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12 de novembro de 2010 • ano 1 • Nº 008 Eletrobras Eletronorte vence etapa Centro-Oeste do Prêmio Finep de Inovação 2010 Você sabe qual é o conhecimento crítico da sua área? Então identifique e comece a compartilhar 7 I Encontro de Sustentabilidade Eletrobras Eletronorte 4 Brasília A Eletrobras Eletronor- te foi uma das vencedoras da etapa Centro- Oeste do Prêmio Finep de Inovação 2010, cuja ceri- mônia de premia- ção foi realizada na noite do último dia 4 de novem- bro no auditório do Edifício Casa da In- dústria, em Cuiabá (MT). A Empresa foi vencedora na categoria Gestão da Inovação, onde 113 empresas con- correram na região, e 885 em todo o Brasil. A próxima etapa é a nacional, cuja premiação será no próximo dia 29 de no- vembro. A superintendente de Pesquisa e Desenvol- vimento Tecnológico e Eficiência Energética da Eletrobras Eletronorte, Neusa Lobato Rodrigues (na fota à esquerda), fa- lou da emoção ao rece- ber ao prêmio: “O entu- siasmo é muito grande e nós vamos continuar persistindo para con- seguirmos sempre de- senvolver ações inova- doras. Esse momento é Estamos motivan- do todos a busca- rem soluções ino- vadoras para os problemas da Em- presa. Certa vez falei à Neusa que a sua equipe aca- ba sendo uma ver- dadeira fonte aco- lhedora de sonhos, que nos motivam a expor ideias que precisam de um simples empurrão para serem colo- cadas em prática”. O Prêmio Finep de Inovação foi criado para reco- nhecer e divulgar esforços inovado- res realizados por empresas, insti- tuições científicas e tec- nológicas, e inventores brasileiros, desenvolvi- dos no Brasil e já apli- cados no País ou no exterior. As empresas e instituições inovado- ras são aquelas que de- senvolvem soluções em forma de produtos, pro- cessos, metodologias ou serviços novos, ou significativamente mo- dificados, tendo lançado para o mercado ou para a sociedade ao menos uma dessas soluções nos últimos três anos. um sopro de Deus para a educação, para a ino- vação, e para a Finep. Ao recebermos o comu- nicado de que éramos finalistas, já tínhamos certeza, pois imaginem quantas empresas exis- tem no Brasil, e só 885 se inscreveram! Isso significa que as demais muitas vezes nem se habilitam para tal. Po- rém, ficar entre as três classificadas e, por fim, em primeiro lugar, é o reconhecimento da ino- vação como um proces- so cultural e toda a Ele- trobras Eletronorte está de parabéns por essa conquista”. Segundo o diretor de Produção e Comercia- lização, Wady Charone, “a premiação tem como importância o reconhe- cimento ao trabalho de nossa força de trabalho, capitaneada, na área de pesquisa, desenvolvi- mento e inovação, por uma equipe que atua com muita responsabili- dade e não mede esfor- ço para fazer acontecer.

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12 de novembro de 2010 • ano 1 • Nº 008

Eletrobras Eletronorte vence etapa Centro-Oeste do Prêmio Finep de Inovação 2010

Você sabe qual é o conhecimento crítico da sua área? Então identifique

e comece a compartilhar7

I Encontro de Sustentabilidade

Eletrobras Eletronorte4

Brasília

A E l e t r o b r a s E l e t r o n o r -te foi uma

das vencedoras da etapa Centro-Oeste do Prêmio Finep de Inovação 2010, cuja ceri-mônia de premia-ção foi realizada na noite do último dia 4 de novem-bro no auditório do Edifício Casa da In-dústria, em Cuiabá (MT). A Empresa foi vencedora na categoria Gestão da Inovação, onde 113 empresas con-correram na região, e 885 em todo o Brasil. A próxima etapa é a nacional, cuja premiação será no próximo dia 29 de no-vembro.

A superintendente de Pesquisa e Desenvol-vimento Tecnológico e Eficiência Energética da Eletrobras Eletronorte, Neusa Lobato Rodrigues (na fota à esquerda), fa-lou da emoção ao rece-ber ao prêmio: “O entu-siasmo é muito grande e nós vamos continuar persistindo para con-seguirmos sempre de-senvolver ações inova-doras. Esse momento é

Estamos motivan-do todos a busca-rem soluções ino-vadoras para os problemas da Em-presa. Certa vez falei à Neusa que a sua equipe aca-ba sendo uma ver-dadeira fonte aco-lhedora de sonhos, que nos motivam a expor ideias que precisam de um simples empurrão para serem colo-cadas em prática”.

O Prêmio Finep de Inovação foi criado para reco-nhecer e divulgar esforços inovado-res realizados por empresas, insti-

tuições científicas e tec-nológicas, e inventores brasileiros, desenvolvi-dos no Brasil e já apli-cados no País ou no exterior. As empresas e instituições inovado-ras são aquelas que de-senvolvem soluções em forma de produtos, pro-cessos, metodologias ou serviços novos, ou significativamente mo-dificados, tendo lançado para o mercado ou para a sociedade ao menos uma dessas soluções nos últimos três anos.

um sopro de Deus para a educação, para a ino-vação, e para a Finep. Ao recebermos o comu-nicado de que éramos finalistas, já tínhamos certeza, pois imaginem quantas empresas exis-tem no Brasil, e só 885 se inscreveram! Isso significa que as demais muitas vezes nem se habilitam para tal. Po-rém, ficar entre as três classificadas e, por fim, em primeiro lugar, é o reconhecimento da ino-vação como um proces-

so cultural e toda a Ele-trobras Eletronorte está de parabéns por essa conquista”.

Segundo o diretor de Produção e Comercia-lização, Wady Charone, “a premiação tem como importância o reconhe-cimento ao trabalho de nossa força de trabalho, capitaneada, na área de pesquisa, desenvolvi-mento e inovação, por uma equipe que atua com muita responsabili-dade e não mede esfor-ço para fazer acontecer.

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12 de novembro de 2010 • ano 1 • Nº 0082

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia mostra sustentabilidade

A Semana Nacional de Ciência e Tecno-logia, realizada de

18 a 24 de outubro, na Esplanada dos Ministé-rios, em Brasília, atraiu um público interessado em descobrir os avanços tecnológicos mais recen-tes: é o chamado turis-mo científico. A Semana, criada em 2004, e já na sua sétima edição, acon-tece simultaneamente em todos os estados, en-volvendo 400 municípios e 680 instituições. Neste ano a mostra recebeu 150 mil visitantes, com o tema Sustentabilidade.

Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social, do Ministério de Ciência e Tecnologia, Roosevelt Tomé Filho (à direita), o objetivo foi popularizar a ciência. “Metade do pú-blico é de estudantes, mas atingimos jovens, adultos e idosos. Mas é nas crianças, sobretudo, que queremos despertar o interesse pela ciência. É importante que elas vi-sualizem o futuro de for-ma promissora e com um olhar crítico sobre tudo

que as cercam. Temos aqui garotos do ensino fundamental, já mexen-do com robótica, por exemplo. Eles vêm com as escolas públicas ou particulares, que tam-bém fazem suas apre-sentações, portanto é um evento interativo”.

no local. Segundo ele, a receptividade às de-monstrações das maque-tes de hidrelétrica, eóli-cas e outros artefatos foi ótima. “Mostramos ao público como a Empresa se apropria dos poten-ciais energéticos dispo-níveis, qual é o contexto em que ela está inseri-

SustentabilidadeTambém no estande

da Eletrobras Eletro-norte, Gilberto Figuei-redo, engenheiro ele-tricista, vinculado ao grupo de estudos de alternativas energéti-cas da Universidade Federal do Pará – UFPA, deu aulas sobre os kits didáticos de energias renováveis desenvolvi-dos pelo laboratório da Universidade. “Os kits servem para o apren-dizado de crianças de ensino médio, adoles-centes, alunos de gra-duação e profissionais, enfatizando alguns princípios básicos so-

(foto acima). Segundo ele, a importância de se trazer os filhos para um evento como esse é de-senvolver neles a curio-sidade científica. “Se os pais já têm alguma pro-fissão ligada à ciência, os filhos provavelmente já despertam o interesse investigativo. Não creio que a curiosidade seja genética, o fundamental é estimular a curiosidade científica nos nossos fi-lhos”. Pedro Barbosa Ro-drigues, dez anos, estu-dante da 4ª. Série, confirma a teoria do pai: “Aqui a gente fica conhe-cendo várias coisas que

eu não sei como funcio-nam. O que mais gostei foi ver uma hidrelétrica fabricando a energia”.

Já para a aluna Laura Lopes, também de dez anos, a Semana ajuda a compreender coisas que surgem de repen-te. “A gente vê como as coisas foram feitas, como elas eram antes e como serão no futu-ro. Por exemplo, como que faz para a energia chegar até o celular, como ela chega às ca-sas. Então quando se vê um novo objeto, a gente já sabe como ele funciona”.

bre energias renováveis para pequenas deman-das. Dependendo das explicações, crianças de dez anos já entendem os princípios. Apresen-tamos protótipos de vá-rios tipos de energia. O mais importante é que todos aprendem como utilizar os recursos re-nováveis de maneira sustentável, evitando a dependência de com-bustíveis fósseis e agen-tes poluidores. Isto aju-da a formar um cidadão mais consciente”.

O matemático Paulo Rodrigues levou o filho Pedro para a Semana

da, como gera energia e depois a transporta aos consumidores finais. Crianças a partir de seis anos já mostram inte-resse em saber como funcionam seus brinque-dos elétricos. Outros mais velhos querem sa-ber como funcionam os utensílios domésticos.

A contribuição dessa exposição é também fo-mentar na crian-ça e nos estu-dantes o desejo de trabalhar em profissões avan-çadas de pes-quisas”.

André de Araújo Me-deiros, engenheiro ele-tricista e pedagogo, atu-almente trabalhando na área de educação e ca-pacitação de emprega-dos da Eletrobras Ele-tronorte, foi um dos monitores do estande que a Empresa montou

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312 de novembro de 2010 • ano 1 • Nº 008

Simular para prevenir

Aconteceu no último dia 19 de outubro mais um treina-

mento de evasão do prédio onde está instala-da a Sede da Eletrobras Eletronorte, em Brasí-lia. Às 15h, as sirenes foram acionadas, indi-cando o início do evento previsto pelo Plano de Emergência contra In-cêndios e pela Norma Técnica 007/2008. Para o técnico em Segurança do Trabalho, Sérgio de Oliveira, o treinamento de evasão é importante para formar uma cul-tura prevencionista na população e para que as pessoas saibam como agir caso algo aconteça.

“Se sair todo mundo cor-rendo, vai morrer gente pisoteada. Se saírem to-dos organizadamente, o prédio será totalmente evadido, mesmo que ele pegue fogo por completo, por exemplo”, afirma.

A evasão foi assistida por dois representantes da Eletrobras e da Ele-trobras Chesf de Recife, pois a holding preten-de adotar treinamentos como os realizados pela Eletrobras Eletronorte em todo o Sistema. “Aqui temos acertos e temos erros, mas mesmo as-sim estamos na frente”, comenta Sérgio, lem-brando ainda a impor-tância de não se divul-

gar o dia do treinamento com antecedência. Para ele, a medida evita que pessoas faltem e torna a simulação mais real.

Um fator interessante é que, dessa vez, todos os empregados colabo-raram com o treinamen-to e ninguém se recusou a sair das salas. Os pré-

dios foram totalmente esvaziados em cerca de dez minutos, atenden-do às expectativas da organização do evento, que contou com quatro viaturas e 21 homens do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, além de dois carros da Polícia Mi-litar e oito PMs.

52º Congresso Brasileiro do Concretodiscute inovações tecnológicas

Mil quatrocentos e oitenta e um pro-fissionais reuni-

ram-se de 13 a 16 de outubro, no Centro de Convenções de Forta-leza, no 52º Congresso Brasileiro do Concreto, promovido pelo Institu-to Brasileiro do Concreto – Ibracon. O evento é o maior fórum nacional de debates sobre os recen-tes avanços e aplicações do concreto em obras civis, onde foram discu-tidas as tecnologias do

concreto e de seus siste-mas construtivos.

As sessões técnicas apresentaram pesquisas acadêmicas e inovações tecnológicas em projetos, a normatização, os ma-teriais, métodos constru-tivos e análise estrutu-ral de obras de concreto desenvolvidas por uni-versidades, instituições nacionais de pesquisas e empresas do Brasil e do exterior. Palestrantes brasileiros e estrangei-ros compartilharam suas

experiências em projeto, execução, manutenção e controle de qualidade com a apresentação de casos de obras emble-máticas em concreto.

O Ibracon também foi responsável pela re-alização da VI Feibra-con - Feira Brasileira das Construções em Concre-to, que reuniu 30 empre-sas expositoras, entre elas a Eletrobras Eletro-norte. Para o engenheiro civil da Gerência de Se-gurança de Barragens,

Sílvio Caldas, o evento trouxe informações so-bre as novas tecnologias de concreto utilizadas na construção de barra-gens. “Uma dos pontos mais interessantes é a aplicação da nanotec-nologia ao concreto, ou seja, são adicionados componentes químicos microscópicos ao cimen-to, areia e pedra para prevenção de problemas corrosivos causados por elementos como a água e o ar”, afirma.

Seminário reúne profissionais de proteção e controle

A décima edição do Seminário Técnico de Proteção e Con-

trole – X STPC foi rea-lizado em Recife (PE), entre os dias 17 e 20 de outubro último, sob a co-ordenação da Eletrobras Chesf. O evento reuniu cerca de 500 profissio-nais das áreas de proje-to, implantação, estudos, operação e manutenção, entre outras, envolvidos com proteção e contro-le local de sistemas de geração, transmissão e

distribuição de energia elétrica, fornecedores de equipamentos e serviços de sistemas.

O Seminário teve como objetivo principal promo-ver o intercâmbio de in-formações e experiências de natureza técnica e ge-rencial entre as empresas e entidades que atuam no setor, possibilitando a maior qualidade, produ-tividade e, consequente-mente, a competitividade e o desenvolvimento do Setor Elétrico nacional.

A Eletro-bras Eletronor-te participou como uma das patrocinado-ras do evento, promovido tra-dicionalmente pelo Comitê de Proteção e Au-tomação do Ci-gré Brasil. Res-salte-se a apresentação do trabalho do colabora-dor Joaquim Américo Pin-to Moutinho, denominado “Localização de faltas em

linhas de transmissão de energia elétrica através de ondas viajantes: apli-cação no sistema elétrico Tramo Oeste do Pará”.

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4 12 de novembro de 2010 • ano 1 • Nº 008

I Encontro de Sustentabilidade Eletrobras Eletronorte

“Esse é um traba-lho que vai sen-do construído

com a participação de to-dos e já faz parte do en-tendimento do grupo. O importante é não desistir. A busca pela eficiência, produtividade e resulta-dos empresariais têm sido a tônica da Empresa e o nosso grande desafio é contribuir para uma so-ciedade mais justa por meio de uma gestão sus-tentável”. As palavras de Josias Matos de Araujo, diretor-presidente, mar-caram a abertura do I Encontro de Sustentabili-dade Eletrobras Eletro-norte, realizado nos dias 4 e 5 de novembro, em Brasília.

Com um primeiro dia de palestras so-bre a sustentabilida-de em diversas áreas da Empresa, e a par-ticipação de especia-listas no tema, o En-contro foi transmitido por videoconferência e também contou com a participação das unidades regio-nais nas oficinas do segundo dia. “Essa é uma Empresa que prima pela qualificação dos seus empregados. Temos um quadro que participa, é engajado e faz acontecer. Quero re-gistrar também o meu engajamento enquanto estiver como Presidente e como empregado. A sustentabilidade empre-sarial precisa ser vista como uma abordagem de negócios que cria valor para a Empresa – econô-mico, ambiental e social”, defendeu Josias (acima).

O professor da Funda-ção Dom Cabral e consul-tor do Instituto Orior, Raimundo Soares (ao lado), abriu as palestras com o tema Conceitos de Sustentabilidade Empre-

sarial. Segundo ele, três grandes movimentos pre-cisam ser destacados: a religiosidade, a transdis-ciplinaridade e a susten-tabilidade. “Hoje, o mun-do consome 20% a mais

do que a Terra consegue renovar. A cada oito se-gundos uma criança mor-re de fome; e 358 bilio-nários tem a mesma riqueza que os 45% mais pobres da população mundial”, afirmou. Para Raimundo, a sustentabili-dade é um grande proje-to de concertação global.

“As empresas estão arti-culando com as nações, a forma de desenvolver lí-deres globais, enfim o mundo está conversando sobre seu destino. E a grande conversa hoje á a correção de rota”.

Eugenio Pacelli (abai-xo), gerente de Qualida-de e Programas Espe-ciais da Cemig, falou da Responsabilidade Social para a Sustentabilidade e mostrou a experiência da empresa que é referência internacional no tema. Segundo ele, “as ques-tões ambientais e sociais

Vieira (abaixo), trouxe para o auditório a experi-ência da mineradora na área de Comunicação Empresarial para a Sus-tentabilidade. Segundo ela, a empresa aposta na transparência das infor-mações e no engajamen-to das equipes, com com-promissos. “Não é só divulgar. A gente precisa de metas para cada indi-cador que achamos que precisa melhorar”.

Equipes da Sede e regionais se reúnem para traçar planos de ação

Os participantes tam-bém acompanharam as palestras com represen-tantes de áreas da Ele-trobras Eletronorte. Fo-ram apresentados os temas O projeto Eletro-norte Eficiência e Cresci-mento e a Sustentabili-dade; Os Desafios da Sustentabilidade Empre-sarial e Ferramentas de Gestão e Indicadores de Sustentabilidade; Meio Ambiente e Sustentabili-dade; Comunicação para a Sustentabilidade e De-safios Econômicos para a Sustentabilidade. O Encontro teve ainda a participação do secretá-rio executivo da Comis-são de Ética da Caixa Econômica Federal, Fá-bio Dias de Andrade, so-bre Assédio Moral nas Organizações.

(continua)

estão cada dia mais en-trelaçadas, criando novas demandas. "Precisamos de conhecimento corpo-rativo maior, uma visão mais global, holística. Trabalhar hoje com visão no futuro”.

A analista de susten-tabilidade da Vale, Thaís

Sala temática da Comunicação Empresarial

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Parcerias para a tecnologia e educação

Imagem

bras Eletronorte. A gen-te percebe que, aqui, as pessoas trabalham com muito amor, e eu já me sinto assim, apaixonada pela Empresa. Espero um dia trabalhar nela”.

A Regional do Ma-ranhão recebe a co-munidade em visitas técnicas, como alunos e profissionais gradu-ados, que buscam in-formações para rea-

com operadores de tur-no, para sua dissertação de mestrado, focada na ergonomia.

Segundo Giselle (à di-reita), o seu trabalho já despertou interesse até do Operador Nacional do Sistema - ONS, haja vista que no Brasil não existe nenhuma pesqui-sa igual ou parecida, re-alizada com operadores de turno. “Essa é a pri-meira, e o ONS já pediu uma cópia do meu tra-balho para colocar em sua biblioteca. Eu fiquei apaixonada pela Eletro-

No último dia 27 de outubro, os colaboradores da

Regional de Transmis-são do Maranhão, Paulo Silva, Iara Melo e José Maurício, reuniram-se com a prefeita de Presi-dente Dutra, Irene Soa-res (foto), para tratar da implantação do projeto de inclusão digital no município, e também de um polo tecnológico, por meio de parceria com a Universidade Federal do Maranhão -UFMA.

Para a implantação do projeto da inclusão digital, a Eletrobras Ele-

tronorte deverá iniciar a montagem do laborató-rio na Escola São Jorge,

localizada no povoado Palma, região do entor-no da Subestação Pre-sidente Dutra. Já o polo de tecnologia, ainda de-pende de negociações com a UFMA.

Segundo a prefeita Irene Soares, “Presiden-te Dutra está de portas abertas para a vinda do campus e todo o apoio que for necessário será colocado à disposição da Eletrobras Eletronor-te para que esses proje-tos se concretizem”.

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Na sexta-feira, 5, o dia foi de discussão, avaliação e planejamen-to. Três salas temáticas discutiram Ética nas Ins-tituições; Responsabili-dade Social e Sustenta-bilidade; e Comunicação Empresarial para Sus-tentabilidade. Os gru-pos participaram de pa-lestras e depois discutiram os planos de ação. “Tivemos uma experiência muito rica nesses dois dias, culmi-nando um produto des-sas oficinas. Certamen-

te que não aprendemos tudo sobre o assunto, mas é o caminho para consolidar os princípios de sustentabilidade na Empresa. Cada grupo trouxe questões impor-tantes para o plano de ação e, certamente, con-ferem a esse nosso I En-contro, a credibilidade do nosso projeto de uma Eletrobras Eletronorte sustentável em todas as suas dimensões”, desta-cou a assessora de Sus-tentabilidade Empresa-rial e Responsabilidade

Social, Rosa Albuquer-que Barbosa (foto ao lado).

Ao final das oficinas, todos os grupos reuni-ram-se na Sala Juruti para receber o Diretor-Presidente da Empresa e apresentar os resulta-dos. Ele destacou a im-portância do evento con-solidar as propostas e da participação das re-gionais: “Assumi o com-promisso na abertura desse Encontro e reforço aqui meu engajamento. Hoje, depois das ofici-

nas, confirmo aqui o total apoio da diretoria para as ações de con-solidação dos concei-tos de sustentabilidade em nossa Empresa”.

Oficinas

lizarem seus trabalhos de monografia ou de especialização. Recen-temente, foram duas visitas interessantes: a da graduanda do curso de comunicação social da UFMA, Keity Martins (à esquerda), que foi buscar informações so-bre as interfaces entre a área de comunicação com a de recursos hu-manos no processo or-ganizacional; e da fisio-terapeuta Giselle Rocha de Abrantes, que está fazendo um trabalho na Subestação Sacavém,

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6 12 de novembro de 2010 • ano 1 • Nº 008

Oficinas de reciclagem geram alternativas de renda

A sala B-07, no 2º subsolo da Sede, é o ponto de en-

contro de 15 mulheres que se dedicam diaria-mente, no horário de almoço, às oficinas de reciclagem – Reciclar-te. As artesãs, em-pregadas terceirizadas do serviço de limpeza e manutenção predial, afirmam que a produ-ção representa um im-portante complemento no salário. “Estou no grupo desde o início. O artesanato é uma alter-nativa de renda que faz a diferença no final do mês. Compartilhamos o que aprendemos e acreditamos no proje-to”, avalia Rosa Maria de Andrade.

As oficinas de ar-tesanato e reciclagem começaram em 2008. Com a adesão da Ele-trobras Eletronorte à Agenda A3P, as ses-sões foram intensifi-cadas e, hoje, contam com espaço próprio. São produzidos cestos,

arranjos de flores, lumi-nárias, colares e puffs, utilizando materiais re-cicláveis como garrafas pet, jornais e pedaços de tecidos.

Segundo as partici-pantes, é fundamental a maior divulgação do trabalho. “Precisamos de oportunidades para expor nossos produtos. Neste ano fizemos duas exposições na Empre-sa, mas gostaríamos de levar nosso artesanato a outros locais da cida-de, principalmente nos

eventos de final de ano. Temos também neces-sidade de profissionais especializados para nos capacitar em novas téc-nicas de artesanato, para que sejamos mais qualificadas”, diz Gea-nes Querino.

A analista de meio ambiente, Kátia Newton, frisa que “a Diretoria de Gestão Corporativa vem estimulando a mudança de atitude e a incorpo-ração de critérios para a gestão socioambiental nas atividades pertinen-

tes às suas atribuições. Essas empregadas vêm realizando ofici-nas de reciclagem e assistindo às aulas de informática da TV Edu-cativa - Ucel. A partir de agora, poderão in-tensificar o aprendi-zado de forma prática nos microcomputado-res cedidos pela Supe-rintendência de Meio Ambiente. Pequenas ações como essas re-forçam o entendimen-to da sustentabilidade em nossa Empresa e por nossos gestores”.

Os colaboradores estão convidados a conhecer o trabalho desenvolvido durante o horário de funcio-namento das oficinas, das 12h às 13h30, de segunda a sexta-feira. Os interessados em colaborar com as ofi-cinas podem fazer do-ações de pedaços de tecido, linha, lã, fitas, cola e verniz. Enco-mendas também são feitas no local.

Boca saudável, sorriso feliz

A Gerência de Pro-moção da Quali-dade de Vida pro-

move até o final do ano o atendimento de saúde bucal dos empregados. Ao todo, mais de 900 empregados foram aten-didos pela equipe da pe-rícia/odontológica na Sede em 2010. Uma das dentistas responsáveis, Dra. Marina Cochlar Go-elzer, revela que “essas ações de base servem para conscientizar o em-pregado sobre a neces-sidade de manter uma saúde bucal adequada, diminuindo, assim, o ris-co de complicações sis-têmicas. É importante ressaltar que a odonto-logia na Empresa, além

das atividades periciais, atua nas ações preventi-vas das oficinas de qua-lidade do sono, controle do tabagismo, e de edu-cação e prevenção do diabetes”, explica.

Durante o exame periódico anual os em-pregados são encami-nhados ao serviço de odontologia, onde re-cebem orientação para consultar dentistas es-pecialistas na preven-ção e correção da saúde bucal. Ainda segundo a Dra. Marina, os casos mais diagnosticados são tártaro, cáries, próteses mal adaptadas, proble-mas de mastigação e de gengiva.

A dentista enumera os alimentos que mais

causam pro-blemas na saúde bucal: de alta aci-dez (abacaxi, alho, cebola), com alto teor de açúcares (chocolates, refrigerantes, doces, sorve-tes) e tam-bém o uso do tabaco.

Enfim, ter boa higie-ne bucal (escovar os dentes três vezes ao dia, além de passar fio dental), alimentação saudável e consultar semestralmente o den-tista ajudam a preser-var um belo sorriso. E, no último dia 25 outu-

bro, foi comemorado o Dia do Dentista. A data começou a fazer parte do calendário em 1884, quando foram regula-mentados os primeiros cursos de graduação de odontologia no Brasil, nos estados do Rio de Janeiro e da Bahia.

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Você sabe qual é o conhecimento crítico da sua área? Então identifique e comece a compartilhar

Para assegurar que os empregados com-partilhem os conhe-

cimentos e as experiên-cias adquiridas durante a carreira, a Eletrobras Eletronorte iniciou, com os gestores da Presidên-cia (foto), as oficinas do Programa de Identifica-ção e Compartilhamento do Conhecimento Críti-co – PICC. O objetivo é transformar o conheci-mento tácito (subjetivo), existente na Empresa,

em conhecimento estru-tural explícito, consoli-dado e compartilhado. Para o diretor-presidente, Josias Araujo, compar-tilhar o conhecimento é pré-requisito fundamen-tal de um líder: “A nos-sa missão é transformar o conhecimento tácito em explícito. Primeiro precisamos identificar o conhecimento, mapean-do-o e, posteriormente, compondo um banco com as informações. A Em-

Conhecimento críticoO conhecimento crí-

tico é aquele conside-rado fundamental para a tomada de decisões e resolução de pro-blemas, e que deve ser transformado em conhecimento institu-cional. Para uma das facilitadoras da oficina, a professora da Escola Nacional de Adminis-tração Pública – Enap, Sônia Goulart, a perda do conhecimento críti-co é reconhecida como um dos problemas cen-trais das organizações. “Os empregados, ao se aposentarem ou ade-rirem a programas de demissão voluntária, levam consigo o co-nhecimento adquirido, quando não há estra-tégias para comparti-lhamento na organi-zação. A perda desse conhecimento gera muitos impactos para as empresas, inclusive, financeiros. A prática do compartilhamento é bem aceita pelos em-pregados. Aqueles que se desligam continuam afetivamente ligados à empresa e sentem-se orgulhosos de contri-buir com o conheci-mento”, explica.

O coordenador de Re-lações Institucionais, Má-rio Dias Miranda, diz que ao entrar na Eletrobras Eletronorte, na década de 70, não havia progra-mas de transferência de conhecimento. “Naque-la época não havia pas-sagem de informações, seja de maneira formal ou informal. A proposta do Programa é interes-sante por firmar cultura de compartilhamento de valores. É imprescindível dar liberdade às pessoas para agirem criticamen-te, buscando inovações. São necessários métodos futuros de mensuração do conhecimento, para garantir uma continuida-de efetiva do processo”.

O PICC será realizado em três fases. “A primei-ra refere-se à identifica-ção dos conhecimentos críticos, determinando os níveis mínimos ne-cessários de estoque desses conhecimentos. A segunda vai tratar do mapeamento os conhe-cimentos identificados, para determinar quem possui os conhecimentos estratégicos. A terceira etapa visa a institucio-nalizar os conhecimen-tos críticos em for-matos adequados para

a Empresa”, explica o responsável pela Gerên-cia de Gestão do Conhe-cimento, Francisco Fer-nandes Neto. Na última fase do Programa serão elaborados produtos como confecção de ma-

nuais técnicos, gravação de vídeos operacionais, atuação do empregado como educador. As ofici-nas vão ocorrer em to-das as diretorias e serão concluídas no dia 10 de dezembro próximo.

Empresa únicaAo final do evento,

o diretor-presidente, Josias Araujo, reforçou que “a solução para o compartilhamento do conhecimento, e tam-bém para os ajustes no quadro de pessoal, é corporativa e está na própria Empresa". Depois ouviu os parti-cipantes, que destaca-ram pontos positivos e negativos dessa fase de identificação dos co-nhecimentos críticos.

Finalizando, Josias afirmou: “Temos que retomar o processo de educação gerencial para a formação de no-vas lideranças. Quem assume um cargo de liderança deve estar preparado para ser um líder institucional, pois queremos uma Empre-sa que seja única, a Ele-trobras Eletronorte, e não ilhas de excelência isoladas. Afinal, a Sede é tão importante quan-

to as unidades regionais. Temos que ser um todo forte e cada um com o seu papel, pela sobrevi-vência da organização".

O diretor de Gestão Corporativa, Tito Cardo-so, esteve presente e re-afirmou seu patrocínio a essa ação de treinamen-to: “O meu sentimento é de profundo incentivo nessa luta pela retenção do conhecimento. Estou vendo aqui todas as ge-rências da Presidência presentes, em dois dias de trabalho, e estou cer-to de que as outras di-retorias também estarão maciçamente represen-tadas. Sou testemunha, por ter atuado em outros órgãos da administração pública, que a força de trabalho de Eletrobras Eletronorte é de altís-simo nível, padrão que deve ser mantido com o comprometimento de todos, sejam mais novos ou mais velhos".

presa está no rumo da inovação, até mesmo pe-las recentes premiações. Estamos num processo

de amadurecimento e empenho para que esse conhecimento acumula-do chegue a todos”.

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PNQ: Superintendência de Produção Hidráulica é reconhecida como destaque pelo segundo ano consecutivo

A Fundação Nacio-nal da Qualidade acaba de divulgar

as organizações pre-miadas e reconhecidas como finalistas e como destaques por critério no Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ - Ciclo 2010. A Eletrobras Ele-tronorte, representada pela Superintendência de Produção Hidráulica, recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o re-conhecimento formal como destaque no cri-tério Pessoas e, pela primeira vez, no critério Sociedade.

O destaque por cri-tério é evidenciado por meio de uma pontu-ação, de no mínimo 70%, e do atendimento harmônico e balancea-do dos itens avaliados. Ser reconhecida como destaque em dois cri-térios, entre os oito

previstos, significa que a Empresa tem práticas de gestão adequadas para quase todos os re-quisitos, com enfoques proativos, abrangentes, uso continuado e, pelo menos, uma prática que espelha o estado da arte mundial.

O reconhecimento no critério Sociedade implica na atuação ética e trans-parente da organização com os públicos com os quais se relaciona, res-saltando aspectos como a sustentabilidade e a responsabilidade sócio-ambiental. Nesse ponto destacam-se os progra-mas suportados pelo Sis-tema de Gestão Ambien-tal, certificado na NBR ISO 14.001, pelo Progra-ma Eletronorte de Efici-ência Energética e pela implantação do campus da Universidade Federal do Pará em Tucuruí.

Em relação ao critério Pessoas, destacam-se as relações com a for-ça de trabalho, criando condições para que ela realize-se profissional e humanamente, maximi-zando seu desempenho por meio do comprome-timento, desenvolvimen-to de competências e es-paço para empreender.

De acordo com o diretor-presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Araujo, “esse reconhecimento está associado ao com-prometimento das li-deranças e de todos os trabalhadores, demons-trando a persistência e a constância de propó-sitos na busca pela ex-celência empresarial e a manutenção do desafio de provar que é possível ter uma gestão de ‘clas-se mundial’ em uma em-presa pública. Ressalto

ainda que a Empresa valoriza os sistemas de trabalho, a gestão de equipes, a educação e treinamento, bem como todos os aspec-tos da organização re-lacionados à qualidade de vida no trabalho. O ser humano represen-ta o nosso maior te-souro. É a convicção de que estamos no ca-minho certo, quando nos candidatamos em processos de avalia-ção externa, buscando identificar os pontos fortes e as oportunida-des de melhorias para o aprimoramento con-tínuo da gestão. Só as-sim vamos alcançar os objetivos empresariais, fortalecer a posição no mercado e atender às expectativas das par-tes interessadas, prin-cipalmente do Sistema Eletrobras”.

Brasil que lê e escreve

Aconteceu no último dia 29 de outubro, no auditório da

Sede da Eletrobras Ele-tronorte, a cerimônia de formatura dos partici-pantes do Programa Bra-sil Alfabetizado, voltado para prestadores de ser-viço que aceitaram o de-safio de retomar ou ini-ciar os estudos.

Os doze alunos da turma de 2010, benefi-ciados pelo Programa, receberam os diplomas mediante aplausos de amigos e parentes, e se mostraram orgulhosos da conquista. “Eu estou

Agora eu posso”, conta Joaquina Dias, que dedi-cou 21 de seus 62 anos à Eletrobras Eletronorte.

feliz. Eu não aprendi a ler quando era pequena por-que meus pais não me colocaram na escola.

Após a outorga de grau, o diretor-presi-dente, Josias Matos de Araujo, agradeceu a co-laboração do Sesi para a formação dos emprega-dos e os incentivou: “Continuem. Não pa-rem. Esse é apenas o início. E agora vocês vão poder desfrutar da ma-ravilha que é a leitura”.

A Eletrobras Eletro-norte aderiu ao Progra-ma Brasil Alfabetizado em 2006 e, de lá para cá, já deu a 40 pessoas a possibilidade de assi-nar o próprio nome.