educaÇÃo inclusiva na prÁtica escolar atendimento educacional para pessoas com deficiência...

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PRÁTICA ESCOLAR Atendimento Educacional para Pessoas com Deficiência Intelectual Júlio de Castilhos/RS 2011 Psic. Dr. Caio Cesar Gomes

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PRÁTICA ESCOLAR

Atendimento Educacional para Pessoas com Deficiência Intelectual

Júlio de Castilhos/RS2011

Psic. Dr. Caio Cesar Gomes

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Objetivo do curso

Promover a inserção da temática da inclusão nos contextos em que se inserem profissionais da educação, possibilitando a esses construir uma referência potencializadora do respeito à diferença.

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A desigualdade. De onde vem?• Década de 70 – marginalidade

– Após Segunda Guerra• Explosão de núcleos urbanos na periferia• Crescimento acelerado e desigual das grandes cidades a

partir de 50– Cultura da pobreza

• Fenômeno psicossocial– Sentimento de não pertencimento e ao mesmo tempo de

dependência– Carência de identidade sócio-cultural

• Marginalidade = atraso no desenvolvimento econômico• Naturalização da pobreza: para um país se desenvolver,

alguns grupos deveriam permanecer à margem.– Dualização da sociedade

• Uma parcela em desenvolvimento e outra, marginal, se opondo.

• Metabolizável mediante políticas específicas– Exército industrial de reserva– Controle do valor dos salários

Os habitantes pobres da periferia constituem-se, a priori, como indivíduos marcados pela exclusão e subjetivando-se como os de fora.

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• Na década de 80– Transição democrática altera a discussão sobre a

marginalidade– Marginalidade = Cidadania limitada

• Dificuldade desses grupos em participar do desenvolvimento econômico e da ascensão social.

A desigualdade. De onde vem?

• Na década de 90– Exclusão social

• Desmonte do Estado do Bem Estar Social– Exclusão do emprego– Precarização das relações contratuais

• Desigualdade = formas perversas decorrentes da crise econômica e do fim do milagre brasileiro

– Pobres cada vez mais miseráveis e numeroso e ricos minoritários e temerosos

– Invés do termo exército utilizado para a exploração, surge a ideia de estorvo.

• Imputação de uma sub-humanidade, diante da falência do Estado Providência

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Segundo Milênio

• Inclusão

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Educação Especial

• A atual Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (1988) reafirma o direito de todos os alunos à educação no ensino regular, recebendo, quando necessário, o Atendimento Educacional Especializado.

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Educação Especial

• A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades;

• Realiza o atendimento educacional especializado;• Disponibiliza os recursos e serviços; e • Orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e

aprendizagem comum do ensino regular (Secretaria de Educação Especial, 2008, p.15).

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Transversalidade da Educação Especial

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Educação Especial

• Sendo uma modalidade de ensino não é um sistema substitutivo de ensino.

• Oferece o Atendimento Educacional Especializado às necessidades educacionais especiais dos alunos com: – deficiência; – transtornos globais do desenvolvimento; – altas habilidades/superdotação.

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A 93ª Plenária do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e para

Pessoas com Altas Habilidade10/08/2011 – UFSM/FADERS

• Deputado Fabiano Pereira: – Descentralizar a FADERS

• João Marcos Adede y Castro – promotor– Critica o excessivo número de leis – obviedade

• Ieda Cavalheiro – Presidente do conselho Estadual “Ed.Especial”– Apelo ao respeito às diferenças

• Ver. Maria de Lourdes – Santa Maria– Rebate o parecer de Aded – Mudança de conduta pela legislação

• E acessibilidade• Profe. Jeferson de uma escola para surdos (surdo):

– Dificuldades do surdo nos concursos – ex: Detran não aceita intérprete11/04/23 [email protected] - 55 91311192

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Paradigmas• São estruturados pelos critérios que utilizamos para

avaliar a realidade.

– Eles nos ajudam a nos orientar e a dar sentido ao nosso momento histórico;

– Eles obscurecem a possibilidade darmos outros sentidos ao nosso momento histórico.

• A inclusão é um deles.• O respeito às diferenças é outro.• Abandonarmos as práticas que estamos acostumados

a fazer, nem pensar.

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Inclusão

• É um movimento MUNDIAL que condena toda forma de segregação e de exclusão (DISCHINGER, p. 21, 2009).

• Lembram da marginalização dos anos 70, da naturalização da pobreza nos ano 80 e da dualização social dos anos 90?

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A constituição brasileira de 1988.

• Assegura o direito a educação para todos, sem nenhum tipo de segregação.– Necessidade de adequação dos espaços escolares, com base

nas novas legislações• Garantir autonomia e independência

– Necessidade de adequar os espaços psicológicos tendo como base a compreensão inclusiva

• Pierre Bourdieu – habitus• Freud – representação social

– Novas racionalidades UM NOVO OLHAR

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Deficiência Mentalou

Deficiência Intelectual?

A medida que o conceito de inclusão vai sendo melhor aplicado ao estágio atual de valorização dos seres humanos, conceitos mais apropriados estão sendo incorporados, nos campos da deficiência e da saúde mental.

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Terminologia

• Deficiência: – Disability – Descapacidad – Impedimento

Mental: – refere-se a mente como um

todo

Intelectual:– Refere-se ao intelecto

• Aspectos cognitivos

– Melhor distingui deficiência de doença mental.

O termo mental é oficialmente utilizado, portanto, não está errado.

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Como é a intelectualidade do aluno com deficiência mental?

– Cuidados pessoais– Desempenho escolar– Comunicação– Lazer– Trabalho– E outras

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• “Funcionamento” abaixo da média;• A defasagem se manifesta precocemente;• Dificuldades nas condutas adaptativas:

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Deficiência Intelectual

• Defasagens e alterações nas estruturas mentais, que possibilitam o processamento das informações;

• Dificuldade para proceder a internalização das informações captadas pelos sentidos.– Condição necessária para se atingir o estágio das operações

superiores formais . • Pensar sem a presença concreta do objeto ou da situação.

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Estágio superior formal

• É a capacidade de lidar com representações que substituem o próprio real;

• Possibilita o sujeito libertar-se do espaço e do tempo presentes;

• Possibilita-o fazer relações mentais na ausência das próprias coisas, imaginar e fazer planos assim como ter intenções.

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Modelos de Atendimentos

• Clínico década de 70– Reabilitação: abordagem skinneriana– Desconsideração do sujeito – funcionalidade– Modelização idealizada– Segregação em clínicas especializadas

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• Proposta da educação inclusiva anos 80– Interacionismo de Jean Piaget– Sócio-interacionista de Lev Vygotsky

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Proposta de Jean Piaget

• A construção do conhecimento se dá na ação recíproca e interativa entre sujeito e os objetos do conhecimento.

• O desenvolvimento se dá pela organização progressiva da mente, a partir de processos simultâneos de assimilação e acomodação.

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• Inhelder (1979) – a criança com deficiência mental vivencia os mesmos estágios de desenvolvimento que a criança que não possui deficiência, porém:– De forma lenta– Tende a estagnação

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Barbel Inhelder

• O pensamento da criança com deficiência parece apresentar um falso equilíbrio, uma “viscosidade no raciocínio”.

• Uma aprendizagem crescente no sentido da abstração gradual, da generalização, da formalização do pensamento, da construção de conceitos, é utópica e fadada ao fracasso.

• A compreensão psicogenética das possibilidades intelectuais da criança cognitivamente prejudicada apresenta uma perspectiva da limitação (para não dizer do fracasso) da tarefa pedagógica.

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Proposta de Vygotsky

• Prioriza os aspectos sócio-culturais como principais influências para o desenvolvimento dos sujeitos.

• A origem das mudanças que ocorrem nos sujeitos está na sociedade, na cultura e na sua história.

• O sujeito é um ser interativo porque constrói o seu conhecimento a partir das relações intra e interpessoais que estabelece ao longo da sua vida. Representações Sociais

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Do plano social – interpessoal – para o plano individual – intrapessoal.

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O desenvolvimento psíquico é sempre mediado pelo outro, dando significados à

realidade.

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Dois níveis de conhecimentoVygotsky

• Real: – aquele que já é sabido.

• Potencial: – aquele que está se efetivando– ou se efetivará

• Com a ajuda de outras pessoas

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Pensamento superior formal

• Exemplos (PRIGOGINE, 1988):– Em condições remotas de equilíbrio, a matéria pode percepcionar

diferenças no mundo exterior e reagir com grandes efeitos a pequenas situações (p. 13).

– A ciência moderna nasce da ruptura da antiga aliança animista com a natureza, mas instaura outra aliança com o Deus cristão, legislador racional do Universo (14).

– A evolução do universo não se deu na direção da degradação, mas na do aumento de complexidade, com estruturas que aparecem progressivamente a todos os níveis, desde as estrelas e as galáxias aos sistemas biológicos (p. 74).

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Mediação para o acesso ao conhecimento

• A funcionalidade psíquica do professor é parcialmente “emprestada” a funcionalidade cognitiva do aluno com deficiência mental.

• O aluno a usa com modelo, para aprender a operar os seus recursos cognitivos;

• De maneira a libertar-se – autonomia;• Luto pela perda da dependência, do professor – aluno• Luto pela perda do aluno – professor.

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Importância da inclusão

• Expõe o aluno a convivência com diferentes níveis de desenvolvimento intelectual, favorecendo o desenvolvimento proximal;

• A superação das limitações decorrem, principalmente, pela vivências possibilitadas para estes alunos;

• O planejamento pedagógico deve prever situações em que eles estabeleçam trocas qualitativas entre si, na perspectiva da cooperação;

• Sendo estimulados a superar desafios são também estimulados a transpor seus níveis de conhecimento real.

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“A singularidade do desenvolvimento da pessoa com deficiência está nos efeitos positivos da

deficiência, ou seja, nos caminhos para a superação do déficit” (MARQUES, 2001, p. 85)

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Redefinição da postura tradicional de Educação Especial

• Acreditar que todos temos de construir conhecimentos;• Formação de professores;• Diminuir a distância com o ensino regular;• Parcerias com os atores envolvidos com a educação;

– Redes: professora ensino regular, com a Secretaria de Educação, Secretaria da Saúde ...

• Superar preconceitos;• Nova racionalidades

– A ação pedagógica extrapola as paredes da escola e da sala de recursos multifuncionais.

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Educação Inclusiva

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Planejamento pedagógico

• Conhecimento do aluno– Origem familiar– Interesses– O que ele já sabe e que está por aprender- ZDP– Como o aluno aprende

• Coletividade– Compartilhamento de ações

• Diretor(a), professores, funcionários, alunos, pais, comunidade, autoridades, políticas públicas...

• Prever diferentes métodos de ensino (diminui as barreiras de ensino)

– Cada aluno constrói o seu conhecimento a sua maneira• Adequar às diferenças: ritmos, estilos, preferências...

• Considerar o planejamento como um processo para o aluno11/04/23 [email protected] - 55 91311192 vídeo

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Revisando o planejamento

• Porque o aluno não construiu conhecimento quando foi utilizado tal procedimento?

• Quais foram os processos mentais que o aluno utilizou para chegar a determinada resposta?

• Quais outras estratégias podem ser utilizadas para mediar a construção do conhecimento que esta por acontecer? ZDP

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Aprendizagem

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• Estimular os processos mentais– Atenção– Percepção– Memória– Raciocínios– Imaginação– Criatividade

Atividades pedagógicas

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• Estimular a autonomia• Apropriação ativa do próprio saber

Estimular a cognição para extrair informações dos objetos.

Mediados pela Linguagem

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HagaQuêhttp://www.nied.unicamp.br/~hagaque/

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Pessoas com deficiência mental

São sujeitos de aprendizagem capazes de desenvolvimento de processos mentais

superiores.

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São sujeitos como quaisquer outros, com direito a educação, ao AEE, cidadania e a

realização pessoal.

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Sujeito em Sociedade

Sociais

educacionais

Psicológicas

Filosóficas

Religiosas

Humanistas

Deterministas

Físicas

Químicas

Utópicas

Musicais

Conspiração

TeoriasAs teorias definem as nossa ações:

•Fenômenos físicos

•Sociais

O que mais se destacou neste

encontro?

É com você mesmo, que está lendo esta frase!

O que você destacaria deste

encontro?

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Referências

BEYER, Hugo Otto. O Fazer Psicopedagógico: A abordagem de REUVEN FEUERSTEIN a partir de Piaget e Vygostsky. Porto Alegre: Mediação, 2002. 3ª ed.

DISCHINGER, Marta. Manual de acessibilidade para escolas: o direito a escola acessível. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2009.

GLAT, Rosana; FERNANDES, Edicléia Mascarenhas. Da educação segregada à educação inclusiva: uma reflexão sobre os paradigmas atuais no contexto da educação especial brasileira. Inclusão – Revista da Educação Especial. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. p. 35 – 39.

HAGAQUÊ. O que é? Disponível em: http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/, acessado em 30 de julho de 2006.

PRIGOGINE, Ilya. O nascimento do tempo. Lisboa, Portugal: EDIÇÕES 70, LDA, 1988.

MAIOLINO, Ana Lúcia Gonçalves; MANCEBO, Deise. Análise histórica da desigualdade: marginalidade, segregação e exclusão. Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 17, n. 2, Aug. 2005 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822005000200003&lng=en&nrm=iso>. access on 19 Aug. 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822005000200002.

MARQUES, Luciana Pacheco. O professor de alunos com deficiência mental: concepções e prática pedagógica. Juiz de Fora:Editora UFJF, 2001.

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MONEREO, Carles & GISBERT, David Duran. Tramas: procedimentos para aprendizagem cooperativa. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2005.

PAULON, Simone Maineri; FREITAS, Lia Beatriz de Lucca; PINHO, Gerson Smiech. Documento Subsidiário à política de inclusão. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005.

PIAGET, Jean; INHELDER, Barbel. Memória e inteligência. Rio de Janeiro: Artenova S.A., 1979.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Deficiência mental ou deficiência intelectual. s.l, dez, 2004.