refinação de açucar

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Processo da refinaria Monitor: Técnico em açúcar e álcool “Gilmar Arruda de Sousa” Revisado pelo engenheiro químico: “Romero Pedrosa Cavalcante’’

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detalhes sobre o processo de fabricação de açucar

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Page 1: Refinação de Açucar

Processo da refinaria

Monitor: Técnico em açúcar e álcool “Gilmar Arruda de Sousa”

Revisado pelo engenheiro químico:“Romero Pedrosa Cavalcante’’

Page 2: Refinação de Açucar

Dicas gestãoUm corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem

fazer nada,Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:

- Eu posso sentar como você,e não fazer nada o dia inteiro ?O corvo respondeu sorrindo:

- Claro, por que não !O coelho senta no chão embaixo da

árvore e relaxa.De repente uma raposa aparece e

come o coelho.

Page 3: Refinação de Açucar

Conclusão

Para ficar sentado sem fazer nada,

Você deve estar no topo.

Page 4: Refinação de Açucar

Cristal refinado

O cristal refinado não tem a película de mel que envolve a superfície.

O cristal refinado em si consiste em uma sacarose quase pura (maior de 99,5%), porém a película de mel pode apresentar quando a pureza do calda muito baixa (60º).

O açúcar cristal quando é misturado com um xarope apresenta a película dando uma pureza baixa.

Esta película não pode ser retirada nas centrífugas porque tem uma perdas bastante grandes.

Page 5: Refinação de Açucar

Características do açúcar Refinado

Designação de origem vegetal, constituída basicamente por sacarose da cana-de-açúcar.

Aspecto de sólido e cor branca.

Page 6: Refinação de Açucar

Características Técnicas

As propriedades de açúcar refinado divide-se em termos técnicos no que se refere à físico-químico, microbiológicos, e agentes contaminantes.

Liberação do açúcar para armazenamento e expedição e utilizados paramentos considerados críticos.

Page 7: Refinação de Açucar

Parâmetros Físico - Químicos

PRAMENTROS METODOLOGIA UNIDADE PARAMETRO

POLARIZAÇÃO COPERSÚCAR ºZ MÍNIMO 99,0

COR COPERSÚCAR UI MÁXIMA 75

CINZAS COPERSÚCAR % MÁXIMA 0,20

PONTOS PRETOS COPERSÚCAR Nº. MÁXIMA 20

RESIDUOS INSOLÚVEIS COPERSÚCAR 1 - 10 5

UMIDADE COPERSÚCAR % MÁXIMA 0 A 30

SULFITO FERMENTEC PPM MÁXIMA 20

AÇÚCARES REDUTORES FERMENTEC % MÁXIMA 0 A 40

Page 8: Refinação de Açucar

Aspectos Físico - Químicos

POLARIZAÇÃO (POL) A presença de açúcares redutores como

(flutose, glicose e cinzas), que interferem na sacarose do açúcar.

Page 9: Refinação de Açucar

Aspecto Físico - Químicos

UMIDADE

Decorrente do processo de solidificação, que pode levar ao empedramento, e o aumento de risco de contaminação por microorganismos.

Page 10: Refinação de Açucar

Aspecto Físico - Químicos

COR São pigmentos e precursores que vem da

cana. Forma de glaucoma na parede celular,

amido, dextrana, colóides. Condições do corte, carregamento,

estocagem, que podem oxidar e se ligam aos polissacarídeos tendo alto peso molecular, pode ser levado no mel final.

Page 11: Refinação de Açucar

AspectoFísico - Químicos

COR Aquecimento tem uma formação de caramelo

e melanina que são difícil de remover. Descoloração ineficiente, excesso de

aquecimento no tacho. Má aparência do produto (modificando a

geometria do cristal), dificultando a sua comercialização.

Page 12: Refinação de Açucar

Aspecto Físico - Químicos

CINZAS São substância salinas presentes no caldo,

são sais como cálcio, magnésio, ferro, silício, etc.

Sais que muitas vezes são encontrado quando o caldo entra encontato com partes metálicas e pela adição de leite de cal.

Com teor de cinzas alto dificilmente atendemos outros requisitos de qualidade.

Page 13: Refinação de Açucar

AspectoFísico - Químicos

SULFITO No processo de fabricação de açúcar tem

por objetivo de ter uma clarificação do caldo. No produto final provoca alteração no aroma,

deterioração, presença de bactérias fermentadoras, e é cancerígena aos seres humano em dosagem alta.

Page 14: Refinação de Açucar

AspectoFísico - Químicos

PONTOS PRETOS Partículas metálicas, bagacilhos, fuligem, etc.,

que por diversos motivos acabam se incorporando no açúcar, exemplo: quando fazem limpeza nos vácuos por escovas de aço ou hidrojateamento.

Page 15: Refinação de Açucar

AspectoFísico - Químicos

RESIDUOS INSOLÚVEIS Partículas metálicas, bagacilhos, fuligem e

terra etc., que por diversos motivos acabam se incorporando no açúcar, ou seja, partes sólidas que não se dissolvem no decorrer do processo.

Page 16: Refinação de Açucar

Função da refinaria

Remover corantes

Reduzir cinzas

Aumento de pureza

Reduzir açúcar redutores

Page 17: Refinação de Açucar

Você sabe qual a diferença de “dissolver e diluir” ?

Dissolver – coloca-se determinado sólido em um recipiente com água, você está efetuando uma dissolução;

Diluir – Partindo da mesma solução adiciona-se mais água ao recipiente, você esta diluindo a solução.

Page 18: Refinação de Açucar

Processo

Apartir da produção do açúcar na fábrica, torna-se matéria prima para refinaria, passando pelo dissolutor para transformar em calda e introduzir no processo com alguns parâmetros desejado.

Temperatura;

Brix

pH;

Page 19: Refinação de Açucar

Dissolução de cristais

A dissolução e cerca de cinco vezes mais rápido que a taxa de cristalização.

A taxa de dissolução é proporcional á diferença de concentração.

Á medida que se dissolve o açúcar a concentração aumenta.

Há uma redução da taxa de dissolução. Pois esta teoricamente necessitaria de um

tempo de contato infinito.

Page 20: Refinação de Açucar

Dissolução de cristais

Remoção de cor – negativoA função de remoção depende de;

Temperatura; Tempo; Água de boa de qualidade; Água doce tem que ter uma boa recirculação; pH;

Page 21: Refinação de Açucar

Licor Misto

É o licor que homogeneizado com o mel refinado, desde de que a cor do mel não esteja acima 3000 UI.

A homogeneização do licor com o mel refinado a cor tem que estar sempre acima do mel refinado. O brix do licor misto para trabalho é em média de 62 a 68 %.

Page 22: Refinação de Açucar

Aquecimento O objetivo, e elevar a temperatura para

facilitar as reações químicas, e ter uma boa flotação, dependendo da temperatura de trabalho.

A temperatura de trabalho é de 84 a 87ºC. Não há aquecedor nem vapor ideal para

aquecimento do licor, desde que tenha um projeto bem dimensionado na sua instalação para a quantidade de licor e temperatura adequado.

Page 23: Refinação de Açucar

Reações

A função é homogeneizar o licor com a temperatura adequado através de agitadores mecânicos, pois serão adicionados produtos químicos como: sacarato, polímero, ácido fosfórico de grau alimentício.

Page 24: Refinação de Açucar

Sacarato

Preparo: São homogeneizado o leite de cal com o licor misto, com um agitador mecânico a um baumé de 13 °B, deixando em repouso por duas horas antes de ser usado.Principio ativo,e a correção do ph no licor já aquecido;

Ph de trabalho do licor misto o mínimo de 6,6 abaixo há inversão de açúcar tendo perda, no máximo de 7,2 acima há um escurecimento no açúcar comprometendo a qualidade.

Page 25: Refinação de Açucar

Areação

Tem o objetivo de homogeneizar e formar microbolhas através de agitação ou ar para ter uma boa flotação e adicionar o polímero catiônico.

Page 26: Refinação de Açucar

Polímero

Precisa encontrar os parâmetros!!!!!!!!

Page 27: Refinação de Açucar

Flotador

Neste processo tecnológico se aplica um acondicionamento físico-químico das impurezas de forma que elas mesmas se agrupem em flóculos, e pela diferença de densidade com respeito ao líquido no qual se encontram em suspensão, flotem e finalmente sejam separadas do licor.

Neste processo se produz ainda uma forte descoloração do licor.

Page 28: Refinação de Açucar

Flotador

Por meio deste processo são eliminadas grandes partes das gomas, polissacarídeos, amidos. Além de diminuir a viscosidade e ganhar um incremento de pureza.

Este processo consiste em aumentar a acidez do licor, de maneira que se torne necessário trabalhar com o pH mais alto para neutralização.

Page 29: Refinação de Açucar

Flotador

O princípio básico dos classificadores de espuma é a aeração da calda, para que contenha bolhas de ar finamente separadas, e após o aquecimento da calda, o ar possa sair da solução.

As bolhas de ar arrastam consigo o precipitado floculante para formar uma nata em forma de espuma, que são separadas pelos raspadores do clarificador.

A calda limpa é retirada da parte inferior do clarificador, para seguir para o processo do cristalização ou inoculação.

Page 30: Refinação de Açucar

Quantidade UCR Quantidade açúcar – sólidos (M) Cor inicial (CI); Cor final (CF); UCR = MX (CI – CF); Cada processo apresenta uma relação finita

para remover a cor; Há que se definir está UCR para atingir os

processos; Corantes não são iguais cada processo atua

em corantes específicos e críticos para a qualidade do açúcar.

Page 31: Refinação de Açucar

Perdas processo em geral – determinadas;

Perdas inerente a cor;

Perdas inerentes pureza;

Perdas indeterminados;

Perdas causada;

Page 32: Refinação de Açucar

Perdas no processo

Preciso encontrar os parâmetros;

Page 33: Refinação de Açucar

Perdas inerente a cor

Aumento no tempo do licor no dissolutor; Flotação com deficiência; Deficiência no ciclo de resinas / GAC; Redução no número de cozimentos para

renovação do processo; Aumento na cor do mel refinado; Uma menor qualidade do açúcar a ser

dissolvido; Maior susceptibilidade na secagem;

Page 34: Refinação de Açucar

Perdas inerente a pureza

Qualidade da matéria prima – pol;

Cor da matéria prima;

Conceito de quantidade de cor do açúcar;

Quantidade de cor a ser removida na refinaria;

Page 35: Refinação de Açucar

Perdas indeterminadas Resultados do laboratório; Pontos possíveis de perdas – ppp; Canaletas; Lavagens de tanques; Lavagens de filtros; Lavagens de tachos (vácuos); Lavagens de centrifugas; Reações químicas; Temperaturas; Inversões; Espuma que retorna para fábrica; Controle e produção da água doce; Arraste nos tachos (vácuos); Retorno do mel refinado a fábrica; Arraste de pó do secador; Pesso de sacaria;

Page 36: Refinação de Açucar

Perdas causadas em operação

Dissolutor – temperatura, retenção, Brix; Flotador – ph, dosagens de produto

químicos, na diluição dos produtos; Cozimento – cristalização inadequado,

arraste, variações do açúcar; Centrífugas – lavagens, esborro, operação

com ineficiência; Vácuos muito cheio, por que a arraste.

Page 37: Refinação de Açucar

Rendimento na refinariaRendimento = pol – (4XAR+cinzas+fator perdas)Fator de perdas o numero varia de 1,0 a ???O fator de perda depende de: Projetos; Equipamentos; Operações; Limpeza; Controle; Qualidade matéria prima; Uso adequada de produtos químicos; Qualidade de mão de obra;

Page 38: Refinação de Açucar

Ferramentas básica no controle da refinaria

Balanço de matéria é energia;

Balanço de cor;

Balanço de cinzas;

Balanço AR (ART);

Pol não é utilizado no controle normal;

Page 39: Refinação de Açucar

Controle do processo

Controle em todas as etapas; Balanço de cinzas; Balanço de ph; Controle de P2O5 no licor flotado; Controle de cor e rendimento nos cozimentos; Teste de eficiência no flotador; Retorno de água doce para fábrica; Controle do esborro do flotador;

Page 40: Refinação de Açucar

Controle da água de diluição

Fonte;

Controlar a qualidade;

Controlar a quantidade;

Page 41: Refinação de Açucar

Vantagens da concentração do licor

Redução no consumo de vapor;

Aumento na capacidade dos tachos (vácuos);

Redução na formação de cor nos cozimento;

Page 42: Refinação de Açucar

Tipos de processo

Processo Straight boiling;

Processo back bailing;

Processo In bailing;

Alta remoção de cor X rendimento de retenção;

Page 43: Refinação de Açucar

Processo straigcht boiling

É uma sistema de processo muito extenso, são cozimento de várias massas como (A,B,C,D);

É uma sistema que precisa de vários equipamentos do mesmo tipo, como tachos (vácuos), tanques, bombas, cristalizadores, centrifugas, etc.

Requer um controle maior para misturar os sólidos.

Page 44: Refinação de Açucar

Processo back boiling

É um processo com retorno dos méis de cada cozimento para ser alimentado direto no tachos (vácuos);

É um processo mais simples de controlar; É um processo que requer uma atenção e

uma consciência do operador;

Page 45: Refinação de Açucar

Processo IN boiling

É uma sistema de processo com retorno dos méis para misturar com o licor dissolvido que será tratado atravéz do processo;

Requer um pouco mais de atenção para controlar o processo;

Apresenta maior rendimento; Menor impacto no retorno do mel para

fábrica;

Page 46: Refinação de Açucar

Operação dos tachos (vácuos)

Vaporização bem feita para não ter variação no açúcar;

Temperatura de trabalho do tacho (vácuo) 65 a 72 ºC;

Temperatura de inoculação 75 a 80 ºC; Vazio dos tachos (vácuos) 24 a 26 p/kg; Ter uma boa circulação da massa; Verificação no trabalho da massa;

Page 47: Refinação de Açucar

Parâmetros da massa

Cor a menor possível; Granometria tem ter a especificação do

cliente; Temperatura de 60 a 68 ºC; Densidade da massa 1,5 Brix de 90 a 94%; Volume nos tachos (vácuos) de 320 hl;

Page 48: Refinação de Açucar

Secagem Secador – com leito do fluidizado do açúcar; Ar quente – uso adequado com a vazão do

açúcar; Ar fria – filtrado tratado microbiologicamente,

climatizado; Chiller – absorção de umidade, climatização

para evitar impredamento; Peneira – classificação do açúcar; Remoção do pó – eficiência na remoção dos

finos;

Page 49: Refinação de Açucar

Boa safra!