em memória sincera à passagem de meu pai. · 2012-11-10 · em memória sincera à passagem de...

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Curso de Letras Bacharelado com ênfase em Estudos da Tradução CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS ESCRITOS DE GOETHE SOBRE TRADUÇÃO WILLIAM SILVA HAACK CURITIBA 2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes

Curso de Letras Bacharelado com ênfase em Estudos da Tradução

CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS ESCRITOS DE GOETHE SOBRE TRADUÇÃO

WILLIAM SILVA HAACK

CURITIBA 2009

2

WILLIAM SILVA HAACK

CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS ESCRITOS DE GOETHE SOBRE TRADUÇÃO

Monografia apresentada à disciplina de Orientação Monográfica II do Curso de Letras Português-Alemão da Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Letras com ênfase em Estudos da Tradução.

Orientador: Prof. Dr. Mauricio Mendonça Cardozo. CURITIBA

2009

3

Em memória sincera à passagem de meu pai.

4

AGRADECIMENTOS

Ao professor Mauricio Mendonça Cardozo, pela orientação, paciência, incentivo, amizade e principalmente por acreditar na proposta deste trabalho.

Aos amigos e colegas Leandro Dorval Cardoso, Evelyn Petersen e Simone Petry, pela amizade e colaboração na realização deste trabalho.

Aos amigos Leandro e Guilherme, pelo incentivo e apoio que me foi dado. Ao Instituto Goethe de Curitiba, por oferecer os materiais utilizados neste

trabalho. Também a bibliotecária Juliane Müller pela ajuda e indicações.

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RESUMO

Partindo, por um lado, de uma imagem homogênea do pensamento tradutório de Goethe, perpetuada por estudos teóricos e historiográficos que se fundam em um número restrito de textos do autor alemão, e, por outro lado, da constatação de uma presença marcante da tematização do ato tradutório e da reflexão sobre tradução no corpo de toda a extensa obra de Goethe, este trabalho propõe-se a discutir preliminarmente o modo como se constrói a reflexão sobre tradução na obra desse autor, apontando, em especial, para a natureza heterogênea dessa reflexão e para a variedade de formas em que esse pensamento sobre tradução encontra sua expressão. Palavras-chave: tradução; estudos da tradução; Goethe.

ZUSAMMENFASSUNG

Die vorliegende Arbeit geht von zwei Aspekten aus. Auf der einen Seite die gleichförmige Vorstellung von Goethes Sichtweise der Übersetzung, die durch theoretische und historiographische Studien verewigt wurde, welche sich auf eine beschränkte Anzahl von Goethes Texten beziehen. Auf der anderen Seite steht der Beweis für eine starke Thematisierung der Übersetzungshandlung und ihrer Reflexion im umfangreichen Werk Goethes. In dieser Arbeit schlagen wir vor, zu diskutieren, auf welche Art die Überlegungen zur Übersetzung im Werk dieses Autors geschehen und weisen insbesondere auf die Heterogenität dieser Gedanken und die vielfältigen Möglichkeiten hin, mit welchen Goethes Gedanken zur Übersetzung sich ausdrücken. Stichwörter: Übersetzung; Übersetzungswissenschaft; Goethe.

ABSTRACT

On one hand, a homogeneous image of Goethe's view of translation, perpetuated by theoretical and historiographic studies based on a limited number of texts from the German author, and, on the other hand, the evidence of a sharp presence of the thematization in the act of translation along with the reflection on translation in the body of all the extensive works of Goethe, this work proposes to discuss preliminarily how the reflection on translation is built in the work of this author pointing out in particular the heterogeneous nature of this reflection and the variety of ways in which this view of translation can be expressed. Keywords: translation; translation studies; Goethe.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

ESQUEMA 1 – DELIMITAÇÃO DO LUGAR DOS ESCRITOS DE TRADUÇÃO DE GOETHE...................................................................................................................28 TABELA 1 – MODALIDADES TEXTUAIS.................................................................29

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................8 2. O CONTEXTO 2.1 O CONTEXTO......................................................................................................11 2.2 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES...........................................................................15 3. GOETHE NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS DA TRADUÇÃO.........................18 4. O LUGAR DA TRADUÇÃO A PARTIR DOS TEXTOS DE GOETHE...................28 4.1 CARTAS.............................................................................................................. 29 4.2 DIÁRIOS...............................................................................................................31 4.3 PROSA AUTOBIOGRÁFICA................................................................................32 4.4 TEXTOS LITERÁRIOS.........................................................................................35 4.5 CONVERSAÇÕES...............................................................................................37 4.6 TEXTO CIENTÍFICO............................................................................................38 4.7 MANIFESTAÇÃO ESTÉTICA OU FILOSÓFICA..................................................38 4.8 AFORISMOS........................................................................................................39 4.9 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES...........................................................................40 5. CONLUSÃO...........................................................................................................42 REFERÊNCIAS..........................................................................................................44 OBRAS DE REFERÊNCIA........................................................................................46 ANEXOS....................................................................................................................47

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1. INTRODUÇÃO ____________________________________________________

Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) é considerado um dos autores

mais importantes da literatura alemã. Sua obra abrange o campo de estudo da

literatura, teologia, filosofia, ciência e humanismo. Obras como o Fausto e Os

sofrimentos do jovem Werther são as mais conhecidas internacionalmente e a partir

delas ele ganhou reconhecimento internacional. Além disso, ele recebeu um lugar

em antologias sobre a história da tradução e é esse lugar que nosso trabalho

pretende explorar e fazer reflexões.

Antoine Berman1 (1984/2002) define o termo Weltliteratur (literatura mundial),

cunhado por Goethe em 1827, no livro A prova do estrangeiro, no capítulo dedicado

a Goethe.

A noção goetheana de Weltliteratur é um conceito histórico que diz respeito ao estado moderno da relação entre as diversas literaturas nacionais ou regionais. Nesse sentido, é melhor falar da idade da literatura mundial. É a idade em que essas literaturas não se contentam mais em entrar em interação (fenômeno que mais ou menos sempre existiu), mas concebem abertamente sua existência e seu desdobramento no âmbito de uma interação incessantemente intensificada. (BERMAN, 1984/2002, p.101)

A partir do comentário de Berman, podemos perceber que Goethe tinha uma

preocupação com a relação à literatura mundial, tanto que, se dedicou a descrever o

crescimento da disponibilidade de textos de outras nações. Além disso, ele se

dedicou a fazer traduções de poemas épicos da literatura islâmica, também poemas

da cultura sérvia, persa e do sânscrito. É preciso mencionar que o termo foi usado

pela primeira vez por Christoph Martin Wieland2, que o aplicava com o significado de

literatura para o cidadão do mundo (Weltmann). Para Goethe, a Weltliteratur era

1 Antoine Berman (1942-1991) foi um lingüista, tradutor, historiador da tradução e pode ser considerado um teórico de tradução. 2 Christoph Marin Wieland (1733-1813) foi um poeta alemão, tradutor e editor. É considerado um dos mais significativos escritores do período do Iluminismo alemão (Aufklärung). Dentre suas traduções para o alemão, destacam-se as obras completas de Marcus Tullius Cícero, Lukian von Samosata e William Shakespeare. Sobre a Weltliteratur, há um texto de Hans J. Weitz na revista de literatura comparada Arcadia, no qual ele demonstra que Wieland já havia usado o conceito anterior a Goethe, segundo Weitz, o conceito de Weltliteratur aparece numa nota das traduções das cartas de Horácio, vide “Weltliteratur’ zuerst bei Wieland” [Weltliteratur inicialmente por Wieland] in Arcadia número 22 (1987), p. (206-208).

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entendida como uma literatura que vai além das fronteiras, ou seja, uma literatura de

espírito cosmopolita.

Se Goethe claramente ocupa uma posição de destaque como criador de uma literatura moderna alemã, isso se deve não somente ao seu grande talento, mas também a constelação histórica de suas obras. (LANGE ; 1992, p. 3, tradução nossa)

Como afirma Lange3 (1992, p. 3), Goethe aparece como uma figura central

após o reconhecimento da constelação de sua obra. No entanto, conhecemos

Goethe pela imagem e pelo lugar que a crítica constrói para ele. Esse lugar é

construído a partir dos textos a que a crítica tem acesso. A maior parte dos textos

críticos sobre Goethe – nos vários campos de estudo –, está escrita em língua

estrangeira, notadamente em língua alemã4. Percebemos que a crítica precisará

recorrer a traduções para fazer essa construção. Esse é um dos fatores

responsáveis pelo caráter fragmentário e a visão limitada aos textos de Goethe que

encontramos nos estudos da tradução.

Este trabalho quer mostrar que há muito mais textos sobre tradução escritos

por Goethe do que a construção feita pela crítica em relação a esse lugar e essa

imagem de Goethe a serem explorados, especificamente no âmbito dos estudos da

tradução. Para isso, faremos algumas reflexões sobre a seleção de textos presentes

3 Victor Lange (1908-1996) foi um germanista renomado, sendo reconhecido, primeiramente pelo seu trabalho na universidade de Princeton. Nascido em Leigzig, obteve sua pós-graduação pela universidade de Toronto e Ph.D. pela universidade de Leipzig. A citação é de um texto sobre a vida e obra de Goethe, que foi publicado numa edição de livro de bolso em comemoração aos 125 anos da coleção biblioteca universal da editora alemã Reclam em 1992, porém o texto já apareceu antes no quarto volume da obra Deutsche Dichter. Leben und Werk deutschsprachiger Autoren [Poetas alemães. Vida e Obra de autores de língua alemã] publicado em 1989 por Gunter E. Grimm e Frank Rainer Max em Stuttgard. 4 Para se ter um exemplo, a Goethe-Bibliographie 1950–1990 [Bibliografia de Goethe 1950-1990] reúne quarenta anos de publicações de 1950 até 1990 sobre a vida e a obra de Goethe, somando um total de 25 000 publicações em língua alemã. Outra obra é o Goethe-Handbuch que engloba as publicações críticas em estudos literários. Ela foi publicada pela editora Metzler em 2004 em seis volumes. Há referências de textos que discutem a relação de Goethe e tradução como: Goethe als Übersetzer (1988/89) [Goethe como tradutor] por Wolfgang Buztlaff editado no Jahrbuch des Wiener Goethe Vereins 92/93, p. 33-66; Goethes und Schillers Übertragungen antiker Dichtungen. Mit dem Urtext (1944), hg. Von Horst Rüdiger [Traduções de poemas clássicos por Goethe e Schiller com o texto fonte, editado por Horst Rüdiger] Munique; Goethe und die Übersetzung (1982) [Goethe e a tradução] por György Radó, in Babel, 28, p. 198-224; Goethe’s search for the muses. Translation and creativity (1979), por David B. Richards, editado pela John Benjamins; Weltliteratur. Die Lust am Übersetzen im Jahrhundert Goethes (1982) [Literatura mundial: o deleite pela tradução no século de Goethe], por Reinhard Tgart et alii editado pela editora Kösel em Munique. No entanto, não foi possível ter acesso integral a esses textos.

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em antologias de tradução. Esses textos demonstram noções de tradução expressas

em uma determinada época da vida de Goethe. Em seguida, apontaremos fatos que

não foram levados em conta por essa crítica. Depois de termos traçado o lugar de

Goethe nos estudos da tradução, pretendemos desmistificar a visão aforística e

metafórica através de uma descrição de dados que tratam, especificamente sobre

escritos de tradução, mas que ainda não foram abordadas pela crítica.

Logo após a Introdução, comentaremos sobre o contexto e a obra de Goethe.

Em relação ao contexto, comentaremos sobre a época de Goethe traçando um

panorama geral desse período. Ressaltaremos eventos pertinentes a nossa

discussão, especialmente em relação ao conceito de tradução. Em relação à obra,

faremos algumas considerações sobre as edições das obras completas e sobre a

seleção do material empregado para nossa reflexão.

Já na terceira parte abordaremos a visão aforística e metafórica representada

pela seleção de alguns excertos e pequenos textos difundidos pela crítica nos

estudos da tradução. Deixaremos evidente o caráter fragmentário, aforístico e

metafórico estabelecido por essa crítica em relação aos escritos sobre tradução de

Goethe. Além disso, pretendemos mostrar que essa seleção de textos tende a uma

sistematização de um pensamento de tradução e deixa de fora o fato que Goethe

não era um teórico de tradução.

A quarta parte trata-se de uma descrição de uma busca que foi feita em mídia

digital a partir da palavra-chave “tradução”. As mídias digitais utilizadas neste

trabalho apresentam um sistema interno de busca, o que facilitou o trabalho

consideravelmente. Descreveremos o que foi encontrado e mostraremos, a partir da

evidência de sua variedade de expressão, que as reflexões de Goethe sobre a

tradução não se oferecem como um corpo homogêneo e sistematizado. Esperamos,

assim, que nosso trabalho seja proveitoso para uma reflexão futura sobre tradução,

abrindo a possibilidade de rever o lugar e o teor do pensamento tradutório de

Goethe.

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2. O CONTEXTO ____________________________________________________

2.1 O CONTEXTO

Segundo John Milton (1998, pg. 61), com a tradução do Novo Testamento por

Martinho Lutero (1530), um padrão de escrita para os vários dialetos da língua

alemã foi aos poucos se estabelecendo. A partir desse momento, a tradução

começou a ganhar importância dentro da cultura alemã, mas é no período do

romantismo alemão que a reflexão sobre tradução se intensifica e isso se justifica

pelo grande número de traduções. As traduções, especialmente das peças de

Shakespeare, aumentam e, aliás, se tornam muito conhecidas entre os alemães

através da pena de Wieland, Eschenburg5, A. W. Schlegel6 entre outros. Ainda vale

a pena lembrar dos esforços de Voss7, por suas contribuição que marcaram a

literatura alemã significativamente.

As idéias sobre tradução destacam-se entre os intelectuais da época de

Goethe, sobretudo na literatura. Alguns nomes como Herder, os irmãos Schlegel,

Humboldt, Novalis, Schleiermacher e Tieck são representativos desse período.

Goethe se correspondia com esses intelectuais e partilhava idéias que circulavam

sobre tradução e literatura. Essas idéias de tradução estão presentes na concepção

de literatura mundial e permeiam sua obra de maneira geral. Entretanto, o recorte

escolhido nos estudos da tradução sobre esses textos que tratam de concepções de

5 Johann Joachim Eschenburg (1743-1820) nasceu em Hamburg, estudou em Leipzig e foi professor no Collegium Carolinum em Braunschweig (atualmente Universidade de Tecnologia de Braunschweig). Eschenburg ficou conhecido por tentar popularizar a literatura inglesa na Alemanha. Ele publicou várias traduções de escritores como Charles Burney, Joseph Priestley, Richard Hurd e revisou a tradução de Wieland das obras completas de Shakespeare entre (1762-1766). 6 August Wilhelm Schlegel (1767-1845) foi um poeta, tradutor, crítico, escritor, filósofo e co-fundador do movimento romântico alemão (Romantik). É irmão de Friedrich Schlegel e juntos estiveram na organização da edição da revista Athenäum. A importância de Schlegel para a literatura alemã é fundamental. Ele chamou a atenção dos franceses com o ensaio Comparaison entre la Phèdre de Racine et celle d'Euripide [Comparação entre a Fedra de Racine e aquela de Eurípedes], pois atacava o classicismo francês tendo por base o romantismo alemão. 7 Johann Heinrich Voss (1751-1826) foi um poeta e tradudor alemão. Voss ficou conhecido por traduzir a Odisséia e a Ilíada para o alemão (1781), entretanto ele também traduziu Hesíodo, Virgílio, Horácio, Teócrito, Propércio entre outros. Goethe comenta suas traduções em cartas e conversações, e se corresponde com ele por vários anos.

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tradução, em especial no caso de Goethe, restringe-se a alguns textos, que

demonstram uma linearidade e uma fragmentação de idéias.

É durante o Romantismo Alemão que o contato com literaturas estrangeiras

se tornará uma vantagem para a língua alemã. Pois, além de incorporar elementos

culturais, novas visões de mundo, acréscimo de vocabulário, a língua alemã ganhará

prestígio, que resulta do fato de a língua alemã possuir uma riqueza tradutória muito

vasta, i.e., o grande número de traduções, mas também as maneiras de se traduzir

fazem com que a língua alemã se torne uma língua de referência. Conforme Goethe:

“Os alemães têm a vantagem de que várias obras significativas de nações estrangeiras foram transpostas de um modo claro e agradável”.8 (GOETHE, 1814/1982, p. 432)

Milton (1998, pg. 62-63) comenta que o tradutor, na época de Goethe, “é

descrito de uma maneira muito distinta”, visto que ele “é o profeta, o mensageiro, o

escolhido”. Entretanto, essa distinção mencionada deve ser questionada, pois

implica em que tipo de distinção? Houve de fato um reconhecimento do tradutor

como alguém que exerce uma atividade? Isso implica dizer que o papel do tradutor

ganha importância para a discussão sobre tradução, sobretudo quando se tem em

vista a questão da autoria?

O tradutor recebe atenção no texto de Schleiermacher, “Über die

verschiedenen Methoden des Übersetzens” [Sobre os diferentes métodos de

tradução], que foi apresentado sob a forma de discurso na Academia Real das

Ciências de Berlim, em 1813, sendo publicado quatro anos após a morte do autor,

em 1838. Para o período em questão, i.e., a época de Goethe, esse texto reflete

uma abordagem sistemática e metódica da tradução.

Segundo Berman (1984/2002, pg. 259), esse texto faz uma abordagem

“metódica, pois não se trata apenas de analisar, mas deduzir, a partir de definições,

os métodos possíveis de tradução”. O texto é sistemático porque ele

8 Wir Deutsche hatten den Vorteil, daß mehrere bedeutende Werke fremder Nationen auf eine leichte und heitere Weise zuerst herübergebracht wurden.

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procura delimitar a extensão do ato de traduzir no campo total da compreensão, delimitação que se opera pela exclusão progressiva do que não é esse ato e por sua situação articulada nesse campo. (BERMAN, 1984/2002, p. 259)

Por se tratar de um dos textos mais significativos sobre tradução da época, as

idéias de Schleiermacher repercutiram nos estudos da tradução e influenciaram

teóricos. Foi o que verificou Freitas (2008) no artigo intitulado “Tradução e autoria:

de Schleiermacher a Venuti”. Freitas (2008, p. 101) propõe que Lawrence Venuti

elaborou sua estratégia de visibilidade do tradutor em consonância com o modelo

binário9 apresentado no texto de Schleiermacher (1838). Conforme Freitas:

Em consonância com o modelo binário de Schleiermacher, Venuti parte então desses conceitos para propor a sua estratégia de visibilidade do tradutor. Venuti adota os conceitos de tradução domesticadora, que naturaliza o discurso do autor deslocando-o em direção ao leitor, e estrangeirizadora, que dificulta a legibilidade do texto como estratégia de visibilidade, deslocando o leitor em direção ao autor. (FREITAS, 2008, p. 101)

Freitas (2008) enxerga também que o patriotismo de Schleiermacher está

diretamente relacionado a uma oposição à estética francesa. Backer (1998)

descreve sobre essa estética francesa nesta passagem:

In seventeenth- and eighteenth-century continental Europe, France played a leading role in politics, the sciences and the arts. French intellectuals, including translators, shared a belief in the inherent superiority of their language and culture. Because of this conviction French translators felt justified in adapting translated texts in such ways as to make them conform not only to the grammatical, lexical and semantic norms and conventions of the French language, but also to typological, generic and aesthetic models prevalent in French literature. Strict classicist norms ruled drama and (epic) poetry, whereas the more flexible conventions of Les Belles Infidèles were applied to translated prose fiction. (BAKER, 2008, p. 422)

Baker (1998) comenta que tradutores franceses estavam convictos da

superioridade francesa e essa era a justificativa para se excluir o que era

considerado textualmente perceptível como estrangeiro. Segundo o conceito de

Weltliteratur (literatura mundial) proposta por Goethe, seria muito difícil pensar nesse

9 Freitas (2008, p. 99) explica que Schleiermacher acreditava haver duas possibilidades para o tradutor: O tradutor deixa o autor em paz e leva o leitor até ele; ou o tradutor deixa o leitor em paz e leva o escritor em direção ao leitor. A autora reforça que a opção escolhida por Schleiermacher como ideal é a primeira, visto que ele via nessa escolha uma estratégia política que beneficiava o fortalecimento da cultura e língua alemãs.

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tipo de exclusão, visto que, a idéia era basicamente a oposição desse modo de

traduzir, como menciona Berman (1984/2002):

Escolhemos, de preferência, abordar a reflexão goetheana sobre a tradução a partir de um conceito que aparece nele tardiamente (1827) e ao qual ele deu seus títulos de nobreza: o de Weltliteratur, de literatura mundial. Essa reflexão integra-se, com efeito, quase que inteiramente em uma certa visão das trocas interculturais e internacionais. A tradução é o ato sui generis que encarna, ilustra e também permite esses intercâmbios, sem ter, bem entendido, o monopólio deles. Existe uma multiplicidade de atos de translação que asseguram a plenitude das interações vitais e naturais entre os indivíduos, os povos e as nações, interações pelas quais estes constroem sua identidade própria e suas relações com o estrangeiro. (BERMAN, 1984/2002, p. 99)

Apesar do conceito de literatura mundial aparecer tardiamente, Goethe

comenta e discute conceitos sobre tradução em vários textos. Além disso, ele traduz

para a língua alemã textos de Diderot, Voltaire, Eurípides, Racine, Cornéille, entre

outros. Entretanto, em que medida uma concepção de tradução pode ser verificada

a partir dos textos goetheanos?

É mais adequado falar de uma concepção de tradução do que uma teoria de

tradução, porque, segundo Huyssen10 (1969; p. 47), nesse período poucos textos

foram escritos sobre tradução de forma sistemática, sendo que um texto de

Schleiermacher aborda questões sobre tradução centralmente. Além disso, no

período em questão não figura uma comparação entre teoria e prática e nem

surgiram hipóteses de se analisar ou fazer uma teoria de tradução. Nesse sentido, o

que encontramos é uma seleção de passagens que revelam em maior ou menor

grau noções e concepções de tradução e podemos perceber isso não só nos textos

de Goethe, mas também nos textos de pensadores dessa época.

10 Andreas Huyssen (1942) é professor de literatura comparada na Universidade de Columbia (EUA). Fazemos menção ao livro Die frühromantische Konzeption von Übersetzung und Aneignung (1969) [A pré-concepção romântica de tradução e apropriação].

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2.2 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

O legado de Goethe foi difundido, primeiramente, em meio impresso e com o

passar do tempo houve a digitalização de seus escritos e gravuras. Atualmente, é

possível encontrar a reunião de suas obras em língua alemã tanto em meio

impresso, quanto digital e também na Internet11.

“Sua obra é marcada em relevo pela mesma diversidade rica e vital: ele praticou todos os gêneros poéticos e literários, produziu trabalhos que julgava estritamente científicos, escreveu diários e memórias, dirigiu revistas e jornais.” (BERMAN, 1984/2002, p. 98)

Berman (1984/2002) menciona que Goethe traduziu Cellini, Diderot, Voltaire,

Eurípedes, Racine, Cornéille e realizou numerosas traduções de poemas italianos,

ingleses, espanhóis e gregos. Isso reflete que a prática de tradução de Goethe está

diretamente relacionada com sua noção e concepção de tradução, que não foi linear

e nem sistemática.

“As idéias de Goethe sobre tradução, que são de uma enorme diversidade, nunca reúnem sob a forma de uma teoria, mas possuem uma coerência própria que deriva de sua visão de realidade natural, humana, social e cultural – visão que se fundamenta, ela própria, em uma interpretação da

11 A publicação em meio eletrônico de alguns livros de Goethe e algumas traduções estão disponíveis pelo projeto Gutenberg (Gutenberg Project) em alemão, francês, inglês e finlandês. A universidade de Trier possui um projeto para a digitalização da edição (WA) Weimarer Ausgabe e seus 133 volumes, mas ainda se encontra em fase experimental, além desse, há o Goethe-Wörterbuch [Dicionário de Goethe] um projeto em andamento, que está disponível em :http://germazope.uni-trier.de/Projects/WBB/woerterbuecher/gwb/wbgui?lemid=JA00001. Acesso em: 08/04/2009. Outras páginas reúnem coletâneas, como por exemplo: http://www.wissen-im-netz.info/literatur/goethe/index.htm e http://www.zeno.org/Literatur/M/Goethe,+Johann+Wolfgang acesso em 08/04/2009. Existem várias edições das obras completas, dentre as mais conhecidas estão: (WA) Weimarer Ausgabe que conta com 133 volumes, compilada entre (1887-1919) sob os auspícios da grã-duquesa Sophie von Sachsen, a edição é também conhecida como Sophie-Ausgabe. A edição de Weimar é considerada a mais completa, reunindo o conjunto de obras escritas por Goethe com seus escritos literários e científicos, incluindo as ilustrações e o maior aparato crítico já editado. A (HA) Harburger Ausgabe dividida em 14 volumes, conta com textos críticos e notas de Erich Trunz, publicada em (1952). A (BA) Berliner Ausgabe possui 22 volumes, publicada entre (1965-1978), esta edição deixa de fora os escritos científicos. A (FA) Frankfurter Ausgabe (1985) possui 40 volumes, sendo altamente recomendada por críticos por causa das suas 15000 páginas de comentários sobre cada livro. A (MA) Münchner Ausgabe aparece pela primeira vez em 1985 com seus 20 volumes e com tempo ganha mais treze volumes, chegando a 33 e se equivale em número de comentários com a (FA). Para nossas reflexões usaremos duas versões, a versão impressa (HA) Hamburger Ausgabe (1982) e a versão digitalizada pela Directmedia Publishing (1998), que engloba as edições da (BA) Berliner Ausgabe para a versão das obras literárias e da (WA) Weimarer Ausgabe para as cartas, diários e conversações.

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Natureza como processo de interação, de participação, de reflexo, de troca de metamorfose.” (ibidem, p.99)

Essa passagem demonstra a percepção de que essas idéias de Goethe sobre

tradução nunca se “reúnem sob a forma de uma teoria”. A proposta de Berman

(2002) é a de fazer uma relação entre a literatura mundial e noções goetheanas de

tradução. Para fazer essa relação, Berman (1984/2002) usa como estratégia uma

abordagem de textos que se encontram nos estudos da tradução. Além desses

textos, outros trechos foram escolhidos do livro de Fritz Strich12 Goethe und

Weltliteratur (1979) [Goethe e literatura mundial], como um trecho de conversações

e um poema. Esse parece ser um bom caminho para se traçar um panorama geral

das noções goetheanas de tradução, i.e., encontrar textualmente passagens que

revelam noções ou concepções de tradução tendo em vista dimensões literárias,

científicas e de prática tradutória. Entretanto, comentaremos, nos próximos

capítulos, quais são as implicações de seleção de passagens literárias para a

reflexão de noções de tradução.

O texto de Berman (1984/2002) parece fornecer indícios de algo a ser

revelado como nesta passagem:

O efeito retroativo da tradução sobre a obra traduzida é sem dúvida um fenômeno fundamental, e é mérito de Goethe tê-lo percebido como alguma coisa que nos remete ao mesmo tempo aos mistérios da vida das línguas, das obras e da tradução como tal. Esses mistérios são aqui assinalados por essas noções, ao mesmo tempo espaciais e temporais, que são reflexo em espelho, a regeneração e o retorno à origem. (ibidem, p. 120-121)

Falta ainda uma análise mais detalhada dessas noções, será mesmo que elas

são ao mesmo tempo espaciais e temporais como afirma Berman? Uma

desmistificação dessas noções de tradução traria de partida uma abordagem

tradutória mais ampla não só da época de Goethe como também revelaria algumas

questões de prática de tradução que foram tratadas por Goethe durante grande

parte de sua vida.

Ao se ter em mente a extensão textual composta por Goethe, especialmente

quando se pensa nas obras completas, parece muito improvável que possamos

12 Fritz Strich (1883-1963) atuou como professor e pesquisador literário em Munique e Bern.

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resumir suas noções de tradução a uma pequena seleção de textos. Um trabalho de

reunião dessas noções de tradução ainda não foi feito. Uma justificativa possível

para isso talvez se deva a grande quantidade de textos, mas ainda assim, um

recorte poderia ter sido feito a partir de uma obra específica, o que não aconteceu

até onde temos notícia.

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3. GOETHE NA PERSPECTIVA DOS ESTUDOS DA TRADUÇÃO ____________________________________________________

Noções de tradução abordadas nos textos de Goethe, do ponto de vista dos

estudos da tradução, são reduzidas a um caráter bastante fragmentário e estão

longe de representar, segundo Berman (1985/2007, p.71), “o mais rico e

surpreendente material para uma reflexão sobre tradução”.

“[...] são as intuições de Goethe, dispersas em seus textos, que fornecem o mais rico e surpreendente material para uma reflexão sobre a tradução, as obras e as línguas – bem como as suas próprias traduções. A meu ver, estas notas representam o que se escreveu de mais profundo sobre tradução no Ocidente – antes de Walter Benjamin.” (BERMAN, 1985/2007, p. 71)

Os fragmentos goethianos sobre tradução presentes, de maneira geral, em

um grande número de antologias sobre teoria de tradução são: Traduções em Prosa

de Dichtung und Wahrheit [Memórias: Poesia e Verdade] (1811-14), uma passagem

do texto Rede zum Andenken des edlen Dichters, Bruders und Freundes Wieland

[Em memória do nobre poeta, irmão e amigo Wieland] (1813) e o texto Traduções do

livro West-Östlicher Divan [Divã oriental-ocidental] (1819). Esses textos foram

escritos em contextos diferentes e com objetivos distintos. No entanto, quando se

propõe uma leitura desses textos em conjunto, tem-se a falsa impressão de uma

homogeneidade em relação ao pensamento sobre tradução de Goethe.

Robinson13 (2002) publicou a antologia Western Translation Theory: From

Herodotus to Nietzsche [Teoria da tradução ocidental: de Herótodo a Nietzsche].

Essa antologia contém a síntese das noções de Goethe sobre tradução, i.e., uma

síntese abordada a partir de cinco passagens textuais. Depois de dar seqüência a

uma breve introdução, ele faz menção ao período romântico alemão e comenta que

é nesse período que Goethe escreve suas “anotações” sobre tradução. Robinson

(2002) classifica-as como “fragmentárias e aforísticas” e ainda as relaciona

centralmente aos pensadores românticos.

13 Douglas Robinson é professor na Universidade do Mississippi e presidente da Associação Americana de tradutores fino-inglesa.

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Após esses comentários, Robinson (2002) apresenta as traduções dos textos

de Goethe para a língua inglesa14. Sem qualquer observação posterior, o leitor

desses textos precisa inferir sozinho qual é ou o que pretende ser o pensamento

sobre tradução de Goethe com base nesses pequenos textos ou fragmentos. Isso

também pode ser verificado em outras antologias de teoria da tradução. O que se

perde neste caso é o contexto em que esses textos aparecem, podendo deixar o

leitor sem se dar conta do que, de fato, está lendo, se uma carta, um ensaio ou um

trecho de romance. Um recorte como esse ignora o fato de estar tratando de textos

científicos e literários, se por um lado a noção tradução pode apresentar um tom

mais subjetivo até metafórico, por outro ela pode revelar um tom científico. Uma

distinção dessas noções a partir de um novo recorte pode ajudar e até mesmo

facilitar a interpretação desses textos que tangem noções de tradução.

Os teóricos de tradução procuram por evidências de uma teoria ou pelo

menos vestígios de uma teoria de tradução nos textos de Goethe. Quando os

teóricos se predispõem a encontrar evidências de teorias de tradução, eles vão

encontrar dificuldades porque Goethe não era um teórico da tradução. Entretanto,

ele é alguém que estava envolvido com uma prática de tradução, de modo que, para

Goethe, a teoria se construía a partir de sua prática. O título do livro de Robinson

(2002) demonstra de partida uma ansiedade pela busca de “teorias”, fazendo

parecer que o ocidente tinha uma tendência de pensar a tradução de modo uniforme

e metódico.

O caráter fragmentário revelado por Robinson sobre as idéias de tradução

formuladas por Goethe restringe-se essencialmente às traduções que ele fez ou teve

acesso e também a uma busca por fragmentos textuais de cunho teórico. Um

levantamento de dados menos restrito pode revelar que noções goetheanas de

tradução não possuem um caráter tão fragmentário nem tão aforístico. Tal

levantamento teria de partida como resultado a percepção de que noções de

tradução dessa época precisam de uma análise mais rigorosa e ampla, visto que as

14 A seleção consta das seguintes passagens: da autobiografia Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (1811-1833) [Memórias: poesia e verdade], de duas máximas retiradas de Rede zum Andeken des edlen Dichters, Bruders und Freudes Wieland, [Em memória do nobre poeta, irmão e amigo Wieland] (1813), de um trecho da coletânia poética West-Östlicher Divan [Divã Oriental e Ocidental] (1819), de duas máximas do livro Maximen und Reflextionen (1833) [Máximas e Reflexões] e do ensaio German Romance (1827).

20

implicações de uma visão fragmentária como apresentada nos estudos da tradução

limitam tanto a interpretação de noções de tradução escritas por Goethe quanto as

que foram escritas nessa época.

O texto traduzido por Robinson (2002) intitulado “Traduções” (1819) tem sido

citado vezes e vezes sem fim e isso talvez se deva ao fato deste texto parecer

“teórico”. Milton (1998, pg. 64) sintetiza as idéias desse texto mencionando uma

divisão tríplice da tradução feita por Goethe.

Primeiro, haverá uma tradução simples e prosaica de uma obra a fim de familiarizar o público leitor com a obra estrangeira. A Bíblia de Martinho Lutero é um exemplo desse tipo de tradução. Depois, o tradutor irá se apropriar da obra estrangeira e escrever uma obra própria baseada nessas idéias importadas. Imitações e paródias entram nessa categoria, bem como muitas traduções francesas. O terceiro tipo é a forma mais elevada de tradução. O objetivo do tradutor é fazer uma versão interlinear, buscando deixar o original idêntico à tradução, mas ao mesmo tempo conservando-lhe a estranheza aparente. Esse tipo é a tradução sublime. (MILTON, 1998, p. 65)

Steiner15 (2005) também elabora alguns comentários sobre o texto Traduções

(Übersetzungen). Após sintetizar as idéias principais do texto, Steiner (2005, p. 280)

observa que “embora bastante breve, ou talvez por causa da sua concisão, o

modelo de Goethe é intricado e não de todo claro”. E levanta a seguinte questão:

“Quis Goethe realmente dizer que a leitura profundamente consciente e muitas vezes magistralmente intensa que Lutero realizou é um exemplo de estilo modesto, trazendo imperceptivelmente um espírito e um corpo de saber estrangeiro para dentro do alemão?” (STEINER, 2005, p.280)

A falta de clareza mencionada por Steiner (2005) decorre do fato de Goethe

não estar fazendo uma teoria16 de tradução, a qual teria por objetivo esclarecer

pormenores de um processo tradutório. O que se percebe nesse texto de Goethe

são noções fundamentais que faziam parte de um conjunto de idéias que iam ao

15 Francis George Steiner nasceu em Paris em 1925 e por causa da perseguição aos judeus na Europa erradicou-se nos Estados Unidos em 1940. Atuou como professor de literatura inglesa e literatura comparada, lecionando em universidades americanas e européias conseguiu prestígio internacional. 16 Goethe não desenvolve textualmente uma teoria de tradução a exemplo dos desdobramentos da década de 70 com Vinay e Dalbernet, que tem por objetivo demonstrar estratégias, métodos e técnicas de tradução.

21

encontro de uma prática de tradução. Ainda é importante lembrar que essa prática

de tradução de Goethe está vinculada diretamente a textos literários e a reflexão

elaborada deveria ser entendida a partir desse ponto de vista. Além disso, na época

de Goethe estava se tornando produtivo pensar sobre tradução e implicações acerca

do ato tradutório.

A questão que Steiner (2005) deixa em aberto tende mais para uma

perspectiva do trabalho de Lutero do que ao efeito por ela causado. Como resume

Milton (1998, p. 65), o primeiro tipo de tradução é “uma tradução simples e prosaica

de uma obra a fim de familiarizar o público leitor com a obra estrangeira.” A tradução

de Lutero intencionava causar uma familiaridade por parte do leitor, sendo

considerada por Goethe, segundo Milton: “a forma menos elevada17 de tradução”.

No entanto, para compreendermos o que Goethe demonstra com isso depende de

uma melhor contextualização de suas noções de tradução. Uma abertura para esse

tipo de reflexão não é possível tendo em vista o recorte textual de três passagens

presentes, de modo geral, em antologias de tradução. Os três modelos de Goethe

têm por base as seguintes obras literárias: a tradução do Novo Testamento feita por

Lutero, como o primeiro modelo, as traduções feitas por Wieland, como segundo, e

representando o terceiro tipo, as traduções das obras de Homero feitas por Voß.

Esses modelos apresentam uma seqüência cronológica e podem ser vistos como

uma idealização da formação do processo de tradução para a língua de chegada,

neste caso, a língua alemã.

O primeiro volume da antologia Clássicos da Teoria da Tradução (2001)

apresenta três trechos que demonstram uma reflexão sobre tradução por Goethe.

Esses trechos foram difundidos primeiramente pelo lingüista e filósofo Hans Joachim

Störig (1967) e também aparecem em Robinson (2002)18. Esses textos revelam

imagens de Goethe, cada uma com sua particularidade e tendem a uma

simplificação das noções de tradução. 17 Milton (1998) quer enfatizar um caráter sublime de tradução, i.e., a um estilo nobre de escrita. 18 Os textos que aparecem tanto na antologia quanto em Robison (2002) são: Dichtung und Wahrheit [Memórias: poesia e verdade (1811-1833)], Zu brüderlichem Andenken Wielands [Em memória do nobre poeta, irmão e amigo Wieland] e Noten und Abhandlungen zu bessern Vertändnis des west-östlichen Divans [Notas e explicações para uma melhor compreensão do Divã Oriental e Ocidental – in Divã Oriental-Ocidental (1819)]

22

Com objetivo semelhante ao de Robinson (2002), o teórico André Lefevere19

(1992) reuniu uma coletânea de textos sobre tradução, originalmente escritos em

inglês, francês, alemão e latim abrangendo o período entre o nascimento de Cícero

em 106 a.C. e a morte de Ulrich von Willamowitz-Mollentdorff em 1931. No capítulo

intitulado The power of patronage [O poder do patronato], Lefevere (1992) traduziu

um texto de Schriften zur Literatur [Escritos sobre literatura], que segundo Lefevere

(1992) foi publicado em 1824. No entanto, três parágrafos desse texto aparecem na

seleção de Robinson (2002) e foram extraídos de German Romance20 (1828). O fato

é que um parágrafo traduzido por Lefevere não foi localizado na edição (BA), na

edição digital e nem em Robinson (2002). Abaixo temos a tradução do parágrafo

apresentado por Levefere para o português:

Se formos capazes de nos imaginarmos diretamente numa situação distante sem termos conhecimento da cor local e sem termos compreensão da língua, se podemos observar uma literatura estrangeira sem dificuldade e sem termos que fazer uma pesquisa histórica, se na mente podemos sentir o gosto de uma época, o significado de uma nação e seu gênio, devemos agradecer ao tradutor, que na sua vida inteira treinou seu talento em nosso favor com grande dedicação. (LEFEVERE, 1992, p. 24, tradução nossa) 21

As idéias presentes nesse parágrafo misterioso revelam um desejo de trazer

para a tradução o estrangeiro e sua cultura, em outras palavras, fazer uma tradução

que não exclua ou apague traços culturais. Isso pode se relacionar diretamente com

uma oposição à estética francesa, que sem dúvida esse parágrafo poderia fazer

parte dos textos que abordam idéias sobre tradução, pois Milton (1998) comenta

que:

“Muitas vezes os elementos nacionalistas que encontramos nas idéias alemãs sobre tradução têm algo anti-francês: os tradutores franceses fazem

19 André Alphons Lefevere (1946-1996), era belga e conseguiu seu doutoramento pela universidade de Essex (Inglaterra). Suas publicações destacam-se em literatura comparada e tradução, sendo que publicou dez livros sobre tradução. 20 Na publicação digital (1998) foi possível localizar esse texto e verificar que ele está em conformidade com a referência da data de publicação apontada por Robinson (2002). Na edição da (BA) Berliner Ausgabe, o texto German Romance se encontra no volume 18 (p. 396-397). 21 Apesar da importância das idéias contidas nesse pequeno trecho, não foi possível identificá-lo como sendo um texto saído da pena de Goethe, isto é, segundo as indicações de Lefevere (1992). Ele menciona apenas o título dos livros de Goethe no índice de nomes, excluindo com isso qualquer possibilidade para se verificar de onde foi retirado o parágrafo em questão.

23

com que tudo soe francês, mostrando completa falta de sensibilidade em relação ao original.” (MILTON, 1998, pg. 63)

Robinson (2002) apresenta uma tradução de German Romance (1828) feita

por Ellen von Nardorff e Ernest H. von Nardroff:

The surest way to truly achieve universal tolerance is to accept the particular characteristics of individuals and whole peoples, yet at the same time to adhere to the conviction that the truly valuable is characteristized by its being part of all mankind. For some time now the Germans have been contributing to such mediation and mutual acceptance. He who studies German finds himself in the marketplace where all nations offer their wares. He plays the role of interpreter while enriching himself. And that is how we should see the translator, as one who strives to be a mediator in this universal, intellectual trade, and makes it his business to promote exchange. For whatever one may say about the shortcomings of translations, they are and will remain most important and worthy undertakings in world communication. The Koran says: “God has given each people a prophet in its own language”. Thus every translator is a prophet among his people. Luther’s translation of the Bible has had the greatest impact, even though critics quibble and carp to this day. And what is the purpose of that gigantic effort of the Bible Society, but to transmit the gospel to every people in its own vernacular? (ROBINSON, 2002, p. 225)

Em Lefevere (1992) temos:

A true general tolerance will most certainly be reached if we respect the particular characteristics of single individuals and nations. We should, however, keep in mind that what has real merit distinguishes itself in that it belongs to humanity as a whole, and translate accordingly. Germans have contributed to such mediation and mutual recognition. Those who understand and study German find themselves on the market place where all nations offer their wares. They act as interpreters by enriching themselves. That is how we should look upon every translator: he is a man who tries to be a mediator in this general spiritual commerce and who has chosen it as his calling to advance the interchange. Whatever you may say about the deficiencies of translation, it is and remains one of the most important and dignified enterprises in the general commerce of the world. The Qur’an says: “God has given every nations a prophet in its own language.” Every translator is a prophet among his own people. The impact of Luther’s Bible translation has been enormous, even though critics still find fault with it and express their reservations about it to this very day. (LEFEVERE, 1998, p. 24-25)

Percebemos evidências de que ambos os autores Levefere (1992) e

Robinson (2002) estão fazendo menção ao texto German Romance (1828). No início

de cada parágrafo das versões em inglês encontramos a palavra tolerance que no

24

original corresponde a Duldung (tolerância). Além disso, no segundo parágrafo

temos a idéia do tradutor como um mediador (mediator) e já ao final a passagem do

Alcorão “Deus tem dado a cada povo um profeta em sua própria língua”. O que não

fica evidente é de onde foi retirado o parágrafo de Lefereve (1992) que se encontra

antes desses parágrafos. Em relação ao contexto, novamente o leitor perde a

referência desse texto que foi publicado na revista Kunst und Altertum (1826,

caderno 2) [Arte e antiguidade]. Além disso, a partir dessas traduções parece menos

provável para o leitor poder fazer uma ligação entre o texto German Romance e o

Divã oriental-ocidental em relação à noção de Weltliteratur [literatura mundial]. No

entanto, Goethe faz uma analogia entre troca de produtos e um intercâmbio cultural,

que em última estância significava uma atividade de comunicação e troca entre os

povos. Entretanto, essa noção de troca só foi concebida por Goethe na composição

do Divã oriental-ocidental e sem essa obra dificilmente tais noções viriam à tona.

Uma marca tênue do oriente nessas traduções é o Koran ou Qur’na [Alcorão]. Além

disso, a relação de comércio implica em um intercâmbio cultural, que parece ter uma

relação com as rotas de comércio. Essas rotas comerciais trocavam além de

produtos, também a diversidade de culturas e idéias, num movimento que vem se

expandindo desde a rota da seda. Entretanto, em que medida o leitor dessas

traduções consegue perceber o pensamento de tradução de Goethe? Devido a

fatores que em grande medida fazem parte do mercado editorial e também refletem

o escopo de um trabalho, os recortes textuais de antologias de tradução sofrem uma

tendência a mostrar a questão de forma simplificada e precisa, sendo que a locução

“ir direto ao ponto” expressa bem esse anseio. No entanto, ao tratarmos tão

pontualmente dessas questões, um contexto maior e necessário torna-se nebuloso e

temos como desdobramento uma fragmentação de noções de traduções. Se por um

lado pode ser uma vantagem ter em mãos de forma rápida algumas noções de

tradução, por outro uma reflexão sobre a época, o lugar e o contexto torna-se menos

aparente, criando uma desvantagem para o leitor, visto que, essas noções são mais

proveitosas se acompanhadas de uma contextualização e reflexão.

Mencionamos que os teóricos tenderão a encontrar dificuldades quando se

dispuserem a buscar por passagens textuais de cunho teórico, visto que Goethe não

era um teórico de tradução e não escreveu um texto que apresentasse uma

sistematização como fez Schleiermacher (1838). Cada um dos teóricos

25

mencionados nesse capítulo preferiu abordar os fragmentos textuais sobre tradução

de Goethe a partir de uma perspectiva que levava em conta os interesses de revelar

particularidades de um pensamento de tradução. Em virtude disso, criou-se uma

imagem fragmentária e redutora em relação a noções de tradução, sobretudo na

escolha desses recortes que não trazem ao leitor aspectos contextuais e temporais.

Robinson (2002, p. 221-225) cria com a seleção de cinco passagens textuais

um Goethe que apresenta noções de tradução de um nível “teórico”, porém com

uma particularidade metafórica, podemos perceber isso a partir dos títulos e pela

forma que os excertos foram apresentados, sendo que na introdução aos excertos

se eleva uma característica mais científica da pessoa de Goethe. O texto mais

categórico é Translations [Traduções], já sintetizado por Milton (1998), que revela os

três tipos de traduções. No entanto, também não temos de forma explícita o contexto

desse texto, que funciona como um apêndice de notas explicativas para a melhor

compreensão da obra Divã orienta e ocidental. Goethe (1811-14/1998, p. 2046) já no

início dessas notas demonstra o pressuposto de quem quer compreender a

densidade poética, precisa ir ao país da poesia, quem quer compreender o poeta,

precisa ir ao país do poeta.22 A composição dessa obra é marcada pela influência

obra do poeta persa Hafiz23.

O texto Rede zum Andeken des edlen Dichters, Bruders und Freudes

Wieland, [Em memória do nobre poeta, irmão e amigo Wieland] (1813), manifesta a

noção dos dois tipos de tradução, uma requer que o autor de uma nação estrangeira

seja trazido para a nossa de um modo que possamos ver esse autor como nosso, a

outra requer que atravessemos a fronteira e façamos uma adaptação no lugar desse

outro, tomando consciência do uso de sua língua e suas peculiaridades. O contexto

desse texto parece estar presente no título escolhido por Robinson (2002) com a

palavra Oration [oração], mas não está explícito em alguma nota que Goethe, de

fato, leu esse texto no enterro de Wieland em 1813. E apenas com o título torna-se

22 Wer das Dichten will verstehen, Muß ins Land der Dichtung gehen; Wer den Dichter will verstehen. Muß in Dichters Lande gehen. 23 Khwajeh Shams al-Din Muhammad Hafez-e Shirazi (1310-1337), também chamado Hafiz, foi um poeta e místico persa.

26

relativamente difícil encontrar essa referência, que se encontra na edição de Weimar

(WA, divisão I, volume 36, p. 434). Outro pequeno detalhe é que Schleiermacher

escreve sua conferência sobre tradução no ano de 1813, será coincidência de idéias

e fatos?

O texto Prose Translations [Traduções em prosa] que faz parte do livro

Dichtung und Wahrheit [Poesia e Verdade] expõem uma questão da tradução que

rivaliza com o original, sendo que esse tipo de tradução só tem apreciação for

scholarly circles [para o círculo acadêmico], conforme a tradução de Robinson

(2002, p. 222). Além disso, há o comentário de que a tradução de poesia em prosa

revela a essência poética do poeta. Isso se justifica por uma visão da Bildung

(formação), pois essa noção possui um tom educador e exemplar para o ensino de

poemas para jovens, visto que Goethe deixa ao encargo dos pedagogos

responderem esse pressuposto.

Robinson (2002, p.224) traduz dois aforismos, a disposição textual deixa

parecer uma unidade, principalmente por causa do título The translator as

Matchmaker [O tradutor como casamenteiro]. No entanto, o original não apresenta

essa idéia unitária e também não possui título. A tradução de Robinson (2002) para

o primeiro aforismo engloba a idéia de que quando se está traduzindo o tradutor vai

se deparar com o intraduzível e nesse momento é que ele percebe o país

estrangeiro e sua língua24. Essa idéia é interessante, mas no original não foi possível

achar o correspondente. A indicação é de 1826, portanto, esse aforismo deveria

fazer parte do terceiro caderno do quinto volume publicado na revista Kunst und

Altertum [Arte e antiguidade]. O segundo aforismo25 revela a idéia do tradutor como

um casamenteiro atarefado que exalta uma beleza velada merecedora de amor e

excita um desejo irresistível pelo original. Podemos perceber que os dois aforismos

não guardam relação entre si, apesar do título e a distribuição textual favorecerem

essa leitura.

24 In translating, quest toward the untranslatable; there you will catch your first glimpse of the foreign country and its language. 25 Translators should be thought of as busy matchmakers, praising a half-veiled beauty as worthy of our love: they excite an irresistible yearning for the original. Em alemão: Übersetzer sind als geschäftige Kuppler anzusehen, die uns eine halbverschleierte Schöne als höchst liebenswürdig anpreisen: sie erregen eine unwiderstehliche Neigung nach dem Original.

27

Levefere (1992, p. 74) cria a imagem de um Goethe que tende a pensar

questões de tradução a partir de um viés literário, podemos perceber isso pela forma

de apresentação antes da ocorrência da passagem textual referente a uma noção de

tradução, visto que Goethe é denominado como poeta, dramaturgo, romancista e

crítico. Já no caso de Berman (1984/2002, p. 98), a imagem criada é mais ampla,

sendo que a abordagem de noção tradutória ocorre pelo viés da noção de literatura

mundial, além disso, a forma não fica restrita a uma coletânea de textos, mas a um

capítulo que levanta aspectos como a contextualização da época, a noção de

literatura mundial e a dimensão de um Goethe tradutor.

Percebemos diferentes imagens de Goethe a partir do recorte e abordagem

realizada por cada teórico. Sem dúvida, a implicação de um recorte sempre tende a

uma visão redutora. No entanto, características fundamentais poderiam ser

distinguidas se levássemos em conta a variedade de expressões dessas noções de

tradução e o contexto em que elas aparecem.

28

4. O LUGAR DA TRADUÇÃO A PARTIR DOS TEXTOS DE GOETHE ____________________________________________________

A proposta deste capítulo é apresentar e descrever o que foi encontrado a

partir da busca pela palavra-chave “tradução” nos textos das mídias digitais. Além

disso, pretendemos demonstrar a variedade e heterogeneidade das noções de

tradução encontradas nos textos goetheanos.

Perceberemos que a reflexão sobre tradução acontece de modos e âmbitos

diferentes ao longo de toda a obra de Goethe e também que essa reflexão não é

sistemática e homogênea. Podemos mapear o lugar referente aos escritos sobre

tradução de Goethe dentro dos estudos da tradução26. Esse lugar já foi abordado

nos capítulos anteriores, mas podemos ilustrá-lo conforme o esquema abaixo:

ESQUEMA 1 – DELIMITAÇÃO DO LUGAR DOS ESCRITOS DE TRADUÇÃO DE GOETHE

Ao adotarmos a palavra-chave Übersetzung que significa tradução em alemão

como parâmetro de busca, percebemos que sua abrangência não poderia ficar

restrita exclusivamente a uma definição de simples troca de significados, visto que

sua ocorrência permeia diversas modalidades textuais e apresenta nuances

26 A noção dos estudos da tradução como área independente de estudo é relativamente recente. Segundo Arrojo (1998), uma das primeiras propostas para mapear um limite e descobrir a especificidade da tradução como uma disciplina idealmente autônoma foi feita por Holmes na década de 70.

29

variadas. As modalidades textuais27 que surgiram na nossa pesquisa dizem respeito

aos textos literários, científicos, prosa autobiográfica, aforismos, manifestação

estética ou filosófica, diários, cartas e conversações. Isso implica que a palavra-

chave tradução terá uma conotação diferente para cada uma dessas modalidades,

podendo apresentar uma manifestação com traços teóricos, metafóricos, aforísticos,

etc. O número de ocorrências registradas no âmbito da busca para as modalidades

textuais ficou distribuído conforme a tabela abaixo:

TABELA 1: MODALIDADES TEXTUAIS

4.1 CARTAS

Conforme a tabela 1, o maior número de ocorrências para a palavra-chave

tradução ficou registrado para a modalidade textual “cartas”. A datação de nossa

busca para essa modalidade abrange de 1781 até 1831. Um estudo mais detalhado

dos dados encontrados pela nossa busca para essa modalidade poderia revelar que

a noção de tradução de Goethe sofre modificações com o decorrer do tempo e a

partir de uma prática de tradução ela se intensifica. Isso poderia ser facilmente

27 Esse modelo de divisão textual está presente nas mídias digitais para melhor organização da obra, apenas distribuímos as ocorrências conforme esse critério.

30

comprovado porque Goethe em grande medida se correspondeu com tradutores de

suas obras, filósofos, escritores e tradutores como Voß e Wieland. Podemos deduzir

que não é uma coincidência o fato de Goethe ter escolhido as traduções desses

tradutores como exemplares para a formulação do texto “Traduções”, abordado no

capítulo anterior. Além disso, Goethe manifesta suas opiniões sobre traduções e

suas dificuldades de traduzir, sendo que em muitas cartas podemos perceber um

receio em relação as suas traduções, pois ele não recomenda lê-las caso haja outra

tradução. Esse é o caso da tradução de uma obra de Cellini, podemos perceber o

receio com esta passagem:

“Eu não devo recomendar-lhe a minha tradução de Cellini. A leitura desse homem singular só será agradável a você nessa tradução, caso ainda não conheça o original.” (GOETHE, 1796/1998, Carta a Humboldt, p. 5543, tradução nossa)28

Podemos observar também que Goethe aproveita observações feitas em

relação às suas traduções, pois ele as envia para conhecidos ou amigos para ouvir

comentários, com isso ele aumenta suas percepções em relação ao fazer tradutório

e, como conseqüência, desenvolverá suas noções futuramente.

Muitíssimo obrigado pelos seus comentários sobre minha tradução. Eu terei em vista suas observações durante o estudo da peça que estou fazendo somente por obrigação. (GOETHE, 1799/1998, Carta a Schiller, p. 7204, tradução nossa)29

Goethe se interessa por saber de traduções de suas obras em língua

estrangeira, em especial àquelas línguas que ele tem domínio, como inglês, francês

e italiano. Esse interesse muitas vezes revela sua noção de tradução, podemos

observar seus comentários sobre traduções como:

Enviaram-me uma tradução italiana do Werther. Mas que fogo-fátuo a se admirar ao longe! Este homem o entendeu bem, mas sua tradução é quase sempre uma paráfrase. A expressão mais intensa de dor e o prazer, que aflige (Werther) ininterruptamente desapareceu, deixando a gente sem saber o que (Werther) quer. Ainda transformaram meu nome adorado (Carlota/Lotte) em Annetta. Você precisa ver e julgar você mesma.

28 Meinen Cellini darf ich Ihnen ja wol nicht empfehlen; ich hoffe, dieser sonderbare Mann soll Ihnen in der Übersetzung, wenn Sie das Original nicht kennen,noch manches Vergnügen machen. 29 Für Ihre Bemerkungen zu meiner Übersetzung danke schönstes Ich werde sie bey meinem Studium des Stücks das ich mir nun zur Pflicht mache, immer vor Augen haben.

31

(GOETHE, 1781/1998, Carta a Charlotte von Stein, p. 2283, tradução nossa)30

Podemos perceber que Goethe observa suas traduções em língua estrangeira

e também o efeito por elas criado, não só quando foram primeiramente publicadas,

mas também as edições revisadas. Além disso, ele consegue contrastar mudanças

que aconteceram entre essas publicações em várias línguas e culturas.

Uma edição revisada da tradução de meus trabalhos dramáticos me deu grande satisfação. Relaciono-me com minhas produções de outra maneira agora, se comparado ao tempo que as compus. Ainda é bastante notável, como elas se comportam em uma nação estrangeira e com o passar do tempo, em perspectivas tão diferentes. (GOETHE, 1826/1998, Carta a Carl Friedrich Reinhard, p. 19329, tradução nossa)31

Por se tratar de um conteúdo de cunho pessoal, parece que críticos e teóricos

de tradução enxergam essa modalidade com receito, talvez por pensarem que

haveria falta de credibilidade em relação ao objeto de estudo, i.e., em que medida

seria produtivo procurar por evidências do pensamento de tradução de Goethe em

suas correspondências? Se levarmos em consideração o número de ocorrências da

tabela 1, torna-se evidente que as cartas representam um papel importante do

resultado da pesquisa do nosso trabalho, sendo uma modalidade pela qual mais se

manifesta a palavra “tradução”.

4.2 DIÁRIOS

Um alto índice de ocorrências nem sempre representa produtividade para a

questão de um pensamento sobre tradução. Esse é exatamente o caso do segundo

maior número de ocorrências, i.e., os diários. O resultado encontrado para os diários

compreende o período de 1797 até 1831 e apresenta, em grande medida, notas do

30 Man hat mir eine Italiänische Überzetzung des Werthers zugeschickt. Was hat das Irrlicht für ein Aufsehn gemacht! Auch dieser Mann hat ihn wohl verstanden, seine Übersetzung ist fast immer Umschreibung; aber der glühende Ausdruck von Schmerz und Freude, die sich unaufhaltsam in sich selbst verzehren, ist ganz verschwunden und darüber weis man nicht was der Mensch will. Auch meinen vielgeliebten Nahmen hat er in Annetta verwandelt. Du sollst es sehen und selbst urtheilen. 31 Eine Recension der Übersetzung meiner dramatischen Arbeiten hat mir auch viel Vergnügen gemacht. Verhalt' ich mich doch selbst gegen meine Productionen ganz anders, als zur Zeit, da ich sie concipirte. Nun bleibt es höchst merkwürdig, wie sie sich zu einer fremden Nation verhalten und zwar so spät, bei ganz veränderten Ansichten der Zeit.

32

que Goethe leu, ouviu ou observou durante seu cotidiano. Nesse sentido, pouco foi

manifestado nessas anotações que revelam seu pensar sobre tradução, pois esses

comentários aparecem juntos de outras menções ou lembranças, criando uma

impressão de incoerência textual. Seus comentários são breves, em geral não

passam de três linhas. Em linhas gerais, eles fazem menção a lembranças, a

traduções que foram lidas em um dia e correções ou ajustes textuais. Alguns

exemplos dessas menções:

Tentativa de uma tradução da Teoria das Cores em francês. (GOETHE, 1807/1998, p. 24447, tradução nossa)32 Sobre a tradução de Voß do Agamêmnon. (GOETHE, 1808/1998, p. 24652, tradução nossa)33 Tradução de Os Lusíadas por Seckendorf34 (GOETHE, 1809/1998, p. 24690, tradução nossa)35

O número de ocorrências para essa modalidade prova que Goethe, de fato,

estava mais envolvido com traduções do que se supunha. Esses comentários

rápidos revelam o seu trabalho de cotejo com traduções, produção de traduções e

leitura de textos traduzidos. Demonstram, portanto, a forte presença da tradução na

vida intelectual do autor, ainda que não contribuam tão centralmente para o esboço

de alguma das facetas da concepção Goetheana de tradução.

4.3 PROSA AUTOBIOGRÁFICA

O terceiro maior número de ocorrências, i.e., a prosa autobiográfica está

representada pelas obras Aus Meinem Leben. Dichtung und Wahrheit [Memórias:

poesia e verdade] Italienische Reise [Viagem a Itália] e Tag- und Jahreshefte

[Diários e Anais] e juntas compreendem o período de 1811 até 1831.

32 Versuch einer Übersetzung der Farbenlehre ins Französische. 33 Über Voßens Übersetzung des Agamemnon. 34 Franz Karl Leopold von Seckendorf-Aberdar (1775-1809) foi um poeta alemão, formou-se em filosofia e era amigo de Goethe, Schiller e Wieland. 35 Lusiade von Camoens in der Seckendorfischen Übersetzung.

33

Para a obra Aus Meinem Leben. Dichtung und Wahrheit [Memórias: poesia e

verdade] foram encontradas 16 ocorrências divididas entre os livros (1º; 4º; 7º; 10º;

11º; 12º; 13º; 14º e 15º). Essas ocorrências manifestam descrições sobre noções de

traduções, processos tradutórios e análises de traduções. No entanto, devemos

ressaltar que Goethe escreve esse texto no limite entre ficção e realidade. Por isso é

recomendável termos cautela com essas descrições experienciadas e relatadas,

pois alguns fatos dessa narrativa podem não ser factuais. O título do livro convida

para essa leitura, pois a palavra Dichtung pode ser interpretada também como ficção

em oposição a Wahrheit (verdade ou realidade).

Aqui conheci inicialmente Homero, mas em uma tradução prosaica adornada de cobre no sentido do teatro francês, produzida pelo Senhor von Loen em sete partes a "Nova coleção das mais estranhas histórias de viagem", sob o título "A descrição de Homero da conquista do Reino de Tróia". (GOETHE, 1809-11/1998, Dichtung und Warheit, livro 1, p. 9932, tradução nossa)36

No caso de Italienische Reise [Viagem à Itália], as ocorrências não passaram

de 3. Esse livro apresenta uma narrativa de viagem. De acordo com as ocorrências

encontratas, essa obra tem pouco a revelar sobre o pensamento de tradução de

Goethe. Essas ocorrências aparecem nas cidades de Veneza e Sicília e manifestam

lembranças de traduções já lidas.

Por fim, a tradução do Wieland das "Sátiras" deixou-me infeliz, nem li duas vezes e já estava enfurecido. (GOETHE, 1829/1998, Viagem à Itália, 11331, tradução nossa)37

A terceira obra Tag- und Jahreshefte [Diários e Anais] apresentou o maior

número de ocorrências para essa modalidade com um total de 29. Essa obra

apresenta notas autobiográficas que abrangem em grande medida a vida literária de

Goethe, sendo que a divisão do texto foi estabelecida anualmente. As ocorrências

da busca para a palavra tradução tangem o período entre 1817 e 1830, i.e., segundo

a divisão anual apresentada na obra. As passagens sobre tradução que aparecem 36 Hier lernte ich zuerst den Homer kennen, und zwar in einer prosaischen Übersetzung, wie sie im siebenten Teil der durch Herrn von Loen besorgten »Neuen Sammlung der merkwürdigsten Reisegeschichten«, unter dem Titel »Homers Beschreibung der Eroberung des Trojanischen Reichs«, zu finden ist, mit Kupfern im französischen Theatersinne geziert. 37 Noch zuletzt hat mich die Wielandsche Übersetzung der »Satiren« höchst unglücklich gemacht; ich hatte kaum zwei gelesen, so war ich schon verzückt.

34

nesse texto autobiográfico são, em grande medida, comentários sobre traduções.

Esses comentários tangem tanto obras de Goethe traduzidas para outras línguas,

como inglês e francês e também a recepção de obras estrangeiras em língua alemã.

Além disso, alguns comentários sobre tradução revelam dificuldades que Goethe

tinha como tradutor em (1803):

Como eu me dediquei, durante minha vida, a nada além de palavras sem sentido e a sentenças, pelas quais nada se foi pensado ou sentido, aos outros parece insuportável, a mim impossível, consequentemente sofri de uma verdadeira agonia com a tradução do Cellini38, a qual será exigida necessariamente um propósito. (GOETHE, 1803/1998, Diários e Anais, p. 12642, tradução nossa)39

Goethe comenta sobre sua improvisação tradutória de uma obra poética:

Tenho a sorte de fazer leituras na quarta-feira para algumas Senhoras e não hesitei em dar-lhes o conhecimento desejado. De imediato, peguei o original e naquele momento trabalhei tanto com o texto que pude fazer uma tradução compreensível linha a linha. Da entonação, do ritmo e do conteúdo nada foi perdido. O sucesso dessa apresentação improvisada aconteceu porque o sentido foi preservado. Além disso, o intelecto deve atuar ativamente, enquanto uma espécie de improvisação se realiza, de fato, enquanto pensei compenetrado na unidade da obra poética não perdi o modo de me preparar e eu seria capaz de dar algumas explicações sob questionamento. (GOETHE, 1817-30/1998, Diários e Anais, p. 12791, tradução nossa)40

Seria interessante poder verificar em que medida essas noções de tradução

são usadas na composição das traduções feitas por Goethe e discutir efeito criado

por elas.

38 Goethe se refere à tradução de A Vida de Benvenuto Celline publicada em 1803. 39 Da ich mich in meinem Leben vor nichts so sehr als vor leeren Worten gehütet und mir eine Phrase, wobei nichts gedacht oder empfunden war, an andern unerträglich, an mir unmöglich schien, so litt ich bei der Übersetzung des »Cellini«, wozu durchaus unmittelbare Ansicht gefordert wird, wirkliche Pein. 40 Die Damen, denen ich das Glück hatte noch immer am Mittwoche Vorträge zu tun, erkundigten sich darnach, und ich säumte nicht, ihnen davon gewünschte Kenntnis zu geben. Unmittelbar ergriff ich das Original und arbeitete mich bald dermaßen hinein, daß ich, den Text vor mir habend, Zeile für Zeile eine verständliche Übersetzung vorlesen konnte. Es blieb der Ton, der Gang, und vom Inhalt ging auch nichts verloren. Am besten glückt ein solcher Vortrag ganz aus dem Stegreife, weil der Sinn sich beisammenhalten und der Geist lebendig-kräftig wirken muß, indem es eine Art von Improvisieren ist Doch indem ich in das Ganze des poetischen Werks auf diese Weise einzudringen dachte, so versäumte ich nicht, mich auch dergestalt vorzubereiten, daß ich auf Befragen über das einzelne einigermaßen Rechenschaft zu geben imstande wäre.

35

4.4 TEXTOS LITERÁRIOS

Os textos literários somaram um total de 17 ocorrências e são representados

pelas obras: Wilhelm Meister Lehrjahre [Os Anos de Aprendizagem de Wilhelm

Meister], Die Leiden des jungen Werther [Os sofrimentos do Jovem Werther], West-

östlicher Divan [Divã oriental e ocidental], Xenien und Votivtafeln aus dem Nachlass

[Xênias e molduras ornamentais do espólio], Gedichte (Ausgabe letzter Hand)

[Poemas (da edição definitiva escolhida pelo autor)].

A obra Divã oriental e ocidental apresentou no âmbito da busca 8 ocorrências.

Apesar de a obra ser uma coletânea de poemas escritos por Goethe entre 1814 até

1819, não tivemos nenhum poema presente no resultado da pesquisa. No entanto,

essas ocorrências se concentraram em notas e ensaios que fazem parte dessa obra.

Devemos ressaltar que o texto “Traduções” se encontra entre essas anotações e

ensaios, sendo o mais expressivo em termos de reflexão sobre tradução entre os

resultados obtidos para essa obra. Isso se deve ao envolvimento de Goethe com a

cultura persa para compor os poemas da obra em questão, visto que foi possível

encontrar ocorrências de comentários sobre tradução de poemas orientais e também

sobre elementos culturais presentes nos poemas do escritor persa Hafiz.

O quanto este homem honrado tornou-se culpado pode ser comprovado em todas as partes do meu livrinho. Por longo tempo estive ocupado com Hafiz e seus poemas, mas o que aprendi de literatura, da descrição de viajem, de periódico e de conhecimento, não me concedeu nenhuma expressão, nenhum conceito de valores desse homem extraordinário. Finalmente na primavera de 1813, publicaram a tradução de suas obras completas. Senti-me tomado por um carinho especial de seu ser interior e procurei ter uma relação com ele através de sua própria obra. Essa ocupação amistosa ajudou-me na superação dos tempos difíceis e deixou-me apreciar prazerosamente os frutos de uma paz alcançada. (GOETHE, 1814-19/1998, Divã oriental-ocidental p. 2260, tradução nossa)41

41 Wie viel ich diesem würdigen Mann schuldig geworden, beweist mein Büchlein in allen seinen Teilen. Längst war ich auf Hafis und dessen Gedichte aufmerksam, aber was mir auch Literatur, Reisebeschreibung, Zeitblatt und sonst zu Gesicht brachte, gab mir keinen Begriff, keine Anschauung von dem Wert, von dem Verdienste dieses außerordentlichen Mannes. Endlich aber, als mir im Frühling 1813 die vollständige Übersetzung aller seiner Werke zukam, ergriff ich mit besonderer Vorliebe sein inneres Wesen und suchte mich durch eigene Produktion mit ihm in Verhältnis zu setzen. Diese freundliche Beschäftigung half mir über bedenkliche Zeiten hinweg und ließ mich zuletzt die Früchte des errungenen Friedens aufs angenehmste genießen.

36

Foram encontradas 5 ocorrências para a palavra tradução na obra Os anos

de aprendizagem de Wilhelm Meister. Essa obra apresenta oito livros e se trata de

um Bildungsroman [romance de aprendizagem ou formação]. As ocorrências foram

encontradas no primeiro e quinto livros. Neste ponto, devemos deixar visível a

questão de uma abordagem literária, sobretudo a relação de verossimilhança, pois

em uma ocorrência o herói Wilhelm tem contato com as traduções de Shakespeare

feitas por Wieland. Uma menção a idéias de tradução partindo do contexto literário

pode comprometer a interpretação do que Goethe realiza como tradutor e pensador

de tradução. É interessante para o pesquisador e teórico perceber que Goethe sabe

explorar várias modalidades textuais e envolver em diferentes contextos noções de

tradução.

Wilhelm ocupou-se por um longo tempo de uma tradução de Hamlet. Ele fez uso do brilhante trabalho de Wieland, pelo qual ele conheceu inicialmente Shakespeare. (GOETHE, 1795-96/1998, Os Anos de Aprendizagem de Wilhelm Meister, p. 5990, tradução nossa)42

Encontramos ainda para a modalidade literária uma ocorrência para a obra

Os sofrimentos do Jovem Werther (1774) e duas para o poema Xênias e molduras

ornamentais do espólio (1796), que foi escrito em conjunto com o escritor Schiller.

– Você não tem nada pra ler? – disse ela. Ele não tinha nada. – Tenho ali na minha gaveta – prosseguiu ela – a tradução que você fez de alguns cantos de Ossian; não os li ainda, esperando sempre que você mesmo os lesse, mas nunca foi dada a ocasião para se fazer isso. (GOETHE, 1774/1998, Os Sofrimentos do Jovem Werther, p. 5280, tradução nossa)43

Percebemos uma menção a uma tradução de um canto de Ossian escrito por

Macpherson. Já no caso do poema, a palavra Xênia pode ser remetida, segundo

Houaiss, a uma acepção que na antiga Grécia significava qualidade do estrangeiro e

etimologicamente se refere ao termo grego “ksenía,as”, que dizia respeito à

qualidade de estrangeiro e a vínculos ou direito recíproco de hospitalidade, isso

42 Wilhelm hatte sich schon lange mit einer Übersetzung Hamlets abgegeben; er hatte sich dabei der geistvollen Wielandschen Arbeit bedient, durch die er überhaupt Shakespearen zuerst kennen lernte. 43 »Haben Sie nichts zu lesen?« sagte sie. - Er hatte nichts. - »Da drin in meiner Schublade«, fing sie an, »liegt Ihre Übersetzung einiger Gesänge Ossians; ich habe sie noch nicht gelesen, denn ich hoffte immer, sie von Ihnen zu hören, aber zeither hat sich's nicht finden, nicht machen wollen.«

37

pode suscitar desdobramentos que não vamos entrar no mérito da discussão neste

trabalho.

4.5 CONVERSAÇÕES

Segundo a Tabela 1, as conversações apresentaram 14 ocorrências, que

datam de 1776 até 1823. Antes de fazermos comentários sobre essas ocorrências,

precisamos mencionar uma nota explicativa encontrada na versão digital. Essa nota

explica que se deve questionar a autenticidade dessas conversações, pois não há

uma garantia plena de que Goethe as tenha escrito. Já com essa notificação em

vista, podemos dizer que as ocorrências para essa modalidade se referem às

conversações de Goethe com tradutores. A abordagem dessas conversações em

relação à palavra tradução revela um conteúdo de prática de tradução, no sentido de

composição literária em suas especificidades.

A sós com Goethe divagando sobre todo tipo de conversas, ele me disse, que tinha a intenção de incorporar em sua obra a "Viagem pela Suíça no ano de 1797”. Em seguida falou do "Werther", que não o leu mais do que uma vez por cerca de dez anos após a sua publicação, mesmo com a mudança tipográfica não teve interesse de reler. Falamos sobre traduções e ele disse que para ele é muito difícil verter poemas ingleses para a língua alemã. "Se queremos expressar as palavras dos ingleses literalmente, com quatro sílabas ou explícita de modo não fragmentado, toda a força e efeito serão perdidos”. (GOETHE, 1823/1998, Conversações, p. 30069, tradução nossa) 44

Apesar da falta de garantia quanto à autenticidade dessas conversações,

Goethe teve uma participação significativa na elaboração das traduções de Voß e

Wieland, visto que o contato entre eles se deu não só por correspondências, mas

também pessoalmente. Nesses contatos pessoais ocorria a leitura das traduções e

Goethe oferecia seu parecer sobre determinados trechos. As ocorrências para essa

44 Abends mit Goethe allein, in allerlei Gesprächen. Er sagte mir, daß er die Absicht habe, seine ›Reise in die Schweiz vom Jahre 1797‹ in seine Werke aufzunehmen. Sodann war die Rede vom ›Werther‹, den er nicht wieder gelesen habe als einmal, ungefähr zehn Jahre nach seinem Erscheinen. Auch mit seinen andern Schriften habe er es so gemacht. Wir sprachen darauf von Übersetzungen, wobei er mir sagte, daß es ihm sehr schwer werde, englische Gedichte in deutschen Versen wiederzugeben. »Wenn man die schlagenden einsilbigen Worte der Engländer,« sagte er, »mit vielsilbigen oder zusammengesetzten deutschen ausdrücken will, so ist gleich alle Kraft und Wirkung verloren.«

38

modalidade apresentam um conteúdo expressivo sobre o pensamento de tradução e

poderiam ser apreciadas por pesquisadores e teóricos.

4.6 TEXTO CIENTÍFICO

Com um total de 14 ocorrências, a abordagem de texto científico é

representada pela obra Zur Farbenlehre [Teoria das Cores], que foi publicada em

1811. No âmbito da busca, o pensamento de tradução para essa modalidade

oferece subsídios para uma reflexão crítica sobre tradução. Esse pensamento diz

respeito a comentários sobre algumas traduções do latim, que em alguma medida

tinham relação com o desenvolvimento da teoria das cores. Como exemplo:

A tradução precisa ter como finalidade o uso da língua latina. É preciso parafrasear muitas vezes e fazer muitas sentenças, mas talvez são justamente essas sentenças as mais fluentes, que os senhores não queriam mais pensar. (GOETHE, 1810/1998, Teoria das Cores, p. 9715, tradução nossa)45

No entanto, essas ocorrências são comentários breves, que abordam, de

modo geral, a existência de traduções de estudos sobre óptica naquela época. A

questão de tradução na passagem que mencionamos se refere a uma tradução feita

em 1706 da Óptica de Newton em latim, a qual foi vista pelos ingleses, segundo

Goethe (1810, p. 9715), “tão compreensiva quanto o original”. Naquela época, textos

científicos eram escritos ou traduzidos para o latim, mas a observação de Goethe

chama a atenção dos ingleses para perceberem a fluência de sua língua vernácula,

pois “o original foi escrito de forma clara e simples”, se comparado com a versão

latina que era “uma língua estrangeira”.

4.7 MANIFESTAÇÃO ESTÉTICA OU FILOSÓFICA

45 Die Übersetzung muß, um des lateinischen Sprachgebrauchs willen, oft umschreiben und Phrasen machen; aber vielleicht sind es eben diese Phrasen, die den Herren, welche sich nichts weiter dabei denken wollten, am besten zu Ohre gingen.

39

As 7 ocorrências registradas para a manifestação estética ou filosófica

manifestam noções de tradução detalhadas e que podem contribuir para enriquecer

a compreensão das idéias sobre tradução de Goethe. Isso porque esses textos

foram publicados em revistas literárias, jornais e edições específicas escolhidas pelo

autor. Esses textos expõem sua percepção de literatura, tradução, arte, entre outros,

de modo claro e agradável e deveriam estar incluídos nas antologias dos teóricos

que vimos no capítulo anterior, visto que apenas o texto German Romance, que

aparece no âmbito da busca, consta na antologia de Robinson (2002). Nesse

sentido, os textos Shakespeare und kein Ende! [Shakespeare e sem fim!], Indische

Dichtungen [Poesias Indianas], Serbische Lieder [Canções da Sérvia] e Nachlese zu

Aristoteles »Poetik« [Retrospectiva da Poética de Aristóteles] poderiam ser

aproveitados para uma reflexão mais abrangente sobre a noção de tradução de

Goethe.

Todos estes poemas chegaram até nós através de traduções, que foram retiradas mais ou menos do original, de tal modo que podemos ter somente uma visão geral sem termos consciência do limite da especificidade do original. A diferença é, de fato, muito grande, a partir de uma tradução de vários versos do sânscrito e graças ao professor Kosegarten isso se tornou mais evidente. (GOETHE, 1817-18/1998, Poesias Indianas, p. 8519, tradução nossa) 46

Podemos perceber o envolvimento de Goethe com leituras de poemas de

culturas estrangeiras, também é interessante perceber que em grande medida a

cultura estrangeira influenciou seu pensamento sobre tradução.

4.8 AFORISMOS

No caso dos aforismos, uma ocorrência foi encontrada no livro Maximen und

Reflexionen [Máximas e Reflexões] (1833). No entanto, devemos tomar precauções

a essa modalidade, porque a manifestação de uma noção de tradução a partir de

aforismos implica invariavelmente em uma simplificação ou fragmentação.

46 Alle diese Gedichte sind uns durch Übersetzungen mitgeteilt, die sich mehr oder weniger vom Original entfernen, so, daß wir nur ein allgemeines Bild ohne die begrenzte Eigentümlichkeit des Originals gewahr werden. Der Unterschied ist freilich sehr groß, wie aus einer Übersetzung mehrerer Verse unmittelbar aus dem Sanskrit, die ich Herrn Professor Kosegarten schuldig geworden, aufs klarste in die Augen leuchtet.

40

Figuras, descrição de palavra, medida, número e símbolos ainda não apresentam nenhum fenômeno. Essa foi a doutrina newtoniana que há tanto tempo se mantém no quarto volume da tradução latina que já há séculos foi embalsamada. (GOETHE, 1907/1998, Máximas e Reflexões, p. 7802-03, tradução nossa) 47

No caso, esse aforismo faz uma crítica a Newton por usar uma tradução latina

muito antiga. O cuidado que se deve ter ao realizar uma abordagem de tradução em

relação aos aforismos é a implicação de uma visão redutora e simplista sobre

tradução.

4.9 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

O que ainda não foi levado em conta para uma reflexão sobre o pensamento

de tradução de Goethe? Em primeiro lugar, o que falta é um pensar reflexivo sobre o

que Goethe escreveu sobre tradução, tendo em vista responder perguntas como

quando, onde e por que esses textos existem. A partir disso, o trabalho se torna

produtivo porque é possível ter em vista uma abertura para desdobramentos futuros.

O levantamento de dados mostra que há, de fato, muito a ser explorado sobre

o que Goethe escreveu, pensou, falou, discutiu e fez sobre tradução. Esses dados

não encerram a discussão, pelo contrário, relatam à necessidade de uma

abordagem mais ampla sobre idéias de tradução presentes na obra goetheana. É

preciso lembrar que a busca não abrange todas as manifestações de um

pensamento tradutório e que o material utilizado não engloba a obra completa do

autor, portanto outros textos que ficaram de fora podem trazer um olhar diferente

para a questão, em especial as traduções feitas por Goethe.

A reflexão sobre tradução se manifesta mais quando Goethe escreve o Divã

oriental e ocidental. No entanto, não quer dizer que antes de compor essa obra ele

não esboça um pensamento sobre tradução. Como já comentamos nos capítulos

anteriores, a noção de tradução aparece em menor ou maior grau de detalhamento.

Goethe (1819/1998, p. 15176) mostra-se favorável em deixar de forma explícita o 47 Abbildungen, Wortbeschreibung, Maß, Zahl und Zeichen stellen noch immer kein Phänomen dar. Darum bloß konnte sich die Newtonische Lehre so lange halten, daß der Irrtum in dem Quartbande der lateinischen Übersetzung für ein paar Jahrhunderte einbalsamiert war.

41

estrangeiro e sua cultura nas traduções. Um fragmento retirado de uma carta escrita

em 1819 sobre uma tradução feita por Adolf Oswalt Blumenthal48 relata que o

tradutor (Blumenthal) só vai conhecer a particularidade de uma nação, se ele

perceber como essa nação se comporta no estrangeiro. Antes de dizer isso, Goethe

comenta uma passagem do Alcorão, que diz respeito ao envio de profetas para

doutrinar os povos, sendo que os profetas só são autorizados a doutrinar em língua

vernácula, i.e., o árabe. A seguir Goethe faz um paralelo dizendo que os alemães só

se tornaram um povo por causa de Lutero e aconselha Blumenthal a não esquecer

essas considerações no exercício de seu trabalho.

Os dados revelam o que Goethe (1819/1998, p. 11998) considera ser uma

boa tradução. Uma carta endereçada ao tradutor Knebel demonstra a noção de que

uma boa tradução é aquela que deixa transparecer o original de modo fiel e sua

nação de modo compreensível.

Goethe (1818/1998, p. 14582) em carta para o músico Carl Friedrich Zelter,

relata que nunca se ofendeu com traduções de sua obra para outras línguas, mas

para a língua francesa ele se ofendeu bastante, visto que teve que ajudar o tradutor

para pelo menos encontrar o sentido do que escreveu em língua alemã. Além disso,

tem-se o comentário de que com sua ajuda o tradutor conseguiu operar as

articulações lógicas de seu idioma sem prejuízo para o sentido. Isso reforça a idéia

que Milton (1998) descreve sobre “algo anti-francês” nas noções de tradução.

Outras passagens como essas aparecem no levantamento de dados, mas

uma análise dessas noções e seus pormenores serão mais proveitosos num

trabalho futuro, que tenha por objetivo, sobretudo a tradução e contextualização

dessas ocorrências.

48 A edição digital (1998, p. 30060) menciona no índice de nomes que Adolph Oswald Blumenthal estudava direito em Breslau.

42

5. CONCLUSÃO

____________________________________________________

Este trabalho pretende demonstrar que a abordagem que se faz em história

da tradução sobre os textos de Goethe é simplificada e pode ser resumida, em geral,

a algumas passagens textuais. Além disso, cada teórico que pretende abordar esses

fragmentos textuais cria uma imagem diferente de Goethe para seus leitores.

Demonstramos que o contexto de ocorrência desses textos é pouco descrito e com

isso cria-se a falsa impressão de que o pensamento de Goethe é uniforme e

fragmentário.

Evidenciamos que para a época de Goethe, poucos textos apresentam uma

sistematização da tradução, sendo um deles escrito por Schleiermacher intitulado

“Über die verschiedenen Methoden des Übersetzens” [Sobre os diferentes métodos

de tradução]. Portanto, os textos goetheanos que versam sobre tradução não

apresentam uma sistematização. Além disso, o que encontramos nesses textos são

noções de tradução, que podem apresentar maior ou menor grau de detalhamento,

dependendo da modalidade textual que se enquadram e da época que foram

escritos.

Com o levantamento de dados feito a partir da busca pela palavra-chave

“tradução” foi possível enumerar as ocorrências e dividi-las conforme sua

modalidade textual. Esse critério permitiu uma abrangência a todos os escritos que

apareceram no âmbito da busca. Além disso, conseguimos traçar conseqüências de

uma abordagem sobre tradução para cada uma dessas modalidades e suas

implicações na área de pesquisa.

O resultado revelado pela busca mostrou que a noção goetheana de tradução

muda com o tempo, com sua prática de tradução e também com seu envolvimento

com tradutores, filósofos e outras personalidades. Além disso, observamos que a

tradução foi abordada nas diversas modalidades textuais e apresenta com isso uma

conotação particular para cada uma delas.

43

Percebemos ao decorrer do trabalho que o pensamento de Goethe sobre

tradução é complexo em contraste com as apresentações feitas pelos teóricos e

pesquisadores em antologias sobre teorias de tradução. Esperamos que nosso

trabalho seja proveitoso para rever o lugar e a teor do pensamento tradutório de

Goethe.

44

REFERÊNCIAS

ARROJO, Rosemary (1998): “Os estudos da tradução como área de pesquisa independente: dilemas e ilusões de uma disciplina em (des)construção.” Delta, São Paulo, v. 14, n. 2. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44501998000200007&lng=en&nrm=iso Acesso em 05/05/2009. BAKER, Mona (1998): “The Routledge Encyclopedia of Translation Studies”. London, New York, Routledge, 1998. (p. 422) BERMAN, Antoine (1984/2002): “A prova do estrangeiro: cultura e tradução na Alemanha romântica: Herder, Goethe, Schlegel, Novalis, Humboldt, Schleiermacher, Hölderlin”. Trad. de Maria Emília Pereira Chanut. Bauru: EDUSC. --------------------------- (1985/2007): “A Tradução e a Letra, ou, o Albergue do Longínquo”. Tradução: Marie-Hélène Catherine Torres, Mauri Furlan e Andréia Guerini. Rio de Janeiro: 7 letras. (p. 71)

FREITAS, L. F. (2008): “Tradução e autoria: de Schleiermacher a Venuti”. In: Cadernos de Tradução, v. 21, Florianópolis: UFSC. (p. 95-108). GOETHE, J. W. von (1998): “Briefe, Tagebücher, Gespräche”. Berlin: Directmedia Publishing. Digitale Bibliothek; Werke:10. CD-ROM. ------------------------------ (1982): “Goethes Werke, Hamburger Ausgabe in 14 Bänden”. C. H. Beck: München. --------------------------------- (1998): “Johann Wolfgang von Goethe” – Werke. Berlin: Directmedia Publishing. Digitale Bibliothek; Werke: 4. CD-ROM.

HUYSSEN, Andreas. (1968): “Die frühromantische Konzeption von Übersetzung und Aneignung. Mayer: Los Angeles. (p. 47) LEFEVERE, André. (1992): “Translation/History/Culture: A Sourcebook.” London and New York: Routledge. MILTON, John (1998): “Tradução: Teoria e Prática”. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, (p. 61) ROBINSON, Douglas (2002): “Western Translation theory: from Herodotus to Nietzsche”. Chicago – London: The University of Chicago Press. SCHLEIERMACHER, Friedrich (2001): “Sobre os diferentes métodos de tradução”. In: Antologia Bilíngüe – Clássicos da Teoria da Tradução. Volume 1 – Alemão/Português. Tradução de Margarete von Mühlen Poll. Heidermann (org.). Florianópolis: NUT (218p.)

45

STEINER, George (2005): “Depois de Babel: questões de linguagem e tradução”. Trad. de Carlos. Alberto Faraco Curitiba: UFPR, 2005,. STÖRIG, Hans J. (1963): “Das Problem des Übersetzen”. Darmstadt: Wissenschaftlicher Buchgesellschaft. (p, 35-37)

46

OBRAS DE REFERÊNCIA:

DUDEN. Deutsches Universalwörterbuch A-Z. Mannheim: Dudenverlag, 1996.

HOUAISS, Antônio et al. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, CD-ROM.

JENS, Walter. Kindlers Neues Literatur Lexicon. Multimedia-Ausgabe. München:

Systhema Verlag, CD-ROM.

LANGENSCHEIDT. Langenscheidts Großwörterbuch Deutsch als Fremdsprache.

Berlin: Langenscheidt, 1998.

47

ANEXO

CD-ROM 1 – OCORRÊNCIAS DA PALAVRA TRADUÇÃO NA OBRA DE JOHANN

WOLFGANG GOETHE

Anexo da monografia intitulada: Considerações Acerca dos Escritos de Goethe sobre Tradução (2009). Total de ocorrências para a palavra-chave “Übersetzung” - tradução em alemão: 678 Total de ocorrências para o CD-ROM 1: 87 Total de ocorrências para o CD-ROM 2: 591 CD-ROM 1 – Obras de Goethe: Gedichte: (Xenien und Votivtafeln) - Xenien SHAKESPEARES SCHATTEN Herkules Endlich erblickt ich auch den gewaltigen Herkules! Seine Übersetzung! Er selbst leider war nicht mehr zu sehn. [Goethe: [Xenien und Votivtafeln], S. 178. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 1789 (vgl. Schiller-SW Bd. 1, S. 300)] Gedichte: (Xenien und Votivtafeln aus dem Nachlaß) Übersetzung »Xenien?« ruft ihr. O greifet doch zu und fraget nicht lange; Gastliche Gaben sind's, wenn's ja ein Name muß sein. [Goethe: [Xenien und Votivtafeln], S. 187. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 1798 (vgl. Goethe-BA Bd. 2, S. 491)] Neuere, Neueste (West-östlicher Divan) Als der persische Botschafter, Mirza Abul Hassan Khan, sich in Petersburg befand, ersuchte man ihn um einige Zeilen seiner Handschrift. Er war freundlich genug, ein Blatt zu schreiben, wovon wir die Überset- zung hier einschalten: [Goethe: West-östlicher Divan, S. 250. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 2115 (vgl. Goethe-BA Bd. 3, S. 209)] Olearius (West-östlicher Divan) Der Geradsinn des trefflichen Olearius läßt sich dadurch nicht irremachen; er gibt uns höchst erfreuliche und belehrende Reiseberichte,

die um so schätzbarer sind, als er nur wenige Jahre nach della Valle und kurz nach dem Tode Abbas' des Großen nach Persien kam und bei seiner Rückkehr die Deutschen mit Saadi, dem Trefflichen, durch eine tüchtige und erfreuliche Übersetzung bekannt machte. [Goethe: West-östlicher Divan, S. 379. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 2244 (vgl. Goethe-BA Bd. 3, S. 294)] Von Diez - (West-östlicher Divan) Da von diesem Buche das Manuskript sich nun auf der Königlichen Bibliothek zu Berlin befindet, wäre es sehr zu wünschen, daß ein Meister dieses Faches uns eine Übersetzung gäbe. Vielleicht wäre sie in la- teinischer Sprache am füglichsten zu unternehmen, damit der Gelehrte vorerst vollständige Kenntnis davon erhielte. Für das deutsche Publikum ließe sich alsdann recht wohl eine anständige Übersetzung im Auszug veranstalten. [Goethe: West-östlicher Divan, S. 388. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 2253 (vgl. Goethe-BA Bd. 3, S. 300)] ibidem Zum Schluß eine kurze chronologische Wiederho- lung. König Kjekjawus kam ungefähr zur Regierung Hegire 450 = 1058, regierte noch Hegire 473 = 1080, vermählt mit einer Tochter des Sultan Mahmud von Gasna. Sein Sohn Ghilan Schah, für welchen er das Werk schrieb, ward seiner Länder beraubt. Man weiß wenig von seinem Leben, nichts von seinem Tode. Siehe Diez' Übersetzung. Berlin 1811. [Goethe: West-östlicher Divan, S. 394. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 2259 (vgl. Goethe-BA Bd. 3, S. 304)] Von Hammer (West-östlicher Divan) Wie viel ich diesem würdigen Mann schuldig ge- worden, beweist mein Büchlein in allen seinen Teilen. Längst war ich auf Hafis und dessen Gedichte auf- merksam, aber was mir auch Literatur, Reisebeschrei- bung, Zeitblatt und sonst zu Gesicht brachte, gab mir keinen Begriff, keine Anschauung von dem Wert, von dem Verdienste dieses außerordentlichen Mannes. Endlich aber, als mir im Frühling 1813 die vollstän- dige Übersetzung aller seiner Werke zukam, ergriff ich mit besonderer Vorliebe sein inneres Wesen und suchte mich durch eigene Produktion mit ihm in Ver- hältnis zu setzen. Diese freundliche Beschäftigung half mir über bedenkliche Zeiten hinweg und ließ mich zuletzt die Früchte des errungenen Friedens aufs angenehmste genießen.

[Goethe: West-östlicher Divan, S. 395. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 2260 (vgl. Goethe-BA Bd. 3, S. 305)] Übersetzungen - (West-östlicher Divan) Da nun aber auch der Deutsche durch Übersetzun- gen aller Art gegen den Orient immer weiter vorrückt, so finden wir uns veranlaßt, etwas zwar Bekanntes, doch nie genug zu Wiederholendes an dieser Stelle beizubringen. Es gibt dreierlei Arten Übersetzung. Die erste macht uns in unserm eigenen Sinne mit dem Auslande bekannt; eine schlicht-prosaische ist hiezu die beste. Denn indem die Prosa alle Eigentümlichkeiten einer jeden Dichtkunst völlig aufhebt und selbst den poeti- schen Enthusiasmus auf eine allgemeine Wasserebne niederzieht, so leistet sie für den Anfang den größten Dienst, weil sie uns mit dem fremden Vortrefflichen mitten in unserer nationellen Häuslichkeit, in unserem gemeinen Leben überrascht und, ohne daß wir wissen, wie uns geschieht, eine höhere Stimmung verleihend, wahrhaft erbaut. Eine solche Wirkung wird Luthers Bibelübersetzung jederzeit hervorbringen. Hätte man die »Nibelungen« gleich in tüchtige Prosa gesetzt und sie zu einem Volksbuche gestem- pelt, so wäre viel gewonnen worden, und der selt- same, ernste, düstere, grauerliche Rittersinn hätte uns mit seiner vollkommenen Kraft angesprochen. Ob dieses jetzt noch rätlich und tunlich sei, werden dieje- nigen am besten beurteilen, die sich diesen altertümli- chen Geschäften entschiedener gewidmet haben. Eine zweite Epoche folgt hierauf, wo man sich in die Zustände des Auslandes zwar zu versetzen, aber eigentlich nur fremden Sinn sich anzueignen und mit eignem Sinne wieder darzustellen bemüht ist. Solche Zeit möchte ich im reinsten Wortverstand die parodi- stische nennen. Meistenteils sind es geistreiche Men- schen, die sich zu einem solchen Geschäft berufen fühlen. Die Franzosen bedienen sich dieser Art bei Übersetzung aller poetischen Werke; Beispiele zu Hunderten lassen sich in Delilles Übertragungen fin- den. Der Franzose, wie er sich fremde Worte mund- recht macht, verfährt auch so mit den Gefühlen, Ge- danken, ja den Gegenständen, er fordert durchaus für jede fremde Frucht ein Surrogat, das auf seinem eig- nen Grund und Boden gewachsen sei. Wielands Übersetzungen gehören zu dieser Art und Weise; auch er hatte einen eigentümlichen Verstands- und Geschmacksinn, mit dem er sich dem Altertum, dem Auslande nur insofern annäherte, als er seine Konvenienz dabei fand. Dieser vorzügliche Mann darf als Repräsentant seiner Zeit angesehen werden;

er hat außerordentlich gewirkt, indem gerade das, was ihn anmutete, wie er sich's zueignete und es wieder mitteilte, auch seinen Zeitgenossen angenehm und ge- nießbar begegnete. Weil man aber weder im Vollkommenen noch Un- vollkommenen lange verharren kann, sondern eine Umwandlung nach der andern immerhin erfolgen muß, so erlebten wir den dritten Zeitraum, welcher der höchste und letzte zu nennen ist, derjenige näm- lich, wo man die Übersetzung dem Original identisch machen möchte, so daß eins nicht anstatt des andern, sondern an der Stelle des andern gelten solle. Diese Art erlitt anfangs den größten Widerstand; denn der Übersetzer, der sich fest an sein Original an- schließt, gibt mehr oder weniger die Originalität sei- ner Nation auf, und so entsteht ein Drittes, wozu der Geschmack der Menge sich erst heranbilden muß. Der nie genug zu schätzende Voß konnte das Pu- blikum zuerst nicht befriedigen, bis man sich nach und nach in die neue Art hineinhörte, hineinbequemte. Wer nun aber jetzt übersieht, was geschehen ist, wel- che Versatilität unter die Deutschen gekommen, wel- che rhetorische, rhythmische, metrische Vorteile dem geistreich-talentvollen Jüngling zur Hand sind, wie nun Ariost und Tasso, Shakespeare und Calderon als eingedeutschte Fremde uns doppelt und dreifach vor geführt werden, der darf hoffen, daß die Literarge- schichte unbewunden aussprechen werde, wer diesen Weg unter mancherlei Hindernissen zuerst einschlug. Die von Hammerschen Arbeiten deuten nun auch meistens auf ähnliche Behandlung orientalischer Mei- sterwerke, bei welchen vorzüglich die Annäherung an äußere Form zu empfehlen ist. Wie unendlich vorteil- hafter zeigen sich die Stellen einer Übersetzung des Ferdusi, welche uns genannter Freund geliefert, gegen diejenigen eines Umarbeiters, wovon einiges in den »Fundgruben« zu lesen ist. Diese Art, einen Dichter umzubilden, halten wir für den traurigsten Mißgriff, den ein fleißiger, dem Geschäft übrigens gewachsener Übersetzer tun könnte. Da aber bei jeder Literatur jene drei Epochen sich wiederholen, umkehren, ja die Behandlungsarten sich gleichzeitig ausüben lassen, so wäre jetzt eine prosai- sche Übersetzung des »Schah Nameh« und der Werke des Nisami immer noch am Platz. Man benutzte sie zur überhineilenden, den Hauptsinn aufschließenden Lektür, wir erfreuten uns am Geschichtlichen, Fabel- haften, Ethischen im allgemeinen und vertrauten uns immer näher mit den Gesinnungen und Denkweisen, bis wir uns endlich damit völlig verbrüdern könnten. Man erinnere sich des entschiedensten Beifalls, den wir Deutschen einer solchen Übersetzung der »Sakon-

tala« gezollt, und wir können das Glück, was sie gemacht, gar wohl jener allgemeinen Prosa zuschrei- ben, in welche das Gedicht aufgelöst worden. Nun aber wär es an der Zeit, uns davon eine Übersetzung der dritten Art zu geben, die den verschiedenen Dia- lekten, rhythmischen, metrischen und prosaischen Sprachweisen des Originals entspräche und uns dieses Gedicht in seiner ganzen Eigentümlichkeit aufs neue erfreulich und einheimisch machte. Da nun in Paris eine Handschrift dieses ewigen Werkes befindlich, so könnte ein dort hausender Deutscher sich um uns ein unsterblich Verdienst durch solche Arbeit erwerben. Der englische Übersetzer des Wolkenboten, » Megha-Duta«, ist gleichfalls aller Ehren wert, denn die erste Bekanntschaft mit einem solchen Werke macht immer Epoche in unserem Leben. Aber seine Übersetzung ist eigentlich aus der zweiten Epoche, paraphrastisch und suppletorisch, sie schmeichelt durch den fünffüßigen Jambus dem nordöstlichen Ohr und Sinn. Unserm Kosegarten dagegen verdanke ich wenige Verse unmittelbar aus der Ursprache, welche freilich einen ganz andern Aufschluß geben. Überdies hat sich der Engländer Transpositionen der Motive erlaubt, die der geübte ästhetische Blick sogleich ent- deckt und mißbilligt. Warum wir aber die dritte Epoche auch zugleich die letzte genannt, erklären wir noch mit wenigem. Eine Übersetzung, die sich mit dem Original zu identifizieren strebt, nähert sich zuletzt der Interline- arversion und erleichtert höchlich das Verständnis des Originals; hiedurch werden wir an den Grundtext hin- angeführt, ja getrieben, und so ist denn zuletzt der ganze Zirkel abgeschlossen, in welchem sich die An- näherung des Fremden und Einheimischen, des Be- kannten und Unbekannten bewegt. [Goethe: West-östlicher Divan, S. 403. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 2268 (vgl. Goethe-BA Bd. 3, S. 310)] Endlicher Abschluß! – (West-östlicher Divan) Als vor etwa vier Jahren der nach Petersburg be- stimmte persische Gesandte die Aufträge seines Kai- sers erhielt, versäumte die erlauchte Gemahlin des Monarchen keineswegs diese Gelegenheit, sie sendete vielmehr von ihrer Seite bedeutende Geschenke Ihro der Kaiserinmutter aller Reußen Majestät, begleitet von einem Briefe, dessen Übersetzung wir mitzuteilen das Glück haben. [Goethe: West-östlicher Divan, S. 403. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 2268 (vgl. Goethe-BA Bd. 3, S. 310)] Revision – (West-östlicher Divan)

Diese; Sorge hat mich jedoch der ebenso einsich- tige als gefällige Freund J.G.L. Kosegarten, dem ich auch obige Übersetzung der kaiserlichen Gedichte verdanke, gar freundlich enthoben und Berichtigun- gen, wie sie im Register enthalten sind, wo auch zu- gleich einige Druckfehler bemerkt worden, mitgeteilt. Möge dieser zuverlässige Mann meine Vorbereitung zu einem künftigen »Divan« gleichfalls geneigt be- günstigen. [Goethe: West-östlicher Divan, S. 413. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 2278 (vgl. Goethe-BA Bd. 3, S. 319)] Die Leiden des jungen Werther »Haben Sie nichts zu lesen?« sagte sie. - Er hatte nichts. - »Da drin in meiner Schublade«, fing sie an, »liegt Ihre Übersetzung einiger Gesänge Ossians; ich habe sie noch nicht gelesen, denn ich hoffte immer, sie von Ihnen zu hören, aber zeither hat sich's nicht finden, nicht machen wollen.« - Er lächelte, holte die Lieder, ein Schauer überfiel ihn, als er sie in die Hände nahm, und die Augen standen ihm voll Tränen, als er hineinsah. Er setzte sich nieder und las. [Goethe: Die Leiden des jungen Werther, S. 166. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 5280 (vgl. Goethe-HA Bd. 6, S. 107-108)] ›Das befreite Jerusalem‹, davon mir Koppens Übersetzung in die Hände fiel, gab meinen herum- schweifenden Gedanken endlich eine bestimmte Rich- tung. Ganz konnte ich zwar das Gedicht nicht lesen; es waren aber Stellen, die ich auswendig wußte, deren Bilder mich umschwebten. Besonders fesselte mich Chlorinde mit ihrem ganzen Lassen. Die Mannweib- lichkeit, die ruhige Fülle ihres Daseins taten mehr Wirkung auf den Geist, der sich zu entwickeln anfing, als die gemachten Reize Armidens, ob ich gleich ihren Garten nicht verachtete. [Goethe: Wilhelm Meisters Lehrjahre, S. 34. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 5531 (vgl. Goethe-HA Bd. 7, S. 26-27)] Wilhelm Meisters Lehrjahre (Fünftes Buch) Wilhelm hatte sich schon lange mit einer Überset- zung Hamlets abgegeben; er hatte sich dabei der geistvollen Wielandschen Arbeit bedient, durch die er überhaupt Shakespearen zuerst kennen lernte. Was in derselben ausgelassen war, fügte er hinzu, und so war er im Besitz eines vollständigen Exemplars in dem Augenblicke, da er mit Serlo über die Behandlung so ziemlich einig geworden war. Er fing nun an, nach seinem Plane auszuheben und einzuschieben, zu tren-

nen und zu verbinden, zu verändern und oft wieder- herzustellen, denn so zufrieden er auch mit seiner Idee war, so schien ihm doch bei der Ausführung immer, daß das Original nur verdorben werde. [Goethe: Wilhelm Meisters Lehrjahre, S. 493. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 5990 (vgl. Goethe-HA Bd. 7, S. 298)] ibidem Wilhelm Meisters Lehrjahre (Fünftes Buch) Seine Übersetzung dieser Stelle kam ihm sehr zu- statten. Er hatte sich nahe an das Original gehalten, dessen Wortstellung ihm die Verfassung eines über- raschten, erschreckten, von Entsetzen ergriffenen Ge- müts einzig auszudrücken schien. [Goethe: Wilhelm Meisters Lehrjahre, S. 532. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 6029 (vgl. Goethe-HA Bd. 7, S. 321)] Wilhelm Meisters Lehrjahre (Sechstes Buch. Bekenntnisse einer schönen Seele) Soviel Kindisches in dem Vorgang war, soviel trug er zur Bildung meines Herzens bei. Unserm französi- schen Sprachmeister mußten wir täglich statt der sonst gewöhnlichen Übersetzung Briefe von unsrer eignen Erfindung schreiben. Ich brachte meine Lie- besgeschichte unter dem Namen Phyllis und Damon zu Markte. Der Alte sah bald durch, und um mich treuherzig zu machen, lobte er meine Arbeit gar sehr. Ich wurde immer kühner, ging offenherzig heraus und war bis ins Detail der Wahrheit getreu. Ich weiß nicht mehr, bei welcher Stelle er einst Gelegenheit nahm, zu sagen: »Wie das artig, wie das natürlich ist! Aber die gute Phyllis mag sich in acht nehmen, es kann bald ernsthaft werden.« [Goethe: Wilhelm Meisters Lehrjahre, S. 599. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 6096 (vgl. Goethe-HA Bd. 7, S. 362-363)] Wilhelm Meisters Wanderjahre (Erstes Buch) »Sie lesen doch auch vor Schlafengehn?« sagte Hersilie zu Wilhelm; »ich schicke Ihnen ein Manu- skript, eine Übersetzung aus dem Französischen von meiner Hand, und Sie sollen sagen, ob Ihnen viel Ar- tigeres vorgekommen ist. Ein verrücktes Mädchen tritt auf! das möchte keine sonderliche Empfehlung sein, aber wenn ich jemals närrisch werden möchte, wie mir manchmal die Lust ankommt, so wär' es auf diese Weise.« [Goethe: Wilhelm Meisters Wanderjahre, S. 75. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 7018 (vgl. Goethe-HA Bd. 8, S. 51)]

Maximen und Reflexionen (Aus Kunst und Altertum) Abbildungen, Wortbeschreibung, Maß, Zahl und Zeichen stellen noch immer kein Phänomen dar. Darum bloß konnte sich die Newtonische Lehre so lange halten, daß der Irrtum in dem Quartbande der lateinischen Übersetzung für ein paar Jahrhunderte einbalsamiert war. [Goethe: Maximen und Reflexionen, S. 37. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 7803 (vgl. Goethe-BA Bd. 18, S. 498-499)] Shakespeare und kein Ende! Nun hat sich aber seit vielen Jahren das Vorurteil in Deutschland eingeschlichen, daß man Shakespeare auf der deutschen Bühne Wort für Wort aufführen müsse, und wenn Schauspieler und Zuschauer daran erwürgen sollten. Die Versuche, durch eine vortreffli- che genaue Übersetzung veranlaßt, wollten nirgends gelingen, wovon die Weimarische Bühne bei redlichen und wiederholten Bemühungen das beste Zeugnis ablegen kann. [Goethe: Shakespeare und kein Ende!, S. 21. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8510 (vgl. Goethe-BA Bd. 18, S. 160)] Indische Dichtungen Alle diese Gedichte sind uns durch Übersetzungen mitgeteilt, die sich mehr oder weniger vom Original entfernen, so, daß wir nur ein allgemeines Bild ohne die begrenzte Eigentümlichkeit des Originals gewahr werden. Der Unterschied ist freilich sehr groß, wie aus einer Übersetzung mehrerer Verse unmittelbar aus dem Sanskrit, die ich Herrn Professor Kosegarten schuldig geworden, aufs klarste in die Augen leuchtet. [Goethe: Indische Dichtungen, S. 4. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8519 (vgl. Goethe-BA Bd. 18, S. 131)] Serbische Lieder Er benahm sich mit dem größten Ernst in dieser Sache und gab im Jahre 1814 in Wien eine serbische Grammatik an den Tag und zugleich serbische Volkslieder, hun- dert an der Zahl. Gleich damals erhielt ich sie mit einer deutschen Übersetzung, auch jener »Trauerge- sang« fand sich nunmehr im Original; allein wie sehr ich auch die Gabe werthielt, wie sehr sie mich erfreu- te, so konnt ich doch zu jener Zeit noch zu keinem Überblick gelangen. [Goethe: Serbische Lieder, S. 16. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8598 (vgl. Goethe-BA Bd. 18, S. 284)]

ibidem Die deutsche Sprache ist hiezu besonders geeignet; sie schließt sich an die Idiome sämtlich mit Leichtig- keit an, sie entsagt allem Eigensinn und fürchtet nicht, daß man ihr Ungewöhnliches, Unzulässiges vorwerfe; sie weiß sich in Worte, Wortbildungen, Wortfügun- gen, Redewendungen und was alles zur Grammatik und Rhetorik gehören mag, so wohl zu finden, daß, wenn man auch ihren Autoren bei selbsteignen Pro- duktionen irgendeine seltsamliche Kühnheit vorwer- fen möchte, man ihr doch vorgeben wird, sie dürfe sich bei Übersetzung dem Original in jedem Sinne nahe halten. [Goethe: Serbische Lieder, S. 18. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8600 (vgl. Goethe-BA Bd. 18, S. 285-286)] Nachlese zu Aristoteles' »Poetik«, Ein jeder, der sich einigermaßen um die Theorie der Dichtkunst überhaupt, besonders aber der Tragö- die bekümmert hat, wird sich einer Stelle des Aristo- teles erinnern, welche den Auslegern viel Not machte, ohne daß sie sich über ihre Bedeutung völlig hätten verständigen können. In der nähern Bezeichnung der Tragödie nämlich scheint der große Mann von ihr zu verlangen, daß sie durch Darstellung Mitleid und Furcht erregender Handlungen und Ereignisse von den genannten Leidenschaften das Gemüt des Zu- schauers reinigen solle. Meine Gedanken und Überzeugung von gedachter Stelle glaube ich aber am besten durch eine Überset- zung derselben mitteilen zu können. [Goethe: Nachlese zu Aristoteles' »Poetik«, S. 2. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8603 (vgl. Goethe-BA Bd. 18, S. 121-122)] ibidem Durch vorstehende Übersetzung glaube ich nun die bisher dunkel geachtete Stelle ins klare gesetzt zu sehen und füge nur folgendes hinzu: Wie konnte Ari- stoteles in seiner jederzeit auf den Gegenstand hinweisenden Art, indem er ganz eigentlich von der Konstruktion des Trauerspiels redet, an die Wirkung und, was mehr ist, an die entfernte Wirkung denken, welche eine Tragödie auf den Zuschauer vielleicht machen würde? [Goethe: Nachlese zu Aristoteles' »Poetik«, S. 3. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8604 (vgl. Goethe-BA Bd. 18, S. 122)] German romance

Merkwürdig sind die einem jeden Autor vor- gesetzten Notizen, die man so wie die Schillerische Biographie gar wohl rühmen, auch unsern Tagesblät- tern und - heften zu Übersetzung und Mitteilung, wenn es nicht etwa schon uns unbewußt geschehen ist, empfehlen darf. [Goethe: »German romance«, S. 2. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8616 (vgl. Goethe-BA Bd. 18, S. 394-395)] Zur Farbenlehre (Anzeige und Übersicht des Goethischen Werkes zur Farbenlehre) In diesem dritten Teile also macht uns, nach einem kurzen Überblick der Urzeit, die erste Abteilung mit dem bekannt, was die Griechen, von Pythagoras an bis Aristoteles, über Farben geäußert, welches aus- zugsweise übersetzt gegeben wird; sodann aber Theo- phrasts Büchlein von den Farben in vollständiger Übersetzung. Dieser ist eine kurze Abhandlung über die Versatilität der griechischen und lateinischen Far- benbenennungen beigefügt. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 13. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8834 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 758)] ibidem Die zweite Abteilung läßt uns einiges von den Rö- mern erfahren. Die Hauptstelle des Lucretius ist nach Herrn von Knebels Übersetzung mitgeteilt, und an- statt uns bei dem Texte des Plinius aufzuhalten, lie- fern wir eine Geschichte des Kolorits der alten Maler, verfaßt von Herrn Hofrat Meyer. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 13. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 8834 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 758)] Zur Farbenlehre (Anleitung) Durch solche Betrachtungen veranlaßt, durch sol- che Nötigungen gedrängt, lassen wir meistens die Verfasser selbst sprechen; ja wir hätten die Originale lieber als die Übersetzung geliefert, wenn uns nicht eine gewisse Gleichförmigkeit und allgemeinere Brauchbarkeit zu dem Gegenteil bewogen hätte. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 387. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9208 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 249)] Zur Farbenlehre (Vierte Abteilung – Sechzehntes Jahrhundert) Wir werden hier zuerst das Büchlein des Antonius Thylesius von den Farben in der Urschrift abdrucken lassen und sodann unsre Leser mit diesem Manne etwas näher bekannt machen; ferner des

Simon Portius gedenken, welcher die kleine Aristote- lische Schrift, deren Übersetzung wir früher eingerückt, zuerst übersetzt und kommentiert. Ihm folgt Julius Cäsar Scaliger, der im ähnlichen Sinne für uns nicht ohne Verdienst bleibt, so wie wir denn auch bei dieser Gelegenheit den Aufsatz über Farbenbenen- nung, den wir auf der 282. Seite eingeschaltet, wieder in Erinnerung zu bringen haben. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 570. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9391 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 368)] Zur Farbenlehre (Simon Portius) Er hielt über die Aristotelischen Schriften öffentliche Lehrstunden und hatte auch über mehr gedachtes Büchlein in den Ferien gelesen. Später ward Übersetzung und Kommentar eine Vil- leggiatur-Arbeit. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 595. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9416 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 384)] ibidem Von einer eigentlichen Naturanschauung ist hier gar die Rede nicht. Das ausgesprochene Wort, die ge- bildete Phrase, die mehr oder weniger zulängliche De- finition werden zum Grund gelegt; das Original, die Übersetzung, eine Worterklärung, eine Umschreibung ergreifen sich wechselsweise; bald wird etwas Ver- wandtes herbeigeholt, etwas Ähnliches oder Unähnli- ches zitiert, Zweifel nicht verschwiegen, Fragen be- antwortet, dem Widerspruch begegnet und bald bei- fällig, bald abfällig verfahren, wobei es nicht an Miß- verständnissen und Halbverständnissen fehlt; da denn durchaus eine sorgfältige und fleißige Behandlung an die Stelle einer gründlichen tritt. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 596. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9417 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 385)] Zur Farbenlehre ( Julius Cäsar Scalinger) Die weniger sorgfältigen arabischen und lateini- schen Übersetzungen hatten schon früher manches Unheil angerichtet, aber auch die sorgfältigste Über- setzung bringt immer etwas Fremdes in die Sache, wegen Verschiedenheit des Sprach gebrauchs. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 599. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9420 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 387)] Zur Farbenlehre (Alchimisten) Übrigens mag ein Musterstück, wie sie ihr Ge-

schäft überhaupt, besonders aber die Farbenerschei- nung behandelt, in der Übersetzung hier Platz finden. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 607. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9428 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 392)] Zur Farbenlehre (Thomas Sprat) History of the Royal Society of London. Die Aus- gabe von 1702, deren wir uns bedienen, scheint nicht die erste zu sein. Das Buch war für den Augenblick geschrieben, und gewiß sogleich gedruckt. Auch ist die französische Übersetzung schon 1669 zu Genf herausgekommen. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 787. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9608 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 510)] Zur Farbenlehre (Thomas Birch) Eine bessere Übersetzung, als die französische ist, hätte er auf alle Fälle verdient. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 789. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9610 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 512)] Zur Farbenlehre (Erste Gegner Newtons, denen er selbst antwortete) Er gibt seine künstlich gestellte Optik heraus; durch Clarkes lateinische Übersetzung wird auch diese in der Welt verbreitet und nach und nach in die Schulen eingeführt. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 850. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9671 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 552)] Zur Farbenlehre (Erste Schüler und Bekenner Newtons) Der größte Dienst jedoch, den Clarke Newtonen erzeigte, war die Übersetzung der Optik ins Lateini- sche, welche 1706 herauskam. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 893. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9714 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 581)] ibidem die Übersetzung muß, um des lateini- schen Sprachgebrauchs willen, oft umschreiben und Phrasen machen; aber vielleicht sind es eben diese Phrasen, die den Herren, welche sich nichts weiter dabei denken wollten, am besten zu Ohre gingen. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 894. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9715 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 581)] Zur Farbenlehre (Peter von Musschenbroek)

Bei dieser Gelegenheit erwähnen wir der florentini- schen Akademie, deren Tentamina von Musschen- broek übersetzt und 1731 herausgegeben worden. Sie enthalten zwar nichts die Farbenlehre betreffend; doch ist uns die Vorrede merkwürdig, besonders wegen einer Stelle über Newton, die als ein Zeugnis der da- maligen höchsten Verehrung dieses außerordentlichen Mannes mitgeteilt zu werden verdient. Indem nämlich Musschenbroek die mancherlei Hindernisse und Be- schwerlichkeiten anzeigt, die er bei Übersetzung des Werks aus dem Italienischen ins Lateinische gefun- den, fügt er folgendes hinzu: [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 897. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9718 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 583-584)] Zur Farbenlehre (Gauthier) Gauthiers Zudringlichkeit mag höchst unbequem gewesen sein. Genug, sein Aufsatz ward nicht in die Memoiren der Akademie aufgenommen, ja man erwähnte desselben nicht einmal in der Geschichte der Verhandlungen. Wir hätten auch nichts davon erfahren, wäre uns nicht eine wunderliche lateinische Übersetzung desselben zu Handen gekommen, welche ein Pariser Chiturgus, Carl Nicolaus Jenty, London 1750 herausgegeben, unter dem Titel: phôtôphysis chroagenesis De optice Errores Isaaci Newtonis Aurati Equitis demonstrans. Diese wie der Titel, fehlerhafte, ungrammatische, inkorrekte, überhaupt barbarische Übersetzung konnte freilich kein Glück machen, obgleich der Inhalt dieses Werkchens sehr schätzenswert, mit Einsicht und Scharfsinn konzipiert und mit Lebhaftigkeit und Ordnung vorgetragen ist. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 950. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9771 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 618)] Zur Farbenlehre (Georg Simon Klügel) So haben wir oft genug unsern redlichen Lands- mann Klügel bewundert und gelobt, wenn wir sein Verfahren bei Übersetzung und Supplierung der Priestleyschen Optik mit Ruhe beobachteten. [Goethe: Zur Farbenlehre, S. 998. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9819 (vgl. Goethe-GA Bd. 16, S. 650)] Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (Erstes Buch) Einen frömmern, sittlichern Effekt als jene mitunter rohen und gefährlichen Altertümlichkeiten machte Fénelons »Telemach«, den ich erst nur in der Neu- kirchischen Übersetzung kennen lernte, und der, auch so unvollkommen überliefert, eine gar süße und wohl- tätige Wirkung auf mein Gemüt äußerte.

[Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 49. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9983 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 35)] ibidem Hier lernte ich zuerst den Homer kennen, und zwar in einer prosaischen Übersetzung, wie sie im siebenten Teil der durch Herrn von Loen besorgten »Neuen Sammlung der merkwürdigsten Reisegeschichten«, unter dem Titel »Homers Beschreibung der Eroberung des Trojani- schen Reichs«, zu finden ist, mit Kupfern im französi- schen Theatersinne geziert. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 60. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 9994 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 42)] Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (Viertes Buch) Alles dergleichen ward nun aufgeregt, indem ich mich, um von dem Hebräischen Meister zu werden, mit dem Alten Testament ausschließlich be- schäftigte, und solches nicht mehr in Luthers Überset- zung, sondern in der wörtlichen beigedruckten Versi- on des Sebastian Schmid, den mir mein Vater so- gleich angeschafft hatte, durchstudierte. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 199. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10133 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 127-128)] ibidem Die Übersetzung hatte durch die großen Bemühungen deutscher Gottesgelehrten Vorzüge vor dem Original erhalten. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 201. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10135 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 128)] Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (Siebentes Buch) Kommt man nun gar der höchst verdienstlichen Übersetzung Shakespeares mit dem Ausruf entgegen: »Von Rechts wegen sollte man einen Mann wie Shakespeare gar nicht übersetzt haben«, so begreift sich ohne weiteres, wie unendlich weit die »Allgemeine deutsche Biblio- thek« in Sachen des Geschmacks zurück war, und daß junge Leute, von wahrem Gefühl belebt, sich nach an- deren Leitsternen umzusehen hatten. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 432. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10366 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 272)] Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (Zehntes Buch)

Unter diesen kündigte er uns den »Landpriester von Wakefield« als ein fürtreffliches Werk an, von dem er uns die deutsche Übersetzung durch Selbsteig- ne Vorlesung bekannt machen wolle. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 681. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10615 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 426)] Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (Elftes Buch ) Nun erschien Wielands Übersetzung. Sie ward ver- schlungen, Freunden und Bekannten mitgeteilt und empfohlen. Wir Deutsche hatten den Vorteil, daß mehrere bedeutende Werke fremder Nationen auf eine leichte und heitere Weise zuerst herübergebracht wur- den. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 786. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10720 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 493)] ibidem Ich halte daher zum Anfang jugendlicher Bildung prosai- sche Übersetzungen für vorteilhafter als die poeti- schen; denn es läßt sich bemerken, daß Knaben, denen ja doch alles zum Scherze dienen muß, sich am Schall der Worte, am Fall der Silben ergetzen, und durch eine Art von parodistischem Mutwillen den tie- fen Gehalt des edelsten Werks zerstören. Deshalb gebe ich zu bedenken, ob nicht zunächst eine prosai- sche Übersetzung des Homer zu unternehmen wäre; aber freilich müßte sie der Stufe würdig sein, auf der sich die deutsche Literatur gegenwärtig befindet. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 787. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10721 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 493)] ibidem Und so wirkte in unserer Straßburger Sozietät Shakespeare, übersetzt und im Original, stückweise und im ganzen, stellen- und auszugsweise, dergestalt, daß, wie man bibelfeste Männer hat, wir uns nach und nach in Shakespeare befestigten, die Tugenden und Mängel seiner Zeit, mit denen er uns bekannt macht, in unseren Gesprächen nachbildeten, an seinen Quibbles die größte Freude hatten, und durch Über- setzung derselben, ja durch originalen Mutwillen mit ihm wetteiferten. Hiezu trug nicht wenig bei, daß ich ihn vor allen mit großem Enthusiasmus ergriffen hatte. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 788. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10722 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 494)]

ibidem Will jemand unmittelbar erfahren, was damals in dieser lebendigen Gesellschaft gedacht, gesprochen und verhandelt worden, der lese den Aufsatz Herders über Shakespeare, in dem Hefte »Von deutscher Art und Kunst«; ferner Lenzens »Anmerkungen übers Theater«, denen eine Übersetzung von »Love's la- bour's lost« hinzugefügt war. Herder dringt in das Tiefere von Shakespeares Wesen und stellt es herrlich dar; Lenz beträgt sich mehr bilderstürmerisch gegen die Herkömmlichkeit des Theaters, und will denn eben all und überall nach Shakespearescher Weise ge- handelt haben. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 789. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10723 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 494-495)] ibidem Nie- mand war vielleicht eben deswegen fähiger als er, die Ausschweifungen und Auswüchse des Shakespeare- schen Genies zu empfinden und nachzubilden. Die obengedachte Übersetzung gibt ein Zeugnis hievon. Er behandelt seinen Autor mit großer Freiheit, ist nichts weniger als knapp und treu, aber er weiß sich die Rüstung oder vielmehr die Possenjacke seines Vorgängers so gut anzupassen, sich seinen Gebärden so humoristisch gleichzustellen, daß er demjenigen, den solche Dinge anmuteten, gewiß Beifall abge- wann. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 790. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10724 (vgl. Goethe-HA Bd. 9, S. 495)] Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (Zwölftes Buch) Was den Hauptsinn betraf, hielt ich mich an Luthers Ausdruck, im einzelnen ging ich wohl zur Schmidischen wörtlichen Übersetzung, und suchte mein weniges Hebräisch dabei so gut als mög- lich zu benutzen. Daß in der Bibel sich Widersprüche finden, wird jetzt niemand in Abrede sein. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 812. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10746 (vgl. Goethe-HA Bd. 10, S. 509)] ibidem Und wie gelungen ist in jedem Sinne dem Engländer dieses gemütliche Vorhaben! Ich teilte den Enthusiasmus für dieses al- lerliebste Gedicht mit Gottern, dem die von uns bei-

den unternommene Übersetzung besser als mir ge- glückt ist: denn ich hatte allzu ängstlich die zarte Be- deutsamkeit des Originals in unserer Sprache nachzu- bilden getrachtet, und war daher wohl mit einzelnen Stellen, nicht aber mit dem Ganzen übereingekom- men. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 872. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10806 (vgl. Goethe-HA Bd. 10, S. 546)] Ibidem Die Clarkesche wört- liche Übersetzung las ich deutsch, so gut es gehen wollte, herunter, mein Vortrag verwandelte sich ge- wöhnlich in metrische Wendungen und Endungen, und die Lebhaftigkeit, womit ich die Bilder gefaßt hatte, die Gewalt, womit ich sie aussprach, hoben alle Hindernisse einer verschränkten Wortstellung; dem, was ich geistreich hingab, folgte sie mit dem Geiste. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 883. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10817 (vgl. Goethe-HA Bd. 10, S. 552-553)] Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (Vierzehntes Buch) Ich erwiderte sein Vertrauen freundlichst, und weil er in seinen Blättern auf die innigste Verbindung drang (wie denn auch schon der wunderliche Titel andeutete), so teilte ich ihm von nun an alles mit, sowohl das schon Gearbei- tete, als was ich vorhatte; er sendete mir dagegen nach und nach seine Manuskripte, den »Hofmeister«, den »Neuen Menoza«, »Die Soldaten«, Nachbildungen des Plautus, und jene Übersetzung des englischen Stücks als Zugabe zu den »Anmerkungen über das Theater«. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 965. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10899 (vgl. Goethe-HA Bd. 10, S. 10-11)] Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit (Fünfzehntes Buch) Wieland hatte hingegen, bei der entschiedenen Eigenheit, sich und seinen Lesern das Interesse zu verderben und den Enthusiasmus zu verkümmern, in den Noten zu seiner Übersetzung gar manches an dem großen Autor geta- delt, und zwar auf eine Weise, die uns äußerst ver- droß und in unsern Augen das Verdienst dieser Arbeit schmälerte. [Goethe: Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit, S. 1040. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 10974 (vgl. Goethe-HA Bd. 10, S. 58)] Italienische Reise (Venedig)

Da Palladio alles auf Vitruv bezieht, so habe ich mir auch die Ausgabe des Galiani angeschafft; allein die- ser Foliante lastet in meinem Gepäck wie das Studi- um desselben auf meinem Gehirn. Palladio hat mir durch seine Worte und Werke, durch seine Art und Weise des Denkens und Schaffens den Vitruv schon nähergebracht und verdolmetscht, besser als die italie- nische Übersetzung tun kann. Vitruv liest sich nicht so leicht, das Buch ist an sich schon düster geschrie- ben und fordert ein kritisches Studium. Dessenunge- achtet lese ich es flüchtig durch, und es bleibt mir mancher würdige Eindruck. Besser zu sagen: ich lese es wie ein Brevier, mehr aus Andacht als zur Beleh- rung. Schon bricht die Nacht zeitiger ein und gibt Raum zum Lesen und Schreiben. [Goethe: Italienische Reise, S. 146. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 11330 (vgl. Goethe-HA Bd. 11, S. 98)] ibidem Geschah es zu- fällig, so erduldete ich die entsetzlichsten Schmerzen. Herder spottete oft über mich, daß ich all mein Latein aus dem Spinoza lerne, denn er hatte bemerkt, daß dies das einzige lateinische Buch war, das ich las; er wußte aber nicht, wie sehr ich mich vor den Alten hüten mußte, wie ich mich in jene abstrusen Allge- meinheiten nur ängstlich flüchtete. Noch zuletzt hat mich die Wielandsche Übersetzung der »Satiren« höchst unglücklich gemacht; ich hatte kaum zwei ge- lesen, so war ich schon verzückt. [Goethe: Italienische Reise, S. 147. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 11331 (vgl. Goethe-HA Bd. 11, S. 98)] Italienische Reise (Sizilien) Ich eilte sogleich, einen Homer zu kaufen, jenen Gesang mit großer Erbauung zu lesen und eine Übersetzung aus dem Stegreif Kniepen vorzutragen, der wohl verdien- te, bei einem guten Glase Wein von seinen strengen heutigen Bemühungen behaglich auszuruhen. [Goethe: Italienische Reise, S. 376. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 11560 (vgl. Goethe-HA Bd. 11, S. 241)] Tag- und Jahreshefte (1793) Eben dieser widerwärtigen Art, alles Sentimentale zu verschmähen, sich an die unvermeidliche Wirklich- keit halb verzweifelnd hinzugeben, begegnete gerade »Reineke Fuchs« als wünschenswertester Gegenstand

für eine zwischen Übersetzung und Umarbeitung schwebende Behandlung. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 25. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12495 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 20)] ibidem Voß verleugnete selbst seine Über- setzung der »Odyssee«, die wir verehrten, fand an sei- ner »Luise« auszusetzen, nach der wir uns bildeten, und so wußten wir nicht, welchem Heiligen wir uns widmen sollten. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 25. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12495 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 20)] Tag- und Jahreshefte (1794) In England erschien eine Übersetzung der »Iphige- nia«; Unger druckte sie nach; aber weder ein Exem- plar des Originals noch der Kopie ist mir geblieben. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 40. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12510 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 29)] Tag- und Jahreshefte (1795) Das zweite, dem allgemeinen Bemerken sich auf- dringende Werk waren Baldes Gedichte, welche nach Herders Übersetzung, jedoch mit Verheimlichung des eigentlichen Autors, ans Licht kamen und sich der schönsten Wirkung erfreuten. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 61. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12531 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 43)] Tag- und Jahreshefte (1799) Wir waren schon gewohnt, gemeinschaftlich zu handeln, und wie wir dabei verfuhren, ist bereits im »Morgenblatt« ausführlich vorgetragen. In das gegen- wärtige Jahr fällt die Redaktion von »Macbeth« und die Übersetzung von »Mahomet«. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 91. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12561 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 61)] Tag- und Jahreshefte (1801) Zu Anfang des Jahrs überfiel mich eine grimmige Krankheit; die Veranlassung dazu war folgende: Seit der Auffüh- rung »Mahomets« hatte ich eine Überset- zung des »Tancred« von Voltaire begonnen und mich damit beschäftigt; nun aber ging das Jahr zu Ende, und ich mußte das Werk ernstlich angreifen; daher begab ich mich Hälfte Dezembers nach Jena, wo ich

in den großen Zimmern des herzoglichen Schlosses einer altherkömmlichen Stimmung sogleich gebieten konnte. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 98. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12568 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 64-65)] ibidem Innerlich hatte ich mich indessen schon wieder so gestaltet, daß am 19. Januar die Langeweile des Zu- standes mir eine mäßige Tätigkeit abforderte, und so wendete ich mich zur Übersetzung des Theophrasti- schen Büchleins »Von den Farben«, die ich schon längst im Sinne gehabt. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 100. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12570 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 66)] ibidem Leider war ein stürmisch-regnerisches Wetter einer öftern Zusammenkunft im Freien hinderlich; ich wid- mete mich zu Hause der Übersetzung des Theophrast und einer weitern Ausbildung der sich immer mehr bereichernden »Farbenlehre«. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 111. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12581 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 73)] Tag- und Jahreshefte (1803) Da ich mich in meinem Leben vor nichts so sehr als vor leeren Worten gehütet und mir eine Phrase, wobei nichts gedacht oder empfunden war, an andern unerträglich, an mir unmöglich schien, so litt ich bei der Übersetzung des »Cellini«, wozu durchaus unmit- telbare Ansicht gefordert wird, wirkliche Pein. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 172. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12642 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 112)] Tag- und Jahreshefte (1804) Ich war von jeher zwar nicht für Diderots Gesinnungen und Denk- weise, aber für seine Art der Darstellung als Autor ganz besonders eingenommen, und ich fand das mir vorliegende kleine Heft von der größten, aufregenden Trefflichkeit. Frecher und gehaltener, geistreicher und verwegener, unsittlich-sittlicher war mir kaum etwas vorgekommen; ich entschloß mich daher sehr gern zur Übersetzung, rief zu eignem und fremdem Verständ- nis das früher Eingesehene aus den Schätzen der Lite- ratur hervor, und so entstand, was ich unter der Form von Noten in alphabetischer Ordnung dem Werk hin-

zufügte und es endlich bei Göschen herausgab. Die deutsche Übersetzung sollte vorausgehen und das Original bald nachher abgedruckt werden. Hievon überzeugt, versäumte ich, eine Abschrift des Origi- nals zu nehmen, woraus, wie später zu erzählen sein wird, gar wunderliche Verhältnisse sich hervortaten. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 197. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12667 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 128)] Tag- und Jahreshefte (1805) Die Übersetzung von »Rameaus Neffen« war noch durch Schillern nach Leipzig gesandt. Einige ge- schriebene Hefte der »Farbenlehre« erhielt ich nach seinem Tode zurück. Was er bei angestrichenen Stel- len einzuwenden gehabt, konnt ich mir in seinem Sinne deuten, und so wirkte seine Freundschaft vom Totenreiche aus noch fort, als die meinige unter die Lebendigen sich gebannt sah. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 210. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12680 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 136)] Tag- und Jahreshefte (1806) Eine Übersetzung oder Umbildung des »Cid« von Corneille ward hiernach aufgeführt sowie auch »Stel- la«, zum erstenmal mit tragischer Katastrophe. »Götz von Berlichingen« kam wieder an die Reihe, nicht weniger »Egmont«. Schillers »Glocke« mit allem Ap- parat des Gießens und der fertigen Darstellung, die wir als Didaskalie schon längst versucht hatten, ward gegeben und so, daß die sämtliche Gesellschaft mit- wirkte, indem der eigentliche dramatische Kunst- und Handwerksteil dem Meister und den Gesellen anheim- fiel, das übrige Lyrische aber an die männlichen und weiblichen Glieder, von den ältesten bis zu den jüng- sten, verteilt und jedem charakteristisch angeeignet ward. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 265. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12735 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 171-172)] ibidem Wielands Übersetzung der Horazischen »Epistel an die Pisonen« leitete mich wirklich auf eine Zeitlang von andern Beschäftigungen ab. Dieses problemati- sche Werk wird dem einen anders vorkommen als dem andern und jedem alle zehn Jahre auch wieder anders. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 281. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12751 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 182)]

Tag- und Jahreshefte (1807) Freund Meyer studierte das Kolorit der Alten und fing an, einen Aufsatz darüber auszuarbeiten; die Ver- dienste dieser nie genug zu schätzenden klassischen Altvordern wurden in ihrer reinen Natürlichkeit red- lich geachtet. Eine Einleitung zur »Farbenlehre«, dazu ein Vorwort, war geschrieben; auch versuchte ein teil- nehmender Freund eine Übersetzung ins Französi- sche, wovon mich die bis jetzt erhaltenen Blätter noch immer an die schönsten Stunden erinnern. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 302. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12772 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 195)] ibidem Ein Mann vom Geschäftsfache, gewohnt, sich die fremdesten Angelegenheiten vortragen zu lassen, um solche alsbald zurechtgelegt in klarer Ordnung zu er- kennen, leiht einem jeden sein Ohr, und so gönnte mir auch dieser neue Freund anhaltende Aufmerksamkeit, als ich ihm meine Farbenlehre vorzutragen nicht un- terlassen konnte. Er ward sehr bald damit vertraut, übernahm die Übersetzung einiger Stellen, ja wir machten den Versuch einer sonderbaren wechselseiti- gen Mitteilung, indem ich ihm Geschichte und Schicksale der Farbenlehre von den ältesten Zeiten bis auf die neusten und auch meine Bemühungen eines Morgens aus dem Stegreif vortrug und er dagegen seine Lebensgeschichte am andern Tage gleichfalls summarisch erzählte. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 306. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12776 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 197-198)] ibidem Ein freund- licher Widerhall durch eine harmlose Übersetzung schien mir das Geeignetste; sie trat im »Morgenblatt« hervor, und er wußte mir's Dank, ob an der Sache gleich nichts gebessert wurde. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 319. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12789 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 206)] ibidem Die Damen, denen ich das Glück hatte noch immer am Mittwoche Vorträge zu tun, erkundigten sich darnach, und ich säumte nicht, ihnen davon ge- wünschte Kenntnis zu geben. Unmittelbar ergriff ich das Original und arbeitete mich bald dermaßen hin- ein, daß ich, den Text vor mir habend, Zeile für Zeile

eine verständliche Übersetzung vorlesen konnte. Es blieb der Ton, der Gang, und vom Inhalt ging auch nichts verloren. Am besten glückt ein solcher Vortrag ganz aus dem Stegreife, weil der Sinn sich beisam- menhalten und der Geist lebendig-kräftig wirken muß, indem es eine Art von Improvisieren ist Doch indem ich in das Ganze des poetischen Werks auf diese Weise einzudringen dachte, so versäumte ich nicht, mich auch dergestalt vorzubereiten, daß ich auf Befra- gen über das einzelne einigermaßen Rechenschaft zu geben imstande wäre. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 321. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12791 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 207-208)] Tag- und Jahreshefte (1809) In geselliger Unterhaltung wandte sich das Interesse fast ausschließlich gegen nordische und überhaupt romantische Vorzeit. Die nach dem Origi- nal aus dem Stegreif vorgetragene und immer besser gelingende Übersetzung der »Nibelungen« hielt durchaus die Aufmerksamkeit einer edeln Gesellschaft fest, die sich fortwährend mittwochs in meiner Woh- nung versammelte. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 339. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12809 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 218)] ibidem Das Theater ging nach überstandenen leichten Stürmen ruhig seinen Gang. Bei dergleichen Erregun- gen ist niemals die Frage, wer etwas leisten, sondern wer einwirken und befehlen soll; sind die Mißverhält- nisse ausgeglichen, so bleibt alles wie vorher und ist nicht besser, wo nicht schlimmer. Das Repertorium war wohl ausgestattet, und man wiederholte die Stücke, dergestalt daß das Publikum an sie gewöhnt blieb, ohne ihrer überdrüssig zu werden. Die neusten Erzeugnisse, »Antigone« von Rochlitz, Knebels Übersetzung von »Saul« des Alfieri, »Die Tochter Jephta« von Robert, wurden der Reihe nach gut auf- genommen. Werners bedeutendes Talent zu begünsti- gen, bereitete man eine Aufführung des »Vierund- zwanzigsten Februars« mit großer Sorgfalt vor, in- dessen die gefälligen heiteren Stücke von Steigen- tesch sich im Publikum einschmeichelten. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 343. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12813 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 220-221)] Tag- und Jahreshefte (1812) Theodor Körner war als Theaterdichter hervorge-

treten, dessen »Toni«, »Zriny« und »Rosamunde« als Nachklänge einer kurz vergangenen Epoche von den Schauspielern leicht aufgefaßt und wiedergegeben und ebenso, dem Publikum sinn- und artverwandt, von ihm günstig aufgenommen wurden. Zu höheren Zwecken ward »Die große Zenobia« von Calderon studiert und »Der wunderbare Magus« durch Griesens Übersetzung uns angenähert. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 371. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12841 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 238)] Tag- und Jahreshefte (1813) Des Allerneuesten hier zu erwähnen, sendete mir Abbate Monti, früherer Verhältnisse eingedenk, seine Übersetzung der »Ilias«. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 379. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12849 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 243)] Tag- und Jahreshefte (1815) Schon im vorigen Jahre waren mir die sämtlichen Gedichte Hafis' in der von Hammerschen Überset- zung zugekommen, und wenn ich früher den hier und da in Zeitschriften übersetzt mitgeteilten einzelnen Stücken dieses herrlichen Poeten nichts abgewinnen konnte, so wirkten sie doch jetzt zusammen desto leb- hafter auf mich ein, und ich mußte mich dagegen pro- duktiv verhalten, weil ich sonst vor der mächtigen Er- scheinung nicht hätte bestehen können. Die Einwir- kung war zu lebhaft, die deutsche Übersetzung lag vor, und ich mußte also hier Veranlassung finden zu eigener Teilnahme. Alles, was dem Stoff und dem Sinne nach bei mir Ähnliches verwahrt und gehegt worden, tat sich hervor, und dies mit um so mehr Hef- tigkeit, als ich höchst nötig fühlte, mich aus der wirk- lichen Welt, die sich selbst offenbar und im stillen be- drohte, in eine ideelle zu flüchten, an welcher ver- gnüglichen Teil zu nehmen meiner Lust, Fähigkeit und Willen überlassen war. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 389. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12859 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 249-250)] ibidem Und wie mir die von Hammersche Übersetzung täglich zur Hand war und mir zum Buch der Bücher wurde, so verfehlte ich nicht, aus seinen »Fundgruben« mir manches Kleinod zuzueignen.

[Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 391. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12861 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 250-251)] ibidem Wenig Fremdes berührte mich; doch nahm ich gro- ßen Anteil an griechischen Liedern neuerer Zeit, die in Original und Übersetzung mitgeteilt wurden und die ich bald gedruckt zu sehen wünschte. Die Herren von Natzmer und Haxthausen hatten diese schöne Arbeit übernommen. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 392. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12862 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 251)] Tag- und Jahreshefte (1817) Hier schließt sich nun, indem ich von Büchern zu reden gedenke, ganz natürlich die Übersetzung des indischen »Megha-Duta« freundlichst an. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 428. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12898 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 274)] Tag- und Jahreshefte (1821) Von außen, auf mich und meine Arbeiten bezüg- lich, erschien gar manches Angenehme. Eine Überset- zung von »Howards Ehrengedächtnis« zeigte mir, daß ich auch den Sinn der Engländer getroffen und ihnen mit der Hochschätzung ihres Landsmannes Freude ge- macht. Dr. Noehden, bei dem Museum in London an- gestellt, übersetzte kommentierend meine Abhandlung über da Vincis Abendmahl, die er in trefflicher Aus- gabe, auf das zierlichste gebunden, übersendet. »Ra- meaus Neffe« wird in Paris übersetzt und einige Zeit für das Original gehalten, und so werden auch meine Theaterstücke nach und nach übertragen. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 494. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12964 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 315-316)] ibidem Plutarch und Appian werden studiert, diesmal um der Triumphzüge willen, in Absicht, Mantegnas Blätter, deren Darstellungen er offenbar aus den Alten geschöpft, besser würdigen zu können. Bei diesem Anlaß ward man zugleich in den höchst wichtigen Ereignissen und Zuständen der römischen Geschichte hin und her geführt. Von Knebels Über- setzung des Lukrez, welcher nach vielfältigen Studien und Bemühungen endlich herauskam, nötigte zu wei- teren Betrachtungen und Studien in demselben Felde; man ward zu dem hohen Stande der römischen Kultur

ein halbes Jahrhundert vor Christi Geburt und in das Verhältnis der Dicht- und Redekunst zum Kriegs- und Staatswesen genötigt. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 497. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12967 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 317)] ibidem Nun war der Anteil an der englischen Literatur durch vielfache Bücher und Schriften, besonders auch durch die Hüttnerischen höchst interessanten hand- schriftlichen Berichte, von London gesendet, immer lebendig erhalten. Lord Byrons früherer Kampf gegen seine schwachen und unwürdigen Rezensenten brach- te mir die Namen mancher seit dem Anfange des Jahr- hunderts merkwürdig gewordener Dichter und Prosai- sten vor die Seele, und ich las daher Jacobsens biographische Chrestomathie mit Aufmerksamkeit, um von ihren Zuständen und Talenten das Genauere zu erfahren. Lord Byrons »Marino Faliero« wie sein »Manfred«, in Dörings Übersetzung, hielten uns jenen werten, außerordentlichen Mann immer vor Augen. »Kenilworth« von Walter Scott, statt vieler andern seiner Romane aufmerksam gelesen, ließ mich sein vorzügliches Talent, Historisches in lebendige Anschauung zu verwandeln, bemerken und überhaupt als höchst gewandt in dieser Dicht- und Schreibart anerkennen. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 498. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12968 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 318)] ibidem Unter Vermittlung des Englischen, nach Anleitung des werten Professor Kosegarten, wandte ich mich wieder eine Zeitlang nach Indien. Durch seine genaue Übersetzung des Anfangs von »Kamarupa« kam die- ses unschätzbare Gedicht mir wieder lebendig vor die Seele und gewann ungemein durch eine so treue An- näherung. Auch »Nala« studierte ich mit Bewunde- rung und bedauerte nur, daß bei uns Empfindung, Sit- ten und Denkweise so verschieden von jener östlichen Nation sich ausgebildet haben, daß ein so bedeuten- des Werk unter uns nur wenige, vielleicht nur Leser vom Fache sich gewinnen möchte. [Goethe: Tag- und Jahreshefte, S. 498. Digitale Bibliothek Band 4: Goethe, S. 12968 (vgl. Goethe-BA Bd. 16, S. 318)]

CD-ROM 2 – Cartas, Diários e Conversações Briefe Briefe 1781 An Samuel Wyttenbach Den Überbringer dieses, Herrn Kaiser von Frank- furt, habe ich ersucht Ihnen eine Empfehlung von mir zu überbringen, und mir bei seiner Rükkunft Nach- richt von Ihrem Befinden zu geben. Es wird mir sehr angenehm sein durch ihn zu erfahren, daß Sie wie ich ohnedies nicht zweifle, Ihre Untersuchungen der ge- bürgigen Gegenden mit Eifer fortsezen. In kurzer Zeit werde ich Ihnen eine kleine Schrift über verschiedene in der hiesigen Gegend gemachte Erfahrungen, zu- gleich mit denen dazu gehörigen Steinarten zu über- schiken im Stande sein, und ersuche Sie dagegen, mir von Ihren bisherigen Beschäftigungen einige gefällige Nachricht zu ertheilen, wie ich denn Ihre, mir von der Messe angekündigte, Übersetzung des de Saus- surischen Werks mit Begierde erwarte. Ich empfehle mich Ihnen bestens, und bitte dem wisbegierigen Überbringer gefällig zu sein. Weimar den 30. Mai 1781. Goethe. [Goethe: Briefe 1781, S. 196. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 2100 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 5, S. 130)] 5/1333. An den Herzog Carl August Daß der Gräfinn die Perserinnen wohl gefallen hör ich sehr gerne, auch ich habe eine grose Vorliebe zu diesem Stück, und ich musste Toblern gleichsam mit Gewalt zur Übersetzung bringen. [Goethe: Briefe 1781, S. 333. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 2237 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 5, S. 210)] 5/1364. An Charlotte von Stein Man hat mir eine Italiänische Überzetzung des Werthers zugeschickt. Was hat das Irrlicht für ein Aufsehn gemacht! Auch dieser Mann hat ihn wohl verstanden, seine Übersetzung ist fast immer Um- schreibung; aber der glühende Ausdruck von Schmerz

und Freude, die sich unaufhaltsam in sich selbst ver- zehren, ist ganz verschwunden und darüber weis man nicht was der Mensch will. Auch meinen vielgeliebten Nahmen hat er in Annetta verwandelt. Du sollst es sehen und selbst urtheilen. [Goethe: Briefe 1781, S. 380. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 2284 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 5, S. 239)] Ibidem Ich habe in der Italienischen Übersetzung gelesen, sie fängt mir an besser zu gefallen, die Sprache ist gar angenehm und ich habe noch keinen Misverstand ge- funden, das viel ist. [Goethe: Briefe 1781, S. 381. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 2285 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 5, S. 240)] 5/1412 An Michael Salom Ihre Übersetzung habe ich mit Vergnügen gelesen und daraus gar leicht gesehen, daß Sie meine kleine Schrift und ihre Absicht wohl verstanden haben, und ich glaube Ihnen meine Dankbarkeit für Ihre Bemü- hung nicht besser bezeigen zu können, als wenn ich mich erbiete Ihr Manuskript durchzugehen, über ein- zelne Stellen meine Gedanken zu sagen und Ihnen zu überlaßen was Sie alsdann davon brauchen wollen. [Goethe: Briefe 1782, S. 45. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 2342 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 5, S. 266-267)] 6/2023 An Caroline Herder Hier schicke ich die Überreste der Lustbarkeiten voriger Tage. Mögen sie Ihnen zur rechten Stunde kommen. Bußtagsmäßiger ist das Knochenwerk das ich dem Manne überschicke und bitte die Überset- zung durchzusehen. Ich schäme mich ihn mit dieser Kleinigkeit so oft zu plagen. Wenn die Hennen so lang über den Eyern säßen als ich mich mit diesen Dingen beschäftige, ohne daß es ein Ende wird, die jungen Hühner müßten theuer seyn. Adieu. [Goethe: Briefe 1784, S. 286. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 3229 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 6, S. 403-404)] 6/2028

An Carl Ludwig von Knebel Es freut mich sehr daß Waiz sich gut hält. Grüse Lodern und danck ihm für die Sorgfalt an der lateini- schen Übersetzung. Frage ihn was ich etwa Überset- zer und Abschreiber zu geben habe. Es ist nunmehr davon ein prächtig Exemplar abgeschrieben, wird ge- bunden und soll vor Weynachten seine Reise antreten. [Goethe: Briefe 1784, S. 292. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 3235 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 6, S. 407)] An Johann Heinrich Merck Die lateinische Übersetzung ist in der Absicht ge- macht worden, daß Camper das Werkchen sehen soll. Du wirst am besten beurtheilen, in wiefern er eine Rektifikation seiner Meinung von einem Layen gut aufnehmen möchte, wenn du es ihm überschickst, so gebe ich dir Carte blanche, ihm von mir an Artigem und Verbindlichem zu sagen, was du Lust hast, und ihm zugleich für seine Büste zu danken. [Goethe: Briefe 1784, S. 298. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 3241 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 6, S. 410)] 1785 An Carl Ludwig von Knebel Hier schicke ich deine Übersetzung zurück, sie ist sehr lesbar und schön, fahre ia fort daß du wenigstens den Catilina vollendest. Gegen das Original konnt' ich sie nicht halten. [Goethe: Briefe 1785, S. 1. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 3263 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 7, S. 1)] An Christoph Martin Wieland Die Übersetzung deiner Satyren lese ich hier mit dem größten Vergnügen, Abends wenn wir von un- serm Lauf zurückkommen. Ich habe schon viel gese- hen, meine Augen sind selbst gut ausgewischt und ich habe gute, trefliche Begleiter. [Goethe: Briefe 1786, S. 86. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 3936 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 8, S. 60)] An Friedrich Constantin von Stein

Hier schicke ich deine Übersetzung corrigirt mit Dank zurück, schreibe sie nun ab, so ist das auch ab- gethan. [Goethe: Briefe 1788, S. 162. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 4428 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 9, S. 59)] An Georg Forster Sie haben Sich durch diese Übersetzung um viele Menschen verdient gemacht, jedermann ließt die Ge- schichte gern und jedermann erbaut sich daraus nach seiner Art. [Goethe: Briefe 1789, S. 144. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 4590 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 18, S. 40)] An die Herzogin Amalia Ich glaube der G. R. R. Voigt wird am besten aus- helfen können wenn er den jungen Karsten in Berlin um die Übersetzung ersucht, diesem ist es eine Klei- nigkeit sie zu machen. [Goethe: Briefe 1790, S. 67. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 4669 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 9, S. 216)] An Carl Ludwig von Knebel Wolltest du wohl die Güte haben und Prof. Batsch ersuchen daß er eine lateinische Übersetzung der Er- klärung seiner microscopischen Muscheln fertige. Die deutsche ist fürs Ausland unbrauchbar. [Goethe: Briefe 1791, S. 75. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 4777 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 9, S. 284)] An Georg Christoph Lichtenberg In der Beylage finden Ew. Wohlgeb. einen Versuch beschrieben, von dem ich nicht weiß ob er bekannt ist, vielmehr scheint mir aus Priesleys Geschichte der Optik pag 267 der deutschen Übersetzung: daß die Bologneser Akademischer bey einem ähnlichen Ver- suche auf andere Resultate gekommen sind. [Goethe: Briefe 1792, S. 36. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 4827 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 9, S. 315)] An Samuel Thomas von Sömmerring

Das Exemplar Ihrer Übersetzung der Camperischen Schrift ist mir in diesen letzten tagen zugekommen. Da ich in großer Zerstreuung wegen Veränderung meines Quartieres, der Abreise des Herzogs zur Armee, des Durchmarsches der preußischen Truppen wegen lebe, habe ich kaum einen flüchtigen Blick darauf werfen können; die ersten Stunden der Ruhe werde ich dazu anwenden dieses interessante Werk durchzugehen, und Sie erlauben mir alsdann, daß ich Ihnen einige Worte darüber sage. [Goethe: Briefe 1792, S. 38. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 4829 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 9, S. 316)] An Friedrich Schiller Die erste Abtheilung von 21 Blättern sollen Sie bald haben. Ich werde mich in einer kleinen Vorrede an den Herausgeber über die Art erklären, wie ich bey der Übersetzung verfahren bin. Um Ihnen kleine Zurechtweisungen zu ersparen, hab' ich ihre Worte unserm Sinne genähert, und zugleich die fran- zösische Unbestimmtheit nach unserer deutschen Art etwas genauer zu deuten gesucht. [Goethe: Briefe 1795, S. 138. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5349 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 10, S. 311)] An Friedrich Schiller Was Brandis in seinem Werke über die Lebens- kraft über meine Metamorphose sagt, erinnere ich mich; aber nicht der Stelle die Sie anführen, wahr- scheinlich hat er derselben, in seiner Übersetzung der Darwinischen Zoonomie, nochmals gedacht, da Dar- win auch das Unglück hat vorher als Dichter (im eng- lischen Sinne Dieses Worts) bekannt zu seyn. [Goethe: Briefe 1795, S. 209. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5420 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 10, S. 356)] An Johann Heinrich Meyer Ich bin bey dieser Gelegenheit auch wieder an des Cellini Lebensbeischreibung gerathen, es scheint mir unmöglich einen Auszug daraus zu machen, denn was ist das menschliche Leben im Auszuge? alle pragma- tische biographische Charakteristik muß sich vor dem naiven Detail eines bedeutenden Lebens verkriechen. Ich will nun den Versuch einer Übersetzung machen, die aber schwerer ist als man glaubt.

[Goethe: Briefe 1796, S. 33. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5462 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 23)] An Johann Heinrich Meyer Jena den 3. März 1796. Es geht mit der Übersetzung eines Buchs wie Sie von dem Copieren eines Gemäldes sagen, man lernt beyde, durch die Nachbildung erst recht kennen. Cel- lini, mit seiner Kunst und mit seinem Lebenswandel, ist für uns ein trefflicher Standpunct, von dem man, in Absicht auf neue Kunst vorwärts und rückwärts sehen kann. [Goethe: Briefe 1796, S. 55. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5484 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 37-38)] An Johann Friedrich Unger Sollten Sie geneigt seyn diese Übersetzung zu drucken, so würde ich mich derselben etwas näher annehmen. Es käme darauf an, daß Sie mir ohne Umschweif sagten, was Sie allenfalls an's Honorar wenden wollten? Sie können, am besten beurtheilen in wie fern diese Über- setzung und der Umstand: daß dadurch die Ungele- genheit des Romans selbst mehr zur Sprache ge- bracht, und das Verlangen darnach, da und dort, er- regt wird, einiges Interesse für Sie haben könnte. [Goethe: Briefe 1796, S. 61. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5490 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 42)] An Wilhelm von Humboldt Jena, 27. Mai. Meinen Cellini darf ich Ihnen ja wol nicht empfeh- len; ich hoffe, dieser sonderbare Mann soll Ihnen in der Übersetzung, wenn Sie das Original nicht kennen, noch manches Vergnügen machen. [Goethe: Briefe 1796, S. 114. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5543 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 78)] An Friedrich Schiller Das Gedicht des Cellini auf seine Gefangenschaft werden Sie und Herr Schlegel

beurtheilen, ob es der Mühe einer Übersetzung werth ist. Das Sonett habe ich schon neulich geschickt, Sie werden es allenfalls an dem bezeichneten Orte ein- rücken, so wie ich bitte die beykommende Sendung Cellini mit der Feder in der Hand zu lesen, ich habe es nur ein einzigmal durchgehen können. [Goethe: Briefe 1796, S. 139. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5568 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 95)] An Gottlieb Hufeland Mit Rücksendung des Eschenburgischen Briefes, danke ich Ew. Wohlgeb. auf das verbindlichste für den überschickten englischen Cellini und bitte den ge- fälligen Mittheilern gleichfalls dafür meinen besten Dank zu sagen. In wenig Zeit werde ich wieder an diese Arbeit gehen und sobald ich die englische Über- setzung, nur in einigen Stellen, mit dem Original und mit meinem Versuche, verglichen habe, jene wieder zurück senden; sie scheint mir, nach dem ersten Ein- blick, sehr klar und treu, nur scheint ihr eine gewisse Anschauung der Kunst und Italienischen Natur abzu- gehn. Sollte ich mein Urtheil zu voreilig finden, so werde ich es gern widerrufen. In Noten und Erläute- rungen tat er nichts vorgearbeitet. [Goethe: Briefe 1796, S. 165. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5594 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 113-114)] An Johann Heinrich Meyer Genießen Sie ja der köstlichen Tage unter den flo- rentinischen Kunstwerken, die mir jetzt bey der Über- setzung vom Cellini so lebhaft vor Augen stehn. [Goethe: Briefe 1796, S. 188. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5617 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 129)] An Johann Heinrich Meyer Wenn man darinn liest, so erfährt man etwas, aber man schaut nichts an, es ist wie die englische Übersetzung des Cellini, wo gerade die kunstreichen Charakterzüge worauf das höchste Interesse ruht, ausgelöscht sind. [Goethe: Briefe 1796, S. 287. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5716 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 201)] An Friedrich Schiller

Wenn Sie an Boie schreiben so fragen Sie ihn doch ob er mir die englische Übersetzung, die ich von ihm durch Eschenburg habe, überlassen will. Ich will gern bezahlen was sie kostet und noch ein Exemplar mei- ner Übersetzung, wenn sie einmal ganz herauskommt, versprechen. [Goethe: Briefe 1796, S. 336. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5765 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 238)] An den Prinzen August von Sachsen-Gotha Ihre Bemerkungen wegen Übersetzung und Um- kleidung sind vollkommen richtig. Gewinnt man einer fremden Arbeit die Art nicht ab, wie sie behandelt werden will, so kann eine Übersetzung oder Umbil- dung nicht gelingen. [Goethe: Briefe 1796, S. 342. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5771 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 241)] An Friedrich Schiller Die englische Übersetzung von Cellini, die ich durch Eschenburg erhalten habe, gehört Boie, wie sein eingeschriebner Nahme zeigt. Wenn Sie ihm ge- legentlich schreiben, so fragen Sie ihn doch, ob er mir sie überlassen will, ich will ihm gerne dafür zahlen, was er verlangt, und ihm noch außerdem, wenn meine Arbeit künftig besonders gedruckt erscheint, ein Ex- emplar davon versprechen. [Goethe: Briefe 1796, S. 373. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5802 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 264)] An Friedrich Schiller Vielleicht ließ sich eine Art von Auszug der höchsten Sprüche in einer Folge machen und für die Horen gebrauchen, vielleicht nähme man nur ein ein- zeln Capitel, aber bald, denn zu Ostern ist die Über- setzung gewiß da. Hierüber überlassen ich Ihnen das Urtheil. [Goethe: Briefe 1796, S. 389. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5818 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 276)] An Johann Heinrich Voß Weimar am 6. Dec. 1796. Nun eine Bitte: Ein Engländer, der bey uns durch-

reiste und Ihre Homerische Übersetzung suchte, aber im Buchladen nicht fand, sprach mit so viel Wärme und Freude von Ihrer Charte der alten Welt, daß ich mich nicht enthalten konnte, sie aus meinem Exem- plar herauszuheben und sie ihm auf den Weg mitzu- geben; könnten Sie mir wohl ein oder ein paar Exem- plare dieser Charte verschaffen? [Goethe: Briefe 1796, S. 392. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5821 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 278)] An Friedrich Schiller W. d. 10. Dec. 1796. Eine schnelle Übersetzung des Staelischen Werkes ist zu vermuthen und ich weiß nicht ob man daher einen Auszug wagen soll? Nutzt doch am Ende jeder eine solche Erscheinung auf seine Weise. Vielleicht nähme man nur wenig heraus, wodurch man dem Pu- bliko und jenem Verleger den Dienst thäte, daß jeder- mann schnell darauf aufmerksam würde. [Goethe: Briefe 1796, S. 404. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5833 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 11, S. 288)] An Gabriel Jonathan Schleusner Jena am 22. Febr. 1797. Die Lehrbücher der verschiedenen Mei- ster aus dem 15ten und 16ten Jahrhundert kann man nicht entbehren, sie enthalten Ausmessungen der alten Monumente, Abbildungen der vorzüglichen Gebäude, welche jeder Meister aufführte, oder entwarf, und jeder stellt nach seiner Art die Grundsätze der Kunst auf, wobei sie alle den Vitruv im Auge hatten, von dem die neueste deutsche Übersetzung von Rode in Dessau anzuschaffen ist. [Goethe: Briefe 1797, S. 66. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5919 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 12, S. 46)] An Carl Ludwig von Knebel Schiller ist fleißig an seinem Wallenstein, der ältere Humboldt arbeitet an der Übersetzung des Agamemnon von Aeschylus, der ältere Schlegel an einer des Julius Cäsar von Shäkespear, und indem ich so sehr Ursache habe über die Natur des epischen Ge- dichts nachzudenken, so werde ich zugleich veranlaßt auch auf das Trauerspiel aufmerksam zu seyn, wo-

durch denn manches besondere Verhältniß zur Spra- che kommt. [Goethe: Briefe 1797, S. 116. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 5969 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 12, S. 81)] An Jean Joseph Mounier Weimar, am 4. Mai 1797. Die Übersetzung des Schauspiels sende ich hierbey zurück. Sowohl der Inhalt als die Sprache müßten große Veränderungen leiden, wenn es auf unserm, oder wie ich urtheilen kann, auf irgend einem deut- schen Theater aufführbar seyn sollte. Es thut mir leid, indem ich gewünscht hätte, daß Sie daraus einiges Vergnügen und einige Nutzen ziehen möchten. [Goethe: Briefe 1797, S. 167. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 6020 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 30, S. 63)] An Friedrich Schiller Ich bin sehr erfreut daß wir grade zur rechten Stun- de den Aristoteles aufgeschlagen haben. Ein Buch wird doch immer erst gefunden, wenn es verstanden wird. Ich erinnere mich recht gut daß ich vor dreyßig Jahren diese Übersetzung gelesen und doch auch von dem Sinne des Werks gar nichts begriffen habe. Ich hoffe mich bald mit Ihnen darüber weiter zu unterhal- ten. Das Exemplar ist nicht mein. [Goethe: Briefe 1797, S. 169. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 6022 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 12, S. 117)] Ibidem In diesen Tagen, da ich mich seiner Homerischen Übersetzung wieder viel bediente, habe ich den gro- ßen Werth derselben wieder auf's neue bewundern und verehren müssen. [Goethe: Briefe 1797, S. 169. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 6022 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 12, S. 118)] An August Wilhelm Schlegel Den 1. May 1798. Durchl. der Herzog haben mir befohlen Sie, wer- thester Herr Rath, morgen früh in das sogenannte Rö- mische Haus zu führen, um Sie mit Herrn Melish be- kannt zu machen, dem großen Verehrer Schäkespears

und Bewundrer Ihrer Übersetzung. [Goethe: Briefe 1798, S. 179. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 6567 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 13, S. 129)] An Friedrich Schiller Die englische Übersetzung meiner Dorothea welche Herr Melish unternommen hat ist, wie er mir gestern sagte, fertig, er will mir die vier ersten Gesän- ge zeigen die er mit hat. [Goethe: Briefe 1798, S. 186. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 6574 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 13, S. 135)] An Friedrich Schiller Schlegeln kann die Professur wohl nicht fehlen, der Herzog ist ihm wegen der Shakespearischen Überset- zung günstig, es ist auch schon beyfällig deshalb nach Gotha communicirt. [Goethe: Briefe 1798, S. 206. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 6594 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 13, S. 150)] An Carl Ludwig von Knebel Ich muß dir mein lieber Freund doch nun auch für deine Elegien danken, die ich in demselben Zimmer erhielt, wo du mir die ersten Versuche dieser Überset- zung manchmal vorlasest. Vieles hat sich mit uns, vieles hat sich seit der Zeit in der Welt verändert und doch bleiben diese artigen Werke der Kunst immer das was sie waren und ergötzen noch jetzt, wie vor- mals, den, der sie zu empfinden und zu schätzen ver- steht. [Goethe: Briefe 1798, S. 461. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 6849 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 13, S. 322)] An August Wilhelm Schlegel Was ich für ihn wünschte wäre daß er sich mit Ihnen in Connexion setzte, um Ihres Rathes bey der Übersetzung des Lucrez, auf die er eine unsägliche Arbeit verwendet, zu genießen. Er liegt, wie Sie aus seiner Vorrede bemerkt haben, noch an einer kleinen grammatisch prosodischen Opposition krank. [Goethe: Briefe 1798, S. 515. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 6903 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 13, S. 361)]

An Friedrich Schiller Ich bin wieder in die Zerstreuung meines weimari- schen Lebens gerathen so daß auch keine Spur von einem Jamben in meinem Kopfe übrig geblieben ist. Ich wollte die erste Scene gestern ein wenig durchse- hen, ich konnte sie aber nicht einmal lesen. Haben Sie ja die Güte mir bald etwas über das Stück zu sagen und mir meine Übersetzung zuzuschicken Damit ich wenigstens drüber denken könne um sobald als mög- lich das Ganze zusammen zu arbeiten wozu ich mir aber wohl einen jenaischen Aufenthalt wieder wählen muß. [Goethe: Briefe 1799, S. 289. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7202 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 14, S. 200-201)] An Friedrich Schiller Für Ihre Bemerkungen zu meiner Übersetzung danke schönstes Ich werde sie bey meinem Studium des Stücks das ich mir nun zur Pflicht mache, immer vor Augen haben. [Goethe: Briefe 1799, S. 291. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7204 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 14, S. 202)] An Carl Ludwig von Knebel Da ich gegenwärtig keine ruhige Zeit voraussehe, in welcher ich mich einigermaßen in den Lucrez ein- denken und dir etwas Bedeutendes über deine Über- setzung sagen könnte so schicke ich das Erste Buch mit den Schlegelischen Bemerkungen gleich. [Goethe: Briefe 1799, S. 312. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7225 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 14, S. 217)] An Johann Heinrich Meyer Die Anzeige der Übersetzung des Vitruvs von Rode möchte ich doch sehen. Wir müssen den Verle- ger und Drucker angewöhnen nichts ohne unsere Ein- stimmung zu thun. [Goethe: Briefe 1799, S. 325. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7238 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 14, S. 225)] An Johann Friedrich Cotta Die Aufmerksamkeit der Engländer auf die Propy- läen zeigt sich durch die Übersetzung des Ersten Auf- satzes. Lassen Sie uns nicht versäumen daß Exempla-

re sowohl nach London als nach Paris regelmäßig ge- langen. [Goethe: Briefe 1799, S. 332. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7245 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 14, S. 231)] An August Wilhelm Schlegel Von den alten französischen Romanen habe ich nichts im Original auftreiben können, indessen ist mir ein betagter deutscher Foliant in die Hände gefallen, der den Titel des Buchs der Liebe führt und in wel- chem sich die Geschichte des Tristans und der Iselde befindet. Zwar weiß ich nicht, ob es eine Übersetzung oder Umarbeitung ist, doch wenn Sie daß Buch über- haupt noch nicht gesehen haben, so wird es interes- sant seyn es durchzulaufen. [Goethe: Briefe 1800, S. 2. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7267 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 1-2)] An den Prinzen August von Sachsen-Gotha Den 30. Jan. zum Geburtstag unserer verehrten Herzogin, wird das Stück zum erstenmal gegeben, wo es denn freylich eine zweyte Übersetzung erleiden wird. [Goethe: Briefe 1800, S. 12. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7277 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 9)] An Carl Ludwig von Knebel Die Übersetzung schicke ich dir ganz, sobald ich eine Abschrift entbehren kann. Dein Geld sollst du, hoffe ich, ehestens erhalten. Heute sage ich nichts weiter denn die Zeit ist kurz. [Goethe: Briefe 1800, S. 21. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7286 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 14)] An Friedrich Christoph Perthes Wollen Sie, werthgeschätzter Herr, mir die Über- setzung zusenden, so will ich sie recht gern durchge- hen, um so mehr, da ich gegenwärtig im Stande bin dem Vortrag einige nähere Bestimmungen zu geben, die zu seinem Vortheil gereichen können. [Goethe: Briefe 1800, S. 31. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7296 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 21)]

An August Wilhelm Schlegel In dankbarer Erwiederung Ihrer Sendung lege ich hier das erste der famosen Sonette bey, nach und nach sollen die übrigen anlagen. Über dem Portal steht das Gegenwärtige warlich nicht unbedeutend. Sie erhalten zugleich auch meine Übersetzung des Mahomets. [Goethe: Briefe 1800, S. 80. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7345 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 50)] Ibidem Die Übersetzung der Walpolischen Schriften ist mir sehr willkommen. Die großen Quartbände des Originals schreckten mich ab, und eine Auswahl, wie sie Ihre Vorrede einleitet, ist freylich einladender. [Goethe: Briefe 1800, S. 80. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7345 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 50)] An Friedrich Schiller Sinne fördern. Das Stück hat sehr viel theatralisches Verdienst und wird in seiner Art gute Wirkung thun. [Goethe: Briefe 1800, S. 143. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7408 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 89)] An Friedrich Schiller Meine Arbeit geht ihren Gang fort, meine Überset- zung schreibe ich des Morgens so viel ich kann, mit Bleistift, und dictire sie dann in ruhigen Augen- blicken, wodurch das erste Manuscript schon ziemlich rein erscheinen wird. [Goethe: Briefe 1800, S. 146. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7411 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 90-91)] An Carl Ludwig von Knebel Hast du von Tiecks Journal und romantischen Dichtungen noch nichts gesehen, so kann ich dir eini- ge Bände davon schicken. Erregt sonst etwas Neues deine Aufmerksamkeit, so schreibe mir, ich finde viel- leicht Gelegenheit es dir zum Durchlesen zu verschaf- fen. So könnte ich dir die Übersetzung von Hermann und Dorothea durch Bitaubé schicken. Die Übersetzung selbst sowohl als seine Äußerungen in der Vorrede, und einige Bemerkungen eines Recen- senten, in der Decade Philosophique, sind deshalb

merkwürdig, weil die französische Nation hier in einem bedeutenden Gegensatz gegen die deutsche er- scheint. [Goethe: Briefe 1800, S. 215. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7480 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 137)] An Paul Jeremias Bitaubé Sie haben, würdiger Mann, mein Gedicht der Über- setzung nicht unwerth geachtet, nachdem Sie, in frü- herer Zeit, Ihr Gefühl für unsere Lehrer, die Griechen, und für den Reiz patriarchalischer Sitten, durch Über- setzung und eigne Arbeit an den Tag gelegt hatten. [Goethe: Briefe 1800, S. 231. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7496 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 148)] An Friedrich Müller Was Ihre Übersetzung des Vasari betrifft, so wünschte ich daß Sie mir einen kleinen Aufsatz des- halb schickten, den man dem Buchhändler, und viel- leicht in der Folge dem Publikum, als Ankündigung, vorlegen könnte. [Goethe: Briefe 1800, S. 234. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7499 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 150)] An Franz Kirms Tancred kann ich gleich nach Neujahr gewiß über- senden. Die Übersetzung wäre fertig geworden, wenn ich nur noch eine Woche hätte hier bleiben können. [Goethe: Briefe 1800, S. 237. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7502 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 153)] An August Wilhelm Iffland Herr Hofkammerrath Kirms giebt mir hierher, nach Jena, die Nachricht: daß Sie meine Übersetzung des Tancreds auf den 18. Januar aufzuführen gedächten. [Goethe: Briefe 1800, S. 249. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7514 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 160)] An Johann Friedrich Cotta Das kleine Drama, das jetzt in dem Seckendorfischen Taschenbuche steht, nebst einer englischen Übersetzung desselben, von Herrn Mel-

lish, und dem Kupfer, welches mit der Zeitung für ele- gante Welt ausgegeben wird, hätte, in eins gefaßt, und splendid gedruckt und mit einigen Scherzen und Ga- lanterien noch verziert, einen artigen Artikel gegeben; allein über so was läßt sich nicht correspondiren, weil alles vom Augenblick abhängt, und so muß man es denn zerstreut hinfahren lassen. [Goethe: Briefe 1801, S. 4. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7528 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 170-171)] An Thomas (?) Holcroft Die Verwandtschaft der englischen Sprache mit der deutschen begünstigt auch eine metrische Überset- zung, und wenn Sie an einigen Stellen von dem Origi- nal abgewichen sind, so werde ich wahrscheinlich die Ursachen billigen müssen welche Sie dazu bewogen haben. Sehr gern werde ich, sobald ich mit Ihrer Ar- beit bekannt geworden, hierüber meine Gedanken er- öffnen. [Goethe: Briefe 1801, S. 66. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7590 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 212)] An Thomas (?) Holcroft Indem ich die mir mitgetheilte Übersetzung von Hermann und Dorothea mit Danck zurücksende erlau- ben Sie mir, wertgeschätzter Herr, einige Betrachtun- gen. [Goethe: Briefe 1801, S. 102. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7626 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 233)] An Thomas (?) Holcroft Übrigens kann ich die meisten Abweichungen vom Original aus meinem gefaßten Standpuncte ziemlich beurtheilen, nur vermag ich nicht einzusehen warum Sie die Stelle, vom 126. Vers Ihrer Übersetzung an, bis zum 142., auf den ehemaligen Brand des Städt- chens gedeutet, da, im Original, dieser längst vergan- genen Begebenheit nur im Vorbeygehen erwähnt und eigentlich die Beschreibung des Zuges der Ausgewan- derten durch diese Stelle fortgesetzt wird. [Goethe: Briefe 1801, S. 103. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7627 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 234)] An Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling

Bei dem Manuscript, welches ich hier übersende, ist zu bemerken, daß sich die Zahlen auf die Abthei- lungen beziehen, welche Simon Portius bei Gelegen- heit seiner Übersetzung gemacht hat; während der Ar- beit dienten sie mir zu bequemerem Auffinden, künf- tig müssen sie wegfallen, denn sie irren an Statt zu fördern. [Goethe: Briefe 1801, S. 152. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7676 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 15, S. 269)] An Johann Friedrich Cotta Noch eines will ich bemerken. Unser Rath Jage- mann hat eine italienische Übersetzung, in eilfsilbigen Versen, von Herrmann und Dorothea ausgearbeitet und ist, so viel ich weiß, beynahe damit fertig. [Goethe: Briefe 1802, S. 159. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7888 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 16, S. 106)] An Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling Für die überschickten Hefte der Menechmen danke recht sehr. Ich wünsche, daß die Übersetzung im Gan- zen sich zu dem Theater eignen möge. Auf den weni- gen Blättern vorn herein, die ich durchlesen konnte, scheint mir die Sprache innerhalb des Verses nicht ge- wandt und klar genug; doch vielleicht giebt sich das in der Folge und es läßt sich der Anfang alsdann noch einmal durcharbeiten. [Goethe: Briefe 1802, S. 181. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7910 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 16, S. 119-120)] An Wilhelm von Humboldt Die Stunden, in welchen etwas Productionsähnli- ches bey mir sich zeigte, habe ich auf die neue Ausga- be meiner Übersetzung des Cellini verwandt, wozu ich, in einem Anhang, einiges hinzufüge, das den Zu- stand damaliger Zeit und Kunst einigermaßen näher bringen soll. [Goethe: Briefe 1803, S. 20. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 7997 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 16, S. 173-174)] An August Wilhelm Schlegel

Bey dem Rumor, welchen die Aufführung des Cä- sars erregt, hat es mich sehr gefreut daß das Publikum unaufgefordert einsieht daß nur Ihre Übersetzung eine solche Darstellung möglich gemacht. Ich wünsche daß Sie Zeuge seyn mögen von der guten Disposition die dadurch entstanden. [Goethe: Briefe 1803, S. 226. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8203 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 16, S. 318)] An August Wilhelm Schlegel Ich breche ab, mit dem Wunsche daß Sie es selbst sehen mögen; denn sonst käm' ich in Gefahr wieder ein Blatt nach dem andern mit Betrachtungen über den Werth des Stücks, so wie der Übersetzung, über unsere bisherige Leistungen und über unsere ernstli- chen Vorsätze auszufüllen. [Goethe: Briefe 1803, S. 228. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8205 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 16, S. 319)] An N.N. 23. December Wäre die natürliche Tochter nicht schon ausgetheilt gewesen; so wurden wir Ihnen gern solche zur Recen- sion überlassen haben, um so mehr als Ihre Überzeu- gung, in den Hauptmomenten, mit der diesseitigen Ansicht überein stimmt. Es ist uns jedoch angenehm auf diesem Wege mit Ihnen in Verbindung zu kom- men und wir fragen vorläufig an: ob Sie etwa die Tieckische Übersetzung der altdeutschen Minnelieder einstweilen recensiren möchten pp. [Goethe: Briefe 1803, S. 335. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8312 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 16, S. 389)] An Heinrich Carl Abraham Eichstädt Die Vergleichung des Originals mit der Überset- zung bringe ich nach; es kommen recht bedeutende Dinge dabey zur Sprache. [Goethe: Briefe 1804, S. 7. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8332 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 5)] An Friedrich Schiller Frau von Stael war heute bey mir mit Müller, wozu der Herzog bald kam, wodurch die Unterhaltung sehr

munter wurde und der Zweck eine Übersetzung des Fischers durchzugehen vereitelt wurde. [Goethe: Briefe 1804, S. 52. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8377 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 34)] An Heinrich Carl Abraham Eichstädt Ist eine artige Erscheinung. Freylich sind wir sehr glimpflich verfahren; denn, unter uns gesagt, ist der Sache bloß durch eine ganz neue Übersetzung zu helfen. [Goethe: Briefe 1804, S. 137. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8462 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 94)] Ibidem Die drey Breife enthalten nur Gutes und Wünschenswerthes, wozu ich Glück wünsche; Ew. Wohlgeb. werden die sämmtliche Anerbietung schon zu nutzen wissen. Herrn Huber könnte man meine Übersetzung des Mahomeds, Tancreds (wenn die alte Zeitung sie nicht schon hat) und Bodens Rodogüne übertragen und ihn ersuchen ja ohne alle Rücksicht zu sprechen. Er kennt beide Theater und ich wünschte, daß gerade er sich über diese Versuche expectorirte. [Goethe: Briefe 1804, S. 177. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8502 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 120)] Die Übersetzung der Valérie halten Sie zurück. Es ist ein verwünschter Fall! Man muß sich sehr in Acht nehmen nicht in Controvers zu gerathen. Das Buch ist null, ohnedaß man sagen kann es sey schlecht, doch eben diese Nichtigkeit erregt gerade bey vielen Menschen Gunst, ja sogar bey Herrn GDZ das höchste Entzücken. [Goethe: Briefe 1804, S. 187. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8512 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 127)] An Carl Ludwig Fernow Hierbey folgen ein Paar Promemorias, welche Sie in das Italiänische zu übersetzen die Gefälligkeit haben wollten. Wenn Ihnen noch irgend ein Frage- punckt beygeht, den Sie nöthig und nützlich hielten, so haben Sie die Güte ihn beyzufügen. Möchten Sie die Übersetzung gleich auf Postpapier schreiben daß ich sie direckt wegschicken könnte.

[Goethe: Briefe 1804, S. 253. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8578 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 50, S. 20-21)] An Johann Christian von Mannlich Erlauben mir Dieselben zugleich eine kleine, auf Kunst sich beziehende Bitte. Ich bin, bey Gelegenheit der Übersetzung und Bearbeitung des Cellini, auf die kleineren plastischen Werke der neuern Kunst auf- merksam geworden und habe, um zu einem Anschau- en der Verdienste manches Künstlers zu gelangen, eine Sammlung von bronzenen, gegoßnen und ge- schlagnen Medaillen angelegt, welche sich von der Hälfte des 15. Jahrhunderts bis auf die neuen Zeiten erstreckt. [Goethe: Briefe 1804, S. 277. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8602 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 184)] An Carl Joseph Hieronymus Windischmann Die mit Ungeduld erwarteten Ideen zur Physik sind nunmehr angelangt, ich sage dafür den besten Danck und hoffe zunächst auf einige ruhige Winterabende um mir den Gehalt dieses Wercks zuzueignen. Die mir früher bekannte Übersetzung des Timäus habe ich mit ihren Zugaben wiederhohlt gelesen und mich schon dabey gleicher und ähnlicher Gesinnung ge- freut. [Goethe: Briefe 1804, S. 341. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8666 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 219)] An Friedrich Schiller Mit einer Anfrage, wie Sie sich befinden, will ich über unsere Angelegenheit nur einiges sagen, damit Sie vorläufig erfahren, wie es steht. Die Hälfte der Übersetzung glaube ich in der Mitte Januars, die andre Hälfte zu Ende abliefern zu können. [Goethe: Briefe 1804, S. 360. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8685 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 229-230)] An Heinrich Carl Abraham Eichstädt Könnten Sie mir Jacobs Übersetzung des Vellejus Paterculus auf kurze Zeit verschaffen? [Goethe: Briefe 1805, S. 60. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8748 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 17, S. 270)]

An Carl Friedrich Zelter Zu diesem Zwecke dienet wohl ein altes Werk, das mir fast zufällig in die Hände gekommen ist. Sie er- halten hierbey die Übersetzung einer Übersetzung. Sobald ich sie nach dem original revidiren kann, wer- den die Worte freylich ganz anders klingen, aber Sie werden Vielleicht nicht mehr dabey denken als jetzt bey diesen noch hie und da stockenden Äußerungen. [Goethe: Briefe 1805, S. 165. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8853 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 54)] An Carl Ludwig von Knebel Mit vielem Antheil haben wir (Riemer und ich) die Stelle aus dem Lucrez in deiner Übersetzung studirt, vielleicht verbreitet sich von ihr aus eine nähere Theilnahme über das Ganze. Einiges haben wir noch zu erinnern das nächstens mitgetheilt wird, die über- sendete Veränderung soll mit eingezeichnet werden. [Goethe: Briefe 1805, S. 205. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8893 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 81-82)] An Nikolaus Meyer Ihre Übersetzung ist heiter und bequemer; doch würde ich immer rathen, sie vor dem Druck nochmals, besonders wegen des Sylbenmaßes, durchzugehen. Unsrer ganzes prosodi- sches Wesen hat seit einigen Jahren eine vortheilhafte Umwandlung erlitten, und wenn die Herren von der strickten Observanz vielleicht hie und da zu weit gehen, so kann man doch gewissen aufgestellten Ge- setzen seinen Beyfall nicht versagen, und sich ihrer Befolgung nicht entziehen. [Goethe: Briefe 1805, S. 212. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8900 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 86)] An Nikolaus Meyer Was Ihre Übersetzung betrifft, so dächte ich, Sie ließen solche drucken, wie sie dasteht. Bemerkungen darüber, wie Sie wünschen, könnte ich Ihnen so bald nicht senden: denn einem halben Jahre komme ich selbst nicht an meine epischen Sachen, wo es alsdann wohl in Einem hinginge. [Goethe: Briefe 1806, S. 41. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 8952 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 118-119)]

An Carl Ludwig von Knebel Die Müllerische Rede übersetzte ich, weil mir die Art sehr wohl gefiel, wie er unter den gegebenen Um- ständen seinen Gegenstand gefaßt hat. Ich ließ die Übersetzung drucken, weil ich hörte, daß der Verfas- ser deshalb mancherley Unannehmlichkeiten gehabt hatte, und ich überzeugt war, es werde zu seinem Vortheil gereichen, wenn mehrere das, was er gesagt hatte, in Deutscher Sprache vernähmen. [Goethe: Briefe 1807, S. 76. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 9251 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 303)] An Johannes von Müller Weimar den 17. April 1807. Wenn Ihnen, verehrter Freund, die Übersetzung Ihrer trefflichen Arbeit einiges Vergnügen machte, wenn sie Ihnen sogar gewisser Umstände wegen er- wünscht ans Licht trat; so ist mein Zweck vollkom- men erreicht. Ich übernahm die Arbeit, weil sie mir Vergnügen machte; ich ließ sie schnell abdrucken, um einem Vorurtheil entgegen zu arbeiten, das sich zu verbreiten schien und schon manchen ergriff, der das Werk nicht mit Augen gesehen hatte. [Goethe: Briefe 1807, S. 83. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 9258 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 307)] An Charlotte von Schiller Herr Reinhard, den Sie in Weimar leider versäumten, hat sich für meine Farbenlehre interessirt und einen Brief an Herrn Villers geschrieben, um ihn zur Übersetzung aufzufordern. Dieser Brief liegt bey und zugleich der Versuch einer Übersetzung verschie- dener Stellen, den Herr Reinhard selbst gemacht. In dieser sind die unübersetzlichen Paragraphen, von denen im Brief die Rede ist, mit einem # bezeichnet. Da ich Ihnen das Original aus der Hand nahm, um es diesem braven Manne mitzutheilen, so ist es billig, daß Sie auch zuerst von seinen Bemühungen etwas erfahren. [Goethe: Briefe 1807, S. 213. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 9388 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 394)]

An Carl Friedrich von Reinhard Ihr Brief an Villers, Ihre Übersetzung, die Gesprä- che, die wir geführt, haben das ganze Vorhaben vor meiner Seele so lebendig gemacht, daß ich mich ge- trieben fand, dasjenige, was zur Einleitung dienen sollte, aufzuzeichnen und auszuarbeiten und dabey besonders jene mißlichen Paragraphen verständlicher und zusammenhängender zu wiederholen. [Goethe: Briefe 1807, S. 217. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 9392 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 397)] An Carl Ludwig von Knebel Deine Pindarischen Übersetzungen wollen wir treu- lich beherzigen und dagegen einiges erwiedern. Den besondern Abdruck einer Humboldtischen Überset- zung habe ich besessen. Vielleicht findet sie sich und so soll sie gleich aufwarten. [Goethe: Briefe 1807, S. 259. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 9434 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 19, S. 426)] Ibidem Die Neronischen Verse mit der Übersetzung haben uns viel Vergnügen gemacht und zu allerley Bemer- kungen Anlaß gegeben, die wir einmal mündlich mit- theilen wollen. [Goethe: Briefe 1808, S. 388. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 9904 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 20, S. 269)] An Strick Linschoten Hellendorp Ob ich gleich das mir früher mitgetheilte Original des Cajus Gracchus und die Übersetzung recht gut zu schätzen weiß; so kann ich mich doch nicht ganz überzeugen, daß es jetzt wohlgethan wäre dieses Stück auf dem Weimarischen Theater zu geben. [Goethe: Briefe 1810, S. 165. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10458 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 21, S. 253)] An Georg Sartorius Seine metrische Über- setzung der Wolken des Aritophanes wird ein bedeu- tendes Meteor an unserm philologischen und rhythmi- schen Himmel seyn; wenn er sie nur bald zum Druck befördert.

[Goethe: Briefe 1810, S. 298. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10591 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 21, S. 354)] An den Herzog Carl August Das Textbüchelchen, Original und Übersetzung, sendet er gleichfalls von München; welches man bey uns könnte abdrucken lassen, wie es andern Orten auch geschieht. [Goethe: Briefe 1810, S. 347. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10640 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 21, S. 385)] An Sara von Grotthuß Nächstens erhalten Sie eine Abschrift eines sehr artigen Elogiums, das der Prince de Ligne meinen Wahlverwandtschaften gegönnt hat, von wel- chen die französische Übersetzung zu ihm gelangt ist. Für heute leben Sie recht wohl. [Goethe: Briefe 1810, S. 426. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10719 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 21, S. 436)] An Georg Sartorius Doch haben wir in diesen Tagen noch einen grö- ßern theatralischen Triumph erworben, indem wir den standhaften Prinzen von Calderon nach Schlegels Übersetzung mit allgemeiner Theilnahme aufgeführt. Jedermann macht uns das Compliment daß es über alle Erwartung geraten, und niemand verhehlt seinen Unglauben, der er an dem Unglück unsers Unterneh- mens gehegt hatte. [Goethe: Briefe 1811, S. 46. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10786 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 29)] An den Grafen Sergej Semenowitsch von Uwarow Mich wird es z.B. sehr glücklich machen, wenn ich eine vollständige Über- setzung der Gita-Govinda erleben sollte. [Goethe: Briefe 1811, S. 67. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10807 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 44)] An Wilhelm Grimm

Für die mir zugesendete Übersetzung der Däni- schen Lieder bin ich Ihnen sehr dankbar. Ich schätze seit langer Zeit dergleichen Überreste der nordischen Poesie sehr hoch und habe mich an, manchem einzel- nen Stück derselben schon früher ergetzt. [Goethe: Briefe 1811, S. 224. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10964 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 147-148)] Ibidem Zu der Abschrift des zweyten Theils der Edda-Sä- mundar, wovon ich das Arendtsche Manuscript gese- hen, wünsche ich Glück, und verlange sehr nach Ihrer Übersetzung. [Goethe: Briefe 1811, S. 224. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10964 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 148)] An Carl Ludwig Woltmann Übersetzung des Tacitus und zwar deren zwey erste Bände habe ich wohl erhalten, und mich bey dieser Gelegenheit gern wieder zu den wichtigen Denkmä- lern der ältern Geschichte gewendet. Ich werde nicht verfehlen, Freunde und Bekannte auf dieses Werk auf- merksam zu machen, und ich wünsche daß ich etwas zu dessen Verbreitung dadurch beytragen möge. [Goethe: Briefe 1811, S. 226. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10966 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 149)] Ibidem zung in Absicht auf Sprache und Styl befolgen, erlau- be ich mir kein Urtheil, indem ich wohl weiß, daß manches Befremdliche versucht werden muß, bis Zeit und Gewohnheit das erst neu und gewagt scheinende aufnehmen und bestätigen. [Goethe: Briefe 1811, S. 226. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10966 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 149)] An Friedrich August Wolf Die kleinen Schriften des Plutarch waren gerade recht am Ort: sie unterhielten uns mehrere Wochen fast ganz allein, und ich habe mich so darein verliebt, daß Sie diese Übersetzung wohl schwerlich wiederse- hen werden. [Goethe: Briefe 1811, S. 258. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 10998 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 171-172)]

An Franz Ludwig Carl Friedrich Passow Diesmal aber ist es mir noch werther geworden, theils weil ich es in der an- muthigen Übersetzung mit größerer Bequemlichkeit genießen konnte, theils weil ich zum erstenmal das bisher fehlende bedeutende Stück kennen lernte. [Goethe: Briefe 1811, S. 272. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11012 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 181)] An Johann Friedrich Mayer Herr von Uwaroff übersendet für Ew. Wohlgeb., wie aus der Beylage ersichtlich ist, die Übersetzung seiner »Ideen zu einer asiatischen Akademie«. Ich hoffe, mich deshalb darüber mit Ew. Wohlgeboren mündlich zu unterhalten. [Goethe: Briefe 1812, S. 17. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11114 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 244)] An Johann Friedrich Heinrich Schlosser Lassen Sie mich nun zum Schlusse für die gesen- dete Übersetzung des Iordanus Brunus danken. [Goethe: Briefe 1812, S. 37. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11134 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 258)] Ibidem Da Sie aber wahrschein- lich mehr übersetzt haben, so wünschte ich das 15. Capitel de Minimi existentia p. 94. Welches anfängt: Non minus hic falso fidei fundamine sensus Imbuit insanos, sowie den Schluß des Buches de Innumerabi- libus et immenso, worin er sich selbst als einen er sich selbst als einen wilden Faun beschreibt (es fängt an: Sic non succifluis occurro poeta labellis) in Ihrer Übersetzung zu lesen. [Goethe: Briefe 1812, S. 37. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11134 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 258)] An Caroline von Humboldt Übrigens war für die Verbreitung dieser Nachricht schon gesorgt, indem eine Übersetzung derselben sehr bald im Mor-

genblatt erschien; doch war es mir sehr angenehm Ihrer Gefälligkeit das Original zu verdanken, welches in meinem Kreise sehr wohl aufgenommen wurde. [Goethe: Briefe 1812, S. 125. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11222 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 320)] Beilage I. Gehorsamstes Promemoria. Herr Major von Knebel arbeitet schon seit langer Zeit an einer Übersetzung des Lukrez, sie ist nun ab- geschlossen und liegt in einem saubern Manuscripte da. Dieses Werk wäre noch vor einigen Jahren im Buchhandel 5 bis 600 rh. werth gewesen; nun aber fallen alle Preise und er müßte es gegenwärtig um einen viel geringeren Preis losschlagen. [Goethe: Briefe 1812, S. 161. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11258 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 22, S. 342)] An Johann Wolfgang Döbereiner Die an Ew. Wohlgeboren ergangene Anfrage grün- det sich auf ein Epigramm des Ausonius, der dadurch das Andenken eines zu seiner Zeit merkwürdigen Cri- minalfalles geistreich aufbewahren wollte. Ich lege das Original und eine Übersetzung bey. [Goethe: Briefe 1812, S. 436. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11533 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 23, S. 160)] An Friedrich Hildebrand von Einsiedel Die Übersetzung der Stanzen von Gries ist in die- sen trüben Tagen eine wahrhaft sonnige Erscheinung. Es wäre recht schön, wenn er bey Lesung des Stücks gereizt würde fortzufahren und deine Übersetzungsbe- mühungen mit rhytmischen Zierden bekrönte. Wir würden alsdann wohl hoffen können, das Stück zu produciren. Knebeln will ich deshalb auch ein freund- lich Wort sagen. Die beyden Manuscripte, des wun- dervollen Magus und der Zenobia, folgen hierbey. [Goethe: Briefe 1813, S. 51. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11666 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 23, S. 255)] An Wilhelm von Humboldt Zu Ihrer immer mehr ausgearbeiteten Übersetzung

des Äschylus wünsche ich von Herzen Glück und ich freue mich, daß Sie Sich durch die Drohungen des Heidelberger Cyclopen und Familie von diesem guten Werke nicht abschrecken lassen. [Goethe: Briefe 1813, S. 84. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11699 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 23, S. 278-279)] An Carl Ludwig von Knebel Ein sehr merkwürdiges Werk ist mir zugekommen: die Übersetzung der Ilias von Abbate Monti und zwar die sorgfältig revidirte zweyte Auflage. Die Überset- zung ist in Hendecasyllaben, reimlos, und wenn man sie laut liest, so nöthigt sie einen zu dem Ton und Tactfall der italiänischen Recitative, dergestalt, daß wenn ein gewandter Componist, z.B. Abt Vogler, und ein wohlbegründeter genialer Sänger sich zusamment- häten, so könnten sie, mit weniger Vorbereitung, aus dem Stegreife des Rhapsoden und Sänger des Alter- thums vollkommen nachahmen und den Zuhörern einen vollkommenen Genuß gewähren, besonders denen, deren Ohr an den Canto fermo und das damit verwandte Recitativ gewöhnt ist. [Goethe: Briefe 1813, S. 117. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11732 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 23, S. 295)] An Christian Gottlob Voigt Doch ich werde ins Besondere hingerissen; ich bre- che ab, das Weitere auf mündliche Unterhaltung auf- sparend. Eine gute Übersetzung wird sich wohl nö- thig machen, welche freylich in gewissem Sinne Ori- ginal seyn müßte, weil vielleicht die Eleganz des Ori- ginals, aber wohl schwerlich dessen römische Würde zu erreichen seyn möchte. [Goethe: Briefe 1813, S. 317. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11932 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 24, S. 7)] An Carl Ludwig von Knebel Griesens Übersetzung der Zenobia ist in jedem Sinn vortrefflich. Wenn er fortfährt sich an den Calde- ron zu halten, so wird er uns eine große Wohlthat er- zeigen, sich selbst für mehrere Jahre Beschäftigung geben, und einen noch von niemand errreichten Ruhm erwerben, ich meine den, die beyden Übersetzungs- weisen dem Original ganz treu und seiner Nation ver- ständlich und behaglich zu seyn.

[Goethe: Briefe 1813, S. 373. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 11988 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 24, S. 43-44)] Ibidem Hierbey das italienische Gedicht! Dem geübten Ta- lent des Herrn Gries wird eine Übersetzung so leicht werden, als sie ihn unterhalten wird. Von einer gan- zen Sammlung ähnlicher Gedichte ist dieß das einzige productible, die übrigen sind ein bißchen gar zu lu- stig. [Goethe: Briefe 1814, S. 33. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 12074 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 24, S. 99)] An August von Goethe Mehrere unserer religiosen Damen haben sich die Übersetzung des Corãns von der Bibliotheck erbeten. [Goethe: Briefe 1814, S. 48. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 12089 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 24, S. 110)] An Heinrich Carl Abraham Eichstädt Herr von Hammer in seiner Übersetzung des Di- vans stellt den Namen Hafis rythmisch meistens so, daß er als Jambe gelesen werden muß, z.B. »Sieh! es wird Hafisens Kiel pp. Wird Hafisens süßes Lied pp.« ein Kenner jedoch behauptet, wie beyliegendes Blatt ausweist, daß das Gegentheil das Rechte und das a lang sey. So Verzeihung und geneigtes Andenken [Goethe: Briefe 1814, S. 462. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 12503 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 25, S. 68)] An Georg Wilhelm Lorsbach Können Sie mir die beste Übersetzung von Meg- noun und Leila anzeigen oder mittheilen, so geschieht mir eine besondere Gefälligkeit. [Goethe: Briefe 1815, S. 115. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 12704 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 25, S. 205-206)] An Johann Diederich Gries Ew. Wohlgeboren

sage den verbindlichsten Dank für das schöne Ex- emplar der trefflich gelungenen Übersetzung der bey- den mir so werthen Calderonischen Stücke. [Goethe: Briefe 1815, S. 225. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 12814 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 25, S. 284)] An Johann Isaak von Gerning Zum Schlusse, mein Werthester! muß ich noch für die schöne Übersetzung danken. Sie liest sich gar an- genehm und in so wilden, kriegrischen Zeiten ist die Heiterkeit des glücklichen Römers höchst willkom- men. [Goethe: Briefe 1815, S. 271. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 12860 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 25, S. 317)] An Charlotte von Stein Vielleicht möchte unsre liebe Schardt eine Übersetzung versuchen, damit ich einen Zeugen der Schwierigkeit hätte. [Goethe: Briefe 1816, S. 99. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 13288 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 26, S. 275)] An Johann Isaak von Gerning Er war unter den Engländern die in Verdun gefangen zu- rückgehalten wurden und hat den dortigen Zustand in einem Drama geschildert, das zwar nicht aufführbar ist, aber bey'm Lesen jedermann unterhalten wird. Eine deutsche Übersetzung, die er bey seinem dieß- maligen Aufenthalt hier zu Stande gebracht hat, ist recht gut gerathen, das Weitere werden Sie von die- sem interessanten Manne selbst hören. [Goethe: Briefe 1816, S. 224. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 13413 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 27, S. 10)] An Christoph Ludwig Friedrich Schulz Merkwürdig ist es, daß im Schreiben, besonders aber im Abschreiben oft, bey vielem Wiederholen derselben Sache, das Entgegengesetzte geschrieben wird. So emendirte ich, bey Übersetzung des theo- phrastischen Farbenbüchleins, Schwarz in Weiß, oder umgekehrt, ich erinnere mich selbst nicht mehr. Unser Freund Wolf freute sich darüber. Er habe, sagte er, zum Spaß schon einmal seinen Schülern vorausge-

sagt, daß dergleichen Emendationen vorkommen wür- den. [Goethe: Briefe 1816, S. 365. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 13554 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 27, S. 103)] An Heinrich Friedrich von Diez Von Petersburg hab ich in diesen Tagen ein Blatt Handschrift des persischen Gesandten Mirza Eboul Hassan Chan erhalten. Die Übersetzung folgt hiebey. [Goethe: Briefe 1816, S. 506. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 13695 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 27, S. 206)] An Carl Friedrich Ernst Frommann Ich war gewissermaßen böse, daß mir der Recensent wegnahm, was ich über den Magus zu sagen hatte, dann war ich wieder vergnügt, daß es Andere giebt, die das Verdienst des Originals und der Übersetzung ansehen wie ich. [Goethe: Briefe 1817, S. 114. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 13962 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 28, S. 26)] An August und Ottilie von Goethe Ottilie mag selbst versuchen Knebels Herz zu ge- winnen. Gegen uns verleugnet er streng und steif jede Übersetzung aus Byron. [Goethe: Briefe 1817, S. 301. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14149 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 28, S. 151)] An Johann Friedrich Daniel Lobstein Ew. Wohlgebornen gefällige Sendung hat für mich einen vielfachen Werth, die so wohlgerathene Über- setzung ehrt einen Mann den ich selbst zu schätzen alle Ursache habe, sie beweist Ihre Theilnahme an uns und unsern wissenschaftlichen Bemühungen, erinnert mich an die vielfache Belehrung die ich Ihrem Herr Vater schuldig geworden und versichert mir das An- denken seines schätzbaren Herrn Sohnes indem ich dadurch ein werthes Zeugniß der Talente desselben erhalte. [Goethe: Briefe 1817, S. 304. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14152 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 28, S. 152)] An Gaëtano Cattaneo

Schießlich habe ich noch die Bitte daß Sie beylie- gendes Diplom, ausgefertigt von jenaischer mineralo- gischer Gesellschaft, Herrn Inspector Brocchi möch- ten zustellen lassen. Seine höchst interessante und geistreiche Abhandlung über das Thal von Fassa in Tyrol ist uns erst dieß Jahr durch eine deutsche Über- setzung vollkommen bekannt geworden. [Goethe: Briefe 1817, S. 585. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14433 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 28, S. 347)] An August von Goethe Der lieben Mittheilerin des Shakespearschen Gedichts sage den schönsten Dank, es ist gewiß von ihm und also ganz herrlich. Ich quäle mich mit einer Übersetzung damit es euch einigermaßen nahe kommt. [Goethe: Briefe 1818, S. 125. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14577 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 29, S. 87-88)] An Carl Friedrich Zelter Ich habe mich um die Über- setzung meiner Arbeiten nie bekümmert, diese aber greift in's Leben ein, und so giebt sie mir viel Interes- se. Will ich meine deutsche, eigentlich nur sinnlich hingeschriebene Darstellung im Französischen wieder finden; so muß ich hie und da nachhelfen, welches nicht schwer wird, da dem Übersetzer gelungen ist die logische Gelenkheit seiner Sprache zu bethätigen, ohne dem sinnlichen Eindruck Schaden zu thun. [Goethe: Briefe 1818, S. 130. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14582 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 29, S. 91)] An Gaëtano Cattaneo Die mannichfaltigste Be- lehrung, die mir schon bey früherer Kenntniß dersel- ben geworden, verpflichtet mich zu besonderer Aner- kennung. Möchte ich doch demselben, so wie auch Ihnen, verehrter Mann, für so viele Theilnahme und Bemühung etwas Freundliches erzeigen können. Der ich mich zu geneigtestem Andenken bestens empfehle und nur noch schließlich melde, daß eine französische Übersetzung meines Aufsatzes über das Abendmahl von Leonard bald erfolgen werde. [Goethe: Briefe 1818, S. 304. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14756 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 29, S. 211)]

An Christian Ernst Friedrich Weller Könnte ich auch nur die ersten Bogen der französi- schen Übersetzung des Abendmahls nächstens erhal- ten so wär' es mir sehr angenehm, denn auch dieses kleine Geschäft müssen wir in 8-14 Tagen beendigt sehen. [Goethe: Briefe 1818, S. 331. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14783 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 29, S. 230)] An Christian Ernst Friedrich Weller Hierbey folgt der Brief, dessen Übersetzung ich mir gleichfalls erbitte. Ich lege ein Couvert bey, damit auch die Aufschrift gleich gefertigt werden könne. [Goethe: Briefe 1818, S. 343. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14795 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 29, S. 237-238)] An Christian Ernst Friedrich Weller Den schönstens Dank für Ihre Sendung und beyge- fügte Nachricht. Die Übersetzung kam eben zu rech- ter Zeit, daß ich sie dem Griechengönner Capo d'Istrias überreichen konnte. [Goethe: Briefe 1818, S. 389. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14841 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 29, S. 269)] An Carl Friedrich von Reinhard Ist beykommendes Conzept eines Dancksagungs Schreibens, so wie der Beylage, von der Art daß eine französche Übersetzung gut aufgenommen zu werden hoffen könnte. [Goethe: Briefe 1818, S. 431. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14883 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 29, S. 297)] An Ferdinand Gotthelf Hand Ew. Wohlgeboren geben mir über beiliegende wunderliche Inschrift einige gefällige Auskunft. Auch in wie fern die Über- setzung gelten dürfte. [Goethe: Briefe 1818, S. 486. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14938 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 31, S. 5)]

An Carl Friedrich von Reinhard Zum Scherz habe ich eine Über- setzung, die ich indessen machen ließ, als Schreibe- Übung abgeschrieben. Es ist wirklich eigen anzuse- hen, wie ein Sprachmeister, noch dazu ein recht ge- wandter, sich in einem solchen Falle seltsam be- nimmt. [Goethe: Briefe 1818, S. 494. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 14946 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 31, S. 11)] An Adolph Oswald Blumenthal Metrische deutsche Übersetzung zu versuchen, können Sie nicht umgehen. Möge doch an Ihrer Hand lateinische und deutsche Poesie zu Anfang des neun- zehnten Jahrhunderts abermals sich begegnen, wobei erhellen wird, wie sehr in dreihundert Jahren unsere Sprache sich ausgebildet, um auf ihre Weise auszu- drücken, was wir bei und an den Alten so höchlich [Goethe: Briefe 1819, S. 182. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15176 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 31, S. 159)] An Carl Ludwig von Knebel Möge der Druck deines Lucrez nur dießmal gelin- gen! damit man den herrlichen Geist auf Reisen immer mit sich führen könnte; da eine Übersetzung wie die deine uns ein Gefühl giebt, als wäre er uns näher verwandt geworden. [Goethe: Briefe 1819, S. 395. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15389 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 25)] An Johann Friedrich Cotta Was die Übersetzung des Buches Kabus betrifft, so hatte solche Prälat von Diez auf seine Kosten drucken lassen und sie der Nicolai'schen Buchhandlung in Commission gegeben. [Goethe: Briefe 1819, S. 479. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15473 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 83-84)] An Daniel Friedrich Parthey Zum Schluß erlauben Sie mir noch eine Frage: auf dem Theil der Diezischen Übersetzung des Buchs Kabus wird bemerkt, daß dieses Werk in der Nico-

lai'schen Buchhandlung in Commission zu haben sey. [Goethe: Briefe 1819, S. 507. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15501 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 103)] An Sulpiz Boisserée Das neuste Heft unserer Zeitschrift war schon ab- geschlossen und ich konnte nur noch auf den Um- schlag das Blättchen, das ich Ihnen zusandte, ab- drucken lassen. Da nun eine deutsche Übersetzung in Ihren Händen ist und jede Untersuchung deshalb Ihnen näher liegt als mir, so überlaß ich Ihnen gern alles was sich darauf beziehen und daraus entwickeln kann. [Goethe: Briefe 1820, S. 8. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15560 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 143-144)] Ibidem Das neuste Heft unserer Zeitschrift war schon ab- geschlossen und ich konnte nur noch auf den Um- schlag das Blättchen, das ich Ihnen zusandte, ab- drucken lassen. Da nun eine deutsche Übersetzung in Ihren Händen ist und jede Untersuchung deshalb Ihnen näher liegt als mir, so überlaß ich Ihnen gern alles was sich darauf beziehen und daraus entwickeln kann. Sie werden aus der Übersetzung geschwinder als ich aus der abbrevierten Originalschrift einsehen was zu brauchen ist, und finden wahrscheinlich in Ihrer Nähe jemanden der einen lesbaren Auszug macht; denn manches Lästige findet sich doch hie und da im Ganzen. [Goethe: Briefe 1820, S. 9. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15561 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 144)] An Friedrich Justin Bertuch Ew. Wohlgeboren vermelde dießmal nicht gerne, daß der reichhaltige Inhalt unserer projectiren Vorrede mir erst bey Bear- beitung derselben deutlich geworden, ich werde mit derselben so bald nicht fertig und die lateinische Übersetzung rückt nur langsam vor. [Goethe: Briefe 1820, S. 54. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15606 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 172)] Ibidem Serenissimus haben mich von den sehr zweck-

mäßigen Übersetzung des Vorworts benachrichtigt, zugleich auch geäußert, daß sämmtliche für Höchst- dieselben bestimmte Exemplare roh abgeliefert wer- den möchten, um solche nach Ermessen einbilden zu lassen. [Goethe: Briefe 1820, S. 60. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15612 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 175)] An den Großherzog Carl August Die doppelte Übersetzung des Denstedtischen Vor- worts ist ein glücklicher Gedancke. [Goethe: Briefe 1820, S. 61. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15613 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 176)] An Sulpiz Boisserée Die Behandlung bey'm Bearbeiten der alten Über- setzung des Manuscripts der heiligen drey Könige bil- lige ich vollkommen; es gehört Geschmack und Sinn dazu um dergleichen ohne Pedanterey und Neologie wieder an den Tag zu bringen. - Ich sende zu diesem Zweck mein Original, mit der inständigen Bitte: die größte Sorgfalt dafür zu hegen; es hat für mich einen gar vielfachen Werth. [Goethe: Briefe 1820, S. 102. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15654 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 32, S. 204-205)] An den Großherzog Carl August Ew. Königl. Hoheit erhalten hiebey die befohlene Übersetzung der klei- nen botanischen Schrift. Sie ist von Professor Lavés verfaßt, revidirt von mir, im Ganzen wird sie richtig seyn, hie und da hätte man sich eleganter ausdrücken können. Fürwahr! das Heftchen ist so einnehmend und überzeugend geschrieben, daß man sich damit gleich selbst beschäftigen und, wie er es von den Frauenzimmern verlangt, seine gleichgültigen Stun- den damit beleben möchte. [Goethe: Briefe 1820, S. 268. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 15820 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 33, S. 68)] An Sulpiz Boisserée Sein wunderliches Leben ist wirklich merkwür- dig; Sie haben alles gegenwärtig, und der Redacteur der Übersetzung wird ohnehin in der Vorrede darüber

sprechen, vielleicht übernimmt er die kleine Bemü- hung selbst. Man könnte noch irgend etwas vom latei- nischen Manuscript, sodann von der Heidelberger deutschen Übersetzung etwas sagen, auch das Unter- nehmen, diese lesbarer herauszugeben, vorläufig an- kündigen. [Goethe: Briefe 1820, S. 478. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16030 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 33, S. 214)] An Carl Jacob Ludwig Iken Wahrscheinlich besitzen Sie den persischen Text mit englischer Übersetzung von Gladwin, welche ich nur aus der Literargeschichte kenne, ohne sie je gese- hen zu haben. Empfehlen Sie mich Herrn Menken vielmals und erhalten mir in Ihrem werthen Kreise ein fortdauerndes Andenken. [Goethe: Briefe 1820, S. 485. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16037 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 33, S. 220)] An Carl Jacob Ludwig Iken Wollen Sie daher Original und Übersetzung zu seiner Zeit mit der fah- renden Post unfrankirt nach Weimar senden, so wür- den wir zusammen Rath pflegen und das Weitere ver- melden. [Goethe: Briefe 1820, S. 626. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16178 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 33, S. 319)] An Johann Gottfried Ludwig Kosegarten Ew. Wohlgebornen übersende hiemit die Übersetzung, wie solche von Bremen angelangt: [Goethe: Briefe 1820, S. 696. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16248 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 40)] An Carl Ludwig von Knebel Endlich, theuerster Freund, wird mir ein dringendes Anliegen erfüllt, welches ich so oft seit vielen Jahren ausgesprochen habe, deine Übersetzung nämlich des Lucrez gedruckt zu sehen. Herrn Göschen will ich den schönsten Dank sagen, daß er sich hierin, wie in so manchem andern, bereitwillig erwiesen unsere Muse zu begünstigen.

[Goethe: Briefe 1821, S. 95. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16375 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 125)] An Carl Ludwig von Knebel Nachschrift. So eben erhalte die wirklich sehr schön gerathenen Druckbogen. Ich will sie leicht heften lassen, weil es ohne dieses schwer, ja beynahe unmöglich ist, das La- teinische mit der Übersetzung zu vergleichen, welches man denn doch nicht unterlassen kann. [Goethe: Briefe 1821, S. 97. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16377 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 127)] An Carl Ludwig von Knebel Von allen diesen Geistesoperationen finden sich herrliche Beyspiele im Lucrez, und ich wünsche unter jeder Rubrik die vorzüglichsten aufgeführt zu sehen, welches dir, da du ihn ganz inne hast, nicht schwer fallen dürfte. Ich werde indeß, da ich mich mit Origi- nal und Übersetzung beschäftige, nicht verfehlen, was mir für diese und die folgenden Puncte wichtig scheint, versweis' anzumerken. [Goethe: Briefe 1821, S. 113. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16393 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 137)] Ibidem Ich habe nun die Aushängebogen geheftet vor mir, sie nehmen sich sehr gut aus, und ich finde jetzt, bey mehrerer Bequemlichkeit, deine Übersetzung eines so schwierigen Werkes, das man stellenweis' abstrus nennen könnte, klar, eingänglich und fließend. [Goethe: Briefe 1821, S. 114. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16394 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 138)] An Friedrich Alexander Bran Dagegen sende die französische Übersetzung des Belzoni, wahrscheinlich für Ihre Zwecke so brauchbar wie das Original. [Goethe: Briefe 1821, S. 157. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16437 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 164-165)] An Sulpiz Boisserée Die Legende folgt hier mit Lob und Dank zurück;

die Übersetzung lies't sich gut, alterthümlich und na- türlich, welches immer viel heißen will; stellenweise verglich ich sie mit dem Original und konnte die Be- handlung nicht anders als billigen. [Goethe: Briefe 1821, S. 344. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16624 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 277)] An Johann Christian Hüttner Ferner wollte anfragen, ob die Übersetzung von meinem Ehrengedächtniß auf Howard schon in Ihren Händen sey. Es wäre mir sehr angenehm, sie gegen- wärtig zu erhalten, da ich eben freundlichen Gebrauch machen kann. [Goethe: Briefe 1821, S. 346. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16626 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 279)] An Friedrich Wilhelm Riemer Ich habe weder das Original noch Ihre Über- setzung beygelegt, damit Sie diese Modificationen mit desto freyerm Blick überschauen. [Goethe: Briefe 1821, S. 347. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16627 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 34, S. 280)] An August von Goethe Nun kommt auch heute den 31. dein Brief vom 26. Der tabellirte Briefinhalt zeigt, alles meine Ankunft erwarten kann; nur wünsche, daß Ottilie mir die Übersetzung des Howardischen Ehrengedächtnisses, zugleich mit den, allenfalls, beygefügten Noten und Bemerkungen, zierlich abschriebe und nächstens hier- her sende; denn ich denke noch eine Zeitlang hierzu- bleiben, da ich höchst ruhig lebe, das Bisherige alles in Ordnung bringe, mich, mit Behülfe des unterrichte- ten und thätigen Rath Grüners, in dieser bedeutenden Gegend bekannt mache. [Goethe: Briefe 1821, S. 474. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16754 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 35, S. 64)] An Johann Friedrich Cotta Durch Vermittlung Schillers erhielt ich von Herrn Göschen die französische Hand- schrift, welche nach vollendeter Übersetzung treulich zurückgab, ohne eine Abschrift davon zu nehmen, indem ich mich dazu nicht berechtigt glaubte und es

Herrn Göschens Intention schien, bald nach Erschei- nung der Übersetzung auch das Original herauszuge- ben. [Goethe: Briefe 1821, S. 621. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16901 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 35, S. 168-169)] An Carl Ernst Schubarth Professor Hermann hat Anfang und Ende eines Euripideischen Stücks Phaeton aus der Pariser Hand- schrift herausgegeben; ich habe eine Übersetzung ver- anlaßt und beschäftige mich nun, mit Behülfe und Einschaltung schon bekannter Fragmente dieses Stücks das Ganze vor den Geist wieder herzustellen, indeß die Chorizonten auch an den ganzen Stücken nieseln und rütteln; jene Beschäftigung macht mir viel Vergnügen. [Goethe: Briefe 1821, S. 636. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 16916 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 35, S. 179)] An Johann Christian Hüttner Ich hoffe im May mein neustes Heft zur Wissen- chafts-Lehre gedruckt zu sehen, wo auch jenes voll- ständige Gedicht nebst Übersetzung wieder vor- kommt; ich schreibe alsdann dankbar an Herrn Ho- ward selbst und bitte Ew. Wohlgeboren um Vermitt- lung. [Goethe: Briefe 1822, S. 90. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17064 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 35, S. 279)] An Sulpiz Boisserée Herrn Schwab grüßen Sie zum allerschönsten; der frühere Eindruck sowohl des Originals als seiner Übersetzung bleibt immer eben derselbige. Der Ton ist ihm glücklich gelungen, worauf bey solchen Din- gen ja alles ankommt. [Goethe: Briefe 1822, S. 147. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17121 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 36, S. 16)] An Johann Friedrich Rochlitz So haben Sie mich durch Ihre römi- sche Geschichts-Epoche ganz eigentlich gefördert, indem ich, bey Veranlassung der von Knebelschen Übersetzung des Lucrez, mich in der Zeit aufhalte, die der welche Sie betrachten unmittelbar vorausgeht; suche ich mich also in Ihren Sinn recht eigentlich zu

finden und übertrage Ihre Ansichten nur einige Schrit- te rückwärts, so bringt es mir gar viel Vortheil; denn es ist einer mündlichen Unterredung zu vergleichen. [Goethe: Briefe 1822, S. 161. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17135 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 36, S. 25-26)]

An den Großherzog Carl August und die Großherzogin Louise Ein bey dem Prälaten in großer Gesellschaft, von schönem Wetter begünstigt, eingenommenes Mittags- mahl gab, des schrecklichen Weges ungeachtet, Ver- gnügen und Belehrung. Er theilte mir einige franzözi- sche Missionsreden von Fraisinon de la Mennai, in Übersetzung mit, die mein Erstaunen erregten. So mächtige Schritte nach entschiedenem ziel, so viel Umsicht, Übersicht und Methode im Ganzen, so viel redekünstlerische gewandte Kühnheit im Einzelnen finden sich nicht leicht beysammen. [Goethe: Briefe 1822, S. 270. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17244 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 36, S. 101)] An Georg Friedrich Benecke Ich suchte mich mit ihm durch Übersetzung zu identificiren und an seine zartesten Gefühle, wie an dessen kühnsten Humor mich anzuschließen; wobey denn, um nur des letztern Falles zu gedenken, allein die Unmöglichkeit, über den Text ganz klar zu werden, mich abhalten konnte, eine angefangene Übersetzung von English Bards und Scotch Reviewers durchzuführen. [Goethe: Briefe 1822, S. 413. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17387 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 36, S. 204)] An Carl August Constantin Schnautz Ew. Wohlgeboren erhalten hiebey die Übersetzung der Ode des Herrn Manzoni mit Bitte, solche nach Mayland mit meinen besten Empfehlungen zu befördern und zugleich mei- nen herzlichen Dank für das Prachtexemplar der an sich selbst so verdienstlichen Tragödie gefällig abzu- statten. [Goethe: Briefe 1823, S. 8. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17463 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 36, S. 257)]

An Kaspar von Sternberg Auch die Hartmann'sche Übersetzung der Geographie von d'Aubuisson de Boisins erwähnt schon Beudants An- sichten; und so verbreitet sich eine falsche Lehre von Mund zu Munde, weil man das Behauptete, besonders in wie fern es Bezug auf Ungarn hat, ohne [Goethe: Briefe 1823, S. 29. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17484 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 36, S. 273)] An Carl Friedrich von Reinhard Den Abdruck lege bey, nicht weniger eine französi- schen Übersetzung, verfaßt von dem Redacteur, wel- cher mir vielen Dank wußte, daß ich ihm von jener mißwollenden Anzeige loshalf. [Goethe: Briefe 1823, S. 200. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17655 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 37, S. 75)] An Christoph Ludwig Friedrich Schultz Man brachte mir die lateinische Übersetzung von Herrmann und Dorothea, es ward mir ganz sonderbar dabey; ich hatte dieses Lieblingsgedicht viele Jahre nicht gesehen, und nun erblickt ich es wie im Spiegel, der, wie wir aus Erfahrung und neuerlich aus dem Entoptischen wissen, eine eigene magische Kraft aus- zuüben die Fähigkeit hat. [Goethe: Briefe 1823, S. 264. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17719 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 37, S. 123)] An August von Goethe Sonntag den 27. ejd. Meteorologische Beobachtungen von Tepl einige- tragen in die Tabelle. Hefte von Pilsen. Die prosai- sche Übersetzung von Homer gelesen. Mittag für mich. [Goethe: Briefe 1823, S. 300. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17755 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 37, S. 151-152)] An Joseph Stanislaus Zauper

Die rhythmische Übersetzung der Ilias ruhen zu lassen thaten Sie wohl; wie unser Öffentliches gegen- wärtig steht, ist kein Dank dafür zu erwarten; aber ich rathe, von Zeit zu Zeit daran fortzufahren, theilweise, wenn Ihnen im Augenblick irgend eine Stelle beson- ders auffällt und lieb wird. [Goethe: Briefe 1823, S. 308. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17763 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 37, S. 159)] Ibidem Die prosaische Übersetzung betrachte nicht weni- ger als ein sehr fruchtbares Unternehmen. Es ist mir dabey eine Einsicht gekommen, über die ich erstaunen mußte. Bey dieser Behandlung wird der außerordent- liche Laconismus des Gedichtes auffallend, eine Keuschheit, Sparsamkeit, beynahe Kargheit in der Darstellung, bereichert durch Beywort und Gleichniß, belebt und aufgeschmolzen durch den Rhythmus. [Goethe: Briefe 1823, S. 308. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17763 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 37, S. 159)] An J. L. J. Brière Schon empfand ich dieß gleich bey'm ersten Lesen, was nun zur größern Gewißheit wird, indem ich, nach einer so langen Pause das französische Werk mit meiner Übersetzung zusammenhaltend, gar manche Stelle finde, welche mich befähigt, meiner Arbeit einen größern Werth zu geben, wenn ich sie weiter darnach ausbilde. [Goethe: Briefe 1823, S. 418. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17873 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 37, S. 241-242)] An Jacob Grimm Am allererfreulichsten aber doch die, wohlgelunge- ne Übersetzung des schönen Fürsten- und Sittenlie- des, die Sie mir so gefällig übersenden mögen, und welche ich, nachdem ich sie Freunden und Sinnesver- wandten vorgetragen, sogleich, Genehmung hoffend, in Kunst und Alterthum abdrucken ließ. [Goethe: Briefe 1823, S. 420. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17875 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 37, S. 243)] An Buk Stefanowitsch Karadschitsch Ew. Wohlgeboren

haben mir durch die Übersendung einer wörtlichen Übersetzung vorzüglich schöner serbischer Lieder sehr viel Freude gegeben, sodann aber solche durch Grammatik und Lexicon verdoppelt und verdreyfacht. Ihre bedeutende Sprache hat hiedurch sich auch bey uns den Weg gebahnt und unsern Forschern die Pflicht auferlegt, sich emsig damit zu beschäftigen. Ibidem Verzeihen Sie aber, wenn ich Sie abermals um eine Gefälligkeit ersuche, um eine gleichfalls wörtliche Übersetzung der hier beykommenden serbischen Lie- der, besonders des letzten worin sich ein artiges Er- eigniß hervorthut. [Goethe: Briefe 1823, S. 487. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 17942 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 37, S. 289)] An Therese von Jakob Ich theilte ihm das Original mit, das ich mich einer freyern Übersetzung, welche hier beyliegt, schon vor Jahren aus Ungarn erhielt. Herr Wuk sand- te mir dagegen eine wörtliche Übersetzung die ich hier gleichfalls anfüge, mit dem freundlichen Ersu- chen: Sie möchten, meine Werthe, auch hier die rechte Mitte treffen und mich abermals mit einer wohlgelun- genen Arbeit erfreuen. [Goethe: Briefe 1824, S. 182. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18143 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 119-120)] An Christian Ernst Friedrich Weller Mit meinen besten Grüßen ersuche Sie, mein Wer- thester, mir bald möglichst das böhmische Original- -Manuscript mit der Übersetzung von Wlokka zu übersenden; mich dem Herrn Major bestens zu emp- fehlen und meiner eingedenk zu bleiben. [Goethe: Briefe 1824, S. 265. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18226 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 176)] An Therese von Jakob Original und Übersetzung verwahre schon seit zehn Jahren, ich erfreue mich einzeln der letzteren, doch erst seit Herrn Wuhks Annäherung, seit den Bemü- hungen der Herren Grimm und Vater, zunächst aber durch die Gewandtheit einer frisch thätigen, zu sol- chem Zweck wahrhaft berufenen Freundin, werden

mir diese schönen Denkmale immer bedeutender. [Goethe: Briefe 1824, S. 285. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18246 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 190-191)] Ibidem Das beyliegende Heft Kunst und Alterthum bringt Herrn Wuhks wörtliche Übersetzung; wie sehr dage- gen Ihre rhythmische mich erfreuen mußte werden Sie selbst ermessen. [Goethe: Briefe 1824, S. 286. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18247 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 191-192)] An Johann Heinrich Meyer Aus Paris haben wir nunmehr eine Sammlung neugriechi- scher Gedichte, Original und Übersetzung. Der einlei- tende Aufsatz ist sehr lobenswerth und vollkommen erschöpfend; doch sind die besten Gedichte schon unter den sechsen die ich übersetzt lieferte. - [Goethe: Briefe 1824, S. 287. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18248 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 192)] An Ottilie von Goethe Sehr angenehm war mir auch das Werk: Chants po- pulaires de la Gréce moderne, par Fauriel; die allge- meine Einleitung ist trefflich, besonders aus dem fran- zösischen Gesichtspunct; die besonderen Argumens vor jedem einzelnen Gedicht hinreichend, die Über- setzung klar und richtig und wir müssen uns der Auf- klärung über diese Gegenstände wohl erfreuen; sonst aber ist der Gewinn nicht groß, denn die schönsten bedeutendsten Gedichte finden sich schon unter denen die ich übersetzt habe. [Goethe: Briefe 1824, S. 290. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18251 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 194-195)] An Carl Ludwig von Knebel Hab ich schon von einer sehr glücklichen Überset- zung der serbischen Lieder gesprochen, die ein deutsches, noch nicht genanntes Frauenzimmer zu Stande bringt? [Goethe: Briefe 1824, S. 308. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18269 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 206)]

An Therese von Jakob Sollte aber die Firma Härtel und Breitkopf, die ich weiß nicht mit welchen Aussichten sich mit den Ori- ginalien befaßt hat, nicht höchst interessirt seyn, diese Übersetzung in's Publikum zu bringen? Doch wer hat je im Rathe der Verleger gesessen. Lassen Sie uns darüber in der Zwischenzeit nachdenken und nachfor- schen. [Goethe: Briefe 1824, S. 313. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18274 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 209-210)] An Therese von Jakob Wegen des zu übernehmenden Verlags der Über- setzung sollte ich denken, derselbe müßte der Reime- rischen Handlung zu Berlin höchst angenehm seyn, welche das Wukische Lexikon und dessen gesam- melte Volkslieder übernommen hat. Ich will gelegent- lich durch Freunde nachfragen lassen. [Goethe: Briefe 1824, S. 358. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18319 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 240)] An die Gesellschaft des vaterländischen Museums in Böhmen Man hat von diesem letzten die deutsche Überset- zung des auf der leeren Stelle des Bildes eingeschrie- benen böhmischen Textes beygelegt, nicht weniger [Goethe: Briefe 1824, S. 372. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18333 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 38, S. 250)] An Therese von Jakob Mit vielem abermaligen Dank sende das große Ge- dicht zurück; die Übersetzung ist sehr glücklich gera- then, sie liest sich gut und glatt und überliefert die wichtigen Ereignisse ganz ohne Anstoß. Von der Trefflichkeit des Gedichts brauch ich nichts zu sagen; es ist einzig und herrlich und enthält wie jedes wahre Gedicht die ganze Poesie. [Goethe: Briefe 1824, S. 466. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18427 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 39, S. 30)] An Carl Ludwig von Knebel Was sagst du zu der wunderlichen Übersetzung der

Odysee? Kann man sie auch nicht billigen, so darf man sie doch auch nicht schelten. [Goethe: Briefe 1825, S. 41. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18516 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 39, S. 91)] An Ottilie von Goethe Nunmehr aber zur hochgeschätzten englischen Li- teratur. Lord Gowers Übersetzung ist eigentlich eine völlige Umbildung, vom Original blieb fast gar nichts übrig, deshalb er auch soviel auslassen mußte, wor- über er nach seiner Weise nicht Herr werden konnte. [Goethe: Briefe 1825, S. 227. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18702 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 39, S. 210)] Ibidem Die frühere Übersetzung, von der wir nur den Anfang haben, ist weit mehr zu billigen; der Mann hält sich, bey gutem Verständniß, sehr wacker an den Text und quält sich nicht mit Rhythmus und Reimen. [Goethe: Briefe 1825, S. 228. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18703 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 39, S. 210-211)] An Carl Friedrich Zelter Begegnet dir The Last Days of Lord Byron. By William Parry, in Übersetzung, so greife hastig dar- nach, man wird nicht leicht auf einen so hohen und klaren Standort gehoben; alles bisher über ihn Ge- sagte sinkt und verschwindet wie Thalnebel. [Goethe: Briefe 1825, S. 235. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18710 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 39, S. 215)] An Friedrich Theodor von Müller Darf ich wohl an die französische Übersetzung des vor kurzem übersendeten Danksagungschreibens Se- renissimi an die Linnésche Gesellschaft zu Paris erin- nern. Unter meinen Agendis find ich diese Besorgung als die dringendste. [Goethe: Briefe 1825, S. 462. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18937 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 40, S. 98)] An den Großherzog Carl August 3) Eine Übersetzung desselben von Canzler v. Müller, mit dem Wunsche daß solche möge brauchbar

gefunden werden. [Goethe: Briefe 1825, S. 471. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 18946 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 40, S. 103)] An den Großherzog Carl August Lassen Höchst Dieselben an den guten wackern Mylius etwas gelangen, so würde ich bey der nächsten Sendung um das Trauerspiel: Adelchi von Alexander Manzoni und zwar um zwey Exemplare bitten. Ich wünsche eine Übersetzung davon zu veranstalten und dazu darf ich das Prachtexemplar, was ich besitze, nicht aufopfern. Verzeihung! [Goethe: Briefe 1825, S. 533. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19008 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 40, S. 145)] An Johann Friedrich Cotta Was die Taschen-Ausgabe betrifft so wäre zu wün- schen, daß die neue Übersetzung der Tausend und einen Nacht, Breslau bey Joseph Max & Comp., zum Muster gewählt werden könnte; der neue Abdruck von Faust ist sowohl was Lettern als Papier betrifft höchst unerfreulich. [Goethe: Briefe 1825, S. 590. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19065 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 40, S. 183)] An Christian Gottfried Daniel Nees von Esenbeck Um nun von allen diesen Naturdingen auf das Menschlichste überzugehen, danke zum allerschön- sten für die anmuthige Übersetzung eines verjährten lieben Lieds, das über 20 Jahr alt seine Frische, gera- de in dieser fremden Sprache, recht heiter zurückgibt. [Goethe: Briefe 1826, S. 2. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19108 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 40, S. 214)] An Carl Friedrich von Reinhard Eine Recension der Übersetzung meiner dramati- schen Arbeiten hat mir auch viel Vergnügen gemacht. Verhalt' ich mich doch selbst gegen meine Productio- nen ganz anders, als zur Zeit, da ich sie concipirte. Nun bleibt es höchst merkwürdig, wie sie sich zu einer fremden Nation verhalten und zwar so spät, bey ganz veränderten Ansichten der Zeit.

[Goethe: Briefe 1826, S. 224. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19330 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 29-30)] An Sulpiz Boisserée Kennen Sie etwa in Frankfurt einen Doctor Cle- mens? er schrieb mir zu Anfang des Jahrs und ge- dachte mir die Übersetzung und Bearbeitung Darwi- nischer Productionen zu widmen. Damals konnte ich weder rechts noch links sehen, jetzt bin ich, wie Sie selbst wissen, etwas freyer, und Sie können vielleicht an den guten Mann von mir ein freundliches entschul- digendes Wort sagen. [Goethe: Briefe 1826, S. 288. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19394 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 72)] An Joseph Max Wunsch, den kurzen Aufsatz über Alonzo in Kunst und Alterthum der bey Ihnen an's Licht tretenden Übersetzung vorzudrucken, wüßte ich nicht zu versa- gen. Ich habe die Blätter nochmals gelesen und finde das Vorgetragene abgerundet genug, daß es auch als Einleitung bestehen kann. [Goethe: Briefe 1826, S. 298. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19404 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 79-80)] An Friedrich Theodor von Müller Auch ist mir seine Rückkehr durch manches Mitge- brachte sehr erfreulich gewesen. Stapfers Übersetzung meiner dramatischen Werke kamen dadurch vollstän- dig in meine Hände; Baron Cuvier sandte die beson- dern Abdrücke seiner im Institut neuerlichst gehalte- nen Vorträge. [Goethe: Briefe 1826, S. 332. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19438 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 103-104)] An Carl Friedrich Zelter Als ich vor einigen Tagen Herrn Streckfußens Übersetzung des Dante wieder zur Hand nahm, be- wunderte ich die Leichtigkeit, mit der sie sich in dem bedingten Sylbenmaaß bewegte. Und als ich sie mit dem Original verglich und einige Stellen mir nach meiner Weise deutlicher und gelenker machen wollte, fand ich gar bald, daß schon genug gethan sey und niemand mit Nutzen an dieser Arbeit mäkeln würde.

Inzwischen entstand das kleine Gedicht, das ich in beykommendes Buch einschrieb. [Goethe: Briefe 1826, S. 358. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19464 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 122)] An Carl Friedrich Zelter Das Trauerspiel Adelchi möge Herr Streckfuß zu meinem Andenken bewahren; kennt er es noch nicht so wird es ihm Freude machen; reizt es ihn zur Über- setzung, so wird er dem deutschen Jambus einen glei- chen Dienst leisten wie dem Trimeter, wenn er dem italiänischen Vortrag sich gleichfalls anschmiegen wollte, welches noch eher angeht, da ihn der Reim nicht hindert. [Goethe: Briefe 1826, S. 358. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19464 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 122)] An Philippe Albert Stapfer Daß Sie mein durch Herrn Präsidenten Weyland ausgesprochenes dankbares Andenken freundlich auf- genommen und mir dagegen Ihre schätzbare Überset- zung nunmehr vollständig mittheilen wollen, hat mir eine besondere Freude gemacht, vorzüglich auch da ich der Recension Ihrer so bedeutenden Arbeit in der Zeitschrift Le Globe in diesen Tagen alle Aufmerk- samkeit zu schenken Ursache hatte. [Goethe: Briefe 1826, S. 363. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19469 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 125)] An Carl Friedrich Zelter Aufmerksamkeit! Hätte das, was ich anrege, unser guter Streckfuß vom Anfang seiner Übersetzung gleich vor Augen gehabt, so wäre ihm vieles, ohne größere Mühe, besser gelungen. Bey diesem Original ist gar manches zu bedenken; nicht allein was der au- ßerordentliche Mann vermochte, sondern auch was ihm im Wege stand, was er wegzuräumen bemüht war; worauf uns denn dessen Naturell, Zweck und Kunst erst recht entgegen leuchtet. [Goethe: Briefe 1826, S. 392. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19498 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 143)] An Johann Heinrich Meyer

Habe ich etwa, als ich Ihnen neulich das Manu- script der Kunst-Recensionen überschickte, noch ein anderes zufällig beygelegt, das sich auf die französi- sche Übersetzung meiner dramatischen Werke be- zieht? [Goethe: Briefe 1826, S. 534. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19640 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 238)] An den Großherzog Carl August Alles ist neu: Nationalität, Persönlichkeit, Helden- thum, Religion und Aberglaube, innere und nachbarli- che Verhältnisse. Darf ich das in Ihro Händen befindliche, mir gewidmete Dedicationsexemplar Höchst Denenselben anbieten, wird es mir eine Freu- de seyn, meine alten wunderlichen Freunde, die Über- setzung und mich zugleich angelegentlichst zu emp- fehlen. [Goethe: Briefe 1826, S. 539. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19645 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 41, S. 242)] An Johann Friedrich Cotta Die zugesagten Exemplare Faust erwarte mit Ver- gnügen; auf den Pariser Abdruck bin ich neugierig. Auch bereiten sie dort eine neue Ausgabe der franzö- sischen Übersetzung Stapfers, begleitet von lithogra- phirten Blättern von de la Croix. Zwey Probedrücke liegen vor, die wild und geistreich genug sind. [Goethe: Briefe 1827, S. 40. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19723 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 42, S. 25)] An Johann Christian Mämpel Hierbey erhalten Sie den ersten Bogen der Mémoi- res de Robert Guillemard mit der Übersetzung zu- rück. Letztere finde ich, wie Ihre früheren Darstellun- gen, fließend und lesbar; doch erlaubt mir meine Zeit nicht sie weiter durchzusehen. [Goethe: Briefe 1827, S. 62. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19745 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 42, S. 41)] An Friedrich Johannes Frommann Ew. Wohlgeboren erhalten hiebey die Folge des Vorberichtes, später als ich gewünscht und geglaubt. Die wenigen noch

fehlenden Blätter kommen zunächst; der Inhalt dersel- ben wird seyn: 3) Etwas von Streckfußens Übersetzung. [Goethe: Briefe 1827, S. 129. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19812 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 42, S. 88)] An Carl Friedrich Zelter Die Übersetzung ist merkwürdig, das wenige Mißverstandene ist nach meiner Bemerkung abgeändert, der Ausdruck kommt nach und nach immer besser in Fluß, die letzten Acte und die passionirten Stellen sind vorzüglich gut. [Goethe: Briefe 1827, S. 152. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19835 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 42, S. 103-104)] An Carl Friedrich von Reinhard So weit war ich als mein letztes Schreiben abging gelangt. Nun aber erscheint unverhofft und unerwartet die uns höchst willkommene Übersetzung aus einem wichtigen Stück des, wie bekannt, unter uns hochge- feyerten Dichters. [Goethe: Briefe 1827, S. 162. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19845 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 42, S. 111)] An Heinrich Mylius Empfehlen Sie mich ihm bestens, auch Herrn Cat- taneo, erinnern Sie Ihre Frau Gemahlin an mich zu guter Stunde. Vor allen Dingen aber haben Sie die Gefälligkeit mir zu melden, wie ich vier Exemplare des gedachten Abdrucks am besten und geschwinde- sten nach Mayland schaffe, sie sind für den werthen Dichter und für die dortigen Freunde bestimmt. Ich lege auch eine wohlgerathene deutsche Übersetzung des Adelchi bey. [Goethe: Briefe 1827, S. 196. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19879 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 42, S. 136)] An Sulpiz Boisserée Der Brief an Herrn Baron Gérard liegt bey, Sie können dessen Verspätung der Wahrheit gemäß durch Ihre Abwesenheit entschuldigen; mein längst verfaß- tes Concept liegt bey, keine Übersetzung wollte mir genügen und nur auf Ihre Anmahnung entschloß ich

mich zuletzt. [Goethe: Briefe 1827, S. 212. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19895 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 42, S. 146)] An Carl Friedrich Zelter Nun etwas in Bezug auf das mit dem Postwagen abgesendete Paquet. Es befinden sich darin: 1) Zwey Exemplare Manzoni, für dich und Streck- fuß, dessen Übersetzung gewiß auch durch diese Aus- gabe gefördert wird. Ihm die schönsten Grüße. [Goethe: Briefe 1827, S. 219. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 19902 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 42, S. 151)] An Adolf Friedrich Carl Streckfuß Daß Ihre Geschäfte Sie abhalten, eine Übersetzung zu unternehmen, die wie mit Liebe, so mit Fassung gearbeitet werden müßte, sehe ich wohl ein. Haben Sie einen jungen Mann gefunden, dem Sie die Arbeit anvertrauen und freundliche Anleitung gönnen mögen, so ist es sehr schön. [Goethe: Briefe 1827, S. 431. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20114 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 43, S. 18)] An Adolf Friedrich Carl Streckfuß Die Übersetzung des Adelchi hat uns bey freund- schaftlichen Abendunterhaltungen viel Freude ge- macht; es ist sehr angenehm auch in der Mutterspra- che zu vernehmen, wie ein so zartes Gemüth sich in einem heroischen Kreise bewegt und Situationen auf- spürt die so wahr als kräftig sind. [Goethe: Briefe 1827, S. 432. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20115 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 43, S. 19)] An Friedrich Theodor von Müller Da man in Berlin sich sehr für den italiänischen Roman interessirt, auch Anstalt zu einer Übersetzung macht; so darf ich mir wohl den zweyten Theil ausbit- ten, den man freylich auch haben muß, um sich für den ersten in die echte Stimmung zu versetzen. [Goethe: Briefe 1827, S. 440. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20123 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 43, S. 23)]

An Adolf Friedrich Carl Streckfuß In der französischen Zeitschrift: Le Globe, Tom. V, Nr. 49 steht eine Anzeige der Promessi Sposi, ent- lehnt aus der Mailänder Zeitung. In dem neusten Blat- te Nr. 56 findet sich ein Auszug, theils als Relation, theils als Übersetzung, wovon ich den Eingang hier abschriftlich mittheile. [Goethe: Briefe 1827, S. 452. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20135 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 43, S. 32)] An Sulpiz Boisserée Nun aber machte von ästhetischer Seite Alexander Manzoni's Roman: I Promessi Sposi bey mir wirklich Epoche. Lesen Sie gewöhnlich den Globe, welches kein Gebildeter versäumen sollte, der mit dem Trei- ben und Wirken unsrer westlichen Nachbarn in Ver- bindung bleiben will, so sind Sie schon mit diesem bedeutenden Werke genugsam bekannt; käme Ihnen aber das Original oder irgend eine Übersetzung zu Handen, an versäumen Sie nicht, sich mit genanntem Werk bekannt zu machen. Zwey deutsche Übersetzun- gen kommen heraus; die Berliner hält sich mehr an die Darstellungsweise des Originals und liefert uns ziemlich das Wie des Vorgehenden; die Leipziger gibt uns auf alle Fälle auch von dem was geschehen histo- rische Kenntnisse. Wem das Original zugänglich ist und wer eine gewiß bald erfolgende französische Übersetzung zur Hand nimmt, wird sich freylich immer besser befinden. [Goethe: Briefe 1827, S. 642. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20325 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 43, S. 164)] An Thomas Carlyle In das Kästchen lege noch einige literarisch-sittli- che Bemerkungen, und füge nur die Anfrage wegen eines einzigen Punctes, der mich besonders interessirt, hier bey; sie betrifft Herrn Des Voeux, dessen Über- setzung des Tasso nun auch wohl in Ihren Händen ist. [Goethe: Briefe 1828, S. 3. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20410 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 43, S. 221)] Ibidem Er machte mir durch eine gedruckte Copie seines Manuscriptes die Bequem- lichkeit, seine vorrückende Arbeit nach und nach durchzusehen, wobey ich freylich nichts wirken konn-

te als zu beurtheilen, ob die Übersetzung, insofern ich englisch lese, mit dem Sinn, den ich in meine Zeilen zu legen gedachte, übereinstimmend zu finden wäre. [Goethe: Briefe 1828, S. 4. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20411 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 43, S. 222)] Ibidem Sie werden mich höchlich verbinden, wenn Sie mich hier- über aufklären und erleuchten; denn eben diese Bezü- ge vom Originale zur Übersetzung sind es ja, welche die Verhältnisse von Nation zu Nation am allerdeut- lichsten aussprechen und die man zu Förderung der vor- und obwaltenden allgemeinen Weltliteratur vor- züglich zu kennen und zu beurtheilen hat. [Goethe: Briefe 1828, S. 4. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20411 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 43, S. 222)] An den Großherzog Carl August Ew. Königlichen Hoheit habe dießmal Verschiedenes vorzulegen. A. Des Dr. Paulus zu Heidelberg Leben Jesu, an Höchst Dieselben überschrieben. B. Des Prof. Walch in Berlin Übersetzung des Taci- tus Agricola; ist ein Exemplar mir übersendet, mit der Anfrage, ob er Höchst Denenselben eins dergl. Vorlegen dürfe. [Goethe: Briefe 1828, S. 175. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20582 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 43)] An Friedrich Johannes Frommann Ew. Wohlgeboren für die heutige Sendung des fünften Theiles unseres auf's neue so schön ausgestatteten Ariosts zum schön- sten dankend, versichere zugleich, daß die neuliche Mittheilung Ihrer dem Freunde Manzoni gewidmeten Bemühungen höchst angenehm gewesen sind, und ich würde Sie ersuchen, auch noch der v. Bülow'schen Übersetzung eine Columne zu gönnen, wenn ich für räthlich hielte davon öffentlich Gebrauch zu machen. [Goethe: Briefe 1828, S. 206. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20613 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 64)] An Thomas Carlyle

Die Übersetzung des Wallensteins hat auf mich einen ganz eignen Eindruck gemacht, da ich die ganze Zeit, als Schiller daran arbeitete, ihm nicht von der Seite kam, zuletzt, mit dem Stück völlig bekannt, sol- ches vereint mit ihm auf das Theater brachte, allen Proben beywohnte und dadurch mehr Qual und Pein erlebte als billig, die nachfolgenden Vorstellungen nicht versäumen durfte, um die schwierige Darstel- lung immer höher zu steigern; so läßt sich's denken, [Goethe: Briefe 1828, S. 322. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20729 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 139)] An Thomas Carlyle Vorzüglich begegnet dieß den Deutschen, die gar zu schnell alles was ihnen ge- boten wird verarbeiten und, indem sie es durch man- cherlei Wiederholungen umgestalten, es gewisserma- ßen vernichten. Deshalb denn sehr heilsam ist, wenn ihnen das Eigne durch eine wohlgerathene Überset- zung späterhin wieder als frisch belebt erscheint. [Goethe: Briefe 1828, S. 324. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20731 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 140)] An Friedrich Jacob Soret De Candolle ist schon so weit vorgegan- gen daß kein Widerstreit irgend entstehen kann, nur hie und da wird eine Ausgleichung kleiner Differen- zen nöthig, wie bey jeder Annäherung, und dieß wird alles diplomatisch, zierlich und galant zu bewirken seyn, ich will im Deutschen möglichst das Maaß zu halten suchen und die französische Übersetzung mag sodann unserm Vortrag die sicherste Vollendung geben. [Goethe: Briefe 1828, S. 373. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20780 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 174)] An August von Goethe In dieser Einsamkeit geht eine bedenkliche Arbeit gut von statten, was ich nämlich zu Herrn Sorets Übersetzung meiner Metamorphose zu liefern habe; und so wollen wir das Weitere abwarten, ohne Vor- satz und vorgreifende Bestimmung. [Goethe: Briefe 1828, S. 377. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20784 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 177)]

An Ottilie von Goethe Den Tasso betreffend sag ich Folgendes: allerdings habe Carlyle wegen der Übersetzung befragt, um über das Verhältniß derselben zu den englischen Sprach- forderungen gewisser zu werden; seine Erwiderung war nicht günstig, und da ich die Sache mit leeren Phrasen nicht abthun wollte, so hielt ich inne um zu erwarten, wie die Foreign Reviews sich darüber allen- falls auslassen würden. [Goethe: Briefe 1828, S. 428. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20835 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 214-215)] An Friedrich Jacob Soret 3) Eine kurze Geschichte wie seit Anno 1792 ge- dachte Lehre in Deutschland Einfluß gewonnen und auch in Frankreich sich entfaltet. Sämmtlich mit Ihrer Übersetzung an der Seite. 4) Das Capitel aus der Organographie: Sur la Symétrie des plantes, das heißt: Von der gesetzmäßi- gen Pflanzen-Bildung, im Original und mit meiner Übersetzung an der Seite. [Goethe: Briefe 1828, S. 461. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20868 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 240)] Auf die Übersetzung des Dante Bezügliches wäre ich im Augenblick verlegen etwas auszusprechen; man hat den großen Fehler begangen, daß man die Noten unmittelbar untern Text setzte. Kaum ließ man sich in jene düstre, furchtbare Stimmung, in jenes Nächtliche, Gräuliche wider Willen hineinziehn, so reißen uns die Noten wieder an's Tageslicht histo- isch-politisch-, kritisch-ästhetischer Aufklärung und zerstören jene mächtigen Eindrücke ganz und gar. [Goethe: Briefe 1828, S. 478. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20885 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 251-252)] Ibidem Die Übersetzung könnte mir ganz an- genehm seyn, auch läßt sich zu guter Stunde darüber was Freundliches sagen und jener Nävus nur beyher bemerkt werden, der als dann bey weiterer Fortset- zung vermieden und zuletzt, bey Herausgabe des Ganzen, woran es doch auch nicht fehlen wird, völlig beseitigt werden [kann]. [Goethe: Briefe 1828, S. 479. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20886 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 252)]

An Friedrich Jacob Soret Den Anfang Ihrer geneigten Übersetzung hab ich mir nicht ausgebeten, wie ich denn auch alles was von mir in dieser Materie gedruckt worden bisher zu lesen vermied; ich wollte mich erst ganz mit dem gegenwär- tigen Zustande des Wissens bekannt machen, mich daran prüfen, meine früheren Gedanken wieder her- vorrufen, hiernach käme ich ganz frisch zu der Arbeit, wenn wir Original und Text zu vergleichen bey näch- ster Zusammenkunft unternehmen. [Goethe: Briefe 1828, S. 504. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20911 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 269-270)] An Johann Christian Schuchardt Sie haben, mein guter Schuchardt, einiges in dem bisherigen Sinne und Verhältniß zu arbeiten ge- wünscht; nun ergibt sich gerade daß Sie Herrn Soret und mir zugleich einen Dienst erweisen können, wenn Sie eine Übersetzung die er von meiner Metamorpho- se der Pflanzen übernommen hat mundiren wollen. [Goethe: Briefe 1828, S. 506. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 20913 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 44, S. 271)] An Kaspar von Sternberg Schon war ich vorbereitet, freudige Nachricht zu geben, daß ich die zehn Wochen in Dornburg fast ganz der Naturlehre gewidmet, daß die Übersetzung in's Französische meiner Metamorphose der Pflanzen mich zu jenen früheren Bestrebungen wieder zurück- geführt. Wie ich ferner bey dieser Gelegenheit aufmerksam beachtet, was die neuern Franzosen, be- sonders Herr Decandolle, in diesem Sinne gefördert haben. [Goethe: Briefe 1828, S. 597. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21004 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 14)] An Friedrich Jacob Soret Hiebey, mein Werthester, die letzten Bogen der Übersetzung. Einige Blätter habe ich gelesen, mit Vergnügen und Überzeugung, daß das Werklein einen guten Eindruck machen wird. [Goethe: Briefe 1828, S. 610. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21017 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 23)]

An Carl Friedrich Zelter Hiebey folgt endlich eine Abschrift von des wackern Jungius Harmonie; es war schon schwierig diese zu erlangen, eine Übersetzung, wie du wünsch- test, war nicht zu veranstalten. Unter deinen musikali- schen Freunden und Schülern wird gewiß einer seyn, der lateinisch vermag und das Werk mit dir durch- geht; alsdann wünscht ich freylich ein auslangend Wort darüber, da ich dem wackern Manne gern ein gründlich Andenken stiften möchte. [Goethe: Briefe 1828, S. 707. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21114 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 84)] An Carl Friedrich Zelter Wenn ich meine Wandergesellen, redlich ausgestat- tet, fortgeschickt habe, so mögt ihr leichtsinniges Volk sie aufnehmen, wie ihr könnt; ich aber werde mich alsobald nach der Natur wenden und vor allen Dingen eine französische Übersetzung meiner Meta- morphose der Pflanzen, mit einigen Zuthaten, zu be- fördern suchen. Die paar Monate in Dornburg haben die alten Anschauungen und Betrachtungen wieder auf's anmuthigste angeregt und begünstigt. [Goethe: Briefe 1829, S. 5. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21140 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 102)] An Heinrich Wilmans Ew. Wohlgeboren in Ihrem gefälligen Schreiben vom [7. Januar] aus- gesprochenen Wunsch: ich möge einiges zur Einlei- tung der Übersetzung des Schillerschen Lebens von Carlyle mittheilen, kann ich zu erfüllen zwar nicht versprechen, weil mir gar zu vieles obliegt, was von Tag zu Tag geleistet werden muß. [Goethe: Briefe 1829, S. 56. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21191 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 140)] An Friedrich Jacob Soret [18. Februar 1829.] Haben Sie nunmehr die Güte, theuerster Herr und Freund, mir die Übersetzung der Metamorphose ge- fällig zuzusenden; es wird mit noch langer einsamer Anstrengung das erfreulichste Geschäft seyn, diese gemeinsame Arbeit endlich vorzunehmen.

[Goethe: Briefe 1829, S. 105. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21240 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 171)] An Ernst Heinrich Friedrich Meyer [Goethe: Briefe 1829, S. 175. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21310 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 221)] Wir wurden einig, Original und Übersetzung ab- drucken zu lassen; allein wie vieles Andere regte die- ser Vorsatz nicht auf. Eine Betrachtung schloß sich an die andere, eine Untersuchung folgte der andern, und ich fand bey dem traurigsten Ereigniß, wahrhaft zu meinem Glück, eine beynah dreymonatliche Beschäf- tigung, die mich überraschend unterhielt und meine ganze Besinnung forderte, weil ich, genau besehen, in diesem Felde beynah fremd geworden. [Goethe: Briefe 1829, S. 176. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21311 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 222)] An Ernst Heinrich Friedrich Meyer Die Metamorphose wird zunächst abgedruckt, wörtlich nach der ersten Ausgabe, die Übersetzung dem Original möglichst angenähert, wenige Stellen, nach Maaßgabe der französischen Sprache, para- phrastisch ausgebildet. Als Einleitung wird die Ge- schichte der Studien des Verfassers, in weiterer Aus- führung dessen, was schon im morphologischen Hefte angeführt war , vorgetragen. Mit beiden sind wir schon überhaupt im Reinen; was noch an der Ausfüh- rung und Vollendung fehlt, wird nächstens gethan seyn. [Goethe: Briefe 1829, S. 177. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21312 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 223)] An Friedrich Wilhelm Riemer Verzeihen Sie ein eignes Ersuchen oder vielmehr eine wunderliche Zumuthung: ich bedarf einer deut- schen metrischen Übersetzung beykommender sechs ovidischen Verse, finde aber hiezu nicht den minde- sten rythmischen Anklang in meinem ganzen Wesen. Möchten Sie mir damit aushelfen, so geschähe mir ein besonderer Gefalle. [Goethe: Briefe 1829, S. 186. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21321 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 229)]

An Christoph Ludwig Friedrich Schultz Ihr gehaltreiches Schreiben, mein Allerwerthester, kann ich aus mancherlei Drang und Drängen nur eilig beantworten. Bleiben Sie ja dabey, vorerst den Fron- tin zu geben: auf einer vorhergehenden Bejahung fin- det die Verneinung einen bessern Grund. Leider ist weder das gewünschte Buch noch auch die Überset- zung auf unsrer Bibliothek. Im Fea will ich nachsehen lassen. [Goethe: Briefe 1829, S. 251. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21386 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 270)] An Christoph Ludwig Friedrich Schultz Genf ist eine französische Übersetzung meiner Metamorphose der Pflanzen herausgekommen. Nach- dem dieses Büchlein vierzig Jahre in der Welt ist und mannichfaltig gewirkt hat, so glauben die Franzosen ganz unschuldig, sie seyen a posteriori auf gleiche Gedanken gekommen. Läugnen kann man nicht, daß ihnen die Anwendung der Maxime sehr wohl gerathen ist. [Goethe: Briefe 1829, S. 252. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21387 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 272)] An Ernst Heinrich Friedrich Meyer In der Anwendung als Begriff kommt sie ihnen zu statten, und da mag es denn auch gut seyn. Komm ich noch dazu, die Übersetzung mit einigen Bemerkungen herauszugeben, muß man hierüber mäßig und duld- sam verfahren und dabey bedenken: daß eine jede Idee immer als ein fremder Gast in die Erscheinung tritt, und, wie sie sich zu realisiren beginnt, kaum von der Phantasie und Phantasterey zu unterscheiden ist. [Goethe: Briefe 1829, S. 305. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21440 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 45, S. 308)] An Thomas Carlyle Auch einen Theil der Aushängebogen einer Über- setzung Ihres Lebens von Schiller von Schiller liegt bey. Ist es mir möglich, so sag ich einige Worte zur Einleitung; doch es sind meine Tage so unverhältniß- mäßig überdrängt, als daß ich alle meine Wünsche und Vorsätze durchführen könnte. [Goethe: Briefe 1829, S. 336. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21471 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 11)]

An Carl Jügel In Genf ist eine Übersetzung meines Versuchs über die Metamorphose der Pflanzen unter folgendem her- ausgekommen: [Goethe: Briefe 1829, S. 440. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21575 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 76)] Ibidem Ingleichen soll eine Übersetzung dieses Heftes in Paris erschienen seyn. Mögen Sie mir von jedem zwey Exemplare baldigst verschaffen; so werden Sie mir eine Gefälligkeit erzeigen. [Goethe: Briefe 1829, S. 440. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21575 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 76)] An Edmund Reade Was mich aber persönlich betrifft, so muß ich hin- zufügen, daß mir bey hohen Jahren nicht mehr mög- lich sey, den gewohnten Antheil an gleichzeitigen, so- wohl aus- als inländischen dichterischen und literari- schen Bemühungen zu nehmen; ich muß solches jün- geren Freunden überlassen, die sich Ihrem Antheil und Wohlwollen hiedurch bestens empfehlen. Eine weitere Bekanntmachung in Deutschland, vielleicht eine Übersetzung des Werkes würde durch dieselben vielleicht bewirkt werden können. [Goethe: Briefe 1829, S. 486. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21621 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 104)] An Johann Friedrich Cotta Hierauf beschäftigte ich mich, in Gesellschaft des Herrn Hofrath Soret, eine Übersetzung in's Französische auszuarbeiten. Es soll derselben eine Einleitung vorausgehen, wie der Verfasser zu diesen Studien gelangt, und dem Aufsat- ze selbst die Geschichte folgen, was seit mehr als vierzig Jahren von diesem Puncte der Wissenschaft aus geleistet worden. [Goethe: Briefe 1829, S. 513. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21648 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 123)] Ibidem Zu dieser Arbeit wurden wir vorzüglich aufgemun- tert durch die Anerkennung welche Herr Decandolle

in seiner Organographie und sonst diesen Ansichten gewidmet. Dagegen hat uns eine indessen in Genf und Paris herausgekommene Übersetzung in unserm Vor- nehmen nicht irren können. [Goethe: Briefe 1829, S. 514. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21649 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 123)] An William Parry Beide hier conzipirte Antworten wären, nach gefäl- liger Übersetzung, mit dem Namen des Professor Friedrich Wilhelm Riemer geneigtest zu unterzeich- nen und auszufertigen. [Goethe: Briefe 1829, S. 528. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21663 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 132)] An W. J. Sintenis Ew. Wohlgeboren habe zu vermelden daß ich das mir anvertraute Ma- nuscript am [3. Januar] mit der fahrenden Post leider zurückzusenden genöthigt war. Meine hohen Jahre und unvermeidlichen Geschäfte hindern mich eine so bedeutende Obliegenheit zu übernehmen, als die Ver- gleichung einer Übersetzung mit einem höchst schätz- baren Original genannt werden muß. [Goethe: Briefe 1830, S. 5. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21769 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 203)] An Friedrich Johannes Frommann [23. Januar 1830.] Ew. Wohlgeboren erhalten hiebey, zu dem neulich besprochenen Zwecke, einen Bogen der Übersetzung meiner Meta- morphose. Das deutsche Original ist Ihnen ja wohl zu Handen. [Goethe: Briefe 1830, S. 38. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21802 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 218)] An Johann Friedrich Cotta 1) Wenn Ew. Hochwohlgeboren für die Metamor- phose und deren Übersetzung das Honorar von [1000 Thalern] bewilligen, so würden wir das wirklich müh- same Geschäft zu vollbringen ermuntert werden. Was jedoch den Druck betrifft, so scheint, nach abermali- ger Überlegung, nothwendig denselben unmittelbar zu

dirigiren. Der Abdruck von Original und Übersetzung gegen einander über, in zwey Sprachen verschiedener Ausdehnung, verursacht manche Schwierigkeiten, und sind schon einige Proben angestellt worden wie sol- che mit Geschmack geschehen könne. Auch ist das Original selbst nicht auf eine solche Weise herzustel- len daß es als abgeschlossen angesehen werden möch- te. Man hegt den Wunsch bey Correctur und Revision noch die letzte Hand anzulegen. In wissenschaftlichen Dingen, wo man gegen ein so bedeutendes Publicum steht, kann man nicht vorsichtig genug seyn. [Goethe: Briefe 1830, S. 63. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21827 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 236-237)] An Carl Ludwig von Knebel Eine neue Ausgabe deiner so schätzenswerthen Überset- zung kommt übrigens wohl zur rechten Zeit, da die Franzosen selbst, gründlich und umsichtig, mit der Philosophie der Alten in den neusten Tagen sich zu benehmen anfangen und ihr manche eigene Ansicht abzugewinnen suchen. [Goethe: Briefe 1830, S. 84. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21848 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 252-253)] An Carl Wilhelm Göttling Da Sie nach einer Übersetzung des griechischen Büchleins über Farbe sich erkundigen, nehme ich mir die Freyheit meine gesammte Farbenlehre, besonders aber den zweyten Theil Ihnen zuzueignen. [Goethe: Briefe 1830, S. 85. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21849 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 254)] An Friedrich Wilhelm Riemer Durch ein wunderlich Versehen, mein Theuerster, ist, auf der letzten Seite beykommenden Büchleins, Ihre Übersetzung verstümmelt gegeben, indem die 4te und 5te Zeile ausgelassen worden. Hätten Sie die Ge- fälligkeit sie mir aus Ihren Papieren zu Gunsten der Octavausgabe mitzutheilen, da sich das Blatt unter den meinigen versteckt hat. Mit den besten Wün- schen. [Goethe: Briefe 1830, S. 102. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21866 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 265)]

An Wilhelm Reichel Nur in dem 29. Bande hab ich noch Folgendes zu bemerken: auf der letzten Seite 344 find zufällig bey der deutschen Übersetzung des lateinischen Gedichtes zwey Zeilen, der vierte und fünfte, ausgelassen, wel- che auf beykommenden Manuscript eingeschaltet und vorgezeichnet erscheinen und in der Octavausgabe nachzubringen wären. [Goethe: Briefe 1830, S. 112. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21876 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 46, S. 272)] An Friedrich Johannes Frommann Ew. Wohlgeboren wollte durch Gegenwärtiges den Wunsch eröffnen daß wir gleich nach der Messe den Abdruck der Pflanzen-Metamorphose mit Ihrer Übersetzung abzu- drucken den Anfang machen möchten. [Goethe: Briefe 1830, S. 162. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21926 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 14)] An Heinrich Wilmans Geneigtest zu gedenken. Beyliegende Zeichnungen stellen die Wohnung des Herrn Thomas Carlyle in der Nähe und ferne dar, wo er, dreyßig englische Meilen südlich von Edinburg, in der Nähe des Dumfries aufhält. Die Absicht ist die Übersetzung von Schillers Leben zu zieren und Ver- anlassung daher zu einem günstigen Vorworte zu neh- men. [Goethe: Briefe 1830, S. 163. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21927 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 15)] An August von Goethe Manches andere Neuere bleibt zu thun, vorzüglich aber mußt du mich mit Botanik beschäftigt denken. Wie Frommann von der Messe kommt beginnt der Druck des Originals, mit Sorets Übersetzung an der Seite; das gibt Beschäftigung und Unterhaltung bis Michael. [Goethe: Briefe 1830, S. 223. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21987 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 56)] An Friedrich Wilhelm Riemer

Weimar den 13. May 1830. Jacobus Scheltema gab im Jahre 1826 den alten Text des Reinecke Fuchs mit einer holländischen Übersetzung heraus, auch zeither andere Schriften, sämmtlich Haarlem. Sein Schreiben an mich, womit er mir dieses sendet, ist von Utrecht datirt. [Goethe: Briefe 1830, S. 231. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 21995 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 60-61)] An Johann Friedrich Heinrich Schlosser Daß Sie meinen wahrhaft geehrt Manzoni Ihre Aufmerksamkeit in dem Grade gewidmet, um von sei- nem vorzüglichen Adelchi eine sinn- und geschmack- volle Übersetzung zu liefern, freut mich gar sehr. [Goethe: Briefe 1830, S. 258. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22022 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 77)] An Friedrich Johannes Frommann Ew. Wohlgeboren übersende hiebey die Inschrift auf die erste leere Seite, wenn auf der zweyten der deutsche Text ge- druckt wird und auf der dritten die französische Über- setzung. Alles Übrige bitte wie verabredet zu besor- gen und mir seiner Zeit die Revision in doppeltem Exemplar zu übersenden. [Goethe: Briefe 1830, S. 271. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22035 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 85-86)] An die Großherzogin Maria Paulowna Meiner Übersetzung nach sollte man nur solche be- günstigen, welche den hier unter dem Director Hof- rath Meyer zu gewinnenden gründlichen Unterricht ernstlich benutzt und nicht wie in der neuern Zeit so oft geschieht sich auf eine selbstgefällige Weise her- umgetrieben und es in mehreren Jahren doch nicht so weit gebracht daß sie Liebhaber anzulocken und sich ihren Unterhalt zu verschaffen wüßten. [Goethe: Briefe 1830, S. 275. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22039 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 50, S. 68-69)] An Thomas Carlyle 5) Sie finden ferner in dem Kästchen den Abschluß der Übersetzung Ihres Leben Schillers, die Herausga-

be hat sich verzögert, und ich wollte, dem Verleger so wie der Sache zu Nutz, das Werklein eigenes ausput- zen; dem Publicum hab ich es gewiß recht gemacht, wenn Sie es nur verzeihen. [Goethe: Briefe 1830, S. 285. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22049 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 92)] Ibidem Da ich nun, um the single sheet nicht zu über- schreiten, auch auf die äußere Seite des Blatts gelangt bin, so will ich diesen Raum noch benutzen um Fol- gendes zu melden. Gleich nach Abgang des ersten Kästchens, welcher bald erfolgen soll, bereite so- gleich ein neues vor, in welchem Sie denn die Über- setzung Ihres Schillerischen Lebens und die siebente Lieferung meiner Werke erhalten sollen, worin enthal- ten sind 1) Tag- und Jahreshefte, Ergänzung meiner sonstigen Bekenntnisse 2 Bände. 2) Recensionen und einiges Ältere 1 Band. 3) Cellini 2 Bände. Was indes- sen noch zu erinnern wäre, soll in dem Kästchen selbst bemerkt werden. Mit dem Wunsch daß Gegen- wärtiges Sie in heitern Tagen und guter Gesundheit treffen möge, schließe ich mit Versicherung treuster, unwandelbaren Theilnahme. [Goethe: Briefe 1830, S. 287. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22051 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 93-94)] An Thomas Carlyle 7) Der Abschluß der Übersetzung Ihrer Schilleri- schen Biographie. Mit der nächsten Sendung hoffe das ausgestattete Werklein zu überschicken. Schon einiges deshalb habe in meinem letzten Briefe vom 7. Juni vermeldet. [Goethe: Briefe 1830, S. 302. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22066 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 104)] An August von Goethe Nun wüßt ich nichts als das Allerneuste, daß so eben der zweyte Bogen der Metamorphose der Pflan- zen mit Freund Sorets Übersetzung zu revidiren ist. Möge dir dagegen in freyer Luft und schöner merk- würdiger Gegend eine angenehme Stunde beschieden seyn. [Goethe: Briefe 1830, S. 315. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22079 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 113)]

An Johann Friedrich Cotta Ew. Hochwohlgeboren hätte gewünscht einige Nachricht von dem Fort- schritt unseres typographischen Geschäftes mitzuthei- len; es stockt aber am ersten bogen, da Herr From- mann, wie er sagt, einige Anordnung vermißt. Doch wird sich auch dieses hoffentlich nächstens auflösen. Wäre es möglich gewesen, bey Herrn Hofrath Sorets Hofverhältnissen, ein reines Manuscript der Überset- zung ausgefertigt zu sehen, so hätten wir solches sehr gerne nach Augsburg geschickt um Ihren Verhältnis- sen und Wünschen Genüge zu leisten. [Goethe: Briefe 1830, S. 352. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22116 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 141)] An Friedrich Jacob Soret Obgleich, theuerster Herr und Freund, der jenaische Abdruck unserer Arbeiten noch immer stockt, so übersende doch die schon bekannte Confession mei- ner botanischen Studien, neu durchgesehen, zugleich mit Ihrer schon abgeschlossenen Übersetzung. Es sind in derselben auch die ehemals übersetzten Seiten mit eingebracht und alles möglichst geordnet. [Goethe: Briefe 1830, S. 368. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22132 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 151)] An Carl Ludwig von Knebel Zu Michael erscheint meine letzte Lieferung meiner Werke, die ich auf dem Bücherbrett zu schauen kaum hoffen durfte. Die Händel in der französischen Akade- mie zwischen Cuvier und Geoffroy de St. Hilaire haben mich aufgeregt und da ich, wegen der Soreti- schen Übersetzung meiner Metamorphose, mich oh- nehin mit Ernst wieder in's Naturfach einlassen mußte, so fand ich mich auf halbem Weg und bereite einen Aufsatz, der seine Wirkung, den Gegenstand in's Klare zu setzen, nicht verfehlen möge. [Goethe: Briefe 1830, S. 471. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22235 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 217)] An Friedrich Jacob Soret Man verlangt von Jena die Fortsetzung des Manu- scripts Ihrer Übersetzung. Nun finde ich die Rein- schrift derselben nicht an dem Orte wo alles Botani-

sche beysammen liegt. Sollte ich Ihnen gedachtes Ma- nuscript zu weiterer Durchsicht zurückgegeben haben, so erbitte mir solches, wo nicht, so werde fernere Nachsuchung thun. [Goethe: Briefe 1830, S. 535. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22299 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 257)] An Thomas Carlyle Das Gegenwärtige, gleichfalls der Sorgfalt Herrn Parish's Überlassene, enthält denn endlich das so lange vorbereitete und immer verspätete Leben Schil- lers, in deutscher Übersetzung. Mögen Sie zufrieden seyn mit der Art wie ich wünschte Sie und meine Ber- liner Freunde in lebhaftem und fruchtbarem Verhält- niß zu sehen. [Goethe: Briefe 1830, S. 561. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22325 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 276-277)] An Antoine Leonard de Chézy Jetzt aber, da sie den allgemeinen Wünschen gemäß vorübergegangen, und ich mich vergewissern kann, daß sie keinen der Männer, die mir zunächst am Herzen liegen, schädlich berührt hat, kann ich mich desto freyerem Geiste Gegenwärtiges erlassen und darf aussprechen, welch ein ganz vorzügliches Ge- schenk Sie mir durch die Übersetzung der Sakuntala verliehen haben. [Goethe: Briefe 1830, S. 570. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22334 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 284)] Ibidem Nun aber begrüßt Ihre unmittelbare durchstudirte Übersetzung mich in hohen Jahren, wo der Stoff eines Kunstwerks, welcher sonst den Antheil meistens be- stimmt, für die Betrachtung fast Null wird, und man der Behandlung allein, aber in desto höherem Grade, Ehre zu geben sich befähigt fühlt. [Goethe: Briefe 1830, S. 571. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22335 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 285)] An Friedrich Jacob Soret Sie erhalten hierbey, mein Theuerster, den noch durchzugehenden Rest von Original und Übersetzung, wobey ich zu bemerken habe, daß von fol. 10b, wo die Linie mit Bleystift gezogen ist, bis fol. 13b, wo

abermals eine Bleystift-Linie gesehen wird, die ganze Stelle welche sich auf Rousseau bezieht neu und also erst zu übersetzen ist. [Goethe: Briefe 1830, S. 597. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22361 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 296)] An Thomas Carlyle Um jedoch den Beruf dieses jungen Gelehrten zu einer solchen Arbeit durch frühere Leistungen zu begültigen, erlauben wir uns, hierbey den ersten Band der von ihm begonnenen und mit Beyfall aufgenommenen Über- setzung des Shakspeare zu überreichen. [Goethe: Briefe 1830, S. 601. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22365 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 47, S. 298)] An Thomas Carlyle Es steht mir zwar nicht zu, Ihnen zu rathen, wäre ich jedoch an Ihrer Stelle, so würde ich sicher für meine Nation etwas Dankbares unternehmen, wenn ich die schönsten Mußestunden einiger Jahre auf eine treue Übersetzung des Faust verwendete. [Goethe: Briefe 1830, S. 666. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22430 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 33-34)] An Friedrich Jacob Soret Hiebey sende, theurster Mann, die beiden Hefte, Original und Übersetzung, welche zum Druck erwar- tet werden. Mögen Sie guten Muth behalten zu die- sem freylich einigermaßen complicirten Geschäft; ich hoffe, wir werden uns noch zusammen an dessen Vollendung erfreuen können. Ich habe Zahlen vor die Absätze gemacht, damit man desto leichter Original und Übersetzung verglei- chen könne. Sie finden auch einige Randbemerkungen mit Bleystift, worüber noch zu früh aus. Es läßt sich schriftlich gar manches abthun. [Goethe: Briefe 1831, S. 2. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22482 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 68)] An Friedrich Jacob Soret Darf ich um das vollständige Manuscript, sowohl Original als Übersetzung, bitten, um die Stelle im Zu- sammenhange zu übersehen.

Die besten Wünsche, mit wiederholter Bitte sich ja zu schonen. [Goethe: Briefe 1831, S. 9. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22489 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 73)] An Friedrich Jacob Soret An Ihrer Übersetzung einiger Stellen glaube ich be- merkt zu haben, daß ich mich im Original nicht deut- lich genug ausgedrückt, deshalb ich hüben und drü- ben etwas unternahm, welches wir bey der Revision noch besprechen können. [Goethe: Briefe 1831, S. 21. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22501 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 80-81)] An Friedrich Johannes Frommann Ew. Wohlgeboren empfangen das weitere Manuscript, sowohl Origi- nal als Übersetzung; das letzte zwar nicht in wün- schenswerther Reinschrift, doch haben Sie bisher so viele Aufmerksamkeit und Sorgfalt bey diesem Ge- schäft bewiesen, daß ich auch wegen der kleinen Un- bequemlichkeit, die Ihnen dadurch zuwächst, mich ei- nigermaßen beruhigen kann. Die den Paragraphen beygeschriebene Zahlen haben nur die Absicht, daß man sich vom Original in die Übersetzung geschwin- der finden konnte, und weiter keinen Bezug auf den Druck. [Goethe: Briefe 1831, S. 23. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22503 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 81-82)] An Friedrich Jacob Soret Hierbey send ich, theuerster Mann, die Erklärung, womit ich den ersten, botanisch-biographischen Nachtrag zu schließen wünsche; veranlaßt ward ich dazu durch Ihren Aufsatz, wodurch Sie die Äußerun- gen der Bibliothèque universelle zu widerlegen ge- sonnen waren. ich habe mich, wie Sie sehen, im Wi- derspruch so mild als möglich gehalten und bitte diese Blätter nunmehr auch mit Ihrer Übersetzung zu begünstigen. [Goethe: Briefe 1831, S. 24. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22504 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 82)]

An Friedrich Johannes Frommann Diese sich anschließende Stelle muß eigentlich zweymal in Ihren Händen seyn, weil ich sie einzeln abgeschrieben vorausschickte, um die Vollendung des 8. Bogens nicht aufzuhalten; nachher folgte sie noch einmal mit dem Hauptmanuscript und der Überset- zung. Nach meiner Ansicht müßte Sie daher mit dem Druck ohne Bedenken fortfahren können. [Goethe: Briefe 1831, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22508 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 85)] An Friedrich Johannes Frommann Was die Lücke in der französischen Übersetzung S. 117 betrifft, so ist mein Vorschlag diese Stelle im Text wegzustreichen, hinter war, Zeile 17, ein Punct zu machen, die Stelle, wie gesagt, von worin mir denn bis leistete wegzustreichen, mit Hiebey einen neuen Absatz anzufangen und die dadurch entstehen- den Räume typographisch zu benutzen. [Goethe: Briefe 1831, S. 29. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22509 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 85)] An Friedrich Wilhelm Riemer Sie erhalten hiebey, mein Werthester, 1) die Schlußrede zu meinem botanischen Lebens- lauf, in welcher ich die bemerkten Stellen der franzö- sischen Übersetzung dem Sinne des deutschen Origi- nals habe anzunäh'ren gesucht; wollten Sie solche Be- mühung prüfen? [Goethe: Briefe 1831, S. 73. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22553 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 115)] An Friedrich Jacob Soret Das bishe- rige Manuscript, Original und Übersetzung, bin mit Professor Riemer sorgfältig durchgegangen; wir haben einiges dabey bemerkt, welches aber Ihrer Re- vision und Sanction bedarf. Wir werden ohnehin, wenn wir Ostern hervortreten wollen, früher schließen müssen, als die Absicht war. [Goethe: Briefe 1831, S. 94. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22574 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 130)]

An Friedrich Johannes Frommann Ew. Wohlgeboren für die Übersendung des Fragments einer wunderli- chen Tabelle schönstens dankend, übersende den Ab- schluß des ersten Nachtrags, Original und Überset- zung, in Absicht zugleich anzufragen: ob wir bald den 10. Bogen zur Revision erhalten könnten. Auch woll- te zugleich um Anzeige ersuchen, wie viel das noch drüben vorhandene Manuscript im Druck abwerfen würde, indem ich alsobald das Weitere übersenden könnte. [Goethe: Briefe 1831, S. 104. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22584 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 135)] An Friedrich Jacob Soret Die Übersetzung Ihres schönen Artikels wird Sie lächeln machen, mein Theuerster; um einigermaßen höflich zu seyn hab ich mehr Worte bedurft. Es gibt zu scherzhaften Betrachtungen Anlaß. Da Sie, soviel ich weiß, kein Original zur Überset- zung mehr in Handen haben, schick ich einen Auf- satz, mit dem ich unsern historischen Nachtrag zu schließen gedenke. Das Weitere wird zu bereden seyn. Mich zu geneigter fernerer Mitwirkung schönstens empfehlend. [Goethe: Briefe 1831, S. 117. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22597 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 142)] An Carl Friedrich Zelter Diderot ist Diderot, ein einzig Individuum; wer an ihm oder seinen Sachen mäkelt, ist ein Philister, und deren sind egionen. Wissen doch die Menschen weder von Gott, noch von der Natur, noch von ihres Glei- chen dankbar zu empfangen, was unschätzbar ist. Nun habe auch ich Anfrage und Bitte. Vor vielen Jah- ren kam eine englische Übersetzung meiner Iphigenie heraus; auf meine Veranlassung erschien darauf ein Nachdruck bey Unger, sauber und schön. Meine Ex- emplare sind alle verloren; sollte sich nicht in dem Ungerischen Nachlaß, unter andern Ladenhütern, oder bey irgend einer andern Handlung, an die sein Verlag abgetreten worden, noch ein Restchen dieser Ausgabe finden? Es würde mir viel Freude machen. [Goethe: Briefe 1831, S. 120. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22600 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 144)]

An Friedrich Johannes Frommann Ew. Wohlgeboren sende hiebey den revidirten 10. Bogen zurück mit dem Wunsche, Sie mögen mir den hiernach revidirten Bogen zu nochmaliger Revision herüber senden. Es bedarf wohl kaum der Bemerkung, daß die hin- über gesendeten einzelnen Blätter, Original und Über- setzung, hinter einander unmittelbar weg gedruckt werden, und daß nur ein Strichelchen einen Artikel von dem andern trennt. [Goethe: Briefe 1831, S. 121. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22601 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 145)] An Friedrich Jacob Soret Darf ich Sie nun ersuchen, beykommendem deut- schen Texte eine geneigte Übersetzung zu gönnen? Nach Verabredung hab ich das lateinische Original Ihrer Seite überlassen; deshalb haben Sie die Güte, nur da anzufangen, wo der lateinische Text aufhört, wie ich es auch auf der zweyten Seite mit Bleistift be- merkt habe. [Goethe: Briefe 1831, S. 124. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22604 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 146)] An Sulpiz Boisserée Die Ausgabe meiner Metamorphose der Pflanzen, Original und Übersetzung, mit biographischen und literarischen Zuthaten mancher Leser nicht unerfreu- lich, schließt sich Ostern gewissermaßen in der Hälf- te, aber gerade am schicklichsten Absatz. Es ist eine wundersame Stellung, wenn man seine Gedanken un- mittelbar in's Französische übersetzt sieht und dabey zu fühlen glaubt, daß das dort wohl nicht so recht passen würde. Wir sind hier activ, da wir unser gan- zes Leben her an Übersetzungen so viel gelitten haben. [Goethe: Briefe 1831, S. 132. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22612 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 152-153)] An Friedrich Jacob Soret Bey Übersendung des 13ten Bogens wünschte zu erfahren ob sich der Aufsatz über die Spiralität, nebst dessen Übersetzung glücklich vorgefunden habe. Glück zum schönen Tage!

[Goethe: Briefe 1831, S. 168. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22648 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 177)] An Sulpiz Boisserée Bey der Übersetzung meiner letzten botanischen Arbeiten ist es ganz zugegangen wie bey Ihnen. Ein paar Hauptstellen, welche Freund Soret in meinem Deutsch nicht verstehen konnte, übersetzt ich in mein Französisch; er übertrug sie in das seinige, und so glaub ich fest, sie werden in jener Sprache [Goethe: Briefe 1831, S. 186. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22666 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 189)] An Friedrich Wilhelm Riemer Hiebey sende die stark revidirte französische Über- setzung der letzten Blätter; Sie die Güte, sie nochmals durchzusehen, schreiben aber nicht wie bisher die Correcturen in mein Exemplar, da es gar zu umständ- lich ist und ich noch auf eine Revision dringen werde. Morgen wollen wir die Sache näher besprechen, vor den Feyertagen ist doch weiter keine typographische Thätigkeit zu hoffen. [Goethe: Briefe 1831, S. 205. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22685 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 200-201)] An Friedrich Johannes Frommann Durch die drey letzten Blätter des beykommenden Heftes, welches ich so eben von Paris erhalte, werd ich veranlaßt, die letzte uns noch übrige Seite zu einer Anerkennung jener Artigkeit zu benutzen und zwar, da für beide Sprachen nicht Raum ist, nur die franzö- sische Übersetzung, um welche ich hiemit ersuche, abdrucken zu lassen. [Goethe: Briefe 1831, S. 206. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22686 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 201)] An Friedrich Siegmund Voigt Nächstens übersende ein Exemplar der Metamor- phose mit Übersetzung und Anfügung; mögen Sie ja zufrieden seyn mit dem Gebrauch, den ich von Ihren Beyträgen gemacht habe, welche Sie mir zu meinen Zwecken mitzutheilen beliebten. [Goethe: Briefe 1831, S. 256. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22736 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 48, S. 237)]

An Sulpiz Boisserée Da ich nach alter Weise die einmal angesponnenen Fäden nicht fallen oder wenigstens bald wieder aufzu- nehmen pflege, so habe ich nicht versäumt, jene durch die Berliner Jahrbücher mit Paris gewissermaßen zu- fällig gewonnenen Verhältnisse ganz leise zu handha- ben, wozu denn die Übersetzung meiner Metamor- phose das Übrige beytragen wird. Weisen Sie das Heft nicht ab, wenn es Ihnen zur Hand kommt, es bringt manches zur Sprache, das sich in jedem Sinne fruchtbar erweisen muß. [Goethe: Briefe 1831, S. 322. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22802 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 49, S. 16-17)] An Friedrich Jacob Soret Es ist hier nicht die Rede von einer Übersetzung, sondern ich wünschte daß Sie sich den Inhalt desselben ganz zu eigen machten und solchen alsdann mit der Ihnen eigenen Anmuth ausdrückten, wie man in Paris das Gesagte gerne lesen und hören möchte. Vorausge- setzt, daß Sie mit dem Ganzen zufrieden sind; außer- dem ich mir Ihre einsichtigen Bemerkungen erbitte. [Goethe: Briefe 1831, S. 346. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22826 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 49, S. 33-34)] An Sulpiz Boisserée Von den übrigen Puncten Ihres lieben Schreibens schweig ich dießmal. Die Metamorphose, mit Über- setzung und Zugaben, hätte sogleich überschicken sollten; wer denkt denn aber, daß es in der unmittel- baren Nähe des Verlegers daran fehlen sollte. In einer gewissen Folgezeit hält man es für zu spät. [Goethe: Briefe 1831, S. 392. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22872 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 49, S. 65)] An Adele Schopenhauer Ich will nicht länger anstehen zu vermelden daß die franzäsische Übersetzung des bedeutenden Werks über den Schatz der drey Könige glücklich angekom- men, zugleich mit den eingelegten Abdrücken einiger Kupferstiche von Lucas von Leyden. [Goethe: Briefe 1831, S. 421. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22901 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 49, S. 85)]

An Johann Gottlob von Quandt Bey Gelegenheit einer Übersetzung meiner Iphige- nie in's Italienische meiner zugleich erwähnt zu sehen, würde mir sehr angenehm seyn. [Goethe: Briefe 1831, S. 456. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 22936 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 49, S. 109)] An Ottilie von Goethe Bescheide Anfragen: Ob Frau v. Goethe etwa auf zwey Exemplare des hier angeboten Werkes für die englischen Freunde subscribiren wollte? Ferner wünscht man den Sinn des roth unterstriche- nen Wortes in der englischen Übersetzung des be- wußten Briefes zu erfahren. [Goethe: Briefe 1831, S. 523. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 23003 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 49, S. 157)] An Wilhelm von Humboldt Eine Übersetzung meiner Methamorphose der Pflanzen von Herrn Soret mit einem Nachricht sende ich nicht, es müßte denn seyn, daß gewisse Lebens- confessionen Ihrer Freundschaft genug thäten. Ich bin neuerer Zeit in diese Naturerscheinung mehr und mehr verstrickt worden; sie haben mich zum Fortarbeiten in meinem uranfänglichen Felde angelockt und zuletzt darin zu verharren genöthigt. [Goethe: Briefe 1831, S. 536. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 23016 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 49, S. 167)] An Carl Ludwig von Knebel? So eben zeigt sich mir eine wunderbare Erschei- nung: ein neues spanische Stück das wir vielleicht auf unserem Theater sehen können. Ich bitte um das spanische Wörterbuch um die Übersetzung an einigen Stellen beurtheilen zu können. Es ist recht sonderbar eine andre Nation einmal auf den Bretern zu sehen - Vale. [Goethe: Briefe Undatierte Briefe. 1773-1832, S. 11. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 23188 (vgl. Goethe-WA-IV, Bd. 18, S. 7)]

Tagenbücher - Diários März 1797 27. Früh Chemisches, dann mit v. Humboldt und Scherer die optischen Versuche, die Übersetzung des Agamemnons durchgegangen in Schillers Gar- ten. Dann zu ihm ins Haus, wo er viel über das Ge- dicht sprach. Abends bey Loder zu Tische, wo Humboldts waren und die Gespenstergeschichten durchgearbeitet wurden. [Goethe: Tagebücher 1797, S. 14. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 23922 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 2, S. 62)] Ibidem 29. Früh spaziren, dann zu Hofrath Schütz, mit ihm über den Äschylus, Voßens Übersetzung der Eclo- gen, Eichstädt, Bibliothekanstalten. Mittags zu Schiller, wo Frau von Lengefeld und von Beulwitz waren. [Goethe: Tagebücher 1797, S. 15. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 23923 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 2, S. 63)] Juli. 1797 14. Abends in Clubb. Früh ein Stück an der Überset- zung des Amlet nach dem Saxo Grammaticus. [Goethe: Tagebücher 1797, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 23936 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 2, S. 74)] Abends bey Herrn Capellmeister Zumsteeg, wo ich verschiedne gute Musik hörte. Er hat die Colma, nach meiner Übersetzung, als Cantate, doch nur mit Be- gleitung des Claviers gesetzt, sie thut sehr gute Wir- kung und wird vielleicht auf das Theater zu arrangiren seyn, worüber ich nach meiner Rückkunft denken muß. Wenn man Fingaln und seine Helden sich in der Halle versammeln ließe, Minona, die sänge, und Os- sian, der sie auf der Harfe accompagnirte, vorstellte, und das Pianoforte auf dem Theater versteckte, so müßte die Aufführung nicht ohne Effect seyn. [Goethe: Tagebücher 1797, S. 77. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 23985 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 2, S. 119-120)] Januar. 1798

11. Früh Farbenlehre. Nach Tische Aristophanes Rit- ter, Übersetzung von Wieland. [Goethe: Tagebücher 1798, S. 2. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24067 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 2, S. 196)] Februar. 1799 10. Früh neues Schema der Refraction vorgenommen. Kam Herr Rath Schlegel, Sprach über die altern deutschen Dichter, seine Übersetzung Shakespears pp. Nach Tische Hr. Prof. Lenz mit einigen neuen Mineralien. [Goethe: Tagebücher 1799, S. 6. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24107 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 2, S. 232-233)] 7. Mai 1800 Heute erhielt ich die Probe von Bitaubés Übersetzung von Hermann und Dorothea. [Goethe: Tagebücher 1800, S. 17. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24173 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 2, S. 293)] Januar. 1801 19. H. Hofr. Schiller. Herder. Durchl. der Herzog. Anfang der Übersetzung von Theophrasts Büchlein von den Farben. [Goethe: Tagebücher 1801, S. 3. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24206 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 3)] Mittwoch am 17ten. Sehr schlechtes Wetter, Sturm und Regengüsse, wenig getrunken und spatziert. Mor- gens an der Geschichte der Farbenlehre. Nach Tische an der Übersetzung des Theophrasts. [Goethe: Tagebücher 1801, S. 26. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24229 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 23)] Februar 1806 4. König Johann von Schäcspear. Übersetzung von Schlegel [Goethe: Tagebücher 1806, S. 6. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24350 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 117)] April 1806

23. Vortrag Epoptische Farben Fernow. Promem. wegen Winkelm. Die Sieben vor Theben Danzens Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1806, S. 16. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24360 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 126)] Juli 1806 10. Am Sprudel. Dann am Neubrunn. Bey Müller, bey Oertzen, welcher recitirte. Bey Rzewusky, wel- cher nicht wohl war. Böhmische Übersetzung der Ilias. Karte von Böhmen. [Goethe: Tagebücher 1806, S. 29. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24373 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 137)] August 1806 Uhr zu Knebel. Altdeutsche Übersetzung des Pe- trarchischen Werks über das menschliche Leben mit Holzschnitten. [Goethe: Tagebücher 1806, S. 59. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24403 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 166)] September 1806 Abends die Epistel an die Pisonen in Wielands Übersetzung. Den Tag über manches geordnet und eingerichtet. Über Tisch die neuen französischen Andeutungen, daß die katholische Religion allgemein werden müsse. [Goethe: Tagebücher 1806, S. 61. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24405 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 168)] Februar 1807 18. An der Recension von Müllers Rede gearbeitet. Bey Durchlaucht dem Herzog. Bey Frau von Wol- zogen. Abends bey Mad. Schopenhauer. Hr. v. Ein- siedel las seine Übersetzung der Mostellaria vor. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 10. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24433 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 194)] März 1807 26. Versuche zu dem Newtonischen 6. Experiment. Nachher spatzieren. Mittags Dem. Elsermann und Deny. Nach Tische in den Treibhäusern. Abends

bey Mad. Schopenhauer. Einsiedel las seine Über- setzung vom Schatz (Trinummus) des Plautus vor. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 17. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24440 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 201)] April 1807 Allerley Erzählungen von Jenaischen Kriegsgeschichten. Abends bey Mad. Schopenhauer. Romanze von Hilla Lilla vorgelesen. Falk eine neue Übersetzung von Anacreon. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 21. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24444 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 204)] Juli 1807 Versuch einer Übersetzung der Far- benlehre ins Französische. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 54. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24477 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 236)] Ibidem Wir gingen seine Über- setzung einiger Stellen der Farbenlehre durch und beredeten uns über die Art und Weise, wie sie ad Gallos zu richten sey. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 57. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24480 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 239)] Ibidem Daphnis und Chloe, in der Übersetzung von Amyot. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 62. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24485 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 244)] August 1807 Nachher zu Hause: Übersetzung der Folle en pélerinage. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 71. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24494 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 253)] Ibidem Erwähnung eines indischen Gedichts Mahabared, wovon eine persische Über- setzung in Dresden.

[Goethe: Tagebücher 1807, S. 73. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24496 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 254)] Ibidem Briefe dictirt, gesiegelt, expedirt. An Frau von Schiller (mit Reinhards Brief an Villers und seiner Übersetzung des Entwurfs). [Goethe: Tagebücher 1807, S. 84. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24507 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 265)] November 1807 Der Bienenkorb und die Übersetzung des Rabelais. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 120. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24543 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 301)] Ibidem Abends bey Herrn von Knebel, beson- ders Fischarts Übersetzung des Rabelais. [Goethe: Tagebücher 1807, S. 121. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24544 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 301)] Februar 1808 Über Voßens Übersetzung des Agamemnon. [Goethe: Tagebücher 1808, S. 7. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24562 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 317)] Mai 1808 Nach Tische Vorrede zu der Überset- zung der Ciceronianischen Briefe von Wieland. [Goethe: Tagebücher 1808, S. 27. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24582 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 337)] Ibidem Briefe des Cicero nach Wielands Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1808, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24583 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 338)] Juli 1808 Wilands Übersetzung der Briefe des Cicero. [Goethe: Tagebücher 1808, S. 35. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24590 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 343)]

Juni 1808 Mittag Schlegels Übersetzung des Ramajan. [Goethe: Tagebücher 1808, S. 42. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24597 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 351)] Dezember 1808 Vergleichung des Textes der Nibelungen mit der Überset- zung im Teutschen Merkur. [Goethe: Tagebücher 1808, S. 98. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24653 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 3, S. 403)] Januar 1809 Übersetzung aus einem alchymistischen Buche. [Goethe: Tagebücher 1809, S. 6. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24665 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 6)] Mai 1809 Lusiade von Camoens in der Seckendor- fischen Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1809, S. 31. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24690 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 29-30)] Juli 1809 Mit Knebel seine Übersetzung von Alfieri's Saul. [Goethe: Tagebücher 1809, S. 48. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24707 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 46)] August 1809 Act seiner Übersetzung Sauls vor. von Weimar Briefe und Pa- ckete. [Goethe: Tagebücher 1809, S. 57. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24716 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 54)] November 1809

Übersetzung der Stelle aus Musschenbroek. [Goethe: Tagebücher 1809, S. 83. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24742 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 80)] März 1810 Herr von Stryck, wegen seiner Übersetzung des Cajus Gracchus von Monti. Ich las das Original vor Tische. [Goethe: Tagebücher 1810, S. 14. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24764 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 99)] April 1810 Schlegels Recension von Gries' Übersetzung des Ariost. [Goethe: Tagebücher 1810, S. 26. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24776 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 111)] Mai 1810 Baron Rennen- kampf, der mir manches von Rom und Paris erzähl- te, auch die Übersetzung des Tibull von Koreff und einen Brief von Alexander von Humboldt brachte. [Goethe: Tagebücher 1810, S. 31. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24781 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 115-116)] März 1811 Abends Falk, der seine Übersetzung des Coriolan von Shakespeare vorlas. [Goethe: Tagebücher 1811, S. 14. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24857 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 188)] Ibidem Lebenskraft, Übersetzung von Darwin. [Goethe: Tagebücher 1811, S. 15. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24858 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 189)] Juli 1811 Woltmanns Übersetzung des Tacitus.

[Goethe: Tagebücher 1811, S. 47. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24890 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 219-220)] Mai 1812 Wakefield, Bodische Übersetzung pag 192. [Goethe: Tagebücher 1812, S. 32. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24953 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 280)] Ibidem Katholische Übersetzung der Vulgata von 1662. [Goethe: Tagebücher 1812, S. 41. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24962 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 289)] August 1812 Blieb für mich Übersetzung der kleinen engl. Ge- dichte von Rudolph Das Packet mit dem achten Buch an Fromann durch Geh. S. Vogel. [Goethe: Tagebücher 1812, S. 62. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 24983 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 4, S. 309)] Januar 1813 Die Seyboldische Übersetzung und meine Redaction mit dem Griechischen verglichen. [Goethe: Tagebücher 1813, S. 4. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25037 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 5, S. 4)] Februar 1813 Las einige Balladen und Lieder und nahm die Überset- zung mit. [Goethe: Tagebücher 1813, S. 18. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25051 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 5, S. 18)] März 1813 Sueton August. Monti's Übersetzung der Ilias. [Goethe: Tagebücher 1813, S. 23. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25056 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 5, S. 22)] Januar 1816 Abends Übersetzung des Spiegels der Länder von Diez.

[Goethe: Tagebücher 1816, S. 5. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25249 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 5, S. 203)] März 1816 Übersetzung des Promemoria wegen der Münze. [Goethe: Tagebücher 1816, S. 14. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25258 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 5, S. 211)] April 1816 Bernsteins Übersetzung des Arabischen Gedichtes. [Goethe: Tagebücher 1816, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25272 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 5, S. 226)] Mai 1816 Gries Übersetzung des Calderons 2. Theil. [Goethe: Tagebücher 1816, S. 38. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25282 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 5, S. 236)] Januar 1817 Rehbein, mit solchem über C. F. Wolf und Meckels Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1817, S. 6. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25355 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 6)] Mai 1817 Serenissimo, Löbensteins Übersetzung von Löbels me- dicinischem Weingebrauch, Hundeshagen Brief. [Goethe: Tagebücher 1817, S. 49. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25398 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 48)] Juli 1817 Der Grieche mit seiner Übersetzung der Iphigenie. [Goethe: Tagebücher 1817, S. 84. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25433 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 83)] November 1817 Nachts zu Hause, an der Übersetzung fortgearbeitet.

[Goethe: Tagebücher 1817, S. 135. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25484 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 133)] Ibidem Übersetzung des Aufsatzes von Mawe, über die Steinkohlen von Bovey. [Goethe: Tagebücher 1817, S. 142. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25491 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 140)] Ibidem In der Bibliothek. Zu Knebel, über Byron. Übersetzung seiner Gedichte. [Goethe: Tagebücher 1817, S. 142. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25491 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 140)] Ibidem Der Grieche, eine Unterhaltung über seine Übersetzung der Iphigenie Wünschend. [Goethe: Tagebücher 1817, S. 142. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25491 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 140-141)] Januar 1818 Gries Übersetzung des Sonettes von Vinci. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 4. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25509 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 157)] Februar 1818 Lavés wegen der Übersetzung. Unterhaltung mit demselben über deutsche und französische Sprache, auch über seine Zustände. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 19. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25524 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 172)] März 1818 Prof. Laves mit den ersten Bogen der Übersetzung des Abend- mahls. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 30. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25535 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 183)] Ibidem Die Sendung auf heute Abend vorbereitet. Auf die academische Bibliothek, Äußeres betrachtet und überlegt. Auf die Tanne. Briefe dictirt, mundirt, Unterabtheilungen der Rechnungs-Capitel. Franzö- sische Übersetzung des Abendmahls. Zu Knebel,

van der Meulen aufgenagelt. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 37. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25542 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 190)] Juni 1818 Correctur der Übersetzung des Abendmahls. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 68. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25573 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 221)] Ibidem Professor Lavés die Übersetzung beendigt. Revision der Heilsberger Inschrift. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 69. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25574 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 221)] Ibidem Des Aristoteles Buch über Verfassung, französische Übersetzung mit Glosse als Manuscript. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 71. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25576 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 223)] Juli 1816 Dr. Weller, Zurücksendung der Carlsbader Badeliste, Übersetzung für Lavés. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 77. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25582 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 229)] October 1818 Übersetzung des Schreibens des persischen Gesandten zu St. Petersburg. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 102. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25607 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 254)] November 1818 An Professor Lavés, wird ein Nachtrag zu einer Übersetzung gewünscht. [Goethe: Tagebücher 1818, S. 110. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25615 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 6, S. 262)] Juli 1819 Besuch von Prof. Kosegarten, dessen Übersetzung der neusten persischen Gedichte. [Goethe: Tagebücher 1819, S. 69. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25700 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 66-67)]

Ibidem Mittags für mich. War Stadelmann von Weimar angekommen. Abends zu Knebel, Lucrez gelesen, Original und Übersetzung gegen einander. [Goethe: Tagebücher 1819, S. 72. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25703 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 69)] Der 34. Bogen Revision, Professor Kosegarten, wegen einigen Stellen der Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1819, S. 72. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25703 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 70)] October 1819 Pend Nameh, Übersetzung von Silv. de Sacy. [Goethe: Tagebücher 1819, S. 109. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25740 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 105)] März 1820 Übersetzung der Iphigenia in Aulis von Peucer. [Goethe: Tagebücher 1820, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25787 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 150)] April 1820 Abschrift der Übersetzung: Veni creator spiritus. [Goethe: Tagebücher 1820, S. 34. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25793 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 156)] Ibidem An Zelter in Berlin, Veni creator spiritus in Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1820, S. 34. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25793 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 157)] Ibidem Roß, Expedition nach dem Nordpol, deutsche Übersetzung, nach Jena gesendet. [Goethe: Tagebücher 1820, S. 37. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25796 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 160)] Juli 1820

Professor Lavés brachte die Übersetzung des bo- tanischen Aufsatzes, den ich sogleich durchging und Compter zum Abschreiben gab. [Goethe: Tagebücher 1820, S. 63. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25822 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 185)] Juni 1820 Botanischer Aufsatz, Übersetzung von Lavés revidirt und abgeschrieben. [Goethe: Tagebücher 1820, S. 63. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25822 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 185)] Ibidem Nebenstehende Expeditionen zur Post: Serenissimo die Übersetzung des kleinen botanischen Aufsatzes, ingleichen das Buch zurück. [Goethe: Tagebücher 1820, S. 64. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25823 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 185)] November 1820 Ingleichen botanische Beobachtungen von Robert Brown über die Synge- nesisten, Übersetzung. Manuscript. [Goethe: Tagebücher 1820, S. 132. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25891 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 7, S. 253)] Februar 1821 Von Knebels Übersetzung des Lucrez vom Buchbinder erhalten. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 21. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25924 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 21)] April 1821 Übersetzung der sämmtlichen Proclamationen des Alexander Ypsilanti. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 44. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25947 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 43)] Mai 1821 Erhielt das Manuscript der drey Könige von Stuttgardt zurück, nebst Übersetzung und Be- arbeitung. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 62. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 25965 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 60)]

September 1821 Nöhdens Übersetzung des Leonardischen Heftes. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 115. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26018 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 112)] Ibidem Howards Ehrengedächtniß, Original und Übersetzung gegen einander gestellt. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 116. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26019 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 113)] October 1821 Dörings Übersetzung des Manfred. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 124. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26027 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 121)] Ibidem Die Acharner und Ritter von Aristophanes, Voßische Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 126. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26029 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 123)] Ibidem Übersetzung und Noten. Mit Major von Knebel spazieren gefahren. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 128. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26031 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 125)] Ibidem Zu Knebel, eine Übersetzung derselben bestellt. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 129. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26032 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 126)] Ibidem Professor Göttling die Übersetzung des Phaetons bringend. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 132. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26035 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 128)] Ibidem Die Übersetzung des Phaethon durchgegangen. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 132. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26035 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 129)] Ibidem

Später Dr. Nöhdens Übersetzung recensirt. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 134. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26037 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 131)] November 1821 Lucrez-Übersetzung von Knebel Einleitung. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 135. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26038 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 132)] Ibidem An die Wesselhöftsche Druckerey den Bogen X. - Dr. Nöhdens Übersetzung des Abendmahls. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 137. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26040 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 133)] Ibidem Knebels Übersetzung des Lucrez. Euripides Phaethon. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 142. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26045 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 139)] Ibidem Sowohl von Kunst und Alterthum als Übersetzung des Euripides. [Goethe: Tagebücher 1821, S. 145. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26048 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 141)] April 1822 Übersetzung von Howards Biographie. [Goethe: Tagebücher 1822, S. 35. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26093 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 184)] Ibidem Abschluß der Übersetzung des Howardischen Aufsatzes. [Goethe: Tagebücher 1822, S. 35. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26093 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 184)] Mai 1822 Übersetzung griechischer Balladen. [Goethe: Tagebücher 1822, S. 51. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26109 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 199)] Juni 1822

Ferner Fausts englische Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1822, S. 56. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26114 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 204)] November 1822 Heinrich der Vierte von Shakespeare, Übersetzung von Voß. [Goethe: Tagebücher 1822, S. 141. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26199 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 267)] Dezember 1822 Lasen zusammen die Heinriche von Shakespeare, neue Übersetzung von Voß. [Goethe: Tagebücher 1822, S. 151. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26209 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 8, S. 277)] April 1823 Betrachtungen über die französische Übersetzung meiner Noten zu Rameau Des Hommes célèbres de France. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 39. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26249 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 38)] Mai 1823 Nach Tische prosaische Übersetzung von Hermann und Dorothea. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 46. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26256 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 44)] Ibidem Verschiedenes auf die Übersetzung der Hommes célèbres de France dictirt. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 46. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26256 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 45)] Ibidem Einiges an meiner französischen Übersetzung. Litterar-Notizen. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 47. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26257 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 45)] Ibidem Herrn Graf Reinhard Abdruck des Aufsatzes für Paris und Übersetzung, Frankfurt a. M. - Um 12 Uhr Eckermann.

[Goethe: Tagebücher 1823, S. 63. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26273 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 60)] Juli 1823 Die prosaische Übersetzung von Homer gelesen. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 86. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26296 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 83)] August 1823 Mit ihm mißglückter Versuch der Übersetzung meiner Tabelle. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 96. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26306 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 93)] October 1825 Auszug und Übersetzung aus dem Königl. Niederländischen Medaillen- und Gemmen-Cabi- net. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 138. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26348 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 134)] Ibidem Die gestrige Übersetzung durchgesehen, ingleichen die Abschrift von Meyers Kunstrecensionen. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 138. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26348 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 134)] Ibidem Des Üschylus Prometheus und Sieben vor Theben gelesen in der Stolbergischen Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 139. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26349 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 135)] Ibidem Übersetzung von Hermann und Dorothea in's Griechische. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 139. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26349 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 135)] Ibidem Gegen Abend Gesenius Übersetzung und Commentar zum Jesaias. [Goethe: Tagebücher 1823, S. 141. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26351 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 137)]

März 1824 Übersetzung aus dem Euripides. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 27. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26404 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 186)] Juni 1824 Sodann die Malsburgische Übersetzung des Lope de Vega. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 79. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26456 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 237)] Juli 1824 Herr Director von Fritsch wegen eines Packets von Dornburg. Selbiges enthielt eine Übersetzung des Wilhelm Meisters in drey Bänden. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 86. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26463 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 244)] Ibidem Schöne Wirkung der Eschenburgischen Übersetzung als Prosa. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 89. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26466 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 247)] Ibidem Schreiben von Fräulein von Jakob mit Rücksendung der Serbischen Gedichte, Original und Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 91. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26468 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 248-249)] October 1824 Abschrift der Übersetzung von Geh. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 120. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26497 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 276)] Ibidem Des Aristoteles Politik in Garves Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 127. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26504 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 283-284)] November 1824

Französische Übersetzung des Briefes nach Brüssel. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 134. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26511 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 291)] Dezember 1824 Las Plato's Jon in der Stolbergischen Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1824, S. 147. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26524 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 9, S. 302)] Januar 1825 Mittag mit der Familie in der hinteren Stube, Lord Byrons Briefe an Dallas aus der französischen Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1825, S. 6. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26543 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 6)] März 1825 Übersetzung 20 des Fischers in's Englische. [Goethe: Tagebücher 1825, S. 25. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26562 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 24)] Mai 1825 Sendung aus London von Gower, Übersetzung von Faust. [Goethe: Tagebücher 1825, S. 55. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26592 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 54)] Juli 1825 Herrn Professor Zelter nach Berlin, Übersetzung aus Parry. [Goethe: Tagebücher 1825, S. 77. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26614 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 75)] August 1825 Übersetzung einer Stelle aus Daniell. [Goethe: Tagebücher 1825, S. 88. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26625 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 86)] Ibidem Letzterer hatte eine englische Übersetzung der Zueignung des Faust überbracht. [Goethe: Tagebücher 1825, S. 98. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26635 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 96)]

Januar 1826 Heavyside, Übersetzung des Walpurgis nachtstraum. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 4. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26687 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 146)] Ibidem Die Holzschnitte zu Shakespeare, auch Zaupers prosaische Übersetzung der Ilias. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 11. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26694 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 153)] Februar 1826 Übersetzung einiger Stellen aus dem Globe. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 16. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26699 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 158)] Ibidem Übersetzung aus dem Globe abgeschlossen und mit Bemerkungen abgeschrieben. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 19. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26702 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 162)] Ibidem Einige Übersetzung aus dem Globe mit Bemerkungen vorgelesen. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 20. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26703 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 162-163)] Mai 1826 Mit den jungen Leuten liest er die Eschenburgische Übersetzung des Shakespeare, damit sie nur einen allgemeinen Begriff von dem Dichter gewinnen. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 52. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26735 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 193)] Ibidem Dr. Sulpiz Boisserée. Über einen Aufsatz im Globe. Auch fand sich in No. 64 der zweyte Artikel der Recension der Übersetzung meiner Theaterstücke. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 54. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26737 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 196)] Ibidem Boisserée las die Übersetzung aus den Bacchä des Euripides.

[Goethe: Tagebücher 1826, S. 56. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26739 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 197)] Ibidem Dr. Boisserée die Recension der Übersetzung meiner dramatischen Werke im Globe. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 56. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26739 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 197)] Juli 1826 Vorher an der Übersetzung aus dem Globe. Nebenstehendes besorgt und Herrn Boisserée übergeben: Drey Silbermedaillen an Herrn von Cotta. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 58. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26741 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 199)] Ibidem Dictirt an der Übersetzung aus dem Globe. Herr Boisserée war abgereist. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 58. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26741 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 199)] Juni 1826 Übersetzung der französischen Recension. Später Montaigne. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 64. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26747 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 205)] Juli 1826 Notiz über mein Leben und Schriften von Stapfer vor der Übersetzung meiner dramatischen Arbeiten. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 77. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26760 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 218)] Ibidem Die Notiz über mein Leben von Stapfer vor der Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 77. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26760 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 219)] Ibidem Shelleys Übersetzung aus Faust, auch sonst aus Neuen und Alten. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 78. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26761 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 219)] Ibidem

Besonders Webers Übersetzung der elegischen griechischen Dichter. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 80. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26763 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 221)] August 1826 Completirung der französischen Übersetzung meiner theatralischen Werke. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 86. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26769 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 227)] Septemper 1826 Dante's 12. Gesang, Original und Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 96. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26779 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 237)] Dezember 1826 Mämpel brachte die Übersetzung seines jungen Feldjägers und den Aushängebogen der drit- ten Fortsetzung. [Goethe: Tagebücher 1826, S. 138. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26821 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 10, S. 278)] März 1827 Der Abdruck der englischen Übersetzung des Tasso war angekommen. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26859 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 28)] Ibidem In der englischen Übersetzung und deren Beurtheilung fortgefahren. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26859 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 28)] Ibidem Ottilie an Hof. Beschäftigung mit der englischen Übersetzung des Tasso. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26859 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 28-29)] Ibidem Beschäftigte mich mit der Übersetzung von Tasso. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 29. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26860 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 29)]

Ibidem Es ward ihm die Übersetzung des Tasso vorgelegt. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 30. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26861 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 30)] Ibidem Die englische Übersetzung des Tasso vorgenommen. Einiges zu dem Mann von fünfzig Jahren diktirt. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 35. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26866 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 35)] Ibidem Nähere Kenntniß von Graf Reinhards Übersetzung aus Falieri. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 37. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26868 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 37)] Ibidem Die Jenaische Bibliotheks-Sache durchgedacht. Marino Falieri, Übersetzung und Original. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 37. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26868 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 37)] August 1827 Mehrere Briefe abgeschlossen und mundirt für morgen. Auszug und Übersetzung im Globe. Das Nibelungen Lied übersetzt von Simrock. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 100. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26931 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 98)] September 1827 Von Göttling, Übersetzung ins Griechische der neuen Sirene. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 106. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26937 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 104)] Ibidem Abends Professor Riemer, griechische Übersetzung der neuen Sirene. Sonstiges Literarisches, Unterschied der verschiedenen Sprachen. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 107. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26938 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 105)] Ibidem Die neue Übersetzung der Nibelungen wieder vorgenommen.

[Goethe: Tagebücher 1827, S. 108. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26939 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 106)] Ibidem Vergleichung der Leßmannischen Übersetzung der Verlobten mit dem Original. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 129. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26960 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 126)] October 1827 Das zweyte Capitel der Verlobten, nach der Übersetzung des von Bülow. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 130. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26961 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 128)] November 1827 Abends Professor Riemer. Mit demselben einige Concepte auch bezüg- lich auf Kunst und Alterthum durchgegangen. Sodann aber die Verlobten mit der Übersetzung verglichen. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 137. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26968 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 134)] Ibidem Concepte und Munda. Nebenstehendes: Herrn Geheimen Rath Streckfuß Berlin; ist den 27. abgegangen. - Münderloh brachte die Übersetzung des Walter Scottischen Napoleons von Paris mit. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 145. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26976 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 141)] Dezember 1827 Übersetzung aus dem Englischen. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 147. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26978 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 143)] Ibidem Übersetzung aus dem Englischen The Foreign quarterly Review. [Goethe: Tagebücher 1827, S. 157. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 26988 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 153)] Januar 1828 Jamiesons Dictionary für mich betrachtet. Red-Rover, deutsche Übersetzung 1. Thl., es fehlt viel, daß sie gut sey.

[Goethe: Tagebücher 1828, S. 15. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27006 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 172)] März 1828 Sendung einer italienischen Übersetzung der Iphigenie. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 31. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27022 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 186)] Ibidem Abends betrachtete ich die Übersetzung von Faust und die lithographirten Bilder. Nahm auch die kleine Übersetzung von Gérard dazu. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 40. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27031 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 196)] Ibidem Übersetzung Christian Müllers von Rizo Néroulos kam an. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 42. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27033 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 198)] Ibidem War früh die Übersetzung Christian Müllers der Vorlesungen Rizos angekommen. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 43. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27034 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 199)] April 1828 Becker von Edinburgh kommend, mitbringend eine Übersetzung des Wallenstein von Moir, es begleitete ihn ein stummer Schottländer. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 49. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27040 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 204-205)] Ibidem Aufsätze in Bezug auf Kunst und Alterthum. Ingleichen die gestern erhaltene Übersetzung von Wallenstein. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 49. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27040 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 205)] Ibidem Manches an Concepten sowohl als an Aufsätzen für Kunst und Alterthum durchgegangen. Auch die neue Übersetzung von Wallenstein beachtet. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 50. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27041 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 206)] Ibidem

Herrn Frommann, die Leipziger Übersetzung der Verlobten. An Färber, die Schafhörnchen mit Würmern. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 50. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27041 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 206)] Mai 1828 Besonders in Bezug auf Übersetzung der Vorreden der Ausländer bey dieser Gelegenheit. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 61. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27052 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 217)] Ibidem Ich las den fünften Akt Wallensteins in der englischen Übersetzung und recapitu- lirte den Vorbericht. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 63. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27054 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 218)] Ibidem An von Froriep die englische Übersetzung von Wallenstein. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 67. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27058 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 223)] August 1828 An jener Übersetzung fortgefahren, und das Capitel durchgebracht. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 100. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27091 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 253)] Ibidem Prinz Johann, Übersetzung der ersten Gesänge des Dante. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 103. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27094 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 256)] Ibidem Ingleichen Übersetzung von De Candolles Capitel nochmals durchgesehen. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 109. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27100 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 262)] September 1828 Sodann die Übersetzung aus De Candolle durchgesehen und John zur Abschrift gegeben. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 120. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27111 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 272)]

Ibidem Das Mundum der Übersetzung aus De Candolle abgeschlossen. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 120. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27111 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 273)] Ibidem Professor Riemer. Seine Übersetzung des Tischliedes. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 127. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27118 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 279-280)] Ibidem Wo er wegen der Übersetzung mit Herrn Soret conferirt hatte. [Goethe: Tagebücher 1828, S. 127. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27118 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 11, S. 280)] Januar 1829 Frau von Münchhausen, welche mit uns speiste. Dr. Eckermann brachte den Anfang der Übersetzung aus dem amerikanischen Journal. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 9. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27172 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 10)] Ibidem Mittag Dr. Eckermann. Wir besprachen die Übersetzung aus dem amerikanischen Journal. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 10. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27173 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 10)] Ibidem Mittag Dr. Eckermann. Er brachte abermals von seiner Übersetzung einige Bogen mit. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 11. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27174 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 11)] Ibidem Hofrath Soret Übersetzung der Beschreibung des neuen Reverses. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 11. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27174 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 12)] Ibidem Zu Mittag Dr. Eckermann. Wir beredeten die Übersetzung aus dem amerikanischen Journal. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 11. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27174 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 12)]

Ibidem War das Buch über Hegel von Schubarth angekommen. Besprochen die unternom- mene Übersetzung aus dem Englischen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 12. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27175 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 12-13)] Februar 1829 Mittag Dr. Eckermann. Wurden die neusten theatralischen Abenteuer besprochen. Die Übersetzung aus dem amerikanischen Journal ajustirt. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 20. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27183 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 20)] Ibidem Nach Tische Herr Soret, die Übersetzung der Metamorphose der Pflanzen bringend. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 25. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27188 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 25)] Ibidem Las ferner in Herrn Sorets Übersetzung meiner Morphologie. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27191 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 29)] Ibidem Relation der russischen Campagne gelesen. Einiges Oberaufsichtliche. Übersetzung der Metamorphose. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 29. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27192 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 29)] Ibidem Abends allein. Fing an mich näher mit Herrn Sorets Übersetzung, den ältern Pflanzenzeichnungen zu befreunden. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 29. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27192 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 29)] Ibidem Fuhr an Sorets Übersetzung fort. Einiges wenige sonst beseitigt. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 29. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27192 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 30)]

März 1829 Einige Capitel in der Soretschen Übersetzung der Metamorphose durchgesehen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 31. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27194 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 31)] Ibidem Durchsah ein Capitel in Sorets Übersetzung.[Goethe: Tagebücher 1829, S. 31. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27194 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 31)] Ibidem Eine deutsche Übersetzung der Graf Sternbergschen Beschreibung mitgetheilt. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 32. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27195 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 32)] Ibidem Ich ging mit Hofrath Soret einige Capitel seiner Übersetzung der Metamorphose durch. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 38. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27201 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 38)] Ibidem Professor Göttling sendete den zweyten Theil der Italiänischen Reise und eine Übersetzung Werthers, Neapel 1812. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 40. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27203 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 40)] Ibidem Ferner mit der zugleich angekommenen Übersetzung der Schillerischen Braut von Messina. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 41. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27204 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 42)] Ibidem Herr Soret die Tyroler Mineralien ansehend, zugleich ein Capitel von der Übersetzung der Metamorphose mit mir durchgehend. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 42. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27205 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 42)] Ibidem Hofrath Soret übersendete die Übersetzung der Einleitung zur Metamorphose. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 43. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27206 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 43)]

Ibidem Mittag Dr. Eckermann. Er hatte meinen Aufsatz über Mantegna gelesen. Wir besprachen das Ganze. Er war auf einen Gedanken, den ich früher gehegt hatte, gekommen: man solle dem Castellan von Hamptoncourt eine Übersetzung meiner Beschreibung zu Belehrung der Fremden einhändigen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 44. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27207 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 44-45)] April 1829 Herrn Professor Riemer Ersuchen um Übersetzung einiger Ovidischen Verse. - [Goethe: Tagebücher 1829, S. 48. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27211 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 48)] Ibidem Dictirte die Übersetzung an Schuchardt. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 48. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27211 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 48)] Ibidem Nach Tische Herr Hofrath Soret, brachte die französische Übersetzung der Metamorphose der Pflanzen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 60. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27223 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 60)] Ibidem Herr Hofrath Soret, brachte die französische Über- setzung der Metamorphose der Pflanzen. Blieb für mich, dachte diese Angelegenheit durch, verglich jene Übersetzung mit der unsrigen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 60. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27223 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 60)] Juli 1829 Aus hängebogen der deutschen Übersetzung von Schillers Leben, gesendet von Wilmanns in Frankfurt. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 86. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27249 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 86)] Juni 1829

Ich las Cymbeline in Heinrich Voß Übersetzung und fing an: Ende gut, alles gut. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 89. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27252 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 89)] September 1829 Herr Hofrath Soret, Übersetzung durch gesehen, zur Abschrift vorbereitet. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 127. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27290 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 125)] Ibidem Schuchardten die Soretische Übersetzung zum Abschreiben ferner übergeben. Die Einleitung im Original abgeschlossen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 128. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27291 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 126)] Ibidem Metamorphose der Pflanzen die Übersetzung durchgegangen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 128. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27291 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 126)] Ibidem Die Soretische Übersetzung, eine Abschrift vorbereitend, fernerhin durchgesehen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 129. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27292 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 127)] Ibidem Die Durchsicht der Soretschen Übersetzung geendigt. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 129. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27292 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 127)] Ibidem Schuchardt, die Abschrift der Übersetzung der Metamorphose bringend. Revision der Chronik fortgesetzt. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 132. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27295 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 130)] Ibidem Nachher Professor Riemer. Einiges auf die Übersetzung der Metamorphose Bezügliches mit ihm durchgegangen. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 134. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27297 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 132)] Ibidem

Herr Hofrath Soret. Die Übersetzung der Metamorphose besprechend. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 135. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27298 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 133)] Dezember 1829 Gestern hatte Herr Soret ein Stück seiner Übersetzung der Einleitung gesen- det. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 171. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27334 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 167)] Ibidem London Magazine 1826, von meiner Tochter mitgetheilt, enthaltend eine Recension von Lord Gowers Übersetzung des Faust. [Goethe: Tagebücher 1829, S. 176. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27339 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 172)] Januar 1830 Gegen Abend Hofrath Soret. Einiges wegen seiner Übersetzung der Metamorphose besprochen. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 9. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27350 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 183)] Ibidem Herrn Frommann d. J., Jena, die ersten Bogen der französischen Übersetzung meiner Metamorphose. - [Goethe: Tagebücher 1830, S. 11. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27352 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 185)] Ibidem Von Jena kamen die Proben des Abdrucks der Pflanzenmetamor- phose mit Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 15. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27356 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 189)] Februar 1830 Major von Knebel sendete einen schon früher verfaßten Aufsatz über das Leben und die Weisheit des Epikur. Ver- meldete, daß eine neue wohlfeilere Ausgabe seiner Übersetzung des Lukrez im Werke sey.

[Goethe: Tagebücher 1830, S. 28. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27369 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 201)] März 1830 Übersetzung des englischen Gedichts von Schmidt durchgesehen. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 38. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27379 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 211)] April 1830 Abends Friedrichen dictirt, Brief nach Paris. Die Übersetzung der Metamorphose vorgenommen. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 53. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27394 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 226)] Ibidem Das Gedicht an den König, Correctur mundirt. Am Vorwort gleichfalls einiges. Übersetzung der Metamorphose bedacht. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 53. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27394 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 226)] Mai 1830 Nach Tische kam Herr Soret, mit welchem ich den Anfang seiner Übersetzung der Metamorphose durchging. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 71. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27412 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 244)] Ibidem Abends Herr Soret. Ich ging mit ihm die Notata durch zu seiner Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 76. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27417 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 250)] Juni Nebenstehendes: Herrn Frommann d. J., der Anfang von Frommanns Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 78. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27419 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 250)] Ibidem Die Soretische Übersetzung nochmals zum Druck durchsehen. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 79. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27420 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 251)] Ibidem

Soretsche Übersetzung durchgegangen. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 79. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27420 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 251)] August 1830 Nach Tische Sacountala von Chézy, die Noten zur Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 117. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27458 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 288)] Ibidem Nebenstehendes: Herrn Hofrath Soret, die Übersetzung der Metamorphose. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 122. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27463 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 293)] September 1830 Mit Professor Riemer den 2. Bogen, besonders die französische Übersetzung durchgegangen, wobey gar manches Gute bewirkt wurde. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 133. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27474 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 304)] October 1830 Die Übersetzung Herrn Sorets des geschichtlichen Theiles vorgenommen. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 147. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27488 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 317)] Ibidem Betrachtung der Soretischen Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 147. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27488 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 317)] Ibidem Schuchardt lieferte die weiteren Bogen der franzö- sischen Übersetzung des ersten Nachtrags. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 148. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27489 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 318)] Dezember 1830 Übersetzung aus Huttens Epistel an Pirkheimer.

[Goethe: Tagebücher 1830, S. 179. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27520 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 348)] Ibidem Nahm die Soretische Übersetzung meiner Metamorphose vor. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 180. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27521 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 349)] Ibidem John mundirte am Schluß des 4. Bandes. Ich revidirte den Nachtrag zur Morphologie, Original und Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 182. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27523 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 351)] Ibidem Herrn Frommann, wegen einer Bemerkung zum 8. Bogen. - Die zweyte Hälfte des ersten Nachtrags, Original und Übersetzung, revidirt und geheftet. Eckermann hatte gestern das Manuscript von Soret erhalten. [Goethe: Tagebücher 1830, S. 183. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27524 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 12, S. 353)] Januar 1831 Billet und Original mit Übersetzung, zur Metamorphose gehörig, an Herrn Hofrath Soret. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 3. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27528 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 3)] Ibidem Herrn Sorets Übersetzung conferirt mit dem Original. Voigts Übersetzung von Cuviers Natur- geschichte und Zugaben. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 6. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27531 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 6)] Ibidem An Herrn Hofrath Voigt, Aushängebogen zurück von seiner Übersetzung der Cuvierschen Naturgeschichte. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 6. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27531 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 7)] Ibidem Herrn Hofrath Soret, Bücher zurück und 7. Aushängebogen von der Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 7. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27532 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 7)]

Ibidem An Herrn Frommann nach Jena, Original und Übersetzung der Metamorphose. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 8. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27533 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 8)] Februar 1831 Fortgesetzte Übersetzung des Herrn Soret, des zweyten Nachtrags. Einigermaßen aufgeräumt, hie und da geordnet. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 31. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27556 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 31)] Ibidem Sodann Professor Riemer. Ging mit ihm die botanische Übersetzung durch und verabredete Sonstiges wegen Quantität und Accent verschiedener Namen und Worte. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 37. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27562 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 37)] März 1831 Revision der historisch-botanischen Blätter, Original und Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 39. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27564 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 39)] Ibidem Botanisches Manuscript und Übersetzung durchgesehen und ajustirt. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 49. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27574 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 49)] Ibidem Kam der 10. Aushängebogen, die Correctur des 11. und mehrere Exemplare des Volksfreundes in Bezug auf die Gewerkschule. Das Original der englischen Übersetzung, auch eine schwedische Übersetzung gefällig mitgetheilt von Herrn Spiker. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 50. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27575 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 49)] Ibidem Brief und Geschäftsconcepte. Um 11 Uhr Herr Soret. Wir gingen einige Artikel der Übersetzung durch. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 51. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27576 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 51)]

Ibidem Dem Abschluß der Metamorphose und deren Übersetzung näher gerückt. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 52. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27577 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 52)] Ibidem Nachstich und Übersetzung der Elemente der Baukunst von Durand. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 55. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27580 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 54)] April 1831 Abends Professor Riemer. Wir berichtigten Original und Übersetzung über die Spiralgefäße. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 63. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27588 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 62)] Ibidem Schuchardt schrieb die französische Übersetzung ab. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 63. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27588 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 62)] Ibidem Herrn Professor Riemer, Spiraltendenz, Original und Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 64. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27589 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 63)] Ibidem Ich war zu Haus geblieben und las in Herzogs so altdeutscher Litteratur und von Knebels Übersetzung des Lucrez neue Ausgabe. Seltsamster Kontrast! [Goethe: Tagebücher 1831, S. 131. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27656 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 129)] September 1831 Concepte und Munda. Nebenstehendes deßhalb: Herrn Professor Zelter, Übersetzung aus Longhi, Berlin. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 137. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27662 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 136)] October 1831

Herrn Goffs Übersetzung der Zueignungsstanzen von Faust. Wohlgerathen. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 157. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27682 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 156)] November 1831 Herrn Hofrath Soret, eine Sendung zur Übersetzung. [Goethe: Tagebücher 1831, S. 181. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27706 (vgl. Goethe-WA, III.Abt., Bd. 13, S. 179)] Gespräche - Conversações 1776, April. Mit Christoph Martin Wieland Dieser Tage stritten Goethe und ich mit einem en- thusiastischen Anbeter des Griechischen Homer über das Silbenmaß, das Sie zu Ihrer Übersetzung gewählt haben. Er bestand darauf, der Hexameter würde bes- ser gewesen sein; wir, Sie hätten Recht gehabt, den Jamben vorzuziehen. [Goethe: Gespräche 1776, S. 2. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27841 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 1, S. 40)] Ibidem Wir behaupten, Homers Versification verliere in jeder Übersetzung nothwendig, würde aber im deutschen Hexameter weit mehr verlieren, als im jambischen Vers, der unsrer Meinung nach das ächte, alte, natürliche, heroische Metrum unsrer Sprache ist. [Goethe: Gespräche 1776, S. 2. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 27841 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 1, S. 40)] 1794, 31. October. Über Voßens Iliasübersetzung Erster Gesang. In einem alle Freitage sich versammelnden Abend- zirkel für den Winter zwischen 1794 und 1795 wurde beschlossen, jedesmal einen Gesang der Ilias nach Voß vorzulesen und sich dann die dabei von selbst kommenden Bemerkungen mitzutheilen. Goethe ist Vorleser .....

Die härtesten Stellen wurden durch Goethes treffli- che Declamation und richtig wechselndes Andante und Adagio außerordentlich sanft und milde. Es ist unleugbar, daß Voß nur für's Ohr und den lebendigen succesiven Eindruck, nicht für's Auge und zerglie- dernden Überblick des Stils gearbeitet hat. Fragen. 1) That Voß recht daran, das anstößige kynôpa V. 159 und boôpis V. 551, jenes durch »Ehr- vergessener!« dieses durch »hoheitblickende« zu mil- dern und das ächthomerische 588 theinomenên nur durch das sanftere »wenn er Dich straft« zu überset- zen? Antwort. Keineswegs! In allen drei Fällen wird das stark Sinnliche durch abstractere Vorstellungen entnervt. Auch ist das »hoheitblickende« nicht einmal im Sinne Homer's, da es bloß die auch in den Kunst- werken charakteristischen großen Augen der Juno be- zeichnet. Sollte Voß nicht bloß das »Farrenäugige« seiner Vorgänger haben vermeiden wollen, und, weil er fühlte, er könne nicht Besseres geben, lieber eine unbefriedigende Abstraction gesetzt haben? 2) Ist das ambrosiai kaitai eperrhôsanto [V. 529] wohl ganz richtig von Voß übersetzt: »sie walleten vorwärts?« Voß dachte sich das Haar im Augenblicke des Zunickens. Aber so dachte sie sich wenigstens Phidias nicht; da ist diese gewaltsame Bewegung, wenn sie überhaupt stattfand, schon vorbei, und die Locken zittern nur noch den Scheitel entlang. In einigen Stellen ist der Nachdruck des Originals merklich geschwächt, als V. 132 mê klepte noô: »Sinne nicht auf Trug!« Nach dem Original war dies schon geschehen, und jetzt suchte er nun wirklich Ausflüchte. Das cholon katapeptein [V. 81] ist auch zu schwach übersetzt und »Galle« wollte Goethe der verschiedenen Nebenbegriffe wegen durchaus nicht gefallen. So tadelte Goethe auch das mehrmals wie- derkommende »traun«! V. 151 ist bei Homer ein distributiver Satz: ê hodon elthemenai, e andrasin iphy machesthai. In Voßens Übersetzung: »Einen Gang dir zu gehn und kühn mit dem Feinde zu kämpfen« - fließt dies in einen einzigen Begriff zusammen. Voß wollte das ge- häßige »oder« vermeiden. Über die Rohheit der ältesten Mythen, z.B. die Vorstellung vom Briareus V. 400 ff. Goethe verglich sie mit dem Gradlinigten und Steifen in der Kunst. - Unverdauliche Abgeschmacktheit im Göttersystem Homer's. Seine Menschen handeln viel edler, als seine Götter. [Goethe: Gespräche 1794, S. 27. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 28056 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 1, S. 162)]

1794, 7. November. Über Voßens Iliasübersetzung Zweiter Gesang. Goethe hatte bei einer vorausgehenden Durchle- sung die Bemerkung über den Catalogus navium ge- macht, daß Homer nach einer fest angenommenen Rangliste die Völkerschaften sich nebeneinander stel- len lasse. Dies erhelle ganz deutlich daraus, daß er da, wo die Myrmidonen jetzt nicht standen, weil sie mit dem Achill still saßen, sie doch in Reih und Glieder stellt V. 681 bis 694. Die hier von der Rechten zur Linken gehende Ordnung war also beim Dichter nicht willkürlich, sondern er singt nach Stammsagen und empfangenen Registern. Agamemnon führt allem An- schein nach das Corps de bataille. Zugleich wurde nach d'Anville's Karte von Griechenland der Weg auf- gespürt, in welchem Homer bei der Aufzählung geht. Er fängt mit Aulis an und macht einen doppelten Kreis. Diesmal war Wieland bei der Vorlesung, der auch in seinem kleinen Bergler'schen Homer, so gut es gehen wollte, nachlas. Dieser war äußerst streng gegen Voß und gab besonders darüber seinen Unwil- len zu erkennen, daß er oft bloß die natürlichste Art der Überlieferung darum verworfen habe, um nicht einerlei mit seinem Vorgänger zu sagen. Besonders ärgerte er sich über das häufig vorkommende »Jener sagt's«, z.B. V. 84, da doch das »Jener« in Relation mit dieser stehen müßte im Homer aber das hôs ephat' dies gar nicht sagen wolle. Goethe las also von nun an, um Wieland's Ohr zu schonen, immer »also sprach er.« Auch rügte Wieland das Willkürliche im Gebrauch ober Nichtgebrauch der Homerischen Con- junctionen. So habe z.B. Voß selten das epei gesetzt, wo es im Griechischen stehe. Ferner die Auflösung des Adjectivs als Beiwort in ein neues Substantiv, z.B. 89 anthesin eiarinoisin wo Voß übersetzt: »Blu- men des Frühlings.« Wieland behauptete nach einem sehr richtigen Gefühl, daß »lenzische Blumen« weit individueller und malerischer sei, als jene Zerstücke- lung in zwei Begriffe. Stellen, wo der griechische Ausdruck in der Über- setzung nicht erschöpft ist, V. 117 katelyse karêna, 132 plazousi, 148 epaigizôn; diotrepheos bei »König« [196] sei gar nicht das Voßische weit ver- künstelte »Götterbeseligt;« 266 thaleron dakry, 269 archeion, 399 kapnissan, 595 antomenai mißbilligte Goethe »fanden«. V. 209, 210. Hier hat Voß ein Paar Hexameter im

Klopstockischen Silbentanz sehr passend angebracht, wie Goethe bemerkte. V. 225-43. Das herrlichste Original einer sanscu- lottischen Demagogenrede. Auch Voß ist mit guter Absicht hier etwas niedriger in seinem Ausdrucke ge- worden. [Goethe: Gespräche 1794, S. 33. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 28062 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 1, S. 164)] 1794, 14. November. Über Voßens Iliasübersetzung Dritter Gesang. Bei dem Schreien der Trojaner und dem stillen An- rücken der Griechen, welches schon die Alten als einen charakteristischen Zug der wahren Tapferkeit bemerkt haben, erinnerte Goethe noch sehr fein, daß dieser Contrast durch den im zweiten Buch vorherge- henden Catalogus noch auffallender werde, wo die Schiffs- und Heerliste der Griechen so viel mehr Platz einnehme und Nachdruck zeige, als das enge Ver- zeichniß der Troer und ihrer Genossen, die doch nun grade nach Art der Poltrons den größten Lärm mach- ten. V. 33 übersetzt Voß drakonta: »Natter«. Dachte dies wohl Homer dabei? V. 39 hat Voß für das schleppende »Unglückseliger Paris!« wie Stolberg das dysparis übersetzt hat, gradezu nur einen andern Begriff gesetzt: »Weichling!«. Dysparis war unüber- setzbar, aber »Weichling« drückt doch auch gar nichts von dem aus, was in dyspari liegt; es ist: verhaßter, verderblicher Paris! V. 54 werden dôr' Aphroditês durch »Huld Aphro- ditens« übersetzt und weiter unten V. 64 wörtlicher: »Gaben der goldenen Aphrodite.« Diese Ungleichheit ist nicht im Homer. V. 74, 75: »Jen' entschiffen zu Achaia's rosigen Jungfraun« ist ganz etwas anderes, als das Homeri- sche Achaida kalligynaika. Nach Voßens Überset- zung wären die Zurückschiffenden nicht viel weniger, als parthenopipai gewesen. V. 130 nympha philê, Voß: »du trautes Kind!« Es ist die Schwägerin Laodike, nicht Priamos, der spricht (wie unten V. 162 »mein Töchterchen«, philon tekos). Ich [Böttiger] ziehe daher Stolberg's »Gelieb- te!« vor, obgleich auch dies das nympha philê - liebes Weibchen! - nicht ganz ausdrückt. V. 152 opa leirioessan »hellschwirrende«? Stol- berg noch schlechter: »schwacher Gesang«. V. 166 ff. »Nur den einzigen Agamemnon nennt

uns Homer nicht im voraus und hebt ihn durch die so gespannte Erwartung vor den übrigen heraus.« Goe- the. V. 176 tetêka »in Thränen verschwind' ich.« - »Zerschmelz' ich,« wie es Stolberg hat, wäre weit bes- ser; allein Voß verwarf es nur darum, weil es Stolberg schon vor ihm gebraucht hatte. V. 180 Daêr aut' emos eske kynôpidos, eipot' eên ge. Voß: »Schwager mir war er vordem, der schändli- chen (?) ach! er war es.« Kynôpis ist auch hier wie oben I, 159 verwässert. Das eipot' eên ge drückt etwas ganz anderes aus, als Voß übersetzt hat; es soll heißen: wenn er überhaupt je mein Schwager war, wenn ich's überhaupt je verdiente, je seine Schwäge- rin zu heißen. Stolberg hat es lieber ganz weggelas- sen. V. 224 »Sinn: Nun wunderten wir uns nicht mehr so darüber, daß Odysseus ein so dummes Ansehn ge- habt habe.« Wieland. Zakotos im 220. V. ist unvergleichlich durch »tückisch« übersetzt. Man könnte hierbei fragen: Hat bloß Homer's Phantasie diese Körperformen geschaffen, oder hat er sie durch Bild und Überlieferung? V. 286, 87. Die timê, die hinfort auch daure bei kommenden Menschengeschlechtern, veranlaßt in der Übersetzung leicht den Begriff eines fortdauernden Tributs. Homer will aber nur eine Buße andeuten, die auch den Nachkommen unvergeßlich bleibe. V. 362 phalos kann nicht durch »gekugelten Helm« gegeben werden. Es waren die phaloi kleine polirte Metallplatten, womit der Helm ausgeschmückt war. Dies lehrt schon das abgeleitete Wort tryphaleia. Das Mißverständniß ist aus der gewöhnli- chen lateinischen Übersetzung conus entstanden. S. Ernesti in Clav. Cic. s. r. phalerae. V. 399 ff. »Helena behandelt hier die Venus wie eine Kupplerin.« Goethe. V. 419 kataschomenê »gesenkt«. V. 449 ff. Goethe fand den Contrast zwischen der Gardinenscene und dem auf dem Schlachtfelde wü- thenden Menelaus um so lächerlicher, weil hier der wüthige Menelaus mit seinem Aktäonischen Schmuck als cocu herumlaufe. Wieland macht einige Gegenbe- merkungen, aus dem frühen Zeitalter hergenommen. [Goethe: Gespräche 1794, S. 37. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 28066 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 1, S. 167-168)] 1797, December. (?) Mit August Wilhelm Schlegel

Als ich Goethen zuerst meine Übersetzung [von Shakespeare's »Romeo und Julie«] noch in der Hand- schrift mittheilte, hatte er große Lust das Stück auf die Bühne zu bringen; doch unternahm er es nicht, weil kurz zuvor eine junge liebenswürdige Schauspie- lerin1 gestorben war, der er damals einzig einen voll- kommenen Erfolg zutraute. 1 Christiane Becker geb. Neumann. [Goethe: Gespräche 1797, S. 7. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 28135 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 10, S. 29-30)] 1804, Januar und Februar. Mit Anne Germaine de Staël-Holstein f. Frau v. Stael hatte in ihrer metrischen Übersetzung von Goethes »Fischer« in den Worten »was lockst du meine Brut hinauf in Todesgluth?« das letzte durch air brulant übersetzt; allein Goethe, als sie ihm ihre Übersetzung vorlas, berichtigte sie und sagte, es sei dies die Kohlengluth in der Küche, an welcher die Fi- sche gebraten würden. Das fand nun Frau von Stael äußerst maussade und geschmacklos, sich aus ihrer schönen Begeisterung so auf einmal in die Küche ver- wiesen zu sehen. Dies Sei es eben, woran es unsern Dichtern fehle, das prôton, das seine Gefühl des Schicklichen. Hier also war sie ganz Französin. [Goethe: Gespräche 1804, S. 13. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 28280 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 1, S. 258-259)] 1805, Anfang Februar (?). Mit Johann Heinrich Voß d. J. Die drei letzten Acte [der Übersetzung des »Othel- lo«] las ich Goethe vor. Am Ende der dritten Scene im dritten Acte rief er mir ein herzlich gemeintes »Bravo!« zu, und da kannst Du [Abeken] leicht den- ken, daß ich nicht mit kaltem Herzen weiter las. Goe- the will es haben, daß ich den »Lear« übersetzen soll und vor einigen Tagen, als ich Deinen Brief empfing, erzählte ich ihm, daß ich von Berlin aus Hilfe erwar- tete. Bei der Gelegenheit sagte er: es könnten aller- dings mehrere an einem Werke übersetzen, nur sei dann nothwendig, daß die einzelnen Theile nicht an einander gereiht, sondern daß sie von einem einzigen redigirt und zur Einheit verbunden würden; wo er

denn offenbar recht hat. [Goethe: Gespräche 1805, S. 4. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 28354 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 8, S. 290)] 1805, 7. November. Mit Johann Heinrich Voß d. J. Goethe sagte mir vorgestern, ich hätte mich seit der Othelloübersetzung recht herausgemeistert, und es mache ihm Freude, daß ich mich durch diese Überset- zung als einen würdigen Shakespeareleser legitimirt hätte. Er ließ auch eine Flasche Wein holen, die wir der Übersetzung zu Ehren auszechten. [Goethe: Gespräche 1805, S. 39. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 28389 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 10, S. 214)] 1807, 3. August Mit Friedrich Wilhelm Riemer Schlegels Übersetzung des Calderon: »Sie sei denn doch nur ein ausgestopfter Fasan gegen einen wirkli- chen, aber ein gut ausgestopfter.« Es ist dies ein tref- fender Vergleich für die Wirkung der Übersetzung gegen das Original, zumal der modernen. Bei Voß paßt es nun ausdrücklich; wo es noch die Federn des Alten sind, dieselbe Epidermis (im Silbenfall). [Goethe: Gespräche 1807, S. 45. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 28616 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 2, S. 182)] 1811, 5. October. Mit Wilhelm Dorow Im Jahre 1811 machte der Herausgeber dieser »Denkschriften und Briefe« die persönliche Bekannt- schaft von Goethe, bei dem er durch Briefe von Fr. Aug. Wolf und Joh. Fried. Reichardt eingeführt wurde. Ersterer sandte ein Prachtexemplar seiner Übersetzung der »Wolken« des Aristophanes mit. Goethe ließ lange auf sich warten, erschien endlich höchst elegant gekleidet, mit dem Ehrenlegionsorden im Knopfloche, ministeriell, und nachdem die ersten Höflichkeitsbezeigungen vorüber waren und man sich gesetzt hatte, legte er die Briefe uneröffnet beiseite, blätterte in den »Wolken«, schlug auf und sagte: »Ein

sehr schönes Format! ein sehr schönes Papier! ja, auch ein sehr schöner Druck! Das ist ein vortreffli- ches Werk.« Hiermit legte er das vortreffliche Werk beiseite und sah den Überbringer mit großen Augen an. Dieser, über Goethes Art und Weise erzürnt, ent- gegnete: »Wenn Ew. Excellenz nach solchem Maßsta- be die Trefflichkeit eines Buchs beurtheilen, so wäre dieses traurig für Ihre eigenen Werke; denn Herr Cotta hat dazu schlechtes Papier, schlechten Druck und ein schlechtes Format, ähnlich den medicinischen Recepten genommen.« Goethes Gesicht veränderte sich sichtbar in freundlichere Züge; er fing an, über Wolf sehr lobend zu sprechen, Reichardt zu erwähnen vermied er, doch ergoß er sich in theilnehmende Äu- ßerungen über dessen vortreffliche Frau und liebens- würdige Familie und fragte, ob ich schon Wieland ge- sprochen hätte, der durch den Umsturz mit dem Wagen sehr leidend sei. Auf ein Ja und auf die Be- merkung, daß Wolf jenem gleichfalls ein Exemplar der »Wolken« gesendet habe, wurde Goethes Gesicht wieder sehr verdrießlich. »Hat Wieland das Buch freundlich aufgenommen?« fragte Goethe heftig. Da kein Grund vorhanden war, Wieland's Äußerungen zu verschweigen, so erwiderte ich: »Der freundliche, sanfte Mann, der schmerzensvoll im Lehnstuhl saß, blätterte nicht, wie Ew. Excellenz, ruhig, sondern mit großer Bewegung das Buch durch« - doch schien sich dieses nur auf die Anmerkungen zu beziehen - legte das Buch fort und sagte sehr bewegt: »Ich glaube viel, sehr viel Gutes über Aristophanes und gerade über keine ›Wolken‹ gesagt zu haben, doch nirgend bin ich genannt, nirgend ist meiner erwähnt.« Ich entschul- digte Wolf mit der Versicherung, daß er wenig oder gar keine deutschen Bücher lese und er dieses gewiß aus Unkenntniß also gethan habe. »Ja,« rief der kranke Mann mit funkelnden Augen aus, »ja, darin liegt eben der Stolz! Der da in Berlin und der hier in Weimar, die glauben beide hoch oben auf dem Olymp zu sitzen und hatten alles Lebende für Gewürm, was kaum werth ist zu ihren Füßen zu kriechen.« Dieses erzählte ich einfach und sehr ruhig an Goethe, welcher darauf lächelnd fragte, ob ich den Mann wohl kenne, den Wieland gemeint? Auf meine Versicherung in einem noch etwas gereizten Tone, daß dieses wohl keinem Menschen auf Erden zweifelhaft sein könne, reichte mir Goethe die Hand und hieß mich herzlich willkommen. Dieses war der Beginn meiner Bekannt- schaft mit Goethe; ich blieb acht Tage in Weimar, sahe ihn noch öfters in seinem Hause und in spätern Jahren, wenn ich durch Weimar kam, fand ich bei ihm stets eine freundliche Aufnahme.

[Goethe: Gespräche 1811, S. 59. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 29031 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 3, S. 30-31)] 1817, 30. März. Mit Johann Heinrich Voß d. J. Er sprach mit wahrer Begeisterung von meinen »Lustigen Weibern«, die er ganz gewaltig, eigentlich im Übermaß lobte und geradezu die beste Shakes- peareübersetzung nannte. Es thut wohl, für etwas, das man mit Liebe gearbeitet hat, getobt zu werden, nun vollends wenn ein Goethe lobt und nicht etwa beim Allgemeinen stehen bleibt, sondern tief ins Einzelne hineingeht. Goethe sprach ganz herrlich über die Ei- genthümlichkeit dieser unvergleichlichen Merry Wives; besonders sagt ihm die Duellgeschichte zu und die Auskleidung in die Hexe von Bomtfort. Zwei- mal hintereinander hat er meine Übersetzung gelesen und dann zum dritten Mal das Glück englisch. Diese Übersetzung hat mir sein ganzes Herz vonneuem ge- schenkt, das ich einmal verloren glaubte. Auch über Love's Labours Lost sprach Goethe und lobte mein Hirschlied, hinzufügend, daß Lenz die Idee des Stückes verfehlt, ich aber in der kurzen Anmerkung ganz richtig angegeben habe. [Goethe: Gespräche 1817, S. 13. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 29446 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 10, S. 215-216)] 1823, 2.April. (1) Mit Friedrich Soret Ich brachte Goethe von seiten Ihrer kaiserlichen Hoheit [Maria Paulowna, Erbgroßherzogin von Sach- sen] eine Nummer des französischen Modejournals, worin von einer Übersetzung seiner Werke die Rede war. Wir sprachen bei dieser Gelegenheit über »Ra- meau's Neffen«, wovon das Original lange verloren gewesen. Verschiedene Deutsche glauben, daß jenes Original nie existirt habe und daß alles Goethes eige- ne Erfindung sei. Goethe aber versichert, daß es ihm durchaus unmöglich gewesen sein würde, Diderot's geistreiche Darstellung und Schreibart nachzuahmen, und daß der deutsche »Rameau« nichts weiter sei als eine sehr treue Übersetzung.

(1) Über die von der Vorlage abweichende Datirung der Gespräche mit Soret bis 6. Mai 1823 s. Anmerkung zum 25. und 26. Februar 1823. [Goethe: Gespräche 1823, S. 34. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 29897 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 4, S. 224)] 1823, 30. December. Mit Friedrich Soret Abends mit Goethe allein, in allerlei Gesprächen. Er sagte mir, daß er die Absicht habe, seine ›Reise in die Schweiz vom Jahre 1797‹ in seine Werke aufzu- nehmen. Sodann war die Rede vom ›Werther‹, den er nicht wieder gelesen habe als einmal, ungefähr zehn Jahre nach seinem Erscheinen. Auch mit seinen an- dern Schriften habe er es so gemacht. Wir sprachen darauf von Übersetzungen, wobei er mir sagte, daß es ihm sehr schwer werde, englische Gedichte in deut- schen Versen wiederzugeben. »Wenn man die schla- genden einsilbigen Worte der Engländer,« sagte er, »mit vielsilbigen oder zusammengesetzten deutschen ausdrücken will, so ist gleich alle Kraft und Wirkung verloren.« Von seinem ›Rameau‹, sagte er, daß er die Übersetzung in vier Wochen gemacht und alles diktirt habe. [Goethe: Gespräche 1823, S. 206. Digitale Bibliothek Band 10: Goethe: Briefe, Tagebücher, Gespräche, S. 30069 (vgl. Goethe-Gespr. Bd. 4, S. 334)]