eixo i: educaÇÃo infantil propostas/objetivos · definir a faixa etária da educação infantil...

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TEXTO BASE PME EIXO I: EDUCAÇÃO INFANTIL TEMA - ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE E ESTRUTURA FÍSICA PROPOSTAS/OBJETIVOS 1.   Construção de CEMEIs, em números compatíveis com as necessidades de atendimentos às demandas existentes nas regiões em que sejam constatados insuficiência de Unidades Escolares. APROVADA 1.1. Gestão pela SME de estudos periódicos do crescimento populacional regionalizado com vistas ao atendimento de vagas nos CEMEIs e EMEBs. APROVADA 1.2. Estabelecer junto ao Conselho Municipal de Educação uma comissão para acompanhamento na elaboração e execução dos projetos de construções, ampliações e reformas das Unidades Escolares, com propostas de que a estrutura física interna e externa, seja compatível com as necessidades e especificidades a cada atendimento a que se destinam. APROVADA 2. Garantir que as estruturas físicas das Unidades Escolares existentes contemplem adequações necessárias para o atendimento educacional de qualidade em todas as etapas da Educação Infantil. 2.1.  Organizar e adaptar estrutura Física nos ambientes internos, externos e de convivência, garantindo acessibilidade em todos os espaços, contemplando atividades físicas, artísticas, brincadeiras, dentre outras. APROVADA 2.2. Disponibilizar espaços físicos específicos (sala de professores, almoxarifado, cozinha, refeitório, lavanderia e local para desenvolvimento das atividades de Educação Física bem como para organização dos materiais) destinados aos diferentes profissionais no desempenho das funções e atribuições. APROVADA 2.3. Garantir que haja fiscalização quanto a qualidade e especificidade dos produtos propostos nos processos licitatórios.APROVADA TEMA - CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO PROPOSTAS/OBJETIVOS 3. Realizar sistematicamente estudos e levantamentos estatísticos no município, como indicativos de proporcionalidade entre oferta de vagas e demanda existente, visando o atendimento de qualidade nas Unidades Escolares. APROVADA 3.1. Assegurar a proporcionalidade na relação numérica entre Professor e Aluno, com vista a manter a qualidade no processo ensino aprendizagem proposto; APROVADA 3.2 Estabelecer critérios para o atendimento de solicitações de vagas caso não haja disponibilidade no local inicialmente solicitado; APROVADA 3.3. Assegurar que as solicitações de vagas encaminhadas pelo Poder Judiciário às Unidades 1 / 67

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TEXTO BASE PME

EIXO I: EDUCAÇÃO INFANTILTEMA - ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE E ESTRUTURA FÍSICAPROPOSTAS/OBJETIVOS 1.    Construção de CEMEIs, em números compatíveis com as necessidades de atendimentosàs demandas existentes nas regiões em que sejam constatados insuficiência de UnidadesEscolares.  APROVADA

1.1. Gestão pela SME de estudos periódicos do crescimento populacional regionalizado comvistas ao atendimento de vagas nos CEMEIs e EMEBs. APROVADA

1.2. Estabelecer junto ao Conselho Municipal de Educação uma comissão paraacompanhamento na elaboração e execução dos projetos de construções, ampliações ereformas das Unidades Escolares, com propostas de que a estrutura física interna e externa,seja compatível com as necessidades e especificidades a cada atendimento a que sedestinam. APROVADA

2. Garantir que as estruturas físicas das Unidades Escolares existentes contemplemadequações necessárias para o atendimento educacional de qualidade em todas as etapas daEducação Infantil.

2.1.   Organizar e adaptar estrutura Física nos ambientes internos, externos e de convivência,garantindo acessibilidade em todos os espaços, contemplando atividades físicas, artísticas,brincadeiras, dentre outras. APROVADA

2.2. Disponibilizar espaços físicos específicos (sala de professores, almoxarifado, cozinha,refeitório, lavanderia e local para desenvolvimento das atividades de Educação Física bemcomo para organização dos materiais) destinados aos diferentes profissionais no desempenhodas funções e atribuições. APROVADA2.3. Garantir que haja fiscalização quanto a qualidade e especificidade dos  produtos propostosnos processos licitatórios.APROVADA

TEMA - CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO

PROPOSTAS/OBJETIVOS 3. Realizar sistematicamente estudos e levantamentos estatísticos no município, comoindicativos de proporcionalidade entre oferta de vagas e demanda existente, visando oatendimento de qualidade nas Unidades Escolares. APROVADA3.1. Assegurar a proporcionalidade na relação numérica entre Professor e Aluno, com vista amanter a qualidade no processo ensino aprendizagem proposto; APROVADA

3.2 Estabelecer critérios para o atendimento de solicitações de vagas caso não hajadisponibilidade no local inicialmente solicitado; APROVADA

3.3. Assegurar que as solicitações de vagas encaminhadas pelo Poder Judiciário às Unidades

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TEXTO BASE PME

Escolares tenham acompanhamento escolar após ingresso pelo Poder Judiciário e/ou osdemais órgãos competentes em casos de vulnerabilidade; APROVADA

3.4. Reavaliar a proporcionalidade do número de alunos/crianças por professor, considerandoas especificidades em relação ao cuidar e educar, integrado ao trabalho pedagógico dequalidade que é primordial nesta etapa do desenvolvimento infantil: APROVADA•    01 professor  → para até 5 crianças de 0 a 1 ano•    01 professor  →para até 6 crianças de 1 a 2 anos•    01 professor → para até 12 crianças de 2 a 3 anos•    01 professor  →para até 15 crianças de 3 a 4 anos•    01 professor → para até 18 crianças de 4 a 5 anos•    01 professor  →para até 20 crianças de 5 a 6 anos

*Em turma/sala, onde haja crianças com necessidades especiais, a diminuição no número dealunos por professor deverá ser compatível com as necessidades que o aluno apresenta.

3.5 Buscar mecanismos que assegurem os direitos da criança quanto ao convívio familiar noperíodo de férias dos mesmos;

3.6. Adequar e estabelecer critérios para a qualidade do atendimento no plantão de fériasdisponibilizado nas Unidades Escolares que atendem crianças de 0 a 3 anos.

3.7. Contratar professores de apoio e substituição efetivos, por unidade escolar, para cadaperíodo, na proporção de 01 professor a cada quatro salas de aula. É-Em caso de não ocorrersubstituição este profissional deverá auxiliar o docente em sala, organizar biblioteca infantil,brinquedoteca, bem como outras atribuições pedagógicas. (NOVA PROPOSTA –pré-conferência)

3.8. Definir a faixa etária da educação infantil (0 a 5 ou 0 a 6 anos). No caso das crianças quecompletam 6 anos após 31 de março, estas ainda estão na educação infantil. (NOVAPROPOSTA - pré-conferência) SUPRIMIDA

3.9. Estabelecer critérios, no regimento interno, de cada Unidade de Ensino para aadministração de medicamentos durante o período em que a criança está sob responsabilidadedo professor. (NOVA PROPOSTA - pré-conferência) SUPRIMIDA

Elaborar e aprovar até o prazo de 1 (um) ano após a aprovação do PME um RegimentoComum as Unidades Escolares da Educação Infantil. 

TEMA - CURRÍCULO

PROPOSTAS/OBJETIVOS 4. Garantir que o Currículo na Educação Infantil, contemple as especificidades de cada fase  do desenvolvimento 0 a 5 anos,  nos  aspectos sócio- afetivos, psicomotores e cognitivos,fundamentais no processo  de  ensino/aprendizagem.

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TEXTO BASE PME

4.1. Proporcionar diferentes estratégias e formas de aprendizagens por meio de atividadeslúdicas e brincadeiras que estimulem as habilidades e competências, dando maior destaquepara o letramento no último ano da Educação Infantil;

4.2. Garantir que todos os espaços das Unidades Escolares sejam considerados nas propostascurriculares, como espaços educadores, facilitadores e estimuladores para todas as fases;

4.3. Buscar mecanismos que garantam maior integração entre educação infantil e ensinofundamental por meio de um currículo integrado, visitas das crianças às outras UnidadesEscolares de Ensino Fundamental e encontro entre os professores dos dois níveis de ensino.

4.4. Criar Grupos Multidisciplinares, constituídos por profissionais que atuem com açõespreventivas, terapêuticas, com vistas ao atendimento em casos de dificuldades e déficits deaprendizagem, para apoiarem a Equipe Escolar, podendo o serviço ser estendido aos pais;

4.5. Assegurar que profissionais especialistas: musicistas, psicomotricistas e arte-educadores,sejam contratados para realizarem atividades com os alunos nas Unidades de Educaçãoinfantil em todas as fases;

4.6. Garantir que a Educação Física seja eixo integrante no Currículo da Educação Infantil,para atendimento de crianças de 0 a 05 anos;

4.7. As Unidades Escolares que tem P3 também devem ser contempladas com as aulas.(PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 4.6)

4.8. Adotar como parte integrante das propostas pedagógicas de ações com os alunos/criançase famílias referentes ao ECA.

TEMA - PERÍODO INTEGRAL

PROPOSTAS/OBJETIVOS

5. Ampliar progressivamente, em todo o município a oferta no atendimento em períodointegral na Educação Infantil, sendo pré-requisito para as Unidades Escolares destinadas aeste atendimento, condições de garantir “Educação de forma integral”.

5.1.    Adequar os espaços físicos de acordo com as faixas etárias e número de alunosatendidos (com banheiros, chuveiros, local para descanso);

5.2.    Disponibilizar recursos materiais (colchões, climatizador, roupas de cama e banho,máquina de lavar, secar);

5.3.    Disponibilizar materiais pedagógicos e lúdicos adequados para atividades diversificadascom os alunos;

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5.4.    Garantir o número de profissionais da Equipe Escolar (professores, merendeiras,serviços gerais e outras funções) necessários para o atendimento de  qualidade;

5.5.    Elaborar propostas curriculares para a Educação Integral, por meio de jornada ampliada,com o objetivo de contemplar os dois períodos de atendimento com atividades como: dança,teatro, musicalização, artes plásticas, Educação Física, atividades físicas, recreativas,expressão corporal, atividades ambientais, oficinas, etc.

5.6.    Garantir atividades complementares com profissionais especialistas como músicosinstrumentistas, educadores de arte, dentre outros, no horário que a criança está na escola.(PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 5.5)

5.7.    Fomentar o uso de outros espaços potencialmente educativos nas comunidades, paracrianças de 04 e 05 anos com autorização dos responsáveis, tais como: centros comunitários,bibliotecas, praças, parques, museus, teatro, cinema, etc.

TEMA - COORDENADOR PEDAGÓGICO (EIXO GESTÃO DEMOCRÁTICA)

PROPOSTAS/OBJETIVOS 6.    Criar o cargo de Coordenador Pedagógico para atuarem nas Unidades Escolares deEducação Infantil na Rede Municipal, propondo que sejam considerados alguns critérios:•    Ser Professor efetivo da Rede Municipal de Ensino;•    Possuir Licenciatura em Pedagogia;•    Ter no mínimo dois anos de docência na Unidade Escolar a qual está atuando;•    Apresentar proposta de trabalho a Equipe da Unidade escolar. Neusa e Cibele

6.1.    Que o professor tenha dois anos de efetivo exercício na rede municipal e não UnidadeEscolar. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 6) Cibele e Neusa(OBS: pensando no plano como do município e não da rede, tempo no magistério)6.2.    Para o cargo de Coordenador Pedagógico, os interessados deverão atender aosseguintes critérios: (1) Ser efetivo há 3 anos; (2) Possuir licenciatura em pedagogia; (3)Apresentar projeto de atuação; (4) Ter disponibilidade para atuar em qualquer região dacidade. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 6) Cibele e Neusa

6.3.    Definir o processo de escolha por meio de Votação, onde os demais votadossequencialmente ficam definidos como suplentes em casos de: licenças, afastamentos,transferências e/ou casos de vacância;

6.4.    Definir o período de exercício destinado ao desempenho desta função de dois anos,havendo interesse do mesmo permanecer nesta função, como os demais interessados, deveráapresentar proposta/projeto para recondução de mais dois anos; Marta e Sandra

6.5.    Garantir que o Coordenador Pedagógico desempenhe suas funções e atribuições deacordo com as diretrizes estabelecidas pelos órgãos competentes e que estas, sejamintegradas as necessidades da Equipe Escolar, bem como as necessidades e especificidadesem relação à aprendizagem e ao desenvolvimento dos alunos;

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6.6.     Assegurar o trabalho deste profissional nos períodos de funcionamento da UnidadeEscolar, em regime de 40 horas semanais incluindo os HTPCs,  tendo o mesmo remuneraçãocompatível com a função desempenhada;

6.7.    Garantir a proporcionalidade do número de Coordenador Pedagógico destinado aUnidade Escolar, ao número de professores / alunos. Joice

TEMA - PLANEJAMENTO

PROPOSTAS/OBJETIVOS 7.    Disponibilizar no início do ano letivo, tempo destinado especificamente para a  elaboraçãodo Planejamento Pedagógico, devendo o mesmo  contemplar todas as necessidades eespecificidades das fases da Educação infantil,  além do período destinado a formação aosProfissionais da  Educação.

7.1.    Ser construído com a participação de todos os integrantes da Equipe Escolar;

7.2.    Estar em consonância às propostas embasadas no PPP;

7.3.    Contemplar propostas pedagógicas que garantam atividades lúdicas e brincadeirasespecíficas às fases de atendimento;

7.4.    Garantir espaços destinados à reflexão, possíveis ajustes e aprimoramento no conteúdoproposto durante o ano.

7.5.    Dividir em blocos a serem trabalhados durante o ano letivo; suprimida

7.6.    Contemplar propostas de integração com diversos segmentos sociais.

TEMA - ARTICULAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS DO MUNICÍPIO

PROPOSTAS/OBJETIVOS 8.    Assegurar a integração/parceria entre as Secretarias, Coordenadorias e demaisEquipamentos Públicos da Administração Municipal, que destinam atendimento oudesenvolvam ações direta ou indiretamente com crianças, adolescentes e jovens em nossoMunicípio.

8.1.    Promover cursos de formação integrada para profissionais dos diferentes equipamentospúblicos que atuam ou atendem crianças de 0 a 5 anos;

8.2.    Oportunizar momentos de integração entre estes profissionais, visando aprimoramento

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nas práticas profissionais que desempenham;

8.3.    Elaborar propostas para serem desenvolvidas em âmbito Municipal contemplando oatendimento nas mais diferentes áreas de atuação; Édna Mara

8.4.    Otimizar programas e investimentos entre os diferentes tipos de atendimento de 0 a 5anos.

TEMA - FILANTRÓPICAS

PROPOSTAS/OBJETIVOS 9.    Fazer gestão junto ao Poder Público, para que o mesmo possa viabilizar mecanismos nosentido de ampliar o repasse financeiro destinado a este segmento.

9.1.    Revisar os convênios em relação aos repasses financeiros com a proposta que o mesmoseja anual e gradativo;

9.2.    Buscar parcerias junto ao Setor Empresarial dentre outros, podendo ter como incentivofiscal bônus se investirem neste segmento educacional;

9.3.    Destinar parte dos repasses financeiros para aquisição de materiais didáticos,pedagógicos, brinquedos que contemplem as necessidades dos alunos nas diferentes faixasetárias e fases a qual destina o atendimento às crianças.

9.4.    Oportunizar aos Educadores/Professores das Filantrópicas, acesso ao aprimoramentoprofissional destinado aos professores /Educadores da Rede Municipal. Considerando que asFilantrópicas desenvolvem, além do projeto assistencial, o projeto educativo, atuando nosegmento Educacional e atendendo parte considerável da demanda existente na EducaçãoMunicipal.

9.5. Disponibilizar oferta de vagas em cursos e demais propostas de formação; 9.6. Estender o trabalho desenvolvido pelos Gestores Comunitários /SME.9.7. Efetivar implantação nas propostas curriculares de projetos referentes a práticas doexercício da cidadania, com objetivo de resgatar valores, limites, convivência familiar e social,proporcionando integração com a natureza, horta, reciclagens, entre outros. 9.8. Garantir que o currículo na educação infantil contemple as especificidades de cada fase dodesenvolvimento de 0 a 5 anos, nos aspectos sócio- afetivos, psicomotores e cognitivos,fundamentais no processo de ensino e aprendizagem. (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIAPARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 9.7) OBS: para ficar em consonância com a P 1, Proposta tema: Currículo da rede municipal.

9.9.     Buscar mecanismos junto à administração Municipal para disponibilizar quandonecessário atendimento através de Equipes Multidisciplinares, constituída por profissionais queatuem com ações preventivas, terapêutica, com vistas ao atendimento em casos dedificuldades e déficits de aprendizagem, para atuarem conjuntamente com a Equipe Escolar

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nas Unidades Escolares.

EIXO II – ENSINO FUNDAMENTALTEMA - CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTOPROPOSTAS/OBJETIVOS 10.    Implementar a proposta de número máximo de 20 alunos por sala de aula em todas asclasses de 1º ao 9º ano até 2020.

10.1 Contratar, até 2013, professores substitutos por unidade escolar, para cada período, naproporção de um professor a cada quatro salas de aula. Em caso de não ocorrer à substituiçãoeste profissional auxiliará no apoio escolar/docente em sala;

10.1 Garantir até 2013, a contratação de professores substitutos por unidade escolar, paracada período, assegurando-se a proporção de um professor a cada quatro salas de aula,atribuídos preferencialmente aos professores efetivos. No caso de licença superior a 30 dias,outro professor deverá ser contratado. Quando não houver falta na unidade escolar, esteprofissional auxiliará o docente em sala.

10.2. Implemetar progressivamente até o ano de 2020, sala de aula com número de alunos:(PROPOSTA (PRÉ-CONFERÊNCIA) DE ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 10)

•    25 alunos para os 1º anos; (dentro de um ano após a aprovação do PME)•    30  28 alunos para os 2º anos; (dentro de um ano após a aprovação do PME)•    30  28 alunos para os 3º anos;•    32  30 alunos para os 4º e 5º anos;•    35  30 alunos para os 6º ao 9º anos.

11.    Criar e garantir apoio escolar a todas as unidades de ensino fundamental no anosubsequente a aprovação do PME, garantindo a consonância entre as atividades curriculares eas atividades de reforço.

11.1.    Para atuar junto às crianças em processo de alfabetização, um professor efetivo comexperiência em alfabetização e formação especifica em alfabetização podendo ser oferecidapela SME; Garantir formação específica e continuada aos professores que atuam junto aos estudantes emprocesso de alfabetização, oferecida pela SME.

11.2.    Para atuar junto às crianças em aprimoramento de texto, um professor efetivo comformação especifica em aprimoramento de texto podendo ser oferecida pela SME;

11.3.    Que o reforço escolar seja oferecido, prioritariamente, aos professores da própriaunidade escolar;

11.4.    O atendimento das crianças em processo de alfabetização recomenda-se que seja

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TEXTO BASE PME

deverá ser com, no mínimo, duas e no máximo quatro crianças, com duração de uma (1) hora,40 minutos três duas vezes por semana;

11.5.    O atendimento das crianças em aprimoramento de texto deverá ser com no máximocinco (5) crianças, com duração de duas (2) horas, uma (1) hora duas vezes por semana;

11.6.    O atendimento das crianças em matemática deverá ser no máximo com cinco (5)crianças, com duração de duas (2) horas, uma (1) hora duas vezes por semana;

A grade de horários para atendimento poderá ser definida pela Unidade Escolar

11.7.    Para os alunos de 6º ao 9º ano um professor de português e um de matemática paraatuar neste nível de ensino garantindo um de cada disciplina (português e matemática) paracada série com, no máximo, oito (8) alunos com 2 horas semanais de duração,preferencialmente, no contra turno;

11.8.     Para os alunos do 1º ao 5º ano, o reforço escolar, deverá ser oferecido,preferencialmente, no contra turno, no mesmo período de aula;

11.9.    Garantir estrutura física adequada para realização do reforço escolar após um ano daaprovação do PME; TEMA - CURRÍCULOPROPOSTAS/OBJETIVOS 12.    Implantar um currículo, até 2013, articulado entre todos os níveis de ensino emodalidades.12.1.    Garantir a continuidade à construção do currículo com a participação dos diversossegmentos (professores, conselho de escola, equipe da SME), por meio de Fóruns, semináriose Encontros no prazo máximo de um mês após a aprovação do PME;A construção do currículo deve estar prevista no calendário e ser oferecida também apossibilidade de discussão em momentos de planejamento dos docentes.12.2.    Promover a avaliação e a revisão do currículo, coletivamente, a cada dois anos;12.3.    Promover avaliação do currículo, coletivamente a cada dois anos. (PROPOSTAPRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 12.2)12.4.    Promover a revisão do currículo, coletivamente a cada quatro anos (PROPOSTAPRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 12.2)12.5.    Estabelecer calendário de discussão para continuidade das discussões e ou criação docurrículo, inclusive em horário de trabalho (HTPC).  12.6.     Implementar no currículo do ensino fundamental disciplinas que contemplem apesquisa, a cultura empreendedora, permitindo que as pessoas comecem a pensar de formamais estratégica e independente, além da educação financeira e ambiental e a inovação desdeas séries iniciais.  (RETIRADO DO EIXO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL).12.7.    Manter esta estratégia nos dois eixos: Educação profissional e Ensino Fundamental.(PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A ESTRATÉGIA 12.6)13.    Rever necessidade de carga curricular nesta modalidade, visando:•    Despertar a criatividade;

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•    Incentivar a escolha da carreira por meio da demonstração da criatividade de cada um;•    Minimizar possíveis impactos com relação à formação e demanda;•    Evitar esvaziamento de mão de obra em áreas específicas e de 1ª necessidade (ex: plantioe cuidado com itens básicos da alimentação);•    Valorização de todo trabalho que valorize a vida como um todo.

14.    Iniciar processo de discussão para definição dos ciclos. Revisar o ciclo do ensinofundamental: o primeiro ciclo será composto por dois anos, havendo a retenção no 2 ano, e osegundo ciclo será composto por três anos, havendo retenção no 5 ano, permanecendo osdemais ciclos como está. Definindo e de normas disciplinares adequadas e efetivas. (NOVASPROPOSTAS – PRÉ-CONFERÊNCIA)15.    Incluir no currículo de artes o item religião, no sentido de religar-se (independente dedogmas) iniciar as atividades com exercícios após oração e agradecimento pelo dia eoportunidade que esta vivendo. (NOVAS PROPOSTAS – PRÉ-CONFERÊNCIA)

TEMA - EDUCAÇÃO PERÍODO INTEGRALPROPOSTAS/OBJETIVOS 16.    A partir de 2012, ampliar a oferta de educação integral, por meio da jornada ampliadanas escolas de educação básica do município.

16.1    Adotar metas intermediárias: até 2017, aumentar em 50% e até 2021, em 100% dasescolas de educação básica municipal, o oferecimento da educação integral;16.2    Ampliar a jornada escolar, mediante oferta de educação em tempo integral, de formaque o tempo de permanência em espaços educativos seja igual ou superior a sete horasdiárias durante todo o ano letivo, com previsão de professores e funcionários em númerosuficiente;16.3    Garantir o atendimento em tempo integral para alunos de 6 a 8 anos, por meio deatividades de acompanhamento pedagógico, esportivas, artísticas e culturais;16.4    Até 2021, atender 100% dos alunos na faixa etária de 6 a 8 anos e progressivamentebuscar atender pelo menos metade dos alunos matriculados nas escolas; 16.5    Compatibilizar a redação das PROPOSTAS 16 e 16.4 contemplando frasesintermediárias de metas de atendimento integral, considerando a educação no município comoum todo e não só na rede municipal. É importante conciliar com o PL Plano Nacional deEducação. (DESTAQUE PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 16.4) Indicar na redaçãoa ampliação de jornada é um meio de aperfeiçoar a Educação Integral

OBS – geral: Adequar todas as propostas à educação do município em geral, e não apenas narede municipal.

16.6.    Articular as escolas com os diferentes espaços educativos, equipamentos públicos eprivados;

16.7.    Reestruturar as escolas, na infraestrutura, materiais didáticos e formação deprofissionais da educação;

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TEXTO BASE PME

16.8.    Atender em regime de colaboração e integração os diferentes projetos de educaçãointegral, a fim de evitar duplicidade de atendimento e ineficiência do mesmo. Sendo definidocada faixa de atendimento em regulamentação própria;

16.9.    Organizar as turmas de atendimento nos projetos de educação integral de forma quesejam as mesmas da sala regular;

16.10.    Garantir que o conselho municipal de educação institua uma comissão multidisciplinarpara a construção do currículo para educação integral;

11    - COORDENADOR PEDAGÓGICO

17.    Criar a função gratificada de coordenador pedagógico em cada unidade escolar eguardar a proporção para cada 150 alunos, quando este número for ultrapassado. Garantindoum Coordenador à unidade Escolar que não atingir este número. de um coordenador parafunção gratificada de coordenador pedagógico na proporção de um coordenador para cada 150estudantes em cada unidade escolar;

17.1.    Criar um grupo de trabalho junto com a SME para estipular a contratação docoordenador pedagógico a partir das seguintes considerações:•    Regulamentação da função do coordenador pedagógico;•    Requisito: ser professor efetivo da rede Municipal de Educação; ter 3 2 anos de efetivoexercício no magistério público municipal;•     Formação: para o ciclo 1 e 2 (1º ao 5 ano) Licenciatura Plena em Pedagogia ou NormalSuperior, com experiência em alfabetização na docência escolar;•     Para os ciclos 3 e 4 (6º ao 9º ano) Licenciatura Plena em Pedagogia ou Áreas Específicas,com experiência na docência escolar;•    A cada 150 alunos um coordenador pedagógico, trabalhando no mesmo ano/ciclo;•     Jornada de trabalho de 40 horas semanais.

17.2.    Requisito: O candidato deverá ter 2 anos de efetivo exercício em qualquer unidadeescolar. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 17)17.3.    O Candidato deverá ter 3 anos de efetivo exercício. (PROPOSTASPRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 17)17.4.    Definir tempo igual para os 2 segmentos. (Infantil e Fundamental). (PROPOSTASPRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 17)17.5.    A escolha do coordenador deverá ser feita pelo diretor da unidade em parceria com odepartamento pedagógico/SME. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NAPROPOSTA 17)Encaminhar para o Eixo de Gestão e discutir junto com o provimento de cargo de diretores eassessores.

•    Na vacância da função, cabe ao diretor fazer nova escolha do profissional que ocupará afunção.

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TEXTO BASE PME

EIXO III: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

TEMA - OFERTA DE VAGAS, ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE E ESTRUTURA FÍSICAPROPOSTA/OBJETIVOS 18.    Realizar estudos sobre a EJA no município com a finalidade de ampliar a oferta devagas, implementar novas escolas de EJA e garantir a oferta  nos três períodos.

18.1.    Realizar até 2012, mapeamento das necessidades formativas por região e bairro,conjugada à análise de pobreza por região;

18.2.    Identificar até 2013, a demanda da EJA nos vários níveis de ensino de acordo com asregiões estabelecidas pelo Plano Diretor;

18.3.    Criar um censo até 2015, em parceria com outras secretarias, que seja aplicado a cadadois anos, para avaliação da redução do analfabetismo;

18.4.     Montar comissão que estudará os dados e fará proposta de localização das escolas;

18.5.    Debater e deliberar, em reuniões plenárias, a proposta de localização das escolas comeducadores e educandos de EJA;

18.6.    Adaptar e ou construir prédios, até 2015, e dar início ao uso dos prédios, de acordocom a demanda constatada.

18.7.    Garantir escolas de EJA nos locais próximos às moradias ou locais de trabalho dosestudantes desta modalidade a partir de pesquisas com vista a identificar demandas detrabalho rurais e potenciais de jovens e adultos. (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA DEACRÉSCIMO PARA A PROPOSTA 18)

19.    Garantir até 2015, a oferta de EJA para todos os Ciclos e turnos de atendimento dospadrões mínimos de infra-estrutura estabelecidos pelo PNE e por este PME.

19.1.    Verificar até 2012, as efetivas condições dos ambientes existentes para uso da EJA nasescolas;

19.2.    Traçar plano para adequações até 2012, expansões e compras necessárias;

19.3.    Realizar até 2015, as mudanças necessárias.

20.    Flexibilizar até 2012, os períodos de matrículas da EJA no município, levando em conta areal disponibilidade dos sujeitos que demandam por esta modalidade.

20.1.    Montar calendário de matrículas bimestral com os respectivos percursos curriculares aserem cumpridos e divulgar o calendário amplamente entre os estudantes de EJA.

20.2.    Mobilizar e articular parcerias visando implementação de mecanismos que assegurem a

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eficiência e eficácia na divulgação dos períodos de matrícula e ações que favoreçam apermanência do (a) educando (a) na EJA.

21.    Realizar a partir de 2012, a manutenção as condições físicas das salas e escolas.

21.1.    Conservar e higienizar as salas de aula, banheiro e refeitório, realizar manutenção daescola e anfiteatro (ventilação e mofo)

21.2.    Realizar manutenção dos computadores frequentemente na sala de informática emfuncionamento;

21.3.    Garantir a manutenção adequada de lâmpadas queimadas, mangueira do bombeiro,torneiras, ventiladores, bebedouros, lousas, cortinas e pintura (todo ano).

21.4.    Garantir estacionamento para carros e motos, lousas adequadas, quadras esportivasem funcionamento, investimento em segurança: grades, guardas e câmeras.

22.    Manutenção e adequação da oferta de turmas de EJA e de Brasil Alfabetizado nasescolas do ensino regular.

22.1.    Adaptar até 2012, o mobiliário e materiais a jovens e adultos, nas escolas regulares quejá oferecem tal modalidade de ensino e fixar pelo menos uma turma de EJA em turno diurno.

23.    Melhorar até 2013, a oferta do Programa Brasil Alfabetizado( PBA).

23.1.    Fazer convênio com instituição para contratação de pessoal de apoio para auxiliar naetapa de matrícula local;

23.2.    Desvincular o Programa MOVA (Movimento de Alfabetização) do Programa BrasilAlfabetizado(PBA) para que se possa garantir o mínimo de 10 alunos para o funcionamento daturma;

23.3.    Propor parcerias em projetos com o SESI, SENAI e outras instituições de educaçãoprofissional, pública e privada, possibilitando que os estudantes do programa PBA diversasformas de interação social e acesso a educação profissional por estes ofertada.

OBS: Estender essa orientação para a EJA em geral.

23.4.    Incentivar os estudantes dos programas Brasil Alfabetizado e MOVA para que estesingressem na EJA, viabilizando a matrícula nesta modalidade após a formação dos estudantesdestes programas. (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA DE ACRESCIMO PARA ASPROPOSTAS 22 E 23)

23.5.    Implantar cursos profissionalizantes contrapõe-se ao estabelecimento de parcerias comoutras entidades para oferecimento destes. (DESTAQUE PRÉ-CONFERÊNCIA PARA APROPOSTA 23.3)

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24.    Viabilizar a implantação de escolas de EJA em meio rural, com currículo e pedagogiaespecialmente voltada à realidade das famílias que trabalham e residem no meio rural; devemser garantidas na implantação, como na condição necessária, a formação e contratação decorpo docente especializado em educação no campo.

25.    Realizar censo do grau de escolaridade no ato da matrícula do filho (principalmente noCEMEI) e fazer um levantamento se os mesmos têm desejo de voltar a estudar e em queperíodo lhe seria adequado. TEMA - CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO NA EJA

PROPOSTAS/OBJETIVOS 26.    Formular e implementar política alimentar, com cardápio nutricionalmente variado paraos estudantes de EJA de unidades escolares e salas isoladas. (Verificar redação)

26.1.    Acionar o setor responsável na Prefeitura Municipal, apresentando as necessidades eestabelecendo cronograma e acordos a serem cumpridos; 26.2.     Articular o restaurante popular com o serviço da merenda.

27.    Estabelecimento de parcerias, até 2012, com projetos e outras entidades para asseguraro atendimento aos filhos dos estudantes de EJA (mulheres ou homens que criam suascrianças), enquanto os mesmos estiverem em período de aulas.

27.1.    Mapear entidades que poderiam se dedicar ao trabalho com as crianças;

27.2.    Fazer os contatos e estabelecer convênios em termos bem definidos.

28.    Buscar e implementar até 2012, transporte (adaptado, urbano e rural) e de linhasregulares de acesso às unidades de EJA e que contemplem os horários de funcionamentodessas escolas/salas.

28.1.    Mapear nas escolas os estudantes que necessitam de transporte;

28.2.    Mapear nos bairros onde não há salas ou escolas de EJA os moradores quenecessitariam de tal apoio para voltar aos estudos;

28.3.    Implementar o serviço e as linhas e Oferecer vale transporte e/ou ônibus adequando oshorários de linhas de ônibus.

29.    Flexibilizar a partir de 2012, a organização dos Ciclos I e II da EJA no município, semprejuízos no repasse de recursos pelo governo.

29.1.    Elaborar ações junto ao governo federal para garantir a flexibilização da EJA semprejuízos de repasses financeiros;

29.2.    Organizar o Ciclo I considerando o tempo de aprendizado dos estudantes sem

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vinculação diretas série/termo, permitindo domínio pleno da leitura, escrita e cálculos dasoperações formais;

29.3.    Ampliar o tempo de permanência do estudante no Ciclo I permitindo assim querespeitado o ritmo de cada estudante seja possível desenvolver as habilidades e desenvolveros conteúdos necessários para a continuidade de estudos no Ciclo II;

29.4.    Garantir salas separadas de Termos I e II do Ciclo I da EJA e maior tempo para ointervalo;

30.    Garantir a partir de 2012, o número máximo de 20 alunos no Ciclo I e de 25 no Ciclo II deEJA visando à qualidade de ensino e aprendizagem evitando-se a formação de turmasmultiseriadas.

31.    Garantir a partir de 2012, Apoio Docente na EJA para os Ciclos I e II. 

31.1.     A) Garantir a cada 4 salas de ciclo I e de II um professor de apoio docente. B) Oferecer atendimento educacional especializado aos educandos com diferentes tipos egraus de deficiência de modo a assegurar condições para o seu desenvolvimento eaprendizagem.

31.2.    Assegurar o apoio aos discentes nos diferentes componentes curriculares,prioritariamente em Língua Portuguesa e Matemática na EJA, para os Ciclos I e II.

32.    Realizar convênio anual com o MEC a partir de 2012, para a aquisição de materiaisdidáticos específicos para a EJA.

32.1.    Promover ampla divulgação dos livros a docentes da EJA, debates a respeito domaterial em análise e escolha de material em cada escola.

33.    Melhoria até 2012, do atendimento por funcionários das escolas.

33.1.    Contratar mais funcionários: merendeira e inspetor para o período noturno;

33.2.    Melhorar o atendimento da secretaria e que estes e os demais funcionários      tenhamformação sobre as necessidades e interações na EJA.

34.    Implementar, anual ou semestralmente, questionário para a caracterização dos/daseducandos/as em cada unidade escolar.35.    Estabelecer horário noturno de funcionamento da biblioteca nas escolas que tenhamsalas de EJA

36.    Adquirir livros de literatura clássica universal, nacional, latino-americana e etc. para aEJA.

TEMA - FINANCIAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS

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PROPOSTA/OBJETIVOS 37.    Garantir a partir de 2012, a aplicação de recursos que sejam destinadosespecificamente à modalidade de EJA.

37.1.    Estabelecer, por ano, a quantidade de recursos financeiros a serem investidas na EJA apartir do estudo das leis básicas e dos índices de investimento a serem cumpridos na EJA;

37.2.     Divulgar amplamente, em diferentes meios, os índices que serão aplicados em EJA emcada ano;

37.3.     Compor comissão com representantes de cada unidade escolar que ofereça EJA, paraestabelecer as prioridades de investimentos dos recursos destinados especificamente a estamodalidade, a cada ano.

38.    Implementar a partir de 2012, políticas públicas, com articulação entre os diferentes entesfederativos e com a colaboração dos atores coletivos, organizações e setores produtivosinseridos no município, garantindo recursos financeiros, materiais e pessoal qualificado comvistas a um atendimento de qualidade da demanda social por EJA.

38.1.    Realizar reuniões e fóruns com organização multipartite para discutir e planejarinvestimentos de EJA no município

38.2.    Incentivar ações conjuntas para formação e elaboração de material adequado à EJA.

TEMA - FORMAÇÃO DOCENTE E PLANEJAMENTO PEDAGÓGICOPROPOSTA/OBJETIVOS 39.    Formular e implementar até 2014, políticas públicas de formaçãocontinuada/permanente dos profissionais que atuam na EJA.

39.1.    Elaborar proposta de formação e submeter a debate em fórum de profissionais da EJAe educandos da EJA.

39.2.    Desenvolver as ações de formação: cursos, assessorias, orientações, etc.

39.3.    Estabelecer parcerias com universidades e organismos com comprovado conhecimentosobre EJA para a formação.

40.    Formular e implementar até 2014, políticas públicas de formação continuada/permanentedos profissionais que atuam na EJA.

40.1.    Elaborar proposta de formação e submeter a debate em fórum de profissionais da EJAe educandos da EJA.

40.2.    Desenvolver as ações de formação: cursos, assessorias, orientações, etc.

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40.3.    Estabelecer parcerias com universidades e organismos com comprovado conhecimentosobre EJA para a formação.

41.    Implementar a partir de 2012, políticas de atendimento aos estudantes com necessidadeseducacionais especiais.

41.1.    Oferecer cursos de formação para os docentes das turmas de EJA.

41.2.    Garantir a presença de profissionais especializados na complementação de atividadese orientação de professores.

TEMA - CURRÍCULOPROPOSTA/OBJETIVOS 42.    Revisar as propostas político pedagógicas, até 2012, considerando a diversidade detempos e ritmos no processo ensino-aprendizagem mediante o turno cursado e a condição detrabalhador do estudante da EJA.

42.1.    Elaborar proposta curricular que contemple oferta das mesmas atividades nos trêsperíodos (matutino, vespertino e noturno), com possibilidade de matrícula dos estudantes poratividade, compondo, inclusive horários em períodos diferentes;

42.2.    Montar proposta curricular que permita inscrição por parte de cada estudante emvariedade de atividades conforme sua possibilidade (estipular a quantidade de atividades porbimestre) e desenvolver o sistema de inscrição por atividade em uma das escolas de EJA a fimde testá-lo;

42.3.     Estudar a possibilidade de um sistema de certificação parcial para cada bimestre.Avaliar os impactos produzidos e os ajustes a serem realizados e em seguida, implantar osistema em todas as escolas e turmas de EJA.

42.4.    Promover a valorização do ensino e não do certificado, estimulando o estudante ecombatendo a evasão escolar. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA42.3)

42.5.    Cerificação Semestral e não bimestral. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA APROPOSTA 42.3)42.6.    Montar sala de aula preparatória aos adolescentes evadidos para prestarem a provasENCEJA para certificação. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 42.3)

42.7.    Garantir a inserção e a implementação da economia solidária como perspectiva dedesenvolvimento sustentável, além de gerar ação de trabalho e renda, nos pressupostos epráticas curriculares das escolas, em parceria como o DAES (Departamento de EconomiaSolidária de São Carlos) e com representantes da sociedade civil organizada em torno dofórum municipal de economia solidária. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA APROPOSTA 42.3)

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43.    Revisar a partir de 2012 das propostas político-pedagógicas (curriculares) no sentido deestimular os estudantes a aprenderem cada vez mais e relacionar sua aprendizagem com suasnecessidades pessoais e profissionais.

43.1.    Montar grupo de trabalho para análise das propostas curriculares existentes no Brasilpara EJA com a finalidade de avaliar se estas atendem às especificidades das etapas do ciclode vida em que se encontram os educandos, aproveitamento de conhecimento profissional decada estudante, espaço físico adequado, elementos da diversidade cultural e das diferençaspessoais;

43.2.    Promover debates sobre conteúdos e formas de ensino com especialistas, educadores,pesquisadores e educandos de EJA;

43.3.    Estabelecer base mínima de conteúdos a serem tratados em cada ciclo da EJA.

44. Implantar, a partir de 2012, cursos profissionalizantes integrados e articulados ao currículo,nas diversas áreas.

44.1.    Realizar parcerias com empresas, sindicatos, associações e outros para a garantia daoferta de cursos profissionalizantes com acompanhamento e coordenação do poder público;

44.2.    Elaborar e Implementar de propostas de cursos profissionalizantes integrados aocurrículo da Educação de Jovens e Adultos com o máximo de três anos de duração;

44.3.     Garantir aos educandos visitas às feiras de conhecimentos profissionais;

44.4.    Assegurar que ao final da 8ª série, o educando obtenha certificado da EJA eprofissionalizante;

44.5.    Garantir cursos sem pré-requisitos, cursos abertos à comunidade, aulas específicas emhorários contrários; agregar os conteúdos do ensino profissionalizante aos do núcleo comum;

44.6.    Assegurar um dia para disciplinas de cursos de profissionalizantes como: informática,culinária, corte e costura e etc. se possível com convênios.

45.    Garantir a partir de 2012, uma matriz curricular de EJA que tenha uma base nacionalcomum e uma parte diversificada que contemple as necessidades regionais e profissionais.

45.1.    Atuar junto a fóruns regionais, estaduais e nacionais para o estabelecimento da matrizcurricular de EJA.

46.    Vincular os estudantes da Educação de Jovens e Adultos até 2013, a programas queofereçam acesso a cultura, tecnologia e lazer (PID, São Carlos de Todos Nós, etc.)

46.1.    Ofertar cursos para inclusão digital articulada de Jovens e Adultos;

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46.2.    Garantir aos educandos da EJA acesso ao teatro e cinema de forma gratuita.

TEMA - ARTICULAÇÃO ENTRE SISTEMAS MUNICIPAISPROPOSTAS/OBJETIVOS 47.    Articular até 2012, a EJA com diversos tipos de atendimento à saúde.47.1.    Estabelecer reuniões periódicas com a Secretaria de Saúde e Unidades de saúdelocais para atendimento a necessidades de estudantes de EJA.

48.    Alterar a redação quanto à previsão de cumprir as metas até 2012, pois algumas medidasseriam impossibilitadas dado o curto prazo para a realização destas. (PROPOSTAS –PRÉ-CONFERÊNCIA)

48.1.    Ter muito cuidado no momento de resumir/realizar síntese das metas, objetivos, açõese cronograma da audiência pública do dia 08/10/2011 realizada no auditório da APAE.(PROPOSTAS – PRÉ-CONFERÊNCIA)

48.2.    Implementar o “regime de colaboração” buscando fazer com que as ações de EJAsejam desenvolvidas articuladamente pelo Estado e Município. (PROPOSTAS –PRÉ-CONFERÊNCIA).

EIXO IV: ENSINO MÉDIO Os presentes ao deliberarem sobre o ensino médio levaram em consideração que o PME deveabranger a globalidade das responsabilidades e ações educacionais do Município,contemplando o atendimento às diferentes etapas e modalidades de ensino da educaçãoinfantil ao ensino superior nas redes municipal, estadual, particular e federal, bem como todosos processos de gestão e de financiamento da educação, estabelecendo, portanto, osobjetivos, as metas e as diretrizes educacionais para os segmentos educativos da cidade.Nesse contexto, e considerando ainda o princípio do Regime de Colaboração pelo qual cadaente federativo deve eleger as ações que assumirão prioritariamente, a Plenária decidiudeter-se não só na esfera do Município, mas, tecer considerações sobre a área de atuação doEstado, o ensino médio, bem como indicar programas de complementação e parcerias paraesse nível.

TEMA: SISTEMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PROPOSTAS/OBJETIVOS 49.    Implementar programas que contribuam para a permanência de estudantes de baixarenda no ensino médio;

50.    Intensificar ações complementares no âmbito da Educação Básica de apoio aosestudantes do ensino médio, tais como cursinhos pré-vestibulares populares e/ou comunitários,

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com o objetivo de favorecer o ingresso no ensino superior dos jovens oriundos de famílias debaixa renda;

51.    Garantir no primeiro ano de vigência deste Plano, diálogo com as Universidades,especialmente as públicas, para o desenvolvimento de programas de formação inicial econtinuada dos profissionais da educação, com o objetivo de melhoria da qualidade do ensino,em todos os níveis e modalidades;

52.    Incentivar os órgãos do poder público e privado a implementar mecanismos e/ouprogramas de oferta de estágio remunerado para estudantes do ensino médio, de forma afacilitar sua permanência na escola;

53.    Ampliar a oferta de centros da juventude para toda comunidade, inclusive para osestudantes da rede estadual e privada.

TEMA: ARTICULAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS NO MUNICIPIO

DELIBERAÇÕES DA PLENÁRIA No momento da sistematização e consolidação do PME, no diagnóstico deverão ser analisadasas concepções de ensino médio, em razão desse nível de ensino, historicamente, apresentarproblemas que não permitem deixar clara sua identidade. Esta proposta, embora esbarre naesfera de atuação da União e do Estado, tem como objetivo cumprir o princípio de colaboração.

PROPOSTAS/OBJETIVOS

54.    Incentivar e garantir a participação da comunidade na gestão, manutenção e melhoriadas condições de funcionamento das escolas;

55.    Garantir 10% do PIB na Educação Básica; (Sugestão: aprovar moção ao final da plenária)

56.    Ampliar a oferta de vagas, tanto diurna quanto noturna, de modo a assegurar oatendimento dos alunos que trabalham;

57.    Otimizar as condições de funcionamento do ensino noturno, com o objetivo de garantir aqualidade do ensino;

58.     Mapear as organizações estudantis como espaço de participação e exercício dacidadania;

59.    Incentivar a implementação de uma educação técnica, democrática, fundamentada noensino, na pesquisa e na extensão e voltada à formação de profissionais criativos, críticos,

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capazes de pensar, decidir e resolver problemas.

EIXO V: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

TEMA  - FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

É necessário constituir um espaço permanente para o debate sobre os aspectos relevantes aodesenvolvimento da Educação Profissional no município como, também, as formas eestratégias possíveis de integração das ações dos entes responsáveis ou envolvidos comeducação profissional em São Carlos. É importante: provocar/orientar/acompanhar/analisar/estudos de projeção de demanda;articular a integração das ações da área; e fomentar parcerias (Ciesp, industria, serviços ecomercio, rural etc -, EMBRAPA ou outros órgãos governamentais ligados a formação dotrabalhador rural, etc),

PROPOSTAS/OBJETIVOS60.    Constituir um espaço permanente para debate sobre os aspectos relevantes dodesenvolvimento da Educação Profissional no município. 60.1.    Estabelecer, até 2012, o Fórum Municipal de Educação Profissional (FMEP), vinculadoao Conselho Municipal de Educação, a fim de articular todas as políticas municipais vigentesquanto ao tema e garantir a participação de todos os segmentos locais atuantes na educaçãoprofissional;  Texto substituído o 6.660.2.     Definir na VI Conferência grupo de trabalho para detalhar proposta de estrutura eatribuições do FMEP;A execução deste Fórum deverá estar sob a responsabilidade da Fundação Educacional SãoCarlos – FESC60.3.     Elaborar até 2012, um diagnóstico efetivo das necessidades de qualificação para otrabalho no Município, bem como de seu atendimento pela rede local de instituiçõesresponsáveis pela oferta de cursos de educação profissional;

60.4.    Acompanhar a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional, Nº 24 de 2005, PEC24/05 no Senado Federal para a criação do Fundo de Desenvolvimento da EducaçãoProfissional (FUNDEP).

60.5.    Implementar no currículo do ensino fundamental temas que contemplem a pesquisa, acultura empreendedora, permitindo que as pessoas comecem a pensar de forma maisestratégica e independente, além da educação financeira e ambiental e a inovação desde asséries iniciais.

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60.6.    Estabelecer, dentro de um ano, o Fórum Municipal de Educação Profissional (FMEP),tendo o Conselho Municipal de Educação, como órgão que fará o acompanhamento das açõese estudos realizados pelo Fórum. Para tanto propomos que o Conselho Municipal de Educação crie uma Câmara Técnica de Educação Profissional. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERENCIAPARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 60)

60.7.    A execução deste Fórum deverá estar sob a responsabilidade da FundaçãoEducacional São Carlos – FESC a qual deverá articular as políticas municipais vigentes quantoao tema, com a participação de todos os segmentos locais atuantes na educação profissional,que oriente a política educacional municipal para satisfazer as necessidades de formaçãoinicial e continuada da força de trabalho, inclusive com a implantação de um sistema integradode informações. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERENCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 60)

Contemplado na modificações do 60.1 e 60.2

60.8.    Definir na VI Conferência grupo de trabalho para detalhar proposta de estrutura eatribuições do FMEP. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERENCIA PARA ALTERAÇÃO NAPROPOSTA 60)

61.    Elaborar, dentro de um ano, diagnóstico das necessidades de qualificação para otrabalho no Município, bem como de seu atendimento pela rede local de instituiçõesresponsáveis pela oferta de cursos de educação profissional. (PROPOSTASPRÉ-CONFERENCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 60)

61.1.    Buscar utilizar instrumentos cada vez mais aperfeiçoados para o levantamento efetivode dados para obtenção de diagnóstico preciso das necessidades municipais de qualificaçãopara o trabalho. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERENCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 60)

TEMA – INCLUSÃO SOCIAL

Este tema suscita o debate sobre os caminhos da educação profissional e suas diretrizes noque se refere às questões ligadas a diversidade e inclusão social, pensando no aprimoramentoda igualdade de oportunidades, e na inserção de todo cidadão no meio social e no mundo dotrabalho, nos mais diversos segmentos, tais como: gênero e raça-cor/ etnia, idosos;homossexuais; portadores de deficiência e portadores de HIV/AIDS. Nesta direção, tem havido muitas conquistas através de políticas afirmativas relacionadas àinclusão de pessoas com deficiência que tem refletido de forma positiva no desenvolvimentodas relações de trabalho. Quanto aos demais aspectos mencionados, também têm sido muitodiscutidos e medidas importantes têm sido adotadas, tanto por iniciativa do Governo Federal,como Municipal.

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A análise dos significativos resultados obtidos e das características de nossa cidade, nosapontam para a necessidade de que se adotem medidas específicas que nos façam avançarainda mais, sempre considerando que as diretrizes e metas para a educação profissional, sãoimportantes elementos de estruturação para o desenvolvimento social, econômico, tecnológicoe político, jamais se distanciando da premissa de que, a educação profissionalizante, deveformar, além de profissionais competentes, cidadãos críticos.

A questão do acesso e permanência às oportunidades de educação profissional

a- Vulnerabilidade social A questão da dificuldade quanto ao acesso e permanência nos cursos profissionalizantes e dequalificação profissional nas regiões de maior vulnerabilidade social é muito evidente. Isto podesignificar que educação profissionalizante ainda seja excludente. É preciso refletir sobre estasquestões e aprofundar a análise sobre estas condições. O grande e principal ponto é a “evasão” dos alunos. Pergunta-se: Por que um aluno pára defreqüentar as aulas, depois de ter tomado a iniciativa de voltar a estudar? Será a situaçãoeconômica e conseqüentemente sua necessidade objetiva de trabalho? Será o método deensino, ou o educador? Ou ainda, problemas familiares? É importante destacar que a necessidade imediata de trabalho para o sustento e manutençãoindividual ou familiar, com frequência impossibilita o cidadão a prosseguir em seu projeto deestudar. Trata-se de escolher: ou arruma um trabalho ou faz um curso profissionalizante ou dequalificação profissional. Na maioria das vezes a primeira opção tem sido a adotada.b- Necessidades específicas das mulheres A questão da mulher/mãe que, por imprescindível cuidado com seus filhos e com seusafazeres domésticos, muitas vezes fica impossibilitada de dar continuidade aos seus planos deestudar. Existe a necessidade de garantir o acompanhamento, orientação e assistência a estasmulheres, que, com frequência, são chefes de famílias ou garantem uma indispensávelcontribuição para o sustento desta. Estas mulheres necessitam estar fortalecidas paraconseguir atingir seus objetivos.c- Baixa escolaridade Outro aspecto que tem dificultado a manutenção do jovem nos cursos é a baixa escolaridade ea limitação de saberes e conhecimentos anteriores que serviriam como base para a aquisiçãode novos conhecimentos e novas habilidades. As condições atuais do ensino regular ainda nãogarantem a todos os jovens interessados acompanhar a educação profissionalizante. O jovemquando encontra dificuldades intelectuais para continuar seus estudos acaba por desistir.

A função social da Educação Profissional

A ênfase na formação técnica articulada com a formação pessoal e social nem sempre égarantida. Isto dificulta que o aluno veja sentido naquilo que aprende. Existe uma novalegislação que organiza o currículo também para a vida e para o trabalho e não apenas para alógica do mercado competitivo e tecnicista. É preciso levar isso em conta. Estas constatações não são novas. E inúmeras soluções têm sido buscadas para dar saída aestes entraves. Assim, é importante reiterar que educação profissionalizante deve estar voltada para além daformação profissional. Deve considerar também o foco da mudança social pela qual também é

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responsável. Ou seja, transformar o jovem estudante num cidadão ativo. Para tanto, ficaidentificada necessidade de efetivação de políticas públicas, investimento financeiro earticulação intersetorial para que estes objetivos sejam realmente alcançados.

PROPOSTAS/OBJETIVOS

62.    Garantir acesso, permanência e oportunidades na educação profissional.

62.1.    Estabelecer parcerias entre os Sistemas Federal, Estadual, Municipal e a iniciativaprivada, para ampliar e incentivar a oferta de educação profissional;62.2.     Estabelecer convênios com as universidades públicas e privadas; 62.3.    Criar parcerias que possibilitem a oferta de cursos para geração de renda àcomunidade do entorno das unidades de ensino;62.4.    Desenvolver ações no sentido integrar a educação fundamental a educaçãoprofissional;62.5.    Oferecer bolsa-auxílio para quem precisa e quer frequentar cursos, compatível com asnecessidades reais do cidadão;

62.6.    Incentivar que haja patrocínio do empregador, para aperfeiçoamento profissional,proporcionando aos seus empregados cursos em horário de trabalho;

62.7.    Assegurar acompanhamento das mulheres que desejam se qualificar profissionalmentee oferecer creches e/ou bolsa auxílio curso para estas;

62.8.    Oferecer de cursos profissionalizantes para as mulheres no período da noite, em novosespaços ou em espaços existentes, nas diversas regiões do município, em conjunto comrecreação e atividades para os filhos no mesmo período, visando oferecer oportunidade amulheres que trabalham durante o dia.

62.9.    Considerar as necessidades regionais, com relação ao oferecimento de cursosprofissionalizantes inclusive em relação aos distritos Santa Eudóxia e Água Vermelha.

TEMA – CURRÍCULO

Considerando que a legislação define o ensino profissional como um ponto de articulação entrea escola e o mundo do trabalho, e tem como função qualificar, requalificar e reprofissionalizartrabalhadores em geral, independentemente da escolaridade que possuam (nível básico) eainda habilitar para o exercício de profissões quer de nível médio, quer de nível superior, e quecada um desses níveis tem autonomia e /ou suas diretrizes curriculares específicas, ao PMEcabe indicar alguns princípios gerais norteadores para que o ensino profissional no municípiode São Carlos seja parte efetiva de uma política de inclusão emancipatória visando ampliar aoferta da educação profissional em ações conjuntas entre prefeitura, estado e governo federal,

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bem como entidades da sociedade civil.

PROPOSTAS/OBJETIVOS63.    Garantir que o currículo da educação profissional no município de São Carlos seja parteefetiva de uma política de inclusão e emancipação.63.1.    Garantir que o currículo da educação profissional contemple a realidade histórica,cultural e social dos educandos, favoreça a consciência crítica e a emancipação dostrabalhadores e abranja conteúdos de cidadania e desenvolvimento pessoal;63.2.    Garantir que o currículo seja compatível as necessidades do campo do trabalho,considerando as bases do conhecimento de áreas especializadas e buscando associá-lo aspráticas cotidianas dos educandos;63.3.    Garantir que o currículo da educação profissionalizante contemple as especificidadesdos cursos oferecidos, utilizando instrumentos como: projetos de pesquisa, estudo de caso,realização de visitas técnicas monitoradas, pesquisa de campo, estágios e aulas práticas emlaboratórios e salas-ambiente.63.4.    Integrar ao currículo da educação profissional alternativas de geração de trabalho erenda, a partir de iniciativas econômicas, baseadas na propriedade coletiva, no trabalhoassociado e na autogestão, como por exemplo, a política  economia solidaria.

TEMA  - PARCERIAS NA FORMAÇÃO E TREINAMENTO

A educação profissional deve ser desenvolvida de forma articulada não só com os diferentestipos de educação e metodologias educacionais, mas também com ambiente de trabalho,tendo como base de sustentação a evolução científica. Os cursos profissionalizantes são defundamental importância em nosso Município tendo em vista a necessidade de prepararpermanentemente pessoal qualificado devido ao grande conglomerado de empresasmetalúrgicas e outras ligadas à inovação tecnológica. As transformações tecnológicas e as novas formas de organização repercutem sobre a açãoeducativa, particularmente na concepção da formação profissional, exigindo-se cada vez maisum profissional com sólida educação geral que, além das competências de ler e interpretardados saiba trabalhar em grupo, assuma relações interpessoais e esteja preparado para astransformações que ocorrem no mundo do trabalho. O direito a profissionalização e ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vidaprodutiva devem ser garantidos a todos os cidadãos, jovens e adultos e aos trabalhadores emgeral.

PROPOSTAS/OBJETIVOS

64.    Garantir o direito a profissionalização e permanente desenvolvimento de aptidões paratodos os cidadãos, jovens, adultos e aos trabalhadores em geral.64.1.    Estabelecer e manter diálogo entre escola, empresa e comunidade;64.2.    Realizar estudo de mercado, análise de novos perfis e tendências tecnológicas eavaliação anual da oferta de cursos; 64.3.    Ampliar a oferta de cursos profissionalizantes em diferentes níveis, incentivando

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parecerias de instituições vinculadas à educação profissional e setor produtivo;64.4.    Estimular permanentemente o uso de estruturas públicas e particulares, para cursosregulares, qualificação e re-qualificação de trabalhadores visando à inserção no mercado detrabalho; 64.5.    Implementar uma política de parceria para a realização de estágios entre as empresase escolas profissionalizantes para o melhor desenvolvimento do conhecimento do educandos,viabilizando o acesso ao primeiro emprego;64.6.     Buscar o diálogo e apoio dos empregadores a fim de  viabilizar o atendimento dasnecessidades de atualização e treinamento específicos e contínuos de todos os trabalhadores;

TEMA: ECONOMIA SOLIDÁRIA

Além de geradora de trabalho emancipado – a partir de iniciativas econômicas baseadas napropriedade coletiva, no trabalho associado e na autogestão –, a Economia Solidária promoveo resgate de saberes tradicionais e a construção e a difusão de novos saberes, bem como, ofortalecimento e a prática do consumo consciente, ético, solidário e justo. Leva a sociedade aperceber que o ato de consumir não é apenas uma questão de "gosto", mas é, também, um atoético e político. Muitos dos problemas ambientais e sociais da sociedade ocidental moderna são decorrentesdas formas de consumo predominantes nesta época de globalização e crescimento econômicodesenfreado. Práticas irresponsáveis têm levado tanto à degradação ambiental como àprecarização de trabalhadores, contribuindo para a desigualdade social. Formas de consumodesenfreadas e que privilegiam determinados tipos de produtos e de produtores, provocamdesequilíbrios sociais, tais como a concentração de renda por parte de uma minoria, enquantoque a grande parte dos trabalhadores encontra-se em condições de precariedadesocioeconômica. O consumo irrefletido, responsável em parte por essas condições, temcaracterísticas como a tendência para consumir sem necessidades reais, com o uso decritérios parciais, circunstanciais ou individualistas (privilegiando a aparência, a promessa devalorização social pela publicidade, a disponibilidade imediata de bens e serviços), além doimpacto ao meio ambiente. Portanto, processos de sensibilização e conscientização quanto àsconseqüências dos comportamentos de consumo são necessários para uma mudança destequadro de desequilíbrio associado a este padrão. A Economia Solidária busca a articulaçãoentre produtores e consumidores, potencializada por uma comunicação de base solidária,dialógica e educativa. No caso específico de São Carlos, a Lei Municipal de Economia Solidáriaprevê, na Sessão I dos Instrumentos, no artigo 10º, “inclusão do tema Economia Solidária narede municipal de ensino”, podendo esta constituir uma base para inserir o tema do consumoético, responsável e solidário nesta rede. Na mesma direção, os Parâmetros CurricularesNacionais, no conjunto temático Meio Ambiente dos Temas Transversais para o terceiro equarto ciclos da educação básica, indica como responsabilidade da escola e dos professores oquestionamento dos valores de consumo.Em busca de estratégias que possibilitem a inserção da formação para o consumo e paraEconomia Solidária, de modo estável e duradouro, como parte constituinte da formação decidadãos, propõe se a implantação e implementação de um Programa de Formação deConsumo Ético, Consciente e Responsável e de Economia Solidária no município de SãoCarlos, por meio da integração com outras iniciativas de políticas públicas de formação já

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existentes ou pela criação política pública específica, voltadas para professores, gestores depolíticas públicas, associados de empreendimentos de economia solidaria e a comunidade emgeral. Tal iniciativa pode se dar nos âmbitos formal (inserida de forma transversal noscurrículos escolares), informal (atividades formativas extra-escola) e não-formal (ensinoprofissionalizante, projetos variados, educação complementar).

PROPOSTAS/OBJETIVOS

65.    Inserir as temáticas práticas, teóricas e valores do consumo ético, consciente eresponsável e da Economia Solidária, nos currículos e projetos pedagógicos, de formatransversal e interdisciplinar, nos vários níveis de ensino: infantil, fundamental, médio esuperior, EJA, MOVA e educação profissional, garantindo a formação de cidadãos ao longo davida; 66.    Promover oportunidades de formação de cidadãos de todas as faixas etárias para oconsumo ético solidário e responsável por meio da proposição de serviços (debates,atividades, programas de ensino) em educação para o consumo dentro e fora da gradecurricular, elaborado a partir do conhecimento acumulado sobre comportamentos adequadosde consumo (de acordo com a proposta da Economia Solidária); 67.    Integrar ações de formação em Consumo Ético, Consciente e Responsável, por meio daarticulação de iniciativas em andamento em todo o município. 68.    Debater a questão do consumo consciente e sobre “uma outra economia é possível”,diferente da lógica do modelo econômico atual, com adolescentes no ensino médio; 69.    Promover periodicamente cursos de formação continuada para professores da redemunicipal pública e privada de ensino, bem como demais servidores públicos municipaisligados direta ou indiretamente a processos educativos escolares e não escolares;70.    Fomentar produção de material didático e paradidático, tais como livros, documentários,CDs explicativos, entre outros, ligados à educação para a economia solidária e consumoresponsável, ético, consciente e justo;

71.     Buscar gestão colaborativa entre os entes federados, bem como integração entre aspolíticas públicas municipais para os fins propostos anteriormente. 72.    Implantar e implementar Centro Público e/ou Programas de Formação de Consumo Ético,Consciente, Responsável e de Economia Solidária, para trabalhadores de Empreendimentosde Economia Solidária, professores da rede pública e privada, gestores de políticas públicas,educadores do EJA e MOVA, etc. 72.1.    Neste Programa serão atendidos empreendimentos econômicos solidários, priorizandocomo temas de formação os princípios da ECOSOL, autogestão, qualidade da produção,finanças, comercialização para mercados diversos, design, elaboração de projetos, cálculo decustos de produção e captação de recursos. Os processos formativos de gestores públicos emeconomia solidária, focando principalmente os funcionários públicos de carreira, envolvendoinstituições de ensino e as escolas de governo, deverão ter as seguintes finalidades: ampliar oquadro técnico dos órgãos públicos para atuação em economia solidária; fortalecer aintegração e intersetorialidade da economia solidária com outras políticas públicas; aprimorar aformulação, gestão, execução e avaliação participativas de políticas públicas apropriadas àrealidade dos empreendimentos econômicos solidários; subsidiar e facilitar os processos dediálogos e participação social, considerando a autonomia e as especificidades dos atores

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envolvidos nesses processos. Debater Economia Solidária com toda a sociedade, de forma ainstruir à sociedade da importância deste tema. 73.    Implementar assessorias e cursos de qualificação para educadores de escola regular,EJA e MOVA, envolvendo a temática de Economia Solidária em parceria com poder público euniversidade. 74.    Incluir na grade curricular no ensino médio a formação em Economia Solidária, comoalternativa concreta do primeiro emprego. 75.    Propor um plano de expansão da qualificação profissional em Economia Solidária, queconsidere o desenvolvimento local e regional, agregando também a questão do primeiroemprego. 76.    Estimular e fomentar formação em Economia Solidária por meio de arte e cultura, dentroe fora da escola. 77.    Criar estratégias para aprimorar a relação entre universidades e sociedade, por meio dapesquisa, formação e extensão considerando as necessidades de empreendimentoseconômicos solidários, e as necessidades das redes de educação do município. 78.    Incentivar o protagonismo infanto-juvenil dentro do ambiente escolar como forma debuscar uma gestão mais participativa e colaborativa na escola, exercitando os princípios daeconomia solidária de cooperação e solidariedade.

EIXO VI: ENSINO SUPERIORTEMA: RELAÇÃO IES – INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR / ESCOLA

Trata de: Formação dos Profissionais da Educação; outros serviços de apoio; parcerias, etc. Considerando: A importância da parceria entre as IES e a estrutura educacional do município no que se refereà realização de estágios curriculares, supervisionados, nas diferentes licenciaturas; Que o processo de viabilização dos estágios curriculares na rede é bastante complexo quantoà tramitação de documentos, reduzindo as possibilidades de contribuição recíproca entre aEducação Municipal e as IES; Que a simplificação do processo de ingresso dos (as) estudantes nas escolas municipais deEducação Básica representa o fortalecimento de uma parceria com os professores e asescolas. – que os estudantes estagiários são colaboradores dos processos de ensino eaprendizagens em sala de aula / escola e os professores da rede são (co) formadores destesestudantes; Que simplificar os processos contribuem para viabilizar contrapartidas das IES, no sentido deestreitar ainda mais as parcerias com o município, mediante projetos para atendimento dasnecessidades formativas da rede municipal de ensino ou para participação dos profissionais deensino deste município.PROPOSTA/OBJETIVOS79.    Garantir e facilitar as parcerias entre as Instituições de Ensino Superior (IES) e o SistemaEducacional do Município para realização de estágios curriculares e supervisionados;

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79.1.    Rever e discutir a documentação solicitada e o processo de tramitação da mesma, demaneira a encontrar, conjuntamente, soluções que otimizem as parcerias existentes;

79.2.     Elaborar projeto de parceria entre o município e IES, para o desenvolvimento dosestágios dos futuros professores, no qual constem as responsabilidades dos professores dauniversidade e dos alunos, bem como dos professores da rede que receberão os estudantes;

79.3.     Considerar, na elaboração do projeto, a superação da necessidade de documentaçãoindividual de cada estudante. Esta seria substituída pela disponibilização aos professoresresponsáveis da IES, por parte do município, da relação das escolas e professores que irãooferecer os espaços para a realização dos estágios, garantido o retorno por parte da IES,formalmente por ofício, da lista de nomes dos alunos nas devidas salas de aula.

79.4.    Discutir a contribuição das IES em projetos para atendimento das necessidadesformativas das redes de ensino ou para participação dos profissionais de ensino destemunicípio.

TEMA: PAPEL DAS IES NA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Trata de: Buscar garantir que todos os professores da Educação Básica no município possuamformação específica de nível superior, em cursos de Pedagogia ou de Licenciatura na área emque atuam.PROPOSTAS/OBJETIVOS

80.    Garantir que todos os professores (as) da Educação Básica do município possuamformação específica de nível superior em cursos de Pedagogia ou de Licenciatura na área emque atuam.

80.1.    Elaborar diagnóstico acerca das necessidades de formação dos profissionais doMagistério e da Educação em geral, de modo a atender as demandas no município;

80.2.     Auxiliar estudantes de cursos de Licenciatura, que obtiveram avaliação positiva noSINAES, a ter acesso aos programas de financiamento estudantil do governo federal;

80.3.    Ampliar possibilidades de formação, inicial ou continuada, em serviço para docentes eoutros profissionais da educação do município;

80.4.    Verificar a necessidade de programas específicos para a formação de professores paraas populações do campo ou outras comunidades no município.

RELAÇÃO UNIVERSIDADE/SOCIEDADE

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Trata de: Democratização do acesso às vagas da universidade pública; democratização doacesso ao conhecimento produzido; produção de conhecimento ligado aos interesses sociais.PROPOSTAS/OBJETIVOS

81.    Garantir a democratização das vagas da universidade pública, e do conhecimentoproduzido.

81.1.    Fazer gestões para que as IES locais incluam nas diretrizes curriculares dos cursos deformação de docentes temas relacionados às problemáticas tratadas nos temas transversais,especialmente no que se referem à abordagem, tais como: Gênero, Educação Sexual, Ética(Justiça, Diálogo, Respeito Mútuo, Solidariedade e Tolerância), Pluralidade Cultural, MeioAmbiente, Saúde e temas locais.

81.2.    Promover parcerias com as IES, a fim de garantir, nas escolas públicas ou em outrasiniciativas públicas, acesso aos conteúdos necessários ao ingresso em cursos universitários;

81.3.    Diversificar a oferta de ensino, incentivando a criação de cursos noturnos compropostas inovadoras;

81.4.     Garantir que exista nas IES, a oferta de cursos de extensão, para atender asnecessidades da educação continuada de adultos;

81.5.    Criar conselhos com a participação da comunidade e de entidades da sociedade civilorganizada, para acompanhamento e controle social das atividades universitárias, com oobjetivo de assegurar o retorno à sociedade dos resultados das pesquisas, do ensino e daextensão;

81.6.    Estimular a inclusão de representantes da sociedade civil organizada nos conselhosuniversitários;

81.7.     Estimular a adoção, pelas instituições públicas, de programas de assistência estudantil,tais como bolsa-trabalho e outros.

81.8.    Apoiar o desenvolvimento de pesquisas que ofereçam dados e ajudem a construiralternativas para a superação de problemas enfrentados.

81.9.    Garantir condições objetivas de trabalho, formação inicial e continuada para ostrabalhadores em educação, em todos os níveis e dotar o sistema universitário, de graduação epós-graduação, dos meios necessários para cumprir seus objetivos.

TEMA: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL INTERNA E EXTERNA

Trata de dar respostas encontrar soluções sobre as questões: A qualidade aferida pelas

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avaliações nacionais corresponde à qualidade vivenciada pelo cidadão? Que mecanismospoderiam ser adotados para dar respostas adequadas a esta indagação?PROPOSTAS/OBJETIVOS

82.    Garantir que as avaliações internas e externas adotem mecanismos que considerem aqualidade vivenciada nos cursos das IES.

82.1.     Construir, a nível local, um sistema de avaliação interna e externa que abranja ossetores público e privado.

82.2.    Contribuir para que se garanta o caráter público dos novos conhecimentos científicos,numa ótica de autonomia, independência e de não subordinação aos interesses do mercado,através de ampla divulgação de informações e dados obtidos através de pesquisasdesenvolvidas com recursos públicos.

82.3.    Trabalhar para que seja garantida a existência de colegiados deliberativos comrepresentação equitativa dos diversos segmentos que compõem a comunidade universitária(gestores, docentes, funcionários técnico-administrativos e de apoio, e estudantes), e dasociedade civil, nas instituições públicas e privadas.

82.4.     Discutir a definição de normas que sirvam de referência para posterior supervisãoquanto à infra-estrutura física, em especial de bibliotecas e laboratórios e demais condiçõespara garantir Educação Superior de qualidade.

TEMA: CONDIÇÕES DE ACESSO E PERMANÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Trata de: Promover a ampliação da taxa de matrículas na Educação Superior, regular etecnológica, no município.PROPOSTAS/OBJETIVOS

83.    Promover a ampliação da Educação Superior, Regular e Tecnológica, no município.

83.1.    Articular, juntamente com as Instituições de Ensino Superior existentes no município,projetos de ampliação de ofertas de vagas e criação de cursos ainda não contemplados naregião.

83.2.    Incentivar ações que permitam a elevação da taxa de conclusão média nos cursos degraduação do município.

83.3.     Fomentar estudos e pesquisas na Educação Superior, que analisem a articulação entreformação, currículo e mundo do trabalho, considerando as necessidades econômicas, sociais,tecnológicas e culturais da região de São Carlos e do país.

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83.4.    Facilitar a mobilidade estudantil e de docentes, por meio de programas específicos detransporte público.

83.5.    Incentivar a preservação do patrimônio cultural do município, por meio da inclusão deatividades de identificação, pesquisa e valorização deste patrimônio, em todos os níveis darede municipal de ensino.

83.6.    Viabilizar espaços do poder municipal para o desenvolvimento de atividades deestudantes beneficiários de bolsas-trabalho ou atividade geridas pelas universidades domunicípio, como forma de contribuição junto aos servidores e estagiários do município e, porconseqüência, de fomentar a cooperação entre as universidades e o Poder Municipal.(PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA PARA ACRÉSCIMO NA PROPOSTA 79)

TEMA: QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR

Trata-se de: Propor ações que contribuam com a ampliação da qualidade no ensino superior.PROPOSTAS/OBJETIVOS

84.    Propor ações que contribuam com a ampliação da qualidade no ensino superior.

84.1.    Apoiar a ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de EducaçãoSuperior;84.2.    Acompanhar a avaliação do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES – parainstituições locais, oferecendo incentivos às que alcançarem resultados de excelência;

84.3.    Apoiar metas de melhoria da qualidade de cursos de pedagogia e licenciaturas nomunicípio;

84.4.    Incentivar a criação e manutenção de programas de pós-graduação no município,principalmente aqueles que visem à formação continuada de profissionais da Educação;

84.5.     Fomentar a formação de consórcios com as universidades públicas locais para aformação inicial e continuada de profissionais de Educação do município.

TEMA: PARTICIPAÇÃO DAS IES NA CONSTRUÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DASPOLÍTICAS PÚBLICAS

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Trata de responder: Há atuação de estagiários nas áreas de Saúde, Educação, Ciências eTecnologias? Isso já acontece? Qual é o potencial? Como pode ser realizado esse potencial?PROPOSTAS/OBJETIVOS

85.    Garantir a participação das IES na construção e implementação das políticas públicasmunicipais.

85.1.    Interação entre as IES e a SME de forma a diagnosticar as necessidades de políticaspúblicas para melhoria da Educação do município;

85.2.    Produzir projetos, baseados no diagnóstico, para construção e implementação dessaspolíticas.

86.    Intensificar o desenvolvimento de políticas públicas que garantam o acesso ao EnsinoSuperior.

86.1.    Apoiar cursinhos comunitários, voltadas especialmente à população de baixa renda,destinadas à superação de deficiências de sua formação escolar anterior, permitindo-lhes,desta forma, competir em igualdade de condições nos processos de seleção e admissão aoensino superior;

86.2.    Criar políticas que facilite às minorias, vítimas de discriminação, o acesso à EducaçãoSuperior, através de programas de superação de deficiências de sua formação escolar anterior,permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade de condições nos processos de seleção eadmissão a esse nível de ensino;

86.3.    Ampliar, por meio de programas municipais, as políticas de inclusão e assistênciaestudantil nas instituições públicas de Educação Superior de ensino de São Carlos, visando,principalmente, a inclusão de grupos historicamente desfavorecidos e minorias;

87.    Estimular as instituições de ensino superior a identificar, na Educação Básica, estudantescom altas habilidades intelectuais, principalmente nos extratos com baixa renda, com vistas aoferecer bolsas e apoio ao prosseguimento dos estudos.

88.    Viabilizar a implantação de cursos em nível superior abrangendo o campo de Artes e,dentro deste, as especialidades de suas várias linguagens (música, dança, teatro, artesplásticas, etc.) como aporte às atividades educacionais neste campo de conhecimento,mediando a formação de profissionais de educação especialmente voltados à área de Arte.NOVA PROPOSTA -PRÉ-CONFERÊNCIA)

Texto aprovado 26-11-2011

EIXO VII: DIVERSIDADE E INCLUSÃO

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Relações Étnico-RaciaisTEMA: CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO

PROPOSTAS/OBJETIVOS89.    Ampliar e intensificar, a partir de 2012, o oferecimento de atividades pela sala deafricanidades.

89.1.    Realizar exposições semestrais na sala de africanidades;

89.2.    Ampliar o acervo de atividades da sala e reativação das oficinas pedagógicas da sala;

89.3.    Realizar visitas monitoradas de escolas a sala;

89.4.    Construir um site para a Sala de Africanidades que permita o intercâmbio com outrosprojetos Africanidades; nacionais e internacionais;

89.5.    Ampliar, a partir de 2012, os espaços para jovens e adultos e criar um espaço interativopara bebês e crianças na Sala de Africanidades, por trimestre, cuja manutenção e criaçãoficarão por responsabilidades das Escolas de Educação Básica e mediado pela SecretariaMunicipal de Educação.

89.5.1     (89.7) Oferecer e manter na sala de africanidades equipamentos e recursosadequados para todas as faixas etárias. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA) PARAALTERAÇÃO NA PROPOSTA 89.5)

89.6.    A sala de africanidades deve ser de responsabilidade de todas as escolas do município.(PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 89.5). OBS: não sóa SME e os CEMEIs. (SUPRIMIDA)

89.7.    (89.8) Criar uma “sala itinerante” com profissionais especialistas para as turmas quenão podem, devido à faixa etária (transporte), fazer visitas a sala.

89.8.    (89.9) A manutenção dos equipamentos da sala deverá ser de responsabilidade dosprofissionais que nela atuam, podendo estes receber propostas e materiais do SistemaEducacional de São Carlos.

90.    Adquirir, a partir de 2012 materiais que contemplem a diversidade étnico-racial e degênero para toda Educação Básica.

90.1.    Adquirir materiais pedagógicos como bonecos e bonecas, jogos, vídeos, CDs, materialmultimídia entre outros, que contemplem a diversidade étnico-racial, de gênero, de pessoascom deficiências, diversidades etárias, entre outras, para as escolas do sistema municipal de

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educação e para as Bibliotecas integrantes do SIBI São Carlos, bem como para os Centros deDifusão de Conhecimento existentes no município.

90.2.    Criação e publicação até 2014, seguida de difusão junto aos órgãos citados no itemacima, de materiais sobre as personalidades negras sãocarlenses para subsidiar a práticadocente e divulgação dos trabalhos desenvolvidos nas escolas do sistema municipal deeducação que abordam a história de personalidades sãocarlenses negras, indígenas e ciganasde São Carlos e região.

91.     Elaborar, a médio prazo, materiais com fins didáticos, contando com a contribuição dosestudos junto a UFSCar e outras Instituições que desenvolvam trabalhos voltados aos temas,para o uso de professores e professoras visando à valorização da comunidade negra local e oincentivo a presença da comunidade negra e indígena, latino-americana e cigana, que habitaSão Carlos e região, nos estabelecimentos do sistema municipal de ensino.

91.1.    Realizar pelo menos uma oficina por ano, a partir de 2012, para elaboração de textos ede outros materiais didáticos relativos à temática da educação das relações étnico-raciais.

91.2.    Incentivar a promoção de estudos, pesquisas e elaboração de materiais didáticos, apartir de 2012, sobre a população sãocarlense notadamente dos negros, ciganos e indígenas.

91.3.    Realizar, a partir de 2012 anualmente uma feira de africanidades e de cultura dos povosindígenas.

91.4.    Garantir que a elaboração destes materiais sejam construídos com a contribuição dosestudos junto a UFSCar e outros que desenvolvem trabalhos e atuam no âmbito municipal,para a educação em todos os níveis e etapas. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARAALTERAÇÃO NA proposta 91) (Suprimida e contemplada no item 91.1)

92.    Estabelecer de critérios, a partir de 2012, para a aquisição de materiais pedagógicosevitando materiais de cunho racista e oferecer formação para que os professores identifiquemmatérias racistas, de forma a trabalhá-los ou evitá-los.

92.1.    Realizar, a partir de 2012, pelo menos um projeto de educação continuada porsemestre, uma oficina para professores e outros servidores da rede municipal de ensino noâmbito das relações étnico-raciais e um curso por ano para gestores da educação.

93.    Ampliar, a partir de 2012, o atendimento de crianças ciganas e nômades nosestabelecimentos do sistema municipal de educação e buscar de informações e intercâmbio, apartir de 2012, com movimentos ciganos para pensar mecanismos de atendimento às criançasciganas nômades.

94.    Fomentar ações de Arte e Cultura para as relações étnico-raciais.

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TEXTO BASE PME

94.1.    Criação de um programa de reconhecimento e valorização das culturas africanas,afro-brasileiras e indígenas; (2012-2021, atendendo 100% das unidades escolares)

94.2.    Oferecer cursos de formação para professores que abordem a arte e a cultura dospovos afro, indígenas, ciganos entre outros, em horário de trabalho; (2012-2021)

94.3.    Desenvolvimento de projetos educacionais, dentro e fora das unidades escolares, quetenham como objetivo valorizar as diferenças culturais; (2012-2021)

94.4.     Criar estratégias de divulgação, como TICs, intercâmbio cultural, e outros, para oreconhecimento e valorização da arte, cultura e história africana, afro-brasileira e indígena esuas influências na cultura do país. (2012-2021).

Educação EspecialTEMA: CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO

PROPOSTAS/OBJETIVOS95.    Consolidar no município uma política educacional inclusiva que ofereça atendimento,recursos humanos e materiais, adequados as necessidades dos estudantes com deficiênciaAHS, TGD para que os mesmos tenham acesso e permanência com qualidade aos serviçoseducacionais, articulados com outras secretarias, instituições e universidades.  Garantir oatendimento educacional ao estudante surdo: escola bilíngue, intérprete, professor/instrutor deLIBRAS.

95.1.    Importante rever toda a redação que consta somente secretaria de educação parainserir também a diretoria de ensino, pois a responsabilidade inclui todos e não só a redemunicipal. (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA DE ALTERAÇÃO) SUPRIMIDA95.2.    Implantar nas escolas o Projeto de Educação bilíngue na educação dos surdos noEnsino: Infantil, Fundamental, Médio e Superior, por meio de sala de instrução libras.

95.3.    Especificar na redação da PROPOSTA 94.2 que “escola bilíngüe” é um programa,evitando a interpretação de que se propõe uma escola separada. (DESTAQUEPRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 94.2) (SUPRIMIDA)

95.4.    Inserir profissionais adequados para o acesso do surdo aos cursos profissionalizantes;

95.5.    Oferecer cursos de Libras para os profissionais da educação da rede municipal, comoferta para profissionais da rede estadual e/ou interessados, com carga horária adequada paraaprendizagem da língua;

95.6.    Incentivar instituições de ensino a implantar e fornecer cursos de formação inicial econtinuada, para qualificação de instrutor surdo, intérprete de Libras e professor bilíngüe;

95.7.    Adequar, de acordo com orientação legal específica, os processos seletivos e

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concursos para a contratação desses profissionais (instrutor surdo, intérprete e professorbilíngue);

95.8.    Articular a Secretaria Municipal de Educação com as Universidades para a implantaçãodo curso Letras/Libras;

95.9.    Garantir parcerias para a oferta de cursos preparatórios pré-vestibulares de apoiopedagógico para possibilitar o acesso dos surdos às Universidades, por meio de parcerias daSecretaria Municipal de Educação com instituições: FESC, SENAI, SENAC, Universidades;

95.10.    Articular as Secretarias de saúde, educação e cidadania para o diagnóstico precoceda surdez e acompanhamento do atendimento;

95.11.    Oportunizar possibilidades de maior articulação entre saúde e educação ¹ comreuniões regionalizadas e periódicas entre os gestores e seus atores para estudo de caso eacompanhamento, garantindo o retorno dos procedimentos aos profissionais da UnidadeEscolar e o seu registro em instrumentos apropriados, que possibilite acompanhar o aluno aolongo de sua vida escolar. (referência/contra-referência). (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIAPARA ACRÉSCIMO NA ESTRATÉGIA 94.10)

¹SAUDE (UBS/NIS e USF)/EDUCAÇÃO(EMEB/CEMEI/ONGs e CONVENIADAS)/ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS), CONSELHO TUTELAR.

95.12.    A educação deve encaminhar e a saúde trabalhar (com diagnóstico) por tempodeterminado, reavalia e desenvolve a educação – resolvido SUPRIMIDA

95.13.    Reavalia e mantém na área de saúde, encaminhando a responsabilidade doacompanhamento aos pais e o posterior retorno as atividades escolares ou em conjunto atésua alta (neste caso libera vaga para novo encaminhamento); SUPRIMIDA

95.14.    Contratar mais profissionais especializados para o auxílio do diagnóstico precoce dasurdez, adequando assim a rede de atenção ao surdo;

95.15.    Investimento financeiro adequado para aquisição de materiais e recursos pedagógicospara o ensino dos surdos;

95.16.    Viabilizar a contratação de intérprete para que o surdo tenha acesso aos locaispúblicos municipais (Secretarias, conselhos específicos, espaços de cultura, esporte e lazer);

95.17.    Criar mecanismos de fiscalização para que seja cumprida a legislação: Decreton°5626/2005. (Lei nº10098/94 e 10436/02);

95.18.    Adequar o transporte escolar dos alunos surdos inseridos no projeto Escola Bilíngüecom a contratação de um monitor com conhecimento da Libras.

96.    Garantir a contratação de profissionais de apoio: professor de educação especial/sala de

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recursos multifuncionais, professor de educação especial/colaborativo, agenteeducacional/educação especial, psicólogo educacional, fonoaudiólogo educacional, terapeutaocupacional, profissionais para a Educação Física adaptada.

96.1.    Garantir a contratação de agentes educacionais/educação especial por escola deensino fundamental e de acordo com a demanda na educação infantil, para atender aos alunoscom dependência nas atividades de vida diária e crianças com distúrbios severos decomportamento vinculados a transtornos globais do desenvolvimento. Garantir a formaçãocontinuada na área para esse profissional;

96.2.    Garantir a oferta do serviço de apoio de ensino colaborativo com a contratação deprofessores de educação especial para atuar na classe comum na seguinte proporção:

•    Na Educação infantil, Médio e Superior, de acordo com a demanda;•    De acordo com a demanda, no mínimo um por período, nas escolas de ensino fundamental,do 1° ao 5° ano;•    De acordo com a demanda, no mínimo dois por período, nas escolas de ensinofundamental do 6° ao 9° ano.

96.3.     Garantir a oferta de uma equipe de consultoria colaborativa escolar por região desupervisão composta  de no mínimo 1 (um) dos seguintes profissionais: psicólogo,fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, assistente social e fisioterapeuta; para apoiar aescolarização de crianças com necessidades educacionais especiais;

96.4.    Incluir um número específico destes profissionais por região de supervisão ou pordemanda atendida nas regiões. (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NAPROPOSTA 96.3) SUPRIMIDA

96.5.    Incluir o profissional músico terapeuta e definir a quantidade de acordo com o númerode alunos por região o número de profissionais.Exemplo: região 2 – 1.602 alunos matriculados – 2 profissionais. (PROPOSTAPRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO NA PROPOSTA 96.3) região 4 – 950 alunos matriculados – 1 profissional. SUPRIMIDA

96.6.    Garantir a permanência do atendimento educacional especializado nas salas derecursos multifuncionais;

96.7.    Garantir que o prontuário (Educação Especial) acompanhe o aluno caso hajatransferência; SUPRIMIDA

96.8.    Oferta de transporte adaptado com monitor especializado para garantir o acesso dosestudantes aos diferentes serviços educacionais.

97.    Garantir atendimento educacional especializado a alunos com altas habilidades/superdotação: estrutura, organização por regiões de abrangência, planejamento, coordenaçãopedagógica.

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97.1.    Criar o cargo de coordenador pedagógico da educação especial, a curto prazo, sendoque este profissional deverá possuir formação específica e experiência nesta área de atuação.(Rever no eixo Gestão Democrática).

97.2.    Garantir que alunos com altas habilidades / superdotação sejam identificados e quandonecessário avaliados por uma equipe multidisciplinar para possível progressão de série/ano,assegurando o atendimento educacional especializado suplementar (específico para as suashabilidades e/ou áreas de interesse).

98.    Garantir na Sala de Aula Regular: planejamento, currículo, avaliação, promoção,organização das salas para inclusão.

98.1.    Oferecer formação inicial e continuada na área de Educação Especial ao professor dasala de aula regular;

98.2.    Garantir o Planejamento Educacional Individualizado (PEI), articulando o ensino da salade aula regular e do AEE, para todos os alunos com necessidades educacionais especiais,revisado anualmente, com a participação da família, dos professores da sala regular,professores especializados e demais profissionais envolvidos;

98.3.    Articular as secretarias de saúde e educação a fim de garantir, sempre que necessário,a presença de um profissional da saúde nas escolas para o atendimento aos estudantes quenecessitam de cuidados específicos da saúde;

98.4.    A equipe escolar deve organizar o espaço escolar garantindo a acessibilidade para oaluno com deficiência;

98.5.    Avaliar a necessidade da redução ou não do número de alunos matriculados por sala,quando houver a matrícula de alunos com deficiência e Transtornos Globais deDesenvolvimento. SUPRIMIDA(98.5) Garantir um número menor de alunos em sala de aula com alunos matriculados comdeficiência e transtornos globais do desenvolvimento de acordo com a avaliação de umaequipe composta por profissionais da SME e da Unidade Escolar.

99.    Garantir atendimento de qualidade por equipe multidisciplinar, por região, atuando nasunidades escolares e nos programas e projetos de educação integral (psicólogo,fonoaudiólogo, médico, dentista, assistente social e etc.).  SUPRIMIDA

100.    Revisar as metas e estratégias do tema educação especial. (NOVAS PROPOSTASPRÉ-CONFERÊNCIA) SUPRIMIDA

101.    Garantir a oportunidade de aprendizado no mesmo programa – escola, porém emclasses específicas com profissionais especializados para a demanda deste grupo – inclusivecom “tempo - didática” própria. Incluir na recreação junto aos demais (integrando socialmente)exercendo o respeito ao “Tempo de cada grupo”.  (NOVAS PROPOSTASPRÉ-CONFERÊNCIA) SUPRIMIDA

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101.1.    Embora haja um cronograma escolar previsto na educação, não necessariamentedesabona o não descumprimento (exercício do respeito ao ser). (DESTAQUESPRÉ-CONFERÊNCIA) SUPRIMIDA

102.    Criar mecanismos que possibilitem o acompanhamento, após o encaminhamento àsequipes de apoio como fonoaudiólogos, psicólogos e etc. garantindo atendimento efetivo eproporcionado o avanço na aprendizagem nos diversos níveis de ensino. (NOVASPROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA) SUPRIMIDA

103.    Estabelecer um acompanhamento articulado entre os profissionais da saúde e daeducação nos casos de estudantes que necessitem de oferecimento de atividades específicasque possibilitem melhor avanço em seu processo de aprendizagem controle escolar (histórico)dos procedimentos (prontuário) havendo progressivo avanço e data de liberação e, destaforma, atender novas demandas, garantindo maior articulação entre o profissional da saúde eda educação (NOVAS PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA) SUPRIMIDA

104.    O atendimento Educacional Especializado é realizado por professoras de EducaçãoEspecial e não por professores de apoio docente, considerando as especificidades da área e ademanda de formação em educação especial para a oferta de atendimento.

105.    Definir estratégias para o desenvolvimento da Educação Especial na perspectiva daEducação Inclusiva.

106.    Garantir vagas, cursos e/ou atividades de formação profissional pública, específicaspara alunos com necessidades educativas especiais.

107.     Ampliar as possibilidades de formação de novos profissionais na Língua Brasileira deSinais - LIBRAS, surdos ou não, considerando-se a escassez de pessoas com esta formação;

108.     Incluir, no currículo das escolas regulares (pelo menos no ensino fundamental e médio),a disciplina Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

109.    Desenvolver ações integradas e em parceria, de qualificação profissional para pessoascom deficiências, em rede com instituições públicas, privadas e do terceiro setor, promovendosua colocação no mercado de trabalho. 

110.    Criar políticas que facilitem às minorias, vítimas de discriminação, o acesso à EducaçãoSuperior, através de programas de superação de defasagens de sua formação escolar anterior,permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade de condições nos processos de seleção eadmissão a esse nível de ensino. 

111.    Ampliar, por meio de programas municipais, as políticas de inclusão e assistênciaestudantil nas instituições públicas de Educação Superior de ensino de São Carlos, visando,principalmente, a inclusão de grupos historicamente desfavorecidos e minorias.

112.    Estimular as instituições de ensino superior a identificar, na Educação Básica,

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estudantes com altas habilidades intelectuais, principalmente nos extratos com baixa renda,com vistas a oferecer bolsas e apoio ao prosseguimento dos estudos.

(112.1) Garantir em parceria com o espaço braile a realização de atividades que visem oincentivo a leitura, especialmente aos alunos com deficiências visuais.

(112.2) Criar cursos de formação continuada em braile para o atendimento especializado decrianças, jovens e adultos com deficiência visual.

(112.3) Adquirir materiais pedagógicos em braile para compor o acervo das escolas deeducação básica e centros de difusão comunitários do conhecimento.

(112.4) Contratar profissionais da educação especialistas em braile proporcionais as áreas desupervisão para o atendimento dos alunos cegos, a fim de garantir o êxito no processo deensino aprendizagem, alem da aquisição das mais variadas formas de cultura e doconhecimento historicamente acumulado, possibilitando o exercício da cidadania dos alunoscom algum tipo de deficiência visual.

Diversidade Sexual

TEMA: CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO

PROPOSTAS/OBJETIVOS113.    Garantir que o Sistema Municipal de Educação adote medidas para que a diversidadesexual e de gênero seja parte do processo educacional, promovendo respeito ereconhecimento.

113.1.    Realizar formação docente continuada sobre a temática da diversidade sexual e degênero, capacitando os educadores para lidar com estudantes LGBT, principalmente aquelesque sofrem mais violência e estão propensos à evasão escolar, e também permitindo o diálogoe a reflexão sobre as diferenças de gênero e sexualidade com todos os estudantes;

113.2.    Promover a sensibilização e a formação continuada dos gestores de educação(diretores, coordenadores pedagógicos, funcionários da secretaria de educação) através deoficinas e palestras, introduzindo a temática da diversidade sexual e de gênero no sistemaeducacional;

113.3.    Levar a discussão sobre a temática LGBT, com a ajuda das diversas formas demanifestações artísticas, para as instituições vinculadas à educação formal e informal domunicípio, principalmente aos locais com altos índices de vulnerabilidade social, voltado aocombate à homofobia.

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113.4.     O problema não é específico de bairros ou classe social, portanto o “principalmenteem locais de maior vulnerabilidade”. Hoje não é possível afirmar isso. (DESTAQUEPRÉ-CONFERÊNCIA PARA A ESTRATÉGIA 113.3)

113.5.    Produzir e estimular a confecção, a divulgação e a distribuição de materiais didáticos eparadidáticos e materiais específicos para profissionais da educação, com a difusão dessesmateriais nas bibliotecas dos professores,  visando o reconhecimento da diversidade deorientação sexual e identidade de gênero, inclusive em linguagens e tecnologias quecontemplem as necessidades das pessoas com deficiências.

113.6.    Divulgar projetos e programas desenvolvidos no município em relação à educação noslocais de convívio da população LGBT, em especial o de alfabetização e Educação de JovensAdultos (EJA);

113.7.    Criar um programa de incentivo a qualificação e/ou educação profissional e apermanência no sistema de ensino de Travestis e Transexuais em diversas áreas;

113.8.    Suprimir o item 113.7 (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA113.7)A) Alterar a redação, para as travestis ou transexual não seja priorizadas para o ganho debolsas, e sim que todos ou qualquer estudante independente de sua orientação sexual tenha omesmo direito. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 113.7) SUPRIMIDA   B) Retirar programa de bolsa e manter somente de incentivo. Considerar que prostituas egarotos de programa teriam também este direito, mas a questão é ganhar a bolsa se não seprostituir. (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A ESTRATÉGIA 113.7) SUPRIMIDA

113.9.    Estimular e fomentar a criação e o fortalecimento de instituições, grupos e núcleos deestudos acadêmicos, bem como a realização de eventos de divulgação científica sobreidentidade de gênero, orientação sexual, direitos humanos, saúde, cultura e educação, comvistas a promover a produção e a difusão de conhecimentos que contribuam para a superaçãoda violência, do preconceito e da discriminação em razão de orientação sexual e/ou identidadede gênero;

113.10.    Produzir, apoiar e divulgar pesquisas que analisem concepções pedagógicas,currículos, rotinas, atitudes e práticas adotadas no ambiente escolar diante da diversidade deorientação sexual e de identidade de gênero, para contribuir para a implementação de políticaseducacionais voltadas para a superação do preconceito, da discriminação e da violênciasexista e homofóbica;

113.11.    Estruturar metodologias que permitam o mapeamento das questões de orientaçãosexual e identidade de gênero no sistema de coletas de dados educacionais, a partir da autodeclaração no campo de orientação sexual e identidade de gênero para o acompanhamento ea avaliação das políticas públicas de educação, incluindo indicadores de violência por motivode homofobia, em parceria com a Divisão de Políticas para Diversidade Sexual; 

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113.12.    Que seja auto declarável o campo de orientação sexual e diversidade de gênero.(PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A ESTRATÉGIA 113.11) SUPRIMIDA

113.13.    Incluir nos programas de distribuição de livros para as bibliotecas escolares, obrascientíficas e literárias que abordem as temáticas de gênero e diversidade sexual para ospúblicos infanto-juvenis e adultos; (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A ESTRATÉGIA113)

113.14.    Fomentar o diálogo entre o poder público e as universidades sobre a inclusão dedisciplina especifica sobre diversidade e direitos humanos na grade curricular nos cursos delicenciatura do tema da diversidade sexual e de gênero como componente da formação dosdiversos profissionais da comunidade universitária; (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARAA ESTRATÉGIA 113)

113.15.    Garantir que o nome social de Travestis e Transexuais sejam respeitados em todosos equipamentos da secretaria municipal de educação, bem como no sistema municipal deeducação; (PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A ESTRATÉGIA 113).

Políticas Públicas Para MulheresTEMA - CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO

PROPOSTAS/OBJETIVOS114.    Adotar políticas educacionais, culturais, esportivas e de lazer em período integral paracrianças e adolescentes, garantindo as mulheres mães que trabalham creches e escolas emperíodo integral para seus filhos e meio período para mulheres que exerçam funções do lar,garantindo período de formação para estas (Deliberações da 4a Conferência Municipal dePolíticas para as Mulheres);

115.    Aumentar o número de CEMEIs (e de vagas) para crianças que são atendidas pelarecreação, a fim de garantir maior autonomia e mobilidade às mulheres e flexibilizar os horáriospara que a família tenha tempo hábil para levar e buscar as suas crianças (Deliberações da 4aConferência Municipal de Políticas para as Mulheres);

116.    Incluir nos editais que os concursos públicos para a área da educação exijam doscandidatos de um concurso tenham conhecimentos básicos sobre leis que protejam gruposhistoricamente excluídos e combatam o preconceito, a discriminação e a violência, programasgovernamentais, como a Lei Maria da Penha, Lei que criminaliza o racismo e Lei que pune ahomofobia e o programa Brasil sem homofobia (extinto e substituído pelo Plano Nacional pelacidadania LGBT) (Deliberações da 4a Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres).

Diversidade e inclusão relacionada às questões de vulnerabilidade social e pessoal –Profissionais.

A partir do convite do OP Educa e da Comissão do Plano Municipal de Educação – PME,

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organizamo-nos como Grupo de Educadores, profissionais que atuam com adolescentes ejovens em situação de vulnerabilidade social, com objetivo de realizar proposições sobre qual aescola que queremos para que o direito à educação seja efetivo a essa população! Considerando que o PME estabelecerá o conjunto de Diretrizes, metas e estratégiasconstruídas coletivamente com participação da sociedade, para atender as necessidades daeducação do nosso Município para os próximos 10 anos (2012 a 2021), este coletivo deprofissionais presentes entende que, para que haja um atendimento de qualidade nosdiferentes Sistemas de Ensino estabelecidos e disponibilizados para suprir as necessidadeseducacionais das crianças, adolescentes e jovens tornam-se necessários estabeleceremalgumas propostas elencadas abaixo:

TEMA - CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO

117.    Garantir o ingresso e a permanência de crianças e jovens em estado de vulnerabilidadesocial e pessoal nas escolas do Sistema Municipal de Educação.

117.1.    Considerar o município como um todo (todas as unidades escolares); (PROPOSTASPRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 117)117.2.    Articular todas as estratégias para propor efetivamente uma rede de proteção.(PROPOSTAS PRÉ-CONFERÊNCIA PARA A PROPOSTA 117)

117.3.    Estabelecer prioridade para o ingresso de crianças, adolescentes e jovens emvulnerabilidade e casos especiais, a partir de critérios que considerem as necessidades e asespecificidades do atendimento integral contemplando diversas áreas (educação, saúde,assistência social, cultura, esporte e lazer, etc.) e garantindo o acompanhamento destes casos;

117.4.    Garantir que os adolescentes e jovens egressos da Medida Socioeducativa deinternação, possam ser inseridos no sistema educacional automaticamente;

117.5.    Inserir dentro das propostas curriculares programas e ações que garantamcontinuamente projetos de cidadania;

117.6.    Fomentar ações direcionadas de integração destes alunos entre os diferentes tipos deatendimentos dos programas profissionalizantes e da educação não formal com a educaçãoformal;

117.7.     Garantir o direito de permanência na Rede de Ensino, através de diferentesestratégias para que seja evitada não haja a transferência compulsória;

117.8.    Adotar o protagonismo infanto-juvenil como princípio norteador nas práticaseducativas em todo sistema educacional, bem como o trabalho em relação à cidadania;

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117.9.    Estabelecer disponibilidade de tempo institucional para que profissionais que atuemcom crianças, adolescentes e jovens, possam refletir o desenvolvimento de sua práticaprofissional;

117.10.    Rever o processo de contratação / ingresso de profissionais ao sistema educacionalque sejam compatíveis ao período estabelecido referente ao ano letivo, evitando assim, arotatividade e descontinuidade do trabalho;

117.11.    Rever estratégias e propostas curriculares dos conteúdos trabalhados dentro dasUnidades Escolares que contemplem as necessidades dos alunos, com diretrizes, metas eações para que o processo educacional seja atrativo e significativo contemplando asnecessidades; refletindo e reformulando os conceitos educacionais em todos os segmentos;

117.12.    Fomentar momentos de integração, motivação, sensibilização as questõesapresentadas, entre todos os profissionais que atuam nas diferentes áreas da educação quepossam aprimorar, avaliar e buscar mecanismos que possam aperfeiçoar o atendimento emprol das crianças, adolescentes e jovens.

117.13.    Constituir Equipes de Apoio Multi Disciplinares, que atuem diretamente com alunos,profissionais e famílias em âmbito Municipal, com atendimento contínuo e intensificado,principalmente nas Regionais, quando identificadas como áreas de maior vulnerabilidade.

117.14.    Implantar efetiva e permanentemente uma Rede Integrada de Proteção, (para oscasos de vulnerabilidade, compreende-se que trata sobre uma rede de proteção especial), emprol das crianças, adolescentes e jovens em nossa cidade, onde efetivamente possam interagirtodos os equipamentos que atuam direta ou indiretamente com este público no sentido detrabalharem integrados, otimizando tempo, recursos públicos e enriquecimento profissional noatendimento a este segmento.

LIBERDADE ASSISTIDA -  Jovem de liberdade assistida dentro e fora do sistema Ed. L.A. /Salesianos.

CONDUÇÃO DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS

O trabalho foi realizado com participantes jovens e adolescentes, atendidos nas MedidasSocioeducativas em Meio Aberto, PROJOVEM, cursos profissionalizantes do Salesianos SãoCarlos e educadores. Foram no total 30 participantes, estando as listas arquivadas noPrograma de Medidas. Como forma de promover a reflexão dos jovens e proposições foi proposta metodologia comparticipação ativa dos integrantes do grupo. Foi utilizado um trecho do filme Escritores da Liberdade, como disparador da discussão.Posteriormente foram disponibilizados diversos materiais como papel craft, revistas, cola,canetinhas, tesoura, entre outros, para a construção de painéis com as propostas para o eixode discussão. Foram pensadas duas conversas em subgrupos sobre a escola real (para discutir as

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concepções que tinha da escola considerando a vivência atual e as experiências passadas) e aescola ideal (para discutir as concepções que tinham sobre como a escola deveria ser),finalizado com uma discussão geral. A plenária foi pensada no Eixo Diversidade e Inclusão, Educação de Jovens e Adultos – eixoevasão, porém percebe-se que estes temas são transversais aos demais, discutindo-se aqualidade educativa.

PROPOSTAS/OBJETIVOS

118.    Garantir que as Unidades Escolares tenham boas estruturas físicas com diversosambientes (quadras, salas, ambientes internos e externos favoráveis e atrativos que sejamapropriados e contemplem as necessidades para a aprendizagem);

119.    Assegurar que as Unidades Escolares busquem se aproximar dos alunos, familiares,para que se elaborem estratégias de trabalho conjunto para que se supere o problema daevasão;

120.    Garantir maior integração, união e parceria entre funcionários, alunos, professores;

121.    Implantação de medidas que sejam capazes de mediar os conflitos internos nosambientes escolares, evitando ao máximo a intervenção da polícia;

122.    Implantar nas Unidades Escolares, atividades diferenciadas como palestras, aulas deinformática com diversos profissionais de todos os segmentos profissionais, aulas extraclasse;

123.     Proporcionar aos alunos inseridos nos diferentes Sistemas de Ensino, encontrosdestinados à Orientação Profissional;

124.    Ampliar o número de aulas e atividades e eventos esportivos, entre as unidadesescolares e outros espaços que promovam a integração e interação;

125.    Reavaliar o sistema e o método de avaliação, para que as avaliações não sejamsomente com provas escritas (exemplo: provas orais, em que o aluno possa expressar seusconhecimentos além da forma escrita).

EIXO VIII: GESTÃO DEMOCRÁTICA

PROPOSTAS/OBJETIVOS

126.    Garantir que todas as Unidades Escolares utilizem como princípio a GestãoDemocrática visando à melhoria da qualidade da educação.

126.1.    (1) Definir critérios para provimento de cargo de diretor: processo de formação,

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habilitação (certificação funcional realizada por instituições externas) e consulta a comunidade;

(2) A ocupação da função de Diretor de escola dar-se-á por meio de eleição pela comunidadeescolar, etapa que será precedida por um processo de formação dos pretensos candidatos,que ficará a cargo da SME. 

126.2.    Estabelecer módulos adequados de pessoal para garantir padrões de qualidade paraa Gestão Escolar padrões adequados e necessários para o módulo de pessoal para GestãoEscolar de qualidade;

126.3.    Promover cursos de formação para todos da rede municipal, incentivando aparticipação das escolas da rede estadual, particular e entidades filantrópicas, para aconstrução do Projeto Político Pedagógico (PPP);

126.4.    Criar uma comissão de assessoramento em curso de formação para a elaboração daestrutura do PPP, respeitando a política de educação do município;

126.5.    Garantir a continuidade da realização da eleição entre os integrantes do Conselho deEscola para a presidência do mesmo, sendo vedada a ocupação pelo diretor;

126.6.    Promover a democratização da gestão escolar a partir do fortalecimento de órgãoscolegiados (CE, APMs, Grêmios estudantis, etc.);

126.7.    Promover a reforma administrativa da SME com base em novo organogramaestabelecendo que os cargos comissionados não ultrapassem a 20% do total de cargos; e quea indicação dos mesmos devem ser submetida ao CME alem de obedecer a critérios de perfiltécnico adequado para o exercício da função

126.8.    Construir/revisar o PPP das Unidades Escolares por meio de um processodemocrático e participativo, garantindo a participação dos órgãos colegiados na discussãoincluindo também a participação do Supervisor da biblioteca escolar;

126.9.    Adotar mecanismos periódicos de certificação funcional e de avaliação dedesempenho dos Gestores Escolares no exercício da função estabelecidos pela GestãoPública respeitando o intervalo máximo de 2 anos de avaliação periódica de desempenho dosgestores escolares no exercício da função garantindo a participação da comunidade;

126.10.    Adotar mecanismos de avaliação periódica de desempenho de todos os servidoresda escola e funcionários da escola (gestores, funcionários e professores), garantindo aparticipação da comunidade escolar, dos pais e familiares e da comunidade. (PROPOSTASPRÉ-CONFERÊNCIA PARA ALTERAÇÃO PROPOSTA 108.9)

126.11.    Consolidar programas que objetivam a aproximação da comunidade com a escola;

126.12.    Construir um sistema de avaliação da educação do município acompanhado pelo

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TEXTO BASE PME

Conselho Municipal de Educação (CME);

126.13.    Garantir que o município atenda aos princípios da Cidade Educadora, estimulando aarticulação entre o poder público, sociedade civil, movimentos sociais e outros de forma quetodos os espaços da cidade sejam educativos e todos os cidadãos sejam educadores,promovendo um ambiente educacional para além da educação formal.

126.14.    Garantir que aos professores eleitos como presidente e secretario dos Conselhos deEscola sejam permitidos horas de trabalho para realização de trabalhos referentes aos órgãoscolegiados. Criar o cargo de Coordenador Pedagógico, como função gratificada, na Rede Municipal deEnsino para atuar em todos os níveis e modalidade de ensino.

Constituir uma comissão representativa e legalmente instituída pela SME e CME paraelaboração e aprovação de critérios para a ocupação, o provimento e atribuições de cargo deAssessor de Direção e Coordenador Pedagógico na Rede Municipal.

EIXO IX: FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃOPROPOSTAS/OBJETIVOS

127.    Ampliar progressivamente, no mínimo 0,5% anual, a partir de 2012, os investimentos domunicípio até atingir no mínimo 33% dos recursos para educação (educação formal eeducação informal).

127.1.    Buscar junto à união recursos para subsidiar ações e programas que visem àqualidade da educação.

127.2.    Consolidar a luta para que a união destine 10% do PIB para a educação por meio demobilizações como, por exemplo, lista de assinaturas de pais, estudantes professores,trabalhadores da educação e demais interessados.

127.2.1:  lutar pela redução das taxas de juros ampliando a fontes de recurso para ofinanciamento da educação

127.3.    Fortalecer o controle social por meio dos conselhos do FUNDEB, CME, CAE e damobilização da comunidade local.

127.4.    Buscar apoio do poder legislativo para a desvinculação dos recursos da educação dalei de responsabilidade fiscal.

127.5.    Garantir mínimo de 33% recursos para a educação (formal e informal), sendo nomínimo 30% para a educação formal. (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA)

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128.    Aplicar, a partir de 2012, a jornada de trabalho prevista na lei do piso nacional dosprofessores.

128.1.    Fortalecer o regime de colaboração entre o município, estado e união para aefetivação da meta.

129.    Investir, no mínimo, o valor do CAQi previsto na resolução CNE nº 8 de 5/05/2010 (%PIB per capita: creche – 39% / pré-escola – 15,1% / ensino fundamental – 14,4% (anos iniciais)/ ensino fundamental – 14,1% (anos finais) / ensino médio - 14,5%).

129.1.    Buscar recursos do governo para complementar o percentual do CAQi (se este não foratingido).

130.    Assegurar, às Unidades Escolares Públicas de Educação Básica que integram osistema municipal, progressivos graus de autonomia da gestão financeira, a partir de 2012,observadas as normas gerais de direito financeiro público.

130.1.    Fortalecer os Conselhos de Escola e as Associações de Pais e Mestres.

130.2.    Implementar ações e programas que tenham como objetivo a autonomia financeira daescola.

130.3.    Criar instrumentos legais que favoreçam a realização dos programas para autonomiafinanceira das UEs.

131.    Assegurar para a pasta da Secretaria Municipal de Educação, a partir de 2013, a gestãoplena e o ordenamento de despesas dos recursos da educação.

131.1.    Formar equipe técnica e constituir expediente na Secretaria Municipal de Educaçãocom atribuição de executar os procedimentos da gestão plena dos recursos da educação.132.    Propor realização de censo educacional no  município para o melhor planejamento daspolíticas públicas na educação; Propostas oriundas do fórum de educação infantil.133.    Estabelecer com o Ministério Público diálogo para o atendimento das demandas econsequentemente seus prazos na Educação Infantil; (Propostas oriundas do fórum deeducação infantil)- encaminhar para o eixo de Ed. infantil

134.    Propor que a UNDIME e a UNCME estabeleçam um dialogo com a SEE/SP e CEE/SPsobre o atendimento da Educação Infantil no estado. ( Propostas oriundas do fórum deEducação Infantil)

135.    Que o município se planeje para que a expansão da Educação Infantil se dê,EXCLUSIVAMENTE, por atendimento Público Estatal. (Propostas oriundas do fórum deeducação infantil)

136.    Destinação de 10% do PIB Nacional para Educação. (Propostas oriundas do fórum deeducação infantil)

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137.    Estabelecer discussões sobre as instituições conveniadas no contexto da nova políticanacional de financiamento. (Propostas oriundas do fórum de educação infantil)

138.     Ampliação do percentual obrigatório para a educação de no mínimo 30 % no município.(Propostas oriundas do fórum de educação infantil)

139.     Repasse dos recursos e que a gestão plena dos recursos da Educação se dê na pastada Educação (departamentos e/ou secretarias de Educação). (Propostas oriundas do fórum deeducação infantil)

140.    Fortalecer a autonomia financeira para as U. E. (Propostas oriundas do fórum deeducação infantil)

141.    Onde se lê: A partir de 2012 leia-se: um ano após a aprovação do PME.

Modificar, no prazo de 1 ano, a forma da Prefeitura Municipal de São Carlos contabilizar seusgastos com educação para permitir saber o CAQi de 0 a 3 anos, de 4 a 5 anos, 1º ao 5º ano, 6ºao 9º ano, Educação Especial e de EJA.

EIXO X: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

TEMA: CONDIÇÕES DE TRABALHO

Considerando:•    A necessidade de desenvolver esforços no sentido de resolver problemas quanto àadequação dos espaços físicos para realização das diferentes atividades pedagógicas (com esem aluno), para o armazenamento dos recursos pedagógicos e para o uso e permanência dostrabalhadores com garantia de dignidade;•    A importância de buscar superar dificuldades quanto ao exercício inadequado de certasfunções e/ou sobrecarga de trabalho para alguns segmentos devido a não existência dedefinições das atribuições dos trabalhadores da educação;•    Que, muitas vezes materiais e equipamentos são insuficientes para o desenvolvimento dostrabalhos;•    A ausência de programa que, efetivamente, cuide da saúde integral do servidor •    Mudar o início da frase para: Ausência de discussão... (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIAPARA ESTE ITEM)•    Que não há clareza na rede municipal quanto o que é periculosidade e o que é atividadeinsalubre na educação; (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA PARA ESTE ITEM)•    Que o número de alunos por trabalhador da educação (docente e não docente) não estábem equacionado, prejudicando a qualidade do trabalho; (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIAPARA ESTE ITEM)•    Que as normas e regimentos não se articulam com as ações na gestão para minimizar asrelações de violência nas unidades escolares. (PROPOSTA PRÉ-CONFERÊNCIA PARA ESTEITEM)PROPOSTAS/OBJETIVOS

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142.    Iniciar trabalho participativo de debate e planejamento, no âmbito da rede municipal,para apresentar, em curto prazo de tempo, propostas para a solução dos problemas quanto àscondições de trabalho, de maneira que se incluam os encaminhamentos no PPA.

TEMA: FORMAÇÃO

Considerando•    Que a concepção de formação dos trabalhadores nem sempre se adequa à natureza dotrabalho pedagógico, além de tratar superficialmente a importância de considerar o acesso àprodução cultural como mecanismo de trabalhar a formação do trabalhador. E que, parasuperar esta condição, é preciso pensar sobre a definição dos conteúdos da formação;•    Que há limitações quanto aos incentivos para facilitar o acesso dos trabalhadores daeducação à produção cultural;•    Que as ações de formação continuada no município precisam ser articuladas como políticapública e a ausência de programa municipal de formação dos trabalhadores da educação;•    Que não há articulação entre o Plano de Carreira e a concepção de formação;•    Que as experiências dos trabalhadores na educação não são consideradas comomecanismos de formação e que não há estímulo à troca de experiências entre os profissionaisdos diferentes níveis e modalidades de ensino; •    Que o número de vagas oferecidas nos cursos é insuficiente, e os prazos de divulgação einscrição são inadequados;•    Que não há estímulo à formação em horário de trabalho e que as propostas de formaçãonão consideram a disponibilidade de tempo para formação na vida do trabalhador;•    Que é inadequado o uso da terceirização pois, entre outras coisas, dificulta a atenção àformação dos trabalhadores da educação;

PROPOSTAS/OBJETIVOS143.    Que seja elaborado um Programa Municipal de Formação Inicial e Continuada dosTrabalhadores da Educação, com ampla participação da comunidade envolvida, coerente comas diretrizes apontadas neste plano e que articule todos os níveis e modalidades de ensino eserviços de apoio;144.    Que o referido Programa Municipal seja elaborado no prazo máximo de um ano após oinício da construção da proposta curricular do Sistema Municipal de Ensino;145.    Cuidar para que o PPA esteja em consonância com este Programa.146.    Garantir formação continuada em serviço, específica para cada cargo da Educação, eque os HTPCs sejam utilizados essencialmente como um espaço de autoformação doseducadores de cada U E, devendo seguir planejamento semestral, a ser submetido pela SME,que deve responsabilizar-se pelo seu acompanhamento.

146.1.    Elaborar junto com educadoras e educadores plano anual de formação nos HTPCs,com cronograma semestral de discussão

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146.2.    Realizar avaliação ao longo do processo de implementação do plano e se necessáriofazer replanejamento.

TEMA: JORNADA DE TRABALHO

Considerando:•    Que há incertezas com relação à implementação da Lei Federal 11.738/2008 que trata dopiso salarial nacional dos docentes, e de 1/3 da jornada de trabalho sem alunos e como isto sevincula à construção de uma educação com qualidade socialmente reconhecida;•    Que, na Educação Infantil, há indefinições sobre atendimento de alunos nas férias e quantoa quem trabalha para possibilitar esse atendimento, provocando tratamentos desiguais entre ostrabalhadores da rede municipal de educação;•    Que a forma de utilização do recesso escolar está diretamente relacionada à saúde dostrabalhadores da educação e à qualidade de ensino;•    Que não existe debate sobre a definição do calendário escolar no sentido de que se articulecom os interesses dos trabalhadores da educação – recesso, férias, planejamento;•    Que a definição da jornada de trabalho não prevê a possibilidade de tempo livre na unidadepara a troca de experiências entre os trabalhadores;•    Que existe a reivindicação de jornada de trabalho de merendeiras e serviços gerais para 6horas diárias;•    Que ainda não se esclareceram as dúvidas sobre hora/aula ou hora/relógio paraprofessores.•    Não há direito de opção de carga horária para os professores

PROPOSTAS/OBJETIVOS147.    Iniciar trabalho participativo de debate e planejamento, no âmbito da rede municipal,para apresentar, no prazo de 6 meses, propostas para a solução dos problemas quanto àjornada de trabalho dos trabalhadores da educação municipal.148.    Que a Administração Pública Municipal construa, paralelamente a esses trabalhos,estudo de impacto financeiro para ajudar na construção das propostas bem como respaldá-las.

TEMA: SALÁRIO - PLANO DE CARREIRA – QUESTÕES TRABALHISTAS

Considerando•    Que, na rede municipal, as concepções de formação e valorização da carreira não sãoalinhadas e que a experiência e a formação dos trabalhadores ao longo de suas vidas, não sãoconsideradas, bem como a experiência dos trabalhadores fora da rede, valorizando-se apenaso que fizeram nos últimos cinco anos;

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•    Que no processo de atribuição de aulas a pontuação atribuída aos professores não sevincula aos eventuais critérios para progressão na carreira e que as regras mudam a cada ano;

•    Que o aditamento de contrato não é pago entre o final de um ano letivo até o início dopróximo;•    Que o afastamento sem remuneração para formação é negado e o remunerado não existena prática, embora conste na lei que pode ser concedido em situações específicas;•    Que a progressão funcional, mediante avaliação, que consta no plano de carreira ainda nãoestá implantada;•    Que não existem, no Estatuto, definições claras de sede, cargos e aulas livres e que adefinição de sede na SME dificulta vínculo com uma comunidade;•    A necessidade de revisar o Estatuto da Educação para eventualmente detalhar as questõesreferentes ao plano de carreira e quanto a especificações de locais de difícil acesso (adicionalde 15%);•    Que o não pagamento de horas extras pode ser substituído por concessão de folgas e quea folga de aniversário em dia de HTPC não é permitida; PROPOSTA/OBJETIVOS149.    Iniciar trabalho participativo de debate e planejamento, no âmbito da rede municipal,para apresentar, no prazo de 6 meses, propostas para a superação desses problemas;

150.    Que a Administração Pública Municipal manifeste-se imediatamente sobre as questõesque indicam o não cumprimento da lei, apontando as soluções ou orientações necessárias;

151.    Que as propostas que impliquem alterações no Estatuto, a Administração Públicaapresentem compromissos com os prazos para o encaminhamento para a Câmara Municipal.

152.    Constituição de um plano de cargos e carreiras aos profissionais da educação comaproveitamento de monitores, ADIS e educadores já existentes e em formação continuada. Ate2015 o Plano devera estar implantado e a partir de 2012 todos os profissionais contratados porconcurso publico tenham a escolaridade exigida por lei.

153.    Melhorar as condições de trabalho dos profissionais da Educação a fim de garantirqualidade e de evitar problemas de stress e saúde (inclusive gerados pelo contato comcrianças com doenças contagiosas, ameaças, violência, desacato, barulho excessivo).Reconhecimento da especificidade e vulnerabilidade do trabalho com os alunos. (encaminharpara o tema condições de trabalho).

154.    Que as Prefeituras revisem ou elaborem seus planos de carreira, contemplado avalorização dos profissionais (Resolução CNE 5-2010) equiparando gradativamente a carreirado magistério e organizando arranjos compatíveis para os profissionais já em ativa nas redes,valorizando-os em termos salariais

155.    Que as Universidades se proponham a ampliar o debate sobre os desafios colocados aoatendimento dessa etapa de educação, Educação Infantil (gestão, currículo, formação etc.)para atender as necessidades das prefeituras, principalmente. Que a Prefeitura busque apoiodas universidades para ampliar o debate sobre os desafios colocados ao atendimento dessa

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etapa- Ed. Infantil- de educação (gestão, currículo, formação etc.)- encaminhar para o eixoensino superior.

156.    Que as construções de creches sejam sempre feitas por meio dos sistemas deeducação tal como prevê LDBE 1996, e não pelo Sistema de Assistência Social, como vemsendo feito pelo governo do estado de SP. Tirar na plenária desse Fórum uma moção derepudio ao governo do Estado por encaminhar as construções de creches sejam sempre feitaspor meo dos sistemas de educação e como prevê LDBEN 1996. SAS e não pelo (Sistema deAssistência Social)

157.    Investimento em contratação de professores por concurso publico para atuação naeducação infantil.

158.    Definir para o acesso dos profissionais da educação que moram em Água Vermelha eSanta Eudóxia viabilizando a porcentagem de 10% a 20% do seu salário.

159.    Criar um centro municipal de formação continuada de professores, integrando asdiferentes coordenadorias (Ed. Infantil, Ensino Fundamental, EJA, projetos, gestão, etc.). TalCentro faria a gestão de todas as ações de formação, evitando-se sobreposições, desperdíciode energia e etc. Este centro faria convenio com universidades e outros órgãos, conforme assuas linhas traçadas.

(NOVA PROPOSTA) Que nos sistemas de avaliação e pontuação do servidor da educação oabsenteísmo não seja contabilizado pelo número e tipos de ausência, mas que sejaexpressivamente valorizado o dia de efetivo trabalho.

EIXO XI: CIÊNCIA TECNOLOGIA, SOCIEDADE, CULTURA E MEIO AMBIENTE.

Arte e CulturaSistema Municipal de Ensino

TEMA: ADEQUAÇÃO DE AMBIENTE E ESTRUTURA FÍSICAPROPOSTAS/OBJETIVOS

160.    Criar espaços adequados para o ensino de arte e cultura nas escolas.

160.1.    Construir ou adequar e manter, a partir de um ano após a aprovacao de 2012, nasescolas espaços como salas ambiente, anfiteatros, teatros de arena e outros espaçosnecessários para o ensino de Arte e Cultura, nas suas diferentes linguagens, assim como paraa realização de Feiras, Mostras e Eventos.

160.2.    Garantir, a partir de um ano após a aprovacao de 2012, que os projetos arquitetônicosdas novas escolas prevejam espaços físicos de cultura, como anfiteatros, palcos eequipamentos necessários.

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160.3.    Criar espaços adequados e específicos nas escolas para a ministração das aulas deartes atendendo as necessidades da linguagem artística específica (teatro, música, artesvisuais e dança). (PROPOSTAS PRÉ-CONFERENCIA PARA A PROPOSTA 160)

160.4.    Garantir 100% das escolas com sala ambiente, 100% das EMEBs com anfiteatro outeatro de arena.

TEMA: CRITÉRIOS PARA O ATENDIMENTO

PROPOSTAS/OBJETIVOS

161.    Garantir a presença do professor de Arte em todas as etapas da Educação Básica.

161.1.    Contratar professores específicos de Arte do 1º ao 5º ano, incluindo o primeirosegmento EJA, a partir de um ano após a aprovacao de 2012, de modo a atender 100% dasEMEBs até os três primeiros anos de vigência deste PME;

161.1A Criar a partir de um ano após a aprovacao, editais específicos para contratação deprofessores de Arte, por linguagem artística, coerentes com a formação dos profissionais ecom a realidade da cidade;

161.2.    Contratar professores específicos de Arte nas Escolas de Educação Infantil, a partir deum ano após a aprovacao de 2012, de modo a atender 100% dos CEMEIs até 2021;

161.3.    161.4 Garantir a partir de um ano após a aprovacao de 2012, que as atribuições doprofessor de Arte sejam integradas às ações do gestor comunitário ou outro profissional quepossua as atribuições de articulação da escola/comunidade.

161.4.    161.3 Na ausência do profissional licenciado em artes, em princípio (caráteremergencial), permitir/possibilitar a atuação de profissionais capacitados por meio deespecialização e/ou outros cursos de formação continuada na área de artes. (PROPOSTASPRÉ-CONFERENCIA PARA ACRÉSCIMO NA PROPOSTA 161)

*Questionamento: Professor com graduação em pedagogia e especialização em artes poderáprestar concurso para ministrar aula de artes?

161.5.    Garantir professor especialista na área de artes inclusive no 1º segmento da EJA.(indicada para a proposta 161.1)

162.    Disponibilizar materiais e acervo diversificados para o ensino de Arte e Cultura.

162.1.    Adquirir, ofertar e viabilizar, a partir de um ano após a aprovacao de 2012, materiaisadequados para o ensino de Arte e Cultura, que contemple todas as linguagens, tais comoinstrumentos musicais, material de papelaria diversificado, equipamentos de som e vídeo, entre

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outros;

162.2.    Criar e ampliar, a partir de um ano após a aprovacao de 2012, acervo na área de Artee Cultura, como CDs, DVDs, livros, imagens, produção artística local, etc. em todas asunidades escolares. 

163.    Promover a formação continuada de professores, com o objetivo de possibilitartrabalhos integrados e interdisciplinares.

163.1.    Oferecer, a partir de um ano após a aprovacao de 2012, pelo menos 02 cursos deformação por ano em horário de trabalho nas diversas linguagens artísticas;

163.2.    Criar um Programa permanente, a partir de 2012, que proporcione ao professorvivências e fruição em Arte e Cultura.

TEMA: CURRÍCULO

PROPOSTAS/OBJETIVOS

164.    Garantir a presença das quatro frentes artísticas no currículo indicadas nos PCNs (artesvisuais, música, dança e teatro) incluindo outras linguagens, de forma que sejam ministradaspor profissionais especializados.

164.1.    Criar a partir de um ano após a aprovacao de 2012, editais específicos paracontratação de professores de Arte, por linguagem artística, coerentes com a formação dosprofissionais e com a realidade da cidade;

164.2.    Criar e manter a partir de um ano após a aprovacao de 2012, linhas de financiamentopara ações artístico-culturais na escola e comunidade em caráter permanente;

164.3.    Criar a partir de um ano após a aprovacao de 2012, um grupo de discussão bimestralsobre as diretrizes curriculares municipais da educação básica na área das Artes, visando àconstrução de um currículo atual, que contemple a maior variedade possível de linguagensartísticas contidas nos PCNs Arte, mas que seja coerente com a oferta de profissionais na redee com a realidade escolar de São Carlos.

164.4.    Criar a partir de um ano após a aprovacao de 2012, um calendário anual deseminários sobre arte e cultura para a discussão e participação da comunidade;

164.5.    Articular e viabilizar o ensino de artes na Educação Integral, garantindo a área deartes como eixo permanente em programas/projetos de Educação Integral, em especialmúsica, instituída conteúdo obrigatório no currículo da Educação Básica. (PROPOSTAPRÉ-CONFERENCIA PARA ACRÉSCIMO NA PROPOSTA 164)

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TEMA: ARTE, CULTURA E TECNOLOGIA

PROPOSTAS/OBJETIVOS

165.     Articular ações educativas na área de Arte em diferentes espaços e equipamentos deinteresse públicos (centros comunitários, pontos de cultura, organizações civis, bibliotecas,praças, museus, mostras, teatros).

165.1.    Garantir a partir de um ano após a aprovacao de 2012, que as unidades escolarestenham acesso a diferentes espaços e equipamentos de interesse público e que essesespaços e equipamentos também possam realizar ações dentro de todas as unidadesescolares;

165.2.    Criar e fortalecer, a partir de um ano após a aprovacao de 2012, um ProgramaEducativo permanente de visitas guiadas em exposições e outros espaços culturais.

166.    Garantir um ensino de Arte e Cultura que valorize as culturas orais e as manifestaçõespopulares tradicionais.

166.1.    Desenvolver, a partir de um ano após a aprovacao de 2012, projetos que levem emconsideração a difusão e valorização das manifestações regionais atendendo ao disposto naLei 12287/10.

166.2.    Criar a partir de 2012, um programa de reconhecimento e valorização dasmanifestações populares, que garanta a presença dos detentores portadores das tradições dasculturas orais no cotidiano escolar.

166.3.    O programa deve funcionar por módulos e, dentro desses módulos, devem serpensadas ações permanentes de acolhimento aos mestres e portadores das tradições dacultura popular.

167.    Fomentar ações de Arte e Cultura para as relações étnico-raciais.

167.1.    Criação de um programa de reconhecimento e valorização das culturas africanas,afro-brasileiras e indígenas; (2012-2021, atendendo 100% das unidades escolares)

167.2.    Oferecer cursos de formação para professores que abordem a arte e a cultura dospovos afro, indígenas, ciganos entre outros, em horário de trabalho; (2012-2021)

167.3.    Desenvolvimento de projetos educacionais, dentro e fora das unidades escolares, quetenham como objetivo valorizar as diferenças culturais; (2012-2021)

167.4.    Criar estratégias de divulgação, reconhecimento e valorização da arte, cultura ehistória africana, afro-brasileira e indígena e suas influências na cultura do país. (2012-2021)

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168.    Criar um Programa Municipal de Educomunicação.

168.1.    Promover cursos oficinas e workshops, a partir de um ano após a aprovacao de 2012,contemplando a equipe escolar (professores, alunos, funcionários) em parceria com RádioUFSCar, Rádio USP, Rádio Comunicativa, Rádios livres, comunitárias e educativas TVEducativa, Núcleo de Produção Digital (NPD), Pontos de Cultura, entre outras;

168.2.    Propiciar a partir de um ano após a aprovacao de 2012, a criação de núcleosmultimídia nas unidades escolares viabilizando a prática da educomunicação, como fanzines,blogs, rádios, vídeos, redes sociais etc.

168.3.    Utilizar a educomunicacao para intercambio cultural

169.    Incentivar a utilização das salas de informática e lousas digitais nas escolas.

169.1.    Promover a partir de um ano após a aprovacao de 2012, atividades pedagógicas queformem para o uso qualificado e criativo da internet e das redes sociais e de outros programasinterativos na área de Arte e Cultura  incentivando o intercambio cultural em todas as unidadesescolares;

169.2.    Dar subsídios aos professores e alunos para a utilização destas salas de informática elousas digitais por meio de formação em horário de trabalho;

169.3.    Disponibilizar a partir de um ano após a aprovacao de 2012, monitoriapermanentemente um tecnico  de informatica que ofereca suporte tecnico na unidade escolar.especializada que ofereça  suporte técnica nas salas de informática e lousas digitais;

169.4.    Desenvolver a partir de um ano após a aprovacao de 2012, estratégias de acesso àsnovas tecnologias de informação e comunicação nas unidades escolares;

169.5.    Garantir a partir de um ano após a aprovacao de 2012, a utilização de softwares livres,viabilizando momentos de formação de gestores, professores, bibliotecários e etc. para quehaja a utilização dos mesmos; Isso envolve não só escolas, mas também locais ondeacontecem ações educativas voltadas ao uso de softwares como o programa de inclusãodigital;

169.6.    Disponibilizar a partir de um ano após a aprovacao de 2012, banda larga em todos osespaços das unidades escolares por fibra otica garantindo velocidade adequada para o usodos conteudos e servicos.

ARTICULAÇÃO DOS SISTEMAS NO MUNICÍPIOPROPOSTAS/OBJETIVOS

170.    Garantir Promover a presença do conteúdo artístico nos cursos de formação inicial.

170.1.    Propor para as instâncias competentes a partir de um ano após a aprovacao de 2012,

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a reformulação da disciplina Metodologia do Ensino das Artes nos cursos de graduação emPedagogia;

170.2.     Propor para as instâncias competentes a inclusão de uma disciplina que contemple otema de Arte e Cultura no currículo das licenciaturas, a partir de um ano após a aprovacao de2012.

171.    Promover parcerias com instituições e entidades que possam contribuir para o ensino deArte e Cultura na educação formal e não-formal do município.

171.1.    Fortalecer e ampliar a partir de um ano após a aprovacao de 2012, a parceria com asUniversidades, incentivando a atuação de estagiários nas escolas, a realização de projetos ecursos de extensão e a oferta de cursos de formação presenciais e não presenciais;

171.2.    Viabilizar e fortalecer a partir de um ano após a aprovacao de 2012, parcerias cominstituições e organizações de caráter educativo, artístico e cultural, especialmente as parceriascom entidades civis locais e de bairros, incentivando a educação formal e não-formal;

171.3.    Ampliar a partir de um ano após a aprovacao de 2012, as parcerias existentes para acontratação de profissionais da área de Arte e Cultura, mestres e portadores de tradição dacultura popular para a gestão de projetos permanentes nas diversas linguagens artísticas.

TEMA: Tecnologias de Informação e Comunicação - TICsPROPOSTAS/OBJETIVOS

172.    Implantar ambientes tecnológicos educacionais equipados com computadores erecursos digitais nas escolas e bibliotecas públicas do município.

172.1.    Manter e atualizar os recursos digitais;

172.2.    Criar e implantar espaços tecnológicos educacionais disseminados em todo município,fazendo uso de espaços públicos já existentes;

172.3.    Contratar profissionais para atuação nos ambientes tecnológicos educacionais;

172.4.    Formar alunos e incentivar a atuação em tutoria;

172.5.    Buscar a colaboração dos entes federativos para implantação dos espaços;

172.6.    Capacitar os professores, gestores e outros agentes educacionais para utilizaçãopedagógica das tecnologias nas escolas;

172.7.    Promover a inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem,fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e dastécnicas de educação à distância aos métodos didático-pedagógicos

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172.8.    Promover a pesquisa e o desenvolvimento voltados para a introdução de novosconceitos e práticas nas escolas, firmando parceiras e compartilhando os conteúdosdesenvolvidos nas diferentes redes;

172.9.    Criar, na SME uma equipe multiprofissional para formular, propor, planejar, avaliar eintegrar políticas e programas de formação continuada presenciais e/ou a distância voltadapara os professores servidores na educacao.

•    Esta equipe multiprofissional deve visar à universalização e democratização do acesso àinformação, ao conhecimento e à educação, criando uma rede social educacional que deveráser um espaço para troca de experiências entre professores, alunos e outros agenteseducacionais facilitando e dinamizando a educação, com oferta de conteúdos educacionaismultimídia e digitais de acordo com o currículo municipal, soluções e sistemas de informaçãolivre.

172.10.    Promoção de ações de disseminação de TICs nas escolas com o objetivo demelhorar a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem articulando a implantação docurrículo digital com o currículo escolar.

172.11.    Buscar parcerias com entidades financeiras visando um projeto de financiamentopara aquisição de equipamentos de informática pelos professores.

TEMA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROPOSTAS/OBJETIVOS

173.    Garantir formação em Educação Ambiental (EA) aos profissionais da educação.

173.1.    Ampliar e fortalecer parcerias para formação dentro da carga horária de trabalho;

173.2.    Garantir o comprometimento da SME com a participação das/os professoras/es emcursos de formação;

173.3.     Articular a formação em EA com outras temáticas como diversidade, ciência etecnologia, cultura, etc.

174.    Institucionalizar a EA em atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (lei9.795/1999) e à Política Municipal de Educação Ambiental (lei 14.795/ 2008)

174.1.     Garantir e ampliar a implementacao  Projeto do Programa Municipal de EducaçãoAmbiental nas redes de ensino;

174.2.    Criar o cargo de Educador/a Ambiental Local, por microbacia do município, no

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Estatuto da Educação;

174.3.    Destinar recursos para a EA dentro do orçamento da SME, para pagamento depessoas e material;

174.4.    Ampliar a variedade de recursos científicos e tecnológicos para a realização deatividades de educação ambiental nas instituições escolares.

175.    Fomentar a gestão ambiental e divulgar comunicados da EA nas escolas

175.1.    Ampliar e fortalecer parcerias com outras secretarias e outros setores sociais parapromover a gestão ambiental nas escolas.

175.2.    Criar uma rede de e-mails para informação/divulgação das informações da SME diretoàs/os professoras/es;

175.3.     Divulgar as informações diretamente no portal da educação

176.    Realizar ações de EA em outros espaços educadores do município alem da escola.

176.1.    Criar o cargo de Educador/a Ambiental em espaços educadores, prioritariamente daadministração municipal, que recebem visitas do Programa São Carlos de Todos Nós da SME;

176.2.     Fortalecer parcerias com outras secretarias para viabilizar a implementação dessecargo;

176.3.    Adaptação dos espaços educadores para atender à diversidade e à inclusão.

177.    Ampliar os espaços de discussão entre a SME, as/os professoras/es e a sociedade emgeral .

177.1 Ampliar e fortalecer espaços de diálogo e de construção coletiva existentes no município(exemplos: OP, COMDEMA,Bate-Papo da Sala Verde).

177.1.    177b Ampliar e fortalecer as parcerias com projetos artísticos e culturais ligados àCoordenadoria de Cultura, ao SIBI, CRIASC, às ONGs ambientalistas, entre outros.

177b Ampliar e fortalecer as parcerias com projetos artísticos e culturais ligados àCoordenadoria de Cultura, ao SIBI, CRIASC, às ONGs ambientalistas, entre outros.

178.    Fomentar a articulação entre instituições do campo da Ciência e Tecnologia.

178.1.    Estimular novos projetos e fortalecer parcerias interinstitucionais no âmbito da Ciênciae Tecnologia já existentes.

178.2.    Articular os agentes da área de Ciências e Tecnologia para a constituição do museu

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de ciências.

178.3.     Implantar e manter laboratório de ciências, garantindo a existência de espaço físiconas unidades escolares de ensino fundamental.

178 b. Garantir nas Unidades Escolares áreas verdes em que as crianças possam vivenciarexperiências com a natureza.

TEMA: SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS

Considerando que:

•    Na Lei nº 13.500, de 5 de janeiro de 2005, que estabelece a Política Municipal do Livro,  suadifusão, estímulo à leitura e desenvolvimento das Bibliotecas Públicas, que constam tambémno Plano Municipal de Educação 2005-2007;

•    Na Lei Federal nº 12.244, de 24 de maio de 2010, que dispõe sobre a universalização dasbibliotecas nas instituições de ensino do país;

•    No produto das reuniões com os profissionais do SIBI, realizadas em setembro de 2011,com esse fim específico. A Audiência Pública sobre Bibliotecas no Plano Municipal de Educação realizou-se no dia 14de outubro de 2011, na sede do Orçamento Participativo, com início às 19h15 e término às21h10, e contou com a participação de 23 pessoas.Após a apresentação da meta relativa à participação das bibliotecas na construção do PlanoMunicipal de Educação, foi iniciada a apresentação das propostas e estratégias sobre oassunto, de acordo com sete temas indicados como principais. As propostas e estratégias, dentro de cada tema, foram apresentadas aos presentes uma auma, recebendo todos os comentários e as modificações necessárias, e posteriormentevotadas. Cabe ressaltar que todas as alterações e sugestões, tanto de propostas como deestratégias, foram acatadas e submetidas à votação. Ao todo foram apresentadas 7 propostase 33 estratégias de ação, as quais estão apresentadas no documento em anexo.A Audiência foi coordenada por Claudete Cury Sacomano e por Sônia Maria Pinheiro comorelatora, e contou também com a colaboração de Flávia C. Prazeres.

PROPOSTAS/OBJETIVOS179.    Colaborar com ações de interação entre biblioteca e escola.

179.1.    Possibilitar a participação dos bibliotecários e demais profissionais que atuam nasbibliotecas, nas atividades de planejamento pedagógico, por exemplo, no HTPC, na construçãodo PPP e em outros instrumentos de planejamento;

179.2.    Criar a figura de um professor atuando diretamente nas bibliotecas, mesmo queparcialmente, para que, juntamente com o bibliotecário, atue diretamente na atividade de

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incentivo à leitura;

179.3.    Fortalecer o ambiente da biblioteca, em todos os níveis, como espaço interdisciplinar,oferecendo atividades que promovam a interação entre escola e comunidade.

180.    Garantia de espaço físico adequado para o bom desempenho da biblioteca, em todos osseus aspectos.

180.1.    Garantir que os projetos arquitetônicos das novas escolas prevejam a criação einstalação de bibliotecas com áreas destinadas ao acervo, à leitura e áreas de multiuso.

180.2.    Manter os espaços físicos das bibliotecas já existentes;

180.3.    Disponibilizar estrutura física adequada nas escolas de educação infantil e creches,com ambiente apropriado para o acervo de livros e para o desenvolvimento de atividadespedagógicas com as crianças dessa faixa etária;

180.4.    Criar uma equipe para avaliar a atual situação dos espaços existentes nas creches eescolas de educação infantil com objetivo de adequá-los, se necessário.

181.    Ampliar e manter, constante e progressivamente, o acervo de livros, revistas e materiaisde varias naturezas, selecionados adequadamente em função do público leitor.

181.1.    Promover o crescimento e a manutenção constante dos acervos das bibliotecas,visando sua atualização;

181.2.     Ampliar a oferta de itens bibliográficos da literatura nacional, indígena,latino-americana, africana, bem como o acervo voltado para o ensino de Arte em geral.

181.3.    Suprir o acervo com itens bibliográficos especialmente destinados a projetos deincentivo à leitura, em atividades com fins específicos;

181.4.    Estabelecer contatos com editoras, entidades e instituições, buscando a doação deacervos especiais e de qualidade;

181.5.    Acompanhar e participar de editais públicos, apresentando projetos para a obtençãode recursos financeiros para as bibliotecas.

182.    Garantir recursos humanos nas bibliotecas e educação continuada dos profissionais quenelas atuem atuam nas bibliotecas;

182.1.    Garantir que equipe de profissionais seja adequada às necessidades, a fim depossibilitar o desenvolvimento das bibliotecas em toda sua potencialidade;

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182.2.    Expandir o quadro de servidores das bibliotecas, em todos os cargos, na medida emque seu horário de atendimento seja expandido e em função ao aumento de demanda;

182.3.    Proporcionar aos profissionais da área a participação em cursos, visando suaatualização constante, em todos os aspectos de sua atuação, desde atividades de incentivo àleitura até a adoção de novas TICs;

182.4.    Proporcionar aos bibliotecários a possibilidade de participar de fóruns, seminários,congressos e outros eventos, bem como incentivá-los na apresentação de suas experiênciasprofissionais;

183.    Adotar políticas de Incentivo ao livro e à leitura.

183.1.    Manter e fortalecer as ações já estabelecidas pelo SIBI, criado pela Lei Nº 13.464 de02 de dezembro de 2004, promovendo sua continuidade;

183.2.    Realizar a feira do livro, evento cultural que envolve editoras, organizações dasociedade civil e governo, tendo como principal protagonista o livro e a leitura, com açõesvoltadas para sua promoção;

183.3.    Implementar Criar o Concurso Municipal de Poesia de São Carlos, envolvendo toda asociedade (conforme Lei no. 14.987, de 15 de julho de 2009) e criar o de literatura.

183.4.    Definir e instituir o Dia Municipal do Livro e da Leitura - a Virada Literária, com 24horas ininterruptas dedicadas ao livro e à leitura, envolvendo bibliotecas, escolas e sociedade,por meio de variadas atividades literárias;

183.5.     Ampliar o horário de atendimento das bibliotecas escolares garantindo o acesso emtodos os períodos – manhã, tarde e noite – para toda a comunidade.

183.6.    Alinhar–se as políticas publicas desenvolvidas pelo MinC, apontadas pelo PlanoNacional do Livro e da Leitura (PNLL).184.    Implementar Tecnologias da Informação e Comunicação nas bibliotecas escolares.

184.1.    Adotar ações para que o ambiente das bibliotecas incorpore as novas TICs em seucotidiano;

184.2.    Promover cursos e workshops tanto aos profissionais das bibliotecas como para seususuários visando à utilização das novas ferramentas tecnológicas para o acesso à informaçãoe para comunicação;

184.3.    Disponibilizar banda larga em todas as bibliotecas, como recurso tecnológico que visarapidez na comunicação;

185.    Estabelecer parcerias com as bibliotecas públicas e universitárias com atendimento nosfinais de semana como lugar de pesquisa e lazer cultural com ampliação do horário atual.

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(PROPOSTA PRÉ-CONFERENCIA).

186.    Articular junto a UFSCAR que permitir o professor da rede municipal que não reside emSão Carlos possa fazer empréstimo nas bibliotecas principalmente na UFSCar. (PROPOSTAPRÉ-CONFERENCIA).

187.    Estabelecer parcerias entre as Universidades e o município para que estagiários ebolsistas dos cursos de biblioteconomia e licenciatura possam atuar nas bibliotecas, visandoextensão. (PROPOSTA PRÉ-CONFERENCIA)

APROVADA 26-11-2011

EIXO XII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO  DA IMPLEMENTAÇÃO DO PME

Um plano da importância do PME deve prever mecanismos de acompanhamento e avaliaçãoque lhe deem segurança no prosseguimento das ações ao longo do tempo e nas diversascircunstâncias em que se desenvolverá. Adaptações e medidas corretivas, conforme arealidade for mudando ou com o surgimento de novas exigências, dependerão de um bomacompanhamento e de uma constante avaliação de percurso.É necessário que algumas entidades da sociedade civil, diretamente interessadas eresponsáveis pelos direitos da criança e do adolescente, participem do acompanhamento e daavaliação do Plano Municipal de Educação. O Art. 227, § 7o, da Constituição Federaldetermina que no atendimento dos direitos da criança e do adolescente (incluídas nesse grupoas pessoas de 0 a 18 anos de idade) seja levado em consideração, bem como, o disposto noArt. 204, que estabelece a diretriz de “participação da população, por meio de organizaçõesrepresentativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis”.

PROPOSTAS/OBJETIVOS188.    Compor Comissão Executiva de Acompanhamento e Avaliação do Plano Municipal deEducação e definir suas competências.

188.1.    Organizar o sistema de acompanhamento e controle da execução do PME,estabelecendo, inclusive, os instrumentos específicos para avaliação contínua e sistemáticadas metas previstas (Sistema Informatizado). Garantindo a atualização das informações pelosresponsáveis pela execução.

188.2.    Realizar, bienalmente, avaliação das metas e dos objetivos do PME, com oenvolvimento de diferentes segmentos da educação e da sociedade, redimensionando-os,quando necessário.

188.3.     Realizar audiências públicas a cada dois anos e, quando necessário,extraordinariamente, para prestar contas da execução do PME à comunidade escolar, à

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Câmara de Vereadores e à sociedade em geral.

188.4.    Analisar os resultados obtidos nas avaliações e comparar com os objetivos e com asmetas propostas no PME, identificando pontos de estrangulamento e propondo ações paracorreção de rumos.

188.5.     Encaminhar a SME e ao Prefeito Municipal, a cada dois anos, relatório sobre aexecução do PME, contendo análise das metas alcançadas e os problemas evidenciados, comas devidas propostas de solução.

189.    Elaborar um Sistema Municipal de Avaliação, que seja utilizado para avaliação daqualidade social da educação do ensino ao final de cada ano letivo de cada série ou ciclo.(Definir no glossário o significado da Qualidade Social da Educação).

189.1.    Compor equipe para elaboração do instrumento de avaliação que leve em conta asespecificidades do município;

189.2.    Garantir que todas as escolas do sistema municipal participem desta avaliação .

EIXO XIII: Outros

A - SAÚDE: PROPOSTAS APROVADAS na Conferência Municipal de Saúde

TEMA: CONTROLE SOCIAL190.    Divulgação de propaganda nas escolas e mídias nos Municípios, Estados e Uniãoenfocando o SUS como um direito e não mais um Serviço.

190.1.    Que exista uma maior participação das Escolas na formação das crianças sobre oSUS. (Ed. Infantil, Ensino Fundamental, EJA).

TEMA: FINANCIAMENTO - ATENÇÃO BÁSICA191.    Fortalecer a rede de atenção à saúde por meio de ações intersetoriais (articulação comeducação, cultura, habitação, justiça, etc) com vistas à produção do cuidado integral depopulações vulneráveis, tais como: pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua,usuários de substancias psicoativas, profissionais do sexo e LGBT. (Ed. Infantil, EnsinoFundamental, EJATEMA: VIGILÂNCIA EM SAÚDEDiretriz: Implementar estratégias educativas em DSTs, principalmente para população de maiorvulnerabilidade, em que se observou maior carência de informações.(Ensino Fundamental,EJA).

PROBLEMATIZAÇÃO Desarticulação intersetorial nos territórios de Saúde192.    Articular os serviços de saúde intersetorialmente.193.    Estabelecer mecanismos de articulação entre os diversos segmentos em cada território.193.1.    Fortalecimento dos territórios buscando a integração dos diferentes equipamentos

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FMS - SMEIJ –AGRICULTURA – CIDADANIA – EDUCAÇÃO.193.2.    Pactuar com a sociedade, o fluxo de atendimento na rede priorizando a AtençãoBásica como porta de entrada.193.3.    Ampliar as articulações com demais Secretarias Municipais da área social

PROBLEMATIZAÇÃO: Baixa Cobertura das Ações de promoção e de prevenção emSaúde Bucal194.    Ampliar o acesso às ações de promoção e de prevenção em saúde Bucal.195.     Diminuir os índices de prevalência de cárie e da doença periodontal no município, em10%. (Consultar a Secretaria da Saúde).  195.1.    Realizar levantamento e análise epidemiológica para diagnóstico de saúde bucal. FNS/FMS/UNESP-ARARAQUARA.195.2.    Ampliar as ações de prevenção e promoção da saúde do programa do escolar para 6ºa 9º anos nas escolas estaduais e municipais. FNS /FMS/SM de Educação /SE de Educação.(Consultar a Secretaria da Saúde).195.3.    Nos casos em que as Unidades Escolares não possuam Consultórios Odontológicosque utilizem Consultórios Móveis, evitando o uso indevido de espaços pedagógicos.        196.    Sensibilizar, capacitar e estimular as equipes para ações de promoção e prevenção emsaúde bucal nas demais faixas etárias, pacientes portadores de necessidades especiais demaneira sistemática.Contribuições da Semana municipal sobre drogas realizada no período de 13 a 19/06/2011197.    Intensificar o trabalho de prevenção do uso de álcool e drogas por crianças eadolescentes nos equipamentos da educação;198.     Formação para trabalhadores da educação quanto à temática “Uso de Drogas eDependência Química”;

Contribuições oriundas do Eixo Valorização Profissional199.    Atribuição: espaço, organização, falta de respeito.200.     Compensação de jornada, acordo entre Sindspam e Administração não existe(denúncia). Porque não horas-extras? 201.    Divulgação dos resultados das reuniões/plenárias para os não presentes.202.    Educação Física como disciplina (parte do currículo) a partir dos 3/4 anos (2 a 6 anos?).203.    Profissional em contato com o público (exemplo: bibliotecário), maior salário; maiornúmero de profissionais para que o trabalho de difusão cultural seja efetivo.204.    Revisão de ciclo associada às condições de trabalho.205.    A estrutura da gestão atual não está atendendo as necessidades da educação física.Retorno da divisão de Educação Física.206.    Definir a recreação como programa municipal e não como projeto.

COMISSÃO ESPECIAL PME

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