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CONVITE Nº 15/03227 OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Contratação de empresa para execução do lançamento do segundo circuito entre as estruturas 50 e 51 da LT 138kV Trindade – Ilha Norte e o deslocamento da estrutura 44 da LT 138kV Ilha Norte – Florianópolis Ingleses. A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo menor preço. Os envelopes referentes a esta licitação deverão ser entregues na DVGD/SECRETARIA GERAL da Celesc Distribuição S.A., na Av. Itamarati, 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis – SC, CEP 88034-900, em envelope fechado e/ou lacrado, identificado na parte externa, até às 11h30min do dia 11 de Setembro de 2015. A sessão de abertura do envelope "A" - Da Documentação de Habilitação, será realizada às 15h30min do dia 11 de Setembro de 2015. Solicitamos que a proponente entregue juntamente com a documentação de habilitação o, carta indicando o preposto para decidir sobre questões relacionadas com a habilitação. As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento. Qualquer pedido de informação a presente licitação poderá ser encaminhado ao Departamento de Suprimentos - Divisão de Licitações, através do e-mail [email protected], protocolado no endereço acima citado ou pelos telefones: - antes do vencimento da licitação: (48) 3231-6301 e 3231-6096 e - após o vencimento da licitação: (48) 3231-6283 e 3231-6313. Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é [email protected]. Fazem parte deste edital os seguintes documentos: Instruções as proponentes; Anexo I - Detalhamento dos Serviços e projetos básicos, Anexo II - Termo de Compromisso; Anexo III – Diretrizes de Segurança e Saúde Ocupacional; Anexo IV – Diretrizes Ambientais; Anexo V – Planilha orçamentária; Anexo VI - Minuta de Declaração - Menor Trabalhador; Anexo VII – Minuta de Declaração - Inexistência de Fatos Impeditivos; Anexo VIII - Minuta de Contrato; Anexo IX – Modelo de Proposta; Anexo X – Modelo Pedido de Inspeção. Florianópolis/SC, 18 de Agosto de 2015. CARLOS HENRIQUE DA SILVA Chefe da Divisão de Licitações

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 CONVITE Nº 15/03227

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A - Contratação de empresa para execução do lançamento do segundo circuito entre as estruturas 50 e 51 da LT 138kV Trindade – Ilha Norte e o deslocamento da estrutura 44 da LT 138kV Ilha Norte – Florianópolis Ingleses.

A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo menor preço.

Os envelopes referentes a esta licitação deverão ser entregues na DVGD/SECRETARIA GERAL da Celesc Distribuição S.A., na Av. Itamarati, 160, Bairro Itacorubi, Florianópolis – SC, CEP 88034-900, em envelope fechado e/ou lacrado, identificado na parte externa, até às 11h30min do dia 11 de Setembro de 2015.

A sessão de abertura do envelope "A" - Da Documentação de Habilitação, será realizada às 15h30min do dia 11 de Setembro de 2015.

Solicitamos que a proponente entregue juntamente com a documentação de habilitação o, carta indicando o preposto para decidir sobre questões relacionadas com a habilitação.

As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento.

Qualquer pedido de informação a presente licitação poderá ser encaminhado ao Departamento de Suprimentos - Divisão de Licitações, através do e-mail [email protected], protocolado no endereço acima citado ou pelos telefones: - antes do vencimento da licitação: (48) 3231-6301 e 3231-6096 e - após o vencimento da licitação: (48) 3231-6283 e 3231-6313.

Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é [email protected].

Fazem parte deste edital os seguintes documentos: Instruções as proponentes; Anexo I - Detalhamento dos Serviços e projetos básicos, Anexo II - Termo de Compromisso; Anexo III – Diretrizes de Segurança e Saúde Ocupacional; Anexo IV – Diretrizes Ambientais; Anexo V – Planilha orçamentária; Anexo VI - Minuta de Declaração - Menor Trabalhador; Anexo VII – Minuta de Declaração - Inexistência de Fatos Impeditivos; Anexo VIII - Minuta de Contrato; Anexo IX – Modelo de Proposta; Anexo X – Modelo Pedido de Inspeção. Florianópolis/SC, 18 de Agosto de 2015.

CARLOS HENRIQUE DA SILVA Chefe da Divisão de Licitações

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INSTRUÇÕES À PROPONENTE 1. DO OBJETO Constitui objeto da presente licitação a contratação de empresa para execução do lançamento do segundo circuito entre as estruturas 50 e 51 da LT 138kV Trindade – Ilha Norte e o deslocamento da estrutura 44 da LT 138kV Ilha Norte – Florianópolis Ingleses, conforme Anexo I – Detalhamento dos Serviços e Projeto Básico, a serem realizados sob o regime de empreitada por preços unitários.

1.1. É condição facultativa a realização de visita técnica ao local para conhecimento das instalações onde objeto da presente licitação será (ão) realizado. A CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. irá considerar, independente de ter ocorrido ou não a visita técnica, que todas as proponentes tomaram conhecimento do local onde será executado o objeto. 1.2. As visitas técnicas deverão ser agendadas junto ao Departamento de Projetos e Construções do Sistema Elétrico, por meio do telefone (48) 3231-5060 ou pelo e-mail [email protected].

1.3. No caso do representante do licitante vier a fazer visita técnica, este deverá apresentar-se munido de identificação e equipamentos EPI. 2. DA PARTICIPAÇÃO 2.1. Poderá participar desta licitação qualquer tipo de empresa do ramo, cadastrada ou não (no cadastro de forneceres da Celesc Distribuição S/A) nos subgrupos 2.6.8 - Serviços de construção de LT's acima de 69 até 138kV e 2.6.9 - Serviços de construção de LT's acima 138kV, quando convidada. 2.2. O Edital somente poderá ser estendido para as demais empresas que estiverem inscritas no Cadastro de Fornecedores da Celesc Distribuição S.A., para o objeto da Licitação, conforme o § 3º do art. 22 da Lei nº 8.666/93. 2.3. Quando a empresa cadastrada ou convidada for Microempresa-ME ou Empresas de Pequeno Porte-EPP serão adotados procedimentos em conformidade com a Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. 2.4. Não poderão participar, direta ou indiretamente, empregados da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A, Celesc Distribuição S.A e Celesc Geração S.A., nem associação ao qual elas se encontram vinculadas (formadas por servidores do órgão licitante), bem como os empregados de firmas que a elas prestam serviços.

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3. DA DOCUMENTAÇÃO E DA PROPOSTA 3.1. Para participarem da presente licitação, as proponentes deverão apresentar a proposta e os documentos de habilitação, em envelopes separados, fechados, e entregues até o dia do vencimento da licitação, na Divisão de Gestão Documental - (SECRETARIA GERAL) DVGD, da Celesc Distribuição S.A., no Edifício Sede da Celesc Distribuição S.A. – Avenida Itamarati nº 160 - Itacorubi - Florianópolis - SC - CEP 88034-900 até a data e hora marcadas, identificando na parte externa o seguinte:

Envelope "A" - Da Documentação de Habilitação; PROPONENTE:.................................................. CNPJ:............................................................. CONVITE Nº..................Vencimento: .......... horas do dia ....../....../...... . e-mail:.......................... Telefone para contato: ( ) _____-___________ Envelope "B" - Da Proposta. PROPONENTE:.................................................. CNPJ:............................................................. CONVITE Nº..................Vencimento: .......... horas do dia ....../....../...... . e-mail:.......................... Telefone para contato: ( ) _____-___________ 3.2. A documentação e a proposta não serão aceitas pela Celesc Distribuição S.A., em hipótese alguma, após a data e hora aprazadas para esta Licitação, ainda que tenham sido despachadas, endereçadas e/ou enviadas por qualquer meio, anteriormente à data do vencimento.

3.3. No caso de vencimento fixado em data que eventualmente ocorra feriado, será o mesmo prorrogado automaticamente para a mesma hora do primeiro dia útil.

4. DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO PARA HABILITAÇÃO - ENVELOPE "A" 4.1. No invólucro a proponente deverá apresentar, em uma via, a documentação exigida a seguir, dentro de seu período de validade/vigência:

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;

b) Certificado de Regularidade com o FGTS;

c) Prova de regularidade com a Fazenda Federal (Certidão quanto a Dívida Ativa, emitido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e Certidão de Quitação de Tributos e

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Contribuições Federais, emitido pela Delegacia da Receita Federal), Estadual e Municipal do domicílio ou sede da proponente.

d) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a

apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

e) Declaração da proponente de que se encontra em situação regular perante o Ministério do

Trabalho, na observância das vedações estabelecidas no inciso XXXIII, do artigo 7º, da Constituição Federal e inciso V, do artigo 27, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei no 9.854, de 27 de outubro de 1999, ou seja, proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos, conforme modelo constante no Anexo VI.

f) Declaração, elaborada em papel timbrado e subscrita pelo representante legal da

proponente, assegurando a inexistência de impedimento legal para licitar ou contratar com a Administração Direta e Indireta, inclusive com empresas controladas direta e indiretamente pelo Poder Público, conforme modelo constante no Anexo VII.

g) A proponente deverá apresentar no mínimo 01 (um) atestado de capacidade técnica, em nome da proponente, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove(m) que prestou serviço idêntico ou similar, em características, prazos e quantidades ao objeto da presente licitação, devidamente registrado na entidade profissional competente, conforme determina a Lei 8666/93 em seu Art 30. Solicitamos que o referido atestado contenha informações para possível diligencia a ser realizada (Fax, E-mail, pessoa contato, identificação do emitente, papel timbrado, etc.)

h) A proponente deverá apresentar registro de inscrição no CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ou na entidade profissional competente do Estado em que estiver sediada.

i) A proponente deverá emitir uma Declaração de que, no momento da assinatura do contrato, caso venha a ser a vencedora desta licitação, apresentará no mínimo um engenheiro civil(s) ou eletricista(s), com CAT - Certidão(ões) de Acervo Técnico como responsável (is) pela execução dos serviços e pela coordenação de todas as atividades técnicas relativas ao objeto desta licitação.

4.2. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da Proponente.

A boa situação financeira será comprovada por meio dos seguintes índices: a) ILG = (AC + RLP) / (PC + PNC); b) ILC = AC / PC; c) ISG = AT / (PC + PNC).

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Em que: ILG - Índice de Liquidez Geral; ILC - Índice de Liquidez Corrente; ISG - Índice de Solvência Geral; AC - Ativo Circulante; RLP - Realizável a Longo Prazo; PC - Passivo Circulante; PNC – Passivo Não Circulante; e AT - Ativo Total.

As empresas serão classificadas com os seguintes conceitos: Conceito “A” para as empresas que obtiveram no mínimo dois índices iguais ou acima de 1 (um); Conceito “B” para as empresas que obtiveram um índice igual ou acima de 1 (um); Conceito “C” para as empresas que não tiveram nenhum índice igual ou acima de 1 (um); ou para as empresas constituídas no exercício em curso que apresentarem o balanço de abertura; Conceito “D” para as empresas que tiveram problemas na qualificação referente à documentação econômico-financeira.

Entende-se por Demonstrações Contábeis “apresentadas na forma da lei na forma da Lei”:

4.2.1. as Demonstrações Contábeis devem estar assinadas pelas pessoas físicas aquém os atos constitutivos ou atos específicos atribuírem tal poder e pelo contador ou técnico em contabilidade legalmente habilitado, com o Termo de Abertura e de Encerramento devidamente registrados ou arquivados na Junta Comercial do Estado ou Cartório pertinente, com as respectivas folhas numeradas, em sequência, ou seja, cópia fiel do Livro Diário, autenticada;

4.2.2. em se tratando de empresas que se enquadrem na Instrução Normativa RFB nº 1420 de 19 de dezembro de 2013, deverá apresentar a Escrituração Contábil Digital (ECD) transmitida ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), por meio do Recibo de Entrega de Livro Digital, Termo de Abertura e Encerramento e Termo de Autenticação.

4.2.3. para a realização da análise contábil, as empresas deverão enviar os documentos abaixo elencados, de acordo com o seu porte, conforme abaixo descrito:

4.2.3.1. para empresas de GRANDE PORTE - de acordo com a Lei nº 11.638/07 Art. 3º Parágrafo único: Considera-se de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). Demonstrações Obrigatórias para este porte de empresa:

I - balanço patrimonial; II - demonstração das mutações do patrimônio liquido; III - demonstração do resultado do exercício; IV - demonstração dos resultados abrangentes; V – demonstração dos fluxos de caixa; VI – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado; VII – notas explicativas ao final de cada exercício social.

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4.2.3.2. para empresas de PEQUENO E MÉDIO PORTE (PME) - Definição de acordo com a Res. 1.255/10 do Conselho Federal de Contabilidade - CFC: conjunto composto por sociedades fechadas e sociedades que não sejam requeridas a fazer prestação pública de suas contas. O termo empresas de pequeno e médio porte adotado na norma supra mencionada não inclui as companhias abertas, reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM; as sociedades de grande porte; e as sociedades reguladas pelo Banco Central do Brasil, pela Superintendência de Seguros Privados e outras sociedades cuja prática contábil é ditada pelo correspondente órgão regulador com poder legal para tanto. Demonstrações Obrigatórias para este porte de empresa:

I - balanço patrimonial ao final do período; II - demonstração do resultado do período de divulgação; III - demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes; IV - demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação; V - demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação; VI - notas explicativas ao final de cada exercício social.

4.2.3.3. para as MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE. (ME E EPP) - Definição de acordo com Res. 1.418/12 do Conselho Federal de Contabilidade – CFC: entende-se como “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte” a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se refere o Art. 966 da Lei n.º 10.406/02, que tenha auferido no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06. (até R$ 360.000,00 para Microempresas e superior a R$ 360.000,00 e inferior a R$ 3.600.000,00 para EPP). Demonstrações Obrigatórias para este porte de empresa:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração do resultado;

III - notas explicativas ao final de cada exercício social.

4.3. serão considerados:

4.3.1. que a apresentação das demonstrações via Escrituração Contábil Digital (ECD) transmitida ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), deverão constar o Recibo de entrega do livro digital, termo de abertura, termo de encerramento e demais demonstrações contábeis de acordo com o porte da empresa elencado no item 3 e seus subitens.

4.3.2. que as empresas constituídas na forma de Sociedade Anônima e as empresas Limitadas poderão apresentar cópia autenticada da publicação na imprensa oficial, conforme o lugar em que esteja situada a empresa, ou em jornal de grande circulação;

4.3.3. que as demonstrações contábeis devem ser referentes a um exercício completo, exceto o Balanço de Abertura que será apresentado por empresas constituídas no exercício em curso;

4.3.4. que não serão aceitos para fins de análise balancetes, balanços provisórios ou balanços avulsos;

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4.3.5. que até 4 meses seguintes ao término do exercício social serão aceitas demonstrações contábeis do penúltimo exercício encerrado. Após essa data, é obrigatória a apresentação das demonstrações do último exercício encerrado, inclusive para apresentação das demonstrações contábeis abrangidas pelo SPED.

4.3.6. que a apresentação das demonstrações contábeis é obrigatória para a análise econômico-financeira de todas as empresas, independentemente do porte, classificação ou enquadramento de regime para fins tributários;

4.3.7. as demonstrações contábeis deverão ser apresentados de forma legível no original, ou por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente, ou por empregado da Celesc devidamente identificado, ou publicação em órgão da imprensa oficial, dentro de seu período de validade/vigência.

4.3.8. para as demonstrações contábeis que forem publicadas em jornal de grande circulação e/ou Diário Oficial a confirmação da autenticidade poderá ser realizada pela rede de comunicação INTERNET ou junto ao órgão emissor. 4.3.9. as empresas inativas no exercício anterior deverão apresentar as demonstrações contábeis do último exercício em que a empresa esteve ativa, certidão de inatividade correspondente ao período em que não realizou atividades, balanço de reabertura.

Nesta licitação, a proponente que obter o conceito “D” será inabilitada.

4.4. Os documentos deverão ser apresentados no original ou em fotocópia autenticada em cartório ou em fotocópia autenticada por empregado da Celesc devidamente identificado ou publicado na imprensa oficial. 4.5. No caso de Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP, além dos documentos citados no subitem 4.1, para poder beneficiar-se das prerrogativas da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, estas deverão apresentar a Certidão expedida pela Junta Comercial ou pelo Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica, comprovando a sua condição de Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP. 4.5.1 A Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP deverá apresentar toda a documentação exigida para fins de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição. 4.5.2 A Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP que apresentar documentação de regularidade fiscal com restrição, deverá suprir esta deficiência no prazo de 02 (dois) dias úteis, prorrogável por igual período, a critério da Celesc Distribuição S.A.. O prazo será contado a partir da data em que a Celesc Distribuição S.A.. convocar a proponente, conforme estabelece o subitem 7.2.2. 4.5.3. A não regularização da documentação no prazo previsto implicará na desclassificação da proposta, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei 8.666/93.

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4.6. Os documentos constantes no subitem 4.1, letra “c” e 4.5, sem prazo de validade expresso, considerar-se-á 60 (sessenta) dias da data de emissão. 4.7. Quando o certificado/certidão for emitido por sistema eletrônico, poderá ser apresentada no original ou em fotocópia, mas a sua aceitação fica condicionada a verificação da autenticidade pela rede de comunicação INTERNET ou junto ao órgão emissor.

5. DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA - ENVELOPE "B" 5.1. DA APRESENTAÇÃO 5.1.1. A proposta será apresentada, no original datilografada ou impressa, conforme modelo Anexo IX, devendo ser assinada e rubricada em todas as folhas, sem emendas e rasuras. 5.1.2. A Proposta, após aberta, será irretratável e irrenunciável e à Proponente inadimplente, serão aplicadas pela Celesc Distribuição S.A., as penalidades previstas neste Edital. 5.2. DO PREÇO 5.2.1. Deverá ser cotado preço global total para a execução do objeto da licitação, com no máximo duas casas decimais, cujo valor não poderá ultrapassar a R$ 71.271,10 (setenta e um mil duzentos e setenta e um reais e dez centavos), conforme planilha detalhada de preços constante do Anexo V. 5.2.2. No valor total, deverá estar incluso todos os materiais a serem aplicados e serviços que serão realizados. 5.2.3. No valor total deverá incluir todos os custos, despesas e tributos, incidentes sobre o objeto desta licitação. 5.2.4. Em caso de proponente micro empresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), optante do simples nacional esta devera indicar a alíquota de imposto incidente com base no faturamento acumulado dos últimos 12 meses anteriores e a sua forma de tributação. 5.2.5. A proponente deverá apresentar obrigatoriamente, com sua proposta comercial, sob pena de desclassificação, declaração onde conste a composição das Bonificações e Despesas Indiretas – BDI - e das leis sociais, consideradas na elaboração de sua proposta.

5.2.6. Nesta licitação será utilizado o critério de aceitabilidade de preços máximos unitários. Desta forma os preços unitários cotados para cada um dos itens que compõem a Planilha de Proposta - Anexo IX, não deverão, sob pena de desclassificação, ser superiores àqueles indicados nas planilhas orçamentárias que se encontram no edital.

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5.2.7 Com a planilha de proposta, deverá ser apresentado um cronograma físico - financeiro resumido de macro atividades e valores previstos, confirmando a possibilidade de realização das obras e serviços estipulados nesta instruções as proponentes nos prazos indicados na cláusula sétima do Anexo VIII – Minuta de Contrato.

5.3. DA VALIDADE DA PROPOSTA A validade da proposta deverá ser de 60 (sessenta) dias da data do vencimento da licitação, sendo este o prazo considerado em caso de omissão. 5.4. DA CONDIÇÃO DE FATURAMENTO, PAGAMENTO E REAJUSTE Conforme cláusulas décima, décima primeira e décima segunda do Anexo VIII – Minuta de Contrato. 6. DA ABERTURA DA DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO E DAS PROPOSTAS 6.1. DA ABERTURA DA DOCUMENTAÇÃO 6.1.1. A abertura do Envelope “A” - Da Documentação de Habilitação, será realizada na sala de Licitação, 2º andar, do Edifício Sede da Celesc Distribuição S.A. na Avenida Itamarati 160 – Bairro Itacorubi, em Florianópolis - SC. 6.1.2. Os envelopes "B", mantidos fechados, serão rubricados pelos membros da Comissão de Abertura, e pelos representantes das proponentes, no ato de abertura dos envelopes "A". 6.2. DA ABERTURA DAS PROPOSTAS 6.2.1. Após a divulgação do resultado da Habilitação, a Celesc Distribuição S.A. marcará, com antecedência de 2 (dois) dias, a data e hora da abertura do envelope "B" - Proposta. 6.2.2. Somente serão abertos os envelopes "B" das proponentes habilitadas . 6.2.3. A sessão de abertura da proposta será pública, no mesmo local mencionado no subitem 6.1.1, com a presença ou não das proponentes habilitadas. 6.2.4. A sessão de abertura do envelope "B" - Proposta, será realizada imediatamente após a abertura do envelope "A" - Documentação de Habilitação, e neste caso não se aplicarão as disposições do subitem 6.2.1., desde que seja cumprido o estabelecido abaixo: a) os prepostos de todas as proponentes estiverem presentes na sessão de abertura; b) comunicação do resultado da habilitação a todos os prepostos e registro em ata;

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c) recusa expressa de interposição de recurso por parte dos prepostos de todas as proponentes.

7. DO JULGAMENTO DA PROPOSTA

7.1. Entre as proponentes habilitadas à Licitação, a vencedora será aquela que, tendo cumprido as exigências deste Edital, oferecer o menor preço global.

7.2. Se a proposta classificada em primeiro lugar não for de Microempresa - ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP, e se houver proposta apresentada por estas no intervalo percentual de até 10% (dez por cento) superior à classificada em primeiro lugar, proceder-se-á de acordo com o estabelecido no artigo 45, da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006, conforme segue: 7.2.1. A Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP mais bem classificada poderá, no prazo de 5 (cinco) dias após a convocação formal da Comissão, apresentar nova proposta de preço inferior a classificada em primeiro lugar, situação em que passará a condição de proposta detentora de menor preço. 7.2.2. Se a Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP que passou a condição de detentora da proposta de menor preço apresentar a documentação relativa a prova de regularidade fiscal com restrição, a Comissão, por ato formal, fará a sua convocação para regularizar a documentação, no prazo estabelecido no subitem 4.3.2. 7.2.3. Se a Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP mais bem classificada, na forma do subitem 7.2.1, não apresentar proposta inferior a da primeira classificada, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem nessas categorias e cujas propostas estejam dentro do limite estabelecido no subitem 7.2, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito. 7.2.4. No caso de equivalência dos valores apresentados pelas Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP que se encontrem no limite estabelecido no subitem 7.2, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta. 7.2.5. Na hipótese da não adjudicação da Microempresa-ME e Empresa de Pequeno Porte-EPP, nos termos previstos nos subitens anteriores, voltará à condição de classificada em primeiro lugar, a proponente que apresentou originalmente o menor preço. 7.3. O resultado do julgamento desta licitação será publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, por uma vez. 7.4 No caso de divergência entre os preços unitários e totais prevalecerão os preços unitários, sendo o total corrigido pela Celesc Distribuição S/A.

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8. DAS CONSULTAS, ADITAMENTOS E IMPUGNAÇÕES 8.1 No site www.celesc.com.br, link licitações serão disponibilizados o edital e eventuais modificações e esclarecimentos, na a forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicados. Ficando de inteira responsabilidade da proponente o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc Distribuição S.A.

8.2. Toda e qualquer solicitação de esclarecimento e/ou informação adicional, deverá ser formulada por escrito, citando numero da licitação, ao Departamento de Suprimentos da Celesc, no endereço constante no subitem 3.1 ou pelo e-mail [email protected].

8.3. Qualquer cidadão poderá impugnar o ato convocatório da licitação devendo ser observado o prazo fixado no Artigo 41 da Lei 8666/93.

8.4 As impugnações deverão ser encaminhadas para o e-mail [email protected] ou mediante protocolo na Administração Central na SECRETARIA GERAL.

8.5 Não serão conhecidas as impugnações apresentadas fora do prazo legal e/ou subscritas por representante não habilitado legalmente ou não identificado no processo para responder pela proponente.

9. DOS RECURSOS 9.1. À Diretoria da Celesc Distribuição S.A. caberá recurso, com efeito suspensivo, no prazo de 02 (dois) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos previstos no Art. 109 da Lei 8666/93. 9.2. O recurso poderá ser encaminhado utilizando-se do e-mail DVLT@celesc .com.br. Para que este não perca a sua eficácia, o original ou fotocópia autenticada deverá ser protocolado na Divisão de Gestão Documental - (SECRETARIA GERAL) DVGD, da Sede da Celesc Distribuição S.A., até 2 (dois) dias da data do término do prazo recursal. 10. DA CONTRATAÇÃO E VIGÊNCIA CONTRATUAL 10.1. A proponente adjudicada desta Licitação passará a ser denominada CONTRATADA e deverá assinar um contrato, Anexo VIII, com base nas disposições deste Edital, e na Lei 8.666/93. 10.2 A proponente adjudicada será convocada por escrito para assinar o contrato no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de homologação pela autoridade superior, e terá o prazo de mais 05 (cinco) dias úteis, após a convocação, para assinar o contrato e o termo de compromisso (Política de Relacionamento com Fornecedores da Celesc Distribuição S.A.) de acordo com a Deliberação da Diretoria Colegiada n.º 478/2011. 10.3. A vigência contratual será em conformidade com a cláusula sétima do Anexo VIII – Minuta de Contrato.

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10.4. No momento da assinatura do contrato, deverão ser apresentados os dados completos do(s) referido(s) profissional(is), conforme exigência do subitem 4.1 letra "i" e deverá(ão) estar anexada(s) a(s) sua(s) Certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT, comprovando a execução de serviços pertinentes e similares ao objeto do atestado exigido no subitem 4.1 letra "g" bem como a sua vinculação com a proponente, que poderá dar-se mediante apresentação de contrato social, e/ou carteira profissional devidamente assinada e registrada, e/ou contrato de prestação de serviço específico para o objeto deste edital. A Celesc se reserva no direito de verificar e diligenciar as informações apresentadas. A não apresentação da referida documentação restará na não assinatura do contrato e aplicação das penalidades previstas em edital. 11. DAS PENALIDADES

À Proponente adjudicada que se recusar a assinar o contrato dentro do prazo estipulado no subitem 10.2. deste edital, será aplicada multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor total de sua proposta e poderá ser penalizada com as sanções previstas abaixo: a) Advertência; b) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A., CELESC GERAÇÃO S.A, e CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S/A, por prazo não superior a 2 (dois) anos; c) Declaração de inidoneidade da CONTRATADA, publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, por uma vez. 12. DOS ANEXOS Integram o presente edital os seguintes documentos: - Anexo I - Detalhamento dos Serviços e projetos básicos, - Anexo II - Termo de Compromisso; - Anexo III – Diretrizes de Segurança e Saúde Ocupacional; - Anexo IV – Diretrizes Ambientais; - Anexo V – Planilha orçamentária; - Anexo VI - Minuta de Declaração - Menor Trabalhador; - Anexo VII – Minuta de Declaração - Inexistência de Fatos Impeditivos; - Anexo VIII - Minuta de Contrato; - Anexo IX – Modelo de Proposta; - Anexo X – Modelo de Pedido de Inspeção. 13. INSPEÇÃO E ENSAIOS 13.1 Todos os materiais adquiridos pela Celesc Distribuição S.A. estarão sujeitos à inspeção no Brasil ou no exterior, conforme o caso, durante e/ou após a fabricação ou em qualquer etapa que a

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Celesc Distribuição S.A. julgar necessário. A inspeção e/ou ensaio somente serão realizados quando constar a exigência nas normas da Celesc e/ou nas informações complementares da Lista de Compras. A inspeção e/ou ensaio será(ão) realizado(s) as custas do fornecedor. 13.2 Os ensaios serão executados de acordo com as especificações técnicas Celesc para cada tipo de material, e/ou as Normas Técnicas da ABNT, na fábrica da fornecedora e/ou nos Almoxarifados da Celesc Distribuição S.A. Em ambos os casos, aplicam-se as disposições contidas neste Edital. 13.3 O material só poderá ser embarcado após a emissão do Boletim de Inspeção de Material – BIM, com aprovação, ou Autorização de Entrega, emitida por e-mail ou fax, pela Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade – DVCQ, da Celesc Distribuição S.A.. 13.4 O material despachado desacompanhado do documento citado no subitem anterior não será recebido nos almoxarifados da Celesc Distribuição S.A. ou aceitos sua aplicação na obra pelos fiscais da Celesc Distribuição, sendo imediatamente devolvido à fornecedora sem qualquer ônus para a Celesc Distribuição S.A.. 13.5 A Fornecedora deverá avisar quando o material estiver pronto para inspeção, por escrito, conforme formulário de solicitação de inspeção (CONFORME MODELO EM ANEXO X) e enviar, preferencialmente para o e-mail [email protected], ou fax (48) 3279-3069, à Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade – DVCQ, sita à BR 101, km 215 – Palhoça/SC, obrigatoriamente com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data de disponibilização do material para inspeção em fábrica no Brasil, e de 30 (trinta) dias para inspeção no exterior. 13.6 A Celesc Distribuição S.A. terá um prazo de 5 (cinco) dias úteis para iniciar a inspeção após a data de disponibilização do material. O não cumprimento do prazo indicado para a solicitação de inspeção permitirá a Celesc Distribuição S.A. postergar o início da inspeção pela mesma quantidade de dias. 13.6.1 Após a confirmação da data de início da inspeção, o cancelamento da mesma, realizado por parte da solicitante em prazo inferior a 5 (cinco) dias úteis, sujeitará o fornecedor ao pagamento das despesas atinentes à reprogramação de viagem, sendo considerado tal fato como chamada improdutiva. 13.6.2 As novas solicitações de inspeção, decorrentes do cancelamento mencionado no subitem 13.6.1 deverão ser feitas como solicitação de reinspeção e serão observados os valores dispostos no presente edital para efeitos de cobrança por meio de fatura de reinspeção. 13.7 A solicitação de inspeção deverá conter, obrigatoriamente: a) o termo “Solicitação de Inspeção”; b) número do Pedido de Compras ou do Contrato; c) os itens e as respectivas quantidades que estarão sendo apresentados para inspeção; d) a data a partir da qual o material estará disponível para inspeção; e) o endereço para inspeção, telefone e pessoa para contato.

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13.8 A inspeção em fábrica deverá ser feita em lote completo por datas de entrega. Lotes parciais poderão ser inspecionados desde que seja de interesse mútuo da Celesc Distribuição S.A. e da fornecedora. 13.8.1. As inspeções de cada um dos itens cotados no presente Pregão deverão ser realizadas, exclusivamente, nas unidades fabris das marcas indicadas na proposta comercial apresentada no processo licitatório. 13.9 Aos inspetores da Celesc Distribuição S.A. devidamente credenciados, será facultado o livre acesso aos locais em que estiver sendo fabricado o material, para acompanhá-lo e inspecioná-lo em qualquer fase, devendo a Fornecedora oferecer todas as facilidades necessárias para esse fim. Também será permitida a realização de todos os ensaios previstos nas Especificações Técnicas Celesc e/ou nas Normas Técnicas da ABNT, e/ou outras que se referirem especificamente a cada tipo de material. 13.10 As despesas relativas às viagens e estadias de seus inspetores para a realização de inspeção e dos ensaios de recebimento no Brasil correrão às expensas da Celesc Distribuição S.A., quando por ela determinadas. 13.11 Para a realização de inspeção e ensaios no exterior, as despesas indicadas abaixo serão de responsabilidade da fornecedora: a) Passagens aéreas: a Celesc Distribuição S.A. fará a reserva das passagens aéreas de ida e volta em classe econômica para 2 (dois) inspetores e o pagamento será feito pela fornecedora diretamente na agência de viagem; b) Escalas de vôo: para destinos em que o tempo de vôo ultrapassar 12 horas, será programado escala de 1 (um) dia para descanso. No caso de o fornecedor optar por vôos com deslocamento superior a 12 horas sem a escala de 1 (um) dia para descanso, a passagem deverá ser emitida na classe executiva; c) Diárias: o número de diárias será calculado a partir da data do início da viagem até o respectivo retorno e considerado o período que a fornecedora determinará para a realização da inspeção (dias úteis + finais de semana). d) Extras (táxi, transporte coletivo, guarda volume, lavanderia): 20% do valor da diária que serão cobrados mediante a apresentação dos comprovantes das despesas efetuadas. e) As despesas da viagem, exceto a passagem aérea, serão adiantadas pela Celesc Distribuição S.A. para os inspetores e serão cobrados posteriormente por meio de cobrança bancária. f) Tabela com valores de diárias para 01 (um) inspetor:

LOCAL VALOR DIÁRIA

GRUPO I - AMÉRICA LATINA (US$) 250,00 GRUPO II - AMÉRICA DO NORTE (US$) 250,00 GRUPO III - EUROPA (Euro)* 300,00 GRUPO IV - ÁSIA E OCEANIA (US$) 300,00 GRUPO V - ÁFRICA (US$) 300,00

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REINSPEÇÃO NO BRASIL (R$) 1.000,00 * Reino Unido: adotar Libra Esterlina

13.12 Todas as despesas de viagens, estadias, ensaios bem como a hora técnica decorrentes de reinspeção provocada pela recusa do material ou a não apresentação do material constante na solicitação de inspeção, serão de responsabilidade da Fornecedora. a) A despesa de reinspeção será calculada somando-se os custos de deslocamento (aéreo e/ou terrestre), mais a diária de R$ 1.000,00 (Hum mil reais) referente os custos de mão de obra, hospedagem e alimentação. b) Para o cálculo da quantidade de diárias de reinspeção, será(ao) considerado(s) o(s) dia(s) gasto(s) de deslocamento do(s) inspetor(es). 13.13 A inspeção após iniciada deverá acontecer de forma contínua. Ocorrendo a paralisação da inspeção por responsabilidade da Fornecedora, o material será recusado e deverá ser feita nova solicitação de inspeção. 13.14 Caso a reprogramação da inspeção seja solicitada pela Fornecedora, eventuais custos decorrentes serão repassados a esta. 13.15 Ainda que a fabricação seja rigorosamente inspecionada, não estará isenta a Fornecedora da responsabilidade de fornecimento do material, por vício de qualquer ordem na fabricação, cabendo à Celesc Distribuição S.A. o direito de exigir a respectiva substituição, mesmo que já entregue em seu Almoxarifado, ou instalado, correndo às expensas da Fornecedora todos os encargos da operação, inclusive com repetição de ensaios, mesmo que especiais, ou substituição do material e respectivo custo de mão de obra. 13.16 Todo material rejeitado pela Celesc Distribuição S.A. deverá ser pronta e imediatamente substituído pela Fornecedora, independentemente de qualquer circunstância de local de entrega ou recebimento, e sem qualquer ônus para a Celesc Distribuição S.A. 13.17 No caso de se constatar substituição de lote de material inspecionado e aprovado em fábrica, e diferentemente entregue no(s) Almoxarifado(s) da Celesc Distribuição S.A., a esta caberá o direito de rescindir sumariamente o Contrato, aplicando-se as penalidades indicadas no subitem 21.4. 13.18 Nos casos de ensaios destrutivos, deverá a Fornecedora, sem ônus para a Celesc Distribuição S.A., remeter uma quantidade extra de peças para os ensaios de recebimento no Laboratório do Almoxarifado Central da Celesc Distribuição S.A. Esse adicional será aquele indicado como amostra estatisticamente recomendada para cada lote. 13.19 No caso de produtos importados e a Fornecedora ser somente uma empresa de comércio, esta deverá indicar o nome do fabricante do material ofertado, bem como, apresentar, na data do agendamento da inspeção, documento em que o fabricante autoriza a revenda do seu produto e

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coloca o seu laboratório à disposição para a realização dos ensaios previstos nas especificações técnicas da Celesc e/ou nas normas técnicas ABNT. 14. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 14.1. Os recursos orçamentários para cobrir as despesas decorrentes da execução do objeto deste contrato estão previstos no orçamento de investimento da Diretoria de Distribuição, Departamento de Manutenção do Sistema Elétrico - DPMS, Centro financeiro 406011, Item financeiro INV2011, requisições n° 10128329 e 10128330. 14.2. No intuito de dar celeridade ao Processo Licitatório, a Celesc Distribuição S.A. recomenda às interessadas em participar deste procedimento de licitação que providenciem a sua inclusão/atualização no cadastro de fornecedores da Celesc para o(s) objeto(s) da presente licitação. Para obter informações a respeito do cadastro, a interessada poderá acessar o site www.celesc.com.br > Link Fornecedores, ou pelo telefone (48) 3231 6315. 15. BASE LEGAL 15.1. Esta Licitação será regida pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, Decreto Estadual No 4.606, de 31 de julho de 2006, Decreto Estadual 1997 de 10 de dezembro de 2008, Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006, Código Civil Brasileiro e legislação complementar. Florianópolis, SC - Celesc Distribuição S.A.

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ANEXO I – DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS E PROJETOS BÁSICOS.

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ago/15

PROJETO EXECUTIVO

LT 138kV Trindade - Ilha Norte (Lançamento do segun do circuito entre as estruturas 50 e 51)

LT-68400

LISTA DE DOCUMENTOS

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DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO - DPPC

DIVISÃO DE LINHAS - DVLN

LT 68400

LT 68401

LT 68402

LT 64403

LT 64404

LT 64405

ESP-LT-033

Planta de Situação

Lista de documentos

Memorial descritivo

Tabela de locação

LT 138kV Trindade - Ilha Norte (Lançamento do segun do circuito entre as estruturas 50 e 51)

Tabela de Esticamento

LISTA DE DOCUMENTOS

ITEM DESCRIÇÃO

Desenhos de ferragens e acessórios

Especificações técnicas e sistemática de medição

LT 68400 - Lista de documentos.xls 1/1

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AGO/15

MEMORIAL DESCRITIVO

LT 138kV TRINDADE – ILHA NORTE

(Lançamento 2º Circuito (E50-E51))

LT – 68401

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1 – OBJETIVO

O presente memorial descritivo tem por objetivo fornecer os dados necessários para o lançamento de cabos de um dos dois circuitos entre as estruturas 50 e 51 da LT 138kV Trindade – Ilha Norte. O lançamento destes cabos faz-se necessário devido ao embargo ocorrido durante a construção da LT, não permitindo a conclusão total dos serviço..

2 – DESCRIÇÃO

A LT tem tensão de 138kV, circuito duplo, trifásico, um cabo condutor por fase (636,0 MCM – GROSBEAK), um cabo para-raios 5/16” HS e um cabo para-raios OPGW. Por ocasião do embargo na época da construção da LT, foram lançados apenas os cabos condutores do lado direito da LT no sentido vante, bem como os cabos para-raios HS e OPGW no vão entre as estruturas 50 e 51. Após liberação do embargo para construção, ficaram pendentes os seguintes serviços a serem realizados:

• Remoção dos cabos condutores e para-raios entre as estruturas 48 e 50 da antiga LT 138 kV Trindade – Ilha Norte;

• Desmonte da estrutura 49 da antiga LT 138 kV Trindade – Ilha Norte; • Confecção de morto para estaiamento dos cabos e da estrutura 48 da antiga LT 138 kV

Trindade – Ilha Norte; • Estaiamento dos cabos e da estrutura 51 da antiga LT na base da torre 51 da nova LT

TDE_INE. • Lançamento dos novos cabos condutores no vão entre as estruturas 50 e 51, com extensão de

250,71m;

Para a realização dos serviços, ficam descritas as seguintes particularidades:

• A LT atualmente possui uma variante no circuito do lado esquerdo, entre as estruturas 50 e 51, a qual se encontra energizada. Para realização dos serviços, será programado desligamento somente deste circuito, ficando o circuito do lado direito no sentido vante energizado durante todo o procedimento.

• Deverá ser programado o desligamento da rede de baixa tensão localizada na rua João Januário da Silva para lançamento dos novos cabos condutores e para o desmonte dos cabos e da estrutura 49 da antiga LT.

• Os materiais do desmonte da antiga LT deverão ser entregues, pela CONTRATADA, no Almoxarifado Central da Celesc Distribuição S. A., no km 231 da BR-101, Palhoça – SC, sem ônus para a Celesc D;

• Os materiais listados no documento Anexo V – Planilha Orçamentária que constam como “FORNECIMENTO CELESC D”, deverão ser retirados, pela CONTRATADA, no Almoxarifado Central da Celesc Distribuição S. A., no km 231 da BR-101, Palhoça – SC, sem ônus para a Celesc D;

• Os materiais complementares deverão ser fornecidos integralmente, nas quantidades previstas em projeto, pela CONTRATADA, independentemente de sua aplicação na linha de transmissão, devendo ser entregues no Almoxarifado Central da Celesc D, em Palhoça – SC, todos os materiais não utilizados nas obras.

3 – ESTRUTURAS

A estrutura de concreto a ser desmontada é do tipo SST 25/1000.

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4 – FUNDAÇÕES

Não há novas fundações a serem implantadas.

5 – CARACTERÍTICAS DO CABO CONDUTOR

Código GROSBEAK Tipo CAA Bitola 636 Formação 26/7 fios Peso 1301,70kg/km Diâmetro 25,15mm Seção 374,3mm2 Carga de Ruptura 11.190kgf Módulo de Elasticidade 8.000kg/mm2 Coeficiente de Dilatação Linear 18,9x10-6ºC-1

6 – CARACTERÍSTICAS CABO PÁRA-RAIOS

Tipo OPGW - Furukawa Cabo de aço HS 5/16” Peso 0,4544kg/m (máximo) 0,3051kg/m Diâmetro 11,4mm (máximo) 7,94mm Seção 64,34mm2 38,36mm2 Formação 7 fios Carga de Ruptura 7.760kg (máximo) 3.629kg Módulo de Elasticidade 15.200 19.000kg/mm2 Coeficiente de Dilatação Linear 12,9x10-6ºC-1 11,2x10-6ºC-1 Resistência C.C. a 20ºC 0,36 ohm/km (máximo) 4,76 ohm/km

7 – CARACTERÍSTICAS CABO ATERRAMENTO DE ESTRUTURAS

Tipo Cabo de aço 5/16” HS Peso 0,3051kg/m Diâmetro 7,94mm Seção 38,36mm2 Formação 7 fios Carga de Ruptura 3629kg Módulo de Elasticidade 19.000kg/mm2 Coeficiente de Dilatação Linear 11,2x10-6ºC-1 Resistência C.C. a 20ºC 4,76 ohm/km

8 – CADEIAS DE ISOLADORES

As cadeias auxiliares serão constituídas de 9 (nove) isoladores, enquanto as de ancoragem serão constituídas por 11 (onze) isoladores. Os isoladores serão de vidro temperado com diâmetro 254mm X 146mm de altura e carga de ruptura 8.000kgf.

PROJETO

Projeto Executivo DPPC/DVLN

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDIDEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉ TRICO – DPPCDIVISÃO DE LINHAS – DVLN

ago/15

TABELA DE LOCAÇÃO

LT 138kV Trindade - Ilha Norte (Lançamento segundo circuito entre as estruturas 50 e 51)

LT-68402

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDIDEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉ TRICO – DPPCDIVISÃO DE LINHAS – DVLN

ago/15

PROJETO EXECUTIVOPLANTA DE SITUAÇÃO

LT 138kV Trindade - Ilha Norte (Lançamento do segun do circuito entre as estruturas 50 e 51)

LT-68403

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDIDEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉ TRICO – DPPCDIVISÃO DE LINHAS – DVLN

ago/15

PROJETO EXECUTIVODESENHOS DE FERRAGENS E ACESSÓRIOS

LT 138kV Trindade - Ilha Norte (Lançamento do segun do circuito entre as estruturas 50 e 51)

LT-68404

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDIDEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉ TRICO – DPPCDIVISÃO DE LINHAS – DVLN

ago/15

PROJETO EXECUTIVOTABELA DE ESTICAMENTO

LT 138kV Trindade - Ilha Norte (Lançamento do segun do circuito entre as estruturas 50 e 51)

LT-68405

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DIVISÃO DE LINHAS – DVLN

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E

SISTEMÁTICA DE MEDIÇ

DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDI DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO

DVLN

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E

SISTEMÁTICA DE MEDIÇÃO

ESP-LT-033

DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO – DPPC

Rev. 05 – 01/06/15

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E

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2

SUMÁRIO 1 OBJETIVO........................................................................................................................................ 4 2 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO, MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO ......................................... 4

2.1 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA, MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO .......................................... 4 2.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 4

3 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA ....................................................................................... 5 3.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 5 3.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 5

4 LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS E VERIFICAÇÃO DO PERFIL ....................................................... 5 4.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 5

4.1.1 Locação do piquete de centro ........................................................................................... 5 4.1.2 Piquetes auxiliares............................................................................................................. 5 4.1.3 Verificação do perfil ........................................................................................................... 6

4.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 6 5 DESMATAMENTO E LIMPEZA DE FAIXA ..................................................................................... 6

5.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 6 5.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 7

6 ESTRADAS E ACESSOS ................................................................................................................ 7 6.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 7 6.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 8

7 ESCAVAÇÃO E REATERRO .......................................................................................................... 8 7.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 8

7.1.1 Escavação ......................................................................................................................... 8 7.1.2 Reaterro ............................................................................................................................. 9

7.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 9 7.2.1 Escavação ......................................................................................................................... 9 7.2.2 Reaterro ........................................................................................................................... 10

IMPORTANTE: .................................................................................................................................. 10 8 TERRAPLANAGEM E TALUDES .................................................................................................. 10

8.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................................................ 10 8.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................. 12

9 FUNDAÇÃO DAS ESTRUTURAS ................................................................................................. 12 9.1 TIPOS DE FUNDAÇÕES ............................................................................................................... 12 9.2 CONCRETO ............................................................................................................................... 14

9.2.1 Execução ......................................................................................................................... 14 9.2.2 Dosagem ......................................................................................................................... 14

9.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................. 15 9.3.1 Execução de fundações diretas simples conforme indicado no projeto ......................... 15 9.3.2 Execução de fundações diretas com manilha de concreto conforme indicado no projeto 15 9.3.3 Execução de fundação direta tipo bloco de concreto simples com características indicadas no projeto ....................................................................................................................... 15 9.3.4 Execução de fundação estaqueada com características indicadas no projeto............... 15 9.3.5 Execução de fundações em terrenos rochosos .............................................................. 15 9.3.6 Execução de fundações em torres metálicas .................................................................. 15

10 MONTAGEM DAS ESTRUTURAS ............................................................................................ 16 10.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 16

10.1.1 Estruturas de concreto..................................................................................................... 16 10.1.2 Estruturas metálicas ........................................................................................................ 17

10.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 17 NUMERAÇÃO E SINALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS ......................................................................... 17

10.3 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 17 10.4 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 18

11 MONTAGEM DE CADEIAS DE ISOLADORES ......................................................................... 18 11.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 18 11.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 18

12 LANÇAMENTO, TENSIONAMENTO E GRAMPEAÇÃO DOS CABOS CONDUTORES E PÁRA-RAIOS ........................................................................................................................................ 18

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12.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 18 12.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 21

13 ATERRAMENTO DAS ESTRUTURAS ...................................................................................... 21 13.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 21 13.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 22

14 CERCAS E PORTÕES ............................................................................................................... 22 14.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 22 14.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 22

15 EXECUÇÃO DE MURO DE ARRIMO EM CONCRETO E DEFENSA ...................................... 22 15.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 22 15.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 22

16 RECOMPOSIÇÃO DE CALÇADAS ........................................................................................... 23 16.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 23 16.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 23

17 FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE GRAMA EM LEIVA ....................................................... 23 17.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 23 17.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 23

18 UNIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE LTs COM RDs DE MT E BT .......................................... 23 18.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 23 18.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 23

19 SERVIÇOS POR ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................... 23 19.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 23 19.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 24

20 FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES E CABOS DE FIBRA ÓPTICA ................................................................................................................................................. 24

20.1 DESCRIÇÃO DO FORNECIMENTO ............................................................................................. 24 20.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 24

21 FORNECIMENTO DOS DEMAIS MATERIAIS E ESTRUTURAS ............................................. 24 21.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 24 21.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 24

22 GEORREFERENCIAMENTO COMO CONSTRUÍDO ............................................................... 25 22.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 25 22.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 25

23 ENSAIOS, TESTES E RECEPÇÃO DA OBRA.......................................................................... 25 24 DEVOLUÇÃO DE MATERIAIS................................................................................................... 25 25 GARANTIA DOS MATERIAIS E SERVIÇOS ............................................................................. 25 26 REVISÕES ................................................................................................................................. 26

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1 OBJETIVO A presente especificação tem por objetivo orientar os serviços de construção e montagem de Linhas de Transmissão, estabelecer os critérios de medição destes serviços e o fornecimento de materiais complementares para a CELESC Distribuição S. A., no Estado de Santa Catarina.

2 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO, MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZA ÇÃO

2.1 Instalação do canteiro de obra, mobilização e d esmobilização À EMPREITEIRA caberá a responsabilidade da seleção dos locais que julgue necessário por bem instalar o Escritório Central da Obra, bem como as eventuais edificações provisórias, para o alojamento do pessoal, abrigos para equipamentos, instalações auxiliares (energia elétrica, abastecimento e saneamento), instalações dos equipamentos de construção (betoneiras, compressores, etc.). A escolha definitiva do local do escritório da Fiscalização deverá ser submetida à aprovação da CELESC D. A empreiteira deverá equipá-lo com uma mesa de escritório, duas cadeiras e uma mesa para computador, além de conexão com a internet.

A manutenção do escritório da Fiscalização é de responsabilidade da empreiteira, que deverá providenciar a limpeza diária nas dependências do escritório, fornecer e manter estoque de toalhas de papel em caixa apropriada, sabonetes e outros produtos necessários à higiene, bem como o fornecimento de café em garrafa térmica e água mineral, diariamente.

Após a conclusão dos serviços de construção da Linha, o canteiro deverá ser completamente desmontado, seguindo-se a completa limpeza da área e a remoção de todos os materiais e entulhos deixando o local nas suas condições iniciais.

2.2 Critérios de medição a) 40% do valor do item com a mobilização e instalações provisórias concluídas. Compreende a

completa instalação e manutenção do canteiro de obras, com energia elétrica, água, segurança e comunicação, com escritório da EMPREITEIRA montado, constituído de salas, banheiros, alojamentos, refeitório, almoxarifado para armazenamento de equipamentos, materiais e ferramentas para execução dos SERVIÇOS e escritório para Fiscalização da CELESC D DISTRIBUIÇÃO S.A.

b) 30% do valor do item quando a empreiteira atingir 0,5 no andamento físico da obra conforme a seguinte equação:

% físico = 0,5*fundações executadas + 0,3*estrutura s montadas + 0,2*lançamento dos cabos

c) 30% do valor do item com a desmobilização concluída. Compreende a completa retirada das instalações provisórias, limpeza geral da obra e a comprovação de que não existem quaisquer pendências, tais como reconstituição de acessos, calçadas, pavimentação, drenagens, muros, etc., junto aos proprietários que, de forma direta ou indireta, forem atingidos pela construção da linha de transmissão. Será condição também para liberação desta parcela o georreferenciamento da linha de transmissão “como construída” e a comprovação da inexistência de qualquer pendência junto às Prefeituras Municipais e demais órgãos envolvidos.

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3 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

3.1 Descrição dos serviços A CELESC D fornecerá um modelo com a logomarca do Governo do Estado de Santa Catarina e indicará o que deverá constar na placa de identificação da obra, que terá as dimensões 4,5 x 1,5m. O local de instalação da placa será definido pela Fiscalização.

3.2 Critérios de medição Será pago por m² (metro quadrado).

4 LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS E VERIFICAÇÃO DO PERFIL

4.1 Descrição dos serviços A EMPREITEIRA deverá executar com a devida antecedência a locação das estruturas e verificação do perfil. Deverá evitar a locação sobre rochas afloradas ou próxima de encostas sujeitas a desmoronamento.

Qualquer anormalidade deverá ser imediatamente comunicada à CELESC D, sob pena da EMPREITEIRA assumir os ônus que poderão advir com problemas de ordem técnica e construtiva.

A CELESC D não se responsabilizará por eventuais danos a piquetes e/ou locações após a EMPREITEIRA ter iniciado os serviços.

Qualquer alteração na locação original das estruturas só poderá ser executada com autorização da CELESC D.

4.1.1 Locação do piquete de centro A locação do piquete de centro será feita com base nos elementos do projeto fornecido pela CELESC D.

Os alinhamentos existentes no terreno serão obrigatoriamente verificados e, se necessário, corrigidos, considerando-se como fixos apenas os marcos de concreto.

A medida será feita obrigatoriamente com uso de estações totais (mínimo classe 3) conforme item 4.1.3.1 da NBR 13133/1994.

O piquete central será obrigatoriamente de madeira e terá as dimensões mínimas de 6 x 6 x 30cm. Será firmemente cravado no solo, ficando aflorado aproximadamente 3cm.

Se a locação incidir em terrenos rochosos com pedras irremovíveis, o ponto será marcado de forma indelével e de fácil identificação.

A identificação será feita com uma estaca de madeira (testemunha) com as dimensões mínimas de 2 x 5 x 40cm, cravada ao lado do piquete central a uma distância entre 20 à 30cm, com o número e tipo da estrutura gravado com tinta a óleo (de preferência vermelha) e a gravação voltada para o piquete.

Em torno dos piquetes de centro e das respectivas estacas de identificação, será feito aceiro circular com aproximadamente 50cm de raio para facilitar suas locações e protegê-los de queimadas.

4.1.2 Piquetes auxiliares Os piquetes auxiliares serão obrigatoriamente de madeira e terão dimensões mínimas 3 x 3 x 20cm.

Serão cravados firmemente no solo, ficando aflorados aproximadamente 5cm.

As distâncias dos piquetes auxiliares ao piquete central será de 5m, conforme desenho anexo.

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Se a cravação do desenho incidir em terreno rochoso o ponto será marcado de forma indelével e de fácil identificação.

A identificação dos piquetes será feita através das cores convencionadas. Em torno dos piquetes será feito aceiro com um raio de aproximadamente 50cm, para facilitar as suas localizações e protegê-los de queimadas.

No caso dos piquetes de locação serem arrancados na construção dos acessos, por pessoas estranhas ou outros motivos, a nova locação é de responsabilidade da EMPREITEIRA.

4.1.3 Verificação do perfil Caberá a EMPREITEIRA efetuar os seguintes serviços:

- Verificação dos comprimentos dos vãos entre as estruturas e das diferenças de cotas entre os centros das estruturas;

- Verificação dos perfis principal e secundários, assinalando qualquer anormalidade entre o perfil levantado e o perfil real do terreno;

- Levantamento das posições planialtimétricas, nas travessias de obstáculos tais como: leito dos trilhos das estradas de ferro, leito de estradas de rodagem, nível de água das vias navegáveis e dos açudes, fios e cabos extremos das Linhas de Transmissão, Distribuição, Telegráficas, etc.

Todas as anormalidades deverão ser imediatamente comunicadas à CELESC D. Os problemas de construção decorrentes da constatação de erros de perfil serão de inteira responsabilidade da EMPREITEIRA, caso a mesma não os tenha comunicado à CELESC D até 10 (dez) dias após a conclusão dos serviços de locação de cada estrutura.

Qualquer serviço extra, decorrente de alterações no perfil não detectadas durante a verificação, é de inteira responsabilidade da EMPREITEIRA.

4.2 Critérios de medição Será pago por estrutura locada.

5 DESMATAMENTO E LIMPEZA DE FAIXA

5.1 Descrição dos serviços A largura da faixa de segurança será de 20 e 25 metros (metade para cada lado do eixo) para LTs de 69 e 138kV respectivamente, podendo variar a critério da CELESC D.

Nas áreas com vegetação nativa, a necessidade de aberturas de faixas está relacionada com as alturas das estruturas definidas em projeto e na planta e perfil, onde indicará os pontos necessários para a limpeza de faixa ou apenas uma poda, condicionada a emissão das autorizações de cortes pelo órgão ambiental competente.

Nas áreas de reflorestamento de pinus e eucaliptos, todas as árvores deverão ser derrubadas. O corte deve ser o mais próximo do solo (cepa com altura máxima de 15cm), a fim de proporcionar uma decomposição acelerada da cepa e/ou uma rebrota mais rápida; O empilhamento das árvores cortadas deverá ser feito dentro da faixa de servidão, nos limites da mesma e a uma distância superior a 25m de qualquer estrutura. O empilhamento poderá ser feito também fora da faixa, desde que em concordância com o proprietário do terreno. No empilhamento de madeira cortada para lenha devem ser feitas pilhas de no mínimo 1,5m altura, 2,0m comprimento e 1,0m largura, salvo nos casos onde não houver lenha o bastante, neste caso devem variar o comprimento e a altura;

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Em regiões onde houver atividades agrícolas, pomares ou pastagens não poderá ser efetuada a limpeza de faixa, sem a prévia autorização da Fiscalização, devendo a EMPREITEIRA tomar o máximo cuidado no sentido de preservar as lavouras existentes, assumindo a inteira responsabilidade pelos danos causados.

A EMPREITEIRA retornará aos locais onde não satisfez as condições exigidas acima, tantas vezes quantas forem necessárias, para a perfeita execução dos serviços, sem ônus para a CELESC D.

5.2 Critérios de medição Este serviço será pago por metro quadrado (m2), observando os seguintes critérios:

- Serão medidos apenas trechos em que realmente foi executado desmatamento;

- Caso a EMPREITEIRA desmate fora da faixa determinada pelo perfil ou em pastagens e plantações sem autorização da Fiscalização, estes danos serão pagos pela EMPREITEIRA aos seus proprietários. Caso a EMPREITEIRA se negue a efetuar o pagamento, a CELESC D pagará e descontará do faturamento da EMPREITEIRA;

- Serão considerados as projeções horizontais dos vãos nas medições, independentes do relevo do terreno;

- Para as larguras de faixas não relacionadas no PLANILHA ORÇAMENTÁRIA, e que venham a ser praticadas durante a obra, o custo será determinado mediante aplicação da proporcionalidade com o item de serviço correspondente ao local desmatado.

6 ESTRADAS E ACESSOS

6.1 Descrição dos serviços A EMPREITEIRA deverá providenciar a abertura das estradas de acessos necessárias à construção da Linha de Transmissão até os locais de implantação das estruturas, antes da execução dos acessos a empreiteira deverá obter a aprovação da Fiscalização da CELESC D.

Atenção especial deverá ser dada no sentido de aproveitar, tanto quanto possível as estradas já existentes, devendo haver, após a conclusão da obra, para fins de manutenção, acesso fácil às estruturas.

Tanto quanto possível, os acessos deverão ser constituídos na faixa de servidão, evitando com isso o pagamento de indenização por parte da CELESC D para os proprietários. Deverá ser tomada especial atenção no sentido de se proteger os piquetes quando da abertura das estradas de acesso.

A EMPREITEIRA enviará à CELESC D num prazo de 20 (vinte) dias a partir de autorização para início dos serviços, croquis contendo os locais e os nomes dos proprietários de terras por onde deseja abrir acesso as estruturas, para que a CELESC D providencie as devidas autorizações. Se a relação não for enviada neste prazo, qualquer prejuízo no cronograma decorrentes da construção dos acessos será de inteira responsabilidade da EMPREITEIRA.

Em casos especiais quando o traçado escolhido pela EMPREITEIRA atravessar propriedades em que a CELESC D encontrar dificuldades de liberação, ou não julgar apropriado, deverá ser escolhido novo traçado, sem ônus para CELESC D.

No caso dos acessos cruzarem valas intransponíveis ou córregos, caberá a EMPREITEIRA a construção e/ou reparo de pontes, adequadas. Tais pontes, qualquer que seja sua construção, deverão ser capazes de suportar o equipamento mais pesado empregado na obra.

Até a desmobilização do canteiro de obras, a EMPREITEIRA deverá manter as estradas de acesso em perfeitas condições de tráfego, permitindo a locomoção do pessoal de comissionamento da obra.

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6.2 Critérios de medição As melhorias, construção e/ou reparo de pontes ou pontilhões que forem necessários para viabilização dos acessos serão medidos de acordo com o tipo de material a ser aplicado, quando descritos na planilha orçamentária, somente quando forem previamente autorizados pela Fiscalização da CELESC D. Quando não constarem em itens específicos na planilha orçamentária, os gastos para melhoria e/ou construção de acessos estarão diluídos no valor total do CONTRATO.

7 ESCAVAÇÃO E REATERRO

7.1 Descrição dos serviços

7.1.1 Escavação Antes da abertura das cavas, o local deverá ser aceirado, a fim de que a terra escavada que servirá para o enchimento das cavas, fique isenta de detritos.

O material escavado que contenha matéria orgânica não deverá em hipótese nenhuma ser utilizado para reaterro.

Para se aproveitar ao máximo a consistência natural do solo, as dimensões das cavas deverão, tanto quanto possível, ser as mesmas das fundações.

Os fundos das cavas deverão estar na cota correta, nivelados e o solo compactado. Os piquetes auxiliares não poderão ser obstruídos durante a escavação a fim de permitir perfeito ajuste das caixas de concretagem. Caso for constatada pela Fiscalização qualquer anormalidade, a EMPREITEIRA deverá fazer nova locação sem ônus para a CELESC D, podendo ser motivo para bloquear a medição da escavação e/ou concretagem.

Todas as cavas abertas deverão ser protegidas com cercas de arame e cobertas com tablados de madeira para se evitar acidentes com pessoas e/ou animais que transitem pelo local. Esta providência não exime a EMPREITEIRA da responsabilidade de um eventual acidente.

Caberá a EMPREITEIRA esgotar qualquer acúmulo de água no interior das cavas, bem como fornecer, manter e remover cortinas de estacas, pranchas e contraventamentos se necessários às escavações. No caso de ocorrerem chuvas que venham a causar acúmulos de material inadequado no fundo de uma cava de fundação a EMPREITEIRA deverá remover este material, sem ônus para a CELESC D.

O material removido da escavação deverá ser espalhado uniformemente. Quando isto não for possível, ou houver discordância do proprietário, todo o material deverá ser removido para qualquer lugar que não prejudique a terceiros, independente da distância a ser transportado, com anuência da Fiscalização e sem ônus para a CELESC D. Se houver necessidade de se nivelar o terreno, a distância entre fundação e o pé de corte do terreno não poderá ser menor que 2 (dois) metros.

Em terrenos arenosos e/ou com presença de água, a EMPREITEIRA deverá observar a necessidade de proteger as laterais das cavas para evitar possíveis desmoronamentos.

Nas estruturas onde houver necessidade de efetuar escavações de valetas para proteção da fundação para o escoamento de água da chuva, o projeto será efetuado na obra pela Fiscalização.

Na escavação para nivelamento das bases das estruturas, o croqui com as costas será fornecido pela Fiscalização.

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7.1.2 Reaterro O reaterro deverá ser feito com material de escavação de melhor qualidade possível, previamente aprovado pela Fiscalização. Nos casos do não aproveitamento do material da escavação, a EMPREITEIRA o trará de outro local.

A compactação do reaterro deverá ser executada em camadas de 20cm, sendo o grau mínimo de compactação o do terreno adjacente não revolvido.

Deverão ser utilizados compactadores mecânicos, sendo que outros métodos deverão ter prévia autorização da Fiscalização. Não serão admitidos como material de reaterro: lixo, vegetação e outros materiais indesejáveis.

O material de reaterro, se em excesso, deverá ser uniformemente espalhado ao redor da fundação, a fim de garantir um perfeito acabamento.

Após a primeira chuva que ocorrer, a EMPREITEIRA deverá retornar as cavas compactadas e verificar o estado do reaterro e, se for o caso, tomar as providências necessárias para mantê-lo nas condições iniciais.

Em terreno alagados, o reaterro deverá ser com areia, até cobrir o nível d’água.

7.2 Critérios de medição

7.2.1 Escavação O volume de cava a ser medido deverá ser o previsto em projeto. O terreno poderá ser classificado em 6 (seis) tipos distintos:

- TERRENO NATURAL

Entende-se por terreno natural aquele constituído de argila, areia e/ou piçarra.

- MOLEDO

Entende-se por moledo o terreno sem presença de pedras e que exige o uso intenso de picaretas e a escavadeira manual, visto ser terreno duro e difícil de ser removido.

- MATACÃO

Entende-se por matacão o terreno onde existem pedras cujas dimensões estão situadas entre 0,15m e 1,00m de diâmetro, e cuja remoção não exija o uso intenso de martelete e/ou explosivos.

- ROCHA FENDILHADA

Entende-se por rocha sã o terreno cuja remoção exija o emprego de explosivos.

- TERRENO COM PRESENÇA D`ÁGUA

A medição será efetuada em m³, conforme volume previsto em projeto. Para efeito de medição o volume de escavação em água somente será calculado abaixo do nível do lençol freático e o restante será de acordo com o tipo de terreno que se apresentar.

- VALETAS DE PROTEÇÃO DAS FUNDAÇÕES

O metro linear de escavação das valetas de proteção das fundações será medido conforme o PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

- NIVELAMENTO DAS BASES

O volume de escavação para nivelamento das bases será pago em m³ conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

Observações:

a) Numa mesma escavação poderão ocorrer dois ou mais tipos de terreno, cujo volume total será a soma de cada tipo existente, não podendo ultrapassar o previsto no projeto;

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b) Em caso de presença de água por motivo de chuvas, não será considerado escavação com presença de água;

c) Quando não houver possibilidade de acompanhamento da escavação pela Fiscalização, a medição será feita baseando-se no tipo de terreno verificado nas laterais da cava.

7.2.2 Reaterro O reaterro feito com material proveniente da própria escavação não será pago, uma vez que seu custo está diluído no preço da escavação.

O reaterro que for executado com material de empréstimo será pago da seguinte forma:

REATERRO COM PRESENÇA DE ÁGUA

Em qualquer método que a EMPREITEIRA empregar para escavação, a CELESC D somente pagará a título de reaterro com argila ou areia, o volume segundo a fórmula:

VR = A.B.h – VF

Sendo:

VR – Volume de reaterro.

VF – Volume ocupado pela fundação.

h – profundidade da Fundação.

A e B – Dimensões do Fuste, acrescidas de 0,50m para cada lado.

IMPORTANTE: No caso de fundação com sapata, as variáveis A e B assumirão as dimensões da sapata, acrescidas de 0,50m para cada lado.

ROCHA SÃ

O volume de reaterro nas fundações em rocha é calculado considerando-se um acréscimo de 0,25m para cada lado das dimensões originais já previstas no projeto.

Em qualquer dos casos o custo de compactação deverá estar diluído no preço do reaterro.

O fornecimento de material para reaterro será medido conforme o PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

A CELESC D não pagará pelos serviços de remoção do excedente de escavação, uma vez que seu custo deverá estar diluído no preço da escavação.

8 TERRAPLANAGEM E TALUDES

8.1 Descrição dos serviços Os serviços de terraplenagem iniciam-se com a derrubada e remoção de toda vegetação, composta de árvores e arbustos (inclusive destocamento e extração de raízes), a remoção da vegetação rasteira existente e da camada superficial do solo, mediante raspagem de toda a área e transporte para fora da obra e a remoção de entulhos e de todo o material que possa impedir o escoamento da água.

Estes serviços deverão ter a aprovação dos órgãos competentes.

Os solos moles, turfas ou qualquer material orgânico impróprio serão retirados, não podendo ser utilizados como parte do aterro.

Após a limpeza do terreno, nas áreas onde serão aterradas, será compactada a camada natural antes de iniciar a colocação do aterro.

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Nos serviços de terraplanagem, onde for necessária a execução de aterro, eventualmente poderá ser aproveitado o material proveniente dos cortes, desde que sejam adequados para a compactação necessária e sejam isentos de material orgânico. Caso contrário, deverá ser usado material de empréstimo.

Volumes sucessivos do material serão lançados nas zonas determinadas e em camadas de no máximo 30 centímetros, mantendo-se uma distribuição uniforme do material de aterro. As operações de lançamento e espalhamento serão efetuadas de tal forma que o material seja convenientemente misturado, para se obter um aterro homogêneo.

O material para o aterro deverá estar com a umidade em torno da ótima (com variações de ± 3%) e o adensamento prosseguirá até alcançar um grau de compactação superior a 97% do "Proctor normal", conforme MB-27 e MB-33 da ABNT. Esta avaliação deverá ser feita através de ensaio, por profissional habilitado, realizada em campo, acompanhada pela Fiscalização da CELESC. Os custos destes ensaios devem ser orçados junto ao item terraplenagem. A Fiscalização só ira liberar a área de terraplenagem mediante a apresentação dos ensaios.

Se durante a compactação, ocorrer ameaças de chuvas violentas, será efetuado antes da chegada da chuva uma compactação superficial, com o equipamento adequado, (rolo compactador com chapa lisa) para logo em seguida interromper os trabalhos, enquanto perdurem as chuvas. Durante as chuvas, se alguma camada for deixada sem compactação, tal camada será posteriormente escarificada e compactada na umidade adequada.

Se houver paralisação da obra, ou se a superfície compactada anteriormente apresentar-se lisa, será efetuada a escarificação e homogeneização da mesma antes do lançamento da nova camada de material, a fim de possibilitar uma melhor integração entre as camadas compactadas.

A superfície do aterro terá o seu acabamento com declividade suficiente para o perfeito escoamento das águas pluviais.

Será colocado na última camada de aterro de 20 cm um material drenante (solo brita, brita graduada ou bica corrida), compactada com rolo chapa lisa para facilitar os trabalhos após as chuvas.

Os taludes deverão ser cuidadosamente planejados e executados com a inclinação especificada em projeto, obedecendo a proporção limite de 1:1,5 (projeção vertical para horizontal), dependendo do local e da aprovação da Fiscalização.

Em caso de recorte incorreto, desmoronamento, má compactação, aplicação de solo inadequado, ou qualquer outra medida diferente do que especifica este Caderno ou sem o consentimento expresso da Fiscalização, fica a cargo e custas da EMPREITEIRA corrigir a execução, sem ônus para a CELESC D.

A correção das falhas poderá implicar em medidas alternativas, como muros de contenção, gabião, remoção ou reposição de terra e melhorias da drenagem de forma a evitar o desgaste e a erosão provocados pela presença de águas superficiais. Nos casos em que se constatarem falhas no processo de execução da EMPREITEIRA, esta poderá ser convocada para refazer os serviços corretamente sem acarretar em novos custos para a CELESC D.

Os taludes serão protegidos com grama do tipo "Sempre Verde", aplicadas em leivas de formato retangular. Caso não haja na região, a troca poderá ser feita com o consentimento da Fiscalização.

Antes da aplicação das leivas, o terreno será nivelado e regularizado. As leivas de grama que forem aplicadas em taludes serão estaqueadas com lascas de bambu ou pequenos pontaletes de madeira para impedir seus deslizamentos e alocadas de modo que as juntas entre elas, no sentido vertical, fiquem desencontradas. Após o plantio, a grama será coberta com uma leve camada de terra para preenchimento dos vazios.

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Para a colocação de grama será providenciada a escarificação e revolvimento do solo no local de plantio, a adubação orgânica na proporção 1:10 (adubo de origem animal e solo), a camada de terra vegetal. As leivas recém plantadas deverão ser regadas imediatamente após o plantio e pelo menos duas vezes diárias até a pega da grama.

8.2 Critérios de medição Os serviços de corte e aterro serão medidos topograficamente, isto é, haverá um levantamento topográfico anteriormente e posteriormente à execução dos serviços, e os volumes correspondentes às diferenças entre os dois levantamentos serão medidos. A CELESC D realizará os levantamentos topográficos, ficando a contratada liberada para fazê-lo também.

9 FUNDAÇÃO DAS ESTRUTURAS Antes de dar início a execução da fundação, verificar cuidadosamente a locação, todas as dimensões e as especificações dos materiais.

9.1 Tipos de fundações DIRETAS SIMPLES

Caracteriza-se pela abertura de uma cava a céu aberto com seção circular. O fundo da cava deverá ser nivelado com uma camada de concreto simples com espessura mínima de 15cm, e deverá conter um rebaixo para facilitar a centralização do poste.

O reaterro será constituído de areia média ou grossa e brita n.º 1, na proporção de 1:1, fortemente compactados em camadas de 20cm de espessura, molhado suficientemente a fim de oferecer uma boa compactação do material.

Quando for iniciar ou reiniciar um reaterro, a cava deve estar esgotada, este procedimento deverá ser realizado sempre que houver acúmulo de água. Após o preenchimento da cava, esta deverá ser selada com uma camada de concreto magro, com 10cm de espessura.

DIRETAS COM MANILHA

Este tipo de fundação caracteriza-se pelo fato da escavação ser executada através do interior das manilhas de concreto, que sobrepostas (com encaixe macho e fêmea) descem por gravidade até a profundidade estipulada pelo projeto, à medida que o material resultante da escavação for sendo retirado do seu interior.

O fundo da cava na parte interior da manilha deverá receber uma camada de pedra britada bem compactada e ser nivelado com uma camada de concreto simples com espessura mínima de 15cm, cura mínima de 3 (três) dias. Seu interior, após a colocação do poste, deverá ser preenchido com areia úmida compactada. Após o preenchimento, a fundação deverá ser selada com uma camada de concreto magro, com 10cm de espessura.

Caso, após a execução da fundação, houver uma separação do terreno lateral, recomenda-se que seja executado um aterro com material de 1ª qualidade, aprovado pela Fiscalização e devidamente compactado.

DIRETAS TIPO BLOCO DE CONCRETO SIMPLES

Trata-se de um bloco de concreto simples, tipo caixão, com ou sem sapata, podendo ser armado ou não, moldado no local, com dimensões estipuladas pelo projeto.

ESTAQUEADAS

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Trata-se de uma fundação tipo bloco de concreto com sapata, apoiada sobre estacas. O caixão e a sapata deverão ser armados. O fundo da cava deverá ser nivelado com uma camada de concreto magro, de no mínimo 5cm de espessura.

Será utilizada em terrenos alagadiços ou com má condição de suporte.

Estacas

As estacas serão pré-moldadas de concreto armado. As estacas de concreto terão seção transversal circular, quadrada e/ou hexagonal, de dimensões e esforços (tração e compressão) estipulados em projeto.

O comprimento máximo da estaca sem emenda deverá ser de 12m. Para profundidades maiores as estacas serão emendadas , sendo que a firma responsável pelo estaqueamento deverá encaminhar à CELESC D os detalhes e cálculos das emendas para serem submetidos à aprovação.

A cravação das estacas deverá ser executada através de um “bate-estacas” a percussão, cujo peso do martelo deverá ser em torno de 1000kg. Para proteger a cabeça das estacas de concreto dos golpes do martelo, durante a sua cravação, deve-se colocar no topo da mesma um coxim de madeira, ou seja, um anel de ferro fundido contendo um bloco de madeira dura, o qual irá transmitir à estaca os golpes do martelo.

O arrasamento da estaca de concreto deverá ser executado 30cm acima do previsto, para que a mesma seja escarificada e a sua ferragem dobrada a 45º para dar maior aderência estaca-bloco.

A nega será obtida com uma série de 10 golpes do martelo, com uma altura de queda de 1m. O valor de referência encontra-se indicado no projeto.

Serão rejeitadas as estacas de concreto que apresentarem fissuras e/ou cantos quebrados, bem como aquelas que estiverem com a armadura exposta.

FUNDAÇÕES EM TERRENOS ROCHOSOS

No caso em que, pelo menos 1,5m de escavação, especificado nos desenhos das fundações, incidir em rochas de boa qualidade, o poste, a critério da CELESC D, poderá ser engastado à rocha (empregando-se concreto com traço 1:3:5 e por chumbadores). As cavas, na profundidade restante, deverão ser reaterradas conforme especificado anteriormente. Excluem-se as fundações que incidirem em rocha aflorada, não alterada, que podem ter seu engastamento efetivo menor que o especificado, de acordo com novo projeto a ser fornecido pela CELESC D.

As superfícies das cavas abertas nas rochas devem ser preparadas de modo a permitir uma união adequada entre estas e o concreto de enchimento.

O fundo da cava será nivelada sendo removidas todas as rochas soltas, fragmentos e sujeiras do interior da cava.

FUNDAÇÕES DE TORRES METÁLICAS

Antes da concretagem propriamente dita, deverá ser montado o primeiro quadro da torre para o nivelamento correto da base.

Não serão permitidas diferenças de nivelamento, para que a torre possa ser montada naturalmente sem tensão nas peças.

Eventualmente poderão ser montados somente os “Stubs” ou “Grelhas” sem a montagem do primeiro quadro, desde que se utilize o sistema de gabaritos.

Deverão ser observadas rigorosamente as cotas diagonais e laterais das bases, conforme projeto.

Todas as cotas deverão ser conferidas durante a concretagem dos “Stubs”.

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9.2 Concreto

9.2.1 Execução O concreto deverá ser lançado contínua e rapidamente sendo que, de preferência, a fundação seja concretada de uma só vez.

Havendo necessidade de concretagem em duas etapas, o concreto já curado deverá ser apicoado, limpo e umedecido antes do novo lançamento com aplicação de adesivo estrutural.

A fim de se evitar vazios, o concreto deverá ser vibrado quando do seu lançamento de maneira pontual e distribuída tendo-se o cuidado para não desagregar o concreto

Não será permitido o uso de concreto remisturado.

Quando se tornar necessário o uso de impermeabilizante, ou seja, concretagem em presença d’água, deverá ser utilizado impermeabilizante de pega ultra-rápida, nas seguintes condições:

- poderá ser usado puro ou dissolvido em água;

- em função das condições locais ou do serviço, poderá ser utilizada solução de 1:5 a 1:10, em relação à água de amassamento;

- o fator água/cimento deverá ser o menor possível, e a mistura será efetuada nas imediações da obra.

A retirada das formas e a montagem da estrutura só deverão ser iniciadas 3 (três) e 7 (sete) dias após a concretagem da fundação, respectivamente.

Nos casos em que se julgar necessário, poderá ser utilizado um acelerador de pega.

9.2.2 Dosagem Os traços de concreto utilizados nas fundações serão os seguintes:

- concreto simples e armado – (com fck > ou = a 150kgf/cm2 ) - 1:2,5:3

- concreto magro - 1:4:8

Os traços do concreto somente poderão ser alterados, caso seja adotado na obra um controle de dosagem racional, através do qual se consiga produzir concretos com características superiores as especificadas.

Os componentes do concreto deverão seguir as seguintes prescrições, no que diz respeito as suas qualidades:

CIMENTO

Será usado o cimento Portland comum ou Pozolânico (CP320) com características de acordo com NBR-5732 da ABNT.

Todo cimento deverá ser armazenado ao abrigo de umidade, em suas embalagens originais.

Não deverá em hipótese alguma, ser usado o cimento após o início de sua cristalização.

Sua estocagem não deverá ser constituída de pilhas de mais de 10 sacos, salvo se o tempo de armazenamento for no máximo de 15 (quinze) dias, caso em que a pilha poderá atingir 15 sacos.

AGREGADO MIÚDO

As areias deverão ser quartzosas, isentas de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais como: torrões de argila, raízes, micas, impurezas orgânicas e cloreto de sódio.

Deverão ainda satisfazer a NBR-7211 da ABNT.

AGREGADO GRAÚDO

O agregado graúdo deverá ser proveniente do britamento de rochas estáveis, com granulometria razoavelmente uniforme, cujo diâmetro máximo seja 25mm.

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Deverá ser completamente lavado antes de seu uso, além de satisfazer a NBR-7211 da ABNT.

AÇO

Os aços destinados a execução das armaduras para o concreto armado deverão ser usados conforme indicado no projeto. Devem ser estocados sem contato com o solo.

Cada remessa deverá ser pesada e examinada cuidadosamente, os vergalhões que tiverem diâmetro inferior ao padrão (relacionado no projeto) serão recusados sumariamente.

Além do exposto, deverão seguir a NBR-7480 da ABNT.

ÁGUA

A água destinada ao amassamento do concreto deverá ser isenta de substâncias estranhas em teores prejudiciais.

Considera-se satisfatória a água potável ou aquela que atenda a NBR-6118 da ABNT.

9.3 Critérios de medição

9.3.1 Execução de fundações diretas simples conform e indicado no projeto O enchimento da fundação será pago conforme o projeto, independente do grau de compactação do material.

9.3.2 Execução de fundações diretas com manilha de concreto conforme indicado no projeto

As manilhas serão pagas por unidades fornecidas incluindo escavação e sua aplicação.

9.3.3 Execução de fundação direta tipo bloco de con creto simples com características indicadas no projeto

O volume a ser pago será conforme previsão do projeto, em m³, mesmo que por ventura, alguma concretagem sair maior que o previsto por erros de escavação.

O custo da caixaria deverá estar diluído no valor cotado.

9.3.4 Execução de fundação estaqueada com caracterí sticas indicadas no projeto O fornecimento de estacas de concreto deverá obedecer as dimensões do projeto e será pago por metro linear.

A cravação de estacas de concreto será paga em metros linear a partir da cota zero do terreno. Os preços das emendas deverão estar inclusos no custo da cravação.

O fornecimento de aço CA-50 será pago por kg conforme projeto, incluindo-se as dobras e sua aplicação. O volume de concreto a ser pago será conforme previsão do projeto em m³.

9.3.5 Execução de fundações em terrenos rochosos Nas fundações em terrenos rochosos será medido o volume de concreto efetivamente aplicado, conforme estabelecido em projeto para cada situação.

O custo da caixaria e dos chumbadores deverá estar diluído no valor cotado.

9.3.6 Execução de fundações em torres metálicas Nas fundações com Stubs e bases de concreto conforme projeto.

OBSERVAÇÃO:

Execução de lastro e selo para fundação será pago em m³ conforme previsão do projeto.

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10 MONTAGEM DAS ESTRUTURAS

10.1 Descrição dos serviços As peças necessárias à montagem das estruturas (postes, cruzetas, anéis, componentes das estruturas metálicas, ferragens), fornecidas pela CELESC D ou pela EMPREITEIRA, deverão ser inspecionados pela EMPREITEIRA e esta deverá notificar a CELESC D quaisquer irregularidades no material recebido, num prazo de até 10 (dez) dias após o recebimento de cada lote. A CELESC D entenderá como material em bom estado se a reclamação não for efetuada dentro desse prazo, passando o mesmo a ser de exclusiva responsabilidade da EMPREITEIRA.

10.1.1 Estruturas de concreto Atenção especial deverá ser dada quanto ao transporte dos postes para o local da montagem das estruturas e deverá ser evitado qualquer dano em suas partes componentes. Para isto a EMPREITEIRA deverá evitar que os postes sejam arrastados, transportando-os para os locais de montagem em veículo apropriado.

A EMPREITEIRA deverá dispor de equipamentos e máquinas para montar as estruturas, sem risco para o material e para o pessoal que acompanha a montagem.

Durante o içamento das cruzetas e braços, deverá ser evitado que estes venham a se chocar com o poste causando danos às partes componentes. Para tanto deverá ser utilizada uma corda-guia controlada por pessoal no solo.

Deverão ser disponibilizados no campo parafusos com diâmetro 19mm e olhais com carga de ruptura de 8 toneladas em dimensões e quantidades suficientes para colocação em todos os furos passantes, de tal forma a garantir o içamento seguro e equilibrado das cruzetas e braços. Estes parafusos e olhais serão utilizados na obra somente para este fim.

Em hipótese alguma será permitida a montagem das estruturas no chão. Todo material utilizado na montagem das estruturas deverá ser içado por meio de cordas montadas no seu local definitivo.

Após a montagem das estruturas em alinhamento, os postes ficarão em posição vertical e as cruzetas deverão estar centradas na posição horizontal e perpendiculares ao eixo da linha.

Para estruturas de ângulo, as cruzetas e/ou braços deverão ficar na direção da bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes.

Na montagem das estruturas com poste tipo “Duplo T” deverá ser observado o posicionamento em relação ao eixo da linha, conforme indicado na tabela de locação.

Nas estruturas de ancoragem em ângulo, o poste deverá ter um de seus eixos (longitudinal ou transversal) na direção da bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes, exceto onde indicado.

Após a colocação do poste, o interior do bloco de concreto deverá ser preenchido com areia úmida compactada e selado com uma camada de concreto magro com 10cm de espessura.

No caso de ocorrerem partes trincadas, lascadas ou soltas nas estruturas durante o seu transporte a piquete ou sua montagem, a EMPREITEIRA deverá proceder a recuperação das mesmas seguindo as recomendações abaixo:

1 - Quebrar as partes lascadas ou soltas, deixando somente as partes sãs. No caso de trincas, aprofundar no local.

2 - No caso das ferragens estarem oxidadas, limpá-las com produto antioxidante conforme instrução do fabricante. Caso hajam partes enferrujadas que penetrem no concreto, quebrar até a ferragem sã.

3 - Passar adesivo para argamassa e chapiscos no local que receberá o reparo.

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4 - Encher os locais com argamassa de cimento e areia fina, com traço 1:1. A água da argamassa deverá ter uma parte de adesivo para duas de água.

5 - Cobrir o local do reparo com papelão ou pano molhado.

Obs.: Os dispositivos para escalamento das estruturas, seja cintas (pedarolas) ou escadas modulares, devem ser instalados a uma distância de 6,0m do solo, com espaçamento de 0,5m entre si.

10.1.2 Estruturas metálicas As peças necessárias à montagem das torres, fornecidas pela CELESC D ou EMPREITEIRA, deverão ser inspecionadas pela EMPREITEIRA e esta deverá notificar a CELESC D qualquer irregularidade no material recebido, num prazo de até 10 (dez) dias após o recebimento de cada lote. A CELESC D entenderá como material em bom estado se a reclamação não for efetuada dentro deste prazo, passando o mesmo a ser de inteira responsabilidade da EMPREITEIRA.

A EMPREITEIRA deverá dispor de máquinas e equipamentos para montagem, sem risco para a torre e para o pessoal envolvido.

Os furos refeitos ou escareados devem ser retocados com uma base antiferrugem e uma camada de cromato de zinco.

Os parafusos deverão ser apertados definitivamente, somente após o alinhamento correto das estruturas.

Para torres em ângulo, as mísulas deverão estar paralelas à bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes.

Na montagem das torres, deverá ser observado o posicionamento da torre em relação ao eixo da linha.

Nas estruturas de ancoragem em ângulo, a torre deverá ter um de seus eixos (longitudinal ou transversal) na direção da bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes, exceto onde indicado; as mísulas deverão estar paralelas à bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes.

10.2 Critérios de medição Serão pagas por unidade e só deverão ser medidas após estarem completamente montadas, inclusive com acessórios e com a base compactada.

O valor pago para montagem de estruturas contempla a areia para enchimento do fuste da fundação e os serviços de montagem de cruzetas, chumbamento de cruzetas, colocação das ferragens e dispositivos de escalamento de estruturas.

Os diferentes tipos de estruturas estão fixados no PLANILHA ORÇAMENTÁRIA e na Planilha Orçamentária.

NUMERAÇÃO E SINALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS

10.3 Descrição dos serviços A CELESC D fornecerá o modelo para numeração das estruturas. A sinalização, quando necessária, será definida pelo projeto.

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10.4 Critérios de medição Será pago por unidade. O custo dos serviços de sinalização, quando necessário, deverá estar diluído nos serviços de numeração, incluindo o fornecimento da tinta.

11 MONTAGEM DE CADEIAS DE ISOLADORES

11.1 Descrição dos serviços As cadeias de isoladores deverão ser montadas no solo, içadas e fixadas nas cruzetas. No manuseio dos componentes e da própria cadeia deverão ser evitados danos na galvanização das peças ferrosas e quebra dos isoladores.

Antes da montagem, todos os componentes deverão ser limpos e examinados minuciosamente, inclusive no que diz respeito à carga de ruptura correta dos isoladores e ferragens.

Após a montagem de isoladores, com a inserção das cupilhas, deverá ser verificado o perfeito acoplamento e segurança dos discos e demais ferragens constituintes das cadeias.

Tais cupilhas deverão ser perfeitamente inseridas e abertas. Nas cadeias de suspensão as cabeças das cupilhas deverão ficar voltadas para o poste, e nas cadeias de ancoragem, voltadas para cima.

As ferragens, grampos e isoladores deverão ser montados permitindo-se uma perfeita ligação entre as peças. As conexões entre as peças devem ser feitas de maneira tal que as mesmas fiquem com os graus de liberdade previstos.

Desta forma, não se admitirá a montagem das peças forçadas.

Deverá ser usado torquímetro tipo “ESTALO” no aperto dos parafusos dos grampos de fixação dos cabos.

Caso haja problemas de má conexão das peças devido às dimensões das mesmas, ou outros defeitos de fabricação, a EMPREITEIRA deverá comunicar a Fiscalização, para que sejam tomadas as devidas providências.

A quantidade de isoladores por cadeia é definida no projeto.

O ângulo de deflexão mínimo para a utilização de cadeias de suspensão auxiliares nos condutores que se aproximarem da estrutura é de 12 graus, apenas no lado externo da estrutura.

11.2 Critérios de medição Cadeias de suspensão serão pagas por unidade, quando montadas nas cruzetas.

Cadeias de ancoragem só quando grampeados os cabos, e também por unidade.

Cadeias de transposição e semi-ancoragem serão pagas por conjunto, formado por 2 (duas) cadeias, quando grampeados os cabos.

12 LANÇAMENTO, TENSIONAMENTO E GRAMPEAÇÃO DOS CABOS CONDUTORES E PÁRA-RAIOS

12.1 Descrição dos serviços Os cabos condutores e pára-raios serão entregues em bobinas, cabendo à EMPREITEIRA tomar todas as providências para que os mesmos sejam armazenados em local seguro e abrigado. A operação de desenrolamento dos cabos deverá ser feita com o emprego de cavaletes autoportáteis.

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A operação de desenrolamento deverá ser sempre executada com o auxílio de puxadores do tipo convencional e luvas giratórias, com olhal, de modo a minimizar as dobras, torções e ranhuras.

O desenrolamento de cada bobina deverá ser feito, sempre que possível, de uma só vez, com a verificação do bom estado do cabo, sendo eliminados os trechos amassados, desprovidos de galvanização, com fios rompidos ou com defeitos de fabricação.

Os cabos condutores e pára-raios deverão ser suspensos em roldanas, na ocasião de seu lançamento. Para o caso de vão até 500m, a roldana deverá ter diâmetro equivalente 10 a 15 vezes o diâmetro do cabo, e para vãos maiores que 500m e tramos maiores que 4km, deverão ser utilizadas roldanas com diâmetro equivalente de 15 a 18 vezes o diâmetro do cabo. A profundidade do gorne das roldanas deverá ser, no mínimo 25% maior que o diâmetro do cabo, enquanto que o ângulo do gorne não deverá ser inferior a 7 graus. Suas bordas deverão ser arredondadas e a parte interna deverá possuir revestimento de neoprene.

As roldanas deverão possuir rolamentos, de esferas ou cilíndricos, que devem ser mantidos perfeitamente lubrificados.

A fixação das roldanas nas estruturas deverá permitir a máxima liberdade de movimentos em todos os sentidos. Nos casos de ângulos horizontais fortes, deverá ser utilizado o trem de roldanas, fixadas no balancim.

Nos casos de estruturas em arrancamento, deverão ser utilizadas duas roldanas superpostas, a fim de evitar danos ao cabo.

Antes da instalação nas estruturas, as roldanas devem ser cuidadosamente examinadas, verificando-se o estado da superfície do gorne e a liberdade de rotação e movimentos em geral.

A EMPREITEIRA deverá apresentar à Fiscalização da CELESC D, com antecedência para aprovação, o plano de lançamento dos cabos, contendo os vãos, os números das bobinas e suas metragens, a localização das bobinas no campo, os pontos de emendas dos cabos, enfim, um plano tal que permita o aproveitamento máximo dos cabos de cada bobina.

A EMPREITEIRA deverá dispor de no mínimo 3 (três) pares de rádios tipo “WALKIE-TALKIE”, de mesma freqüência, durante a fase de lançamento dos cabos, sendo que um destes, deverá ser obrigatoriamente emprestado à Fiscalização, durante os serviços de lançamento. Quando necessário a Fiscalização solicitará à EMPREITEIRA mais rádios com a mesma freqüência dos existentes na obra.

Durante o lançamento, no caso de terrenos pedregosos e/ou travessias de cercas de arame farpado, deverão ser feitas proteções com toras de madeira e/ou cavaletes a fim de evitar danos ao cabo.

Em todas as seções danificadas deverão ser utilizadas luvas de reparo ou emenda totais a critério da Fiscalização. Após cada trecho lançado, ao final de cada dia, os cabos deverão ser suspensos do solo para evitar danos aos mesmos.

Os cabos condutores deverão ser pré-tensionados conforme o indicado na tabela de esticamento, ou conforme determinado pela Fiscalização.

Atenção especial deverá ser dada quando do esticamento dos condutores, notando-se que as estruturas de ancoragem e cruzetas não estão dimensionadas para suportar o tensionamento de um só lado, tampouco esforços de torção, devendo ser utilizado estaiamento provisório.

O estai deverá ser construído da seguinte maneira:

- A escavação para o morto, cujas dimensões deverão ser de no mínimo 2 (dois) metros de comprimento e 20 (vinte) centímetros de largura, não deverá ser inferior a 1,60m de profundidade.

- O estaiamento deverá ser feito de forma a se obter um ângulo máximo de 45º entre o solo e o cabo de aço, determinando desta forma a distância entre a estrutura a ser estaiada e a escavação onde irá o morto.

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A fixação dos condutores nos grampos deverá obedecer aos valores de flecha e tração indicados na tabela de esticamento, devendo nesta ocasião, ser verificada a verticalidade das cadeias de suspensão, as quais deverão permanecer aprumadas. Os dinamômetros utilizados para o tensionamento dos condutores deverão estar em perfeito estado de conservação devendo a EMPREITEIRA dispor de 3 (três) unidades na obra, com graduação máxima de 20kg.

Antes do início dos serviços de tensionamento deverá ser fornecido à Fiscalização um laudo dos testes e aferição dos dinamômetros fornecido pelo IPT ou outra instituição oficial, com data não superior a 45 (quarenta e cinco) dias.

Durante o tensionamento dos condutores, o dinamômetro deverá ser utilizado horizontal, e fixado na cruzeta.

Além do dinamômetro a EMPREITEIRA deverá dispor na obra de um clinômetro para a perfeita conferência das flechas. Caso haja alguma discrepância entre os valores de tensão e flecha para uma mesma temperatura, a EMPREITEIRA deverá comunicar a Fiscalização.

A temperatura do condutor deverá ser obtida com leituras por meio de termômetros de contato. A operação de tensionamento será suspensa no caso de ocorrência de ventos fortes.

O cabo pára-raios, antes do grampeamento, deverá permanecer 6 (seis) horas nas roldanas, com a tensão definitiva, a fim de perder a torção adquirida durante sua permanência nas bobinas.

Os valores de flecha e de tensão deverão obedecer ao indicado nas tabelas de esticamento.

A verificação da flecha deverá ser feita em cada 3 (três) vãos, a critério da Fiscalização, assim como nos vãos adjacentes às torres de ancoragem e em todos os vãos de travessias sobre as estradas.

A EMPREITEIRA deverá prever e instalar todo e qualquer dispositivo auxiliar (estaiamento), de forma a evitar os esforços unilaterais excessivos nas estruturas.

O afastamento dos condutores aos diversos obstáculos deverá obedecer aos prescritos no parágrafo 10 da NBR5422 da ABNT.

Atenção especial deverá ser dada a execução de emendas, conforme descrição abaixo:

a) EMENDAS PREFORMADAS

As emendas preformadas deverão permanecer armazenadas em caixas, ao abrigo.

Seu manuseio deve ser feito com precaução a fim de evitar deformações.

Em nenhum caso as emendas poderão ser reaplicadas após sua instalação original, ou aplicadas com o emprego de ferramentas. Não poderá ser instalada mais do que uma emenda em cada condutor e no cabo pára-raios em um único vão devendo ser observada a distância mínima de 25metros para o cabo condutor e 10metros para o cabo pára-raios entre o ponto de fixação destes nas estruturas e o local da emenda.

Nenhuma emenda deverá ser executada em vãos sobre o curso de águas ou de cruzamento sobre outras linhas, rodovias e ferrovias.

Toda instalação de emenda deverá ser comunicada oficialmente à Fiscalização com antecedência de 1 (um) dia, e deverá ser executada apenas por pessoal altamente experiente no assunto.

Nenhuma emenda deverá ser confeccionada sem a presença da Fiscalização, sob pena da EMPREITEIRA ter que baixar os cabos para verificação.

A aplicação da emenda total preformada deverá ser feita como segue:

I) Aplicação de fita isolante plástica nas extremidades do cabo para evitar que haja afastamento dos condutores;

II) Preparação do cabo, escovando-o e passando pasta antioxidante;

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III) Na junção das pontas da alma de aço do condutor, deverá haver um espaçamento de 2mm, e esta deverá ser posicionada na marca do centro do subconjunto que possuir o maior número de varetas;

IV) A aplicação deste subconjunto deverá ser feita com o condutor firmemente seguro. O subconjunto deverá ser alinhado com a marca do centro e aplicadas duas voltas para cada lado. O mesmo procedimento deve ser adotado para o segundo subconjunto;

V) Os segundos e terceiros subconjuntos deverão, então, ser aplicados até faltarem duas voltas para o final;

VI) Nas luvas de reparo aplicadas nos condutores parcialmente danificados, adota-se o mesmo procedimento da aplicação do subconjunto externo da emenda total;

VII) A execução das emendas deverá obedecer as especificações do fabricante.

b) EMENDAS A COMPRESSÃO

Na sua execução a EMPREITEIRA deverá utilizar uma prensa hidráulica provida de manômetro, com as matrizes adequadas ao cabo, obedecendo as especificações do fabricante.

12.2 Critérios de medição Os serviços serão pagos por quilômetro quando os cabos estiverem efetivamente grampeados.

13 ATERRAMENTO DAS ESTRUTURAS

13.1 Descrição dos serviços Em todas as estruturas, quer de suspensão quer de ancoragem, o cabo pára-raios deverá ser conectado ao fio terra através de prensa fios.

A continuidade do aterramento será garantida pela conexão do fio terra através de presilhas bifilares, tanto na parte superior do poste, quanto na inferior, ao fio embutido no mesmo. As ferragens das cadeias de isoladores e de fixação das cruzetas deverão ser conectadas, através de chapas de aço galvanizadas, ao fio terra embutido na cruzeta, e que por sua vez, deverá ser ligado ao fio terra do poste, através de presilhas bifilares. O fio terra deverá ser conectado na base do poste e estendido a partir deste, de modo que a resistência de aterramento não seja superior a 15 ohms, sendo a medição realizada pela EMPREITEIRA antes da conexão do fio terra ao cabo pára-raios.

O valor adotado pela CELESC D para o comprimento do cabo contrapeso é de no mínimo 60m e no máximo 80m, a critério da Fiscalização.

Caso não seja encontrado o valor da resistência desejada, deverão ser fincadas hastes de aterramento para garantir uma resistência de no máximo 15 ohms.

Em fundação de concreto, em que a presilha bifilar da base do poste fique inacessível após a colocação do selo de concreto, deverá ser colocada, junto ao poste, uma pequena caixa de madeira ou concreto para permitir o acesso à presilha bifilar nas medições da resistência do aterramento.

O cabo contrapeso, na sua área de afloramento da terra, deverá ser pintado 0,50m abaixo e acima deste afloramento, com tinta a base de borracha clorada, insaponificável, na cor amarela, e própria para superfícies metálicas. Deverá ser utilizada como pintura de fundo de um primer. As tintas deverão ser aprovadas previamente pela Fiscalização.

A CELESC D fornecerá o método de colocação do cabo contrapeso e o método de medição da resistência do aterramento. Os cabos deverão ser enterrados a uma profundidade de 0,60m. Nos terrenos onde exista ou venha a ser utilizada agricultura mecanizada a profundidade de escavação

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será 0,90m. Quando for necessário fixar o cabo de aço galvanizado à rocha, a Fiscalização definirá o tipo de fixação a ser empregado.

13.2 Critérios de medição O cabo contrapeso será pago por metro e linear aplicado, de acordo com a profundidade executada.

Nos casos em que houver necessidade de utilização de grampos de concreto, estes deverão ser fornecidos pela EMPREITEIRA e seu custo deverá estar incluso no preço do aterramento.

O fornecimento e a aplicação das hastes de terra serão pagos por unidades.

A pintura na área do afloramento do cabo contrapeso e a tinta necessária, deverão estar incluídos no preço do metro linear aplicado.

14 CERCAS E PORTÕES

14.1 Descrição dos serviços Em todas as estradas de acesso, e nas estradas vicinais para os locais de montagem das estruturas, ou na faixa de servidão, em que houver travessia de cercas, deverão ser construídas porteiras ou colchetes, conforme especificações da CELESC D (desenho anexo).

As cercas que cruzarem a faixa de servidão deverão ser isoladas e aterradas nos limites da faixa fig. 4. Aquelas que mantiverem paralelismo com o eixo da linha, a uma distância igual ou inferior a 30m, deverão ser isoladas e aterradas nos extremos da extensão em paralelo (fig. 4) e se tiverem extensão superior a 50m, deverão ter também aterramentos intermediários, conforme projeto fig. 1.

14.2 Critérios de medição Construção de colchetes e porteiras, incluindo fornecimento de materiais necessários, escavações e aterramentos, serão pagos por unidade. A Fiscalização indicará os locais onde serão construídas as porteiras e os colchetes.

A execução de seccionamento de cercas, incluindo os materiais necessários, aterramentos indicados e escavações, conforme fig. 6 do desenho, será paga por unidade. Entende-se por unidade selecionada o conjunto constituído por isoladores, alças pré-formadas; conectores para aterramento de cercas (FI-41) e dois aterramentos independente do número de fios que a cerca possuir.

A execução de aterramentos intermediários em cercas paralelas, com extensão igual ou superior a 50m, incluindo o fornecimento do material necessário conforme fig. 1 do desenho anexo, será pago por unidade.

15 EXECUÇÃO DE MURO DE ARRIMO EM CONCRETO E DEFENSA

15.1 Descrição dos serviços O fornecimento será de responsabilidade da CELESC D.

15.2 Critérios de medição Estes serviços serão pagos por m³ de concreto, já incluindo a caixaria, conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

O fornecimento de aço será pago por kg conforme projeto incluindo-se sua aplicação.

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16 RECOMPOSIÇÃO DE CALÇADAS

16.1 Descrição dos serviços Ficará a critério da Fiscalização a necessidade de recomposição de áreas de passeio danificadas durante a construção da LT.

Será considerada uma área de 16m² em torno das estruturas implantadas nos passeios, sendo os materiais empregados na recomposição listados abaixo:

- Brita (camada linear de 5cm);

- Concreto (camada linear de 10cm);

- Meio-fio (definido, em metros, por parte da Fiscalização);

16.2 Critérios de medição Os materiais empregados na recomposição serão medidos da seguinte forma:

- Brita e concreto: serão medidos em m³.

- Meio-fio: será medido em m lineares.

17 FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE GRAMA EM LEIVA

17.1 Descrição dos serviços Ficará a critério da Fiscalização a necessidade de grama para a proteção das encostas.

17.2 Critérios de medição Será medido em m² de grama fornecida e aplicada.

18 UNIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE LTs COM RDs DE MT E BT

18.1 Descrição dos serviços Trata-se da remoção da estrutura da RD e implantação da estrutura de LT com ferragens para fixação das cruzetas de RD no nível inferior da estrutura. Ocorre quando a locação de uma estrutura da linha de transmissão coincidir ou aproximar-se, em até 1m no eixo, de uma rede de média ou baixa tensão. Em casos da locação de estruturas de LTs ocorrer entre vãos de RDs, utilizar cruzetas tipo BECO para afastamento dos cabos condutores.

18.2 Critérios de medição As medições serão feitas por estrutura, conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

19 SERVIÇOS POR ADMINISTRAÇÃO

19.1 Descrição dos serviços Os serviços serão por administração, quando tais serviços não constarem da tabela de preços.

As equipes de homens, máquinas e equipamentos, para serviços por administração serão feitas em comum acordo com a Fiscalização e a chefia de obra da EMPREITEIRA.

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19.2 Critérios de medição As medições serão feitas em homem/hora, conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

20 FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES E CABOS DE FIBRA ÓPTICA

20.1 Descrição do fornecimento A CELESC D efetuará a inspeção dos cabos de fibra óptica (OPGW e dielétrico) e dos equipamentos de telecomunicações no fabricante.

A EMPREITEIRA deverá informar à CELESC D, oficialmente, com 10 (dez) dias de antecedência, a data em que os cabos e equipamentos estarão disponíveis para inspeção.

20.2 Critérios de medição O cabo OPGW será pago por metro. O comprimento de cabo a ser considerado para a medição é a soma das seguintes parcelas:

- extensão total da LT (conforme tabela de locação);

- 2% de acréscimo proveniente da catenária;

- o dobro da altura das estruturas nas quais ocorrerá a instalação de caixas de emendas;

- 40m para cada lance de cabo OPGW.

Os acréscimos nos comprimentos dos lances de cabos OPGW citados acima têm o objetivo de permitir que as emendas sejam realizadas no solo, evitar desperdícios de cabo e custos desnecessários.

A medição ocorrerá da seguinte forma:

a) 30% com a conclusão da inspeção do cabo OPGW e dos equipamentos de telecomunicações, com emissão do BIM - Boletim de Inspeção de Materiais;

b) 70% com a entrega do cabo OPGW e dos equipamentos de telecomunicações na obra.

21 FORNECIMENTO DOS DEMAIS MATERIAIS E ESTRUTURAS

21.1 Descrição dos serviços A CELESC D efetuará a inspeção dos materiais e das estruturas no fabricante.

A EMPREITEIRA deverá informar à CELESC D, oficialmente, com 10 (dez) dias de antecedência, a data em que os materiais e estruturas estarão disponíveis para inspeção.

21.2 Critérios de medição Os materiais e estruturas serão pagos por unidades conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA, após serem inspecionados pelo Departamento de Suprimentos e conferido pela Fiscalização no canteiro de obras.

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22 GEORREFERENCIAMENTO COMO CONSTRUÍDO

22.1 Descrição dos serviços A EMPREITEIRA deverá executar o georreferenciamento de todas as estruturas e pórticos da LT, após conclusão das obras. Para o georreferenciamento deverá ser utilizado GPS de dupla freqüência.

22.2 Critérios de medição Será pago por estrutura e pórtico georreferenciado.

23 ENSAIOS, TESTES E RECEPÇÃO DA OBRA A CELESC D se encarregará dos testes de montagem e dos ensaios finais de recepção da obra podendo, a seu critério, contratar a execução destes serviços.

Os executores dos testes e ensaios responderão pela sua execução diretamente à CELESC D.

De qualquer forma a EMPREITEIRA estará obrigada a participar destes testes.

A EMPREITEIRA, caso solicitada pela CELESC D, poderá representá-la nos ensaios dos materiais e equipamentos empregados na obra, hipótese em que será reembolsada das despesas em que incorrer no cumprimento dessas obrigações.

A EMPREITEIRA poderá, por solicitação da CELESC D, contratar profissionais e/ou empresas especializadas, para a execução destes serviços e os correspondentes instrumentos de aferição deverão ser previamente aprovados pela CELESC D. Neste caso, a EMPREITEIRA será reembolsada das despesas em que incorrer.

24 DEVOLUÇÃO DE MATERIAIS As ferragens, isoladores, cabos e quaisquer outros materiais que pertencerem a CELESC D e que não forem utilizados durante a construção da LT, deverão ser devolvidos no Almoxarifado Central da CELESC D, sem ônus para a mesma.

25 GARANTIA DOS MATERIAIS E SERVIÇOS No caso das obras ou fornecimentos de bens e materiais apresentarem defeitos, falhas, omissões, diferenças, deficiências ou irregularidades, ou estiverem em desacordo com o memorial descritivo, ou com o projeto executivo e/ou especificações técnicas, a EMPREITEIRA deverá refazê-los, corrigi-los ou substituí-los, sem ônus para a CELESC D e dentro dos prazos estipulados pela mesma

As obras e materiais serão garantidos por um período de 60 (sessenta) meses a contar da data do Certificado de Aceitação Final (CAF), relativamente à obediência dos projetos, acabamentos, qualidade de materiais e funcionamento, de acordo com o Código Civil Brasileiro. Os trabalhos exigidos em função da garantia serão executados pela EMPREITEIRA, sem qualquer ônus para a CELESC D e imediatamente após reclamação por escrito.

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26 REVISÕES

REV. 05 – 01/06/2015 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 2.2 Critérios de medição do CANTEIRO DE OBRA.

REV. 04 – 10/03/2015 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 6 ESTRADAS E ACESSOS.

REV. 03 – 25/04/2011 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 6 ESTRADAS E ACESSOS.

- Incluído item 8 TERRAPLANAGEM E TALUDES.

- Incluído item 22 GEORREFERENCIAMENTO COMO CONSTRUÍDO.

- Incluído item 25 GARANTIA DOS MATERIAIS E SERVIÇOS.

REV. 02 – 10/03/2011 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 10.2 Critérios de medição de MONTAGEM DAS ESTRUTURAS.

REV. 01 – 10/02/2011 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 2.2 Critérios de medição do CANTEIRO DE OBRA.

- Alterado item 21 FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES E CABOS DE FIBRA ÓPTICA.

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DIRETORIA TÉCNICA – DTEDEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉ TRICO – DPPCDIVISÃO DE LINHAS – DVLN

ago/15

PROJETO EXECUTIVO

LT-68500

LISTA DE DOCUMENTOS

LT 138KV ILHA NORTE – FLORIANÓPOLIS INGLESES (DESLO CAMENTO DA ESTRUTURA 44)

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DDI

DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO - DPPC

DIVISÃO DE LINHAS - DVLN

LT 68500

LT 68501

LT 68502

LT 68503

LT 68504

ESP-LT-033

Planta de Situação

Lista de documentos

Memorial descritivo

Tabela de locação

Fundações

LISTA DE DOCUMENTOSLT 138KV ILHA NORTE – FLORIANÓPOLIS INGLESES (DESLO CAMENTO DA ESTRUTURA 44)

ITEM DESCRIÇÃO

Especificações técnicas e sistemática de medição

LT 68500 - Lista de documentos 1/1

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDI DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO – DPPC DIVISÃO DE LINHAS – DVLN

AGO/15

MEMORIAL DESCRITIVO

LT 138KV ILHA NORTE – FLORIANÓPOLIS INGLESES (DESLOCAMENTO DA ESTRUTURA 44)

LT – 68501

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1 – OBJETIVO

O presente memorial descritivo tem por objetivo fornecer os dados necessários para a execução do deslocamento da estrutura 44 da LT 138kV Ilha Norte – Florianópolis Ingleses. Este deslocamento faz-se necessário devido à adequação da chegada da referida LT na nova SE, além de viabilizar a saída das redes de distribuição pela Avenida Internacional, no Bairro dos Ingleses, município de Florianópolis - SC.

2 – DESCRIÇÃO

O deslocamento da estrutura irá ocorrer na LT 138kV Ilha Norte – Florianópolis Ingleses, linha concluída em 2007, projetada para tensão de 138kV, em circuito simples, trifásico, um cabo condutor por fase (477,0 MCM – HAWK), e um cabo pára-raios 5/16” HS. Nesta obra deverão ser realizados os seguintes serviços:

1. Execução da nova fundação da estrutura 44; 2. Estaiamento da estrutura 43, lado vante; 3. Retirada dos cabos condutores do vão 43-44; 4. Desmonte da estrutura 44; 5. Transporte e montagem da estrutura 44 na nova fundação; 6. Lançamento dos cabos condutores no vão 43-44.

Eventuais serviços de transferência, emenda e grampeação de cabos deverão ser executados pela CONTRATADA.

• Os materiais listados no documento Anexo V – Planilha Orçamentária que constam como “FORNECIMENTO CELESC D”, deverão ser retirados, pela CONTRATADA, no Almoxarifado Central da Celesc Distribuição S. A., no km 231 da BR-101, Palhoça – SC, sem ônus para a Celesc D;

• Os materiais complementares deverão ser fornecidos integralmente, nas quantidades previstas em projeto, pela CONTRATADA, independentemente de sua aplicação na linha de transmissão, devendo ser entregues no Almoxarifado Central da Celesc D, em Palhoça – SC, todos os materiais não utilizados nas obras.

3 – ESTRUTURAS

Será utilizada a estrutura de concreto existente nº 44, tipo AVC2.

4 – FUNDAÇÕES

A nova fundação da estrutura 44 será executada com manilhas de concreto armado, conforme especificado no documento LT 68514 – Fundações.

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5 – CARACTERÍSTICAS DO CABO CONDUTOR

Código HAWK Tipo CAA Bitola 477,0 Formação 26/7 fios Peso 974,9kg/km Diâmetro 21,8mm Seção 281,10mm2 Carga de Ruptura 8.820kgf Módulo de Elasticidade 8.000kg/mm2 Coeficiente de Dilatação Linear 18,9x10-6ºC-1

6 – CARACTERÍSTICAS CABO PÁRA-RAIOS

Tipo Cabo de aço HS 5/16” Peso 0,3051kg/m Diâmetro 7,94mm Seção 38,36mm2 Formação 7 fios Carga de Ruptura 3.629kg Módulo de Elasticidade 19.000kg/mm2 Coeficiente de Dilatação Linear 11,2x10-6ºC-1 Resistência C.C. a 20ºC 4,76 ohm/km

7 – CARACTERÍSTICAS CABO ATERRAMENTO DE ESTRUTURAS

Tipo Cabo de aço 5/16” HS Peso 0,3051kg/m Diâmetro 7,94mm Seção 38,36mm2 Formação 7 fios Carga de Ruptura 3629kg Módulo de Elasticidade 19.000kg/mm2 Coeficiente de Dilatação Linear 11,2x10-6ºC-1 Resistência C.C. a 20ºC 4,76 ohm/km

8 – CADEIAS DE ISOLADORES

As cadeias de suspensão e auxiliares serão constituídas de 9 (nove) isoladores, enquanto as de ancoragem serão constituídas por 11 (onze) isoladores. Os isoladores serão de vidro temperado com diâmetro 254mm X 146mm de altura e carga de ruptura 8.000kgf.

PROJETO

Projeto Executivo DPPC/DVLN

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ago/15

PROJETO EXECUTIVOTABELA DE LOCAÇÃO

LT 138KV ILHA NORTE – FLORIANÓPOLIS INGLESES (DESLOCAMENTO DA ESTRUTURA 44)

LT-68502

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO

DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO

DIVISÃO DE LINHAS

NÚMERO DO DOCUMENTO: LT68502

Cota

A B C D

42 EXISTENTE AVC2 29,0 O - A28 - 5.32.00 D 161,99 121,67 162,00 161,99 9,043 EXISTENTE AVC2 29,0 O - A29 - 7.40.22 E 61,53 161,07 160,00 223,52 8,0

44 A DESLOCAR AVC2 29,0 O - A30 - 90.00.00 E 119,31 118,50 77,00 342,83 8,0

DirG.M.S+(m)Carga / Pés

Num TipoEXT/ALT

Estrutura

mmkmBásicoMédioEst.-(m)Disp Vante

3100

21002400

Tabela de Locação de Estruturas

Referênciada

Fundação

Num,das

OBS.

AcumuladaVãos (m)DeflexãoPosição

14/08/2015 Folha 1 de 1

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ago/15

LT-68503

FUNDAÇÕES

LT 138KV ILHA NORTE – FLORIANÓPOLIS INGLESES (DESLO CAMENTO DA ESTRUTURA 44)

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ago/15

LT-68504

PLANTA DE SITUAÇÃO

LT 138KV ILHA NORTE – FLORIANÓPOLIS INGLESES (DESLO CAMENTO DA ESTRUTURA 44)

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DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DIVISÃO DE LINHAS – DVLN

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E

SISTEMÁTICA DE MEDIÇ

DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDI DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO

DVLN

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E

SISTEMÁTICA DE MEDIÇÃO

ESP-LT-033

DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO – DPPC

Rev. 05 – 01/06/15

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E

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2

SUMÁRIO 1 OBJETIVO........................................................................................................................................ 4 2 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO, MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO ......................................... 4

2.1 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA, MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO .......................................... 4 2.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 4

3 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA ....................................................................................... 5 3.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 5 3.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 5

4 LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS E VERIFICAÇÃO DO PERFIL ....................................................... 5 4.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 5

4.1.1 Locação do piquete de centro ........................................................................................... 5 4.1.2 Piquetes auxiliares............................................................................................................. 5 4.1.3 Verificação do perfil ........................................................................................................... 6

4.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 6 5 DESMATAMENTO E LIMPEZA DE FAIXA ..................................................................................... 6

5.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 6 5.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 7

6 ESTRADAS E ACESSOS ................................................................................................................ 7 6.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 7 6.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 8

7 ESCAVAÇÃO E REATERRO .......................................................................................................... 8 7.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................... 8

7.1.1 Escavação ......................................................................................................................... 8 7.1.2 Reaterro ............................................................................................................................. 9

7.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................... 9 7.2.1 Escavação ......................................................................................................................... 9 7.2.2 Reaterro ........................................................................................................................... 10

IMPORTANTE: .................................................................................................................................. 10 8 TERRAPLANAGEM E TALUDES .................................................................................................. 10

8.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................................................ 10 8.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................. 12

9 FUNDAÇÃO DAS ESTRUTURAS ................................................................................................. 12 9.1 TIPOS DE FUNDAÇÕES ............................................................................................................... 12 9.2 CONCRETO ............................................................................................................................... 14

9.2.1 Execução ......................................................................................................................... 14 9.2.2 Dosagem ......................................................................................................................... 14

9.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................................................................................. 15 9.3.1 Execução de fundações diretas simples conforme indicado no projeto ......................... 15 9.3.2 Execução de fundações diretas com manilha de concreto conforme indicado no projeto 15 9.3.3 Execução de fundação direta tipo bloco de concreto simples com características indicadas no projeto ....................................................................................................................... 15 9.3.4 Execução de fundação estaqueada com características indicadas no projeto............... 15 9.3.5 Execução de fundações em terrenos rochosos .............................................................. 15 9.3.6 Execução de fundações em torres metálicas .................................................................. 15

10 MONTAGEM DAS ESTRUTURAS ............................................................................................ 16 10.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 16

10.1.1 Estruturas de concreto..................................................................................................... 16 10.1.2 Estruturas metálicas ........................................................................................................ 17

10.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 17 NUMERAÇÃO E SINALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS ......................................................................... 17

10.3 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 17 10.4 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 18

11 MONTAGEM DE CADEIAS DE ISOLADORES ......................................................................... 18 11.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 18 11.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 18

12 LANÇAMENTO, TENSIONAMENTO E GRAMPEAÇÃO DOS CABOS CONDUTORES E PÁRA-RAIOS ........................................................................................................................................ 18

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12.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 18 12.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 21

13 ATERRAMENTO DAS ESTRUTURAS ...................................................................................... 21 13.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 21 13.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 22

14 CERCAS E PORTÕES ............................................................................................................... 22 14.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 22 14.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 22

15 EXECUÇÃO DE MURO DE ARRIMO EM CONCRETO E DEFENSA ...................................... 22 15.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 22 15.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 22

16 RECOMPOSIÇÃO DE CALÇADAS ........................................................................................... 23 16.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 23 16.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 23

17 FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE GRAMA EM LEIVA ....................................................... 23 17.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 23 17.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 23

18 UNIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE LTs COM RDs DE MT E BT .......................................... 23 18.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 23 18.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 23

19 SERVIÇOS POR ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................... 23 19.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 23 19.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 24

20 FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES E CABOS DE FIBRA ÓPTICA ................................................................................................................................................. 24

20.1 DESCRIÇÃO DO FORNECIMENTO ............................................................................................. 24 20.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 24

21 FORNECIMENTO DOS DEMAIS MATERIAIS E ESTRUTURAS ............................................. 24 21.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 24 21.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 24

22 GEORREFERENCIAMENTO COMO CONSTRUÍDO ............................................................... 25 22.1 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................... 25 22.2 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................................... 25

23 ENSAIOS, TESTES E RECEPÇÃO DA OBRA.......................................................................... 25 24 DEVOLUÇÃO DE MATERIAIS................................................................................................... 25 25 GARANTIA DOS MATERIAIS E SERVIÇOS ............................................................................. 25 26 REVISÕES ................................................................................................................................. 26

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1 OBJETIVO A presente especificação tem por objetivo orientar os serviços de construção e montagem de Linhas de Transmissão, estabelecer os critérios de medição destes serviços e o fornecimento de materiais complementares para a CELESC Distribuição S. A., no Estado de Santa Catarina.

2 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO, MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZA ÇÃO

2.1 Instalação do canteiro de obra, mobilização e d esmobilização À EMPREITEIRA caberá a responsabilidade da seleção dos locais que julgue necessário por bem instalar o Escritório Central da Obra, bem como as eventuais edificações provisórias, para o alojamento do pessoal, abrigos para equipamentos, instalações auxiliares (energia elétrica, abastecimento e saneamento), instalações dos equipamentos de construção (betoneiras, compressores, etc.). A escolha definitiva do local do escritório da Fiscalização deverá ser submetida à aprovação da CELESC D. A empreiteira deverá equipá-lo com uma mesa de escritório, duas cadeiras e uma mesa para computador, além de conexão com a internet.

A manutenção do escritório da Fiscalização é de responsabilidade da empreiteira, que deverá providenciar a limpeza diária nas dependências do escritório, fornecer e manter estoque de toalhas de papel em caixa apropriada, sabonetes e outros produtos necessários à higiene, bem como o fornecimento de café em garrafa térmica e água mineral, diariamente.

Após a conclusão dos serviços de construção da Linha, o canteiro deverá ser completamente desmontado, seguindo-se a completa limpeza da área e a remoção de todos os materiais e entulhos deixando o local nas suas condições iniciais.

2.2 Critérios de medição a) 40% do valor do item com a mobilização e instalações provisórias concluídas. Compreende a

completa instalação e manutenção do canteiro de obras, com energia elétrica, água, segurança e comunicação, com escritório da EMPREITEIRA montado, constituído de salas, banheiros, alojamentos, refeitório, almoxarifado para armazenamento de equipamentos, materiais e ferramentas para execução dos SERVIÇOS e escritório para Fiscalização da CELESC D DISTRIBUIÇÃO S.A.

b) 30% do valor do item quando a empreiteira atingir 0,5 no andamento físico da obra conforme a seguinte equação:

% físico = 0,5*fundações executadas + 0,3*estrutura s montadas + 0,2*lançamento dos cabos

c) 30% do valor do item com a desmobilização concluída. Compreende a completa retirada das instalações provisórias, limpeza geral da obra e a comprovação de que não existem quaisquer pendências, tais como reconstituição de acessos, calçadas, pavimentação, drenagens, muros, etc., junto aos proprietários que, de forma direta ou indireta, forem atingidos pela construção da linha de transmissão. Será condição também para liberação desta parcela o georreferenciamento da linha de transmissão “como construída” e a comprovação da inexistência de qualquer pendência junto às Prefeituras Municipais e demais órgãos envolvidos.

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3 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

3.1 Descrição dos serviços A CELESC D fornecerá um modelo com a logomarca do Governo do Estado de Santa Catarina e indicará o que deverá constar na placa de identificação da obra, que terá as dimensões 4,5 x 1,5m. O local de instalação da placa será definido pela Fiscalização.

3.2 Critérios de medição Será pago por m² (metro quadrado).

4 LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS E VERIFICAÇÃO DO PERFIL

4.1 Descrição dos serviços A EMPREITEIRA deverá executar com a devida antecedência a locação das estruturas e verificação do perfil. Deverá evitar a locação sobre rochas afloradas ou próxima de encostas sujeitas a desmoronamento.

Qualquer anormalidade deverá ser imediatamente comunicada à CELESC D, sob pena da EMPREITEIRA assumir os ônus que poderão advir com problemas de ordem técnica e construtiva.

A CELESC D não se responsabilizará por eventuais danos a piquetes e/ou locações após a EMPREITEIRA ter iniciado os serviços.

Qualquer alteração na locação original das estruturas só poderá ser executada com autorização da CELESC D.

4.1.1 Locação do piquete de centro A locação do piquete de centro será feita com base nos elementos do projeto fornecido pela CELESC D.

Os alinhamentos existentes no terreno serão obrigatoriamente verificados e, se necessário, corrigidos, considerando-se como fixos apenas os marcos de concreto.

A medida será feita obrigatoriamente com uso de estações totais (mínimo classe 3) conforme item 4.1.3.1 da NBR 13133/1994.

O piquete central será obrigatoriamente de madeira e terá as dimensões mínimas de 6 x 6 x 30cm. Será firmemente cravado no solo, ficando aflorado aproximadamente 3cm.

Se a locação incidir em terrenos rochosos com pedras irremovíveis, o ponto será marcado de forma indelével e de fácil identificação.

A identificação será feita com uma estaca de madeira (testemunha) com as dimensões mínimas de 2 x 5 x 40cm, cravada ao lado do piquete central a uma distância entre 20 à 30cm, com o número e tipo da estrutura gravado com tinta a óleo (de preferência vermelha) e a gravação voltada para o piquete.

Em torno dos piquetes de centro e das respectivas estacas de identificação, será feito aceiro circular com aproximadamente 50cm de raio para facilitar suas locações e protegê-los de queimadas.

4.1.2 Piquetes auxiliares Os piquetes auxiliares serão obrigatoriamente de madeira e terão dimensões mínimas 3 x 3 x 20cm.

Serão cravados firmemente no solo, ficando aflorados aproximadamente 5cm.

As distâncias dos piquetes auxiliares ao piquete central será de 5m, conforme desenho anexo.

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Se a cravação do desenho incidir em terreno rochoso o ponto será marcado de forma indelével e de fácil identificação.

A identificação dos piquetes será feita através das cores convencionadas. Em torno dos piquetes será feito aceiro com um raio de aproximadamente 50cm, para facilitar as suas localizações e protegê-los de queimadas.

No caso dos piquetes de locação serem arrancados na construção dos acessos, por pessoas estranhas ou outros motivos, a nova locação é de responsabilidade da EMPREITEIRA.

4.1.3 Verificação do perfil Caberá a EMPREITEIRA efetuar os seguintes serviços:

- Verificação dos comprimentos dos vãos entre as estruturas e das diferenças de cotas entre os centros das estruturas;

- Verificação dos perfis principal e secundários, assinalando qualquer anormalidade entre o perfil levantado e o perfil real do terreno;

- Levantamento das posições planialtimétricas, nas travessias de obstáculos tais como: leito dos trilhos das estradas de ferro, leito de estradas de rodagem, nível de água das vias navegáveis e dos açudes, fios e cabos extremos das Linhas de Transmissão, Distribuição, Telegráficas, etc.

Todas as anormalidades deverão ser imediatamente comunicadas à CELESC D. Os problemas de construção decorrentes da constatação de erros de perfil serão de inteira responsabilidade da EMPREITEIRA, caso a mesma não os tenha comunicado à CELESC D até 10 (dez) dias após a conclusão dos serviços de locação de cada estrutura.

Qualquer serviço extra, decorrente de alterações no perfil não detectadas durante a verificação, é de inteira responsabilidade da EMPREITEIRA.

4.2 Critérios de medição Será pago por estrutura locada.

5 DESMATAMENTO E LIMPEZA DE FAIXA

5.1 Descrição dos serviços A largura da faixa de segurança será de 20 e 25 metros (metade para cada lado do eixo) para LTs de 69 e 138kV respectivamente, podendo variar a critério da CELESC D.

Nas áreas com vegetação nativa, a necessidade de aberturas de faixas está relacionada com as alturas das estruturas definidas em projeto e na planta e perfil, onde indicará os pontos necessários para a limpeza de faixa ou apenas uma poda, condicionada a emissão das autorizações de cortes pelo órgão ambiental competente.

Nas áreas de reflorestamento de pinus e eucaliptos, todas as árvores deverão ser derrubadas. O corte deve ser o mais próximo do solo (cepa com altura máxima de 15cm), a fim de proporcionar uma decomposição acelerada da cepa e/ou uma rebrota mais rápida; O empilhamento das árvores cortadas deverá ser feito dentro da faixa de servidão, nos limites da mesma e a uma distância superior a 25m de qualquer estrutura. O empilhamento poderá ser feito também fora da faixa, desde que em concordância com o proprietário do terreno. No empilhamento de madeira cortada para lenha devem ser feitas pilhas de no mínimo 1,5m altura, 2,0m comprimento e 1,0m largura, salvo nos casos onde não houver lenha o bastante, neste caso devem variar o comprimento e a altura;

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Em regiões onde houver atividades agrícolas, pomares ou pastagens não poderá ser efetuada a limpeza de faixa, sem a prévia autorização da Fiscalização, devendo a EMPREITEIRA tomar o máximo cuidado no sentido de preservar as lavouras existentes, assumindo a inteira responsabilidade pelos danos causados.

A EMPREITEIRA retornará aos locais onde não satisfez as condições exigidas acima, tantas vezes quantas forem necessárias, para a perfeita execução dos serviços, sem ônus para a CELESC D.

5.2 Critérios de medição Este serviço será pago por metro quadrado (m2), observando os seguintes critérios:

- Serão medidos apenas trechos em que realmente foi executado desmatamento;

- Caso a EMPREITEIRA desmate fora da faixa determinada pelo perfil ou em pastagens e plantações sem autorização da Fiscalização, estes danos serão pagos pela EMPREITEIRA aos seus proprietários. Caso a EMPREITEIRA se negue a efetuar o pagamento, a CELESC D pagará e descontará do faturamento da EMPREITEIRA;

- Serão considerados as projeções horizontais dos vãos nas medições, independentes do relevo do terreno;

- Para as larguras de faixas não relacionadas no PLANILHA ORÇAMENTÁRIA, e que venham a ser praticadas durante a obra, o custo será determinado mediante aplicação da proporcionalidade com o item de serviço correspondente ao local desmatado.

6 ESTRADAS E ACESSOS

6.1 Descrição dos serviços A EMPREITEIRA deverá providenciar a abertura das estradas de acessos necessárias à construção da Linha de Transmissão até os locais de implantação das estruturas, antes da execução dos acessos a empreiteira deverá obter a aprovação da Fiscalização da CELESC D.

Atenção especial deverá ser dada no sentido de aproveitar, tanto quanto possível as estradas já existentes, devendo haver, após a conclusão da obra, para fins de manutenção, acesso fácil às estruturas.

Tanto quanto possível, os acessos deverão ser constituídos na faixa de servidão, evitando com isso o pagamento de indenização por parte da CELESC D para os proprietários. Deverá ser tomada especial atenção no sentido de se proteger os piquetes quando da abertura das estradas de acesso.

A EMPREITEIRA enviará à CELESC D num prazo de 20 (vinte) dias a partir de autorização para início dos serviços, croquis contendo os locais e os nomes dos proprietários de terras por onde deseja abrir acesso as estruturas, para que a CELESC D providencie as devidas autorizações. Se a relação não for enviada neste prazo, qualquer prejuízo no cronograma decorrentes da construção dos acessos será de inteira responsabilidade da EMPREITEIRA.

Em casos especiais quando o traçado escolhido pela EMPREITEIRA atravessar propriedades em que a CELESC D encontrar dificuldades de liberação, ou não julgar apropriado, deverá ser escolhido novo traçado, sem ônus para CELESC D.

No caso dos acessos cruzarem valas intransponíveis ou córregos, caberá a EMPREITEIRA a construção e/ou reparo de pontes, adequadas. Tais pontes, qualquer que seja sua construção, deverão ser capazes de suportar o equipamento mais pesado empregado na obra.

Até a desmobilização do canteiro de obras, a EMPREITEIRA deverá manter as estradas de acesso em perfeitas condições de tráfego, permitindo a locomoção do pessoal de comissionamento da obra.

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8/26

6.2 Critérios de medição As melhorias, construção e/ou reparo de pontes ou pontilhões que forem necessários para viabilização dos acessos serão medidos de acordo com o tipo de material a ser aplicado, quando descritos na planilha orçamentária, somente quando forem previamente autorizados pela Fiscalização da CELESC D. Quando não constarem em itens específicos na planilha orçamentária, os gastos para melhoria e/ou construção de acessos estarão diluídos no valor total do CONTRATO.

7 ESCAVAÇÃO E REATERRO

7.1 Descrição dos serviços

7.1.1 Escavação Antes da abertura das cavas, o local deverá ser aceirado, a fim de que a terra escavada que servirá para o enchimento das cavas, fique isenta de detritos.

O material escavado que contenha matéria orgânica não deverá em hipótese nenhuma ser utilizado para reaterro.

Para se aproveitar ao máximo a consistência natural do solo, as dimensões das cavas deverão, tanto quanto possível, ser as mesmas das fundações.

Os fundos das cavas deverão estar na cota correta, nivelados e o solo compactado. Os piquetes auxiliares não poderão ser obstruídos durante a escavação a fim de permitir perfeito ajuste das caixas de concretagem. Caso for constatada pela Fiscalização qualquer anormalidade, a EMPREITEIRA deverá fazer nova locação sem ônus para a CELESC D, podendo ser motivo para bloquear a medição da escavação e/ou concretagem.

Todas as cavas abertas deverão ser protegidas com cercas de arame e cobertas com tablados de madeira para se evitar acidentes com pessoas e/ou animais que transitem pelo local. Esta providência não exime a EMPREITEIRA da responsabilidade de um eventual acidente.

Caberá a EMPREITEIRA esgotar qualquer acúmulo de água no interior das cavas, bem como fornecer, manter e remover cortinas de estacas, pranchas e contraventamentos se necessários às escavações. No caso de ocorrerem chuvas que venham a causar acúmulos de material inadequado no fundo de uma cava de fundação a EMPREITEIRA deverá remover este material, sem ônus para a CELESC D.

O material removido da escavação deverá ser espalhado uniformemente. Quando isto não for possível, ou houver discordância do proprietário, todo o material deverá ser removido para qualquer lugar que não prejudique a terceiros, independente da distância a ser transportado, com anuência da Fiscalização e sem ônus para a CELESC D. Se houver necessidade de se nivelar o terreno, a distância entre fundação e o pé de corte do terreno não poderá ser menor que 2 (dois) metros.

Em terrenos arenosos e/ou com presença de água, a EMPREITEIRA deverá observar a necessidade de proteger as laterais das cavas para evitar possíveis desmoronamentos.

Nas estruturas onde houver necessidade de efetuar escavações de valetas para proteção da fundação para o escoamento de água da chuva, o projeto será efetuado na obra pela Fiscalização.

Na escavação para nivelamento das bases das estruturas, o croqui com as costas será fornecido pela Fiscalização.

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7.1.2 Reaterro O reaterro deverá ser feito com material de escavação de melhor qualidade possível, previamente aprovado pela Fiscalização. Nos casos do não aproveitamento do material da escavação, a EMPREITEIRA o trará de outro local.

A compactação do reaterro deverá ser executada em camadas de 20cm, sendo o grau mínimo de compactação o do terreno adjacente não revolvido.

Deverão ser utilizados compactadores mecânicos, sendo que outros métodos deverão ter prévia autorização da Fiscalização. Não serão admitidos como material de reaterro: lixo, vegetação e outros materiais indesejáveis.

O material de reaterro, se em excesso, deverá ser uniformemente espalhado ao redor da fundação, a fim de garantir um perfeito acabamento.

Após a primeira chuva que ocorrer, a EMPREITEIRA deverá retornar as cavas compactadas e verificar o estado do reaterro e, se for o caso, tomar as providências necessárias para mantê-lo nas condições iniciais.

Em terreno alagados, o reaterro deverá ser com areia, até cobrir o nível d’água.

7.2 Critérios de medição

7.2.1 Escavação O volume de cava a ser medido deverá ser o previsto em projeto. O terreno poderá ser classificado em 6 (seis) tipos distintos:

- TERRENO NATURAL

Entende-se por terreno natural aquele constituído de argila, areia e/ou piçarra.

- MOLEDO

Entende-se por moledo o terreno sem presença de pedras e que exige o uso intenso de picaretas e a escavadeira manual, visto ser terreno duro e difícil de ser removido.

- MATACÃO

Entende-se por matacão o terreno onde existem pedras cujas dimensões estão situadas entre 0,15m e 1,00m de diâmetro, e cuja remoção não exija o uso intenso de martelete e/ou explosivos.

- ROCHA FENDILHADA

Entende-se por rocha sã o terreno cuja remoção exija o emprego de explosivos.

- TERRENO COM PRESENÇA D`ÁGUA

A medição será efetuada em m³, conforme volume previsto em projeto. Para efeito de medição o volume de escavação em água somente será calculado abaixo do nível do lençol freático e o restante será de acordo com o tipo de terreno que se apresentar.

- VALETAS DE PROTEÇÃO DAS FUNDAÇÕES

O metro linear de escavação das valetas de proteção das fundações será medido conforme o PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

- NIVELAMENTO DAS BASES

O volume de escavação para nivelamento das bases será pago em m³ conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

Observações:

a) Numa mesma escavação poderão ocorrer dois ou mais tipos de terreno, cujo volume total será a soma de cada tipo existente, não podendo ultrapassar o previsto no projeto;

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b) Em caso de presença de água por motivo de chuvas, não será considerado escavação com presença de água;

c) Quando não houver possibilidade de acompanhamento da escavação pela Fiscalização, a medição será feita baseando-se no tipo de terreno verificado nas laterais da cava.

7.2.2 Reaterro O reaterro feito com material proveniente da própria escavação não será pago, uma vez que seu custo está diluído no preço da escavação.

O reaterro que for executado com material de empréstimo será pago da seguinte forma:

REATERRO COM PRESENÇA DE ÁGUA

Em qualquer método que a EMPREITEIRA empregar para escavação, a CELESC D somente pagará a título de reaterro com argila ou areia, o volume segundo a fórmula:

VR = A.B.h – VF

Sendo:

VR – Volume de reaterro.

VF – Volume ocupado pela fundação.

h – profundidade da Fundação.

A e B – Dimensões do Fuste, acrescidas de 0,50m para cada lado.

IMPORTANTE: No caso de fundação com sapata, as variáveis A e B assumirão as dimensões da sapata, acrescidas de 0,50m para cada lado.

ROCHA SÃ

O volume de reaterro nas fundações em rocha é calculado considerando-se um acréscimo de 0,25m para cada lado das dimensões originais já previstas no projeto.

Em qualquer dos casos o custo de compactação deverá estar diluído no preço do reaterro.

O fornecimento de material para reaterro será medido conforme o PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

A CELESC D não pagará pelos serviços de remoção do excedente de escavação, uma vez que seu custo deverá estar diluído no preço da escavação.

8 TERRAPLANAGEM E TALUDES

8.1 Descrição dos serviços Os serviços de terraplenagem iniciam-se com a derrubada e remoção de toda vegetação, composta de árvores e arbustos (inclusive destocamento e extração de raízes), a remoção da vegetação rasteira existente e da camada superficial do solo, mediante raspagem de toda a área e transporte para fora da obra e a remoção de entulhos e de todo o material que possa impedir o escoamento da água.

Estes serviços deverão ter a aprovação dos órgãos competentes.

Os solos moles, turfas ou qualquer material orgânico impróprio serão retirados, não podendo ser utilizados como parte do aterro.

Após a limpeza do terreno, nas áreas onde serão aterradas, será compactada a camada natural antes de iniciar a colocação do aterro.

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Nos serviços de terraplanagem, onde for necessária a execução de aterro, eventualmente poderá ser aproveitado o material proveniente dos cortes, desde que sejam adequados para a compactação necessária e sejam isentos de material orgânico. Caso contrário, deverá ser usado material de empréstimo.

Volumes sucessivos do material serão lançados nas zonas determinadas e em camadas de no máximo 30 centímetros, mantendo-se uma distribuição uniforme do material de aterro. As operações de lançamento e espalhamento serão efetuadas de tal forma que o material seja convenientemente misturado, para se obter um aterro homogêneo.

O material para o aterro deverá estar com a umidade em torno da ótima (com variações de ± 3%) e o adensamento prosseguirá até alcançar um grau de compactação superior a 97% do "Proctor normal", conforme MB-27 e MB-33 da ABNT. Esta avaliação deverá ser feita através de ensaio, por profissional habilitado, realizada em campo, acompanhada pela Fiscalização da CELESC. Os custos destes ensaios devem ser orçados junto ao item terraplenagem. A Fiscalização só ira liberar a área de terraplenagem mediante a apresentação dos ensaios.

Se durante a compactação, ocorrer ameaças de chuvas violentas, será efetuado antes da chegada da chuva uma compactação superficial, com o equipamento adequado, (rolo compactador com chapa lisa) para logo em seguida interromper os trabalhos, enquanto perdurem as chuvas. Durante as chuvas, se alguma camada for deixada sem compactação, tal camada será posteriormente escarificada e compactada na umidade adequada.

Se houver paralisação da obra, ou se a superfície compactada anteriormente apresentar-se lisa, será efetuada a escarificação e homogeneização da mesma antes do lançamento da nova camada de material, a fim de possibilitar uma melhor integração entre as camadas compactadas.

A superfície do aterro terá o seu acabamento com declividade suficiente para o perfeito escoamento das águas pluviais.

Será colocado na última camada de aterro de 20 cm um material drenante (solo brita, brita graduada ou bica corrida), compactada com rolo chapa lisa para facilitar os trabalhos após as chuvas.

Os taludes deverão ser cuidadosamente planejados e executados com a inclinação especificada em projeto, obedecendo a proporção limite de 1:1,5 (projeção vertical para horizontal), dependendo do local e da aprovação da Fiscalização.

Em caso de recorte incorreto, desmoronamento, má compactação, aplicação de solo inadequado, ou qualquer outra medida diferente do que especifica este Caderno ou sem o consentimento expresso da Fiscalização, fica a cargo e custas da EMPREITEIRA corrigir a execução, sem ônus para a CELESC D.

A correção das falhas poderá implicar em medidas alternativas, como muros de contenção, gabião, remoção ou reposição de terra e melhorias da drenagem de forma a evitar o desgaste e a erosão provocados pela presença de águas superficiais. Nos casos em que se constatarem falhas no processo de execução da EMPREITEIRA, esta poderá ser convocada para refazer os serviços corretamente sem acarretar em novos custos para a CELESC D.

Os taludes serão protegidos com grama do tipo "Sempre Verde", aplicadas em leivas de formato retangular. Caso não haja na região, a troca poderá ser feita com o consentimento da Fiscalização.

Antes da aplicação das leivas, o terreno será nivelado e regularizado. As leivas de grama que forem aplicadas em taludes serão estaqueadas com lascas de bambu ou pequenos pontaletes de madeira para impedir seus deslizamentos e alocadas de modo que as juntas entre elas, no sentido vertical, fiquem desencontradas. Após o plantio, a grama será coberta com uma leve camada de terra para preenchimento dos vazios.

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Para a colocação de grama será providenciada a escarificação e revolvimento do solo no local de plantio, a adubação orgânica na proporção 1:10 (adubo de origem animal e solo), a camada de terra vegetal. As leivas recém plantadas deverão ser regadas imediatamente após o plantio e pelo menos duas vezes diárias até a pega da grama.

8.2 Critérios de medição Os serviços de corte e aterro serão medidos topograficamente, isto é, haverá um levantamento topográfico anteriormente e posteriormente à execução dos serviços, e os volumes correspondentes às diferenças entre os dois levantamentos serão medidos. A CELESC D realizará os levantamentos topográficos, ficando a contratada liberada para fazê-lo também.

9 FUNDAÇÃO DAS ESTRUTURAS Antes de dar início a execução da fundação, verificar cuidadosamente a locação, todas as dimensões e as especificações dos materiais.

9.1 Tipos de fundações DIRETAS SIMPLES

Caracteriza-se pela abertura de uma cava a céu aberto com seção circular. O fundo da cava deverá ser nivelado com uma camada de concreto simples com espessura mínima de 15cm, e deverá conter um rebaixo para facilitar a centralização do poste.

O reaterro será constituído de areia média ou grossa e brita n.º 1, na proporção de 1:1, fortemente compactados em camadas de 20cm de espessura, molhado suficientemente a fim de oferecer uma boa compactação do material.

Quando for iniciar ou reiniciar um reaterro, a cava deve estar esgotada, este procedimento deverá ser realizado sempre que houver acúmulo de água. Após o preenchimento da cava, esta deverá ser selada com uma camada de concreto magro, com 10cm de espessura.

DIRETAS COM MANILHA

Este tipo de fundação caracteriza-se pelo fato da escavação ser executada através do interior das manilhas de concreto, que sobrepostas (com encaixe macho e fêmea) descem por gravidade até a profundidade estipulada pelo projeto, à medida que o material resultante da escavação for sendo retirado do seu interior.

O fundo da cava na parte interior da manilha deverá receber uma camada de pedra britada bem compactada e ser nivelado com uma camada de concreto simples com espessura mínima de 15cm, cura mínima de 3 (três) dias. Seu interior, após a colocação do poste, deverá ser preenchido com areia úmida compactada. Após o preenchimento, a fundação deverá ser selada com uma camada de concreto magro, com 10cm de espessura.

Caso, após a execução da fundação, houver uma separação do terreno lateral, recomenda-se que seja executado um aterro com material de 1ª qualidade, aprovado pela Fiscalização e devidamente compactado.

DIRETAS TIPO BLOCO DE CONCRETO SIMPLES

Trata-se de um bloco de concreto simples, tipo caixão, com ou sem sapata, podendo ser armado ou não, moldado no local, com dimensões estipuladas pelo projeto.

ESTAQUEADAS

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Trata-se de uma fundação tipo bloco de concreto com sapata, apoiada sobre estacas. O caixão e a sapata deverão ser armados. O fundo da cava deverá ser nivelado com uma camada de concreto magro, de no mínimo 5cm de espessura.

Será utilizada em terrenos alagadiços ou com má condição de suporte.

Estacas

As estacas serão pré-moldadas de concreto armado. As estacas de concreto terão seção transversal circular, quadrada e/ou hexagonal, de dimensões e esforços (tração e compressão) estipulados em projeto.

O comprimento máximo da estaca sem emenda deverá ser de 12m. Para profundidades maiores as estacas serão emendadas , sendo que a firma responsável pelo estaqueamento deverá encaminhar à CELESC D os detalhes e cálculos das emendas para serem submetidos à aprovação.

A cravação das estacas deverá ser executada através de um “bate-estacas” a percussão, cujo peso do martelo deverá ser em torno de 1000kg. Para proteger a cabeça das estacas de concreto dos golpes do martelo, durante a sua cravação, deve-se colocar no topo da mesma um coxim de madeira, ou seja, um anel de ferro fundido contendo um bloco de madeira dura, o qual irá transmitir à estaca os golpes do martelo.

O arrasamento da estaca de concreto deverá ser executado 30cm acima do previsto, para que a mesma seja escarificada e a sua ferragem dobrada a 45º para dar maior aderência estaca-bloco.

A nega será obtida com uma série de 10 golpes do martelo, com uma altura de queda de 1m. O valor de referência encontra-se indicado no projeto.

Serão rejeitadas as estacas de concreto que apresentarem fissuras e/ou cantos quebrados, bem como aquelas que estiverem com a armadura exposta.

FUNDAÇÕES EM TERRENOS ROCHOSOS

No caso em que, pelo menos 1,5m de escavação, especificado nos desenhos das fundações, incidir em rochas de boa qualidade, o poste, a critério da CELESC D, poderá ser engastado à rocha (empregando-se concreto com traço 1:3:5 e por chumbadores). As cavas, na profundidade restante, deverão ser reaterradas conforme especificado anteriormente. Excluem-se as fundações que incidirem em rocha aflorada, não alterada, que podem ter seu engastamento efetivo menor que o especificado, de acordo com novo projeto a ser fornecido pela CELESC D.

As superfícies das cavas abertas nas rochas devem ser preparadas de modo a permitir uma união adequada entre estas e o concreto de enchimento.

O fundo da cava será nivelada sendo removidas todas as rochas soltas, fragmentos e sujeiras do interior da cava.

FUNDAÇÕES DE TORRES METÁLICAS

Antes da concretagem propriamente dita, deverá ser montado o primeiro quadro da torre para o nivelamento correto da base.

Não serão permitidas diferenças de nivelamento, para que a torre possa ser montada naturalmente sem tensão nas peças.

Eventualmente poderão ser montados somente os “Stubs” ou “Grelhas” sem a montagem do primeiro quadro, desde que se utilize o sistema de gabaritos.

Deverão ser observadas rigorosamente as cotas diagonais e laterais das bases, conforme projeto.

Todas as cotas deverão ser conferidas durante a concretagem dos “Stubs”.

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9.2 Concreto

9.2.1 Execução O concreto deverá ser lançado contínua e rapidamente sendo que, de preferência, a fundação seja concretada de uma só vez.

Havendo necessidade de concretagem em duas etapas, o concreto já curado deverá ser apicoado, limpo e umedecido antes do novo lançamento com aplicação de adesivo estrutural.

A fim de se evitar vazios, o concreto deverá ser vibrado quando do seu lançamento de maneira pontual e distribuída tendo-se o cuidado para não desagregar o concreto

Não será permitido o uso de concreto remisturado.

Quando se tornar necessário o uso de impermeabilizante, ou seja, concretagem em presença d’água, deverá ser utilizado impermeabilizante de pega ultra-rápida, nas seguintes condições:

- poderá ser usado puro ou dissolvido em água;

- em função das condições locais ou do serviço, poderá ser utilizada solução de 1:5 a 1:10, em relação à água de amassamento;

- o fator água/cimento deverá ser o menor possível, e a mistura será efetuada nas imediações da obra.

A retirada das formas e a montagem da estrutura só deverão ser iniciadas 3 (três) e 7 (sete) dias após a concretagem da fundação, respectivamente.

Nos casos em que se julgar necessário, poderá ser utilizado um acelerador de pega.

9.2.2 Dosagem Os traços de concreto utilizados nas fundações serão os seguintes:

- concreto simples e armado – (com fck > ou = a 150kgf/cm2 ) - 1:2,5:3

- concreto magro - 1:4:8

Os traços do concreto somente poderão ser alterados, caso seja adotado na obra um controle de dosagem racional, através do qual se consiga produzir concretos com características superiores as especificadas.

Os componentes do concreto deverão seguir as seguintes prescrições, no que diz respeito as suas qualidades:

CIMENTO

Será usado o cimento Portland comum ou Pozolânico (CP320) com características de acordo com NBR-5732 da ABNT.

Todo cimento deverá ser armazenado ao abrigo de umidade, em suas embalagens originais.

Não deverá em hipótese alguma, ser usado o cimento após o início de sua cristalização.

Sua estocagem não deverá ser constituída de pilhas de mais de 10 sacos, salvo se o tempo de armazenamento for no máximo de 15 (quinze) dias, caso em que a pilha poderá atingir 15 sacos.

AGREGADO MIÚDO

As areias deverão ser quartzosas, isentas de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais como: torrões de argila, raízes, micas, impurezas orgânicas e cloreto de sódio.

Deverão ainda satisfazer a NBR-7211 da ABNT.

AGREGADO GRAÚDO

O agregado graúdo deverá ser proveniente do britamento de rochas estáveis, com granulometria razoavelmente uniforme, cujo diâmetro máximo seja 25mm.

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Deverá ser completamente lavado antes de seu uso, além de satisfazer a NBR-7211 da ABNT.

AÇO

Os aços destinados a execução das armaduras para o concreto armado deverão ser usados conforme indicado no projeto. Devem ser estocados sem contato com o solo.

Cada remessa deverá ser pesada e examinada cuidadosamente, os vergalhões que tiverem diâmetro inferior ao padrão (relacionado no projeto) serão recusados sumariamente.

Além do exposto, deverão seguir a NBR-7480 da ABNT.

ÁGUA

A água destinada ao amassamento do concreto deverá ser isenta de substâncias estranhas em teores prejudiciais.

Considera-se satisfatória a água potável ou aquela que atenda a NBR-6118 da ABNT.

9.3 Critérios de medição

9.3.1 Execução de fundações diretas simples conform e indicado no projeto O enchimento da fundação será pago conforme o projeto, independente do grau de compactação do material.

9.3.2 Execução de fundações diretas com manilha de concreto conforme indicado no projeto

As manilhas serão pagas por unidades fornecidas incluindo escavação e sua aplicação.

9.3.3 Execução de fundação direta tipo bloco de con creto simples com características indicadas no projeto

O volume a ser pago será conforme previsão do projeto, em m³, mesmo que por ventura, alguma concretagem sair maior que o previsto por erros de escavação.

O custo da caixaria deverá estar diluído no valor cotado.

9.3.4 Execução de fundação estaqueada com caracterí sticas indicadas no projeto O fornecimento de estacas de concreto deverá obedecer as dimensões do projeto e será pago por metro linear.

A cravação de estacas de concreto será paga em metros linear a partir da cota zero do terreno. Os preços das emendas deverão estar inclusos no custo da cravação.

O fornecimento de aço CA-50 será pago por kg conforme projeto, incluindo-se as dobras e sua aplicação. O volume de concreto a ser pago será conforme previsão do projeto em m³.

9.3.5 Execução de fundações em terrenos rochosos Nas fundações em terrenos rochosos será medido o volume de concreto efetivamente aplicado, conforme estabelecido em projeto para cada situação.

O custo da caixaria e dos chumbadores deverá estar diluído no valor cotado.

9.3.6 Execução de fundações em torres metálicas Nas fundações com Stubs e bases de concreto conforme projeto.

OBSERVAÇÃO:

Execução de lastro e selo para fundação será pago em m³ conforme previsão do projeto.

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10 MONTAGEM DAS ESTRUTURAS

10.1 Descrição dos serviços As peças necessárias à montagem das estruturas (postes, cruzetas, anéis, componentes das estruturas metálicas, ferragens), fornecidas pela CELESC D ou pela EMPREITEIRA, deverão ser inspecionados pela EMPREITEIRA e esta deverá notificar a CELESC D quaisquer irregularidades no material recebido, num prazo de até 10 (dez) dias após o recebimento de cada lote. A CELESC D entenderá como material em bom estado se a reclamação não for efetuada dentro desse prazo, passando o mesmo a ser de exclusiva responsabilidade da EMPREITEIRA.

10.1.1 Estruturas de concreto Atenção especial deverá ser dada quanto ao transporte dos postes para o local da montagem das estruturas e deverá ser evitado qualquer dano em suas partes componentes. Para isto a EMPREITEIRA deverá evitar que os postes sejam arrastados, transportando-os para os locais de montagem em veículo apropriado.

A EMPREITEIRA deverá dispor de equipamentos e máquinas para montar as estruturas, sem risco para o material e para o pessoal que acompanha a montagem.

Durante o içamento das cruzetas e braços, deverá ser evitado que estes venham a se chocar com o poste causando danos às partes componentes. Para tanto deverá ser utilizada uma corda-guia controlada por pessoal no solo.

Deverão ser disponibilizados no campo parafusos com diâmetro 19mm e olhais com carga de ruptura de 8 toneladas em dimensões e quantidades suficientes para colocação em todos os furos passantes, de tal forma a garantir o içamento seguro e equilibrado das cruzetas e braços. Estes parafusos e olhais serão utilizados na obra somente para este fim.

Em hipótese alguma será permitida a montagem das estruturas no chão. Todo material utilizado na montagem das estruturas deverá ser içado por meio de cordas montadas no seu local definitivo.

Após a montagem das estruturas em alinhamento, os postes ficarão em posição vertical e as cruzetas deverão estar centradas na posição horizontal e perpendiculares ao eixo da linha.

Para estruturas de ângulo, as cruzetas e/ou braços deverão ficar na direção da bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes.

Na montagem das estruturas com poste tipo “Duplo T” deverá ser observado o posicionamento em relação ao eixo da linha, conforme indicado na tabela de locação.

Nas estruturas de ancoragem em ângulo, o poste deverá ter um de seus eixos (longitudinal ou transversal) na direção da bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes, exceto onde indicado.

Após a colocação do poste, o interior do bloco de concreto deverá ser preenchido com areia úmida compactada e selado com uma camada de concreto magro com 10cm de espessura.

No caso de ocorrerem partes trincadas, lascadas ou soltas nas estruturas durante o seu transporte a piquete ou sua montagem, a EMPREITEIRA deverá proceder a recuperação das mesmas seguindo as recomendações abaixo:

1 - Quebrar as partes lascadas ou soltas, deixando somente as partes sãs. No caso de trincas, aprofundar no local.

2 - No caso das ferragens estarem oxidadas, limpá-las com produto antioxidante conforme instrução do fabricante. Caso hajam partes enferrujadas que penetrem no concreto, quebrar até a ferragem sã.

3 - Passar adesivo para argamassa e chapiscos no local que receberá o reparo.

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4 - Encher os locais com argamassa de cimento e areia fina, com traço 1:1. A água da argamassa deverá ter uma parte de adesivo para duas de água.

5 - Cobrir o local do reparo com papelão ou pano molhado.

Obs.: Os dispositivos para escalamento das estruturas, seja cintas (pedarolas) ou escadas modulares, devem ser instalados a uma distância de 6,0m do solo, com espaçamento de 0,5m entre si.

10.1.2 Estruturas metálicas As peças necessárias à montagem das torres, fornecidas pela CELESC D ou EMPREITEIRA, deverão ser inspecionadas pela EMPREITEIRA e esta deverá notificar a CELESC D qualquer irregularidade no material recebido, num prazo de até 10 (dez) dias após o recebimento de cada lote. A CELESC D entenderá como material em bom estado se a reclamação não for efetuada dentro deste prazo, passando o mesmo a ser de inteira responsabilidade da EMPREITEIRA.

A EMPREITEIRA deverá dispor de máquinas e equipamentos para montagem, sem risco para a torre e para o pessoal envolvido.

Os furos refeitos ou escareados devem ser retocados com uma base antiferrugem e uma camada de cromato de zinco.

Os parafusos deverão ser apertados definitivamente, somente após o alinhamento correto das estruturas.

Para torres em ângulo, as mísulas deverão estar paralelas à bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes.

Na montagem das torres, deverá ser observado o posicionamento da torre em relação ao eixo da linha.

Nas estruturas de ancoragem em ângulo, a torre deverá ter um de seus eixos (longitudinal ou transversal) na direção da bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes, exceto onde indicado; as mísulas deverão estar paralelas à bissetriz do ângulo formado pelos vãos adjacentes.

10.2 Critérios de medição Serão pagas por unidade e só deverão ser medidas após estarem completamente montadas, inclusive com acessórios e com a base compactada.

O valor pago para montagem de estruturas contempla a areia para enchimento do fuste da fundação e os serviços de montagem de cruzetas, chumbamento de cruzetas, colocação das ferragens e dispositivos de escalamento de estruturas.

Os diferentes tipos de estruturas estão fixados no PLANILHA ORÇAMENTÁRIA e na Planilha Orçamentária.

NUMERAÇÃO E SINALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS

10.3 Descrição dos serviços A CELESC D fornecerá o modelo para numeração das estruturas. A sinalização, quando necessária, será definida pelo projeto.

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10.4 Critérios de medição Será pago por unidade. O custo dos serviços de sinalização, quando necessário, deverá estar diluído nos serviços de numeração, incluindo o fornecimento da tinta.

11 MONTAGEM DE CADEIAS DE ISOLADORES

11.1 Descrição dos serviços As cadeias de isoladores deverão ser montadas no solo, içadas e fixadas nas cruzetas. No manuseio dos componentes e da própria cadeia deverão ser evitados danos na galvanização das peças ferrosas e quebra dos isoladores.

Antes da montagem, todos os componentes deverão ser limpos e examinados minuciosamente, inclusive no que diz respeito à carga de ruptura correta dos isoladores e ferragens.

Após a montagem de isoladores, com a inserção das cupilhas, deverá ser verificado o perfeito acoplamento e segurança dos discos e demais ferragens constituintes das cadeias.

Tais cupilhas deverão ser perfeitamente inseridas e abertas. Nas cadeias de suspensão as cabeças das cupilhas deverão ficar voltadas para o poste, e nas cadeias de ancoragem, voltadas para cima.

As ferragens, grampos e isoladores deverão ser montados permitindo-se uma perfeita ligação entre as peças. As conexões entre as peças devem ser feitas de maneira tal que as mesmas fiquem com os graus de liberdade previstos.

Desta forma, não se admitirá a montagem das peças forçadas.

Deverá ser usado torquímetro tipo “ESTALO” no aperto dos parafusos dos grampos de fixação dos cabos.

Caso haja problemas de má conexão das peças devido às dimensões das mesmas, ou outros defeitos de fabricação, a EMPREITEIRA deverá comunicar a Fiscalização, para que sejam tomadas as devidas providências.

A quantidade de isoladores por cadeia é definida no projeto.

O ângulo de deflexão mínimo para a utilização de cadeias de suspensão auxiliares nos condutores que se aproximarem da estrutura é de 12 graus, apenas no lado externo da estrutura.

11.2 Critérios de medição Cadeias de suspensão serão pagas por unidade, quando montadas nas cruzetas.

Cadeias de ancoragem só quando grampeados os cabos, e também por unidade.

Cadeias de transposição e semi-ancoragem serão pagas por conjunto, formado por 2 (duas) cadeias, quando grampeados os cabos.

12 LANÇAMENTO, TENSIONAMENTO E GRAMPEAÇÃO DOS CABOS CONDUTORES E PÁRA-RAIOS

12.1 Descrição dos serviços Os cabos condutores e pára-raios serão entregues em bobinas, cabendo à EMPREITEIRA tomar todas as providências para que os mesmos sejam armazenados em local seguro e abrigado. A operação de desenrolamento dos cabos deverá ser feita com o emprego de cavaletes autoportáteis.

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A operação de desenrolamento deverá ser sempre executada com o auxílio de puxadores do tipo convencional e luvas giratórias, com olhal, de modo a minimizar as dobras, torções e ranhuras.

O desenrolamento de cada bobina deverá ser feito, sempre que possível, de uma só vez, com a verificação do bom estado do cabo, sendo eliminados os trechos amassados, desprovidos de galvanização, com fios rompidos ou com defeitos de fabricação.

Os cabos condutores e pára-raios deverão ser suspensos em roldanas, na ocasião de seu lançamento. Para o caso de vão até 500m, a roldana deverá ter diâmetro equivalente 10 a 15 vezes o diâmetro do cabo, e para vãos maiores que 500m e tramos maiores que 4km, deverão ser utilizadas roldanas com diâmetro equivalente de 15 a 18 vezes o diâmetro do cabo. A profundidade do gorne das roldanas deverá ser, no mínimo 25% maior que o diâmetro do cabo, enquanto que o ângulo do gorne não deverá ser inferior a 7 graus. Suas bordas deverão ser arredondadas e a parte interna deverá possuir revestimento de neoprene.

As roldanas deverão possuir rolamentos, de esferas ou cilíndricos, que devem ser mantidos perfeitamente lubrificados.

A fixação das roldanas nas estruturas deverá permitir a máxima liberdade de movimentos em todos os sentidos. Nos casos de ângulos horizontais fortes, deverá ser utilizado o trem de roldanas, fixadas no balancim.

Nos casos de estruturas em arrancamento, deverão ser utilizadas duas roldanas superpostas, a fim de evitar danos ao cabo.

Antes da instalação nas estruturas, as roldanas devem ser cuidadosamente examinadas, verificando-se o estado da superfície do gorne e a liberdade de rotação e movimentos em geral.

A EMPREITEIRA deverá apresentar à Fiscalização da CELESC D, com antecedência para aprovação, o plano de lançamento dos cabos, contendo os vãos, os números das bobinas e suas metragens, a localização das bobinas no campo, os pontos de emendas dos cabos, enfim, um plano tal que permita o aproveitamento máximo dos cabos de cada bobina.

A EMPREITEIRA deverá dispor de no mínimo 3 (três) pares de rádios tipo “WALKIE-TALKIE”, de mesma freqüência, durante a fase de lançamento dos cabos, sendo que um destes, deverá ser obrigatoriamente emprestado à Fiscalização, durante os serviços de lançamento. Quando necessário a Fiscalização solicitará à EMPREITEIRA mais rádios com a mesma freqüência dos existentes na obra.

Durante o lançamento, no caso de terrenos pedregosos e/ou travessias de cercas de arame farpado, deverão ser feitas proteções com toras de madeira e/ou cavaletes a fim de evitar danos ao cabo.

Em todas as seções danificadas deverão ser utilizadas luvas de reparo ou emenda totais a critério da Fiscalização. Após cada trecho lançado, ao final de cada dia, os cabos deverão ser suspensos do solo para evitar danos aos mesmos.

Os cabos condutores deverão ser pré-tensionados conforme o indicado na tabela de esticamento, ou conforme determinado pela Fiscalização.

Atenção especial deverá ser dada quando do esticamento dos condutores, notando-se que as estruturas de ancoragem e cruzetas não estão dimensionadas para suportar o tensionamento de um só lado, tampouco esforços de torção, devendo ser utilizado estaiamento provisório.

O estai deverá ser construído da seguinte maneira:

- A escavação para o morto, cujas dimensões deverão ser de no mínimo 2 (dois) metros de comprimento e 20 (vinte) centímetros de largura, não deverá ser inferior a 1,60m de profundidade.

- O estaiamento deverá ser feito de forma a se obter um ângulo máximo de 45º entre o solo e o cabo de aço, determinando desta forma a distância entre a estrutura a ser estaiada e a escavação onde irá o morto.

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A fixação dos condutores nos grampos deverá obedecer aos valores de flecha e tração indicados na tabela de esticamento, devendo nesta ocasião, ser verificada a verticalidade das cadeias de suspensão, as quais deverão permanecer aprumadas. Os dinamômetros utilizados para o tensionamento dos condutores deverão estar em perfeito estado de conservação devendo a EMPREITEIRA dispor de 3 (três) unidades na obra, com graduação máxima de 20kg.

Antes do início dos serviços de tensionamento deverá ser fornecido à Fiscalização um laudo dos testes e aferição dos dinamômetros fornecido pelo IPT ou outra instituição oficial, com data não superior a 45 (quarenta e cinco) dias.

Durante o tensionamento dos condutores, o dinamômetro deverá ser utilizado horizontal, e fixado na cruzeta.

Além do dinamômetro a EMPREITEIRA deverá dispor na obra de um clinômetro para a perfeita conferência das flechas. Caso haja alguma discrepância entre os valores de tensão e flecha para uma mesma temperatura, a EMPREITEIRA deverá comunicar a Fiscalização.

A temperatura do condutor deverá ser obtida com leituras por meio de termômetros de contato. A operação de tensionamento será suspensa no caso de ocorrência de ventos fortes.

O cabo pára-raios, antes do grampeamento, deverá permanecer 6 (seis) horas nas roldanas, com a tensão definitiva, a fim de perder a torção adquirida durante sua permanência nas bobinas.

Os valores de flecha e de tensão deverão obedecer ao indicado nas tabelas de esticamento.

A verificação da flecha deverá ser feita em cada 3 (três) vãos, a critério da Fiscalização, assim como nos vãos adjacentes às torres de ancoragem e em todos os vãos de travessias sobre as estradas.

A EMPREITEIRA deverá prever e instalar todo e qualquer dispositivo auxiliar (estaiamento), de forma a evitar os esforços unilaterais excessivos nas estruturas.

O afastamento dos condutores aos diversos obstáculos deverá obedecer aos prescritos no parágrafo 10 da NBR5422 da ABNT.

Atenção especial deverá ser dada a execução de emendas, conforme descrição abaixo:

a) EMENDAS PREFORMADAS

As emendas preformadas deverão permanecer armazenadas em caixas, ao abrigo.

Seu manuseio deve ser feito com precaução a fim de evitar deformações.

Em nenhum caso as emendas poderão ser reaplicadas após sua instalação original, ou aplicadas com o emprego de ferramentas. Não poderá ser instalada mais do que uma emenda em cada condutor e no cabo pára-raios em um único vão devendo ser observada a distância mínima de 25metros para o cabo condutor e 10metros para o cabo pára-raios entre o ponto de fixação destes nas estruturas e o local da emenda.

Nenhuma emenda deverá ser executada em vãos sobre o curso de águas ou de cruzamento sobre outras linhas, rodovias e ferrovias.

Toda instalação de emenda deverá ser comunicada oficialmente à Fiscalização com antecedência de 1 (um) dia, e deverá ser executada apenas por pessoal altamente experiente no assunto.

Nenhuma emenda deverá ser confeccionada sem a presença da Fiscalização, sob pena da EMPREITEIRA ter que baixar os cabos para verificação.

A aplicação da emenda total preformada deverá ser feita como segue:

I) Aplicação de fita isolante plástica nas extremidades do cabo para evitar que haja afastamento dos condutores;

II) Preparação do cabo, escovando-o e passando pasta antioxidante;

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III) Na junção das pontas da alma de aço do condutor, deverá haver um espaçamento de 2mm, e esta deverá ser posicionada na marca do centro do subconjunto que possuir o maior número de varetas;

IV) A aplicação deste subconjunto deverá ser feita com o condutor firmemente seguro. O subconjunto deverá ser alinhado com a marca do centro e aplicadas duas voltas para cada lado. O mesmo procedimento deve ser adotado para o segundo subconjunto;

V) Os segundos e terceiros subconjuntos deverão, então, ser aplicados até faltarem duas voltas para o final;

VI) Nas luvas de reparo aplicadas nos condutores parcialmente danificados, adota-se o mesmo procedimento da aplicação do subconjunto externo da emenda total;

VII) A execução das emendas deverá obedecer as especificações do fabricante.

b) EMENDAS A COMPRESSÃO

Na sua execução a EMPREITEIRA deverá utilizar uma prensa hidráulica provida de manômetro, com as matrizes adequadas ao cabo, obedecendo as especificações do fabricante.

12.2 Critérios de medição Os serviços serão pagos por quilômetro quando os cabos estiverem efetivamente grampeados.

13 ATERRAMENTO DAS ESTRUTURAS

13.1 Descrição dos serviços Em todas as estruturas, quer de suspensão quer de ancoragem, o cabo pára-raios deverá ser conectado ao fio terra através de prensa fios.

A continuidade do aterramento será garantida pela conexão do fio terra através de presilhas bifilares, tanto na parte superior do poste, quanto na inferior, ao fio embutido no mesmo. As ferragens das cadeias de isoladores e de fixação das cruzetas deverão ser conectadas, através de chapas de aço galvanizadas, ao fio terra embutido na cruzeta, e que por sua vez, deverá ser ligado ao fio terra do poste, através de presilhas bifilares. O fio terra deverá ser conectado na base do poste e estendido a partir deste, de modo que a resistência de aterramento não seja superior a 15 ohms, sendo a medição realizada pela EMPREITEIRA antes da conexão do fio terra ao cabo pára-raios.

O valor adotado pela CELESC D para o comprimento do cabo contrapeso é de no mínimo 60m e no máximo 80m, a critério da Fiscalização.

Caso não seja encontrado o valor da resistência desejada, deverão ser fincadas hastes de aterramento para garantir uma resistência de no máximo 15 ohms.

Em fundação de concreto, em que a presilha bifilar da base do poste fique inacessível após a colocação do selo de concreto, deverá ser colocada, junto ao poste, uma pequena caixa de madeira ou concreto para permitir o acesso à presilha bifilar nas medições da resistência do aterramento.

O cabo contrapeso, na sua área de afloramento da terra, deverá ser pintado 0,50m abaixo e acima deste afloramento, com tinta a base de borracha clorada, insaponificável, na cor amarela, e própria para superfícies metálicas. Deverá ser utilizada como pintura de fundo de um primer. As tintas deverão ser aprovadas previamente pela Fiscalização.

A CELESC D fornecerá o método de colocação do cabo contrapeso e o método de medição da resistência do aterramento. Os cabos deverão ser enterrados a uma profundidade de 0,60m. Nos terrenos onde exista ou venha a ser utilizada agricultura mecanizada a profundidade de escavação

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será 0,90m. Quando for necessário fixar o cabo de aço galvanizado à rocha, a Fiscalização definirá o tipo de fixação a ser empregado.

13.2 Critérios de medição O cabo contrapeso será pago por metro e linear aplicado, de acordo com a profundidade executada.

Nos casos em que houver necessidade de utilização de grampos de concreto, estes deverão ser fornecidos pela EMPREITEIRA e seu custo deverá estar incluso no preço do aterramento.

O fornecimento e a aplicação das hastes de terra serão pagos por unidades.

A pintura na área do afloramento do cabo contrapeso e a tinta necessária, deverão estar incluídos no preço do metro linear aplicado.

14 CERCAS E PORTÕES

14.1 Descrição dos serviços Em todas as estradas de acesso, e nas estradas vicinais para os locais de montagem das estruturas, ou na faixa de servidão, em que houver travessia de cercas, deverão ser construídas porteiras ou colchetes, conforme especificações da CELESC D (desenho anexo).

As cercas que cruzarem a faixa de servidão deverão ser isoladas e aterradas nos limites da faixa fig. 4. Aquelas que mantiverem paralelismo com o eixo da linha, a uma distância igual ou inferior a 30m, deverão ser isoladas e aterradas nos extremos da extensão em paralelo (fig. 4) e se tiverem extensão superior a 50m, deverão ter também aterramentos intermediários, conforme projeto fig. 1.

14.2 Critérios de medição Construção de colchetes e porteiras, incluindo fornecimento de materiais necessários, escavações e aterramentos, serão pagos por unidade. A Fiscalização indicará os locais onde serão construídas as porteiras e os colchetes.

A execução de seccionamento de cercas, incluindo os materiais necessários, aterramentos indicados e escavações, conforme fig. 6 do desenho, será paga por unidade. Entende-se por unidade selecionada o conjunto constituído por isoladores, alças pré-formadas; conectores para aterramento de cercas (FI-41) e dois aterramentos independente do número de fios que a cerca possuir.

A execução de aterramentos intermediários em cercas paralelas, com extensão igual ou superior a 50m, incluindo o fornecimento do material necessário conforme fig. 1 do desenho anexo, será pago por unidade.

15 EXECUÇÃO DE MURO DE ARRIMO EM CONCRETO E DEFENSA

15.1 Descrição dos serviços O fornecimento será de responsabilidade da CELESC D.

15.2 Critérios de medição Estes serviços serão pagos por m³ de concreto, já incluindo a caixaria, conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

O fornecimento de aço será pago por kg conforme projeto incluindo-se sua aplicação.

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16 RECOMPOSIÇÃO DE CALÇADAS

16.1 Descrição dos serviços Ficará a critério da Fiscalização a necessidade de recomposição de áreas de passeio danificadas durante a construção da LT.

Será considerada uma área de 16m² em torno das estruturas implantadas nos passeios, sendo os materiais empregados na recomposição listados abaixo:

- Brita (camada linear de 5cm);

- Concreto (camada linear de 10cm);

- Meio-fio (definido, em metros, por parte da Fiscalização);

16.2 Critérios de medição Os materiais empregados na recomposição serão medidos da seguinte forma:

- Brita e concreto: serão medidos em m³.

- Meio-fio: será medido em m lineares.

17 FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE GRAMA EM LEIVA

17.1 Descrição dos serviços Ficará a critério da Fiscalização a necessidade de grama para a proteção das encostas.

17.2 Critérios de medição Será medido em m² de grama fornecida e aplicada.

18 UNIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE LTs COM RDs DE MT E BT

18.1 Descrição dos serviços Trata-se da remoção da estrutura da RD e implantação da estrutura de LT com ferragens para fixação das cruzetas de RD no nível inferior da estrutura. Ocorre quando a locação de uma estrutura da linha de transmissão coincidir ou aproximar-se, em até 1m no eixo, de uma rede de média ou baixa tensão. Em casos da locação de estruturas de LTs ocorrer entre vãos de RDs, utilizar cruzetas tipo BECO para afastamento dos cabos condutores.

18.2 Critérios de medição As medições serão feitas por estrutura, conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

19 SERVIÇOS POR ADMINISTRAÇÃO

19.1 Descrição dos serviços Os serviços serão por administração, quando tais serviços não constarem da tabela de preços.

As equipes de homens, máquinas e equipamentos, para serviços por administração serão feitas em comum acordo com a Fiscalização e a chefia de obra da EMPREITEIRA.

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19.2 Critérios de medição As medições serão feitas em homem/hora, conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.

20 FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES E CABOS DE FIBRA ÓPTICA

20.1 Descrição do fornecimento A CELESC D efetuará a inspeção dos cabos de fibra óptica (OPGW e dielétrico) e dos equipamentos de telecomunicações no fabricante.

A EMPREITEIRA deverá informar à CELESC D, oficialmente, com 10 (dez) dias de antecedência, a data em que os cabos e equipamentos estarão disponíveis para inspeção.

20.2 Critérios de medição O cabo OPGW será pago por metro. O comprimento de cabo a ser considerado para a medição é a soma das seguintes parcelas:

- extensão total da LT (conforme tabela de locação);

- 2% de acréscimo proveniente da catenária;

- o dobro da altura das estruturas nas quais ocorrerá a instalação de caixas de emendas;

- 40m para cada lance de cabo OPGW.

Os acréscimos nos comprimentos dos lances de cabos OPGW citados acima têm o objetivo de permitir que as emendas sejam realizadas no solo, evitar desperdícios de cabo e custos desnecessários.

A medição ocorrerá da seguinte forma:

a) 30% com a conclusão da inspeção do cabo OPGW e dos equipamentos de telecomunicações, com emissão do BIM - Boletim de Inspeção de Materiais;

b) 70% com a entrega do cabo OPGW e dos equipamentos de telecomunicações na obra.

21 FORNECIMENTO DOS DEMAIS MATERIAIS E ESTRUTURAS

21.1 Descrição dos serviços A CELESC D efetuará a inspeção dos materiais e das estruturas no fabricante.

A EMPREITEIRA deverá informar à CELESC D, oficialmente, com 10 (dez) dias de antecedência, a data em que os materiais e estruturas estarão disponíveis para inspeção.

21.2 Critérios de medição Os materiais e estruturas serão pagos por unidades conforme PLANILHA ORÇAMENTÁRIA, após serem inspecionados pelo Departamento de Suprimentos e conferido pela Fiscalização no canteiro de obras.

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22 GEORREFERENCIAMENTO COMO CONSTRUÍDO

22.1 Descrição dos serviços A EMPREITEIRA deverá executar o georreferenciamento de todas as estruturas e pórticos da LT, após conclusão das obras. Para o georreferenciamento deverá ser utilizado GPS de dupla freqüência.

22.2 Critérios de medição Será pago por estrutura e pórtico georreferenciado.

23 ENSAIOS, TESTES E RECEPÇÃO DA OBRA A CELESC D se encarregará dos testes de montagem e dos ensaios finais de recepção da obra podendo, a seu critério, contratar a execução destes serviços.

Os executores dos testes e ensaios responderão pela sua execução diretamente à CELESC D.

De qualquer forma a EMPREITEIRA estará obrigada a participar destes testes.

A EMPREITEIRA, caso solicitada pela CELESC D, poderá representá-la nos ensaios dos materiais e equipamentos empregados na obra, hipótese em que será reembolsada das despesas em que incorrer no cumprimento dessas obrigações.

A EMPREITEIRA poderá, por solicitação da CELESC D, contratar profissionais e/ou empresas especializadas, para a execução destes serviços e os correspondentes instrumentos de aferição deverão ser previamente aprovados pela CELESC D. Neste caso, a EMPREITEIRA será reembolsada das despesas em que incorrer.

24 DEVOLUÇÃO DE MATERIAIS As ferragens, isoladores, cabos e quaisquer outros materiais que pertencerem a CELESC D e que não forem utilizados durante a construção da LT, deverão ser devolvidos no Almoxarifado Central da CELESC D, sem ônus para a mesma.

25 GARANTIA DOS MATERIAIS E SERVIÇOS No caso das obras ou fornecimentos de bens e materiais apresentarem defeitos, falhas, omissões, diferenças, deficiências ou irregularidades, ou estiverem em desacordo com o memorial descritivo, ou com o projeto executivo e/ou especificações técnicas, a EMPREITEIRA deverá refazê-los, corrigi-los ou substituí-los, sem ônus para a CELESC D e dentro dos prazos estipulados pela mesma

As obras e materiais serão garantidos por um período de 60 (sessenta) meses a contar da data do Certificado de Aceitação Final (CAF), relativamente à obediência dos projetos, acabamentos, qualidade de materiais e funcionamento, de acordo com o Código Civil Brasileiro. Os trabalhos exigidos em função da garantia serão executados pela EMPREITEIRA, sem qualquer ônus para a CELESC D e imediatamente após reclamação por escrito.

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26 REVISÕES

REV. 05 – 01/06/2015 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 2.2 Critérios de medição do CANTEIRO DE OBRA.

REV. 04 – 10/03/2015 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 6 ESTRADAS E ACESSOS.

REV. 03 – 25/04/2011 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 6 ESTRADAS E ACESSOS.

- Incluído item 8 TERRAPLANAGEM E TALUDES.

- Incluído item 22 GEORREFERENCIAMENTO COMO CONSTRUÍDO.

- Incluído item 25 GARANTIA DOS MATERIAIS E SERVIÇOS.

REV. 02 – 10/03/2011 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 10.2 Critérios de medição de MONTAGEM DAS ESTRUTURAS.

REV. 01 – 10/02/2011 – ALTERAÇÕES:

- Alterado item 2.2 Critérios de medição do CANTEIRO DE OBRA.

- Alterado item 21 FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES E CABOS DE FIBRA ÓPTICA.

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ANEXO II

TERMO DE COMPROMISSO Ao assinar este Termo de Compromisso que tem por objetivo zelar pelas boas relações comerciais entre a contratante e a contratada, incentivando e aprimorando às melhores práticas no relacionamento corporativo, a empresa: Nome da empresa:_____________________________________________, inscrita no CNPJ _____________________, sediada na cidade de _____________________ no estado de/do _______________________________________________, neste ato representada por seu Diretor / Sócio , abaixo assinado e identificado , concorda e declara :

� que a partir da data de assinatura deste termo irá cumprir com as condições e regras transcritas na POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES CELESC, se adequando às condições que ainda não foram desenvolvidas ou integradas aos processos de gestão da empresa, visando uma melhor sinergia entre contratante e contratada;

� ter ciência, conhecer e respeitar os princípios contidos na POLITICA DE RELACIONAMENTO COM

FORNECEDORES CELESC, cuja íntegra esta disponibilizada no site da Celesc (www.celesc.com.br), link fornecedores, bem como às penalidades que o não cumprimento desta política pode ocasionar;

� prestar esclarecimentos, sempre que solicitado(a), sobre todo e qualquer fato gerador de dúvidas

que possam aparecer durante o processo; � permitir, a qualquer tempo, a visita de empregados da Celesc para verificação e constatação quanto

a veracidade das informações e do cumprimento dos itens estabelecidos no Código de Conduta Ética e na política de relacionamento com fornecedores e em cláusulas contratuais;

� saber e estar de acordo que a assinatura deste Termo de Compromisso não obriga a Celesc a

estabelecer qualquer relação comercial com a empresa signatária; � compartilhar com a Celesc e com a sua respectiva rede de fornecedores os esforços, as práticas e

propostas que visam a sustentabilidade dos negócios e as dificuldades que a empresa identificou na busca da melhoria neste processo, e

� primar pela qualidade dos bens/serviços oferecidos/contratados.

_______________________, ____ de _____________________ de 20___. ________________________________________ Nome: CPF: Cargo/função

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ANEXO III

DIRETRIZES DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

1. OBJETIVO

1.1. Este documento estabelece os requisitos mínimos de Higiene, Segurança e Saúde

Ocupacional estabelecidos pelas Normas Regulamentadoras presentes na Portaria nº 3.214/78

do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a serem cumpridos pela CONTRATADA durante a

execução de qualquer atividade, trabalho ou serviços de manutenção e construção na rede de

distribuição e transmissão de energia elétrica da CELESC DISTRIBUIÇÃO e que devem fazer parte

do Programa de Segurança, Saúde e Higiene do Trabalho, de acordo com o item 3 destas

diretrizes. O programa é extensivo a empregados de subcontratada(s) e também para

profissionais avulsos ou denominados como terceiros.

1.2. A exigência destes requisitos destina-se a prevenir e evitar a ocorrência de

acidentes, incidentes do trabalho, eventos que possam resultar em ferimentos ou morte de

pessoal da CELESC DISTRIBUIÇÃO, da CONTRATADA, subcontratada(s) ou terceiro(s), e/ou

danos a equipamentos ou materiais da CELESC DISTRIBUIÇÃO e a patrimônios da população.

1.3. É responsabilidade da CONTRATADA assegurar e exigir que todos os seus

empregados e/ou subcontratados cumpram todos os requisitos aqui descritos.

1.4. A CONTRATADA levará em consideração na elaboração do Programa de

Segurança, Saúde e Higiene do Trabalho as normas e regulamentos governamentais decorrentes

da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, e Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela

Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),

legislação Municipal, Estadual e Federal pertinente e, normas, diretrizes, instruções, orientações,

especificações e instruções de Segurança e Saúde Ocupacional da CELESC DISTRIBUIÇÃO.

1.5. A CONTRATADA deverá observar com rigor as leis Trabalhistas, Previdenciárias e

Securitárias, bem como estas Diretrizes durante todo o prazo contratual, sob pena de rescisão

deste contrato.

2. ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

2.1. A CONTRATADA terá total responsabilidade pela Gestão da Segurança e Saúde

Ocupacional durante a realização dos serviços. A organização da Segurança e Saúde pela

CONTRATADA deve ser estabelecida de forma a obter o envolvimento e participação de todos os

empregados, incluindo subcontratada(s) e terceiro(s), nas atividades de Segurança e Saúde, e

reconhecer que a prevenção de acidentes e dos danos acidentais as instalações e equipamentos é

parte essencial de todo trabalho a ser feito.

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2.2. Após a assinatura do contrato pelas pessoas autorizadas da CONTRATADA, e pelo

menos 10 (dez) dias antes do início dos serviços, a CONTRATADA, deverá apresentar à CELESC

DISTRIBUIÇÃO o(s) profissional(is) habilitado(s) e credenciado(s) na área de Segurança do

Trabalho, bem como o Programa de Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho e as diretrizes para

sua implantação e assim garantir-se que todas as instalações e as frentes de serviços, onde se

realizam as atividades, sejam atendidas adequadamente.

2.2.1. O responsável pela Segurança do Trabalho em sua área de atuação deverá

desenvolver atividades tais como, mas não limitadas a:

a) Comparecer, quando requisitado, às reuniões com a CELESC DISTRIBUIÇÃO;

b) Coordenar a elaboração do Programa de Segurança, Saúde e Higiene no Trabalho de acordo

com o item 3;

c) Inspecionar semanalmente ou quando for necessário, registrando os resultados em relatório

técnico, sobre as frentes de serviços, os equipamentos em utilização, as instalações diversas, as

áreas de armazenamento de materiais, o(s) almoxarifado(s), alojamento(s), locais de lazer, o(s)

refeitório(s), a fim de garantir condições e práticas seguras, incluindo as instalações e

equipamentos da CONTRATADA e da CELESC DISTRIBUIÇÃO;

d) Comunicar de imediato, verbalmente e por escrito, por meio rápido e seguro, à CELESC

DISTRIBUIÇÃO, qualquer acidente envolvendo seus empregados, empregados da CELESC

DISTRIBUIÇÃO e/ou terceiros e ainda qualquer dano à propriedade, inclusive de terceiros ou da

União, do Estado, Município ou da população;

e) Promover programas periódicos de treinamento e execução de procedimento de Segurança e

primeiros socorros com registro evidenciado;

f) Disponibilizar para utilização os equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC),

que atendam as especificações da CELESC DISTRIBUIÇÃO, substituindo-os quando necessário,

controlando e registrando o fornecimento, através de ficha individual por empregado e mantendo

estoque para fornecimento rápido.

2.2.2. A CONTRATADA manterá o(s) profissional(is) de Segurança do Trabalho até a

conclusão total das atividades para a CELESC DISTRIBUIÇÃO.

3. PROGRAMA DE SEGURANÇA, SAÚDE E HIGIENE NO TRABALHO

3.1. Caberá à CONTRATADA apresentar para aprovação dos Serviços Especializados

em Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da CELESC DISTRIBUIÇÃO, no

mínimo 10 (dez) dias antes do início dos serviços, seu Programa de Segurança, Saúde e Higiene

do Trabalho, composto dos seguintes documentos: RELAÇÃO DE EMPREGADOS AUTORIZADOS,

PLANO DE CONTINGÊNCIA, PPRA, PCMAT, PCMSO, PLANEJAMENTO CIPA e MANUAL DE

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO em reunião técnica sobre Segurança, Meio Ambiente e

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Saúde no Trabalho (SMS), onde mostrará as formas de operação e de atendimento,

responsabilidades, sistemática de comunicação e de transporte físico, bem como os responsáveis

pela execução.

3.1.1. RELAÇÃO DE EMPREGADOS AUTORIZADOS

A CONTRATADA deverá repassar lista de empregados com os respectivos certificados

dos cursos exigidos pela NR-10, Básico e Complementar, bem como autorização formal no

modelo da CELESC DISTRIBUIÇÃO para cada empregado assinada por profissional legalmente

habilitado, conforme a NR-10 e com registro no CREA-SC. Nos serviços executados nas redes de

energia elétrica da CELESC DISTRIBUIÇÃO a CONTRATADA deverá apresentar documentação

comprobatória da formação dos seus profissionais de acordo com a atividade a ser executada.

Deverá também apresentar os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO) para cada empregado com

APTO para a função.

3.1.2. PLANO DE CONTINGÊNCIA

Deve descrever como a CONTRATADA conduzirá seus serviços de modo a evitar a

ocorrência de acidentes e/ou emergências envolvendo a população e propriedade de terceiros

existente na área respectiva e, em caso de ocorrência, como irão atender as demandas. Esse plano

deverá prever:

a) Hipóteses e tipos de acidentes, sua prevenção e atendimento emergencial;

b) As atribuições e responsabilidades dos empregados envolvidos nos atendimentos;

c) Plano de treinamento e conscientização de todos os envolvidos, com datas, horários e carga

horária;

d) Relação dos dispositivos para o primeiro atendimento em caso de acidentes e/ou emergências;

e) Listagem das clínicas e hospitais para prestarem os atendimentos emergenciais aos

acidentados e o meio de transporte a ser utilizado.

3.1.3. PROGRAMA DE PREVENÇÃO A RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)

A CONTRATADA deverá apresentar o PPRA, de acordo com os requisitos da NR-09,

sendo elaborado e assinado por profissional de Segurança do Trabalho habilitado e registrado.

3.1.4. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA

DA CONSTRUÇÃO (PCMAT)

A CONTRATADA deverá apresentar este programa, elaborado e assinado por

profissional de Segurança do Trabalho habilitado e registrado, que deverá conter,

obrigatoriamente:

a) Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações;

b) Projeto e medidas para execução das proteções coletivas, principalmente para trabalhos em

altura, utilização de máquinas, guindauto/munk, sinalização e isolamentos de áreas e locais;

c) Especificações técnicas e de aplicação dos equipamentos aprovados para proteção coletiva

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(EPC) e individual (EPI) que devem possuir Certificado de Aprovação (CA);

d) Cronograma de trabalho;

e) Layout do canteiro de obras e sua sinalização e das frentes de serviços, especialmente quanto a

isolamento e proteção física, se houverem;

f) Plano de Treinamento, com os tipos de treinamentos, carga horária, conteúdo, periodicidade e

registro;

g) Procedimentos Operacionais passo a passo conforme a NR-10 para as atividades da empresa.

3.1.5. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL (PCMSO)

A CONTRATADA deverá apresentar este programa de acordo com as exigências da NR-

7, sendo elaborado e assinado por Médico do Trabalho.

3.1.6. PLANEJAMENTO CIPA

A CONTRATADA deve fornecer à CELESC DISTRIBUIÇÃO cópia de toda a sua

documentação comprobatória de regularidade em relação à NR-05 (CIPA). Caso a CONTRATADA

não se enquadre para a implantação de uma CIPA, deverá apresentar um empregado a ser

designado para tais responsabilidades e devidamente treinado para tal, de acordo com as

exigências da NR-05. Os cipeiros ou empregado designado da CONTRATADA deverão

obrigatoriamente participar das reuniões de CIPA no estabelecimento mais próximo da CELESC

DISTRIBUIÇÃO devendo isso constar em ata de reunião.

3.1.7. MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

A CONTRATADA deve fornecer em treinamento, a TODOS os empregados, próprios e

das subcontratadas, uma cópia do Manual de Segurança e Saúde no Trabalho, elaborado em

linguagem acessível e de fácil entendimento, contendo no mínimo:

a) Política de Segurança e Saúde da empresa;

b) Segurança em serviços no Sistema Elétrico de Potência;

c) Riscos de acidentes do trabalho na atividade e sua prevenção;

d) Informações básicas sobre o plano de contingência e como proceder em emergências;

e) Equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC), bem como sua utilização;

f) Riscos ambientais e sua prevenção;

g) Atribuições e responsabilidades de todos, nas instalações laborais e junto à população.

3.2. A CONTRATADA somente poderá iniciar seus trabalhos após a análise da CELESC

DISTRIBUIÇÃO dos documentos aqui citados. A CELESC DISTRIBUIÇÃO reserva-se o direito de

exigir as modificações que achar convenientes nos documentos citados e a retardar o início das

atividades se entender que a não adequação dos mesmos possa prejudicar a segurança dos

serviços.

4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA, SEGURANÇA E MEDICINA DO

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TRABALHO (SESMT)

4.1. A CONTRATADA dimensionará seu SESMT para Grau de Risco 4, conforme

estabelecido na NR-4 e manterá em todos os períodos de trabalho o mesmo nível de supervisão e

de profissionais exigidos em lei. Designará um Técnico de Segurança do Trabalho qualificado com

envolvimento de tempo integral, com responsabilidade e autoridade para dar assistência técnica

na implantação, manutenção e monitoração do Programa de Segurança, Saúde e Higiene no

Trabalho.

4.2. Ainda que a CONTRATADA não tenha enquadramento na NR-4 para a manutenção

de Profissional em Segurança do Trabalho por motivo de ser o número de empregados inferior a

50, a CELESC DISTRIBUIÇÃO se reserva o direito de exigir a presença do referido profissional,

desde o inicio das atividades, e, na quantidade que achar conveniente.

5. PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

5.1. Os requisitos de Segurança e Saúde Ocupacional deverão ser conhecidos por todos

os empregados da CONTRATADA e subcontratada(s) que prestarão serviços à CELESC

DISTRIBUIÇÃO, devendo ser enfatizado permanentemente, a todos os empregados, nos locais de

realização dos serviços.

5.2. A CONTRATADA deverá selecionar seus empregados e subcontratados de forma

que todos possuam habilitação para ler e interpretar textos, mensagens e avisos de segurança e

saúde.

5.3. Quanto ao canteiro de obras, frentes de serviços, instalações provisórias, materiais

e equipamentos:

5.3.1. O programa de divulgação de Instruções de Segurança no canteiro de obras deve

ser planejado. Cartazes, recursos visuais, sinais de segurança, sinais de tráfego e outros devem

ser dispostos de forma adequada.

5.3.2. Manter o fornecimento de água potável em quantidade suficiente, à temperatura

adequada em relação à temperatura ambiente local, em recipientes fechados de fácil limpeza

interna e externa, para todas as frentes de trabalho, incluindo copos descartáveis ou copos de uso

individual.

5.3.3. A CONTRATADA deverá manter, sempre que necessário, banheiro químico nos

locais e frentes de obra em que tal medida seja necessária.

5.4. A CONTRATADA deverá manter disponível, a seu custo, os equipamentos e

materiais necessários ao atendimento dos acidentes e/ou emergências, conforme estabelecido no

seu Plano de Contingência que submeterá à apreciação e aprovação da CELESC DISTRIBUIÇÃO.

5.5. A CONTRATADA deverá promover reuniões mensais de segurança com seus

empregados e abertas à segurança, fiscalização e CIPA da CELESC DISTRIBUIÇÃO, devendo

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encaminhar as atas destas reuniões à CELESC DISTRIBUIÇÃO.

5.6. A CONTRATADA deverá apresentar suas Ordens de Serviço de Segurança (OSS),

em cumprimento à NR-01, item 1.7, “b” e respectivos subitens I a VI, devidamente assinadas por

seus empregados.

6. IDENTIFICAÇÃO E CONTROLES DE ACESSO AOS LOCAIS DE SERVICOS

6.1. A CONTRATADA permitirá somente o acesso aos canteiros de obras e às frentes de

serviço a empregados, visitantes autorizados e empregados da CELESC DISTRIBUIÇÃO, incluindo

respectivos veículos. Existindo a necessidade de outras pessoas acessarem deverá ser feita prévia

identificação.

6.2. A CONTRATADA deve incluir em seu PCMAT medidas para orientar e/ou evitar o

acesso indevido de terceiros às áreas de trabalho, prevenindo assim acidentes com os mesmos.

6.3 A CONTRATADA deverá disponibilizar para cada empregado com acesso a rede de

distribuição da CELESC DISTRIBUIÇÃO uma carteira conforme modelo abaixo:

6.4 Fica ciente a CONTRATADA que empregados cuja carteira acima não esteja

disponível no local do trabalho serão retirados imediatamente da obra ou serviço, assim como

aqueles que apresentam prazos de treinamento vencidos ou dados incorretos.

6.5 A CONTRATADA é responsável pela veracidade das informações preenchidas no

documento acima. Estão informação estarão sujeitas a auditagem pela CELESC DISTRIBUIÇÂO

sendo qualquer irregularidade passível de sanções.

Logo da empresa

NOME DA EMPRESA

Foto empregado 3 x 4

Nome do empregado: Cargo: Data ASO: ___/___/___ Nome do Médico:________________ Reg. CRM:______________________

Nome do Autorizador:___________________________ Registro no CREA/SC: __________________________ Assinatura Autorizador:__________________________ NR-10 Básica realizado em ___/___/___ NR-10 Complementar realizado em ___/__/___ 1.ª Reciclagem realizado em ___/__/___

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7. ATIVIDADES DE DIVULGAÇÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

7.1. A CONTRATADA deverá implantar e praticar para todos os seus empregados o

Diálogo Diário de Segurança (DDS), que é uma ferramenta que se desenvolve no início de cada dia

de trabalho e também por ocasião da execução de atividades laborais especiais e que gerem

riscos de acidentes. O DDS deve ser evidenciado com assinatura do participante em formulário

próprio a ser aplicado nas equipes de serviços por cada encarregado ou supervisor e ter duração

máxima de 10 (dez) minutos, abordando e relembrando aspectos de Segurança.

7.2. Cada empregado, antes de iniciar os seus serviços, deve receber orientações de

Segurança do Trabalho que devem incluir a familiarização com o local de realização das

atividades, a natureza dos serviços, os riscos reais e potenciais que ele pode encontrar no seu

trabalho, e os equipamentos e práticas que devem ser usados para minimizar acidentes.

7.3. Os supervisores e os encarregados da CONTRATADA devem ter pleno

conhecimento dos riscos potenciais envolvidos nos serviços que eles supervisionam e das

práticas de segurança e saúde a serem seguidas nestes serviços.

7.4. Antes de designar um empregado para qualquer trabalho o supervisor ou

encarregado, assumirá a responsabilidade de mostrar e explicar as precauções de segurança e

ações a serem tomadas antes que ele prossiga com a tarefa. A CONTRATADA deve assegurar-se

de que seus supervisores ou encarregados tenham treinamento adequado para desempenhar

corretamente esta função.

7.5. A CONTRATADA deve providenciar publicidade apropriada da segurança do

trabalho e seu progresso, através do uso de cartazes, sinalizações, quadro de avisos e filmes,

dentre outros.

8. PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS POR MOTIVO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

8.1. A CELESC DISTRIBUIÇÃO, através de sua FISCALIZAÇÃO, se reserva o direito de

praticar, a qualquer momento a suspensão ou a interdição das atividades de trabalho, nos locais

ou frentes de serviços que tenham deficiência ou falta constatada do atendimento aos aspectos de

segurança do trabalho, riscos ao patrimônio da CELESC DISTRIBUIÇÃO ou à segurança da

comunidade local. A suspensão das atividades por falta de segurança do trabalho será registrado

pela FISCALIZAÇÃO no Registro Diário de Obras (RDO).

8.2. A CELESC DISTRIBUIÇÃO, através de sua área de SEGURANÇA, reserva-se o direito

de praticar, a qualquer momento a suspensão ou a interdição das atividades de trabalho, nos

locais ou frentes de serviços que tenham deficiência ou falta constatada do atendimento aos

aspectos de segurança do trabalho, realizar constantemente auditorias e inspeções de Segurança

e Saúde no Trabalho nas instalações, canteiros e frentes de serviços da CONTRATADA ou nos

locais onde cedido(s) e/ou subcontratado(s) realizem atividades, emitindo relatórios de

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conformidade e estabelecendo, se necessário, prazos para as correções.

8.3. A suspensão dos serviços motivada por quaisquer condições de insegurança não

exime a CONTRATADA das obrigações e penalidades constantes das cláusulas contratuais

referentes a prazos e multas.

8.4. Nos serviços executados em áreas urbanas haverá a necessidade de permissão de

atividades de trabalho em via pública, bem como poderão ocorrer paralisações em decorrência

de situações adversas próprias do local, devendo a CONTRATADA criar rotina junto às

autoridades locais de modo a evitar ociosidade da equipe de produção, sendo que, caso ocorra,

será assumida integralmente pela CONTRATADA.

8.5. À CONTRATADA compete acatar as recomendações decorrentes das inspeções e

sanar as irregularidades apontadas, sob pena de suspensão do trabalho pela CELESC

DISTRIBUIÇÃO sem vínculo por atraso no cronograma de execução da obra.

9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

9.1. A CONTRATADA deverá, com base no PPRA e PCMAT, planejar, especificar,

adquirir e fornecer os EPIs necessários a cada tipo de serviço, caso não seja possível adotar-se

medidas de eliminação dos riscos. O fornecimento e controle de EPIs deverão estar de acordo

com a NR-6 e NR-10, obedecendo aos padrões mínimos estabelecidos pela CELESC

DISTRIBUIÇÃO. Para quaisquer situações de risco de acidentes do trabalho nos Canteiros e nas

Frentes de serviços é obrigatório o uso dos EPI.

9.1.1. Os EPI mínimos necessários ao trabalho em redes elétricas desligadas serão os

listados abaixo:

a) Conjunto cinto tipo pára-quedista com linha de vida, trava-quedas, talabarte de

posicionamento e em “Y”;

b) Capacete aba total classe “B” com jugular;

c) Botina com isolamento elétrico;

d) Bota cano longo de couro com isolamento elétrico;

e) Luvas isolantes (BT ou AT);

f) Luvas de cobertura de vaqueta;

g) Luvas de raspa e/ou vaqueta;

h) Óculos de segurança;

i) Protetor solar;

j) Vestimentas anti-chama;

l) Conjunto impermeável.

9.1.1.1. A CONTRATADA toma ciência de que a lista acima é apenas exemplificativa,

devendo e podendo a qualquer tempo, ser acrescida e/ou adaptada dos equipamentos

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necessários para outros serviços como em “Linha Viva”, ao potencial, roçada, construção de

linhas de transmissão, construção e/ou manutenção em subestações e outros.

9.2. Caso a CONTRATADA opte pela reutilização de EPI, estes deverão ser

adequadamente higienizados e inspecionados para detectarem-se danos físicos. Deverão ser

protegidos com sacos plásticos e verificadas as validades dos Certificados de Aprovação (CA),

antes de serem reutilizados. 9.2.1 Ficam estabelecidos os seguintes critérios para utilização das vestimentas anti-

chama:

a) Utilização em redes de distribuição e transmissão integrantes do sistema elétrico de potência –

SEP energizadas ou desenergizadas.

- A utilização é obrigatória nas Zonas de Risco e Controlada e sempre que houver

interação com o Sistema ainda que o empregado esteja na chamada Zona Livre de acordo com

Anexo I da NR-10.

b) Serviços em subestações energizadas ou desenergizadas.

- Serviços realizados em Zona Livre de acordo com o Anexo I da NR-10. Uso facultativo a

partir de Análise de Risco no local. A área de trabalho deverá ser cercada e sinalizada.

- Serviços realizados nas Zonas de Risco e Controlada de acordo com o Anexo I da NR-10 –

Uso Obrigatório.

c) Construção de novas redes de distribuição

- Etapa de obra civil sem presença de energia elétrica – Uso Facultativo

- Etapa de obra elétrica

- Lançamento de condutor

Se não houver redes energizadas próximas, sem risco de indução e/ou energização

acidental – Uso facultativo.

- Lançamento de condutor e demais etapas

Se houver redes energizadas próximas, risco de indução e/ou energização acidental –

Uso Obrigatório.

d) Construção de novas linhas de transmissão

- Etapa de obra civil sem presença de energia elétrica – uso facultativo

- Etapa de lançamento de condutor – poderá ser liberado o uso mediante análise de risco elaborada pelo executor, assinada por profissional habilitado e aprovada pela CELESC DISTRIBUIÇÃO.

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e) Construção de novas subestações

- Etapa de obra civil e montagem eletromecânica sem presença de energia elétrica – uso

facultativo

- Etapa de energização – uso obrigatório

Lançamento de novos circuitos em redes de distribuição e transmissão existentes.

- Uso obrigatório.

f) Serviços de poda e roçada.

- Serviços de poda no Sistema Elétrico de Potência na Zona de Risco e/ou Zona

Controlada de acordo com o Anexo I da NR-10, independente da rede estar energizada ou não –

Uso Obrigatório.

- Serviços de roçada na Zona Livre de acordo com o Anexo I da Nr-10 – Uso facultativo

g) Serviços realizados no grupo “b” (consumidores de baixa tensão)

- Serviço de leitura visual – Uso facultativo

- Todas as demais atividades – Uso obrigatório.

OBS – Dúvidas e casos omissos deverão ser encaminhados à Divisão de Segurança e

Saúde Ocupacional e Bem Estar – DVSS, na Administração Central, para resolução.

9.3. A CONTRATADA deverá fornecer uniformes em número mínimo de 03 (três) para

cada empregado com logotipo e na quantidade e qualidade que permita o conforto térmico do

corpo e que sejam lavados sempre que necessário.

10. PROTEÇÃO COLETIVA

10.1. A CONTRATADA é responsável pelos aspectos de proteção coletiva aos riscos

com eletricidade. Deve-se prever em todas as suas normas e procedimentos a correta seqüência

de trabalho nos serviços no Sistema Elétrico de Potência de acordo com as normas técnicas da

CELESC DISTRIBUIÇÃO e NR-10.

10.2. A CONTRATADA deverá apresentar, por escrito a TODOS OS SEUS EMPREGADOS,

seu procedimento de trabalho nas redes de distribuição da CELESC DISTRIBUIÇÃO que deverá

estar de acordo com as Instruções Normativas da mesma. Desenergizar, Testar, Aterrar, Sinalizar

e Trabalhar. A não execução desta seqüência é considerada FALTA GRAVE, passível de suspensão

imediata das atividades. Deverá também, quando for o caso, apresentar seus procedimentos para

outros tipos de serviço, como “Linha Viva” e outros.

10.3. As instruções a respeito das ações a serem tomadas para a desenergização de

redes, sinalização e teste devem estar disponíveis nos escritórios e áreas de serviços.

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10.4. Os empregados deverão receber instruções sobre a seqüência correta de

procedimentos de forma a evitar acidentes.

10.4.1. Quando for o caso a CONTRATADA deverá apresentar seus procedimentos para

os chamados trabalhos de “Linha Viva”.

10.5. A CONTRATADA deverá dispor no mínimo dos seguintes equipamentos, mas não

restrito a estes:

a) Detector de Tensão;

b) Conjunto de Aterramento adequado à tensão de trabalho;

c) Vara de manobra;

d) Dispositivo para impedimento de reenergização;

e) Dispositivos de comunicação;

f) Placas de Sinalização “não ligue homens trabalhando” para sinalizar chaves abertas;

g) Cones, fitas isolantes e outros dispositivos de sinalização;

h) Escadas adequadas com cordas para amarração, com linha de vida;

i) Cesto aéreo;

j) Andaimes metálicos ou de fibra de vidro, conforme o caso.

10.5.1. A CONTRATADA toma ciência de que a lista acima é apenas exemplificativa,

devendo e podendo ser acrescida e/ou adaptada a qualquer tempo com equipamentos

necessários para outros serviços como em “Linha Viva”, ao potencial, roçada, Construção de

Linhas de Transmissão, Construção e/ou manutenção em Subestações e outros.

11. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) e ORDEM DE SERVIÇO (OS)

11.1. A APR deverá ser elaborada pela CONTRATADA, espelhando o mais próximo

possível a realidade da execução das atividades e seguindo preferencialmente modelo da CELESC

DISTRIBUIÇÃO. Cópia da APR será mantida à disposição para esclarecimentos, pela

CONTRATADA, no local durante a execução das atividades. A CELESC DISTRIBUIÇÃO reserva-se o

direito de solicitar modificações na APR, elaborada pela CONTRATADA, sempre no sentido de

garantir maior segurança.

11.2. A ORDEM DE SERVIÇO será elaborada pela CONTRATADA, de acordo com a NR-

10 e modelo da CELESC DISTRIBUIÇÃO, encaminhada à FISCALIZAÇÃO da CELESC

DISTRIBUIÇÃO, antes do início das atividades, sendo requisito para sua aceitação, a existência de

Análise Preliminar de Risco (APR) e a realização de DDS. A abertura e o fechamento da ORDEM

DE SERVIÇO serão realizados, obrigatoriamente, pela FISCALIZAÇÃO da CELESC DISTRIBUIÇÃO

envolvida com a atividade preferencialmente “in loco”.

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12. REGISTRO COMUNICACAO E CONTROLE DE ACIDENTES

12.1. A CONTRATADA comunicará à CELESC DISTRIBUIÇÃO, pelo meio mais rápido e

confiável, a ocorrência de qualquer acidente do trabalho, seguido de um relatório preliminar com

cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), dentro de no máximo 48 (quarenta e oito)

horas seguintes à ocorrência do acidente. Envolvendo danos graves sofridos por empregados,

bem como ao patrimônio, à propriedade e a equipamentos ou qualquer outra ocorrência grave, a

comunicação deverá ser imediata seguida de relatório de levantamento de causas e plano de ação

após os atendimentos legais e obrigatórios.

12.2. A CONTRATADA, até o dia 03 (três) de cada mês, elaborará, enviando para a

CELESC DISTRIBUIÇÃO, através da FISCALIZAÇÃO, relatório estatístico de acidentes do trabalho

mensal, relativo ao mês anterior, abrangendo inclusive, as subcontratadas e prestadores de

serviço avulso. O mesmo deve ser disponibilizado e ser entregue pela CONTRATADA junto com o

Boletim de Medição dos Serviços de cada mês calendário.

12.3. A CONTRATADA deverá informar, em relatório escrito, quaisquer acidentes que

venham ocorrer, dando as seguintes informações:

a) Identificação da CONTRATADA;

b) Local do trabalho ou local onde ocorreu o acidente, ou a ocorrência grave;

c) Data e hora do acidente;

d) Identificação do acidentado;

e) Cargo e data de nascimento do acidentado;

f) Natureza do ferimento;

g) Data e hora da entrada no hospital;

h) Descrição completa da ocorrência sob ótica da Segurança do Trabalho;

i) Causa ou natureza do acidente ou da ocorrência grave;

j) Providências tomadas;

l) Plano de Ação para evitar a repetição da ocorrência.

12.4. Todos os registros relativos à Segurança e Saúde no Trabalho das atividades de

obras serão arquivados pela CONTRATADA durante o prazo legal previsto em Lei, cientificando a

CELESC DISTRIBUIÇÃO da localização dos mesmos. No final das atividades laborais, a

CONTRATADA fornecerá em meio digital para a CELESC DISTRIBUIÇÃO todos estes registros.

13. PROCEDIMENTOS EM CASOS DE ACIDENTE FATAL

13.1. Caso ocorram, durante a vigência do contrato, acidentes fatais com empregado(s)

da CONTRATADA ou com empregados sob a sua responsabilidade ou mesmo pessoas da

comunidade, a mesma deverá:

a) Isolar a área e manter o local intacto, se necessário até por 72 (setenta e duas) horas,

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aguardando a autoridade policial para a realização de perícia técnica;

b) Solicitar a Polícia Civil local, o respectivo registro e a emissão do Boletim de Ocorrência

detalhado;

c) Providenciar para que com a máxima urgência os familiares sejam avisados da ocorrência,

fornecendo devido apoio social;

d) Comunicar o acidente de forma imediata à FISCALIZAÇÃO da CELESC DISTRIBUIÇÃO, à Polícia

Civil, ao INSS local, e à Delegacia Regional do Trabalho mais próxima;

e) Instituir, formalmente, em até 48 (quarenta e oito) horas após o acidente, uma Comissão de

Sindicância, para que no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, identifique em relatório conclusivo

por que ocorreu o fato;

f) Assumir todas as responsabilidades pela ocorrência e atendimentos decorrentes;

g) Em casos de pessoas ou empregados sob a sua responsabilidade, que prestem serviços à

CONTRATADA, nas suas instalações ou sob a sua orientação e responsabilidade, a mesma

assumirá a co-responsabilidade pelo evento ocorrido, prestará todas as atenções e atendimentos

que forem necessários;

h) O Relatório deverá conter, no mínimo, as seguintes informações relativas ao acidente:

- Ocorrência em detalhes sucintos;

- Data, horário, situação do tempo, contratante;

- Identificação do acidentado, das testemunhas ou pessoas que se relacionem com a

ocorrência;

- Tempo de função, preparação profissional, experiência ou prática comprovada;

- Endereço do acidentado e de seus familiares;

- Descrição da ocorrência pormenorizando-se os detalhes de forma clara e precisa;

- Variantes que concorreram para efetivação da ocorrência;

- Circunstâncias que concorreram para a efetivação do acidente;

- Atendimentos de primeiros socorros e médicos especializados;

- Recomendações para evitar a repetição do fato e o que poderia e/ou deveria ter sido

feito que evitasse a ocorrência e não foi executado;

- Deficiências, providências e atendimentos;

- Depoimentos dos envolvidos e testemunhas da empresa ou subcontratados com a

devida assinatura.

13.2. A CONTRATADA deverá garantir à comissão, autoridade e autonomia suficientes

para conduzir as investigações sem quaisquer restrições. Da Comissão deverão participar

empregados da CELESC DISTRIBUIÇÃO, das áreas de Segurança, e Saúde no Trabalho e dos

setores de construção e/ou operação, quando for o caso, respectivamente.

13.3. A CONTRATADA, imediatamente após a ocorrência de acidente grave ou fatal,

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reunirá seus empregados, apresentará detalhadamente em linguagem clara a ocorrência, as

falhas que ocorreram, o que poderia e/ou deveria ter sido feito e não foi e seus motivos, os

atendimentos praticados e a devida assistência à vítima e familiares.

14. TRÂNSITO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES

14.1. A CONTRATADA se obriga a atender as diretrizes, exigências e recomendações

estabelecidas pelo Código Nacional de Trânsito e NR-18, providenciando que todos os seus

empregados que dirijam veículos, tenham curso de direção defensiva.

14.2. CONTRATADA se obriga a realizar o transporte de seus empregados em veículos

adequados para essa finalidade, que atendam à legislação vigente, sejam conduzidos por

profissionais habilitados, com a documentação em dia e treinados em direção defensiva.

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ANEXO IV

DIRETRIZES AMBIENTAIS RELATIVAS À LOGÍSTICA E CONSTRUÇÃO DE OBRAS DA CELESC DISTRIBUIÇÃO

1. APRESENTAÇÃO

De acordo com o Conselho Internacional da Construção – CIB, a indústria da

construção está entre as atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza

energia de forma intensiva, podendo gerar consideráveis impactos ao meio ambiente. Nesse

contexto, torna-se de fundamental importância a realização de ações que evitem ou mitiguem

possíveis impactos ambientais negativos.

Deste modo, apresentamos, neste documento, diretrizes ambientais e condutas a

serem adotadas pelos colaboradores da CELESC Distribuição e terceirizados, abrangendo

diversas etapas da realização de obras de construção de subestações, linhas de transmissão e

redes de distribuição de energia elétrica.

2. ASPECTOS RELACIONADOS À CONDUTA DOS TRABALHADORES

A empreiteira deverá orientar seus trabalhadores quanto às principais condutas que

deverão ser tomadas no desenvolvimento de suas atividades, visando, principalmente, buscar um

convívio harmonioso e amigável com os proprietários e moradores locais e com o meio ambiente.

Para fins de exemplificação, podemos citar as seguintes posturas:

Sempre que solicitado, o trabalhador deve fornecer o endereço do canteiro de obras,

além dos contatos do Engenheiro responsável ou encarregado de obra;

Caso existam dúvidas por parte dos proprietários a respeito dos trabalhos que serão

realizados na propriedade ou questões como autorizações de passagem, abertura de acessos,

cortes de cercas, utilização de madeira resultante de supressão de vegetação, o trabalhador

deverá repassar os contatos da supervisão da CELESC Distribuição;

Nas áreas de intervenção da obra, os trabalhadores devem se comprometer com a

manutenção do aspecto visual e estético, dispondo os resíduos oleosos, tóxicos, líquidos, sólidos,

sucatas e entulhos de forma ambientalmente adequada;

Os trabalhadores devem evitar distúrbios à flora e à fauna local, sendo proibidas

atividades como a pesca, a caça e a utilização de fogo para limpeza de área ou eliminação de

restos de materiais.

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3. ALOJAMENTOS, CANTEIROS DE OBRAS E FRENTES DE CAMPO

Os alojamentos e canteiros de obras deverão ser funcionais, confortáveis e seguros,

além de terem uma aparência estética adequada. Não serão permitidas construções

improvisadas, barracos, toldos de lona e similares que destoem do ambiente.

Tanto os pátios para armazenamento de materiais ao tempo, como os galpões, onde

são guardados os materiais que precisam ser mantidos abrigados, devem ser organizados e

dimensionados de modo a permitir o manuseio dos componentes sem colocar em risco a

segurança dos trabalhadores.

No momento da alocação do alojamento/canteiro, caberá à empreiteira avaliar se há

sistema individual de tratamento de esgoto, como caixa de gordura, fossa séptica e sumidouro ou

sistema de coleta e tratamento de esgoto do município. Deve-se observar, também, o

dimensionamento do reservatório de água potável para atender as possíveis demandas.

Caso não haja sistema de coleta de esgoto doméstico ou sistema individual de

tratamento, caberá à empreiteira responsável a instalação do sistema, de acordo com as normas

técnicas em vigor. Além disso, deverão ser previstos sanitários móveis para uso no campo em

todas as frentes de trabalho, incluindo água, papel higiênico e sistema de coleta. Enfatiza-se que

todo e qualquer resíduo gerado nos canteiros, alojamentos e frentes de campo deve ser recolhido,

acondicionado e destinado de maneira adequada.

4. CONSTRUÇÃO DE ACESSOS E SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO

Em relação aos acessos, recomenda-se priorizar o uso dos acessos já existentes na

área, desde que exista anuência dos respectivos proprietários. O uso dos acessos não deverá

causar prejuízos aos proprietários, sendo que qualquer dano deverá ser imediatamente reparado.

A construção de novos acessos só poderá ser executada caso a atividade esteja

prevista no licenciamento do empreendimento ou em licenciamento ambiental específico, pois a

movimentação de solo e supressão de vegetação são atividades licenciáveis. É necessário verificar

o consentimento do proprietário da área e da supervisão da CELESC

Distribuição antes do início da movimentação de terra.

No Anexo A, apresentamos os principais procedimentos a serem adotados para

supressão de vegetação. Além disso, deverão ser observadas as seguintes considerações:

Nos casos onde seja necessária a supressão de vegetação nativa, deverão ser

respeitadas as condicionantes impostas pela respectiva Autorização de Corte – AuC, emitida pelo

órgão ambiental competente;

Antes do início das atividades de supressão, deve-se verificar a existência de animais

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no trecho e promover o seu afugentamento, haja vista que a própria movimentação de veículos e

pessoas resulta no afugentamento natural dos animais;

Para facilitar a fuga dos animais, o corte da vegetação deverá ser feito sempre em uma

única direção;

Deverá ser verificada a existência de Xaxim (Dicksonia sellowiana) e bromélias, para

posterior resgate e plantio em outros locais no entorno da obra, sob orientação da supervisão da

CELESC Distribuição;

As equipes responsáveis pela supressão de vegetação deverão ter cópias da

Autorização de Corte de vegetação – AuC bem como das Licenças para Porte e Uso de

Motosserras e deverão estar portanto Equipamentos de Proteção Individual – EPI - adequados

para a realização da atividade;

Ficará expressamente proibido o desmatamento através do uso de correntes ou

lâminas de tratores. Em qualquer fase das atividades, não será permitido o uso de fogo, uso de

defensivos agrícolas como herbicidas, desfolhantes ou outros;

Deverão ser tomadas todas as providências para a prevenção de incêndios florestais,

ficando expressamente proibido atirar pontas de cigarro e fazer fogueiras junto à mata ou a

capinzais;

Para evitar contaminação do solo, no momento do reabastecimento das motosserras,

deve-se colocar uma lona plástica sobre o solo. Caso ocorra algum vazamento, deve-se aplicar um

pouco de material absorvente (turfa, mantas) apropriado para a retirada do líquido vazado,

recolher, alocar em recipiente adequado para o armazenamento de resíduos contaminados

(separadamente de resíduos não contaminados), encaminhar para o almoxarifado do canteiro de

obras para a posterior destinação final em Aterro Industrial devidamente licenciado para

Resíduos Perigosos (Classe I);

O material lenhoso proveniente da supressão deverá ser desgalhado e traçado no local

da queda e, em seguida, removido e enleirado (1 m de largura x 1 m de altura) para a posterior

cubagem a ser realizada pela supervisão da CELESC. Caso não haja interesse do proprietário do

material lenhoso para consumo dentro da propriedade, o material deverá permanecer na área,

sendo proibido o transporte sem a autorização do órgão ambiental competente (DOF –

Documento de Origem Florestal).

5. CONSTRUÇÃO DE FUNDAÇÕES

Quando da construção de fundações, especialmente nos locais mais críticos e de difícil

acesso, a escavação deve ser feita visando preservar ao máximo as condições naturais do terreno

e sua vegetação.

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As cavas abertas deverão ser mantidas cercadas, sinalizadas e cobertas com tablados

de madeira de modo a evitar a queda de pessoas ou animais em seu interior. Em relação ao

acesso de trabalhadores ao fundo das cavas, deverá ser feito sempre através de escadas.

O material escavado que não seja de boa qualidade para reaterro (turfa, por exemplo)

deverá ser disposto em aterro para resíduos de construção civil. Posteriormente, deverão ser

apresentados para a supervisão da CELESC Distribuição o comprovante de destinação final dos

resíduos e a Licença Ambiental de Operação – LAO – do aterro.

Nos casos de aquisição de material para aterro, a compra deverá ser feita de jazidas

devidamente legalizadas, sendo necessária a apresentação da Licença Ambiental de Operação –

LAO – vigente da jazida.

Para evitar que se iniciem processos erosivos na área das fundações e transporte de

sedimentos para rios, córregos ou lagos, deverão ser tomadas medidas que colaborem para a

drenagem provisória como a execução de canaletas, muretas, caixas/bacias de sedimentação e

demais contenções que se fizerem necessárias. Após o término da atividade, as fundações

deverão ter o terreno a sua volta perfeitamente recomposto, revestido, compactado, drenado e

protegido.

Cuidados especiais deverão ser tomados na execução das fundações de estruturas

próximas a cursos d’água, onde não se deverá provocar qualquer alteração ou interrupção no

sistema de drenagem natural.

Durante a etapa de concretagem, não deverão ser lançadas sobras de concreto no

entorno da fundação, sendo que a lavação do caminhão deverá ser realizada somente na usina de

concreto, será permitida o enchimento do balão com água e o descarte deverá ser realizado na

usina de concreto.

6. RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Os resíduos da construção civil se constituem em uma problemática ambiental

importante em função dos impactos negativos que podem causar ao meio ambiente em

decorrência da inexistência de uma gestão adequada. Dessa forma, os resíduos sólidos das obras

de linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição devem ser adequadamente

gerenciados, a fim de evitar a poluição do solo e da água.

A adoção de um processo de gestão adequada dos resíduos sólidos visa orientar a ação

dos trabalhadores, de forma que estes adotem medidas e procedimentos de coleta, separação e

armazenamento dos resíduos gerados, além de garantir a intervenção física apropriada nos locais

de armazenamento.

As atividades de construção de linhas de transmissão, subestações e redes de

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distribuição geram diferentes tipos resíduos, provenientes da movimentação das máquinas,

equipamentos, ferramentas e materiais, além da manutenção do canteiro de obras.

Todo e qualquer resíduo gerado no canteiro/alojamento ou nas frentes de trabalho no

campo deverá ser recolhido diariamente e acondicionado de forma adequada para a posterior

coleta da empresa responsável pelo recolhimento de lixo no município. É proibido deixar

resíduos nas frentes de campo (acessos, praças de estruturas), sendo que os materiais recicláveis

deverão ser recolhidos, separados e dispostos para a coleta seletiva no município, caso exista.

Caso não haja sistema de coleta de lixo municipal próximo ao canteiro de obras, a

empreiteira será responsável pelo encaminhamento adequado do resíduo gerado. Especial

atenção deverá ser dada ao recolhimento das embalagens de alumínio e garrafas descartáveis

utilizadas para refeições no campo.

Os resíduos gerados deverão ser encaminhados a aterros legalizados e a cópia da

Licença Ambiental de Operação – LAO – vigente do aterro deverá ser apresentada a fiscalização,

acompanhada de relatório fotográfico contendo o registro da destinação final destes resíduos.

A seguir, são apresentadas as diferentes classificações dos resíduos sólidos na

construção civil e os respectivos procedimentos de manuseio, formas de acondicionamento e

destinação final.

6.1. Classificação dos Resíduos Sólidos da Construção Civil

A Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA - nº 307, de 5 de julho

de 2002, classifica os resíduos sólidos da construção civil da seguinte maneira:

Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de

infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes

cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto

(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,

papel/papelão, metais, vidros, madeiras, gesso e outros;

Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou

aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação;

Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como:

tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e

reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

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6.2. Procedimentos de manuseio, acondicionamento e destinação final dos resíduos

De acordo com o disposto no artigo 10 da resolução 307/02 do CONAMA, os resíduos,

após triagem, deverão ser destinados da seguinte maneira:

Resíduos - Classe A – Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados

ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros;

Resíduos - Classe B – Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas

de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou

reciclagem futura;

I. Os resíduos gerados que são classificados como recicláveis deverão ser

acondicionados separadamente em recipientes identificados e, ao final do

turno de trabalho, encaminhados para o armazenamento temporário em locais

seguros e identificados (brooks ou baias);

II. Resíduos como plásticos e papelão devem ser encaminhados para a coleta seletiva

do município, caso exista, ou para associações de catadores ou centros de

triagem;

III. Resíduos como sobras de cabo de alumínio e aço, isoladores de vidros poliméricos

e ferragens serão devolvidos à CELESC Distribuição, devendo ser

encaminhados ao Almoxarifado Central, situado na cidade de Palhoça, Santa

Catarina. Caberá à equipe de supervisão da CELESC a orientação desses

procedimentos;

IV. Em relação aos resíduos de caixaria de madeira utilizada nas fundações, poderão

ser destinados às empresas e entidades que utilizem madeira como

combustível ou matéria-prima na região.

Resíduos - Classe C – Deverão ser armazenados, transportados e destinados em

conformidade com as normas técnicas específicas;

Resíduos - Classe D – Deverão ser armazenados, transportados e destinados em

conformidade com as normas técnicas específicas.

I. Nos canteiros e pátios de obras onde a empreiteira guardará os veículos e

materiais, deverão ser evitadas manutenções e reparos em veículos, haja vista

a possibilidade de geração de alguns resíduos “classe D” como óleos

lubrificantes ou aditivos. Recomenda-se que as manutenções sejam feitas em

oficinas devidamente regularizadas;

II. Para evitar vazamentos, as embalagens de lubrificantes ou fluidos deverão ser

acondicionadas em recipientes (tambores) identificados e capazes de conter

essas substâncias, devendo ser armazenados em local ventilado, coberto, em

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segurança e com bacia de contenção com volume de no mínimo 10% do total

de líquido dos recipientes (NBR 12.235/92);

III. Para abastecimento de veículos, deverá ser priorizada a utilização de postos de

combustíveis. Caso a empreiteira opte por manter uma estrutura própria de

abastecimento, deverá: dispor de sistema de captação e caixa separadora de

óleo e água; alocar a estrutura sobre piso impermeável; dispor de um “Kit” de

emergência, composto, no mínimo, por mantas, travesseiros absorventes, turfa

e um contentor de 200 litros para armazenamento de resíduos no caso de

alguma emergência;

IV. Resíduos como estopas e demais resíduos contaminados com óleos ou tintas

devem ser acondicionados em tambores impermeáveis e encaminhados para

Aterro Industrial CLASSE I.

O canteiro de obras deverá dispor de materiais de proteção ambiental (barreiras,

mantas, turfas ou serragem e sacos Big Bag) para situações que podem ocorrer pequenos

vazamentos de óleo ou gasolina nas frentes de campo, como por exemplo, rompimento de

mangueira hidráulica de um caminhão munck ou de uma retroescavadeira ou no momento do

abastecimento de uma motosserra.

Caso ocorra pequenos vazamentos de óleo, a empreiteira deverá adotar os seguintes

procedimentos:

1. Caso ocorra o rompimento de uma mangueira hidráulica estanque o vazamento o

mais breve possível;

2. Imediamente após o incidente detenha a propagação do líquido aplicando material

absorvente (barreiras, mantas, turfas ou serragem) sobre o solo;

3. Caso o vazamento tenha ocorrido sobre piso permeável (brita, solo, gramados, etc)

além da remoção do produto oriundo do vazamento, deve ser removida a porção

do solo visualmente afetada;

4. Acondicionar e armazenar o solo impregnado com óleo no contentor ou em

tambores, em local coberto;

5. O solo removido deve ser considerado como resíduo contaminado (Resíduo Classe

D) e armazenado em sacos Big Bag ou contentores.

6. O Resíduo deverá ser encaminhado para Destinação Final, disposto em Aterro

Industrial para resíduos perigosos.

7. Após o envio do resíduo para o Aterro Industrial, deverá ser apresentado para a

fiscalização o Certificado de Destinação Final de Resíduos e a Licença Ambiental de

Operação do Aterro Industrial.

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Segue abaixo a relação dos materiais de proteção ambiental que compõem um Kit

Básico de Proteção Ambiental.

- Manta absorção de óleo 40x50x0,2 cm;

- Travesseiro absorção óleo 23x23x5 cm;

- Travesseiro absorção óleo 45x45x5 cm;

- Cordão absorção óleo 7,6x120cm;

- Absorvente natural 3kg (turfas);

- Saco em polietileno 20 lts descarte;

- Contentor Plástico com Rodas 240 lts;

- Luvas nitrílica.

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ANEXO A – PROCEDIMENTOS PARA SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO

1. INSTRUÇÕES GERAIS

- O desmatamento, quando autorizado pela supervisão da Celesc, deverá ser limitado

às áreas estritamente necessárias à execução das obras e à movimentação de veículos e

máquinas, de acordo com os volumes autorizados na autorização de corte, adotando técnicas que

minimizem os impactos ambientais e preservem a paisagem natural. - Na remoção da vegetação

de qualquer porte, em virtude dos riscos envolvidos, deve ser vedado o uso de defensivos

agrícolas (herbicidas, desfolhantes, ou outros).

- Em hipótese alguma os resíduos oriundos da supressão poderão ser lançados nos

corpos hídricos.

- É vedada, também, a eliminação destes materiais pelo fogo. (Resolução CONAMA

020/86 e Decreto 2661/98).

2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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3. PROCEDIMENTOS PARA O CORTE DE VEGETAÇÃO

3.1. PRÉ CORTE

As árvores devem ser preparadas para o corte observando os seguintes casos:

1º. Verificar se a direção de queda recomendada é possível e se existe riscos de

acidentes, por exemplo, galhos quebrados pendurados na copa.

2º. Limpar o tronco a ser cortado. Cortar cipós e arvoretas e remover eventuais

casas de cupins, galhos quebrados ou outros obstáculos situados próximos à árvore.

3º. Fazer o teste do oco. Para certificar se a árvore está oca, o motosserrista introduz

o sabre da motosserra no tronco no sentido vertical. Conforme a resistência de entrada, pode-se

avaliar a presença e o tamanho do oco.

4º. Retirar os pregos e plaquetas de alumínio que tenham sido colocados nas

árvores durante o censo e transferi-los para a base da árvore (abaixo da linha de corte). A

remoção é importante, uma vez que os pregos podem causar danos à serra fita durante o

processamento da madeira.

5º. Preparar os caminhos de fuga, por onde a equipe deve se afastar no momento da

queda da árvore. Os caminhos devem ser construídos no sentido contrário à tendência de

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queda da árvore.

3.2. TÉCNICA PADRÃO DE CORTE

A técnica padrão consiste em uma sequência de três entalhes: abertura da “boca”,

corte diagonal e corte de abate ou direcional.

1. A abertura da “boca” é um corte horizontal no tronco (sempre no lado de queda

da árvore) a uma altura de 20 cm do solo. Esse corte deve penetrar no tronco até atingir cerca de

um terço do diâmetro da árvore.

2. Em seguida, faz-se outro corte, em diagonal, até atingir a linha de corte horizontal,

formando com esta um ângulo de 45 graus.

3. Por último, é feito o corte de abate de forma horizontal, no lado oposto à “boca”.

A altura desse corte em relação ao solo é 30 cm, e a profundidade atinge metade do

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tronco.

A parte não cortada do tronco (entre a linha de abate e a "boca"), denominada

dobradiça, serve para apoiar a árvore durante a queda, permitindo que esta caia na direção da

abertura da “boca”. A largura da dobradiça deve equivaler a 10% do diâmetro da árvore.

3.3. ÁRVORES COM OCO

A maior parte dos acidentes graves no corte é provocada pela derrubada de

árvores ocadas, pois estas tendem a cair rapidamente e em uma direção imprevisível.

Se a árvore está ocada apenas na base do tronco (um metro de altura), o corte acima

do oco resolve o problema. No entanto, se o oco se estende além da base do tronco, é necessário

adotar um corte especial como indica a Figura.

3.4. ÁRVORES COM TRONCO MUITO INCLINADO

As árvores com inclinação acentuada oferecem maiores riscos de acidentes

durante o corte por causa da rapidez com que elas tendem a cair.

Além disso, as rachaduras provocadas por erros no corte são mais comuns nessas

árvores. Para reduzir tais problemas, são utilizadas as seguintes técnicas de corte como mostra a

Figura.

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3.5. TRACIONAMENTO E EMPILHAMENTO

As árvores nativas deverão ser desgalhadas, seccionadas e enleiradas. As secções

devem medir, aproximadamente, 1 metro de comprimento. Devem ser feitas leiras com

altura aproximada de 1 metro, facilitando assim, a posterior cubagem.

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4. REGRAS DE SEGURANÇA QUANTO AO USO DA MOTOSSERRA

Para ligar a motosserra. Uma maneira correta é colocar a motosserra no solo tendo o

pé direito do motosserrista fixo ao protetor e a mão esquerda segurando firme a alça. O arranque

é acionado com a mão direita (Figura a). A outra forma é apoiar a motosserra entre as pernas. O

motosserrista segura a alça com a mão esquerda e, em seguida, aciona o arranque com a mão

direita (Figura b). Nos dois casos, o sabre deve ficar livre de qualquer obstáculo e com a ponta

voltada para a direção oposta ao corpo do motosserrista.

Para abastecer a motosserra. Abastecer a motosserra com o motor desligado.

Manter o reservatório de combustível distante no mínimo 3 metros do local de operação

da motosserra. Isso evita riscos de incêndio.

Para transportar a motosserra. A motosserra deve estar desligada sempre que o

motosserrista for se deslocar dentro da área, principalmente durante a fuga. O motosserrista

pode manter a motosserra ligada apenas enquanto se movimenta em torno da árvore para o

corte.

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ANEXO B – RELAÇÃO COM ALGUNS ATERROS PARA RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Aterro Cidade FoneSantec Resíduos Içara - SC (48) 3439 0507

Gasparauto Gaspar - SC (47) 3152 0099CTVA/SC (ESSENCIS) Joinville - SC (47) 3424 6752

VT Engenharia Fraiburgo - SC (49) 35661925BOTA FORA Entulhos Blumenau - SC (47) 3334 0467

CETRIC Chapecó - SC (49) 2049 6111ECOSINERT São José - SC (48) 9164 4196

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ANEXO VI MINUTA DE DECLARAÇÃO – MENOR TRABALHADOR

DECLARAÇÃO Ref.: identificação da licitação ...........................................................inscrito no CNPJ no ..................................., por intermédio de seu representante legal o(a) Sr.(a) ......................................................., portador da Carteira de Identidade no .............................. e do CPF no ................................... DECLARA, por sua matriz e possíveis filiais,fins que não possui, em seu quadro de pessoal, empregado(s) menor(es) de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e, menor de 16 (dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos, nos termos do inciso XXXIII, do artigo 7º, da Constituição Federal e inciso V, do artigo 27, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei no 9.854, de 27 de outubro de 1999. Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( )

...................................................

(Local e Data)

.................................................................... (representante legal)

Observações: 1. Em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima; 2. Esta declaração deverá ser emitida em papel timbrado da empresa proponente e carimbada com o número do CNPJ.

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ANEXO VII

MINUTA DE DECLARAÇÃO – INEXISTÊNCIA DE FATOS IMPEDITIVOS

DECLARAÇÃO Ref.: identificação da licitação ...........................................................inscrito no CNPJ no ..................................., por intermédio de seu representante legal o(a) Sr.(a) ......................................................., portador da Carteira de Identidade no .............................. e do CPF no ................................... DECLARA, por sua matriz e possíveis filiais, sob as penas da Lei, que até a presente data inexistem fatos impeditivos para sua habilitação no presente processo ciente da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores.

................................................... (Local e Data)

.................................................................... (representante legal)

Observação:

1 - Esta declaração deverá ser emitida em papel timbrado da empresa proponente e carimbada com o número do CNPJ.

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ANEXO VIII – MINUTA DE CONTRATO

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, QUE ENTRE SI FAZEM CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. E ...........................................

Celesc Distribuição S.A., subsidiária integral de sociedade de economia mista estadual, concessionária de distribuição de energia elétrica, inscrita no CNPJ sob nº 08.336.783/0001-90, inscrição estadual nº 255.266.626, com sede na Av. Itamarati, 160, Blocos A1, B1 e B2, Itacorubi, Florianópolis – Santa Catarina, neste ato representada legalmente por dois de seus Diretores infra-assinados, doravante denominada CELESC DISTRIBUIÇÃO, e................ (Razão Social completa da empresa contratada), inscrita no CNPJ. .............., inscrição estadual nº.. ............., com sede na (Rua ou Avenida, nº, Bairro, Município – Estado), neste ato representada legalmente por... (identificação do responsável), doravante denominada CONTRATADA, celebram o presente contrato, mediante as cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA – OBJETO Constitui objeto do presente contrato a prestação dos serviços de engenharia para a execução do lançamento do segundo circuito entre as estruturas 50 e 51 da LT 138kV Trindade – Ilha Norte e o deslocamento da estrutura 44 da LT 138kV Ilha Norte – Florianópolis Ingleses. CLÁUSULA SEGUNDA – BASE LEGAL O presente contrato decorre do: Processo de Licitação ....../........ Convite ......./............ Contrato SAP/MM...................... CLÁUSULA TERCEIRA – RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS Os recursos orçamentários para cobrir as despesas decorrentes da execução do objeto deste contrato estão previstos no orçamento de investimento da Diretoria de Distribuição - Departamento de Manutenção do Sistema Elétrico – DPMS, item financeiro INV2011, Centro financeiro 406011. CLÁUSULA QUARTA – ANEXOS Integram o presente contrato os seguintes anexos: - Anexo I - Detalhamento dos Serviços e projetos básicos, - Anexo II - Termo de Compromisso; - Anexo III – Diretrizes de Segurança e Saúde Ocupacional;

PARÁGRAFO ÚNICO - Este contrato e seus anexos são considerados como um único termo e suas regras deverão ser interpretados de forma harmônica. Em caso de divergência insuperável entre as regras deste contrato e os seus anexos, prevalecerão as regras deste contrato e, na sequência, na ordem dos anexos.

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CLÁUSULA QUINTA – RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA São responsabilidades da CONTRATADA: Parágrafo Primeiro – Manter-se, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ela assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas no Processo de Licitação. Parágrafo Segundo – Participar de projetos de responsabilidade social e respeitar, a todo tempo, a legislação ambiental, bem como jamais utilizar-se de trabalho infantil, escravo, degradante ou qualquer outro que transgrida as normas que regulam a matéria. Parágrafo Terceiro – Observar com rigor as Leis Trabalhistas, Previdenciárias e Securitárias durante todo o prazo contratual, sob pena de rescisão deste contrato. Parágrafo Quarto – Observar com rigor as Diretrizes de Segurança e Saúde Ocupacional, especialmente o que prescreve a NR-10 e a NR-18 durante todo o prazo contratual, sob pena de rescisão deste contrato. Parágrafo Quinto – O seguro do seu pessoal, das suas instalações de serviços, edificações, e de todo o equipamento que utilizar na execução de qualquer trabalho previsto neste contrato. As coberturas por seguros não excluem ou diminuem, em nenhum caso, as responsabilidades da CONTRATADA, assumidas em razão deste contrato ou por força da lei, ficando a CONTRATADA plenamente responsável por quaisquer perdas ou danos não cobertos por seguros. Parágrafo Sexto – Quando da ocorrência de acidente de trabalho com um de seus empregados, a CONTRATADA deverá informar imediatamente à CELESC DISTRIBUIÇÃO, comprovando através de cópia do documento de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Paragrafo Sétimo - Quando o objeto licitado estiver enquadrado em algumas das vedações previstas no art 17 da Lei 123/2006, as proponentes (ME ou EPP) deverão renunciar aos benefícios tributários do regime a quem fazem juz por serem optantes do Simples Nacional, declarando expressamente que comunicarão o Órgão Fazendário competente, para fins de sua exclusão e enquadramento no regime tributário apropriado de acordo com a natureza do objeto licitado. Paragrafo Oitavo - Do Programa Celesc Segura - A CONTRATADA obriga-se a cumprir o Plano de Segurança que integra o Programa Celesc Segura, devendo:

I. Um representante da CONTRATADA participar nas reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA), nas unidades operacionais da CELESC DISTRIBUIÇÃO em que executarem os serviços, devendo constar em ata sua participação;

II. Participar de reunião de integração com integrantes da CELESC DISTRIBUIÇÃO, antes do início efetivo de contratos novos ou aditados, onde serão abordados aspectos e procedimentos de segurança no trabalho;

III. Realizar reuniões mensais com seus empregados para discutir questões de segurança e saúde ocupacional, através de cronograma pré-estabelecido, com registro formal destas;

IV. Realizar reunião de planejamento, análise preliminar dos riscos envolvidos e Diálogo de Segurança no local do serviço, antes da execução deste, repassando quais as atividades que serão

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desenvolvidas, os riscos relacionados, bem como as medidas e equipamentos de segurança que devem ser empregados para evitar a ocorrência de acidentes de trabalho, com registro formal destes;

V. Registrar em formulário padrão Celesc os acidentes de trabalho, devendo ser encaminhado mensalmente à CELESC DISTRIBUIÇÃO, juntamente com a respectiva CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), para área de segurança do trabalho da CELESC;

VI. Manter, nos locais de obras e serviços, lista atualizada onde constem os dados dos empregados com especificação do cargo e registro das datas de conclusão dos últimos cursos de segurança do trabalho, tais como: NR-10, reciclagem da NR-10, trabalho em altura (NR-35) e moto serra, conforme modelo Celesc;

VII. Utilizar obrigatoriamente o "Detector de Tensão", mesmo após a informação, por escrito, de que o "trecho se encontra desenergizado", anotando tal constatação no mesmo documento, para, então, determinar a realização do serviço;

VIII. Não permitir que trabalhos no Sistema Elétrico de Potência (SEP) sejam realizados individualmente;

IX. Entregar "Cartilha de Segurança no Trabalho" fornecida pela CELESC DISTRIBUIÇÃO, encaminhando o "Termo de Recebimento", onde conste o nome, identificação profissional e assinatura dos respectivos empregados.

X. Observar com rigor as Diretrizes de Segurança e Saúde Ocupacional, especialmente o que prescreve a NR-10 e a NR-18 durante todo o prazo contratual, sob pena de rescisão deste contrato.

XI. A comprovação dos itens presentes no parágrafo anterior deve ser encaminhada mensalmente a CELESC DISTRIBUIÇÃO, sob pena de multa.

CLÁUSULA SEXTA – RESPONSABILIDADES DA CELESC DISTRIBUIÇÃO São responsabilidades da CELESC DISTRIBUIÇÃO: Parágrafo Primeiro – Efetuar o pagamento na forma convencionada no presente instrumento, dentro do prazo previsto. Parágrafo Segundo – Esclarecer à CONTRATADA, em tempo hábil, toda e qualquer dúvida com referência à execução dos trabalhos. Parágrafo Terceiro – Comunicar por escrito à CONTRATADA, tempestivamente, quaisquer modificações dos padrões e especificações das normas técnicas, que se fizerem necessárias. Parágrafo Quarto – Permitir ao pessoal técnico da CONTRATADA, encarregado da execução do objeto, livre acesso às instalações, para prestação dos serviços. Parágrafo Quinto – Designar um representante para acompanhar e fiscalizar a execução deste contrato, que deverá anotar em registro próprio todas as ocorrências verificadas. Parágrafo Sexto – Notificar a CONTRATADA, imediatamente, sobre as faltas e defeitos observados na execução do contrato.

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CLÁUSULA SÉTIMA – PRAZOS DE EXECUÇÃO, VIGÊNCIA E PRORROGAÇÃO Este contrato vigorará por um prazo de 105 (cento e cinco) dias corridos a contar da data de assinatura do contrato: Parágrafo Primeiro - No prazo de 105 (cento e cinco) dias de vigência do contrato, estão computados 45 (quarenta e cinco) dias para execução das obras e 60 (sessenta) dias necessários para recebimento da obra, pagamento da última parcela e fechamento físico financeiro. Parágrafo Segundo - No caso da CONTRATADA vir a ser comunicada pela fiscalização da necessidade de alterações significativas nos serviços ou fornecimentos, ou de acréscimos expressivos de serviços e fornecimentos adicionais, a CONTRATADA se obriga a readequar o cronograma e apresentá-los em 07 (sete) dias, a partir da referida comunicação, para análise da fiscalização e posterior autorização oficial da CELESC DISTRIBUIÇÃO. A readequação dos cronogramas só será aplicável aos serviços e/ou fornecimentos que ainda não tenham sido objeto de medição/faturamento. Parágrafo Terceiro - Os prazos de execução dos serviços e de vigência deste contrato poderão ser prorrogados, mediante justificativa e assinatura de respectivo termo aditivo, nos casos de:

a) Alterações do projeto ou especificações impostas pela CELESC DISTRIBUIÇÃO, desde que estas alterações impliquem na paralisação ou retardamento na execução de serviços ou fornecimentos julgados críticos para efeito de manutenção dos prazos pré – estabelecidos.

b) Omissão ou atraso nas providências a cargo da CELESC DISTRIBUIÇÃO, tais como aprovação de projeto e eventuais falta de fornecimento de materiais e equipamentos de responsabilidade da CELESC DISTRIBUIÇÃO, desde que isso resulte em interferência direta no andamento dos trabalhos, inviabilizando o cumprimento do prazo de execução do empreendimento.

c) Acréscimo expressivo de serviços e fornecimentos adicionais. d) Interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e

interesse da CELESC DISTRIBUIÇÃO. e) Superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes que

altere fundamentalmente as condições de execução do contrato. f) Impedimento da execução do contrato por fato ou ato de terceiro; g) Ocorrência de atraso por motivo de caso fortuito ou de força maior, como definido no

parágrafo único, do artigo 393 do Código Civil Brasileiro. h) Restrições operacionais no sistema de potência que impeçam a realização dos

desligamentos das SE´s e LT´s envolvidas, nas datas programadas em conjunto com a coordenação da obra e a CONTRATADA.

i) Eventual atraso na execução da obra pela ocorrência de chuvas, ou por motivo que a juízo da CELESC DISTRIBUIÇÃO seja considerado justo.

Parágrafo Quarto - Não serão considerados como motivos justificadores de atrasos:

a) Falta de mão-de-obra. b) Falta ou dificuldade de aquisição de materiais ou bens a serem fornecidos pela

CONTRATADA. c) Falta de meios de transporte. d) Substituição de materiais e equipamentos rejeitados pela fiscalização. e) Atrasos provocados por subcontratados. f) Erros de execução dos serviços.

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CLÁUSULA OITAVA – VALOR TOTAL DO CONTRATO O Valor total do presente contrato é de R$...,...(..............................). CLÁUSULA NONA – TRIBUTOS Todos os tributos, taxas e encargos sociais atuais, bem como as despesas com o presente contrato, relacionadas ao seu objeto, correrão por conta da CONTRATADA, cabendo a CELESC DISTRIBUIÇÃO a retenção na fonte dos tributos devidos pela CONTRATADA nos casos previstos em Lei.

CLÁUSULA DÉCIMA – FATURAMENTO A CONTRATADA deverá elaborar os Boletins Mensais de Medição relativas às etapas concluídas até o dia 15 (quinze) de cada mês, com exceção da medição final, e, posteriormente, submetê-los à aprovação da CELESC DISTRIBUIÇÃO. A Nota Fiscal/Fatura relativa ao objeto contratado e medido deverá ser emitida em conformidade com a legislação municipal, estadual e federal pertinentes e entregue no protocolo da Divisão de Gestão Documental - DVGD - (SECRETARIA GERAL) da sede da Celesc Distribuição ou no protocolo da Agência Regional em que o serviço foi prestado, em até 5 dias úteis subsequentes à data limite da medição, sob pena de devolução ao emitente. A CONTRATADA deverá emitir nota fiscal/fatura dos serviços prestados, devendo conter o número do contrato em local de fácil identificação. E deverá ser protocolada conforme paragrafo primeiro abaixo. Parágrafo Primeiro – A nota fiscal relativa ao objeto contratado deverá ser emitida em conformidade com a legislação Municipal, Estadual e Federal pertinentes, e entregue, mediante protocolo, na Divisão de Gestão Documental, da CELESC DISTRIBUIÇÃO. Paragrafo Segundo – A CONTRATADA, caso seja empresa enquadrada na condição de micro empresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), optante do simples nacional ou venha a aderir a este sistema de tributação, se compromete a apresentar juntamente com os documentos de faturamento via original da declaração constante do anexo IV da Instrução Normativa RFB nº 1.244, de 30 de janeiro de 2012 da Receita Federal do Brasil. Parágrafo Terceiro – Caso a CONTRATADA seja micro empresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), optante do simples nacional esta deverá indicar na nota fiscal, no campo “dados adicionais” ou campo equivalente, a alíquota de imposto incidente com base no faturamento acumulado dos últimos 12 meses anteriores. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – PAGAMENTO

O pagamento será efetuado 20 (vinte) dias corridos, no mínimo, após o recebimento da Nota Fiscal/Fatura no protocolo da CELESC DISTRIBUIÇÃO localizada na Avenida Itamarati nº 160 - Itacorubi - Florianópolis - SC - CEP 88034-900, condicionado o efetivo desembolso ao calendário de pagamento, fixado no site www.celesc.com.br, link fornecedores Parágrafo Primeiro – Caso haja interesse de ambas as partes, o prazo de pagamento, considerada a data do efetivo desembolso, poderá ser reduzido desde que seja concedido o desconto estabelecido pelo Departamento Econômico Financeiro, sendo que a taxa de deságio deverá ser

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no mínimo equivalente ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), acrescida da taxa de juros de 12% (doze por cento) ao ano. Parágrafo Segundo – O prazo de pagamento vencerá somente em dia de expediente bancário normal, na cidade de Florianópolis – SC, postergando-se, em caso negativo, para o primeiro dia útil subseqüente. Parágrafo Terceiro – Vencido o prazo estabelecido, observado o calendário acima mencionado, e não efetuado o pagamento, os valores serão corrigidos com base nos mesmos critérios adotados para a atualização das obrigações tributárias, em observância ao que dispõe o artigo 117, da Constituição Estadual. Parágrafo Quarto – A CONTRATADA deverá informar, por escrito, à CELESC DISTRIBUIÇÃO o número da conta corrente, a agência e o banco para pagamento. Parágrafo Quinto – A CONTRATADA deverá apresentar, obrigatoriamente, junto com a nota fiscal/fatura os documentos a seguir relacionados, no original ou em fotocópia autenticada: a) Certidão Negativa de Débito para com a Fazenda Estadual, do Estado sede da empresa, válida na data do vencimento do prazo de pagamento. Quando a CONTRATADA possuir estabelecimento em outro Estado, deverá apresentar, também, a Certidão Negativa de Débito do Estado de Santa Catarina; b) Comprovante de recolhimento referente ao FGTS, INSS, GFIP e ISS (cópia da guia de recolhimento do FGTS, INSS, GFIP e do ISS); c) Relação com o (s) nome (s) e categoria (s) do pessoal na execução dos serviços. d) Cópia da Folha de pagamento do pessoal empregado na execução dos serviços. e) Certidão ou recibo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED. f) Comprovação do pagamento do auxílio-alimentação e do vale-transporte, do pessoal na execução dos serviços. Parágrafo Sexto – Com relação ao Imposto sobre Serviços (ISS) a CONTRATADA deverá identificar na nota fiscal/fatura o município onde está prestando os serviços. Quanto aos serviços prestados em município do Estado de Santa Catarina, o recolhimento será efetuado pela CELESC DISTRIBUIÇÃO, e quando prestados em município de outro estado a CONTRATADA deverá solicitar junto a Prefeitura local cópia do DAM autenticada. Parágrafo Sétimo – Quando da extinção do presente contrato, no pagamento da última nota fiscal/fatura devida à CONTRATADA, esta deverá comprovar a efetiva quitação de todos os encargos trabalhistas, documentos citados no parágrafo quinto, inclusive verbas rescisórias, estas comprovadas através de termo de rescisão de contrato de trabalho e o comprovante de verbas rescisórias (cheque/recibo). Caso contrário, apresentar declaração com firma reconhecida de que não houve demissão de pessoal empregado durante o período de execução deste contrato. Paragrafo Oitavo - O pagamento será realizado através de depósito na Conta Corrente n. ................ da Agência ..................... DV_..... do Banco ........... de titularidade da CONTRATADA.

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CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – REAJUSTE CONTRATUAL Os preços contratuais para execução das obras e fornecimentos permanecerão fixos e irreajustáveis até o período de 12 (doze) meses, a contar da data de vencimento desta licitação, após o que serão reajustados, com periodicidade anual, de acordo com a variação dos índices, fornecida pelo Sistema Fórmulas COGE® (www.formulascoge.org.br), no período de referência mediante aplicação das fórmulas expostas no § 4º. Parágrafo Primeiro - A Nota Fiscal/Fatura de Serviço referente ao reajuste será emitida em separado e o prazo de vencimento será conforme a cláusula décima primeira deste contrato. Parágrafo Segundo - Esgotado o prazo de execução, para as obras objeto do contrato, definido na ordem de serviço, cessará automaticamente a evolução dos índices de reajustamento, salvo os casos de prorrogação de prazo aprovados pela CELESC DISTRIBUIÇÃO. Parágrafo Terceiro - Na ocorrência de eventual redefinição na política econômica do governo federal, as condições de reajuste serão repactuadas em observância às novas medidas legais. Parágrafo Quarto - Nas planilhas de proposta consta a coluna “Fórmula de reajuste”, onde está indicada a fórmula a ser aplicada para cada item no cálculo do reajuste. I - MATERIAL (Fórmulas COGE® Materiais – www.formulascoge.org.br) Estruturas metálicas FCM0299 = Ferragem para estruturas de linha de transmissão e distribuição R = Po ((0,25 MNM + 0,30 MO + 0,45 VAC) -1) Ferragens/acessórios de cabos para-raios e condutor FCM0298 = Ferragem para cabo condutor (somente alumínio) R = Po ((0,30 MO + 0,70 AL) -1) FCM0134 = Ferragem para cabo condutor (somente ferrosos) R = Po ( (0,05 ZN + 0,30 MO + 0,65 PAF)-1) FCM0135 = Ferragem para cabos para-raios de linha de transmissão R = Po ((0,30 MO + 0,35 PMNF + 0,35 PAF)-1) II - SERVIÇO (Fórmulas COGE® Serviços – www.formulascoge.org.br) Obras civis e montagem eletromecânica FCS0017 = Mão de obra por tarifa horária R = Po ((0,20 IPCM + 0,40 MOE + 0,40 MNE)-1) FCS0024 = Construção de obras civis R = Po ((1,00 EDT) -1) FCS0058 = Montagem eletromecânica de subestação R = Po ( (0,10 IPCM + 0,40 MOE + 0,50 MEQ)-1) Onde: R = Valor do reajuste; Po = Valor do preço básico a reajustar.

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ÍNDICES UTILIZADOS, FORNECIDOS PELO SISTEMA FÓRMULAS COGE®

AL Alumínio – LME

EDT Edificações

IPCM Índice de Preços ao Consumidor do Mercado (IPC-M)

MEQ Máquinas e equipamentos

MNE Mão de obra não especializada

MNM Produtos de minerais não-metálicos

MO Mão de obra – ABDIB

MOE Mão de obra especializada

PAF Artefatos e peças de ferro fundido

PMNF Produtos da metalurgia dos não-ferrosos

VAC Vergalhões de aço ao carbono CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – SUBCONTRATAÇÃO A CONTRATADA não poderá, sem prévia e expressa autorização escrita da CELESC DISTRIBUIÇÃO, ceder ou transferir, em parte, o presente contrato. Parágrafo Primeiro - Serão aceitas subcontratações dos fornecimentos e serviços, com exceção do lançamento, regulagem e encabeçamento dos cabos condutores. Parágrafo Segundo - Nos casos de subempreitada de obra ou serviço, caso aceita pela CELESC DISTRIBUIÇÃO, subsistirá a responsabilidade global e única da CONTRATADA, como se fosse ela a executora do serviço. Parágrafo Terceiro - A autorização por escrito da CELESC DISTRIBUIÇÃO não gera direito de faturamento pelo subcontratado contra a CELESC DISTRIBUIÇÃO. Parágrafo Quarto - As subcontratadas deverão cumprir integralmente os critérios de segurança de trabalho exigidos nesse contrato, bem como apresentar toda a documentação exigida no subitem 6.1 das Instruções às Proponentes. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – RESCISÃO O presente contrato poderá ser rescindido a critério da CELESC DISTRIBUIÇÃO, mediante o aviso prévio de 10 (dez) dias, independentemente de Interpelação ou Notificação Judicial, ou Extrajudicial, sem que à CONTRATADA caiba qualquer indenização ou reclamação, nos seguintes casos: a) O não cumprimento de qualquer cláusula contratual, ou condição integrante da proposta; b) Inobservância das Especificações Técnicas; c) Falência, Liquidação Judicial ou Extrajudicial;

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d) Superveniente incapacidade técnica da CONTRATADA devidamente comprovada; e) Defeito ou vício de fabricação, verificados antes e após inspeção; f) Atraso superior a 15 (quinze) dias para entrega do objeto; g) Nos demais casos dispostos nos artigos 77 a 80, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – PENALIDADES Em caso de inexecução parcial ou total do contrato, a CELESC DISTRIBUIÇÃO aplicará a CONTRATADA, mesmo em grau cumulativo, garantido o direito ao contraditório e à ampla defesa, as seguintes penalidades: a) Advertência; b) Multa de 05 % (cinco por cento) sobre o saldo do contrato; c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a CELESC DISTRIBUIÇÃO, por prazo não superior a 02 (dois) anos; d) Declaração de inidoneidade publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – FISCALIZAÇÃO A CELESC DISTRIBUIÇÃO exercerá a fiscalização da execução do objeto, por meio de pessoal indicado, que terá amplos poderes para exigir da CONTRATADA o cumprimento do previsto nas cláusulas deste contrato. Parágrafo Único – A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização da CELESC DISTRIBUIÇÃO, não eximirá a CONTRATADA da total responsabilidade pela execução do objeto que é de sua atribuição e competência. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – GARANTIA E RECEBIMENTO DO OBJETO O recebimento do objeto dar-se-à da seguinte forma: a) Após a execução total do objeto a CONTRATADA deverá comunicar formalmente a CELESC DISTRIBUIÇÃO, se não houver ressalvas na execução, esta emitirá o seu Aceite Provisório; b) O aceite provisório será emitido pela CELESC DISTRIBUIÇÃO 05 (cinco) dias corridos após a emissão da comunicação da CONTRATADA se todos os requisitos exigidos no Detalhamento dos Serviços e projeto básico (Anexo I) foram devidamente atendidos. c) A aceitação final será realizada em 05 (cinco) dias corridos após o aceite provisório, se não houver ressalvas quanto à execução do objeto. Parágrafo Primeiro – O objeto deste contrato será garantido por um período de 01(um) ano, a contar da data de emissão do aceite final. Parágrafo Segundo – A CONTRATADA deverá realizar ás suas expensas, dentro do prazo

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estipulado pela CELESC DISTRIBUIÇÃO, sem prejuízo do prazo contratual, a reparação, remoção, reconstrução ou substituição, no total ou em parte, do objeto deste Contrato em que se verifiquem vícios, defeitos ou incorreções, resultantes tanto da execução como dos materiais que foram empregados. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – RESPONSABILIDADE CIVIL A CONTRATADA é responsável pelos danos causados diretamente à CELESC DISTRIBUIÇÃO ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pela CELESC DISTRIBUIÇÃO. Parágrafo Único – Na hipótese de danos causados a terceiros, desde que devidamente comprovado o prejuízo, poderá a CELESC DISTRIBUIÇÃO, a seu juízo exclusivo, e caso a CONTRATADA não o faça desde logo, indenizar diretamente os prejudicados, pelo seu justo valor, descontando a importância assim despendida de qualquer pagamento a ser feito à CONTRATADA. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – CASOS OMISSOS As partes contratantes expressam a sua sujeição às cláusulas contratuais, às disposições constantes da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, à legislação complementar e Código Civil Brasileiro. CLÁUSULA VIGÉSIMA – FORO Fica eleito o Foro da Comarca de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, com exclusão de qualquer outro, para dirimir as questões oriundas do presente contrato. E, por estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo, para que produzam os efeitos legais, para si e seus sucessores. Florianópolis,......... de....................................de 20..... Pela Celesc Distribuição S.A.: __________________________ _________________________ Diretor... Diretor... Pela CONTRATADA: _________________________ Cargo: Nome: CPF: Testemunhas: __________________________ _________________________ Nome: Nome: CPF: CPF:

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ANEXO IX - MODELO DE PROPOSTA Local, Dia / Mês / Ano

À Celesc Distribuição S.A. Departamento de Suprimentos - DPSU Divisão de Licitações - DVLT Av. Itamarati, nº 160, Bloco B2 - Bairro Itacorubi CEP: 88.034-900 - Florianópolis - SC Ref.: PROCESSO N° xxxxxx/201X Apresentamos a V. Sa. a nossa proposta para o serviço de execução do lançamento do segundo circuito entre as estruturas 50 e 51 da LT 138kV Trindade – Ilha Norte e o deslocamento da estrutura 44 da LT 138kV Ilha Norte – Florianópolis Ingleses. Cumpre-nos informar-lhes que examinamos os documentos de licitação, inteirando-nos dos mesmos para elaboração da presente proposta. Em consonância com os referidos documentos, declaramos: 1. Que nos comprometemos a prestar os serviços conforme descrito no edital e seus anexos; 2. Que o prazo de validade da presente proposta é de 60 (sessenta) dias; 3. Que todas as despesas com a preparação e apresentação da presente proposta correrão unicamente por nossa conta; 4. Que no preço cotado estão inclusos todos os impostos e taxas; 5. Que o preço, cotado em reais, é de R$______________________, para a execução do objeto desta licitação . 6. Demostramos abaixo, conforme quadro, a distribuição de nossa(s) alíquota(s) de IMPOSTO(S) que será(ão) retida(s) pela Celesc Distribuição S/A, conforme legislação vigente:

IMPOSTO ALÍQUOTA (%) IMPOSTO ALÍQUOTA (%)

IRRF: CSLL: PIS: INSS: COFINS: ISS MUNICIPAL: 7. INFORMAÇÕES BANCÁRIAS PARA PAGAMENTO: Conta Corrente n. ______________________Agência ____________ DV_____ Banco______________

_____________________________

Representante Legal

CPF/CNPJ: xxxxxxxxxxxxx

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ANEXO X - MODELO PEDIDO DE INSPEÇÃO .

CNPJ:

RUA/AVENIDA: BAIRRO:

MUNICÍPIO: ESTADO:

DATA QUE O MATERIAL ESTARÁ DISPONÍVEL PARA INSPEÇÃO*: __________ / __________ / __________

NÚMERO DE DIAS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DA INSPEÇÃO: ___________ dias úteis.

E-MAIL:

FAX:

Local / data

PREÇO UNITÁRIO

(R$)

UNIDADE DE

MEDIDAQUANTIDADE

(assinatura do responsável pelo pedido de inspeção - PI)

REPRESENTANTE LEGAL DO FORNECEDOR

Após a confirmação da data de início da inspeção, o cancelamento da mesma, realizado por parte da solicitante em prazo inferior a 5 (cinco) dias úteis do início da mesma, acarretará

ao fornecedor as despesas atinentes à reprogramação de viagem, conforme previsão constante no edital de licitação, sendo tal fato considerado como chamada improdutiva.

Declaramos que estamos cientes das condições estipuladas para a inspeção dos materiais/equipamentos.

ITEM DO

PEDIDO

CÓDIGO

CELESCMODELODESCRIÇÃO RESUMIDA DO MATERIAL

FABRICANTE /

MARCA

TELEFONE:

LOCAL DE INSPEÇÃO

DATAS IMPORTANTES PAR O PROCESSO DE INSPEÇÃO

(observar o prazo mínimo de 15 dias de antecedência)

CONTATOS PARA REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE INSPEÇÃO

NOME DO CONTATO:

PEDIDO DE COMPRA No: ou DATA DA SOLICITAÇÃO DE INSPEÇÃO* - Deve ter antecedência mínima de 15

dias em relação à data em que o material/equipamento estará disponível

para inspeção, conforme exigência de edital:CONTRATO N

o: ou

OBRA:

ESPAÇO PARA LOGOMARCA / CABEÇALHO DO SOLICITANTE

INSPEÇÃO REINSPEÇÃO

FABRICANTE/FORNECEDOR:

No DO PI DO FORNECEDOR

(controle interno do

fornecedor):PEDIDO DE INSPEÇÃO/REINSPEÇÃO