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1 CAMILA COSTA IBIAPINA REIS EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA POSTURA CORPORAL ESTÁTICA E NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS Tese apresentada a Universidade Federal de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências. São Paulo 2017

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Page 1: EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA POSTURA CORPORAL … · 9 Lista de figuras I Figura 1: Projeção da população de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050). Figura 2: Ciclo vicioso

1

CAMILA COSTA IBIAPINA REIS

EFEITOS DA HIDROGINAacuteSTICA NA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA E

NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS

Tese apresentada a Universidade Federal de

Satildeo Paulo para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Doutor

em Ciecircncias

Satildeo Paulo

2017

2

Camila Costa Ibiapina Reis

Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

Tese apresentada a Universidade Federal de

Satildeo Paulo para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Doutor em

Ciecircncias

Orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos

Coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira

dos Santos

Satildeo Paulo

2017

3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO

ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA UNIFESP ndash EPM

PROGRAMA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO EM SAUacuteDE COLETIVA

DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA

Chefe do Departamento de Medicina Preventiva Profa Dra Rosemarie Andreazza

Coordenadora do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede Coletiva Prof Dr Pedro

Paulo Gomes Pereira

4

Camila Costa Ibiapina Reis

Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

Presidente da banca Prof Dr Luiz Roberto Ramos

BANCA EXAMINADORA

Prof Dra Ameacutelia Pasqual Marques

Prof Dra Tereza Etsuko da Costa Rosa

Prof Dr Jamil Natour

Prof Dr Clineu Mello Almada Filho

Prof Dra Mocircnica Parracini

Prof Dra Luciana Tomita

5

Dedicatoacuteria

ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma

do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos

mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos

ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo

Fernando Pessoa

Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo

6

Agradecimentos

A Deus

A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu

marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu

que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo

profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas

infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e

Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de

estudar sempre Essa conquista eacute nossa

Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela

confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo

pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no

Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio

Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar

os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado

Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de

conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a

qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores

Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na

realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo

A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as

avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e

disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados

A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de

hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o

coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo

A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por

autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas

de hidroginaacutestica

A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com

os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade

e pela confianccedila

7

Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo

Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico

Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo

Obrigada

A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical

desta tese

8

Sumaacuterio

DedicatoacuteriaIV

AgradecimentosV

Lista de figurasVIII

Lista de tabelasX

Lista de quadrosXII

Lista de abreviaturasXIII

ResumoXV

AbstractXVI

1 Introduccedilatildeo01

a Hipoacuteteses03

2 Objetivos04

3 Revisatildeo de literatura05

4 Meacutetodos29

5 Resultados47

6 Discussatildeo61

7 Conclusatildeo78

8 Referecircncias bibliograacutefica80

9 Anexos104

10 Apecircndice145

9

Lista de figuras I

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural

com o software SAPO

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

10

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo

intervenccedilatildeo

Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

11

Lista de tabelas

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle

e do grupo intervenccedilatildeo (casos)

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)

dos idosos

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo

inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a

2degavaliaccedilatildeo

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo

casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes

(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a

coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e

o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

12

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a

2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

13

Lista de quadros

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais

14

Lista de abreviaturas e siacutembolos

ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute

AF Atividade Fiacutesica

AVDs Atividades da Vida Diaacuteria

AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria

CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa

DMO Densidade Mineral Oacutessea

EAV Escala Analoacutegica Visual

EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg

EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior

EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior

EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior

FM Fraqueza Muscular

GI Grupo Intervenccedilatildeo

GC Grupo Controle

HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IMC Iacutendice de Massa Corporal

IF Inatividade Fiacutesica

IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica

L2 Segunda Veacutertebra Lombar

L4 Quarta Veacutertebra Lombar

MS Ministeacuterio da Sauacutede

OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos

PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

15

QV Qualidade de Vida

SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural

SPSS Statistical Package for the Social Science

UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede

UFPI Universidade Federal do Piauiacute

UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo

VA Vista Anterior

16

Resumo

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal

e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da

hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel

de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos

sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle

GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os

grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como

instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior

posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a

capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100

metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da

escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo

duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do

GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos

realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o

teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal

estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos

do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista

lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em

todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram

resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se

aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em

relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do

baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)

Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica

contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica

melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo

Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et

al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por

idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo

do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas

Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento

17

Abstract

It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture

and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to

analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional

capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were

formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control

group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups

underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as

well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire

was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions

were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering

The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of

falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders

performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG

elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly

underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the

Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body

posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the

elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)

shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant

improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional

capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed

a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)

About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a

18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the

studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and

positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as

well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no

significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended

the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the

deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of

Life Risk of Falls Exercise Aging

18

1 INTRODUCcedilAtildeO

O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele

surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade

Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees

pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao

processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo

voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV

(Civinski Montibeller Braz 2011)

Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo

Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de

60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com

80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)

Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)

estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de

117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total

eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos

Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de

idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente

99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos

tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o

envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American

College of Sports Medicine 2009)

O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral

caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da

funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a

sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja

mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor

QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de

intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com

a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a

preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso

19

como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel

(Schneider 2010)

As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento

satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica

diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento

da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et

al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da

funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no

aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como

forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular

de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa

especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas

relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da

postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os

idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade

de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho

transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante

disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de

comprovar essas associaccedilotildees

Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo

de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse

em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia

funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na

reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV

partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os

efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos

20

11 Hipoacuteteses

Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio

de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica

anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos

Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)

apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do

niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas

quando comparado com os idosos do grupo controle

21

2 OBJETIVOS

21 Geral

Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na

postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o

Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)

22 Especiacuteficos

a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o

simetroacutegrafo e o fio de prumo

b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36

c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual

de dor comparando o GI e o GC

d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da

vida diaacuteria comparando o GI e o GC

e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo comparando o GI e o GC

22

3 REVISAtildeO DE LITERATURA

Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave

postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao

equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas

Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo

tornando-a mais didaacutetica

311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS

ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL

Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial

de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em

nuacutemero de idosos

Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da

expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se

mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo

Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Fonte BRASIL (2008)

23

Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees

relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um

processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de

adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al

2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais

bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)

Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para

estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-

esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo

e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica

gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208

O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar

qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a

vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de

envelhecimento ativo definido da seguinte maneira

24

Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas

A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave

participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis

e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de

trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma

vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis

fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)

Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos

anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma

faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por

maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas

que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)

Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao

bem-estar fiacutesico e mental de idosos

Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os

sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo

relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de

postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de

Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo

relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado

de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo

contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura

corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo

O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no

corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio

processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da

coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do

joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco

para frente (Silveira et al 2010)

As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a

fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os

indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares

25

promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo

de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-

estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na

faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da

postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor

percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis

normais

Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as

alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade

fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros

escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi

valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram

anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril

anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam

que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram

semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a

inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora

tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos

exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora

importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)

Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as

caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura

cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo

de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a

inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris

Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando

como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a

predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se

pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e

varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da

coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros

e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de

cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais

26

contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de

idosos

312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos

Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da

realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento

postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica

adequada

Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja

manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das

articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e

biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao

sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)

Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os

ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do

peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e

abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada

dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando

o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)

Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento

1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo

muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da

orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na

vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos

cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada

lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo

2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior

ocasionando a cifose fisioloacutegica

3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista

lateral)

4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute

determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril

O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute

27

ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve

eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no

mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica

no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve

curva anterior chamada lordose fisioloacutegica

5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do

centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho

6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na

vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela

articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide

7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados

aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um

acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total

de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com

os peacutes descalccedilos

Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de

prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do

indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se

possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval

1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-

posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do

reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a

accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos

da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram

utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo

observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar

minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de

referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura

confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia

para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o

examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler

2000)

28

A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem

como os instrumentos utilizados

Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem

natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica

Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos

simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos

destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)

O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de

postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo

qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de

concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se

boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor

maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia

sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo

postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de

concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas

avaliaccedilotildees posturais em idosos

O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a

observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um

peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O

ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado

Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato

com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de

prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios

dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do

alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados

e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)

Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples

e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do

simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por

serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes

populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme

29

descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro

de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima

et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)

Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al

(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)

Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas

computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um

software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas

quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos

nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e

inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas

vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no

computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos

anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo

desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a

marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode

variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem

marcados

Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o

software SAPO

Fonte Ferreira et al (2010)

Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a

confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo

software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no

30

uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes

Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis

apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos

corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software

SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos

idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos

idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo

Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse

instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma

giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio

feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa

plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e

analisadas por um software especiacutefico

Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da

tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da

deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando

diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo

potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua

aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale

Brenzikofer Ortale 2000)

Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja

diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade

custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o

importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel

Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de

pesquisas analisando a postura corporal em idosos

321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS

INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO

O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua

subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira

existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e

31

que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV

engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a

sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)

O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a

como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e

sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas

padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede

fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social

caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista

meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave

funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-

sucedida (Duarte Diogo 2000)

Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa

pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida

(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida

e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia

funcional (Kagawa Corrente 2015)

Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se

relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa

carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade

solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)

(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)

Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas

vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos

apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente

bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)

Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi

avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria

dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais

definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica

estaacute intimamente relacionada agrave QV

Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a

qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute

Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente

32

proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade

fiacutesica (Lenardt et al 2016)

322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida

Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de

avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer

populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes

patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form

Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact

Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede

ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um

determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em

escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede

perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)

Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The

Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um

questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado

por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The

Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado

o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em

seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos

existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV

(Stewart Hays Ware 1988)

Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de

avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea

de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e

engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos

fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade

(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede

mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior

escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)

33

A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento

WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis

domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio

ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto

trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para

preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma

versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo

dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que

compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao

reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD

com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck

Chachamovich Trentini 2003)

Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et

al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis

et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos

insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos

apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36

quando comparado com os idosos insuficientemente ativos

Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos

com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos

de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos

Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life

(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso

cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute

preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo

dos indicativos de fraca validade convergente

A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac

(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para

avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a

percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que

antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4

(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e

funcionalidade (Grotle et al 2008)

34

Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o

questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva

avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo

de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades

inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para

populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)

Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos

idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior

interesse para pesquisadores

323 Qualidade de vida e dor

Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute

maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo

acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia

sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser

real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma

experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas

por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada

prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos

profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e

tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)

A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou

sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo

interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos

e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos

Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a

qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e

atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor

tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida

diaacuteria e repercutindo negativamente na QV

Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do

organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em

35

decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas

desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de

sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)

Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo

complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo

nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e

estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um

olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de

reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem

como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos

Giacomin Firmo 2015)

A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional

indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal

com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)

Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente

naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor

pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)

A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto

que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a

QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la

identificar as causas (Fernandes et al 2016)

Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e

uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com

objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar

multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33

meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos

Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da

pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada

331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS

E RECOMENDACcedilOtildeES

O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada

repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o

36

movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do

gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o

exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)

Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um

envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a

independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al

2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a

diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos

idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo

financeiro (Cordeiro et al 2014)

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso

fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator

importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na

independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria

qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade

funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em

relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um

estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional

A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de

Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base

a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo

prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)

enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem

com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria

Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee

(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica

para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica

psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States

2008)

Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades

fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento

aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou

doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de

tempo mais longo

37

Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo

de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em

programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais

devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et

al 2013)

Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs

programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian

gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada

(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A

anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de

forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da

hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de

membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos

Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo

das capacidades motoras de idosos

Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos

Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois

tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que

participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos

em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e

voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo

fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo

fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para

prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo

possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a

diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento

da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos

idosos (Bittar et al 2013)

Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a

importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o

exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos

positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como

tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de

38

sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a

importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas

Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)

realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram

melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e

avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol

adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos

jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade

fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem

disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos

indiviacuteduos jovens sedentaacuterios

Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem

na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando

menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as

mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional

a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)

No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo

descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico

(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de

Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por

atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais

intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino

adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por

Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi

altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a

discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da

atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco

decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos

funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento

ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)

Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de

envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o

estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)

39

Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica

(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente

proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior

seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo

importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas

et al 2016)

Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os

profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento

para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a

adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos

observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho

funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de

exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)

332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees

Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da

deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical

(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido

aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella

1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma

boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et

al 2014)

A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga

promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na

composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em

diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem

(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e

alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e

emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel

(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de

quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas

40

Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas

de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e

melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009

Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)

Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se

observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques

2013)

Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de

hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)

observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram

diferenccedilas significativas entre os grupos

Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de

aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros

inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade

aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram

baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de

peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um

exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al

2012)

Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a

prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-

menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63

mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =

22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou

maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado

ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no

corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle

(p lt 005)

Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para

o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos

benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo

41

impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos

idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo

333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais

assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a

populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos

Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e

Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede

do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para

o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para

aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida

As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-

se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que

promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida

favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a

alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base

para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um

ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)

aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa

promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos

Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da

sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou

natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica

cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo

saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica

concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo

regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do

Norte

Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas

de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica

que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da

42

capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo

possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia

Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a

implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do

lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados

como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer

principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas

(Rocha et al 2013)

Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o

tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico

regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos

idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade

funcional desta populaccedilatildeo

341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM

IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO

O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo

em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por

meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional

Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos

conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a

capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a

independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios

meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a

capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de

idosos (Santos Santana Broca 2016)

Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove

maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos

sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados

determinantes para um envelhecimento ativo

43

Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na

avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)

como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida

Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para

manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar

compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva

Hallai 2009)

Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma

multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo

existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira

Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)

Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra

populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de

Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado

questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da

dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar

questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de

dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e

andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de

identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por

utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido

praacutetico e obter resultados significativos

Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela

manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio

comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade

influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente

aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)

A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um

niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por

circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos

envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada

importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais

problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e

44

aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa

2011)

A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de

tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda

incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de

corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar

(OMS 2005)

Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a

ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas

preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades

aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de

idosos (Silveira et al 2010)

No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da

densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura

maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn

et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da

capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)

A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos

aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes

(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que

a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal

reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar

percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram

melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios

resistidos (Alfieri 2010)

Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do

risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance

Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram

o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se

que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)

O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi

suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas

aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores

sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para

45

obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento

fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o

aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas

(Helrigle et al 2013)

Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em

desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de

idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se

o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco

para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a

atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp

gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a

pesquisa

46

4 MEacuteTODOS

41 Delineamento do estudo

Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por

protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas

avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A

amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa

Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998

fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades

multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade

Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse

natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no

PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia

para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com

fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e

familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na

vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e

envelhecimento ativo

43 Caacutelculo do tamanho da amostra

O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de

idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total

47

de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho

da amostra foi realizado da seguinte maneira

Sendo

n tamanho da amostra

N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)

Z grau de confianccedila (95 - 196)

e margem de erro (5)

P proporcionalidade (50)

Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de

correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo

intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)

44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)

Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu

uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no

segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos

foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)

ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por

conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar

aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a

seleccedilatildeo do GI formou-se o GC

Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta

utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca

ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora

para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica

441 Criteacuterios de inclusatildeo

48

Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60

anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre

de 2015

442 Criteacuterios de exclusatildeo

Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para

compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram

exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo

por motivos pessoais e de sauacutede

Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes

ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram

excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo

O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

45 Coleta dos dados

05

10152025303540

36

24

4

31 31

16

nordm

de

Ido

sos

Motivos

Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos

49

Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o

- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos

do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo

do material coletado

- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura

corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio

dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do

pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo

identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria

- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI

Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e

o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade

de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas

avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)

Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo

especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana

enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica

Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados

Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira

avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo

Idosos do PTIA

Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

Grupo Intervenccedilatildeo

Hidroginaacutestica por trecircs meses

Grupo Controle

Trecircs meses depois

sem

50

A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016

46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica

As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica

registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes

por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante

trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia

17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para

melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila

muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de

atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer

socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo

Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os

membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes

Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

51

sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios

fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos

de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos

idosos

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas

de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o

desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados

Aleacutem

disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido

tornando a piscina um excelente atrativo

Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no

calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi

possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo

realizada dentro da mesma semana

As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A

(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme

descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento

aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas

ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia

de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio

47 Variaacuteveis dependente

52

471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por

Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o

protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)

Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como

referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees

posturais (FIGURA 8)

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et

al 2007 p 73 67 respectivamente)

Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de

altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de

largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera

fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da

cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das

fotos

A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia

de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e

logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)

53

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo

(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo

custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al

(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural

favorecendo a confiabilidade do meacutetodo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes

do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e

lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de

prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano

sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente

agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o

posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis

dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras

10 e 11

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os

calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral

54

em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra

figura abaixo (FIGURA 12)

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os

membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o

idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de

fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso

oscila acircntero-posterior e lateralmente

Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal

dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado

atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi

orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados

por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo

Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos

ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e

da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A

avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo

lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar

corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e

na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo

de aquiles

Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento

avaliado no plano frontal e sagital

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

55

Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute

Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar

Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar

Joelho neutro (VA)

Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os

maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica

Joelho valgo (VA)

Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos

mediais natildeo

Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do

fecircmur natildeo

Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute

Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute

Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base

do solo

Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente

em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em

relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave

articulaccedilatildeo do joelho

Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de

prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de

prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros no mesmo niacutevel

Ombros desalinhados

(VA)

Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros em niacuteveis diferentes

Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas

56

simetricamente

Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face

simetricamente predominado para direita ou esquerda

Ombros centralizados

(VL)

Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do

ombro

Ombros anteriorizados

(VL)

Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior

ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Ombros posteriorizados

(VL)

Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de

prumo

Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha

Cabeccedila posteriorizada

(VL)

Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Cabeccedila anteriorizada

(VL)

Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm

anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado

quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que

10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em

relaccedilatildeo ao fio de prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(COLUNA VERTEBRAL)

REFEREcircNCIAS

Lordose fisioloacutegica da

lombar e cervical

Leve curvatura cocircncava posterior

Hiperlordose lombar e

cervical

Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo da lombar e

cervical

Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior

Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior

Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior

Legenda VA vista anterior VL vista lateral

Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da

coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo

57

foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram

realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos

paracircmetros subjetivos)

Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por

Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na

posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a

posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a

deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e

a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria

primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada

na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador

palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes

localizaccedilatildeo da EIPS por

uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da

EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Fonte SANTOS (2002) p18

Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente

em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo

indicador (FIGURA 14)

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Fonte SANTOS (2002) p19

58

Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores

(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os

indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem

situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Fonte Santos (2002) p17

Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores

estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada

quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e

mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais

caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou

retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente

ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima

1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior

que 2cm

Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a

privacidade destes

472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida

O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e

validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se

capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)

estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois

itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada

componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli

1999) (ANEXO I)

59

O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou

atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido

da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo

473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram

rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)

- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama

474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor

Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para

dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de

zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse

quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor

de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor

intensa (8 a 10) (ANEXO I)

475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)

Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo

(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de

grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica

O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar

No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira

e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para

realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o

momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo

60

classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para

quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)

48 Anaacutelise estatiacutestica

Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados

e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science

(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas

Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis

sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana

Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas

pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal

e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da

alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura

corporal estaacutetica conforme Quadro 4

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais

Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1

Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3

Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3

Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3

Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1

Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1

Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3

Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1

Ombros VLD e VLE

61

Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3

Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita

VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda

A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores

(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios

destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado

geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede

mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100

melhor

Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo

consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20

segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de

20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco

para quedas

Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se

dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10

pontos

Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade

funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise

estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os

dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-

Whitney considerando p lt 005

49 Consideraccedilotildees eacuteticas

O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP

(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os

idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento

livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a

natureza da investigaccedilatildeo

62

5 RESULTADOS

Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se

semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os

idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as

variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto

grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo

Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)

conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-

se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra

Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC

respectivamente

20

2060

Perdas do GI (n=5)

Recusa

Viagem semprevisatildeo de datapara retorno

Adoeceram

25

25

50

Perdas do GC (n=4)

Recusa

Sem ContatoTelefocircnico

Adoeceram

63

Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por

diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista

para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses

idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a

uacuteltima avaliaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)

observou-se os seguintes dados abaixo

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas

aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

Paracircmetros Valores

Meacutedia Desvio Padratildeo

1565 5206

Miacutenimo 0

Mediana Maacuteximo

16 25

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas

de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

2

7 8

26

42

0

5

10

15

20

25

30

Fez de 0 a 7 aulas

Fez de 8 a 11 aulas

Fez de 12 a 15 aulas

Fez de 16 a 19 aulas

Fez de 20 a 23 aulas

Fez de 24 a 27 aulas

nordm

de

au

las

Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica

Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica

64

Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a

frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25

aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas

Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de

hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e

dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)

Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com

34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo

feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme

mostra a Tabela 2

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e

do GC

Caracteriacutestica por

Sexo

Grupo

Intervenccedilatildeo n=49

n()

Grupo

Controle n=34

n()

Total

n()

Masculino 3(61) 7(206) 10(120)

Feminino 46(939) 27(794) 73(880)

Total 49(5904) 34(4096) 83(100)

Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila

entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI

e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos

semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos

percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado

com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)

Caracteriacutestica da idade

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Total

65

Meacutedia

Desvio Padratildeo

Miacutenimo

Mediana

Maacuteximo

672

758

60

64

94

6765

743

60

665

85

6739

748

60

66

94

Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI

predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos

representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos

(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais

novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram

idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os

grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades

conforme mostram as Figuras 20 e 21

Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do

GC

A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos

idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em

ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila

lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista

anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica

hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem

apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou

72

20

8

Faixa Etaacuteria do GI (n=49)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

65

26

9

Faixa Etaacuteria do GC (n=34)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

66

idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram

alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos

homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na

avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Segmentos

Pesos

Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)

Alteraccedilatildeo Postural

GC (n=34)

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ANTEPEacute D - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

ANTEPEacute E - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

JOELHO- VA

0 Neutro 426 Neutro 322

1 Varo L 106 Varo L 32

2 Varo M 21 Varo M 65

1 Valgo L 383 Valgo L 484

2 Valgo M 64 Valgo M 97

OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000

67

0 Alinhado 85

CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65

1 Lateralizado 809 Lateralizado 935

RETROPEacute D - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

RETROPEacute E - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

JOELHO D - VLD

0 Neutro 340 Neutro 548

1 Flexo L 277 Flexo L 161

2 Flexo M 43 Flexo M 65

1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194

3 Flexo A 32

PELVE - VLD

1 Anteversatildeo L

255

Anteversatildeo L

323

1 Retroversatildeo L 681

Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M

64

COLUNA LOMBAR

1 Retificada 745 Retificada 516

0 Lordose Fisioloacutegica

149 Lordose fisioloacutegica 290

1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97

COLUNA TORAacuteCICA

1 Retificada 85 Retificada 32

0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129

1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484

2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355

COLUNA CERVICAL

0 Lordose Fisioloacutegica

319 Retificada 258

1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548

3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97

OMBRO D - VLD

0 Centralizada 213 Centralizada 355

1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484

2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129

1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32

2 Posteriorizaccedilatildeo M -

CABECcedilA - VLD

0 Centralizada 43 Centralizada 96

1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581

2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258

68

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65

JOELHO E - VLE

0 Neutro 426 Neutro 548

1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226

1 Flexo L 128 Flexo L 129

2 Flexo M 21 Flexo M 97

3 Flexo A 21

PELVE - VLE

1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29

1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97

OMBRO E - VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 290

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516

2 1

Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L

383 64

Anteriorizaccedilatildeo M 194

CABECcedilA VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 129

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613

2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32

Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP

vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento

distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que

cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash

item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da

ponderaccedilatildeo

Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram

melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E

(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna

lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo

houveram diferenccedilas entre o antes e o depois

Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria

dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes

os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a

coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

69

Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo

(n=49)

Antes Depois

Grupo Controle

(n=34)

Antes Depois

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

41

41

35

35

36

45

40

43

43

38

52

41

45

48

60

65

32

50

46

64

39

37

32

32

34

42

25

40

43

14

52

41

45

47

24

47

12

51

24

48

34

34

20

20

36

34

31

23

23

21

40

30

44

57

28

44

19

41

31

40

33

33

23

23

37

34

34

28

28

34

41

31

45

59

39

44

31

41

42

45

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal

estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees

posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de

delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto

que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees

posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na

Tabela 5

70

Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos

segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e

cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores

demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais

de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos

D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram

diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das

alteraccedilotildees posturais

Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas

Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal

do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista

posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)

sendo o plt005 e plt0001

Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus

o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova

melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos

caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg

avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Postura corporal

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Delta (p)

-2 (00899)

-4 (00544)

-3 (00544)

-3 (00544)

-2 (00899)

-3 (00544)

-15(00044)

Delta (p)

-1(0317)

-1(0317)

3(0083)

3(0083)

1(0317)

0

3(0083)

Delta p()

-1(0022)

-3(0008)

-6(0008)

-6(0825)

-3(0825)

-3(0067)

-18(lt0011)

71

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

-3(00544)

0

-24(lt00001)

0

0

0

-1(01587)

-36(lt00001)

-18(00002)

-20(00002)

1(01587)

-22(00002)

-16(00018)

5(0025)

5(0025)

13(0001)

1(0317)

1(0317)

1(0317)

2(0157)

11(0002)

0

12(0002)

0

11(005)

5(0025)

-8(00001)

-5(03035)

-37(lt04525)

-1(02745)

-1(02745)

-1(02735)

-3(0178)

-47(lt00001)

-18(00135)

-32(lt00001)

1(0082)

-33(lt00001)

-21(0030)

Total das alteraccedilotildees

posturais

-171(lt00001)

75(lt00001)

-246(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de

vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais

proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no

escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a

capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos

sociais os maiores iacutendices finais

No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o

ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior

estado quando comparado com os demais domiacutenios

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave

1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle

72

(n=49) (n=34)

Antes Depois Antes Depois

Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426

Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015

Dor 5459 8479 5444 4641

Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372

Vitalidade 6371 7949 6897 5191

Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691

Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49

Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209

Total 48967 71267 5401 42445

A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada

por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor

obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo

tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora

Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e

quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado

Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em

todos os domiacutenios

Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram

positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg

avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Qualidade de Vida

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p) Delta (p) Delta (p)

73

Capacidade Funcional

Aspectos Fiacutesicos

Dor

Estado Geral de Sauacutede

Vitalidade

Aspectos Sociais

Aspectos Emocionais

Sauacutede Mental

372(lt00001)

418(lt00001)

302(lt00001)

125(lt00001)

158(lt00001)

237(lt00001)

479(lt00001)

138(lt00001)

-135(0001)

-228(0003)

-8(0005)

-151(lt00001)

-17(lt00001)

-88(lt00001)

-167(0005)

-135(lt00001)

507(lt00001)

647(lt00001)

382(lt00001)

276(lt00001)

328(lt00001)

326(lt00001)

647(lt00001)

273(lt00001)

Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre

o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significativas entre os grupos

Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens

ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da

camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo

conforme mostra a Tabela 9

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Capacidade Funcional

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Total

Casos

X

Controle

Precisa de ajuda para andar 100

metros

Precisa de ajuda para tomar banho

Delta (p)

-

2 (01585)

Delta (p)

-

-

-

Delta (p)

-

2 (01585)

74

Precisa de ajuda para entrar ou

sair da cama

2 (01585) 2 (01585)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na

tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da

dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor

Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo

da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor

intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC

observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor

moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)

Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor

moderada e intensa no GI (plt00001)

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg

avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Classificaccedilatildeo da Dor

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Delta (p)

Grupo

Controle

(n=34)

Delta (p)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p)

Dor leve

633(lt00001)

-39(0001)

1023(lt00001)

Dor moderada

-306(lt00001)

33(0003)

-636(lt00001)

Dor intensa

-327(lt00001)

6(0005)

-387(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

75

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor

antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor

moderada (de 408 para 102)

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras

azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a

porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo

da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na

dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo

0

10

20

30

40

50

Dor leve Dor moderada Dor intensa

13

2016

44

50

nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)

Antes

Depois

76

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de

significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O

delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo

significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas

Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no

GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do

meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente

estatiacutesticos

Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o

GC (plt005)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Risco de quedas

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Intervenccedilatildeo

X

0

5

10

15

20

25

Dor leve Dor moderada Dor intensa

24

8

2

11

19

4nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)

Antes

Depois

77

(n=49)

Delta (p)

(n=34)

Delta (p)

Controle

Delta (p)

Baixo risco para quedas

19(003)

-9(0083)

28(lt0016)

Meacutedio risco para quedas

-18(003)

9(0083)

-27(lt0016)

Alto risco para quedas

-

-

-

A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para

quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para

6)

Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes

e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC

Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento

no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)

0

10

20

30

40

50

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

37

12

0

46

30

nordm

de

Ido

sos

Niacutevel de Risco para Quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49

Antes

Depois

78

Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

6 DISCUSSAtildeO

Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica

na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os

idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio

proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos

Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento

significativo da capacidade funcional no GI

Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo

intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma

excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente

agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de

maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas

61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade

O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais

para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da

expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante

0

5

10

15

20

25

30

35

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

31

20

28

5

0

nordm

de

ido

sos

Niacutevel de risco para quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)

Antes

Depois

79

Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e

controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de

mulheres no GI e 794 de mulheres no GC

Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a

meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos

no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima

encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)

Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se

semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos

sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC

Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de

idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim

pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos

62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas

por grupo

Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento

de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos

poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso

sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que

satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora

Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que

as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem

definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia

de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em

idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008

Reis et al 2009 Schwertner 2007)

Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas

proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para

essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo

80

descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo

foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de

afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada

e acentuada (conforme descritos na metodologia)

Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o

simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de

manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica

cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos

utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel

de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis

analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas

categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e

maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do

simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os

observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos

instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos

De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees

posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave

primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os

grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a

hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna

toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo

peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se

esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente

joelho neutro (vista lateral)

Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na

qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160

81

idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados

deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da

coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical

anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo

da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio

de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano

Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento

naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as

alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo

caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose

da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da

articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos

avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo

postural mais encontrada nos idosos

Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que

existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a

postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo

feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta

prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas

alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados

mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna

cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares

proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal

em relaccedilatildeo agrave postura corporal

63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e

apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o

valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por

segmento

82

Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis

exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica

que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e

finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees

posturais poreacutem natildeo significativo

No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis

exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral

esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses

Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo

apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos

Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura

corporal dos idosos

De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees

posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC

No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas

variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e

ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de

acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas

variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral

direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)

Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na

qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com

diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o

fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor

postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos

independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi

possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem

comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de

hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos

Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o

sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees

posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres

idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a

biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica

83

das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado

com os das mulheres inativas

Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil

postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade

fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o

programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no

plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de

exerciacutecios fiacutesicos oferecidos

Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de

flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a

diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como

forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports

Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute

uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de

decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os

exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas

de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do

envelhecimento

Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer

de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na

postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua

contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o

aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a

flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e

natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas

em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento

combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas

agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da

flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica

e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas

Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui

diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e

84

cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de

prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para

obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al

(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os

efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da

qualidade de vida dos idosos

Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica

contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo

com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante

de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica

regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente

com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a

forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida

Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente

relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada

ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e

Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os

efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de

treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos

hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os

exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila

dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo

Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual

afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na

aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros

superiores e inferiores

Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a

aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa

18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes

de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral

sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja

necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar

gradualmente o volume e a intensidade

85

Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo

houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve

piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC

Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)

em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com

idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos

voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de

atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes

de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da

cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que

idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose

toraacutecica

Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na

postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo

niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees

posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica

estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora

da postura corporal dos idosos

64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do

GC

A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV

antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos

os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento

De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e

os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais

domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos

sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas

86

Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os

aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram

piores resultados

Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que

realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28

insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV

dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos

ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36

Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo

SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos

fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel

estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel

de atividade fiacutesica independente da atividade realizada

Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a

QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica

Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32

praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de

treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36

Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas

vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os

realizados apenas uma vez na semana

Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica

proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de

exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de

atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo

inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da

QV (Nunes et al 2009)

Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao

envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa

Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas

idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que

praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades

riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e

87

psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da

promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel

Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV

apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de

hidroginaacutestica

Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados

por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-

menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica

apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle

A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)

avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao

questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de

6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura

da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)

melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave

presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a

osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71

dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre

com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas

relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas

ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV

A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski

e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados

para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de

idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o

condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos

O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na

terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo

entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de

musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres

idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes

de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute

correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres

88

idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam

estilo de vida mais ativo e vice-versa

Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos

relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza

Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)

65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas

significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas

2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar

banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo

foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo

acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada

funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a

funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no

iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al

(2013)

Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados

deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo

56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)

hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de

idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de

atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da

AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos

indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a

capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentam poucas diferenccedilas

89

A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da

manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos

relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que

valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de

doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais

importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de

desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar

em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al

(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica

regular de atividade fiacutesicas na terceira idade

Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os

efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos

Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e

na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico

melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos

No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo

baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos

estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)

Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional

possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de

atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem

disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute

associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos

Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30

ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a

capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo

quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas

significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade

funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso

ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois

meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas

atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos

psiacutequicos emocionais e sociais

90

Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se

que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se

diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de

capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a

capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos

(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos

(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o

GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade

funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio

descritos no paraacutegrafo abaixo

Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade

funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver

atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos

mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar

ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou

curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees

tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade

pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer

criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente

facilitando assim a avaliaccedilatildeo

Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes

capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico

hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades

fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees

66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento

do GC

Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve

moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se

reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor

91

Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual

realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da

hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar

em homens idosos

Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade

hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de

osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para

medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram

reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila

da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos

Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste

estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica

contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este

estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por

um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta

geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc

percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte

distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)

diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou

eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)

67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as

aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco

para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto

que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no

meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up

amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso

gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo

entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para

quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o

92

deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas

do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente

Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os

efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa

corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre

60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O

equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram

que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres

idosas

No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e

comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no

preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no

grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica

Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que

a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio

dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35

idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos

resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram

associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo

sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para

melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de

joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente

os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos

Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em

idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres

na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia

de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de

trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar

e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo

(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico

Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e

hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo

93

ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando

comparado com o grupo hidroginaacutestica

O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um

programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres

idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o

teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do

equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta

do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico

dos idosos

Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico

contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas

regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis

meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem

concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando

comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)

natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e

melhora no equiliacutebrio dinacircmico

Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o

equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30

idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK

(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do

equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os

grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram

diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa

manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos

Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o

equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de

atividade fiacutesica independentemente da modalidade

Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da

hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio

dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores

flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados

demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a

94

intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica

para idosas

Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de

hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a

manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15

adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila

especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente

significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi

manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila

estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a

importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo

Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de

estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de

atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas

distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a

hidroginaacutestica

68 Dificuldades encontradas

1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da

capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam

instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados

2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica

estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade

hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos

69 Limitaccedilatildeo do estudo

1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e

disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios

previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por

conveniecircncia

95

7 CONCLUSAtildeO

Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI

apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de

dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC

Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos

participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das

seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por

Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes

para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica

Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se

que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os

idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma

96

de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma

nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o

grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o

questionaacuterio apropriado

De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na

melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e

melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-

se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os

efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento

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Anaacutelise comparativa da flexibilidade de mulheres idosas ativas e natildeo ativas Aacutecta

Fisiaacutetrica 2015 22(1)14-8

120

104

90 ANEXO

91 ANEXO I

FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP

Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

IDENTIFICACcedilAtildeO

Data___________

Nome______________________________________________________________

___________________________________________________________________

Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M

AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE

O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios

( ) Natildeo ( ) Sim

O(a) Sr(a) utiliza para se locomover

( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________

O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese

( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo

O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses

( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________

( ) Natildeo

AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama

( ) Sim ( ) Natildeo

105

AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR

____________________________________________________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem dor Dor Moderada Dor intensa

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36

Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos

manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas

atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como

indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor

tente responder o melhor que puder

1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)

Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim

1 2 3 4 5

2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora

(circule uma)

Muito

melhor

Pouco melhor Quase a

mesma

Um pouco

pior

Muito pior

1 2 3 4 5

3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente

durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas

atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)

Atividades Sim

Dificulta

muito

Sim

Dificulta

pouco

Natildeo Natildeo

dificulta de

modo

algum

a Atividades vigorosas que exigem

muito esforccedilo tais como correr

levantar objetos pesados participar em

1 2 3

106

esportes aacuterduos

b Atividades moderadas tais como

mover uma mesa passar aspirador de

poacute jogar bola varrer a casa

1 2 3

c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3

d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3

e Subir um lance de escada 1 2 3

f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3

g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3

h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3

i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3

j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua

sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

1 2

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em

outras atividade

1 2

d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou

outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo

extra)

1 2

5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum

problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada

linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2

107

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das

atividades com tanto cuidado como geralmente

faz

1 2

6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas

emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia

vizinhos amigos ou em grupos

(circule uma)

De forma

nenhuma

Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito

grave

1 2 3 4 5 6

8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal

(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)

De maneira

alguma

Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com

vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta

que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas

semanas (circule um nuacutemero para cada linha)

Todo

tempo

A

maior

parte

Uma

boa

parte

Alguma

parte

do

Uma

pequena

parte do

Nunca

108

do

tempo

do

tempo

tempo tempo

a Quanto tempo vocecirc

tem cheio de vigor

cheio de vontade cheio

de forccedila

1 2 3 4 5 6

b Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa muito nervosa

1 2 3 4 5 6

c Quanto tempo vocecirc

tem se sentido tatildeo

deprimido que nada

pode animaacute-lo

1 2 3 4 5 6

d Quanto tempo vocecirc

tem se sentido calmo ou

tranquumlilo

1 2 3 4 5 6

e Quanto tempo vocecirc

tem se sentido com

muita energia

1 2 3 4 5 6

f Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

desanimado ou abatido

1 2 3 4 5 6

g Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

esgotado

1 2 3 4 5 6

h Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa feliz

1 2 3 4 5 6

i Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

cansado

1 2 3 4 5 6

10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou

109

problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar

amigos parentes etc) (circule uma)

Todo o tempo A maior parte

do tempo

Alguma parte

do tempo

Uma pequena

parte do

tempo

Nenhuma

parte do

tempo

1 2 3 4 5

11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc

(circule um nuacutemero em cada linha)

Definitivamente

verdadeiro

A maioria

das vezes

verdadeiro

Natildeo

sei

A

maioria

das

vezes

falsa

Definitivamente

falsa

a Eu costumo

adoecer um

pouco mais

facilmente que

as outras

pessoas

1 2 3 4 5

b Eu sou tatildeo

saudaacutevel

quanto

qualquer

pessoa que eu

conheccedilo

1 2 3 4 5

c Eu acho que

a minha sauacutede

vai piorar

1 2 3 4 5

d Minha

sauacutede eacute

excelente

1 2 3 4 5

110

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR

Arco longitudinal do peacute Antepeacute

( ) Plano ( ) Supinado

( ) Cavo ( ) Pronado

( ) Neutro ( ) Neutro

Joelhos Ombros

( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados

( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados

( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E

Cabeccedila

( ) Lateralizada D

( ) Lateralizada E

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR

Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)

( ) Supinado

( ) Pronado

( ) Neutro

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Coluna lombar Coluna toraacutecica

( ) Retificada ( ) Retificada

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica

111

Coluna cervical Ombros

( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados

( ) Outros______________________

Cabeccedila

( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Ombros Cabeccedila

( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A

( ) Centralizados ( ) Centralizado

Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado

AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)

Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma

distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve

estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar

novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo

seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele

apoie novamente o dorso no encosto da cadeira

112

A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para

quedas

B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas

C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas

Avaliador___________________________________________________________

___________________________________________________________________

CREFITO___________________________________________________________

92 ANEXO II

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP

O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal

estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do

exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos

idosos

Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e

intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave

postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida

Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas

113

vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os

idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos

limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade

e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos

procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que

esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na

postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente

Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo

existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os

participantes possam optar

A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio

especiacutefico

Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo

intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a

exerciacutecios fiacutesicos regulares

Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador

fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios

seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes

esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e

qualidade de vida

O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo

seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo

Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)

98808-4200

Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar

de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na

Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um

As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo

sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles

Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando

em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos

pesquisadores

114

Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo

exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua

participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo

orccedilamento da pesquisa

Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou

tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem

direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente

estabelecidas

Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas

futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos

participantes

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li

ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico

regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo

Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha

decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os

propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e

riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou

claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas

Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no

endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash

Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se

vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em

contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua

Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou

no e-mail cepunifespunifespbr

Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu

consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades

ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu

atendimento neste serviccedilo

Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas

vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do

115

pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo

pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo

Nome legiacutevel do participante

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Assinatura do participante

___________________________________________________________________

Data_______________

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e

Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo

Assinatura do responsaacutevel pelo estudo

___________________________________________________________________

Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis

Data_______________

93 ANEXO III

Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)

Recomendaccedilotildees

1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada

idoso

2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar

pelo nariz e expirar pela boca

3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los

com os joelhos semiflexionados

4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e

esquerdo) sequencialmente

5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos

116

Lista de figuras II

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

117

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

118

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

119

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

120

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

121

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

122

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

123

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher

respectivamente

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

124

125

Treino A

Alongamento

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

126

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

127

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

128

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

129

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

130

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

131

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

132

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

133

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

134

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Relaxamento

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

135

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

136

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

Treino B

Alongamento

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

137

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

138

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

139

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

140

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Caminhada em diferentes direccedilotildees

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

141

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

142

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

143

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

144

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

145

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Relaxamento

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

146

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

147

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

148

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

140

94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos

141

95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI

UNIFESP

Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos

Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI

A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0

51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede

Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo

Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo

principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo

mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute

Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em

02072015

Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura

corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo

atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado

Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo

dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016

Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016

142

96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO

PAULO UNIFESP-HSP

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e

na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea

Temaacutet

ica

Versatilde

o 2

CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio

DADOS DO PARECER

Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015

Apresentaccedilatildeo do Projeto

Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira

143

CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo

disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o

participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser

numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da

pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura

e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em

folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser

fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para

permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas

Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade

para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute

acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de

eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador

principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida

sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -

E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que

144

indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres

humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta

pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao

participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os

procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo

que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que

poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na

Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como

instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute

resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da

Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos

Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de

relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e

anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do

relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo

145

10 APEcircNDICE

101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36

146

Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados

QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO

01

Se a resposta for

1 50

2 44

3 34

4 20

5 10

02 Manter o mesmo valor

03 Soma de todos os valores

04 Soma de todos os valores

05 Soma de todos os valores

06 Se a resposta for

1 5

2 4

3 3

4 2

5 1

07 Se a resposta for

1 60

2 54

3 42

4 31

5 22

6 10

08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7

Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6

147

Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5

Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4

Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3

Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2

Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1

S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8

passa a ser o seguinte

Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6

Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475

Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35

Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225

Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10

09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute

seguir a seguinte orientaccedilatildeo

Se a resposta for 1 o valor seraacute 6

Se a resposta for 2 o valor seraacute 5

Se a resposta for 3 o valor seraacute 4

Se a resposta for 4 o valor seraacute 3

Se a resposta for 5 o valor seraacute 2

Se a resposta for 6 o valor seraacute 1

Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o

mesmo

10 Considerar o mesmo valor

11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem

nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo

148

Se a resposta for 1 o valor seraacute 5

Se a resposta for 2 o valor seraacute 4

Se a resposta for 3 o valor seraacute 3

Se a resposta for 4 o valor seraacute 2

Se a resposta for 5 o valor seraacute 1

Fase II

Caacutelculo do RAW SCALE

Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8

domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave

chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de

medida

DOMIacuteNIOS

2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor

5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade

7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais

9- Sauacutede Mental

Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio

DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100

Variaccedilatildeo ( Score Range)

149

Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e

estatildeo estipulados na tabela abaixo

DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)

QUESTAtildeO (OtildeES)

CORRESPONDENTES

LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO

(ESCORE RANGE)

Capacidade

funcional

03 10 20

Limitaccedilatildeo por

aspectos fiacutesicos

04 4 4

Dor 07+08 2 10

Estado geral de

sauacutede

01+11 5 20

Vitalidade 09 (somente p os itens

a + e + g + i )

4 20

Aspectos sociais 06+10 2 8

Limitaccedilatildeo por

aspectos

emocionais

05 3 3

Sauacutede mental 09 ( somente p os

itens b + c + d + f + h )

5 25

150

151

152

Page 2: EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA POSTURA CORPORAL … · 9 Lista de figuras I Figura 1: Projeção da população de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050). Figura 2: Ciclo vicioso

2

Camila Costa Ibiapina Reis

Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

Tese apresentada a Universidade Federal de

Satildeo Paulo para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Doutor em

Ciecircncias

Orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos

Coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira

dos Santos

Satildeo Paulo

2017

3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO

ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA UNIFESP ndash EPM

PROGRAMA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO EM SAUacuteDE COLETIVA

DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA

Chefe do Departamento de Medicina Preventiva Profa Dra Rosemarie Andreazza

Coordenadora do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede Coletiva Prof Dr Pedro

Paulo Gomes Pereira

4

Camila Costa Ibiapina Reis

Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

Presidente da banca Prof Dr Luiz Roberto Ramos

BANCA EXAMINADORA

Prof Dra Ameacutelia Pasqual Marques

Prof Dra Tereza Etsuko da Costa Rosa

Prof Dr Jamil Natour

Prof Dr Clineu Mello Almada Filho

Prof Dra Mocircnica Parracini

Prof Dra Luciana Tomita

5

Dedicatoacuteria

ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma

do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos

mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos

ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo

Fernando Pessoa

Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo

6

Agradecimentos

A Deus

A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu

marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu

que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo

profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas

infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e

Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de

estudar sempre Essa conquista eacute nossa

Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela

confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo

pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no

Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio

Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar

os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado

Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de

conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a

qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores

Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na

realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo

A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as

avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e

disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados

A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de

hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o

coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo

A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por

autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas

de hidroginaacutestica

A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com

os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade

e pela confianccedila

7

Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo

Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico

Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo

Obrigada

A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical

desta tese

8

Sumaacuterio

DedicatoacuteriaIV

AgradecimentosV

Lista de figurasVIII

Lista de tabelasX

Lista de quadrosXII

Lista de abreviaturasXIII

ResumoXV

AbstractXVI

1 Introduccedilatildeo01

a Hipoacuteteses03

2 Objetivos04

3 Revisatildeo de literatura05

4 Meacutetodos29

5 Resultados47

6 Discussatildeo61

7 Conclusatildeo78

8 Referecircncias bibliograacutefica80

9 Anexos104

10 Apecircndice145

9

Lista de figuras I

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural

com o software SAPO

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

10

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo

intervenccedilatildeo

Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

11

Lista de tabelas

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle

e do grupo intervenccedilatildeo (casos)

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)

dos idosos

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo

inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a

2degavaliaccedilatildeo

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo

casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes

(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a

coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e

o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

12

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a

2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

13

Lista de quadros

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais

14

Lista de abreviaturas e siacutembolos

ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute

AF Atividade Fiacutesica

AVDs Atividades da Vida Diaacuteria

AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria

CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa

DMO Densidade Mineral Oacutessea

EAV Escala Analoacutegica Visual

EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg

EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior

EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior

EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior

FM Fraqueza Muscular

GI Grupo Intervenccedilatildeo

GC Grupo Controle

HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IMC Iacutendice de Massa Corporal

IF Inatividade Fiacutesica

IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica

L2 Segunda Veacutertebra Lombar

L4 Quarta Veacutertebra Lombar

MS Ministeacuterio da Sauacutede

OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos

PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

15

QV Qualidade de Vida

SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural

SPSS Statistical Package for the Social Science

UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede

UFPI Universidade Federal do Piauiacute

UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo

VA Vista Anterior

16

Resumo

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal

e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da

hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel

de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos

sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle

GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os

grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como

instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior

posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a

capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100

metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da

escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo

duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do

GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos

realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o

teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal

estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos

do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista

lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em

todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram

resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se

aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em

relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do

baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)

Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica

contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica

melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo

Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et

al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por

idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo

do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas

Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento

17

Abstract

It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture

and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to

analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional

capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were

formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control

group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups

underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as

well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire

was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions

were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering

The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of

falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders

performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG

elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly

underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the

Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body

posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the

elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)

shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant

improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional

capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed

a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)

About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a

18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the

studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and

positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as

well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no

significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended

the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the

deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of

Life Risk of Falls Exercise Aging

18

1 INTRODUCcedilAtildeO

O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele

surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade

Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees

pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao

processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo

voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV

(Civinski Montibeller Braz 2011)

Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo

Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de

60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com

80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)

Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)

estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de

117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total

eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos

Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de

idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente

99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos

tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o

envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American

College of Sports Medicine 2009)

O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral

caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da

funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a

sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja

mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor

QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de

intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com

a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a

preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso

19

como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel

(Schneider 2010)

As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento

satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica

diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento

da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et

al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da

funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no

aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como

forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular

de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa

especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas

relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da

postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os

idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade

de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho

transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante

disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de

comprovar essas associaccedilotildees

Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo

de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse

em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia

funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na

reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV

partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os

efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos

20

11 Hipoacuteteses

Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio

de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica

anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos

Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)

apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do

niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas

quando comparado com os idosos do grupo controle

21

2 OBJETIVOS

21 Geral

Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na

postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o

Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)

22 Especiacuteficos

a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o

simetroacutegrafo e o fio de prumo

b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36

c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual

de dor comparando o GI e o GC

d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da

vida diaacuteria comparando o GI e o GC

e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo comparando o GI e o GC

22

3 REVISAtildeO DE LITERATURA

Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave

postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao

equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas

Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo

tornando-a mais didaacutetica

311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS

ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL

Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial

de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em

nuacutemero de idosos

Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da

expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se

mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo

Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Fonte BRASIL (2008)

23

Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees

relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um

processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de

adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al

2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais

bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)

Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para

estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-

esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo

e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica

gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208

O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar

qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a

vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de

envelhecimento ativo definido da seguinte maneira

24

Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas

A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave

participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis

e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de

trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma

vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis

fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)

Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos

anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma

faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por

maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas

que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)

Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao

bem-estar fiacutesico e mental de idosos

Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os

sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo

relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de

postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de

Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo

relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado

de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo

contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura

corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo

O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no

corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio

processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da

coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do

joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco

para frente (Silveira et al 2010)

As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a

fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os

indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares

25

promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo

de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-

estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na

faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da

postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor

percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis

normais

Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as

alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade

fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros

escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi

valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram

anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril

anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam

que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram

semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a

inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora

tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos

exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora

importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)

Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as

caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura

cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo

de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a

inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris

Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando

como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a

predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se

pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e

varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da

coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros

e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de

cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais

26

contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de

idosos

312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos

Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da

realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento

postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica

adequada

Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja

manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das

articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e

biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao

sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)

Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os

ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do

peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e

abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada

dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando

o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)

Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento

1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo

muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da

orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na

vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos

cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada

lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo

2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior

ocasionando a cifose fisioloacutegica

3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista

lateral)

4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute

determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril

O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute

27

ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve

eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no

mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica

no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve

curva anterior chamada lordose fisioloacutegica

5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do

centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho

6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na

vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela

articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide

7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados

aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um

acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total

de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com

os peacutes descalccedilos

Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de

prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do

indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se

possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval

1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-

posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do

reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a

accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos

da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram

utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo

observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar

minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de

referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura

confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia

para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o

examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler

2000)

28

A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem

como os instrumentos utilizados

Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem

natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica

Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos

simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos

destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)

O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de

postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo

qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de

concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se

boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor

maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia

sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo

postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de

concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas

avaliaccedilotildees posturais em idosos

O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a

observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um

peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O

ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado

Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato

com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de

prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios

dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do

alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados

e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)

Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples

e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do

simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por

serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes

populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme

29

descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro

de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima

et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)

Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al

(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)

Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas

computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um

software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas

quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos

nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e

inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas

vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no

computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos

anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo

desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a

marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode

variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem

marcados

Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o

software SAPO

Fonte Ferreira et al (2010)

Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a

confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo

software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no

30

uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes

Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis

apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos

corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software

SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos

idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos

idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo

Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse

instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma

giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio

feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa

plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e

analisadas por um software especiacutefico

Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da

tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da

deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando

diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo

potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua

aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale

Brenzikofer Ortale 2000)

Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja

diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade

custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o

importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel

Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de

pesquisas analisando a postura corporal em idosos

321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS

INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO

O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua

subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira

existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e

31

que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV

engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a

sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)

O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a

como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e

sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas

padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede

fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social

caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista

meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave

funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-

sucedida (Duarte Diogo 2000)

Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa

pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida

(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida

e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia

funcional (Kagawa Corrente 2015)

Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se

relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa

carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade

solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)

(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)

Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas

vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos

apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente

bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)

Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi

avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria

dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais

definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica

estaacute intimamente relacionada agrave QV

Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a

qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute

Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente

32

proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade

fiacutesica (Lenardt et al 2016)

322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida

Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de

avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer

populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes

patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form

Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact

Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede

ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um

determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em

escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede

perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)

Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The

Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um

questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado

por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The

Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado

o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em

seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos

existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV

(Stewart Hays Ware 1988)

Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de

avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea

de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e

engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos

fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade

(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede

mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior

escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)

33

A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento

WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis

domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio

ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto

trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para

preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma

versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo

dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que

compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao

reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD

com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck

Chachamovich Trentini 2003)

Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et

al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis

et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos

insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos

apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36

quando comparado com os idosos insuficientemente ativos

Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos

com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos

de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos

Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life

(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso

cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute

preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo

dos indicativos de fraca validade convergente

A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac

(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para

avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a

percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que

antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4

(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e

funcionalidade (Grotle et al 2008)

34

Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o

questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva

avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo

de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades

inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para

populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)

Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos

idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior

interesse para pesquisadores

323 Qualidade de vida e dor

Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute

maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo

acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia

sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser

real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma

experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas

por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada

prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos

profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e

tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)

A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou

sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo

interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos

e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos

Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a

qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e

atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor

tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida

diaacuteria e repercutindo negativamente na QV

Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do

organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em

35

decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas

desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de

sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)

Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo

complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo

nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e

estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um

olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de

reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem

como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos

Giacomin Firmo 2015)

A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional

indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal

com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)

Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente

naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor

pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)

A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto

que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a

QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la

identificar as causas (Fernandes et al 2016)

Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e

uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com

objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar

multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33

meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos

Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da

pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada

331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS

E RECOMENDACcedilOtildeES

O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada

repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o

36

movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do

gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o

exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)

Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um

envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a

independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al

2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a

diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos

idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo

financeiro (Cordeiro et al 2014)

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso

fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator

importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na

independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria

qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade

funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em

relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um

estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional

A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de

Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base

a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo

prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)

enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem

com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria

Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee

(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica

para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica

psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States

2008)

Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades

fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento

aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou

doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de

tempo mais longo

37

Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo

de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em

programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais

devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et

al 2013)

Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs

programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian

gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada

(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A

anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de

forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da

hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de

membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos

Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo

das capacidades motoras de idosos

Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos

Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois

tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que

participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos

em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e

voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo

fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo

fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para

prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo

possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a

diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento

da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos

idosos (Bittar et al 2013)

Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a

importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o

exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos

positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como

tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de

38

sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a

importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas

Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)

realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram

melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e

avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol

adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos

jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade

fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem

disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos

indiviacuteduos jovens sedentaacuterios

Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem

na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando

menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as

mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional

a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)

No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo

descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico

(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de

Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por

atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais

intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino

adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por

Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi

altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a

discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da

atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco

decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos

funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento

ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)

Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de

envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o

estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)

39

Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica

(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente

proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior

seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo

importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas

et al 2016)

Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os

profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento

para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a

adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos

observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho

funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de

exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)

332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees

Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da

deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical

(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido

aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella

1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma

boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et

al 2014)

A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga

promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na

composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em

diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem

(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e

alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e

emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel

(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de

quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas

40

Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas

de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e

melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009

Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)

Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se

observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques

2013)

Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de

hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)

observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram

diferenccedilas significativas entre os grupos

Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de

aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros

inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade

aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram

baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de

peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um

exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al

2012)

Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a

prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-

menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63

mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =

22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou

maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado

ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no

corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle

(p lt 005)

Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para

o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos

benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo

41

impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos

idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo

333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais

assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a

populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos

Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e

Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede

do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para

o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para

aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida

As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-

se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que

promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida

favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a

alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base

para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um

ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)

aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa

promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos

Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da

sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou

natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica

cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo

saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica

concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo

regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do

Norte

Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas

de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica

que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da

42

capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo

possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia

Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a

implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do

lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados

como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer

principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas

(Rocha et al 2013)

Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o

tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico

regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos

idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade

funcional desta populaccedilatildeo

341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM

IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO

O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo

em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por

meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional

Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos

conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a

capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a

independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios

meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a

capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de

idosos (Santos Santana Broca 2016)

Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove

maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos

sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados

determinantes para um envelhecimento ativo

43

Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na

avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)

como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida

Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para

manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar

compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva

Hallai 2009)

Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma

multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo

existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira

Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)

Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra

populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de

Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado

questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da

dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar

questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de

dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e

andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de

identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por

utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido

praacutetico e obter resultados significativos

Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela

manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio

comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade

influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente

aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)

A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um

niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por

circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos

envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada

importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais

problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e

44

aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa

2011)

A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de

tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda

incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de

corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar

(OMS 2005)

Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a

ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas

preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades

aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de

idosos (Silveira et al 2010)

No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da

densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura

maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn

et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da

capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)

A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos

aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes

(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que

a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal

reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar

percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram

melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios

resistidos (Alfieri 2010)

Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do

risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance

Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram

o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se

que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)

O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi

suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas

aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores

sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para

45

obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento

fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o

aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas

(Helrigle et al 2013)

Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em

desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de

idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se

o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco

para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a

atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp

gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a

pesquisa

46

4 MEacuteTODOS

41 Delineamento do estudo

Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por

protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas

avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A

amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa

Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998

fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades

multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade

Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse

natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no

PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia

para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com

fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e

familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na

vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e

envelhecimento ativo

43 Caacutelculo do tamanho da amostra

O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de

idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total

47

de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho

da amostra foi realizado da seguinte maneira

Sendo

n tamanho da amostra

N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)

Z grau de confianccedila (95 - 196)

e margem de erro (5)

P proporcionalidade (50)

Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de

correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo

intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)

44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)

Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu

uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no

segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos

foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)

ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por

conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar

aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a

seleccedilatildeo do GI formou-se o GC

Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta

utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca

ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora

para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica

441 Criteacuterios de inclusatildeo

48

Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60

anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre

de 2015

442 Criteacuterios de exclusatildeo

Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para

compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram

exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo

por motivos pessoais e de sauacutede

Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes

ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram

excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo

O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

45 Coleta dos dados

05

10152025303540

36

24

4

31 31

16

nordm

de

Ido

sos

Motivos

Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos

49

Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o

- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos

do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo

do material coletado

- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura

corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio

dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do

pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo

identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria

- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI

Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e

o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade

de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas

avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)

Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo

especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana

enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica

Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados

Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira

avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo

Idosos do PTIA

Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

Grupo Intervenccedilatildeo

Hidroginaacutestica por trecircs meses

Grupo Controle

Trecircs meses depois

sem

50

A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016

46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica

As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica

registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes

por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante

trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia

17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para

melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila

muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de

atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer

socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo

Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os

membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes

Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

51

sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios

fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos

de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos

idosos

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas

de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o

desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados

Aleacutem

disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido

tornando a piscina um excelente atrativo

Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no

calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi

possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo

realizada dentro da mesma semana

As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A

(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme

descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento

aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas

ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia

de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio

47 Variaacuteveis dependente

52

471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por

Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o

protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)

Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como

referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees

posturais (FIGURA 8)

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et

al 2007 p 73 67 respectivamente)

Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de

altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de

largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera

fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da

cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das

fotos

A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia

de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e

logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)

53

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo

(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo

custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al

(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural

favorecendo a confiabilidade do meacutetodo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes

do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e

lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de

prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano

sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente

agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o

posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis

dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras

10 e 11

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os

calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral

54

em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra

figura abaixo (FIGURA 12)

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os

membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o

idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de

fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso

oscila acircntero-posterior e lateralmente

Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal

dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado

atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi

orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados

por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo

Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos

ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e

da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A

avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo

lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar

corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e

na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo

de aquiles

Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento

avaliado no plano frontal e sagital

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

55

Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute

Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar

Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar

Joelho neutro (VA)

Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os

maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica

Joelho valgo (VA)

Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos

mediais natildeo

Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do

fecircmur natildeo

Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute

Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute

Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base

do solo

Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente

em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em

relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave

articulaccedilatildeo do joelho

Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de

prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de

prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros no mesmo niacutevel

Ombros desalinhados

(VA)

Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros em niacuteveis diferentes

Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas

56

simetricamente

Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face

simetricamente predominado para direita ou esquerda

Ombros centralizados

(VL)

Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do

ombro

Ombros anteriorizados

(VL)

Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior

ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Ombros posteriorizados

(VL)

Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de

prumo

Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha

Cabeccedila posteriorizada

(VL)

Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Cabeccedila anteriorizada

(VL)

Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm

anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado

quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que

10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em

relaccedilatildeo ao fio de prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(COLUNA VERTEBRAL)

REFEREcircNCIAS

Lordose fisioloacutegica da

lombar e cervical

Leve curvatura cocircncava posterior

Hiperlordose lombar e

cervical

Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo da lombar e

cervical

Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior

Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior

Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior

Legenda VA vista anterior VL vista lateral

Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da

coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo

57

foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram

realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos

paracircmetros subjetivos)

Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por

Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na

posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a

posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a

deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e

a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria

primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada

na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador

palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes

localizaccedilatildeo da EIPS por

uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da

EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Fonte SANTOS (2002) p18

Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente

em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo

indicador (FIGURA 14)

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Fonte SANTOS (2002) p19

58

Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores

(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os

indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem

situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Fonte Santos (2002) p17

Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores

estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada

quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e

mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais

caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou

retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente

ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima

1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior

que 2cm

Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a

privacidade destes

472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida

O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e

validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se

capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)

estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois

itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada

componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli

1999) (ANEXO I)

59

O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou

atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido

da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo

473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram

rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)

- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama

474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor

Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para

dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de

zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse

quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor

de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor

intensa (8 a 10) (ANEXO I)

475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)

Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo

(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de

grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica

O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar

No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira

e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para

realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o

momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo

60

classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para

quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)

48 Anaacutelise estatiacutestica

Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados

e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science

(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas

Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis

sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana

Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas

pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal

e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da

alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura

corporal estaacutetica conforme Quadro 4

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais

Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1

Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3

Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3

Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3

Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1

Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1

Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3

Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1

Ombros VLD e VLE

61

Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3

Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita

VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda

A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores

(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios

destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado

geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede

mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100

melhor

Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo

consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20

segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de

20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco

para quedas

Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se

dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10

pontos

Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade

funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise

estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os

dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-

Whitney considerando p lt 005

49 Consideraccedilotildees eacuteticas

O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP

(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os

idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento

livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a

natureza da investigaccedilatildeo

62

5 RESULTADOS

Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se

semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os

idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as

variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto

grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo

Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)

conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-

se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra

Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC

respectivamente

20

2060

Perdas do GI (n=5)

Recusa

Viagem semprevisatildeo de datapara retorno

Adoeceram

25

25

50

Perdas do GC (n=4)

Recusa

Sem ContatoTelefocircnico

Adoeceram

63

Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por

diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista

para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses

idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a

uacuteltima avaliaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)

observou-se os seguintes dados abaixo

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas

aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

Paracircmetros Valores

Meacutedia Desvio Padratildeo

1565 5206

Miacutenimo 0

Mediana Maacuteximo

16 25

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas

de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

2

7 8

26

42

0

5

10

15

20

25

30

Fez de 0 a 7 aulas

Fez de 8 a 11 aulas

Fez de 12 a 15 aulas

Fez de 16 a 19 aulas

Fez de 20 a 23 aulas

Fez de 24 a 27 aulas

nordm

de

au

las

Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica

Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica

64

Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a

frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25

aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas

Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de

hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e

dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)

Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com

34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo

feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme

mostra a Tabela 2

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e

do GC

Caracteriacutestica por

Sexo

Grupo

Intervenccedilatildeo n=49

n()

Grupo

Controle n=34

n()

Total

n()

Masculino 3(61) 7(206) 10(120)

Feminino 46(939) 27(794) 73(880)

Total 49(5904) 34(4096) 83(100)

Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila

entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI

e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos

semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos

percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado

com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)

Caracteriacutestica da idade

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Total

65

Meacutedia

Desvio Padratildeo

Miacutenimo

Mediana

Maacuteximo

672

758

60

64

94

6765

743

60

665

85

6739

748

60

66

94

Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI

predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos

representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos

(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais

novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram

idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os

grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades

conforme mostram as Figuras 20 e 21

Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do

GC

A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos

idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em

ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila

lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista

anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica

hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem

apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou

72

20

8

Faixa Etaacuteria do GI (n=49)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

65

26

9

Faixa Etaacuteria do GC (n=34)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

66

idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram

alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos

homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na

avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Segmentos

Pesos

Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)

Alteraccedilatildeo Postural

GC (n=34)

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ANTEPEacute D - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

ANTEPEacute E - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

JOELHO- VA

0 Neutro 426 Neutro 322

1 Varo L 106 Varo L 32

2 Varo M 21 Varo M 65

1 Valgo L 383 Valgo L 484

2 Valgo M 64 Valgo M 97

OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000

67

0 Alinhado 85

CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65

1 Lateralizado 809 Lateralizado 935

RETROPEacute D - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

RETROPEacute E - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

JOELHO D - VLD

0 Neutro 340 Neutro 548

1 Flexo L 277 Flexo L 161

2 Flexo M 43 Flexo M 65

1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194

3 Flexo A 32

PELVE - VLD

1 Anteversatildeo L

255

Anteversatildeo L

323

1 Retroversatildeo L 681

Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M

64

COLUNA LOMBAR

1 Retificada 745 Retificada 516

0 Lordose Fisioloacutegica

149 Lordose fisioloacutegica 290

1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97

COLUNA TORAacuteCICA

1 Retificada 85 Retificada 32

0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129

1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484

2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355

COLUNA CERVICAL

0 Lordose Fisioloacutegica

319 Retificada 258

1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548

3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97

OMBRO D - VLD

0 Centralizada 213 Centralizada 355

1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484

2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129

1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32

2 Posteriorizaccedilatildeo M -

CABECcedilA - VLD

0 Centralizada 43 Centralizada 96

1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581

2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258

68

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65

JOELHO E - VLE

0 Neutro 426 Neutro 548

1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226

1 Flexo L 128 Flexo L 129

2 Flexo M 21 Flexo M 97

3 Flexo A 21

PELVE - VLE

1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29

1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97

OMBRO E - VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 290

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516

2 1

Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L

383 64

Anteriorizaccedilatildeo M 194

CABECcedilA VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 129

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613

2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32

Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP

vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento

distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que

cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash

item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da

ponderaccedilatildeo

Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram

melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E

(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna

lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo

houveram diferenccedilas entre o antes e o depois

Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria

dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes

os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a

coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

69

Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo

(n=49)

Antes Depois

Grupo Controle

(n=34)

Antes Depois

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

41

41

35

35

36

45

40

43

43

38

52

41

45

48

60

65

32

50

46

64

39

37

32

32

34

42

25

40

43

14

52

41

45

47

24

47

12

51

24

48

34

34

20

20

36

34

31

23

23

21

40

30

44

57

28

44

19

41

31

40

33

33

23

23

37

34

34

28

28

34

41

31

45

59

39

44

31

41

42

45

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal

estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees

posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de

delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto

que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees

posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na

Tabela 5

70

Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos

segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e

cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores

demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais

de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos

D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram

diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das

alteraccedilotildees posturais

Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas

Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal

do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista

posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)

sendo o plt005 e plt0001

Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus

o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova

melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos

caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg

avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Postura corporal

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Delta (p)

-2 (00899)

-4 (00544)

-3 (00544)

-3 (00544)

-2 (00899)

-3 (00544)

-15(00044)

Delta (p)

-1(0317)

-1(0317)

3(0083)

3(0083)

1(0317)

0

3(0083)

Delta p()

-1(0022)

-3(0008)

-6(0008)

-6(0825)

-3(0825)

-3(0067)

-18(lt0011)

71

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

-3(00544)

0

-24(lt00001)

0

0

0

-1(01587)

-36(lt00001)

-18(00002)

-20(00002)

1(01587)

-22(00002)

-16(00018)

5(0025)

5(0025)

13(0001)

1(0317)

1(0317)

1(0317)

2(0157)

11(0002)

0

12(0002)

0

11(005)

5(0025)

-8(00001)

-5(03035)

-37(lt04525)

-1(02745)

-1(02745)

-1(02735)

-3(0178)

-47(lt00001)

-18(00135)

-32(lt00001)

1(0082)

-33(lt00001)

-21(0030)

Total das alteraccedilotildees

posturais

-171(lt00001)

75(lt00001)

-246(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de

vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais

proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no

escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a

capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos

sociais os maiores iacutendices finais

No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o

ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior

estado quando comparado com os demais domiacutenios

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave

1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle

72

(n=49) (n=34)

Antes Depois Antes Depois

Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426

Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015

Dor 5459 8479 5444 4641

Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372

Vitalidade 6371 7949 6897 5191

Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691

Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49

Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209

Total 48967 71267 5401 42445

A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada

por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor

obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo

tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora

Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e

quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado

Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em

todos os domiacutenios

Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram

positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg

avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Qualidade de Vida

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p) Delta (p) Delta (p)

73

Capacidade Funcional

Aspectos Fiacutesicos

Dor

Estado Geral de Sauacutede

Vitalidade

Aspectos Sociais

Aspectos Emocionais

Sauacutede Mental

372(lt00001)

418(lt00001)

302(lt00001)

125(lt00001)

158(lt00001)

237(lt00001)

479(lt00001)

138(lt00001)

-135(0001)

-228(0003)

-8(0005)

-151(lt00001)

-17(lt00001)

-88(lt00001)

-167(0005)

-135(lt00001)

507(lt00001)

647(lt00001)

382(lt00001)

276(lt00001)

328(lt00001)

326(lt00001)

647(lt00001)

273(lt00001)

Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre

o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significativas entre os grupos

Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens

ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da

camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo

conforme mostra a Tabela 9

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Capacidade Funcional

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Total

Casos

X

Controle

Precisa de ajuda para andar 100

metros

Precisa de ajuda para tomar banho

Delta (p)

-

2 (01585)

Delta (p)

-

-

-

Delta (p)

-

2 (01585)

74

Precisa de ajuda para entrar ou

sair da cama

2 (01585) 2 (01585)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na

tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da

dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor

Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo

da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor

intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC

observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor

moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)

Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor

moderada e intensa no GI (plt00001)

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg

avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Classificaccedilatildeo da Dor

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Delta (p)

Grupo

Controle

(n=34)

Delta (p)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p)

Dor leve

633(lt00001)

-39(0001)

1023(lt00001)

Dor moderada

-306(lt00001)

33(0003)

-636(lt00001)

Dor intensa

-327(lt00001)

6(0005)

-387(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

75

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor

antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor

moderada (de 408 para 102)

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras

azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a

porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo

da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na

dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo

0

10

20

30

40

50

Dor leve Dor moderada Dor intensa

13

2016

44

50

nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)

Antes

Depois

76

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de

significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O

delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo

significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas

Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no

GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do

meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente

estatiacutesticos

Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o

GC (plt005)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Risco de quedas

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Intervenccedilatildeo

X

0

5

10

15

20

25

Dor leve Dor moderada Dor intensa

24

8

2

11

19

4nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)

Antes

Depois

77

(n=49)

Delta (p)

(n=34)

Delta (p)

Controle

Delta (p)

Baixo risco para quedas

19(003)

-9(0083)

28(lt0016)

Meacutedio risco para quedas

-18(003)

9(0083)

-27(lt0016)

Alto risco para quedas

-

-

-

A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para

quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para

6)

Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes

e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC

Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento

no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)

0

10

20

30

40

50

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

37

12

0

46

30

nordm

de

Ido

sos

Niacutevel de Risco para Quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49

Antes

Depois

78

Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

6 DISCUSSAtildeO

Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica

na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os

idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio

proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos

Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento

significativo da capacidade funcional no GI

Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo

intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma

excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente

agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de

maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas

61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade

O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais

para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da

expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante

0

5

10

15

20

25

30

35

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

31

20

28

5

0

nordm

de

ido

sos

Niacutevel de risco para quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)

Antes

Depois

79

Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e

controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de

mulheres no GI e 794 de mulheres no GC

Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a

meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos

no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima

encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)

Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se

semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos

sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC

Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de

idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim

pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos

62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas

por grupo

Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento

de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos

poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso

sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que

satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora

Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que

as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem

definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia

de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em

idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008

Reis et al 2009 Schwertner 2007)

Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas

proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para

essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo

80

descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo

foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de

afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada

e acentuada (conforme descritos na metodologia)

Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o

simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de

manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica

cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos

utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel

de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis

analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas

categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e

maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do

simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os

observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos

instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos

De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees

posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave

primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os

grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a

hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna

toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo

peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se

esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente

joelho neutro (vista lateral)

Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na

qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160

81

idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados

deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da

coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical

anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo

da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio

de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano

Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento

naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as

alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo

caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose

da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da

articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos

avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo

postural mais encontrada nos idosos

Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que

existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a

postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo

feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta

prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas

alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados

mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna

cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares

proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal

em relaccedilatildeo agrave postura corporal

63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e

apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o

valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por

segmento

82

Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis

exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica

que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e

finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees

posturais poreacutem natildeo significativo

No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis

exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral

esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses

Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo

apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos

Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura

corporal dos idosos

De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees

posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC

No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas

variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e

ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de

acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas

variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral

direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)

Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na

qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com

diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o

fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor

postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos

independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi

possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem

comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de

hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos

Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o

sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees

posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres

idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a

biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica

83

das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado

com os das mulheres inativas

Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil

postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade

fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o

programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no

plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de

exerciacutecios fiacutesicos oferecidos

Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de

flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a

diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como

forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports

Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute

uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de

decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os

exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas

de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do

envelhecimento

Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer

de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na

postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua

contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o

aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a

flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e

natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas

em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento

combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas

agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da

flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica

e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas

Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui

diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e

84

cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de

prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para

obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al

(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os

efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da

qualidade de vida dos idosos

Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica

contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo

com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante

de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica

regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente

com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a

forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida

Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente

relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada

ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e

Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os

efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de

treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos

hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os

exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila

dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo

Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual

afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na

aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros

superiores e inferiores

Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a

aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa

18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes

de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral

sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja

necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar

gradualmente o volume e a intensidade

85

Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo

houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve

piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC

Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)

em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com

idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos

voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de

atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes

de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da

cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que

idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose

toraacutecica

Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na

postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo

niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees

posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica

estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora

da postura corporal dos idosos

64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do

GC

A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV

antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos

os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento

De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e

os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais

domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos

sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas

86

Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os

aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram

piores resultados

Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que

realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28

insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV

dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos

ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36

Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo

SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos

fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel

estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel

de atividade fiacutesica independente da atividade realizada

Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a

QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica

Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32

praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de

treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36

Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas

vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os

realizados apenas uma vez na semana

Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica

proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de

exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de

atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo

inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da

QV (Nunes et al 2009)

Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao

envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa

Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas

idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que

praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades

riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e

87

psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da

promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel

Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV

apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de

hidroginaacutestica

Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados

por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-

menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica

apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle

A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)

avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao

questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de

6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura

da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)

melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave

presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a

osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71

dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre

com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas

relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas

ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV

A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski

e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados

para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de

idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o

condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos

O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na

terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo

entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de

musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres

idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes

de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute

correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres

88

idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam

estilo de vida mais ativo e vice-versa

Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos

relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza

Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)

65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas

significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas

2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar

banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo

foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo

acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada

funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a

funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no

iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al

(2013)

Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados

deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo

56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)

hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de

idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de

atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da

AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos

indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a

capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentam poucas diferenccedilas

89

A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da

manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos

relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que

valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de

doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais

importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de

desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar

em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al

(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica

regular de atividade fiacutesicas na terceira idade

Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os

efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos

Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e

na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico

melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos

No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo

baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos

estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)

Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional

possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de

atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem

disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute

associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos

Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30

ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a

capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo

quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas

significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade

funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso

ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois

meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas

atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos

psiacutequicos emocionais e sociais

90

Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se

que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se

diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de

capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a

capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos

(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos

(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o

GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade

funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio

descritos no paraacutegrafo abaixo

Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade

funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver

atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos

mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar

ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou

curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees

tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade

pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer

criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente

facilitando assim a avaliaccedilatildeo

Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes

capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico

hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades

fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees

66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento

do GC

Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve

moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se

reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor

91

Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual

realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da

hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar

em homens idosos

Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade

hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de

osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para

medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram

reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila

da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos

Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste

estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica

contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este

estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por

um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta

geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc

percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte

distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)

diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou

eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)

67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as

aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco

para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto

que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no

meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up

amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso

gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo

entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para

quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o

92

deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas

do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente

Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os

efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa

corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre

60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O

equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram

que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres

idosas

No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e

comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no

preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no

grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica

Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que

a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio

dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35

idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos

resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram

associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo

sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para

melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de

joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente

os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos

Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em

idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres

na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia

de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de

trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar

e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo

(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico

Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e

hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo

93

ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando

comparado com o grupo hidroginaacutestica

O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um

programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres

idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o

teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do

equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta

do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico

dos idosos

Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico

contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas

regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis

meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem

concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando

comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)

natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e

melhora no equiliacutebrio dinacircmico

Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o

equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30

idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK

(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do

equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os

grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram

diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa

manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos

Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o

equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de

atividade fiacutesica independentemente da modalidade

Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da

hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio

dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores

flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados

demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a

94

intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica

para idosas

Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de

hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a

manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15

adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila

especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente

significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi

manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila

estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a

importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo

Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de

estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de

atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas

distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a

hidroginaacutestica

68 Dificuldades encontradas

1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da

capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam

instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados

2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica

estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade

hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos

69 Limitaccedilatildeo do estudo

1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e

disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios

previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por

conveniecircncia

95

7 CONCLUSAtildeO

Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI

apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de

dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC

Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos

participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das

seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por

Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes

para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica

Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se

que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os

idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma

96

de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma

nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o

grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o

questionaacuterio apropriado

De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na

melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e

melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-

se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os

efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento

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Fisiaacutetrica 2015 22(1)14-8

120

104

90 ANEXO

91 ANEXO I

FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP

Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

IDENTIFICACcedilAtildeO

Data___________

Nome______________________________________________________________

___________________________________________________________________

Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M

AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE

O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios

( ) Natildeo ( ) Sim

O(a) Sr(a) utiliza para se locomover

( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________

O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese

( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo

O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses

( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________

( ) Natildeo

AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama

( ) Sim ( ) Natildeo

105

AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR

____________________________________________________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem dor Dor Moderada Dor intensa

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36

Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos

manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas

atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como

indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor

tente responder o melhor que puder

1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)

Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim

1 2 3 4 5

2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora

(circule uma)

Muito

melhor

Pouco melhor Quase a

mesma

Um pouco

pior

Muito pior

1 2 3 4 5

3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente

durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas

atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)

Atividades Sim

Dificulta

muito

Sim

Dificulta

pouco

Natildeo Natildeo

dificulta de

modo

algum

a Atividades vigorosas que exigem

muito esforccedilo tais como correr

levantar objetos pesados participar em

1 2 3

106

esportes aacuterduos

b Atividades moderadas tais como

mover uma mesa passar aspirador de

poacute jogar bola varrer a casa

1 2 3

c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3

d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3

e Subir um lance de escada 1 2 3

f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3

g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3

h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3

i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3

j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua

sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

1 2

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em

outras atividade

1 2

d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou

outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo

extra)

1 2

5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum

problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada

linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2

107

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das

atividades com tanto cuidado como geralmente

faz

1 2

6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas

emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia

vizinhos amigos ou em grupos

(circule uma)

De forma

nenhuma

Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito

grave

1 2 3 4 5 6

8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal

(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)

De maneira

alguma

Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com

vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta

que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas

semanas (circule um nuacutemero para cada linha)

Todo

tempo

A

maior

parte

Uma

boa

parte

Alguma

parte

do

Uma

pequena

parte do

Nunca

108

do

tempo

do

tempo

tempo tempo

a Quanto tempo vocecirc

tem cheio de vigor

cheio de vontade cheio

de forccedila

1 2 3 4 5 6

b Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa muito nervosa

1 2 3 4 5 6

c Quanto tempo vocecirc

tem se sentido tatildeo

deprimido que nada

pode animaacute-lo

1 2 3 4 5 6

d Quanto tempo vocecirc

tem se sentido calmo ou

tranquumlilo

1 2 3 4 5 6

e Quanto tempo vocecirc

tem se sentido com

muita energia

1 2 3 4 5 6

f Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

desanimado ou abatido

1 2 3 4 5 6

g Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

esgotado

1 2 3 4 5 6

h Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa feliz

1 2 3 4 5 6

i Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

cansado

1 2 3 4 5 6

10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou

109

problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar

amigos parentes etc) (circule uma)

Todo o tempo A maior parte

do tempo

Alguma parte

do tempo

Uma pequena

parte do

tempo

Nenhuma

parte do

tempo

1 2 3 4 5

11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc

(circule um nuacutemero em cada linha)

Definitivamente

verdadeiro

A maioria

das vezes

verdadeiro

Natildeo

sei

A

maioria

das

vezes

falsa

Definitivamente

falsa

a Eu costumo

adoecer um

pouco mais

facilmente que

as outras

pessoas

1 2 3 4 5

b Eu sou tatildeo

saudaacutevel

quanto

qualquer

pessoa que eu

conheccedilo

1 2 3 4 5

c Eu acho que

a minha sauacutede

vai piorar

1 2 3 4 5

d Minha

sauacutede eacute

excelente

1 2 3 4 5

110

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR

Arco longitudinal do peacute Antepeacute

( ) Plano ( ) Supinado

( ) Cavo ( ) Pronado

( ) Neutro ( ) Neutro

Joelhos Ombros

( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados

( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados

( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E

Cabeccedila

( ) Lateralizada D

( ) Lateralizada E

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR

Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)

( ) Supinado

( ) Pronado

( ) Neutro

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Coluna lombar Coluna toraacutecica

( ) Retificada ( ) Retificada

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica

111

Coluna cervical Ombros

( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados

( ) Outros______________________

Cabeccedila

( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Ombros Cabeccedila

( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A

( ) Centralizados ( ) Centralizado

Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado

AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)

Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma

distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve

estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar

novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo

seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele

apoie novamente o dorso no encosto da cadeira

112

A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para

quedas

B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas

C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas

Avaliador___________________________________________________________

___________________________________________________________________

CREFITO___________________________________________________________

92 ANEXO II

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP

O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal

estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do

exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos

idosos

Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e

intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave

postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida

Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas

113

vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os

idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos

limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade

e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos

procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que

esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na

postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente

Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo

existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os

participantes possam optar

A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio

especiacutefico

Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo

intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a

exerciacutecios fiacutesicos regulares

Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador

fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios

seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes

esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e

qualidade de vida

O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo

seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo

Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)

98808-4200

Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar

de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na

Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um

As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo

sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles

Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando

em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos

pesquisadores

114

Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo

exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua

participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo

orccedilamento da pesquisa

Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou

tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem

direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente

estabelecidas

Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas

futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos

participantes

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li

ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico

regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo

Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha

decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os

propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e

riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou

claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas

Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no

endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash

Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se

vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em

contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua

Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou

no e-mail cepunifespunifespbr

Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu

consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades

ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu

atendimento neste serviccedilo

Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas

vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do

115

pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo

pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo

Nome legiacutevel do participante

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Assinatura do participante

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Data_______________

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e

Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo

Assinatura do responsaacutevel pelo estudo

___________________________________________________________________

Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis

Data_______________

93 ANEXO III

Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)

Recomendaccedilotildees

1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada

idoso

2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar

pelo nariz e expirar pela boca

3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los

com os joelhos semiflexionados

4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e

esquerdo) sequencialmente

5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos

116

Lista de figuras II

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

117

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

118

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

119

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

120

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

121

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

122

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

123

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher

respectivamente

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

124

125

Treino A

Alongamento

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

126

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

127

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

128

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

129

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

130

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

131

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

132

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

133

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

134

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Relaxamento

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

135

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

136

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

Treino B

Alongamento

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

137

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

138

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

139

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

140

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Caminhada em diferentes direccedilotildees

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

141

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

142

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

143

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

144

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

145

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Relaxamento

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

146

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

147

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

148

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

140

94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos

141

95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI

UNIFESP

Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos

Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI

A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0

51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede

Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo

Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo

principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo

mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute

Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em

02072015

Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura

corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo

atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado

Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo

dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016

Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016

142

96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO

PAULO UNIFESP-HSP

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e

na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea

Temaacutet

ica

Versatilde

o 2

CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio

DADOS DO PARECER

Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015

Apresentaccedilatildeo do Projeto

Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira

143

CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo

disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o

participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser

numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da

pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura

e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em

folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser

fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para

permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas

Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade

para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute

acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de

eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador

principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida

sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -

E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que

144

indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres

humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta

pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao

participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os

procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo

que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que

poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na

Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como

instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute

resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da

Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos

Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de

relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e

anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do

relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo

145

10 APEcircNDICE

101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36

146

Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados

QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO

01

Se a resposta for

1 50

2 44

3 34

4 20

5 10

02 Manter o mesmo valor

03 Soma de todos os valores

04 Soma de todos os valores

05 Soma de todos os valores

06 Se a resposta for

1 5

2 4

3 3

4 2

5 1

07 Se a resposta for

1 60

2 54

3 42

4 31

5 22

6 10

08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7

Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6

147

Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5

Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4

Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3

Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2

Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1

S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8

passa a ser o seguinte

Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6

Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475

Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35

Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225

Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10

09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute

seguir a seguinte orientaccedilatildeo

Se a resposta for 1 o valor seraacute 6

Se a resposta for 2 o valor seraacute 5

Se a resposta for 3 o valor seraacute 4

Se a resposta for 4 o valor seraacute 3

Se a resposta for 5 o valor seraacute 2

Se a resposta for 6 o valor seraacute 1

Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o

mesmo

10 Considerar o mesmo valor

11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem

nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo

148

Se a resposta for 1 o valor seraacute 5

Se a resposta for 2 o valor seraacute 4

Se a resposta for 3 o valor seraacute 3

Se a resposta for 4 o valor seraacute 2

Se a resposta for 5 o valor seraacute 1

Fase II

Caacutelculo do RAW SCALE

Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8

domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave

chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de

medida

DOMIacuteNIOS

2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor

5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade

7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais

9- Sauacutede Mental

Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio

DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100

Variaccedilatildeo ( Score Range)

149

Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e

estatildeo estipulados na tabela abaixo

DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)

QUESTAtildeO (OtildeES)

CORRESPONDENTES

LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO

(ESCORE RANGE)

Capacidade

funcional

03 10 20

Limitaccedilatildeo por

aspectos fiacutesicos

04 4 4

Dor 07+08 2 10

Estado geral de

sauacutede

01+11 5 20

Vitalidade 09 (somente p os itens

a + e + g + i )

4 20

Aspectos sociais 06+10 2 8

Limitaccedilatildeo por

aspectos

emocionais

05 3 3

Sauacutede mental 09 ( somente p os

itens b + c + d + f + h )

5 25

150

151

152

Page 3: EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA POSTURA CORPORAL … · 9 Lista de figuras I Figura 1: Projeção da população de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050). Figura 2: Ciclo vicioso

3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO

ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA UNIFESP ndash EPM

PROGRAMA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO EM SAUacuteDE COLETIVA

DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA

Chefe do Departamento de Medicina Preventiva Profa Dra Rosemarie Andreazza

Coordenadora do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede Coletiva Prof Dr Pedro

Paulo Gomes Pereira

4

Camila Costa Ibiapina Reis

Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

Presidente da banca Prof Dr Luiz Roberto Ramos

BANCA EXAMINADORA

Prof Dra Ameacutelia Pasqual Marques

Prof Dra Tereza Etsuko da Costa Rosa

Prof Dr Jamil Natour

Prof Dr Clineu Mello Almada Filho

Prof Dra Mocircnica Parracini

Prof Dra Luciana Tomita

5

Dedicatoacuteria

ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma

do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos

mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos

ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo

Fernando Pessoa

Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo

6

Agradecimentos

A Deus

A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu

marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu

que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo

profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas

infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e

Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de

estudar sempre Essa conquista eacute nossa

Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela

confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo

pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no

Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio

Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar

os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado

Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de

conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a

qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores

Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na

realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo

A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as

avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e

disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados

A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de

hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o

coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo

A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por

autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas

de hidroginaacutestica

A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com

os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade

e pela confianccedila

7

Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo

Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico

Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo

Obrigada

A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical

desta tese

8

Sumaacuterio

DedicatoacuteriaIV

AgradecimentosV

Lista de figurasVIII

Lista de tabelasX

Lista de quadrosXII

Lista de abreviaturasXIII

ResumoXV

AbstractXVI

1 Introduccedilatildeo01

a Hipoacuteteses03

2 Objetivos04

3 Revisatildeo de literatura05

4 Meacutetodos29

5 Resultados47

6 Discussatildeo61

7 Conclusatildeo78

8 Referecircncias bibliograacutefica80

9 Anexos104

10 Apecircndice145

9

Lista de figuras I

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural

com o software SAPO

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

10

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo

intervenccedilatildeo

Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

11

Lista de tabelas

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle

e do grupo intervenccedilatildeo (casos)

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)

dos idosos

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo

inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a

2degavaliaccedilatildeo

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo

casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes

(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a

coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e

o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

12

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a

2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

13

Lista de quadros

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais

14

Lista de abreviaturas e siacutembolos

ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute

AF Atividade Fiacutesica

AVDs Atividades da Vida Diaacuteria

AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria

CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa

DMO Densidade Mineral Oacutessea

EAV Escala Analoacutegica Visual

EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg

EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior

EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior

EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior

FM Fraqueza Muscular

GI Grupo Intervenccedilatildeo

GC Grupo Controle

HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IMC Iacutendice de Massa Corporal

IF Inatividade Fiacutesica

IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica

L2 Segunda Veacutertebra Lombar

L4 Quarta Veacutertebra Lombar

MS Ministeacuterio da Sauacutede

OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos

PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

15

QV Qualidade de Vida

SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural

SPSS Statistical Package for the Social Science

UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede

UFPI Universidade Federal do Piauiacute

UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo

VA Vista Anterior

16

Resumo

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal

e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da

hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel

de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos

sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle

GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os

grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como

instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior

posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a

capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100

metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da

escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo

duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do

GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos

realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o

teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal

estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos

do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista

lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em

todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram

resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se

aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em

relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do

baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)

Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica

contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica

melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo

Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et

al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por

idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo

do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas

Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento

17

Abstract

It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture

and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to

analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional

capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were

formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control

group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups

underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as

well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire

was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions

were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering

The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of

falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders

performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG

elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly

underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the

Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body

posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the

elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)

shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant

improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional

capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed

a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)

About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a

18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the

studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and

positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as

well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no

significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended

the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the

deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of

Life Risk of Falls Exercise Aging

18

1 INTRODUCcedilAtildeO

O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele

surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade

Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees

pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao

processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo

voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV

(Civinski Montibeller Braz 2011)

Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo

Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de

60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com

80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)

Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)

estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de

117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total

eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos

Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de

idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente

99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos

tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o

envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American

College of Sports Medicine 2009)

O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral

caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da

funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a

sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja

mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor

QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de

intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com

a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a

preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso

19

como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel

(Schneider 2010)

As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento

satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica

diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento

da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et

al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da

funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no

aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como

forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular

de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa

especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas

relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da

postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os

idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade

de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho

transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante

disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de

comprovar essas associaccedilotildees

Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo

de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse

em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia

funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na

reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV

partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os

efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos

20

11 Hipoacuteteses

Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio

de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica

anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos

Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)

apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do

niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas

quando comparado com os idosos do grupo controle

21

2 OBJETIVOS

21 Geral

Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na

postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o

Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)

22 Especiacuteficos

a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o

simetroacutegrafo e o fio de prumo

b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36

c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual

de dor comparando o GI e o GC

d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da

vida diaacuteria comparando o GI e o GC

e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo comparando o GI e o GC

22

3 REVISAtildeO DE LITERATURA

Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave

postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao

equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas

Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo

tornando-a mais didaacutetica

311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS

ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL

Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial

de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em

nuacutemero de idosos

Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da

expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se

mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo

Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Fonte BRASIL (2008)

23

Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees

relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um

processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de

adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al

2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais

bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)

Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para

estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-

esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo

e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica

gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208

O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar

qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a

vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de

envelhecimento ativo definido da seguinte maneira

24

Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas

A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave

participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis

e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de

trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma

vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis

fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)

Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos

anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma

faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por

maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas

que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)

Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao

bem-estar fiacutesico e mental de idosos

Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os

sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo

relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de

postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de

Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo

relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado

de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo

contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura

corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo

O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no

corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio

processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da

coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do

joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco

para frente (Silveira et al 2010)

As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a

fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os

indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares

25

promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo

de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-

estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na

faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da

postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor

percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis

normais

Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as

alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade

fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros

escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi

valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram

anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril

anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam

que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram

semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a

inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora

tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos

exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora

importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)

Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as

caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura

cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo

de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a

inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris

Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando

como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a

predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se

pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e

varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da

coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros

e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de

cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais

26

contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de

idosos

312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos

Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da

realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento

postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica

adequada

Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja

manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das

articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e

biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao

sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)

Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os

ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do

peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e

abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada

dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando

o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)

Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento

1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo

muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da

orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na

vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos

cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada

lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo

2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior

ocasionando a cifose fisioloacutegica

3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista

lateral)

4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute

determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril

O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute

27

ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve

eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no

mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica

no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve

curva anterior chamada lordose fisioloacutegica

5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do

centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho

6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na

vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela

articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide

7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados

aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um

acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total

de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com

os peacutes descalccedilos

Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de

prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do

indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se

possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval

1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-

posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do

reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a

accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos

da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram

utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo

observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar

minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de

referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura

confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia

para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o

examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler

2000)

28

A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem

como os instrumentos utilizados

Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem

natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica

Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos

simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos

destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)

O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de

postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo

qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de

concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se

boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor

maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia

sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo

postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de

concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas

avaliaccedilotildees posturais em idosos

O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a

observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um

peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O

ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado

Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato

com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de

prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios

dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do

alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados

e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)

Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples

e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do

simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por

serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes

populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme

29

descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro

de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima

et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)

Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al

(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)

Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas

computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um

software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas

quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos

nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e

inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas

vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no

computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos

anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo

desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a

marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode

variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem

marcados

Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o

software SAPO

Fonte Ferreira et al (2010)

Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a

confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo

software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no

30

uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes

Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis

apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos

corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software

SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos

idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos

idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo

Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse

instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma

giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio

feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa

plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e

analisadas por um software especiacutefico

Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da

tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da

deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando

diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo

potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua

aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale

Brenzikofer Ortale 2000)

Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja

diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade

custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o

importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel

Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de

pesquisas analisando a postura corporal em idosos

321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS

INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO

O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua

subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira

existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e

31

que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV

engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a

sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)

O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a

como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e

sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas

padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede

fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social

caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista

meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave

funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-

sucedida (Duarte Diogo 2000)

Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa

pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida

(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida

e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia

funcional (Kagawa Corrente 2015)

Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se

relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa

carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade

solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)

(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)

Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas

vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos

apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente

bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)

Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi

avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria

dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais

definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica

estaacute intimamente relacionada agrave QV

Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a

qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute

Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente

32

proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade

fiacutesica (Lenardt et al 2016)

322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida

Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de

avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer

populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes

patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form

Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact

Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede

ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um

determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em

escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede

perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)

Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The

Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um

questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado

por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The

Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado

o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em

seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos

existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV

(Stewart Hays Ware 1988)

Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de

avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea

de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e

engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos

fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade

(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede

mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior

escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)

33

A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento

WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis

domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio

ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto

trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para

preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma

versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo

dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que

compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao

reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD

com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck

Chachamovich Trentini 2003)

Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et

al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis

et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos

insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos

apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36

quando comparado com os idosos insuficientemente ativos

Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos

com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos

de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos

Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life

(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso

cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute

preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo

dos indicativos de fraca validade convergente

A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac

(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para

avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a

percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que

antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4

(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e

funcionalidade (Grotle et al 2008)

34

Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o

questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva

avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo

de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades

inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para

populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)

Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos

idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior

interesse para pesquisadores

323 Qualidade de vida e dor

Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute

maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo

acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia

sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser

real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma

experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas

por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada

prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos

profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e

tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)

A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou

sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo

interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos

e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos

Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a

qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e

atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor

tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida

diaacuteria e repercutindo negativamente na QV

Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do

organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em

35

decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas

desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de

sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)

Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo

complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo

nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e

estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um

olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de

reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem

como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos

Giacomin Firmo 2015)

A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional

indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal

com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)

Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente

naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor

pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)

A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto

que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a

QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la

identificar as causas (Fernandes et al 2016)

Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e

uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com

objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar

multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33

meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos

Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da

pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada

331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS

E RECOMENDACcedilOtildeES

O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada

repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o

36

movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do

gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o

exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)

Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um

envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a

independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al

2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a

diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos

idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo

financeiro (Cordeiro et al 2014)

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso

fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator

importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na

independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria

qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade

funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em

relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um

estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional

A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de

Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base

a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo

prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)

enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem

com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria

Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee

(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica

para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica

psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States

2008)

Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades

fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento

aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou

doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de

tempo mais longo

37

Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo

de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em

programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais

devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et

al 2013)

Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs

programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian

gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada

(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A

anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de

forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da

hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de

membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos

Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo

das capacidades motoras de idosos

Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos

Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois

tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que

participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos

em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e

voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo

fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo

fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para

prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo

possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a

diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento

da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos

idosos (Bittar et al 2013)

Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a

importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o

exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos

positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como

tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de

38

sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a

importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas

Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)

realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram

melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e

avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol

adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos

jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade

fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem

disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos

indiviacuteduos jovens sedentaacuterios

Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem

na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando

menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as

mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional

a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)

No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo

descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico

(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de

Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por

atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais

intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino

adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por

Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi

altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a

discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da

atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco

decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos

funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento

ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)

Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de

envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o

estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)

39

Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica

(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente

proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior

seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo

importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas

et al 2016)

Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os

profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento

para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a

adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos

observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho

funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de

exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)

332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees

Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da

deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical

(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido

aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella

1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma

boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et

al 2014)

A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga

promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na

composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em

diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem

(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e

alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e

emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel

(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de

quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas

40

Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas

de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e

melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009

Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)

Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se

observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques

2013)

Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de

hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)

observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram

diferenccedilas significativas entre os grupos

Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de

aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros

inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade

aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram

baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de

peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um

exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al

2012)

Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a

prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-

menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63

mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =

22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou

maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado

ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no

corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle

(p lt 005)

Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para

o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos

benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo

41

impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos

idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo

333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais

assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a

populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos

Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e

Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede

do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para

o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para

aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida

As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-

se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que

promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida

favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a

alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base

para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um

ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)

aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa

promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos

Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da

sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou

natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica

cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo

saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica

concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo

regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do

Norte

Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas

de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica

que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da

42

capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo

possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia

Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a

implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do

lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados

como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer

principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas

(Rocha et al 2013)

Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o

tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico

regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos

idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade

funcional desta populaccedilatildeo

341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM

IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO

O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo

em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por

meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional

Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos

conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a

capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a

independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios

meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a

capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de

idosos (Santos Santana Broca 2016)

Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove

maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos

sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados

determinantes para um envelhecimento ativo

43

Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na

avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)

como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida

Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para

manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar

compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva

Hallai 2009)

Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma

multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo

existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira

Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)

Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra

populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de

Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado

questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da

dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar

questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de

dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e

andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de

identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por

utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido

praacutetico e obter resultados significativos

Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela

manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio

comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade

influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente

aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)

A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um

niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por

circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos

envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada

importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais

problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e

44

aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa

2011)

A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de

tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda

incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de

corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar

(OMS 2005)

Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a

ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas

preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades

aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de

idosos (Silveira et al 2010)

No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da

densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura

maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn

et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da

capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)

A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos

aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes

(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que

a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal

reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar

percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram

melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios

resistidos (Alfieri 2010)

Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do

risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance

Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram

o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se

que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)

O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi

suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas

aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores

sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para

45

obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento

fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o

aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas

(Helrigle et al 2013)

Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em

desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de

idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se

o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco

para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a

atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp

gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a

pesquisa

46

4 MEacuteTODOS

41 Delineamento do estudo

Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por

protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas

avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A

amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa

Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998

fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades

multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade

Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse

natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no

PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia

para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com

fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e

familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na

vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e

envelhecimento ativo

43 Caacutelculo do tamanho da amostra

O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de

idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total

47

de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho

da amostra foi realizado da seguinte maneira

Sendo

n tamanho da amostra

N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)

Z grau de confianccedila (95 - 196)

e margem de erro (5)

P proporcionalidade (50)

Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de

correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo

intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)

44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)

Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu

uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no

segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos

foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)

ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por

conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar

aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a

seleccedilatildeo do GI formou-se o GC

Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta

utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca

ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora

para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica

441 Criteacuterios de inclusatildeo

48

Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60

anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre

de 2015

442 Criteacuterios de exclusatildeo

Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para

compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram

exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo

por motivos pessoais e de sauacutede

Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes

ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram

excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo

O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

45 Coleta dos dados

05

10152025303540

36

24

4

31 31

16

nordm

de

Ido

sos

Motivos

Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos

49

Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o

- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos

do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo

do material coletado

- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura

corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio

dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do

pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo

identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria

- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI

Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e

o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade

de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas

avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)

Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo

especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana

enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica

Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados

Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira

avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo

Idosos do PTIA

Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

Grupo Intervenccedilatildeo

Hidroginaacutestica por trecircs meses

Grupo Controle

Trecircs meses depois

sem

50

A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016

46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica

As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica

registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes

por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante

trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia

17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para

melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila

muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de

atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer

socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo

Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os

membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes

Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

51

sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios

fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos

de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos

idosos

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas

de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o

desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados

Aleacutem

disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido

tornando a piscina um excelente atrativo

Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no

calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi

possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo

realizada dentro da mesma semana

As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A

(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme

descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento

aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas

ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia

de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio

47 Variaacuteveis dependente

52

471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por

Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o

protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)

Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como

referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees

posturais (FIGURA 8)

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et

al 2007 p 73 67 respectivamente)

Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de

altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de

largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera

fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da

cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das

fotos

A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia

de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e

logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)

53

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo

(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo

custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al

(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural

favorecendo a confiabilidade do meacutetodo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes

do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e

lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de

prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano

sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente

agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o

posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis

dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras

10 e 11

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os

calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral

54

em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra

figura abaixo (FIGURA 12)

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os

membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o

idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de

fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso

oscila acircntero-posterior e lateralmente

Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal

dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado

atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi

orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados

por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo

Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos

ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e

da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A

avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo

lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar

corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e

na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo

de aquiles

Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento

avaliado no plano frontal e sagital

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

55

Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute

Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar

Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar

Joelho neutro (VA)

Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os

maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica

Joelho valgo (VA)

Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos

mediais natildeo

Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do

fecircmur natildeo

Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute

Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute

Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base

do solo

Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente

em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em

relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave

articulaccedilatildeo do joelho

Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de

prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de

prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros no mesmo niacutevel

Ombros desalinhados

(VA)

Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros em niacuteveis diferentes

Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas

56

simetricamente

Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face

simetricamente predominado para direita ou esquerda

Ombros centralizados

(VL)

Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do

ombro

Ombros anteriorizados

(VL)

Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior

ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Ombros posteriorizados

(VL)

Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de

prumo

Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha

Cabeccedila posteriorizada

(VL)

Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Cabeccedila anteriorizada

(VL)

Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm

anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado

quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que

10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em

relaccedilatildeo ao fio de prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(COLUNA VERTEBRAL)

REFEREcircNCIAS

Lordose fisioloacutegica da

lombar e cervical

Leve curvatura cocircncava posterior

Hiperlordose lombar e

cervical

Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo da lombar e

cervical

Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior

Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior

Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior

Legenda VA vista anterior VL vista lateral

Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da

coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo

57

foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram

realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos

paracircmetros subjetivos)

Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por

Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na

posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a

posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a

deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e

a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria

primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada

na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador

palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes

localizaccedilatildeo da EIPS por

uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da

EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Fonte SANTOS (2002) p18

Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente

em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo

indicador (FIGURA 14)

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Fonte SANTOS (2002) p19

58

Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores

(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os

indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem

situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Fonte Santos (2002) p17

Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores

estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada

quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e

mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais

caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou

retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente

ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima

1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior

que 2cm

Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a

privacidade destes

472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida

O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e

validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se

capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)

estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois

itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada

componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli

1999) (ANEXO I)

59

O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou

atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido

da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo

473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram

rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)

- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama

474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor

Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para

dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de

zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse

quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor

de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor

intensa (8 a 10) (ANEXO I)

475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)

Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo

(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de

grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica

O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar

No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira

e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para

realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o

momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo

60

classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para

quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)

48 Anaacutelise estatiacutestica

Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados

e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science

(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas

Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis

sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana

Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas

pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal

e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da

alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura

corporal estaacutetica conforme Quadro 4

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais

Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1

Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3

Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3

Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3

Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1

Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1

Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3

Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1

Ombros VLD e VLE

61

Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3

Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita

VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda

A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores

(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios

destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado

geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede

mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100

melhor

Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo

consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20

segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de

20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco

para quedas

Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se

dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10

pontos

Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade

funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise

estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os

dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-

Whitney considerando p lt 005

49 Consideraccedilotildees eacuteticas

O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP

(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os

idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento

livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a

natureza da investigaccedilatildeo

62

5 RESULTADOS

Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se

semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os

idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as

variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto

grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo

Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)

conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-

se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra

Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC

respectivamente

20

2060

Perdas do GI (n=5)

Recusa

Viagem semprevisatildeo de datapara retorno

Adoeceram

25

25

50

Perdas do GC (n=4)

Recusa

Sem ContatoTelefocircnico

Adoeceram

63

Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por

diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista

para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses

idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a

uacuteltima avaliaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)

observou-se os seguintes dados abaixo

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas

aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

Paracircmetros Valores

Meacutedia Desvio Padratildeo

1565 5206

Miacutenimo 0

Mediana Maacuteximo

16 25

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas

de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

2

7 8

26

42

0

5

10

15

20

25

30

Fez de 0 a 7 aulas

Fez de 8 a 11 aulas

Fez de 12 a 15 aulas

Fez de 16 a 19 aulas

Fez de 20 a 23 aulas

Fez de 24 a 27 aulas

nordm

de

au

las

Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica

Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica

64

Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a

frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25

aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas

Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de

hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e

dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)

Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com

34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo

feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme

mostra a Tabela 2

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e

do GC

Caracteriacutestica por

Sexo

Grupo

Intervenccedilatildeo n=49

n()

Grupo

Controle n=34

n()

Total

n()

Masculino 3(61) 7(206) 10(120)

Feminino 46(939) 27(794) 73(880)

Total 49(5904) 34(4096) 83(100)

Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila

entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI

e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos

semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos

percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado

com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)

Caracteriacutestica da idade

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Total

65

Meacutedia

Desvio Padratildeo

Miacutenimo

Mediana

Maacuteximo

672

758

60

64

94

6765

743

60

665

85

6739

748

60

66

94

Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI

predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos

representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos

(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais

novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram

idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os

grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades

conforme mostram as Figuras 20 e 21

Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do

GC

A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos

idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em

ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila

lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista

anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica

hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem

apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou

72

20

8

Faixa Etaacuteria do GI (n=49)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

65

26

9

Faixa Etaacuteria do GC (n=34)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

66

idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram

alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos

homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na

avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Segmentos

Pesos

Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)

Alteraccedilatildeo Postural

GC (n=34)

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ANTEPEacute D - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

ANTEPEacute E - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

JOELHO- VA

0 Neutro 426 Neutro 322

1 Varo L 106 Varo L 32

2 Varo M 21 Varo M 65

1 Valgo L 383 Valgo L 484

2 Valgo M 64 Valgo M 97

OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000

67

0 Alinhado 85

CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65

1 Lateralizado 809 Lateralizado 935

RETROPEacute D - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

RETROPEacute E - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

JOELHO D - VLD

0 Neutro 340 Neutro 548

1 Flexo L 277 Flexo L 161

2 Flexo M 43 Flexo M 65

1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194

3 Flexo A 32

PELVE - VLD

1 Anteversatildeo L

255

Anteversatildeo L

323

1 Retroversatildeo L 681

Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M

64

COLUNA LOMBAR

1 Retificada 745 Retificada 516

0 Lordose Fisioloacutegica

149 Lordose fisioloacutegica 290

1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97

COLUNA TORAacuteCICA

1 Retificada 85 Retificada 32

0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129

1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484

2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355

COLUNA CERVICAL

0 Lordose Fisioloacutegica

319 Retificada 258

1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548

3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97

OMBRO D - VLD

0 Centralizada 213 Centralizada 355

1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484

2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129

1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32

2 Posteriorizaccedilatildeo M -

CABECcedilA - VLD

0 Centralizada 43 Centralizada 96

1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581

2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258

68

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65

JOELHO E - VLE

0 Neutro 426 Neutro 548

1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226

1 Flexo L 128 Flexo L 129

2 Flexo M 21 Flexo M 97

3 Flexo A 21

PELVE - VLE

1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29

1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97

OMBRO E - VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 290

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516

2 1

Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L

383 64

Anteriorizaccedilatildeo M 194

CABECcedilA VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 129

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613

2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32

Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP

vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento

distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que

cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash

item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da

ponderaccedilatildeo

Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram

melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E

(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna

lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo

houveram diferenccedilas entre o antes e o depois

Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria

dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes

os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a

coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

69

Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo

(n=49)

Antes Depois

Grupo Controle

(n=34)

Antes Depois

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

41

41

35

35

36

45

40

43

43

38

52

41

45

48

60

65

32

50

46

64

39

37

32

32

34

42

25

40

43

14

52

41

45

47

24

47

12

51

24

48

34

34

20

20

36

34

31

23

23

21

40

30

44

57

28

44

19

41

31

40

33

33

23

23

37

34

34

28

28

34

41

31

45

59

39

44

31

41

42

45

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal

estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees

posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de

delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto

que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees

posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na

Tabela 5

70

Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos

segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e

cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores

demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais

de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos

D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram

diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das

alteraccedilotildees posturais

Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas

Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal

do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista

posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)

sendo o plt005 e plt0001

Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus

o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova

melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos

caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg

avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Postura corporal

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Delta (p)

-2 (00899)

-4 (00544)

-3 (00544)

-3 (00544)

-2 (00899)

-3 (00544)

-15(00044)

Delta (p)

-1(0317)

-1(0317)

3(0083)

3(0083)

1(0317)

0

3(0083)

Delta p()

-1(0022)

-3(0008)

-6(0008)

-6(0825)

-3(0825)

-3(0067)

-18(lt0011)

71

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

-3(00544)

0

-24(lt00001)

0

0

0

-1(01587)

-36(lt00001)

-18(00002)

-20(00002)

1(01587)

-22(00002)

-16(00018)

5(0025)

5(0025)

13(0001)

1(0317)

1(0317)

1(0317)

2(0157)

11(0002)

0

12(0002)

0

11(005)

5(0025)

-8(00001)

-5(03035)

-37(lt04525)

-1(02745)

-1(02745)

-1(02735)

-3(0178)

-47(lt00001)

-18(00135)

-32(lt00001)

1(0082)

-33(lt00001)

-21(0030)

Total das alteraccedilotildees

posturais

-171(lt00001)

75(lt00001)

-246(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de

vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais

proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no

escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a

capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos

sociais os maiores iacutendices finais

No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o

ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior

estado quando comparado com os demais domiacutenios

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave

1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle

72

(n=49) (n=34)

Antes Depois Antes Depois

Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426

Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015

Dor 5459 8479 5444 4641

Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372

Vitalidade 6371 7949 6897 5191

Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691

Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49

Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209

Total 48967 71267 5401 42445

A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada

por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor

obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo

tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora

Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e

quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado

Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em

todos os domiacutenios

Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram

positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg

avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Qualidade de Vida

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p) Delta (p) Delta (p)

73

Capacidade Funcional

Aspectos Fiacutesicos

Dor

Estado Geral de Sauacutede

Vitalidade

Aspectos Sociais

Aspectos Emocionais

Sauacutede Mental

372(lt00001)

418(lt00001)

302(lt00001)

125(lt00001)

158(lt00001)

237(lt00001)

479(lt00001)

138(lt00001)

-135(0001)

-228(0003)

-8(0005)

-151(lt00001)

-17(lt00001)

-88(lt00001)

-167(0005)

-135(lt00001)

507(lt00001)

647(lt00001)

382(lt00001)

276(lt00001)

328(lt00001)

326(lt00001)

647(lt00001)

273(lt00001)

Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre

o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significativas entre os grupos

Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens

ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da

camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo

conforme mostra a Tabela 9

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Capacidade Funcional

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Total

Casos

X

Controle

Precisa de ajuda para andar 100

metros

Precisa de ajuda para tomar banho

Delta (p)

-

2 (01585)

Delta (p)

-

-

-

Delta (p)

-

2 (01585)

74

Precisa de ajuda para entrar ou

sair da cama

2 (01585) 2 (01585)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na

tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da

dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor

Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo

da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor

intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC

observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor

moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)

Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor

moderada e intensa no GI (plt00001)

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg

avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Classificaccedilatildeo da Dor

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Delta (p)

Grupo

Controle

(n=34)

Delta (p)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p)

Dor leve

633(lt00001)

-39(0001)

1023(lt00001)

Dor moderada

-306(lt00001)

33(0003)

-636(lt00001)

Dor intensa

-327(lt00001)

6(0005)

-387(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

75

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor

antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor

moderada (de 408 para 102)

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras

azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a

porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo

da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na

dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo

0

10

20

30

40

50

Dor leve Dor moderada Dor intensa

13

2016

44

50

nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)

Antes

Depois

76

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de

significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O

delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo

significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas

Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no

GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do

meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente

estatiacutesticos

Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o

GC (plt005)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Risco de quedas

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Intervenccedilatildeo

X

0

5

10

15

20

25

Dor leve Dor moderada Dor intensa

24

8

2

11

19

4nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)

Antes

Depois

77

(n=49)

Delta (p)

(n=34)

Delta (p)

Controle

Delta (p)

Baixo risco para quedas

19(003)

-9(0083)

28(lt0016)

Meacutedio risco para quedas

-18(003)

9(0083)

-27(lt0016)

Alto risco para quedas

-

-

-

A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para

quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para

6)

Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes

e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC

Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento

no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)

0

10

20

30

40

50

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

37

12

0

46

30

nordm

de

Ido

sos

Niacutevel de Risco para Quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49

Antes

Depois

78

Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

6 DISCUSSAtildeO

Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica

na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os

idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio

proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos

Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento

significativo da capacidade funcional no GI

Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo

intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma

excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente

agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de

maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas

61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade

O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais

para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da

expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante

0

5

10

15

20

25

30

35

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

31

20

28

5

0

nordm

de

ido

sos

Niacutevel de risco para quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)

Antes

Depois

79

Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e

controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de

mulheres no GI e 794 de mulheres no GC

Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a

meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos

no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima

encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)

Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se

semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos

sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC

Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de

idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim

pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos

62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas

por grupo

Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento

de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos

poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso

sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que

satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora

Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que

as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem

definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia

de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em

idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008

Reis et al 2009 Schwertner 2007)

Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas

proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para

essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo

80

descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo

foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de

afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada

e acentuada (conforme descritos na metodologia)

Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o

simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de

manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica

cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos

utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel

de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis

analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas

categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e

maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do

simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os

observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos

instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos

De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees

posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave

primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os

grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a

hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna

toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo

peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se

esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente

joelho neutro (vista lateral)

Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na

qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160

81

idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados

deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da

coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical

anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo

da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio

de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano

Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento

naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as

alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo

caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose

da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da

articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos

avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo

postural mais encontrada nos idosos

Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que

existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a

postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo

feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta

prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas

alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados

mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna

cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares

proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal

em relaccedilatildeo agrave postura corporal

63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e

apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o

valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por

segmento

82

Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis

exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica

que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e

finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees

posturais poreacutem natildeo significativo

No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis

exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral

esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses

Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo

apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos

Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura

corporal dos idosos

De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees

posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC

No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas

variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e

ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de

acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas

variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral

direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)

Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na

qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com

diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o

fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor

postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos

independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi

possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem

comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de

hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos

Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o

sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees

posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres

idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a

biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica

83

das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado

com os das mulheres inativas

Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil

postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade

fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o

programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no

plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de

exerciacutecios fiacutesicos oferecidos

Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de

flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a

diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como

forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports

Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute

uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de

decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os

exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas

de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do

envelhecimento

Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer

de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na

postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua

contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o

aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a

flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e

natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas

em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento

combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas

agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da

flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica

e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas

Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui

diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e

84

cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de

prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para

obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al

(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os

efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da

qualidade de vida dos idosos

Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica

contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo

com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante

de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica

regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente

com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a

forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida

Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente

relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada

ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e

Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os

efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de

treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos

hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os

exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila

dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo

Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual

afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na

aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros

superiores e inferiores

Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a

aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa

18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes

de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral

sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja

necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar

gradualmente o volume e a intensidade

85

Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo

houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve

piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC

Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)

em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com

idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos

voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de

atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes

de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da

cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que

idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose

toraacutecica

Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na

postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo

niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees

posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica

estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora

da postura corporal dos idosos

64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do

GC

A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV

antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos

os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento

De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e

os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais

domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos

sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas

86

Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os

aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram

piores resultados

Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que

realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28

insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV

dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos

ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36

Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo

SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos

fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel

estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel

de atividade fiacutesica independente da atividade realizada

Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a

QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica

Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32

praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de

treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36

Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas

vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os

realizados apenas uma vez na semana

Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica

proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de

exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de

atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo

inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da

QV (Nunes et al 2009)

Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao

envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa

Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas

idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que

praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades

riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e

87

psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da

promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel

Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV

apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de

hidroginaacutestica

Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados

por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-

menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica

apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle

A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)

avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao

questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de

6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura

da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)

melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave

presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a

osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71

dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre

com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas

relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas

ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV

A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski

e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados

para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de

idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o

condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos

O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na

terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo

entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de

musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres

idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes

de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute

correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres

88

idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam

estilo de vida mais ativo e vice-versa

Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos

relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza

Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)

65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas

significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas

2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar

banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo

foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo

acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada

funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a

funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no

iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al

(2013)

Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados

deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo

56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)

hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de

idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de

atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da

AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos

indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a

capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentam poucas diferenccedilas

89

A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da

manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos

relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que

valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de

doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais

importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de

desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar

em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al

(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica

regular de atividade fiacutesicas na terceira idade

Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os

efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos

Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e

na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico

melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos

No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo

baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos

estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)

Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional

possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de

atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem

disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute

associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos

Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30

ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a

capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo

quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas

significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade

funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso

ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois

meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas

atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos

psiacutequicos emocionais e sociais

90

Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se

que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se

diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de

capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a

capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos

(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos

(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o

GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade

funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio

descritos no paraacutegrafo abaixo

Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade

funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver

atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos

mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar

ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou

curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees

tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade

pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer

criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente

facilitando assim a avaliaccedilatildeo

Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes

capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico

hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades

fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees

66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento

do GC

Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve

moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se

reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor

91

Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual

realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da

hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar

em homens idosos

Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade

hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de

osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para

medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram

reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila

da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos

Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste

estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica

contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este

estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por

um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta

geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc

percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte

distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)

diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou

eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)

67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as

aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco

para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto

que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no

meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up

amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso

gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo

entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para

quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o

92

deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas

do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente

Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os

efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa

corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre

60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O

equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram

que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres

idosas

No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e

comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no

preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no

grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica

Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que

a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio

dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35

idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos

resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram

associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo

sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para

melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de

joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente

os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos

Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em

idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres

na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia

de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de

trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar

e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo

(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico

Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e

hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo

93

ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando

comparado com o grupo hidroginaacutestica

O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um

programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres

idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o

teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do

equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta

do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico

dos idosos

Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico

contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas

regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis

meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem

concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando

comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)

natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e

melhora no equiliacutebrio dinacircmico

Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o

equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30

idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK

(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do

equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os

grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram

diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa

manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos

Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o

equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de

atividade fiacutesica independentemente da modalidade

Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da

hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio

dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores

flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados

demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a

94

intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica

para idosas

Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de

hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a

manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15

adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila

especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente

significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi

manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila

estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a

importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo

Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de

estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de

atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas

distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a

hidroginaacutestica

68 Dificuldades encontradas

1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da

capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam

instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados

2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica

estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade

hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos

69 Limitaccedilatildeo do estudo

1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e

disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios

previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por

conveniecircncia

95

7 CONCLUSAtildeO

Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI

apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de

dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC

Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos

participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das

seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por

Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes

para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica

Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se

que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os

idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma

96

de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma

nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o

grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o

questionaacuterio apropriado

De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na

melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e

melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-

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Fisiaacutetrica 2015 22(1)14-8

120

104

90 ANEXO

91 ANEXO I

FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP

Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

IDENTIFICACcedilAtildeO

Data___________

Nome______________________________________________________________

___________________________________________________________________

Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M

AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE

O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios

( ) Natildeo ( ) Sim

O(a) Sr(a) utiliza para se locomover

( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________

O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese

( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo

O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses

( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________

( ) Natildeo

AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama

( ) Sim ( ) Natildeo

105

AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR

____________________________________________________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem dor Dor Moderada Dor intensa

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36

Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos

manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas

atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como

indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor

tente responder o melhor que puder

1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)

Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim

1 2 3 4 5

2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora

(circule uma)

Muito

melhor

Pouco melhor Quase a

mesma

Um pouco

pior

Muito pior

1 2 3 4 5

3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente

durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas

atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)

Atividades Sim

Dificulta

muito

Sim

Dificulta

pouco

Natildeo Natildeo

dificulta de

modo

algum

a Atividades vigorosas que exigem

muito esforccedilo tais como correr

levantar objetos pesados participar em

1 2 3

106

esportes aacuterduos

b Atividades moderadas tais como

mover uma mesa passar aspirador de

poacute jogar bola varrer a casa

1 2 3

c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3

d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3

e Subir um lance de escada 1 2 3

f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3

g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3

h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3

i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3

j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua

sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

1 2

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em

outras atividade

1 2

d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou

outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo

extra)

1 2

5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum

problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada

linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2

107

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das

atividades com tanto cuidado como geralmente

faz

1 2

6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas

emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia

vizinhos amigos ou em grupos

(circule uma)

De forma

nenhuma

Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito

grave

1 2 3 4 5 6

8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal

(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)

De maneira

alguma

Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com

vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta

que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas

semanas (circule um nuacutemero para cada linha)

Todo

tempo

A

maior

parte

Uma

boa

parte

Alguma

parte

do

Uma

pequena

parte do

Nunca

108

do

tempo

do

tempo

tempo tempo

a Quanto tempo vocecirc

tem cheio de vigor

cheio de vontade cheio

de forccedila

1 2 3 4 5 6

b Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa muito nervosa

1 2 3 4 5 6

c Quanto tempo vocecirc

tem se sentido tatildeo

deprimido que nada

pode animaacute-lo

1 2 3 4 5 6

d Quanto tempo vocecirc

tem se sentido calmo ou

tranquumlilo

1 2 3 4 5 6

e Quanto tempo vocecirc

tem se sentido com

muita energia

1 2 3 4 5 6

f Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

desanimado ou abatido

1 2 3 4 5 6

g Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

esgotado

1 2 3 4 5 6

h Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa feliz

1 2 3 4 5 6

i Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

cansado

1 2 3 4 5 6

10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou

109

problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar

amigos parentes etc) (circule uma)

Todo o tempo A maior parte

do tempo

Alguma parte

do tempo

Uma pequena

parte do

tempo

Nenhuma

parte do

tempo

1 2 3 4 5

11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc

(circule um nuacutemero em cada linha)

Definitivamente

verdadeiro

A maioria

das vezes

verdadeiro

Natildeo

sei

A

maioria

das

vezes

falsa

Definitivamente

falsa

a Eu costumo

adoecer um

pouco mais

facilmente que

as outras

pessoas

1 2 3 4 5

b Eu sou tatildeo

saudaacutevel

quanto

qualquer

pessoa que eu

conheccedilo

1 2 3 4 5

c Eu acho que

a minha sauacutede

vai piorar

1 2 3 4 5

d Minha

sauacutede eacute

excelente

1 2 3 4 5

110

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR

Arco longitudinal do peacute Antepeacute

( ) Plano ( ) Supinado

( ) Cavo ( ) Pronado

( ) Neutro ( ) Neutro

Joelhos Ombros

( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados

( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados

( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E

Cabeccedila

( ) Lateralizada D

( ) Lateralizada E

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR

Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)

( ) Supinado

( ) Pronado

( ) Neutro

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Coluna lombar Coluna toraacutecica

( ) Retificada ( ) Retificada

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica

111

Coluna cervical Ombros

( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados

( ) Outros______________________

Cabeccedila

( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Ombros Cabeccedila

( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A

( ) Centralizados ( ) Centralizado

Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado

AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)

Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma

distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve

estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar

novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo

seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele

apoie novamente o dorso no encosto da cadeira

112

A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para

quedas

B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas

C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas

Avaliador___________________________________________________________

___________________________________________________________________

CREFITO___________________________________________________________

92 ANEXO II

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP

O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal

estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do

exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos

idosos

Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e

intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave

postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida

Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas

113

vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os

idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos

limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade

e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos

procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que

esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na

postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente

Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo

existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os

participantes possam optar

A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio

especiacutefico

Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo

intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a

exerciacutecios fiacutesicos regulares

Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador

fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios

seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes

esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e

qualidade de vida

O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo

seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo

Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)

98808-4200

Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar

de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na

Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um

As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo

sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles

Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando

em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos

pesquisadores

114

Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo

exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua

participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo

orccedilamento da pesquisa

Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou

tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem

direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente

estabelecidas

Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas

futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos

participantes

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li

ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico

regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo

Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha

decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os

propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e

riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou

claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas

Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no

endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash

Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se

vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em

contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua

Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou

no e-mail cepunifespunifespbr

Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu

consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades

ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu

atendimento neste serviccedilo

Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas

vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do

115

pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo

pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo

Nome legiacutevel do participante

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Assinatura do participante

___________________________________________________________________

Data_______________

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e

Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo

Assinatura do responsaacutevel pelo estudo

___________________________________________________________________

Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis

Data_______________

93 ANEXO III

Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)

Recomendaccedilotildees

1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada

idoso

2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar

pelo nariz e expirar pela boca

3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los

com os joelhos semiflexionados

4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e

esquerdo) sequencialmente

5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos

116

Lista de figuras II

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

117

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

118

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

119

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

120

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

121

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

122

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

123

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher

respectivamente

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

124

125

Treino A

Alongamento

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

126

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

127

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

128

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

129

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

130

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

131

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

132

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

133

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

134

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Relaxamento

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

135

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

136

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

Treino B

Alongamento

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

137

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

138

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

139

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

140

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Caminhada em diferentes direccedilotildees

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

141

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

142

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

143

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

144

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

145

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Relaxamento

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

146

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

147

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

148

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

140

94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos

141

95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI

UNIFESP

Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos

Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI

A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0

51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede

Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo

Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo

principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo

mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute

Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em

02072015

Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura

corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo

atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado

Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo

dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016

Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016

142

96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO

PAULO UNIFESP-HSP

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e

na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea

Temaacutet

ica

Versatilde

o 2

CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio

DADOS DO PARECER

Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015

Apresentaccedilatildeo do Projeto

Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira

143

CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo

disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o

participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser

numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da

pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura

e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em

folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser

fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para

permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas

Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade

para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute

acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de

eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador

principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida

sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -

E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que

144

indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres

humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta

pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao

participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os

procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo

que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que

poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na

Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como

instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute

resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da

Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos

Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de

relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e

anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do

relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo

145

10 APEcircNDICE

101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36

146

Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados

QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO

01

Se a resposta for

1 50

2 44

3 34

4 20

5 10

02 Manter o mesmo valor

03 Soma de todos os valores

04 Soma de todos os valores

05 Soma de todos os valores

06 Se a resposta for

1 5

2 4

3 3

4 2

5 1

07 Se a resposta for

1 60

2 54

3 42

4 31

5 22

6 10

08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7

Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6

147

Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5

Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4

Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3

Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2

Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1

S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8

passa a ser o seguinte

Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6

Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475

Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35

Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225

Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10

09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute

seguir a seguinte orientaccedilatildeo

Se a resposta for 1 o valor seraacute 6

Se a resposta for 2 o valor seraacute 5

Se a resposta for 3 o valor seraacute 4

Se a resposta for 4 o valor seraacute 3

Se a resposta for 5 o valor seraacute 2

Se a resposta for 6 o valor seraacute 1

Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o

mesmo

10 Considerar o mesmo valor

11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem

nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo

148

Se a resposta for 1 o valor seraacute 5

Se a resposta for 2 o valor seraacute 4

Se a resposta for 3 o valor seraacute 3

Se a resposta for 4 o valor seraacute 2

Se a resposta for 5 o valor seraacute 1

Fase II

Caacutelculo do RAW SCALE

Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8

domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave

chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de

medida

DOMIacuteNIOS

2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor

5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade

7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais

9- Sauacutede Mental

Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio

DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100

Variaccedilatildeo ( Score Range)

149

Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e

estatildeo estipulados na tabela abaixo

DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)

QUESTAtildeO (OtildeES)

CORRESPONDENTES

LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO

(ESCORE RANGE)

Capacidade

funcional

03 10 20

Limitaccedilatildeo por

aspectos fiacutesicos

04 4 4

Dor 07+08 2 10

Estado geral de

sauacutede

01+11 5 20

Vitalidade 09 (somente p os itens

a + e + g + i )

4 20

Aspectos sociais 06+10 2 8

Limitaccedilatildeo por

aspectos

emocionais

05 3 3

Sauacutede mental 09 ( somente p os

itens b + c + d + f + h )

5 25

150

151

152

Page 4: EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA POSTURA CORPORAL … · 9 Lista de figuras I Figura 1: Projeção da população de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050). Figura 2: Ciclo vicioso

4

Camila Costa Ibiapina Reis

Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

Presidente da banca Prof Dr Luiz Roberto Ramos

BANCA EXAMINADORA

Prof Dra Ameacutelia Pasqual Marques

Prof Dra Tereza Etsuko da Costa Rosa

Prof Dr Jamil Natour

Prof Dr Clineu Mello Almada Filho

Prof Dra Mocircnica Parracini

Prof Dra Luciana Tomita

5

Dedicatoacuteria

ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma

do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos

mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos

ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo

Fernando Pessoa

Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo

6

Agradecimentos

A Deus

A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu

marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu

que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo

profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas

infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e

Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de

estudar sempre Essa conquista eacute nossa

Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela

confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo

pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no

Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio

Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar

os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado

Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de

conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a

qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores

Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na

realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo

A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as

avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e

disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados

A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de

hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o

coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo

A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por

autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas

de hidroginaacutestica

A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com

os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade

e pela confianccedila

7

Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo

Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico

Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo

Obrigada

A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical

desta tese

8

Sumaacuterio

DedicatoacuteriaIV

AgradecimentosV

Lista de figurasVIII

Lista de tabelasX

Lista de quadrosXII

Lista de abreviaturasXIII

ResumoXV

AbstractXVI

1 Introduccedilatildeo01

a Hipoacuteteses03

2 Objetivos04

3 Revisatildeo de literatura05

4 Meacutetodos29

5 Resultados47

6 Discussatildeo61

7 Conclusatildeo78

8 Referecircncias bibliograacutefica80

9 Anexos104

10 Apecircndice145

9

Lista de figuras I

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural

com o software SAPO

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

10

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo

intervenccedilatildeo

Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

11

Lista de tabelas

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle

e do grupo intervenccedilatildeo (casos)

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)

dos idosos

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo

inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a

2degavaliaccedilatildeo

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo

casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes

(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a

coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e

o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

12

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a

2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

13

Lista de quadros

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais

14

Lista de abreviaturas e siacutembolos

ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute

AF Atividade Fiacutesica

AVDs Atividades da Vida Diaacuteria

AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria

CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa

DMO Densidade Mineral Oacutessea

EAV Escala Analoacutegica Visual

EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg

EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior

EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior

EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior

FM Fraqueza Muscular

GI Grupo Intervenccedilatildeo

GC Grupo Controle

HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IMC Iacutendice de Massa Corporal

IF Inatividade Fiacutesica

IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica

L2 Segunda Veacutertebra Lombar

L4 Quarta Veacutertebra Lombar

MS Ministeacuterio da Sauacutede

OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos

PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

15

QV Qualidade de Vida

SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural

SPSS Statistical Package for the Social Science

UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede

UFPI Universidade Federal do Piauiacute

UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo

VA Vista Anterior

16

Resumo

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal

e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da

hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel

de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos

sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle

GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os

grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como

instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior

posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a

capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100

metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da

escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo

duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do

GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos

realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o

teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal

estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos

do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista

lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em

todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram

resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se

aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em

relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do

baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)

Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica

contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica

melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo

Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et

al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por

idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo

do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas

Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento

17

Abstract

It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture

and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to

analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional

capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were

formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control

group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups

underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as

well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire

was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions

were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering

The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of

falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders

performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG

elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly

underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the

Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body

posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the

elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)

shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant

improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional

capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed

a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)

About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a

18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the

studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and

positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as

well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no

significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended

the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the

deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of

Life Risk of Falls Exercise Aging

18

1 INTRODUCcedilAtildeO

O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele

surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade

Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees

pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao

processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo

voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV

(Civinski Montibeller Braz 2011)

Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo

Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de

60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com

80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)

Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)

estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de

117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total

eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos

Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de

idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente

99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos

tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o

envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American

College of Sports Medicine 2009)

O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral

caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da

funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a

sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja

mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor

QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de

intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com

a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a

preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso

19

como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel

(Schneider 2010)

As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento

satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica

diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento

da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et

al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da

funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no

aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como

forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular

de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa

especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas

relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da

postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os

idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade

de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho

transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante

disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de

comprovar essas associaccedilotildees

Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo

de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse

em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia

funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na

reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV

partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os

efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos

20

11 Hipoacuteteses

Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio

de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica

anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos

Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)

apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do

niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas

quando comparado com os idosos do grupo controle

21

2 OBJETIVOS

21 Geral

Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na

postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o

Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)

22 Especiacuteficos

a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o

simetroacutegrafo e o fio de prumo

b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36

c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual

de dor comparando o GI e o GC

d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da

vida diaacuteria comparando o GI e o GC

e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo comparando o GI e o GC

22

3 REVISAtildeO DE LITERATURA

Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave

postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao

equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas

Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo

tornando-a mais didaacutetica

311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS

ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL

Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial

de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em

nuacutemero de idosos

Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da

expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se

mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo

Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Fonte BRASIL (2008)

23

Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees

relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um

processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de

adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al

2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais

bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)

Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para

estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-

esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo

e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica

gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208

O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar

qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a

vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de

envelhecimento ativo definido da seguinte maneira

24

Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas

A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave

participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis

e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de

trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma

vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis

fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)

Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos

anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma

faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por

maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas

que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)

Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao

bem-estar fiacutesico e mental de idosos

Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os

sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo

relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de

postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de

Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo

relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado

de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo

contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura

corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo

O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no

corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio

processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da

coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do

joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco

para frente (Silveira et al 2010)

As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a

fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os

indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares

25

promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo

de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-

estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na

faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da

postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor

percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis

normais

Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as

alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade

fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros

escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi

valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram

anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril

anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam

que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram

semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a

inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora

tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos

exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora

importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)

Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as

caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura

cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo

de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a

inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris

Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando

como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a

predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se

pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e

varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da

coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros

e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de

cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais

26

contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de

idosos

312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos

Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da

realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento

postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica

adequada

Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja

manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das

articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e

biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao

sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)

Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os

ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do

peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e

abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada

dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando

o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)

Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento

1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo

muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da

orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na

vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos

cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada

lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo

2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior

ocasionando a cifose fisioloacutegica

3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista

lateral)

4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute

determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril

O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute

27

ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve

eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no

mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica

no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve

curva anterior chamada lordose fisioloacutegica

5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do

centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho

6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na

vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela

articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide

7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados

aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um

acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total

de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com

os peacutes descalccedilos

Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de

prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do

indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se

possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval

1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-

posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do

reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a

accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos

da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram

utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo

observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar

minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de

referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura

confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia

para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o

examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler

2000)

28

A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem

como os instrumentos utilizados

Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem

natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica

Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos

simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos

destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)

O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de

postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo

qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de

concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se

boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor

maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia

sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo

postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de

concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas

avaliaccedilotildees posturais em idosos

O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a

observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um

peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O

ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado

Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato

com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de

prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios

dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do

alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados

e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)

Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples

e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do

simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por

serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes

populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme

29

descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro

de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima

et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)

Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al

(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)

Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas

computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um

software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas

quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos

nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e

inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas

vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no

computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos

anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo

desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a

marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode

variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem

marcados

Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o

software SAPO

Fonte Ferreira et al (2010)

Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a

confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo

software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no

30

uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes

Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis

apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos

corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software

SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos

idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos

idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo

Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse

instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma

giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio

feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa

plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e

analisadas por um software especiacutefico

Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da

tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da

deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando

diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo

potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua

aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale

Brenzikofer Ortale 2000)

Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja

diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade

custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o

importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel

Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de

pesquisas analisando a postura corporal em idosos

321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS

INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO

O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua

subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira

existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e

31

que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV

engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a

sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)

O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a

como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e

sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas

padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede

fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social

caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista

meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave

funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-

sucedida (Duarte Diogo 2000)

Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa

pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida

(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida

e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia

funcional (Kagawa Corrente 2015)

Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se

relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa

carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade

solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)

(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)

Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas

vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos

apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente

bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)

Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi

avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria

dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais

definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica

estaacute intimamente relacionada agrave QV

Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a

qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute

Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente

32

proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade

fiacutesica (Lenardt et al 2016)

322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida

Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de

avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer

populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes

patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form

Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact

Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede

ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um

determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em

escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede

perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)

Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The

Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um

questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado

por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The

Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado

o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em

seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos

existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV

(Stewart Hays Ware 1988)

Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de

avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea

de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e

engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos

fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade

(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede

mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior

escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)

33

A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento

WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis

domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio

ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto

trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para

preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma

versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo

dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que

compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao

reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD

com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck

Chachamovich Trentini 2003)

Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et

al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis

et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos

insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos

apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36

quando comparado com os idosos insuficientemente ativos

Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos

com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos

de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos

Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life

(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso

cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute

preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo

dos indicativos de fraca validade convergente

A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac

(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para

avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a

percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que

antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4

(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e

funcionalidade (Grotle et al 2008)

34

Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o

questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva

avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo

de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades

inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para

populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)

Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos

idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior

interesse para pesquisadores

323 Qualidade de vida e dor

Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute

maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo

acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia

sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser

real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma

experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas

por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada

prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos

profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e

tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)

A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou

sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo

interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos

e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos

Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a

qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e

atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor

tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida

diaacuteria e repercutindo negativamente na QV

Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do

organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em

35

decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas

desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de

sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)

Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo

complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo

nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e

estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um

olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de

reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem

como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos

Giacomin Firmo 2015)

A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional

indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal

com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)

Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente

naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor

pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)

A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto

que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a

QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la

identificar as causas (Fernandes et al 2016)

Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e

uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com

objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar

multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33

meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos

Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da

pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada

331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS

E RECOMENDACcedilOtildeES

O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada

repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o

36

movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do

gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o

exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)

Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um

envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a

independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al

2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a

diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos

idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo

financeiro (Cordeiro et al 2014)

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso

fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator

importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na

independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria

qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade

funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em

relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um

estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional

A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de

Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base

a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo

prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)

enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem

com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria

Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee

(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica

para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica

psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States

2008)

Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades

fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento

aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou

doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de

tempo mais longo

37

Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo

de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em

programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais

devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et

al 2013)

Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs

programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian

gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada

(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A

anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de

forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da

hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de

membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos

Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo

das capacidades motoras de idosos

Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos

Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois

tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que

participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos

em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e

voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo

fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo

fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para

prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo

possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a

diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento

da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos

idosos (Bittar et al 2013)

Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a

importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o

exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos

positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como

tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de

38

sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a

importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas

Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)

realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram

melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e

avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol

adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos

jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade

fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem

disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos

indiviacuteduos jovens sedentaacuterios

Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem

na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando

menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as

mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional

a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)

No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo

descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico

(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de

Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por

atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais

intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino

adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por

Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi

altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a

discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da

atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco

decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos

funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento

ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)

Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de

envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o

estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)

39

Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica

(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente

proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior

seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo

importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas

et al 2016)

Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os

profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento

para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a

adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos

observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho

funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de

exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)

332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees

Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da

deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical

(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido

aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella

1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma

boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et

al 2014)

A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga

promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na

composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em

diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem

(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e

alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e

emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel

(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de

quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas

40

Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas

de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e

melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009

Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)

Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se

observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques

2013)

Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de

hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)

observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram

diferenccedilas significativas entre os grupos

Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de

aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros

inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade

aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram

baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de

peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um

exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al

2012)

Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a

prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-

menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63

mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =

22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou

maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado

ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no

corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle

(p lt 005)

Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para

o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos

benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo

41

impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos

idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo

333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais

assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a

populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos

Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e

Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede

do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para

o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para

aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida

As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-

se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que

promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida

favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a

alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base

para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um

ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)

aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa

promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos

Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da

sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou

natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica

cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo

saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica

concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo

regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do

Norte

Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas

de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica

que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da

42

capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo

possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia

Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a

implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do

lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados

como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer

principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas

(Rocha et al 2013)

Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o

tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico

regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos

idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade

funcional desta populaccedilatildeo

341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM

IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO

O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo

em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por

meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional

Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos

conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a

capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a

independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios

meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a

capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de

idosos (Santos Santana Broca 2016)

Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove

maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos

sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados

determinantes para um envelhecimento ativo

43

Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na

avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)

como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida

Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para

manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar

compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva

Hallai 2009)

Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma

multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo

existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira

Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)

Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra

populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de

Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado

questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da

dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar

questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de

dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e

andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de

identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por

utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido

praacutetico e obter resultados significativos

Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela

manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio

comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade

influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente

aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)

A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um

niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por

circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos

envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada

importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais

problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e

44

aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa

2011)

A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de

tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda

incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de

corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar

(OMS 2005)

Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a

ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas

preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades

aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de

idosos (Silveira et al 2010)

No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da

densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura

maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn

et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da

capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)

A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos

aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes

(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que

a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal

reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar

percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram

melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios

resistidos (Alfieri 2010)

Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do

risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance

Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram

o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se

que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)

O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi

suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas

aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores

sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para

45

obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento

fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o

aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas

(Helrigle et al 2013)

Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em

desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de

idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se

o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco

para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a

atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp

gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a

pesquisa

46

4 MEacuteTODOS

41 Delineamento do estudo

Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por

protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas

avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A

amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa

Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998

fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades

multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade

Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse

natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no

PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia

para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com

fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e

familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na

vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e

envelhecimento ativo

43 Caacutelculo do tamanho da amostra

O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de

idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total

47

de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho

da amostra foi realizado da seguinte maneira

Sendo

n tamanho da amostra

N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)

Z grau de confianccedila (95 - 196)

e margem de erro (5)

P proporcionalidade (50)

Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de

correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo

intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)

44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)

Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu

uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no

segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos

foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)

ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por

conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar

aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a

seleccedilatildeo do GI formou-se o GC

Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta

utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca

ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora

para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica

441 Criteacuterios de inclusatildeo

48

Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60

anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre

de 2015

442 Criteacuterios de exclusatildeo

Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para

compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram

exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo

por motivos pessoais e de sauacutede

Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes

ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram

excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo

O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

45 Coleta dos dados

05

10152025303540

36

24

4

31 31

16

nordm

de

Ido

sos

Motivos

Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos

49

Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o

- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos

do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo

do material coletado

- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura

corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio

dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do

pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo

identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria

- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI

Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e

o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade

de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas

avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)

Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo

especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana

enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica

Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados

Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira

avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo

Idosos do PTIA

Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

Grupo Intervenccedilatildeo

Hidroginaacutestica por trecircs meses

Grupo Controle

Trecircs meses depois

sem

50

A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016

46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica

As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica

registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes

por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante

trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia

17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para

melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila

muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de

atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer

socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo

Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os

membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes

Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

51

sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios

fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos

de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos

idosos

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas

de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o

desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados

Aleacutem

disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido

tornando a piscina um excelente atrativo

Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no

calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi

possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo

realizada dentro da mesma semana

As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A

(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme

descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento

aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas

ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia

de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio

47 Variaacuteveis dependente

52

471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por

Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o

protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)

Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como

referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees

posturais (FIGURA 8)

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et

al 2007 p 73 67 respectivamente)

Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de

altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de

largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera

fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da

cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das

fotos

A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia

de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e

logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)

53

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo

(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo

custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al

(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural

favorecendo a confiabilidade do meacutetodo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes

do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e

lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de

prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano

sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente

agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o

posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis

dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras

10 e 11

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os

calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral

54

em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra

figura abaixo (FIGURA 12)

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os

membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o

idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de

fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso

oscila acircntero-posterior e lateralmente

Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal

dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado

atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi

orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados

por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo

Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos

ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e

da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A

avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo

lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar

corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e

na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo

de aquiles

Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento

avaliado no plano frontal e sagital

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

55

Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute

Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar

Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar

Joelho neutro (VA)

Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os

maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica

Joelho valgo (VA)

Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos

mediais natildeo

Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do

fecircmur natildeo

Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute

Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute

Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base

do solo

Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente

em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em

relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave

articulaccedilatildeo do joelho

Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de

prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de

prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros no mesmo niacutevel

Ombros desalinhados

(VA)

Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros em niacuteveis diferentes

Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas

56

simetricamente

Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face

simetricamente predominado para direita ou esquerda

Ombros centralizados

(VL)

Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do

ombro

Ombros anteriorizados

(VL)

Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior

ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Ombros posteriorizados

(VL)

Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de

prumo

Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha

Cabeccedila posteriorizada

(VL)

Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Cabeccedila anteriorizada

(VL)

Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm

anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado

quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que

10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em

relaccedilatildeo ao fio de prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(COLUNA VERTEBRAL)

REFEREcircNCIAS

Lordose fisioloacutegica da

lombar e cervical

Leve curvatura cocircncava posterior

Hiperlordose lombar e

cervical

Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo da lombar e

cervical

Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior

Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior

Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior

Legenda VA vista anterior VL vista lateral

Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da

coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo

57

foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram

realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos

paracircmetros subjetivos)

Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por

Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na

posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a

posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a

deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e

a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria

primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada

na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador

palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes

localizaccedilatildeo da EIPS por

uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da

EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Fonte SANTOS (2002) p18

Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente

em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo

indicador (FIGURA 14)

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Fonte SANTOS (2002) p19

58

Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores

(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os

indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem

situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Fonte Santos (2002) p17

Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores

estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada

quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e

mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais

caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou

retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente

ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima

1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior

que 2cm

Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a

privacidade destes

472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida

O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e

validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se

capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)

estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois

itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada

componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli

1999) (ANEXO I)

59

O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou

atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido

da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo

473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram

rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)

- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama

474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor

Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para

dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de

zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse

quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor

de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor

intensa (8 a 10) (ANEXO I)

475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)

Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo

(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de

grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica

O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar

No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira

e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para

realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o

momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo

60

classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para

quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)

48 Anaacutelise estatiacutestica

Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados

e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science

(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas

Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis

sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana

Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas

pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal

e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da

alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura

corporal estaacutetica conforme Quadro 4

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais

Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1

Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3

Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3

Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3

Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1

Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1

Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3

Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1

Ombros VLD e VLE

61

Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3

Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita

VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda

A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores

(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios

destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado

geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede

mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100

melhor

Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo

consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20

segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de

20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco

para quedas

Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se

dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10

pontos

Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade

funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise

estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os

dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-

Whitney considerando p lt 005

49 Consideraccedilotildees eacuteticas

O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP

(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os

idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento

livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a

natureza da investigaccedilatildeo

62

5 RESULTADOS

Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se

semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os

idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as

variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto

grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo

Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)

conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-

se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra

Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC

respectivamente

20

2060

Perdas do GI (n=5)

Recusa

Viagem semprevisatildeo de datapara retorno

Adoeceram

25

25

50

Perdas do GC (n=4)

Recusa

Sem ContatoTelefocircnico

Adoeceram

63

Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por

diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista

para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses

idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a

uacuteltima avaliaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)

observou-se os seguintes dados abaixo

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas

aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

Paracircmetros Valores

Meacutedia Desvio Padratildeo

1565 5206

Miacutenimo 0

Mediana Maacuteximo

16 25

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas

de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

2

7 8

26

42

0

5

10

15

20

25

30

Fez de 0 a 7 aulas

Fez de 8 a 11 aulas

Fez de 12 a 15 aulas

Fez de 16 a 19 aulas

Fez de 20 a 23 aulas

Fez de 24 a 27 aulas

nordm

de

au

las

Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica

Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica

64

Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a

frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25

aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas

Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de

hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e

dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)

Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com

34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo

feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme

mostra a Tabela 2

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e

do GC

Caracteriacutestica por

Sexo

Grupo

Intervenccedilatildeo n=49

n()

Grupo

Controle n=34

n()

Total

n()

Masculino 3(61) 7(206) 10(120)

Feminino 46(939) 27(794) 73(880)

Total 49(5904) 34(4096) 83(100)

Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila

entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI

e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos

semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos

percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado

com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)

Caracteriacutestica da idade

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Total

65

Meacutedia

Desvio Padratildeo

Miacutenimo

Mediana

Maacuteximo

672

758

60

64

94

6765

743

60

665

85

6739

748

60

66

94

Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI

predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos

representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos

(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais

novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram

idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os

grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades

conforme mostram as Figuras 20 e 21

Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do

GC

A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos

idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em

ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila

lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista

anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica

hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem

apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou

72

20

8

Faixa Etaacuteria do GI (n=49)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

65

26

9

Faixa Etaacuteria do GC (n=34)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

66

idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram

alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos

homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na

avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Segmentos

Pesos

Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)

Alteraccedilatildeo Postural

GC (n=34)

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ANTEPEacute D - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

ANTEPEacute E - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

JOELHO- VA

0 Neutro 426 Neutro 322

1 Varo L 106 Varo L 32

2 Varo M 21 Varo M 65

1 Valgo L 383 Valgo L 484

2 Valgo M 64 Valgo M 97

OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000

67

0 Alinhado 85

CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65

1 Lateralizado 809 Lateralizado 935

RETROPEacute D - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

RETROPEacute E - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

JOELHO D - VLD

0 Neutro 340 Neutro 548

1 Flexo L 277 Flexo L 161

2 Flexo M 43 Flexo M 65

1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194

3 Flexo A 32

PELVE - VLD

1 Anteversatildeo L

255

Anteversatildeo L

323

1 Retroversatildeo L 681

Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M

64

COLUNA LOMBAR

1 Retificada 745 Retificada 516

0 Lordose Fisioloacutegica

149 Lordose fisioloacutegica 290

1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97

COLUNA TORAacuteCICA

1 Retificada 85 Retificada 32

0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129

1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484

2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355

COLUNA CERVICAL

0 Lordose Fisioloacutegica

319 Retificada 258

1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548

3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97

OMBRO D - VLD

0 Centralizada 213 Centralizada 355

1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484

2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129

1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32

2 Posteriorizaccedilatildeo M -

CABECcedilA - VLD

0 Centralizada 43 Centralizada 96

1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581

2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258

68

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65

JOELHO E - VLE

0 Neutro 426 Neutro 548

1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226

1 Flexo L 128 Flexo L 129

2 Flexo M 21 Flexo M 97

3 Flexo A 21

PELVE - VLE

1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29

1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97

OMBRO E - VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 290

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516

2 1

Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L

383 64

Anteriorizaccedilatildeo M 194

CABECcedilA VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 129

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613

2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32

Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP

vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento

distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que

cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash

item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da

ponderaccedilatildeo

Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram

melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E

(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna

lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo

houveram diferenccedilas entre o antes e o depois

Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria

dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes

os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a

coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

69

Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo

(n=49)

Antes Depois

Grupo Controle

(n=34)

Antes Depois

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

41

41

35

35

36

45

40

43

43

38

52

41

45

48

60

65

32

50

46

64

39

37

32

32

34

42

25

40

43

14

52

41

45

47

24

47

12

51

24

48

34

34

20

20

36

34

31

23

23

21

40

30

44

57

28

44

19

41

31

40

33

33

23

23

37

34

34

28

28

34

41

31

45

59

39

44

31

41

42

45

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal

estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees

posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de

delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto

que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees

posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na

Tabela 5

70

Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos

segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e

cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores

demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais

de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos

D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram

diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das

alteraccedilotildees posturais

Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas

Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal

do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista

posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)

sendo o plt005 e plt0001

Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus

o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova

melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos

caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg

avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Postura corporal

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Delta (p)

-2 (00899)

-4 (00544)

-3 (00544)

-3 (00544)

-2 (00899)

-3 (00544)

-15(00044)

Delta (p)

-1(0317)

-1(0317)

3(0083)

3(0083)

1(0317)

0

3(0083)

Delta p()

-1(0022)

-3(0008)

-6(0008)

-6(0825)

-3(0825)

-3(0067)

-18(lt0011)

71

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

-3(00544)

0

-24(lt00001)

0

0

0

-1(01587)

-36(lt00001)

-18(00002)

-20(00002)

1(01587)

-22(00002)

-16(00018)

5(0025)

5(0025)

13(0001)

1(0317)

1(0317)

1(0317)

2(0157)

11(0002)

0

12(0002)

0

11(005)

5(0025)

-8(00001)

-5(03035)

-37(lt04525)

-1(02745)

-1(02745)

-1(02735)

-3(0178)

-47(lt00001)

-18(00135)

-32(lt00001)

1(0082)

-33(lt00001)

-21(0030)

Total das alteraccedilotildees

posturais

-171(lt00001)

75(lt00001)

-246(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de

vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais

proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no

escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a

capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos

sociais os maiores iacutendices finais

No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o

ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior

estado quando comparado com os demais domiacutenios

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave

1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle

72

(n=49) (n=34)

Antes Depois Antes Depois

Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426

Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015

Dor 5459 8479 5444 4641

Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372

Vitalidade 6371 7949 6897 5191

Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691

Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49

Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209

Total 48967 71267 5401 42445

A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada

por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor

obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo

tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora

Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e

quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado

Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em

todos os domiacutenios

Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram

positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg

avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Qualidade de Vida

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p) Delta (p) Delta (p)

73

Capacidade Funcional

Aspectos Fiacutesicos

Dor

Estado Geral de Sauacutede

Vitalidade

Aspectos Sociais

Aspectos Emocionais

Sauacutede Mental

372(lt00001)

418(lt00001)

302(lt00001)

125(lt00001)

158(lt00001)

237(lt00001)

479(lt00001)

138(lt00001)

-135(0001)

-228(0003)

-8(0005)

-151(lt00001)

-17(lt00001)

-88(lt00001)

-167(0005)

-135(lt00001)

507(lt00001)

647(lt00001)

382(lt00001)

276(lt00001)

328(lt00001)

326(lt00001)

647(lt00001)

273(lt00001)

Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre

o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significativas entre os grupos

Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens

ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da

camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo

conforme mostra a Tabela 9

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Capacidade Funcional

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Total

Casos

X

Controle

Precisa de ajuda para andar 100

metros

Precisa de ajuda para tomar banho

Delta (p)

-

2 (01585)

Delta (p)

-

-

-

Delta (p)

-

2 (01585)

74

Precisa de ajuda para entrar ou

sair da cama

2 (01585) 2 (01585)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na

tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da

dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor

Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo

da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor

intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC

observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor

moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)

Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor

moderada e intensa no GI (plt00001)

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg

avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Classificaccedilatildeo da Dor

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Delta (p)

Grupo

Controle

(n=34)

Delta (p)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p)

Dor leve

633(lt00001)

-39(0001)

1023(lt00001)

Dor moderada

-306(lt00001)

33(0003)

-636(lt00001)

Dor intensa

-327(lt00001)

6(0005)

-387(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

75

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor

antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor

moderada (de 408 para 102)

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras

azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a

porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo

da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na

dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo

0

10

20

30

40

50

Dor leve Dor moderada Dor intensa

13

2016

44

50

nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)

Antes

Depois

76

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de

significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O

delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo

significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas

Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no

GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do

meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente

estatiacutesticos

Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o

GC (plt005)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Risco de quedas

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Intervenccedilatildeo

X

0

5

10

15

20

25

Dor leve Dor moderada Dor intensa

24

8

2

11

19

4nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)

Antes

Depois

77

(n=49)

Delta (p)

(n=34)

Delta (p)

Controle

Delta (p)

Baixo risco para quedas

19(003)

-9(0083)

28(lt0016)

Meacutedio risco para quedas

-18(003)

9(0083)

-27(lt0016)

Alto risco para quedas

-

-

-

A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para

quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para

6)

Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes

e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC

Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento

no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)

0

10

20

30

40

50

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

37

12

0

46

30

nordm

de

Ido

sos

Niacutevel de Risco para Quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49

Antes

Depois

78

Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

6 DISCUSSAtildeO

Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica

na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os

idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio

proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos

Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento

significativo da capacidade funcional no GI

Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo

intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma

excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente

agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de

maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas

61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade

O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais

para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da

expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante

0

5

10

15

20

25

30

35

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

31

20

28

5

0

nordm

de

ido

sos

Niacutevel de risco para quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)

Antes

Depois

79

Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e

controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de

mulheres no GI e 794 de mulheres no GC

Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a

meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos

no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima

encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)

Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se

semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos

sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC

Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de

idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim

pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos

62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas

por grupo

Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento

de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos

poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso

sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que

satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora

Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que

as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem

definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia

de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em

idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008

Reis et al 2009 Schwertner 2007)

Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas

proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para

essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo

80

descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo

foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de

afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada

e acentuada (conforme descritos na metodologia)

Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o

simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de

manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica

cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos

utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel

de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis

analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas

categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e

maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do

simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os

observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos

instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos

De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees

posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave

primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os

grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a

hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna

toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo

peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se

esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente

joelho neutro (vista lateral)

Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na

qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160

81

idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados

deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da

coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical

anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo

da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio

de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano

Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento

naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as

alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo

caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose

da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da

articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos

avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo

postural mais encontrada nos idosos

Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que

existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a

postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo

feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta

prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas

alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados

mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna

cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares

proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal

em relaccedilatildeo agrave postura corporal

63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e

apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o

valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por

segmento

82

Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis

exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica

que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e

finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees

posturais poreacutem natildeo significativo

No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis

exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral

esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses

Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo

apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos

Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura

corporal dos idosos

De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees

posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC

No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas

variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e

ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de

acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas

variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral

direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)

Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na

qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com

diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o

fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor

postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos

independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi

possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem

comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de

hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos

Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o

sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees

posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres

idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a

biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica

83

das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado

com os das mulheres inativas

Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil

postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade

fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o

programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no

plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de

exerciacutecios fiacutesicos oferecidos

Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de

flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a

diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como

forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports

Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute

uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de

decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os

exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas

de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do

envelhecimento

Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer

de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na

postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua

contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o

aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a

flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e

natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas

em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento

combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas

agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da

flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica

e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas

Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui

diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e

84

cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de

prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para

obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al

(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os

efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da

qualidade de vida dos idosos

Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica

contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo

com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante

de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica

regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente

com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a

forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida

Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente

relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada

ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e

Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os

efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de

treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos

hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os

exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila

dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo

Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual

afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na

aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros

superiores e inferiores

Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a

aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa

18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes

de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral

sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja

necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar

gradualmente o volume e a intensidade

85

Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo

houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve

piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC

Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)

em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com

idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos

voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de

atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes

de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da

cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que

idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose

toraacutecica

Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na

postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo

niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees

posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica

estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora

da postura corporal dos idosos

64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do

GC

A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV

antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos

os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento

De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e

os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais

domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos

sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas

86

Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os

aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram

piores resultados

Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que

realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28

insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV

dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos

ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36

Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo

SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos

fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel

estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel

de atividade fiacutesica independente da atividade realizada

Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a

QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica

Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32

praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de

treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36

Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas

vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os

realizados apenas uma vez na semana

Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica

proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de

exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de

atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo

inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da

QV (Nunes et al 2009)

Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao

envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa

Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas

idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que

praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades

riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e

87

psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da

promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel

Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV

apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de

hidroginaacutestica

Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados

por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-

menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica

apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle

A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)

avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao

questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de

6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura

da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)

melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave

presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a

osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71

dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre

com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas

relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas

ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV

A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski

e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados

para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de

idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o

condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos

O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na

terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo

entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de

musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres

idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes

de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute

correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres

88

idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam

estilo de vida mais ativo e vice-versa

Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos

relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza

Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)

65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas

significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas

2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar

banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo

foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo

acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada

funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a

funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no

iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al

(2013)

Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados

deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo

56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)

hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de

idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de

atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da

AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos

indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a

capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentam poucas diferenccedilas

89

A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da

manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos

relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que

valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de

doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais

importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de

desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar

em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al

(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica

regular de atividade fiacutesicas na terceira idade

Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os

efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos

Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e

na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico

melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos

No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo

baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos

estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)

Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional

possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de

atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem

disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute

associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos

Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30

ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a

capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo

quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas

significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade

funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso

ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois

meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas

atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos

psiacutequicos emocionais e sociais

90

Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se

que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se

diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de

capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a

capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos

(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos

(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o

GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade

funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio

descritos no paraacutegrafo abaixo

Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade

funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver

atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos

mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar

ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou

curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees

tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade

pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer

criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente

facilitando assim a avaliaccedilatildeo

Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes

capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico

hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades

fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees

66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento

do GC

Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve

moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se

reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor

91

Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual

realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da

hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar

em homens idosos

Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade

hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de

osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para

medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram

reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila

da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos

Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste

estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica

contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este

estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por

um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta

geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc

percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte

distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)

diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou

eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)

67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as

aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco

para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto

que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no

meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up

amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso

gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo

entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para

quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o

92

deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas

do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente

Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os

efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa

corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre

60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O

equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram

que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres

idosas

No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e

comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no

preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no

grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica

Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que

a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio

dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35

idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos

resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram

associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo

sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para

melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de

joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente

os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos

Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em

idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres

na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia

de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de

trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar

e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo

(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico

Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e

hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo

93

ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando

comparado com o grupo hidroginaacutestica

O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um

programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres

idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o

teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do

equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta

do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico

dos idosos

Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico

contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas

regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis

meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem

concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando

comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)

natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e

melhora no equiliacutebrio dinacircmico

Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o

equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30

idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK

(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do

equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os

grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram

diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa

manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos

Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o

equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de

atividade fiacutesica independentemente da modalidade

Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da

hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio

dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores

flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados

demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a

94

intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica

para idosas

Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de

hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a

manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15

adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila

especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente

significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi

manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila

estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a

importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo

Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de

estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de

atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas

distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a

hidroginaacutestica

68 Dificuldades encontradas

1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da

capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam

instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados

2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica

estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade

hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos

69 Limitaccedilatildeo do estudo

1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e

disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios

previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por

conveniecircncia

95

7 CONCLUSAtildeO

Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI

apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de

dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC

Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos

participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das

seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por

Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes

para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica

Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se

que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os

idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma

96

de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma

nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o

grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o

questionaacuterio apropriado

De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na

melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e

melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-

se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os

efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento

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120

104

90 ANEXO

91 ANEXO I

FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP

Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

IDENTIFICACcedilAtildeO

Data___________

Nome______________________________________________________________

___________________________________________________________________

Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M

AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE

O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios

( ) Natildeo ( ) Sim

O(a) Sr(a) utiliza para se locomover

( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________

O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese

( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo

O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses

( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________

( ) Natildeo

AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama

( ) Sim ( ) Natildeo

105

AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR

____________________________________________________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem dor Dor Moderada Dor intensa

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36

Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos

manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas

atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como

indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor

tente responder o melhor que puder

1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)

Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim

1 2 3 4 5

2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora

(circule uma)

Muito

melhor

Pouco melhor Quase a

mesma

Um pouco

pior

Muito pior

1 2 3 4 5

3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente

durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas

atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)

Atividades Sim

Dificulta

muito

Sim

Dificulta

pouco

Natildeo Natildeo

dificulta de

modo

algum

a Atividades vigorosas que exigem

muito esforccedilo tais como correr

levantar objetos pesados participar em

1 2 3

106

esportes aacuterduos

b Atividades moderadas tais como

mover uma mesa passar aspirador de

poacute jogar bola varrer a casa

1 2 3

c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3

d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3

e Subir um lance de escada 1 2 3

f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3

g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3

h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3

i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3

j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua

sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

1 2

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em

outras atividade

1 2

d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou

outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo

extra)

1 2

5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum

problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada

linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2

107

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das

atividades com tanto cuidado como geralmente

faz

1 2

6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas

emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia

vizinhos amigos ou em grupos

(circule uma)

De forma

nenhuma

Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito

grave

1 2 3 4 5 6

8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal

(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)

De maneira

alguma

Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com

vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta

que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas

semanas (circule um nuacutemero para cada linha)

Todo

tempo

A

maior

parte

Uma

boa

parte

Alguma

parte

do

Uma

pequena

parte do

Nunca

108

do

tempo

do

tempo

tempo tempo

a Quanto tempo vocecirc

tem cheio de vigor

cheio de vontade cheio

de forccedila

1 2 3 4 5 6

b Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa muito nervosa

1 2 3 4 5 6

c Quanto tempo vocecirc

tem se sentido tatildeo

deprimido que nada

pode animaacute-lo

1 2 3 4 5 6

d Quanto tempo vocecirc

tem se sentido calmo ou

tranquumlilo

1 2 3 4 5 6

e Quanto tempo vocecirc

tem se sentido com

muita energia

1 2 3 4 5 6

f Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

desanimado ou abatido

1 2 3 4 5 6

g Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

esgotado

1 2 3 4 5 6

h Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa feliz

1 2 3 4 5 6

i Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

cansado

1 2 3 4 5 6

10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou

109

problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar

amigos parentes etc) (circule uma)

Todo o tempo A maior parte

do tempo

Alguma parte

do tempo

Uma pequena

parte do

tempo

Nenhuma

parte do

tempo

1 2 3 4 5

11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc

(circule um nuacutemero em cada linha)

Definitivamente

verdadeiro

A maioria

das vezes

verdadeiro

Natildeo

sei

A

maioria

das

vezes

falsa

Definitivamente

falsa

a Eu costumo

adoecer um

pouco mais

facilmente que

as outras

pessoas

1 2 3 4 5

b Eu sou tatildeo

saudaacutevel

quanto

qualquer

pessoa que eu

conheccedilo

1 2 3 4 5

c Eu acho que

a minha sauacutede

vai piorar

1 2 3 4 5

d Minha

sauacutede eacute

excelente

1 2 3 4 5

110

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR

Arco longitudinal do peacute Antepeacute

( ) Plano ( ) Supinado

( ) Cavo ( ) Pronado

( ) Neutro ( ) Neutro

Joelhos Ombros

( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados

( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados

( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E

Cabeccedila

( ) Lateralizada D

( ) Lateralizada E

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR

Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)

( ) Supinado

( ) Pronado

( ) Neutro

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Coluna lombar Coluna toraacutecica

( ) Retificada ( ) Retificada

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica

111

Coluna cervical Ombros

( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados

( ) Outros______________________

Cabeccedila

( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Ombros Cabeccedila

( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A

( ) Centralizados ( ) Centralizado

Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado

AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)

Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma

distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve

estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar

novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo

seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele

apoie novamente o dorso no encosto da cadeira

112

A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para

quedas

B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas

C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas

Avaliador___________________________________________________________

___________________________________________________________________

CREFITO___________________________________________________________

92 ANEXO II

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP

O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal

estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do

exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos

idosos

Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e

intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave

postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida

Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas

113

vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os

idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos

limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade

e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos

procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que

esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na

postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente

Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo

existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os

participantes possam optar

A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio

especiacutefico

Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo

intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a

exerciacutecios fiacutesicos regulares

Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador

fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios

seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes

esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e

qualidade de vida

O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo

seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo

Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)

98808-4200

Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar

de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na

Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um

As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo

sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles

Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando

em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos

pesquisadores

114

Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo

exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua

participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo

orccedilamento da pesquisa

Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou

tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem

direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente

estabelecidas

Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas

futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos

participantes

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li

ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico

regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo

Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha

decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os

propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e

riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou

claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas

Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no

endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash

Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se

vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em

contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua

Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou

no e-mail cepunifespunifespbr

Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu

consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades

ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu

atendimento neste serviccedilo

Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas

vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do

115

pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo

pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo

Nome legiacutevel do participante

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Assinatura do participante

___________________________________________________________________

Data_______________

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e

Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo

Assinatura do responsaacutevel pelo estudo

___________________________________________________________________

Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis

Data_______________

93 ANEXO III

Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)

Recomendaccedilotildees

1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada

idoso

2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar

pelo nariz e expirar pela boca

3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los

com os joelhos semiflexionados

4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e

esquerdo) sequencialmente

5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos

116

Lista de figuras II

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

117

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

118

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

119

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

120

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

121

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

122

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

123

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher

respectivamente

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

124

125

Treino A

Alongamento

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

126

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

127

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

128

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

129

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

130

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

131

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

132

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

133

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

134

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Relaxamento

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

135

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

136

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

Treino B

Alongamento

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

137

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

138

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

139

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

140

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Caminhada em diferentes direccedilotildees

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

141

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

142

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

143

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

144

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

145

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Relaxamento

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

146

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

147

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

148

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

140

94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos

141

95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI

UNIFESP

Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos

Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI

A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0

51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede

Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo

Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo

principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo

mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute

Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em

02072015

Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura

corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo

atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado

Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo

dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016

Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016

142

96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO

PAULO UNIFESP-HSP

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e

na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea

Temaacutet

ica

Versatilde

o 2

CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio

DADOS DO PARECER

Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015

Apresentaccedilatildeo do Projeto

Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira

143

CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo

disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o

participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser

numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da

pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura

e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em

folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser

fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para

permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas

Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade

para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute

acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de

eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador

principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida

sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -

E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que

144

indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres

humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta

pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao

participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os

procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo

que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que

poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na

Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como

instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute

resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da

Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos

Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de

relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e

anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do

relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo

145

10 APEcircNDICE

101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36

146

Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados

QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO

01

Se a resposta for

1 50

2 44

3 34

4 20

5 10

02 Manter o mesmo valor

03 Soma de todos os valores

04 Soma de todos os valores

05 Soma de todos os valores

06 Se a resposta for

1 5

2 4

3 3

4 2

5 1

07 Se a resposta for

1 60

2 54

3 42

4 31

5 22

6 10

08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7

Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6

147

Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5

Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4

Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3

Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2

Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1

S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8

passa a ser o seguinte

Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6

Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475

Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35

Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225

Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10

09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute

seguir a seguinte orientaccedilatildeo

Se a resposta for 1 o valor seraacute 6

Se a resposta for 2 o valor seraacute 5

Se a resposta for 3 o valor seraacute 4

Se a resposta for 4 o valor seraacute 3

Se a resposta for 5 o valor seraacute 2

Se a resposta for 6 o valor seraacute 1

Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o

mesmo

10 Considerar o mesmo valor

11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem

nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo

148

Se a resposta for 1 o valor seraacute 5

Se a resposta for 2 o valor seraacute 4

Se a resposta for 3 o valor seraacute 3

Se a resposta for 4 o valor seraacute 2

Se a resposta for 5 o valor seraacute 1

Fase II

Caacutelculo do RAW SCALE

Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8

domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave

chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de

medida

DOMIacuteNIOS

2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor

5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade

7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais

9- Sauacutede Mental

Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio

DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100

Variaccedilatildeo ( Score Range)

149

Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e

estatildeo estipulados na tabela abaixo

DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)

QUESTAtildeO (OtildeES)

CORRESPONDENTES

LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO

(ESCORE RANGE)

Capacidade

funcional

03 10 20

Limitaccedilatildeo por

aspectos fiacutesicos

04 4 4

Dor 07+08 2 10

Estado geral de

sauacutede

01+11 5 20

Vitalidade 09 (somente p os itens

a + e + g + i )

4 20

Aspectos sociais 06+10 2 8

Limitaccedilatildeo por

aspectos

emocionais

05 3 3

Sauacutede mental 09 ( somente p os

itens b + c + d + f + h )

5 25

150

151

152

Page 5: EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA POSTURA CORPORAL … · 9 Lista de figuras I Figura 1: Projeção da população de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050). Figura 2: Ciclo vicioso

5

Dedicatoacuteria

ldquoHaacute um tempo em que eacute preciso abandonar as roupas usadas que jaacute tem a forma

do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos

mesmos lugares Eacute o tempo da travessia e se natildeo ousarmos fazecirc-la teremos

ficado para sempre agrave margem de noacutes mesmosrdquo

Fernando Pessoa

Dedico a todos os idosos que contribuiacuteram para realizaccedilatildeo deste estudo

6

Agradecimentos

A Deus

A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu

marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu

que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo

profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas

infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e

Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de

estudar sempre Essa conquista eacute nossa

Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela

confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo

pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no

Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio

Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar

os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado

Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de

conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a

qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores

Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na

realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo

A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as

avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e

disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados

A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de

hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o

coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo

A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por

autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas

de hidroginaacutestica

A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com

os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade

e pela confianccedila

7

Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo

Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico

Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo

Obrigada

A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical

desta tese

8

Sumaacuterio

DedicatoacuteriaIV

AgradecimentosV

Lista de figurasVIII

Lista de tabelasX

Lista de quadrosXII

Lista de abreviaturasXIII

ResumoXV

AbstractXVI

1 Introduccedilatildeo01

a Hipoacuteteses03

2 Objetivos04

3 Revisatildeo de literatura05

4 Meacutetodos29

5 Resultados47

6 Discussatildeo61

7 Conclusatildeo78

8 Referecircncias bibliograacutefica80

9 Anexos104

10 Apecircndice145

9

Lista de figuras I

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural

com o software SAPO

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

10

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo

intervenccedilatildeo

Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

11

Lista de tabelas

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle

e do grupo intervenccedilatildeo (casos)

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)

dos idosos

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo

inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a

2degavaliaccedilatildeo

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo

casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes

(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a

coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e

o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

12

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a

2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

13

Lista de quadros

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais

14

Lista de abreviaturas e siacutembolos

ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute

AF Atividade Fiacutesica

AVDs Atividades da Vida Diaacuteria

AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria

CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa

DMO Densidade Mineral Oacutessea

EAV Escala Analoacutegica Visual

EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg

EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior

EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior

EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior

FM Fraqueza Muscular

GI Grupo Intervenccedilatildeo

GC Grupo Controle

HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IMC Iacutendice de Massa Corporal

IF Inatividade Fiacutesica

IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica

L2 Segunda Veacutertebra Lombar

L4 Quarta Veacutertebra Lombar

MS Ministeacuterio da Sauacutede

OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos

PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

15

QV Qualidade de Vida

SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural

SPSS Statistical Package for the Social Science

UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede

UFPI Universidade Federal do Piauiacute

UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo

VA Vista Anterior

16

Resumo

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal

e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da

hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel

de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos

sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle

GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os

grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como

instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior

posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a

capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100

metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da

escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo

duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do

GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos

realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o

teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal

estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos

do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista

lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em

todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram

resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se

aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em

relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do

baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)

Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica

contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica

melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo

Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et

al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por

idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo

do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas

Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento

17

Abstract

It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture

and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to

analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional

capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were

formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control

group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups

underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as

well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire

was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions

were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering

The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of

falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders

performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG

elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly

underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the

Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body

posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the

elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)

shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant

improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional

capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed

a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)

About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a

18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the

studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and

positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as

well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no

significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended

the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the

deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of

Life Risk of Falls Exercise Aging

18

1 INTRODUCcedilAtildeO

O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele

surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade

Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees

pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao

processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo

voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV

(Civinski Montibeller Braz 2011)

Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo

Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de

60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com

80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)

Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)

estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de

117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total

eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos

Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de

idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente

99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos

tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o

envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American

College of Sports Medicine 2009)

O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral

caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da

funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a

sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja

mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor

QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de

intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com

a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a

preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso

19

como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel

(Schneider 2010)

As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento

satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica

diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento

da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et

al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da

funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no

aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como

forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular

de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa

especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas

relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da

postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os

idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade

de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho

transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante

disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de

comprovar essas associaccedilotildees

Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo

de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse

em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia

funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na

reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV

partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os

efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos

20

11 Hipoacuteteses

Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio

de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica

anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos

Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)

apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do

niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas

quando comparado com os idosos do grupo controle

21

2 OBJETIVOS

21 Geral

Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na

postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o

Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)

22 Especiacuteficos

a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o

simetroacutegrafo e o fio de prumo

b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36

c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual

de dor comparando o GI e o GC

d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da

vida diaacuteria comparando o GI e o GC

e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo comparando o GI e o GC

22

3 REVISAtildeO DE LITERATURA

Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave

postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao

equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas

Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo

tornando-a mais didaacutetica

311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS

ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL

Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial

de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em

nuacutemero de idosos

Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da

expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se

mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo

Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Fonte BRASIL (2008)

23

Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees

relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um

processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de

adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al

2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais

bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)

Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para

estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-

esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo

e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica

gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208

O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar

qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a

vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de

envelhecimento ativo definido da seguinte maneira

24

Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas

A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave

participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis

e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de

trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma

vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis

fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)

Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos

anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma

faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por

maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas

que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)

Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao

bem-estar fiacutesico e mental de idosos

Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os

sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo

relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de

postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de

Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo

relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado

de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo

contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura

corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo

O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no

corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio

processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da

coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do

joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco

para frente (Silveira et al 2010)

As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a

fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os

indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares

25

promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo

de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-

estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na

faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da

postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor

percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis

normais

Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as

alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade

fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros

escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi

valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram

anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril

anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam

que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram

semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a

inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora

tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos

exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora

importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)

Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as

caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura

cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo

de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a

inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris

Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando

como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a

predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se

pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e

varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da

coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros

e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de

cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais

26

contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de

idosos

312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos

Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da

realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento

postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica

adequada

Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja

manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das

articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e

biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao

sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)

Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os

ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do

peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e

abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada

dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando

o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)

Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento

1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo

muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da

orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na

vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos

cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada

lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo

2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior

ocasionando a cifose fisioloacutegica

3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista

lateral)

4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute

determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril

O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute

27

ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve

eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no

mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica

no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve

curva anterior chamada lordose fisioloacutegica

5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do

centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho

6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na

vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela

articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide

7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados

aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um

acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total

de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com

os peacutes descalccedilos

Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de

prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do

indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se

possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval

1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-

posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do

reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a

accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos

da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram

utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo

observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar

minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de

referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura

confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia

para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o

examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler

2000)

28

A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem

como os instrumentos utilizados

Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem

natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica

Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos

simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos

destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)

O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de

postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo

qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de

concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se

boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor

maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia

sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo

postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de

concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas

avaliaccedilotildees posturais em idosos

O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a

observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um

peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O

ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado

Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato

com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de

prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios

dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do

alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados

e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)

Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples

e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do

simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por

serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes

populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme

29

descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro

de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima

et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)

Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al

(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)

Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas

computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um

software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas

quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos

nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e

inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas

vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no

computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos

anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo

desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a

marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode

variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem

marcados

Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o

software SAPO

Fonte Ferreira et al (2010)

Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a

confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo

software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no

30

uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes

Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis

apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos

corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software

SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos

idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos

idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo

Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse

instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma

giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio

feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa

plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e

analisadas por um software especiacutefico

Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da

tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da

deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando

diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo

potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua

aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale

Brenzikofer Ortale 2000)

Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja

diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade

custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o

importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel

Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de

pesquisas analisando a postura corporal em idosos

321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS

INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO

O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua

subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira

existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e

31

que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV

engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a

sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)

O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a

como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e

sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas

padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede

fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social

caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista

meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave

funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-

sucedida (Duarte Diogo 2000)

Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa

pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida

(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida

e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia

funcional (Kagawa Corrente 2015)

Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se

relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa

carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade

solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)

(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)

Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas

vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos

apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente

bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)

Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi

avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria

dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais

definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica

estaacute intimamente relacionada agrave QV

Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a

qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute

Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente

32

proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade

fiacutesica (Lenardt et al 2016)

322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida

Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de

avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer

populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes

patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form

Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact

Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede

ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um

determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em

escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede

perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)

Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The

Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um

questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado

por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The

Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado

o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em

seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos

existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV

(Stewart Hays Ware 1988)

Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de

avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea

de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e

engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos

fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade

(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede

mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior

escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)

33

A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento

WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis

domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio

ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto

trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para

preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma

versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo

dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que

compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao

reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD

com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck

Chachamovich Trentini 2003)

Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et

al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis

et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos

insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos

apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36

quando comparado com os idosos insuficientemente ativos

Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos

com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos

de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos

Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life

(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso

cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute

preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo

dos indicativos de fraca validade convergente

A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac

(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para

avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a

percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que

antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4

(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e

funcionalidade (Grotle et al 2008)

34

Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o

questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva

avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo

de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades

inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para

populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)

Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos

idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior

interesse para pesquisadores

323 Qualidade de vida e dor

Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute

maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo

acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia

sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser

real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma

experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas

por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada

prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos

profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e

tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)

A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou

sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo

interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos

e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos

Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a

qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e

atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor

tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida

diaacuteria e repercutindo negativamente na QV

Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do

organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em

35

decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas

desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de

sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)

Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo

complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo

nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e

estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um

olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de

reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem

como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos

Giacomin Firmo 2015)

A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional

indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal

com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)

Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente

naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor

pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)

A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto

que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a

QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la

identificar as causas (Fernandes et al 2016)

Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e

uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com

objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar

multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33

meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos

Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da

pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada

331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS

E RECOMENDACcedilOtildeES

O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada

repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o

36

movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do

gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o

exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)

Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um

envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a

independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al

2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a

diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos

idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo

financeiro (Cordeiro et al 2014)

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso

fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator

importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na

independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria

qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade

funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em

relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um

estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional

A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de

Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base

a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo

prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)

enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem

com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria

Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee

(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica

para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica

psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States

2008)

Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades

fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento

aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou

doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de

tempo mais longo

37

Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo

de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em

programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais

devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et

al 2013)

Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs

programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian

gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada

(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A

anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de

forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da

hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de

membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos

Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo

das capacidades motoras de idosos

Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos

Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois

tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que

participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos

em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e

voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo

fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo

fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para

prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo

possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a

diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento

da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos

idosos (Bittar et al 2013)

Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a

importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o

exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos

positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como

tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de

38

sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a

importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas

Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)

realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram

melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e

avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol

adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos

jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade

fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem

disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos

indiviacuteduos jovens sedentaacuterios

Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem

na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando

menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as

mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional

a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)

No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo

descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico

(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de

Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por

atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais

intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino

adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por

Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi

altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a

discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da

atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco

decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos

funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento

ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)

Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de

envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o

estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)

39

Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica

(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente

proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior

seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo

importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas

et al 2016)

Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os

profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento

para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a

adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos

observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho

funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de

exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)

332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees

Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da

deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical

(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido

aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella

1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma

boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et

al 2014)

A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga

promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na

composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em

diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem

(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e

alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e

emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel

(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de

quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas

40

Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas

de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e

melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009

Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)

Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se

observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques

2013)

Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de

hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)

observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram

diferenccedilas significativas entre os grupos

Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de

aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros

inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade

aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram

baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de

peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um

exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al

2012)

Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a

prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-

menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63

mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =

22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou

maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado

ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no

corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle

(p lt 005)

Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para

o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos

benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo

41

impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos

idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo

333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais

assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a

populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos

Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e

Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede

do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para

o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para

aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida

As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-

se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que

promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida

favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a

alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base

para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um

ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)

aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa

promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos

Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da

sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou

natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica

cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo

saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica

concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo

regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do

Norte

Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas

de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica

que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da

42

capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo

possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia

Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a

implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do

lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados

como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer

principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas

(Rocha et al 2013)

Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o

tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico

regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos

idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade

funcional desta populaccedilatildeo

341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM

IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO

O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo

em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por

meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional

Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos

conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a

capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a

independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios

meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a

capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de

idosos (Santos Santana Broca 2016)

Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove

maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos

sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados

determinantes para um envelhecimento ativo

43

Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na

avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)

como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida

Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para

manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar

compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva

Hallai 2009)

Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma

multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo

existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira

Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)

Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra

populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de

Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado

questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da

dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar

questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de

dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e

andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de

identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por

utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido

praacutetico e obter resultados significativos

Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela

manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio

comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade

influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente

aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)

A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um

niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por

circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos

envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada

importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais

problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e

44

aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa

2011)

A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de

tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda

incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de

corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar

(OMS 2005)

Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a

ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas

preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades

aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de

idosos (Silveira et al 2010)

No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da

densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura

maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn

et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da

capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)

A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos

aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes

(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que

a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal

reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar

percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram

melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios

resistidos (Alfieri 2010)

Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do

risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance

Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram

o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se

que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)

O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi

suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas

aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores

sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para

45

obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento

fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o

aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas

(Helrigle et al 2013)

Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em

desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de

idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se

o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco

para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a

atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp

gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a

pesquisa

46

4 MEacuteTODOS

41 Delineamento do estudo

Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por

protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas

avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A

amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa

Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998

fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades

multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade

Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse

natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no

PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia

para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com

fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e

familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na

vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e

envelhecimento ativo

43 Caacutelculo do tamanho da amostra

O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de

idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total

47

de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho

da amostra foi realizado da seguinte maneira

Sendo

n tamanho da amostra

N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)

Z grau de confianccedila (95 - 196)

e margem de erro (5)

P proporcionalidade (50)

Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de

correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo

intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)

44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)

Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu

uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no

segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos

foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)

ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por

conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar

aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a

seleccedilatildeo do GI formou-se o GC

Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta

utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca

ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora

para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica

441 Criteacuterios de inclusatildeo

48

Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60

anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre

de 2015

442 Criteacuterios de exclusatildeo

Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para

compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram

exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo

por motivos pessoais e de sauacutede

Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes

ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram

excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo

O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

45 Coleta dos dados

05

10152025303540

36

24

4

31 31

16

nordm

de

Ido

sos

Motivos

Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos

49

Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o

- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos

do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo

do material coletado

- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura

corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio

dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do

pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo

identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria

- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI

Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e

o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade

de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas

avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)

Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo

especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana

enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica

Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados

Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira

avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo

Idosos do PTIA

Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

Grupo Intervenccedilatildeo

Hidroginaacutestica por trecircs meses

Grupo Controle

Trecircs meses depois

sem

50

A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016

46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica

As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica

registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes

por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante

trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia

17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para

melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila

muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de

atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer

socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo

Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os

membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes

Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

51

sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios

fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos

de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos

idosos

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas

de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o

desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados

Aleacutem

disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido

tornando a piscina um excelente atrativo

Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no

calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi

possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo

realizada dentro da mesma semana

As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A

(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme

descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento

aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas

ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia

de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio

47 Variaacuteveis dependente

52

471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por

Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o

protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)

Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como

referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees

posturais (FIGURA 8)

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et

al 2007 p 73 67 respectivamente)

Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de

altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de

largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera

fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da

cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das

fotos

A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia

de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e

logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)

53

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo

(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo

custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al

(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural

favorecendo a confiabilidade do meacutetodo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes

do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e

lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de

prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano

sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente

agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o

posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis

dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras

10 e 11

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os

calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral

54

em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra

figura abaixo (FIGURA 12)

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os

membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o

idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de

fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso

oscila acircntero-posterior e lateralmente

Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal

dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado

atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi

orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados

por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo

Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos

ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e

da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A

avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo

lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar

corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e

na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo

de aquiles

Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento

avaliado no plano frontal e sagital

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

55

Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute

Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar

Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar

Joelho neutro (VA)

Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os

maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica

Joelho valgo (VA)

Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos

mediais natildeo

Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do

fecircmur natildeo

Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute

Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute

Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base

do solo

Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente

em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em

relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave

articulaccedilatildeo do joelho

Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de

prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de

prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros no mesmo niacutevel

Ombros desalinhados

(VA)

Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros em niacuteveis diferentes

Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas

56

simetricamente

Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face

simetricamente predominado para direita ou esquerda

Ombros centralizados

(VL)

Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do

ombro

Ombros anteriorizados

(VL)

Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior

ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Ombros posteriorizados

(VL)

Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de

prumo

Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha

Cabeccedila posteriorizada

(VL)

Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Cabeccedila anteriorizada

(VL)

Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm

anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado

quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que

10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em

relaccedilatildeo ao fio de prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(COLUNA VERTEBRAL)

REFEREcircNCIAS

Lordose fisioloacutegica da

lombar e cervical

Leve curvatura cocircncava posterior

Hiperlordose lombar e

cervical

Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo da lombar e

cervical

Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior

Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior

Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior

Legenda VA vista anterior VL vista lateral

Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da

coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo

57

foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram

realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos

paracircmetros subjetivos)

Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por

Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na

posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a

posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a

deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e

a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria

primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada

na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador

palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes

localizaccedilatildeo da EIPS por

uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da

EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Fonte SANTOS (2002) p18

Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente

em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo

indicador (FIGURA 14)

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Fonte SANTOS (2002) p19

58

Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores

(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os

indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem

situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Fonte Santos (2002) p17

Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores

estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada

quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e

mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais

caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou

retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente

ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima

1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior

que 2cm

Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a

privacidade destes

472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida

O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e

validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se

capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)

estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois

itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada

componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli

1999) (ANEXO I)

59

O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou

atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido

da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo

473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram

rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)

- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama

474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor

Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para

dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de

zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse

quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor

de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor

intensa (8 a 10) (ANEXO I)

475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)

Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo

(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de

grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica

O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar

No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira

e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para

realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o

momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo

60

classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para

quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)

48 Anaacutelise estatiacutestica

Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados

e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science

(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas

Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis

sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana

Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas

pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal

e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da

alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura

corporal estaacutetica conforme Quadro 4

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais

Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1

Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3

Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3

Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3

Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1

Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1

Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3

Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1

Ombros VLD e VLE

61

Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3

Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita

VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda

A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores

(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios

destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado

geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede

mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100

melhor

Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo

consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20

segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de

20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco

para quedas

Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se

dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10

pontos

Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade

funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise

estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os

dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-

Whitney considerando p lt 005

49 Consideraccedilotildees eacuteticas

O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP

(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os

idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento

livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a

natureza da investigaccedilatildeo

62

5 RESULTADOS

Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se

semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os

idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as

variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto

grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo

Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)

conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-

se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra

Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC

respectivamente

20

2060

Perdas do GI (n=5)

Recusa

Viagem semprevisatildeo de datapara retorno

Adoeceram

25

25

50

Perdas do GC (n=4)

Recusa

Sem ContatoTelefocircnico

Adoeceram

63

Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por

diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista

para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses

idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a

uacuteltima avaliaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)

observou-se os seguintes dados abaixo

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas

aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

Paracircmetros Valores

Meacutedia Desvio Padratildeo

1565 5206

Miacutenimo 0

Mediana Maacuteximo

16 25

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas

de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

2

7 8

26

42

0

5

10

15

20

25

30

Fez de 0 a 7 aulas

Fez de 8 a 11 aulas

Fez de 12 a 15 aulas

Fez de 16 a 19 aulas

Fez de 20 a 23 aulas

Fez de 24 a 27 aulas

nordm

de

au

las

Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica

Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica

64

Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a

frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25

aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas

Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de

hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e

dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)

Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com

34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo

feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme

mostra a Tabela 2

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e

do GC

Caracteriacutestica por

Sexo

Grupo

Intervenccedilatildeo n=49

n()

Grupo

Controle n=34

n()

Total

n()

Masculino 3(61) 7(206) 10(120)

Feminino 46(939) 27(794) 73(880)

Total 49(5904) 34(4096) 83(100)

Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila

entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI

e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos

semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos

percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado

com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)

Caracteriacutestica da idade

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Total

65

Meacutedia

Desvio Padratildeo

Miacutenimo

Mediana

Maacuteximo

672

758

60

64

94

6765

743

60

665

85

6739

748

60

66

94

Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI

predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos

representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos

(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais

novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram

idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os

grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades

conforme mostram as Figuras 20 e 21

Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do

GC

A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos

idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em

ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila

lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista

anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica

hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem

apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou

72

20

8

Faixa Etaacuteria do GI (n=49)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

65

26

9

Faixa Etaacuteria do GC (n=34)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

66

idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram

alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos

homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na

avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Segmentos

Pesos

Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)

Alteraccedilatildeo Postural

GC (n=34)

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ANTEPEacute D - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

ANTEPEacute E - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

JOELHO- VA

0 Neutro 426 Neutro 322

1 Varo L 106 Varo L 32

2 Varo M 21 Varo M 65

1 Valgo L 383 Valgo L 484

2 Valgo M 64 Valgo M 97

OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000

67

0 Alinhado 85

CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65

1 Lateralizado 809 Lateralizado 935

RETROPEacute D - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

RETROPEacute E - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

JOELHO D - VLD

0 Neutro 340 Neutro 548

1 Flexo L 277 Flexo L 161

2 Flexo M 43 Flexo M 65

1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194

3 Flexo A 32

PELVE - VLD

1 Anteversatildeo L

255

Anteversatildeo L

323

1 Retroversatildeo L 681

Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M

64

COLUNA LOMBAR

1 Retificada 745 Retificada 516

0 Lordose Fisioloacutegica

149 Lordose fisioloacutegica 290

1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97

COLUNA TORAacuteCICA

1 Retificada 85 Retificada 32

0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129

1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484

2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355

COLUNA CERVICAL

0 Lordose Fisioloacutegica

319 Retificada 258

1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548

3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97

OMBRO D - VLD

0 Centralizada 213 Centralizada 355

1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484

2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129

1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32

2 Posteriorizaccedilatildeo M -

CABECcedilA - VLD

0 Centralizada 43 Centralizada 96

1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581

2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258

68

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65

JOELHO E - VLE

0 Neutro 426 Neutro 548

1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226

1 Flexo L 128 Flexo L 129

2 Flexo M 21 Flexo M 97

3 Flexo A 21

PELVE - VLE

1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29

1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97

OMBRO E - VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 290

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516

2 1

Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L

383 64

Anteriorizaccedilatildeo M 194

CABECcedilA VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 129

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613

2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32

Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP

vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento

distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que

cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash

item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da

ponderaccedilatildeo

Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram

melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E

(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna

lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo

houveram diferenccedilas entre o antes e o depois

Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria

dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes

os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a

coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

69

Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo

(n=49)

Antes Depois

Grupo Controle

(n=34)

Antes Depois

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

41

41

35

35

36

45

40

43

43

38

52

41

45

48

60

65

32

50

46

64

39

37

32

32

34

42

25

40

43

14

52

41

45

47

24

47

12

51

24

48

34

34

20

20

36

34

31

23

23

21

40

30

44

57

28

44

19

41

31

40

33

33

23

23

37

34

34

28

28

34

41

31

45

59

39

44

31

41

42

45

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal

estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees

posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de

delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto

que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees

posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na

Tabela 5

70

Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos

segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e

cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores

demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais

de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos

D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram

diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das

alteraccedilotildees posturais

Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas

Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal

do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista

posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)

sendo o plt005 e plt0001

Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus

o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova

melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos

caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg

avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Postura corporal

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Delta (p)

-2 (00899)

-4 (00544)

-3 (00544)

-3 (00544)

-2 (00899)

-3 (00544)

-15(00044)

Delta (p)

-1(0317)

-1(0317)

3(0083)

3(0083)

1(0317)

0

3(0083)

Delta p()

-1(0022)

-3(0008)

-6(0008)

-6(0825)

-3(0825)

-3(0067)

-18(lt0011)

71

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

-3(00544)

0

-24(lt00001)

0

0

0

-1(01587)

-36(lt00001)

-18(00002)

-20(00002)

1(01587)

-22(00002)

-16(00018)

5(0025)

5(0025)

13(0001)

1(0317)

1(0317)

1(0317)

2(0157)

11(0002)

0

12(0002)

0

11(005)

5(0025)

-8(00001)

-5(03035)

-37(lt04525)

-1(02745)

-1(02745)

-1(02735)

-3(0178)

-47(lt00001)

-18(00135)

-32(lt00001)

1(0082)

-33(lt00001)

-21(0030)

Total das alteraccedilotildees

posturais

-171(lt00001)

75(lt00001)

-246(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de

vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais

proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no

escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a

capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos

sociais os maiores iacutendices finais

No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o

ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior

estado quando comparado com os demais domiacutenios

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave

1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle

72

(n=49) (n=34)

Antes Depois Antes Depois

Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426

Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015

Dor 5459 8479 5444 4641

Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372

Vitalidade 6371 7949 6897 5191

Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691

Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49

Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209

Total 48967 71267 5401 42445

A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada

por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor

obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo

tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora

Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e

quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado

Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em

todos os domiacutenios

Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram

positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg

avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Qualidade de Vida

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p) Delta (p) Delta (p)

73

Capacidade Funcional

Aspectos Fiacutesicos

Dor

Estado Geral de Sauacutede

Vitalidade

Aspectos Sociais

Aspectos Emocionais

Sauacutede Mental

372(lt00001)

418(lt00001)

302(lt00001)

125(lt00001)

158(lt00001)

237(lt00001)

479(lt00001)

138(lt00001)

-135(0001)

-228(0003)

-8(0005)

-151(lt00001)

-17(lt00001)

-88(lt00001)

-167(0005)

-135(lt00001)

507(lt00001)

647(lt00001)

382(lt00001)

276(lt00001)

328(lt00001)

326(lt00001)

647(lt00001)

273(lt00001)

Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre

o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significativas entre os grupos

Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens

ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da

camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo

conforme mostra a Tabela 9

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Capacidade Funcional

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Total

Casos

X

Controle

Precisa de ajuda para andar 100

metros

Precisa de ajuda para tomar banho

Delta (p)

-

2 (01585)

Delta (p)

-

-

-

Delta (p)

-

2 (01585)

74

Precisa de ajuda para entrar ou

sair da cama

2 (01585) 2 (01585)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na

tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da

dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor

Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo

da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor

intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC

observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor

moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)

Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor

moderada e intensa no GI (plt00001)

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg

avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Classificaccedilatildeo da Dor

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Delta (p)

Grupo

Controle

(n=34)

Delta (p)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p)

Dor leve

633(lt00001)

-39(0001)

1023(lt00001)

Dor moderada

-306(lt00001)

33(0003)

-636(lt00001)

Dor intensa

-327(lt00001)

6(0005)

-387(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

75

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor

antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor

moderada (de 408 para 102)

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras

azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a

porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo

da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na

dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo

0

10

20

30

40

50

Dor leve Dor moderada Dor intensa

13

2016

44

50

nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)

Antes

Depois

76

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de

significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O

delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo

significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas

Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no

GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do

meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente

estatiacutesticos

Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o

GC (plt005)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Risco de quedas

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Intervenccedilatildeo

X

0

5

10

15

20

25

Dor leve Dor moderada Dor intensa

24

8

2

11

19

4nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)

Antes

Depois

77

(n=49)

Delta (p)

(n=34)

Delta (p)

Controle

Delta (p)

Baixo risco para quedas

19(003)

-9(0083)

28(lt0016)

Meacutedio risco para quedas

-18(003)

9(0083)

-27(lt0016)

Alto risco para quedas

-

-

-

A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para

quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para

6)

Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes

e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC

Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento

no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)

0

10

20

30

40

50

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

37

12

0

46

30

nordm

de

Ido

sos

Niacutevel de Risco para Quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49

Antes

Depois

78

Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

6 DISCUSSAtildeO

Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica

na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os

idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio

proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos

Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento

significativo da capacidade funcional no GI

Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo

intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma

excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente

agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de

maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas

61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade

O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais

para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da

expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante

0

5

10

15

20

25

30

35

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

31

20

28

5

0

nordm

de

ido

sos

Niacutevel de risco para quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)

Antes

Depois

79

Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e

controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de

mulheres no GI e 794 de mulheres no GC

Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a

meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos

no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima

encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)

Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se

semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos

sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC

Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de

idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim

pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos

62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas

por grupo

Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento

de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos

poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso

sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que

satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora

Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que

as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem

definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia

de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em

idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008

Reis et al 2009 Schwertner 2007)

Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas

proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para

essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo

80

descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo

foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de

afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada

e acentuada (conforme descritos na metodologia)

Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o

simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de

manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica

cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos

utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel

de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis

analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas

categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e

maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do

simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os

observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos

instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos

De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees

posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave

primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os

grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a

hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna

toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo

peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se

esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente

joelho neutro (vista lateral)

Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na

qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160

81

idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados

deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da

coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical

anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo

da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio

de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano

Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento

naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as

alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo

caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose

da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da

articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos

avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo

postural mais encontrada nos idosos

Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que

existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a

postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo

feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta

prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas

alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados

mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna

cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares

proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal

em relaccedilatildeo agrave postura corporal

63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e

apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o

valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por

segmento

82

Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis

exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica

que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e

finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees

posturais poreacutem natildeo significativo

No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis

exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral

esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses

Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo

apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos

Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura

corporal dos idosos

De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees

posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC

No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas

variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e

ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de

acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas

variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral

direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)

Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na

qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com

diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o

fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor

postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos

independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi

possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem

comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de

hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos

Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o

sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees

posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres

idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a

biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica

83

das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado

com os das mulheres inativas

Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil

postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade

fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o

programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no

plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de

exerciacutecios fiacutesicos oferecidos

Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de

flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a

diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como

forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports

Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute

uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de

decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os

exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas

de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do

envelhecimento

Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer

de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na

postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua

contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o

aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a

flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e

natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas

em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento

combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas

agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da

flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica

e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas

Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui

diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e

84

cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de

prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para

obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al

(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os

efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da

qualidade de vida dos idosos

Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica

contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo

com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante

de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica

regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente

com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a

forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida

Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente

relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada

ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e

Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os

efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de

treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos

hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os

exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila

dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo

Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual

afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na

aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros

superiores e inferiores

Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a

aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa

18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes

de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral

sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja

necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar

gradualmente o volume e a intensidade

85

Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo

houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve

piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC

Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)

em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com

idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos

voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de

atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes

de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da

cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que

idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose

toraacutecica

Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na

postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo

niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees

posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica

estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora

da postura corporal dos idosos

64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do

GC

A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV

antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos

os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento

De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e

os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais

domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos

sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas

86

Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os

aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram

piores resultados

Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que

realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28

insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV

dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos

ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36

Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo

SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos

fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel

estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel

de atividade fiacutesica independente da atividade realizada

Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a

QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica

Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32

praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de

treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36

Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas

vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os

realizados apenas uma vez na semana

Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica

proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de

exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de

atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo

inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da

QV (Nunes et al 2009)

Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao

envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa

Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas

idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que

praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades

riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e

87

psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da

promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel

Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV

apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de

hidroginaacutestica

Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados

por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-

menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica

apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle

A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)

avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao

questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de

6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura

da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)

melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave

presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a

osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71

dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre

com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas

relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas

ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV

A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski

e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados

para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de

idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o

condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos

O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na

terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo

entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de

musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres

idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes

de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute

correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres

88

idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam

estilo de vida mais ativo e vice-versa

Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos

relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza

Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)

65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas

significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas

2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar

banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo

foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo

acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada

funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a

funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no

iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al

(2013)

Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados

deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo

56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)

hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de

idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de

atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da

AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos

indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a

capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentam poucas diferenccedilas

89

A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da

manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos

relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que

valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de

doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais

importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de

desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar

em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al

(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica

regular de atividade fiacutesicas na terceira idade

Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os

efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos

Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e

na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico

melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos

No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo

baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos

estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)

Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional

possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de

atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem

disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute

associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos

Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30

ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a

capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo

quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas

significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade

funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso

ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois

meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas

atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos

psiacutequicos emocionais e sociais

90

Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se

que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se

diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de

capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a

capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos

(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos

(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o

GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade

funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio

descritos no paraacutegrafo abaixo

Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade

funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver

atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos

mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar

ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou

curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees

tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade

pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer

criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente

facilitando assim a avaliaccedilatildeo

Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes

capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico

hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades

fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees

66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento

do GC

Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve

moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se

reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor

91

Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual

realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da

hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar

em homens idosos

Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade

hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de

osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para

medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram

reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila

da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos

Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste

estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica

contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este

estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por

um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta

geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc

percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte

distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)

diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou

eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)

67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as

aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco

para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto

que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no

meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up

amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso

gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo

entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para

quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o

92

deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas

do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente

Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os

efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa

corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre

60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O

equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram

que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres

idosas

No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e

comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no

preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no

grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica

Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que

a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio

dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35

idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos

resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram

associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo

sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para

melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de

joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente

os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos

Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em

idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres

na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia

de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de

trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar

e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo

(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico

Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e

hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo

93

ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando

comparado com o grupo hidroginaacutestica

O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um

programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres

idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o

teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do

equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta

do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico

dos idosos

Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico

contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas

regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis

meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem

concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando

comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)

natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e

melhora no equiliacutebrio dinacircmico

Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o

equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30

idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK

(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do

equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os

grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram

diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa

manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos

Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o

equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de

atividade fiacutesica independentemente da modalidade

Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da

hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio

dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores

flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados

demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a

94

intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica

para idosas

Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de

hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a

manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15

adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila

especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente

significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi

manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila

estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a

importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo

Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de

estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de

atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas

distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a

hidroginaacutestica

68 Dificuldades encontradas

1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da

capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam

instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados

2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica

estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade

hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos

69 Limitaccedilatildeo do estudo

1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e

disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios

previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por

conveniecircncia

95

7 CONCLUSAtildeO

Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI

apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de

dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC

Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos

participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das

seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por

Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes

para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica

Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se

que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os

idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma

96

de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma

nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o

grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o

questionaacuterio apropriado

De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na

melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e

melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-

se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os

efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento

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120

104

90 ANEXO

91 ANEXO I

FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP

Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

IDENTIFICACcedilAtildeO

Data___________

Nome______________________________________________________________

___________________________________________________________________

Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M

AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE

O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios

( ) Natildeo ( ) Sim

O(a) Sr(a) utiliza para se locomover

( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________

O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese

( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo

O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses

( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________

( ) Natildeo

AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama

( ) Sim ( ) Natildeo

105

AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR

____________________________________________________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem dor Dor Moderada Dor intensa

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36

Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos

manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas

atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como

indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor

tente responder o melhor que puder

1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)

Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim

1 2 3 4 5

2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora

(circule uma)

Muito

melhor

Pouco melhor Quase a

mesma

Um pouco

pior

Muito pior

1 2 3 4 5

3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente

durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas

atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)

Atividades Sim

Dificulta

muito

Sim

Dificulta

pouco

Natildeo Natildeo

dificulta de

modo

algum

a Atividades vigorosas que exigem

muito esforccedilo tais como correr

levantar objetos pesados participar em

1 2 3

106

esportes aacuterduos

b Atividades moderadas tais como

mover uma mesa passar aspirador de

poacute jogar bola varrer a casa

1 2 3

c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3

d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3

e Subir um lance de escada 1 2 3

f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3

g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3

h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3

i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3

j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua

sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

1 2

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em

outras atividade

1 2

d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou

outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo

extra)

1 2

5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum

problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada

linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2

107

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das

atividades com tanto cuidado como geralmente

faz

1 2

6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas

emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia

vizinhos amigos ou em grupos

(circule uma)

De forma

nenhuma

Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito

grave

1 2 3 4 5 6

8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal

(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)

De maneira

alguma

Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com

vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta

que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas

semanas (circule um nuacutemero para cada linha)

Todo

tempo

A

maior

parte

Uma

boa

parte

Alguma

parte

do

Uma

pequena

parte do

Nunca

108

do

tempo

do

tempo

tempo tempo

a Quanto tempo vocecirc

tem cheio de vigor

cheio de vontade cheio

de forccedila

1 2 3 4 5 6

b Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa muito nervosa

1 2 3 4 5 6

c Quanto tempo vocecirc

tem se sentido tatildeo

deprimido que nada

pode animaacute-lo

1 2 3 4 5 6

d Quanto tempo vocecirc

tem se sentido calmo ou

tranquumlilo

1 2 3 4 5 6

e Quanto tempo vocecirc

tem se sentido com

muita energia

1 2 3 4 5 6

f Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

desanimado ou abatido

1 2 3 4 5 6

g Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

esgotado

1 2 3 4 5 6

h Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa feliz

1 2 3 4 5 6

i Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

cansado

1 2 3 4 5 6

10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou

109

problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar

amigos parentes etc) (circule uma)

Todo o tempo A maior parte

do tempo

Alguma parte

do tempo

Uma pequena

parte do

tempo

Nenhuma

parte do

tempo

1 2 3 4 5

11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc

(circule um nuacutemero em cada linha)

Definitivamente

verdadeiro

A maioria

das vezes

verdadeiro

Natildeo

sei

A

maioria

das

vezes

falsa

Definitivamente

falsa

a Eu costumo

adoecer um

pouco mais

facilmente que

as outras

pessoas

1 2 3 4 5

b Eu sou tatildeo

saudaacutevel

quanto

qualquer

pessoa que eu

conheccedilo

1 2 3 4 5

c Eu acho que

a minha sauacutede

vai piorar

1 2 3 4 5

d Minha

sauacutede eacute

excelente

1 2 3 4 5

110

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR

Arco longitudinal do peacute Antepeacute

( ) Plano ( ) Supinado

( ) Cavo ( ) Pronado

( ) Neutro ( ) Neutro

Joelhos Ombros

( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados

( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados

( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E

Cabeccedila

( ) Lateralizada D

( ) Lateralizada E

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR

Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)

( ) Supinado

( ) Pronado

( ) Neutro

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Coluna lombar Coluna toraacutecica

( ) Retificada ( ) Retificada

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica

111

Coluna cervical Ombros

( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados

( ) Outros______________________

Cabeccedila

( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Ombros Cabeccedila

( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A

( ) Centralizados ( ) Centralizado

Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado

AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)

Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma

distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve

estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar

novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo

seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele

apoie novamente o dorso no encosto da cadeira

112

A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para

quedas

B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas

C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas

Avaliador___________________________________________________________

___________________________________________________________________

CREFITO___________________________________________________________

92 ANEXO II

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP

O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal

estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do

exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos

idosos

Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e

intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave

postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida

Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas

113

vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os

idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos

limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade

e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos

procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que

esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na

postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente

Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo

existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os

participantes possam optar

A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio

especiacutefico

Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo

intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a

exerciacutecios fiacutesicos regulares

Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador

fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios

seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes

esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e

qualidade de vida

O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo

seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo

Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)

98808-4200

Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar

de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na

Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um

As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo

sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles

Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando

em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos

pesquisadores

114

Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo

exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua

participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo

orccedilamento da pesquisa

Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou

tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem

direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente

estabelecidas

Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas

futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos

participantes

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li

ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico

regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo

Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha

decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os

propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e

riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou

claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas

Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no

endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash

Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se

vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em

contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua

Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou

no e-mail cepunifespunifespbr

Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu

consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades

ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu

atendimento neste serviccedilo

Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas

vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do

115

pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo

pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo

Nome legiacutevel do participante

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Assinatura do participante

___________________________________________________________________

Data_______________

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e

Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo

Assinatura do responsaacutevel pelo estudo

___________________________________________________________________

Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis

Data_______________

93 ANEXO III

Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)

Recomendaccedilotildees

1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada

idoso

2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar

pelo nariz e expirar pela boca

3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los

com os joelhos semiflexionados

4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e

esquerdo) sequencialmente

5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos

116

Lista de figuras II

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

117

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

118

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

119

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

120

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

121

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

122

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

123

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher

respectivamente

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

124

125

Treino A

Alongamento

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

126

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

127

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

128

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

129

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

130

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

131

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

132

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

133

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

134

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Relaxamento

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

135

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

136

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

Treino B

Alongamento

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

137

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

138

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

139

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

140

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Caminhada em diferentes direccedilotildees

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

141

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

142

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

143

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

144

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

145

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Relaxamento

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

146

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

147

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

148

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

140

94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos

141

95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI

UNIFESP

Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos

Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI

A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0

51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede

Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo

Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo

principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo

mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute

Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em

02072015

Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura

corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo

atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado

Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo

dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016

Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016

142

96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO

PAULO UNIFESP-HSP

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e

na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea

Temaacutet

ica

Versatilde

o 2

CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio

DADOS DO PARECER

Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015

Apresentaccedilatildeo do Projeto

Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira

143

CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo

disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o

participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser

numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da

pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura

e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em

folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser

fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para

permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas

Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade

para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute

acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de

eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador

principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida

sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -

E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que

144

indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres

humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta

pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao

participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os

procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo

que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que

poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na

Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como

instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute

resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da

Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos

Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de

relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e

anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do

relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo

145

10 APEcircNDICE

101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36

146

Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados

QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO

01

Se a resposta for

1 50

2 44

3 34

4 20

5 10

02 Manter o mesmo valor

03 Soma de todos os valores

04 Soma de todos os valores

05 Soma de todos os valores

06 Se a resposta for

1 5

2 4

3 3

4 2

5 1

07 Se a resposta for

1 60

2 54

3 42

4 31

5 22

6 10

08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7

Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6

147

Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5

Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4

Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3

Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2

Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1

S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8

passa a ser o seguinte

Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6

Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475

Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35

Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225

Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10

09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute

seguir a seguinte orientaccedilatildeo

Se a resposta for 1 o valor seraacute 6

Se a resposta for 2 o valor seraacute 5

Se a resposta for 3 o valor seraacute 4

Se a resposta for 4 o valor seraacute 3

Se a resposta for 5 o valor seraacute 2

Se a resposta for 6 o valor seraacute 1

Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o

mesmo

10 Considerar o mesmo valor

11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem

nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo

148

Se a resposta for 1 o valor seraacute 5

Se a resposta for 2 o valor seraacute 4

Se a resposta for 3 o valor seraacute 3

Se a resposta for 4 o valor seraacute 2

Se a resposta for 5 o valor seraacute 1

Fase II

Caacutelculo do RAW SCALE

Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8

domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave

chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de

medida

DOMIacuteNIOS

2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor

5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade

7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais

9- Sauacutede Mental

Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio

DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100

Variaccedilatildeo ( Score Range)

149

Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e

estatildeo estipulados na tabela abaixo

DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)

QUESTAtildeO (OtildeES)

CORRESPONDENTES

LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO

(ESCORE RANGE)

Capacidade

funcional

03 10 20

Limitaccedilatildeo por

aspectos fiacutesicos

04 4 4

Dor 07+08 2 10

Estado geral de

sauacutede

01+11 5 20

Vitalidade 09 (somente p os itens

a + e + g + i )

4 20

Aspectos sociais 06+10 2 8

Limitaccedilatildeo por

aspectos

emocionais

05 3 3

Sauacutede mental 09 ( somente p os

itens b + c + d + f + h )

5 25

150

151

152

Page 6: EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA POSTURA CORPORAL … · 9 Lista de figuras I Figura 1: Projeção da população de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050). Figura 2: Ciclo vicioso

6

Agradecimentos

A Deus

A minha famiacutelia pelo incentivo carinho e compreensatildeo Ao Adriano meu

marido que desde o comeccedilo compreendeu todas as minhas ausecircncias e entendeu

que essas ausecircncias eram necessaacuterias para o meu engrandecimento e realizaccedilatildeo

profissional Sempre incentivando e valorizando o meu estudo Aos meus pais pelas

infinitas palavras de carinho e de forccedila E principalmente aos meus filhos Bruna e

Adriano que desde pequeninos compreenderam a necessidade e a importacircncia de

estudar sempre Essa conquista eacute nossa

Ao meu orientador Prof Dr Luiz Roberto Ramos pela oportunidade pela

confianccedila e por conduzir todo esse trabalho de forma eacutetica e profissional Agradeccedilo

pela oportunidade de iniciar esse sonho no Mestrado e poder concluiacute-lo no

Doutorado Obrigada pelos ensinamentos transmitidos durante esse grande desafio

Ao meu coorientador Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos por mostrar

os caminhos necessaacuterios para a realizaccedilatildeo desse Doutorado

Ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) pela oportunidade de

conceder as licenccedilas necessaacuteria para realizaccedilatildeo dessa conquista valorizando a

qualificaccedilatildeo e o aperfeiccediloamento dos seus servidores

Aos meus amigos ibgeanos pelo incentivo e forccedila sempre dedicados na

realizaccedilatildeo desse sonho Obrigada pela forccedila e incentivo

A fisioterapeuta Camila Feitosa da Costa responsaacutevel por todas as

avaliaccedilotildees realizadas com os idosos Obrigada pela dedicaccedilatildeo responsabilidade e

disponibilidade dedicados durante toda a coleta dos dados

A educadora fiacutesica Edna Maria Silva Arauacutejo responsaacutevel pelas aulas de

hidroginaacutestica Sempre dedicada assiacutedua e zelosa com seus alunos conquistando o

coraccedilatildeo de cada idoso e buscando resultados positivos para o nosso estudo

A ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute por

autorizar a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico para a realizaccedilatildeo das avaliaccedilotildees e das aulas

de hidroginaacutestica

A Prof Dra Solange Maria Teixeira por autorizar a realizaccedilatildeo do estudo com

os idosos do Programa Terceira Idade em Accedilatildeo ndash PTIA Obrigada pela oportunidade

e pela confianccedila

7

Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo

Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico

Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo

Obrigada

A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical

desta tese

8

Sumaacuterio

DedicatoacuteriaIV

AgradecimentosV

Lista de figurasVIII

Lista de tabelasX

Lista de quadrosXII

Lista de abreviaturasXIII

ResumoXV

AbstractXVI

1 Introduccedilatildeo01

a Hipoacuteteses03

2 Objetivos04

3 Revisatildeo de literatura05

4 Meacutetodos29

5 Resultados47

6 Discussatildeo61

7 Conclusatildeo78

8 Referecircncias bibliograacutefica80

9 Anexos104

10 Apecircndice145

9

Lista de figuras I

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural

com o software SAPO

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

10

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo

intervenccedilatildeo

Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

11

Lista de tabelas

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle

e do grupo intervenccedilatildeo (casos)

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)

dos idosos

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo

inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a

2degavaliaccedilatildeo

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo

casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes

(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a

coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e

o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

12

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a

2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

13

Lista de quadros

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais

14

Lista de abreviaturas e siacutembolos

ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute

AF Atividade Fiacutesica

AVDs Atividades da Vida Diaacuteria

AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria

CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa

DMO Densidade Mineral Oacutessea

EAV Escala Analoacutegica Visual

EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg

EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior

EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior

EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior

FM Fraqueza Muscular

GI Grupo Intervenccedilatildeo

GC Grupo Controle

HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IMC Iacutendice de Massa Corporal

IF Inatividade Fiacutesica

IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica

L2 Segunda Veacutertebra Lombar

L4 Quarta Veacutertebra Lombar

MS Ministeacuterio da Sauacutede

OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos

PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

15

QV Qualidade de Vida

SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural

SPSS Statistical Package for the Social Science

UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede

UFPI Universidade Federal do Piauiacute

UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo

VA Vista Anterior

16

Resumo

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal

e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da

hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel

de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos

sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle

GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os

grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como

instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior

posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a

capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100

metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da

escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo

duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do

GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos

realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o

teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal

estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos

do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista

lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em

todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram

resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se

aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em

relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do

baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)

Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica

contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica

melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo

Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et

al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por

idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo

do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas

Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento

17

Abstract

It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture

and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to

analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional

capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were

formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control

group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups

underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as

well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire

was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions

were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering

The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of

falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders

performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG

elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly

underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the

Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body

posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the

elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)

shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant

improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional

capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed

a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)

About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a

18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the

studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and

positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as

well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no

significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended

the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the

deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of

Life Risk of Falls Exercise Aging

18

1 INTRODUCcedilAtildeO

O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele

surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade

Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees

pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao

processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo

voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV

(Civinski Montibeller Braz 2011)

Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo

Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de

60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com

80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)

Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)

estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de

117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total

eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos

Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de

idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente

99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos

tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o

envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American

College of Sports Medicine 2009)

O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral

caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da

funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a

sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja

mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor

QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de

intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com

a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a

preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso

19

como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel

(Schneider 2010)

As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento

satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica

diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento

da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et

al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da

funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no

aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como

forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular

de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa

especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas

relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da

postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os

idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade

de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho

transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante

disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de

comprovar essas associaccedilotildees

Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo

de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse

em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia

funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na

reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV

partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os

efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos

20

11 Hipoacuteteses

Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio

de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica

anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos

Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)

apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do

niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas

quando comparado com os idosos do grupo controle

21

2 OBJETIVOS

21 Geral

Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na

postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o

Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)

22 Especiacuteficos

a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o

simetroacutegrafo e o fio de prumo

b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36

c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual

de dor comparando o GI e o GC

d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da

vida diaacuteria comparando o GI e o GC

e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo comparando o GI e o GC

22

3 REVISAtildeO DE LITERATURA

Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave

postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao

equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas

Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo

tornando-a mais didaacutetica

311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS

ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL

Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial

de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em

nuacutemero de idosos

Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da

expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se

mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo

Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Fonte BRASIL (2008)

23

Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees

relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um

processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de

adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al

2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais

bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)

Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para

estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-

esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo

e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica

gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208

O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar

qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a

vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de

envelhecimento ativo definido da seguinte maneira

24

Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas

A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave

participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis

e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de

trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma

vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis

fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)

Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos

anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma

faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por

maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas

que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)

Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao

bem-estar fiacutesico e mental de idosos

Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os

sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo

relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de

postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de

Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo

relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado

de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo

contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura

corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo

O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no

corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio

processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da

coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do

joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco

para frente (Silveira et al 2010)

As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a

fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os

indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares

25

promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo

de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-

estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na

faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da

postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor

percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis

normais

Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as

alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade

fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros

escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi

valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram

anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril

anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam

que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram

semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a

inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora

tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos

exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora

importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)

Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as

caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura

cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo

de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a

inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris

Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando

como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a

predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se

pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e

varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da

coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros

e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de

cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais

26

contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de

idosos

312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos

Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da

realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento

postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica

adequada

Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja

manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das

articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e

biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao

sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)

Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os

ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do

peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e

abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada

dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando

o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)

Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento

1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo

muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da

orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na

vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos

cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada

lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo

2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior

ocasionando a cifose fisioloacutegica

3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista

lateral)

4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute

determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril

O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute

27

ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve

eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no

mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica

no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve

curva anterior chamada lordose fisioloacutegica

5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do

centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho

6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na

vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela

articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide

7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados

aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um

acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total

de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com

os peacutes descalccedilos

Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de

prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do

indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se

possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval

1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-

posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do

reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a

accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos

da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram

utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo

observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar

minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de

referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura

confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia

para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o

examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler

2000)

28

A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem

como os instrumentos utilizados

Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem

natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica

Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos

simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos

destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)

O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de

postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo

qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de

concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se

boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor

maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia

sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo

postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de

concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas

avaliaccedilotildees posturais em idosos

O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a

observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um

peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O

ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado

Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato

com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de

prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios

dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do

alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados

e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)

Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples

e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do

simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por

serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes

populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme

29

descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro

de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima

et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)

Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al

(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)

Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas

computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um

software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas

quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos

nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e

inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas

vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no

computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos

anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo

desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a

marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode

variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem

marcados

Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o

software SAPO

Fonte Ferreira et al (2010)

Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a

confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo

software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no

30

uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes

Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis

apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos

corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software

SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos

idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos

idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo

Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse

instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma

giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio

feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa

plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e

analisadas por um software especiacutefico

Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da

tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da

deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando

diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo

potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua

aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale

Brenzikofer Ortale 2000)

Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja

diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade

custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o

importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel

Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de

pesquisas analisando a postura corporal em idosos

321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS

INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO

O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua

subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira

existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e

31

que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV

engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a

sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)

O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a

como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e

sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas

padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede

fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social

caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista

meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave

funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-

sucedida (Duarte Diogo 2000)

Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa

pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida

(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida

e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia

funcional (Kagawa Corrente 2015)

Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se

relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa

carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade

solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)

(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)

Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas

vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos

apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente

bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)

Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi

avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria

dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais

definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica

estaacute intimamente relacionada agrave QV

Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a

qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute

Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente

32

proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade

fiacutesica (Lenardt et al 2016)

322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida

Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de

avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer

populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes

patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form

Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact

Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede

ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um

determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em

escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede

perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)

Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The

Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um

questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado

por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The

Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado

o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em

seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos

existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV

(Stewart Hays Ware 1988)

Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de

avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea

de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e

engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos

fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade

(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede

mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior

escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)

33

A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento

WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis

domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio

ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto

trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para

preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma

versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo

dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que

compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao

reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD

com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck

Chachamovich Trentini 2003)

Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et

al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis

et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos

insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos

apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36

quando comparado com os idosos insuficientemente ativos

Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos

com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos

de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos

Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life

(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso

cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute

preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo

dos indicativos de fraca validade convergente

A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac

(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para

avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a

percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que

antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4

(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e

funcionalidade (Grotle et al 2008)

34

Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o

questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva

avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo

de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades

inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para

populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)

Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos

idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior

interesse para pesquisadores

323 Qualidade de vida e dor

Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute

maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo

acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia

sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser

real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma

experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas

por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada

prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos

profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e

tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)

A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou

sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo

interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos

e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos

Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a

qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e

atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor

tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida

diaacuteria e repercutindo negativamente na QV

Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do

organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em

35

decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas

desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de

sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)

Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo

complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo

nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e

estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um

olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de

reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem

como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos

Giacomin Firmo 2015)

A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional

indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal

com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)

Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente

naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor

pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)

A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto

que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a

QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la

identificar as causas (Fernandes et al 2016)

Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e

uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com

objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar

multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33

meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos

Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da

pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada

331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS

E RECOMENDACcedilOtildeES

O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada

repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o

36

movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do

gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o

exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)

Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um

envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a

independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al

2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a

diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos

idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo

financeiro (Cordeiro et al 2014)

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso

fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator

importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na

independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria

qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade

funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em

relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um

estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional

A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de

Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base

a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo

prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)

enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem

com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria

Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee

(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica

para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica

psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States

2008)

Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades

fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento

aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou

doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de

tempo mais longo

37

Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo

de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em

programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais

devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et

al 2013)

Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs

programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian

gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada

(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A

anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de

forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da

hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de

membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos

Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo

das capacidades motoras de idosos

Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos

Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois

tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que

participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos

em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e

voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo

fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo

fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para

prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo

possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a

diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento

da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos

idosos (Bittar et al 2013)

Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a

importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o

exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos

positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como

tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de

38

sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a

importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas

Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)

realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram

melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e

avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol

adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos

jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade

fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem

disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos

indiviacuteduos jovens sedentaacuterios

Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem

na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando

menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as

mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional

a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)

No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo

descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico

(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de

Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por

atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais

intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino

adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por

Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi

altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a

discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da

atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco

decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos

funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento

ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)

Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de

envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o

estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)

39

Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica

(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente

proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior

seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo

importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas

et al 2016)

Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os

profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento

para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a

adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos

observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho

funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de

exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)

332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees

Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da

deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical

(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido

aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella

1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma

boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et

al 2014)

A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga

promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na

composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em

diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem

(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e

alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e

emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel

(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de

quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas

40

Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas

de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e

melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009

Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)

Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se

observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques

2013)

Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de

hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)

observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram

diferenccedilas significativas entre os grupos

Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de

aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros

inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade

aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram

baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de

peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um

exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al

2012)

Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a

prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-

menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63

mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =

22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou

maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado

ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no

corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle

(p lt 005)

Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para

o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos

benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo

41

impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos

idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo

333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais

assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a

populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos

Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e

Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede

do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para

o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para

aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida

As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-

se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que

promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida

favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a

alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base

para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um

ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)

aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa

promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos

Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da

sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou

natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica

cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo

saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica

concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo

regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do

Norte

Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas

de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica

que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da

42

capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo

possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia

Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a

implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do

lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados

como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer

principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas

(Rocha et al 2013)

Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o

tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico

regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos

idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade

funcional desta populaccedilatildeo

341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM

IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO

O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo

em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por

meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional

Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos

conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a

capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a

independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios

meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a

capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de

idosos (Santos Santana Broca 2016)

Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove

maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos

sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados

determinantes para um envelhecimento ativo

43

Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na

avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)

como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida

Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para

manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar

compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva

Hallai 2009)

Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma

multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo

existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira

Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)

Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra

populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de

Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado

questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da

dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar

questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de

dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e

andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de

identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por

utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido

praacutetico e obter resultados significativos

Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela

manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio

comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade

influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente

aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)

A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um

niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por

circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos

envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada

importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais

problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e

44

aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa

2011)

A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de

tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda

incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de

corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar

(OMS 2005)

Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a

ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas

preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades

aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de

idosos (Silveira et al 2010)

No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da

densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura

maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn

et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da

capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)

A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos

aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes

(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que

a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal

reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar

percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram

melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios

resistidos (Alfieri 2010)

Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do

risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance

Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram

o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se

que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)

O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi

suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas

aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores

sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para

45

obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento

fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o

aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas

(Helrigle et al 2013)

Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em

desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de

idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se

o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco

para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a

atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp

gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a

pesquisa

46

4 MEacuteTODOS

41 Delineamento do estudo

Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por

protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas

avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A

amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa

Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998

fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades

multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade

Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse

natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no

PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia

para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com

fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e

familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na

vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e

envelhecimento ativo

43 Caacutelculo do tamanho da amostra

O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de

idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total

47

de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho

da amostra foi realizado da seguinte maneira

Sendo

n tamanho da amostra

N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)

Z grau de confianccedila (95 - 196)

e margem de erro (5)

P proporcionalidade (50)

Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de

correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo

intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)

44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)

Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu

uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no

segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos

foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)

ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por

conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar

aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a

seleccedilatildeo do GI formou-se o GC

Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta

utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca

ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora

para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica

441 Criteacuterios de inclusatildeo

48

Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60

anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre

de 2015

442 Criteacuterios de exclusatildeo

Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para

compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram

exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo

por motivos pessoais e de sauacutede

Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes

ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram

excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo

O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

45 Coleta dos dados

05

10152025303540

36

24

4

31 31

16

nordm

de

Ido

sos

Motivos

Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos

49

Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o

- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos

do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo

do material coletado

- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura

corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio

dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do

pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo

identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria

- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI

Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e

o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade

de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas

avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)

Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo

especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana

enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica

Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados

Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira

avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo

Idosos do PTIA

Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

Grupo Intervenccedilatildeo

Hidroginaacutestica por trecircs meses

Grupo Controle

Trecircs meses depois

sem

50

A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016

46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica

As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica

registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes

por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante

trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia

17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para

melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila

muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de

atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer

socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo

Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os

membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes

Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

51

sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios

fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos

de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos

idosos

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas

de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o

desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados

Aleacutem

disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido

tornando a piscina um excelente atrativo

Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no

calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi

possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo

realizada dentro da mesma semana

As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A

(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme

descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento

aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas

ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia

de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio

47 Variaacuteveis dependente

52

471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por

Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o

protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)

Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como

referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees

posturais (FIGURA 8)

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et

al 2007 p 73 67 respectivamente)

Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de

altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de

largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera

fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da

cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das

fotos

A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia

de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e

logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)

53

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo

(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo

custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al

(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural

favorecendo a confiabilidade do meacutetodo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes

do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e

lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de

prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano

sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente

agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o

posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis

dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras

10 e 11

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os

calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral

54

em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra

figura abaixo (FIGURA 12)

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os

membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o

idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de

fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso

oscila acircntero-posterior e lateralmente

Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal

dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado

atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi

orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados

por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo

Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos

ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e

da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A

avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo

lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar

corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e

na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo

de aquiles

Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento

avaliado no plano frontal e sagital

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

55

Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute

Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar

Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar

Joelho neutro (VA)

Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os

maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica

Joelho valgo (VA)

Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos

mediais natildeo

Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do

fecircmur natildeo

Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute

Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute

Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base

do solo

Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente

em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em

relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave

articulaccedilatildeo do joelho

Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de

prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de

prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros no mesmo niacutevel

Ombros desalinhados

(VA)

Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros em niacuteveis diferentes

Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas

56

simetricamente

Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face

simetricamente predominado para direita ou esquerda

Ombros centralizados

(VL)

Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do

ombro

Ombros anteriorizados

(VL)

Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior

ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Ombros posteriorizados

(VL)

Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de

prumo

Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha

Cabeccedila posteriorizada

(VL)

Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Cabeccedila anteriorizada

(VL)

Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm

anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado

quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que

10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em

relaccedilatildeo ao fio de prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(COLUNA VERTEBRAL)

REFEREcircNCIAS

Lordose fisioloacutegica da

lombar e cervical

Leve curvatura cocircncava posterior

Hiperlordose lombar e

cervical

Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo da lombar e

cervical

Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior

Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior

Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior

Legenda VA vista anterior VL vista lateral

Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da

coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo

57

foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram

realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos

paracircmetros subjetivos)

Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por

Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na

posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a

posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a

deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e

a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria

primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada

na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador

palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes

localizaccedilatildeo da EIPS por

uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da

EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Fonte SANTOS (2002) p18

Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente

em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo

indicador (FIGURA 14)

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Fonte SANTOS (2002) p19

58

Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores

(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os

indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem

situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Fonte Santos (2002) p17

Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores

estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada

quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e

mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais

caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou

retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente

ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima

1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior

que 2cm

Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a

privacidade destes

472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida

O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e

validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se

capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)

estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois

itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada

componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli

1999) (ANEXO I)

59

O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou

atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido

da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo

473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram

rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)

- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama

474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor

Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para

dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de

zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse

quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor

de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor

intensa (8 a 10) (ANEXO I)

475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)

Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo

(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de

grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica

O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar

No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira

e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para

realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o

momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo

60

classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para

quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)

48 Anaacutelise estatiacutestica

Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados

e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science

(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas

Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis

sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana

Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas

pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal

e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da

alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura

corporal estaacutetica conforme Quadro 4

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais

Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1

Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3

Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3

Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3

Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1

Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1

Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3

Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1

Ombros VLD e VLE

61

Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3

Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita

VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda

A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores

(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios

destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado

geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede

mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100

melhor

Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo

consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20

segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de

20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco

para quedas

Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se

dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10

pontos

Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade

funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise

estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os

dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-

Whitney considerando p lt 005

49 Consideraccedilotildees eacuteticas

O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP

(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os

idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento

livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a

natureza da investigaccedilatildeo

62

5 RESULTADOS

Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se

semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os

idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as

variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto

grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo

Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)

conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-

se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra

Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC

respectivamente

20

2060

Perdas do GI (n=5)

Recusa

Viagem semprevisatildeo de datapara retorno

Adoeceram

25

25

50

Perdas do GC (n=4)

Recusa

Sem ContatoTelefocircnico

Adoeceram

63

Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por

diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista

para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses

idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a

uacuteltima avaliaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)

observou-se os seguintes dados abaixo

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas

aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

Paracircmetros Valores

Meacutedia Desvio Padratildeo

1565 5206

Miacutenimo 0

Mediana Maacuteximo

16 25

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas

de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

2

7 8

26

42

0

5

10

15

20

25

30

Fez de 0 a 7 aulas

Fez de 8 a 11 aulas

Fez de 12 a 15 aulas

Fez de 16 a 19 aulas

Fez de 20 a 23 aulas

Fez de 24 a 27 aulas

nordm

de

au

las

Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica

Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica

64

Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a

frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25

aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas

Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de

hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e

dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)

Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com

34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo

feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme

mostra a Tabela 2

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e

do GC

Caracteriacutestica por

Sexo

Grupo

Intervenccedilatildeo n=49

n()

Grupo

Controle n=34

n()

Total

n()

Masculino 3(61) 7(206) 10(120)

Feminino 46(939) 27(794) 73(880)

Total 49(5904) 34(4096) 83(100)

Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila

entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI

e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos

semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos

percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado

com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)

Caracteriacutestica da idade

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Total

65

Meacutedia

Desvio Padratildeo

Miacutenimo

Mediana

Maacuteximo

672

758

60

64

94

6765

743

60

665

85

6739

748

60

66

94

Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI

predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos

representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos

(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais

novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram

idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os

grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades

conforme mostram as Figuras 20 e 21

Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do

GC

A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos

idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em

ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila

lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista

anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica

hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem

apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou

72

20

8

Faixa Etaacuteria do GI (n=49)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

65

26

9

Faixa Etaacuteria do GC (n=34)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

66

idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram

alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos

homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na

avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Segmentos

Pesos

Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)

Alteraccedilatildeo Postural

GC (n=34)

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ANTEPEacute D - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

ANTEPEacute E - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

JOELHO- VA

0 Neutro 426 Neutro 322

1 Varo L 106 Varo L 32

2 Varo M 21 Varo M 65

1 Valgo L 383 Valgo L 484

2 Valgo M 64 Valgo M 97

OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000

67

0 Alinhado 85

CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65

1 Lateralizado 809 Lateralizado 935

RETROPEacute D - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

RETROPEacute E - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

JOELHO D - VLD

0 Neutro 340 Neutro 548

1 Flexo L 277 Flexo L 161

2 Flexo M 43 Flexo M 65

1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194

3 Flexo A 32

PELVE - VLD

1 Anteversatildeo L

255

Anteversatildeo L

323

1 Retroversatildeo L 681

Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M

64

COLUNA LOMBAR

1 Retificada 745 Retificada 516

0 Lordose Fisioloacutegica

149 Lordose fisioloacutegica 290

1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97

COLUNA TORAacuteCICA

1 Retificada 85 Retificada 32

0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129

1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484

2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355

COLUNA CERVICAL

0 Lordose Fisioloacutegica

319 Retificada 258

1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548

3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97

OMBRO D - VLD

0 Centralizada 213 Centralizada 355

1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484

2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129

1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32

2 Posteriorizaccedilatildeo M -

CABECcedilA - VLD

0 Centralizada 43 Centralizada 96

1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581

2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258

68

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65

JOELHO E - VLE

0 Neutro 426 Neutro 548

1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226

1 Flexo L 128 Flexo L 129

2 Flexo M 21 Flexo M 97

3 Flexo A 21

PELVE - VLE

1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29

1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97

OMBRO E - VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 290

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516

2 1

Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L

383 64

Anteriorizaccedilatildeo M 194

CABECcedilA VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 129

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613

2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32

Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP

vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento

distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que

cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash

item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da

ponderaccedilatildeo

Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram

melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E

(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna

lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo

houveram diferenccedilas entre o antes e o depois

Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria

dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes

os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a

coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

69

Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo

(n=49)

Antes Depois

Grupo Controle

(n=34)

Antes Depois

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

41

41

35

35

36

45

40

43

43

38

52

41

45

48

60

65

32

50

46

64

39

37

32

32

34

42

25

40

43

14

52

41

45

47

24

47

12

51

24

48

34

34

20

20

36

34

31

23

23

21

40

30

44

57

28

44

19

41

31

40

33

33

23

23

37

34

34

28

28

34

41

31

45

59

39

44

31

41

42

45

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal

estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees

posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de

delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto

que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees

posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na

Tabela 5

70

Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos

segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e

cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores

demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais

de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos

D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram

diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das

alteraccedilotildees posturais

Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas

Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal

do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista

posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)

sendo o plt005 e plt0001

Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus

o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova

melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos

caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg

avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Postura corporal

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Delta (p)

-2 (00899)

-4 (00544)

-3 (00544)

-3 (00544)

-2 (00899)

-3 (00544)

-15(00044)

Delta (p)

-1(0317)

-1(0317)

3(0083)

3(0083)

1(0317)

0

3(0083)

Delta p()

-1(0022)

-3(0008)

-6(0008)

-6(0825)

-3(0825)

-3(0067)

-18(lt0011)

71

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

-3(00544)

0

-24(lt00001)

0

0

0

-1(01587)

-36(lt00001)

-18(00002)

-20(00002)

1(01587)

-22(00002)

-16(00018)

5(0025)

5(0025)

13(0001)

1(0317)

1(0317)

1(0317)

2(0157)

11(0002)

0

12(0002)

0

11(005)

5(0025)

-8(00001)

-5(03035)

-37(lt04525)

-1(02745)

-1(02745)

-1(02735)

-3(0178)

-47(lt00001)

-18(00135)

-32(lt00001)

1(0082)

-33(lt00001)

-21(0030)

Total das alteraccedilotildees

posturais

-171(lt00001)

75(lt00001)

-246(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de

vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais

proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no

escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a

capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos

sociais os maiores iacutendices finais

No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o

ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior

estado quando comparado com os demais domiacutenios

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave

1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle

72

(n=49) (n=34)

Antes Depois Antes Depois

Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426

Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015

Dor 5459 8479 5444 4641

Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372

Vitalidade 6371 7949 6897 5191

Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691

Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49

Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209

Total 48967 71267 5401 42445

A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada

por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor

obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo

tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora

Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e

quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado

Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em

todos os domiacutenios

Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram

positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg

avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Qualidade de Vida

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p) Delta (p) Delta (p)

73

Capacidade Funcional

Aspectos Fiacutesicos

Dor

Estado Geral de Sauacutede

Vitalidade

Aspectos Sociais

Aspectos Emocionais

Sauacutede Mental

372(lt00001)

418(lt00001)

302(lt00001)

125(lt00001)

158(lt00001)

237(lt00001)

479(lt00001)

138(lt00001)

-135(0001)

-228(0003)

-8(0005)

-151(lt00001)

-17(lt00001)

-88(lt00001)

-167(0005)

-135(lt00001)

507(lt00001)

647(lt00001)

382(lt00001)

276(lt00001)

328(lt00001)

326(lt00001)

647(lt00001)

273(lt00001)

Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre

o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significativas entre os grupos

Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens

ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da

camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo

conforme mostra a Tabela 9

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Capacidade Funcional

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Total

Casos

X

Controle

Precisa de ajuda para andar 100

metros

Precisa de ajuda para tomar banho

Delta (p)

-

2 (01585)

Delta (p)

-

-

-

Delta (p)

-

2 (01585)

74

Precisa de ajuda para entrar ou

sair da cama

2 (01585) 2 (01585)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na

tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da

dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor

Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo

da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor

intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC

observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor

moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)

Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor

moderada e intensa no GI (plt00001)

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg

avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Classificaccedilatildeo da Dor

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Delta (p)

Grupo

Controle

(n=34)

Delta (p)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p)

Dor leve

633(lt00001)

-39(0001)

1023(lt00001)

Dor moderada

-306(lt00001)

33(0003)

-636(lt00001)

Dor intensa

-327(lt00001)

6(0005)

-387(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

75

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor

antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor

moderada (de 408 para 102)

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras

azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a

porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo

da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na

dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo

0

10

20

30

40

50

Dor leve Dor moderada Dor intensa

13

2016

44

50

nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)

Antes

Depois

76

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de

significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O

delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo

significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas

Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no

GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do

meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente

estatiacutesticos

Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o

GC (plt005)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Risco de quedas

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Intervenccedilatildeo

X

0

5

10

15

20

25

Dor leve Dor moderada Dor intensa

24

8

2

11

19

4nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)

Antes

Depois

77

(n=49)

Delta (p)

(n=34)

Delta (p)

Controle

Delta (p)

Baixo risco para quedas

19(003)

-9(0083)

28(lt0016)

Meacutedio risco para quedas

-18(003)

9(0083)

-27(lt0016)

Alto risco para quedas

-

-

-

A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para

quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para

6)

Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes

e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC

Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento

no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)

0

10

20

30

40

50

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

37

12

0

46

30

nordm

de

Ido

sos

Niacutevel de Risco para Quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49

Antes

Depois

78

Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

6 DISCUSSAtildeO

Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica

na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os

idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio

proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos

Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento

significativo da capacidade funcional no GI

Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo

intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma

excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente

agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de

maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas

61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade

O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais

para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da

expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante

0

5

10

15

20

25

30

35

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

31

20

28

5

0

nordm

de

ido

sos

Niacutevel de risco para quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)

Antes

Depois

79

Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e

controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de

mulheres no GI e 794 de mulheres no GC

Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a

meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos

no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima

encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)

Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se

semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos

sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC

Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de

idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim

pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos

62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas

por grupo

Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento

de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos

poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso

sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que

satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora

Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que

as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem

definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia

de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em

idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008

Reis et al 2009 Schwertner 2007)

Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas

proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para

essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo

80

descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo

foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de

afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada

e acentuada (conforme descritos na metodologia)

Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o

simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de

manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica

cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos

utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel

de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis

analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas

categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e

maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do

simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os

observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos

instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos

De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees

posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave

primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os

grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a

hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna

toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo

peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se

esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente

joelho neutro (vista lateral)

Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na

qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160

81

idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados

deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da

coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical

anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo

da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio

de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano

Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento

naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as

alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo

caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose

da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da

articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos

avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo

postural mais encontrada nos idosos

Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que

existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a

postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo

feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta

prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas

alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados

mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna

cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares

proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal

em relaccedilatildeo agrave postura corporal

63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e

apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o

valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por

segmento

82

Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis

exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica

que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e

finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees

posturais poreacutem natildeo significativo

No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis

exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral

esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses

Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo

apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos

Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura

corporal dos idosos

De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees

posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC

No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas

variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e

ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de

acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas

variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral

direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)

Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na

qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com

diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o

fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor

postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos

independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi

possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem

comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de

hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos

Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o

sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees

posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres

idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a

biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica

83

das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado

com os das mulheres inativas

Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil

postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade

fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o

programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no

plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de

exerciacutecios fiacutesicos oferecidos

Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de

flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a

diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como

forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports

Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute

uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de

decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os

exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas

de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do

envelhecimento

Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer

de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na

postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua

contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o

aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a

flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e

natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas

em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento

combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas

agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da

flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica

e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas

Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui

diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e

84

cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de

prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para

obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al

(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os

efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da

qualidade de vida dos idosos

Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica

contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo

com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante

de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica

regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente

com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a

forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida

Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente

relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada

ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e

Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os

efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de

treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos

hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os

exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila

dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo

Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual

afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na

aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros

superiores e inferiores

Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a

aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa

18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes

de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral

sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja

necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar

gradualmente o volume e a intensidade

85

Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo

houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve

piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC

Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)

em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com

idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos

voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de

atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes

de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da

cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que

idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose

toraacutecica

Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na

postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo

niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees

posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica

estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora

da postura corporal dos idosos

64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do

GC

A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV

antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos

os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento

De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e

os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais

domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos

sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas

86

Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os

aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram

piores resultados

Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que

realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28

insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV

dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos

ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36

Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo

SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos

fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel

estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel

de atividade fiacutesica independente da atividade realizada

Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a

QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica

Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32

praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de

treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36

Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas

vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os

realizados apenas uma vez na semana

Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica

proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de

exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de

atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo

inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da

QV (Nunes et al 2009)

Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao

envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa

Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas

idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que

praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades

riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e

87

psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da

promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel

Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV

apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de

hidroginaacutestica

Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados

por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-

menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica

apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle

A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)

avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao

questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de

6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura

da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)

melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave

presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a

osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71

dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre

com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas

relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas

ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV

A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski

e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados

para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de

idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o

condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos

O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na

terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo

entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de

musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres

idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes

de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute

correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres

88

idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam

estilo de vida mais ativo e vice-versa

Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos

relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza

Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)

65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas

significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas

2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar

banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo

foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo

acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada

funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a

funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no

iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al

(2013)

Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados

deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo

56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)

hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de

idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de

atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da

AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos

indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a

capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentam poucas diferenccedilas

89

A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da

manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos

relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que

valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de

doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais

importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de

desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar

em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al

(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica

regular de atividade fiacutesicas na terceira idade

Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os

efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos

Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e

na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico

melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos

No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo

baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos

estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)

Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional

possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de

atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem

disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute

associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos

Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30

ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a

capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo

quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas

significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade

funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso

ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois

meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas

atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos

psiacutequicos emocionais e sociais

90

Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se

que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se

diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de

capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a

capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos

(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos

(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o

GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade

funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio

descritos no paraacutegrafo abaixo

Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade

funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver

atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos

mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar

ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou

curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees

tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade

pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer

criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente

facilitando assim a avaliaccedilatildeo

Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes

capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico

hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades

fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees

66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento

do GC

Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve

moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se

reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor

91

Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual

realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da

hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar

em homens idosos

Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade

hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de

osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para

medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram

reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila

da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos

Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste

estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica

contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este

estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por

um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta

geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc

percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte

distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)

diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou

eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)

67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as

aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco

para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto

que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no

meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up

amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso

gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo

entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para

quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o

92

deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas

do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente

Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os

efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa

corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre

60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O

equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram

que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres

idosas

No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e

comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no

preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no

grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica

Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que

a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio

dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35

idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos

resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram

associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo

sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para

melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de

joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente

os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos

Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em

idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres

na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia

de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de

trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar

e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo

(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico

Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e

hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo

93

ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando

comparado com o grupo hidroginaacutestica

O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um

programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres

idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o

teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do

equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta

do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico

dos idosos

Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico

contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas

regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis

meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem

concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando

comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)

natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e

melhora no equiliacutebrio dinacircmico

Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o

equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30

idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK

(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do

equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os

grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram

diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa

manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos

Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o

equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de

atividade fiacutesica independentemente da modalidade

Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da

hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio

dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores

flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados

demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a

94

intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica

para idosas

Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de

hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a

manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15

adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila

especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente

significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi

manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila

estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a

importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo

Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de

estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de

atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas

distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a

hidroginaacutestica

68 Dificuldades encontradas

1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da

capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam

instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados

2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica

estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade

hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos

69 Limitaccedilatildeo do estudo

1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e

disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios

previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por

conveniecircncia

95

7 CONCLUSAtildeO

Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI

apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de

dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC

Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos

participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das

seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por

Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes

para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica

Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se

que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os

idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma

96

de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma

nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o

grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o

questionaacuterio apropriado

De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na

melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e

melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-

se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os

efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento

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conceptual framework and item selection Med Care 199230(6)473-83

WHO World Health Organization Envelhecimento ativo uma poliacutetica de sauacutede

Traduccedilatildeo de Suzana Gontijo Brasiacutelia Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2005

WHOQOL Group The World Health Organization Quality of Life assessment

(WHOQOL) position paper from the World Health Organization Soc Sci Med

199541(10)1403-9

Wioletta D Katarzyna B Rogowski L Golebiowski T Kusztal M Grochola

M Markowska D Zembron-Lacny A Weyde W Klinger M Wozniewski M The

Effects of Aquatic Exercises on Physical Fitness and Muscle Function in Dialysis

Patients Biomed Res Int 2015 912980

Xavier FMF Ferraz MPT Mareacute N Escosteguy NU Moriguchi EH Elderly peoples

definition of quality of life Revista Brasileira de Psiquiatria 200325(1)31-39

Zambon TB Gonelli PRG Gonccedilalves RD Borges BLA Montebelo MIL Cesar MC

Anaacutelise comparativa da flexibilidade de mulheres idosas ativas e natildeo ativas Aacutecta

Fisiaacutetrica 2015 22(1)14-8

120

104

90 ANEXO

91 ANEXO I

FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP

Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

IDENTIFICACcedilAtildeO

Data___________

Nome______________________________________________________________

___________________________________________________________________

Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M

AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE

O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios

( ) Natildeo ( ) Sim

O(a) Sr(a) utiliza para se locomover

( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________

O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese

( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo

O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses

( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________

( ) Natildeo

AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama

( ) Sim ( ) Natildeo

105

AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR

____________________________________________________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem dor Dor Moderada Dor intensa

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36

Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos

manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas

atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como

indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor

tente responder o melhor que puder

1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)

Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim

1 2 3 4 5

2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora

(circule uma)

Muito

melhor

Pouco melhor Quase a

mesma

Um pouco

pior

Muito pior

1 2 3 4 5

3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente

durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas

atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)

Atividades Sim

Dificulta

muito

Sim

Dificulta

pouco

Natildeo Natildeo

dificulta de

modo

algum

a Atividades vigorosas que exigem

muito esforccedilo tais como correr

levantar objetos pesados participar em

1 2 3

106

esportes aacuterduos

b Atividades moderadas tais como

mover uma mesa passar aspirador de

poacute jogar bola varrer a casa

1 2 3

c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3

d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3

e Subir um lance de escada 1 2 3

f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3

g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3

h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3

i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3

j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua

sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

1 2

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em

outras atividade

1 2

d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou

outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo

extra)

1 2

5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum

problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada

linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2

107

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das

atividades com tanto cuidado como geralmente

faz

1 2

6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas

emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia

vizinhos amigos ou em grupos

(circule uma)

De forma

nenhuma

Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito

grave

1 2 3 4 5 6

8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal

(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)

De maneira

alguma

Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com

vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta

que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas

semanas (circule um nuacutemero para cada linha)

Todo

tempo

A

maior

parte

Uma

boa

parte

Alguma

parte

do

Uma

pequena

parte do

Nunca

108

do

tempo

do

tempo

tempo tempo

a Quanto tempo vocecirc

tem cheio de vigor

cheio de vontade cheio

de forccedila

1 2 3 4 5 6

b Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa muito nervosa

1 2 3 4 5 6

c Quanto tempo vocecirc

tem se sentido tatildeo

deprimido que nada

pode animaacute-lo

1 2 3 4 5 6

d Quanto tempo vocecirc

tem se sentido calmo ou

tranquumlilo

1 2 3 4 5 6

e Quanto tempo vocecirc

tem se sentido com

muita energia

1 2 3 4 5 6

f Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

desanimado ou abatido

1 2 3 4 5 6

g Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

esgotado

1 2 3 4 5 6

h Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa feliz

1 2 3 4 5 6

i Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

cansado

1 2 3 4 5 6

10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou

109

problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar

amigos parentes etc) (circule uma)

Todo o tempo A maior parte

do tempo

Alguma parte

do tempo

Uma pequena

parte do

tempo

Nenhuma

parte do

tempo

1 2 3 4 5

11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc

(circule um nuacutemero em cada linha)

Definitivamente

verdadeiro

A maioria

das vezes

verdadeiro

Natildeo

sei

A

maioria

das

vezes

falsa

Definitivamente

falsa

a Eu costumo

adoecer um

pouco mais

facilmente que

as outras

pessoas

1 2 3 4 5

b Eu sou tatildeo

saudaacutevel

quanto

qualquer

pessoa que eu

conheccedilo

1 2 3 4 5

c Eu acho que

a minha sauacutede

vai piorar

1 2 3 4 5

d Minha

sauacutede eacute

excelente

1 2 3 4 5

110

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR

Arco longitudinal do peacute Antepeacute

( ) Plano ( ) Supinado

( ) Cavo ( ) Pronado

( ) Neutro ( ) Neutro

Joelhos Ombros

( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados

( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados

( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E

Cabeccedila

( ) Lateralizada D

( ) Lateralizada E

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR

Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)

( ) Supinado

( ) Pronado

( ) Neutro

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Coluna lombar Coluna toraacutecica

( ) Retificada ( ) Retificada

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica

111

Coluna cervical Ombros

( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados

( ) Outros______________________

Cabeccedila

( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Ombros Cabeccedila

( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A

( ) Centralizados ( ) Centralizado

Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado

AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)

Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma

distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve

estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar

novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo

seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele

apoie novamente o dorso no encosto da cadeira

112

A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para

quedas

B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas

C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas

Avaliador___________________________________________________________

___________________________________________________________________

CREFITO___________________________________________________________

92 ANEXO II

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP

O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal

estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do

exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos

idosos

Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e

intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave

postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida

Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas

113

vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os

idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos

limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade

e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos

procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que

esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na

postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente

Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo

existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os

participantes possam optar

A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio

especiacutefico

Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo

intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a

exerciacutecios fiacutesicos regulares

Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador

fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios

seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes

esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e

qualidade de vida

O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo

seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo

Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)

98808-4200

Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar

de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na

Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um

As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo

sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles

Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando

em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos

pesquisadores

114

Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo

exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua

participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo

orccedilamento da pesquisa

Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou

tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem

direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente

estabelecidas

Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas

futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos

participantes

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li

ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico

regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo

Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha

decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os

propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e

riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou

claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas

Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no

endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash

Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se

vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em

contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua

Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou

no e-mail cepunifespunifespbr

Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu

consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades

ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu

atendimento neste serviccedilo

Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas

vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do

115

pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo

pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo

Nome legiacutevel do participante

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Assinatura do participante

___________________________________________________________________

Data_______________

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e

Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo

Assinatura do responsaacutevel pelo estudo

___________________________________________________________________

Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis

Data_______________

93 ANEXO III

Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)

Recomendaccedilotildees

1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada

idoso

2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar

pelo nariz e expirar pela boca

3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los

com os joelhos semiflexionados

4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e

esquerdo) sequencialmente

5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos

116

Lista de figuras II

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

117

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

118

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

119

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

120

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

121

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

122

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

123

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher

respectivamente

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

124

125

Treino A

Alongamento

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

126

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

127

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

128

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

129

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

130

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

131

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

132

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

133

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

134

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Relaxamento

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

135

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

136

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

Treino B

Alongamento

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

137

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

138

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

139

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

140

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Caminhada em diferentes direccedilotildees

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

141

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

142

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

143

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

144

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

145

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Relaxamento

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

146

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

147

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

148

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

140

94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos

141

95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI

UNIFESP

Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos

Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI

A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0

51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede

Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo

Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo

principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo

mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute

Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em

02072015

Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura

corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo

atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado

Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo

dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016

Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016

142

96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO

PAULO UNIFESP-HSP

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e

na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea

Temaacutet

ica

Versatilde

o 2

CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio

DADOS DO PARECER

Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015

Apresentaccedilatildeo do Projeto

Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira

143

CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo

disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o

participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser

numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da

pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura

e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em

folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser

fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para

permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas

Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade

para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute

acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de

eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador

principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida

sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -

E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que

144

indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres

humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta

pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao

participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os

procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo

que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que

poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na

Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como

instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute

resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da

Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos

Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de

relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e

anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do

relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo

145

10 APEcircNDICE

101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36

146

Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados

QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO

01

Se a resposta for

1 50

2 44

3 34

4 20

5 10

02 Manter o mesmo valor

03 Soma de todos os valores

04 Soma de todos os valores

05 Soma de todos os valores

06 Se a resposta for

1 5

2 4

3 3

4 2

5 1

07 Se a resposta for

1 60

2 54

3 42

4 31

5 22

6 10

08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7

Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6

147

Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5

Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4

Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3

Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2

Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1

S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8

passa a ser o seguinte

Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6

Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475

Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35

Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225

Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10

09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute

seguir a seguinte orientaccedilatildeo

Se a resposta for 1 o valor seraacute 6

Se a resposta for 2 o valor seraacute 5

Se a resposta for 3 o valor seraacute 4

Se a resposta for 4 o valor seraacute 3

Se a resposta for 5 o valor seraacute 2

Se a resposta for 6 o valor seraacute 1

Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o

mesmo

10 Considerar o mesmo valor

11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem

nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo

148

Se a resposta for 1 o valor seraacute 5

Se a resposta for 2 o valor seraacute 4

Se a resposta for 3 o valor seraacute 3

Se a resposta for 4 o valor seraacute 2

Se a resposta for 5 o valor seraacute 1

Fase II

Caacutelculo do RAW SCALE

Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8

domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave

chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de

medida

DOMIacuteNIOS

2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor

5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade

7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais

9- Sauacutede Mental

Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio

DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100

Variaccedilatildeo ( Score Range)

149

Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e

estatildeo estipulados na tabela abaixo

DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)

QUESTAtildeO (OtildeES)

CORRESPONDENTES

LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO

(ESCORE RANGE)

Capacidade

funcional

03 10 20

Limitaccedilatildeo por

aspectos fiacutesicos

04 4 4

Dor 07+08 2 10

Estado geral de

sauacutede

01+11 5 20

Vitalidade 09 (somente p os itens

a + e + g + i )

4 20

Aspectos sociais 06+10 2 8

Limitaccedilatildeo por

aspectos

emocionais

05 3 3

Sauacutede mental 09 ( somente p os

itens b + c + d + f + h )

5 25

150

151

152

Page 7: EFEITOS DA HIDROGINÁSTICA NA POSTURA CORPORAL … · 9 Lista de figuras I Figura 1: Projeção da população de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050). Figura 2: Ciclo vicioso

7

Aos idosos por confiarem e contribuiacuterem para a realizaccedilatildeo desse estudo

Ao Tio Evaldo pelo auxiacutelio estatiacutestico

Ao Zeferino Gomes da Silva Neto por realizar toda a estatiacutestica deste estudo

Obrigada

A Prof Luana Monteiro responsaacutevel pela correccedilatildeo ortograacutefica e gramatical

desta tese

8

Sumaacuterio

DedicatoacuteriaIV

AgradecimentosV

Lista de figurasVIII

Lista de tabelasX

Lista de quadrosXII

Lista de abreviaturasXIII

ResumoXV

AbstractXVI

1 Introduccedilatildeo01

a Hipoacuteteses03

2 Objetivos04

3 Revisatildeo de literatura05

4 Meacutetodos29

5 Resultados47

6 Discussatildeo61

7 Conclusatildeo78

8 Referecircncias bibliograacutefica80

9 Anexos104

10 Apecircndice145

9

Lista de figuras I

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Figura 3 Mostra os pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural

com o software SAPO

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 5 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do grupo controle

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

10

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Figura 20 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo

intervenccedilatildeo

Figura 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do grupo controle

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

Figura 24 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Figura 25 Classificaccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

11

Lista de tabelas

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica realizadas no periacuteodo de fevereiro a maio de 2016

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do grupo controle

e do grupo intervenccedilatildeo (casos)

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos (casos e controles)

dos idosos

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na avaliaccedilatildeo

inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois a

2degavaliaccedilatildeo

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupo

casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes

(1deg avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupo casos e controle sendo a coluna antes a 1degavaliaccedilatildeo e a

coluna depois a 2degavaliaccedilatildeo

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupo casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e

o antes (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

12

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

niacutevel de dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a

2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

equiliacutebrio dinacircmico dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

13

Lista de quadros

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos as alteraccedilotildees posturais

14

Lista de abreviaturas e siacutembolos

ADUFPI Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute

AF Atividade Fiacutesica

AVDs Atividades da Vida Diaacuteria

AIVDs Atividades Instrumentais da Vida Diaacuteria

CEP Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa

DMO Densidade Mineral Oacutessea

EAV Escala Analoacutegica Visual

EEB Escala de Equiliacutebrio de Berg

EIAS Espinha Iliacuteaca Acircntero-Superior

EIPI Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Inferior

EIPS Espinha Iliacuteaca Poacutestero-Superior

FM Fraqueza Muscular

GI Grupo Intervenccedilatildeo

GC Grupo Controle

HAS Hipertensatildeo Arterial Sistecircmica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

IMC Iacutendice de Massa Corporal

IF Inatividade Fiacutesica

IPAQ Questionaacuterio Internacional de Atividade Fiacutesica

L2 Segunda Veacutertebra Lombar

L4 Quarta Veacutertebra Lombar

MS Ministeacuterio da Sauacutede

OMS Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

PEF Programa de Exerciacutecios Fiacutesicos

PTIA Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

15

QV Qualidade de Vida

SAPO Software de Avaliaccedilatildeo Postural

SPSS Statistical Package for the Social Science

UBS Unidade Baacutesica de Sauacutede

UFPI Universidade Federal do Piauiacute

UNIFESP Universidade Federal de Satildeo Paulo

VA Vista Anterior

16

Resumo

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico regular contribui para melhorar a postura corporal

e a Qualidade de Vida (QV) de idosos Objetivos analisar os efeitos da

hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica na QV na capacidade funcional no niacutevel

de dor e no risco de quedas de idosos Meacutetodos foram formados dois grupos

sendo o grupo intervenccedilatildeo GI (n=49 meacutedia de idade 672 +758) e o grupo controle

GC (n=34 meacutedia de idade 6765 +743) Inicialmente os idosos de ambos os

grupos realizaram avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica utilizando como

instrumento o simetroacutegrafo e o fio de prumo aleacutem de fotografias nas vistas anterior

posterior e lateral Na QV utilizaram-se o questionaacuterio SF-36 Para avaliar a

capacidade funcional utilizaram-se trecircs perguntas baacutesicas relacionadas a andar 100

metros entrar e sair da cama e tomar banho O niacutevel de dor foi analisado atraveacutes da

escala analoacutegica visual para a dor e o risco de quedas atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo Apoacutes as avaliaccedilotildees os idosos do GI realizaram aulas de hidroginaacutestica sendo

duas vezes por semana por um periacuteodo de trecircs meses Enquanto que os idosos do

GC natildeo realizaram a hidroginaacutestica Apoacutes os trecircs meses de estudo os idosos

realizaram nova avaliaccedilatildeo Na anaacutelise estatiacutestica utilizou-se o teste de wilcoxon e o

teste de wilcoxon-mann-whitney Resultados em relaccedilatildeo agrave postura corporal

estaacutetica observou-se melhora significativa do GI quando comparado com os idosos

do GC destacando os segmentos cabeccedila (vista anterior e lateral) ombros (vista

lateral) e joelhos (vista lateral) Na QV observou-se melhora significativa do GI em

todas as variaacuteveis analisadas No quesito capacidade funcional natildeo se observaram

resultados significativos (pgt005) No niacutevel de dor verificou-se que no GI obteve-se

aumento de 633 da dor leve e reduccedilatildeo em 306 da dor moderada (plt005) Em

relaccedilatildeo ao risco de quedas observou-se que no GI obteve-se aumento de 19 do

baixo risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas (plt005)

Conclusatildeo em relaccedilatildeo agrave amostra estudada pode-se concluir que a hidroginaacutestica

contribuiu de maneira eficaz e positiva na melhora da postura corporal estaacutetica

melhora QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas de idosos em estudo

Natildeo se observou melhora significativa para variaacutevel capacidade funcional (Ramos et

al 2013) Diante dos achados recomenda-se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por

idosos com forma de prevenir e tratar os efeitos deleteacuterios decorrentes do processo

do envelhecimento Palavras-chave Postura Qualidade de Vida Risco de Quedas

Exerciacutecio Fiacutesico Envelhecimento

17

Abstract

It is believed that regular physical exercise contributes to improve the body posture

and Quality of Life (QOL) among the elderly Objectives This study aimed to

analyze the effects of water aerobics on static body posture QOL functional

capacity pain level and risk of falls of elderly people Methods Two groups were

formed the intervention group (IG) n=49 mean age of 672 plusmn758 and the control

group (CG) n=34 mean age of 6765 plusmn743 At first the elderly of both groups

underwent static body posture assessment using the symmetry and plumb line as

well as photographs in anterior posterior and lateral views The SF-36 questionnaire

was applied in QOL evaluation To analyze functional capacity three basic questions

were used related to walking 100 meters getting into and out of bed and showering

The pain level was analyzed through a pain visual analogue scale and the risk of

falls through the Timed Up and Go test After the evaluations the IG elders

performed water aerobics classes twice a week for three months While the CG

elders did not perform water aerobics After the three months of study the elderly

underwent a new evaluation In the statistical analysis the Wilcoxon test and the

Wilcoxon-Mann-Whitney test were used Results In relation to the static body

posture a significant improvement in the IG was observed when compared to the

elderly in the CG highlighting the segments head (anterior and lateral view)

shoulders (lateral view) and knees (lateral view) As for the QOL a significant

improvement in the IG was verified in all analyzed variables Regarding functional

capacity no significant results were found (pgt005) In the pain level the IG showed

a 633 increase in mild pain and a 306 reduction in moderate pain (plt005)

About the risk of falls the IG presented a 19 increase in the low risk for falls and a

18 reduction in the average risk for falls (plt005) Conclusion In relation to the

studied sample it can be concluded that water aerobics contributed effectively and

positively to improve the static body posture QOL and risk of falls in the elderly as

well as to reduce the pain level The functional capacity variable demonstrated no

significant improvement (Ramos et al 2013) Given the results it is recommended

the regular practice of water aerobics by the elderly aiming to prevent and treat the

deleterious effects arising from the aging process Keywords Posture Quality of

Life Risk of Falls Exercise Aging

18

1 INTRODUCcedilAtildeO

O envelhecimento eacute um fenocircmeno mundial em ascensatildeo e paralelo a ele

surge o interesse em propor medidas que promovam o bem-estar na terceira idade

Desta forma a Qualidade de Vida (QV) de idosos tem sido motivo de discussotildees

pelos aspectos que ela envolve Assim acredita-se que os estudos relacionados ao

processo natural do envelhecimento e aumento da populaccedilatildeo de idosos estatildeo

voltados para uma relaccedilatildeo entre sauacutede e envelhecimento exerciacutecios fiacutesicos e QV

(Civinski Montibeller Braz 2011)

Eacute crescente o envelhecimento mundial da populaccedilatildeo Segundo a Organizaccedilatildeo

Mundial de Sauacutede (OMS) em 2025 a populaccedilatildeo mundial de pessoas com mais de

60 anos seraacute de aproximadamente 12 bilhotildees sendo que os muitos idosos (com

80 anos ou mais) constituem o grupo etaacuterio de maior crescimento (WHO 2005)

Dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE)

estima-se que entre 2015 a 2039 a proporccedilatildeo de idosos brasileiros aumente de

117 para 235 (Brasil 2016a) Em relaccedilatildeo ao estado do Piauiacute a populaccedilatildeo total

eacute de 3212180 habitantes (Brasil 2016b) destes 461000 satildeo idosos

Especificamente em Teresina (cidade onde ocorreu este estudo) a populaccedilatildeo de

idosos representa 12 da populaccedilatildeo total correspondendo a aproximadamente

99000 idosos (Brasil 2016c) Frente a esse perfil demograacutefico prevalente de idosos

tem sido observado o aumento de estudos cientiacuteficos para verificar a relaccedilatildeo entre o

envelhecimento saudaacutevel e a atividade fiacutesica regular (Maki et al 2012 American

College of Sports Medicine 2009)

O envelhecer pode ser definido por vaacuterios aspectos sendo de maneira geral

caracterizado por um conjunto de perdas e incapacidades associado agrave reduccedilatildeo da

funcionalidade e agrave inatividade fiacutesica Diante desse aspecto espera-se que a

sociedade estimule os idosos para um envelhecer cada vez mais ativo ou seja

mantecirc-los funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para atingir uma melhor

QV Para tanto eacute necessaacuteria a implementaccedilatildeo de programas especiacuteficos de

intervenccedilatildeo visando eliminaccedilatildeo eou reduccedilatildeo de fatores de riscos relacionados com

a incapacidade funcional (Ferreira et al 2010) Assim torna-se constante a

preocupaccedilatildeo natildeo somente com o resgate da independecircncia funcional do idoso

19

como tambeacutem a manutenccedilatildeo da autonomia funcional por maior tempo possiacutevel

(Schneider 2010)

As alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento

satildeo caracterizadas principalmente com o aumento da cifose da coluna toraacutecica

diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento

da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente (Silveira et

al 2010) Essas alteraccedilotildees posturais podem desenvolver dores perda da

funcionalidade e reduccedilatildeo da autonomia de idosos

Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico possa contribuir de maneira positiva no

aumento da funcionalidade dos idosos Desta maneira a atividade fiacutesica vem como

forma de melhorar a postura do idoso e consequentemente a QV A praacutetica regular

de exerciacutecios fiacutesicos eacute aspecto fundamental na implantaccedilatildeo de um programa

especiacutefico para promoccedilatildeo da sauacutede na terceira idade aleacutem de prevenir doenccedilas

relacionadas ao envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Reis et al (20092012) verificaram associaccedilatildeo positiva entre as alteraccedilotildees da

postura corporal estaacutetica a QV e o niacutevel de atividade fiacutesica Observaram que os

idosos ativos fisicamente apresentaram melhor postura corporal e melhor qualidade

de vida (item limitaccedilotildees por aspectos fiacutesicos) quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos Poreacutem tal estudo caracterizou-se por ser de cunho

transversal natildeo podendo portanto comprovar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico Diante

disso sugerem-se novos estudos de cunho longitudinal com a finalidade de

comprovar essas associaccedilotildees

Diante das incapacidades e perdas funcionais relacionadas com o processo

de envelhecer e na busca por melhor QV na terceira idade despertou-se o interesse

em identificar maneiras que possam contribuir com o aumento da autonomia

funcional dessa populaccedilatildeo Acredita-se que a hidroginaacutestica contribui diretamente na

reduccedilatildeo dessas incapacidades atraveacutes da melhora da postura corporal e da QV

partindo desse princiacutepio o presente estudo teve como objetivo principal analisar os

efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na QV de idosos

20

11 Hipoacuteteses

Acredita-se que a postura corporal estaacutetica seja caracterizada por predomiacutenio

de hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical retificaccedilatildeo lombar retroversatildeo peacutelvica

anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila e flexatildeo de joelhos

Espera-se que os idosos submetidos agrave hidroginaacutestica (grupo intervenccedilatildeo)

apresentassem melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do

niacutevel de dor aumento da capacidade funcional e reduccedilatildeo do risco de quedas

quando comparado com os idosos do grupo controle

21

2 OBJETIVOS

21 Geral

Analisar e quantificar os efeitos da hidroginaacutestica por um periacuteodo de trecircs meses na

postura corporal estaacutetica e na Qualidade de Vida (QV) de idosos comparando o

Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e o Grupo Controle (GC)

22 Especiacuteficos

a) Caracterizar a postura corporal estaacutetica de idosos utilizando como instrumentos o

simetroacutegrafo e o fio de prumo

b) Classificar os idosos quanto agrave QV utilizando o questionaacuterio SF-36

c) Quantificar e analisar o niacutevel de dor dos idosos atraveacutes da escala analoacutegica visual

de dor comparando o GI e o GC

d) Quantificar e analisar a capacidade funcional de idosos atraveacutes das atividades da

vida diaacuteria comparando o GI e o GC

e) Caracterizar e analisar o risco de quedas de idosos atraveacutes do teste ldquotime up amp

gordquo comparando o GI e o GC

22

3 REVISAtildeO DE LITERATURA

Neste capiacutetulo estatildeo abordados os temas relacionados ao envelhecimento agrave

postura corporal estaacutetica ao exerciacutecio fiacutesico agrave QV agrave dor agrave capacidade funcional ao

equiliacutebrio e agrave ocorrecircncia de quedas

Optou-se por dividi-lo em toacutepicos facilitando assim a compreensatildeo

tornando-a mais didaacutetica

311 O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO E SUA RELACcedilAtildeO COM AS

ALTERACcedilOtildeES DA POSTURA CORPORAL

Eacute notoacuterio o envelhecimento da populaccedilatildeo brasileira A Organizaccedilatildeo Mundial

de Sauacutede (2005) relata que ateacute 2025 o Brasil seraacute o sexto paiacutes do mundo em

nuacutemero de idosos

Observa-se entatildeo inversatildeo na piracircmide etaacuteria brasileira Com o aumento da

expectativa de vida e a diminuiccedilatildeo nas taxas de fecundidade os idosos tornam-se

mais numerosos A figura abaixo mostra a projeccedilatildeo da populaccedilatildeo idosa por sexo

Percebe-se raacutepido e intenso aumento de idosos brasileiros

Figura 1 Projeccedilatildeo da populaccedilatildeo de idosos brasileiros por sexo (1980 a 2050)

Fonte BRASIL (2008)

23

Diante do crescimento da populaccedilatildeo idosa surgem preocupaccedilotildees

relacionadas ao envelhecer Assim o envelhecimento eacute caracterizado como um

processo inerente a todos os seres vivos ocasionando perda da capacidade de

adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao ambiente e diminuiccedilatildeo da funcionalidade (Costa et al

2012 Alencar et al 2012) Aleacutem de destacar as alteraccedilotildees morfoloacutegicas funcionais

bioquiacutemicas e psicoloacutegicas que ocorrem no organismo (Carvalho Papaleacuteo 2006)

Noacutebrega et al (1999) descrevem o ciclo vicioso do envelhecimento Para

estes a inatividade fiacutesica no envelhecimento acarreta fragilidade muacutesculo-

esqueleacutetica gerando diminuiccedilatildeo da independecircncia funcional reduccedilatildeo da motivaccedilatildeo

e autoestima ansiedade depressatildeo que por sua vez retorna agrave inatividade fiacutesica

gerando assim ciclo vicioso conforme mostra a Figura 2

Figura 2 Ciclo vicioso do envelhecimento

Fonte Noacutebrega et al (1999) p 208

O aumento da expectativa de vida traz consigo a necessidade de acrescentar

qualidade aos anos adicionais de vida (Cordeiro et al 2014) Logo para otimizar a

vida dos idosos a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (2005) elaborou o conceito de

envelhecimento ativo definido da seguinte maneira

24

Envelhecimento ativo eacute o processo de otimizaccedilatildeo das oportunidades de sauacutede participaccedilatildeo e seguranccedila com o objetivo de melhorar a qualidade de vida agrave medida que as pessoas ficam mais velhas

A palavra ldquoativordquo no conceito de ldquoenvelhecimento ativordquo refere-se agrave

participaccedilatildeo contiacutenua nas questotildees sociais econocircmicas culturais espirituais e civis

e natildeo somente agrave capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da forccedila de

trabalho Assim o objetivo do envelhecimento ativo eacute elevar a expectativa de uma

vida saudaacutevel obtendo assim QV para idosos principalmente para os mais fraacutegeis

fisicamente incapacitados e que requerem cuidados (OMS 2005)

Sabe-se que ao atingir a terceira idade os idosos apropriam-se ao longo dos

anos de afecccedilotildees caracteriacutesticas de doenccedilas crocircnico-degenerativas Dessa forma

faz-se necessaacuterio obter o controle e a manutenccedilatildeo da funcionalidade do idosos por

maior tempo possiacutevel Assim as pesquisas direcionam a atenccedilatildeo para propostas

que visem agrave manutenccedilatildeo da sauacutede nessa populaccedilatildeo (Granacher et al 2013)

Acredita-se que a boa postura corporal e a QV estejam intimamente ligadas ao

bem-estar fiacutesico e mental de idosos

Com o passar dos anos nosso corpo apresenta modificaccedilotildees em todos os

sistemas No sistema musculoesqueleacutetico em especial essas modificaccedilotildees estatildeo

relacionadas agraves alteraccedilotildees posturais Kendall et al (2007) aduzem o conceito de

postura corporal proposto pelo Comitecirc de Postura da Academia Americana de

Cirurgiotildees Ortopeacutedicos (1947) e relatam que a postura eacute definida como o arranjo

relativo das partes do corpo Para os autores a boa postura corresponde ao estado

de equiliacutebrio muscular e esqueleacutetico que protege as estruturas de suporte do corpo

contra lesotildees ou deformidades progressivas enquanto que a maacute postura

corresponde agrave relaccedilatildeo defeituosa das estruturas do corpo

O processo de envelhecimento naturalmente promove modificaccedilotildees no

corpo dos idosos podendo observar as alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio

processo do envelhecimento sendo caracterizadas com o aumento da cifose da

coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose lombar aumento do acircngulo de flexatildeo do

joelho deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a inclinaccedilatildeo do tronco

para frente (Silveira et al 2010)

As alteraccedilotildees posturais relacionadas ao envelhecimento estatildeo associadas a

fenocircmenos bioloacutegicos fisioloacutegicos sociais e psicoloacutegicos que agem em todos os

indiviacuteduos Nessa fase da vida acredita-se que os exerciacutecios fiacutesicos regulares

25

promovem a reduccedilatildeo e prevenccedilatildeo dos decliacutenios funcionais associados ao processo

de envelhecimento (Civinski Montibeller Braz 2011)

Sabe-se que a postura corporal estaacute diretamente relacionada com o bem-

estar do idoso Assim Gasparotto et al (2012) realizaram estudo com 18 idosos na

faixa etaacuteria entre 62 e 83 anos com objetivo de avaliar as diferentes percepccedilotildees da

postura dos idosos Concluiacuteram que os idosos com hipercifose toraacutecica tecircm menor

percepccedilatildeo da postura quando comparados agravequeles que as mantiveram em niacuteveis

normais

Como forma de descrever o perfil postural dos idosos observou-se as

alteraccedilotildees posturais de 40 idosos (34 mulheres e 6 homens) praticantes de atividade

fiacutesica sendo na vista anterior observou-se rotaccedilatildeo da cabeccedila elevaccedilatildeo de ombros

escaacutepula e pelve e rotaccedilatildeo interna dos membros inferiores Na vista posterior foi

valgismo de retropeacute tanto direito quanto esquerdo e na vista lateral foram

anteriorizaccedilatildeo da cabeccedila inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes extensatildeo de quadril

anteversatildeo peacutelvica e joelhos fletidos Aleacutem das alteraccedilotildees encontradas perceberam

que algumas caracteriacutesticas posturais observadas nos idosos ativos foram

semelhantes agravequelas encontradas no envelhecimento normal No entanto a

inclinaccedilatildeo do tronco para traacutes e a extensatildeo do quadril diferiram da postura flexora

tiacutepica dos idosos sugerindo que estas caracteriacutesticas sejam consequecircncia dos

exerciacutecios fiacutesicos que promovem o fortalecimento da musculatura extensora

importante para manutenccedilatildeo da postura correta (Tavares et al 2013)

Estudo realizado por Silveira et al (2010) complementa ao afirmarem que as

caracteriacutesticas posturais mais comuns nos idosos satildeo o aumento da curvatura

cifoacutetica da coluna toraacutecica a diminuiccedilatildeo da lordose lombar a ampliaccedilatildeo do acircngulo

de flexatildeo do joelho o deslocamento da articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e a

inclinaccedilatildeo do tronco para diante acima dos quadris

Reis (2009) estudou a postura corporal estaacutetica de 160 idosos utilizando

como instrumento de avaliaccedilatildeo o simetroacutegrafo e o fio de prumo e verificou a

predominacircncia das seguintes alteraccedilotildees posturais nos idosos destacando-se

pronaccedilatildeo dos peacutes arco plantar plano flexatildeo de joelhos geno valgo nas mulheres e

varo nos homens retroversatildeo da pelve retificaccedilatildeo da coluna lombar hipercifose da

coluna toraacutecica e hiperlordose da coluna cervical Aleacutem de anteriorizaccedilatildeo de ombros

e cabeccedila nas vistas laterais e na vista anterior destacaram-se lateralizaccedilatildeo de

cabeccedila e desalinhamento de ombros Acredita-se que essas alteraccedilotildees posturais

26

contribuam para perda da funcionalidade diminuindo assim a qualidade de vida de

idosos

312 Avaliaccedilatildeo postural meacutetodos teacutecnicas e instrumentos

Eacute constante a busca por uma avaliaccedilatildeo postural que mais se aproxime da

realidade dos indiviacuteduos Essa avaliaccedilatildeo consiste em investigar o alinhamento

postural dos segmentos do corpo e contribuir para direcionar a conduta terapecircutica

adequada

Segundo Olney e Culham (1998) o alinhamento postural ideal eacute aquele cuja

manutenccedilatildeo exige menor esforccedilo provocando miacutenimo de tensatildeo no niacutevel das

articulaccedilotildees Ademais o bom alinhamento do corpo exige eficiecircncias fisioloacutegicas e

biomecacircnicas maacuteximas o que minimiza os estresses e as sobrecargas geradas ao

sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (Palmer Epler 2000)

Na postura ideal a coluna vertebral apresenta as curvaturas fisioloacutegicas e os

ossos dos membros inferiores estatildeo em perfeito alinhamento para sustentaccedilatildeo do

peso A posiccedilatildeo ldquoneutrardquo da pelve eacute favoraacutevel ao bom alinhamento do tronco e

abdome O toacuterax e o dorso estatildeo em uma posiccedilatildeo que favorece a funccedilatildeo adequada

dos oacutergatildeos respiratoacuterios A cabeccedila permanece ereta e bem equilibrada minimizando

o estresse sobre a musculatura cervical (Kendall et al 2007)

Kendall et al (2007) descrevem o alinhamento postural ideal por segmento

1- Cabeccedila deveraacute estar em uma posiccedilatildeo bem equilibrada mantida com esforccedilo

muscular miacutenimo Na vista lateral a linha de referecircncia coincide com o loacutebulo da

orelha e coluna cervical apresenta a curva anterior normal (lordose fisioloacutegica) Na

vista posterior a linha de referecircncia coincide com os processos espinhosos

cervicais A cabeccedila natildeo eacute inclinada para cima ou para baixo nem eacute inclinada

lateralmente ou rodada O queixo natildeo eacute retraiacutedo

2- Regiatildeo toraacutecica caracteriza-se por apresentar discreta curva na regiatildeo posterior

ocasionando a cifose fisioloacutegica

3- Ombro a linha do fio de prumo deveraacute passar no meio da articulaccedilatildeo (vista

lateral)

4- Pelve e regiatildeo lombar a relaccedilatildeo entre a pelve e a linha de referecircncia eacute

determinada em grande parte pela relaccedilatildeo entre a pelve e a articulaccedilatildeo do quadril

O fio de prumo passaraacute logo atraacutes do eixo da articulaccedilatildeo do quadril e a pelve deveraacute

27

ser intersectada no niacutevel do acetaacutebulo Assim na postura padratildeo a posiccedilatildeo da pelve

eacute caracterizada como neutra pois as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores estatildeo no

mesmo plano horizontal e as espinhas iliacuteacas acircntero-superiores e a siacutenfise puacutebica

no mesmo plano vertical Na posiccedilatildeo neutra da pelve a coluna lombar assume leve

curva anterior chamada lordose fisioloacutegica

5- Quadril e joelho a linha de referecircncia na vista lateral localiza-se logo atraacutes do

centro da articulaccedilatildeo do quadril e agrave frente da articulaccedilatildeo do joelho

6- Tornozelo a linha de referecircncia passa ligeiramente agrave frente do maleacuteolo lateral na

vista lateral e proximamente pelo aacutepice do arco indicado lateralmente pela

articulaccedilatildeo calcaneocuboacuteide

7- Peacutes a posiccedilatildeo dos peacutes eacute aquela na qual os calcanhares estatildeo separados

aproximadamente 75cm e os antepeacutes estatildeo separados em desvio lateral em um

acircngulo de aproximadamente 8 a 10 da linha meacutedia em cada lado perfazendo total

de 20 ou menos entre os peacutes A posiccedilatildeo dos peacutes refere-se agrave posiccedilatildeo estaacutetica e com

os peacutes descalccedilos

Kendall et al (2007) afirmam que no teste da avaliaccedilatildeo postural com o fio de

prumo a postura padratildeo eacute utilizada para comparar o alinhamento postural do

indiviacuteduo avaliado A avaliaccedilatildeo postural consiste em determinar e registrar se

possiacutevel atraveacutes de fotografias os desvios posturais nos indiviacuteduos (Carnaval

1997) Sabe-se que durante a posiccedilatildeo estaacutetica o corpo sofre oscilaccedilotildees acircntero-

posteriores e laterais Essas oscilaccedilotildees ocorrem principalmente pela ativaccedilatildeo do

reflexo do estiramento e da forccedila dos muacutesculos antigravitacionais que lutam contra a

accedilatildeo da gravidade (Kauffman 2001) Vale destacar que no nosso estudo (Efeitos

da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica e na QV dos idosos) foram

utilizadas fotografias a fim de registrar um uacutenico momento a ser avaliado pelo

observador evitando assim vieses de afericcedilatildeo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o indiviacuteduo a ser avaliado deveraacute estar

minimamente vestido para que se consiga visatildeo clara dos contornos e pontos de

referecircncia anatocircmicos O indiviacuteduo recebe instruccedilotildees para assumir uma postura

confortaacutevel Nos casos de pessoas com apoio ortoacutetico ou dispositivos de assistecircncia

para AVD e marcha devem ser avaliados com e sem esses dispositivos para que o

examinador possa determinar sua eficaacutecia em corrigir a postura (Palmer Epler

2000)

28

A seguir estatildeo descritos os meacutetodos e as teacutecnicas de avaliaccedilatildeo postural bem

como os instrumentos utilizados

Diversos instrumentos de avaliaccedilatildeo postural satildeo descritos na literatura poreacutem

natildeo existe consenso de qual seria o melhor meacutetodo utilizado na praacutetica cliacutenica

Sabe-se que os exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos

simples de baixo custo e faacutecil aplicabilidade Como exemplo desses instrumentos

destacam-se o fio de prumo e o simetroacutegrafo (Reis et al 2013)

O simetroacutegrafo tambeacutem chamado de posturoacutegrafo consiste em um quadro de

postura formado por linhas verticais e horizontais sendo instrumentos de avaliaccedilatildeo

qualitativa Assim no estudo realizado por Reis et al (2013) objetivou-se verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural em 160 idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Verificaram bom niacutevel de

concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural dos idosos destacando-se

boa concordacircncia em 16 variaacuteveis analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor

maacuteximo de 0949 e apenas duas categorias apresentaram baixa concordacircncia

sendo valor miacutenimo de 0737 e maacuteximo de 0750 Concluindo que a avaliaccedilatildeo

postural realizada atraveacutes do simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de

concordacircncia entre os observadores recomendando portanto seu uso nas

avaliaccedilotildees posturais em idosos

O fio de prumo caracteriza-se por ser um dispositivo capaz de permitir a

observaccedilatildeo dos efeitos da forccedila de gravidade Compreende um cordatildeo com um

peso de chumbo na extremidade a qual provecirc uma linha absolutamente vertical O

ponto no qual a linha de prumo eacute suspensa deve ser um ponto fixo padronizado

Como o uacutenico ponto fixo na posiccedilatildeo em peacute eacute a base pois os peacutes estatildeo em contato

com o chatildeo o ponto de referecircncia deve ser na base Assim o teste da linha de

prumo eacute utilizado para determinar os pontos de referecircncia do indiviacuteduo Os desvios

dos vaacuterios pontos da linha de prumo revelam a extensatildeo da alteraccedilatildeo do

alinhamento postural podendo ser descritos como leves moderados ou acentuados

e natildeo em termos de centiacutemetros ou graus (Kendall et al 2007)

Exames posturais precisos podem ser realizados com equipamentos simples

e de custo miacutenimo Um exemplo eacute a avaliaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo do fio de prumo e do

simetroacutegrafo Neste estudo optou-se pela utilizaccedilatildeo desses dois instrumentos por

serem praacuteticos de faacutecil aplicabilidade baixo custo e utilizado em grandes

populaccedilotildees aleacutem de apresentar boa concordacircncia interobservadores (conforme

29

descritos nos paraacutegrafos acima) Vaacuterias pesquisas utilizaram o simetroacutegrafo (quadro

de postura) e o fio de prumo na avaliaccedilatildeo postural em idosos destacando-se Lima

et al (2010) Porto et al (2012) Reis et al (2012 2013) Gasparotto et al (2012)

Santos et al (2012) Soares (2002) Aikawa Braccialli Padula (2006) Santos et al

(2005) Neto Juacutenior Pastre Monteiro (2004) Santos et al (2006)

Outra maneira de avaliaccedilatildeo postural eacute atraveacutes dos programas

computadorizados Ferreira (2005) em sua tese de doutorado desenvolveu um

software de avaliaccedilatildeo postural chamado SAPO o qual permite estabelecer medidas

quantitativas de avaliaccedilatildeo postural Consiste na marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos

nas variaacuteveis posturais destacando-se cabeccedila tronco membros superiores e

inferiores Apoacutes a correta marcaccedilatildeo desses pontos o indiviacuteduo eacute fotografado nas

vistas anterior posterior lateral direita e esquerda As fotos satildeo calibradas no

computador e analisadas A autora chama atenccedilatildeo para a marcaccedilatildeo dos pontos

anatocircmicos pois a falta de precisatildeo pode induzir ao erro sendo esta uma limitaccedilatildeo

desse tipo de avaliaccedilatildeo Dunk Lalonde e Callaghan (2005) concordam que a

marcaccedilatildeo de pontos anatocircmicos mesmo realizada por um uacutenico avaliador pode

variar de sessatildeo para sessatildeo A Figura 3 destaca os pontos anatocircmicos a serem

marcados

Figura 3 Pontos anatocircmicos a serem marcados na avaliaccedilatildeo postural com o

software SAPO

Fonte Ferreira et al (2010)

Souza et al (2011) realizaram estudo com objetivo de verificar a

confiabilidade inter e intraexaminadores das medidas angulares propostas pelo

software de avaliaccedilatildeo postural SAPO Trecircs avaliadores (A B e C) experientes no

30

uso do programa analisaram as imagens repetindo essa anaacutelise sete dias apoacutes

Concluiacuteram que os acircngulos propostos pelo protocolo SAPO mostraram-se confiaacuteveis

apoacutes avaliaccedilatildeo entre diferentes examinadores para mensurar os segmentos

corporais No entanto neste estudo foi realizado um piloto utilizando o software

SAPO verificando pois dificuldades para marcaccedilatildeo dos pontos anatocircmicos nos

idosos devido agrave demora temporal e ao elevado Iacutendice de Massa Corporal (IMC) dos

idosos sendo inviaacutevel tal meacutetodo para a pesquisa em questatildeo

Outro meacutetodo de avaliaccedilatildeo postural quantitativo eacute a plataforma giratoacuteria Esse

instrumento foi desenvolvido por Schwertner (2007) e consta de uma plataforma

giratoacuteria formada por uma base riacutegida quadrada tendo no centro um disco giratoacuterio

feito de accedilo permitindo um giro de 360deg O avaliado eacute posicionado sobre essa

plataforma e filmado em seguida as imagens satildeo transferidas para o computador e

analisadas por um software especiacutefico

Pode-se destacar tambeacutem a avaliaccedilatildeo postural por meio do Raio X e da

tomografia computadorizada que fornecem informaccedilotildees detalhadas a respeito da

deformidade permitindo visualizaccedilatildeo de regiotildees especiacuteficas e possibilitando

diagnoacutestico completo (Johns Cunningham 1983) No entanto tais meacutetodos satildeo

potencialmente agressivos e utilizam equipamentos de alto custo dificultando sua

aplicaccedilatildeo para investigaccedilatildeo cientiacutefica e anaacutelise postural de uma populaccedilatildeo (Ortale

Brenzikofer Ortale 2000)

Percebem-se portanto vaacuterios instrumentos de avaliaccedilatildeo postural cuja

diferenccedila entre eles estaacute principalmente nos aspectos que envolvem aplicabilidade

custo financeiro e acessibilidade Contudo independente do instrumento utilizado o

importante eacute descrever a postura corporal o mais proacuteximo da realidade possiacutevel

Apesar dos vaacuterios meacutetodos de avaliaccedilatildeo postural eacute notoacuteria a escassez de

pesquisas analisando a postura corporal em idosos

321 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA E SEUS

INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO

O termo Qualidade de Vida (QV) possui vaacuterias definiccedilotildees em razatildeo da sua

subjetividade natildeo havendo consenso sobre o melhor significado Desta maneira

existem vaacuterias correntes de pensamento que abordam o assunto qualidade de vida e

31

que satildeo complementares (WHOQOL 1995) Diante disso percebe-se que a QV

engloba fatores multidimensionais como o meio social psicoloacutegico educacional e a

sauacutede (Campolina Ciconelli 2006)

O grupo de estudos sobre a QV da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede define-a

como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e

sistemas de valores nos quais vive e em relaccedilatildeo aos seus objetivos expectativas

padrotildees e preocupaccedilotildees Nesta definiccedilatildeo incluem seis domiacutenios principais sauacutede

fiacutesica estado psicoloacutegico niacuteveis de independecircncia relacionamento social

caracteriacutesticas ambientais e padratildeo espiritual (WHOQOL 1995) Do ponto de vista

meacutedico a noccedilatildeo de boa qualidade de vida no idoso estaacute ligada agrave longevidade agrave

funcionalidade e agrave boa sauacutede fiacutesica e mental que vatildeo permitir uma velhice bem-

sucedida (Duarte Diogo 2000)

Importantes dados estatiacutesticos apontam que o envelhecimento natildeo significa

pior QV e sim estaacute dentro dos fatores associados a melhor qualidade de vida

(Dawalibi Goulart Prearo 2014) Aleacutem disso os idosos com boa qualidade de vida

e com melhores condiccedilotildees socioeconocircmica apresentam menos dependecircncia

funcional (Kagawa Corrente 2015)

Diversos fatores determinam uma boa QV em idosos destacando-se

relacionamentos interpessoais boa sauacutede fiacutesica e mental bens materiais (casa

carro salaacuterio acesso a serviccedilos de sauacutede) lazer trabalho espiritualidade

solidariedade educaccedilatildeo e ambiente favoraacutevel (sem poluiccedilatildeo e sem violecircncia)

(Vecchia et al 2005 Koo Rie Park 2004 Xavier et al 2003 Hwang et al 2003)

Eacute importante destacar que a QV e a satisfaccedilatildeo na velhice estatildeo muitas

vezes ligadas agrave relaccedilatildeo de ter ou natildeo autonomia funcional Alguns idosos

apresentam dependecircncia funcional precoce enquanto outros vivem funcionalmente

bem ateacute idades mais avanccediladas (Joia Ruiz Donalisio 2007)

Paskulin et al (2010) realizaram estudo com 260 idosos cujo objetivo foi

avaliar a percepccedilatildeo dos idosos acerca da proacutepria QV e verificaram que a maioria

dos idosos considera ter sauacutede e natildeo ter incapacidades como as principais

definiccedilotildees para o termo Morley et al (2013) complementam que a fragilidade fiacutesica

estaacute intimamente relacionada agrave QV

Em complemento ao paraacutegrafo anterior realizou-se investigaccedilatildeo sobre a

qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo baacutesica de sauacutede no Paranaacute

Brasil e mostrou-se que a capacidade funcional dos idosos estaacute diretamente

32

proporcional para qualidade de vida e inversamente proporcional para fragilidade

fiacutesica (Lenardt et al 2016)

322 Instrumentos de avaliaccedilatildeo da qualidade de vida

Os instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV tecircm como vantagens a possibilidade de

avaliaccedilatildeo simultacircnea de vaacuterias aacutereas ou domiacutenios de serem usados em qualquer

populaccedilatildeo e o fato de permitirem comparaccedilotildees entre pacientes com diferentes

patologias Existem basicamente dois tipos os perfis de sauacutede como o Short-Form

Health Survey (SF-36) o Nottingham Health Survey (NHP) o Sickness Impact

Profile (SIP) o McMaster Health Index Questionnaire (MHQ) e os iacutendices de sauacutede

ou medidas de utilidade que refletem a preferecircncia dos pacientes por um

determinado estado de sauacutede ou por um tratamento especiacutefico relacionando em

escalas quantitativas de diversos cenaacuterios possiacuteveis e variaacuteveis desde a sauacutede

perfeita ateacute a morte (Campolina Ciconelli 2006)

Dentre esses instrumentos de avaliaccedilatildeo da QV destaca-se o SF-36 (The

Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey) que foi derivado de um

questionaacuterio de avaliaccedilatildeo de sauacutede composto por 149 itens desenvolvido e testado

por mais de 22000 pacientes como parte de um estudo de avaliaccedilatildeo de sauacutede (The

Medical Outcomes Study ndash MOS) (Ware Sherbourne 1992) Inicialmente foi criado

o Short Form 20 (SF-20) analisado e testado em cerca de 11000 participantes Em

seguida surgiu o SF-36 baseado em uma revisatildeo de diversos instrumentos

existentes na literatura que avaliaram as limitaccedilotildees em vaacuterias dimensotildees de QV

(Stewart Hays Ware 1988)

Pode-se definir o SF-36 como um instrumento geneacuterico e multidimensional de

avaliaccedilatildeo da QV sendo um dos instrumentos mais conhecidos e difundidos na aacuterea

de sauacutede Esse instrumento foi traduzido e validado no Brasil por Ciconelli (1999) e

engloba oito aspectos destacando-se capacidade funcional (dez itens) aspectos

fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens) estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade

(quatro itens) aspectos sociais (dois itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede

mental (cinco itens) Cada componente varia de zero a cem sendo zero o pior

escore e cem o melhor (Ciconelli 1999)

33

A OMS com a finalidade de mensurar a QV elaborou o instrumento

WHOQOL-100 Esse instrumento consiste em cem perguntas referentes a seis

domiacutenios fiacutesico psicoloacutegico niacutevel de independecircncia relaccedilotildees sociais meio

ambiente e espiritualidadereligiosidadecrenccedilas pessoais (Fleck 2000) Entretanto

trata-se de um instrumento extenso e que demanda muito tempo para

preenchimento Assim o Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu uma

versatildeo abreviada criando o WHOQOL-BREF que consta de 26 questotildees sendo

dois itens gerais de QV e os demais 24 representam cada uma das 24 facetas que

compotildeem o instrumento original WHOQOL-100 (Whoqol Group 1998) Ao

reconhecer as especificidades da populaccedilatildeo de idosos foi criado o WHOQOL-OLD

com a finalidade de classificar o niacutevel de qualidade de vida nessa populaccedilatildeo (Fleck

Chachamovich Trentini 2003)

Na literatura vaacuterios estudos sobre QV em idosos utilizaram o SF-36 (Jorge et

al 2016 Reis et al 2012) Nos estudos realizados por Cordeiro et al (2014) e Reis

et al (2009) a QV foi observada em grupos de idosos ativos e idosos

insuficientemente ativos atraveacutes do SF-36 Verificaram que o grupo de idosos ativos

apresentaram melhor qualidade de vida nos oito domiacutenios avaliados pelo SF-36

quando comparado com os idosos insuficientemente ativos

Castro Driusso e Oishi (2014) realizaram estudo transversal com 278 idosos

com objetivo de comparar a confiabilidade e validade convergente de instrumentos

de QV em idosos brasileiros comparando as versotildees brasileiras dos instrumentos

Short-Form Health Survey (SF-36) e World Health Organization Quality Of Life

(WHOQOL-BREF) Concluiacuteram que ambos os instrumentos satildeo confiaacuteveis para uso

cliacutenico e de pesquisa entre mulheres idosas brasileiras Para selecionar um deles eacute

preciso considerar quais aspectos de qualidade de vida satildeo de interesse em razatildeo

dos indicativos de fraca validade convergente

A fim de avaliar a QV de uma forma tridimensional desenvolveu-se o Womac

(avalia a dor rigidez articular e atividade fiacutesica) Este questionaacuterio eacute especiacutefico para

avaliar a qualidade de vida em pacientes com osteoartite Ademais registra a

percepccedilatildeo de dor rigidez articular e funcionalidade com base nas 48 horas que

antecedem a sua aplicaccedilatildeo A pontuaccedilatildeo deste varia em uma escala de 0 (zero) a 4

(quatro) e quanto mais elevado o escore pior o niacutevel da dor rigidez articular e

funcionalidade (Grotle et al 2008)

34

Outro instrumento de avaliaccedilatildeo da QV validado no Brasil em 2015 eacute o

questionaacuterio Aberdeen para veias varicosas no Brasil (AVVQ-BRASIL) Este objetiva

avaliar a qualidade de vida em indiviacuteduos com doenccedila venosa crocircnica Nesse estudo

de validaccedilatildeo do questionaacuterio AVVQ-Brasil observou-se que a reprodutibilidades

inter e intraobservador do AVVQ mostraram-se eficazes podendo ser utilizado para

populaccedilatildeo brasileira (Leal Couto Pitta 2015)

Nesse estudo ldquoEfeitos da atividade fiacutesica regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se pelo questionaacuterio SF-36 para caracterizar a QV dos

idosos devido aos domiacutenios abordados por este instrumento serem de maior

interesse para pesquisadores

323 Qualidade de vida e dor

Definiccedilotildees de envelhecimento demonstram que com o aumento da idade haacute

maior incidecircncia de doenccedilas crocircnicas que na maioria das vezes satildeo

acompanhadas de dor (Dellaroza Pimenta Matsuo 2007) A dor eacute uma experiecircncia

sensorial e emocional desagradaacutevel associada a uma lesatildeo tissular podendo ser

real ou potencial (IASP 1979) A percepccedilatildeo da dor eacute caracterizada como uma

experiecircncia multidimensional cuja qualidade e intensidade sensorial satildeo afetadas

por diferentes variaacuteveis afetivo-motivacionais (Sousa 2002) Devido agrave elevada

prevalecircncia em acircmbito mundial a dor eacute considerada o quinto sinal vital exigindo dos

profissionais de sauacutede habilidades e conhecimentos especiacuteficos para avaliaccedilatildeo e

tratamento (Barreto et al 2012 Morone Weiner 2013 Saccedila et al 2010)

A dor eacute considerada mais do que um sintoma eacute uma experiecircncia ou

sensaccedilatildeo que pode estar associada agrave lesatildeo real ou potencial nos tecidos tendo

interpretaccedilatildeo subjetiva e compreendendo aspectos sensitivos afetivos autonocircmicos

e comportamentais interferindo diretamente na qualidade de vida dos indiviacuteduos

Ocorre devido agraves alteraccedilotildees bioloacutegicas psicossociais e ao sofrimento modificando a

qualidade do sono trabalho deambulaccedilatildeo humor concentraccedilatildeo relaccedilatildeo familiar e

atividade sexual (Silva Ribeiro-Filho 2011 Silva et al 2013) Aleacutem disso a dor

tambeacutem induz limitaccedilotildees fiacutesicas comprometendo a execuccedilatildeo de atividades da vida

diaacuteria e repercutindo negativamente na QV

Vale destacar que a sensaccedilatildeo dolorosa eacute um mecanismo de defesa do

organismo que pode tornar-se uma das principais causas de sofrimento humano em

35

decorrecircncia de incapacidades repercussotildees psicoloacutegicas sociais e econocircmicas

desagradaacuteveis afetando a QV das pessoas e assim tornando-se um problema de

sauacutede puacuteblica de abrangecircncia mundial (Bottega Fontana 2010)

Em uma avaliaccedilatildeo mais profunda caracteriza-se a dor como uma percepccedilatildeo

complexa influenciada por experiecircncias preacutevias e pelo contexto no qual o estiacutemulo

nocivo ocorre de forma isolada ou combinada por associaccedilatildeo de fatores fiacutesicos e

estados emocionais negativos (Teixeira 2001) Ao considerar a dor atraveacutes de um

olhar antropoloacutegico verifica-se que a vivecircncia da dor eacute o lugar privilegiado de

reflexatildeo sobre a cultura e as praacuteticas de sauacutede coletiva que ainda compreendem

como coisas da idade as doenccedilas e os agravos que acontecem na velhice (Santos

Giacomin Firmo 2015)

A Escala Analoacutegica Visual (EAV) da dor eacute um instrumento unidimensional

indicado para avaliaccedilatildeo da intensidade da dor Consiste em uma linha reta horizontal

com as extremidades numeradas de zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel)

Solicita-se ao indiviacuteduo avaliado que indique quantitativamente a dor presente

naquele momento (dor aguda) (Martinez Grassi Marques 2011) A EAV da dor

pode ainda classificar a dor em leve (zero a 2) moderada (3 a 7) e intensa (8 a 10)

A dor aguda pode ser caracterizada como uma dor recente (atual) enquanto

que a dor crocircnica eacute ocasionada pelas lesotildees teciduais da doenccedila prejudicando a

QV e as AVD (Mao Sun 2014) Neste tipo de dor eacute fundamental antes de sanaacute-la

identificar as causas (Fernandes et al 2016)

Ribeiro et al (2015) relatam que o aliacutevio da dor eacute um direito humano baacutesico e

uma questatildeo eacutetica que envolve os profissionais de sauacutede Realizaram estudo com

objetivo de descrever o conhecimento dos profissionais de uma equipe hospitalar

multidisciplinar sobre o tema dor e analgesia A amostra foi constituiacuteda por 33

meacutedicos 26 enfermeiros 10 fisioterapeutas 8 farmacecircuticos e 5 psicoacutelogos

Observaram inconsistecircncia entre o embasamento teoacuterico dos participantes da

pesquisa e seus papeacuteis no manuseio da dor e na assistecircncia humanizada

331 ATIVIDADE FIacuteSICA NA TERCEIRA IDADE CONCEITO BENEFIacuteCIOS

E RECOMENDACcedilOtildeES

O exerciacutecio fiacutesico eacute definido como uma atividade fiacutesica planejada estruturada

repetitiva e intencional enquanto que a atividade fiacutesica eacute caracterizada como o

36

movimento corporal produzido pela contraccedilatildeo muscular provocando o aumento do

gasto energeacutetico Assim a atividade fiacutesica torna-se um termo geneacuterico tendo o

exerciacutecio como seu principal elemento (Caspersen Powell Christenson 1985)

Os exerciacutecios fiacutesicos contribuem de maneira favoraacutevel e significativa para um

envelhecimento mais saudaacutevel e seguro melhorando a qualidade de vida e a

independecircncia funcional de idosos (Civinski Montibeller Braz 2011 Brasileiro et al

2011) Na terceira idade esses exerciacutecios tecircm como principal finalidade promover a

diminuiccedilatildeo da dor da ansiedade da depressatildeo e melhora da funcionalidade dos

idosos (Miculis et al 2009) sendo a atividade fiacutesica uma alternativa de baixo custo

financeiro (Cordeiro et al 2014)

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos traz benefiacutecios a sauacutede do idoso

fazendo com que este tenha maior autonomia (Kamada et al 2013) sendo fator

importante para esta populaccedilatildeo podendo trazer benefiacutecios significativos na

independecircncia funcional e na melhora da percepccedilatildeo dos idosos sobre a proacutepria

qualidade de vida (Gomes Neto Castro 2012) aleacutem do aumento da capacidade

funcional dessa populaccedilatildeo (Borges Benedetti Farias 2011 Ueno et al 2012) Em

relaccedilatildeo agrave capacidade funcional de idosos Coelho et al (2014) enfatizam que um

estilo de vida ativo eacute suficiente para a manutenccedilatildeo dessa capacidade funcional

A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e a Sociedade Brasileira de

Geriatria e Gerontologia sugerem que os exerciacutecios em idosos devem ter como base

a socializaccedilatildeo e o trabalho em grupo que determinam a terapia fiacutesica como algo

prazeroso e de faacutecil adesatildeo para o idoso (Noacutebrega et al 1999) Pinto e Neri (2013)

enfatizam que a sauacutede o desempenho funcional e o envolvimento social interagem

com o bem-estar por isso a intervenccedilatildeo nesses aspectos torna-se necessaacuteria

Em 2008 foi lanccedilado o Physical Activity Guidelines Advisory Committee

(PAGAC) que apontou as evidecircncias cientiacuteficas dos benefiacutecios da atividade fiacutesica

para a sauacutede Afirma que o manter-se ativo auxilia uma melhor funccedilatildeo fiacutesica

psiacutequica e social contribuindo para maior independecircncia funcional (United States

2008)

Segundo dados da OMS (2005) a participaccedilatildeo de idosos em atividades

fiacutesicas regulares e moderadas pode retardar decliacutenios funcionais do envelhecimento

aleacutem de diminuir o aparecimento de doenccedilas crocircnicas em idosos saudaacuteveis ou

doentes crocircnicos promovendo a independecircncia funcional durante um periacuteodo de

tempo mais longo

37

Existe associaccedilatildeo positiva entre atividade fiacutesica interaccedilatildeo social e sensaccedilatildeo

de bem-estar dos idosos (Santana Maia 2009) Assim a participaccedilatildeo de idosos em

programas de atividade fiacutesica deve ser encorajada e incentivada cada vez mais

devido a sua relaccedilatildeo com um estilo de vida mais ativo no envelhecer (Hernandes et

al 2013)

Nunes e Santos (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar trecircs

programas de atividade fiacutesica especificamente caminhada hidroginaacutestica e lian

gong Participaram 113 indiviacuteduos idosos divididos em trecircs grupos caminhada

(n=38) hidroginaacutestica (n=38) e lian gong (n=37) com idade entre 60 e 84 anos A

anaacutelise dos resultados revelou que o grupo da caminhada foi superior nos testes de

forccedila de membros inferiores e capacidade aeroacutebia comparado com o grupo da

hidroginaacutestica e o grupo do lian gong Em relaccedilatildeo ao teste que avalia a forccedila de

membros superiores o grupo da hidroginaacutestica foi superior aos demais grupos

Concluiacuteram que a caminhada e a hidroginaacutestica se complementam na manutenccedilatildeo

das capacidades motoras de idosos

Em relaccedilatildeo agrave aptidatildeo fiacutesica dos idosos no estudo realizado por Campos

Nakamura e Kokubun (2016) que teve como objetivo verificar a influecircncia de dois

tipos de intervenccedilotildees de exerciacutecio fiacutesico sobre a aptidatildeo fiacutesica de idosos em que

participaram do estudo 17 idosos com meacutedia de idade 658 anos (plusmn288) divididos

em dois grupos programa de exerciacutecios fiacutesicos em unidade de sauacutede (n=8) e

voleibol adaptado (n=9) concluiu-se que as intervenccedilotildees foram beneacuteficas agrave aptidatildeo

fiacutesica de idosos devido ao aumento ou agrave manutenccedilatildeo dos componentes da aptidatildeo

fiacutesica apoacutes intervenccedilatildeo melhorando a coordenaccedilatildeo motora e a forccedila muscular

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos especialmente no lazer contribui para

prevenccedilatildeo da fragilidade em idosos (Tribess Virtuoso Juacutenior Oliveira 2012) sendo

possiacutevel verificar com o exerciacutecio fiacutesico a melhora da autonomia funcional e a

diminuiccedilatildeo da dor (Castro et al 2010) melhora da qualidade de vida com aumento

da capacidade funcional e da vitalidade aleacutem de melhora da imagem corporal dos

idosos (Bittar et al 2013)

Para Gomes Juacutenior et al (2015) os idosos satildeo capazes de identificar a

importacircncia e os benefiacutecios da atividade fiacutesica Em relaccedilatildeo agrave motivaccedilatildeo para o

exerciacutecio os mesmos mostraram-se motivados no que se refere aos efeitos

positivos sobre a sauacutede e a socializaccedilatildeo Na percepccedilatildeo do exerciacutecio como

tratamento a maioria foi incentivada a praticar exerciacutecios fiacutesicos por profissional de

38

sauacutede Neste contexto percebe-se que os idosos satildeo capazes de compreender a

importacircncia do exerciacutecio fiacutesico em suas vidas

Em relaccedilatildeo agrave mobilidade funcional na terceira idade Soares et al (2009)

realizaram exerciacutecios fiacutesicos em mulheres idosas com osteoporose e observaram

melhora da dor Alfieri et al (2009) realizaram estudo com objetivo de comparar e

avaliar a mobilidade funcional de indiviacuteduos praticantes de um grupo de voleibol

adaptado para a terceira idade um grupo de idosos sedentaacuterios versus adultos

jovens sedentaacuterios Concluiacuteram que os indiviacuteduos idosos que realizaram atividade

fiacutesica regular apresentaram mobilidade funcional superior a idosos sedentaacuterios aleacutem

disso a mobilidade dos indiviacuteduos idosos ativos foi superior ateacute mesmo aos dos

indiviacuteduos jovens sedentaacuterios

Percebe-se que a mobilidade funcional eacute maior entre os idosos que residem

na comunidade quando comparados aos idosos institucionalizados apresentando

menor risco de quedas No tocante ao sexo perceberam que os homens e as

mulheres apresentam niacuteveis semelhantes de desempenho na mobilidade funcional

a qual decresce com a idade em todas as faixas etaacuterias (Souza et al 2013)

No estudo realizado por Borges et al (2015) que teve como objetivo

descrever e verificar a intensidade das aulas de um programa de exerciacutecio fiacutesico

(PEF) para idosos desenvolvido na rede de atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede de

Florianoacutepolis conclui-se que aulas do PEF se caracterizaram em maioria por

atividades de intensidade leve e que o pouco tempo despendido em atividades mais

intensas estava relacionado agraves caracteriacutesticas do grupo e agrave metodologia de ensino

adotada pelos professores sendo individual a cada situaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo agrave inatividade fiacutesica merece atenccedilatildeo o estudo realizado por

Queiroz et al (2014) os quais perceberam que a carecircncia de atividade fiacutesica foi

altamente prevalente na populaccedilatildeo de idosos tornando-se imprescindiacutevel a

discussatildeo de programas que incentivem e possibilitem maior adesatildeo agrave praacutetica da

atividade fiacutesica tendo em vista o combate agrave inatividade fiacutesica e aos fatores de risco

decorrentes do processo de envelhecimento Aleacutem disso manter os idosos

funcionalmente independentes eacute o primeiro passo para se atingir um envelhecimento

ativo e com melhor qualidade de vida (Ferreira et al 2010)

Estudos complementam que a inatividade fiacutesica assim como o processo de

envelhecimento estaacute associada agrave reduccedilatildeo da capacidade funcional afetando o

estado geral de sauacutede dos indiviacuteduos (Louranccedilo 2012)

39

Em anaacutelise da relaccedilatildeo entre a Fraqueza Muscular (FM) e a Inatividade Fiacutesica

(IF) com o desenvolvimento da fragilidade percebe-se relaccedilatildeo diretamente

proporcional ou seja quanto maior a fraqueza muscular e a inatividade fiacutesica maior

seraacute a fragilidade muscular Assim identificar essas variaacuteveis (FM e IF) satildeo

importantes para detecccedilatildeo precoce de fatores determinantes da fragilidade (Freitas

et al 2016)

Diante da importacircncia dos exerciacutecios fiacutesicos para a sauacutede de idosos os

profissionais da sauacutede estatildeo cada vez mais aderindo a extensatildeo do tratamento

para programa de exerciacutecios domiciliares e destacam ser um grande desafio a

adesatildeo de idosos para realizar exerciacutecios em domiciacutelio Apesar do desafio estudos

observaram que ter maior nuacutemero de comorbidades associadas ou pior desempenho

funcional nos idosos natildeo tem impacto direto na falta de adesatildeo ao programa de

exerciacutecios domiciliares sendo portanto um fator positivo (Picorelli et al 2015)

332 Hidroginaacutestica caracteriacutesticas e indicaccedilotildees

Dentre os exerciacutecios fiacutesicos destaca-se a hidroginaacutestica que surgiu no final da

deacutecada de 1980 com objetivo de utilizar exerciacutecios aquaacuteticos na posiccedilatildeo vertical

(Marques Pereira 1999) Esse exerciacutecio se diferencia de outras atividades devido

aos benefiacutecios das propriedades fiacutesicas que o meio liacutequido oferece (Bonachella

1994) aleacutem disso os exerciacutecios com os idosos no meio aquaacutetico favorecem uma

boa relaccedilatildeo entre a aptidatildeo fiacutesica e a percepccedilatildeo da qualidade de vida (Gonccedilalves et

al 2014)

A hidroginaacutestica utiliza a resistecircncia imposta pela aacutegua como sobrecarga

promove benefiacutecios no condicionamento aeroacutebico na forccedila muscular e na

composiccedilatildeo corporal (Passos et al 2008) Aleacutem de melhorar a vida dos idosos em

diversos aspectos e nas seguintes proporccedilotildees ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem

(789) dormir melhor (368) diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e

alegre (228) melhorar e ou eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e

emagrecer (122) (Simotildees Portes Moreira 2011) Aguiar Paredes e Gurgel

(2010) complementam que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduz o risco de

quedas e auxilia no controle da obesidade de mulheres idosas

40

Diversos estudos investigaram a hidroginaacutestica sendo utilizada em programas

de exerciacutecios fiacutesicos em idosos proporcionando benefiacutecios agrave aptidatildeo fiacutesica e

melhorando a sauacutede dessa populaccedilatildeo (Simotildees et al 2007 Aguiar Gurgel 2009

Pompermayer Gonccedilalves 2011 Arauacutejo Souza 2013 Costa Parizotto 2013)

Complementando os benefiacutecios promovido pela praacutetica da hidroginaacutestica pode-se

observar a melhora significativa do equiliacutebrio dos idosos (Martins Dascal Marques

2013)

Com objetivo de comparar a flexibilidade de mulheres idosas praticantes de

hidroginaacutestica treinamento combinado e natildeo ativas Zambon et al (2015)

observaram que a hidroginaacutestica promove melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas Em relaccedilatildeo agraves variaacuteveis antropomeacutetricas natildeo encontraram

diferenccedilas significativas entre os grupos

Estudos complementam que a hidroginaacutestica promove melhora dos niacuteveis de

aptidatildeo fiacutesica nos testes de forccedila de membros superior flexibilidade de membros

inferiores e mobilidade fiacutesica Nos testes de forccedila de membro inferior capacidade

aeroacutebia e flexibilidade de membros superiores os niacuteveis de aptidatildeo fiacutesica foram

baixos Aleacutem disso observa-se que 65 da amostra apresentaram excesso de

peso Percebe-se portanto que apesar da hidroginaacutestica ser considerada um

exerciacutecio aeroacutebico natildeo contribui diretamente para a perda de peso (Elias et al

2012)

Outro benefiacutecio observado com a praacutetica regular da hidroginaacutestica eacute a

prevenccedilatildeo da perda de Densidade Mineral Oacutessea (DMO) em mulheres na poacutes-

menopausa No estudo realizado por Balsamo et al (2013) em que participaram 63

mulheres divididas em trecircs grupos treinamento de forccedila (n = 15) hidroginaacutestica (n =

22) e controles natildeo treinadas (n = 26) observaram que o grupo forccedila apresentou

maior DMO de corpo total colo femoral e coluna lombar L2-L4 quando comparado

ao grupo controle (p lt 005) O grupo da hidroginaacutestica apresentou maior DMO no

corpo total quadril total e coluna lombar L2-L4 quando comparado ao grupo controle

(p lt 005)

Nesse estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na QV dos idososrdquo optou-se por utilizar a hidroginaacutestica como exerciacutecio fiacutesico para

o grupo intervenccedilatildeo Essa modalidade de exerciacutecio fiacutesico foi escolhida devido aos

benefiacutecios dos exerciacutecios realizados dentro da aacutegua descritos acima ao baixo

41

impacto para as articulaccedilotildees dos idosos e principalmente a grande procura dos

idosos por essa modalidade aleacutem do alto iacutendice de adesatildeo

333 Exerciacutecios fiacutesicos e poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede

A praacutetica regular de exerciacutecios fiacutesicos em idosos tem sido cada vez mais

assunto de discussatildeo Sabe-se dos benefiacutecios dos exerciacutecios fiacutesicos para a

populaccedilatildeo de idosos no entanto praacutetica e incentivo ainda satildeo escassos

Com a finalidade de promover um envelhecimento saudaacutevel Nunes Barreto e

Gonccedilalves (2012) enfatizam que os fatores sociais influenciam diretamente na sauacutede

do idoso e reforccedilam a necessidade de inserir os idosos em programas voltados para

o desenvolvimento de um envelhecimento saudaacutevel contribuindo natildeo apenas para

aumentar a sobrevida como para melhorar a qualidade de vida

As poliacuteticas puacuteblicas que envolvem benefiacutecios para o envelhecimento tornam-

se necessaacuterias e cada vez mais urgentes O programa do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

Brasil Saudaacutevel envolve uma accedilatildeo nacional para criar poliacuteticas puacuteblicas que

promovam maneiras de viver mais saudaacuteveis em todas as fases da vida

favorecendo a praacutetica de atividades fiacutesicas no cotidiano e no lazer o acesso a

alimentos saudaacuteveis e a reduccedilatildeo do consumo de tabaco Estas questotildees satildeo a base

para o envelhecimento saudaacutevel um envelhecimento que denote tambeacutem um

ganho substancial em qualidade de vida e sauacutede (OMS 2005) A OMS (2005)

aponta para a importacircncia de desenvolver atividade fiacutesica para a populaccedilatildeo idosa

promovendo o bem-estar e a qualidade de vida de idosos

Ramos et al (2014) estimaram a prevalecircncia de programas de promoccedilatildeo da

sauacutede em Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) no Brasil Analisaram a presenccedila ou

natildeo de cinco programas de promoccedilatildeo da sauacutede promoccedilatildeo de atividade fiacutesica

cessaccedilatildeo de tabagismo de uso de aacutelcool e drogas iliacutecitas aleacutem de alimentaccedilatildeo

saudaacutevel e ambiente saudaacutevel Em relaccedilatildeo a programas de atividade fiacutesica

concluiacuteram que foi referida em menos de 40 das unidades e teve grande variaccedilatildeo

regional com prevalecircncia de 51 nas unidades do Sudeste e apenas 21 nas do

Norte

Espera-se que este estudo possa contribuir para o crescimento de programas

de atividades fiacutesicas nas unidades baacutesicas de sauacutede do Brasil Ramos (2003) ratifica

que nos sistemas de sauacutede eacute necessaacuterio principalmente a manutenccedilatildeo da

42

capacidade funcional do idoso mantendo-o na comunidade pelo maior tempo

possiacutevel gozando ao maacuteximo sua independecircncia

Em complemento ao paraacutegrafo anterior tornam-se necessaacuterias a

implementaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de sauacutede e a criaccedilatildeo de espaccedilos de praacutetica do

lazer destinados agrave populaccedilatildeo idosa no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)

Observa-se que entre os indiviacuteduos estudados apenas 183 foram classificados

como ativos no lazer destacando elevada frequecircncia de indiviacuteduos inativos no lazer

principalmente entre as pessoas de baixa renda e com idades mais avanccediladas

(Rocha et al 2013)

Diante desta realidade esta pesquisa sinaliza preocupaccedilatildeo importante com o

tema exerciacutecio fiacutesico e sauacutede na terceira idade Acredita-se que o exerciacutecio fiacutesico

regular possa contribuir para melhora da postura corporal e da qualidade de vida dos

idosos e consequentemente promova a reduccedilatildeo da dor e o aumento da capacidade

funcional desta populaccedilatildeo

341 CAPACIDADE FUNCIONAL EQUILIacuteBRIO E RISCO DE QUEDAS EM

IDOSOS RELACIONANDO COM A PRAacuteTICA DE EXERCIacuteCIO FIacuteSICO

O American College of Sports Medicine (2009) assegura que a participaccedilatildeo

em programas de atividade fiacutesica contribuiraacute para um envelhecimento saudaacutevel por

meio de um estilo de vida independente melhorando a capacidade funcional

Quando se aborda a capacidade funcional em idoso deve-se direcionar aos

conceitos de autonomia e independecircncia A autonomia pode ser entendida como a

capacidade individual de decisatildeo e de comando sobre suas accedilotildees enquanto que a

independecircncia caracteriza-se por ser a capacidade de realizar algo pelos proacuteprios

meios (De Morais Marino Santos 2010) sendo ambas (a autonomia e a

capacidade funcional) os fatores determinantes para a sauacutede e o bem-estar de

idosos (Santos Santana Broca 2016)

Ferreira et al (2012) complementam que a independecircncia funcional promove

maior inserccedilatildeo dos idosos na comunidade atraveacutes do fortalecimento dos viacutenculos

sociais e familiares da amizade e do lazer sendo estes fatores considerados

determinantes para um envelhecimento ativo

43

Quando se cita a capacidade funcional dois domiacutenios satildeo verificados na

avaliaccedilatildeo da capacidade funcional as Atividades Baacutesicas de Vida Diaacuteria (ABVD)

como alimentar-se banhar-se e vestir-se e as Atividades Instrumentais de Vida

Diaacuteria (AIVD) que consistem em habilidades de mobilidade ou atividades para

manutenccedilatildeo do ambiente que englobam tarefas mais complexas como realizar

compras atender o telefone e utilizar meios de transporte (Del Duca Da Silva

Hallai 2009)

Para avaliar o grau de comprometimento da capacidade funcional de forma

multidimensional vaacuterios questionaacuterios satildeo utilizados em todo o Brasil poreacutem natildeo

existe consenso entre essas avaliaccedilotildees (Hebert Carrier Bilodeau 1988 Oliveira

Lima-Costa 2011 Ramos Goihman 1989)

Como forma de simplificar e direcionar a avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

dos idosos Ramos et al (2013) realizaram projeto multicecircntrico com amostra

populacional probabiliacutestica de 5371 idosos residentes em Satildeo Paulo Rio de

Janeiro Bambuiacute e Fortaleza sendo realizado inqueacuterito domiciliar e aplicado

questionaacuterio com 20 atividades da vida diaacuteria dos idosos para autoavaliaccedilatildeo da

dificuldadenecessidade de ajuda para realizaacute-las Teve como objetivo analisar

questotildees sobre independecircncia nas AVD de idosos que representem o espectro de

dependecircncia Concluiacuteram que com apenas trecircs AVD (levantar da cama banhar-se e

andar 100 m) pode-se ter um instrumento de rastreio simples e confiaacutevel capaz de

identificar idosos com necessidade de ajuda no dia a dia Neste estudo optou-se por

utilizar este instrumento de avaliaccedilatildeo da capacidade funcional por ser raacutepido

praacutetico e obter resultados significativos

Com o envelhecimento sabe-se que os sistemas responsaacuteveis pela

manutenccedilatildeo do controle postural naturalmente entram em decliacutenio

comprometendo a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade

influenciando no equiliacutebrio das estruturas corporais e consequentemente

aumentando os riscos de quedas (Freitas et al 2013)

A queda eacute definida como o deslocamento natildeo intencional do corpo para um

niacutevel inferior agrave posiccedilatildeo inicial sem correccedilatildeo em tempo haacutebil sendo determinada por

circunstacircncias multifatoriais que comprometem a estabilidade ou seja mecanismos

envolvidos na manutenccedilatildeo da postura (Gomes et al 2014) Eacute considerada

importante causa de morbimortalidade na populaccedilatildeo idosa sendo um dos principais

problemas cliacutenicos e de sauacutede puacuteblica devido agrave alta incidecircncia agraves complicaccedilotildees e

44

aos altos custos assistenciais (Carvalho et al 2011 Almeida Brites Takizawa

2011)

A queda de pessoas idosas eacute uma causa crescente de lesotildees custos de

tratamento e morte Os obstaacuteculos dos ambientes que aumentam os riscos de queda

incluem pouca iluminaccedilatildeo pisos irregulares ou escorregadios e ausecircncia de

corrimatildeo para apoio Estas quedas ocorrem frequentemente no ambiente domiciliar

(OMS 2005)

Percebe-se que as alteraccedilotildees da postura corporal favorecem diretamente a

ocorrecircncia de quedas tornando-se necessaacuteria a implementaccedilatildeo de medidas

preventivas e ateacute corretivas desta postura a fim de evitar dores e deformidades

aleacutem de dificuldades de locomoccedilatildeo e equiliacutebrio melhorando a qualidade de vida de

idosos (Silveira et al 2010)

No caso de idosos eacute comum identificar reduccedilatildeo da massa muscular e da

densidade mineral oacutessea (Vries et al 2013) Estes aspectos refletem na postura

maneira de andar e no equiliacutebrio facilitando assim a ocorrecircncia de quedas (Ashburn

et al 2008) Com o envelhecimento observa-se tambeacutem a perda gradual da

capacidade funcional dos idosos (Ribeiro Neri 2012)

A prevenccedilatildeo da ocorrecircncia das quedas nos idosos estaacute ligada a diversos

aspectos destacando os exerciacutecios fiacutesicos e as atividades fiacutesicas como contribuintes

(Gasparotto Falsarella Coimbra 2014 Cabral et al 2013) Estudos verificaram que

a praacutetica de atividade fiacutesica em mulheres idosas favorece a estabilidade corporal

reduzindo assim a ocorrecircncia de quedas (Freitas et al 2013) Para complementar

percebe-se que os idosos submetidos a exerciacutecios multissensoriais apresentaram

melhor equiliacutebrio dinacircmico quando comparado a idosos sujeitos a exerciacutecios

resistidos (Alfieri 2010)

Exerciacutecios de hidrocinesioterapia demonstraram ser efetivo na reduccedilatildeo do

risco de quedas da maioria das idosas Resultados referentes agrave Performance

Oriented Mobility Assessment (POMA) apontaram que 60 das idosas melhoraram

o equiliacutebrio dinacircmico Em relaccedilatildeo agrave Escala de Equiliacutebrio de Berg (EEB) observou-se

que 100 das idosas melhoraram o equiliacutebrio dinacircmico (Meereis et al 2013)

O programa de hidroginaacutestica utilizado no estudo de Aguiar et al (2010) foi

suficiente para proporcionar melhora do equiliacutebrio e reduccedilatildeo no risco de quedas

aleacutem de ter contribuiacutedo para o controle do IMC em idosos Desta forma os autores

sugerem que a modalidade hidroginaacutestica pode ser sugerida como preferida para

45

obter benefiacutecios no equiliacutebrio na terceira idade Em complemento o treinamento

fiacutesico de uma forma geral (hidroginaacutestica musculaccedilatildeo caminhada) contribui para o

aumento do equiliacutebrio de idosos e consequentemente a reduccedilatildeo das quedas

(Helrigle et al 2013)

Diante da ocorrecircncia de quedas no envelhecer surge a preocupaccedilatildeo em

desenvolver programas na atuam na prevenccedilatildeo de quedas e no bem-estar de

idosos Como forma de avaliar o equiliacutebrio dinacircmico e o risco de quedas destaca-se

o teste ldquotime up amp gordquo que consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar classificando em baixo risco para quedas meacutedio risco

para quedas e alto risco para quedas (conforme o tempo gasto para realizar a

atividade) (Macchi et al 2009) Neste estudo optou-se por utilizar o teste ldquotime up amp

gordquo devido agrave faacutecil aplicabilidade e agraves variaacuteveis analisadas serem de interesse para a

pesquisa

46

4 MEacuteTODOS

41 Delineamento do estudo

Trata-se de ensaio cliacutenico com grupo controle avaliador cego e anaacutelise por

protocolo Considera-se avaliador cego o fato do pesquisador responsaacutevel pelas

avaliaccedilotildees natildeo identificar a qual grupo (intervenccedilatildeo e controle) o idoso pertence A

amostra foi selecionada a partir da populaccedilatildeo de idosos participantes do Programa

Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

42 Populaccedilatildeo do estudo ndash Programa Terceira Idade em Accedilatildeo

O PTIA eacute desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute desde 1998

fazendo parte do projeto de extensatildeo desta universidade contendo atividades

multidisciplinares voltadas para melhoria do bem-estar dos idosos da comunidade

Nesse programa os idosos realizam inscriccedilatildeo no curso que tiverem interesse

natildeo tendo custos financeiros para os participantes Os cursos desenvolvidos no

PTIA satildeo hidroginaacutestica biodanccedila danccedila de salatildeo danccedilas folcloacutericas fisioterapia

para a terceira idade psicologia arte terapia oficina de reciclagem bordado com

fitas pintura em tecido sauacutede do idoso inglecircs baacutesico controle financeiro pessoal e

familiar informaacutetica muacutesica popular brasileira e encontro de geraccedilotildees memoacuteria na

vida adulta alimentaccedilatildeo saudaacutevel espanhol baacutesico nutriccedilatildeo gastronomia e

envelhecimento ativo

43 Caacutelculo do tamanho da amostra

O caacutelculo do tamanho da amostra foi realizado com base no quantitativo de

idosos inscritos no PTIA no segundo semestre de 2015 sendo uma populaccedilatildeo total

47

de 234 idosos Segundo a anaacutelise realizada pelo estatiacutestico o caacutelculo do tamanho

da amostra foi realizado da seguinte maneira

Sendo

n tamanho da amostra

N tamanho da populaccedilatildeo inscrita no PTIA no segundo semestre de 2015 (234)

Z grau de confianccedila (95 - 196)

e margem de erro (5)

P proporcionalidade (50)

Desse caacutelculo resultaram-se 146 idosos aos quais foi aplicado o fator de

correccedilatildeo para populaccedilatildeo finita redundando em 90 idosos (sendo 45 idosos no grupo

intervenccedilatildeo e 45 idosos no grupo controle)

44 Seleccedilatildeo da amostra Grupo Intervenccedilatildeo (GI) e Grupo Controle (GC)

Inicialmente o pesquisador A (responsaacutevel pela seleccedilatildeo dos grupos) recebeu

uma ficha cadastro com os nomes e telefones dos idosos inscritos no PTIA no

segundo semestre de 2015 totalizando 234 idosos A partir desta lista os idosos

foram convidados por telefone a participarem do GI (aulas de hidroginaacutestica)

ocorrendo portanto uma seleccedilatildeo por conveniecircncia Foi realizada a seleccedilatildeo por

conveniecircncia devido a necessidade de selecionar idosos interessados em realizar

aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios disponiacuteveis para o estudo Apoacutes a

seleccedilatildeo do GI formou-se o GC

Durante os telefonemas os idosos foram informados sobre a vestimenta

utilizada na avaliaccedilatildeo postural (calcinha e sutiatilde ou biquiacuteni para as mulheres e cueca

ou calccedilatildeo para os homens) Apoacutes aceitaccedilatildeo do convite foram marcados dia e hora

para avaliaccedilatildeo sendo realizada durante a semana em periacuteodo integral na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute ndash ADUFPI na sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica

441 Criteacuterios de inclusatildeo

48

Foram incluiacutedos os idosos sedentaacuterios com idade igual ou superior a 60

anos que apresentaram marcha funcional inscritos no PTIA no segundo semestre

de 2015

442 Criteacuterios de exclusatildeo

Foram excluiacutedos os idosos cadeirantes acamados com incapacidade para

compreender e atender ao comando verbal simples idosos que realizaram

exerciacutecios fiacutesicos nos uacuteltimos trecircs meses e impossibilitados de participar do estudo

por motivos pessoais e de sauacutede

Na formaccedilatildeo dos grupos verificou-se que do total de 234 idosos pertencentes

ao PTIA formou-se o GI com 54 idosos o GC com 38 idosos e 142 idosos foram

excluiacutedos devido aos motivos descritos no graacutefico abaixo

O graacutefico abaixo mostra os motivos de exclusatildeo dos idosos

Figura 4 Descriccedilatildeo dos motivos de exclusatildeo dos idosos

45 Coleta dos dados

05

10152025303540

36

24

4

31 31

16

nordm

de

Ido

sos

Motivos

Motivos de exclusatildeo dos idosos - 142 idosos

49

Participaram da coleta dos dados trecircs pesquisadores A B e C sendo o

- Pesquisador A responsaacutevel pela logiacutestica do estudo ou seja seleccedilatildeo dos idosos

do GI e do GC agendamento das avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees e anaacutelise e tabulaccedilatildeo

do material coletado

- Pesquisador B responsaacutevel pelas avaliaccedilotildees e reavaliaccedilotildees dos idosos (postura

corporal estaacutetica qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e equiliacutebrio

dinacircmico) As avaliaccedilotildees eram agendadas de acordo com a disponibilidade do

pesquisador B e dos idosos voluntaacuterios de modo que o pesquisador B natildeo

identificava a qual grupo (GI ou GC) o idoso pertenceria

- Pesquisador C responsaacutevel pelas aulas de hidroginaacutestica do GI

Apoacutes triagem da populaccedilatildeo foram formados dois grupos sendo o GI (n=54) e

o GC (n=38) Inicialmente ambos os idosos (GI e GC) realizaram avaliaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas demograacuteficas (sexo e idade) a postura corporal estaacutetica a qualidade

de vida o niacutevel de dor a capacidade funcional e o equiliacutebrio dinacircmico (essas

avaliaccedilotildees estatildeo descritas mais detalhadamente nos proacuteximos itens)

Os idosos do GI participaram das aulas de hidroginaacutestica (com protocolo

especiacutefico) durante o periacuteodo de trecircs meses sendo duas vezes na semana

enquanto que os idosos do GC natildeo participaram das aulas de hidroginaacutestica

Apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica os idosos do GI foram reavaliados

Enquanto que os idosos do GC foram reavaliados apoacutes trecircs meses da primeira

avaliaccedilatildeo conforme mostra o desenho abaixo

Idosos do PTIA

Avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

Grupo Intervenccedilatildeo

Hidroginaacutestica por trecircs meses

Grupo Controle

Trecircs meses depois

sem

50

A coleta dos dados ocorreu de 26 de janeiro de 2016 a 11 de agosto de 2016

46 Exerciacutecio fiacutesico - GI - hidroginaacutestica

As aulas de hidroginaacutestica foram ministradas por uma educadora fiacutesica

registrada no Conselho Regional de Educaccedilatildeo Fiacutesica do Piauiacute sendo realizadas na

Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute (ADUFPI) duas vezes

por semana no horaacuterio da manhatilde com duraccedilatildeo de 50 minutos cada aula durante

trecircs meses As aulas iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2016 e terminaram no dia

17 de maio de 2016 totalizando 27 aulas

Figuras 16 e 17 Piscina utilizada na hidroginaacutestica

Nas aulas de hidroginaacutestica foram desenvolvidos exerciacutecios fiacutesicos para

melhora da coordenaccedilatildeo motora do equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico aumento da forccedila

muscular da resistecircncia da flexibilidade e melhora da respiraccedilatildeo aleacutem de

atividades luacutedicas e de recreaccedilatildeo para proporcionar aos idosos momentos de lazer

socializaccedilatildeo e descontraccedilatildeo

Nessas aulas foram realizados exerciacutecios para os membros superiores os

membros inferiores e o tronco utilizando equipamentos como halteres espaguetes

Reavaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas demograacuteficas postura corporal estaacutetica

qualidade de vida niacutevel de dor capacidade funcional e risco de quedas

51

sorrisos e bolas apropriados para uso na aacutegua Cada idoso realizou os exerciacutecios

fiacutesicos de acordo com a individualidade sempre respeitando os limites especiacuteficos

de cada um Apoacutes o teacutermino das aulas a professora registrava a frequecircncia dos

idosos

Figuras 18 e 19 Instrumentos utilizados na hidroginaacutestica halteres sorrisos e

espaguetes

Essa modalidade fiacutesica (hidroginaacutestica) foi escolhida devido agraves caracteriacutesticas

de baixo impacto para os exerciacutecios realizados dentro da aacutegua facilitando o

desenvolvimento motor dos idosos e obtendo melhor rendimento nos resultados

Aleacutem

disso Teresina-PI caracteriza-se por ser uma cidade de clima quente e uacutemido

tornando a piscina um excelente atrativo

Nesse estudo a professora de hidroginaacutestica realizou as aulas previstas no

calendaacuterio (27 aulas) sendo que nos dias chuvosos e feriados em que natildeo foi

possiacutevel realizar as aulas imediatamente foi agendada a reposiccedilatildeo da aula natildeo

realizada dentro da mesma semana

As aulas de hidroginaacutestica seguiram dois protocolos de atendimento treino A

(aplicado nas terccedilas-feiras) e treino B (aplicado nas quintas-feiras) conforme

descriccedilatildeo das figuras no Anexo III Cada treino foi dividido em alongamento

aquecimento exerciacutecios de resistecircncia e relaxamento sendo todas as aulas

ministradas pela mesma educadora fiacutesica Os alongamentos tiveram duraccedilatildeo meacutedia

de 30 segundos cada Foram realizadas 20 repeticcedilotildees de cada exerciacutecio

47 Variaacuteveis dependente

52

471 Avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

A avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica foi baseada no meacutetodo proposto por

Kendall et al (2007) com exceccedilatildeo da pelve (vista lateral) em que foi seguido o

protocolo de Santos (2001) (ANEXO I)

Kendall et al (2007) recomendam a utilizaccedilatildeo da postura padratildeo como

referecircncia e os desvios em relaccedilatildeo a essa postura ideal caracterizam as alteraccedilotildees

posturais (FIGURA 8)

Figura 8 Postura corporal ideal de acordo com a linha de referecircncia (KENDALL et

al 2007 p 73 67 respectivamente)

Neste estudo foram utilizados um quadro de postura - simetroacutegrafo (2m de

altura e 98cm de largura ndash marca Sanny) uma plataforma de borracha (79cm de

largura 65cm de comprimento e 4cm de altura) um fio de prumo uma cacircmera

fotograacutefica digital ndash marca Sony (resoluccedilatildeo 60 megapixels) um tripeacute (suporte da

cacircmera) um computador com Windows e uma conexatildeo USB para anaacutelise das

fotos

A cacircmera foi fixada no tripeacute na posiccedilatildeo vertical e posicionada a uma distacircncia

de 26m do idoso a uma altura de 1m do chatildeo O fio de prumo foi fixado no teto e

logo agrave frente do simetroacutegrafo (FIGURA 9)

53

Figura 9 Sala de avaliaccedilatildeo fiacutesica (ADUFPI)

Eacute importante destacar que a escolha do instrumento de avaliaccedilatildeo

(simetroacutegrafo e fio de prumo) foi devido ao faacutecil manuseio na praacutetica cliacutenica baixo

custo financeiro e faacutecil aplicabilidade Aleacutem disso no estudo realizado por Reis et al

(2013) observou-se boa concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural

favorecendo a confiabilidade do meacutetodo

Durante a avaliaccedilatildeo postural o idoso foi posicionado ortostaticamente atraacutes

do simetroacutegrafo e do fio de prumo nas vistas anterior lateral esquerda posterior e

lateral direita respectivamente No plano frontal (vista anterior e posterior) o fio de

prumo foi posicionado equidistante aos maleacuteolos medial enquanto que no plano

sagital (vista lateral esquerda e direita) o fio de prumo foi posicionado ligeiramente

agrave frente do maleacuteolo lateral esquerdo e direito respectivamente Para facilitar o

posicionamento do fio de prumo e do maleacuteolo lateral foi marcado com laacutepis

dermatograacutefico uma linha vertical logo agrave frente de cada maleacuteolo conforme Figuras

10 e 11

Figuras 10 e 11 Posicionamento dos peacutes nas vistas anterior e lateral esquerdo

A base dos peacutes foi padronizada para todas as posiccedilotildees sendo os

calcanhares separados a uma distacircncia de 75cm e os antepeacutes em desvio lateral

54

em um acircngulo de 10deg em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia para cada lado conforme mostra

figura abaixo (FIGURA 12)

Figura 12 Plataforma de padronizaccedilatildeo dos peacutes

O idoso foi instruiacutedo a manter o olhar em linha reta (olhar no horizonte) e os

membros superiores soltos ao longo do corpo Apoacutes o posicionamento correto o

idoso foi orientado a ficar confortaacutevel e em seguida fotografado A utilizaccedilatildeo de

fotografias foi adotada com a finalidade de evitar vieses de afericcedilatildeo pois o idoso

oscila acircntero-posterior e lateralmente

Na vista anterior foram analisados os seguintes segmentos arco longitudinal

dos peacutes antepeacutes joelhos ombros e cabeccedila O arco longitudinal dos peacutes foi avaliado

atraveacutes da palpaccedilatildeo e da subjetividade Na avaliaccedilatildeo dos joelhos em especial foi

orientado ao idoso unir os peacutes em linha reta Os demais segmentos foram avaliados

por meio das fotografias tendo como referecircncia a postura padratildeo

Os segmentos analisados na vista lateral esquerda e direita foram joelhos

ombros cabeccedila pelve coluna cervical toraacutecica e lombar Com exceccedilatildeo da pelve e

da coluna vertebral os demais segmentos foram avaliados atraveacutes de fotografias A

avaliaccedilatildeo da coluna vertebral foi realizada por meio da palpaccedilatildeo e da visualizaccedilatildeo

lateral no momento da avaliaccedilatildeo pois as fotografias podem natildeo avaliar

corretamente devido agraves escaacutepulas e ao tecido adiposo se sobreporem agrave imagem e

na vista posterior foram analisados os peacutes observando o posicionamento do tendatildeo

de aquiles

Os quadros a seguir mostram as consideraccedilotildees referentes a cada segmento

avaliado no plano frontal e sagital

Quadro 1 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros inferiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

55

Arco plantar neutro Leve arco na planta do peacute

Arco plantar plano Desabamento da curvatura plantar

Arco plantar cavo Excesso de curva do arco plantar

Joelho neutro (VA)

Quando a distacircncia entre os cocircndilos do fecircmur e os

maleacuteolos mediais eacute simeacutetrica

Joelho valgo (VA)

Quando os cocircndilos do fecircmur se tocam e os maleacuteolos

mediais natildeo

Joelho varo (VA) Quando os maleacuteolos mediais se tocam e os cocircndilos do

fecircmur natildeo

Antepeacute neutro Desabamento do peso simeacutetrico nos bordos medial e lateral

SEGMENTO CORPORAL

(MMII)

REFEREcircNCIAS

Antepeacute pronado Desabamento do peso no bordo medial do peacute

Antepeacute supinado Desabamento do peso no bordo lateral do peacute

Retropeacute neutro Quando o tendatildeo de aquiles estaacute vertical em relaccedilatildeo agrave base

do solo

Retropeacute pronado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado medialmente

em relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Retropeacute supinado Quando o tendatildeo de aquiles estaacute desviado lateralmente em

relaccedilatildeo agrave linha meacutedia

Joelho neutro (VL) Quando o fio de prumo passa levemente anterior agrave

articulaccedilatildeo do joelho

Joelho flexo (VL) Leve quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute anterior ao fio de

prumo em flexatildeo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Joelho hiperextenso (VL) Quando a articulaccedilatildeo do joelho estaacute posterior ao fio de

prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMII membros inferiores

Quadro 2 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (membros superiores) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Ombros alinhados (VA) Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros no mesmo niacutevel

Ombros desalinhados

(VA)

Quando a linha horizontal do simetroacutegrafo cruza os

ombros em niacuteveis diferentes

Cabeccedila centralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo divide a face em duas

56

simetricamente

Cabeccedila lateralizada (VA) Quando a linha do fio de prumo natildeo divide a face

simetricamente predominado para direita ou esquerda

Ombros centralizados

(VL)

Quando o fio de prumo passa no meio da articulaccedilatildeo do

ombro

Ombros anteriorizados

(VL)

Leve quando a linha meacutedia do ombro se encontra anterior

ao fio de prumo ateacute 5cm Moderado acima de 5cm e

abaixo de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em relaccedilatildeo ao fio de

prumo e acentuado acima de 10cm

Ombros posteriorizados

(VL)

Quanto a linha meacutedia do ombro estaacute posterior ao fio de

prumo

Cabeccedila centralizada (VL) Quando o fio de prumo coincide com o loacutebulo da orelha

Cabeccedila posteriorizada

(VL)

Quando o loacutebulo da orelha estaacute posterior ao fio de prumo

SEGMENTO

CORPORAL (MMSS)

REFEREcircNCIAS

Cabeccedila anteriorizada

(VL)

Leve quando o loacutebulo da orelha se encontra ateacute 5cm

anteriorizado em relaccedilatildeo do fio de prumo Moderado

quando a anteriorizaccedilatildeo eacute maior que 5cm e menor que

10cm e acentuada acima de 10cm de anteriorizaccedilatildeo em

relaccedilatildeo ao fio de prumo

Legenda VA vista anterior VL vista lateral MMSS membros superiores

Quadro 3 Consideraccedilotildees relacionadas a cada segmento (coluna vertebral) na

avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica

SEGMENTO CORPORAL

(COLUNA VERTEBRAL)

REFEREcircNCIAS

Lordose fisioloacutegica da

lombar e cervical

Leve curvatura cocircncava posterior

Hiperlordose lombar e

cervical

Acentuaccedilatildeo da curvatura fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo da lombar e

cervical

Desaparecimento da curvatura cocircncava posterior

Cifose fisioloacutegica toraacutecica Leve curvatura convexa posterior

Hipercifose toraacutecica Acentuaccedilatildeo da curva fisioloacutegica

Retificaccedilatildeo toraacutecica Desaparecimento da curvatura convexa posterior

Legenda VA vista anterior VL vista lateral

Eacute importante destacar que as alteraccedilotildees dos joelhos (vista anterior) e da

coluna vertebral foram classificadas em leve moderada ou acentuada esta divisatildeo

57

foi baseada na subjetividade do observador (as avaliaccedilotildees iniciais e finais foram

realizadas sempre pelo mesmo avaliador mantendo portanto os mesmos

paracircmetros subjetivos)

Para facilitar a avaliaccedilatildeo da pelve foi seguido o protocolo proposto por

Santos (2001) Inicialmente o idoso foi posicionado em ortostatismo com os peacutes na

posiccedilatildeo ldquode passordquo enquanto o observador ficou de joelhos ao lado do idoso (a

posiccedilatildeo ldquode passordquo corresponde ao posicionamento natural dos peacutes apoacutes a

deambulaccedilatildeo) Em seguida foi identificada a espinha iliacuteaca acircntero-superior (EIAS) e

a espinha iliacuteaca poacutestero-inferior (EIPI) Para localizaccedilatildeo da EIPI foi necessaacuteria

primeiramente a localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-superior (EIPS) localizada

na regiatildeo superior do sacro (regiatildeo das covinhas) Para encontraacute-la o pesquisador

palpou a crista iliacuteaca de fora para dentro ateacute formar um acircngulo de 90 graus Apoacutes

localizaccedilatildeo da EIPS por

uma questatildeo de proporccedilatildeo foram colocados trecircs dedos do idoso logo abaixo da

EIPS localizando assim a EIPI (FIGURA 13)

Figura 13 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca poacutestero-inferior

Fonte SANTOS (2002) p18

Para localizaccedilatildeo da EIAS o pesquisador palpou a crista iliacuteaca anteriormente

em direccedilatildeo ao membro inferior ateacute cair em um ldquoprecipiacuteciordquo localizando-a com o dedo

indicador (FIGURA 14)

Figura 14 Localizaccedilatildeo da espinha iliacuteaca acircntero-superior

Fonte SANTOS (2002) p19

58

Os olhos do observador ficaram no mesmo plano dos dedos indicadores

(identificaccedilatildeo da EIAS e da EIPI) para poder julgar mais facilmente se ambos os

indicadores se situavam na horizontal ou se havia desequiliacutebrio por estarem

situados em um plano obliacutequo (FIGURA 15)

Figura 15 Localizaccedilatildeo da EIAS e da EIPI

Fonte Santos (2002) p17

Assim o avaliador considerou a pelve neutra quando os dedos indicadores

estavam situados no mesmo plano horizontal A pelve em anteversatildeo foi observada

quando os dedos indicadores do avaliador encontraram-se mais caudal agrave frente e

mais cefaacutelico atraacutes E a pelve em retroversatildeo quando o indicador se encontrou mais

caudal atraacutes e mais cefaacutelico agrave frente Foi considerada pelve em anteversatildeo ou

retroversatildeo leve quando ocorreram diferenccedilas de ateacute 1cm de inclinaccedilatildeo para frente

ou para traacutes respectivamente Pelve moderada quando ocorreram diferenccedilas acima

1cm ateacute 2cm de inclinaccedilatildeo e acentuada quando a diferenccedila de inclinaccedilatildeo foi maior

que 2cm

Os idosos foram avaliados individualmente preservando sempre a

privacidade destes

472 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de qualidade de vida

O niacutevel de QV foi obtido atraveacutes do questionaacuterio SF-36 sendo traduzido e

validado no Brasil por Ciconelli (1999) que engloba oito aspectos destacando-se

capacidade funcional (dez itens) aspectos fiacutesicos (quatro itens) dor (dois itens)

estado geral de sauacutede (cinco itens) vitalidade (quatro itens) aspectos sociais (dois

itens) aspectos emocionais (trecircs itens) sauacutede mental (cinco itens) Cada

componente varia de zero a 100 sendo zero o pior escore e 100 o melhor (Ciconelli

1999) (ANEXO I)

59

O questionaacuterio foi aplicado por meio de entrevista direta O entrevistador ficou

atento para natildeo direcionar a resposta sendo orientado para natildeo explicar o sentido

da questatildeo somente repetir a pergunta evitando interferir na avaliaccedilatildeo

473 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

Conforme o estudo desenvolvido por Ramos et al (2013) os idosos foram

rastreados por meio de trecircs perguntas (ANEXO I)

- O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

- O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

- O Sr (a) precisa de ajuda para entrar e sair da cama

474 Avaliaccedilatildeo do niacutevel de dor

Para avaliar o niacutevel de dor foi utilizado a EAV (Escala Analoacutegica Visual) para

dor que consiste em uma linha reta horizontal com suas extremidades numeradas de

zero (nenhuma dor) a 10 (pior dor imaginaacutevel) Solicitou-se ao idoso que indicasse

quantitativamente a dor presente no momento da avaliaccedilatildeo A EAV classifica a dor

de acordo com a intensidade sendo dor leve (zero a 2) dor moderada (3 a 7) e dor

intensa (8 a 10) (ANEXO I)

475 Avaliaccedilatildeo do risco de quedas (teste de mobilidade)

Para avaliaccedilatildeo do risco de quedas foi utilizado o teste ldquoTime Up amp Gordquo

(ANEXO I) o qual consiste em uma prova de equiliacutebrio que se caracteriza por ser de

grande aplicabilidade na praacutetica cliacutenica

O teste Time Up amp Go consiste em avaliar o idoso no seguinte movimento

levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma distacircncia de trecircs

metros dar a volta e retornar

No iniacutecio do teste o idoso estava com o dorso apoiado no encosto da cadeira

e ao final retornou para posiccedilatildeo inicial O idoso recebeu a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para

realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando ateacute o

momento em que ele apoiou novamente o dorso no encosto da cadeira sendo

60

classificado em baixo risco para quedas meacutedio risco para quedas e alto risco para

quedas (conforme o tempo gasto para realizar a atividade)

48 Anaacutelise estatiacutestica

Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel sendo importados

e processados com o auxiacutelio do programa Statistical Package for the Social Science

(SPSS versatildeo 200) o mesmo software foi utilizado para as anaacutelises estatiacutesticas

Inicialmente foi realizada a anaacutelise descritiva dos dados para as variaacuteveis

sexo e idade atraveacutes de frequecircncias meacutedia desvio-padratildeo e mediana

Para classificar a postura corporal dos idosos participantes foram realizadas

pontuaccedilotildees para as alteraccedilotildees posturais onde 0 (zero) corresponde agrave postura ideal

e agrave medida que aumenta a pontuaccedilatildeo eleva-se proporcionalmente o grau da

alteraccedilatildeo postural formando-se assim um escore para avaliaccedilatildeo da postura

corporal estaacutetica conforme Quadro 4

Quadro 4 Distribuiccedilatildeo dos valores numeacutericos atribuiacutedos agraves alteraccedilotildees posturais

Arco longitudinal do peacute E e D Neutro ndash 0 Plano ndash 1 Cavo ndash 1

Antepeacute VA Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Retropeacute D e E Neutro ndash 0 Pronado ndash 1 Supinado - 1

Joelhos VA Neutro ndash 0 Valgo e varo L- 1 M- 2 A-3

Joelho VLD e E Neutro ndash 0 Hiperextenso ndash 1 Flexo L- 1 M- 2 A- 3

Pelve D e E Neutra ndash 0 Anteversatildeo e Retroversatildeo L- 1 M- 2 A-3

Coluna lombar Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna toraacutecica Cifose fisioloacutegica ndash 0 Hipercifose ndash L- 1 M- 2 A- 3 Retificaccedilatildeo - 1

Coluna cervical Lordose fisioloacutegica ndash 0 Hiperlordose ndash L- 1 M- 2 A-3 Retificaccedilatildeo ndash 1

Cabeccedila VA Centralizada ndash 0 Lateralizada ndash 1

Cabeccedila VLD e VLE Centralizada ndash 0 Anteriorizada e Posteriorizada L- 1 M- 2 A-3

Ombros VA Alinhados ndash 0 Desalinhados - 1

Ombros VLD e VLE

61

Centralizados ndash 0 Anteriorizados e Posteriorizados L- 1 M- 2 A-3

Legenda L leve M moderado A acentuado VA vista anterior VLD vista lateral direita

VLE vista lateral esquerda D direita e E esquerda

A anaacutelise do questionaacuterio de QV foi realizada por meio do caacutelculo dos escores

(Ciconelli 1997 ndash APEcircNDICE II) determinando a criaccedilatildeo de oito domiacutenios

destacando-se capacidade funcional limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos dor estado

geral de sauacutede vitalidade aspectos sociais limitaccedilatildeo por aspectos sociais e sauacutede

mental Cada domiacutenio obteve pontuaccedilatildeo entre zero e cem sendo zero pior e 100

melhor

Na anaacutelise do risco de quedas atraveacutes do teste ldquoTime Up amp Gordquo

consideraram-se trecircs categorias para risco de quedas sendo menos de 20

segundos para realizaccedilatildeo do teste correspondendo a baixo risco para quedas de

20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas e 30 segundos ou mais a alto risco

para quedas

Para classificaccedilatildeo descritiva do niacutevel de dor atraveacutes da EAV considerou-se

dor leve variando de zero a 2 pontos moderada 3 a 7 pontos e intensa 8 a 10

pontos

Para verificar as modificaccedilotildees da postura corporal da QV da capacidade

funcional do niacutevel de dor e do equiliacutebrio dinacircmico dos grupos foi utilizada a anaacutelise

estatiacutestica natildeo-parameacutetrica o teste de Wilcoxon Para comparar a relaccedilatildeo entre os

dois grupos (GI e GC) para essas variaacuteveis utilizou-se o teste de Wilcoxon-Mann-

Whitney considerando p lt 005

49 Consideraccedilotildees eacuteticas

O estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa (CEP) da UNIFESP

(Plataforma Brasil) conforme nordm 058115 no dia 2 de julho de 2015 (ANEXO VI) Os

idosos interessados em participar da pesquisa assinaram o termo de consentimento

livre e esclarecido (Anexo II) apoacutes receberem informaccedilotildees detalhadas sobre a

natureza da investigaccedilatildeo

62

5 RESULTADOS

Analisando o baseline inicial das variaacuteveis estudadas percebeu-se

semelhanccedilas entre o grupo intervenccedilatildeo e o grupo controle Observou-se que os

idosos do grupo intervenccedilatildeo apresentaram semelhanccedilas iniciais em todas as

variaacuteveis analisadas quando comparado com o grupo controle sendo portanto

grupos homogecircneos no iniacutecio do estudo

Apoacutes reavaliaccedilatildeo verificaram-se perdas tanto no GI (93) e no GC (105)

conforme mostram os graacuteficos abaixo Analisando as perdas deste estudo verificou-

se semelhanccedila de sexo e idade quando comparado com o restante da amostra

Figura 5 e 6 Distribuiccedilatildeo dos motivos de perdas dos idosos do GI e GC

respectivamente

20

2060

Perdas do GI (n=5)

Recusa

Viagem semprevisatildeo de datapara retorno

Adoeceram

25

25

50

Perdas do GC (n=4)

Recusa

Sem ContatoTelefocircnico

Adoeceram

63

Observou-se que natildeo foi possiacutevel realizar as reavaliaccedilotildees em 9 idosos por

diversos motivos recusa idosos que estavam viajando e natildeo tinham data prevista

para o retorno motivo de doenccedila e sem contato telefocircnico Dessa forma esses

idosos tiveram que ser excluiacutedos (perdas) do estudo pois natildeo foi possiacutevel realizar a

uacuteltima avaliaccedilatildeo

Em relaccedilatildeo a frequecircncia dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica (GI)

observou-se os seguintes dados abaixo

Tabela 1 Anaacutelise descritiva da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas

aulas de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

Paracircmetros Valores

Meacutedia Desvio Padratildeo

1565 5206

Miacutenimo 0

Mediana Maacuteximo

16 25

Figura 7 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos participantes nas aulas

de hidroginaacutestica realizadas de fevereiro a maio de 2016

2

7 8

26

42

0

5

10

15

20

25

30

Fez de 0 a 7 aulas

Fez de 8 a 11 aulas

Fez de 12 a 15 aulas

Fez de 16 a 19 aulas

Fez de 20 a 23 aulas

Fez de 24 a 27 aulas

nordm

de

au

las

Idosos participantes das aulas de hidroginaacutestica

Distribuiccedilatildeo da frequecircncia (presenccedila) dos idosos nas aulas de hidroginaacutestica

64

Analisando a distribuiccedilatildeo da frequecircncia dos idosos nas aulas de

hidroginaacutestica percebe-se que foram disponibilizadas no total 27 aulas sendo que a

frequecircncia meacutedia dos idosos foi de 16 aulas A maior frequecircncia corresponde a 25

aulas e a menor frequecircncia foi de zero aulas

Observando os motivos que levaram os idosos a faltarem as aulas de

hidroginaacutestica destacam-se motivos de doenccedilas do proacuteprio idoso ou de familiares e

dificuldade de deslocamento (muitos idosos dependiam de transporte de familiares)

Formaram-se dois grupos de estudo sendo o GI com 49 idosos e o GC com

34 idosos Em ambos os grupos percebeu-se predomiacutenio de idosos do sexo

feminino sendo 46(939) mulheres no GI e 27(794) mulheres no GC conforme

mostra a Tabela 2

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo e estratificaccedilatildeo segundo o sexo da amostra do GI (casos) e

do GC

Caracteriacutestica por

Sexo

Grupo

Intervenccedilatildeo n=49

n()

Grupo

Controle n=34

n()

Total

n()

Masculino 3(61) 7(206) 10(120)

Feminino 46(939) 27(794) 73(880)

Total 49(5904) 34(4096) 83(100)

Ao analisar a distribuiccedilatildeo por idade dos idosos observou-se semelhanccedila

entre as idades do GI e do GC sendo a meacutedia de idade de 672 (+758) anos no GI

e 6765 (+743) anos no GC ou seja ambos os grupos apresentaram idosos

semelhantes para as idades Em relaccedilatildeo agrave idade miacutenima e maacutexima dos idosos

percebeu-se que o idoso mais velho se encontrava no GI com 94 anos comparado

com o idoso mais velho do GC com 85 anos conforme mostra a Tabela 3

Tabela 3 Anaacutelise descritiva da idade estratificada por grupos dos idosos (GI e GC)

Caracteriacutestica da idade

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Total

65

Meacutedia

Desvio Padratildeo

Miacutenimo

Mediana

Maacuteximo

672

758

60

64

94

6765

743

60

665

85

6739

748

60

66

94

Em relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos observou-se que no GI

predominaram-se os idosos mais novos ou seja na faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos

representando 72 (n=35) dos idosos e apenas 8 (n=4) de idosos mais velhos

(acima de 80 anos) No GC observou-se tambeacutem o predomiacutenio de idosos mais

novos sendo representado por 65 (n=22) enquanto que apenas 9 (n=3) eram

idosos mais velhos (acima de 80 anos) Percebeu-se portanto semelhanccedila entre os

grupos em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria sendo o GI e o GC homogecircneos para as idades

conforme mostram as Figuras 20 e 21

Figuras 20 e 21 Distribuiccedilatildeo por faixa etaacuteria dos idosos participantes do GI e do

GC

A Tabela 4 mostra a distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais dos

idosos na primeira avaliaccedilatildeo postural por grupo Percebeu-se o predomiacutenio em

ambos os grupos das seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila

lateralizada retropeacute supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista

anterior) retroversatildeo de pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica

hiperlordose cervical anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem

apenas no antepeacute sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou

72

20

8

Faixa Etaacuteria do GI (n=49)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

65

26

9

Faixa Etaacuteria do GC (n=34)

60 aacute 69 anos

70 aacute 79 anos

Acima de 80Anos

66

idosos com a pelve neutra Pode-se afirmar que ambos os grupos apresentaram

alteraccedilotildees posturais semelhantes no iniacutecio do estudo sendo portanto grupos

homogecircneos em relaccedilatildeo agraves alteraccedilotildees posturais iniciais

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais por segmento na

avaliaccedilatildeo inicial do grupo intervenccedilatildeo e do grupo controle

Segmentos

Pesos

Alteraccedilatildeo Postural GI (n=49)

Alteraccedilatildeo Postural

GC (n=34)

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute D - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ARCO LONGITUDINAL DO PEacute E - VA

0 Neutro 170 Neutro 32

1 Cavo 702 Cavo 742

1 Plano 128 Plano 226

ANTEPEacute D - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

ANTEPEacute E - VA

0 Neutro 277 Neutro 452

1 Supinado 447 Supinado 323

1 Pronado 276 Pronado 225

JOELHO- VA

0 Neutro 426 Neutro 322

1 Varo L 106 Varo L 32

2 Varo M 21 Varo M 65

1 Valgo L 383 Valgo L 484

2 Valgo M 64 Valgo M 97

OMBROS - VA 1 Desalinhado 915 Desalinhado 1000

67

0 Alinhado 85

CABECcedilA - VA 0 Centralizado 191 Centralizado 65

1 Lateralizado 809 Lateralizado 935

RETROPEacute D - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

RETROPEacute E - VP

0 Neutro 149 Neutro 355

1 Supinado 468 Supinado 419

1 Pronado 383 Pronado 226

JOELHO D - VLD

0 Neutro 340 Neutro 548

1 Flexo L 277 Flexo L 161

2 Flexo M 43 Flexo M 65

1 Hiperextenso 340 Hiperextenso 194

3 Flexo A 32

PELVE - VLD

1 Anteversatildeo L

255

Anteversatildeo L

323

1 Retroversatildeo L 681

Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 64 Anteversatildeo M

64

COLUNA LOMBAR

1 Retificada 745 Retificada 516

0 Lordose Fisioloacutegica

149 Lordose fisioloacutegica 290

1 Hiperlordose L 85 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 21 Hiperlordose M 97

COLUNA TORAacuteCICA

1 Retificada 85 Retificada 32

0 Cifose Fisioloacutegica 192 Cifose fisioloacutegica 129

1 Hipercifose L 638 Hipercifose L 484

2 Hipercifose M 85 Hipercifose M 355

COLUNA CERVICAL

0 Lordose Fisioloacutegica

319 Retificada 258

1 Hiperlordose L 426 Hiperlordose L 97

2 Hiperlordose M 234 Hiperlordose M 548

3 Hiperlordose A 21 Hiperlordose A 97

OMBRO D - VLD

0 Centralizada 213 Centralizada 355

1 Anteriorizaccedilatildeo L 213 Anteriorizaccedilatildeo L 484

2 Anteriorizaccedilatildeo M 425 Anteriorizaccedilatildeo M 129

1 Posteriorizaccedilatildeo L 149 Posteriorizaccedilatildeo L 32

2 Posteriorizaccedilatildeo M -

CABECcedilA - VLD

0 Centralizada 43 Centralizada 96

1 Anteriorizaccedilatildeo L 489 Anteriorizaccedilatildeo L 581

2 Anteriorizaccedilatildeo M 404 Anteriorizaccedilatildeo M 258

68

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 65

JOELHO E - VLE

0 Neutro 426 Neutro 548

1 Hiperextensatildeo 404 Hiperextensatildeo 226

1 Flexo L 128 Flexo L 129

2 Flexo M 21 Flexo M 97

3 Flexo A 21

PELVE - VLE

1 Anteversatildeo L 298 Anteversatildeo L 29

1 Retroversatildeo L 659 Retroversatildeo L 613

2 Retroversatildeo M 43 Anteversatildeo M 97

OMBRO E - VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 290

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 516

2 1

Anteriorizaccedilatildeo M Posteriorizaccedilatildeo L

383 64

Anteriorizaccedilatildeo M 194

CABECcedilA VLE

0 Centralizada 85 Centralizada 129

1 Anteriorizaccedilatildeo L 468 Anteriorizaccedilatildeo L 613

2 Anteriorizaccedilatildeo M 383 Anteriorizaccedilatildeo M 226

1 Posteriorizaccedilatildeo L 64 Anteriorizaccedilatildeo A 32

Legenda L leve M moderado A acentuado D direita E esquerda VA vista anterior VP

vista posterior VLD vista lateral direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 5 mostra o somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais por segmento

distribuiacuteda em antes (1degavaliaccedilatildeo) e depois (2degavaliaccedilatildeo) Eacute importante destacar que

cada alteraccedilatildeo postural recebeu ponderaccedilatildeo (conforme descrito na metodologia ndash

item anaacutelise estatiacutestica) em que quanto pior a alteraccedilatildeo maior o valor da

ponderaccedilatildeo

Constatou-se portanto que todos os segmentos do GI apresentaram

melhoras das alteraccedilotildees posturais em valores absolutos com exceccedilatildeo da pelve E

(vista lateral) que obteve piora em 1 ponto (poreacutem natildeo significativo) e da coluna

lombar coluna toraacutecica retropeacute E (vista posterior) e pelve lateral direita que natildeo

houveram diferenccedilas entre o antes e o depois

Em relaccedilatildeo ao GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais na maioria

dos segmentos sendo as maiores alteraccedilotildees posturais observadas nos seguintes

os joelhos D e E (vista lateral) e ombros D e E (vista lateral)

Tabela 5 Relaccedilatildeo do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave primeira avaliaccedilatildeo e a

coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

69

Segmentos da Postura Corporal Grupo Intervenccedilatildeo

(n=49)

Antes Depois

Grupo Controle

(n=34)

Antes Depois

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

41

41

35

35

36

45

40

43

43

38

52

41

45

48

60

65

32

50

46

64

39

37

32

32

34

42

25

40

43

14

52

41

45

47

24

47

12

51

24

48

34

34

20

20

36

34

31

23

23

21

40

30

44

57

28

44

19

41

31

40

33

33

23

23

37

34

34

28

28

34

41

31

45

59

39

44

31

41

42

45

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

Na Tabela 6 observou-se a relaccedilatildeo dos segmentos da postura corporal

estaacutetica estratificada por grupo O delta representa a diferenccedila das alteraccedilotildees

posturais entre a 2degavaliaccedilatildeo (depois) e a 1degavaliaccedilatildeo (antes) O valor negativo de

delta significa diminuiccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais (estado de melhora) Enquanto

que o valor positivo do delta representa estado de piora (aumento das alteraccedilotildees

posturais) Os valores absolutos das alteraccedilotildees posturais podem ser verificados na

Tabela 5

70

Verificando a Tabela 6 perceberam-se diferenccedilas significativas no GI nos

segmentos cabeccedila (vista anterior) joelho (vista lateral direita e esquerda) ombros e

cabeccedilas (vista lateral direita e esquerda) sendo plt0001 Esses valores

demonstram que nesses segmentos os idosos diminuiacuteram as alteraccedilotildees posturais

de forma significativa (delta negativo) apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

Em relaccedilatildeo ao GC percebeu-se que o retropeacute D e E (vista posterior) joelhos

D e E (vista lateral) ombros D e E (vista lateral) e cabeccedila lateral E apresentaram

diferenccedilas positivas (plt005 e plt0001) representando estado de piora das

alteraccedilotildees posturais

Para comparar o GI com o GC realizou-se subtraccedilatildeo entre os deltas

Obtiveram-se valores significativos para os seguintes segmentos arco longitudinal

do peacute D e E antepeacute D (vista anterior) cabeccedila (vista anterior) retropeacute D (vista

posterior) ombros D e E cabeccedila D e E (vista lateral) e joelhos E (vista lateral)

sendo o plt005 e plt0001

Ao analisar paralelamente o delta total das alteraccedilotildees posturais do GI versus

o GC percebeu-se que este foi negativo em todos os segmentos Isso comprova

melhora nas alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI quando comparado com o GC

Tabela 6 Relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos estratificada por grupos

caso e controle sendo o delta a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) e o antes (1deg

avaliaccedilatildeo) das alteraccedilotildees posturais

Postura corporal

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Arco longitudinal do Peacute D VA

Arco longitudinal do peacute E VA

Antepeacute D VA

Antepeacute E VA

Joelhos VA

Ombros VA

Cabeccedila VA

Delta (p)

-2 (00899)

-4 (00544)

-3 (00544)

-3 (00544)

-2 (00899)

-3 (00544)

-15(00044)

Delta (p)

-1(0317)

-1(0317)

3(0083)

3(0083)

1(0317)

0

3(0083)

Delta p()

-1(0022)

-3(0008)

-6(0008)

-6(0825)

-3(0825)

-3(0067)

-18(lt0011)

71

Retropeacute D VP

Retropeacute E VP

Joelhos VLD

Pelve VLD

Coluna Lombar

Coluna Toraacutecica

Coluna Cervical

Ombros VLD

Cabeccedilas VLD

Joelhos VLE

Pelve VLE

Ombros VLE

Cabeccedilas VLE

-3(00544)

0

-24(lt00001)

0

0

0

-1(01587)

-36(lt00001)

-18(00002)

-20(00002)

1(01587)

-22(00002)

-16(00018)

5(0025)

5(0025)

13(0001)

1(0317)

1(0317)

1(0317)

2(0157)

11(0002)

0

12(0002)

0

11(005)

5(0025)

-8(00001)

-5(03035)

-37(lt04525)

-1(02745)

-1(02745)

-1(02735)

-3(0178)

-47(lt00001)

-18(00135)

-32(lt00001)

1(0082)

-33(lt00001)

-21(0030)

Total das alteraccedilotildees

posturais

-171(lt00001)

75(lt00001)

-246(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Legenda D direita E esquerda VA vista anterior VP vista posterior VLD vista lateral

direita VLE vista lateral esquerda

A Tabela 7 representa a distribuiccedilatildeo da meacutedia dos domiacutenios da qualidade de

vida dos idosos por grupo Mais proacuteximo de 100 significa melhor estado e mais

proacuteximo de zero pior estado Assim percebeu-se que no GI houve aumento no

escore final em todos os domiacutenios ou seja melhora da qualidade de vida sendo a

capacidade funcional os aspectos fiacutesicos os aspectos emocionais e os aspectos

sociais os maiores iacutendices finais

No GC verificou-se reduccedilatildeo em todos os valores quando comparado o

ldquoantesrdquo com o ldquodepoisrdquo sendo que o domiacutenio Aspectos fiacutesicos apresentou pior

estado quando comparado com os demais domiacutenios

Tabela 7 Distribuiccedilatildeo das meacutedias dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos

estratificada por grupos casos e controle sendo a coluna antes referente agrave

1degavaliaccedilatildeo e a coluna depois agrave 2degavaliaccedilatildeo

Qualidade de Vida Grupo Intervenccedilatildeo Grupo Controle

72

(n=49) (n=34)

Antes Depois Antes Depois

Capacidade Funcional 5633 9357 6779 5426

Aspectos Fiacutesicos 5153 9337 53 3015

Dor 5459 8479 5444 4641

Estado Geral de Sauacutede 7484 8731 7888 6372

Vitalidade 6371 7949 6897 5191

Aspectos Sociais 7272 9643 7575 6691

Aspectos Emocionais 4796 9592 6571 49

Sauacutede Mental 68 8179 7556 6209

Total 48967 71267 5401 42445

A Tabela 8 mostra a distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da QV dos idosos estratificada

por grupo O delta representa a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

ldquoantesrdquo (1degavaliaccedilatildeo) Assim quando o delta foi positivo conotou-se que o valor

obtido na segunda avaliaccedilatildeo foi maior que o valor obtido na primeira avaliaccedilatildeo

tendo estado de melhora Enquanto que o delta negativo representa estado de piora

Em relaccedilatildeo ao valor absoluto quanto mais proacuteximo de 100 melhor eacute o estado e

quanto mais proacuteximo de zero pior eacute o estado

Ao analisar a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI sendo o plt00001 No GC observou-se estado de piora em

todos os domiacutenios

Ao comparar o GI e o GC percebeu-se que os valores de delta foram

positivos em todos os domiacutenios refletindo melhora significativa da QV (plt00001)

Tabela 8 Distribuiccedilatildeo dos domiacutenios da qualidade de vida dos idosos estratificada

por grupos casos e controle sendo o delta a diferenccedila entre o ldquodepoisrdquo (2deg

avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) das variaacuteveis da qualidade de vida

Qualidade de Vida

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo Controle

(n=34)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p) Delta (p) Delta (p)

73

Capacidade Funcional

Aspectos Fiacutesicos

Dor

Estado Geral de Sauacutede

Vitalidade

Aspectos Sociais

Aspectos Emocionais

Sauacutede Mental

372(lt00001)

418(lt00001)

302(lt00001)

125(lt00001)

158(lt00001)

237(lt00001)

479(lt00001)

138(lt00001)

-135(0001)

-228(0003)

-8(0005)

-151(lt00001)

-17(lt00001)

-88(lt00001)

-167(0005)

-135(lt00001)

507(lt00001)

647(lt00001)

382(lt00001)

276(lt00001)

328(lt00001)

326(lt00001)

647(lt00001)

273(lt00001)

Total 223(lt00001) -11565(lt00001) 33865(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

Em relaccedilatildeo agrave capacidade funcional natildeo houve diferenccedilas significativas entre

o ldquodepoisrdquo (2deg avaliaccedilatildeo) e o ldquoantesrdquo (1deg avaliaccedilatildeo) Tambeacutem natildeo houve diferenccedilas

estatisticamente significativas entre os grupos

Percebeu-se que 2 (p=01585) dos idosos apresentaram melhora nos itens

ldquoprecisa de ajuda para tomar banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da

camardquo poreacutem esses valores natildeo foram significativos para a amostra em estudo

conforme mostra a Tabela 9

Tabela 9 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

capacidade funcional dos idosos estratificada por GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Capacidade Funcional

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Grupo

Controle

(n=34)

Total

Casos

X

Controle

Precisa de ajuda para andar 100

metros

Precisa de ajuda para tomar banho

Delta (p)

-

2 (01585)

Delta (p)

-

-

-

Delta (p)

-

2 (01585)

74

Precisa de ajuda para entrar ou

sair da cama

2 (01585) 2 (01585)

Valor de p do teste de Wilcoxon

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A relaccedilatildeo do niacutevel de dor (leve moderada e intensa) pode ser observada na

tabela 10 O delta representa a diferenccedila entre o depois (2deg avaliaccedilatildeo) menos o

antes (1degavaliaccedilatildeo) Desta forma valores positivos de delta significam aumento da

dor enquanto que valores negativos de delta representam reduccedilatildeo da dor

Ao analisar a Tabela 10 verificou-se que no GI houve aumento significativo

da dor leve (633 - plt00001) e diminuiccedilatildeo relevante da dor moderada e da dor

intensa (-306 e -327 respectivamente plt00001) Enquanto que no GC

observou-se reduccedilatildeo significativa da dor leve (-39 - plt0001) e aumento da dor

moderada (33 - plt0003) e intensa (6 - plt0005)

Comparando o GI e o GC verificou-se aumento da dor leve e reduccedilatildeo da dor

moderada e intensa no GI (plt00001)

Tabela 10 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis da

dor dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila entre a 2deg

avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Classificaccedilatildeo da Dor

Grupo

Intervenccedilatildeo

(n=49)

Delta (p)

Grupo

Controle

(n=34)

Delta (p)

Intervenccedilatildeo

X

Controle

Delta (p)

Dor leve

633(lt00001)

-39(0001)

1023(lt00001)

Dor moderada

-306(lt00001)

33(0003)

-636(lt00001)

Dor intensa

-327(lt00001)

6(0005)

-387(lt00001)

Valor de p do teste de Wilcoxon

75

Valor de p do teste de Wilcoxon-Mann-Whitney

A Figura 22 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica dos idosos do GI sendo as barras azuis a porcentagem da dor

antes das aulas de hidroginaacutestica e as barras vermelhas a porcentagem da dor apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica Desta forma observou-se que apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica houve aumento da dor leve (de 265 para 898) e reduccedilatildeo na dor

moderada (de 408 para 102)

Figura 22 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

dos idosos do grupo intervenccedilatildeo

A Figura 23 representa a classificaccedilatildeo do niacutevel de dor no GC sendo as barras

azuis a porcentagem da dor na 1deg avaliaccedilatildeo (antes) e as barras vermelhas a

porcentagem da dor na 2deg avaliaccedilatildeo (3 meses depois) Assim observou-se reduccedilatildeo

da dor leve (de 71 para 32) aumento na dor moderada (de 23 para 56) e na

dor intensa (de 6 para 12) apoacutes trecircs meses de observaccedilatildeo

0

10

20

30

40

50

Dor leve Dor moderada Dor intensa

13

2016

44

50

nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica (n=49)

Antes

Depois

76

Figura 23 Classificaccedilatildeo do niacutevel de dor na avaliaccedilatildeo (antes) e reavaliaccedilatildeo (3

meses depois) dos idosos do grupo controle

A Tabela 11 representa a distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de

significacircncia das variaacuteveis do risco de quedas dos idosos estratificada por grupo O

delta positivo significa aumento no risco de quedas enquanto que o delta negativo

significa diminuiccedilatildeo no risco de quedas

Dessa maneira percebeu-se que no GI houve aumento em 19 do baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo em 18 do meacutedio risco para quedas Enquanto que no

GC observou-se reduccedilatildeo em 9 no baixo risco para quedas e aumento em 9 do

meacutedio risco para quedas poreacutem esses valores natildeo foram significativamente

estatiacutesticos

Comparando o GI com o GC verificou-se que no GI houve aumento no baixo

risco para quedas e reduccedilatildeo no meacutedio risco para quedas quando comparado com o

GC (plt005)

Tabela 11 Distribuiccedilatildeo da porcentagem e do niacutevel de significacircncia das variaacuteveis do

risco de quedas dos idosos estratificada pelo GI e GC sendo o delta a diferenccedila

entre a 2deg avaliaccedilatildeo (depois) menos a 1deg avaliaccedilatildeo (antes)

Risco de quedas

Grupo

Intervenccedilatildeo

Grupo

Controle

Intervenccedilatildeo

X

0

5

10

15

20

25

Dor leve Dor moderada Dor intensa

24

8

2

11

19

4nordm

de

ido

sos

Intensidade da Dor

Niacutevel de dor no grupo controle avaliaccedilatildeo e reavaliaccedilatildeo (n=34)

Antes

Depois

77

(n=49)

Delta (p)

(n=34)

Delta (p)

Controle

Delta (p)

Baixo risco para quedas

19(003)

-9(0083)

28(lt0016)

Meacutedio risco para quedas

-18(003)

9(0083)

-27(lt0016)

Alto risco para quedas

-

-

-

A Figura 24 representa a classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GI

antes e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica Observou-se aumento no baixo risco para

quedas (de 75 para 94) e diminuiccedilatildeo no meacutedio risco para quedas (de 24 para

6)

Figura 24 Classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo antes

e apoacutes as aulas de hidroginaacutestica

A Figura 25 representa classificaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos do GC

Observou-se diminuiccedilatildeo no baixo risco para quedas (de 94 para 85) e aumento

no meacutedio risco para quedas (de 6 para 15)

0

10

20

30

40

50

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

37

12

0

46

30

nordm

de

Ido

sos

Niacutevel de Risco para Quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo intervenccedilatildeo (antes e apoacutes) n=49

Antes

Depois

78

Figura 25 Classificaccedilatildeo do risco de quedas no momento da avaliaccedilatildeo (antes) e

reavaliaccedilatildeo (depois) dos idosos do grupo controle

6 DISCUSSAtildeO

Em geral os idosos do GI apresentaram melhora na postura corporal estaacutetica

na QV na reduccedilatildeo do niacutevel de dor e do risco de quedas quando comparado com os

idosos do GC Em relaccedilatildeo a capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio

proposto por Ramos et al (2013) natildeo se percebeu resultados significativos

Entretanto no item capacidade funcional avaliado pelo SF-36 verificou-se aumento

significativo da capacidade funcional no GI

Desde o iniacutecio do estudo observou-se melhora perceptiacutevel do grupo

intervenccedilatildeo no aspecto social Percebeu-se que os idosos apresentaram uma

excelente relaccedilatildeo de amizade entre si formando um grupo social extremamente

agradaacutevel Acredita-se que essa boa relaccedilatildeo entre os idosos tenha contribuiacutedo de

maneira positiva na melhora das variaacuteveis analisadas

61 Anaacutelise descritiva da amostra distribuiacuteda por sexo e idade

O raacutepido e intenso envelhecimento da populaccedilatildeo desperta cada vez mais

para a necessidade de um envelhecer funcional A busca por um aumento da

expectativa de vida associada a uma boa QV torna-se constante

0

5

10

15

20

25

30

35

Baixo Risco Para Quedas

Meacutedio Risco Para Quedas

Alto Risco Para Quedas

31

20

28

5

0

nordm

de

ido

sos

Niacutevel de risco para quedas

Risco de quedas dos idosos do grupo controle (n=34)

Antes

Depois

79

Neste estudo verificou-se que em ambos os grupos intervenccedilatildeo (n=49) e

controle (n=34) predominaram os idosos do sexo feminino sendo 939 de

mulheres no GI e 794 de mulheres no GC

Ao analisar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se que a

meacutedia de idade foi semelhante entre os grupos sendo 672 anos no GI e 6765 anos

no GC A idade miacutenima em ambos os grupos foi 60 anos e a idade maacutexima

encontrada foi 94 anos no GI e 85 anos no GC (Tabela 3)

Ao observar a distribuiccedilatildeo dos idosos por faixa etaacuteria percebeu-se

semelhanccedila ocorrendo o predomiacutenio de idosos mais jovens em ambos os grupos

sendo 72 de idosos jovens (60 a 69 anos) no GI e 65 de idosos jovens no GC

Em relaccedilatildeo agrave faixa etaacuteria entre 70 e 79 anos observou-se percentual de 20 de

idosos no GI e 26 de idosos no GC conforme mostram as Figuras 20 e 21 Assim

pode-se afirmar que os idosos apresentaram idades semelhantes entre os grupos

62 Anaacutelise da frequecircncia das alteraccedilotildees posturais iniciais distribuiacutedas

por grupo

Um dos grandes desafios da avaliaccedilatildeo postural no idoso eacute o estabelecimento

de padrotildees de normalidade Existe padrotildees posturais ideais para os indiviacuteduos

poreacutem estes satildeo globais estabelecidos para populaccedilatildeo geral No caso do idoso

sabe-se que o processo de envelhecer acarreta mudanccedilas na postura corporal que

satildeo esperadas para a idade sendo essas alteraccedilotildees fisioloacutegicas no idoso Embora

Kendall et al (2007) descreva a postura ideal para a populaccedilatildeo geral sabe-se que

as alteraccedilotildees posturais consideradas fisioloacutegicas para o idoso ainda natildeo estatildeo bem

definidas na literatura existindo conflitos entre os autores Estudos relatam carecircncia

de pesquisas sobre esses valores de normalidade para alteraccedilotildees posturais em

idosos sugerindo portanto maior nuacutemero de pesquisas nessa aacuterea (Gioda 2008

Reis et al 2009 Schwertner 2007)

Sabe-se que o idoso tende a apresentar alteraccedilotildees posturais fisioloacutegicas

proacuteprias do envelhecer e devido agrave falta de um padratildeo postural de normalidade para

essa populaccedilatildeo utilizou-se neste estudo como referecircncia a postura padratildeo

80

descrita por Kendall et al (2007) Variaccedilotildees obtidas a partir dessa postura padratildeo

foram definidas como as alteraccedilotildees posturais Com a finalidade de evitar viesses de

afericcedilatildeo foram realizadas adaptaccedilotildees e atribuiacutedas mensuraccedilotildees em leve moderada

e acentuada (conforme descritos na metodologia)

Neste estudo optou-se por utilizar como instrumentos de avaliaccedilatildeo postural o

simetroacutegrafo e o fio de prumo Esses instrumentos satildeo aparelhos simples faacutecil de

manusear de alta precisatildeo de baixo custo e de grande aplicabilidade na praacutetica

cliacutenica No estudo realizado por Reis et al (2013) teve como objetivo verificar o

niacutevel de concordacircncia interobservadores na avaliaccedilatildeo postural de 160 idosos

utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o fio de prumo Verificaram bom niacutevel

de concordacircncia interobservadores destacando boa concordacircncia em 16 variaacuteveis

analisadas com valor miacutenimo de 0813 e valor maacuteximo de 0949 e apenas duas

categorias apresentaram baixa concordacircncia sendo valor miacutenimo de 0737 e

maacuteximo de 0750 Concluiacuteram que a avaliaccedilatildeo postural realizada atraveacutes do

simetroacutegrafo e do fio de prumo obteve bom niacutevel de concordacircncia entre os

observadores Esses achados incentivaram este estudo na escolha final dos

instrumentos de avaliaccedilatildeo postural dos idosos

De acordo com a Tabela 4 identificou-se a frequecircncia das alteraccedilotildees

posturais iniciais dos idosos distribuiacutedas por grupo As iniciais correspondem agrave

primeira avaliaccedilatildeo realizada nos idosos do GI e do GC Observou-se em ambos os

grupos predomiacutenio de peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

As alteraccedilotildees posturais mais encontradas neste estudo corroboram com a

hipoacutetese inicial prevista destacando-se o predomiacutenio de hipercifose da coluna

toraacutecica hiperlordose da coluna cervical retificaccedilatildeo da coluna lombar retroversatildeo

peacutelvica anteriorizaccedilatildeo de ombros e cabeccedila Com exceccedilatildeo dos joelhos em que se

esperava o predomiacutenio de joelhos flexos Neste estudo predominou inicialmente

joelho neutro (vista lateral)

Dados semelhantes e diferentes foram encontrado por Reis et al (2009) na

qual avaliaram com os mesmos instrumentos (simetroacutegrafo e fio de prumo) 160

81

idosos e encontraram alteraccedilotildees posturais semelhantes e diferentes aos achados

deste estudo Como semelhantes pode-se citar retroversatildeo peacutelvica retificaccedilatildeo da

coluna lombar hipercifose da coluna toraacutecica hiperlordose da coluna cervical

anteriorizaccedilatildeo e dasalinhamento dos ombros aleacutem de anteriorizaccedilatildeo e lateralizaccedilatildeo

da cabeccedila Como diferente dos achados deste estudo pode-se citar o predomiacutenio

de pronaccedilatildeo dos peacutes e arco plantar plano

Silveira et al (2010) reforccedilam que o processo de envelhecimento

naturalmente promove modificaccedilotildees no corpo dos idosos podendo observar as

alteraccedilotildees posturais decorrentes do proacuteprio processo do envelhecimento sendo

caracterizadas com o aumento da cifose da coluna toraacutecica diminuiccedilatildeo da lordose

da coluna lombar intensificaccedilatildeo do acircngulo de flexatildeo do joelho deslocamento da

articulaccedilatildeo coxofemoral para traacutes e inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Gasparotto et al (2012) revelaram que dos 18 idosos

avaliados 12 apresentaram hipercifose da coluna toraacutecica considerada a alteraccedilatildeo

postural mais encontrada nos idosos

Alves et al (2016) discordam dos achados deste estudo ao afirmarem que

existe alta prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais Analisaram a

postura de 55 idosos com idade meacutedia de 672 anos sendo 655 do sexo

feminino frequentadores de um clube para pessoas idosas Observaram alta

prevalecircncia de idosos com ausecircncia de desvios posturais no entanto duas

alteraccedilotildees posturais foram encontradas sendo que 60 dos idosos abordados

mostraram a cabeccedila projetada para frente e 491 revelaram hiperlordose da coluna

cervical Concluiacuteram que embora tenham surgidas alteraccedilotildees osteomusculares

proacuteprias do processo de envelhecimento a maioria dos idosos apresentou-se normal

em relaccedilatildeo agrave postura corporal

63 Anaacutelise da relaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica dos idosos antes e

apoacutes as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Com a finalidade de quantificar as alteraccedilotildees posturais a Tabela 5 reflete o

valor absoluto do somatoacuterio das alteraccedilotildees posturais dos idosos do GI e do GC por

segmento

82

Observou-se reduccedilatildeo das alteraccedilotildees posturais no GI em todos as variaacuteveis

exceto o retropeacute esquerdo a pelve (vista lateral direita) as colunas lombar e toraacutecica

que natildeo apresentaram diferenccedilas nas quantidades de alteraccedilotildees posturais iniciais e

finais Na pelve lateral esquerda houve o aumento em 1 (um) ponto nas alteraccedilotildees

posturais poreacutem natildeo significativo

No GC observou-se aumento das alteraccedilotildees posturais em todos as variaacuteveis

exceto nos ombros (vista anterior) cabeccedila (vista lateral direita) e pelve (vista lateral

esquerda) em que se observaram os mesmos valores antes e apoacutes trecircs meses

Vale destacar que no GC a variaacutevel arco longitudinal do peacute direito e esquerdo

apresentou reduccedilatildeo de 34 para 33 alteraccedilotildees posturais poreacutem natildeo significativos

Assim pode-se afirmar que a hidroginaacutestica contribuiu de forma positiva na postura

corporal dos idosos

De acordo com a Tabela 6 observou-se melhora significativa das alteraccedilotildees

posturais nos idosos do GI quando comparados com os idosos do GC

No GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica houve melhora significativa nas

variaacuteveis cabeccedila (vista anterior e lateral) joelho (vista lateral direita e esquerda) e

ombro (vista lateral direita e esquerda) Enquanto que no GC apoacutes os trecircs meses de

acompanhamento houve aumento significativo das alteraccedilotildees posturais nas

variaacuteveis retropeacute joelhos (vista lateral direita e esquerda) ombros (vista lateral

direita e esquerda) e cabeccedila (vista lateral esquerda)

Esses achados confirmam a hipoacutetese levantada em 2012 por Reis et al na

qual analisaram e relacionaram a postura corporal estaacutetica dos idosos com

diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos o simetroacutegrafo e o

fio de prumo Verificaram que os idosos ativos fisicamente apresentaram melhor

postura corporal quando comparados com os idosos insuficientemente ativos

independentes do sexo Poreacutem por tratar-se de um estudo transversal natildeo foi

possiacutevel estabelecer a relaccedilatildeo de causa e efeito Portanto este estudo vem

comprovar a relaccedilatildeo positiva de causa e efeito entre a praacutetica regular de

hidroginaacutestica e a postura corporal estaacutetica dos idosos

Corroborando com o este estudo Valduga et al (2013) observaram que o

sedentarismo e a praacutetica regular de atividade fiacutesica podem influenciar nas alteraccedilotildees

posturais dos idosos Diante disso foram analisadas a postura de 70 mulheres

idosas com diferentes niacuteveis de atividade fiacutesica utilizando como instrumentos a

biofotogrametria e o meacutetodo flexicurva Concluiacuteram que o acircngulo da cifose toraacutecica

83

das mulheres fisicamente ativas foi significantemente menor quando comparado

com os das mulheres inativas

Porto et al (2012) verificaram que natildeo houve alteraccedilatildeo significativa no perfil

postural sagital (cifose e lordose) entre os grupos de idosos praticantes de atividade

fiacutesica e o grupo de idosos natildeo praticantes de atividade fiacutesica Concluiacuteram que o

programa de exerciacutecios natildeo foi eficaz para produzir alteraccedilotildees do perfil postural no

plano sagital para idosas atribuindo o resultado agrave inespecificidade do programa de

exerciacutecios fiacutesicos oferecidos

Sabe-se que as alteraccedilotildees posturais estatildeo diretamente ligadas ao niacutevel de

flexibilidade dos muacutesculos e que no envelhecimento os muacutesculos tendem a

diminuiacuterem a flexibilidade e adquirir posturas proacuteprias (Kendall et al 2007) Como

forma de prevenir os efeitos deleteacuterios do envelhecer o American College of Sports

Medicine (2011) coloca que a participaccedilatildeo em um programa de exerciacutecios fiacutesicos eacute

uma modalidade de intervenccedilatildeo efetiva para reduzir eou prevenir um nuacutemero de

decliacutenios funcionais associados ao envelhecimento Em relaccedilatildeo agrave flexibilidade os

exerciacutecios fiacutesicos podem proporcionar benefiacutecios a partir de trecircs a quatro semanas

de treinamento aumentando a flexibilidade muscular e reduzindo os efeitos do

envelhecimento

Hanuszkiewicz et al (2015) realizaram estudo com 60 mulheres com cacircncer

de mama e observaram os efeitos do exerciacutecio fiacutesico incluindo a hidroginaacutestica na

postura corporal (no plano sagital) Verificaram que os exerciacutecios realizados na aacutegua

contribuiacuteram para reduzir a cifose toraacutecica no entanto observaram tambeacutem o

aumento da lordose lombar e a inclinaccedilatildeo do tronco para frente

O estudo realizado por Zambon et al (2015) teve como objetivo comparar a

flexibilidade de mulheres idosas praticantes hidroginaacutestica treinamento combinado e

natildeo ativas Participaram 60 voluntaacuterias com idades entre 60 e 80 anos agrupadas

em praticantes de hidroginaacutestica 20 voluntaacuterias praticantes de treinamento

combinado 20 voluntaacuterias e natildeo ativas 20 voluntaacuterias As idosas foram submetidas

agrave avaliaccedilatildeo da flexibilidade atraveacutes do teste de sentar e alcanccedilar e da amplitude da

flexatildeo e extensatildeo do quadril atraveacutes do goniocircmetro Concluiacuteram que a hidroginaacutestica

e os exerciacutecios combinados proporcionaram melhora na flexatildeo e extensatildeo do quadril

das mulheres idosas

Mcardle Katch e Katch (2003) reforccedilam que a atividade fiacutesica contribui

diretamente para melhoria e manutenccedilatildeo das funccedilotildees do aparelho locomotor e

84

cardiovascular diminuindo os efeitos do desuso e das doenccedilas crocircnicas aleacutem de

prevenir perdas e incapacidades Acredita-se que a hidroginaacutestica contribua para

obter melhora do condicionamento fiacutesico e diminuiccedilatildeo no impacto articular Lo et al

(2017) tambeacutem concordam que a atividade fiacutesica regular contribui para prevenir os

efeitos deleteacuterios do envelhecimento como a sarcopenia promovendo melhora da

qualidade de vida dos idosos

Aguiar e Gurgel (2009) concordam que a praacutetica regular de hidroginaacutestica

contribui para melhorar os aspectos fiacutesicos dos idosos Para isso realizaram estudo

com 26 mulheres idosas divididas em dois grupos sedentaacuterias (n=13) e praticante

de hidroginaacutestica haacute pelo menos seis meses (n=13) Concluiacuteram que a praacutetica

regular de hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente

com a qualidade de vida por influenciar o domiacutenio fiacutesico destas aleacutem de melhorar a

forccedila e a flexibilidade nesta etapa da vida

Acredita-se que a forccedila e a flexibilidade muscular estejam intimamente

relacionadas com a postura corporal estaacutetica As fraquezas musculares associada

ao encurtamento geram alteraccedilotildees posturais especiacuteficas Desta forma Bento e

Rodacki (2015) realizaram estudo com 87 idosas com a finalidade de observar os

efeitos de exerciacutecios aquaacuteticos sobre a funccedilatildeo muscular durante 12 semanas de

treino As idosas foram distribuiacutedas aleatoriamente nos seguintes grupos

hidroginaacutestica treinamento de resistecircncia e controle Os autores observaram que os

exerciacutecios realizados dentro da aacutegua proporcionaram melhora semelhante na forccedila

dinacircmica em comparaccedilatildeo com o treinamento de resistecircncia realizado no solo

Resultados semelhantes foram verificados por Dziubek et al (2015) na qual

afirmam que apoacutes trecircs meses de hidroginaacutestica perceberam melhora significativa na

aptidatildeo fiacutesica destacando melhora na forccedila e flexibilidade muscular de membros

superiores e inferiores

Dados contraacuterios foram descritos por Elias et al (2012) os quais verificaram a

aptidatildeo funcional de idosos praticantes de hidroginaacutestica Participaram da pesquisa

18 idosas com meacutedia de idade de 655 anos Observaram que as idosas praticantes

de aulas de hidroginaacutestica natildeo apresentaram boa aptidatildeo fiacutesica funcional geral

sobretudo nos niacuteveis de forccedila muscular de membro inferior Sugerem que seja

necessaacuterio reavaliar as aulas de hidroginaacutestica com objetivo de aumentar

gradualmente o volume e a intensidade

85

Em relaccedilatildeo agrave coluna toraacutecica e agrave coluna lombar no estudo em questatildeo natildeo

houve melhora das alteraccedilotildees posturais desse segmento no GI tambeacutem natildeo houve

piora significativa das alteraccedilotildees da coluna toraacutecica e da coluna lombar no GC

Achados semelhantes foram encontrados por Bandeira Delfino e Carvalho (2010)

em que compararam a cifose toraacutecica de idosos praticantes de atividade fiacutesica com

idosos sedentaacuterios atraveacutes do instrumento flexicurva Avaliaram 40 idosos

voluntaacuterios de ambos os sexos que foram divididos em dois grupos praticantes de

atividades fiacutesicas e outro de sedentaacuterios Verificaram que os indiviacuteduos praticantes

de atividade fiacutesica foram os que menos sofreram com as alteraccedilotildees da curvatura da

cifose toraacutecica mas natildeo houve diferenccedila significativa entre os grupos indicando que

idosos ativos e sedentaacuterios possuem caracteriacutesticas similares quanto agrave cifose

toraacutecica

Ao analisar os achados deste estudo verificou-se melhora significativa na

postura corporal global dos idosos do GI apoacutes as aulas de hidroginaacutestica obtendo

niacutevel de significacircncia plt00001 A alta prevalecircncia na melhora das alteraccedilotildees

posturais eacute atribuiacuteda diretamente agrave eficaacutecia da modalidade hidroginaacutestica

estabelecendo um programa de exerciacutecios direcionados e especiacuteficos para melhora

da postura corporal dos idosos

64 Anaacutelise da relaccedilatildeo da QV dos idosos antes e apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento do

GC

A Tabela 7 reflete os valores absolutos obtidos em cada domiacutenio da QV

antes e depois de ambos os grupos Verificou-se melhora na QV apoacutes as aulas de

hidroginaacutestica Enquanto que nos idosos do GC obteve-se reduccedilatildeo da QV em todos

os domiacutenios representando piora apoacutes trecircs meses de acompanhamento

De acordo com a Tabela 8 observou-se melhora significativa em todos os

domiacutenios da QV do GI Foram avaliados oito domiacutenios sendo os aspectos fiacutesicos e

os aspectos emocionais os maiores destaques Vale destacar que os demais

domiacutenios (capacidade funcional dor estado geral de sauacutede vitalidade aspectos

sociais e sauacutede mental) tambeacutem apresentaram melhoras significativas

86

Em relaccedilatildeo ao GC verificou-se piora em todos os domiacutenios da QV sendo os

aspectos fiacutesicos a vitalidade e os aspectos emocionais os domiacutenios que obtiveram

piores resultados

Dados semelhantes foram verificados por Cordeiro et al (2014) que

realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30 ativos fisicamente e 28

insuficientemente ativos com objetivo de analisar a capacidade funcional e a QV

dos idosos utilizando o questionaacuterio SF-36 Observaram que o grupo de idosos

ativos fisicamente apresentaram melhor QV quando comparado com os idosos

insuficientemente ativos em todos os domiacutenios do SF-36

Reis et al (2009) encontraram associaccedilatildeo positiva entre a QV (avaliada pelo

SF-36) e os idosos ativos fisicamente apenas no item limitaccedilotildees por aspectos

fiacutesicos Vale destacar que foi um estudo transversal na qual natildeo foi possiacutevel

estabelecer uma relaccedilatildeo de causa e efeito Aleacutem disso foi verificado apenas o niacutevel

de atividade fiacutesica independente da atividade realizada

Oh et al (2015) corroboram com os achados deste estudo ao estudarem a

QV atraveacutes do questionaacuterio SF-36 em idosos praticantes de hidroginaacutestica

Participaram do estudo 66 idosos sendo 34 praticantes de hidroginaacutestica e 32

praticantes de exerciacutecios no solo Perceberam que apoacutes 10 semanas de

treinamento houve melhora significativa em todos os domiacutenios do SF-36

Sato et al (2007) relataram que os exerciacutecios aquaacuteticos realizados duas

vezes por semana satildeo mais eficazes na melhora da QV quando comparados com os

realizados apenas uma vez na semana

Virtuoso Juacutenior e Guerra (2008) complementam que a atividade fiacutesica

proporciona ao indiviacuteduo melhora do condicionamento fiacutesico tornando-o capaz de

exercer atividades cotidianas ao longo da vida Neste sentido estimular a praacutetica de

atividade fiacutesica regular eacute essencial em todas as fases da vida pois os benefiacutecios satildeo

inquestionaacuteveis na prevenccedilatildeo de doenccedilas na promoccedilatildeo da sauacutede e na melhora da

QV (Nunes et al 2009)

Brasileiro et al (2011) concordam que a atividade fiacutesica associada ao

envelhecimento proporciona melhora da QV dos idosos Analisaram o Programa

Lazer Ativo e Envelhecimento que tem como objetivo a promoccedilatildeo da QV de pessoas

idosas por meio de praacuteticas fiacutesico-esportivas de lazer Estudaram 60 idosos que

praticaram atividades esportivas dinacircmicas de grupo hidroginaacutestica e atividades

riacutetmicas Os resultados obtidos apontaram melhorias na aptidatildeo fiacutesica e

87

psicossociais dos participantes do programa melhorando a QV dos idosos aleacutem da

promoccedilatildeo de um estilo de vida saudaacutevel

Aguiar e Gurgel (2009) tambeacutem concordam que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por mulheres na terceira idade contribui positivamente com a QV

apoacutes avaliarem 26 mulheres com idade de 60 a 80 anos sedentaacuterias e praticantes de

hidroginaacutestica

Os benefiacutecios da hidroginaacutestica na melhora da QV tambeacutem foram verificados

por Negratildeo e Moccellin (2012) Analisaram a QV de 59 mulheres na fase poacutes-

menopausa Concluiacuteram que as mulheres praticantes de hidroginaacutestica

apresentaram melhor QV quando comparadas com as mulheres do grupo controle

A busca cada vez mais por maior QV eacute constante Teixeira et al (2009)

avaliaram os motivos da procura pela hidroginaacutestica por idosos Responderam ao

questionaacuterio 124 idosos sendo 87 mulheres e 13 homens com idade meacutedia de

6842 anos Observaram que os idosos tecircm como principais fatores para a procura

da hidroginaacutestica a manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo saudaacutevel (84) fatores sociais (59)

melhora de capacidades fiacutesicas (44) e ordens meacutedicas (38) que se relacionam agrave

presenccedila de patologias sendo as mais frequentes a hipertensatildeo arterial (44) e a

osteoporose (16) As queixas de tontura tambeacutem foram encontradas sendo 71

dos idosos acometidos por ela Mesmo que elevado nuacutemero de idosos se mostre

com problemas de sauacutede 23 deles natildeo apresentaram problemaacutetica mas

relacionaram a praacutetica da hidroginaacutestica como meio de prevenccedilatildeo aos problemas

ocasionados pelo envelhecimento melhorando portanto a QV

A QV pode ser abordada atraveacutes de diferentes aspectos Schoenell Bgeginski

e Kruel (2016) conduziram revisatildeo sistemaacutetica de ensaios cliacutenicos randomizados

para avaliar o efeito do treinamento em meio aquaacutetico no consumo de oxigecircnio de

idosos Concluiacuteram que a hidroginaacutestica eacute um exerciacutecio efetivo melhorando o

condicionamento cardiorrespiratoacuterio e a QV dos mesmos

O estilo de vida dos idosos interfere diretamente no bem-estar e na QV na

terceira idade Assim Azambuja Machado e Santos (2013) verificaram a correlaccedilatildeo

entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres idosas praticantes de

musculaccedilatildeo hidroginaacutestica e sedentaacuterias Participaram do estudo 40 mulheres

idosas da regiatildeo de Santa Maria (Rio Grande do Sul) Destas 12 eram praticantes

de musculaccedilatildeo 16 de hidroginaacutestica e 12 eram sedentaacuterias Concluiacuteram que haacute

correlaccedilatildeo positiva entre o estilo de vida e o niacutevel de atividade fiacutesica de mulheres

88

idosas sedentaacuterias e ativas logo melhores niacuteveis de atividade fiacutesica proporcionam

estilo de vida mais ativo e vice-versa

Por outro lado estudos que abordaram a falta do exerciacutecio fiacutesico em idosos

relataram associaccedilatildeo positiva entre inatividade fiacutesica e reduccedilatildeo da QV (Souza

Cunha 2014 Campos Rodrigues Neto Maciel 2012 Freitas et al 2016)

65 Anaacutelise da relaccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos antes e apoacutes

as aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Ao analisar a Tabela 9 verifica-se que natildeo houve diferenccedilas estatiacutesticas

significativas entre o ldquodepoisrdquo e o ldquoantesrdquo do GI e do GC Percebeu-se que apenas

2 dos idosos apresentaram melhoras nos itens ldquoprecisa de ajuda para tomar

banhordquo e ldquoprecisa de ajuda para entrar ou sair da camardquo poreacutem esses valores natildeo

foram significativos Verificando os dados da capacidade funcional deste estudo

acredita-se que a falta de resultados significativos esteja ligada agrave elevada

funcionalidade dos idosos desde o iniacutecio do estudo Verificou-se o ldquoefeito tetordquo para a

funcionalidade ou seja 98 dos idosos tinham capacidade funcional integral no

iniacutecio do estudo quando avaliada atraveacutes do questionaacuterio proposto por Ramos et al

(2013)

Dados encontrados por Gonzaga et al (2011) concordam com os achados

deste estudo ao relatar que a capacidade funcional dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentaram poucas diferenccedilas natildeo sendo significativas Participaram do estudo

56 idosas de acordo com a atividade sendo danccedila (n = 10) musculaccedilatildeo (n = 10)

hidroginaacutestica (n = 12) e caminhada (n = 11) Aleacutem disso formou-se um grupo de

idosas inativas (n = 13) por pelo menos dois meses Foram mensurados o niacutevel de

atividade fiacutesica (Questionaacuterio de Baecke) a capacidade funcional (Bateria da

AAHPERD) e os paracircmetros cinemaacuteticos do andar Em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional apenas a componente forccedila apresentou diferenccedilas entre os grupos

indicando que o grupo controle difere do grupo musculaccedilatildeo Concluiacuteram que a

capacidade funcional e os paracircmetros do andar dos idosos ativos e sedentaacuterios

apresentam poucas diferenccedilas

89

A Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2015) reflete sobre a importacircncia da

manutenccedilatildeo da capacidade funcional dos idosos e a define como atributos

relacionados agrave sauacutede que permitem que as pessoas sejam ou faccedilam o que

valorizam Relata que o envelhecimento saudaacutevel eacute mais que apenas a ausecircncia de

doenccedila Para maioria dos idosos a manutenccedilatildeo da habilidade funcional eacute mais

importante Assim a OMS define o ldquoenvelhecimento saudaacutevelrdquo como o processo de

desenvolvimento e manutenccedilatildeo da capacidade funcional que permite o bem-estar

em idade avanccedilada Segundo Borges Benedetti e Farias (2011) e Ueno et al

(2012) a melhora da capacidade funcional dos idosos estaacute associada agrave praacutetica

regular de atividade fiacutesicas na terceira idade

Reichert et al (2015) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar os

efeitos da praacutetica de hidroginaacutestica sobre a capacidade funcional de idosos

Observaram que a hidroginaacutestica promove aumento significativo na forccedila muscular e

na flexibilidade dos membros superiores e inferiores e no equiliacutebrio dinacircmico

melhorando a capacidade funcional e a independecircncia de idosos

No estudo sobre a qualidade de vida realizada em 203 idosos da atenccedilatildeo

baacutesica de sauacutede no Paranaacute Brasil mostrou que a capacidade funcional dos idosos

estaacute diretamente proporcional para qualidade de vida (Lenardt et al 2016)

Duca et al (2011) reforccedilam que a manutenccedilatildeo da capacidade funcional

possibilita ao idoso a preservaccedilatildeo de sua independecircncia para realizaccedilatildeo de

atividades cotidianas garantindo melhor QV durante seu envelhecimento Aleacutem

disso segundo Lourenccedilo et al (2012) a reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute

associada agrave inatividade fiacutesica podendo afetar o estado geral de sauacutede dos idosos

Cordeiro et al (2014) realizaram estudo transversal com 58 idosos sendo 30

ativos fisicamente e 28 insuficientemente ativos com objetivo de analisar a

capacidade funcional A capacidade funcional foi avaliada pelo Iacutendice de Kartz e pelo

quesito capacidade funcional do SF-36 Verificaram que natildeo houve diferenccedilas

significativas entre os grupos pelo Iacutendice de Kartz poreacutem pelo SF-36 a capacidade

funcional foi melhor no grupo de idosos ativos fisicamente Segundo os autores isso

ocorreu devido agrave diferenccedila na abrangecircncia das atividades avaliadas pelos dois

meacutetodos aleacutem disso o SF-36 avalia a percepccedilatildeo subjetiva dos sujeitos sobre suas

atividades podendo ser influenciada pela ocorrecircncia de problemas fiacutesicos

psiacutequicos emocionais e sociais

90

Neste estudo percebe-se semelhanccedila com o paraacutegrafo acima Verificou-se

que no domiacutenio capacidade funcional avaliada pelo SF-36 observaram-se

diferenccedilas estatisticamente significativas ao contraacuterio do questionaacuterio de

capacidade funcional proposto por Ramos et al (2013) Percebe-se que a

capacidade funcional analisada pelo SF-36 houve delta de 372 pontos positivos

(estado de melhora) no GI Enquanto que no GC teve delta de 135 pontos negativos

(estado de piora) conforme consta na Tabela 8 Assim em relaccedilatildeo agrave capacidade

funcional avaliada pelo SF-36 verificou-se melhora no GI quando comparada com o

GC Acredita-se que o fato de ter dado estatisticamente significativo a capacidade

funcional no questionaacuterio SF-36 seja devido agrave forma de avaliaccedilatildeo do questionaacuterio

descritos no paraacutegrafo abaixo

Vale destacar que o SF-36 aborda no quesito 3 (referente a capacidade

funcional) questionamentos abrangentes como a capacidade de desenvolver

atividades como correr levantar objetos pesados participar em esporte aacuterduos

mover uma mesa de lugar passar aspirador de poacute jogar bola varrer casa levantar

ou carregar mantimentos subir vaacuterios lances de escada curva-se ajoelhar-se ou

curvar-se andar mais de1 (um) quilocircmetro andar 1 (um) ou vaacuterios quarteirotildees

tomar banho ou vestir-se E ainda classifica essas atividades em muita dificuldade

pouca dificuldade ou nenhuma dificuldade Assim os idosos conseguem estabelecer

criteacuterios mais flexiacuteveis e dosar o desempenho de suas atividades gradativamente

facilitando assim a avaliaccedilatildeo

Pompermayer e Gonccedilalves (2011) verificaram se haacute relaccedilatildeo entre diferentes

capacidades motoras de idosas submetidas a um programa especiacutefico

hidroginaacutestica e alongamento Concluiacuteram que estudos com diferentes atividades

fiacutesicas satildeo necessaacuterios para confirmar essas relaccedilotildees

66 Anaacutelise da relaccedilatildeo do niacutevel de dor dos idosos antes e apoacutes as aulas

de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de acompanhamento

do GC

Em relaccedilatildeo ao niacutevel de dor a Tabela 10 mostra a classificaccedilatildeo da dor (leve

moderada e intensa) distribuiacuteda por GI e GC Observou-se que no GI teve-se

reduccedilatildeo da dor Enquanto que no GC observou-se aumento da dor

91

Os achados corroboram com a pesquisa de Irandoust e Taheri (2015) na qual

realizaram estudo com 34 homens idosos com objetivo de investigar os efeitos da

hidroginaacutestica sobre a dor lombar natildeo especiacutefica concluindo que a praacutetica regular de

hidroginaacutestica por um periacuteodo de 12 semana contribui para melhora da dor lombar

em homens idosos

Lyp et al (2016) tambeacutem verificaram melhora da dor com a modalidade

hidroginaacutestica Avaliaram 192 indiviacuteduos (idade meacutedia 6103) portadores de

osteoartrite do quadril antes e apoacutes a cirurgia de substituiccedilatildeo total do quadril Para

medir a intensidade da dor foi utilizada a escala analoacutegico visual da dor Concluiacuteram

reduccedilatildeo significativa do niacutevel de dor aumento da amplitude de movimento e da forccedila

da musculatura do quadril aleacutem da reduccedilatildeo do uso de medicamentos

Simotildees Moreira e Portes Juacutenior (2011) concordam com os achados deste

estudo ao concluir que 298 dos idosos relataram que as aulas de hidroginaacutestica

contribuiacuteram para diminuir as dores no corpo Aleacutem disso vale destacar que este

estudo analisou a relaccedilatildeo entre a praacutetica da hidroginaacutestica durante 12 semanas por

um grupo de 57 idosos e as consequecircncias dessa praacutetica no dia a dia A pergunta

geradora foi A partir do momento que vocecirc iniciou as aulas de hidroginaacutestica vocecirc

percebeu alguma alteraccedilatildeo na sua vida diaacuteria Os resultados mostraram a seguinte

distribuiccedilatildeo ter mais disposiccedilatildeo e sentir-se bem (789) dormir melhor (368)

diminuir dores no corpo (298) estar mais feliz e alegre (228) melhorar e ou

eliminar doenccedilas (14) novas amizades (14) e emagrecer (122)

67 Anaacutelise da relaccedilatildeo do risco de quedas dos idosos antes e apoacutes as

aulas de hidroginaacutestica do GI e antes e apoacutes trecircs meses de

acompanhamento do GC

Conforme mostra a Tabela 11 percebeu-se no GI aumento do baixo risco

para quedas em 19 e reduccedilatildeo do meacutedio risco para quedas em 18 Enquanto

que no GC houve reduccedilatildeo de 9 no baixo risco para quedas e aumento de 9 no

meacutedio risco para quedas Eacute importante destacar que de acordo com o teste ldquotime up

amp gordquo o baixo risco corresponde ao tempo menor que 20 segundos que o idoso

gasta para realizar o deslocamento solicitado O meacutedio risco corresponde ao tempo

entre 20 e 29 segundos para realizar o deslocamento enquanto que o alto risco para

quedas corresponde ao tempo igual ou superior a 30 segundo para realizar o

92

deslocamento Os valores absolutos correspondentes agrave relaccedilatildeo do risco de quedas

do GI e do GC podem ser verificados nas Figuras 24 e 25 respectivamente

Aguiar et al (2010) concordam com os achados deste estudo ao investigar os

efeitos da hidroginaacutestica sobre o equiliacutebrio o risco de quedas e o iacutendice de massa

corpoacuterea (IMC) em mulheres idosas A amostra foi composta por 40 mulheres (entre

60 e 80 anos) sendo 20 sedentaacuterias e 20 praticantes regulares de hidroginaacutestica O

equiliacutebrio foi avaliado atraveacutes do Teste da Escala de Equiliacutebrio de Berg Verificaram

que a hidroginaacutestica melhora o equiliacutebrio reduzindo o risco de quedas de mulheres

idosas

No estudo realizado por Silva et al (2015) teve como objetivo avaliar e

comparar o equiliacutebrio corporal estaacutetico e dinacircmico entre um grupo de idosos

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos (hidroginaacutestica) e um grupo de idosos natildeo

praticantes de exerciacutecios fiacutesicos Ao comparar o equiliacutebrio entre os dois grupos no

preacute e poacutes-teste concluiacuteram que houve uma melhora significativa do equiliacutebrio no

grupo de idosos praticantes de hidroginaacutestica

Fisken et al (2015) discordam dos achados apresentados ao verificarem que

a praacutetica de exerciacutecios aquaacuteticos natildeo contribui de forma significativa no equiliacutebrio

dos idosos avaliado atraveacutes do teste ldquotime up e gordquo No estudo realizado com 35

idosos verificaram que natildeo foi possiacutevel observar alteraccedilatildeo significativa nos

resultados do teste ldquotime up e gordquo Mat et al (2015) tambeacutem natildeo encontraram

associaccedilatildeo positiva entre a hidroginaacutestica e o equiliacutebrio Realizaram revisatildeo

sistemaacutetica para avaliar a eficaacutecia de diferentes terapias que contribuam para

melhorar o equiliacutebrio e reduzir o risco de quedas em pacientes com osteoartrite de

joelhos Verificaram que os exerciacutecios na aacutegua natildeo melhoraram significativamente

os resultados do equiliacutebrio dos indiviacuteduos

Almeida Veras e Doimo (2010) avaliaram o equiliacutebrio estaacutetico e dinacircmico em

idosas praticantes de ginaacutestica e hidroginaacutestica Participaram do estudo 31 mulheres

na modalidade hidroginaacutestica (meacutedia de idade 6932 anos) e 28 na ginaacutestica (meacutedia

de idade 6557anos) com no miacutenimo seis meses de praacutetica e frequecircncia miacutenima de

trecircs vezes na semana As habilidades fiacutesicas foram medidas pelos testes de ldquosentar

e levantar em 30 segundosrdquo (resistecircncia de membros inferiores) e ldquoTeste Up-and-gordquo

(equiliacutebrio dinacircmico) ldquosentar e alcanccedilarrdquo (flexibilidade) e teste de equiliacutebrio estaacutetico

Concluiacuteram que natildeo houve superioridade entre as modalidades ginaacutestica e

hidroginaacutestica mas foi possiacutevel observar tendecircncia de superioridade do grupo

93

ginaacutestica em paracircmetros como agilidade equiliacutebrio e flexibilidade quando

comparado com o grupo hidroginaacutestica

O estudo realizado por Bento et al (2015) objetivou avaliar os efeitos de um

programa de exerciacutecios aquaacuteticos sobre o equiliacutebrio dinacircmico de 36 mulheres

idosas durante um periacuteodo de 12 semanas Para avaliar o equiliacutebrio utilizaram o

teste ldquotime up and gordquo e concluiacuteram que a hidroginaacutestica foi eficaz na melhora do

equiliacutebrio dinacircmico das idosas estudadas Prado et al (2011) verificaram que a falta

do exerciacutecio fiacutesico influenciou significativamente na reduccedilatildeo do equiliacutebrio dinacircmico

dos idosos

Helrigle et al (2013) concordam que a praacutetica regular de exerciacutecio fiacutesico

contribui para melhora do equiliacutebrio dos idosos Verificaram que as praacuteticas

regulares da caminhada da musculaccedilatildeo e da hidroginaacutestica por mais de seis

meses aumentam o equiliacutebrio funcional de idosos Lim et al (2014) tambeacutem

concordam que os exerciacutecios na aacutegua satildeo mais eficazes no equiliacutebrio quando

comparado com os exerciacutecios realizados no solo Entretanto Santos et al (2016)

natildeo verificaram associaccedilatildeo positiva entre idosos praticantes de exerciacutecio fiacutesico e

melhora no equiliacutebrio dinacircmico

Martins Dascal e Marques (2013) realizaram estudo a fim de comparar o

equiliacutebrio de idosos praticantes de karatecirc e hidroginaacutestica Participaram do estudo 30

idosos ativos e inativos com meacutedia de idade de 7455 (plusmn 65 anos) divididos em GK

(karatecirc) GH (hidroginaacutestica) e GI (inativos) Os idosos realizaram a avaliaccedilatildeo do

equiliacutebrio atraveacutes da escala de Berg Os resultados indicaram diferenccedilas entre os

grupos de praticantes e de inativos Para as tarefas da escala de Berg identificaram

diferenccedilas na tarefa de subir e descer escadas entre os grupos GH e GI e na tarefa

manter-se em apoio unipodal entre os grupos ativos com o grupo de idosos inativos

Os resultados conferem agrave praacutetica de atividade fiacutesica papel importante para o

equiliacutebrio de idosos destacando desempenho otimizado de idosos praticantes de

atividade fiacutesica independentemente da modalidade

Alves et al (2004) verificaram a aptidatildeo fiacutesica por meio da intervenccedilatildeo da

hidroginaacutestica em mulheres idosas aplicando o teste de avaliaccedilotildees do equiliacutebrio

dinacircmico forccedila resistecircncia de membros inferiores flexatildeo de membros inferiores

flexibilidade e resistecircncia aeroacutebica com trecircs meses de intervenccedilatildeo Os resultados

demonstraram melhora significativa em todas as variaacuteveis analisadas apoacutes a

94

intervenccedilatildeo enfatizando assim os benefiacutecios da praacutetica regular da hidroginaacutestica

para idosas

Mann et al (2008) compararam o equiliacutebrio corporal de idosos praticantes de

hidroginaacutestica e indiviacuteduos adultos sedentaacuterios em diferentes bases de apoio com a

manipulaccedilatildeo da visatildeo Foram avaliados 20 idosos praticantes de hidroginaacutestica e 15

adultos sedentaacuterios O equiliacutebrio foi avaliado por meio de uma plataforma de forccedila

especiacutefica Comparando-se os grupos natildeo houve diferenccedila estatisticamente

significativa no equiliacutebrio com a utilizaccedilatildeo da visatildeo Quando a informaccedilatildeo visual foi

manipulada indiviacuteduos de ambos os grupos apresentaram diferenccedila

estatisticamente significativa para maioria das variaacuteveis destacando assim a

importacircncia da visatildeo para os idosos mesmo estando fisicamente ativo

Almeida Veras e Doimo (2010) complementam que ainda haacute carecircncia de

estudos que tenham como objetivo analisar o equiliacutebrio de idosos praticantes de

atividade fiacutesica especificamente em modalidades que tenham caracteriacutesticas

distintas como se observam em praacuteticas realizadas em meio liacutequido como a

hidroginaacutestica

68 Dificuldades encontradas

1 Diversidade de instrumentos de avaliaccedilatildeo postural da QV da dor da

capacidade funcional e do risco de quedas Diante disso os estudos utilizam

instrumentos variados dificultando a comparaccedilatildeo entre os resultados

2 Ausecircncia de um protocolo especiacutefico de exerciacutecios de hidroginaacutestica

estabelecido para a terceira idade As pesquisas realizam a modalidade

hidroginaacutestica poreacutem natildeo estabelecem os protocolos definidos

69 Limitaccedilatildeo do estudo

1 Devido a necessidade de recrutar idosos que tivessem interesse e

disponibilidade em participar das aulas de hidroginaacutestica nos dias e horaacuterios

previstos para o estudo foi necessaacuterio realizar a seleccedilatildeo da amostra por

conveniecircncia

95

7 CONCLUSAtildeO

Em relaccedilatildeo agrave amostra estudada verificou-se que os idosos do GI

apresentaram melhora significativa na postura corporal estaacutetica na QV no niacutevel de

dor e no risco de quedas quando comparado com os idosos do GC

Quanto ao perfil da postura corporal estaacutetica no iniacutecio do estudo dos idosos

participantes identificou-se predomiacutenio em ambos os grupos (GI e GC) das

seguintes alteraccedilotildees peacute cavo ombro desalinhado cabeccedila lateralizada retropeacute

supinado joelho neutro (vista lateral) joelho valgo (vista anterior) retroversatildeo de

pelve retificaccedilatildeo de lombar hipercifose toraacutecica hiperlordose cervical

anteriorizaccedilatildeo de ombros e de cabeccedila (vista lateral) Diferem apenas no antepeacute

sendo a diferenccedila percentualmente pequena Natildeo se verificou idosos com a pelve

neutra

No quesito capacidade funcional avaliado pelo questionaacuterio proposto por

Ramos et al (2013) natildeo se verificou associaccedilatildeo significativa natildeo sendo suficientes

para comprovar relaccedilatildeo positiva entre a capacidade funcional e a hidroginaacutestica

Entretanto na capacidade funcional avaliada pelo questionaacuterio SF-36 observou-se

que os idosos do GI apresentaram melhora significativa quando comparado com os

idosos do GC Atribui-se essa diferenccedila de resultados entre os questionaacuterios a forma

96

de abrangecircncia nas atividades que envolvem a capacidade funcional Dessa forma

nos estudos envolvendo a capacidade funcional dos idosos eacute necessaacuterio avaliar o

grau de funcionalidade inicial da populaccedilatildeo para em seguida escolher o

questionaacuterio apropriado

De maneira geral a hidroginaacutestica contribuiu de forma eficaz e positiva na

melhora da postura corporal estaacutetica melhora da QV reduccedilatildeo do niacutevel de dor e

melhora do risco de quedas dos idosos estudados Diante dos achados recomenda-

se a praacutetica regular de hidroginaacutestica por idosos como forma de prevenir e tratar os

efeitos deleteacuterios decorrentes do processo do envelhecimento

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de fragilidade em idosos Revista Assoc Med Bras 201258(3)341-347

Trindade TM Gonccedilalves MP Vogt MSL Schwanz CC Gomes AT Marques MR

Bonfada PM Cristofari AB Cavalheiro BR Schardong J Capacidade pulmonar em

idosos praticantes de hidroginaacutestica Estud Interdisciplinar Envelhecimento

201116(1)79-96

Ueno DT Gobbi S Teixeira CVL Sebastiatildeo E Prado AKG Costa JLR Gobbi LTB

Efeitos de trecircs modalidades de atividade fiacutesica na capacidade funcional de idosos

Revista Brasileira Educaccedilatildeo Fiacutesica e Esporte 201226(2)273-81

United States Departamento f Health and Human Services ndash USDHHS Physical

Activity Guidelines Advisory Committee ndash PAGAC [Internet] Washingtin

DCHHS2008[acesso em 2015 jul] Disponiacutevel em

httpwwwhealthgovpaguidelines

Valduga R Valduga LVA Almeida JA de Carvalho GA Relaccedilatildeo entre o padratildeo

postural e o niacutevel de atividade fiacutesica em idosas RBCM 201321(3)5-12

Vecchia RD Ruiz T Bocchi SCM Corrente JE Qualidade de vida na terceira idade

um conceito subjetivo Revista Brasileira Epidemiologia 20058(3)246 252

Vet CT Ware JE The structure of psychological distress and well being in general

populations J Cons Clin Psychol 198351730-42

Vieira RHG Nogueira IDB Cunha ES Ferreira GMH Nogueira PAMS Influecircncia do

treinamento resistido na qualidade de vida de idosas com hipertensatildeo arterial

sistecircmica Revista Brasileira de Medicina do Esporte 201218(1)26-29

119

Virtuoso Juacutenior JS Guerra RO Factors associated to functional limitations in elderly

of low income Revista Associaccedilatildeo de Medicina Brasileira 200854(5)430-5

Vries JO Peeters GMEE Lips P Deeg DJH Does frailty predict increased risk of

falls and fractures A prospective population-based study Osteoporos Int

201324(9)2397-403

Ware JE Sherbourne CD The MOS 36-Item Short Form Health Survey (SF-36) I

conceptual framework and item selection Med Care 199230(6)473-83

WHO World Health Organization Envelhecimento ativo uma poliacutetica de sauacutede

Traduccedilatildeo de Suzana Gontijo Brasiacutelia Organizaccedilatildeo Pan-Americana de Sauacutede 2005

WHOQOL Group The World Health Organization Quality of Life assessment

(WHOQOL) position paper from the World Health Organization Soc Sci Med

199541(10)1403-9

Wioletta D Katarzyna B Rogowski L Golebiowski T Kusztal M Grochola

M Markowska D Zembron-Lacny A Weyde W Klinger M Wozniewski M The

Effects of Aquatic Exercises on Physical Fitness and Muscle Function in Dialysis

Patients Biomed Res Int 2015 912980

Xavier FMF Ferraz MPT Mareacute N Escosteguy NU Moriguchi EH Elderly peoples

definition of quality of life Revista Brasileira de Psiquiatria 200325(1)31-39

Zambon TB Gonelli PRG Gonccedilalves RD Borges BLA Montebelo MIL Cesar MC

Anaacutelise comparativa da flexibilidade de mulheres idosas ativas e natildeo ativas Aacutecta

Fisiaacutetrica 2015 22(1)14-8

120

104

90 ANEXO

91 ANEXO I

FICHA DE AVALIACcedilAtildeO FITA___________

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAtildeO PAULO ndash UNIFESP

Pesquisa Efeitos da hidroginaacutestica na postura corporal estaacutetica e na qualidade de

vida de idosos

IDENTIFICACcedilAtildeO

Data___________

Nome______________________________________________________________

___________________________________________________________________

Data de nascimento____________ Idade___________ Sexo ( ) F ( ) M

AVALIACcedilAtildeO DA MOBILIDADE

O(a) Sr(a) anda sozinho (a) e sem apoios

( ) Natildeo ( ) Sim

O(a) Sr(a) utiliza para se locomover

( ) bengala ( ) muleta ( ) andador ( ) Outros Qual_______________

O(a) Sr(a) tem alguma proacutetese

( ) Sim Qual___________________ ( ) Natildeo

O Sr(a) praticou exerciacutecios fiacutesicos regulares nos uacuteltimos 3 meses

( ) Sim Qual ___________________ Frequecircncia _____________________

( ) Natildeo

AVALIACcedilAtildeO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

O Sr (a) precisa de ajuda para andar 100 metros

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para tomar banho

( ) Sim ( ) Natildeo

O Sr (a) precisa de ajuda para entrar ou sair da cama

( ) Sim ( ) Natildeo

105

AVALIACcedilAtildeO DA DOR ndash ESCALA NUMEacuteRICA DE INTENSIDADE DA DOR

____________________________________________________________________

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sem dor Dor Moderada Dor intensa

AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA SF-36

Instruccedilatildeo Esta pesquisa questiona vocecirc sobre sua sauacutede Estas informaccedilotildees nos

manteratildeo informados de como vocecirc sente e quatildeo bem vocecirc eacute capaz de fazer suas

atividades de vida diaacuteria Responda cada questatildeo marcando a resposta como

indicado Caso vocecirc esteja inseguro ou em duacutevida em como responder por favor

tente responder o melhor que puder

1- Em geral vocecirc diria que sua sauacutede eacute (circule uma)

Excelente Muito boa Boa Ruim Muito ruim

1 2 3 4 5

2 Comparada haacute um ano atraacutes como vocecirc classificaria sua sauacutede em geral agora

(circule uma)

Muito

melhor

Pouco melhor Quase a

mesma

Um pouco

pior

Muito pior

1 2 3 4 5

3 Os seguintes itens satildeo sobre atividades que vocecirc poderia fazer atualmente

durante um dia comum Devido a sua sauacutede vocecirc teria dificuldade para fazer essas

atividades Neste caso quanto (circule 1 nuacutemero em cada linha)

Atividades Sim

Dificulta

muito

Sim

Dificulta

pouco

Natildeo Natildeo

dificulta de

modo

algum

a Atividades vigorosas que exigem

muito esforccedilo tais como correr

levantar objetos pesados participar em

1 2 3

106

esportes aacuterduos

b Atividades moderadas tais como

mover uma mesa passar aspirador de

poacute jogar bola varrer a casa

1 2 3

c Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3

d Subir vaacuterios lances de escada 1 2 3

e Subir um lance de escada 1 2 3

f Curvar-se ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3

g Andar mais de 1 quilocircmetro 1 2 3

h Andar vaacuterios quarteirotildees 1 2 3

i Andar 1 quarteiratildeo 1 2 3

j Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou com alguma atividade diaacuteria regular como consequumlecircncia de sua

sauacutede fiacutesica (circule uma em cada linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

1 2

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em

outras atividade

1 2

d Teve dificuldades de fazer seu trabalho ou

outras atividades (pex necessitou de um esforccedilo

extra)

1 2

5 Durante as uacuteltimas 4 semanas vocecirc teve algum dos seguintes problemas com o

seu trabalho ou outra atividade regular diaacuteria como consequumlecircncia de algum

problema emocional (como sentir-se deprimido ou ansioso) (circule uma em cada

linha)

Sim Natildeo

a Vocecirc diminuiu a quantidade de tempo que 1 2

107

dedicava-se ao seu trabalho ou a outras

atividades

b Realizou menos tarefas do que vocecirc gostaria 1 2

c Natildeo trabalhou ou natildeo fez qualquer das

atividades com tanto cuidado como geralmente

faz

1 2

6 Durante as uacuteltimas 4 semanas de que maneira sua sauacutede fiacutesica ou problemas

emocionais interferiram nas suas atividades sociais normais em relaccedilatildeo a famiacutelia

vizinhos amigos ou em grupos

(circule uma)

De forma

nenhuma

Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

7 Quanta dor no corpo vocecirc teve durante as uacuteltimas 4 semanas (circule uma)

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito

grave

1 2 3 4 5 6

8 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto a dor interferiu com o seu trabalho normal

(incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa) (circule uma)

De maneira

alguma

Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente

1 2 3 4 5

9 Estas questotildees satildeo sobre como vocecirc se sente e como tudo tem acontecido com

vocecirc durante as 4 uacuteltimas semanas Para cada questatildeo por favor decirc uma resposta

que mais se aproxime da maneira como vocecirc se sente Em relaccedilatildeo agraves 4 uacuteltimas

semanas (circule um nuacutemero para cada linha)

Todo

tempo

A

maior

parte

Uma

boa

parte

Alguma

parte

do

Uma

pequena

parte do

Nunca

108

do

tempo

do

tempo

tempo tempo

a Quanto tempo vocecirc

tem cheio de vigor

cheio de vontade cheio

de forccedila

1 2 3 4 5 6

b Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa muito nervosa

1 2 3 4 5 6

c Quanto tempo vocecirc

tem se sentido tatildeo

deprimido que nada

pode animaacute-lo

1 2 3 4 5 6

d Quanto tempo vocecirc

tem se sentido calmo ou

tranquumlilo

1 2 3 4 5 6

e Quanto tempo vocecirc

tem se sentido com

muita energia

1 2 3 4 5 6

f Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

desanimado ou abatido

1 2 3 4 5 6

g Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

esgotado

1 2 3 4 5 6

h Quanto tempo vocecirc

tem se sentido uma

pessoa feliz

1 2 3 4 5 6

i Quanto tempo vocecirc

tem se sentido

cansado

1 2 3 4 5 6

10 Durante as uacuteltimas 4 semanas quanto do seu tempo a sua sauacutede fiacutesica ou

109

problemas emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar

amigos parentes etc) (circule uma)

Todo o tempo A maior parte

do tempo

Alguma parte

do tempo

Uma pequena

parte do

tempo

Nenhuma

parte do

tempo

1 2 3 4 5

11 O quanto verdadeiro ou falso eacute cada uma das afirmaccedilotildees para vocecirc

(circule um nuacutemero em cada linha)

Definitivamente

verdadeiro

A maioria

das vezes

verdadeiro

Natildeo

sei

A

maioria

das

vezes

falsa

Definitivamente

falsa

a Eu costumo

adoecer um

pouco mais

facilmente que

as outras

pessoas

1 2 3 4 5

b Eu sou tatildeo

saudaacutevel

quanto

qualquer

pessoa que eu

conheccedilo

1 2 3 4 5

c Eu acho que

a minha sauacutede

vai piorar

1 2 3 4 5

d Minha

sauacutede eacute

excelente

1 2 3 4 5

110

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL ESTAacuteTICA- VISTA ANTERIOR

Arco longitudinal do peacute Antepeacute

( ) Plano ( ) Supinado

( ) Cavo ( ) Pronado

( ) Neutro ( ) Neutro

Joelhos Ombros

( ) Varo ( )L ( )M ( )A ( ) Alinhados

( ) Valgo ( )L ( )M ( )A ( ) Desalinhados

( ) Neutro Mais elevado ( )D ( )E

Cabeccedila

( ) Lateralizada D

( ) Lateralizada E

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA POSTERIOR

Retropeacute (alinhamento do tendatildeo calcacircneo)

( ) Supinado

( ) Pronado

( ) Neutro

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL D

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperextenso ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Coluna lombar Coluna toraacutecica

( ) Retificada ( ) Retificada

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Hipercifose ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Cifose fisioloacutegica

111

Coluna cervical Ombros

( ) Retificada ( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Hiperlordose ( )L ( )M ( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( )A

( ) Lordose fisioloacutegica ( ) Centralizados

( ) Outros______________________

Cabeccedila

( ) Anteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizada ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Centralizada

AVALIACcedilAtildeO DA POSTURA CORPORAL - VISTA LATERAL E

Joelhos Pelve

( ) Flexo ( )L ( )M ( )A ( ) Anteversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Recurvado ( ) Retroversatildeo ( )L ( )M ( )A

( ) Neutro ( ) Neutra

Ombros Cabeccedila

( ) Anteriorizados ( )L ( )M ( )A ( ) Anteriorizado ( ) L ( ) M ( ) A

( ) Posteriorizados ( )L ( )M( )A ( ) Posteriorizados ( )L ( )M ( ) A

( ) Centralizados ( ) Centralizado

Legenda D Direita E Esquerda L Leve M Moderado A Acentuado

AVALIACcedilAtildeO DO RISCO DE QUEDAS TIME UP amp GO (TUG)

Consiste em levantar-se de uma cadeira sem ajuda dos braccedilos andar a uma

distacircncia de trecircs metros dar a volta e retornar No iniacutecio do teste o paciente deve

estar com o dorso apoiado no encosto da cadeira e ao final deve encostar

novamente O paciente deve receber a instruccedilatildeo ldquovaacuterdquo para realizar o teste e o tempo

seraacute cronometrado com a partir da voz de comando ateacute o momento em que ele

apoie novamente o dorso no encosto da cadeira

112

A) menos de 20 segundos para realizaccedilatildeo correspondendo a baixo risco para

quedas

B) de 20 a 29 segundos a meacutedio risco para quedas

C) 30 segundos ou mais a alto risco para quedas

Avaliador___________________________________________________________

___________________________________________________________________

CREFITO___________________________________________________________

92 ANEXO II

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Universidade Federal de Satildeo Paulo ndash UNIFESP

O projeto de pesquisa ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal

estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo tem como objetivo analisar os efeitos do

exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e da qualidade de vida dos

idosos

Os idosos seratildeo distribuiacutedos em dois grupos sendo os grupos controle e

intervenccedilatildeo Todos os idosos de ambos os grupos seratildeo avaliados em relaccedilatildeo agrave

postura corporal estaacutetica e agrave qualidade de vida

Na avaliaccedilatildeo da postura corporal estaacutetica os idosos seratildeo fotografados nas

113

vistas anterior posterior e lateral direita e esquerda Para anaacutelise da postura os

idosos seratildeo instruiacutedos a utilizar menor quantidade de roupas possiacuteveis dentro dos

limites aceitaacuteveis O atendimento seraacute individual preservando sempre a privacidade

e o conforto de cada idoso Natildeo existem desconforto e riscos esperados nos

procedimentos dos itens Natildeo haacute benefiacutecio direto para o participante uma vez que

esse estudo eacute experimental testando a hipoacutetese de que existem diferenccedilas na

postura dos idosos insuficientemente ativos e dos idosos ativos fisicamente

Somente no final do estudo podemos concluir a presenccedila de algum benefiacutecio Natildeo

existem procedimentos alternativos que possam ser vantajosos pelos quais os

participantes possam optar

A avaliaccedilatildeo da qualidade de vida seraacute realizada por meio de questionaacuterio

especiacutefico

Seratildeo avaliados inicialmente todos os idosos (grupo controle e grupo

intervenccedilatildeo) Apoacutes a avaliaccedilatildeo apenas o grupo intervenccedilatildeo seraacute submetido a

exerciacutecios fiacutesicos regulares

Os exerciacutecios fiacutesicos seratildeo conduzidos e acompanhados por um educador

fiacutesico e sempre seraacute respeitado o limite e a capacidade de cada idoso Os exerciacutecios

seratildeo realizados duas vezes por semana durante um periacuteodo de trecircs meses Apoacutes

esse periacuteodo os idosos seratildeo novamente avaliados postura corporal estaacutetica e

qualidade de vida

O grupo controle seraacute reavaliado trecircs meses apoacutes a avaliaccedilatildeo inicial Natildeo

seraacute submetido a exerciacutecios fiacutesicos regulares durante esse periacuteodo

Em qualquer etapa do estudo vocecirc teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no telefone (86)

98808-4200

Eacute garantida a liberdade da retirada do consentimento a qualquer momento e deixar

de participar do estudo sem qualquer prejuiacutezo agrave continuidade de seu tratamento na

Instituiccedilatildeo caso esteja realizando um

As informaccedilotildees obtidas seratildeo analisadas em conjunto com outros participantes natildeo

sendo divulgada a identificaccedilatildeo de nenhum deles

Eacute de direito ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa quando

em estudos abertos ou de resultados que sejam do conhecimento dos

pesquisadores

114

Natildeo haacute despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo incluindo

exames e consultas Tambeacutem natildeo haacute compensaccedilatildeo financeira relacionada agrave sua

participaccedilatildeo Se existir qualquer despesa adicional ela seraacute absorvida pelo

orccedilamento da pesquisa

Em caso de dano pessoal diretamente causado pelos procedimentos ou

tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado) o participante tem

direito a tratamento meacutedico na Instituiccedilatildeo bem como as indenizaccedilotildees legalmente

estabelecidas

Os dados e o material coletado nesta pesquisa poderatildeo ser utilizados em pesquisas

futuras mantendo-se o compromisso de sigilo quanto agrave identificaccedilatildeo dos

participantes

Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informaccedilotildees que li

ou que foram lidas para mim descrevendo o estudo ldquoEfeitos do exerciacutecio fiacutesico

regular na postura corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idososrdquo

Eu discuti com a fisioterapeuta Camila Costa Ibiapina Reis sobre minha

decisatildeo em participar desse estudo Ficaram claros para mim quais satildeo os

propoacutesitos do estudo os procedimentos a serem realizados seus desconfortos e

riscos as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes Ficou

claro tambeacutem que minha participaccedilatildeo eacute isenta de despesas

Em qualquer etapa do estudo o Sr(a) teraacute acesso aos profissionais

responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais duacutevidas O principal

investigador eacute a Dra Camila Costa Ibiapina Reis que pode ser encontrada no

endereccedilo Campus Universitaacuterio Ministro Petrocircnio Portela Bairro Ininga Teresina ndash

Piauiacute telefone (86)988084200 ou no e-mail camilacibiapinayahoocombr Se

vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida sobre a eacutetica da pesquisa entre em

contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Unifesp localizado na rua

Botucatu ndeg572 1deg andar cj 14 telefone (11) 5571-1062 Fax (11)5539-7162 ou

no e-mail cepunifespunifespbr

Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu

consentimento a qualquer momento antes ou durante o mesmo sem penalidades

ou prejuiacutezo ou perda de qualquer benefiacutecio que eu possa ter adquirido ou no meu

atendimento neste serviccedilo

Esse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) seraacute assinado em duas

vias originais sendo uma do participante voluntaacuterio da pesquisa e outra do

115

pesquisador principal Todas as folhas seratildeo rubricadas pelo participante e pelo

pesquisador no momento da aplicaccedilatildeo deste termo

Nome legiacutevel do participante

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Assinatura do participante

___________________________________________________________________

Data_______________

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntaacuteria o Consentimento Livre e

Esclarecido deste sujeito para a participaccedilatildeo neste estudo

Assinatura do responsaacutevel pelo estudo

___________________________________________________________________

Fisioterapeuta Dra Camila Costa Ibiapina Reis

Data_______________

93 ANEXO III

Protocolo de atendimento das aulas de hidroginaacutestica (treino A e treino B)

Recomendaccedilotildees

1 Todos os exerciacutecios foram realizados sempre respeitando os limites de cada

idoso

2 A respiraccedilatildeo foi orientada a ser lenta e profunda O idoso foi instruiacutedo a inspirar

pelo nariz e expirar pela boca

3 Nos exerciacutecios realizados na posiccedilatildeo em peacute foi orientado a sempre realizaacute-los

com os joelhos semiflexionados

4 Os exerciacutecios unilaterais sempre foram realizados dos dois lados (direito e

esquerdo) sequencialmente

5 Cada alongamento teve duraccedilatildeo meacutedia de 30 segundos

116

Lista de figuras II

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadril)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

117

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

118

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

119

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61 e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

120

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

121

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos semiflexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

122

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do quadril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

123

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Figura 112 e 113 Fotos na vista anterior antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 114 e 115 Fotos na vista lateral direita antes e depois das aulas de

hidroginaacutestica respectivamente

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 117 e 118 Primeiro dia de aula e comemoraccedilatildeo do dia da Mulher

respectivamente

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

124

125

Treino A

Alongamento

Figura 26 Colocar as matildeos por traacutes da cabeccedila e levaacute-la para frente realizando a

flexatildeo do pescoccedilo

Figura 27 Coloca as matildeos no queixo e leve a cabeccedila para traacutes realizando a

extensatildeo do pescoccedilo

Figura 28 e 29 Com apenas uma matildeo puxar a cabeccedila para o lado direito e para o

lado esquerdo respectivamente realizando a lateralizaccedilatildeo da cabeccedila

126

Figura 30 Esticar os braccedilos acima da cabeccedila com o objetivo de crescimento axial

Figura 31 Esticar os braccedilos na frente do peitoral matildeos unidas flexionar o pescoccedilo

alongando a musculatura paravertebral

Figura 32 Unir as matildeos atraacutes das costas puxaacute-las para baixo e simultaneamente

empurrar o peito a frente alongando regiatildeo anterior da cintura escapular

127

Figura 33 Braccedilo a frente do peitoral cotovelo a 90deg de flexatildeo com a matildeo

contralateral pressionar o cotovelo em direccedilatildeo ao corpo

Figura 34 Estender o ombro colocando o braccedilo por traacutes da cabeccedila flexionar

cotovelo palma da matildeo na regiatildeo escapular e com a outra matildeo puxar para o outro

lado

Figura 35 Coloca uma matildeo na cintura e a outra passa por cima da cabeccedila

inclinado o corpo lateralmente alongando a regiatildeo lateral do tronco

128

Figura 36 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos no

dorso do peacute ateacute encostar o peacute no gluacuteteo (leve extensatildeo do quadil)

Figura 37 Corpo ereto flexione o quadril e o joelho simultaneamente ateacute a coxa

pressionar o abdocircmen

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Realizar caminhada na piscina na ponta dos peacutes puxando a aacutegua com as matildeos

Figura 38 Caminhada agrave frente alternando os braccedilos e as pernas (braccedilo e perna

contralateral) empurrando agrave frente na superfiacutecie O braccedilo faz extensatildeo de ombro

129

com o cotovelo estendido e o punho a 90deg de extensatildeo enquanto que a perna

contralateral realiza a flexatildeo de quadril e de joelho a 90deg simultaneamente

Figura 39 Caminhada lateral com os dois braccedilos juntos na superfiacutecie em direccedilatildeo agrave

perna (abre e fecha braccedilo e perna simultaneamente)

Figura 40 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de flexatildeo e

extensatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

Figura 41 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

joelho e quadril) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o movimento de aduccedilatildeo

e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

130

Figura 42 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos na frente do corpo

Figura 43 Correndo com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo de

quadril com os joelhos estendidos) corrida de velocidade Os braccedilos realizam o

movimento de aduccedilatildeo e abduccedilatildeo do ombro com os cotovelos semiflexionados

unindo a palma das matildeos atraacutes do corpo

Figura 44 Chute agrave frente Movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril com o joelho

semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra alternando membro inferior direito e

131

esquerdo Os braccedilos realizam leve extensatildeo do ombro flexatildeo do cotovelo a 90deg e

matildeos com os polegares voltados para cima

Figura 45 Chute lateral O quadril unilateral realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com o joelho semiflexionado e o tornozelo na posiccedilatildeo neutra Os

braccedilos juntos realizam o movimento de empurrar a aacutegua para baixo

Figura 46 Corrida agrave frente com elevaccedilatildeo alternada das pernas (flexatildeo e extensatildeo

de joelho e quadril) corrida de velocidade Simultaneamente os braccedilos cruzam a

frente do corpo tocando as matildeos abaixo da coxa (matildeos fechadas)

Figura 47 Corrida lateral (movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo do quadril com os joelhos

semiflexionados) Os braccedilos realizam o movimento de abduccedilatildeoaduccedilatildeo escapular

132

com os cotovelos flexionados (braccedilos e pernas realizam movimentos sincronizados

de abduccedilatildeoaduccedilatildeo)

Figura 48 Braccedilada do nado de peito

Figura 49 Pernas semiflexionadas os ombros realizam o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo com os cotovelos estendidos e as matildeos com os polegares

voltados para cima

Figura 50 e 51 Ombros na posiccedilatildeo neutra movimento de flexatildeo e extensatildeo dos

cotovelos com a palma da matildeo voltado para frente

133

Figura 52 e 53 Matildeos na cintura peacutelvica o quadril realiza o movimento de

abduccedilatildeoaduccedilatildeo cruzando a perna de apoio joelhos estendidos

Figura 54 Movimento de extensatildeo do quadril com o joelho estendido Os braccedilos

apoiam na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

Figura 55 Movimento de flexatildeoextensatildeo do quadril associado a flexatildeoextensatildeo do

joelho unilateral Um braccedilo permanece apoiado na cintura peacutelvica enquanto o outro

braccedilo apoia na borda da piscina para manter o equiliacutebrio

134

Figura 56 e 57 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente (perna direita e perna esquerda realizam movimento

simultacircneos)

Figura 58 e 59 Em decuacutebito dorsal segurando o macarratildeo na regiatildeo posterior do

tronco (altura das escaacutepulas) realizar o movimento de flexionar e estender o quadril

e os joelhos simultaneamente alternando perna direita e perna esquerda

Relaxamento

Figura 60 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

Figura 61e 62 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de lateralizaccedilatildeo do tronco para direita e para esquerda

135

Figura 63 e 64 Pernas semiflexionadas com o auxiacutelio de um espaguete realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do tronco

Figura 65 e 66 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento

de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

Figura 67 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

136

Figura 68 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

Treino B

Alongamento

Figura 69 Estender os braccedilos acima da cabeccedila unir as matildeos e logo em seguida

lateralizar o corpo para o lado direito e esquerdo

Figura 70 e 71 Estender os braccedilos na frente do peitoral a matildeo direita puxa os

dedos da matildeo esquerda em direccedilatildeo ao corpo para baixo e em seguida para cima

Depois repetir com a outra matildeo

137

Figura 72 Apoiado na borda da piscina realizar o movimento de lateralizaccedilatildeo do

tronco (direita e esquerda)

Figura 73 Flexionar o braccedilo na frente do peitoral e em seguida com a outra matildeo

puxar o braccedilo em direccedilatildeo ao corpo Pernas semiflexionadas

Figura 74 Estender o ombro flexionando o cotovelo atraacutes da cabeccedila e com a outra

matildeo no cotovelo flexionado puxar para baixo em direccedilatildeo a escaacutepula

138

Figura 75 Abraccedilar o peitoral com ambos os braccedilos e realizar a rotaccedilatildeo da cabeccedila

para direita e para esquerda

Figura 76 Estender o braccedilo esquerdo na altura do ombro e na lateral do corpo (90deg

entre o tronco e o braccedilo) com a matildeo direita fazer o movimento de lateralizaccedilatildeo da

cervical para a direita Repetir com o outro lado

Figura 77 Pernas semiflexionadas uma das matildeos na cintura e a outra passa por

cima da cabeccedila estendendo o braccedilo e inclinando o corpo lateralmente

139

Figura 78 Corpo ereto abdocircmen contraiacutedo flexione o joelho com uma das matildeos

puxando pelo dorso do peacute ateacute encostar o calcanhar no gluacuteteo

Figura 79 Corpo ereto matildeos na cintura peacutelvica estender o tronco para traacutes manter

quadril para frente e o olhar fixo para traacutes

Figura 80 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco elevar e

deprimir os ombros (para cima e para baixo) Em seguida realizar a rotaccedilatildeo do

ombro

140

Figura 81 Pernas semiflexionadas braccedilos estendidos ao longo do tronco realizar a

rotaccedilatildeo da cervical

Aquecimento e exerciacutecios de resistecircncia

Caminhada em diferentes direccedilotildees

Figura 82 Realizar caminhada atraveacutes dos seguintes movimentos flexionar o

quadril e joelho em semiflexionado unilateralmente com a matildeo contraacuteria a perna

flexionada tocar a ponta do peacute

Figura 83 Corrida agrave frente alternando os braccedilos simultaneamente (marcha)

141

Figura 84 e 85 Saltar no lugar flexionar as pernas (quadril joelho e tornozelo)

deixando a aacutegua encobrir os ombros impulsionar o corpo para cima pulando bem

alto

Figura 86 e 87 Saltando no lugar realizando a abduccedilatildeo de pernas e braccedilos

simultaneamente seguida da aduccedilatildeo de pernas e braccedilos simultaneamente

(associando com o movimento de saltar) Joelhos semiflexionados

Figura 88 Saltito para traacutes empurrando a aacutegua para baixo

142

Figura 89 Saltando com as pernas alternadas flexionar joelho unilateral tocar matildeo

direita no peacute esquerdo e a matildeo esquerda no peacute direito alternadamente

Figura 90 Chute agrave frente e simultaneamente realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos

braccedilos com as matildeos abertas e os polegares voltados para cima

Figura 91 Corrida agrave frente realizar a flexatildeo e a extensatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados empurrando agrave frente na

superfiacutecie da aacutegua

143

Figura 92 Corrida para traacutes realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos

simultaneamente com os cotovelos semiflexionados palma da matildeo aberta e os

polegares voltados para cima

Figura 93 e 94 Chute agrave frente Simultaneamente ao movimento das pernas deve-se

realizar a abduccedilatildeo e aduccedilatildeo dos braccedilos com os cotovelos semiflexionados e com

as palmas das matildeos abertas uni-las na frente do corpo Em seguida estender os

braccedilos com os cotovelos sem flexionados e unir as palmas das matildeos atraacutes do

tronco

Figura 95 Com o apoio na lateral da piscina executar o chute estender a perna e

em seguida flexiona-la resistecircncia da aacutegua no dorso do peacute

144

Figura 96 Chute curto e raacutepido dorso do peacute voltado para baixo (peacute em flexatildeo

plantar) o quadril faz o movimento de flexatildeo e extensatildeo Chutar curto e raacutepido

Figura 97 Realizar o movimento de flexatildeo e extensatildeo do quadril associado com a

flexatildeo e extensatildeo do joelho Alterna perna direita com perna esquerda Com as

matildeos segurar o ldquosorrisordquo na altura dos ombros com os braccedilos estendidos e os

cotovelos semiflexionados Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Figura 98 Realizar o movimento de abduccedilatildeo e aduccedilatildeo do quadril com os joelhos

fletidos a 90deg Alternar perna direita com perna esquerda Com as matildeos segurar o

ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o

movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

145

Figura 99 e 100 Realizar o movimento de flexatildeo do quadril e abduccedilatildeo seguida da

aduccedilatildeo do qualdril e extensatildeo com o joelho flexionado a 90deg Com as matildeos segurar

o ldquosorrisordquo na regiatildeo da coluna lombar Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar

o movimento com o apoio no bordo lateral da piscina

Relaxamento

Figura 101 Inclinaccedilatildeo lateral do tronco uma matildeo segura na borda da piscina outra

apoia na superfiacutecie daacutegua estender e abduzir o braccedilo elevando acima da cabeccedila

realizando o movimento de inclinaccedilatildeo lateral do tronco

Figura 102 Com o macarratildeo entre as pernas realizar o movimento de pedalada de

bicicleta suspenso

146

Figura 103 Flexionar o quadril com o joelho semiflexionado e com a matildeo

contralateral a perna flexionada alcanccedilar a ponta do peacute elevado A outra matildeo apoia

na cintura Caso tenha dificuldades no equiliacutebrio realizar o movimento com o apoio

no bordo lateral da piscina

Figura 104 Realizar o movimento de rotaccedilatildeo do tronco para direita e para

esquerda

Figura 105 Flexatildeo do tronco alongando a musculatura posterior

147

Figura 106 Extensatildeo do tronco alongando a musculatura anterior

Figura 107 Rotaccedilatildeo do quadril

Figura 108 e 109 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o

movimento de flexatildeo e extensatildeo do pescoccedilo

148

Figura 110 Com os braccedilos cruzados na frente do peitoral realizar o movimento de

rotaccedilatildeo do pescoccedilo para direita e para esquerda

Figura 111 Abraccedilar ficar com olhos fechados relaxando

Sentir o corpo flutuar Respirar lento e profundamente soltar o ar

140

94 ANEXO IV Autorizaccedilatildeo do PTIA para acesso agrave populaccedilatildeo de idosos

141

95 ANEXO V Autorizaccedilatildeo ADUFPI

UNIFESP

Ao Prof Dr Marcos Antocircnio Pereira dos Santos

Presidente da Associaccedilatildeo dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute - ADUFPI

A acadecircmica Camila Costa Ibiapina Reis CPF 996155503-10 inscrita no n 0

51991 eacute aluna regularmente matriculada no Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Sauacutede

Coletiva niacutevel Doutorado desta Instituiccedilatildeo

Atualmente estaacute na fase de coleta dos dados da pesquisa cujo objetivo

principal eacute analisar os efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica

e na qualidade de vida dos idosos participantes do Projeto Terceira Idade em Accedilatildeo

mdash PTIA desenvolvido pela Universidade Federal do Piauiacute

Informo que a presente pesquisa foi aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica e

Pesquisa da Universidade Federal de Satildeo Paulo sob o nuacutemero 058115 em

02072015

Para desenvolver esta pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura

corporal estaacutetica e na qualidade de vida dos idosos eacute necessaacuteria a intervenccedilatildeo

atraveacutes de aulas de hidroginaacutestica realizadas por um educador fiacutesico qualificado

Diante disso solicito autorizaccedilatildeo para a utilizaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico da Associaccedilatildeo

dos Docentes da Universidade Federal do Piauiacute mdash ADUFPI sendo a sala de

avaliaccedilatildeo fiacutesica e a piscina no primeiro semestre de 2016

Satildeo Paulo 28 de Janeiro de 2016

142

96 Anexo VI Parecer do Comitecirc de Eacutetica e Pesquisa - CEP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SAtildeO PAULO HOSPITAL SAtildeO

PAULO UNIFESP-HSP

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Tiacutetulo da Pesquisa Efeitos do exerciacutecio fiacutesico regular na postura corporal estaacutetica e

na qualidade de vida dos idosos Pesquisador CAMILA COSTA IBIAPINA REIS Aacuterea

Temaacutet

ica

Versatilde

o 2

CAAE 45329315400005505 Instituiccedilatildeo Proponente Universidade Federal de Satildeo Paulo Patrocinador Principal Financiamento Proacuteprio

DADOS DO PARECER

Nuacutemero do Parecer 1135019 Data da Relatoria 01072015

Apresentaccedilatildeo do Projeto

Vice-coordenador do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Pr Dr Pedro Paulo Gomes Pereira

143

CEP 058115 Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Objetivo da Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Avaliaccedilatildeo dos Riscos e Benefiacutecios Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Comentaacuterios e Consideraccedilotildees sobre a Pesquisa Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Consideraccedilotildees sobre os Termos de apresentaccedilatildeo obrigatoacuteria Trata-se de resposta de pendencia apontada no parecer CEP 1112846 de 1862015 Recomendaccedilotildees sem recomendaccedilotildees adicionais Conclusotildees ou Pendecircncias e Lista de Inadequaccedilotildees Pendencias apontadas no parecer inicial 1) Quanto ao TCLE adequar - eacute necessaacuterio informar que o termo estaacute sendo

disponibilizado em 2 vias originais (e natildeo 2 coacutepias) uma para ficar com o

participante e outra para ficar com o pesquisador - todas as folhas devem ser

numeradas (ex 14 24 etc) e rubricadas pelo pesquisador e pelo participante da

pesquisa no momento da aplicaccedilatildeo do TCLE - deve constar espaccedilo para assinatura

e data do pesquisador principal e participante da pesquisa natildeo devendo estar em

folha separada do corpo do texto Garantia de acesso agrave informaccedilatildeo deve ser

fornecido os endereccedilos e telefones dos pesquisadores e do Comitecirc de Eacutetica para

permitir que o participante tenha a quem recorrer em caso de duacutevidas ou problemas

Deve haver a garantia de que os telefones dados sejam de grande disponibilidade

para permitir o raacutepido do participantes Ex Em qualquer etapa do estudo o Sr teraacute

acesso aos profissionais responsaacuteveis pela pesquisa para esclarecimento de

eventuais duacutevidas O principal investigador eacute o Dr(preencher o nome do pesquisador

principal)que pode ser encontrado no endereccedilo (institucional) Telefone(s) (Se vocecirc tiver alguma consideraccedilatildeo ou duacutevida

sobre a eacutetica da pesquisa entre em contato com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

(CEP) da Unifesp Rua Botucatu 572 1ordm andar cj 14 5571-1062 FAX 5539-7162 -

E-mail cepunifespunifespbr 2) Rever a informaccedilatildeo dada no campo Riscos que

144

indica que a pesquisa natildeo pode causar riscos Conforme orientaccedilatildeo da CONEP lembramos que qualquer pesquisa com seres

humanos pode causar algum risco por miacutenimo que seja No que diz respeito a esta

pesquisa por exemplo a entrevista pode causar algum constrangimento ao

participante bem como a avaliaccedilatildeo postural por estarem em trajes de banho Os

procedimentos de intervenccedilatildeo podem tambeacutem trazer algum risco pois por miacutenimo

que seja o esforccedilo haveraacute uma intervenccedilatildeo com atividade fisica (danccedila) o que

poderaacute ocasionar cansaccedilo desconforto leve ou dores musculares 3) Natildeo estaacute claro o local onde a pesquisa seraacute realizadaSeraacute realizada na

Universidade Federal do Piaui no Programa Terceira Idade em Accedilatildeo (PTIA)

Apresentar carta de ciecircncia do responsaacutevel local Colocar a Federal do PIaui como

instituiccedilatildeo co-paticipante na plataforma brasil se a pesquisa for realizada laacute

resposta todas as pendencias foram esclarecidas Foi anexada a carta da

Universidade local onde seratildeo realizada a coleta de dados e os procedimentos

Situaccedilatildeo do Parecer Aprovado Necessita Apreciaccedilatildeo da CONEP Natildeo Consideraccedilotildees Finais a criteacuterio do CEP O CEP informa que a partir desta data de aprovaccedilatildeo eacute necessaacuterio o envio de

relatoacuterios semestrais (no caso de estudos pertencentes agrave aacuterea temaacutetica especial) e

anuais (em todas as outras situaccedilotildees) Eacute tambeacutem obrigatoacuteria a apresentaccedilatildeo do

relatoacuterio final quando do teacutermino do estudo

145

10 APEcircNDICE

101 Apecircndice I Fotos dos idosos participantes do estudo

Figura 116 Aula inaugural das atividades do PTIA

Figuras 119 e 120 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de halteres e balotildees

respectivamente

Figuras 121 e 122 Aulas de hidroginaacutestica com a utilizaccedilatildeo de sorrisos e

espaguetes respectivamente

102 APEcircNDICE II Caacutelculo do escore do questionaacuterio SF-36

146

Fase 1 Ponderaccedilatildeo dos dados

QUESTAtildeO PONTUACcedilAtildeO

01

Se a resposta for

1 50

2 44

3 34

4 20

5 10

02 Manter o mesmo valor

03 Soma de todos os valores

04 Soma de todos os valores

05 Soma de todos os valores

06 Se a resposta for

1 5

2 4

3 3

4 2

5 1

07 Se a resposta for

1 60

2 54

3 42

4 31

5 22

6 10

08 A resposta da questatildeo 8 depende da nota da questatildeo 7

Se 7 =1 e se 8=1 o valor da questatildeo eacute 6

147

Se 7=2 a 6 8=1 o valor da questatildeo eacute 5

Se 7=2 a 6 8=2o valor da questatildeo eacute 4

Se 7=2 a 6 8=3 o valor da questatildeo eacute 3

Se 7=2 a 6 8=4 o valor da questatildeo eacute 2

Se 7=2a6 e se 8=5 o valor da questatildeo eacute 1

S a questatildeo 7 natildeo for respondida o escore da questatildeo 8

passa a ser o seguinte

Se a resposta for 1 a pontuaccedilatildeo seraacute 6

Se a resposta for 2 pontuaccedilatildeo seraacute 475

Se a resposta for 3 a pontuaccedilatildeo seraacute 35

Se a resposta for 4 a pontuaccedilatildeo seraacute 225

Se a resposta for 5 a pontuaccedilatildeo seraacute 10

09 Nesta questatildeo a pontuaccedilatildeo para os itens adeh deveraacute

seguir a seguinte orientaccedilatildeo

Se a resposta for 1 o valor seraacute 6

Se a resposta for 2 o valor seraacute 5

Se a resposta for 3 o valor seraacute 4

Se a resposta for 4 o valor seraacute 3

Se a resposta for 5 o valor seraacute 2

Se a resposta for 6 o valor seraacute 1

Para os demais itens (bcfgi) o valor seraacute mantido o

mesmo

10 Considerar o mesmo valor

11 Nesta questatildeo os itens deveratildeo ser somados poreacutem

nos itens b e d deve-se seguir a seguinte pontuaccedilatildeo

148

Se a resposta for 1 o valor seraacute 5

Se a resposta for 2 o valor seraacute 4

Se a resposta for 3 o valor seraacute 3

Se a resposta for 4 o valor seraacute 2

Se a resposta for 5 o valor seraacute 1

Fase II

Caacutelculo do RAW SCALE

Nesta fase vc iraacute transformar os valores da questotildees anterioresem notas de 8

domiacutenios que variam de 0 a 100 onde 0=pior e 100=melhor para cada domiacutenio Egrave

chamado de raw scale porque o valor final natildeo apresenta nenhuma unidade de

medida

DOMIacuteNIOS

2- Capacidade Funcional 3- Limitaccedilatildeo por aspectos fiacutesicos 4- Dor

5- Estado geral de Sauacutede 6- Vitalidade

7- Aspectos sociais 8- Aspectos Emocionais

9- Sauacutede Mental

Foacutermula para caacutelculo de Domiacutenio

DOMIacuteNIO Valor obtido nas questotildees correspondentes ndash limite inferior X 100

Variaccedilatildeo ( Score Range)

149

Na foacutermula os valores de limite inferior e variaccedilatildeo de (escore range) satildeo fixos e

estatildeo estipulados na tabela abaixo

DOMIacuteNIO PONTUACcedilAtildeO DA(S)

QUESTAtildeO (OtildeES)

CORRESPONDENTES

LIMITE INFERIOR VARIACcedilAtildeO

(ESCORE RANGE)

Capacidade

funcional

03 10 20

Limitaccedilatildeo por

aspectos fiacutesicos

04 4 4

Dor 07+08 2 10

Estado geral de

sauacutede

01+11 5 20

Vitalidade 09 (somente p os itens

a + e + g + i )

4 20

Aspectos sociais 06+10 2 8

Limitaccedilatildeo por

aspectos

emocionais

05 3 3

Sauacutede mental 09 ( somente p os

itens b + c + d + f + h )

5 25

150

151

152

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