Ano XIX | março-abril | 2013 | 139

EDITORIAL |

Retomando a agenda social

É com muita satisfação que a Sociedade Germânia anuncia o retorno dos jantares dançantes. Após o sucesso dos eventos sociais realizados no ano passado, o nosso primeiro encontro de 2013 está marcado para o sábado, 9 de março. Anote na sua agenda. Um final de semana antes, no dia 3 de março (domingo), será realizado o primeiro almoço. Todos estão convidados.

Aproveitando para lembrar, o ressoar dos sinos vai ser mais cedo. Neste ano, a Páscoa será comemorada no final do mês março. O calendário anuncia que é chegado o tempo de celebrar a ressurreição de Cristo. A maior e mais importante festa da Cristandade terá um bazar em sua homenagem.

De todos os símbolos, o ovo de chocolate é o mais esperado pelas crianças. Não deixe de conferir este e muitos outros trabalhos artesanais que serão expostos no bazar de Páscoa, que também terá opções de presentes para o Dia das Mães, em maio.

Na página central desta edição, aprecie entrevista com a pianista Olinda Allessandrini. Conheça um pouco mais sobre a trajetória desta profissional da música, que ainda é uma pesquisadora. Não deixe de prestigiar, também, a tradicional programação cultural de ópera e cinema, que volta a ser apresentada em abril.

Boa leitura e Feliz Páscoa a todos!Diretoria 2013/2015

Bazar de Páscoa

Geleias, cupcakes, ovos decorados e recheados, entre muitas outras guloseimas e objetos decorativos que fazem alusão ao coelhinho, vão deixar o tradicional Bazar de Páscoa ainda mais atrativo. Como acontece todos os anos, os expositores selecionados de forma criteriosa vão mostrar seus trabalhos na Sociedade Germânia. Será nos dias 20 e 21 de março, das 10h às 21h, com visitação aberta ao público. Na ocasião, os participantes poderão conferir, ainda, outros itens como especiarias, bijuterias e objetos para a casa. Uma ótima oportunidade para e encontrar belas sugestões de presente para o Dia das Mães.

Almoço e o retorno dos jantares dançantes

No domingo, dia 3 de março, será realizado o primeiro almoço da Sociedade Germânia em 2013. Já o primeiro jantar dançante do ano está programado para o dia 9 de março, sábado. O retorno destes encontros, sempre tão agradáveis, será com o tão apreciado buffet do Chef Lúcio. A noite do jantar será embalada ao som de Beto Valduga, que possui um variado repertório de músicas italianas contemporâneas, boleros e canções de Frank Sinatra e Tony Bennett.

A Germânia terá prazer em recebê-lo. O convite é para sócios, familiares e amigos. Participe dos eventos!

DO PASSADO AO PRESENTE

Atualmente, se dedica a diferentes áreas da música, interpretando compositores nacionais e internacionais de diferentes gêneros. Sem fazer distinção, tem apreço pela música brasileira, do passado ao presente, com destaque para compositores gaúchos como Radamés Gnattali e Araújo Vianna.

“O piano é um instrumento muito rico, pois oferece harmonia, melodia e combinações rítmicas”, simplifica Olinda. Para compor seu repertório, que vai do barroco ao contemporâneo, a pianista faz muitas pesquisas. “Isso abre muitas frentes de trabalho, ao mesmo tempo que enriquece o meu conhecimento enquanto musicista”, afirma.

Já realizou diversas apresentações na Europa e tournées pela Alemanha, com recitais em Stuttgart, Colônia, Berlim, Bonn e Hamburgo, entre outras cidades. “Tem que ter dedicação, persistência e um grau de perfeccionismo, pois é uma exigência constante quanto à qualidade do trabalho”, destaca a pianista.

Apaixonada pelo ofício, Olinda Allessandrini comenta sobre a importância do magnetismo emitido pelo público, nos momentos que antecedem o início de uma apresentação ao vivo, determinante para o sucesso do espetáculo. “A música nasce do silêncio”, define a pianista.

A mãe tocava piano e o avô violoncelo. Um tio-avô era tenor de óperas do Clube Haydn, que foi uma das mais importantes associações musicais do Rio Grande do Sul na primeira metade do século XX, enquanto uma tia-avó era professora particular de piano e cantava em casamentos. Assim, Olinda Allessandrini nasceu e cresceu em um ambiente familiar propício ao gosto pela música.

“É uma paixão de vida inteira. Fui me habituando e brincando com o piano, na verdade”, define a musicista. Não é à toa que começou a estudar piano aos quatro anos. “Eu tive uma professora muito boa, ela me ensinou a ler as partituras colorindo as notas”, recorda ela sobre a didática utilizada na época, já que ainda não havia sido alfabetizada.

EXPEDIENTE Uma publicação da Sociedade GermâniaAv. Independência, 1299 | 6º andarCEP 90035-077 | Porto Alegre, RSFones: (51) 3311.9194 - 3311.0680Fax: (51) 3311-9194E-mail: germania@cpovo.net www.sociedadegermania-poa.com.brEconomato/Fone: (51) 3312.2034

Conselho Deliberativo:Presidente: Jayme SteinVice-presidente: Miguel Delfino Secretário: Francisco Oderich

Diretoria 2013/2015:Presidente: Werner AdelmannVice-presidente administrativo financeiro: Theodore GeorgiadisVice-presidente social: Pedro Abel Garcia Diretor cultural: José MartinezDiretor jurídico: Paulo SerraDiretor de obras: Henrique Bernardo Hemesath

Projeto, Redação e Design: Stampa Design | www.stampadesign.com.br stampa@stampadesign.com.brJornalista: Bianca Bassani (Mtb. 15.069) |Bruna Karpinski (Mtb. 12.847) Impressão: Gráfica Ponto UmTiragem: 500 exemplaresPeriodicidade: Bimestral

EVENTOS | ENTREVISTA |

MÚSICA, UMA ARTE QUE NASCE DO SILÊNCIO

Evento Primeiro almoço Jantar dançante

Data 03/03/2013 (domingo) 09/03/2013 (sábado)

Hora 11h30 20h30

Local Salão Germânia Salão Germânia

A mãe tocava piano e o avô violoncelo. Um tio-avô era tenor de óperas do Clube Haydn, que foi uma das mais importantes associações musicais do Rio Grande do Sul na primeira metade do século XX, enquanto uma tia-avó era professora particular de piano e cantava em casamentos. Assim, Olinda Allessandrini nasceu e cresceu em um ambiente familiar propício ao gosto pela música.

“É uma paixão de vida inteira. Fui me habituando e brincando com o piano, na verdade”, define a musicista. Não é à toa que começou a estudar piano aos quatro anos. “Eu tive uma professora muito boa, ela me ensinou a ler as partituras colorindo as notas”, recorda ela sobre a didática utilizada na época, já que ainda não havia sido alfabetizada.

IDENTIFICAÇÃO COM A CULTURA ALEMÃ

Natural de Caxias do Sul, Olinda morou 30 anos em Novo Hamburgo e atualmente reside em Porto Alegre. “Embora eu seja de origem italiana, admiro muito a cultura alemã”, explica a pianista sobre o seu vínculo com a Sociedade Germânia. Ela é integrante e uma das fundadoras da Confraria Mozart de Ópera. “O grupo é uma forma de ampliar os horizontes culturais e o convívio com todos estes amigos.”

A pianista lembra que a aproximação aconteceu a partir de um dos seus estudos, já que a Germânia é a mais antiga sociedade de canto do Rio Grande do Sul. “A vida mudou, a globalização provocou mudanças e, aos poucos, essas associações foram desaparecendo e se transformando em clubes”, conta a musicista.

Como pesquisadora, o seu trabalho mais recente é o livro A vida musical de Novo Hamburgo desde a colonização. A obra, que também é de autoria da historiadora Erica Sarlet, está em fase de conclusão após dez anos de exploração da cultura musical da cidade.

MÚSICA, UMA ARTE QUE NASCE DO SILÊNCIO

Concerto do Club Haydn de Porto Alegre em 1931

Foto: do livro Subsídios para a História da Música no Rio Grande do Sul, de Antônio Corte Real (Porto Alegre: Editora Movimento, 1984)

Olinda Allessandrini, ao lado da sua grande paixão

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PROGRAMAÇÃOCULTURAL

ÓPERA

CINEMA

DATA: 8 de abril TÍTULO: Don Giovanni, de MozartÉ uma ópera em dois atos com música do compositor austríaco Wolfgang

Amadeus Mozart e libreto do autor italiano Lorenzo Da Ponte. Sua primeira apresentação foi realizada em Praga, no Teatro di Praga, atualmente chamado de Teatro dos Estamentos, especializado em ópera italiana, em 29 de outubro de 1787. O libreto de Da Ponte foi classificado, assim como muitos outros da época, como um dramma giocoso, termo que descrevia uma obra que continha um misto de ação cômica e séria.

Mozart classificou a obra em seu catálogo como uma opera buffa; embora por vezes seja ainda hoje em dia classificada como cômica, ela apresenta características de comédia, melodrama e até mesmo elementos sobrenaturais. A obra, que tem um tempo de duração de aproximadamente duas horas e 45 minutos, é considerada uma das obras-primas da história das óperas. Na medida em que constitui uma obra pertencente aos clássicos do repertório operístico, consta como sétima posição na lista das óperas mais executadas em todo o mundo. Seu tema também inspirou diversos escritores e filósofos.

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DATA: 29 de abrilTÍTULO: Um corpo que caiÉ um filme de 1958, passado em São Francisco (EUA). O detetive aposentado

John ‘Scottie’ Ferguson (James Stewart) sofre de um terrível medo de alturas. Certo dia, encontra um antigo conhecido - dos tempos de faculdade - que pede que ele siga sua esposa, Madeleine Elster (Kim Novak). John aceita a tarefa e fica encarregado da mulher, seguindo-a por toda a cidade. Ela demonstra uma estranha atração por lugares altos, levando o detetive a enfrentar seus piores medos. Ele começa a acreditar que a mulher é louca, com possíveis tendências suicidas, quando algo estranho acontece nesta missão. O longa-metragem Um Corpo Que Cai (1958), de Alfred Hitchcock, superou Cidadão Kane, de Orson Welles, e ocupou o posto de melhor filme de todos os tempos, segundo uma pesquisa realizada a cada dez anos pela revista Sight and Sound, do Festival de Cinema Britânico (BFI).

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A Sociedade Germânia preparou uma agenda especial de ópera e cinema. Confira as sinopses das exibições que estão programadas para abril: