educação permanente em enfermagem
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Atualização sobre administração de medicamentos, aprazamento de prescrição médica e de enfermagem.TRANSCRIPT
Administração Administração de de
MedicamentosMedicamentos20112011
CONCEITO / OBJETIVOCONCEITO / OBJETIVO
Processo de preparo e introdução de Processo de preparo e introdução de
substância química no organismo humano, substância química no organismo humano,
visando a obtenção de efeito terapêutico.visando a obtenção de efeito terapêutico.
PRINCIPIOS LEGAISPRINCIPIOS LEGAIS
Uma das responsabilidades da enfermagem que mais FAVORECE EVENTOS ADVERSOS E IATROGENIAS.
FATORES QUE PROPORCIONAM EVENTOS ADVERSOS Novos fármacos (grandes avanços da farmacologia); Negligência, imprudência e imperícia.
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEMCÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
Resolução COFEN 311 - 2007Resolução COFEN 311 - 2007 - Artigos: Responsabilidades e Dever (5º; 12, 13, 14, - Artigos: Responsabilidades e Dever (5º; 12, 13, 14,
16 e 21)16 e 21) Proibições ( 9º, 30, 32 e 33)Proibições ( 9º, 30, 32 e 33)
VIAS DE ADMINISTRAÇAO VIAS DE ADMINISTRAÇAO
1. Gastrointestinal1. Gastrointestinal 6. Nasal. 6. Nasal. - Oral ou bucal.- Oral ou bucal. 7. Auricular.7. Auricular. - Sublingual. - Sublingual. 8. Parenteral8. Parenteral:: - Gástrica. - intramuscular - Gástrica. - intramuscular
(lM).(lM). - Retal. - Retal. - subcutânea (SC). - subcutânea (SC). - Duodenal. - Duodenal. - intradérmica - intradérmica
(lD).(lD). 2. Respiratória.2. Respiratória. - endovenosa (EV) - endovenosa (EV)
ou intravenosa (IV). ou intravenosa (IV). 3. Vaginal.3. Vaginal. - outras - outras 4. Cutânea.4. Cutânea. 5. Ocular.5. Ocular.
REGRAS GERAISREGRAS GERAIS
Medicamento deve ser prescrito por Medicamento deve ser prescrito por
médico ou odontólogo;médico ou odontólogo;
Somente em caso de emergência, se Somente em caso de emergência, se
pode atender prescrição verbal, que pode atender prescrição verbal, que
deverá ser transcrita logo que possível.deverá ser transcrita logo que possível.
REGRAS GERAISREGRAS GERAIS
A prescrição (impresso) deve conter: A prescrição (impresso) deve conter: Data, registro e nome do paciente; Data, registro e nome do paciente; Enfermaria, leito e idade; Enfermaria, leito e idade; nome do medicamento; nome do medicamento; Dosagem e via de administração; Dosagem e via de administração; Freqüência e assinatura do médico.Freqüência e assinatura do médico. A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso.A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso.
Lei federal 5991/738 e 9787/998Lei federal 5991/738 e 9787/998
Resolução 357/2001 Conselho Federal de FarmáciaResolução 357/2001 Conselho Federal de Farmácia
REGRAS GERAISREGRAS GERAIS
- Inteirar-se sobre cuidados específicos:Inteirar-se sobre cuidados específicos:
- melhor horário;- melhor horário;
- diluição: formas, tempo de validade;- diluição: formas, tempo de validade;
- ingestão com água, leite, sucos;- ingestão com água, leite, sucos;
- antes, durante ou após as refeições;- antes, durante ou após as refeições;
- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
- Tendo dúvida, não administrá-lo.- Tendo dúvida, não administrá-lo.
REGRAS GERAISREGRAS GERAIS
Lavar as mãos antes de preparar e administrar o Lavar as mãos antes de preparar e administrar o
medicamento.medicamento.
- Monitorar, anotar qualquer anormalidade após - Monitorar, anotar qualquer anormalidade após
administração do medicamento (vômitos; diarréia; administração do medicamento (vômitos; diarréia;
erupções; urticária etc.).erupções; urticária etc.).
Nunca administrar medicamento não identificado.Nunca administrar medicamento não identificado.
Não administrar medicamentos preparados por outro.Não administrar medicamentos preparados por outro.
REGRAS GERAISREGRAS GERAIS
Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos 5 5
CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa, CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa,
horário certo e medicamento certo.horário certo e medicamento certo.
Atualmente se acrescenta:Atualmente se acrescenta:
Data de validade;Data de validade;
Recusa: o paciente (capaz), pode recusar;Recusa: o paciente (capaz), pode recusar;
O cliente deve ser informado sobre a terapia;O cliente deve ser informado sobre a terapia;
Anotar corretamente o medicamento administrado.Anotar corretamente o medicamento administrado.
REGRAS GERAISREGRAS GERAIS
Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento
e sua ação e cuidados gerais SN.e sua ação e cuidados gerais SN.
Orientar quanto ao perigo da automedicação.Orientar quanto ao perigo da automedicação.
Alguns medicamentos, precisam ser guardados Alguns medicamentos, precisam ser guardados
corretamente, pois se alteram na presença da luz, do corretamente, pois se alteram na presença da luz, do
ar ou do calor.ar ou do calor.
Após o procedimento, checar a prescrição e realizar Após o procedimento, checar a prescrição e realizar
anotação imediatamente, evitando administração anotação imediatamente, evitando administração
duplicada do medicamento.duplicada do medicamento.
REGRAS GERAISREGRAS GERAIS
Evitar movimentos desnecessários na Evitar movimentos desnecessários na
administração de medicamentos, o que acarreta administração de medicamentos, o que acarreta
erros de postura e desconforto físico.erros de postura e desconforto físico.
Identificar a seringa ou recipiente de via oral: Identificar a seringa ou recipiente de via oral:
quarto; leito; via; nome do medicamento.quarto; leito; via; nome do medicamento.
Quando o medicamento deixar de ser administrado Quando o medicamento deixar de ser administrado
por estar em falta, recusa do paciente, jejum, por estar em falta, recusa do paciente, jejum,
esquecimento, ou erro, fazer a anotação do evento.esquecimento, ou erro, fazer a anotação do evento.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E
RETALRETAL
CONCEITO É a administração de medicamento por via CONCEITO É a administração de medicamento por via
digestiva.digestiva.
OBJETIVOSOBJETIVOS
• • Obter efeitos locais no trato digestivo. Obter efeitos locais no trato digestivo.
• • Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na
circulação sangüínea.circulação sangüínea.
VIA ORALVIA ORAL
CONCEITO:CONCEITO:
Administração de medicamentos pela boca.Administração de medicamentos pela boca.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO:FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão • LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão •
outrosoutros
SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas, SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas,
pérolas, pastilhas outros.pérolas, pastilhas outros.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
ADMINISTRAÇÃO VIA ORALADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
Contra-indicaçõesContra-indicações
Pacientes incapazes de deglutir ou Pacientes incapazes de deglutir ou
inconscientes.inconscientes.
Em casos de vômito.Em casos de vômito.
Quando há jejum para cirurgia ou exameQuando há jejum para cirurgia ou exame
ADMINISTRAÇÃO VIA ORALADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
Cuidados ImportantesCuidados Importantes
1.1. Antes de preparar o medicamento certificar-Antes de preparar o medicamento certificar-
se da dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente.se da dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente.
2.2. Ao manusear vidros com medicamentos Ao manusear vidros com medicamentos
líquidos, colocar o rótulo voltado para a palma da líquidos, colocar o rótulo voltado para a palma da
mão para evitar sujá-lo.mão para evitar sujá-lo.
3.3. Homogeneizar os medicamentos em Homogeneizar os medicamentos em
suspensão antes de colocar no recipiente.suspensão antes de colocar no recipiente.
ADMINISTRAÇÃO VIA ORALADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
Cuidados ImportantesCuidados Importantes
4. O copo graduado tem as seguintes medidas 4. O copo graduado tem as seguintes medidas
(sistema caseiro):(sistema caseiro):
A.A. 15ml = 1 colher de sopa 15ml = 1 colher de sopa
B.B. 10ml = 1 colher de sobremesa 10ml = 1 colher de sobremesa
C.C. 5ml = 1 colher de chá5ml = 1 colher de chá
D.D. 3ml = 1 colher de café 3ml = 1 colher de café
E.E. 15ml = 1 medida adulta15ml = 1 medida adulta
F.F. 5ml = 1 medida infantil5ml = 1 medida infantil
ADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUALADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUAL
CONCEITO:CONCEITO: Consiste em colocar o medicamento Consiste em colocar o medicamento
sob a língua do paciente.sob a língua do paciente.
Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos
1.1. Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e remover resíduos alimentares.remover resíduos alimentares.
2.2. Colocar o medicamento sob a língua do paciente e Colocar o medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo para não deglutir a saliva até dissolver o orientá-lo para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado.medicamento, a fim de obter o efeito desejado.
3.3. Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico inativa a ação do medicamento.inativa a ação do medicamento.
4.4. A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral.A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
A: VIA GÁSTRICAA: VIA GÁSTRICA
CONCEITO:CONCEITO: Introdução do medicamento através da sonda Introdução do medicamento através da sonda
gástrica.gástrica.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos
1.1. Colocar o paciente em posição elevada para Colocar o paciente em posição elevada para
evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.
2.2. Certificar-se se a sonda está no estômago Certificar-se se a sonda está no estômago
através da ausculta com estetoscópio e aspiração através da ausculta com estetoscópio e aspiração
do suco gástrico.do suco gástrico.
3.3. Introduzir lentamente o medicamento por Introduzir lentamente o medicamento por
gavagem, ou através de seringa, evitando gavagem, ou através de seringa, evitando
desconforto para o paciente.desconforto para o paciente.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
(CONT. VIA GASTRICA)(CONT. VIA GASTRICA)
4.4. Não introduzir ar evitando, desta forma, a Não introduzir ar evitando, desta forma, a
flatulência.flatulência.
5.5. Lavar a sonda com água, a fim de remover Lavar a sonda com água, a fim de remover
partículas aderidas na sonda e introduzir todo partículas aderidas na sonda e introduzir todo
medicamento até o estômago.medicamento até o estômago.
6.6. Caso tenha de drenagem prévia, Caso tenha de drenagem prévia,
mantê-la fechada por 30 minutos mantê-la fechada por 30 minutos
após a administração.após a administração.
B: VIA RETALB: VIA RETAL É a introdução de medicamento no reto, em forma É a introdução de medicamento no reto, em forma
de supositórios ou clister medicamentoso.de supositórios ou clister medicamentoso.
ObservaçõesObservações -- O paciente poderá colocar o supositório sem O paciente poderá colocar o supositório sem
auxílio da enfermagem, desde que seja esclarecido auxílio da enfermagem, desde que seja esclarecido e orientado.e orientado.
-- Em se tratando de RN E criança, comprimir Em se tratando de RN E criança, comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do levemente as nádegas para evitar o retorno do supositório.supositório.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINALADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL (CONT. VIA RETAL)(CONT. VIA RETAL)
Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos
1-1- Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente
a área necessária para a introdução do medicamento.a área necessária para a introdução do medicamento.
2-2- Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para
melhor visualização do ânus.melhor visualização do ânus.
3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem 3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem
utilizadas.utilizadas.
4-4- Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir
ao paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que ao paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que
suportar num prazo inferior a este..suportar num prazo inferior a este..
5-5- Calçar a luva de látex para autoproteção.Calçar a luva de látex para autoproteção.
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINALADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
CONCEITOCONCEITO
É a introdução de medicamentos no canal É a introdução de medicamentos no canal vaginal. Pode ser sob a forma de:vaginal. Pode ser sob a forma de:
1.1. Velas, tampões, supositórios, comprimidos.Velas, tampões, supositórios, comprimidos.
2.2. Óvulos.Óvulos.
3.3. LavagensLavagens
5. Irrigação.5. Irrigação.
4.4. Cremes ou gel.Cremes ou gel.
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINALADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
OBJETIVOOBJETIVO
Diminuir a infecção vaginalDiminuir a infecção vaginal
Prevenir infecçãoPrevenir infecção
Minimizar acumulo de Minimizar acumulo de
impurezasimpurezas
Preparar pacientes para Preparar pacientes para
cirurgias genitais.cirurgias genitais.
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINALADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos
1.1. Respeitar a privacidade cercando a cama Respeitar a privacidade cercando a cama
com biombos.com biombos. 2.2. Posição ginecológica.Posição ginecológica. 3.3. Utilizar o aplicador próprio e adequado.Utilizar o aplicador próprio e adequado. 4.4. Afastar os pequenos lábios com os dedos Afastar os pequenos lábios com os dedos
indicador e polegar — com auxílio de gazes.indicador e polegar — com auxílio de gazes. 5.5. Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm
aproximadamente, e pressionar seu êmbolo.aproximadamente, e pressionar seu êmbolo.
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINALADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
6.6. Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito.Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito.
7.7. Lavar o aplicador com água e sabão (é de uso individual).Lavar o aplicador com água e sabão (é de uso individual).
8.8. Em caso de paciente VIRGEM: pode ser administrada Em caso de paciente VIRGEM: pode ser administrada
utilizando-se ESPECULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual utilizando-se ESPECULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual
adapta-se uma sonda uretral nº 4 ou n°6.adapta-se uma sonda uretral nº 4 ou n°6.
9.9. Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário.Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário.
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEAADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
CONCEITOCONCEITO É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação
pode ser local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos, pode ser local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos,
anti-sépticos.anti-sépticos.
OBJETIVOOBJETIVO Obter ação local, principalmente, e sistêmica, Obter ação local, principalmente, e sistêmica,
eventualmente.eventualmente.
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEAADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
Procedimentos e Cuidados EspecíficosProcedimentos e Cuidados Específicos
1.1. Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da aplicação do medicamento, se necessário da aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e com sujidade).(pele oleosa e com sujidade).
2.2. Desprezar a primeira porção Desprezar a primeira porção do medicamento.do medicamento.
3.3. Aplicar o medicamento Aplicar o medicamento massageando a pele massageando a pele delicadamente.delicadamente.
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEAADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
4.4. Observar qualquer alteração na pele: erupções; Observar qualquer alteração na pele: erupções;
prurido; edema; eritema etc.prurido; edema; eritema etc.
5.5. Quando o medicamento for armazenado em Quando o medicamento for armazenado em
recipiente, retirá-lo com auxílio da espátula.recipiente, retirá-lo com auxílio da espátula.
6.6. Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de
sensibilidade.sensibilidade.
ADMINISTRAÇÃO VIA NASALADMINISTRAÇÃO VIA NASAL
CONCEITOCONCEITO Consiste em levar à mucosa nasal um Consiste em levar à mucosa nasal um
medicamento líquido.medicamento líquido.
OBJETIVOOBJETIVO Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.
ADMINISTRAÇÃO VIA NASALADMINISTRAÇÃO VIA NASAL
Atenção à posição do paciente.Atenção à posição do paciente.
Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modode modo
que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão):hiperextensão):
Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.
Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na toque na
mucosa nasal.mucosa nasal.
Instruir o paciente para que permaneça nesta posiçãoInstruir o paciente para que permaneça nesta posição
por mais alguns minutos, a fim de que o por mais alguns minutos, a fim de que o
medicamento penetre medicamento penetre
profundamente na profundamente na
Cavidade nasal.Cavidade nasal.
ADMINISTRAÇÃO VIA OCULARADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR
É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular.ocular.
( saco conjuntival inferior) ( saco conjuntival inferior)
1. Preparar o paciente colocando-o 1. Preparar o paciente colocando-o
em decúbito dorsal ou sentado com a em decúbito dorsal ou sentado com a
cabeça inclinada para trás.cabeça inclinada para trás.
2.2. Antes da aplicação do medicamento, Antes da aplicação do medicamento,
remover secreções e crostas.remover secreções e crostas.
3.3. Afastar a pálpebra inferior com o Afastar a pálpebra inferior com o
dedo polegar — com auxílio da gaze — dedo polegar — com auxílio da gaze —
apoiando a mão na face do paciente.apoiando a mão na face do paciente.
ADMINISTRAÇÃO VIA OCULARADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR
4.4. Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio.Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio.
5.5. Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no
núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior),
sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.
6.6. Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do
saco conjuntival inferior.saco conjuntival inferior.
7.7. Solicitar que feche as pálpebras Solicitar que feche as pálpebras
e faça movimentos giratórios do globo e faça movimentos giratórios do globo
ocular, a fim de dispersar o medicamento.ocular, a fim de dispersar o medicamento.
8.8. Remover o excedente do Remover o excedente do
medicamento com a gaze.medicamento com a gaze.
ADMINISTRAÇÃO VIA AURICULARADMINISTRAÇÃO VIA AURICULAR
CONCEITO CONCEITO
É a introdução de medicamento no canal auditivo.É a introdução de medicamento no canal auditivo.
OBJETIVOSOBJETIVOS
• • Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos.Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos.
• • Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho.Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho.
OBSERVAÇÃO:OBSERVAÇÃO:
A medicação deve ser administrada à temperatura A medicação deve ser administrada à temperatura
ambiente. ambiente.
Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo
necessárionecessário
ADMINISTRAÇÃO POR ADMINISTRAÇÃO POR VIA AURICULARVIA AURICULAR
1.1. Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.
2.2. Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte maneira:maneira:
segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente para cimapara cima
e para trás.e para trás.
3.3. Desprezar uma gota de medicamento.Desprezar uma gota de medicamento.
4.4. Instilar no canal auditivo sem contaminar o conta-Instilar no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas.gotas.
5.5. Orientar quanto à manutenção da posição inicial por Orientar quanto à manutenção da posição inicial por alguns minutos.alguns minutos.
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
CONCEITOCONCEITO
É a administração de um agente terapêutico por outra É a administração de um agente terapêutico por outra via que não seja a do trato alimentar (aparelho via que não seja a do trato alimentar (aparelho digestivo).digestivo).
Vias parenteraisVias parenterais SubcutâneaSubcutânea IntradérmicaIntradérmica IntramuscularIntramuscular IntravenosaIntravenosa
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
VantagensVantagens
- Absorção mais rápida e completa.- Absorção mais rápida e completa.
- Maior precisão em determinar a dose desejada.- Maior precisão em determinar a dose desejada.
- Obtenção de resultados mais seguros.- Obtenção de resultados mais seguros.
- Possibilidade de administrar determinadas drogas que são- Possibilidade de administrar determinadas drogas que são
destruídas pelos sucos digestivos.destruídas pelos sucos digestivos.
DesvantagensDesvantagens
- Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.- Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.
- Em casos de engano pode provocar lesão considerável.- Em casos de engano pode provocar lesão considerável.
- Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção.- Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção.
- Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.- Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
PROBLEMAS QUE PODEM OCORRERPROBLEMAS QUE PODEM OCORRER
Infecções locais ou gerais.Infecções locais ou gerais. Abscesso.Abscesso. Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com
infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-seinfiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se
pela ulceração ou supuração.pela ulceração ou supuração. Fenômenos alérgicosFenômenos alérgicos ao produto usado para anti-sepsiaao produto usado para anti-sepsia
ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático).ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático). Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do
tratamento, podendo chegar à lipotimia).tratamento, podendo chegar à lipotimia).
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
Trauma tissularTrauma tissular ( (hemorragias, hematomas, equimoses, hemorragias, hematomas, equimoses, dor, paresias, parestesias, paralisias, nódulos e dor, paresias, parestesias, paralisias, nódulos e necrosesnecroses).).
Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes de injetar uma droga, introdução inadvertida de ar, de injetar uma droga, introdução inadvertida de ar, coágulo, substância oleosa ou suspensões por via coágulo, substância oleosa ou suspensões por via intravenosa, ou à aplicação de pressão muito forte na intravenosa, ou à aplicação de pressão muito forte na injeção de drogas em injeção de drogas em suspensão ou oleosas suspensão ou oleosas causando a ruptura de causando a ruptura de capilares, conseqüentes capilares, conseqüentes micro embolias locais ou micro embolias locais ou gerais).gerais).
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERALADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
CUIDADOS GERAISCUIDADOS GERAIS
lavar as mãoslavar as mãos Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de
minimizar o perigo de injetar microrganismos na minimizar o perigo de injetar microrganismos na
corrente sangüínea ou nos tecidoscorrente sangüínea ou nos tecidos Fazer antíssepsia da pele Fazer antíssepsia da pele Manejar corretamente o material esterilizado Manejar corretamente o material esterilizado Explicar ao paciente quanto ao procedimento Explicar ao paciente quanto ao procedimento
utilizar o método de administração corretamenteutilizar o método de administração corretamente
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
Conceito Conceito É a introdução de pequena quantidade de medicamento na É a introdução de pequena quantidade de medicamento na
derme (entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu derme (entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu efeito mais lento do que nas outras vias de aplicação parenteralefeito mais lento do que nas outras vias de aplicação parenteral
FinalidadeFinalidade Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas.Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas. A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido
15º, introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima.15º, introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima. Injete a solução observando a formação de pápula e retire a Injete a solução observando a formação de pápula e retire a
agulha com movimento único e rápido;agulha com movimento único e rápido; Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de
sangramento discreto.sangramento discreto.
Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
Área de aplicaçãoÁrea de aplicação Na face interna do antebraço ou região escapular, Na face interna do antebraço ou região escapular,
locais onde a pilosidade é menor e oferece acesso locais onde a pilosidade é menor e oferece acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos.fácil à leitura da reação aos alérgenos.
A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito.inserção inferior do deltóide direito.
Volume suportadoVolume suportado Até 0,5ml em adulto saudável, sendo Até 0,5ml em adulto saudável, sendo
recomendado 0,1ml, caso a dose exceda o volume recomendado 0,1ml, caso a dose exceda o volume suportado,poderá ser fracionada a aplicaçãosuportado,poderá ser fracionada a aplicação
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
ObservaçõesObservações
1.1. Geralmente é feita sem anti-sepsia para não Geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na reação da droga.interferir na reação da droga.
2.2. A substância injetada deve formar uma pequena A substância injetada deve formar uma pequena pápula.pápula.
3. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,53. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,5
MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC)MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC)
ConceitoConceito
É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipodermeÉ a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme
FinalidadeFinalidade
Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.
A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido.A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido.
Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação específica por esta via.específica por esta via.
Volume suportado: Até 1mlVolume suportado: Até 1ml
VIA SUBCUTÂNEA ( SC)VIA SUBCUTÂNEA ( SC)
ÁREAS DE APLICAÇÃOÁREAS DE APLICAÇÃOOs locais mais adequados para aplicação são aqueles Os locais mais adequados para aplicação são aqueles
afastados das articulações nervos e grandes vasos afastados das articulações nervos e grandes vasos sanguíneos :sanguíneos :
- partes externas e superiores dos braços;- partes externas e superiores dos braços;- Laterais e frontais das coxas;- Laterais e frontais das coxas;- Região gástrica e abdome;- Região gástrica e abdome;- Nádegas;- Nádegas;- Costas (logo acima da cintura).Costas (logo acima da cintura).
Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Martinari, 2007 – São PauloMartinari, 2007 – São Paulo
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
ConceitoConceito
É a introdução de medicamentos nas É a introdução de medicamentos nas
camadas musculares.camadas musculares.
FinalidadeFinalidade
Terapêutica de efeito relativamente Terapêutica de efeito relativamente
rápido.rápido.
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Região Deltóide: Traçar um retângulo na região lateral do Traçar um retângulo na região lateral do
braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o
paciente deve estar sentado ou em pé paciente deve estar sentado ou em pé
com o braço flexionado em posição com o braço flexionado em posição
anatômica; contra-indicada em caso de anatômica; contra-indicada em caso de
pouco desenvolvimento da musculatura.pouco desenvolvimento da musculatura. A angulação da agulha deve ser de A angulação da agulha deve ser de 9090
com relação ao músculo. com relação ao músculo. Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml).Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml).
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Região Dorsoglútea
Traçar linha partindo da espinha ilíaca
póstero-superior até o grande trocânter do
fêmur e puncionar acima desta linha
(relativo ao quadrante superior externo); o
paciente pode posicionar-se de pé ou em
decúbito ventral com rotação dos pés para
dentro; em decúbito lateral, adotar a
posição de Sims.
A angulação da agulha deve ser de 90 com
relação ao músculo.
Volume indicado é de até 5ml;
Região VentroglúteaRegião Ventroglútea
Colocar a mão esquerda no quadril direito do Colocar a mão esquerda no quadril direito do
paciente e localizar com o dedo indicador a espinha paciente e localizar com o dedo indicador a espinha
ilíaca ântero-posterior. Estender o dedo médio ao ilíaca ântero-posterior. Estender o dedo médio ao
longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a
base do grande trocânter do fêmur e formar com o base do grande trocânter do fêmur e formar com o
dedo indicador um triângulo. Localizar a punção dedo indicador um triângulo. Localizar a punção
neste triângulo. O paciente pode ficar em qualquer neste triângulo. O paciente pode ficar em qualquer
decúbito. A angulação da agulha é dirigida decúbito. A angulação da agulha é dirigida
ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações
de aplicação, pois existe grande espessura muscular de aplicação, pois existe grande espessura muscular
sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso
e sem possível contaminação fecal.e sem possível contaminação fecal.
Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml).Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml).
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )( IM )
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC):Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC): Traçar uma linha imaginária no terço médio da Traçar uma linha imaginária no terço médio da
coxa. (delimitado pela linha média anterior e coxa. (delimitado pela linha média anterior e lateral da coxalateral da coxa ). ).
Posicionar o paciente em decúbito dorsal com Posicionar o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores em extensão ou sentado com membros inferiores em extensão ou sentado com a perna fletida. a perna fletida.
A angulação da agulha deve ser de A angulação da agulha deve ser de 9090 com com relação ao músculo. relação ao músculo.
Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml).Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml).
MEDICAÇÃO VIA MEDICAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR ( IM )INTRAMUSCULAR ( IM )
Regras Gerais:Regras Gerais: Distender a pele com o polegar e o indicador Distender a pele com o polegar e o indicador
e fixar o músculo; introduzir a agulha em e fixar o músculo; introduzir a agulha em movimento único;movimento único;
Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha com os dedos que pinçaram o músculo e com os dedos que pinçaram o músculo e aspirar, verificando se não atingiu algum aspirar, verificando se não atingiu algum vaso sangüíneo;vaso sangüíneo;
Injetar a medicação lentamente;Injetar a medicação lentamente; Retirar a agulha rapidamente, comprimindoRetirar a agulha rapidamente, comprimindolocal com algodão e massagear por alguns local com algodão e massagear por alguns
instantes;instantes;
Escolha do local para Escolha do local para administração da medicação IMadministração da medicação IM
Embora existam controvérsias, segundo CASTELLANOS, Embora existam controvérsias, segundo CASTELLANOS,
2009, a ordem de preferência deve ser:2009, a ordem de preferência deve ser:
1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade.1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade.
2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada 2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada
especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.
3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para menores 3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para menores
de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente
magras.magras.
Escolha do local para Escolha do local para administração da medicaçãoadministração da medicação
4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para 4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.desenvolvimento muscular.
Obs.:Obs.: A.A. Em nosso meio, a região FALC é usada Em nosso meio, a região FALC é usada
também para recém-nascidos e a região DG também para recém-nascidos e a região DG também para menores de 2 anos.também para menores de 2 anos.
B.B. Na escolha do local, Na escolha do local, devem ser consideradas devem ser consideradas As condições musculares.As condições musculares.
MEDICAÇÃO ENDO VENOSA ( IV ) ( EV )MEDICAÇÃO ENDO VENOSA ( IV ) ( EV )
ConceitoConceito É a introdução do medicamento diretamente na É a introdução do medicamento diretamente na
corrente sanguíneacorrente sanguínea FinalidadeFinalidade Terapêutica com efeito sistêmico rápido.Terapêutica com efeito sistêmico rápido. Administrar medicações que irritam o tecido Administrar medicações que irritam o tecido
VENÓCLISEVENÓCLISE ConceitoConceito É a infusão de solução dentro da veia,em É a infusão de solução dentro da veia,em
quantidade relativamente grande quantidade relativamente grande
FinalidadeFinalidade Infusão de grande volume de líquidos.Infusão de grande volume de líquidos. Proporcionar via para administração de Proporcionar via para administração de
medicações.medicações. Repor líquidosRepor líquidos Manter equilíbrio de Manter equilíbrio de
eletrólitoseletrólitos Administrar nutrientesAdministrar nutrientes
Identificação De VenócliseIdentificação De Venóclise
Rotulação de soro deve conter os seguintes dados:Rotulação de soro deve conter os seguintes dados:
Nome e leito (chapa ou RH) do paciente, Nome e leito (chapa ou RH) do paciente,
Drogas administradas, bem como o volume;Drogas administradas, bem como o volume;
Data da administração;Data da administração;
Hora inicial e tempo de administração;Hora inicial e tempo de administração;
Gotejamento e horário de término previsto;Gotejamento e horário de término previsto;
Identificação clara sobre o responsável pelo preparo.Identificação clara sobre o responsável pelo preparo.
Considerações:Considerações:
OS 5 CERTOS:OS 5 CERTOS:
Medicamento CERTO (prescrição médica legível, Medicamento CERTO (prescrição médica legível,
diversidade dos nomes de medicamentos, data diversidade dos nomes de medicamentos, data
de validade e etc.); de validade e etc.); Cliente CERTO; Cliente CERTO; Dose CERTA (g., mg., ml., UI) Dose CERTA (g., mg., ml., UI) Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8, Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8,
12/12, 24/24.) 12/12, 24/24.) Via C E R TAVia C E R TA
APRAZAMENTO APRAZAMENTO DEDE
PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃOAPRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
Conceito:Conceito:
Estabelecimento dos horários de administração dos Estabelecimento dos horários de administração dos
medicamentos.medicamentos.
Objetivo:Objetivo: Evitar complicações relacionadas à via de Evitar complicações relacionadas à via de
administração, toxicidade dos medicamentos e administração, toxicidade dos medicamentos e
interações medicamentosasinterações medicamentosas Evitar ausência de planejamento de trabalho, e Evitar ausência de planejamento de trabalho, e
minimizar riscos assistenciais.minimizar riscos assistenciais.
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃOAPRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
A legislação para o exercício profissional da A legislação para o exercício profissional da enfermagem, através do Decreto Lei nº94.406/87 em enfermagem, através do Decreto Lei nº94.406/87 em seu artigo 8º, que dispõe sobre a INCUMBÊNCIA seu artigo 8º, que dispõe sobre a INCUMBÊNCIA PRIVATIVA do enfermeiro, determina:PRIVATIVA do enfermeiro, determina:
A) ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO dos serviços de A) ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços. nas empresas prestadoras desses serviços.
B) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, COORDENAÇÃO, B) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, COORDENAÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços da assistência de EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços da assistência de enfermagem.enfermagem.
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃOAPRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
Determinações a Serem Seguidas Conforme Determinações a Serem Seguidas Conforme Coren-SPCoren-SP
MedicamentoMedicamento HorárioHorário ObservaçãoObservação1). FAT 15ml via 1). FAT 15ml via SOG 3/3hSOG 3/3h
15 18 21 15 18 21 ........ ........
Colocar horário padrão e Colocar horário padrão e não simplesmente as siglas não simplesmente as siglas dos respectivos serviços dos respectivos serviços (SND)(SND)
2). Dextro 3X/dia 2). Dextro 3X/dia 06 14 06 14
2222 Colocar horário padrão e Colocar horário padrão e não simplesmente siglasnão simplesmente siglas
M T NM T N ATENÇÃO:ATENÇÃO:
Deve conter o carimbo na respectiva coluna de Deve conter o carimbo na respectiva coluna de horários identificando o enfermeiro responsável pelo horários identificando o enfermeiro responsável pelo aprazamento.aprazamento.
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃOAPRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
1.1. Uso de corretivo (branquinho) = Uso de corretivo (branquinho) = ProibidoProibido
2.2. Correto = bolar e anotar Correto = bolar e anotar Sem EfeitoSem Efeito. Seguir com . Seguir com
anotação ou horário correto.anotação ou horário correto.
CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕES
A administração de medicamentos é uma atividade que A administração de medicamentos é uma atividade que
exige grande responsabilidade por parte da equipe de exige grande responsabilidade por parte da equipe de
enfermagem. Para sua execução são aplicados princípios enfermagem. Para sua execução são aplicados princípios
científicos, legais e éticos, que fundamentam o exercício científicos, legais e éticos, que fundamentam o exercício
profissional e, visa promover a segurança necessária a esta profissional e, visa promover a segurança necessária a esta
prática.prática.
O não aprazamento da prescrição, bem como, a não O não aprazamento da prescrição, bem como, a não
medicação no horário aprazado, constitui não conformidade medicação no horário aprazado, constitui não conformidade
com o exercício profissional, sendo imprescindível a com o exercício profissional, sendo imprescindível a
informação da causa que deflagrou o efeito, sendo passível informação da causa que deflagrou o efeito, sendo passível
averiguação conforme implicação legal.averiguação conforme implicação legal.
Referencias BibliográficasReferencias Bibliográficas
Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.Martinari, 2007 – São PauloMartinari, 2007 – São Paulo
Lei federal 5991/738 e 9787/998Lei federal 5991/738 e 9787/998Resolução 357/2001 conselho federal de farmáciaResolução 357/2001 conselho federal de farmácia
Manual prático de técnicas de enfermagem, 2ª ediçãoAtualizado e revisado por Messauandra De Oliveira SilvaUnisantanna , 2007 – São Paulo
Manual de normas e rotinas de procedimentos para enfermagem, 2008
Prefeitura municipal de Campinas, secretaria de saúde
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Enfermagem médico-cirurgica. 8 ed.Guanabara Koogan: 1998.