educaÇÃo fÍsica e educaÇÃo em saÚde: uso do imc como ... · limitações, o imc é aceito...
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EDUCAÇÃO FÍSICA E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: USO
DO IMC COMO MÉTODO EDUCATIVO
Stelamari Grigolin Albani Bioni¹
Bruno Sergio Portela²
Resumo: A prevenção da obesidade e a sensibilização da importância da prática habitual de atividade física aliada a uma alimentação saudável, agrega inúmeros benefícios físicos e mentais ao ser humano independente de faixa etária. Este estudo foi elaborado com o objetivo de proporcionar ao educando conhecimentos básicos sobre obesidade, IMC – Índice de Massa Corporal, atividade física, adolescência e alimentação saudável. Avaliar o nível de conhecimento e a retenção desses e utilizar o IMC como importante ferramenta na prevenção da obesidade na adolescência, assim como em toda fase da vida humana. O referido estudo foi incrementado em uma turma de 35 alunos matriculados regularmente na série inicial do Ensino Médio, do Colégio Estadual Professor Agostinho Pereira – EFM, de Pato Branco – PR, e fundamentou-se no método de pesquisa-ação, com uma abordagem quali-quantitativa. Desenvolvido em etapas, utilizando-se para tanto questionários pré-teste e pós-teste, aulas teóricas expositivas com slides, textos, exposição de vídeos, palestras e debates; mensuração de massa corporal e estatura e subsequente cálculo de IMC, aulas práticas com a professora PDE e profissionais convidados da área de saúde, aliado ao uso das tecnologias disponíveis, confecção de murais, folder informativo e construção de página no site do colégio. Após a análise dos resultados constatou-se que os índices de variação do IMC entre os alunos pesquisados não demonstraram a negativa esperada, que as mudanças de hábitos físicos e alimentares apresentaram-se aquém do desejado porém, o âmbito de aquisição de conhecimentos apontou resultados positivos e relevantes tanto para o projeto quanto para a vida dos pesquisados. Palavras-chave: IMC – Índice de Massa Corporal. Obesidade. Adolescência. 1 Professora de Educação Física na rede estadual de ensino, desde 1993, com especialização em
Fisiologia do Exercício Aplicado à Saúde pela UNICS – Palmas PR e Educação Especial pelo ESAP - Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação através da UNIVALE – Faculdades Integradas do Vale do Ivaí e participante do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná - turma 2016, município de Pato Branco - PR. ([email protected]) e ([email protected]). 2 Professor orientador, PDE - do Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná -
turma 2016. Universidade Estadual do Centro-Oeste, Unicentro. Doutorado em Educação Física pela UFPR. ([email protected]).
1 INTRODUÇÃO
A obesidade é uma doença com crescimento preocupante em todo o
mundo abrangendo indiscriminadamente todas as faixas etárias e classes
sociais, com fatores causais diversos atribuídos, além de ser fator de risco para
uma série de outras doenças. Segundo Robbins et al. (2005, p. 482), a
obesidade é: “[...] uma doença epidêmica global resultante de estilos de vida
sedentário, da melhoria das condições socioeconômicas e da disponibilidade
de alimentos processados de alto valor calórico [...]”. No Brasil, o Ministério da
Saúde divulgou dados que revelam o aumento da obesidade em levantamento
apontando que uma em cada cinco pessoas no país está acima do peso. A
prevalência da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016
(BRASIL, 2017).
No contexto mundial, segundo Cintra (2011, p. 12):
Há uma estimativa que perto de 1 bilhão de adultos em todo mundo apresentem obesidade ou sobrepeso, o equivalente a aproximadamente, 28% da população mundial; as projeções da OMS (Organização Mundial de Saúde) para 2025 é, de que esses percentuais alcancem 50% nos Estados Unidos e 25% no Brasil.
A prevalência da obesidade também aumentou na faixa etária da
infância e da adolescência, pois de acordo com a OMS, “10% das crianças e
adolescentes nas faixas etárias entre 5 e 17 anos estão acima do peso e cerca
de 2 a 3% estão obesos” (CINTRA, 2011, p.12).
Assim, a utilização de parâmetros antropométricos, no caso deste
estudo: o IMC – Índice de Massa Corporal (dividindo-se o peso pela sua altura
elevada ao quadrado), contribui de maneira satisfatória no levantamento do
perfil antropométrico e nutricional dos adolescentes, apesar de ser mais
comumente utilizado em diagnóstico em adultos. O IMC ou índice de Quetelet,
afirma Pich (2013, p. 860), “[...] é o principal parâmetro atualmente adotado
pela OMS como preditor da obesidade”. Esse parâmetro começou a ser mais
intensamente utilizado na década de 1970, atualmente é usado no mundo todo
e recomendado pela OMS.
Quanto ao uso do IMC em adolescentes, em junho de 2007, a OMS
publicou as novas curvas de referência para crianças acima de cinco anos de
idade e adolescentes até 19 anos completos, (GOMES, et al, 2010). Bouchard
(2003, p.29), acrescenta: “[...] diferentes pontos de corte por percentil são
empregados na definição de sobrepeso ou obesidade”.
Estudos estimam que o uso do IMC em crianças e adolescentes
pode apresentar baixa sensibilidade e limitações. Porém, apesar destas
limitações, o IMC é aceito internacionalmente, principalmente devido a sua
praticidade e baixo custo. Conde e Monteiro (2006, p.266) relatam que:
As curvas de referência representam o modelo empírico saudável e servem, a um só tempo, para classificar (comparar com grupo de referência) e para diagnosticar (separar indivíduos saudáveis dos não-saudáveis) o estado nutricional de um indivíduo ou população.
A abordagem para adolescentes preconiza um enfoque diferenciado
e diversificado que compreenda, além da dieta e da atividade física,
conhecimentos a respeito do assunto. Pois, sendo a adolescência um período
da vida de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizada por
mudanças intensas no corpo, há um desenvolvimento nos campos emocional,
mental e social; culminando no completo crescimento físico e maturação
sexual. Saito (2001, p.33) define adolescência como: “[...] etapa crucial e bem
definida do processo de crescimento e desenvolvimento, cuja marca registrada
é a transformação ligada aos aspectos físicos e psíquicos do ser humano,
inserido nas mais diferentes culturas”.
Grande parte deste quadro intensificou-se com a industrialização e a
tecnologia desenvolvida desde então, o adolescente diminuiu o ritmo de
movimentação e aumentou a ingestão de produtos industrializados. O
crescimento está intrinsicamente ligado à alimentação que está presente desde
os primeiros momentos da vida. Os períodos da infância e adolescência
implicam no estabelecimento de hábitos e estilos de vida. Assim, chegado o
período adolescente há necessidade de se situar como sujeito, transferindo
essa necessidade à alimentação. Em sua grande maioria a obesidade está
relacionada ao excesso de alimento e não à doenças ou distúrbios. Segundo
Cintra (2011, p.19), “[...] o desenvolvimento da obesidade tem uma relação
estreita com as alterações no padrão alimentar do homem moderno”.
Outro aspecto a ser analisado é a habitualidade da prática da
atividade física que deve ser incentivada na adolescência, com um olhar
voltado para sua saúde no presente e na continuação desta prática em sua
vida adulta. Atualmente a passividade física dos adolescentes é preocupante,
as possibilidades de movimento se chocam com as novas tecnologias e as
novas condutas da sociedade, erguendo barreiras para a prática de atividades
físicas e até para as aulas de Educação Física. A tecnologia torna-se mais
atrativa dificultando a prática física ou o lazer.
Diante deste quadro, que se evidencia em nosso cotidiano escolar
no Brasil e no mundo, onde prevalece em grande parte estilos de vida
sedentários e em decorrência da rotina diária dos adolescentes existe a
necessidade de um novo olhar, uma nova retomada no estilo de vida, como: o
estímulo de refeições regulares e saudáveis, redução do tempo em frente à TV,
computadores e celulares, caminhadas, participação em atividades esportivas
e de lazer que consomem energia, entre outros.
Assim, o objetivo deste estudo além utilizar o IMC como um
instrumento importante na prevenção da obesidade na adolescência, é
proporcionar ao educando conhecimentos básicos sobre obesidade, atividade
física, adolescência, nutrição e IMC, e ainda avaliar o nível de conhecimento
dos alunos e retenção dos mesmos.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo foi realizado quanto à população e amostra com 35 alunos
do 1º ano do Ensino Médio (sexos feminino e masculino) oriundos do sistema
estadual de Educação do Paraná no Colégio Estadual Professor Agostinho
Pereira – Ensino Fundamental e Médio. Fundado em 03 de abril de 1943,
encontra-se situado à Rua Dr. Silvio Vidal, 252, centro, na cidade de Pato
Branco, Estado do Paraná, atendendo uma clientela atual de 1386 (hum mil,
trezentos e oitenta e seis) alunos de nível social diversificado, provenientes de
áreas urbana e rural, divididos nos períodos matutino, vespertino e noturno.
O colégio possui uma área total de 9.117 m2, sendo 1.940 m2
construídos. Apresentando assim um ginásio coberto, e externamente uma
mini-quadra de basquete, uma quadra de vôlei de tamanho oficial e duas de
mini-vôlei. Possui uma infraestrutura conservada e diferenciada de outros
colégios da região.
O estudo foi fundamentado no método de pesquisa-ação. Segundo
Prodanov, (2013, p.65) “[...] quando concebida e realizada em estreita
associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo”. De
natureza aplicada Prodanov (2013, p.51) salienta que, “[...] objetiva gerar
conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas
específicos. Envolve verdades e interesses locais”. A forma de abordagem é
quali-quantitativa; pesquisa qualitativa segundo Prodanov (2013, p.70), “[...]
considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é,
um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito
que não pode ser traduzido em números”. E a pesquisa quantitativa ainda por
Prodanov (2013, p.69), “[...] considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e
analisá-las”.
Para o levantamento dos dados antropométricos de massa corporal
e estatura e consequente verificação do Índice de Massa Corporal – IMC:
massa corporal (kg) / estatura² (m), os alunos foram pesados sem sapatos, e
com o mínimo de roupa possível, em balança eletrônica com estadiômetro
acoplado da marca Welmy, modelo w100 H, classe de exatidão III, ano
fabricação 2013, máx. 200 kg, Para a verificação da estatura foi utilizado o
estadiômetro, onde os alunos ficaram descalços em posição ortostática, com a
cabeça posicionada de acordo com o plano de Frankfurt. As medidas foram
realizadas pelo mesmo avaliador.
Como referencial entre o conhecimento prévio e o adquirido,
empregou-se uma avaliação diagnóstica com questionários pré e pós-teste
(com cinco questões descritivas) cada um, objetivando analisar a assimilação
de conceitos. Utilizou-se para tanto, o instrumento de avaliação de atividades
por STANGE (2010), conforme tabelas a seguir.
Tabela 1. – Compreensão semântica conceitual e de Perfil
Valor Conceito Perfil
5 Totalmente Satisfatório Ótimo/Muito Bom
4 Satisfatório Bom
3 Regular Satisfatório
3 Insatisfatório Precário
1 Totalmente Insatisfatório Muito Precário
Fonte: Stange (2010)
Tabela 2. Demonstrativo de escala atitudinal por questão.
Questão
Estrutura de Resposta
Escala Atitudinal
Pré-teste Pós-Teste
Nr Texto Objetivos Resposta
Ideal
Conceitos
Necessários
N
nº
Alunos
N
nº Alunos
5 – Apresentam todos os
conceitos, conhece o
conteúdo.
4 – Apresenta a maioria
dos conceitos, demostra
conhecer o conteúdo.
3 - Apresenta poucos
conceitos, mas ainda
assim demonstra ter
conhecimento sobre o
assunto.
2- Apresenta poucos
conceitos, demonstra ter
poucas noções sobre o
conteúdo
1- Não apresenta nenhum
dos conceitos necessários,
não possui noções
mínimas sobre o assunto.
Fonte: Stange (2010)
Relevante salientar, que a estatística é uma importante ferramenta
às ciências do movimento humano e outras áreas afins, por proporcionar
subsídios para a aplicação, análise e interpretação de dados (GAYA, 2008).
Dessa maneira para a compilação e interpretação de dados antropométricos e
consequente cálculo do IMC, conforme explicitado na introdução anteriormente,
foi utilizado programa estatístico e planilha do Excel, com a construção de
banco de dados e análise de dados em formato de gráficos (GAYA, 2008).
2.1 Relato de Implementação Pedagógica
Essa implementação pedagógica intitulada “Índice de Massa
Corporal como ferramenta de educação em saúde” foi desenvolvida, no
Colégio Estadual Professor Agostinho Pereira – EFM, em Pato Branco – PR,
com 35 alunos do 1º ano D, do Ensino Médio do período matutino
regularmente matriculados. Trata-se de um estudo de pesquisa do Programa
PDE que consiste num instrumento para aprimorar a realidade escolar
tencionando melhorias no ensino e na vida dos educandos.
O período de implementação ocorreu entre os meses de fevereiro e
junho de 2017, perfazendo um total de 46 horas aulas distribuídas em aulas
individuais ou conjugadas de 2 horas aulas ou mais. Quanto à receptividade
dos alunos em relação ao projeto, ocorreu de maneira natural e satisfatória. A
mesma desenvolveu-se em etapas com a utilização de questionário pré-teste e
pós-teste com cinco questões abertas e descritivas. Aulas teóricas expositivas
com slides, textos, exposição de vídeos, palestras com profissionais da área de
saúde (médico e nutricionista convidados) e debates; mensuração de massa
corporal, estatura e cálculo de IMC no início e final do projeto. Apresentação e
explanação dos temas abordados no projeto de intervenção estendida às
outras turmas da professora no estabelecimento de ensino, aos professores e
funcionários. Aulas práticas no colégio e locais de opção na cidade dentre as
quais: caminhada, corrida, ginástica e ginástica de academia (Hit, com
profissional convidada), esportes, lutas (taekwondo, com professor convidado)
estendida a todas as turmas do período matutino, confecção de murais e folder
informativo, construção de páginas no site da escola sobre os temas
abordados.
Quanto às tecnologias foram utilizadas as pessoais e da escola
como: balança eletrônica, celulares, tablets e computadores, para consulta e
pesquisa. Importante salientar que, após o ano de estudos do PDE, a realidade
tecnológica do referido estabelecimento de ensino decaiu em função do
sucateamento das salas de informática e da não reposição de novos aparelhos
por parte do governo, influenciando assim negativamente no desenvolvimento
da parte tecnológica esperada neste projeto.
Concomitante a este estudo foi desenvolvido também um Grupo de
Trabalho em Rede – GTR, com o mesmo título e tema, sob a tutoria da
professora PDE; contando com a participação de 20 professores inscritos
através de Ambiente Virtual da SEED, o qual contou com excelente
participação dos mesmos, de forma espontânea e motivada, nas várias etapas
do curso, na exposição de análises, debates, sugestões e críticas sobre os
temas e projeto.
0%20%40%60%80%
11%
61%
17% 11% 0%
72%
11% 17%
21/mar 07/ago
-20
0
20
40
AL
UN
O1
AL
UN
O2
AL
UN
O3
AL
UN
O4
AL
UN
O5
AL
UN
O6
AL
UN
O7
AL
UN
O8
AL
UN
O9
ALUNO…
ALUNO…
ALUNO…
ALUNO…
ALUNO…
ALUNO…
ALUNO…
ALUNO…
ALUNO…
IMC 21/03 IMC 07/08 Variação
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No presente estudo, os 35 alunos foram avaliados inicialmente no
pré-teste e na antropometria (massa corporal e estatura) nas faixas etárias de
14 a 17 anos sendo 16 do sexo feminino (46%) e 19 do sexo masculino (54%).
A classificação do IMC seguiu os parâmetros instituídos pela OMS
onde as variáveis antropométricas de massa corporal e estatura foram
mensuradas em balança eletrônica com estadiômetro acoplado, da marca
Welmy, modelo w100 H, classe de exatidão III, ano fabricação 2013, máx. 200
kg e min 20 kg (e=d=0,100kg), a estatura (m) avaliada no estadiômetro
acoplado à mesma com escala de 0 a 2,5m. Para avaliação do IMC foram
utilizadas as variáveis, massa corpórea e estatura a partir da fórmula proposta
por Quetelet: [IMC=peso (kg)/estatura (m)² ], observando as curvas percentis
para cálculo IMC em crianças e adolescentes da OMS, utilizados pelo
Ministério da Saúde do Brasil. A massa corporal (kg) e a estatura (m) foram
avaliadas duas vezes pelo mesmo avaliador.
Dessa maneira, apresenta-se os gráficos estatísticos da pesquisa:
GRÁFICO 1 e 2– Classificação e variação do IMC masculino no início e término
do projeto.
O gráfico 1 apresenta redução de 11% percentuais na classificação
dos alunos abaixo do peso, aumento de11% na faixa de peso normal, redução
de 6% no sobrepeso e aumento de 6% na obesidade dos alunos. Nota-se que
o resultado sensibilizou os envolvidos sobre a prevenção à obesidade e
estimulação da prática da habitualidade da atividade física promovendo
mudanças positivas nos alunos classificados com peso normal e sobrepeso, do
que nos alunos com obesidade. O gráfico 2 apresenta o percentil de variação
individual do IMC dos alunos indicando variação negativa de apenas 11,2% do
índice apontando uma regressão no peso dos alunos, um aumento de 72,2%
no índice de IMC, e somente 16,6% mantendo o mesmo índice de IMC durante
o período de implementação pedagógica.
GRÁFICO 3 e 4 – Classificação e variação do IMC feminino no início e término
do projeto.
O gráfico 3 apresenta manutenção em 6% percentuais na
classificação das alunas abaixo do peso, redução de 7% na faixa de peso
normal, aumento de 6% no sobrepeso e aumento de 1% na obesidade das
alunas. Nesse caso, as medidas de sensibilização de prevenção à obesidade e
estimulação da prática da habitualidade da atividade física não promoveram as
mudanças esperadas nas alunas classificadas com obesidade, havendo ainda
regressão nos índices de alunas com peso normal e sobrepeso. No gráfico 4
apresenta-se o percentil de variação individual do IMC das alunas,
demonstrando uma variação negativa de apenas 26.6% do índice apontando
regressão no peso das alunas, um aumento de 66, 8% no índice de IMC, e
somente 6,6 % mantendo o mesmo índice de IMC ao final do período de
implementação pedagógica.
O estudo dispôs da aplicação de questionários pré-teste e pós-teste
(ambos com 05 questões abertas e descritivas) para avaliar o nível de
conhecimento dos alunos a respeito dos assuntos abordados, os quais foram
utilizados como referenciais e condutores da coleta e análise dos dados.
Baseados no instrumento de avaliação de atividades de pré-teste e
de pós-teste elaborado por STANGE (2010), foi possível compilar com precisão
0%
100%
6%
67%
0% 27%
6%
60%
6% 28%
21/mar 07/ago
-10
0
10
20
30
40
ALU
NA
20
ALU
NA
21
ALU
NA
22
ALU
NA
23
ALU
NA
24
ALU
NA
25
ALU
NA
26
ALU
NA
27
ALU
NA
28
ALU
NA
29
ALU
NA
30
ALU
NA
31
ALU
NA
32
ALU
NA
33
ALU
NA
34
IMC 21/03 IMC 07/08 Variação
os resultados mostrando com perspicuidade os avanços obtidos e os pontos a
serem reavaliados. A seguir estão explicitadas as questões e por meio de
representações gráficas, os resultados e discussões decorrentes.
GRÁFICO 5 - Resultados questionários pré e pós-teste.
Pré-teste. Questão 1 - A obesidade é um problema de saúde grave que atinge
várias pessoas ao redor do planeta. O que é obesidade para você?
Pós-teste. Questão 1 - O que é obesidade? E sobrepeso?
No gráfico 5, a questão 1 de ambos solicitou aos alunos seu
entendimento a respeito do tema obesidade e consequentemente sobrepeso.
Conceitos apresentados no pré-teste: “pessoa gorda”, “pessoa que come
muito”, “pessoa cima do peso”, “quando a pessoa não se cuida”, “pessoa com
problemas alimentares”, “pessoas que não cuidam de sua alimentação”,
“doença muito grave”, “gordura localizada no corpo” e “problemas graves de
saúde”. Conceitos apresentados no pós-teste: “peso acima do normal e pouco
acima do peso normal”, “IMC elevado e IMC pouco elevado”, “doença e pouco
acima do peso”, “índice de gordura exagerado”, “as duas consideradas acima
do peso ideal”, “IMC acima de 30 e IMC acima de 25”, “obesidade começa a ter
doenças e sobrepeso acima peso” e “ gordura localizada e muito peso”.
Embora seja esse assunto da realidade atual, ao aplicar os testes
constatou-se um aumento de 8% na definição totalmente satisfatória
apresentando todos os conceitos e demonstrando conhecer os conteúdos;
aumento de 28% na definição satisfatória apresentando a maioria dos
conceitos e conhecer os conteúdos; aumento de 4% na definição regular
apresentando poucos conceitos, mas ainda assim demostra ter conhecimento
sobre o assunto, redução de 28% na definição insatisfatório, apresentando
poucos conceitos, demonstrando ter poucas noções sobre o conteúdo e
0%
10%
20%
30%
40%
50%
QUESTÃO 1 Pré-teste
QUESTÃO 1 Pós-teste
redução para 0% na definição totalmente insatisfatório, não apresentando
nenhum dos conceitos necessários ou seja, não possuindo noções mínimas
sobre o conteúdo.
GRÁFICO 6 - Resultados questionários pré e pós-teste
Pré–teste. Questão 2 - O que é IMC – Índice de massa corporal? Como você
sabe se está obeso ou não?
Pós-teste. Questão 2 - O que é IMC – Índice de massa corporal? Como você
sabe se está obeso ou não?
No gráfico 6, a questão 2 de ambos solicitou aos alunos o
entendimento sobre o tema IMC e sua visão de corpo. Conceitos apresentados
no pré-teste: “quando seu peso está de acordo com sua altura”, “mede o peso
e a altura”, “peso dividido pela altura”, “não lembro o que é IMC”, “peso dividido
pela altura igual a massa corporal”, “nunca estudei sobre isso”, “massa
muscular ou massa magra”, “altura dividido pelo peso igual a IMC”, “ índice
para saber se estamos abaixo, dentro ou acima o peso”. Conceitos
apresentados no pós-teste: “é o peso dividido pela altura ao quadrado”, “uma
fórmula para descobrir se está no peso ideal”, “calcular peso por altura”, “peso
dividido ao quadrado”, “peso e altura dividido ao quadrado”, “peso dividido pela
massa corporal”, “peso vezes altura ao quadrado”, “índice de massa corporal”,
“dividir peso pela altura ao quadrado”, “dividir peso e altura elevando ao
quadrado”, “quanto de massa você tem”, “medir altura e peso e dividindo”, “
altura vezes peso ao quadrado”, “ fórmula para indicar índice de gordura”.
Ao aplicar os testes constatou-se um aumento significante de 51%
na definição totalmente satisfatória, aumento de 16% na definição satisfatória,
redução de 26% na definição regular, redução de 6% na definição insatisfatório
0%10%20%30%40%50%60%
QUESTÃO 2 Pré-teste
QUESTÃO 2 Pós-teste
e redução diminuição para 0% na definição totalmente insatisfatória do início ao
fim do projeto.
GRÁFICO 7 - Resultados questionários pré e pós-teste
Pré-teste. Questão 3 - Quais as principais mudanças em seu corpo na
adolescência?
Pós-teste. Questão 3 - Quais as principais mudanças em seu corpo na
adolescência?
No gráfico 7, a questão 3 de ambos os testes indagou aos alunos
sua percepção sobre as mudanças em seu corpo na adolescência. Conceitos
apresentados no pré-teste: “emagreci”, “seios maiores, quadril mais largo e
pelos”, “voz, crescimento e peitos”, “menstruação e espinhas”, “peso, altura e
cordas vocais”, “desenvolvimento do corpo, abdome e bumbum”, “crescimento
da parte pessoal”, “altura e mudança de peso”, “tamanho”, “crescimento do pé
e do corpo”, “roupas e calçados não servem mais”, “altura e barba”, “ombros
caídos”, “suar muito”, “crescimento e ganho de força”, “aprimoramento de
músculos e órgãos”, “pelos pubianos”, “tudo”, “espinhas e cravos”, “era obeso,
emagreci”, “mudanças hormonais”. Conceitos apresentados no pós-teste:
“mudança de voz e partes intimas”, “corpo mais alto”, “quadril mais largo,
pelos”, “seios e menstruação”, “crescimento corpo e cabelos”, “crescimento
órgãos genitais e pelos pubianos”, “crescimento brotos mamários”,
“desenvolvimento físico e psicológico”, “hormônios”, “ombros mais largos”,
“modelamento do corpo”, “crescimento corporal e muscular”, “hormônios”.
Constatou-se um aumento significativo de 31% na definição
totalmente satisfatória, aumento de 32% na definição satisfatória, redução de
0%
10%
20%
30%
40%
50%
QUESTÃO 3 Pré-teste
QUESTÃO 3 Pós-teste
12% na definição regular, redução de 43% na definição insatisfatório, e
redução para 0% na definição totalmente insatisfatório.
GRÁFICO 8 - Resultados questionários pré e pós-teste
Pré-teste. Questão 4 - O que você entende por atividade física? Você é ativo
fisicamente ou é sedentário? Justifique sua resposta.
Pós-teste. Questão 4 - O que é atividade física? Você é ativo fisicamente ou é
sedentário? Justifique sua resposta.
No gráfico 8, a questão 4 de ambos os testes indagou aos alunos
sobre seu conhecimento a respeito da atividade física e sobre suas
habitualidades ativa ou sedentária. Os conceitos apresentados no pré-teste:
“muito bom pra saúde”, “sou ativo”, “faz bem pra mente e corpo”, “sedentário”,
“praticar algum esporte”, “movimentação”, “exercitar o corpo”, “cuidar da
saúde”, “exercícios e movimento, junção dos dois”, “corpo em movimento”, “o
que ajuda a melhorar o dia-a-dia e manter o corpo saudável”. Conceitos
apresentados no pós-teste: “movimentar o corpo”, “necessidade do corpo”,
“esporte”, “caminhada e corrida”, “exercícios”, “movimentos para perder
calorias”, “toda prática deita para emagrecer”, “exercício físico”, “exercitar o
corpo”, “ativo”, “sedentário”. Onde 63% dos pesquisados responderam ser
ativos e 37% sedentários no pré-teste e no pós-teste 69% ativos e 31%
sedentários.
Na aplicação dos testes constatou-se um aumento significante de
31% na definição totalmente satisfatória, aumento de 20% na definição
satisfatória, redução de 5% na definição regular, redução de 40% na definição
insatisfatório, e redução de 14% na definição totalmente insatisfatório.
GRÁFICO 9 - Resultados questionários pré e pós-teste.
0%10%20%30%40%50%60%
QUESTÃO 4 Pré-teste
QUESTÃO 4 Pós-teste
Pré-teste. Questão 5 - O que você entende por alimentação saudável? Você
pratica essa alimentação saudável?
Pós-teste. Questão 5 - O que você entende por alimentação saudável?
Começou a praticar essa alimentação depois dos novos conhecimentos?
No gráfico 9, a questão 5 de ambos os testes indagou aos alunos
sobre seu conhecimento a respeito de alimentação saudável e sobre sua
habitualidade alimentar. Os conceitos apresentados no pré-teste: “comer
frutas, legumes e verduras e 2 litros de água por dia”, “não exagerar na
gordura”, “alimentação balanceada”, “alimentos saudáveis e nutritivos”, “variar
os alimentos”, “alimentos que ajudam seu corpo a ficar em forma”, “alimentos
leves, sem frituras”, “comer pouco de cada coisa”, “não tomar refrigerante”,
“diminuir as porcarias e coisas industrializadas”, “não comer só besteiras”. Os
conceitos apresentados no pós-teste: “comer de tudo em porções pequenas”,
“comidas saudáveis”, “frutas, verduras, legumes, sucos naturais”, “pirâmide
alimentar”, “moderação na comida ingerida”, “alimentação balanceada”,
“consumir o ideal para o corpo e metabolismo”, “alimentos não gordurosos”, “se
alimentar corretamente, sem excesso”, “pouco carboidrato”, “alimentação bem
variada”, “diminuir doces e massas”, “novas fontes de energia saudável”. O
percentual de pesquisados que consideram ter uma alimentação saudável foi
de 34%, 29% relataram não praticar, 25% só praticar às vezes e 12% não
responderam.
Na aplicação dos testes constatou-se um aumento relevante de 40%
na definição totalmente satisfatória, aumento de 10% na definição satisfatória,
redução de 11% na definição regular, redução de 25% na definição
insatisfatória e redução de 14% na definição totalmente insatisfatória.
Os resultados obtidos neste estudo indicam que a conceituação
demonstrada pelos pesquisados refletem um conhecimento semelhante à
0%
10%
20%
30%
40%
QUESTÃO 5 Pré-teste
QUESTÃO 5 Pós-teste
literatura existente sobre o tema obesidade, comparável aos conceitos
apresentados em seu estudo por Serrano et al (2009, p.27) o qual relata sobre
concepções de obesidade apresentadas a partir dos adolescentes de seu
estudo: “[...] os conceitos de obesidade para os adolescentes investigados,
embora fragmentado, refletiram o senso comum, aproximando-se do que
explicita a literatura no que diz respeito ao tecido adiposo, excesso de gordura
corporal [...]”, revertendo assim numa apreensão expressiva dos
conhecimentos teóricos sobre a obesidade para sua faixa etária.
Em relação ao IMC e percepção corporal os conceitos apresentados
espelham um conhecimento considerado básico a princípio, demonstrando em
alguns casos desconhecimento do assunto e noções conturbadas do mesmo,
apesar do crescimento substancial do conceito ao final do estudo, quando
comparado com o estudo de Pereira et al (2013, p.6):
[...] verificou-se que o estado nutricional, cuja classificação do IMC refere-se ao excesso de peso, está associado à percepção do peso corporal de modo inadequado (mais alto, alto, baixo ou mais baixo) em meninos e meninas. Entretanto, indivíduos com peso adequado para a estatura também podem se perceber com peso mais alto ou mais baixo, podendo variar conforme o sexo, havendo uma tendência dos meninos perceberem o peso corporal menor, e as meninas, maior. Isso reflete o estereótipo do corpo magro para meninas, e musculoso para os meninos, valorizados atualmente pelas sociedades ocidentais, além da pressão exercida pelas relações sociais para serem aceitos.
Com referência à conceituação sobre adolescência, os pesquisados
apresentam poucas noções e básicas das mudanças desse período,
restringindo seus relatos às alterações corporais visíveis e que embora
significativas, representam um conhecimento ínfimo diante do vasto leque de
alterações decorrentes desta fase da vida, a adolescência. Conforme Rohers
(2010, p. 421) aponta em seu estudo:
As mudanças físicas alteram a imagem corporal de menina e menino e causam desconforto e ansiedade para alguns adolescentes. [...] outros exibem comportamentos de competição e de querer se mostrar/exibição ao mundo acompanhado de sentimento de onipotência como sendo próprias da fase da adolescência.
Sobre atividade física os conceitos apresentados apontam que a
concepção teórica de atividade física existe nos adolescentes, o discernimento
dos benefícios da prática também se configura, porém, um percentual
significativo não aplica no cotidiano. Como podemos verificar a partir de Alves
et al, (2000, P.31):
[...] onde em estudo com 461 adolescentes verificaram que 42,5% dos adolescentes começaram a desenvolver algum tipo de atividade física antes dos 12 anos de idade; 51% entre 12 e 16 anos; e 6,5% após os 16 anos. 47% mencionaram interrupção na prática de atividade física, tendo esta ocorrido predominantemente após os 15 anos.
Agregando os resultados pode-se determinar que ocorreu uma
pequena mudança no olhar e uma habitualidade positiva na atividade física,
demonstrando importante aquisição de conhecimentos e hábitos físicos de
vida.
A conceituação a respeito do tema alimentação saudável
apresentaram correlação com o estudo de Silva et al (2015, p.3305) o qual
retrata que:
[...]o conhecimento dos adolescentes sobre o tema alimentação saudável. As informações relatadas pelos adolescentes estiveram associadas com a ingestão adequada de verduras, legumes e frutas; a exclusão do consumo de alimentos com excesso de gordura, açúcar e sal; a realização das refeições na hora certa e o consumo de alimentos variados contendo proteínas, ferro e cálcio. [...] As principais causas da prática alimentar inadequada entre os adolescentes investigados estiveram relacionadas à maior preferência por alimentos nutricionalmente inadequados, [...] e facilidade de acesso a alimentos não saudáveis.
Assim, os alunos contextualizam de forma básica a parte teórica a
respeito de alimentação com citações que se enquadram com o tema e sua
literatura disponível, porém no cotidiano a prática desta teoria fica a desejar em
grande parcela desse, como mostra em seus estudos SILVA et al (2015,
p.3299):
Os adolescentes entrevistados, apesar de terem conhecimento sobre alimentação saudável, nem sempre o põem em prática, devido à multiplicidade de fatores que interferem em suas escolhas alimentares. A escola e a família apresentaram papel fundamental no incentivo à prática alimentar saudável.
É importante salientar que com o desenvolvimento do conteúdo
ocorreu um ganho significativo nesse quadro e uma habitualidade pequena,
mas, positiva na concepção da alimentação saudável e hábitos alimentares
diários.
4 CONCLUSÃO
Este trabalho permitiu estudar a rotina diária escolar propiciando
uma visão realista do crescimento alarmante da obesidade. Uma das mais
valiosas contribuições do estudo reside no fato de ter possibilitado o
levantamento da não-habitualidade da prática de atividade física e da
alimentação longe do ideal saudável, em parcela significativa de educandos.
Foi determinado que houve uma melhora significativa no IMC do
grupo masculino, ocorrendo resultado inverso no grupo feminino, indicando
índices de variação do IMC entre os alunos pesquisados aquém da variação
negativa esperada.
Em relação ao nível de aprofundamento e retenção dos novos
conhecimentos, ficou demonstrado que apesar do conhecimento teórico, as
mudanças e prática de hábitos não foram significativas no cotidiano, ocorrendo
mudanças somente por uma pequena parcela dos alunos.
Mais estudos devem ser feitos com a clientela envolvida, quiçá com
uma abrangência maior de prazo de implementação e de público alvo (alunos)
conforme sugerido pela comunidade escolar na semana pedagógica quando da
apresentação do estudo. E, utilizar outros parâmetros antropométricos e de
aptidão física, pois, estes estudos e intervenções contribuem para a melhoria
dos hábitos saudáveis na adolescência e, consequentemente, na vida adulta
influenciando positivamente no ambiente escolar e familiar.
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