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CAMILA COSTA IBIAPINA REIS
EFEITOS DA HIDROGINAacuteSTICA NA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA E
NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS
Tese apresentada a Universidade Federal de
Satildeo Paulo para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Doutor
em Ciecircncias
Satildeo Paulo
2017
2
Camila Costa Ibiapina Reis
Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
Tese apresentada a Universidade Federal de
Satildeo Paulo para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Doutor em
Ciecircncias
Orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos
Coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira
dos Santos
Satildeo Paulo
2017
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA UNIFESP ndash EPM
PROGRAMA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO EM SAUacuteDE COLETIVA
DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA
Chefe do Departamento de Medicina Preventiva Profa Dra Rosemarie Andreazza
Coordenadora do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede Coletiva Prof Dr Pedro
Paulo Gomes Pereira
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Camila Costa Ibiapina Reis
Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
Presidente da banca Prof Dr Luiz Roberto Ramos
BANCA EXAMINADORA
Prof Dra Ameacutelia Pasqual Marques
Prof Dra Tereza Etsuko da Costa Rosa
Prof Dr Jamil Natour
Prof Dr Clineu Mello Almada Filho
Prof Dra Mocircnica Parracini
Prof Dra Luciana Tomita
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Dedicatoacuteria
ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma
do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos
ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo
Fernando Pessoa
Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo
6
Agradecimentos
A Deus
A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu
marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu
que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo
profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas
infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e
Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de
estudar sempre Essa conquista eacute nossa
Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela
confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo
pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no
Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio
Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar
os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado
Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de
conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a
qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores
Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na
realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo
A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as
avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e
disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados
A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de
hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o
coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo
A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por
autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas
de hidroginaacutestica
A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com
os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade
e pela confianccedila
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Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo
Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico
Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo
Obrigada
A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical
desta tese
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Sumaacuterio
DedicatoacuteriaIV
AgradecimentosV
Lista de figurasVIII
Lista de tabelasX
Lista de quadrosXII
Lista de abreviaturasXIII
ResumoXV
AbstractXVI
1 Introduccedilatildeo01
a Hipoacuteteses03
2 Objetivos04
3 Revisatildeo de literatura05
4 Meacutetodos29
5 Resultados47
6 Discussatildeo61
7 Conclusatildeo78
8 Referecircncias bibliograacutefica80
9 Anexos104
10 Apecircndice145
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Lista de figuras I
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural
com o software SAPO
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
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Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo
intervenccedilatildeo
Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
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Lista de tabelas
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle
e do grupo intervenccedilatildeo (casos)
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)
dos idosos
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo
inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a
2degavaliaccedilatildeo
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo
casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes
(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a
coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e
o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
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Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a
2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
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Lista de quadros
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais
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Lista de abreviaturas e siacutembolos
ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute
AF Atividade Fiacutesica
AVDs Atividades da Vida Diaacuteria
AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria
CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa
DMO Densidade Mineral Oacutessea
EAV Escala Analoacutegica Visual
EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg
EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior
EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior
EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior
FM Fraqueza Muscular
GI Grupo Intervenccedilatildeo
GC Grupo Controle
HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IMC Iacutendice de Massa Corporal
IF Inatividade Fiacutesica
IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica
L2 Segunda Veacutertebra Lombar
L4 Quarta Veacutertebra Lombar
MS Ministeacuterio da Sauacutede
OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede
PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos
PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
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QV Qualidade de Vida
SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural
SPSS Statistical Package for the Social Science
UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede
UFPI Universidade Federal do Piauiacute
UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo
VA Vista Anterior
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Resumo
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal
e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da
hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel
de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos
sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle
GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os
grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como
instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior
posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a
capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100
metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da
escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo
duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do
GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos
realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o
teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal
estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos
do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista
lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em
todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram
resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se
aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em
relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do
baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)
Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica
contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica
melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo
Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et
al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por
idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo
do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas
Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento
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Abstract
It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture
and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to
analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional
capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were
formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control
group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups
underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as
well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire
was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions
were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering
The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of
falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders
performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG
elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly
underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the
Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body
posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the
elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)
shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant
improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional
capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed
a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)
About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a
18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the
studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and
positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as
well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no
significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended
the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the
deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of
Life Risk of Falls Exercise Aging
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1 INTRODUCcedilAtildeO
O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele
surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade
Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees
pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao
processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo
voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV
(Civinski Montibeller Braz 2011)
Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo
Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de
60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com
80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)
Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)
estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de
117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total
eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos
Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de
idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente
99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos
tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o
envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American
College of Sports Medicine 2009)
O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral
caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da
funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a
sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja
mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor
QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de
intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com
a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a
preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso
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como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel
(Schneider 2010)
As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento
satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica
diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento
da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et
al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da
funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no
aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como
forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular
de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa
especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas
relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da
postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os
idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade
de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho
transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante
disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de
comprovar essas associaccedilotildees
Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo
de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse
em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia
funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na
reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV
partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os
efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos
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11 Hipoacuteteses
Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio
de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica
anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos
Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)
apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do
niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas
quando comparado com os idosos do grupo controle
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2 OBJETIVOS
21 Geral
Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na
postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o
Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)
22 Especiacuteficos
a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o
simetroacutegrafo e o fio de prumo
b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36
c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual
de dor comparando o GI e o GC
d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da
vida diaacuteria comparando o GI e o GC
e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo comparando o GI e o GC
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3 REVISAtildeO DE LITERATURA
Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave
postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao
equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas
Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo
tornando-a mais didaacutetica
311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS
ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL
Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial
de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em
nuacutemero de idosos
Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da
expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se
mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo
Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Fonte BRASIL (2008)
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Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees
relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um
processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de
adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al
2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais
bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)
Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para
estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-
esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo
e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica
gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208
O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar
qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a
vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de
envelhecimento ativo definido da seguinte maneira
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Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas
A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave
participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis
e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de
trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma
vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis
fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)
Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos
anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma
faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por
maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas
que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)
Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao
bem-estar fiacutesico e mental de idosos
Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os
sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo
relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de
postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de
Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo
relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado
de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo
contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura
corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo
O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no
corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio
processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da
coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do
joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco
para frente (Silveira et al 2010)
As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a
fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os
indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares
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promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo
de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-
estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na
faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da
postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor
percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis
normais
Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as
alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade
fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros
escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi
valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram
anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril
anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam
que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram
semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a
inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora
tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos
exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora
importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)
Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as
caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura
cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo
de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a
inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris
Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando
como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a
predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se
pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e
varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da
coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros
e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de
cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais
26
contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de
idosos
312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos
Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da
realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento
postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica
adequada
Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja
manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das
articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e
biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao
sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)
Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os
ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do
peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e
abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada
dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando
o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)
Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento
1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo
muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da
orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na
vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos
cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada
lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo
2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior
ocasionando a cifose fisioloacutegica
3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista
lateral)
4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute
determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril
O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute
27
ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve
eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no
mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica
no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve
curva anterior chamada lordose fisioloacutegica
5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do
centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho
6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na
vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela
articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide
7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados
aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um
acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total
de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com
os peacutes descalccedilos
Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de
prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do
indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se
possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval
1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-
posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do
reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a
accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos
da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram
utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo
observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar
minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de
referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura
confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia
para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o
examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler
2000)
28
A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem
como os instrumentos utilizados
Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem
natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica
Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos
simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos
destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)
O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de
postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo
qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de
concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se
boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor
maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia
sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo
postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de
concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas
avaliaccedilotildees posturais em idosos
O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a
observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um
peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O
ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado
Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato
com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de
prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios
dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do
alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados
e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)
Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples
e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do
simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por
serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes
populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme
29
descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro
de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima
et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)
Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al
(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)
Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas
computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um
software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas
quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos
nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e
inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas
vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no
computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos
anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo
desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a
marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode
variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem
marcados
Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o
software SAPO
Fonte Ferreira et al (2010)
Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a
confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo
software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no
30
uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes
Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis
apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos
corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software
SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos
idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos
idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo
Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse
instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma
giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio
feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa
plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e
analisadas por um software especiacutefico
Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da
tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da
deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando
diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo
potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua
aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale
Brenzikofer Ortale 2000)
Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja
diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade
custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o
importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel
Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de
pesquisas analisando a postura corporal em idosos
321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS
INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO
O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua
subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira
existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e
31
que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV
engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a
sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)
O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a
como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e
sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas
padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede
fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social
caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista
meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave
funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-
sucedida (Duarte Diogo 2000)
Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa
pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida
(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida
e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia
funcional (Kagawa Corrente 2015)
Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se
relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa
carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade
solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)
(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)
Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas
vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos
apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente
bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)
Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi
avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria
dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais
definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica
estaacute intimamente relacionada agrave QV
Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a
qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute
Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente
32
proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade
fiacutesica (Lenardt et al 2016)
322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida
Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de
avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer
populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes
patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form
Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact
Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede
ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um
determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em
escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede
perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)
Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The
Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um
questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado
por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The
Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado
o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em
seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos
existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV
(Stewart Hays Ware 1988)
Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de
avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea
de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e
engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos
fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade
(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede
mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior
escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)
33
A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento
WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis
domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio
ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto
trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para
preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma
versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo
dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que
compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao
reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD
com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck
Chachamovich Trentini 2003)
Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et
al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis
et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos
insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos
apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36
quando comparado com os idosos insuficientemente ativos
Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos
com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos
de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos
Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life
(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso
cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute
preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo
dos indicativos de fraca validade convergente
A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac
(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para
avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a
percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que
antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4
(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e
funcionalidade (Grotle et al 2008)
34
Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o
questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva
avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo
de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades
inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para
populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)
Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos
idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior
interesse para pesquisadores
323 Qualidade de vida e dor
Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute
maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo
acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia
sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser
real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma
experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas
por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada
prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos
profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e
tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)
A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou
sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo
interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos
e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos
Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a
qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e
atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor
tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida
diaacuteria e repercutindo negativamente na QV
Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do
organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em
35
decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas
desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de
sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)
Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo
complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo
nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e
estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um
olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de
reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem
como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos
Giacomin Firmo 2015)
A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional
indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal
com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)
Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente
naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor
pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)
A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto
que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a
QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la
identificar as causas (Fernandes et al 2016)
Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e
uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com
objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar
multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33
meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos
Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da
pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada
331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS
E RECOMENDACcedilOtildeES
O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada
repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o
36
movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do
gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o
exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)
Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um
envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a
independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al
2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a
diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos
idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo
financeiro (Cordeiro et al 2014)
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso
fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator
importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na
independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria
qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade
funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em
relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um
estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base
a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo
prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)
enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem
com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria
Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee
(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica
para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica
psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States
2008)
Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades
fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento
aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou
doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de
tempo mais longo
37
Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo
de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em
programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais
devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et
al 2013)
Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs
programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian
gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada
(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A
anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de
forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da
hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de
membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos
Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo
das capacidades motoras de idosos
Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos
Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois
tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que
participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos
em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e
voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo
fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo
fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para
prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo
possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a
diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento
da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos
idosos (Bittar et al 2013)
Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a
importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o
exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos
positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como
tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de
38
sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a
importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas
Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)
realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram
melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e
avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol
adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos
jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade
fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem
disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos
indiviacuteduos jovens sedentaacuterios
Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem
na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando
menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as
mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional
a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)
No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo
descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico
(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de
Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por
atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais
intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino
adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por
Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi
altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a
discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da
atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco
decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos
funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento
ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)
Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de
envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o
estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)
39
Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica
(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente
proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior
seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo
importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas
et al 2016)
Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os
profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento
para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a
adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos
observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho
funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de
exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)
332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees
Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da
deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical
(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido
aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella
1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma
boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et
al 2014)
A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga
promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na
composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em
diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem
(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e
alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e
emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel
(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de
quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas
40
Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas
de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e
melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009
Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)
Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se
observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques
2013)
Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de
hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)
observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram
diferenccedilas significativas entre os grupos
Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de
aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros
inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade
aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram
baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de
peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um
exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al
2012)
Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a
prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-
menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63
mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =
22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou
maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado
ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no
corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle
(p lt 005)
Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para
o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos
benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo
41
impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos
idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo
333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais
assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a
populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos
Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e
Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede
do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para
o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para
aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida
As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-
se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)
Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que
promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida
favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a
alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base
para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um
ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)
aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa
promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos
Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da
sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou
natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica
cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo
saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica
concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo
regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do
Norte
Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas
de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica
que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da
42
capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo
possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia
Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a
implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do
lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)
Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados
como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer
principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas
(Rocha et al 2013)
Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o
tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico
regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos
idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade
funcional desta populaccedilatildeo
341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM
IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO
O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo
em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por
meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional
Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos
conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a
capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a
independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios
meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a
capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de
idosos (Santos Santana Broca 2016)
Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove
maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos
sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados
determinantes para um envelhecimento ativo
43
Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na
avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)
como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida
Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para
manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar
compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva
Hallai 2009)
Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma
multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo
existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira
Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)
Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra
populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de
Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado
questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da
dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar
questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de
dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e
andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de
identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por
utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido
praacutetico e obter resultados significativos
Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela
manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio
comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade
influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente
aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)
A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um
niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por
circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos
envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada
importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais
problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e
44
aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa
2011)
A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de
tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda
incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de
corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar
(OMS 2005)
Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a
ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas
preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades
aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de
idosos (Silveira et al 2010)
No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da
densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura
maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn
et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da
capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)
A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos
aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes
(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que
a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal
reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar
percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram
melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios
resistidos (Alfieri 2010)
Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do
risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance
Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram
o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se
que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)
O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi
suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas
aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores
sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para
45
obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento
fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o
aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas
(Helrigle et al 2013)
Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em
desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de
idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se
o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco
para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a
atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp
gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a
pesquisa
46
4 MEacuteTODOS
41 Delineamento do estudo
Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por
protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas
avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A
amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa
Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998
fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades
multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade
Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse
natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no
PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia
para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com
fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e
familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na
vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e
envelhecimento ativo
43 Caacutelculo do tamanho da amostra
O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de
idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total
47
de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho
da amostra foi realizado da seguinte maneira
Sendo
n tamanho da amostra
N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)
Z grau de confianccedila (95 - 196)
e margem de erro (5)
P proporcionalidade (50)
Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de
correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo
intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)
44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)
Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu
uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no
segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos
foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)
ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por
conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar
aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a
seleccedilatildeo do GI formou-se o GC
Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta
utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca
ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora
para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica
441 Criteacuterios de inclusatildeo
48
Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60
anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre
de 2015
442 Criteacuterios de exclusatildeo
Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para
compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram
exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo
por motivos pessoais e de sauacutede
Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes
ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram
excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo
O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
45 Coleta dos dados
05
10152025303540
36
24
4
31 31
16
nordm
de
Ido
sos
Motivos
Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos
49
Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o
- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos
do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo
do material coletado
- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura
corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio
dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do
pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo
identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria
- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI
Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e
o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as
caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade
de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas
avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)
Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo
especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana
enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica
Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados
Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira
avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo
Idosos do PTIA
Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
Grupo Intervenccedilatildeo
Hidroginaacutestica por trecircs meses
Grupo Controle
Trecircs meses depois
sem
50
A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016
46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica
As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica
registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes
por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante
trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia
17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para
melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila
muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de
atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer
socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo
Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os
membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes
Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
51
sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios
fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos
de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos
idosos
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas
de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o
desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados
Aleacutem
disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido
tornando a piscina um excelente atrativo
Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no
calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi
possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo
realizada dentro da mesma semana
As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A
(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme
descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento
aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas
ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia
de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio
47 Variaacuteveis dependente
52
471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por
Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o
protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)
Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como
referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees
posturais (FIGURA 8)
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et
al 2007 p 73 67 respectivamente)
Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de
altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de
largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera
fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da
cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das
fotos
A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia
de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e
logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)
53
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo
(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo
custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al
(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural
favorecendo a confiabilidade do meacutetodo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes
do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e
lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de
prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano
sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente
agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o
posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis
dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras
10 e 11
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os
calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral
54
em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra
figura abaixo (FIGURA 12)
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os
membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o
idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de
fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso
oscila acircntero-posterior e lateralmente
Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal
dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado
atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi
orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados
por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo
Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos
ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e
da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A
avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo
lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar
corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e
na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo
de aquiles
Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento
avaliado no plano frontal e sagital
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
55
Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute
Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar
Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar
Joelho neutro (VA)
Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os
maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica
Joelho valgo (VA)
Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos
mediais natildeo
Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do
fecircmur natildeo
Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute
Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute
Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base
do solo
Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente
em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em
relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave
articulaccedilatildeo do joelho
Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de
prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de
prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros no mesmo niacutevel
Ombros desalinhados
(VA)
Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros em niacuteveis diferentes
Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas
56
simetricamente
Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face
simetricamente predominado para direita ou esquerda
Ombros centralizados
(VL)
Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do
ombro
Ombros anteriorizados
(VL)
Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior
ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Ombros posteriorizados
(VL)
Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de
prumo
Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha
Cabeccedila posteriorizada
(VL)
Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Cabeccedila anteriorizada
(VL)
Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm
anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado
quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que
10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em
relaccedilatildeo ao fio de prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(COLUNA VERTEBRAL)
REFEREcircNCIAS
Lordose fisioloacutegica da
lombar e cervical
Leve curvatura cocircncava posterior
Hiperlordose lombar e
cervical
Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo da lombar e
cervical
Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior
Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior
Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior
Legenda VA vista anterior VL vista lateral
Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da
coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo
57
foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram
realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos
paracircmetros subjetivos)
Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por
Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na
posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a
posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a
deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e
a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria
primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada
na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador
palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes
localizaccedilatildeo da EIPS por
uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da
EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Fonte SANTOS (2002) p18
Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente
em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo
indicador (FIGURA 14)
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Fonte SANTOS (2002) p19
58
Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores
(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os
indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem
situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Fonte Santos (2002) p17
Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores
estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada
quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e
mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais
caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou
retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente
ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima
1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior
que 2cm
Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a
privacidade destes
472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida
O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e
validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se
capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)
estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois
itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada
componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli
1999) (ANEXO I)
59
O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou
atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido
da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo
473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram
rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)
- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama
474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor
Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para
dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de
zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse
quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor
de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor
intensa (8 a 10) (ANEXO I)
475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)
Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo
(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de
grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica
O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar
No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira
e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para
realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o
momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo
60
classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para
quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)
48 Anaacutelise estatiacutestica
Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados
e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science
(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas
Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis
sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana
Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas
pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal
e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da
alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura
corporal estaacutetica conforme Quadro 4
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais
Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1
Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3
Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3
Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3
Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1
Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1
Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3
Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1
Ombros VLD e VLE
61
Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3
Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita
VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda
A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores
(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios
destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado
geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede
mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100
melhor
Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo
consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20
segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de
20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco
para quedas
Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se
dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10
pontos
Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade
funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise
estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os
dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-
Whitney considerando p lt 005
49 Consideraccedilotildees eacuteticas
O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP
(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os
idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a
natureza da investigaccedilatildeo
62
5 RESULTADOS
Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se
semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os
idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as
variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto
grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo
Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)
conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-
se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra
Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC
respectivamente
20
2060
Perdas do GI (n=5)
Recusa
Viagem semprevisatildeo de datapara retorno
Adoeceram
25
25
50
Perdas do GC (n=4)
Recusa
Sem ContatoTelefocircnico
Adoeceram
63
Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por
diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista
para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses
idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a
uacuteltima avaliaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)
observou-se os seguintes dados abaixo
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas
aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
Paracircmetros Valores
Meacutedia Desvio Padratildeo
1565 5206
Miacutenimo 0
Mediana Maacuteximo
16 25
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas
de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
2
7 8
26
42
0
5
10
15
20
25
30
Fez de 0 a 7 aulas
Fez de 8 a 11 aulas
Fez de 12 a 15 aulas
Fez de 16 a 19 aulas
Fez de 20 a 23 aulas
Fez de 24 a 27 aulas
nordm
de
au
las
Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica
Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica
64
Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a
frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25
aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas
Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de
hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e
dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)
Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com
34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo
feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme
mostra a Tabela 2
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e
do GC
Caracteriacutestica por
Sexo
Grupo
Intervenccedilatildeo n=49
n()
Grupo
Controle n=34
n()
Total
n()
Masculino 3(61) 7(206) 10(120)
Feminino 46(939) 27(794) 73(880)
Total 49(5904) 34(4096) 83(100)
Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila
entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI
e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos
semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos
percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado
com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)
Caracteriacutestica da idade
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Total
65
Meacutedia
Desvio Padratildeo
Miacutenimo
Mediana
Maacuteximo
672
758
60
64
94
6765
743
60
665
85
6739
748
60
66
94
Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI
predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos
representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos
(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais
novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram
idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os
grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades
conforme mostram as Figuras 20 e 21
Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do
GC
A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos
idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em
ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila
lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista
anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica
hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem
apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou
72
20
8
Faixa Etaacuteria do GI (n=49)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
65
26
9
Faixa Etaacuteria do GC (n=34)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
66
idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram
alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos
homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na
avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Segmentos
Pesos
Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)
Alteraccedilatildeo Postural
GC (n=34)
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ANTEPEacute D - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
ANTEPEacute E - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
JOELHO- VA
0 Neutro 426 Neutro 322
1 Varo L 106 Varo L 32
2 Varo M 21 Varo M 65
1 Valgo L 383 Valgo L 484
2 Valgo M 64 Valgo M 97
OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000
67
0 Alinhado 85
CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65
1 Lateralizado 809 Lateralizado 935
RETROPEacute D - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
RETROPEacute E - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
JOELHO D - VLD
0 Neutro 340 Neutro 548
1 Flexo L 277 Flexo L 161
2 Flexo M 43 Flexo M 65
1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194
3 Flexo A 32
PELVE - VLD
1 Anteversatildeo L
255
Anteversatildeo L
323
1 Retroversatildeo L 681
Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M
64
COLUNA LOMBAR
1 Retificada 745 Retificada 516
0 Lordose Fisioloacutegica
149 Lordose fisioloacutegica 290
1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97
COLUNA TORAacuteCICA
1 Retificada 85 Retificada 32
0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129
1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484
2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355
COLUNA CERVICAL
0 Lordose Fisioloacutegica
319 Retificada 258
1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548
3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97
OMBRO D - VLD
0 Centralizada 213 Centralizada 355
1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484
2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129
1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32
2 Posteriorizaccedilatildeo M -
CABECcedilA - VLD
0 Centralizada 43 Centralizada 96
1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581
2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258
68
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65
JOELHO E - VLE
0 Neutro 426 Neutro 548
1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226
1 Flexo L 128 Flexo L 129
2 Flexo M 21 Flexo M 97
3 Flexo A 21
PELVE - VLE
1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29
1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97
OMBRO E - VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 290
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516
2 1
Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L
383 64
Anteriorizaccedilatildeo M 194
CABECcedilA VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 129
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613
2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32
Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP
vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento
distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que
cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash
item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da
ponderaccedilatildeo
Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram
melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E
(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna
lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo
houveram diferenccedilas entre o antes e o depois
Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria
dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes
os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a
coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
69
Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo
(n=49)
Antes Depois
Grupo Controle
(n=34)
Antes Depois
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
41
41
35
35
36
45
40
43
43
38
52
41
45
48
60
65
32
50
46
64
39
37
32
32
34
42
25
40
43
14
52
41
45
47
24
47
12
51
24
48
34
34
20
20
36
34
31
23
23
21
40
30
44
57
28
44
19
41
31
40
33
33
23
23
37
34
34
28
28
34
41
31
45
59
39
44
31
41
42
45
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal
estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees
posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de
delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto
que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees
posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na
Tabela 5
70
Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos
segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e
cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores
demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais
de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos
D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram
diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das
alteraccedilotildees posturais
Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas
Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal
do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista
posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)
sendo o plt005 e plt0001
Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus
o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova
melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos
caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg
avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Postura corporal
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Delta (p)
-2 (00899)
-4 (00544)
-3 (00544)
-3 (00544)
-2 (00899)
-3 (00544)
-15(00044)
Delta (p)
-1(0317)
-1(0317)
3(0083)
3(0083)
1(0317)
0
3(0083)
Delta p()
-1(0022)
-3(0008)
-6(0008)
-6(0825)
-3(0825)
-3(0067)
-18(lt0011)
71
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
-3(00544)
0
-24(lt00001)
0
0
0
-1(01587)
-36(lt00001)
-18(00002)
-20(00002)
1(01587)
-22(00002)
-16(00018)
5(0025)
5(0025)
13(0001)
1(0317)
1(0317)
1(0317)
2(0157)
11(0002)
0
12(0002)
0
11(005)
5(0025)
-8(00001)
-5(03035)
-37(lt04525)
-1(02745)
-1(02745)
-1(02735)
-3(0178)
-47(lt00001)
-18(00135)
-32(lt00001)
1(0082)
-33(lt00001)
-21(0030)
Total das alteraccedilotildees
posturais
-171(lt00001)
75(lt00001)
-246(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de
vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais
proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no
escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a
capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos
sociais os maiores iacutendices finais
No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o
ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior
estado quando comparado com os demais domiacutenios
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave
1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle
72
(n=49) (n=34)
Antes Depois Antes Depois
Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426
Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015
Dor 5459 8479 5444 4641
Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372
Vitalidade 6371 7949 6897 5191
Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691
Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49
Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209
Total 48967 71267 5401 42445
A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada
por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor
obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo
tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora
Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e
quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado
Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em
todos os domiacutenios
Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram
positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg
avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Qualidade de Vida
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p) Delta (p) Delta (p)
73
Capacidade Funcional
Aspectos Fiacutesicos
Dor
Estado Geral de Sauacutede
Vitalidade
Aspectos Sociais
Aspectos Emocionais
Sauacutede Mental
372(lt00001)
418(lt00001)
302(lt00001)
125(lt00001)
158(lt00001)
237(lt00001)
479(lt00001)
138(lt00001)
-135(0001)
-228(0003)
-8(0005)
-151(lt00001)
-17(lt00001)
-88(lt00001)
-167(0005)
-135(lt00001)
507(lt00001)
647(lt00001)
382(lt00001)
276(lt00001)
328(lt00001)
326(lt00001)
647(lt00001)
273(lt00001)
Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre
o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas
estatisticamente significativas entre os grupos
Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens
ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da
camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo
conforme mostra a Tabela 9
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Capacidade Funcional
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Total
Casos
X
Controle
Precisa de ajuda para andar 100
metros
Precisa de ajuda para tomar banho
Delta (p)
-
2 (01585)
Delta (p)
-
-
-
Delta (p)
-
2 (01585)
74
Precisa de ajuda para entrar ou
sair da cama
2 (01585) 2 (01585)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na
tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da
dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor
Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo
da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor
intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC
observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor
moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)
Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor
moderada e intensa no GI (plt00001)
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg
avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Classificaccedilatildeo da Dor
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Delta (p)
Grupo
Controle
(n=34)
Delta (p)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p)
Dor leve
633(lt00001)
-39(0001)
1023(lt00001)
Dor moderada
-306(lt00001)
33(0003)
-636(lt00001)
Dor intensa
-327(lt00001)
6(0005)
-387(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
75
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor
antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor
moderada (de 408 para 102)
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras
azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a
porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo
da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na
dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo
0
10
20
30
40
50
Dor leve Dor moderada Dor intensa
13
2016
44
50
nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)
Antes
Depois
76
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de
significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O
delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo
significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas
Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no
GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do
meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente
estatiacutesticos
Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o
GC (plt005)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Risco de quedas
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Intervenccedilatildeo
X
0
5
10
15
20
25
Dor leve Dor moderada Dor intensa
24
8
2
11
19
4nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)
Antes
Depois
77
(n=49)
Delta (p)
(n=34)
Delta (p)
Controle
Delta (p)
Baixo risco para quedas
19(003)
-9(0083)
28(lt0016)
Meacutedio risco para quedas
-18(003)
9(0083)
-27(lt0016)
Alto risco para quedas
-
-
-
A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para
quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para
6)
Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes
e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC
Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento
no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)
0
10
20
30
40
50
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
37
12
0
46
30
nordm
de
Ido
sos
Niacutevel de Risco para Quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49
Antes
Depois
78
Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
6 DISCUSSAtildeO
Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica
na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os
idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio
proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos
Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento
significativo da capacidade funcional no GI
Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo
intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma
excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente
agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de
maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas
61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade
O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais
para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da
expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante
0
5
10
15
20
25
30
35
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
31
20
28
5
0
nordm
de
ido
sos
Niacutevel de risco para quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)
Antes
Depois
79
Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e
controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de
mulheres no GI e 794 de mulheres no GC
Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a
meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos
no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima
encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)
Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se
semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos
sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC
Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de
idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim
pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos
62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas
por grupo
Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento
de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos
poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso
sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que
satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora
Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que
as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem
definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia
de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em
idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008
Reis et al 2009 Schwertner 2007)
Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas
proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para
essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo
80
descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo
foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de
afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada
e acentuada (conforme descritos na metodologia)
Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o
simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de
manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica
cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos
utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel
de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis
analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas
categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e
maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do
simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os
observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos
instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos
De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees
posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave
primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os
grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a
hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna
toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo
peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se
esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente
joelho neutro (vista lateral)
Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na
qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160
81
idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados
deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da
coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical
anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo
da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio
de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano
Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento
naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as
alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo
caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose
da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da
articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos
avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo
postural mais encontrada nos idosos
Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que
existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a
postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo
feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta
prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas
alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados
mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna
cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares
proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal
em relaccedilatildeo agrave postura corporal
63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e
apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o
valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por
segmento
82
Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis
exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica
que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e
finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees
posturais poreacutem natildeo significativo
No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis
exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral
esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses
Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo
apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos
Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura
corporal dos idosos
De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees
posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC
No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas
variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e
ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de
acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas
variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral
direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)
Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na
qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com
diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o
fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor
postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos
independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi
possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem
comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de
hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos
Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o
sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees
posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres
idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a
biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica
83
das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado
com os das mulheres inativas
Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil
postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade
fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o
programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no
plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de
exerciacutecios fiacutesicos oferecidos
Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de
flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a
diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como
forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports
Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute
uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de
decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os
exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas
de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do
envelhecimento
Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer
de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na
postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua
contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o
aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a
flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e
natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas
em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento
combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas
agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da
flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica
e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas
Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui
diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e
84
cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de
prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para
obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al
(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os
efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da
qualidade de vida dos idosos
Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica
contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo
com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante
de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica
regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente
com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a
forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida
Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente
relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada
ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e
Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os
efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de
treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos
hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os
exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila
dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo
Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual
afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na
aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros
superiores e inferiores
Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a
aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa
18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes
de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral
sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja
necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar
gradualmente o volume e a intensidade
85
Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo
houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve
piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC
Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)
em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com
idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos
voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de
atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes
de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da
cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que
idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose
toraacutecica
Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na
postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo
niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees
posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica
estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora
da postura corporal dos idosos
64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do
GC
A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV
antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos
os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento
De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e
os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais
domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos
sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas
86
Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os
aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram
piores resultados
Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que
realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28
insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV
dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos
ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36
Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo
SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos
fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel
estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel
de atividade fiacutesica independente da atividade realizada
Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a
QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica
Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32
praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de
treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36
Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas
vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os
realizados apenas uma vez na semana
Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica
proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de
exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de
atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo
inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da
QV (Nunes et al 2009)
Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao
envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa
Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas
idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que
praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades
riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e
87
psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da
promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel
Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV
apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de
hidroginaacutestica
Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados
por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-
menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica
apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle
A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)
avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao
questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de
6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura
da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)
melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave
presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a
osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71
dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre
com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas
relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas
ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV
A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski
e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados
para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de
idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o
condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos
O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na
terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo
entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de
musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres
idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes
de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute
correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres
88
idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam
estilo de vida mais ativo e vice-versa
Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos
relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza
Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)
65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas
significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas
2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar
banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo
foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo
acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada
funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a
funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no
iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al
(2013)
Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados
deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo
56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)
hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de
idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de
atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da
AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos
indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a
capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentam poucas diferenccedilas
89
A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da
manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos
relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que
valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de
doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais
importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de
desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar
em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al
(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica
regular de atividade fiacutesicas na terceira idade
Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os
efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos
Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e
na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico
melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos
No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo
baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos
estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)
Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional
possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de
atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem
disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute
associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos
Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30
ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a
capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo
quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas
significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade
funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso
ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois
meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas
atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos
psiacutequicos emocionais e sociais
90
Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se
que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se
diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de
capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a
capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos
(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos
(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o
GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade
funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio
descritos no paraacutegrafo abaixo
Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade
funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver
atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos
mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar
ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou
curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees
tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade
pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer
criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente
facilitando assim a avaliaccedilatildeo
Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes
capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico
hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades
fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees
66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento
do GC
Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve
moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se
reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor
91
Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual
realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da
hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar
em homens idosos
Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade
hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de
osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para
medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram
reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila
da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos
Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste
estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica
contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este
estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por
um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta
geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc
percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte
distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)
diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou
eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)
67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as
aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco
para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto
que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no
meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up
amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso
gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo
entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para
quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o
92
deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas
do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente
Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os
efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa
corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre
60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O
equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram
que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres
idosas
No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e
comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no
preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no
grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica
Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que
a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio
dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35
idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos
resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram
associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo
sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para
melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de
joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente
os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos
Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em
idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres
na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia
de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de
trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar
e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo
(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico
Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e
hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo
93
ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando
comparado com o grupo hidroginaacutestica
O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um
programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres
idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o
teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do
equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta
do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico
dos idosos
Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico
contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas
regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis
meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem
concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando
comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)
natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e
melhora no equiliacutebrio dinacircmico
Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o
equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30
idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK
(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do
equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os
grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram
diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa
manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos
Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o
equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de
atividade fiacutesica independentemente da modalidade
Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da
hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio
dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores
flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados
demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a
94
intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica
para idosas
Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de
hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a
manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15
adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila
especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente
significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi
manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila
estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a
importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo
Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de
estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de
atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas
distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a
hidroginaacutestica
68 Dificuldades encontradas
1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da
capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam
instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados
2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica
estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade
hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos
69 Limitaccedilatildeo do estudo
1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e
disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios
previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por
conveniecircncia
95
7 CONCLUSAtildeO
Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI
apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de
dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC
Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos
participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das
seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por
Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes
para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica
Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se
que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os
idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma
96
de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma
nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o
grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o
questionaacuterio apropriado
De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na
melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e
melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-
se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os
efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento
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120
104
90 ANEXO
91 ANEXO I
FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP
Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
IDENTIFICACcedilAtildeO
Data___________
Nome______________________________________________________________
___________________________________________________________________
Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M
AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE
O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios
( ) Natildeo ( ) Sim
O(a) Sr(a) utiliza para se locomover
( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________
O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese
( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo
O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses
( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________
( ) Natildeo
AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama
( ) Sim ( ) Natildeo
105
AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR
____________________________________________________________________
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor Dor Moderada Dor intensa
AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36
Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos
manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas
atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como
indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor
tente responder o melhor que puder
1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)
Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim
1 2 3 4 5
2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora
(circule uma)
Muito
melhor
Pouco melhor Quase a
mesma
Um pouco
pior
Muito pior
1 2 3 4 5
3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente
durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas
atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)
Atividades Sim
Dificulta
muito
Sim
Dificulta
pouco
Natildeo Natildeo
dificulta de
modo
algum
a Atividades vigorosas que exigem
muito esforccedilo tais como correr
levantar objetos pesados participar em
1 2 3
106
esportes aacuterduos
b Atividades moderadas tais como
mover uma mesa passar aspirador de
poacute jogar bola varrer a casa
1 2 3
c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3
e Subir um lance de escada 1 2 3
f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3
g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3
h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3
i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3
j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua
sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
1 2
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em
outras atividade
1 2
d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou
outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo
extra)
1 2
5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum
problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada
linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2
107
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das
atividades com tanto cuidado como geralmente
faz
1 2
6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas
emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia
vizinhos amigos ou em grupos
(circule uma)
De forma
nenhuma
Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)
Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito
grave
1 2 3 4 5 6
8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal
(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)
De maneira
alguma
Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com
vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta
que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas
semanas (circule um nuacutemero para cada linha)
Todo
tempo
A
maior
parte
Uma
boa
parte
Alguma
parte
do
Uma
pequena
parte do
Nunca
108
do
tempo
do
tempo
tempo tempo
a Quanto tempo vocecirc
tem cheio de vigor
cheio de vontade cheio
de forccedila
1 2 3 4 5 6
b Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa muito nervosa
1 2 3 4 5 6
c Quanto tempo vocecirc
tem se sentido tatildeo
deprimido que nada
pode animaacute-lo
1 2 3 4 5 6
d Quanto tempo vocecirc
tem se sentido calmo ou
tranquumlilo
1 2 3 4 5 6
e Quanto tempo vocecirc
tem se sentido com
muita energia
1 2 3 4 5 6
f Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
desanimado ou abatido
1 2 3 4 5 6
g Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
esgotado
1 2 3 4 5 6
h Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa feliz
1 2 3 4 5 6
i Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
cansado
1 2 3 4 5 6
10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou
109
problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar
amigos parentes etc) (circule uma)
Todo o tempo A maior parte
do tempo
Alguma parte
do tempo
Uma pequena
parte do
tempo
Nenhuma
parte do
tempo
1 2 3 4 5
11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc
(circule um nuacutemero em cada linha)
Definitivamente
verdadeiro
A maioria
das vezes
verdadeiro
Natildeo
sei
A
maioria
das
vezes
falsa
Definitivamente
falsa
a Eu costumo
adoecer um
pouco mais
facilmente que
as outras
pessoas
1 2 3 4 5
b Eu sou tatildeo
saudaacutevel
quanto
qualquer
pessoa que eu
conheccedilo
1 2 3 4 5
c Eu acho que
a minha sauacutede
vai piorar
1 2 3 4 5
d Minha
sauacutede eacute
excelente
1 2 3 4 5
110
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR
Arco longitudinal do peacute Antepeacute
( ) Plano ( ) Supinado
( ) Cavo ( ) Pronado
( ) Neutro ( ) Neutro
Joelhos Ombros
( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados
( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados
( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E
Cabeccedila
( ) Lateralizada D
( ) Lateralizada E
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR
Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)
( ) Supinado
( ) Pronado
( ) Neutro
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Coluna lombar Coluna toraacutecica
( ) Retificada ( ) Retificada
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica
111
Coluna cervical Ombros
( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados
( ) Outros______________________
Cabeccedila
( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Ombros Cabeccedila
( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A
( ) Centralizados ( ) Centralizado
Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado
AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)
Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma
distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve
estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar
novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo
seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele
apoie novamente o dorso no encosto da cadeira
112
A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para
quedas
B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas
C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas
Avaliador___________________________________________________________
___________________________________________________________________
CREFITO___________________________________________________________
92 ANEXO II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP
O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal
estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do
exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos
idosos
Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e
intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave
postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida
Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas
113
vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os
idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos
limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade
e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos
procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que
esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na
postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente
Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo
existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os
participantes possam optar
A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio
especiacutefico
Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo
intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a
exerciacutecios fiacutesicos regulares
Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador
fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios
seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes
esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e
qualidade de vida
O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo
seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo
Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)
98808-4200
Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar
de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na
Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um
As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo
sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles
Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando
em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos
pesquisadores
114
Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo
exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua
participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo
orccedilamento da pesquisa
Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou
tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem
direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente
estabelecidas
Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas
futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos
participantes
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li
ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico
regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo
Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha
decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os
propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e
riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou
claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas
Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no
endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash
Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se
vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em
contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua
Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou
no e-mail cepunifespunifespbr
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades
ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu
atendimento neste serviccedilo
Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas
vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do
115
pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo
pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo
Nome legiacutevel do participante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura do participante
___________________________________________________________________
Data_______________
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e
Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo
Assinatura do responsaacutevel pelo estudo
___________________________________________________________________
Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis
Data_______________
93 ANEXO III
Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)
Recomendaccedilotildees
1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada
idoso
2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar
pelo nariz e expirar pela boca
3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los
com os joelhos semiflexionados
4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e
esquerdo) sequencialmente
5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos
116
Lista de figuras II
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
117
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
118
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
119
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
120
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
121
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
122
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
123
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher
respectivamente
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
124
125
Treino A
Alongamento
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
126
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
127
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
128
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
129
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
130
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
131
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
132
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
133
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
134
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Relaxamento
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
135
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
136
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
Treino B
Alongamento
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
137
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
138
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
139
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
140
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Caminhada em diferentes direccedilotildees
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
141
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
142
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
143
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
144
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
145
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Relaxamento
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
146
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
147
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
148
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
140
94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos
141
95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI
UNIFESP
Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos
Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI
A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0
51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede
Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo
Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo
principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo
mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute
Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e
Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em
02072015
Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura
corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo
atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado
Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo
dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016
Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016
142
96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO
PAULO UNIFESP-HSP
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e
na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea
Temaacutet
ica
Versatilde
o 2
CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio
DADOS DO PARECER
Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015
Apresentaccedilatildeo do Projeto
Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira
143
CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo
disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o
participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser
numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da
pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura
e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em
folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser
fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para
permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas
Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade
para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute
acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de
eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador
principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida
sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -
E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que
144
indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres
humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta
pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao
participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os
procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo
que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que
poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na
Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como
instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute
resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da
Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos
Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de
relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e
anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do
relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo
145
10 APEcircNDICE
101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36
146
Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados
QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO
01
Se a resposta for
1 50
2 44
3 34
4 20
5 10
02 Manter o mesmo valor
03 Soma de todos os valores
04 Soma de todos os valores
05 Soma de todos os valores
06 Se a resposta for
1 5
2 4
3 3
4 2
5 1
07 Se a resposta for
1 60
2 54
3 42
4 31
5 22
6 10
08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7
Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6
147
Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5
Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4
Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3
Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2
Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1
S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8
passa a ser o seguinte
Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6
Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475
Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35
Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225
Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10
09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute
seguir a seguinte orientaccedilatildeo
Se a resposta for 1 o valor seraacute 6
Se a resposta for 2 o valor seraacute 5
Se a resposta for 3 o valor seraacute 4
Se a resposta for 4 o valor seraacute 3
Se a resposta for 5 o valor seraacute 2
Se a resposta for 6 o valor seraacute 1
Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o
mesmo
10 Considerar o mesmo valor
11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem
nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo
148
Se a resposta for 1 o valor seraacute 5
Se a resposta for 2 o valor seraacute 4
Se a resposta for 3 o valor seraacute 3
Se a resposta for 4 o valor seraacute 2
Se a resposta for 5 o valor seraacute 1
Fase II
Caacutelculo do RAW SCALE
Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8
domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave
chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de
medida
DOMIacuteNIOS
2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor
5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade
7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais
9- Sauacutede Mental
Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio
DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100
Variaccedilatildeo ( Score Range)
149
Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e
estatildeo estipulados na tabela abaixo
DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)
QUESTAtildeO (OtildeES)
CORRESPONDENTES
LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO
(ESCORE RANGE)
Capacidade
funcional
03 10 20
Limitaccedilatildeo por
aspectos fiacutesicos
04 4 4
Dor 07+08 2 10
Estado geral de
sauacutede
01+11 5 20
Vitalidade 09 (somente p os itens
a + e + g + i )
4 20
Aspectos sociais 06+10 2 8
Limitaccedilatildeo por
aspectos
emocionais
05 3 3
Sauacutede mental 09 ( somente p os
itens b + c + d + f + h )
5 25
150
151
152
2
Camila Costa Ibiapina Reis
Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
Tese apresentada a Universidade Federal de
Satildeo Paulo para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Doutor em
Ciecircncias
Orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos
Coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira
dos Santos
Satildeo Paulo
2017
3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA UNIFESP ndash EPM
PROGRAMA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO EM SAUacuteDE COLETIVA
DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA
Chefe do Departamento de Medicina Preventiva Profa Dra Rosemarie Andreazza
Coordenadora do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede Coletiva Prof Dr Pedro
Paulo Gomes Pereira
4
Camila Costa Ibiapina Reis
Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
Presidente da banca Prof Dr Luiz Roberto Ramos
BANCA EXAMINADORA
Prof Dra Ameacutelia Pasqual Marques
Prof Dra Tereza Etsuko da Costa Rosa
Prof Dr Jamil Natour
Prof Dr Clineu Mello Almada Filho
Prof Dra Mocircnica Parracini
Prof Dra Luciana Tomita
5
Dedicatoacuteria
ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma
do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos
ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo
Fernando Pessoa
Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo
6
Agradecimentos
A Deus
A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu
marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu
que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo
profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas
infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e
Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de
estudar sempre Essa conquista eacute nossa
Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela
confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo
pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no
Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio
Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar
os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado
Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de
conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a
qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores
Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na
realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo
A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as
avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e
disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados
A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de
hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o
coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo
A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por
autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas
de hidroginaacutestica
A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com
os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade
e pela confianccedila
7
Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo
Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico
Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo
Obrigada
A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical
desta tese
8
Sumaacuterio
DedicatoacuteriaIV
AgradecimentosV
Lista de figurasVIII
Lista de tabelasX
Lista de quadrosXII
Lista de abreviaturasXIII
ResumoXV
AbstractXVI
1 Introduccedilatildeo01
a Hipoacuteteses03
2 Objetivos04
3 Revisatildeo de literatura05
4 Meacutetodos29
5 Resultados47
6 Discussatildeo61
7 Conclusatildeo78
8 Referecircncias bibliograacutefica80
9 Anexos104
10 Apecircndice145
9
Lista de figuras I
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural
com o software SAPO
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
10
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo
intervenccedilatildeo
Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
11
Lista de tabelas
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle
e do grupo intervenccedilatildeo (casos)
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)
dos idosos
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo
inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a
2degavaliaccedilatildeo
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo
casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes
(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a
coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e
o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
12
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a
2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
13
Lista de quadros
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais
14
Lista de abreviaturas e siacutembolos
ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute
AF Atividade Fiacutesica
AVDs Atividades da Vida Diaacuteria
AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria
CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa
DMO Densidade Mineral Oacutessea
EAV Escala Analoacutegica Visual
EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg
EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior
EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior
EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior
FM Fraqueza Muscular
GI Grupo Intervenccedilatildeo
GC Grupo Controle
HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IMC Iacutendice de Massa Corporal
IF Inatividade Fiacutesica
IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica
L2 Segunda Veacutertebra Lombar
L4 Quarta Veacutertebra Lombar
MS Ministeacuterio da Sauacutede
OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede
PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos
PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
15
QV Qualidade de Vida
SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural
SPSS Statistical Package for the Social Science
UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede
UFPI Universidade Federal do Piauiacute
UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo
VA Vista Anterior
16
Resumo
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal
e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da
hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel
de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos
sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle
GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os
grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como
instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior
posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a
capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100
metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da
escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo
duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do
GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos
realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o
teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal
estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos
do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista
lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em
todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram
resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se
aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em
relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do
baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)
Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica
contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica
melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo
Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et
al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por
idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo
do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas
Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento
17
Abstract
It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture
and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to
analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional
capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were
formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control
group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups
underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as
well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire
was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions
were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering
The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of
falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders
performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG
elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly
underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the
Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body
posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the
elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)
shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant
improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional
capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed
a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)
About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a
18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the
studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and
positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as
well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no
significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended
the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the
deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of
Life Risk of Falls Exercise Aging
18
1 INTRODUCcedilAtildeO
O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele
surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade
Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees
pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao
processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo
voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV
(Civinski Montibeller Braz 2011)
Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo
Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de
60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com
80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)
Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)
estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de
117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total
eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos
Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de
idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente
99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos
tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o
envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American
College of Sports Medicine 2009)
O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral
caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da
funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a
sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja
mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor
QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de
intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com
a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a
preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso
19
como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel
(Schneider 2010)
As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento
satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica
diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento
da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et
al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da
funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no
aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como
forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular
de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa
especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas
relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da
postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os
idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade
de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho
transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante
disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de
comprovar essas associaccedilotildees
Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo
de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse
em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia
funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na
reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV
partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os
efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos
20
11 Hipoacuteteses
Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio
de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica
anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos
Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)
apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do
niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas
quando comparado com os idosos do grupo controle
21
2 OBJETIVOS
21 Geral
Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na
postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o
Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)
22 Especiacuteficos
a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o
simetroacutegrafo e o fio de prumo
b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36
c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual
de dor comparando o GI e o GC
d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da
vida diaacuteria comparando o GI e o GC
e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo comparando o GI e o GC
22
3 REVISAtildeO DE LITERATURA
Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave
postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao
equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas
Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo
tornando-a mais didaacutetica
311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS
ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL
Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial
de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em
nuacutemero de idosos
Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da
expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se
mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo
Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Fonte BRASIL (2008)
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Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees
relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um
processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de
adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al
2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais
bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)
Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para
estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-
esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo
e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica
gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208
O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar
qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a
vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de
envelhecimento ativo definido da seguinte maneira
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Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas
A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave
participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis
e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de
trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma
vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis
fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)
Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos
anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma
faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por
maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas
que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)
Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao
bem-estar fiacutesico e mental de idosos
Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os
sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo
relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de
postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de
Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo
relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado
de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo
contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura
corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo
O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no
corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio
processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da
coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do
joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco
para frente (Silveira et al 2010)
As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a
fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os
indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares
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promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo
de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-
estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na
faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da
postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor
percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis
normais
Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as
alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade
fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros
escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi
valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram
anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril
anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam
que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram
semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a
inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora
tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos
exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora
importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)
Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as
caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura
cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo
de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a
inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris
Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando
como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a
predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se
pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e
varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da
coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros
e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de
cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais
26
contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de
idosos
312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos
Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da
realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento
postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica
adequada
Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja
manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das
articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e
biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao
sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)
Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os
ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do
peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e
abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada
dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando
o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)
Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento
1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo
muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da
orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na
vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos
cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada
lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo
2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior
ocasionando a cifose fisioloacutegica
3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista
lateral)
4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute
determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril
O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute
27
ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve
eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no
mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica
no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve
curva anterior chamada lordose fisioloacutegica
5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do
centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho
6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na
vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela
articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide
7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados
aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um
acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total
de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com
os peacutes descalccedilos
Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de
prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do
indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se
possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval
1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-
posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do
reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a
accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos
da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram
utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo
observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar
minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de
referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura
confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia
para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o
examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler
2000)
28
A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem
como os instrumentos utilizados
Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem
natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica
Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos
simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos
destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)
O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de
postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo
qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de
concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se
boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor
maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia
sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo
postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de
concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas
avaliaccedilotildees posturais em idosos
O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a
observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um
peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O
ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado
Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato
com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de
prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios
dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do
alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados
e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)
Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples
e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do
simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por
serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes
populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme
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descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro
de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima
et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)
Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al
(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)
Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas
computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um
software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas
quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos
nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e
inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas
vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no
computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos
anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo
desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a
marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode
variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem
marcados
Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o
software SAPO
Fonte Ferreira et al (2010)
Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a
confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo
software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no
30
uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes
Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis
apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos
corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software
SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos
idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos
idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo
Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse
instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma
giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio
feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa
plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e
analisadas por um software especiacutefico
Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da
tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da
deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando
diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo
potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua
aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale
Brenzikofer Ortale 2000)
Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja
diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade
custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o
importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel
Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de
pesquisas analisando a postura corporal em idosos
321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS
INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO
O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua
subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira
existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e
31
que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV
engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a
sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)
O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a
como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e
sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas
padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede
fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social
caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista
meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave
funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-
sucedida (Duarte Diogo 2000)
Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa
pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida
(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida
e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia
funcional (Kagawa Corrente 2015)
Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se
relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa
carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade
solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)
(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)
Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas
vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos
apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente
bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)
Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi
avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria
dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais
definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica
estaacute intimamente relacionada agrave QV
Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a
qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute
Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente
32
proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade
fiacutesica (Lenardt et al 2016)
322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida
Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de
avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer
populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes
patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form
Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact
Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede
ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um
determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em
escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede
perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)
Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The
Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um
questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado
por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The
Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado
o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em
seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos
existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV
(Stewart Hays Ware 1988)
Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de
avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea
de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e
engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos
fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade
(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede
mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior
escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)
33
A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento
WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis
domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio
ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto
trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para
preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma
versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo
dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que
compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao
reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD
com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck
Chachamovich Trentini 2003)
Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et
al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis
et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos
insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos
apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36
quando comparado com os idosos insuficientemente ativos
Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos
com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos
de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos
Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life
(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso
cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute
preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo
dos indicativos de fraca validade convergente
A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac
(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para
avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a
percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que
antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4
(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e
funcionalidade (Grotle et al 2008)
34
Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o
questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva
avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo
de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades
inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para
populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)
Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos
idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior
interesse para pesquisadores
323 Qualidade de vida e dor
Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute
maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo
acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia
sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser
real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma
experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas
por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada
prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos
profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e
tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)
A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou
sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo
interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos
e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos
Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a
qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e
atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor
tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida
diaacuteria e repercutindo negativamente na QV
Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do
organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em
35
decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas
desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de
sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)
Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo
complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo
nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e
estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um
olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de
reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem
como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos
Giacomin Firmo 2015)
A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional
indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal
com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)
Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente
naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor
pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)
A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto
que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a
QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la
identificar as causas (Fernandes et al 2016)
Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e
uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com
objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar
multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33
meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos
Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da
pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada
331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS
E RECOMENDACcedilOtildeES
O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada
repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o
36
movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do
gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o
exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)
Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um
envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a
independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al
2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a
diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos
idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo
financeiro (Cordeiro et al 2014)
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso
fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator
importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na
independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria
qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade
funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em
relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um
estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base
a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo
prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)
enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem
com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria
Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee
(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica
para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica
psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States
2008)
Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades
fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento
aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou
doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de
tempo mais longo
37
Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo
de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em
programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais
devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et
al 2013)
Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs
programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian
gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada
(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A
anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de
forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da
hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de
membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos
Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo
das capacidades motoras de idosos
Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos
Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois
tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que
participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos
em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e
voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo
fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo
fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para
prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo
possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a
diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento
da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos
idosos (Bittar et al 2013)
Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a
importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o
exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos
positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como
tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de
38
sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a
importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas
Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)
realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram
melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e
avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol
adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos
jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade
fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem
disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos
indiviacuteduos jovens sedentaacuterios
Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem
na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando
menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as
mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional
a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)
No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo
descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico
(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de
Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por
atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais
intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino
adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por
Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi
altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a
discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da
atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco
decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos
funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento
ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)
Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de
envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o
estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)
39
Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica
(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente
proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior
seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo
importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas
et al 2016)
Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os
profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento
para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a
adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos
observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho
funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de
exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)
332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees
Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da
deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical
(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido
aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella
1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma
boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et
al 2014)
A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga
promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na
composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em
diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem
(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e
alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e
emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel
(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de
quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas
40
Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas
de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e
melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009
Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)
Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se
observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques
2013)
Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de
hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)
observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram
diferenccedilas significativas entre os grupos
Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de
aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros
inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade
aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram
baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de
peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um
exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al
2012)
Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a
prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-
menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63
mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =
22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou
maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado
ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no
corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle
(p lt 005)
Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para
o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos
benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo
41
impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos
idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo
333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais
assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a
populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos
Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e
Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede
do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para
o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para
aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida
As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-
se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)
Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que
promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida
favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a
alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base
para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um
ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)
aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa
promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos
Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da
sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou
natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica
cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo
saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica
concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo
regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do
Norte
Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas
de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica
que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da
42
capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo
possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia
Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a
implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do
lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)
Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados
como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer
principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas
(Rocha et al 2013)
Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o
tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico
regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos
idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade
funcional desta populaccedilatildeo
341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM
IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO
O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo
em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por
meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional
Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos
conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a
capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a
independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios
meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a
capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de
idosos (Santos Santana Broca 2016)
Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove
maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos
sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados
determinantes para um envelhecimento ativo
43
Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na
avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)
como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida
Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para
manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar
compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva
Hallai 2009)
Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma
multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo
existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira
Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)
Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra
populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de
Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado
questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da
dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar
questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de
dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e
andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de
identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por
utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido
praacutetico e obter resultados significativos
Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela
manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio
comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade
influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente
aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)
A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um
niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por
circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos
envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada
importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais
problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e
44
aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa
2011)
A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de
tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda
incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de
corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar
(OMS 2005)
Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a
ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas
preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades
aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de
idosos (Silveira et al 2010)
No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da
densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura
maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn
et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da
capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)
A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos
aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes
(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que
a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal
reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar
percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram
melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios
resistidos (Alfieri 2010)
Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do
risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance
Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram
o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se
que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)
O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi
suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas
aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores
sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para
45
obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento
fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o
aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas
(Helrigle et al 2013)
Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em
desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de
idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se
o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco
para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a
atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp
gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a
pesquisa
46
4 MEacuteTODOS
41 Delineamento do estudo
Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por
protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas
avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A
amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa
Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998
fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades
multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade
Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse
natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no
PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia
para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com
fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e
familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na
vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e
envelhecimento ativo
43 Caacutelculo do tamanho da amostra
O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de
idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total
47
de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho
da amostra foi realizado da seguinte maneira
Sendo
n tamanho da amostra
N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)
Z grau de confianccedila (95 - 196)
e margem de erro (5)
P proporcionalidade (50)
Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de
correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo
intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)
44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)
Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu
uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no
segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos
foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)
ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por
conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar
aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a
seleccedilatildeo do GI formou-se o GC
Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta
utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca
ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora
para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica
441 Criteacuterios de inclusatildeo
48
Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60
anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre
de 2015
442 Criteacuterios de exclusatildeo
Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para
compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram
exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo
por motivos pessoais e de sauacutede
Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes
ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram
excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo
O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
45 Coleta dos dados
05
10152025303540
36
24
4
31 31
16
nordm
de
Ido
sos
Motivos
Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos
49
Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o
- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos
do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo
do material coletado
- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura
corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio
dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do
pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo
identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria
- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI
Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e
o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as
caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade
de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas
avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)
Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo
especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana
enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica
Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados
Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira
avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo
Idosos do PTIA
Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
Grupo Intervenccedilatildeo
Hidroginaacutestica por trecircs meses
Grupo Controle
Trecircs meses depois
sem
50
A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016
46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica
As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica
registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes
por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante
trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia
17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para
melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila
muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de
atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer
socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo
Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os
membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes
Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
51
sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios
fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos
de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos
idosos
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas
de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o
desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados
Aleacutem
disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido
tornando a piscina um excelente atrativo
Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no
calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi
possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo
realizada dentro da mesma semana
As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A
(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme
descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento
aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas
ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia
de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio
47 Variaacuteveis dependente
52
471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por
Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o
protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)
Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como
referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees
posturais (FIGURA 8)
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et
al 2007 p 73 67 respectivamente)
Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de
altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de
largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera
fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da
cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das
fotos
A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia
de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e
logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)
53
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo
(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo
custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al
(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural
favorecendo a confiabilidade do meacutetodo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes
do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e
lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de
prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano
sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente
agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o
posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis
dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras
10 e 11
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os
calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral
54
em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra
figura abaixo (FIGURA 12)
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os
membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o
idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de
fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso
oscila acircntero-posterior e lateralmente
Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal
dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado
atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi
orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados
por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo
Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos
ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e
da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A
avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo
lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar
corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e
na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo
de aquiles
Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento
avaliado no plano frontal e sagital
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
55
Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute
Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar
Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar
Joelho neutro (VA)
Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os
maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica
Joelho valgo (VA)
Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos
mediais natildeo
Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do
fecircmur natildeo
Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute
Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute
Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base
do solo
Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente
em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em
relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave
articulaccedilatildeo do joelho
Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de
prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de
prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros no mesmo niacutevel
Ombros desalinhados
(VA)
Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros em niacuteveis diferentes
Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas
56
simetricamente
Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face
simetricamente predominado para direita ou esquerda
Ombros centralizados
(VL)
Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do
ombro
Ombros anteriorizados
(VL)
Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior
ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Ombros posteriorizados
(VL)
Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de
prumo
Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha
Cabeccedila posteriorizada
(VL)
Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Cabeccedila anteriorizada
(VL)
Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm
anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado
quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que
10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em
relaccedilatildeo ao fio de prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(COLUNA VERTEBRAL)
REFEREcircNCIAS
Lordose fisioloacutegica da
lombar e cervical
Leve curvatura cocircncava posterior
Hiperlordose lombar e
cervical
Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo da lombar e
cervical
Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior
Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior
Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior
Legenda VA vista anterior VL vista lateral
Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da
coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo
57
foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram
realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos
paracircmetros subjetivos)
Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por
Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na
posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a
posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a
deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e
a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria
primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada
na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador
palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes
localizaccedilatildeo da EIPS por
uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da
EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Fonte SANTOS (2002) p18
Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente
em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo
indicador (FIGURA 14)
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Fonte SANTOS (2002) p19
58
Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores
(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os
indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem
situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Fonte Santos (2002) p17
Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores
estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada
quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e
mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais
caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou
retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente
ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima
1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior
que 2cm
Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a
privacidade destes
472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida
O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e
validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se
capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)
estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois
itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada
componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli
1999) (ANEXO I)
59
O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou
atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido
da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo
473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram
rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)
- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama
474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor
Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para
dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de
zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse
quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor
de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor
intensa (8 a 10) (ANEXO I)
475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)
Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo
(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de
grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica
O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar
No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira
e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para
realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o
momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo
60
classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para
quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)
48 Anaacutelise estatiacutestica
Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados
e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science
(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas
Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis
sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana
Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas
pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal
e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da
alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura
corporal estaacutetica conforme Quadro 4
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais
Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1
Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3
Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3
Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3
Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1
Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1
Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3
Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1
Ombros VLD e VLE
61
Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3
Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita
VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda
A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores
(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios
destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado
geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede
mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100
melhor
Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo
consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20
segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de
20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco
para quedas
Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se
dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10
pontos
Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade
funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise
estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os
dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-
Whitney considerando p lt 005
49 Consideraccedilotildees eacuteticas
O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP
(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os
idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a
natureza da investigaccedilatildeo
62
5 RESULTADOS
Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se
semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os
idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as
variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto
grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo
Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)
conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-
se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra
Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC
respectivamente
20
2060
Perdas do GI (n=5)
Recusa
Viagem semprevisatildeo de datapara retorno
Adoeceram
25
25
50
Perdas do GC (n=4)
Recusa
Sem ContatoTelefocircnico
Adoeceram
63
Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por
diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista
para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses
idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a
uacuteltima avaliaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)
observou-se os seguintes dados abaixo
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas
aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
Paracircmetros Valores
Meacutedia Desvio Padratildeo
1565 5206
Miacutenimo 0
Mediana Maacuteximo
16 25
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas
de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
2
7 8
26
42
0
5
10
15
20
25
30
Fez de 0 a 7 aulas
Fez de 8 a 11 aulas
Fez de 12 a 15 aulas
Fez de 16 a 19 aulas
Fez de 20 a 23 aulas
Fez de 24 a 27 aulas
nordm
de
au
las
Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica
Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica
64
Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a
frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25
aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas
Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de
hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e
dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)
Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com
34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo
feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme
mostra a Tabela 2
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e
do GC
Caracteriacutestica por
Sexo
Grupo
Intervenccedilatildeo n=49
n()
Grupo
Controle n=34
n()
Total
n()
Masculino 3(61) 7(206) 10(120)
Feminino 46(939) 27(794) 73(880)
Total 49(5904) 34(4096) 83(100)
Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila
entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI
e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos
semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos
percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado
com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)
Caracteriacutestica da idade
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Total
65
Meacutedia
Desvio Padratildeo
Miacutenimo
Mediana
Maacuteximo
672
758
60
64
94
6765
743
60
665
85
6739
748
60
66
94
Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI
predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos
representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos
(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais
novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram
idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os
grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades
conforme mostram as Figuras 20 e 21
Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do
GC
A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos
idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em
ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila
lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista
anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica
hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem
apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou
72
20
8
Faixa Etaacuteria do GI (n=49)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
65
26
9
Faixa Etaacuteria do GC (n=34)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
66
idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram
alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos
homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na
avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Segmentos
Pesos
Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)
Alteraccedilatildeo Postural
GC (n=34)
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ANTEPEacute D - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
ANTEPEacute E - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
JOELHO- VA
0 Neutro 426 Neutro 322
1 Varo L 106 Varo L 32
2 Varo M 21 Varo M 65
1 Valgo L 383 Valgo L 484
2 Valgo M 64 Valgo M 97
OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000
67
0 Alinhado 85
CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65
1 Lateralizado 809 Lateralizado 935
RETROPEacute D - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
RETROPEacute E - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
JOELHO D - VLD
0 Neutro 340 Neutro 548
1 Flexo L 277 Flexo L 161
2 Flexo M 43 Flexo M 65
1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194
3 Flexo A 32
PELVE - VLD
1 Anteversatildeo L
255
Anteversatildeo L
323
1 Retroversatildeo L 681
Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M
64
COLUNA LOMBAR
1 Retificada 745 Retificada 516
0 Lordose Fisioloacutegica
149 Lordose fisioloacutegica 290
1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97
COLUNA TORAacuteCICA
1 Retificada 85 Retificada 32
0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129
1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484
2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355
COLUNA CERVICAL
0 Lordose Fisioloacutegica
319 Retificada 258
1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548
3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97
OMBRO D - VLD
0 Centralizada 213 Centralizada 355
1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484
2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129
1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32
2 Posteriorizaccedilatildeo M -
CABECcedilA - VLD
0 Centralizada 43 Centralizada 96
1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581
2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258
68
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65
JOELHO E - VLE
0 Neutro 426 Neutro 548
1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226
1 Flexo L 128 Flexo L 129
2 Flexo M 21 Flexo M 97
3 Flexo A 21
PELVE - VLE
1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29
1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97
OMBRO E - VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 290
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516
2 1
Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L
383 64
Anteriorizaccedilatildeo M 194
CABECcedilA VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 129
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613
2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32
Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP
vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento
distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que
cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash
item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da
ponderaccedilatildeo
Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram
melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E
(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna
lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo
houveram diferenccedilas entre o antes e o depois
Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria
dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes
os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a
coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
69
Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo
(n=49)
Antes Depois
Grupo Controle
(n=34)
Antes Depois
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
41
41
35
35
36
45
40
43
43
38
52
41
45
48
60
65
32
50
46
64
39
37
32
32
34
42
25
40
43
14
52
41
45
47
24
47
12
51
24
48
34
34
20
20
36
34
31
23
23
21
40
30
44
57
28
44
19
41
31
40
33
33
23
23
37
34
34
28
28
34
41
31
45
59
39
44
31
41
42
45
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal
estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees
posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de
delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto
que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees
posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na
Tabela 5
70
Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos
segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e
cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores
demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais
de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos
D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram
diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das
alteraccedilotildees posturais
Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas
Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal
do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista
posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)
sendo o plt005 e plt0001
Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus
o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova
melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos
caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg
avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Postura corporal
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Delta (p)
-2 (00899)
-4 (00544)
-3 (00544)
-3 (00544)
-2 (00899)
-3 (00544)
-15(00044)
Delta (p)
-1(0317)
-1(0317)
3(0083)
3(0083)
1(0317)
0
3(0083)
Delta p()
-1(0022)
-3(0008)
-6(0008)
-6(0825)
-3(0825)
-3(0067)
-18(lt0011)
71
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
-3(00544)
0
-24(lt00001)
0
0
0
-1(01587)
-36(lt00001)
-18(00002)
-20(00002)
1(01587)
-22(00002)
-16(00018)
5(0025)
5(0025)
13(0001)
1(0317)
1(0317)
1(0317)
2(0157)
11(0002)
0
12(0002)
0
11(005)
5(0025)
-8(00001)
-5(03035)
-37(lt04525)
-1(02745)
-1(02745)
-1(02735)
-3(0178)
-47(lt00001)
-18(00135)
-32(lt00001)
1(0082)
-33(lt00001)
-21(0030)
Total das alteraccedilotildees
posturais
-171(lt00001)
75(lt00001)
-246(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de
vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais
proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no
escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a
capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos
sociais os maiores iacutendices finais
No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o
ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior
estado quando comparado com os demais domiacutenios
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave
1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle
72
(n=49) (n=34)
Antes Depois Antes Depois
Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426
Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015
Dor 5459 8479 5444 4641
Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372
Vitalidade 6371 7949 6897 5191
Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691
Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49
Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209
Total 48967 71267 5401 42445
A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada
por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor
obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo
tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora
Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e
quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado
Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em
todos os domiacutenios
Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram
positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg
avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Qualidade de Vida
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p) Delta (p) Delta (p)
73
Capacidade Funcional
Aspectos Fiacutesicos
Dor
Estado Geral de Sauacutede
Vitalidade
Aspectos Sociais
Aspectos Emocionais
Sauacutede Mental
372(lt00001)
418(lt00001)
302(lt00001)
125(lt00001)
158(lt00001)
237(lt00001)
479(lt00001)
138(lt00001)
-135(0001)
-228(0003)
-8(0005)
-151(lt00001)
-17(lt00001)
-88(lt00001)
-167(0005)
-135(lt00001)
507(lt00001)
647(lt00001)
382(lt00001)
276(lt00001)
328(lt00001)
326(lt00001)
647(lt00001)
273(lt00001)
Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre
o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas
estatisticamente significativas entre os grupos
Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens
ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da
camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo
conforme mostra a Tabela 9
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Capacidade Funcional
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Total
Casos
X
Controle
Precisa de ajuda para andar 100
metros
Precisa de ajuda para tomar banho
Delta (p)
-
2 (01585)
Delta (p)
-
-
-
Delta (p)
-
2 (01585)
74
Precisa de ajuda para entrar ou
sair da cama
2 (01585) 2 (01585)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na
tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da
dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor
Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo
da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor
intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC
observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor
moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)
Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor
moderada e intensa no GI (plt00001)
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg
avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Classificaccedilatildeo da Dor
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Delta (p)
Grupo
Controle
(n=34)
Delta (p)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p)
Dor leve
633(lt00001)
-39(0001)
1023(lt00001)
Dor moderada
-306(lt00001)
33(0003)
-636(lt00001)
Dor intensa
-327(lt00001)
6(0005)
-387(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
75
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor
antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor
moderada (de 408 para 102)
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras
azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a
porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo
da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na
dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo
0
10
20
30
40
50
Dor leve Dor moderada Dor intensa
13
2016
44
50
nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)
Antes
Depois
76
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de
significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O
delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo
significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas
Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no
GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do
meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente
estatiacutesticos
Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o
GC (plt005)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Risco de quedas
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Intervenccedilatildeo
X
0
5
10
15
20
25
Dor leve Dor moderada Dor intensa
24
8
2
11
19
4nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)
Antes
Depois
77
(n=49)
Delta (p)
(n=34)
Delta (p)
Controle
Delta (p)
Baixo risco para quedas
19(003)
-9(0083)
28(lt0016)
Meacutedio risco para quedas
-18(003)
9(0083)
-27(lt0016)
Alto risco para quedas
-
-
-
A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para
quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para
6)
Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes
e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC
Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento
no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)
0
10
20
30
40
50
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
37
12
0
46
30
nordm
de
Ido
sos
Niacutevel de Risco para Quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49
Antes
Depois
78
Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
6 DISCUSSAtildeO
Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica
na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os
idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio
proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos
Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento
significativo da capacidade funcional no GI
Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo
intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma
excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente
agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de
maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas
61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade
O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais
para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da
expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante
0
5
10
15
20
25
30
35
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
31
20
28
5
0
nordm
de
ido
sos
Niacutevel de risco para quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)
Antes
Depois
79
Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e
controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de
mulheres no GI e 794 de mulheres no GC
Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a
meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos
no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima
encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)
Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se
semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos
sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC
Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de
idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim
pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos
62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas
por grupo
Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento
de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos
poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso
sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que
satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora
Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que
as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem
definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia
de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em
idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008
Reis et al 2009 Schwertner 2007)
Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas
proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para
essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo
80
descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo
foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de
afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada
e acentuada (conforme descritos na metodologia)
Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o
simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de
manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica
cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos
utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel
de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis
analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas
categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e
maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do
simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os
observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos
instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos
De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees
posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave
primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os
grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a
hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna
toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo
peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se
esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente
joelho neutro (vista lateral)
Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na
qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160
81
idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados
deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da
coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical
anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo
da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio
de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano
Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento
naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as
alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo
caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose
da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da
articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos
avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo
postural mais encontrada nos idosos
Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que
existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a
postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo
feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta
prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas
alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados
mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna
cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares
proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal
em relaccedilatildeo agrave postura corporal
63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e
apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o
valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por
segmento
82
Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis
exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica
que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e
finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees
posturais poreacutem natildeo significativo
No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis
exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral
esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses
Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo
apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos
Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura
corporal dos idosos
De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees
posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC
No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas
variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e
ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de
acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas
variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral
direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)
Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na
qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com
diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o
fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor
postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos
independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi
possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem
comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de
hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos
Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o
sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees
posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres
idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a
biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica
83
das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado
com os das mulheres inativas
Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil
postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade
fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o
programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no
plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de
exerciacutecios fiacutesicos oferecidos
Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de
flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a
diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como
forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports
Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute
uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de
decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os
exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas
de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do
envelhecimento
Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer
de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na
postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua
contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o
aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a
flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e
natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas
em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento
combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas
agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da
flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica
e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas
Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui
diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e
84
cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de
prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para
obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al
(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os
efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da
qualidade de vida dos idosos
Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica
contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo
com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante
de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica
regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente
com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a
forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida
Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente
relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada
ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e
Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os
efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de
treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos
hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os
exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila
dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo
Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual
afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na
aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros
superiores e inferiores
Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a
aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa
18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes
de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral
sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja
necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar
gradualmente o volume e a intensidade
85
Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo
houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve
piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC
Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)
em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com
idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos
voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de
atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes
de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da
cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que
idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose
toraacutecica
Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na
postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo
niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees
posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica
estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora
da postura corporal dos idosos
64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do
GC
A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV
antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos
os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento
De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e
os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais
domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos
sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas
86
Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os
aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram
piores resultados
Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que
realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28
insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV
dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos
ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36
Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo
SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos
fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel
estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel
de atividade fiacutesica independente da atividade realizada
Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a
QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica
Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32
praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de
treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36
Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas
vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os
realizados apenas uma vez na semana
Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica
proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de
exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de
atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo
inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da
QV (Nunes et al 2009)
Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao
envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa
Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas
idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que
praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades
riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e
87
psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da
promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel
Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV
apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de
hidroginaacutestica
Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados
por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-
menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica
apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle
A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)
avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao
questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de
6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura
da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)
melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave
presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a
osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71
dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre
com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas
relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas
ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV
A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski
e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados
para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de
idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o
condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos
O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na
terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo
entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de
musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres
idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes
de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute
correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres
88
idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam
estilo de vida mais ativo e vice-versa
Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos
relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza
Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)
65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas
significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas
2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar
banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo
foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo
acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada
funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a
funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no
iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al
(2013)
Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados
deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo
56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)
hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de
idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de
atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da
AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos
indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a
capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentam poucas diferenccedilas
89
A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da
manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos
relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que
valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de
doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais
importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de
desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar
em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al
(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica
regular de atividade fiacutesicas na terceira idade
Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os
efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos
Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e
na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico
melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos
No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo
baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos
estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)
Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional
possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de
atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem
disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute
associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos
Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30
ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a
capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo
quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas
significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade
funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso
ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois
meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas
atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos
psiacutequicos emocionais e sociais
90
Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se
que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se
diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de
capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a
capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos
(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos
(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o
GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade
funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio
descritos no paraacutegrafo abaixo
Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade
funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver
atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos
mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar
ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou
curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees
tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade
pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer
criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente
facilitando assim a avaliaccedilatildeo
Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes
capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico
hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades
fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees
66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento
do GC
Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve
moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se
reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor
91
Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual
realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da
hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar
em homens idosos
Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade
hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de
osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para
medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram
reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila
da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos
Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste
estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica
contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este
estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por
um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta
geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc
percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte
distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)
diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou
eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)
67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as
aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco
para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto
que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no
meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up
amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso
gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo
entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para
quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o
92
deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas
do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente
Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os
efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa
corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre
60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O
equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram
que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres
idosas
No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e
comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no
preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no
grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica
Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que
a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio
dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35
idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos
resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram
associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo
sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para
melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de
joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente
os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos
Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em
idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres
na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia
de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de
trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar
e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo
(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico
Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e
hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo
93
ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando
comparado com o grupo hidroginaacutestica
O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um
programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres
idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o
teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do
equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta
do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico
dos idosos
Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico
contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas
regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis
meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem
concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando
comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)
natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e
melhora no equiliacutebrio dinacircmico
Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o
equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30
idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK
(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do
equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os
grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram
diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa
manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos
Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o
equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de
atividade fiacutesica independentemente da modalidade
Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da
hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio
dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores
flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados
demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a
94
intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica
para idosas
Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de
hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a
manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15
adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila
especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente
significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi
manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila
estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a
importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo
Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de
estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de
atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas
distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a
hidroginaacutestica
68 Dificuldades encontradas
1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da
capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam
instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados
2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica
estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade
hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos
69 Limitaccedilatildeo do estudo
1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e
disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios
previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por
conveniecircncia
95
7 CONCLUSAtildeO
Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI
apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de
dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC
Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos
participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das
seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por
Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes
para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica
Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se
que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os
idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma
96
de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma
nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o
grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o
questionaacuterio apropriado
De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na
melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e
melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-
se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os
efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento
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120
104
90 ANEXO
91 ANEXO I
FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP
Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
IDENTIFICACcedilAtildeO
Data___________
Nome______________________________________________________________
___________________________________________________________________
Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M
AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE
O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios
( ) Natildeo ( ) Sim
O(a) Sr(a) utiliza para se locomover
( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________
O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese
( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo
O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses
( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________
( ) Natildeo
AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama
( ) Sim ( ) Natildeo
105
AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR
____________________________________________________________________
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor Dor Moderada Dor intensa
AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36
Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos
manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas
atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como
indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor
tente responder o melhor que puder
1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)
Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim
1 2 3 4 5
2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora
(circule uma)
Muito
melhor
Pouco melhor Quase a
mesma
Um pouco
pior
Muito pior
1 2 3 4 5
3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente
durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas
atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)
Atividades Sim
Dificulta
muito
Sim
Dificulta
pouco
Natildeo Natildeo
dificulta de
modo
algum
a Atividades vigorosas que exigem
muito esforccedilo tais como correr
levantar objetos pesados participar em
1 2 3
106
esportes aacuterduos
b Atividades moderadas tais como
mover uma mesa passar aspirador de
poacute jogar bola varrer a casa
1 2 3
c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3
e Subir um lance de escada 1 2 3
f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3
g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3
h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3
i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3
j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua
sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
1 2
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em
outras atividade
1 2
d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou
outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo
extra)
1 2
5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum
problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada
linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2
107
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das
atividades com tanto cuidado como geralmente
faz
1 2
6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas
emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia
vizinhos amigos ou em grupos
(circule uma)
De forma
nenhuma
Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)
Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito
grave
1 2 3 4 5 6
8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal
(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)
De maneira
alguma
Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com
vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta
que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas
semanas (circule um nuacutemero para cada linha)
Todo
tempo
A
maior
parte
Uma
boa
parte
Alguma
parte
do
Uma
pequena
parte do
Nunca
108
do
tempo
do
tempo
tempo tempo
a Quanto tempo vocecirc
tem cheio de vigor
cheio de vontade cheio
de forccedila
1 2 3 4 5 6
b Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa muito nervosa
1 2 3 4 5 6
c Quanto tempo vocecirc
tem se sentido tatildeo
deprimido que nada
pode animaacute-lo
1 2 3 4 5 6
d Quanto tempo vocecirc
tem se sentido calmo ou
tranquumlilo
1 2 3 4 5 6
e Quanto tempo vocecirc
tem se sentido com
muita energia
1 2 3 4 5 6
f Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
desanimado ou abatido
1 2 3 4 5 6
g Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
esgotado
1 2 3 4 5 6
h Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa feliz
1 2 3 4 5 6
i Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
cansado
1 2 3 4 5 6
10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou
109
problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar
amigos parentes etc) (circule uma)
Todo o tempo A maior parte
do tempo
Alguma parte
do tempo
Uma pequena
parte do
tempo
Nenhuma
parte do
tempo
1 2 3 4 5
11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc
(circule um nuacutemero em cada linha)
Definitivamente
verdadeiro
A maioria
das vezes
verdadeiro
Natildeo
sei
A
maioria
das
vezes
falsa
Definitivamente
falsa
a Eu costumo
adoecer um
pouco mais
facilmente que
as outras
pessoas
1 2 3 4 5
b Eu sou tatildeo
saudaacutevel
quanto
qualquer
pessoa que eu
conheccedilo
1 2 3 4 5
c Eu acho que
a minha sauacutede
vai piorar
1 2 3 4 5
d Minha
sauacutede eacute
excelente
1 2 3 4 5
110
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR
Arco longitudinal do peacute Antepeacute
( ) Plano ( ) Supinado
( ) Cavo ( ) Pronado
( ) Neutro ( ) Neutro
Joelhos Ombros
( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados
( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados
( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E
Cabeccedila
( ) Lateralizada D
( ) Lateralizada E
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR
Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)
( ) Supinado
( ) Pronado
( ) Neutro
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Coluna lombar Coluna toraacutecica
( ) Retificada ( ) Retificada
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica
111
Coluna cervical Ombros
( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados
( ) Outros______________________
Cabeccedila
( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Ombros Cabeccedila
( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A
( ) Centralizados ( ) Centralizado
Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado
AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)
Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma
distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve
estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar
novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo
seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele
apoie novamente o dorso no encosto da cadeira
112
A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para
quedas
B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas
C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas
Avaliador___________________________________________________________
___________________________________________________________________
CREFITO___________________________________________________________
92 ANEXO II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP
O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal
estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do
exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos
idosos
Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e
intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave
postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida
Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas
113
vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os
idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos
limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade
e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos
procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que
esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na
postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente
Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo
existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os
participantes possam optar
A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio
especiacutefico
Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo
intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a
exerciacutecios fiacutesicos regulares
Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador
fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios
seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes
esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e
qualidade de vida
O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo
seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo
Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)
98808-4200
Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar
de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na
Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um
As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo
sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles
Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando
em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos
pesquisadores
114
Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo
exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua
participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo
orccedilamento da pesquisa
Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou
tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem
direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente
estabelecidas
Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas
futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos
participantes
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li
ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico
regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo
Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha
decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os
propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e
riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou
claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas
Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no
endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash
Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se
vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em
contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua
Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou
no e-mail cepunifespunifespbr
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades
ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu
atendimento neste serviccedilo
Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas
vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do
115
pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo
pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo
Nome legiacutevel do participante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura do participante
___________________________________________________________________
Data_______________
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e
Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo
Assinatura do responsaacutevel pelo estudo
___________________________________________________________________
Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis
Data_______________
93 ANEXO III
Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)
Recomendaccedilotildees
1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada
idoso
2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar
pelo nariz e expirar pela boca
3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los
com os joelhos semiflexionados
4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e
esquerdo) sequencialmente
5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos
116
Lista de figuras II
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
117
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
118
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
119
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
120
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
121
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
122
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
123
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher
respectivamente
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
124
125
Treino A
Alongamento
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
126
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
127
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
128
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
129
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
130
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
131
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
132
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
133
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
134
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Relaxamento
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
135
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
136
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
Treino B
Alongamento
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
137
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
138
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
139
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
140
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Caminhada em diferentes direccedilotildees
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
141
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
142
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
143
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
144
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
145
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Relaxamento
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
146
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
147
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
148
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
140
94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos
141
95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI
UNIFESP
Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos
Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI
A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0
51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede
Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo
Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo
principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo
mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute
Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e
Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em
02072015
Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura
corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo
atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado
Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo
dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016
Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016
142
96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO
PAULO UNIFESP-HSP
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e
na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea
Temaacutet
ica
Versatilde
o 2
CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio
DADOS DO PARECER
Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015
Apresentaccedilatildeo do Projeto
Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira
143
CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo
disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o
participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser
numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da
pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura
e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em
folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser
fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para
permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas
Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade
para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute
acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de
eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador
principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida
sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -
E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que
144
indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres
humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta
pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao
participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os
procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo
que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que
poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na
Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como
instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute
resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da
Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos
Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de
relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e
anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do
relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo
145
10 APEcircNDICE
101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36
146
Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados
QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO
01
Se a resposta for
1 50
2 44
3 34
4 20
5 10
02 Manter o mesmo valor
03 Soma de todos os valores
04 Soma de todos os valores
05 Soma de todos os valores
06 Se a resposta for
1 5
2 4
3 3
4 2
5 1
07 Se a resposta for
1 60
2 54
3 42
4 31
5 22
6 10
08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7
Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6
147
Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5
Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4
Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3
Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2
Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1
S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8
passa a ser o seguinte
Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6
Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475
Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35
Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225
Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10
09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute
seguir a seguinte orientaccedilatildeo
Se a resposta for 1 o valor seraacute 6
Se a resposta for 2 o valor seraacute 5
Se a resposta for 3 o valor seraacute 4
Se a resposta for 4 o valor seraacute 3
Se a resposta for 5 o valor seraacute 2
Se a resposta for 6 o valor seraacute 1
Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o
mesmo
10 Considerar o mesmo valor
11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem
nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo
148
Se a resposta for 1 o valor seraacute 5
Se a resposta for 2 o valor seraacute 4
Se a resposta for 3 o valor seraacute 3
Se a resposta for 4 o valor seraacute 2
Se a resposta for 5 o valor seraacute 1
Fase II
Caacutelculo do RAW SCALE
Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8
domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave
chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de
medida
DOMIacuteNIOS
2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor
5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade
7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais
9- Sauacutede Mental
Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio
DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100
Variaccedilatildeo ( Score Range)
149
Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e
estatildeo estipulados na tabela abaixo
DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)
QUESTAtildeO (OtildeES)
CORRESPONDENTES
LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO
(ESCORE RANGE)
Capacidade
funcional
03 10 20
Limitaccedilatildeo por
aspectos fiacutesicos
04 4 4
Dor 07+08 2 10
Estado geral de
sauacutede
01+11 5 20
Vitalidade 09 (somente p os itens
a + e + g + i )
4 20
Aspectos sociais 06+10 2 8
Limitaccedilatildeo por
aspectos
emocionais
05 3 3
Sauacutede mental 09 ( somente p os
itens b + c + d + f + h )
5 25
150
151
152
3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA UNIFESP ndash EPM
PROGRAMA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO EM SAUacuteDE COLETIVA
DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA
Chefe do Departamento de Medicina Preventiva Profa Dra Rosemarie Andreazza
Coordenadora do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede Coletiva Prof Dr Pedro
Paulo Gomes Pereira
4
Camila Costa Ibiapina Reis
Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
Presidente da banca Prof Dr Luiz Roberto Ramos
BANCA EXAMINADORA
Prof Dra Ameacutelia Pasqual Marques
Prof Dra Tereza Etsuko da Costa Rosa
Prof Dr Jamil Natour
Prof Dr Clineu Mello Almada Filho
Prof Dra Mocircnica Parracini
Prof Dra Luciana Tomita
5
Dedicatoacuteria
ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma
do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos
ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo
Fernando Pessoa
Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo
6
Agradecimentos
A Deus
A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu
marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu
que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo
profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas
infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e
Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de
estudar sempre Essa conquista eacute nossa
Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela
confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo
pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no
Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio
Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar
os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado
Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de
conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a
qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores
Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na
realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo
A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as
avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e
disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados
A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de
hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o
coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo
A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por
autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas
de hidroginaacutestica
A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com
os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade
e pela confianccedila
7
Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo
Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico
Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo
Obrigada
A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical
desta tese
8
Sumaacuterio
DedicatoacuteriaIV
AgradecimentosV
Lista de figurasVIII
Lista de tabelasX
Lista de quadrosXII
Lista de abreviaturasXIII
ResumoXV
AbstractXVI
1 Introduccedilatildeo01
a Hipoacuteteses03
2 Objetivos04
3 Revisatildeo de literatura05
4 Meacutetodos29
5 Resultados47
6 Discussatildeo61
7 Conclusatildeo78
8 Referecircncias bibliograacutefica80
9 Anexos104
10 Apecircndice145
9
Lista de figuras I
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural
com o software SAPO
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
10
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo
intervenccedilatildeo
Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
11
Lista de tabelas
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle
e do grupo intervenccedilatildeo (casos)
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)
dos idosos
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo
inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a
2degavaliaccedilatildeo
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo
casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes
(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a
coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e
o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
12
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a
2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
13
Lista de quadros
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais
14
Lista de abreviaturas e siacutembolos
ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute
AF Atividade Fiacutesica
AVDs Atividades da Vida Diaacuteria
AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria
CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa
DMO Densidade Mineral Oacutessea
EAV Escala Analoacutegica Visual
EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg
EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior
EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior
EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior
FM Fraqueza Muscular
GI Grupo Intervenccedilatildeo
GC Grupo Controle
HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IMC Iacutendice de Massa Corporal
IF Inatividade Fiacutesica
IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica
L2 Segunda Veacutertebra Lombar
L4 Quarta Veacutertebra Lombar
MS Ministeacuterio da Sauacutede
OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede
PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos
PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
15
QV Qualidade de Vida
SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural
SPSS Statistical Package for the Social Science
UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede
UFPI Universidade Federal do Piauiacute
UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo
VA Vista Anterior
16
Resumo
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal
e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da
hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel
de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos
sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle
GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os
grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como
instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior
posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a
capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100
metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da
escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo
duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do
GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos
realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o
teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal
estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos
do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista
lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em
todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram
resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se
aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em
relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do
baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)
Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica
contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica
melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo
Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et
al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por
idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo
do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas
Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento
17
Abstract
It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture
and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to
analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional
capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were
formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control
group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups
underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as
well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire
was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions
were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering
The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of
falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders
performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG
elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly
underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the
Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body
posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the
elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)
shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant
improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional
capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed
a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)
About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a
18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the
studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and
positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as
well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no
significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended
the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the
deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of
Life Risk of Falls Exercise Aging
18
1 INTRODUCcedilAtildeO
O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele
surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade
Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees
pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao
processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo
voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV
(Civinski Montibeller Braz 2011)
Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo
Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de
60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com
80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)
Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)
estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de
117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total
eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos
Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de
idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente
99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos
tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o
envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American
College of Sports Medicine 2009)
O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral
caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da
funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a
sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja
mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor
QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de
intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com
a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a
preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso
19
como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel
(Schneider 2010)
As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento
satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica
diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento
da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et
al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da
funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no
aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como
forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular
de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa
especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas
relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da
postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os
idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade
de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho
transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante
disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de
comprovar essas associaccedilotildees
Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo
de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse
em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia
funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na
reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV
partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os
efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos
20
11 Hipoacuteteses
Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio
de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica
anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos
Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)
apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do
niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas
quando comparado com os idosos do grupo controle
21
2 OBJETIVOS
21 Geral
Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na
postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o
Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)
22 Especiacuteficos
a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o
simetroacutegrafo e o fio de prumo
b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36
c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual
de dor comparando o GI e o GC
d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da
vida diaacuteria comparando o GI e o GC
e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo comparando o GI e o GC
22
3 REVISAtildeO DE LITERATURA
Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave
postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao
equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas
Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo
tornando-a mais didaacutetica
311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS
ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL
Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial
de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em
nuacutemero de idosos
Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da
expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se
mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo
Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Fonte BRASIL (2008)
23
Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees
relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um
processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de
adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al
2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais
bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)
Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para
estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-
esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo
e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica
gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208
O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar
qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a
vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de
envelhecimento ativo definido da seguinte maneira
24
Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas
A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave
participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis
e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de
trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma
vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis
fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)
Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos
anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma
faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por
maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas
que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)
Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao
bem-estar fiacutesico e mental de idosos
Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os
sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo
relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de
postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de
Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo
relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado
de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo
contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura
corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo
O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no
corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio
processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da
coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do
joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco
para frente (Silveira et al 2010)
As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a
fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os
indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares
25
promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo
de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-
estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na
faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da
postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor
percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis
normais
Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as
alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade
fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros
escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi
valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram
anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril
anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam
que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram
semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a
inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora
tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos
exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora
importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)
Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as
caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura
cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo
de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a
inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris
Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando
como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a
predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se
pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e
varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da
coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros
e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de
cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais
26
contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de
idosos
312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos
Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da
realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento
postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica
adequada
Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja
manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das
articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e
biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao
sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)
Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os
ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do
peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e
abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada
dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando
o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)
Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento
1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo
muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da
orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na
vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos
cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada
lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo
2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior
ocasionando a cifose fisioloacutegica
3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista
lateral)
4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute
determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril
O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute
27
ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve
eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no
mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica
no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve
curva anterior chamada lordose fisioloacutegica
5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do
centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho
6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na
vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela
articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide
7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados
aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um
acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total
de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com
os peacutes descalccedilos
Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de
prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do
indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se
possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval
1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-
posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do
reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a
accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos
da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram
utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo
observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar
minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de
referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura
confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia
para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o
examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler
2000)
28
A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem
como os instrumentos utilizados
Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem
natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica
Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos
simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos
destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)
O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de
postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo
qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de
concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se
boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor
maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia
sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo
postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de
concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas
avaliaccedilotildees posturais em idosos
O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a
observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um
peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O
ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado
Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato
com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de
prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios
dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do
alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados
e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)
Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples
e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do
simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por
serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes
populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme
29
descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro
de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima
et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)
Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al
(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)
Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas
computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um
software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas
quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos
nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e
inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas
vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no
computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos
anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo
desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a
marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode
variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem
marcados
Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o
software SAPO
Fonte Ferreira et al (2010)
Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a
confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo
software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no
30
uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes
Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis
apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos
corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software
SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos
idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos
idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo
Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse
instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma
giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio
feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa
plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e
analisadas por um software especiacutefico
Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da
tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da
deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando
diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo
potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua
aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale
Brenzikofer Ortale 2000)
Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja
diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade
custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o
importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel
Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de
pesquisas analisando a postura corporal em idosos
321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS
INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO
O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua
subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira
existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e
31
que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV
engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a
sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)
O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a
como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e
sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas
padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede
fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social
caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista
meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave
funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-
sucedida (Duarte Diogo 2000)
Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa
pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida
(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida
e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia
funcional (Kagawa Corrente 2015)
Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se
relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa
carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade
solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)
(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)
Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas
vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos
apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente
bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)
Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi
avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria
dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais
definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica
estaacute intimamente relacionada agrave QV
Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a
qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute
Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente
32
proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade
fiacutesica (Lenardt et al 2016)
322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida
Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de
avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer
populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes
patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form
Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact
Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede
ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um
determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em
escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede
perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)
Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The
Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um
questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado
por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The
Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado
o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em
seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos
existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV
(Stewart Hays Ware 1988)
Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de
avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea
de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e
engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos
fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade
(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede
mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior
escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)
33
A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento
WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis
domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio
ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto
trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para
preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma
versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo
dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que
compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao
reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD
com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck
Chachamovich Trentini 2003)
Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et
al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis
et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos
insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos
apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36
quando comparado com os idosos insuficientemente ativos
Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos
com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos
de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos
Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life
(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso
cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute
preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo
dos indicativos de fraca validade convergente
A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac
(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para
avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a
percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que
antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4
(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e
funcionalidade (Grotle et al 2008)
34
Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o
questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva
avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo
de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades
inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para
populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)
Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos
idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior
interesse para pesquisadores
323 Qualidade de vida e dor
Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute
maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo
acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia
sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser
real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma
experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas
por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada
prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos
profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e
tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)
A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou
sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo
interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos
e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos
Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a
qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e
atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor
tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida
diaacuteria e repercutindo negativamente na QV
Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do
organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em
35
decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas
desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de
sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)
Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo
complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo
nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e
estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um
olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de
reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem
como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos
Giacomin Firmo 2015)
A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional
indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal
com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)
Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente
naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor
pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)
A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto
que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a
QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la
identificar as causas (Fernandes et al 2016)
Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e
uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com
objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar
multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33
meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos
Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da
pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada
331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS
E RECOMENDACcedilOtildeES
O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada
repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o
36
movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do
gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o
exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)
Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um
envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a
independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al
2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a
diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos
idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo
financeiro (Cordeiro et al 2014)
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso
fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator
importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na
independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria
qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade
funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em
relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um
estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base
a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo
prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)
enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem
com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria
Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee
(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica
para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica
psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States
2008)
Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades
fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento
aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou
doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de
tempo mais longo
37
Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo
de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em
programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais
devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et
al 2013)
Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs
programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian
gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada
(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A
anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de
forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da
hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de
membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos
Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo
das capacidades motoras de idosos
Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos
Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois
tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que
participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos
em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e
voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo
fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo
fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para
prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo
possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a
diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento
da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos
idosos (Bittar et al 2013)
Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a
importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o
exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos
positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como
tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de
38
sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a
importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas
Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)
realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram
melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e
avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol
adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos
jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade
fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem
disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos
indiviacuteduos jovens sedentaacuterios
Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem
na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando
menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as
mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional
a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)
No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo
descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico
(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de
Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por
atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais
intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino
adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por
Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi
altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a
discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da
atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco
decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos
funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento
ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)
Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de
envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o
estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)
39
Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica
(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente
proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior
seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo
importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas
et al 2016)
Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os
profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento
para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a
adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos
observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho
funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de
exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)
332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees
Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da
deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical
(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido
aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella
1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma
boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et
al 2014)
A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga
promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na
composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em
diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem
(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e
alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e
emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel
(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de
quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas
40
Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas
de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e
melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009
Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)
Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se
observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques
2013)
Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de
hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)
observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram
diferenccedilas significativas entre os grupos
Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de
aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros
inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade
aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram
baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de
peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um
exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al
2012)
Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a
prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-
menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63
mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =
22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou
maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado
ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no
corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle
(p lt 005)
Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para
o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos
benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo
41
impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos
idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo
333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais
assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a
populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos
Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e
Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede
do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para
o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para
aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida
As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-
se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)
Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que
promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida
favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a
alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base
para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um
ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)
aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa
promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos
Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da
sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou
natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica
cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo
saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica
concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo
regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do
Norte
Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas
de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica
que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da
42
capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo
possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia
Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a
implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do
lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)
Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados
como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer
principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas
(Rocha et al 2013)
Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o
tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico
regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos
idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade
funcional desta populaccedilatildeo
341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM
IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO
O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo
em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por
meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional
Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos
conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a
capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a
independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios
meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a
capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de
idosos (Santos Santana Broca 2016)
Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove
maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos
sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados
determinantes para um envelhecimento ativo
43
Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na
avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)
como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida
Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para
manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar
compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva
Hallai 2009)
Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma
multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo
existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira
Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)
Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra
populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de
Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado
questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da
dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar
questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de
dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e
andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de
identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por
utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido
praacutetico e obter resultados significativos
Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela
manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio
comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade
influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente
aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)
A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um
niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por
circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos
envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada
importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais
problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e
44
aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa
2011)
A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de
tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda
incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de
corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar
(OMS 2005)
Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a
ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas
preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades
aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de
idosos (Silveira et al 2010)
No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da
densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura
maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn
et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da
capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)
A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos
aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes
(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que
a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal
reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar
percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram
melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios
resistidos (Alfieri 2010)
Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do
risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance
Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram
o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se
que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)
O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi
suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas
aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores
sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para
45
obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento
fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o
aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas
(Helrigle et al 2013)
Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em
desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de
idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se
o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco
para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a
atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp
gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a
pesquisa
46
4 MEacuteTODOS
41 Delineamento do estudo
Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por
protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas
avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A
amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa
Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998
fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades
multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade
Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse
natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no
PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia
para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com
fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e
familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na
vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e
envelhecimento ativo
43 Caacutelculo do tamanho da amostra
O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de
idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total
47
de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho
da amostra foi realizado da seguinte maneira
Sendo
n tamanho da amostra
N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)
Z grau de confianccedila (95 - 196)
e margem de erro (5)
P proporcionalidade (50)
Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de
correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo
intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)
44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)
Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu
uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no
segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos
foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)
ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por
conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar
aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a
seleccedilatildeo do GI formou-se o GC
Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta
utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca
ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora
para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica
441 Criteacuterios de inclusatildeo
48
Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60
anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre
de 2015
442 Criteacuterios de exclusatildeo
Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para
compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram
exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo
por motivos pessoais e de sauacutede
Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes
ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram
excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo
O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
45 Coleta dos dados
05
10152025303540
36
24
4
31 31
16
nordm
de
Ido
sos
Motivos
Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos
49
Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o
- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos
do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo
do material coletado
- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura
corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio
dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do
pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo
identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria
- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI
Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e
o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as
caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade
de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas
avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)
Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo
especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana
enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica
Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados
Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira
avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo
Idosos do PTIA
Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
Grupo Intervenccedilatildeo
Hidroginaacutestica por trecircs meses
Grupo Controle
Trecircs meses depois
sem
50
A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016
46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica
As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica
registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes
por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante
trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia
17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para
melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila
muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de
atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer
socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo
Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os
membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes
Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
51
sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios
fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos
de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos
idosos
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas
de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o
desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados
Aleacutem
disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido
tornando a piscina um excelente atrativo
Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no
calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi
possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo
realizada dentro da mesma semana
As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A
(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme
descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento
aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas
ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia
de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio
47 Variaacuteveis dependente
52
471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por
Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o
protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)
Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como
referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees
posturais (FIGURA 8)
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et
al 2007 p 73 67 respectivamente)
Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de
altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de
largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera
fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da
cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das
fotos
A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia
de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e
logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)
53
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo
(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo
custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al
(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural
favorecendo a confiabilidade do meacutetodo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes
do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e
lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de
prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano
sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente
agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o
posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis
dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras
10 e 11
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os
calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral
54
em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra
figura abaixo (FIGURA 12)
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os
membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o
idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de
fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso
oscila acircntero-posterior e lateralmente
Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal
dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado
atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi
orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados
por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo
Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos
ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e
da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A
avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo
lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar
corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e
na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo
de aquiles
Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento
avaliado no plano frontal e sagital
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
55
Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute
Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar
Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar
Joelho neutro (VA)
Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os
maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica
Joelho valgo (VA)
Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos
mediais natildeo
Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do
fecircmur natildeo
Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute
Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute
Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base
do solo
Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente
em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em
relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave
articulaccedilatildeo do joelho
Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de
prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de
prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros no mesmo niacutevel
Ombros desalinhados
(VA)
Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros em niacuteveis diferentes
Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas
56
simetricamente
Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face
simetricamente predominado para direita ou esquerda
Ombros centralizados
(VL)
Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do
ombro
Ombros anteriorizados
(VL)
Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior
ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Ombros posteriorizados
(VL)
Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de
prumo
Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha
Cabeccedila posteriorizada
(VL)
Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Cabeccedila anteriorizada
(VL)
Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm
anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado
quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que
10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em
relaccedilatildeo ao fio de prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(COLUNA VERTEBRAL)
REFEREcircNCIAS
Lordose fisioloacutegica da
lombar e cervical
Leve curvatura cocircncava posterior
Hiperlordose lombar e
cervical
Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo da lombar e
cervical
Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior
Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior
Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior
Legenda VA vista anterior VL vista lateral
Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da
coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo
57
foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram
realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos
paracircmetros subjetivos)
Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por
Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na
posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a
posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a
deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e
a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria
primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada
na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador
palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes
localizaccedilatildeo da EIPS por
uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da
EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Fonte SANTOS (2002) p18
Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente
em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo
indicador (FIGURA 14)
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Fonte SANTOS (2002) p19
58
Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores
(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os
indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem
situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Fonte Santos (2002) p17
Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores
estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada
quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e
mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais
caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou
retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente
ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima
1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior
que 2cm
Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a
privacidade destes
472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida
O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e
validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se
capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)
estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois
itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada
componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli
1999) (ANEXO I)
59
O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou
atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido
da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo
473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram
rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)
- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama
474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor
Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para
dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de
zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse
quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor
de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor
intensa (8 a 10) (ANEXO I)
475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)
Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo
(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de
grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica
O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar
No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira
e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para
realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o
momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo
60
classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para
quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)
48 Anaacutelise estatiacutestica
Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados
e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science
(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas
Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis
sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana
Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas
pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal
e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da
alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura
corporal estaacutetica conforme Quadro 4
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais
Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1
Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3
Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3
Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3
Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1
Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1
Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3
Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1
Ombros VLD e VLE
61
Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3
Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita
VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda
A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores
(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios
destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado
geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede
mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100
melhor
Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo
consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20
segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de
20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco
para quedas
Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se
dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10
pontos
Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade
funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise
estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os
dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-
Whitney considerando p lt 005
49 Consideraccedilotildees eacuteticas
O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP
(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os
idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a
natureza da investigaccedilatildeo
62
5 RESULTADOS
Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se
semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os
idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as
variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto
grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo
Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)
conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-
se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra
Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC
respectivamente
20
2060
Perdas do GI (n=5)
Recusa
Viagem semprevisatildeo de datapara retorno
Adoeceram
25
25
50
Perdas do GC (n=4)
Recusa
Sem ContatoTelefocircnico
Adoeceram
63
Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por
diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista
para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses
idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a
uacuteltima avaliaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)
observou-se os seguintes dados abaixo
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas
aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
Paracircmetros Valores
Meacutedia Desvio Padratildeo
1565 5206
Miacutenimo 0
Mediana Maacuteximo
16 25
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas
de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
2
7 8
26
42
0
5
10
15
20
25
30
Fez de 0 a 7 aulas
Fez de 8 a 11 aulas
Fez de 12 a 15 aulas
Fez de 16 a 19 aulas
Fez de 20 a 23 aulas
Fez de 24 a 27 aulas
nordm
de
au
las
Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica
Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica
64
Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a
frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25
aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas
Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de
hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e
dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)
Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com
34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo
feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme
mostra a Tabela 2
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e
do GC
Caracteriacutestica por
Sexo
Grupo
Intervenccedilatildeo n=49
n()
Grupo
Controle n=34
n()
Total
n()
Masculino 3(61) 7(206) 10(120)
Feminino 46(939) 27(794) 73(880)
Total 49(5904) 34(4096) 83(100)
Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila
entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI
e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos
semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos
percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado
com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)
Caracteriacutestica da idade
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Total
65
Meacutedia
Desvio Padratildeo
Miacutenimo
Mediana
Maacuteximo
672
758
60
64
94
6765
743
60
665
85
6739
748
60
66
94
Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI
predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos
representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos
(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais
novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram
idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os
grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades
conforme mostram as Figuras 20 e 21
Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do
GC
A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos
idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em
ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila
lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista
anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica
hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem
apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou
72
20
8
Faixa Etaacuteria do GI (n=49)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
65
26
9
Faixa Etaacuteria do GC (n=34)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
66
idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram
alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos
homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na
avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Segmentos
Pesos
Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)
Alteraccedilatildeo Postural
GC (n=34)
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ANTEPEacute D - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
ANTEPEacute E - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
JOELHO- VA
0 Neutro 426 Neutro 322
1 Varo L 106 Varo L 32
2 Varo M 21 Varo M 65
1 Valgo L 383 Valgo L 484
2 Valgo M 64 Valgo M 97
OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000
67
0 Alinhado 85
CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65
1 Lateralizado 809 Lateralizado 935
RETROPEacute D - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
RETROPEacute E - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
JOELHO D - VLD
0 Neutro 340 Neutro 548
1 Flexo L 277 Flexo L 161
2 Flexo M 43 Flexo M 65
1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194
3 Flexo A 32
PELVE - VLD
1 Anteversatildeo L
255
Anteversatildeo L
323
1 Retroversatildeo L 681
Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M
64
COLUNA LOMBAR
1 Retificada 745 Retificada 516
0 Lordose Fisioloacutegica
149 Lordose fisioloacutegica 290
1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97
COLUNA TORAacuteCICA
1 Retificada 85 Retificada 32
0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129
1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484
2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355
COLUNA CERVICAL
0 Lordose Fisioloacutegica
319 Retificada 258
1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548
3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97
OMBRO D - VLD
0 Centralizada 213 Centralizada 355
1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484
2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129
1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32
2 Posteriorizaccedilatildeo M -
CABECcedilA - VLD
0 Centralizada 43 Centralizada 96
1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581
2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258
68
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65
JOELHO E - VLE
0 Neutro 426 Neutro 548
1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226
1 Flexo L 128 Flexo L 129
2 Flexo M 21 Flexo M 97
3 Flexo A 21
PELVE - VLE
1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29
1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97
OMBRO E - VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 290
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516
2 1
Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L
383 64
Anteriorizaccedilatildeo M 194
CABECcedilA VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 129
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613
2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32
Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP
vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento
distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que
cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash
item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da
ponderaccedilatildeo
Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram
melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E
(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna
lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo
houveram diferenccedilas entre o antes e o depois
Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria
dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes
os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a
coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
69
Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo
(n=49)
Antes Depois
Grupo Controle
(n=34)
Antes Depois
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
41
41
35
35
36
45
40
43
43
38
52
41
45
48
60
65
32
50
46
64
39
37
32
32
34
42
25
40
43
14
52
41
45
47
24
47
12
51
24
48
34
34
20
20
36
34
31
23
23
21
40
30
44
57
28
44
19
41
31
40
33
33
23
23
37
34
34
28
28
34
41
31
45
59
39
44
31
41
42
45
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal
estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees
posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de
delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto
que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees
posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na
Tabela 5
70
Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos
segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e
cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores
demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais
de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos
D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram
diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das
alteraccedilotildees posturais
Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas
Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal
do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista
posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)
sendo o plt005 e plt0001
Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus
o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova
melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos
caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg
avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Postura corporal
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Delta (p)
-2 (00899)
-4 (00544)
-3 (00544)
-3 (00544)
-2 (00899)
-3 (00544)
-15(00044)
Delta (p)
-1(0317)
-1(0317)
3(0083)
3(0083)
1(0317)
0
3(0083)
Delta p()
-1(0022)
-3(0008)
-6(0008)
-6(0825)
-3(0825)
-3(0067)
-18(lt0011)
71
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
-3(00544)
0
-24(lt00001)
0
0
0
-1(01587)
-36(lt00001)
-18(00002)
-20(00002)
1(01587)
-22(00002)
-16(00018)
5(0025)
5(0025)
13(0001)
1(0317)
1(0317)
1(0317)
2(0157)
11(0002)
0
12(0002)
0
11(005)
5(0025)
-8(00001)
-5(03035)
-37(lt04525)
-1(02745)
-1(02745)
-1(02735)
-3(0178)
-47(lt00001)
-18(00135)
-32(lt00001)
1(0082)
-33(lt00001)
-21(0030)
Total das alteraccedilotildees
posturais
-171(lt00001)
75(lt00001)
-246(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de
vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais
proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no
escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a
capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos
sociais os maiores iacutendices finais
No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o
ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior
estado quando comparado com os demais domiacutenios
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave
1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle
72
(n=49) (n=34)
Antes Depois Antes Depois
Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426
Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015
Dor 5459 8479 5444 4641
Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372
Vitalidade 6371 7949 6897 5191
Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691
Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49
Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209
Total 48967 71267 5401 42445
A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada
por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor
obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo
tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora
Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e
quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado
Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em
todos os domiacutenios
Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram
positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg
avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Qualidade de Vida
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p) Delta (p) Delta (p)
73
Capacidade Funcional
Aspectos Fiacutesicos
Dor
Estado Geral de Sauacutede
Vitalidade
Aspectos Sociais
Aspectos Emocionais
Sauacutede Mental
372(lt00001)
418(lt00001)
302(lt00001)
125(lt00001)
158(lt00001)
237(lt00001)
479(lt00001)
138(lt00001)
-135(0001)
-228(0003)
-8(0005)
-151(lt00001)
-17(lt00001)
-88(lt00001)
-167(0005)
-135(lt00001)
507(lt00001)
647(lt00001)
382(lt00001)
276(lt00001)
328(lt00001)
326(lt00001)
647(lt00001)
273(lt00001)
Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre
o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas
estatisticamente significativas entre os grupos
Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens
ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da
camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo
conforme mostra a Tabela 9
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Capacidade Funcional
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Total
Casos
X
Controle
Precisa de ajuda para andar 100
metros
Precisa de ajuda para tomar banho
Delta (p)
-
2 (01585)
Delta (p)
-
-
-
Delta (p)
-
2 (01585)
74
Precisa de ajuda para entrar ou
sair da cama
2 (01585) 2 (01585)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na
tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da
dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor
Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo
da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor
intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC
observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor
moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)
Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor
moderada e intensa no GI (plt00001)
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg
avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Classificaccedilatildeo da Dor
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Delta (p)
Grupo
Controle
(n=34)
Delta (p)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p)
Dor leve
633(lt00001)
-39(0001)
1023(lt00001)
Dor moderada
-306(lt00001)
33(0003)
-636(lt00001)
Dor intensa
-327(lt00001)
6(0005)
-387(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
75
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor
antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor
moderada (de 408 para 102)
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras
azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a
porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo
da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na
dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo
0
10
20
30
40
50
Dor leve Dor moderada Dor intensa
13
2016
44
50
nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)
Antes
Depois
76
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de
significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O
delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo
significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas
Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no
GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do
meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente
estatiacutesticos
Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o
GC (plt005)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Risco de quedas
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Intervenccedilatildeo
X
0
5
10
15
20
25
Dor leve Dor moderada Dor intensa
24
8
2
11
19
4nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)
Antes
Depois
77
(n=49)
Delta (p)
(n=34)
Delta (p)
Controle
Delta (p)
Baixo risco para quedas
19(003)
-9(0083)
28(lt0016)
Meacutedio risco para quedas
-18(003)
9(0083)
-27(lt0016)
Alto risco para quedas
-
-
-
A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para
quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para
6)
Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes
e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC
Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento
no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)
0
10
20
30
40
50
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
37
12
0
46
30
nordm
de
Ido
sos
Niacutevel de Risco para Quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49
Antes
Depois
78
Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
6 DISCUSSAtildeO
Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica
na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os
idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio
proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos
Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento
significativo da capacidade funcional no GI
Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo
intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma
excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente
agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de
maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas
61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade
O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais
para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da
expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante
0
5
10
15
20
25
30
35
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
31
20
28
5
0
nordm
de
ido
sos
Niacutevel de risco para quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)
Antes
Depois
79
Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e
controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de
mulheres no GI e 794 de mulheres no GC
Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a
meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos
no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima
encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)
Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se
semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos
sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC
Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de
idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim
pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos
62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas
por grupo
Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento
de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos
poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso
sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que
satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora
Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que
as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem
definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia
de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em
idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008
Reis et al 2009 Schwertner 2007)
Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas
proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para
essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo
80
descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo
foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de
afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada
e acentuada (conforme descritos na metodologia)
Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o
simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de
manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica
cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos
utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel
de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis
analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas
categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e
maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do
simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os
observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos
instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos
De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees
posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave
primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os
grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a
hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna
toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo
peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se
esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente
joelho neutro (vista lateral)
Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na
qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160
81
idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados
deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da
coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical
anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo
da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio
de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano
Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento
naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as
alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo
caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose
da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da
articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos
avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo
postural mais encontrada nos idosos
Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que
existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a
postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo
feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta
prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas
alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados
mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna
cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares
proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal
em relaccedilatildeo agrave postura corporal
63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e
apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o
valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por
segmento
82
Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis
exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica
que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e
finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees
posturais poreacutem natildeo significativo
No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis
exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral
esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses
Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo
apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos
Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura
corporal dos idosos
De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees
posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC
No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas
variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e
ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de
acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas
variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral
direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)
Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na
qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com
diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o
fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor
postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos
independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi
possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem
comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de
hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos
Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o
sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees
posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres
idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a
biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica
83
das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado
com os das mulheres inativas
Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil
postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade
fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o
programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no
plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de
exerciacutecios fiacutesicos oferecidos
Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de
flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a
diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como
forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports
Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute
uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de
decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os
exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas
de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do
envelhecimento
Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer
de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na
postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua
contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o
aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a
flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e
natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas
em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento
combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas
agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da
flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica
e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas
Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui
diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e
84
cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de
prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para
obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al
(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os
efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da
qualidade de vida dos idosos
Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica
contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo
com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante
de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica
regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente
com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a
forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida
Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente
relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada
ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e
Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os
efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de
treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos
hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os
exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila
dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo
Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual
afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na
aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros
superiores e inferiores
Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a
aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa
18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes
de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral
sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja
necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar
gradualmente o volume e a intensidade
85
Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo
houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve
piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC
Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)
em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com
idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos
voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de
atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes
de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da
cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que
idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose
toraacutecica
Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na
postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo
niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees
posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica
estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora
da postura corporal dos idosos
64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do
GC
A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV
antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos
os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento
De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e
os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais
domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos
sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas
86
Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os
aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram
piores resultados
Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que
realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28
insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV
dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos
ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36
Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo
SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos
fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel
estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel
de atividade fiacutesica independente da atividade realizada
Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a
QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica
Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32
praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de
treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36
Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas
vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os
realizados apenas uma vez na semana
Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica
proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de
exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de
atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo
inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da
QV (Nunes et al 2009)
Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao
envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa
Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas
idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que
praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades
riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e
87
psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da
promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel
Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV
apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de
hidroginaacutestica
Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados
por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-
menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica
apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle
A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)
avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao
questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de
6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura
da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)
melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave
presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a
osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71
dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre
com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas
relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas
ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV
A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski
e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados
para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de
idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o
condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos
O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na
terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo
entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de
musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres
idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes
de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute
correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres
88
idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam
estilo de vida mais ativo e vice-versa
Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos
relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza
Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)
65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas
significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas
2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar
banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo
foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo
acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada
funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a
funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no
iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al
(2013)
Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados
deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo
56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)
hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de
idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de
atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da
AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos
indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a
capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentam poucas diferenccedilas
89
A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da
manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos
relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que
valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de
doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais
importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de
desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar
em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al
(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica
regular de atividade fiacutesicas na terceira idade
Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os
efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos
Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e
na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico
melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos
No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo
baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos
estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)
Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional
possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de
atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem
disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute
associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos
Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30
ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a
capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo
quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas
significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade
funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso
ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois
meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas
atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos
psiacutequicos emocionais e sociais
90
Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se
que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se
diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de
capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a
capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos
(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos
(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o
GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade
funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio
descritos no paraacutegrafo abaixo
Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade
funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver
atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos
mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar
ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou
curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees
tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade
pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer
criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente
facilitando assim a avaliaccedilatildeo
Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes
capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico
hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades
fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees
66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento
do GC
Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve
moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se
reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor
91
Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual
realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da
hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar
em homens idosos
Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade
hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de
osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para
medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram
reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila
da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos
Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste
estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica
contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este
estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por
um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta
geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc
percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte
distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)
diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou
eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)
67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as
aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco
para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto
que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no
meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up
amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso
gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo
entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para
quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o
92
deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas
do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente
Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os
efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa
corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre
60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O
equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram
que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres
idosas
No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e
comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no
preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no
grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica
Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que
a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio
dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35
idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos
resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram
associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo
sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para
melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de
joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente
os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos
Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em
idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres
na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia
de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de
trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar
e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo
(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico
Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e
hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo
93
ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando
comparado com o grupo hidroginaacutestica
O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um
programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres
idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o
teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do
equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta
do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico
dos idosos
Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico
contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas
regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis
meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem
concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando
comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)
natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e
melhora no equiliacutebrio dinacircmico
Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o
equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30
idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK
(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do
equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os
grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram
diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa
manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos
Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o
equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de
atividade fiacutesica independentemente da modalidade
Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da
hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio
dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores
flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados
demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a
94
intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica
para idosas
Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de
hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a
manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15
adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila
especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente
significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi
manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila
estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a
importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo
Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de
estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de
atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas
distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a
hidroginaacutestica
68 Dificuldades encontradas
1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da
capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam
instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados
2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica
estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade
hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos
69 Limitaccedilatildeo do estudo
1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e
disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios
previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por
conveniecircncia
95
7 CONCLUSAtildeO
Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI
apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de
dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC
Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos
participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das
seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por
Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes
para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica
Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se
que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os
idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma
96
de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma
nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o
grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o
questionaacuterio apropriado
De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na
melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e
melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-
se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os
efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento
8 REFEREcircNCIAS
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Aguiar JB Gurgel LA Investigaccedilatildeo dos efeitos da hidroginaacutestica sobre a qualidade
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120
104
90 ANEXO
91 ANEXO I
FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP
Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
IDENTIFICACcedilAtildeO
Data___________
Nome______________________________________________________________
___________________________________________________________________
Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M
AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE
O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios
( ) Natildeo ( ) Sim
O(a) Sr(a) utiliza para se locomover
( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________
O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese
( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo
O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses
( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________
( ) Natildeo
AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama
( ) Sim ( ) Natildeo
105
AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR
____________________________________________________________________
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor Dor Moderada Dor intensa
AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36
Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos
manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas
atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como
indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor
tente responder o melhor que puder
1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)
Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim
1 2 3 4 5
2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora
(circule uma)
Muito
melhor
Pouco melhor Quase a
mesma
Um pouco
pior
Muito pior
1 2 3 4 5
3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente
durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas
atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)
Atividades Sim
Dificulta
muito
Sim
Dificulta
pouco
Natildeo Natildeo
dificulta de
modo
algum
a Atividades vigorosas que exigem
muito esforccedilo tais como correr
levantar objetos pesados participar em
1 2 3
106
esportes aacuterduos
b Atividades moderadas tais como
mover uma mesa passar aspirador de
poacute jogar bola varrer a casa
1 2 3
c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3
e Subir um lance de escada 1 2 3
f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3
g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3
h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3
i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3
j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua
sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
1 2
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em
outras atividade
1 2
d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou
outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo
extra)
1 2
5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum
problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada
linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2
107
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das
atividades com tanto cuidado como geralmente
faz
1 2
6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas
emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia
vizinhos amigos ou em grupos
(circule uma)
De forma
nenhuma
Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)
Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito
grave
1 2 3 4 5 6
8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal
(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)
De maneira
alguma
Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com
vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta
que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas
semanas (circule um nuacutemero para cada linha)
Todo
tempo
A
maior
parte
Uma
boa
parte
Alguma
parte
do
Uma
pequena
parte do
Nunca
108
do
tempo
do
tempo
tempo tempo
a Quanto tempo vocecirc
tem cheio de vigor
cheio de vontade cheio
de forccedila
1 2 3 4 5 6
b Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa muito nervosa
1 2 3 4 5 6
c Quanto tempo vocecirc
tem se sentido tatildeo
deprimido que nada
pode animaacute-lo
1 2 3 4 5 6
d Quanto tempo vocecirc
tem se sentido calmo ou
tranquumlilo
1 2 3 4 5 6
e Quanto tempo vocecirc
tem se sentido com
muita energia
1 2 3 4 5 6
f Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
desanimado ou abatido
1 2 3 4 5 6
g Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
esgotado
1 2 3 4 5 6
h Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa feliz
1 2 3 4 5 6
i Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
cansado
1 2 3 4 5 6
10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou
109
problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar
amigos parentes etc) (circule uma)
Todo o tempo A maior parte
do tempo
Alguma parte
do tempo
Uma pequena
parte do
tempo
Nenhuma
parte do
tempo
1 2 3 4 5
11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc
(circule um nuacutemero em cada linha)
Definitivamente
verdadeiro
A maioria
das vezes
verdadeiro
Natildeo
sei
A
maioria
das
vezes
falsa
Definitivamente
falsa
a Eu costumo
adoecer um
pouco mais
facilmente que
as outras
pessoas
1 2 3 4 5
b Eu sou tatildeo
saudaacutevel
quanto
qualquer
pessoa que eu
conheccedilo
1 2 3 4 5
c Eu acho que
a minha sauacutede
vai piorar
1 2 3 4 5
d Minha
sauacutede eacute
excelente
1 2 3 4 5
110
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR
Arco longitudinal do peacute Antepeacute
( ) Plano ( ) Supinado
( ) Cavo ( ) Pronado
( ) Neutro ( ) Neutro
Joelhos Ombros
( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados
( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados
( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E
Cabeccedila
( ) Lateralizada D
( ) Lateralizada E
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR
Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)
( ) Supinado
( ) Pronado
( ) Neutro
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Coluna lombar Coluna toraacutecica
( ) Retificada ( ) Retificada
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica
111
Coluna cervical Ombros
( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados
( ) Outros______________________
Cabeccedila
( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Ombros Cabeccedila
( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A
( ) Centralizados ( ) Centralizado
Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado
AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)
Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma
distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve
estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar
novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo
seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele
apoie novamente o dorso no encosto da cadeira
112
A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para
quedas
B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas
C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas
Avaliador___________________________________________________________
___________________________________________________________________
CREFITO___________________________________________________________
92 ANEXO II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP
O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal
estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do
exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos
idosos
Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e
intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave
postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida
Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas
113
vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os
idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos
limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade
e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos
procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que
esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na
postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente
Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo
existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os
participantes possam optar
A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio
especiacutefico
Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo
intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a
exerciacutecios fiacutesicos regulares
Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador
fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios
seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes
esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e
qualidade de vida
O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo
seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo
Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)
98808-4200
Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar
de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na
Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um
As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo
sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles
Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando
em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos
pesquisadores
114
Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo
exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua
participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo
orccedilamento da pesquisa
Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou
tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem
direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente
estabelecidas
Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas
futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos
participantes
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li
ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico
regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo
Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha
decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os
propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e
riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou
claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas
Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no
endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash
Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se
vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em
contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua
Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou
no e-mail cepunifespunifespbr
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades
ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu
atendimento neste serviccedilo
Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas
vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do
115
pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo
pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo
Nome legiacutevel do participante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura do participante
___________________________________________________________________
Data_______________
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e
Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo
Assinatura do responsaacutevel pelo estudo
___________________________________________________________________
Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis
Data_______________
93 ANEXO III
Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)
Recomendaccedilotildees
1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada
idoso
2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar
pelo nariz e expirar pela boca
3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los
com os joelhos semiflexionados
4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e
esquerdo) sequencialmente
5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos
116
Lista de figuras II
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
117
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
118
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
119
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
120
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
121
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
122
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
123
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher
respectivamente
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
124
125
Treino A
Alongamento
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
126
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
127
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
128
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
129
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
130
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
131
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
132
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
133
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
134
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Relaxamento
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
135
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
136
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
Treino B
Alongamento
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
137
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
138
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
139
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
140
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Caminhada em diferentes direccedilotildees
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
141
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
142
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
143
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
144
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
145
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Relaxamento
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
146
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
147
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
148
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
140
94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos
141
95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI
UNIFESP
Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos
Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI
A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0
51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede
Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo
Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo
principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo
mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute
Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e
Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em
02072015
Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura
corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo
atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado
Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo
dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016
Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016
142
96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO
PAULO UNIFESP-HSP
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e
na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea
Temaacutet
ica
Versatilde
o 2
CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio
DADOS DO PARECER
Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015
Apresentaccedilatildeo do Projeto
Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira
143
CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo
disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o
participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser
numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da
pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura
e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em
folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser
fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para
permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas
Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade
para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute
acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de
eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador
principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida
sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -
E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que
144
indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres
humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta
pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao
participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os
procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo
que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que
poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na
Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como
instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute
resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da
Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos
Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de
relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e
anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do
relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo
145
10 APEcircNDICE
101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36
146
Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados
QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO
01
Se a resposta for
1 50
2 44
3 34
4 20
5 10
02 Manter o mesmo valor
03 Soma de todos os valores
04 Soma de todos os valores
05 Soma de todos os valores
06 Se a resposta for
1 5
2 4
3 3
4 2
5 1
07 Se a resposta for
1 60
2 54
3 42
4 31
5 22
6 10
08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7
Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6
147
Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5
Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4
Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3
Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2
Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1
S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8
passa a ser o seguinte
Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6
Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475
Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35
Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225
Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10
09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute
seguir a seguinte orientaccedilatildeo
Se a resposta for 1 o valor seraacute 6
Se a resposta for 2 o valor seraacute 5
Se a resposta for 3 o valor seraacute 4
Se a resposta for 4 o valor seraacute 3
Se a resposta for 5 o valor seraacute 2
Se a resposta for 6 o valor seraacute 1
Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o
mesmo
10 Considerar o mesmo valor
11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem
nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo
148
Se a resposta for 1 o valor seraacute 5
Se a resposta for 2 o valor seraacute 4
Se a resposta for 3 o valor seraacute 3
Se a resposta for 4 o valor seraacute 2
Se a resposta for 5 o valor seraacute 1
Fase II
Caacutelculo do RAW SCALE
Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8
domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave
chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de
medida
DOMIacuteNIOS
2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor
5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade
7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais
9- Sauacutede Mental
Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio
DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100
Variaccedilatildeo ( Score Range)
149
Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e
estatildeo estipulados na tabela abaixo
DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)
QUESTAtildeO (OtildeES)
CORRESPONDENTES
LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO
(ESCORE RANGE)
Capacidade
funcional
03 10 20
Limitaccedilatildeo por
aspectos fiacutesicos
04 4 4
Dor 07+08 2 10
Estado geral de
sauacutede
01+11 5 20
Vitalidade 09 (somente p os itens
a + e + g + i )
4 20
Aspectos sociais 06+10 2 8
Limitaccedilatildeo por
aspectos
emocionais
05 3 3
Sauacutede mental 09 ( somente p os
itens b + c + d + f + h )
5 25
150
151
152
4
Camila Costa Ibiapina Reis
Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
Presidente da banca Prof Dr Luiz Roberto Ramos
BANCA EXAMINADORA
Prof Dra Ameacutelia Pasqual Marques
Prof Dra Tereza Etsuko da Costa Rosa
Prof Dr Jamil Natour
Prof Dr Clineu Mello Almada Filho
Prof Dra Mocircnica Parracini
Prof Dra Luciana Tomita
5
Dedicatoacuteria
ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma
do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos
ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo
Fernando Pessoa
Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo
6
Agradecimentos
A Deus
A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu
marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu
que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo
profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas
infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e
Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de
estudar sempre Essa conquista eacute nossa
Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela
confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo
pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no
Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio
Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar
os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado
Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de
conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a
qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores
Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na
realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo
A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as
avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e
disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados
A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de
hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o
coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo
A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por
autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas
de hidroginaacutestica
A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com
os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade
e pela confianccedila
7
Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo
Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico
Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo
Obrigada
A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical
desta tese
8
Sumaacuterio
DedicatoacuteriaIV
AgradecimentosV
Lista de figurasVIII
Lista de tabelasX
Lista de quadrosXII
Lista de abreviaturasXIII
ResumoXV
AbstractXVI
1 Introduccedilatildeo01
a Hipoacuteteses03
2 Objetivos04
3 Revisatildeo de literatura05
4 Meacutetodos29
5 Resultados47
6 Discussatildeo61
7 Conclusatildeo78
8 Referecircncias bibliograacutefica80
9 Anexos104
10 Apecircndice145
9
Lista de figuras I
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural
com o software SAPO
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
10
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo
intervenccedilatildeo
Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
11
Lista de tabelas
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle
e do grupo intervenccedilatildeo (casos)
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)
dos idosos
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo
inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a
2degavaliaccedilatildeo
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo
casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes
(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a
coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e
o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
12
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a
2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
13
Lista de quadros
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais
14
Lista de abreviaturas e siacutembolos
ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute
AF Atividade Fiacutesica
AVDs Atividades da Vida Diaacuteria
AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria
CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa
DMO Densidade Mineral Oacutessea
EAV Escala Analoacutegica Visual
EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg
EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior
EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior
EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior
FM Fraqueza Muscular
GI Grupo Intervenccedilatildeo
GC Grupo Controle
HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IMC Iacutendice de Massa Corporal
IF Inatividade Fiacutesica
IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica
L2 Segunda Veacutertebra Lombar
L4 Quarta Veacutertebra Lombar
MS Ministeacuterio da Sauacutede
OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede
PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos
PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
15
QV Qualidade de Vida
SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural
SPSS Statistical Package for the Social Science
UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede
UFPI Universidade Federal do Piauiacute
UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo
VA Vista Anterior
16
Resumo
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal
e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da
hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel
de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos
sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle
GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os
grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como
instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior
posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a
capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100
metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da
escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo
duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do
GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos
realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o
teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal
estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos
do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista
lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em
todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram
resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se
aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em
relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do
baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)
Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica
contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica
melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo
Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et
al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por
idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo
do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas
Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento
17
Abstract
It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture
and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to
analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional
capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were
formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control
group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups
underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as
well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire
was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions
were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering
The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of
falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders
performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG
elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly
underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the
Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body
posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the
elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)
shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant
improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional
capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed
a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)
About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a
18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the
studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and
positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as
well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no
significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended
the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the
deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of
Life Risk of Falls Exercise Aging
18
1 INTRODUCcedilAtildeO
O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele
surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade
Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees
pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao
processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo
voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV
(Civinski Montibeller Braz 2011)
Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo
Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de
60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com
80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)
Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)
estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de
117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total
eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos
Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de
idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente
99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos
tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o
envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American
College of Sports Medicine 2009)
O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral
caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da
funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a
sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja
mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor
QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de
intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com
a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a
preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso
19
como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel
(Schneider 2010)
As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento
satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica
diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento
da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et
al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da
funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no
aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como
forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular
de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa
especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas
relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da
postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os
idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade
de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho
transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante
disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de
comprovar essas associaccedilotildees
Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo
de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse
em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia
funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na
reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV
partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os
efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos
20
11 Hipoacuteteses
Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio
de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica
anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos
Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)
apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do
niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas
quando comparado com os idosos do grupo controle
21
2 OBJETIVOS
21 Geral
Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na
postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o
Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)
22 Especiacuteficos
a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o
simetroacutegrafo e o fio de prumo
b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36
c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual
de dor comparando o GI e o GC
d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da
vida diaacuteria comparando o GI e o GC
e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo comparando o GI e o GC
22
3 REVISAtildeO DE LITERATURA
Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave
postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao
equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas
Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo
tornando-a mais didaacutetica
311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS
ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL
Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial
de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em
nuacutemero de idosos
Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da
expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se
mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo
Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Fonte BRASIL (2008)
23
Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees
relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um
processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de
adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al
2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais
bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)
Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para
estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-
esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo
e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica
gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208
O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar
qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a
vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de
envelhecimento ativo definido da seguinte maneira
24
Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas
A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave
participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis
e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de
trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma
vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis
fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)
Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos
anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma
faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por
maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas
que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)
Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao
bem-estar fiacutesico e mental de idosos
Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os
sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo
relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de
postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de
Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo
relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado
de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo
contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura
corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo
O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no
corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio
processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da
coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do
joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco
para frente (Silveira et al 2010)
As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a
fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os
indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares
25
promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo
de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-
estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na
faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da
postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor
percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis
normais
Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as
alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade
fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros
escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi
valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram
anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril
anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam
que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram
semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a
inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora
tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos
exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora
importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)
Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as
caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura
cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo
de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a
inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris
Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando
como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a
predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se
pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e
varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da
coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros
e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de
cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais
26
contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de
idosos
312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos
Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da
realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento
postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica
adequada
Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja
manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das
articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e
biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao
sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)
Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os
ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do
peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e
abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada
dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando
o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)
Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento
1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo
muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da
orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na
vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos
cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada
lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo
2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior
ocasionando a cifose fisioloacutegica
3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista
lateral)
4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute
determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril
O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute
27
ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve
eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no
mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica
no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve
curva anterior chamada lordose fisioloacutegica
5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do
centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho
6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na
vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela
articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide
7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados
aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um
acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total
de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com
os peacutes descalccedilos
Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de
prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do
indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se
possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval
1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-
posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do
reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a
accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos
da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram
utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo
observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar
minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de
referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura
confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia
para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o
examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler
2000)
28
A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem
como os instrumentos utilizados
Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem
natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica
Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos
simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos
destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)
O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de
postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo
qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de
concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se
boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor
maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia
sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo
postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de
concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas
avaliaccedilotildees posturais em idosos
O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a
observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um
peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O
ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado
Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato
com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de
prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios
dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do
alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados
e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)
Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples
e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do
simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por
serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes
populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme
29
descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro
de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima
et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)
Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al
(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)
Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas
computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um
software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas
quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos
nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e
inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas
vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no
computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos
anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo
desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a
marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode
variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem
marcados
Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o
software SAPO
Fonte Ferreira et al (2010)
Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a
confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo
software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no
30
uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes
Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis
apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos
corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software
SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos
idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos
idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo
Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse
instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma
giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio
feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa
plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e
analisadas por um software especiacutefico
Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da
tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da
deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando
diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo
potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua
aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale
Brenzikofer Ortale 2000)
Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja
diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade
custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o
importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel
Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de
pesquisas analisando a postura corporal em idosos
321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS
INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO
O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua
subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira
existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e
31
que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV
engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a
sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)
O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a
como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e
sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas
padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede
fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social
caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista
meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave
funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-
sucedida (Duarte Diogo 2000)
Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa
pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida
(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida
e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia
funcional (Kagawa Corrente 2015)
Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se
relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa
carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade
solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)
(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)
Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas
vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos
apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente
bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)
Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi
avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria
dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais
definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica
estaacute intimamente relacionada agrave QV
Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a
qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute
Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente
32
proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade
fiacutesica (Lenardt et al 2016)
322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida
Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de
avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer
populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes
patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form
Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact
Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede
ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um
determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em
escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede
perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)
Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The
Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um
questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado
por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The
Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado
o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em
seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos
existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV
(Stewart Hays Ware 1988)
Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de
avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea
de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e
engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos
fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade
(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede
mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior
escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)
33
A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento
WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis
domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio
ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto
trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para
preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma
versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo
dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que
compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao
reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD
com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck
Chachamovich Trentini 2003)
Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et
al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis
et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos
insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos
apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36
quando comparado com os idosos insuficientemente ativos
Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos
com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos
de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos
Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life
(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso
cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute
preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo
dos indicativos de fraca validade convergente
A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac
(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para
avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a
percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que
antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4
(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e
funcionalidade (Grotle et al 2008)
34
Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o
questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva
avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo
de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades
inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para
populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)
Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos
idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior
interesse para pesquisadores
323 Qualidade de vida e dor
Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute
maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo
acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia
sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser
real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma
experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas
por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada
prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos
profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e
tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)
A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou
sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo
interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos
e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos
Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a
qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e
atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor
tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida
diaacuteria e repercutindo negativamente na QV
Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do
organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em
35
decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas
desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de
sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)
Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo
complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo
nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e
estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um
olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de
reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem
como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos
Giacomin Firmo 2015)
A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional
indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal
com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)
Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente
naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor
pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)
A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto
que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a
QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la
identificar as causas (Fernandes et al 2016)
Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e
uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com
objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar
multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33
meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos
Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da
pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada
331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS
E RECOMENDACcedilOtildeES
O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada
repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o
36
movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do
gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o
exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)
Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um
envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a
independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al
2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a
diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos
idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo
financeiro (Cordeiro et al 2014)
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso
fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator
importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na
independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria
qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade
funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em
relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um
estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base
a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo
prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)
enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem
com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria
Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee
(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica
para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica
psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States
2008)
Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades
fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento
aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou
doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de
tempo mais longo
37
Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo
de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em
programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais
devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et
al 2013)
Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs
programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian
gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada
(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A
anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de
forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da
hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de
membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos
Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo
das capacidades motoras de idosos
Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos
Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois
tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que
participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos
em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e
voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo
fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo
fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para
prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo
possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a
diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento
da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos
idosos (Bittar et al 2013)
Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a
importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o
exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos
positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como
tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de
38
sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a
importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas
Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)
realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram
melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e
avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol
adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos
jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade
fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem
disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos
indiviacuteduos jovens sedentaacuterios
Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem
na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando
menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as
mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional
a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)
No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo
descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico
(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de
Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por
atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais
intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino
adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por
Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi
altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a
discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da
atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco
decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos
funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento
ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)
Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de
envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o
estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)
39
Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica
(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente
proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior
seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo
importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas
et al 2016)
Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os
profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento
para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a
adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos
observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho
funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de
exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)
332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees
Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da
deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical
(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido
aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella
1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma
boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et
al 2014)
A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga
promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na
composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em
diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem
(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e
alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e
emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel
(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de
quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas
40
Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas
de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e
melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009
Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)
Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se
observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques
2013)
Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de
hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)
observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram
diferenccedilas significativas entre os grupos
Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de
aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros
inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade
aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram
baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de
peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um
exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al
2012)
Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a
prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-
menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63
mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =
22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou
maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado
ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no
corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle
(p lt 005)
Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para
o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos
benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo
41
impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos
idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo
333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais
assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a
populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos
Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e
Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede
do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para
o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para
aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida
As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-
se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)
Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que
promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida
favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a
alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base
para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um
ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)
aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa
promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos
Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da
sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou
natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica
cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo
saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica
concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo
regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do
Norte
Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas
de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica
que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da
42
capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo
possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia
Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a
implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do
lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)
Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados
como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer
principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas
(Rocha et al 2013)
Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o
tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico
regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos
idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade
funcional desta populaccedilatildeo
341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM
IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO
O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo
em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por
meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional
Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos
conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a
capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a
independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios
meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a
capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de
idosos (Santos Santana Broca 2016)
Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove
maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos
sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados
determinantes para um envelhecimento ativo
43
Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na
avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)
como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida
Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para
manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar
compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva
Hallai 2009)
Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma
multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo
existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira
Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)
Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra
populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de
Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado
questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da
dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar
questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de
dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e
andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de
identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por
utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido
praacutetico e obter resultados significativos
Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela
manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio
comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade
influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente
aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)
A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um
niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por
circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos
envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada
importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais
problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e
44
aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa
2011)
A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de
tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda
incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de
corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar
(OMS 2005)
Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a
ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas
preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades
aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de
idosos (Silveira et al 2010)
No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da
densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura
maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn
et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da
capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)
A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos
aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes
(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que
a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal
reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar
percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram
melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios
resistidos (Alfieri 2010)
Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do
risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance
Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram
o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se
que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)
O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi
suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas
aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores
sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para
45
obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento
fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o
aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas
(Helrigle et al 2013)
Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em
desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de
idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se
o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco
para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a
atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp
gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a
pesquisa
46
4 MEacuteTODOS
41 Delineamento do estudo
Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por
protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas
avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A
amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa
Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998
fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades
multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade
Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse
natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no
PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia
para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com
fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e
familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na
vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e
envelhecimento ativo
43 Caacutelculo do tamanho da amostra
O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de
idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total
47
de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho
da amostra foi realizado da seguinte maneira
Sendo
n tamanho da amostra
N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)
Z grau de confianccedila (95 - 196)
e margem de erro (5)
P proporcionalidade (50)
Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de
correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo
intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)
44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)
Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu
uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no
segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos
foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)
ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por
conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar
aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a
seleccedilatildeo do GI formou-se o GC
Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta
utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca
ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora
para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica
441 Criteacuterios de inclusatildeo
48
Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60
anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre
de 2015
442 Criteacuterios de exclusatildeo
Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para
compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram
exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo
por motivos pessoais e de sauacutede
Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes
ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram
excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo
O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
45 Coleta dos dados
05
10152025303540
36
24
4
31 31
16
nordm
de
Ido
sos
Motivos
Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos
49
Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o
- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos
do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo
do material coletado
- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura
corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio
dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do
pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo
identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria
- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI
Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e
o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as
caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade
de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas
avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)
Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo
especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana
enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica
Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados
Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira
avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo
Idosos do PTIA
Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
Grupo Intervenccedilatildeo
Hidroginaacutestica por trecircs meses
Grupo Controle
Trecircs meses depois
sem
50
A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016
46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica
As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica
registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes
por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante
trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia
17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para
melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila
muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de
atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer
socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo
Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os
membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes
Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
51
sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios
fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos
de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos
idosos
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas
de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o
desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados
Aleacutem
disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido
tornando a piscina um excelente atrativo
Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no
calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi
possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo
realizada dentro da mesma semana
As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A
(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme
descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento
aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas
ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia
de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio
47 Variaacuteveis dependente
52
471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por
Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o
protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)
Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como
referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees
posturais (FIGURA 8)
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et
al 2007 p 73 67 respectivamente)
Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de
altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de
largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera
fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da
cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das
fotos
A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia
de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e
logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)
53
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo
(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo
custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al
(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural
favorecendo a confiabilidade do meacutetodo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes
do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e
lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de
prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano
sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente
agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o
posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis
dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras
10 e 11
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os
calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral
54
em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra
figura abaixo (FIGURA 12)
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os
membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o
idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de
fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso
oscila acircntero-posterior e lateralmente
Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal
dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado
atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi
orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados
por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo
Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos
ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e
da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A
avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo
lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar
corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e
na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo
de aquiles
Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento
avaliado no plano frontal e sagital
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
55
Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute
Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar
Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar
Joelho neutro (VA)
Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os
maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica
Joelho valgo (VA)
Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos
mediais natildeo
Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do
fecircmur natildeo
Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute
Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute
Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base
do solo
Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente
em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em
relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave
articulaccedilatildeo do joelho
Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de
prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de
prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros no mesmo niacutevel
Ombros desalinhados
(VA)
Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros em niacuteveis diferentes
Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas
56
simetricamente
Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face
simetricamente predominado para direita ou esquerda
Ombros centralizados
(VL)
Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do
ombro
Ombros anteriorizados
(VL)
Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior
ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Ombros posteriorizados
(VL)
Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de
prumo
Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha
Cabeccedila posteriorizada
(VL)
Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Cabeccedila anteriorizada
(VL)
Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm
anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado
quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que
10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em
relaccedilatildeo ao fio de prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(COLUNA VERTEBRAL)
REFEREcircNCIAS
Lordose fisioloacutegica da
lombar e cervical
Leve curvatura cocircncava posterior
Hiperlordose lombar e
cervical
Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo da lombar e
cervical
Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior
Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior
Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior
Legenda VA vista anterior VL vista lateral
Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da
coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo
57
foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram
realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos
paracircmetros subjetivos)
Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por
Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na
posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a
posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a
deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e
a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria
primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada
na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador
palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes
localizaccedilatildeo da EIPS por
uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da
EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Fonte SANTOS (2002) p18
Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente
em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo
indicador (FIGURA 14)
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Fonte SANTOS (2002) p19
58
Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores
(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os
indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem
situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Fonte Santos (2002) p17
Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores
estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada
quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e
mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais
caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou
retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente
ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima
1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior
que 2cm
Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a
privacidade destes
472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida
O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e
validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se
capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)
estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois
itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada
componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli
1999) (ANEXO I)
59
O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou
atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido
da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo
473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram
rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)
- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama
474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor
Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para
dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de
zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse
quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor
de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor
intensa (8 a 10) (ANEXO I)
475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)
Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo
(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de
grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica
O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar
No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira
e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para
realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o
momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo
60
classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para
quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)
48 Anaacutelise estatiacutestica
Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados
e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science
(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas
Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis
sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana
Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas
pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal
e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da
alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura
corporal estaacutetica conforme Quadro 4
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais
Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1
Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3
Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3
Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3
Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1
Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1
Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3
Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1
Ombros VLD e VLE
61
Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3
Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita
VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda
A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores
(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios
destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado
geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede
mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100
melhor
Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo
consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20
segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de
20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco
para quedas
Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se
dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10
pontos
Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade
funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise
estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os
dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-
Whitney considerando p lt 005
49 Consideraccedilotildees eacuteticas
O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP
(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os
idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a
natureza da investigaccedilatildeo
62
5 RESULTADOS
Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se
semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os
idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as
variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto
grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo
Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)
conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-
se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra
Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC
respectivamente
20
2060
Perdas do GI (n=5)
Recusa
Viagem semprevisatildeo de datapara retorno
Adoeceram
25
25
50
Perdas do GC (n=4)
Recusa
Sem ContatoTelefocircnico
Adoeceram
63
Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por
diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista
para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses
idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a
uacuteltima avaliaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)
observou-se os seguintes dados abaixo
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas
aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
Paracircmetros Valores
Meacutedia Desvio Padratildeo
1565 5206
Miacutenimo 0
Mediana Maacuteximo
16 25
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas
de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
2
7 8
26
42
0
5
10
15
20
25
30
Fez de 0 a 7 aulas
Fez de 8 a 11 aulas
Fez de 12 a 15 aulas
Fez de 16 a 19 aulas
Fez de 20 a 23 aulas
Fez de 24 a 27 aulas
nordm
de
au
las
Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica
Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica
64
Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a
frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25
aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas
Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de
hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e
dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)
Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com
34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo
feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme
mostra a Tabela 2
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e
do GC
Caracteriacutestica por
Sexo
Grupo
Intervenccedilatildeo n=49
n()
Grupo
Controle n=34
n()
Total
n()
Masculino 3(61) 7(206) 10(120)
Feminino 46(939) 27(794) 73(880)
Total 49(5904) 34(4096) 83(100)
Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila
entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI
e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos
semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos
percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado
com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)
Caracteriacutestica da idade
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Total
65
Meacutedia
Desvio Padratildeo
Miacutenimo
Mediana
Maacuteximo
672
758
60
64
94
6765
743
60
665
85
6739
748
60
66
94
Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI
predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos
representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos
(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais
novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram
idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os
grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades
conforme mostram as Figuras 20 e 21
Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do
GC
A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos
idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em
ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila
lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista
anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica
hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem
apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou
72
20
8
Faixa Etaacuteria do GI (n=49)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
65
26
9
Faixa Etaacuteria do GC (n=34)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
66
idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram
alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos
homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na
avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Segmentos
Pesos
Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)
Alteraccedilatildeo Postural
GC (n=34)
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ANTEPEacute D - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
ANTEPEacute E - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
JOELHO- VA
0 Neutro 426 Neutro 322
1 Varo L 106 Varo L 32
2 Varo M 21 Varo M 65
1 Valgo L 383 Valgo L 484
2 Valgo M 64 Valgo M 97
OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000
67
0 Alinhado 85
CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65
1 Lateralizado 809 Lateralizado 935
RETROPEacute D - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
RETROPEacute E - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
JOELHO D - VLD
0 Neutro 340 Neutro 548
1 Flexo L 277 Flexo L 161
2 Flexo M 43 Flexo M 65
1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194
3 Flexo A 32
PELVE - VLD
1 Anteversatildeo L
255
Anteversatildeo L
323
1 Retroversatildeo L 681
Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M
64
COLUNA LOMBAR
1 Retificada 745 Retificada 516
0 Lordose Fisioloacutegica
149 Lordose fisioloacutegica 290
1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97
COLUNA TORAacuteCICA
1 Retificada 85 Retificada 32
0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129
1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484
2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355
COLUNA CERVICAL
0 Lordose Fisioloacutegica
319 Retificada 258
1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548
3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97
OMBRO D - VLD
0 Centralizada 213 Centralizada 355
1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484
2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129
1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32
2 Posteriorizaccedilatildeo M -
CABECcedilA - VLD
0 Centralizada 43 Centralizada 96
1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581
2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258
68
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65
JOELHO E - VLE
0 Neutro 426 Neutro 548
1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226
1 Flexo L 128 Flexo L 129
2 Flexo M 21 Flexo M 97
3 Flexo A 21
PELVE - VLE
1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29
1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97
OMBRO E - VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 290
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516
2 1
Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L
383 64
Anteriorizaccedilatildeo M 194
CABECcedilA VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 129
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613
2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32
Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP
vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento
distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que
cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash
item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da
ponderaccedilatildeo
Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram
melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E
(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna
lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo
houveram diferenccedilas entre o antes e o depois
Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria
dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes
os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a
coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
69
Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo
(n=49)
Antes Depois
Grupo Controle
(n=34)
Antes Depois
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
41
41
35
35
36
45
40
43
43
38
52
41
45
48
60
65
32
50
46
64
39
37
32
32
34
42
25
40
43
14
52
41
45
47
24
47
12
51
24
48
34
34
20
20
36
34
31
23
23
21
40
30
44
57
28
44
19
41
31
40
33
33
23
23
37
34
34
28
28
34
41
31
45
59
39
44
31
41
42
45
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal
estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees
posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de
delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto
que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees
posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na
Tabela 5
70
Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos
segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e
cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores
demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais
de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos
D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram
diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das
alteraccedilotildees posturais
Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas
Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal
do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista
posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)
sendo o plt005 e plt0001
Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus
o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova
melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos
caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg
avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Postura corporal
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Delta (p)
-2 (00899)
-4 (00544)
-3 (00544)
-3 (00544)
-2 (00899)
-3 (00544)
-15(00044)
Delta (p)
-1(0317)
-1(0317)
3(0083)
3(0083)
1(0317)
0
3(0083)
Delta p()
-1(0022)
-3(0008)
-6(0008)
-6(0825)
-3(0825)
-3(0067)
-18(lt0011)
71
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
-3(00544)
0
-24(lt00001)
0
0
0
-1(01587)
-36(lt00001)
-18(00002)
-20(00002)
1(01587)
-22(00002)
-16(00018)
5(0025)
5(0025)
13(0001)
1(0317)
1(0317)
1(0317)
2(0157)
11(0002)
0
12(0002)
0
11(005)
5(0025)
-8(00001)
-5(03035)
-37(lt04525)
-1(02745)
-1(02745)
-1(02735)
-3(0178)
-47(lt00001)
-18(00135)
-32(lt00001)
1(0082)
-33(lt00001)
-21(0030)
Total das alteraccedilotildees
posturais
-171(lt00001)
75(lt00001)
-246(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de
vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais
proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no
escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a
capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos
sociais os maiores iacutendices finais
No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o
ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior
estado quando comparado com os demais domiacutenios
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave
1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle
72
(n=49) (n=34)
Antes Depois Antes Depois
Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426
Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015
Dor 5459 8479 5444 4641
Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372
Vitalidade 6371 7949 6897 5191
Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691
Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49
Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209
Total 48967 71267 5401 42445
A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada
por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor
obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo
tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora
Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e
quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado
Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em
todos os domiacutenios
Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram
positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg
avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Qualidade de Vida
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p) Delta (p) Delta (p)
73
Capacidade Funcional
Aspectos Fiacutesicos
Dor
Estado Geral de Sauacutede
Vitalidade
Aspectos Sociais
Aspectos Emocionais
Sauacutede Mental
372(lt00001)
418(lt00001)
302(lt00001)
125(lt00001)
158(lt00001)
237(lt00001)
479(lt00001)
138(lt00001)
-135(0001)
-228(0003)
-8(0005)
-151(lt00001)
-17(lt00001)
-88(lt00001)
-167(0005)
-135(lt00001)
507(lt00001)
647(lt00001)
382(lt00001)
276(lt00001)
328(lt00001)
326(lt00001)
647(lt00001)
273(lt00001)
Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre
o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas
estatisticamente significativas entre os grupos
Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens
ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da
camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo
conforme mostra a Tabela 9
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Capacidade Funcional
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Total
Casos
X
Controle
Precisa de ajuda para andar 100
metros
Precisa de ajuda para tomar banho
Delta (p)
-
2 (01585)
Delta (p)
-
-
-
Delta (p)
-
2 (01585)
74
Precisa de ajuda para entrar ou
sair da cama
2 (01585) 2 (01585)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na
tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da
dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor
Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo
da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor
intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC
observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor
moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)
Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor
moderada e intensa no GI (plt00001)
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg
avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Classificaccedilatildeo da Dor
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Delta (p)
Grupo
Controle
(n=34)
Delta (p)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p)
Dor leve
633(lt00001)
-39(0001)
1023(lt00001)
Dor moderada
-306(lt00001)
33(0003)
-636(lt00001)
Dor intensa
-327(lt00001)
6(0005)
-387(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
75
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor
antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor
moderada (de 408 para 102)
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras
azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a
porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo
da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na
dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo
0
10
20
30
40
50
Dor leve Dor moderada Dor intensa
13
2016
44
50
nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)
Antes
Depois
76
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de
significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O
delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo
significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas
Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no
GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do
meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente
estatiacutesticos
Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o
GC (plt005)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Risco de quedas
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Intervenccedilatildeo
X
0
5
10
15
20
25
Dor leve Dor moderada Dor intensa
24
8
2
11
19
4nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)
Antes
Depois
77
(n=49)
Delta (p)
(n=34)
Delta (p)
Controle
Delta (p)
Baixo risco para quedas
19(003)
-9(0083)
28(lt0016)
Meacutedio risco para quedas
-18(003)
9(0083)
-27(lt0016)
Alto risco para quedas
-
-
-
A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para
quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para
6)
Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes
e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC
Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento
no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)
0
10
20
30
40
50
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
37
12
0
46
30
nordm
de
Ido
sos
Niacutevel de Risco para Quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49
Antes
Depois
78
Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
6 DISCUSSAtildeO
Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica
na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os
idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio
proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos
Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento
significativo da capacidade funcional no GI
Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo
intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma
excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente
agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de
maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas
61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade
O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais
para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da
expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante
0
5
10
15
20
25
30
35
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
31
20
28
5
0
nordm
de
ido
sos
Niacutevel de risco para quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)
Antes
Depois
79
Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e
controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de
mulheres no GI e 794 de mulheres no GC
Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a
meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos
no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima
encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)
Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se
semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos
sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC
Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de
idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim
pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos
62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas
por grupo
Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento
de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos
poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso
sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que
satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora
Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que
as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem
definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia
de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em
idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008
Reis et al 2009 Schwertner 2007)
Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas
proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para
essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo
80
descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo
foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de
afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada
e acentuada (conforme descritos na metodologia)
Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o
simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de
manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica
cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos
utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel
de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis
analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas
categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e
maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do
simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os
observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos
instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos
De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees
posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave
primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os
grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a
hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna
toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo
peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se
esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente
joelho neutro (vista lateral)
Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na
qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160
81
idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados
deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da
coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical
anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo
da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio
de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano
Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento
naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as
alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo
caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose
da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da
articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos
avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo
postural mais encontrada nos idosos
Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que
existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a
postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo
feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta
prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas
alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados
mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna
cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares
proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal
em relaccedilatildeo agrave postura corporal
63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e
apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o
valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por
segmento
82
Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis
exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica
que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e
finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees
posturais poreacutem natildeo significativo
No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis
exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral
esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses
Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo
apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos
Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura
corporal dos idosos
De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees
posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC
No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas
variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e
ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de
acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas
variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral
direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)
Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na
qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com
diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o
fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor
postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos
independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi
possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem
comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de
hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos
Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o
sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees
posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres
idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a
biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica
83
das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado
com os das mulheres inativas
Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil
postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade
fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o
programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no
plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de
exerciacutecios fiacutesicos oferecidos
Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de
flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a
diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como
forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports
Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute
uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de
decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os
exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas
de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do
envelhecimento
Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer
de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na
postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua
contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o
aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a
flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e
natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas
em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento
combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas
agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da
flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica
e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas
Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui
diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e
84
cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de
prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para
obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al
(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os
efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da
qualidade de vida dos idosos
Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica
contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo
com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante
de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica
regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente
com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a
forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida
Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente
relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada
ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e
Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os
efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de
treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos
hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os
exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila
dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo
Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual
afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na
aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros
superiores e inferiores
Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a
aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa
18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes
de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral
sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja
necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar
gradualmente o volume e a intensidade
85
Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo
houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve
piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC
Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)
em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com
idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos
voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de
atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes
de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da
cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que
idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose
toraacutecica
Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na
postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo
niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees
posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica
estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora
da postura corporal dos idosos
64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do
GC
A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV
antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos
os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento
De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e
os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais
domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos
sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas
86
Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os
aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram
piores resultados
Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que
realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28
insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV
dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos
ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36
Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo
SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos
fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel
estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel
de atividade fiacutesica independente da atividade realizada
Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a
QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica
Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32
praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de
treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36
Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas
vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os
realizados apenas uma vez na semana
Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica
proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de
exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de
atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo
inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da
QV (Nunes et al 2009)
Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao
envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa
Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas
idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que
praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades
riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e
87
psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da
promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel
Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV
apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de
hidroginaacutestica
Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados
por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-
menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica
apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle
A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)
avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao
questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de
6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura
da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)
melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave
presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a
osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71
dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre
com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas
relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas
ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV
A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski
e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados
para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de
idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o
condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos
O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na
terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo
entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de
musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres
idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes
de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute
correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres
88
idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam
estilo de vida mais ativo e vice-versa
Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos
relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza
Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)
65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas
significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas
2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar
banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo
foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo
acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada
funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a
funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no
iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al
(2013)
Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados
deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo
56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)
hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de
idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de
atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da
AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos
indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a
capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentam poucas diferenccedilas
89
A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da
manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos
relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que
valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de
doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais
importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de
desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar
em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al
(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica
regular de atividade fiacutesicas na terceira idade
Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os
efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos
Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e
na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico
melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos
No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo
baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos
estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)
Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional
possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de
atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem
disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute
associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos
Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30
ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a
capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo
quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas
significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade
funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso
ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois
meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas
atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos
psiacutequicos emocionais e sociais
90
Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se
que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se
diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de
capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a
capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos
(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos
(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o
GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade
funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio
descritos no paraacutegrafo abaixo
Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade
funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver
atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos
mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar
ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou
curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees
tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade
pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer
criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente
facilitando assim a avaliaccedilatildeo
Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes
capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico
hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades
fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees
66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento
do GC
Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve
moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se
reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor
91
Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual
realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da
hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar
em homens idosos
Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade
hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de
osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para
medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram
reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila
da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos
Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste
estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica
contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este
estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por
um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta
geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc
percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte
distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)
diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou
eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)
67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as
aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco
para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto
que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no
meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up
amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso
gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo
entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para
quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o
92
deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas
do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente
Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os
efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa
corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre
60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O
equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram
que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres
idosas
No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e
comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no
preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no
grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica
Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que
a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio
dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35
idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos
resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram
associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo
sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para
melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de
joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente
os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos
Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em
idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres
na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia
de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de
trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar
e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo
(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico
Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e
hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo
93
ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando
comparado com o grupo hidroginaacutestica
O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um
programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres
idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o
teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do
equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta
do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico
dos idosos
Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico
contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas
regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis
meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem
concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando
comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)
natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e
melhora no equiliacutebrio dinacircmico
Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o
equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30
idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK
(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do
equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os
grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram
diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa
manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos
Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o
equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de
atividade fiacutesica independentemente da modalidade
Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da
hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio
dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores
flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados
demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a
94
intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica
para idosas
Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de
hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a
manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15
adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila
especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente
significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi
manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila
estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a
importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo
Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de
estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de
atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas
distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a
hidroginaacutestica
68 Dificuldades encontradas
1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da
capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam
instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados
2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica
estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade
hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos
69 Limitaccedilatildeo do estudo
1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e
disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios
previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por
conveniecircncia
95
7 CONCLUSAtildeO
Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI
apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de
dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC
Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos
participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das
seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por
Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes
para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica
Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se
que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os
idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma
96
de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma
nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o
grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o
questionaacuterio apropriado
De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na
melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e
melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-
se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os
efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento
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120
104
90 ANEXO
91 ANEXO I
FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP
Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
IDENTIFICACcedilAtildeO
Data___________
Nome______________________________________________________________
___________________________________________________________________
Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M
AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE
O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios
( ) Natildeo ( ) Sim
O(a) Sr(a) utiliza para se locomover
( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________
O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese
( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo
O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses
( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________
( ) Natildeo
AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama
( ) Sim ( ) Natildeo
105
AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR
____________________________________________________________________
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor Dor Moderada Dor intensa
AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36
Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos
manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas
atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como
indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor
tente responder o melhor que puder
1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)
Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim
1 2 3 4 5
2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora
(circule uma)
Muito
melhor
Pouco melhor Quase a
mesma
Um pouco
pior
Muito pior
1 2 3 4 5
3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente
durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas
atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)
Atividades Sim
Dificulta
muito
Sim
Dificulta
pouco
Natildeo Natildeo
dificulta de
modo
algum
a Atividades vigorosas que exigem
muito esforccedilo tais como correr
levantar objetos pesados participar em
1 2 3
106
esportes aacuterduos
b Atividades moderadas tais como
mover uma mesa passar aspirador de
poacute jogar bola varrer a casa
1 2 3
c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3
e Subir um lance de escada 1 2 3
f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3
g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3
h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3
i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3
j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua
sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
1 2
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em
outras atividade
1 2
d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou
outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo
extra)
1 2
5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum
problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada
linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2
107
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das
atividades com tanto cuidado como geralmente
faz
1 2
6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas
emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia
vizinhos amigos ou em grupos
(circule uma)
De forma
nenhuma
Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)
Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito
grave
1 2 3 4 5 6
8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal
(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)
De maneira
alguma
Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com
vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta
que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas
semanas (circule um nuacutemero para cada linha)
Todo
tempo
A
maior
parte
Uma
boa
parte
Alguma
parte
do
Uma
pequena
parte do
Nunca
108
do
tempo
do
tempo
tempo tempo
a Quanto tempo vocecirc
tem cheio de vigor
cheio de vontade cheio
de forccedila
1 2 3 4 5 6
b Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa muito nervosa
1 2 3 4 5 6
c Quanto tempo vocecirc
tem se sentido tatildeo
deprimido que nada
pode animaacute-lo
1 2 3 4 5 6
d Quanto tempo vocecirc
tem se sentido calmo ou
tranquumlilo
1 2 3 4 5 6
e Quanto tempo vocecirc
tem se sentido com
muita energia
1 2 3 4 5 6
f Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
desanimado ou abatido
1 2 3 4 5 6
g Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
esgotado
1 2 3 4 5 6
h Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa feliz
1 2 3 4 5 6
i Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
cansado
1 2 3 4 5 6
10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou
109
problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar
amigos parentes etc) (circule uma)
Todo o tempo A maior parte
do tempo
Alguma parte
do tempo
Uma pequena
parte do
tempo
Nenhuma
parte do
tempo
1 2 3 4 5
11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc
(circule um nuacutemero em cada linha)
Definitivamente
verdadeiro
A maioria
das vezes
verdadeiro
Natildeo
sei
A
maioria
das
vezes
falsa
Definitivamente
falsa
a Eu costumo
adoecer um
pouco mais
facilmente que
as outras
pessoas
1 2 3 4 5
b Eu sou tatildeo
saudaacutevel
quanto
qualquer
pessoa que eu
conheccedilo
1 2 3 4 5
c Eu acho que
a minha sauacutede
vai piorar
1 2 3 4 5
d Minha
sauacutede eacute
excelente
1 2 3 4 5
110
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR
Arco longitudinal do peacute Antepeacute
( ) Plano ( ) Supinado
( ) Cavo ( ) Pronado
( ) Neutro ( ) Neutro
Joelhos Ombros
( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados
( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados
( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E
Cabeccedila
( ) Lateralizada D
( ) Lateralizada E
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR
Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)
( ) Supinado
( ) Pronado
( ) Neutro
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Coluna lombar Coluna toraacutecica
( ) Retificada ( ) Retificada
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica
111
Coluna cervical Ombros
( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados
( ) Outros______________________
Cabeccedila
( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Ombros Cabeccedila
( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A
( ) Centralizados ( ) Centralizado
Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado
AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)
Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma
distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve
estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar
novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo
seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele
apoie novamente o dorso no encosto da cadeira
112
A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para
quedas
B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas
C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas
Avaliador___________________________________________________________
___________________________________________________________________
CREFITO___________________________________________________________
92 ANEXO II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP
O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal
estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do
exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos
idosos
Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e
intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave
postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida
Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas
113
vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os
idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos
limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade
e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos
procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que
esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na
postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente
Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo
existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os
participantes possam optar
A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio
especiacutefico
Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo
intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a
exerciacutecios fiacutesicos regulares
Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador
fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios
seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes
esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e
qualidade de vida
O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo
seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo
Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)
98808-4200
Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar
de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na
Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um
As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo
sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles
Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando
em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos
pesquisadores
114
Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo
exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua
participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo
orccedilamento da pesquisa
Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou
tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem
direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente
estabelecidas
Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas
futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos
participantes
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li
ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico
regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo
Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha
decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os
propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e
riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou
claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas
Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no
endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash
Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se
vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em
contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua
Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou
no e-mail cepunifespunifespbr
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades
ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu
atendimento neste serviccedilo
Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas
vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do
115
pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo
pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo
Nome legiacutevel do participante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura do participante
___________________________________________________________________
Data_______________
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e
Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo
Assinatura do responsaacutevel pelo estudo
___________________________________________________________________
Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis
Data_______________
93 ANEXO III
Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)
Recomendaccedilotildees
1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada
idoso
2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar
pelo nariz e expirar pela boca
3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los
com os joelhos semiflexionados
4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e
esquerdo) sequencialmente
5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos
116
Lista de figuras II
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
117
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
118
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
119
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
120
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
121
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
122
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
123
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher
respectivamente
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
124
125
Treino A
Alongamento
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
126
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
127
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
128
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
129
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
130
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
131
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
132
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
133
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
134
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Relaxamento
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
135
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
136
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
Treino B
Alongamento
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
137
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
138
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
139
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
140
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Caminhada em diferentes direccedilotildees
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
141
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
142
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
143
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
144
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
145
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Relaxamento
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
146
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
147
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
148
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
140
94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos
141
95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI
UNIFESP
Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos
Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI
A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0
51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede
Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo
Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo
principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo
mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute
Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e
Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em
02072015
Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura
corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo
atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado
Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo
dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016
Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016
142
96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO
PAULO UNIFESP-HSP
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e
na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea
Temaacutet
ica
Versatilde
o 2
CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio
DADOS DO PARECER
Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015
Apresentaccedilatildeo do Projeto
Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira
143
CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo
disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o
participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser
numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da
pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura
e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em
folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser
fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para
permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas
Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade
para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute
acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de
eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador
principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida
sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -
E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que
144
indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres
humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta
pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao
participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os
procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo
que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que
poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na
Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como
instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute
resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da
Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos
Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de
relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e
anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do
relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo
145
10 APEcircNDICE
101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36
146
Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados
QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO
01
Se a resposta for
1 50
2 44
3 34
4 20
5 10
02 Manter o mesmo valor
03 Soma de todos os valores
04 Soma de todos os valores
05 Soma de todos os valores
06 Se a resposta for
1 5
2 4
3 3
4 2
5 1
07 Se a resposta for
1 60
2 54
3 42
4 31
5 22
6 10
08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7
Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6
147
Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5
Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4
Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3
Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2
Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1
S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8
passa a ser o seguinte
Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6
Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475
Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35
Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225
Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10
09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute
seguir a seguinte orientaccedilatildeo
Se a resposta for 1 o valor seraacute 6
Se a resposta for 2 o valor seraacute 5
Se a resposta for 3 o valor seraacute 4
Se a resposta for 4 o valor seraacute 3
Se a resposta for 5 o valor seraacute 2
Se a resposta for 6 o valor seraacute 1
Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o
mesmo
10 Considerar o mesmo valor
11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem
nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo
148
Se a resposta for 1 o valor seraacute 5
Se a resposta for 2 o valor seraacute 4
Se a resposta for 3 o valor seraacute 3
Se a resposta for 4 o valor seraacute 2
Se a resposta for 5 o valor seraacute 1
Fase II
Caacutelculo do RAW SCALE
Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8
domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave
chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de
medida
DOMIacuteNIOS
2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor
5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade
7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais
9- Sauacutede Mental
Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio
DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100
Variaccedilatildeo ( Score Range)
149
Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e
estatildeo estipulados na tabela abaixo
DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)
QUESTAtildeO (OtildeES)
CORRESPONDENTES
LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO
(ESCORE RANGE)
Capacidade
funcional
03 10 20
Limitaccedilatildeo por
aspectos fiacutesicos
04 4 4
Dor 07+08 2 10
Estado geral de
sauacutede
01+11 5 20
Vitalidade 09 (somente p os itens
a + e + g + i )
4 20
Aspectos sociais 06+10 2 8
Limitaccedilatildeo por
aspectos
emocionais
05 3 3
Sauacutede mental 09 ( somente p os
itens b + c + d + f + h )
5 25
150
151
152
5
Dedicatoacuteria
ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma
do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos
ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo
Fernando Pessoa
Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo
6
Agradecimentos
A Deus
A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu
marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu
que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo
profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas
infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e
Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de
estudar sempre Essa conquista eacute nossa
Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela
confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo
pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no
Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio
Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar
os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado
Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de
conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a
qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores
Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na
realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo
A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as
avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e
disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados
A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de
hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o
coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo
A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por
autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas
de hidroginaacutestica
A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com
os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade
e pela confianccedila
7
Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo
Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico
Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo
Obrigada
A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical
desta tese
8
Sumaacuterio
DedicatoacuteriaIV
AgradecimentosV
Lista de figurasVIII
Lista de tabelasX
Lista de quadrosXII
Lista de abreviaturasXIII
ResumoXV
AbstractXVI
1 Introduccedilatildeo01
a Hipoacuteteses03
2 Objetivos04
3 Revisatildeo de literatura05
4 Meacutetodos29
5 Resultados47
6 Discussatildeo61
7 Conclusatildeo78
8 Referecircncias bibliograacutefica80
9 Anexos104
10 Apecircndice145
9
Lista de figuras I
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural
com o software SAPO
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
10
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo
intervenccedilatildeo
Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
11
Lista de tabelas
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle
e do grupo intervenccedilatildeo (casos)
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)
dos idosos
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo
inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a
2degavaliaccedilatildeo
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo
casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes
(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a
coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e
o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
12
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a
2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
13
Lista de quadros
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais
14
Lista de abreviaturas e siacutembolos
ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute
AF Atividade Fiacutesica
AVDs Atividades da Vida Diaacuteria
AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria
CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa
DMO Densidade Mineral Oacutessea
EAV Escala Analoacutegica Visual
EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg
EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior
EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior
EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior
FM Fraqueza Muscular
GI Grupo Intervenccedilatildeo
GC Grupo Controle
HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IMC Iacutendice de Massa Corporal
IF Inatividade Fiacutesica
IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica
L2 Segunda Veacutertebra Lombar
L4 Quarta Veacutertebra Lombar
MS Ministeacuterio da Sauacutede
OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede
PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos
PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
15
QV Qualidade de Vida
SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural
SPSS Statistical Package for the Social Science
UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede
UFPI Universidade Federal do Piauiacute
UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo
VA Vista Anterior
16
Resumo
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal
e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da
hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel
de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos
sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle
GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os
grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como
instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior
posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a
capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100
metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da
escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo
duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do
GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos
realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o
teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal
estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos
do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista
lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em
todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram
resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se
aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em
relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do
baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)
Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica
contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica
melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo
Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et
al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por
idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo
do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas
Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento
17
Abstract
It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture
and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to
analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional
capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were
formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control
group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups
underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as
well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire
was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions
were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering
The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of
falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders
performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG
elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly
underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the
Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body
posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the
elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)
shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant
improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional
capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed
a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)
About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a
18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the
studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and
positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as
well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no
significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended
the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the
deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of
Life Risk of Falls Exercise Aging
18
1 INTRODUCcedilAtildeO
O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele
surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade
Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees
pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao
processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo
voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV
(Civinski Montibeller Braz 2011)
Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo
Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de
60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com
80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)
Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)
estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de
117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total
eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos
Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de
idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente
99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos
tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o
envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American
College of Sports Medicine 2009)
O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral
caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da
funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a
sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja
mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor
QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de
intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com
a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a
preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso
19
como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel
(Schneider 2010)
As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento
satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica
diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento
da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et
al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da
funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no
aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como
forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular
de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa
especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas
relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da
postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os
idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade
de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho
transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante
disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de
comprovar essas associaccedilotildees
Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo
de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse
em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia
funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na
reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV
partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os
efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos
20
11 Hipoacuteteses
Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio
de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica
anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos
Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)
apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do
niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas
quando comparado com os idosos do grupo controle
21
2 OBJETIVOS
21 Geral
Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na
postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o
Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)
22 Especiacuteficos
a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o
simetroacutegrafo e o fio de prumo
b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36
c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual
de dor comparando o GI e o GC
d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da
vida diaacuteria comparando o GI e o GC
e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo comparando o GI e o GC
22
3 REVISAtildeO DE LITERATURA
Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave
postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao
equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas
Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo
tornando-a mais didaacutetica
311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS
ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL
Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial
de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em
nuacutemero de idosos
Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da
expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se
mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo
Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Fonte BRASIL (2008)
23
Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees
relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um
processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de
adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al
2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais
bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)
Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para
estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-
esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo
e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica
gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208
O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar
qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a
vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de
envelhecimento ativo definido da seguinte maneira
24
Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas
A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave
participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis
e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de
trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma
vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis
fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)
Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos
anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma
faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por
maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas
que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)
Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao
bem-estar fiacutesico e mental de idosos
Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os
sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo
relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de
postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de
Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo
relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado
de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo
contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura
corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo
O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no
corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio
processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da
coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do
joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco
para frente (Silveira et al 2010)
As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a
fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os
indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares
25
promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo
de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-
estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na
faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da
postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor
percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis
normais
Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as
alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade
fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros
escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi
valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram
anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril
anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam
que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram
semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a
inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora
tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos
exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora
importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)
Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as
caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura
cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo
de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a
inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris
Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando
como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a
predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se
pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e
varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da
coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros
e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de
cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais
26
contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de
idosos
312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos
Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da
realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento
postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica
adequada
Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja
manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das
articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e
biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao
sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)
Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os
ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do
peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e
abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada
dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando
o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)
Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento
1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo
muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da
orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na
vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos
cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada
lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo
2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior
ocasionando a cifose fisioloacutegica
3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista
lateral)
4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute
determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril
O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute
27
ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve
eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no
mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica
no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve
curva anterior chamada lordose fisioloacutegica
5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do
centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho
6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na
vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela
articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide
7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados
aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um
acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total
de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com
os peacutes descalccedilos
Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de
prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do
indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se
possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval
1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-
posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do
reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a
accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos
da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram
utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo
observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar
minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de
referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura
confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia
para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o
examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler
2000)
28
A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem
como os instrumentos utilizados
Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem
natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica
Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos
simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos
destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)
O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de
postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo
qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de
concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se
boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor
maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia
sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo
postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de
concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas
avaliaccedilotildees posturais em idosos
O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a
observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um
peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O
ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado
Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato
com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de
prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios
dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do
alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados
e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)
Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples
e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do
simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por
serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes
populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme
29
descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro
de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima
et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)
Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al
(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)
Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas
computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um
software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas
quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos
nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e
inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas
vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no
computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos
anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo
desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a
marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode
variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem
marcados
Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o
software SAPO
Fonte Ferreira et al (2010)
Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a
confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo
software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no
30
uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes
Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis
apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos
corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software
SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos
idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos
idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo
Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse
instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma
giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio
feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa
plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e
analisadas por um software especiacutefico
Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da
tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da
deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando
diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo
potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua
aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale
Brenzikofer Ortale 2000)
Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja
diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade
custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o
importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel
Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de
pesquisas analisando a postura corporal em idosos
321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS
INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO
O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua
subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira
existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e
31
que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV
engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a
sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)
O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a
como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e
sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas
padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede
fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social
caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista
meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave
funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-
sucedida (Duarte Diogo 2000)
Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa
pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida
(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida
e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia
funcional (Kagawa Corrente 2015)
Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se
relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa
carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade
solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)
(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)
Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas
vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos
apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente
bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)
Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi
avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria
dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais
definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica
estaacute intimamente relacionada agrave QV
Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a
qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute
Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente
32
proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade
fiacutesica (Lenardt et al 2016)
322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida
Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de
avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer
populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes
patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form
Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact
Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede
ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um
determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em
escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede
perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)
Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The
Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um
questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado
por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The
Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado
o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em
seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos
existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV
(Stewart Hays Ware 1988)
Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de
avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea
de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e
engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos
fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade
(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede
mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior
escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)
33
A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento
WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis
domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio
ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto
trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para
preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma
versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo
dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que
compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao
reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD
com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck
Chachamovich Trentini 2003)
Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et
al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis
et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos
insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos
apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36
quando comparado com os idosos insuficientemente ativos
Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos
com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos
de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos
Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life
(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso
cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute
preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo
dos indicativos de fraca validade convergente
A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac
(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para
avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a
percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que
antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4
(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e
funcionalidade (Grotle et al 2008)
34
Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o
questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva
avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo
de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades
inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para
populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)
Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos
idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior
interesse para pesquisadores
323 Qualidade de vida e dor
Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute
maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo
acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia
sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser
real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma
experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas
por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada
prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos
profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e
tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)
A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou
sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo
interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos
e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos
Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a
qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e
atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor
tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida
diaacuteria e repercutindo negativamente na QV
Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do
organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em
35
decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas
desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de
sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)
Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo
complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo
nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e
estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um
olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de
reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem
como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos
Giacomin Firmo 2015)
A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional
indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal
com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)
Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente
naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor
pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)
A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto
que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a
QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la
identificar as causas (Fernandes et al 2016)
Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e
uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com
objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar
multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33
meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos
Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da
pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada
331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS
E RECOMENDACcedilOtildeES
O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada
repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o
36
movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do
gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o
exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)
Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um
envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a
independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al
2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a
diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos
idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo
financeiro (Cordeiro et al 2014)
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso
fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator
importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na
independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria
qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade
funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em
relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um
estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base
a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo
prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)
enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem
com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria
Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee
(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica
para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica
psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States
2008)
Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades
fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento
aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou
doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de
tempo mais longo
37
Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo
de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em
programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais
devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et
al 2013)
Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs
programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian
gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada
(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A
anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de
forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da
hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de
membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos
Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo
das capacidades motoras de idosos
Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos
Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois
tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que
participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos
em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e
voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo
fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo
fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para
prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo
possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a
diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento
da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos
idosos (Bittar et al 2013)
Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a
importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o
exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos
positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como
tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de
38
sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a
importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas
Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)
realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram
melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e
avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol
adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos
jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade
fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem
disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos
indiviacuteduos jovens sedentaacuterios
Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem
na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando
menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as
mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional
a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)
No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo
descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico
(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de
Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por
atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais
intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino
adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por
Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi
altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a
discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da
atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco
decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos
funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento
ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)
Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de
envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o
estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)
39
Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica
(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente
proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior
seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo
importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas
et al 2016)
Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os
profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento
para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a
adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos
observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho
funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de
exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)
332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees
Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da
deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical
(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido
aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella
1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma
boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et
al 2014)
A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga
promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na
composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em
diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem
(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e
alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e
emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel
(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de
quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas
40
Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas
de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e
melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009
Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)
Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se
observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques
2013)
Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de
hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)
observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram
diferenccedilas significativas entre os grupos
Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de
aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros
inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade
aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram
baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de
peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um
exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al
2012)
Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a
prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-
menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63
mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =
22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou
maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado
ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no
corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle
(p lt 005)
Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para
o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos
benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo
41
impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos
idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo
333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais
assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a
populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos
Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e
Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede
do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para
o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para
aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida
As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-
se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)
Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que
promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida
favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a
alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base
para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um
ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)
aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa
promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos
Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da
sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou
natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica
cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo
saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica
concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo
regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do
Norte
Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas
de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica
que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da
42
capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo
possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia
Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a
implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do
lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)
Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados
como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer
principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas
(Rocha et al 2013)
Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o
tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico
regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos
idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade
funcional desta populaccedilatildeo
341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM
IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO
O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo
em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por
meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional
Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos
conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a
capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a
independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios
meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a
capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de
idosos (Santos Santana Broca 2016)
Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove
maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos
sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados
determinantes para um envelhecimento ativo
43
Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na
avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)
como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida
Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para
manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar
compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva
Hallai 2009)
Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma
multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo
existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira
Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)
Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra
populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de
Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado
questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da
dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar
questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de
dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e
andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de
identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por
utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido
praacutetico e obter resultados significativos
Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela
manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio
comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade
influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente
aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)
A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um
niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por
circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos
envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada
importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais
problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e
44
aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa
2011)
A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de
tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda
incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de
corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar
(OMS 2005)
Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a
ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas
preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades
aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de
idosos (Silveira et al 2010)
No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da
densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura
maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn
et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da
capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)
A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos
aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes
(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que
a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal
reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar
percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram
melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios
resistidos (Alfieri 2010)
Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do
risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance
Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram
o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se
que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)
O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi
suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas
aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores
sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para
45
obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento
fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o
aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas
(Helrigle et al 2013)
Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em
desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de
idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se
o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco
para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a
atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp
gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a
pesquisa
46
4 MEacuteTODOS
41 Delineamento do estudo
Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por
protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas
avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A
amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa
Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998
fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades
multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade
Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse
natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no
PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia
para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com
fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e
familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na
vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e
envelhecimento ativo
43 Caacutelculo do tamanho da amostra
O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de
idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total
47
de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho
da amostra foi realizado da seguinte maneira
Sendo
n tamanho da amostra
N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)
Z grau de confianccedila (95 - 196)
e margem de erro (5)
P proporcionalidade (50)
Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de
correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo
intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)
44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)
Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu
uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no
segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos
foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)
ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por
conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar
aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a
seleccedilatildeo do GI formou-se o GC
Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta
utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca
ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora
para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica
441 Criteacuterios de inclusatildeo
48
Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60
anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre
de 2015
442 Criteacuterios de exclusatildeo
Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para
compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram
exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo
por motivos pessoais e de sauacutede
Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes
ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram
excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo
O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
45 Coleta dos dados
05
10152025303540
36
24
4
31 31
16
nordm
de
Ido
sos
Motivos
Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos
49
Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o
- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos
do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo
do material coletado
- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura
corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio
dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do
pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo
identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria
- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI
Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e
o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as
caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade
de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas
avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)
Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo
especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana
enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica
Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados
Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira
avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo
Idosos do PTIA
Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
Grupo Intervenccedilatildeo
Hidroginaacutestica por trecircs meses
Grupo Controle
Trecircs meses depois
sem
50
A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016
46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica
As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica
registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes
por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante
trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia
17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para
melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila
muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de
atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer
socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo
Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os
membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes
Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
51
sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios
fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos
de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos
idosos
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas
de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o
desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados
Aleacutem
disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido
tornando a piscina um excelente atrativo
Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no
calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi
possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo
realizada dentro da mesma semana
As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A
(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme
descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento
aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas
ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia
de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio
47 Variaacuteveis dependente
52
471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por
Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o
protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)
Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como
referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees
posturais (FIGURA 8)
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et
al 2007 p 73 67 respectivamente)
Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de
altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de
largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera
fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da
cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das
fotos
A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia
de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e
logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)
53
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo
(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo
custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al
(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural
favorecendo a confiabilidade do meacutetodo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes
do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e
lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de
prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano
sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente
agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o
posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis
dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras
10 e 11
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os
calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral
54
em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra
figura abaixo (FIGURA 12)
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os
membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o
idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de
fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso
oscila acircntero-posterior e lateralmente
Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal
dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado
atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi
orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados
por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo
Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos
ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e
da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A
avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo
lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar
corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e
na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo
de aquiles
Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento
avaliado no plano frontal e sagital
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
55
Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute
Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar
Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar
Joelho neutro (VA)
Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os
maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica
Joelho valgo (VA)
Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos
mediais natildeo
Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do
fecircmur natildeo
Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute
Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute
Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base
do solo
Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente
em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em
relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave
articulaccedilatildeo do joelho
Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de
prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de
prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros no mesmo niacutevel
Ombros desalinhados
(VA)
Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros em niacuteveis diferentes
Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas
56
simetricamente
Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face
simetricamente predominado para direita ou esquerda
Ombros centralizados
(VL)
Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do
ombro
Ombros anteriorizados
(VL)
Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior
ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Ombros posteriorizados
(VL)
Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de
prumo
Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha
Cabeccedila posteriorizada
(VL)
Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Cabeccedila anteriorizada
(VL)
Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm
anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado
quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que
10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em
relaccedilatildeo ao fio de prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(COLUNA VERTEBRAL)
REFEREcircNCIAS
Lordose fisioloacutegica da
lombar e cervical
Leve curvatura cocircncava posterior
Hiperlordose lombar e
cervical
Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo da lombar e
cervical
Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior
Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior
Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior
Legenda VA vista anterior VL vista lateral
Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da
coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo
57
foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram
realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos
paracircmetros subjetivos)
Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por
Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na
posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a
posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a
deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e
a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria
primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada
na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador
palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes
localizaccedilatildeo da EIPS por
uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da
EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Fonte SANTOS (2002) p18
Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente
em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo
indicador (FIGURA 14)
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Fonte SANTOS (2002) p19
58
Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores
(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os
indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem
situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Fonte Santos (2002) p17
Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores
estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada
quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e
mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais
caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou
retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente
ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima
1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior
que 2cm
Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a
privacidade destes
472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida
O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e
validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se
capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)
estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois
itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada
componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli
1999) (ANEXO I)
59
O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou
atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido
da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo
473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram
rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)
- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama
474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor
Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para
dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de
zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse
quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor
de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor
intensa (8 a 10) (ANEXO I)
475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)
Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo
(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de
grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica
O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar
No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira
e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para
realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o
momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo
60
classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para
quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)
48 Anaacutelise estatiacutestica
Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados
e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science
(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas
Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis
sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana
Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas
pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal
e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da
alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura
corporal estaacutetica conforme Quadro 4
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais
Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1
Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3
Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3
Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3
Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1
Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1
Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3
Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1
Ombros VLD e VLE
61
Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3
Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita
VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda
A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores
(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios
destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado
geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede
mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100
melhor
Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo
consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20
segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de
20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco
para quedas
Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se
dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10
pontos
Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade
funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise
estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os
dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-
Whitney considerando p lt 005
49 Consideraccedilotildees eacuteticas
O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP
(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os
idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a
natureza da investigaccedilatildeo
62
5 RESULTADOS
Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se
semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os
idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as
variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto
grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo
Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)
conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-
se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra
Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC
respectivamente
20
2060
Perdas do GI (n=5)
Recusa
Viagem semprevisatildeo de datapara retorno
Adoeceram
25
25
50
Perdas do GC (n=4)
Recusa
Sem ContatoTelefocircnico
Adoeceram
63
Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por
diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista
para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses
idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a
uacuteltima avaliaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)
observou-se os seguintes dados abaixo
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas
aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
Paracircmetros Valores
Meacutedia Desvio Padratildeo
1565 5206
Miacutenimo 0
Mediana Maacuteximo
16 25
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas
de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
2
7 8
26
42
0
5
10
15
20
25
30
Fez de 0 a 7 aulas
Fez de 8 a 11 aulas
Fez de 12 a 15 aulas
Fez de 16 a 19 aulas
Fez de 20 a 23 aulas
Fez de 24 a 27 aulas
nordm
de
au
las
Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica
Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica
64
Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a
frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25
aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas
Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de
hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e
dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)
Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com
34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo
feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme
mostra a Tabela 2
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e
do GC
Caracteriacutestica por
Sexo
Grupo
Intervenccedilatildeo n=49
n()
Grupo
Controle n=34
n()
Total
n()
Masculino 3(61) 7(206) 10(120)
Feminino 46(939) 27(794) 73(880)
Total 49(5904) 34(4096) 83(100)
Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila
entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI
e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos
semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos
percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado
com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)
Caracteriacutestica da idade
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Total
65
Meacutedia
Desvio Padratildeo
Miacutenimo
Mediana
Maacuteximo
672
758
60
64
94
6765
743
60
665
85
6739
748
60
66
94
Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI
predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos
representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos
(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais
novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram
idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os
grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades
conforme mostram as Figuras 20 e 21
Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do
GC
A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos
idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em
ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila
lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista
anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica
hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem
apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou
72
20
8
Faixa Etaacuteria do GI (n=49)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
65
26
9
Faixa Etaacuteria do GC (n=34)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
66
idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram
alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos
homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na
avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Segmentos
Pesos
Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)
Alteraccedilatildeo Postural
GC (n=34)
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ANTEPEacute D - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
ANTEPEacute E - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
JOELHO- VA
0 Neutro 426 Neutro 322
1 Varo L 106 Varo L 32
2 Varo M 21 Varo M 65
1 Valgo L 383 Valgo L 484
2 Valgo M 64 Valgo M 97
OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000
67
0 Alinhado 85
CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65
1 Lateralizado 809 Lateralizado 935
RETROPEacute D - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
RETROPEacute E - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
JOELHO D - VLD
0 Neutro 340 Neutro 548
1 Flexo L 277 Flexo L 161
2 Flexo M 43 Flexo M 65
1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194
3 Flexo A 32
PELVE - VLD
1 Anteversatildeo L
255
Anteversatildeo L
323
1 Retroversatildeo L 681
Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M
64
COLUNA LOMBAR
1 Retificada 745 Retificada 516
0 Lordose Fisioloacutegica
149 Lordose fisioloacutegica 290
1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97
COLUNA TORAacuteCICA
1 Retificada 85 Retificada 32
0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129
1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484
2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355
COLUNA CERVICAL
0 Lordose Fisioloacutegica
319 Retificada 258
1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548
3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97
OMBRO D - VLD
0 Centralizada 213 Centralizada 355
1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484
2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129
1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32
2 Posteriorizaccedilatildeo M -
CABECcedilA - VLD
0 Centralizada 43 Centralizada 96
1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581
2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258
68
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65
JOELHO E - VLE
0 Neutro 426 Neutro 548
1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226
1 Flexo L 128 Flexo L 129
2 Flexo M 21 Flexo M 97
3 Flexo A 21
PELVE - VLE
1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29
1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97
OMBRO E - VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 290
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516
2 1
Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L
383 64
Anteriorizaccedilatildeo M 194
CABECcedilA VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 129
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613
2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32
Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP
vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento
distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que
cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash
item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da
ponderaccedilatildeo
Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram
melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E
(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna
lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo
houveram diferenccedilas entre o antes e o depois
Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria
dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes
os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a
coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
69
Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo
(n=49)
Antes Depois
Grupo Controle
(n=34)
Antes Depois
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
41
41
35
35
36
45
40
43
43
38
52
41
45
48
60
65
32
50
46
64
39
37
32
32
34
42
25
40
43
14
52
41
45
47
24
47
12
51
24
48
34
34
20
20
36
34
31
23
23
21
40
30
44
57
28
44
19
41
31
40
33
33
23
23
37
34
34
28
28
34
41
31
45
59
39
44
31
41
42
45
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal
estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees
posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de
delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto
que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees
posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na
Tabela 5
70
Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos
segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e
cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores
demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais
de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos
D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram
diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das
alteraccedilotildees posturais
Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas
Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal
do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista
posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)
sendo o plt005 e plt0001
Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus
o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova
melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos
caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg
avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Postura corporal
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Delta (p)
-2 (00899)
-4 (00544)
-3 (00544)
-3 (00544)
-2 (00899)
-3 (00544)
-15(00044)
Delta (p)
-1(0317)
-1(0317)
3(0083)
3(0083)
1(0317)
0
3(0083)
Delta p()
-1(0022)
-3(0008)
-6(0008)
-6(0825)
-3(0825)
-3(0067)
-18(lt0011)
71
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
-3(00544)
0
-24(lt00001)
0
0
0
-1(01587)
-36(lt00001)
-18(00002)
-20(00002)
1(01587)
-22(00002)
-16(00018)
5(0025)
5(0025)
13(0001)
1(0317)
1(0317)
1(0317)
2(0157)
11(0002)
0
12(0002)
0
11(005)
5(0025)
-8(00001)
-5(03035)
-37(lt04525)
-1(02745)
-1(02745)
-1(02735)
-3(0178)
-47(lt00001)
-18(00135)
-32(lt00001)
1(0082)
-33(lt00001)
-21(0030)
Total das alteraccedilotildees
posturais
-171(lt00001)
75(lt00001)
-246(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de
vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais
proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no
escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a
capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos
sociais os maiores iacutendices finais
No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o
ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior
estado quando comparado com os demais domiacutenios
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave
1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle
72
(n=49) (n=34)
Antes Depois Antes Depois
Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426
Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015
Dor 5459 8479 5444 4641
Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372
Vitalidade 6371 7949 6897 5191
Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691
Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49
Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209
Total 48967 71267 5401 42445
A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada
por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor
obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo
tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora
Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e
quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado
Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em
todos os domiacutenios
Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram
positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg
avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Qualidade de Vida
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p) Delta (p) Delta (p)
73
Capacidade Funcional
Aspectos Fiacutesicos
Dor
Estado Geral de Sauacutede
Vitalidade
Aspectos Sociais
Aspectos Emocionais
Sauacutede Mental
372(lt00001)
418(lt00001)
302(lt00001)
125(lt00001)
158(lt00001)
237(lt00001)
479(lt00001)
138(lt00001)
-135(0001)
-228(0003)
-8(0005)
-151(lt00001)
-17(lt00001)
-88(lt00001)
-167(0005)
-135(lt00001)
507(lt00001)
647(lt00001)
382(lt00001)
276(lt00001)
328(lt00001)
326(lt00001)
647(lt00001)
273(lt00001)
Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre
o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas
estatisticamente significativas entre os grupos
Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens
ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da
camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo
conforme mostra a Tabela 9
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Capacidade Funcional
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Total
Casos
X
Controle
Precisa de ajuda para andar 100
metros
Precisa de ajuda para tomar banho
Delta (p)
-
2 (01585)
Delta (p)
-
-
-
Delta (p)
-
2 (01585)
74
Precisa de ajuda para entrar ou
sair da cama
2 (01585) 2 (01585)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na
tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da
dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor
Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo
da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor
intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC
observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor
moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)
Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor
moderada e intensa no GI (plt00001)
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg
avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Classificaccedilatildeo da Dor
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Delta (p)
Grupo
Controle
(n=34)
Delta (p)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p)
Dor leve
633(lt00001)
-39(0001)
1023(lt00001)
Dor moderada
-306(lt00001)
33(0003)
-636(lt00001)
Dor intensa
-327(lt00001)
6(0005)
-387(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
75
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor
antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor
moderada (de 408 para 102)
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras
azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a
porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo
da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na
dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo
0
10
20
30
40
50
Dor leve Dor moderada Dor intensa
13
2016
44
50
nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)
Antes
Depois
76
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de
significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O
delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo
significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas
Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no
GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do
meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente
estatiacutesticos
Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o
GC (plt005)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Risco de quedas
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Intervenccedilatildeo
X
0
5
10
15
20
25
Dor leve Dor moderada Dor intensa
24
8
2
11
19
4nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)
Antes
Depois
77
(n=49)
Delta (p)
(n=34)
Delta (p)
Controle
Delta (p)
Baixo risco para quedas
19(003)
-9(0083)
28(lt0016)
Meacutedio risco para quedas
-18(003)
9(0083)
-27(lt0016)
Alto risco para quedas
-
-
-
A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para
quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para
6)
Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes
e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC
Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento
no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)
0
10
20
30
40
50
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
37
12
0
46
30
nordm
de
Ido
sos
Niacutevel de Risco para Quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49
Antes
Depois
78
Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
6 DISCUSSAtildeO
Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica
na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os
idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio
proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos
Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento
significativo da capacidade funcional no GI
Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo
intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma
excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente
agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de
maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas
61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade
O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais
para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da
expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante
0
5
10
15
20
25
30
35
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
31
20
28
5
0
nordm
de
ido
sos
Niacutevel de risco para quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)
Antes
Depois
79
Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e
controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de
mulheres no GI e 794 de mulheres no GC
Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a
meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos
no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima
encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)
Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se
semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos
sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC
Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de
idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim
pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos
62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas
por grupo
Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento
de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos
poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso
sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que
satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora
Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que
as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem
definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia
de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em
idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008
Reis et al 2009 Schwertner 2007)
Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas
proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para
essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo
80
descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo
foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de
afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada
e acentuada (conforme descritos na metodologia)
Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o
simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de
manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica
cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos
utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel
de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis
analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas
categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e
maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do
simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os
observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos
instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos
De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees
posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave
primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os
grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a
hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna
toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo
peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se
esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente
joelho neutro (vista lateral)
Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na
qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160
81
idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados
deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da
coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical
anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo
da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio
de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano
Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento
naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as
alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo
caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose
da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da
articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos
avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo
postural mais encontrada nos idosos
Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que
existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a
postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo
feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta
prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas
alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados
mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna
cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares
proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal
em relaccedilatildeo agrave postura corporal
63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e
apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o
valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por
segmento
82
Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis
exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica
que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e
finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees
posturais poreacutem natildeo significativo
No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis
exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral
esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses
Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo
apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos
Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura
corporal dos idosos
De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees
posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC
No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas
variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e
ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de
acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas
variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral
direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)
Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na
qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com
diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o
fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor
postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos
independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi
possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem
comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de
hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos
Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o
sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees
posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres
idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a
biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica
83
das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado
com os das mulheres inativas
Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil
postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade
fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o
programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no
plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de
exerciacutecios fiacutesicos oferecidos
Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de
flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a
diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como
forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports
Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute
uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de
decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os
exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas
de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do
envelhecimento
Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer
de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na
postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua
contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o
aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a
flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e
natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas
em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento
combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas
agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da
flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica
e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas
Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui
diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e
84
cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de
prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para
obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al
(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os
efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da
qualidade de vida dos idosos
Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica
contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo
com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante
de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica
regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente
com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a
forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida
Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente
relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada
ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e
Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os
efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de
treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos
hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os
exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila
dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo
Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual
afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na
aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros
superiores e inferiores
Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a
aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa
18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes
de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral
sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja
necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar
gradualmente o volume e a intensidade
85
Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo
houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve
piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC
Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)
em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com
idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos
voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de
atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes
de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da
cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que
idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose
toraacutecica
Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na
postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo
niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees
posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica
estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora
da postura corporal dos idosos
64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do
GC
A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV
antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos
os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento
De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e
os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais
domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos
sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas
86
Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os
aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram
piores resultados
Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que
realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28
insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV
dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos
ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36
Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo
SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos
fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel
estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel
de atividade fiacutesica independente da atividade realizada
Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a
QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica
Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32
praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de
treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36
Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas
vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os
realizados apenas uma vez na semana
Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica
proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de
exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de
atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo
inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da
QV (Nunes et al 2009)
Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao
envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa
Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas
idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que
praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades
riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e
87
psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da
promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel
Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV
apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de
hidroginaacutestica
Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados
por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-
menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica
apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle
A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)
avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao
questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de
6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura
da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)
melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave
presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a
osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71
dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre
com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas
relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas
ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV
A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski
e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados
para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de
idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o
condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos
O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na
terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo
entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de
musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres
idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes
de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute
correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres
88
idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam
estilo de vida mais ativo e vice-versa
Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos
relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza
Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)
65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas
significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas
2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar
banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo
foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo
acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada
funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a
funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no
iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al
(2013)
Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados
deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo
56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)
hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de
idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de
atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da
AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos
indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a
capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentam poucas diferenccedilas
89
A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da
manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos
relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que
valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de
doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais
importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de
desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar
em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al
(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica
regular de atividade fiacutesicas na terceira idade
Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os
efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos
Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e
na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico
melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos
No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo
baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos
estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)
Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional
possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de
atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem
disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute
associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos
Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30
ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a
capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo
quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas
significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade
funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso
ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois
meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas
atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos
psiacutequicos emocionais e sociais
90
Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se
que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se
diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de
capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a
capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos
(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos
(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o
GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade
funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio
descritos no paraacutegrafo abaixo
Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade
funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver
atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos
mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar
ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou
curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees
tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade
pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer
criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente
facilitando assim a avaliaccedilatildeo
Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes
capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico
hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades
fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees
66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento
do GC
Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve
moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se
reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor
91
Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual
realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da
hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar
em homens idosos
Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade
hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de
osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para
medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram
reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila
da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos
Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste
estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica
contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este
estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por
um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta
geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc
percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte
distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)
diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou
eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)
67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as
aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco
para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto
que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no
meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up
amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso
gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo
entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para
quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o
92
deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas
do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente
Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os
efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa
corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre
60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O
equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram
que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres
idosas
No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e
comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no
preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no
grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica
Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que
a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio
dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35
idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos
resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram
associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo
sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para
melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de
joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente
os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos
Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em
idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres
na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia
de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de
trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar
e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo
(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico
Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e
hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo
93
ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando
comparado com o grupo hidroginaacutestica
O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um
programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres
idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o
teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do
equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta
do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico
dos idosos
Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico
contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas
regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis
meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem
concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando
comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)
natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e
melhora no equiliacutebrio dinacircmico
Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o
equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30
idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK
(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do
equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os
grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram
diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa
manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos
Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o
equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de
atividade fiacutesica independentemente da modalidade
Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da
hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio
dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores
flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados
demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a
94
intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica
para idosas
Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de
hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a
manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15
adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila
especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente
significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi
manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila
estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a
importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo
Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de
estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de
atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas
distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a
hidroginaacutestica
68 Dificuldades encontradas
1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da
capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam
instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados
2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica
estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade
hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos
69 Limitaccedilatildeo do estudo
1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e
disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios
previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por
conveniecircncia
95
7 CONCLUSAtildeO
Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI
apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de
dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC
Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos
participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das
seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por
Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes
para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica
Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se
que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os
idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma
96
de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma
nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o
grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o
questionaacuterio apropriado
De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na
melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e
melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-
se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os
efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento
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120
104
90 ANEXO
91 ANEXO I
FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP
Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
IDENTIFICACcedilAtildeO
Data___________
Nome______________________________________________________________
___________________________________________________________________
Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M
AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE
O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios
( ) Natildeo ( ) Sim
O(a) Sr(a) utiliza para se locomover
( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________
O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese
( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo
O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses
( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________
( ) Natildeo
AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama
( ) Sim ( ) Natildeo
105
AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR
____________________________________________________________________
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor Dor Moderada Dor intensa
AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36
Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos
manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas
atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como
indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor
tente responder o melhor que puder
1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)
Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim
1 2 3 4 5
2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora
(circule uma)
Muito
melhor
Pouco melhor Quase a
mesma
Um pouco
pior
Muito pior
1 2 3 4 5
3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente
durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas
atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)
Atividades Sim
Dificulta
muito
Sim
Dificulta
pouco
Natildeo Natildeo
dificulta de
modo
algum
a Atividades vigorosas que exigem
muito esforccedilo tais como correr
levantar objetos pesados participar em
1 2 3
106
esportes aacuterduos
b Atividades moderadas tais como
mover uma mesa passar aspirador de
poacute jogar bola varrer a casa
1 2 3
c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3
e Subir um lance de escada 1 2 3
f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3
g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3
h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3
i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3
j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua
sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
1 2
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em
outras atividade
1 2
d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou
outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo
extra)
1 2
5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum
problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada
linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2
107
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das
atividades com tanto cuidado como geralmente
faz
1 2
6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas
emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia
vizinhos amigos ou em grupos
(circule uma)
De forma
nenhuma
Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)
Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito
grave
1 2 3 4 5 6
8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal
(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)
De maneira
alguma
Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com
vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta
que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas
semanas (circule um nuacutemero para cada linha)
Todo
tempo
A
maior
parte
Uma
boa
parte
Alguma
parte
do
Uma
pequena
parte do
Nunca
108
do
tempo
do
tempo
tempo tempo
a Quanto tempo vocecirc
tem cheio de vigor
cheio de vontade cheio
de forccedila
1 2 3 4 5 6
b Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa muito nervosa
1 2 3 4 5 6
c Quanto tempo vocecirc
tem se sentido tatildeo
deprimido que nada
pode animaacute-lo
1 2 3 4 5 6
d Quanto tempo vocecirc
tem se sentido calmo ou
tranquumlilo
1 2 3 4 5 6
e Quanto tempo vocecirc
tem se sentido com
muita energia
1 2 3 4 5 6
f Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
desanimado ou abatido
1 2 3 4 5 6
g Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
esgotado
1 2 3 4 5 6
h Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa feliz
1 2 3 4 5 6
i Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
cansado
1 2 3 4 5 6
10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou
109
problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar
amigos parentes etc) (circule uma)
Todo o tempo A maior parte
do tempo
Alguma parte
do tempo
Uma pequena
parte do
tempo
Nenhuma
parte do
tempo
1 2 3 4 5
11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc
(circule um nuacutemero em cada linha)
Definitivamente
verdadeiro
A maioria
das vezes
verdadeiro
Natildeo
sei
A
maioria
das
vezes
falsa
Definitivamente
falsa
a Eu costumo
adoecer um
pouco mais
facilmente que
as outras
pessoas
1 2 3 4 5
b Eu sou tatildeo
saudaacutevel
quanto
qualquer
pessoa que eu
conheccedilo
1 2 3 4 5
c Eu acho que
a minha sauacutede
vai piorar
1 2 3 4 5
d Minha
sauacutede eacute
excelente
1 2 3 4 5
110
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR
Arco longitudinal do peacute Antepeacute
( ) Plano ( ) Supinado
( ) Cavo ( ) Pronado
( ) Neutro ( ) Neutro
Joelhos Ombros
( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados
( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados
( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E
Cabeccedila
( ) Lateralizada D
( ) Lateralizada E
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR
Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)
( ) Supinado
( ) Pronado
( ) Neutro
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Coluna lombar Coluna toraacutecica
( ) Retificada ( ) Retificada
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica
111
Coluna cervical Ombros
( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados
( ) Outros______________________
Cabeccedila
( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Ombros Cabeccedila
( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A
( ) Centralizados ( ) Centralizado
Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado
AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)
Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma
distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve
estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar
novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo
seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele
apoie novamente o dorso no encosto da cadeira
112
A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para
quedas
B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas
C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas
Avaliador___________________________________________________________
___________________________________________________________________
CREFITO___________________________________________________________
92 ANEXO II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP
O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal
estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do
exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos
idosos
Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e
intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave
postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida
Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas
113
vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os
idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos
limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade
e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos
procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que
esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na
postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente
Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo
existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os
participantes possam optar
A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio
especiacutefico
Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo
intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a
exerciacutecios fiacutesicos regulares
Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador
fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios
seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes
esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e
qualidade de vida
O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo
seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo
Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)
98808-4200
Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar
de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na
Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um
As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo
sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles
Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando
em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos
pesquisadores
114
Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo
exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua
participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo
orccedilamento da pesquisa
Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou
tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem
direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente
estabelecidas
Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas
futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos
participantes
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li
ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico
regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo
Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha
decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os
propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e
riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou
claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas
Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no
endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash
Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se
vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em
contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua
Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou
no e-mail cepunifespunifespbr
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades
ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu
atendimento neste serviccedilo
Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas
vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do
115
pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo
pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo
Nome legiacutevel do participante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura do participante
___________________________________________________________________
Data_______________
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e
Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo
Assinatura do responsaacutevel pelo estudo
___________________________________________________________________
Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis
Data_______________
93 ANEXO III
Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)
Recomendaccedilotildees
1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada
idoso
2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar
pelo nariz e expirar pela boca
3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los
com os joelhos semiflexionados
4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e
esquerdo) sequencialmente
5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos
116
Lista de figuras II
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
117
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
118
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
119
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
120
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
121
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
122
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
123
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher
respectivamente
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
124
125
Treino A
Alongamento
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
126
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
127
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
128
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
129
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
130
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
131
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
132
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
133
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
134
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Relaxamento
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
135
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
136
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
Treino B
Alongamento
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
137
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
138
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
139
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
140
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Caminhada em diferentes direccedilotildees
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
141
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
142
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
143
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
144
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
145
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Relaxamento
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
146
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
147
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
148
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
140
94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos
141
95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI
UNIFESP
Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos
Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI
A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0
51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede
Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo
Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo
principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo
mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute
Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e
Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em
02072015
Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura
corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo
atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado
Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo
dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016
Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016
142
96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO
PAULO UNIFESP-HSP
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e
na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea
Temaacutet
ica
Versatilde
o 2
CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio
DADOS DO PARECER
Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015
Apresentaccedilatildeo do Projeto
Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira
143
CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo
disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o
participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser
numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da
pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura
e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em
folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser
fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para
permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas
Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade
para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute
acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de
eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador
principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida
sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -
E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que
144
indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres
humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta
pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao
participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os
procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo
que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que
poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na
Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como
instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute
resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da
Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos
Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de
relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e
anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do
relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo
145
10 APEcircNDICE
101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36
146
Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados
QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO
01
Se a resposta for
1 50
2 44
3 34
4 20
5 10
02 Manter o mesmo valor
03 Soma de todos os valores
04 Soma de todos os valores
05 Soma de todos os valores
06 Se a resposta for
1 5
2 4
3 3
4 2
5 1
07 Se a resposta for
1 60
2 54
3 42
4 31
5 22
6 10
08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7
Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6
147
Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5
Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4
Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3
Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2
Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1
S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8
passa a ser o seguinte
Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6
Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475
Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35
Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225
Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10
09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute
seguir a seguinte orientaccedilatildeo
Se a resposta for 1 o valor seraacute 6
Se a resposta for 2 o valor seraacute 5
Se a resposta for 3 o valor seraacute 4
Se a resposta for 4 o valor seraacute 3
Se a resposta for 5 o valor seraacute 2
Se a resposta for 6 o valor seraacute 1
Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o
mesmo
10 Considerar o mesmo valor
11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem
nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo
148
Se a resposta for 1 o valor seraacute 5
Se a resposta for 2 o valor seraacute 4
Se a resposta for 3 o valor seraacute 3
Se a resposta for 4 o valor seraacute 2
Se a resposta for 5 o valor seraacute 1
Fase II
Caacutelculo do RAW SCALE
Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8
domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave
chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de
medida
DOMIacuteNIOS
2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor
5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade
7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais
9- Sauacutede Mental
Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio
DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100
Variaccedilatildeo ( Score Range)
149
Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e
estatildeo estipulados na tabela abaixo
DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)
QUESTAtildeO (OtildeES)
CORRESPONDENTES
LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO
(ESCORE RANGE)
Capacidade
funcional
03 10 20
Limitaccedilatildeo por
aspectos fiacutesicos
04 4 4
Dor 07+08 2 10
Estado geral de
sauacutede
01+11 5 20
Vitalidade 09 (somente p os itens
a + e + g + i )
4 20
Aspectos sociais 06+10 2 8
Limitaccedilatildeo por
aspectos
emocionais
05 3 3
Sauacutede mental 09 ( somente p os
itens b + c + d + f + h )
5 25
150
151
152
6
Agradecimentos
A Deus
A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu
marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu
que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo
profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas
infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e
Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de
estudar sempre Essa conquista eacute nossa
Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela
confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo
pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no
Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio
Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar
os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado
Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de
conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a
qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores
Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na
realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo
A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as
avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e
disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados
A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de
hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o
coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo
A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por
autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas
de hidroginaacutestica
A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com
os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade
e pela confianccedila
7
Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo
Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico
Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo
Obrigada
A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical
desta tese
8
Sumaacuterio
DedicatoacuteriaIV
AgradecimentosV
Lista de figurasVIII
Lista de tabelasX
Lista de quadrosXII
Lista de abreviaturasXIII
ResumoXV
AbstractXVI
1 Introduccedilatildeo01
a Hipoacuteteses03
2 Objetivos04
3 Revisatildeo de literatura05
4 Meacutetodos29
5 Resultados47
6 Discussatildeo61
7 Conclusatildeo78
8 Referecircncias bibliograacutefica80
9 Anexos104
10 Apecircndice145
9
Lista de figuras I
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural
com o software SAPO
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
10
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo
intervenccedilatildeo
Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
11
Lista de tabelas
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle
e do grupo intervenccedilatildeo (casos)
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)
dos idosos
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo
inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a
2degavaliaccedilatildeo
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo
casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes
(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a
coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e
o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
12
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a
2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
13
Lista de quadros
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais
14
Lista de abreviaturas e siacutembolos
ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute
AF Atividade Fiacutesica
AVDs Atividades da Vida Diaacuteria
AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria
CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa
DMO Densidade Mineral Oacutessea
EAV Escala Analoacutegica Visual
EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg
EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior
EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior
EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior
FM Fraqueza Muscular
GI Grupo Intervenccedilatildeo
GC Grupo Controle
HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IMC Iacutendice de Massa Corporal
IF Inatividade Fiacutesica
IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica
L2 Segunda Veacutertebra Lombar
L4 Quarta Veacutertebra Lombar
MS Ministeacuterio da Sauacutede
OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede
PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos
PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
15
QV Qualidade de Vida
SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural
SPSS Statistical Package for the Social Science
UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede
UFPI Universidade Federal do Piauiacute
UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo
VA Vista Anterior
16
Resumo
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal
e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da
hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel
de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos
sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle
GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os
grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como
instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior
posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a
capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100
metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da
escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo
duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do
GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos
realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o
teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal
estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos
do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista
lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em
todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram
resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se
aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em
relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do
baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)
Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica
contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica
melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo
Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et
al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por
idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo
do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas
Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento
17
Abstract
It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture
and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to
analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional
capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were
formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control
group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups
underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as
well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire
was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions
were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering
The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of
falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders
performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG
elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly
underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the
Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body
posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the
elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)
shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant
improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional
capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed
a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)
About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a
18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the
studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and
positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as
well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no
significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended
the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the
deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of
Life Risk of Falls Exercise Aging
18
1 INTRODUCcedilAtildeO
O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele
surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade
Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees
pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao
processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo
voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV
(Civinski Montibeller Braz 2011)
Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo
Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de
60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com
80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)
Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)
estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de
117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total
eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos
Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de
idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente
99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos
tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o
envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American
College of Sports Medicine 2009)
O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral
caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da
funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a
sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja
mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor
QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de
intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com
a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a
preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso
19
como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel
(Schneider 2010)
As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento
satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica
diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento
da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et
al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da
funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no
aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como
forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular
de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa
especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas
relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da
postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os
idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade
de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho
transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante
disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de
comprovar essas associaccedilotildees
Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo
de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse
em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia
funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na
reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV
partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os
efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos
20
11 Hipoacuteteses
Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio
de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica
anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos
Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)
apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do
niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas
quando comparado com os idosos do grupo controle
21
2 OBJETIVOS
21 Geral
Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na
postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o
Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)
22 Especiacuteficos
a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o
simetroacutegrafo e o fio de prumo
b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36
c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual
de dor comparando o GI e o GC
d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da
vida diaacuteria comparando o GI e o GC
e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo comparando o GI e o GC
22
3 REVISAtildeO DE LITERATURA
Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave
postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao
equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas
Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo
tornando-a mais didaacutetica
311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS
ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL
Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial
de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em
nuacutemero de idosos
Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da
expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se
mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo
Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Fonte BRASIL (2008)
23
Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees
relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um
processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de
adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al
2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais
bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)
Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para
estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-
esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo
e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica
gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208
O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar
qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a
vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de
envelhecimento ativo definido da seguinte maneira
24
Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas
A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave
participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis
e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de
trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma
vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis
fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)
Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos
anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma
faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por
maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas
que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)
Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao
bem-estar fiacutesico e mental de idosos
Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os
sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo
relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de
postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de
Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo
relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado
de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo
contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura
corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo
O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no
corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio
processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da
coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do
joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco
para frente (Silveira et al 2010)
As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a
fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os
indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares
25
promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo
de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-
estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na
faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da
postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor
percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis
normais
Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as
alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade
fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros
escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi
valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram
anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril
anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam
que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram
semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a
inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora
tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos
exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora
importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)
Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as
caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura
cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo
de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a
inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris
Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando
como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a
predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se
pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e
varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da
coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros
e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de
cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais
26
contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de
idosos
312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos
Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da
realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento
postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica
adequada
Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja
manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das
articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e
biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao
sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)
Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os
ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do
peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e
abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada
dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando
o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)
Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento
1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo
muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da
orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na
vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos
cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada
lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo
2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior
ocasionando a cifose fisioloacutegica
3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista
lateral)
4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute
determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril
O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute
27
ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve
eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no
mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica
no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve
curva anterior chamada lordose fisioloacutegica
5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do
centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho
6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na
vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela
articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide
7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados
aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um
acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total
de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com
os peacutes descalccedilos
Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de
prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do
indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se
possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval
1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-
posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do
reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a
accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos
da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram
utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo
observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar
minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de
referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura
confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia
para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o
examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler
2000)
28
A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem
como os instrumentos utilizados
Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem
natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica
Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos
simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos
destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)
O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de
postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo
qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de
concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se
boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor
maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia
sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo
postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de
concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas
avaliaccedilotildees posturais em idosos
O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a
observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um
peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O
ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado
Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato
com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de
prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios
dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do
alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados
e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)
Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples
e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do
simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por
serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes
populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme
29
descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro
de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima
et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)
Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al
(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)
Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas
computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um
software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas
quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos
nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e
inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas
vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no
computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos
anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo
desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a
marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode
variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem
marcados
Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o
software SAPO
Fonte Ferreira et al (2010)
Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a
confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo
software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no
30
uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes
Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis
apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos
corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software
SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos
idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos
idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo
Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse
instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma
giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio
feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa
plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e
analisadas por um software especiacutefico
Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da
tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da
deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando
diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo
potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua
aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale
Brenzikofer Ortale 2000)
Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja
diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade
custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o
importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel
Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de
pesquisas analisando a postura corporal em idosos
321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS
INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO
O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua
subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira
existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e
31
que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV
engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a
sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)
O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a
como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e
sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas
padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede
fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social
caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista
meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave
funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-
sucedida (Duarte Diogo 2000)
Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa
pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida
(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida
e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia
funcional (Kagawa Corrente 2015)
Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se
relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa
carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade
solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)
(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)
Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas
vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos
apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente
bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)
Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi
avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria
dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais
definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica
estaacute intimamente relacionada agrave QV
Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a
qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute
Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente
32
proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade
fiacutesica (Lenardt et al 2016)
322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida
Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de
avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer
populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes
patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form
Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact
Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede
ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um
determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em
escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede
perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)
Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The
Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um
questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado
por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The
Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado
o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em
seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos
existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV
(Stewart Hays Ware 1988)
Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de
avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea
de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e
engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos
fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade
(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede
mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior
escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)
33
A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento
WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis
domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio
ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto
trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para
preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma
versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo
dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que
compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao
reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD
com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck
Chachamovich Trentini 2003)
Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et
al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis
et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos
insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos
apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36
quando comparado com os idosos insuficientemente ativos
Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos
com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos
de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos
Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life
(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso
cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute
preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo
dos indicativos de fraca validade convergente
A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac
(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para
avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a
percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que
antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4
(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e
funcionalidade (Grotle et al 2008)
34
Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o
questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva
avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo
de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades
inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para
populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)
Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos
idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior
interesse para pesquisadores
323 Qualidade de vida e dor
Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute
maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo
acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia
sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser
real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma
experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas
por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada
prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos
profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e
tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)
A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou
sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo
interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos
e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos
Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a
qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e
atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor
tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida
diaacuteria e repercutindo negativamente na QV
Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do
organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em
35
decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas
desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de
sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)
Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo
complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo
nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e
estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um
olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de
reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem
como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos
Giacomin Firmo 2015)
A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional
indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal
com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)
Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente
naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor
pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)
A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto
que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a
QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la
identificar as causas (Fernandes et al 2016)
Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e
uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com
objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar
multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33
meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos
Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da
pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada
331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS
E RECOMENDACcedilOtildeES
O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada
repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o
36
movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do
gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o
exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)
Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um
envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a
independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al
2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a
diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos
idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo
financeiro (Cordeiro et al 2014)
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso
fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator
importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na
independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria
qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade
funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em
relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um
estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base
a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo
prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)
enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem
com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria
Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee
(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica
para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica
psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States
2008)
Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades
fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento
aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou
doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de
tempo mais longo
37
Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo
de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em
programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais
devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et
al 2013)
Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs
programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian
gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada
(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A
anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de
forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da
hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de
membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos
Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo
das capacidades motoras de idosos
Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos
Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois
tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que
participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos
em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e
voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo
fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo
fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para
prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo
possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a
diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento
da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos
idosos (Bittar et al 2013)
Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a
importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o
exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos
positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como
tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de
38
sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a
importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas
Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)
realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram
melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e
avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol
adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos
jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade
fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem
disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos
indiviacuteduos jovens sedentaacuterios
Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem
na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando
menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as
mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional
a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)
No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo
descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico
(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de
Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por
atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais
intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino
adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por
Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi
altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a
discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da
atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco
decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos
funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento
ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)
Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de
envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o
estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)
39
Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica
(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente
proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior
seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo
importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas
et al 2016)
Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os
profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento
para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a
adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos
observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho
funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de
exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)
332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees
Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da
deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical
(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido
aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella
1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma
boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et
al 2014)
A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga
promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na
composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em
diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem
(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e
alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e
emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel
(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de
quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas
40
Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas
de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e
melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009
Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)
Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se
observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques
2013)
Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de
hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)
observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram
diferenccedilas significativas entre os grupos
Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de
aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros
inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade
aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram
baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de
peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um
exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al
2012)
Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a
prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-
menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63
mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =
22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou
maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado
ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no
corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle
(p lt 005)
Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para
o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos
benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo
41
impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos
idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo
333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais
assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a
populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos
Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e
Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede
do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para
o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para
aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida
As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-
se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)
Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que
promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida
favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a
alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base
para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um
ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)
aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa
promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos
Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da
sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou
natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica
cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo
saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica
concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo
regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do
Norte
Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas
de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica
que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da
42
capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo
possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia
Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a
implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do
lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)
Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados
como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer
principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas
(Rocha et al 2013)
Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o
tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico
regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos
idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade
funcional desta populaccedilatildeo
341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM
IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO
O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo
em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por
meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional
Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos
conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a
capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a
independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios
meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a
capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de
idosos (Santos Santana Broca 2016)
Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove
maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos
sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados
determinantes para um envelhecimento ativo
43
Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na
avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)
como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida
Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para
manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar
compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva
Hallai 2009)
Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma
multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo
existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira
Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)
Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra
populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de
Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado
questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da
dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar
questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de
dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e
andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de
identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por
utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido
praacutetico e obter resultados significativos
Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela
manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio
comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade
influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente
aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)
A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um
niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por
circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos
envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada
importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais
problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e
44
aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa
2011)
A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de
tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda
incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de
corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar
(OMS 2005)
Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a
ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas
preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades
aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de
idosos (Silveira et al 2010)
No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da
densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura
maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn
et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da
capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)
A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos
aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes
(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que
a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal
reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar
percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram
melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios
resistidos (Alfieri 2010)
Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do
risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance
Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram
o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se
que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)
O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi
suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas
aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores
sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para
45
obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento
fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o
aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas
(Helrigle et al 2013)
Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em
desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de
idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se
o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco
para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a
atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp
gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a
pesquisa
46
4 MEacuteTODOS
41 Delineamento do estudo
Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por
protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas
avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A
amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa
Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998
fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades
multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade
Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse
natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no
PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia
para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com
fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e
familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na
vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e
envelhecimento ativo
43 Caacutelculo do tamanho da amostra
O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de
idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total
47
de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho
da amostra foi realizado da seguinte maneira
Sendo
n tamanho da amostra
N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)
Z grau de confianccedila (95 - 196)
e margem de erro (5)
P proporcionalidade (50)
Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de
correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo
intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)
44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)
Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu
uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no
segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos
foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)
ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por
conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar
aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a
seleccedilatildeo do GI formou-se o GC
Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta
utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca
ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora
para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica
441 Criteacuterios de inclusatildeo
48
Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60
anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre
de 2015
442 Criteacuterios de exclusatildeo
Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para
compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram
exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo
por motivos pessoais e de sauacutede
Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes
ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram
excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo
O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
45 Coleta dos dados
05
10152025303540
36
24
4
31 31
16
nordm
de
Ido
sos
Motivos
Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos
49
Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o
- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos
do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo
do material coletado
- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura
corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio
dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do
pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo
identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria
- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI
Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e
o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as
caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade
de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas
avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)
Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo
especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana
enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica
Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados
Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira
avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo
Idosos do PTIA
Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
Grupo Intervenccedilatildeo
Hidroginaacutestica por trecircs meses
Grupo Controle
Trecircs meses depois
sem
50
A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016
46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica
As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica
registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes
por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante
trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia
17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para
melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila
muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de
atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer
socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo
Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os
membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes
Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
51
sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios
fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos
de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos
idosos
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas
de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o
desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados
Aleacutem
disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido
tornando a piscina um excelente atrativo
Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no
calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi
possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo
realizada dentro da mesma semana
As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A
(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme
descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento
aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas
ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia
de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio
47 Variaacuteveis dependente
52
471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por
Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o
protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)
Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como
referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees
posturais (FIGURA 8)
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et
al 2007 p 73 67 respectivamente)
Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de
altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de
largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera
fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da
cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das
fotos
A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia
de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e
logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)
53
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo
(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo
custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al
(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural
favorecendo a confiabilidade do meacutetodo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes
do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e
lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de
prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano
sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente
agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o
posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis
dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras
10 e 11
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os
calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral
54
em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra
figura abaixo (FIGURA 12)
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os
membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o
idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de
fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso
oscila acircntero-posterior e lateralmente
Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal
dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado
atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi
orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados
por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo
Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos
ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e
da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A
avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo
lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar
corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e
na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo
de aquiles
Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento
avaliado no plano frontal e sagital
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
55
Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute
Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar
Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar
Joelho neutro (VA)
Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os
maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica
Joelho valgo (VA)
Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos
mediais natildeo
Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do
fecircmur natildeo
Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute
Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute
Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base
do solo
Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente
em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em
relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave
articulaccedilatildeo do joelho
Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de
prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de
prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros no mesmo niacutevel
Ombros desalinhados
(VA)
Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros em niacuteveis diferentes
Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas
56
simetricamente
Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face
simetricamente predominado para direita ou esquerda
Ombros centralizados
(VL)
Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do
ombro
Ombros anteriorizados
(VL)
Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior
ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Ombros posteriorizados
(VL)
Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de
prumo
Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha
Cabeccedila posteriorizada
(VL)
Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Cabeccedila anteriorizada
(VL)
Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm
anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado
quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que
10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em
relaccedilatildeo ao fio de prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(COLUNA VERTEBRAL)
REFEREcircNCIAS
Lordose fisioloacutegica da
lombar e cervical
Leve curvatura cocircncava posterior
Hiperlordose lombar e
cervical
Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo da lombar e
cervical
Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior
Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior
Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior
Legenda VA vista anterior VL vista lateral
Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da
coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo
57
foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram
realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos
paracircmetros subjetivos)
Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por
Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na
posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a
posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a
deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e
a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria
primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada
na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador
palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes
localizaccedilatildeo da EIPS por
uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da
EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Fonte SANTOS (2002) p18
Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente
em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo
indicador (FIGURA 14)
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Fonte SANTOS (2002) p19
58
Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores
(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os
indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem
situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Fonte Santos (2002) p17
Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores
estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada
quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e
mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais
caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou
retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente
ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima
1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior
que 2cm
Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a
privacidade destes
472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida
O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e
validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se
capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)
estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois
itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada
componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli
1999) (ANEXO I)
59
O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou
atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido
da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo
473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram
rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)
- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama
474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor
Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para
dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de
zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse
quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor
de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor
intensa (8 a 10) (ANEXO I)
475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)
Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo
(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de
grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica
O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar
No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira
e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para
realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o
momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo
60
classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para
quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)
48 Anaacutelise estatiacutestica
Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados
e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science
(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas
Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis
sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana
Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas
pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal
e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da
alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura
corporal estaacutetica conforme Quadro 4
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais
Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1
Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3
Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3
Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3
Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1
Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1
Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3
Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1
Ombros VLD e VLE
61
Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3
Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita
VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda
A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores
(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios
destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado
geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede
mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100
melhor
Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo
consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20
segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de
20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco
para quedas
Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se
dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10
pontos
Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade
funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise
estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os
dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-
Whitney considerando p lt 005
49 Consideraccedilotildees eacuteticas
O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP
(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os
idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a
natureza da investigaccedilatildeo
62
5 RESULTADOS
Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se
semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os
idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as
variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto
grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo
Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)
conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-
se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra
Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC
respectivamente
20
2060
Perdas do GI (n=5)
Recusa
Viagem semprevisatildeo de datapara retorno
Adoeceram
25
25
50
Perdas do GC (n=4)
Recusa
Sem ContatoTelefocircnico
Adoeceram
63
Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por
diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista
para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses
idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a
uacuteltima avaliaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)
observou-se os seguintes dados abaixo
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas
aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
Paracircmetros Valores
Meacutedia Desvio Padratildeo
1565 5206
Miacutenimo 0
Mediana Maacuteximo
16 25
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas
de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
2
7 8
26
42
0
5
10
15
20
25
30
Fez de 0 a 7 aulas
Fez de 8 a 11 aulas
Fez de 12 a 15 aulas
Fez de 16 a 19 aulas
Fez de 20 a 23 aulas
Fez de 24 a 27 aulas
nordm
de
au
las
Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica
Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica
64
Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a
frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25
aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas
Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de
hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e
dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)
Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com
34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo
feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme
mostra a Tabela 2
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e
do GC
Caracteriacutestica por
Sexo
Grupo
Intervenccedilatildeo n=49
n()
Grupo
Controle n=34
n()
Total
n()
Masculino 3(61) 7(206) 10(120)
Feminino 46(939) 27(794) 73(880)
Total 49(5904) 34(4096) 83(100)
Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila
entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI
e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos
semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos
percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado
com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)
Caracteriacutestica da idade
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Total
65
Meacutedia
Desvio Padratildeo
Miacutenimo
Mediana
Maacuteximo
672
758
60
64
94
6765
743
60
665
85
6739
748
60
66
94
Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI
predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos
representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos
(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais
novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram
idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os
grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades
conforme mostram as Figuras 20 e 21
Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do
GC
A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos
idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em
ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila
lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista
anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica
hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem
apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou
72
20
8
Faixa Etaacuteria do GI (n=49)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
65
26
9
Faixa Etaacuteria do GC (n=34)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
66
idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram
alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos
homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na
avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Segmentos
Pesos
Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)
Alteraccedilatildeo Postural
GC (n=34)
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ANTEPEacute D - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
ANTEPEacute E - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
JOELHO- VA
0 Neutro 426 Neutro 322
1 Varo L 106 Varo L 32
2 Varo M 21 Varo M 65
1 Valgo L 383 Valgo L 484
2 Valgo M 64 Valgo M 97
OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000
67
0 Alinhado 85
CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65
1 Lateralizado 809 Lateralizado 935
RETROPEacute D - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
RETROPEacute E - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
JOELHO D - VLD
0 Neutro 340 Neutro 548
1 Flexo L 277 Flexo L 161
2 Flexo M 43 Flexo M 65
1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194
3 Flexo A 32
PELVE - VLD
1 Anteversatildeo L
255
Anteversatildeo L
323
1 Retroversatildeo L 681
Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M
64
COLUNA LOMBAR
1 Retificada 745 Retificada 516
0 Lordose Fisioloacutegica
149 Lordose fisioloacutegica 290
1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97
COLUNA TORAacuteCICA
1 Retificada 85 Retificada 32
0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129
1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484
2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355
COLUNA CERVICAL
0 Lordose Fisioloacutegica
319 Retificada 258
1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548
3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97
OMBRO D - VLD
0 Centralizada 213 Centralizada 355
1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484
2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129
1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32
2 Posteriorizaccedilatildeo M -
CABECcedilA - VLD
0 Centralizada 43 Centralizada 96
1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581
2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258
68
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65
JOELHO E - VLE
0 Neutro 426 Neutro 548
1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226
1 Flexo L 128 Flexo L 129
2 Flexo M 21 Flexo M 97
3 Flexo A 21
PELVE - VLE
1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29
1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97
OMBRO E - VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 290
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516
2 1
Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L
383 64
Anteriorizaccedilatildeo M 194
CABECcedilA VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 129
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613
2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32
Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP
vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento
distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que
cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash
item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da
ponderaccedilatildeo
Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram
melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E
(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna
lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo
houveram diferenccedilas entre o antes e o depois
Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria
dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes
os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a
coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
69
Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo
(n=49)
Antes Depois
Grupo Controle
(n=34)
Antes Depois
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
41
41
35
35
36
45
40
43
43
38
52
41
45
48
60
65
32
50
46
64
39
37
32
32
34
42
25
40
43
14
52
41
45
47
24
47
12
51
24
48
34
34
20
20
36
34
31
23
23
21
40
30
44
57
28
44
19
41
31
40
33
33
23
23
37
34
34
28
28
34
41
31
45
59
39
44
31
41
42
45
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal
estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees
posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de
delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto
que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees
posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na
Tabela 5
70
Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos
segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e
cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores
demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais
de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos
D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram
diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das
alteraccedilotildees posturais
Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas
Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal
do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista
posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)
sendo o plt005 e plt0001
Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus
o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova
melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos
caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg
avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Postura corporal
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Delta (p)
-2 (00899)
-4 (00544)
-3 (00544)
-3 (00544)
-2 (00899)
-3 (00544)
-15(00044)
Delta (p)
-1(0317)
-1(0317)
3(0083)
3(0083)
1(0317)
0
3(0083)
Delta p()
-1(0022)
-3(0008)
-6(0008)
-6(0825)
-3(0825)
-3(0067)
-18(lt0011)
71
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
-3(00544)
0
-24(lt00001)
0
0
0
-1(01587)
-36(lt00001)
-18(00002)
-20(00002)
1(01587)
-22(00002)
-16(00018)
5(0025)
5(0025)
13(0001)
1(0317)
1(0317)
1(0317)
2(0157)
11(0002)
0
12(0002)
0
11(005)
5(0025)
-8(00001)
-5(03035)
-37(lt04525)
-1(02745)
-1(02745)
-1(02735)
-3(0178)
-47(lt00001)
-18(00135)
-32(lt00001)
1(0082)
-33(lt00001)
-21(0030)
Total das alteraccedilotildees
posturais
-171(lt00001)
75(lt00001)
-246(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de
vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais
proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no
escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a
capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos
sociais os maiores iacutendices finais
No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o
ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior
estado quando comparado com os demais domiacutenios
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave
1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle
72
(n=49) (n=34)
Antes Depois Antes Depois
Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426
Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015
Dor 5459 8479 5444 4641
Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372
Vitalidade 6371 7949 6897 5191
Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691
Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49
Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209
Total 48967 71267 5401 42445
A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada
por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor
obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo
tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora
Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e
quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado
Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em
todos os domiacutenios
Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram
positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg
avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Qualidade de Vida
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p) Delta (p) Delta (p)
73
Capacidade Funcional
Aspectos Fiacutesicos
Dor
Estado Geral de Sauacutede
Vitalidade
Aspectos Sociais
Aspectos Emocionais
Sauacutede Mental
372(lt00001)
418(lt00001)
302(lt00001)
125(lt00001)
158(lt00001)
237(lt00001)
479(lt00001)
138(lt00001)
-135(0001)
-228(0003)
-8(0005)
-151(lt00001)
-17(lt00001)
-88(lt00001)
-167(0005)
-135(lt00001)
507(lt00001)
647(lt00001)
382(lt00001)
276(lt00001)
328(lt00001)
326(lt00001)
647(lt00001)
273(lt00001)
Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre
o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas
estatisticamente significativas entre os grupos
Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens
ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da
camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo
conforme mostra a Tabela 9
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Capacidade Funcional
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Total
Casos
X
Controle
Precisa de ajuda para andar 100
metros
Precisa de ajuda para tomar banho
Delta (p)
-
2 (01585)
Delta (p)
-
-
-
Delta (p)
-
2 (01585)
74
Precisa de ajuda para entrar ou
sair da cama
2 (01585) 2 (01585)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na
tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da
dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor
Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo
da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor
intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC
observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor
moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)
Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor
moderada e intensa no GI (plt00001)
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg
avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Classificaccedilatildeo da Dor
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Delta (p)
Grupo
Controle
(n=34)
Delta (p)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p)
Dor leve
633(lt00001)
-39(0001)
1023(lt00001)
Dor moderada
-306(lt00001)
33(0003)
-636(lt00001)
Dor intensa
-327(lt00001)
6(0005)
-387(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
75
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor
antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor
moderada (de 408 para 102)
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras
azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a
porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo
da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na
dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo
0
10
20
30
40
50
Dor leve Dor moderada Dor intensa
13
2016
44
50
nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)
Antes
Depois
76
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de
significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O
delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo
significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas
Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no
GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do
meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente
estatiacutesticos
Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o
GC (plt005)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Risco de quedas
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Intervenccedilatildeo
X
0
5
10
15
20
25
Dor leve Dor moderada Dor intensa
24
8
2
11
19
4nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)
Antes
Depois
77
(n=49)
Delta (p)
(n=34)
Delta (p)
Controle
Delta (p)
Baixo risco para quedas
19(003)
-9(0083)
28(lt0016)
Meacutedio risco para quedas
-18(003)
9(0083)
-27(lt0016)
Alto risco para quedas
-
-
-
A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para
quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para
6)
Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes
e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC
Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento
no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)
0
10
20
30
40
50
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
37
12
0
46
30
nordm
de
Ido
sos
Niacutevel de Risco para Quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49
Antes
Depois
78
Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
6 DISCUSSAtildeO
Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica
na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os
idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio
proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos
Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento
significativo da capacidade funcional no GI
Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo
intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma
excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente
agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de
maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas
61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade
O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais
para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da
expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante
0
5
10
15
20
25
30
35
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
31
20
28
5
0
nordm
de
ido
sos
Niacutevel de risco para quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)
Antes
Depois
79
Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e
controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de
mulheres no GI e 794 de mulheres no GC
Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a
meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos
no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima
encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)
Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se
semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos
sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC
Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de
idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim
pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos
62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas
por grupo
Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento
de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos
poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso
sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que
satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora
Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que
as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem
definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia
de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em
idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008
Reis et al 2009 Schwertner 2007)
Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas
proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para
essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo
80
descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo
foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de
afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada
e acentuada (conforme descritos na metodologia)
Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o
simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de
manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica
cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos
utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel
de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis
analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas
categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e
maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do
simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os
observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos
instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos
De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees
posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave
primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os
grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a
hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna
toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo
peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se
esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente
joelho neutro (vista lateral)
Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na
qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160
81
idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados
deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da
coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical
anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo
da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio
de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano
Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento
naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as
alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo
caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose
da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da
articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos
avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo
postural mais encontrada nos idosos
Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que
existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a
postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo
feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta
prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas
alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados
mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna
cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares
proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal
em relaccedilatildeo agrave postura corporal
63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e
apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o
valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por
segmento
82
Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis
exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica
que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e
finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees
posturais poreacutem natildeo significativo
No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis
exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral
esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses
Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo
apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos
Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura
corporal dos idosos
De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees
posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC
No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas
variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e
ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de
acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas
variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral
direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)
Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na
qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com
diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o
fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor
postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos
independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi
possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem
comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de
hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos
Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o
sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees
posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres
idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a
biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica
83
das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado
com os das mulheres inativas
Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil
postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade
fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o
programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no
plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de
exerciacutecios fiacutesicos oferecidos
Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de
flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a
diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como
forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports
Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute
uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de
decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os
exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas
de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do
envelhecimento
Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer
de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na
postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua
contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o
aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a
flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e
natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas
em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento
combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas
agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da
flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica
e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas
Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui
diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e
84
cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de
prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para
obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al
(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os
efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da
qualidade de vida dos idosos
Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica
contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo
com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante
de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica
regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente
com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a
forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida
Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente
relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada
ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e
Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os
efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de
treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos
hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os
exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila
dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo
Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual
afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na
aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros
superiores e inferiores
Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a
aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa
18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes
de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral
sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja
necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar
gradualmente o volume e a intensidade
85
Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo
houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve
piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC
Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)
em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com
idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos
voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de
atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes
de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da
cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que
idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose
toraacutecica
Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na
postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo
niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees
posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica
estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora
da postura corporal dos idosos
64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do
GC
A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV
antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos
os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento
De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e
os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais
domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos
sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas
86
Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os
aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram
piores resultados
Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que
realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28
insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV
dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos
ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36
Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo
SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos
fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel
estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel
de atividade fiacutesica independente da atividade realizada
Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a
QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica
Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32
praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de
treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36
Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas
vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os
realizados apenas uma vez na semana
Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica
proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de
exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de
atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo
inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da
QV (Nunes et al 2009)
Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao
envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa
Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas
idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que
praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades
riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e
87
psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da
promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel
Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV
apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de
hidroginaacutestica
Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados
por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-
menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica
apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle
A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)
avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao
questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de
6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura
da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)
melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave
presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a
osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71
dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre
com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas
relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas
ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV
A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski
e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados
para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de
idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o
condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos
O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na
terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo
entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de
musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres
idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes
de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute
correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres
88
idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam
estilo de vida mais ativo e vice-versa
Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos
relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza
Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)
65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas
significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas
2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar
banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo
foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo
acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada
funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a
funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no
iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al
(2013)
Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados
deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo
56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)
hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de
idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de
atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da
AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos
indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a
capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentam poucas diferenccedilas
89
A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da
manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos
relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que
valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de
doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais
importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de
desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar
em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al
(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica
regular de atividade fiacutesicas na terceira idade
Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os
efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos
Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e
na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico
melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos
No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo
baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos
estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)
Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional
possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de
atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem
disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute
associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos
Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30
ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a
capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo
quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas
significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade
funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso
ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois
meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas
atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos
psiacutequicos emocionais e sociais
90
Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se
que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se
diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de
capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a
capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos
(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos
(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o
GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade
funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio
descritos no paraacutegrafo abaixo
Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade
funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver
atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos
mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar
ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou
curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees
tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade
pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer
criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente
facilitando assim a avaliaccedilatildeo
Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes
capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico
hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades
fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees
66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento
do GC
Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve
moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se
reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor
91
Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual
realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da
hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar
em homens idosos
Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade
hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de
osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para
medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram
reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila
da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos
Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste
estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica
contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este
estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por
um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta
geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc
percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte
distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)
diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou
eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)
67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as
aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco
para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto
que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no
meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up
amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso
gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo
entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para
quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o
92
deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas
do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente
Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os
efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa
corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre
60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O
equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram
que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres
idosas
No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e
comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no
preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no
grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica
Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que
a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio
dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35
idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos
resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram
associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo
sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para
melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de
joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente
os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos
Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em
idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres
na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia
de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de
trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar
e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo
(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico
Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e
hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo
93
ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando
comparado com o grupo hidroginaacutestica
O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um
programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres
idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o
teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do
equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta
do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico
dos idosos
Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico
contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas
regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis
meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem
concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando
comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)
natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e
melhora no equiliacutebrio dinacircmico
Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o
equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30
idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK
(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do
equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os
grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram
diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa
manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos
Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o
equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de
atividade fiacutesica independentemente da modalidade
Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da
hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio
dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores
flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados
demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a
94
intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica
para idosas
Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de
hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a
manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15
adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila
especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente
significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi
manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila
estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a
importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo
Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de
estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de
atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas
distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a
hidroginaacutestica
68 Dificuldades encontradas
1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da
capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam
instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados
2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica
estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade
hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos
69 Limitaccedilatildeo do estudo
1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e
disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios
previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por
conveniecircncia
95
7 CONCLUSAtildeO
Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI
apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de
dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC
Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos
participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das
seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por
Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes
para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica
Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se
que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os
idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma
96
de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma
nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o
grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o
questionaacuterio apropriado
De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na
melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e
melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-
se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os
efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento
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104
90 ANEXO
91 ANEXO I
FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP
Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
IDENTIFICACcedilAtildeO
Data___________
Nome______________________________________________________________
___________________________________________________________________
Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M
AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE
O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios
( ) Natildeo ( ) Sim
O(a) Sr(a) utiliza para se locomover
( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________
O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese
( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo
O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses
( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________
( ) Natildeo
AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama
( ) Sim ( ) Natildeo
105
AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR
____________________________________________________________________
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor Dor Moderada Dor intensa
AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36
Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos
manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas
atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como
indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor
tente responder o melhor que puder
1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)
Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim
1 2 3 4 5
2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora
(circule uma)
Muito
melhor
Pouco melhor Quase a
mesma
Um pouco
pior
Muito pior
1 2 3 4 5
3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente
durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas
atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)
Atividades Sim
Dificulta
muito
Sim
Dificulta
pouco
Natildeo Natildeo
dificulta de
modo
algum
a Atividades vigorosas que exigem
muito esforccedilo tais como correr
levantar objetos pesados participar em
1 2 3
106
esportes aacuterduos
b Atividades moderadas tais como
mover uma mesa passar aspirador de
poacute jogar bola varrer a casa
1 2 3
c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3
e Subir um lance de escada 1 2 3
f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3
g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3
h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3
i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3
j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua
sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
1 2
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em
outras atividade
1 2
d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou
outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo
extra)
1 2
5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum
problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada
linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2
107
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das
atividades com tanto cuidado como geralmente
faz
1 2
6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas
emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia
vizinhos amigos ou em grupos
(circule uma)
De forma
nenhuma
Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)
Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito
grave
1 2 3 4 5 6
8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal
(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)
De maneira
alguma
Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com
vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta
que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas
semanas (circule um nuacutemero para cada linha)
Todo
tempo
A
maior
parte
Uma
boa
parte
Alguma
parte
do
Uma
pequena
parte do
Nunca
108
do
tempo
do
tempo
tempo tempo
a Quanto tempo vocecirc
tem cheio de vigor
cheio de vontade cheio
de forccedila
1 2 3 4 5 6
b Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa muito nervosa
1 2 3 4 5 6
c Quanto tempo vocecirc
tem se sentido tatildeo
deprimido que nada
pode animaacute-lo
1 2 3 4 5 6
d Quanto tempo vocecirc
tem se sentido calmo ou
tranquumlilo
1 2 3 4 5 6
e Quanto tempo vocecirc
tem se sentido com
muita energia
1 2 3 4 5 6
f Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
desanimado ou abatido
1 2 3 4 5 6
g Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
esgotado
1 2 3 4 5 6
h Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa feliz
1 2 3 4 5 6
i Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
cansado
1 2 3 4 5 6
10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou
109
problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar
amigos parentes etc) (circule uma)
Todo o tempo A maior parte
do tempo
Alguma parte
do tempo
Uma pequena
parte do
tempo
Nenhuma
parte do
tempo
1 2 3 4 5
11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc
(circule um nuacutemero em cada linha)
Definitivamente
verdadeiro
A maioria
das vezes
verdadeiro
Natildeo
sei
A
maioria
das
vezes
falsa
Definitivamente
falsa
a Eu costumo
adoecer um
pouco mais
facilmente que
as outras
pessoas
1 2 3 4 5
b Eu sou tatildeo
saudaacutevel
quanto
qualquer
pessoa que eu
conheccedilo
1 2 3 4 5
c Eu acho que
a minha sauacutede
vai piorar
1 2 3 4 5
d Minha
sauacutede eacute
excelente
1 2 3 4 5
110
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR
Arco longitudinal do peacute Antepeacute
( ) Plano ( ) Supinado
( ) Cavo ( ) Pronado
( ) Neutro ( ) Neutro
Joelhos Ombros
( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados
( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados
( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E
Cabeccedila
( ) Lateralizada D
( ) Lateralizada E
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR
Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)
( ) Supinado
( ) Pronado
( ) Neutro
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Coluna lombar Coluna toraacutecica
( ) Retificada ( ) Retificada
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica
111
Coluna cervical Ombros
( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados
( ) Outros______________________
Cabeccedila
( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Ombros Cabeccedila
( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A
( ) Centralizados ( ) Centralizado
Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado
AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)
Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma
distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve
estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar
novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo
seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele
apoie novamente o dorso no encosto da cadeira
112
A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para
quedas
B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas
C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas
Avaliador___________________________________________________________
___________________________________________________________________
CREFITO___________________________________________________________
92 ANEXO II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP
O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal
estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do
exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos
idosos
Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e
intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave
postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida
Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas
113
vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os
idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos
limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade
e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos
procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que
esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na
postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente
Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo
existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os
participantes possam optar
A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio
especiacutefico
Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo
intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a
exerciacutecios fiacutesicos regulares
Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador
fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios
seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes
esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e
qualidade de vida
O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo
seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo
Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)
98808-4200
Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar
de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na
Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um
As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo
sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles
Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando
em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos
pesquisadores
114
Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo
exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua
participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo
orccedilamento da pesquisa
Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou
tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem
direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente
estabelecidas
Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas
futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos
participantes
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li
ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico
regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo
Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha
decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os
propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e
riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou
claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas
Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no
endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash
Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se
vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em
contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua
Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou
no e-mail cepunifespunifespbr
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades
ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu
atendimento neste serviccedilo
Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas
vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do
115
pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo
pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo
Nome legiacutevel do participante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura do participante
___________________________________________________________________
Data_______________
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e
Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo
Assinatura do responsaacutevel pelo estudo
___________________________________________________________________
Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis
Data_______________
93 ANEXO III
Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)
Recomendaccedilotildees
1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada
idoso
2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar
pelo nariz e expirar pela boca
3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los
com os joelhos semiflexionados
4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e
esquerdo) sequencialmente
5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos
116
Lista de figuras II
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
117
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
118
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
119
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
120
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
121
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
122
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
123
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher
respectivamente
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
124
125
Treino A
Alongamento
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
126
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
127
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
128
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
129
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
130
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
131
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
132
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
133
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
134
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Relaxamento
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
135
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
136
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
Treino B
Alongamento
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
137
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
138
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
139
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
140
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Caminhada em diferentes direccedilotildees
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
141
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
142
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
143
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
144
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
145
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Relaxamento
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
146
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
147
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
148
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
140
94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos
141
95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI
UNIFESP
Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos
Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI
A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0
51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede
Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo
Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo
principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo
mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute
Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e
Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em
02072015
Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura
corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo
atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado
Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo
dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016
Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016
142
96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO
PAULO UNIFESP-HSP
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e
na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea
Temaacutet
ica
Versatilde
o 2
CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio
DADOS DO PARECER
Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015
Apresentaccedilatildeo do Projeto
Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira
143
CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo
disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o
participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser
numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da
pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura
e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em
folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser
fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para
permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas
Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade
para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute
acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de
eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador
principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida
sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -
E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que
144
indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres
humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta
pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao
participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os
procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo
que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que
poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na
Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como
instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute
resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da
Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos
Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de
relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e
anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do
relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo
145
10 APEcircNDICE
101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36
146
Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados
QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO
01
Se a resposta for
1 50
2 44
3 34
4 20
5 10
02 Manter o mesmo valor
03 Soma de todos os valores
04 Soma de todos os valores
05 Soma de todos os valores
06 Se a resposta for
1 5
2 4
3 3
4 2
5 1
07 Se a resposta for
1 60
2 54
3 42
4 31
5 22
6 10
08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7
Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6
147
Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5
Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4
Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3
Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2
Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1
S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8
passa a ser o seguinte
Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6
Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475
Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35
Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225
Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10
09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute
seguir a seguinte orientaccedilatildeo
Se a resposta for 1 o valor seraacute 6
Se a resposta for 2 o valor seraacute 5
Se a resposta for 3 o valor seraacute 4
Se a resposta for 4 o valor seraacute 3
Se a resposta for 5 o valor seraacute 2
Se a resposta for 6 o valor seraacute 1
Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o
mesmo
10 Considerar o mesmo valor
11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem
nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo
148
Se a resposta for 1 o valor seraacute 5
Se a resposta for 2 o valor seraacute 4
Se a resposta for 3 o valor seraacute 3
Se a resposta for 4 o valor seraacute 2
Se a resposta for 5 o valor seraacute 1
Fase II
Caacutelculo do RAW SCALE
Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8
domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave
chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de
medida
DOMIacuteNIOS
2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor
5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade
7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais
9- Sauacutede Mental
Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio
DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100
Variaccedilatildeo ( Score Range)
149
Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e
estatildeo estipulados na tabela abaixo
DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)
QUESTAtildeO (OtildeES)
CORRESPONDENTES
LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO
(ESCORE RANGE)
Capacidade
funcional
03 10 20
Limitaccedilatildeo por
aspectos fiacutesicos
04 4 4
Dor 07+08 2 10
Estado geral de
sauacutede
01+11 5 20
Vitalidade 09 (somente p os itens
a + e + g + i )
4 20
Aspectos sociais 06+10 2 8
Limitaccedilatildeo por
aspectos
emocionais
05 3 3
Sauacutede mental 09 ( somente p os
itens b + c + d + f + h )
5 25
150
151
152
7
Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo
Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico
Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo
Obrigada
A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical
desta tese
8
Sumaacuterio
DedicatoacuteriaIV
AgradecimentosV
Lista de figurasVIII
Lista de tabelasX
Lista de quadrosXII
Lista de abreviaturasXIII
ResumoXV
AbstractXVI
1 Introduccedilatildeo01
a Hipoacuteteses03
2 Objetivos04
3 Revisatildeo de literatura05
4 Meacutetodos29
5 Resultados47
6 Discussatildeo61
7 Conclusatildeo78
8 Referecircncias bibliograacutefica80
9 Anexos104
10 Apecircndice145
9
Lista de figuras I
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural
com o software SAPO
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
10
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo
intervenccedilatildeo
Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
11
Lista de tabelas
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle
e do grupo intervenccedilatildeo (casos)
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)
dos idosos
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo
inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a
2degavaliaccedilatildeo
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo
casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes
(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a
coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e
o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
12
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a
2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
13
Lista de quadros
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais
14
Lista de abreviaturas e siacutembolos
ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute
AF Atividade Fiacutesica
AVDs Atividades da Vida Diaacuteria
AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria
CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa
DMO Densidade Mineral Oacutessea
EAV Escala Analoacutegica Visual
EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg
EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior
EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior
EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior
FM Fraqueza Muscular
GI Grupo Intervenccedilatildeo
GC Grupo Controle
HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica
IMC Iacutendice de Massa Corporal
IF Inatividade Fiacutesica
IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica
L2 Segunda Veacutertebra Lombar
L4 Quarta Veacutertebra Lombar
MS Ministeacuterio da Sauacutede
OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede
PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos
PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
15
QV Qualidade de Vida
SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural
SPSS Statistical Package for the Social Science
UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede
UFPI Universidade Federal do Piauiacute
UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo
VA Vista Anterior
16
Resumo
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal
e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da
hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel
de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos
sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle
GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os
grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como
instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior
posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a
capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100
metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da
escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo
duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do
GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos
realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o
teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal
estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos
do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista
lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em
todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram
resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se
aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em
relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do
baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)
Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica
contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica
melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo
Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et
al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por
idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo
do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas
Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento
17
Abstract
It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture
and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to
analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional
capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were
formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control
group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups
underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as
well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire
was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions
were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering
The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of
falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders
performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG
elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly
underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the
Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body
posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the
elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)
shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant
improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional
capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed
a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)
About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a
18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the
studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and
positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as
well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no
significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended
the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the
deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of
Life Risk of Falls Exercise Aging
18
1 INTRODUCcedilAtildeO
O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele
surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade
Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees
pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao
processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo
voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV
(Civinski Montibeller Braz 2011)
Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo
Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de
60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com
80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)
Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)
estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de
117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total
eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos
Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de
idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente
99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos
tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o
envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American
College of Sports Medicine 2009)
O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral
caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da
funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a
sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja
mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor
QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de
intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com
a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a
preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso
19
como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel
(Schneider 2010)
As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento
satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica
diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento
da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et
al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da
funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos
Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no
aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como
forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular
de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa
especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas
relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da
postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os
idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade
de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho
transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante
disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de
comprovar essas associaccedilotildees
Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo
de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse
em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia
funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na
reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV
partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os
efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos
20
11 Hipoacuteteses
Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio
de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica
anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos
Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)
apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do
niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas
quando comparado com os idosos do grupo controle
21
2 OBJETIVOS
21 Geral
Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na
postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o
Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)
22 Especiacuteficos
a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o
simetroacutegrafo e o fio de prumo
b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36
c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual
de dor comparando o GI e o GC
d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da
vida diaacuteria comparando o GI e o GC
e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp
gordquo comparando o GI e o GC
22
3 REVISAtildeO DE LITERATURA
Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave
postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao
equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas
Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo
tornando-a mais didaacutetica
311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS
ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL
Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial
de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em
nuacutemero de idosos
Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da
expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se
mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo
Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros
Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)
Fonte BRASIL (2008)
23
Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees
relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um
processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de
adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al
2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais
bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)
Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para
estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-
esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo
e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica
gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2
Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento
Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208
O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar
qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a
vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de
envelhecimento ativo definido da seguinte maneira
24
Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas
A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave
participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis
e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de
trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma
vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis
fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)
Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos
anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma
faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por
maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas
que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)
Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao
bem-estar fiacutesico e mental de idosos
Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os
sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo
relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de
postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de
Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo
relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado
de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo
contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura
corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo
O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no
corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio
processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da
coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do
joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco
para frente (Silveira et al 2010)
As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a
fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os
indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares
25
promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo
de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)
Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-
estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na
faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da
postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor
percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis
normais
Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as
alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade
fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros
escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi
valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram
anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril
anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam
que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram
semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a
inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora
tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos
exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora
importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)
Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as
caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura
cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo
de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a
inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris
Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando
como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a
predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se
pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e
varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da
coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros
e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de
cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais
26
contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de
idosos
312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos
Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da
realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento
postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica
adequada
Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja
manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das
articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e
biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao
sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)
Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os
ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do
peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e
abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada
dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando
o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)
Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento
1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo
muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da
orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na
vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos
cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada
lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo
2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior
ocasionando a cifose fisioloacutegica
3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista
lateral)
4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute
determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril
O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute
27
ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve
eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no
mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica
no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve
curva anterior chamada lordose fisioloacutegica
5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do
centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho
6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na
vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela
articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide
7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados
aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um
acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total
de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com
os peacutes descalccedilos
Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de
prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do
indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se
possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval
1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-
posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do
reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a
accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos
da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram
utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo
observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar
minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de
referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura
confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia
para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o
examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler
2000)
28
A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem
como os instrumentos utilizados
Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem
natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica
Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos
simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos
destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)
O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de
postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo
qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de
concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se
boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor
maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia
sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo
postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de
concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas
avaliaccedilotildees posturais em idosos
O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a
observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um
peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O
ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado
Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato
com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de
prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios
dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do
alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados
e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)
Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples
e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do
simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por
serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes
populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme
29
descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro
de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima
et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)
Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al
(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)
Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas
computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um
software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas
quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos
nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e
inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas
vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no
computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos
anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo
desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a
marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode
variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem
marcados
Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o
software SAPO
Fonte Ferreira et al (2010)
Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a
confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo
software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no
30
uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes
Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis
apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos
corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software
SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos
idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos
idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo
Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse
instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma
giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio
feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa
plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e
analisadas por um software especiacutefico
Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da
tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da
deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando
diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo
potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua
aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale
Brenzikofer Ortale 2000)
Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja
diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade
custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o
importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel
Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de
pesquisas analisando a postura corporal em idosos
321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS
INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO
O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua
subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira
existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e
31
que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV
engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a
sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)
O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a
como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e
sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas
padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede
fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social
caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista
meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave
funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-
sucedida (Duarte Diogo 2000)
Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa
pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida
(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida
e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia
funcional (Kagawa Corrente 2015)
Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se
relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa
carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade
solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)
(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)
Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas
vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos
apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente
bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)
Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi
avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria
dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais
definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica
estaacute intimamente relacionada agrave QV
Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a
qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute
Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente
32
proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade
fiacutesica (Lenardt et al 2016)
322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida
Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de
avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer
populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes
patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form
Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact
Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede
ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um
determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em
escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede
perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)
Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The
Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um
questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado
por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The
Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado
o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em
seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos
existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV
(Stewart Hays Ware 1988)
Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de
avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea
de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e
engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos
fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade
(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede
mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior
escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)
33
A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento
WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis
domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio
ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto
trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para
preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma
versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo
dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que
compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao
reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD
com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck
Chachamovich Trentini 2003)
Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et
al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis
et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos
insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos
apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36
quando comparado com os idosos insuficientemente ativos
Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos
com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos
de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos
Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life
(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso
cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute
preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo
dos indicativos de fraca validade convergente
A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac
(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para
avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a
percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que
antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4
(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e
funcionalidade (Grotle et al 2008)
34
Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o
questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva
avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo
de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades
inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para
populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)
Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos
idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior
interesse para pesquisadores
323 Qualidade de vida e dor
Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute
maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo
acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia
sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser
real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma
experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas
por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada
prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos
profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e
tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)
A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou
sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo
interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos
e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos
Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a
qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e
atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor
tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida
diaacuteria e repercutindo negativamente na QV
Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do
organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em
35
decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas
desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de
sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)
Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo
complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo
nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e
estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um
olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de
reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem
como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos
Giacomin Firmo 2015)
A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional
indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal
com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)
Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente
naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor
pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)
A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto
que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a
QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la
identificar as causas (Fernandes et al 2016)
Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e
uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com
objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar
multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33
meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos
Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da
pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada
331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS
E RECOMENDACcedilOtildeES
O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada
repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o
36
movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do
gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o
exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)
Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um
envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a
independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al
2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a
diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos
idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo
financeiro (Cordeiro et al 2014)
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso
fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator
importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na
independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria
qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade
funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em
relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um
estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base
a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo
prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)
enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem
com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria
Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee
(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica
para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica
psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States
2008)
Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades
fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento
aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou
doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de
tempo mais longo
37
Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo
de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em
programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais
devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et
al 2013)
Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs
programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian
gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada
(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A
anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de
forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da
hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de
membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos
Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo
das capacidades motoras de idosos
Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos
Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois
tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que
participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos
em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e
voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo
fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo
fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para
prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo
possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a
diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento
da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos
idosos (Bittar et al 2013)
Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a
importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o
exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos
positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como
tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de
38
sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a
importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas
Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)
realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram
melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e
avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol
adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos
jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade
fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem
disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos
indiviacuteduos jovens sedentaacuterios
Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem
na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando
menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as
mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional
a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)
No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo
descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico
(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de
Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por
atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais
intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino
adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por
Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi
altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a
discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da
atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco
decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos
funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento
ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)
Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de
envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o
estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)
39
Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica
(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente
proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior
seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo
importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas
et al 2016)
Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os
profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento
para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a
adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos
observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho
funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de
exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)
332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees
Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da
deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical
(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido
aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella
1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma
boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et
al 2014)
A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga
promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na
composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em
diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem
(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e
alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e
emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel
(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de
quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas
40
Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas
de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e
melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009
Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)
Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se
observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques
2013)
Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de
hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)
observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram
diferenccedilas significativas entre os grupos
Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de
aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros
inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade
aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram
baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de
peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um
exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al
2012)
Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a
prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-
menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63
mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =
22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou
maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado
ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no
corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle
(p lt 005)
Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para
o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos
benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo
41
impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos
idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo
333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede
A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais
assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a
populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos
Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e
Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede
do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para
o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para
aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida
As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-
se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)
Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que
promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida
favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a
alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base
para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um
ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)
aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa
promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos
Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da
sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou
natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica
cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo
saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica
concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo
regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do
Norte
Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas
de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica
que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da
42
capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo
possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia
Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a
implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do
lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)
Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados
como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer
principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas
(Rocha et al 2013)
Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o
tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico
regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos
idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade
funcional desta populaccedilatildeo
341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM
IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO
O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo
em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por
meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional
Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos
conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a
capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a
independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios
meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a
capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de
idosos (Santos Santana Broca 2016)
Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove
maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos
sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados
determinantes para um envelhecimento ativo
43
Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na
avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)
como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida
Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para
manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar
compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva
Hallai 2009)
Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma
multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo
existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira
Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)
Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra
populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de
Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado
questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da
dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar
questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de
dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e
andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de
identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por
utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido
praacutetico e obter resultados significativos
Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela
manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio
comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade
influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente
aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)
A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um
niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por
circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos
envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada
importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais
problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e
44
aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa
2011)
A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de
tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda
incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de
corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar
(OMS 2005)
Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a
ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas
preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades
aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de
idosos (Silveira et al 2010)
No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da
densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura
maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn
et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da
capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)
A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos
aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes
(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que
a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal
reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar
percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram
melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios
resistidos (Alfieri 2010)
Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do
risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance
Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram
o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se
que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)
O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi
suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas
aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores
sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para
45
obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento
fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o
aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas
(Helrigle et al 2013)
Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em
desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de
idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se
o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco
para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a
atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp
gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a
pesquisa
46
4 MEacuteTODOS
41 Delineamento do estudo
Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por
protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas
avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A
amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa
Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo
O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998
fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades
multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade
Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse
natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no
PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia
para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com
fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e
familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na
vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e
envelhecimento ativo
43 Caacutelculo do tamanho da amostra
O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de
idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total
47
de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho
da amostra foi realizado da seguinte maneira
Sendo
n tamanho da amostra
N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)
Z grau de confianccedila (95 - 196)
e margem de erro (5)
P proporcionalidade (50)
Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de
correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo
intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)
44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)
Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu
uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no
segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos
foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)
ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por
conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar
aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a
seleccedilatildeo do GI formou-se o GC
Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta
utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca
ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora
para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica
441 Criteacuterios de inclusatildeo
48
Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60
anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre
de 2015
442 Criteacuterios de exclusatildeo
Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para
compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram
exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo
por motivos pessoais e de sauacutede
Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes
ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram
excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo
O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos
Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos
45 Coleta dos dados
05
10152025303540
36
24
4
31 31
16
nordm
de
Ido
sos
Motivos
Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos
49
Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o
- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos
do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo
do material coletado
- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura
corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio
dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do
pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo
identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria
- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI
Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e
o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as
caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade
de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas
avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)
Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo
especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana
enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica
Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados
Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira
avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo
Idosos do PTIA
Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
Grupo Intervenccedilatildeo
Hidroginaacutestica por trecircs meses
Grupo Controle
Trecircs meses depois
sem
50
A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016
46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica
As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica
registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na
Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes
por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante
trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia
17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas
Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica
Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para
melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila
muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de
atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer
socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo
Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os
membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes
Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica
qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas
51
sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios
fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos
de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos
idosos
Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e
espaguetes
Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas
de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o
desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados
Aleacutem
disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido
tornando a piscina um excelente atrativo
Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no
calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi
possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo
realizada dentro da mesma semana
As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A
(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme
descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento
aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas
ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia
de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio
47 Variaacuteveis dependente
52
471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por
Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o
protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)
Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como
referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees
posturais (FIGURA 8)
Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et
al 2007 p 73 67 respectivamente)
Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de
altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de
largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera
fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da
cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das
fotos
A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia
de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e
logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)
53
Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)
Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo
(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo
custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al
(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural
favorecendo a confiabilidade do meacutetodo
Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes
do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e
lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de
prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano
sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente
agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o
posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis
dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras
10 e 11
Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo
A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os
calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral
54
em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra
figura abaixo (FIGURA 12)
Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes
O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os
membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o
idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de
fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso
oscila acircntero-posterior e lateralmente
Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal
dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado
atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi
orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados
por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo
Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos
ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e
da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A
avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo
lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar
corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e
na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo
de aquiles
Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento
avaliado no plano frontal e sagital
Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
55
Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute
Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar
Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar
Joelho neutro (VA)
Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os
maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica
Joelho valgo (VA)
Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos
mediais natildeo
Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do
fecircmur natildeo
Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral
SEGMENTO CORPORAL
(MMII)
REFEREcircNCIAS
Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute
Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute
Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base
do solo
Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente
em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em
relaccedilatildeo agrave linha meacutedia
Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave
articulaccedilatildeo do joelho
Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de
prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de
prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores
Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros no mesmo niacutevel
Ombros desalinhados
(VA)
Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os
ombros em niacuteveis diferentes
Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas
56
simetricamente
Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face
simetricamente predominado para direita ou esquerda
Ombros centralizados
(VL)
Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do
ombro
Ombros anteriorizados
(VL)
Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior
ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e
abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de
prumo e acentuado acima de 10cm
Ombros posteriorizados
(VL)
Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de
prumo
Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha
Cabeccedila posteriorizada
(VL)
Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo
SEGMENTO
CORPORAL (MMSS)
REFEREcircNCIAS
Cabeccedila anteriorizada
(VL)
Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm
anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado
quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que
10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em
relaccedilatildeo ao fio de prumo
Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores
Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na
avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica
SEGMENTO CORPORAL
(COLUNA VERTEBRAL)
REFEREcircNCIAS
Lordose fisioloacutegica da
lombar e cervical
Leve curvatura cocircncava posterior
Hiperlordose lombar e
cervical
Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo da lombar e
cervical
Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior
Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior
Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica
Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior
Legenda VA vista anterior VL vista lateral
Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da
coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo
57
foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram
realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos
paracircmetros subjetivos)
Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por
Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na
posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a
posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a
deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e
a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria
primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada
na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador
palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes
localizaccedilatildeo da EIPS por
uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da
EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)
Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior
Fonte SANTOS (2002) p18
Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente
em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo
indicador (FIGURA 14)
Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior
Fonte SANTOS (2002) p19
58
Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores
(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os
indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem
situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)
Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI
Fonte Santos (2002) p17
Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores
estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada
quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e
mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais
caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou
retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente
ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima
1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior
que 2cm
Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a
privacidade destes
472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida
O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e
validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se
capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)
estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois
itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada
componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli
1999) (ANEXO I)
59
O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou
atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido
da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo
473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional
Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram
rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)
- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama
474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor
Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para
dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de
zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse
quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor
de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor
intensa (8 a 10) (ANEXO I)
475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)
Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo
(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de
grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica
O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento
levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs
metros dar a volta e retornar
No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira
e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para
realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o
momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo
60
classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para
quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)
48 Anaacutelise estatiacutestica
Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados
e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science
(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas
Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis
sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana
Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas
pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal
e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da
alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura
corporal estaacutetica conforme Quadro 4
Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais
Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1
Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1
Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3
Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3
Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3
Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1
Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1
Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1
Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3
Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1
Ombros VLD e VLE
61
Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3
Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita
VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda
A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores
(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios
destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado
geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede
mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100
melhor
Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo
consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20
segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de
20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco
para quedas
Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se
dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10
pontos
Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade
funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise
estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os
dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-
Whitney considerando p lt 005
49 Consideraccedilotildees eacuteticas
O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP
(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os
idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a
natureza da investigaccedilatildeo
62
5 RESULTADOS
Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se
semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os
idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as
variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto
grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo
Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)
conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-
se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra
Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC
respectivamente
20
2060
Perdas do GI (n=5)
Recusa
Viagem semprevisatildeo de datapara retorno
Adoeceram
25
25
50
Perdas do GC (n=4)
Recusa
Sem ContatoTelefocircnico
Adoeceram
63
Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por
diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista
para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses
idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a
uacuteltima avaliaccedilatildeo
Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)
observou-se os seguintes dados abaixo
Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas
aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
Paracircmetros Valores
Meacutedia Desvio Padratildeo
1565 5206
Miacutenimo 0
Mediana Maacuteximo
16 25
Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas
de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016
2
7 8
26
42
0
5
10
15
20
25
30
Fez de 0 a 7 aulas
Fez de 8 a 11 aulas
Fez de 12 a 15 aulas
Fez de 16 a 19 aulas
Fez de 20 a 23 aulas
Fez de 24 a 27 aulas
nordm
de
au
las
Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica
Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica
64
Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de
hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a
frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25
aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas
Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de
hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e
dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)
Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com
34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo
feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme
mostra a Tabela 2
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e
do GC
Caracteriacutestica por
Sexo
Grupo
Intervenccedilatildeo n=49
n()
Grupo
Controle n=34
n()
Total
n()
Masculino 3(61) 7(206) 10(120)
Feminino 46(939) 27(794) 73(880)
Total 49(5904) 34(4096) 83(100)
Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila
entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI
e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos
semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos
percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado
com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3
Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)
Caracteriacutestica da idade
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Total
65
Meacutedia
Desvio Padratildeo
Miacutenimo
Mediana
Maacuteximo
672
758
60
64
94
6765
743
60
665
85
6739
748
60
66
94
Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI
predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos
representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos
(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais
novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram
idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os
grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades
conforme mostram as Figuras 20 e 21
Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do
GC
A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos
idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em
ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila
lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista
anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica
hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem
apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou
72
20
8
Faixa Etaacuteria do GI (n=49)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
65
26
9
Faixa Etaacuteria do GC (n=34)
60 aacute 69 anos
70 aacute 79 anos
Acima de 80Anos
66
idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram
alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos
homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na
avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle
Segmentos
Pesos
Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)
Alteraccedilatildeo Postural
GC (n=34)
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA
0 Neutro 170 Neutro 32
1 Cavo 702 Cavo 742
1 Plano 128 Plano 226
ANTEPEacute D - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
ANTEPEacute E - VA
0 Neutro 277 Neutro 452
1 Supinado 447 Supinado 323
1 Pronado 276 Pronado 225
JOELHO- VA
0 Neutro 426 Neutro 322
1 Varo L 106 Varo L 32
2 Varo M 21 Varo M 65
1 Valgo L 383 Valgo L 484
2 Valgo M 64 Valgo M 97
OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000
67
0 Alinhado 85
CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65
1 Lateralizado 809 Lateralizado 935
RETROPEacute D - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
RETROPEacute E - VP
0 Neutro 149 Neutro 355
1 Supinado 468 Supinado 419
1 Pronado 383 Pronado 226
JOELHO D - VLD
0 Neutro 340 Neutro 548
1 Flexo L 277 Flexo L 161
2 Flexo M 43 Flexo M 65
1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194
3 Flexo A 32
PELVE - VLD
1 Anteversatildeo L
255
Anteversatildeo L
323
1 Retroversatildeo L 681
Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M
64
COLUNA LOMBAR
1 Retificada 745 Retificada 516
0 Lordose Fisioloacutegica
149 Lordose fisioloacutegica 290
1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97
COLUNA TORAacuteCICA
1 Retificada 85 Retificada 32
0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129
1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484
2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355
COLUNA CERVICAL
0 Lordose Fisioloacutegica
319 Retificada 258
1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97
2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548
3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97
OMBRO D - VLD
0 Centralizada 213 Centralizada 355
1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484
2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129
1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32
2 Posteriorizaccedilatildeo M -
CABECcedilA - VLD
0 Centralizada 43 Centralizada 96
1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581
2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258
68
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65
JOELHO E - VLE
0 Neutro 426 Neutro 548
1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226
1 Flexo L 128 Flexo L 129
2 Flexo M 21 Flexo M 97
3 Flexo A 21
PELVE - VLE
1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29
1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613
2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97
OMBRO E - VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 290
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516
2 1
Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L
383 64
Anteriorizaccedilatildeo M 194
CABECcedilA VLE
0 Centralizada 85 Centralizada 129
1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613
2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226
1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32
Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP
vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento
distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que
cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash
item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da
ponderaccedilatildeo
Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram
melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E
(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna
lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo
houveram diferenccedilas entre o antes e o depois
Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria
dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes
os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)
Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a
coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
69
Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo
(n=49)
Antes Depois
Grupo Controle
(n=34)
Antes Depois
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
41
41
35
35
36
45
40
43
43
38
52
41
45
48
60
65
32
50
46
64
39
37
32
32
34
42
25
40
43
14
52
41
45
47
24
47
12
51
24
48
34
34
20
20
36
34
31
23
23
21
40
30
44
57
28
44
19
41
31
40
33
33
23
23
37
34
34
28
28
34
41
31
45
59
39
44
31
41
42
45
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal
estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees
posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de
delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto
que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees
posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na
Tabela 5
70
Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos
segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e
cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores
demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais
de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos
D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram
diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das
alteraccedilotildees posturais
Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas
Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal
do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista
posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)
sendo o plt005 e plt0001
Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus
o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova
melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC
Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos
caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg
avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais
Postura corporal
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Arco longitudinal do Peacute D VA
Arco longitudinal do peacute E VA
Antepeacute D VA
Antepeacute E VA
Joelhos VA
Ombros VA
Cabeccedila VA
Delta (p)
-2 (00899)
-4 (00544)
-3 (00544)
-3 (00544)
-2 (00899)
-3 (00544)
-15(00044)
Delta (p)
-1(0317)
-1(0317)
3(0083)
3(0083)
1(0317)
0
3(0083)
Delta p()
-1(0022)
-3(0008)
-6(0008)
-6(0825)
-3(0825)
-3(0067)
-18(lt0011)
71
Retropeacute D VP
Retropeacute E VP
Joelhos VLD
Pelve VLD
Coluna Lombar
Coluna Toraacutecica
Coluna Cervical
Ombros VLD
Cabeccedilas VLD
Joelhos VLE
Pelve VLE
Ombros VLE
Cabeccedilas VLE
-3(00544)
0
-24(lt00001)
0
0
0
-1(01587)
-36(lt00001)
-18(00002)
-20(00002)
1(01587)
-22(00002)
-16(00018)
5(0025)
5(0025)
13(0001)
1(0317)
1(0317)
1(0317)
2(0157)
11(0002)
0
12(0002)
0
11(005)
5(0025)
-8(00001)
-5(03035)
-37(lt04525)
-1(02745)
-1(02745)
-1(02735)
-3(0178)
-47(lt00001)
-18(00135)
-32(lt00001)
1(0082)
-33(lt00001)
-21(0030)
Total das alteraccedilotildees
posturais
-171(lt00001)
75(lt00001)
-246(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral
direita VLE vista lateral esquerda
A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de
vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais
proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no
escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a
capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos
sociais os maiores iacutendices finais
No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o
ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior
estado quando comparado com os demais domiacutenios
Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos
estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave
1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo
Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle
72
(n=49) (n=34)
Antes Depois Antes Depois
Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426
Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015
Dor 5459 8479 5444 4641
Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372
Vitalidade 6371 7949 6897 5191
Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691
Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49
Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209
Total 48967 71267 5401 42445
A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada
por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor
obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo
tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora
Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e
quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado
Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em
todos os domiacutenios
Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram
positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)
Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada
por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg
avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida
Qualidade de Vida
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo Controle
(n=34)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p) Delta (p) Delta (p)
73
Capacidade Funcional
Aspectos Fiacutesicos
Dor
Estado Geral de Sauacutede
Vitalidade
Aspectos Sociais
Aspectos Emocionais
Sauacutede Mental
372(lt00001)
418(lt00001)
302(lt00001)
125(lt00001)
158(lt00001)
237(lt00001)
479(lt00001)
138(lt00001)
-135(0001)
-228(0003)
-8(0005)
-151(lt00001)
-17(lt00001)
-88(lt00001)
-167(0005)
-135(lt00001)
507(lt00001)
647(lt00001)
382(lt00001)
276(lt00001)
328(lt00001)
326(lt00001)
647(lt00001)
273(lt00001)
Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre
o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas
estatisticamente significativas entre os grupos
Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens
ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da
camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo
conforme mostra a Tabela 9
Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Capacidade Funcional
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Grupo
Controle
(n=34)
Total
Casos
X
Controle
Precisa de ajuda para andar 100
metros
Precisa de ajuda para tomar banho
Delta (p)
-
2 (01585)
Delta (p)
-
-
-
Delta (p)
-
2 (01585)
74
Precisa de ajuda para entrar ou
sair da cama
2 (01585) 2 (01585)
Valor de p do teste de Wilcoxon
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na
tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o
antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da
dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor
Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo
da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor
intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC
observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor
moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)
Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor
moderada e intensa no GI (plt00001)
Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da
dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg
avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Classificaccedilatildeo da Dor
Grupo
Intervenccedilatildeo
(n=49)
Delta (p)
Grupo
Controle
(n=34)
Delta (p)
Intervenccedilatildeo
X
Controle
Delta (p)
Dor leve
633(lt00001)
-39(0001)
1023(lt00001)
Dor moderada
-306(lt00001)
33(0003)
-636(lt00001)
Dor intensa
-327(lt00001)
6(0005)
-387(lt00001)
Valor de p do teste de Wilcoxon
75
Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney
A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor
antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor
moderada (de 408 para 102)
Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
dos idosos do grupo intervenccedilatildeo
A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras
azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a
porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo
da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na
dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo
0
10
20
30
40
50
Dor leve Dor moderada Dor intensa
13
2016
44
50
nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)
Antes
Depois
76
Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3
meses depois) dos idosos do grupo controle
A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de
significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O
delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo
significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas
Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no
GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do
meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente
estatiacutesticos
Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo
risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o
GC (plt005)
Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do
risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila
entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)
Risco de quedas
Grupo
Intervenccedilatildeo
Grupo
Controle
Intervenccedilatildeo
X
0
5
10
15
20
25
Dor leve Dor moderada Dor intensa
24
8
2
11
19
4nordm
de
ido
sos
Intensidade da Dor
Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)
Antes
Depois
77
(n=49)
Delta (p)
(n=34)
Delta (p)
Controle
Delta (p)
Baixo risco para quedas
19(003)
-9(0083)
28(lt0016)
Meacutedio risco para quedas
-18(003)
9(0083)
-27(lt0016)
Alto risco para quedas
-
-
-
A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI
antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para
quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para
6)
Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes
e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica
A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC
Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento
no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)
0
10
20
30
40
50
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
37
12
0
46
30
nordm
de
Ido
sos
Niacutevel de Risco para Quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49
Antes
Depois
78
Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e
reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle
6 DISCUSSAtildeO
Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica
na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os
idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio
proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos
Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento
significativo da capacidade funcional no GI
Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo
intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma
excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente
agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de
maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas
61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade
O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais
para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da
expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante
0
5
10
15
20
25
30
35
Baixo Risco Para Quedas
Meacutedio Risco Para Quedas
Alto Risco Para Quedas
31
20
28
5
0
nordm
de
ido
sos
Niacutevel de risco para quedas
Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)
Antes
Depois
79
Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e
controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de
mulheres no GI e 794 de mulheres no GC
Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a
meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos
no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima
encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)
Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se
semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos
sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC
Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de
idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim
pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos
62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas
por grupo
Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento
de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos
poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso
sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que
satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora
Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que
as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem
definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia
de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em
idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008
Reis et al 2009 Schwertner 2007)
Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas
proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para
essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo
80
descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo
foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de
afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada
e acentuada (conforme descritos na metodologia)
Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o
simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de
manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica
cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o
niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos
utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel
de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis
analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas
categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e
maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do
simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os
observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos
instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos
De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees
posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave
primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os
grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a
hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna
toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo
peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se
esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente
joelho neutro (vista lateral)
Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na
qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160
81
idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados
deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da
coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical
anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo
da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio
de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano
Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento
naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as
alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo
caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose
da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da
articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos
avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo
postural mais encontrada nos idosos
Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que
existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a
postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo
feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta
prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas
alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados
mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna
cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares
proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal
em relaccedilatildeo agrave postura corporal
63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e
apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o
valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por
segmento
82
Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis
exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica
que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e
finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees
posturais poreacutem natildeo significativo
No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis
exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral
esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses
Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo
apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos
Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura
corporal dos idosos
De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees
posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC
No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas
variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e
ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de
acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas
variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral
direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)
Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na
qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com
diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o
fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor
postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos
independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi
possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem
comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de
hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos
Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o
sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees
posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres
idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a
biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica
83
das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado
com os das mulheres inativas
Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil
postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade
fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o
programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no
plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de
exerciacutecios fiacutesicos oferecidos
Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de
flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a
diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como
forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports
Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute
uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de
decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os
exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas
de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do
envelhecimento
Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer
de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na
postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua
contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o
aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente
O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a
flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e
natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas
em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento
combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas
agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da
flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica
e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril
das mulheres idosas
Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui
diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e
84
cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de
prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para
obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al
(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os
efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da
qualidade de vida dos idosos
Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica
contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo
com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante
de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica
regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente
com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a
forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida
Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente
relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada
ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e
Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os
efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de
treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos
hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os
exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila
dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo
Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual
afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na
aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros
superiores e inferiores
Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a
aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa
18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes
de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral
sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja
necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar
gradualmente o volume e a intensidade
85
Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo
houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve
piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC
Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)
em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com
idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos
voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de
atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes
de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da
cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que
idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose
toraacutecica
Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na
postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo
niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees
posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica
estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora
da postura corporal dos idosos
64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do
GC
A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV
antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de
hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos
os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento
De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os
domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e
os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais
domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos
sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas
86
Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os
aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram
piores resultados
Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que
realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28
insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV
dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos
ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos
insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36
Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo
SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos
fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel
estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel
de atividade fiacutesica independente da atividade realizada
Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a
QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica
Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32
praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de
treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36
Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas
vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os
realizados apenas uma vez na semana
Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica
proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de
exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de
atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo
inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da
QV (Nunes et al 2009)
Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao
envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa
Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas
idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que
praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades
riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e
87
psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da
promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel
Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV
apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de
hidroginaacutestica
Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados
por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-
menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica
apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle
A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)
avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao
questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de
6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura
da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)
melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave
presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a
osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71
dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre
com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas
relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas
ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV
A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski
e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados
para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de
idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o
condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos
O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na
terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo
entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de
musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres
idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes
de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute
correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres
88
idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam
estilo de vida mais ativo e vice-versa
Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos
relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza
Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)
65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes
as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas
significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas
2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar
banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo
foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo
acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada
funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a
funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no
iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al
(2013)
Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados
deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo
56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)
hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de
idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de
atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da
AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos
indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a
capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios
apresentam poucas diferenccedilas
89
A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da
manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos
relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que
valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de
doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais
importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de
desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar
em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al
(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica
regular de atividade fiacutesicas na terceira idade
Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os
efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos
Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e
na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico
melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos
No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo
baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos
estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)
Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional
possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de
atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem
disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute
associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos
Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30
ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a
capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo
quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas
significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade
funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso
ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois
meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas
atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos
psiacutequicos emocionais e sociais
90
Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se
que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se
diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de
capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a
capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos
(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos
(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade
funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o
GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade
funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio
descritos no paraacutegrafo abaixo
Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade
funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver
atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos
mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar
ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou
curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees
tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade
pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer
criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente
facilitando assim a avaliaccedilatildeo
Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes
capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico
hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades
fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees
66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas
de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento
do GC
Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve
moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se
reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor
91
Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual
realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da
hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de
hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar
em homens idosos
Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade
hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de
osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para
medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram
reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila
da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos
Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste
estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica
contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este
estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por
um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta
geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc
percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte
distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)
diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou
eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)
67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as
aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de
acompanhamento do GC
Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco
para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto
que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no
meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up
amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso
gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo
entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para
quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o
92
deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas
do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente
Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os
efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa
corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre
60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O
equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram
que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres
idosas
No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e
comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo
praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no
preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no
grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica
Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que
a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio
dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35
idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos
resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram
associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo
sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para
melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de
joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente
os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos
Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em
idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres
na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia
de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de
trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar
e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo
(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico
Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e
hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo
93
ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando
comparado com o grupo hidroginaacutestica
O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um
programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres
idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o
teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do
equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta
do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico
dos idosos
Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico
contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas
regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis
meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem
concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando
comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)
natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e
melhora no equiliacutebrio dinacircmico
Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o
equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30
idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK
(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do
equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os
grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram
diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa
manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos
Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o
equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de
atividade fiacutesica independentemente da modalidade
Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da
hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio
dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores
flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados
demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a
94
intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica
para idosas
Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de
hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a
manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15
adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila
especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente
significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi
manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila
estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a
importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo
Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de
estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de
atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas
distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a
hidroginaacutestica
68 Dificuldades encontradas
1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da
capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam
instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados
2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica
estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade
hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos
69 Limitaccedilatildeo do estudo
1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e
disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios
previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por
conveniecircncia
95
7 CONCLUSAtildeO
Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI
apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de
dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC
Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos
participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das
seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute
supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de
pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical
anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute
sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve
neutra
No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por
Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes
para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica
Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se
que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os
idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma
96
de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma
nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o
grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o
questionaacuterio apropriado
De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na
melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e
melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-
se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os
efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento
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conceptual framework and item selection Med Care 199230(6)473-83
WHO World Health Organization Envelhecimento ativo uma poliacutetica de sauacutede
Traduccedilatildeo de Suzana Gontijo Brasiacutelia Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2005
WHOQOL Group The World Health Organization Quality of Life assessment
(WHOQOL) position paper from the World Health Organization Soc Sci Med
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Wioletta D Katarzyna B Rogowski L Golebiowski T Kusztal M Grochola
M Markowska D Zembron-Lacny A Weyde W Klinger M Wozniewski M The
Effects of Aquatic Exercises on Physical Fitness and Muscle Function in Dialysis
Patients Biomed Res Int 2015 912980
Xavier FMF Ferraz MPT Mareacute N Escosteguy NU Moriguchi EH Elderly peoples
definition of quality of life Revista Brasileira de Psiquiatria 200325(1)31-39
Zambon TB Gonelli PRG Gonccedilalves RD Borges BLA Montebelo MIL Cesar MC
Anaacutelise comparativa da flexibilidade de mulheres idosas ativas e natildeo ativas Aacutecta
Fisiaacutetrica 2015 22(1)14-8
120
104
90 ANEXO
91 ANEXO I
FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP
Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de
vida de idosos
IDENTIFICACcedilAtildeO
Data___________
Nome______________________________________________________________
___________________________________________________________________
Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M
AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE
O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios
( ) Natildeo ( ) Sim
O(a) Sr(a) utiliza para se locomover
( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________
O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese
( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo
O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses
( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________
( ) Natildeo
AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho
( ) Sim ( ) Natildeo
O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama
( ) Sim ( ) Natildeo
105
AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR
____________________________________________________________________
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem dor Dor Moderada Dor intensa
AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36
Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos
manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas
atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como
indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor
tente responder o melhor que puder
1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)
Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim
1 2 3 4 5
2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora
(circule uma)
Muito
melhor
Pouco melhor Quase a
mesma
Um pouco
pior
Muito pior
1 2 3 4 5
3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente
durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas
atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)
Atividades Sim
Dificulta
muito
Sim
Dificulta
pouco
Natildeo Natildeo
dificulta de
modo
algum
a Atividades vigorosas que exigem
muito esforccedilo tais como correr
levantar objetos pesados participar em
1 2 3
106
esportes aacuterduos
b Atividades moderadas tais como
mover uma mesa passar aspirador de
poacute jogar bola varrer a casa
1 2 3
c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3
e Subir um lance de escada 1 2 3
f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3
g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3
h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3
i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3
j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3
4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua
sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
1 2
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em
outras atividade
1 2
d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou
outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo
extra)
1 2
5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o
seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum
problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada
linha)
Sim Natildeo
a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2
107
dedicava-se ao seu trabalho ou a outras
atividades
b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2
c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das
atividades com tanto cuidado como geralmente
faz
1 2
6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas
emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia
vizinhos amigos ou em grupos
(circule uma)
De forma
nenhuma
Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)
Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito
grave
1 2 3 4 5 6
8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal
(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)
De maneira
alguma
Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com
vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta
que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas
semanas (circule um nuacutemero para cada linha)
Todo
tempo
A
maior
parte
Uma
boa
parte
Alguma
parte
do
Uma
pequena
parte do
Nunca
108
do
tempo
do
tempo
tempo tempo
a Quanto tempo vocecirc
tem cheio de vigor
cheio de vontade cheio
de forccedila
1 2 3 4 5 6
b Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa muito nervosa
1 2 3 4 5 6
c Quanto tempo vocecirc
tem se sentido tatildeo
deprimido que nada
pode animaacute-lo
1 2 3 4 5 6
d Quanto tempo vocecirc
tem se sentido calmo ou
tranquumlilo
1 2 3 4 5 6
e Quanto tempo vocecirc
tem se sentido com
muita energia
1 2 3 4 5 6
f Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
desanimado ou abatido
1 2 3 4 5 6
g Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
esgotado
1 2 3 4 5 6
h Quanto tempo vocecirc
tem se sentido uma
pessoa feliz
1 2 3 4 5 6
i Quanto tempo vocecirc
tem se sentido
cansado
1 2 3 4 5 6
10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou
109
problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar
amigos parentes etc) (circule uma)
Todo o tempo A maior parte
do tempo
Alguma parte
do tempo
Uma pequena
parte do
tempo
Nenhuma
parte do
tempo
1 2 3 4 5
11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc
(circule um nuacutemero em cada linha)
Definitivamente
verdadeiro
A maioria
das vezes
verdadeiro
Natildeo
sei
A
maioria
das
vezes
falsa
Definitivamente
falsa
a Eu costumo
adoecer um
pouco mais
facilmente que
as outras
pessoas
1 2 3 4 5
b Eu sou tatildeo
saudaacutevel
quanto
qualquer
pessoa que eu
conheccedilo
1 2 3 4 5
c Eu acho que
a minha sauacutede
vai piorar
1 2 3 4 5
d Minha
sauacutede eacute
excelente
1 2 3 4 5
110
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR
Arco longitudinal do peacute Antepeacute
( ) Plano ( ) Supinado
( ) Cavo ( ) Pronado
( ) Neutro ( ) Neutro
Joelhos Ombros
( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados
( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados
( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E
Cabeccedila
( ) Lateralizada D
( ) Lateralizada E
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR
Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)
( ) Supinado
( ) Pronado
( ) Neutro
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Coluna lombar Coluna toraacutecica
( ) Retificada ( ) Retificada
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica
111
Coluna cervical Ombros
( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A
( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados
( ) Outros______________________
Cabeccedila
( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Centralizada
AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E
Joelhos Pelve
( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A
( ) Neutro ( ) Neutra
Ombros Cabeccedila
( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A
( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A
( ) Centralizados ( ) Centralizado
Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado
AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)
Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma
distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve
estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar
novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo
seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele
apoie novamente o dorso no encosto da cadeira
112
A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para
quedas
B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas
C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas
Avaliador___________________________________________________________
___________________________________________________________________
CREFITO___________________________________________________________
92 ANEXO II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP
O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal
estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do
exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos
idosos
Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e
intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave
postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida
Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas
113
vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os
idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos
limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade
e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos
procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que
esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na
postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente
Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo
existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os
participantes possam optar
A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio
especiacutefico
Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo
intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a
exerciacutecios fiacutesicos regulares
Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador
fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios
seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes
esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e
qualidade de vida
O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo
seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo
Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)
98808-4200
Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar
de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na
Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um
As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo
sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles
Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando
em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos
pesquisadores
114
Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo
exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua
participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo
orccedilamento da pesquisa
Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou
tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem
direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente
estabelecidas
Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas
futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos
participantes
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li
ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico
regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo
Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha
decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os
propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e
riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou
claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas
Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais
responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal
investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no
endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash
Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se
vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em
contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua
Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou
no e-mail cepunifespunifespbr
Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades
ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu
atendimento neste serviccedilo
Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas
vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do
115
pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo
pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo
Nome legiacutevel do participante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura do participante
___________________________________________________________________
Data_______________
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e
Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo
Assinatura do responsaacutevel pelo estudo
___________________________________________________________________
Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis
Data_______________
93 ANEXO III
Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)
Recomendaccedilotildees
1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada
idoso
2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar
pelo nariz e expirar pela boca
3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los
com os joelhos semiflexionados
4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e
esquerdo) sequencialmente
5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos
116
Lista de figuras II
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
117
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
118
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
119
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
120
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
121
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
122
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
123
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de
hidroginaacutestica respectivamente
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher
respectivamente
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
124
125
Treino A
Alongamento
Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a
flexatildeo do pescoccedilo
Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a
extensatildeo do pescoccedilo
Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o
lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila
126
Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial
Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo
alongando a musculatura paravertebral
Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente
empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular
127
Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo
contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo
Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar
cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro
lado
Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila
inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco
128
Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no
dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)
Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa
pressionar o abdocircmen
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos
Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna
contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro
129
com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna
contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente
Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave
perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)
Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e
extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo
e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
130
Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos na frente do corpo
Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de
quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o
movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados
unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo
Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho
semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e
131
esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e
matildeos com os polegares voltados para cima
Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os
braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo
Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo
de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a
frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)
Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos
semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular
132
com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados
de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)
Figura 48 Braccedilada do nado de peito
Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares
voltados para cima
Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos
cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente
133
Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de
abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos
Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos
apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do
joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro
braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio
134
Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento
simultacircneos)
Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do
tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril
e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda
Relaxamento
Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda
135
Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco
Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento
de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
136
Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
Treino B
Alongamento
Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida
lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo
Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os
dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima
Depois repetir com a outra matildeo
137
Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do
tronco (direita e esquerda)
Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo
puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas
Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra
matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula
138
Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila
para direita e para esquerda
Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg
entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da
cervical para a direita Repetir com o outro lado
Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por
cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente
139
Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos
puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo
Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter
quadril para frente e o olhar fixo para traacutes
Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e
deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do
ombro
140
Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a
rotaccedilatildeo da cervical
Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia
Caminhada em diferentes direccedilotildees
Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o
quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna
flexionada tocar a ponta do peacute
Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)
141
Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)
deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem
alto
Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos
simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente
(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados
Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo
142
Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo
direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente
Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos
braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima
Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na
superfiacutecie da aacutegua
143
Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos
simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os
polegares voltados para cima
Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se
realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com
as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os
braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do
tronco
Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e
em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute
144
Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo
plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido
Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a
flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as
matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os
cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos
fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o
ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o
movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
145
Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da
aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar
o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar
o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina
Relaxamento
Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra
apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila
realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco
Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de
bicicleta suspenso
146
Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo
contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia
na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio
no bordo lateral da piscina
Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para
esquerda
Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior
147
Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior
Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril
Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o
movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo
148
Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de
rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda
Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando
Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar
140
94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos
141
95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI
UNIFESP
Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos
Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI
A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0
51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede
Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo
Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo
principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica
e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo
mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute
Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e
Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em
02072015
Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura
corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo
atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado
Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo
dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de
avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016
Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016
142
96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO
PAULO UNIFESP-HSP
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e
na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea
Temaacutet
ica
Versatilde
o 2
CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio
DADOS DO PARECER
Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015
Apresentaccedilatildeo do Projeto
Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira
143
CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo
disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o
participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser
numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da
pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura
e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em
folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser
fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para
permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas
Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade
para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute
acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de
eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador
principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida
sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -
E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que
144
indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres
humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta
pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao
participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os
procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo
que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que
poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na
Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)
Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como
instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute
resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da
Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos
Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de
relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e
anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do
relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo
145
10 APEcircNDICE
101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo
Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA
Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees
respectivamente
Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e
espaguetes respectivamente
102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36
146
Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados
QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO
01
Se a resposta for
1 50
2 44
3 34
4 20
5 10
02 Manter o mesmo valor
03 Soma de todos os valores
04 Soma de todos os valores
05 Soma de todos os valores
06 Se a resposta for
1 5
2 4
3 3
4 2
5 1
07 Se a resposta for
1 60
2 54
3 42
4 31
5 22
6 10
08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7
Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6
147
Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5
Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4
Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3
Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2
Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1
S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8
passa a ser o seguinte
Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6
Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475
Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35
Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225
Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10
09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute
seguir a seguinte orientaccedilatildeo
Se a resposta for 1 o valor seraacute 6
Se a resposta for 2 o valor seraacute 5
Se a resposta for 3 o valor seraacute 4
Se a resposta for 4 o valor seraacute 3
Se a resposta for 5 o valor seraacute 2
Se a resposta for 6 o valor seraacute 1
Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o
mesmo
10 Considerar o mesmo valor
11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem
nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo
148
Se a resposta for 1 o valor seraacute 5
Se a resposta for 2 o valor seraacute 4
Se a resposta for 3 o valor seraacute 3
Se a resposta for 4 o valor seraacute 2
Se a resposta for 5 o valor seraacute 1
Fase II
Caacutelculo do RAW SCALE
Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8
domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave
chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de
medida
DOMIacuteNIOS
2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor
5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade
7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais
9- Sauacutede Mental
Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio
DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100
Variaccedilatildeo ( Score Range)
149
Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e
estatildeo estipulados na tabela abaixo
DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)
QUESTAtildeO (OtildeES)
CORRESPONDENTES
LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO
(ESCORE RANGE)
Capacidade
funcional
03 10 20
Limitaccedilatildeo por
aspectos fiacutesicos
04 4 4
Dor 07+08 2 10
Estado geral de
sauacutede
01+11 5 20
Vitalidade 09 (somente p os itens
a + e + g + i )
4 20
Aspectos sociais 06+10 2 8
Limitaccedilatildeo por
aspectos
emocionais
05 3 3
Sauacutede mental 09 ( somente p os
itens b + c + d + f + h )
5 25
150
151
152