Quarta-feira, 11 de abril de 20182 portalnews.com.br

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Circulação

EDITORIALRuim de conversa

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) faltou ao primeiro de-bate realizado neste ano. A discussão não teve um cará-ter eleitoral, uma vez que os

nomes que devem disputar o Planalto ainda são pré-candidatos. Estiveram presentes os principais nomes, como Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB). O PT, por tudo o que está ocorrendo com o partido, ainda não defi niu quem irá disputar as eleições pela legenda, embora os fi liados batam o pé dizendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o candidato. Eles sabem que o líder preso não pode participar do pleito. Vale lembrar que esse debate ocorreu an-teontem, em Porto Alegre (RS), durante a 31º edição do Fórum Liberdade.

Mas o que se pode dizer de Bolsonaro, que faltou à discussão quando os ânimos sobre o processo eleitoral ainda estão engatinhados? Em entrevista a diversos veículos de comuni-cação, e até mesmo depois de tantos anos na Câmara dos Deputados, o pré-candidato do PSL mostrou que não possui qualquer talento,

por menor que seja, para governar um país. Ele acabou de provar isso não indo, porque não quis, ao Fórum Liberdade.

Sua forma simplista, quase ingênua de imaginar que tudo pode ser resolver na bala, não pode encontrar eco no eleitorado brasi-leiro. Entretanto, o caos que vivemos na Se-gurança Pública mostra que sim, o discur-so do deputado deve cativar boa parte dos votantes que estão cansados da sensação de insegurança. O problema reside quando a população acha que tudo pode ser feito como explica Bolsonaro, porém, quando a análise é feita com mais profundidade, fi ca fácil notar que não é dando tiros que consertaremos o Brasil. Um exemplo simples foi quando ele se referiu ao presídio de Pedrinhas, no Ma-ranhão, em 2014. “É só você não estuprar, não sequestrar, não praticar latrocínio que tu não vai para lá. Vai dar vida boa para aque-les canalhas?”.

A questão não é dar “boa vida”, mas sim instituições para a ressocialização de pre-sos, e não um depósito de gente. Se Bolso-naro for eleito, a Segurança Pública poderá fi car bem pior.

CHARGE

Nada é mais absurdo do que negar o passado para as-sumir o futuro. Ainda mais admitindo-se dono de toda verdade: bandeira erguida pe-los políticos! Para onde vão os necessários acertos de per-curso? “Mesmo” assim nada de exagerar na hipocrisia do homem que nada sabe, pe-troleiros incluídos: a maioria pensa pouco! Quando se dá ao luxo de pensar: por que se dobrar? Quando se trata de pessoas comuns, é inútil atribuir-lhes a capacidade de qualquer concessão, produto de eventual sabedoria: basta que lhes atribuamos ceguei-ra. Apenas cegueira, que em meio aos sérios desencontros de seu viver só vê propinas e bolsas pela via pública! Ago-ra desprezar suas alegrias por conquistar algo para o qual

Já sei a que vim

Raul Rodrigues é engenheiro e ex-professor universitário.

ARTIGORaul Rodrigues

deixaram de contribuír, é insultá-las! É por isso que jamais irão se alinhar com as “elites” no sentido ético!

A repulsa é uma obsessão, que, ao se fi xar em algo, é mais fácil pensar com hor-ror, do que deixar de pensar. Para bolsistas e invasores de terras, cientes de que todos lhes devem algo, a felicidade é uma obra-prima a ser es-crita pelos outros. Cabe lem-brar que toda sabedoria é a forma mais dura e mais ca-racterística do ardor. E como bom entendedor comete-se grave erro querer ter razão cedo demais! Quanto mais sempre, e supor que a rea-lidade não muda!

A paixão exige gritos, o amor é satisfeito com pala-vras, ao passo que o respeito e a simpatia, mesmo sendo

silenciosos, são a única me-dida capaz de todos aglutinar. Somos mais clarividentes no escuro, porque nele, nossos olhos não podem nos enga-nar! Sem que alguém ainda se dê conta se vive para mor-rer ou se morre para depois renascer. Sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino, se pelo renascimento, tanto melhor!

Com isso a única coisa que nos faz prosseguir é a certeza de que se está empenhado na busca da felicidade! Re-gras são criadas para serem obedecidas, porque não há outra saída!

A música da refl exão sem-pre nos transporta para um mundo no qual a dor de consciência não cessa de existir, mas ritmada, gera tranquilidade!

editor@moginews.com.br

HABITAÇÃOO Prefeito Marcus Melo (PSDB) in-formou que toda semana realiza re-uniões com moradores da Chácara dos Baianos, em Jundiapeba. Ele dis-se que solicitou para a empresa que detém os imóveis, que apresentasse um plano de trabalho de implanta-ção do loteamento e das áreas insti-tucionais para que a cidade possa im-plementar os equipamentos públicos para atender a população. O prazo já foi fi nalizado e ainda não há um pro-jeto adequado.

MIGRAÇÃO DA GCMA Prefeitura terá que fazer a migra-ção dos equipamentos da Guarda Ci-vil Municipal (GCM) instalados no Centro Esportivo do Socorro após a ocupação do Serviço Social do Co-mércio (Sesc). A entidade, por sua vez, deve apresentar em pelo menos três meses um projeto arquitetônico e 18 meses para ocupar a área.

HAPPY HOURA sexta-feira no ‘Noite no Patteo’ está recheada de diversidade musical no ComVem Patteo Mogilar. O som fi ca-rá por conta de Renatêra e Pablo Má-ximo, a partir das 19 horas, No re-

Guilherme Berti/PMMC

••• RODRIGO BARONE reportagem@moginews.com.br

CONTRACAPA

pertório de Renato Resende e Pablo Máximo terá MPB, pop rock, reggae e forró universitário. O espaço fi ca na rua Manuel de Oliveira, 269, no bair-ro do Mogilar, em Mogi das Cruzes.

VENDA DE TERRENOSParte do recurso proveniente das vendas dos 11 terrenos alienados no bairro Vila Rei serão divididos entre duas secretarias, sendo 25% destina-dos para a Educação e 15% à Saúde. Ainda, vai contribuir com a compra de veículos para a Guarda Civil Munici-pal (GCM) e na contratação de guar-das. Outro local que terá investimen-to é o Polo Municipal de Segurança, localizado na antiga base da Polícia Rodoviária, em Jundiapeba, que pre-cisa ser reformada.