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Regulamento Interno “Ensinar é difícil. Exige virtudes que poucos seres humanos têm: paciência, humildade, curiosidade científica, sensibilidade pedagógica e didáctica, gosto em dar a saber a quem sabe menos, gosto pelo contacto humano com os estudantes. Acresce que não há métodos automáticos que garantam a excelência do ensino, tal como não há métodos automáticos que garantam a excelência da investigação. Exige-se perspicácia, maturidade, inteligência, criatividade, vistas largas” Desidério Murcho, 2008 2013 / 2016 educamos com amor mas com rigor 2019 2016

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Regulamento Interno

“Ensinar é difícil. Exige virtudes que poucos seres humanos têm: paciência, humildade, curiosidade científica, sensibilidade pedagógica e didáctica, gosto em dar a saber a quem sabe menos, gosto pelo contacto humano com os estudantes. Acresce que não há métodos automáticos que garantam a excelência do ensino, tal como não há métodos automáticos que garantam a excelência da investigação. Exige-se perspicácia, maturidade, inteligência, criatividade, vistas largas”

Desidério Murcho, 2008  

2013 / 2016

educamos com amor mas com rigor

20192016

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

2    

Índice  Preâmbulo  .................................................................................................................................................  4  

Capítulo  I  –  Disposições  Gerais  ..................................................................................................................  4  

Capítulo  II  –  Orgãos  de  Administração  e  Gestão  .......................................................................................  6  

Secção  I  -­‐  Conselho  Geral  ......................................................................................................................  6  

Secção  II  -­‐  Diretor  ................................................................................................................................  10  

Secção  III  -­‐  Conselho  Pedagógico  ........................................................................................................  12  

Secção  IV  -­‐  Conselho  Administrativo  ...................................................................................................  15  

Secção  V  –  Coordenação  de  Estabelecimento  ....................................................................................  16  

Capítulo  III  –  Estruturas  de  coordenação,  supervisão  pedagógica  e  orientação  educativa  ....................  16  

Secção  I  –  Departamentos  curriculares  ...............................................................................................  17  

Secção  II  –  Coordenação  pedagógica  da  oferta  educativa  e  formativa  ................................................  20  

Subsecção  I  –  Conselhos  de  Turma  ..................................................................................................  22  

Subsecção  II  –  Diretores  de  Turma/Professores  titulares  de  turma  ................................................  23  

Secção  III  –  Núcleo  de  Projetos  de  Desenvolvimento  Educativo  ..........................................................  25  

Subsecção  I  –  Projeto  de  Educação  para  a  Saúde  ............................................................................  26  

Subsecção  II  –  Clube  do  Desporto  Escolar  .......................................................................................  27  

Capítulo  IV  –  Estruturas  técnicas  e  técnico-­‐pedagógicas  ........................................................................  29  

Secção  I  –  Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo  ........................................................................  30  

Subsecção  I  –  Núcleo  de  Apoios  Educativos  ....................................................................................  31  

Subsecção  II  –  Serviço  de  Psicologia  e  Orientação  ...........................................................................  32  

Subsecção  III  –  Unidade  de  ensino  estruturado  para  alunos  com  o  espectro  de  autismo  ...............  33  

Secção  II  –  Coordenação  da  Biblioteca  Escolar  ....................................................................................  35  

Secção  III  –  Coordenação  de  Instalações  .............................................................................................  37  

Secção  IV  –  Coordenação  de  Segurança  ..............................................................................................  38  

Capítulo  V  –  Estruturas  e  serviços  de  administração  e  apoio  .................................................................  38  

Capítulo  VI  –  Comunidade  Educativa  ......................................................................................................  41  

Secção  I  –  Alunos  .................................................................................................................................  41  

Subsecção  I  –  Direitos  e  deveres  dos  alunos  ...................................................................................  41  

Subsecção  II  –  Assiduidade  ..............................................................................................................  47  

Subsecção  III  -­‐  Disciplina  .................................................................................................................  53  

Subsecção  IV  -­‐  Avaliação  .................................................................................................................  61  

Subsecção  V  -­‐  Mérito  .......................................................................................................................  66  

Subsecção  VI  –  Instrumentos  de  registo  .........................................................................................  66  

Secção  II  -­‐  Pais  e  Encarregados  de  Educação  .......................................................................................  68  

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

3    

Secção  III  –  Pessoal  docente  ................................................................................................................  72  

Secção  IV  -­‐  Pessoal  não  docente  .........................................................................................................  75  

Secção  V  -­‐  Outras  Entidades:  Autarquia,  entidades  cooptadas  e  parceiros  ........................................  77  

Capítulo  VII  -­‐  Disposições  complementares  sobre  o  funcionamento  do  Agrupamento  .........................  77  

Capítulo  VIII  -­‐  Disposições  finais  ..............................................................................................................  80  

Anexos  .....................................................................................................................................................  82  

 

   

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

4    

Preâmbulo    

“...Um  indivíduo  não  faz  uma  escola,  do  mesmo  modo,  por  exemplo,  que  não  faz  uma  família.  Mas,  seguindo  a  analogia,  tal  como  a  família  só  existe  porque  existem  indivíduos  que  a  formam  e  lhe  dão  forma  sendo,  nesse  sentido,  uma  construção  individual  e  social,  a  escola  só  existe  porque  existem  indivíduos   que   a   compõem:   ela   surge   como   emergência   de   todos   os   elementos   que   a   constituem.  Assim,   e   utilizando   recorrentemente   uma   expressão   muito   em   voga,   todas   as   escolas   são   iguais,  porque   são   escolas,   mas   todas   são   diferentes,   porque   formadas   por   pessoas   diferentes.   Nesta  conceção,   tanto  o   indivíduo  como  a  escola  são   sistemas  que,   como  tal,   só  podem   ser  entendidos   na  articulação   entre   as   partes   que   os   compõem   e   o   todo   que   formam.   Contudo,   Edgar  Morin   (1998)…  propõe  o  princípio  hologramático,  segundo  o  qual  se  é  verdade  que  o  todo  é  mais  do  que  a  soma  das  partes,  não  é  menos  verdade  que  cada  parte  contém  o  todo;  assim,  a  compreensão  da  complexidade  sistémica  só  é  possível  na  adoção  de  um  pensamento  de  Navette  que  vá  das  partes  ao  todo  e  do  todo  às  partes.  Recupera-­‐se,  portanto,  o  lugar  e  importância  do  indivíduo,  mas  agora  no  sistema....”  

                                                                                                                                                                       RELVAS,  Ana,  “A  escola  de  ontem  face  aos  adolescentes  de  hoje:  como  poderá  ser  amanhã?  ”,  Ciclo  de  Conferências  de  Verão,  Cesae,  Porto  1999  

É  com  toda  esta  problemática  em  mente,  que...  

...nos  termos  do  Decreto-­‐Lei  n.º  75/2008,  de  22  de  abril,  alterado  pelo  Decreto-­‐Lei  137/2012  de  2  de  julho  que  reconhece  a  autonomia  da  escola  e  que  constitui  o  Regulamento  Interno  como  um  dos  instrumentos  dessa  autonomia,  respetivamente,  no  número  1  do  art.  8.º  e  na  alínea  b)  do  n.º  1  do  art.  9.º,  o  Conselho  Geral,  no  uso  da  competência  que  lhe  está  atribuída  na  alínea  d)  do  n.º  1  do  art.  13.º  do  mesmo  diploma  legal,  aprova  o  seguinte  Regulamento  Interno  do  Agrupamento:  

Capítulo  I  –  Disposições  Gerais  

Artigo  1º  

Objeto  

O   presente   Regulamento   Interno   estabelece   o   regime   de   funcionamento   do   Agrupamento   de  Escolas   do  Vale   de   Ovil,   de   cada   um   dos   seus   órgãos   de   Administração   e  Gestão,   das   Estruturas  Pedagógicas  de  Orientação,  bem  como  os  direitos  e  e  deveres  da  comunidade  escolar.  

Artigo  2º  

Âmbito  

1—  Este  Regulamento   Interno  aplica-­‐se  aos  alunos,   incluindo  as  suas  modalidades  especiais,  pessoal  docente   e   não   docente   a   exercerem   funções   no   Agrupamento   e   regulamenta   a   participação   dos  encarregados  de  educação/pais  no  processo  educativo  dos  seus  educandos.  

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

5    

2—  O  disposto  no  número  anterior  não  prejudica  a  aplicação  à  educação  pré-­‐escolar  do  que  na  Lei  nº  51/2012   -­‐   Estatuto   do   Aluno   e   Ética   Escolar   -­‐,   de   5   de   setembro,   se   prevê   relativamente   à  responsabilidade  e  ao  papel  dos  membros  da  comunidade  educativa  e  à  vivência  na  escola.  

Artigo  3º  

Instrumentos  orientadores  da  autonomia,  administração  e  gestão  do  Agrupamento  

1—   O   Projeto   Educativo,   o   Regulamento   Interno,   o   Plano   Anual   e   Plurianual   de   Atividades   e   o  Orçamento  constituem  instrumentos  do  exercício  da  autonomia  do  Agrupamento  de  Escolas  e  que  são  entendidos  como:  

a) «Projeto  Educativo»  -­‐  documento  que  consagra  a  orientação   educativa   do   Agrupamento   de  Escolas,   elaborado   e   aprovado   pelos   seus   órgãos   de   administração   e   gestão   para   um  horizonte   de   quatro   anos,   no   qual   se   explicitam   os   princípios,   os   valores,   as  metas   e   as  estratégias   segundo   os   quais   o   Agrupamento   de   Escolas   se   propõe   cumprir   a   sua   função  educativa;  

b) «Regulamento   Interno»   -­‐   documento   que   define   o   regime   de   funcionamento   do  Agrupamento   de   Escolas,   de   cada   um   dos   seus   órgãos   de   administração   e   gestão,   das  estruturas   de   orientação   e   dos   serviços   administrativos,   técnicos   e   técnico-­‐pedagógicos,  bem   como   os   direitos   e   os   deveres  dos  membros  da  comunidade  escolar;  

c) «Planos   Anual   e   Plurianual   de   Atividades»   -­‐   documentos   de   planeamento   que   definem,   em  função  do  Projeto   Educativo,   os   objetivos,   as   formas   de  organização  e  de  programação  das  atividades  e  que  procedem  à   identificação  dos   recursos  necessários  à  sua  execução;  

d) «Orçamento»   -­‐  documento  em  que  se  prevê,  de  forma  discriminada,  as  receitas  a  obter  e  as  despesas  a  realizar  pelo  Agrupamento  de  Escolas.  

2  —  São  ainda  instrumentos  de  autonomia:  

a) «Relatório   Anual   de   Atividades»   -­‐   documento   que   relaciona   as   atividades   efetivamente  realizadas  pelo  Agrupamento  de  Escolas  e   identifica  os  recursos  utilizados  nessa  realização;  

b) «Conta   de   Gerência»   -­‐   documento   que   relaciona   as   receitas   obtidas   e   despesas   realizadas  pelo  Agrupamento  de  Escolas;  

c) «Relatório   de   Autoavaliação  Organizacional»   -­‐   documento   que  procede   à   identificação   do  grau   de   concretização  dos  objetivos   fixados  no  Projeto  Educativo,  à  avaliação  das  atividades  realizadas  pelo  Agrupamento  de  Escolas   e   da   sua   organização   e   gestão,   designadamente   no  que  diz  respeito  aos  resultados  escolares  e  à  prestação  do  serviço  educativo.  

Artigo  4º  

Princípios  gerais  a  obedecer  pela  Comunidade  Escolar  

1—  No  espaço  escolar,   todos  os  elementos  da  comunidade  estão  sujeitos  aos  seguintes  princípios:  

a) Tratar  e  ser  tratados  com  respeito  e  correção;  b) Conhecer   as   responsabilidades   e   obrigações   definidas   na   legislação   em   vigor   e   no   presente  

Regulamento  Interno:  c) Manter   as   condições   de   limpeza   e   higiene   de   todos   os   locais,   zelar   pela   conservação   e  

embelezamento  de  todos  os  espaços  e  contribuir  para  o  bem-­‐estar  geral;  

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6    

d) Com  exceção  de  alunos,  Professores,  órgãos  sociais  da  Associação  de  Pais  e  membros  dos  serviços  de   administração   e   apoio,   a   circulação   de   pessoas   no   espaço   escolar   fica   restringida   à   área   de  serviços  a  contactar,  mediante  identificação  e  encaminhamento  prévio  junto  da  portaria;  

e) O   acesso   automóvel   ao   recinto   escolar   apenas   é   permitido,   com   autorização,   nas   áreas  devidamente  delimitadas  para  o  efeito,  ou  em  situações  pontuais  de  carga  e  descarga;  

f) Qualquer  tipo  de  propaganda  ou  publicidade  só  poderá  ser  afixada  após  autorização  do  Diretor.  

2—  No  espaço  escolar  não  é  permitido:  

a) Fumar,  em  conformidade  com  a  legislação  em  vigor;  b) Circular  no   recinto  da  escola  com  bicicletas,  patins,  veículos  motorizados  e  outros  considerados  

inconvenientes  para  o  normal  funcionamento  das  atividades  escolares  e  segurança  das  pessoas;  c) Jogos  de  fortuna  e  azar;  d) Uso  de  objetos  considerados  perigosos  e  a  assunção  de  comportamentos  e  atitudes  que  ponham  

em  perigo  a  sua  própria  integridade  física  ou  a  de  outrem;  e) Fazer   propaganda   político-­‐partidária   ou   outra   publicidade   que   não   tenha   sido   devidamente  

autorizada;  f) Atentar   contra   a   dignidade   pessoal   e  material  de  todos  os  elementos  da  comunidade  escolar.  

3—  Nos  casos  omissos  aplicam-­‐se  as  disposições  legais  em  vigor.  

Capítulo  II  –  Orgãos  de  Administração  e  Gestão  

Artigo  5º  

Organização  do  Agrupamento  

São  órgãos  de  direção,  administração  e  gestão  os  seguintes:    

a) Conselho  Geral;  b) Diretor;  c) Conselho  Pedagógico;  d) Conselho  Administrativo;  e) Coordenação  de  Estabelecimento.  

Secção  I  -­‐  Conselho  Geral  

Artigo  6º  

Âmbito  

O  Conselho  Geral  é  o  órgão  de  direção  estratégica  responsável  pela  definição  das  linhas  orientadoras  da  atividade  do  Agrupamento,  assegurando  a  participação  e  representação  da  comunidade  educativa,  nos  termos  da  legislação  em  vigor.  

   

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Artigo  7º  

Composição  

1  -­‐  O  Conselho  Geral  é  constituído  por  21  elementos,  nos  termos  seguintes:  

a) 7  representantes  do  pessoal  docente;  b) 2  representantes  das  estruturas  e  serviços  de  administração  e  apoio  (pessoal  não  docente);  c) 2  representantes  de  alunos  maiores  de  16  anos;  d) 3  representantes  da  Autarquia;  e) 4  representantes  dos  Pais/Encarregados  de  Educação;  f) 3   representantes   da   comunidade   local,   designadamente   de   instituições,   organizações   e  

atividades  de  carácter  económico,  social,  cultural  e  científico.    

2  -­‐  O  Diretor  tem  assento  no  Conselho  Geral,  sem  direito  a  voto.  

Artigo  8º  

Competências  

1—  Sem  prejuízo  das  competências  que  lhe  sejam  cometidas  por  lei,  ao  conselho  geral  compete:  

a) Eleger  o  respetivo  presidente,  de  entre  os  seus  membros,  à  exceção  dos  representantes  dos  alunos;  

b) Eleger  o  diretor,  nos  termos  dos  artigos  21º  a  23º  do  Decreto-­‐Lei  nº  137/2012,  de  2  de  julho;  c) Aprovar  o  Projeto  Educativo  e  acompanhar  e  avaliar  a  sua  execução;  d) Aprovar  o  Regulamento  Interno  do  Agrupamento;  e) Aprovar  o  plano  anual/plurianual  de  atividades;  f) Apreciar   os   relatórios   periódicos   e   aprovar   o   relatório   final   de   execução   do   plano   anual   de  

atividades;  g) Aprovar  as  propostas  de  contratos  de  autonomia;  h) Definir  as  linhas  orientadoras  para  a  elaboração  do  orçamento;  i) Definir   as   linhas   orientadoras   do   planeamento   e   execução,   pelo   diretor,   das   atividades   no  

domínio  da  ação  social  escolar;  j) Aprovar  o  relatório  de  contas  de  gerência;  k) Apreciar   os   resultados   do   processo   de   autoavaliação,   depois   de   ouvida   a   Comissão   de  

Avaliação;  l) Pronunciar-­‐se   sobre   os   critérios   de   organização   dos   horários   do   pessoal   docente   e   não  

docente,  assim  como  de  funcionamento  do  Agrupamento,  propostos  pelo  Diretor;  m) Acompanhar  a  ação  dos  demais  órgãos  de  administração  e  gestão;  n) Promover  o  relacionamento  com  a  comunidade  educativa;  o) Definir   os   critérios   para   a   participação   do   Agrupamento   em   atividades   pedagógicas,  

científicas,  culturais  e  desportivas;  p) Dirigir   recomendações   aos   restantes   órgãos,   tendo   em   vista   o   desenvolvimento   do   projeto  

educativo  e  o  cumprimento  do  plano  anual  de  atividades;  q) Participar,   nos   termos   definidos   em   diploma   próprio,   no   processo   de   avaliação   do  

desempenho  do  diretor;  r) Decidir  os  recursos  que  lhe  são  dirigidos;  s) Aprovar  o  mapa  de  férias  do  diretor;  

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8    

t) Aprovar  o  seu  regimento  interno.  

2   -­‐   O   presidente   é   eleito   por   maioria   absoluta   dos   votos   dos   membros   do   Conselho   Geral   em  efetividade  de  funções.  

3   -­‐   No   desempenho   das   suas   competências,   o   Conselho   Geral   tem   a   faculdade   de   solicitar   aos  restantes   órgãos   as   informações   necessárias   para   realizar   eficazmente   o   acompanhamento   e   a  avaliação  do  funcionamento  do  Agrupamento.  

4  —  De  forma  a  cumprir  mais  cabalmente  as  suas  competências,  o  Presidente  do  Conselho  Geral  pode  nomear   uma   comissão   permanente   respeitando   a   proporcionalidade   dos   corpos   nela  representados.  

Artigo  9º  

Designação  dos  representantes  

1—   Os   representantes   dos   alunos,   do   pessoal   docente   e   do   pessoal   não   docente   são   eleitos  separadamente  pelos  respetivos  corpos.  

2—  Os  representantes  dos  Pais  e  Encarregados  de  Educação  são  eleitos  em  Assembleia  Geral  de  Pais  e  Encarregados  de  Educação  do  Agrupamento,  sob  proposta  da  respetiva  organização  representativa.  

3—  Os  representantes  do  município  são  designados  pela  Câmara  Municipal.  

4—  Os  representantes  da  comunidade  local,  quando  se  trate  de  individualidades  ou  representantes  de  atividades  de  caráter  económico,  social,  cultural  e  científico,  são  cooptados  pelos  demais  membros  do  Conselho  Geral  em  reunião  convocada  para  o  efeito,  nos  termos  que  a  seguir  se  define:  

a) Nessa   reunião   e   tendo   em   conta   o   Projeto   Educativo,   devem   ser   apresentadas   propostas,  pelos   diversos   membros   em   efetividade   de   funções,   que   serão   alvo   de   votação,   sendo  escolhidas  as  quatro  com  maior  número  de  votos;  

b) Cabe   ao   Presidente   do   Conselho   Geral   contactar   os   elementos   ou   entidades   cooptadas   no  sentido  das  mesmas  integrarem  esse  Conselho;  

c) Cabe  às  instituições  ou  organizações  cooptadas  indicar  o  seu  representante;  d) Caso   não   haja   aceitação   por   parte   de   uma   ou   várias   das   entidades   cooptadas   serão  

contactadas  as  entidades  escrutinadas,  de  acordo  com  a  alínea  a)  do  presente  ponto,  situadas  imediatamente  a  seguir  na  votação.  

Artigo  10º  

Eleição  dos  representantes  

1—   Os   representantes   do   pessoal   docente,   pessoal   não   docente   e   alunos   candidatam-­‐se   à   eleição  apresentando-­‐se  em  listas  separadas.  

2   —   Os   membros   docentes   e   não   docentes   eleitos   para   o   Conselho   Geral,   efetivos   e   suplentes,  deverão  encontrar-­‐se  em  exercício  efetivo  de  funções  no  Agrupamento  de  Escolas.  

3   —   As   listas   apresentadas   pelos   membros   docentes   ao   processo   de   eleição   devem   assegurar   a  representação  dos  diferentes  níveis  e  ciclos  de  ensino.  

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4  —  As  listas  devem  conter  a  indicação  dos  candidatos  a  membros  efetivos,  em  número  igual  ao  dos  respetivos   representantes   no   Conselho   Geral,   bem   como   dos   candidatos   a  membros   suplentes   que  devem  ser  no  mínimo  de  50%  dos  efetivos.  

5   —   A   conversão   dos   votos   em   mandatos   faz-­‐se   de   acordo   com   o   método   de   representação  proporcional  da  média  mais  alta  de  Hondt.  

6—  O  Conselho  Geral   inicia   funções  até  15  dias  úteis  após   término  de   todos  os  processos  eleitorais,  cessando   nessa   altura   funções   o   Conselho   precedente,   após   mandato   de   quatro   anos.   Ao   novo  Conselho  Geral  é  conferida  posse  pelo  Presidente  do  Conselho  Geral  cessante  a  quem  cabe  dirigir  os  trabalhos  na  primeira  reunião  até  à  eleição  do  novo  Presidente.  

Artigo  11º  

Mandato  dos  representantes  

1  —  O  mandato   dos  membros   do   Conselho  Geral   tem   a   duração   de   quatro   anos,   sem  prejuízo   do  disposto  nos  números  seguintes.  

2  —  O  mandato  dos  representantes  dos  pais  e  encarregados  de  educação  e  dos  alunos  tem  a  duração  de  dois  anos  escolares.    

3  —  Os  membros  do  conselho  geral  são  substituídos  no  exercício  do  cargo  se  entretanto  perderem  a  qualidade  que  determinou  a  respetiva  eleição  ou  designação.  

4   —   As   vagas   resultantes   da   cessação   do   mandato   dos   membros   eleitos   são   preenchidas   pelo  primeiro  candidato  não  eleito,  segundo  a  respetiva  ordem  de  precedência,  na  lista  a  que  pertencia  o  titular  do  mandato,  com  respeito  pelo  disposto  no  nº  5  do  artigo  anterior.  

Artigo  12º  

Reuniões  

1—   As   reuniões   do   Conselho   Geral   são   dirigidas   pelo   seu   Presidente   e   secretariadas   por   um  secretário  eleito,  anualmente,  de  entre  os  seus  elementos  de  onde  se  excluem  os  representantes  dos  alunos.  

2—  O  Presidente  é  eleito  na  primeira  reunião  do  Conselho  Geral,  por  maioria  absoluta  dos  votos  dos  membros  em  efetividade  de  funções.  

3—  A  Presidente  do  Conselho   podem  candidatar-­‐se   todos   os   seus  membros  efetivos   com  direito   a  voto  à  exceção  dos  representantes  dos  alunos.    

4—  Se  num  primeiro   escrutínio  não   se  obtiver   uma  maioria   absoluta  de  votos,  proceder-­‐se-­‐á  a  um  segundo  escrutínio  entre  os  dois  elementos  mais  votados.  

5—  O   Conselho   Geral   reúne   ordinariamente   uma  vez  por  trimestre,  em  dia,  hora  e  local  a  designar  pelo  seu  Presidente  e  extraordinariamente  sempre  que  convocado  por  sua  iniciativa,  a  requerimento  de  um  terço  dos  seus  membros  em  efetividade  de  funções  ou  por  solicitação  do  Diretor.  

6—  As   convocatórias   das   reuniões   ordinárias,   contendo  a   ordem   de   trabalhos,   serão  afixadas   na  escola   com,   pelo   menos,   cinco   dias   úteis   de   antecedência   e   enviadas   pelo   correio   eletrónico   aos  restantes  membros  que  não  integram  a  comunidade  escolar.    

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7—   As   reuniões   extraordinárias   são   convocadas   com,   pelo   menos,   vinte   e   quatro   horas   de  antecedência,  dando  o  Presidente  conhecimento  a  todos  os  membros  do  Conselho.  

8   —   Para   aprovar   o   orçamento   e   sobre   ele   se   pronunciar,   deverá   ser   convocada   uma   reunião  extraordinária,  pelo  Presidente  do  Conselho  Geral.  Nessa  reunião,   serão   tidas  em   linha  de  conta  as  propostas   dos   membros   do   Conselho   Geral   e   do   Diretor   do   Agrupamento,   sobre   as   linhas  orientadoras  para  a  elaboração  do  orçamento.  

9  —Para  tornar  viável  a  aprovação  das  propostas  de  contratos  de  autonomia,  os  mesmos  deverão  ser  feitos  chegar  pelo  Diretor  aos  elementos  do  Conselho  Geral,  competindo  ao  seu  Presidente  convocar  uma  reunião  extraordinária  do  Conselho  para  se  pronunciar  sobre  os  mesmos.  

10  —  As  reuniões  do  conselho  geral  devem  ser  marcadas  em  horário  que  permita  a  participação  de  todos  os  seus  membros.  

Artigo  13º  

Regime  de  Faltas  

1—  Os  membros  do  Conselho  Geral  que  não  compareçam  às  reuniões  são  obrigados  a  apresentar,  por  escrito,  justificação  da  respetiva  falta  ao  Presidente.  

2—  As  faltas  dos  membros  docentes  correspondem  a  dois  tempos  letivos,  justificáveis  nos  termos  da  Lei.  

3—  As  faltas  a  reuniões  do  pessoal  não  docente,  que  coincidam  com  o  seu  horário  de  trabalho,  serão  comunicadas  pelo  Diretor  aos  serviços  administrativos,  para  efeitos  de  marcação  de  faltas  nos  termos  legais.  

4—  Sempre   que   as   reuniões   não   coincidam   com  o   horário  de   trabalho,  serão  os  representantes  do  pessoal  não  docente  compensados  em  período  de  tempo  igual  ao  da  duração  da  reunião  por  redução  no  seu  horário  de  trabalho  semanal,  a  estabelecer  por  mútuo  acordo  com  o  Diretor.  

5—  Duas  faltas  injustificadas  consecutivas  ou  três  interpoladas  originam  a  perda  de  mandato.  

Secção  II  -­‐  Diretor  

Artigo  14º    

Âmbito  

1—  O  Diretor  é  o  órgão  de  administração  e  gestão  do  Agrupamento  de  Escolas  nas  áreas  pedagógica,  cultural,  administrativa,  financeira  e  patrimonial.  

2—  O   Diretor   é   coadjuvado   nas   suas   funções   por   um  Subdiretor   e   pelo   número   de   adjuntos   de  acordo  com  o  estipulado  no  art.  19º  do  Decreto-­‐Lei  nº  137/2012,  de  2  de  julho.  

Artigo  15º    

Competências  

1  —  Compete  ao  diretor  submeter  à  aprovação  do  conselho  geral  o  projeto  educativo  elaborado  pelo  conselho  pedagógico.  

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2  —  Ouvido  o  conselho  pedagógico,  compete  também  ao  diretor:  

a) Elaborar  e  submeter  à  aprovação  do  conselho  geral:  i. As  alterações  ao  regulamento  interno;  ii. Os  planos  anual  e  plurianual  de  atividades;  iii. O  relatório  anual  de  atividades;  iv. As  propostas  de  celebração  de  contratos  de  autonomia;  

b) Aprovar   o   plano   de   formação   e   de   atualização   do   pessoal   docente   e   não   docente,   ouvido  também,  no  último  caso,  o  município.  

3  —  No  ato  de  apresentação  ao  conselho  geral,  o  diretor  faz  acompanhar  os  documentos  referidos  na  alínea  a)  do  número  anterior  dos  pareceres  do  conselho  pedagógico.  

4   —   Compete   ao   diretor,   no   plano   da   gestão   pedagógica,   cultural,   administrativa,   financeira   e  patrimonial,  em  especial:  

a) Definir  o  regime  de  funcionamento  do  Agrupamento;  b) Elaborar  o  projeto  de  orçamento,  em  conformidade  com  as  linhas  orientadoras  definidas  pelo  

conselho  geral;  c) Superintender  na  constituição  de  turmas  e  na  elaboração  de  horários;  d) Distribuir  o  serviço  docente  e  não  docente;  e) Designar  os  coordenadores  de  escola  ou  estabelecimento  de  educação  pré-­‐escolar;  f) Propor   os   candidatos   ao   cargo   de   coordenador   de   departamento   curricular   nos   termos  

definidos  no  nº  5  do  artigo  43  do  Decreto-­‐Lei  nº  75/2008,  de  22  de  abril,   com  as  alterações  introduzidas  pelo  Decreto-­‐Lei  nº  137/2012,  de  2  de  julho;  

g) Designar  os  coordenadores  das  restantes  estruturas  de  coordenação,  supervisão  pedagógica  e  orientação  educativa  e  os  diretores  de  turma;  

h) Planear   e   assegurar   a   execução   das   atividades   no   domínio   da   ação   social   escolar,   em  conformidade  com  as  linhas  orientadoras  definidas  pelo  conselho  geral;  

i) Gerir  as  instalações,  espaços  e  equipamentos,  bem  como  os  outros  recursos  educativos;  j) Estabelecer   protocolos   e   celebrar   acordos   de   cooperação   ou   de   associação   com   outros  

Agrupamentos/Escolas   e   instituições   de   formação,   autarquias   e   coletividades,   em  conformidade  com  os  critérios  definidos  pelo  conselho  geral  nos  termos  da  alínea  o)  do  nº  1  do  artigo  13º  do  Decreto-­‐Lei  nº  137/2012,  de  2  de  julho;  

k) Proceder   à   seleção   e   recrutamento   do   pessoal   docente,   nos   termos   dos   regimes   legais  aplicáveis;  

l) Assegurar   as   condições   necessárias   à   realização   da   avaliação   do   desempenho   do   pessoal  docente  e  não  docente,  nos  termos  da  legislação  aplicável;  

m) Dirigir  superiormente  os  serviços  administrativos,  técnicos  e  técnico-­‐pedagógicos.  

5  —  Compete  ainda  ao  diretor:  

a) Representar  o  Agrupamento;  b) Organizar,  acompanhar  e  orientar  o  funcionamento  da  Unidade  de  Ensino  Estruturado  para  a  

educação  de  alunos  com  perturbações  do  espectro  do  autismo,  de  acordo  com  o  ponto  8  do  artigo  25º  do  Decreto-­‐Lei  nº  3/2008,  de  7  de  janeiro;  

a) Exercer  o  poder  hierárquico  em  relação  ao  pessoal  docente  e  não  docente;  b) Exercer  o  poder  disciplinar  em  relação  aos  alunos  nos  termos  da  legislação  aplicável;  c) Intervir  nos  termos  da  lei  no  processo  de  avaliação  de  desempenho  do  pessoal  docente;  

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d) Proceder  à  avaliação  de  desempenho  do  pessoal  não  docente.  

6  —  O  diretor  exerce  ainda  as  competências  que  lhe  forem  delegadas  pela  administração  educativa  e  pela  câmara  municipal.  

7  —  O  diretor  pode  delegar  e  subdelegar  no  subdiretor,  ou  nos  adjuntos  as  competências  referidas  nos  números   anteriores,   com   exceção   da   intervenção   no   no   processo   de   avaliação   de   desempenho   do  pessoal  docente.  

8  —  Nas  suas  faltas  e  impedimentos,  o  diretor  é  substituído  pelo  subdiretor.  

Artigo  16º    

Recrutamento  do  Diretor  

1  –  O  Diretor  é  eleito  pelo  Conselho  Geral.  

2—  O  recrutamento  do  Diretor,  o  procedimento  concursal,  a  eleição  e  a  tomada  de  posse  efetuam-­‐se  nos   termos   definidos   nos   artigos   21º   a   24º   do   Decreto-­‐Lei   nº   75/2008,   de   22   de   abril,   com   as  alterações  introduzidas  pelo  Decreto-­‐Lei  nº  137/2012,  de  2  de  julho.  

Artigo  17º    

Mandato  

1—  O  mandato  do  Diretor  tem  a  duração  de  quatro  anos,  sendo  da  competência  do  Conselho  Geral  a  deliberação   sobre   a   recondução   do   mesmo   ou   a   abertura   de   novo   procedimento   concursal   até  sessenta  dias  antes  do  termo  do  referido  mandato.  

2—  A   decisão   de   recondução   ou   cessação   do   mandato  do  Diretor  segue  os  trâmites  previstos  nos  números  3  a  6  do  art.  25º  do  Decreto-­‐Lei  nº  137/2012,  de  2  de  julho.  

3—  A  cessação  do  mandato  do  Diretor  determina  a  abertura  de  um  novo  procedimento  concursal  de  acordo  com  o  estipulado  na  Lei.  

4—   Os   mandatos   do   Subdiretor   e   dos   adjuntos   têm   a   duração   de   quatro   anos   e   cessam   com   o  mandato  do  Diretor.  

5—   O   Subdiretor   e   os   adjuntos   do   Diretor   podem   ser   exonerados   a   todo   o   tempo   por   decisão  fundamentada  do  Diretor.  

6   —   O   regime   de   exercício   de   funções   bem   como   direitos,   deveres   e   assessorias   seguem   o  estabelecido  nos  artigos  26º  a  30º  do  Decreto-­‐Lei  n.º  137/2012,  de  2  de  julho.  

Secção  III  -­‐  Conselho  Pedagógico  

Artigo  18º    

Âmbito  

O  Conselho  Pedagógico  é  o  órgão  de  coordenação  e  supervisão  pedagógica  e  orientação  educativa  do  Agrupamento,  nomeadamente  nos  domínios  pedagógico-­‐didático,  da  orientação  e  acompanhamento  dos  alunos  e  da  formação  inicial  e  contínua  do  pessoal  docente  e  não  docente.  

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Artigo  19º    

Composição  

O  Conselho  Pedagógico  é  constituído  por  17  membros  observando  os  seguintes  princípios:  

a) Diretor  que  é,  por   inerência,  Presidente  do  Conselho  Pedagógico;  b) 8  Coordenadores  de  Departamento;  c) Coordenador  dos  Cursos  Profissionais  e  Cursos  de  Educação  e  Formação  (CEF);  d) 4  Representantes  das  Estruturas  de  Coordenação  Pedagógica,  nomeados  pelo  Diretor;  e) Coordenador  dos  Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo;  f) Professor  Bibliotecário;  g) Coordenador  do  Núcleo  de  Projetos  de  Desenvolvimento  Educativo.  

Artigo  20º  

Competências  

São  as  competências  do  Conselho  Pedagógico  as  que  a  seguir  se  definem:  

a) Elaborar  a  proposta  de  projeto  educativo  a  submeter  pelo  diretor  ao  conselho  geral;  b) Apresentar   propostas   para   a   elaboração   do   regulamento   interno   e   dos   planos   anual   e  

plurianual  de  atividade  e  emitir  parecer  sobre  os  respetivos  projetos;  c) Emitir  parecer  sobre  as  propostas  de  celebração  de  contratos  de  autonomia;  d) Elaborar  e  aprovar  o  plano  de  formação  e  de  atualização  do  pessoal  docente;  e) Definir   critérios   gerais  nos  domínios  da   informação  e  da  orientação  escolar  e   vocacional,   do  

acompanhamento  pedagógico  e  da  avaliação  dos  alunos;  f) Propor   aos   órgãos   competentes   a   criação   de   áreas   disciplinares   ou   disciplinas   de   conteúdo  

regional  e  local,  bem  como  as  respetivas  estruturas  programáticas;  g) Definir  princípios  gerais  nos  domínios  da  articulação  e  diversificação  curricular,  dos  apoios  e  

complementos  educativos  e  das  modalidades  especiais  de  educação  escolar;  h) Adotar  os  manuais  escolares,  ouvidos  os  departamentos  curriculares;  i) Propor  o  desenvolvimento  de  experiências  de  inovação  pedagógica  e  de  formação,  no  âmbito  

do  Agrupamento   e   em   articulação   com   instituições   ou   estabelecimentos   do   ensino   superior  vocacionados  para  a  formação  e  a  investigação;  

j) Promover  e  apoiar  iniciativas  de  natureza  formativa  e  cultural;  k) Definir  os  critérios  gerais  a  que  deve  obedecer  a  elaboração  dos  horários;  l) Definir   os   requisitos   para   a   contratação   de   pessoal   docente,   de   acordo   com   o   disposto   na  

legislação  aplicável;  m) Propor  mecanismos  de  avaliação  dos  desempenhos  organizacionais  e  dos  docentes,  bem  como  

da  aprendizagem  dos  alunos,  credíveis  e  orientados  para  a  melhoria  da  qualidade  do  serviço  de  educação  prestado  e  dos  resultados  das  aprendizagens;  

n) Participar,   nos   termos   regulamentados   em   diploma   próprio,   no   processo   de   avaliação   do  desempenho  do  pessoal  docente;  

o) Aprovar  o  seu  regimento  interno;  p) Criar  comissões  especializadas  nos  termos  do  seu  regimento.  

   

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Artigo  21º  

Reuniões  

1   -­‐   O   conselho   pedagógico   reúne   ordinariamente   uma   vez   por  mês   e   extraordinariamente   sempre  que   seja   convocado   pelo   respetivo   presidente,   por   sua   iniciativa,   a   requerimento   de   um   terço   dos  seus  membros  em  efetividade  de  funções  ou  sempre  que  um  pedido  de  parecer  do  conselho  geral  ou  do  diretor  o  justifique.  

2—  A  ordem  de  trabalhos  é  da  competência  do  seu  Presidente,  sendo  definida  no  início  do  ano  letivo  e  divulgada  na  primeira  reunião  deste  órgão.  

3—  A  convocatória  para  as  reuniões  é   feita  com  48  horas  de  antecedência,  sendo  a  sua  publicitação  feita  nos  placards  do  Agrupamento  e  divulgada  por  correio  eletrónico.  

4—  As  reuniões  do  Conselho  Pedagógico   são  dirigidas  pelo  Diretor  e   secretariadas  por  um  dos   seus  elementos  docentes  eleitos  para  o  efeito.  

5   –   Os   representantes   dos   pais   e   Encarregados   de   Educação   e/ou   dos   alunos   e   do   pessoal   não  docente,  quando  solicitados  para  o  efeito,  poderão  participar  nas   reuniões  nos   termos   do   nº   2   do  art.   34º   do   Decreto-­‐Lei  nº  137/2012,  de  2  de  julho.  

6—  Os   representantes   dos   alunos   serão   dispensados   dos   seus   deveres   funcionais   e   atividades   para  efeitos  de  comparência  às  reuniões,  pelo   tempo  da  sua  duração,  sempre  que  as   reuniões  coincidam  com  o  seu  horário  de  ocupação.  

7   —   Nas   reuniões   em   que   sejam   tratados   assuntos   que   envolvam   sigilo,   designadamente   sobre  matéria  de  provas  de  exame  ou  de  avaliação  global,  apenas  participam  os  membros  docentes.  

8—  No   prazo   de   dois   dias   úteis,   o   Presidente   deverá   proceder   à   afixação   do   sumário   da   ata   da  reunião.  

Artigo  22º  

Regime  de  faltas  

1—   Os   membros   do   Conselho   Pedagógico   que   não   compareçam   às   reuniões   são   obrigados   a  apresentar,  por  escrito,  justificação  da  respetiva  falta,  a  qual  corresponde  a  dois  tempos  letivos.  

2   –  Quando   solicitada   a   sua   comparência,   as   faltas   dos   alunos,   pais   e   Encarregados   de   Educação  e  pessoal  não  docente  são  justificadas,  perante  o  Presidente  do  Conselho  Pedagógico.  

3   -­‐  As   faltas  a   reuniões  do  pessoal  não  docente  que  coincidam   com   o   seu   horário   de   trabalho   são  comunicadas  ao  Diretor,  para  efeitos  de  marcação  de  faltas  nos  termos  legais.  

4   -­‐   Sempre   que   as   reuniões   não   coincidam   com  o   horário   de   trabalho,   serão   os   representantes   do  pessoal  não  docente   compensados,   em   igual   período   de   tempo,   ao  da   sua  duração  por   redução  no  seu  horário  de  trabalho  semanal,  a  estabelecer  por  mútuo  acordo  com  o  Diretor.  

Artigo  23º  

Duração  do  Mandato  

O  mandato   dos   elementos   do   Conselho   Pedagógico  tem  a  duração  de  4  anos  letivos.  

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Artigo  24º  

Secção  de  Avaliação  do  Desempenho  do  Pessoal  Docente  

De   acordo   com  a   Lei   e   fazendo   cumprir   os   desígnios  da   mesma,   deverá   ser   criada   uma   Secção  de  Avaliação   do   Desempenho   Docente,   nos   termos   previstos   no   seu   regimento   específico,   o   qual   é  aprovado  pelo  Conselho  Pedagógico.  

Secção  IV  -­‐  Conselho  Administrativo  

Artigo  25º    

Âmbito  

O   Conselho   Administrativo   é   o   órgão   deliberativo   em   matéria   administrativa   e   financeira   do  Agrupamento  de  Escolas,  nos  termos  da  legislação  em  vigor.  

Artigo  26º  

Composição  

O  Conselho  Administrativo  tem  a  seguinte  composição:    

a) O  Diretor,  que  preside;  b) O  Adjunto  do  Diretor,  por  ele  designado  para  o  efeito;    c) Pelo  Coordenador  Técnico,  ou  quem  o  substitua.  

Artigo  27º  

Competências  

As   competências   do   Conselho   Administrativo   são   as   que   se   encontram   previstas   no   artº   38º   do  Decreto-­‐lei  nº  137/2012  e  que  a  seguir  se  enumeram:    

a) Aprovar   o   Projeto   de   Orçamento   Anual   do   Agrupamento,   em   conformidade   com   as   linhas  orientadoras  definidas  em  Conselho  Geral  e  a  concretização  do  Projeto  Educativo;    

b) Elaborar  o  Relatório  de  Contas  de  Gerência;    c) Autorizar  a  realização  de  despesas  e  o  respectivo  pagamento,  fiscalizar  a  cobrança  de  receitas  

e  verificar  a  legalidade  da  Gestão  Financeira  do  Agrupamento;    d) Zelar  pele  atualização  do  cadastro  patrimonial  do  Agrupamento;    e) Elaborar  e  aprovar  o  seu  Regimento  interno.    

Artigo  28º  

Funcionamento  

Em  relação  ao  seu  funcionamento  e  outras  considerações  deve  atender-­‐se  ao  Regimento  do  Conselho  Administrativo.  

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Secção  V  –  Coordenação  de  Estabelecimento  

Artigo  29º    

Coordenador  

1—   Os   Coordenadores   de   Estabelecimento   são   nomeados  pelo  Diretor  de  entre  os  professores  em  exercício  efetivo  de  funções  na  escola.  

2—  O  mandato  dos  Coordenadores  de  Estabelecimento  tem  a  duração  de  quatro  anos  e  cessa  com  o  mandato  do  Diretor.  

3—  Os  Coordenadores  de  Estabelecimento  podem  ser  exonerados  a   todo  o  momento  por  despacho  fundamentado  do  Diretor.  

Artigo  30º    

Competências  

As   competências   dos   Coordenadores   de   Estabelecimento,   não   obstante   todas   as   delegadas   pelo  Diretor,  são:  

a) Coordenar  as  atividades  educativas,  em  articulação  com  o  Diretor;  b) Transmitir  as  informações  relativas  a  pessoal  docente  e  não  docente  e  aos  alunos;  c) Promover   e   incentivar   a   participação   dos   pais   e   Encarregados   de   Educação,   dos   interesses  

locais  e  da  Autarquia  nas  atividades  educativas;  d) Cumprir   e   fazer   cumprir   as   decisões   do  Diretor   e   exercer   as   competências   que   por   esta   lhe  

forem  legadas.  

Capítulo  III  –  Estruturas  de  coordenação,  supervisão  pedagógica  e  orientação  educativa  

Artigo  31º  

Estruturas  de  coordenação  

1   -­‐   Com   vista   ao   desenvolvimento   do   projeto   educativo,   as   estruturas   de   coordenação,   supervisão  pedagógica   e   orientação   educativa   colaboram   com   o   Conselho   Pedagógico   e   com   o   Diretor,   no  sentido   de   assegurar   a   coordenação,   supervisão   e   acompanhamento   das   atividades   escolares   e   do  processo  de  ensino-­‐aprendizagem,  proceder  à  articulação  e  gestão  curriculares,   realizar  a  avaliação  de  desempenho  do  pessoal  docente  e  promover  o  trabalho  colaborativo,  a  interação  da  escola  com  a  família  e  a  qualidade  educativa.  

2—  São  constituídas  as  seguintes  estruturas:    

a) Departamento  curricular  do  Pré-­‐Escolar  e  Primeiro  Ciclo;  b) Departamento  curricular  de  Ciências  Sociais  e  Humanas;  c) Departamento  curricular  de  Expressões  e  Tecnologias;  d) Departamento  curricular  de  Matemática;  e) Departamento  curricular  de  Ciências  Experimentais;  

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f) Departamento  curricular  de   Línguas;  g) Departamento  curricular  da  Educação  Especial.    h) Coordenação  Pedagógica  do  Pré-­‐Escolar;  i) Coordenação  Pedagógica  dos  alunos  do  1º  ciclo;  j) Coordenação  Pedagógica  dos  alunos  do  2º  ciclo;  k) Coordenação  Pedagógica  dos  alunos  do  3º  ciclo;  l) Coordenação  Pedagógica  dos  alunos  do  Secundário;  m) Coordenação   Pedagógica   dos   alunos   dos   Cursos   Profissionais   e   Cursos   de   Educação   e  

Formação  (CEF);  n) Núcleo  de  Projetos  de  Desenvolvimento  Educativo.  

Secção  I  –  Departamentos  curriculares  

Artigo  32º    

Âmbito  

1  -­‐  Os  departamentos  curriculares  são  estruturas  de  orientação  educativa  e  supervisão  pedagógica  que  asseguram   a   articulação   e   gestão   curricular,   através   do   desenvolvimento   e   gestão   dos   planos   de  estudo   e   programas   definidos   ao   nível   nacional,   de   componentes   curriculares   de   âmbito   local   e   da  adequação  do  currículo  às  necessidades  específicas  dos  alunos.  

2-­‐  As  áreas  disciplinares/grupos  de  recrutamento  que   integram  cada  departamento  curricular  são  os  seguintes:  

a) Departamento  do  Pré-­‐Escolar  e  Primeiro  Ciclo  –  Grupos  100,  110;  b) Departamento  de  Ciências  Sociais  e  Humanas  -­‐  Grupos  200,  290,  400,  410,  420  e  430;  c) Departamento  de  Expressões  e  Tecnologias  -­‐  Grupos  240,  250,  260,  530,  550,  600  e  620;  d) Departamento  de  Matemática  -­‐  Grupos  230  e  500;    e) Departamento  de  Ciências  Experimentais  -­‐  Grupos  230,  510  e  520;  f) Departamento   de   Línguas   -­‐   Grupos   200,   210,   220,  300,  320  e  330;  g) Departamento  da  Educação  Especial  -­‐  Grupo  910.    

3   -­‐  Os  Professores  dos  grupos  200  e  230   reunirão  com  o  Departamento  correspondente  à  disciplina  com   a   maior   carga   letiva.   Extraordinariamente,   estes   Professores   poderão   ter   de   assistir   às   duas  reuniões.        

Artigo  33º    

Competências  dos  departamentos  

As  competências  dos  departamentos  curriculares  são  as  seguintes:  

a) Coordenar  e   assegurar  a  articulação,  a  gestão  curricular  e  o  desenvolvimento  das  atividades  pedagógicas  a  desenvolver  pelos  Professores  do  Departamento  no  domínio  da  implementação  dos  planos  curriculares,  nas  suas  componentes  disciplinares,  bem  como  de  outras  atividades  educativas  constantes  no  plano  anual  de  atividades  aprovado  pelo  Conselho  Geral;  

b) Planificar   e   adequar   à   realidade   do   Agrupamento   a   aplicação   dos   planos   de   estudo  estabelecidos  a  nível  nacional;  

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c) Analisar   e   debater,   em   articulação   com   outras   estruturas   de   orientação   e   supervisão  pedagógica   do   Agrupamento   e/ou   outras   escolas,   questões   relativas   à   adoção   de   modelos  pedagógicos,  métodos  de  ensino,  critérios  de  avaliação,  materiais  de  ensino-­‐aprendizagem  e  manuais  escolares;  

d) Analisar  a  oportunidade  de  adoção  de  medidas  de  gestão   flexível  dos   currículos  e  de  outras  ações  destinadas  a  melhorar  as  aprendizagens  e  a  prevenir  a  exclusão;  

e) Analisar  e  propor  a  distribuição  da  carga  horária  semanal  para  as  diferentes  disciplinas;  f) Desenvolver,  em  conjugação  com  os  Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo,  Diretores  de  

Turma  e  demais  estruturas  de  orientação  e  supervisão  pedagógica,  medidas  nos  domínios  da  orientação,   apoio,   acompanhamento   e   avaliação   dos   alunos,   visando   contribuir   para   o   seu  sucesso  educativo;  

g) Elaborar,  em  colaboração  com  os  Diretores  de  Turma  e  nos  domínios  das  didáticas  específicas  das   áreas   curriculares   incluídas   no   Departamento,   propostas   curriculares   diversificadas   e  programas   diferenciados   que   se   adequem   às   atividades   e   medidas   de   apoio   educativo  estabelecidas  no  contexto  de  avaliação  dos  alunos  do  ensino  básico;    

h) Desenvolver   e   apoiar   projetos   educativos   de   âmbito   local   e   regional,   numa   perspetiva   de  investigação/ação   e   de   acordo   com   os   recursos   da   escola,   ou   através   da   colaboração   com  outras  escolas  e  entidades;  

i) Colaborar   com   o   Conselho   Pedagógico   e   com   o   Diretor   na   conceção   de   programas   e   na  apreciação  de  projetos  para  a  concretização  das  atividades  curriculares;  

j) Colaborar   na   definição   de   metas   e   objetivos,   bem   como   na   elaboração   de  matrizes/informações   e   exames,   no   quadro   do   sistema   de   avaliação   dos   alunos   do   ensino  básico;  

k) Identificar   necessidades   de   formação,   colaborando   no   desenvolvimento   de   medidas   neste  domínio,   quer   no   âmbito   da   formação   contínua,   quer   no   apoio   aos   que   se   encontram   em  formação  inicial,  tendo  em  conta  o  estabelecido  no  Plano  de  Formação  do  Agrupamento;  

l) Colaborar  na  definição  de  critérios  para  atribuição  de  serviço  docente  e  gestão  de  espaços  e  equipamentos;  

m) Analisar   e   refletir   sobre   os   resultados   escolares   dos   alunos,   bem   como   sobre   as   práticas  educativas  e  o  seu  contexto;  

n) Elaborar   e   avaliar   o   Plano   Anual   das   Atividades   do   Departamento,   tendo   em   vista   a  concretização  do  Projeto  Educativo  do  Agrupamento,  apresentando  sugestões/propostas  para  superar  disfuncionalidades  e  melhorar  a  qualidade  do  processo  educativo/formativo;  

o) Aprovar  o  seu  regimento  interno.  

Artigo  34º    

Funcionamento  dos  departamentos  curriculares  

1—  Os  Departamentos  Curriculares  elaboram   os   seus  Regimentos,   nos  primeiros   trinta  dias  do   seu  mandato,  os  quais,  respeitando  os  princípios  constantes  no  presente  Regulamento  Interno,  estipulam  as  respetivas  regras  de  organização  e  funcionamento.  

2—   No   início   do   ano   letivo,   o   Departamento   define   o   material   mínimo   necessário   para   cada  disciplina.  

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3   -­‐   O   Departamento   funciona   em   plenário,   sem   prejuízo   da   criação   de   grupos   de   trabalho  disciplinares  e  interdisciplinares  de  apoio  ao  exercício  das  suas  competências.    

4  -­‐  Presidem  aos   grupos   de   trabalho   indicados   no  número  anterior  os  Professores  do  quadro  eleitos  pelos  restantes  elementos  do  Departamento.  

5   -­‐  Os   departamentos   curriculares   reúnem  ordinariamente   uma   vez   por  mês   e   extraordinariamente  sempre   que   seja   convocado   pelo   respetivo   coordenador,   por   sua   iniciativa,   a   requerimento   de   um  terço  dos   respetivos  docentes  ou  sempre  que  um  pedido  de  parecer  do  conselho  pedagógico  ou  do  diretor  o  justifique.  

Artigo  35º    

Coordenador  do  departamento  curricular  

1   -­‐   O   Coordenador   de   Departamento   Curricular   é   o   elemento   responsável   pela   dinamização,  articulação  e   coordenação  do   trabalho  do  departamento,   colaborando  na  avaliação  do  desempenho  do  pessoal  docente  e  no  acompanhamento  das  atividades  pedagógicas  desenvolvidas  pelos  docentes  que  integram  o  seu  departamento.  

2  -­‐  O  coordenador  de  departamento  curricular  deve  ser  um  docente  de  carreira  detentor  de  formação  especializada   nas   áreas   de   supervisão   pedagógica,   avaliação   do   desempenho   docente   ou  administração  educacional.  

3  -­‐  Quando  não  for  possível  a  designação  de  docentes  com  os  requisitos  definidos  no  número  anterior  são  designados  docentes  tendo  em  conta  o  número  6  do  artigo  43º  do  Decreto-­‐Lei  nº  137/2012,  de  2  de  julho.    

4  -­‐  O  coordenador  de  departamento  é  eleito  pelo  respetivo  departamento,  de  entre  uma  lista  de  três  docentes,   propostos   pelo   diretor   para   o   exercício   do   cargo,   considerando-­‐se   eleito   o   docente   que  reúna  o  maior  número  de  votos  favoráveis  dos  membros  do  departamento  curricular.  

5   -­‐  O  mandato  dos  Coordenadores  dos  Departamentos  Curriculares  tem  a  duração  de  quatro  anos  e  cessa  com  o  mandato  do  Diretor.  

6   -­‐   Os   Coordenadores   dos   Departamentos   Curriculares   podem   ser   exonerados   a   todo   o   tempo   por  despacho  fundamentado  do  Diretor.  

7  -­‐  O  Coordenador  de  Departamento  beneficia  de  uma  redução  de  7  tempos  no  seu  horário  semanal  respeitantes   à   redução   do   artº   79,   ao   trabalho   de   estabelecimento   e   ou   redução   da   componente  letiva.    

Artigo  36º    

Competências  do  coordenador  do  departamento  curricular  

O  Coordenador   do  Departamento  Curricular  tem  como  competências:  

a) Propor  ao  Diretor,  ouvido  o  Conselho  Pedagógico,  a  estrutura  funcional  do  Departamento,  até  final  de  junho  de  cada  ano;  

b) Promover   e   coordenar   a   planificação,   desenvolvimento   e   avaliação   das   atividades,   letivas   e  não  letivas,  a  desenvolver  pelo  Departamento  ou  suas  estruturas  de  apoio;  

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c) Coordenar  o  desenvolvimento  curricular  de  modo  a  uniformizar  a   lecionação  de  conteúdos  e  procedimentos  e  critérios  de  avaliação;  

d) Promover   a   troca   de   experiências   e   a   cooperação   entre   todos   os   Professores   do  Departamento,   bem   como   o   trabalho   de   equipa   de   professores   que   lecionam   as   mesmas  disciplinas  e  anos;  

e) Assegurar   a   articulação   entre   o   Departamento   e   as   restantes   estruturas   de   orientação  educativa  ou  serviços  do  Agrupamento,  nomeadamente  na  análise  de  medidas  de  orientação  e  diferenciação  pedagógica;  

f) Colaborar   e   assegurar   a   participação   do   Departamento   na   elaboração,   desenvolvimento   e  avaliação   do   Projeto   Educativo   do   Agrupamento,   do   Plano   Anual   de   Atividades,   do  Regulamento  Interno  e  de  outros  instrumentos  de  autonomia  e  gestão  do  Agrupamento;  

g) Promover   a   identificação   das   necessidades   e   propostas   de   formação   dos   Professores   do  Departamento;  

h) Coordenar   a   elaboração   de  matrizes   e   provas   dos   exames   de   equivalência   à   frequência   ou  outros  a  realizar  durante  o  ano  letivo;  

i) Apresentar   ao   Conselho   Pedagógico   as   propostas   pedagógico-­‐curriculares   com   origem   no  departamento  e   suas  estruturas,  bem  como  critérios  de  avaliação,  propostas  de  adoção  dos  manuais   escolares,   a   análise   dos   resultados   escolares   das   disciplinas   que   integram   o  departamento,   medidas   destinadas   a   melhorar   as   aprendizagens   dos   alunos   e   ainda   boas  práticas   identificadas   no   departamento   suscetíveis   de   serem   divulgadas   e   partilhadas   no  Agrupamento;  

j) Assegurar   o   cumprimento   das   normas   e   orientações   legais   e   das   emanadas   pelo   Conselho  Pedagógico  e  pelo  Diretor;  

k) Promover   a   articulação   entre   a   formação   inicial   e   a   formação   contínua   dos   Professores   do  Departamento;  

l) Propor   ao   Conselho   Pedagógico,   ouvido   o   Departamento,   a   designação   dos   Professores  responsáveis   pelo   acompanhamento   da   profissionalização   em   serviço,   dos   orientadores   da  prática   pedagógica   das   licenciaturas   em   ensino   e   do   ramo   de   formação   educacional   e   dos  Professores  cooperantes  na  formação  inicial;  

m) Assegurar,   em   articulação   com   o   Diretor,   a   avaliação   de   desempenho   dos   Professores   do  Departamento;  

n) Convocar  e  presidir  as  reuniões  plenárias  do  Departamento;  o) Organizar   um   dossier,   com   a   colaboração   dos   professores   do   departamento,   o   qual   deve  

conter,  entre  outos,  os  programas  das  disciplinas   lecionadas  no  departamento,  planificações,  critérios   de   avaliação,   legislação   relevante,   atas   das   reuniões   do   departamento/grupos   de  trabalho,  fichas  de  avaliação  aplicadas  pelos  professores  aos  alunos,  informações  de  interesse  para  o  departamento.  

Secção  II  –  Coordenação  pedagógica  da  oferta  educativa  e  formativa    

Artigo  37º    

Coordenação  da  oferta  educativa  e  formativa  

1  -­‐  Para  efeitos  de  harmonização  de  procedimentos  e  otimização  de  esforços,  são  criadas  as  seguintes  estruturas  de  coordenação  pedagógica:  

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a) Coordenação  Pedagógica  do  Pré-­‐Escolar;  b) Coordenação  Pedagógica  dos  alunos  do  1º  ciclo;  c) Coordenação  Pedagógica  dos  alunos  2º  ciclo;  d) Coordenação  Pedagógica  dos  alunos  do  3º  ciclo;  e) Coordenação  Pedagógica  dos  alunos  do  Secundário;  f) Coordenação   Pedagógica   dos   alunos   dos   Cursos   Profissionais   e   Cursos   de   Educação   e  

Formação  (CEF).  

2   –   Para   cada   uma   das   coordenações   anteriores   é   nomeado,   pelo   Diretor,   um(a)   coordenador(a),  preferencialmente   de   entre   os   professores   do   quadro,   sendo   ainda   Diretor   de   Turma   de   uma   das  turmas   do   ciclo   da   respetiva   coordenação   e   tendo   em   conta   a   sua   competência   na   dinamização   e  coordenação  de  projetos  educativos.  

3   -­‐   Os   Coordenadores   são   apoiados   no   exercício   das   suas   funções   pelo   respetivos   Conselhos   de  Diretores  de  Turma/Professores  Titulares  de  Turma  e  Diretores  de  Curso.  

4   —   O   mandato   tem   a   duração   de   quatro   anos,   exceto   no   caso   do   coordenador   dos   cursos  profissionais  e  de  educação  e  formação  o  qual  é  anual,  e  cessa  com  o  mandato  do  Diretor.  

5  —  O  Coordenador  pode  ser  exonerado  por  despacho  fundamentado  do  Diretor.  

6  —  O  Coordenador  beneficiará  de  uma  redução  de  1,5  blocos  do  seu  horário  semanal  na  componente  não  letiva  e,  no  caso  do  coordenador  pedagógico  dos  cursos  profissionais  e  de  educação  e  formação  pode  ser  até  4  horas  semanais.  

Artigo  38º    

Competências  dos  coordenadores  pedagógicos    

As  competências  dos  coordenadores  pedagógicos  são  as  seguintes:  

a) Coordenar  a  ação  dos  professores  titulares  de  turma/diretores  de  turma  e  diretores  de  curso,  articulando  estratégias  e  procedimentos;  

b) Convocar   e   presidir   às   reuniões   do   conselho   de   professores   titulares   de   turma/diretores   de  turma  e  de  curso  que  coordena;  

c) Colaborar  com  os  professores  titulares  de  turma/diretores  de  turma  e  curso,  e  com  os  serviços  de   apoio   e   orientação   educativa   existentes   no   Agrupamento,   na   elaboração   de   estratégias  pedagógicas  destinadas  a  melhorar  o  sucesso  escolar  no  nível  de  ensino/curso  que  coordena;  

d) Assegurar   a   articulação   entre   as   atividades   desenvolvidas   pelos   professores   titulares   de  turma/diretores   de   turma   e   curso   que   coordenam   e   as   realizadas   pelas   outras   estruturas   e  serviços  pedagógicos;  

e) Divulgar  e  assegurar  o  cumprimento  pelos  professores  titulares  de  turma/diretores  de  turma  e  curso  das  normas  e  orientações   legais  e  emanadas  do  Conselho  Pedagógico  ou  pelo  Diretor,  bem   como   de   informações   e  materiais   respeitantes   às   atividades   inerentes   ao   exercício   da  direção  de  turma,  emanadas  pelo  Conselho  Pedagógico  ou  pelo  Diretor;  

f) Apoiar   e   aconselhar   os   professores   titulares   de   turma/diretores   de   turma   e   de   curso   nas  tarefas  inerentes  à  função;  

g) Apreciar  e  fazer  chegar  ao  conselho  pedagógico  as  propostas  dos  conselhos  de  turma  ou  dos  diretores  de  curso  do  nível  de  ensino/cursos  que  coordenam;  

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h) Monitorizar  o  sucesso/insucesso  escolar  final  dos  alunos,  em  colaboração  com  os  diretores  de  turma/curso  e  Conselho  Pedagógico;  

i) Proceder  à  análise  dos  resultados  da  avaliação  nas  diferentes  turmas,  no  final  de  cada  período,  em  articulação  com  os  coordenadores  de  departamento,  e  apresentar  conclusões  ao  conselho  pedagógico;  

j) Analisar  as  atas  do  Conselho  de  Turma  e  apresentar  ao  Diretor  o  respetivo  relatório;  k) Colaborar   com   o   Conselho   Pedagógico   na   apreciação   de   projetos   relativos   a   atividades   e  

medidas  dos  planos  de  recuperação;  l) Apresentar  ao  diretor  um  relatório  crítico,  anual,  do  trabalho  desenvolvido;  m) Ao   coordenador  pedagógico  dos   cursos  de  educação  e   formação  e   cursos  profissionais   cabe  

ainda  coordenar  a  organização  da  formação  em  contexto  de  trabalho,  com  a  colaboração  dos  diretores  de  curso,  assim  como  coordenar  a  realização  das  provas  de  aptidão  profissional.  

Artigo  39º  

Coordenação  dos  Cursos  Profissionais  

De  acordo  com  a  Lei,  o  Diretor  deverá  nomear  um  dos  seus  assessores  ou  adjuntos  como  Coordenador  dos  Cursos  Profissionais,  o  qual  tem  como  funções:  

a) Promover  a  elaboração  do  Regimento  de  funcionamento  e  avaliação  de  cada  um  dos  cursos;  b) Fazer  cumprir  a  legislação  legal  em  vigor  especifica  para  cada  curso;  c) Seguir  as  atividades  de  cada  Diretor  de  Curso.  

Subsecção  I  –  Conselhos  de  Turma  

Artigo  40º    

Âmbito  

A  organização,  acompanhamento  e  avaliação  das  atividades  da  turma  a  desenvolver  com  os  alunos  e  a  articulação   entre   a   escola   e   as   famílias   é   assegurada   pelos   educadores   de   infância,   professores  titulares  de  turma  e  conselhos  de  turma.  

Artigo  41º  

Constituição  do  Conselho  de  Turma    

1—  O   Conselho   de   Turma   é   constituído   por   todos   os   Professores   da   turma,   por   um   Delegado   dos  alunos  e  por  um  representante  dos  pais  dos  alunos  da  turma,  sendo  presidido  pelo  Diretor  de  Turma.  

2—   Nas   reuniões   destinadas   à   avaliação   individual   dos   alunos   apenas   participam   os   membros  docentes.  

Artigo  42º  

Funcionamento  do  Conselho  de  Turma    

1  -­‐  O  Conselho  de  Turma  reúne  no  final  de  cada  período  escolar  para  proceder  à  avaliação  sumativa  dos  alunos,  por  convocatória  do  Diretor  do  Agrupamento.  

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2—  O  Conselho  de  Turma  reúne  ainda  no  início  do  ano  letivo,  sempre  que  convocado  pelo  respetivo  Diretor   de   Turma,   para   efeitos   de   elaboração/adequação   do   Projeto   Curricular   de   Turma   ou   pelo  Diretor  do  Agrupamento,  por  sua  iniciativa  ou  a  pedido  do  respetivo  Diretor  de  Turma.  

Artigo  43º  

Competências  do  Conselho  de  Turma    

São  competências  do  Conselho  de  Turma  as  seguintes:  

a) Conceber,  aprovar  e  avaliar  o  Projeto  Curricular  de  Turma,  adequando-­‐o  aos  documentos  de  gestão  e  autonomia  do  Agrupamento  e  aos  alunos  da  turma;  

b) Avaliar  as  aprendizagens  realizadas  e  as  competências  adquiridas  pelos  alunos,  formulando  os  respetivos   juízos   nos   termos   legais,   no   caso   da   avaliação   sumativa,   ou   colaborando   com  os  Professores  da  turma  para  efeitos  de  avaliação  formativa;  

c) Desenvolver  iniciativas,  nomeadamente  através  da  planificação,  acompanhamento  e  avaliação  de   projetos   de   carácter   interdisciplinar,   que   favoreçam   a   interligação   dos   saberes   e  competências;  

d) Tomar  as  medidas  previstas  na  Lei  no  âmbito  do  efeito  do  regime  de  faltas  dos  alunos;  e) Quando  solicitado  pelo  diretor  do  Agrupamento,  pronunciar-­‐se   sobre  a  aplicação  de  medida  

disciplinar  sancionatória;  f) Assegurar   a   adequação   do   currículo   às   características   específicas   dos   alunos,   estabelecendo  

prioridades,  níveis  de  aprofundamento  e  sequências  adequadas;  g) Adotar  estratégias  de  diferenciação  pedagógica  que   favoreçam  as  aprendizagens  dos  alunos,  

articulando   com   os   Serviços   Especializados   de   Apoio   Educativo   em   ordem   à   superação   das  dificuldades;  

h) Preparar   informação   adequada,   a   disponibilizar   aos   pais/encarregados   de   educação,   relativa  ao  processo  de  aprendizagem  e  avaliação  dos  alunos;  

i) Colaborar   com  o  Diretor  de  Turma/Professor   Titular  de   Turma  na  elaboração  dos  planos  de  apoio  pedagógico  e  de  recuperação  a  cumprir  pelos  alunos  em  situação  de  insucesso.  

Subsecção  II  –  Diretores  de  Turma/Professores  titulares  de  turma  

Artigo  44º  

Diretor  de  Turma    

Os   Diretores   de   Turma   e   Professores   Titulares   de   Turma   são   nomeados   pelo   Diretor,   de   entre   os  Professores  da  turma,  preferencialmente  professores  do  quadro,  tendo  em  conta  a  sua  competência  pedagógica  e  capacidade  de  relacionamento  e  têm  direito  a  uma  redução  da  componente  não   letiva  variável  em  função  da  complexidade  da  turma.  

Artigo  45º  

Competências  do  Diretor  de  Turma    

São   competências   do   Diretor   de   Turma/Professor  Titular  de  Turma:  

a) Presidir  aos  Conselhos  de  Turma;  

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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b) Colaborar   com   o   respetivo   coordenador   pedagógico,   nomeadamente   no   que   concerne   à  coordenação  curricular  e  pedagógica;  

c) Acompanhar   e   intervir   no   processo   ensino-­‐aprendizagem,   zelando   pela   qualidade   da  educação/formação  de  cada  um  dos  alunos  das  respetivas  turmas;    

d) Responsabilizar-­‐se  pela  elaboração  e  conservação  do  dossier  individual  do  aluno,  facultando  o  acesso   ao   mesmo   aos   Professores,   alunos   e   Encarregados   de   Educação   ou   outros  intervenientes   legais  no  processo  de  aprendizagem,   garantindo   a   confidencialidade,   quando  aplicável,   dos   dados   nele   contidos   e   entregá-­‐lo,   no   final   do   ano   letivo,   à   guarda   dos  serviços  Administrativos;  

e) Coordenar   o   processo   de   tomada   de   decisões   relativas   à   avaliação   sumativa   dos   alunos,  garantindo   o   seu   carácter   globalizante   e   o   respeito   pelos   critérios   de   avaliação   legalmente  estabelecidos;  

f) Propor   ao   Diretor   a   mobilização   de   recursos   existentes   no   Agrupametno   com   vista   a  desencadear  respostas  adequadas  às  necessidades  de  atividades  de  enriquecimento  curricular  e  implementação  dos  planos  de  recuperação,  acompanhamento  e  desenvolvimento;  

g) Promover   a   eleição   do   delegado   e   subdelegado   de   turma,   esclarecendo   os   alunos   sobre   as  funções  dos  mesmos;  

h) Verificar  as  faltas  dos  alunos,  registando-­‐as  e  aceitando  as  respetivas  justificações,  bem  como  tomar   as   restantes   medidas   necessárias   conferidas   pela   Lei   e   pelo   presente   Regulamento  Interno  no  que   respeita  ao  regime  de  faltas  do  aluno;  

i) Informar  os  alunos  sobre  a  sua  situação  escolar,  garantindo,  nomeadamente,  uma  informação  atualizada  acerca  da  sua  assiduidade;  

j) Criar   condições   para   a   existência   de   um   diálogo   frequente   com   os   alunos,   professores   e  pais/encarregados  de  educação;  

k) Desenvolver   ações   que   promovam   a   integração   dos   alunos   na   vida   escolar,   nomeadamente  contactos  com  o  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno;  

l) Colaborar  com  os  SEAE  e  o  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno  na  averiguação  sumária  de  situações  disciplinares;  

m ) Operacionalizar   o   direito   de   participação   dos   pais   e  Encarregados  de  Educação  no  processo  ensino/aprendizagem   dos   respetivos   educandos   e   especialmente   no   seu   processo   de  avaliação,  adotando  entre  outros  os  seguintes  procedimentos:  

i. Marcação  de  uma  hora  semanal  de  atendimento  aos  Encarregados  de  Educação;  ii. Realização  de  pelo  menos  quatro  reuniões  plenárias  anuais  com  pais  e  Encarregados  

de  Educação,   sendo  uma  no   início  do  ano   letivo  e  as   restantes  nos  primeiros  quinze  dias  após  os  momentos  de  avaliação  trimestral;  

iii. Realização  das  reuniões  previstas  para  a  implementação  dos  planos  de  superação  das  dificuldades;  

n) Superintender  na  elaboração  e  atualização  do  Projeto  Curricular  de  Turma,  adequando-­‐o  aos  documentos  de  gestão  e  autonomia  do  Agrupamento  e  aos  alunos  da  turma;  

o) Monitorizar  o  sucesso/insucesso  e  abandono  escolar  dos  alunos  da  respetiva  turma.  

Artigo  46º  

Conselho  de  Diretores  de  Turma    

1  -­‐  Os  Conselhos  de  Diretores  de  Turma  realizam  as  seguintes  reuniões  ordinárias:  

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25    

a) 1ª  reunião:  Durante  a  primeira  quinzena  de  setembro;  b) 2ª  reunião:  Antes  da  1ª  interrupção  das  atividades  letivas;  c) 3ª  reunião:  Antes  da  2ª  interrupção  das  atividades  letivas;  d) 4ª  reunião:  Antes  do  final  do  3º  período.  

2   -­‐   O   Conselho   de   Diretores   de   Turma   pode   realizar   reuniões   extraordinárias,   por   convocatória   do  respetivo  Coordenador  Pedagógico,  por  solicitação  de  dois  terços  dos  Diretores  de  Turma  do  ciclo  ou  por  solicitação  do  Diretor,  Conselho  Pedagógico  ou  Conselho  Geral.  

3  —  O  Conselho  de  Diretores  de  Turma  deve  elaborar  o  seu  próprio  Regimento,  nos  primeiros  trinta  dias  do  seu  mandato,  definindo  as  respetivas  regras  de  orientação  e  funcionamento.  

Artigo  47º  

Diretor  de  curso    

1  -­‐  A  articulação  entre  as  aprendizagens  nas  diferentes  disciplinas  dos  Cursos  de  Educação  e  Formação  e   cursos   profissionais   é   assegurada  pelo  Diretor   de  Curso   ou  Mediadores   de  Curso,   nomeados   pelo  Diretor.  

Artigo  48º  

Competências  do  Diretor  de  Curso    

Compete  ao  director  de  curso  de  educação  e  formação  e  cursos  profissionais:  

a) Presidir  ao  conselho  de  curso  e  convocar  e  coordenar  as  reuniões  da  equipa  pedagógica;  b) Assegurar  a  articulação  pedagógica  entre  as  diferentes  disciplinas/domínios  e   componentes  

de   formação  do  curso,  bem  como  tudo  o  que  se   relaciona  com  a  preparação  da  prática  em  contexto  de  trabalho  e  com  o  plano  de  transição  para  a  vida  activa;  

c) Organizar  e  coordenar  as  actividades  a  desenvolver  no  âmbito  da  formação  técnica;  d) Participar  nas  reuniões  do  conselho  de  turma,  no  âmbito  das  suas  funções;  e) Articular   com   os   órgãos   de   gestão   da   escola,   bem   como   com   as   estruturas   intermédias   de  

articulação   e   coordenação   pedagógica,   no   que   respeita   aos   procedimentos   necessários   à  realização  da  prova  de  aptidão  profissional  (PAP)  e  prova  de  aptidão  final  (PAF);  

f) Assegurar  a  articulação  entre  a  escola  e  as  entidades  de  acolhimento  da  FCT,  identificando-­‐as,  seleccionando-­‐as,  preparando  protocolos,  participando  na  elaboração  do  plano  da  FCT  e  dos  contratos   de   formação,   procedendo   à   distribuição   dos   formandos   por   aquelas   entidades   e  coordenando   o   acompanhamento   dos   mesmos,   em   estreita   relação   com   o   orientador   e   o  monitor  responsáveis  pelo  acompanhamento  dos  alunos;  

g) Assegurar   a   articulação   com   os   serviços   com   competência   em   matéria   de   apoio   sócio-­‐educativo;  

h) Coordenar  o  acompanhamento  e  a  avaliação  do  curso.  

Secção  III  –  Núcleo  de  Projetos  de  Desenvolvimento  Educativo    

Artigo  49º    

Âmbito  

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1—   O   Núcleo   de   Projetos   de   Desenvolvimento   Educativo   agrega,   genericamente,   as   atividades   e  iniciativas   que,   no   quadro   do   projeto   educativo,   visam   servir   de   complemento   curricular,  enriquecimento   educativo   e   formação,   promovendo   o   desenvolvimento   integral   do   ser   humano,  nomeadamente  as  que  se  inserem  no  âmbito  de  projetos  e  de  clubes/oficinas  pedagógicos.  

2—  O  Núcleo  de  Projetos  de  Desenvolvimento  Educativo  é  dirigido  por  um  Coordenador,  nomeado  pelo   Diretor   de   entre   os   Professores   envolvidos  nos  diferentes  projetos  ou  clubes/oficinas.  

3—   Aos   Professores   responsáveis   pelos   Projetos   de   Desenvolvimento   Educativo   ou   pelos   clubes  pedagógicos   poderão   ser   reduzidas,   pelo  Diretor,   até   2   horas   semanais   na   componente   não   letiva,  quando   o   projeto   ou   atividade   o   justifique   pela   sua   grande   relevância   e   contributo   para   a  prossecução  das  metas  e  objetivos  previstos  no  Projeto  Educativo.  

Artigo  50º    

Competências  do  coordenador  do  Núcleo  de  Projetos  de  Desenvolvimento  Educativo  

As   competências   do   coordenador   do   Núcleo   de   Projetos   de   Desenvolvimento   Educativo   são   as  seguintes:  

a) Coordenar   e   articular   as   atividades   e   projetos   do   Núcleo,   bem   como   o   funcionamento   dos  clubes  ou  oficinas,  promovendo  a  sua  articulação  com  o  Projeto  Educativo  do  Agrupamento;  

b) Convocar  e  presidir  às  reuniões  de  coordenação  do  Núcleo  de  Projetos;  c) Promover   a   participação   de   alunos   e   docentes   em   projetos   que   contribuam   para   o  

desenvolvimento  integral  dos  alunos  e  permitam  a  representação  do  Agrupamento  perante  a  comunidade;  

d) Representar  o  Núcleo  de  Projetos  no  Conselho  Pedagógico;  e) Colaborar   com  o   Conselho   Pedagógico   na   planificação   e   avaliação   dos   diferentes   projetos   e  

atividades  (projetos,  oficinas  ou  clubes  pedagógicos);  f) Divulgar  os  projetos,  clubes  ou  oficinas  junto  da  comunidade  educativa;  g) Analisar  os  resultados  das  avaliações  intermédias  e  finais  das  atividades  efetuadas  no  âmbito  

dos   projetos,   clubes   ou   oficinas,   apresentando   ao   Diretor   relatórios   das   atividades  desenvolvidas,   tendo   em   conta   os   relatórios   elaborados   pelos   responsáveis   dos   projetos,  clubes  ou  oficinas;  

h) Comunicar  das  possibilidades  financeiras  a  serem  usufruídas  pelos  diferentes  projetos;    i) Organizar  e  manter  atualizado  o  dossier  dos  projetos  em  curso;  j) Elaborar  o  regimento  interno  do  Núcleo  de  Projetos.  

Subsecção  I  –  Projeto  de  Educação  para  a  Saúde  

Artigo  51º    

Âmbito  

1  —  O  projeto  de  Educação  para  a  Saúde  (PES)  visa  fundamentalmente  estimular  o  desenvolvimento  integral  do  aluno,  promovendo  a  saúde  na  escola,  correspondente  a  uma  educação  para  a  autonomia,  para   a  participação  e  para   a   responsabilização,  para   a   escolha  de  estilos  de   vida   saudáveis   e   ativos,  para  a  proteção  face  a  comportamentos  de  risco  e  para  a  valorização  de  alternativas  saudáveis.  

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27    

2   –   As   temáticas   da   promoção   e   educação   para   a   saúde   integram   as   seguintes   áreas   prioritárias,  propostas  pelo  ministério  da  educação:  

a) Alimentação  e  atividade  física;  b) Consumo  de  substâncias  psicoativas;  c) Sexualidade  e  infeções  sexualmente  transmissíveis,  designadamente  VIH-­‐SIDA;  d) Violência  em  meio  escolar.    

3   –  O   projeto   de   educação  para   a   saúde   é   coordenado  por   um  professor   nomeado  pelo  Diretor   do  Agrupamento.  

Artigo  52º    

Competências  do  coordenador  do  Projeto  de  Educação  para  a  Saúde  

Ao  coordenador  do  PES  compete:    

a) Planificar,  coordenar  e  avaliar  as  atividades  a  desenvolver  no  âmbito  do  projeto;  b) Assegurar  a  comunicação  entre  a  escola  e  outras  entidades  ligadas  ao  Ministério  da  Educação  

e  ao  Ministério  da  Saúde,  nomeadamente  no  rastreio  e  despiste  de  situações  que  evidenciem  necessidade  de  acompanhamento  médico,  que  funcionarão  mediante  protocolo  estabelecido  com  o  Centro  de  Saúde  local;  

c) Assegurar  o  acompanhamento,  monitorização  e  desenvolvimento  das  atividades  da  saúde  em  meio  escolar,  na  vertente  da  Educação  para  a  Saúde  considerando  a  Educação  Sexual.  

Subsecção  II  –  Clube  do  Desporto  Escolar  

Artigo  53º    

Âmbito  

1   -­‐  O  Clube  do  Desporto  Escolar  visa  aprofundar  as   condições  para  a  prática  desportiva   regular  em  meio   escolar,   como  estratégia   de   promoção   do   sucesso   educativo   e   de   estilos   de   vida   saudáveis   e  pretende  criar  condições  para  o  alargamento  gradual  da  oferta  de  atividades  físicas  e  desportivas,  de  caráter  formal  e  não  formal,  a  todos  os  alunos  abrangidos  pela  escolaridade  obrigatória.  

2   -­‐  O  Desporto  Escolar  constitui  uma  das  vertentes  de  atuação  do  Ministério  da  Educação  e  Ciência  com   maior   transversalidade   no   sistema   educativo,   desenvolvendo   atividades   desportivas   de  complemento  curricular,   intra  e   interescolares,  dirigidas  aos  agrupamentos  de  escolas  e  escolas  não  agrupadas.    

3  -­‐  O  Desporto  Escolar  deve  basear-­‐se  num  sistema  aberto  de  modalidades  e  de  práticas  desportivas  que  serão  organizadas  de  modo  a  integrar  harmoniosamente  as  dimensões  próprias  desta  atividade,  designadamente  o  ensino,  o  treino,  a  recreação  e  a  competição.  

4  –  O  Clube  do  Desporto  Escolar  é  coordenado  por  um  professor  de  Educação  Física,  nomeado  pelo  Diretor  do  Agrupamento,  a  que  se  dá  o  nome  de  Coordenador  Técnico  do  Clube  do  Desporto  Escolar.    

5   –   O   Coordenador   Técnico   do   Clube   do   Desporto   Escolar,   sempre   que   solicitado,   participa   como  convidado  no  Conselho  Pedagógico,  de  modo  a  promover  a  dinamização  da  atividade  desportiva  em  meio  escolar.    

6  -­‐  O  Diretor  pode  ainda  designar  um  ou  mais  adjuntos  do  Coordenador  Técnico.      

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Artigo  54º    

Constituição    

O  Clube  do  Desporto  Escolar  é  constituído  pelos  seguintes  elementos:  

a) Diretor  da  Escola;  b) Coordenador  Técnico  do  Clube  do  Desporto  escolar;  c) Coordenador  da  área  disciplinar  de  educação  física;  d) Professores  responsáveis  pelos  diversos  Grupos/Equipas;  e) Alunos  participantes;  f) Todos   os   que   voluntariamente   o   queiram   integrar,   nomeadamente,   os   representantes   da  

Associação  de  Estudantes,  Associação  de  Pais,  e  representante  da  autarquia.  

Artigo  55º    

Funcionamento    

1   -­‐   Do   ponto   de   vista   funcional,   o   Desporto   Escolar   operacionaliza-­‐se   em   duas   vertentes  complementares:    

a) Dinamização  de  atividades  desportivas  realizadas  internamente  no  Agrupamento;    b) Atividade  desportiva  desenvolvida  por  grupos-­‐equipa.  

2   -­‐  Os  grupos-­‐equipa   são  organizados  por  escalão/género  ou  num  escalão  único  e  envolvem-­‐se  em  competições  interescolas  com  um  nível  de  competitividade  crescente:    

a) Campeonatos  Locais;  b) Campeonatos  Regionais;  c) Campeonatos  Nacionais;    d) Campeonatos   Internacionais   (ISF-­‐International   School   Sport   Federation   ou   FISEC-­‐Fédèration  

Internationale  Sportive  de  l'Enseignement  Catholique).  

Artigo  56º    

Competências  do  Coordenador  Técnico  do  Clube  do  Desporto  Escolar  

O  Coordenador   Técnico   do   Clube   do  Desporto   Escolar   é   responsável   por   planear   e   supervisionar   a  preparação,   desenvolvimento   e   monitorização   de   todas   as   atividades   previstas   no   projeto   do  desporto  escolar,  competindo-­‐lhe  em  particular:    

a) Elaborar  o  plano  anual  de  atividades  do  Clube  do  Desporto  Escolar;    b) Organizar  atividades  que  promovam  a  melhoria  da  condição  física  da  população  escolar;    c) Realizar  ações  de  formação  para  os  alunos  com  funções  de  juízes/árbitros;    d) Elaborar  o  Dossier  do  Clube  Desporto  Escolar;  e) Acompanhar  as  competições,  preencher  os  relatórios  e  atualizar  os  resultados;    f) Implementar  projetos  e  ações  no  âmbito  da  promoção  dos  estilos  de  vida  saudáveis;    g) Dinamizar  a  atividade  interna  (Nível  I);    h) Produzir  e  apresentar  o  relatório  anual  de  atividades.  

 

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Artigo  57º    

Competências  do  Responsável  do  grupo-­‐equipa  

Aos  docentes  responsáveis  pelos  grupos-­‐equipa,  compete:    

a) Elaborar  o  plano  técnico  anual  do  seu  grupo-­‐equipa;    b) Promover  ações  de  recrutamento  de  praticantes  e  de  divulgação  da  modalidade;  c) Realizar  as  sessões  de  treino  previstas  no  plano  de  atividades;    d) Atualizar  as  fichas  de  presença  e  a  base  de  dados;    e) Acompanhar  e  preparar  as  competições,  jogos  e  atividades;  f) Realizar   ações   de   formação   para   os   alunos   com   funções   de   juízes/árbitros,   em   articulação  

com  o  Coordenador  Técnico  do  Clube  do  Desporto  Escolar;  g) Elaborar   o   relatório   de   atividades,   que   deverá   incluir   a   avaliação   qualitativa   referente   ao  

desempenho  e  assiduidade  dos  alunos.  

Capítulo  IV  –  Estruturas  técnicas  e  técnico-­‐pedagógicas    

Artigo  58º  

Âmbito  

Os  serviços  técnicos  e  técnico-­‐pedagógicos  são  assegurados  por  pessoal  técnico  especializado  ou  por  pessoal   docente   e   funcionam   na   dependência   do   Diretor   do   Agrupamento,   sendo   estruturas   que  procuram  a  integração  plena  dos  alunos  e  a  prossecução  dos  restantes  objetivos  e  metas  previstos  no  Projeto  Educativo.  

Artigo  59º  

Estruturas  técnico-­‐pedagógicas  

1  -­‐  Consideram-­‐se  estruturas  técnico-­‐pedagógicas  do  Agrupamento  as  seguintes:  

a) Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo:  i. Núcleo  de  Apoios  Educativos;  ii. Serviços  de  Psicologia  e  Orientação;  iii. Unidade  de  Ensino  Estruturado  para  Alunos  com  o  Espetro  de  Autismo;  

b) Coordenação  da  Biblioteca.  

2  -­‐  Para  a  organização,  acompanhamento  e  avaliação  das  atividades  dos  serviços  técnico-­‐pedagógicos,  o   Agrupamento   pode   fazer   intervir   outros   parceiros   ou   especialistas   em   domínios   que   considere  relevantes  para  o  processo  de  desenvolvimento  e  de  formação  dos  alunos,  designadamente  no  âmbito  da  saúde,  da  segurança  social,  cultura,  ciência  e  ensino  superior.  

Artigo  60º  

Estruturas  técnicas  

1  -­‐  Consideram-­‐se  estruturas  técnicas  do  Agrupamento  as  seguintes:  

a) Coordenação  de  Instalações;  

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b) Coordenação  de  Segurança.  

2  -­‐  Para  dar  resposta  às  necessidades  do  seu  funcionamento,  o  Agrupamento  pode  contratar  serviços  jurídicos  ou  de  apoio  à  organização  e  funcionamento  de  projetos,  sendo  os  encargos  assumidos  pelo  seu  orçamento  de  compensação  em  receita   (OCR)  ou  satisfeitos  pelo  Gabinete  de  Gestão  Financeira  do  Ministério  da  Educação,  se  para  tal  for  obtida  autorização.  

Secção  I  –  Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo    

Artigo  61º    

Âmbito  

Os   Serviços   Especializados   de   Apoios   Educativos,   adiante   referidos   como   SEAE,   são   uma   estrutura  especializada  de  Apoios  Educativos  que  tem  em  vista  as  seguintes  finalidades:  

a) Contribuir   para   a   igualdade   de   oportunidades   de   sucesso   educativo   para   todos   os   jovens,  promovendo   a   existência   de   respostas   pedagógicas   diversificadas   e   adequadas   às   suas  necessidades  específicas  e  ao  seu  desenvolvimento  global;  

b) Promover   a   existência   de   condições   na   escola   para   a   integração   sócio-­‐educativa   dos   jovens  com  necessidades  educativas  especiais  (NEE);  

c) Colaborar   na   promoção   da   qualidade   educativa,   nomeadamente   nos   domínios   relativos   à  orientação  educativa,   i nterculturalidade,  saúde   escolar   e  melhoria  do  ambiente  educativo.  

Artigo  62º    

Composição  

1—  Os  SEAE  integram  os  seguintes  serviços:    

a) Núcleo  de  Apoio  Educativo  (NAE);  b) Serviços  de  Psicologia  e  Orientação  (SPO);  c) Unidade  de  Ensino  Estruturado  para  Alunos  com  o  Espetro  de  Autismo  (UEE).  

2—   Os   SEAE   são   coordenados   por   um   Professor   do   Núcelo   de   Apoio   Educativo,   nomeado   pelo  Diretor  do  Agrupamento.  

Artigo  63º    

Competências  

Na   prossecução   das   suas   atribuições   e   no   quadro   do   desenvolvimento   do   Projeto   Educativo   do  Agrupamento,   os   SEAE   asseguram   a   prestação   de   uma   multiplicidade   de   Apoios   Educativos   aos  alunos,   através   de   ações   desenvolvidas   com   os   próprios   alunos   ou   de   intervenção   junto   da  comunidade   escolar,   nomeadamente  dos  pais   e   Encarregados   de   Educação,   Pessoal  Docente   e  Não  Docente.  

 

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Artigo  64º    

Gabinete  de  apoio  ao  aluno  

1  —  O  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno  (GAA),  funcionando  no  âmbito  dos  serviços  especializados  de  apoio  educativo,   é   um   serviço   destinado   a   prevenir   e   dirimir   conflitos   e   pretende   prestar   apoio   ao  funcionamento  das  atividades  escolares,  nomeadamente  letivas,  nos  casos  em  que  o  comportamento  dos  alunos  se  revele  perturbador  do  seu  regular  funcionamento.    

2  –  O  responsável  pelo  Gabinete  de  Apoio  é  designado  pelo  diretor  do  Agrupamento  e  desempenhará  a  sua  função  na  componente  não  letiva  ou  quando  há  insuficiência  da  componente  letiva.  

Artigo  65º    

Competências  do  Gabinete  de  apoio  ao  aluno  

O  GAA  tem  as  seguintes  competências:  

a) Inventariar   as   situações   problemáticas   com   origem   na   comunidade   envolvente,   alertando   e  motivando  os  agentes  locais  para  a  sua  intervenção,  designadamente  preventiva;  

b) Apoiar   a   integração  dos   alunos,   tendo  em  vista   a  promoção  do   seu   sucesso  educativo,   num  quadro  de  pleno  exercício  dos  seus  direitos  e  cumprimento  dos  seus  deveres;  

c) Desempenhar  um  papel  eminentemente   formativo  na  análise  e  na   resolução  dos  problemas  que  lhe  são  apresentados;  

d) Colaborar   com   os   órgãos   e   serviços   competentes   na   procura   de   respostas   adequadas   aos  interesses  legítimos  dos  alunos  e  ao  bom  funcionamento  da  Escola;  

e) Apreciar  reclamações  e  adotar  os  procedimentos  adequados  na  procura  de  soluções,  devendo  para  o  efeito  atuar  em  colaboração  com  os  órgãos  e  serviços  competentes;  

f) Promover   medidas   de   integração   e   inclusão   do   aluno   na   escola   tendo   em   conta   a   sua  envolvência  familiar  e  social;  

g) Acompanhar  os  alunos  nos  planos  de  integração  na  escola;  h) Convocar,  pela  forma  mais  expedita,  sempre  que  se  justifique,  as  partes  envolvidas  numa  dada  

situação  de  litígio,  para  as  audiências  que,  em  cada  caso,  considere  necessárias,  e  promover  as  diligências  indispensáveis  ao  apuramento  dos  factos  que  originaram  a  situação;  

i) Propor   ao   Diretor   a   instauração   de   procedimentos   disciplinares   e   efetuar   a   instrução   do  procedimento  disciplinar,  apresentando  o  respetivo  relatório  final;  

j) Supervisionar   a   aplicação   de   medidas   corretivas   e   disciplinares   sancionatórias,   sempre   que  essa  missão  lhe  seja  atribuída.  

Subsecção  I  –  Núcleo  de  Apoios  Educativos  

Artigo  66º    

Núcleo  de  Apoios  Educativos  

1—  O  Núcleo  de  Apoios  Educativos   (NAE)  garante  a  prestação  dos  apoios  a  proporcionar  aos  alunos  visando  a  aquisição,  consolidação  e  desenvolvimento  da  aprendizagem  consagrada  nos  currículos  dos  ensinos  básico  e  secundário.    

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2  -­‐  O  NAE  é  constituído  pelo  número  de  Professores  a  definir  pelo  Conselho  Pedagógico,  por  sugestão  do  Coordenador  dos  SEAE,  de  acordo  com  as  necessidades  do  Agrupamento,  bem  como  no  respeito  pela  Lei,  preferencialmente  com  formação  adequada.  

3—  A  atividade  do   NAE   desenvolve-­‐ s e   de   acordo   com  um  Plano  Anual  de  Atividades  que  se  integra  no   Plano   Anual   de   Atividades   do   Agrupamento,   funcionando   articuladamente   com   a   Equipa   de  Coordenação  dos  Apoios  Educativos  local.  

4—  O  núcleo  reunirá  em  plenário,  sempre  que  convocado  pelo  Coordenador,  ou  dois  terços  dos  seus  membros  o  propuser.  

Artigo  67º    

Competências  do  Núcleo  de  Apoios  Educativos  

Ao  NAE  compete-­‐lhe,  genericamente:  

a) Coordenar   e   articular   todos   os   serviços   e   entidades   que   intervêm   no   processo  educativo/formativo  dos  alunos  com  necessidades  educativas  especiais;  

b) Implementar   as   medidas   específicas   legalmente   previstas   para   alunos   com   necessidades  educativas  especiais;  

c) Prestar   apoio   ao   funcionamento  das   atividades  escolares,   nomeadamente   letivas,   nos   casos  em  que  o  comportamento  dos  alunos  se  revele  perturbador  do  seu  regular  funcionamento;  

d) Proceder,   em  colaboração   com  os  Diretores  de  Turma,  à   averiguação   sumária  dos   factos  de  natureza  disciplinar  que  lhes  tenham  sido  participados;  

e) Colaborar   com  os  órgãos   de   gestão  e   coordenação  pedagógica  do  Agrupamento  na  deteção  de   alunos   com   necessidades   educativas   especiais   e   na   organização   e   funcionamento   dos  apoios  educativos  adequados  a  esses  alunos;  

f) Colaborar   com   os   órgãos   de   gestão   e   coordenação   pedagógica   do   Agrupamento,   e   os  Serviços   de   Psicologia   e   Orientação   na   identificação   de   alunos,   que   pelo   seu   histórico  escolar,  necessitem  de  respostas  de  educação  e  formação  específicas;  

g) Coordenar   a  monitorização  do   sucesso/insucesso/   abandono   escolar,   bem   como   o   percurso  após  a  conclusão  da  formação  na  escola.  

Subsecção  II  –  Serviço  de  Psicologia  e  Orientação  

Artigo  68º    

Âmbito  

1  -­‐  O   Serviço   de   Psicologia   e  Orientação  (SPO)  é  desempenhado  por  um  Psicólogo,  tendo  em  vista  a  prestação   de   apoio   psicopedagógico   e   de   orientação   escolar   e   profissional   aos   alunos,   apoiando  igualmente,  na  sua  área  específica  de  ação,  os  pais  e  Encarregados  de  Educação  e  os  Professores.  

2—  O  SPO  funciona  em  articulação  com  os  restantes  Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo  e  de  acordo   com   um   Plano   Anual   de   Atividades   que   se   integra   no   Plano   Anual   de   Atividades   do  Agrupamento.  

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Artigo  69º    

Competências  

Ao  SPO  compete:  

a) Prestar   apoio   de   natureza   psicológica   e   psicopedagógica   a   alunos,   professores,   pais   e  Encarregados  de  Educação   no   contexto   das   atividades  educativas,   tendo   em  vista   o   sucesso  escolar,  a  efetiva  igualdade  de  oportunidades  e  a  adequação  das  respostas  educativas;  

b) Promover  atividades  específicas  de  informação  escolar  e  profissional,  suscetíveis  de  ajudar  os  alunos   a   situarem-­‐se   perante   as   oportunidades   disponíveis,   tanto   no   domínio   do   estudo   e  formação,  como  no  das  atividades  profissionais,  favorecendo  a  indispensável  articulação  entre  a  escola  e  o  mundo  do  trabalho;  

c) Desenvolver   ações   de   aconselhamento   psicossocial   e   vocacional   dos   alunos,   apoiando   o  processo  de  escolha  e  o  planeamento  de  carreiras;  

d) Assegurar   o   acompanhamento   dos   alunos,   individualmente   ou   em   grupo,   ao   longo   do  processo   educativo,   bem   como   o   apoio   ao   desenvolvimento   do   sistema   de   relações  interpessoais  no  interior  do  Agrupamento  e  entre  este  e  a  comunidade;  

e) Colaborar   em   experiências   pedagógicas   e   em   ações   de   Professores,   bem   como   realizar   e  promover  a  investigação,  formação  e  sensibilização  nas  áreas  da  sua  especialidade;  

f) Colaborar   com   os   demais   serviços   desta   estrutura,  prestando   todo  o  apoio   solicitado  pelo  Coordenador  dos  SEAE;  

g) Elaborar  relatórios  técnico-­‐pedagógicos;  h) Planear  e  executar  atividades  de  orientação  escolar  e  profissional.  

Subsecção  III  –  Unidade  de  ensino  estruturado  para  alunos  com  o  espectro  de  autismo  

Artigo  70º    

Âmbito  

1—  A   Unidade   de  Ensino   Estruturado   para   a   educação  de  alunos  com  perturbações  do  espetro  do  autismo   (UEE)   constitui   uma   resposta   educativa   especializada,   no   sentido   de   assegurar   todo   o  acompanhamento   do   percurso   educativo   dos   alunos   com   diagnóstico   nesta   área,   permitindo   a   sua  inclusão  no  ensino  regular,  através  da  adequação  nas  metodologias  e  estratégias.  

2—  A  organização  da  resposta  educativa  para  alunos  com  perturbações  do  espetro  do  autismo  deve  ser   determinada   pelo   grau   de   severidade,   nível   de   desenvolvimento   cognitivo,   linguístico   e   social,  nível  de  ensino  e  pela  idade  dos  alunos.  

3  –  A  UEE  funciona  nas   instalações  do  Centro  Escolar,  no  caso  do  primeiro  ciclo,  e  na  Escola-­‐Sede  do  Agrupamento,   no   caso   do   segundo   ciclo,   concentrando   grupos   de   alunos   que   manifestam  perturbações   enquadráveis   nesta   problemática,   pertencentes   aos   concelhos   de   Baião,   Amarante,  Felgueiras,  Lousada,  Paredes,  Penafiel  e  Marco  de  Canaveses.  

4—   O   apetrechamento   com   mobiliário   e   equipamento   essenciais   às   necessidades   específicas   da  população  com  perturbações  do  espetro  do   autismo,   bem  como  as  modificações  nos  espaços  e  nos  materiais  que   se  considerem  necessárias   face   ao   modelo   de   ensino   a   implementar,  para  a  UEE  do  

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primeiro   ciclo   é   da   responsabilidade   da   Autarquia   e,   para   a   UEE   do   segundo   ciclo,   pertence   ao  Agrupamento.    

5—  O   acompanhamento   e   orientação   do   funcionamento   da   UEE   é   da   responsabilidade   do   Diretor,  sendo  objeto  de  regimento  específico.    

Artigo  71º    

Objetivos  

A  UEE  tem  os  seguintes  objetivos:  

a) Promover  a  participação  dos  alunos  com  perturbações  do  espectro  do  autismo  nas  actividades  curriculares  e  de  enriquecimento  curricular  junto  dos  pares  da  turma  a  que  pertencem;  

b) Implementar  e  desenvolver  um  modelo  de  ensino  estruturado  o  qual  consiste  na  aplicação  de  um   conjunto   de   princípios   e   estratégias   que,   com   base   em   informação   visual,   promovam   a  organização  do  espaço,  do  tempo,  dos  materiais  e  das  actividades;  

c) Aplicar   e   desenvolver   metodologias   de   intervenção   interdisciplinares   que,   com   base   no  modelo   de   ensino   estruturado,   facilitem  os   processos   de   aprendizagem,   de   autonomia   e   de  adaptação  ao  contexto  escolar;  

d) Proceder  às  adequações  curriculares  necessárias;  e) Organizar  o  processo  de  transição  para  a  vida  pós-­‐escolar;  f) Adoptar   opções   educativas   flexíveis,   de   carácter   individual   e   dinâmico,   pressupondo   uma  

avaliação   constante   do   processo   de   ensino   e   de   aprendizagem   do   aluno   e   o   regular  envolvimento  e  participação  da  família.  

Artigo  72º    

Competências  

São  competências  da  UEE:  

a) Acompanhar  o  desenvolvimento  do  modelo  de  ensino  estruturado;  b) Organizar   formação  específica  sobre  as  perturbações  do  espectro  do  autismo  e  o  modelo  de  

ensino  estruturado;  c) Adequar  os  recursos  às  necessidades  das  crianças  e  jovens;  d) Assegurar   os   apoios   necessários   ao   nível   de   terapia   da   fala,   ou   outros   que   se   venham   a  

considerar  essenciais;  e) Criar  espaços  de  reflexão  e  de  formação  sobre  estratégias  de  diferenciação  pedagógica  numa  

perspetiva   de   desenvolvimento   de   trabalho   transdisciplinar   e   cooperativo   entre   vários  profissionais;  

f) Organizar  e  apoiar  os  processos  de  transição  entre  os  diversos  níveis  de  educação  e  de  ensino  e  para  a  vida  pós-­‐escolar;  

g) Colaborar  com  as  associações  de  pais  e  com  as  associações  vocacionadas  para  a  educação  e  apoio  a  crianças  e  jovens  com  perturbações  do  espectro  do  autismo;  

h) Planear   e   participar,   em   colaboração   com   as   associações   relevantes   da   comunidade,   em  actividades  recreativas  e  de  lazer  dirigidas  a  jovens  com  perturbações  do  espectro  do  autismo,  visando  a  inclusão  social  dos  seus  alunos.  

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Secção  II  –  Coordenação  da  Biblioteca  Escolar    

Artigo  73º    

Âmbito  

1   -­‐  A  Biblioteca  do  Agrupamento  de  Escolas  do  Vale  de  Ovil  está   integrada,  desde  2007,  na  Rede  de  Bibliotecas  Escolares  (RBE)  e  é  um  recurso  educativo,  de  interesse  didático  e  pedagógico,  a  utilizar  pela  comunidade   educativa   escolar,   tendo   como   principais   domínios   de   atuação   o   apoio   ao  desenvolvimento  curricular,  a  leitura  e  literacia,  os  projetos,  parcerias  e  atividades  livres  e  de  abertura  à  comunidade  e  a  gestão  da  biblioteca  escolar.  

2   -­‐   O   funcionamento   da   Biblioteca   Escolar   rege-­‐se   por   Regimento   próprio,   aprovado   em   Conselho  Pedagógico  e  revisto  no  início  de  cada  ano  letivo,  o  qual  estabelece,  entre  outros  aspetos,  o  modo  de  funcionamento  desta  estrutura  e  os  serviços  prestados  à  comunidade  no  âmbito  do  projeto  educativo.    

Artigo  74º    

Organização  funcional  do  espaço  

O  espaço  da  biblioteca  é  constituído  por  diversas  zonas   funcionais,  que  se  distinguem  pela  natureza  das  actividades  que  decorrem  em  cada  uma  delas,  e  que  incluem:  

a. Área   de   atendimento/acolhimento   (trabalho   técnico,   informações,   serviço   de  requisições);  

b. Área  de  leitura  informal  (revistas,  jornais,  banda  desenhada);  c. Área  de  audiovisuais/multimédia  (áudio,  VHS,  DVD,  Internet);  d. Área  de  trabalho  de  grupo  e  de  realização  de  atividades;  e. Área   de   produção   de   informação/documentação   de   pesquisa,   consulta   e   leitura  

impressa;  f. Zona  de  arquivo;  g. Gabinete  para  trabalho  técnico  e  reuniões.  

Artigo  75º    

Objetivos  da  Biblioteca  

Os  objetivos  da  Biblioteca  Escolar   assentam  nos   seus  domínios  de  atuação  e  nas  áreas  organizativa,  informativa,  educativa,  cultural  e  recreativa,  tendo  em  conta  os  princípios  consagrados  no  Manifesto  da  UNESCO  e  as  indicações  da  Rede  de  Bibliotecas  Escolares,  nomeadamente:    

a) Tornar  possível  a  plena  utilização  dos  recursos  pedagógicos  existentes  e  dotar  a  escola  de  um  fundo   documental   adequado   às   necessidades   das   diferentes   disciplinas,   níveis   de   ensino   e  projectos  de  trabalho;  

b) Providenciar   acesso   aos   recursos   locais,   regionais   e   globais,   e   às   oportunidades   que  confrontem  os  alunos  com  ideias,  experiências  e  opiniões  diversificadas;  

c) Organizar  actividades  que  favoreçam  a  articulação  curricular  e  a  consciência  e  a  sensibilização  para  questões  de  ordem  cultural  e  social;  

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d) Desenvolver  nos  alunos  competências  e  hábitos  de  trabalho  baseados  na  consulta,  tratamento  e  produção  de  informação;  

e) Apoiar  a  comunidade  educativa  na  aprendizagem  e  na  prática  de  competências  de  literacia  da  informação,   visando   a   selecção,   utilização   e   produção   da   informação   escrita,   digital   e  multimédia;  

f) Disponibilizar  espaços  e  condições  adequadas  à  realização  de  actividades  de  estudo  e  de  lazer.  g) Estimular  nos  alunos  o  prazer  de  ler  e  o  interesse  pela  cultura  regional,  nacional  e  universal;  h) Ajudar   os   professores   a   planificarem   as   suas   actividades   de   ensino   e   a   diversificarem   as  

situações  de  aprendizagem;  i) Promover  a  partilha  de  recursos  entre  as  escolas  do  Agrupamento;  j) Contribuir  para  a  promoção  da  inovação  pedagógica  e  implementação  de  novas  modalidades  

na  estruturação  das  situações  de  ensino-­‐aprendizagem;  k) Promover  o  contacto  com  as  novas  tecnologias.  

Artigo  76º    

Domínios  de  atuação  

As   áreas   essenciais   para   que   a   Biblioteca   Escolar   cumpra,   de   forma   efectiva,   os   pressupostos   e  objectivos   que   suportam   a   sua   acção   no   processo   educativo   agrupam-­‐se   em   quatro   domínios   e  respectivos  subdomínios:  

Domínio  A  -­‐  Apoio  ao  desenvolvimento  curricular:  A.1   Articulação   curricular   da   biblioteca   escolar   com   as   estruturas   de   coordenação   e  supervisão  pedagógica  e  com  os  docentes;    A.2  Promoção  das  literacias  da  informação,  tecnológica  e  digital.  

Domínio  B  -­‐  Leitura  e  literacia.  Domínio  C  -­‐  Projectos,  parcerias  e  actividades  livres  e  de  abertura  à  comunidade:  

C.1  Apoio  a  actividades  livres,  extra-­‐curriculares  e  de  enriquecimento  curricular;  C.2  Projectos  e  parcerias.  

Domínio  D  -­‐  Gestão  da  biblioteca  escolar:  D.1  Articulação  da  biblioteca  com  a  escola.  Acesso  e  serviços  prestados  pela  biblioteca;  D.2  Condições  humanas  e  materiais  para  a  prestação  dos  serviços;  D.3  Gestão  da  colecção/  da  informação.  

Artigo  77º    

Equipa  da  Biblioteca  

1   –   Para   coadjuvar   os   professores   bibliotecários,   é   criada   uma   equipa,   designada   pelo   director   do  Agrupamento  de   entre  os   que  disponham  de   competências   nos  domínios   pedagógico,   de   gestão  de  projectos,   de   gestão   da   informação,   das   ciências   documentais   e   das   tecnologias   de   informação   e  comunicação.  

2  –  A  Equipa  da  Biblioteca  é  composta  pelo  professor  bibliotecário,  pelo  menos  por  dois  assistentes  operacionais  técnicos  e  por  outros  professores,  preferencialmente  de  diferentes  áreas  curriculares,  de  modo  a  permitir  uma  efectiva  complementaridade  de  saberes.  

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3  -­‐  Os  professores  com  funções  na  biblioteca  para  complemento  de  horário  executarão  as  tarefas  que  lhes  forem  confiadas  pelo  professor  bibliotecário,  em  articulação  com  o  director  do  agrupamento.  

4  –  O  professor  bibliotecário  está  presente  no  Conselho  Pedagógico.  

5   –   As   competências   do   coordenador   da   biblioteca   são   as   definidas   no   artigo   3º   da   Portaria   nº  756/2009,  de  14  de  julho,  e  os  procedimentos  para  a  sua  designação  interna  e  recrutamento  externo  são  os  constantes  dos  artigos  5º  a  11º  do  referido  documento  legal.  

Artigo  78º    

Organização  e  gestão  dos  recursos  de  informação  

1—  A  política  documental  para  o  Agrupamento  deve  ter  em  conta  a  missão  e  objetivos  da  Biblioteca  Escolar   e   é   definida   pelo   documento   “Política   de   Desenvolvimento   da   Coleção”,   aprovado   pelo  Conselho  Pedagógico.  

2   -­‐  Os   procedimentos   técnico-­‐documentais   decorrem  das   normas   internacionais   com  as   adaptações  nacionais,   sob   a   responsabilidade   da   Biblioteca   Nacional   para   catalogação   (Regras   Portuguesas   de  Catalogação)   e   classificação   (Tabela   de   Autoridade   da   Classificação   Decimal   Universal,   edição  abreviada).  

3   -­‐   Relativamente   à   indexação,   utiliza-­‐se   a   “Lista   de   Cabeçalhos   de   Assunto   para   Bibliotecas”,   na  adaptação  portuguesa  da  obra  de  M.  Blanc-­‐Montmayeur  e  F.  Danset.  

4  -­‐  Todos  os  procedimentos  da  cadeia  de  tratamento  técnico-­‐documental  devem  obedecer  a  critérios  de   adequação   aos   perfis   de   utilizadores,   coerência   e   unicidade   documental,   estando   registados   no  “Manual  de  Operações  Documentais”.  

5  –  Para  divulgar  a   informação  a  biblioteca  utiliza  a  Web  2.0,  nomeadamente  o  blogue,  redes  sociais  (Facebook),  página  eletrónica  e  favoritos  sociais  (Diigo/Delicious),  bem  como  o  correio  eletrónico.  

Secção  III  –  Coordenação  de  Instalações    

Artigo  79º    

Coordenador  de  instalações  

1  -­‐  A  gestão  das   instalações  específicas  é  assegurada  por  um  coordenador  de   instalações,  designado  pelo  diretor  do  Agrupamento,  por  um  período  de  um  ano.  

2  -­‐  As  instalações  específicas  que  carecem  de  coordenador  de  instalações  são  as  seguintes:  

a) Laboratório  de  Física;  b) Laboratório  de  Química;  c) Laboratório  de  Biologia;  d) Laboratório  de  Geologia;  e) Laboratórios  de  Ciências  Gerais;  f) Oficina  e  laboratórios  de  informática  e  informática/contabilidade;  g) Instalações  desportivas;  h) Oficinas;  i) Salas  de  Educação  Visual,  Educação  Tecnológica  e  Educação  Visual  e  Tecnológica.  

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3  -­‐  São  atribuídos  até  1,5  blocos  de  redução  da  componente  não  letiva  para  o  exercício  das  funções  de  coordenador  de  instalações,  em  função  da  complexidade  das  respetivas  instalações.  

Artigo  80º    

Competências    

São  competências  do  Coordenador  de  Instalações:  

a. Zelar   pela   conservação   e   manutenção  do   equipamento   e  material   existente   nas   instalações  que  gere;  

b. Organizar   o   inventário   do   equipamento   e   materiais   existentes   nas   instalações   e   mantê-­‐lo  atualizado;  

c. Prestar  o  apoio  necessário  a  todos  os  utilizadores;  d. Elaborar  propostas  de  aquisição,  manutenção  ou  reparação  de  equipamentos  e  apresentá-­‐las  

ao  diretor  do  Agrupamento,  ouvido  o  coordenador  de  departamento;  e. Apresentar  propostas  de  utilização  das   instalações  e  dos  recursos  educativos,  submetendo  à  

aprovação  do  Diretor,  e  assegurar  a  sua  correta  aplicação;  f. Divulgar  as  normas  de  funcionamento  junto  dos  utentes  das  instalações  específicas;  g. Apresentar  anualmente  relatório  da  atividade  desenvolvida.  

Secção  IV  –  Coordenação  de  Segurança    

Artigo  81º    

Coordenador  de  segurança  

O   Coordenador   de   Segurança   do   Agrupamento   é   nomeado   pelo   Director   e   apoia-­‐o   no   âmbito   da  segurança  de  pessoas  e  bens.  

Artigo  82º    

Competências  

São   responsabilidades  do   responsável  pela   segurança:  

a. Elaborar  e  manter  atualizados  os  Planos  de  Emergência  e  Segurança  do  Agrupamento;  b. Articular  os  Planos  de  Emergência  e  Segurança  da  Escola  com  o  Plano  de  Segurança  Municipal;  c. Promover  campanhas  de  informação  e  sensibilização  sobre  segurança;    d. Promover   a   realização   dos   exercícios   para   treino   das   acções   a   tomar   em   situação   de  

emergência;  e. Apresentar  anualmente  relatório  da  atividade  desenvolvida.  

Capítulo  V  –  Estruturas  e  serviços  de  administração  e  apoio    

Artigo  83º  

Serviços  administrativos  

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1—   Os   Serviços   Administrativos   são   uma   estrutura   de   administração   e   apoio   a   quem   compete,  genericamente,   desempenhar   funções   nas   áreas   administrativas   de   Alunos,   Pessoal,   Contabilidade,  Expediente  Geral  e  Ação  Social  Escolar.  

2-­‐  Os  serviços  administrativos  são  desempenhados  por  assistentes  técnicos  e  dirigidos  por  um  Chefe  de   Serviços   de  Administração   Escolar/Coordenador   Técnico,   respondendo   este   perante   o   diretor   do  Agrupamento.  

Artigo  84º  

Competências  dos  Serviços  Administrativos  

1   -­‐   O   chefe   de   Serviços   de   Administração   Escolar/Coordenador   Técnico   é   membro   do   Conselho  Administrativo,  competindo-­‐lhe  ainda:  

a. Dirigir,   orientar   e   avaliar   o   pessoal   afeto   ao   serviço   administrativo   no   exercício   diário   das  suas  tarefas;  

b. Exercer  todas  as  competências  delegadas  pelo  Diretor;  c. Propor  as  medidas  tendentes  à  modernização,  eficiência  e  eficácia  dos  serviços;  d. Preparar   e   submeter   a   despacho   do   Diretor   os   assuntos   respeitantes   ao   funcionamento  

administrativo  da  escola;  e. Assegurar   a   elaboração   do   projeto   de   orçamento,   de   acordo   com   as   linhas   orientadoras  

definidas  pelo  Conselho  Geral  e  as  indicações  do  Conselho  Administrativo;  f. Coordenar,   de   acordo   com   as   orientações   do   Conselho   Administrativo,   a   elaboração   do  

relatório  de  conta  de  gerência.  

2  -­‐  Aos  assistentes  técnicos  compete,  nomeadamente:    

a. Recolher,   examinar,   conferir   e   proceder   à   escrituração   de   dados   relativos   às   transações  financeiras  e  de  operações  contabilísticas;  

b. Assegurar   o   exercício   das   funções   de   tesoureiro,   quando   para   tal   forem   designados   pelo  Diretor  da  escola;  

c. Organizar  e  manter  atualizados  os  processos   relativos  à   situação  do  pessoal  docente  e  não  docente,  designadamente  o  processamento  dos  vencimentos  e  registos  de  assiduidade;  

d. Organizar   e   manter   atualizado   o   inventário   patrimonial,   bem   como   adotar   medidas   que  visem  a  conservação  das  instalações,  do  material  e  dos  equipamentos;  

e. Desenvolver  os  procedimentos  para  aquisição  de  material  e  de  equipamento  necessários  ao  funcionamento  das  diversas  áreas  de  atividade  da  escola;  

f. Assegurar   o   tratamento   e   divulgação   da   informação   de   natureza   administrativa   entre   os  vários  órgãos  da  escola  e  entre  estes  e  a  comunidade  escolar  e  demais  entidades;  

g. Organizar  e  manter  atualizados  os  processos  relativos  à  gestão  dos  alunos;  h. Providenciar   o   atendimento   e   a   informação   a   alunos,   pais/encarregados   de   educação,  

pessoal  docente  e  não  docente  e  outros  utentes  da  escola.  

Artigo  85º  

Serviços  de  ação  social  escolar  e  de  apoio  sócio-­‐educativo  

1   -­‐   Os   Serviços   de   Ação   Social   Escolar   prestam,   genericamente,   apoio   ao   funcionamento   do  Agrupamento  e,   em  particular,   à   atividade  pedagógica,   visando   identificar  e  prestar  apoio  nas  áreas  

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sócio-­‐económico-­‐educativas   aos   alunos   no   quadro   legal   vigente,   ou   outros   que   se   afigurem  necessários   e   que   a   escola   esteja   em   condições   de   prestar,   bem   como   prestar   esclarecimentos   aos  alunos  e  pais/encarregados  de  educação  sobre  os  assuntos  que,  nesta  matéria,  lhes  digam  respeito.  

2  -­‐  Estes  serviços  são  coordenados  pelo  Subdiretor  ou  Adjunto  do  Diretor  e  orientados  pelo  Chefe  de  serviços  administrativos  escolar.  

3  -­‐  Deste  serviço  dependem  o  controlo  das  refeições,  gestão  dos  serviços  do  bufete,  papelaria,  auxílios  económicos,  seguro  escolar  e  transportes  escolares.  

Artigo  86º  

Serviços  auxiliares  de  ação  educativa  

1   -­‐  Os  Serviços  Auxiliares  de  Acção  Educativa  compreendem  várias  valências  e  destinam-­‐se  a  apoiar,  quer  o  funcionamento  das  atividades   letivas,  quer  a  prestação  de  serviços  complementares  de  apoio  ao  funcionamento  da  escola.  

2   -­‐   São   dirigidos   por   um   Coordenador   Operacional,   diretamente   responsável   perante   o   Diretor   do  Agrupamento   pelo   funcionamento   dos   respetivos   serviços,   e   contam   com   um   número   pré-­‐estabelecido  de  assistentes  operacionais  responsáveis  pelo  funcionamento  dos  diferentes  serviços  em  conformidade  com  a  distribuição  que  destes  lhe  venha  a  ser  efetuada.  

3—  Cabe  ao  Diretor  tornar  público  o  Regimento  de  funcionamento  de  cada  um  dos  serviços  auxiliares  assim  como  o  seu  horário  de  funcionamento.  Na  ausência  dessa  informação,  manter-­‐se-­‐ão  em  vigor  as  disposições  do  ano  letivo  anterior.  

Artigo  87º  

Competências  dos  serviços  auxiliares  

São  competências  específicas  deste  grupo  de  pessoal:  

1  -­‐  Coordenador  Operacional:  

a. Coordenar,  supervisionar  e  avaliar  o  pessoal  sob  a  sua  dependência  hierárquica;  b. Colaborar  com  o  Diretor  do  Agrupamento  para  a  boa  organização  e  funcionamento  da  escola,  

no  que  à  intervenção  dos  Auxiliares  de  Ação  Educativa  diz  respeito.  

2  -­‐  Assistentes  operacionais:  

a. Comunicar   a   ausência   dos   professores   da   sua   área   de   intervenção   e   solicitar   a   sua  substituição;  

b. Exercer  as  funções  e  tarefas  que  lhe  forem  atribuídas  com  competência  e  responsabilidade;  c. Assegurar-­‐se   do   bom   estado   de   conservação   e   funcionamento   dos   equipamentos   e  

instalações  que  se  encontrem  sob  a  sua  responsabilidade;  d. Proceder   à   vigilância,   durante   as   aulas   e   intervalos,   das   áreas   e   espaços   que   lhe   estiverem  

atribuídos;  e. Não  autorizar  a  presença  dos  alunos  na  sala  de  aula  na  ausência  do  professor,   salvo  ordem  

superior  em  contrário;  f. Impedir  a   circulação  e  a  permanência  dos  alunos   junto  das   janelas  e  portas  no  decurso  das  

aulas;  

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g. Exigir  aos  alunos  um  bom  comportamento  moral  e  cívico;  h. Comunicar   ao   Gabinete   de   Apoio   ao   Aluno,   ou   a   outros   órgãos   e   estruturas   escolares  

responsáveis,  qualquer  ato  de   incumprimento  do  Regulamento   Interno  que  presencie  e  que  não  seja  da  sua  competência  resolver;  

i. Impedir   a   entrada   de   elementos   estranhos   à   escola,   excetuando   as   pessoas   devidamente  identificadas  e  autorizadas.  

Capítulo  VI  –  Comunidade  Educativa    

Artigo  88º  

Responsabilidade  dos  membros  da  Comunidade  Educativa  

1   -­‐  A   salvaguarda  efetiva  do  direito  à  educação  e  à   igualdade  de  oportunidades  no  acesso  à  Escola,  bem   como   a   promoção   de   medidas   que   visem   o   empenho   e   o   sucesso   escolares,   a   prossecução  integral   dos   objetivos   e   metas   do   Projeto   Educativos,   incluindo   o   de   integração   sociocultural,   e   o  desenvolvimento  de  uma   cultura   de   cidadania   capaz   de   fomentar   os   valores   da  pessoa  humana,   da  democracia  e  exercício  responsável  da   liberdade   individual  e  do  cumprimento  dos  direitos  e  deveres  que  lhe  estão  associados  obriga  à  responsabilidade  de  todos  os  membros  da  comunidade  educativa.  

2—   A   escola   é   o   espaço   coletivo   de   salvaguarda   efetiva   do   direito   à   educação,   devendo   o   seu  funcionamento  garantir  plenamente  aquele  direito.  

3—   A   comunidade   educativa   do   Agrupamento   integra,   sem   prejuízo   dos   contributos   de   outras  entidades,   os   alunos,   os   pais   ou   Encarregados   de   Educação,   o   pessoal   docente   e   não   docente,   a  Autarquia,  os  parceiros  da  Escola  e  os  serviços  da  administração  central  e  regional  com  intervenção  na  área  da  educação,  nos  termos  das  respetivas  responsabilidades  e  competências.  

Secção  I  –  Alunos  

Artigo  89º  

Responsabilidade  dos  Alunos  

1—  Os   alunos   são   responsáveis,   em   termos   adequados   à   sua   idade  e   capacidade  de  discernimento,  pelo  exercício  dos  direitos  e  pelo  cumprimento  dos  deveres  que  lhe  são  outorgados  pelo  Estatuto  do  Aluno  e  Ética  Escolar,  por  este  Regulamento  e  pela  demais  legislação  aplicável.  

2—  A  responsabilidade  disciplinar  dos  alunos  implica  o  respeito  integral  pela  Lei  nº  51/2012  -­‐  Estatuto  do  Aluno  e  Ética  Escolar,  por  este  Regulamento,  pelo  património  do  Agrupamento  de  Escolas,  pelos  demais  alunos,  pessoal  docente  e  não  docente.  

3—  Qualquer  aluno  está  impedido  de  prejudicar  o  direito  à  educação  dos  demais.  

Subsecção  I  –  Direitos  e  deveres  dos  alunos  

Artigo  90º  

Direitos  dos  Alunos  

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1—  O   direito   à   educação   e   a   uma   justa   e   efetiva   igualdade   de   oportunidades   no   acesso   e   sucesso  escolares  compreendem  o  reconhecimento  de  um  conjunto  de  direitos  gerais  do  aluno,  estabelecidos  no  artigo  7º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro,  designadamente:  

a. Ser   tratado   com   respeito   e   correção  por   qualquer  membro  da   comunidade  educativa,   não  podendo,   em   caso   algum,   ser   discriminado   em   razão   da   origem   étnica,   saúde,   sexo,  orientação   sexual,   idade,   identidade   de   género,   condição   económica,   cultural   ou   social   ou  convicções  políticas,  ideológicas,  filosóficas  ou  religiosas;  

b. Usufruir   do   ensino   e   de  uma  educação  de  qualidade  de   acordo   com  o  previsto   na   Lei,   em  condições  de  efetiva  igualdade  de  oportunidades  no  acesso;  

c. Escolher   e   usufruir,   nos   termos   estabelecidos   no   quadro   legal   aplicável,   por   si   ou,   quando  menor,   através   dos   seus   pais   ou   Encarregados   de   Educação,   o   Projeto   Educativo   do  Agrupamento   que   lhe   proporcione   as   condições   para   o   seu   pleno   desenvolvimento   físico,  intelectual,  moral,  cultural  e  cívico  e  para  a  formação  da  sua  personalidade;  

d. Ver  reconhecidos  e  valorizados  o  mérito,  a  dedicação,  a  assiduidade  e  o  esforço  no  trabalho  e  no  desempenho  escolar  e  ser  estimulado  nesse  sentido;  

e. Ver  reconhecido  o  empenhamento  em  ações  meritórias,  designadamente  o  voluntariado  em  favor  da  comunidade  em  que  está  inserido  ou  da  sociedade  em  geral,  praticadas  na  escola  ou  fora  dela,  e  ser  estimulado  nesse  sentido;  

f. Usufruir   de   um   horário   escolar   adequado   ao   ano   frequentado,   bem   como   de   uma  planificação   equilibrada   das   atividades   curriculares   e   extracurriculares,   nomeadamente   as  que  contribuem  para  o  desenvolvimento  cultural  da  comunidade;  

g. Beneficiar,  no  âmbito  dos  serviços  de  ação  social  escolar,  de  um  sistema  de  apoios  que   lhe  permitam   superar   ou   compensar   as   carências   do   tipo   sociofamiliar,   económico   ou   cultural  que  dificultem  o  acesso  à  escola  ou  o  processo  de  ensino;  

h. Usufruir   de   prémios   ou   apoios   e   meios   complementares   que   reconheçam   e   distingam   o  mérito;  

i. Beneficiar  de  outros  apoios  específicos,  adequados  às  suas  necessidades  escolares  ou  à  sua  aprendizagem,   através   dos   Serviços   de   Psicologia   e   Orientação   ou   de   outros   Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo;  

j. Ver   salvaguardada  a   sua   segurança  na  escola  e   respeitada  a   sua   integridade   física  e  moral,  beneficiando,   designadamente,   da   especial   proteção   consagrada   na   Lei   penal   para   os  membros  da  comunidade  escolar;  

k. Ser  assistido,  de  forma  pronta  e  adequada,  em  caso  de  acidente  ou  doença  súbita,  ocorrido  ou  manifestada  no  decorrer  das  atividades  escolares;  

l. Ver  garantida  a  confidencialidade  dos  elementos  e  informações  constantes  do  seu  processo  individual,  de  natureza  pessoal  ou  familiar;  

m. Participar,  através  dos  seus  representantes,  nos  termos  da  Lei,  nos  órgãos  de  administração  e  gestão   da   escola,   na   criação   e   execução   do   respetivo   Projeto   Educativo,   bem   como   na  elaboração  do  Regulamento  Interno;  

n. Eleger  os  seus  representantes  para  os  órgãos,  cargos  e  demais  funções  de  representação  no  âmbito   da   escola,   bem   como   ser   eleito,   nos   termos   da   Lei   e   do   Regulamento   Interno   da  escola;  

o. Apresentar   críticas   e   sugestões   relativas   ao   funcionamento   da   escola   e   ser   ouvido   pelos  Professores,  Diretores  de  Turma  e  órgãos  de  administração  e  gestão  da  escola  em  todos  os  assuntos  que  justificadamente  forem  do  seu  interesse;  

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p. Organizar  e  participar  em  iniciativas  que  promovam  a  formação  e  ocupação  de  tempos  livres;  q. Ser  informado  sobre  o  regulamento  interno  da  escola  e,  em  termos  adequados  à  sua  idade  e  

ao  ano   frequentado,  sobre  todos  os  assuntos  que   justificadamente  sejam  do  seu   interesse,  nomeadamente  sobre  o  modo  de  organização  do  plano  de  estudos  ou  curso,  o  programa  e  objetivos   essenciais   de   cada   disciplina   ou   área   disciplinar   e   os   processos   e   critérios   de  avaliação,   bem   como   sobre   a   matrícula,   o   abono   de   família   e   apoios   socioeducativos,   as  normas   de   utilização   e   de   segurança   dos   materiais   e   equipamentos   e   das   instalações,  incluindo  o  plano  de  emergência,  e,  em  geral,  sobre  todas  as  atividades  e  iniciativas  relativas  ao  projeto  educativo  da  escola;  

r. Participar  nas  demais  atividades  da  escola,  nos  termos  da  lei  e  do  regulamento  interno;  s. Participar  no  processo  de  avaliação,  através  de  mecanismos  de  auto  e  heteroavaliação;  t. Beneficiar  de  medidas  adequadas  à  recuperação  da  aprendizagem  nas  situações  de  ausência  

devidamente  justificada  às  atividades  escolares  ou  de  dificuldades  graves  de  aprendizagem.  

2—  São  ainda  direitos  dos  alunos  os  a  seguir  estabelecidos:  

a. Participar  no  processo  ensino/aprendizagem,  nomeadamente  no  seu  processo  de  avaliação,  ser   esclarecido   quando   tiver   dúvidas   nas   aulas   e   informado   da   qualidade   do   seu  percurso  escolar;  

b. Usufruir   de   formação   em   contexto   de   trabalho,   organizada   pelo   Agrupamento,   em  conformidade   com   as   disposições   legais   em   vigor   e   ainda   com   o   regulamento   dos   cursos  profissionais;  

c. Usufruir  dos  intervalos  das  aulas;  d. Usufruir  de  transportes  escolares  dignos  e  seguros;  e. Usufruir  de  serviços  de  bar  e  cantina  com  higiene  e  qualidade;  f. Usufruir   dos   serviços   administrativos,   de   papelaria   e   de   reprografia,   ou   outros   em  

funcionamento   na   escola,   com   respeito   pelas   regras   de   utilização   estabelecidas   pelo  regulamento  interno  do  Agrupamento;  

g. Usufruir   de   estágios   profissionais   organizados   pela   escola,   em   conformidade   com   as  disposições  legais  em  vigor;  

h. Receber   um   Diploma   ou,   no   caso   dos   Cursos   Profissionais,   Certificado   de   Qualificação  Profissional,  como  consta  do  respetivo  Regimento  de  Cursos  Profissionais;  

i. Usufruir  de  atividades  de  enriquecimento  curricular.  

3  -­‐  A  fruição  dos  direitos  consagrados  nas  alíneas  g),  h)  e  r)  do  número  1  e  alínea  c)  do  número  anterior  pode   ser,   no   todo   ou   em   parte,   temporariamente   vedada   em   consequência   de   medida   disciplinar  corretiva  ou  sancionatória  aplicada  ao  aluno.  

4  –  Os  alunos  do  ensino  secundário  que  pretendam  preparar-­‐se  para  os  exames  nacionais  e  pretendam  assistir  a  aulas  de  disciplinas  em  que  não  estão  inscritos,  podem  solicitar  autorização,  por  escrito,  ao  Diretor  que  poderá  autorizar  a  referida  assistência  depois  de  obter  o  acordo  do  Conselho  Pedagógico,  podendo  esta  autorização  ser   cancelada  por  decisão  do  Diretor  ou   respetivo  professor  da  disciplina,  desde  que  o  aluno  não  cumpra  com  as  suas  obrigações  de  assistente  às  aulas.  

Artigo  91º  

Deveres  dos  Alunos  

1   -­‐  A   realização   de   uma   escolaridade  bem  sucedida   implica   a   responsabilização  do  aluno,  enquanto  

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elemento   nuclear   da   comunidade   escolar,   compreendendo   um   conjunto   de   deveres   gerais,  nomeadamente  os  estabelecidos  no  artigo  10º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro:  

a. Estudar,  aplicando-­‐se,  de  forma  adequada  à  sua  idade,  necessidades  educativas  e  ao  ano  de  escolaridade  que  frequenta,  na  sua  educação  e  formação  integral;  

b. Ser  assíduo,  pontual  e  empenhado  no  cumprimento  de  todos  os  seus  deveres  no  âmbito  das  atividades  escolares;  

c. Seguir  as  orientações  dos  Professores  relativas  ao  seu  processo  de  ensino;  d. Tratar  com  respeito  e  correção  qualquer  membro  da  comunidade  educativa,  não  podendo,  

em  caso  algum,  ser  discriminado  em  razão  da  origem  étnica,  saúde,  sexo,  orientação  sexual,  idade,  identidade  de  género,  condição  económica,  cultural  ou  social,  ou  convicções  políticas,  ideológicas,  filosóficas  ou  religiosas.  

e. Guardar  lealdade  para  com  todos  os  membros  da  comunidade  educativa;  f. Respeitar  a  autoridade  e  as  instruções  dos  Professores  e  do  pessoal  não  docente;  g. Contribuir   para   a   harmonia   da   convivência   escolar   e   para   a   plena   integração   na   escola   de  

todos  os  alunos;  h. Participar   nas   atividades   educativas   ou   formativas   desenvolvidas  na   escola,   bem  como  nas  

demais  atividades  organizativas  que  requeiram  a  participação  dos  alunos;  i. Respeitar  a   integridade  física  e  psicológica  de  todos  os  membros  da  comunidade  educativa,  

não  praticando  quaisquer  atos,  designadamente  violentos,   independentemente  do   local  ou  dos   meios   utilizados,   que   atentem   contra   a   integridade   física,   moral   ou   patrimonial   dos  Professores,  pessoal  não  docente  e  alunos;  

j. Prestar   auxílio   e   assistência   aos   restantes   membros   da   comunidade   educativa,   de   acordo  com  as  circunstâncias  de  perigo  para  a  integridade  física  e  psicológica  dos  mesmos;  

k. Zelar  pela  preservação,  conservação  e  asseio  das  instalações,  material  didático,  mobiliário  e  espaços  verdes  da  escola,  fazendo  uso  correto  dos  mesmos;  

l. Respeitar  a  propriedade  dos  bens  de  todos  os  membros  da  comunidade  educativa;  m. Permanecer   na   escola   durante   o   seu   horário,   salvo   autorização   escrita   do   Encarregado   de  

Educação  ou  da  direção  da  escola;  n. Participar  na  eleição  dos  seus  representantes  e  prestar-­‐lhes  toda  a  colaboração;  o. Conhecer   e   cumprir   o   presente   Regulamento   Interno,   as   normas   de   funcionamento   dos  

serviços   da   escola,   subscrevendo   declaração   anual   de   aceitação   do   mesmo   e   de  compromisso  ativo  quanto  ao  seu  cumprimento  integral;  

p. Não   possuir   e   não   consumir   substâncias   aditivas,   em   especial   drogas,   tabaco   e   bebidas  alcoólicas,  nem  promover  qualquer  forma  de  tráfico,  facilitação  e  consumo  das  mesmas;  

q. Não  transportar  quaisquer  materiais,  equipamentos  tecnológicos,  instrumentos  ou  engenhos  passíveis  de,  objetivamente,  perturbarem  o  normal  funcionamento  das  atividades  letivas,  ou  poderem   causar   danos   físicos   ou   psicológicos   aos   alunos   ou   a   qualquer   outro  membro   da  comunidade  educativa;  

r. Não   utilizar   quaisquer   equipamentos   tecnológicos,   designadamente,   telemóveis,  equipamentos,   programas   ou   aplicações   informáticas,   nos   locais   onde   decorram   aulas   ou  outras  atividades  formativas  ou  reuniões  de  órgãos  ou  estruturas  da  escola  em  que  participe,  exceto   quando   a   utilização   de   qualquer   dos   meios   acima   referidos   esteja   diretamente  relacionada  com  as  atividades  a  desenvolver  e  seja  expressamente  autorizada  pelo  Professor  ou  pelo  responsável  pela  direção  ou  supervisão  dos  trabalhos  ou  atividades  em  curso;  

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s. Não   captar   sons   ou   imagens,   designadamente,   de   atividades   letivas   e   não   letivas,   sem  autorização  prévia   dos   Professores,   dos   responsáveis   pela   direção  da   escola   ou   supervisão  dos  trabalhos  ou  atividades  em  curso,  bem  como,  quando  for  o  caso,  de  qualquer  membro  da  comunidade  escolar  ou  educativa  cuja  imagem  possa,  ainda  que  involuntariamente,  ficar  registada;  

t. Não  difundir,  na  escola  ou  fora  dela,  nomeadamente,  via  Internet  ou  através  de  outros  meios  de   comunicação,   sons   ou   imagens   captados   nos   momentos   letivos   e   não   letivos,   sem  autorização  do  Diretor  da  escola;  

u. Respeitar  os  direitos  de  autor  e  de  propriedade  intelectual;  v. Reparar   os   danos   por   si   causados   a   qualquer   membro   da   comunidade   educativa   ou   em  

equipamentos   ou   instalações   da   escola   ou   outras   onde   decorram   quaisquer   atividades  decorrentes  da  vida  escolar  e,  não  sendo  possível  ou  suficiente  a   reparação,   indemnizar  os  lesados  relativamente  aos  prejuízos  causados.  

2—  São  ainda  deveres  dos  alunos  os  a  seguir  estabelecidos:  

a. Ser  solidário  com  a  verdade  e  a   justiça,   tolerante,  respeitador  do  ambiente  e  defensor  dos  Direitos  Humanos;  

b. Preservar  a  boa   imagem  social  da  escola,  contribuindo  de   forma  ativa  para  a  promoção  da  instituição,  quer  ao  nível  da  qualidade  da  formação  académica,  como  da  formação  cívica;  

c. Circular  no  espaço  escolar   sem  empurrões,   correrias,  gritos,   evitando  atitudes  que  possam  prejudicar  o  bom  funcionamento  da  Escola;  

d. Dirigir-­‐se  à  sala  de  aula,  mesmo  que  tenha  chegado  atrasado  e  que  lhe  tenha  sido  marcada  falta   de   presença   ou   ainda   quando   se   tiver   verificado   um   atraso   na   comparência   do  Professor;  

e. Participar   nas  atividades  do  Agrupamento  de  Escolas   sempre   com  o   empenho  e   a   postura  exigida  e  de  acordo  com  este  Regulamento  Interno  e  legislação  em  vigor;  

f. Ser   empenhado   e   participativo   nas   aulas,   aproveitando   todas   as   situações   propicionadas  pelos  docentes  e  pela  Escola  no  sentido  de  melhorar  as  suas  aprendizagens  e  conhecimentos;      

g. Informar   os   pais/encarregados   de   educação   sobre   as   suas   tarefas   escolares   diárias   e  resultados  obtidos;  

h. Estar  presente  em  todas  as   atividades  de  apoio  e   complemento  educativo  que   lhe   tenham  sido  marcadas;  

i. Comparecer   prontamente   nos   diferentes   serviços,   nomeadamente   nos   SEAE,   prestando   as  declarações/  informações  que  lhe  forem  solicitadas  e  sejam  do  seu  conhecimento;  

j. Cumprir   as   tarefas   que   lhe   tenham   sido   impostas   no   âmbito   da   aplicação   de   medidas  educativas  disciplinares;  

k. Ser  portador  do  material  escolar  necessário  ao  desenvolvimento  das  atividades  curriculares  e  não  curriculares;  

l. Apresentar,   por   escrito   em   impresso   próprio   e   uniformizado   a   adquirir   na   papelaria   da  escola,  ao  Professor  Titular  de  Turma  ou  ao  Diretor  de  Turma,  a   justificação  das  suas   faltas  até  ao  dia  anterior  ao  da  sua  ocorrência.  Quando  tal  não  for   possível,   terão   as  mesmas  que  ser   comunicadas   até   ao   terceiro   dia   subsequente   ao   da   falta.   Sendo   o   aluno   menor,   a  responsabilidade  da  justificação  das  faltas  é  dos  pais  e  Encarregados  de  Educação;  

m. Fazer-­‐se   acompanhar   do   cartão   de   identificação   que   exibirá   sempre   que   solicitado   e  obrigatoriamente  o  validará  à  sua  entrada  e  saída  pela  portaria;  

n. Dirigir-­‐se  a   todos  os  membros  da   comunidade  escolar  de   forma   respeitosa,  utilizando  uma  

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linguagem  que  não  ofenda  as  boas  normas  do  convívio  escolar  e  social,  sendo  expressamente  proibido  e  condenável  incorrer  no  uso  de  expressões  de  calão  e/ou  impropérios;  

o. Apresentar-­‐se   na   sala   de   aula   com   indumentária   e   postura   adequadas   à   dignidade   do   ato  educativo,   nomeadamente,   sem  bonés   na   cabeça   e   não  mascando  pastilhas   elásticas   nem  ingerindo  alimentos;  

p. Não  permanecer  na  sala  de  aulas  durante  os  intervalos  ou  períodos  sem  atividades  letivas  e  sem  a  presença  de  um  professor;  

q. Não  utilizar   telemóvel,  consola  de   jogos,  computador  portátil,   tablet,   leitores  de  mp3/mp4  ou   análogos   durante   o   período   de   lecionação,   excetuando-­‐se   os   casos   autorizados   pelo  Docente  no  âmbito  das  atividades  letivas.  

3   –   A   autorização   escrita   do   Encarregado   de   Educação   para   saída   do   educando   durante   o   horário,  prevista   na   alínea   m,   do   número   1   do   presente   artigo,   é   feita   presencialmente,   na   Direção   do  Agrupamento,  e  deverá  ocorrer  apenas  em  casos  de  manifesta  necessidade,  de  forma  a  não  prejudicar  o  funcionamento  do  Agrupamento  e  das  atividades  letivas.  

Artigo  92º  

Representação  dos  Alunos  

1   —   Aos   alunos   é   reconhecido   o   direito   de   participarem   na   vida   do   Agrupamento,   quer  individualmente,   quer  através  das  suas  estruturas  representativas.    

2  -­‐  O  direito  à  participação  dos  alunos  na  vida  do  Agrupamento  processa-­‐se  de  acordo  com  o  disposto  na   Lei   de   Bases   do   Sistema  Educativo,   no   Estatuto  do  Aluno  e   Ética   Escolar   e  demais   legislação   em  vigor,  concretizando-­‐se  através:  

a. Assembleia  de  Alunos  ou  Assembleia  Geral  de  Alunos;    b. Delegado  e  Subdelegado  de  Turma;  c. Assembleia  de  Delegados  de  Turma;  d. Associação  de  Estudantes;  e. Participação  no  Conselho  Geral.  

3  —   A   Assembleia   de   Alunos   do   ensino   básico   e   secundário   é   constituída   por   todos   os   alunos   da  escola,  funcionando  como  colégio  eleitoral  para  efeitos  de  eleição  da  Associação  de  Estudantes.  

4—  O  Delegado  e  o  Subdelegado  de  turma  têm  o  direito  de  solicitar  a  realização  de  reuniões  da  turma,  sem  prejuízo  do  cumprimento  das  atividades  letivas.  

5  —  O  mandato  dos  Delegados  e  Subdelegados  de  turma  pode  cessar  a  todo  o  momento  por  decisão  fundamentada  no  não  cumprimento  dos  seus  deveres  específicos,  tomada  pelos  alunos  da  respetiva  turma,  em  escrutínio  secreto,  por  maioria  simples  dos  votos  validamente  expressos.  

6—  A  assembleia  de  delegados  do  ensino  básico  e  secundário  é  constituída  por  todos  os  Delegados  e  Subdelegados,   presidida  por  um  membro  eleito  para  o  efeito,   rege-­‐se  por  um  regimento  próprio  da  responsabilidade  do  respetivo  órgão  e  compete-­‐lhe,  genericamente:  

a. Pronunciar-­‐se  sobre  questões  que  respeitem  ao  seu  nível  de  ensino;  b. Dar  parecer  sobre  os  aspetos  que  os  demais  órgãos  da  escola  solicitem,  em  reunião  convocada  

expressamente  para  o  efeito  pelo  Diretor  ou  a  solicitação  de  dois  terços  dos  seus  elementos.  

7  —  A  Associação  de  Estudantes  representa,  nos  termos  legais,  todos  os  estudantes  da  escola,  rege-­‐se  

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por  Regimento  próprio  e  específico,  o   seu  mandato   tem  a  duração  de  um  ano,  devendo  as  eleições  realizar-­‐se  durante  o  mês  de  outubro.  

8  —  A  Associação  de  Estudantes  e  os  representantes  dos  alunos  no  Conselho  Geral   têm  o  direito  de  solicitar   ao   Diretor   a   realização   de   reuniões   para   apreciação   de   matérias   relacionadas   com   o  funcionamento  da  escola.  

9  —  Por  iniciativa  dos  alunos  ou  por  sua  própria  iniciativa,  o  Diretor  de  Turma  ou  o  Professor  Titular  de  Turma   pode   solicitar   a   participação   dos   representantes   dos   pais   ou   Encarregados   de   Educação   dos  alunos  da  turma  na  reunião  referida  no  número  anterior.  

10  —  O  representante  dos  alunos  do  ensino  secundário  com  assento  no  Conselho  Geral  é  eleito  por  um  colégio  eleitoral  constituído  por  todos  os  alunos  do  ensino  secundário.  

11   —   Não   podem   ser   eleitos   ou   continuar   a   representar   os   alunos   nos   órgãos   ou   estruturas   do  Arupamento   aqueles   a   quem   seja   ou   tenha   sido   aplicada,   nos   últimos   dois   anos   escolares,  medida  disciplinar   sancionatória   superior   à   de   repreensão   registada   ou   sejam,   ou   tenham   sido,   nos   últimos  dois   anos   escolares,   excluídos   da   frequência   de   qualquer   disciplina   ou   retidos   em   qualquer   ano   de  escolaridade  por  excesso  grave  de  faltas.  

Subsecção  II  –  Assiduidade  

Artigo  93º  

Assiduidade  e  faltas  

1  —  O  dever  de  assiduidade  e  pontualidade  implica  para  o  aluno  a  presença  e  a  pontualidade  na  sala  de   aula   e   demais   locais   onde   se   desenvolva   o   trabalho   escolar   munido   do   material   didático   ou  equipamento  necessários,  de  acordo  com  as  orientações  dos  Professores,  bem  como  uma  atitude  de  empenho  intelectual  e  comportamental  adequada,  em  função  da  sua  idade,  ao  processo  de  ensino.  

2   —   A   falta   é   a   ausência   do   aluno   a   uma   aula   ou   a   outra   atividade   de   frequência   obrigatória   ou  facultativa   caso   tenha   havido   lugar   a   inscrição,   a   falta   de   pontualidade   ou   a   comparência   sem   o  material  didático  ou  equipamento  necessários.  

3   —   Os   pais   ou   Encarregados   de   Educação   dos   alunos   menores   de   idade   são   responsáveis,  conjuntamente  com  estes,  pelo  cumprimento  dos  deveres  de  frequência  da  escolaridade  obrigatória,  assiduidade  e  pontualidade,  podendo  ser  responsabilizados  nos  termos  dos  artigos  44º  e  45º,  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro.  

4—  No  caso  de  ser  um  aluno  de  um  Curso  Profissional,  em  conformidade  com  Regimento  de  Cursos  Profissionais,  a  assiduidade,  no  conjunto  de  faltas  justificadas  e  injustificadas,  não  pode  ser  inferior  a  90%   da   carga   horária   do   conjunto   dos  módulos   de   cada   disciplina   e   na   Formação   em   Contexto   de  Trabalho,  não  pode  ser  inferior  a  95%  da  carga  horária  prevista.  

5—  O  controlo  da  assiduidade  dos  alunos  é  obrigatório  em  todas  as  atividades  escolares  letivas  e  não  letivas  em  que  participem  ou  devam  participar.  

 

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Artigo  94º  

Natureza  das  faltas  

1—  Decorrendo  as  aulas  em  tempos  consecutivos,  há  tantas  faltas  quantos  os  tempos  de  ausência  do  aluno,  as  quais  são  registadas  pelo  Professor  Titular  de  Turma,  pelo  Professor  responsável  pela  aula  ou  atividade  ou  pelo  Diretor  de  Turma  nos  suportes  administrativos  adequados.  

2—  A  participação  em  visitas  de  estudo  previstas  no  Plano  Anual  de  Atividades  do  Agupamento  não  é  considerada  falta  relativamente  às  disciplinas  ou  áreas  disciplinares  envolvidas,  considerando-­‐se  dadas  as  aulas  das  referidas  disciplinas  previstas  para  o  dia  em  causa  no  horário  da  turma,  devendo  atender-­‐se  ao  estipulado  nas  regras  a  observar  nas  visitas  de  estudo.  

3   -­‐  As   faltas  são  registadas  pelo  Professor  Titular  de  Turma,  pelo  Professor   responsável  pela  aula  ou  atividade  docente,   no   próprio   dia   da   ausência   do   aluno,   no   livro   de   ponto  da   turma,   o   qual   deverá  estar   permanentemente   atualizado   para   ser   utilizado   em   finalidades   pedagógicas   e   administrativas,  nomeadamente  no  lançamento,  pelo  Diretor  de  Turma,  das  referidas  faltas  no  programa  dos  alunos.  

2  –  As  faltas  podem  ser  justificadas  ou  injustificadas.  

Artigo  95º  

Faltas  justificadas  

1—  São  consideradas  justificadas  as  faltas  dadas  ao  abrigo  dos  motivos  indicados  no  artigo  16º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro,  a  saber:  

a. Doença   do   aluno,   com   informação   por   escrito   do   Encarregado   de   Educação   ou   do   aluno  quando  maior  de  idade  se  for  inferior  ou  igual  a  três  dias  úteis,  ou  por  médico  se  determinar  impedimento   superior   a   três   dias   úteis,   podendo,   quando   se   trate   de   doença   de   caráter  crónico  ou  recorrente,  uma  única  declaração  ser  aceite  para  a  totalidade  do  ano  letivo  ou  até  ao  termo  da  condição  que  a  determinou;  

b. Isolamento  profilático;  c. Falecimento  de  familiar,  durante  o  período  legal  de  justificação  de  faltas;  d. Nascimento  de  irmão;  e. Realização  de  tratamento  ambulatório,  em  virtude  de  doença  ou  deficiência,  que  não  possa  

efetuar-­‐se  fora  do  período  das  atividades  letivas;  f. Assistência   na   doença   a   membro   do   agregado   familiar,   nos   casos   em   que,  

comprovadamente,  tal  assistência  não  possa  ser  prestada  por  qualquer  outra  pessoa;  g. Comparência  a  consultas  pré-­‐natais,  período  de  parto  e  amamentação;  h. Ato  decorrente  da  religião  professada  pelo  aluno,  desde  que  o  mesmo  não  possa  efetuar-­‐se  

fora   do   período   das   atividades   letivas   e   corresponda   a   uma   prática   comummente  reconhecida  como  própria  dessa  religião;  

i. Participação   em   atividades   culturais,   associativas   e   desportivas   reconhecidas,   de   interesse  público  ou  consideradas  relevantes  pelas  respetivas  autoridades  escolares;  

j. Preparação  e  participação  em  atividades  desportivas  de  alta  competição;  k. Cumprimento  de  obrigações  legais  que  não  possam  efetuar-­‐se  fora  do  período  das  atividades  

letivas;  

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l. Outro  facto  impeditivo  da  presença  na  escola  ou  em  qualquer  atividade  escolar,  desde  que,  comprovadamente,  não  seja   imputável  ao  aluno  e  considerado  atendível  pelo  Diretor,  pelo  Professor  Titular  de  Turma  ou  pelo  Diretor  de  Turma;  

m. As  decorrentes  de  suspensão  preventiva  aplicada  no  âmbito  de  procedimento  disciplinar;  n. Participação  em  visitas  de  estudo  previstas  no  Plano  Anual  de  Atividades,   relativamente  às  

disciplinas  ou  áreas  disciplinares  não  envolvidas  na  referida  visita.  

2—   A   justificação   das   faltas   é   feita   pelos   pais   ou   Encarregados   de   Educação   ou,   quando  maior   de  idade,  pelo  próprio,  ao  Educador  de  Infância  (pré-­‐escolar),  Professor  Titular  da  Turma  (no  1º  ciclo)  ou  ao  Diretor  de  Turma  (no  2º  e  3º  ciclos  e  Secundário),  com  indicação  do  dia  e  da  atividade  letiva  em  que  a   falta  ocorreu  e  os  motivos   justificativos  da  mesma,   sendo  essa   informação   registada  na  caderneta  escolar   (no   caso   dos   alunos   do   ensino   básico)   ou   em   impresso   próprio   (para   os   alunos   do   ensino  secundário)  e  apresentada  previamente,  se  o  motivo  for  previsível,  ou  até  ao  3º  dia  útil  subsequente  à  verificação  da  mesma,  nos  restantes  casos.  

3—  O  Diretor  de  Turma,  ou  o  Professor  Titular  da   turma,  pode   solicitar  aos  pais  ou  Encarregado  de  Educação,   ou   ao   aluno   maior   de   idade,   os   comprovativos   adicionais   que   entenda   necessários   à  justificação   da   falta,   devendo,   igualmente,   qualquer   entidade   que   para   esse   efeito   for   contactada,  contribuir  para  o  correto  apuramento  dos  factos.  

4—  Nas  situações  de  ausência  justificada  às  atividades  escolares,  o  aluno  tem  o  direito  a  beneficiar  de  medidas  adequadas  à  recuperação  da  aprendizagem  em  falta.    

Artigo  96º  

Faltas  injustificadas  

1—  Consideram-­‐se  injustificadas  as  faltas  dadas  pelos  seguintes  motivos:  

a. Não  tenha  sido  apresentada  justificação,  nos  termos  do  artigo  anterior;  b. A  justificação  tenha  sido  apresentada  fora  do  prazo;  c. A  justificação  não  tenha  sido  aceite;  d. A   marcação   da   falta   resulte   da   ausência   de   material   didático   ou   outro   equipamento  

indispensável,  nos  termos  do  artigo  seguinte,  ou  da  aplicação  da  ordem  de  saída  da  sala  de  aula  ou  de  medida  disciplinar  sancionatória.  

2—  Na  situação  prevista  na  alínea  c)  do  número  anterior,  a  não-­‐aceitação  da  justificação  apresentada  deve  ser  fundamentada  de  forma  sintética.  

3—  As  faltas  injustificadas  são  comunicadas  aos  pais  ou  Encarregados  de  Educação,  ou  ao  aluno  maior  de   idade,   pelo   Professor   Titular   de   Turma  ou  pelo  Diretor   de   Turma,   no  prazo  máximo  de   três   dias  úteis,  pelo  meio  mais  expedito.  

Artigo  97º  

Faltas  de  material  

1   -­‐   Constitui   falta   de   material,   equiparada   a   falta   de   presença,   quando   o   aluno   não   se   fizer  acompanhar   do   material   ou   equipamento   necessário   ao   desenvolvimento   da   aula,   da   caderneta  escolar  (tratando  -­‐se  de  aluno  do  ensino  básico)  ou  cartão  do  aluno.  

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2  -­‐  Entende-­‐se  por  material  ou  equipamento  necessário,  o  mínimo  indispensável  à  concretização  das  atividades  letivas,  definido  em  Departamento  e  divulgado  aos  alunos  e  Encarregados  de  Educação  no  início  do  ano  letivo.  

3  -­‐  Quando  a  ausência  de  material  é  fator  de  perturbação,  nomeadamente  nas  aulas  eminentemente  práticas,  o  aluno  não   realiza   as  atividades  previstas,   ficando   sujeito  a   atividade  alternativa  proposta  pelo  Professor,  a  decorrer  dentro  ou  fora  da  sala  de  aula.  

4  -­‐  A  partir  da  terceira  falta  de  material  por  disciplina,  todas  as  seguintes  serão  consideradas  falta  de  presença  e  sequente  comunicação  ao  Diretor  de  Turma  e  Encarregado  de  Educação.  

5   -­‐  O   registo   de   falta   de  material  é   feito  no  Livro  de  Ponto,  acompanhado  das   letras  “FM”   junto  do  número  do  aluno,  e  nos  registos  do  Professor,  devendo  ser  dado  conhecimento  ao  Diretor  de  Turma  e  Encarregado  de  Educação.    

6  -­‐  O   registo  da  falta  de  material  ocorre  para  os  seguintes  fins:  a. Responsabilização  do  aluno;  b. Controlo  e  responsabilização  pelo  Encarregado  de  Educação;  c. Avaliação  Escolar.  

Artigo  98º  

Excesso  grave  de  faltas  

1   —   Os   limites   de   faltas   injustificadas   são   os   definidos   no   artigo   18º   da   Lei   nº   51/2012,   de   5   de  setembro:  

a. 10  dias,  seguidos  ou  interpolados,  no  1º  ciclo  do  ensino  básico;  b. O  dobro  do  número  de  tempos  letivos  semanais  por  disciplina  nos  restantes  ciclos  ou  níveis  

de  ensino,  sem  prejuízo  do  disposto  na  número  seguinte.  

2  -­‐  Nos  Cursos  Profissionais,  ou  noutras  ofertas  formativas  que  exigem  níveis  mínimos  de  cumprimento  da  respetiva  carga  horária,  o  aluno  encontra-­‐se  na  situação  de  excesso  de  faltas  quando  ultrapassa  os  limites   de   faltas   justificadas   e   ou   injustificadas   daí   decorrentes,   relativamente   a   cada   disciplina,  módulo,  unidade  ou  área  de  formação,  nos  termos  previstos  no  Regimento  dos  Cursos  Profissionais.  

3  –  Quando  o  aluno  atingir  metade  do  limite  de  faltas  injustificadas,  deve  o  encarregado  de  educação,  ou  o  aluno  quando  maior,  ser  convocado  para  uma  reunião,  pelo  diretor  de  turma  ou  pelo  professor  que   desempenhe   funções   equiparadas   ou   pelo   professor   titular   de   turma,   com   o   objetivo   de  esclarecer  a  razão  dessas  faltas  e  ser  esclarecido  das  consequências  das  mesmas,  devendo  ser  lavrada  ata  a  incluir  no  processo  individual  do  aluno.  

Artigo  99º  

Efeitos  da  ultrapassagem  dos  limites  de  faltas  

1—  Os  pais  ou  Encarregados  de  Educação  são   responsáveis  pela  ultrapassagem  dos   limites  de   faltas  injustificadas   dos   seus   educandos,   a   qual   constitui   uma   violação   dos   deveres   de   frequência   e  assiduidade  e,  no  caso  dos  alunos  do  ensino  regular,  obriga  o  faltoso  ao  cumprimento  de  medidas  de  recuperação  e  ou  corretivas  específicas,  podendo  ainda  conduzir  à  aplicação  de  medidas  disciplinares  

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sancionatórias,   ou   ainda   das   consequências   estabelecidas   na   regulamentação   específica,   no   caso  oferta  profissional.  

2—  Todas  as   situações,   atividades,  medidas  ou   suas   consequências  previstas  no  presente  artigo   são  obrigatoriamente  comunicadas,  pelo  meio  mais  expedito,  aos  pais  ou  ao  Encarregado  de  Educação  ou  ao   aluno,   quando  maior   de   idade,   ao  Diretor   de   Turma  e   ao   Professor   Tutor   do   aluno,   sempre   que  designado,  e  registadas  no  Processo  Individual  do  Aluno.  

3—O   aluno   deverá   comparecer   às   atividades   de   apoio   ou   complementares,   desde   que   os   pais   ou  Encarregados  de  Educação  autorizem  a  sua  presença,    sendo  excluído  das  atividades  em  causa  quando  atinja  o  dobro  do  número  de  tempos  letivos  semanais  por  disciplina  ou  modalidade  de  apoio.    

4  -­‐  No  caso  de  se  tratar  de  atividades  de  apoio  ou  complementares  que  sejam  de  inscrição  facultativa,  a  sua  frequência  deve  ser  acertada,  quando  possivel,  com  o  Encarregado  de  Educação,  concretamente  o(s)  dia(s)  e  a(s)  hora(s),  sendo  o  regime  de  faltas  o  estipulado  no  número  anterior  do  presente  artigo.    

Artigo  100º  

Medidas  de  recuperação  e  integração  

1—  Para  os  alunos  menores  de  16  anos,  independentemente  da  modalidade  de  ensino  frequentada,  a  ultrapassagem  dos   limites  de  faltas   injustificadas  pode   levar  ao  cumprimento  de  atividades  definidas  pela  escola,  para  recuperar  atrasos  na  aprendizagem  ou  a  integração  escolar,  sendo  estas  aplicadas  em  função  da  idade,  da  regulamentação  específica  do  percurso  formativo  e  da  situação  concreta  do  aluno.  

2   —   Tratando-­‐se   de   aluno   de   idade   igual   ou   superior   a   16   anos,   a   violação   dos   limites   de   faltas  previstos  no  art.  18º  da  Lei  n.º  51/2012,  de  5  de  setembro,  pode  dar   também   lugar  à  aplicação  das  medidas  previstas  neste  Regulamento  Interno  que  se  revelem  adequadas,  tendo  em  vista  os  objetivos  formativos,  preventivos  e   integradores  a  alcançar,  em  função  da   idade,  do  percurso   formativo  e  sua  regulamentação  específica  e  da  situação  concreta  do  aluno.  

3  —  Sempre  que  um  aluno  de  um  Curso  Profissional  ultrapassar  o  limite  de  10%  de  faltas  (justificadas  e  injustificadas)  previstas  para  a   carga  horária  anual  numa  disciplina,   será  desencadeado  um  Plano  de  Reposição  de  Horas   correspondente   às   faltas   justificadas,   com  o  objetivo  de   recuperar   o   atraso  das  aprendizagens  desenvolvidas  na(s)  aula(s)  em  falta  e  repor  as  horas  de  formação.  

4—   As   atividades   de   recuperação   das   aprendizagens   e   integração   são   da   responsabilidade   do  professor  da  disciplina  em  que  foi  ultrapassado  o  limite  de  faltas,  ou  pelo  Professor  Titular  da  Turma,  ou  ainda  pelo  Diretor  de  Turma  e  devem  obedecer  aos  seguintes  princípios:  

a) Devem  demonstrar  as  matérias  tratadas  nas  aulas  cuja  ausência  originou  a  situação  de  excesso  de  faltas;  

b) As   atividades   poderão   ser   fichas   de   trabalho   e   de   leitura,   relatórios,   trabalho  de  pesquisa   e  outras   que   se   considerem   mais   adequadas   ao   perfil   do   aluno,   e   revestir   forma   oral   e/ou  escrita;  

c) Ser   realizadas  no  espaço  escolar  utilizando  o   tempo  necessário  à   superação  das  dificuldades  evidenciadas,  motivadas  pela  ausência  do  aluno;  

d) O  acompanhamento  da  realização  das  atividades  será  feito  pelo  Professor  Titular  de  Turma  ou  pelo   Diretor   de   Turma,   sendo   a   avaliação   das  mesmas   da   responsabilidade   do   Professor   da  

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disciplina  ou  disciplinas  em  que  foi  ultrapassado  o  limite  de  faltas,  o  qual  deverá  fazer  o  registo  que  considere  adequado.  

5  —  As  atividades  de   recuperação  de  atrasos  na  aprendizagem  e  as  medidas  disciplinares  corretivas  ocorrem   após   a   verificação   do   excesso   de   faltas   e   apenas   podem   ser   aplicadas   uma   única   vez   no  decurso  de  cada  ano  letivo.  

6   —   Sempre   que   cesse   o   incumprimento   do   dever   de   assiduidade   por   parte   do   aluno   são  desconsideradas  as  faltas  em  excesso.  

7  —  Cessa  o  dever  de  cumprimento  das  atividades  e  medidas  a  que  se  refere  o  presente  artigo  sempre  que  para  o  cômputo  do  número  e  limites  de  faltas  nele  previstos  tenham  sido  determinantes  as  faltas  registadas   na   sequência   da   aplicação   de   medida   corretiva   de   ordem   de   saída   da   sala   de   aula   ou  disciplinar  sancionatória  de  suspensão.  

8—  O  incumprimento  e  ineficácia  das  medidas  de  recuperação  e  integração  ou  ainda  a  impossibilidade  de  atuação,  está  previsto  no  artigo  21º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro,  e  determina,  tratando-­‐se  de  aluno  menor,  a  comunicação  obrigatória  do  facto  à  respetiva  Comissão  de  Proteção  de  Crianças  e  Jovens,  podendo  ainda   levar,  à   retenção  no  ano  de  escolaridade  ou  encaminhamento  para  um  novo  percurso  formativo,  no  caso  dos  alunos  do  ensino  básico,  à  exclusão  na  disciplina  ou  disciplinas  em  que  se  verifique  o  excesso  de   faltas  ou  encaminhamento  para  um  novo  percurso   formativo,  no  caso  dos  alunos   do   ensino   secundário,   ou   ainda   a   exclusão   dos   módulos   ou   unidades   de   formação   das  disciplinas  ou  componentes  de  formação  em  curso,  no  caso  dos  alunos  dos  Cursos  Profissionais  ou  de  outras  ofertas  formativas  que  exigem  níveis  mínimos  de  cumprimento  da  respetiva  carga  horária.  

9  —  O   incumprimento  ou  a   ineficácia  das  medidas  e  atividades   referidas  no  presente  artigo   implica  também  restrições  à  realização  de  provas  de  equivalência  à  frequência  ou  de  exames,  sempre  que  tal  se   encontre   previsto   em   regulamentação   específica   de   qualquer   modalidade   de   ensino   ou   oferta  formativa.  

10  —  O  incumprimento  reiterado  do  dever  de  assiduidade  ou  a  ineficácia  das  medidas  de  recuperação  das  aprendizagens  pode  dar  ainda  lugar  à  aplicação  de  medidas  disciplinares  sancionatórias.  

Artigo  101º  

Dispensa  da  Atividade  Física  

1—  O   aluno   pode   ser   dispensado   temporariamente   das   atividades   de   Educação   Física   ou   Desporto  Escolar   por   razões   de   saúde,   devidamente   comprovadas   por   atestado   médico,   que   deve   explicitar  claramente  as  contraindicações  da  atividade  física.  

2—  Sem  prejuízo  do  disposto  no  número  anterior,  o  aluno  deve  estar  sempre  presente  no  espaço  onde  decorre  a  aula  de  Educação  Física.  

3—   Sempre   que,   por   razões   devidamente   fundamentadas,   o   aluno   se   encontre   impossibilitado   de  estar   presente   no   espaço   onde   decorre   a   aula   de   Educação   Física   deve   ser   encaminhado   para   um  espaço  em  que  seja  pedagogicamente  acompanhado.  

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Subsecção  III  -­‐  Disciplina  

Artigo  102º  

Infração  

A  violação  pelo  aluno  de  algum  dos  deveres  previstos  neste  Regulamento  Interno,  de  forma  reiterada  e  ou  em  termos  que  se  revelem  perturbadores  do  funcionamento  normal  das  atividades  da  escola  ou  das   relações  no  âmbito  da  comunidade  educativa,   constitui   infração  disciplinar  passível  da  aplicação  de  medida  corretiva  ou  medida  disciplinar  sancionatória.  

Artigo  103º  

Participação  de  infrações  disciplinares  

1—   O   Professor   ou   membro   do   pessoal   não   docente   que   presencie   ou   tenha   conhecimento   de  comportamentos   suscetíveis   de   constituir   infração   disciplinar   deve   participá-­‐los   imediatamente   ao  Diretor  do  Agrupamento  de  Escolas.  

2—   O   aluno   que   presencie   comportamentos   suscetíveis   de   constituir   infração   disciplinar   deve  comunicá-­‐los   imediatamente   ao   Professor   Titular   de   Turma,   ao  Diretor   de   Turma   ou   equivalente,   o  qual,  no  caso  de  os  considerar  graves  ou  muito  graves,  os  participa,  no  prazo  de  um  dia  útil,  ao  Diretor  do  Agrupamento  de  Escolas.  

Artigo  104º  

Medidas  disciplinares    

1—  Todas   as  medidas   disciplinares,   sejam  elas   corretivas   ou   sancionatórias,   prosseguem   finalidades  pedagógicas   preventivas,   dissuasoras   e   de   integração,   devendo   ser   aplicadas   em   coerência   com   as  necessidades   educativas   do   aluno   e   com   os   objetivos   da   sua   educação   e   formação,   no   âmbito   do  desenvolvimento  do  plano  de  trabalho  da  turma  e  do  Projeto  Educativo  do  Agrupamento,  nos  termos  deste  Regulamento  Interno.  

2—  As  medidas  disciplinares  sancionatórias,  tendo  em  conta  a  especial  relevância  do  dever  violado  e  a  gravidade  da  infração  praticada,  prosseguem  igualmente  finalidades  punitivas.  

3—  Na  determinação  da  medida  disciplinar  corretiva  ou  sancionatória  a  aplicar  deve  considerar-­‐se  a  gravidade  do   incumprimento  do  dever,   as   circunstâncias   atenuantes   e   agravantes  apuradas   em  que  esse   incumprimento   se   verificou,   o   grau   de   culpa   do   aluno,   a   sua   maturidade   e   demais   condições  pessoais,  familiares  e  sociais.  

4—  São  circunstâncias  atenuantes  da  responsabilidade  disciplinar  do  aluno  o  seu  bom  comportamento  anterior,   o   seu   aproveitamento   escolar   e   o   seu   reconhecimento   com   arrependimento   da   natureza  ilícita  da  sua  conduta.  

5—   São   circunstâncias   agravantes   da   responsabilidade   do   aluno   a   premeditação,   o   conluio,   a  gravidade  do  dano  provocado  a   terceiros   e   a   acumulação  de   infrações  disciplinares   e   a   reincidência  nelas,  em  especial  se  no  decurso  do  mesmo  ano  letivo.  

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Artigo  105º  

Medidas  disciplinares  corretivas  

1—  As  medidas  corretivas  assumem  uma  natureza  eminentemente  preventiva  e  abrangem:    

a. A  advertência;  b. A  ordem  de  saída  da  sala  de  aula  e  demais  locais  onde  se  desenvolva  o  trabalho  escolar;  c. A  realização  de  tarefas  e  atividades  de  integração  na  escola  ou  na  comunidade  podendo  para  

o  efeito  ser  aumentado  o  período  diário  e  ou  semanal  de  permanência  obrigatória  do  aluno  na  Escola  ou  no  local  onde  decorram  as  tarefas  ou  atividades;  

d. O  condicionamento  no  acesso  a  certos  espaços  escolares  ou  na  utilização  de  certos  materiais  e  equipamentos,  sem  prejuízo  dos  que  se  encontrem  afetos  a  atividades  letivas;  

e. A  mudança  de  turma.  

2—   A   aplicação   das   medidas   corretivas   previstas   nas   alíneas   c),   d)   e   e)   do   número   anterior   é   da  competência  do  Diretor  do  Agrupamento  de  Escolas  que,  para  o  efeito,  procede  sempre  à  audição  do  Diretor  de  Turma  ou  do  Professor  Titular  de  Turma  a  que  o  aluno  pertença,  bem  como  do  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno.  

3—  A  advertência  consiste  numa  chamada  verbal  de  atenção  ao  aluno,  perante  um  comportamento  perturbador  do  funcionamento  normal  das  atividades  escolares  ou  das  relações  entre  os  presentes  no  local   onde   elas   decorrem,   com   vista   a   alertá-­‐lo   para   que   deve   evitar   tal   tipo   de   conduta   e   a  responsabilizá-­‐lo  pelo  cumprimento  dos  seus  deveres  como  aluno.  

4—   Na   sala   de   aula   a   advertência   é   da   exclusiva   competência   do   Professor,   cabendo,   fora   dela,   a  qualquer  Professor  ou  membro  do  pessoal  não  docente.  

5—   A   ordem   de   saída   da   sala   de   aula   e   demais   locais   onde   se   desenvolva   o   trabalho   escolar   é   da  exclusiva  competência  do  Professor  respetivo  e  implica  a  marcação  obrigatória  de  falta  injustificada  ao  aluno  e  a  permanência  do  aluno  na  escola.  

6  –  O  procedimento  a  adotar  quando  seja  dada  ordem  de  saída  da  sala  de  aula  será  o  seguinte:  

a. A   saída   do   aluno   far-­‐se-­‐á   para   o  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno  e  deve  ser  acompanhada  pelo  funcionário  do  espaço  onde  decorre  a  aula;  

b. O   aluno   leva   consigo   o   trabalho   que   iria   desenvolver   na   aula,   quando   possível,   ou   outra  atividade;  

c. O  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno,  através  do  docente  sem  atividades  letivas,  assegura  a  tutela  do  aluno,   a   supervisão   na   execução   desse   trabalho;  

d. No  final  do  tempo   letivo,  o  aluno  apresenta-­‐se  na  respetiva  aula  e  entrega  ao  professor  da  disciplina  o  trabalho  realizado;  

e. A  participação  da  ocorrência  deve  ser  entregue,  por  escrito  e  no  mesmo  dia  que  ocorra,  ao  diretor  de  turma  e  ao  gabinete  de  apoio  ao  aluno.    

7—  As  tarefas  e  atividades  de  integração  na  escola  ou  na  comunidade  previstas  na  alínea  c)  do  número  1  do  presente  artigo  não  poderão  ultrapassar  o  período  de  tempo  correspondente  a  um  ano  escolar  e  podem  ser  as  seguintes:  

a. Elaboração  de  um  trabalho  escrito  definido  pelo  Professor  da  disciplina,  cuja  temática  vá  ao  encontro   da   matéria   lecionada   nessa   aula,   entregue   no   final   do   tempo   letivo   e   que   será  

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avaliada  pelo  mesmo.  A  não  entrega  do  referido  trabalho  será  considerada  no  procedimento  disciplinar.  

b. A  realização  de  relatório  circunstanciado  dos   ilícitos  que  conduziram  à  aplicação  da  medida  corretiva;  

c. Realização   de   tarefas   de   âmbito   comunitário   em   espaço   escolar,   como   a   limpeza   de  instalações,   átrios,   recreios   e   mobiliário   escolar   ou   requalificação   dos   espaços   ou  equipamentos  da  escola,  sob  a  supervisão  de  um  assistente  operacional.  

d. A   confiscação   de   equipamentos   que   perturbem   o   regular   funcionamento   das   atividades  letivas,   nomeadamente   de   telemóveis,   leitores   de   música,   consolas   de   jogos,   o   qual   só  poderá  ser  devolvido  ao  Pai/Encarregado  de  Educação.  

e. Outras  medidas  corretivas  poderão  ser  aplicadas,  desde  que  sejam  elaboradas  e  aprovadas  pelo  Conselho  Pedagógico.  

8—  A  aplicação  no  decurso  do  mesmo  ano  letivo  e  ao  mesmo  aluno  da  medida  corretiva  de  ordem  de  saída   da   sala   de   aula   pela   terceira   vez,   por   parte   do   mesmo   Professor,   ou   pela   quinta   vez,  independentemente  do  Professor  que  a  aplicou,  implica  a  análise  da  situação  em  Conselho  de  Turma,  tendo  em  vista  a  identificação  das  causas  e  a  pertinência  da  proposta  de  aplicação  de  outras  medidas  disciplinares  corretivas  ou  sancionatórias,  nos  termos  da  Lei  n.º  51/2012,  de  5  de  setembro.  

9—  A  aplicação  das  medidas  corretivas  previstas  é  cumulável  entre  si  e  é  comunicada  aos  pais  ou  ao  Encarregado  de  Educação,  tratando-­‐se  de  aluno  menor  de  idade.  

10   -­‐  O  cumprimento  das  medidas  corretivas  realiza-­‐se  em  período  suplementar  ao  horário   letivo,  no  espaço  escolar  ou  fora  dele,  neste  caso  com  acompanhamento  dos  pais  ou  Encarregados  de  Educação  ou  de  entidade  local  ou  localmente  instalada  idónea  e  que  assuma  corresponsabilizar-­‐se,  a  definir  em  protocolo  escrito  celebrado  nos  termos  abaixo  previstos:  

a. Que  a  entidade  se  localize  no  espaço  geográfico  do  concelho;  b. Que  a  sua  área  de  atuação  seja  de  natureza  social,  cultural,  desportiva,  autárquica  e/ou  de  

solidariedade  social;  c. Que   a   entidade   possua   recursos   humanos   com   competência   e   idoneidade   para   realizar   o  

acompanhamento  dos  alunos.  d. Que  as  atividades  a  desenvolverem  sejam  enquadradas  nos  normativos  legais  em  vigor.  

11—  O  cumprimento  das  medidas  corretivas  fora  do  espaço  escolar  realiza-­‐se  sempre  sob  supervisão  da   escola,   designadamente,   através   do  Diretor   de   Turma   ou   do  Gabinete   de   Apoio   ao   Aluno   e   não  isenta  o  aluno  da  obrigação  de  cumprir  o  horário  letivo  da  turma  em  que  se  encontra  inserido  ou  de  permanecer  na  escola  durante  o  mesmo.  

12  –  Consideram-­‐se  sujeitos  à  aplicação  de  medidas  corretivas,  entre  outros,  os  seguintes  ilícitos:  

a. Uso  impróprio  de  linguagem;  b. Desobediência  a  professores  e  funcionários;  c. Atraso  reiterado  às  atividades  escolares;  d. Faltas  injustificadas  às  atividades  escolares;  e. Abandono  não  autorizado  do  espaço  escolar;  f. Falta  de  material  escolar;  g. Perturbação  do  normal  funcionamento  da  atividade  letiva;  h. Conflitualidade   verbal   ou   física   ocasional,   sem   que   tal   corresponda   a   atos   deliberados   de  

desrespeito  pelos  outros;  

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i. O  uso  não  autorizado  ou  indevido  de  material  alheio  à  realização  das  atividades  letivas  ou  de  equipamentos  tecnológicos  ou  outros  que  perturbem  o  normal  funcionamento  das  atividade  letivas  ou  das  aprendizagens  do  próprio;  

j. Desrespeito  dos  direitos  e  ofensa  à  dignidade  dos  colegas;  k. Apresentação  às  atividades  letivas  em  estado  de  embriaguez  ou  de  uso  de  estupefacientes;  l. Encobrimento  ou  cumplicidade  de  atos  descritos  no  presente  número;  m. Não  apresentação  com  indumentária  adequada  à  realização  das  atividades  escolares.  

Artigo  106º  

Medidas  disciplinares  sancionatórias  

1—   As   medidas   disciplinares   sancionatórias   traduzem   uma   sanção   disciplinar   de   comportamentos  classificados   como   graves   imputados   ao   aluno,   devendo   a   ocorrência   dos   factos   suscetíveis   de   a  configurar   ser  participada  de   imediato  pelo  professor  ou   funcionário  que  a  presenciou,  ou  dela   teve  conhecimento,  à  direção  do  Agrupamento,  com  conhecimento  ao  Diretor  de  Turma  e  ao  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno.  

2   -­‐   Consideram-­‐se   sujeitos   à   aplicação   de   medidas   disciplinares   sancionatórias,   entre   outros,   os  seguintes  ilícitos:  

a. A  recusa  sistemática  e  insolente  de  participação  nas  atividades  escolares;  b. A   desobediência   reiterada   às   ordens   dos   órgãos   de   gestão,   dos   professores   ou   dos  

funcionários;  c. A  recusa  do  cumprimento  de  medida  corretiva;  d. O  furto;  e. Os  atos  de  vandalismo  sobre  bens  públicos  ou  privados;  f. A  agressão  verbal  ou  física  a  membros  da  comunidade  escolar;  g. Atos  de  “bullying”;  h. Ofensa  a  pessoas  que  ocasionalmente  se  encontrem  no  espaço  escolar;  i. Prática  de  atos  de  assédio;  j. Porte  de  armas  ou  de  produtos  ilegais,  nomeadamente  drogas  e  álcool.  

3—  São  medidas  disciplinares  sancionatórias:  

a. A  repreensão  registada;  b. A  suspensão  até  3  dias  úteis;  c. A  suspensão  da  escola  entre  4  e  12  dias  úteis;  d. A  transferência  de  escola;  e. A  expulsão  da  escola.  

4—  A   aplicação   da  medida   disciplinar   sancionatória   de   repreensão   registada,   quando   a   infração   for  praticada   na   sala   de   aula,   é   da   competência   do   Professor   respetivo,   competindo   ao   Diretor   do  Agrupamento  de   Escolas   nas   restantes   situações,   averbando–se  no   respetivo   Processo   Individual   do  Aluno  a  identificação  do  autor  do  ato  decisório,  data  em  que  o  mesmo  foi  proferido  e  fundamentação  de  facto  e  de  direito  de  tal  decisão.  

5—  A  suspensão  até  três  dias  úteis,  pode  ser  aplicada,  com  a  devida  fundamentação  dos  factos  que  a  suportam,  pelo  Diretor  do  Agrupamento  de  Escolas,  após  o  exercício  dos  direitos  de  audiência  e  defesa  do  visado.  

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6—  A  decisão  de  aplicar  a  medida  disciplinar  sancionatória  de  suspensão  da  escola  entre  4  e  12  dias  úteis  é  precedida  pela  realização  do  procedimento  disciplinar  previsto  no  art.  30º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro,  podendo  previamente  ouvir  o  Conselho  de  Turma,  para  o  qual  deve  ser  convocado  o  professor  da  turma.  

7  -­‐  Compete  ao  Diretor  do  Agrupamento  de  Escolas  fixar  os  termos  e  condições  em  que  a  aplicação  da  medida  sancionatória  referida  no  número  anterior  será  executada,  garantindo  ao  aluno  um  plano  de  atividades   pedagógicas   a   realizar,   co-­‐responsabilizando-­‐os   pela   sua   execução   e   acompanhamento,  podendo   igualmente,  se  assim  o  entender,  e  para  aquele  efeito,  estabelecer  eventuais  parcerias  ou  celebrar  protocolos  ou  acordos  com  entidades  públicas  ou  privadas.    

8—  O   não   cumprimento   do   plano   de   atividades   pedagógicas   pode   dar   lugar   à   instauração   de   novo  procedimento   disciplinar,   considerando-­‐se   a   recusa   circunstância   agravante,   nos   termos   do   nº   3   do  art.  51º,  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro.  

9   -­‐   A   medida   disciplinar   sancionatória   de   transferência   de   escola   compete   ao   director   geral   da  educação  e  apenas  pode  ser  aplicada  a  alunos  com  idade  superior  a  dez  anos,  continuando  o  aluno  a  frequentar  a  escolaridade  obrigatória  em  outra  escola  próxima  ou  da  mesma   localidade,   servida  por  transporte  escolar  ou  público  caso  seja  necessário.  

10—  A  medida  disciplinar  de  expulsão  da  escola  é  aplicada  ao  aluno  maior  quando,  de  modo  notório,  se  constate  não  haver  outra  medida  ou  modo  de   responsabilização  no  sentido  do  cumprimento  dos  seus  deveres  como  aluno  e  é  da  competência  do  director  geral  da  educação.  

11  -­‐  As  faltas  resultantes  de  medida  disciplinar  sancionatória  são  consideradas  faltas  injustificadas  para  todos  os  efeitos  legais.  

12—  Complementarmente  às  medidas  previstas  no  nº  3,  compete  ao  Diretor  do  Agrupamento  decidir  sobre   a   reparação   dos   danos   ou   a   substituição   dos   bens   lesados   ou,   quando   aquelas   não   forem  possíveis,  sobre  a  indemnização  dos  prejuízos  causados  pelo  aluno  à  escola  ou  a  terceiros,  podendo  o  valor  da  reparação  calculado  ser  reduzido,  na  proporção  a  definir  pelo  Diretor,  tendo  em  conta  o  grau  de  responsabilidade  do  aluno  e/ou  a  sua  situação  socioeconómica.  

13   -­‐   A   aplicação   de   medida   corretiva   ou   medida   disciplinar   sancionatória   não   isenta   o   aluno   e   o  respetivo  representante  legal  da  responsabilidade  civil  a  que,  nos  termos  gerais  do  direito,  haja  lugar,  sem  prejuízo  do  apuramento  da  eventual  responsabilidade  criminal  daí  decorrente.  

14—  A  aplicação  de  uma  ou  mais  das  medidas  corretivas  é  cumulável  apenas  com  a  aplicação  de  uma  medida  disciplinar  sancionatória.  

15—  A  cada  infração  apenas  pode  ser  aplicada  uma  medida  disciplinar  sancionatória.  

Artigo  107º  

Trâmites  do  procedimento  disciplinar  

1—  A  competência  para  a  instauração  de  procedimento  disciplinar  por  comportamentos  suscetíveis  de  configurar  a  aplicação  de  alguma  das  medidas  previstas  nas  alíneas  c),  d)  e  e)  do  nº  3  do  artigo  anterior  é   do  Diretor   do   Agrupamento   de   Escolas   que,   no   prazo   de   dois   dias   úteis   após   o   conhecimento   da  situação,  emite  o  despacho   instaurador  e  de  nomeação  do   instrutor,  devendo  este  ser  um  professor  do  Agrupamento,  preferencialmente  do  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno,  e  notifica  os  pais  ou  Encarregado  de  Educação  do  aluno  menor  pelo  meio  mais  expedito.  

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2  —  Tratando-­‐se  de  aluno  de  maior  idade,  a  notificação  é  feita  ao  próprio  pessoalmente.  

3—  O  Diretor  do  Agrupamento  de  Escolas  deve  notificar  o   instrutor  da  sua  nomeação  no  mesmo  dia  em  que  profere  o  despacho  de  instauração  do  procedimento  disciplinar.  

4—  A  instrução  do  procedimento  disciplinar  é  efetuada  no  prazo  máximo  de  seis  dias  úteis,  contados  da   data   de   notificação   ao   instrutor   do   despacho   que   instaurou   o   procedimento   disciplinar,   sendo  obrigatoriamente   realizada,   para   além   das   demais   diligências   consideradas   necessárias,   a   audiência  oral  dos  interessados,  em  particular  do  aluno,  e  sendo  este  menor  de  idade,  do  respetivo  Encarregado  de  Educação,  que  decorrerá  nos  dois  dias  úteis   subsequentes  à   sua  nomeação,  mas  nunca  antes  de  decorridas  vinte  e  quatro  horas  sobre  o  momento  previsível  da  prática  dos  factos  imputados  ao  aluno.  

5  —  Os   interessados   são   convocados   com  a   antecedência   de  um  dia   útil   para   a   audiência   oral,   não  constituindo  a  falta  de  comparência  motivo  do  seu  adiamento,  podendo  esta,  no  caso  de  apresentação  de  justificação  da  falta  até  ao  momento  fixado  para  a  audiência,  ser  adiada.  

6—  No  caso  de  o  respetivo  Encarregado  de  Educação  não  comparecer,  o  aluno  menor  de  idade  pode  ser   ouvido   na   presença   de   um   Docente   por   si   livremente   escolhido   e   do   Diretor   de   Turma,   ou,   no  impedimento  destes,  de  outro  Professor  da  turma  designado  pelo  Diretor.  

7—  Da  audiência  é  lavrada  ata  de  que  consta  o  extrato  das  alegações  feitas  pelos  interessados.  

8—  Finda  a  instrução,  o  instrutor  elabora  e  remete  ao  Diretor  do  Agrupamento  de  Escolas,  no  prazo  de  três  dias  úteis,  relatório  final  do  qual  constam,  obrigatoriamente:  

a. Os  factos  cuja  prática  é  imputada  ao  aluno,  devidamente  circunstanciados  quanto  ao  tempo,  modo  e  lugar;  

b. Os   deveres   violados   pelo   aluno,   com   referência   expressa   às   respetivas   normas   legais   ou  regulamentares;  

c. Os  antecedentes  do  aluno  que  se  constituem  como  circunstâncias  atenuantes  ou  agravantes;    d. A   proposta   de   medida   disciplinar   sancionatória   aplicável   ou   de   arquivamento   do  

procedimento.  

9  –  A  decisão  final  do  procedimento  disciplinar,  devidamente  fundamentada  e  fixando  o  prazo  a  partir  do  qual  se  inicia  a  execução  da  medida  disciplinar  sancionatória,  é  proferida  no  prazo  máximo  de  dois  dias  úteis,  contados  a  partir  da  receção  do  relatório  do  instrutor.  

10   –   Do   documento   referido   no   número   anterior   é   extraída   cópia   que,   no   prazo   de   um   dia   útil,   é  entregue  ao  aluno,  ou,  quando  menor  de  idade,  informados  os  pais  ou  encarregados  de  educação,  no  prazo  de  dois  dias  úteis,  mediante  notificação  pessoal.  

11  –  O  acompanhamento  do  aluno  na  execução  da  medida  corretiva  ou  disciplinar  sancionatória  a  que  foi   sujeito   compete   ao   Diretor   de   Turma   ou   ao   Professor   titular,   devendo   aquele   articular   a   sua  atuação   com  os   pais   ou   Encarregados   de   Educação   e   com  os   Professores   da   turma,   em   função   das  necessidades   educativas   identificadas   e   de   forma   a   assegurar   a   corresponsabilização   de   todos   os  intervenientes  nos  efeitos  educativos  da  medida.  

12—  Na  prossecução  das  finalidades  referidas  no  número  anterior,  a  escola  conta  com  a  colaboração  dos  Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo  e  do  Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno  ou  de  outras  Equipas  Multidisciplinares  que  possam  vir  a  ser  constituídas.    

13   -­‐   A   execução   da   medida   disciplinar   sancionatória,   com   exceção   da   transferência   e   expulsão   da  escola,   pode   ficar   suspensa   por   um   período   de   tempo   e   nos   termos   e   condições   que   a   entidade  

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decisora  considerar  justo,  adequado  e  razoável,  cessando  a  suspensão  logo  que  ao  aluno  seja  aplicada  outra  medida  disciplinar  sancionatória  no  respetivo  decurso.  

14—   No   caso   da   medida   disciplinar   sancionatória   proposta   ser   a   transferência   de   escola   ou   de  expulsão  da  escola,  a  mesma  é  comunicada  para  decisão  ao  Diretor-­‐Geral  da  educação,  no  prazo  de  dois  dias  úteis.  

Artigo  108º  

Celeridade  do  procedimento  disciplinar  

1—  A   instrução  do  procedimento  disciplinar  prevista  nos  números  4  a  7  do  artigo  anterior  pode  ser  substituída  pelo  reconhecimento  individual,  consciente  e  livre  dos  factos,  por  parte  do  aluno  maior  de  12  anos  e  a  seu  pedido,  em  audiência  a  promover  pelo  instrutor,  nos  teros  previstos  no  artigo  31º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro.  

2—  O  reconhecimento  dos  factos  por  parte  do  aluno  é  considerado  circunstância  atenuante  e  a  recusa  do  reconhecimento  implica  a  necessidade  da  realização  da  instrução,  podendo  o  instrutor  aproveitar  a  presença  dos  intervenientes  para  a  realização  da  audiência  oral  prevista  no  artigo  anterior.  

Artigo  109º  

Suspensão  preventiva  do  aluno  

1—  No  momento   da   instauração   do   procedimento   disciplinar,  mediante   decisão   da   entidade   que   o  instaurou,   ou   no   decurso   da   sua   instauração   por   proposta   do   instrutor,   o   Diretor   pode   decidir   a  suspensão  preventiva  do  aluno,  mediante  despacho  fundamentado.  sempre  que:  

a. A  sua  presença  na  escola  se  revelar  gravemente  perturbadora  do  normal  funcionamento  das  atividades  escolares;  

b. Tal  seja  necessário  e  adequado  à  garantia  da  paz  pública  e  da  tranquilidade  na  escola;  c. A  sua  presença  na  escola  prejudique  a  instrução  do  procedimento  disciplinar.  

2—   A   suspensão   preventiva   tem   a   duração   que   o   Diretor   do   Agrupamento   de   Escolas   considerar  adequada  na  situação  em  concreto,  não  podendo  exceder  10  dias  úteis.  

3—   Os   efeitos   decorrentes   da   ausência   do   aluno   no   decurso   do   período   de   suspensão   preventiva,  dependem  da  medida  disciplinar  que  lhe  vier  a  ser  aplicada  e  do  cumprimento  do  plano  de  atividades  pedagógicas,  considerando-­‐se:  

a) Faltas  injustificadas  as  que  correspondem  aos  dias  de  suspensão  que  vierem  a  ser  aplicados  ao  aluno;  

b) As   faltas   injustificadas  do  aluno  e  que   correspondem  aos  dias  de   suspensão  efectiva  podem  ser   consideradas   faltas   justificadas   quando   estas   correspondam   aos   dias   de   atividades  pedagógicas  cumpridos  pelo  aluno.  

4—  Os  pais  e  os  Encarregados  de  Educação  são   imediatamente   informados  da  suspensão  preventiva  aplicada  ao   filho  ou  educando  e,   sempre  que  a  avaliação  que   fizer  das  circunstâncias  o  aconselhe,  o  Diretor  do  Agrupamento  deve  participar  a  ocorrência  à  Comissão  de  Proteção  de  Crianças  e  Jovens.  

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5—  A  suspensão  preventiva  do  aluno  é  comunicada,  por  via  eletrónica,  pelo  Diretor  do  Agrupamento,  ao  serviço  do  Ministério  da  Educação  e  Ciência,  sendo  identificados  sumariamente  os  intervenientes,  os  factos  e  as  circunstâncias  que  motivaram  a  decisão  de  suspensão.  

Artigo  110º  

Recurso  hierárquico  

1—  Da  decisão  final  de  aplicação  de  medida  disciplinar  cabe  recurso  hierárquico,  a  interpor  no  prazo  de  cinco  dias  úteis,  apresentado  nos  serviços  administrativos  do  Agrupamento  e  dirigido:  

a. Ao   Conselho   Geral   do   Agrupamento   de   Escolas,   relativamente   a   medidas   aplicadas   pelos  Professores  ou  pelo  Diretor;  

b. Para   o   membro   do   governo   competente,   relativamente   às   medidas   disciplinares  sancionatórias  aplicadas  pelo  Diretor-­‐Geral  da  educação.  

2—  O  Presidente  do  Conselho  Geral  designa,  de  entre  os  seus  membros,  um  relator,  a  quem  compete  analisar   o   recurso   e   apresentar   ao   Conselho   Geral   uma   proposta   de   decisão,   e   também   constituirá  uma  comissão  especializada  constituída  por  dois  Professores,  sendo  um  deles  o  relator  e  dois  pais  ou  Encarregados  de  Educação.      

3—   A   decisão   do   Conselho   Geral   é   tomada   no   prazo   máximo   de   15   dias   úteis   e   notificada   aos  interessados  pelo  Diretor,  no  prazo  de  dois  dias  úteis.  

4—  O   despacho   que   apreciar   o   recurso   referido   na   alínea  b)   do   número   1   é   remetido   à   escola,   no  prazo  de  cinco  dias  úteis,  cabendo  ao  respetivo  Diretor  a  adequada  notificação.  

Artigo  111º  

Equipas  multidisciplinares  

1   -­‐  Este  Agrupamento  poderá,   se  necessário  e  na  medida  em  que  haja   recursos  humanos,   constituir  uma   Equipa   Multidisciplinar,   que   trabalhará   em   articulação   com   o   Gabinete   de   Apoio   ao   Aluno   e  destinar-­‐se-­‐á   destinada   a   acompanhar   em   permanência   os   alunos,   designadamente   aqueles   que  revelem  maiores  dificuldades  de  aprendizagem,  risco  de  abandono  escolar,  comportamentos  de  risco  ou   gravemente   violadores   dos   deveres   do   aluno   ou   se   encontrem   na   iminência   de   ultrapassar   os  limites  de  faltas  previstos  na  legislação.  

2  -­‐  A  constituição  e  funcionamento  da  Equipa  Multidisciplinar  seguirá  o  disposto  no  artigo  35º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro.  

Artigo  112º  

Salvaguarda  da  convivência  Escolar  

1—  Qualquer  Professor  ou  aluno  da  turma  contra  quem  outro  aluno  tenha  praticado  ato  de  agressão  moral   ou   física,   do   qual   tenha   resultado   a   aplicação   efetiva   de  medida   disciplinar   sancionatória   de  suspensão  da  escola  por  período  superior  a  oito  dias  úteis,  pode  requerer  ao  Diretor  a  transferência  do  aluno  em  causa  para  turma  à  qual  não  lecione  ou  não  pertença,  quando  o  regresso  daquele  à  turma  de  origem  possa  provocar  grave  constrangimento  aos  ofendidos  e  perturbação  da  convivência  escolar.  

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2—  O   Diretor   decidirá   sobre   o   pedido   no   prazo  máximo   de   cinco   dias   úteis,   fundamentando   a   sua  decisão.  

3—  O  indeferimento  do  Diretor  só  pode  ser  fundamentado  na  inexistência  no  Agrupamento  de  outra  turma  na  qual  o  aluno  possa  ser  integrado,  para  efeitos  da  frequência  da  disciplina  ou  disciplinas  em  causa  ou  na  impossibilidade  de  corresponder  ao  pedido  sem  grave  prejuízo  para  o  percurso  formativo  do  aluno  agressor.  

Subsecção  IV  -­‐  Avaliação  

Artigo  113º  

Avaliação  dos  alunos  

1—  A  avaliação  incide  sobre  as  aprendizagens  e  competências  definidas  no  currículo  nacional  de  cada  área   ou   disciplina   de   cada   ciclo   de   estudos   e,   de   forma   transversal,   sobre   a   educação   e   valores   de  cidadania,   compreensão   e   expressão   da   língua   portuguesa   e   das   tecnologias   de   informação   e  comunicação.  

2  —   A   avaliação   tem   por   objetivo   a   melhoria   do   ensino   através   da   verificação   dos   conhecimentos  adquiridos   e   das   capacidades   desenvolvidas   nos   alunos   e   da   aferição   do   grau   de   cumprimento   das  metas  curriculares  globalmente  fixadas  para  os  níveis  de  ensino  básico  e  secundário.  

3   -­‐   Na   avaliação   dos   alunos   intervêm   todos   os   professores   envolvidos,   assumindo   particular  responsabilidade  neste  processo  o  professor  titular  de  turma,  no  1º  ciclo,  e  nos  2º  e  3º  ciclos  do  ensino  básico   e   no   ensino   secundário,   os   professores   que   integram   o   conselho   de   turma,   sem   prejuízo   da  intervenção  de  alunos  e  encarregados  de  educação.  

4   -­‐  Dever-­‐se-­‐á  proceder,   no   início  do   ano   letivo,   a   uma  avaliação  diagnóstica,   delineada  pelo  Grupo  Disciplinar,  fazer-­‐se  a  sua  análise,  diagnóstico  e  estabelecer  estratégias  estruturadas  para  colmatar  as  lacunas  dos  saberes.  

5  -­‐  A  auto  e  heteroavaliação  é  feita  nos  três  períodos.  

6   -­‐   Nos   Conselhos   de   Turma/Equipa   Pedagógica   será   feita   a   comunicação/acompanhamento   entre  Professores   efetivos   e   de   apoio   educativo   relativa   à   situação/evolução   dos   alunos   com   alguma  modalidade  de  apoio.    

Artigo  114º  

Modalidades  de  avaliação  dos  alunos  

1   -­‐   A   avaliação   da   aprendizagem   compreende   as  modalidades   de   avaliação  diagnóstica,   formativa   e  sumativa.  

2  –  A  Avaliação  diagnóstica  é  realizada  no  início  de  cada  ano  de  escolaridade,  ou  quando  o  professor  da   disciplina   considerar   oportuno,   com   o   objetivo   de   aferir   eventuais   dificuldades   dos   alunos   e  apresentar  estratégias  de  diferenciação  pedagógica  e,  caso  seja  necessário,  apoio  pedagógico.  

3  –  Avaliação   formativa  tem  um  carater  contínuo  e  sistemático  devendo,  por   isso,   recorrer  aos  mais  variados  instrumentos  de  recolha  de  dados  relativamente  ao  processo  de  ensino-­‐aprendizagem.  

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4   –   A   avaliação   sumativa   será   realizada   através   de   testes   escritos,   trabalhos   escritos   e/ou   práticos,  momentos  formais  de  participação  oral,  questões  aula.  

5  —  No  1º  ciclo  do  ensino  básico,  a  informação  resultante  da  avaliação  sumativa  interna  materializa-­‐se  de  forma  descritiva  em  todas  as  áreas  curriculares,  com  exceção  das  disciplinas  de  Língua  Portuguesa  e  de  Matemática  no  4º  ano  de  escolaridade,  a  qual  se  expressa  numa  escala  de  1  a  5.  

6  —  Nos  2º  e  3º  ciclos,  a  informação  resultante  da  avaliação  sumativa  materializa  -­‐se  numa  escala  de  1  a  5,  em  todas  as  disciplinas.  

7   –   No   ensino   secundário,   em   todas   as   disciplinas   constantes   dos   planos   de   estudo   são   atribuídas  classificações  na  escala  de  0  a  20  valores.  

8  –  No  caso  dos  cursos  profissionais,  a  avaliação  sumativa  expressa-­‐se  na  escala  de  0  a  20  valores  e  é  atribuída  a  cada  um  dos  módulos  de  cada  disciplina,  à  Formação  em  Contexto  de  Trabalho  e  à  Prova  de  Aptidão  Profissional.    

9  –  No  ensino  básico,  as  menções  qualitativas  sob  a  forma  descritiva  devem  respeitar  a  correspondência  entre  a  percentagem  obtida  e  a  menção  atribuída,  nos  seguintes  termos:  

a) Fraco  –  de  0%  a  19%  -­‐  Nível  1;  b) Não  Satisfaz  –  de  20%  a  49%  -­‐  Nível  2;  c) Satisfaz  –  de  50%  a  69%  -­‐  Nível  3;  d) Satisfaz  bastante  -­‐  de  70%  a  89%  -­‐  Nível  4;  e) Excelente  –  de  90%  a  100%  -­‐  Nível  5.  

10   -­‐   A   avaliação,   de   qualquer   tipo,   deve   ter   suportes   de   registo   que   facilitem   e   fundamentem   as  propostas  a  apresentar  em  Conselho  de  Turma  ou  na  Equipa  Pedagógica.  

Artigo  115º  

Critérios  gerais  de  avaliação  

1   -­‐   A   avaliação   dos   alunos   não   deverá   atender   apenas   ao   domínio   dos   conhecimentos   ou  saber/saber   fazer,   mas   também   ao   domínio   do   saber   ser/saber   valorizando-­‐se   assim   o   aluno   na  dimensão  humana  e  social.  

2   -­‐  Na  avaliação  dos  alunos,  devem  ser  utilizados   instrumentos  diversificados,  para  que  esta  reflita  com  clareza  e  objetividade  o  processo  ensino-­‐aprendizagem  do  aluno  adequando-­‐se  à  especificidade  das  matérias  em  avaliação.  

3   -­‐  A   avaliação  processar-­‐se-­‐á  em  conformidade   com  os   critérios   aprovados  no   início  de   cada  ano  letivo   pelo   Conselho   Pedagógico,   considerando-­‐se   os   mesmos   como   anexos   do   presente  Regulamento,  dele  fazendo  parte  integrante.  

4  -­‐  Para  além  dos  parâmetros  específicos  de  cada  disciplina,  outros  elementos  deverão  ser  tidos  em  consideração   para   a   atribuição   das   classificações   aos   alunos   no   final   de   cada   período   letivo,  nomeadamente   o   empenho,   a   persistência,   o   comportamento,   a   assiduidade   e   outros   elementos  específicos  a  definir  pelos  Departamentos  Curriculares  e  aprovados  pelo  Conselho  Pedagógico.  

5  -­‐  Os  critérios  de  avaliação  aprovados  em  cada  ano  escolar  pelo  Conselho  Pedagógico  devem  ser  de  imediato  divulgados  aos  alunos  pelos  respetivos  professores  e  publicados  na  página  da  Internet  do  Agrupamento  para  conhecimento  dos  pais/encarregados  de  educação.  

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Artigo  116º  

Testes  

1  -­‐  No  início  do  ano  letivo  os  alunos  deverão  ser  informados,  pelo  Professor  de  cada  disciplina,  sobre  as   datas   de   realização   das   provas   escritas   e/ou   práticas   de   avaliação,   devendo   as   mesmas   ser  registadas  pelo  Professor,  em  folha  própria  existente  no  Livro  de  Ponto.  

2-­‐  É  obrigatória  a  realização  de  um  número  mínimo  de  duas  provas  escritas  e/ou  práticas  de  avaliação  em  cada  período  letivo,  com  excepção  do  3º  Período  em  que  deve  realizar-­‐se  pelo  menos  uma.  

3  -­‐  Só  a  título  excecional  poderá  realizar-­‐se  mais  do  que  uma  prova  escrita  e/ou  prática  no  mesmo  dia.  

4   -­‐   Apenas   por   motivos   de   força   maior   poderão   ser   realizadas   provas   escritas   e/ou   práticas   de  avaliação  na  última  semana  dias  de  aulas  de  cada  período  letivo.  

5  –  As  exceções  previstas  nas  alíneas  anteriores  deverão  ser  aprovadas  pelo  Conselho  Pedagógico.  

6   -­‐   Os   alunos   com   incapacidade   temporária   para   realizar   testes   escritos   devem   ser   submetidos   a  instrumentos  de  avaliação  alternativos.  Esta  situação  deve  ser  considerada,  com  o  mesmo  espírito,  na  disciplina  de  Educação  Física.  

7  -­‐  A  entrega  das  provas  escritas  de  avaliação,  devidamente  corrigidas  e  classificadas,  é  obrigatória  no  horário  normal  da  turma,  não  podendo  exceder  a  data  de  realização  da  prova  seguinte,  devendo  ser  entregues  antes  do  termo  do  período  letivo  em  que  foram  realizadas.  

8  -­‐  Após  a  restituição  dos  testes  aos  alunos  os  professores  deverão  proceder  na  aula  à  explicitação  dos  critérios   específicos   de   correção   da   prova   e,   sempre   que   possível,   o   professor   deverá   orientar   os  alunos,  com  vista  à  realização  de  atividades  de  estudo  orientado,  reforço  e  consolidação  de  saberes.  

9  –  Os  enunciados  dos  testes  deverão  ter  a  cotação  das  diferentes  questões,  assim  como  deverá  ser  colocada  a  classificação  atribuída  a  cada  questão  nas  folhas  de  realização  dos  testes.  

Artigo  117º  

Medidas  de  promoção  do  sucesso  escolar  e  de  apoio  aos  alunos  

1  —  De  acordo  com  a  legislação  em  vigor,  nomeadamente  o  Decreto-­‐Lei  nº  139/2012,  de  5  de  julho,  e  o   Despacho   normativo   nº   24-­‐A/2012,   de   6   de   dezembro,   o   Agrupamento   poderá   adotar   ações   de  acompanhamento   e   complemento   pedagógico,   orientadas   para   a   satisfação   de   necessidades  específicas,  e  medidas  de  promoção  do  sucesso  escolar,  definindo-­‐se,  sempre  que  necessário,  planos  de   atividades   de   acompanhamento   pedagógico   orientados   para   a   turma   ou   individualizados,   com  medidas  adequadas  à  resolução  das  dificuldades  dos  alunos.  

2  -­‐  As  medidas  referidas  no  número  anterior  podem-­‐se  concretizar  designadamente  através  de:  

a) Medidas  de  apoio  ao  estudo,  que  garantam  um  acompanhamento  mais  eficaz  do  aluno  face  às  dificuldades  detetadas  e  orientadas  para  a  satisfação  de  necessidades  específicas;  

b) Estudo  Acompanhado,  no  1º  ciclo,  tendo  por  objetivo  apoiar  os  alunos  na  criação  de  métodos  de   estudo   e   de   trabalho   e   visando   prioritariamente   o   reforço   do   apoio   nas   disciplinas   de  Português  e  de  Matemática,  nomeadamente  a  resolução  dos  trabalhos  de  casa;  

c) Constituição   temporária   de   grupos   de   homogeneidade   relativa   em   termos   de   desempenho  escolar,  em  disciplinas  estruturantes,  tendo  em  atenção  os  recursos  da  escola  e  a  pertinência  das  situações;  

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d) Coadjuvação  em  sala  de  aula,  valorizando  -­‐se  as  experiências  e  as  práticas  colaborativas  que  conduzam  à  melhoria  do  ensino;  

e) Adoção,   em   condições   excecionais   devidamente   justificadas   pela   escola,   de   percursos  específicos,   designadamente   percursos   curriculares   alternativos   e   programas   integrados   de  educação  e   formação,  adaptados  ao  perfil  e  especificidades  dos  alunos  e  que  venham  a  ser  aprovados  pelos  serviços  competentes  da  administração  educativa,  

f) Encaminhamento  para  um  percurso   vocacional   de  ensino   após   redefinição  do   seu  percurso  escolar,  resultante  do  parecer  do  psicólogo  escolar  e  com  o  empenhamento  e  a  concordância  do  encarregado  deeducação;  

g) Acompanhamento   extraordinário   dos   alunos   nos   1º   e   2º   ciclos,   conforme   estabelecido   no  calendário  escolar;  

h) Acompanhamento   a   alunos   que   progridam   ao   2º   ou   ao   3º   ciclos   com   classificação   final  inferior  a  3  a  Português  ou  a  Matemática  no  ano  escolar  anterior.  

3  —  O  plano  de  acompanhamento  pedagógico  de  turma  ou  individual  é  traçado,  realizado  e  avaliado,  sempre   que   necessário,   em   articulação   com   os   serviços   especializados   de   apoio   educativo   e   em  contacto  regular  com  os  encarregados  de  educação.  

4  —  Aos  alunos  que  revelem  em  qualquer  momento  do  seu  percurso  dificuldades  de  aprendizagem  em   qualquer   disciplina   ou   área   disciplinar   é   aplicado   um   plano   de   acompanhamento   pedagógico,  elaborado  pelo  professor  titular  de  turma,  no  1º  ciclo,  ou  pelo  conselho  de  turma,  nos  2º  e  3º  ciclos,  contendo  estratégias  de  recuperação  que  contribuam  para  colmatar  as  insuficiências  detetadas.  

Artigo  118º  

Progressão  e  retenção  dos  alunos  

1  -­‐  Na  avaliação  deve  ser  tido  em  conta  o  seu  carácter  informativo,  formativo  e  evolutivo.  

2  -­‐  A  classificação  atribuída  no  final  de  cada  período  lectivo  deverá  traduzir  o  aproveitamento  do  aluno  desde  o  início  do  ano  até  esse  momento  específico  de  avaliação.  

3   -­‐   No   ensino   básico,   a   evolução   do   processo   educativo   dos   alunos   assume   uma   lógica   de   ciclo,  progredindo  para  o  ciclo   imediato  o  aluno  que  tenha  adquirido  os  conhecimentos  e  desenvolvido  as  capacidades  definidas  para  cada  ciclo  de  ensino,  seguindo-­‐se  os  trâmites  que  aparecem  no  artigo  25º  a  27º  do  Decreto-­‐Lei  nº  139/2012,  de  5  de  julho.  

4  –  No  ensino  secundário,  a  avaliação,  seus  efeitos  e  respetiva  certificação  rege-­‐se  pelos  artigos  28º  a  32º  do  Decreto-­‐Lei  nº  139/2012,  de  5  de  julho.  

5   -­‐   A   disciplina   de   Educação   Moral   e   Religiosa   não   é   considerada   para   efeitos   de   progressão   dos  alunos.  

6   -­‐   Exceto   quando   o   aluno   pretenda   prosseguir   estudos   nesta   área,   a   classificação   na   disciplina   de  Educação   Física   é   considerada  para   efeitos   de   conclusão  do  nível   secundário  de   educação,  mas  não  entra  no  apuramento  da  média  final.  

 

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Artigo  119º  

Avaliação  dos  Cursos  Profissionais  

1  –  Nos  cursos  profissionais  a  avaliação  tem  como  principais  funções  a  classificação  e  a  certificação,  traduzindo-­‐se   na   formulação   de   um   juízo   globalizante,   exprimindo   a   conjugação   da   auto   e  heteroavaliação   dos   alunos   e   da   avaliação   realizada   pelo   Professor,   sobre   as   aprendizagens   e   as  competências  adquiridas  pelos  formandos.  

2   -­‐   A   avaliação   sumativa   para   os   cursos   referidos   no   número   anterior   encontra-­‐se   preceituada   no  Regulamento   dos   Cursos   Profissionais   e   obedece   ao   disposto   na   legislação   em   vigor,   seguindo   os  seguintes  critérios:  

a. Atendendo  à  lógica  modular,  a  notação  formal  de  cada  módulo,  a  publicar  em  pauta,  só  terá  lugar  quando  o  aluno  atingir  a  classificação  mínima  de  10  valores,  exigindo  o  preenchimento  de  termos  respetivos;    

b. Os   alunos   com   módulos   em   atraso,   em   número   superior   a   25%   do   total   dos   módulos   já  lecionados,   não   podem   avançar   (estão   impedidos   de   progredir)   para   o   ciclo   de   formação  seguinte;    

c. Desde  que  o  número  de  módulos  em  atraso  seja  igual  ou  inferior  a  25%  do  total  dos  módulos  já   lecionados  podem  os   formandos  matricular-­‐se  no  ciclo  de   formação   seguinte  e   tentar  aí  recuperar   os   módulos   em   atraso,   através   de   instrumentos   de   operacionalização   próprios  para  o  efeito;  

d. Caso  os  formandos  referidos  na  alínea  b)  realizem  exames  para  recuperação  dos  módulos,  de  acordo  com  a   legislação,  no   final  do  ano   letivo  e  obtenham  aprovação  nos  mesmos  e,  se  o  número  de  módulos  em  atraso  passar  a  ser  igual  ou  inferior  a  25%  do  total  dos  módulos  da  carga  horária  já  frequentada,  a  matrícula  dos  formandos  será  efetivada  para  a  frequência  do  ciclo  de  formação  seguinte;        

e. A  recuperação  de  módulos  em  atraso  pode  ser  feita  através  de  várias  modalidades,  cabendo  ao  Regimento  dos  Cursos  Profissionais  a  sua  definição.  

3—  Os   alunos  que   apresentam  módulos   em  atraso   têm  a  possibilidade  de   requerer   a   avaliação  dos  mesmos  através  de  uma  prova  de  avaliação  extraordinária,   em  momentos  e   condições  definidos  no  Regimento  dos  Cursos  Profissionais.  

Artigo  120º    

Prova  de  Aptidão  Profissional  

1—   Faz   parte   integrante   do   curso   profissional   a   conceção   e   realização   de   uma   Prova   de   Aptidão  Profissional  (PAP),  que  é  condição  necessária  para  a  obtenção  do  diploma  de  qualificação  profissional.      

2   -­‐   Em   função   do   fim   que   visa,   deve   a   temática   do   projeto   incidir   sobre   a   Componente   Técnica   do  curso  e  ser,  preferencialmente,  desenvolvida  em  estreita   ligação  com  os  contextos  de   trabalho  e/ou  com  as   potencialidades/características   sociais,   culturais   e   económicas   da   região   em  que   se   insere   o  Agrupamento.      

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Subsecção  V  -­‐  Mérito    

Artigo  121º    

Prémios  de  mérito  

1—  Com  vista  à  consecução  do  disposto  no  Artigo  9º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  setembro,  é  instituído  o  Mérito  destinado  aos  alunos  do  Ensino  Básico  e  Secundário  que  se  distinguem  pelo  desenvolvimento  e  otimização  de  competências,  a  um  nível  de  excelência,  ao  longo  do  respetivo  ciclo  de  estudos,  tendo  por  base  as  potencialidades  e  os  constrangimentos  culturais,  sócio-­‐económicos  e  físicos  do  aluno.  

2—   Os   prémios   de   mérito   devem   ter   natureza   simbólica   ou   material,   podendo   ter   uma   natureza  financeira  desde  que,  comprovadamente,  auxiliem  a  continuação  do  percurso  escolar  do  aluno.  

3   -­‐   Usufruirão   de   prémios   ou   apoios   complementares   que   reconheçam   e   distingam   o   mérito,   os  alunos  que,  em  cada  ciclo  de  escolaridade,  preencham  cumulativamente  os  seguintes  requisitos:  

a. Revelem  atitudes  exemplares  de  superação  das  suas  dificuldades  a  um  nível  de  excelência,  ao   longo   do   respetivo   ciclo   de   estudos,   tendo   por   base   as   potencialidades   e   os  constrangimentos  culturais,  sócio-­‐económicos  e  físicos  do  aluno;  

b. Alcancem  excelentes  resultados  escolares;  c. Produzam   trabalhos   académicos   de   excelência   ou   realizem   atividades   curriculares   ou   de  

complemento  curricular  de  relevância;  d. Desenvolvam   iniciativas   ou   ações   de   reconhecida   relevância   social   nomeadamente:  

participação;   espírito   crítico;   criatividade;   autonomia;   civismo;   solidariedade;   tolerância   e  voluntariado.  

4—   Compete   ao   Conselho   de   Turma,   no   final   do   respetivo   ciclo   de   estudos,   indicar,   de   forma  fundamentada,   o(s)   aluno(s)   que   corresponda(m)   ao   perfil   definido   nos   números   anteriores,   sendo  estas  propostas  analisadas  e  aprovadas  pelo  Conselho  Pedagógico.  

5—  A   proposta   do  Conselho  de   Turma  deverá   obter   a  maioria  simples  ou  qualificada  dos  docentes.  

6—   O   Diretor   do   Agrupamento   de   Escolas   deverá   desenvolver   os   procedimentos   que   achar  convenientes   para   atribuição   do   prémio   de   mérito   ou   apoios   e   meios   complementares   que  reconheçam  e  distingam  o  mérito.  

7—   A   escola   pode   procurar   estabelecer   parcerias   com   entidades   ou   organizações   da   comunidade  educativa  no  sentido  de  garantir  os  fundos.  

Subsecção  VI  –  Instrumentos  de  registo  

Artigo  122º  

Processo  individual  do  Aluno  

1—  O   Processo   Individual   do   Aluno   acompanha-­‐o   ao   longo   de   todo   o   seu   percurso   escolar,   sendo  devolvido  aos  pais  ou  Encarregado  de  Educação  ou  ao  aluno  maior  de  idade,  no  termo  da  escolaridade  obrigatória.  

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2—   São   registadas   no   Processo   Individual   do   Aluno   as   informações   relevantes   do   seu   percurso  educativo,   designadamente   as   relativas   a   comportamentos   meritórios   e   medidas   disciplinares  aplicadas  e  seus  efeitos,    

a) Elementos  fundamentais  de  identificação  do  aluno;  b) Fichas  de  registo  de  avaliação;  c) Relatórios  médicos  e  ou  de  avaliação  psicológica,  quando  existam;  d) Informações   relativas  a   comportamentos  meritórios  e  medidas  disciplinares  aplicadas  e   seus  

efeitos,  quando  existam;  e) Programas  de  acompanhamento  pedagógico,  quando  existam;  f) Programas   educativos   individuais   e   os   relatórios   circunstanciados,   no   caso   de   o   aluno   ser  

abrangido  pelo  Decreto-­‐Lei  nº  3/2008,  de  7  de  janeiro,  incluindo,  quando  aplicável,  o  currículo  específico  individual  definido  no  artigo  21º  daquele  decreto  -­‐lei;  

g) Outros  elementos  considerados  relevantes  para  a  evolução  e  formação  do  aluno.  

3—  O  Processo  Individual  do  Aluno  constitui-­‐se  como  registo  exclusivo  em  termos  disciplinares.  

4—   Têm   acesso   ao   Processo   Individual   do   Aluno,   além   do   próprio,   os   pais   ou   Encarregados   de  Educação,  quando  aquele  for  menor,  o  Professor  Titular  da  Turma  ou  o  Diretor  de  Turma,  os  titulares  dos   órgãos   de   gestão   e   administração   da   escola   e   os   funcionários   afetos   aos   serviços   de   gestão   de  alunos  e  da  ação  social  escolar.  

5—   Podem   ainda   ter   acesso   ao   Processo   Individual   do   Aluno,   mediante   autorização   do   Diretor   do  Agrupamento   de   Escolas   e   no   âmbito   do   estrito   cumprimento   das   respetivas   funções,   outros  Professores  da  escola,  os  psicólogos  e  médicos  escolares  ou  outros  profissionais  que  trabalhem  sob  a  sua  égide  e  os  serviços  do  Ministério  da  Educação  e  Ciência  com  competências  reguladoras  do  sistema  educativo,  neste  caso  após  comunicação  ao  Diretor.  

6—  O  Processo  Individual  do  Aluno  poderá  ser  consultado  pelos  pais  ou  ao  Encarregado  de  Educação  do   aluno  menor   ou   por   outros   elementos,   mediante   a   autorização   do   Diretor   do   Agrupamento   de  Escolas   e   no   âmbito   do   estrito   cumprimento   das   respetivas   funções,   no   gabinete   dos   Diretores   de  Turma  em  dia  e  horário  definir  por  este  no  início  do  ano  letivo.  

7—   As   informações   contidas   no   Processo   Individual   do   Aluno   referentes   a  matéria   disciplinar   e   de  natureza   pessoal   e   familiar   são   estritamente   confidenciais,   encontrando-­‐se   vinculados   ao   dever   de  sigilo  todos  os  membros  da  comunidade  educativa  que  a  elas  tenham  acesso.  

Artigo  123º  

Outros  instrumentos  de  registo  

1—  Constituem  ainda  instrumentos  de  registo  de  cada  aluno:  

     a)  O  registo  biográfico;        b)  A  caderneta  escolar;        c)  As  fichas  de  registo  da  avaliação.  

2—   O   registo   biográfico   contém   os   elementos   relativos   à   assiduidade   e   aproveitamento   do   aluno,  cabendo  à  escola  a  sua  organização,  conservação  e  gestão.  

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3—  A  caderneta  escolar  contém  as  informações  da  escola  e  do  Encarregado  de  Educação,  bem  como  outros   elementos   relevantes   para   a   comunicação   entre   a   escola   e   os   pais   ou   Encarregados   de  Educação,  sendo  propriedade  do  aluno  e  devendo  ser  por  este  conservada.  

4—   As   fichas   de   registo   da   avaliação   contêm,   de   forma   sumária,   os   elementos   relativos   ao  desenvolvimento   dos   conhecimentos,   capacidades   e   atitudes   do   aluno   e   são   entregues   no   final   de  cada   momento   de   avaliação,   designadamente,   no   final   de   cada   período   escolar,   aos   pais   ou   ao  Encarregado  de  Educação  pelo  Professor  Titular  da  Turma,  no  1º  ciclo,  ou  pelo  Diretor  de  Turma,  nos  restantes  casos.  

5—  A  pedido  do  interessado,  as  fichas  de  registo  de  avaliação  serão  ainda  entregues  ao  progenitor  que  não  resida  com  o  aluno  menor  de  idade.  

Secção  II  -­‐  Pais  e  Encarregados  de  Educação  

Artigo  124º  

Direitos  dos  Pais  e  Encarregados  de  Educação  

1—  Os  pais  e/ou  os  Encarregados  de  Educação  têm  direito  a:  

a. Serem   tratados   com   educação   e   correcção   por   parte  de  Professores,  alunos  e  pessoal  não  docente;  

b. Serem  eleitos  para  a  Associação  de  Pais  de  acordo  com  os  estatutos  da  mesma;  c. Participarem  na  vida  do  Agrupamento  e  nas  atividades  da  Associação  de  Pais  e  Encarregados  

de  Educação;  d. Informarem-­‐se,   serem   informados   e   informarem   a   Comunidade   Educativa,   sobre   todas   as  

matérias  relevantes  no  processo  educativo  do  seu  educando;  e. Serem  informados,  no  início  do  ano  escolar,  do  material  necessário  para  o  funcionamento  de  

cada  disciplina,  ou  ano  de  escolaridade,  quando  se  tratar  do  primeiro  ciclo;  f. Colaborarem   com   os   Professores   no   âmbito   do   processo   de   ensino-­‐aprendizagem   do   seu  

educando;    g. Serem   informados   regularmente   e,   em   especial,   no   final   de   cada   período   escolar,   do  

aproveitamento  e  comportamento  do  seu  educando;  h. Cooperarem   com   todos   os   elementos   da   Comunidade  Educativa  no  desenvolvimento  de  

uma  cultura  de  cidadania;  i. Participarem  nas  reuniões  de  carácter  disciplinar,  de  acordo  com  a  Lei;  j. Pertencerem  ao  Conselho  Geral,  de  acordo  com  a  Lei  e  presente  Regulamento  Interno;  k. Serem   atendidos   semanalmente   pelo   Diretor   de   Turma,   em   horário   previamente  

estabelecido  ou,  excecionalmente  e  em  comum  acordo,  quando  tal  não  for  possível,  noutro  horário  a  acordar;  

l. Verem   respeitadas   a   confidencialidade   de   determinadas   informações   relativas   aos   seus  filhos  ou  educandos;  

m. Participarem  nas  actividades  não  letivas;  n. Conhecerem   os   documentos   orientadores   da   vida   escolar,   nomeadamente   o   Projeto  

Educativo  do  Agrupamento,  Regulamento  Interno,  Plano  Anual  de  Atividades;  o. Conhecerem  o  endereço  eletrónico  do  Agrupamento  no  ato  da  primeira  matrícula,  com  vista  

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à   tomada   de   conhecimento   deste   Regulamento   Interno,   bem   como   de   alterações   que   a  partir  daí  forem  feitas  e  de  outros  documentos  e  informações  do  seu  interesse;  

p. Participarem   a   título   consultivo   no   processo   de   avaliação   do   seu   filho   ou   educando,  designadamente  através  do  preenchimento  de  fichas  próprias,  ou  sempre  que  as  estruturas  de  orientação  educativa  o  considerem  necessário;  

q. Terem   acesso   ao   Processo   Individual   do   Aluno,   através   do   respectivo   Professor   Titular   de  Turma   ou   do   Diretor   de   Turma,   podendo   ainda   solicitar   cópia   do   mesmo   mediante  pagamento  de  encargos  daí  decorrentes.  

Artigo  125º  

Responsabilidade  dos  Pais  ou  Encarregados  de  Educação  

1—  Aos  pais  ou  Encarregados  de  Educação   incumbe  uma  especial   responsabilidade,   inerente  ao  seu  poder/dever   de   dirigirem   a   educação   dos   seus   filhos   e   educandos   no   interesse   destes   e   de  promoverem  ativamente  o  desenvolvimento  físico,  intelectual  e  cívico  dos  mesmos.  

2—   Nos   termos   da   responsabilidade   referida   no   número   anterior,   deve   cada   um   dos   pais   ou  Encarregados  de  Educação,  em  especial:  

a. Acompanhar  ativamente  a  vida  escolar  do  seu  educando;  b. Promover  a  articulação  entre  a  educação  na  família  e  o  ensino  na  escola;  c. Diligenciar   para   que   o   seu   educando   beneficie,   efetivamente,   dos   seus   direitos   e   cumpra  

rigorosamente  os  deveres  que  lhe  incumbem,  nos  termos  do  presente  Regulamento  Interno  e  da  Lei  n.º  51/2012,  de  5  de  setembro,  procedendo  com  correção  no  seu  comportamento  e  empenho  no  processo  de  ensino;  

d. Contribuir   para   a   criação   e   execução   do   Projeto   Educativo   do   Agrupamento   e   do  Regulamento  Interno  da  escola  e  participar  na  vida  da  escola;  

e. Cooperar   com   os   Professores   no   desempenho   da   sua   missão   pedagógica,   em   especial  quando  para  tal  forem  solicitados,  colaborando  no  processo  de  ensino  dos  seus  educandos;  

f. Reconhecer  e  respeitar  a  autoridade  dos  Professores  no  exercício  da  sua  profissão  e   incutir  nos   seus   filhos   ou   educandos   o   dever   de   respeito   para   com   os   Professores,   pessoal   não  docente   e   colegas   da   escola,   contribuindo   para   a   preservação   da   disciplina   e   harmonia   da  comunidade  educativa;  

g. Contribuir   para   o   correto   apuramento   dos   factos   em   procedimento   de   índole   disciplinar  instaurado   ao   seu   educando,   participando   nos   atos   e   procedimentos   para   os   quais   for  notificado   e,   sendo   aplicada   a   este   medida   corretiva   ou   medida   disciplinar   sancionatória,  diligenciar   para   que   a  mesma   prossiga   os   objetivos   de   reforço   da   sua   formação   cívica,   do  desenvolvimento  equilibrado  da  sua  personalidade,  da  sua  capacidade  de  se  relacionar  com  os   outros,   da   sua   plena   integração   na   comunidade   educativa   e   do   seu   sentido   de  responsabilidade;  

h. Contribuir  para  a  preservação  da  segurança  e  integridade  física  e  psicológica  de  todos  os  que  participam  na  vida  do  Agrupamento;  

i. Integrar  ativamente  a  comunidade  educativa  no  desempenho  das  demais  responsabilidades  desta,   em   especial   informando-­‐a   e   informando-­‐se   sobre   todas   as   matérias   relevantes   no  processo  educativo  dos  seus  educandos;  

j. Comparecer  na  escola  sempre  que  tal  se  revele  necessário  ou  quando  para  tal  for  solicitado;  

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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k. Conhecer   o   presente   Regulamento   Interno   e   a   Lei   nº   51/2012,   de   5   de   setembro,   e  subscrever  declaração  anual  de  aceitação  do  primeiro  e  de  compromisso  ativo  quanto  ao  seu  cumprimento  integral;  

l. Indemnizar  a  escola  relativamente  a  danos  patrimoniais  causados  pelo  seu  educando  ou  pelo  próprio;  

m. Manter   constantemente   atualizados   os   seus   contactos   telefónico,   endereço   postal   e  eletrónico,  bem  como  os  do  seu  educando,  quando  diferentes,  informando  a  escola  em  caso  de  alteração.  

3  —  Os  pais  ou  Encarregados  de  Educação  têm  ainda  o  dever  de:    

a. Matricular   os   seus   filhos   ou   educandos   quando   menores   e   dentro   da   escolaridade  obrigatória;  

b. Zelar  pela  alimentação,  higiene,  vestuário  e  saúde  do  seu  filho  ou  educando;  c. Facultar   aos   seus   filhos   ou   educandos,   dentro   das   suas   possibilidades,   o   material   mínimo  

indispensável  a  cada  disciplina;  d. Esclarecer  qualquer  situação  com  o  Diretor  de  Turma;  e. Cooperar   com   todos   os   elementos   da   comunidade  educativa  no  bom  funcionamento  da  

escola  e  no  desenvolvimento  de  uma  cultura  de  cidadania  responsável  em  todos  os  alunos;  f. Acompanhar   o   percurso   escolar   do   seu   filho   ou   educando   ajudando-­‐o   naquilo   que   lhe   for  

possível;  g. Deslocar-­‐se  com  a  frequência  necessária  à  escola,  solicitados  ou  não,  a  fim  de  se  inteirar  do  

percurso  escolar  do  seu  filho  ou  educando;  h. Na   última   semana   de   aulas   de   cada   período   não   poderem   pedir   informações   relativas   à  

avaliação  do  seu  educando;  i. Estar   presente   em   atividades   ou   reuniões   que   envolvam   a   participação   de   pais   e  

Encarregados  de  Educação;    j. Colaborar   com   o   Agrupamento   na   definição   de   estratégias,   dirigidas   ao   seu   filho   ou  

educando,  que  visem  solucionar  situações  de  cariz  problemático.  

4  —  Os  pais  ou  Encarregados  de  Educação  são  responsáveis  pelos  deveres  dos  seus  filhos  e  educandos,  em  especial  quanto  à  assiduidade,  pontualidade  e  disciplina.  

5  —  O   incumprimento  pelos  pais  ou  Encarregados  de  Educação,  dos  seus  deveres  relativamente  aos  seus   filhos  ou  educandos  menores  ou  não  emancipados,   de   forma   consciente   e   reiterada,   implica   a  respetiva  responsabilização  nos  termos  do  artigo  44º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro.  

6   —   O   incumprimento   reiterado   dos   deveres   por   parte   dos   pais   ou   Encarregados   de   Educação  determina   a   obrigação,   por   parte   da   escola,   de   comunicação   do   facto   à   Comissão   de   Proteção   de  Crianças  e  Jovens.  

7   -­‐   A   manutenção   da   situação   de   incumprimento   consciente   e   reiterado   por   parte   dos   pais   ou  encarregado  de  educação  de  alunos  menores  de  idade  dos  deveres  constitui  contraordenação,  ficando  sujeito  ao  disposto  no  art.  45º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro.  

8  —  Para  efeitos  do  disposto  no  presente  Regulamento  Interno  e  na  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro,  considera-­‐se   Encarregado   de   Educação   quem   tiver  menores   a   residir   consigo   ou   confiado   aos   seus  cuidados:  

a. Pelo  exercício  das  responsabilidades  parentais;  

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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b. Por  decisão  judicial;  c. Pelo   exercício   de   funções   executivas   na   direção   de   instituições   que   tenham   menores,   a  

qualquer  título,  à  sua  responsabilidade;  d. Por   mera   autoridade   de   facto   ou   por   delegação,   devidamente   comprovada,   por   parte   de  

qualquer  das  entidades  referidas  nas  alíneas  anteriores.  

9  —  Em  caso  de  divórcio  ou  de  separação  e,  na   falta  de  acordo  dos  progenitores,  o  Encarregado  de  Educação  será  o  progenitor  com  quem  o  menor  fique  a  residir.  

10   —   Estando   estabelecida   a   residência   alternada   com   cada   um   dos   progenitores,   deverão   estes  decidir,   por   acordo   ou,   na   falta   deste,   por   decisão   judicial,   sobre   o   exercício   das   funções   de  Encarregado  de  Educação.  

11   —   O   Encarregado   de   Educação   pode   ainda   ser   o   pai   ou   a   mãe   que,   por   acordo   expresso   ou  presumido   entre   ambos,   é   indicado   para   exercer   essas   funções,   presumindo-­‐se   ainda,   até   qualquer  indicação   em   contrário,   que   qualquer   ato   que   pratica   relativamente   ao   percurso   escolar   do   filho   é  realizado  por  decisão  conjunta  do  outro  progenitor.  

Artigo  126º  

Participação  dos  Pais  ou  Encarregados  de  Educação  

Aos  pais  e  encarregados  de  educação  é  reconhecido  o  direito  de  participação  na  vida  do  Agrupamento,  quer   individualmente,   quer   através   das   suas   estruturas   representativas,   designadamente   da  Associação   de   Pais/Encarregados   de   Educação,   de   acordo   com   o   disposto   no   normativo   que  regulamenta  o  regime  jurídico  das  associações  de  pais/encarregados  de  educação  e  demais  legislação  em  vigor.    

Artigo  127º  

Estruturas  organizativas  

1  -­‐  Constituem  estruturas  organizativas  e  participativas  dos  pais  e  encarregados  de  educação:  

a. O  Conselho  de  Pais/Encarregados  de  Educação  da  Turma;  b. Os  Representantes  dos  Pais/Encarregados  de  Educação  da  Turma;  c. O  Conselho  de  Representantes  dos  Pais/Encarregados  de  Educação  da  Turma;  d. O  Conselho  de  Pais/Encarregados  de  Educação  do  Ciclo;  e. A  Associação  de  Pais/Encarregados  de  Educação.  

2   -­‐   O   conselho   de   pais   e   encarregados   de   educação   da   turma   reúne   sempre   que   convocado   pelo  diretor  de  turma,  por  sua  iniciativa  ou  a  pedido  do  representante  dos  pais/encarregados  de  educação  da   turma   ou   ainda   por   convocatória   do   diretor   da   escola,   e   é   constituído   por   todos   os   pais   e/ou  encarregados  de  educação  da  turma,  competindo-­‐lhes  genericamente:  

a. Eleger,  na  sua  primeira  reunião  anual,  por  voto  secreto,  de  entre  todos  os  pais/encarregados  de   educação  da   turma,   o   seu   representante,   bem   como  um   suplente  para   as   suas   faltas   e  impedimentos,  que  será  o  segundo  elemento  mais  votado;  

b. Ser   informado,   pelo   respetivo   diretor   de   turma,   de   todos   os   assuntos   que   à   turma   digam  respeito   e   colaborar   com   este   na   resolução   de   problemas   que   perturbem   o   seu   bom  funcionamento.  

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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3  -­‐  Aos  representantes  dos  pais/encarregados  de  educação  da  turma  compete  genericamente:  

a. Representar  todos  os  pais/encarregados  de  educação  da  turma;  b. Colaborar   com   o   diretor   de   turma   e,   através   deste,   com   as   demais   estruturas   de  

administração   e   gestão   escolar,   bem   como   com   a   Associação   de   Pais/Encarregados   de  Educação,  no  tratamento  de  assuntos  que  digam  respeito  à  turma  que  representa  e  para  os  quais  seja  chamado  a  participar;  

c. Participar  nas  reuniões  dos  respetivos  conselhos  de  turma,  bem  como  nas  de  Representantes  de  Pais/Encarregados  de  Educação  de  Turma  para  que  seja  convocado  nos  termos  legais;  

d. Promover  a  melhoria  da  comunicação  entre  os  pais/encarregados  de  educação  e  o  Diretor  de  Turma  e  demais  órgãos  de  administração  e  gestão  escolar;  

e. Colaborar   com   a   Associação   de   Pais/Encarregados   de   Educação   na   angariação   de   sócios   e  cobrança  das  respetivas  quotas.  

4   -­‐   O   Conselho   de   Representantes   dos   Pais/Encarregados   de   Educação   da   Turma   reúne   por  convocatória  do  Director  da  escola,  por  sua  iniciativa  ou  a  pedido  da  Associação  de  Pais/Encarregados  de  Educação  ou  de  dois  terços  dos  membros  do  Conselho,  e  é  constituído  por  todos  os  representantes  dos  pais/encarregados  de  educação  de  turma,  competindo-­‐lhe  genericamente:  

a. Representar   todos   os   pais/encarregados   de   educação   junto   do   Director   da   escola   e   da  Direcção  da  Associação  de  Pais/Encarregados  de  Educação;  

b. Colaborar  com  o  Director  da  escola  e  com  a  Direcção  da  Associação  de  Pais/Encarregados  de  Educação  na  procura  das  melhores  soluções  para  a  organização  e  funcionamento  da  escola;  

5   -­‐   O   Conselho   de   Pais/Encarregados   de   Educação   do   Ciclo   é   constituída   por   todos   os  pais/encarregados   de   educação   dos   alunos   de   um   dado   ciclo   de   ensino   e   reúne   por   convocatória  simultânea   de   todos   os   Diretores   de   Turma   desse   ciclo   de   ensino,   determinada   pelo   Diretor   do  Agrupamento.  

6   -­‐   A   Associação   de   Pais   do   Agrupamento   de   Escolas   do   Vale   de   Ovil   (APAVO)   é   a   organização  representativa  dos  pais  e  encarregados  de  educação  dos  alunos  da  Escola,   regendo-­‐se  por  estatutos  próprios.  

Secção  III  –  Pessoal  docente  

Artigo  128º  

Direitos  dos  professores  

1—  Os  Docentes   têm  os  direitos  previstos  no  artigo  4º  e   seguintes  do  Estatuto  da  Carreira  Docente  (Decreto-­‐Lei   nº   41/2012,   de   21   de   fevereiro)   e   ainda   os   previstos   neste   Regulamento   Interno,  designadamente:  

a. Ser  tratado  com  respeito  e  correção  por  toda  a  comunidade  escolar;  b. Ter  condições  e  meios  adequados  à  especificidade  das  suas  funções,  bem  como  espaços  de  

convívio  e  lazer;  c. Eleger  e  ser  eleito  para  os  diversos  órgãos  e  estruturas  escolares,  em  conformidade  com  a  Lei  

e   o   presente   Regulamento   Interno,   bem   como   participar   na   vida   da   escola,   quer  individualmente,  quer  no  âmbito  dos  respetivos  órgãos  e  estruturas  escolares;  

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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d. Ter   condições   de   atualização   científica   e   pedagógica,   nomeadamente   através   do   acesso   à  formação  contínua  legalmente  prevista;  

e. Aceder   à   informação   e   documentação   que   digam   respeito   à   sua   atividade   e   carreira  profissional;  

f. Dar  a  aula  quando  chegar  atrasado,  não  obstante  a  possível  marcação  de  falta;  g. Ser   apoiado,   no   âmbito   curricular/disciplinar,   pelos   respetivos   responsáveis   do   Grupo  

Disciplinar   ou   Departamento   e   no   âmbito   da   orientação   educativa   dos   alunos,   pelas  respetivas  coordenações;  

h. Ser  avaliado  quanto  à  qualidade  do  seu  desempenho,  nos  termos  legais  em  vigor;  i. Ter  direito   à   colaboração  do  pessoal   auxiliar   e   administrativo,   sempre  que   seja  necessário,  

solicitado  e  possível;  j. Ter   direito   à   privacidade   das   suas   informações   pessoais,   nomeadamente   contactos  

telefónicos,   moradas   e   endereços   de   correio   eletrónico,   salvo   os   utilizados   no   âmbito  profissional;  

k. Solicitar  ao  Diretor  do  Agrupamento  de  Escolas,  após  aviso  prévio  com  os  alunos  da  turma,  a  antecipação  ou  permuta  da  aula;  

l. Reportar   ao  Diretor   do   Agrupamento   de   Escolas,   Conselho  Geral,   Conselho   Pedagógico   ou  diversos  Coordenadores,  situações  que  considere  anómalas  ou  incorretas  do  funcionamento  no  Agrupamento;  

m. Todas  reuniões   intercalares,  de  avaliação  e  de  final  de  período  sejam  calendarizadas  com  a  devida  antecedência;  

n. Reunir   em   Assembleia   Geral   de   Professores,   sempre   que   seja   manifesta   vontade   de   uma  maioria   simples   dos   mesmos,   devendo   do   teor   dessa   reunião   ser   lavrado   um   documento  esclarecedor   das   questões   tratadas   e   a   cópia   do   mesmo   ser   remetido   ao   Diretor   do  Agrupamento  e  ao  Conselho  Geral.  

2—  A   Lei   protege   a   autoridade  dos   Professores   nos   domínios   pedagógico,   científico,   organizacional,  disciplinar   e   de   formação   cívica,   a   qual   é   exercida   dentro   e   fora   da   sala   de   aula,   no   âmbito   das  instalações  escolares  ou  fora  delas,  no  exercício  das  suas  funções,  de  acordo  com  o  artigo  42º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro.  

Artigo  129º  

Deveres  dos  professores  

1—  Os  Docentes  têm  os  deveres  previstos  no  artigo  10º  do  Estatuto  da  Carreira  Docente  (Decreto-­‐Lei  nº  41/2012,  de  21  de  fevereiro)  e  ainda  os  previstos  neste  Regulamento  Interno,  designadamente:  

a. Tratar  com  respeito  e  cordialidade  todos  os  membros  da  comunidade  escolar;  b. Contribuir   para   um   ambiente   saudável   de   trabalho,   cooperação   e   convívio   entre   todos   os  

intervenientes  no  processo  educativo;  c. Ser  assíduo  e  pontual;  d. Colaborar   eficazmente   com   o   Diretor   de   Turma,   e   outros   órgãos   e   estruturas   escolares,  

fornecendo-­‐lhe,  sempre  que  tal  lhe  seja  solicitado  ou  achar  conveniente,  informação  sobre  o  comportamento  e  aproveitamento  dos  seus  alunos;  

e. Contribuir   para   que   o   Agrupamento   constitua   um   pólo   de   valorização   sócio-­‐cultural   e  profissional  no  meio  onde  está  inserido;  

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f. Empenhar-­‐se  numa   permanente   formação  e  atualização  pedagógico-­‐didática  e  científica  por  forma  a  elevar  continuamente  os  padrões  de  qualidade  do  seu  desempenho;  

g. Participar   de   forma   ativa   e   construtiva   em   todas   as   atividades   que   seja   chamado   a  desempenhar;  

h. Desempenhar  com  responsabilidade  e  profissionalismo  todos  os  cargos  ou  funções  para  que  tenha  sido  eleito  ou  designado;  

i. Requisitar   com   48   horas   de   antecedência   os   serviços   de   reprografia   ou   instalações   e  equipamentos  específicos;  

j. Comunicar   ao   Diretor   do   Agrupamento   de   Escolas,   ou   ao   respetivo   coordenador   das  instalações,  as  anomalias  no  funcionamento  dos  serviços,  instalações  ou  equipamentos;  

k. Autorizar  a  presença  na  sala  de  aula  e  a  participação  nos  trabalhos  dos  alunos  que  cheguem  atrasados,   independentemente   da   possível   marcação   de   falta,   desde   que   estes   se  apresentem  com  a  necessária  correção;  

l. Cumprir,  dentro  do  possível,  os  programas  de  ensino;  m. Não  adiar  nem  antecipar  aulas  sem  a  prévia  autorização  do  Diretor  do  Agrupamento;  n. Manter   a   confidencialidade   e/ou   segurança   dos   procedimentos   e   processos   de   que   tenha  

conhecimento   e/ou   seja   responsável   e  mereçam   tal   tratamento,   nomeadamente   dos   seus  códigos  de  acesso  informático,  do  Livro  de  Ponto  ou  outros;  

o. Entregar  aos  alunos  os  testes  de  avaliação  em  tempo  oportuno  e  sempre  antes  da  realização  do  teste  de  avaliação  seguinte;  

p. Participar  ativamente  no  desenvolvimento  do  Projeto  Educativo  do  Agrupamento;  q. Colaborar   na   elaboração,   dinamização   e   execução   do   Plano   Anual   de   Atividades,  

responsabilizando-­‐se  pelo  acompanhamento  dos  alunos  envolvidos;  r. Conhecer  o  Regulamento  Interno,  o  Projeto  Educativo  do  Agrupamento,  o  Projeto  Curricular  

de  Agrupamento  e  o  Plano  Anual  de  Atividades;  s. Intervir   em   todas   as   situações   em   que   presencie   comportamentos   anómalos   no   espaço  

escolar;  t. Proceder  ao  registo  do  sumário  da  matéria  de  cada  lição  ou  sessão  de  trabalho  e  das  faltas  

dos  alunos,  no  Livro  de  Ponto;  u. Deixar  o  espaço  de   trabalho,  nomeadamente  o  quadro,  em  condições  de  ser  utilizado  pelo  

professor  que  ocupará  essa  sala  no  tempo  seguinte;  v. Zelar   pela   conservação   do   material,   verificando   frequentemente   o   seu   estado   de  

conservação;  w. Comparecer   nas   reuniões   para   que   for   convocado,   nos   termos   da   legislação   em   vigor,  

participando  nos  trabalhos;  x. Não  deixar,  em  caso  algum,  os  alunos  dentro  da   sala  de  aula,   tendo  o  cuidado  de  deixar  a  

porta  fechada  após  o  final  da  aula;  y. Não  permitir  a  saída  dos  alunos  durante  o  decorrer  das  aulas,  salvo  em  casos  excecionais,  a  

julgar  pelo  próprio  Professor;  z. Não   trocar   de   sala,   salvo   por   motivos   devidamente   justificados,   dos   quais   será   dado  

conhecimento  superior;  aa. Guardar  sigilo  dos  assuntos  tratados  nas  reuniões  e  de  tudo  que  diga  respeito  à  situação  dos  

alunos;  bb. Ser   firme   nas   suas   atitudes   e   comportamentos,   não   permitindo   comportamentos  

inadequados  e  perturbadores  do  processo  de  ensino-­‐aprendizagem;  

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Regulamento Interno Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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cc. Comunicar   ao   Diretor   de   Turma,   nos   prazos   legalmente   previstos,   sempre   que   o   aluno  manifeste  atitudes  incorretas  ou  não  traga  o  material  necessário  para  a  aula;  

dd. Não  utilizar  telemóvel  ou  mascar  pastilhas  elásticas  durante  o  período  de  lecionação.  

Artigo  130º  

Avaliação  de  desempenho  do  pessoal  docente  

1—   Os   ciclos   de   avaliação   dos   docentes   integrados   na   carreira   coincidem   com   o   período  correspondente  aos  escalões  da  carreira  docente.  

2   -­‐   Os   docentes   não   integrados   na   carreira   são   avaliados   anualmente,   em   conformidade   com   os  princípios  gerais  de  avaliação  legalmente  estabelecidos,  considerando  as  especificidades  que  lhe  sejam  particularmente  aplicáveis.  

3  —  Os  docentes  posicionados  no  8º,  9º  e  10º  escalões  da  carreira  docente,  que  exerçam  as  funções  de   subdirector,   adjunto,   assessor   de   direcção,   coordenador   de   estabelecimento,   coordenador   de  departamento   curricular   e   o   avaliador   por   este   designado   podem   ser   avaliados   nos   termos   do  procedimento   especial   previsto   no   artigo   27º   do   Decreto   Regulamentar   nº   26/2012,   de   21   de  fevereiro.  

4   -­‐   A   avaliação   do   desempenho   do   pessoal   docente   desenvolve-­‐se   de   acordo   com   os   princípios   e  procedimentos   constantes   dos   respetivos   diplomas   regulamentares   e   em   conformidade   com  calendário  estabelecido  pela  Secção  de  Avaliação  de  Desempenho  Docente  do  Conselho  Pedagógico.  

5  -­‐  A  avaliação  do  desempenho  tem  por  referência  os  objetivos  e  metas  fixados  no  Projecto  Educativo  da  escola  

Secção  IV  -­‐  Pessoal  não  docente  

Artigo  131º  

Papel  do  pessoal  não  docente  

1—  O  pessoal   não   docente   do  Agrupamento   deve   colaborar   no   acompanhamento   e   integração   dos  alunos   na   comunidade   educativa,   incentivando  o   respeito   pelas   regras   de   convivência,   promovendo  um  bom  ambiente  educativo  e  contribuindo,  em  articulação  com  os  docentes,  pais  ou  Encarregados  de  Educação,  para  prevenir  e  resolver  problemas  comportamentais  e  de  aprendizagem.  

2—  Aos   técnicos  do  Serviço  de  Psicologia  e  Orientação  escolar  e  profissional   incumbe  ainda  o  papel  especial  de  colaborar  na  identificação  e  prevenção  de  situações  problemáticas  de  alunos  e  fenómenos  de   violência,   na   elaboração   de   planos   de   acompanhamento   para   estes,   envolvendo   a   comunidade  educativa.  

3—   O   pessoal   não   docente   da   escola   poderá   realizar   formação   em   gestão   comportamental   para   a  melhoria  do  ambiente  escolar.  

4—   A   necessidade   de   formação   constante   do   número   anterior   é   identificada   pelo   Diretor   do  Agrupamento  de  Escolas.  

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Artigo  132º  

Direitos  

O  pessoal  não  docente  tem  o  direito  de:  

a. Ser  tratado  com  respeito  e  correção  por  toda  a  comunidade  escolar;  b. Ter   condições   e   meios   adequados   à   especificidade   das   suas   funções,   usufruindo   de  

condições  de  trabalho  que  garantam  a  sua  segurança,  saúde  e  higiene;  c. Eleger  e  ser  eleito  para  os  diversos  órgãos  e  estruturas  escolares,   em  conformidade   com  a  

Lei,   bem  como   participar   na   vida   do  Agrupamento,   quer   individualmente,   quer   no   âmbito  dos  respetivos  órgãos  e  estruturas  escolares;  

d. Ter   condições   de   atualização   profissional,   nomeadamente   através   do   acesso   à   formação  contínua  ou  autoformação  legalmente  prevista;  

e. Aceder   à   informação   e   documentação   que   digam   respeito   à   sua   atividade   e   carreira  profissional;  

f. Apresentar   sugestões   ou   propostas,   com   vista   à   cooperação   entre   todos   os   membros   da  escola,  de   forma  a  ser  efetivamente  participante  no  processo  educativo.  

Artigo  133º  

Deveres  

O  pessoal  não  docente  tem  o  dever  de:  

a. Tratar  com  respeito  e  cordialidade  todos  os  membros  da  comunidade  escolar;  b. Ser  assíduo  e  pontual.  c. Zelar   pela   conservação   das   instalações   e   equipamentos   e   comunicar   ao   diretor   do  

Agrupamento  as  anomalias  ou  outros  incidentes  críticos;  d. Prestar  todas  as  informações  solicitadas  com  rigor  e  clareza;  e. Exibir  o  cartão  de  identificação  sempre  que  atender  o  público;  f. Executar   com   zelo,   responsabilidade   e   competência   todas   as   funções   que   lhe   forem  

confiadas;  g. Manter-­‐se  no  seu   local  de   trabalho  durante  o  horário  estipulado,  não  o  abandonando  sem  

conhecimento  do  seu  superior  directo,  ou  de  quem  o  substitua;  h. Colaborar  para  a  unidade  e  boa  imagem  da  escola  e  dos  serviços;  i. Guardar  sigilo  profissional;  j. Colaborar  na  resolução  de  conflitos  e  problemas  surgidos  com  os  alunos,  com  bom  senso  e  

ponderação;  k. Impedir  que  o  ambiente  externo  seja  perturbador  do  normal  funcionamento  das  aulas;  l. Exercer  uma  atitude  de  vigilância  que  garanta  a  segurança  de  pessoas  e  bens;  m. Participar,  nos  termos  legais,  no  seu  processo  de  avaliação;  n. Representar,  quando  eleito,  o  pessoal  não  docente  no  Conselho  Geral.  

Artigo  134º  

Avaliação  do  desempenho  do  pessoal  não  docente  

O   pessoal   não   docente   é   avaliado   no   âmbito   do   sistema   integrado   de   gestão   e   avaliação   do  

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desempenho  na  Administração  Pública  (SIADAP  3).  

Secção  V  -­‐  Outras  Entidades:  Autarquia,  entidades  cooptadas  e  parceiros  

Artigo  135º  

Âmbito  

1  -­‐  Conforme  previsto  no  artigo  47º  da  Lei  nº  51/2012,  de  5  de  setembro,  perante  situação  de  perigo  para  a  segurança,  saúde,  ou  educação  do  aluno,  designadamente  por  ameaça  à  sua  integridade  física  ou   psicológica,   o   diretor   do   agrupamento   deve   diligenciar   para   lhe   pôr   termo,   pelos   meios  estritamente  adequados  e  necessários  e  sempre  com  preservação  da  vida  privada  do  aluno  e  da  sua  família,   atuando   de  modo   articulado   com   os   pais,   representante   legal   ou   quem   tenha   a   guarda   de  facto  do  aluno.  

2   –   No   sentido   de   operacionalizar   a   correta   ligação   com   a   comunidade   extraescolar,   deve   o  agrupamento   promover   iniciativas   em   colaboração   entidades   representativas   das   atividades   sociais,  económicas,   culturais   e  de   instituições  de   caráter   científico  para   reforçar   a   capacidade  de  elevar  de  forma  positiva  o  processo  educativo  e  incentivar  o  intercâmbio  de  experiências  inovadoras.  

3   –   A   colaboração   entre   o   agrupamento   e   as   entidades   podem   revestir   a   forma   de   parcerias   ou  protocolos  de  cooperação.  

Artigo  136º  

Direitos  e  deveres  

1—  O  desenvolvimento  da  autonomia  das  escolas  pressupõe  novas   formas  na   sua  organização,  que  contemplem  a  participação  de   outras  entidades,  numa  perspetiva  de  parceria  ativa  e  consequente  no  âmbito  sócio-­‐educativo.    

2—  São  direitos  e  deveres  destas  entidades:  

a. Participar  no  Conselho  Geral  do  Agrupamento;  b. Ser   atendido   nas   suas   solicitações   e   esclarecido   nas  suas  dúvidas  por  quem  de  direito  na  

estrutura  escolar;  c. Estabelecer  a  ligação  entre  o  Agrupamento  e  a  comunidade  envolvente;  d. Apresentar   ao   Conselho   Geral   propostas   a   incluir   no  Projeto   Educativo  do  Agrupamento  e  

no  Plano  Anual  de  Atividades.  

Capítulo  VII  -­‐  Disposições  complementares  sobre  o  funcionamento  do  Agrupamento  

Artigo  137º  

Horário  de  funcionamento  

1  -­‐  O  Agrupamento  de  Escolas  do  Vale  de  Ovil  está  aberto  de  segunda  a  sexta-­‐feira,  das  7,45  horas  às  19,30  horas.    

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2  -­‐  Os  horários  de  funcionamento  dos  diferentes  serviços  são  definidos  anualmente  pelo  Director,  em  conformidade  com  a  legislação  em  vigor,  e  afixados  em  local  visível  para  todos  os  utentes.  

3   -­‐  Na  medida  do  possível,   o   atendimento  ao  público  nos  diferentes   serviços,   incluindo  os   serviços  administrativos,  e  com  excepção  dos  serviços  de  bar,  devem  manter-­‐se  abertos  na  hora  de  almoço.  

Artigo  138º  

Cartão  Magnético    

1—  O  Cartão  Magnético  de  Identificação  tem  por  função  identificar  todos  os  utentes  (alunos,  pessoal  docente  e  pessoal  não  docente),  possibilitar  o  pagamento  de  bens  e  serviços  no  interior  da  escola  sede  do  Agrupamento,  controlar  a  entrada  e  saída  no  recinto  escolar  da  escola  sede  do  Agrupamento.    

2—  Com  o  cartão/senhas  o  pagamento  é  sempre  efetuado  antes  de:    

a. Refeições  na  Cantina;    b. Aquisição  de  material  escolar  na  Papelaria;    c. Artigos  alimentares  no  Bar  de  Alunos;    d. Fotocópias  e  serviços  relacionados  com  a  Reprografia.    

3—   As   informações   constantes   em   todos   os   Cartões   Magnéticos   de   Identificação,   relativamente   a  alunos,  pessoal  docente  e  não  docente,  constam  de  uma  base  de  dados  confidencial  à  qual  apenas  a  Direção  tem  acesso  integral.    

4—  No  Cartão  Magnético  de   Identificação  consta  o  nome  e  número  do  cartão;  no  cartão  dos  alunos  consta  ainda  a  fotografia.    

5—   O   Cartão   Magnético   de   Identificação   é   pessoal   e   intransmissível   e   em   caso   algum   pode   ser  utilizado  por  outra  pessoa.  

6   –   Para   outras   considerações   sobre   o   Cartão   Magnético   deve   atender-­‐se   ao   Regulamento   de   da  utilização  do  Cartão  Magnético  de  identificação.  

Artigo  139º  

Manuais  escolares  

1—  A  escolha  dos  manuais  escolares  é   feita  pelos  Departamentos  Curriculares,  de  entre  os  manuais  disponíveis  no  mercado,  sendo  os  mesmos  aprovados  em  reunião  de  Conselho  Pedagógico.  

2—  A  escolha  dos  manuais  é  feita  no  calendário  e  pelo  período  definido  pela  administração  central.  

3—  O  manual  adotado  é  de  uso  obrigatório  e  não  pode,  sob  qualquer  justificação,  ser  alterado  antes  do  fim  do  período  de  vigência.  

4—  Todos   os   manuais   devem   ser   mantidos   asseados   e  em  bom  estado  de  conservação,  reservando-­‐se  ao  professor  o  direito  de  impedir  o  uso  de  um  manual  que  tenha  deixado  de  se  constituir  como  um  instrumento  de  trabalho  e  de  aprendizagem.  

5—   Quando   forem   diagnosticadas   situações   de   menores   recursos   económicos,   o   Agrupamento   de  Escolas   utilizará   eventuais   proveitos   da   gestão   dos   serviços   do   Bar   Escolar   e/ou   Papelaria   para   a  aquisição  de  livros  e  outro  material  escolar.  

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Artigo  140º  

Bolsa  de  manuais  escolares  

1—  Face   ao  disposto  no  Despacho  nº   11886-­‐A/2012,   o  Agrupamento  possui   uma  Bolsa   de  Manuais  Escolares  destinada  a  apoiar  os  alunos  no  âmbito  da  ação  social  escolar  e  de  acordo  com  o  escalão  que  integra,  sendo  os  manuais  atribuídos  a  título  de  empréstimo.    

2—   A   Bolsa   de  Manuais   Escolares   a   que   se   refere   o   número   anterior   é   constituída   pelos   manuais  escolares   devolvidos   pelos   alunos   que   deles   foram  beneficiários   e   que   se   encontrem   em   estado   de  conservação   adequado   à   sua   reutilização,   de   acordo   com   as   especificidades   das   disciplinas   a   que  respeitam  e  o  tipo  de  utilização  para  que  foram  concebidos,  bem  como  por  aqueles  que  sejam  doados  ao   Agrupamento,   designadamente   por   outros   alunos,   por   intercâmbio   entre   escolas   ou   adquiridos  com  verbas  próprias  ou,   para  o   efeito,   postas   à   sua  disposição  por  quaisquer   entidades  públicas  ou  privadas.  

3—  Os  alunos  beneficiários  de  apoio  em  manuais  escolares,  bem  como  o  Encarregado  de  Educação  do  aluno   menor,   obrigam-­‐se   a   conservá-­‐los   em   bom   estado,   responsabilizando-­‐se   pelo   seu   eventual  extravio  ou  deterioração,  ressalvado  o  desgaste  proveniente  do  seu  uso  normal,  prudente  e  adequado,  face   ao   tipo   de   uso   e   disciplinas   para   que   foram   concebidos   e   do   decurso   do   tempo,   obrigando-­‐se  ainda  a  devolvê  -­‐los  à  escola  ou  agrupamento,  nos  termos  estabelecidos  no  artigo  seguinte.  

4—  Outras  considerações  deverão  ser  atendidas  no  Despacho  nº  11886-­‐A/2012  e  nas  normas  para  a  utilização  da  bolsa  de  manuais  escolares.  

Artigo  141º  

Visitas  de  estudo  e  saídas  de  campo      

1—   As   visitas   de   estudo   e   as   saídas   de   campo   constituem   estratégias   pedagógicas   e   didáticas   que  podem   contribuir   para   a   preparação   e   sensibilização   dos   conteúdos   a   lecionar,   ou   para   o  aprofundamento  e  reforço  de  unidades  curriculares  ou  modulares  –  no  caso  dos  Cursos  Profissionais  –  já  lecionadas.    

2—  A  proposta  dessas  atividades  deve  ser  feita  em  formulário  próprio,  apresentada  pelo  Docente  no  respetivo   Departamento   Curricular   ou   ao   Coordenador   de   Curso   e   Diretor   de   Curso,   no   caso   dos  Cursos  Profissionais,  para  aprovação  do  Conselho  Pedagógico  e  devem  fazer  parte  integrante  do  Plano  de  Atividades  da  Escola  a  aprovar  pelo  Conselho  Geral.      

3—  A  sua  planificação,  realização  e  avaliação  deverá  ser  feita  de  acordo  com  os  trâmites  previstos  nas  normas  a  utilizar  nas  visitas  de  estudo.    

4—   O   aluno   deverá   participar   nas   visitas   de   estudo   ou   nas   saídas   de   campo   preparadas   pelos  docentes.  

5   -­‐   No   caso   de   o   aluno   não   poder   comparecer   à   visita,   por   razões   bem   fundamentadas   e   com   o  conhecimento   do   Encarregado   de   Educação   e   no   caso   de   se   tratar   de   disciplinas   cujo   docente   nela  participe,  deverá  ser  encaminhado  para  a  Biblioteca  ou  um  outro  espaço  a  designar,  durante  o  período  correspondente  às  aulas  desse  dia,  com  a  indicação  de  uma  atividade  para  realizar  a  qual  deverá  ser  avaliada   pelo   docente   responsável   e   considerada   para   efeitos   de   avaliação   final.   Caso   se   trate   de  disciplinas  em  que  o  docente  não   tenha  participado  na   visita  de  estudo  ou   saída  de   campo  o  aluno  deverá  cumprir  o  horário  escolar.  

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6—  Se  o  aluno  não  comparecer  à  escola,  ou  não   realizar  as  atividades  propostas,   ser-­‐lhe-­‐á  marcada  falta  de  presença  no  Livro  de  Ponto  pelo  Professor  responsável  pela  visita.      

Artigo  142º    

Prestação  de  Serviços  

1—   Em   função   da   ligação   à   Comunidade,   pode   o   Agrupamento   prestar   serviços   à   mesma,  designadamente:  

a) Fotocópias;    b) Autenticação  de  documentos;    c) Informação  via  fax;    d) Outras   que   considere   oportunas,   mediante   aprovação   do   Presidente   do   Conselho   Geral   a  

requerimento  do  Diretor.  

2—  O  preçário  das  prestações  de  serviços,  serão  os  indicados  no  pedido  do  Diretor  ao  Conselho  Geral  e  têm  de  ser  afixados  no  local  de  prestação  efetiva  do  serviço  

Artigo  143º    

Cedência  de  Instalações  e  Equipamentos  

1—  Para  todos  os  efeitos  previstos  na  Lei  podem  equipamentos  e  espaços  ser  cedidos.  

2—   Sempre   que   considerar   válido   um   pedido   de   cedência   de   equipamentos   e   instalações,   pode   o  Diretor,   ouvido   o   Presidente   do   Conselho   Geral,   ceder   espaços   e   equipamentos,   competindo   ao  Diretor  definir  os  moldes/contrapartidas  e  responsabilidades  em  que  a  cedência  se  leva  a  cabo.  

3—  Dos  moldes/contrapartidas   e   responsabilidades,   indicadas   na   alínea   anterior   deverá   ser   lavrado  protocolo  assinado   pelo   Diretor   e   pela   “entidade   ou   indivíduo”  que  requereu  a  cedência.  

Capítulo  VIII  -­‐  Disposições  finais    

Artigo  144º    

Disposições  Comuns  

1—  Todos  os  cargos/funções  de  nomeação  ou  eleição  previstos  na  Lei  ou  no  presente  Regulamento  Interno  são  de  aceitação  obrigatória.  

2—   Nos   casos   em   que   o   presente   Regulamento   Interno   não   fixe   prazos   específicos,   todas   as  convocatórias  deverão  ser  afixadas  com  o  mínimo  de  48  horas  de  antecedência.  

3—  Todos   os   órgãos   colegiais   e   estruturas   de   orientação   educativa   deverão   elaborar   o   seu   próprio  Regimento,  definindo  as  respetivas  regras  de  organização,  funcionamento  e  eleição.  

 

 

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Artigo  145º    

Incompatibilidades  

É   incompatível   o   exercício   cumulativo  dos  seguintes  cargos  ou   funções:    

a) Membro  do  Conselho  Geral;    b) Subdiretor;  c) Adjunto  do  Diretor;    d) Assessoria  do  órgão  de  gestão;  e) Coordenador  de  Departamento  Curricular;    f) Coordenador  Pedagógico;  g) Coordenador  dos  Cursos  de  Educação  e  Formação  e  Cursos  Profissionais;  h) Coordenador  d o s  Serviços  Especializados  de  Apoio  Educativo;  i) Coordenador  da  Biblioteca;  j) Coordenador  do  Núcleo  de  Projetos  de  Desenvolvimento  Educativo.  

Artigo  146º  

Omissões  

Nos  casos  omissos  aplicam-­‐se,  por  ordem  de  prioridade:  

a) As  disposições  previstas  na  Lei;  b) As   disposições   emanadas   pelo   Diretor,   sem   prejuízo   de   parecer   oportuno   do   Conselho  

Pedagógico  e  aprovação  do  Conselho  Geral.  

Artigo  147º    

Entrada  em  vigor  

O  presente  Regulamento  Interno  entra  em  vigor  imediatamente  após  a  sua  aprovação  pelo  Conselho  Geral.  

Artigo  148º  

Aplicação,  revisão  e  divulgação  

1—  O  presente  Regulamento  Interno  vigora  por  quatro  anos  e  será  objeto  de  revisão  ordinária  no  final  desse  período.  

2  –  Podem  ser  introduzidas  alterações  ao  Regulamento  Interno:  

a) A   todo   tempo,   por   deliberação   do   Conselho   Geral,   aprovada   por   maioria   absoluta   dos  membros  em  efetividade  de  funções;  

b) Se  a  evolução  da  legislação  em  vigor  o  tornar  manifestamente  desadequado.  

3   –   O   Regulamento   Interno   é   divulgado   na   página   eletrónica   do   Agrupamento,   ficando   uma   cópia  depositada  na  Biblioteca  Escolar.  

   

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Anexos  

 

Anexo  I  -­‐  Regimento  do  Conselho  Geral;  

Anexo  II  -­‐  Regimento  do  Conselho  Pedagógico;  

Anexo  III  -­‐  Regimento  do  Conselho  Administrativo  

Anexo  IV  -­‐  Regimento  de  Funcionamento  dos  Departamentos;  

Anexo  V  -­‐  Regimento  de  Funcionamento  das  Coordenações  Pedagógicas;  

Anexo  VI  -­‐  Regimento  de  Funcionamento  dos  Cursos  Profissionais;  

Anexo  VII  -­‐  Regimento  do  Núcleo  de  Projetos  de  Desenvolvimento  Educativo;  

Anexo  VIII  –  Regimento  da  Secção  de  Avaliação  do  Desempenho  do  Pessoal  Docente;  

Anexo  IX  –  Regimento  da  Unidade  de  Ensino  Estruturado;  

Anexo  X  –  Regimento  da  Biblioteca  Escolar;  

Anexo  XI  -­‐  Regulamento  da  utilização  dos  Cartão  Magnético  de  Identificação;  

Anexo  XII  -­‐  Normas  a  utilizar  nas  visitas  de  estudo;  

Anexo  XIII  -­‐  Normas  para  a  estruturação  e  escrita  de  um  trabalho  escrito,  académico  e  científico;    

Anexo  XIV  -­‐  Normas  para  a  utilização  da  Bolsa  de  Manuais  Escolares.