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ISSN 0101-5494 - EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Vinculada ao Ministério da Agricultura Centro Nacional de Pesquisa de Soja - CNPSo Londrina, PR INDICAÇOES DO MANEJO DE PRAGAS PARA PERCEVEJOS Londrina, PR 1985

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ISSN 0101-5494

- EMBRAPAEmpresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaVinculada ao Ministério da AgriculturaCentro Nacional de Pesquisa de Soja - CNPSoLondrina, PR

INDICAÇOES DO MANEJO DE PRAGASPARA PERCEVEJOS

Londrina, PR1985

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REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente: José SarneyMinistro da Agricultura: Iris Rezende Machado

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA

Presidente: Ormuz Freitas RivaldoDiretores: Ali Aldersi Saab

Derli Chaves Machado da SilvaFrancisco Férrer

AS INFORMAÇOES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SOMENTE PODERAOSER REPRODUZIDAS COM A AUTORIZAÇAO EXPRESSA DO COMITE DE PUBLIC~ÇOES DO CNPSo.

Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaVinculada ao Ministério da AgriculturaCentro Nacional de Pesquisa de Soja - CNPSoLondrina, PR

- EMBRAPA

INDICAÇOES DO MANEJO DE PRAGASPARA PERCEVEJOS

Geni Litvin Villas BôasFlávio MoscardiBeatriz S. Corrêa FerreiraClara Beatriz Hoffmann CampoIvan Carlos CorsoAntonio Ricardo Panizzi

Londrina, PR1985

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EMBRAPA-CNPSo. Documentos, 9

Exemplares desta publicação podem ser solicitados ao:COMITE DE PUBLICAÇOES DO CNPSoRodovia Celso Garcia Cid, km 375Telefones: (0432) 26-1917 e 26-1159Telex: (0432) 208Caixa Postal, 106186.001 - Londri na, PR

Tiragem: l~ reimpressão 07/87, 2.000 exemplares

Comitê de Publicações:Paulo Roberto Galerani (Presidente)Gedi Jorge SfredoJose Tadashi YorinoriLê o Pires FerreiraLeocadia M.R. MecenasNorman Neumaier

Empresa Brasileirq de Pesquisa Agropecuãria. Centro Nacional dePesquisa de Soja, Londrina, PR.Indicações do mar~jo de pragas da soja para percevejos, por Ge

ni Litvin Villas, Bôas e outros. l.ondrina , EMBRAPA-CNPS, 1985.15p. (EMBRAPA-CNPSo.Documentos, 9).Colaboração de Flãvio Moscardi, Beatriz S. Corrêa Ferreira,

Clara Beatriz Hoffmann Campo, Ivan Carlos Corso e Antonio RicardoPanizzi .

1.Entomologia. 2.Soja-Pragas-Manejo. 3.Soja-Pragas-Controle.4.Soja-Insetos-Controle. 5.Soja-Insetos-População. 6.Soja-Insetos-Biologia. 7.Soja-Insetos-Amostragem. 8.Insetos-Nezana v~dula.-9.Insetos-~lezodo~U6 gulldl~. 10.Insetos-EU6Q~tU6 h~o~.I.Villas Boas, Geni Litvin, colab. II.Moscardi, Flâvio , colab.III.Corrêa-Ferreira, Beatriz Spalding, colab. IV.Hoffmann-Campo,Clara Beatriz, colab. V.Corso, Ivan Carlos, colab , VI.Panizzi, Antonio Ricardo, colab. VII. Tltulo. VIII.Serie. -

CDO 633.3497

©EMBRAPA-1985

SUMÁRIO

pãgina

INTRODUÇ~O . 5

tPOCAS DE APARECIMENTO · 6

DETERMINAÇM DA INTENSIDADE POPULACIONAL 6

MtTODOS DE AMOSTRAGEt~ 7

OCORRtNCIA NAS DIFERENTES CULTIVARES . 7

CONTROLE . 7

BIOLOGIA . 8

CONSIDERAÇOES FINAIS ················ 10

REFERE'NCIAS

ANE XO

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INTRODUÇAO

Os percevejos sao consi derados os insetos-pragas dasoja com maior potencialidade para causar danos ã cultura noBrasil. Esta afirmação prende-se ao fato de que os percevejostêm o hãbito de se alimentar diretamente dos grãos da soja.

As especies de percevejos mais comumente encontradasnas lavouras são: Nezara viridula (percevejo verde ou fede-f~de), Piezodorua guildinii (percevejo pequeno) e Euachiatua h~

roa (percevejo marrom). Todavia, para efeito de levantamentopopulacional e controle, devem ser incluídos neste grupo, todos os percevejos fitõfagos, pois são considerados com ornesmo potencial de da n o ,

Os danos causados por estes insetos sao irreversíveisa partir de determinados níveis populacionais, afetando dir~tamente o rendimento e a qualidade das sementes. Os grãos atacados apresentam-se menores que o normal, enrugados, mais esCuros e chochos, podendo ocorrer ate abortamento de vagens emataques iniciaiso Sementes danificadas por percevejos possuemmaior teor de proteína e menor teor de ô le o , ocorrendo um aumento no teor de ãcidos graxos livres, o que deprecia a quallda de do õleo. Os percevejos, ainda, transmitem doenças que i~pedem a planta de completar seu ciclo, retardando a maturaçãoe causando retenção foliar ("soja louca"), o que dificulta acolheita mecânica.

No caso do ataque de lagartas, os danos são facilmente observados e podem, em determinados anos, não atingir o n!vel crítico que justifique o controle químico. No caso de pe~cevejos, os danos são veri fi cados apenas na epoca da colhei ta,quando jã e tarde demais. Tem-se verificado tambem, uma inte~pretação errônea do conceito de manejo de pragas, que, paraalguns tecnicos se resume apenas ã "não aplicação de inseticidas" .

Esta publicação visa fornecer informações sobre o m~nejo de pragas, especificamente para percevejos, no que diz

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respeito às épocas de aparecimento do inseto, amostragem econtrole, visando auxiliar diretamente o técnico e o produtorno momento da tomada de decisão.

ÉPOCAS DE APARECIMENTO

Os percevejos causam danos à soja a parti r do apar~cimento de vagens. Portanto, a presença destes insetos antesdo início de formação de vagens, e s t â d i o R3, é indiferente asoja. Não hã relação entre a população de percevejos que ap~rece precocemente (na fase vegetativa ou antes de R3) com onível populacional que ocorre rã posteriormente. Assim sendo,não hã vantagem e não se recomenda a aplicação de inseticidapara percevejos antes deste estãdio.

Tem sido verificado que o percevejo pequeno (Piezod~I'US au-i l d i.n ii í coloniza a soja com mais freqUência que as outras e s p ê c i e s , antes do florescimento, sem que esta geraçãotenha continuidade. A outra geração aparecerã somente a pa!:tir da formação de vagens.

DETERMINAÇAO DA INTENSIDADE POPULACIONAL

Para avaliar a quantidade de percevejos presentes nacultura, é fundamental realizar amostragens com o auxílio dopano de batida, no mínimo uma vez por semana, aumentando estafreqUência quando se verificar a ocorrência de migração, nocaso de cultivares de ciclo médio e tardio. Essa amostragemdeverã ser feita com cuidado redobrado, uma vez que esses insetas voam e podem, faci lmente, escapar do pano antes da contagem. A simples observação visual não expressa a populaçãoreal presente na lavoura. Por isso, é imprescindível o usodo pano de batida para realização das amostragens.

As formas jovens de percevejos denominadas ninfas,são diferentes do adulto, sendo importante saber identificã--las, uma vez que a partir do terceiro estãdio causam o mesmodano que os insetos adultos.

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o produtor deve ser motivado a vistoriar metodicame~te a lavoura para avaliar a ocorrência dos percevejos, a parti r do inicio de formação de vagens (R3) ate a maturação fisiolõgica (R7). Para lavouras de produção de grão, nao se recomenda controle quimico no periodo de R7 a RS, ou seja, 15dias antes da colheita. O dano causado nessa fase nao reduzo rendimento, embora possa influir na qualidade das sementes.

MtTODOS DE AMOSTRAGEM

Nas situações em que a soja esteja alta, fechada oucom espaçamento estreito (menores que 50cm), torna-se dificilrealizar a amostragem com o metodo do pano. Nestes casos, nemtodos os percevej os caem no pano porque as pl antas formam umemaranhado ao se bater as duas fileiras ao mesmo tempo. Rec9menda-se para estas condições, bater apenas uma fila (1 metro) ,ou seja, apenas de um lado do pano, em cada local de arno s t r agemo Para compensar, deve ser dobrado o numero de pontos deamostragem usado para batida em duas fileiras.

OCORRENCIA NAS DIFERENTES CULTIVARES

Normalmente as cultivares precoces escapam do ataquede percevejos, mas mesmo assim e importante vigiar com a t e nção. Como as cultivares precoces são predominantes no Paranã,esse fato acaba induzindo os produtores a nao se preocuparemtambem com as cultivares de ciclos mais longos.

Com a maturação das cul ti vares precoces, os p e r c e v ejos tendem a migrar para as lavouras mais tardias, exigindomaior cuidado por parte do produtor. Neste caso a amostragemdeverã ser efetuada duas vezes por semana.

CONTROLE

No periodo entre a formação de vagem (R3) e a matur~ção fisiolõgica (R7) recomenda-se o controle quimico dos per:cevejos, sempre que o nivel de dois percevejos/metro (ou qu~

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tro percevejos por pano de batida) for atingido. No entanto,no caso de lavouras para produção de sementes, deve-se fazero controle qu Irn í c o quando o nlvel for de um percevejo por m~t r o (ou dois percevejos por pano de batida). O perlodo maiscrltico para a soja e o R5 (enchimento de grãos) ate o estãdioR6 (grãos formados).

A infestação de percevejos costuma iniciar pelas bo~daduras da lavoura, e sempre que for o caso, o controle dev~ra ser feito apenas nestas areas.

Para a escolha do inseticida e importante considerara eficiência do produto para cada especie de percevejo prese~te na lavoura (Anexo 1). O percevejo pequeno (PiezodoruB gui!

dinii) parece ser de controle mais d i f I c t l que outras espêc iesde pentatomideos, sendo controlado por um numero menor de inseticidas, às vezes exigindo doses maiores para um controleeficiente.

As doses de inseticidas utilizadas para percevejossao mais altas que as indicadas para lagartaso

Quando for necessãrio controlar lagartas em soja a p ô sa floração, deve ser utilizado um inseticida que tambem tenhaação contra percevejos.

BIOLOGIA

Para as três e s p ê c ie s , a duração media de todo o ciclo, de ovo a adulto, e de 30 a 40 dias (Tabela 1)0 Apõs aeclosão dos ovos, as ninfas passam por cinco estãdios antes dese transformarem em adultos.

As ninfas dos dois primeiros e st à d i os não se alimentam, sendo que no primeiro estãdio ficam agrupadas sobre osovos, começando a se dispersarem pela lavoura a partir do segundo estãdio.

No te r ce i r o e s t ã d io in i c ia - se o periodo no rm a 1 de a 1 imentação, sendo que as ninfas possuem, nessa fase, O,5cm de

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comprimento. Da fase de ovo ao terceiro estádio, a duração media e de 15 dias.

A observação de grande numero de ninfas de primeiroe segundo estádios não permite extrapolar a população do terceiro e s t â d t o em diante, devido a alta mortalidade natural queocorre nos estãdios iniciais, aliado ã mortalidade causada porinimigos naturais.

TABELA 1. Duração media dos e s t â d i o s de Nezara » ir idu l a , Piéi.

z o do rue guildinii e Euschistus h e r o e o EMBRAPA/CNPSo

Estádios

Londrina, PR, 1985 o

Duração em dias

Nezara Piezodorus Euschistusviridula 1 guildinii2 h e r oeê

5 7 7

3 4 3

6 6 4

4 6 4

4 7 4

8 10 7

30 40 29

33 35 80

63 75 109

Ovo

19

29

39

49

59

Ovo/Adulto

Adulto

Total

FONTES: 1 Kiritani & Hokio 1962; Corpuz 19692 Fraga & Ochoa 19723 Villas Bôas & Panizzi 1980

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CONSIDERAÇOES FINAIS

A relação entre o ataque de percevejos em diferentespopulações e a população de soja, foi estudada no Brasil e noexterior.

A atual recomendação (2 percevejos/m) foi fi xada ap ô strabalhos executados em gaiolas, onde houve obrigatoriedadede ataque de determinada população de percevejos, durante umper;odo fixo de tempo. Em trabalhos de campo, realizados porcinco anos consecutivos, esses resultados de gaiolas foram co~firmados, tendo em vista que, em algumas situações, populaçõesde ate 4 percevejos/metro não causaram perdas no rendimento.Esses dados, portanto, reafirmam a grande margem de segurançaem se trabalhar com as atuais recomendações do manejo.

O Manejo de Pragas e bastante dinâmico. Assim, novaspesquisas vem sendo realizadas. cujos resultados serão incorP2rados ao programa, a media e longo prazos. Pode-se citar, p ri n c]palmente, estudos de controle biolõgico de percevejos atravesdo microhimenõptero Trissolcus b ae a l i e , trabalhos visando obtercultivares resistentes e estudos com pa t.Eqeno s , Essas novastecnologias serão recomendadas como alternativas, oferecendoao agricultor novas opções para controle dos insetos da soja.Desta forma, espera-se que o controle quimico seja utilizadoapenas em ocasiões realmente necessãrias, propiciando ao agricultor um menor custo de produção.

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REFERENCIAS

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EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECuARIA. Centro Nacionalde Pesquisa de Soja, Londrina, PR. Recomendação de inset!cidas para utilização no programa de manejo de pragas dasoja, safra 1984/85, na região central do Brasil (PR, SP,MS, MT, GO, DF, MG, BA e RO). Londrina,1984. (EMBRAPA-CNPS. Comunicado Tecnico, 27).

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PANIZZI, A.R. & SMITH, J.G. Siology of Pi.e z o do r ue guildinii:

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PANIZZI, A.R.; SMITH, J.G.; PEREIRA, L.A.G. & YAMASHITA, J.Efeitos dos danos de Piezodorus guildinii (Westwood, 1837)no rendimento e qualidade da soja. In: SEMIN~RIO NACIONALDE PESQUISA DE SOJA, 1, Londrina, PR, 1978. Anais ••.Londrina, EMBRAPA-CNPS, 1979. p.59-78.

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VILLAS BOAS, G.L.; GAZZONI, O.L.; FRANÇA NETO, J.B. de; COSTA,N.P. da; HENNING, A.A. & ROESSING, A.C. Efeito de cincopopulações de percevejos sobre caracter;sticas de soja, CV.UFV-l. Londrina, EMBRAPA-CNPS, 1982. 13p. (EMBRAPA-CNPS.Pesquisa em Andamento, 3).

VILLAS BOAS, G.L. & PANIZZI, A.R. Biologia de Euschistus he-

ros (Fabricius, 1798) em soja (Glycine max (L.) Merri11).An. Soe. Entomol. Brasil, 2.(1):105-13,1980.

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A N E X O 1

NOME TécNICO, DOSE DO INGREDIENTE ATIVO, PRINCIPAIS NOMES COMERCIAIS- -E RESPECTIVAS FORMULAÇOES, CONCENTRAÇOES E DOSES

Formulação e DoseNome t ê cn i co Dose Nome comercial concentração (kg ou l

(gLa./ha) (g i.a./kg ou l.) do produtocomercial/ha)

1) Nezara viriduZ-aDimetoate 750 Dimetoate 50 E Nortox CE 500 1,500

750 Biagro 15 UBV 150 5,000750 Perfekthion CE 500 1 ,500

Endosu1fan 525 Endosu1fan 35 CE Defensa CE 350 1,500525 Thiodan CE 350 1 ,500500 Thiodan UBV UBV 250 2,000500 Endosulfan 25 UBV Defensa UBV 250 2,000

Fenitrotion 500 Folithion ultra 500 SC 500 1,000500 Folithion u1tra 300 SC 500 1 ,700500 Sumithion 500 CE CE 500 1,000500 Sumithion UBV UBV 250 2,000

Fosfamidon 600 Dimecron 50 CE 500 1 ,200600 Dime cron 1000 CE 1000 0,600600 Dimecron UBV UBV 950 0,630

Me til paration 480 Fol idol EM 60 CE 600 0,800495 Fo1ido1 Pó 15 33,000480 Parathion 60 E Nortox CE 600 0,800

Monocrotofós 200 Azodrin 40 CS 400 0,500200 Azodrin 7,5 UBV UB V 75 2,660200 Nuvacron 400 CS 400 0,500200 Nuvacron 250 UBV UBV 250 0,800200 A1acran 400 BR CS 400 0,500

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ANEXO 1. Continuação~~I Dose

Dose Formulação e (kg ou lNome técnico Nome comercial concentração(gi.a./ha) (g i.a./kgoul) do produtocomercia1/ha)

Ometoate 750 Fo1imat CS 1000 0,750Tric1orfon 800 Dipterex 80 PS 800 1 ,000750 Dípterex 50 CS 500 1 ,500

750 Tríc1orfon 50 Defensa CS 500 1 ,500750 Tric1orfon UBV Defensa UBV 250 2,000750 Tri fona1 CS 500 1 ,500

2 ) Piezodorus guildiniiCarbari1 800 Sevin 80 PM 800 1 ,000

796 Sevimo1 - 360 2,200850 Carbari1 85 M PM 850 1,000768 Carbari1 480 F10w Defensa FW 480 1 ,660850 Carbion 85 PM 850 1 ,000800 Carbion 50 FW 500 1 ,600

Endosu1fan 437 Endosu1fan 35 CE Defensa CE 350 1,250437 Thiodan CE 350 1 ,250437 Thiodan UBV UBV 250 1 ,750437 Endosu1fan 25 UBV Defensa UBV 250 1 ,75O

Fosfamidon 600 Dimecron 50 CE 500 1 ,200600 Dimecron 1000 CE 1000 0,600600 Dimecron UBV UBV 250 2,500Monocrotofos 200 Azodrin 40 CS 400 0,500200 Azodrin 7,5 UBV UBV 75 2,660200 Nuvacron 400 CS 400 0,500200 Nuvacron 250 UBV UBV 250 0,800200 A1acran 400 BR CS 400 0,500Ometoate 750 Fo1ímat CS 1000 0,750

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ANEXO 1. ContinuaçãoFormulação e Dose

Nome tecnico Dose Nome comercial concentração (kg ou .t(gi.a./ha) (g i.a./kg ou .t) do produto

comercial/ha)Triclorfon 800 Di pterex 80 PS 800 1 ,000

750 Dipterex 50 CS 500 1,500750 Triclorfon 50 Defensa CS 500 1 ,500750 Triclorfon UBV Defensa UBV 250 3,000750 Tri fona 1 CS 500 1 ,500

3 ) Euschistus herasEndosulfan 437 Endosulfan 35 CE Defensa CE 350 1 ,250

437 Thiodan CE 350 1 ,250437 Thiodan UBV UBV 250 1 ,750437 Endosulfan 25 UBV Defensa CE 500 1 ,200

Fosfamidon 600 Dimecron 50 CE 500 1,200600 Dimecron 1000 CE 1000 0,600600 Dimecron UBV UBV 950 0,630

Monocrotofós 200 Azodrin 40 CS 400 0,500200 Azodrin 7,5 UBV UBV 75 2,660200 Nuvacron 400 CS 400 0,500200 Nuvacron 250 UBV UBV 250 0,800200 Alacran 400 BR CS 400 0,500

Metll paration 480 Folidol EM 60 CE 600 0,800495 Folidol Pó 15 33,000480 Parathion 60 E Nortox CE 600 0,800

Ometoate 750 Folimat CS 1000 0,750Triclorfon 800 Dipterex 80 PS 800 1 ,000

750 Dipterex 50 CS 500 1 ,500750 Triclorfon 50 Defensa CS 500 1 ,500750 Triclorfon UBV Defensa UBV 250 3,000

I 750 Trifonal CS 500 1 ,500~cn FONTE : EMBRAPA-CNPS, Londrina, PR. 1984.I

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IMPRESSAOSETOR DE REPROGRAFIA

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIACENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE SOJA

Rod. Celso Garcia Cid, km 375Londrina - PR