efeito estufa
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Efeito Estufa
Os gases estufa agem como isolantes por absorver uma parte da energia irradiada pela Terra.
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O que é Efeito Estufa?
É um fenômeno ocasionado pela concentração de gases (como dióxido de carbono, óxido nitroso, metano e os clorofluorcarbonos - estes últimos resíduos de produtos industrializados) na atmosfera, formando uma camada que permite a passagem dos raios solares e que absorve grande parte do calor emitido pela superfície da Terra.
Os clorofluorcarbonos (CFCs) produzidos pela indústria química, são poderosos gases com efeito estufa. Eles também reagem com o ozônio troposférico, destruindo, dessa forma, a camada de ozônio.
Alguns gases da atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), funcionam como uma capa protetora que impede que o calor absorvido da irradiação solar escape para o espaço exterior, mantendo uma situação de equilíbrio térmico sobre o planeta, tanto durante o dia como noite. Sem o carbono na atmosfera, a superfície da Terra seria coberta de gelo.
O efeito estufa na Terra é garantido pela presença do dióxido de carbono, vapor de água e outros gases raros. Esses gases são chamados raros porque constituem uma parcela muito pequena na composição atmosférica, formada em sua maior parte por nitrogênio (75%) e oxigênio (23%).
Gases Isolantes
Os gases estufa agem como isolantes por absorver uma parte da energia irradiada pela Terra. As moléculas desses gases, agora mais ricas em energia, reirradiam-nas em todas as direções. Uma parte retorna para a Terra. Na ausência desta ação isolante, a Terra iria se resfriar muito. Devido ao efeito estufa, a superfície terrestre é aproximadamente 33°C mais quente.
Se os níveis dos gases estufa proverem um isolamento durante um período longo de tempo, a Terra poderá eventualmente se tornar muito quente para a manutenção da vida. O problema não está na existência dos gases estufa - pois eles são de origem natural e executam um serviço essencial - mas devido às altas concentrações desses gases.
Causas do Aquecimento
Ao longo dos últimos cem anos, a concentração de gases de efeito estufa vem aumentando por causa da maior atividade industrial, agrícola e de transporte, e principalmente devido ao uso de combustíveis fósseis.
O efeito estufa gerado pela natureza além de benéfico é imprescindível para a manutenção da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá conjuntamente.
A ação do ser humano na natureza tem feito aumentar a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, através de uma queima intensa e descontrolada de combustíveis fósseis e do desmatamento. A derrubada de árvores provoca o aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera pela queima e também por decomposição natural. Além disso, as árvores aspiram dióxido de carbono e produzem oxigênio. Uma menor quantidade de árvores significa também menos dióxido de carbono sendo absorvido.
Aumento do Nível do Mar e Clima
As conseqüências do aquecimento global poderão ser catastróficas. A medida em que o gelo das calotas polares derrete, o nível do mar se eleva, provocando a inundação de terras mais baixas e, talvez, a submersão de países inteiros no Oceano Pacífico. Dependendo da elevação do nível do mar, Bangladesh e Egito, por exemplo, podem perder até um décimo de seus territórios, o que obrigaria o deslocamento de 16 milhões de pessoas.
O derretimento de geleiras das montanhas poderá provocar avalanches, erosão dos solos e mudanças dramáticas no fluxo dos rios, aumentando o risco de enchentes. Alterações bruscas na composição da atmosfera poderão desencadear mudanças dramáticas no clima, o que resultaria em grandes variações na temperatura e no ritmo de chuvas. Furacões, tormentas e enchentes, de um lado, e secas graves, de outro, poderão se tornar mais freqüentes. Os cientistas acreditam que os desertos poderão crescer e que as condições de tempo nas regiões semi-áridas, como no Nordeste do Brasil, serão ainda mais críticas.
Tudo isso poderá repercutir negativamente na produção de alimentos, já que diversas áreas cultiváveis serão afetadas. As alterações climáticas incomuns podem reduzir a população ou mesmo levar à extinção de muitas espécies que não seriam capazes de se adaptar às novas condições ambientais, afetando o equilíbrio de diversos ecossistemas.
Processos Naturais
Dois processos naturais resultam 95% do CO2 emitido, cada um contribuindo igualmente. Um deles é a fotossíntese e o outro é a absorção de CO2 pelos oceanos devido à reação deste gás com íons cálcio (e magnésio) e conseqüente formação de depósitos calcários no fundo dos mares.
Com esses dois processos, resta apenas 5% de todo o gás carbônico emitido sem ser reciclado, uma quantidade percentualmente pequena mas grande o suficiente para que pequenas variações na quantidade de gás carbônico, emitido por processos antropogênicos, sejam sentidas no aumento da temperatura média global de nosso planeta.
Chuva Ácida
As queimadas de combustíveis fósseis (carvão ou derivados de petróleo) liberam óxidos de nitrogênio (NxOy) e enxofre (SOx) que, combinados com a água, formam os ácidos nítrico (HNO3) e sulfúrico (H2SO4) presentes nas precipitações de chuva. As águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias
alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.
O gás carbônico (CO2) expelido pela nossa respiração é consumido, em parte, pelos vegetais, plâncton e fitoplâncton e o restante permanece na atmosfera. A concentração de CO2 no ar atmosférico tem se tornado cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis contendo carbono na sua constituição. Tanto o gás carbônico como outros óxidos ácidos, por exemplo, SO2 e NOx, são encontrados na atmosfera e as suas quantidades crescentes são um fator de preocupação para os seres humanos, pois causam, entre outras coisas, as chuvas ácidas.
Ao contrário do que se imagina, mesmo nos locais mais limpos, como o Ártico, a água da chuva é levemente ácida (pH 5,6). O pH mede o teor de íons positivos de hidrogênio de uma solução. A tabela do pH vai do zero ao quatorze: quanto maior for a concentração daqueles íons, menor será o pH, logo, mais ácida a chuva. Em várias cidades do oeste da Europa e do leste dos EUA, a chuva chegou a ter pH entre 2 e 3, ou seja, entre o do vinagre e o do suco de limão.
O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sérios. Um dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis.
A poluição que sai das chaminés é levada pelo vento, sendo que uma parte dela pode permanecer no ar durante semanas, antes de se depositar no solo. Nesse período, pode ter viajado muitos quilômetros. Quanto mais a poluição permanece na atmosfera, mais a sua composição química se altera, transformando-se num complicado coquetel de poluentes que prejudica o meio ambiente.
Prejuízos e Efeitos
Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nas mais importantes áreas industriais do Hemisfério Norte, o vento predominante vem do oeste. Isso significa que as áreas situadas no caminho do vento, que sopra dessas regiões industriais, recebem uma grande dose de poluição.
Cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes ácidos são levados a cada ano dos Estados Unidos para o Canadá. De todo o dióxido de enxofre precipitado no leste canadense, metade dele provém das regiões industriais situadas no nordeste dos EUA. Na Europa, a poluição ácida é soprada sobre a Escandinávia, vindo dos países vizinhos, especialmente da Grã-Bretanha e do Leste-Europeu.
Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição. Na América do Sul, chuvas com pH médio 4,7 têm sido registradas tanto em regiões urbanas e industrializadas como em regiões remotas.
Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e
de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formaçao de cavernas.
A chuva ácida obviamente também afeta a saúde humana, liberando metais tóxicos que estavam no solo, que podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.
Ainda, com relação ao meio ambiente, os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.
Os dois países com maior interesse em acabar com a chuva ácida são a Grã-Bretanha e a Alemanha. A Alemanha mudou sua política repentinamente para garantir pouca poluição; já a Grã-Bretanha, que tem menos problemas, ainda quer um pouco mais de provas antes de atuar. Um outro país, os Estados Unidos, acreditam que sejam necessários mais pesquisas e debates antes de uma ação prática.
Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados para suprir 75% dos gastos com energia. É possível cortar estes gastos pela metade e ter um alto nível de vida. Eis algumas sugestões para economizar energia:
Transporte coletivo: diminuindo-se o número de carros a quantidade de poluentes também diminui;
Utilização do metrô: por ser elétrico polui menos do que os carros;
Utilizar fontes de energia menos poluentes: hidrelétrica, geotérmica, mareomotriz, eólica, nuclear (embora cause preocupações em relação à possíveis acidentes e para onde levar o lixo nuclear).
Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e adaptar um conversor catalítico; utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.
Glossário Dióxido de Carbono (CO2) - Representado pela fórmula CO2, é um gás naturalmente presente na atmosfera terrestre em quantidades muito pequenas (apenas cerca de 0,03 % do volume da atmosfera é constituído por este gás). É um importante fator na fotossíntese, pois fornece o carbono que será usado para a fabricação de moléculas que armazenam energia na forma de ligações químicas. Trata-se do mais importante gás que provoca o efeito estufa, depois do vapor d'água.Clorofluorcarbonos-Também conhecidos por CFC's, são substâncias químicas artificiais, utilizadas principalmente em refrigeradores, condicionadores de ar e aerossóis, e constituem o mais poderoso gás que provoca o efeito estufa.Ozônio (O3) - Gás formado quando hidrocarbonetos reagem com óxidos de nitrogênio na presença de luz solar. É um dos poluentes mais graves da troposfera, contribuindo para a formação do fotoquímica.Camada de Ozônio - Camada da estratosfera formada pelo gás ozônio. Essa camada atua como barreira parcial à penetração da radiação ultravioleta incidente na superfície terrestre, protegendo-a, portanto, dos efeitos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, causados pelo excesso de tal radiação.Combustíveis Fósseis - Nome dado ao petróleo, carvão mineral e gás natural. É uma formação orgânica depositada no subsolo e que sofreu fossilização. Pode ser queimada para a obtenção de calor ou outra forma de energia.
Desmatamento - Qualquer processo de alteração da cobertura vegetal movido pela espécie humana em que a vegetação resultante armazena menos carbono do que a original (incluindo o solo sobre o qual ela se encontra).Metano (CH4) - Também conhecido como "gás dos pântanos", é formado pela decomposição de compostos orgânicos na ausência de oxigênio por determinadas bactérias, seja em pântanos, seja no estômago do gado, seja no de outros ruminantes. Fontes adicionais, induzidas pela espécie humana, são a queima de biomassa vegetal, vazamentos de dutos de gás natural, plantio de arroz em áreas alagadas e a mineração de certo tipo de carvão mineral. Boa parte do metano desaparece em reações químicas na própria atmosfera e uma fração pequena é absorvida por microorganismos existentes no solo. O metano contribuiu com 15% do efeito estufa.Atmosfera - Atmosfera é a camada gasosa que envolve o planeta. A atmosfera terrestre consiste de 77% de nitrogênio e 21% de oxigênio. O resto é vapor d'água e outros gases.Biosfera - A terra é composta por vários ecossistemas sejam eles aquáticos, terrestres ou até mesmo aéreos. A soma de todos estes ecossistemas é a biosfera. Portanto, a biosfera seria a parte na qual ocorre vida no planeta e na qual a vida tem poder de ação. Fotossíntese - A fotossíntese é uma função que apenas os vegetais são capazes de realizar. É através dela que as plantas produzem compostos orgânicos ricos em energia (glicose) e liberam oxigênio. A fotossíntese ocorre quando a água e o gás carbônico, na presença da luz, dão origem à glicose, nas partes verdes dos vegetais.
A folha é a parte do vegetal em que mais se realiza a fotossíntese. Além de ser rica em clorofila, sua posição na planta, geralmente exposta à luz, e sua forma laminar permitem que a energia do sol seja absorvida com maior eficiência.
Composição do ar seco, por volume[2]
ppmv: partes por milhão por volume (nota: a fração volumétrica somente é igual à fração molar para gases
ideais)
Gás Volume
Nitrogênio (N2) 780.840 ppmv (78.084%)
Oxigênio (O2) 209.460 ppmv (20.946%)
Argônio (Ar) 9.340 ppmv (0.9340%)
Dióxido de carbono (CO2) 380 ppmv (0.0380%)
Neônio (Ne) 18,18 ppmv (0.001818%)
Hélio (He) 5,24 ppmv (0.000524%)
Metano (CH4) 1,79 ppmv (0.000179%)
Criptônio (Kr) 1,14 ppmv (0.000114%)
Hidrogênio (H2) 0,55 ppmv (0.000055%)
Óxido nitroso (N2O) 0,3 ppmv (0.00003%)
Xenônio (Xe) 0,09 ppmv (9×10−6%)
Ozônio (O3) 0,0 to 0,07 ppmv (0% to 7×10−6%)
Dióxido de nitrogênio (NO2) 0,02 ppmv (2×10−6%)
Iodo (I) 0,01 ppmv (1×10−6%)
Monóxido de carbono (CO) 0,1 ppmv (0.00001%)
Amônia (NH3) traços
Não incluído na atmosfera seca acima:
O efeito estufa (português brasileiro) ou efeito de estufa (português europeu) é um processo que ocorre
quando uma parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre é absorvida por
determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido,
não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de
vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para
manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida.
O que se pode tornar catastrófico é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa que
destabilize o equilíbrio energético no planeta e origine um fenómeno conhecido
como aquecimento global. O IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas,
estabelecido pelas Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica
Mundial em 1988) no seu relatório mais recente[1] diz que a maior parte deste
aquecimento,observado durante os últimos 50 anos, se deve muito provavelmente a um
aumento dos gases do efeito estufa.
Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s
(CFxClx) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam
por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a
superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a
superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos gases «de
estufa».
Um dos piores gases é o metano, cerca de 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono,
é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, sendo que apecuária representa 16%
da poluição mundial. Cientistas procuram a solução para esse problema e estão
desenvolvendo um remédio para tentar resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em
cobrar-se taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases emitidos.[2]
Ao contrário do significado literal da expressão «efeito estufa», a atmosfera terrestre não se
comporta como uma estufa (ou como um cobertor). Numa estufa, o aquecimento dá-se
essencialmente porque a convecção é suprimida. Não há troca de ar entre o interior e o
exterior. Ora acontece que a atmosfera facilita a convecção e não armazena calor: em
média, a temperatura da atmosfera é constante e a energia absorvida transforma-se
imediatamente na energia cinética e potencial das moléculas que existem na atmosfera. A
atmosfera não reflete a energia radiada pela Terra. Os seus gases, principalmente o dióxido
de carbono, absorvem-na. E se radia, é apenas porque tem uma temperatura finita e não por
ter recebido radiação. A radiação que emite nada tem que ver com a que foi absorvida. Tem
um espectro completamente diferente.
O efeito estufa, embora seja prejudicial em excesso, é na verdade vital para a vida na Terra,
pois é ele que mantém as condições ideais para a manutenção da vida, com temperaturas
mais amenas e adequadas. Porém, o excesso dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, ao
qual desencadeia um fenómeno conhecido como Aquecimento Global, que é o grande vilão.
O problema do aumento dos gases estufa e sua influência no aquecimento global, tem
colocado em confronto forças sociais que não permitem que se trate deste assunto do ponto
de vista estritamente científico. Alinham-se, de um lado, os defensores das causas
antropogênicas como principais responsáveis pelo aquecimento acelerado do planeta. São a
maioria e omnipresentes na mídia. Do outro lado estão os "céticos", que afirmam que o
aquecimento acelerado está muito mais relacionado com causas intrínsecas da dinâmica
da Terra, do que com os reclamados desmatamento e poluição que mais rápido causam os
efeitos indesejáveis à vida sobre a face terrestre do que propriamente a capacidade de
reposição planetária.
Ambos os lados apresentam argumentos e são apoiados por forças sociais.
A poluição dos últimos duzentos anos tornou mais espessa a camada de gases existentes na
atmosfera. Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do Sol, que
aquece e ilumina a Terra e também retém a radiação infravermelha (calor) emitida pela
superfície do planeta. O efeito do espessamento da camada gasosa é semelhante ao de uma
estufa de vidro para plantas, o que originou seu nome. Muitos desses gases são produzidos
naturalmente, como resultado de erupções vulcânicas, da decomposição de matéria
orgânica e da fumaça de grandes incêndios. Sua existência é indispensável para a existência
de vida no planeta, mas a densidade atual da camada gasosa é devida, em grande medida,
à atividade humana. Em escala global, o aumento exagerado dos gases responsáveis pelo
efeito estufa provoca o aquecimento do global, o que tem consequências catastróficas. O
derretimento das calotas polares, dos chamados "gelos eternos" e de geleiras, por exemplo,
eleva o nível das águas dos oceanos e dos lagos, submergindo ilhas e amplas áreas
litorâneas densamente povoadas. O super aquecimento das regiões
tropicais e subtropicais contribui para intensificar o processo de desertificação e de
proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal. A destruição de habitats naturais
provoca o desaparecimento de espécies vegetais e animais. Multiplicam-se
as secas,inundações e furacões, com sua sequela de destruição e morte.
Influência de cada gás estufa no agravamento do efeito estufa.
Toda a absorção da radiação terrestre acontecerá próximo à superfície, isto é, nas partes
inferiores da atmosfera, onde ela é mais densa, pois em maiores altitudes a densidade da
atmosfera é baixa demais para ter um papel importante como absorvedor de radiação
(exceto pelo caso do ozono). O vapor de água, que é o mais poderoso dos gases estufa,
está presente nas partes inferiores da atmosfera, e desta forma a maior parte da absorção da
radiação se dará na sua base. O aumento dos gases estufa na atmosfera, mantida a
quantidade de radiação solar que entra no planeta, fará com que a temperatura aumente nas
suas partes mais baixas. O resultado deste processo é o aumento da radiação
infravermelha da base da atmosfera, tanto para cima como para baixo. Como a parte inferior
(maior quantidade de matéria) aumenta mais de temperatura que o topo, a manutenção do
balanço energético (o que entra deve ser igual ao que sai) dá-se pela redistribuição de
temperaturas da atmosfera terrestre. Os níveis inferiores ficam mais quentes e os superiores
mais frios. A irradiação para o espaço exterior se dará em níveis mais altos com uma
temperatura equivalente a de um corpo negro irradiante, necessária para manter o balanço
energético em equilíbrio.
As avaliações do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) são os mais completos
resumos do estado da arte nas previsões do futuro do planeta, considerando vários cenários
possíveis.
Índice
[esconder]
1 As causas do aumento das emissões dos gases estufa
2 História do desenvolvimento da teoria do efeito estufa
3 Ver também
4 Referências
5 Bibliografia
6 Ligações externas
[editar]As causas do aumento das emissões dos gases estufa
O carbono e o hidrogênio, combustíveis, são isolados do meio oxidante, preservando a sua
potencialidade de queimar em contato com o oxigênio, produzindo vários gases do efeito
estufa, sendo o dióxido de carbono e o metano os mais importantes. O metano é um gás
com potencial de efeito estufa cerca de 20 vezes mais potente que o gás carbônico (dióxido
de carbono). O metano é um gás, na maior parte primordial, emitido principalmente pelos
vulcões de lama, pela digestão dos animais e decomposição do lixo. O metano é oxidado em
regiões de vulcões de lava, tornando-se gás carbônico. Todos são prejudiciais quanto à
saúde e ao meio ambiente. Em relação à saúde, muitos indivíduos estão sofrendo por
problemas (doenças) provenientes do aquecimento global. São cerca de 160 mil pessoas
que morrem todo ano. As doenças variam, desde a malária à desnutrição e esses números
podem dobrar até 2020.Estudos dizem que as crianças em nações em desenvolvimento são
as mais vulneráveis. A maioria das mortes estaria ocorrendo em países como a África,
América Latina e Ásia, devido à maior incidência de desnutrição, diarréia e malária, com
temperaturas altas, enchentes e secas.
Tanto o carvão mineral quanto o petróleo e o gás natural são chamados, no jargão dos
engenheiros e ambientalistas, de fontes não renováveis de energia. A energia produzida
por geradores eólicos, células solares, biomassa, hidroelétricas, etc, são consideradas fontes
renováveis.
A Revolução Industrial, iniciada na Europa no século XVIII, provocou a exumação do carvão
enterrado há milhões de anos, em proporções gigantescas, com o objetivo de girar
as máquinas a vapor recém inventadas. A produção de carvão mineral ainda é muito grande.
Para se ter uma ideia do volume de carvão que necessita ser minerado no mundo, basta
dizer que 52% de toda a energia elétrica consumida nos Estados Unidos são provenientes da
queima de carvão mineral. Proporções semelhantes ou ainda maiores são utilizadas
na China, Rússia e Alemanha. Considerando o consumo atual e futuro, calcula-se que ainda
exista carvão para mais 400 anos.
Com o advento da produção em escala industrial dos automóveis, no início do século XX,
iniciou-se a produção e o consumo em massa do petróleo e, de utilização mais recente, o
gás natural na produção daenergia elétrica, aquecimento doméstico e industrial e no uso de
automóveis.
O processo da queima de combustíveis fósseis criou condições para a melhoria da qualidade
de vida da humanidade, porém produz como resíduo o dióxido de carbono e outras
substâncias químicas, também muito poluidoras.
Os gases produzidos pela queima de combustíveis fósseis seguem vários caminhos: parte é
absorvida pelos oceanos e entra na composição dos carbonatos que constituem
as carapaças de muitos organismos marinhos ou é simplesmente dissolvida na água
oceânica e finalmente depositada no assoalho oceânico como carbonatos. À medida que
estes animais vão morrendo, depositam-se no fundo do mar, retirando o carbono, por longo
tempo, do ciclo geoquímico. Outra parte é absorvida pelas plantas que fazem a fotossíntese,
tanto marinhas (algas e bactérias) como pelas florestas, ao qual transformam o carbono
coletado da atmosfera em material lenhoso, reiniciando o ciclo de concentração e
fossilização dos compostos carbonosos, se as condições ambientais locais assim o
permitirem. O que interessa aqui, no entanto, é que uma parte importante do dióxido de
carbono concentra-se na atmosfera.
A maior parte do aumento do dióxido de carbono ocorreu nos últimos 100 anos, com
crescimento mais acentuado a partir de 1950. As melhores previsões para os próximos 100
anos (isto é, para o ano de2100) estão sendo realizadas pelos pesquisadores do IPCC -
Intergovernmental Panel on Climate Change, patrocinado pela ONU.
No melhor dos cenários, a emissão anual de CO2 no ano de 2100 será de cinco
teratoneladas (1012 toneladas) de carbono, com uma concentração de 500 ppmpv (partes por
milhão por volume) de CO2, um aumento de temperatura de cerca de 1,5 °C e um aumento
do nível médio dos mares de 0,1 m.
Nos piores cenários (os negócios mantidos como são nos dias de hoje), a emissão anual de
CO2 em 2100 será de 30 Gton, a concentração de CO2 atingirá 900 ppmpv, a temperatura
média da terra estará entre 4,5 °C e 6,0 °C mais elevada e o nível médio dos mares terá
subido 90 centímetros.
A temperatura aumentou em média 0,7 °C nos últimos 140 anos, e pode aumentar mais 5 °C
até o ano 2100. "A emissão exagerada de gases causadores do efeito estufa está
provocando mudanças climáticas. A dificuldade é separar o joio do trigo", explica Gilvan
Sampaio. Existem ciclos naturais de mudanças de temperatura na Terra e é difícil entender
quanto desse aumento foi natural e quanto foi consequência de ações humanas. Com o
objetivo de diminuir as emissões de gases de efeito estufa, o Protocolo de Quioto, assinado
por 84 países, determina uma redução de, em média, 5,2%. O debate em torno do protocolo
evidenciou as diferenças políticas entre Europa e Estados Unidos, que mesmo sendo o maior
poluidor do planeta não entrou no acordo. "Os europeus vêm sofrendo há décadas com as
consequências da poluição, como as chuvas ácidas, e com episódios climáticos
atípicos,como grandes enchentes. Os países da Europa vêm desenvolvendo alternativas
não-poluentes como energia eólica, que já configuram parte importante da matriz energética
de alguns deles", diz o geólogo Alex Peloggia, especialista em política internacional.
[editar]História do desenvolvimento da teoria do efeito estufa
Depois disso, deve-se comentar um pouco da história do descobrimento do "efeito estufa" e
seus desdobramentos científicos e políticos ao longo do tempo.
Jean-Baptiste Fourier, um famoso filosofo e biólogo Irlandes do século XIX, foi o primeiro a
formalizar uma teoria sobre o efeito das placas tectônicas, em 1827. Ele mostrou que o efeito
de aquecimento do ar dentro das estufas de vidro, utilizadas para manter plantas
de climas mais quentes no clima mais frio da Europa, se repetiria na atmosfera terrestre.
Em 1860, o cientista britânico John Tyndall mediu a absorção de calor pelo dióxido de
carbono e pelo vapor d' água. Ele foi o primeiro a introduzir a idéia que as grandes variações
na temperatura média da Terra que produziriam épocas extremamente friasou extremamente
quentes, como as chamadas "idades do gelo" ou muito quentes (como a que ocorreu na
época da transição do Cretáceo para o Terciário), poderiam ser devidas às variações da
quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.
No seguimento das pesquisas sobre o efeito estufa, o cientista sueco Svante Arrhenius,
em 1896, calculou que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera aumentaria a sua
temperatura de 5 a 6 °C. Este número está bastante próximo do que está sendo calculado
com os recursos científicos atuais. Os relatórios de avaliação do Intergovernmental Panel on
Climate Change 2001 situam estes números entre 1,5 °C - melhor dos cenários e 4,5 °C - no
pior, com uma concentração de cerca de 900 ppm de CO2 na atmosfera no ano de 2100.O
passo seguinte na pesquisa foi dado por G. S. Callendar, naInglaterra. Este pesquisador
calculou o aquecimento devido ao aumento da concentração de CO2 pela queima de
combustíveis fósseis. Pesquisadores estadunidenses, no final da década de 1950 (século
XX) observaram que, com o aumento de CO2 na atmosfera, os seres humanos estavam
conduzindo um enorme (e perigoso) experimento geofísico.
A medição de variação do CO2 na atmosfera iniciou-se no final da década de 1950
no observatório de Mauna Kea no Havaí, depois que os EUA lançaram em seu
primeiro satélite espacial (Explorer I) noCinturão de Van Allen.
Cabe aqui comentar que o efeito estufa não é um mal em si, pelo contrário, a humanidade, e
a maioria dos seres vivos hoje existentes simplesmente não existiriam sem este fenômeno,
pois a Terra teria uma temperatura média de cerca de 6 °C negativos. Esta seria, pois, um
congelador de grandes proporções. O problema é o agravamento do efeito estufa e
velocidade da mudança.
Segundo o cientista social e diretor do Centre National de la Recherche
Scientifique (CNRS), Michael Löwy, o enfrentamento das disputas relativas aos problemas
climáticos, assim como da questão ambientalem geral, requer uma mudança nos próprios
fundamentos da economia, com alteração dos nossos hábitos de consumo e da nossa
relação com a natureza.[3]
A chuva ácida, ou com mais propriedade deposição ácida, é a designação dada à chuva,
ou qualquer outra forma de precipitação atmosférica, cuja acidez seja substancialmente
maior do que a resultante da dissociação do dióxido de carbono (CO2) atmosférico dissolvido
na água precipitada.[1] A principal causa daquela acidificação é a presença na atmosfera
terrestre de gases e partículas ricos em enxofre e azoto reactivo cuja hidrólise no meio
atmosférico produz ácidos fortes. Assumem particular importância os compostos azotados
(NOx) gerados pelas altas temperaturas de queima dos combustíveis fósseis e os compostos
de enxofre (SOx) produzidos pela oxidação das impurezas sulfurosas existentes na maior
parte dos carvões e petróleos.[2] Quimicamente, chuva ácida não seria uma expressão
adequada, porque para a Química toda chuva é ácida devido à presença do ácido
carbônico (H2CO3), mas para a Geografia toda chuva com Ph abaixo do N.T (Nível de
tolerância(PH igual à aproximadamente 5,5)) é considerada ácida. Ela também pode
acarretar sérios danos as trutas por exemplo, uma vez que se cair uma chuva ácida num
ambiente lacustre de uma truta, abaixo ou acima do N.T, a truta morrerá. Os efeitos
ambientais da precipitação ácida levaram à adopção, pela generalidade dos países, de
medidas legais restritivas da queima de combustíveis ricos em enxofre e obrigando à
adopção de tecnologias de redução das emissões de azoto reactivo para a atmosfera.
Índice
[esconder]
1 História
2 Causas e consequências da precipitação ácida
o 2.1 Origem da acidez acrescida
o 2.2 Amónia
2.2.1 Os óxidos de enxofre
2.2.2 Óxidos de azoto
o 2.3 Mecanismos de precipitação
3 Efeitos da precipitação ácida
o 3.1 Efeitos sobre os solos e as águas
o 3.2 Efeitos sobre as florestas e as culturas
o 3.3 Efeitos sobre a saúde humana
o 3.4 Aumento da corrosão atmosférica
o 3.5 Regiões mais afectadas
4 Soluções
5 Notas
6 Referências
7 Ligações externas
História
As emissões de dióxido de enxofre e de óxidos de azoto têm crescido quase continuamente
desde o início da Revolução Industrial.[3][4] Robert Angus Smith, num estudo realizado
em Manchester, Inglaterra, fez em 1852 a primeira demonstração da relação entre a acidez
da chuva e a poluição industrial,[5] cunhando em 1872 a designação chuva ácida.[6]
Apesar da relação entre precipitação ácida e poluição do ar ter sido descoberta em 1852, o
seu estudo científico sistemático apenas se iniciou nos finais da década de 1960.[7] Harold
Harvey, professor de Ecologia na Universidade de Toronto, publicou em 1972 um dos
primeiros trabalhos sobre um lago "morto" em resultado da acidificação das suas águas pela
deposição ácida, trazendo a questão da chuva ácida para a ribalta da política ambiental.
O interesse público pelos efeitos da chuva ácida iniciou-se na década de 1970, a partir
dos Estados Unidos da América, quando o New York Timespublicou os resultados obtidos
em estudos feitos na Hubbard Brook Experimental Forest (HBES), em New Hampshire, que
demonstravam os múltiplos danos ambientais que a acidez da precipitação estava a causar.[8][9]
Ao longo das últimas décadas têm sido reportadas leituras de pH na água de gotas de chuva
e em gotículas de nevoeiro, colhidas em regiões industrializadas, com valores inferiores a 2,4
(a mesma acidez do vinagre).[3]
A precipitação ácida com origem industrial é um sério problema em países onde se
queimam carvões ricos em enxofre para gerar calor e electricidade,[10] como a China[11][12] e
a Rússia. Embora com outras origens, com destaque para o tráfego automóvel, o problema
afecta vastas regiões da Europa e da América do Norte.
O problema da precipitação ácida tem crescido com o aumento da população e com a
industrialização, abrangendo áreas crescentes do planeta, com destaque para a Índia e o
sueste asiático. O uso de altas chaminés industriais para dispersar os gases emitidos tem
contribuído para aumentar as áreas afectadas, já que os poluentes são injectados na
circulação atmosférica regional, atingindo vastas áreas a sotavento do ponto de emissão.[13]
[14] Em resultado, é comum a deposição ocorrer a considerável distância do ponto de
emissão, com as regiões montanhosas a receberem a maior parte da acidez precipitada
(simplesmente por serem áreas de maior precipitação devido às chuvas de montanha). Um
exemplo destes efeitos é a grande acidez da precipitação na Escandinávia quando
comparada com as emissões relativamente baixas ali produzidas.[15]
Causas e consequências da precipitação ácida
Na ausência de qualquer contaminante atmosférico, a água precipitada pela chuva é
levemente ácida, sendo de esperar um pH de aproximadamente 5,2 a 20 ºC, valor inferior ao
que resultaria se a solução ocorresse em água destilada (pH = 5,6) devido à presença de
outros compostos na atmosfera terrestre não poluída.[16] Essa acidez natural, apesar de
localmente poder ser influenciada pela presença de compostos orgânicos voláteis e de
óxidos de azoto gerados por trovoadas, resulta essencialmente da dissociação do dióxido de
carbono atmosférico dissolvido na água, formando um ácido fraco, conhecido como ácido
carbónico, segundo a reacção:
CO2 (g) + H2O (l) ⇌ H2CO3 (aq)
O ácido carbónico sofre ionização em solução aquosa, formando baixas concentração
acidificantes de iões hidrónio:
2H2O (l) + H2CO3 (aq) ⇌ CO32- (aq) + 2H3O+(aq)
A ionização acima referida ocorre tanto nas gotículas de água atmosférica
(nas nuvens, nevoeiros e neblinas), na água existente na superfície de gelos
ou cristais de neve e ainda no orvalho e na água absorvida em partículas sólidas em
suspensão no ar. É devido a essa multiplicidade de vias de formação que o termo chuva
ácida, apesar de muito difundido, deve ser preferencialmente substituído por deposição
ácida, já que a acidificação da precipitação, com todas as consequências ambientais
resultantes, pode ocorrer na ausência de chuva.
Em resultado dessa acidez natural, o limite para se considerar a precipitação como ácida é
em geral um pH inferior a 4,5 (a 20 °C), o que corresponde a precipitação que
contém concentrações mensuráveis de um ou mais ácidos fortes e que pela sua acidez
causa comprovados efeitos negativos sobre as plantas, os organismos vivos aquáticos e as
estruturas construídas e equipamentos com os quais entre em contacto.
Origem da acidez acrescida
A acidez acrescida que está na origem da precipitação ácida resulta na sua maior parte da
interacção dos componentes naturais da atmosfera terrestre com poluentes primários, entre
os quais avultam osóxidos de azoto e os óxidos de enxofre, os quais reagem com a água
atmosférica para formar ácidos fortes como sejam o ácido sulfúrico e o ácido nítrico. A
principal fonte desses poluente primários é a queima de combustíveis fósseis para produção
de energia térmica, energia eléctrica e para a propulsão de veículos.
Embora existam processos naturais que contribuem para a acidificação da precipitação, com
destaque para os gases lançados na atmosfera pelos vulcões e os gerados pelos
processos biológicos que ocorrem nos solos,[17] pântanos e oceanos, as fontes antrópicas,
isto é resultantes da acção humana, são claramente dominantes. A prova dessa
predominância foi obtida pela determinação da diferença entre a acidez da precipitação nas
zonas industrializadas e em partes remotas do globo, pela comparação da acidez actual com
o registo deixado pela captura da precipitação no gelo dos glaciares ao longo de milhões de
anos e pelo registo deixado nos fundos de lagos e oceanos pela deposição de restos
orgânicos indiciadores das condições de acidez prevalecentes.
A análise das camadas de gelo depositadas em glaciares e nas calotas polares mostram
uma rápida diminuição do pH da precipitação a partir do início da Revolução Industrial,
passando em média de 5,6 para 4,5 ou mesmo 4,0 nalgumas regiões, mostrando um forte
acidificação. Igual conclusão é retirada da análise da prevalência de espécies
de diatomáceas em camadas de sedimento recolhidos do fundo delagos, confirmando a
correlação entre a industrialização e a diminuição do pH da precipitação.
As principais fontes humanas dos gases poluentes primários são as indústrias, as centrais
termoelétricas e os veículos de transporte motorizado. Os gases libertados podem ser
transportados na circulação atmosférica por muitos milhares de quilómetros antes de
reagirem com gotículas de água, originando então os compostos que acidificam a
precipitação.
A sua natureza transfronteiriça, já que a circulação atmosférica dispersa os efeitos ao longo
de grandes áreas da Terra, leva a que também afecte as regiões sitas a jusante do seu ponto
de emissão no sistema de circulação atmosférica, levando a que áreas onde as emissões
não são significativas possam ser severamente prejudicadas pela precipitação de poluentes
gerados a montante.
Amónia
Embora a amónia e os compostos orgânicos voláteis, com destaque para
o dimetilsulfureto (DMS) de origem oceânica[18] e o ácido fórmico nalgumas regiões de
floresta tropical, contribuam para a acidez da precipitação, os dois principais grupos de
compostos que geram a acidez da precipitação são os óxidos de azoto e os óxidos
de enxofre, com predominância para estes últimos, os quais são esmagadoramente de
origem antrópica.
Os óxidos de enxofre
A principal causa de acidificação da precipitação é a presença na atmosfera de óxidos de
enxofre (SOx), com destaque para o dióxido de enxofre (SO2), um gás proveniente da
oxidação de compostos deenxofre (S) contidos nos combustíveis fósseis e na matéria
orgânica que é queimada. Outra importante fonte de gases contendo enxofre são as
emissões dos vulcões.
Apesar das crescentes restrições ao consumo de combustíveis ricos em enxofre sem os
adequados mecanismos de controlo das emissões, estudos recentes estimam as
quantidades emitidas de SO2(expresso em S elementar) em cerca de
70 000 000 toneladas/ano (70 Teragramas/ano) a partir da queima de combustíveis fósseis,
2 800 000 toneladas/ano (2,8 Tg/ano) a partir da queima de biomassa, em especial por fogos
florestais, e cerca de 8 000 000 toneladas/ano (8 Tg/ano) em resultado de emissões
vulcânicas.[19]
Na fase gasosa o dióxido de enxofre é oxidado por adição do radical hidroxilo via uma
reacção intermolecular:
SO2 + OH· → HOSO2·
que é seguida por:
HOSO2· + O2 → HO2· + SO3
na presença de água líquida nas gotículas das nuvens, nevoeiros e outras formas de
condensação atmosférica, o trióxido de enxofre (SO3) é rapidamente convertido em ácido
sulfúrico:
SO3 (g) + H2O (l) → H2SO4 (l)
Para além das reacções atrás apontadas verificam-se outras, em meio aquoso, as quais
levam a que o ritmo de perda de SO2 na presença de nuvens seja substancialmente maior do
que o verificado em meio gasoso. Tal deve-se à hidrólise nas gotículas de água, na qual o
dióxido de enxofre dissolvido, num processo similar ao descrito para o dióxido de carbono,
hidrolisa numa série de reacções de equilíbrio químico:
SO2 (g)+ H2O ⇌ SO2·H2OSO2·H2O ⇌ H++HSO3
-
HSO3- ⇌ H++SO3
2-
No meio atmosférico ocorrem numerosas reacções aquosas que oxidam o enxofre (S)
do estado de oxidação S(IV) (S+4) para o estado de oxidação S(VI) (S+6), levando à formação
de ácido sulfúrico (H2SO4), um dos mais fortes ácidos conhecidos. As reacções mais
importantes, muitas delas com uma forte componente fotoquímica, ocorrem com
o ozono (O3), peróxido de hidrogénio (H2O2) e oxigénio (O2). As reacções com o oxigénio são
catalisadas por traços de ferro e manganês presentes nas gotículas das nuvens.[5]
Óxidos de azoto
Apesar do azoto (N2) ser o gás mais abundante na composição da atmosfera da Terra,
aquele elemento na sua forma diatómica é muito pouco reactivo. Para reagir com
o oxigénio gasoso precisa de grande quantidade de energia sob a forma de altas
temperaturas e pressões ou uma via catalítica adequada. Para além da conversão
bioquímica que ocorrem em organismos especialmente adaptados à fixação do azoto, na
natureza a oxidação do azoto apenas ocorre nas descargas eléctricas das trovoadas,
fazendo dos óxidos de azoto compostos em geral pouco comuns. Esta situação alterou-se
profundamente nas regiões industrializadas com a introdução dos motores a explosão.
Naqueles motores, as pressões e temperaturas criadas no interior dos cilindros levam à
oxidação do azoto do ar ali injectado, formando uma complexa mistura de óxidos de azoto,
em geral designados por NxOx, que é libertada para a atmosfera com os gases de escape.
São estes gases que, reagindo com os componentes da atmosfera, em particular com a
água, formam ácido nitroso (HNO2) e ácido nítrico (HNO3), ácidos fortes que contribuem
poderosamente para a acidificação da precipitação.
Pela queima de combustíveis fósseis a altas pressões e temperaturas na presença de azoto
do ar, temos que na câmara de combustão dos motores, ocorre:
N2 (g) + O2 (g) → 2 NO (g)
O óxido de azoto formado, instável nas condições atmosféricas normais, na presença do
oxigénio do ar, produz:
2 NO (g) + O2 (g) → 2 NO2 (g)
O dióxido de azoto formado, na presença de água líquida nas gotículas das nuvens,
nevoeiros e outras formas de condensação atmosférica, produz por adição do ião hidroxilo
(NO2 + OH· → HNO3):[5]
2 NO2 (g) +H2O (l) → HNO3 (aq) + HNO2 (aq)Mecanismos de precipitação
A deposição da precipitação ácida ocorre essencialmente pela via húmida, tendo a
deposição seca um papel secundário (excepto nas proximidades de instalações industriais
que emitam grandes volumes de partículas para o ar).
A deposição pela via húmida ocorre quando alguma forma
de precipitação (chuva, neve, granizo ou outra) remova os compostos ácidos da atmosfera
depositando-os sobre a superfície. Este tipo de precipitação pode resultar na precipitação
das gotículas onde se formaram os ácidos ou do arraste pela precipitação
de aerosóis existentes nas camadas atmosféricas atravessadas pela precipitação em queda.
Apesar de menos significativa, a deposição a seco, isto é aquela que ocorre na ausência de
precipitação, representa cerca de 20 a 40% da deposição ácida total nas regiões
industrializadas.[20] Para além da deposição de material sólido em suspensão no ar, este tipo
de deposição também inclui a aderência e adsorção de partículas e gases na superfície da
vegetação, nos solos e materiais geológicos e nas estruturas construídas.
Efeitos da precipitação ácida
Diagrama mostrando a tolerância à acidez de várias espécies dulçaquícolas. Por exemplo, a rã comum é
mais tolerante à acidez do que a truta.
Efeito da precipitação ácida numa estátua em calcário.
Estudos ecotoxicológicos demonstraram que a precipitação ácida têm impactos adversos
sobre as florestas, as massas de água doce e os solos, matando plânctons, insetos, peixes e
anfíbios. Também demonstraram efeitos negativos sobre a saúde humana. Para além disso,
a precipitação ácida aumenta a corrosividade da atmosfera, causando danos em edifícios e
outras estruturas e equipamentos expostos ao ar.
Efeitos sobre os solos e as águas
Estudos ecológicos e toxicológicos revelam uma forte relação entre baixos níveis de pH e a
perda de populações de peixes em lagos. Com pH inferior a 4,5 praticamente nenhum peixe
sobrevive, enquanto níveis iguais ou superiores a 6,0 promovem populações saudáveis.
Por exemplo, a presença de elevada acidez na água (pH < 5) inibe a produção
das enzimas que permitem que as larvas da maior parte das espécies de peixes de água
doce, incluindo a maioria da espécies de truta, escapem das suas ovas.
Essa mesma acidez inibe o crescimento de fitoplâncton levando a restrições na cadeia
trófica que afecta os animais dela dependentes. Em consequência, à medida que as águas
se vão acidificando, a biodiversidade é reduzida, do que já resultou o desaparecimento de
múltiplas espécies da áreas mais sensíveis.[21]
Contudo, o contributo directo e indirecto (isto é, via o escoamento superficial) da precipitação
ácida para a acidificação das águas de rios e lagos é variável, dependendo das
características da bacia hidrográfica. Estudos revistos pela Environmental Protection
Agency dos Estados Unidos da América demonstraram que a precipitação ácida causara
directamente a acidificação de 75% dos lagos e de cerca de 50 % dos rios e ribeiros
estudados.[21]
Outro efeito da redução do pH é a mobilização nos sedimentos do fundo dos lagos e rios e
nos solos de metais pesados como o alumínio, o ferro, omagnésio, o cádmio e o manganês.
Em meio aquático, a presença de sais de alumínio em solução faz com que alguns peixes
produzam muco em excesso ao redor de suas guelras, prejudicando a respiração.
Os lagos são particularmente afectados por receberem e concentrarem a acidez proveniente
do escorrimento através de solos acidificados pela precipitação e por concentrarem parte
importante da carga dos iões solubilizados.
Nos solos, a alteração do pH altera as suas propriedades biológicas e químicas, levando a
alterações na solubilidade de diversos compostos e a alterações na microbiologia do solo, já
que alguns microorganismos são incapazes de tolerar as alterações resultantes.[22] Os enzimas desses microorganismos são desnaturados, perdendo a sua funcionalidade.
Os iões hidrónio também levam à mobilização toxinas e à solubilização e consequente perda
de nutrientes e micronutrientes essenciais à vida vegetal e ao equilíbrio trófico dos solos.[23] Um dos caminhos para a solubilização é o seguintes:
2H+ (aq) + Mg2+ (argilas) ⇌ 2H+ (argilas) + Mg2+(aq)
A química dos solos sofre profundas modificações quando catiões importantes para o
suporte da vegetação, como o Ca++ e Mg++, são perdidos por lexiviação.[24][25]
Efeitos sobre as florestas e as culturas
Efeitos da precipitação ácida sobre uma floresta de picea(Erzgebirge, Alemanha).
Os efeitos adversos sobre as florestas resultam dos impactes directo e indirecto da acidez,
incluindo os efeitos sobre a mobilização de iões nos solos e as altas concentrações dos
gases percursores no ar. As florestas situadas a grande altitude são particularmente
vulneráveis pois estão frequentemente imersas em nevoeiros e nuvens cujas gotículas são
mais ácidas do que a chuva. Pelas mesmas razões, a precipitação oculta tende a ser mais
ácida do que a chuva, afectando particularmente as florestas de montanha.
As árvores são danificadas pela precipitação ácida de vários modos: a superfície cerosa das
suas folhas é rompida e nutrientes são perdidos, tornando as árvores mais susceptíveis a
gelo, fungos e insectos; o crescimento das raízes torna-se mais lento e, em consequência,
menos nutrientes são transportados; iões tóxicos acumulam-se no solo, causando
fitotoxicidade, em geral afectando as zonas de crescimento das raízes, e minerais valiosos
são dispersos e arrastados pelas águas ou (como no caso dos fosfatos) ligam-se
às argilas de forma a ficarem inacessíveis para mobilização pelas raízes.
Apesar das plantas cultivadas também poderem sofrer com a acidez da precipitação,
particularmente se esta alterar significativamente o pH dos solos, os efeitos são minimizados
pela aplicação de cal e de fertilizantes que repõem os nutrientes perdidos. Em terrenos de
cultivo recorre-se quando necessário à adição de carbonato de cálcio para aumentar a
capacidade tampão do solo, evitando variações grandes do seu pH. Essa técnica é difícil de
utilizar em áreas de vegetação natural, sendo mal compreendidos os seus efeitos colaterais,
particularmente sobre a vida aquática e sobre as turfeiras e outras áreas húmidas.
Sabe-se contudo, que a perda de cálcio das folhas de diversas espécies arbóreas, devido à
acidez da chuva, leva a uma perda da tolerância ao frio, levando a danos ou mesmo à morte
da planta durante o Inverno.[26][27]
Efeitos sobre a saúde humana
Estudos epidemiológicos sugerem uma ligação directa entre a acidez atmosférica e a saúde
das populações,[28] sendo os iões tóxicos libertados devido à precipitação ácida a maior
ameaça.
O cobre mobilizado foi implicado nas epidemias de diarreia em crianças jovens e acredita-se
que existem ligações entre o abastecimento de água contaminado com alumínio e o aumento
da ocorrência de casos da doença de Alzheimer.
Estudos demonstraram que partículas finas em suspensão no ar, uma grande parte das
quais são formadas por sais dos ácidos formados na precipitação ácida (sulfatos e nitratos),
estão correlacionadas com o aumento da morbilidade das pessoas e a morte prematura em
resultado de doenças como o cancro.[29]
Aumento da corrosão atmosférica
A precipitação ácida pode causar danos nos edifícios e estruturas expostas ao ar, com
destaque para os edifícios históricos e monumentos, especialmente os construídos ou
revestidos com calcários emármores. Esse aumento da corrosividade resulta da reacção
do ácido sulfúrico contido na precipitação com os compostos de cálcio contidos na pedra,
formando gesso que é solubilizado ou se desagrega da estrutura:
CaCO3 (s) + H2SO4 (aq) ⇌ CaSO4 (aq) + CO2 (g) + H2O (l)
A desagregação que se segue é rápida e comum, basta observar elementos escultóricos e
lápides localizadas nas grandes cidades, onde é comum elementos epigráficos ficarem
ilegíveis em poucas décadas. A precipitação ácida também aumento o ritmo de oxidação das
estruturas em ferro, causando um rápido crescimento da ferrugem e dos danos por ela
causados.[30]
Outro efeito é a redução da visibilidade devido à presença de aerosóis contendo sulfatos e
nitratos, em geral associados à formação de nevoeiros fotoquímicos extremamente ácidos.[31]
Regiões mais afectadas
As regiões particularmente afectadas pela precipitação ácida incluem a maior parte
da Europa, particularmente a Escandinávia, onde muitos dos lagos estão tão acidificados que
já não têm peixes e com extensas áreas florestais fortemente danificadas, grande parte do
nordeste dos Estados Unidos da América e do sudeste do Canadá. Outras regiões afectadas
são sudeste da China e Taiwan.
Regiões potencialmente afectadas nas próximas décadas incluem o sul da Ásia
(Indonésia, Malásia e Tailândia), a África do Sul, o subcontinente indiano e o Sri Lanka e
partes da África Ocidental (países como o Gana, Togo e Nigéria).
A natureza transfronteiriça da poluição atmosférica leva a que poluição atmosférica cuja
origem física está total ou parcialmente compreendida numa zona submetida à jurisdição
nacional de um Estado produza os seus efeitos nocivos numa zona submetida à jurisdição de
um outro Estado, mas a uma distância tal que não é possível distinguir as contribuições de
fontes emissoras individuais ou de grupos de fontes. Esses efeitos transfronteiriços levaram
à assinatura de diversos acordos e tratados internacionais tendo como objecto o controlo da
poluição do ar e em particular as emissões que levam à acidificação da precipitação. Entre
esses instrumentos tem particular importância a Convenção sobre a Poluição Atmosférica
Transfronteiriça a Longa Distância, da qual Portugal é signatário. Aquela Convenção tem
Protocolos adicionais sobre o controlo das emissões atmosféricas de óxidos de enxofre e
de azoto e sobre a acidificação e a eutrofização das massas de água interiores.
Soluções
Nos EUA, muitas usinas de energia que queimam carvão usam o sistema de dessulfuração
de gás de fumeiro (FGD) para retirar os gases contendo enxofre de suas chaminés. Um
exemplo de FGD é o depurador molhado que geralmente é usado nos EUA e em muitos
outros países. Um depurador molhado é basicamente uma torre de reacção equipada com
um ventilador que extrai a fumaça de gases quentes da chaminé de uma usina de energia. O
calcário ou a pedra calcária em forma de slurry também é injectada na torre para se misturar
com os gases da pilha e combinar-se com o dióxido de enxofre presente. O carbonato de
cálcio da pedra calcária produz sulfato de cálcio de pH neutro, que é fisicamente retirado do
depurador. Ou seja, o depurador transforma a poluição de enxofre em sulfatos industriais.
Em algumas áreas os sulfatos são vendidos a companhias químicas como gesso quando a
pureza de sulfato de cálcio é alta. Em outros, eles são colocados num aterro.
Algumas pessoas opõem-se à regulação da geração de energia, acreditando que essa
geração de energia e poluição necessitam de caminhar juntas. Isto é falso. Um reactor
nuclear gera menos que um milionésimo do lixo tóxico (medido por efeito biológico líquido)
por watt gerado, quando os dejectos de ambas as instalações de geração de energia são
adequadamente comparados (os Estados Unidos proíbem a reciclagem nuclear, de modo
que esse país produz mais lixo que outros países).
Um esquema regulador mais benigno envolve a negociação de emissões. Por este esquema,
a cada planta poluidora actual é concedida uma licença de emissões que se torna parte do
capital da empresa. Os operadores então podem instalar equipamentos de controlo da
poluição e vender partes das suas licenças de emissões. O principal efeito deste
procedimento é oferecer incentivos económicos reais para os operadores instalarem
controles de poluição. Desde que grupos de interesse público possam aposentar as licenças
por compra, o resultado líquido é um decréscimo contínuo e um menor conjunto de fontes
poluidoras. Ao mesmo tempo, nenhum operador particular jamais será forçado a gastar
dinheiro sem retorno do valor de venda comercial dos activos. Entre essas coisas citamos
mais algumas que também ajudam:
Conservar energia Transporte colectivo Utilização do metrô Utilizar fontes de energia menos poluentes Purificação dos escapamentos dos veículos
Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.