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ELIANA ELIZA FERNANDES
UNIDADE DIDÁTICA
APLICAÇÃO DO MAPA CONCEITUAL NO ENSINO DE BIOLOGIA SOBRE A GENÉTICA
CORNÉLIO PROCÓPIO, PARANÁ
2012
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ELIANA ELIZA FERNANDES
UNIDADE DIDÁTICA
APLICAÇÃO DO MAPA CONCEITUAL NO ENSINO DE BIOLOGIA SOBRE A GENÉTICA
Unidade Didática apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED como parte integrante das atividades. Área de Conhecimento: Biologia Orientadora: Profa. Káthya Assmann Modesto
CORNÉLIO PROCÓPIO, PARANÁ
2012
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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: APLICAÇÃO DO MAPA CONCEITUAL NO ENSINO DE BIOLOGIA SOBRE A GENÉTICA
Autor Eliana Eliza Fernandes
Disciplina/Área Biologia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma – Ensino Médio e Normal
São Sebastião da Amoreira
NRE Cornélio Procópio
Município da escola São Sebastião da Amoreira
Núcleo Regional de Educação
Cornélio Procópio
Professor Orientador Káthya Assmann Modesto
Instituição de Ensino Superior
UENP – Campus Cornélio Procópio
Relação Interdisciplinar
Resumo O presente trabalho constitui-se como um apoio aos professores de Biologia do Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná, sendo também parte do processo de formação continuada do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), promovido pela Secretaria de Estado da Educação (SEED). A elaboração deste material surgiu pela iniciativa em disponibilizar um material que pudesse promover a integração dos conteúdos biológicos com os mapas conceituais. O ensino de Biologia objetiva o estudo e a constante busca por explicações sobre a VIDA em sua totalidade, ou seja, por todos os seres que habitam a terra, e para que isso ocorra satisfatoriamente,
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cabe ao professor aliar em sala de aula teoria e práticas através de metodologias que contemplem esse ensino e seja significativo para os alunos.
Palavras-chave Mapa Conceitual. Biologia. Genética. Metodologias. Hereditariedade.
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo
(indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)
A Unidade Didática é indicada para alunos do 3º ano do Ensino Médio.
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UNIDADE DIDÁTICA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Eliana Eliza Fernandes Área/Disciplina PDE: Biologia NRE: Cornélio Procópio Professor Orientador IES: Káthya Assmann Modesto IES vinculada: UENP Escola de Implementação: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma Público objeto da intervenção: Alunos do 3º “B” TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE
As ciências biológicas e suas implicações para o ensino de biologia
TÍTULO
Aplicação do mapa conceitual no ensino de Biologia sobre a Genética
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho constitui-se como um apoio aos professores de Biologia do
Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná, sendo também
parte do processo de formação continuada do Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE), promovido pela Secretaria de Estado da Educação (SEED).
A elaboração deste material surgiu pela iniciativa em disponibilizar um material
que pudesse promover a integração dos conteúdos biológicos com os mapas conceituais.
O ensino de Biologia objetiva o estudo e a constante busca por explicações sobre
a VIDA em sua totalidade, ou seja, por todos os seres que habitam a terra, e para que
isso ocorra satisfatoriamente, cabe ao professor aliar em sala de aula teoria e práticas
através de metodologias que contemplem esse ensino e seja significativo para os alunos.
A Unidade Didática em questão está associada ao estudo da disciplina de
Biologia, bem como seu conteúdo estruturante Manipulação Genética e o conteúdo
básico Transmissão das Características Hereditárias, Primeira Lei de Mendel.
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Para tanto serão utilizado construção de mapas conceituais, partindo de relatórios
descritivos, objetivando detectar a possibilidade de identificação do conhecimento
cientifico utilizado na geração de inovações.
Dessa forma, propondo os conteúdos a serem abordados, pretende-se que o
trabalho pedagógico seja permeado por uma concepção metodológica que permita a
análise sobre as implicações dos avanços biológicos. Não se deve prender o conteúdo
em apenas uma forma metodológica, mas inserir o aluno no contexto através de várias
metodologias pertinentes ao tema.
Entendendo a Ciência da Informação como uma área cujo campo de atuação,
entre outras coisas, se preocupa com o processo de produção e uso do conhecimento e
também com a avaliação da produção científica, espera-se que a presente pesquisa possa trazer
contribuições para a melhor compreensão da produção científica, bem como para estudos
qualitativos de avaliação dos impactos da produção científica. Por outro lado, é também
uma oportunidade para estudar novas possibilidades de uso de mapas conceituais.
Desejo que este material contribua para novos estudos e aprimoramento de
metodologias e práticas pedagógicas compatíveis com as necessidades de nosso tempo.
2 METODOLOGIA
Considerando a dificuldade do estudante em reconhecer os conhecimentos
biológicos da genética no cotidiano ou no conhecimento prévio, proponho uma forma
aquilatada dos alunos e professores realizarem as leituras dos conhecimentos, de forma a
realizar os registros desses conhecimentos com o auxilio do mapa conceitual.
Para tanto, caberá aos alunos o registro do conhecimento biológico através de
mapas conceituais, buscando a compreensão do estudante na concepção dos conceitos
biológicos.
Será desenvolvida a elaboração de mapas conceituais dos conhecimentos
prévios dos alunos, para que posteriormente seja elaborado o mapa conceitual sobre a
genética, facilitando o entendimento dos conceitos biológicos e relacionando-os com o dia
a dia de cada aluno.
Essa Unidade Didática é composta por três temas para que seja compreendido a
genética, portanto, o primeiro tema será “Os Seres Vivos e a Célula”, o segundo tema
será “Hereditariedade” e por fim será esclarecido sobre “Mendel e a Genética – os
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principais conceitos e a Primeira Lei de Mendel”, aonde propriamente será aplicado o
mapa conceitual.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná
(2008) o ensino de Biologia firma-se na construção a partir da práxis do professor.
Partindo deste princípio, pretende-se na abordagem teórico metodológica da pesquisa,
considerar os procedimentos metodológicos usados na pedagogia histórico crítica que
envolve ação-reflexão-ação.
Retomando as características da teoria que está por trás do mapeamento
conceitual, que é a teoria cognitiva de aprendizagem de David Ausubel (1978/1980), esta
corresponde a uma técnica desenvolvida por Joseph Novak, como já visto anteriormente.
Portanto, o conceito básico que aqui foca-se é o da teoria da aprendizagem significativa,
proposto por Ausubel. A aprendizagem é dita significativa quando uma nova informação
contrai significados para o aprendiz através de uma espécie de ancoragem em aspectos
relevantes da estrutura cognitiva que já existe no indivíduo, com grau de clareza,
estabilidade e diferenciação.
O interesse em desenvolver essa metodologia é que nesse instrumento está o fato
dos alunos poderem ser usados nas demonstrações das relações significativas entre os
conceitos ensinados em sala de aula e sua relação cotidiana. As interpretações são
concisas das estruturas conceituais que estão sendo ensinadas e devem facilitar a
aprendizagem das estruturas, permitindo ao professor e ao aluno evidenciar o que estão
construindo, observando como os conceitos se relacionam nas estruturas cognitivas.
Os mapas conceituais são úteis em sala de aula, pois através dele os alunos
podem compreender novos conceitos através da organização do conteúdo conceitual,
levando a integração do mesmo e o desenvolvimento da capacidade do uso de diferentes
linguagens. Para os professores o mapa conceitual auxilia na compreensão da
“compreensão” dos estudantes, facilitando o ensino, pois esclarecem através de uma
imagem geral, integral dos conteúdos; ajudam na visualização dos conceitos e suas
relações, bem como auxiliam na avaliação dos estudantes.
Mapas conceituais foram desenvolvidos para promover a aprendizagem
significativa. A análise do currículo e o ensino sob uma abordagem ausubeliana, em
termos de significados, implicam: 1) identificar a estrutura de significados aceita no
contexto da matéria de ensino; 2) identificar os subsunçores (significados) necessários
para a aprendizagem significativa da matéria de ensino; 3) identificar os significados
preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz; 4) organizar seqüencialmente o
conteúdo e selecionar materiais curriculares, usando as idéias de diferenciação
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progressiva e reconciliação integrativa como princípios programáticos; 5) ensinar usando
organizadores prévios, para fazer pontes entre os significados que o aluno já tem e os
que ele precisaria ter para aprender significativamente a matéria de ensino, bem como
para o estabelecimento de relações explícitas entre o novo conhecimento e aquele já
existente e adequado para dar significados aos novos materiais de aprendizagem. Mapas
conceituais podem ser utilizados como recursos em todas essas etapas, assim como na
obtenção de evidências de aprendizagem significativa, ou seja, na avaliação da
aprendizagem.
Tema 1 - Os Seres Vivos e a Célula
Atividade:
Estudo das Características dos Seres Vivos e da Célula
Objetivos:
Reconhecer as partes constitutivas das células;
Reconhecer o microscópio como instrumento para a visualização de células e suas
estruturas;
Compreender como a vida existe e como ela se mantém;
Identificar as principais características que determinam a vida de um ser vivo;
Introdução
Você já parou para pensar que características determinam e diferenciam os seres
vivos dos objetos inanimados? Como, na história do homem se consegui estabelecer esta
diferença? Por que este conhecimento se tornou um fator importante para a humanidade?
- Que condição determina a classificação das ‘coisas’ em objeto ou em ser vivo?
Sabemos que condição de ser vivo não está somente relacionada à sua
existência, pertencer ou não a este mundo, mas também às respostas que estes
seres dão aos estímulos recebidos deste ambiente, alterando-o e sendo alterado por ele.
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Contudo, sabemos que o entendimento a cerca do fenômeno vida, mudou
completamente a partir da invenção do microscópio ao final do século XVII, pois o mundo
microscópico começava a ser desvendado. Os estudos não pararam, e com o
aperfeiçoamento do microscópio e com a evolução do próprio pensamento cientifico, em
meados do século XIX é que realmente foi confirmado que apesar de distintos em
tamanho, organização e função, os seres vivos apresentam em comum, o fato de serem
formados por células. Iniciava-se a Teoria Celular Moderna!
Visualizando e Diferenciando a célula animal da vegetal
1ª. Atividade
Vamos organizar esta atividade de diferenciação da célula animal da célula vegetal.
Para tanto, vamos separar:
Uma cebola pequena;
Células da mucosa bucal;
Uma pinça e um conta-gotas;
Lâmina e lamínula de vidro;
Corante - violeta de genciana.
Retire com a pinça as escamas secas da cebola até encontrar as escamas
interiores, brancas e suculentas. Observe e retire com a pinça uma pele bem fina que
fica sobre as escamas internas. Escolha um pedacinho e coloque-o sobre a lâmina
pingando uma gota de água e uma gota do corante. Observe ao microscópio e responda
em seu caderno:
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a) Compare a epiderme da cebola com a epiderme humana.
b) O que você observou de diferente entre elas?
c) Faça um desenho representativo da epiderme da cebola e compare com as células
da mucosa bucal. É possível identificar diferenças entre elas?
2ª. Atividade
Montagem de um modelo celular
Vamos realizar uma oficina para montagem de uma célula. Para tal atividade
organize junto com o seu professor os seguintes materiais:
Uma vasilha transparente;
Gel transparente – este material pode ser: gelatina branca; gel para artesanato ou
gel de cabelo (a escolha e a quantidade do material ficarão a critério da turma);
Peças de brinquedo usadas, pedaços de tecido, barbante, palitos de diferentes
formatos e tamanhos, etc. Materiais que possam representar os componentes
celulares;
Após a montagem das células a equipe realizará em seu caderno a seguinte
atividade:
a) Compare os desenhos da epiderme da cebola e da mucosa da boca observados na
aula de microscopia com o modelo celular produzido. É possível identificar diferenças
entre elas? O que você observou de diferente?
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Tema 2 - A Hereditariedade
Atividade:
Estudo da Estrutura da Molécula de DNA e sua relação com a hereditariedade.
Objetivos:
Relatar, brevemente, o histórico das antigas hipóteses relacionadas à
hereditariedade;
Identificar o Cromossomo (DNA) como um dos elementos constituintes da Célula;
Compreender que é através dos genes, contidos no DNA, que são transmitidas as
características hereditárias dos seres vivos.
Introdução
Geralmente, quando nos deparamos com o espelho, sentimos que nos
parecemos com outras pessoas de nossa família. Alguns dias sentimo-nos parecidos com
nossos pais, outro dia com nossos avós, ou com um irmão mais velho, um primo. Porém,
você já parou para analisar como as características familiares são transmitidas? Você
sabe qual é a importância da hereditariedade para que seja possível a permanência dos
seres vivos aqui na Terra? Será que existe uma relação entre hereditariedade e o número
de seres vivos?
Falco (2011) afirma que o fenômeno da hereditariedade é uma parte central da
definição da vida, pois a célula cria a maquinaria para adquirir matéria-prima do meio
ambiente para construir, a partir dela própria, uma nova célula com sua própria imagem e
com uma cópia da informação hereditária, sendo assim, somente as células, ou seja, os
seres vivos possuem essa capacidade.
1ª. Atividade
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Visualizando a molécula de DNA condensada
Para tal atividade organize junto com o seus alunos os seguintes materiais:
Um pacote de morangos;
Um saco plástico;
20ml de detergente líquido incolor;
Uma colher (chá) de cloreto de sódio (sal de cozinha);
Gase;
40ml de Álcool 70%;
Um copo de vidro de boca larga ou um copo Becker de laboratório.
Procedimento:
Colocar um ou dois morangos dentro do saco plástico e amassá-los.
Adicionar a esta mistura os 20ml de detergente líquido incolor e uma colher (chá)
de cloreto de sódio, coar com um pedaço de gase.
À mistura coada, adicionar 40ml de álcool e mexer.
Deixar descansar por alguns minutos. Após será possível observar duas camadas:
uma inferior de cor avermelhada e densa situada no fundo do copo e uma outra
suspensa e esbranquiçada os quais são os filamentos de DNA.
* (FONTE: Livro Didático Público, SEED – PR, 2006).
Tema 3 - Mendel e a Genética
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Atividade:
Estudando a Genética Mendeliana e seus Principais Conceitos
Objetivos:
Conhecer em linhas gerais a história de Mendel;
Discutir algumas considerações sobre a Primeira Lei de Mendel;
Conhecer os principais conceitos da terminologia em genética;
INTRODUÇÃO AO TEMA
Da Genética Mendeliana, e esta tem como conceito o fator hereditário que
determina as características de um indivíduo, sendo introduzida por Gregor Mendel em
1865, mesmo que não tenha se referido a determinado conceito como gene. Antes da
descoberta que Mendel efetivou a genética tinha a noção de apenas uma herança
mesclada, ou seja, tanto o esperma quanto o óvulo tinham informações de cada pessoa
que as possuíssem, e que ao se cruzarem estavam mesclando tais essências para formar
um novo ser. Através de seus experimentos, Mendel propôs uma nova teoria na
explicação da herança, chamada de herança particulada.
Conforme estudos de Mendel deveriam ser criados unidades genéticas
independentes, as quais seriam herdadas de geração a geração.
Na genética como em toda a biologia se faz necessário a utilização de diversos
conceitos, importantes para a compreensão de certos processos e fenômenos. Na
genética mendeliana usamos quatro conceitos importantes relacio- nados ao estado de
determinada característica. O termo heterozigoto ou híbrido é usado para designar os
indivíduos que carregam um par de genes diferentes, por exemplo, um dominante e um
recessivo (Aa). Já o termo homozigoto é usado para designar indivíduos de linhagens
puras, que carregam um par de genes iguais, dominantes ou recessivos (AA ou aa).
Desta maneira, um indivíduo AA é dito homozigoto dominante; um indivíduo Aa,
heterozigoto; e um indivíduo aa, homozigoto recessivo.
Outros dois conceitos muito comuns são o de genótipo e fenótipo. Como vimos
anteriormente, no caso da cor das ervilhas, se um indivíduo for Aa e outro for AA, isto quer
dizer que temos dois genótipos (cada par de genes) diferentes, que expressam o mesmo
fenótipo, a cor amarela, já que A domina sobre a, e, portanto, tanto Aa, como AA irão
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determinar a cor amarela. Muitas vezes utiliza-se o termo alelo para designar um gene.
Assim o par de alelos (ou genes) AA determina a cor amarela e o par de alelos (ou genes)
aa, a cor verde.
É bom saber que o gene até pouco tempo atrás era um conceito puramente
abstrato, ou seja, a existência deste fator hereditário só podia ser inferida (podendo ainda
hoje) da observação das relações matemáticas precisas nas gerações filiais originadas de
dois indivíduos parentais geneticamente diferentes.
1ª. Atividade
DOMINANTE OU RECESSIVO?
Vamos agora realizar a uma atividade que ajudará seus alunos a entender certos
conceitos em genética! Proponha a seguinte atividade:
Você já deve ter observado que algumas pessoas têm características, ou realizam
pequenos gestos, que outras não possuem ou não conseguem fazer, como por exemplo:
Covinha ou linha no queixo;
Presença de sardas;
Capacidade de enrolar a língua em forma de canudo;
Lobo da orelha preso, em relação ao lobo solto;
Cabelo liso em relação ao cabelo crespo.
Monte um mapa conceitual e, usando letras (maiúsculas e minúsculas) para
representar os genes, suponha entre as características citadas, quem é dominante e
quem é recessivo e inicie seu mapa conceitual. Observe outras características e as
relacione em seu mapa. Ao final apresente-a para seus colegas e professor.
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2ª. Atividade
TESTANDO A ‘CASUALIDADE’
O aspecto essencial da Primeira Lei de Mendel é que, na formação das células
sexuais, os genes se separam e, depois, se reúnem ao acaso.
Vamos realizar a prática para ver se o acaso dá um resultado constante.
para tal atividade vamos nos organizar para obter os seguintes materiais: um saco
opaco de papel, envelope ou uma sacola (o material não pode ser transparente); 80
peças de duas cores diferentes (40 de cada cor). Estas peças podem ser de encaixe,
botões, feijões, ou qualquer outro material alternativo que seja acessível. Monte um mapa
conceitual. Depois de organizado o material siga os passos:
1. Coloque no saco opaco 40 *peças brancas e 40 *peças pretas;
2. Retire duas peças de cada vez e observe a combinação, por exemplo: preto x
preto e peça ao seu colega que anote na tabela;
3. Repita o processo até terminar todas as peças do pacote;
4. Após completar a tabela, verifique os totais e coloque as porcentagens;
5. Agora, observando os resultados do mapa conceitual, responda em seu caderno:
Qual foi o resultado do acaso?
O resultado obtido confirma (ou não) a teoria Mendeliana? Por quê?
3ª. Atividade
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INTERPRETANDO UM HEREDOGRAMA
O Albinismo é uma doença determinada por um par de genes alelos recessivos
(aa). Os indivíduos normais são homozigotos dominantes (AA) ou heterozigostos (Aa).
O heredograma abaixo pertence a uma família em que alguns indivíduos
apresentam casos de albinismo.
Analise o heredograma:
Agora responda:
1. Determine os genótipos de todos os indivíduos;
2. Explique porque o albinismo só aparece na geração III.
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3. Todos os indivíduos normais possuem o gene A?
4. Construa o mapa conceitual sobre a Primeira Lei de Mendel.
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REFERÊNCIAS
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<http://www.invivo.fiocruz.br/celula/celula_animal.htm> Acesso em: 18/10/2012. FIOCRUZ. Célula Vegetal. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/celula/celula_vegetal.htm# >Acesso em: 18/10/2012 FUTUYMA, J. D. Biología Evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/ CNPq, 1992. JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.
JUNQUEIRA, L.C. e CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. LIMA, Celso Piedemonte de. Genética: o estudo da herança e da variação biológica. São Paulo: Ática, 1996.
LIOTTI, Luciane C. Imagem: Características das Ervilhas. Curitiba. Novembro,
2008. PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba/SEED-PR. 2008.
RIBEIRO, R. P.; NÚÑEZ, I. B. Pensando a aprendizagem significativa: dos mapas conceituais às redes conceituais. In: NÚÑEZ; I.B.; RAMALHO, B.L. (Orgs.). Fundamentos do ensino-aprendizagem das ciências naturais e da matemática: o novo ensino médio. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 201-225.