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Editorial

22222 33333

José

Bra

nco

Imagem simulada

Carlos Teixeira

FICHA TÉCNICA

DirectorCarlos Teixeira

Director adjuntoJorge Andrew

CoordenaçãoDivisão de Informação e Relações Públicas

RedacçãoSónia Figueiredo

Carlos GomesMiguel Sancho

RevisãoJorge Reis Amado

FotografiaFernando Zarcos

José Branco

Arquivo fotográficoPaula Santos

Isabel MartinsEdite Frazão

Grafismo e paginaçãoAntónio Baldeiras

Montagem e ImpressãoHeska Portuguesa

PropriedadeCâmara Municipal de Loures

Praça da Liberdade2674-501 LOURES

Telefone21 983 80 35

Telefax21 982 02 71

[email protected]

Distribuição gratuitaPeriodicidade: bimestral

Tiragem: 75 000 exemplaresDepósito legal n.º 183565/02

ISSN 1645-5088

Contactos Úteis

Esta aposta na formação de base dosjovens loureenses entronca nanecessidade de criar no concelhocondições atractivas para a instalaçãode empresas e serviços que promovama fixação de pessoas e a qualificaçãodo emprego e contribuam para oreforço da economia local numcontexto metropolitano.

>>>>> Pres idênc iaPres idênc iaPres idênc iaPres idênc iaPres idênc iaPaços do ConcelhoPraça da Liberdade – LouresTelefone: 21 982 98 00

>>>>> Actividades EconómicasActividades EconómicasActividades EconómicasActividades EconómicasActividades EconómicasRua Dr. Manuel de Arriaga, 4 – 2.º – LouresTelefone: 21 982 31 30 – 21 982 30 95/6

>>>>> Acção SocialAcção SocialAcção SocialAcção SocialAcção SocialRua Manuel Augusto Pacheco, 5 – 2.º – LouresTelefone: 21 984 91 60

>>>>> AmbienteAmbienteAmbienteAmbienteAmbienteRua do Funchal, 49 – LouresTelefone: 21 984 82 00

>>>>> Áreas Urbanas de Génese IlegalÁreas Urbanas de Génese IlegalÁreas Urbanas de Génese IlegalÁreas Urbanas de Génese IlegalÁreas Urbanas de Génese IlegalRua Ilha da Madeira, 4 – 2.º – LouresTelefone: 21 982 99 00

>>>>> Educação/Despor to/JuventudeEducação/Despor to/JuventudeEducação/Despor to/JuventudeEducação/Despor to/JuventudeEducação/Despor to/JuventudeRua Fria (Casa do Adro) – LouresTelefone: 21 984 87 00

>>>>> Gestão UrbanísticaGestão UrbanísticaGestão UrbanísticaGestão UrbanísticaGestão UrbanísticaRua Ilha da Madeira, 4 – LouresTelefone: 21 982 99 00

>>>>> Habi taçãoHabi taçãoHabi taçãoHabi taçãoHabi taçãoRua Frederico Tarré, 3 – LouresTelefone: 21 984 88 00

>>>>> Obras MunicipaisObras MunicipaisObras MunicipaisObras MunicipaisObras MunicipaisRua da República, 106 – LouresTelefone: 21 982 78 00

>>>>> Protecção CivilProtecção CivilProtecção CivilProtecção CivilProtecção CivilRua de Goa, 16 (Alvogas) – LouresTelefone: 21 984 96 00 (24 horas por dia)

>>>>> Recursos HumanosRecursos HumanosRecursos HumanosRecursos HumanosRecursos HumanosRua Dr. Manuel de Arriaga, 7 – LouresTelefone: 21 984 84 00

>>>>> Serviços Municipalizados de Água e SaneamentoServiços Municipalizados de Água e SaneamentoServiços Municipalizados de Água e SaneamentoServiços Municipalizados de Água e SaneamentoServiços Municipalizados de Água e SaneamentoRua Ilha da Madeira, 2 – LouresTelefone: 21 984 85 00Piquete – Telefone: 21 983 95 00

>>>>> Tur ismoTur ismoTur ismoTur ismoTur ismoRua da República, 70 – LouresTelefone: 21 983 93 00

>>>>> GeslouresGeslouresGeslouresGeslouresGesloures – Piscinas e Parques DesportivosPiscinas e Parques DesportivosPiscinas e Parques DesportivosPiscinas e Parques DesportivosPiscinas e Parques DesportivosRua António C. Bernardo (Piscina Municipal de Loures) – LouresTelefone: 21 982 67 00

>>>>> LouresParqueLouresParqueLouresParqueLouresParqueLouresParqueRua dos Combatentes da Grande Guerra, 4 – 1.º – LouresTelefone: 21 982 17 81

>>>>> Biblioteca Municipal José SaramagoBiblioteca Municipal José SaramagoBiblioteca Municipal José SaramagoBiblioteca Municipal José SaramagoBiblioteca Municipal José SaramagoRua 4 de Outubro, 19 – LouresTelefone: 21 982 62 00

>>>>> CIPICIPICIPICIPICIPI – Centro de Informação à População IdosaCentro de Informação à População IdosaCentro de Informação à População IdosaCentro de Informação à População IdosaCentro de Informação à População IdosaRua da República, 70 – LouresTelefone: 21 983 68 03

>>>>> Gabinete de Apoio ao ConsumidorGabinete de Apoio ao ConsumidorGabinete de Apoio ao ConsumidorGabinete de Apoio ao ConsumidorGabinete de Apoio ao Consumidor – GAC/CIACGAC/CIACGAC/CIACGAC/CIACGAC/CIACRua Dr. Manuel de Arriaga, 10 r/c – LouresTelefone: 21 982 30 62/28 54

>>>>> Gabinetes de Atendimento à JuventudeGabinetes de Atendimento à JuventudeGabinetes de Atendimento à JuventudeGabinetes de Atendimento à JuventudeGabinetes de Atendimento à JuventudeL o u r e sL o u r e sL o u r e sL o u r e sL o u r e sRua da República, 17 – LouresTelefone: 21 982 07 17

SacavémSacavémSacavémSacavémSacavémQuinta do PatrimónioRua S. G. Sacavenense, Lote 27 – SacavémTelefone: 21 941 06 89

Santo António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosLargo Francisco Moraes – Santo António dos CavaleirosTelefone: 21 988 18 90/1

>>>>> Museu da Cerâmica de SacavémMuseu da Cerâmica de SacavémMuseu da Cerâmica de SacavémMuseu da Cerâmica de SacavémMuseu da Cerâmica de SacavémUrbanização do Real Forte – SacavémTelefone: 21 940 98 00/9

>>>>> Museu Municipal Quinta do ConventinhoMuseu Municipal Quinta do ConventinhoMuseu Municipal Quinta do ConventinhoMuseu Municipal Quinta do ConventinhoMuseu Municipal Quinta do ConventinhoQuinta do Conventinho – Santo António dos CavaleirosTelefone: 21 983 96 00

>>>>> Parque Municipal do Cabeço de MontachiqueParque Municipal do Cabeço de MontachiqueParque Municipal do Cabeço de MontachiqueParque Municipal do Cabeço de MontachiqueParque Municipal do Cabeço de MontachiqueCabeço de Montachique – FanhõesTelefone: 21 985 61 52

>>>>> Parque Urbano de Santa Iria de AzóiaParque Urbano de Santa Iria de AzóiaParque Urbano de Santa Iria de AzóiaParque Urbano de Santa Iria de AzóiaParque Urbano de Santa Iria de AzóiaSanta Iria de AzóiaTelefone: 21 955 25 21

>>>>> Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC)Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC)Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC)Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC)Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC)Centro Comercial Carrefour – Espaço de Atendimento MunicipalTelefone: 21 982 62 60/1

Ano novo. Vida nova!

A inauguração da Escola EB1 e Jardim-de-Infância de Loures dáexpressão a uma das prioridades do nosso mandato autárquico: aEducação. Começa na escola a aprendizagem da cidadania e apreparação das crianças para a vida activa, mas a qualidade do ensinonão reside só na competência do corpo docente e na disponibilidadedos alunos. A concepção do espaço físico da escola deve contribuirpara que a transmissão de conhecimentos desperte a vontade deaprender com prazer. O moderno equipamento agora inauguradoreúne todas as condições para que esse desiderato se concretize emcondições de excelência.

Esta aposta na formação de base dos jovens loureenses entroncana necessidade de criar no concelho condições atractivas para ainstalação de empresas e serviços que promovam a fixação de pessoase a qualificação do emprego e contribuam para o reforço da economialocal num contexto metropolitano.

Vem esta reflexão a propósito da apresentação, nas páginasinteriores, de dois projectos urbanísticos de referência – a nova faseda urbanização do Infantado e o Loures Business Park – queespelham já a existência de um novo conceito relacional de interessesentre aquilo que é a exigência do serviço público e o dinamismo dosector privado.

Em tempo útil, o que é sempre de salientar, o executivomunicipal aprovou o Plano de Actividades e o respectivo Orçamentopara 2003, continuando a respeitar os compromissos e encargos nasáreas sociais (Educação, Saúde, Habitação) e de segurança de pessoase bens (Bombeiros, Serviço de Protecção Civil) e o co-financiamentodas obras com apoios de Fundos Comunitários, ainda em curso.

Os desafios do desenvolvimento não estão esquecidos nasGrandes Opções do Plano, privilegiando-se sobretudo oinvestimento, numa altura em que são muitas as incógnitasrelativamente ao futuro da economia portuguesa e das FinançasPúblicas.

Uma última referência para o Hospital, uma antiga reivindicaçãodos munícipes do concelho. Com a complexidade própria daimportância do projecto, decorre com total empenhamento de ambasas partes a preparação do acordo estratégico de colaboração entre oMinistério da Saúde e a Câmara Municipal, para o lançamento donovo hospital a localizar em Loures, que espero venha a ser assinadomuito em breve.

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Educação Educação

44444 55555

Jardim-de-Infância

2 salas de educação pré-escolarSala polivalente

Instalações sanitáriasInstalações para os auxiliares

Arrumos

Escola do Ensino Básico

8 salas de aulaInstalações sanitárias

Arrumos

Espaços comuns

2 salas para actividades de tempos livresSala de complemento de actividades

BibliotecaGinásio

Sala polivalenteCozinhaRefeitório

Sala de docentesSala de pessoal não docente

Sala de direcçãoSala de reuniões

Sala para associação de paisPosto médico

Logradouro coberto e descobertoCampos de jogos

Voltada para o futuro

Ensino Básico e Pré-escolar em Loures

Loures passou a ter, de umaassentada só, uma nova escola do

ensino básico e um novo jardim-de--infância. Mais de três centenas e

meia de crianças vão poder usufruirde melhores condições no seu

processo de aprendizagem,desfrutando de um equipamento

pensado para o futuro.

Situada a oeste do centro urbano dacidade de Loures, perto da BibliotecaMunicipal José Saramago, a nova escola,inaugurada no dia 25 de Janeiro,representa um investimento de cerca detrês milhões de euros.

Este moderno equipamento escolaré constituído por quatro núcleos, tendoedifícios distintos para o funcionamentodas salas de aulas do primeiro ciclo e dojardim-de-infância, substituindo a antigaescola, cuja longínqua construção seencontrava desadaptada das exigênciasactuais do ensino.

Esta substancial melhoria dascondições de funcionamento éacompanhada pelo desenvolvimento deactividades de apoio à família, como ofornecimento de refeições, actividades detempos livres e prolongamento dohorário escolar.

Nos quatro mil metros quadradosque circundam a escola estão previstosdois campos de jogos, um recreio infantil,uma horta pedagógica e uma zona verdede enquadramento.

Carlos Teixeira, acompanhado dos vereadores João Pedro Domingues, Ricardo Leão,Adão Barata, José Manuel Abrantes e Rui Pinheiro, na inauguração da escola

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Modernização administrativa

66666

ADSE – Direcção-Geral de Protecção Socialaos Funcionários e Agentes da Administração Pública

Pedido de Passaporte Azul (Formulário E111)Alteração de Dados – Morada ou NIB

DGAJ – Direcção-Geral da Administração da JustiçaCertificado do Registo Criminal (negativo)

DGRN – Direcção-Geral dos Registos e do NotariadoGabinete de Certidões

Pedido de certidões do Registo Civil (nascimento, casamentoe óbito), do Registo Comercial e do Registo Predial.

DGV – Direcção-Geral de ViaçãoCarta de Condução – Substituição e Revalidação

EDP – Electricidade De Portugal, S.A.Celebração de novos contratosAlteração de contratos em vigorRescisão de contratosComunicação de leituras

Ministério da SaúdeSNS – Serviço Nacional de SaúdeCentros de Saúde

Inscrição nos Centros de SaúdeRequisição do Cartão de UtenteActualização de dados pessoais e do agregado familiarRequisição do Cartão do Utente (2.ª Via)Pedido de Declaração para Assistência MédicaTransferência de Processo

Apoio ao ConsumidorEntrega de ReclamaçõesPedido de Informação ao Instituto do Consumidor

O Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC)resulta de uma parceria entre a Câmara Municipalde Loures e o Instituto para a Gestão das Lojasdo Cidadão e presta atendimento recorrendo àsnovas tecnologias, mediante acesso a serviçospúblicos disponibilizados através da rede privadade comunicações das Lojas do Cidadão.

São objectivos do PAC, no âmbito daModernização Administrativa Pública, aproximaro serviço público do cidadão.

O PAC fornece informações e recebe pedidos,encaminhando-os para as entidades tramitadoras,que posteriormente respondem para osrespectivos domicílios.

Este espaço funciona de segunda a sexta-feira,entre as 10 e as 18 horas, e aos sábados, das 10 às14 horas.

Pretende-se, ainda este ano, alargar a rede doPAC a outras zonas do concelho, nomeadamentea Sacavém.

Modernização administrativa

Posto de AtendimentoPosto de AtendimentoPosto de Atendimentoao Cidadãoao Cidadão

A funcionar no espaço de informaçãomunicipal existente na superfície

comercial do Carrefour, em Loures, oPosto de Atendimento ao Cidadão foi

inaugurado no passado dia 10 de Janeiro.

Produtos/serviçosdisponibilizados pelo PAC:

À lupa

Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2003

Controlo da despesapromove investimento

O Plano de Actividades e oOrçamento para 2003 – aprovados pormaioria, com os votos a favor doPS e da CDU e contra do PSD –foram concebidos numaperspectiva de realismo,ponderação e responsabilidade,considerando a conjunturaeconómica que o Paísatravessa, as restriçõesimpostas à gestãomunicipal, bem como opapel indispensável que aAutarquia deve desempenhar na melhoria dascondições de vida das populações e noestímulo à confiança dos agenteseconómicos.O orçamento contempla o montante de107,5 milhões de euros e pretende garantiraos serviços camarários as necessáriascondições de funcionalidade eoperacionalidade, salvaguardando orespeito escrupuloso peloscompromissos e encargosassumidos nas áreas sociaisprioritárias – Educação, Saúde,Habitação, Segurança de Pessoase Bens (Bombeiros, Serviço deProtecção Civil) –, e noco-financiamento das obras comapoio de Fundos Comunitáriosainda em curso.

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À lupa À lupa

88888 99999

Os efeitos colaterais do abran-damento da actividade económica e asexpectativas pessimistas sobre a suaevolução em 2003 têm reflexos na quebradas receitas municipais, designadamenteao nível da Contribuição Autárquica, daDerrama, da Sisa e do ImpostoMunicipal sobre Veículos. A dinâmica de

Apesar da quebra na receita, os impostos indirectos têm um aumento significativo, devido às receitasprevisíveis decorrentes das novas fases de loteamento do Infantado recentemente aprovadas

Depois da saída de Lisboa, a Câmara de Loures não encontra legitimidadena criação de uma Sociedade para a Gestão Urbana do Parque das Nações

Origem das receitas municipais

Conjunturaprejudica

receitas

Limitações orçamentaiscondicionam PER

Os compromissos sociais mantêm-se

São cerca de 1700 os agregadosque aguardam pela conclusão do PER

Está consignada uma verba de 17,9milhões de euros, “a definir”, parafinanciamento do Programa Especial deRealojamento (PER), condicionada pelaevolução da execução orçamental e pelosfactores externos que a determinam.

Regista-se ainda uma redução de 15,5milhões de euros, em relação a 2002,resultante da exclusão da verba destinadaà Sociedade de Gestão Urbana (SGU) doParque das Nações, após a renúncia doMunicípio em participar na constituiçãoda sociedade.

crescimento sócio-económico do concelhoé ainda posta em causa pelos impactesnegativos provocados pelas deter-minações da Administração Central,visando a contenção do Défice Público ea redução substancial do investimentopúblico inscrito no PIDDAC 2003, cercade 15% face ao plano anterior.

As limitações impostaspelo Orçamento de

Estado prejudicam aconclusão de uma série

de projectos adesenvolver em áreas

sociais.

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À lupa

1 01 01 01 01 0 1 11 11 11 11 1

Plano Plurianualde Investimentos

Apesar do elevado nível de despesasestruturais herdadas do anteriormandato, o Orçamento de 2003 revelaum esforço considerável que, invertendoa lógica de continuidade, privilegiasobretudo o investimento, o qual – nãotendo em conta a verba anteriormenteafecta à Sociedade de Gestão Urbana doParque das Nações – regista um aumentode 83,7% no Plano Plurianual deInvestimentos (2003-2005), numaconjuntura retractiva que deixa anteverum cenário pessimista relativamente aofuturo da economia portuguesa e dasfinanças públicas.

Ao Plano Plurianual deInvestimentos (PPI) estão afectos

30,3 milhões de euros que se vãotraduzir num conjunto de

importantes projectos, algunsdeles com início previsto ainda

para este ano.

A substituição da ponte sobre o rio de Loures na EN 115é uma preocupação do executivo.

À Actividade Municipal estão ainda consignados32,9 milhões de euros, ou seja, 71,7 por cento daverba definida para as Grandes Opções do Plano

ConstruçãoPavilhão Desportivo Escolarda EB 2,3 N.º 2, na Portela

Pavilhão Desportivo Escolar da EB 2,3 Bartolomeu Dias,em Sacavém

Pavilhão Desportivo Escolar da EB 2,3,em Santa Iria de Azóia

Centro de Saúdede Santo António dos Cavaleiros

Infra-estruturas e arranjos exterioresdo Parque Urbano das Piscinasde Santo António dos Cavaleiros

Ampliação e remodelaçãoCentro de Dia do Bairrode Santiago, Camarate

Centro de Dia da Quintade S. José, Sacavém

Centro de Dia de Loures

AmpliaçãoCemitério de Lousa

Melhoramentos diversosJardim-de-Infância de Santa Iria de Azóia

Escolas EB1 de Loures

Escola EB1 São João da Talha

Escola EB1 da Manjoeira

Escola EB1 N.º 3 de Camarate

Escola EB1 N.º 4 da Flamenga

Escola EB1 do Prior Velho

Escola EB1 de São Julião do Tojal

Escola EB1 N.º 1 de Santo Antão do Tojal

Escola EB1 de Santo Antóniodos Cavaleiros

Azinhaga do Jogo da Bola (ligação à Portela)

Estrada Municipal 539-3 Tojalinho-Quinta do Rio

Ruas do Olival e Capitão Henrique Galvãoem Santa Iria de AzóiaEstão ainda previstos outros investimentos em obras públicas com maior expressão financeira. A título

de exemplo, designadamente no âmbito do Programa Integrado de Qualificação das Áreas Suburbanasda Área Metropolitana de Lisboa (PROQUAL), está contemplado o Quartel dos Bombeiros de Sacavém, aligação pedonal Sacavém-Moscavide EN 6, os arranjos exteriores do Pavilhão Desportivo da EscolaBartolomeu Dias, o arranjo da rotunda e dos espaços adjacentes à Rua Salvador Allende, a requalificaçãoda Praça da República, em Sacavém, e a substituição da ponte sobre o rio Loures na EN 115.

Arranjos exteriores do Pavilhão Desportivo da Escola Bartolomeu Dias, em SacavémLigação pedonal entre Sacavém e Moscavide

PROQUAL

Algumas das obras a iniciar em 2003

À lupa

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À conversa com... À conversa com...

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Que balanço faz do primeiro anoQue balanço faz do primeiro anoQue balanço faz do primeiro anoQue balanço faz do primeiro anoQue balanço faz do primeiro ano

de mandato à frente dos destinosde mandato à frente dos destinosde mandato à frente dos destinosde mandato à frente dos destinosde mandato à frente dos destinos

da Autarquia?da Autarquia?da Autarquia?da Autarquia?da Autarquia?

O ano de 2002 foi, essencialmente,um ano para “arrumar a casa” da pesadaherança do passado num contexto demudança de estilo e de métodos deactuação e da preparação dos instru-mentos de gestão necessários aocumprimento dos objectivos progra-máticos que nos propusemos alcançar.

A aplicação de um novo sistema decontabilidade autárquica e o facto de sóem Maio ter sido aprovado o Plano deActividades e o respectivo Orçamento,não permitiram, como é fácil decompreender, resposta a todos os pro-blemas com que fomos confrontados.

Por outro lado, fomos obrigados aassumir compromissos financeiros demontante elevado, não pagos peloanterior executivo, o que condicionoubastante a nossa capacidade deinvestimento.

Devemos reconhecer que não épossível fazer, nas condições referidas,num ano, aquilo que outros não fizeramem vinte e três anos.

Quais são as medidasQuais são as medidasQuais são as medidasQuais são as medidasQuais são as medidas

a tomarpara solucionara tomarpara solucionara tomarpara solucionara tomarpara solucionara tomarpara solucionar

os problemasos problemasos problemasos problemasos problemas

d iagnos t i cados?d iagnos t i cados?d iagnos t i cados?d iagnos t i cados?d iagnos t i cados?

Tenho a consciência que é precisoactuar de uma forma sistematizada, emáreas fundamentais para o desen-volvimento equilibrado do concelho,como sejam a Educação, a Saúde, aHabitação, as Áreas Urbanas de GéneseIlegal e a Segurança. Não por serem umlugar-comum do discurso político, masporque na satisfação dessas necessidadeselementares está a base de uma sociedademelhor preparada para a vida activa, mais

saudável e solidária e, também, maissegura nos seus direitos de cidadania.

Na Educação, estamos a dotar a redeescolar de um conjunto de equipamentosmodernos e funcionais, construindovários pavilhões gimnodesportivos, comresultados visíveis, já este ano, em váriospontos do concelho.

Na Saúde, que não é uma competên-cia do Município, estamos a desenvolvero Plano Municipal de Saúde, que é umcontributo importante para a estruturaçãode uma política de prestação de cuidadosde saúde no concelho de Loures.

No domínio da Segurança, criámosum observatório de avaliação do estadoda segurança no concelho, em parceriacom a Universidade Católica, cujosresultados provisórios serão conhecidosem breve, e encontra-se em fase avançadao processo de conclusão da candidatura àcriação da Polícia Municipal.

Como avalia o estado dasComo avalia o estado dasComo avalia o estado dasComo avalia o estado dasComo avalia o estado das

relações entre a Câmara de Louresrelações entre a Câmara de Louresrelações entre a Câmara de Louresrelações entre a Câmara de Louresrelações entre a Câmara de Loures

e o Poder Central?e o Poder Central?e o Poder Central?e o Poder Central?e o Poder Central?

Do ponto de vista institucional,existem relações normais entre diferentesórgãos do poder político, que têmobrigatoriamente de se entender emmatérias fundamentais para a vida doscidadãos. Dou um exemplo recente, comsignificado simbólico: a inauguração doPosto de Atendimento ao Cidadão noCarrefour de Loures, que resulta de umprotocolo assinado entre a Câmara e oInstituto para a Gestão das Lojas doCidadão. É um pequeno exemplo deparceria público-público, que é possívelampliar a outros domínios.

No que diz respeito à acção políticagovernativa, temos de facto muitas queixasrelativamente a decisões gravosas para odesenvolvimento estruturante do concelho,nomeadamente a reposição das portagens

na CREL, a redução das verbas inscritas noPIDDAC ou as restrições ao finan-ciamento, que penalizam particularmentea construção de habitação social.

No entanto, nem tudo sãodesilusões. O senhor ministro Valentede Oliveira já confirmou a conclusão daCRIL até 2005 e, no decorrer do mês deFevereiro, espero assinar o acordo finalcom o Ministério da Saúde para oarranque do Hospital, o que implicatambém a construção faseada dasExtensões de Saúde de Santo Antóniodos Cavaleiros e de Sacavém (Quinta doMocho).

Quais as grandes prioridadesQuais as grandes prioridadesQuais as grandes prioridadesQuais as grandes prioridadesQuais as grandes prioridades

e os principais objectivose os principais objectivose os principais objectivose os principais objectivose os principais objectivos

do Plano de Actividades de 2003?do Plano de Actividades de 2003?do Plano de Actividades de 2003?do Plano de Actividades de 2003?do Plano de Actividades de 2003?

São, sem dúvida, as de naturezasocial (apoio à terceira idade, exclusãosocial), educativa (jardins-de-infância,ensino básico, apoio social escolar),protecção a pessoas e bens (bombeiros,protecção civil) e a cooperação comjuntas de freguesia. Mas há outrasprioridades que, pelas suas implicaçõesno funcionamento da vida colectiva doconcelho, merecem ser referidas: aconclusão das piscinas de Santo Antóniodos Cavaleiros; a abertura das escolasbásicas e jardins-de-infância em Loures,Santa Iria de Azóia e Lousa; a substituiçãoda ponte sobre o rio de Loures; aconstrução do quartel dos bombeiros deSacavém e a reavaliação da ligação pedonalentre Moscavide e Sacavém.

Mas, para manter inalteráveis estescompromissos de matriz social numquadro de quebra acentuada de receitas, épreciso criar as condições e os instru-mentos de planeamento capazes deprojectar a oferta de equipamentoscolectivos, de estimular a procura, tendoem vista a obtenção de outros recursos

financeiros. Daí a extraordináriaimportância que tem a dinamização dotecido sócio-económico do concelho,cujas bases já começaram a ser criadas coma constituição da Comissão Instaladorado futuro Clube Empresarial de Loures,que conta com o nosso apoio incon-dicional, no quadro das competênciasque nos estão atribuídas.

Espero apresentar, até ao próximomês de Junho, um Plano de Desen-volvimento Estratégico a dez anos, queresulta já de uma reflexão discreta, masrigorosa, sobre o território e a realidadeenvolvente, contendo a definição dasgrandes linhas de orientação para o futuro.

O que falta fazer para queO que falta fazer para queO que falta fazer para queO que falta fazer para queO que falta fazer para que

Loures seja de facto uma novaLoures seja de facto uma novaLoures seja de facto uma novaLoures seja de facto uma novaLoures seja de facto uma nova

centralidade no contextocentralidade no contextocentralidade no contextocentralidade no contextocentralidade no contexto

da Área Metropolitana de Lisboa?da Área Metropolitana de Lisboa?da Área Metropolitana de Lisboa?da Área Metropolitana de Lisboa?da Área Metropolitana de Lisboa?

Falta essencialmente massa críticapensante e a edificação de algumas infra--estruturas básicas, necessárias à captaçãode interesses nas mais variadas áreas deactividade. Necessitamos de exercitar maisa componente planeamento estratégicoem consonância com a revisão do PlanoDirector Municipal e com as orientaçõesdefinidas no PROTAML e PROT.

Dessa interacção operativa resultaráum modelo de desenvolvimento ino-vador que harmonize as vocações tra-dicionais com novas valências, projectadonum contexto metropolitano. Esteexercício de antevisão de um concelhovirado para o futuro é fundamental comoresposta estruturada aos novos desafiosem curso, quer na área do urbanismo, cujoexemplo mais recente é a aprovação danovas fases do projecto do Infantado, querna área dos transportes, com a aprovaçãodo traçado final do Metro Ligeiro deSuperfície, entre Loures e Algés, quer aindacom a construção do Hospital de Loures.

promover a criação de riquezaApós um ano

de actividade,o presidente

Carlos Teixeiraapresenta

as prioridadesestratégicas

e os grandesobjectivos para 2003,divulgando algumas

das principaisiniciativas previstas

para este ano.

Manter a coesão social e

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Ambiente

1 41 41 41 41 4

Está concluído o processo de selecçãoe adjudicação que conduzirá à im-plementação do Sistema de GestãoAmbiental no Município. A empresaconsu l tora , Ambi22 , apo ia rá oDepartamento do Ambiente naambiciosa tarefa de tornar ambien-talmente correctas todas as actividades daCâmara.

A Autarquia propõe, assim, dar o

Ambiente

Parque de MontachiqueOs trabalhos realizados no Parque Municipal do

Cabeço de Montachique foram visitados, no dia 13 deJaneiro, pelos técnicos que coordenam esta intervenção,acompanhados pelo responsável do pelouro, vereadorRui Pinheiro.

A abertura e limpeza de caminhos, para permitir oacesso dos bombeiros, a reflorestação, a manutençãode valas e linhas de água e o incremento da biodi-versidade são algumas das vertentes da preservaçãodaquele que é considerado o pulmão do concelho deLoures.

Campanha

Não abandone o seu carro velho!A Câmara está a promover uma campanha que visa sensibilizar os

munícipes para o problema das viaturas abandonadas na via pública.Durante o ano de 2002 foram recolhidos 862 veículos, o que dá umamédia de cerca de 72 por mês.

Para facilitar a remoção das viaturas velhas ou que estejamimpossibilitadas de circularem em segurança, a Divisão de Serviços Urbanosda Câmara disponibiliza um serviço através do qual as retira da via pública.Para isso, apenas é preciso contactar o Departamento do Ambiente (telefone:21 984 82 21/22) e entregar cópias do livrete, registo de propriedade ebilhete de identidade, encarregando-se a Autarquia de comunicar o casoà Direcção-Geral de Viação.

Sistema de Gestão Ambientalexemplo, começando através daidentificação dos aspectos relacionadoscom os diversos serviços municipais,avaliando os impactes ambientais asso-ciados e as práticas e procedimentosexistentes. Posteriormente, serãodefinidos os objectivos, as metas e aslinhas gerais da política ambiental a seguir,prevendo-se que este sistema esteja afuncionar em pleno até 2005.

Reunião de lançamentoO auditório da Biblioteca Municipal

José Saramago foi o local escolhido paraa reunião de lançamento do Sistema deGestão Ambiental, realizada no dia 9 deJaneiro. Direcções de departamento,chefias de divisão e responsáveis degabinetes tomaram contacto, pelaprimeira vez, com um sistema que seantevê ambicioso e complexo.

Turismo

1 51 51 51 51 5

Presentes na cerimónia deinauguração, o presidente Carlos Teixeirae o vereador António Pereira, ouviramcom interesse as palavras proferidas porCarlos Tavares, ministro da Economia:“O turismo será, como tudo indica, umdos pontos-chave para a retoma da nossaeconomia. As autarquias, bem como osrestantes organismos oficiais, são vitaispara atingirmos os nossos objectivosestratégicos para a área do turismo”.

Na sua XV edição, a Bolsa deTurismo de Lisboa (BTL)juntou na FIL centenas de

entidades, empresas epromotores turísticos de

Portugal e dos quatro cantos domundo. A Câmara de Loures

esteve presente e aproveitou oevento para dar a conhecer o

potencial turístico do concelho.

Bolsa de Turismo de Lisboa 2003

Promoção turísticaDurante cinco dias, de 22 a 26 de

Janeiro, a BTL juntou na FIL muitasempresas e instituições ligadas ao mundodo turismo – agências de viagens,operadores turísticos, companhias aérease de hotelaria, ins-tituições oficiais portu-guesas e internacionais,regiões de turismo ecâmaras municipais,entre as quais a Câmarade Loures.

Tratou-se de umaoportunidade paramostrar o que o con-celho de Loures tempara oferecer aos turistasque o visitem: artesa-nato, turismo-aventura,turismo-natureza eenoturismo.

Aliás, durante ocertame foi lançado onovo Roteiro Turísticode Loures, um valiosocontributo para a pro-moção turística doconcelho, destinado aagentes turísticos eeconómicos interes-sados na descoberta de

Loures. No último dia da feira, a Associaçãodo Carnaval de Loures organizou umdesfile, que juntou algumas dezenas departicipantes, como forma de promoçãodo “Carnaval Saloio”.

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Habitação Habitação

1 61 61 61 61 6 1 71 71 71 71 7

Como tem sido encarada pelaComo tem sido encarada pelaComo tem sido encarada pelaComo tem sido encarada pelaComo tem sido encarada pela

Câmara a questão da habitaçãoCâmara a questão da habitaçãoCâmara a questão da habitaçãoCâmara a questão da habitaçãoCâmara a questão da habitação

no concelho de Loures?no concelho de Loures?no concelho de Loures?no concelho de Loures?no concelho de Loures?

Quando falamos de habitaçãoestamos a falar de um direitofundamental com consagração cons-titucional, que tem subjacente oreconhecimento de que o Estado estávinculado a garantir as condições e meiospara que os cidadãos possam aceder àhabitação, o que nas situações deinsolvência significa encontrar respostasna promoção pública de habitação.

Respostas que não se devem ficarapenas pela construção de habitações masque têm de ter também a si associadaspolíticas sociais e económicas dirigidaspara o combate à pobreza e para a criaçãode maior justiça e bem-estar.

Como está a decorrer o ProgramaComo está a decorrer o ProgramaComo está a decorrer o ProgramaComo está a decorrer o ProgramaComo está a decorrer o Programa

Especial de Realojamento (PER)Especial de Realojamento (PER)Especial de Realojamento (PER)Especial de Realojamento (PER)Especial de Realojamento (PER)

no concelho?no concelho?no concelho?no concelho?no concelho?

A par da promoção, acompa-nhamento e construção ou aquisição dehabitação a custos controlados, bemcomo da gestão do parque habitacionalda Câmara, tem sido uma prioridade daDivisão Municipal de Habitação aexecução do PER, visando não sóeliminar os núcleos de barracas, como

também promover a integração social dasfamílias realojadas.

Graças a este esforço, foi possívelproceder à eliminação de 2900 barracas egarantir o realojamento de cerca de 2300agregados familiares.

A questão do financiamento dasA questão do financiamento dasA questão do financiamento dasA questão do financiamento dasA questão do financiamento das

autarquias está a dificultar aautarquias está a dificultar aautarquias está a dificultar aautarquias está a dificultar aautarquias está a dificultar a

programação prevista para o PER?programação prevista para o PER?programação prevista para o PER?programação prevista para o PER?programação prevista para o PER?

É com viva preocupação queencaramos a concretização do PER. Semque ninguém o esperasse – sob a alegaçãode dificuldades financeiras –, o Governo,unilateralmente, subverteu por completoas regras do jogo, comprometendo oesforço que vínhamos fazendo nosentido de cumprir a execução do PER,pelo menos quanto aos prazosassumidos e calendarizados.

É possível prever uma data paraÉ possível prever uma data paraÉ possível prever uma data paraÉ possível prever uma data paraÉ possível prever uma data para

a total erradicação dos bairrosa total erradicação dos bairrosa total erradicação dos bairrosa total erradicação dos bairrosa total erradicação dos bairros

degradados e de barracas dodegradados e de barracas dodegradados e de barracas dodegradados e de barracas dodegradados e de barracas do

c o n c e l h o ?c o n c e l h o ?c o n c e l h o ?c o n c e l h o ?c o n c e l h o ?

As medidas limitadoras impostaspelo Governo, para 2003, à capacidade deendividamento dos municípiossignificam a impossibilidade de seestabelecerem quaisquer novos contratosou protocolos destinados a resolver oproblema habitacional das cerca de 1700famílias ainda residentes em barracas,

recenseadas no PER, e relativamente àsquais assumimos o compromisso degarantir o seu realojamento. Um objectivoque agora foi posto em causa peloGoverno.

É esta realidade que lamentamosprofundamente e que não pode deixarde merecer uma fortíssima nota crítica danossa parte. Tanto mais difícil de aceitar,quanto é certo que para os municípiosonde estão a ser construídos os estádiosde futebol para o Euro 2004 a conversa éoutra.

É por isso que neste momento,contrariamente aos planos e prazos quetínhamos, não podemos adiantarqualquer data credível sobre a conclusãodo PER. E este ónus temos de oendossar ao Governo.

O que é que nos diz a experiênciaO que é que nos diz a experiênciaO que é que nos diz a experiênciaO que é que nos diz a experiênciaO que é que nos diz a experiência

dos processos de realojamento jádos processos de realojamento jádos processos de realojamento jádos processos de realojamento jádos processos de realojamento já

e f e c t u a d o s ?e f e c t u a d o s ?e f e c t u a d o s ?e f e c t u a d o s ?e f e c t u a d o s ?

Tratando-se de uma populaçãomaioritariamente constituída porestratos economicamente desfa-vorecidos, com uma grande diversidadeetária, confrontada com problemas denatureza social de vária ordem, forçoso égarantir que a operação de realojamentonão se esgote na entrega de habitação àsfamílias que dela necessitam,prosseguindo uma cuidada intervençãode apoio e integração social.

E quanto às medidas de apoioE quanto às medidas de apoioE quanto às medidas de apoioE quanto às medidas de apoioE quanto às medidas de apoio

no plano da inserção profissional?no plano da inserção profissional?no plano da inserção profissional?no plano da inserção profissional?no plano da inserção profissional?

No combate ao desemprego, porexemplo, relevo para os programas deformação dirigidos ao aperfeiçoamentode corte e costura, artes decorativas,mediadores/dinamizadores ciganos eformação profissional em serralhariacivil.

Ainda no final de 2002 promovemosuma nova acção, no quadro de umprograma comunitário, com vista àformação em várias áreas profissionais,destinada a quem procura o primeiroemprego, há já muito tempo, sobretudonos estratos etários mais jovens e,preferencialmente, do sexo feminino.

Os dados recolhidos pelos nossosserviços mostraram que, na sua quasetotalidade, as famílias que foram objectode processo de realojamento têm pelomenos um elemento que se encontra nasituação de desempregado de média/longaduração.

Nos bairros onde já seNos bairros onde já seNos bairros onde já seNos bairros onde já seNos bairros onde já se

efectuaram realojamentos,efectuaram realojamentos,efectuaram realojamentos,efectuaram realojamentos,efectuaram realojamentos,

como está a decorrer ocomo está a decorrer ocomo está a decorrer ocomo está a decorrer ocomo está a decorrer o

acompanhamento feitoacompanhamento feitoacompanhamento feitoacompanhamento feitoacompanhamento feito

pelos Gabinetes de Intervençãopelos Gabinetes de Intervençãopelos Gabinetes de Intervençãopelos Gabinetes de Intervençãopelos Gabinetes de Intervenção

Local (GIL)?Local (GIL)?Local (GIL)?Local (GIL)?Local (GIL)?

A experiência tem-nos revelado opapel muito positivo desempenhado

pela rede formada pelos seis GIL quecobrem o concelho. Sobretudo pelaimportância que assumem em termos dedescentralização dos serviços e deproximidade às populações.

O trabalho dos GIL tem sidofundamental na preparação dorealojamento, mas ganha ainda umarenovada dimensão no acompa-nhamento social das famílias, nomea-damente em termos de mediação para aresolução de problemas económicos(encaminhamento para outras enti-dades), de saúde, conflitos familiares einterfamiliares, violência doméstica, etc.

Relevo, também, na perspectiva daintegração social das famílias, para oincremento de acções (em articulação comoutras entidades no terreno, comoassociações e IPSS) e a dinamização deactividades com vista a uma maior coesãosociocultural e a uma maior identificaçãoda população com o seu território, àmelhoria do ambiente urbano, àorganização dos moradores e à pre-servação dos espaços interiores eexteriores.

Exemplo disto é a dinâmica em cursocom vista à organização dos moradoresatravés da eleição dos representantes delotes. Com a sua colaboração e empenho,este é seguramente o caminho parapreservarmos um saudável ambiente nosnossos bairros e garantirmos padrões dequalidade de vida urbana.

Gabinete de Intervenção Local

GIL abre em CamarateGIL abre em CamarateFoi inaugurado, no dia 22 de Novembro, o Gabinete de Intervenção Local (GIL) de Camarate.

Numa zona que apresenta ainda alguns problemas de habitação, este novo espaço municipalvai permitir uma intervenção mais eficaz, célere e próxima dos munícipes. Localizado na RuaCidade Lisboa, no Bairro Angola, o GIL de Camarate funciona das 9h30 às 12h00 e das 14h30às 16h30, podendo ser contactado através do telefone 21 948 04 19.

Dantas FerreiraVereador responsávelpela Habitação

As condicionantes impostaspelo Governo ao

desenvolvimento doPrograma Especial deRealojamento (PER),

designadamente asrestrições ao endividamento

das autarquias, penalizamfortemente a calendarizaçãoprevista para o realojamento

das 1700 famílias aindarecenseadas no PER.

Concretização do PERé uma preocupação

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Os impostos municipais têm como objectivo dotar os municípios de meios financeirosque permitam fazer face aos gastos com a realização e manutenção das mais variadasinfra-estruturas, exigidas pelo crescimento e qualificação do espaço urbano, as quais,directa ou indirectamente, valorizam o património imobiliário localizado no concelho.

A Derrama – que incide sobre o lucro tributável dos sujeitos passivos do Imposto sobreo Rendimento Colectivo (IRC) gerado na área do Município – vai ser em 2003 de 10 porcento.

A Contribuição Autárquica é um imposto que incide sobre o valor tributável, no anoanterior, dos prédios situados na área do Município. De acordo com os limites estabelecidospelo Orçamento de Estado, actualmente entre 0,7% e 1,3%, a Câmara decidiu manter estataxa em um ponto percentual, a incidir sobre valores de 2002, cobrados em 2003.

Habitação Assuntos sociais

1 81 81 81 81 8 1 91 91 91 91 9

Foram selados quatro acordos, quetraduzem, para já, ano e meio de trabalhoconjunto, com cerca de 58 organizações– autarquias locais, organizações de

solidariedade e outrasforças vivas da comu-nidade –, com o objectivode combater a pobreza e aexclusão social, numaperspectiva de promoçãodo desenvolvimentosocial.

A iniciativa, condu-zida pelo Gabinete de

Assuntos Religiosos e Sociais Específicos(GARSE), contou com a presença dopresidente da Câmara de Loures, CarlosTeixeira, do vereador do pelouro dosAssuntos Sociais, António Pereira, dopresidente do Instituto para o

Impostos municipais

Derrama e Contribuição Autárquica

A assinatura dos Acordos de Parceriade Intervenção Comunitária, no

âmbito da implementação da RedeSocial no concelho de Loures,

realizou-se no dia 27 de Novembro,na Casa da Cultura da Quinta da

Fonte, na Apelação.

Parceria de Intervenção Comunitária

Combatera exclusão social

Actualização de rendas

Legalidade e igualdade

A Câmara Municipal de Loures, atravésdos Gabinetes de Intervenção Local, temvindo a sensibilizar os inquilinos dos bairrosmunicipais para a necessidade deelegerem representantes de lotes/prédios,visando a adopção de uma prática de boavizinhança e de gestão de proximidade,de modo a assegurar a conservação dosedifícios e respectivas partes comuns.

Este património, de construção recente,é pertença de todos e, por incúria de algunsdos seus locatários, encontra-se emconstante degradação, obrigando àrealização sistemática de obras demanutenção e recuperação, com elevadoscustos para o erário público.

Incúria aceleradegradação dos bairros

Desenvolvimento Social, EdmundoMartinho, e dos representantes dasinstituições e associações locais.

Durante a cerimónia, Carlos Teixeirasublinhou a importância de integrar aAutarquia em projectos que visemassegurar o desenvolvimento susten-

tado e harmonioso do concelho, tendopor matriz o território e as directrizestraçadas pelo planeamento físico territorial.Trata-se de, através de uma visão estratégicae participada da realidade e sua envolvente,construir um concelho onde “viver comqualidade, é a meta a atingir”.

O workshop “Cidade: Convivência eDiversidade” contou com a parti-cipação do professor doutor Joan J.Pujadas, antropólogo, professorcatedrático de Antropologia Social doDepartamento de Antropologia, Filo-sofia e Trabalho Social da UniversidadeRovira i Virgili , de Tarragona, e

O auditório do Museu daCerâmica, em Sacavém, serviu de

palco para o workshop “Cidade:Convivência e Diversidade”, uma

iniciativa municipal promovidapelo Gabinete de Assuntos

Religiosos e Sociais Específicos .

Workshop

Cidade:Convivência

e Diversidade

especialista na área da AntropologiaUrbana. O grupo de trabalho participouna discussão de vários conceitos –“cidade multicultural versus cidadeindustrial”, “cidadania”, “cidadeeducadora”, “tolerância”, “convivên-cia” –, acrescentado à reflexão algumasproblemáticas mais específicas.

A Câmara Municipal de Loures temrealojado, na última década, centenas defamílias em fogos que são patrimóniodo Município, dando cumprimento aoPrograma Especial de Realojamento.

O Decreto-Lei 166/93, de 7 de Maio,define critérios a aplicar na fixação anualdas rendas de cada agregado familiar,devendo os arrendatários fazer prova darespectiva declaração de rendimentos àentidade locadora, sem os quais ficamsujeitos ao pagamento de uma rendatécnica.

A impossibilidade, por razõesdiversas, de a Câmara proceder àactualização automática da renda levou aque, nos últimos anos e na maioria doscasos, os valores praticados semantivessem inalterados, criandosituações de injustiça relativa entre osresidentes dos diversos bairros dehabitação social.

Em defesa do primado da Lei, dosinteresses do erário público, e paramoralizar situações de injustiça social queferem os direitos dos munícipescumpridores, a Autarquia corrigiu a suaactuação neste domínio.

Por forma a garantir o cumprimentoda Lei a partir de Janeiro deste ano, aDivisão Municipal de Habitação levou a

efeito, no último semestre de 2002, 2300notificações a arrendatários cujosrendimentos familiares não tinham sidoactualizados.

Foram já analisados quinze por centodos processos, que correspondem, umaboa parte, a famílias que não entregarama documentação solicitada, dandoorigem, de acordo com a Lei, à aplicaçãoobrigatória da renda técnica. Nosrestantes casos, a actualização estáindexada aos rendimentos apresentados,e não à inflação ou a qualquer outroindicador económico.

Os casos sociais precários que, por

razões de saúde ou de desemprego,possam ser enquadrados comofenómeno de exclusão social no concelho,e que justifiquem um apoio suplementarà concretização do direito constitucionalà habitação, serão analisados pelosserviços sociais da Divisão Municipal deHabitação e encaminhados para asentidades responsáveis do poder central,a quem compete a resolução dessesproblemas.

A adopção de qualquer proce-dimento diferente deste implicaria aalteração do citado decreto-lei, o que nãoé da competência da Câmara.

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Opinião Actividades económicas

2 02 02 02 02 0 2 12 12 12 12 1

A Lei 169/99, de 18 de Setembro, naredacção dada pela Lei 5 A/2002, de 11de Janeiro, no seu Artigo 66.º refere que:“A Câmara, sob autorização daAssembleia Municipal, pode delegarcompetências nas Juntas de Freguesiainteressadas, mediante a celebração deprotocolo, onde figurem todos osdireitos e obrigações de ambas as partes,os meios financeiros, técnicos e humanose as matérias objecto da delegação...”

Há mais de uma década que a CâmaraMunicipal de Loures aplica este conceitoda delegação de competências, dotandoas juntas de freguesia de meios que, poroutra forma, não seria possível.

Entendeu-se para a concretização doprotocolo que os autarcas das freguesias,dada a sua maior proximidade com osproblemas locais, melhor identificam asnecessidades das populações.

O protocolo que vigorou nomandato de 1996/2000 era já, segundo aopinião generalizada, um bomdocumento de trabalho.

No entanto, entendeu esta novaAdministração que haveria alguns pontosa alterar, sendo o protocolo melhorado,por acção da Câmara Municipal emcolaboração com as juntas de freguesia,

resultando daí um documento quetransfere para as mesmas um montantede 7 527 931 euros.

A verba agora transferida reflecte, emrelação ao transferido no ano de 2001,um acréscimo de 1 288 763 euros,correspondente a 20,7 por cento, para oconjunto das 18 freguesias.

Convém realçar que o reforçofinanceiro do presente protocolo foiefectuado num período de recessãoeconómica, em que o Município registouuma quebra de receitas na ordem dos 30por cento.

O protocolo em vigor delega nasfreguesias um conjunto de respon-sabilidades, de que destacamos pela suaprimordial importância no bem-estar daspopulações, a manutenção, reparação econservação de escolas (1.º ciclo e jardim--de-infância), zonas verdes, pavimentosrodoviários, passeios, mercados, recintosdesportivos descobertos, sinalizaçãovertical e horizontal, além da limpezaurbana, entre outras.

São também delegados nas juntas defreguesia o licenciamento da publicidadee a ocupação da via pública, de que resultaum encaixe significativo de verbas, quepossibilitará a execução de um conjuntode obras que beneficiará a população.

Neste protocolo agora implemen-tado, consta uma verba de 12 500 euros,igual para todas as freguesias, destinadaà gestão do referido protocolo, tendo sidoigualmente integrado um artigo referenteà manutenção e gestão de cemitérios.

Como antes referi, a importância destadelegação de competências é fundamentalno desenvolvimento do concelho, dadoque delega a pequena obra nas juntas defreguesia, que mais rapidamente a podemexecutar, e liberta o Município para asobras estruturantes e requalificadoras donosso concelho.

A decisão do Governo de implementar portagens na Circular Regional Externade Lisboa (CREL) foi repudiada pela Assembleia Municipal de Loures, através daaprovação, por maioria, de uma moção apresentada neste órgão de soberania.

No documento votado, os eleitos locais defendem que esta medidagovernamental tem fortes implicações no desenvolvimento económico do concelho– especialmente para as empresas sedeadas na zona norte –, reduzindo acapacidade de mobilidade de pessoas e bens, com a agravante de o concelhode Loures não possuir, à data, alternativas viárias para o escoamento do tráfegoque, naturalmente, deixou de utilizar esta via.

A Assembleia Municipal defendeu ainda que a não conclusão da CircularRegional Interna de Lisboa (CRIL) e do Eixo Norte-Sul, bem como a inexistência, nocorredor de Loures, de um modo de transporte pesado – tal como o comboio,metro de superfície ou metropolitano –, são factores que agravam ainda mais oscongestionamentos de trânsito em aglomerados urbanos, prejudicando a qualidadede vida da população residente.

Depois de lançado o repto, eis que,menos de seis meses depois, foi criado oClube de Empresários do Concelho deLoures. A apresentação formal doreferido organismo ocorreu nos Paços doConcelho no passado dia 21 de Janeiro,num encontro que contou com aspresenças de Carlos Teixeira, presidenteda Câmara, e António Pereira, vereadorresponsável pela Divisão de ActividadesEconómicas (DAE).

Desta iniciativa, realce para o anúnciofeito por Carlos Teixeira referente àelaboração de um plano estratégico parao desenvolvimento do concelho, aapresentar ainda no primeiro semestredo corrente ano, para o qual o clube seráconvidado a apresentar contributos.

O presidente da Câmara destacoutambém a importância que os serviçosmunicipais irão dar à célere aprovação deprojectos empresariais, como forma decaptar novos investimentos, bem comoa aprovação de novos parques industriaisem São Julião de Tojal e Tocadelos.

Eleita em 19 de Janeiro, numareunião que ocorreu nos Paços doConcelho, os membros da ComissãoInstaladora aproveitaram o encontro para

aquando da realização do FórumEmpresarial de Loures, no qual oexecutivo deixou expressa a suadisponibilidade para funcionar comoparceiro estratégico da organização quetem por objectivos, de acordo com aanteproposta dos estatutos, a repre-sentação dos empresários do concelhode Loures, defendendo os seus interessese promovendo a região e o seudesenvolvimento.

Acessibilidades

João Pedro Dominguesvereador das Obras Municipais

e Administração Urbanística

Delegaçãode Competências do Municípionas juntas de freguesia

A importância destadelegação de competências

é fundamental nodesenvolvimento do

concelho, dado que delega apequena obra nas juntas de

freguesia, que maisrapidamente a podem

executar e liberta oMunicípio para as obras

estruturantes erequalificadoras.

CREL

Clube empresarial

Agenteseconómicos

escolhemassociativismo

demonstrar à Câmara as suas prioridadespara o próximo semestre, que passampor fazer aprovar os futuros estatutos eregulamento interno, pela angariação denovos sócios, pela instalação definitivado clube – que para já funciona eminstalações cedidas pela Junta de Freguesiado Prior Velho – e por preparar as eleiçõespara a direcção.

Recorde-se que todo este processoteve início em Julho do ano passado,

F R E G U E S I A SF R E G U E S I A SF R E G U E S I A SF R E G U E S I A SF R E G U E S I A S V E R B A SV E R B A SV E R B A SV E R B A SV E R B A SAPELAÇÃO 2 96 4 2 6BOBADELA 3 54 7 0 4

BUCELAS 4 00 1 1 7CAMARATE 5 64 8 8 0

FANHÕES 1 96 7 5 9FRIELAS 1 70 3 3 9LOURES 9 82 3 1 5LOUSA 2 22 1 5 4

MOSCAVIDE 3 39 9 1 0PORTELA 4 35 9 1 2

PRIOR VELHO 2 40 1 6 4SACAVÉM 4 97 3 5 4

SANTA IRIA DE AZÓIA 6 75 0 8 6SANTO ANTÃO DO TOJAL 2 35 4 7 0

SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS 8 20 1 2 0SÃO JOÃO DA TALHA 5 14 6 5 9

SÃO JULIÃO DO TOJAL 2 28 0 8 9UNHOS 3 53 4 7 3

TOTAL 77777 5555522222 77777 99999 33333 11111

Transferências para as JuntasTransferências para as JuntasTransferências para as JuntasTransferências para as JuntasTransferências para as Juntasde Freguesia em 2003 (euros)de Freguesia em 2003 (euros)de Freguesia em 2003 (euros)de Freguesia em 2003 (euros)de Freguesia em 2003 (euros)

Membros da Comissão Instaladorado Clube Empresarial de LouresPresidente:Presidente:Presidente:Presidente:Presidente: António Carvalho (A P Quintas Areias)Vice-presidentes:Vice-presidentes:Vice-presidentes:Vice-presidentes:Vice-presidentes: Sérgio B. Rodrigues (Youandus, Lda) e José L. Gouveia (TransportesLuís Gouveia)Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal: Augusto Batista (Wing, SA)Vogais:Vogais:Vogais:Vogais:Vogais: José A. Tourita (Vedicerca), José Fino (Habitat), Manuel Ribeiro (MR Artes Gráficas),Jorge M. Carmo (Vogemetal), V. Kantilal (Tejobrinde) e Manuel Fernandes (Fersado)

Instalações provisórias:Instalações provisórias:Instalações provisórias:Instalações provisórias:Instalações provisórias:Centro de Actividades da Quinta de Santo António – Prior VelhoCentro de Actividades da Quinta de Santo António – Prior VelhoCentro de Actividades da Quinta de Santo António – Prior VelhoCentro de Actividades da Quinta de Santo António – Prior VelhoCentro de Actividades da Quinta de Santo António – Prior VelhoTelefone: 21Telefone: 21Telefone: 21Telefone: 21Telefone: 21 940940940940940 0202020202 3636363636

Não ás portagensNão ás portagens

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Urbanismo Urbanismo

2 22 22 22 22 2 2 32 32 32 32 3

O Loures Business Park é adesignação dada ao novo pólo de

actividade empresarial ecomercial de Loures, situado naQuinta do Outeiro, freguesia deSão Julião do Tojal. Trata-se de

um projecto inovador,implantado numa área de 27

hectares, onde se situarão dozeedifícios – oito mistos

(armazéns e escritórios) equatro exclusivamente de

escritórios.

Espaços à medida

Um inovador pólo empresarial e comercialO Loures Business Park oferece a

possibilidade de integrar armazéns eescritórios no mesmo edifício, emcondições ideais de funcionalidade, umacombinação que vem ao encontro daactual tendência das PME – que aotransferirem as suas sedes para o exteriorda cidade pretendem uma maiorproximidade entre os seus escritórios elocais de armazenamento, garantindo aredução dos custos operativos –, e que odiferencia dos tradicionais parques delogística, sendo certo que actualmente nãoexistem empreendimentos semelhantesna região da Grande Lisboa.

O pólo empresarial, além de possuiracesso directo à CREL, a partir do Nó do

Zambujal, usufrui das principais viasrodoviárias da Área Metropolitana de Lisboa– CREL, Ponte Vasco da Gama, A8 e A1 –e beneficia ainda da proximidade do MercadoAbastecedor da Região de Lisboa (MARL).

O empreendimento, promovido pelaBPN Imofundos, Sociedade Gestora deFundos Imobiliários, representa uminvestimento global na ordem dos 80milhões de euros, e vem preencher umalacuna na oferta deste tipo de espaços,tornando-se numa alternativa, vantajosae criativa, aos já saturados parques delogística dos concelhos de Vila Franca deXira e Sintra, e aos parques de escritóriosdos concelhos de Lisboa e Oeiras(Carnaxide, Miraflores).

27 hectaresÁrea de implantação

85 393 m2

Área total de construção prevista

1700Postos de trabalho a criar

8Edifícios mistos (escritórios e armazéns)

4Edifícios de escritórios

500 a 8770 m2

Áreas individuais de construção

1200Lugares de estacionamento para ligeiros

164Lugares de estacionamento para camiões TIR

Zonas verdesForte componente arbórea, com espaçosde lazer complementares

SustentabilidadeSalvaguarda as característicasfísico-morfológicas e paisagísticas do terreno,os espaços adjacentes, os elementos patrimoniaise as linhas de água; privilegia a qualidade ambiental,as zonas verdes e a envolvente

InovaçãoO lay-out dos edifícios é extremamente flexível,permitindo o fácil crescimento ou emagrecimentodas empresas

CalendarizaçãoInício da obra: primeiro trimestre de 2003Duração da obra: 24 meses

Loures Business Park

Bu

sin

ess

Pa

rkB

usi

ne

ssP

ark

B

usi

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ssP

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Urbanismo

Parqueda várzea

A ocupação edificada da zona planáltica exige umenquadramento paisagístico a nascente e a sul, através da criaçãode uma zona de transição entre as cotas altas e avárzea.

O estudo desse enquadramento, que se segue àaprovação do plano, deverá ter em conta aconciliação possível entre um jardim comcaracterísticas urbanas, a produção eexploração do montado, prados parapastoreio e hortas sociais, com o recreioactivo – jogos informais, merendas,passeios pedestres, para além de umlago para remo e, se a dimensão opermitir, para outras actividadesnáuticas como wind-surf.

Grande superfíciecomercial

O interesse ma-nifestado por algunsinvestidores em construir umcentro comercial de característicasregionais, como consequência dasacessibilidades da zona e das suasparticularidades paisagísticas e visibilidade,levaram a que fosse proposta à Câmara aconstrução de um equipamento desse tipo,entre a avenida principal do Infantado e a auto--estrada.

Essa grande superfície comercial, do Grupo Sonae,englobará um hipermercado, uma galeria comercial e salas deespectáculo, sendo as exigências de armazenagem eestacionamento garantidas no interior do edifício.

Espectáculosao ar livre

Admite-se que venham a realizar-se grandesespectáculos ao ar livre nos terrenos de cotas maisbaixas, à semelhança do que já sucedeu

anteriormente. Essa localização exige que oterreno não venha a ser imper-meabilizado, sendo unicamentemodelado e arrelvado, podendo

inclusivamente conciliar-se com funçõesprodutivas como o pastoreio, pelo que aimplantação de torres de som e iluminação,

instalações sanitárias e de apoio serãoprevistas em zonas de cotas médias.

Feiradas actividades

económicas

O Município pretende construir, nasede do concelho, instalações quepossam albergar exposições,congressos e reuniões relacionadas comactividades económicas. O Infantado

permite satisfazer esse desiderato, parao qual está destinado, a sul, um lote comdimensão adequada.

A urbanização do Infantado sóestará completa quando à funçãohabitação e ao equipamento que

lhe está directamente ligadovierem juntar-se grandes

equipamentos que possamcontribuir para definir uma

singularidade, participando naanimação urbana da zona.

Grandes equipamentos

Grandes equipamentos

Urbanismo

Infantado

Uma cidade dentro da cidadeA urbanização da Quinta do

Infantado, nas imediações do centroda cidade de Loures, viu aprovadas as

novas fases do loteamento, a 9 deDezembro último, em sede de

reunião de Câmara.

>as massas edificadas previstas admitematravessamentos visuais que ligam asduas grandes manchas verdes a nascentee poente da composição;

>a fachada sobre a várzea nascente, dedesenho ondulante, é vazada ao nível dopiso térreo, de forma a consentir enfia-mentos sobre a paisagem;

>na periferia das áreas habitacionaislocalizam-se equipamentos singularesque, pelas suas funções ou desenho,contribuirão para a vivificação urbana evalorização da imagem da zona;

>no interior, avenidas arborizadas cons-tituirão percursos privilegiados e serãoelementos estruturantes da zona.

Só agora foi possível aprovar as novasfases deste loteamento, após sucessivosestudos que visaram diminuir a ocupaçãoedificada, introduzindo novas funções,para além da habitação, clarificando a suainserção no sistema viário da região, numcomplexo processo iniciado antes deAbril de 1974.

Ao todo foram reduzidos mais dedois mil fogos ao projecto inicial, ficandoa execução da estrutura viária e dosespaços afectos aos equipamentos a cargodo urbanizador, a Gabimóvel, e daentidade promotora da unidadecomercial, a Sonae.

A posição ocupada pelo Infantadono concelho de Loures, com acessi-bilidade muito favorável a Lisboa eligações cada vez mais eficazes às regiõesdo Oeste e Vale do Tejo, aliada a condiçõesgeomórficas singulares, de onde resultaminegáveis qualidades paisagísticas,vocaciona a propriedade para umaocupação edificada sustentável.

A morfologia do solo e as regras deocupação definidas nos instrumentos deplaneamento em vigor determinam umaestrutura urbana baseada nos seguintesprincípios:>os limites de intervenção definem um

rectângulo onde cabem, em benefício deuma paisagem urbana variada, grandesextensões de áreas verdes destinadas aorecreio activo, ao enquadramento paisa-gístico ou à produção agrícola;

>a ocupação edificada dispõe-se emquarteirões, no interior dos quais se localizao equipamento ligado à habitação ou sãosatisfeitas exigências de estacionamentoao ar livre;

Os princípios da intervenção

2 42 42 42 42 4 2 52 52 52 52 5

127,86 haárea do terreno

912 980,40 m2

área de construçãodo total das fases

583 563 m2

área paraequipamentos colectivose espaços verdes

6 414número total de fogos

4.ª faseinício: 2003conclusão: 2008

5.ª e 6.ª fasesinício: 2006conclusão: 2010

52 200 m2

área do futuroLoures Shopping

Alguns númerosEXISTENTE

NOVAS FASES

A8

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Exposições

Born in Europe O emigrante e o bebé constituem

ambos um início, um começo e um novofuturo. Por sua vez, o futuro está ligadoaos conceitos de nascimento e demigração, que podem reflectir os ideais eas esperanças que caracterizam a Europae que são a essência da sua identidadecultural.

Born in Europe é um projecto,patrocinado pela Comunidade Europeiae realizada em parceria com váriosmuseus da Europa, entre eles o da

origens culturais diferentes, ser nascidona Europa? O que significa para osimigrantes o facto de os seus filhosnascerem como “Europeus”?

Nesta exposição estão representadassete famílias: guineense de origemmuçulmana, cabo-verdiana católica,timorense, brasileira, hindu, chinesa eucraniana ortodoxa. A selecção dasfamílias teve em conta: a suarepresentatividade numérica; amovimentação temporal e espacial; aspráticas religiosas e a zona de residênciana área metropolitana de Lisboa.

A mostra é composta por váriossegmentos: Famílias da Europa emBerlim; Perspectivas demográficas naEuropa; Os “Bons Europeus”;Juventude na Europa; Futebol,integração e marginalização; “Fortaleza”Europa?; “Esperança Novo Mundo”;Caridade e política populacional; Culturado nascimento na Europa; Religião eespiritualidade; Theatrum Anatomicum; oolhar penetra o corpo; a história daobstetrícia clínica; o nascimento e o partonas artes plásticas.

“Born in Europe” estará patente atéà segunda quinzena de Fevereiro.

O nascimento e amigração na Europa são

os temas centrais daexposição itinerante

“Born in Europe”,patente desde

Dezembrono Museu da Cerâmica,

em Sacavém.

Cerâmica, e com a Associação Portuguesade Empresas com Museu (APOREM).Investiga o nosso futuro comum comocidadãos da Europa, mostra o temaatravés de exemplos e histórias defamílias. O que significa, apesar de

Biblioteca Municipal José Saramago

Cursos e ateliers

Aprender a falar, ler e compreender

A Biblioteca Municipal JoséSaramago organizou, durante os mesesde Novembro e Dezembro passados,um conjunto de ateliers, cursos ecolóquios nos quais esteve em análise aimportância da língua nas suas vertentesoral e escrita.

O projecto arrancou com o atelier“Comunidades de leitores”, ministradopela escritora Inês Pedrosa, onde foramdiscutidos alguns textos e escritoresorganizados em torno de algumastemáticas actuais.

Decorreu ainda um ciclo de colóquios“Profissão: Escritor”, que trouxe até àbiblioteca famosos profissionais da

Um ano depois da inauguração, a Biblioteca Municipal JoséSaramago esteve em festa. O primeiro aniversário deste equipamentocultural foi celebrado com o espectáculo À Volta da Língua, concebidoe realizado por Cristina Paiva e Fernando Ladeira, também eles deregresso à biblioteca, onde já tinham estado na inauguração.

Após a peça, necessariamente ligada às questões da língua, dolivro e do conhecimento, os presentes tiveram oportunidade derelembrar o dia de inauguração da biblioteca, com alusão ao livro dehonra cuja primeira inscrição pertence ao Nobel da Literatura de 2001,José Saramago.

Biblioteca Municipal José Saramago

A festa do primeiroaniversário

escrita como José Eduardo Agualusa,Lídia Jorge e Galopim de Carvalho, entreoutros. Paralelamente, e ainda inseridono mesmo ciclo de colóquios, CristinaPaiva e Fernando Ladeira apresentaram oatelier de animação “A Leitura em VozAlta”, enquanto Zacarias Nascimento eJosé Manuel de Castro Pintoapresentaram o livro “Como escrevercom êxito”.

A conclusão deste rol de iniciativasesteve a cabo de Fernando Cabral Martinscom o seu “Curso livre de literaturaportuguesa”, relacionado com acompreensão de textos de autoresportugueses do século XX.

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www.born-in-europe.de

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Exposições

O tempo dos francesesIntegrada no âmbito da exposição

“Fortes, Fortins e Redutos”, decorreu noMuseu Municipal da Quinta doConventinho, no dia 11 de Janeiro, aapresentação do livro O tempo dos francesese as Linhas de Torres, daautoria do arquitecto

Armando Almiro Canêlhas, especialistaem Arqueologia Militar e estudioso daHistória Militar.

Na ocasião, o autor expôs e explicoualgumas das suas obras de pintura, nas

quais retrata epi-sódios das Inva-sões Francesas.

O público pre-sente teve aindaoportunidade dedebater com o autorquestões ligadas àproblemática do“Tempo dos Francesese das Linhas de Torres”.

Melhor Serviço de Extensão Cultural

Museu Municipal ganha prémio nacionalDepois do prémio internacional obtido em 2001 pelo Museu da Cerâmica de

Sacavém, agora foi a vez de o Museu Municipal da Quinta do Conventinho ver assuas qualidades reconhecidas através do prémio “Melhor Extensão Cultural”conferido pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

Esta distinção, que visou premiar a projecção conseguida pelo trabalhodesenvolvido pela Extensão Cultural, foi entregue em cerimónia oficial no dia 10de Outubro passado, na Universidade de Évora, aquando da realização de umcolóquio organizado pela APOM, sob o tema “Ensino, Formação e Profissionalizaçãoem Museologia”.

Exposições

Museu Municipal

Fortes, Fortins e RedutosUm contributo para a história local

Está patente no MuseuMunicipal Quinta do

Conventinho, até 30 deSetembro, a exposição

“Fortes, Fortins eRedutos – Um

contributo para ahistória local”.

Inaugurada em 30 de Novembro de2002, a exposição aborda as InvasõesFrancesas, demonstrando a importânciadesta época na história de Portugal e naprópria história local.

É um retrato do esforço das comu-nidades locais para a construção emanutenção do sistema defensivo, bemcomo de alguns aspectos da literaturaromanceada sobre as Invasões Francesas

e dos chamados panfletos anti-napoleónicos que surgiram na época.

A exposição, que conta com o apoiodo Museu Militar, da Biblioteca doExército e de vários especialistas namatéria, está a ser dinamizada por umconjunto de actividades diversificadascomo debates, workshops, jogos desimulação de batalhas do períodonapoleónico e actividades para as escolas.

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Opinião

ordens que deu aos comandantes das suasunidades de cavalaria para comunicar àsautoridades locais que “se algum delesficasse, ou se qualquer dos habitantes dequalquer modo comunicasse com oinimigo, seria enforcado”.

A ameaça teve os seus efeitos eWellington diria mais tarde que “...o povode Portugal está a fazer aquilo que osespanhóis deveriam ter feito. Estão adeslocar as suas mulheres e haveres parafora do alcance do inimigo e armando-separa sua própria defesa. O território estátransformado num deserto e atrás de cadamuro os franceses encontram uminimigo”.

Foi este sacrifício que o povoportuguês realizou, com a exacta noçãode que não alcançaria, com ele, outracompensação que não fosse a derrota doprofanador do seu solo pátrio, e que levouao desespero as orgulhosas, poderosase, até então, sempre vencedoras tropasnapoleónicas.

Sem meios de subsistência, esgo-tados por constantes acções de guerrilhanas suas retaguardas, as forças francesasiriam ver o seu avanço travado por umformidável obstáculo, cujaexistência desconheciamtotalmente: as Linhas deTorres.

Fruto de estudos ante-riores de um engenheiromilitar português – NevesCosta –, foram desen-volvidas por um tenente--coronel de Engenharia,inglês, Richard Fletcher,engenheiro chefe deWellington.

Quando foram pelaprimeira vez ocupadas, erambasicamente constituídas porum conjunto de 108 fortes eredutos, para serem guar-necidos por 29 300 homense 427 peças de artilharia;foram efectivamente ocupa-das por 25 mil milícias e11 mil ordenanças portu-guesas, 8 milespanhóis e 2500 fuzileiros navais eartilheiros ingleses(1); como tropasregulares Wellington dispunha, nessaaltura, de 34 mil britânicos e 24 500soldados portugueses, que mantinhacolocadas atrás das linhas prontas aintervir onde necessário.

A conquista e ocupação de Lisboa,

que significaria a queda de Portugal, era oobjectivo final de Massena, que erapreciso impedir.

C. W. Robinson, antigo professor deHistória Militar em Sandhurst (AcademiaMilitar inglesa), no seu estudo sobre ascampanhas da Península – Lectures uponthe British Campaigns in the Peninsula 1808-14 –,referindo-se às Linhas de Torres, disseque elas tinham quase todas as vantagensdas obras defensivas perfeitas.

“...Eram fortes pela natureza e pelaarte; permitiam ao mesmo tempo queos defensores saíssem delas livrementese isso lhes fosse necessário, quemantivessem assegurados os seusflancos, que fossem fáceis e boas as suascomunicações com a retaguarda e quefossem consideráveis os obstáculospostos ao inimigo que pretendesse atacá-las de frente. Salvaram Portugal e fizerampender a balança da guerra contra osfranceses...” e acrescenta: “...O segredocom que a construção das Linhas deTorres Vedras foi efectuada, impressionacomo se fosse um facto quaseinexplicável; e abona muitíssimo não sóa actividade de Wellington como também

o patriotismo dos portugueses, sem oqual nem mesmo o temor da pena demorte, imposta aos que comunicassemcom o inimigo, seria capaz de evitar quequalquer notícia chegasse ao conhe-cimento deste...”

Não chegou a haver combates nasLinhas; apenas ligeiras escaramuças queconvenceram Massena da enorme

empresa que tinha pela frente sepretendesse atacar tão formidável posição.

Em confronto aberto com os seusprincipais generais, Reynier e Ney, quechegou mesmo à insubordinação desteúltimo, a morte do seu principalconselheiro, o general Sainte-Croix,atingido por um tiro de artilhariadisparado por uma chalupa-conhoneirainglesa que patrulhava o Tejo, e a ausênciados reforços que tinha solicitado a Françalevaram-no à decisão de retirar as suasforças para Santarém (Novembro de 1810).

Em Março de 1811 é definitivamenteempurrado para Espanha.

Era o início da derrocada da Águianapoleónica que iria ter o seu epílogo emWaterloo, em 18 de Junho de 1815.

O sucesso desta operação que seatribui com justa causa à forma heróica earrojada como o exército anglo-luso sebateu, não teria sido certamente tãorápido e eficaz se a comunhão desentimentos e a cooperação entre as forçasmilitares e a população civil não tivesseexistido.

É pois com base neste espírito, quenorteou os que naquela época remota

lutaram unidos, que o Museu Militar ea Câmara Municipal de Loures têmvindo a colaborar em iniciativas que sedeseja continuem a acontecer, com vistaà divulgação do Património Nacional ede factos que desenharam a nossaHistória, e que deverão ser, hoje, asreferências que orientam o nossocaminho para o futuro.

(1) quando, em 1812, terminaram os trabalhos de organização, existiam152 fortes e redutos com 628 bocas-de-fogo para 39 mil homens de guarnição.

O caminho para o futuro*

“Pátriaé um palmo de terra defendida”

Miguel Torga

Coronel Ribeiro de FariaDirector do Museu Militar

Sem meios de subsistência,esgotados por constantes

acções de guerrilha nassuas retaguardas, as forças

francesas iriam ver o seuavanço travado por um

formidável obstáculo, cujaexistência desconheciam

totalmente:as Linhas de Torres.

A posição geográfica, e geo-estratégica, de Portugal desempenhou,ao longo da História, um papeldeterminante.

Na fronteira – charneira entre o podermarítimo e o poder continental, foi palco,entre 1807 e 1811, da Guerra Peninsularassim designada porque todos osconfrontos entre Ingleses e Franceses sedesenrolaram basicamente na PenínsulaIbérica.

Nos primeiros anos do século XIX,a Espanha encontrava-se coligada com aFrança, cujo exército era “rei e senhor”na Europa continental. Em contra-partida, quaisquer pretensões francesasde domínio dos mares foram defi-nitivamente aniquiladas pela vitórianaval de Nelson em Trafalgar (Outubrode 1805).

Os únicos aliados europeus daInglaterra eram Portugal e a Suécia; arecusa ao Bloqueio Continentaldecretado por Napoleão, a consequenteinvasão do seu território e a retirada dacorte para o Brasil colocaramdefinitivamente Portugal no centro dasoperações da Guerra Peninsular.

Leach, oficial inglês integrado naDivisão Ligeira comandada porCraufurd, na descrição da sua passagempela Batalha em 5 de Outubro, durante aretirada das forças anglo-lusas para asLinhas de Torres, conta que teve acuriosidade de entrar na grande “abadia”na qual está sepultado D. João I e D.Filipa de Lencastre (Mosteiro daBatalha), tendo visto o seu túmuloaberto, mostrando o corpo embal-samado do rei, ainda “vestido de ricascapas de veludo carmesim e oiro”.Admitiu que, como relíquia, “tirou umbotão e um bocado de franja de oiro”;mas que outros “não se satisfizeram comnada menos do que um dedo real”.

Leach, no seu relato, comenta que,“mil vezes desejou que fosse possívelque todos os homens, mulheres ecrianças, de todas as condições, emInglaterra, pudessem ser transportados,só por cinco minutos, para este cenáriode partir o coração, para poderem ter umavisão das várias desgraças a que os pobrese desgraçados habitantes do teatro de

guerra estão inevitavelmente sujeitos, epoderem depois regressar abençoando assuas estrelas, por não terem tido umexército de franceses a devastarem a velhaInglaterra, infligindo à população taismisérias”...

Não é possível estudar um conflitoarmado esquecendo as populações quevivem nos locais onde o mesmo sedesenrola porque, de um modo geral,elas constituem um factor determinante.Citando o Gen. Themudo Barata, épreciso “...compreender a guerra nãocomo um simples acto militar e que setraduz pela vitória ou derrota na hora doconfronto armado, mas sim como umfenómeno longo no tempo e muitocomplexo no processo, que atinge eengloba toda a sociedade em que acontece,pois é toda a sociedade que está emguerra, é toda a sociedade que a produz enela intervém e será toda a sociedade asentir-lhe os efeitos e a dela sair marcadapelo seu desfecho”.

Massena, general a que Napoleãochamava “o filho querido da vitória”,levou a efeito a 3.ª Invasão Francesa aPortugal com um grande exército cujaeficiência dependia, entre outras coisas,da sua alimentação e sustentação; osistema logístico em que o exércitofrancês se apoiava tinha por base,sobretudo, a exploração dos recursoslocais. Para que esse sistema falhasse foinecessário pedir às populações que, nasua retirada à frente das forças francesas,fossem destruindo todas as culturas etudo aquilo que pudesse ser aproveitadopelo invasor, que assim ficava sujeito agrandes dificuldades o que em muitoviria a contribuir para o seu primeirorevés, no Buçaco.

O êxodo maciço da população quevivia a Norte das Linhas envolveuqualquer coisa como 200 mil pessoas queforam dirigidas para sul, pelas tropasanglo-lusas que retiravam do Buçaco, emgrupo com os seus animais e haveres paraficarem sob a protecção do que podemosconsiderar um enorme “campoentrincheirado”.

Não terá sido fácil convencer oscamponeses a abandonar as suas vilas ealdeias, mas Wellington foi firme nas

Opinião

* Este artigo é uma adaptação do texto escrito para o catálogoda Exposição “Fortes, Fortins e Redutos”, organizada pelaCâmara Municipal de Loures em cooperação com o MuseuMilitar, e que está patente na Quinta do Conventinho, em Loures.

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Homenagem

A Banda da Força Aérea actuou, nodia 18 de Janeiro, no Centro Social deSanto António dos Cavaleiros, nahomenagem que o Município prestouao maestro Marcos Romão dos Reis, umareferência musical de Loures, concelhoonde, em 1917, nasceu. “A justeza dahomenagem está duplamente justificada,quer pela sua condição de filho da terra,quer também pela herança musical quedeixou às bandas filarmónicas

A banda da Força Aérea actuou sob a direcçãodos maestros tenente-coronel João Monteiro da Silva e major Élio Luís Salsinha Murcho

Na assistência encontravam-sevários familiares do maestro

Raul Mata Reis, filho do maestroMarcos Romão dos Reis,agradeceu à autarquia os tributosprestados em memória do seu pai

Carlos Teixeira com o tenente-coronelJoão Monteiro da Silva, que recorda com saudadeMarcos Romão dos Reis e os seus ensinamentos

M a r c o s R o m ã o d o s R e i sM a e s t r o

Perpetuara memória do Maestro

intérpretes de uma forma de expressãogenuinamente popular e ao alcance detodos, referência marcante para váriasgerações de músicos”, afirmou opresidente da Câmara, no início dahomenagem ao maestro.

Para perpetuar a memória desta ilustrefigura e valorizar e divulgar a culturamusical concelhia, a Câmara editou umCD, gravado pela Banda da Força Aérea,com algumas peças da obra do maestro.

Homenagem

Sacavémhomenageia

Filinto Ramalho

Para assinalar o primeiro aniversário da sua morte –motivada por um trágico incêndio na sua residência –, equerendo demonstrar respeito, admiração e saudade por estehomem, a Assembleia de Freguesia de Sacavém aprovou, porunanimidade, um programa de homenagem ao malogradoprior. A iniciativa granjeou o apoio do executivo da Câmara deLoures e foi apadrinhada pelas forças vivas da cidade. Entre 16de Novembro e 1 de Dezembro, sucederam--se as acçõesdedicadas à sua memória.

Conhecido pelas suas manifestas preocupações de ordemsocial, o pároco Filinto Ramalho ficou na memória de todospela sua força e preserverança, pela sua dedicação a todos,particularmente aos mais desfavorecidos, pelas obras e projectosque abraçava, como o conhecido Lactário (Assistência Materno--Infantil), o Parque Infantil ou o Centro Social de Sacavém,apelidado de Obra do Padre.

Com uma enorme capacidade de ultrapassar desafios,garantiu a preservação da história local, pois não só conseguiutrazer à posse da Igreja alguns edifícios religiosos – a Capela deNossa Senhora da Nazaré, no Catujal e a Igreja Matriz deSacavém–, como ainda trabalhou para a reconstrução de outros.

“Não me interessa o tempo que a obra demora a chegar aofim, quero é chegar-lhe ”, afirmava o padre Filinto, com umapersonalidade reconhecidamente multifacetada, que deixa nos“sacavenos” como, carinhosamente, os apelidava, muitasaudade.

“Deus nos ajude a prosseguir aquilo que, em boa hora, oPadre Filinto começou” ficou dito na sua homenagem.

A comunidade civil rendeuhomenagem àquele que,

durante cinquenta e noveanos, dedicou a vida ao povo

de Sacavém, Filinto Elísiode Sousa Ramalho, antigo

prior de cidade.

Sessão Solene, no Museu da Cerâmica, em Sacavém

Romagem à campa do Padre Filinto

Missa evocativa conduzida pelo Cardeal Patriarca deLisboa, D. José Policarpo, na Igreja Matriz de Sacavém

D. José Policarpo acompanhado pelo presidenteda Câmara e restantes convidados

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“Não me interessa o tempo que a obra demora a chegar ao fim, quero é chegar-lhe.” - Padre Filinto

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Recursos humanos

A política de gestão de recursoshumanos desenvolvida no Municípiopretende valorizar os trabalhadores nasvárias etapas do seu percurso profissional,desde o acolhimento e integração dosrecém-admitidos, passando pela valo-rização e qualificação profissional,promoção nas carreiras, saúde, higiene esegurança, até à aposentação.

Seminário

Preparar a aposentaçãoO auditório da Biblioteca José

Saramago acolheu, nos dias 21 e 22 deNovembro de 2002, o seminário depreparação para a aposentação, organizadopelo Departamento de RecursosHumanos, que visou facilitar aos traba-lhadores municipais que se aproximam dareforma uma harmoniosa e tranquilapassagem para o merecido descanso, depois

De acordocom o que se faz naEuropa, o Ministério da Educaçãopermite, desde Maio de 2002, que maisde 80 centros de formação profissionalespalhados pelo País reconheçam evalidem os conhecimentos adquiridos aolongo de toda a vida profissional.

Em Loures, o ReconhecimentoCertificação e Validação de Competênciasé realizado pelo CEPRA, no Prior Velho,e pelo INDE, em Sacavém. O programadirige-se, essencialmente, a pessoasmaiores de 18 anos, com uma apreciávelcarreira profissional, e que não possuamo 9.º ano de escolaridade, ou seja, aescolaridade mínima obrigatória.

A Câmara também aderiu a esteprojecto, integrando cerca de 90trabalhadores. A validação de

competências é feita através de quatropontos-chave: cidadania e empre-gabilidade; tecnologias de informação ede comunicação; linguagem e comu-nicação e matemática para a vida. Aduração desta iniciativa está intrin-secamente ligada às capacidades dosformandos, apontando-se para umamédia de dezena e meia de sessões.

Após a conclusão deste processo, oseducandos podem continuar os estudos,seguindo as vias de ensino regular, ou seja,têm a possibilidade de se inscreverem no10.º ano de qualquer escola secundária doPaís e, então, completarem o processo deaprendizagem que pode, e deve, sercontínuo e permanente.

Formação de adultos

Validação de competências

de muitos anos de dedicação à Autarquia.O seminário pretendeu ser um espaço

de informação e debate de temas relacionadoscom a problemática da aposentação,abordando questões como os direitos e asregalias, novas formas de ocupação evivências diárias. O fim da vida profissionale o aumento significativo do tempo livreexigem uma redefinição do projecto de vidade cada um.

No final do seminário realizou-se umjantar de encerramento, e ainda houvetempo para assistir ao espectáculo do grupode teatro (Des)Dramatizar.

Cultura

A Divisão de Património Culturalorganizou a quarta edição das Jornadassobre Cultura Saloia, em Dezembropassado, no auditório do Museu daCerâmica. Esta bienal, promovida pelaCâmara, pretende contribuir para que,num concelho como o de Loures, ondea multiculturalidade é um facto, comrealce para o diálogo entre as culturasassenta em pressupostos como o respeitoe a igualdade das particularidades de cadauma delas, seja possível construir umaidentidade cultural comum.

Durante dois dias, vários antro-pólogos, sociólogos e outros inves-tigadores deram o seu contributo,trazendo a debate ideias e conceitos queabordam o saloio nas suas diversasvertentes: o de antigamente, o contem-porâneo, perspectivando o do futuro.

Durante este encontro, foi apre-sentada a publicação que congrega asintervenções da última edição dasJornadas sobre Cultura Saloia, e queencerra inestimáveis contribuições para oenriquecimento do legado colectivo.

Museu da Cerâmica

IV Jornadassobre Cultura

Saloia

3 43 43 43 43 4 3 53 53 53 53 5

CEPRA – Telefone: 21CEPRA – Telefone: 21CEPRA – Telefone: 21CEPRA – Telefone: 21CEPRA – Telefone: 21 942942942942942 7878787878 7070707070INDE – Telefone: 21INDE – Telefone: 21INDE – Telefone: 21INDE – Telefone: 21INDE – Telefone: 21 940940940940940 8888888888 0808080808

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Saúde

Depois de muitos avanços erecuos, o processo que visa a edificaçãode um hospital/maternidade noconcelho de Loures sofreu um forteimpulso depois de vários encontrosentre representantes do Município e doMinistério da Saúde.

Tudo indica que o Hospital de Louresestá na linha da frente da construção dedez unidades hospitalares em todo opaís. O concurso público para a execução

De acordo com o Plano Nacional de Abertura de Novas Farmácias (Farma 2001), oconcelho de Loures será contemplado, a partir de 2003, com mais nove farmácias nasfreguesias de Loures, Bobadela, Portela, Prior Velho, Santo António dos Cavaleiros, SantaIria de Azóia, São João da Talha, Santo Antão do Tojal e Unhos.

Na base desta decisão do INFARMED (Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento),estão factores como o crescimento populacional, o aparecimento de novas urbanizaçõese zonas comerciais, e uma alteração à legislação em vigor que reduziu, de seis paraquatro mil, o número de utentes necessários para a instalação de um novo estabelecimentofarmacêutico.

A partir de 2003

Mais nove farmácias no concelho

da obra poderá ser uma realidade aindano primeiro semestre de 2003, colocandoo Hospital de Loures a par do de Braga.

Depois de concluído o processo decedência dos terrenos em direito desuperfície ao Ministério da Saúde eassinado o acordo estratégico de cola-boração, sujeitos a ratificação pelos órgãosmunicipais, estarão lançadas as basespara o arranque definitivo deste longo emoroso processo.

O Hospital de Louresestá na linha da frente,

prevendo-se que sejauma das unidades cujoconcurso público para

a construção serálançado no primeiro

semestre de 2003.

Concurso público em vias de avançar

Hospital de Loures na linha da frente

Saúde

Há muito que as reservas de sanguenos hospitais portugueses sãoinsuficientes para as necessidades básicasdos doentes que necessitam de recorrera transfusões de sangue.

Atento a este facto, o Rotary Clubde Loures, com o apoio do Municípioatravés do Gabinete de Saúde, organizouuma recolha de sangue, no salão nobredos Paços do Concelho, no passado dia11 de Dezembro. Foram cerca de 80 osvoluntários altruístas que se pro-puseram contribuir para esta acção.

No Centro Social de Sacavémrealizou-se também, a 30 de Novembro,idêntica operação, desta feita organizadapelo Agrupamento de Escuteiros 905de Sacavém. A colheita contou com aparticipação de 31 dadores. Depois dosucesso da iniciativa, este agrupamentode escuteiros prepara já a próximarecolha, a realizar no mesmo local nopróximo dia 17 de Maio, entre as 9h30 eas 13 horas.

Embora as campanhas desensibilização contra a SIDA semultipliquem um pouco por todo omundo, a verdade é que este flagelocontinua a ceifar vidas, não olhando aorientações sexuais, idade, sexo ou raça.Por tudo isto, vale sempre a penadesenvolver novas iniciativas decombate à proliferação desta doença. Ascomemorações do Dia Mundial de LutaContra a Sida, que este ano tiveram naApelação o palco principal das actividadesapoiadas pelo Município, são exemplodisso.

Assim, entre os dias 25 e 28 deNovembro, os alunos das escolas da

Apelação

Todos contra a SIDA

Com o objectivo de difundir maisinformação acerca de doenças raras juntoda população e dos técnicos da área dasaúde, realizou-se, na Casa da Cultura deSacavém, nos dias 22 e 23 de Novembropassado, o 1.º Rastreio de Doenças Rarasdo concelho de Loures.

Organizado pela “Raríssimas” –Associação Nacional de Doenças Mentaise Raras –, com o apoio do Gabinete deSaúde da Câmara, este encontro contou

Encontro

1.º Rastreio de Doenças Rarascom a presença do Dr. Ângelo Sellicorni,conceituado especialista em genética, ejuntou uma assistência de cerca de 70pessoas durante os dois dias do evento.

Nesta troca de opiniões e saberes,foram debatidas diversas temáticas, taiscomo as síndromes de Prader-Willie,Angelman e Noonan, a questão daepidemologia das doenças raras e umaanálise à variante jurídica dos direitos dosportadores de deficiências.

freguesia da Apelação pintaram azulejose organizaram uma exposição de cartazesapelando ao combate à doença, enquantodecorria uma distribuição de lembrançase informação nas escolas de 2.º e 3.º ciclosda freguesia, bem como acções desensibilização a alunos do 1.º ciclo.

No dia 29, junto à Casa da Cultura daApelação, centenas de alunos organizaramum cordão humano, que simbolizava aunião de todos os esforços de combate àdoença, enquanto que, no dia 30, teve lugaruma maratona futebolística nopolidesportivo da Quinta da Fontesubordinada ao tema “Faz uma careta àdroga e dá um pontapé na bola”.

3 63 63 63 63 6 3 73 73 73 73 7

Em Loures e Sacavém

Dar sangueDar sangueé salvar vidasé salvar vidas

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Desporto

Sendo sobejamente conhecidos osreflexos positivos que a nataçãoproporciona no corpo e na mentedaqueles que a praticam, é natural quepara os atletas deficientes essa premissatenha um impacte ainda maior. SusanaBarroso realça ainda a importância dacompetição no processo de minimizaçãoda sua deficiência: “só a natação pensoque não era suficiente para suprir todosos meus problemas. A competição éfundamental porque nos faz crescer comopessoas, porque nos faz ver as coisas deoutra forma e porque nos faz conviver eaprender com outros atletas com asmesmas características”.

Do mundial as recor-dações são todas positivas.Realizado na Argentina, umpaís onde as condições sócio--económicas se degradaramnos últimos tempos, haviao receio de que não existissemcondições para a realização daprova. No entanto, o povoargentino deu uma respostacabal a todas essas condi-cionantes, como reconheceMaria João Morgado: “omundial foi espectacular pelocalor humano. Além dapiscina estar constantemente cheia, foicomovente ver o esforço daquele povo,que neste momento passa por grandesdificuldades, dar o que tinha e o que nãotinha para nos apoiar”.

Depois vieram as provas, os pódios,

as medalhas e os recordes. Essa amálgamade emoções em catadupa que sãopraticamente impossíveis de expressar emqualquer língua. O brilho nos olhos, osorriso estampado na cara dizem mais quemil palavras. “Depois de conquistar umamedalha não há palavras para descrever aemoção sentida. Sentimos tudo e nãosentimos nada. É como que uma bebedeirade alegria”, refere Susana Barroso. ParaCarlos Mota, as conquistas das suas pupilastambém são sentidas como suas:“parecemos parvinhos agarrados uns aosoutros. E nós treinadores, quando elasganham uma medalha, também nos

sentimos parte integrante dessa conquista.Quando falamos desses momentosarrepiamo-nos, sentimos vontade de largaruma lágrima e apercebemo-nos que essasmemórias vão-nos acompanhar para oresto das nossas vidas”.

Realizou-se nas piscinas deLoures, nos dias 7 e 8 de Dezembrode 2002, o IX Torneio de Especialistasem natação. Organizada pelaGesloures, esta iniciativa contou coma participação de doze equipas ecerca de centena e meia dedesportistas.

Os nadadores mostraram assuas potencialidades em técnicascomo crawll, bruços, mariposa,costas, nas suas variante de estilos efundo. O somatório dos pontosobtidos no conjunto das várias provasserviu para distinguir os melhoresnadadores e as melhores equipas.

Gesloures

IX Torneio de Especialistas

Quanto ao futuro, que se adivinhaainda mais radioso, depende muito dotrabalho a desenvolver e também daidade das atletas. Susana Barroso, a maisvelha do grupo, já com 28 anos, pretendeterminar a carreira nos Jogos Olímpicosde Atenas. Leila e Maria João apontampara Pequim, em 2008, o encerramentodeste fascículo da sua vida. E por quêsempre os Jogos Olímpicos comometa? “Jogos são jogos”, diz Maria JoãoMorgado, “por isso só se realizam dequatro em quatro anos. Encerram em simesmo uma áurea especial que setornam num marco histórico para a vida

de qualquer atleta”.Para Nuno Vitorino este

mundial foi fundamen-talmente de preparação. Foi asua primeira grande prova anível mundial e, numacompetição onde se bateram50 recordes do mundo, apresença numa final já sepode considerar extrema-mente positiva.

Após um curtíssimo emerecido período já todosesperam pela próximaprova. Agora é a vez de otrabalho ocupar grande

parte da sua vida e os treinos diáriosvoltam a fazer parte do quotidianodestas “estrelas”. É tempo de darlugar aos sonhos, às ilusões e àsnaturais aspirações. É assim a vida deum atleta de alta competição.

Clubes participantes:Clubes participantes:Clubes participantes:Clubes participantes:Clubes participantes:Bombeiros Voluntários dos Estoris – Clube de Futebol “Os Belenenses” – Clube LisnaveBombeiros Voluntários dos Estoris – Clube de Futebol “Os Belenenses” – Clube LisnaveBombeiros Voluntários dos Estoris – Clube de Futebol “Os Belenenses” – Clube LisnaveBombeiros Voluntários dos Estoris – Clube de Futebol “Os Belenenses” – Clube LisnaveBombeiros Voluntários dos Estoris – Clube de Futebol “Os Belenenses” – Clube Lisnave

Clube Natação da Amadora – Clube Naval Setubalense – Clube TAP – Colégio Vasco da GamaClube Natação da Amadora – Clube Naval Setubalense – Clube TAP – Colégio Vasco da GamaClube Natação da Amadora – Clube Naval Setubalense – Clube TAP – Colégio Vasco da GamaClube Natação da Amadora – Clube Naval Setubalense – Clube TAP – Colégio Vasco da GamaClube Natação da Amadora – Clube Naval Setubalense – Clube TAP – Colégio Vasco da GamaGesloures – Sociedade Filarmónica União Artística Piedense – Sport Algés e DafundoGesloures – Sociedade Filarmónica União Artística Piedense – Sport Algés e DafundoGesloures – Sociedade Filarmónica União Artística Piedense – Sport Algés e DafundoGesloures – Sociedade Filarmónica União Artística Piedense – Sport Algés e DafundoGesloures – Sociedade Filarmónica União Artística Piedense – Sport Algés e Dafundo

Sport Lisboa e Benfica – Sporting Clube de PortugalSport Lisboa e Benfica – Sporting Clube de PortugalSport Lisboa e Benfica – Sporting Clube de PortugalSport Lisboa e Benfica – Sporting Clube de PortugalSport Lisboa e Benfica – Sporting Clube de Portugal

Desporto

No Campeonato do Mundo deNatação Adaptada, realizado na

Argentina em Dezembro último,três atletas da Gesloures

garantiram cinco medalhas paraPortugal. Susana Barroso, LeilaMarques e Maria João Morgado

foram as grandes protagonistas demais uma demonstração de

qualidade da natação adaptada emLoures. Nuno Vitorino, o único

atleta masculino da Gesloures emprova, atingiu uma final.

Cinco medalhas no mundial de natação!

O mundo a seus pésTrês atletas, cinco medalhas! Dito

assim parece fácil a obtenção de títulos elugares de destaque em provasdesportivas de âmbito planetário. Noentanto, só quem está directamenteligado ao fenómeno desportivo, qualquerque seja a modalidade, poderá aferir dadificuldade que é ser a melhor, ou dasmelhores, do mundo em determinadamatéria.

Susana, Leila, Maria João e Nuno.Quatro nomes que simbolizamconquistas importantes para a Geslourese que, mais importante, marcam umaépoca áurea da natação adaptada emPortugal. De trato fácil, sempre com aemoção estampada no rosto quandofalam das suas conquistas, as três

“campeãs” não se coíbem em referir asdificuldades por que passaram para atingirestas metas. “Saio de casa às seis da manhã eregresso já noite cerrada” – diz LeilaMarques –, “os mais prejudicados são afamília e os amigos que reclamam muitopois mal nos vêem. É preciso ser muitometódica para conseguir conjugar a vidapessoal, académica e desportiva”.

Para Carlos Mota, treinador e mentordos quatro representantes da Gesloures noúltimo mundial, “é preciso compreenderque pessoas como a Susana Barroso, comeste tipo de deficiência, normalmente nemsequer andam. A Susana na última épocanadou mais de 600 km. Isto é importantepara que todos saibam os sacrifícios que elasfazem”.

A equipa da Gesloures noMundial: em cima, daesquerda para a direita,Carlos Mota (treinador),Maria João Morgado, SusanaBarroso e Leila Marques e,em baixo, Nuno Vitorino

A equipa nacional queconquistou para Portugal

a primeira medalha debronze em mundiais

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Pessoas e lugares

Muito se tem dito acerca daimportância do papel da escola, e dosistema de ensino em geral, nodesenvolvimento das mais diversascapacidades dos discentes que afrequentam. Sendo a escola, porexcelência, um dos pólos onde aconstrução do conhecimento deve serfomentada muito para além dosprogramas obrigatórios, é de salutar edestacar todos os projectos que, imbuí-dos neste espírito, oferecem a alunos eprofessores novos limites para a aplicaçãoprática dos conhecimentos adquiridos.

Na Escola Secundária da Portela, o5.º Grupo, coordenado pela professoraRosário Marques, desenvolveu umprojecto que pretende conferir uma outradimensão à arte, aplicando-a de formaprática e sistemática no quotidiano detodo o universo desta instituição escolar.No corrente ano, sete professores e maisde 350 alunos do básico e do

Por

tela

complementar têm vindo a aplicar os seusconhecimentos de Desenho, GeometriaDescritiva, História da Arte, Design eExpressão Plástica, entre outras, naexecução dos mais diversos trabalhos, taiscomo vitrais, pinturas a óleo ou acrílico,murais, painéis de azulejos, esculturas ecerâmica, transfor-mando a escola numespaço esteticamente mais atraente. Nestaóptica, é de destacar a realização dadecoração da escola na época natalícia,carnavalesca e pascal, marcando com osseus trabalhos os períodos maissignificativos do calendário escolar.

Sabendo-se que a aplicação prática dosconhecimentos teóricos adquiridos é umdos factores determinantes para amotivação dos alunos, ganha ainda maisrelevo a liberdade criativa que é conferidaaos jovens artistas na execução de algunstrabalhos que são da sua inteiraresponsabilidade. Toda esta obra feitatem, no arranque de cada novo ano

Pessoas e lugares

A escola e a arte uma simbiose perfeita

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lectivo, a respectiva projecção pública, coma realização de uma exposição anual dosmelhores trabalhos realizados ao longodo ano.

São projectos como o da EscolaSecundária da Portela que, pela suasingularidade, se tornam num fortemotivo de orgulho para toda acomunidade.

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Instantâneos

O Bairro da Quinta Nova, na freguesia da Apelação, deumais um importante passo rumo à sua legalização. Com aentrega do alvará de loteamento no passado dia 7 de Dezembro,é agora possível aos proprietários apresentar os respectivosprojectos de construção, cumprindo o plano de reconversãoaprovado.

Com uma área de 14360 metros quadrados, o bairro divide-seem 36 lotes, aos quais correspondem 36 fogos, prevendo-se asua ocupação por mais de uma centena de habitantes.

Áreas Urbanas de Génese Ilegal

Quinta Novarecebe alvará

Igreja matriz de Loures

Arranjosexteriores

Estão a decorrer as obras de requalificação da zonaenvolvente à igreja matriz de Loures – classificada comomonumento nacional – e à nova capela mortuária. Os trabalhosem curso pretendem devolver a noção de adro a toda a áreacircundante, através da criação de uma ampla zona de estadiaem pedra calcária, com relvados, bancos de madeira eestacionamento disciplinado, dignificando, desta forma, umimportante e descentralizado pólo da cidade de Loures.

O Bairro dos Covões, na Bobadela, deu um importantepasso rumo à legalização. Após a reunião realizada, a 27 deNovembro último no Instituto de Tecnologia Nuclear (ITN),entre a Câmara, a Junta de Freguesia, a Comissão deAdministração Conjunta do bairro e o ITN, foi dada luz verdeao estudo de reconversão do loteamento.

Implantado, em parte, na área de servidão do reactor nuclearexistente, o bairro tem uma área de dez mil metros quadrados,à qual correspondem 44 lotes e 44 fogos.

Bairro dos Covões

A caminhoda legalização

PSP

O polícia comoagente de segurança

No passado dia 19 de Janeiro, realizou-se no Bairro da Quintada Vitória uma sessão informativa e de sensibilização com otema PSP: O Polícia como Agente de Segurança, que envolveu seisentidades da Parceria de Intervenção Comunitária e contoucom cerca de 50 participantes, principalmente crianças e jovens.O objectivo foi aproximar os agentes da PSP dos moradores,incentivando a sua colaboração para garantir a segurança doBairro.

Natal

Em Loures, Sacavém,Camarate e Moscavide

Iluminação de Nataldinamiza comércio local

Como vem sendo tradição, a Câmaracontribuiu com 90 mil euros para ailuminação da época natalícia. Em 2002, ailuminação de Natal contemplou asfreguesias com maior concentraçãocomercial – Loures, Sacavém, Camarate

e Moscavide –, uma iniciativaem parceria com as juntas de

freguesia e a AssociaçãoEmpresarial de Co-mércio e Serviços de

Loures e Odivelas.Tendo por objec-

tivo trazer à reflexão eà prática comum asolidariedade, o Muni-cípio comprou postaisde Natal da Unicef, queenviou a diversos orga-nismos. As criançasdesprotegidas de todo o

mundo, às quais a Unicefse dedica, merecem actoscomo este.

Tradições natalícias

Crianças e idosos cantam janeirasCantar as janeiras é uma das mais antigas tradições do nosso

país. Também em Loures este cerimonial não foi esquecido, eas crianças das escolas EB1 de Fanhões e de Loures e o GrupoCoral do Centro Unitário dos Reformados Pensionistas eIdosos de Moscavide (CURPIM) cumpriram a tradição.

Nos dias 6, 7 e 8 de Janeiro, os grupos de cantoresmostraram, nos Paços do Concelho, as suas capacidades vocais,instigando todos os presentes a participarem, através da músicae da dança, em apontamentos artísticos que versaram temasrelativos a esta época festiva.

Festa de NatalA tradicional festa de Natal para os filhos

dos trabalhadores da Câmara e dos ServiçosMunicipalizados de Loures realizou-se no dia7 de Dezembro, no Circo Cardinalli, e contoucom a presença de centenas de trabalhadorese respectivas famílias, bem como de váriosrepresentantes da Administração. Oespectáculo, apreciado particularmente pelosmais pequeninos, precedeu um dosmomentos mais esperados: a entrega dospresentes, levada a cabo por elementos doCentro Cultural e Desportivo (CCD), entidaderesponsável pela organização da festa.

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Instantâneos

Atletismo

8.º Loures-Cross

Mais de meio milhar de atletas participaram na oitava ediçãodo Loures-Cross e no Corta-Mato Internacional de Juniores,realizado a 26 de Janeiro na pista de Santo António dosCavaleiros. As provas, organizadas pela Divisão de Desportoda Câmara e pela Associação de Atletismo de Lisboa, contaramcom a presença das selecções de Portugal, Espanha e Inglaterra,das selecções regionais e de diversos clubes que correram oLoures-Cross, prova a contar para o Troféu Corrida das Colec-tividades. Destaque para os jovens ingleses, individual ecolectivamente, em femininos e masculinos, na prova internacional:Danielle Barnes e Thomas Humphnies foram os mais rápidos.

Natação

Festival AMA enchepiscina de Loures

Como sempre acontece nos finais dos ciclos desportivosdos atletas inseridos no Plano de Desenvolvimento da Natação,a Divisão de Desporto da Câmara organizou mais um festivalde Adaptação ao Meio Aquático.

Dezenas de participantes encheram a Piscina Municipal deLoures, no dia 14 de Dezembro de 2002, mostrando a umaentusiasta e numerosa assistência as suas qualidadesdesportivas. Tudo isto num clima de convívio que é já imagemde marca destes espectáculos colectivos.

Foi finalmente criada a Comissão de Protecção de Crianças eJovens em Risco do Concelho de Loures, que irá desenvolverum trabalho na defesa dos interesses dos menores em risco,nomeadamente nos casos em que o papel interventivo de outrasinstâncias não seja suficiente.

Nas situações mais complexas, terá uma actuação de caráctervinculativo idêntica à de um tribunal. A comissão já elegeu asua presidente, Fátima Pires, em representação da AssembleiaMunicipal, e será apresentada publicamente no dia 10 deFevereiro, em cerimónia a realizar nos Paços do Concelho,pelas 12 horas.

Comissão já foi criada

Protecção de criançasavança em Loures

A exposição “Os Comércios de Antigamente – Vivências eMemórias” inaugurada a 16 de Janeiro, na Quinta doConventinho, convida a uma reflexão sobre vários temas daépoca de 1930/60. A exposição fixa uma parcela da memóriacolectiva de Loures, marcada por uma alteração progressiva deum modus vivendi que passa a definir novas relações sociais,culturais, políticas e económicas.

Nesta mostra estão representados alguns ramos do comércio,designadamente a retrosaria, a barbearia, a sapataria, a mercearia ea taberna. Está patente ao público no Museu Municipal de Loures– Quinta do Conventinho até ao dia 30 de Outubro.

Comércios de Antigamente

Regressarao passado

Instantâneos

Destinado a jovens residentes no concelho, nascidos entre1972 e 1990, a Área da Juventude da Câmara lançou um concursopara encontrar uma nova imagem gráfica e denominação paraos actuais Gabinetes de Atendimento à Juventude (GAJ).

Os interessados deverão entregar as propostas nos GAJde Sacavém, Loures ou Santo António dos Cavaleiros até aodia 10 de Fevereiro e, desta forma, habilitarem-se a ganharuma semana, para duas pessoas, em pousadas da juventudenacionais.

Concurso

Nova imageme denominação dos “GAJ”

No Gabinete de Atendimento à Juventude (GAJ) de SantoAntónio dos Cavaleiros, foi inaugurada uma exposiçãoorganizada pela “Artessetera”, uma associação de jovens dafreguesia, que contou com a presença de mais de uma dezenade jovens artistas.

Ricardo Leão, vereador do pelouro da Juventude da CâmaraMunicipal de Loures, esteve presente na inauguração da mostrados trabalhos de poesia, pintura e desenho, apresentados àpopulação da freguesia de Santo António dos Cavaleiros.

Santo António dos Cavaleiros

GAJ mostra arte de jovensda freguesia

Programa Escola Segura

Pequenos polícias alertam paraos perigos da estrada

Numa organização conjunta da Polícia de Segurança Pública(PSP), Junta de Freguesia de Loures, Câmara e Escola EB1n.º 1 de Loures, decorreu, no passado dia 4 de Dezembro, umaacção de sensibilização que visou aconselhar os automobilistaspara as consequências da condução perigosa e da necessidade depreservar a segurança rodoviária.

Inserido no programa “Escola Segura”, mais de três dezenasde pequenos agentes da autoridade fizeram operações “stop”em alguns pontos da cidade de Loures.

Educação

Novos professoresvisitam concelho

O Departamento Sociocultural da Câmara organizou uma visitade trabalho para os novos docentes, dando a conhecer o concelhode Loures àqueles que, a partir do ano lectivo de 2002/03, vãoleccionar nas escolas do Município.

Os cerca de 80 professores convidados tiveram oportunidadede, nos dias 21 e 22 de Novembro, conhecer o CRAP (Centrode Recursos e Animação Pedagógica), a Biblioteca MunicipalJosé Saramago, o Castelo de Pirescoxe, o Moinho da Apelaçãoe o Museu Municipal da Quinta do Conventinho.

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Últimas Agenda

Serviços Municipalizados

Interrupçõesna recolha

de lixo e monos

A p e l a ç ã oA p e l a ç ã oA p e l a ç ã oA p e l a ç ã oA p e l a ç ã o Quinta-feira (diurno)

B o b a d e l aB o b a d e l aB o b a d e l aB o b a d e l aB o b a d e l a Segunda-feira (diurno)

B u c e l a sB u c e l a sB u c e l a sB u c e l a sB u c e l a s Quinta-feira (diurno)

C a m a r a t eC a m a r a t eC a m a r a t eC a m a r a t eC a m a r a t e Quarta-feira (diurno)

F a n h õ e sF a n h õ e sF a n h õ e sF a n h õ e sF a n h õ e s Quinta-feira (nocturno)

F r ie lasFr ie lasFr ie lasFr ie lasFr ie las Sexta-feira (nocturno)

L o u r e sL o u r e sL o u r e sL o u r e sL o u r e s Segunda-feira (nocturno)

L o u s aL o u s aL o u s aL o u s aL o u s a Quinta-feira (nocturno)

M o s c a v i d eM o s c a v i d eM o s c a v i d eM o s c a v i d eM o s c a v i d e Terça-feira (diurno)

P o r t e l aP o r t e l aP o r t e l aP o r t e l aP o r t e l a Quarta-feira (diurno)

Prior VelhoPrior VelhoPrior VelhoPrior VelhoPrior Velho Sexta-feira (diurno)

S a c a v é mS a c a v é mS a c a v é mS a c a v é mS a c a v é m Sexta-feira (diurno)

Santa Iria de AzóiaSanta Iria de AzóiaSanta Iria de AzóiaSanta Iria de AzóiaSanta Iria de Azóia Segunda-feira (diurno)

Santo Antão do TojalSanto Antão do TojalSanto Antão do TojalSanto Antão do TojalSanto Antão do Tojal Quinta-feira (diurno)

Santo António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos Cavaleiros Quinta-feira (nocturno)

São João da TalhaSão João da TalhaSão João da TalhaSão João da TalhaSão João da Talha Terça-feira (diurno)

São Julião do TojalSão Julião do TojalSão Julião do TojalSão Julião do TojalSão Julião do Tojal Sexta-feira (nocturno)

U n h o sU n h o sU n h o sU n h o sU n h o s Quinta-feira (diurno)

Recolha de monos(Objectos de grandes dimensões)

Quanto à recolha de monos, as interrupções também acontecerãoquando coincidentes com o calendário referido, embora neste casoa retoma só tenha lugar na semana seguinte.

A interrupção da recolhade resíduos sólidos

acontece apenas emcasos excepcionais,

como são os feriados.

Calendário

18 de Abril (sexta-feira)

25 de Abril (sexta-feira)

1 de Maio (quinta-feira)

10 de Junho (terça-feira)

19 de Junho (quinta-feira)

26 de Julho (sábado)

15 de Agosto (sexta-feira)

1 de Novembro (sábado)

1 de Dezembro (segunda-feira)

8 de Dezembro (segunda-feira)

25 de Dezembro (quinta-feira)

Não haverá recolha de lixo na véspera doferiado – quando a recolha é nocturna – eno próprio dia quando a mesma é diurna. Asretomas são feitas a partir do primeiro dia útil aseguir às interrupções.

Para que todos os munícipes possam contribuir paraa manutenção da limpeza urbana, a Loures Municipaldá a conhecer o calendário das interrupções para2003. Para mais informações, contactar 21 984 85 00.

Mês da Juventude1 de Março, todo o dia1 de Março, todo o dia1 de Março, todo o dia1 de Março, todo o dia1 de Março, todo o diaTorneio Magic the Gathering, Pavilhão da EscolaJosé Cardoso Pires, Santo António dos Cavaleiros15 de Março, 21 horas15 de Março, 21 horas15 de Março, 21 horas15 de Março, 21 horas15 de Março, 21 horasFestival de Tunas no Pavilhão dos Bombeiros de Loures26 a 29 de Março26 a 29 de Março26 a 29 de Março26 a 29 de Março26 a 29 de MarçoFeira de Orientação Profissional e Emprego

Todos os sábados às 15 horasTodos os sábados às 15 horasTodos os sábados às 15 horasTodos os sábados às 15 horasTodos os sábados às 15 horas1 Fevereiro1 Fevereiro1 Fevereiro1 Fevereiro1 FevereiroQuando os olhos da noite mudaram de sítio – de José VazJogo de leitura e de descoberta de palavrasClassificação etária: Crianças com idade superior a 8 anos8 Fevereiro8 Fevereiro8 Fevereiro8 Fevereiro8 FevereiroO peixinho que descobriu o mar – de José Eduardo AgualusaDo livro: Estranhões e BizarrocosEstórias para adormecer anjosClassificação etária: para todas as idades15 Fevereiro15 Fevereiro15 Fevereiro15 Fevereiro15 FevereiroQuem conta um conto...Contos contados ao desafio. Uma vez o animador, a outra outilizador.Classificação etária: para todas as idades22 Fevereiro22 Fevereiro22 Fevereiro22 Fevereiro22 FevereiroAuto da Índia – de Gil VicenteLeitura encenadaClassificação etária: Crianças com idade superior a 8 anos

Exposições

Museu da CerâmicaMuseu da CerâmicaMuseu da CerâmicaMuseu da CerâmicaMuseu da CerâmicaS a c a v é mS a c a v é mS a c a v é mS a c a v é mS a c a v é m

Museu Municipal da Quinta do ConventinhoMuseu Municipal da Quinta do ConventinhoMuseu Municipal da Quinta do ConventinhoMuseu Municipal da Quinta do ConventinhoMuseu Municipal da Quinta do ConventinhoSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos CavaleirosSanto António dos Cavaleiros

“Fortes, Fortins e Redutos”“Fortes, Fortins e Redutos”“Fortes, Fortins e Redutos”“Fortes, Fortins e Redutos”“Fortes, Fortins e Redutos”Até dia 30 de SetembroAté dia 30 de SetembroAté dia 30 de SetembroAté dia 30 de SetembroAté dia 30 de Setembro

Exposição que retrata os reflexos das Invasões Francesas nahistória do concelho de Loures, especialmente no que concerneà defesa da cidade de Lisboa. Os visitantes são convidados aconhecer mais de perto as “Linhas de Torres” e alguns episódiosda história militar, cultural e social a elas associados.

“Os Comércios de Antigamente”“Os Comércios de Antigamente”“Os Comércios de Antigamente”“Os Comércios de Antigamente”“Os Comércios de Antigamente”Até dia 30 de OutubroAté dia 30 de OutubroAté dia 30 de OutubroAté dia 30 de OutubroAté dia 30 de Outubro

Abrangendo um período cronológico compreendido entre 1930e 1960, esta exposição mostra algumas das formas comocirculavam e se consumiam os bens, num tempo tão próximo ejá tão distante do nosso.

“Loures somos todos nós”“Loures somos todos nós”“Loures somos todos nós”“Loures somos todos nós”“Loures somos todos nós”Até à 2.ª quinzena de FevereiroAté à 2.ª quinzena de FevereiroAté à 2.ª quinzena de FevereiroAté à 2.ª quinzena de FevereiroAté à 2.ª quinzena de Fevereiro

Conjunto de imagens que retratam os povos que fizeram deLoures a sua casa. “Loures somos todos nós” pretende mostraros vários conceitos de núcleos familiares existentes no concelho,que variam de cultura para cultura.

“Born in Europe”“Born in Europe”“Born in Europe”“Born in Europe”“Born in Europe”Até à 2.ª quinzena de FevereiroAté à 2.ª quinzena de FevereiroAté à 2.ª quinzena de FevereiroAté à 2.ª quinzena de FevereiroAté à 2.ª quinzena de Fevereiro

Sendo a Europa um continente onde a multiculturalidade é umfactor cada vez mais evidente, impunha-se a realização de umaexposição onde ficasse patente a necessidade de olhar outrospovos de forma universal. O crescimento de uma Europa únicasó faz sentido quando os povos do “velho continente” se olharemcomo um só, diferentes na cultura mas iguais nos direitos.

Sábados em cheio

RAMERegime de Apoio Municipal à Criação eBeneficiação de Equipamentos Colectivos noconcelho de Loures. Apresentação de projectos ecandidaturas até 15 de Maio.Para mais informações, contactar 21 982 98 54

Outros eventos5 de Fevereiro, 10 horas5 de Fevereiro, 10 horas5 de Fevereiro, 10 horas5 de Fevereiro, 10 horas5 de Fevereiro, 10 horasInauguração do Jardim-de-Infância de Lousa13 de Fevereiro, 15 horas13 de Fevereiro, 15 horas13 de Fevereiro, 15 horas13 de Fevereiro, 15 horas13 de Fevereiro, 15 horasApresentação da “Rota dos Vinhos de Bucelas,Carcavelos e Colares” – Loures22 de Fevereiro, 10 horas22 de Fevereiro, 10 horas22 de Fevereiro, 10 horas22 de Fevereiro, 10 horas22 de Fevereiro, 10 horasEncontro Nacional de JuízesCentro Social e Culturalde Santo António dos Cavaleiros8 de Março, 21 horas8 de Março, 21 horas8 de Março, 21 horas8 de Março, 21 horas8 de Março, 21 horasConcerto pela Dignidade, no Coliseu dos Recreios,com Rádio Macau, Os Corvos, José Cid, Paulo Bragança, entre outros8 de Março, 9h30 às 17 horas8 de Março, 9h30 às 17 horas8 de Março, 9h30 às 17 horas8 de Março, 9h30 às 17 horas8 de Março, 9h30 às 17 horasPercurso pedestre (Conventinho – Bucelas, 18km)

Escolinha de Futsal do BenficaPara crianças dos 6 aos 12 anos (gratuita)Para crianças dos 6 aos 12 anos (gratuita)Para crianças dos 6 aos 12 anos (gratuita)Para crianças dos 6 aos 12 anos (gratuita)Para crianças dos 6 aos 12 anos (gratuita)Inscrições nos Gabinetes de Atendimento à Juventude:

Loures – 21 982 07 17Sacavém – 21 941 06 89Santo António dos Cavaleiros – 21 988 78 90/1

Carnaval de Loures1 e 3 de Março, 22 horas1 e 3 de Março, 22 horas1 e 3 de Março, 22 horas1 e 3 de Março, 22 horas1 e 3 de Março, 22 horasBaile no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Loures2 e 4 de Março, 14h30 horas2 e 4 de Março, 14h30 horas2 e 4 de Março, 14h30 horas2 e 4 de Março, 14h30 horas2 e 4 de Março, 14h30 horasDesfile do corso do Carnaval de Loures5 de Março, 21 horas5 de Março, 21 horas5 de Março, 21 horas5 de Março, 21 horas5 de Março, 21 horasEnterro do Carnaval, com partida do Largo 4 de Outubropara o Parque da Cidade

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