elementos estruturais 1

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O ponto é a primeira "letra" do alfabeto da linguagem plástica e visual. Quando passa a elemento visual (um círculo maior), "transforma-se" numa forma.

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Page 1: Elementos estruturais 1

O ponto é a primeira "letra"do alfabeto da linguagemplástica e visual.

Quando passa a elemento visual(um círculo maior), "transforma-se"numa forma.

Page 2: Elementos estruturais 1

Quando a relação entreponto e o suporte onde seinscreve perde o equilíbrio,o ponto adquire o estatutode forma.

A concentração permiteque os pontos se transformem

num número ilimitadode "formas" ou "imagens".

Page 3: Elementos estruturais 1

Além das suas dimensões, os pontos podemsurgir agrupados em concentração modeladora.

Um exemplo dessa concentração é a linha.

Ao observarmos algo, a formacomo nos posicionamos

influencia nossa percepção emrelação a isso. Nesta imagem,

por exemplo, as estrelas do céusão vistas como pequenos

pontos brilhantes.

Page 4: Elementos estruturais 1

A concentraçãomodeladora dospontos permiteconceber imagensnuma obra de arte.

Modelo de Costas (1887),de Georges Seurat.

Page 5: Elementos estruturais 1

A dispersão dos pontosconfere características especiaisà composição, originando tramasou texturas.

Montes de Feno (detalhe) (1968), de Roy Lichtenstein (segundo série de obras de Claude Monet com o mesmo título).

Page 6: Elementos estruturais 1

A linha é o segundo elemento estrutural da linguagem plástica.

Resulta de uma sucessão de pontos infinitamente próximos.

Diversos aspectos da linhaLinha contínua

Linha quebrada

Linha tracejada

Linha sinuosa

Linha pontilhada

Linha ondulante

Linha espiralada

Page 7: Elementos estruturais 1

Cabeça (1910),de Amedeo Modigliani.

Cabeça de Cariátide (1911),de Amedeo Modigliani.

No domínio da arte visual,a linha surge de um registro gráficoe é usada para estruturar as formase para definiros seus contornos.

Page 8: Elementos estruturais 1

A presença das linhas na estrutura de umacomposição está associada à indicaçãode linhas de força ou de tensão.

A Escola de Atenas (1510-11),de Raffaello Sanzio (Rafael).

Nas formas alongadas,é possível considerar

imediatamente um eixolongitudinal, definidopor linhas implícitas

(que realmentenão estão lá).

Page 9: Elementos estruturais 1

Composições com linhasverticais sugerem ascensão,crescimento e ainda umaestabilidade aparente.

Composições com linhashorizontais expressamestabilidade e ausênciade movimento.

As linhas oblíquas traduzemde imediato uma dinâmica,

instabilidade e movimento aparente.

Page 10: Elementos estruturais 1

A simples aproximação das linhas entre sipermite modelar superfícies, criando a ilusão de volume, de tridimensionalidade.

Page 11: Elementos estruturais 1

Além de revestir o plano e a superfície, a textura confunde-se com eles, permitindoa alteração da sua presença ou realçando-a.

Page 12: Elementos estruturais 1

As texturas podem sernaturais ou artificiais,

regulares ou irregulares,mas são sempre a partevisível do objeto – o seu

lado "exterior".

As texturas podem sernaturais ou artificiais,

Page 13: Elementos estruturais 1

Os objetos que usamosapresentam texturas quepermitem aumentar o graude aderência na manipulação.

Page 14: Elementos estruturais 1

Determinadas obrasde arte fazem usode texturas padronizadas,conferindo uma qualidade"ornamental" às formas.

Na pintura, e na maiorparte das vezes, a textura

é uma simulação, umailusão dos sentidos, não

existe na realidade.Menina ao Espelho (detalhe) (1964),de Roy Lichtenstein.

Flora (c. 1591),de Giuseppe Arcimboldo.

Page 15: Elementos estruturais 1

BiônicaMuitas vezes,as texturasartificiais têmpor inspiraçãoa natureza.

Texturas incomunsA textura pode ser usada

para nivelar as formasem composições

incomuns, emque tudo parece

apresentar amesma textura.

Page 16: Elementos estruturais 1

Fisiologicamente,"cor" é a sensaçãode luz transmitidaao cérebro atravésdos olhos.

Page 17: Elementos estruturais 1

A luz branca é uma mistura de diversas "cores".É o "reflexo" das radiaçõesassociadas à luz solar quepermite percebermosa "cor" de um objeto;assim, um objeto é amareloporque reflete a "cor" amarela, ou vermelhoporque reflete a "cor" vermelha.

Page 18: Elementos estruturais 1

A luz (a radiação) não viaja em linha reta, mas em ondas.

Comprimento de onda é a distância que vai de um máximo,um pico, a outro.

Page 19: Elementos estruturais 1

Foi Sir Isaac Newton (1642-1727),Foi Sir Isaac Newton (1642-1727),físico inglês, quem, em condiçõesfísico inglês, quem, em condiçõeslaboratoriais, primeiro decompôslaboratoriais, primeiro decompôsa luz branca nas coresa luz branca nas coresdo espectro visíveldo espectro visível..

Page 20: Elementos estruturais 1

A luz do sol é uma mistura de várias ondas de radiação com diferentescomprimentos de onda que é possível "separar" quando a luz branca,ao atravessar um prisma óptico, é refratada numa gama visível de sete cores:

violeta

azul-violeta (anil)

azul

verde

amarelo

laranja

vermelho

Page 21: Elementos estruturais 1

é feita por meio da manipulação adequada dos elementos da linguagem plástica e visual.

A representação do movimento e do ritmo

Armadilha de Lagosta e Cauda de Peixe (detalhe) (1939),de Alexander Calder.

Page 22: Elementos estruturais 1

pelo desfocadono objeto que se move...

O movimento podeser captado dediversas formas,

Ataque de Fúria na Cozinha (detalhe) (1986/87),de Anna e Bernhard Johannes Blume.

Page 23: Elementos estruturais 1

pelo desfocado do fundo.ou, ao contrário,

Page 24: Elementos estruturais 1

se deve ao dinamismo com que determinada pose foi captada.

Outras vezes, a percepção de movimento

O Jardim do Amor (detalhe) (c. 1632),de Peter Paul Rubens.

Page 25: Elementos estruturais 1

Espiral de Esplendor,em Ottawa (Canadá).

Representação de ritmo numa forma

tridimensional.