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    www.visaoagro.com.br

    210 x 280

    centrifugação

    filtragem

    secagemTecnologia avançada aserviço da eficiência

    av Com Leopoldo Dedini 500BR 13422-902 Piracicaba SPtel +55 19 3124 3000fax +55 19 3124 [email protected]

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    editorial

    NÃO IMPORTA COMO COMEÇA,MAS SIM, COMO VAMOS TERMINAR

    Caros leitores, na edição 49 a Revista Visão da Agroindústria, esta-mos trazendo um pouco da realidade que vivemos no setor sucroenergé-tico. A quebra da safra passada ainda continua a fazer estragos, muitos dos fabricantes de equipamentos industriais tem comido o pão que o “diabo amas-sou”, pois nestes últimos meses, não se vendeu nada e muito menos houve consultas das partes das Usinas.

    A nossa reportagem procurou ouvir alguns empresários e consultores para descreverem o que poderá ser 2012, confesso que as análises não são nada agradáveis aos nossos ouvidos, mas, por outro lado, a parte agrícola já tem uma esperança, pois o Governo Fe-deral diz que tem um plano estratégico para o setor sucroenergético que prevê investimentos que superam R$ 100 bilhões e já recebe critica dos plantado-res e fornecedores de cana-de-açúcar.

    Devido á estiagem prevista para este ano, abrimos espaço para falar-mos sobre irrigação baseado no projeto “CANA pede ÁGUA”, lançada na última edição da Fenasucro & Agrocana. Nesta edição, também abordamos a disputa existente entre manter o tradi-

    cional ou buscar novas tecnologias,na hora da compra, ”Moenda ou Difusor”, esta dúvida ainda persiste no setor, a nossa reportagem colheu algumas opiniões.

    A edição 49 da Visão também traz a cobertura completa do “9º Prêmio Visão da Agroindústria BRASIL”, onde desfilam as melhores empresas, usinas e personalidades que foram escolhi-das como destaque em 2011. Neste evento de premiação houve algumas novidades como, por exemplo, a es-colha dos “Dez” gerentes industriais e agrícolas de usinas que se destacaram no decorrer do ano. A escolha ficou a cargo do GEGIS, a Revista Visão coube escolher e homenagear um profissional de Marketing e uma Agên-cia de Publicidade, esta foi a forma que nos encontramos para prestar reconhecimento a estes profissionais que tem a missão de projetar a imagem e o produto da empresa dentro de um setor tão concorrido. Quanto ao evento, somente elogios.

    E vocês leitores, poderão conferir em nossas páginas que no mês de fe-vereiro recebemos uma grata surpresa, a Revista Visão da Agroindústria foi reconhecida através da pesquisa reali-zada pela FEA USP – RP que dentre

    os veículos de comunicação impressa do setor, a Visão foi a mais citada por profissionais e líderes da cadeia produtiva do setor sucroenergético com quase 27% das citações.

    Toda equipe da Revista Visão se sente honrada pela indicação destes profissionais que são formadores de opiniões, isso nos torna muito mais exigentes na hora da escolha de pau-tas para podermos levar aos nossos leitores o que realmente interessa nas informações do setor agrícola. Muito obrigado, vocês são o nosso oxigênio, pois passamos por muita lutas e não é fácil fazer uma revista para o setor e disputar o espaço com outras mí-dias, mas Deus tem nos dado força e direção, e com o resultado dessa pesquisa a nossa responsabilidade aumenta. Meus amigos, não importa como começamos 2012, o importante é que vamos terminar o ano como vence-dores, nos encontraremos no 10º° Prêmio Visão da Agroindústria - Brasil.

    Um forte abraço, boa leitura.

    Alex Ramos Diretor do Grupo Visão

    “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.Desde agora, a coroa da justiça

    me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também

    a todos os que amarem a sua vinda.”2 Timóteo 4:7-8

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    Revista Visão da Agroindústria www.visaoagro.com.br

    06 CANAAmericano anuncia técnica para aumentar produtividade de cana Chegou a hora de irrigar

    Governo trabalha com recuperação de até 20% na safra de cana

    Plano Estratégico do Setor Sucroenergético deve ser lançado em abril

    Sobem custos de produção da cana no Centro-Sul

    16 USINASUsina Albertina suspende atividades

    Uberlândia terá usina de R$ 1 bilhão

    Case IH e São Martinho assinam acordo de parceria estratégica

    Usinas Itamarati recebe parecer positivo em auditoria do Compromisso Nacional

    Tradição X Tecnologia

    Usina Campestre começa safra 2012/13 em 2 de maio devendo moer 1,5 mi/t

    ETH Bioenergia contrata 23 haitianos para trabalho em usina de Goiás

    26 AÇÚCARExportações são mais rentáveis do que vendas internas

    28 ETANOLGasolina tende a subir 10%

    Usinas vendem 31% a menos de etanol hidratado nesta safra

    Embalagem à base de etanol chega ao mercado

    33 ESPECIALPrêmio Visão da Agroindústria Nacional 2011 um reconhecimento ao setor

    57 CAPAAs incertezas de uma safra

    62 AGRONEGÓCIOSCresce adoção de transgênicos nas lavouras brasileiras

    Pesquisadores desenvolvem estudo sobre Etanol de segunda geração

    68 NEGÓCIOSBNDES libera linha de crédito para o setor

    Revista Visão é a mais lida do setor

    Gigantes do setor de cana ampliam sistema ferroviário

    72 OPINIÃOO que esperar do agronegócio em 2012?

    Créditos de pis e cofins sobre aquisições de cana-de-açúcar pela indústria foi alvo de redução

    74 PERSONALIDADES EM DESTAQUE76 REFLEXÃO

    Ed 49 | ano 9 | Fev - Mar 2012Sumário

    Diretoria Diretor Presidente - Alex RamosDiretora de Marketing - Marcia RamosRedaçãoEditor Chefe – Alex Ramos - MTB 33422 Reportagem - Amanda Bermudes [email protected] Editora Artes - Diagramação - Janaina Amorim [email protected] Diretor Comercial - Alexandre Ramos [email protected] Talita Lemos- [email protected] Financeiro e Administrativo Sergio Donizetti Rodrigues - [email protected] -

    Distribuição Setorial - A distribuição é direcionada aos empresários, executivos e integrantes das unidades produtoras de açúcar e álcool, cooperativas, associações, sindicatos, instituições de pesquisas e empresas fornecedoras de produtos e serviços. - Circulação - Bimestralmente enviados para diretores de usinas e gerentes das áreas industriais, agrícolas e administrativa. Além da circulação regular, a revista também conta com repartes adicionais

    distribuídos nos principais eventos do setor sucroenergético do país.

    Dúvidas, sugestões, cartas, e outros serviços:

    Grupo Visão Rua: Angelo Pignata, 13

    / CEP 14177-160 Sertãozinho/SPFone: (16) 3041-2002 / 3041-3288 / 3041-5035

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    cana Revista Visão da Agroindústria canawww.visaoagro.com.br

    Americano anuncia técnica para aumentar produtividade de cana

    Kip Cullers é conhecido na produção de milho e soja e agora vai investir suas experiências em

    cana-de-açúcar

    O americano Kip Cullers produtor de milho e soja nos EUA e com uma bagagem repleta de recordes, agora vai aplicar suas técnicas na cultura de cana-de-açúcar e promete aumentar em 20% a produtividade dos canaviais brasileiros. O biofertilizante KT assinado por Cullers será comer-cializado pela empresa Origem, de Cravinhos (SP). A linha KT é um produto com micronutrientes que estimula ao máximo o aprovei-tamento da taxa fotossintética, aumenta a resistência natural das plantas, ganho expressivo de produtividade numa mesma área, acelera o aproveitamento de recursos disponibilizados como a nutrição, luz, temperatura e água, maior absorção de nutrientes via solo e folha levando a um maior de-senvolvimento das plumas, grãos e frutos.

    No Brasil há alguns meses, o americano visitou diversas usinas e conseguiu parceria com o Grupo Raízen e LDC, que devem iniciar as

    experiências de Cullers no canavial. O diretor da Origem, Carlos Coelho que promoveu um evento para produtores do setor sucroenergé-tico, explicou que há mais ou menos um ano o americano está estudando e analisando os canaviais brasilei-ros. “O importante não é aumentar a área plantada, mas sim aumentar a produtividade e a sacarose dos nossos canaviais”, explica.

    De acordo com Kip Cullers seus experimentos analisam os elementos que diminuem o poten-

    cial de uma planta e causa baixa na produtividade, com isso a planta é estimulada e faz todo processo sozinha. “Acho que a aplicação do biofertilizante por meio aéreo deve ser feito sempre de acordo com a necessidade da cultura. O produtor não deve ficar esperando o dia perfeito para aplicar biofertili-zante. Além de o produto aumentar a altura da planta, aumenta seu vigor e o volume por tonelada, sem deixar de lado o aumento do índice de sacarose”, conclui.

    Foto Divulgação

    Kip Cullers em lavoura

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    cana Revista Visão da Agroindústria canawww.visaoagro.com.br

    Chegou a hora de irrigar

    cana Revista Visão da Agroindústria

    Localizadas em áreas de estiagem, usinas investem em projetos de irrigação para não

    comprometer as safras

    Amanda Bermudes

    O Projeto Cana pede Água, lançado na última edição da Fenas-curo &Agrocana, vem mostrando ao produtor os benefícios da ir-rigação dentre os agentes do setor sucroenergético e da cadeia produ-tiva da cana, mostrando aos toma-dores de decisão que ela é uma importante alternativa tecnológica para incrementar a produção de cana-de-açúcar do Brasil de forma sustentável. Nos últimos anos usinas localizadas nas áreas de longos períodos de estiagem senti-ram a necessidade de investir cada

    rebocáveis e fixos. O projeto inclui a instalação de um pivô fixo que irrigará 414 hectares, considerado um dos maiores do Brasil em área irrigada. Após esse investimento, a Unidade Otávio Lage possui atu-almente 28 sistemas de irrigação, que irrigam um total de 5.500 hectares.

    Para atender a demanda da irrigação, a Jalles Machado e a Unidade Otávio Lage investem na construção de barragens. O repre-samento se faz necessário para acumular as águas do período chu-voso e algumas barragens acumu-lam até três milhões de m3, volu-mes consideráveis de água que serão utilizados para irrigação do canavial. Na Unidade Otávio Lage foram construídas cinco barragens e na Jalles Machado existem 29. Todas as barragens são licencia-das junto aos órgãos ambientais competentes.

    Todos os equipamentos são elétricos e utilizam energia proveniente da cogeração ou de concessionárias. O gestor de projetos, responsável pelo acom-panhamento da instalação desses sistemas, Humberto Cardoso

    por gotejamento e pivô foi conside-rado um dos mais modernos do Brasil”.

    Para o funcionamento do sis-tema, a água da Barragem Vitor Montenegro Wanderley – que tem capacidade para 60 milhões de m³ – é levada em dutos de aço galvanizado até casas de bombas d’água. Lá a água é distribuída por mangueiras com orifícios até a planta. Todo o sistema de irrigação por gotejo é computadorizado e controla a aplicação da água e fertilizantes no solo na quantidade suficiente e no momento adequado. A Usina Coruripe Matriz usará a irrigação por gotejamento em 1.000 hectares de cana-de-açúcar.

    De acordo com Pedro Car-naúba, esse sistema de irrigação é uma revolução na tecnologia de

    vez mais em projetos de irrigação e fértil irrigação nas plantações de cana-de-açúcar.

    Foi o caso da Jalles Machado implantada em Goianésia (GO), a região sofre de maio a setembro com a seca e como a cana-de-açúcar precisa de água para brotar e formar novos canaviais, sempre há a necessidade de novos in-vestimentos em equipamentos de irrigação e fertirrigação, com a apli-cação de vinhaça. Em 2011, foram investidos 22 milhões e 300 mil reais, sendo 20 milhões apenas na Unidade Otávio Lage, que entrou em operação no mês de julho. Na unidade, foram implantados 22 sis-temas de irrigação por pivô central

    ressalta que a utilização de uma irrigação eficiente proporciona um melhor aproveitamento de água. “A irrigação por meio de pivô central é uma saída viável para o aumento da produtividade no canavial. Com um bom manejo pode-se atingir até 240 toneladas por hectare, e hoje o grande desafio é a mão de obra qualificada para operação dos equipamentos”, afirmou.

    Segundo ele, a Jalles Machado investe em qualificação para ter colaboradores treinados para obter resultados e justificar os investimos em irrigação, que podem chegar à R$ 6.500,00/ha, de acordo com a lâmina aplicada e o tipo de tecnolo-gia utilizada.

    Usina CoruripeOutro caso de usina que inves-

    tiu em sistemas de irrigação foi a Coruripe Matriz, em 2010 a usina implantou um dos mais modernos sistemas de irrigação por gote-jamento do Brasil. De acordo com o coordenador do setor, Pedro Carnaúba, “para a implantação do projeto houve um investimento de R$23 milhões em tecnologia. Dessa forma, o projeto de irrigação

    Projeto de irrigação e barragem da Usina Jalles Machado

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    cana Revista Visão da Agroindústria canawww.visaoagro.com.br

    PVC disponíveis no mercado para a condução da vinhaça. Além dis-so, a implantação está de acordo com as normas ambientais e não há canais a céu aberto. Os tanques são revestidos de manta PAD, cercados com tela que impede a entrada de animais nos reserva-tórios e possuem drenos de gases e caixa de inspeção, para detectar possíveis vazamentos da manta.

    Na Jalles Machado, há a expan-são da fertirrigação e atualmente a empresa aplica vinhaça em 15.200 hectares e tem projeto pronto para realizar a aplicação em mais 10.000.

    produção, não prejudica o meio ambiente e garante uma produtivi-dade estável. “Esse projeto é eco-nomicamente viável e sustentável por economizar água e energia, além de melhorar a qualidade e a produtividade da cana”, disse.

    FertirrigaçãoA vinhaça é um subproduto da

    fabricação de etanol. Para produzir um litro de etanol são gerados 13 litros de vinhaça. No passado, foi considerada um problema pois, ao ser descartada, causava danos ao meio ambiente, principalmente como agente poluidor de águas. Mas, atualmente, o subproduto da fabricação de etanol tem desti-nação estratégica nas usinas. A aplicação de vinhaça no canavial proporciona aumento da produtivi-dade e diminui o uso de água para irrigação. Além disso, a vinhaça é rica em potássio e nitrogênio e diminui a aplicação de adubos químicos importados, o que reduz custos para a empresa.

    Dessa forma, na Unidade Otávio Lage é implantado um projeto de fertirrigação para a aplicação de vinhaça pura em uma área de 10 mil hectares. Na execução, foram utilizados os mais modernos ma-teriais e equipamentos de RPVC e

    Área irrigada Jalles Machado

    Barragem e dutos da Usina Coruripe

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    Governo trabalha com recuperação de até 20% na safra de cana

    O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Allan Kardec, informou que o governo trabalha com uma recuperação de 10% a 20% da safra de cana de açúcar para este ano. Mesmo assim, a esti-mativa da agência é de manutenção dos atuais preços do etanol, havendo previsão apenas de crescimento vegetativo. Desta forma, deve continuar sendo mais vantajoso economica-mente ao motorista abastecer com gasolina neste ano.

    Kardec disse que não se espera uma nova quebra de safra de cana em 2012, porém se prevê uma safra curta. Neste ano entram em produção novos canaviais, mas o ciclo de crescimento deles é de ao menos dois anos. Para 2012, também é esperada alguma folga para o etanol com o arrefecimento na comer-cialização do açúcar no mercado internacional. A Rússia divulgou recentemente que aumen-tará significativamente neste ano a produção de açúcar de beterraba.

    O aumento da oferta deve reduzir preços e deixar o açúcar menos competitivo, o que abre espaço para maior produção de etanol. Em 2011, muitos produtores preferiram converter a produção de cana em açúcar por causa do preço. “Provavelmente teremos uma folga no açúcar e, portanto, uma pressão menor no etanol”, disse.

    Kardec lembrou que os preços do etanol subiram em 2011 por conta da quebra de safra deste ano e da crise de 2008, que desacelerou o crescimento da indústria com efeitos no médio prazo. Isso explica a queda de 13,8% no consumo de etanol em 2011 na comparação com 2010. “Alguns rodam menos e outros migram para a gasolina”, acrescenta o superin-tendente de Abastecimento da ANP, Dirceu Morelli, sobre os preços altos do etanol do ano e, consequentemente, a redução do consumo do combustível.

    Para este ano, o diretor lembra que foram retomados investimentos e entram em opera-ção novas usinas, o que deve aliviar o mercado para 2013 e 2014. Também para o ano que vem são esperados os resultados da resolução 67 da ANP que ajudará a regular estoques.

    Plano Estratégico do Setor Sucroenergético

    deve ser lançado em abrilMesmo antes de ser lançado, proposta recebeu

    críticas de representantes do setor de cana-de-açúcar

    O Governo Federal promete para abril o novo Plano Estratégico do Setor Sucroenergético. A estraté-gia traça medidas para os próximos quatro anos e prevê investimentos que superam R$ 100 bilhões. Mes-mo antes de ser lançada, a proposta já recebeu críticas de produtores. Plantadores de cana-de-açúcar querem a ampliação do limite para financiamento acima dos valores propostos pelo governo.

    O plano é dividido em três estra-tégias: renovação de seis milhões de hectares dos canaviais até 2015, ampliação da área plantada e au-

    mento na capacidade de produção de etanol.

    “Se essa renovação não for su-ficiente para atender a capacidade instalada será feita a ampliação de plantio dentro do zoneamento agrícola”, afirma o secretário de Produção e Agroenergia do Minis-tério da Agricultura, Gerardo Fon-telles.

    Para isso, o governo quer di-minuir a burocracia na contratação de crédito, renegociar dívidas e expandir as linhas de financiamento disponíveis. Uma das propostas prevê a aumento do limite de em-préstimo, que hoje é de R$ 250 mil.

    “Nosso custeio de cana estava

    limitado em R$ 250 mil, deveria ir pra R$ 600 mil, R$ 650 mil, porém ainda é pouco em relação a essa produção que se espera para 2020”, comenta Paulo Sérgio de Marco Leal, presidente da Federação dos Plantadores de Cana o Brasil.

    A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Intermi-nisterial do Açúcar, formado pelos ministérios da Fazenda, Agricultura, Indústria e Comércio e Minas e Energia. A análise não tem data para acontecer.

    “Primeiro de abril é o início da safra, então temos que estar com tudo pronto até esta data”, diz Fon-telles.

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    cana Revista Visão da Agroindústria canawww.visaoagro.com.br

    Sobem custos de produção da cana no Centro-Sul

    Estudo feito por pesquisadores da Esalq (Escola Superior de Agri-cultura Luiz de Queiroz), com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mostra que os produtores de cana das áreas tradicionais terão na atual safra, a 2011/12, custo econômico de R$ 70,63 por tonelada de cana colhida. Em outubro, quando foi feita uma projeção preliminar da safra, se previu que os custos se-riam de R$ 68,24 por tonelada de cana neste ciclo.

    “Aquela projeção ainda não con-tava com informações mais com-pletas sobre volumes produzidos de etanol e de açúcar, que foram baixos”, diz o pesquisador Carlos

    Xavier, do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege), grupo responsável pelo estudo.

    Já o fornecedor de áreas de expansão de cana, como Goiás, deve encerrar a atual safra com um custo de produção de R$ 56,29 por tonelada de cana. Na projeção de outubro havia sido estimado um custo de R$ 50,30.

    A diferença entre custos de produção de cana nas áreas tradicionais e nas de expansão se explica principalmente pelo valor do arrendamento da terra, segundo ele, que é mais baixo para as no-vas fronteiras.

    Além disso, reitera ele, há o peso do ganho de escala, mais presente nas regiões canavieiras mais novas do que nas tradicionais, onde predominam produtores de menor porte.

    O resultado é que nessa tempo-rada (2011/12), enquanto o custo da cana de fornecedores subiu 11,9% nas novas fronteiras (de R$ 47,01 para R$ 56,29 por tonelada), nas áreas mais antigas, essa alta deve alcançar 19% (de R$ 59,33 para R$ 70,63).

    O estudo do Pecege é realizado desde a safra 2007/08 por um grupo de 15 pesquisadores e com participação de 101 usinas e 19

    associações de fornecedores de cana e engloba também custo da indústria. Ainda haverá uma revisão desses números de forma que o custo final será divulgado em junho deste ano, segundo Xavier.

    Os pesquisadores calcularam, ainda, a margem econômica da atividade, que considera custo operacional, depreciação e custo de oportunidade. No caso do fornecedor das áreas tradicionais, essa margem foi negativa em 6,9% na safra passada e tende a ficar positiva em 4,9% nesse ciclo.

    Já para os fornecedores na área de expansão, essa margem, que foi de 10,1% em 2010/11, deve subir para 35,6% no atual.

    Para as usinas localizadas na área de expansão, a margem econômica deve ser de 21,4%, segundo o estudo, e para as uni-dades em área tradicional, de 0,3%.

    Segundo especialistas do mercado, os custos de produção apurados nessa safra tendem a ser

    considerados “ponto fora da curva” pois a quebra da produtividade agrícola foi muito intensa. His-toricamente, a produtividade média do setor é de 85 toneladas por hectares, mas neste ciclo girou em torno de 70 toneladas por hectare.

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    cana Revista Visão da Agroindústria canawww.visaoagro.com.br

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    Usina Albertina suspende atividades

    A Usina Albertina, em Sertão-zinho (SP), anunciou no início de fevereiro a suspensão das ativi-dades e demitiu 600 funcionários que trabalhavam na área industrial. Segundo o comunicado distribuído pela empresa, o questionamento judicial contra o acordo de arren-damento da área agrícola da usina para a LDC SEV S.A. prejudicou as negociações para o arrendamento da área industrial.

    No comunicado, a empresa alega que não terá condições de manter as despesas, o que levou a decisão de suspender, as atividades. “Tentamos até o ultimo momento buscar opções que nos permitissem reter parte consi-derável dos funcionários, porém, diante das expectativas de não conseguir gerar fundos suficientes para a manutenção dos pagamen-tos em dia, não houve alternativa a não ser a dispensa da maioria, que acreditamos, deva ser absorvidos pelas demais indústrias da região, uma vez que as contratações para a safra que se inicia em abril estão a pleno vapor”, disse o represen-tante da empresa Marcelo Milliet.

    Devido à situação dos traba-lhadores, autoridades do setor e da cidade de Sertãozinho se reuniram na sede do Ceise Br para discutir nova colocação aos funcionários da Albertina.

    Para Antonio Vitor, presidente do Sindicato de Indústria e Traba-lhadores de Sertãozinho, o grande

    problema não é a recolocação dos funcionários, mas sim a usina ser fechada. Antonio Vitor ainda res-salta que outras usinas no estado de São Paulo ainda não fizeram os pagamentos e que por isso é preciso maior movimentação para chamar atenção do Governo. “Não podemos deixar que uma das pou-cas usinas que ainda tem gestão familiar interrompa suas atividades dessa maneira, estamos dispostos à lutar para que ela volte a funcionar”.

    O representante do Sindicato dos Motoristas, José Carlos afirmou que 45 pessoas já foram recoloca-das direto na LDC mas, que apesar de muitos profissionais capacitados ainda há muitos para capacitar. “Além disso, há o caso de mo-toristas autônomos que fizeram adequações especiais nos cami-nhões justamente para trabalhar na Usina Albertina e agora dificilmente conseguem trabalhar com esses caminhões em outras usinas”.

    De acordo com o atual prefeito da cidade, Nério Costa, grandes grupos da região já se colocaram à disposição para recolocar esses trabalhadores no mercado de tra-balho. Além disso, a prefeitura em parceria com demais entidades vai oferecer cursos preparatórios para que os funcionários sejam devi-damente recolocados em novas funções. “Estamos trabalhando em parceria com grandes grupos para que nenhuma família fique desam-parada nesse momento”, conclui o prefeito.

    Nota

    A usina distribuiu a seguinte nota: “A Cia. Albertina Mercantil e Industrial, em recuperação judicial, esclarece que o contrato firmado com a LDC SEV S.A. tornou-se operacional nas últi-mas semanas. A decisão da Assembleia Geral de Credores de dezembro de 2011, que aprovou o contrato relacionado a ativos agrícolas, foi homologada pelo Poder Judiciário, tornando possível a formalização da participação da LDC em várias operações de parceria agrícola da empresa. Com isto, continua a nota, já foram quitados os débitos com parceiros que preten-diam rescindir contratos e retornar as plantações, bem como vários outros débitos da Cia Albertina de natureza extracon-cursal. Os débitos acumulados após o término antecipado da safra 2011/12, em função da quebra de produtividade da região, também já começaram a ser pagos (todos os credores estão recebendo o mesmo percentual sobre dívidas) e novos paga-mentos parciais estão previstos para a próxima semana, com a formalização da participação da LDC nos contratos remanes-centes”.

    “A operação formalizada com a LDC SEV, além de repre-sentar solução para parte do passivo das empresas, permitiu a preservação da movimentação econômica que a empresa tinha na região, na medida em que assegura a vários proprietários agrícolas a manutenção de um fluxo financeiro, que, se inter-rompido, poderia causar prejuízos e paralisações de atividades em várias comunidades da região”, disse Marcelo Milliet, diretor da Intermixture Consultoria Empresarial e Gestor Interino da Cia Albertina indicado pela empresa e pelos credores.

    Segundo Marcelo, com a venda de seus ativos agrícolas na região de Sertãozinho e vizinhanças e a solução de parte con-siderável de sua dívida, a Cia Albertina esperava poder realizar contratos de arrendamento de seu parque industrial, ou de prestação de serviços com terceiros interessados em processar cana-de-açúcar. No entanto, potenciais interessados se afasta-ram diante da incerteza decorrente de novas disputas judiciais.

    Diante das dificuldades, a Cia. Albertina, além do contrato com a LDC, decidiu manter apenas suas operações agrícolas na região do Paranapanema e se viu forçada a dispensar a maioria dos seus funcionários remanescentes na região de Sertãozinho.

    Empresários reunidos na sede do CeiseBr

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    usinas Revista Visão da Agroindústria usinaswww.visaoagro.com.br

    Uberlândia terá usina de

    R$ 1 bilhão

    A Companhia Mineira de Açú-car e Álcool (CMAA), controladora da usina Vale do Tijuco Açúcar e Álcool Ltda, instalada em Uberaba, vai expandir suas atividades no Triângulo Mineiro com a construção de uma segunda usina de proces-samento de cana-de-açúcar, desta vez em Uberlândia.

    A empresa aguarda apenas a concessão do licenciamento ambiental para dar início às obras, previstas para começarem no se-gundo semestre deste ano. Con-forme o presidente do Conselho de Administração da companhia, José Francisco de Fátima Santos, o novo investimento está orçado em R$ 1 bilhão.

    A nova usina deve entrar em funcionamento em 2014. “Estamos finalizando o processo de licen-ciamento ambiental e até o meio do ano deveremos lançar a pedra fundamental e começar a terra-plenagem”, afirmou. A nova uni-dade deve gerar cerca de 1,5 mil empregos diretos e 6 mil indiretos entre plantio da cana e produção de açúcar, etanol e bioenergia.

    A nova usina será instalada em uma área de 200 hectares, locali-zada na BR-497, entre Uberlândia e o município de Prata. Na primeira fase, o empreendimento terá capacidade para moer 2,2 milhões de toneladas de cana, produzindo 117 milhões de litros de etanol e 104 mil toneladas de açúcar. “Mas a previsão é de atingir uma capaci-dade de moagem de 5,5 milhões

    de toneladas”, disse Santos.A localização estratégica e a logística favorável do município, além da

    proximidade com a usina Vale do Tijuco, foram fundamentais para que a empresa escolhesse Uberlândia para sediar a nova planta. Conforme o executivo, o plantio de cana na região para o novo empreendimento já começou.

    Além disso, o projeto original da CMAA prevê, ao todo, a construção de três usinas. A terceira, que ainda não tem data para sair do papel, também será implantada no Triângulo, provavelmente em Uberlândia.

    A capacidade total de moagem que a companhia pretende atingir che-ga a 12 milhões de toneladas, o que permitirá a produção de 1,08 bilhão de litros de etanol e geração de 840 megawatts/hora (MWh) de energia.

    A Vale do Tijuco foi inaugurada em maio de 2010 em Uberaba e de-mandou R$ 300 milhões em investimentos. Nesse mesmo ano, a empresa processou 1,2 milhão de toneladas de cana-de-açúcar. E para a safra 2011/2012 a perspectiva é de atingir 1,7 milhão de toneladas.

    De acordo com a empresa, a capacidade instalada da planta será ampliada nos próximos anos e deve atingir o pico em 2015, chegando a moer aproximadamente 4 milhões de toneladas de cana, com acréscimo estimado de R$ 150 milhões de investimentos na usina.

    Além do açúcar e do etanol, a empresa também está investindo na ge-ração de bioenergia, originada da queima do bagaço da cana-de-açúcar. Somente a energia gerada na usina de Uberaba é capaz de abastecer uma cidade de 600 mil habitantes.

    Santos explicou que a energia gerada pela usina é vendida para o go-verno, concessionárias de energia e no mercado livre. Em 2010, a unidade Vale do Tijuco da CMAA lucrou R$ 10 milhões com o negócio.

    Case IH e São Martinho assinam acordo de parceria estratégica

    A Case IH e o Grupo São Mar-tinho assinaram um acordo de coo-peração técnica e intelectual voltado ao desenvolvimento de tecnologias para o cultivo da cana-de-açúcar.

    A Usina São Martinho, localizada no município paulista de Pradópo-lis, ampliará, a partir de agora, a utilização dos equipamentos Case IH. O objetivo da iniciativa é ter um diferencial estratégico que possibi-lite a realização de testes e análises de máquinas e equipamentos, a fim de aprimorar ainda mais a eficiência na produção de cana-de-açúcar.

    Tratores, colhedoras, pulveri-zadores, plantadoras, transporte, equipamentos de agricultura de pre-cisão, telemetria e controle de frota compõem a gama de maquinários Case IH que serão utilizados na Usina São Martinho. O acesso privilegiado a novas tecnologias e a

    troca de informações sobre melhori-as e desempenhos dos equipamen-tos serão fundamentais para que os resultados surjam de forma eficiente e duradoura.

    Mirco Romagnoli, vice-presi-dente da Case IH para América Latina, ressalta que o Grupo São Martinho já utiliza quase 100% de equipamentos da marca em sua produção. “A Usina São Martinho é um parceiro antigo da Case IH e, com a assinatura deste acordo, estabelecemos as bases para uma cooperação mútua e eficaz, visando aperfeiçoar o sistema produtivo de cana”, explica Romagnoli.

    O presidente mundial da Case IH, Andreas Klauser, que esteve no Brasil para assinatura do contrato declarou a importância da parceria: “É um compromisso da Case IH caminhar ao lado do produtor rural,

    conhecer seus desafios e propor soluções. Com este acordo demos um importante passo neste sentido”.

    “Esta parceria reforça nossa cultura de inovação e comprova nossa posição de pioneirismo em mecanização no campo, que é es-sencial para nossa eficiência opera-cional.” acrescenta Fábio Venturelli, presidente do Grupo São Martinho.

    O desempenho das máquinas será acompanhado pelo corpo técnico da Case IH, que estará à disposição para a troca de infor-mações, garantindo o desenvolvi-mento de novas tecnologias direcio-nadas às necessidades encontradas no campo Tracan, Goiásmaq e Trator Soluções também assinaram o acordo de cooperação e serão as concessionárias Case IH respon-sáveis pelo suporte e atendimento dos equipamentos.

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    usinas Revista Visão da Agroindústria usinaswww.visaoagro.com.br

    Usinas Itamarati recebe parecer positivo em auditoria do

    Compromisso Nacional

    A Usinas Itamarati recebeu indicação positiva da auditoria do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-açúcar, realizada em fevereiro de 2012.

    Signatária do Compromisso Nacional desde a sua cri-ação, em 2009, a Usinas Itamarati passou por processo de verificação em auditoria especializada e credenciada pela Secretaria Geral da Presidência da República. O objetivo foi comprovar o cumprimento dos termos do Compromisso em relação aos direitos e condições de trabalho do profis-sional envolvido com o cultivo manual da cana-de-açúcar.

    Com enorme satisfação, a empresa vê reconhecido o seu comprometimento com a qualidade de vida, saúde e segurança do trabalhador do campo. A Usinas Itamarati garante condições dignas para o desempenho das ativi-dades profissionais (alimentação, transporte, alojamento, remuneração), além de manter programas para o desen-volvimento educacional e profissional deste trabalhador. As relações de trabalho na empresa são transparentes e todas as normas e direitos trabalhistas do profissional do campo – estabelecidos pela NR31 – são respeitados.

    Como reconhecimento público, a empresa foi recomen-dada à obtenção do Selo Verde e à inclusão de seu nome na lista de empresas que cumprem os termos do Compro-misso Nacional.

    A USINAS ITAMARATI E O COMPROMISSO

    NACIONAL

    Firmado pelo Governo Federal, entidades de trabalhadores e de empresários do setor sucroenergé-tico em junho de 2009, o Compro-misso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-açúcar tem como objetivo melhorar as condições de vida e trabalho no cultivo manual da cana-de-açúcar.

    Iniciativa do Governo Federal, o Compromisso tem como signatários diversas entidades e órgãos e conta com a participação voluntária de empresas do setor sucroenergé-tico para valorizar e disseminar as melhores práticas trabalhistas na lavoura de cana-de-açúcar e pro-mover a reinserção ocupacional dos trabalhadores desempregados pelo avanço da mecanização da colheita.

    Comprometida com a quali-dade de vida, saúde e segurança de todos os seus trabalhadores, a Usinas Itamarati faz parte do Compromisso Nacional desde a sua implantação. Os trabalhadores envolvidos com o cultivo manual da cana-de-açúcar têm todos os seus direitos garantidos e contam com programas voltados para seu de-senvolvimento profissional, desde a elevação do nível de escolaridade à capacitações.

    Os trabalhadores da Usinas Ita-marati, em todas as áreas, contam com assistência médico-hospitalar, seguro de vida em grupo, assistên-cia farmacêutica, auxílio ótica, as-sistência odontológica, atendimento ambulatorial 24 horas, Programa de Prevenção Auditiva (PCA), geren-ciamento de doenças crônicas, Programa de Proteção Respiratória. Para a empresa, saúde e segurança são questões prioritárias.

    Desde a implantação do Sis-

    tema de Gestão de Segurança, em 2004, a Usinas Itamarati reduziu em 90,2% o número de acidentes. Através de suas ferramentas e campanhas de conscientização, a empresa tem como meta o “aci-dente zero”. As campanhas focam na prevenção e buscam o envolvi-mento de todos os trabalhadores para neutralizar ou minimizar atos e condições inseguras.

    Também são desenvolvidos programas educacionais e treina-mentos durante todo o ano, onde são abordados temas referentes à segurança do trabalho, principal-mente na Semana Interna de Pre-venção de Acidentes no Trabalho (SIPAT).

    A empresa considera que as pessoas são o grande diferencial da organização e trabalha para que elas desenvolvam as suas atividades com saúde, segurança e dignidade, oferecendo condições para seu crescimento profissional.

    Funcionário realizando hidratação oral

    Refeitório do alojamento de funcionários

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    usinas Revista Visão da Agroindústria usinaswww.visaoagro.com.br

    Tradição X TecnologiaO uso de moendas ou difusores continua dividindo

    opiniões dentro do setor sucroenergético

    Amanda Bermudes

    De um lado a tradicional moenda que devem ser instala-das em duas etapas diferentes de investimentos, e uma dependência vitalícia dos serviços de manuten-ção oferecido pelo fornecedor, do outro lado os difusores, que são aplicados em uma única etapa e com plena capacidade. Por ser um equipamento que veio após as moedas, os defensores do difusor destacam as vantagens que a tec-nologia traz em relação à anteces-sora.

    Os difusores começaram a ser utilizados pelas usinas na década de 1950, entretanto o uso incor-

    reto de difusores de beterraba nas usinas de cana-de-açúcar trouxe diversos pontos negativos para o equipamento que, só passou por uma revolução tecnológica, a partir da década de 1980 após a introdução do desfibrador quando houve uma melhora visível no pre-paro da cana.

    Por essa história recente, muitos “moendeiros” ainda ficam na defen-siva em relação à nova tecnologia, esses usineiros acreditam que o novo equipamento além de não ser viável economicamente produz um caldo de baixa qualidade.

    No caso da usina Cerradão do Grupo Pitangueiras a escolha por moendas é mantida por tradição, de acordo com diretor João Hen-rique de Andrade, há mais de 35

    anos são utilizadas moendas na primeira unidade de Pitangueiras, e não existir difusor modular na época da implantação. “Nunca trabalhamos com o difusor, mas pelo que sabemos, existe difer-ença quanto a qualidade do açúcar de cores abaixo de 150”, explica Andrade.

    Já o Grupo USJ, investiu na nova tecnologia e vem moderni-zando seu parque tecnológico que deve ser concluído em 2013. Na Usina São Francisco, ao invés das tradicionais moendas, grandes difu-sores faz a extração da sacarose, permitindo maior aproveitamento da cana. “Antes esse processo era feito por moendas, que esmaga-vam a cana, para tirar o caldo. Hoje, é possível uma extração de

    1,5% a 2% a mais de sacarose a partir do difusor, em relação ao processo antigo, o que significa um acréscimo de 6,5 milhões de litros de etanol por safra”, explica o gerente industrial da unidade de Quirinópolis, Hélio Belai.

    De acordo com o supervisor comercial, Paulo Saraiva, a capaci-dade e eficiência do difusor variam de acordo com a capacidade de moagem do cliente. “Temos, at-ualmente, projetos implantados ou em estudos com moagem de 2500 TCD até 20.000 TCD (tonelada de cana dia)”, afirma Saraiva.

    Ele ainda relata que o difusor apresenta elevados índices de ex-tração, podendo chegar em média de 98,00%, dependendo da quali-dade da matéria prima do cliente bem como da operação do sistema.

    Para o engenheiro químico e pesquisador na área de produção de cana-de-açúcar, Jorge Farias, não é o difusor que faz com que a qualidade do caldo piore, no en-tanto o processo de tratamento do

    caldo deve ser diferente do manejo utilizado pelas tradicionais moen-das. “Deve haver uma adaptação no processo já existente para que o caldo continue com a mesma qualidade”.

    Ainda de acordo com o enge-nheiro, o difusor não utiliza água de embebição e consome menos energia, todavia, o seu consumo de energia térmica é mais alto, devido ao aquecimento do interior. Outro ponto negativo do difusor é que por ter características diferentes possui mais impurezas que levam a um teor de cinzas mais elevado, porém o especialista afirma que esse problema é facilmente corrigido e tem um custo insignificante para a usina. “Não posso afirmar que o difusor é melhor que a moenda ou vice-versa, ambos tem característi-cas particulares com qualidades e algumas melhorias que devem ser feitas, por isso a usina tem que ver qual dos dois se adequam melhor à necessidade atual”, conclui Faria.

    Interior de difusor e moenda em funcionamento

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    usinas Revista Visão da Agroindústria usinaswww.visaoagro.com.br

    A safra 2012/13 de cana-de-açú-car da Usina Campestre, de Penápo-lis, no Oeste Paulista, deve iniciar no próximo dia 2 de maio. A expectativa é para uma moagem de até 1,5 milhão de toneladas. As informações são do Gerente Agrícola da unidade, Luiz Carlos Resende Lacerda.

    De acordo com Lacerda, as con-dições climáticas dos últimos meses foram favoráveis, mas a empresa ain-da não está satisfeita “As chuvas de novembro, dezembro e janeiro foram muito boas, a cana está querendo crescer, mas ainda não estamos com-pletamente satisfeitos com o desen-volvimento dela”. Lacerta adianta que o plantio vai atrasar em decorrência da falta de mudas. “Nosso plantio pesado deve iniciar na primeira quinzena de março”, diz.

    Na safra passada, a usina registrou o menor índice de produtividade da história da empresa. Eles fecharam a safra com 65 toneladas por hectare. “Temos uma particularidade, 100% da nossa cana é de fornecedores, por isso, não temos o controle agrícola na aplicação de novas tecnologias, de insumos, o que nos atrapalha um pouco”. E ele adianta que devido a reforma das áreas, “não teremos nossa melhor produtividade este ano, nossa melhor expectativa é para 2013”.

    O gerente agrícola da Campestre destaca ainda que, para esta safra a usina deve ter um aumento de área plantada, com a atração de mais fornecedores, devido ao bom geren-ciamento com a recuperação judicial, e que a diretoria espera um rendimento médio entre 65 e 70 toneladas de cana colhidas por hectare.

    ETH Bioenergia contrata 23 haitianos

    para trabalho em usina de Goiás

    A ETH Bioenergia, braço do grupo Odebrecht na produção de açúcar, ener-gia e etanol,contratou 23 trabalhadores haitianos para sua usina de Rio Claro (GO). Os haitianos estavam refugiados em Brasiléia (AC), e foram atraídos ao Brasil pela demanda de mão de obra em função do elevado número de obras civis e de infraestrutura em andamento no país.

    Segundo o diretor de pessoas e sustentabilidade do grupo ETH, Gené-sio Lemos Couto, o grupo Odebrecht já contratou mais de 400 haitianos para trabalharem em suas obras de energia. “A ETH não poderia ficar de fora dessa ação humanitária do grupo Odebrecht. Disponibilizamos vagas na usina de Rio Claro por oferecer alojamento para esses profissionais”, diz.

    Esses haitianos têm formação diver-sificada e muitos são semianalfabetos. Hoje eles trabalham na área administra-tiva, de plantio, colheita e mecânica. Para facilitar a comunicação, a ETH ofereceu aulas de português e realizou uma inte-gração intercultural para que eles pu-dessem conhecer um pouco mais sobre o Brasil, os brasileiros e o grupo ETH. “A experiência está sendo muito positiva. Já vencemos a fase da comunicação com gestos e agora conseguimos nos comu-nicar muito bem. Os haitianos valorizaram a ação da empresa e têm retribuído com comprometimento”, finaliza Couto.

    Segundo números extra-oficiais, cerca de cinco mil haitianos já entraram no Brasil. Diante dessa forte imigração, o governo brasileiro passou a restringir a emissão de vistos. Desde 2010, cerca de 1.600 vistos foram concedidos e outros 2.400 estão em análise.

    Usina Campestrecomeça safra 2012/13 em

    2 de maio devendo moer 1,5 mi/t

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    açúcar Revista Visão da Agroindústria açúcarwww.visaoagro.com.br

    Exportações são mais rentáveis do que vendas internas

    As exportações de açúcar do Brasil, maior produtor mundial da commodity, são mais rentáveis do que as vendas internas pela primeira vez desde outubro, segundo um estudo feito pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Universidade ESALQ/USP.

    As vendas internacionais de açúcar estiveram, em média, 4,2% mais atrativas do que as vendas no mercado doméstico, na semana passada. Esta foi a primeira vez, desde a semana entre 17 e 21 de outubro de 2011, que os lucros com os embarques bateram os preços do mercado interno, disse a pesquisadora do Cepea Heloísa Lee Burn-quist, em um relatório divulgado hoje.

    “As cotações no mercado internacional têm sido estimuladas por especulações de uma oferta menor de açúcar no curto prazo. O mercado ainda está enfrentando as consequências de uma menor produção brasileira”, completou Heloísa em seu reporte.

    A produção de cana-de-açúcar na região Centro Sul do Brasil, a principal região produtora do Brasil, diminui pela primeira vez em uma década na temporada 2011/12. De acordo com a UNICA (União das Indústrias de Cana de Açúcar), a produção até 1º de fevereiro era de 493,5 milhões de toneladas, 11% menor do que o registrado há um ano. A associação informou que a colheita estava praticamente con-cluída.

    Os estoques de açúcar podem ser 20% menores do que no mesmo período do ano passado, de acordo com a pesquisadora do Cepea.

    Na Bolsa de Nova York, os futuros do açúcar demerara - o açúcar bruto - já registraram somente em fevereiro uma alta de 8%. Porém, “rumores de que usinas do Centro-Sul do Brasil estariam liberando açúcar estocado para exportação que previamente destinado ao mercado interno estão abalando os vencimentos março e maio em na NYBOT”, informou a corretora Sucden Financial, de Londres, por meio de um relatório divulgado.

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    açúcar Revista Visão da Agroindústria

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    etanol Revista Visão da Agroindústria etanolwww.visaoagro.com.br

    Gasolina tende a subir 10%Para especialistas, reajuste daria fôlego para o caixa da Petro-bras e não comprometeria o con-trole da inflação. Consultoria estima em 21% de defasagem do preço do combustível; petróleo sobe 2,89% em Londres e vai a US$ 126.

    Se o preço do petróleo continuar subindo e o real se valorizando, a Petrobras não terá outra opção a não ser, ajustar o preço dos seus principais combustíveis, gasolina e diesel, afirmam analistas.

    Os especialistas consideram o momento como ideal para que isso ocorra, já que a inflação está sob controle.

    Com preços defasados dos seus principais produtos em relação ao mercado internacional -21% a gasolina e 23% o diesel, segundo dados do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura)-, a expectativa do mercado é que haja aumento de no

    mínimo 10%.Isso daria fôlego para o caixa

    sem comprometer o controle da inflação. A defasagem já foi de 30% em julho de 2008, quando o petróleo foi a US$ 147 o barril.

    O petróleo chegou a atingir os maiores valores de 2008 com ru-mores (negados) de uma explosão em oleoduto na Arábia Saudita.

    O Brent (Londres) fechou em alta de 2,89%, a US$ 126,20. Em Nova York, o WTI foi a US$ 108,84 (+1,65%).

    “Tenho visto relatórios apon-tando que o aumento de 10% daria impacto de 0,4 ponto percentual na inflação. Isso seria bem-visto pelo mercado, mas não suficiente para ajustar as contas”, diz Lucas Brendler, do Banco Geração Futuro de Investimentos.

    Para Adriano Pires, diretor do CBIE, mesmo abaixo do necessário, um ajuste de 10% no curto prazo já daria um bom sinal para o mercado,

    que pune os papéis da empresa por ver ingerência do governo em sua administração.

    Pires calcula que, com a falta de repasse dos aumentos internacio-nais do petróleo de 2003 até dezem-bro de 2011, a Petrobras deixou de ganhar R$ 14 bilhões, sendo R$ 7,8 bilhões somente em 2011, quando as importações de gasolina da companhia dispararam pelo aqueci-mento do mercado interno.

    “Já passou do limite para ter reajuste. Seria um bom momento porque a inflação está baixa e daria uma boa impressão para o mercado, de que a gestão da nova presidente, Graça Foster, é mais técnica que política”, afirma.

    Na Petrobras, segundo fontes, a avaliação é que o aumento do preço do barril de petróleo não é estrutural e ocorre por evento geopolítico. Por-tanto, não há planos de um ajuste imediato

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    etanol Revista Visão da Agroindústria etanolwww.visaoagro.com.br

    Usinas vendem 31% a menos de etanol hidratado nesta safra

    No acumulado de abril de 2011 até fevereiro 2012, as vendas de etanol hidratado (biocombustível usado pelos carros com motor flex) pelas unidades produtoras da Região Centro-Sul do país apresentaram queda de 31,54% em relação à safra 2010/2011. Balanço divulgado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) apontou que as vendas acumu-ladas de etanol hidratado atingiram 11,28 bilhões de litros, sendo 10,24 bilhões de litros para o mercado interno.

    Quanto ao etanol anidro (que é misturado à gasolina), a Unica informou que as vendas acumuladas na safra 2011/2012 chegaram a 7 bilhões de litros, sendo 6,34 bilhões de litros destinados ao mercado doméstico. Isso re-presentou, segundo a entidade, aumento de 9,06% em relação à safra passada.

    A produção total de etanol hidratado na safra atual foi 12,86 bilhões de litros, uma redução de 28,45% em comparação ao produzido na safra an-terior (17,97 bilhões de litros). Em relação ao álcool anidro, houve cresci-mento de 4,77% na mesma comparação, com a produção de 7,77 bilhões de litros na safra 2011/2012.

    Na primeira quinzena de fevereiro, as usinas venderam 738,72 mi-lhões de litros de etanol, sendo 719,34 milhões de litros para abastecer o mercado interno e 19,38 milhões para exportação. Do total destinado ao

    mercado doméstico, foram comer-cializados 452,81 milhões de litros de etanol hidratado, bem menos que os 636,05 milhões de litros que abasteceram os automóveis na safra anterior.

    O volume de cana-de-açúcar processado nas usinas do Centro-Sul do país desde o início da safra 2011/2012 (até o dia 16 de feve-reiro) foi 11,25% menor que o da safra 2010/2011. Segundo a Unica, o volume de cana processado so-mou 494,27 milhões de toneladas, contra 556,95 milhões de toneladas da safra anterior.

    Também houve queda na produção acumulada de açúcar no período, de 33,50 milhões de tone-ladas na safra anterior para 31,30 milhões de toneladas na safra 2011/2012 (-6,57%).

    Transporte de etanol

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    etanol Revista Visão da Agroindústria

    Embalagem à base de etanol chega ao mercado

    A unidade de Proteção de Cultivos da BASF anunciou o lançamento da primeira embalagem de um defensivo agrícola de seu portifólio à base de etanol. Trata-se das embalagens do inseticida Regent® 800 WG, para o manejo e controle das principais pragas para cana-de-açúcar.

    Segundo o Professor Marcos Fava Neves (FEA/USP Campus Ribeirão Preto) as exportações brasileiras do agronegócio em 2011, cresceram 24% em relação a 2010, chegando a US$ 94,59 bilhões, fazendo com a que a balança comercial brasileira fechasse com um superávit de US$ 29,8 bilhões. Os maiores valores vieram das cadeias de soja (US$ 24 bilhões) e cana-de-açúcar (US$ 16,35 bi). “Para manter a pujança e a

    importância externa do agronegó-cio brasileiro é imprescindível que as cadeias com altos valores de exportação, como soja e cana-de-açúcar, passem a utilizar cada vez mais produtos renováveis em seus processos, se tornando ainda mais competitivas”, afirma o gerente de Marketing de Cultivos de Especiali-dades da BASF, Redson Vieira.

    Diferente do processo conven-cional de fabricação do polietileno - que tem como matéria-prima o petróleo – a nova embalagem do inseticida Regent 800 WG será produzida a partir do processo de transformação do etanol produzido a partir de cana-de-açúcar. Em sua tecnologia de fabricação, o etanol é transformado no hidrocarboneto conhecido como eteno e, posterior-mente, em polietileno, resina termo-plástica que serve de base para a fabricação da embalagem. Todo o polietileno utilizado é produzido pela Braskem. Em seguida, o mate-rial é enviado aos fornecedores da BASF que fabricam a embalagem a base de etanol, incluindo as tam-pas e frascos.

    Segundo estudos da Fundação Espaço ECO (FEE), instituída pela BASF em 2005, este tipo de plástico retira até duas toneladas e meia de carbono da atmosfera para cada tonelada produzida.

    Desde janeiro, os lotes de Regent® 800 WG já estão na nova embalagem. “A BASF figura como uma das primeiras empresas do segmento agrícola a utilizar essa tecnologia. Nossa expectativa é influenciar a cadeia produtiva para que quando possível sejam utili-zadas embalagens alternativas de origem renovável, que colaborem para o desenvolvimento de todo o setor produtivo de cana-de-açúcar e outros cultivos no País” finaliza Redson Vieira.

    Embalagem de plástico verde

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

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    Prêmio Visão da Agroindústria Nacional 2011 um reconhecimento ao setor

    Em um ano com produtividade baixa, o setor se mostra ainda mais forte em premiação que homenageia apenas os melhores do mercado

    sucroenergético

    Amanda Bermudes

    Em um ambiente descontraído, grandes nomes do setor sucro-energético se encontraram na noite do dia 17 de novembro de 2011, no Espaço Golf, em Ribeirão Preto (SP). Na ocasião além de recebe-rem o 9º Prêmio Visão da Agroin-dústria Brasil, os homenageados puderam estreitar relacionamentos, trocar informações e claro, partici-par de uma grande festa de con-fraternização.

    Além de contar com a seriedade que esse tipo de evento exige, o Prêmio Visão teve a apresentação da dupla de stand up comedy, Os Fulanos, que deixaram o ambiente descontraído e claro proporcionou risos aos presentes.

    De acordo com Manoel Ortolan presidente da Canoeste, premi-ações como o Prêmio Visão faz com que os empresários se sin-tam motivados e lisonjeados por fazerem parte desse seleto grupo. “O evento é uma forma de destacar os que se esforçaram durante o ano pois, estimula os que são os melhores a continuarem sendo os melhores. Esse evento alavanca o empresário e impulsiona ainda

    mais o setor canavieiro. Apesar da safra ter sido fraca pode-se contar com eventos como esse para nos mostrar que o setor não também sabe valorizar as partes boas”.

    Para o idealizador do evento, o diretor-presidente do Grupo Visão, Alex Ramos, o Prêmio é sem dúvida a melhor maneira de home-nagear aqueles que tanto fizeram e fazem pelo setor sucroenergético. “Sabemos que nosso setor ainda tem muito que crescer e por isso trabalhamos juntos para alcançar-mos o melhor. Para mim a maior alegria é olhar aqui e só ver vence-dores, porque muitos tentaram, mas apenas vocês conseguiram chegar ao final do ano e se desta-carem como os melhores em seus segmentos”.

    Já o presidente do Ceisi Br, Adézio José Marques, ressaltou a grandiosidade do evento que vem se superando ao longo dos anos. “O Prêmio Visão é com certeza um dos melhores do setor sucroener-gético, porque só homenageia os melhores. O setor está em evidên-cia e o Prêmio vem exatamente para destacar as pessoas que mais

    trabalharam durante a tempestade”, completa.

    Entre as personalidades em destaque a secretária de agricultu-ra do Estado de São Paulo, Monika Bergamaschi descreveu a emoção de participar de um evento como o Prêmio Visão Nacional. “Premi-ações como esta com certeza enche de emoção os homenagea-dos, é uma forma de reconhecer o trabalho árduo de um ano inteiro”.

    O prefeito da cidade de Doura-dos (MS), Murilo Zauith, afirmou que o Prêmio serviu principalmente para que ele pudesse mostrar para o restante do país o crescimento que vem acontecendo no Mato Grosso do Sul. “Hoje eu vim de expectador e para representar um estado que vem crescendo, dando os primeiros passos, mas que aos poucos vai se apresentar uma grande potência. O Prêmio Visão é isso reconhecer aqueles que tanto fizeram e apresentar o novo”.

    Já o diretor da Datagro Consul-toria, Plinio Nastari explicou que embora a safra não tenha sido o esperado ainda é preciso comemo-

    rar e enxergar nas dificuldades chances de crescer. “O Grupo Visão está de parabéns por mais um evento grandioso, mas não podemos esquecer de parabenizar os empresários e usineiros que trabalharam muito para chegar aqui entre os melhores. O evento serve como um empurrão para que no próximo ano trabalhemos ainda mais”.

    Por fim, Eliana Canevarolo, presidente do Gegis - (Grupo de Estudos em Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro) - ressal-tou a importância do trabalho da entidade, uma vez que a pesquisa é supervisionada. “Receber o Prêmio Visão, é muito gratificante, pois é um trabalho muito serio nas escolhas dos laureados, para nós profissionais este prêmio mostra um reconhecimento do nosso tra-balho”, conclui.

    A premiação de 2011 foi um su-cesso de acordo com grandes no-mes do setor canavieiro, no entanto o Grupo Visão já está preparando o evento de comemoração aos 10 anos do Prêmio Visão Nacional que acontece em novembro de 2012.

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

    MARCOS FAVA NEVES - ECONOMISTADESTAQUE: OS 10 HOMENS DE VISÃO

    MONIKA BERGAMASCHI - SECRE-TÁRIA DA AGRICULTURADESTAQUE: OS 10 HOMENS DE VISÃO

    ROBERTO HOLANDA FILHO - PRESI-DENTE BIOSUL DESTAQUE: OS 10 HOMENS DE VISÃO

    ADEZIO JOSÉ MARQUES - PRESI-DENTE CEISE BRDESTAQUE: LÍDER DO ANO

    ELIANA CANEVAROLO - PRESIDENTE GEGISDESTAQUE: PERSONALIDADE DO SETOR SUCROENERGÉTICO

    ISMAEL PERINA JR - PRESIDENTE ORPLANADESTAQUE: PERSONALIDADE DOS PLANTADORES DE CANA

    MURILO ZAUITH - PREFEITO DE DOURADOSDESTAQUE: PERSONALIDADE PO-LITICA DO ANO

    ALEXANDRE REIS - DIR MARKET-ING - SEW EURO DRIVEDESTAQUE: DESTAQUE - MARKET-ING EMPRESARIAL DO ANO

    JOSÉ PAULO STUPIELO - PRESI-DENTE - STABDESTAQUE: OS 10 HOMENS DE VISÃO

    LUIZ CARLOS CORRÊA CARVALHO - CANAPLANDESTAQUE: OS 10 HOMENS DE VISÃO

    LUIZ CUSTÓDIO COTTA MARTINS - PRES.SIAMIGDESTAQUE: OS 10 HOMENS DE VISÃO

    ANTONIO EDUARDO TONIELODESTAQUE: PERSONALIDADE DO AGRONEGÓCIO

    PAULO ROBERTO GALLO - DIR. AUTHOMATHIKADESTAQUE: PERSONALIDADE DA INDÚSTRIA

    PLINIO NASTARI - PRES. DATAGRODESTAQUE: INSTITUCIONAL EM GESTÃO INDUSTRIAL SETOR SUCROALCOLEIRO

    ROBERTO DEDINI - PRES. MAUSADESTAQUE :EMPRESÁRIO DO ANO REPRESENTADO POR:EDUARDO DEDINI

    “Hoje eu vim de expectador e para repre-sentar um estado que vem crescendo, dando os primeiros passos, mas que aos poucos vai se apresentar uma grande potência. O Prêmio

    Visão é isso reconhecer aqueles que tanto fizeram e apresentar o novo”

    (MURILO ZAUITH - PREFEITO DE DOURADOS)

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

    JOSÉ AP. SANCHES - GER. INDUS-TRIAL - US.STO ANGELODESTAQUE : PROFISSIONAL DO ANO

    MARCOS AP. ALBERCONI - GER.INDUSTRIAL- IRMÃOS MALOSSO DESTAQUE : PROFISSIONAL DO ANO

    ANTONIO CARLOS VIESSER - GER. INDUSTRIAL - TONON BIOENERGIADESTAQUE : PROFISSIONAL DO ANO

    HELIO DO VALE - GER.INDUSTRIAL - CIA MULLER DE BEBIDASDESTAQUE : PROFISSIONAL DO ANO

    NÉRIO COSTA - PREFEITO DE SERTÃOZINHODESTAQUE PERSONA NOTÁVEL

    DATAGRODESTAQUE - CONSULTORIA EXPOR-TAÇÃOREPRESENTADO POR: PLINIO NASTARI - PRESIDENTE

    E-MACHINEDESTAQUE - LEILÕES & COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOSREPRESENTADO POR : SILVIO MARTINELLI – DIRETOR e MILTON FERREIRA GOMES FILHO - VENDAS

    ALGAR SEGURANÇADESTAQUE - SEGURANÇA PATRIMONIAL/CONTROLE DE ACESSOREPRESENTADO POR: MÁRIO GARCIA - SUPERINTENDENTE

    TARCISIO ANGELO MASCARIM - PRES. SIMESPI – APLADESTAQUE: PERSONALIDADE DO SINDICATO PATRONAL INDUSTRIAL

    NIVALDO CÉZAR DELLA CO-LETTA- DIR.INDUSTRIAL (US.DELLA COLETTA)DESTAQUE : PROFISSIONAL DO ANO

    MARIA MARTA GOMES DOS SANTOS - GER.INDUSTRIAL - CEVASADESTAQUE : PROFISSIONAL DO ANO

    BARÃO DE MAUADESTAQUE - CURSOS E TREINA-MENTOSREPRESENTADO POR: THIAGO HEN-RIQUE DE MORAES – ASSESSOR ACADÊMICO ADMINISTRATIVO

    DELTADESTAQUE - COMERCIALIZAÇÃO - ENERGIAREPRESENTADO POR : GUSTAVO SOZZI - COMERCIAL

    GRSADESTAQUE - ALIMENTAÇÃO COLETIVAREPRESENTADO POR: REINALDO FILHO- GERENTE DE NEGÓCIOS

    ETH BIOENERGIA S/ADESTAQUE - COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO - AÇUCARREPRESENTADO POR: VITÓRIO BILDARIOL - DIRETOR

    BLB AUDITORESDESTAQUE – CONSULTORIA ESTRA-TÉGIA ORGANIZACIONALREPRESENTADO POR: FERNANDO LEME DA CONCEIÇÃO – SÓCIO PROPRIETÁRIO

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

    ANSELLDESTAQUE - EPI – LUVASREPRESENTADO POR: ELCIO BERTOLACCINI - GERENTE DE TER-RITÓRIO AGROBUSINESS

    AGRICORTEDESTAQUE - DISCO DE CORTE BASE, FACAS DE CORTEREPRESENTADO POR: EMERSON CHU - DIRETOR INDUSTRIAL

    AGROLATINODESTAQUE - CALCARIO E COR-RETIVO DE SOLOREPRESENTADO POR: NILSON CÉSAR DE CARVALHO - DIRETOR INDUSTRIAL

    COPERCANADESTAQUE - COMERCIALIZAÇÃO DE FERTILIZANTESREPRESENTADO POR: ANTONIO EDUARDO TONIELLO - PRESIDENTE

    ESTRADEIRODESTAQUE - IMPLEMENTOS RODO-VIARIOS - PEÇAS E SERVIÇOSREPRESENTADO POR: JAMES GISOLDI – DIRETOR COMERCIAL

    ESCANDINAVIA/SCANIADESTAQUE - CAMINHÕES - PEÇAS E SERVIÇOSREPRESENTADO POR: JOSÉ FER-NANDO CANTADOR – DIRETOR DE VEICULOS NOVOS

    CTCDESTAQUE – CONSULTORIA AGRÍCOLAREPRESENTADO POR: TADEU ANDRADE – DIRETOR

    PERSONALITYDESTAQUE – FISCAL & TRIBUTARIAREPRESENTADO POR: ALEXANDRE DIAS MORENO - PRESIDENTE E CARLOS ALBERTO REZE - DIRETOR COMERCIAL

    SICOOB COCREDDESTAQUE - BANCOS E INSTITU-IÇÕES FINANCEIRASREPRESENTADO POR: MANOEL CARLOS DE AZEVEDO ORTOLAN

    AGRIMECDESTAQUE - PLAINA NIVELADORAREPRESENTADO POR: ODILO PEDRO MARION - DIRETOR PRESIDENTE

    COOPERCITRUSDESTAQUE - REVENDA DE TRA-TORES DE PNEUREPRESENTADO POR: FERNANDO DE GOBBI – GERENTE COMERCIAL

    FORDDESTAQUE - CAMINHÕES – TRUCKSREPRESENTADO POR: CARLOS CESAR SUGISAKA - GERENTE REGIONAL

    GOODYEAR CORREIASDESTAQUE – CORREIASREPRESENTADO POR: RAUL CLEMEN-TINO - GERENTE COMERCIAL

    “Essa premiação, uma das mais importantes do setor, representa o

    reconhecimento dos nossos clientes e reforça ainda mais a preferência

    por nossos produtos e serviços”(JOSÉ FERNANDO CANTADOR - ESCANDINAVIA)

    OURO VERDEDESTAQUE - TRANSPORTE E LOGIS-TICA - DE CANAREPRESENTADO POR: SEBASTIÃO ADÃO DE OLIVEIRA - GERENTE COMERCIAL

    MOBILDESTAQUE - LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOSREPRESENTADO POR: GALENO GALRÃO - DIRETOR

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

    IBP UNIMILDESTAQUE - COLHEDORAS DE CANA - PEÇAS E SERVIÇOSREPRESENTADO POR: LUIZ ODAIR ZOTELLI - DIRETOR

    JOHN DEEREDESTAQUE - COLHEDORAS DE CANAREPRESENTADO POR: LÉO MAROBIN - DIRETOR FABRICA

    MARKANTI TECNOLOGIADESTAQUE - COLETORES DE DADOSREPRESENTADO POR: ADRIANO CANTADEIRO – DIRETOR

    STRADA - FIATDESTAQUE - PICK UPREPRESENTADO POR: CARLOS AL-BERTO REINE – GERENTE GERAL

    QUINTARODA/SCANIADESTAQUE - CAMINHÕES – CON-CESSIONÁRIASREPRESENTADO POR: NILSON TASSI - GERENTE DE SERVIÇOS

    RODO LINEADESTAQUE - CARROCERIAS - REBOQUE E SEMI-REBOQUE CANAVIEIROREPRESENTADO POR: RUDIMAR PAGLIARIN - DIRETOR COMERCIAL

    SOTREQDESTAQUE: MAQUINAS AGRICOLAS E LOCAÇÃOREPRESENTADO POR: ANDRE OLIVEIRA - VENDAS DE ALUGUEL

    SOMASSEYDESTAQUE - MAQUINAS AGRICOLAS - ASSISTÊNCIA TECNICAREPRESENTADO POR: ROBERTO BRIGAGÃO DIRETOR

    UBYFOLDESTAQUE - ADUBOS - ORGÂNICOS & FOLIARESREPRESENTADO POR: ABRILINO BERTAN GERENTE DE NEGÓCIOS

    GATECDESTAQUE - SOFTWARE DE GESTÃO AGRICOLAREPRESENTADO POR: - PAULO LORDELLO NOVAES - PRESIDENTE

    HERINGERDESTAQUE – FERTILIZANTESREPRESENTADO POR: GUSTAVO TONETTI DIRETOR REGIONAL

    TESTON IMPLEMENTOS P/ TRANS-PORTE DESTAQUE - IMPLEMENTOS AGRICOLAS -PESQUISA/DESEN-VOLVIMENTOREPRESENTADO POR: PEDRO TESTON - DIRETOR

    “A visão empreendedora e inovadora da Teston foi reconhecida

    nacionalmente com a conquista do Prêmio Visão da Agroindústria Brasil, um Prêmio que também inova reunindo

    apenas os melhores do setor”(PEDRO TESTON - TESTON)

    VALLEYDESTAQUE - IRRIGAÇÃOREPRESENTADO POR: MARCUS SHIMIDT - ENG. AGRÔNOMO

    VALTRADESTAQUE - TRATORES DE PNEUSREPRESENTADO POR: VAGNER SOUZA - DIRETOR MANUFATURA DE MOGI E CARLOS SANCHEZ - GERENTE DE QUALIDADE

    “Prêmio Visão qualifica os melhores

    do setor”(ALEX RAMOS - PRESIDENTE GRUPO VISÃO)

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

    ALUSOLDADESTAQUE - SOLDAS – ACESSÓRIOS & CONSUMÍVEISREPRESENTADO POR: PAULO CÉSAR - DIRETOR

    ÁRTICADESTAQUE - TROCADORES DE CALORREPRESENTADO POR: EDSON DA PAES – DIRETOR

    BETABIO 45DESTAQUE - ANTIBIOTICOS NATU-RAIS E ENZIMAS E LEVEDURASREPRESENTADO POR; - FERNANDO FEITOSA

    BOSCH REXROTH DESTAQUE - MOTORES HIDRAÚLICOS / MOENDAS REPRESENTADO POR : OURIVAL MANOEL DE ABREU - VENDAS

    AUTHOMATHIKADESTAQUE - AUTOMAÇÃO - SOFT-WARE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – CONSULTORIA & PROJETOSREPRESENTADO POR : PAULO GALLO - DIRETOR

    BONONIDESTAQUE - EQUIPAMENTOS PARA AÇÚCAR E ETANOLREPRESENTADO POR: JOÃO CELSO BONONI - DIRETOR

    BRUMAZIDESTAQUE - FABRICAÇÃO DE DIFUSORREPRESENTADO POR: MARCOS ANTONIO FAVERO - DIRETOR

    CCMDESTAQUE: CALDERARIA & MANUTENÇÃOREPRESENTADO POR: MAURICIO ALMEIDA – GERENTE COMERCIAL

    COMASODESTAQUE - SOLDAS – ACESSÓRIOS & CONSUMÍVEISREPRESENTADO POR: LUIZ FRED-ERICO VIEGAS CASPARI – DIRETOR

    CESTARIDESTAQUE - MOTORREDUTORESREPRESENTADO POR: ALCIDES CESTARI NETTO - DIRETOR EXECUTIVO

    “ A cada ano o Prêmio Visão se firma como um dos principais eventos do gênero no setor sucroenergético,

    e fazer parte desse seleto grupo é uma honra muito grande”

    (PAULO CÉSAR - ALUSOLDA)

    “Receber o Prêmio Visão é uma honra imensa, além de homenagear

    os melhores do setor ainda encontramos amigos em um

    ambiente descontraído” (EDSON DA PAES - ÁRTICA)

    COOPCALDDESTAQUE: USINAGEMREPRESENTADO POR: BRUNO FUR-LAN - DIRETOR

    ENGCLARIANDESTAQUE - QUIMICA: CLARIFI-CANTE DE CALDOREPRESENTADO POR: ERLON ZANA-ROTI - GERENTE ADMINISTRATIVO

    DEDINIDESTAQUE - PLANTA INDUSTRIAL – AÇUCAR / ETANOL & BIODIESIELREPRESENTADO POR: CÉSAR FAIADNETO - SUPERINTENDENTE DE NEGÓCIOS

    EQUILÍBRIODESTAQUE - EXAUSTORES E VENTI-LADORES e PENEIRAS ROTATIVASREPRESENTADO POR: LUIS MENDES DOS SANTOS JÚNIOR – DIRETOR COMERCIAL

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

    FUNDIÇÃO MORENODESTAQUE - TERNOS DE MOENDASREPRESENTADO POR: CLAUDIO MORENO – DIRETOR INDUSTRIAL

    GENERAL CHAINSDESTAQUE - CORRENTES TRANS-PORTADORASREPRESENTADO POR: MARCOS BROGLIO - DIRETOR INDUSTRIAL

    HPBDESTAQUE: ENGENHARIA CALDEI-RAS INOVAÇÃO TECNOLIGICAREPRESENTADO POR: JESUS SANCHES - DIRETOR COMERCIAL

    MAUSADESTAQUE - CENTRIFUGAS DE AÇUCARREPRESENTADO POR: EGON SCHEIBER - DIRETOR COMERCIAL

    GASILDESTAQUE - GASES E EQUIPA-MENTOSREPRESENTADO POR: RAIMUNDO SILTON - DIRETOR PRESIDENTE

    HENKELDESTAQUE - ADESIVOS E SELANTESREPRESENTADO POR: SERGIO DO NASCIMENTO GASPAR REDONDO - DIRETOR DA DIVISÃO AG

    IPROSUCARDESTAQUE - CONSULTORIA: AÇU-CAR E ETANOLREPRESENTADO POR: HELGO PAUL HERMANN ACKERMANN - DIRETOR

    SCHNEIDER ELECTRICDESTAQUE - COMERCIALIZAÇÃO DE COMPONENTES ELETRONICOSREPRESENTADO POR: LUIS CESAR REMONDI - CONSULTOR DE NEGÓCIOS

    MONRIBEDESTAQUE – ENERGIA CONTRUÇÕES DE SUBESTAÇÕESREPRESENTADO POR: ANDERSON VIEIRA DE ALMEIDA – CONSULTOR DE NEGÓCIOS

    “Certamente o Prêmio Visão reconhece o trabalho duro de um

    ano inteiro e a cada ano nos motiva a trabalhar ainda mais

    para receber o reconhecimento de nossos parceiros e amigos”

    (MARCOS BROGLIO - GENERAL CHAINS)

    “O Prêmio Visão da Agroindústria é um dos mais significativos da área sucroalcooleira nacional. Estamos muito orgulhosos pelo

    reconhecimento do setor”(LUIS CESAR REMONDI - SCHNEIDER ELECTRIC)

    SEW EURODRIVEDESTAQUE - REDUTORES PLAN-ETÁRIOSREPRESENTADO POR: ADRIEL CARLOS PIASENTIN - VENDEDOR TÉCNICO

    SRSDESTAQUE - TRANSMISSORES DE VAZÃOREPRESENTADO POR: FERNANDA GURILLO – DIRETORA COMERCIAL

    SERMATEC DESTAQUE - CALDEIRAS: PROJETOS E FABRICANTE E DIFUSOR PROJETO E FABRICANTEREPRESENTADO POR: JOSUÉ VITTI – DIRE-TOR COMERCIAL E EBER TOSTES - GERENTE DE AÇUCAR E ETANOL

    “O Prêmio Visão que já é um dos maiores eventos de premiação

    do setor também tem por característica levar as empresas laureadas e suas

    parceiras, assim valorizando o evento e principalmente os homenageados

    da maior cúpula de negócios do setor” (JOSUÉ VITTI - SERMATEC)

    SERQUIMICADESTAQUE - QUIMICA: INOVAÇÃO TECNOLOGICA e ANTIESPUMANTESREPRESENTADO POR: JOSÉ TADEU SEBASTIÃO – DIRETOR

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

    ZANARDODESTAQUE - VALVULAS INDUSTRI-AIS EM GERALREPRESENTADO POR: JOÃO CLAUDIO ZANARDO - DIRETOR PRESIDENTE

    USINA ABENGOAAS 10 MAIS USINAS DO BRASILREPRESENTADO POR: ROGÉRIO RIBEIRO ABREU DOS SANTOS - DIRETOR COMERCIAL DE ENERGIA E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

    USINA CAMPO LINDO DESTAQUE: AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOREPRESENTADO POR: LAURO FELIPE FONSECA - DIRETOR SUPERINTEN-DENTE

    ZARAPLASTDESTAQUE - EMBALAGEM - SAC-ARIAS DE AÇUCARREPRESENTADO POR: ELI KATAN – PRESIDENTE

    USINA ALTA MOGIANAAS 10 MAIS USINAS DO BRASILREPRESENTADO POR: FERNANDO ANTONIO DA COSTA FIGUEIREDO VICENTE - DIRETOR INDUSTRIAL

    USINA CORURIPE DESTAQUE: DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVELREPRESENTADO POR: VALDIR GOMES COSTA - COORDENADOR SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL

    USINA DA PEDRA DESTAQUE: GESTÃO AGROINDUS-TRIALREPRESENTADO POR: FRANCISCO LUIZ GALLO - GERENTE SUPRIMEN-TOS DE MATERIAIS

    USINA COLOMBO DESTAQUE: GESTÃO COMERCIAL E FINANCEIRAREPRESENTADO POR: JOEL REO-DANTE COLOMBO - COORDENADOR DE PRODUÇÃO

    “O Prêmio Visão da Agroindústria tem por objetivo valorizar o sucesso e destacar o êxito de empresas e Usinas que realizaram significativos avanços

    em diversas áreas do Setor Sucroenergético” (JOÃO CLAUDIO ZANARDO - ZANARDO)

    “ Em um ano atípico para o setor sucroenergético receber o

    Prêmio Visão nos motiva a trabalhar ainda mais para novas conquistas no futuro”

    (ELI KATAN - ZARAPLAST)

    SIMESPIDESTAQUE - SINDICATO PATRONAL INDUSTRIALREPRESENTADO POR: TARCISIO ANGELO MASCARIM - PRESIDENTE

    USINA PITANGUEIRASDESTAQUE: MECANIZAÇÃO AGRI-COLAREPRESENTADO POR: RAFAEL DE ANDRADE NETO - DIRETOR AGRICOLA

    USINA SÃO MARTINHO DESTAQUE: AS 10 MAIS USINAS DO BRASILREPRESENTADO POR: NELSON MARINELLI - SUPERINTENDENTE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

    USINA SÃO MANOELDESTAQUE: INOVAÇÃO TECNOLOGICA INDUSTRIAL REPRESENTADO POR: ALEXANDRE CALE-GARI - GERENTE INDUSTRIAL

    USINAS ITAMARATIDESTAQUE: GERAÇÃO E COGERAÇÃO DE ENERGIAREPRESENTADO POR: SYLVIO NÓ-BREGA COUTINHO - DIRETOR

    LDC_SEVDESTAQUE: AS 10 MAIS USINAS DO BRASIL E LOGISTICA EM TRANSPORTE DE ETANOL REPRESENTADO POR: ANTONIO AUGUSTO COSTA - GERENTE DE OPERAÇÕES LOGÍSTCAS

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

    USINA VIRALCOOL DESTAQUE: SISTEMA DE IR-RIGAÇÃOREPRESENTADO POR: RICARDO TONIELLO - DIRETOR

    ETH BIOENERGIA S/A AS 10 MAIS USINAS DO BRASIL e USINA MODELOREPRESENTADO POR: JOSÉ VITÓRIO BREDARIOL – SUPERINTENDENTE

    Quem fez o Prêmio Visão acontecer:

    “Sabemos que nosso setor ainda tem muito que crescer e por isso

    trabalhamos juntos para alcançarmos o

    melhor. Para mim a maior alegria é olhar

    aqui e só ver vencedores, porque

    muitos tentaram, mas apenas vocês

    conseguiram chegar ao final do ano e se desta-

    carem como os mel-hores em seus segmentos”

    Alex Ramos - Presidente do Grupo Visão

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    especial Revista Visão da Agroindústria especialwww.visaoagro.com.br

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    capa Revista Visão da Agroindústria capawww.visaoagro.com.br

    ?As incertezas de uma safra

    De um lado, especialistas ainda sem estimativas exatas, do outro, empresários esperançosos com a

    nova safra que está por vir

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    capa Revista Visão da Agroindústria capawww.visaoagro.com.br

    Amanda Bermudes

    O setor já deu provas o su-ficiente que a safra 2011/12 não foi “a menina dos olhos” e 2012 começou preocupante, pois as pre-visões ainda estão bastante vagas. A área industrial que foi renovada para atender a demanda sofreu com a falta de cana-de-açúcar, na área agrícola, embora haja uma renovação nos canaviais, sempre fica a dúvida se terá cana suficiente para moer. Além disso, é impos-sível deixar de lado o fator climático que comprometeu muito nas safras anteriores, com chuvas e estiagem atípicas.

    Atualmente o setor sucroener-gético encontra diversos problemas e segundo a Datagro Consultoria isso se deu devido à quebra de 9% da safra estimada, sendo a primeira vez nos últimos dez anos, os custos para manter a produção absorveu grande parte do benefí-cio dos altos preços que estava o açúcar.

    O canavial envelhecido, com idade média de 3,8 anos, e como se não bastasse a safra teve um encerramento precoce e a capaci-dade ociosa de 100 milhões de toneladas nas usinas do Centro- Sul, houve também uma queda de 2,7% no rendimento industrial, ou

    seja, o ano foi realmente para ser esquecido.

    Outro dado importante, é que o Brasil possui hoje 442 usinas em operação com capacidade média de 1,6 milhões de toneladas, no entanto a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) projetou que o Brasil terá de investir R$ 156 bilhões na construção de 120 no-vas usinas de cana até 2020 para conseguir manter sua participação no comércio mundial de açúcar e para atender 50% da frota flex com etanol hidratado.

    Porém as perspectivas de Vanessa Nardy, da Agrobusiness Reserarch & Knowledge Center, é que para chegar a 1 bilhão de toneladas, são necessários no mínimo 150 novas plantas de 2 milhões de toneladas ou 100 novas plantas com capacidade de 3 mi-lhões cada. Esse crescimento será impulsionado pelo ritmo que o país mantém nas exportações até 2020 será preciso exportar 13 bilhões de toneladas o que demanda mais de 100 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.

    Além disso, o país tem que ficar atento com o aumento das vendas de carros flex, acredita-se que até 2020 a frota desses veículos será de 80%, por isso, para abastecer 50% desses veículos e outros fins

    “Não há por que ter receio,

    acredito que a safra desse ano será de 8 a 10%

    melhor que a anterior”

    Maurílio Biagi Filho

    “ Pode-se dizer que 2012 será o ano da recupe-

    ração, do reinicio, mas tenho certeza

    que 2013 será ainda melhor”

    Paulo Gallo

    para os quais é destinado o etanol, o Brasil precisará moer mais 823 milhões de toneladas de cana.

    As perspectivas para a safra 2012/13 são um pouco melhores, uma vez que o setor está em recu-peração, portanto estima-se que a safra comece em maio de 2012, com uma expectativa de moagem durante o ano entre 460 a 520 milhões na região Centro-Sul e 67 milhões no Nordeste. A demanda mundial de etanol também deve crescer em 13% ao ano e o açúcar cerca de 2% ao ano. Já no mer-cado interno, a baixa oferta man-terá os dois produtos com preços internos elevados.

    De acordo com o presidente do Grupo Maubisa, Maurilio Biagi Filho, a safra 2011 já tinha uma previsão de ser menor e não houve surpresa para os empresários. Para ele as usinas devem se preo-cupar em moer a cana já existente e agora se preparar para o mês de abril que é um dos mais impor-tantes para a cana. “Cada usina sabe quanto vai produzir em uma safra, por isso acredito que a safra desse ano será até 10% maior, pois cada unidade produtora deverá aumentar sua produção”.

    Os produtores de cana ainda

    “ Nossa perspec-tiva é para uma estabilidade na

    moagem, que haja um padrão, mas já temos sinal de que coisas boas estão

    por vir”

    Paulo Vizin

    “Ainda é muito cedo para dar

    informações palpáveis, a safra atual

    poderá ser igual ao um pouco melhor que a anterior”

    Oswaldo Alonso

    devem ficar atentos à crescente preocupação com a sustentabili-dade ambiental e social que deve aumentar ainda mais nessa safra, sem contar com as incertezas da política pública voltadas ao setor sucroenergético, as intervenções da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Código Florestal, e a restrição da compra de terras por estrangeiros. No entanto, a princi-pal dificuldade dessa safra são os investimentos na área agrícola para a renovação dos canaviais e tratos culturais para que o setor volte a ter uma cana sadia e com a produtivi-dade esperada, mesmo sofrendo com problemas climáticos.

    Segundo Paulo Vizin, gerente comercial do Grupo TGM, ainda há a esperança que haja uma estabili-dade na moagem, pois o mercado está sinalizando que haverá uma melhora nos parques industriais. “Já esperamos uma maior de-manda de novos equipamentos, e esperamos para um futuro próximo uma produção maior de etanol para abastecer todo o mercado nacional de frota flex.

    Para o consultor agrônomo Oswaldo Alonso, a safra atual tende a ser um pouco melhor que a

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    capa Revista Visão da Agroindústria capawww.visaoagro.com.br

    anterior. “Como houve uma ampliação em nossos canaviais por isso a safra será até 5% melhor, mas ainda é muito cedo para prever. São muitos fatores que determinam ou não uma boa safra, assim como não ainda é cedo para falar sobre as con-dições climáticas”.

    Embora as incertezas assombram os produtores de cana, o diretor da Authomathika, Paulo Gallo, acredita que 2012 será o ano da recuperação. “Estamos em uma fase muito boa, nossa tempo-rada tem sido acima da expectativa devido à nossa cartela de clientes que garantem 2012 tranquilo”, explica.

    Como planos para 2012, o diretor presidente, Ismael Perina Junior, lembrou da necessidade de expansão. “O crescimento reduz o custo relativo, melhora o resultado para o cooperado e aumenta a reserva da cooperativa. Dessa forma, pretendemos ampliar os negócios e diversificar as operações, sempre pensando no incremento da região, como a criação de empregos. Diferente do que ocorre com bancos comerciais, na cooperativa de crédito, os resultados ficam nas cidades”.

    Eliane Canevarolo, presidente do Gegis afirma que o setor ainda vai sofrer as consequências de um canavial envelhecido, no entanto é possível perceber uma melhora e um aumento na plantação de cana. “Podemos ver que a área plantada au-mentou, e por isso esperamos um aumento de até 5% na moagem desse ano”.

    O Governo tem prometido novas linhas de crédito e facilidades para o setor, as usinas estão aumentando sua capacidade de moagem e ampli-ando seus distritos industriais cada vez mais, com parques tecnológicos modernos e automatizados. O ano de 2012 veio com a inseguranças de uma safra que deve ser esquecida, por outro lado há esperanças de melhoras a curto prazo.

    “O Gegis está otimista, mas também

    somos realistas. Há um aumento na área

    plantada, estamos vendo os esforços da

    área agrícola, no entanto é

    preciso cautela ainda”Eliane Canevarolo

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    agronegócio Revista Visão da Agroindústria agronegóciowww.visaoagro.com.br

    Cresce adoção de transgênicos nas

    lavouras brasileiras

    Os agricultores brasileiros vão plantar 31,8 milhões de hectares com sementes geneticamente modificadas de soja, milho (verão e inverno) e algodão na safra 2011/2012. Segundo estimativas do acompanhamento da adoção de biotecnologia agrícola no Brasil, divulgado pela Céleres, consulto-ria focada no agronegócio, a área é 20,9% maior que a cultivada no período anterior. A alta taxa de plan-tio de transgênicos está relacionada aos benefícios entregues, segundo a consultoria. “O agricultor tem van-tagens evidentes, como facilidade no manejo de plantas daninhas, no caso da soja, e ganhos de produ-tividade no milho”, avalia Anderson Galvão, editor-chefe do relatório. “In-diretamente, a biotecnologia propor-ciona economia no uso de outros insumos e também oferece mais comodidade e tranquilidade.”

    Além disso, o crescimento na adoção também se deve a um maior número de variedades com bio-tecnologia. “Todos os anos, traba-lhamos para oferecer ao produtor germoplasma que seja adequado à sua região e às necessidades es-pecíficas, como ciclo e tolerância a doenças”, afirma Leonardo Bastos, diretor de Vendas da Monsanto. “O que estamos vendo, nesta safra, é a confirmação dos bons resultados em germoplasma de soja e um crescimento exponencial no uso de tecnologias para milho.”

    O aumento nos preços das com-modities, aliado à maior demanda por grãos, impulsiona a adoção da biotecnologia e aponta para boas

    oportunidades de negócio. “Com pouca área disponível para aumento do plantio, a adoção da tecnologia, entre elas o uso de sementes ge-neticamente modificadas, tornou-se obrigatória para garantir a oferta de alimentos e fibras”, afirma Galvão.

    Crescimento em soja e milho

    A soja continua sendo a principal cultura em adoção de transgênicos no Brasil. Neste ano, serão 21,4 milhões de hectares com biotec-nologia, 3,1 milhões de hectares a mais que na safra 2010/2011 e 85,3% da área total destinada à cultura. O Centro-Oeste já passa a ser a região que mais planta o grão geneticamente modificado, seguida pelo Sul e Nordeste. “Para a cultura, devemos alcançar, em um futuro próximo, o mesmo índice dos Estados Unidos, de cerca de 92% de área com transgênicos”, estima Galvão.

    O aumento do uso de biotecno-logia na cultura do milho continua a surpreender: em três anos desde a aprovação, o plantio já chega a dois terços do disponível para o grão. Nas duas safras, a adoção total chegará a 9,91 milhões de hectares, uma área 32% maior em comparação aos 7,5 milhões de hectares da safra 2010/2011. Os agricultores darão preferência a tecnologias combinadas, ou seja, aquelas que oferecem tolerância ao herbicida e resistência a insetos. Já os cotonicultores deverão usar biotecnologia em 469 mil hectares. O Centro-Oeste deve ser a região com maior adoção.

    63

    agronegócio

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    agronegócio Revista Visão da Agroindústria agronegóciowww.visaoagro.com.br

    Pesquisadores desenvolvem estudo sobre

    Etanol de segunda geração

    O etanol de segunda geração é produzido através do sistema três em um, utiliza o processo enzimáti-co. Essa pesquisa foi desenvolvida pelo “Grupo AENBIO”, em parceria com a Universidade Federal do Tocantins, U.F. T, no ano de 2006, através do programa “Etanol da batata doce, energia na agricultura familiar”; embora seja possível a produção de etanol a partir de praticamente qualquer biomassa vegetal.

    O Grupo empresarial sertane-zino participou deste projeto buscando uma maior eficiência na planta industrial das usinas, objetivando a maximização da capacidade instalada e aumento da jornada de produção no período de safra, trabalho que vem sendo alvo de pesquisa desde os primórdios da década de 80.

    Esse projeto foi consolidado em

    2011 em laboratório (semi-industri-al), sendo um processo que busca utilizar-se também como matéria prima, a palha da cana de açúcar, as ponteiras aos amidos contidos e dos nós da cana de açúcar integral. O mesmo ocorre com o sorgo sacarino, colheita integral, ou seja, recolhem-se as palhas e os grãos que contém amidos. Este repre-senta a captação e aproveitamento de quase 35% da planta; até então, material de descarte na colheita da cana, ocorrendo o mesmo com o sorgo sacarino.

    No novo modelo, proposto pelos pesquisadores, as mudanças também ocorreram na cana-de-açúcar, que é consorciada com o sorgo sacarino, como alternativa para produção do biocombustível. O planejamento deste projeto prevê como continuidade de implantação uma planta de demonstração até o final de 2012.

    O processo biotecnológico já

    tem sua patente requerida pela sua alta capacidade de produção e utilização nos processos de hi-drólise e pré-tratamento. A enzima RS01 e RS02 (coulthwyar) foram patenteadas junto ao INPI sob o nº 0801439-6.

    ProcessosAtravés da tecnologia implan-

    tada no parque industrial resul-tará em uma maior eficiência na extração do caldo primário em até 63%, onde hoje, existem 50%, podendo ocorrer uma maior produção de açúcar para equilíbrio econômico e custo de produção. Também, destacam-se as mudan-ças que deverão ocorrer para o processamento da cana-de-açúcar integral e ocorrerá da mesma forma ,no processo com o sorgo sacarino integral, com os grãos do amido. O sistema de cevação para a ação de quebrá-la em resíduos sólidos, buscando tornar mais eficiente a

    transformação de celulose e nesta etapa, várias moléculas residuais e vegetais da biomassa, do bagaço da palha e do amido, se tornam flexíveis e podem ser utilizados através dos micro-organismos. Esse procedimento que é conhe-cido no sistema de hidrolise é um dos processos tecnologicamente produtivo, pelos processos en-zimáticos da enzima RS02, para produção do etanol de segunda geração.

    Fermentação extrativa – pré- trata-mento

    O processo biotecnológico inicia com o tratamento para digestão e arrolamento feito pelo uso da en-zima RS01, degradando a matéria orgânica, provocando a liberação das pentoses, criando uma grande quantidade de oxigênio, através das lapidações dos micro-organis-mos. A enzima RS01, nesta etapa, mostrou-se grande indutora do processo; tanto em tempo, quando na eficiência das leveduras. A

    eficiência, devido à nova biotecno-logia em nosso sistema enzimático, obtivemos um aumento na concen-tração alcoólica de aproximada-mente 16º GL. Esse sistema tecnológico reduzirá drasticamente o volume de vinhaça produzido, otimizando o consumo de água de resfriamento e energia utilizada no processo, reduzindo o efeito da toxidade da qualidade do etanol.

    Recuperação do processo sólido (bagaço seco)

    Além da celulose usada na produção do etanol de segunda geração,