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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA nham el hor Copel -s Conforto Usando melhor a sua energia.

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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

nham elhor

~ Copel -s Conforto

Usando melhor a sua energia.

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Editorial

Admirável mundo 828 novo

U ma nova sigla já surge diretamente do plano virtual e em pouco tempo revolucionará o comércio brasileiro de commodities, incluindo a energia elétrica. A sigla é B2B -

business to business. Já é corriqlJ"eira nos Estados Unidos e significa que as vendas de produtos, de grãos a petróleo, passando pela eletricidade, são realizadas diretamente

entre empresas, via Internet, sem intermediários. Aqui no Brasil o sistema engatinha. A reserva de mercado no setor elétrico nacional caiu por

terra e desde o ano passado a Tradener, dea/er associada à Copel , já fornece energia a duas empresas sediadas em São Paulo - a Carbocloro e a Volkswagen - e parte agora para adquirir quilowatts gerados no Centro-Oeste para atender a futuros clientes. A Tradener vai operar em

breve a primeira bolsa de negócios especializada em energia do país.

É questão de (pouco) tempo a adoção desse sistema pelos consumidores residenciais . A dona de casa consultará uma planilha de preços de energia na Internet e encomendará, on

fine , a energia que vai consumir naquele mês da concessionária que lhe ofertar a melhor

tarifa. A Copel está na pote position nessa corrida e o recém lançado Copel Conforto é o segundo

passo para revolucionar o atual sistema de comercialização de eletricidade, com reflexos positivos na indústria, comércio e até na geração de empregos. Durante 50 anos as pessoas compraram energia. A partir de agora o cliente vai adquirir conforto, bem-estar e qualidade

de vida embutidos na energia. Essa mudança é cultural e será percebida em alguns anos.

Mas o entendimento de como o Copel Conforto poderá reduzir tarifa e beneficiar os consumidores pode ser entendida a partir da leitura da matéria de capa desta edição. O

futuro já chegou. Boa leitura !

Companhia Paranaenae de Energia -Copel

(Cnada em 26 de outubro de 1954)

Diretor Presidente: lngo Henrique Hübert

Diretor de Planejamento: José Maria A. Ruiz

Diretor de Marketing: lJndolfo Zimmer

Diretor de Finanças e Relações com os Investidores: Ferdinando Schauenburg

Diretor de Participações: Mário Roberto Bertoni

Diretor de Administração: Miguel Augusto Queiroz Schünemann

Diretor de Relações Institucionais: Den1 Uneu Schwartz

Superintendentes Gerais das Unidades de Negócios

Copel Geração: Luiz Fernando Leone Vi~nna

Copel Informações - Abril I 2000

Expediente Copel Transmissão: Henrique Sérgio Correa de Azevedo Copel Distribuição: Pedro Augusto do Nascimento Neto

Copel Tecnologia da Informação: Carlos Zanetti

Capei Telecomunicações: Humberto Sanches Netto

Capei Informações - Revista de distribuição dirig1da

Responsável: Lindolfo Zimmer

Editor: Sergio Sato

Fotógrafos: lrineu N1evola, Ennio V1anna e Carlos Borba (Salto Cax1as)

Capa: Composição Artística de Roberto J. Bittencourt.

Colaboradores: Julio A Malhadas Jr, Roberto José Bittencourt, Sergio M

Garschagen, Simone Camargo Outra, Sergio Sato e Maristela P. Purkot.

Colaboradores Regionais: Justiniano Antão do Nascimento (Curitiba), Breno Afonso S Magalhães (Ponta Grossa). Dante Conselvan (Maringá), Adilson Rodrigues (londrina) , Éder Dudczak (Cascavel).

Correspondência para a Redação:

Rua Coronel Dulcídio, 800 - 7° andar CEP: 80420-170 Fone: (041 ) 322-3535- ramal 4541 ou 4714 e-mail· [email protected]

Editoração gráfica e fotolitos: Opta Originais Gráficos e Editora Ltda. - (041) 332-6465

Impressão: Reproset Indústria Gráfica -(041) 376-1713

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Ín d i ce

Conforto Todos ganham ao consumir melhor a eletricidade ........... 5

Opinião Quantos quilowatts de conforto você consome? .............. 8

...------Eletrificação Rural Luz para todos no campo . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. . .. . . . . . .. . 11 A nova casa do "Seu" Dore .................................. ..... .... .. 13

Programa Luz no Campo ;.---....:...----..~ Telecomunicações no Paraná

Elelrobrb ~~

4

Imagem de cinema com som de CD ..................... .. ... .... 14

Reforma do Setor Elétrico O que· haverá de novo com o MAE .. . . . . . . . . . .. . .. . . .. . . . .. .. .. . . . . 15

Notícias LacTec quer !aturar US$ 15 milhões este ano com a venda de tecnologias . . . . . . .. . .. . . . . . .. .. .. .. .. .. .. .. . . . . .. . .. .. 16

Memória Museu: de volta ao passado .... .. ... ... .. ............................. 18

. t-__; _______ SOO Anos do descobrimento Com o Brasil na garganta .... ... ... .... ... ...... .. ............. ......... . 19

Notícias Salto Caxias Treinamento funcional ... .. ..... ... ... .......... .... ... 23 Treinamento prático no Atuba .............................. ... .. .... ... 24 Treinamento da Área Comercial ........ ..... ..... ... ....... .. ........ 25

Ponta Grossa e Região Empresa cidadã .......... .... ... .. ............................................ 26 Crescimento e valorização do ser humano ..................... 27 Conforto da energia é tema de palestra ........ .. ..... .......... 28 Transporte inteligente ... ... ........................................... ...... 29

Londrina e Região Solenidade 5S em Londrina .......... .............. .... ... ...... ..... ... 30

Marlngá e Região Cipa Maringá implanta sistema para registrar quase-acidentes ... .... .... ..... ..... .... ............ ............ ..... .... ..... 31 Agência Mandaguari auxilia na prevenção de acidentes .......... ...... .. .. .. .. ..... ..... ..... ........ .. ... ............... .. 32 Criar para facilitar .... .... .. ..... .. ... ... .. ..................... ............... 33 Trocando experiências ...... ............................................... 34

Reflexões Reflexões da alma ......................... ................ ........... .... .... 35

Passa Tempo Como é que é? .......... ................................ ......... ... ... ... ..... 37 Isso é que é fé!!! ....... ... ..... .................. .. .............. ............. 38

38 Capa Tuca, o tucano

Copel Informações - Abril I 2000

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Conforto

Todos ganham ao consumir

melhor a eletricidade Ainda há nichos de mercado a serem conquistados entre os consumidores de

eletricidade em todo o Paraná

A Copel ocupo u a poie position na co rr ida p e la li be ração d o

com pe titiv o mercad o de e ne rg ia e lé trica brasile iro. O pro je to Copel Conforto -destin ado a me lho ra r o bem esta r dos para naenses através da inte nsificação do consumo

de e le tricidade nas residênc ias - fo i lançado dia 27 de abril passa d o e possu i um o ut ro obje ti vo me rca d o lóg ico: ocupar um nicho ele me rcado que fata lme nte será cobiçado e disputado po r empresas de o utros estados, no futu ro. Ao aumentar e garantir mercado , a Cope l poderá oferecer tarifas mais em conta. Esse nicho é fo rmado por 250 mi l consumido res elas classes A, B e C q ue consomem e m mé di a 300 kWh/ m ês d e e n e rg ia , p aga m co ntas d a o rdem de R$ 70,00 me nsais e possuem pode r aquisitivo para

Copel Informações - Abril / 2000

us ufruir co nfo rt o

a inda ma is do o fe rec id o pela

e n e rg ia e lé tri ca. Em u m seg und o es tág io , o Cop e l Conforto poderá se este nde r aos 2,8 milh ões de consumido res paranae nses. A no va estra tégia ele mercado tra rá be ne fíc ios para toda a

soc ie d a de. A Cope l deve rá aume nta r o seu fa tura me nto e m 2,66% pe lo me nos , nos pró ximos qu a tro a nos . Os cons umido res conta rão, e m contra partida, com apare lh os ma is ba ra tos e econô mi cos, e ne rg ia ma is ba ra ta e m ho rá rios não come rciais e com assesso ria das in dústrias e da pró pria Cape i no período pré­venda (se.tá c ria do um se lo Co p e l d e qu a lidade) , na in s tal ação e na ass is tê nc ia téc ni ca p ós -ve nda. Os fabrica ntes elevem aumentar as .suas vendas e o governo , po r seu turno, d eve rá de ixa r ele expo rta r ICMS, recolh ido po r

Saindo na frente

A pote position na co rrida pelos consumidores de ene rg ia foi conquistada no ano passado pela Cope l , através da associada Tradener, comercia lizadora pura de e letricidade. A empresa passou a fornecer 60 MW de e ne rgia firme à C a rboclo ro SI A, sediada e m Cubarão (SP) durante o ho rário de ponta e de 100 MW no restante do dia, e 18 MW durante todo o dia à unidade da Volkswagen em Taubaté . Foram os primeiros contratos firmados por um a concessio ná ria de e ne rgia após a flexibilização do me rcado de terminada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel. A partir do próximo ano a Tradener comp rará 939.800 megawatts/ ho ra da Itiq u ira Energética S/ A (Mato Grosso), o peração que segundo o se u supe rinte ndente, engenheiro Walfrido Áv ila , "viab ili za rá econômica e financeiramente a deco lagem do mercado livre" . Mercado livre q ue mais dia menos dia se este nderá aos consumidores domésticos , p e rmitindo qu e qualquer pessoa adquira energia à empresa que lhe oferecer a menor ta rifa. Daí a necess idade d e a Cop e l ocupa r a pole pela segunda vez, através do Copel Conforto. Além de a mpli ar mercado , ga nh a r competitividade, reduzir tarifas e , com isso, afastar a concorrê ncia, oferecendo melhores preços e serviços diferenciados, a e mpresa fortalecerá a s u a imagem no mercado pela disposição de quebrar ba rre iras e o usar.

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Conforto

Cidade piloto O Copel Conforto fo i lançado em Maringá por uma boa razão: a cidade, de médio pone, possui um perfil sóc io-económico semelhante à média paranaense. Além de facilimr a análise dos resultados nos três meses de ex p eri ên c ia , permitirá qu e eventuais erros sejam sanados antes do seu lançamento n o âmbi to estadual. Em todo o Paraná serão instaladas 120 lojas franqueadas, com exposição de aparelhos elétricos com eficiência energética, com um "plus" Copel: a companhia vai ofertar o serviço de instalação de alguns aparelhos

microcomputadores e condic ionadores - que exigem infra-estrutura (aterramento), o que reduzirá a resistência dos consumidores que reclamam da fa lta de assistência pós-venda. Em alguns casos, o consumidor teme que a rede elétrica do seu prédio o u casa não este ja dimensionada para suportar uma ca rga excessiva. Os eletricistas treinados pela Copel também examinarão esses casos. No segundo piso do Aspen Park Shopping Center foi montado o show-room da Copel com call center e 30 rece p c io nistas commtados para informar sobre o programa. Além disso, 1 '50 c letric isras freqücntaram um curso especial - 130 receberam certificado- par..~ se capacitarem a responder às principai~ dúvida~ da população sobre consumo dos principais eletrodoméstico~ e melhora r o atendimento aos consumidores, uma vez que o êxito do programa dependerá basicamente ela sua aceitação pela comunidade. O site www.conforto.com também estará disponível em breve aos consumidores paramt­enses para tirar dúvidas.

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estados importado res de energia ~

el t'·t ri ca. Con s umo baixo - O Copel Collforto . segundo o gerente de Marke ting ela Distri bui ç ão, Eduardo M á ri o d e Camargo Filho, foi idealizado a partir ela constata<:~IO da empn:.:sa de que o Paraná, aresar de cxpu rtar 20% de e n e rg i a qu e rro duz , a p r ese nta um d os m e n o r es índ ices de consumo residencial por peSSO:l elo fXIÍS: 1.900 kWh/ an o c m m édia, contra 2.300 k W h an o elos d o i s o utros estados d o sul e 2.800 kWh/ ano ela média nac io na l. O Esríri to Sa nto, estado essenc ia l m ent e impo r-tador ele energia e q ue apresenta um quadro crónico ele qu eda s no f o rn ec ime nto, c onso m e m a i s e n e rgia per capita que o Paraná .

o ge ral , o s bra s i l e iros co nsomem menos e lc tric idade que os gregos e quase sel t: vezes menos que um ameri ca no, cuja média alua i é de 1-)

m il kWh / an o p o r pessoa . Ou se ja , h ú

muit o esra (o rara o Pa r aná aume ntar o con sum o p esso a l se m que isso signi ­fique crescimento do desperdício . O redire­c io n am c nto p a ra o mercado interno ele

e 60% têm lavado ras de roupas, apa r e lh os utili zados r e las gera(:ôes passadas. Emretanto, apenas 3,3% elas casas possuem a r co ndi c io nado, mes m o levand o -se em l~onl3 a sua dupla fun ~· ão: re fr ige ra no ve rão e aquece no inverno. Este baixo índice de util izacào do ar cond ic ionado deve-se ao faro ele o aparelho sempre ler sido considerado um luxo caro c d c: c:l cvado consumo p e las gerações passadas, scgu ndo a mesma r esquisa . Em termos práticos, significa que o sero r varej ista estadua l disruta entre si someme 3% do mercado de condicionadores do mésticos, quando poderia dividir p e lo m enos 20% das vendas deste tipo ele apare l h o, alualmente ma is silenciosos e acessíveis ao bo lso ela classe méd ia, além de consumirem menos energia que

p a r r e da e n e rg i a O lançamento do Copel Conforto foi realizado ao mesmo tempo em expo rtada sig nifi cará Curitiba e Maringá e acompanhado, pela lnfovla, nas duas cidades

também um aumento d o ICMS os modelos mais antigo s. ao govern o es tadual , rece ita F.ssc v iés cultural é consta tado atualmentc: recolh ida c m o utros pe los n o ,·os mo rado res de cstados e por eles usuf ru ída . Cu ri 1 iha. Os cu rope us recém -Cultura - O ui ra con:-. l al acào chegados na esteira do processo interessante feita r elo scto r de d e ind ustri al ização da rcg i ~I O

Mar kt:ting d a D isrribu i (.' :-10 d a metropo l it an a recla mam que Cope l é que os p~t ranae nses , por sentem mais o rigor do c l ima n:t moi i,·o s culturais, no rmalmente cidade q ue em seus p aíses de sú adqui rem eletrodomésticos origem, o nde as rcsidl:nc ias são que seus r~lis possuíam em suas no r ma l me nte d o tad as d e CIS~I ~ . Es~e dado fo i k,·antado ~is r e mas de ca l cfaç~1 o ou de por me io ele pesqu i sa~ c foi refr igerado. F.m Curit iba meno~

confi r m ado cs l ati s ti came nl e. d t: O, 'i o/o elas c asas e Assi m , 90,2% d as rc~ i dê nc ia s apa r1:1mentos possuem boi lt: rs para n:tenses possuem gclatlt:iras Cararc lho que esquenta :ígu:1) e

Copel Informações - Abril I 2000

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Conforto

sistema centra l de ca lefaçào, a e letricidade ou gás. Mudança- O Copel Conforto

Conforto destinada a convencer os paranaenses a aumenta rem o con sumo d e e le tri c idade. A

seg und <l co rre nte é a c re n ça ge ne ra lizada d e q ue e n e rg ia é ca ra, provave lme nt e co nseq üência d as campa nha s pub lic itárias elo Governo Federa l pe la necess id ade d e se economi za r e le tric idade. Todos os b ras il e iros se lembram da frase Energia não consumida é energia não paga , divulgada por uma dessas campanhas. O Copel Conforto va i Autoridades e público acompanharam o lançamento do

projeto no audH6rfo da Federação das Indústrias do PR mostrar aos para naenses, via ca mpanhas p ublicitárias, que utilizar mais a e nergia em prol do b e m es ta r no d ia a dia me lhora a di s p os ição das pessoas, red u z o s tr ess e aume nta a procluri viclade. É bem

te m como le ma a frase "Usando melhor a sua energia" . O objetivo desse slogan é unificar duas correntes à prime ira vista a ntagó ni cas. A prime ira é a pró pri a c a mpa nh a Copel

Principais eletrodomésticos encontrados nas casas do Paraná

aparelho residências

geladeira 90,2%

freezer 21.9%

lavadora roupa 60,0%

secador roupa 9,8%

boi ler 0,5%

Os dados mostram que quanto mais moderno é um eletrodoméstlco menor é o seu consumo e que há mercado a ser conquistado

aparelho

condicionador

caiefação móvel

lava louças

forno elétrico

calefação central

diferente do s imples uso da e le tricidade. O maior desa fio da ca mpa nha se rá mudar a c re nça de qu e e nergia é ca ra e pesa n o orça me nto d omést ico. Essa mu dança será fe ita com base em info rmações concretas sobre o cons umo méd io dos principais ele t rodomést i c os e e lerroe le trô nicos e e m quanto esse conforto extra va i pesar no fina l d o mês . Alé m di sso, a cam p a nh a va i e n fa ti zar a existência das tarifas diferenciadas, como a amarela e criar a tarifa da mad rugada para resid ênc ias. Exatamen te como ocorre na te lefonia , a tari fa amarela redu z em até 40% o c usto elo qu ilowau-ho ra fo ra do cha mado horá ri o de po nta - e ntre ·17 e 2 1 horas -q ua nd o a umen ta o consumo doméstico, principa lmente em chuveiros.

residências

3,3%

6,0%

5,0%

5,1%

0,1%

Indústrias apóiam o novo programa O lança mento do Cop el Confo rto fo i precedido de diversos contatos da companhia com os principais fabricantes de eletrodomésticos do país. Todos apoiaram o programa e se dispuseram a parti c ipar do mesmo com medidas concretas: divulga r de forma clara o consumo médio dos aparelhos qu e fabrica m , tr a n s mitir a instaladores informações úteis

Copel Informações - Abril I 2000

sob re a in s talação d os seus produtos e cuidar mais do pós­venda, prestando assessoria aos consumidores . O inte resse desses fabri cantes deve-se à convicção de que o programa va i a ume ntar o mercado consumidor, o que v ia bili za aperfeiçoamentos técnicos dos futuros produtos que es tarão à dispos ição do

~ público nos show-rooms a serem

abertos pela Copel em todo o Estado. Al ém disso o ir o agentes financeiros também se comprometeram a lançar linhas de crédito especiais, com taxas de juros de no máximo 3,5% ao mês, para que a Copel , através das suas 120 lojas franqueadas possa rea lizar vendas a grupos de pessoas d e uma mesma empresa , por exemplo.

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Opiniao

Quantos quilowatts de conforto você consome?

p or muitos anos, os gran­des estúdios cinemato­gráficos de Ho l lywood

acreditaram qul' sua missão como empresa, o foco do seu negócio era produzir filmes. Levaram décadas até perceber que 1-cu princ ipal produ to não era

o consumidor deve enxergá-la como empresa prestadora de um serv ico.

inguém compra elerricid:tde para a casa . Com pra , isso si m! , o

lngo Henrique Hübert

estar com o aquecimenro ele água e cl imatização de ambiente, de comodidade no trabalho domés­t ico com máqu in as de l avar roupas e louças, aspirador de pó e ferro elétrico , a segurança ao consumir alimentos conservados sob refrigeração ...

Show-room da Copet em Marlngá "As pessoas não compram energia. Compram, Isso sim, conforto"

fazer fi lmes, mas sim proporcionar cnt retenimento. Em o utubro passado, a Cope l comemorou 45 anos de existência. E repisando um caminho algo semelhante ao tri l hado pelos estúdio · no rt e-a m eri canos, pe rceb eu que o foco d o seu serviço não devia ser de apenas levar energia elétrica ü popula<;ào , mas sim conforto. O que tem isso de novo, na prática? Muito. A Copel vai exercitar - mais uma vez - sua voc acào ao p ioneirismo no seto r energético brasileiro mudando a forma como

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conforto que ela pode pro por­cionar. Nada mais nem menos que o conforto. Essa a Itera ção ele percepção é fundamenta l. Faz todo o sentido que o cliente da Copd o lhe para sua conta de luz no fina l do mês e consiga ler naque le tota l de qui lowatls-ho ra que consum iu a tradução de quantas ho ras no mês ele teve de lazer c de info rmação com a tele visão , o mic rocom ­putador e o aparelho de som , q uanto d e scgu r ~t n ça com lâmpadas que tornam possível ler <:estudar ~~ no ite, quanto de bem-

Pois energia elétrica é isso e é mais. Para as ativid:rdcs cco­nômicas é produtividade, po is move equipamenros que t rans­formam coisas e produzem bens e outros serviços. E para todas as pessoas é o passa p orte para a moclcrniclacle, po is não existe o " moderno ·· sem que haja eletric idacle. Sem ela , não há ·• futu ro " . A Copel enxergou isso, c ante~ de todos os demais agentes d o m ercado. Mes mo p orqu e a empresa tem prestado extrema :.ttcnçào ao que vem acontecendo

Copel lnformaçóes - Abril I 2000

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Opinião

d e ntro d o se u me rcado consumidor de energia e létrica: a po pu laç·ào residencial paranaense está aumentando seus níveis de con s um o e so fi s ti ca ndo s u a destinação. Esse fa to fica bastante evide nte ao se obse rva r uma interessante migração que passou a acontecer a partir de 1994 dentro do quadro de 2,2 milhões de I igações do mésticas atendidas pe la Copel : é cada vez menor o núme ro de famílias com baixo pe rfi l d e cons umo , e e m contrapartida cada vez ma io r o núm e ro das q u e tê m pe rfil e levado. Como o n úmero a bsoluto d e ligações continua crescendo , cre io que só uma espécie de migração soc ia l de no ta ndo me lho ria na capac idade econõ mica da popu lação pode justificar esse mov ime nto. É, no me u e nte n­d ime nto, um re flexo di reto do esforço da atual ad ministração estadual de diversifica r e moder­nizar a base da economia, propo r­c ionando melhoria nos padrões salariais, no poder de compra e no níve l de qualidade de vida da população. O q u e ressa lt a d e ma is inte ressante nisso tudo é que o consumo reside ncial mé dio de ele tric idade no Paraná a inda é inferio r à mé di a b ras ile ira . Enq uanto a média nacional de consumo residencial é de 2.149 kWh/ a no , a das fa míli as qu e mora m no Esta d o qu e ma is produz energia e lé trica no país situa-se em 1.996 kWh/ ano. No extremo o posto está São Paulo, onde a méd ia de consumo nas residê ncias é de 2.711 kWh/ ano. Ou seja, o potencial de consumo de e letricidade entre as famílias d o Para ná a inda não fo i completamente satisfe ito. É aí que e ntra o novo prog ra ma d a companhia, o Capei Conforto, que entre o ut ros obje tivos pre tende ajudar a desmis tificar c re nças como a de que certos tipos de confo rto de ntro de casa seriam , na verdade, "luxos"- e como tais ,

Copel lnformações - Abril I 2000

inad missíve is de ntro d e um a cultura que traz como ing rediente predominante o traço e uropeu. Ca rac te rís ti cas d e me rcado co ns umidor como essa fora m levantadas pela Capei por meio de pesquisas junto a população. Po r exemplo , constatou-se que as famílias paranaenses costumam te r em casa basicamente os mesmos aparelhos elé tricos que seus pais tinham na casa de les. Pouquíssima coisa a mais - mui to embo ra o

, mercado ofe reça a cada dia ma is e mais aparelhos e equipame ntos

destinados a faci litar a vida das p essoas . De ntro d essa visão tradicio nalista , são raríssimas as casas o nde existem produtos com a finalidade de prover confono té rmico como bombas de calo r, bo ile rs (aquecedo res de água) e sistemas de cale façào (móveis ou fi xos), ai nda q u e o cl im a paranaense faça deles aparelhos da maior conveniência. O Copel Confo rto, um amp lo programa de serviços criado para mostra r ao cl iente as facilidades, a segurança e a pratic idade da

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Opinião

energia ei~ Lrica, surge então para o rienwr e esclarecer a população sobre maneiras de usar melhor a eleLricidade disponível, agregando conforto e qualidade à v ida no lar. O programa fo i lançad o sob a forma de empreendimento pilo to em Maringá, e aos po ucos vai ser estendido a o utras local idades.

lações elétricas. E ror que ra zão n Cape i está fazendo isso? Ora, se o consumido r residencial demonstra ter um poder aquisitivo me lho r, está me lho rando seu padrão ele v ida doméstico agregando o uso de novos apa­relhos elétricos e colocando mais

Denl Schwartz e o Prefeito Jalro Glanollo inauguraram o show·room em Marlngá

Conccitualmente, a lo ja do Copd Confo rto é um .. showroom·· onde o cl iente encontrad informaç-ões sob re uso ela energia elétrica. desempenho c características de aparelhos cletroclomésricos, tarifas diferenciadas (outro destaque do programa, que r ermitc a clienres com d e te rminad o perfil de con su m o op tnr por tarifa s reduzidas para a clc tricidacle uti­li zada fora do ho rário de maior d emanda ) e a inda acesso à

segurança dos servi~·os t<:cnicos da Copel rara dimensionamento da capacidade de carga das insta-

10

confort o cm sua casa, a Copel rode e deve apoiar ess~r tendência- que é natural - a judando-o nessa empreitada. Não é nosso objetivo primordial que ele consuma mais eletriciclade , mas que consuma melhor. Q ue tire dela o máximo rroveito e o melhor rend imento em seu benefício. O grande objetivo não é vender geladeiras, mas o confo rto da água gelada . Se ele quer um condicionador de ar, nós podemos ajudá-lo para que lenha um que seja racional em l ermos ele consumo, q ue seja apropriado às suns necessidades,

ao ambiente onde i rá funciona r, que este ja den tro da sua ca pnc iclade de pagamento e -imrortantíss imo! - q ue seja compatível com as insralacõcs c létricas da o rsa para não oferecer riscos à segur.rn~·a.

F. tudo isso ele terá de q uem' Da Copel, empresa de que gosta , na

qua l confia c acrcdila. A Copel agora é uma empresa que d iz ··sim·· ao seu cliente. Ant i ­gamente, todas as empresas (e lambém a Copcl) só diziam .. não", qualquer que fosse a demanda ou a necessidade do usuário. Um projeto, um poslezinho para fazer a ligação, a resposta invariavel­mente era ·'vi re-se, ache q uem fac:a". Hoje não: a Copel instala o poste, faz a instalação ela fiaçüo interna. faz o projelo, tudo o que o cliente redir. O Cope l Confo rto é mais um passo nessa mesma d ireçào.

Copel Informações - Abril I 2000

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Eletrif i cação RuraL

Luz para todos no campo Programa da Eletrobrás vai elevar a 100% taxa de atendimento rural no Paraná

Ao lanç·a r em Curitiba dia 13 de abri l o programa Luz no Campo no Paraná, o ministro Hodo lpho

O gove rn a d o r não fez uma b rava ta ao ace ita r tão prontame nte o desafio. Com uma

ca pacidade técnica da Copel , o Paraná já está efetivam ente muito pe rto de conseguir a p roeza. Os

Programa luz no Campo no Paraná

100% deverão estar fe c h ados com a efe ti vação das 40 mil novas ligações rura is p rev is tas para o ho rizonte de 3 anos do progra­ma Luz no Campo ( ini c ia ti va do Gove rno Fede ral a través da Eletro­brás), ma s para Le rn e r o ve rd a­d e iro desafio é o utro: "A me ta será a t ingida a ntes desse prazo".

Eletrobrás ~,

Lerner a Tourinho: deve retornar ao Para

Essa aparente pres­sa tem duas expli­cações: a primeira é dar cobro ao de­safio de To urinho, e a segunda é este nde r tão rap i­rural a ser atendida pela Copel

To urinho, de Minas e Ene rg ia, lançou um re pto de eficiência ao gove rnado r Jaime Le rne r. "Desafi o o Paraná a conseguir ser o primeiro estado bras ile iro a c hegar ao pleno

inve jáve l ta xa d e 93% d e atendimento à população rural e - como observou o governador de fo rm a ba s ta nte c lara na opo rtunidade - contando com a

da me nt e quanw p oss íve l às fam ílias qu e a ind a não tê m o se rviço todas as co modidades, fa c ilidad es e seg u ra nça d a e letric idade. Mesmo porque a

LUZ No CAMPO

lan~amento do Programa lu1 no Campo

no Paraná

a te ndime nto co m e letric idade ela sua população ru ra l", propôs Tourinho. A resposta veio e m seguida e à altura . "O Paraná aceita o desafio, mas impõe uma condição: qu e ao ato de ligação e lé trica da úl tima fa mília rura l a ser atendida o ministro compareça acompa­nh a d o do Presi­de nte da Re pú ­b lica", re plico u Lerner. A Copel já leva energia a cerca de 93% da população rural paranaense

Copel Informações - Abril / 2000 11

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Eletrificação RuraL

quase to tal idade das famílias em q uc:-t~to fo rma no co n l ingente mais carc.:-nt e da popu larào e q ue n e m m esm o co m os c u s tos a h a mente su bsicl ia elos p ra! icados e m p rog ram as es tad u ai s an terio res consegu iu acesso ao benefíc io . Pa r a ser o pr i m e iro Es tad o brasi lei ro a el iminar o défic it no a t endimen to com e n erg i a elétrica ao meio rura l , o Paraná de,·erá andar mais ráp id o que o utras 7 unidades da Federação c uja m eta con te mp l ada p e lo programa Luz no Campo também é a u niversal ização dos serv ir_·os: Sant a Ca t a ri na. , ào Pau l o ,

Esp íri to Santo, Go iás, Permtm ­buco, Ceará e D istrito Federal. O lan ~·amento do programa fo i f e i t o n o Pa 1[1 c i o l g u a ~· u , em . o len id ade que fo i prest ig iada tam bé m p e lo pres id e n te d a Elc tro b rás, fi rmino Sampaio <.:

pelo presidente da Copel , l ngo H übert.

40 mil ligaçõ es Até 2002, 40 m il no vas l igações deverão ser real izadas dentro do n ovo prog rama , a um c usro est imado c m R$ 11 7 m il hões:

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serüo 19 mil pro priedades rurais • e 2 1 m i l d omicílios loca l i zados e m Vi l as Ru r a i s, p r o j e tos integrados de reassentamc nto d o G<)\·ern o do Estado que v isam es t i m u l a r a f o rma ç ào de

comu n idad es ag ríc o las ~t uto

sustentadas. O Go verno Federa l i r;í fi nanc iar R$ 50 mi lhôes do to tal a t ravés da Ele tro brás; o Govern o Estadua l e a Copel part ic ipam co m R$ 36 milhões, e os R$ 3 1 m i lh ôes restantes cor resp o nde m ~~ co ntrap artida da s f a m í l ias a t e ndid as. N o e n t anto , R$ 19 mi l h õ e s d o mo ntante ser~t o o r ien tados para o programa vale-semente, pelo

qua l a Cope l r<.:cmbo lsa r:í ao ag ri c ultor a té 3 sacas de sem e n tes d e m i lho d e b oa q ual idade, no valor de R$ 2'5 por saca . A pa rt icipação financeira d eri va do agri cu l tor no c usto d a sua ligação será d e R$ 1.600, cu ja cob ra n ça se r {t ex tremam ente fac i li tada pela Copel. D epo is de ligad o , o novo co nsum id o r vai paga r 6 0 pa rce l as d e R$ 10 cobrados po r meio d a con ta de luz. Em junho d o ano seg uinte ao ped ido d a ligaçào, um ··bal ão··

de R$ I m i l - import ânc ia que poderá ser parcelada c m 4 vezes anuais de R$ 2'50 pa ra q u irar; :-10 sempre no mês de junho, com valor corrig ido pela va riacüo do p reço d e comerc ia l izaci"to d a saca de milho.

Um milhão de novas ligações O Luz no Cam po é um esforço e mpree ndid o p e lo G o ve r n o Federa l v isando eleva r em curto prazo as taxas de atend imento com energia elétrica à populado rural b ra sile i ra. Suas metas são basta nte o usadas: o investimen to previsto é de R$ 3,2 bilhões pa ra l igar 1 mi lhão de propriedades

rurais em todo o país no p razo de 3 anos. Segu ndo as in fo rmar_·üc s m a i s r e ce n tes em p o der da Abradee, Asso­ciação Brasileira das Distr ib uido­ras de En e rg ia Elétrica, relati-vas a dezemb ro de 1998, no país in te iro p o u co mais de 1,8 m i­lhão de proprie­dades rurai s e­ram servidas com eletric idade. Nos ú lr i m os a­n os o Pa ran :.í e f c t i vou co m recursos p ró pri­os cerca d e 30

mil ligações rurais, u m terço d e las , aprox imadam e n te, em Vilas Rurais. Com isso, as taxas d e ate n d imen to com e ne rg ia e létrica na zona rural paranaensc alcançam 93% da po pu laçào e 82% das propried ades existentes. Po r seu tu rno, a Capei j:.í tem con so l ida da u ma pos içã o d e lide r anç a n o scto r elé t r i co nac iona l como a em p resa que ate nd e d ire ta mentc ao maio r número de ligacôes rurais: s:'io 285 mil domicíl ios serv idos com o benefíc io.

Copel Informações - Abril / 2000

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Eletrificação R u r a L

A nova casa do "Seu" Dore

O ag ri c ulto r Antô ni o Lo uri va l Me ira , mais conhecido como "Seu"

Da re, mo rava em um ba rraco e m péss im as condi çôes n a loca lidade de Restinga. Ele fo i be neficiado pe lo p rojeto pilo to

Disposição dos painéis Casa do Guarda do Parque

Lig-Luz Sola r Rural, que utiliza painé is fo tovolta icos para gerar e le tri c id a d e e m reg iôes d istantes. Qu and o soube q u e te ria e nergia e m casa o "seu" Da re não teve dú vida: com a ajuda d os vizinhos cons truiu uma casa nova, para juntar o útil ao agrad ável. " Aquele barraco

Copel Informações - Abril I 2000

não me recia e ne rg ia c lé trica" , afirmo u . Nas fo to s, os p a in é is fo to­voltaicos que ca ptam a e nergia so la r t ra ns form a ndo-a em e letricidade e a rmazendo-a em b ate rias de 12 vo lts se ladas . Segundo o e ngenhe iro Ma ri o Bo mma nn , o conjunto é fo r­mado pe lo paine l, regulado r de

ca rga, a bate ria, três lâmpadas flu orescentes acionad as por três inte rrupto res e uma tomada de 12 V. Seu Da re agora sabe rá o que acontece no mundo pe la sua TV d e 5 po legadas .

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Telecomunicações

Imagem de cinema comsomdeCD

Capei transmite pela lnfovia imagem e som 1 00% digitais de Curitiba para Foz

A provcitando a rea lizaç-.lo da qua1ta edi~~to da LITC. United Teleco111 Council. que reuniu

em marÇ'O algu mas das maio res empresas e do!i mais qual i ficados p ro fi ssio nai s da área d e tdecomunicações em Foz do lguaçu. a área de Tdeco1mmicaçõc:, da Capei efctuou no dia 22 daqudc mês um audacioso teste usando uma das mais avanç·adas wcnologias de transmissão de imagens, a SDH, Sy11cbronous Digital Hierarcby. Por meio da lnfovia do Paraná, cstntda virtual com ct~bos de fibras ópticas assentados sobre as torres ele transmissão de cncrg ia elétrica, imagens e som 1000/u digitais

atntvés de um d iálogo entre os dois apresentadores, um em Curitiba c outro em Foz. Essa forma ele apresentaçüo deixou bem clara ~~ versati lidade do produto que a Copel Telccom espera poder disponibilizar cm breve ao mercado, princ ipalmente às operadoras de telec.:omuniL<l Ç'Õl:S e redes corporalivas: o si._o;tema é uma altl.!mativa inov-c~dora de comunicação, competitiva em termos de preço e capacidade ele transm issão, de grande ampli tude regional e de alta qualidade.

A tecnologia A u t ili zaç·ào desse erviço de

comunicação se baseia no emprego ele fibra ótica através elo mo derno sistema SDH, que permite que redes de diferentes operadoras possam ser interligadas e constituídas por equipamentos de fornecedores & ;Limos. O SDH viabiliza ainda de maneira ágil e precisa a ativaçào, configuração e manejo dos links de tcx:la a rede. A t:mnsmissào convencio­nal de sinais se dá atr.wés de doL<; sistemas de comu­nicaçfto: microondas c satélite. Por min oondas, a transmissão está sujeita a problemas ocasionados

Marcelo G. Pinto, Vorner de P. Gomes, Wagner A. Jusslani, Tony Nowak (da Video Products Group, a empresa que cedeu o equipamento de codificação dos sinais) e Mauro E. Clepf.

por intempéries e pelo grande número de enlaces. Já no sistema via satélite, existe a gcra~r<lo ele um dek~y (diferença ck: tempo entre a tro.~nsmissào e a rcccp~:ào), além do que o sinal gerado via satélite pode ser capwc.lo por antenas parabólicas, o que toma sua util izaólo bastanre inscgunt. Com a tecnologia da fibra óptica util i za da pelo SDll , o sinal é confinado, permit indo uma grande d isponibilidade de se rv iços com qual idade e levada c custo relativamente menor.

foram tr.m smitidos ao vivo dc Curitiba até o l oca l elo evento no oeste paranaensc. Essa transm issüo teve caráter inédito no 13msil. Além de assisti r ao vivo a aprcscnt<tçito realizada no Memorial de Curit iba a respei to das características, vantagens c benefícios do sistema de fibras ópticas utilizado, os participantes da reuniào t:m f oz do lguaç·u puderam observa r que é possível também haver intcntçào entre os agl!ntes: a demonstração dessa notúveltecnologia se deu, na verdade,

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Além disso, o SDI I disponibilizado

pela Copcl Telecomunicações rem outra grande vamagcm: ele usa a infraestrutura j:l existente do Anl'l Óptico de Telecomunicações, a lnfovia do Paraná, o que torna a sua utilização, além ele mais abrangente sob o ponto de vist<t regional , mais bardta, já que não há necessidade de investimentos para a const rução da rede de trdnsmissào. Com o sinal digital l impo c puro percorrendo o ane l ó ptico de telecomunicações a uma velocidade que pode chegar a 155 mcgabits por segundo obtida nesse teste - cmbont comercialmente a velocidade dev;~

girar em torno de 14 ou 1 '> mcgabit!> por segundo, o que já representa uma diferença considerável quando se sabe que as maiores enlisso1~ 1S de TV do 13msiltrabalham com bandas entre -1 .H c 6,4 megabits por segundo - a imagem tem um alto grau ele definição. Além da qualidade da imagem , a utilização da tecnologia do SDH torna o acesso, tanto par,t a emissão quanto para a recepç.lo em qualquer ponto do anel óptico, muito mais rápido.

Potencial de mercado A demonstração p romovida pela Copcl Tclecom foi coberta de C:xito. Os equipamentos locados pa ra a digitalizaç.lo das imagens funcionaram a contento. O SDH demonstrou que é um recurso de grande potencia l comercial c a sua uLil ização, aliada aos bc:nefícios oferecidos pelo Anel Óptico de Telecomunicações, mostraram clardmcntc o seu largo potencial de oportunidade mero Klo lógicas. A alta qua l idade da imagem , a possibilidade da instantaneidade de diálogo cnLrc Lransmissào e recep\·ão, o baixo custo operacional e a larga experiência do corpo técn ico da empresa deixam claro que. cm breve. além de uma das maiores empresas de energia do Hr&sil, a Copel pode vir a ser enquadrada também comu uma d as maiores empr esas de transmissão de sinais ele comunicacáo do país.

Copel Informações - Abril I 2000

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Reforma do Setor Elétrico

O que haverá

de novo oM

Par a d e t a l har e exp lica r à Copel como funcionará

o MAE, Mercado Ataca­dista de Energia Elétrica, uma el as principai s inovações introduzidas no se tor na estei ra d as pro fundas reformas insti ­tuc i o n ais vi sa ndo su a flexibil ização, a área de Ge r ação d a e m presa trouxe a Curitiba nos dias 18 e 19 d e abr il o presidente d a Admin is­trad o ra de Serv iços d o MAE ( Asmae), Mitsumori Sodeyama. Ao lado de sua equipe ele técni cos , o pres idente ex pôs n u m ciclo de pa lestras as regras (recen­te m ente aprova d as) do m er ca d o l ivre d e eletricidade, que pretende abrir oportunidades para qu e m dese j ar in vestir

Copel Informações - Abril I 2000

Mercado Atacadista de Energia foi tema para ciclo de palestras da Geração

~

Na mesa de abertura do seminário, Édson Neves Guimarães (representando o diretor-geral brasileiro de ltaipu, Euclides Scaico), Mitsumori Sodeyama, Deni Schwartz, Luiz Fernando Vianna (superintendente-geral de Geração) e Henrique Sérgio Corrêa de Azevedo (superintendente-geral de Transmissão)

na p rodução de energia. Entre os mais de 200 parti ­c i pantes d o se miná ri o estavam representantes de diversas indústrias de ele­va d o consumo ele ele tri ­cidade especia lmente con­vidadas pela Copel - gran­des interessadas em conhe­

'ce r a fund o o funciona­mento do MAE. Fo r a m a b o rd ad os na o p o rtunid ade asp ec tos como formação de preços da energ ia elétric:1 no mer-

cado li vre, mecanismos ele rea locaçào de energia , sub­mercados, geração térmica, enca rgos de se rviços d o sistema , interligações inter­nac ionais, penal idades e medição. O encontro aconteceu no Teatro Paulo Autran. Repre­sentando o presidente lngo Hübe rt n a a b e rtura d o evento, o diretor de Rel a­ções Instituc io nais, D eni Schwartz fez a saudação aos presentes.

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Noticias

Lactec q er faturar US$15 milhões este ano com

a venda de tecnologias

I nstituído h:l menos de dois anos, o l nstitu to de Tecn o log i a p a ra o

Dese n vo l v ime nto ( LacTec) projeta falUrar este ano US$ 1 S milhões co m a ve nda d e tecno log ia , con sultari a e servi ços ao m ercado. Isso corresponde a quase o dobro

da receita alcança da em 1999, de S$ 7,6 milhões. A c ifra dá se qu en c ia à esca lada d e fatu ramento iniciada em 1995 pela instituição, que teve sua o rigem no antigo Laboratório Ce ntral de Elet r o técn ica e Eletrônica , mantido pe la Capei em parceria com a Universidade

f-ederal do Paraná, e a quem de certa forma sucedeu, ampliando as ativ idades. Naquela época, o faturamento méd io anual do Labora tó ri o g irava em torno de US$ 50 mil , tendo sido multiplicado por 100 no curto intervalo de 4 anos. Esse rápido cresc imento é

O LacTec, Instalado no Centro Tecnológico da UFPR, tem como meta para este ano faturar cerca de US$ 15 milhões

16 Copel Informações - Abril I 2000

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Noticias

d c..:co rrê nc ia d o r c..: posic iona­m ent o d as ati v idades da

institui ção, qu e diante d os desa fios d e um mercado por solu(ões tecnológicas altamente

competitivo e predominante­m e nte pri va d o, migro u da condição de um centro cativo d e pesquisa e desenvolv imento compartilhado po r uma parceria

empresa-escola para a de um cong lomerado ele labo ratórios d e exce l ê n c ia , com p e rso­

na I idade privada e orientado para a pesquisa aplicada. ào perdeu de v ista, contudo, outras missões nobres como gerar e tran s f erir conh ecime nto, qualificar e aprimo rar recursos

humanos e dedicar-se também à p esq uisa pura , v i sa nd o

d esenvo lver e ter o do mínio estratég ico d e novas tecno­

logias. Esses fo ram os prin c ipa i s

po ntos destacados pelo d ireto r do La cT ec, H enriqu e José Ternes Neto, ao apresentar aos

sócios da instituição um relato de atividacles dos llltimos anos. Segundo ele, o LacTec, que já é uma entidade respe itada e

co n ce ituada n os m e i os

tecno lógicos e acad êmicos inte rna c io nais, pretende ser t amb é m auto-s u st entáve l.

" Embo ra seu objetivo não seja o lucro , o Insti tuto quer gerar resultados para re investir no

pró prio negócio , iniciando o u prosseguindo p esq ui sas e su st entando os n ossos

program as d e especia li zaç-ão

profiss io n al ". Partici p am da parceria no LacTec a Cop el , UFPR, Fe d eração das In ­

dústrias , Associação Comercia l

d o Paraná e o Instituto d e En genharia , cada qua l co m 20%. Ternes Neto informou também

qu e o LacTec so li c ito u nos últimos c inco anos nada menos

que 45 registros de patentes de n ovos in ve ntos , " uma demonstração da competência

e do po tenc ial de inovação do nosso quadro técnico . Entre

eles, o localizaclo r de faltas na red e clétrica (o Fone Luz), que está sendo ad o tado nacional­

m en te pe la Anee l como um

equipamento de uso obrigató rio pe las con cessi o n ári as para m o nito rar a qualidad e el os

serv iços elétricos prestad os ao

consumidor. O utro te m a abordado fo i a cr iação d o Ce ti s , o Ce ntro Tecn o lóg i co Industria I d o

~ 'udoeste, loca li zad o em Pato

Copellnformações - Abril I 2000

13ranco, onde já operam - com

ap o i o do LacTec - o it o

indústrias, que geraram a o rerta

d e 350 novos empregos na

reg1ao . H e nriqu e T c rn es

ad iantou que até o final deste

ano uma nova grande indústria de componentes eletrônicos vai

se juntar a elas, criando em sua

primeira fase de operação mais

250 empregos.

400 empresas O LacTcc é um d os três maiores

centros de pesquisa do setor e létri co da América Latina e

co ng r ega mai s de 20

labo rató rios, atuando nas áreas

ele e le tro técnica , e letrô nica ,

emissões gasosas, mate ri ais ,

mecânica, química e outras. No

ano passado, atendeu a mais de 400 empresas em todo o País,

rea lizando projetes de pesqu isa,

novos prod utos , e nsa ios e

co n sultor i a . Co nta e m se u

quadro com 200 pesquisadores,

entre profissionais e bolsistas,

nllme ro que deverá crescer

neste ano para 350 pessoas. O

I n stitu to to rn o u-se n o an o

passado a 10' in st itu ição

brasileira (a p rimeira na área de ciência e tecnologia) quali ficada

como O. CIP - organização da soc ied ad e civ il de interesse

público .

orerta anualmente mais de 50

mil h o r as ele estágios de inic iação técnico-científi ca e

contribui para com o PIPE/ UFPR, programa com o primeiro

doutorado em engenharia do Paraná, que conta com mais de

150 alunos de pós-graduação. Nos ü ltimos anos, conquisto u

vári os prêmios de inovação

tecnológica, gerou mais de 30

patentes e publicou mais de 250 trabalhos de interesse científico

e tecnológico.

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Memór i a

Museu: de volta ao passado 1948 Pe lo dec re to n° 26029, de 14 . 12 .48 , é o ut o rgado ao governo do Estado do Paraná co n cessão p a ra o aproveitame nto progressivo da energia hidrá ulica nas bacias do rios Cach oeira e Ca piva r i, situados , respectivame nte , nos municíp ios de Anto nina e Boca iúva . Obs: No Pa raná ex istiam 79 municípios sendo q ue 55 e ram supridos de ene rgia e lé trica .

Paraná - Po tê nc ia Insta lada 45.000 kw. (2 ,5%) Bras il - Po tê nc ia In s ta lad a 1.800.000 kw.

Qu a nd o estud a mos a me nsagem a prese nt a d a à Assemblé ia Legis la tiva pe lo e ntão govern a d o r Mo ysés Lupio n, o bservamos o quadro de ene rg ia na é poca:

Sistema A Grupo I

Usina Hidre lé trica de Chaminé , com p o tê n c ia ins ta lad a d e 12.000 kw, no Municíp io de São José dos Pinhais.

Em construção: Barragem do Vossoroca - do tipo A, grav ida d e com 20 me tros de a ltura, no rio São João à mo ntante da Usina de Cha miné. Instalação de um 4• Grupo de 4000 kw na Usina de Cha miné , com ins ta lação d a segunda tubulação.

Em estudo: Us ina Hidre lé tri ca d o ri o Arraial, aflu ente do São João, com po tê ncia de 20.000 kw. Usina hidre lé trica no rio Cerne, município de Ca mpo Largo, com po tência de 1.500 hp .

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GRUPO 11

Em construção Us in a Hi d re lé tri ca n o ri o Ca pivari-Açu, no município de Bocaiúva do Sul. Turbina tipo Francis de 100 Hp, acop lada a um a lte rnador trifásico de 50 c iclos. 220 volts, de 80 kw . Usi n a Hi d re lé tri ca d o Ri o Tocanica , no Município de Rio Bra nco do Sul. Turbina tipo Francis de 100 hp, acoplada a um alte rn ad o r trifásico de 50 ciclos, 220 volts, de 80 kw. Em estudo: Segundo g rupo de 80 kva na Usina de Boca iúva. Segundo g rupo de 80 kva na Usina de Rio Branco do Sul. Apro ve itame nto único dos dois Saltos no Rio Tacanica a jusante d a us ina. A con s tr ução da barragem pode rá instala r cerca de 500 hp, no mín imo. Aprove itam e nto d o Sa lto do Infe rno, no Rio Capivari.

GRUPO III

Morre tes Us ina Mi sta Te rmoe lé trica. A parte hidráu lica é representada p or um a ro d a d e ág u a a prove ita nd o um sa lto d e 3 metros, com po tência de 40 hp. A roda trabalha po r um s istema de conjugação simultânea com uma máquina a vapo r de 55 Hp. Com 180 ro tações po r minuto -a po tência de gerado r é de 65 kw , ciclos, 220 volts .

Antonina Usina té rmica no quadro urbano d a c ida d e compos ta d os seguintes g rupos: Máquina a vapo r, ho rizonta l, compos ta d e 500 HP e 125 ro tações po r minuto . Máquina a vapo r, vertica l, de 60 HP e 300 rotações po r minuto

conjugada a a lte rnador de 54 kw, 230 volts. 50 ciclos e 750 ro tações po r minuto . Um g rupo diesel e lé trico de 120 HP. 375 rotações po r minuto, 3 cilindros, acoplados a gerado r trifásico de 11 0 kva. 50 ciclos. 230 vo lts. Um grupo diesel elétrico Atlas de 100 HP. 300 ro tações po r Vo lts .

Paranaguá Usina Hidrelé trica userra da Prata ". Aproveita as águas do rio Miranda, canal do Cachoeira (cole to r das águas dos rios do Me io, Cachoeira , Tingui e Gomes) e parte do Arro io S. Cruz que abastece, atualmente , água potável a cidade. Usina Diesel - Elétrica "Campo Grande". Do is Grupos de igual potê ncia, composto de moto r diesel de 4 te mpos de 242 HP. 250 rotações p o r minuto , acoplado a um gerado r trifásico a 2.300 Vo lts. 200kva. Us ina Diese l - El é tri ca d o "Po rto ". Grupo Diesel Elétrico d e 320 kva, mo to r inge rsol acoplado a um gerado r trifásico de 600 rotações po r minuto 220 volts.

Se voei possui a lgum d ocume,.to, fo t o ou equi­pamento e quiser dod-los ao Museu da E,.ergla, entre em co,.tato com Da,.lel Ferreira, fone (041) 322 3535, ramal 4407.

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E com 22.272 ( v is itas e ntre 28/ 10/ 1997 a té 03/ 05/ 2000) en nosso novo endereço aqui na R. Desembargador Motta, 2337

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500 Anos do Descobrimento

Com o Brasil na garganta

Coral de 500 vozes da Copel empolga 15 mil pessoas em Curitiba

F oi impossível deixar de se emocionar. À frente de um painel que reproduzia a proa de uma caravela, 500 copelianos e dependentes

- trajados com túnicas de diversos matizes do espectro do azul para simbolizar a água e a espuma do mar -magnelizar.u11 por quase uma hora os 15 mil espectadores que se aglomeraram no Estação Plaza Show em Curitiba, na noite de manifestaç-Jo art ística com que a Copel, atmvés da sua Diretoria de Markeúng, homenageou em I 1 de abril os 100 anos do Descobrimento do Bmsil. A apresentação do coral foi o fecho apoteótico de uma progr.11naçào que começara uma hora e meia antes com a apresentação - não menos brilhante - de um grupo de "'chorões" da melhor cepa, o "Sim plicidade", também fommclo por colegas ela empresa. No riU11o esfuziante e brasileirissimo do chorinho, o arrebatamento da platéi:J que com palmas acompanhou a execução de verdadeiros clássicos da nossa música irlstrument.al, como Tico-tico no Fubá, André de Sapato Novo e 13msileirinho. Um espetáculo à parte foi o improvisado coro de milhares de vozes que cantou os versos ele Carinhoso, criaç~to imortal de Pixingu inh::t. Carlos Daitschman, ator teatml e especial ista na arte do improviso, subiu ao palco em seguida par.t conwr uma estória, mas não uma estória pronta e conhecida: sua a1te é criar a estória na hora. Usando trechos de letms de músicas consagradas como fio condutor, Daitschman costurou o enredo para uma estória que associou e ena l teceu valo res como cidadania, f raternidade , igualdade, progresso e - claro! - energia. Depois dele foi a vez da coreógrafa e professora de dança Milena Morozowicz, especialista em movimento, que comandou alguns exercícios de respiração e alongamento atentamente seguidos e copiados pela platéia. Sucedeu-a no palco a primeira-dama elo teatro paranaense, Laia Schneider, que comemom 50 ano:-; de vida a1tística e declamou o apocalíptico e inquietante Epitáfio para o Século XX, poema de Affonso Romano de Sant"Anna. Por fim, a mezzosoprano Fátima Castilho irlterpretou o Hino Nacional Brasileiro acompanhada do grupo Tunus, preparando a cena em grande estilo para a apresentação do Comi Copel '500 Vozes.

Conhecendo-se no palco O coral era um show em si mesmo. Fruto da reunião de uma dúzia de diferentes corais ele empregados e familiares (•), só na manhã da sexta-feira dia 14, véspera do espetáculo e d ia ela chegada a Curitiba, eles puderam conhecer o local da apresentação, se conlleccr e conhecer o maestro Emanuel Ma1t inez, o regente do g1:111de coro

Capei Informações - Abril / 2000

e o enca1Tegaclo de compor harmoniosamente d iante de uma multidão um quebra-cabeças de 100 peças. Habituado a apresentar-se à freme de grupos ainda maiores, como os corais que se formam ao final de festivais e oficinas de canto (a exemplo dos ele Campos elo Jordão, em cujo encetramento apresentam-se com is de q uase mil vozes), Martinez aparen tava uma insuspeitada calma ao ver-se frente a frente com um coro cujos integrantes ele não conl1ecia e que não se conheciam, e que - diferentemente dos participantes dos festiva is e oficinas - ded icavam-se ao canto unicamente por prazer. Sua maior preocupação, relatava ele na noite antctior ao evento, er<~ com a peça de abertura escoU1ida, '"Laudme Pueri", composiç-Jo sacra do início do século XIX elo p:1clre José Maurício unes Garcia. "É uma peça cheia de detalhes e filigranas, realmente difícil de ser cantada", dizia. ··conf io no bom desempenho elos solistas e elo coral, mas acho que há algum risco em colocá-la como pri meiro número por causa do nervos ismo, que mnuralmente encabula um pouco o pessoal".

Final apoteótico Tudo saiu otimamente bem, no entanto. Ao lado dos quatro solistas (Sílvia Suss Marques, soprano, Denise Sartori, contralto, Marcos Brito, tenor e Ademir da Silva, baixo), o comJ este,·e impecável. Já totalmente senl1ores da situação, os artist:Js ela casa continuaram mamviU1ando os espectadores interpretando Rosa Amarela (de Heitor Vi lla-Lohos) e Encontros c Despedidas (ele Mílton Nascimento). Reforçados pelos corais infantis, a programação pros..o;;eguiu com uma suíte de Cantigas de Roda (Heitor Villa-Lobos), História do 13J:tsil (Lan1::11tir1e 13abo) e Garota de Ipanema (Tom Johim e Vinícius de Moraes). Como grande final, uma v ib rante e emocionada interpn.:taçüo de 500 vozes para a Aquarela do 13rasil, de Ary 13arroso, que além de ser bisado a pedido elo público virou clipe e fo i exibido no Fantást ico elo domingo seguinte, dia 23. Uma chuva de balões sobre o palco encerrou o espetáculo, que ainda teve um show de fogos com cerca de lO minuto.<; de dura~·ão. Do público presente, só elogios, aplausos e um gosto ele quero-mais. E dos comlistas participantes, só elogios à iniciativa e aplausos pela organização do evento.

(•) Pa11ic1param da apresentação os corctts· de Campo Mourão, Cascavel, Cwiliba (adulto e iufanto-juvenil), roz do lguaçu, LoHdrina, Mamchal Câ11dido Rondon, Mcm·u,~cí, Medianeira. Ponta Grossa (adulto e inja11til)

e '/(J/edo. 19

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500 Anos do Descobrimento

Coral de 500 vozes da Copel, formado por corais de diversas cidades, emocionou um público de aproximadamente 15 mil pessoas no Estaçi

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t

io Plaza Show, em Curitiba, para comemorar os 500 anos do descobrimento do Brasil

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do

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br1mento QesCO

Laia Schneider apresentou o poema "Epitáfio para o Século XX", de Affonso Romano de Santana

O maestro Emanuel Martinez e a apoteose dos 500 Anos do Brasil

Um público de 15 mil pessoas assistiu a apresentação

- _ fl-br\1 I 2fiYJ copel \nlormaçoes

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Notícia s

Treinamento Psicossociofuncional

·as Treinamento funcional

A s psicólogas Cclisse And rea Marquesini (GER) e Sandra M. Viei ra (DIS) realizaram nos dias 3 e 4 de abril um treinamento psicos­socio funci o nal com 63 fun -cionários das equipes de eletrô nica,

e lé trica, mecânica , o pe ração, escri tório técnico, a lmoxarifado e elo seror adm i-nistrati vo, nas dependências da Usina Sa lto Caxias. O objetivo do tre inamento foi me lho rar a q ualidade de vida no traba lho, promovend o uma partic ipação maio r do pessoal com os resul tados do traba lho, a lé m de aume nta r a consciência sobre as potencia lidades das pessoas e criar um clima aberto à solução dos problemas.

PCO apresenta mudanças

A Pesquisa de Clima O rgani­zacional - PCO -é um instru­mento utilizado pela Copel

para med ir o grau de satisfação e o compro metimento dos empregados com a empresa. Os dados obtidos aponta m as opo rtunid ades d e melhoria e servem de subsídios para o corpo gerencial atuar na gestão de pessoas, orientar os planos de ação das áreas e também como referência no processo de Certificação e m Qualidade de Gestão. A pesqu isa aplicada na Cope l, sistematicamente, desde 1995, tem co ntado co m um índice d e part icipação e ntre 70 e 80%, co ns id e rad o muito bom pe los especialistas no assunto. /1. PCO é o principal instrumento de ex pressão da o ptntao dos empregados. É muito importante a participação de todos, pois quanto maior fo r o reto rno, melho r retratará a situação da empresa. É tratada de forma estritamente confidencial para que os e mpregados te nha m liberdade e confiança para expressar sua opinião. A Pesquisa de Clima é situacional, ou seja, ela retrata um determinado mo mento v iv ido pelos empregados na organização. O resultado da PCO I dezembro99 tem sido o bje to de planos de açào das Unidades de egócio, visando uma atuaçào sobre os pontos críticos o u possibilidades de melho ria. Esse tr.abalho deve ser realizado por todas as áreas, sendo imprescindível o compro metimento de todos os

Capei Informações - Abril I 2000

empregados. Para aco mpa nh ar a c fe ti vidade dessas ações , as Unidades d e Negócio aplica rão pesqu isas de mo nitoramento do clima d urante os mes de junho. A PCO anual será realizada no 212 semestre deste ano. Qua nto à d istribuição dos formu­lá rios, o procediment o será o mesmo: serdo enviados diretamente aos empregados. A Pesquisa de Clima Organizacio nal rem carárer reflexivo, possibil itando uma análise sobre como a empresa, Unidades de egócio e gerentes têm real izado sua gestão. Esse mo mento, se bem aproveitado, pode trazer ex c e lc n tes rcsu I ta dos par a o c rescime nto ela orga nização, cm q ualquer ele seus níveis.

O in s trum e nto ela pesquisa é composto por '50 iten:, afinmnivos o nde são avaliados 13 aspectos relevantes na gestão empresarial e na gestão de pessoas: - Interesse pelo trabalho - Relacionamento - /l.tuaçào do

Gerente Imediato - Comunicação - Cond ições de

Trabalho - Remune ração - Per pectivas

Futuras - Desenvolvimento

Profissional

Negócio - Imagem da Empresa -Qualidade de Vida - egur.ança elo trabalho - Comprometimento

Organizacional

Para apri mo ra r a sistemá tica de ava liação uti lizada pela empresa, um grupo de profissionais, representando cada Unidade de Negócio e Corporação (DDA/CRH ), vem atuando no processo, em busca de melhoria co ntín ua no relacionamento entre empresa c empregado, contribuindo, tamb<.:m, para a melhoria ela Qualidade ele Vida dos empregados.

Se você quiser se comunica,· com a coordenação da equipe da PCO, para dar sugestões ou p edir informações, pode fazê-lo através do notes: PCO

- Conceito da ' Unidade de

(Esq. p/ Dir.) Adelcio L. Volpl - CTI, Maria Teresa N. Franco (Coordenadora - DIS), Dalva Aliskl - TRA, Sonia M. Alcântara - CTE, Mara Lúcia Macente - GER e Slumara F. Souto - DOA

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Noticias

Trei ame to prático ·noAtuba

Técnica e perícia são fundamentais na hora de combate ao fogo ...

D evido ao grdnde número d e funcionários que estão se transferindo para

o Km 3, as unidades de negoCios de Geração , Transmissão, Distri ­buição, Te lecomunic ações e Tecno logia da l nforma~·ào forma-

ram um grupo inte­grado de Brigada de Incêndio para todos os blocos do pólo . O curso foi real izado noscl ias29,30e3 1 de man·o e também no dia sete de abril. Toda a parte teórica, envol­ve ndo também as técnicas de primeiros socorro , fo i realizada

nas depend l:nc ias do CI ETEP -Centro Integrado elos Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Paraná. A parte prática fo i div idida em d o is grupos e rea l izada n o campo de treinamento do Atuba. A nova equipe integrada da Urigada

recebeu treinamento completo dos técnicos de segurança do trabalho Luiz Carlos Amaral e José Carlos Schwerz, experientes instrutores no assunto.

de Incêndio do Pólo do Km 3 e respeito também ... pois o vento pode mudar

Comportamento e Segurança no Trânsito

D entro das n o rma s d o Código ele Trânsito Brasileiro, todo o Pólo elo

KM 3 possui sinalização de trânsito horizontal, como faixas de pedestre e de estacionamento proibido. As áreas de estaciona-mento permitido també m estão dev idamente sinalizadas. O pólo também possui sinal ização vertical com indicação da veloc idade m áx ima e ele via preferencial. A velocidade máxima permitida para o tráfego dos carros no local é ele 20 km/ h , que no entanto não está sendo obedecida por grande parte dos colegas de trdbalho. Este comportamento coloca sob risco d e atro pe lamento os colegas pe-destres. O Código de Trânsito Brasileiro - CTU - em seu artigo 70, diz que todo pedestre que estiver atr<~vessa ndo a via sobre as

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faixas delimitadas (faixa de pedestre) para este fim, terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinal ização semafórica. Segundo o técnico de seguran~-a do trabalho, Luiz Carlos do Amaral (SGERHG/ EQARH), '·aqui no Km 3 algumas pessoas ou desconhecem o CTB ou insistem em n:1o respeitar o pedestre e a velocidade máxima permitida. Será que toda a cuhum que a Copel nos transmitiu durante anos, através ele cursos, palestras e campanhas diversas, não fo i suficiente para sensibilizar algumas pessoas?" A velocidade máxima permitida na Rua José lzidoro Biazetto é de 40 km/h . Histó rico interno de acidentes no Pólo do KM 3: acidente com veículo de empregado e veículo da Copel (col isão trase ira) , acidente com

veículo empregado com empregado ( marc ha ré) , veíc u lo da Cope l desgovernado no pátio da Geração, por sorte sem danos, são alguns dos inúmeros casos registrados el e acidentes envolvendo copelianos, inclusive com quase atropelamento e discussões. "Será que vamos persisti r nestes comportamentos inadequados até acontecer de copeliano atropelar copeliano?", indaga Amaral. Que ainda faz um lembrete para os pedestres: o anigo 69, inciso IJI item A do C rB, determina: "não deverJo adentrar na pista sem antes certificar­se de que p od em fazê- lo sem obstru ir o trânsito d e veículos. Pedimos a compreensão de todos os colegas para utilizarem sempre as faixas destinadas aos pedestres ao atravessarem as vias de trânsito".

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Notfcias

Treinamento da Area Comercial

c onsiderando as significa ti­vas mudanças organ izacio­nais c, especificamente na

área comercia l passando para uma o ri entação de vendas , torna-se necessário a reestrutura ção dos respectivos programas ck capacitação profissional. Sob a coordenação da Dl SGERHD através dos profissio nais Anton io Roberto de O liveira, Clédia CarYalho Si lvestre, Luiz Ca rlos Radigonda c Waldcmar Luiz Tiltey, realizou-se cm Cu ritiba nos d ias 20, 21 c 23 de março a primeira reunião para claborar o Desenvolvimento de Curriculum do Cargo Técnico Comercia l. Com apoio do métod o ABCD -Accomplishment Based Curricu lum

Dcvelopmem o processo é voltado para as realizações/ resultados de um ca rgo , fun ção c / o u unidade organizacional. O conteúdo elo treinamento é derivado d e uma an;íl i se minuciosa do descmpcn ho neccssário à função. O Currículo do curso, módulos c: unidades são agrupados por realizações e comportamentos. não por tópico e habilidades. Participaram do trabalho: José dos Reis Andrian CSD ), Dcvair Gon~ora (SON), Gilberto Koch CS DL) , Tercs inha de Souza Queiroz Toppel CSDU, Paulo Rene Chastalo (SDC), Luiz Cesar Carneiro (SDC>, Shirley

Joana Farinon (SOO), Maria Inês E. de Siqueira (SOO), Cleia Teobalclo Pessoa (SDT), Adilson Carlos Vieira (SOT ) e Vera Teresinha Sul zbacher (SVM).

Treinamento Guarapuava

Treinamento Guarapuava

N os dias I c 28 ele março passado fo­ram rea lizados os

scminários ')S nas Usinas ele Foz do Areia c Scgredo, rcspec­ti\·ame nte, tendo co mo objetivos a d i vu lgaç·ào dos trabalhos desenvolvidos ano passa d o na Unidaclc el e Produção ele Guantpuava c que prop ic iaram o certifi cad o bronze às equipes das duas usi nas. a oportunidade os certificados foram ent regues pelo supcrintcndente Sérgio Lu iz Lamy aos representantes

Criatividade e I • prOVI o

N a cidade de São João do Caiuá foi programada uma palestr<! para os fu ncionários da Prefeitura Municipal em 03/ 03/ 2000. Falta espaç·o! ão tem lugar adequado!

Nada disso desan imou os colaboradores Daniel Rangel da Silva l'

Fra nklin Kelly Miguel. A palcstra sobre segurança e conservarão de energia foi realizada no pátio ela Prefcitum cmbaLxo da uma m:.tjestosa árvore que serviu de sombreiro para os 60 ouvintes.

elas duas usinas. que parabenizaram as equipes, sal ientando a importftncia da conquista e destacando a certeza da ohtcn~·ào da certific tçi"to prata l:Ste ano. Foram aprcscntados os trabalhos rea lizados pelas cquipc ele mecânica, clét lica, opera~·~to, eletrônica, cscritório técn ico e áreas administrat i vas , sal ientando os pontos forres e setores que podem se r melhorados, com destaque para a va lo ri zação das pessoas neste processo, inclusive as emprc..:itc..:iras. Participaram do evento gerentes, líderes e colaboradorcs de todas as áreas.

O cl ima ficou bastantc dcscontraído e agradável. o que contribuiu para o excelente resultado da iniciativrl.

Falta de lugar e espaço não desanimaram os colaboradores Daniel e Franklin

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Ponta Grossa e Região

Empresa cidadã "A energia da Copel vira o milênio com a mesma força

que pluga o sucesso nossa confiança sempre viva pra mudar. Inovando sem parar ... "

Pedro Augusto do Nascimento Neto, Superintendente Geral da DIS e Roberto Borges Pereira do Nascimento, superintendente da DISDC; colaboradores da DISDC.

F oi com <.:st<.: r<.:f r"Jo do hino da Copel que o Co ra l Infantil de

Ponta Grossa fez a sua <:su·éia na manhà elo dia cinco de abril no hall <.1<: t:ntrada d a Sup<.:rintcndência Regional de Dist ribuição Ccnt ro-Sul. O lanç.tm<:nto dos cantores mirins toi realizado especialmente para os colaborador<:s da DISDC <.:

convidados, que emocionados com a afinação dos pequenos,

p<.:diram ''bis" ao final da aprcscnta(,:ào . Um dos momentos que impressionou o público pr<.:sente foi quando Pedro Augusto do ascimento Neto, supc.:rint ~..:ndente gera l da OIS, fo i ~urpr<.:endido comjingk da Copelna voz das crianças. O sup<.:rintcndente, que sempre apoiou c incentivou o comi na empresa. comentou que a~·õcs culturais como a do comi infantil é que "to rnam a Capei Distribuição uma <.:mprcsa cidadã" em sintonia com a sua comunidade.

Engenharia promove curso de automação

C om o objcti vo ele propor­cionar trcinamt•nt<> t· coni1L'­cimcnto básico de diagramas

l' interfaces uti lizados nos sistemas automatizados das SEs 34."i KV e barras ele cargas das SEs 1.38/ 230 h"V, a Área de Engenharia da DISDC promoveu curso de automação para o~ colaborador<:s qu<: atuam na área

de manutl'nr;;w de SEs da SDCENG . O curso tem um conteúdo que começa desde o hbtórico c os motivos que lcvamm a Copd implementar um sistema de automação até o conhecimento prát ico c teórico desta tecnologia qut: mudou o perfil operacional do sistema elétrico.

Sistema Inteligente de Apoio

L u i z Anton io Massel l i Bernardo, colaborador da Área de Engenharia DISDC,

defendeu no d ia 29 c.le março sua d i ssertação de mestrado em engenharia elélric.a na UFSC intitulada Sistema Inteligente de Apoio ao Restabelecimento de Sistema Elétrico 11a Fase Fluente. Este traba lho descreve o desenvolvimento de uma ft:rmmenta intel igente de apoio aos operadores dos Ct:nlros ele Operaç-Jo ele Estações (COE) na tarefa de recompor o sistema clélrico na etapa lluente. Normalmente, após vários estudos efctuados pelos serores de engenharia, as empresas elaboram volumosos manuais com regras que orient~un os operadores na restauraç~to

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O mestre Luiz Antonio Masselli Bernardo

do sistema após contingências. A complex idade do pro blem a da rccomposiç:'io e a existência destas r<:gra~ tornam a técnica de sistemas especialistas apropriada à tarefa da

recomposição fluente. O uso de um sistema cspecialist;it para apoio aos operadores agiliza o p roc<:sso d t: restaurar o ·istema e reduz os riscos de crTo humano dur"ante a seqi.iência ele manobras. O sistema esp<.:dalista desenvolvido util izou como sistema teste a rede de transmissão da região ele Ponta Grossa, Pamná, do sistema ela Companhia Pamna<:ns<: de En~:rgi;t

(Copel), e suas potencial idades foram avaliadas por operadores deste COE. Simplicidade na utilizaç-;io, r.1piclez de execução c interface amigávd são Gtr't!Cterística~ do Sistema lntdigcnl<: dc Apoio ao Hestabelecimcnto de Sistema El~trico. Existe a possibilidade de aplicá-lo. também. ao treinamento dl· open1clores.

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Ponta Grossa e Regia o

Crescimento e valorização do ser humano Ane- sob a luz dos pincéis fo rtalecen­d o um p er f il da e mpresa c idadã. Divu lgar a atte é o princi pa l ob je tivo d o pro jelO que leva rú a expres­são artística d o copeliano a to da regdo Centro - sul do Par • .m:í . :írea de

praça abrangência da copellano aposentado, um dos colaboradores do Projeto Nossa Arte D 1 s DC.

D entro do conceito de atte ossa ane - sob a luz dos pincéis como desenvolv imento é um projeto de arte itinerante que cultura l e consequente- estabelece um intercâmbio cultural

mente o crescimento e valorização do ser humano , a Superintendência Hegio nal de Distribuiç·ào Centro -Sul, em parceria com a Usina ele Conhecimento ele Po nta G rossa, coloca em prútica o projeto Nossa

entre a sede ela Hegional Centro -Su l e as d emais U nidades de Distribui<;ào. O artista copeliano cadastmdo pocler;í expor a sua ane po r toda a regii"!o o nde o suas obms serilo divulgadas através da miclia

Coral Infantil

o I de Ponta Grossa

Coral Infantil da Copel, filhos e filhas de colaboradores da DISDC

direc ionada à producào cultural. Um elos meios de divulga(ào serú a e labora\'àO de uma galeria vinual - via intranet e internct- com um lançamen to p rev isto para este primeiro sem es tre. Para o cresc imento artístico, o projeto prevê, t<Jmbém cursos específicos e labo rados p e la Us ina d e Conhecimento direcionados <lOS

copelianos pa11icipantes do pro jeto. A história da a11e é um dos cursos que será o ferecido aos artistas. O projeto d e a rte i tinerante acontecerá durante todo o ano e em outubro, fechando com "chave de o uro", acontecer::í uma mostra ele obras escolhidas, entre os artistas copelianos da DISDC. Assim sendo, mais uma vez a DISDC possibilita uma socialização entre a empresa e comunidade, entr;.~ndo no roteiro cultural da regiào.

Irradie Segurança

Capei Informações - Abril I 2000

T evc início na Superintcn­d ência d e Distribuição Centro Sul através da sua

Comiss{to de Segurança, o Irradie Segurança. O evento. tem o objetivo de difundir uma m;.~ior consciência prevencionista a p;.~ rtir do en foque comportamental. em sintonia com novos tem pos . O conteúd o do

l rradie Segura n ~'a contempla o ser humano integral. um primeiro m o m ento t e rá uma c lie nt e l a específica, os nos~os l'kt ricistas. O ponto de partida acontt:ceu na Unidade de Distribukào de l ra ti c até junho todos os colaboradores elctricistas da DISDC passa rão a irradiar, ainda mais, segurança.

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Ponta Grossa e Região

Conforto da Energia é tema de palestra

A Copcllcvando mais confo rto da energia elétrica às pes­soas menos favorecidas foi

o tema da palestra proferida pelo engenheiro Mario Augusto 13ornmann (área de Ve ndas DLSDC) no Cefet Ponta Grossa no dia 11 de abril último. O projeto, chamado de Lig-Luz Solar Rural, utiliza painéis fotovoltaicos que transforma a energia solar cm energia clétrica e beneficia as pessoas das regiões ele Curitiba e Ponta Grossa sem recursos para o acesso à ene rgia elétrica através ele rede. Na palestra, foi explicada a estrutura química elo silício (material utilizado

na fabricação do painel), como é feita a "dopagem" do mesmo com outros materiais, o modo pelo qual monta­·c a célula forovolraica c como é a conexão entre elas. Fo i apresentado um sistema completo composto de painel, regulador de carga, bateria 12 V e lâmpada fluorc~ccnte 15 W. Foi explicada a função de cada um desses equipamentos c onde os sistemas estão instalados, com fotos dos locais cm questão. Mais uma vez a Copcl apresenta à comunidade o seu pioneirismo em um projeto, ele cunho social, que leva mais conforto da energia às pessoas.

Da esquerda para a direita: Newton, Bornmann, Henrique e Marcos e o consumidor Antônio de Oliveira, que assinou termo de responsabilidade pela aquisição do sistema solar sobre o capô do veículo da Copel

Riscos Ambientais O Programa de Pre­

venção de Riscos Am b i e nt a i s ,

PPRA, estabe lecido pelo Ministério do Trabalho já está implantado na DISDC. Os colaboradores João legel ki e Emílio Jorge Wawrek, técn icos de segurança gestão DISDC

João legelski, técnico de segurança gestão DISDC e laboraram o programa

Intercâmbio entre as áreas

P ara aumentar o intercâmbio entre as áreas e trocar experiências aconteceu a Segunda Reunião das Áreas Comerciais ela DISDC no mês de março. Participaram

da reunião representantes elas Unidades de Distribuição de Irati, Telêmaco Borba, Ponta Grossa e, a anfitriã, União da Vitó ria.

des taca ndo as at ividacles re la ­cionadas ao manuseio da energia elétrica. O programa PPRA ela DISDC despertou muito inte resse quando apresentado na reunião dos técnicos de segurança e m Curitiba. O PPRA, entre outras atividades, compreende a inspeção, a medição e o levan­tame nt o p a ra a a ntec ipação e reconh eci me nto d os riscos ambientais existentes.

Gestão Integrada

G estão Corporativa Integrada , GCI, está sendo implantado em toda a Superintendência Regional de Distribuiç-do Centro-Sul, como piloto. Neste

s istema são colocadas info rmações a disposição e disseminadas aos usuários objctivando uma gestão integrada.

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O GCI possibilita verificar roda a gestão da empresa. Para que esta novidade recnológica se ro rne comum a todos; a colaboradora Márcia Aparecida Martins dos Santos, Comissão de qualidade DISDC, está levando aos colaboradores da Hegiào Centro-Sul conhecimemo e treinamento sobre o GCI.

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Ponta Grossa e Reg i ã

Transporte Inteligente

N a unidade de Distrihuiç-Jo de União da Vitória os co­laboradores estão a<.k:rindu

ao exercício ddrio ele pedalar, nào em parques, mas nas ruas da cidade ao se deslocarem para o U<Jh<J iho. De uma

maneira intel igente, descobriram uma forma saudável c.k economia com transpone. Andar d~.: bicickta ~ um meio de transpone comum, em função da topografia, nas cidades gêmeas de Port o União e Uni~10 ela Vitória.

Pa a

Estacionamento para as bicicletas dos colaboradores da Unidades de Distribuição de União da Vitória, na sombra da antiga seringueira.

,. e 5

pela ótima idéia!

Caixa para transporte de calendários rurais uma brilhante idéia

C om a ,· igência da di st ri ­bu ição dos calendários ru­rais :r os consumido res os

co laboradores A lexandr<.: Eing e Dovalcir Berrão, do plantão de Emre Rios confeccionaram uma caixa para transporte elos mesmos na m oto ele sua utili zaç~t o. Com :;essenta reais

Datas comemorativas

A equipe da Central de Aten­dimento Telefô nico ck Ponta Grossa, scmpr~.: que

possível e em datas comemorati vas, reúne-se fo ra d o exp ediente para ba te-papo e m o m entos d e

descontrar,:ão. Com o durante o ~.:xpcdiente, o trabalho demanda atenção exclusiva ao cliente, torna­se muito d ifíci l manter um contato entre fu ncionár ios. Nas fo tos, um flagrante de um destes encontros.

A equipe da Central de Atendimento Telefôníco de Ponta Grossa comemorando

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'-r ntegração ~aos Campos

A rede ~le cnergra elétrica da

Copd integrada aos Campos Gerais levando confo rto ao meio n.1r~rl. Foto de M:írcio jos~ de O liveira, técnico da área ele Engenharia d e Ponta Grossa.

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na nüo "foram a luta .. agi l izando esta criação onde os ca lendários s~LO acond icionados ele forma a n:'lo amétssarem ou m o lha rem , pois a caixa para transporte foi revestida e m ve l c ro. U m a idé ia que pro po rc ionou um grande ganho nesta tarefa.

Errata Na ed ição Copel Info rmação -Poma Grossa e região - edição de março 2000, na nota intitulada Sem dúvidas. quem está na foto é o colaborador Victor Ramao Ha zeira Lourenço. Já na no ta Carnava l 2000, a colabo radora Maria Aline Krugc r Furstenberger, assistente social , não está na foto confo rme a legenda.

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Londrina e Região

55 em londrina

O supcrinrcnclcnte geral da OIS, engenheiro Pedro Paulo do ascimento Neto, participou dia 27 de março, na sede da

DISDT, da solenidade de entrega dos certitlcados ')S a todas as unidades de disuibuiç-J.o e para a lgumas equipes e áreas que ainda não o recebera.

Satisfação na conquista da Certificação 55 em todos os órgãos da DISDT (Gerentes e Líderes)

Churrasco de comemoraçao

O churrasco comemorativo à enrrcga dos certificados ')S fo i reali­zado dia 31 com a participação do - colaborJdo res das cquires e agênc ias da UDL A c das SDTGES. Os panicirantes se

deliciaram com uma costela assada no chão c com um vídeokê, de modo a proporcionar uma maior integração às equipes certificada!>.

Colaboradores da Unidade de Distribuição de Londrina a da Área de Gestão

mbém participa

A implantação da certilk iaçüo 5 à Unidade de Disu·ibu i~iio

de Lo ndrina -UDL A- rro uxe benefícios d iversos e principalmente uma visão c conscientizaçào de como

podemos podemos trabalhar c viver melhor. Todas as equires,

E

Foto ao lado Certificador Gaion e Líderes da UDLNA brindando ao resultado

• UI ame tos es

A SDTE 1G finalizou o mês ele março com o levantamenro c caclastramenro elos equipamentos especiais de rede, como: chave a óleo, regulador de tcnsào, rcligador automático,

banco de capacitares e d c 34. ) kV e i 5.HkV, totalizando 154 equipamcnros. T<XIos cst<io sendo conudados e atuakizados quanto insta lados, remanejados, substituídos ou dcsativados, com os dado..~ disponíveis para consulta no sistema BEQ ou ACCES estaústico. O responsável t('Cnico, j osé 13cned ito relata: .. No meio rural o problema e ra o calor, a piocira c os burJcos; nas cidades o problema era o ângulo para a visualização elas placas. Tive até que pedir pemtissào pam enll'<lf em um apartamento e ir ao quarto de um consumidor para colctar os dados de uma chave co··.

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especiais de rede

em mutirão, cooperaram rar"<L que s uas á reas fosse m ce rtificadas, com a preocu pação d e fa zer o melhor. Cada um fez a sua parte e a inda ajudou os colegas, criando um vícnculo ele aproximação c inrcgraç·ào com os colaboradores.

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Maringá e Região

Cipa Maringá implanta sistema para registrar

quase-acidentes P

ara cada acidente reg is­trado acontecem cerca ele 600 quase-aciden­

tes, que, se fossem levados em consideração evitariam muitas trag~dias.

A Cipa Maringá, preocupada com isso , colocou com o me ta o regist ru desses inciclt:ntes q uc quase geraram acidentes graves, para que :1 divulgação sirva como rcllexão para todos os colabo -radores. A m aior difi culdade era a implantação de um sistem a cfi c ie m e d e reg istro e disseminação das informac;·ões q ue.: pudesse rapidamente ser

Reo*fo de üet• de Ou.te Acidenee Endeleços

om MGAN fS COPEL .,. "''i.

lLJ U..adeEnd de Patdo""" LOC4II

a cessada e que possibili tasse • ~ úcoOdrio • <j'

também o anonimato de quem ••-I O•- - - o• .. l l!:l rN3270 I ...),j E- -A- lf.!!.Ano.• ,,-._ ~-- I il!l~ 10;31

efetuasse o relato do evento. Tentou-se um registro a sugeriu que houvesse uma concentração das informações papel que mostrou-se pouco eficiente. pois as pessoas aLrav(·s de.: mcio eletrônico para um colaborador que não se sentiam encorajadas a localizar um impresso. catalogaria c ficaria responsávd pda d iss<.:minaçào das escrever e enviar para a área responsável. informações. Mas. como faze r~ O vice-p residente e O líder da área ele suporte da UDMGA, Éden Carnaval, facil itador da Cipa, G ilmar Garcia tvbrqucs encampou a

Vll&l..!..!l J.ll l•nt.JI·I~~F-'1.~10~ ~ ao-o E,cb Ep !;-. Açóoa l _.. 1 .:00.!1

S) Soi I ~Fedw I.J -I J'E.a.l ~Abi IV'IJdo I ... Niokb I.Ji~ 13 ErMor I RI!Pio<ie .A.rnro ; .. a.-- •UOMGA

~- * Ac1den1e sem le s~o/quase ac1deme :!, oa~o * Carro quase bateu em porta aberta ~ uo * O OCNO 00 TRÂNSITO } ..... * POSTE ABALRROAOO

Quase atropelamenlo

• Ta01po do ca•xa de fe~ramente do VCICUlo bateu na caboço

* Veiculo andou sozmho

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Capei Informações - Abril / 2000

idéia c com a valiosa colaboraç~to

da Copcl T I , at ra vés d o colaborador Waldim:y Arames da Silva, foi desenvolvido um banco ele dados no Notes que poss ib ilita o reg i stro desses quase-acidcnlcs por qualqucr colaborador que.: tcnha an:sso a este.: sistema, conserva ndo o seu anonimato, bcm como consulta aos registras por data, assunto ou UD. O sistema foi implan­tado no final do mês de mar~·o c já fo i d istribuído para as d emais Cipas d a DISD N. O su cesso foi e no rme c as colaborações com registras ele novas ocorrências têm superado as expectativas. O mais importante é que essas info rmações serv irão para preservar paLrimônios e o bem mai s valioso . que é a viela humana.

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Maringá e Região

Agência Mandaguari . . ~

aux1 1a na ençao de acidentes

A equipe da agência de Mandaguari, da Uniaaele de Distri buição de Maringá se integ r~l ~~

comunidade, partic ipando das Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) realizada em outras empresas. Em fevereiro, o líder da equipe, José I3ento Gon~·alves e o colaborador José Luiz Ghirardi , participaram da Sipat da Fiação Cocari, aprese ntando e ntre vários temas, noções de conservação e geração de energia elétrica, util izando­se de maquete do Procel e de uma usina hidrelétrica. Foram apresentadas também transparências com fotos de acidentes ocasionados por energia, o que causou uma impressão fo rte nos que presenciaram, devido a seriedade do assunto. Ao todo , cerca de 300 pessoas passaram pelo estande da Cape i e leva ram como brindes fol hetos com assuntos de segurança.

Pensando e agindo em grupo

C riatividade, funciona lidade, segurança e economia, este conjunto de fato res orientou uma parceria entre MANCMO -Serviço de Manutenção Eletromecânica de Campo Mourão,

PLBO E - Plantão de Boa Esperança e ETECMO - Equipe Técnica de Campo MourJo, na solução de um problema - operação do Rel igador Automático Turqucto. A atual estruwra dificultava açâo do eletti cista na operação elo controle do RA, bem como a operação ele seu "bypass", devido a altura do apoio para fixação da escada extensiva e posterio r escalada. A "plataforma·· foi elaborada com esmero da equipe envolvida, utilizando materiais disponíveis no Almox-Cmo (alguns reaproveitados) e a habil idade do soldador, atr ibuindo resistência e segurança à plataforma que veio facilitar muito a oper<~ção deste equipamento (ver foto), bem como os trabalhos da MANCMO, nas eventuais manutenções do equipamento e contro le eletrônico. Est::í sendo estudada a possibilidade de instalação de um ho lofote (ligado ao secundário do Transformador auxiliar), facilitando a atividade de operação durante a no ite. Na área d e Campo Mourão ex istem o utros equipamentos apresentando a mesma dificuldade, com o apoio da UDCMO as demais estruturas estão em vias de serem padronizadas da mesma fo rma. Parabéns ao grupo pela iniciativa e criatividade!

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Maringá e Região

Criar para Facilitar P ara melhorar as condições de trabalho e conservaçii<.J elos equipamentos

e materiais, a UDCMO está adaptando caixas nas laterais da carroceria dos toyotas, no lugar das tampas originais. Est:i em fase de experiência ,

mas estamos tendo uma grande aceitação por parte dos usuários. Trouxe confo1to, facilitou o acesso c manuseio dos materiais e equipamentos, as tampas se tornam pequ<:nas mesas c.le trabalho, (não há o risco delas caírem sobre a cabeça das pessoas, prensarem as mãos ou provoGlr a queda de algum material que estiver denu·o c.la caixa , ao abri-la). A lém disso, são instalados limpa pés nos estri bos, pára-barro dianteiro (pedras arremessadas pelos pneus dianteiros danificavam a !araria po r baixo) e reservatório de :igua (para lava r as mãos e eventualmente, equipamentos). Para que tudo isto seja viabilizado, existe um árduo trabalho do empregado Luiz Alberto do Nascimento , respons:ivel pelo sctor de transporte, procurando reaproveitar materiais e negociando mão de obra, para que tenhamos o menor custo nas modifica(,·ôes. Parabéns, Luiz! São pessoas como você, que se preocupam com o bem estar elo próximo , sem pn:judicar o acionista , que tornam esta UD diferente!

Cipa Maringá recicla eletricistas

A Cipa Maringá, com intuito de efetuar prevenção ativa ele acidentes, criou vários grupos de rrahalho sendo um deles o de "Treinamento e Reciclagem··.

O grupo, fo rmado por Alexandre Ayres 13o rdin, D :ll1ie l Gueibcr, Luis Hubel e Rogério dos Santos Vieir:1 Silva , com panicipaçiio de Sergio Baraclel Mendes, eferua um rreinam<:nto com todos os eletricistas da UDMGA. de fo rma que tarefas da rotina elos eletricistas sejam revistas, treinadas e padro nizadas, rendo como foco principal a segurança. Neste treinamento os eletric istas da UDMGA apresentam suas dificu ldades e trocam experiências viv idas nas d iferentes áreas.

:~~~~~ção em alimentadores em prol da qualidade

C om o apoio ela SD ENG, a UDCMO está executando med ições ele corrente nos Alimentado res ·t3,H e 34,5 kV utilizando o Regislraclo r de Corrente - "Primald' . Estas medições objetivam:

an:il ise de demanda para liberação de novas cargas, como recentemente ocorreu com a empresa a se insta lar em Campo Mourão- COLACRlL ­com demanda prevista ele 1800 kVA; indicaçüo de possíveis desequilíbrios de carga emre as fases elos Alimentadores 34,5 kV (devido as ligações mono fásicas) identifi cando an tec ipadame nte a necess idade d e balanceamento, contribuindo para reduzir as atuações dos re ligadores

~ au tomá ticos. aumentando a confiahilidade do sistema.

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Ma r ingá

para F

e Região

G rupo d e Líder es da UDCMO visi to u a U D Jva ipo rà em m arço. Objetivo princ ipal foi conhecer procedimentos adorados po r outra

área e trocar experiência ~. Como destaque registramos o exce lente 5"S" constatado na UDIVP, principalmente referente à conscientizaçào e compo rram ento do::; colaboradores. Além da sede o grupo Mouràoen::;e teve oportunidade de v isitar o plantão de São João do lvaí e a Agência de Faxina!, a qual registramos co nforme fo to. Da esquerda para à direita : Va ltc r Ferrari (Goioerê), Natalino L. Greco (Fax ina)), Roberto Ponce Martins e Hednaldo Ferreira dos Santos (Campo Mourão).

Bons nomes rraril

A Cipa da UDCMO presta homenagem a mais três craques do volante. Da esquerda para a direita: Ronaldo de Lima Altero,

eletricista do plantão de juranda com 150 mil km; Antônio Gilson da Silva, técnico de distribuição da ETECMO com 50 mil km e Paulo 13orto lucci , eletricista do Plant.ào de Araruna com 100 mil k m rodados, todos sem envolvimento em acidentes. Com toda certeza bons nomes para a e~cuderia

Ferrari . Te cuida 13arrichello!!!

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Dia Internacional •

da Mulher A

A Unidade ele Distribuição de Campo Mourão fez uma bela homenagem às mulheres, dia 8 ele março, Dia I n ternaciona l el a Mulher, reconhecendo a

competência, a perseverança e a dedicação destas mulheres maraviU1osas, que cada vez mais se fazem pre~entes no mercado de trabalho e em toda sociedade nas mais d iversas ativ idades.

Numa das fo tos observamos a alegria elas copelianas, estagiárias e contratadas; na outra, foto o engenheiro Ponce presta uma homenagem especial a dona Cinira, zelad ora contratada, que encanta à todos na UDCMO há mais de nove anos. Elas merecem! A todas a~ mulheres, parabéns!!!

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Reflexões

,

REFLEXOES DA ALMA O comitê executivo do Anima inaugura o quadro "reflexões da alma", que

periodicamente trará artigos importantes para reflexões sobre assuntos de alto valor. Neste primeiro quadro, apresentamos um trecho de uma entrevista

com dois "papas" da economia: Peter Drucker e Gary Hamel , em que falam sobre a existência de alma na empresa.

Boa reflexão!

Diálogo entre Peter Drucker e Gary Hamel

O scar Motomu­

ra: Empresas t ê m a l ma ?

De o nde ela vem e como ela se mani­festa na prática? Gary Hamel: Antes de m ais nada , gostei da questão. Tenho v isitado cen tenas el e empresas em tod o o mund o e acho qu e n unca o u vi ninguém fa l ar sobre a alma da empresa. c.:mhora ache que ern algumas empre­sas isso se ja implic itamente percebido. Acho que existe um ~enso de alma na emp r esa. Vejo uma g r ande em presa co­m o a j ohnson

& .J o hnson , que rem um credo de ma is de cem anos, e o sentimento lá é q ue "estamos aqui por uma razão que transcende os acio nistas" . Acho que. com a profissiona li zação ela adminis­

tnH;ào c um foco quase que exclu­sivo nos acionisras, perdemos o senso de que as empre ·as são mais do que apenas negócios. Empresas existem para criar oportunidades para pessoas c cria r co isas que

Copel Informações - Abril I 2000

Cal ifórnia , EUA

melho rem a v ida de nossos clientes. Empresas revolucionaram o mercado. Se o lharmos para a

H is tória , ve r emos que to d os os revolucionários pretendiam melhora r

a vida das pessoas. A lgumas ,·ezes ele. não faziam da maneira correta

o u a doutrina não era apropriada, mas todos faziam uma pergunta básica: "Como faze r diferença neste mundo?" . os esportes, como o futehol , as pessoas parecem extraordinariamente apaixonadas e envolvidas. Por que.: não conseguimos c r ia r esse mesmo tipo de cmo~·ào na grande empresa. Acho que, na maioria das vezes. nas empresas, consideramos o pro b l ema como algo técnico e não como uma

questão de.: emoção, comrronletimento e alma. Peter Drucker:

Você sabe que,

no meu primei­ro lino sobre.: ad m in istr:t(ào; o ülrimo capí­tul o tinha o título de "O Espírito ti a Empresa ", sobn.: o que você chama

de alma. Acontece que

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Reflexões

sou um ve lho teólogo e já en sine i re ligião ... o que Ga ry desconhece. Uma organização empresa rial deve acreditar profundamente que ela é importante , qu e e la fa z diferença . Se ela não tive r essa cre nça , e u acho que não terá bom desempenho porque, mais cedo ou mais ta rde, surgirá uma crise e tudo de pe nderá das pessoas abrirem mão de seu ego. E també m porque a alma define o trabalho . Ve ja a famosa histó ria nos negócios americanos de um dos grandes fracassos comerciais: o Edsel, lançado pela Ford no início dos anos 60. A razão de seu fracasso não fo i seu design . Na verdade, era um dos me lhores pro je tas já fe itos, um do carros mais b e m p lane jados .. . Mas ningué m estava pessoalme nte comprometido com o projeto . Assim, quando surgiram as dificuldades costume iras que acompanham o lan r.:amento de um novo produto, ninguém disse: "Droga, isso tem que dar certo! Este é meu carro !" Todos d iziam: "Esse é o carro deles". Há um ditado antigo que diz: "Se a empresa não acred ita no seu pró p rio produto, e le será um fracasso". A me nsagem que fica é que devemos acreditar que o nosso produto é importante. Se você não tive r essa c re nça de que você faz dife rença - que você chama de alma - a cre nça de que você está aqui co m um propósito, que deixará um legado, que irá melhorar o mundo ou, pelo me nos, criar um mundo dife rente, não vejo como te rá sucesso . O núme ro d e pesso as que são rea lmente motivadas p o r dinheiro é muito pequeno. Há a lgumas pessoas ass im , todos conhecemos algumas, mas não são muitas. E, além do mais, esse é um objetivo até fácil de atingir. Mas, ao chegar lá; o que você faz com o resto de sua vida? Gary Hamel: Acredito que temos o desafio de criar três coisas em uma organização. Uma é criar um sentid o el e propósito , que dá significado à vida. Não se trata ape nas de criar um propó sito , mas de criar um siste ma no qual a pessoa possa ligar o que faz no dia-a-dia com o ponto em que a e mpresa pre te nde chegar. Conseguir essa ligação com transparê nc ia também é parte da equação. Em segundo lugar, é p re ciso criar o sentimento de pe rtencer. Uma meta só te m significado se a pessoa se se ntir parte d o grupo que busca e ssa meta. E o qu e te mos fe ito e m muitas empresas é s iste mat icame nte ro mpe r esse sentimento de cone xão e ntre a inst ituição e o indivíduo. A te rceira coisa é te ntar cria r um sentime nto de libe rdade para as pessoas. Não a liberdade de inovar ou contribuir, mas a liberdade de discordar e d esa fi a r. Po de mos te r um pro pós ito muito

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ambic ioso , ma.s , se não houver o sentime nto de p e rte n ce r, as pessoas s implesme nt e não se im po rtarão. Da mesma fo rma , se tive r um grande sentido de pro pós ito , mas não tive r a lihcrdade de d esafia r o que ex is te, nunca se chega rá lá. As pessoas ficam frustradas quando de finimos novas me tas , mas não lhes da mos a libe rd ade de d iscorda r, de desafiar a lide rança , d e re inventar o como atingir essa meta - isso porque se for uma meta ousada é indispe nsável re in ventar a mane ira d e faze r as co isas. Ao ve rmos uma empresa na qua l essas três coisas - senso de propósito, de pertence r e d e liberdade- não estão equilibradas, podemos prever co m certeza o seu fracasso. Ac h o qu e espaço p a r a e xperime nt a~· ào é importante e te m que ser ma is d o qu e dar às pessoas d inheiro, tempo etc., mas acho que se trata també m da liberdade de e rra r e m uma grande organização. Verifico, com maior freqüência do que deve ria , que , quando ocorre um fracasso na o rganização, há pressa e m levar o co rpo ao necrotério, antes que alguém consiga fazer uma autópsia. O que se aprende assim é mu ito po uco. A habilidade de fracassar e aprender como empresa e sobreviver enquanto membro da o rganizaç·ão é absolutamente c rítica para o sucesso e p ara a longevidade da empresa. Acho que parte do senso d a a lma ve m d a consistê ncia das ações da a lta administração. Em muitas empresas há uma e norme lacuna e ntre a re tórica do "que m queremos ser e como que remos ser" e a rea lidade que ve mos quando obse rvamos indivíduos. O teste do espe lho é correto . Lembro de quando fui convidado por uma das grandes empresas petrolífe ras g lobais para fal ar so bre "empowerment". Ao chegar à empresa, à medida que fui sendo conduzido pelos corredores rumo aos escritórios principais, o carpete se to rnava cada vez mais espesso e o luxo a u m e ntava . Ao c hegarmos à sala de refe ições, havia quatro pessoas, o executivo principa l, eu e o utras duas. Havia quatro garçons de casaca, de luvas brancas, com bandejas de prata para nos se rvir o a lmoço e o tópico era "empowe rme nt". Então e u disse: "Olhem à sua volta e vejam o que tem aqui. Não preciso dizer nada . A lição que vocês têm que aprender, podem aprende r apenas abrindo seus olhos". Não se constró i a alma da noite para o dia, e la não é uma questão de slogans, de marketing ou m erchandising. Ela eme rge quando há uma consistência entre retórica , ação e crença , d esenvo lvida em u ma ou duas décadas.

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Passatempo

Como é que é? Em um país do 5º mundo o piloto comercial anuncia aos passageiros já afivelados para a decolagem: -Senhoras e senhores, aqui é o comandante. Problemas no motor nos obrigam a adiar este vôo por tempo indeterminado. Pedimos aos senhores passageiros que aguardem novas instruções no terminal do aeroporto. Talvez tenhamos de trocar de aparelho. Todos os passageiros descem do jato e aguardam no infernalmente abafado salão de embarque o conserto do aparelho. Surpreendentemente, dez minutos depois uma voz feminina anuncia: Senhores passageiros do vôo 9999. Pedimos que retornem a bordo e boa viagem. Sentados, cintos afivelados, um dos assustados passageiros pergunta à aeromoça. - Como é que consertaram o problema técnico tão rápido? Trocamos de avião? Nervosa, ela respondeu: "Não, trocamos foi o covarde comandante. "

A lição dos gansos Por que os pássaros voam em uma

formação em < ? Segundo os físicos, essa formação permite aos pássaros voarem em uma velocidade quase duas vezes maior que a de uma ave isolada, porque a

chamada formação em cunha corta o ar e cria um vácuo que

reduz o esforço das aves. Alguém poderia questionar: e o pássaro da

frente? No caso dos gansos, por exemplo, quando

o líder se cansa muda para trás da formação e é imediatamente substituído por outro indivíduo que assume o lugar do líder. Outro detalhe: os gansos em formação incentivam o líder, grasnando alto e mantendo alta a velocidade da formação. Sempre que uma ave .sai da formação sente subitamente a resistência do ar, começa a perder espaço para os companheiros e rapidamente volta à formação. A lição dos gansos é que devemos trabalhar em conjunto, permanecendo em formação com os nossos companheiros e substituindo-os eventualmente. O revezamento de liderança e no trabalho pesado incentiva todo o grupo, que não deve se dispersar. Nossa opinião deve ser positiva à equipe, como o grasnar dos gansos.

Capei Informações - Abnl I 2000 37

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Passatempo

Isso é q~ue é fé!!! O cronista Rubem Braga conta que quando era rapaz um velho pescador, homem simples do litoral capixaba,

levou o filho recém nascido para ser batizado pelo seu pai, o velho coronel Braga.

- Qual o nome dele? perguntou Rubem, ignorante sobre os costumes dos pescadores.

O encarquilhado homem do mar olhou-o espantado: será que o menino não sabia que o nome do afilhado era de escolha do padrinho? Rubem Braga, em uma das suas mais memoráveis crônicas,

anos depois, lembrou que aquele momento foi um dos mais constrangedores de sua vida. Salvou-o o fato de que seu pai não estava em casa naquele momento. O pescador, para não perder a viagem de quatro horas de trem, foi direto e objetivo: "então o senhor mesmo escolhe o nome do menino e o batiza". Sem graça, Braga, que nunca foi religioso, olhou no calendário o santo do dia e soltou: "Hoje é dia de São Pedro. O nome dele será Pedro". No rosto vincado do pescador era nítida a decepção: Pedro? Nome simples assim ele mesmo, analfabeto, poderia escolher. Mas, homem educado, respeitador das autoridades, o pescador acatou humildemente a sugestão. Um ano após, a tragédia: uma epidemia qualquer mata os quatro filhos do pescador e apenas o jovem Pedro escapa. Rubem Braga confessou que, enquanto viveu, nunca se esqueceu do olhar de admiração do pescador para ele e a confissão: " O "seu" Rube é mesmo um homem que tem fé em São Pedro!

O ex-presidente Abraham Lincoln, que governou os Estados Unidos na guerra da Secessão (1864) legou ao mundo alguns conselhos que, 156 anos

depois, ainda continuam atuais. Não criarás a prosperidade se desestimulares a poupança; Não fortalecerás os fracos se enfraqueceres os fortes; Não ajudarás o assalariado se arruinares aqueles que o pagam; Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio das classes; Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos; Não poderás criar estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado; Não evitarás as dificuldades se gastares mais do que ganhas; Não fortalecerás a dignidade e o ânimo se subtraíres ao homem a iniciativa e a liberdade; Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si mesmos.

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Tuca, o tuc ;i alg u ns meses o

Instituto Ambien­

ta l elo Pa raná

pre n de u um trafictn l c de

~ ~ n i ma is s i I \' es lres e L'ncontrou , n:t c ts:t dele, um t uc t no ferido. Trata do c solto

n:t rc.: sL' tY:t fl o resta l da 1Jsin:t

1'vl u ur:to, o tu ca n o, dia s

d epo i ~. m es m o se m se r cotw id ado , ·is ito u a sed e c:tmpcs trc cl:t Assoc i:t c:.to

Copl·l de C:tmro ,\ l o u r ih >. Costo u t:tnto que recusou-se

:1 sair. ml·sm o n :lo se ndo :-.(>cio ... Seu .. Z ico. case iro d :t

assoc ia 1..·~t o c o desenhista

C: hico.-., k i :1do ta r:tm a :l\T c h:ll i ~: t r:t tn-na : ·rue o . O novo

m :tscotL' d o c lub e prefere as :t rvorL'S :tos muros.

no

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MARINA CORDEIRO LOPES

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