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Arte
Ensino Médio
1º ao 3º ano
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
JOÃO APARECIDO CAHULLA Governador do Estado de Rondônia IRANY FREIRE BENTO Secretária de Estado da Educação PASCOAL DE AGUIAR GOMES Secretário Adjunto de Estado da Educação JOSÉ ANTUNES CIPRIANO Coordenador Pedagógico SÔNIA APARECIDA A. DE O. CASIMIRO. Gerente de Educação APARECIDA MEIRELES DE SOUZA Subgerente do Programa do Ensino Médio – PDEM MILVA VALÉRIA GARBELLINI E SILVA Subgerente do Programa do Ensino Fundamental - PRODEF ROSÂNGELA ALVES DA SILVA Coordenadora Pedagógica do Ensino Médio – PDEM SELMA MARIA ROBERTO FREIRE Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental – PRODEF Equipe Técnica de Coordenação e Organização Angélica Viriato Ortiz Alves Fistiane C. Mendonça de Carvalho Maria Angélica da Silva Ayres Henrique Nair Guimarães Xavier do Carmo Valdeci Teixeira Andrade Vanessa Campanari Gaio
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
REFERENCIAL CURRICULAR DE RONDÔNIA
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
Equipe elaboradora:Ana Maria Felipini Neves
Andrea Moraes da Costa
Djenane Alves dos Santos Valdez
Geane Valesca da Cunha Klein
Heloísa Helena Siqueira Correia
Iracema Gabler
José Maria Lopes Júnior
Luis Gonzaga de O. Gonçalves
Maria de Fátima C. de O. Molina
Maria do Socorro Dias Loura
Neusa dos Santos Tezzari
Odete Burgeile
Rosinete Vasconcelos Costa
Sonia Maria Gomes Sampaio
Ricardo Faria S. Canto
Ricardo Faria S. Canto
Rosangela Aparecida Hilário
Rosangela de Fátima C. França
Professores Colaboradores: Antônia Pereira dos Santos - Espanhol
Arlo Ferracini – Artes
Cynthia de Cássia Santos Barra- Literatura
Daiane Cosme Cavalcante - Alfabetização
Doralice Alves Mendonça - Língua Inglesa
Erika Araújo Almeida - Educação Física
Luiz Carlos S. Santos – Língua Portuguesa
Porto Velho – RO
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
REFERENCIAL CURRICULAR DE RONDÔNIA
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
COMPONENTE CURRICULAR:
ARTE
ENSINO MÉDIO
1º ao 3º ano
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
REFERENCIAL CURRICULAR DE RONDÔNIA
No período de formação que se denomina Ensino
Médio o Ensino de Arte adquire outro volume, ou, em
outras palavras, adquire relevo no que toca diretamente a
certos aspectos da formação do aluno. Primeiramente, as
competências e habilidades construídas ao longo do
Ensino Fundamental são o ponto de partida do trabalho do
professor de artes no Ensino Médio. Para tanto, cabe realizar diagnóstico para
identificar em que etapa do processo formativo em arte os alunos se encontram.
Em seguida, lembramos que o aluno do Ensino Médio prepara-se para
trabalhar e/ou para inserir-se nos quadros do Ensino Superior e dar continuidade
ao seu processo formativo, doravante em outro nível. A segunda opção requer
que faça o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), para o que deverá ter se
preparado principalmente nesses três anos que compõem o Ensino Médio.
Ambas as opções solicitam, do aluno, por sua vez, que se tenha envolvido
sobremaneira em todas as dimensões do processo de ensino-aprendizagem.
Anseia-se que o ensino enfatize as formas plurais de cidadania no mundo
contemporâneo, seu exercício imprescindível para a satisfação do papel social
significativo que o jovem desempenha no presente e na projeção de futuro de
sua sociedade e comunidade. Que possa inventar formas de ser no mundo atual
que lhe possibilitem vivências responsáveis e criativas do ponto de vista do
trabalho e das relações sociais. E que, compreendendo o papel da arte para a
compreensão crítica das estruturas sociais, institucionais e ideológicas, perceba
todo o potencial de transformação que se lhe oferece ao conviver com as artes,
ao mesmo tempo em que conquista o poder de criar novas realidades, situações
e paisagens em micro ou macro contextos.
1 O COMPONENTE CURRICULAR ARTE
CONCEPÇÃO DO ENSINO DE ARTE PARA O ENSINO MÉDIO
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Será o momento propício para a discussão aprofundada do papel social
da arte e do artista, assim como das relações entre obras artísticas e valores,
produções artísticas e mercado de bens culturais, o problema do acesso e da
não democratização dos bens culturais da humanidade, e a polêmica acerca do
estatuto da arte na sociedade contemporânea. Tal discussão, por sua vez,
apoia-se na historicidade dos fenômenos artísticos e na história da arte, com o
que há nela de omissão, preferência, parcialidade e fragmentação.
É parte mesmo de nosso tempo a questão da cultura de massa, e a falta
de atributos que carrega, falta de: originalidade, marca autoral, singularidade,
significação engendrada no seio da vivência histórica de indivíduos e grupos, o
que só tem transformado as criações artísticas em meros objetos consumíveis
como quaisquer outros. O problema do acesso aos bens culturais é resolvido
pela repetição do simulacro, sua solução é uma aparência que pretende passar
por artística, quando é, na verdade, apenas ilusionismo.
A Aprendizagem Triangular proposta por Ana Mae Barbosa e
contemplada pelos principais documentos acerca do ensino de arte no Brasil,
implica: Fazer Arte (ou produção), Leitura da Obra de Arte e Contextualização. O
que uma leitura atenta percebe com clareza que se trata de articular dimensões
que se complementam intrinsecamente. Ler uma obra de arte exige
contextualização da obra, do artista, de sua proposta e da relação dessa obra
com a tradição da história da arte, os modos de recepção e as relações sociais
que a permeiam. Fazer arte, por sua vez, equivale ao desenvolvimento
simultâneo do olhar estético- crítico sobre os fenômenos artísticos e a realidade
de um modo geral, equivale a conhecer os materiais, as técnicas e o processo
de criação, planejamento e feitura de uma obra, conhecimentos esses também
requeridos pelo ato de leitura da arte. Contextualizar a obra em profundidade
exige, por sua vez, que o receptor localize a si mesmo no tempo histórico em
que vive e desenhe seu lugar no espaço da contemporaneidade, quer
contextualize obras anteriores ou contemporâneas. Contextualizar também quer
dizer refazer uma trajetória, compreender como as obras vem existindo através
dos tempos, ou em que medida são produtos engendrados na e para a
fugacidade dos tempos.
Trabalhar com a Aprendizagem Triangular possibilita abordar qualquer
tipo de conhecimento, como acompanhar o aluno ao longo da história da arte,
desde a arte rupestre até a contemporânea descobrindo modos novos de ler a
história da humanidade e valorizando o processo de humanização pela arte.
Dirigimo-nos, todos, desse modo, para a formação do cidadão sensível e
racional a um só tempo, ao mesmo tempo em que desenvolvemos abordagem
estética de nossas experiências enquanto seres históricos e sociais,
visivelmente envolvidos na liberdade de existir em sociedade.
Conhecer as artes indígena, africana, e dos demais povos tradicionais da
Amazônia equivale a saber-se integrante de complexidade que se lança para
além do percurso homogeneizador da cultura ocidental representada pelos
colonizadores e sua cultura, pretensamente superior. Significa dar sentido a um
mundo que ainda se descortina para seus próprios habitantes, tantas vezes
ameaçados, agredidos e usurpados.
As artes áudio visuais, com o que há nelas de simultaneidade de
linguagens, experimentalismo e criatividade, coloca nossos alunos como
receptores de uma importante manifestação artística marcada pelo signo da
contemporaneidade e da versatilidade. Também o trabalho com as mídias de um
modo geral, possibilita que o aluno experiencie a velocidade, a precisão e a
profusão de informações de todas as ordens: visual, musical, sensorial, cênica,
gestual, condicionadas temporal e materialmente e cuja significação fala de
perto com a linguagem dos jovens.
As artes visuais bidimensionais e tridimensionais demonstram
possibilidades inúmeras do fazer artístico que satisfazem igualmente ao
processo de formação do receptor e de contextualização. Sua história, assim
como seu futuro, possibilita que os alunos acrescentem sentidos ao mundo
cotidiano e à dimensão formal da estética. Além de que, sua freqüentação, como
de todas as outras artes, promove o olhar crítico e transformador. Nesse sentido,
manipular o material artístico é manipular a matéria-mundo.
O teatro e a dança colocam em ação o corpo tornado obra em movimento.
O teatro faz expressar a cena como um todo: texto dramático, figurino,
sonoplastia, maquiagem, cenografia, voz, corpo, representação, luz e sombra. A
dança traz a imaginação em coreografias, ritmos, interpretações, leveza,
marcação e gestos. E a música, por sua vez, revela as palavras que não são
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articuláveis pela linguagem verbal. Suas frases são universais e profundas,
libertadoras e, muitas vezes, altamente complexas do ponto de vista técnico.
Que o aluno do ensino médio tenha acesso a uma das modalidades
artísticas em profundidade, que conheça o maior número possível delas, que
seja acompanhado por professor pesquisador, inventivo e cuja habilidade e
prazer em lidar com o estético contagiem os alunos de modo que estes se
descubram como fruidores, receptores, leitores, apreciadores que leem,
analisam e criticam, que contextualizem as obras e a si mesmo, e também faça
arte nas suas mais variadas linguagens e significações, sabendo imprimir valor à
arte e promovendo a arte na sociedade.
Este documento está sendo elaborado com base na análise sistemática das
propostas preliminares de várias diretrizes curriculares, de estudos procedidos pelo
próprio MEC, nos níveis do Ensino Médio e Superior e Tecnológico (SEM-TEC), que
respondem pela qualidade técnica das propostas encaminhadas ao Conselho
Nacional de Educação, em consonância com os demais Órgãos Nacionais, Estaduais,
Municipais e particulares responsáveis pela Educação no País.
Este trabalho coletivo, materializou-se em contribuições escritas, comentários,
sugestões, indicações bibliográficas que foram incorporados ao longo de todo o
processo de construção do REFERENCIAL CURRICULAR DE RONDÔNIA 2010, na
Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Componente Curricular de Arte,
buscando a construção Curricular de Arte que atenda à exigência de um novo Ensino
Médio de Qualidade.
Esta melhoria é complexa e envolve muitos aspectos para apoiar o ensino-
aprendizagem em cada unidade educacional do Estado de Rondônia. Envolve
também a integração entre o Ensino Médio e Superior, ou seja, a Comunidade
educacional, tanto dentro como fora da escola. Portanto, o presente documento é
resultado de mais uma etapa de trabalho de construção e desenvolvimento das
Propostas Curriculares do Ensino no Estado de Rondônia, já considerando a Lei
9.394/96 que estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Parecer 15/98,
aprovado em 01/06/98 de autoria da conselheira Guiomar Namo de Mello e demais
órgãos.
A Lei n. 9394 de dezembro de 96 que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, foi a principal referência, num primeiro momento, para a
elaboração das Propostas Curriculares do Ensino Médio, em específico a de Arte, no
que se refere à fundamentação, competências, metodologia e avaliação.
A Lei 9394/96, em seu artigo 35 expressa assim as finalidades do Ensino
Médio:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade às novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-técnológicos dos processos
produtivos, relacionando com a prática, no ensino de cada disciplina.
O MEC em seus comentários e recomendações sobre a lei, no que se refere à
base nacional comum, explica que além da base nacional comum, o currículo deve
contemplar: “... uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e
locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela” (Art.26, da lei n.9394/96).
A base nacional comum, a ser destinada à formação geral do educando deve
assegurar que as finalidades propostas em lei, bem como o perfil de saída do
educando sejam alcançadas de forma a caracterizar a educação básica como uma
efetiva conquista de cada brasileiro, ou seja, deve garantir o desenvolvimento de
competências e habilidades básicas comuns que cada brasileiro deverá possuir, e
servirá de parâmetro para a avaliação desse ensino em nível nacional.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei no 9.394/96, no
parágrafo 2o, do art. 26 afirma que o “ensino da arte constituirá componente curricular
obrigatório nos diferentes níveis da educação básica, de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos”. Por sua vez, o inciso VI do art. 9o, “assegura o
processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio
e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de
prioridades e a melhoria das qualidades de ensino”. Para tanto, no nível médio de
ensino foi criado em 1998, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (INEP), o Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) para ser aplicado
anualmente a alunos concluintes e egressos deste nível de ensino, com a finalidade
de aferir o desenvolvimento de competências e habilidades.
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
Também, o art. 26 da LDB determina a obrigatoriedade, nessa base comum,
de “estudos da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e
natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil”. O Ensino da Arte de
forma a promover o desenvolvimento cultural do educando” e a “a educação física,
integrada à proposta pedagógica da escola”.
Quando a LDB destaca as diretrizes curriculares e específicas do Ensino
Médio, ela se preocupa em apontar para o planejamento e desenvolvimento do
currículo de forma orgânica, superando a organização por disciplinas estanques e
revigorando integração e articulação dos conhecimentos, num processo permanente
de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
No que se refere ao Mundo do trabalho e prática social, o MEC/SEMTEC
caracteriza-os como parte da educação escolar vinculado-os organicamente numa
única modalidade com funções equivalentes para todos os educandos. O que se
anseia é: a formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e as
competências necessárias à integração de seu projeto da sociedade em que situa; a
preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho, com
competências que garantem seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar
as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo; o desenvolvimento da
competências para continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica, em níveis
mais complexos de estudos.
Reconhece-se que o conhecimento tornou-se fator principal da produção.
Aprender a aprender colocar-se como competência fundamental para a inserção
numa dinâmica social que se reestrutura continuamente. A perspectiva é, pois, de
aprendizagem permanente, de uma formação continuada, tendo em vista a
construção da cidadania. Dentro dessas reflexões, vale destacar algumas
considerações oriundas do Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional
sobre Educação para o século XXI:
a) A educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e
cultural;
b) A educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Como podemos realizar um currículo que leve em consideração estas
finalidades acima expostas e que contemplem as incomensuráveis riquezas
históricas, culturais, geográficas (flora e fauna amazônica, cujas reservas fornecem a
mais variada matéria prima para o desenvolvimento das artes/artesanatos que
podemos inicialmente identificar como: Artesanato Indígena, Artesanato Ribeirinho e
das Reservas Extrativistas, Artesanato Rural e Urbano) do Estado de Rondônia?
O processo de construção de Diretrizes Curriculares em Arte para o Estado de
Rondônia, precisa contemplar menção às artes/artesanatos criados pelo nosso povo.
O Estado de Rondônia é possuidor de incomensuráveis riquezas; sua flora e fauna a
cada dia aguçam nossa criatividade e curiosidade, revelando-nos belezas que
encantam nossos olhos, através de espetáculos que vão do amanhecer ao
entardecer, proporcionando novos dias, novas esperanças e alegrias à nossa
existência.
Existência de um povo cada vez mais criativo, que de geração em geração
busca materializar seus sonhos e seu respeito pela natureza por meio da Arte, do
artesanato e da educação. Através de frutos e sementes, Rondônia embeleza cada ser,
de seu território e de outros estados e países do mundo.
A riqueza artística de nosso povo também busca novas formas de expressão,
novas tecnologias e ferramentas que possam contribuir para criações arquitetônicas e
culturais, firmando assim sua identidade artística e cultural. E é através das escolas
que se torna possível também a oportunidade da evolução do entender e do fazer
artístico. A Lei de diretrizes e Bases (LDB) assegura autonomia às escolas para que
definam seus próprios projetos pedagógicos. Por esse motivo propomos agora uma
ação integrada e articulada, cujo objetivo é organizar melhor o sistema educacional do
Estado de Rondônia.
Com esta primeira proposta Curricular em Arte, pretendemos contribuir com
subsídios para que os profissionais atuantes, possam cada vez mais, aprimorar-se e
elevar a arte, que é intrínseca na alma de nosso povo. Lembramos ainda que esta
proposta deve ser implementada, ajustada e adaptada à realidade de cada escola, para
que a contribuição criativa de cada um favoreça a constante evolução e
aperfeiçoamento. Contamos com o entusiasmo e a participação de todos para a
melhoria da qualidade da educação na contemporaneidade.
A criação artística contemporânea é essencialmente simbólica, principalmente
em nosso Estado de Rondônia, cuja produção em artes manuais, artesanato e artes
visuais demonstra-se parte integrante do desenvolvimento econômico e da cultura.
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Podemos dizer que a cada dia mais as relações humanas e comerciais vem
exigindo uma visão interpretativa do mundo, que é alimentada pela Arte e pelas
Diversas Ciências, com suas linguagens interpretativas e formas de produção. É tão
significativa esta necessidade que, as diretrizes educacionais brasileiras,
contemplando as orientações da UNESCO, criaram as Leis 9394/96 e o parecer
15/98, Lei 11.769, (Música), que determina a obrigatoriedade do ensino das Artes.
Diante da especificidade que é o Estado de Rondônia e da perspectiva e
necessidade em oferecer um ensino de qualidade, firmamos esta proposta curricular
em princípios de flexibilidade que assegure capacidade de permanente adaptação
levando em consideração raciocínio lógico, habilidades de análise, síntese,
prospecção, leitura de sinais e agilidade na tomada de decisões. Nesse sentido,
preconiza-se que a estrutura do currículo contemple:
a) Uma base científica comum, com objetivo de dotar o educando de
conteúdos científicos potencializadores do domínio da ciência e
tecnologia;
b) Domínio das linguagens, dos códigos, dos instrumentos e dos
conhecimentos sócio-culturais, indispensáveis à integração social e à
articulação do mundo do conhecimento com o do trabalho;
Nessa estruturação, objetiva-se promover a interdisciplinaridade e a
transdisciplinaridade superando a organização linear de estudo por disciplina e o
conhecimento enciclopédico esvaziado de sentido.
Com base na legislação vigente, bem como a partir das sugestões
advindas das oficinas dos seminários sobre currículo promovidos pela Secretaria
de Estado da Educação, o Grupo Temático da área de Códigos, Linguagens e
suas Tecnologias, responsável pela elaboração destes Referenciais
Curriculares, adotou como critérios:
1- documentos norteadores da educação, como os Parâmetros
Curriculares Nacionais;
2- a perspectiva de contribuição para a formação de um cidadão crítico,
que tenha desenvolvidas e utilizadas as suas competências leitora e
escritora; que saiba se expressar através de diferentes linguagens,
nos diferentes gêneros e suportes textuais; e
3- a faixa etária dos alunos de Ensino Fundamental e Médio, na
modalidade de Ensino Regular presencial do primeiro ano ao nono do
Ensino Fundamental e do primeiro ao terceiro ano do Ensino Médio.
A organização das sugestões contidas no presente Referencial, assim, se
configura em quadros que sintetizam:
a) A competência da área.
b) A competência do componente curricular.
c) As habilidades do componente curricular.
d) Os eixos temáticos, correspondentes à área curricular e evidenciados no
componente.
e) Os conhecimentos requeridos para o componente.
Tais eixos, embora estejam configurados separadamente, apenas
por questões de representação formal, na prática do trabalho ensinar-
aprender, devem estar sempre articulados com vistas ao desenvolvimento
holístico da aprendizagem. Foram, assim, eleitos cinco eixos temáticos
norteadores do fazer pedagógico, como veremos a seguir. No caso
específico do componente Arte, os eixos temáticos assim se traduzem:
2 CRITÉRIOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS SUGESTÕES DE TEMAS E CONHECIMENTOS REQUERIDOS PARA OS
COMPONENTES DA ÁREA
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Eixo Temático
Propósito do Eixo
Linguagem
e
Interação
Desenvolver atividades compromissadas com difusão do fazer artístico, valorizando a sensibilidade e o prazer estético aliadas ao conjunto de questões a ele relacionadas.
Práticas Sociais
Envolver aspectos que procuram a liberação da expressão artística em um contexto problematizador, político, cultural, marcando os fazeres artísticos criadores e transformadores de si e do outro (comunidade e sociedade), de forma a contribuir para a contextualização das produções artísticas no processo de construção da identidade coletiva e da memória cultural.
Meio Ambiente
e
Diversidade Cultural
Enfocar a diversidade cultural e formação de identidades, considerando-se os aspectos de relação homem-natureza em permanente intervenção e (re) construção estética, afim de que o aluno possa identificar, relacionar e compreender, experimentar os diversos materiais oferecidos pela natureza e os criados pelo homem e sua tecnologia, de modo que utilize nas suas produções presente e com a demais do patrimônio cultural.
Múltiplas
Linguagens
Proporcionar o entendimento da relação entre as diversas linguagens artísticas, percebendo e identificando convergências, especificidades, distinções e paralelismos. Proporcionando ao aluno compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoal, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas.
Estética das
Linguagens
Promover a formação do senso estético em toda sua amplitude: imaginação, percepção, criação, expressão, análise e crítica com vista a aprimorar a sensibilidade humana, de forma a experimentar a expressão de emoções, sentimentos e Ideias pessoais por meio das artes plásticas, musical, teatrais, da expressão corporal e circense
Os eixos temáticos Linguagem e Interação, Práticas Sociais, Meio
Ambiente e Diversidade, Múltiplas Linguagens, Estética das Linguagens,
são apresentados com o intuito de que o professor possa trabalhar cada qual a
qualquer momento do ano, relacionando-os com os conhecimentos requeridos
selecionados por coerência e afinidade.
Os Eixos Temáticos, com seus respectivos conteúdos programáticos,
bem como alguns esboços de ações para colocar em prática as atividades nas
artes (visual/audiovisual, teatral/circense, musical e dança), têm sua ligação
inter-multi e transdiciplinar com as outras áreas das ciências humanas, com os
educandos, seus familiares e a comunidade onde vivem, seu modo de vida e
sobrevivência, uma ligação direta no processo de uma educação para toda vida,
promovendo a evolução dos seres humanos.
Neste sentido, estes eixos temáticos, descritos com suas áreas, priorizam
ações e processos que aproximem cada vez mais as instituições educacionais
da sociedade de forma dialógica e respeitosa, afirmando as diferenças culturais
como possibilidade de desenvolvimento humano e se fortalecendo nas
diversidades culturais.
Entendemos que os cinco eixos temáticos apresentados se encontram e
se complementam em diferentes momentos do aprendizado e se relacionam
com as diversas expressões artísticas. O professor poderá trabalhar, por
exemplo, linguagem e interação entendendo a interação como prática social ou
vice-versa. As múltiplas linguagens, em outro exemplo, podem ser abordadas
como estética das linguagens.
Do mesmo modo que entendemos a indissociabilidade no trabalho das
quatro expressões artísticas propostas, propomos também a indissociabilidade
entre os eixos temáticos, os conhecimentos requeridos e as práticas de sala de
aula. A mútua relação entre as várias artes – dança, teatro, música e artes
visuais – é a essência da natureza do componente Arte, assim como há que se
reconhecer que a formação em artes leva o aluno a uma abrangente percepção
do mundo.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
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Nas áreas da cultura e sociedade, devemos refletir sobre a ações
voltadas para a educação e cultura = extensão, ensino e pesquisa, para a
diversidade cultural e a cultura popular, para as políticas públicas relacionadas à
cultura, nas identidades étnicas, na arte cultural e os espaços públicos, na
memória e na preservação da cultura e do meio ambiente e na cultura digital;
Na Arte, na ciência, na tecnologia e na economia, devemos refletir
sobre as expressões artísticas, a arte popular/artesanato e industrianato, os
artistas regionais com sua criatividade/expressão e autonomia, com sua arte e
seus movimentos sociais, nas tecnologias livres, nas intervenções artísticas
ambientais, na arte e ciência da produção e na ética e estética aplicadas no seu
fazer e viver.
No processo da economia e da cultura podemos citar que ao
trabalharmos as artes no processo educacional, em que nosso educando e as
comunidades estão inseridos, promovemos a interligação com as áreas da
cultura e economia solidárias, no coletivo e redes de arte e cultura, nas
legislações relacionadas a economia solidária do conhecimento, nos direitos
autorais do produtos de sua criatividade, subsidiando a cadeira produtiva da
cultura brasileira e de nosso povo dentro deste eixo amazônico favorecerá o
fomento à econômica local sustentável e sua própria subsistência contribuindo
desta maneira para a perpetuação da arte e cultura.
Os conhecimentos requeridos, que são específicos de cada componente,
estão organizados em cinco eixos temáticos, os quais se pretende que sejam
comuns à área, considerando a perspectiva interdisciplinar, multidisciplinar e
transdisciplinar, preconizada nos Referenciais.
Após os quadros, o professor encontrará:
a) Orientações metodológicas (suportadas pelas pedagogias da pesquisa,
de projetos e resolução de problemas). Nestas orientações estão
inseridas, também, sugestões de atividades que podem ajudar o
professor a desenvolver o trabalho docente;
b) Reflexões sobre o processo e procedimentos de avaliação; e
c) Referências bibliográficas utilizadas no texto.
Esperamos, assim, que estes Referenciais possam contribuir para com o
trabalho educativo que envolve os gestores, os professores, alunos, pais e
comunidade, que são efetivos agentes para a melhoria da qualidade da
educação.
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COMPETÊNCIA DO COMPONENTE CURRICULAR: Perceber e fruir esteticamente as obras artísticas, expressar-se criando linguagem estética própria, e analisar criticamente diferentes obras ao mesmo tempo em que estabelece entre elas, um diálogo intercultural.
HABILIDADES DO COMPONENTE DE ARTE 1º 2º 3º
Desenvolver constante leitura do mundo, do universo textual, das imagens, sons e gestos que circulam na sociedade, dos falares e das manifestações artísticas.
X X X
Criar obras com linguagem artística própria: escrever, dançar, cantar, tocar, representar e elaborar imagens visuais.
X X X
Conhecer o seu corpo e as suas potencialidades expressivas. X X X
Interagir com o grupo e a comunidade por meio de linguagem artística, em várias modalidades. X X X
Perceber as especificidades das diversas linguagens artísticas, as suas possíveis relações, bem como sua articulação com os outros componentes.
X X X
Interagir com a sociedade, com a construção de conhecimentos científicos e com a política, de modo estético, isto é, colocando em ação razão e sensibilidade.
X X X
Compreender que a atitude estética procura ver o homem como ser integral, racional, sensível e imaginativo.
X X X
Investigar, contextualizar e compreender as artes enquanto fenômeno sociocultural, histórico, estético.
X X X
Fomentar arte em contextos de comunidade, valorizando a diversidade cultural. X X X
3 COMPONENTE CURRICULAR ARTE - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Arte
Ensino Médio
Primeiro ao Terceiro Ano
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
QUADRO 1 EIXOS: Linguagem e interação, Práticas Sociais, Meio Ambiente e Diversidade Cultural, Múltiplas Linguagens e Estética das Linguagens. As Linguagens Artísticas são elementos essenciais para que se aprenda e compreenda, desconstrua e transforme a Arte e, assim a sociedade em que vivemos, respeitando a natureza na qual o homem vive e pela qual cria o que chama de arte. Pois a arte é uma criação humana com valores estéticos entendidos pela filosofia através dos conceitos de: beleza, equilíbrio, harmonia, revolta, que sintetizam as emoções e o entendimento de quem existiu antes de nós, de quem somos, onde estamos e o que fazemos no mundo, como materializamos nossa história, nossos sentimentos e nossa cultura. Portanto, o educando do Ensino Médio em sua trajetória no 1° ANO familiarizar-se-á com a busca da significação: O que é a Arte? O que ela significa para o ser humano no contexto interpessoal e Social? Quais as reais contribuições que traz para o ser Humano? Qual seu conceito estético? Qual a evolução conceitual de beleza?
LINGUAGENS CONHECIMENTOS REQUERIDOS/ ÊNFASE NA SIGNIFICAÇÃO DA ARTE E DA ESTÉTICA
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Significado, a finalidade e a questão estética, reflexões proporcionadas pelas Artes visuais e Audiovisuais; • Estabelecimento de relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e audiovisual no
contexto da identidade pessoal e cultural; • Familiaridade com as Artes Audiovisuais contemporâneas, sabendo identificar e contextualizar os
produtos das artes audiovisuais na contemporaneidade e em especial no Estado de Rondônia; Conhecimento da produção audiovisual em diferentes épocas históricas;
• Identificação das possibilidades de expressão do discurso das Artes Audiovisuais, levando em consideração as diversas etnias no mundo globalizado e as existentes no Estado de Rondônia, com sua criatividade e estilos;
• Arte/Artesanato Indígena, Arte/Artesanato Quilombola, Arte/Artesanato Ribeirinho e das Reservas Extrativistas e Arte/Artesanato Urbano e Rural dentre outros;
• Elementos estruturais das obras audiovisuais; • Identificação dos elementos constitutivos dos produtos das Artes Audiovisuais do Brasil, e de suas
regiões. • Conceituação dos termos específicos das Artes Audiovisuais; • Diversos instrumentos de produção artística, e estilos estéticos/artísticos;
4 COMPONENTE CURRICULAR ARTE – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Construção, expressão e comunicação em Artes Visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros; Diversas técnicas de arte, com procedimentos de pesquisa, experimentação e discurso próprios;
• Desenvolvimento de autoconfiança com a produção artística pessoal, relacionando a própria produção com a de outros, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;
• Estabelecimento de relações entre análise estético-formal, contextualização, pensamento artístico e identidade pessoal;
• Análise formal e estética das obras de Artes Visuais contemporâneas; Elaboração de pensamento crítico a partir do conhecimento construído em arte, posicionando-se individualmente em relação às produções de Artes Visuais contemporâneas;
• Estabelecimento de relações entre análise estético-formal, contextualização, pensamento artístico e identidade cultural; Características das obras de artes visuais contemporâneas produzidas no Estado de Rondônia;
• Entendimento de que as relações entre as obras de arte das diferentes épocas históricas não se dá somente por linearidade, mas pela herança cultural e pelo contexto atual;
• Relação entre imagens e textos correspondentes aos diversos períodos da produção artística, bem como destes em relação à arte contemporânea;
• Formação de obras de Artes Visuais de acordo com suas características estéticas e formais • Identificação e elaboração de obras em que a cor tenha papel de destaque; • Uso adequado da relação cor-luz / cor-pigmento; • Elementos estruturais e composicionais das obras de artes visuais; • Relação entre forma e cor nas obras de arte locais e regionais; • Expressão através de obras artísticas bidimensionais e tridimensionais; • Visitas a museus virtuais e sites especializados em Arte (Itaú Cultural, MASP, Museu da Língua
Portuguesa, Pinacoteca); • Montagem de vídeoinstalação; • Criação artística através dos Programas Fotoshop, Paint.
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
TEATRO
• Performance indígena, valorizando assim a formação do povo brasileiro, através da criação e vivência da performance de uma lenda, especialmente a do eixo Amazônico com suas lendas e folclores;
• Conhecimento do teatro brasileiro, seu início com Padre José de Anchieta e as encenações dos primeiros autos para os índios brasileiros;
• Diversas performances existentes no Brasil, seja a nativa ou a trazida pelos milhões de africanos, logo nos primeiros anos de colonização da costa brasileira, e as performances dos povos indígenas da América com sua variedade e teatralidade;
• Elementos da dança/teatralidade e suas complexas coreografias, o uso de máscaras e elaborados desenhos corporais, a arte plumária, o canto e a dramatização de animais selvagens e seres mitológicos e o profundo sentido ritualístico;
• Mímica: conceitos de um mímico brasileiro sobre essa arte e o trabalho de Charles Chaplin e outros; • Cenários no teatro e confecção de cenários para uma história infantil; • Formas de interpretação teatrais na história da humanidade e sua evolução até a contemporaneidade; • Dublagem e vivência dessa ferramenta na arte da interpretação de personagens.
ARTE CIRCENSE
• Aspecto nômade do circo e seu significado para a vida dos artistas; • O circo como arte de espetáculos e de entretenimento: a mais antiga arte do mundo; • História da Arte da acrobacia, sua utilização para o treinamento dos guerreiros, e contribuição para o
desenvolvimento corporal, da agilidade, da flexibilidade e força • Conhecer a infra-estrutura do circo nos dias de hoje; • A arte dos malabaristas, trapezistas, equilibristas, mágicos e palhaços que fazem a magia do mundo
circense; • Contextos sociais e culturais das famílias circenses, seu modo de viver em lugares diferentes, seu contato
com costumes desconhecidos; • Conhecimento de desenhista brasileiro, seu encantamento pelo circo e a criação de história em
quadrinhos (Maurício de Souza e outros); • Palhaços: expressão das emoções com auxílio da maquiagem; • Pintura facial e indumentárias utilizadas pelos artistas circenses; • Conhecimento sobre o circo e vivência da atividade circense como desafio de superação; • História dos palhaços brasileiros e a ventriloquia.
DANÇA
• Cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em diversos espaços educacionais, pessoais e de lazer, na sociedade;
• Discriminação verbal, visual, sonora e cinestésica e preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
• Relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;
• Organização, registro e documentação de informações sobre dança em contato com artistas, documentos, livros etc., relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de dança;
• Gestos, movimentos, seu registro e utilização em produções de dança contemporânea; • Relações entre a dança contemporânea, contextualização e identidade pessoal; • Relações entre dança, sua contextualização, pensamento artístico e identidade cultural; • Identificação e contextualização das produções contemporâneas em dança; • Relações entre a dança das diferentes épocas históricas, pela herança cultural e pelo contexto atual; • Identificação e elaboração de danças em que a sequência gestual e de movimentos esteja estruturada; • Identificação da relação entre espaço, tempo, ritmo e movimento nas danças contemporâneas locais e
regionais como: as Danças Ritualísticas Indígenas, Quilombola, Ribeirinhas Urbanas e Rurais no Estado de Rondônia;
• Improvisações/interpretações coreográficas.
MÚSICA
• A música em seus aspectos rítmico, melódico, harmônico, formal e expressivo, através da execução de instrumentos tradicionais, da voz, de meios eletrônicos e eletroacústicos em interação com atividades de criação audiovisual;
• Audição ativa de diferentes gêneros musicais, de diferentes épocas e estilos, valorizando as criações musicais tradicionais e atuais (locais, regionais, nacionais e internacionais), ampliando o conhecimento musical dos jovens/educandos, para que possam apropriar-se da música como bem cultural significativo para sua formação e fruição;
• Grupos musicais instrumentais, vocais e/ou com utilização de meios eletrônicos para execução de músicas especialmente criadas e/ou arranjadas pelos alunos e/ou professores;
• Trilhas sonoras para diferentes manifestações de dança, teatro e audiovisual;
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MÚSICA
• Execução de sons musicais em instrumentos musicais convencionais, eletrônicos e/ou eletroacústicos; • Conhecimento das possibilidades de produção de sons musicais, seus registros e suas possibilidades de
interação com outras expressões artísticas; • Produção com liberdade e originalidade em diferentes fontes sonoras utilizando-se de técnicas adequadas
para as mesmas; • Relações entre música, sua contextualização, pensamento artístico e identidade cultural; • Relações da música, em suas diferentes manifestações, com outras expressões artísticas; • Análise e argumentação acerca das várias produções musicais, com senso crítico fundamentado; • Características fundamentais dos estilos musicais em diferentes épocas de nossa história; • Percepção e/ou execução de encadeamentos harmônicos para acompanhamento de melodias; • Reconhecimento de formas musicais tradicionais e da atualidade; • Análise pessoal das relações harmônicas, melódicas e formais a partir das criações musicais próprias, dos
colegas e em músicas produzidas na atualidade. • Improvisações musicais em conjunto ou individualmente;
Domínio das possibilidades da expressão do discurso musical vocal e/ou instrumental; • Identificação da relação entre espaço, tempo, ritmo e movimento nas produções artísticas
contemporâneas locais e regionais; • Criação de conjuntos musicais respeitando a capacidade de cada colega; • Interpretação de músicas vocais e instrumentais.
OBS: O professor poderá escolher a modalidade com a qual vai trabalhar de acordo com sua formação específica: teatro, dança, artes visuais ou música.
QUADRO 2 EIXOS: Linguagem e Interação, Práticas Sociais, Meio Ambiente e Diversidade Cultural, Múltiplas Linguagens e Estética das Linguagens. No processo da Evolução da Humanidade, as civilizações com seus marcos históricos, registros cronológicos determinando aproximadamente suas conquistas, registros datados na linha do tempo firmando sua existência histórica e acompanhando a evolução da humanidade fundem-se e se firmam na História da Arte. Pois, é através da Arte com suas correntes Artísticas/técnicas e formas aplicadas nas construções dos saberes e necessidades, que se efetivam os grandes feitos de cada civilização. E mesmo nos dias atuais, as correntes artísticas continuam a coexistirem, com novas técnicas e modos interpretativos, demonstrando seu grau de evolução através do pensamento humano, e suas necessidades presentes e futuras. Dessa maneira, confirma-se a importância da Arte, da Ciência e da Tecnologia para a posterioridade e como manutenção da cultura e memória. Um exemplo pode ser tomado das artes do passado (pré-história): verificamos que esta arte continua existindo até hoje em vários lugares do planeta, em virtude do grau de evolução e perpetuação das culturas tradicionais de alguns povos. Isto significa que a arte do passado e do presente demonstra sua importância no processo educacional e de aprendizagem, dado seu caráter informativo e formativo necessários ao educando do Ensino Médio. Os conhecimentos requeridos com ênfase na História da Arte deverão: proporcionar uma releitura da trajetória da história da arte universal, seu legado nas mais diversas áreas do conhecimento humano, suas produções e influências na formação de novas interpretações e concepções artísticas e culturais; sua contribuição para a informação e formação das futuras gerações, levando-as à contextualização no tocante à história e à arte, em plena era de globalização; construção de leitura da realidade histórica, artística e cultural no mundo de hoje; construção de leitura geral, das principais matrizes formadoras da cultura e história brasileira e do Estado de Rondônia, com suas manifestações artísticas em diferentes tempos e espaços.
4 COMPONENTE CURRICULAR ARTE – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
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LINGUAGENS CONHECIMENTOS REQUERIDOS / ÊNFASE NA HISTÓRIA DA ARTE E ARQUITETURA
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Relação entre os fatos, os bens históricos/artísticos/culturais existentes no contexto universal e brasileiro, em específico no Estado de Rondônia;
• Compreensão e valorização do ser humano, levando em consideração sua capacidade de produção, sua originalidade e seu ambiente social e cultural, sem impor-lhe formas ou estruturas estranhas;
• Percepção de responsabilidade própria como cidadão, em preservar os bens históricos, artísticos, patrimoniais e culturais, bem como, de sua participação na conservação, uso, transmissão e perpetuação dos bens produzidos pelo homem;
• Relação entre os fatos e os bens históricos, artísticos, patrimoniais e culturais existentes, mostrando a importância deste conhecimento para o avanço na história universal, brasileira e do Estado de Rondônia;
• Reflexão sobre as possibilidades histórico-artísticas provenientes de bens patrimoniais, artísticos e culturais, assim como percepção de que a perda e o uso indevido acarretaria prejuízo à memória de um povo;
• Reconhecimento do papel de propagador e gerador de novos conceitos históricos, artísticos e culturais; • Reflexão no tocante à aquisição de conhecimentos teóricos e práticos das manifestações
históricas/artísticas/culturais; • Percepção, pelo educando, de sua inserção, participação e responsabilidade individual e coletiva na sociedade
contemporânea; • Pensamento crítico em relação à arte contemporânea; • Arte na Pré-História: contribuições para o conhecimento da humanidade no tocante à arte rupestre representativa
para as pesquisas arqueológicas, antropológicas e reconstituição da história; • Arte Paleolítica – inferior (aproximadamente 5.000.000 a 25.000 a.C.): o antropofagismo, os sistemas de
sobrevivência através da caça e coleta, os primeiros instrumentos de pedra (lascada), de madeira e osso (facas, machados e outros utensílios);
• Arte Paleolítica – Superior: Instrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra: machado, arco e flecha, lançador de dardos, anzol, linha e o desenvolvimento da pintura e da escultura;
• Arte Neolítica: fixação do homem da Idade da Pedra Polida, cultivo da terra, manutenção de manadas, aumento rápido da população, desenvolvimento das primeiras instituições, como família, divisão do trabalho, o desenvolvimento da técnica de tecer panos e de fabricar cerâmicas; construção das primeiras moradias (primeiros arquitetos do mundo); a produção do fogo através do atrito que deu início ao trabalho com metais e o
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
aparecimento da metalurgia, invenção da roda e da escrita, da matemática, da geometria, dentre outras;
• Arte da Pré-história brasileira, e arte primitiva brasileira (a utilização dos pigmentos naturais) em Vasos pintados com tintas de terra);
• Arte indígena no contexto universal e brasileiro: índios amazônicos, sua arte plumária, tranças, cerâmicas utilitárias (vasos de barro), as cores aplicadas em suas artes, as fibras vegetais, as sementes, a pintura corporal, sua arquitetura, seus códigos e leis;
• Arte no Egito, Arte na Grécia, Arte em Roma, Arte Primitiva Cristã, Arte Românica, Arte Gótica, O Renascimento na Itália, O Renascimento na Alemanha e nos Países Baixos, A Arte Pré-Colombiana e a Arte Pré-Cabralina, Arte Barroca Européia, Neoclássica Européia e Brasileira, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Fauvismo, Expressionismo, Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Surrealismo, Op Arte, Pop Art Arte no Brasil, Semana de 22, Modernismo Pós Semana de 22;
• Folclore brasileiro no contexto da arquitetura, pintura, escultura, formas de registros escritos e pictográficos;
• Arquitetura bizantina, românica e gótica, e ligação com a arte brasileira e regional;
• Estilo barroco através dos ornamentos encontrados nas igrejas brasileiras e sua influência histórica, cultural, artística e política das diversas regiões;
• Conceito de Impressionismo através do estudo da luz; • Técnica no Impressionismo através de um tema explorado pelo artista Degas, tema floral encontrado na obra de
Monet e releitura por meio de elementos da flora e fauna amazônicas; • Reflexão e escolha de critérios para crítica de arte atual, a partir das obras de arte recusadas no início do
Impressionismo; • Escultura do Impressionismo e expressionismo, de forma contextualizada, tecendo paralelo com a arte
contemporânea; • Visitas a museus virtuais e sites especializados em Arte (Itaú Cultural, MASP, Museu da Língua Portuguesa,
Pinacoteca); • Montagem de vídeoinstalação; • Criação artística através dos Programas Fotoshop, Paint.
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TEATRO
• Origem dos Gêneros Teatrais (Tragédia, Tragicomédia, Drama Romântico, Drama Burguês, Comédia de Ideias, Comédia de Costumes, Comédia de Caracteres, Comédia de Intriga, Farsa);
• Diversas formas de caracterização dos atores com sua pintura corporal, vestimentas e adornos, utilizados no ato teatral;
• Conhecimento cronológico da evolução arquitetônica utilizada nas principais peças teatrais, que originaram os conceitos que formam a arte teatral da atualidade;
• Formas de interpretação teatrais religiosas no Egito, no período c.3200 – a.C.; • Dramas gregos (a tragédia, a comédia, e a sátira - farsas grotescas - no período de 500 – 200 a.C.; • Peças teatrais em homenagens aos heróis e mitos no período de 320 a.c (A “comédia Nova” de Manandros, os
costumes sociais aplicados nesta época) e sua influências nos dias de hoje; • Dramas romanos (contexto cronológico c.240 a.c – 100 d.c) adaptados do original grego através dos dramaturgos
(Plauto, Terêncio, Séneca) e sua influências no conceito dramático atual; • Peça de Kalidasa Sakuntala (c.400d.c) e a arte dramática Sânscrito da Índia; • Companhias Italianas (período 1525-1750) da Commédia Dell’arte, de contexto popular,improvisadas, e sua influência
no Teatro de Molière, na pantomima e na arlequinada inglesa, bem como sua influência na teatralidade de hoje, visível nas datas comemorativas brasileiras, nos rituais folclóricos e religiosos dos diversos estados.
ARTE CIRCENSE
• Diferença cronológica das várias formas estruturais arquitetônicas utilizadas nos diversos períodos históricos; • Atividades circenses utilizadas no desenvolvimento físico corporal e sua influência nas atividades esportivas da
atualidade (acrobacias na arte de esquiar, patinar, dança de rua, dentre outras); • Surgimento da Arte Circense em Roma (Circo Máximo de Roma - por volta do ano 70 a.C); • História e Função do Coliseu Romano (Circo de Arena - no ano 40 a.C) e o que influenciou na cultura de arena de
espetáculo nos Dias de Hoje (prova de laço, hipismo, dentre outros); • Função do Circo nos diversos países (Inglaterra, França, China, e no Brasil); • Arte circense utilizada pelos artistas na Idade Média e no Renascimento (arte do riso, sátira cultural, carnaval e cultos
cômicos); • História da Arte circense aplicada nos programas de televisão no Brasil; • Circo canadense Cirque du Soleil e sua influências na arte corporal e cultural da atualidade; • Comparação entre as atividades de ginástica aplicadas na Educação Física e as utilizadas na Arte Circense
(movimentos utilizados nos espetáculos do Cirque du Soleil e outros no Brasil – escolas de Circo Brasileiras).
DANÇA
• História da Dança no mundo e no Brasil; • Contribuições da arte da dança para o aprimoramento do processo educacional das atividades básicas,
dos padrões fundamentais do movimento no desenvolvimento das potencialidades humanas e suas relações com o mundo;
• Benefícios da dança no desenvolvimento intelectual, cognitivo e filosófico, ocorridos na formação cultural do povo Brasileiro e dos grupos étnicos dentro do Estado de Rondônia (danças ritualísticas e folclóricas);
• Benefícios da Dança para o desenvolvimento biológico, conhecimento do corpo e possibilidades de despertar a criatividade;
• Cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança, que ocorrem em sala de aula e na sociedade;
• Discriminação verbal, visual, cinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
• Relações entre corpo, dança e sociedade principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;
• Organização, registro e documentação de informações sobre dança em contato com artistas, documentos, livros etc., relacionando-os com suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de dança;
• Memorização e reprodução de sequências de movimentos, quer criadas pelos alunos, pelo professor, quer pela tradição da dança;
• Reconhecimento das transformações ocorridas no corpo quanto à forma, sensações, percepções, relacionando--as às danças criadas e interpretadas e às emoções, comportamentos, relacionamentos em grupo e em sociedade;
• Aquecimento, relaxamento e compensação do corpo, relacionando-as a noções de anatomia aprendidas; • Prevenção das lesões mais comuns nas aulas de dança (torções, luxações, fraturas etc.); • Elementos do movimento: partes do corpo, dinâmicas do movimento, uso do espaço e das ações; • Diversas manifestações da dança utilizadas pelos grupos sociais e étnicos, compreendendo-as como
patrimônio social, em sua dimensão sócio-histórica.
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MÚSICA
• Histórica da música no mundo e no Brasil e influências da música clássica na música moderna; • Período Clássico (de 1780-1827): principais compositores (Haydn, Mozart e Beethoven); • Ópera no período clássico, em Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Áustria; • Música vocal eclesiástica (missa, réquiem e magnificat); • Diferenciação de duas tendências musicais e suas formas de composição dentro do mesmo período: o
romantismo tardio e o impressionismo; • Gênero instrumental. Música para piano (estudos, scherzos, sonatas, danças e peças de caráter).
Música de câmera (trios e quartetos). O gênero orquestral (o concerto, música incidental, suíte). Música • programática (poema sinfônico, sinfonia descritiva, abertura de concerto); • Música instrumental: o desenvolvimento das formas instrumentais de Haydn até Beethoven (sinfonia,
concertos, e sonatas). A música de câmara: trio, quartetos, serenata, divertimento e cassação. O classicismo no Brasil;
• Nacionalismo musical: o grupo dos cinco (Rússia). A música francesa: Fauré e a chanson. Os nacionalistas (Grieg, Sibelius, Ives, Elgar, Albeniz, Villa-Lobos, Saint-Saëns);
• Características do impressionismo: na pintura, na literatura e na música. Principais representantes do movimento;
• Impressionismo e simbolismo (o significado dado aos termos). De Debussy a Ravel: principais composições;
• Formas de expressão musical do anti-impressionismo ou Dadaísmo: Cocteau, Satie e o grupo “le six”; • Atividades musicais da virada do século e as várias tendências composicionais: a influência jazzística, a
politonalidade, a atonalidade o expressionismo, o pontilhismo, o serialismo e o neoclassicismo. Principais compositores e composições;
• Música brasileira dos séculos XIX e XX. A música nas províncias durante o Império. A música na República. A Semana da Arte Moderna de 1922, o Nacionalismo e o Estado Novo. O movimento Música Viva. Os Principais compositores e composições. Os grupos de compositores das diversas regiões brasileiras que influenciam na arte do entretenimento (grupos de danças da atualidade).
OBS: O professor poderá escolher a modalidade com a qual vai trabalhar de acordo com sua formação específica: teatro, dança, artes visuais ou música.
QUADRO 1 EIXOS: Linguagem e Interação, Práticas Sociais, Meio Ambiente e Diversidade Cultural, Múltiplas Linguagens e Estética das Linguagens. As Linguagens Artísticas são elementos essenciais para que se aprenda e compreenda, desconstrua e transforme a arte e, assim a sociedade em que vivemos, respeitando a natureza na qual o homem vive e pela qual cria o que chama de arte. Para criar “arte” o ser humano utiliza-se dos sentidos que lhe são inatos. Para o processo de construção de uma obra, ele busca elementos importantes para produzir ou criar. Trata-se da construção/materialização de uma “obra artística. Desencadeados pela nossa capacidade de expressão e significação”, o que denominamos de pré-artístico, estes elementos originam o que denominamos Estilos. O termo “Estilo” passou a ser utilizado para designar, classificar e particularizar as técnicas utilizadas e as criações do ser humano. Assim, podemos dizer que a expressão criativa do homem desde os tempos mais remotos, por meio da arte, sempre desempenhou papel fundamental no entendimento da experiência humana. Para tanto, o homem conta com diversas formas de expressão. Além das artes clássicas (música, dança, pintura, escultura, literatura e teatro/ arte circense), nos tempos modernos surgiram outras, como o cinema, a fotografia e a animação. Os movimentos artísticos receberam nomes, e estes qualificam as obras produzidas em diferentes estilos e épocas. Assim torna-se imprescindível o estudo da “ARTE E SEUS ESTILOS”.
LINGUAGENS CONHECIMENTOS REQUERIDOS/ ÊNFASE NOS ESTILOS ARTÍSTICOS E SUA ABORDAGEM TEÓRICA, ESTÉTICA, FILOSÓFICA E SÓCIO-CULTURAL
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Valor da Arte como veículo de transmissão de sentimentos e emoções através dos tempos, com características próprias de época e lugar, gerando os estilos artísticos;
• O Barroco no Brasil, século XIX na Europa – as inovações na arte, século XIX no Brasil – as influências estrangeiras, século XIX na Europa – o Impressionismo, século XIX no Brasil – a modernização da arte, final do século XIX na Europa, a arte da primeira metade do século XX, Século XX no Brasil – o Modernismo, a arte da segunda metade do século XX, Século XX no Brasil: a arte contemporânea;
• Arte Mesopotâmica na região entre os Rios Tigre e Eufrates, habitada por Sumérios, Babilônios, Assírios, Caldeus e outros povos, e os estilos artísticos (touros alados, estatuetas de olhos circulares, relevos em paredes (arquitetura), cenas de guerras e conquistas, a religiosidade;
• Arte do Egito Antigo, diversos Estilos Artísticos e seus Períodos: religiosidade impulsionando a criação
5 COMPONENTE CURRICULAR ARTE – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 2º ANO DO ENSINO MÉDIO
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ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
de vários estilos (Lei da Frontalidade, Escrita Hieroglífica, Pintura, Escultura, Arquitetura, Arte do Baixo e Alto Relevo). Mitologia, Filosofia e Matemática dentre outros saberes;
• Arte na Grécia Antiga e os Estilos Artísticos: a escultura, o estilo da arte Minóica na Ilha Grega de Creta, as pinturas dos murais com cores diversificadas – vivas e fortes-, os Desenhos de touros, imagens abstratas, símbolos marinhos e animais, as cerâmicas, a Arquitetura e os Ornamentação dos Templos Religiosos, seus principais escultores, pintores, arquitetos. A Religião, a Filosofia, a Política, as ciências da época e suas influências nos estilos e técnicas artísticas atuais. O Período Helenístico e a fusão entre as artes e estilos Gregos e Orientais;
• Arte Romana do Ocidente e do Oriente (Arte Bizantina): a Influência dos Etruscos, os modelos e elementos artísticos e culturais dos Gregos, as Estátuas Clássicas, as construções Arquitetônicas de Monumentos Públicos (homenagens aos Imperadores Romanos), a Pintura de Mural e as técnicas da Tridimensionalidade, a Pintura na Técnica de Afrescos, as Grandes cidades (Pompéia, Constantinopla), as fusões dos estilos Grego, Romano, Bizantino, os estilos de pintura de murais, os mosaicos e ícones religiosos, os manuscritos, as cores fortes e brilhantes na obras;
• Arte Renascentista, o Renascimento Cultural (séculos XV e XVI): estilos artísticos e elementos utilizados nas composições, a técnica de perspectiva, uso de conhecimentos científicos e matemáticos para reproduzir a natureza. Arte da Estilização, a pintura e as novas técnicas, o uso da tinta a óleo, a escultura com sua técnica naturalista e Renascentista e a Xilogravura, dentre outras técnicas e estilos artísticos;
• Maneirismo (século XVI), estilo e técnica: rompimento com a arte clássica por meio do desenho e da pintura de imagens distorcidas, alongadas e bizarras. Reprodução realista e distorção da Natureza. As Obras e estilos criados por Michelangelo, Tintoretto, El Greco;
• Arte Barroca (1600 a 1750), estilos e técnicas utilizadas: sentido de movimento no desenho, a técnica ressaltando a cor e não o formato, os efeitos de luz e sombra, os temas utilizados (Paisagens, Natureza Morta, Cenas da Vida cotidiana da Época, dentre outros). Principais artistas: Caravaggio, Peter Paul Rubens, Rembrandt, Gian Lorenzao Bernini, Diego Velásquez, Jean Vermeer;
• Arte Rococó (1730 a 1800), sua variação de estilos (bem decorados e com sensualidade): técnica do afresco nos ambientes internos, com pinturas em tons claros, linhas curvas e arabescos. Artistas mais importante: Jean-Antoine Watteau, Giovanni Battista Tiepolo, François Boucher e Jean-Honoré Fragonard;
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Neoclassicismo (1750 a 1820), estilos e elementos: resgate dos valores da arte clássica (grega e romana), aplicação e utilização, com maior incidência, da técnica do desenho e da linha sobre a cor, exploração da temática do heroísmo e civismo. Principais artistas: Antonio Canova, Anton Raphael Mengs, Jacques-Louis David, Valpinçon, Jean-Auguste-Dominique Ingres;
• Romantismo nas artes (de 1790 a 1850), estilos e técnicas inspirados na subjetividade e introspecção, sentimentos e sensações: literatura romântica, elementos da natureza e o passado retratados de forma intensa. Artista da época: Francisco de Goya y Lucientes;
• Arte do Realismo (de 1848 a 1875), estilos que destacam a realidade física através da objetividade científica e crua: obras inspiradas pela vida cotidiana e pela paisagem natural, críticas sociais e elementos do erotismo. Principais pinturas: Enterro em Ornans, de Gustave Courbet; Vagão de Terceira Classe, de Honoré Daumier; e Almoço na Relva, de Édouard Manet;
• Arte do Impressionismo (de 1880 a 1900), estilo e técnica de desenho e pintura, a busca pela realidade e a imitação da natureza: emprego das técnicas da luz e cor na reprodução do nascer e entardecer na natureza. Obras de Claude Monet, Edgard Degas, e Auguste Renoir;
• Arte do Pós-impressionismo, estilos e técnicas que buscam a realidade e imitam a natureza: emprego de luz e cor (cromatismo), expressões mais individuais e pessoais. Artistas que se destacam: Vincent Van Gogh e Henri de Toulouse-Lautrec (litogravura);
• Visitas a museus virtuais e sites especializados em Arte (Itaú Cultural, MASP, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca);
• Montagem de vídeoinstalação; • Criação artística através dos Programas Fotoshop, Paint.
TEATRO
• Gênero: Autosacramental – ação dramática-teatral, religiosa, renascentista (episódios bíblicos, haxiográficos, alegóricos e morais);
• Gênero: Entremés – os tipos textuais de seus personagens, suas caracterizações (estereótipos de figuras de estratos sociais populares), a pausa linguística (fala) e gestual (em situações insólitas, absurdas e grotescas);
• Gênero: Noh (drama musical clássico japonês) os estilos das máscaras, a pintura facial, as vestimentas, os gestos dramáticos, expressivos, da cultura japonesa. Seus Deuses, as imitações de animais, arquitetura e a pintura de fundo do palco (cenários inspirados na natureza e no folclore niponico);
• Gênero: A COMMEDIA DELL'ARTE (Itália século xvI), a influência que este Gênero teatral exerceu sobre
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TEATRO
o mundo conhecido da época até os nossos dias. As composições literárias (com suas expressões extraverbais = mímicas, malabarismo, caretas) e de pintura, as formas de expressão gestual (singelas e meio apáticas) e sua teatralidade sobre textualidade. Comédia dos Erros de Shakespeare reinterpretada em 1954, pela obra de Ben Johnson, Moliére e Goldoni = na pantomima, a farsa, e as obras de fantoches;
• Gênero: COMÉDIA GREGA ANTIGA – (século V a.C. e o começo do século IV a.C), conhecida através de Aristófanes com a peça: Os acarneneses que se representou no ano 425 a.C.;
• Gênero: COMÉDIA NOVA – a temática do amor (segunda metade do séc. IV a.C); autor mais conhecido: Meneandro;
• O Gênero: FÁBULA PRAETEXTA – (séc. II a.C) no teatro romano antigo: temas de história nacional que tinha como protagonistas herois e dirigentes romanos;
• O Gênero: FARSA – (Idade Média): os dramas religiosos, personagens modestos (artesão, pastores, criados). Temas abordados: amor, cotidiano, autoridade, relação amo-criado, colega-colega. A época, a linguagem, os costumes, as vetimentas etc.
ARTE CIRCENSE
• Diversas modalidades circenses no contexto cultural e social da humanidade; • Comparação das atividades artísticas e de expressão corporal na Educação Física com as praticadas na
arte circense; • Comparação das estruturas do circo moderno como conhecemos hoje, com a do século XVIII, e o
primeiro homem (Philip Astley) a idealizar a estrutura de um circo; • Legislações atuais sobre o uso de animais no circo.; • Estrutura do Royal Circus em 1782; • Modalidades da expressão corporal nas atividades circenses: acrobacias de solo, acrobacias no tecido,
balangandam, figuras de equilíbrio (Pirâmide Humana), malabarismo, malabares e outros; • Escolas de Circo existentes no Brasil e sua atuação educacional e artística na atualidade; • Indumentárias (vestimentas e objetos de adornos) utilizadas nas diversas per - formas dos atores
circenses; • Materiais e equipamentos tecnológicos/modernos utilizados na atualidade, comparando-os com os de
outra época; • Gêneros do Circo de Cavalinho, forma de apresentação, contribuição social, cultural e econômica na
ARTE CIRCENSE
metade do século XIX no Brasil; • Século XIX: mudanças estruturais e adaptações sofridas pelo circo face às necessidades da realidade
cultural e social do século; • Arte Circense da era moderna até hoje: circo e outras formas de entretenimento como o teatro, balés,
cinema, televisão, computadores/internet e music-halls, dentre outras, disputam o público.
DANÇA
• Danças de salão com seus ritmos e compassos nos império Grego, Romano, Francês; • Danças Portuguesa e Holandesa durante o período colonial Brasileiro; • Danças Indígenas e Africanas no Brasil; • Danças e rituais a partir das questões históricas, estéticas e conceituais nos séculos XIX e XX, e os
novos horizontes que a tecnologia digital aponta neste século XXI; • Surgimento da dança como manifestação emocional do ser humano: suas alegrias, tristezas, conquistas,
prazeres, ostentação social, diversos rituais (religiosos, comemorativos e de guerra), bem como as linguagens utilizadas;
• Relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança, nos diversos contextos: familiar, social, educacional;
• Discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;
• Relações entre corpo, dança, e seu significado dentro das diversas formas de expressão pessoal, de grupos e das culturas nas sociedades (indígenas, quilombolas, urbanas e rurais da sociedade Rondoniense, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;
• Organização, registro e documentação de informações sobre dança em contato com artistas, documentos, livros etc., relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de dança;
• Memorização e reprodução de sequências de movimentos quer criadas pelos alunos, pelo professor ou pela tradição da dança;
• Transformações ocorridas no corpo quanto à forma, sensações, percepções, relacionando-as às danças que cria e interpreta, e às emoções, comportamentos, relacionamentos em grupo e em sociedade;
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
DANÇA
• Técnicas de aquecimento, relaxamento e compensação do corpo, relacionando-as com noções de anatomia aprendidas;
• Prevenção das lesões mais comuns nas aulas de dança (torções, luxações, fraturas etc.); • Elementos do movimento: partes do corpo, dinâmicas do movimento, uso do espaço e das ações; • Diferenciação entre repertório, improvisação, composição coreográfica e apreciação, atentando para as
diferentes sensações e percepções individuais e coletivas que ocorrem nos quatro processos; • Diferentes estímulos para improvisação (instruções diretas, descobertas guiadas, respostas
selecionadas, jogos etc.) e para composição coreográfica (notícias de jornal, poesia, quadros, esculturas, histórias, elementos de movimento, sons e silêncio, objetos cênicos);
• Relações entre os diferentes estímulos utilizados nas composições e os diversos significados (pessoais, culturais, políticos) articulados e veiculados nas danças criadas;
• Tomadas de decisão pessoal e grupal em relação às consequências/resultados dos processos criativos; • Identificação da necessidade de “ajuste” e relação, cooperação e respeito entre as escolhas individuais e
as relações grupais em sala de aula, que ocorrem nos diferentes processos do fazer e apreciar dança; • Dançarinos/coreógrafos e grupos de dança brasileiros e estrangeiros que contribuíram para a história da
dança nacional, reconhecendo e contextualizando épocas e regiões; • Principais aspectos de escolha do movimento, estímulos coreográficos, gênero e estilo dos coreógrafos
estudados para criação das danças em sala de aula, contextualizando as diferentes opções.
MÚSICA
• Senso rítmico, melódico, harmônico e tímbrico que perpassa todas as etapas do desenvolvimento do fenômeno sonoro e do desenvolvimento do fenômeno musical;
• Percepção, análise e avaliação para fazer escolhas e opções musicais conscientes; • Reflexão histórica da música de forma contextualizada; • Expressão musical peculiar de diferentes regularidades e irregularidades dos ritmos da natureza,
sonoridades do mundo natural e animal, relação som e silêncio, formas de registro, possibilidades de combinações sonoras;
• Sonorização de situações criadas a partir de estímulos plásticos, cênicos e/ou corporais ou a partir de textos poéticos;
• Expressão pela linguagem musical, estruturação, organização e realização de fragmentos sonoros expressivos;
MÚSICA
• Reconhecimento de grupos instrumentais e vocais; • Reconhecimento da expressão musical da comunidade; • Valorização e apreciação da música brasileira; • Sensibilidade auditiva, capacidade crítica, noção rítmica e coordenação motora; • Apreciação de diferentes manifestações musicais através das etnias indígenas, quilombolas, ribeirinhas
no Estado de Rondônia; • Estruturas sonoras a partir dos diversos tipos de instrumentos étnicos das diversas etnias indígenas do
Estado de Rondônia; • Capacidade de trabalhar em equipe; • Expressão através de linguagem não-verbal; • Descoberta d as potencialidades sonoras do próprio corpo: respiração normal e em diferentes ritmos,
pulsação, experimentação da emissão de diferentes sons orais, sons falados e cantados, etc.; • Descoberta do universo sonoro externo tendo como fonte de pesquisa a flora e fauna Amazônicas. -
Transformar e descobrir formas próprias de expressão e produzir ideias e ações próprias; • Criatividade para produção de formas sonoras.
OBS: O professor poderá escolher a modalidade com a qual vai trabalhar de acordo com sua formação específica: teatro, dança, artes visuais ou música.
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
QUADRO 2 EIXOS: Linguagem e Interação, Práticas Sociais, Meio Ambiente e Diversidade Cultural, Múltiplas Linguagens e Estética das Linguagens As Linguagens Artísticas são elementos essenciais para que se aprenda e compreenda, desconstrua e transforme a arte e, assim a sociedade em que vivemos, respeitando a natureza no qual o homem vive e pela qual cria o que chama de arte. Para se criar, produzir e estruturar as produções Artísticas torna-se necessário o estudo de técnicas específicas. Tais técnicas desenvolvem no Educando e no futuro profissional as competências e habilidades que o tornarão detentor de pré-requisitos e conhecimentos com os quais poderá exercer funções e criar novos conceitos e produtos. Para que isto ocorra no Ensino Médio faz-se necessário proporcionar ao educando o conhecimento e as técnicas no processo ensino e aprendizagem. A etapa da produção é a oportunidade do educando de testar, conhecer e escolher os meios que mais lhe agradam e que mais se adaptam ao seu processo de produção. Assim as técnicas das diversas ciências facilitam a escolha de cores, formatos, estilos, gestos e formas de expressão no ato de criação.
LINGUAGENS CONHECIMENTOS REQUERIDOS - ÊNFASE NAS TÉCNICAS E ELEMENTOS DA EXPRESSÃO ARTÍSTICA
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Análise da participação dos diferentes estilos e técnicas artísticas na consolidação da Sociedade Brasileira, percebendo a realidade expressa nas obras importadas e naquelas construídas no Brasil pela missão francesa;
• Perceber como os modelos estéticos europeus influenciaram a arte e o fazer artístico no país até os dias atuais;
• Conhecimentos teóricos e práticos dos diversos tipos de Desenho (o que é desenho; sua divisão: desenho de invenção, de imitação à mão livre, geométrico, desenho do natural e desenho decorativo, desenho industrial;
• Conhecimentos teóricos e práticos das técnicas do desenho com ênfase nas Produções Midiáticas compreendendo o desenho e a publicidade, a representação gráfica do movimento, a arte seqüencial e o desenho de animação, as técnicas de ilustração, o desenho e os meios eletrônicos, as relações entre texto e imagem, o desenho e as diferentes mídias;
5 COMPONENTE CURRICULAR ARTE – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 2º ANO DO ENSINO MÉDIO
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano;
• Interpretação da localização e da movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional (escultura, modelagem, maquete, módulos, estrutura de encaixe) e sua representação no espaço bidimensional(desenho, pintura, mural, mosaico, vitral, gravura);
• Características de figuras planas ou espaciais; • Possibilidades plásticas proporcionadas pela fotografia e pelas novas formas de produção de imagens; • Diferenciação dos elementos formais como linha, cor, volume, superfície, textura, luz e suas
potencialidades simbólicas e expressivas no estudo da paisagem, fauna e flora em contexto universal e comparando com o contexto amazônico;
• Relação do pontilhismo com os estudos de óptica na Biologia e na Física; • Relação entre a opção pela cor, seu estudo na arte e o advento da fotografia em preto e branco; • Design como o desenho aplicado à industria, e a arte fazendo parte da filosofia funcionalista do início do
século XX; • Localização histórica e geográfica dos diversos movimentos artísticos no Estado de Rondônia; as diversas
aplicações das técnicas de desenho, pintura, escultura, os trabalhos manuais e as artes cerâmicas; • Possibilidades de composição através da técnica fotográfica associada ao tema “natureza morta”; • Arte Bizantina através de pesquisa e atividade artística (Arcos e cúpulas); • Arte Românica através de atividade artística (Iluminuras contemporâneas); • Elementos de linguagem visual e equilíbrio em atividade artística (linguagem visual equilíbrio Móbile); • Design através do design de moda aplicado à atividade artística (Design de moda “Cosplay”); • Etapas que envolvem a criação do design e da publicidade; • Observação, análise e criação de figuras humanas; • Distinção e representação de caricaturas; • Visitas a museus virtuais e sites especializados em Arte (Itaú Cultural, MASP, Museu da Língua
Portuguesa, Pinacoteca); • Montagem de vídeoinstalação; • Criação artística através dos Programas Fotoshop, Paint.
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
TEATRO
• Conhecimento de textos (escritos, orais, iconográficos) pertinentes a diferentes instrumentos e meios de
informação e formas de expressão, tais como jornais, quadrinhos, charges, murais, cartazes, dramatizações, home page, propaganda, expressão corporal, jogos, música etc.;
• Estudo e análise da Arte e Arquitetura Moderna no Brasil, compreendendo as construções dos teatros com suas estruturas interna e externa;
• O teatro em sua estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação;
• Estilos de peças teatrais (Monólogo, Esquete, Drama, Fantoche, Comédia); • Papel do Diretor, Iluminador, Cenarista, Sonoplasta, Contrarregra, Camareira; • Tipos de Dramatização do Teatro Humano, do Teatro de bonecos, do Teatro de Luz e Sombra:
Humanos,Bonecos e Objetos e Teatro TV; • Conhecimento e exercícios individuais e coletivos sobre a caracterização do personagem, o estudo do
ator no contexto da cena artística, jogos de improvisação e elaboração dramatúrgica.
ARTE CIRCENSE
• Técnicas de expressão corporal recriando nas formas de atuação para a ginástica e acrobacia, adaptando-as em apresentações de espetáculos circenses;
• Funções da linguagem de registro ou de estilo da arte Circense; • Modalidades de exercícios Circenses (acrobacia de solo, acrobacia aérea, malabarismo, equilibrismo); • Gêneros textuais: os tipos de linguagem utilizada pelos atores circenses em sua atuação; • Biomecânica e seus efeitos sobre o corpo na preparação das atividades circenses; • Estruturas legais e pedagógicas para a formação educacional e profissional da arte circense; • Educação Física e Arte, formas de expressão corporal e a educação superior no contexto da arte
circense; • Diversas escolas de circo e sua função educacional, social e cultural no Brasil; • Fisiologia do Exercício na Escola Nacional de Circo e as principais adaptações estruturais e bioquímicas
decorrentes da prática sistemática da atividade física no ser humano que pratica os exercícios para a arte circense.
DANÇA
• Práticas corporais: a linguagem corporal como integradora social e formadora de identidade-performance corporal e identidades juvenis; possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual; exercício físico e saúde; o corpo e a expressão artística e cultural; o corpo no mundo dos símbolos e como produção da cultura; práticas corporais e autonomia; condicionamentos e esforços físicos; o esporte; a dança; as lutas; os jogos; as brincadeiras e sua relação com a Arte;
• História dos povos indígenas e formação sócio-cultural brasileira, compreendendo suas formas de expressão corporal e seus rituais, gestos e pinturas corporais simbólicas;
• Frases coreográficas: criação; improvisação e criação do movimento pessoal dentro da dança contemporânea.
MÚSICA
• Diversos estilos musicais existentes na música brasileira de todas as épocas; • Identificação e análise dos elementos musicais, as estruturas formais e características próprias da música
brasileira de diversos estilos e de diferentes épocas; • Identificação, articulação e organização dos elementos da linguagem musical e dos elementos formais da
estrutura musical na criação e improvisação musical; • Reconhecimento e identificação do emprego de instrumentos musicais nos diversos estilos, analisando os
recursos aplicados no processo de produção musical; • Reconhecimento e identificação do emprego da voz e do corpo humano como instrumento musical nos
diversos estilos, analisando os recursos aplicados no processo de produção musical; • Emprego da voz e ou instrumentos na execução de produções musicais, buscando a expressividade na
prática interpretativa; • Recursos tecnológicos utilizados no meio musical e sua incorporação às produções próprias; • Articulação dos conhecimentos adquiridos no estudo dos parâmetros do som com os de outras áreas do
conhecimento, como a Física; • Meios de produção, divulgação, veiculação da música presente na mídia; • Elementos musicais, estruturas formais e características próprias da música brasileira e da música de
outros países, de diversos estilos e de diferentes épocas.
OBS: O professor poderá escolher a modalidade com a qual vai trabalhar de acordo com sua formação específica: teatro, dança, artes visuais ou música.
Referencial Curricular do Estado de Rondônia
QUADRO 1 EIXOS: Linguagem e Interação, Práticas Sociais, Meio Ambiente e Diversidade Cultural, Múltiplas Linguagens e Estética das Linguagens. As Linguagens Artísticas são elementos essenciais para que se aprenda e compreenda, desconstrua e transforme a arte e, assim a sociedade em que vivemos, respeitando a natureza na qual o homem vive e pela qual cria o que chama arte. Nesta etapa final da informação/formação e preparação do Educando para ingressar em níveis superiores educacionais e de trabalho, as propostas do Ensino de Arte visam estimular o senso crítico, contextualizado e dando condições para escolhas e inserção na sociedade.
LINGUAGENS CONHECIMENTOS REQUERIDOS ÊNFASE NO CONTEXTO HISTORICO CULTURAL DAS PRODUÇÕES ARTÍSITICAS
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Comparação das imagens produzidas no Período Medieval e as imagens do Renascimento, analisando os temas, a iconografia, símbolos e alegorias;
• Contextualização, estabelecimento de paralelo e distinção da arte produzida no Brasil e na Europa, no período do Renascimento;
• Papel do artista no período do Renascimento – a extensão de sua atuação, status do artista e do ourives, entre outros;
• Compreensão do processo de ensino da arte, da condição de mestre e aprendiz, assim como sua atuação na produção da arte (arquitetura, escultura, pintura);
• Comparação das imagens produzidas no Período Medieval e das imagens do Renascimento, analisando os temas, a iconografia, símbolos e alegorias;
• Identificação e reconhecimento das criações artísticas nacionais e as influências interculturais; • Composições artísticas do período Barroco, com o apelo às emoções; • Barroco brasileiro e seus principais representantes; • Estabelecimento de paralelo entre o Barroco europeu e o Barroco brasileiro; • Associação do Rococó com o movimento artístico destinado ao mundo ocidental e sua elite; • Aproximação ao Neoclassicismo enquanto movimento artístico que dialoga com a filosofia dos
6 COMPONENTE CURRICULAR ARTE – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 3º ANO DO ENSINO MÉDIO
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
iluministas; • Identificação das articulações políticas e filosóficas, interesses e valores relacionados ao movimento
romântico; • Identificação do romantismo como movimento que preconiza a ruptura com o padrão estético clássico; • Relação entre o Realismo e as injustiças sociais provocadas pela Revolução Industrial; • Análise da importância do Impressionismo e do Pós-impressionismo enquanto movimentos precursores
do Modernismo; • Reconhecimento das diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios
culturais; • Análise das diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e
preconceitos; • Valorização da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas
manifestações de vários grupos sociais e étnicos; • Relação de informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário; • Valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional; • Manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e artístico em diferentes
sociedades; • Papel das tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento das sociedades e o tipo de
conhecimento que elas produzem; • Interpretação histórica e/ou geográfica das fontes documentais acerca de aspectos da cultura; • Análise da produção da memória pelas sociedades humanas;
Associação das manifestações culturais do presente aos seus processos históricos; Comparação dos pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto da cultura;
• Reconhecimento da Art Nouveau e sua forma singular de arte aplicada à arquitetura, ao mobiliário e à ornamentação;
• Conhecimento da Escola Alemã Bauhaus, sua importância e singularidade no diálogo interdisciplinar entre arquitetura, teatro, pintura, design e a filosofia funcionalista.
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TEATRO
• Arte da Mímica: formas de representar cenas por meio de mímica de gestos; • Comunicação por meio de gestos e de expressão facial e corporal, dramatizações dirigidas, e
representação cênica de textos próprios ou de outros autores; • Estrutura e técnicas utilizadas nos diversos estilos teatrais, tais como: Teatro do Oprimido, criado pelo
Teatrólogo Brasileiro Augusto Boal nas décadas de 60 e70, e suas publicações nos anos de 1962 e 1973;
• Comparação das estruturas do teatro (platéia, palco, palco italiano, palco de arena, palco semi –arena, arena de serviço, teatro/cenografia, o cenógrafo, etc.);
• Comparação dos diversos estilos e tipos de teatro no Brasil compreendendo: estilo Luso-Brasileiro (Teatro Municipal de Ouro Preto, Teatro Municipal de Sabará, Teatro São João, Teatro Sete de Setembro, Teatro Municipal de Pirenópolis), Teatro Estilo Neoclássico (Teatro São Pedro, Teatro Arthur Azevedo, Teatro de Santa Isabel, Teatro da Paz, Teatro Amazonas), Teatro Estilo Eclético (Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo), Teatro Estilo – Jardim (Teatro Alberto Maranhão, Teatro José de Alencar);
• Noções e conceitos de tempo e espaço no teatro, o papel do ator, diretor, audiência, cenógrafo e outros técnicos na história e na constituição do espetáculo; o papel dos jogos dramáticos na expressão cênica; autoestima, espírito de grupo, ritmo da peça, papel da audiência, tema da peça e das personagens, o contexto cultural e histórico de uma peça.
ARTE CIRCENSE
• Atividades artísticas como área de conhecimento, tanto no aspecto histórico e cultural como na vivência
artística direcionada às práticas da Arte Circense; • Novas formas de pintura facial dos atores do Riso (palhaços) na arte circense; • Apropriação de diferentes linguagens que favoreçam a socialização e preencham necessidades de
expressão e troca cultural, destacando-se a atividade circense (cama-elástica, malabares, contorcionismo, equilibrismo, palhaçaria, trapézio, saltos, laço e chicote;
• Indumentária nas diversas culturas: panorama do vestuário étnico, suas variações e influências no vestir para a atuação na arte circense;
• Papel educacional das famílias circenses na transmissão da cultura circense.
DANÇA
• Origem e função da dança nas cortes europeias; • Elementos que propiciaram o surgimento do ballet com seus códigos, regras e formas definidas; • Diferentes ballets de repertório criados ao longo da história dessa técnica, sua relação com a
composição musical e com as artes visuais da época; • Transição do ballet para a dança moderna, advento da dança moderna e aceitação pelo público; • O período de transição da dança clássica para a dança moderna e novos elementos coreográficos
trazidos pelos coreógrafos desse período, considerados como vanguarda; • Relação entre a música e a dança desenvolvida no Brasil, nos séculos XIX e XX, buscando entender
como uma contribuiu para o desenvolvimento da outra; • Nova maneira de trabalhar o corpo na dança moderna, com os bailarinos dançando descalços,
trabalhando contrações, torções, desencaixe, etc. e com movimentos mais livres, embora respeitando técnica fechada; Técnicas da dança moderna.
MÚSICA
• Elementos básicos da linguagem musical nos diversos gêneros e estilos; • Diferentes formas de organização do som quanto aos seus parâmetros; • Similaridades e diferenças na organização da estrutura formal da música nos seus diversos gêneros e
estilos; • Elementos da linguagem musical e elementos formais da estrutura musical na criação e improvisação
musical; • Emprego de instrumentos musicais nos diversos estilos, analisando os recursos aplicados no processo
de produção musical; • Emprego da voz e do corpo humano como instrumento musical nos diversos estilos, analisando os
recursos aplicados no processo de produção musical; • Emprego da voz e ou instrumentos na execução musical com fluência, expressividade e senso de
estrutura • Recursos tecnológicos na criação musical; • Diferenciação de obras de diferentes estilos musicais a partir da análise dos elementos musicais, das
estruturas formais, características e recursos utilizados na sua composição; • Produções musicais em culturas diversas; • Expressão e discussão de sensações, ideias e sentimentos provocados pela escuta de diferentes estilos
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MÚSICA
musicais; • Noções e conceitos do som e seus elementos formadores, voz, Instrumentos musicais, música pura,
música programática, sonoplastia, expressividade vocal, diversidade das manifestações sonoras; • Aspectos formais da composição musical, alteração da expressão musical de acordo com as diferentes
épocas e culturas.
OBS: O professor poderá escolher a modalidade com a qual vai trabalhar de acordo com sua formação específica: teatro, dança, artes visuais ou música.
QUADRO 2 EIXOS: Linguagem e Interação, Práticas Sociais, Meio Ambiente e Diversidade Cultural, Múltiplas Linguagens e Estética das Linguagens. As Linguagens Artísticas são elementos essenciais para que se aprenda e compreenda, desconstrua e transforme a arte e, assim a sociedade em que vivemos, respeitando a natureza na qual o homem vive e pela qual cria o que chama arte. Os movimentos culturais impulsionam o homem a criar arte. A cultura pode ser compreendida como conjunto de códigos simbólicos produzidos e reconhecidos pelo grupo, por meio dos quais o ser humano é formado desde o nascimento, aprendendo valores do grupo em que vive, criando bens culturais e materiais (arte, arquitetura, pintura, música, tecnologia aplicada às artes.), e, iniciando-se nas obrigações da vida adulta, do modo como cada grupo social a concebe. Nesse sentido, tudo o que o homem aprende, cria, recria e transforma, forma o legado histórico a ser conhecido, analisado e reinventado de geração em geração. Nesta etapa do processo de aprendizagem, o Educando do Ensino Médio necessita adquirir o conhecimento de tal legado em termos de apreciação, análise e produção da memória da humanidade.
LINGUAGENS CONHECIMENTOS REQUERIDOS - ÊNFASE NOS MOVIMENTOS CULTURAIS E ARTÍSTICOS
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Diferenciação dos movimentos artísticos e o modo como qualificam as obras produzidas em diferentes estilos e épocas: Renascimento (apogeu no século XVI), Barroco na Europa (séculos XVII e XVIII), Romantismo (fim do século XVIII e século XIX), Primitivismo, desenvolvido por artistas de origem popular, com pouca ou nenhuma formação técnica, desvinculada de padrões acadêmicos e de preocupações estéticas ou vanguardistas. Refere-se às telas consideradas ingênuas ou exóticas. No Brasil: Heitor dos Prazeres (O Tintureiro) e Mestre Vitalino (Casamento no Sertão) são representantes da arte primitiva, Simbolismo (fim do século XIX), que se caracteriza pelo subjetivismo, individualismo e misticismo, Impressionismo (fim do século XIX) na França – movimento que se constitui como marco da arte moderna, e Abstracionismo (início do século XX);
• Arte do Expressionismo: utilizando cores patéticas, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma a figura, para ressaltar o sentimento. Predominância
6 COMPONENTE CURRICULAR ARTE – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 3º ANO DO ENSINO MÉDIO
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ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
dos valores emocionais sobre os intelectuais. Os Precurssores: Goya, Van Gogh, Gauguin, James Ensor, Edward Munch, Emil Nolde, Amedeo Modigliani, Oskar Kokoschka, Egon Schiele, Chaim Soutine, Alberto Giacometti e Francis Bacon;
• Arte do Cubismo (de 1908 a 1915): técnicas das formas geométricas aplicadas nas obras de figuras humanas, no desenho e pintura, no recorte e colagem, na imitação de fotos. Origem histórica na obra de Cézanne, com presença da natureza figurada por meio de cones, esferas e cilindros. Outros cubistas passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. Cubismo Analítico, Cubismo Sintético, principais obras: Les Demoiselles d'Avignon, de Pablo Picasso, e Casas em L'Estaque, de Georges Braque;
• Arte do Abstracionismo: técnica de desenho e pintura com linhas, planos, cores; significados, sentimentos e emoções trabalhados. Cores e formas criadas livremente;
• Arte do Dadaísmo (de 1910 a 1920), seus estilos e elementos: revolucionário, anárquico e anticapitalista; emprego do absurdo, do sarcasmo, da sátira crítica e uso de diversas linguagens, como pintura, poesia, escultura, fotografia e teatro. Destacam-se os artistas: Hugo Ball, Hans Arp, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, George Grosz e Man Ray;
• Arte Surrealista (Década de 1920): exploração do inconsciente e produção de imagens que não são controladas pela razão. Associações irreais, bizarras e provocativas. Rompimento com as noções tradicionais de perspectiva e proporcionalidade. Obras: Auto-Retrato com Sete Dedos, de Marc Chagall; O Carnaval do Arlequim, de Joan Miró; A Persistência da Memória, de Salvador Dalí; A Traição das Imagens, de René Magritte; e Uma Semana de Bondade, de Max Ernst;
• Arte do Fauvismo (1905): impulsos instintivos ou sensações vitais e primárias sobressaem na criação das técnicas. Expressão de sensações elementares de formas e cores mais primárias. Emprego da emoção x razão;
• Pop Art (Década de 1950): histórias em quadrinhos, mídia visual e impressa. Humor e crítica ao consumismo Artistas mais conhecidos: Richard Hamilton, Allen Jones, Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Tom Wesselman, Jim Dine, David Hockney e Claes Oldenburg;
• Arte Conceitual (Década de 1960) e sua aplicação em textos, imagens e objetos. A instalação. Uso da televisão e do vídeo. Destacam-se os seguintes artistas: Joseph Beuys, Joseph Kosuth, Daniel Buren, Sol Le-Witt e Marcel Broodthaers, Nam June Paik, Vito Acconci, Bill Viola, Bruce Naumann, Gary Hill, Bruce Yonemoto e William Wegman;
ARTES VISUAIS E
AUDIOVISUAIS
• Presença do Barroco na contemporaneidade. Barroco nas diversas Regiões do Brasil. Estudo comparativo entre o barroco brasileiro e o barroco europeu;
• Características gerais de cada tendência. Representantes. Contexto histórico. Estudo comparativo com os respectivos estilos na Europa, como o Neoclássico, o Impressionismo, o Art Nouveau, etc.;
• Arte Pré-Histórica Brasileira, suas características peculiares, localização e estudos atuais; • Arte Indígena, arte encontrada pelos descobridores. Características gerais: música, dança, pintura
corporal, cerâmica, cestaria, lendas, etc. Influência na cultura brasileira; • Arte dos Jesuítas: arte própria. Trabalho dos Jesuítas junto às comunidades indígenas brasileiras; • Arte Holandesa no Brasil: representantes. Influência na arte brasileira; • Arte Negra: características, influência na arte e na cultura brasileira; • Comparação da produção artística do século XX na Europa e no Brasil; • Semana de Arte Moderna de 1922: ruptura, propostas, linguagens; • Principais artistas nacionais e europeus; • Apreciação de obras de arte em pintura, escultura e arquitetura; • Aspectos da modernidade e pós-modernidade que contribuíram para o enriquecimento da cultura
nacional. • Conhecimento e organização dos estilos de arte em ordem cronológica; • Visitas a museus virtuais e sites especializados em Arte (Itaú Cultural, MASP, Museu da Língua
Portuguesa, Pinacoteca); • Montagem de vídeoinstalação; • Criação artística através dos Programas Fotoshop, Paint.
TEATRO
• Conceitos referentes à construção do texto teatral: exposição, desenvolvimento e desfecho; • Conceitos referentes à tese/discurso, ação dramática (conflitos, relacionamentos, causas e
consequências, contexto sociocultural, político, filosófico, econômico, científico, tecnológico); • Conceitos: planos de ação (realidade, memória, fantasia); fala (diálogo, monólogo); personagens
(protagonista, antagonista e secundário), perfil (físico, emocional, ético, moral, social, político, econômico); • Elementos da estética teatral e sua interação numa encenação: corpo, voz, movimento, espaço, figurinos,
maquiagem, máscaras, iluminação, sonoplastia, cenografia, adereços e objetos de cena, palavra; • Relação dos diferentes tipos de encenação e formas de utilização dos signos teatrais (teatro de atores, de
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TEATRO
bonecos, sombra, mímica, dança-teatro, dança-ritual, circo, TV, vídeo, cinema); • Modos e meios de interação dos signos da linguagem para caracterizar gêneros teatrais (tragédia,
comédia, farsa, drama, melodrama, lírico, épico), e relacioná-los com as diferentes estilísticas atuais do teatro, da TV e do cinema;
• Surgimento dos profissionais ligados ao fazer teatral: dramaturgo, ator, encenador, diretor, figurinista, aderecista, maquiador, iluminador, sonoplasta, camareiro, contrarregra, maquinista, carpinteiro teatral e produtor;
• Identificação das ações inter, multi e transdisciplinares da produção teatral; • Elementos estruturais dos textos: gênero, tema, enredo (exposição, desenvolvimento e desfecho);
tese/discurso; ação dramática (conflitos, relacionamentos, causas e consequências; contexto sociocultural, político, filosófico, econômico, científico, tecnológico);
• Projeto de produção teatral que contemple a análise dos aspectos e dos problemas sociais da comunidade, de modo a propor soluções e intervenções;
• Impacto do desenvolvimento sociocultural, científico e tecnológico no processo de representação teatral e nos elementos da encenação, verificando sua ação sobre a realização, a apreciação e a fruição nos espetáculos cênicos;
• Importância das manifestações cênicas para a formação da identidade nacional e do patrimônio artístico local, regional, nacional e universal;
• Manifestações populares locais que utilizam a ação dramática como instrumento de comunicação e expressão de valores éticos;
• Elementos da linguagem cênica nos veículos de comunicação, para mobilizar emoções, valores, atitudes e opiniões e influenciar comportamentos individuais e sociais (teatro, cinema multimídia, show musical, vídeo, TV, Internet e outros).
ARTE CIRCENSE
• Arte circense, ginástica acrobática e educação física (consciência corporal), dentre outras atividades educacionais como complemento da formação da saúde e entretenimento;
• Escolas de Circo existentes no Brasil e sua atuação Educacional e Artística na atualidade; • Indumentárias (vestimentas e objetos de adornos), utilizadas nas diversas per-formas dos atores
circenses; • Materiais e equipamentos tecnológicos/modernos utilizados na atualidade, comparando-os com os de
ARTE CIRCENSE
outra época; • Gêneros do Circo de Cavalinho, sua forma de apresentação, sua contribuição social, cultural e econômica
na metade do século XIX no Brasil; • O circo como a arte mais antiga do mundo; • Sugimento da arte da acrobacia, sua utilização para o treinamento dos guerreiros, e contribuição para o
desenvolvimento corporal, da agilidade, da flexibilidade e da força; • Conhecer a infra-estrutura do circo nos dias de hoje; • Diversos estilos e gêneros de atores do riso (palhaços) na Arte circense.
DANÇA
• Relação entre dança e alteridade: surgimento de técnicas variadas de dança no século XX; • A popularização da dança no cinema, no século XX e técnicas de dança mais exploradas pela sétima arte; • Importância das danças e da música dos negros norte-americanos para o desenvolvimento, a difusão e a
popularização da dança; • Danças disseminadas pela indústria cultural; análise crítica do conteúdo estético e artístico; • Surgimento da dança contemporânea, sistemas e métodos desenvolvidos pela dança moderna e pós-
moderna; • As várias linguagens que alimentam a dança contemporânea; • Danças afro-brasileiras e sua importância para a formação cultural dos dançarinos brasileiros; • Influência das danças indígenas na construção das diversas técnicas de dança contemporânea no Brasil e
na diferenciação dos corpos dos dançarinos no Brasil; • Desenvolvimento da dança contemporânea no Brasil e técnicas mais utilizadas; • Construção de roteiro, ensaio e apresentação de espetáculo de dança.
MÚSICA
• Reflexão sobre a assimilação de aspectos característicos de uma cultura por outra, evidenciada na sua produção musical;
• Diversas possibilidades de agrupamentos instrumentais; • Relações entre o contexto histórico, social, político, econômico e cultural de diferentes épocas e suas
produções musicais; • Diferentes usos e funções da música de diversos países e épocas, a partir do contexto em que está
inserida; • Diferentes usos e funções da música no cotidiano e nas manifestações culturais de diversos grupos
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MÚSICA
sociais; • Relações entre música e mídia; • Interação da música com outras linguagens e manifestações artísticas; • Divergências nos conceitos de gosto e valor musical; • Diversos campos de atuação do profissional em música; • Emprego da voz e/ou instrumentos na execução de produções musicais, aprimorando a prática
interpretativa; • Formas de utilização de recursos tecnológicos na produção musical; • Emprego da voz, instrumentos musicais e materiais sonoros não convencionais nos diversos estilos,
analisando os recursos aplicados no processo de produção musical; • Diferentes abordagens de temas musicais: música erudita, popular, rock, folclórica, exercitando esta
produção por meio de Laboratório de criação ( criação de jingles, trilhas sonoras,composições e arranjos); • Análise dos recursos tecnológico – musicais presentes nos filmes.
OBS: O professor poderá escolher a modalidade com a qual vai trabalhar de acordo com sua formação específica: teatro, dança, artes visuais ou música.
A interdisciplinaridade deve ir além da mera
justaposição de disciplinas e ao mesmo tempo evitar a
diluição das mesmas em generalidades. De fato será
principalmente na possibilidade de relacionar as
disciplinas em atividades ou projetos de estudo,
pesquisas e ações, que a interdisciplinaridade poderá
ser uma prática pedagógica e didática adequada aos
objetivos do ensino.
O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o
fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com
outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de
complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não
diferenciados.
Tendo presente este fato é fácil constatar que algumas disciplinas se
identificam e aproximam, outras se diferenciam e se distanciam, em vários
aspectos: pelos métodos e procedimentos que envolvem, pelo objeto que
pretendem conhecer, ou ainda pelo tipo de habilidades que mobilizam naquele
que a investiga, conhece, ensina ou aprende.
A interdisciplinaridade também está envolvida quando os sujeitos que
conhecem, ensinam e aprendem, sentem necessidade de procedimentos que,
numa única visão disciplinar, podem parecer heterodoxos, mas fazem sentido
quando chamamos a dar conta de temas complexos. Para tanto, é preciso
diferenciar as disciplinas no sentido escolar das ciências e o “corpo de
conhecimentos”, os quais elas pretendem “ensinar”, como socialização dos
conhecimentos humanos.
O termo “disciplina escolar” refere-se a uma seleção de conhecimentos
que são ordenados e organizados para serem apresentados aos educandos,
recorrendo, como apoio a essa apresentação, a um conjunto de procedimentos
didáticos e metodológicos e de avaliação.
7 REFLEXÕES SOBRE A INTERDISCIPLINARIDADE COMO SUBSÍDIOS PARA SUGESTÃO DAS ATIVIDADES
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Uma disciplina escolar seja ela em nível “Fundamental, Médio ou
Superior”, é, de um lado, mais limitada do que uma "matéria", ciência ou corpo
de conhecimentos. Isso quer dizer que a Física, por exemplo, como “disciplina
escolar”, é menos do que a física como corpo de conhecimentos científicos,
pois a física escolar não é todo o conhecimento de física. De outro, a “disciplina
escolar” é mais ampla, pois inclui os "programas" ou formas de ordenamento e
sequenciação, bem como os métodos para seu ensino e avaliação da
aprendizagem.
A “disciplina escolar” supõe ainda uma teoria de aprendizagem
adequada à idade e a quem vai ser ensinada, quer dizer, a física como
disciplina a ser ensinada a crianças de 8 anos inclui um tipo de apresentação
desse conhecimento que seria, em princípio, adequada para aprendizagem aos
8 anos de idade. Para aprofundamento desse conceito consulte-se: Chervel, A
História das Disciplinas Escolares: Reflexões sobre um campo de pesquisa.
Teoria & Educação, 2, 1990.
Se alguns procedimentos artísticos, emanados da criatividade humana,
além das ciências, podem parecer profecias na perspectiva científica, também
é verdade que a foto do “cogumelo” resultante da explosão nuclear também
explica, de um modo diferente da física, o significado da bomba atômica.
Nesta multiplicidade de interações recíprocas, a relação entre as
disciplinas tradicionais pode ir da simples comunicação de Ideias até a
integração mútua de conceitos diretores, da epistemologia, da terminologia, da
metodologia e dos procedimentos de coleta e análise de dados. Ou pode
efetuar-se, mais singelamente, pela constatação de como são diversas as
formas de conhecer. Pois até mesmo esta "interdisciplinaridade singela" é
importante para que os alunos aprendam a olhar o mesmo objeto sob
perspectivas diferentes.
É importante enfatizar que a interdisciplinaridade supõe um eixo
integrador que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação,
ou um plano de intervenção, entre outros. Nesse sentido, ela deve partir da
necessidade sentida pelas instituições de ensino, educadores e educandos, de
explicar, compreender, intervir, mudar e prever, o que desafia uma disciplina
isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários, para o todo de
uma filosofia pedagógica, que se pretende no Ensino Médio.
Explicação, compreensão e intervenção são processos que requerem
um conhecimento que vai além da descrição da realidade e mobiliza
competências cognitivas para deduzir, tirar inferências ou fazer previsões a
partir do fato observado. Isto se torna particularmente importante para o
desenvolvimento das sugestões de trabalhos que propomos para as atividades
educacionais das Instituições de Ensino Médio do Estado de Rondônia –
inseridas no mundo globalizado.
A partir do problema gerador do trabalho, que pode ser um experimento,
um plano de ação para intervir na realidade ou uma atividade, são identificados
os conceitos de cada disciplina que podem contribuir para descrevê-lo, explicá-
lo e prever soluções. Dessa forma, as sugestões para as atividades propostas
são interdisciplinares na sua concepção, execução e avaliação, e os conceitos
utilizados podem ser formalizados, sistematizados e registrados no âmbito das
disciplinas que contribuem para o seu desenvolvimento. Os exemplos das
sugestões de trabalhos de arte demonstram que a interdisciplinaridade não
dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua individualidade. Integra as
disciplinas a partir da compreensão das múltiplas causas ou fatores que
intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens necessárias para a
constituição de conhecimentos, comunicação, negociação de significados e
registro sistemático de resultados.
Essa integração entre as disciplinas para buscar compreender, prever e
transformar a realidade aproxima-se daquilo que Piaget chama de estruturas
subjacentes. O autor destaca um aspecto importante neste caso: a
compreensão dessas estruturas subjacentes não dispensa o conhecimento
especializado, ao contrário. Somente o domínio de uma dada área permite
superar o conhecimento meramente descritivo para captar suas conexões com
outras áreas do saber na busca de explicações.
Em seguida a estas reflexões, apresentamos sugestões de trabalhos
que podem ser executados inter-multi e transdisciplinarrmente, proporcionando
ao Educador e Educando a não fragmentação dos conhecimentos no Ensino
Médio.
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"Os Argonautas de um mundo novo"
Pesquisa Interdisciplinar: História, Língua Portuguesa, Artes, Ciências “PIONEIRISMO PORTUGUÊS.”
1º Tema: “As motivações para as Navegações”
(causas, aspectos políticos – econômicos – sociais e culturais, artísticos da
Europa que impulsionaram a busca de novas terras).
7.1 SUGESTÕES DE TRABALHOS INTER E TRANSDISCIPLINARES EM ARTE
Pesquisa Interdisciplinar: Matemática, Ciências, Geografia, Arte 2º Tema: "Escola de Sagres."
Inovações Técnicas: quadrante, bússola, astrolábio, sextante, orientação
pelas estrelas, arquitetura naval (caravelas, naus), cartas náuticas.
"Os Argonautas de um mundo novo"
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Pesquisa Interdisciplinar: História, Ciências e Arte. 3º Tema: "O Desejo das Especiarias."
O que pesquisar: o ouro em pó, tráfico de escravos, malagueta, cravo, canela, gengibre, etc., tecidos finos, artigos de luxo, porcelanas, marfim, etc.
Sugestões: Pesquisas, Debates, elaboração de materiais plásticos, confecção de maquetes, aparelhos utilizados, mapas náuticos e de movimentos, mapas estelares e outros.
"Os Argonautas de um mundo novo"
Pesquisa Interdisciplinar: Ciências, Geografia, Arte, Filosofia 4º Tema: “Heliocentrismo”.
O que pesquisar: O Antagonismo com o Geocentrismo. As concepções filosóficas, as construções Arquitetônicas das Grandes Catedrais com suas Esculturas, Pinturas...
"Os Argonautas de um mundo novo"
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Pesquisa Interdisciplinar: História, Matemática, Geografia, Arte, Ciências
5º Tema: “A Burguesia”.
O que pesquisar: nova classe social e suas influências sociais, econômicas, políticas e culturais; novos mecenas; Burgos / arte da construção; Burgos x saneamento básico.
"Os Argonautas de um mundo novo"
Pesquisa Interdisciplinar: Português , Arte (teatral, musical). 6º Tema: "Língua Portuguesa – Literatura"
O que pesquisar: sua origem; derivações da Língua Portuguesa; a nossa linguagem; Literatura (poesias, poemas, e, não esquecer os poemas épicos, os textos para o teatro, a musicalização dos textos para o canto, a expressão gestual face aos textos ).
"Herança Portuguesa" "Cultura Geral"
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Pesquisa Interdisciplinar: Arte, Educação Física, Português, Matemática (arquitetura e noções matemáticas), Ciências (culinária, medicina
caseira, conhecimentos científicos), História, Geografia (diferenças regionais, mapas, ocupação do espaço).
7º Tema: "A Cultura Portuguesa”
O que pesquisar: folclore; dança; música; a indumentária; a arquitetura portuguesa; as artes plásticas e cênicas; a arte utilitária; usos e costumes; a herança adquirida do domínio árabe. Obs: Não esquecer o tripé da Civilização Ocidental: Os Gregos, Os Romanos e a Religião Cristã.
"Herança Portuguesa" "Cultura Geral"
Pesquisa Interdisciplinar: Literatura, Geografia, Arte, História, Filosofia, Religião
8º Tema: "A Terra Africana”
O que pesquisar: primeiro espaço a ser conquistado dado a procura do caminho para as Índias (Costa Africana); uma terra exótica, de gente e cultura diferentes da Europa; as primeiras riquezas vegetais e minerais procuradas; características da vida tribal; músicas e danças; o litoral africano; temor do Cabo das Tormentas; Boa Esperança.
"Da Conquista dos Mares à Conquista dos Novos Povos."
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Pesquisa Interdisciplinar História, Geografia, Ciências, Matemática, Arte, Português.
9º Tema: “A Terra Asiática”
O que pesquisar: Diversidade cultural, econômica, social, religiosa; O Japão, último reduto a ser conquistado; As riquezas minerais e vegetais; As ilhas: exotismo cultural, religioso e social. As riquezas vegetais; O solo asiático – problemas de terremotos e maremotos; o círculo do fogo; Músicas e danças; Conhecimentos científicos (pólvora, papel feitos de trapos, etc.); Conhecimentos medicinais e medicina aplicada através de usos e costumes tribais; A arte da construção; A Índia – terra dos algarismos, e os conhecimentos aliados aos árabes; Enfim, todo o legado cultural asiático, inclusive palavras do nosso vocabulário oriundas dos árabes; A arte mourisca; A medicina – grande avanço dos árabes; A alquimia e seus derivados utilizados até hoje; A literatura, as artes.
"Da Conquista dos Mares à Conquista dos Novos Povos."
Pesquisa Interdisciplinar Geografia, História, Matemática, Ciências, Arte. 10º Tema: “ A Terra Americana”.
O que pesquisar:
• As diferenças geográficas; • As riquezas naturais; • Efeito Estufa; • As diversas tribos da América do Norte – Apaches, Esquimós,
Pueblos, Sioux, Navajos, Chayennes, Na-dene, Iroqueses e outros – suas características, meio de vida, usos e costumes, religião, conhecimentos científicos, músicas e danças, etc.;
• As tribos e culturas da América do Sul e Central – Incas, Maias, Astecas, Araucanos, Caraíbas, Patagões, Ilha da Páscoa, etc. – características principais, usos e costumes, a arte da construção, religião, conhecimentos científicos (matemática / noções medicinais, astronomia, etc.);
• Diferenciar cultura / civilização de aculturação; • Folclore, arte, mitologia, organização social, política e religiosa,
danças, músicas; • Economia.
"Da Conquista dos Mares à Conquista dos Novos Povos."
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Pesquisa Interdisciplinar História, Ciências, Geografia, Arte, Matemática. 11º Tema: "As Diversas Nações Indígenas."
O que pesquisar:
• Tupi – Guarani, Jês, Nuaruaque, Ianomami, Nhambiquaras, etc.; • Suas características: sistema tribal – divisão do trabalho, métodos
de construção, métodos de utilização dos recursos naturais, agricultura, noções científicas primitivas, religiosidade, organização.
"Os Nativos da Terra de Santa Cruz"
(Os Índios Brasileiros)
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Pesquisa Interdisciplinar: Português, História, Arte, Educação Física. 12º Tema: “Contribuições na Cultura Portuguesa”
O que pesquisar: • palavras do nosso vocabulário; • lendas; • presença na literatura brasileira; • usos e costumes derivados da cultura indígena; • a arte indígena e artesanatos; • música e dança – sua ligação com a religiosidade; • outros temas importantes.
"Os Nativos da Terra de Santa Cruz" (Os Índios Brasileiros)
Pesquisa Interdisciplinar: Português, História, Arte, Ciências, Geografia Educação Física.
13º Temas: "Suas Origens"-“A Escravidão”-“ As Noções Científicas”- “Influências na Cultura”
O que pesquisar: “Suas Origens” • de onde vieram do Continente
Africano, tribos de origem; • como era sua organização social e
política na África; • os malês, considerados rebeldes no
Brasil – lembrar que eram de formação cultural diferente.
O que pesquisar: -“A Escravidão • como eram recolhidos na África; • o tráfico escravo / os navios negreiros; • a entrada nos portos brasileiros e os
leilões públicos; • as condições escravagistas no Brasil; • o trabalho do negro africano; • os horrores da escravidão; • o processo de libertação; • os quilombos; • da liberdade à marginalidade,
problemas de subsistência pós-escravidão;
• racismo velado / Leis contra racismo.
O que pesquisar: -“ As Noções Científicas”- • Medicina natural; • Conhecimento de ervas e raízes
naturais; • Conhecimentos agrícolas; • Noções de astronomia, etc.
O que pesquisar: - “Influências na Cultura” • sincretismo religioso; • religiões oriundas das crenças
africanas; • lendas; • adivinhações do futuro; • vocabulário; • presença na literatura (principalmente
na campanha abolicionista); • artes; • indumentária; • folclore; • música, dança, etc.
"A Negritude clama pela real Igualdade"
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Pesquisa Interdisciplinar: História, Geografia, Português, Arte, Inglês 14º Tema: "Estilos de Vida e Moda no Brasil." O que pesquisar:
• sistema patriarcal; • a vida dos Senhores de Engenho; • a vida dos Fazendeiros Paulistas; • a vida nas estâncias de gado do sul do Brasil; • domínio da vida rural; • a mineração trouxe os centros urbanos e um estilo de vida
diferente; • no Rio de Janeiro – o comércio determina o estilo de vida; • a Família Real instala-se no Rio de Janeiro e traz transformações
na vida dos seus moradores ( surge o gosto pelo requinte e as importações europeias trazem um novo modo de viver com a introdução de novas formas de lazer, a mulher ganha mais liberdade e a amizade é reforçada com os costumes de promover chás, saraus, concertos de piano, etc.;
• o teatro recebe incentivos; • as influências europeias na música e na dança; • a moda sofre influências europeias.
“A vida no Brasil Colonial”
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Pesquisa Interdisciplinar: Arte e Matemática. 15º Tema: “Os Estilos de Construção.”
O que pesquisar: • O que pesquisar: construção primitiva – tabas com ocas de
características diferenciadas conforme as nações indígenas e regiões habitadas (algumas tabas possuíam caiçaras – cercas de proteção);
• herança portuguesa – casarões (solares), sobrados, claustros de conventos, ornamentados com azulejos coloridos herdados da arte mourisca (árabe);
• construções de taipa (pedra), adobe, os alpendres, palafitas, casa-barco, senzalas. Coberturas de palha, sapé, telha-vã;
• revestimentos de pedra sabão, itacolomito, azulejos, afrescos; • a regionalidade influenciando na construção que se diferencia nas
zonas canavieiras, cafeeiras, mineradoras, de criação de gado e também de acordo com o clima;
• as chácaras que lembram as quintas portuguesas; • a decoração das casas – estilos de móveis; • o entalhe, o trabalho de revestimento com ouro; • os gradis de ferro.
“A Arquitetura Colonial Brasileira”
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Pesquisa Interdisciplinar: História, Arte.
16º Tema: "As Invasões Francesas." O que pesquisar:
• Locais atacados; • Influências culturais; • A luta pela retomada da terra; • A participação dos indígenas.
"Do despertar da Nacionalidade à Luta pela Terra."
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Pesquisa Interdisciplinar: História, Arte. 17º Tema: "A Invasão Holandesa." O que pesquisar:
• Local atacado; • Governo de Maurício de Nassau; o açúcar; • As obras realizadas e o avanço técnico; • A arte desenvolvida na região; • Miscigenação.
"Do despertar da Nacionalidade à Luta pela Terra."
Pesquisa Interdisciplinar: Português, Geografia, Arte. 18º Tema: "Em Busca da Cidadania." O que pesquisar:
• A Educação no Brasil – sem acesso a ela não há mão de obra especializada;
• Desconhecimento dos direitos do cidadão brasileiro; • A divisão de renda desigual, etc.; • A Cultura no Brasil de Hoje (música, dança, teatro, artes plásticas,
etc).
"O Brasil pede Justiça."
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O mundo atual caracteriza-se entre outros aspectos pelo contato com
imagens, cores, luzes, sons e movimento em quantidades inigualáveis na
história. A capacidade criadora gera a necessidade de uma educação para
saber ver, perceber e sentir, distinguindo sentimentos, sensações, Ideias e
qualidades contidas nas formas e nos ambientes. Nas aulas de arte há que se
ter entendimento sobre os conteúdos, materiais, técnicas e expressões com os
quais se está trabalhando.
Os professores/educandos precisam ter espaço para passarem por um
conjunto amplo de experiências de aprender e criar, articulando percepção,
imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal.
Na medida em que tais experiências são acompanhadas de reflexão, troca de
Ideias, de pesquisa, de contextualização histórica e sócio/cultural, transformam
conhecimentos estéticos anteriores em compreensões mais amplas e em
prazer de conviver com a arte.
Os assuntos e atividades de aprender e entender a Arte propostos para
Ensino Médio, Superior, de comunidades e municipais devem possibilitar aos
professores/educandos/aprendizes o exercício de colaboração artística e
estética com o grupo que convivem, com a sua cultura e o patrimônio artístico
da humanidade.
O intuito é colaborar com os professores/educandos tornando-os mais
perceptivos, reflexivos, criativos e responsáveis na busca de melhores
qualidades culturais na vida em comunidade, com ética e respeito pelo ser
humano.
Deste modo, é fundamental considerar as determinações econômicas e
sociais que interferem nas relações entre os homens e as culturas, para
compreender a relatividade do valor estético, as diversas funções que a Arte
tem cumprido historicamente e sua relação com o modo de organização das
sociedades.
OBSERVAÇÕES:
Para que se atinjam os objetivos do Ensino das Artes, o Educador deve ter consciência dos meios que deverá utilizar para o gerenciamento das ações.
A seguir, apresentamos algumas sugestões de como trabalhar os conteúdos e recursos utilizados.
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Utilizando-se dos recursos citados abaixo, o Educador poderá manter uma
sequência nos trabalhos teóricos e práticos desenvolvidos, pois estes
devem servir como fonte e recurso de continuação das aulas.
-relatos de aulas;
-observações sobre cada Educando;
-observações sobre as dinâmicas de grupos;
-organização dos trabalhos e atividades desenvolvidos pelos educandos;
-perguntas e propostas de atividades surgidas;
-descobertas realizadas durante as atividades;
-tipos de documentação;
-propostas de registros sugeridas pelos educandos;
-propostas de avaliação sugeridas pelos educandos;
-fichas de observação;
-cadernos de percurso;
7.2 SUGESTÕES DE INSTRUMENTOS DE REGISTRO E DOCUMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DOS EDUCANDOS:
Este recurso serve para que o Educador constitua uma coleção de materiais
e recursos informativos sobre ARTE. Trata-se da necessidade de buscar
informações e elementos disponíveis na realidade circundante que contribuam
para o desenvolvimento e enriquecimento da aprendizagem artística de seus
Educandos e dele próprio como Educador. São materiais e recursos
importantes que o educador pode ter a sua disposição e à disposição de seus
educandos:
Historia da Arte:
7.3 SUGESTÕES DE PESQUISA DE FONTES DE INSTRUÇÃO E DE COMUNICAÇÃO EM ARTE:
• Textos diversos sobre artes visuais, audiovisuais, teatro, arte circense, dança e música.
• Coleção de informações e estudos sobre os artistas e artesãos locais do Estado de Rondônia.
• Documentos sobre manifestações artísticas locais e nacionais: exposições, shows musicais e teatrais.
• Materiais trazidos pelos alunos.
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O trabalho com o ensino da Arte nas Instituições
de Ensino Médio, de acordo com a concepção de que
Arte não se ensina, se expressa, é centrado então no
espontaneísmo e na liberação das emoções, sendo que a
avaliação passa a ser considerada a partir de aspectos
afetivos e psicomotores, tornando desnecessária a
interferência do professor.
A partir desta proposta deve-se buscar a superação das formas de
avaliação arbitrária e, autoritária que tem como objetivo a desclassificação dos
educandos talentosos ou incapazes, abandonando-os às suas próprias
condições.
A avaliação, deste modo, exige um novo posicionamento: dar ao
professor o suporte para controlar a qualidade do processo ensino-
apredizagem, para rever a prática pedagógica e possibilitar ao aluno dirigir-se
para a apropriação do conhecimento. Neste sentido, a avaliação assume um
caráter dinâmico, contínuo e cooperativo no processo educacional.
A avaliação não é para avaliar a expressão, ou o trabalho do educando,
mas no seu trabalho avaliar o domínio que este vai adquirindo nas formas de
organização dos conteúdos trabalhados ou elementos formais na composição
artística. Isto significa que há várias formas de organizar, de expressar as
qualidades estéticas dos objetos, sons e da realidade, de forma que a
resolução de uma proposta de representação artística tem por base o
equilíbrio, a harmonia, a dinâmica etc.
Estes aspectos pretendem evidenciar que o conhecimento é o medidor
da relação Educando/produção artística e a avaliação, como parte deste
processo, deve possibilitar ao professor perceber em que medida houve a
apropriação do conteúdo proposto.
8 SUGESTÕES PARA AVALIAÇÃO
O conjunto das atividades educacionais no Ensino Médio deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o Educador e o
Educando estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem do educando, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-
lhes valor. Esta etapa de ensino envolve a aquisição de competências e
habilidades nas diversas linguagens e saberes artísticos (saberes das Artes
Visuais/Audiovisuais, saberes da Arte Teatral/Arte Circense, saberes da Arte
da Expressão Corporal – Dança, saberes da Arte Musical, todos perpassados
pelo processo de Letramento com sua função de interpretar, analisar,
reelaborar e criar novos conceitos e formas integradoras dos saberes
humanos.
Desse modo, o educando poderá desenvolver senso crítico, analítico e
interpretativo necessários para estar inserido no Ensino Superior e/ou processo
formador de profissionais, exercitando também a cidadania. Para que isto seja
possível, faz-se necessário, durante e ao final do Ensino Médio, que a
Avaliação seja diagnóstica, qualitativa, formativa, contínua e permanente,
levando em consideração as atividades críticas e a capacidade de síntese.
Os resultados obtidos no processo de avaliação servirão de parâmetros
para análise, reflexão e aperfeiçoamento de todo o processo, incidindo sobre a
diversidade de aspectos que integram o desenvolvimento do ser humano nas
suas três dimensões: cognitiva, relacional-social e afetivo-emocional,
necessárias ao processo de interação com as Artes. Nessas condições, o
Educando criará soluções criativas para problemas atuais, por meio de textos,
imagens, produções artísticas, jogos, dramatizações, danças e conhecimentos
midiáticos.
O professor poderá avaliar o Educando no exercício de leitura de texto,
Como então podemos avaliar no Ensino Médio? A avaliação poderá ser feita durante o processo de aprendizagem, pela observação do professor em relação ao posicionamento crítico dos Educando, atento com sua visão tanto subjetiva quanto objetiva.
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livro, conto, no ato de interpretar uma obra de Arte, ou quando reconta
oralmente sua experiência de leitura. O Educando poderá fazer resumos,
sínteses e dissertações com argumentos coerentes e coesos. O Educador,
atento ao processo educativo, perceberá mudanças comportamentais e de
atitude do Educando, relativas ao corpo, por exemplo, ou relativas à
argumentação, diante das expressões artísticas produzidas por si mesmo,
pelas pessoas a sua volta e pela tradição. Poderá também observar a
participação do Educando em debates, palestras, gincanas e trabalhos
diversos nas ciências humanas.
As competências e habilidades, dentro de uma área de conhecimento,
orienta a avaliação do professor para aspectos mais amplos do que os
circunscritos às disciplinas e seus conteúdos (já que a Arte solicita do
Educando o desenvolvimento cognitivo mas não despreza as técnicas
apreendidas). Conduz-se a avaliação tendo em vista as competências e
habilidades desejadas ao final do curso, e tendo como pressuposto a
capacidade dos Educandos de desenvolvê-las ao longo das experiências
oferecidas nesta e nas demais áreas.
Trata-se de pensar uma avaliação voltada para a totalidade, com vistas
ao qualitativo das ações, buscando uma postura crítica com função
diagnóstica, para verificar a passagem do senso comum à sistematização dos
conteúdos: uma nova ação pedagógica à procura de soluções adequadas para
o sucesso do educando.
A avaliação, nesse sentido, é tarefa de Educandos e Educadores, a ser
praticada sem discriminação, preocupando-se com os conteúdos essenciais e
critérios pré-estabelecidos, respeitando o tempo que o Educando precisa para
aprender, e valorizando o exercício de auto conhecimento e de consciência
coletiva.
É importante que, no processo de avaliação, o Educador tenha sempre
em vista mais do que um instrumento para atribuir notas. É necessário que a
avaliação aconteça de formas diferentes, obedecendo às variações de cada
disciplina, e em especial as das Artes (Visuais/audiovisuais, Teatro/ arte
circense, Dança e Música, cada qual com suas especificidades). O ato de
avaliar, não é um empreendimento meramente mecânico, pois envolve um
julgamento de valores. Não basta só classificar em termos de rendimento, é
preciso que o Educador valorize o conhecimento adquirido pelo educando
como oportunidade de retornar à aprendizagem de modo objetivo e positivo.
Tendo em vista a preocupação em formar cidadãos participativos, com
pensamento crítico, e que consigam atuar em diferentes situações sociais, o
Educador sabe que só poderá levar em consideração a real evolução do
Educando se estabelecer comparações entre momentos diversos da trajetória
do educando. Além disso, o procedimento para avaliar conhecimentos
requeridos em pintura não será o mesmo para avaliar uma interpretação
literária ou ação teatral, pois estamos lidando com múltiplas linguagens.
Não podemos deixar de pensar que tudo isso deve levar o educando ao
objetivo maior da educação: formação para a cidadania, base fundamental da
sociedade democrática.
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SABINSON, Maria Laura Trindade Mairynk-. O que se ensina quando se ensina a ler e escrever? Ensina-se, mesmo, a ler e escrever? In: Leitura: teoria e prática, nº 38, 2002 p. 52-60.
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Referencial Curricular do Estado de Rondônia
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL DO PROJETO:
Prof.ª Ms. Ana Maria Zimmer de Almeida
Prof.ª Dr.ª Maria do Socorro Beltrão Macieira
Prof.ª Ms. Maria José Ribeiro de Sousa
Prof.ª Dr.ª Walterlina Brasil
Prof.ª Dr.ª Wany Bernardete de Araújo Sampaio
COORDENAÇÃO DE EDITORAÇÃO
Coordenação Geral: Prof.ª Dr.ª Maria do Socorro Beltrão Macieira
Designer Gráfico e Diagramador: Maico Krause
Designer Gráfico e Diagramador: Mirocem Beltrão Macieira
Webdesigner e Diagramador: Marco Aurélio Dausen
Diagramador: Waldiney Farias Braga
Revisores:
Prof. Dr. Júlio César Barreto Rocha
Prof.ª Dr.ª Lou-Ann Kleppa
Prof.ª Especialista Erislene Lacerda Pereira