emef “júlio de mesquita filho” · excelente final de ano e boas festas a todos. boa leitura!...
TRANSCRIPT
-
EMEFs se reúnem na 27º edição dos JEM
Aos professores
Obrigada pela dedicação, por
estarem nos dirigindo a uma carreira
profissional futura que certamente trará
muitos frutos.
Ser professor exige tempo, es-
tudo e muita paciência. Nós, alunos, sa-
bemos que não é uma tarefa fácil. Con-
tudo, esse esforço faz com que tenha-
mos cada dia mais um conhecimento
amplo do mundo em que vivemos e,
consequentemente, nos adequaremos à
sociedade e entenderemos tudo o que
se passa lá fora.
Vocês já pararam para pensar
na importância que suas profissões exer-
cem para o mundo? Muitos criticam al-
gumas matérias e professores, sem ra-
zão, porque no fundo sabemos a impor-
tância do estudo e do tempo dedicado a
ele.
Um dia, lembraremos com mui-
ta alegria, tenham certeza, de todos os
puxões de orelha e notas que nos fizeram
parar e ver que podíamos melhorar. Obri-
gada pela profissão. Obrigada, professor.
Bruna Oliveira, 6ºA
EMEF “Júlio de Mesquita Filho”
2º semestre de 2011 Edição 1
Acompanhe nesta edição
Jogos Escolares Munici-pais (JEM)
1
Homenagem aos profes-sores e aos alunos
1
Editorial 2
Programa Mais Educação 2
Visita do Bernardinho 2
Projeto Horta da manhã 2
Tião visita a escola 3
Atividades da manhã 3
Visita Cultural 4
Semana da criança 4
Solidariedade: visita da
Christine
4
Reflexão: Que caminho
devemos seguir?
5
Passatempo 6
Entre os dias 17 de setembro e 10 de outu-
bro, alunos de 6 a 16 anos participaram da 27º edição
dos Jogos Escolares Municipais (JEM) de Campinas. Os
Jogos ocorreram no campus I da PUC-Campinas, reu-
nindo 32 Escolas Municipais de Ensino Fundamental
(EMEFs), dentre elas, a nossa, EMEF “Júlio de Mesquita
Filho”.
Os JEM são campeonatos que envolvem diver-
sas modalidades esportivas, sendo elas: atletismo, bas-
quete, futsal, handebol, vôlei, tênis de mesa, damas e
xadrez. Devido à dedicação dos nossos alunos, sempre
conseguimos nos destacar.
As escolas disputaram entre si várias dessas modalidades, a fim de levarem o mé-
rito de campeãs para a casa. O atletismo, comum nesta competição, envolve diversas pro-
vas, como corridas, saltos, arremessos e lançamentos. Infelizmente, este ano, no futsal,
ninguém de nossa escola conquistou medalhas. Já no vôlei, graças ao projeto “Vôlei em
Rede”, os alunos puderam se aperfeiçoar mais e, como consequência, se destacar. Isso foi
possível pela ajuda dos professores de Educação Física de nossa escola, Laerte e Geraldo.
Apesar do empenho de nossos alunos, não foi desta vez que subimos ao pódio
representando uma das três melhores escolas classificadas. Ainda assim, acreditamos que
a prática esportiva une as pessoas, além de fazer muito bem à saúde. E, com projetos co-
mo esse, poderemos formar, cada vez mais, uma nação unida pela paixão ao esporte.
Giovana Oliveira, 9°B.
Você sabia?
Ser professor é uma das
profissões mais antigas que existem.
Há 25 séculos, o filósofo grego Só-
crates foi professor de Platão. Sócra-
tes não ensinava em uma escola, mas
em locais públicos, como praças e
ginásios. Ele conversava com as pes-
soas fazendo perguntas e provocan-
do seus discípulos, o que os obrigava
a pensar. Veja alguns de nossos tra-
balhos realizados na escola no blog:
http://historiarhistorias.blogspot.com
Professora Patrícia
Você, aluno, que so-
nhou, acreditou, encontrou o
caminho, semeou, plantou, ger-
minou e floresceu. Parabéns é
uma árvore iminente a bons fru-
tos. Encontrou a “Luz do Saber.”
Esta o levará para novos cami-
nhos, novos percursos, onde fará
novas escolhas, terá novos ami-
gos, mas estes anos que deram
início aos seus estudos ficarão
marcados e registrados para to-
do caminhar de uma nova vida,
de um mundo inteiro de sonhos
e realizações que o espera. Por-
tanto, lhe desejo que suas esco-
lhas lhe abram portas para a
prosperidade.
Professora Brigitte
Aos alunos
-
É com imensa satisfação que chegamos à primeira
edição do jornal de nossa escola. Agradecemos, ampla-
mente, a colaboração e compreensão de todos, uma vez
que apresentamos aqui um pequeno recorte das ativida-
des ocorridas neste semestre. Aos que contribuíram com
sugestões de nomes para o jornal, esclarecemos que não
foram selecionados porque há outras publicações com
nomes iguais. Por esse motivo, optamos pelo JMF (“Júlio
de Mesquita Filho”) em Ação. Desejamos, por fim, um
excelente final de ano e boas festas a todos. Boa leitura!
Equipe JMF em Ação
N o s s a
escola, EMEF
“Júlio de Mes-
quita Filho”,
teve o privilégio
de receber a
ilustre visita do
treinador da
Seleção Brasilei-
ra Masculina de Vôlei, Bernardinho. Essa visita, ocorrida
em 26 de agosto, reuniu mais de 350 alunos, vindos, in-
clusive, de outras três instituições de ensino de Campinas.
Bernardinho jogou por alguns minutos com os
alunos do projeto “Vôlei em Rede” e ensinou alguns to-
ques de bola.
Além da visita de Bernardinho, nossa escola rece-
beu também: Maurício Lima, diretor da equipe Medley e
ex-levantador da Seleção Brasileira; os jogadores da
Medley, Bruno Zanuto e Aranha; o secretário de Esporte
e Lazer de Campinas, Gustavo Petta, e o secretário de
Educação, (naquela ocasião) Márcio Andrade.
O técnico falou por alguns instantes sobre a im-
portância de praticar esporte desde cedo. Agradeceu a
todos que participaram do projeto, especialmente aos
professores que estiveram aqui presentes.
Editorial
Visita do técnico Bernardinho
Programa Mais Educação
O Programa Mais Educação é um projeto do MEC
(Ministério da Educação e Cultura) do Governo Federal que
veio para somar com as escolas municipais de Campinas. Atra-
vés dele, estamos desenvolvendo várias oficinas em nossa es-
cola: Jornal Escolar, Horta, Taba (sexualidade e não-violência),
Letramento e Cidadania, Fonoaudiologia e LIBRAS (Confira as
respectivas imagens abaixo). Em 2012, mais oficinas terão início.
Participem!
Cláudia Paes de Barros Jurgensen e
Nelma Cristina de Carvalho Francisco,
Professoras Articuladoras do Mais Educação
Página 2
Infelizmente, Bernardinho ficou na escola por pouco
tempo. Mas, no pouco que ficou, impressionou a todos com
suas palavras e seu jeito guerreiro de ser.
Brenda Caroline, 7ºA
Os terceiros anos
começaram a trabalhar com
o Projeto Horta no início
de junho deste ano. O Pro-
jeto é uma forma gostosa
de trabalhar principalmente
Ciências e Matemática. Na
primeira fase do projeto, os
alunos limparam e mediram o terreno, cercaram os canteiros,
peneiraram a terra. Na segunda fase, plantaram as mudas, re-
garam, retiraram ervas intrusas e aplicaram defensivos casei-
ros para matar bichinhos.
Com a horta, aprenderam qual é o espaço necessário
entre as mudas, a quantidade de água necessária, como co-
lher, higienizar e preparar os alimentos. Tivemos até aula de
culinária e preparamos pão de orégano e baguete. Contamos
com a ajuda de todos que no próximo ano tomarão conta da
horta e, como os 3º anos, aprenderão muito com ela.
Professora Fátima
Projeto Horta dos alunos da manhã
-
Na sexta-feira do dia
23 de setembro, a EMEF “Júlio
de Mesquita Filho” teve a opor-
tunidade de receber a visita de
Tião Santos, protagonista do
documentário “Lixo Extraordi-
nário”. Nove escolas da região
também tiveram o privilégio de
recebê-lo.
Tião pôde ver alguns
trabalhos feitos pelos alunos e
também partes de um pequeno
vídeo que lhe foi entregue co-
mo presente. Além de fazer um
pequeno discurso,
ele autografou um livro da bibli-
oteca da escola e respondeu a
algumas perguntas feitas pelos
alunos.
No começo do ano,
tivemos a oportunidade de ir ao
cinema e assistir ao documentá-
rio “Lixo Extraordinário”. As
turmas que não foram ao cine-
ma assistiram ao filme na esco-
la. Nele, o artista plástico Vik
Muniz cria obras de arte com
alguns coletores de lixo reciclá-
vel do Jardim Gramacho, em
Duque de Caxias/RJ. Esse
trabalho, elaborado a
partir de material recicla-
do, foi divulgado no docu-
mentário.
Durante o ano
letivo, alguns alunos partici-
param de trabalhos e pes-
quisas baseados no filme, o
que fez com que eles se
identificassem com o pro-
jeto “Limpa Bra-
sil” (Campanha de limpeza
e reciclagem de
lixo que atingiu
todo o país).
Questio-
nado sobre o fim
do aterro do Jar-
dim Gramacho,
durante a visita,
Tião disse: “O
Jardim Gramacho
está superlotado
de lixo e impossi-
bilitado de receber
mais materiais”.
Tião também tirou
fotos e se emocio-
nou com depoi-
mentos de alunos
envolvidos com os
trabalhos sobre o
documentário: “Minha vida
mudou completamente
depois que saí do Jardim
Gramacho. Eu já havia me
emocionado em outras
Tião visita a escola
Confira, abaixo, algumas atividades realizadas pelos alunos da manhã
Página 3
visitas a escolas e a caminho
desta já sabia que seria impos-
sível não me emocionar”, dis-
se.
Uma visita tão impor-
tante para nossa escola, como
esta, causou bastante identifi-
cação e emoção entre os alu-
nos, pelo jeito simples, tímido
e simpático de Tião. "Esta visi-
ta ficará para sempre marcada
em minha vida. Espero que ele
consiga muito mais do que já
conseguiu, pois ele merece!",
disse Janaína Arana, uma das
alunas que participaram em
trabalhos realizados a partir do
documentário. Com certeza,
essa foi uma grande visita e
uma grande oportunidade de
conhecer mais sobre este
grande brasileiro que é Tião
Santos.
Andrey Araújo, 9º A.
Criando um super-herói
Os heróis de histórias são personagens que enfren-
tam desafios, vencem obstáculos e vivem grandes
aventuras. Crie um super-herói e preencha o quadro
com as características dele.
Nome do super-herói: SUPER GATA
Características físicas: PELO LISO, OLHOS
AZUIS
Os amigos dele: O GATO E A GATA
Os inimigos dele: O CACHORRO E O RATO
Problema que vai enfrentar: SALVAR OS AMI-
GOS
Como irá solucioná-lo: DERROTAR OS INIMI-
GOS
Agora, com as respostas do seu roteiro, crie um
pequeno texto e ilustre-o com o super- herói:
ELA USA UM BATOM QUE É
UM LASER, TAMBÉM USA UM
COLAR QUE QUANDO TIRA
DO PESCOÇO ELA PERDE OS
PODERES E ELA TEM UM PER-
FUME QUE USA PARA VOAR.
Kamily M. A. Silva, 2º B,
Professora Joelma
“ERA UMA VEZ UMA PRISESA QUE SE CHA-
MAVA BRACA DE NEVE E O SETES ANOIS.
ÉLA ERA UMA MENINA MUITO BONITA TI-
NHA CABELOS PRETOS LABIOS VERMELIO.
A RAIA MAMNDOU O CAÇADOR MATAR A
BRACA DE NEVE E TRASER O CORAÇÃO PARA
ÉLA.
E O CAÇADOR TEVE DO DE MATAR A BRANCA
DE NEVE PORÉLA CIDO UMA MENINA TÃO
LINDA.
E TÃO O CAÇADOR MATOU UM ANIMAL E
TIROU O CORAÇÃO DO UM ANIL
E FIGIO QUE O CORAÇÃO DO ANIMAL ERA
O CORAÇÃO DA BRANCA DE NEVE
MAIS A RAIA DESCOBRIL QUE A BRANCA DE
NEVE ESTAVA VIVA E A RAIA CIDES FASOR
COMO UMA VÉNHIA”.
Mirele, 1ºA,
Professora Renata
Observação: texto mantido na íntegra, sem cor-
reções. Apresenta o processo de construção da
escrita pela aluna.
-
Página 4
Os alunos dos 6os anos A, B, C e 7os A, B, C, no
período de 07 a 11 de novembro, aprenderam um pou-
co mais sobre a cultura africana no Instituto Cultural
Babá Toloji.
Neste espaço, eles conheceram algumas carac-
terísticas das culturas africana e afro brasileira, tendo
acesso a um dos maiores acervos de máscaras africanas
da América Latina. Eles puderam, a partir do contato
com as peças e com a visita monitorada, saber mais so-
bre algumas características da História dos diferentes
países da África.
Também aprenderam sobre a importância da
diversidade étnico-cultural e ampliaram a consciência da
importância do combate ao racismo, inclusive as ações
manifestadas através da intolerância religiosa. Após a
visita ao Instituto, os alunos conversaram em classe e
fizeram os registros das suas aprendizagens a respeito
do tema. Os alunos surdos tiveram as explicações tradu-
zidas pelos interpretes de LIBRAS (Língua Brasileira de
Sinais) que trabalham na escola.
Registro 1
“Eu gostei muito de ter ido até o Instituto Cul-
tural Babá Toloji, pois, quando eu passava em frente
daquela casa, eu achava que era um centro de macumba,
mas é porque eu não a conhecia. Mas, agora que eu co-
nheci, achei muito legal, pois eu aprendi muitas coisas
novas, apesar do preconceito que eu tinha. Esta experi-
ência foi muito boa”. Thais Gonçalves, 7ºC
Registro 2
“Eu gostei da História da África, das esculturas,
artes e máscaras. Eu gostei das máscaras (esculturas)
com corpo de animal e cabeça de gente. Eu nunca tinha
visto isso. Eu gostei das esculturas, são muito legais por-
que mostram outra cultura, outros países. Hoje essa
cultura ficou mais linda e melhor”. Stephany Oliveira,
aluna surda, 7ºA. Colaboração: Profa. Alzinete.
Para refletir: “O pensamento humano não é de modo
algum tão privado quanto parece, e tudo que é preciso
para ler a mente de outra pessoa é a disposição de ler a
sua própria(...)” William Maxwell.
Esta atividade compõe uma das ações do projeto “Libras
e Negritude: Primeiros Sinais”.
Professor Wilson
Visita ao Instituto Cultural
A semana da criança, na EMEF “Júlio de Mesquita
Filho”, foi bem divertida para os alunos do período da manhã.
As crianças que participaram tiveram sessão com os filmes
“Os pinguins do papai”, “Abracadabra” e “Os Smurfs”, acom-
panhados de pipoca. Além disso, elas tiveram atividades com
cama elástica, jogos, mosaico, narração de história, pintura de
rosto, argila, entre outras. Todas as crianças ganharam algu-
mas guloseimas e um livro.
3º ano B, manhã.
Para o período
da tarde, tam-
bém houve
atividades dife-
renciadas. No
dia 14 de outu-
bro, os alunos
participaram de
uma gincana
com diversas
b r i n c ad e i r a s
solidárias e
cooperativas, como pula-corda (veja a imagem), bola no
pneu, dança da cadeira, entre outras.
Equipe JMF em Ação.
Semana bem diferente
Solidariedade: visita da canadense Christine
Dia 26 de setembro,
nossa escola foi presenteada com
a visita de Christine ‘Coco’ Ros-
chaert, canadense e surdocega.
Christine nasceu surda
e, com o passar do tempo, com
mais ou menos oito anos de ida-
de, foi “chegando” a cegueira em
sua vida. “Foi muito difícil”, conta
ela. Começou enxergando emba-
çado, batendo em postes e assim por diante. Com o passar do
tempo, ficou cega. Ela ficou pensando como iria “encarar” a dis-
criminação, pois já era surda e, para ela, isso foi bem complicado.
Mas o tempo passou e ela resolveu que deveria viver isso “numa
boa”. Pensou e decidiu que não era o fim, que ela não era a única
assim no mundo e que isso não poderia, de forma alguma, parar
a sua vida. Teria que aprender a viver como qualquer outra pes-
soa.
Vale mencionar que Christine veio à nossa escola no
Dia dedicado aos Surdos (presenteando-os com seu exemplo de
vida). Ela sabe diversas línguas de sinais e, mesmo surda e cega,
convive bem com isso. Para se comunicar ela sinaliza e, para en-
tender o que a pessoa está dizendo, toca nas mãos de quem si-
naliza a língua. Sempre está com uma plaquinha identificando-a
como “surda e cega”.
Christine relatou, também, que durante o dia consegue
ver vultos e objetos embaçado e sabe identificar onde tem pes-
soas, mas, à noite, não vê nada.
A história de Christine nos traz um grande exemplo de
SOLIDARIEDADE, tema que estamos trabalhando na escola este
ano.
Juliana Santos, 9ºA. Colaboração: Profa. Brigitte
-
Página 5
“Mais vale um exemplo do que mil palavras...”
Essa frase serviu como mote para todos os traba-
lhos desenvolvidos por todas as turmas da escola ao longo
deste ano de 2011. Muitos textos foram lidos e debatidos.
Muitas atividades realizadas, até gincana com jogos coopera-
tivos! Houve muito empenho dos professores em abordar o
tema e tentar proporcionar a reflexão de toda a escola a
respeito da Solidariedade.
Contamos com a alegria de receber na escola o
Bernardinho, o Tião Santos, a Christine. Pessoas que são
exemplos de solidariedade nos lugares onde moram e atra-
vés do trabalho que realizam. Tudo isso para que pudésse-
mos ensinar aos alunos – e também aprender com eles –
que podemos ser pessoas melhores; podemos ter uma esco-
la melhor e quem sabe, algum dia, ter uma cidade e até um
país melhores.
O fato é que, quando discutimos a Solidariedade,
precisamos entender que ela somente existe se for pratica-
da, se for revelada em nossas ações no mundo e em relação
às pessoas com as quais compartilhamos os nossos dias.
É certo que tentamos desenvolver um trabalho que
pudesse ser em si um exemplo de solidariedade. Tivemos
várias oportunidades de mostrar isso. Mas também é verda-
de que infelizmente tivemos vários contraexemplos.
Ocorreram situações nas quais tudo o que estava
sendo discutido sobre Solidariedade pareceu ser esquecido
ou negado. Falamos em relação à guerra de maçãs em alguns
intervalos. É possível acreditar que pessoas solidárias apro-
priam-se de uma fruta e a utilizam como um instrumento de
ataque? Dois contraexemplos: aceitar a fruta para não comê-
la e depois jogá-la nos colegas. Essa atitude não foi legal.
Outra situação de contraexemplo de solidariedade
aconteceu em relação à forma como algumas pessoas se
dirigiram a outras. Alguns alunos apenas conseguiram ex-
pressar seus pensamentos, suas vontades através do grito, e
ainda pior, alguns o fizeram através do empurrão, das brigas
e pelo uso de palavras de pouco fino trato. Apesar de, feliz-
mente, não termos muitas brigas na escola, estamos certos
de que podemos melhorar em muito a forma como lidar
com o outro. Acreditamos que a briga não é o melhor cami-
nho para resolver possíveis conflitos! Encontramos nas con-
versas uma boa forma para melhorar nossa convivência!
Os 9os anos estudaram um fenômeno bastante di-
vulgado na mídia ultimamente. Até fez parte do concurso
“EPTV na Escola” (em que tivemos o aluno Lucas Lacerda
como finalista!!!). Falamos em relação ao Bullying, que, em
poucas palavras, significa denegrir a imagem do outro atra-
vés de apelidos inadequados ou através de colocar a pessoa
em situações constrangedoras. Pois é! Apesar de estudar-
mos o tema, esse fato acabou acontecendo em alguns mo-
mentos e podemos garantir que as pessoas afetadas não se
sentiram confortáveis e tampouco felizes. Numa situação
solidária, todas as pessoas se esforçam para tornar o outro
feliz!
Existiram outras situações que funcionaram como
contraexemplos de solidariedade, mas não vamos nos ater a
elas porque temos algo mais importante a dizer. Desejamos
que este seja um texto reflexivo e não “um puxão de ore-
lhas”!
Vocês conhecem a história “Alice no país das Maravi-
lhas”? Se conhecem, vão reconhecer o trecho que usaremos
a seguir. Se não conhecem, fica aqui registrado um convite
para a leitura. É uma história fantástica e interessantíssima.
Leiam!
Em determinado momento, Alice está perdida na
floresta e não sabe que caminho dever seguir para voltar
para casa. Eis que, de repente, um gato sorridente aparece
em cima de uma árvore e começa a conversar com ela. O
seguinte diálogo acontece:
Que caminho devemos seguir?
Pois é, essa passagem é bastante inteligente e pode
nos ajudar em nossas reflexões.
Se vocês leram sobre a solidariedade, participaram
das conversas e das atividades, entenderam que a melhor
forma de demonstrá-la é através de bons exemplos! Sabem
qual caminho devem seguir: ser um bom exemplo aos seus
colegas através de suas boas ações!
Agora, se vocês, depois de tudo o que estudamos
sobre a solidariedade ainda não souberem aonde querem
chegar... Estão perdidos!
Que nada, comecem por observar as ações daque-
las pessoas que são solidárias e tentem aprender com esses
bons exemplos. Todas as vezes que errar em suas ações,
parem e reflitam sobre elas. É através da reflexão dos nos-
sos atos que conseguimos nos tornar pessoas melhores!
Esse é um bom caminho a seguir. Seus colegas todos vão
agradecer!
Aproveitamos ainda esse espaço nessa primeiríssi-
ma edição do jornal da escola para agradecer a todas as pes-
soas que colaboraram com a organização do jornal. Era esse
sonho antigo da equipe gestora que se tornou real.
Desejamos que tantas outras edições sejam com-
partilhadas com a comunidade escolar e que tragam informa-
ções a respeito de muitos bons exemplos de todas nossas
boas ações! Que possamos aprender cada dia mais e sermos
solidários com nosso colega!
Aproveitamos ainda esse espaço para agradecer a
professores e funcionários por não desistirem de trabalhar
sempre em busca de uma melhor qualidade. Nossa missão é
atender bem o público que precisa de nós.
Aos alunos que chegaram esse ano, ainda teremos
muitos caminhos juntos a percorrer. Aos alunos que estão
nos deixando, para ir à busca de outros caminhos fora dessa
escola, nosso desejo de que levem nossos exemplos adiante
e construam caminhos de alegria e solidariedade com tantas
outras pessoas que conhecerem.
E, para terminar, vocês sabiam que todo ser huma-
no tem direitos e deveres? O tema de trabalho de toda a
escola no próximo ano é “Deveres e Direitos Humanos”.
Boas festas!
Equipe Gestora
Que caminho devo
tomar para ir em-
bora daqui?
Depende bastante
de para onde quer ir
Não importa
muito para
onde.
Então não
importa muito
o caminho.
-
Palavras Cruzadas
Por Giselly Torres, Intérprete de Libras
Rua Francisco Antônio da
Silva, 155 - Jardim São
Vicente - Campinas-SP
Fone: (19) 3276-0663
EMEF “Júlio de Mesquita Filho”
“Jornal elaborado por
alunos desta escola,
sem fins lucrativos”
Equipe
Alunos
Andrey Araújo Nunes - 9ºA
Brenda Caroline Silva Dias - 7ºA
Bruna Milena S. Oliveira - 6º A
Giovana Cristina S. Oliveira - 9ºB
Juliana Manoela A. Santos - 9º A
Educador Social
Prof. Jean H. Figueiredo
Articuladoras do Mais Educação
Profa. Cláudia Paes B. Jurgensen
Profa. Nelma Cristina C. Francisco
Orientadora Pedagógica
Patrícia Regina Infanger Campos
Direção
Luzia de Cássia Betti
Júlio Cuoco de Camargo Junior
Respostas: mel, termômetro, acaso, mesa, rua, arte, coca, telefone, natação, laranja.
Você sabia que o
maior período que
uma pessoa já
conseguiu ficar
sem dormir foi de
276 horas? Isso mesmo: mais de 11
dias sem pregar o olho! De acordo
com o portal Terra, esse foi o re-
corde mundial alcançado pelo finlan-
dês Toimi Soni. No Brasil, o tempo
máximo atingido foi pouco mais de
109 horas pelo locutor de rádio de
Campinas, Beto Café. Mas não tente
fazer isso! De acordo com os espe-
cialistas, o tempo mínimo de sono
recomendado é de 6 a 8 horas por
dia, podendo variar, conforme as
necessidades de cada um.
Giovana Oliveira, 9º B
Caça-palavras em Libras Encontre as palavras: generosidade, harmonia, amizade, respeito, amor, paz, doação.
O menino chega da escola e fala para o pai:
- Pai, é verdade que quando aqui é dia, é noite do outro lado do mun-
do?
- É, meu filho!
- E é verdade que quando aqui é verão lá é inverno?
- É!
- Então hoje do outro lado do mundo alguém tirou 10 no teste de matemática!!!
Fonte: Portal Hlera.
H u m o r
Curiosidade
http://piadas.hlera.com.br/http://piadas.hlera.com.br/http://piadas.hlera.com.br/http://piadas.hlera.com.br/