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Prof. Luís Nodari 1 Prof.: Luís M. Nodari [email protected] http://www.joinville.ifsc.edu.br/~luis.nodari/ BACHARELADO EM ENGENHARIA ELETRICA INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE ELETRICIDADE (ELT1) 2º MÓDULO

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Prof. Luís Nodari 1

Prof.: Luís M. Nodari

[email protected]

http://www.joinville.ifsc.edu.br/~luis.nodari/

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELETRICA

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA

CAMPUS JOINVILLE

ELETRICIDADE (ELT1) 2º MÓDULO

Prof. Luís Nodari 2

1 Capacitor

2 Capacitância

3 Constante de tempo

4 Associação de Capacitores

5 Indutor

6 Indutância

7 Associação de Indutores

8 Constante de tempo

9 Bibliografia

Sumário

Prof. Luís Nodari 3

Definição

•Um capacitor é um componente elétrico passivo de dois

terminais que armazena energia elétrica em forma de campo

elétrico.

•O efeito de um capacitor é conhecido como capacitância.

•A capacitância pode variar considerando suas dimensões, a

forma e o posicionamento de sua placa condutoras, seu

espaçamento e as características do material dielétrico.

•Um capacitor é historicamente conhecido como condensador

elétrico.

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 4

Simbologia

Simbologia Exemplos

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 5

K Permissividade relativa do dielétrico entre as placas paralelas. (vácuo=1)

Permissividade do vácuo

Densidade de carga

Permissividade

CAPACITOR

•A unidade de capacitância no Sistema Internacional de Unidades (SI)

é o Farad (F), definido como um Coulomb por volt (1 C / V).

Capacitância

Prof. Luís Nodari 6

Capacitância

A capacitância pode ser definida como a proporção da carga elétrica

armazenada entre suas placas condutoras, sua geometria e a

diferença de potencial entre elas.

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 7

Variação de tensão e corrente no capacitor

• O capacitor não permite que a tensão sobre seus terminais varie

instantaneamente.

• Todas as características físicas construtivas vão interferir diretamente no

acumulo de cargas em suas placas paralelas, e por tanto, na variação de

tensão (V) sobre o mesmo.

A variação de corrente no capacitor pode ser definida como:

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 8

A máxima tensão aplicável sobre as placas paralelas de um capacitor

depende de sua construção e geometria, e é dado por:

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 9

Energia acumulada em um Capacitor

Q Carga armazenada,

V Tensão aplicada ,

C Capacitância.

A energia em joules (J) armazenada em um capacitor está na forma de

campo elétrico, depende de sua geometria e da diferença de potencial

aplicada entre seus terminais, sendo:

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 10

Potência Fornecida

A energia em joules (J) armazenada em um capacitor pode gerar trabalho, ou

seja, potência. Podendo ser definida por:

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 11

Associação de Capacitores em Paralelo

Capacitores em paralelo estão aplicados ao meso potencial elétrico e dividem

a corrente entre si, de acordo com a magnitude a de sua capacitância.

A capacitância equivalente pode ser obtida como a soma das capacitâncias

de cada um, da seguinte forma:

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 12

Associação de Capacitores em Série

Capacitores em um circuito série a corrente que circula pelos mesmos é a

mesma, dividindo a tensão total sobre o numero de elementos.

A capacitância quivalente pode ser obtida da seguinte forma:

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 13

Constante de tempo do capacitor.

A aplicar um degrau de tensão em um

circuito RC o capacitor não permite a

variação instantânea da tensão sobre seus

terminais.

Contudo, é possível definir a constante de

carga , que define o tempo de carga em

segundos, correspondendo a 63,2% da

carga total de corrente sobre o mesmo,

onde:

Aproxima-se o tempo de carga total de

corrente em um circuito RL como

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 14

Variação de Tensão no Capacitor.

A variação de tensão no capacitor em um circuito RC pode ser obtida por:

CAPACITOR

Prof. Luís Nodari 15

Indutor •Também chamado de bobina e reator é um componente elétrico passivo de

dois terminais , armazenador de energia em forma de campo eletromagnético,

quando uma corrente elétrica percorre seus terminais.

•É construído a partir de um enrolamento de um condutor elétrico com ou sem

núcleo.

•Obedece as leis de Faraday e Lenz. >> Ao circular uma corrente pelo indutor,

esta cria um campo eletromagnético que por sua vez se opõe a variação de

corrente sobre ele, criando o fenômeno da indutância.

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 16

Indutor

• Pode ter varias formas e ser construído com varias técnicas e materiais

diferentes.

•Pode ter indutância variável, por contato ou por alteração do núcleo.

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 17

•A indutância (L) de um solenoide e ou toróide, depende de suas

características construtivas, número de voltas (N), a permeabilidade do

núcleo (μ), a área da seção transversal do núcleo (A), e o comprimento do

enrolamento.

Indutância

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 18

Variação de tensão e corrente no indutor

• O indutor não permite que a corrente varie instantaneamente em seus

terminais.

• Todas as características físicas construtivas vão interferir diretamente na

circulação de corrente (I) e consequentemente campo eletromagnético (B)

e intensidade de fluxo eletromagnético ().

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 19

Energia armazenada no indutor.

•Desprezado as perdas, a energia em Joules (J) armazenada em um

indutor é proporcional a sua indutância e a corrente que circula por ele,

consequentemente, ao campo eletromagnético gerado.

A energia armazenada é dada por:

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 20

• Os indutores são utilizados principalmente na construção de:

• Filtros de corrente

•Transformadores

•Acumuladores de energia para conversores estáticos.

•Osciladores em circuitos resonantes para RF

Aplicação

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 21

Indutores em paralelo estão aplicados ao meso potencial elétrico e dividem

a corrente entre si, de acordo com a magnitude a de sua indutância.

A indutância equivalente pode ser obtida da seguinte forma:

Associação em Paralelo.

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 22

Associação em Série.

Em um circuito série a corrente que circula pelos indutores é a mesma, mas

as tensões sobre cada um são diferentes, de acordo com a indutância.

Individual de cada um.

A indutância equivalente pode ser obtida da seguinte forma:

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 23

Constante de tempo em um circuito RL.

• A aplicar um degrau de tensão em um circuito RL o

indutor não permite a variação instantânea de

corrente.

• Contudo, é possível definir a constante de carga , que define o tempo de carga em segundos,

correspondendo a 63,2% da carga total de corrente

sobre o mesmo, onde:

Aproxima-se o tempo de carga total de corrente em um circuito RL como

INDUTOR

Prof. Luís Nodari 24

Variação de corrente no Indutor.

INDUTOR

A variação de corrente no indutor em um circuito RL pode ser obtida por:

Prof. Luís Nodari 25

EXERCÍCIOS

Prof. Luís Nodari 26

BIBLIOGRAFIA

[1] Alexander, Charles; Sadiku, Matthew. Fundamentals of Electric Circuits (3 ed.). McGraw-Hill. p. 206.

[2] Duff, Wilmer (1908–1916). A Text-Book of Physics (4 ed.). Philadelphia: P. Blakiston's Son & Co. p. 361.

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HALLIDAY, RESNICK e WALKER. Fundamentos de Física – Eletromagnetismo. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2012 ISBN 8521619057.

[3] GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2. ed. São Paulo: Pearson do Brasil, 2008. I.S.B.N.: 9788577802364.

[4] U.S. Navy, Bureau of Naval Personnel Training Publications Division. Curso completo de eletricidade básica.

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[5] SILVA FILHO, M.T.. Fundamentos de eletricidade. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

[6] NILSSON, James W. Circuitos elétricos. 8. ed. São Paulo: Pearson do Brasil, 2009.

[7] Tipler, P.A. Física para cientistas e engenheiros : eletricidade e magnetismo, óptica. Rio de Janeiro: LTC,

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[8] LIMA JÚNIOR, A W. Eletricidade e eletrônica básica. Rio de Janeiro: Alta Books, c2009.

[9] SAMBAQUI, A. B. K.; Taques, B. O. M.; Apostila de Eletricidade Básica. IFSC, 2011.

[10] IRWIN, J. D. Analise de Circuitos em Engenharia - 4a ed. São Paulo: Pearson, 2000.

[11] BOYLESTAD, R. L. Introdução a Analise de Circuitos - 10a ed. S~ao Paulo: Pearson e Prentice Hall, 2009.