editorial contracapa real x...

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Domingo, 17 de setembro de 2017 2 portalnews.com.br Sidney Antonio de Moraes Diretor-presidente/Diretor Administrativo e Financeiro Sônia Massae de Moraes Diretora Vice-Presidente e Jornalista Responsável - MTB: 36037 Redação, Administração, Publicidade e Gráfica: Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes, SP - Cep: 08745-200 / Fone: 4735.8000 De terça-feira a domingo em Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Arujá, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis Circulação ••• LUANA NOGUEIRA reportagem@moginews.com.br CONTRACAPA EDITORIAL Real x fantasia C omerciantes brasileiros pas- sam por um dos períodos mais complicados nesses últimos três anos, desde que a crise cravou sua bandeira no País. Os criati- vos, que sonham em empreender, também encontram dificuldades e insegurança para arriscar abrir um negócio neste período. Por mais que a pessoa tenha uma boa ideia e verba para investir, a maioria dos segmentos no Brasil está saturada, por isso seria importante também ter dinheiro reser- vado para o marketing da empresa, e é aí que entra o problema em épocas de “vacas magras”. Hoje em dia – e isso nem é mais uma tendência, mas um requisito básico para avançar no mercado – é preciso sub- sídios para se diferenciar dos concorrentes e, para isso, necessita-se divulgação. As re- des sociais vieram para facilitar o empreen- dedor neste sentido, pois elas são tão fortes quanto o velho e bom “boca a boca”, fenô- meno que sempre ajudou várias empresas a deslancharem, muito antes da invenção da Internet. No entanto, as fantasiosas propa- gandas televisivas ainda funcionam e tocam o consumidor. Muitas vezes, as propagan- das nem sequer tratam das características do produto, mas o trabalho semiótico, que mexe com o imaginário da pessoa, passa a ser mais forte do que a própria mercadoria oferecida. Mesmo o item tendo uma força real, os marqueteiros preferem atacar pela força imaginária, justamente pela saturação do mercado. Um exemplo disso são as propagandas da Cola-Cola, que associam a marca à momen- tos de felicidade e prazer, ao lado de amigos e familiares. Ao passo que se os comerciais fossem atacar pela força real da bebida, pou- co teriam para explorar. Alguém gostaria de Coca-Cola se no período em que a marca começou a tomar forma, na última década dos anos de 1800, ela fosse vendida como um xarope cheio de açúcar e que funciona como um veneno para o corpo quando con- sumida com frequência? Certamente não. Por isso, principalmente neste período difícil que o País passa, é bom ter cuidado redobrado para investir seu dinheiro. Seg- mentos saturados e pouco dinheiro para dife- renciar sua marca, podem ser um tipo no pé. CHARGE AJUDA O Centro de Reabilitação Neurológica Joyce de Mello Yamato (Cerenejmy) realiza no dia 1º de outubro a sua tra- dicional feijoada beneficente. Esse é o principal evento de arrecadação de recursos da entidade. Os convites custam R$ 40 e dão direito a buffet de feijoada, além de música ao vivo. Para adquirir os ingressos entre em contato com o Cerenejmy pelo telefo- ne 2378-2888. O evento será no Clube Naútico a partir das 12 horas. SERVIÇO O Cerenejmy recebe cerca de 50 pa- cientes por mês e oferece tratamen- to gratuito de Fisioterapia, Pilates Reabilitação, Terapia Holística, Os- teopatia, Serviço Social, Fonoaudio- logia e Psicologia para pessoas com problemas neurológicos e de baixa renda. BENEFICENTE A Diocese de Mogi das Cruzes reali- za hoje a Festa do Seminário Dioce- sano Sagrado Coração de Jesus. Esta é a 18ª edição do evento realizado na Fazenda Tabor (rodovia Pedro Eroles, quilômetro 42, Itapeti). A festa ocor- rerá das 8 às 18 horas. Daniel Carvalho OPÇÃO A Festa do Seminário será aberta às 8 horas com uma missa celebrada pelo bispo diocesano dom Pedro Luiz Stringhini. Ao longo do dia serão rea- lizadas apresentações musicais, pe- ças teatrais e jogos. Serão montadas 30 barracas com diversas opções de pratos e bebidas. A escola de Deus, em nos- so aprendizado, nos ensina que a tecnologia e a ciência são incapazes de controlar a causa do efeito devastador das tragédias climáticas que nos últimos vinte anos ma- taram mais de 600 mil pes- soas. Em 2005, o Furacão Katrina, em Nova Orleans e, atualmente, o Furacão Irma, puseram de joelhos a maior potência militar e econômi- ca do mundo. O terremoto de 1985 no México causou ao redor de cinco mil mortes e, novamente, após mais de 30 anos, a terra tremeu vio- lentamente, sendo um dos mais fortes já ocorridos na América Latina. O profeta Oséias brada- va ao povo desobediente e idólatra do seu tempo que quem semeia vento de in- Para quem ouve José Mauro Jordão é médico. ARTIGO José Mauro Jordão credulidade no Deus Vivo traz a tempestade da Sua ira sobre si e sobre a sua nação. Quando indagaram Jesus à respeito dos sinais que an- tecederiam a sua 2ª Vinda, Ele fez algumas revelações em seu discurso apocalíp- tico: “Haverá guerras e ru- mores de guerra...” – desde o início do Século 20 já ti- vemos duas grandes guer- ras mundiais (1914-1918 e 1939-1945), mais de 150 guerras menos abrangentes, gastos de mais 2 trilhões de dólares em armas, nas quais mais de 100 milhões de pessoas perderam a vida. “Haverá grandes terremotos, pestes e fome...” – um terço dos habitantes da Terra está passando fome, outros tantos morrem de epidemias. Sem dúvida morte, guerra, peste e fome sempre houve na His- tória do mundo, mas não na intensidade e na frequência atual que estão ocorrendo; esses Cavaleiros do Apoca- lipse passaram da marcha para o galope. Terremotos expressivos de 1800 a 1947, três; até 1956, sete; chegando a 1975, 50; de lá para cá essas catástrofes naturais são frequentes nos noticiários. O homem em sua ambição desmedida de poder deixou de se importar com o futuro ecológico do nosso planeta. Não se iguale! Se você tem olhos para ver, veja; se tem ouvidos para ouvir, ouça. No mar desta vida, só Jesus é o Senhor que acalma o vento tempestuo- so e suaviza as encapeladas ondas que assolam o barco da nossa existência. [email protected] PROJETO Os recursos arrecadados com a Fes- ta Diocesana ajudarão na constru- ção da capela do seminário. Ela terá 242 metros quadrados e capacidade para 200 pessoas sentadas. A estru- tura está orçada em R$ 600 mil, nos quais R$ 275 mil já foram destinados por meio da renda da Festa do Divino deste ano.

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Domingo, 17 de setembro de 20172 portalnews.com.br

Sidney Antonio de MoraesDiretor-presidente/Diretor Administrativo e Financeiro

Sônia Massae de MoraesDiretora Vice-Presidente e Jornalista Responsável - MTB: 36037

Redação, Administração, Publicidade e Grá� ca: Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra,Mogi das Cruzes, SP - Cep: 08745-200 / Fone: 4735.8000

De terça-feira a domingo em Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Arujá, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis

Circulação

••• LUANA NOGUEIRA [email protected]

CONTRACAPA EDITORIALReal x fantasia

Comerciantes brasileiros pas-sam por um dos períodos mais complicados nesses últimos três anos, desde que a crise cravou sua bandeira no País. Os criati-

vos, que sonham em empreender, também encontram difi culdades e insegurança para arriscar abrir um negócio neste período.

Por mais que a pessoa tenha uma boa ideia e verba para investir, a maioria dos segmentos no Brasil está saturada, por isso seria importante também ter dinheiro reser-vado para o marketing da empresa, e é aí que entra o problema em épocas de “vacas magras”. Hoje em dia – e isso nem é mais uma tendência, mas um requisito básico para avançar no mercado – é preciso sub-sídios para se diferenciar dos concorrentes e, para isso, necessita-se divulgação. As re-des sociais vieram para facilitar o empreen-dedor neste sentido, pois elas são tão fortes quanto o velho e bom “boca a boca”, fenô-meno que sempre ajudou várias empresas a deslancharem, muito antes da invenção da Internet. No entanto, as fantasiosas propa-gandas televisivas ainda funcionam e tocam

o consumidor. Muitas vezes, as propagan-das nem sequer tratam das características do produto, mas o trabalho semiótico, que mexe com o imaginário da pessoa, passa a ser mais forte do que a própria mercadoria oferecida. Mesmo o item tendo uma força real, os marqueteiros preferem atacar pela força imaginária, justamente pela saturação do mercado.

Um exemplo disso são as propagandas da Cola-Cola, que associam a marca à momen-tos de felicidade e prazer, ao lado de amigos e familiares. Ao passo que se os comerciais fossem atacar pela força real da bebida, pou-co teriam para explorar. Alguém gostaria de Coca-Cola se no período em que a marca começou a tomar forma, na última década dos anos de 1800, ela fosse vendida como um xarope cheio de açúcar e que funciona como um veneno para o corpo quando con-sumida com frequência? Certamente não.

Por isso, principalmente neste período difícil que o País passa, é bom ter cuidado redobrado para investir seu dinheiro. Seg-mentos saturados e pouco dinheiro para dife-renciar sua marca, podem ser um tipo no pé.

CHARGE

AJUDA O Centro de Reabilitação Neurológica Joyce de Mello Yamato (Cerenejmy) realiza no dia 1º de outubro a sua tra-dicional feijoada benefi cente. Esse é o principal evento de arrecadação de recursos da entidade. Os convites custam R$ 40 e dão direito a buffet de feijoada, além de música ao vivo. Para adquirir os ingressos entre em contato com o Cerenejmy pelo telefo-ne 2378-2888. O evento será no Clube Naútico a partir das 12 horas.

SERVIÇO O Cerenejmy recebe cerca de 50 pa-cientes por mês e oferece tratamen-to gratuito de Fisioterapia, Pilates Reabilitação, Terapia Holística, Os-teopatia, Serviço Social, Fonoaudio-logia e Psicologia para pessoas com problemas neurológicos e de baixa renda.

BENEFICENTE A Diocese de Mogi das Cruzes reali-za hoje a Festa do Seminário Dioce-sano Sagrado Coração de Jesus. Esta é a 18ª edição do evento realizado na Fazenda Tabor (rodovia Pedro Eroles, quilômetro 42, Itapeti). A festa ocor-rerá das 8 às 18 horas.

Daniel Carvalho

OPÇÃOA Festa do Seminário será aberta às 8 horas com uma missa celebrada pelo bispo diocesano dom Pedro Luiz Stringhini. Ao longo do dia serão rea-lizadas apresentações musicais, pe-ças teatrais e jogos. Serão montadas 30 barracas com diversas opções de pratos e bebidas.

A escola de Deus, em nos-so aprendizado, nos ensina que a tecnologia e a ciência são incapazes de controlar a causa do efeito devastador das tragédias climáticas que nos últimos vinte anos ma-taram mais de 600 mil pes-soas. Em 2005, o Furacão Katrina, em Nova Orleans e, atualmente, o Furacão Irma, puseram de joelhos a maior potência militar e econômi-ca do mundo. O terremoto de 1985 no México causou ao redor de cinco mil mortes e, novamente, após mais de 30 anos, a terra tremeu vio-lentamente, sendo um dos mais fortes já ocorridos na América Latina.

O profeta Oséias brada-va ao povo desobediente e idólatra do seu tempo que quem semeia vento de in-

Para quem ouve

José Mauro Jordão é médico.

ARTIGOJosé Mauro Jordão

credulidade no Deus Vivo traz a tempestade da Sua ira sobre si e sobre a sua nação.

Quando indagaram Jesus à respeito dos sinais que an-tecederiam a sua 2ª Vinda, Ele fez algumas revelações em seu discurso apocalíp-tico: “Haverá guerras e ru-mores de guerra...” – desde o início do Século 20 já ti-vemos duas grandes guer-ras mundiais (1914-1918 e 1939-1945), mais de 150 guerras menos abrangentes, gastos de mais 2 trilhões de dólares em armas, nas quais mais de 100 milhões de pessoas perderam a vida.

“Haverá grandes terremotos, pestes e fome...” – um terço dos habitantes da Terra está passando fome, outros tantos morrem de epidemias. Sem dúvida morte, guerra, peste

e fome sempre houve na His-tória do mundo, mas não na intensidade e na frequência atual que estão ocorrendo; esses Cavaleiros do Apoca-lipse passaram da marcha para o galope.

Terremotos expressivos de 1800 a 1947, três; até 1956, sete; chegando a 1975, 50; de lá para cá essas catástrofes naturais são frequentes nos noticiários. O homem em sua ambição desmedida de poder deixou de se importar com o futuro ecológico do nosso planeta. Não se iguale! Se você tem olhos para ver, veja; se tem ouvidos para ouvir, ouça. No mar desta vida, só Jesus é o Senhor que acalma o vento tempestuo-so e suaviza as encapeladas ondas que assolam o barco da nossa existência.

[email protected]

PROJETOOs recursos arrecadados com a Fes-ta Diocesana ajudarão na constru-ção da capela do seminário. Ela terá 242 metros quadrados e capacidade para 200 pessoas sentadas. A estru-tura está orçada em R$ 600 mil, nos quais R$ 275 mil já foram destinados por meio da renda da Festa do Divino deste ano.