eia santa isabel - tomo i
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Estudo de Impacto Ambiental da UHE Santa Isabel - disponível completo no site do ibamaTRANSCRIPT
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Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 80
1.1.1.1. APRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAO
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Apresentao Apresentao Apresentao Apresentao ---- Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 81
1.1.1.1. APRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAO
Este documento apresenta o Estudo de Impacto Ambiental-EIA do Aproveitamento
Hidreltrico- AHE Santa Isabel, localizado no rio Araguaia na divisa dos estados do Tocantins
e do Par, cujas extremidades do eixo da barragem situam-se nos municpios de Anans
(TO) e Palestina do Par (PA).
O presente EIA, instrumento para o licenciamento ambiental prvio do AHE Santa Isabel, foi
elaborado com base nas diretrizes do Termo de Referncia-TR emitido pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis IBAMA em maio de 2009
para o presente empreendimento (Processo n. 02001.004312/2008-73), e est organizado
em vinte e um Tomos, conforme segue:
Tomo I
o Identificao do Empreendedor
o Identificao das Consultoras
o Caracterizao do Empreendimento
o Legislao Aplicvel
o Definio das reas de Influncia
o Diagnstico do Meio Fsico
Tomo II
o Diagnstico Ambiental Meio Fsico
Tomo III
o Diagnstico Ambiental Meio Fsico
o Diagnostico Ambiental Meio Bitico: Ecossistemas Terrestres
Tomo IV
o Diagnstico Ambiental Meio Bitico: Ecossistemas Terrestres
Tomo V
o Diagnstico Ambiental Meio Bitico: Ecossistemas Aquticos
Tomo VI
o Diagnstico Meio Bitico Unidades de Conservao
o Diagnstico Ambiental Meio Socioeconmico
Tomo VII
o Diagnstico Ambiental Meio Socioeconmico
Tomo VIII
o Anlise Integrada e Prognstico Ambiental Global
o Prognstico Ambiental e Avaliao de Impactos Ambientais
Tomo IX
o Medidas Mitigadoras, Compensatrias e Programas de Controle e Monitoramento
Ambiental
Tomo X ao Tomo XXI
o Apndices e Anexos
A seguir, apresentada a indentificao do empreendedor, das consultoras, a caracterizao
do empreendimento, a legislao aplicvel e a definio das reas de influncia.
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Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 82
2.2.2.2. IDENTIFICAO DO EMPREENDEDORIDENTIFICAO DO EMPREENDEDORIDENTIFICAO DO EMPREENDEDORIDENTIFICAO DO EMPREENDEDOR
-
Identificao Identificao Identificao Identificao ddddo Empreendedor o Empreendedor o Empreendedor o Empreendedor ---- Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 83
2.2.2.2. IDENTIFICAIDENTIFICAIDENTIFICAIDENTIFICAO DO EMPREENDEDORO DO EMPREENDEDORO DO EMPREENDEDORO DO EMPREENDEDOR
2.1.2.1.2.1.2.1. IDENTIFICAOIDENTIFICAOIDENTIFICAOIDENTIFICAO
Nome / Razo social ............ Consrcio GESAI Gerao Santa Isabel
Endereo .............................. Rua Apinags, 1.100/ 1 Andar Conj. 109 Perdizes
Cidade.................................. So Paulo/ SP
CEP....................................... 05017-000
Telefone ............................... (11) 3875.1551 e (11) 3875.3538
Fax ....................................... (11) 3873.1573
2.2.2.2.2.2.2.2. DOCUMENTDOCUMENTDOCUMENTDOCUMENTAOAOAOAO
CNPJ ..................................... n. 04.995.491/0001-09
CTF ...................................... n. 3.036.796
2.3.2.3.2.3.2.3. REPRESENTANTES LEGAIREPRESENTANTES LEGAIREPRESENTANTES LEGAIREPRESENTANTES LEGAISSSS
Nome ................................... Presidente Celso Castilho de Souza
CPF ....................................... n. 009.067.946-68
Endereo postal ................... Rua Apinags, 1.100/ 1 Andar Conj. 109 Perdizes
Cidade.................................. So Paulo/ SP
CEP....................................... 05017-000
E-mail .................................. [email protected]
Telefone ............................... (11) 3875.1551 e (11) 3875.3538
Fax ....................................... (11) 3873.1573
Nome ................................... Coordenador Geral Jos Mauro Barros Fernandes
CPF ....................................... n. 147.551.656-87
Endereo postal ................... Rua Apinags, 1.100/ 1 Andar Conj. 109 Perdizes
Cidade.................................. So Paulo/ SP
CEP....................................... 05017-000
E-mail .................................. [email protected]
Telefone ............................... (11) 3875.1551 e (11) 3875.3538
Fax ....................................... (11) 3873.1573
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Identificao Identificao Identificao Identificao ddddo Empreendedor o Empreendedor o Empreendedor o Empreendedor ---- Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 84
Nome ................................... Coordenador de Meio Ambiente Gilberto Veronese
CPF ....................................... n. 760.402.328-20
Endereo postal ................... Rua Apinags, 1.100/ 1 Andar Conj. 109 Perdizes
Cidade.................................. So Paulo/ SP
CEP....................................... 05017-000
E-mail .................................. [email protected]
Telefone ............................... (11) 3875.1551 e (11) 3875.3538
Fax ....................................... (11) 3873.1573
2.4.2.4.2.4.2.4. PROFISSIONAL DE CONTPROFISSIONAL DE CONTPROFISSIONAL DE CONTPROFISSIONAL DE CONTATOATOATOATO
Nome ................................... Coordenador de Meio Ambiente Gilberto Veronese
CPF ....................................... n. 760.402.328-20
Endereo postal ................... Rua Apinags, 1.100/ 1 Andar Conj. 109 Perdizes
Cidade.................................. So Paulo/ SP
CEP....................................... 05017-000
E-mail .................................. [email protected]
Telefone ............................... (11) 3053.2000
Fax ....................................... (11) 3945.1439
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Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 85
3.3.3.3. IDENTIFICAO IDENTIFICAO IDENTIFICAO IDENTIFICAO EQUIPE RESPONSVEL EQUIPE RESPONSVEL EQUIPE RESPONSVEL EQUIPE RESPONSVEL
PELOS ESTUDOS AMBIENTAISPELOS ESTUDOS AMBIENTAISPELOS ESTUDOS AMBIENTAISPELOS ESTUDOS AMBIENTAIS
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Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 86
3.3.3.3. IDENTIIDENTIIDENTIIDENTIFICAO DAFICAO DAFICAO DAFICAO DA EQUIPE RESPONSVEL PEQUIPE RESPONSVEL PEQUIPE RESPONSVEL PEQUIPE RESPONSVEL PELOS ESTUDOS AMBIENTELOS ESTUDOS AMBIENTELOS ESTUDOS AMBIENTELOS ESTUDOS AMBIENTAISAISAISAIS
3.1.3.1.3.1.3.1. BOURSCHEID ENGENHARIBOURSCHEID ENGENHARIBOURSCHEID ENGENHARIBOURSCHEID ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE S.A E MEIO AMBIENTE S.A E MEIO AMBIENTE S.A E MEIO AMBIENTE S.A.A.A.A.
CCCCoordenaoordenaoordenaoordenao To To To Tcnica, cnica, cnica, cnica, CCCCaracterizao do aracterizao do aracterizao do aracterizao do EEEEmpreendimento, mpreendimento, mpreendimento, mpreendimento, LLLLegislao Aplicvel, egislao Aplicvel, egislao Aplicvel, egislao Aplicvel, DDDDiagiagiagiagnnnnstico stico stico stico
do do do do MMMMeio eio eio eio FFFFsicosicosicosico (Clima e Condies Meteorolgicas, Geologia, Recursos (Clima e Condies Meteorolgicas, Geologia, Recursos (Clima e Condies Meteorolgicas, Geologia, Recursos (Clima e Condies Meteorolgicas, Geologia, Recursos Minerais, Sismologia, Minerais, Sismologia, Minerais, Sismologia, Minerais, Sismologia,
Geomorfologia, Pedologia, guas Subterrneas Geomorfologia, Pedologia, guas Subterrneas Geomorfologia, Pedologia, guas Subterrneas Geomorfologia, Pedologia, guas Subterrneas hidrogehidrogehidrogehidrogeoooologia, Caracterizao da Bacia logia, Caracterizao da Bacia logia, Caracterizao da Bacia logia, Caracterizao da Bacia
Hidrogrfica, Hidrologia Superficial, Produo e Transporte de Sedimentos),Hidrogrfica, Hidrologia Superficial, Produo e Transporte de Sedimentos),Hidrogrfica, Hidrologia Superficial, Produo e Transporte de Sedimentos),Hidrogrfica, Hidrologia Superficial, Produo e Transporte de Sedimentos), BBBBiiiitico tico tico tico
((((Unidades de Conservao, reas Prioritrias para a Conservao Unidades de Conservao, reas Prioritrias para a Conservao Unidades de Conservao, reas Prioritrias para a Conservao Unidades de Conservao, reas Prioritrias para a Conservao e Corredores de e Corredores de e Corredores de e Corredores de
Biodiversidade) Biodiversidade) Biodiversidade) Biodiversidade) e e e e SocioeconmicoSocioeconmicoSocioeconmicoSocioeconmico (Caracterizao Socioeconmica e Populaes Tradicionais (Caracterizao Socioeconmica e Populaes Tradicionais (Caracterizao Socioeconmica e Populaes Tradicionais (Caracterizao Socioeconmica e Populaes Tradicionais
e Comunidades Ribeirinhas)e Comunidades Ribeirinhas)e Comunidades Ribeirinhas)e Comunidades Ribeirinhas), Analise Integrada, Avaliao de Impactos Ambientais e , Analise Integrada, Avaliao de Impactos Ambientais e , Analise Integrada, Avaliao de Impactos Ambientais e , Analise Integrada, Avaliao de Impactos Ambientais e
Definio de Medidas e Programas AmbientaisDefinio de Medidas e Programas AmbientaisDefinio de Medidas e Programas AmbientaisDefinio de Medidas e Programas Ambientais
CNPJ ..................................... n 88.928.163/0003-41
CTF ...................................... n 194.361
Endereo .............................. Rua Miguel Tostes, n 962 Bairro Rio Branco
Cidade.................................. Porto Alegre/RS
CEP....................................... 90430-060
Coordenador Geral ............... Eng Agr. Nelson Jorge E. Silveira
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/fax ........................ (51) 3012.9991
Conselho .............................. CREA/RS n 67.895-D
CTF ...................................... Reg. IBAMA n 194.452
Coordenador tcnico ............ Eng Fl. Rozane Nascimento Nogueira
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/fax ........................ (51) 3012.9991
Conselho .............................. CREA/RS n 98.347-D
CTF ...................................... Reg. IBAMA n 194.477
3.2.3.2.3.2.3.2. ASSOCIAO INSTITUTOASSOCIAO INSTITUTOASSOCIAO INSTITUTOASSOCIAO INSTITUTO INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL INTERNACIONAL DDDDE ECOLOGIA E ECOLOGIA E ECOLOGIA E ECOLOGIA EEEE
GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO AMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTAL
Diagnstico do Meio Fsico (Qualidade da gua Superficial, guas Subterrneas e Diagnstico do Meio Fsico (Qualidade da gua Superficial, guas Subterrneas e Diagnstico do Meio Fsico (Qualidade da gua Superficial, guas Subterrneas e Diagnstico do Meio Fsico (Qualidade da gua Superficial, guas Subterrneas e
Limnologia) e Bitico (Fitoplncton, Zooplncton, Invertebrados Bentnicos, Epilton e Limnologia) e Bitico (Fitoplncton, Zooplncton, Invertebrados Bentnicos, Epilton e Limnologia) e Bitico (Fitoplncton, Zooplncton, Invertebrados Bentnicos, Epilton e Limnologia) e Bitico (Fitoplncton, Zooplncton, Invertebrados Bentnicos, Epilton e
Macrfitas Aquticas), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas Macrfitas Aquticas), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas Macrfitas Aquticas), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas Macrfitas Aquticas), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e e e e
Programas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas Ambientais
CNPJ ..................................... n. 04.747.735/0001-34
CTF ...................................... n. 1.534.687
-
Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 87
Endereo .............................. Rua Bento Carlos, n. 750/ Sala A Bairro Centro
Cidade.................................. So Carlos/ SP
CEP....................................... 13.560-660
Coordenador ........................ Bilogo Jos Galizia Tundisi
Conselho .............................. CRBio 33693/01-D
CTF ...................................... 296.428
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/fax ........................ (16) 3362.5400
3.3.3.3.3.3.3.3. DDDDELPHI PROJETOS E GESELPHI PROJETOS E GESELPHI PROJETOS E GESELPHI PROJETOS E GESTO LTDA.TO LTDA.TO LTDA.TO LTDA.
Diagnstico do Meio Fsico (Qualidade da gua Superficial, guas Subterrneas e Diagnstico do Meio Fsico (Qualidade da gua Superficial, guas Subterrneas e Diagnstico do Meio Fsico (Qualidade da gua Superficial, guas Subterrneas e Diagnstico do Meio Fsico (Qualidade da gua Superficial, guas Subterrneas e
Limnologia) e Bitico (Fitoplncton, Zooplncton, Invertebrados Bentnicos, Epilton e Limnologia) e Bitico (Fitoplncton, Zooplncton, Invertebrados Bentnicos, Epilton e Limnologia) e Bitico (Fitoplncton, Zooplncton, Invertebrados Bentnicos, Epilton e Limnologia) e Bitico (Fitoplncton, Zooplncton, Invertebrados Bentnicos, Epilton e
Macrfitas AqutMacrfitas AqutMacrfitas AqutMacrfitas Aquticas), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e icas), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e icas), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e icas), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e
Programas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas Ambientais
CNPJ ..................................... 03.058.276/0001-19
CTF ...................................... 197.694
Endereo .............................. Avenida Joo Pinheiro, 146/ Sala 206 - Centro
Cidade.................................. Belo Horizonte/MG
CEP....................................... 30.130-180
Coordenador ........................ Joo Bello de Oliveira Neto
Conselho .............................. CREA/MG 19.191/D
CTF ...................................... 197.700
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/ Fax ....................... (31) 3273.8277
3.4.3.4.3.4.3.4. CARSTE CONSULTORES ACARSTE CONSULTORES ACARSTE CONSULTORES ACARSTE CONSULTORES ASSOCIADOSSSOCIADOSSSOCIADOSSSOCIADOS
Espeleologia, Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas Espeleologia, Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas Espeleologia, Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas Espeleologia, Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas
AmbientaisAmbientaisAmbientaisAmbientais
CNPJ ..................................... n. 08.000.418/0001-00
CTF ...................................... n. 4.852.185
Endereo .............................. Avenida Getlio Vargas, 668/1001 Bairro Funcionrios
Cidade.................................. Belo Horizonte/MG
CEP....................................... 30.112-901
Coordenador ........................ Gelogo Augusto Sarreiro Auler
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Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 88
Conselho .............................. CREA/MG 72076-D
CTF ...................................... 1.982.773
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/fax ........................ (31) 2552.9974/2552.9976
3.5.3.5.3.5.3.5. JURISJURISJURISJURIS AAAAMBIENTISMBIENTISMBIENTISMBIENTIS CONSULTORES SS LTDACONSULTORES SS LTDACONSULTORES SS LTDACONSULTORES SS LTDA
DiagDiagDiagDiagnnnnstico do Meio Bitico (Flora), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de stico do Meio Bitico (Flora), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de stico do Meio Bitico (Flora), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de stico do Meio Bitico (Flora), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de
Medidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas Ambientais
CNPJ ..................................... 40.181.919/0001-43
CTF ...................................... n. 259.640
Endereo .............................. Rua Humberto Carta, 96
Cidade.................................. Curitiba/ PR
CEP....................................... 80.040-150
Coordenador ........................ Eng Florestal Manoel Jos Domingues
Conselho .............................. CREA/PR 10.378-D
CTF ...................................... n. 210.359
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/fax ........................ (41) 3264.5729
3.6.3.6.3.6.3.6. FAUNA PRO ASSESSORIAFAUNA PRO ASSESSORIAFAUNA PRO ASSESSORIAFAUNA PRO ASSESSORIA E CONSULTORIA AMBIENE CONSULTORIA AMBIENE CONSULTORIA AMBIENE CONSULTORIA AMBIENTAL LTDATAL LTDATAL LTDATAL LTDA
Diagnstico do Meio Bitico (Herpetofauna eDiagnstico do Meio Bitico (Herpetofauna eDiagnstico do Meio Bitico (Herpetofauna eDiagnstico do Meio Bitico (Herpetofauna e Anurofauna, Avifauna, Mastofauna Terrestre, Anurofauna, Avifauna, Mastofauna Terrestre, Anurofauna, Avifauna, Mastofauna Terrestre, Anurofauna, Avifauna, Mastofauna Terrestre,
Mastofauna Alada Mastofauna Alada Mastofauna Alada Mastofauna Alada Quirpteros), Malacofauna, Quelnios e Mamferos Aquticos), Avaliao Quirpteros), Malacofauna, Quelnios e Mamferos Aquticos), Avaliao Quirpteros), Malacofauna, Quelnios e Mamferos Aquticos), Avaliao Quirpteros), Malacofauna, Quelnios e Mamferos Aquticos), Avaliao
de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas Ambientaisde Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas Ambientaisde Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas Ambientaisde Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas Ambientais
CNPJ ..................................... n. 07.534.426/0001-74
CTF ...................................... n. 988.297
Endereo .............................. Avenida 9, n. 626 - Centro
Cidade.................................. Rio Claro/ SP
CEP....................................... 13.503-544
Coordenador ........................ Eclogo Denis Cristiano Briani
Conselho .............................. Profisso sem conselho
CTF ...................................... n. 988.320
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/fax ........................ (19) 3524.5667
-
Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 89
3.7.3.7.3.7.3.7. BIOBRASILIS CONSULTOBIOBRASILIS CONSULTOBIOBRASILIS CONSULTOBIOBRASILIS CONSULTORIA AMBIENTAL LTDA.RIA AMBIENTAL LTDA.RIA AMBIENTAL LTDA.RIA AMBIENTAL LTDA.
DiaDiaDiaDiagnstico dos Meios Bitico (Entomofauna) e gnstico dos Meios Bitico (Entomofauna) e gnstico dos Meios Bitico (Entomofauna) e gnstico dos Meios Bitico (Entomofauna) e SocioeconmicoSocioeconmicoSocioeconmicoSocioeconmico ((((Aspectos Especficos dos Aspectos Especficos dos Aspectos Especficos dos Aspectos Especficos dos
Servios de Sade Pblica)Servios de Sade Pblica)Servios de Sade Pblica)Servios de Sade Pblica), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e , Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e , Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e , Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e
Programas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas Ambientais
CNPJ ..................................... n. 10.145.772/0001-75
CTF ...................................... n. 3.802.663
Endereo .............................. Rua Cedro, n. 13 - Bairro Vila Campinas
Cidade.................................. Sabar/ MG
CEP....................................... 34.515-200
Coordenador ........................ Bilogo Roderic Breno Martines
Conselho .............................. CRBio n. 30.375/04-D
CTF ...................................... n. 1.666.188
Coordenador ........................ Biloga Roselaini Mendes do Carmo da Silveira
Conselho .............................. CRBio n. 44.495/04-D
CTF ...................................... n. 1.666.164
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/fax ........................ (31) 9977.8076/ 9932.2689
3.8.3.8.3.8.3.8. INSTITUTO NACIONAL DINSTITUTO NACIONAL DINSTITUTO NACIONAL DINSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS E PESQUISAS E PESQUISAS E PESQUISAS DADADADA AMAZNIAAMAZNIAAMAZNIAAMAZNIA
Diagnstico do Meio Bitico (Diagnstico do Meio Bitico (Diagnstico do Meio Bitico (Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos EspeciaisEstudo de Alvos EspeciaisEstudo de Alvos EspeciaisEstudo de Alvos Especiais ---- Anurofauna, Peixes Migradores, Anurofauna, Peixes Migradores, Anurofauna, Peixes Migradores, Anurofauna, Peixes Migradores,
Peixes de Pedrais e Quelnios)Peixes de Pedrais e Quelnios)Peixes de Pedrais e Quelnios)Peixes de Pedrais e Quelnios), Avaliao de Im, Avaliao de Im, Avaliao de Im, Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e pactos Ambientais e Definio de Medidas e pactos Ambientais e Definio de Medidas e pactos Ambientais e Definio de Medidas e
Programas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas Ambientais
CNPJ ..................................... 01.263.896/0015-60
CTF ...................................... n. 485.218
Endereo .............................. Avenida Andr Arajo, n. 2936 - Bairro Petrpolis
Cidade.................................. Manaus/ AM
CEP....................................... 69.060-001
Coordenador ........................ Jacqueline da Silva Batista
Conselho .............................. CRBio n.16.875/06-D
CTF ...................................... 663.603
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/ Fax ....................... (92) 3643.3347/3643.3382
-
Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 90
3.9.3.9.3.9.3.9. UNIVERIDADE FEDERAL UNIVERIDADE FEDERAL UNIVERIDADE FEDERAL UNIVERIDADE FEDERAL DO AMAZONAS DO AMAZONAS DO AMAZONAS DO AMAZONAS ---- UFAMUFAMUFAMUFAM
Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos Especiais Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos Especiais Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos Especiais Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos Especiais ---- Anurofauna, Peixes Migradores, Anurofauna, Peixes Migradores, Anurofauna, Peixes Migradores, Anurofauna, Peixes Migradores,
Peixes de Pedrais e Quelnios)Peixes de Pedrais e Quelnios)Peixes de Pedrais e Quelnios)Peixes de Pedrais e Quelnios), Avaliao d, Avaliao d, Avaliao d, Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e e Impactos Ambientais e Definio de Medidas e e Impactos Ambientais e Definio de Medidas e e Impactos Ambientais e Definio de Medidas e
Programas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas AmbientaisProgramas Ambientais
CNPJ ..................................... 04.378.626/0001-97
CTF ...................................... 32.395
Endereo .............................. Av. General Rodrigo Otvio Jordo Ramos, 3000-Campus
Universitrio, Aleixo
Cidade.................................. Manaus/TO
CEP....................................... 69077-000
Coordenador ........................ Izeni Pires Farias
Conselho .............................. CRBio 73011/06-D
CTF ...................................... 662.933
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/ Fax ....................... (92) 8127.0641
3.10.3.10.3.10.3.10. FUNDAO UNIVERSITRFUNDAO UNIVERSITRFUNDAO UNIVERSITRFUNDAO UNIVERSITRIA FEDERAL DO TOCANTIA FEDERAL DO TOCANTIA FEDERAL DO TOCANTIA FEDERAL DO TOCANTINSINSINSINS
Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos Especiais Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos Especiais Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos Especiais Diagnstico do Meio Bitico (Estudo de Alvos Especiais ---- Quelnios), Avaliao de Impactos Quelnios), Avaliao de Impactos Quelnios), Avaliao de Impactos Quelnios), Avaliao de Impactos
Ambientais e Definio de Medidas Ambientais e Definio de Medidas Ambientais e Definio de Medidas Ambientais e Definio de Medidas e Programas Ambientaise Programas Ambientaise Programas Ambientaise Programas Ambientais
CNPJ ..................................... n. 05.149.726/0001-04
CTF ...................................... n. 480.600
Endereo .............................. Av. NS 15, ALCNO 14, Bloco IV, 109 Norte
Cidade.................................. Palmas/TO
CEP....................................... 77.001-090
Coordenador ........................ Biloga Adriana Malvasio
Conselho .............................. CRBio n. 06.935-01
CTF ...................................... n. 1.902.836
E-mail .................................. [email protected]
Telefone/ Fax ....................... (63) 3232.8012 e (63) 3232.8039
-
Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 91
3.11.3.11.3.11.3.11. FUNDAO UNIVERSITRFUNDAO UNIVERSITRFUNDAO UNIVERSITRFUNDAO UNIVERSITRIA DE TOLEDOIA DE TOLEDOIA DE TOLEDOIA DE TOLEDO
Diagnstico dos Meios Bitico (Ictiofauna e Ictioplncton) e Socioeconmico (Estudos Diagnstico dos Meios Bitico (Ictiofauna e Ictioplncton) e Socioeconmico (Estudos Diagnstico dos Meios Bitico (Ictiofauna e Ictioplncton) e Socioeconmico (Estudos Diagnstico dos Meios Bitico (Ictiofauna e Ictioplncton) e Socioeconmico (Estudos
Especficos sobre Recursos Pesqueiros), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio deEspecficos sobre Recursos Pesqueiros), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio deEspecficos sobre Recursos Pesqueiros), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio deEspecficos sobre Recursos Pesqueiros), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de
Medidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas Ambientais
CNPJ ..................................... n. 88.875.925/0001-15
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Endereo .............................. Rua da Faculdade, 645 Bairro Jardim Santa Maria
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Telefone/ Fax ....................... (45) 3379-7088
3.12.3.12.3.12.3.12. PATHOS PATHOS PATHOS PATHOS LTDALTDALTDALTDA
Diagnstico do Meio Socioeconmico (Aspectos Especficos dos Servios de Sade Pblica), Diagnstico do Meio Socioeconmico (Aspectos Especficos dos Servios de Sade Pblica), Diagnstico do Meio Socioeconmico (Aspectos Especficos dos Servios de Sade Pblica), Diagnstico do Meio Socioeconmico (Aspectos Especficos dos Servios de Sade Pblica),
Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas AmbientaisAvaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas AmbientaisAvaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas AmbientaisAvaliao de Impactos Ambientais e Definio de Medidas e Programas Ambientais
CNPJ ..................................... n. 04.929.104/0001-36
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Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Identificao das Consultoras Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 92
3.13.3.13.3.13.3.13. SCIENTIA SCIENTIA SCIENTIA SCIENTIA CONSULTORIA CIENTFICONSULTORIA CIENTFICONSULTORIA CIENTFICONSULTORIA CIENTFICA LTDACA LTDACA LTDACA LTDA
Diagnstico do Meio Socioeconmico (Terras Indgenas e Patrimnio Ambiental, Diagnstico do Meio Socioeconmico (Terras Indgenas e Patrimnio Ambiental, Diagnstico do Meio Socioeconmico (Terras Indgenas e Patrimnio Ambiental, Diagnstico do Meio Socioeconmico (Terras Indgenas e Patrimnio Ambiental,
Arqueolgico, Histrico e Cultural), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Arqueolgico, Histrico e Cultural), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Arqueolgico, Histrico e Cultural), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de Arqueolgico, Histrico e Cultural), Avaliao de Impactos Ambientais e Definio de
Medidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas AmbientaisMedidas e Programas Ambientais
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010Fevereiro/2010 93
4.4.4.4. CARACTERIZAO DO CARACTERIZAO DO CARACTERIZAO DO CARACTERIZAO DO
EMPREENDIMENTOEMPREENDIMENTOEMPREENDIMENTOEMPREENDIMENTO
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 94
4.4.4.4. CARACTERIZAO DO EMCARACTERIZAO DO EMCARACTERIZAO DO EMCARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTOPREENDIMENTOPREENDIMENTOPREENDIMENTO
4.1.4.1.4.1.4.1. APRESENTAO DO PROPAPRESENTAO DO PROPAPRESENTAO DO PROPAPRESENTAO DO PROPONENTEONENTEONENTEONENTE
4.1.1.4.1.1.4.1.1.4.1.1. Identificao do AgenteIdentificao do AgenteIdentificao do AgenteIdentificao do Agente
O Agente detentor da Concesso do AHE Santa Isabel a Gerao Santa Isabel - GESAI, que
assinou com a ANEEL o contrato de Concesso, sendo participantes deste Consrcio as
seguintes empresas com a composio abaixo discriminada:
Alcoa Alumnio S.A. ................................ 20,0%
BHP Billiton Metais S. A. ....................... 20,60%
Camargo Corra S. A. ............................. 5,55%
Companhia Vale do Rio Doce ................. 43,85%
Votorantim Cimentos Ltda. .................... 10,0%
4.1.2.4.1.2.4.1.2.4.1.2. Ato de OutorgaAto de OutorgaAto de OutorgaAto de Outorga
O Contrato de Concesso do AHE Santa Isabel (Contrato n. 022/2002 ANEEL) foi assinado
em 23 de abril de 2002 com o Poder Concedente, aps outorga pelo Decreto de 02 de abril
de 2002 (publicado no Dirio Oficial de 03 de abril de 2002), sob a forma de Uso de Bem
Pblico para Gerao de Energia Eltrica, de acordo com legislao vigente. O valor
oferecido, pelos empreendedores do GESAI, para o pagamento anual do uso do bem pblico,
no leilo, foi o vencedor do certame e superior ao valor mnimo declarado no Edital do Leilo
para licitao do AHE Santa Isabel, incluindo o Sistema de Transmisso de Interesse Restrito
Central Geradora. O Contrato de Concesso, alm de outras obrigaes, preconiza as
regras para a utilizao e comercializao da energia gerada pelo aproveitamento tanto para
Concessionrios de Produo Independente quanto para Concessionrios de Autoproduo.
Ainda no Contrato de Concesso existe a obrigao por parte dos Concessionrios de obter
dos rgos Governamentais a Licena Prvia Ambiental (LP), bem como as Licenas de
Instalao (LI) e de Operao (LO) do Empreendimento.
Somente aps a obteno da Licena Prvia Ambiental (LP), de acordo com a legislao ora
vigente, balizada pelo Decreto N. 5.163 de 30 de julho de 2004, devidamente atualizado
at a presente data, e em consonncia com as Resolues Normativas da ANEEL vigentes e
pertinentes, o Empreendedor estar habilitado para processar a comercializao da energia
eltrica, tanto no Ambiente de Contratao Regulada ACR, como no Ambiente de
Contratao Livre ACL. No Ambiente de Contratao Regulada ACR, as operaes de
compra e venda de energia eltrica devem ser autorizadas pelo Ministrio de Minas e Energia
(MME), e so feitas por meio de leiles, precedidos de licitaes. No Ambiente de
Contratao Livre ACL, as operaes de compra e venda de energia se realizam atravs de
contratos bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de
comercializao especficos.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 95
4.2.4.2.4.2.4.2. APRESENTAO DO APRESENTAO DO APRESENTAO DO APRESENTAO DO EMPREENDIMENTOEMPREENDIMENTOEMPREENDIMENTOEMPREENDIMENTO
4.2.1.4.2.1.4.2.1.4.2.1. ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos
O objetivo do AHE Santa Isabel a gerao de energia eltrica, com uma capacidade
instalada de 1.087 MW e com Energia Assegurada de 532,70 MW mdios.
4.2.2.4.2.2.4.2.2.4.2.2. JustificativasJustificativasJustificativasJustificativas
4.2.2.1. Consideraes iniciais
Dentre as caractersticas do setor eltrico brasileiro, a predominncia da fonte hidrulica de
energia influenciou boa parte do seu desenvolvimento tecnolgico e institucional. Por ser o
consumo de energia um dos processos mais marcantes das intervenes humanas sobre o
meio ambiente, cabe ao setor eltrico uma grande responsabilidade com as questes
relacionadas conservao ambiental.
A opo pela fonte hidrulica no Brasil encontra, entre outros aspectos, justificativas fsicas
de grande apelo estratgico. De fato, desde o perodo inicial do processo de industrializao
e o crescimento das necessidades energticas da sociedade, a principal fonte de energia
constitua-se no carvo mineral, abundante na Europa, particularmente na Inglaterra, bero
da chamada Revoluo Industrial. No entanto, as reservas de carvo em territrio brasileiro
limitam-se regio Sul do pas, especialmente onde esto hoje instalados os municpios de
Cricima e Siderpolis, em Santa Catarina.
Observa-se que, a partir da dcada de 1920, o desenvolvimento tecnolgico facilitou o
aproveitamento dos potenciais hidreltricos nos pases onde o mesmo mostrava-se
preferencialmente mais adequado, em face da abundncia de recursos hdricos e/ou
ausncia de combustveis fsseis.
Devido falta de outras fontes energticas e disponibilidade de recursos hdricos em
territrio nacional, diversos empreendimentos hidreltricos passaram a ser construdos no
Brasil, especialmente a partir da metade do sculo XX.
O aproveitamento mais eficiente das quedas hdricas obtido, em geral, pelo planejamento
de trechos amplos de um rio, ou de uma bacia hidrogrfica, de forma a viabilizar o maior
conjunto possvel de aproveitamentos ou aqueles mais adequados energtica e
ambientalmente.
A gerao hidreltrica assume ainda outras particularidades tcnicas, relacionadas ao capital
necessrio para investimento, o prazo para o incio da remunerao e as condies para o
estabelecimento de tarifas e de operao de um sistema baseado na disponibilidade hdrica
e suas diferenas em um pas de dimenses como as do Brasil.
Esses fatores impunham a necessidade de organizao institucional do setor eltrico que
fosse capaz de atender s necessidades de planejamento e financiamento das obras
necessrias, que se somava s demais caractersticas vivenciadas pela economia brasileira
nas primeiras dcadas do sculo XX.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 96
Formou-se, ento, um cenrio propcio para o estabelecimento de marcos regulatrios mais
abrangentes, como foi a instituio, em 1934, do Cdigo de guas. Esse frequentemente
citado como um dos diplomas legais mais representativos do processo de contratao do
setor eltrico, bem como em relao gesto dos recursos hdricos e a aspectos ambientais
de grande importncia, por reger o uso das guas, um dos principais recursos naturais.
A gesto das atribuies definidas pelo Cdigo das guas estava subordinada ao
Departamento Nacional de Produo Mineral (DNPM), que contava com um servio de guas.
Somente em 1965, foi criado o Departamento Nacional de guas e Energia Eltrica (Dnaee),
extinto em 1997, com a implantao da Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL).
Paralelamente instituio do Dnaee, j estava em tramitao a criao da Eletrobrs, por
meio do Projeto de Lei n.o 4.277/1954. Sua efetiva criao ocorreu em 1961, de acordo com
a Lei n.o 3.890-A, de 25 de abril de 1961, sete anos aps a apresentao ao Congresso.
Somente em 1964, a Eletrobrs comeou a operar, realizando, entre outras atribuies,
estudos, projetos, construo e operao de usinas produtoras e linhas de transmisso e de
distribuio de energia eltrica.
Com a constituio da Eletrobrs e a formao do monoplio estatal, todas as concesses de
aproveitamentos hidreltricos estavam destinadas a empresas regionais do governo. A essas
empresas estipularam-se reas de atuao, delimitadas geograficamente, cujo desenho
aproximava-se ao da diviso regional do Brasil.
Esse modelo apresentou sinais de esgotamento a partir dos anos oitenta, quando a
economia mundial j havia passado por dois choques do petrleo (em 1973 e 1979) e pela
consequente elevao dos juros internacionais. Por sua vez, tal elevao tornou o servio da
dvida externa brasileira sufocante para todas as iniciativas que no revertessem em gerao
de divisas e melhoria na balana de pagamentos.
As condies que ento praticamente induziram estatizao haviam se alterado
substancialmente. Assim, o Brasil realizou e vem realizando profundas modificaes na
estrutura do seu setor eltrico. O Estado, que sempre foi um grande investidor em
infraestrutura, a partir da dcada de 1980, conforme salientado, reduziu drasticamente seus
investimentos e teve de buscar novos caminhos, iniciando um vasto programa de
privatizaes, transferindo para o setor privado, j na dcada de 1990, vrias empresas.
O setor eltrico foi bastante afetado, pois ocorreram mudanas sensveis com a entrada de
novos conceitos e cenrios. Ocorreram a criao de organismos tais como a ANEEL, j citada,
e a Agncia Nacional do Petrleo (ANP), e a maior possibilidade de participao do capital
privado, embora com o setor ainda em reorganizao. Com isso, novos investimentos foram
sendo direcionados para a rea de energia.
O detalhamento legal aplicvel ao setor pode ser melhor entendida nos itens 5.2.9; 5.2.10;
5.2.11 e demais itens correlatos do captulo de legislao aplicvel.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 97
4.2.2.2. O mercado de energia eltrica - evoluo do consumo
Existe uma estreita relao entre as taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o
consumo de energia eltrica, conforme se depreende da anlise da Tabela 4.2.2.1.
Tabela 4.2.2.1. Projeo da demanda de energia Indicadores selecionados
2008200820082008 2013201320132013 2017201720172017
PIB (109/R$ [2007])) 2,727 3,44 4,191
Populao (106 hab) 184,7 194,0 204,5
Consumo final energtico* (106 tep) 207,2 251,4 310,5
PIB per capita (R$ [2007]/hab) 14.765 16.930 20.490
Consumo final de energia per capita (tep/hab) 1,122 1,296 1,518
Intensidade energtica (tep/103 R$ [2007]) 0,076 0,077 0,074
2008200820082008----13131313 2013201320132013----17171717 2008200820082008----17171717
Elasticidade-renda do consumo de energia 1,04 0,86 0,94
(*) Inclui consumo do setor energtico
Fonte: Plano Decenal de Expanso - PDE, 2008.
So esperadas taxas menores de crescimento do PIB brasileiro nos primeiros anos (cena de
partida), porm, permanecero as mesmas expectativas de crescimento no mdio prazo
(aps 2009). Na Ilustrao 4.2.2.1 so apresentadas as expectativas do mercado para o
crescimento do PIB.
Ilustrao 4.2.2.1. Expectativas do mercado para o crescimento do PIB (Fonte: PDE, 2008).
A dinmica populacional constitui-se em um dos fatores de maior influncia no
comportamento da demanda de energia, tanto em relao ao grau de urbanizao - por
influenciar os hbitos de consumo como em relao expanso da populao. Na
Ilustrao 4.2.2.2 apresentada a projeo populacional e do nmero de domiclios no Brasil
do ano 2007 a 2017.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 98
Ilustrao 4.2.2.2. Projeo da populao e do nmero de domiclios (mil), 2007-2017 (Fonte: PDE,
2008).1
As populaes das regies Norte e Centro-Oeste crescem, respectivamente, a taxas de 1,7%
e 1,5% ao ano. Nas demais regies observa-se a manuteno de crescimento inferior ou
igual mdia nacional (1,1% a.a., conforme apresentado na Tabela 4.2.2.2.
Tabela 4.2.2.2. Brasil e regies. Projeo da populao total residente (103 hab), 2007-2017
AnoAnoAnoAno NorteNorteNorteNorte NordesteNordesteNordesteNordeste SudesteSudesteSudesteSudeste SulSulSulSul CentroCentroCentroCentro----OesteOesteOesteOeste BrasilBrasilBrasilBrasil
2007 14.181 50.432 78.083 26.677 12.951 182.323
2012 15.574 53.104 83.019 28.193 14.064 193.953
2017 16.842 55.535 87.513 29.573 15.077 204.540
Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)
2007-2012 1,90 1,0 1,2 1,1 1,7 1,2
2012-2017 1,60 0,9 1,1 1,0 1,4 1,1
2007-2017 1,70 1,0 1,1 1,0 1,5 1,2
Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)
2007 7,80 27,7 42,8 14,6 7,1 100
2012 8,00 27,4 42,8 14,5 7,3 100
2017 8,20 27,2 42,8 14,5 7,4 100
Nota: (1) populao em 31 de dezembro. Fonte: PDE, 2008.
1 Dados referentes a 31 de dezembro
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 99
Outro fator estrutural que afeta a dinmica do mercado a autoproduo de energia eltrica,
que vem crescendo em vrios segmentos industriais. O consumo de eletricidade atendido
por autoproduo tem que ser levado em considerao quando se compara a evoluo da
demanda de energia eltrica com o crescimento da economia.
A autoproduo, em princpio, no contribui para alterar a relao entre consumo de
eletricidade e o crescimento econmico, embora reduza o requisito total de gerao de
energia eltrica, uma vez que as centrais eltricas autoprodutoras se localizam, por
definio, juntos s unidades de consumo, evitando, dessa forma, perdas no transporte de
energia.
Fatores conjunturais podem tambm modificar a relao entre crescimento do consumo de
eletricidade e a expanso da economia, resultando em menor crescimento do consumo para
mesmo crescimento do PIB. Exemplos disso foram projetos de maior envergadura que
tiveram suas datas postergadas, como no caso a integrao do sistema Acre-Rondnia ao
Sistema Interligado Nacional (SIN) e a ocorrncia de temperaturas mdias mensais nas
regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste inferiores s registradas no mesmo perodo do ano de
2007.
Nessas condies, as simulaes realizadas pela Empresa de Pesquisa Energtica - EPE
projetam o consumo total de energia eltrica para o Brasil, incluindo autoproduo,
evoluindo de 434 TWh, em 2008, para 699,6 TWh em 2017, de acordo com o exposto na
Tabela 4.2.2.3. As elasticidades-renda resultantes, conforme apresentado na Tabela 4.2.2.4,
so maiores do que a unidade, porm menores do que as verificadas na maior parte do
histrico e com uma tendncia declinante ao longo do horizonte decenal, refletindo, em
parte, um uso mais racional da energia eltrica.
Tabela 4.2.2.3. Autoproduo de eletricidade
2008200820082008 2012201220122012 2017201720172017
PIB (109 R$ [2007]) 2.727 3.284 4.191
Populao (106 hab) 184,7 194,0 204,5
Consumo final de energia eltrica (TWh)* 434,2 537,2 699,6
PIB per capita (R$ [2007]/hab) 14.765 16.930 19.315
Consumo de eletricidade per capita (kWh/R$ [2007]) 2.351 2.770 3.420
Intensidade eltrica (kWh/R$ [2007]) 0,159 0,164 0,167
2008200820082008----13131313 2013201320132013----11117777 2008200820082008----17171717
Elasticidade-renda do consumo de eletricidade 1,15 1,08 1,11
*Inclui autoproduo. Fonte: PDE, 2008.
Tabela 4.2.2.4. Elasticidade-renda do consumo total de energia eltrica
AnoAnoAnoAno Consumo (TWh) (Consumo (TWh) (Consumo (TWh) (Consumo (TWh) (1111))))
2008 434.2
2012 537.2
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 100
2017 699.6
PerodoPerodoPerodoPerodo Consumo (Consumo (Consumo (Consumo (1111) (% a.a.)) (% a.a.)) (% a.a.)) (% a.a.) PIB Brasil (% a.a.)PIB Brasil (% a.a.)PIB Brasil (% a.a.)PIB Brasil (% a.a.) ElasticidadeElasticidadeElasticidadeElasticidade
2008-2012 5.5 4.7 1.15
2012-2017 5.4 5.0 1.08
2008-2017 5.4 4.9 1.11
Nota: (1) Inclui autoproduo. Fonte: PDE, 2008.
O consumo total de eletricidade crescer, no prximo decnio, taxa mdia de 5,5% a.a.
Esse valor resultado de mudanas estruturais na economia nacional, como o aumento da
eficincia no uso da energia em geral- em que se destaca a autoproduo de eletricidade,
em funo do maior aproveitamento da energia consumida nos processos industriais- e no
uso da energia em particular. Nessa projeo de consumo de energia eltrica, foi
considerada tambm a entrada em operao das interligaes de Rondnia e de Rio Branco
(2008) e de Manaus e do Amap (2012) ao SIN (Sistema Interligado Nacional).
A Ilustrao 4.2.2.3 mostra os acrscimos anuais carag de energia do SIN.
Ilustrao 4.2.2.3. Sistema Interligado Nacional. Acrscimos anuais carga de energia (MWh) (Fonte:
PDE, 2008)2.
O consumo nas residncias atingir taxas de crescimento de 5,3% a.a. em mdia. O consumo
no setor de comrcio e servios crescer 7,0% a.a., enquanto a demanda na indstria
registrar aumento mdio de 3,9% a.a. A taxa mais baixa de expanso do consumo
industrial deve-se autoproduo neste segmento, cuja taxa projetada de expanso anual
de 11,4%, de acordo com o apresentado na Tabela 4.2.2.5.
2 No inclui autoproduo. Considera as interligaes dos sistemas isolados Acre/Rondnia ao
subsistema Sudeste/CO (2009) e dos sistemas isolados Manaus/Macap/ margem esquerda do
Amazonas ao subsistema Norte (2012).
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 101
Tabela 4.2.2.5. Consumo de energia eltrica na rede, por classe (GWh)
AnoAnoAnoAno ResidencialResidencialResidencialResidencial IndustrialIndustrialIndustrialIndustrial ComercialComercialComercialComercial Outras ClassesOutras ClassesOutras ClassesOutras Classes TotalTotalTotalTotal
2008 94.294 181.166 61.128 56.359 392.946
2009 98.883 189.089 64.952 58.720 411.644
2010 104.355 197.448 69.515 61.411 432.730
2011 109.940 205.132 74.332 64.195 453.599
2012 115.718 212.277 79.448 67.111 474.554
2013 121.654 220.528 84.830 70.105 497.117
2014 127.768 229.014 90.496 73.187 520.466
2015 134.081 237.784 96.465 76.362 544.692
2016 140.583 249.198 102.760 79.637 572.178
2017 147.408 259.468 109.407 83.020 599.303
PerodoPerodoPerodoPerodo Acrscimo (GWh)Acrscimo (GWh)Acrscimo (GWh)Acrscimo (GWh)
2008-2017 57.508 83.908 51.286 28.929 221.630
PerodoPerodoPerodoPerodo Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)
2008-2012 5,3 4,0 6,8 4,5 4,8
2012-2017 5,0 4,1 6,6 4,3 4,8
2008-2017 5,1 4,1 6,7 4,4 4,8
AnoAnoAnoAno Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)
2008 24.0 46.1 15.6 14.3 100.0
2012 24.4 44.7 16.7 14.1 100.0
2017 24.6 43.3 18.3 13.9 100.0
Nota: No inclui autoproduo. Fonte: PDE, 2008.
A regionalizao do consumo indica, nos prximos 10 anos, crescimento de 8,6% a.a. no
subsistema Norte, de 5,2% a.a. no Nordeste, de 4,7% a.a. no subsistema Sudeste/Centro-
Oeste e de 4,4% a.a. no Sul (Ilustrao 4.2.2.4).
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 102
Ilustrao 4.2.2.4. Brasil e subsistemas eltricos. Consumo de energia eltrica na rede (GWh) (Fonte:
PDE, 2008).
Os requisitos para a expanso do sistema eltrico interligado sero de 2.600 MWmdios
(valor mdio anual entre 2007 e 2012) e de 3.050 MWmdios (valor mdio entre 2012 e
2017). Em cada um desses quinqunios, a necessidade de expanso da capacidade instalada
calculada entre 3.500 MW e 4.500 MW e entre 4.000 MW e 5.200 MW, respectivamente
(Tabela 4.2.2.6).
Tabela 4.2.2.6. Sistema Interligado Nacional (SIN) e subsistemas. Carga de energia (MWmdio)
Subsistemas InterligadosSubsistemas InterligadosSubsistemas InterligadosSubsistemas Interligados
AnoAnoAnoAno NorteNorteNorteNorte NordesteNordesteNordesteNordeste Sudeste (CO)Sudeste (CO)Sudeste (CO)Sudeste (CO) SulSulSulSul SINSINSINSIN
2008 3.662 7.557 32.302 8.668 52.189
2009 3.938 7.913 34.104 9.039 54.995
2010 4.146 8.289 35.961 9.442 57.838
2011 4.366 8.696 37.572 9.872 60.505
2012 5.699 9.103 39.159 10.301 64.262
2013 6.024 9.526 40.861 10.743 67.155
2014 6.331 9.986 42.610 11.202 70.129
2015 6.649 10.505 44.330 11.717 73.201
2016 7.187 11.096 46.150 12.253 76.686
2017 7.636 11.667 48.043 12.765 80.111
PerodoPerodoPerodoPerodo Acrscimo (GWh)Acrscimo (GWh)Acrscimo (GWh)Acrscimo (GWh)
2008-2017 3.513 7.311 31.274 8.372 50.470
PerodoPerodoPerodoPerodo Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)Variao (% ao ano)
2008-2012 11,7 4,8 4,9 4,4 5,3
2012-2017 6,0 5,1 4,2 4,4 4,5
2008-2017 8,5 4,9 4,5 4,4 4,9
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 103
AnoAnoAnoAno Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)Estrutura de Participao (%)
2008 7,0 14,5 61,9 16,6 100,0
2012 8,9 14,2 60,9 16,0 100,0
2017 9,5 14,6 60,0 15,9 100,0
Nota: No inclui autoproduo. Inclui as interligaes dos sistemas isolados Acre/Rondonia e
Manaus/Macap/Margem esquerda do Amazonas. Fonte: PDE, 2008.
A Ilustrao 4.2.2.5 mostra a comparao entre as projees da carga de energia realizadas
para o PDE 2008-2017 e aquelas realizadas para o PDE 2007-2016 (Trajetria Inferior).
Ilustrao 4.2.2.5. Sistema Interligado Nacional. Projeo da carga de energia (MWmdio) comparao
PDE 2008-2017 versus PDE 2007-2016 (Fonte: PDE, 2008).
i. Potencial hidreltrico nacional
Conforme estudo do PDE 2008-2017, a configurao de referncia da gerao foi obtida
considerando as condies iniciais do Sistema Interligado Nacional (SIN), a projeo de
mercado, as premissas conjunturais estabelecidas pelo CMSE (Comite de Monitoramento do
Setor Eltrico) e PAC (Programa de Acelerao do Crescimento), a expanso da gerao
hidrotrmica e a evoluo dos intercmbios regionais.
A expanso de gerao hidreltrica apresentou um potencial hidreltrico nacional de
41.119MW, e a distribuio da potncia instalada por regio apresentada no Ilustrao
4.2.2.6.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 104
Ilustrao 4.2.2.6. Participao da capacidade instalada hidreltrica por regio (Fonte: PDE, 2008).
4.2.2.3. Insero do AHE Santa Isabel
O Aproveitamento Hidreltrico Santa Isabel no est includo na relao das usinas da
expanso, no ltimo Plano Decenal de Expanso de Energia 2008/2017, publicado pelo
MME. Contudo, sua concesso continua em vigor cabendo ao Consrcio GESAI a implantao
desse empreendimento. Com a entrada de Santa Isabel no SIN, existir a melhora da
situao global da oferta de energia eltrica de origem hdrica no pas e, em conseqncia, a
reduo dos riscos de dficits a partir de 2015 at 2017 para os diversos patamares de
carga do PDE.
Assim, a justificativa para o empreendimento baseia-se em trs pontos. O primeiro a
evidente necessidade de expanso de oferta de energia eltrica, de acordo com o exposto
nos pargrafos anteriores, que mostram as concluses do Plano Decenal de Expanso.
O segundo ponto a previso, contida no prprio Plano Decenal de Expanso, de que o
aumento de oferta seria alcanado mediante a implantao proporcionalmente maior, em
termos de energia gerada, de usinas hidreltricas. O sistema eltrico nacional tem como
particularidade uma base fortemente hidrulica. Em maio de 2008, o pas tinha a seguinte
distribuio de fontes produtoras de energia eltrica: hidrulicas 79,6%; trmica
convencional 12,8%; trmica nuclear 2,0%; cogerao e outras fontes 5,6%, conforme a
Ilustrao 4.2.2.7. Essa distribuio acontece no s por ser a fonte hidrulica abundante no
pas, mas tambm em funo da poltica pblica de gerao de energia definir a prevalncia
da fonte hidrulica sobre as demais.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 105
Ilustrao 4.2.2.7. Distribuio de fontes geradoras - Caractersticas em 2008 do parque gerador
(Fonte: PDE 2008).
Da mesma forma, para o ano de 2017, est estimada a seguinte distribuio de fontes
produtoras de energia eltrica: hidrulicas 71,0%; trmica convencional 17,2%; trmica
nuclear 2,2%; cogerao e outras fontes 9,6%, conforme a Ilustrao 4.2.2.8.
Ilustrao 4.2.2.8. Distribuio de fontes geradoras - Caractersticas previstas em 2017 do parque
gerador (Fonte: PDE 2008).
O terceiro ponto o fato desse empreendimento j ter sido licitado, em 2002, pela ANEEL.
Ou seja, existe uma concesso pblica que comprova o interesse do governo pela gerao
de energia eltrica por parte do AHE Santa Isabel, e est sendo apresentado de acordo com
Termo de Referncia de 14 de julho de 2009, que consubstancia os entendimentos mantidos
pelo GESAI com rgos Oficiais do Poder Concedente.
4.2.2.4. Localizao e acessos
O AHE Santa Isabel est localizado no rio Araguaia, afluente do rio Tocantins, na divisa dos
Estados do Tocantins e Par, nas proximidades da vila de Santa Isabel do Araguaia. As
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 106
extremidades do eixo da barragem situam-se nos municpios de Anans (TO) e Palestina do
Par (PA). O Anexo 1 apresenta a localizao do empreendimento (Ortofotocarta
Planialtimtrica).
O AHE Santa Isabel, localizado nas coordenadas 0608' de latitude sul e 4820' de longitude
oeste (Ilustrao 4.2.2.9), situa-se a 162 km da foz do rio Araguaia, a 118 km de Imperatriz
(MA), a 168 km de Marab (PA) e a 199 km do terminal ferrovirio da Serra dos Carajs.
O acesso rodovirio ao local do empreendimento pode ser feito, a partir de Araguana/TO,
pela BR-153, at Wanderlndia, entrando esquerda no entroncamento, para seguir na
prpria BR-153. Aps percorrer cinquenta e oito quilmetros pavimentados, entrar direita,
no entroncamento de acesso a Riachinho, para seguir na TO-416 at Anans (pavimentada).
A partir de Anans, chega-se ao local do eixo previsto para o AHE Santa Isabel pela TO-413
(quarenta e quatro quilmetros no asfaltados).
A regio servida pelos aeroportos de Araguana e Marab, com vos regionais regulares
para Belm, Palmas e Braslia. Junto ao eixo, existe uma pista de pouso do acampamento
pioneiro dos primeiros estudos de viabilidade, a qual poder ser integrada ao canteiro.
O acesso fluvial pode ser feito pelo rio Araguaia durante alguns meses do ano (perodo de
cheias), partindo-se de Conceio do Araguaia ao sul e a montante, e de Araguatins ao norte
e a jusante.
A Ilustrao 4.2.2.10 mostra os acessos rodovirios e a localizao dos aeroportos mais
prximos do empreendimento.
No que se refere estrutura instalada de telecomunicaes, as cidades de Xambio (TO) e
So Geraldo do Araguaia (PA) j possuem rede de telefonia ligada s redes regional e
nacional de telefonia. Recentemente, foi instalado sistema de telefonia mvel em Xambio
(TO).
A regio do empreendimento atendida de forma razoavelmente eficiente pela Companhia
de Energia Eltrica do Estado do Tocantins (Celtins), no que tange distribuio de energia
eltrica.
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Ilustrao 4.2.2.9. Localizao prevista para o AHE Santa Isabel.
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Ilustrao 4.2.2.10. Acessos ao local previsto para implantao do AHE Santa Isabel.
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4.2.2.5. Dados tcnicos
O arranjo geral do AHE Santa Isabel consiste na implantao das estruturas de barramento,
de vertimento e de gerao alinhadas ao longo de um eixo retilneo, com 1.724,80 m de
extenso. A crista da barragem est na elevao 130,50 m e a das estruturas de concreto na
elevao 129,00 m, com o nvel dgua normal na elevao 125,00 m. Seu reservatrio
cobrir uma rea de 236 km, estendendo-se at o incio da Ilha da Barreira Branca, entre os
municpios de Piarras (PA) e Aragominas (TO).
A Ilustrao 4.2.2.11 apresenta o arranjo geral do AHE Santa Isabel.
As estruturas de concreto, com 624,80 m de extenso, esto posicionadas no leito do rio,
junto margem direita. As principais estruturas a partir da margem so:
reas de descarga e de montagem (AM) implantadas na barragem de gravidade
(BG) com um total de 62,20 m;
Conjuntos de tomada dgua (TA)/Casa de Fora(CF), com um total de 252,80 m
de extenso;
Muro central com 13,40 m;
Vertedouro (VT), composto de 13 comportas, com extenso total de 291,90 m;
Muro de conteno e muro esquerdo com 4,50 m de extenso na crista.
A partir desses muros, desenvolve-se a barragem, de aterro compactado e enrocamento, at
o encontro com a ombreira esquerda, numa extenso total de 1.100,00 m.
A Subestao, de 500 kV, ser do tipo convencional, instalada ao tempo, e interligar o AHE
Santa Isabel ao sistema eltrico brasileiro. Com dimenses de 274 x 154 m, ela se situa na
margem direita a jusante da casa de fora.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 110
Ilustrao 4.2.2.11. Arranjo geral do AHE Santa Isabel.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 111
A tomada d'gua (TA) / Casa de Fora(CF) um conjunto de oito blocos de 31,60 m de
largura cada, separados por juntas de contrao, conforme Ilustrao 4.2.2.12. A CF, do tipo
convencional abrigada, dotada de oito unidades hidrogeradoras, com turbinas tipo Kaplan,
com potncia unitria de 137,94 MW e geradores de potncia nominal de 151 MVA.
Ilustrao 4.2.2.12. Seo de tomada dgua e Casa de Fora(seo tpica transversal) do AHE Santa
Isabel.
O Vertedouro da barragem composto por treze comportas segmento e por doze blocos
separados por juntas de contrao, sendo a restituio das guas ao leito do rio feita por
intermdio de uma bacia de dissipao (Ilustrao 4.2.2.13).
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 112
Ilustrao 4.2.2.13. Seo do Vertedouro do AHE Santa Isabel.
A barragem, com 1.100 m de extenso, possui uma crista de 7,00 m de largura, com
coroamento na elevao 130,50 m, para o N.A. normal na elevao 125,00 m, e altura
mxima de 44,00 m, na regio de encontro com as estruturas de concreto. A seo da
barragem do tipo mista, com espaldares de cascalho e ncleo central de solo argiloso
compactado. A Ilustrao 4.2.2.14 apresenta uma seo da barragem.
Ilustrao 4.2.2.14. Seo da barragem do AHE Santa Isabel.
4.2.2.5.1. Ficha-Resumo
No Quadro 4.2.2.1 esto apresentadas as principais caractersticas tcnicas e de custos do
AHE Santa Isabel.
Quadro 4.2.2.1. Principais caractersticas do empreendimento em estudo
USINA HIDRELTRICA: Santa Isabel EMPRESA: GESAI
ETAPA: Projeto Bsico DATA: dezembro- 2009
1. LOCALIZAO
RIO: Araguaia SUB-BACIA: Araguaia BACIA: Tocantins
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 113
LAT.: 06 08 00 DIST. DA FOZ: MUNICPIO M. DIR.: Anans UF.: TO
LONG.: 48 20 00 162 k
m MUNICPIO M. ESQ.: Palestina do Par UF.: PA
2. DADOS HIDROMETEOROLGICOS
POSTOS FLUVIOMTRICOS DE REFERNCIA
COD.: 28300000 NOME: Xambio RIO: Araguaia AD: 364.496 km2
COD.: 27500000 NOME: Conceio do Araguaia RIO: Araguaia AD: 320.290 km2
REA DE DRENAGEM DO BARRAM.: 372.200 km2 VAZO FIRME: (95%) 563 m3/
s
PREC. MDIA ANUAL (BACIA): 1.600 Mm VAZO MX REGISTRADA: / / m3/
s
PREC. MDIA ANUAL (RESERV.): 1.910 Mm VAZO MIN REGISTRADA: / / m3/
s
EVAP. MDIA ANUAL (RESERV.): 1.200 Mm VAZO MIN MDIA MENSAL: 356 m3/
s
VAZO DE
PROJETO (TR= 10.000 ANOS) 57.999
m3/
s
VAZO MLT (PERODO: 1931 a 2008 5.417 m3/s VAZO DE
PROJETO (TR= 100 ANOS) 36.096
m3/
s
VAZES MDIAS MENSAIS (m3/s) PERODO: 1931 2008
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
6.670 10.158 12.625 13.312 8.832 3.674 1.800 1.116 827 965 1.652 3.369
EVAPORAO MDIA MENSAL (mm)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
82 79 88 86 97 112 129 135 115 97 89 86
DIAS DE CHUVA (MDIA MENSAL) PERODO: 1969 1985
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
13 11 13 11 7 3 2 2 5 7 8 11
3. RESERVATRIO
N.A. DE MONTANTE VOLUMES
MN. NORMAL: 124,00 M NO N.A. MXIMO NORMAL: 1.850 x 106m3
MX. NORMAL: 125,00 M TIL: x 106m3
MX MAXIMORUM: 128,63 M ABAIXO DA SOLEIRA DO VERTEDOURO: 70 x 106m3
N.A. DE JUSANTE OUTRAS INFORMAES
MNIMO: 93,60 M VIDA TIL DO RESERVATRIO 100 Anos
MX. NORMAL: 97,80 M VAZO REGULARIZADA
(PER.CRT. / - m3/s
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 114
MX EXCEPCIONAL: 113,60 M COEF. DE REG. (VAZO REG/VAZO
MDIA ANTERIOR): - %
REAS INUNDADAS PERMETRO DO RESERVATRIO: 644 Km
NO N.A. MX MAXIMORUM: 404,70 km2 PROFUNDIDADE MDIA: 8 M
NO N.A. MX NORMAL: 236 km2 PROFUNDIDADE MXIMA: 35 M
NO N.A. MN. NORMAL: km2 TEMPO DE FORMAO DO
RESERVATRIO (MXIMO): 39 Dias
TEMPO DE RESIDNCIA: 4 Dias
4. DESVIO
TIPO: Vos rebaixados ESCAVAO COMUM: 728.000 m3
VAZO DE DESVIO (TR: 10 ANOS): 24.932 m3/s ESC. EM ROCHA A CU ABERTO: m3
TNEIS/CANAIS/GALERIAS ESC. EM ROCHA SUBTERRNEA m3
NMERO DE UNIDADES 10 CONCRETO (CONVENCIONAL/CCR): m3
SEO: m2 ENSECADEIRA 3.000.000 m3
COMPRIMENTO: M
5. BARRAGEM
TIPO DE ESTRUTURA/MATERIAL: Terra/Enrocamento ENROCAMENTO: 200.000 m3
COMP. TOTAL DA CRISTA 1.100,00 M ATERRO COMPACTADO: 1.050.000 m3
ALTURA MXIMA: 44,00 M FILTROS , E TRANSIES 200.000 m3
COTA DA CRISTA: 130,50 M CONCRETO (CONVENCIONAL): m3
VOLUME TOTAL: 1.450.000 m3
6. DIQUES
TIPO DE ESTRUTURA/MATERIAL: ENROCAMENTO: m3
COMP. TOTAL DA(S) CRISTA(S) M ATERRO COMPACTADO: m3
ALTURA(S) MXIMA(S) M FILTROS E TRANSIES m3
COTA DA(S) CRISTA(S): M CONCRETO (CONVENCIONAL/CCR): m3
VOLUME TOTAL: m3
7. VERTEDOURO
TIPO: Superfcie, com comportas COMPORTAS
CAPACIDADE: 57.999 m3/s TIPO: Segmento
COTA DA SOLEIRA: 104,00 M ACIONAMENTO: leo-Hidrulico
COMPRIMENTO TOTAL: 291,90 M LARGURA: 18,30 M
NMERO DE VOS: 13 ALTURA: 21,00 M
LARGURA DO VO 18,30 M ESTRUTURA DE DISSIPAO DE ENERGIA: Bacia de dissipao
ESCAVAO COMUM - m3
-
Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 115
ESC. EM ROCHA A CU ABERTO: 427.000 m3
ESC. EM ROCHA SUBTERRNEA: - m3
CONCRETO (CONVENCIONAL) 280.000 m3
8. SISTEMA ADUTOR
CANAL OU TNEL DE ADUO TOMADA DGUA
COMPRIMENTO 120,0 M TIPO: Gravidade
LARGURA OU SEO: 252,80 M COMPRIMENTO TOTAL: 252,80 M
ESCAVAO COMUM 379.000 m3 NMERO DE VOS 8
ESC. EM ROCHA A CU ABERTO: 34.000 m3 ESCAVAO COMUM: 82.000 m3
ESC. EM ROCHA SUBTERRNEA: m3 ESC. EM ROCHA A CU ABERTO: 275.000 m3
CONCRETO: m3 ESC. EM ROCHA SUBTERRNEA: m3
CONCRETO: 205.000 m3
CONDUTO OU TNEL FORADO COMPORTAS
DIMETRO INTERNO: M TIPO: Vago
NMERO DE UNIDADES: ACIONAMENTO: Hidrulico
COMPRIMENTO MDIO M LARGURA: 7,20 M
ESCAVAO COMUM: m3 ALTURA: 18,00 M
ESC. EM ROCHA A CU ABERTO: m3 TIPO: Ensecadeira
ESC. EM ROCHA SUBTERRNEA m3 ACIONAMENTO: Prtico
Rolante
CONCRETO: m3 LARGURA: 7,20 M
ALTURA: 18,00 M
9. CASA DE FORA
TIPO: Abrigada ESCAVAO COMUM: 361.000 m3
N. DE UNIDADES GERADORAS: 8 ESC. EM ROCHA A CU ABERTO: 719.000 m3
LARG. DOS BLOCOS DAS UNIDADES: 31,6 M ESC. EM ROCHA SUBTERRNEA m3
LARG. DA REA DE MONTAGEM: 62,20 M CONCRETO 355.000 m3
COMPRIMENTO TOTAL 315,00 M
10. TURBINAS
TIPO: Kaplan VAZO UNITRIA NOMINAL: 569 m3/s
N. DE UNIDADES: 8 RENDIMENTO MXIMO: 95 %
POTNCIA UNIT. NOMINAL: 137,94 MW PESO TOTAL POR UNIDADE 12.200 kN
ROTAO SNCRONA: 85,71 RPM
QUEDA LIQ. NOMINAL: 26,20 M
11. GERADORES
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 116
POTNCIA UNIT. NOMINAL: 151 MVA RENDIMENTO MXIMO: 98,5 %
ROTAO SNCRONA: 85,71 RPM FATOR DE POTNCIA: 0,9
TENSO NOMINAL: 13,8 kV PESO TOTAL POR UNIDADE: 7.590 kN
12. OBRAS ESPECIAIS
TIPO: Eclusa ESC. EM ROCHA SUBTERRNEA: m3
ESCAVAO COMUM: - m3 CONCRETO (CONVENCIONAL/CCR): m3
ESC. EM ROCHA A CU ABERTO: 45.000 m3 ATERRO COMPACTADO: m3
13. CRONOGRAMA PRINCIPAIS FASES
INCIO DAS OBRAS AT O DESVIO de 2
fase : 15 Meses TOTAL 51 Meses
DESVIO 2 fase AT FECHAMENTO 27 Meses MONTAGEM ELETROMECNICA (1 UNID.): 32 Meses
FECHAMENTO AT GERAO (1 UNID): 3 Meses
14. ESTUDOS ENERGTICOS
QUEDA BRUTA MXIMA: 31,40 M ENERGIA ASSEGURADA 532,70 MW mdios
QUEDA DE REFERNCIA: 21,30 M CUSTO NDICE: 1,547.00 US$/kW
POTNCIA DA USINA 1.087 MW CUSTO DA ENERGIA GERADA: 59.10 US$/MWh
15. VOLUMES TOTAIS
ESCAVAO COMUM: 1.550.000 m3 ATERRO LANADO (SOLO): 231.000 m3
ESCAVAO EM ROCHA A CU ABERTO: 1.500.000 m3 ENROCAMENTO COMPACTADO: 220.000 m3
ESCAVAO EM ROCHA SUBTERRNEA: - m3 ATERRO COMPACTADO (CASCALHO): 1.450.000 m3
CONCRETO CONVENCIONAL: 840.000 m3 m3
4.2.2.5.2. Reservatrio
Em condies normais, o reservatrio do AHE Santa Isabel operar a fio dgua com o nvel
no ultrapassando o nvel dgua mximo normal, igual a 125,00 m. Nessas condies, sua
superfcie ser de 236 km.
Na passagem da vazo mxima provvel (pico de 61.150 m3/s), admitida sobrelevao do
nvel do reservatrio, atingindo o nvel dgua mximo excepcional de 128,63 m.
Os estudos de remanso do reservatrio do AHE Santa Isabel indicam que as sedes municipais
de Xambio, So Geraldo do Araguaia e Araguan, considerando-se o reservatrio na cota
125,00 m, so afetadas somente junto regio ribeirinha. So Geraldo do Araguaia a sede
municipal mais afetada, pois possui uma regio plana junto ao rio que ocupada.
A fim de se determinar o tempo de enchimento do reservatrio, foram consideradas as
descargas mdias mensais correspondentes ao histrico de janeiro de 1931 a dezembro de
2008. Nas simulaes do enchimento do reservatrio foi considerada a manuteno do
deflvio mnimo a jusante, equivalente a 80% da vazo mnima mdia mensal do histrico,
previsto suficiente para atender s demandas e manter um nvel razovel.
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Os resultados obtidos da simulao esto apresentados, resumidamente, na Ilustrao
4.2.2.15.
Ilustrao 4.2.2.15. Tempo previsto de enchimento para o reservatrio do AHE Santa Isabel.
Observa-se que o tempo mximo de enchimento de 39 dias, correspondente ao incio do
enchimento em setembro; enquanto que o tempo mnimo de dois dias, considerando o
incio do enchimento nos meses de fevereiro, de maro ou de abril.
A data de incio do enchimento do reservatrio determinada em funo do planejamento e
andamento das obras.
A Ilustrao 4.2.2.16 mostra o reservatrio e as terras adjacentes.
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Ilustrao 4.2.2.16. Reservatrio do AHE Santa Isabel.
4.3.4.3.4.3.4.3. HISTRICO DO EMPREENHISTRICO DO EMPREENHISTRICO DO EMPREENHISTRICO DO EMPREENDIMENTODIMENTODIMENTODIMENTO
Os estudos sistemticos do potencial hidreltrico dos rios Tocantins e Araguaia foram
iniciados em julho 1972, com assinatura pela Eletrobrs, do contrato com as empresas
ENGEVIX e Ecotec, e continuados e concludos pela Eletronorte, dentro do mesmo contrato,
em 1975.
Quando da concluso dos estudos do Tocantins, na diviso de queda entre a cidade de
Carolina e a foz, consideraram-se os aproveitamentos de Tucuru e Santo Antnio, deixando
um desnvel no aproveitado da ordem de 38 m entre esses dois aproveitamentos. O estudo
de um local barrvel prximo cidade de Marab, localizado entre os aproveitamentos
citados, seria feito depois da definio da cota de represamento de Tucuru,
compatibilizando-se esta com Santo Antnio, no rio Tocantins, e Santa Isabel, no Araguaia.
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Aps a edio do relatrio final dos estudos do Tocantins, a Eletronorte, enquanto dedicava
seus recursos tcnicos e financeiros obra de Tucuru, procurou aperfeioar seu
conhecimento tcnico dos aproveitamentos hidreltricos de montante, entre os quais se
incluam Marab e Santa Isabel.
Os primeiros estudos de inventrio hidreltrico do Baixo Araguaia-Tocantins foram
realizados pela ENGEVIX, para a Eletronorte, por meio do contrato DE-BAT-001/81, firmado
em 1981, com nfase para a implantao do AHE Marab imediatamente a montante da UHE
Tucuru. No mbito desse mesmo contrato, foram desenvolvidos tambm os estudos de
viabilidade do aproveitamento de Santa Isabel, considerando Tucuru com o N.A. mximo
normal na elevao 72,0 m. O resultado dessa viabilidade foi uma usina com potncia total
instalada de 2.245 MW, com o nvel dgua normal do reservatrio na elevao 150,0 m e
com o nvel de jusante em 98,16 m.
Esses estudos de viabilidade foram concludos em 1984 e o projeto bsico em 1987.
Entretanto, diversos impactos socioambientais foram levantados na ocasio, destacando-se:
rea inundada de 3.063 km para o nvel d'gua mximo maximorum, sendo
cerca de 50% cobertos, naquela poca, por florestas;
ncleos urbanos inundados: Xambio, Pau dArco, Araguan, Riachinho, Ponto,
Remanso dos Botos, Porto Minuana, Aracaji e Porto Betnia, no ento Estado de
Gois, e S. Geraldo, Itaipavas, Vila Nova, Boa Vista, Santa Cruz, Santa Luzia e S.
Jos do Araguaia, no Par;
populao afetada: 43.200 habitantes (previso para 1993);
populao indgena afetada: Posto Indgena de Xambio, etnia Karaj, numa
rea de cerca de 3.537 ha e com 100 habitantes;
rea de desapropriao: cerca de 3.510 km, incluindo implantao do canteiro
de obras, vila residencial, reservatrio, relocaes e reservas.
Transcorridos vrios anos depois da elaborao dos estudos de viabilidade e do projeto
bsico, o impacto sobre as cidades a serem relocadas agravou-se devido ao crescimento
populacional na regio, dificultando, sobremaneira, a implantao do AHE de Santa Isabel
segundo seu projeto original. Alm disso, a extensa rea do reservatrio, sendo parte dela
floresta, dificultou a implantao da usina no momento.
Diante desse quadro, a ENGEVIX tomou a iniciativa de reestudar a diviso de queda do rio
Araguaia no trecho entre Tucuru e Santa Isabel, de forma a definir outra alternativa de
diviso vivel, associada reduo das interferncias socioambientais e garantir a
atratividade energtica e econmica dos empreendimentos, luz dos critrios ento
preconizados pelo setor eltrico.
Os servios em foco foram desenvolvidos de acordo com recomendaes do Manual de
Inventrio da Eletrobrs (1998) e com o seguinte escopo:
inspeo de campo e coleta e anlise de todo o material disponvel de interesse;
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levantamentos topogrficos, batimtricos e hidrossedimentomtricos nas
localidades de Marab, Santa Isabel, Xambio, S. Geraldo do Araguaia, Araguan
e Conceio do Araguaia;
levantamento das condies geolgicas e geotcnicas regionais e locais com
complementao de investigaes, de forma que todos os locais investigados
tivessem o mesmo nvel de informaes;
estudos energticos para a nova diviso de queda;
avaliao dos impactos ambientais da nova proposta de diviso de queda;
desenvolvimento de novos arranjos dos empreendimentos;
estimativa dos custos globais e dos benefcios correspondentes;
elaborao de um relatrio conclusivo sobre o empreendimento.
Os estudos de reviso de inventrio hidreltrico, concludos em 1999, redefiniram da
seguinte forma os trs empreendimentos possveis nesse trecho do rio Araguaia:
AHE Marab na elevao 96,0 m;
AHE Santa Isabel na elevao 125,0 m;
UHE Araguan na elevao 150,0 m.
importante salientar que esta reviso possibilitou a incluso da varivel socioambiental j
na fase de planejamento, buscando a melhor alternativa de diviso de quedas com o melhor
ndice Custo-Benefcio (ICB) e com o melhor ndice Ambiental (IA). A rea do reservatrio de
Santa Isabel significativamente reduziu-se por mais de 90 %, passando de 2.944 km para
236 km, valor definido nessa reviso do inventrio. Com a diminuio da potncia instalada
de 2.200 para 1.087 MW, o ndice rea inundada/potncia instalada caiu de 1,34 para 0,21
km/MW.
As Ilustrao 4.7.1.1 e Ilustrao 4.7.1.2 mostram os reservatrios previstos para o AHE
Santa Isabel na situao anterior e na situao da reviso do inventrio do Baixo Araguaia,
em 1981.
Entre o final de 2000 e o incio de 2001, a ENGEVIX concluiu o Estudo de Viabilidade e o
Estudo de Impacto Ambiental do AHE Santa Isabel. Tendo aprovado o Estudo de Viabilidade,
a ANEEL consultou o IBAMA sobre sua inteno de incluir a concesso de Santa Isabel no
leilo que seria realizado no fim de 2001. A ANEEL acabou realizando o leilo desta usina,
ficando a obteno da licena prvia (LP) sob responsabilidade do empreendedor.
Em abril de 2002, a ANEEL assinou o contrato de concesso de gerao de energia do AHE
Santa Isabel com o Consrcio GESAI Grupo Empresarial Santa Isabel, vencedor da licitao
Desde a assinatura da Concesso at fevereiro de 2009, o Consrcio Gesai vem realizando
estudos na rea ambiental que possibilitaram a retomada dos trabalhos com as seguintes
atividades, enquanto aguardava as orientaes do IBAMA para iniciar novo processo
administrativo para o licenciamento ambiental prvio:
incio da reviso dos estudos ambientais disponveis;
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planejamento de atividades para a retomada dos estudos de engenharia e meio
ambiente, aps o reincio do processo ambiental junto ao IBAMA;
incio da reviso dos estudos de engenharia disponveis.
informao ao IBAMA sobre a retomada dos trabalhos para o AHE Santa Isabel e
entrega do documento Diretrizes para Estudo de Complementao do EIA
RIMA;
contratao dos servios de Aerofotogrametria, Fiscalizao da
Aerofotogrametria e Aquisio de Imagens de Satlites;
contratao Projeto Bsico de Engenharia junto a Engevix Engenharia S/A;
contratao de trabalhos e execuo da licitao dos seguintes servios:
Comunicao Social, Cadastro Fsico das Propriedades, Complementao do
EIA-RIMA, Board de Consultores de Engenharia e de Meio Ambiente e
Consultores Jurdicos;
apresentao, em Braslia, do projeto do AHE Santa Isabel para a equipe tcnica
do IBAMA, no dia 08/09/2008, e realizao, com participao da equipe do
IBAMA, da vistoria de campo, no perodo de 15 a 19/09/2008;
contratao dos trabalhos de Complementao do EIA/RIMA, Estudos
Complementares de Liminologia e Qualidade de gua, Servios de Sade, Planos
de Trabalho do Meio Bitico (Flora / Vegetao, Fauna Terrestre / Anfbios e
Ictiofauna) e Servios de Arqueologia;
recebimento do Parecer Tcnico n. 60/2008 do IBAMA, datado do dia
05/11/2008, no dia 13/11/2008, contendo anlise do IBAMA sobre o Plano de
Trabalho proposto pelo GESAI para os estudos do Meio Bitico, referente ao
Diagnstico Ambiental do AHE Santa Isabel;
contratao dos servios de Comunicao Social, de Cadastro Fsico das
Propriedades, de Consultores de Engenharia e de Meio Ambiente para
composio do Board de Consultores, de Assessoria para rea Ambiental, de
Topografia e Batimetria, e de Sondagens;
liberao pelo IBAMA, em 03/02/2009, do Termo de Referncia TR para
elaborao do Estudo de Impacto Ambiental e o respectivo Relatrio de Impacto
Ambiental EIA / RIMA, com diversas condicionantes.
No dia 12/03/2009 foi realizada reunio no IBAMA para discusso dos itens do TR passveis
de questionamento. Foram discutidos 57 itens com a presena dos coordenadores do
IBAMA, do GESAI e seus consultores.
Em 14 de julho o IBAMA encaminhou ao GESAI o Termo Referncia revisado e ajustado,
conforme os acordos mantidos na reunio de 12 de maro de 2009, juntamente com a
aprovao dos Planos de Trabalho para Alvos Especficos, complementando as informaes
necessrias elaborao do EIA/RIMA do AHE Santa Isabel.
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4.4.4.4.4.4.4.4. MOMOMOMO----DEDEDEDE----OBRA NECESSRIAOBRA NECESSRIAOBRA NECESSRIAOBRA NECESSRIA
4.4.1.4.4.1.4.4.1.4.4.1. Mobilizao e desmobilizao de pMobilizao e desmobilizao de pMobilizao e desmobilizao de pMobilizao e desmobilizao de pessoalessoalessoalessoal
Durante a construo da usina, a mo-de-obra empregada deve chegar a um total de 4.900
profissionais, nmero que abrange nveis superior e tcnico e operrios em geral. A
Ilustrao 4.4.1.1 mostra a variao mensal da mo-de-obra ao longo de toda a obra,
considerando as reas de construo civil e de montagens eletromecnicas.
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Histograma de Mo de Obra de Construo e de Montagem
0100020003000400050006000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
marabrmai jun jul agoset outnovdezjan fevmarabrmai jun jul agoset out novdezjan fevmarabrmai jun jul agoset outnovdezjan fevmarabrmai jun jul agoset outnovdezjan fevmarabrmai jun jul agoset outnovdezjan fev2011 2012 2013 2014 2015 2016
MESES
Q
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Ilustrao 4.4.1.1. Mo-de-obra necessria para a construo do AHE Santa Isabel.
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Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento Caracterizao do Empreendimento ---- FeveFeveFeveFevereiro/2010reiro/2010reiro/2010reiro/2010 124
4.4.2.4.4.2.4.4.2.4.4.2. Disponibilidade de Disponibilidade de Disponibilidade de Disponibilidade de ppppessoalessoalessoalessoal
A inteno que a contratao da grande maioria da mo-de-obra direta e indireta seja
efetuada nos municpios vizinhos obra, tendo em vista o carter social e os potenciais
impactos positivos associados gerao de empregos na regio. Cabendo complementao
com pessoal mais qualificado que vir dos grandes centros de desenvolvimento regional e
nacional, como comum numa obra do porte do AHE Santa Isabel.
Mesmo assim, em funo das grandes distncias do local de implantao das estruturas s
respectivas cidades, durante a construo civil e montagem dos equipamentos do AHE Santa
Isabel, ser necessrio fornecer alojamentos, no prprio canteiro de obras, para a grande
maioria dos empregados. Ser disponibilizada toda a infraestrutura de gua, luz, esgoto
sanitrio, refeitrio, ambulatrio, transporte interno, tratamento de lixo e demais
equipamentos necessrios para atender a esta demanda de pessoal, mantendo as normas e
regras de segurana, higiene, sade ocupacional do trabalho no ambiente de construo.
A jornada semanal de trabalho ser de 44 horas, conforme legislao vigente, podendo ser
acrescida de horas-extras conforme a necessidade e o andamento dos servios e das
caractersticas das atividades de construo civil e de montagem de equipamentos. No caso
especfico das atividades de concreto poder ser acordada, com os sindicatos regionais, a
implantao de trs turnos de mo de obra.
4.4.3.4.4.3.4.4.3.4.4.3. ExpExpExpExpectativa de qualificao dos pectativa de qualificao dos pectativa de qualificao dos pectativa de qualificao dos profissionaisrofissionaisrofissionaisrofissionais