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HISTÓRIA DA REFINAÇÃO EM PORTUGAL Uma edição de:

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Page 1: EM PORTUGAL - Galp Energia · “O título deste livro resume em poucas palavras o seu propósito mas, de uma forma mais alongada, pode-se dizer que a “História da Refinação

HISTÓRIA DA

REFINAÇÃO EM PORTUGAL

Uma edição de:

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Apresentação

“O título deste livro resume em poucas palavras

o seu propósito mas, de uma forma mais

alongada, pode-se dizer que a “História da

Refinação em Portugal” pretende não só relatar

os vários episódios que marcam a cronologia

deste setor no nosso País, bem como dar a

conhecer as personagens que habitaram, e

continuam a habitar, o universo das refinarias

nacionais, o qual, aliás, vai muito além das

fronteiras físicas que separam estas unidades

fabris do resto do Mundo.

É isso que o livro ilustra, com depoimentos,

imagens e, acima de tudo, com a colaboração de

todos os que vão construindo a Galp Energia do

amanhã.

Refinaria de Sines

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Trata-se, portanto, de um passeio pelas memórias destas fábricas e das nossas gentes ao longo de

três capítulos. Nas suas páginas, recordamos desde a pioneira Sacor e a sua refinaria de Cabo

Ruivo, na zona Oriental de Lisboa, até às primeiras pedras que ergueram o Bairro da Bobadela e,

mais a Sul, o complexo industrial de Sines, passando por uma atualidade que nos revela um

complexo de refinação de petróleos composto por Sines e Matosinhos, dois pólos, agora, século

XXI, complementares e indissociáveis um do outro.

Bacias de arejamento da refinaria de Sines

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Ao ocupar uma posição de destaque num mercado

extremamente exigente e competitivo à escala

mundial, a Galp Energia pretende com o livro

dedicado à história da refinação em Portugal registar

para o futuro a identidade da empresa e dar a

conhecer as suas raízes, cuja génese está em grande

parte apoiada no tratamento de crudes, um ADN

construído e fortalecido durante décadas de

investimentos e medidas estratégicas em prol do

crescimento, da valorização pessoal e profissional dos

seus colaboradores, da inovação e do

desenvolvimento.”

Miguel Satúrio Pires

Refinaria de Sines

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Cronologia da

“História da Refinação

em Portugal”

Refinaria de Cabo Ruivo

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1836 - Constituição da Vaccum Oil Company,

primeira empresa de venda de óleos

lubrificantes.

1938 - Concessão à Sacor do alvará para a

construção da primeira refinaria portuguesa em

Cabo Ruivo, no dia 25 de Abril.

1940 - Inauguração da Refinaria de Cabo Ruivo, até

então o maior projecto industrial do estado novo.

• A Sacor revolucionou a indústria petrolífera

nacional, tornando-se na primeira a refinar a

rama e a abrir caminho para uma indústria de

futuro.

Refinaria de Cabo Ruivo

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Final da década de 40 - Foi concluída a primeira

expansão da Refinaria de Cabo Ruivo que se afirmou,

ao longo das duas décadas seguintes, como o centro

de gravidade da indústria petrolífera portuguesa.

1969 - Nasce a Refinaria de Matosinhos.

1970 - A Refinaria de Matosinhos entra em operação

como uma refinaria do tipo hydroskimming.

• Aqui produziam-se os combustíveis consumidos

no Norte do País: matéria-prima para o complexo

de Estarreja; óleos e lubrificantes para o mercado

interno e para a exportação; e paraxileno,

orientado para o mercado externo.

• Início da concepção e construção da refinaria de

Sines pela Petrosul.

Unidade de cogeração da refinaria de Matosinhos

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1974 - Nacionalização da Petrosul.

1978 - Concluída a Refinaria de Sines.

• Refinaria de Cabo perde relevância estratégica em termos operacionais e afirma-se, por sua vez, como o

centro logístico de abastecimento de produtos petrolíferos à região da Grande Lisboa.

• Após ter deixado de processar crude, manteve a capacidade de processamento de resíduo atmosférico de

1 milhão de de toneladas/ano. Produzia fuelgás, propano, butano, gasolina, gasóleo, fuelóleo e asfalto.

1979 - Inauguração da Refinaria de Sines. Fábrica I: hydroskimming.

Refinaria de Sines

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Refinaria de Matosinhos

1991 - Decisão de construção da Fabrica II em Sines: um grande investimento que integrava a construção do

FCC (Fluid Catalytic Cracker) e do complexo de alquilação.

1992 - Privatização da Petrogal.

1994/95 - A Fábrica II da Refinaria de Sines inicia operações.

Expo 98 – Encerramento da Refinaria de Cabo ruivo e de toda a infra-estrutura logística que lhe estava

associada.

• Para substituir a armazenagem e toda a logística associada a este complexo, construiu-se o parque de

produtos petrolíferos de Aveiras de Cima, ligado à Refinaria de Sines por um pipeline multiprodutos.

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Refinaria de Matosinhos

2006/2007 - Tomada de decisão sobre a configuração do sistema de refinação da Galp Energia numa óptica

de longo prazo, conclui-se a cerca das vantagens do aprofundamento processual integrado das refinarias de

Sines e Matosinhos.

Solução de integração definitiva das duas refinarias: Matosinhos produziria gasóleo de vácuo para ser

processado na refinaria de Sines onde seria construído o hydrocracker.

Determinação da construção da Fábrica III da Refinaria de Sines, investimento orientado para o aumento da

produção de destilados médios (gasóleos e jet).

2011/2012 - Conclusão do complexo de cogeração e das unidades de Vácuo e de Viscorredução.

2012 - Conclusão do projecto de conversão das refinarias de Matosinhos e Sines. Início de uma nova

era na refinação portuguesa.

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Ficha Técnica

Edição – Fundação Gap Energia

Coordenação editorial – Rita Macedo e Suzana Barreto

Edição de texto – Rita Macedo

Coordenação, investigação, desenvolvimento e textos – Miguel Satúrio Pires

Edição e pesquisa fotográfica – © Manuel Aguiar (com recurso ao Arquivo Documental do Gabinete da Área de

Sines, Arquivo Municipal da Câmara Municipal de Matosinhos, Istockphoto/Stock.xhng, Martins Pereira, Luís Vieira)

Design – Henrique Cayatte Design, Ana Machado (produção) e Mónica Lameiro com a colaboração de Manuel

Cluny (design)

Revisão – Rui Eduardo Paes

Impressão – Greca

Apresentação (design) - Joana Gonçalves com a colaboração de Rita Costa Neves