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Editorial
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Carlos Teixeira
Pres idênc iaPres idênc iaPres idênc iaPres idênc iaPres idênc iaPaços do ConcelhoPraça da Liberdade – LouresTel: 21 982 98 00
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AmbienteAmbienteAmbienteAmbienteAmbienteRua do Funchal, 49 – LouresTel: 21 984 82 00
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Cul turaCul turaCul turaCul turaCul turaRua Fria (Casa do Adro) – LouresTel: 21 984 87 00
Educação/Despor to/JuventudeEducação/Despor to/JuventudeEducação/Despor to/JuventudeEducação/Despor to/JuventudeEducação/Despor to/JuventudeRua Fria (Casa do Adro) – LouresTel: 21 984 87 00
Gestão UrbanísticaGestão UrbanísticaGestão UrbanísticaGestão UrbanísticaGestão UrbanísticaRua Ilha da Madeira, 4– LouresTel: 21 982 99 00
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Tur ismoTur ismoTur ismoTur ismoTur ismoRua Ilha de Porto Santo, 3 – LouresTel: 21 983 93 00
Gesloures Gesloures Gesloures Gesloures Gesloures ––––– Piscinas e Parques DesportivosPiscinas e Parques DesportivosPiscinas e Parques DesportivosPiscinas e Parques DesportivosPiscinas e Parques DesportivosRua António C. Bernardo – LouresTel: 21 982 67 00
LouresParqueLouresParqueLouresParqueLouresParqueLouresParqueRua Combatentes da Grande Guerra, 4 – 1.º – LouresTel: 21 982 17 81
EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS
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Santo António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosLargo Francisco Moraes – Santo António dos CavaleirosTel: 21 988 18 90/1
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FICHA TÉCNICA
DirectorCarlos Teixeira
Director adjuntoJorge Andrew
CoordenaçãoDivisão de Informação e Relações Públicas
RedacçãoSónia Figueiredo
Carlos GomesMiguel Sancho
RevisãoJorge Reis Amado
FotografiaFernando Zarcos
José Branco
Arquivo fotográficoPaula Santos
Isabel MartinsEdite Frazão
Grafismo e paginaçãoAntónio Baldeiras
Montagem e ImpressãoHeska Portuguesa
PropriedadeCâmara Municipal de Loures
Praça da Liberdade2674-501 LOURES
Telefone21 983 80 35
Telefax21 982 02 71
Distribuição gratuitaPeriodicidade: bimestral
Tiragem: 50.000 exemplaresDepósito legal n.º 183565/02
ISSN 1645-5088
Contactos Úteis Propomos para esta edição da “Loures Municipal” uma leituramais prospectiva sobre as questões relacionadas com odesenvolvimento do concelho, numa conjuntura assinalada pornotícias pouco animadoras sobre as verbas previstas pelo Governono PIDDAC regionalizado para 2003.
A construção do hospital – uma aspiração muito antiga daspopulações locais – suscitou um gesto pouco habitual nos dias dehoje: a aprovação pelo executivo municipal, por unanimidade, deuma resolução reclamando do Governo a inclusão de Loures nogrupo da frente dos hospitais a construir no País.
A consensualidade obtida atesta bem a importância do projectopara o desenvolvimento harmonioso e sustentado do concelho.
Um outro tema central da agenda política – a criação da AutoridadeMetropolitana de Transportes – é abordado numa perspectivaintegrada e global, capaz de introduzir racionalidade e massa crítica aum dos maiores problemas com que se confrontam as sociedadescontemporâneas.
Numa análise breve à formatação institucional que a propostado Governo apresenta, não posso deixar de referir, criticamente, asobrevalorização da participação da Câmara Municipal de Lisboaface à Junta Metropolitana e, portanto, às outras câmaras municipais,mesmo reconhecendo a importância relativa da urbe lisboeta.
A harmonia e as sinergias a desenvolver entre a AutoridadeMetropolitana de Transportes e as Autarquias Locais estarãogarantidas, à semelhança do que acontece com outras experiências jáconsolidadas, através da definição prévia do Plano Metropolitanode Transportes e respectivos interfaces (sob a coordenação eresponsabilidade da Autoridade Metropolitana) e da afectação daresponsabilidade, em geral, pela circulação e estacionamento dentrodos aglomerados urbanos, às respectivas câmaras municipais.
Na determinante questão do financiamento, urge encontrar umnovo modelo que, para além das receitas directas geradas pelo própriosistema de transportes e/ou decorrentes de processos específicos decontratualização com o Estado ou as autarquias, integre tambémreceitas provenientes, por exemplo, de beneficiários indirectos daimplantação das infra-estruturas pesadas de transportes, dacomparticipação das receitas fiscais geradas pelo consumo energéticodo parque automóvel na Área Metropolitana de Lisboa, comocompensação pela responsabilidade no congestionamento doespaço urbano e, portanto, pelos respectivos custos sociais.
A ponderação da eventual comparticipação das autarquias nofinanciamento da exploração do sistema não poderá deixar de sertida em conta, atendendo ao nível de dotação de infra-estruturaspesadas de transportes de passageiros e a correspondente qualidadede serviço prestado nos respectivos concelhos.
É imperativo que a Autoridade Metropolitana de Transportesse crie na perspectiva de modernizar o transporte colectivo e deracionalizar o uso do transporte individual e, assim, prestar umrelevante serviço de interesse nacional, na prossecução de uma efectivapolítica de promoção, modernização e coordenação de um sistemade transportes públicos de qualidade na Área Metropolitana deLisboa, em geral, e no concelho de Loures, em particular.
Atendendo à quadra festiva que se avizinha, desejo a todos umBom Natal e um óptimo Ano Novo.
A harmonia e as sinergias adesenvolver entre a AutoridadeMetropolitana de Transportes e asAutarquias Locais estarão garantidas,à semelhança do que acontece comexperiências semelhantes jáconsolidadas, através da definiçãoprévia do plano metropolitano detransportes e respectivos interfaces.
Turismo Turismo
44444 55555
Foram muitos os munícipes quese associaram à sexta edição dascomemorações do Dia Mundial
do Turismo. A festa teve doispalcos – o Passeio Ribeirinho,
em Sacavém, e o LargoMonumental, em Santo Antãodo Tojal – que se engalanaram
para acolher o evento.A Loures Municipal estevepresente, captou imagens e
ouviu as opiniões dosresponsáveis organizativos de
uma festa que é já umareferência no panorama cultural
do concelho.
Fernando MarcosO presidente da Junta de Freguesia
de Sacavém destacou a importância da“aposta que tem de ser feita, do pontode vista turístico, no espaço da foz do rioTrancão, de forma a captar mais pessoaspara esta zona da freguesia.”
Ao vivoA música tradicional portuguesa esteve representada pela actuação de vários
agrupamentos no palco do passeio ribeirinho do Parque do Tejo-Trancão. A banda daAcademia Recreativa e Musical desfilou pelas ruas de Sacavém dando o mote ao iníciodas comemorações.
DesfileMais de 250 participantes vestidos a rigor – representando as classes sociais da
nobreza, clero e povo –, duas dezenas de cavalos devidamente engalanados, juntas debois, ovelhas e burros compuseram o magnífico desfile que marcou as festividadesem Santo Antão do Tojal.
Feira setecentistaÀ moda da época, o Largo
Monumental acolheu a feira setecentistaonde se vendia de tudo um pouco: desdedoçaria, vinho, enchidos, pão, frutos secose mel, até aos trabalhos artesanais feitosao vivo como a cestaria, olaria, arte sacra,talha em madeira, bonecas de trapos,lavores e arranjos florais.
José Júlio MoraisPara o presidente da Junta de Santo
Antão do Tojal “esta é mais umaexcelente iniciativa com êxito assegurado”pois “somente com o devidoaproveitamento do património histórico,arquitectónico e ambiental é que iremosconseguir desenvolver a nossafreguesia”.
Dança e música barrocasA dança e a música característica do
período setecentista não foramesquecidas, causando a natural admiraçãodo público presente.
Outras atracçõesAs centenas de pessoas que passaram pelo Parque do Tejo-Trancão, no dia 28 de
Setembro, puderam assistir aos apontamentos musicais, ao desfile de moda, visitaramos stands de artesanato e participaram nas actividades desportivas radicais ou, no caso dascrianças, na animação infantil. Para o final guardou-se o já tradicional espectáculo piro-musical, um momento muito aguardado por todos e que “eleva” aos céus o encerramentodestas celebrações.
Festa em Sacavém e Santo Antão do TojalDia Mundial do Turismo
Organizado pelo Gabinete deTurismo da Câmara Municipal de Loures,este seminário abordou entre outrastemáticas: políticas e planificação doturismo sustentável; ordenamento eplaneamento turístico; Plano DirectorMunicipal; novas tendências do turismo;mecanismos de financiamento.
Sendo um dos principais sectores daeconomia, o turismo é tido como umaárea que importa discutir e analisarregularmente, de forma a seremencontrados os melhores caminhos parao seu desenvolvimento sustentado.
À luz dos recursos existentes
Integrado nas comemorações doAno Internacional do
Ecoturismo, realizou-se a 14 deOutubro no auditório do Instituto
Português da Juventude, emMoscavide, um seminário
subordinado ao tema «Queturismo para Loures?»
Seminário
Que turismo para Loures?procurou-se sensibilizar investidores,munícipes e empresários para aspotencialidades do território municipal.
A posição geográfica privilegiada deLoures na Área Metropolitana deLisboa, o assinalável potencial turísticoda zona norte do concelho, a excelênciada rede viária e a proximidade doaeroporto da Portela são alguns dosargumentos que fazem do concelho umespaço naturalmente vocacionado parao turismo rural, para o ecoturismo epara o enoturismo, ou não fosse Bucelasuma marca de referência dos vinhosnacionais.
Os presidentes da Câmara e da Junta deFreguesia de Santo Antão do Tojal brindamao êxito das comemorações
Festa do Vinho e das Vindimas Festa do Vinho e das Vindimas
66666 77777
Casal SaloioA Festa arrancou com a já habitual
eleição do casal saloio. Foram quatro pares,representantes de outras tantaslocalidades da freguesia – Bemposta,Bucelas, Vila Nova e Chamboeira. Osseptuagenários José e Deolinda Ricardolevaram para Vila Nova o primeiro lugar.
O centro de Bucelas foi, uma vez mais,pequeno para acolher os milhares de
visitantes que acorreram à Festa doVinho e das Vindimas, que se realizou
entre 11 e 13 de Outubro.Os stands de artesanato e dos produtoresvitivinícolas, as provas das castas locais e
todo o programa de animação culturalque se viveu foram factores mais do quesuficientes para garantir o êxito de uma
festa que já deixa saudades.
Festa do Vinho e das VindimasFesta do Vinho e das VindimasFesta do Vinho e das Vindimas
Desfile etnográficoO cortejo etnográfico é o momento
alto da festa e reuniu, como sempre,centenas de participantes e milhares devisitantes. A qualidade do conjuntoreflecte o rigor imprimido, ao longo doano, na preparação do desfile, quer ao níveldos trajes, quer ao nível dos acessórios.
ArtesanatoO artesanato esteve representado por
vários stands. Houve quem aproveitassepara levar consigo pequenas lembrançascomo cestaria, olaria, tapeçaria, doçaria eoutros bens.
ProdutoresVários agentes económicos fizeram-
-se representar neste evento. Osprodutores vitivinícolas, foram os maisprocurados pelos visitantes, durante ostrês dias e deram a provar os vinhos deBucelas, com origem nas suas tradicionaiscastas de arinto, esgana-cão e rabo-de--ovelha.
Que futuro preconiza para
a Festa do Vinho e das Vindimas?
Em termos objectivos, gostava dedeixar um desafio aos produtoresvitivinícolas: um maior empenho ededicação na organização da festa. Seriauma mais-valia para nós, para eles, paraas colectividades e até para a Câmara deLoures, que é a entidade que despendemais meios para a realização da Festa doVinho e das Vindimas.
Sabemos que a Rota dos Vinhosestá numa fase embrionária, masquando se desenvolver, penso queestarão reunidas as condições para que,em conjunto com o Gabinete deTurismo da Câmara e outras entidades,possamos oferecer mais uma valênciaque tornará Bucelas e a Festa do Vinhoe das Vindimas no ex-líbris de Loures,na área Metropolitana de Lisboa.
Saldo positivo
Tomás RoquePresidente da Junta de Freguesia de Bucelas
Da actuação de vários conjuntos musicais, destaca-sea do Quarteto dos Três Irmãos Pedro e Paulo
O baile tradicional
O executivo municipal assistiu ao desfile
Carlos Teixeira na inauguraçãoda exposição de Margarida Leão
João Afonsocanta Zanzibar
O que é que está
a achar da Festa?
«Não é a primeira vez que venho aLoures, mas é a primeira vez que estouem Bucelas. Temos estado por cá todo odia e acho que a festa tem uma alegria eum movimento muito particulares,promovendo o vinho de Bucelas, que eujá tive a oportunidade de provar easseguro que é muito bom.»
Que alinhamento
traz a Bucelas?
Trazemos essencialmente o Zanzibar,o nosso novo álbum, embora estejamprevistas umas visitas ao Missangas, aoBarco Voador , entre outras. É umespectáculo especial porque houve umacerta renovação do grupo. Há uma almanova com esta formação, quanto a mim,muito mais viva. O Edu Miranda (naguitarra e no bandolim) e o Rolando (nobaixo) são os novos elementos que sejuntaram a Moz Carrapa (na guitarra), aJoão Monteiro (no cavaquinho e nobaixo), a António Pedro e João Ferreira(percussões) e a Sara Corte-Real, nasvozes comigo. Hoje vamos confirmarcom este trabalhos se estamos a ir aoencontro das expectativas do público.
João Afonso apresentou, emBucelas, um novo trabalho onde ostextos se fundem com a diversidade
que caracteriza a sua música: «dosversos soltos às notas musicais, das
palavras aos lugares por onde opensamento foi vagueando... uma
sinergia que se concretiza em cadauma das suas canções». A LouresMunicipal esteve à conversa com
João Afonso sobre Zanzibar, o novoálbum que o público já apadrinhou.
Cultura
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Para quem tem a ideia de que amúsica, vulgarmente dita erudita, éum espectáculo dirigido a minorias,teria mudado de opinião depois dasérie de concertos, inseridos nainiciativa “Encontros com a Música”,organizada pelo DepartamentoSociocultural da Câmara.
Ao todo, foram catorze os“encontros” que dinamizaram opanorama musical nas freguesias deBucelas, Loures, Moscavide, Portela eSacavém.
Com um sucesso assinalável anível da participação de público, os“Encontros com a Música”demonstraram ser um excelente meiopara dar a conhecer outros sons, quevão de pequenas a grandes formaçõesvocais e orquestrais de viola, piano,fagote, oboé e violino. A LouresMunicipal deixa, para os menosatentos a este tipo de eventos, umapequena amostra das imagens quemarcaram a muita e boa música quese ouviu ao longo dos últimos doismeses.
Encontros com a Música
À conversa com...
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Como se sente ao voltar
a tocar em Loures?
Esta é a segunda vez que actuo aqui efico muito feliz por tratar-se do DiaMundial da Música e terem-se lembradode trazer a Loures o instrumento maisrepresentativo de Portugal.
Há cerca de dois anos, fiz cá umespectáculo que foi memorável, com aGuitarra e Outras Mulheres: estava tudo acorrer muito bem, quando começou acair uma trovoada enorme e as pessoascomeçaram quase todas a correr para seabrigarem. De repente, parou de chovere aqueles que estavam maisentusiasmados ficaram muito perto dopalco, só que a aparelhagem rebentou edeixou-nos sem som. Disse ao meucolega Fernando Alvim que viesse para afrente e pedi às pessoas que seaproximassem do palco, pois ao ar livre émais difícil ouvir. Fizemos então umespectáculo memorável e, os que gostamde fado, puderam ouvi-lo como se fossenuma casa de fados.
Sente-se responsável
pela divulgação da guitarra
portuguesa?
A guitarra portuguesa é uminstrumento cem por centoportuguês e está por divulgar.É um instrumento do futuro.
Até certo ponto sinto-mer e s p o n s á v e l p e l a s u adivulgação. Daí que nosú l t imos anos e s te j a adesenvolver alguns projectoscom esse objectivo.
A que projectos se refere?
Consegui abrir a escola daguitarra portuguesa. É umprojecto com 12 anos, queculminou, em 1998, com ainauguração da Casa da Guitarrae do Fado. Há dois anos, abriu o ensinoda guitarra, pelo qual sou responsável, ejá tem 30 alunos. Precisamos de maisdivulgação porque ainda há muitosjovens a querer aprender a tocar.
Pretende-se que a Casa da GuitarraPortuguesa possa criar condições que lhepermita enviar professores ou jovens que
já saibam o suficiente para ensinar emtodo o mundo, sobretudo onde háemigrantes, divulgando assim esteinstrumento. Isto para evitar certas coisasa que tenho assistido, como por exemplo,na Austrália ouvir o fado acompanhadoa realejo e na Bélgica acompanhado comacordeão e com violas.
É assim tão difícil aprender
a tocar guitarra portuguesa?
É difícil aprender só guitarra porquea afinação é muito específica e não é fácilde executar, mas há que avançar.
Hoje, já há jovens em formação que
já tocam muito bem guitarra, serão elesos continuadores. Estou convencido que,nos próximos dez anos, com a escola deensino da guitarra, vamos ter finalmenteo reconhecimento deste instrumento,com estes bons guitarristas.
Como descreveria
o seu percurso artístico?
Todos os bons guitarristasportugueses são oriundos de famílias quetocam guitarra portuguesa. O meu paiera amador e eu, com cinco ou seis anoscomecei a “arranhar” a guitarra, comotinha muito jeito, fui tocando e aprenditudo à minha custa. Na altura nãoexistiam gravadores, mas comotínhamos um café onde ouvia astransmissões da época na rádio, e tinhaum bom ouvido, fui descobrindo poucoa pouco. Aos onze anos já tocava os fadoscélebres da Amália, compostos pelogrande Frederico Valério e isto o meu paijá não conseguia executar.
Criei um estilo próprio,diferente, porque não estavaviciado pelos guitarristasprofissionais. Daí ter tido afelicidade de acompanhargrandes artistas nacionais.
E o futuro?
Eu costumo dizer queestou na minha terceira fase deguitarr is ta . Na pr imeiraacompanhei todos os artistas.Na segunda fase, fiquei só comtrês artistas, o Rão Kyao, oCarlos do Carmo e o FreiHermano da Câmara.
Nestes últimos dez a dozeanos, estou a desenvolver aminha própria linha e a avançarcom o projecto de divulgaçãoda guitarra portuguesa.Felizmente está a correr bem eespero que existam
continuadores, pois é importante para aguitarra portuguesa que outros seempenhem neste projecto.
A minha proposta é que as pessoasoiçam a guitarra portuguesa e que nãotenham quaisquer complexos em relaçãoa este belo instrumento, porque éadmirado em todo o mundo.
O som característico da guitarraportuguesa fez-se ouvir no
espectáculo que deu o mote àcelebração do dia Mundial daMúsica e que se realizou a 1 deOutubro, no Salão Nobre dos
Paços do Concelho.Aproveitando a ocasião, a
Loures Municipal procurousaber junto do principal
divulgador deste instrumentoportuguês, António Chainho,
qual o futuro para a arte de queé um exímio intérprete.
António Chainho
De mãos
De mãosDe mãosna guitarra
na guitarrana guitarra
Moscavide
Bucelas
Sacavém
António Chaínho e Fernando Alvim
Loures
Desporto
1 01 01 01 01 0 1 11 11 11 11 1
No dia 26 de Outubro, o Pavilhão Paz eAmizade abriu as suas portas para cerca dedois mil adeptos que vibraram com mais umavitória do futsal do clube da Luz.
A expressiva goleada imposta pelosencarnados ao Vila Verde (6-1) foi ademonstração inequívoca das capacidades doscomandados de Alípio Matos, que assimassumiram a liderança da prova. Os golos davitória foram apontados por José Maria,André Lima (2), Drula, Pedro Costa eArnaldo, enquanto Serrinha marcou o tentode honra dos homens de Sintra.
O presidente da Câmara, CarlosTeixeira, e o presidente do Benfica,
Manuel Vilarinho, validaram oprotocolo que permitirá à equipa de
futsal do clube da Luz jogar noPavilhão Paz e Amizade, em troca de
formação para as camadas mais jovensdo concelho.
Como avalia o protocolo
que contempla a vinda do futsal
do Benfica para Loures?
Estes acordos de cooperação entre ascâmaras e os clubes são benéficos para osmunicípios, que a eles aderem, comotambém para os clubes que desta formachegam mais perto dos habitantes deoutras zonas do país, para além deLisboa. O Benfica, como clube popular,é a alegria do povo, e deste modo felicitoo senhor presidente da Câmara pelaescolha do nosso clube para celebrar esteprotocolo, pois será a alegria de muitoshabitantes desta cidade e do concelho. Éo primeiro passo de uma cooperação queperdurará, certamente, por largos anos.
De que forma a juventude
do concelho poderá beneficiar
deste protocolo?
Este protocolo é estendido tambémà formação, possibilitando à miudagempraticar desporto numa modalidade queé cada vez mais reconhecida em Portugale no estrangeiro. O desporto é uma dasgrandes formas de a juventude atingirobjectivos intelectuais que só o seu bomestado físico lhe poderá permitir.
Será esta também uma boa forma
de promover a descentralização?
A alma benfiquista já estádescentralizada por natureza, mas esta é
sempre uma forma dos benfiquistas quenão podem deslocar-se a Lisboapossam assistir a espectáculosdesportivos de uma modalidade de altacompetição.
São belas ideias e penso que é possívelestender este tipo de protocolos a outrascâmaras e a outras modalidades.
Quais as metas desportivas
que o futsal do Benfica poderá
alcançar este ano?
Acredito que este ano o Benfica possaser campeão, tendo em atenção ascontratações efectuadas. Mas como jogoé jogo, só no fim é que poderemos tercertezas absolutas.
Futsal
Portas abertas para a vitória
Desporto
Escolinha de futsal
Leve o seu filhoa praticar desporto
No seguimento do protocoloestabelecido entre a Câmara e o SportLisboa e Benfica, o clube da Luz colocouà disposição do Município técnicosconceituados na área da formação dejovens atletas para dar, a partir da época2002/2003, início a Escolinha de Futsal.
Esta iniciativa, a ter lugar noPavilhão Paz e Amizade, vai permitiraos jovens do concelho aprender ossegredos do futsal, incentivando-os àprática desportiva e, previsivelmente,descobrir novos talentos para umamodalidade que já granjeou milharesde adeptos de norte a sul do país.
Para mais informações osinteressados devem dirigir-se aoGabinete de Apoio à Juventude da áreada sua residência (ver página 2,contactos úteis).
Manuel Vilarinho afirma:
“O Benfica é a alegria do povo”
Da esquerda para a direita: Ricardo Leão, vereador do Desporto, Carlos Teixeira, presidente da Câmara, Manuel Vilarinho, presidente do Benfica,José Santos, vice-presidente do Benfica para as modalidades amadoras, Luís Moreira, director da secção de futsal do SLB, e Eusébio.
O projecto das cidades saudáveis daOrganização Mundial de Saúde (OMS)tem cerca de dezoito anos e envolve maisde seiscentas cidades em toda a Europa.
De acordo com as definições daOMS, existem seis características comunsa estes projectos: dedicação à saúde;decisão política; acção intersectorial;participação da comunidade; inovação; epolítica pública saudável.
O Município de Loures foi um dosfundadores da Associação de MunicípiosRede Portuguesa de Cidades Saudáveis,estrutura que no nosso país tem vindo adesenvolver um importante trabalhonesta delicada área.
Embora a designação adoptada seja“cidades saudáveis”, toda a lógica deintervenção destes projectos baseia-se noâmbito dos concelhos respectivos. Aliás,no continente americano a designaçãoadoptada pela Organização Pan--americana da Saúde é de “municípiossaudáveis”.
A nível deste Município, o ProjectoLoures Saudável está organizado deacordo com os parâmetros definidos pelaOMS, estando sob orientação dopresidente da Câmara, dispondo também
de um Gabinete Técnico e um Comitéde Direcção do Projecto constituído pordiversos serviços municipais e porentidades externas.
Em meados de 2000, foi concluídoo “Perfil de Saúde do Concelho” e háquatro meses foi iniciado o processo deelaboração do “Plano Municipal deSaúde”, entendido este como uminstrumento transformador da realidadeanalisada.
Este processo tem implicado arealização de múltiplas reuniões com osvários serviços municipais e a definiçãode áreas prioritárias de intervenção, emtorno de programas e projectosespecíficos assentes em parcerias comdiversas entidades e organizações.
Num balanço ainda provisório,podemos enumerar as seguintes grandesáreas: estilos de vida saudável; higiene equalidade alimentar; promoção da saúdemental; prevenção de doençassexualmente transmissíveis; planointegrado de toxicodependências; saúdematerno-infantil; protecção de crianças emrisco; deficiência; saúde oral; acções deprevenção oncológica; envelhecimentosaudável; equipamentos de saúde; asaúde e o trabalho; cooperação em saúdecom os municípios geminados (Maio eMatola); a saúde dos imigrantes;segurança dos cidadãos; transportes;habitação saudável; ambiente saudável;plano verde do Município; e participaçãodos cidadãos na saúde.
O “Plano Municipal de Saúde”, paraalém destas diversas áreas que, de formadirecta e indirecta, concorrem paradesenvolver uma vida mais saudável paraos munícipes, permitirá definir umpensamento estratégico sobre a políticade prestação de cuidados de saúde noconcelho de Loures.
Neste contexto, a exigência daconstrução de um hospital dotado dematernidade assume uma importâncianuclear.
Loures Saudável:um projecto transformador
O Município de Louresfoi um dos fundadores da
Associação deMunicípios Rede
Portuguesa de CidadesSaudáveis, estrutura que
no nosso país tem vindo adesenvolver um
importante trabalho nestadelicada área.
Mário Jorge NevesCoordenador Técnico
do Projecto Loures Saudável
Recursos Humanos Opinião
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Visita ao concelho
Um dia de trabalho diferenteOs trabalhadores admitidos recentemente para os serviços municipais
tiveram no dia 8 de Novembro, uma recepção nos Paços do Concelho,onde o presidente Carlos Teixeira e o vereador António Pereira lhesderam as boas-vindas. Seguiu-se uma visita ao Museu da Cerâmica;Moinho da Apelação; Parque da Cidade de Loures; Palácio dos Arcebispose Fonte Monumental em Santo Antão do Tojal e Museu Municipal deLoures, na Quinta do Conventinho.
O Departamento de Recursos Humanos daCâmara preparou uma sessão de homenagem aosmais de trinta trabalhadores que se aposentaramno final de 2001 e durante o ano de 2002. CarlosTeixeira, presidente da Câmara, fez questão emestar presente neste encontro, deixando algumasmensagens aos que vão iniciar uma nova fase dassuas vidas: «Agradecemos o vosso empenho ededicação à Autarquia ao longo destes muitosanos de serviço. Não podemos deixar de apelar àvossa consciência, pois acredito que muitos devós têm daqui para a frente um papel ainda maisimportante para representar – tomar conta dosnetos, transmitindo-lhes os saberes acumuladospor vós ao longo de uma vida.»
Depois da cerimónia protocolar que ocorreuno salão nobre dos Paços do Concelho, seguiu--se um almoço de confraternização.
Homenagem aos Aposentados
Uma nova etapa
Sistema localde Saúde
ConselhoMunicipalde Saúde
Programase projectos
PlanoMunicipalde Saúde
Organização do ProjectoLoures Saudável
Ambiente Ambiente
1 41 41 41 41 4 1 51 51 51 51 5
Dois anos após a sua inauguração,
como está o Parque Urbano
de Santa Iria de Azóia?
O Parque Urbano de Santa Iria de Azóiaé um grande desafio que o Município tempela frente, não só porque é a primeiraexperiência de transformação de um aterrosanitário controlado num parqueurbano – desconhecendo-se ainda algunscomportamentos daquele espaço – mastambém porque é um equipamento degrandes dimensões, com significativaspotencialidades que têm de ser aproveitadasda melhor forma possível.
Aquilo que se tem vindo a fazer desdeAgosto último é a preparação do parquepara um novo ciclo de vida, com adinamização de diversas actividades.Queremos instalar equipamentos
dedicados ao ambiente que, pela suanatureza, não prejudiquem o aterro queestá por baixo, que sejam agradáveis paraa população em geral e, em particular, paraa juventude.
Todas as análises que tem sido feitasinternamente, bem como algumasapreciações externas, indicam quees te parque tem potencialidadesmetropolitanas, o que significa que,sobretudo para a zona norte da ÀreaMetropolitana de Lisboa, pode ser umespaço muito interessante.
Como vai ser o futuro?
Em breve, vai começar a funcionar oCentro de Educação Ambiental que irápromover um conjunto de actividadesc o m o a t e l i e r s e e x p o s i ç õ e s ,
Muito desporto, actividades lúdicas,recreativas e didácticas, música e teatroforam algumas das acções levadas a cabopelo Departamento de Ambiente daCâmara de Loures na celebração do 2.ºaniversário do Parque Urbano de SantaIria de Azóia, que decorreu nos dias 19 e20 de Outubro.
As famílias associaram-se aos festejose percorreram os percursos pedestres,praticaram escalada, rappel, slide, mini-golfe, aeromodelismo, patinagem, tirocom arco e com chumbo. Paralelamente,decorriam também acções desensibilização ambiental, com destaquepara os ateliers de reciclagem de papel ereutilização de materiais, e ainda para a
Ocupando uma áreaequivalente a 35 campos
de futebol, o ParqueUrbano de Santa Iria de
Azóia está preparado paraalbergar as mais diversas
actividades ao ar livre:piqueniques,
aeromodelismo, parqueinfantil, minigolfe, espaço
radical com pista paraacrobacias de skate e
patins-em-linha, paredeartificial de escalada,auditório ao ar livre,
campo polivalente dejogos, pista de atletismo,circuito de manutenção,
caminhos pedonais e paraBTT e um bar/cafetaria,
são atractivos para umavisita.
2.º Aniversário do Parque
A festado ambiente
Dois anos depois, o ParqueUrbano de Santa Iria de Azóia
continua a ser um marco napreservação ambiental no
concelho de Loures. Nascida do lixo, a mancha
verde acolheu milhares demunícipes em dois dias de festa.
exposição “Expovalor – Tratar osresíduos, valorizar o ambiente”, quedecorreu com Centro de EducaçãoAmbiental.
Para animar estes dois dias de festa,o grupo de teatro de Santa Iria de Azóia– AGITA – promoveu animação de ruae, na zona do Edifício de Gestão, circulavao agrupamento musical “O menino élindo” que encheu o parque de músicaalegre e festiva.
Foram dois dias de festa que a Câmara,em colaboração com a Junta de Freguesiade Santa Iria de Azóia e a Valorsul,proporcionou aos milhares de visitantesque se deslocaram a um parque que umdia foi lixo e hoje é verde.
fundamentalmente dirigido às escolas,mas também com iniciativas para todas asfaixas etárias.
Estamos a preparar um ciclo dedebates, designado “Conversas comAmbiente : ouvir para intervir” comdois segmentos: um, de convidadosespecialistas que possam discutir comtodos os interessados as mais diversasproblemáticas ligadas ao ambiente; e outroque será um debate entre o vereador doAmbiente da Câmara e dezoito cidadãosescolhidos aleatoriamente, um por cadafreguesia do concelho.
A Área de Educação e SensibilizaçãoAmbiental irá ser transferida de Lourespara o Parque Urbano de Santa Iria deAzóia, onde passará a funcionar empermanência, permitindo criar uma novadinâmica neste espaço.
Quais serão as novas valências deste
equipamento?
Relativamente a novas valências,estamos a considerar uma pistapermanente, delimitada, para o treino epasseio de cães, uma vez que é ali queestá instalado o Centro Veterinário e faztodo o sentido que este equipamentoesteja nas suas proximidades.
Também equacionamos ter novosespaços desportivos, apesar de já termosuma pista de atletismo informal, desdeque não haja inconvenientes técnicos,designadamente um campo para futebole voleibol na areia.
As valências que já existiam mantêm-setodas, mas vamos assinalar e delimitar aspistas cicláveis dos espaços pedonais, para nãohaver conflitualidade entre peões e ciclistas.
Um outro aspecto muito importanteé o projecto de sustentabilidade energéticado parque, desenvolvido em colaboraçãocom a Agência Municipal de Energia.Estamos a estudar o aproveitamento dobiogás proveniente do antigo aterro, daenergia eólica e da energia solar, de modoa que os consumos energéticos sejamtodos garantidos por via das energiasalternativas. Isto terá claramente umacomponente pedagógica, na medida emque queremos que estes equipamentosfiquem disponíveis para que as pessoaspossam ver como funcionam e como épossível aproveitar este tipo de energias.Terá também uma componente cultural,pois estamos a estudar a possibilidadede os moinhos eólicos poderem seraparentados com os tradicionaismoinhos saloios.Rui Pinheiro
Vereador responsávelpelo Ambiente
Urbano UrbanoUrbano de Santa Iria de AzóiaParque
Um grandedesafio
1 61 61 61 61 61 61 61 61 61 6
Habitação
1 71 71 71 71 7
Música e dança foram asexpressões artísticas que
marcaram a “Festa Popular” queanimou a Quinta da Fonte, na
Apelação, no passado dia 21 deSetembro
Depois da edificação da nova Quintado Mocho, em Sacavém, a Câmarapretende integrar toda a comunidaderesidente através de projectos dedinamização social. Para isso, a DivisãoMunicipal de Habitação (DMH) levou acabo um plano que pretende
e do GARSE (Gabinete deAssuntos Religiosos eSociais Específicos),organizou diversas acçõesde formação para oscondóminos de forma asensibilizar os moradorespara a necessidade documprimento de regrasinerentes à vida emcomunidade.
Das reuniões efectuadas,em mais de 90 lotes, elegeramrepresentantes, o quecorresponde a uma taxa deêxito assinalável.
De destacar que serãoestes representantes osprincipais interlocutoresentre a Câmara e osmoradores da Quinta doMocho, pelo que a suaeleição irá facilitar osprocessos institucionaisentre a edilidade e a
comunidade local.Face ao sucesso da iniciativa, a Câmara
está a proceder a reuniões idênticas emoutras áreas do concelho onde existe umaforte concentração de patrimóniomunicipal, tal como a Apelação, PriorVelho, Camarate e Loures.
Os projectos de dinamização social ecomunitária na Quinta da Fonte, naApelação, continuam a marcar o dia-a--dia dos habitantes de um dos novosbairros sociais do concelho.
Desta feita, com a organização dediversas entidades públicas e civis, comoa Câmara de Loures, a Junta de Freguesiae o Centro de Dia daApelação, a PSP, aPastoral dos Ciganos eas associações demoradores e mulheresda Quinta da Fonte,entre outras, foiorganizada uma “FestaPopular” que animou toda acomunidade.
A música, de origem africana e cigana,foi a rainha de uma festa que contoutambém com a participação de um grupode idosos do Centro de Dia da Apelação,
Festa Popular na Quinta da Fonte
Dançar as músicas do mundo
responsabilizar todos os residentes deforma a permitir a conservação dosimóveis recentemente construídos.
Com o apoio de associações como a“Viver o Mundo”, “Internacional dosAngolares” e a “Cultural da Quinta doMocho”, o Município, através do DMH
actuações de dança rítmica, capoeira eainda um arraial com dois conjuntosmusicais a encerrar as festividades.
Não sendo esquecidos factores comoa sensibilização ambiental e a interacçãoentre diversas culturas, esta festa, quecontou com a presença do vereador DantasFerreira, responsável pelo pelouro da
Habitação, é mais umainiciativa que se insere napolítica municipal deintegração social.
Anteriormente aesta iniciativa, realizou--se, no final de Agosto,uma colónia de férias no
Vimeiro, com a participação de 60 jovense idosos como documenta a foto. Nodia 16 de Novembro decorreu umalmoço convívio com todos os parceirospara definir o quadro de actividades adesenvolver no ano de 2003.
Reflectir sobre o fenómeno daimigração, analisando as políticasnacionais e locais, na procura de respostaspara esta problemática, para as formas deacolhimento e integração dos imigrantes,foram alguns dos objectivos doseminário “Presentes e Desconhecidos:imigrantes no concelho de Loures”,organizado pelo Gabinete de AssuntosReligiosos e Sociais Específicos (GARSE)da Câmara.
Aos muitos presentes foi dada aconhecer a heterogeneidade cultural deum concelho com cerca de 200 milhabitantes, enriquecido pelas diferentesorigens étnicas que o compõem. Paraalém da população autóctone, aquiresidem também muitos imigrantesoriundos de Angola, Moçambique,Guiné-Bissau, Cabo-Verde, São Tomé ePríncipe, e ainda de outros paísesafricanos, bem como da Índia, de origemcigana e da Europa de Leste.
Foi apresentado um estudo
denominado “Presentes e Desconhecidos– uma análise socio-antropológica sobremobilidade e mediação com populaçõesimigrantes no concelho de Loures”,coordenado por Graça Índias Cordeiro,do Instituto Superior de Ciências Sociaise da Empresa (ISCTE), e por LuísBaptista, da Universidade Nova de Lisboa,que aponta a existência de imigrantesvindos de zonas tão díspares comoPaquistão, Brasil, Rússia, Ucrânia, China,entre outros.
Através do estudo referido, ficou asaber-se, entre muitas outras coisas, queos imigrantes africanos se concentramessencialmente nas freguesias urbanas dazona oriental, enquanto os da Europade Leste preferem as zonas rurais deBucelas, Fanhões e Lousa.
No caso dos indianos e paquistaneses,assim como brasileiros, a sua distribuiçãofaz-se por um maior número defreguesias: Camarate, Frielas, Loures,Moscavide, Portela, Santo António dosCavaleiros e Unhos, sendo referenciada,também, a presença de brasileiros emBucelas, Prior Velho e Sacavém.
Num território onde convivemcomunidades tão diferentes, éimprescindível a aceitação da diferença eo respeito mútuo, para que o bem-estardos indivíduos se desenrole numambiente solidário e de sã convivênciamulticultural.
Seminário
Imigrantes no concelho de LouresOs imigrantes, presentes e
desconhecidos, no concelhode Loures foram o mote do
seminário realizado noauditório da Biblioteca
Municipal José Saramago nopassado dia 30 de Outubro.
Programa Europeu EQUAL
Reunião transnacionalEntre 25 e 27 de Setembro, na Casa
da Cultura de Sacavém da Quinta doMocho, realizou-se um encontrointernacional onde se debateu a criaçãoe a consolidação de um sistemaintegrado de acolhimento pararefugiados e requerentes de asilo.
Esta iniciativa, ao abrigo doPrograma Europeu EQUAL, temcomo parceiros o Conselho Portuguêspara os Refugiados, o Instituto deSolidariedade Social e a CâmaraMunicipal de Loures.
Esta parceria inclui, também, váriospaíses europeus, nomeadamenteHolanda, Irlanda, Suécia, Alemanha eRepública Checa, que estiveramrepresentados neste encontro.
Encontros com associaçõesde imigrantes e de carácter social
Diagnosticar problemase encontrar soluções
As associações de imigrantes e decarácter social do concelho reuniram-se,nos passados dias 7 e 10 de Outubro,com o vereador António Pereira,responsável pelo GARSE – Gabinetede Assuntos Religiosos e SociaisEspecíficos – que, assim, teveoportunidade de ficar a par de algumasdas questões que mais afectam as suasactividades no concelho.
Desde a programação dasactividades com vista à obtenção deapoios, até às questões jurídicas queenvolvem as associações, tudo foidebatido num encontro com vista àresolução dos problemas maisprementes, tendo em atenção o actualquadro de contenção financeira em queo Município e o País vivem.
Encontros
Quinta do Mocho
Integrar e responsabilizar
Relações Exteriores Freguesias
1 81 81 81 81 8 1 91 91 91 91 9
Esta máxima, que tem sido a base dealgumas das reivindicações das autarquiaslocais, também é aplicável à gestãomunicipal. Deste modo, a delegação decompetências para as dezoito juntasde freguesia do concelho tem vindo aprocessar-se, progressivamente, corres-pondendo aos naturais anseios daspopulações.
Esta iniciativa, sustentada através daLei 169/99, promove a descentralizaçãode atribuições das câmaras para as juntasde freguesia nas seguintes áreas:Conservação, manutenção e reparação deescolas do ensino básico e pré-escolares;mercados; zonas verdes; pavimentosrodoviários e pedonais; recintosdesportivos descobertos; campos deténis; e cemitérios municipais.
Protocolo com as Juntas de Freguesia (2002-2005)
Delegar verbas e competênciaspara melhor servir a população
Para além destas áreas, as juntas têmainda responsabilidades a nível da limpezade vias, espaços públicos, bermas e valetas,e ainda o licenciamento da ocupação de viapública e de actividades publicitárias. Porúltimo, passará para as atribuições destesórgãos de soberania as questões dasinalização horizontal e vertical, toponímia
e transportes escolares. O novo protocolode delegação de competências, – aprovadopela A.M. em 25 de Outubro – com umaduração de três anos, representa aconsagração do princípio da descentralizaçãode competências, acompanhada de umamaior responsabilização na forma de gestãodos dinheiros públicos
Há muito que é ditoque quanto mais
perto está o poderpolítico da
população melhor égasto o dinheiro dos
contribuintes.
A Quinta da Romeira, em Bucelas,foi palco de um importante encontro,realizado no dia 17 de Outubro e quecontou com a presença do executivomunicipal, de alguns empresários doconcelho e de representantes do corpodiplomático dos países latino--americanos.
O evento, organizado pelaDivisão de Actividades Económicasda Câmara, visou a promoção daspotencialidades de Loures, fomen-tando os contactos entre os cerca de70 participantes.
«É com satisfação que estamos
neste maravilhoso lugar. Portugal é umpaís irmão com quem temos laços desangue, históricos e culturais e até mesmocomerciais. A América-Latina é uma
aposta importante a curto e médio prazopara todos os países do mundo poistrata-se de um enorme mercado», foramas palavras do embaixador Jorge
Perdomo Martinez, o decano docorpo diplomático dos países latino--americanos, na abertura do encontro.
De acordo com Carlos Teixeira,presidente da Câmara de Loures, estefoi um primeiro contacto que poderábeneficiar os agentes económicos doconcelho, prevendo-se, a curto prazo,a realização de outros encontros quepoderão culminar em projectos deinteresse comum.
Recepção ao corpo diplomático
Contactos promovem relações comerciais
Assinalando uma das maismarcantes e originais efemérides doconcelho de Loures, a implantação daRepública um dia antes dorestante país, a Autarquiacomemorou, uma vezmais, a data.
Reun indo a l gunsdescendentes dos históricosrepublicanos e suas respectivas
4 de Outubro
Viva a Repúblicafamílias, foi colocada uma coroa de floresno túmulo dos membros da JuntaRevolucionária e, precisamente às 15 horas,
foi içada a bandeira verde erubra, com três vivas àRepública. Depois, napresença dos convidados e dealgumas dezenas de crianças,foi lida a acta histórica da JuntaRevolucionária.
Efeméride
José Henriques Alves (PS)José Henriques Alves (PS)José Henriques Alves (PS)José Henriques Alves (PS)José Henriques Alves (PS)Telefone: 219 473 102Fax: 219 476 377Atendimento pelo executivo:Terça-feira das 20h30 às 22h30Área (km2): 1,42População residente: 6043
Paulo Rui Amado (CDU)Paulo Rui Amado (CDU)Paulo Rui Amado (CDU)Paulo Rui Amado (CDU)Paulo Rui Amado (CDU)Telefone: 219 554 525Fax: 219 940 435Atendimento pelo executivo:Segunda-feira das 20h30 às 22h00 na sede da JuntaQuarta-feira das 10h00 às 12h00 na sede da JuntaQuarta-feira das 20h30 às 22h00na delegação de Vale FigueiraÁrea (km2): 6,07População residente: 17970
Manuel José Vaz (PS)Manuel José Vaz (PS)Manuel José Vaz (PS)Manuel José Vaz (PS)Manuel José Vaz (PS)Telefone: 219 472 535Fax: 219 470 459Atendimento pelo executivo:Quarta-feira das 16h30 às 20h00Área (km2): 5,54População residente: 18821
João Luís Nunes (PS)João Luís Nunes (PS)João Luís Nunes (PS)João Luís Nunes (PS)João Luís Nunes (PS)Telefone: 219 832 068Fax: 219 835 962Atendimento pelo executivo:Sábados das 9h00 às 12h30Área (km2): 32,84População residente: 24237
Maria Geni Neves (PSD)Maria Geni Neves (PSD)Maria Geni Neves (PSD)Maria Geni Neves (PSD)Maria Geni Neves (PSD)Telefone: 219 446 417Fax: 219 431 233Atendimento pelo executivo:Todos os dias das 9h30 às 17h30(Quarta-feira até às 19h30)Área (km2): 0,95População residente: 15441
Ernesto Adriano Costa (CDU)Ernesto Adriano Costa (CDU)Ernesto Adriano Costa (CDU)Ernesto Adriano Costa (CDU)Ernesto Adriano Costa (CDU)Telefone: 219 533 580Fax: 219 561 456Atendimento pelo executivo:Terça-feira das 19h00 às 21h00Área (km2): 7,30População residente: 17571
Freguesias Freguesias
2 02 02 02 02 0 2 12 12 12 12 1
Presidentes das Presidentes das
Presidentes das Juntas de FreguesiaJuntas de Freguesia
Juntas de Freguesia
Tomaz Manuel Roque (CDU)Tomaz Manuel Roque (CDU)Tomaz Manuel Roque (CDU)Tomaz Manuel Roque (CDU)Tomaz Manuel Roque (CDU)Telefone: 219 694 353Fax: 219 693 959Atendimento pelo executivo:Sexta-feira das 18h00 às 20h00Área (km2): 33,99População residente: 4810
Álvaro Soares da Cunha (PS)Álvaro Soares da Cunha (PS)Álvaro Soares da Cunha (PS)Álvaro Soares da Cunha (PS)Álvaro Soares da Cunha (PS)Telefone: 219 883 073Fax: 219 889 580Atendimento pelo executivo:Quinta-feira das 20h00 às 21h30Área (km2): 5,60População residente: 2676
Daniel Vitorino Lima (PS)Daniel Vitorino Lima (PS)Daniel Vitorino Lima (PS)Daniel Vitorino Lima (PS)Daniel Vitorino Lima (PS)Telefone: 219 458 670Fax: 219 457 271Atendimento pelo executivo:Segunda e quinta-feira das 18h00 às 20h00Área (km2): 1,02População residente: 12184
Fernando Ferreira Marcos (PS)Fernando Ferreira Marcos (PS)Fernando Ferreira Marcos (PS)Fernando Ferreira Marcos (PS)Fernando Ferreira Marcos (PS)Telefone: 219 410 179Fax: 219 425 873Atendimento pelo executivo:Sexta-feira das 17h00 às 19h00Área (km2): 3,80População residente: 17659
Glória Trindade Simões (PS)Glória Trindade Simões (PS)Glória Trindade Simões (PS)Glória Trindade Simões (PS)Glória Trindade Simões (PS)Telefone: 219 898 420Fax: 219 898 429Atendimento pelo executivo:Segunda-feira das 18h30 às 20h00Área (km2): 3,62População residente: 21947
António José Varela (PS)António José Varela (PS)António José Varela (PS)António José Varela (PS)António José Varela (PS)Telefone: 219 428 690Fax: 219 428 692Atendimento pelo executivo:Terça-feira das 19h00 às 20h00 na sede da JuntaSexta-feira das 19h00 às 20h00 na delegação do CatujalÁrea (km2): 4,49População residente: 10531
Fernando Manuel Martins (PS)Fernando Manuel Martins (PS)Fernando Manuel Martins (PS)Fernando Manuel Martins (PS)Fernando Manuel Martins (PS)Telefone: 219 738 580Fax: 219 738 584Atendimento pelo executivo:Quinta-feira das 17h30 às 20h00Área (km2): 13,25População residente: 3600
Fernando Neves Carvalho (PS)Fernando Neves Carvalho (PS)Fernando Neves Carvalho (PS)Fernando Neves Carvalho (PS)Fernando Neves Carvalho (PS)Telefone: 219 553 895Fax: 219 557 110Atendimento pelo executivo:Terça e Sexta-feira das 20h30 às 22h00Área (km2): 3,37População residente: 8577
Carlos Manuel Santos (CDU)Carlos Manuel Santos (CDU)Carlos Manuel Santos (CDU)Carlos Manuel Santos (CDU)Carlos Manuel Santos (CDU)Telefone: 219 749 774Fax: 219 748 731Atendimento pelo executivo:Quinta-feira das 19h00 às 21h00Área (km2): 11,60População residente: 2698
Constantino Santos Laranjeira (PS)Constantino Santos Laranjeira (PS)Constantino Santos Laranjeira (PS)Constantino Santos Laranjeira (PS)Constantino Santos Laranjeira (PS)Telefone: 219 751 445Fax: 219 751 445Atendimento pelo executivo:Sexta-feira a partir das 21h00Área (km2): 16,54População residente: 3419
Joaquim Brás (PS)Joaquim Brás (PS)Joaquim Brás (PS)Joaquim Brás (PS)Joaquim Brás (PS)Telefone: 219 423 617Fax: 219 410 881Atendimento pelo executivo:Segunda-feira a partir das 21h00Área (km2): 1,40População residente: 6683
José Júlio Morais (CDU)José Júlio Morais (CDU)José Júlio Morais (CDU)José Júlio Morais (CDU)José Júlio Morais (CDU)Telefone: 219 749 071Fax: 219 730 262Atendimento pelo executivo:Quarta e sexta-feira das 17h00 às 19h00Área (km2): 15,12População residente: 4192
Apelação Camarate Loures Portela Santa Iria de Azóia São João da Talha
Bobadela Fanhões Lousa Prior Velho Santo Antão do Tojal São Julião do Tojal
Bucelas Frielas Moscavide Sacavém Santo António dos Cavaleiros Unhos
À lupa
2 22 22 22 22 2
Autoridade Metropolitana de Transportes
Planear e gerircom sustentabilidade
Há muitos anos que se vem reclamando pela
criação de uma entidade metropolitana
coordenadora da problemática dos transportes nas
grandes aglomerações urbanas (áreas
metropolitanas), à semelhança, aliás, do que ocorre
na generalidade das grandes cidades europeias.
Com efeito, a ausência de um quadro
institucional adequado ao planeamento e gestão
do sistema de transportes metropolitanos é
normalmente referida como o factor decisivo de
muitos bloqueios e disfunções do sistema de
transportes.
Em Portugal, continua a prevalecer um processo
de decisão centralista que controla, praticamente,
todo o sistema (v. g. concessões de serviços,
planeamento / programação / execução de infra-
-estruturas, fixação de tarifas e regime de
exploração da rede viária fundamental).
A multiplicidade de organismos e operadores
intervenientes no sector apresenta níveis de
descoordenação de tal ordem que não só impede
o desejável planeamento integrado urbanismo/
/transportes, mas também o que, no mínimo, se
impõe no campo da articulação intermodal de
transportes.
Urge por isso a criação de uma entidade
supramunicipal que possa promover uma visão
integrada e global desta problemática,
designadamente: uma efectiva coordenação das
políticas de intervenção no sector; eficácia
institucional, disponibilidade de meios adequados
e capacidade de decisão relativamente aos
diversos tipos de problemas do sistema de
transportes; melhoria da coordenação e
planeamento do sistema de transportes, entre si, e
na sua relação com o ordenamento do território;
desenvolvimento, modernização e promoção da
qualidade do transporte colectivo; promoção da
igualdade e homogeneidade tarifária, bem como
da informação ao público sobre o funcionamento
real das redes de transportes.
Na sequência de várias iniciativas de diversos
governos e partidos e no contexto da orientação
específica da própria Lei de Bases dos Transportes
Terrestres (Lei n.º 10/90, de 17 de Março), que aponta
para a criação de comissões metropolitanas de
Transportes (Lisboa e Porto), bem como na tendência
actual para o reforço das competências das áreas
metropolitanas, é desejável que a discussão em
curso sobre esta matéria possa contribuir, a curto
prazo, para a definitiva institucionalização de uma
Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa.
À lupa
2 32 32 32 32 3
Proposta do Governo Proposta do PCP Proposta do BE
Objectivos Objectivos Objectivos
Atribuições Atribuições Atribuições
Financiamento Financiamento Financiamento
Autoridade Metropolitana de Transportes de LisboaSão três as propostas apresentadas na Assembleia da República relativamente à criação daAutoridade Metropolitana de Transportes. No quadro abaixo é feita uma síntese das principais ideias de cada uma delas.
Planeamento, coordenação e organizaçãodo mercado; desenvolvimento e gestão dossistemas de transportes terrestresmetropolitanos.
Promover e contribuir para a definição dasdirectrizes da política de transportes para asrespectivas áreas metropolitanas;elaboração e actualização dos planosestratégicos; planeamento das redes eserviços de transportes públicos; coordenaros investimentos; coordenação técnica dosvários modos de transporte; controlar aexecução das medidas previstas nos planos;acompanhar a elaboração dos instrumentosde gestão territorial; contratar, conceder ouautorizar a exploração dos serviços detransportes regulares de passageiros;supervisionar e avaliar a eficiência equalidade dos mesmos; velar pela aplicaçãoe fiscalizar o cumprimento das leis eregulamentos aplicáveis.
Comparticipações, dotações e subsídiosatribuídos pelo Estado e pelos organismospúblicos autárquicos; taxas, coimas, preçose outras receitas cobradas; produto daalienação de bens próprios e da alienaçãode direitos sobre eles; quaisquer outrosproventos.O financiamento de cada sistema detransportes metropolitanos será asseguradopor verbas a transferir do OE, dos orçamentosdas autarquias locais, em função de critériosque tenham em conta o potencial geradorde mobilidade de cada município integrante.
Planeamento, financiamento efuncionamento sustentado do sistema detransportes, em articulação com odesenvolvimento urbanístico e oordenamento do território, visando darprioridade ao serviço público de transportes.
Promover a elaboração, fiscalização eactualização dos planos metropolitanos detransportes; coordenar e controlar aexecução dos investimentos efinanciamentos; definir uma política tarifáriahomogénea que incremente o serviçopúblico de transportes; proceder à fixaçãode indemnizações compensatórias; tutelaras empresas públicas regionais; realizarinvestimentos a título excepcional; arrecadare gerir as receitas que lhe venham a seratribuídas; conceder, autorizar ou contratara exploração de transportes regulares;dinamizar e coordenar a informação edivulgação dos sistemas de transportes;desempenhar outras funções que lhevenham a ser atribuídas.
Promover a elaboração, o controlo deexecução e actualização dos planosmetropolitanos; garantir a coordenação dosinvestimentos; assegurar o planeamento dosserviços de transporte colectivos depassageiros; promover a coordenaçãotécnica dos vários subsistemas detransportes; definir um sistema tarifáriocomum a todos os operadores de transportepúblico colectivo; conceder, autorizar oucontratar a exploração de transportesregulares de passageiros; decidir aorientação para a gestão das receitas;aprovar os contratos-programa com osdiferentes operadores; aprovar medidastendentes à fiscalização e controlo deexecução da legislação aplicável àsegurança; apreciar as propostas sobre ainformação aos utilizadores
Organização dos serviços de transportescolectivos de passageiros em cada uma dasáreas metropolitanas.
O processo de definição do financiamentodo sistema de transportes deve ter emconsideração: dotação do OE; receitas fiscaisgeradas pelo sector; estabelecimento domodelo de financiamento das infra-estruturas de longa duração e dostransportes colectivos; os custos deexploração e de investimentos; adeterminação dos beneficiários indirectosdas redes pesadas de transportes.
Só prevê encargos orçamentais para asdespesas das comissões instaladoras.
Órgãos Órgãos Órgãos
Conselho de AdministraçãoConselho GeralConselho Fiscal
Conselho GeralConselho Executivo
Conselho GeralConselho ExecutivoConselho ConsultivoObservatório dos transportes
Adão BarataVereador da CDU
A importância da sua criação levou aque em 1990 fosse publicada a Lei n.º10/90, denominada “Lei de Bases doSistema de Transportes Terrestres”, queprevia a criação de comissõesmetropolitanas de transportes nas áreasmetropolitanas de Lisboa e do Porto,como entidades públicas dotadas demeios financeiros e técnicos que lhespermitissem assumir a responsabilidadede proceder à coordenação dos diferentesmodos de transporte, serem também osresponsáveis pelo planeamento, gestão efiscalização do sistema.
Estas comissões não chegaram a sercriadas por falta de regulamentação.
Ao longo destes 12 anos verificaram-- se a inda d ive r sas in i c i a t i vasparlamentares e governamentais, sem quecontudo se conseguisse, até ao momento,criar as autoridades metropolitanas deLisboa e do Porto.
A recente proposta de Lei n.º 19/IXvisa conceder ao actual Governo a
autorização legislativa para criar entidadescoordenadoras de transportes nas áreasmetropolitanas de Lisboa e Porto, bemcomo de transferir para essas entidadesas competências necessárias aodesempenho das suas atribuições.
Esta autorização legislativa devemerecer das câmaras municipais e dasjuntas metropolitanas uma análise atentae um acompanhamento muito próximo,especialmente no que concerne aosseguintes aspectos:
– constituição dos órgãos executivose consultivos que terão por objectivos,entre outros, o planeamento, aorganização do mercado, o tarifário e ofinanciamento das infra-estruturas dosvários transportes, dotando-as de meiostécnicos e humanos que permitamdesenvolver estes objectivos de modo asatisfazer as populações abrangidas comum serviço de qualidade;
– garantia de financiamentoadequado e sua atempada transferênciapara as Autoridades Metropolitanas, semencargos adicionais para as câmarasmunicipais e juntas metropolitanas.
Por último, julgo ser também dereflectir por que é que tendo o Governoaprovado recentemente legislação queprevê a criação de outras áreasmetropolitanas e de comunidadesurbanas, não foi desde logo prevista nalegislação da Autoridade Metropolitanade Transportes a sua extensão imediata aestas novas entidades, logo que criadas.
Criação da AutoridadeMetropolitana de Transportesde Lisboa
À lupa – Opinião
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Por indisponibilidade do vereador Arménio Santos (PSD)não foi possível integrar nesta edição o seu artigo de opiniãosobre a Autoridade Metropolitana de Transportes.
À lupa
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Com cerca de três mil quilómetros quadrados e maisde dois milhões e meio de habitantes, a ÁreaMetropolitana de Lisboa (AML) é constituída pordezanove municípios – Alcochete, Almada, Amadora,Azambuja, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita,Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Seixal,Sintra e Vila Franca de Xira.
A complexidade da unidade territorial que é a AMLmotiva, inevitavelmente, apaixonadas e interessantesdiscussões. Foi isso mesmo que aconteceu em Mafra, noParque Desportivo Municipal Ministro dos Santos.Centenas de participantes, entre os quais se encontravamautarcas, técnicos, especialistas de diferentes matérias emuitos estudantes universitários debateram temas como:planeamento e ordenamento do território; transportes eacessibilidades; desenvolvimento da base económica daAML; crescimento económico e sustentabilidade; o papeldas áreas metropolitanas no planeamento e ordenamentoregional do território.
Partindo da necessidade de conciliar local e globalmente ocrescimento económico com a coesão social e a salvaguarda domeio ambiente, que permitirá o tão almejadodesenvolvimento sustentável, concluiu-se que é urgentemudar mentalidades e comportamentos, através daadopção de estratégias conjuntas.
Mafra acolheu, nos passados dias 14 e 15 deOutubro, um seminário subordinado ao tema
“Planeamento e Desenvolvimento da ÁreaMetropolitana de Lisboa”. Polémico e muito
participado, o debate de ideias demonstrou queesta problemática não é consensual, nem
pacífica.
Seminário
Área Metropolitanade Lisboa debatedesenvolvimento
estratégico
Durante o encontro, diversos oradores não deixaramde chamar a atenção para o desordenado crescimentourbanístico verificado na maioria dos municípios da AML,no decurso da segunda metade do século XX, originouproblemas que se arrastaram e agudizaram até ao presente,para os quais urge encontrar soluções. Algumas das situaçõesmais graves estão directamente ligadas às questões da:
• degradação do parque habitacional e desertificação doscentros históricos das cidades;
• peso excessivo centralizador de Lisboa no quadro daAML, que agrava os movimentos pendulares diários;
• novas formas de marginalidade e exclusão social,resultantes da fragmentação socio-urbanística, que põe emrisco a coesão do tecido social;
• desarticulação e ineficácia do sistema regional de transportes,fruto da inexistência de uma gestão integrada das redes.
O desafio da sustentabilidade só poderá ser ganho seforem tomadas medidas urgentes. Para isso sãoimprescindíveis espaços de reflexão e debate como este,que envolvam os diferentes agentes da mudança econduzam à modernização da base económica e à melhoriada competitividade, assente nas complementaridades e naqualificação das pessoas e das organizações.
A criação das autoridadesmetropolitanas de transportes de
Lisboa e do Porto é umanecessidade há muito sentida pelapopulação, pelos responsáveis daAdministração Central e Local e
pelos diferentes operadores detransportes públicos.
João Pedro DominguesVereador responsávelpelas Obras Municipaise Gestão Urbanística
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planeamento no desenvolvimentoplaneamento no desenvolvimentoplaneamento no desenvolvimentoplaneamento no desenvolvimentoplaneamento no desenvolvimento
sustentado dos projectossustentado dos projectossustentado dos projectossustentado dos projectossustentado dos projectos
munic ipa is?munic ipa is?munic ipa is?munic ipa is?munic ipa is?
Os investimentos municipais, nosvários domínios, devem obedecer a umalógica coerente de actuação da Autarquia,devidamente contextualizados numprocesso de planeamento territorial, deforma a contribuírem para odesenvolvimento sustentável do nossoconcelho.
É importante que do processo deplaneamento resulte um maiorconhecimento das reais necessidades daspopulações, de modo a encontrar asrespostas mais adequadas, semdesperdício dos sempre escassos meioscolocados ao nosso dispor.
Para além da importante compo-nente de racionalidade de ocupação doterritório, o planeamento clarifica regras,iguais para todos, permitindo assim oestabelecimento de sinergias entreiniciativas públicas e privadas, quecomplementarmente contribuam para osmesmos objectivos de desenvolvimento,traçados pelo Município.`
Quais os principais objectivosQuais os principais objectivosQuais os principais objectivosQuais os principais objectivosQuais os principais objectivos
presentes na estratégia da revisãopresentes na estratégia da revisãopresentes na estratégia da revisãopresentes na estratégia da revisãopresentes na estratégia da revisão
do Plano Director Municipal?do Plano Director Municipal?do Plano Director Municipal?do Plano Director Municipal?do Plano Director Municipal?
O processo de planeamento deve serentendido de forma dinâmica. O actualPDM de Loures foi dos primeiros no
País a ser publicado, tendo sido elaboradonum contexto distinto do actual: comoutro enquadramento legislativo, comoutros métodos de trabalho, antes daconcretização de um conjunto de infra--estruturas e equipamentos com impactedeterminante no território (CRIL, CREL,Ponte Vasco da Gama e MARL), e semnecessidade de ter de responder a umaestratégia de desenvolvimentometropolitana, cristalizada em PlanoRegional de Ordenamento do Território.
A revisão do PDM deve, emprimeiro lugar, reflectir sobre o modelode desenvolvimento que pretendemospara Loures, e qual o seu lugar à escalametropolitana e nacional, para,seguidamente, à luz desse modelo, fazero balanço das dinâmicas territoriais queo próprio Plano introduziu, corrigindoas perversidades detectadas.
Pretendemos, com a revisão doPDM, contribuir para a defesa de umdesenvolvimento sustentável do nossoterritório, através da interligação dosvalores naturais e culturais, compa-tibilizando-os com as necessidades deocupação humana; aproveitar osmecanismos de programação de solos,criados pelo novo enquadramento legaldos instrumentos de planeamento,para a maior fixação de actividadeseconómicas, aproveitando as novasacessibilidades regionais, aumentandoa oferta qualificada de emprego; darmaior sustentabilidade à estratégia dedesenvolvimento turíst ico doconcelho, através da revalorização dopatrimónio natural, do patrimónioconstruído e dos núcleos urbanostradicionais; contribuir para umamelhor resposta às necessidades deequipamentos e espaços de lazer daspopulações residentes; contribuir paralançar as bases da requalificação urbanae paisagística de zonas degradadas, emrisco geotécnico, que apresentemconflitualidade de usos ou neces-sidades de reconversão urbanística porobsolescência das actividadesinstaladas; contribuir para uma apostasustentada no transporte colectivo.Tudo isto se resume em maiorqualidade de vida para todos aquelesque residem, trabalham ou estudam noconcelho de Loures.
Num contexto de mudança, quaisNum contexto de mudança, quaisNum contexto de mudança, quaisNum contexto de mudança, quaisNum contexto de mudança, quais
são as prioridades sectoriais nosão as prioridades sectoriais nosão as prioridades sectoriais nosão as prioridades sectoriais nosão as prioridades sectoriais no
domínio da implementação dedomínio da implementação dedomínio da implementação dedomínio da implementação dedomínio da implementação de
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Sob o ponto de vista ambiental: arevalorização da várzea de Loures, emíntima ligação com a zona ribeirinhaoriental, como elemento central eunificador do nosso território; através deintervenções que criem condições defruição para residentes e visitantes;funcionando como espaço dedescompressão urbana, e de promoçãoda secular actividade agrícola que marcagrandemente a matriz cultural doconcelho.
Em matéria de transportes: asligações de Loures, Sacavém e Moscavideà rede de metro são concretizaçõesestratégicas de extraordinária importânciapara a melhoria da qualidade de vida detodos aqueles que hoje se vêem obrigadosa fazer as suas deslocações em transporteindividual, enfrentando longas filas detrânsito. Por outro lado, estesimportantes investimentos vêm reforçara centralidade do concelho, no seio daÁrea Metropolitana, facilitando a fixaçãode tecido empresarial e, por consequênciade postos de trabalho, os quais vãoequilibrar os fluxos pendularesactualmente existentes no sentido deLisboa.
No que se refere à saúde: o Hospital éum equipamento estratégico que vaicontribuir para melhorar substan-cialmente o acesso das populações aoscuidados de saúde, hoje tão dependentesdos saturados hospitais da Capital. Poroutro lado este equipamento vai significaruma nova centralidade que pretendemospotenciar para a criação de um pólo deexcelência em Loures/Santo António dosCavaleiros.
Destaco estes três projectos porque,sob o ponto de vista do urbanismo e dasua interacção com a qualidade de vidados cidadãos, me parecerem fun-damentais como alavancas dedesenvolvimento, no sentido deintroduzirem dinâmicas positivas natransformação urbanística do concelho econsequente reabilitação da sua afirmaçãoexterna.
Uma nova dinâmicade desenvolvimento
À lupa
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Realizou-se, no passado dia 22de Outubro, uma visita de
trabalho às principais obras emcurso no concelho. O
presidente da Câmara, CarlosTeixeira, acompanhado pelo
vereador João PedroDomingues, responsável pelospelouros das obras municipais,
zonas verdes e gestãourbanística, e por váriostécnicos do Município,
verificou in loco o andamentodos trabalhos .
Estas obras têm conclusãoprevista para o último
trimestre do corrente ano eprimeiro trimestre de 2003
Visita a obras
Execução de estruturas de cobertasna Escola EB1 do Infantado, Loures
Remodelação e ampliaçãodo Jardim-de-Infância de Fanhões
Remodelação e ampliaçãodo Jardim-de-Infância de Santa Iria de Azóia;
Remodelação da cozinha e execução devedação da Escola EB1 n.º 4, em São João da Talha;
Execução de parques de estacionamento,em Santa Iria de Azóia
Futuro Centro de Saúdede São João da Talha
Complexo desportivo – piscinasde Santo António dos Cavaleiros
Remodelação da cozinha da Escola EB1 n.º 4,em Santa Iria de Azóia
Foram visitadas aindaas seguintes obras:
Regularização de pavimentos na RuaMarechal Craveiro Lopes, Fanqueiro, Loures
Nova Escola EB1e Jardim-de-Infância de Loures
Execução do muro de suportena Rua do Progresso, em Montemor
Repavimentação de arruamentosem Ribas de Baixo, Fanhões
Repavimentação da Estrada da Portelados Carvalhos em Ribas de Baixo, Fanhões
Remodelação e ampliaçãodo Jardim-de-Infância de Sacavém
Remodelação do logradouroe execução de instalações sanitáriasna Escola EB1 n.º 3 de Unhos
Construção de arrumos na Quintade São José, em Sacavém
Construção de arruamentose passeios no Bairro da Petrogal,na Bobadela
Arranjos da Escola EB1 n.º 3,em Santa Iria de Azóia.
À lupa
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À lupa
Estão disponíveis, na totalidadedesde Junho último, os terrenosdevidamente analisados pelos serviçoscompetentes da Administração Centralcomo os mais adequados para aconstrução do hospital e, com esse fim,adquiridos pelo Município.
Os terrenos em causa apresentam-sejá com as acessibilidades própriasconstruídas, garantindo as adequadasligações intermunicipais à Rede ViáriaRegional e Nacional.
O Programa Funcional do novoHospital – sem prejuízo das adequaçõesque se revelem necessárias à novafilosofia de parceria decidida peloGoverno – encontra-se, no essencial,
Hospital de Loures, actualmentepropriedade municipal.
Para que esta cedência ocorra, torna--se apenas necessário, em termos deenquadramento legal, que o Governooficie a Câmara dando conta da inclusãodo Hospital de Loures no grupo doprimeiro concurso público a abrir e daconcomitante necessidade de efectivar,atempadamente, a referida cedência dosterrenos municipais em causa.
Sem prejuízo desta posição, importatambém ter presente que a Câmara –assumindo responsabilidades quecaberiam, em primeira mão, àAdministração Central – investiu umaverba extremamente significativa, quer naaquisição dos terrenos para o Hospital,quer na infra-estruturação envolvente ena remodelação da rede viária.
Porque está em causa a melhorutilização dos dinheiros públicos – que,assim, não foram canalizados para outrasnecessidades básicas do concelho –, nãopode a Câmara, na defesa intransigentedas populações que serve, deixar depropor ao Governo, como contrapontolegítimo à postura de cooperação ediálogo que tem sido apanágio, quedemonstre igual espírito de cooperação,dando garantias que salvaguardem trêspreocupações essenciais para esta Câmara:
a) retomar, já no próximo ano, osprocessos relativos às extensões de saúdejá previstas até ao PIDDAC de 2002 e nãocontempladas na proposta para 2003,designadamente a Extensão de Saúde deSanto António dos Cavaleiros, cujosterrenos o Município já cedeu e para o qualexiste Contrato Programa celebrado com oMinistério da Saúde; a Extensão de Saúdede Sacavém (Quinta do Mocho) cujosterrenos a Autarquia também já cedeu;
b) assumir o compromisso,calendarizado, da institucionalização doSistema Local de Saúde de Loures, dandoassim corpo a uma estrutura prevista naLei e através da qual a Câmara assumeuma participação activa e determinantena gestão global dos equipamentos eestruturas de saúde do concelho.
c) salvaguardar, em carta decompromisso, a posterior negociaçãocom o Governo, no sentido de seencontrarem formas razoáveis de oMunicípio poder ser minimamentecompensado, no todo ou em parte, emprojectos estruturantes tais como oMetro Ligeiro de Superfície Odivelas//Loures; a regularização fluvial e oredimensionamento das linhas de águada bacia hidrográfica do rio Trancão.
O anúncio, feito pelo actual Governo, sobre a construção denovos hospitais em parcerias público/privado, traz de novo
para a actualidade a edificação do Hospital de Loures que, noconjunto das novas unidades hospitalares anunciadas para a
Área Metropolitana de Lisboa, é o que se encontra emcondições mais avançadas para ser incluído no primeiro grupo
de hospitais a construir no país
Hospital de Loures
Câmara aprova resoluçãopor unanimidade
definido e aprovado, desde meados de1999, contemplando, conforme aspiraçãodo Município, a existência da valência deMaternidade.
Para que não restem quaisquerdúvidas sobre o carácter vital eprioritário que esta matéria assume paraos munícipes de Loures, a CâmaraMunicipal aprovou formalmente porunanimidade (PS/CDU/PSD) nopassado dia 31 de Outubro, a suaintenção de ceder ao Governo –segundo a fórmula jurídica maisadequada, mas que daí não resultequaisquer despesas para o Estado/Ministério da Saúde –, os terrenosescolhidos para a construção do
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As legítimas aspirações do concelhoforam mais uma vez frustradas, quer pelainscrição em PIDDAC de obras iniciadasem anos anteriores, não tendosignificado especial a existência de novosprojectos, quer peloinvestimento afecto àsua concretização,quase exclusivamentedestinado a pagamentosfinais das empreitadasem curso.
O P I D D A Cregionalizado para2003 constitui um exemplo clarificadordas opções assumidas pelo Governo emmatéria de política de investimentos. Aprová-lo, basta a comparação com oPIDDAC 2002, o qual previainvestimentos no concelho de 10 653 600euros e perspectivava, para 2003,investimentos de 14 870 223 euros.
O investimento total previsto, que
A representação da Autarquialevou ao ministro da tutela uma visãode conjunto sobre assuntospendentes na área das acessibilidadesinternas, dos transportes (a conclusãodo Eixo Rodoviário Norte/Sul, como desnivelamento da Av. Padre Cruze a execução da ligação entre este nó ea CRIL; a construção do Metro Ligeirode Superfície Loures-Algés, com iníciodos trabalhos no trajecto Loures--Odivelas; a necessidade de se avançarcom os estudos para a expansão doMetro até Loures); e dos in-vestimentos, designadamente aanálise aos projectos inscritos noPIDDAC 2003.
Embora sem resultados ime-diatos, da reunião resultou um melhorconhecimento sobre as prioridades doMunicípio nas áreas referidas,demonstrando as vantagens dodiálogo institucional com aAdministração Central tendo em vistaa criação de condições para a resoluçãode questões pendentes e a concertaçãode posições com os serviços doEstado.
Reunião com o Ministrodas Obras Públicas
Acessibilidades etransportes em foco
Questões centrais para odesenvolvimento sustentado doconcelho estiveram em análiseno passado dia 28 de Outubro,
numa reunião que sentou àmesma mesa o ministro dasObras Públicas, Valente de
Oliveira, o presidente daCâmara de Loures, CarlosTeixeira e o vereador João
Pedro Domingues.
O Município de Loures temprocurado, ao longo dos anos, ver
inscritos no Plano deInvestimento e Despesas de
Desenvolvimento daAdministração Central
(PIDDAC) um conjunto deprojectos, nos mais diversos
domínios, que considerafundamentais para o
desenvolvimento integrado doconcelho e indispensáveis à
melhoria da qualidade de vida dasua população.
PIDDAC 2003
Redução de verbas adia obrasfundamentais para Loures
será apenas de 11 791 591 euros, reflecte-se negativamente, por exemplo, naEducação Pré-Escolar que, em 2002, tinhaorçamentados 230 416 euros, valor que édrasticamente reduzido para 15 300euros, previstos para 2003.
O mesmo se constata, também, emáreas fulcrais como o Emprego e aFormação Profissional. O Centro deEmprego de Moscavide vê reduzidas asverbas em cerca de 90 por cento: de598 557 euros, em 2002, para apenas60 mil euros, em 2003. Situação idênticaverifica-se para o Centro de FormaçãoProfissional e Reparação Automóvel queperde metade do financiamento: de498 798 para 248 mil euros.
Projectos de interesse público local,em domínios como a segurança, saúde,educação e desporto, essenciais para apopulação do concelho, não foramcontemplados , nomeadamenteinstalações para as forças de segurança em
Camarate e Santa Iriade Azóia; quartel dosBombeiros de Sacavém;extensões de saúde deSanto António dosCavaleiros e da Quintado Mocho, emSacavém; pavilhãogimnodesportivo da
Escola EB 2,3 Mário de Sá Carneiro, emCamarate, e o complexo de piscinas daPortela.
A Assembleia Municipal de Louresapresentou a sua indignação peloprocesso seguido pelo Governo, quedesrespeitou a consulta aos órgãosregionais e locais, e solicitou a intervençãoda Assembleia da República.
À lupa
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Piscinas da Portela
Projecto de pavilhão-tipo
À lupa – Opinião À lupa – Opinião
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Devo começar por dizer que nãotenho nenhuma tese para vender.
O que trago aqui são apenas unsquantos tópicos que, como verdadeiraspeças de caça, fui caçando ao longo deanos de trabalho, mas que não chega paraconstruir argumento de um discurso emuito menos uma teoria.
E é assim que começo por fazer umapergunta.
Será o projecto urbanístico ummomento distinto do projectoarquitectónico? Ou, mais intencional-mente: a existir um tempo de passagemdo projecto do organismo urbano aoprojecto arquitectónico, não será isso umestratagema do Poder, das forçasinstaladas na Cidade e que a levaram a sero que ela é hoje? Na sua produção e noseu cultivo.
Ou de outro modo ainda, recor-dando o estimado Tafuri: qual o papelda Arquitectura no interior do processoprodutivo da Cidade, última instância oudestinatária da cadeia produtiva, o seulugar de consumo?
Estas (e outras) são questões que aseu tempo agitaram e inspiraram asvanguardas da primeira metade do séculopassado, e sobre as quais elas produziramos seus manifestos, desde Corbusier eHilberseimer até à Bauhaus. Sem quecom isso nos tenham deixado de herançamais do que uma enorme perplexidade,senão mesmo um estado de indiferençacomo se de verdadeiras aporias se tratasse,ou coisas do outro mundo.
E aqui gostaria de fazer uma precisão.Tenho para mim que Planeamento é
o estudo da interacção, do cruzamentodas funções urbanas desencadeado poruma decisão política sobre oordenamento do território à grandeescala.
O qual releva sobretudo dosnúmeros, dos conceitos, dos índices, daestatística, etc.
Como arquitectos, com o nosso
saber de arquitecto, poderemos terassento à mesa do Planeamento, masnunca com o mesmo poder que teremosà mesa do Urbanismo, dada a (sua)proximidade deste com a Arquitecturanaquilo que ambos têm por objecto:conceber e realizar a ordem no mundodos factos construídos.
O Urbanismo não é uma etapaabstracta da organização do espaço quese satisfaça com a definição puramenteconceptual e se possa formular por meiode índices, cifras e organigramas; osnúmeros aqui cedem o lugar aos factos.
A separação, o forçado divórcio entreo projecto do organismo urbano e oprojecto arquitectónico provém de umavisão tecnocrática, analítica e especulativaimplantada nas administrações e quepercorre de cima a baixo o corpo da nossasociedade capitalista-mercantilista, paraquem o solo e as construções são valoresde troca infinitamente negociáveis.
Visão esta que é o caldo de culturaem que historicamente nasceu, floresceue proliferou o conceito de “objecto”aplicado ao facto arquitectónico, entidadeautónoma e independente com valorartístico em si mesmo, e que em simesmo se esgota.
Corresponde àquela ideia – que fezcarreira entre nós – segundo a qual aCidade é o somatório de belles architecturescada uma das quais realiza um valorpróprio do espaço, o espaço geométricoda tradição clássica, aberto a todas asaventuras experimentais.
Estou em dizer porém que a melhorarquitectura não resgata a misériaurbanística.
Bem vistas as coisas, o projectourbano começa com o projecto do solo.É aí, no projecto do solo que, como bemo disse Bernardo Sechi, se decide a escalae a medida justas. O parcelamento dosolo, os traçados das ruas, a dimensão ea forma dos quarteirões que estasretalham; a articulação e contraponto dos
espaços de clausura e espaços de abertura,espaço público e espaço privado. Ospontos “fortes” e os pontos “débeis”do projecto marcados por intenções,sugestões, normas e regras deprocedimento e por onde em todos osinstantes perpassa o pensamentoarquitectónico.
Ordem dos solos, ordem das cons-truções; dois termos indissociavelmenteligados.
Outra é a questão de saber comoactuar nas condições de incerteza em quedecorre o nosso trabalho. Aindeterminação que hoje pesa sobre todoo projecto a prazo quanto aos usos doconstruído e seu significado.
Os ciclos económicos, políticos,sociais que afectam os artefactos urbanossão cada vez mais curtos, abreviando asua obsolescência.
O projecto de arquitectura, tal comoo projecto urbano, deve ser capaz de reagirpositivamente às mudanças de uso esignificado que irão ocorrer durante o cicloda sua existência, agora em ritmo cadavez mais acelerado.
Seria tentado a dizer que, nascondições de incerteza em quetrabalhamos, o melhor projecto seráaquele que melhor gere a incerteza.
Uma das respostas possíveis àincerteza e à indeterminação do dado seráa meu ver a aplicação do princípio de“Fragmentação”. A autofragmentação doplano responde mais fácil e rapidamenteàs mudanças que podem ocorrer em cadaparte sem afectar a integridade do todo;podendo mesmo reforçá-la, segundo umajustamento constante à realidade.
Recordo a (este) propósito o projectode Christopher Alexander para aUniversidade de Oregon (“umaexperiência d’urbanismo democrático”//1975). Onde precisamente em todos ospassos da actuação do plano se abrecaminho à interrogação democrática. Aíse favoreciam resolutamente os projectos
de fraca envergadura: pequenas etapas derealização do projecto.
Outra resposta à “Indeterminação”do dado consistirá no interrogarconstante dos actores do plano.
Interrogamos os lugares que se vãoconfigurando: o que se vê e que não sevê, a estrutura.
Interrogamos os sujeitos sociais: assuas aspirações e vontades. Tendo bempresente que a população urbana estájá muito longe de ser um corpohomogéneo medido pela figura dohomem genérico, racional, dotado deum intelecto de potência média, quefoi o modelo ideal das propostasmodernistas, e cujas necessidades evalores morais seriam tidos porimutáveis. (Quem não reconheceránesse homem o representante da classemédia europeia, para o qual deveriamconvergir a classe que lhe estava acima ea que lhe estava abaixo.) Pelo contrário,a população urbana não é mais umcorpo homogéneo, mas antes umacolecção heterogénea de comunidadesde interesses, práticas e culturasdiferentes.
Interrogamos os operadores,públicos e privados: as suas motivaçõese critérios de valor; não podendocontinuar a dar de barato – isto é, semdiscussão – que a administração públicarepresente sempre o interesse colectivo.Além de que é duvidoso que haja umaúnica versão do interesse público numacomunidade tão heterogénea como anossa, onde diferentes grupos têmaspirações e necessidades diferentes quedevem ser contempladas na distribuiçãodos recursos.
De resto, é minha convicção de que,para nós, “Projectar” está mais próximode interrogar do que de responder; aindaque como resultado nos venhamos adefrontar com mais uma resposta aomesmo problema, sem que uma sejamais verdadeira do que outra. Mas a
Manuel TaínhaArquitecto
Arquitectura e cidadeCidade é isso mesmo: uma colecção derespostas vivendo na mais salutarpromiscuidade.
Saber fazer as perguntas necessáriascorresponde já a um estado avançado dacompreensão dos problemas muitopróximo das respostas: “a formulaçãode uma questão é a sua resolução”.
Permitam-me para finalizar queaborde ainda uma questão que nem porestar trivializada escapa ao equívoco.Refiro-me à expressão “qualidade devida” inscrita a letra gorda no discursopolítico e técnico oficial.
Ora eu julgo ser ponto assente queo meio físico construído não tem umpapel tão importante e activo naqualificação da vida das pessoas comoali se pretende vincular e é crença damaior parte dos urbanistas, arquitectos,e políticos. Ainda que possa favorecerou constranger o comportamento daspessoas, a arquitectura dos pequenos ougrandes espaços não determina oscomportamentos humanos. Maisimportantes que o meio físico naformação da qualidade de vida docidadão são, o seu nível de rendimentos,ocupação, educação, sentimento desegurança, idade, sexo; numa palavra, omeio social. E esse escapa à acção doarquitecto e do urbanista, sendo daordem do político.
Se aspiras ao bem-estar do cidadãoprimeiro sê político e só depois arquitecto.
Atribuir ao meio físico poderes queele não tem é hoje o modo“democrático” (não-dogmático) deimpingir o mito e a imagem dasurbanizações e obras em grande estilo: aretórica do discurso do Poder sobre aCidade. O mito da Obra Pública; hojecomo ontem.
Planning for people, not buildings. Oupor palavras mais simples: os maisencantadores lugares não dão prazer aninguém quando neles se estácontravontade.
Ainda que possa favorecer ouconstranger o comportamento das
pessoas, a arquitectura dospequenos ou grandes espaços não
determina os comportamentoshumanos. Mais importantes que o
meio físico na formação daqualidade de vida do cidadão, são
o seu nível de rendimentos,ocupação, educação, sentimentode segurança, idade, sexo; numa
palavra o meio social. E esseescapa à acção do arquitecto e do
urbanista, sendo da ordem dopolítico.
Chama-se Alberto Gomes e é naturaldo Porto, cidade onde viveu até 1970.Mudou-se para Lisboa onde frequentouo curso de seminarista, tendo sidocoadjutor da paróquia dos Anjos epároco em Óbidos e São João dasLampas, em Sintra.
A Loures Municipal foi conhecermelhor o homem que, aos 39 anos, tema difícil tarefa de substituir uma dasreferências da igreja católica no concelhode Loures.
Qual a avaliação que faz destes primeiros
meses como prior de Sacavém?
Para já é uma avaliação muitopositiva. Fui muito bem recebido portoda a gente, como já tinha acontecidonoutras paróquias onde já tinhatrabalhado. Já deu para entender queSacavém tem uma comunidade católicaalgo envelhecida mas, em contraponto,temos também algumas urbanizaçõesrecentes na cidade que fazem com queapareça gente nova, a maioriasem qualquer ligação aSacavém, a que a igrejanecessariamente tem de darapoio.
Qual o ponto de situação em
relação ao património da Igreja?
Há algumas situações queterão de ser resolvidas mas, emtermos globais, a Igreja, emSacavém, tem um patrimónioassinalável que nos foi deixado
Menos de um ano depois datragédia que se abateu na
paróquia de Sacavém, estáencontrado o sucessor do
padre Filinto Ramalho.
Novo pároco de Sacavém
Padre Alberto Gomesé o sucessor
de Filinto Ramalho
pelo padre Filinto. A Igreja paroquial emsi, enquanto edifício, tem semprealgumas reparações a fazer, assim comoa residência paroquial que ainda não foiintervencionada e, o mais importante,penso que falta um espaço na igreja quefuncione como capela mortuária. Quantoao Centro Social, é um edifício que já temum projecto muito antigo e terá de sofreralgumas alterações para tornar maisfuncional aquele espaço e desenvolveroutras actividades.
Quantos anos pensa
ficar em Sacavém?
Sinceramente não sei. Sóo Sr. Patriarca o pode indicarmas com certeza não serásessenta anos, como o meuantecessor, pois então ficariacom 100 anos e seriaintratável. Em relação a esseaspecto, mais importante doque os anos que irei ficar seráo trabalho que irei realizar.
Como descobriu a equitação?
O gosto pelos cavalos começou coma minha irmã. Foi ela que me despertoupara esta modalidade. Mais tarde surgiua hipótese de montarmos um centrohípico e, aos 12 anos, iniciei-me emconcursos e provas hípicas mais a sério.
O que o levou a escolher
a equitação?
Acredite que a princípio nem gostavamuito deste desporto. Só algum tempodepois de conhecer melhor os animaiscom que lido diariamente é que fiqueifascinado por isto. Hojetenho nove cavalos ao meudispor que vou escolhendomediante a prova em queparticipo. A paixão é tal queo meu grande objectivo navida é representar Portugalao mais alto nível,nomeadamente nos JogosOlímpicos
Que grandes vitórias
já conquistou?
A minha maior vitória foi sagrar-mevice-campeão nacional de juniores.Também foram importantes as duas
Mário Wilson
“O meu objectivo érepresentar Portugalnos Jogos Olímpicos”
recentes vitórias na Golegã e a conquistado primeiro lugar na prova da Ovibeja.Neste momento estou em 26.º lugar noranking nacional de equitação, o que, paraum jovem de dezoito anos, é muitopositivo.
Qual o futuro que gostaria
de ter nesta modalidade?
É difícil ser profissional a tempointeiro. Como ainda estudo, divido-meentre os cavalos e os livros. No futurogostava de ficar ligado a esta modalidade,não só nas competições mas também atreinar e tratar cavalos para venda.
Que conselhos daria a jovens
que queiram seguir o seu
caminho?
Para alguém ser umgrande cavaleiro temnecessariamente de serhumilde, aceitar as críticas dostreinadores, treinar muito enão ter medo. Para alcançar oque consegui treino duashoras por dia, durante asemana, e todo o dia aos fins-
de-semana. Já caí várias vezes, apanheialguns grandes sustos, mas nada me fezvoltar atrás.
Tem dezoito anos de idadee é vice-campeão nacionalde juniores de Equitação.
Chama-se Mário Wilson Fernandes ededica grande parte da sua vida à arte
equestre no centro hípico naLagariça, Pinheiro de Loures.
3 33 33 33 33 3
Pessoas e lugares
Não se constituindo a SGU, talcomo estava previsto no protocolocelebrado, em 24 de Setembro de 1998,entre as câmaras de Lisboa e Loures ea Parque Expo, o Município deLoures reafirma a sua disponibilidadepara, em conjunto, constituir umgrupo de trabalho que permitaconduzir a uma transmissãoorganizada da gestão urbana da zonade intervenção da EXPO 98,salvaguardando os vários e legítimosinteresses em presença.
Loures possui todos os meioshumanos e técnicos para prestar umserviço de qualidade na manutençãodos bens do domínio públicomunicipal, nomeadamente amanutenção e limpeza do espaçopúblico, dos espaços verdes e parquesinfantis, manutenção das infra-estruturas e galerias técnicas,ordenamento do trânsito rodoviário epedonal, disciplina e fiscalização doestacionamento de veículos na viapública, recolha e transporte deresíduos sólidos urbanos eequiparados, iluminação pública emonitorização ambiental.
Depois da polémica em tornoda constituição da SociedadeGestora Urbana, S.A. (SGU),
a Autarquia de Loures estádisponível para recepcionar,
sem qualquer encargo,as infra-estruturas urbanísticas
situadas na área do concelho.
Parque das Nações
Sem encargos,Loures aceita
gerir a sua parte
A Câmara propõe a construção de umcasino na zona de intervenção da Expo98 pertencente ao concelho de Loures.Ainda em 2001, em pleno período decampanha eleitoral, já Carlos Teixeira,actual presidente da Câmara, assumiu apretensão de garantir para Loures, casofosse eleito, um novo espaço destegénero no distrito de Lisboa.
São várias as razões que justificam estapretensão: as receitas provenientes doactual casino existente na região de Lisboa(Estoril) são repartidas entre osmunicípios de Cascais, Oeiras, Mafra eSintra, pelo que a construção de umanova sala de jogo na zona oriental dodistrito potenciaria a distribuição defundos pelos concelhos de Loures,Lisboa, Odivelas, Amadora e Vila Francade Xira. Por outro lado, a zona do Parquedas Nações dispõe de todas as infra--estruturas necessárias para garantir arentabilidade de um investimento destaenvergadura, designadamente a nível deacessibilidades (rodoviárias, ferroviáriase aéreas) e do enquadramento paisagístico
Requalificação urbana
Câmara propõe casinono Parque das NaçõesÉ política do executivo municipal
potenciar as capacidadeseconómicas do concelho de
Loures, na qual se insere,obviamente, a valorização do
Parque das Nações, uma das áreascom maior poder de aglutinação
de investimentos em Loures.
para uma área de lazer. Quanto à ideia daconstrução de um novo casino no ParqueMayer, tal como preconiza o presidenteda Câmara Municipal de Lisboa, ela éextremamente redutora, pois cinge asvalências de uma sala de jogo à resoluçãode um problema estritamente local.
Para além de o Parque das Naçõesser, a nível de condições logísticas, fran-camente superior ao Parque Mayer, osproblemas de requalificação do antigoparque de diversões de Lisboa, tambémficariam resolvidos com a construção docasino no concelho de Loures, pois partedos fundos destinar-se-iam para aedilidade lisboeta aplicar na suaqualificação. Numa outra vertentecomparativa, os problemas derequalificação urbana identificados noPlano Regional de Ordenamento doTerritório da Área Metropolitana deLisboa (PROTAML) são mais graves doque os existentes no Parque Mayer,nomeadamente por questões deincidência social e ambiental.
A viabilização da proposta apresentadapela Câmara de Loures ao Governopermitiria, também, atender ao saneamentofinanceiro da Parque Expo, S.A.
Numa época em que as restriçõesorçamentais para as autarquias dificultama actuação do Poder Local, é importanteque a decisão da Administração Centralnão seja discriminatória para aqueles que,legitimamente, reivindicam os seusdireitos.
À lupa
3 23 23 23 23 2
1. Flamenga – Santo António dos Cavaleiros2. Lago – Santo António dos Cavaleiros3. Ribeira da Póvoa4. Vala Real – Ponte de Frielas5. Saída da A8 – Ponte de Frielas6. ETAR – Frielas7. Romeira – Santo António dos Cavaleiros8. LouresFord – EN89. Mealhada – Loures10. Palácio da Justiça – Loures11. Viaduto da A8 – Infantado12. Rio de Loures13. Sete Casas – Loures14. Sacouto – Loures15. Carrafouchas – Á-das-Lebres16. Manjoeira – São Roque17. Rio de Fanhões – EN115, Santo Antão do Tojal18. Rio Trancão – São Julião do Tojal19. Café Golo – São Julião do Tojal20. Santa Ana – Loures21. Loures – Casa do Adro22. Rio do Pinheiro de Loures23. Ribeira da Ponte de Lousa24. Rio de Lousa
25. Ribeira do Juncal – Freixial26. Ribeira da Bemposta – Bucelas27. Ribeira de Vila de Rei – Bucelas28. Ribeira das Romeiras – Bucelas29. Rio Trancão – Bucelas30. Ribeira de Casainhos – Fanhões31. Ribeira da Apelação32. Ribeira do Mocho33. Ribeira do Prior Velho – Sacavém33A. Ribeira do Prior Velho – Prior Velho34. Figo Maduro – Prior Velho35. Baixa da Cidade – Sacavém36. ETAR – EN10, São João da Talha37. COPAN – EN10, São João da Talha38. Const. Vilafranq. – EN10, São João da Talha39. COVINA – EN10, São João da Talha40. Horta dos Bacelos – EN10, Santa Iria de Azóia
41. SCANIA – EN10, Santa Iria de Azóia42. Cebol – EM626 – Várzea43. Rio da Póvoa/Rio de Loures44. Caminho do Povo – Bairro do Espinhal45. Ponte do Américo – Bairro do Espinhal46. Fábrica da Margarina – Unhos47. Automotriz/IPODEC – Sacavém48. DYRUP – EN6-1, Sacavém49. Apeadeiro da Bobadela – EN10
A limpeza de linhas de água e oredimensionamento e limpeza depassagens hidráulicas são os principaisproblemas identificados pelo SMPC. Aprotelação destas intervenções temresultado em inundações que se repetemciclicamente nos mesmos locais, pondoem causa habitações e vias decomunicação.
Errare humanum est
No último número da Loures Munici-pal, no artigo referente à prevenção dosfogos florestais, página 16, não foi refe-rido o papel decisivo desempenhado pelaJunta de Freguesia de Lousa e pelo Gru-po Desportivo de Lousa no processo queconduziu à deslocação de um grupo deoperacionais dos Bombeiros Voluntáriosde Loures para Lousa. Pelo lapso, asnossas desculpas.
Apesar da acção fiscalizadora e dostrabalhos realizados que extravazam assuas competências, a Câmara, os ServiçosMunicipalizados, as juntas de freguesia eos bombeiros têm procurado darresposta às situações mais alarmantes,não podendo, no entanto, fazer muitomais, uma vez que as entidades comresponsabilidades nestas matérias –INAG e ICERR – não dispõem deverbas nem de meios para solucionar osproblemas existentes.
O INAG tem um papelfundamental, por ser sua aresponsabilidade de implementar umapolítica nacional dos recursos hídricos,nomeadamente de planeamento e gestãointegrada. Dele dependem as grandesobras de regularização e controlo de cheiasa executar no concelho.
Ao ICERR cabe-lhe a função delimpeza e manutenção dos órgãos dedrenagem das vias nacionais, bem como
o redimensionamento das passagenshidráulicas, que, a ser efectuado, resolveriamuitos dos problemas que actualmentesubsistem na EN8 e EN10.
Para garantir a eficiência destas acçõesé necessária uma boa coordenação earticulação de medidas consentâneas entreas diversas entidades envolvidas nesteprocesso: Câmara, Serviços Muni-cipalizados, INAG, ICERR, DirecçãoRegional do Ambiente e Ordenamentodo Território de Lisboa e Vale do Tejo eproprietários dos terrenos confinantescom as linhas de água.
Tem sido esta articulação que oServiço Municipal de Protecção Civil temprocurado garantir, não obstante estardependente da disponibilidade e doempenho de outros parceiros destaproblemática. Os pontos críticos estãoidentificados, só falta mesmo é que asentidades competentes metam mãos àobra.
São 49 os pontos críticos darede hidrográfica do concelho
de Loures identificados peloServiço Municipal de
Protecção Civil (SMPC),grande parte deles a aguardar
intervenções daresponsabilidade do Instituto
da Água (INAG) e doInstituto para a Conservação
e Exploração da RedeRodoviária (ICERR).
Zonas inundáveis
O alerta está dado
Protecção Civil
3 43 43 43 43 43 53 53 53 53 5
Concelho de LouresLocalização dos pontoscríticos da rede hidrográfica
Protecção Civil
3 63 63 63 63 6
Instantâneos
Empresas
Hovione abre portasà comunidade
Sob o cenário do estuário do Tejo,decorreu, no passado dia 27 de Setembro,a 3.ª Meia Maratona de Portugal.Paralelamente, a AML promoveu ainiciativa “O Pulsar da AML através doMovimento” que integrou váriasapresentações de caractér gímnico, nasquais Loures esteve representado atravésdo Grupo Desportivo Águias deCamarate e da Associação de Moradoresda Portela.
Turismo
Passeiospedestres
Sacavém
14.ª Semanado Alentejo
3.ª Meia Maratona de Lisboa
Pulsar da Área Metropolitanade Lisboa (AML)
Cerca de centena e meia de motardsparticiparam, no dia 27 de Outubro, numpasseio de Moto 4 que percorreu oconcelho de Loures. Com o objectivo dedinamizar as suaspotencialidadesturísticas e, paralelamente, criar condiçõespara que os amantes deste tipo dedesportos motorizados tenham Lourescomo referência na prática da modalidade,este evento pode ser considerado comoum sucesso.
Turismo
Passeio de Moto 4em Loures
No Pavilhão do Futuro do Parquedas Nações, decorreu, de 26 a 29 deSetembro, a exposição “Vida e Desportona Área Metropolitana de Lisboa”, naqual a Câmara de Loures também esteverepresentada. Esta iniciativa visoupromover os equipamentos desportivosexistentes na AML, mostrando ao grandepúblico a importância do desporto paraeste conjunto de municípios.
Exposição
“Vida e Desporto na ÁreaMetropolitana de Lisboa”
Quinta da Fonte
Semana da Músicae da Dança
Entrega de prémios
VIII MaratonaFotográfica
Sport Grupo Sacavenense
Ginásticapara todos
O “VII Encontro de Poesia” reuniu,na Quinta de São José, em Sacavém, maisde quarenta participantes que leram eescutaram poemas perante um auditóriolotado. Das obras, agora editadas em livropela câmara, destacam-se os versos quefalam das histórias e da condição de vidado idoso, muitos deles retratandoproblemas ligados à solidão, sinalevidente da importância do acom-panhamento que, diariamente, lhes temde ser prestado.
Doze artistas do concelhoparticiparam na “VII Exposição de ArteSénior” na Quinta de São José, emSacavém. Esta exposição ilustra, na suaquase totalidade, diversos aspectos danatureza como as paisagens rurais, florese animais e é mais uma forma de destacara importância da vertente artística naocupação do tempo dos mais idosos.
Viver Outubro
Convívios para população sénior
Centenas de “jovens” idosos deramum ar da sua graça com um pezinho dedança no Baile de Outono, que se realizouno dia 6 de Outubro, no Pavilhão doSacavenense, em Sacavém.
VII Encontro de Poesia
Declamarhistórias de vida
Baile de Outono
Pé de dançano Outono
VII Exposição de Arte Sénior
Pintara nossa Terra
Na Quinta de São José, em Sacavém,decorreu de 14 a 22 de Setembro a “14.ªSemana do Alentejo”. Organizada pelaLiga dos Amigos da Mina de SãoDomingos, o evento ficou marcado pelahomenagem a Michel Giacometti, atravésda exposição “Guardador de Vozes”.Quanto ao restante programa,contemplou a música de grupos coraisalentejanos, desporto, actividades lúdicaspara crianças e fóruns de discussão sobreo futuro da Mina de São Domingos.
No seguimento da iniciativa “PasseiosPedestres”, que decorreu durante os mesesde Julho e Setembro, o Gabinete deTurismo da Câmara organizou uma novaexpedição intitulada “Passeio por montese vales, por hortas e fontes” do concelho.No passado dia 6 de Outubro, algumasdezenas de “caminheiros” fizeram-se àestrada e percorreram do Pinheiro deLoures a A-dos-Calvos, passando depoispor A-dos-Cãos e Montemor, a travessiaterminou em Loures.
A Hovione, uma das maioresempresas sedeadas no concelho, abriu assuas portas à população local no passadodia 21 de Setembro. Com cerca de 500funcionários, esta firma do ramofarmacêutico tem recebido diversosprémios face às boas práticas industriaisno que concerne à qualidade, segurança eprotecção do meio ambiente. A iniciativade abrir as portas à comunidade, realizadapela quinta vez consecutiva, é mais umaforma de demonstrar a boa relaçãoexistente entre a Hovione e os munícipesde Loures.
A Quinta da Fonte, na Apelação,acolheu a “Semana da Música e daDança”, uma iniciativa organizada peloGabinete de Assuntos Religiosos eSociais Específicos (GARSE), em parceriacom o projecto Apelarte. O evento, queculminou com uma tarde de váriosespectáculos no passado dia 26 deOutubro, contou com a presença dediversas bandas que reproduziram sonsprovenientes dos “quatro cantos domundo”, com especial ênfase na músicade origem africana.
Concluída a “VIII MaratonaFotográfica”, a Biblioteca Municipal JoséSaramago acolheu a entrega de prémios.Nesta edição, na qual participaram 86fotógrafos, a maratona registou imagensdas freguesias da Apelação, Fanhões,Portela, Sacavém e Santa Iria de Azóia.
Quanto aos temas escolhidos,passaram da natureza até ao patrimónioedificado e por diversos temas livres. Estátudo disponível para consulta numagradável cd-rom editado pelo Gabinetede Turismo da Câmara.
O Sport Grupo Sacavenense tem afuncionar, durante a época desportiva de2002/2003, aulas de ginástica para todasas idades: manutenção, educação físicainfantil, aero step e gap relax. Osinteressados deverão contactar oprofessor David Martins através dotelefone 968542660.
Instantâneos
3 73 73 73 73 7
3 93 93 93 93 9
Agenda
ExposiçõesMagic the Gathering, Lord of the Rings,Mage Knight. Dragões da terra média,torneios fantásticos, estratégias de ataque,aventuras, conquistas e guerras, tudo istoe muito mais poderá explicar o que paraos menos atentos é, apenas, um merojogo de cartas.
Para os cerca de 1500 jogadores detodo o país que se deslocaram a Loures,de 28 a 29 de Setembro, e invadiram oPavilhão Paz e Amizade, esta é umacompetição que lhes toma muito tempoda sua vida e que a ela se dedicam de almae coração.
Áreas Urbanas de Génese Ilegal
Fontaínhas de Baixocom alvará
O Bairro das Fontaínhas de Baixo,localizado na freguesia de Santa Iria deAzóia, deu o primeiro passo no processode legalização, no passado Sábado dia 9,ao receber o respectivo alvará deloteamento.
Este é mais um bairro que reúne ascondições necessárias e suficientes para asua legalização. Com uma área total de31 200 metros quadrados, está divididoem 63 lotes, aos quais correspondem 63fogos.
O auditório da Biblioteca MunicipalJosé Saramago acolheu, no passado dia26 de Setembro, um semináriosubordinado ao tema “Inovação –Qualidade e Gestão pelo valor”.
Organizado em parceria pela Divisãode Actividades Económicas da Autarquia ea CEV – Consultores em Engenharia doValor, esta iniciativa traduz a importânciaque o Município atribui às empresas,considerando serem elas o grande motorda actividade económica e da estratégiaempresarial do concelho de Loures.
Seminário
Gerirpelo valor
Centro de Saúde de Sacavém
II Jornadasde Saúde
Das zero horas do dia 19 de Outubroaté às 24 horas de dia 20, os Lobitos,Exploradores, Pioneiros e Caminheirosdo Agrupamento 1023 do CorpoNacional de Escutas de São Julião doTojal participaram no 45.º “Jamboree noAr”, que reuniu escuteiros de todo omundo, através de rádio comunicações eda Internet. Na jornada participaram 149pessoas e foram efectuados contactadoscom associações de Portugal, Espanha,Canadá, Estados Unidos da América,Brasil, Nicarágua, Itália, França e ReinoUnido.
Escutismo
Jamboreeno Ar
“Conhecer Portugal”
Falar sobre...Loures
Gravura de Irene Ribeiro – “Dás-me uma cereja...”Gravura de Irene Ribeiro – “Dás-me uma cereja...”Gravura de Irene Ribeiro – “Dás-me uma cereja...”Gravura de Irene Ribeiro – “Dás-me uma cereja...”Gravura de Irene Ribeiro – “Dás-me uma cereja...”Galeria Municipal de LouresGaleria Municipal de LouresGaleria Municipal de LouresGaleria Municipal de LouresGaleria Municipal de Loures6 a 20 de Dezembro6 a 20 de Dezembro6 a 20 de Dezembro6 a 20 de Dezembro6 a 20 de Dezembro
Irene Ribeiro volta a expor no concelho de Loures umconjunto de gravuras que saltam de uma breve exalta-ção momentânea para uma serenidade quase idílica.
“A Vida e a Obra do Prior de Sacavém”“A Vida e a Obra do Prior de Sacavém”“A Vida e a Obra do Prior de Sacavém”“A Vida e a Obra do Prior de Sacavém”“A Vida e a Obra do Prior de Sacavém”Centro Social de SacavémCentro Social de SacavémCentro Social de SacavémCentro Social de SacavémCentro Social de Sacavém16 de Novembro a 1 de Dezembro16 de Novembro a 1 de Dezembro16 de Novembro a 1 de Dezembro16 de Novembro a 1 de Dezembro16 de Novembro a 1 de Dezembro
Exposição que pretende demonstrar o trabalho socialrealizado pelo Padre Filinto Ramalho, inserida na home-nagem póstuma ao ex-prior de Sacavém.
Fotografia David Arranz, Eduardo MargaretoFotografia David Arranz, Eduardo MargaretoFotografia David Arranz, Eduardo MargaretoFotografia David Arranz, Eduardo MargaretoFotografia David Arranz, Eduardo Margaretoe Jesus Formigoe Jesus Formigoe Jesus Formigoe Jesus Formigoe Jesus Formigo“Fotógrafos de Salamanca”“Fotógrafos de Salamanca”“Fotógrafos de Salamanca”“Fotógrafos de Salamanca”“Fotógrafos de Salamanca”Galeria Municipal da Quinta de São José – SacavémGaleria Municipal da Quinta de São José – SacavémGaleria Municipal da Quinta de São José – SacavémGaleria Municipal da Quinta de São José – SacavémGaleria Municipal da Quinta de São José – Sacavém7 de Dezembro a 21 de Dezembro7 de Dezembro a 21 de Dezembro7 de Dezembro a 21 de Dezembro7 de Dezembro a 21 de Dezembro7 de Dezembro a 21 de Dezembro
Os fotógrafos David Arranz, Eduardo Margareto e JesusFormigo expõem, em Sacavém, um conjunto significati-vo de fotografias de qualidade com a colaboração daAssociação de Artistas Plásticos de Vila Franca de Xira.
Entrega de Alvarás
7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro11 horasBairro da Quinta Nova – Apelação
14 de Dezembro14 de Dezembro14 de Dezembro14 de Dezembro14 de Dezembro11 horasBairro do Olival Queimado – São Julião do Tojal
Homenagemao Padre Filinto Ramalho
30 Novembro30 Novembro30 Novembro30 Novembro30 Novembro16 horas“Narração da Paixão Segundo os Evangelistas”Grupo de teatro “A Farsa”, da Cooperativa “A Sacavenense”Igreja Matriz de Sacavém21h30mSessão SoleneMuseu da Cerâmica de Sacavém
1 de Dezembro1 de Dezembro1 de Dezembro1 de Dezembro1 de Dezembro9 horasDescerramento de lápide evocativaRua Francisco Lourenço, n.º 2610 horasRomagemCemitério de Sacavém11 horasMissa evocativaIgreja Matriz de Sacavém
Outros Eventos
De 29 de Novembro a 1 de DezembroDe 29 de Novembro a 1 de DezembroDe 29 de Novembro a 1 de DezembroDe 29 de Novembro a 1 de DezembroDe 29 de Novembro a 1 de DezembroCertame “Jovens em Movimento”Programa EscolhasFIL – Parque das Nações – Lisboa
30 de Novembro30 de Novembro30 de Novembro30 de Novembro30 de Novembro21h30m1.º Aniversário da Biblioteca Municipal José SaramagoEspectáculo de música e poesia “À Volta da Língua”de Cristina Paiva e Fernando Ladeira
De 30 de Novembro a 15 de DezembroDe 30 de Novembro a 15 de DezembroDe 30 de Novembro a 15 de DezembroDe 30 de Novembro a 15 de DezembroDe 30 de Novembro a 15 de DezembroXV Feira do Livro da UCA(União de Cultura e Acção de Santa Iria de Azóia)Castelo de Pirescoxe – Santa Iria de Azóia
5 e 6 de Dezembro5 e 6 de Dezembro5 e 6 de Dezembro5 e 6 de Dezembro5 e 6 de DezembroIV Jornadas de Cultura Saloia“Comparação, competição e contestação: nós e os outros”Museu da Cerâmica de Sacavém
7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro9 horasFesta de Natal para os filhos dos trabalhadoresda Câmara e dos Serviços Municipalizados de LouresCirco Cardinalli – Passeio Ribeirinho do Trancão – Sacavém
Games Weekend
Fantasia e desportono Paz e Amizade
As II Jornadas de Saúde do Centrode Saúde de Sacavém realizaram-se, nosdias 8 e 9 de Outubro, na Casa da Culturade Sacavém, com o apoio do Gabinetede Saúde da Câmara.
Este simpósio teve como objectivoreflectir sobre várias temáticas comosaúde infantil, gravidez na adolescência,geriatria, organização e gestão de serviços,doenças coronárias e disfunções erécteis,dermatologia e tuberculose.
A Delegação Regional de Lisboa doInstituto Português da Juventude (IPJ)promoveu, de 4 a 16 de Novembro, emMoscavide, a 2.ª Quinzena Temática“Conhecer Portugal”, subordinada aotema Falar sobre... Loures, que pretendeudivulgar o património cultural e artísticode diferentes concelhos.
O programa incluiu as actuações degrupos de percussão, capoeira e teatro.Esteve ainda patente uma exposição queapresentou pintura, escultura, fotografiae etnografia.
Instantâneos
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