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O Bancário I 31 outubro I 2013 | 1

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O Bancário I 31 outubro I 2013 | 1

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O Bancário I 31 outubro I 2013 | 3

Desde a adesão à Comunidade Europeia houve alterações profundas no sistema produtivo português.Deixámos de pescar, abandonámos a agricultura, reduzimos a produção industrial em nome de supostosbenefícios para a nossa economia, para o nosso bem-estar, para a convergência das condições de vida, quese aproximariam rapidamente das dos nossos novéis parceiros europeus.

Nesse entretanto a banca portuguesa desenvolveu-se e modernizou-se, assumiu-se como uma das maisprodutivas e lucrativas da Europa. O setor cresceu, escolheu no mercado de trabalho os mais qualificados,acenou-lhes com a possibilidade de carreiras brilhantes e de ascensão social rápida, sólida e sem retrocesso.

Produtos bancários inovadores e altamente lucrativos foram colocados ao dispor de clientes particulares,empresariais e institucionais.

Produtos bancários com e sem risco atraíram poupanças e investimentos, gerando mais recursos, que seanunciavam ilimitados. Criou-se e acumulou-se riqueza não produtiva. Mas, de um momento para o outroeste sistema mostrou-se incapaz de se reproduzir e mostrou que o rei ia nu.

Emergiu a crise das dívidas soberanas, agravadas pela opinião de agências de rating de princípios duvido-sos, e o sistema – que ao longo dos anos tinha gerado riqueza e bem-estar colocando no mercado os recursosnecessários para a melhoria de vida dos particulares e do crescimento das economias – foi apontado comoo causador de todas as desgraças.

Estávamos em crise. Chegaram as "troikas", os ajustamentos, os compromissos de redução de défices; oFMI, o BCE, a UE e por fim a DGComp, essa eminência parda que se assemelha a uma sociedade mais secretado que todas as sociedades secretas de que ouvimos falar.

Não se pronuncia sobre novos caminhos para a economia ou para o setor financeiro, nem sobre que tipode bancos deverão existir no futuro, nomeadamente se os de investimento devem ou não estar separados dosde retalho ou se devem ser universais.

Não torna públicas as suas conclusões, mas obriga os bancos a reduzirem mercado em nome de uma sã (?)concorrência – e com essa exigência obriga a reduzir o número de trabalhadores.

As organizações pretendem funcionar em harmónio, aumentando ou reduzindo o número de trabalha-dores de acordo com as oscilações do mercado – o que as famílias não podem fazer. Não se pode reduzir onúmero de filhos ao ritmo a que as empresas pretendem reduzir trabalhadores. As famílias são projetos depessoas, de vidas que se constroem com confiança no futuro – e esse depende da possibilidade de acreditarque será possível educar um ou mais filhos, da possibilidade de acreditar que vão ter uma oportunidade.

Agora a agricultura é uma alavanca das exportações portuguesas, as pescas um mar de possibilidades, aindústria tem de produzir bens que acrescentem valor, porque há trabalhadores qualificados e matéria-primade qualidade. Demorou mais de trinta anos a perceber-se isso.

A desalavancagem, os impostos especiais sobre a atividade bancária, os juros usurários aplicados àrecapitalização da banca e os últimos OE têm retirado à economia milhares de milhões de euros – a nossamatéria-prima – e com isso têm reduzido drasticamente a capacidade produtiva da banca e dos bancários.Serão precisos mais trinta anos para se perceber?

Deixem-nos trabalhar! (Lembram-se quem celebrizou esta frase, em julho de 1993?).

Editorial

RUI RISO

A desalavancagem,os impostos especiais

sobre a atividadebancária, os juros

usurários aplicadosà recapitalização da

banca e os últimos OEtêm retirado à economia

milhares de milhõesde euros – a nossa

matéria-prima – e comisso têm reduzido

drasticamente acapacidade produtiva

da banca e dos bancários

Deixem-nos trabalhar!

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Desde 1973 que sou sócia do SBSI e do SAMS.Desde essa data nunca encontrei uma equipatão profissional, humana e simpática como a

que me tratou na área de implantes dentários.Deixo aqui o meu agradecimento ao Dr. Hugo

Madeira e à enfermeira Rosa, que me fizeram sentircalma e tranquila durante todo o processo.

Agradecimento ao SAMS

Grande angular

Índice

SindicaisSessões para pais e filhos estudantes | 5

SAMSRenovar para oferecer mais e melhor:Clínicas de Almada e Barreiro | 6Loja de Ótica reabre com novas instalações | 8Redução do preço das consultas | 9Cheque-parto para sócios subscritores do FSA | 9

GramEncontro anual em preparação | 10

FormaçãoCurso sobre "Compliance" conquista bancários da Horta | 11"Liderar e motivar equipas" no Algarve | 11Diretor-geral do IFB: Crise induz maiores exigênciasna preparação profissional | 12

Tempos livresKarting– Vitória abençoada para José Luís Feliciano | 15Pesca de Alto Mar – Mais oito concorrentes apurados | 15Golfe – Jorge Gomes e José dos Reis triunfam nos Açores | 16Festa do porco em Ferreira do Zêzere | 16Bowling – Rui Duque conquista 1.º torneio de outono | 17Futsal veteranos – Calendário definido | 17Bancário biografa José Luciano de Castro | 18Iniciativa – Talento à prova | 18SBSI lança iniciativa Convívio com Arte | 20Vantagens aos sócios | 21Classificados | 21

Passatempo | 22

Ficha Técnica

Propriedade: Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas - NIF 500 825 556Correio eletrónico: [email protected]: Rui RisoDiretor-adjunto: Horácio OliveiraConselho editorial: Rui Riso, Horácio Oliveira,Delmiro Carreira e Rui Santos AlvesEditor: Elsa AndradeRedação e Produção:Rua de São José, 131 – 1169-046 LisboaTels.: 213 216 0 62/090 – Fax: 213 216 180Correio eletrónico: [email protected]: Ricardo NogueiraPré-impressão e Impressão: Xis e érre, [email protected] José Afonso,1, 2.º- Dto. – 2810-237 LaranjeiroRevisão: António CostaTiragem: 44.000 Exemplares (sendo 4.500 enviados por correio eletrónico)Periodicidade: MensalDepósito legal: 310954/10Registado na ERC: n.º 109.009

Palavra aos sócios

Lei inglesa permite patrões não pagarem salárioO historiador português (…) Francisco Bethencourt lecionou em várias partes do mundo, mas

mantém um olhar atento sobre o País. Otimista irredutível, acha que "isto" tem saídas. Porquê?Porque Portugal tem hoje o que nunca teve: uma classe média forte, circunstancialmente em crise,mas garante do desenvolvimento. Mas é preciso virar a mesa ao contrário.

(…) Há uma crise democrática europeia ou uma crise democrática nacional?Há os dois lados da questão. É necessária uma opinião pública, as classes médias sustentam-na, mas

não só. Os movimentos sindicais e associativos são fundamentais e têm vindo a declinar. É uma erosãoperigosa, porque torna a sociedade civil anémica e todos os benefícios vão para os empregadores,quando deve haver um equilíbrio. Em Inglaterra, por exemplo, saiu agora uma legislação que permiteaos empregadores contratar pessoas e definir que durante um certo número de semanas não recebem.Isto significa que os empregadores têm 100% dos benefícios e nenhum risco, o que é contrário a todaa dinâmica que se estabeleceu ao longo do século XX, criando um quadro regulador segundo o qualos custos sejam partilhados. É um retrocesso brutal e não é sustentável.

Excerto da entrevista realizada por Luísa Meireles

É maravilhoso encontrar seres humanos comoestes, que com a sua simpatia e profissionalismonos fazem sentir que o SAMS está bem entregue.

Obrigado por tudo e continuo a contar convosco.Um grande abraço de amizade.

Ilda SilvestreSócia n.º 18480

Geração indignada(…) Vivemos numa época de risco e incerteza onde "a geração que vive pior que os seus pais"

parece despertar para a necessidade urgente de afirmar a sua marca no espaço público, ainda que nãoconsiga compreender o que é de facto o "espaço público". A geração que já nasceu em democracianão quer saber de política, porque os seus pais fizeram política até à exaustão, inebriando-se deideologia até na esfera privada e familiar. Porque na ressaca da luta política a geração dos pais foi "fazerpela vida", enquanto a escola dos filhos lhes passou a ideia de que tudo depende do "saber técnico".Com muitos diplomas e títulos escolares – e talvez a ajuda de um amigo do pai – as credenciaisacadémicas faziam as vezes do "empreendedorismo". Só depois da desilusão é que aquela palavra(empreendedorismo) ganhou estatuto de nova ideologia. E quando os problemas do (des)empregoe da pobreza começaram a bater à porta, a geração dos antepassados levantou as velhas bandeiras(mesmo que já rotas, desbotadas e sem cor) e os mais jovens, ainda atordoados pelo minguarrepentino da mesada, apressaram-se a acorrer ao dicionário (ou à wikipédia) em busca do significadoda palavra "futuro". Em lugar do sinónimo depararam-se com o vazio; mas, após muita persistência,lá vislumbraram: "incerteza", "desemprego" ou "desespero".

Nesse processo, o espaço privado começou a revelar buracos negros e barreiras que negavam arealização do desejo hedonista mais inofensivo. Com a chegada da crise, a Europa foi assaltada poransiedades súbitas e os filhos da classe média foram, finalmente, empurrados para a rua.

Excerto de um artigo de Elísio Estanque

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ELSA ANDRADE

SINDICAIS

Sessões para paise filhos estudantes

Ajudara construir

o futuroAtento às preocupaçõesdos sócios com o futuro

dos filhos, o SBSI promoveumais uma sessão sobre

como aprender a estudar. JorgeRio Cardoso foi novamente

um orador cativante

Ofuturo dos filhos é, desde sempre, uma preo-cupação para os pais. Deseja-se-lhes o melhor e fez-se

os sacrifícios possíveis para que sejam independentes efelizes. Por isso as notas, os exames, o curso são dores decabeça constantes. Em tempo de crise e desemprego serbom aluno ganha maior relevância para alcançar sucesso.

Como sindicato com uma forte componente sociale procurando responder às necessidades e interessesdos sócios, o SBSI tem centrado algumas das suasiniciativas na família. As sessões para pais e filhos estu-dantes são disso exemplo.

Depois do sucesso da primeira iniciativa do SBSI dedi-cada à Educação e destinada a pais e a filhos, que decorreuno ano letivo anterior, impunha-se ir ao encontro davontade dos associados e repetir a experiência.

Foi o que aconteceu no sábado 12 de outubro. A salaCinzenta da sede do Sindicato voltou a receber pais e filhosestudantes, interessados em ouvir os conselhos de JorgeRio Cardoso sobre como melhor aproveitar o estudo.

Quadro superior do Banco de Portugal, professoruniversitário e autor de vários livros sobre Educação

– entre os quais o conhecido "O Método Ser BomAluno: 'Bora Lá'?" que serve de base às ações no SBSI– Jorge Rio Cardoso foi mais uma vez um oradorcapaz de cativar duas plateias tão distintas: a dos paise a dos estudantes.

Perguntas e respostas

As duas sessões decorreram separadamente, pri-meiro para os jovens, com idades entre os 11 e os 18anos, e, seguidamente, para os pais.

"O Sindicato está aqui para vos apoiar e aosvossos pais. A ideia é facilitar-vos a vida, aprenden-do algo positivo que vos ajude nos estudos", expli-cou aos jovens João Carvalho, da Direção, ao dar-lhes as boas-vindas ao SBSI.

Os jovens ouviram atentamente Jorge Rio Cardo-so explicar como tirar e organizar apontamentos,como prepararem-se para um teste ou estruturar umtrabalho escolar. E não se inibiram de colocar dúvi-das, como o pequeno Tomás ou o Gonçalo, estudan-

Carlos e Inês Cristóvão, 42 anos, BCP

"Esta iniciativa do Sindicato é muito interessante e foirealizada no 'timing' certo, o início do ano escolar. Levamosdaqui alguns tópicos e dúvidas desfeitas. Tudo o que nosajude com os filhos é bem-vindo, sobretudo se relacionadocom Educação. Valeu a pena."

te do Colégio Militar que garante ir experimentar noseu estudo "os truques" que ouviu.

O encontro com os associados decorreu tambémde forma coloquial, muito centrado no debate e natroca de experiências. Preocupados com o rendimentoescolar dos seus educandos, os pais quiseram sabercomo apoiá-los e motivá-los a serem bons alunos.

"O importante não é só ser bom aluno, é ser um serhumano equilibrado", disse Jorge Rio Cardoso, lem-brando aos pais que devem "prepará-los para a vida, anão ter medo de errar e a aprender sempre", já que osempregos para a vida são uma raridade.

Os jovens ouviram atentamente Jorge Rio Cardoso

Dúvidas desfeitas

Os pais quiseram saber como motivar os filhos a serem bons alunos

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Toda a rede periférica será abrangida

A rede periférica do SAMS está a ser alvo de remodelação, com o objetivode prestar cuidados de saúde de qualidade em espaços modernos,confortáveis e bem equipados. Aumentando a oferta de especialidadese valências, as clínicas praticarão uma medicina de proximidadea beneficiários e utentes. Almada e Barreiro já reabriram

Renovar para oferecer

O dia 16 de setembromarcou a reabertura da

Clínica SAMS de Almada,com uma imagem nova e

mais especialidades. Osbeneficiários estão

satisfeitos

Quem entrar pela Rua Bernardim Ribeiro, em Alma-da, facilmente é atraído por um espaço que parece

destoar dos restantes. A fachada não demora muito asatisfazer a curiosidade. Trata-se da Clínica SAMS, quereabriu com instalações remodeladas e todas as condi-ções para um tratamento de qualidade a quem ali sedirigir à procura de cuidados de saúde.

À entrada, os utentes deparam-se com um pai-nel onde constam as diversas especialidades e va-lências da clínica, sendo recebidos e encaminhadospara a sala de espera, agora um espaço amplo ondepodem ver televisão ou beber um café enquantoaguardam pela sua vez.

Um dos beneficiários, José Alves Pinto, de 73 anos,salienta a organização e o atendimento de que é alvo."Depois da remodelação, é a terceira vez que venho cá.Há mais comodidade, a clínica está muito bem organi-zada. O atendimento é excelente, mas isso não é deagora: sempre fui bem atendido".

Helena Simões partilha a mesma opinião e destaca anova sala de espera. "Gosto muito das novas instala-ções, são mais giras. A sala de espera também está maisagradável", diz, acrescentando: "A nível do atendi-mento, sempre fui bem recebida por toda a gente".

A nova Clínica SAMS de Almada disponibiliza váriasespecialidades como Cardiologia, Clínica Geral, Neuro-logia ou Urologia. O espaço da Pediatria está devida-mente colorido e preparado para animar os mais pe-quenos.

No entanto, nem só de exames e consultas se fazuma clínica. No mesmo espaço existe a loja de Ótica,igualmente renovada e já em pleno funcionamento, euma Parafarmácia, que deverá abrir a curto-prazo.

A Clínica SAMS de Almada situa-se no número 6-Bda Rua Bernardim Ribeiro, em Almada, e está aberta desegunda a sexta-feira, das 8h00 às 20h00.

Chamar utentes

Filipe Loureiro, responsável por esta Clínica SAMS,não tem dúvidas sobre as vantagens da remodela-ção. "A principal vantagem é dar uma imagem mais

Almada

Captar mais pessoasA renovada

entrada dá asboas-vindasaos utentes

Os desenhos na Pediatria animamos mais pequenos

SAMSPEDRO GABRIEL

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mais e melhor

Barreiro

Aposta no regresso de beneficiáriosIr ao encontro

das necessidades dosbeneficiários é um dos

objetivos da Clínica SAMSdo Barreiro, fidelizando

os atuais frequentadorese conquistando novos

No dia 9 de setembro, os beneficiários tiveram aoportunidade de ficar a conhecer as novas instala-

ções da Clínica SAMS do Barreiro, remodeladas com ointuito de concentrar e providenciar os melhores cui-dados a quem escolher este espaço para debelar os seusproblemas de saúde.

Disso mesmo dá-nos conta Patrícia Duarte, a respon-sável pela Clínica, que aponta as principais vantagens daremodelação. "Os beneficiários passam a ter instalaçõesmais acolhedoras, modernas e com mais facilidades.Anteriormente tinham de se deslocar ao Centro Clínicoem Lisboa, agora já podem vir aqui: temos mais médicos,maior oferta e horários alargados".

Com a reabertura da Clínica, surgiram especialida-des e valências que anteriormente não existiam. Sãoexemplos a Cirurgia Vascular, a Neurologia, Diabetolo-gia, Podologia, Psicologia e Dietética e Nutrição, entremuitas outras.

A realização de ecografias também é uma das novi-dades principais desta nova fase, bem como os piratasdesenhados na parede, os jogos diversos e um divertidoescorrega que ajudam a alegrar e a distrair os maispequenos na área da Pediatria.

A prestação de cuidados à mulher e à criança é umaaposta forte da Clínica e, nas palavras de Patrícia Duarte,"essencial para chamar uma faixa etária mais jovem".

No entanto, a percentagem mais representativa conti-nua a ser a dos idosos.

Com tudo isto, o objetivo desta remodelação tor-na-se claro para a responsável. "Agora funcionamoscomo uma clínica privada. Qualquer pessoa pode vir aesta clínica, não só a título particular, como também, apartir de 1 de novembro, através de acordos com todasas seguradoras. Queremos fidelizar os que cá estão efazer com que os que cá vinham regressem".

Ótica e Parafarmáciaimportantes

Além das inúmeras especialidades, a Clínica SAMSdo Barreiro conta já com uma loja de Ótica total-mente remodelada e com horário alargado, onde osbeneficiários podem usufruir de promoções na com-pra de óculos de sol e dos últimos modelos e coleções.

Para Patrícia Duarte, a Parafarmácia, que abrirá bre-vemente, será uma mais-valia para os beneficiários. "A

ideia é encaminhá-los [para a Parafarmácia] quandosaem da consulta, para que possam fazer logo a aqui-sição de produtos não sujeitos a receita médica. Destaforma, escusam de ir a outro sítio", explica-nos.

A Clínica SAMS do Barreiro situa-se na Avenida Mi-guel Pais, 46-A, e está aberta de segunda a sexta-feira,das 8h00 às 20h00.

moderna, que consiga captar não só as pessoas quejá cá vinham – porque são beneficiárias do SAMS –mas também as que têm possibilidade de escolhano mercado".

A Pediatria e Ginecologia são apontadas por FilipeLoureiro como grandes apostas da Clínica. "Estamos atentar ter uma oferta diária de consultas para a mulhere a criança, que não tínhamos. A área da saúde oral

também está a ser desenvolvida, nomeadamente anível da Higiene Oral e Odontopediatria, entre ou-tras".

As especialidades não-médicas marcam igualmen-te presença na Clínica. São exemplo disso a Dietéticada Nutrição e a Podologia. "São consultas que jáarrancaram, com sucesso moderado porque estão noinício, mas com potencial enorme de futuro".

Com as novas instalações, os utentes têm agora a pos-sibilidade de fazer ecografias e, segundo Filipe Loureiro, osecocardiogramas brevemente serão uma realidade.

Com as novas valências, a loja da Ótica e a Parafar-mácia "vai haver uma grande interação com a popula-ção que não está ligada ao SAMS. O grande objetivo éque as pessoas façam o máximo possível aqui na Clíni-ca, com muita qualidade", concluiu o responsável.

A fachada da Clínica

A consulta de saúde oral é procurada por pessoasde todas as idades

Mais fotos em:www.sbsi.pt

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SAMSPEDRO GABRIEL

Foram muitos os que quiseram assistir à inaugu-ração da renovada Loja de Ótica que, apesar do

enorme espaço interior, acabou por ser pequenapara acolher os presentes, entre os quais se destaca-ram algumas figuras bem conhecidas. São os casosde José Figueiras e de Cláudio Ramos, que tiverama oportunidade de visitar o espaço e de experimen-tar a vasta coleção de óculos que a Loja oferece. Aesta dupla de apresentadores coube mesmo a hon-ra das primeiras compras.

Loja de Ótica reabrecom novas instalações

Imagem moderna, outraorganização e o objetivo claro

de servir cada vez melhoros beneficiários – são as principaiscaraterísticas da renovada Loja deÓtica, inaugurada a 14 de outubro

no Centro Clínico

A nova imagem da Loja da Ótica acompanha atambém recente modernização do próprio SAMS.Disso deu conta Ana Freitas, responsável pela deco-ração e organização do espaço. "O objetivo foiassociar as cores à nova imagem e logotipo", disse,acrescentando que relativamente à organização doespaço optou-se por "colocar tudo o que é exposi-ção de um lado da loja e o atendimento do outro.Passámos a Contactologia para uma zona maispública, de trabalho em frente ao cliente".

Quem entra na nova loja depara-se imediatamentecom uma coleção de óculos de sol das marcas maisfamosas do mundo. "Os óculos de sol estão à entradacomo forma de criar contraste, porque a Ótica está'clarinha' e, no fundo, trata-se do primeiro impacto dapessoa", explica Ana Freitas.

A Loja da Ótica será ainda um excelente comple-mento à Oftalmologia, uma das especialidades doCentro Clínico.

Os comentários ao espaço foram bastante posi-tivos. Os presentes mostraram-se deslumbradoscom o interior espaçoso e a imagem moderna.

Confiança no futuro

Satisfação era o sentimento mais comum. RuiRiso, presidente do SBSI e do Conselho de Gerên-cia do SAMS, destacou o trabalho conseguido."Regozijo-me com a forma como tudo tem cor-rido. Esta dinâmica é o catalisador de energiasque sabíamos ter".

Rui Riso agradeceu igualmente o esforço dosenvolvidos, não deixando de formular um desejo:"Este grau de comprometimento entre todos éuma coisa fantástica, é o reconhecimento da nos-sa capacidade de fazer crescer esta casa. Agradeçoà Comissão Executiva mas também a todos vós,que se têm disponibilizado e entusiasmado comeste projeto. Quero muito que mantenhamos estacapacidade de regeneração e de nos entusiasmar-mos mutuamente".

O presidente da Comissão Executiva tambémnão foi parco em agradecimentos aos que contri-buíram para esta nova fase: "Temos tido umaexcelente colaboração com o Conselho de Gerên-cia e com a Comissão de Gestão da USP, mas istoé um trabalho das pessoas que cá estão".

Adalberto Campos Fernandes fez questão dedeixar conselhos e uma garantia. "Temos de serprofissionais, exigentes e pensar que nada estáadquirido. Todos os dias alguém pode fazer me-lhor do que nós, não há nem situações para a vidanem lugares cativos. Temos de perceber que te-mos um dos melhores subsistemas da Europa,com uma população que gosta do SAMS", finali-zou.

Adalberto Campos Fernandes, Faustino Ferreira e Rui Risoconversam com Ana Freitas, designer responsável pelo novo espaço

Mais fotos em:www.sbsi.pt

O Bancário I 31 outubro I 2013 | 9

Nos serviços internos

Redução do preço das consultas

A partir de janeiro,as consultas médicasnos serviços internos

do SAMS passarãoa custar 7,50€

para os beneficiários.Outras reduções

de encargos estãoa ser equacionadas

Perante as crescentes dificuldades que atingemtodos os setores da sociedade portuguesa, e

concomitantemente os bancários, o Conselho deGerência do SAMS tem vindo a equacionar medi-das que possam minorar esse impacto.

Neste contexto foi criado o apoio especial namaternidade, designado por cheque-parto, e étambém neste contexto que será reduzido o encar-go com as consultas médicas para os beneficiários,que passará a ser de 7,50€ nos serviços internos –e só nos serviços internos –, a partir de janeiro.

Esta redução, bem como outras que estão aser avaliadas, só é possível concretizar graças aos

ganhos de eficiência resultantes das alteraçõesque têm vindo a ser levadas a cabo pela ComissãoExecutiva do SAMS, presidida pelo Dr. AdalbertoCampos Fernandes, e que contam com o envolvi-mento de todos os intervenientes.

Como sempre foi sublinhado, o encargo paraos beneficiários nos serviços internos é sempreinferior aos valores praticados quer no regimelivre quer no regime convencionado. Com estamedida perspetiva-se também o reforço da op-ção pelos serviços internos, dando ainda maiorsentido ao esforço que esta medida representapara o SAMS.

O reforço do quadro clínico, de forma a confir-mar e aumentar o grau de diferenciação do SAMS;o alargamento do horário de atendimento no Cen-tro Clínico, que passou a incluir os sábados; o alar-gamento dos prazos de marcação de consultas; aexecução de exames auxiliares de diagnóstico nahora; a reabertura do atendimento permanente deadultos e pediatria ao fim de semana; a melhoriadas condições de atendimento; a renovação daSAMS Optical e a abertura da SAMS Pharma sãotambém fatores que contribuirão para que cadavez mais beneficiários e utentes optem pelos servi-ços do SAMS.

Cheque-parto para sóciossubscritores do FSA

OConselho de Gerência acaba de criar o cheque--parto para os partos ocorridos no Hospital do

SAMS, abrangendo as beneficiárias subscritoras doFundo Sindical de Assistência (FSA) e com processode Assistência Materno Infantil. Como referido naedição anterior da revista, há muito que era inten-

Ocomplexo processo burocrático relativo à transmissão e licencia-mento dos edifícios do Centro Clínico e do Parque de Estaciona-

mento está finalmente concluído, o que só foi possível graças ao empe-nho quer dos Serviços Jurídicos, quer do Serviço de Instalações e Equi-pamentos para encerrar um processo em aberto desde 2003.

Este processo pressupõe, desde a autorização de construção, a ce-dência de um piso de estacionamento à Câmara Municipal de Lisboapara utilização exclusiva dos residentes no Bairro Azul, o que obrigarámuito em breve a uma maior racionalização da utilização dos restantespisos.

filho, este apoio complementar traduz-se, na prá-tica, na cobertura total das despesas do partoocorrido no Hospital do SAMS – e apenas noHospital do SAMS – para as beneficiárias subscri-toras do FSA e com processo de Assistência Mater-no Infantil (AMI).

ção do Conselho de Gerência do SAMS criar umapoio complementar na maternidade. Foi concre-tizado agora, tendo já entrado em vigor, sem efei-tos retroativos.

Com o objetivo de contribuir para minorar oueliminar o encargo com o nascimento de um

Centro Clínico e estacionamento

Licenciamentoconcluído

10 | O Bancário I 31 outubro I 2013

INÊS F. NETO

GRAM

Encontro anual em preparaçãoNum ano marcado por um vastoconjunto de iniciativas, o GRAM

prepara já novas ações. Um encontroanual e a realização de passeios

culturais em Lisboa são algumasdas novidades

Com o início do ano a aproximar-se, é tempo debalanço, refletindo sobre o que foi feito e o que

ainda se quer desenvolver. Para o GRAM, 2013 temsido particularmente frutuoso, pois às atividadesde sucesso outras se lhes juntaram. E novas estãoem preparação.

O conjunto de iniciativas realizadas e a partici-pação obtida revelam a recetividade dos sócios aações tão díspares como passeios, cultura, saúde ousolidariedade.

Entre as ações com pergaminhos contam-se oscursos de valorização artística, que mantêm um enor-me interesse por parte dos associados. Nesse sentido,o GRAM preocupa-se em acrescentar mais cursos àlista dos já existentes, respondendo desta forma aodesejo manifestado por crescentes franjas de bancá-rios. É o caso, por exemplo, da formação sobre reci-clagem, que permite transformar "lixo" em arte.

A exposição anual das obras realizadas nos cur-sos e a comemoração do Dia Internacional da Mu-lher (este ano celebrado igualmente pelos Núcleosde Ponta Delgada e de Portimão) são outros even-

tos tradicionais cuja permanência no calendário deatividades do GRAM é obrigatória.

Também as reuniões de Núcleos continuam oseu percurso, procurando incentivar as trabalha-doras a aproximarem-se dos respetivos Secretaria-dos Sindicais e a terem um papel mais ativo noslocais de trabalho, transmitindo aos colegas infor-mação sobre o ACT e as negociações em curso.

Experiências bem-sucedidas

Este ano o GRAM introduziu no seu programa deatividades algumas novidades que registaram gran-de adesão entre os sócios, alguns pela primeira vez.

Nesse âmbito, destaque-se as ações de formaçãoem desenvolvimento pessoal, que traduzem umanecessidade cada vez maior de aprender a ultrapassartensões pessoais resultantes das consequências dacrise económica ou da pressão exercida no local detrabalho. Uma nova ação está já agendada (ver caixa).O curso de inglês por módulos é outro exemplo.

A tertúlia literáriafoi uma das novasiniciativas comassinalável êxito

O GRAM vai realizar duas ações do nível II de análise transicional em Ferreira do Zêzere, de 22 a 24de novembro e de 29 de novembro a 1 de dezembro.

Esta ação insere-se nas iniciativas de formação e desenvolvimento pessoal, área com fortíssimaadesão dos associados do Sindicato.

Ações de análise transicional

Referência ainda para o lançamento de ações debem-estar físico, como Pilates e Zumba, igualmen-te a merecer forte adesão.

Iniciativa inédita que registou grande participa-ção foi a primeira tertúlia literária, com a mulher naobra de Cesário Verde como tema principal.

Por fim, saliente-se a aposta em workshops,nomeadamente o de decoração de bolos, há muitoreclamado. Até ao final do ano realizar-se-ão osdos níveis seguintes.

Vem aí…

O êxito das iniciativas realizadas dá maior fôlegoao GRAM para projetar novas atividades, tentandosuperar as expetativas.

Assim, estão em preparação um encontro anualde mulheres, passeios culturais em Lisboa – rotasdo Terramoto e da Água – e um seminário sobre opapel da mulher na crise.

Mas mais novidades estão previstas…

O Bancário I 31 outubro I 2013 | 11

FORMAÇÃOINÊS F. NETO

Mais de uma vintena de sócios das Secções Re-gionais de Faro e de Portimão participaram

numa ação de formação subordinada ao tema "Li-derar e motivar equipas", que se realizou nos dias19 e 20 de outubro em Albufeira.

Entre os formandos constatou-se a presença demuitos quadros e técnicos, bem como uma elevadaparticipação de jovens bancários.

Na avaliação final todos foram unânimes emelogiar esta iniciativa que permitiu, de acordo comas opiniões formuladas, não só contribuir para oenriquecimento profissional e pessoal mas, tam-

Curso sobre "Compliance"conquista bancários da HortaFormação foi consideradauma útil ferramenta para amelhoria das competênciasprofissionais

Integrada no programa de formação do SBSI, reali-zou-se na Horta, nos dias 5 e 6 de outubro, uma ação

sobre "Compliance" para associados das ilhas represen-tadas pelo Secretariado Regional da Horta.

Todos os participantes consideraram esta formaçãooportuna e de grande interesse, constituindo uma fer-ramenta atual para melhorar o exercício das suas fun-ções profissionais, mas também para o seu enriqueci-mento cultural e pessoal.

Os trabalhos foram também ocasião para um agradávele saudável relacionamento entre colegas de instituições decrédito diferentes, com troca de experiências e criação delaços pessoais, importantes para fortalecer a união e aamizade entre os bancários associados do Sindicato.

A ação de formação foi acompanhada pelo mem-bro do Pelouro da Formação e Presidente da Mecodec,Arménio Santos.

Defender os bancários

Após a entrega dos certificados e diplomas do cursode formação, em representação dos Corpos Gerentes,Arménio Santos reportou-se aos problemas que secolocam à banca e aos seus trabalhadores. Num mo-mento de dificuldades como as que Portugal hojeenfrenta, com duros sacrifícios também para os ban-cários, com redução dos seus rendimentos e algunspreocupantes sinais de instabilidade de emprego, opapel do SBSI torna-se ainda mais determinante paradefender os interesses dos bancários, considerou.

Por tal motivo, frisou, é fundamental uma fortesindicalização e uma grande coesão dos bancários emtorno do seu Sindicato.

Registe-se o empenho dos membros do SecretariadoRegional da Horta – Hélia Silveira, António Betten-court e José Jorge – na organização desta iniciativa,cujo êxito, reconhecido por todos os participantes, emmuito se deve ao seu trabalho.

"Liderar e motivar equipas" no AlgarveA ação de formaçãodespertou elevado interessenos sócios de Faro e Portimão

bém, estreitar laços de amizade e solidariedade en-tre trabalhadores de diferentes instituições a operarna região do Algarve.

Na sessão de abertura do curso esteve presenteRui Santos Alves, membro da Direção e coordena-

O Pelouro da Formação tem agendadas as seguintes ações (para mais informações consultar o sítio do SBSI):

A ação foi também uma oportunidadepara troca de experiências

Participaram no curso mais de duasdezenas de sócios

dor do Pelouro da Formação, enquanto o en-cerramento ficou a cargo de Fernando Martins,Vice-Presidente da Mecodec e elemento do Pe-louro da Formação.

Nas breves intervenções que proferiram, ambosdestacaram a importância destas ações e aborda-ram, juntamente com os participantes, os comple-xos problemas com que os bancários se confron-tam nos dias de hoje, sublinhando a importância deuma forte união e coesão em torno do SBSI.

Foi dado um enfoque particular à situação quese vive no BCP, tendo sido evidenciado que o Sindi-cato tudo fará para salvaguardar o maior númerode postos de trabalho.

A acompanhar esta iniciativa estiveram tambémpresentes os membros dos Secretariados Regionaisde Faro e Portimão.

Novas ações

Região Data Local Curso DestinatáriosLisboa 2 e 3 novembro Auditório Centro Clínico Compliance Sócios Secções de EmpresaLisboa 9 e 10 novembro Sede SBSI Compliance Sócios Secções de EmpresaLisboa 16 e 17 novembro Sede SBSI Compliance Sócios Secções de EmpresaVila Nova de Milfontes 16 e 17 novembro Vila Nova de Milfontes Liderar equipas Beja e sócios dos concelhos de Grândola, Santiago Cacém e SinesMadeira 30 novembro e 1 dezembro Funchal Compliance Sócios da Secção Regional do Funchal

12 | O Bancário I 31 outubro I 2013

ENTREVISTA FORMAÇÃO

12 | O Bancário I 31 outubro I 2013

Diretor-geral do IFB defende aposta na formação

"Crise induz maiores exigências

Ao fim de mais de trêsdécadas de formação

na área financeira,o Instituto de Formação

Bancária continuaa ser procurado

por instituições e alunos,confiantes na qualidade

dos seus cursos.Luís Vilhena da Cunha,

diretor-geral do IFBe Presidente da Direção

do Instituto Superiorde Gestão Bancária, explica

que a situação atualda banca traz mais

desafios e exigetrabalhadores melhor

preparados

O Bancário - O IFB desenvolve a sua ativi-dade desde 1980. Passadas mais de três dé-cadas, como avalia a ação do Instituto?

Luís Vilhena da Cunha - A atividade do Insti-tuto de Formação Bancária (IFB) é e sempre foidirigida às necessidades próprias dos bancos edos bancários. Assim, ao longo dos anos da suaexistência, o IFB tem criado as estruturas e ado-tado as metodologias pedagógicas mais ade-quadas aos programas exigidos por aquelas ne-cessidades. São exemplos disto o desenvolvimen-to do ensino à distância, tanto em base-papelcomo através de uma plataforma de e-learning,a criação de conteúdos ajustados à atividadebancária para todos os níveis da profissão, desdeo inicial até ao mais desenvolvido, o lançamentode programas de certificação profissional, e,mesmo, a instituição de cursos de preparação decandidatos à banca.

Posso dizer que a avaliação da atividade doIFB que é feita pelos bancos e pelos bancários éextraordinariamente positiva, em consequência,principalmente, da sua adequação, atualidade eoportunidade, assim como da flexibilidade que

INÊS F. NETO

lhe permite uma efetiva colagem à realidadesem prejuízo da qualidade.

O IFB e o seu instituto-irmão, o Instituto Su-perior de Gestão Bancária (ISGB), pertencem àAssociação Portuguesa de Bancos (APB) e têmcomo objeto social central a disponibilizaçãoaos bancos associados da APB e, subsidiariamen-te, às restantes empresas do setor financeiro, demeios de desenvolvimento dos seus recursoshumanos, complementando, dessa forma, asestruturas internas dessas instituições nos do-mínios da formação profissional e do ensinosuperior especializado nas áreas próprias da ban-ca. Este desiderato tem sido cumprido.

P - Ser bancário hoje é substancialmentediferente do que era no passado. O IFB temadaptado a formação ministrada à evoluçãoverificada?

R - É muito mais exigente do que no passado,em consequência não só da sofisticação dos ins-trumentos financeiros e das operações comotambém das imposições da legislação e da regu-lamentação aplicáveis à atividade do setor. Além

disso, os próprios clientes são hoje mais esclare-cidos e, assim, mais exigentes no seu relaciona-mento com as instituições bancárias.

Estas circunstâncias são obviamente tidas emconta pelo IFB que, em consequência, tem feitoos ajustamentos necessários nos seus programase conteúdos, visando o aprofundamento dosconhecimentos técnicos e o aumento das com-petências comportamentais dos formandos.

Novos desafiosformativos

P - Até que ponto a situação que a bancaportuguesa atravessa tem condicionado e/oulimitado a ação do IFB?

R - A crise que o País atravessa tem postomuitos novos desafios a todas as empresas, in-cluindo os bancos. Esses desafios originam ne-cessidades de formação específicas que o IFBdeteta e às quais procura responder com novoscursos. Tem havido uma boa aceitação por partedos bancos e dos bancários relativamente a essesnovos programas.

O Bancário I 31 outubro I 2013 | 13O Bancário I 31 outubro I 2013 | 13

na preparação profissional"

Uma das suas consequências da crise no setorbancário, em Portugal e nos outros países euro-peus, é o aumento da concorrência entre as ins-tituições, o que induz maiores exigências na pre-paração profissional dos respetivos emprega-dos. Isto também é percecionado pelos bancáriosmais atentos, o que os leva a procurar, de motupróprio e sem prejuízo das iniciativas formativasdas respetivas entidades patronais, o aperfeiçoa-mento profissional através da frequências decursos do catálogo do IFB e do ISGB.

P - A formação profissional é encarada,não raras vezes, como um "custo" e nãocomo um "investimento". Em sua opiniãoesta visão existe nas instituições de créditoportuguesas?

R - Pelos motivos que já referi, a crise atualfez aumentar a importância da formação pro-fissional como instrumento estratégico da ges-tão dos recursos humanos. O que eu verificoconstantemente é que os bancos portuguesestêm perfeita consciência disto e atuam em con-formidade, isto é, as instituições de crédito em

boa e na delegação do Porto, destinam-se atransmitir conhecimentos essenciais sobre áreasimportantes da atividade bancária e financeira.Constituem uma alternativa para quem não pos-sua o 12.º ano ou necessite de completar o seuprocesso de RVCC (Reconhecimento, Validaçãoe Certificação de Competências).

Com o IEFP temos uma parceria, que está aentrar no seu 22.º ano de existência, para a rea-lização de cursos de formação em alternância,em Lisboa e no Porto. Designam-se em "alter-nância" porque incluem formação em sala e for-mação em contexto de trabalho. Trata-se de umprojeto de grande sucesso destinado a jovensque pretendem vir a ser bancários. Este curso deTécnicas e Operações Bancárias (TOB) tem a du-ração de três anos e confere, simultaneamente,uma certificação escolar (12.º ano) e uma certi-ficação profissional em banca (nível 4). A esma-gadora maioria (mais de 90%) dos quase 2.200diplomados com o curso TOB encontraram em-prego, principalmente no setor bancário mastambém em outros setores de atividade econó-mica

P - A vocação do ISGB é orientada para licen-ciaturas e pós-graduações. A percentagem debancários que frequentam os cursos é elevada?

R - O ISGB tem duas licenciaturas (em GestãoBancária e em Gestão e Sistemas de Informação), evárias pós-graduações e cursos para executivos.Dado, por um lado, os regimes utilizados (ensinopresencial e ensino à distância, horário laboral ehorário pós-laboral), e, por outro lado, os temasdos cursos, a atividade do ISGB é totalmente ade-quada não só a quem pretende formar-se em áreasligadas à atividade bancária e financeira como tam-bém aos que, já estando a trabalhar no setor fi-nanceiro ou noutro, pretendem aumentar as suascompetências técnicas e profissionais. A percenta-gem de alunos do ISGB que são trabalhadores-estu-dantes é superior a 80% (a maioria bancários), o queprova bem que as características deste instituto su-perior vão ao encontro de quem quer aliar o desem-penho de atividade profissional ao aumento do seustock de conhecimentos. Contudo, há também alu-nos que vêm diretamente do ensino secundário eque são estudantes a tempo inteiro. A taxa de empre-gabilidade dos licenciados do ISGB é elevada.

Portugal continuam a considerar a formaçãocomo um investimento indispensável, mantendoníveis adequados de atividade neste domínio.

Elevadaempregabilidade

P - O IFB aposta, também, na FormaçãoModular Certificada. Quer falar-nos um pou-co sobre esta área, designadamente no inte-resse que a mesma pode ter para os jovens?

R - O IFB mantém parcerias importantes comentidades oficiais. É o caso, por exemplo, doPOPH (Programa Operacional Potencial Huma-no), do QREN, e do IEFP (Instituto do Emprego eFormação Profissional).

O POPH tem apoiado a realização de UFCD(Unidades de Formação de Curta Duração), de50 horas cada, vocacionadas para o desenvolvi-mento escolar e profissional de pessoas desem-pregadas ou empregadas mas que querem au-mentar as condições de evolução nas respetivascarreiras. Estes cursos, designados "FormaçãoModular Certificada" e que realizamos em Lis-

P - O IFB desenvolve parcerias com congéne-res internacionais?

R - O IFB é membro de algumas associações inter-nacionais. Dessas, a mais importante é a EBTN (Eu-ropean Banking and Financial Services Training Associa-tion, A.i.s.b.l.), com sede em Bruxelas. O IFB foi umdos fundadores desta associação, há mais de 20 anos,e participa ativamente na sua atividade, integrandoprojetos internacionais de desenvolvimento técnico--pedagógico. O primeiro presidente da EBTN foi oentão diretor-geral do IFB. Atualmente eu sou mem-bro do Board of Directors da EBTN.

Neste momento o IFB participa em quatro da-queles projetos, nos quais entram também institu-tos de formação bancária de vários países europeus.Os avanços obtidos como resultado deste tipo deatividade repercutem-se positivamente no aper-feiçoamento das técnicas e metodologias utiliza-das pelo IFB.

O IFB também tem executado projetos de pres-tação de serviços de formação em vários paíseseuropeus e africanos. Em África, tem crescido mui-to a procura dos nossos cursos, principalmente emAngola, em Cabo Verde e em Moçambique.

Setor mantém interesse

P - Não acha que os cada vez mais fre-quentes redimensionamentos dos quadros depessoal na banca portuguesa podem ser sus-cetíveis de causar algum desinteresse na for-mação profissional e/ou académica nestaárea?

R - Acho que não. Relativamente à prepara-ção académica, por mais dura que seja a crise,ela não vai durar sempre e há que obter a prepa-ração necessária à inserção ou à progressão pro-fissional. Além disso, os cursos do ISGB interes-sam à banca mas também aos clientes da banca,pelo que há procura de profissionais com estascompetências em vários setores de atividade eco-nómica. Aliás e apesar da crise, os bancos nãodeixaram de fazer recrutamento, se bem que emmuito menor escala do que anteriormente.

No que respeita à formação profissional, epelas razões que já referi, assiste-se à manuten-ção de procura nas áreas mais relacionadas comas novas exigências criadas pela crise e pelas alte-rações regulatórias.

LUÍS VILHENA DA CUNHA

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JUVENTUDEINÊS F. NETO

O Bancário I 31 outubro I 2013 | 15

TEMPOS LIVRESPEDRO GABRIEL

Karting

Vitória abençoada para José Luís FelicianoO triunfo nesta

última prova sorriua Octávio Rodrigues,

mas na classificação geralfoi José Luís Feliciano

a arrecadar o troféu

A final do Sul e Ilhas do XVI Campeonato Interban-cário de Karting realizou-se no dia 5 de outubro,

em Fátima, onde o equilíbrio entre os concorrentesesteve novamente em evidência, à semelhança do quetinha ocorrido nas cinco provas que constituíram aprimeira fase.

O mais rápido no circuito de Fátima foi Octávio Ro-drigues, que alcançou 15 pontos. Na segunda posiçãosurgiu Paulo Alexandre Pires, com 13 pontos, ao passoque o terceiro lugar ficou para Nuno Pousadas, com 11.José Luís Feliciano terminou na quarta posição, com 9pontos, e João Pedro Faria na quinta, com 7.

Em terra abençoada, o quarto lugar alcançado porJosé Luís Feliciano acabou por ser suficiente para queeste se sagrasse campeão do Sul e Ilhas, terminandocom um total de 35,25 pontos.

João Pedro Faria, com uma soma de 25 pontos,terminou no segundo lugar, enquanto Carlos Manuel

Gonçalves ficou com a medalha de bronze, mesmo nãotendo pontuado nesta última prova. Já Paulo Alexan-dre Pires e António Manuel Silva terminaram amboscom 24,25 pontos e garantiram a quarta e quintaposições da geral, respetivamente. Com a vitória emFátima, Octávio Rodrigues terminou na sexta posição,com 23,75 pontos.

O novo campeão do Sul e Ilhas, José Luís Feliciano,da UNICRE, vê assim premiada a regularidade que mos-trou durante toda a prova, onde conquistou três vitó-rias em sete corridas possíveis.

O piloto liderou a lista de concorrentes do SBSI àfinal nacional, que se realizou a 19 de outubro, emViana do Castelo, e da qual daremos conta no próximonúmero da Revista Febase.

A comissão organizadora deste campeonato foicomposta por Manuel Camacho, António Ramos, JoãoToscano e João Cordeiro.

Meia-final bem disputada

Os concorrentes que participaram na final do Sul eIlhas obtiveram a respetiva qualificação através de umameia-final, que se disputou a 28 de setembro.

No kartódromo de Campera, o primeiro a ver agi-tada a bandeira xadrez foi José Luís Feliciano, que assimamealhou 17 pontos, essenciais para a consagraçãofinal do piloto como campeão. Na segunda posiçãoficou Alcínio Calhandro, com 15 pontos, os mesmosque Carlos Manuel Gonçalves, que assim garantiu oúltimo lugar do pódio. António Faria Silva foi quarto,com 13 pontos e João Faria, com o quinto lugar,somou 11 pontos que viriam a ser determinantes nasua subida ao 2.º lugar da classificação final.

Pesca de Alto Mar

Mais oito concorrentesapurados

Com a realizaçãodas terceira e quarta eliminatórias,

são já 16 os apurados paraa meia-final do campeonato

O 28.º campeonato interbancário de pesca de altomar conheceu mais duas eliminatórias, que se rea-

lizaram no dia 12 de outubro e garantiram o apura-mento para a meia-final a mais oito concorrentes.

A bordo da embarcação "Behur", do Mestre MiguelSena, Carlos Alberto Antunes (Unicre) foi o pescador maisfeliz, obtendo 3.630 gramas de pescado e terminandoassim no primeiro posto. Policarpo César Viegas (CGD) foisegundo, com 2.780 gramas, apenas mais 210 que oterceiro classificado, Paulo Teixeira Oliveira (Unicre). O

último lugar de apuramento ficou para Luís ManuelFerreira (Santander Totta), que atingiu 1.930 gramas.

A quarta eliminatória foi mais equilibrada, tendosido disputada a bordo da embarcação "Roaz do Sado",do Mestre Jorge Sena. João Lima Canaverde (Millen-nium bcp) foi o vencedor, com 1.970 gramas pesca-das, seguido de muito perto por Camilo Lopes Santos(Montepio Geral), que atingiu as 1.890. Luís BentoCosta (CA) foi terceiro, com 1.480 gramas enquanto,Ricardo Lindengrun (Montepio Geral) fechou as contasdo apuramento, com 1.300 gramas.

Estes oito concorrentes juntam-se a outros tantosque obtiveram o apuramento no primeiro dia de pro-va. A quinta e última eliminatória, da qual daremosconta dos resultados no próximo número, realizou-sea 26 de outubro.

A regularidade de José Luís Felicianovaleu-lhe a vitória

De referir ainda que a organização do campeonatoestá a cargo da Secção Sindical Regional de Setúbalcom o apoio do Pelouro dos Tempos Livres do SBSI.

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TEMPOS LIVRESPEDRO GABRIEL

Golfe

Jorge Gomese José dos Reis

triunfamnos AçoresOs dois golfistas foram

os mais fortes nas respetivascategorias e têm lugar

marcado na final nacional,a realizar no dia 16

de novembro em Pontede Lima

Festa do porco em Ferreira do Zêzere

O Centro de Fériaspreparou um programa

especial que convidaa participar numa

das mais antigastradições portuguesas:

a festa do porco

Se está a pensar juntar um grupo de amigos parauma reunião inesquecível então o Centro de

Férias e Formação do SBSI tem um programaideal. Escolha um fim de semana, entre outubroe fevereiro de 2014 e vá até Casal do Zote, emFerreira do Zêzere, para a verdadeira festa tradi-cional do porco. São três dias em que os partici-pantes terão oportunidade de desfrutar das pai-sagens, do sossego e da boa comida que caracte-rizam a região.

O Centro de Férias preparou um programa espe-cial que começa sempre à sexta-feira, com a entrada

nas instalações a partir das 14h00. À noite o jantarserá em bufete.

No sábado, e já depois da matança do porco, o almoçoserá composto por grelhados do próprio animal acompa-nhados com queijos, enchidos e vinhos da região. A músicatradicional do acordeão animará o repasto.

Depois de um descanso merecido, por volta das20h30 será servido um jantar regional dançante,composto por caldo verde, bacalhau com broa outranches de pescada com arroz de grelos da época.

No domingo, os participantes podem realizarum passeio pedestre, ao longo de três quilómetros

O 5.º torneio de golfe dos Açores realizou-se nodia 21 de setembro, no campo de golfe da Ilha

Terceira, e contou com a participação de dez joga-dores: seis da área do secretariado de Angra doHeroísmo e quatro da área de Ponta Delgada.

Na categoria Gross, José dos Reis (BESA/Angra doHeroísmo) alcançou 21 pontos, o que lhe garantiua primeira posição. Osvaldo Borges (BPI) e JoãoSilva (CA), ambos de Ponta Delgada, terminaramem segundo e terceiro, respetivamente, e em igual-dade pontual, com 17 pontos.

Nesta competição estiveram presentes GilbertoPacheco, do secretariado de Ponta Delgada, e An-tónio Ramos, pelo Pelouro dos Tempos Livres doSindicato.

O vento forte que se fez sentir condicionou aprática da modalidade, mas ainda assim foi possívelassistir a partidas de grande qualidade – semprealicerçadas num espírito de forte camaradagem esaudável rivalidade – o que veio a refletir-se naclassificação final.

Na categoria Net, a vitória sorriu a Jorge Gomes(CEMAH), que obteve 35 pontos, logo seguido porMarco Monteiro (CA), com 34, e Roberto Gomes (CGD),com 33, todos oriundos de Angra do Heroísmo.

Os golfistas açorianos, acompanhados pelos responsáveis do Sindicato

A necessidade depreservar as várias partesdo animal está na origemdesta tradição

antecedendo o almoço onde será servido um ape-titoso cozido do porco.

O preço por pessoa em quarto duplo é de 85€

e as inscrições estão abertas a todos os sócios dossindicatos da Febase e da UGT. Para a realizaçãodeste fim de semana terá de existir um númeromínimo de 50 participantes.

Pedidos de informações e reservas podem serfeitas para o Centro de Férias e Formação atravésdos seguintes contatos:

Tel. 249360200; Fax. 249360290;E-mail: [email protected]

O Bancário I 31 outubro I 2013 | 17

Otorneio de outono do SBSI foi criado com oobjetivo de manter os sócios participantes ativos e

cativar novos adeptos, contribuindo assim para fazer aponte entre o último campeonato nacional e o próxi-mo. A adesão a esta primeira edição, que teve lugar dia13 de outubro no Centro de Bowling da Beloura, foibastante positiva, com a participação de 38 concor-rentes – prova de que esta modalidade continua asuscitar bastante interesse.

Apesar da presença de muitas caras novas, a vitóriasorriu a um veterano. Rui Duque, do Banco BPI, nãodeu qualquer tipo de hipóteses à concorrência, ven-cendo todos os adversários que defrontou e conse-guindo ainda fazer história.

Bowling

Rui Duque conquista 1.º torneio de outonoMuitas caras novas

participaram na prova maso veterano

concorrente do Banco BPIesteve irrepreensível e foi

dele a vitória final

Futsal veteranos

Calendário definido

Quinze equipas alimentamo sonho de levantar a taça.Em Lisboa, as duas primeirasjornadas já se realizaram,com o Millennium bcpcomo instituiçãomais representada

O sorteio do 14.º torneio interbancário de futsalpara veteranos realizou-se no dia 14 de outubro,

na sede do SBSI. Sete equipas de Lisboa, três dos Açorestrês, da Madeira, uma de Setúbal e uma de Évora, vãoentrar em campo com a esperança de virem a suceder àUniteam (Setúbal), vencedora da edição do ano transato.

Na área de Lisboa, todas as equipas defrontam-seentre si sendo que o pontapé de saída já foi dado com

a realização das duas primeiras rondas. A primeira de-correu no dia 18 de outubro, com os seguintes jogos:GDCTU (Unicre) - Krakes do Kintal (Millennium bcp),BCP Foot Vet (Millennium bcp) - Leopardos (BES) eClube GBES (BES) - Fapoc Vet (Millennium bcp). Aequipa Portugais (BdP) folgou nesta ronda.

Na segunda jornada, disputada no dia 25 deoutubro, a Portugais estreou-se na competição aodefrontar o BCP Foot Vet, enquanto que o ClubeGBES mediu forças com os Krakes do Kintal. Porfim, Fapoc Vet e Leopardos jogaram entre si com aGDCTU a descansar nesta jornada. Daremos contade todos estes resultados e respetivas crónicas emfuturas publicações.

De referir que todos os jogos têm lugar no pavi-lhão da Caixa Geral de Depósitos, situado na RuaAlfredo da Silva (Boa-Hora).

O calendário completo, com os horários das partidase os delegados de cada equipa encontram-se disponíveispara consulta no sítio do SBSI em http://www.sbsi.pt

A comissão organizadora é composta por Ma-nuel Camacho, António Ramos, Armando Pardal,Feiteira Lopes e José Vidigal.

Duque alcançou a proeza de concretizar 10 strikesseguidos, atingindo a marca de 277 pinos e batendo omáximo em provas oficiais do SBSI. No total das oitopartidas disputadas, Rui Duque derrubou 1592 pinos, oque dá a impressionante média de 199 pinos por partida.

Na segunda posição terminou Helena Lourenço (Uni-cre), com 1365 pinos e uma média de 170,6 por jogo,enquanto Pedro Pêla (BdP), com 1412 pinos e umamédia de 176,5, obteve o terceiro lugar. Amável Louren-ço (Unicre) ficou na quarta posição, com 1171 pinosderrubados e uma média de 167,3 pinos por encontro.

Este torneio marcou a estreia de um novo regula-mento. O sorteio direto entre os jogadores ao longo daprova foi bem acolhido por todos, que mostraramdisponibilidade em participar em edições futuras.

Destaque ainda para a cerimónia de entrega dosprémios que antecedeu um animado almoço-conví-vio entre os participantes.

O próximo campeonato interbancário de bowlingrealizar-se-á a partir de fevereiro de 2014, estando já aser preparadas muitas surpresas. Fique atento às inscri-ções, pois o número de vagas é limitado.

O vencedor Rui Duque(ao centro), rodeado por HelenaLourenço e Pedro Pêla,que conquistaram os segundoe terceiro lugar, respetivamente

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Bancário biografa José Luciano de CastroSócio do SBSI e bancário

reformado, Manuel M.Cardoso Leal publicou

"José Luciano de Castro.Um Homem de Estado",

tema da sua tesede Mestrado

Manuel M. Cardoso Leal é um bancário refor-mado com formação em Economia e uma

pós-graduação em Integração Europeia. Mas a suapaixão sempre foi a História Contemporânea, e nessaárea obteve em 2011 o grau de mestre pela Facul-dade de Letras da Universidade de Lisboa. "JoséLuciano de Castro. Um Homem de Estado", agora

lançado em livro (Edições Colibri), corresponde àsua dissertação.

A obra é um estudo biográfico de José Luciano deCastro, uma figura importante do Portugal oitocen-

tista que influenciou a evolução política, ideológica,social, institucional e económica do País.

Considerando o biografado "um homem de ummundo novo" e uma "figura política central noPortugal do seu tempo", o autor relata não só avida e obra do líder da esquerda monárquica como,através dela, insere o leitor na História do País na-quela época e lhe dá a conhecer o que foi a monar-quia liberal ou constitucional, de que José Lucianode Castro foi uma figura fulcral.

Para Manuel M. Cardoso Leal, o político "foiprovavelmente o parlamentar português mais pre-coce e o de maior longevidade". A verdade é que ocarismático chefe do Partido Progressista desdecedo participou em reformas e durante nove anospresidiu a vários governos.

O livro acompanha o percurso pessoal de JoséLuciano de Castro, analisa as suas intervenções nasprincipais questões e traça o seu perfil político.

José Miguel Sardica, historiador e professor da fa-culdade de Ciências Humanas da Universidade Católi-ca, assina o prefácio, no qual destaca que a obra "resga-ta de um injusto esquecimento" um dos "maiorais davida política portuguesa do século XIX".

Manuel M.Cardoso Leal

Capa do livro sobre o político da monarquiaconstitucional

O Bancário vai dedicar uma página da revistaaos talentos dos associados. Poemas, pequenos

contos ou desenhos poderão ser publicados

Muitos são os sócios do Sindicato cujas aptidões vãoalém do conhecimento exigido para a prática profissio-

nal. Escrevem livros, de que vamos dando conta na revista;dedicam-se à fotografia, como se verifica na participaçãomaciça no concurso FotoFebase; ou produzem magníficaspeças artísticas, bem patentes nas exposições anuais doscursos promovidos pelo GRAM.

Outros há com talento mas sem oportunidade de parti-lhá-lo com um universo mais vasto que a família e amigos,e que fazem chegar à Redação de O Bancário o seu desejo depoder publicar o fruto da sua arte na revista, expondo-o àapreciação dos colegas.

Para responder a esses muitos pedidos, o Conselho Edito-rial de O Bancário decidiu passar a incluir, em algumasedições da revista, uma nova rubrica: Talento à prova.

Trata-se de uma página em que serão publicados poe-mas, pequenos contos e desenhos da autoria de associadosdo SBSI.

A seleção das obras enviadas pelos bancários reger-se-ápor critérios editoriais. Como a página será partilhada porvários autores – nunca se publicará um único trabalho –um fator importante é o tamanho da obra, pelo que seaconselha poder de síntese.

Os trabalhos a publicar poderão ser enviados por email([email protected]) ou por correio para a sede do SBSI.

O desafio está lançado. O Bancário aguarda a prova daimaginação dos sócios!

Talento à prova

Iniciativa

TEMPOS LIVRESINÊS F. NETO

O Bancário I 31 outubro I 2013 | 19

20 | O Bancário I 31 outubro I 2013

TEMPOS LIVRESELSA ANDRADE

SBSI lança iniciativa Convívio com ArteUma exposição,

um concerto, uma peçade teatro, uma coleção…

são algumas das propostasda nova iniciativa

do Sindicato "Convíviocom Arte". A primeira

tem lugar em novembroe é uma visita à Casa-Museu

Dr. Anastácio Gonçalves.As inscrições estão abertas

até dia 11

Muitas vezes ouvimos falar de atividades cultu-rais - como uma exposição de pintura, um

espetáculo, a coleção de um museu… – e preten-demos lá ir. Mas o tempo vai passando, compro-missos quotidianos ganham prioridade e a preten-são fica esquecida ou à espera de oportunidade.

O SBSI quer contribuir para resolver essas situa-ções e nesse sentido criou a iniciativa "Convíviocom Arte", através da qual vai organizar visitas comdia e hora certos, permitindo aos sócios convive-rem sob o excelente pretexto de uma atividadecultural – e em vez da solidão de uma visita indivi-dual podem trocar impressões entre si.

O objetivo é proporcionar aos participantes umaoportunidade de conhecer alguns dos tesouros artís-ticos nacionais, alguns dos quais praticamente des-conhecidos ou pouco frequentados pelo público.

As visitas organizadas pelo Sindicato terão amais-valia de, sempre que possível, serem acom-panhadas por um responsável do local a visitar, quefará uma visita guiada, explicando o que está por trásdo visível, ajudando na sua leitura, contando porme-nores ligados a um autor ou à sua obra. A isso acresceainda uma redução no preço geral.

E porque não se pretende uma concentraçãonum único género artístico, o programa de "Con-vívio com Arte" procurará diversificar as propostas,da pintura à música, da fotografia ao teatro, dosmuseus às manifestações populares.

O "Convívio com Arte" terá sempre três preo-cupações: abranger diferentes preferências cul-turais, abarcar sócios no ativo e reformados, e pro-por ações gratuitas ou com preços acessíveis.

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves é a primeira

Num intervalo ou ao fimde semana

E precisamente para incluir nesta iniciativabancários no ativo e reformados, pretende-seencontrar horários que permitam a participaçãode todos.

Por isso está pensada a promoção de visitasrápidas à hora do almoço, propostas simplesque permitam a quem está a trabalhar na suahora de refeição comer qualquer coisa e aindausufruir de uma "escapada" cultural que enri-quecerá o seu dia. Ou sair do banco e acompa-nhar o grupo do SBSI numa ação antes de seguirpara casa. Mas, obviamente, estão igualmenteabertas a sócios reformados.

As visitas mais demoradas, e também maiscompletas, serão deixadas para o fim de semana,proporcionando a todos os sócios um dia dife-rente com a família e amigos.

Início na Casa-Museu

O local eleito para a primeira iniciativa de "Con-vívio com Arte" é a Casa-Museu Dr. Anastácio Gon-

çalves, ao Saldanha (em frente à Maternidade Alfre-do da Costa).

Estão organizadas duas visitas distintas: a pri-meira, agendada para 20 de novembro, às 12h30,tem a pertinente designação de "20 minutos comarte" e compreende uma visita à Casa-Museu domédico e colecionador de arte que fez do ateliê dopintor José Malhoa a sua residência e repositóriodas obras adquiridas. O preço por pessoa é 1€.

A segunda está marcada para sábado, dia 23 denovembro, às 15h00. Durará cerca de uma hora emeia e, além da visita à Casa, inclui informaçõesdetalhadas sobre o Dr. Anastácio Gonçalves, expli-cações sobre as principais obras das suas três cole-ções – pintura, mobiliário e porcelana, todos comobras de assinalável importância artística – e odesvendar de pormenores pouco conhecidos sobreo homem e as peças. Esta visita custa 3€.

Ambas as visitas serão acompanhas por um téc-nico da Casa-Museu, responsável por prestar todosos esclarecimentos.

Os interessados em participar deverão inscrever-seaté dia 11 de novembro na Secção Administrativa doSindicato, através do email [email protected] oudo telefone 213 216 009/12.

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves

O Bancário I 31 outubro I 2013 | 21

Vendem-se casas

Torres da Bela Vista – T1 com 61m2 (metro à porta). T: 964714990

S. João do Estoril – ou arrenda-se - T2, 60 m2, em condomínio compiscina, a 600 metros da estação da CP. T: 969159315

Monte da Caparica – T3 como novo, 2 casas de banho, arrecadação eparqueamento. Vista panorâmica para o rio, Ponte 25 de Abril, Lisboa eSerra da Arrábida. Perto de hospital, universidade, biblioteca e piscina.T: 968987350

Cascais – centro de Carcavelos - T1, construção de 1998, 1.º andar,elevador e 2 varandas. Frentes para a rua principal. Preço € 109.000.T: 963575609

Massamá-norte – T2+1 (duplex), suíte com closet, 3 casas de banho,sala com lareira e recuperador de calor, 1 parqueamento. Impecávelestado de conservação. T: 917838857

Lisboa – T3, 1.º andar com 60 m2, junto ao Chiado, cozinha, WC,corredor, despensa e pequeno terraço, em prédio c/telhado novo eimpermeabilizado, em ambiente sossegado. T: 968600793 (a partirdas 20h00)

Costa de Caparica – T1, kitchenette, casa de banho, arrecadação, eleva-dor, edifício com 12 apart.º a 3 min. da praia, com vista de mar.T: 962590716

Linda-a-Velha – T2, edifício com 8 apart.º na Av.ª Carolina Michaelis.T: 962590716

Ilha da Armona – Olhão - Casa n.º 500 . T: 934337307

Diversos

Vendo – Carrinha Renault 4 GTL 1988, 100% original a quem gostede clássicos ou queira utilizar todos os dias. T: 917847211

Vendo – Diversas armas de caça a quem tenha documentos em dia.T: 917847211

Vendo – Aparelho marca Sennheiser para ouvir rádio ou televisãosem perturbar os outros. Também para quem tem falta de audição.T: 913411026

Vendo – Equipamentos completos de mergulho (exceto garrafa), um dehomem e outro de senhora. T: 916034619

Vendo – Bicicleta BT-Twin, 7x3 veloc., selim gel, conta Km. Preço € 80.T: 938327255

Vendo – Lisboa - Renault Megane, diesel de 1500cc, 98.000 Km, de2004. Preço € 6.000. T: 918462443

Arrenda-se – no centro do Funchal - T3, mobilado, transportes à portae comércio. Boas vistas, soalheiro. Preço € 550. T: 964140813

Serviços – Acompanhamento de pessoas idosas durante a noiteaos fins de semana. Preço € 75. T: 914797939

Classificados

Vantagens aos sóciosO Sindicato acaba de celebrar vários protocoloscom empresas que garantem aos nossos associadose seus familiares, beneficiários do SAMS, condições maisfavoráveis:

M a i s i n f o r m a ç õ e s s o b r e d e s c o n t o s a o s s ó c i o s n o w w w . s b s i .pt

Fundação Alentejo

A Fundação Alentejo (entidade proprietária doColégio da Fundação Alentejo), com sede em Évo-ra, na Avenida Dinis Miranda, 116, concede: dispo-nibilidade de vagas no Colégio da FA para criançase jovens, designadamente para a creche, jardim deinfância e 1.º ciclo do Ensino Básico; redução de10% no valor da inscrição e na propina mensal emqualquer das valências do colégio.

Colégio do Centeio

O Colégio do Centeio Ensino Particular, Lda.,com sede em Setúbal, na Rua Melwin Jones, conce-de descontos de 7,5% na mensalidade e de 10% naalimentação (não acumuláveis com outros des-contos).

CompuTEC Informática

A CompuTEC Informática, com sede na Serra daAmoreira, na Rua José Ferreira Pinto Basto, n.º 13 -3.º concede 20% de desconto.

Globalfit

Não + Pelo, com instalações em Faro, no Largo25 de Abril, Praça dos Poetas, Loja 1-A R/C concede25% de desconto por cada zona/sessão realizada.

Livrododia

A Livrododia, Lda., com sede em Torres Vedras,na Praça Machado Santos, n.º 1 a 4 - r/c concede:10% de desconto em todas as compras gerais, ex-ceto em jornais, revistas e cafetaria;

15% de desconto em livros da Livrododia Editores e,em cada ato de compra, oferta de um café ou um chá(estas condições abrangem os agregados familiares,desde que as fichas de todos os elementos estejamassociadas); 10% de desconto em livros escolares e10% do valor total da fatura de livros escolares emvale para abater na compra de material escolar; todasas encomendas de livros escolares devem ser sinaliza-das nos seguintes valores (por aluno): 15€ (do 1.ºao 4.º ano); 100€ (do 5.º ao 12.º ano); 60€ (no

caso de, num agregado familiar, existirem duas oumais encomendas do 5.º ano ao 12.º ano).

Altis Hotels

O Altis Hotels, com sede em Lisboa, na Rua Cas-tilho, 11 concede desconto de 10% sobre a melhortar i fa do dia (BAR) disponível no s i tewww.altishotels.com

O Nauta

O Nauta - Escola de Navegação de Recreio, comsede em Olhão, na Rua Prolongamento da Rua 1.ºde Janeiro, n.º 11 r/c, concede 10% de descontosobre o preço de tabela em aulas práticas e teóricaspara cartas de marinheiro, patrão local, patrão decosta e patrão de alto mar.

Contactos: Tel - 289 721 893; fax - 289 721 893email: [email protected] / www.onauta.com

Fonseca & Padeiro

Fonseca & Padeiro - Móveis e Eletrodomésticos,Lda., com sede em Lisboa, na Alameda MahatmaGandhi, 16-A, concede orçamentos e deslocaçõesgrátis; descontos em pronto pagamento: 15% emtodo o mobiliário, cortinados, colchões e móveispor medida; 10% sobre o preço de tabela nos ele-trodomésticos. Atendimento em casa do cliente ouna loja e fora do horário, bastando apenas umamarcação prévia.

Vodafone

A Vodafone Portugal, com sede em Lisboa, naAv. João II, lote 1.04.01, 8.º piso, Parque das Na-ções, concede condições particulares de prestaçãodo Serviço Vodafone TV Net Voz.

Jazzy Life Club

O Jazzy Life Club, com sede em Lisboa, na Av.General Norton de Matos, 25-A, concede condiçõesespeciais de preços, particulares da categoria decliente empresa, e de acordo com as condiçõescomerciais em vigor.

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«Tempo Livre» 358

Palavras-cruzadas

Ano XIX Prazo para respostas: 30 . novembro . 2013

HORIZONTAIS: 1 - Total; Rosto. 2 - Émulo;Aliada. 3 - Acre; Vazios. 4 - Muitos; Remoinho deágua; Altar cristão. 5 - Sono [infant.]; Erguer.6 - Palanque. 7 - Público; Símbolo da prata. 8 - Ponha;Asa; Segui. 9 - Burra; Queimar. 10 - Folgas; Velhice.11 - Chão; Rasoira.

VERTICAIS: 1 - Ramalhete; Pontas aguçadas. 2 - Macaco;As mãos. 3 - Que tem o feitio de ovo; Acontecimento.4 - Abismo; Prática habitual; Antiga porcelana do Ori-ente. 5 - Alguma coisa; Único. 6 - Olaré. 7 - Símbolo docálcio; Juntar. 8 - Patrão; Partida; Graúda. 9 - Ricalha-ço; Cóleras. 10 - Presentemente; Agregada. 11 - Guar-necer de asas; Governa.

Cruzadas-mistas

Música...

Manuela Martingo, OeirasA sortear: Vieram como Andorinhas de William Maxwell, edição Sextante Editora.

Divisão

Dicionários adotados: da Língua Portuguesa 2010 e dos Verbos Portugueses, da Porto Editora.

Problema 358

A sortear: À Caça do Diabo de Tim Butcher,edição Bertrand Editora.

"É na idade da ambição que se prova a têmpera dos homens."José de Alencar, escritor brasileiro (1829-1877)

A sortear: Uma Questão de Fé de Jodi Picoult,edição Civilização Editora.

PassatempoEMANUEL MAGNO CORREIA

São 25 osnomes deinstrumentosmusicaisque estãono quadro.Com as oitoletrassobrantesformaráum outro.- Qual é?

Horácio Abreu Gomes, FunchalA sortear: Contos de Vampiros, edição Porto Editora.

Cruzandoos 48 gruposdados eavivandoas letras,e n c o n t r a r áum provérbio.

4A, 62 • 1U4, 2U9, 3T2, 3U5, 458, 4D4, 8T6, A94, L65 • 138G, 2H13,34E5, 4A13, 5O1P, 62T8, 68A4, 69D9, 6C23, 7T24, 9P81, E593, O568,R96E • 2M731, 45R2O, 547O2, 58O35, 5C59O, 68D17, 734U5, 84U98,85E12, 89O31, E6381, L75H4, M6516, U13B9 • 14B137, 18O941,1O35E6, 46R79D, 4G293E, 4O64U7, 72R382, 76T91U, 9E67T8.

Literatura

Com todas as letras ínsitas na tira, forme o nome de um poeta português do séc. XVIII.

João Carlos Carneiro, AmadoraA sortear: Match Point de Woody Allen (DVD).

Grifograma

Transfira as letras dos sinónimos pedidos para agrelha. Depois de preenchida, encontrará umacitação de Santo Agostinho.

Vinícius, PenicheA sortear: Prémio SBSI.

Divida a figuraao lado em4 partes iguais.

O Bancário I 31 outubro I 2013 | 23

Correspondência: Praceta Palmira Bastos, 2 - 1.º F • 2650-153 AmadoraTel.: 21 474 11 21 • [email protected]

Sudoku

As casas vazias devem ser preenchidas com os algarismos de 1 a 9 mas de forma a que cada um dos algarismos surja somente uma vez em cada linha, em cadacoluna e em cada quadrado.

Difícil 234Médio 234Fácil 234

Difícil 235Médio 235Fácil 235

Soluções

Fácil 234Médio 234Difícil 234

(Expressão corrente)Enigma figurado

A sortear: Gigante de Adrián Bíniez (DVD).

Livros de hoje… e de amanhã

Fácil 235Médio 235Difícil 235

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