eletroerosão

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Eletroerosão Grupo E: Douglas José David Braz Leonardo Prais Caio César Paulo Henrique

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Page 1: Eletroerosão

Eletroerosão

Grupo E: Douglas José

David Braz

Leonardo Prais

Caio César

Paulo Henrique

Page 2: Eletroerosão
Page 3: Eletroerosão

A Eletroerosão é um processo que baseia-se na destruição de partículas metálicas por meio de descargas elétricas que ocorrem entre um eletrodo e uma peça, que precisam ser bons condutores de eletricidade, através de um líquido dielétrico.

Conhecida pela sigla EDM = Electrical Discharge Machining. É um processo utilizado para facilitar a confecção de certas

peças que não podem ser feitas no torno, fresadora, e em outras maquinas manuais, por serem materiais de elevada dureza.

O que é Eletroerosão?

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A ferramenta que produz a erosão, ou seja, o desbaste da superfície usinada, é o eletrodo.

A Peça e o eletrodo são mergulhados num recipiente que contém um fluido isolante, isto é, não condutor de eletricidade, chamado dielétrico.

Tanto a peça como o eletrodo estão ligados a uma fonte de corrente contínua, por meio de cabos. Geralmente, o eletrodo tem polaridade positiva e a peça, polaridade negativa.

Eletroerosão por Penetração

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Ao ser ligado o interruptor, forma-se uma tensão elétrica entre o eletrodo e a peça. De início, não há passagem de corrente, já que o dielétrico atua como isolante.

Page 6: Eletroerosão

Quando o espaço entre a peça e a ferramenta é diminuído até uma distância determinada, o dielétrico passa a atuar como condutor, formando uma “ponte” de íons entre o eletrodo e a peça.

Produz-se, então, uma centelha que superaquece a superfície do material dentro do campo de descarga, fundindo-a. Estima-se que, dependendo da intensidade da corrente aplicada, a temperatura na região da centelha possa variar entre 2.500°C e 50.000°C.

Page 7: Eletroerosão

O processo de erosão ocorre simultaneamente na peça e no eletrodo. Com ajustes convenientes da máquina, é possível controlar a erosão, de modo que se obtenha até 99,5% de erosão na peça e 0,5% no eletrodo.

A distância mínima entre a peça e a ferramenta, na qual é produzida a centelha, é chamada GAP e depende da intensidade da corrente aplicada. O GAP é o comprimento da centelha.

Page 8: Eletroerosão

O tamanho do GAP pode determinar a rugosidade da superfície da peça. Com um GAP alto, o tempo de usinagem é menor, mas a rugosidade é maior. Já um GAP mais baixo implica maior tempo de usinagem e menor rugosidade de superfície.

Page 9: Eletroerosão

As partículas fundidas, desintegradas na forma de minúsculas esferas, são removidas da região por um sistema de limpeza e, no seu lugar, fica uma pequena cratera. O dielétrico, além de atuar como isolante, participa desta limpeza e ainda refrigera a superfície usinada. O fornecimento de corrente é interrompido pelo afastamento do eletrodo. O ciclo recomeça com a reaproximação do eletrodo até a distância GAP, provocando uma nova descarga.

Descargas sucessivas, ao longo de toda a superfície do eletrodo, fazem a usinagem da peça. A frequência das descargas pode alcançar até 200 mil ciclos por segundo. Na peça fica reproduzida uma matriz, que é uma cópia fiel do eletrodo, porém invertida.

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Page 11: Eletroerosão

Vantagens - Superfícies de alta qualidade

- Peças com formas complexas

- Baixa taxa de remoção de material

Desvantagens - Desgaste do eletrodo

- Processo apenas com corrente contínua

- Alto custo

Vantagens e Desvantagens

Page 12: Eletroerosão

- Indústria automotiva

- Indústria de gravação e estampagem

- Usinagem de metais de elevada dureza

- Peças com geometrias complexas

- Indústria de moldes e matrizes

Aplicações

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Page 16: Eletroerosão

Os princípios básicos da eletroerosão a fio são semelhantes aos da eletroerosão por penetração. Mas para certas finalidades, como a usinagem de cavidades passantes e perfurações transversais, é preferível usar o processo de eletroerosão a fio.

A diferença é que, neste processo, um fio de latão ionizado, isto é, eletricamente carregado, atravessa a peça submersa em água deionizada, em movimentos constantes, provocando descargas elétricas entre o fio e a peça, as quais cortam o material.

Como o corte a fio é programado por computador, permite o corte de perfis complexos e com exatidão.

Eletroerosão a Fio

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Page 18: Eletroerosão

Vantagens- Permite corte de perfis complexo com exatidão

- Sistema automatizado

- Peças com formas complexas

- Superfície de alta qualidade

Desvantagens- Baixa taxa de remoção de material

- Dificuldade de descarte dos fluidos utilizados no processo

- Alto custo

Vantagens e Desvantagens

Page 19: Eletroerosão

- Usinagem de cavidade passante

- Usinagem de perfurações transversais

- Confecção de placas e guias

- Confecção de porta punção e matrizes (ferramentas de corte, dobra e repuxo).

Aplicações

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