BADIOU, Alain. Em busca do real perdido. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica Editora,
2017.
CAEIRO, António de Castro. IN:Píndaro; Odes. Tradução, prefácio e notas de António de Castro Caeiro.
Lisboa: Quetzal Editores, 2010.
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CORRÊA, Paula da Cunha. Armas e varões; a guerra na lírica de Arquíloco. São Paulo: Editora da UNESP,
2009.
CORRÊA, Paula da Cunha. Um Bestiário Arcaico. Fábulas e imagens de animais na poesia de Arquíloco.
Campinas: Editora Unicamp, 2010.
DERRIDA, Jacques. Che cos’è la poesia? Tradução de Tatiana Rios e Marcos Siscar. Revista Inimigo Rumor,
10 (maio 2001). Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2001. p. 113-116.
DERRIDA, Jacques. Aporias; morrer – esperar-se nos “limites da verdade”. Tradução Piero Eyben e Fabrícia
Walace Rodrigues. Vinhedo: Editora Horizonte, 2018.
HESÍODO. Teogonia; a origem dos deuses. Tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Editora Iluminuras, 1995.
HÖLDERLIN, Friedrich. Observações sobre Édipo. IN:Observações sobre “Édipo”; observações sobre
“Antígona”, precedido de Hölderlin e Sófocles. HÖLDERLIN, Friedrich e BEAUFRET, Jean. Tradução de
Anna Luiza Andrade Coli, Maíra Nassif Passos, Pedro Sussekind e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2008. p.69. Coleção Estéticas, direção Roberto Machado.
HOMERO. “Hino Homérico a Hermes”.IN:Hinos Homéricos. Organização Wilton A. Ribeiro Jr. Tradução Maria Celeste C. Dezotti e Silvia M.S. de Carvalho. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
GROSSMAN, Evelyne. “Une „audace folle‟”. Europe; revue littéraire mensuelle: Jacques Derrida. Número 901,
maio de 2004. p. 3-7.
LACAN, Jacques. O seminário; livro 8; a transferência. Versão brasileira de Dulce Duque Estrada. Revisão de
Romildo do Rêgo Barros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992.
LAÊRTIOS, Diôgenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Tradução de Mário da Gama Kury. Brasília:
Editora UnB, 1977.
NAGY, Gregory. “Transmission of Archaic Greek Sympotic Songs: From Lesbos to Alexandria”.
https://chs.harvard.edu/CHS/article/display/4248#n.84 .
NAGY, Gregory.Pindar’s Homer; the lyric possession of an epic past. London: The John Hopkins University
Press, 1994 (segunda edição).
NANCY, Jean-Luc. “Apertura dell’aporia”. IN:Pensamento intruso; Jean-Luc Nancy & Jacques Derrida.
Organização de Piero Eyben. São Paulo: Editora Horizonte, 2014. p. 15-27.
ONELLEY, Glória Braga e PEÇANHA, Shirely. As Odes Olímpicas de Píndaro. Introdução, tradução e notas
Glória Braga Onelley e Shirley Peçanha. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016. Edição bilíngue.
PÍNDARO. Píndaro; Odes. Tradução, prefácio e notas de António de Castro Caeiro. Lisboa: Quetzal Editores,
2010.
PÍNDARO. As Odes Olímpicas de Píndaro. Introdução, tradução e notas Glória Braga Onelley e Shirley
Peçanha. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016. Edição bilíngue.
PLATÃO. Diálogos; Teeteto, Crátilo. Tradução Carlos Alberto Nunes. Belém: Editora Universitária UFPA,
2001.
PLATÃO. República. Tradução Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/d.
SÓFOCLES. Édipo Rei. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2007.
VIEIRA, Trajano. Lírica grega, hoje. São Paulo: Perspectiva, 2017.
PROGRA MA DE PÓS- GRA DU AÇÃ O
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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: O Pós-modernismo na Literatura: Riscos e Limites
PROFESSOR: Beatriz Resende Siape:8360503 CÓDIGO:LEL 821
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: M/D
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:Teoria Literária/Literatura Comparada
HORÁRIO: 4a FEIRA, 14h às 18h
TÍTULO DO CURSO: A instabilidade das categorias analíticas no estudo da arte contemporânea. Ementa:
O curso pretende discutir as novas epistemologias necessárias ao estudo
teórico e à análise de temas contemporâneos ligados às artes plásticas, à ficção
e à ensaística: as questões de gênero, raça, decolonização e territorialidade.
Durante o correr do curso, pretende-se debater em conjunto as propostas dos
alunos orientandos e de outros da Pós-Graduação em Letras e Artes que
estejam desenvolvendo pesquisa em torno de questões emergentes na
produção artística contemporânea. Novas metodologias de trabalho, revisão
bibliográfica e análise partilhada dos objetos estudados serão o foco do
trabalho. Pretende-se debater a necessidade de buscar diferentes reflexões
teóricas procurandoformas de liberar trabalhos que estão sendo desenvolvidas
dos modelos de pensamento dominantes, coloniais e dogmáticos.
Com o modelo de grupo de trabalho o curso poderá valer como a disciplina
Seminário de Pesquisa de Tese ou de Dissertação para os orientandos
BIBLIOGRAFIA
ANZALDÚA, GLORIA. “Falando em línguas: uma carta para mulheres escritoras do Terceiro Mundo”. Rev. Estudos Feministas 229. 1/2000
APPADURAI, Arjun. The future as cultural fact. New York: Verso, 2013 BELTING,H; BUDDENSEIG, A; WEIBEL, P. The global Contemporary& The Riseof
New Worlds. EUA: MIT Press, 2012 BUTLER. Judith. Quadros de Guerra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2015 ---------- Corpos em aliança e a política das ruas. Notas para uma teoria performativa de
assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018 ------------ e SPIVAK, Gayatri. Quem canta o Estado-Nação? Língua, política e
pertencimento. Brasília: Ed. UNB, 2018 CANCLINI, Nestor Garcia. O mundo todo como lugar estranho. S.P.: EDUSP, 2016 DAVIS, Angela Mulheres, raça e classe. S P.: Boitempo, 2016
------------------ Mulheres, cultura e política. S.P.:Boitempo, 2017 DANTO. ARTHUR C. O descredenciamento filosófico da arte. B.H.: Autêntica, 2014 DUMBADZE, Alexander& HUDSON, Suzane. Contemporaryart 1989 tothe presente.
USA/UK: Wiley-Blackwell, 2013
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GROYS, BORIS. Arte poder. Belo Horizonte, ED. UFMG, 2015 --------- In theFlow.London/NY. Verso. 2016 HARDING, Sandra. “A instabilidade das categorias analíticas na teoria
feminista”. In: Revista Estudos Feministas n. 1/93 pp 7-3
INSTITUTO MOREIRA SALLES. Doze ensaios sobre o ensaio. Antologia Serrote. S.P.: IMS, 2019.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. S.P.: N-1 edições, 2018 MIGNOLO, Walter. “La colonialidad a lo largo y a lo ancho: el
hemisferiooccidentalenel horizonte colonial de lamodernidad” . In: LANDER Edgardo (org.)La colonialidaddel saber: eurocentrismo y cienciassociales. Perspectivas Latinoamericanas. CLACSO, Consejo Latinoamericano de CienciasSociales, Buenos Aires, Argentina. Julio de 2000. p. 246. http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/lander/mignolo.rtf
OSBORNE, Peter. The PostconceptualCondition. N.Y, Verso, 2018. RAGO, Margareth. Inventar outros espaços, criar subjetividades libertárias. S.P: Editora da
Cidade, 2015 SMITH, Terry. Whatiscontemporaryart? Chicago: Chicago Press, 2009. SOUSA, Boaventura de Sousa e MENESES, Maria Paula. Epistemologias do
Sul.Coimbra, Almedina, 2009
PROGRA MA DE PÓS- GRA DU AÇÃ O EM C IÊ NC IA DA LITE RATU RA
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: FORMAS DA CRISE
PROFESSOR: EDUARDO COELHO Siape:2478182 CÓDIGO: LEL843
PROFESSORA: Siape:
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: M/D
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:Teoria Literária/Literatura Comparada
HORÁRIO: 3A feira, 14H às 18h, na sala do PACC/LIBRAS.
TÍTULO DO CURSO: JUNHO DE 2013 E O QUE VEIO DEPOIS
Ementa:1) Estudo sobre as manifestações de junho de 2013, levando em
consideração outros acontecimentos tanto da história recente do Brasil
(operação Lava Jato, impeachment contra Dilma Rousseff, “explosão
feminista”,ascensão da direita e queda do lulismo), quanto da história
internacional (crise do neoliberalismo e “recessão democrática”). 2) Reações
da cena literáriaao contexto das revoltas populares: surgimento ou
fortalecimento de coletivos de poesia e edição, multiplicação dos encontros
de slam, princípio de ocupação, uso de redes sociais e outros canais de
difusão de conteúdo. Problematização das relações entre crise político-
econômica e surgimento de coletivos de diversas naturezas, à luz do cenário
argentino no começo de século e na atualidade.
(A aula acerca da “explosão feminista” será coordenada pela profa. Heloisa
Buarque de Hollanda. As aulas em torno do cenário argentino serão
coordenadas pela profa. Luciana di Leone.)
BIBLIOGRAFIA RESUMIDA
ALONSO, Angela. “A política das ruas: protestos em São Paulo de Dilma a
Temer”. Novos Estudos, Cebrap, São Paulo, edição especial, p. 49-58,
junho de 2017. Disponível em:<http://novosestudos.uol.com.br/wp-
content/uploads/2018/07/Angela-Alonso_A-pol%C3%ADtica-das-ruas.pdf>.
Acesso em: nov. 2018.
ARANTES, Paulo. O novo tempo do mundo e outros estudos sobre a
era da emergência. São Paulo: Boitempo, 2014.
ASSIS, Ana Carolina et al. Almanaque rebolado. Rio de Janeiro: Azougue,
2017.
BRAGA, Ruy. A rebeldia do precariado. São Paulo: Boitempo, 2017.
CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos
sociais na era da internet. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. 2a
edição, revista e atualizada. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.
_ _. Ruptura. A crise da democracia liberal. Tradução de Joana
Angélica d’Avila Melo. Rio de Janeiro: Jahar, 2018.
GIUNTA, Andrea. Poscrisis. Arte argentino después de 2001. Buenos
AIres: SIglo XXI, 2009.
HARVEY, David.Cidades rebeldes. Do direito à cidade à revolução
urbana. Tradução de Jeferson Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
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HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Explosão feminista. São Paulo:
Companhia das Letras, 2018.
LAGOS, Marta. El fin de la tercera ola de democracias. Latinobarómetro,
2018. Disponível em: <http://www.latinobarometro.org/lat.jsp>. Acesso
em: nov. 2018.
MARICATO, Ermínia et al. Cidades rebeldes: Passe Livre e as
manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo;
Carta Maior, 2013.
MOVIMENTO PASSE LIVRE. “Carta de princípios do Movimento Passe Livre”. Disponível em:<www.forumjustica.com.br/wp.../carta-de-princ--pios-do-
movimento-passe-livre.pdf>. Acesso em: nov. 2018. NEGRI, Antonio; HARDT, Michael. Declaração – Isto não é um
manifesto. Tradução de Carlos Szlak. 2a edição. São Paulo: n-1 edições,
2016.
NOBRE, Marcos. Choque de democracia. Razões da revolta. São Paulo:
Companhia das Letras, 2013. Coleção Breve Companhia.
_ _. “Junho, ano V”. Piauí, n. 141, jun. 2018. Disponível em:
<https://piaui.folha.uol.com.br/materia/junho-ano-v/>. Acesso em: jun.
2018.
ORTELLADO, Pablo et al. Vinte centravos: a luta contra o aumento. São
Paulo: Veneta, 2013.
RESENDE, André Lara. “O mal-estar contemporâneo”. Valor Econômico,
São Paulo, 2013. Disponível em:
<https://www.valor.com.br/cultura/3187036/o-mal-estar-contemporaneo>.
Acesso em: nov. 2018.
SAFATLE, Vladimir. Só mais um esforço. São Paulo: Três Estrelas, 2017.
_ _. “Protestos de 2013 foram o 11 de Setembro da direita brasileira”,
Folha de S. Paulo, 4 nov. 2018. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/11/protestos-de-2013-
foram-o-11-de-setembro-da-direita-brasileira.shtml>. Acesso em: nov.
2018.
SILVA, Fernando de Barros e. “O som ao redor”. Piauí, n. 82, jul. 2013.
Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-som-ao-redor/>.
Acesso em: jul. 2013.
SINGER, André. Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto
conservador. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
_ _. O lulismo em crise. Um quebra-cabeça do período Dilma (2011-
2016). São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: Literatura Comparada
PROFESSOR: Eduardo F.
Coutinho
Siape: 0368771 CÓDIGO: LEL891
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: M/D
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:Teoria Literária/Literatura Comparada
HORÁRIO: 4a feiras, 9 às 13 h.
TÍTULO DO CURSO: Literatura Comparada/ Literatura-mundo: novas visões
Ementa:
O curso tem como eixo uma discussão do campo da Literatura
Comparada e de suas relações com o que vem sendo designado
atualmente de “Literatura-mundo” ou “Literatura mundial”. A disciplina
será focalizada em suas múltiplas vertentes teóricas e metodológicas e
nas transformações por que vem passando nas últimas décadas em
função do diálogo que tem estabelecendo com as correntes mais
recentes do pensamento. Será dada especial atenção ao caráter
multidisciplinar do comparatismo, em relação tanto às demais formas de
manifestação estética quanto a outras áreas do conhecimento, como a
História e a Filosofia, bem como ao seu cunho transcultural, responsável
pelo entrecruzamento de culturas, particularmente naqueles locais antes
à margem dos estudos comparados e hoje focos fundamentais de
reflexões sobre a área, dentre os quais a América Latina.
BIBLIOGRAFIA
BASSNETT, Susan. Comparative Literature: a Critical Introduction. Oxford: Blackwell, 1993.
BERNHEIMER, Charles, org. Comparative Literature in the Age of Multiculturalism. Baltimore: John Hopkins
UP, 1995.
BHABHA, Homi. The Location of Culture.Londres/N. York: Routledge, 1994.
CHILDS, Peter & Williams, Patrick.An Introduction to Post-Colonial Theory.Londres: Prentice Hall, 1997.
CARVALHAL, Tania. Literatura Comparada. São Paulo: Ática, 1986.
COUTINHO, Eduardo F. Literatura Comparada na América Latina: ensaios. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003.
COUTINHO, Eduardo F. Literatura Comparada: reflexões. Saõ Paulo: Annablume, 2013.
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COUTINHO, Eduardo F. & CARVALHAL, Tania, orgs. Literatura Comparada: textos fundadores. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Rocco, 2011.
COUTINHO, Eduardo F., org. Comparative Literature as a Transcultural Discipline. São Paulo: Annablume,
2018.
DAMSROSCH, David. What is World Literature? Princeton: Princeton UP, 2003.
DURING, Simon, org.The Cultural Studies Reader.Oxford: Blackwell, 1994.
GANDHI, Leela. Post-Colonial Theory.A Critical Introduction.N. York: Columbia UP, 1998.
GOLDBERG, David Theo, org. Multiculturalism: a Critical Reader. Oxford: Blackwell, 1994.
HALL, Stuart & DU GAY, Paul, orgs. Questions of Cultural Identity.Londres: Sage Publ., 1996.
HEISE, Ursula, org. Futures of Comparative Literature. N.York: Routledge, 2017.
JOBIM, José Luis, org. A circulação literária e cultural. Oxford: Peter Lang Ltd., 2017.
LONGXI, Zhang. Aspects of World Literature.Letteratura e Letterature. Pisa/Roma: Fabrizio Serra Editore,
2017, pp. 59-70.
MIGNOLO, Walter D. Histórias locais/ projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento
linear. Trad. Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
MORAÑA, Mabel, org. Nuevas persectivas desde/ sobre América Latina. 2ª ed. Pittsbourgh: Mabel Moraña Ed./
IILI, 2002.
PALERMO, Zulma. Desde la otra orilla. Pensamiento crítico y políticas culturales en América Latina.
Córdoba: Alción Editora, 2005.
PAGEAUX, Daniel-Henri. Musas na encruzilhada: ensaios de Literatura Comparada, org. Marcelo Marinho et
al. FredericoWestphalen, RS; URI, 2011.
SAID, Edward.Culture and Imperialism.N. York: Vintage Books, 1993.
SAUSSY, Haun, org. Comparative Literature in the Age of Globalization. Baltimore: John Hopkins UP, 2006.
TOMICHE, Anne & ZIEGER, Karl, orgs.La rechercheenLittératureGénéraleetComparéeen France en 2007:
bilan et perspectives. Le Mont-Houy: Presses UniversitairesValenciennes, 2007.
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TÍTULO DO CURSO:
Fórum Mulher na universidade: gênero, cânone e epistemologias
EMENTA: Quem é o sujeito da ciência? Como se constroem os objetos de
pesquisa? Métodos são sem gênero? Quais são as formas ideais do fazer
científico? Sobretudo, quais são as reais condições de questionar o coração
duro da ciência?
Os modelos e discursos acadêmicos existentes começam a ser reformulados e
interpelados pelo feminismo acadêmico. Pretendemos trabalhar estas questões
e formatar um campo epistêmico específico para os estudos de gênero. A
metodologia utilizada terá o formato de pesquisa-acão, buscando criar novas
formas de produção de conhecimento compartilhado.
Uma vez por mês o curso abrirá espaço para o Fórum Mulher na
Universidade com palestras e debates. Os demais encontros serão dedicados a
seminários com convidados especiais no esforço pela formulação de uma área
interdisciplinar de estudos feministas.
PROGRAMA: Ciência da Literatura
DISCIPLINA: HISTÓRIA E REPRESENTAÇÃO DA
SEXUALIDADE
CÓDIGO: LEL804
PROFESSOR: Heloisa Buarque de Hollanda e
Beatriz Resende
SIAPE: 6369663
E 83360503
PERÍODO: 2019.1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Literatura Comparada
NÍVEL: Mestrado e Doutorado
Pré-requisito: não há
BIBLIOGRAFIA:
ALVARADO, Mariana. “ Epistemologias feministas latinoamericanas: un cruce en el camino junto-a-otras pero no-junta- a-todas “. Rev de Ciencias Sociales y Humanidades Vol. 1 n.3 pp 9-32 ANZALDÚA, Gloria. La La conciencia de la mestiza / Rumo a uma nova consciência . EstudosFeministas, Florianópolis,13(3):320,setembro-dezembro/2005
BANDEIRA Lourdes. “A Contribuição da Crítica Feminista à Ciência. In: Estudos
Feministas, Florianopolis,16(1):288,janeiro-abril/2008 HARAWAY, Donna. “Situated Knowledges: The Science Question in Feminism and the Privilege of Partial Perspective Feminist Studies, Vol. 14, No. 3 (Autumn, 1988), pp. 575-599 ( em tradução nos Cadernos Pagu no. 5, 1995
Horário: 5ª feira, 14h às 18h
PROGRA MA DE PÓS- GRA DU AÇÃ O
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HARDING, Sandra. “A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista”. In: Revista Estudos Feministas n. 1/93 pp 7-3 --------- “Strong objectivity. : A response to the new objectivity question” Synthesee 104: 331-349. 1995 LUGONES, Maria. “Hacia un feminismo descolonial” Hypatia, vol 25, No. 4 (Otoño, 2010) RAGO, Margareth . “ Epistemologia feminista , gênero e história” . In: Pedro,
Joana; Grossi, Miriam (orgs.) Masculino, feminino, plural. Florianopolis:
Ed.Mulheres,1998 STENGERS, Isabelle & DESPRET, VINCIANE. Women Who Make a Fuss. Minneapolis: Univocal, 2014/ Les faiseuses d”histoires. Paris: La Découverte, 2011 SCOTT, Joan. “Gênero: uma categoria útil para análise histórica”.
In: Educação e Realidade”, v.16, p. 5-22.pp. SILVA DIAS, Maria Odila. “Novas subjetividades na pesquisa histórica feminista. Uma hermenêutica das diferenças” . In: Revista de Estudos Feministas 2/94 ( Títulos de difícil acesso ou publicados no exterior serão disponibilizados)
PROGRA MA DE PÓS- GRA DU AÇÃ O
EM C IÊ NC IA DA LITE RATU RA
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: A NARRATIVA DO SÉCULO XX
PROFESSOR: Luis Alberto Alves
Siape: 0298259 CÓDIGO:LEL 801
PROFESSOR: Víctor Lemus Siape: 1525546
PROFESSOR: Luiz Montez Siape: 0366044
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: M/D
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária/Literatura Comparada
HORÁRIO: 2ª feira, 14h às 18h
TÍTULO DO CURSO: As tramas do evento histórico: Literatura e Historiografia
Ementa:
A modernidade iluminista empenhou-se em fazer da literatura (e da arte
em geral) uma esfera diferenciada de funções éticas e cognitivas. A
reivindicação de “autonomia” da esfera literária, discutida como aspecto
fundamental entre intelectuais alemães entre finais do século XVIII e
inícios do século XIX, constitui ainda hoje tema de discussão quando se
trata de definir o papel da literatura na vida social contemporânea. Esta
discussão não pode nem deve eludir a construção teórica que desde
aquele interregno histórico separa como opostos o campo literário,
conceituado como o reino da subjetividade (e, com frequência,
equivocadamente confundido com o da ficcionalidade), do campo
historiográfico, qualificado como o reino da objetividade (e, em igual
equívoco, frequentemente confundido com o da veracidade).
Porém, a dinâmica social e a própria evolução das ciências sociais se
encarregaram de tornar essa dicotomia problemática. Novas concepções
de linguagem e do fazer historiográfico aproximaram o campo literário
como lugar de conhecimento histórico, ao mesmo tempo em que
problematizaram o estatuto de verdade da historiografia. Tanto em um
campo como no outro a “linguagem” assume um importantíssimo estatuto
epistemológico, revestindo o campo literário e o campo historiográfico de
novos contornos e papéis sociais.
Tendo em vista esses deslocamentos e mudanças o curso tem por objetivo
explorar algumas implicações políticas e epistemológicas no interior das
reconfigurações dos campos literárias e historiográficas e produzidas por
sua interseção.
BIBLIOGRAFIA
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ADORNO, Theodor. A reconciliação extorquida. In: Machado, Carlos Eduardo Jordão. Um capítulo da história da modernidade estética. Debate sobre o Expressionismo. São Paulo: Editora UNESP, 2017. FONSECA, Rubem. Agosto. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
FONSECA, Rubem. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. HEINE, Heinrich. La escuela romántica. Traducción, introducción y notas de
Román Setton. Buenos Aires: Editorial Biblos de la Alemania, 2007. JABLONKA, Ivan. La historia es uma literatura contemporánea, Manifiesto por lãs
ciencias sociales. Trad. Horacio Pons. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2016. JENKINS, Keith. A história repensada. Trad. de Mário Vilela. São Paulo: Editora Contexto, 2007.
LUKÁCS, George. Realismo crítico hoje. Brasília: Coordenadora Editora Brasileira, 1969.
LUKÁCS, György. O romance histórico. São Paulo: Boitempo, 2011. MAINGUENEAU, Dominique. Discurso literário. Trad. de Adail Sobral. São Paulo: Editora Contexto, 2006. MENTON, Seymon. La nueva novela histórica de la América Latina, 1979 – 1992. México: Fondo de Cultura Econômica, 1993. SAFRANSKI, Rüdiger. Romantismo, uma questão alemã. Trad. de Rita Rios. São
Paulo: Estação Liberdade, 2010. SCHWARZ, Roberto. Sequências brasileiras. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Martinha versus Lucrecia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
SOKAL, Alan e BRICMONT, Jean. Imposturas Intelectuais. Rio de Janeiro: Record, 1999. SAUNDERS, Frances Stonor. Quem pagou a conta. Rio de Janeiro: Record, 2008.
TERTULIAN, Nicolas. Lukács e seus contemporâneos. São Paulo: Perspectiva, 2016.
WHITE, Hayden. Ficción histórica, historia ficcional y realidad histórica. Selección, edición e introducción a cargo de Verónica Tozzi. 1ª ed. Buenos Aires: Prometeo Libros,2010.
PROGRA MA DE PÓS- GRA DU AÇÃ O
EM C IÊ NC IA DA LITE RATU RA
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: LITERATURA E PSICANÁLISE
PROFESSOR: Marco Lucchesi Siape: 0365916 CÓDIGO: LEL832
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 3ª feira, 9h às 13h
TÍTULO DO CURSO: Onirocrítica Literatura e Antropologia e
EMENTA: O sonho na literatura. Sonhar em grupo. A produção de sonhos e a história. Fundação da Utopia. A produção de sentido e novas abordagens da onirocrítica.
Bibliografia básica:
ARTEMIDORO. Il libro dei sogni(trad. de A Giardino). Milano: Rizzoli, 2006, edição bilíngue.
BACHELARD, Gaston. Le droit de rêver. Paris: PUF, 2013.
BERADT, Charlotte. The third reich of dreams: the nightmare of a nation, 1922-1939. Florida:
Aquarian Press, 1985.
COLONNA, Francesco (atrib.) Batalha de amor em sonho de Poliphilo. Tradução de Cláudio
Giordano. São Paulo: Imprensa Oficial, 2013.
FERENCZI, Sandor. Thalassa. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
FREUD, Sigmund. Obras completas. (trad de Luis Lopez-Ballesteros Y De Torres. Madrid: Biblioteca
Nueva, 1973.
LÉVY-BRUHL. A mentalidade primitiva. São Paulo: Paulus, 2014.
HARRIS, William V.Dreams and experience in classical antiquity. Harvard: Harvard University
Press, 2009.
JASPERS, Karl. Strindberg Y Van Gogh. (trad. Manuel Vargas). Barcelona: Nuevo Arte Thor, 1986.
SILVEIRA, Nise. Imagens do inconsciente. Petrópolis: Vozes, 2016.
SWEDENBORG, Emanuel. Le livre desrêves. (tra,d Régis Boyer). Paris: Berg International, 1993.
VICO, GIambattista. A ciência nova. Rio de Jnaeiro: Record, 1999.
WINNICOTT , D.W. Playing and reality. Florence: Routledge, 2005.
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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: NOVOS SUJEITOS NA PÓS-MODERNIDADE
PROFESSOR: Paulo Roberto Tonani do Patrocínio
Siape: 2144382 CÓDIGO: LEL 818
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: M/D
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:Teoria Literária/Literatura Comparada
HORÁRIO: 2ª feira, 14h às 18h
TÍTULO DO CURSO: IDENTIDADE E DIFERENÇA: TERRITÓRIOS CULTURAIS DA CONTEMPORANEIDADE
Ementa:
Temas e problemas de identidade cultural na contemporaneidade. Discussão
sobre os processos de subjetivação e de construção de identidades acionados
por grupos culturais e seus diferentes recursos discursivos na literatura,
música, cinema e fotografia. Novos paradigmas da diferença, territórios de
conflitos e disputas culturais. Narrativas contemporâneas dos deslocamentos e
migrações transnacionais. Figurações de si e do outro. A questão do lugar da
cultura: o lócus de enunciação e a produção cultural no “entre-lugar”.
Diferença e desigualdade nos imaginários da cidade. A narração da nação em
sua heterogeneidade.
BIBLIOGRAFIA
1. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima
Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
2. BRAH, Avtar. “Diferença, diversidade, diferenciação”. In: CadernosPagu, nº 26,
Janeiro-junho de 2006: pp. 329-376.
3. CONNOLLY, William E..Identity/Difference; Democratic negotiations of political
paradox. Ithaca: Cornell University Press, 1991.
4. DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto
Machado. 1ª Edição. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018.
5. DERRIDA, Jacques. Margens da filosofia. Tradução de Joaquim Torres Costa e
Antonio M. Magalhães. Campinas: Papirus, 1991.
6. FOUCAULT, Michel. Os anormais. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Editora
WMF Martins Fontes, 2010. (Coleção Obras de Michel Foucault).
7. HALL, Stuart. Cultura e representação. Tradução de Daniel Miranda e William
Oliveira. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio/Apicuri, 2016.
8. LACLAU, Ernesto. Emancipação e diferença. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.
9. PIERUCCI, Antônio Flavio. Ciladas da diferença. São Paulo: Editora 34, 1999. 10. SANTOS, Boaventura de Sousa. Reconhecer para libertar. Os caminhos do
cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. Coleção
reinventar a emancipação social para novos manifestos - Volume 3.
11. SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.) Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Editora Vozes, 2014, 15ª Edição.
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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: ARTE, MANIFESTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO REAL
PROFESSOR: Priscila Matsunaga Siape: 2544259 CÓDIGO:LEL 846 PROFESSOR: Flavia Trocoli Siape: 2711100
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: M/D
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária/Literatura Comparada
HORÁRIO: 4ª feira, 9h às 13h
TÍTULO DO CURSO: Ideias trágicas, leituras modernas
Ementa: Raymond Williams afirma que “É no lugar onde vivemos que começamos a
pensar”, em seu rastro, diríamos que é a partir de atos de leitura no presente que
analisaremos algumas formas da tragédia e do trágico, sublinhando que, para Peter Szondi,
o trágico sem ter uma essência, pode ser pensado a partir de um desaparecimento que deixa
uma “ferida incurável”. Dividimos o curso em dois momentos. Em um primeiro momento,
propomos a leitura de autores que refletiram sobre ideias trágicas e a filosofia do trágico,
em especial Peter Szondi, Raymond Williams e Terry Eagleton. Embora possuam campos
distintos de atuação e interesses próprios, Ensaio sobre o trágico (Szondi, 1961), Tragédia
Moderna (Williams, 1966) e Doce Violência (Eagleton, 2003) dialogam com a experiência
da leitura de obras, clássicas e modernas. Em seguida, trabalharemos, mais de perto,
releituras de duas tragédias clássicas - Antígone (442 a.C.), de Sófocles, e Medeia (431 a.
C.), de Eurípedes - em: Antígona de Sófocles, de 1948, de Bertolt Brecht, Medeia, 1969,
filme de Pier Paolo Pasolini, Gota d’água, 1975, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Esse
segundo momento de leitura nos permitirá pensar detalhes da representação que atam o
campo da destruição, que não se desvincula do campo do poder, ao campo das formas
como barreira à morte, recolocando na cena de leitura a advertência que Williams leu em
Brecht: “Temos de enxergar que o sofrimento nos esmaga, mas que ele também não tem,
necessariamente, de nos esmagar.” (Sugere-se que os interessados pelo curso façam leituras
prévias de Antígone e Medeia, nas traduções de Trajano Vieira.)
BIBLIOGRAFIA
ARISTÓTELES. Poética. Tradução Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2015.
BRECHT, Bertolt. Antígona de Sófocles, vol. 10. Tradução: Angelika E. Kôhnke e Christine
Roehrig. In: Teatro completo, em 12 volumes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
BUARQUE, Chico, PONTES, Paulo. Gota d’água. Inspirado em concepção de Oduvaldo Vianna
Filho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
DERRIDA, Jacques. Glas. Paris: Galilée, 2004.
EAGLETON, Terry. Doce violência: a ideia do trágico. Tradução Alzira Allegro.São Paulo: Editora
Unesp, 2013.
EURÍPIDES. Medeia. Ed. bilíngue; trad., posfácio e notas de Trajano Vieira. São Paulo: Ed. 34,
2010.
HEGEL,G.F.W. A fenomenologia do espírito. Vol I, p.244-69, Vol II, p.7-34.
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Hölderlin. Reflexões. Seguidas de Hölderlin, Tragédia e Modernidade por Françoise Dastur.
Organização: Antonio Branches. Tradução: Marcia de Sá Cavalcante e Antonio Branches. Rio de
Janeiro: Relume-Dumará, 194.
LACAN, Jacques. A ética da psicanálise 1959-1960. Texto estabelecido por Jacques-Alain-
Miller. Versão brasileira: Antonio Quinet. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
LORAUX, Nicole. Maneiras trágicas de matar uma mulher: imaginário da Grécia Antiga. Tradução:
Mario da Gama Kury. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
MARX, Karl. Sobre o suicídio. Tradução: Rubens Enderle e Francisco Fontanella. São Paulo:
Boitempo, 2006.
MENKE, Christoph., 2008, La actualidad de la tragedia. Ensayo sobre juicio y
representación, Machado Libros, Madrid.
REINHARDT, Karl. Sófocles. Tradução: Oliver Tolle. Brasília: Editora UnB, 20017.
ROSENFIELD, Kathrin. Sófocles e Antígona. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
SÓFOCLES. Antígone. Tradução Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2009.
. Édipo Rei. Tradução: Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2009.
SOUZA, Ricardo Pinto (org.). Dossiê Tragédia e Modernidade. Terceira Margem. Revista do
PPG em Ciência da Literatura da UFRJ. Ano XVII, número 27, janeiro-junho, 2013.
STEINER, George. Antígonas: a persistência da lenda de Antígona na literatura, arte e
pensamento ocidentais. Tradução: Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio D‟Água, 2008.
. A morte da tragédia. Tradução: Isa Kopelman. São Paulo: Perspectiva, 2006.
SZONDI, Peter. Ensaio sobre o trágico. Trad. Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2004.
. Teoria do drama moderno (1880-1950). Trad. Luiz Sérgio Repa. São Paulo: Cosac&Naify,
2001.
WILLIAMS, Raymond. Drama em cena. Trad. Rogério Bretonni. São Paulo: Cosac&Naify, 2010.
. Tragédia moderna. Trad. Betina Bischof. São Paulo: Cosac&Naify, 2002.
VERNANT & VIDAL-NAQUET, Mito e tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Perspectiva.
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TÍTULO DO CURSO: Vilém Flusser e o Futuro da Escrita
EMENTA: O curso apresenta a contemporaneidade do pensamento de Vilém
Flusser. Num primeiro momento é traçado um perfil político-filosófico do autor e
sua trajetória de vida é mapeada. Num segundo momento é destacada sua
contribuição para a compreensão dos desafios impostos pela emergência do novo
“universo das imagens técnicas” como pilar da organização da cultura digitalizada
contemporânea. O foco prioritário de atenção será a caraterização na perspectiva
flusseriana dos elos entre escrita alfabético-fonética, pensamento em linha e
consciência histórica. Por fim, o curso apontará para cenários possibilistas abertos
pela dissolução desta configuração.
PROGRAMA: Ciência da Literatura
DISCIPLINA: MODERNISMO E PÓS-MODERNISMO CÓDIGO: LEL816
PROFESSOR: Roberto Bartholo SIAPE: 360497
PERÍODO: 2019.1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria literária e literatura comparada
NÍVEL: Mestrado/Doutorado
Pré-requisito: não há
Bibliografia:
Brayner, André. Vilém Flusser: filosofia do desenraizamento. Clarinete, Porto Alegre,
2015.
Flusser, Vilém. A escrita: há futuro para a escrita?. Annablume, São Paulo, 2010.
Flusser, Vilém. Bodenlos: uma autobiografia filosófica. Annablume, São Paulo, 2007.
Flusser, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da
fotografia. Annablume, São Paulo, 2011.
Flusser, Vilém. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade.
Annablume, São Paulo, 2008.
Flusser, Vilém. Writings. University of Minesota Press, Minneapolis, 2002.
Vídeos do arquivo Vilém Flusser São Paulo
https://www.youtube.com/channel/UCYDNj5FFM0hjkrNVyhr48zQ
Horário: 4ª feira, 9h -13h
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DISCIPLINAS DE ORIENTAÇÃO PARA MESTRADO
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: PROJETO DISSERTAÇÃO MESTRADO
PROFESSOR: ORIENTADOR Siape: CÓDIGO:LEL798
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Mestrado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: É exigido o cumprimento, em semestres anteriores, de 240 horas de aula (4 disciplinas, entre as da grade do Programa e eletivas) para inscrição nessa disciplina.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: SEMINÁRIO DISSERTAÇÃO MESTRADO
PROFESSOR: ORIENTADOR Siape: CÓDIGO:LEL730
PERÍODO: 2019.1
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: É exigido o cumprimento, em semestres anteriores, de 240 horas de aula (4
disciplinas, entre as da grade do Programa e eletivas) para inscrição nessa disciplina, a ser cursada, preferencialmente, após a disciplina PROJETO DISSERTAÇÃO MESTRADO (LEL 798).
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: PESQUISA DISSERTAÇÃO MESTRADO
PROFESSOR: FLAVIA TROCOLI Siape: 2711100 CÓDIGO:LEL708
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Mestrado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: A inscrição nessa disciplina é exclusiva e obrigatória para manutenção da
Matrícula de mestrandos que tiveram pedido de prorrogação de prazo de defesa aprovado pela Comissão de Pós-graduação e Pesquisa da Faculdade de Letras.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: LEITURA ORIENTADA MESTRADO
PROFESSOR: FLAVIA TROCOLI Siape: 2711100 CÓDIGO: LEL744
PERÍODO: 2019.1
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: A inscrição nessa disciplina deve ser feita exclusivamente em 1 situação: quando o aluno optar por inscrever-se em disciplina de outro programa cuja carga horária seja
inferior a 60h.
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DISCIPLINAS DE ORIENTAÇÃO E CAPACITAÇÃO DIDÁTICA
PARA DOUTORADO
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: PROJETO TESE DOUTORADO
PROFESSOR: ORIENTADOR Siape: CÓDIGO:LEL898
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: Para inscrição nessa disciplina, é necessário ter cumprido a carga horária de
disciplinas da grade do Programa e eletivas indicada pela coordenação do Programa na resposta à Solicitação de Distribuição de Créditos.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: SEMINÁRIO TESE DOUTORADO
PROFESSOR: ORIENTADOR Siape: CÓDIGO:LEL830
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: Para inscrição nessa disciplina – a ser cursada, preferencialmente, após a
disciplina PROJETO TESE DOUTORADO (LEL 898) –, é necessário ter cumprido a carga horária
de disciplinas da grade do Programa e eletivas indicada pela coordenação do Programa na resposta
à Solicitação de Distribuição de Créditos.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: PESQUISA TESE DOUTORADO
PROFESSOR: FLAVIA TROCOLI Siape: 2711100 CÓDIGO:LEL808
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar com orientador.
OBSERVAÇÃO: Para manutenção de matrícula de doutorandos que já tenham cumprido todos os
créditos de disciplinas da grade do Programa, eletivas e demais disciplinas de orientação (LEL 898
e LEL 830), é obrigatória a inscrição nessa disciplina a cada semestre, até a defesa da tese.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: CAPACITAÇÃO DIDÁTICA
PROFESSOR: FLAVIA TROCOLI Siape: 2711100 CÓDIGO:LEL822
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar conjuntamente com orientador e coordenador do Programa.
PRÉ-REQUISITO: A inscrição nessa disciplina é condicionada a aprovação prévia, pelo orientador
e o coordenador do Programa, de plano de atividades docentes apresentado pelo doutorando no
semestre anterior.
PROGRA MA DE PÓS- GRA DU AÇÃ O EM C IÊ NC IA DA LITE RATU RA
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: LEITURA ORIENTADA DOUTORADO 1
PROFESSOR: FLAVIA TROCOLI Siape: 2711100 CÓDIGO: LEL844
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: A inscrição nessa disciplina deve ser feita exclusivamente em 2 situações: 1) quando exigida na resposta à solicitação de distribuição de créditos; 2) quando o aluno optar por
inscrever-se em disciplina de outro programa cuja carga horária seja inferior a 60h.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: LEITURA ORIENTADA DOUTORADO 2
PROFESSOR: FLAVIA TROCOLI Siape: 2711100 CÓDIGO: LEL848
PERÍODO: 2019.1 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO:A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: A inscrição nessa disciplina deve ser feita exclusivamente em 1 situação: quando exigida na resposta à solicitação de distribuição de créditos.