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Ano 4, Número 207, 20 de abril de 2018 KIA RIO E AINDA: PORSCHE PANAMERA TURBO SPORT TURISMO PEUGEOT 2008 1.2 TURBO FORD LINHA CARGO POWER 2019 JAC T40 GANHA CÂMBIO CVT, MAIS POTÊNCIA E MELHOR ACABAMENTO YAMAHA TÉNÉRÉ 700 REINVENÇÃO NOS DETALHES

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Ano 4, Número 207, 20 de abril de 2018

Kia RioE ainda: PoRschE PanamERa TuRbo sPoRT TuRismo PEugEoT 2008 1.2 TuRbo FoRd linha caRgo PowER 2019

Jac T40 ganha câmbio cVT, mais poTência e melhor acabamenToYamaha TénéRé 700

reinVenção nos deTalhes

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SumárioEdição dE 20 dE abRil 2018

03 - Jac T40 com câmbio cVT 22 - PEugEoT 2008 1.2 TuRbo

11 - Kia Rio 28 - FoRd linha caRgo PowER 2019

17 - PoRschE PanamERa TuRbo sPoRT TuRismo 32 - Yamaha TénéRé 700

Editorial

O filé do mercadoO Jac está tentando se reinventar no Brasil. A pri-

meira estocada no mercado, há seis anos, foi contida principalmente pela com a invenção do Inovar-Auto, que aumentava o imposto para quem não produzia no país. Dessa vez, a marca controlada pelo Grupo SHC, está buscando uma ação menos intensa, mas novamente mira no segmento mais atraente e de crescimento mais consistente do mercado com o SUV T40 equipado com câmbio CVT. A nova versão d modelo, que está na capa da “Revista Auto Press” desta semana, aparece com motor maior e melhor equipado.

Ainda nesta edição de “RAP”, uma avaliação da versão hatch do compacto Rio, que a Kia promete lan-çar ainda este ano no Brasil. O modelo, produzido no México, deve ser importado nas versões mais comple-tas para brigar no topo do segmento. Há também a avaliação do SUV Peugeot 2008 produzido na França. Ele é equipado com o motor 1.2 Turbo e traz o visual que o modelo brasileiro deve receber após o Salão de São Paulo, em outubro. Na Alemanha, um teste com a Porsche Panamera Sport Turismo, a primeira station wagon da marca de Sttutgart. Na versão Turbo, ela recebe um motor 4.0 V8 de nada menos que 550 cv.

Entre os pesados, a versão 2019 da linha Cargo Power, da Ford, que traz o novo modelo 2431, pronto para encarar os líderes do mercado, o Volkswagen Constallation e o Mercedes-Benz Atego. No universo das duas rodas, uma apresentação da nova bigtrail Yamaha Ténéré 700. O modelo usa o mesmo motor bicilíndrico da naked MT-07, produzida no Brasil, e é a mais provável substituta da finada linha XT660 por aqui.

Boa leitura.

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alémda conTa

por eduardo rochaauTo press

mais que um câmbio cVT, noVo T40 ganha poTência, acabamenTo e qualidade de rodagem

TesTe

I nicialmente, a chegada do câmbio CVT seria só uma forma de adequar o Jac T40 ao mercado de SUVs com-pactos. Acontece que o modelo foi além das expectati-

vas. Por conta de um interesse da Volkswagen na plataforma da fábrica chinesa, o carro ganhou algumas qualidades transferidas pela engenharia alemã. O resultado é que o Jac T40 foi praticamente reinventado em relação ao modelo de câmbio manual, único vendido atualmente. O SUV que chega às concessionárias nesta virada de abril para maio ganhou um motor maior e mais potente, uma suspensão mais refinada e um acabamento com materiais de maior qualidade. O que não mudou foi a política de vendas da marca, que tenta atrair o consumidor ao cobrar por um modelo completo o mesmo valor de um concorrente mal equipado. No caso do T40 CVT, R$ 69.990.

Por um lado, são R$ 8 mil a mais que o T40 manual com o kit multimídia, de série na versão CVT. Por outro, fica entre R$ 10 mil e R$ 15 mil a menos que SUVs compactos com o mesmo nível de equipamentos. Em relação ao T40 manual, a versão com CVT tem um motor 1.6 litro de 138 cv no lugar do 1.5 litro de 127 cv. Ganhou ainda bancos em couro, ar-condicionado automático e adiciona sensores de estacio-namento dianteiro ao traseiro já existente. Mudou também o quadro de instrumentos, que ganhou um visual clássico, de fácil leitura. A expectativa do CEO da Jac no Brasil, Sérgio Habib, é que as vendas totais do modelo pulem da atual média de 250 para 600 unidades por mês, sendo que a nova versão responderia por 450 unidades enquanto a de câmbio manual cairia para 150 emplacamentos mensais. O objetivo da marca é atingir 8 mil unidades em 2018, sendo 90% delas do T40.

Mesmo o T40 manual já é bem completo. Ele tem todo

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o arsenal de assitência à direção, que vem se popularizando no Brasil nos últimos anos. Controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, monitoramento da pressão dos pneus, sensor de luminosidade. direção elétrica, controle de cruzeiro, trio elétrico, luzes diurnas de led e rodas de liga leve aro 16. O kit multimídia conta com uma tela touch de 8 polegadas que exibe as imagens da câmara de ré e faz o controle de temperatura grau a grau do ar-condicionado. Há ainda a câmara frontal, instalada junto ao retrovisor interno, que registra continuamente as três últimas horas.

O T40 CVT recebe o novo motor 1.6 com duplo comando no cabeçote com variação do tempo de abertura das válvulas de admissão e escape. Ele rende 138 cv de potência e 17,1 kgfm de torque. Ele é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 11,1 segundos e levar à máxima de 190 km/h. O curioso é que o motor 1.5 tem números melhores: 9,8 segundos e 191 km/h. Isso se explica exatamente pela vocação mais “econômica” do novo propulsor, que além do câmbio CVT, tem o sistema start/stop para aumentar a eficiência.

O T40 foi projetado pela Jac Motors do Brasil sobre a plataforma compacta já existente da fabricante chinesa – a mesma que a Volkswagen escolheu. A partir daí, o executivo brasileiro encomendou a carroceria a um centro de estilos em Turim. A intenção era criar um automóvel pensado para o consumidor brasileiro. E o Grupo SHC aposta tanto no cres-cimento da Jac que, até o final de 2019, pretende inaugurar uma linha de produção em Itumbiara, Goiás, no mesmo local onde eram montados modelos da Suzuki até 2015 pelo Grupo Souza Ramos. Além disso, a SHC está se desfazendo de todas as 14 concessionárias que tinha com bandeiras da PSA que possui – 12 da Citroën e duas da Peugeot.

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ponTo a ponToDesempenho – O motor a gasolina do Jac T40 é o 1.6 aspirado mais potente do mercado brasileiro, com 138 cv a 6 mil rpm. Ele bons recursos, como duplo comando variável na admissão e no escape, mas é anestesiado pelo câmbio CVT. Nas arrancadas e retomadas, a transmissão mostra a falta de entusiasmo característica. Ainda mais que o torque máximo de 17,1 kgfm só aparece aos 4 mil giros. No cronômetro, porém, não fica fora da média do segmento. A aceleração de zero a 100 km/h consome 11,1 segundos – o Nissan Kicks, que também tem motor 1.6 com CVT, leva 12 segundos. Nota 7.Estabilidade – A evolução deste T40 para a versão com câmbio manual fica nítida neste quesito. O SUV da Jac é firme nas curvas e estável nas retas, mesmo em alta velo-cidade praticamente não exige correções de trajetória. A direção elétrica é leve, mas tem boa comunicação com as rodas. Nota 9. Interatividade – O T40 tem uma central multimídia simples, com conexão bluetooth e USB, mas sem espelha-mento com celulares. O SUV tem volante multifuncional que comanda apenas o controle de cruzeiro e o som. O computador de bordo é controlado por um botão pouco acessível colocado do lado esquerdo, atrás do volante. Nele aparecem informações como consumo médio, autonomia e pressão dos pneus. O painel de instrumentos foi renovado, tem boa leitura e o desenho é limpo e clássico. Tem recursos como sensores de obstáculos, câmara de ré e câmara frontal para registro de trajeto – em muitos países, esse equipa-

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mento barateia o seguro. Nota 8.Consumo – Este motor 1.6 do Jac T40 ainda não foi avaliado pelo InMetro, mas a promessa é que seja mais econômico que o 1.5 que equipa o T40 manual. Durante o teste-drive, o computador de bordo acusou 14 km/l em ritmo rodoviário. Já quando combinou estradas vicinais, trechos urbanos e rodovia, o consumo subiu para 12,2 km/h. Apenas rodando na cidade, o consumo foi de 9,8 km/h. São números razoáveis para um modelo compacto, com CVT e que bebe exclusivamente gasolina. Nota 7.Acabamento – É neste ponto que a evolução do Jac T40 fica mais evidente. Além do banco em couro, com pespontos em vermelho, o interior está mais caprichado. No tablier frontal, um revestimento almofadado em plástico repete o padrão de pespontos dos bancos. No console central há molduras em preto brilhante na tela touch e nos coman-dos de ar-condicionado. Nas saídas de ar e no contorno dos raios do volante há frisos cromados. Nas portas, os puxadores também são almofadados, assim como no apoio de braços entre os bancos dianteiros. Não há requinte nem descuido. Os arremates e montagens aparentam boa quali-dade. Nota 8. Conforto – A suspensão dá um pouco mais de atenção ao controle da carroceria que à absorção das irregularidades. Ainda assim, não compromete o conforto dos ocupantes. O estágio do modelo pela engenharia da Volkswagen foi benéfica tanto neste aspecto quanto no isolamento acústico, que é bem superior ao do T40 manual. Os bancos dianteiros têm bons apoios laterais mas não são tão confortáveis para longos trajetos. Nota 8.Tecnologia – A plataforma do T40 é nova e o motor é bem

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moderno e eficiente – duplo comando variável e conta, inclusive, com start/stop. A central multimídia é menos conectiva que as de modelos lançados agora mas, por outro lado, tem recursos eletrônicos como controle de tração e estabilidade, assistência para partida em rampa, monitor de pressão dos pneus, sensores de obstáculos dianteiro e traseiro e câmara de ré. Nota 8.Habitabilidade – Outro ponto alto do Jac T40. A altura do carro facilita o acesso e o interior é realmente espaçoso para um compacto, tanto em relação à área de cabeça quanto de pernas. Atrás, um quinto passageiro adulto é aceitável em trajetos curtos. Há bons porta-objetos espalhados pelo interior, como à frente do câmbio e sob o descanso de braços central. Tem ainda porta-copos no console central e porta-garrafa nas portas. O porta-malas recebe 450 litros de bagagem até a linha das janelas. Nota 9. Design –. O T40 não mostrar um design marcante, mas também não chega a ser um SUV genérico. As característi-cas mais notáveis acabam sendo a coluna traseira, com as duas laterais em arco, e a grade, com grossos frisos em prata acetinado com a nova logomarca da Jac em destaque ao centro. A linha de cintura alta também dá alguma person-alidade ao modelo. Nota 7. Custo/benefício – Os R$ 69.990 pedidos pelo novo SUV da Jac não chegam a ser capaz de impactar o mercado, mas consegue chamar a atenção. Qualquer modelo de marcas não chinesas custa pelo menos 10 mil a mais que o T40 CVT com o mesmo nível de equipamento. Objetivamente, os concorrentes diretos são outros chineses: Chery Tiggo 2 e o Lifan X60. Nota 8.Total – O Jac T40 somou 79 em 100 pontos possíveis.

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primeiras impressões

influência exTernaItu/São Paulo – A sensação de refina-mento em um automóvel pode vir de fatores que não indicam exatamente qualidade construtiva. Fatores como isolamento acústico e neutralidade na rodagem passam uma impressão de solidez que pode corresponder ou não à realidade. O T40 manual padece exata-mente desse mal. Ele é bem projetado e tem uma construção razoavelmente sólida, mas passa a impressão de ser pior do que realmente é. O T40 CVT consegue equilibrar as duas coisas. É consistente e recebeu cuidados na final-ização que deixam isso fique bem claro para quem utiliza.

Esse ganho na chamada “qualidade percebida” foi um dos efeitos colaterais da passagem do T40 pela engenharia da Volkswagen. A marca alemã entrou em um acordo para utilizar a plataforma do SUV da Jac para criar uma linha mais barata de veículos elétricos. E para isso, entre outras coisas, refinou a suspensão e melhorou o isolamento. A Jac tratou de incorporar todas as melhorias. O re-sultado é que o T40 é um SUV que não fica nada a dever a outros do mercado.

Com a diferença que dá menos status por ser de uma marca chinesa, mas cus-ta entre 15 e 20% a menos que os rivais.

Dinamicamente, o T40 é agradável. Nas rodovias, é neutro a ponto de pa-recer sempre que se está em velocidades menores que as reais. É preciso vigiar o velocímetro para não ultrapassar os limites de velocidade. Nas acelerações e retomadas, o câmbio CVT tira um bocado do ânimo do SUV. Como pali-ativo, há seis marchas virtuais predefin-idas para espantar a preguiça do con-junto, mas o comando é diretamente no câmbio – paddle shifts atrás do volante seriam mais apropriado.

O interior surpreende agradavel-mente, tanto pela qualidade dos arre-mates quanto pelo visual dos materiais. Há painéis que imitam fibra de car-bono, diversos frisos cromados e o re-vestimento dos bancos em couro. Nada chega a ser requintado, mas ninguém neste segmento o é. O espaço para pas-sageiros e bagagem é também generoso. Houve ainda uma melhora considerável no desenho do painel – no anterior, dependendo da luz que incidia, ficava ilegível. A melhora do T40 foi tão evi-dente que na apresentação até inspirou um dúbio elogio: “Nem parece carro chinês”.

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ficha TécnicaJac T40 cVTMotor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.590 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo coman-do com variação contínua de abertura das válvulas na admissão e no escape. Acelerador eletrônico e injeção multiponto.Transmissão: Continuamente variável com seis marchas virtuais sequenciais à frente e uma marcha a ré. Tração dianteira. Ofer-ece controle eletrônico de tração.Direção: Elétrica.Potência máxima: 138 cv a 6 mil rpm.Aceleração 0-100 km/h: 11,1 segundos.Velocidade máxima: 190 km/h.Torque máximo: 17,1 kgfm a 4 mil rpm.Diâmetro e curso: 75 mm X 90 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção com barra esta-bilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade.Pneus: 205/55 R16.Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. ABS com EBD. Assistência de partida em aclives.Carroceria: Utilitário esportivo compacto em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4.14 metros de compri-mento, 1,75 m de largura, 1,57 m de altura e 2,49 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais.Peso: 1.220 kg.Capacidade do porta-malas: 450 litros.Tanque de combustível: 42 litros.Produção: Hefei, na China.Lançamento da versão: Abril de 2018.Preço da versão: R$ 69.990.

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compra ValoriZadaA BMW começou a pré-venda do novo M5 e as reservas

podem ser realizadas nas concessionárias da montadora. Com preço sugerido a partir de R$ 694.950, o sedã vem com motor 4.4 litros V8 turbinado, capaz de entregar até 600 cv de potência e 76,5 kgfm de torque. Isso representa 40 cv e 7,1 kgfm a mais que o modelo anterior. Porém, a sexta geração do modelo só vai poder ser vista nas ruasbrasileiras a partir do segundo semestre desse ano.

De acordo com a BMW, quem antecipar a compra até o fim de junho na troca de um seminovo terá uma supervalorização do carro entregue na negociação e acesso ao pacote BMW Service Inclusive Plus, que oferece manutenção exclusiva. O novo M5 acelera de zero a 100 km/h em 3,4 segundos e alcança velocidade máxima de 305 km/h. Quem escolher o Performance Pack opcional retira 21 kg do carro, graças aos discos de freio de cerâmica e ao teto de fibra de carbono.

aTaque osTensiVo - As novidades não param na Volkswagen quando o assunto é a gama de lançamentos de SUVs para o Brasil. Após confirmar que seriam cinco modelos até 2020, com um investimento de R$ 7 bilhões, a montadora assegura também que irá produzir um modelo para atacar ainda mais o mercado brasileiro: um crossover abaixo do T-Cross, o T-Track. O carro vai disputar o mercado com o Honda WR-V e versões aventureiras do Hyundai HB20X e do Chevrolet Onix.

Segundo a empresa, a ordem de lançamentos começou com o Tiguan Allspace, seguido do SUV compacto T-Cross, esse com previsão de ingresso para o segundo trimestre de 2019. A novidade até então, o T-Track, chega na terceira remessa. Depois vem o Atlas, que é fabricado nos Estados Unidos e disputará es-paço com o Toyota SW4 e o Mitsubishi Outlander, por exemplo. O último a compor o projeto é o Tarek, SUV médio que será produzido na vizinha Argentina, que tem previsão de chegada apenas para 2020.

esTreia confirmada - A Mercedes-Benz escolheu o Salão de Pequim, na China, para mostrar o novo Classe CLA. A apresentação será no dia 25, logo na abertura do evento. O segundo modelo do segmento dos compactos da montadora terá sua apresentação realizada de forma estratégica, uma vez que o mercado chinês oferece números positivos tanto para a marca quanto para os sedãs.

O carro vem com muitos atrativos tecnológicos, para concor-rer com o Audi A3 sedã e o recém-chegado BMW Série 1 sedã. Criado a partir da plataforma MFA, o novo Classe CLA tem el-ementos reformulados e uma estrutura mais atualizada. Um dos atrativos que a Mercedes-Benz vai usar é o fato de o carro ter um bom espaço interno, quando comparado aos concorrentes.

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promeTido para o brasil, Kia rio mira nos haTches compacTos premium

por Jorge blancarTe, do auTocosmos.comexclusiVo no brasil para auTo press

colaborou márcio maio/auTo press

auToperfil

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P roduzido no México, o Kia Rio já chegou à Argentina e a expectativa é de que

chegue às lojas brasileiras da marca coreana apenas no segundo semestre deste ano. Em sua quarta geração, apresentada no Salão de Paris, em 2016, o hatch até já foi flagrado no território brasileiro – inclusive em sessão de fotos para divulgação, na cidade do Rio de Janeiro, pela equipe de “Auto Press”. Neste momento, a chegada do Rio é providencial, pois ele só consegue brigar entre compactos mais sofisticados ¬ e mais caros. E é um subsegmento que tem se mostrado promissor. Casos das versões superiores de Fiat Argo e Hyundai HB20, além de Ford Fiesta e Volkswagen Polo, que atuam na faixa de preço mais alta entre os compactos.

A quarta geração do Kia Rio tem uma frente agressiva, mas que desta-ca um capô quase plano, com os vol-umes do modelo bem enfatizados. Para-choque, faróis, e grade são no-vos. O resto da silhueta é destacado

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pelo uso de linhas retas e um espesso pilar traseiro, que até transmite uma imagem mais alinhada com a ideia de solidez dos modelos alemães do que com o dinamismo característico dos carros coreanos.

Para essa nova geração, o Kia Rio usa um motor 1.6 litros 16V de 4 cilindros, que oferece 123 cv no México e torque máximo de 15,4 kgfm disponíveis em 4.850 rpm. Na prática, trata-se do trem de força 1.6 disponível no Hyundai HB20 no Brasil, carro com o qual o Rio compartilha alguns elementos da plataforma. No mercado brasileiro, esse propulsor é flex, chega aos 128 cv e 16,5 kgfm de potência e torque máximos, com transmissão manual ou automática de seis velocidades, mesmas opções de câmbio do mod-elo vendido no México.

As medidas são superiores às do Hyundai HB20. São 4,06 metros de comprimento, 14 cm a mais que o modelo já vendido no Brasil. A largura também é maior: são 4 cm a mais, totalizando 1,72 m. O entre-

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eixos fica em 2,58 m e o porta-malas recebe 325 litros. Na carroceria sedã, que também é esperada para o Bra-sil, o comprimento chega a 4,40 m e o porta-malas abriga bons 500 litros de capacidade.

Em termos de segurança, destaca-se a adoção de freio a disco nas quatro rodas. Porém, apenas a versão mais cara do hatch recebe controle eletrônico de estabilidade e tração e seis airbags. Já em relação ao equipamento de som e entreteni-mento, aparece uma tela sensível ao toque de 7 polegadas com conec-tividade com Android Auto e Apple CarPlay. Há também sensores de estacionamento traseiros e câmara de ré.

No México, os preços vão dos 241.900 pesos pedidos pela variante de entrada aos 309.900 pesos cob-rados pela mais cara. Na conversão direta, a conta dá algo em torno de R$ 44.500 e R$ 57 mil. No Brasil, no entanto, a configuração mais cara, com transmissão automática, deve superar os R$ 70 mil.

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primeiras impressões

belo pacoTeCidade do México/México – Por dentro, o Kia Rio traz bas-tante plástico, mas sempre em boa qualidade. O toque não é lá tão suave, mas tudo é bem montado, sem falhas apar-entes. O espaço para os passageiros é amplo, com boa área atrás para as pernas, a cabeça e os ombros. Sobre a direção, é suave, confortável e dinâmica. Firme quando precisa ser e bem leve para as manobras de estacionamento. A suspen-são ficou mais dócil ao lidar com as oscilações do solo e a caixa manual de seis marchas presente na unidade testada tem engates precisos.

O conforto a bordo também se mantém no que diz re-speito ao isolamento acústico mesmo em alta velocidade. Ruídos de vento não aparecem e, no rodar, por mais que demore um pouquinho até que o carro realmente ganhe vigor, ele se mostra bastante ágil e leve em seguida. O tra-balho dos freios é excelente, seus quatro discos respondem com pressa às ordens dadas através do pedal do meio – cujo curso é curto.

O Kia Rio se mostra um hatch com boa qualidade de fabricação e manuseio agradável, ágil e estável. A marca coreana está mirando no topo do segmento de hatches compactos com ele, o que faz com que alguns pontos de-cepcionem um pouco. A falta de uma versão intermediária com mais recursos de segurança e que economizasse ape-nas no couro e no teto solar, por exemplo, pode ser algo que o prejudique em alguns mercados.

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boas-VindasA versão Si Turbo do Honda Civic 10 chegou ao Brasil com

novo visual e o inédito motor 1.5 turboalimentado de 208 cv a 5.700 rpm e torque de 26,5 kgfm entre 2.100 e 5.000 giros. O câmbio é manual de seis marchas. Essa é a única versão dis-ponível do cupê de duas portas, que está sendo vendido por R$ 159.900. O primeiro lote é composto por 60 unidades. As cores se restringem a vermelha, azul, preta e branca.

O preto predomina no interior, contrastando com o ver-melho dos acabamentos das costuras do banco e do volante, além de toda iluminação do painel. Os bancos dianteiros são do tipo concha, com o símbolo Si bordado no encosto. O aca-bamento imita fibra de carbono e o carro vem com pedaleiras de alumínio. O sistema multimídia é o mesmo disponível na configuração Touring, a topo de linha do sedã Civic no Brasil.

recomeço proVidencial - A empresa de au-topeças japonesa Takata foi vendida para o grupo chinês Key Safety Systems. Com a conclusão dessa transação, a partir de agora, a empresa passa a ser chamada de Joyson Safety Systems. A venda foi anunciada em junho do ano passado. A mudança de nome é providencial, afinal, a Takata ficou conhecida pelo escândalo dos airbags defeituosos.

Já se passaram cinco anos desde o escândalo dos airbags mortais, que resultou em recalls de mais de 30 milhões de veículos em todo mundo, além de 22 vítimas fatais e 180 feridos. Com a imagem afetada, a empresa sofreu com muitos prejuízos financeiros. A Takata possuía três fábricas no Brasil, que seguirão operando normalmente com o novo nome. Uma em Mateus Leme, em Minas Gerais; outra em Pissarras, Santa Catarina; e uma unidade em Jundiaí, São Paulo, onde são fabri-cados airbags.

mudança na marca - Depois que foi envolvida no escândalo da fraude em testes de emissões, a Volkswagen se esforça para mudar sua imagem de todas as formas. Agora, já é certo que no ano que vem será a vez de sua logo. O objetivo é trocar o tradicional e apostar em algo mais emocional. O novo logotipo chegará no hatch elétrico I.D, responsável pelo lança-mento de uma família de modelos EV.

A última mudança no logotipo da Volkswagen aconteceu no ano de 2012, quando mais elementos em 3D foram adicionados. A Volkswagen também vai fazer mudanças em sua estratégia de marketing, para deixar a empresa mais flexível diante das mudanças do mercado. Para isso, terá centros de marketing em diversas regiões, para moldar a publicidade de acordo com o público e reagir mais rápido aos anseios dos consumidores.

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porsche panamera Turbo sporT Turismo Tem Vigor e comporTamenTo esporTiVo com espaço de sTaTion wagon

perigosaperua

por fernando maqueo, do auTocosmos.comexclusiVo no brasil para auTo press

colaborou márcio maio/auTo press

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Q uando foi lançado, em 2009, o Porsche Panamera mexeu com os ânimos dos fãs mais puristas da marca alemã. Afinal, já tinham engolido anos antes

a chegada de um SUV da marca, o Cayenne, e agora a Porsche entrava no segmento de sedã de quatro portas, o que fugia completamente da linha de autênticos esportivos cupês que até então reinavam no line up. Um detalhe, porém, ajudou a mu-dar essa imagem no Panamera: sua dinâmica digna de elogios e suas outras características fiéis à veia esportiva da fabricante germânica. Mesmo assim, o espaço interno reduzido em com-paração a sedãs e cupês de quatro portas esportivos dos rivais alemães ainda afastava alguns possíveis clientes. Algo que aca-bou com a chegada da configuração Sport Turismo, que am-pliou a área destinada aos passageiros e já é vendida no Brasil.

Historicamente, a Porsche já havia desenvolvido algumas tentativas de misturar o desenho cupê a um modelo de propor-ções mais funcionais. Talvez, tudo tenha até começado com a proposta de desenvolver um 911 S estendido, em 1970, mas os protótipos que mais se assemelham ao conceito do Panamera Sport Turismo são dois modelos diferentes. O primeiro foi o conceito 928-4, de 1984, que, com uma plataforma mais com-prida, oferecia espaço para quatro passageiros e com design shooting brake. O outro foi o conceito 928 H50, de 1987, bem mais próximo a este novo Panamera, já que se tratava de um quatro portas também com um design inconfundível.

O Panamera Sport Turismo é uma nova variante que man-tém o DNA da Porsche, com visual único e cuja mudança mais notável é a linha alta a partir da coluna central, que resulta principalmente em um acesso mais amplo para os passageiros de trás. O porta-malas, no entanto, não muda tanto: ganha apenas 20 litros, totalizando 520 litros de capacidade.

O interior tem tela sensível ao toque em full HD de 12,3 polegadas, a partir da qual múltiplas funções de habitabilidade

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do carro e de condução podem ser controladas. Por exemplo, o sistema Porsche Connect Plus, equipado como padrão, que permite acesso à internet, com navegação on-line com infor-mações de trânsito em tempo real. Ao mesmo tempo, em uma das duas telas de 7 polegadas localizadas ao redor do tacô-metro, aparecem os limites de velocidade dos locais por onde se circula. A partir da tela central de 12,3 polegadas também é possível ajustar o modo de condução do Panamera Sport Turismo, que mede 5,05 metros de comprimento e 1,94 m de largura.

Na tabela de preços da Porsche para o mercado brasileiro, o Porsche Panamera Sport Turismo aparece em diferentes versões, que vão desde a E-Hybrid, por R$ 542 mil, até a Turbo S E-Hybrid, a R$ 1,2 milhão. A configuração avaliada na Ale-manha, a Turbo, custa R$ 200 mil a menos que a topo de linha: R$ 988 mil. A variante de entrada recebe motor V6 biturbo de 330 cv, que trabalha aliado a outro elétrico, de 136 cv, e se ben-eficia da alíquota mais baixa para carros elétricos e híbridos. A mais cara recebe um motor 4.0 V8 que trabalha em dupla com um elétrico de 100 kW para gerar 689 cv. Já o Turbo abre mão deste propulsor elétrico e recebe apenas o V8 biturbo, que des-carrega 550 cv e 78,5 kgfm de torque. O câmbio é automatizado e de dupla embreagem, com oito velocidades.

O trem de força é capaz de levar o Panamera Turbo Sport Turismo a 304 km de velocidade máxima e partir do zero e tingir 100 km/h em apenas 3,6 segundos. Entre as tecno-logias disponíveis – são muitas –, destaca-se um sistema de chassi dinâmico com eixo traseiro direcional. Ele trabalha em conjunto com a suspensão adaptativa a ar e consegue ler as condições da pista enquanto analisa as solicitações do motor-ista. Desta forma, ajuda a conter o rolamento da carroceria e se adapta para entregar mais conforto ou mais desempenho, dependendo do que for exigido em cada momento.

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primeiras impressões

força bruTaDusseldorf/Alemanha – O primeiro passeio a bordo do Panamera Turbo Sport Turismo foi uma viagem para fora da cidade, uma oportunidade de comprovar toda a esportivi-dade do modelo. Até chegar à estrada, ou seja, em perímetro urbano, o trajeto foi realizado em modo de direção Normal, ou seja, com a suspensão mais suave, favorecendo o conforto e com a altura do carro levemente elevada. Definitivamente, escolhas que mostram muito pouco do que, de fato, os 550 cv do carro são capazes de proporcionar.

O torque está pronto para se manifestar em sua plenitude praticamente quando se pisa no pedal do acelerador – o máximo fica disponível entre ao 1.960 e 4.500 giros. Quem tem o pé direito mais pesado pode fazer com que o Pana-mera Turbo Sport Turismo se comporte como um verda-deiro foguete. Nos trechos de cidade, a transmissão de dupla embreagem troca as marchas com bastante suavidade, niti-damente priorizando a redução do consumo de combustível do poderoso V8 biturbo 4.0 litros que se esconde sob o capô.

Ao chegar em uma via expressa e se usa o modo Sport, as reações do modelo mudam consideravelmente. O câmbio se torna um pouco mais permissivo, para que as respostas sejam mais ágeis. Há ainda um modo Sport+, que deixa as reações praticamente imediatas. O comportamento do carro é simplesmente incrível. Independentemente de ter pouco mais de duas toneladas, ele se mostra extremamente ágil e estável, garantindo o conforto dos ocupantes e também a diversão plena do condutor.

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briga de luxoA Lexus lançou no Brasil o LS 500h. O maior sedã da marca

de luxo da Toyota chega para disputar o mercado com o Audi A8, BMW Série 7 e Mercedes Classe S. Com preço inicial de R$ 760 mil e tecnologia híbrida, o carro tem propulsor 3.5 litros V6 com injeção direta que, junto de outros dois motores elétricos, é capaz de gerar 359 cv. O câmbio é do tipo CVT.

Nas medidas básicas, a quinta geração do LS tem 5,23 m de comprimento, 1,90 m de largura e 1,45 m de altura. O entre-eixos tem 3,12 m. Em comparação com o modelo anterior, a diferença é de mais 2,5 cm no comprimento, mais 2 cm na largu-ra e mais 3,5 cm na distância entre-eixos. Entre os itens de série, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de manutenção de faixa, sistema que previne colisões frontais com alertas sonoros e faróis antiofuscantes, entre muitos outros.

inferno asTralNos últimos meses, a Volkswagen vem tentando limpar

sua imagem da má fama provocada pelo uso de sistemas que fraudavam a fiscalização de emissões de seus modelos diesel – o chamado Dieselgate. Mas os problemas do Grupo com a questão estão longe de terminar. Por ordem no Ministério Público de Sttutgart, a polícia alemã fez operações de busca e apreensão em escritórios das marcas Porsche e Audi, atrás de provas que permitam responsabilizar executivos das marcas no caso. Foram mobilizados 160 policiais e 30 oficiais de Justiça para cumprirem a ordem em 10 locais diferentes – inclusive nas sedes das duas marcas.

Em julho do ano passado, a Porsche já havia sido alvo de investigação do Ministério dos Transportes alemão, que mandou recolher 22 mil automóveis da marca que tinham o dispositivo fraudulento. O Grupo Volkswagen admite que produção cerca de 11 milhões de automóveis no mundo todo com o software que engana os controles de emissões. Além do Ministério Público alemão, um tribunal britânico também começou a ex-aminar uma denúncia coletiva de 40 mil proprietários de carros com motor diesel.

caminho da eleTricidadeA BMW vai investir cerca de R$ 29 bilhões – 7 bilhões de eu-

ros – na fabricação de carros elétricos e autônomos. O objetivo da montadora é se tornar, até 2025, a líder do mercado de luxo entre os carros do segmento. Todo esse dinheiro será usado para o lançamento de 12 modelos elétricos e mais 13 híbridos nos próximos sete anos.

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sopro de ânimo

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peugeoT 2008 no méxico é reesTiliZado e ganha moTor 1.2 Turbo de 110 cV

por rubén hoyo, do auTocosmos.com,exclusiVo no brasil para auTo press

colaborou márcio maio/auTo press

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O segmento de SUVs compactos não para de expan-dir. Enquanto algumas marcas apresentam novas opções ao redor do globo terrestre, àquelas que já

enxergaram antes o potencial dessa categoria aproveitam para atualizar seus modelos. E as novidades não se restringem ao visual: há quem ainda consiga investir em propulsores mais atraentes para determinados mercados – ampliando não só o alcance, mas o potencial de ganho de seus modelos. O Peugeot 2008, por exemplo, não é exatamente novo. No Brasil, ele chegou às lojas há exatamente três anos, em abril de 2015. No México, acaba de ganhar o visual adotado na Europa e o mesmo motor 1.2 disponibilizado no mercado brasileiro no hatch 208, porém com força extra graças à adoção de turbocompressor. Uma atualização de meia-vida que, pelo menos por enquanto, não está nos planos da Peugeot para o Brasil.

O face-lift da linha 2019 traz frente renovada, que adota a linguagem de design já presente nos SUVs maiores da fabri-cante francesa, 3008 e 5008. A grade ganha o padrão tridi-mensional, carrega o mesmo emblema de antes e a moldura se tornou mais espessa, especialmente no topo. Os faróis carregam luzes diurnas em leds e a quantidade de acabamentos cromados na frente aumentou. As rodas foram redesenhadas e passam a ter 17 polegadas.

No entanto, a principal mudança está longe de se resumir à estética. No México o modelo agora passa a contar com o mod-erno motor PureTech 1.2 turbo, associado ao câmbio manual de cinco marchas ou à transmissão automática de seis velocidades. O propulsor entrega potência de até 110 cv e torque máximo de 20,9 kgfm, ou seja, 12 cv a menos que o 1.6 flex com trans-missão automática, atualmente adotado no Brasil. Mas ele tem 4,5 kgfm de torque a mais, presente já a partir de 1.500 giros. No Brasil, para motorização com turbo, a única opção é o mo-

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tor 1.6 THP de 173 cv máximos, que nesta plataforma não com-porta transmissão automática. Ela só aceita o trem de força com o câmbio manual de seis marchas. Com o motor disponível no México, a Peugeot chega a falar em 19 km/l de consumo.

No interior, destaca-se a central multimídia de sete polega-das, com tela sensível ao toque e compatibilidade com Android

Auto e Apple CarPlay. O equipamento também está disponível no modelo brasileiro, inclusive a partir de sua versão de entra-da, a Allure, com câmbio manual de cinco marchas e a partir de R$ 72.990. No México, os preços começam em 325.900 pesos, algo em torno de R$ 61 mil, na mesma configuração, mas com motor 1.2 turbinado e câmbio manual de cinco marchas.

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primeiras impressões

energia noVaCidade do México/México – De maneira geral, as mudanças estéticas promovidas no Peugeot 2008 vendido no México deixam o crossover com menos cara de station wagon, já que inserem mais robustez ao desenho. Esse aspecto mais rude, aliás, funciona bem melhor no seg-mento de crossovers do que a imagem mais elegante que o carro tinha. No interior, o carro sempre fez bonito, mesmo antes da reestilização: o volante pequeno com pegada mais grossa tem toque bastante agradável devido à forração de couro. A inserção metálica, também presente na peça, dá uma dose extra de requinte e fica difícil encontrar, entre as marcas generalistas, outro SUV compacto com um acabamento tão bem cuidado.

A central multimídia é interessante, mas mantém uma interface um pouco complicada e nada ergonômica. A grande vantagem é ser compatível com Apple CarPlay e Android Auto. A qualidade dos ma-teriais é muito boa em todas as partes da cabine, assim como a textura suave também é abundante. Os assentos, além de muito confortáveis, apostam em uma interessante combinação de tecido estampado com padrões geométrico.

A lista de equipamentos é bem ampla, com conveniências que se sobressaem. Caso do controle de ar-condicionado automático de duas zonas e o volante multifuncional. Uma ausência que chama atenção é a de teto-solar, não disponível em nenhuma configuração mexicana. Por outro lado, o que era mais passível de críticas até então, o desempenho, melhorou bastante.

O conjunto mecânico anterior, formado por motor 1.6 litros e trans-missão automática de quatro velocidades era medíocre para o modelo. É claro que não se trata de um veículo com vocação esportiva, o que se comprova facilmente pela suspensão extremamente suave. Porém, o novo propulsor 1.2 turbo oferece uma aceleração forte o suficiente para transmitir confiança em viagens na estrada, com boas ultrapassagens e retomadas de velocidade. Algo que condiz com sua proposta familiar.

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No fim de abril, a Chevrolet venderá no Brasil a série especial da picape S10 Midnight. A configuração, criada nos Estados Unidos, se destaca pela carroceria preta e acabamentos em tons escuros. A empresa afirma que, mais para frente, outros modelos

também serão lançados nos mesmos moldes. O motor é o mesmo 2.8 turbodiesel de 200 cv com câmbio automático de seis marchas e tração 4X4 com reduzida. O preço, no entanto, ainda não foi informado.

VesTida de preTo

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Trio de VersõesA BMW iniciou, no Brasil, a pré-venda do Série 1 2019.

Serão disponibilizadas três versões: o 120i Sport, o 120i Sport GP e o 125i M Sport. Os carros custarão R$ 139.950, R$ 149.950 e R$ 194.950, respectivamente. Os lançamentos se juntam à opção M140i, topo de linha, que já está disponível e custa R$ 294.950. A tração é sempre traseira e o motor das três variantes é sempre um 2.0 de quatro cilindros turbo, mas com duas potências diferentes: 184 cv nas duas primeiras configurações e 224 cv na 125i.

mais segurançaA Maxi-Cosi acaba de lançar, no Reino Unido, a primeira ca-deirinha infantil com airbag. A AxissFix foi criada para receber crianças entre 61 e 105 centímetros de altura. O modelo conta com fixação Isofix e base giratória, que facilita a acomodação da criança no carro. Dois pequenos airbags ficam instalados nas ombreiras. No caso de colisões, um sensor é acionado e os airbags são inflados. De acordo com informações da empresa, a quantidade de força nas vértebras, cabeça e pescoço de uma criança diminuiu em 55% com o uso da novidade.

planeTa limpoGarantir a sustentabilidade no mercado automotivo envolve out-ros aspectos além da preocupação com a emissão de poluentes causada pelos propulsores a combustão. Iniciativa promovida pela Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Siste-mas – Automotivos e Industriais, a reciclagem de filtros já alca-nçou a marca de mais de 10 milhões de unidades reaproveitadas nos últimos seis anos. A ação acontece nos estados de São Paulo, Paraná e Espírito Santo e está em fase de estudo para implanta-ção no Mato Grosso do Sul. Para este ano, a previsão é reciclar mais de 3 milhões de filtros usados.

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linha cargo power 2019 da ford chega para brigar pela liderança enTre os 6x2 com foco nas Vendas do noVo 2431 de 306 cV

por márcio maio,auTo press

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A Ford lançou neste mês de abril sua linha Cargo Power 2019, com seis integrantes. Porém, as atenções estão prin-cipalmente voltadas para o novo Cargo 2431, um trucado

estradeiro, grande “caminhão-chefe” da “manada”. Isso porque o semi-pesado 6X2 traz um novo motor, que garante acréscimo de 16 cv na potência e ganho de torque de 149 Nm em relação ao Cargo 2429 6X2, que segue em vendas pela marca. “Nosso objetivo com o lançamento da linha Cargo Power é conquistar a liderança do segmento 6X2 e atin-gir uma participação média de 25% nos caminhões com chassi rígido”, torce Guilherme Teles, gerente de Marketing da Ford Caminhões.

A grande estrela do Cargo 2431, com peso bruto total de 24 tone-ladas, é o propulsor Cummins ISB 6.7, capaz de entregar 306 cv em 2.100 rpm e torque de 1.100 Nm, disponível numa faixa ampla de 1.100 a 1.900 rpm. Ele trabalha em conjunto com uma transmissão manual de nove marchas ou automatizada Torqshift de dez velocid-ades. Com esse trem de força, a Ford promete mais agilidade nas re-tomadas e segurança nas ultrapassagens, com consumo igual ou até menor que os modelos concorrentes. Outro ponto de destaque do novo motor é o sistema de tratamento de emissões com Arla, que tem maior tolerância à variabilidade do combustível e custo total menor comparado aos que utilizam sistema EGR, de recirculação de gases.

O Cargo Power 2431 traz também aprimoramentos no cardã, no eixo traseiro e na embreagem, reforçados para trabalhar com o torque maior do motor. Tudo fruto de um projeto de engenharia focado na durabilidade e na versatilidade de aplicações – uma regra básica para quem busca clientes que trabalham com seus veículos e, por isso mes-mo, normalmente priorizam a relação custo/benefício.

A marca ainda planejou uma oferta para colocar mais unidades do Cargo 2431 rodando nas ruas nesses primeiros meses de vendas: as primeiras 500 unidades do novo trucado de 306 cv custarão o mesmo preço do modelo de 290 cv. A Ford também disponibiliza um pro-grama de financiamento subsidiado para toda a linha 6X2, oferecido na modalidade de crédito direto ao consumidor (CDC) com taxa de 0,96% para pagamento em 48 meses, com entrada de 20% e 90 dias de carência.

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ouTras opçõesA linha de médios e pesados Cargo

Power da Ford é composta por seis modelos equipados com o novo motor de 306 cv e capacidade de 17 a 31 tonela-das de peso bruto total, com tração 4X2, 6X2, 6X4 e um inédito 8X2, que ainda será apresentado. Ela inclui os modelos Cargo Power 1731 rígido, Cargo Power 1731T cavalo-mecânico, Cargo Power 2631 6X4, Cargo Power 3131 6X4 e Cargo Power 3031 8X2 com transmissão manual ou automatizada Torqshift.

A marca também continua a oferecer a opção do Cargo 2429 6X2 com motor de 290 cv, que foi o terceiro mais ven-dido do segmento no ano passado, com 1.007 unidades – perdeu apenas para o Volkswagen Constellation 24.280 e o Mercedes-Benz Atego 2426, que em-placaram 2.091 e 1.014 unidades em 2017. Para este ano, a marca trabalha com projeção de crescimento de 22% no segmento de caminhões com chassi rígido e estima um avanço de 43,5% no total da indústria, totalizando 74 mil unidades emplacadas até o fim de dezembro – foram 52.069 ao longo do ano passado.

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Mais um anúncio de recall foi feito no Brasil. Dessa vez, é a Ford que chama a atenção dos proprietários do EcoSport com motor 1.5, já nas linhas 2018 e

2019. Cerca de 21 mil unidades estão envolvidas em função de um suposto problema no motor, que pode desligar sozinho.

reparo no moTor

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por márcio maioauTo press

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proTóTipo yamaha Ténéré 700 wr pode indicar como será a subsTiTuTa da 660 nacional

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D esde novembro passado, quando a Yamaha apresentou a T7 Concept no EICMA, o famoso salão de duas rodas de Milão, na

Itália, começaram as especulações sobre o futuro da suposta nova big trail de média-alta cilindrada da fab-ricante. A resposta óbvia é que se trata da nova Ténéré 700, possível substituta das já aposentadas no Brasil XT 660R e XTZ 660 Ténéré. Caso se confirme a escalação, a promessa é que o início da produção seja ainda este ano.

A marca nipônica até já levou o protótipo Ténéré 700 World Raid – que estava em Milão em 2017 – para um passeio pela Austrália, em ação nas praias do país. Agora, a expectativa é de que uma versão final seja fi-nalmente revelada, ainda no segundo semestre deste ano, com vendas iniciadas em seguida. Antes, porém, uma série de eventos na agenda do World Raid – uma turnê de aventuras da Yamaha ao redor do globo ter-restre – servirá para aguçar a curiosidade dos amantes do estilo em aparições do protótipo peças Américas, Europa e África.

De acordo com a própria Yamaha, essa nova ge-ração da bigtrail terá condições de enfrentar todos os modelos oferecidos hoje no segmento, graças ao aper-feiçoamento de sua vocação off-road. Para isso, o chassi é inspirado nas motos utilizadas em competições como o Rally Dakar, em aço mais fino. O protótipo ostenta

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roda de 21 polegadas na frente, assim como acontecia na XTZ 660 Ténéré, e suspensões de longo curso pre-paradas para percursos de terra.

A altura do assento é mais baixa em relação à T7 original, mas diversos elementos do conceito per-maneceram na Ténéré 700 World Raid. Caso, por ex-emplo, do farol em xênon com quatro projetores, do tanque de alumínio avantajado - a capacidade ainda não foi divulgada, mas deve ficar próximo aos 23 litros da Ténéré 660 – e da adoção de fibra de carbono nas aletas laterais e na tampa do tanque. O protótipo usa também escape assinado pela eslovena Akrapovic, mas este, se permanecer, aparecerá apenas como um opcio-nal em alguns mercados. O cockpit foi projetado para estar apto a receber equipamentos extras – como GPS, por exemplo.

Boa parte do projeto partiu da bem-sucedida MT-07, mas com os devidos ajustes para proporcionar a du-pla função de pilotagem no asfalto e fora dele. Daí não ser uma surpresa a utilização do motor bicilíndrico de 689 cm³, que já equipa a naked vendida no Brasil. Para a Ténéré 700 World Raid, no entanto, um novo mapea-mento foi adotado no motor, para melhorar o torque rotações mais baixas e favorecer o uso aventureiro da futura Ténéré 700. Os dados técnicos não foram reve-lados, mas o propulsor gera na MT-07 74,8 cv em 9 mil rpm e torque máximo de 6,9 kgfm aos 6.500 giros.

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alongamenTo promoVidoA nova geração do Audi A6 Avant foi “esticada”. Com 4,94 met-ros de comprimento, 1,89 m de largura e 1,47 m de altura, a pe-rua ganhou mais espaço no porta-malas, que passa a ser de 565 litros. No design, destacam-se os faróis de led a grade hexagonal ampla e as grandes entradas de ar nas laterais dianteiras. As lanternas da traseira acompanharam o crescimento do veículo e ficaram mais alongadas. Os motores são um 3.0 V6 a gasolina de 340 cv ou 3.0 V6 a diesel de 286 cv ou 230 cv. A transmissão é sempre automática, com oito marchas.

quarTo aniVersárioO Complexo Industrial da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro, completou quatro anos neste mês. E só neste último ano, recebeu 600 novos trabalhadores, chegando a um total de 2.400 funcionários. Com isso, deu início ao segundo turno de operações, para a fabricação do SUV compacto Kicks. No total, já saíram dali mais de 200 mil automóveis brasileiros. Deste total, 30 mil foram exemplares destinados à exportação. Além do Kicks, são fabricados no Brasil o hatch March e o sedã Versa.

inTerneT das coisas A Ford testa a chamada tecnologia C-V2X na China, que per-mite a comunicação via celular do “veículo-com-tudo”. Consid-erada o futuro da conectividade avançada, esta tecnologia pode melhorar a segurança e a eficiência do tráfego, dando suporte à direção autônoma em todo o mundo. Ela amplia a capacidade de o veículo ver, ouvir e entender o ambiente ao redor, incluindo cruzamentos sem visibilidade e condições de mau tempo. Os testes começaram no final de 2017, na Zona Piloto Nacional de Veículos Inteligentes em Xangai, a primeira área de demonstra-ção de carros conectados da China.

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Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 4, Número 207, 20 de abril de 2018Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.322 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Pompeu Loureiro, 38 casa 5A/101 - Copacabana - CEP 22.061-000 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 E-mail: [email protected] Diretor Editor: Eduardo Rocha [email protected] Reportagem: Márcio MaioDaniele [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

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Fotografia: Jorge Rodrigues Jorge [email protected] Publicidade: Arlete Aguiar [email protected] Produção: Harley Guimarães [email protected]

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