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CRIAÇAO DE UMA DELEGA- ÇAO DA ASSOCIAÇAO DE PAIS E AMIGOS DA CRIANÇA DIMINUiDA MENTAL O interesse despertado pela ini- ciativa da criação nesta cidade de uma delegação da Associação dl:' Pais e Arnigos da Cr iança Dim1nu 1- da Mental, com sede em Lisboa, a cuja reun ião, para o eteito, t1ze- rn.os reefréncia, excedeu toda a ex- pectativa, pois a sala de conferên- cias do Centro Materno- l ntantil foi pequena para as centenas de pessoas (pais, mães, médicos de todas as especialidades, professo- res, assistentes socia is, educado- ras de infância, enfermeiras, etc.} que al i acorreram. Presidiu à sessão o dr. Vaz Pais, director do in s tituto de Assistén- c1a Psiquiátrica de Coimbra, tendo os· trabalhos decorrido dentro do programa elaborado, conforme no- ticiámos, estabelecendo-se no f1nal e após a ex ibição do filme •Crian- ças na Sombra», um :nteresante colóquio. Por fim, foi constitu ída uma comissão organizadora da de- legação, na qual tomam pane os pai s, médicos da especialidade e <tas Casas de Infância, professo- res, etc., a qual vai entrar ime- diatamente em actividade. A sessão toi encerrada pelo dr. Viriato Namora, administrador do Centro M:i.terno-l nfa.ntil. que pôs à di sposição da Assoc iação, dentro das possibilidades, as instalações daquele estabelecimento, congr::1tu- 1 !ando-se pelo alcance da obra a ,· levar a e!eilo, que é um alto ser- viço a prestar às crianças da re- 1 gião, portadoras de deficiente 5aú- de física e mental. EXPOSIÇAO DE PINTURA E DESENHO Encerram amanhã, respectiva- mente nos salões próprios da ,1ele- gação do nosso colega «O Primt:.iro de J aneiro» e do Pavilhão do Tu- rismo, ao Largo da Portagem, as exposições de pintura e desenho, 1 promovidas pelo Círculo de Arles Plásticas , da autoria do~ respec- tivos alunos, cujo organismo é sub- sidiado pela fundação Calouste 1 Gulbenkian . OPERARIO DESAPARECIDO Operário numa fábrica das La- jes, em Santa Clara, o sr. JoFer- reira Rodrigues, de 28 c:1nos, casa- do com a sr.• Ma ria Pi edade Cor- res, pai de três filhos menores en tre os 2 e 5 anos, desapareceu da sua resid0ncia, na Rua Coelho Ro- cha, ao Almegue, também no l::air- ro deSanta Clara, isto desde a pas- sada sexta-feira . Porque nenhum motivo aparente parece existir para ter abandona- do a família, esta natura lmente vi- ve momentos aflitivos pela sua au- sência, tendo recorrido às auto- ridades para tentarem a sua loca- f Iização, que todos os esforços particulares têm sido infrutíferos. Trata-se de uma pessoa muito est imada pelas suas quali dades de trabalho e que tem demonstrado o melhor carinhopela família, ten- do sido visto pela última vez pe lo seu vizinho, sr. José Machado, na companhia do seu colega António Rosa, cerca das 23 horas da : e(e- rida sexta-feira. ESPECTACULOS Cinemas - Terça-feira : Avenida, t{Uma incógnita c hamada Duff(M/17); Tivoli, • Os cr imes de Dil- !inger, (Myl7) . EM COIMBRA ACADIMICA finalista com todo o mérito No Mtmicipal de Coimbra des- fizeram-se ontem todas as dú- vidas que poderiam ainda subsistir quanto ao finalista que disputaria lllll llll ll llll lll! ll lll llllll tllll lll11 111111 11111 1111 11 llll lll lll lll ll !llll!l:Ull:1illlíl l;l] il11:!; l!ill! ll !llllll lllll iil!llllllll llll llll1 com o Benfi ca o derradeiro encon- tro da Taça-69. Perante urna das maiores enchentes da época pres- tes a t erminar, estudantes e spor- t inguistas disputaram um belo en- con, de autên tica final e em que os nervos foram subme t idos a rll· de prova. Os estudantes, começan- do com algumas da suas pedras base a actuar menos bem. foram, pelo tempo adiante, impondo o seu jogo, em fulgurantes desmar- cações e trocas de bola. eviden- ciando nítida superioridade técni- ca. A isso responderam os lisboe- tas com bons avanços e-m veloci- dade. porém, c hegados que eram à área onde os encont ros se re- solvem. revelaram fa lt a de imagi· nacão e não conseguiram atinar com a baliza à ~uard::\ de Vie2as. Algumas vezes. é certo. por falta de sorte , mas, sohrc t udo, por im· perícia. TRIBUNAIS Prossegue esta tarde o julga- mento do caso relacionado com uma herança deixada por um comerciante de Tornar Eduardo de Sousa Figueiredo e do queixoso o dr. Luso SoarE's. O Caso da Wella Portugal 11. ... ,i ...... ,,,ti ' '., 11 .. 1 i,1h ll l11Ull ll1111111111111111111ll llllll llll!llllll1 !tl!Ulll llll!l111111111tllllllllt ll U:1Jlll llllll lllll ll No 2. 0 juízo cri mina l da Boa Ho ra em audiênci3 cok."Ctiva e sob a presjdência do corregedo r Lopes de Melo, prossegue esta tarde o julgamento dos srj . Manuel Ro- drigues Lourenço, casado, de 46 a11os, comerciante, natura] ele To- mar; seu irmão D:wid Rodrigues Lourenço, de 39 ano.;;, casado e co- merciante no mesmo concelho; Manuel Valério, de 85 anos, casa- do, proprietário, da freguesia da Serra (Tomar), e Daniel de Car- v~lho Coimbra, de 43 anos, casa- do, guarda- livros, de Lis boa, os quais são acusados pelo queixoso , sr . João Antón io Pereira de Mo- rais da autoria dos crimes de bur· la e falsificação, os dois primeiros e os restantes de cumplicidade nestes cr imes. Prossegue esta tarde, no 4. 0 juí- zo criminal da Boa Hora, reuni- do em audiência colectiva sob a oresidencia do sr. corregedor Sau· dade e Silva o julgamento elo súbdito alemão Heinrich Neurot h, de 44 anos, casado, gerente comer- cial, residente na Rua Serrano. 226, 1. 0 , esquerdo, em Madrid; e os portugueses Ilídio JoFerrei- ra do Nascimento, ele 52, divorcia· do, gerente comercia l, de Sintra; e Casimiro dos Santos, de 32, ca- sado, electricista, ele Bucelas, acusados de c rime de fogo posto e de burla de que foi vítima n We ll a Portugal , filial da firma ale- Wella A. G., onde os três réus eram funcionàrios, o primeiro co- mo gerente, o segundo corno fun- cionário superior e o último elec- tricista. O único ,zolo one a partida 1eve, foi resultante de um autêntico b1;nde de Damas, que, ohegando a ter o eslénco em <:;t!U pooer, perdeu seu domínio e Manuel An- tónin não se fez rogado para abrir {(Olli/JltH,ÚU Ou J. J.IU/.!.117(1} tende a fim de se satisfazer o pa- ciente. Como tudo isto me interes- sa conhecer porque não íallam doenças raras, resolvi procurar a1- a-uérn conhecedor de ervas no sen- tido de me elucidar conveniente- mente. Disse--me logo aquele qu~ procurei exp li cando o que eu 1>rc- ,tendia: - «As ervas estão, efcctivamen- te, nos te mpos que vão correndo, omito na moda. Assim, como h;:i quem percorra os campos a arran- car ervas ruins, t ambém os que os percorrem em busca de cr· vas que lhes parecem mais agrachí- ve is e milagrosas . J:: preciso conhe- cê-las, como deve calcu lar. No aos- ao País, como afinal em muitos outros, apa rece, por exempl o, com fartura , a sanamunda, a que .., po- vo chama a enra benta ou a cico- ciana que é conhecida pela erva sant a, que tem diferentes aplica- ções e com a aj uda delas se alcan- çam muitos benefícios. indiví- duos cheios de sorte pois atingem gempre a posição mais segura e importante. São os que usam a poligala, a que tem o popular no-- me de erva leiteira , Não imagin::t o cozimento e o resultado líquido em qualquer tacho que se tenha em boas condições e o paciente, ou melhor , o impaciente, saiba me- x: . 10 de forma a poder aproveitar @,fü,j@j Editor: I\NTONIO MARCELINO MESQUITA Propriedade de EDITORIAL REPOBLICA Escritório e oficinas: R. da MJsertcór dla, 11,. t.• - Usboa ftleb. 32 51 36 - 31 63 32 - 32 53 14 ANO 59 2,• Sl!rle N.• 13.789 Preço 1$00 o cos imenlo e o resultado líquid o do produto em questão. Os que nada consegu em são aqueles que preferem a onagra , que se chama a erva-dos-burros e que, por isso mesmo, são teim osos e não saem da cepa torta. Para isso não na- da como os que se enfrascam em tília, a que muitos chamam tila e que, po r isso mesmo, são mais ati- Jados, pois n ão se fiam em canti- gas». Calou-se um momento o indiví- d uo que me ia informando, não para descansar, como t ambém pa- ra preparar e acender o cachimbo. Passados a lguns momentos, de- pois de me dizer que estava com pressa e precisava retirar-se, ao despedir-se ainda acrescentou às suas excelentes informações mais esta que eu também desconhecia: - «Olhe, ocupa agora bom lugar, uma enra, n este momento, mais em evi dência , e a que o es tômago <lo público parece suportar melhor. Veio substituir a milfurada que o povo conhece com o nome de er• va-de-São-João ou de Santo Anló- nio e que tomada, constan temen te, durante anos em chá, produzia em grande número de pessoas forte ma l-estar e dolorosas cólicas. To-- mam agora então camomila». Ia retirar-se, quando eu chaman- do-lhe a atenção , lhe perguntei: - «Mas que erva é essa?» - «Ah! é verdade. Esqueci-me ele lhe dizer. l! a marcela. Trata-se de um chá que facilita bastante a di- gestãoit. E o informador retirou-se em se- guida. JOÃO DE LOBEIRA O caso relaeion:i.-se cmo wna avultada herança deixada pelo co- merciante Antónjo Rodrigues Lou- renço, falecido em Setembro de 1953. Sua viúva, D. Joaquina da Assunção Lourenço, única e uni- ycrsal herdeira desta fortwia, não tendo herdeiros forçados e respei- tando a vontade de seu marido repartiu, em vida, alguns dos seus bens pcJ os seus sobrinhos l \.1.aria Josefa Lourenço de Morais, espo· sa do queixoso, os dois primeiros acusados, e Joaquim Rodrigues Lourenço e Maria Josefa Lisboa, nomeando-os por testamento de Janeiro de 1954 herdeiros do res to dos bens, testamento que veio a revogar em Fevereiro de 1956, le~ gando então todos os seus bens a Maria Josefa Lourenço de Morais e sea marido, pois em seu enten,. der os restantes sobrinhos teriam at raiçoado a ilimitada confiança que ncJes depositava e a quem se propusera auxiliar na adminis- tração e zelo dos seus valores, pois se ha viam apropriado ili- citamente de importantes quan- tias deixadas pelo seu falecido marido, com o auxílio dos presu- míveis cumplices, pelo que cortou relações com todos cJes. São pai tronos dos acusados os advogados, clrs. Acá: io Gouveia e .•.••• ........ •.•.. l\'IOBILIAS em todos os estilos MAPU:.S - LUS l IU:. S - LAR- PETES - PASSAUEIRAS MllBILIAS 01, Vl:. Rt;A l:ESTllS UI V ERSrn, MóVEIS PORTULALI A 100-A, Av . Almirante Reis. 100-0 Telefo ne 40112 {Em trente da Cervejaria Port ugálta 4.RTIGOS DE LONA PARA CAMPO E PRAIA GUA RDA - SOIS + CADEIRAS + MESAS -MALAS. E n :. e A p A e H os PARA AUTOMO VEIS, ELEVADORES, ETC. ••.••.••..•• ...... •..• ............. ..._ São patronos dos acusados os advogados drs. Luso Soares e Ar- lindo Vi cen te e :i dr ... Elsa Soares. A acusação particula1 está l.":onfia- da ao dr. Afonso Bapt1sta de Car- valho. A sessão dest:t tarde começou com o interrogatório do último dos três réus. o a ctivo. O resultado pode considerar-se certo. mas não escandalizaria que terminasse em empate, pois os snortinguistas a isso fizeram jus. Mas futebol é futebol, como to- dos os seus imponderáveis e os re· sultados é que ficam .. . Dirigiu o e ncontro o sr. José Alexandre, de Santarém, eu j a actuac;ão, embora não isenta de erros e desprezando muito a co- laboração dos seus auxi1iares, pode considerar-se aceitável. Logo de início fez sentir bem a sua pre- senç.a, cortando com firme za al- guns lances de certa dureza. Os jogadores compreenderam e tudo correu pelo melhor. A. M. Ar Condicionado DISTRIBUIDORES EXCLUSIVOS Westlnghouse ~Thermo King Pora melhor conforto do Turismo Nacional ESCRITÕRIO EXPOSIÇÃO E VENDAS LARGO DE SANTOS, 4• A LISB0A·2 GABINETE JtCNICO E O FIClfÍAS 18, JARDIM 9 DE ABRIL, 20 LISB0A·3 TELEF, P.P.C. 66 10 44 66 6117 66 23 34 PAGINA 2 11 111111111111111111111111111111111111111 111111111111111m11111 m111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 RE p o BLI e A IIUllllllllllllllllllllltllllllllllllllllHllltllltllll!IIIUltllllll!IIIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIIUIIUllillllllllllllUIIIIIUW• 16 - 6-1969

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Page 1: EM COIMBRA ACADIMICA TRIBUNAIS - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/efemerides/academic... · Viriato Namora, administrador do Centro M:i.terno-lnfa.ntil. que pôs

• CRIAÇAO DE UMA DELEGA­ÇAO DA ASSOCIAÇAO DE PAIS E AMIGOS DA CRIANÇA DIMINUiDA MENTAL

O interesse despertado pela ini­ciativa da criação nesta cidade de uma delegação da Associação dl:' Pais e Arnigos da Criança Dim1nu1-da Mental, com sede em Lisboa, a cuja reunião, para o eteito, t1ze­rn.os reefréncia, excedeu toda a ex­pectativa, pois a sala de conferên­cias do Centro Materno- l ntantil foi pequena para as centenas de pessoas (pais, mães, médicos de todas as especialidades, professo­res, assistentes socia is, educado­ras de infância, enfermeiras, etc.} que al i acorreram.

Presidiu à sessão o dr. Vaz Pa is, director do ins tituto de Assistén­c1a Psiquiátrica de Coimbra, tendo os· trabalhos decorrido dentro do programa elaborado, conforme no­ticiámos, estabelecendo-se no f1nal e após a exibição do filme •Crian­ças na Sombra», um :nteresante colóquio. Por fim, foi constitu ída uma comissão organizadora da de­legação, na qual tomam pane os pais, médicos da especialidade e <tas Casas de Infância, professo­res, etc., a qual vai entrar ime­diatamente em actividade.

A sessão toi encerrada pelo dr. Viriato Namora, administrador do Centro M:i.terno-l nfa.ntil. que pôs à di sposição da Associação, dentro das possibilidades, as instalações

daquele estabelecimento, congr::1tu- 1 !ando-se pelo alcance da obra a ,· levar a e!eilo, que é um alto ser­viço a prestar às crianças da re- 1 gião, portadoras de deficiente 5aú­de física e mental.

• EXPOSIÇAO DE PINTURA E DESENHO

Encerram amanhã, respectiva­mente nos salões próprios da ,1ele­gação do nosso co lega «O Primt:.iro de J aneiro» e do Pavilhão do Tu­rismo, ao Largo da Portagem, as exposições de pintura e desenho, 1 promovidas pelo Círculo de Arles Plásticas , da autoria do~ respec­tivos alunos, cujo organismo é sub­sidiado pela fundação Calouste 1 Gulbenkian .

• OPERARIO DESAPARECIDO

Operário numa fábrica das La­jes, em Santa Clara, o sr. José Fer­reira Rodrigues, de 28 c:1nos, casa­do com a sr.• Maria Piedade Cor­res, pai de três filhos menores en tre os 2 e 5 anos, desapareceu da sua resid0ncia, na Rua Coelho Ro­cha, ao Almegue, também no l::air­ro deSanta Clara, isto desde a pas­sada sexta-feira .

Porque nenhum motivo aparente parece existir para ter abandona­do a família, esta naturalmente vi­ve momentos aflitivos pela sua au­sência, tendo já recorrido às auto­ridades para tentarem a sua loca- f

Iização, já que todos os esforços particulares têm sido infrutíferos.

Trata-se de uma pessoa muito est imada pelas suas qualidades de trabalho e que tem demonstrado o melhor carinhopela família, ten­do s ido visto pela última vez pelo seu vizinho, sr. José Machado, na companhia do seu colega António Rosa, cerca das 23 horas da : e(e­rida sexta-feira.

• ESPECTACULOS

Cinemas - Terça-feira : Avenida, t{Uma incógnita chamada Duffy» (M/17); Tivoli, •Os crimes de Dil­!inger, (Myl7) .

EM COIMBRA

ACADIMICA finalista com todo o mérito

No Mtmicipal de Coimbra des­fizeram-se ontem todas as dú­vidas que poderiam ainda subsistir quanto ao finalista que disputaria

lllll llll ll llll lll! ll lll llllll tllll lll11 11111111111 1111 11 llll lll lll lll ll !llll!l:Ull:1illlíl l;l] il11:!; l!ill! ll !llllll lllll iil!llllllll llll llll1

com o Benfica o derradeiro encon­tro da Taça-69. Perante urna das maiores enchentes da época pres­tes a terminar, estudantes e spor­t inguistas disputaram um belo en­con, de autên t ica final e em que os nervos foram submet idos a rll·

de prova. Os estudantes, começan­do com algumas da suas pedras base a actuar menos bem. foram, pelo tempo adiante, impondo o seu jogo, em fulgurantes desmar­cações e trocas de bola. eviden­ciando nítida superioridade técni­ca. A isso responderam os lisboe­tas com bons avanços e-m veloci­dade. porém, chegados que eram à área onde os encon t ros se re­solvem. revelaram fa lt a de imagi· nacão e não conseguiram atinar com a baliza à ~uard::\ de Vie2as. Algumas vezes. é certo. por falta de sorte, mas, sohrctudo, por im·

perícia.

TRIBUNAIS Prossegue esta tarde o julga­mento do caso relacionado com uma herança deixada por

um comerciante de Tornar

Eduardo de Sousa Figueiredo e do queixoso o dr. Luso SoarE's.

O Caso da Wella Portugal

11. ... ,i ...... , , ,ti ' '., 11 .. 1 i,1h ll l11U ll ll1111111111111111111ll llllll llll!llllll1 !tl!Ulll llll!l111111111tllllllllt ll U:1Jlll llllll lllllll •

No 2. 0 juízo criminal da Boa Ho ra em audiênci3 cok."Ctiva e sob a presjdência do corregedor Lopes de Melo, prossegue esta tarde o julgamento dos srj. Manuel Ro­drigues Lourenço, casado, de 46 a11os, comerciante, natura] ele To­mar; seu irmão D:wid Rodrigues Lourenço, de 39 ano.;;, casado e co­merciante no mesmo concelho; Manuel Va lério, de 85 anos, casa­do, proprietário, da freguesia da Serra (Tomar), e Daniel de Car­v~lho Coimbra, de 43 anos, casa­do, guarda-livros, de Lisboa, os quais são acusados pelo queixoso, sr. João Antón io Pereira de Mo­rais da autoria dos crimes de bur· la e falsificação, os dois primeiros e os restantes de cumplicidade nestes crimes.

Prossegue esta tarde, no 4. 0 juí­zo criminal da Boa Hora, reuni­do em audiência colectiva sob a oresidencia do sr. corregedor Sau· dade e Silva o julgamento elo súbdito alemão Heinrich Neuroth , de 44 anos, casado, gerente comer­cial, residente na Rua Serrano. 226, 1.0 , esquerdo, em Madrid; e os portugueses Ilídio José Ferrei­ra do Nascimento, ele 52, divorcia· do, gerente comercial, de Sintra; e Casimiro dos Santos, de 32, ca­sado, electricista, ele Bucelas, acusados de crime de fogo posto e de burla de que foi vítima n Wella Portugal , fi lial da firma ale­mã Wella A. G., onde os três réus eram funcionàrios, o primeiro co­mo gerente, o segundo corno fun­cionário superior e o último elec­tricista.

O único ,zolo one a partida 1eve, foi resultante de um autêntico b1;nde de Damas, que, ohegando a ter o eslénco em <:;t!U pooer, perdeu seu domínio e Manuel An­tónin não se fez rogado para abrir

{(Olli/JltH,ÚU Ou J. • J.IU/.!.117(1}

tende a fim de se satisfazer o pa­ciente. Como tudo isto me in teres­sa conhecer porque não íallam doenças raras, resolvi procurar a1-a-uérn conhecedor de ervas no sen­tido de me elucidar conveniente­mente. Disse--me logo aquele qu~ procurei explica ndo o que eu 1>rc­,tendia:

- «As ervas estão, efcctivamen­te, nos tempos que vão correndo, omito na moda. Assim, como h;:i quem percorra os campos a arran­car ervas ruins, também há os que os percorrem em busca de cr· vas que lhes parecem mais agrachí­veis e milagrosas. J:: preciso conhe­cê-las, como deve calcular. No aos­ao País, como afinal em muitos outros, aparece, por exemplo, com fartura , a sanamunda, a que .., po­vo chama a enra benta ou a cico­ciana que é conhecida pela erva santa, que tem diferentes aplica­ções e com a ajuda delas se alcan­çam muitos benefícios. Há indiví­duos cheios de sorte pois atingem gempre a posição mais segura e importante. São os que usam a poligala, a que tem o popular no-­me de erva leiteira, Não imagin::t o cozimento e o resultado líquido

em qualquer tacho que se tenha em boas condições e o paciente, ou melhor, o impaciente, saiba me­x: .10 de forma a poder aproveitar

@,fü,j@j Editor: I\NTONIO MARCELINO

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o cosimenlo e o resultado líquido do produto em questão. Os q ue nada conseguem são aqueles que preferem a onagra, que se chama a erva-dos-burros e que, por isso mesmo, são teim osos e não saem da cepa torta. Para isso não há na­da como os que se enfrascam em tília, a que muitos chamam tila e que, por isso mesmo, são mais ati­Jados, pois não se fiam em canti­gas».

Calou-se um momento o indiví­d uo que me ia informando, não só para descansar, como também pa­ra preparar e acender o cachimbo.

Passados a lguns momentos, de­pois de me dizer que estava com pressa e precisava retirar-se, ao despedir-se ainda acrescentou às suas excelentes informações mais esta que eu também desconhecia:

- «Olhe, ocupa agora bom lugar, uma enra, neste momento, mais em evidência , e a que o es tômago <lo público parece suportar melhor. Veio substituir a milfurada que o povo conhece com o nome de er• va-de-São-João o u de Santo Anló­nio e que tomada, constantemente, durante anos em chá, produzia em grande número de pessoas forte mal-estar e dolorosas cólicas. To-­m am agora então camomila».

Ia retirar-se, quando eu chaman­do-lhe a atenção, lhe perguntei:

- «Mas que erva é essa?» - «Ah! é verdade. Esqueci-me ele

lhe dizer. l! a marcela. Trata-se de um chá que facilita bastante a di­gestãoit.

E o informador retirou-se em se­guida.

JOÃO DE LOBEIRA

O caso relaeion:i.-se cmo wna avultada herança deixada pelo co­merciante Antónjo Rodrigues Lou­renço, fa lecido em Setembro de 1953. Sua viúva, D. Joaquina da Assunção Lourenço, única e uni­ycrsal herdeira desta fortwia, não tendo herdeiros forçados e respei­tando a vontade de seu marido repartiu, em vida, alguns dos seus bens pcJos seus sobrinhos l\.1.aria Josefa Lourenço de Morais, espo· sa do queixoso, os dois primeiros acusados, e Joaquim Rodrigues Lourenço e Maria Josefa Lisboa, nomeando-os por testamento de Janeiro de 1954 herdeiros do res to dos bens, testamento que veio a revogar em Fevereiro de 1956, le~ gando então todos os seus bens a Maria Josefa Lourenço de Morais e sea marido, pois em seu enten,. der os restantes sobrinhos teriam at raiçoado a ilimitada confiança que ncJes depositava e a quem se propusera auxiliar na adminis­tração e zelo dos seus valores, pois já se haviam apropriado ili­citamente de importantes quan­tias deixadas pelo seu falecido marido, com o auxílio dos presu­míveis cumplices, pelo que cortou relações com todos cJes.

São paitronos dos acusados os advogados, clrs . Acá: io Gouveia e

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4.RTIGOS DE LONA PARA CAMPO E PRAIA

GUARDA-SOIS + CADEIRAS + MESAS-MALAS . E n:. e A p A e H os PARA AUTOMO VEIS, ELEVADORES, ETC.

••.••.••..••......•..•............. ..._

São patronos dos acusados os advogados drs. Luso Soares e Ar­lindo Vicen te e :i dr ... E lsa Soares. A acusação particula1 está l.":onfia­da ao dr. Afonso Bapt1sta de Car­valho.

A sessão dest:t tarde começou com o interrogatório do último dos três réus.

o activo. O resultado pode considerar-se

certo. mas não escandalizaria que terminasse em empate, pois os snortinguistas a isso fizeram jus. Mas futebol é futebol, como to­dos os seus imponderáveis e os re· sultados é que ficam .. .

Dirigiu o encontro o sr. José Alexandre, de Santarém, eu j a actuac;ão, embora não isenta de erros e desprezando muito a co­laboração dos seus auxi1iares, pode considerar-se aceitável. Logo de início fez sentir bem a sua pre­senç.a, cortando com firmeza al­guns lances de certa dureza. Os jogadores compreenderam e tudo correu pelo melhor.

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PAGINA 2 11 111111111111111111111111111111111111111111111111111111m11111m111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 R E p o B LI e A IIUllllllllllllllllllllltllllllllllllllllHllltllltllll!IIIUltllllll!IIIIIIIIIIIIIIIIUIIIIIIUIIUllillllllllllllUIIIIIUW• 16-6-1969

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ES OR TAÇA PORTUGAL

ACADÉMICA E BENFICA - finalistas mais ou menos esperados

Taça de Portugal no fim. Do­mingo epílogo mas ontem já hou­\'e festa em Coimbra.

A eliminação de um grande é sempre de regozijo. No caso pre­sente, o facto da Académica com­parecer na final com o Benfica, permite-lhe - seja qual for o des­fecho a registar-se no Jamor -ser o representante pcrtuguês na Taça das Taças, já que o clube da Luz o será na dos Campeões Eu­ropeus.

por, entiretanto, um despique inde· ciso a travar com a Associação Académica, na final de domingo.

Quanto a nós estaremos peran· te um encontro de grandes pers· pectivas emocionais, capaz de pro­duzir um vencedor provinciano, na justa medida em que não pode passar despercebida a forma posi· tiva dos estudantes que lhes pr<r porcionará um balanço ofensivo estranho ao Benfica nos últimos meses.

E resta esperar pela sorte dos 90 (?) minutos que se seguem.

NACIONAL DE JUNIORES

Empate do F. C. Porto em Coimbra e vitória do Sporting

em Setúbal

Ontem, em Coimbra e em Setú­bal, disputaram-se os jogos da !.• cm.ão» das meias.finais do Nacio .. nal de JU!D.i.ores.

Em Coimbra, a Académica, rece ... beu o F, C. Porto, que empataram a um golo, como zero-zero, ao in· te:rvalo. O tento dos estudantes foi marcado por José Manuel, de gran­de penalidade e o dos portue~, por Rui.

Entretanto, jogou o V. Setúbal­-Sporting, ganho pelos lisboetas, por 2-1, com 1-1, ao intervalo. O golo dos sadinos, foi obtido por Fonseca e os dos «leões» por Ce­lestino e Pendigão.

Daí toda a onda de entusiasmo no Calhabé pela vitória (1-0), pela eliminação (do Sporting) e pela próxima participação na segunda prova europeia em projecção e va­lor.

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NO LAVRADIO +

A presença do Benfica na tinal de domingo estava dentro das pre­visões gerais, depcis do seu largo triunfo (5-1) na J.• , mão,.

UF-BENFICA (2-2) As dificuldades ontem experimen­

tadas no Lavradio, permitem su-

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NO PARGAL

Inauguração da iluminação no campo do Almada

Está marcada para a próxima quarta-feira a inauguração da ins­talação eléctrica no campo do Praga!, pertença do Almada Atlé­tico Clube.

Do programa, com início à.s 21.30 fazem parte os jogos Almada-e. Piedade e Belenenses-V. Setúbal.

o· Benfica, que ontem voltou a defrontar a Cuf, em jogo da 2.• {(mão» das meias finais da «Taça Portuga,J,, chegou a passar um mau boca<lo.

Confiando por certo nos qua.tro golos de vruntagean que arrnealliara em casa, os tiCenca•rnados» chega. ram ao fim do 1.0 tempo, a perder por 2-0,golos de Madeira e Capi­tão Mor.

A seguir ao IDtenralo, o Benfica que tivera uma primeira parte, wn tanto aplq!Mo, l.'rocurou des· ~. melhorando à sua actua· ção. Toni e Eusébjo/ fizeram cada wn seu golo, e aos f:ampeões na­cionais vassou-llies o susto.

A a'l-bitragem do sr. Profirio Sil-

'lllllllllfl'!rtnll'lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllill llllllllllll!IIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

PONSON DU TERRAIL 95

- Oh! Bem oiço - tfespondeu o barãozinho. - ~ um cavalo só, ou são dois? - Parece-me que é só wn. - A mhn também me parece. Esperaram mais cinco minutos. Então não duvidaram mais: só vinha um cavaleiro pela estrada de

Orgerelle. Seda Ollvelros ou Raimundo?

A noite estava escura. O galope do cavalo era furloso. Pouco depois ouviu-se tão próximo no abismo que o major e o

,eu cúmplice sentiram bater o coração com força. Porém naquele momento brilhou um relâmpago, o qual circundou,

como se fosse mna auréola de fogo, cavalo e cavaleiro. O cavalo empinara·se à borda do preclplclo!

XX

O cavaleiro a quem o fogo do céu e o instinto do cavalo acabavam de aalvar duma morte certa, não era Raimundo, como Baptlsta e os dois miseráveis que ele servia, haviam (;SJ)el"ado que fosse, mas sim OHvelros de Kermarleuc.

. Por que razão estava Ollveiros só? Para explicar isto, torna-se necessário, recuar wn pouco. Oliveiros e Raimundo, como Baptista algumas horas mais tarde

havia dito ao major, tinham passado pela ponte um PoUCO depois das cinco horas, e asshn que deixaram o criado de quarto do senhor Vul· pln, dlrigiram·s~ d irectamente para o Castelo da Orgerelle.

Oliveiros estava de excelente humor, e Raimundo preócupado. - Ah! Querido amigo - dtzla Raimundo, à medida que os obs­

táculos se aplanam sinto o coração mais desanimado. - Ora! Ora! Ia Jurar que és amado ... - Cala-te!... Essas profecias matam wna pessoa quando não se

realizam ... - A minha há-de realizarr-se. Raimundo abanou a cabeça. - Mas eu nem tenho um nome de família! - Pois bem! Depois dela te confessar que te ama, nós te arranja,.

Jaremos um nome, - Que queres dizer? - Procurarei esse homem que se chama, dizes tu, major Samuel. - E depois? - Dar-lh~mos e.em mil francos para que fale! - Mas onde havemos de achá·lo?

va, afora no julga'I.nento das faltas dentro da tiárea de rigor», esteve certa.

E. F.

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Taça <<Ribeiro dos Reis>> 5.' jornada

GRUPO A

Salgueiros-Espinho ................ 5 O Leixões-Varzim . . .. .. . . . .. .. .. ...... 1-1 V. Guimarães-Penafiel ............ 5-3 Leça-Sp. Braga ..................... 0-5 Tirsense-Boavista .................. 4-0

Classificação - 1.0, Leixões, 8

pontos; 2.0, Salgueiros, 8; 3.0 , Sp.

Braga e Penafiel, 7 pontos.

GRUPO B

Ac. Viseu-Valecambrense ...... 5-0 U. Lamas.Boavista .. .. ....... .. ..• J.2 Tramagal-Gouveia ...... ..... ....... 1-1 T. Novas-Sanjoanense .......... 4-3 Peniche-Beira Mar .. .............. 4-1

Classificação - 1.0, Torres No­

vas, 9 pontos; 2.•, Tramagal e U. de Lamas, 7 pontos.

GRUPO C

Oriental-Belenenses .......... .. ... 1-1 Sintren.se-•Os Leões, ........... .. 0.1 A!handira.Torriense ............... 1-0 Benfica-Sporting .................... 1-1 Atlético-Marítimo ............... ... O.O

Classificação - l.°', Benfica, Atlético e Alhandra. todos com 7 pontos.

GRUPO D

Seixal-Vi t. Setúbal ... . . . . .. .. . .. . . . 14 Almada-Sesimbra ........ .......... 2-0 Montij0-Portimone:nse ........... UJ C. U. F.-Lusitano ................ 2-1 Barreirense-Luso ,.. ... .. ....... .... 2,.2

Classificação - 1.0, Vit. Setúbal,

9 Pontos; 2.0•, Montijo, Barreiren­

se, Cuf e Portimonense, todos com 6 pontos.

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O ATLÉTICO DE BILBAU

venceu a Taça de Espanha

MADRID, 16 - O Atlético de Bilbau derrotou o Elche por 1-0 e conquistou a Taça da Espanha, em futebol, na «final» que se dis· putou ontem à noite.

CICLISMO

JOAQUIM AGOSTINHO «CAMISOLA AMARELA»

A VOLTA AO LUXEMBURGO Entre Esch e Diekvich, num per­

curso de 235 quilómetros, dispu­tou-se ontem a antepenúltima eta· pa da Volta ao Luxemburgo em bjcicleta, etapa em que Joaquim Agostinho foi o grande animadot\ vindo por tal motivo a colher o fruto do seu esforço pois conquis. tou a «camisola amàrela».

Fugindo aos 50 quilómetros, le. vando o francês, Vasseur e o ita,.. liano Pecchielan, na sua roda, Agostinho breve ficou apenas na companhia do italiano. Apesar da reacção do petotão, o «duo» com .................... RESUMO das diferentes competições

f efectuadas ontem • ANDEBOL DE ONZE

Disputou·se, ontem, mais . uma jornada do Campeonato de Lisboa da I Divisão tendo-se verificado os seguintes resultados:

Oriental-e. N. o. C., A., 20.7 e Belenenses-Cova da Piedade (v.-f. c.).

Classificação - 1.0, Belenenses,

17 pontos; 2.', Oriental, 17 pontos.

• BASQUETEBOL

A equipa feminina da Ac. de Coimbra, ganhou a Taça de Portu­gal, depois de ter derrotado a equipa da Cuf por 51-35, com 28-·12 no 1.º tempo.

• CICLISMO

Disputou-se, ontem, num per­curso de 112 quilómetros, e em três voltas a Pevidém, o III Gran· de Prémio do Coelima.

Participaram 43 corredores, sen• do 9 amadores ( dois juniores e 7 seniores) e 34 populares.

Amadores - Vencedor: António Carvalho, F. C. Porto, com o tem­po de 3 h. 12 m. e 23 s.

Populares - Vencedor: Manuel Silva, Ambar, 3 h. 14 m. 15 s.

• HOQUEI EM C,\AIPO

A final do «Nacional» de Junio­res disputou-se ontem, no campo «Francisco Lázaro», e terminou com a vitória do Benfica sobre o F. e. Porto, por J.2.

- Torneio Encerramento - Fi· nal - F. Benfica-Belenenses, 1-0.

• LUTA

Campeonato Nacional de Luta Greco-Romana. Resultados: Física de Torres Vedras-Benfica, 1-6; Ate­neu-Belenenses v.-f. e.; Sporting­-Baixa da Banheira, 6-2.

Runa e Sporting continuam no comando sem derrotas.

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OS MARCADORES DA TAÇA

Nesta meia-final da «Taça de Portugal», marcaram-se quatro go· los no encontro Benfica-Cuf e um no Académica-Sporting.

Posição dos marcadores:

EUSJ'.BIO (Benf.) .................. .. 17 Monteiro (CUF) .. .... .... ...... ...... 9 Lourenço (Sp.) .... ............ ........ 6 Manuel António (Acad.) .... ..... 6

COM CINCO GOLOS - José Carlos (Bar.) , Carlos Manuel (V. Guimarães), Góis (•Os Nazare­nos,), Màrinho (Sp.), Alberto (U. Tomar), Pedras (Sp.) e Brás Bar.).

o italiano a vencer a etapa, conse.. guiu cortar a meta com um avan­ço de 3 m 6 s sobre o 3.º, o ita­liano, Foifava.

Joaquim Agostinho, que conquis­tou a «camisola amarela» parte pa.. ra 'ás duas etapas a disputar hoje - a primeira de 140 quilómetros em linha, a segunda, de 2i, con~ tra-relógio - numa posição que bem lhe poderá proporcionar o almejado triunfo.

A classificação geral, no final da etapa de ontem ficou como segue:

!.º. Agostinho, 16 h. 24 m. 48 s.; 2 °, Peochielan, 16.25.54; 3.', Dol­mon, 16.26.09; 4.0 , Schu)t, 16.26.09; 5.°, Boifava, 16.27.54; 6.0 , Vlal­minck, 16.28.21.

Joaquim Coelho vencedor do «Grande Prémio Casal»

(1.' fase ) Ontem, num per-curso de 4 qui·

Iómetros disputou-se, na pista de Tavira, a 4.ª etapa contra - reló-, gio - do Grande Prémio Casal {l.a fase) que terminou com a vi· tória de Pedro Moreira (Benfica) no tempo de 5 m. 26 s., seguido de Leonel Miranda e Emiliano Dio­nísio (ambos do Sporting) com o mesmo tempo. Joaquim Coelho, «1eader», primeiro da tabela, classi· ficou-se em 7.0 lugar, ficando na classificação geral, com apenas 1

segundo, sobre Emiliano Dionísio e Pedro Moreira, respectivamente 2.0 e 3.0 classificado. A 2.• fase da prova corre-se em Agosto.

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HOJE BASQUETEBOL - Sessão de

abertura do Estágio de Informa­ção para treinadores e árbitros, no Salão Nobre do I. N. E. F., às 21 horas.

DESPORTO UNIVERSITARJO­Posse do Inspector Nacional, às 17 horas, no Ministério da Ed. Na­cional.

ROQUE! EM PATINS - Taça Rogérix, Futscher: Paço de Arcos­• Azei tonense, Sporting . Cimentos Tejo e Sporting de Torres-Sale. siana, nos rinques dos primeiros, às 22 e 15.

TEN!S - Finais do Campeo:nato do Sui. de 3.a. categoria, em pares· -homens, no C. I. F., às 18 e 30.

TIRO - Assembleia do Clube Português de Tiro a Chumbo, na sua sede, Mo1J1te das Perdizes, às 21 e 30.

FUTEBOL DE SALÃO - No clube At. de Queluz, às 21 horas, no seu Parque de jogos, Torneio de juvenis em que participam 75 equipas .

AMANHÃ BASQUETEBOL - Grande Tor­

neio da A. B. L. - Femmmos -fase final - Algés-CDUL; Cif.Atlé-14co, Encarnação-Sintra, às 21.30 horas, nos campos dos primeiros.

FUTEBOL DE SALÃO - No Clu­be Atlético de Queluz, às 21 horas.

VOLEIBOL - Torneio Aberto - Feminino - Medióna. Cif, e CDUL·Benfica, ambos às 19.15 ho­ras.

POSSES - Dos eo,rpos gerentes da· Sanjoanense, às 21 horas, na sua sede.

(Ver mais desporto na 14.0 pdg.)

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