ediÇÃo vii só lei de preservação salva casas centenárias ... · pela palavra. *articulista...

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C M A P correiodecorumba.com.br Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense Um Jornal com dignidade e respeito, a serviço do povo ladarense ANO ANO ANO ANO ANO VII 341 341 341 341 341 EDIÇÃO EDIÇÃO EDIÇÃO EDIÇÃO EDIÇÃO R$ 1,00 LADÁRIO - MS, 20 a 26 de Novembro de 2016 R Só lei de preservação salva casas centenárias de Ladário Casa de pedra na rua D.Pedro II é uma das relíquias patrimoniais de Ladário. Diretora da Fundação de Cultura, Wanessa Rodrigues, diante de prédio de 1917. Conselho de Cultura se reune nesta semana para voltar a discutir projeto de lei de tombamento que está parado na Câmara Municipal Fotos: Navepress Falecimento do Padre Rosalino de Jesus Santos, causa comoção a comunidade Católica ladarense Leia nessa edição Oficina do 13º Fasp trouxe a sabedoria do mestre Sebastião na construção da viola de cocho Leia na página 03. Foto: Daniel Reino Confira os detalhes nas páginas 04 e 05.

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Só lei de preservação salvacasas centenárias de Ladário

Casa de pedra na rua D.Pedro II é uma das

relíquias patrimoniais de Ladário.

Diretora da Fundação de Cultura,

Wanessa Rodrigues, diante de prédio de 1917.

Conselho de Cultura se

reune nesta semana para

voltar a discutir projeto de

lei de tombamento que está

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Sebastião na construçãoda viola de cocho

Leia na página 03.

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Confira os detalhes nas páginas 04 e 05.

EXPED IENTE

Fundado em 15.05.2010

Razão Social: Farid Yunes Solominy - CNPJ - 50 724 863/0001 - 80

Redação e Parque Gráfico: Rua 7 de Setembro, 249-1 Centro - Corumbá-MS

Tel: 3232-1835 / CEP 79330-030 / e-mail: [email protected]

Diretor Responsável: Farid Yunes Solominy DRT -105/MS

Repórter Fotográfico e Diagramação: Alle Yunes DRT - 84/MS

Reportagem: Nelson Urt

Colaboradores: Rosildo Barcellos, Odilon de Macedo e Janir Arruda.

Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Ladário/MS, 20 a 26/11/2016 Pág.02CORREIODECORUMBA.COM.BR

* Rosildo Barcellos

Sunt Lacrimae Rerum*

Já não é mais segredo, que abro omeu dia abraçado a prosa heroica damanhã e continuo tentando aindagalgar os primeiros passos das letras,num mundo aonde a situaçãofinanceira, a ambição e a ingratidãotem vozes mais altas e veementes doque a atenção, o carinho e as boaspráticas de atenção ao ser humano.E a gratidão tem intimidade com amemória. Como ser grato a alguémse já esqueceu o que foi feito? Considero então a memória comoo registro passo a passo da nossacaminhada, de cada família, de cadaum de nós, porque cada um de nóstemos um percurso único na históriada humanidade mas com o singelodever de deixar eternizado o seusignificado, assim como escreveuJuvenal Arduini “Viver é significar,não se morre quando se perde a vidamas quando se perde o significado”E quanto tem significado a vida decada um de nós, eu porque escrevoe vocês porque leem. Acrescento oque Paulo Coelho Machadoenfatizava: “As cidades sãoconstruídas pelos humildes e tem oseu rosto, cabe aos líderes, aosheróis, defendê-las, aos governantesmelhorá-las”, e que aproveito edesejo êxito na arte de administrar,aos diletos Odilon Ferraz AlvesRibeiro, do Portal do Pantanal,Marcos Marcello Trad, da CidadeMorena e Angelo Chaves Guerreiro,da Cidade das Águas, que em nomedestes, abraço os demais que tenhaminteresses e horizontes abertos, semtirar os olhos dos menos favorecidose aquinhoados pela sorte, que aindapenam por um atendimento médico epor uma moradia digna. E mais que isso, que honrem suagenealogia, que possa ser a maissimples, mas que tenha sidoduradoura e heroica como a dosmeus pais, ou de vários outrosexemplos a citar Antônio Avila ogarganta de Ouro da Difusora, JoséSalvador Aguilar (O Globo no Ar)Farid Yunes ilustre assessor de

imprensa, Acil Barbosa e o Lalá(recebeu o título de CidadãoCorumbaense no ano passado) eLuis Ronaldo, só pra citar algunsnomes de peso. E lembrar que anossa declaração de amor tem de serdiária aos nossos pais, vivos oumortos, retribuindo com o suorhonesto do nosso trabalho. E pra finalizar quero reafirmar quenossa vida deve ter alma, devemanifestar a alegria das geraçõesdeve mostrar a garra de seusobrenome e a determinação embusca de nosso real destino, por fim,não podemos, permitir que os“passos feitos” por todo aquele quecomunga (ou comungou) daconstrução de nossa sociedade,sejam apagados pelo esquecimento.Afinal, como apregoou HildebrandoCampestrini “Esquecer é perder-se,é cancelar parte da vida”. Aoreverso, escrever é ato desobrevivência, de permanência, deimortalidade. Afinal, somos imortaispela palavra. *Articulista

*Existem as lágrimas dascoisas. Expressão de Virgílio(Eneida, I, 462). Nos grandes

infortúnios até os seresinanimados parecem chorar.

Acróstico à bandeiranacional

Inspirado no óleo sobre tela de Álvaro Martins do ato solene,quando o poeta Olavo Bilac, autor da letra do Hino à BandeiraNacional, que no dia 19 de novembro de 1915, em frente aoBatalhão Naval no Rio de Janeiro, perante as altas autoridadesmilitares, civis, e religiosas leu pela primeira vez o poema doreferido hino.

Bandeira brasileira, bem me lembroAugusto símbolo do nosso amado paísNaquele dia dezenove de novembroDe mil novecentos e quinze, que dizEm frente; ao pátio do Batalhão NavalImportante primeira leitura feitaRejubilava com sua oração do hino, o avalAutor Olavo Bilac, entusiasmado se delita.

Bradava com orgulho, sua obra ao BrasilRimava poema a peito abertoArrojado poeta e simpático varonilSalve: Lindo pendão da esperança, o certoInduzindo aos seus filhos amadosLendo lacônico verso é aclamadoEis, o hino à Bandeira NacionalI rmãos brasileiros, com muito fervorRespeitosa saudação ao símbolo realAplausos ao Pavilhão da Justiça e do amor.

Ladário, MS, em 19 de novembro de 2007.Odilon de Macedo.

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS “A palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer

espada de dois gumes; ela penetra até o ponto onde a alma e o espírito

se encontram, e até onde as juntas e medulas se tocam; ela sonda os

sentimentos e pensamentos mais íntimos. Não existe criatura que

possa esconder-se de Deus; tudo fica nu e descoberto aos olhos de

dele; e a ele devemos prestar contas.”

(Hebreus 4: 12-13)

Ladário/MS, 20 a 26/11/2016 Pág.03CORREIODECORUMBA.COM.BR

Oficina do 13º Fasp trouxe a sabedoria do mestreSebastião na construção da viola de cocho

Terminou na manhã de segunda-feira (14) a oficina de viola de cochocom o mestre-artesão Sebastião deSouza Brandão, de Ladário (MS).Foram três dias em que os 15participantes puderam entrar emcontato com a sabedoria do mestree aprender os processos deconstrução de uma viola de cocho.A oficina foi realizada no Iphan deCorumbá, que fica na rua DomingosSahib, 157, Beira-Rio. Seu Sebastião foi contempladocom o Prêmio Culturas Populares2012, do Ministério da Cultura, erepassou na oficina as técnicas paraa construção desse instrumentomusical rústico, totalmenteartesanal, de forma e sonoridade suigeneris, produzido com matérias-primas extraídas do Pantanal. Seumodo de fazer é tombado comopatrimônio cultural brasileiro. Para fazer uma viola de cocho énecessário primeiro escolher aárvore, que pode ser a chimbuva,siriguela ou saran, esta última sóexistente nas margens dos rios doPantanal. Seu Sebastião explica queé necessária a autorização do “meioambiente” para cortar a arvore, etambém para o seu transporte. “Amotosserra para cortar o troncotambém precisa ser legalizada”.Depois é cortada uma prancha notronco e feito o desenho. É feita acava com marretinha de madeiradentro desse desenho; depois decavada coloca a tampa com o mesmoformato. A tampa é colada e amarradacom borracha de câmara de pneu decarro para a fixação. Colada a tampa,em cima vão os cavaletes e as cincocordas. Seu Sebastião diz que o nome“viola de cocho” provavelmenteveio do cocho, que é uma vasilhaindígena para servir ração para os

animais. “Os índios batiam naquelavasilha e viram que dava um sombonito. A viola de cocho não é só deCuiabá, ela é típica do Pantanal”, diz. O mestre-artesão já perdeu aconta de quantas violas fez. “Eutinha um caderno em que eu anotavaas violas que eu fazia, mas quandoeu cheguei no número 1.004, háquatro anos, eu perdi o caderno emVitória do Espírito Santo. Acho quedepois disso já fiz o dobro”. Para ele, é grande a importânciade se realizar uma oficina de viola decocho no Festival América do Sul.Estou expandindo meu trabalho. Euprecisaria de mais festivais para isso,pois a procura é muito grande.Estamos divulgando nossa culturae nosso Estado”. Para a oficina, não foi feito todoo processo de elaboração da viola,mas já foram trazidas as violas jácavadas, para os participantesfazerem o acabamento. Uma dasalunas, Janaína Piccelli, que trabalhana Gerência de Patrimônio Históricoe Cultural da Fundação de Culturade Mato Grosso do Sul, aguardouansiosamente pela vaga para fazer ocurso. “Eu estava só auxiliando aoficina, daí um aluno não veio e eupeguei autorização e fiz minhainscrição. Sempre quis fazer viola decocho, a gente sempre pesquisa naGerência. É uma experiência muitolegal ter um produto que é um bemnosso, é gratificante”. A técnica de enfermagemaposentada Denilce Fátima deOliveira, de Corumbá disse que

depois que se aposentou, há quatroanos, aproveita para fazer cursos eoficinas de arte. “Minha amiga meligou informando sobre o curso e daífiz minha inscrição. Sempre tivevontade de construir uma viola decocho e aqui chegou aoportunidade. Fiquei emocionada,foi uma boa experiência. Vou dar aviola para a minha filha e voucontinuar fazendo outras para nãoperder o que aprendi, vou pegar umcaderno e escrever para nãoesquecer”.

Sua colega de curso FabianaGeuanace, estudante do ensinomédio, de Corumbá, ficou sabendoda oficina por uma reportagem naTV. “Amo viola. O violão, a guitarraé do mundo inteiro. A viola de cochoé de Mato Grosso do Sul, é nossa.Gostei muito do curso, aprendicoisas que eu não sabia. Dá muitotrabalho fazer a viola de cocho, masé gratificante. É única, pois éartesanal, a gente que fez. Vouguardar a minha pro resto da vida”. Texto: Karina Lima

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Casas centenárias só se salvam com

registro como Patrimônio HistóricoNelson Urt

A preservação e conservação dosprédios e casas centenárias deLadário voltam a ser tema central deuma reunião que o ConselhoMunicipal de Cultura terá nestasemana provavelmente com apresença de vereadores, já que oprojeto de lei para tombamento estáparado na Câmara. Os imóveisprecisam do registro comoPatrimônio Histórico para evitardemolição ou a desfiguração de suaarquitetura original. Trata-se de uma questão deenorme relevância para o futuroturístico e econômico de Ladário,pois o que está em jogo é aaprovação de uma lei que vaigarantir não só a preservação dopatrimônio histórico da cidade comotambém será fundamental nacaptação de recursos para as futurasreformas dos imóveis. Ou seja, todos sairão ganhando:os proprietários que terão osimóveis valorizados e a cultura e oturismo ladarenses, que assimmantêm todas essas relíquias comoponto de visitação e pesquisa paraos que aqui chegarem. São prédiosde valor histórico inestimável, comdata do século passado,construídos dentro dos padrõescoloniais, com paredes de pedras,portas e janelas de madeira rústica. A diretora presidente da Fundaçãode Cultura, Wanessa Rodrigues,visitou alguns desses prédios nasexta-feira, 18 de novembro, ereafirmou seu desejo de ver oprojeto de lei aprovado na CâmaraMunicipal para agilizar asrevitalizações. “Teremos umareunião do Conselho Municipal deCultura, provavelmente comvereadores, para esclarecermosalguns pontos do projeto ediscutirmos mais uma vez anecessidade da lei de tombamento”,afirmou Wanessa.

Casa de pedra, na rua D. Pedro II, é uma relíquia para turistas e pesquisadores.

Algumas dessas velhasconstruções já estão em situação derisco, ora pela ação natural da chuvae do vento, ora pela interferênciahumana. Em uma dessas casas oproprietário autorizou a remoção daporta grande original para que fosseinstalada uma porta bem menor,ferindo frontalmente o padrãooriginal. Com a lei de tombamentoem vigor, esse tipo de interferênciaserá proibido. Toda reforma deveráobrigatoriamente passar pelo crivodo Instituto do Patrimônio HistóricoArtístico Nacional (Iphan). Na rua Dom Pedro II, quaseesquina com a Marcilio Dias, umacasa construída toda em pedraaparente, com uma enorme árvoreencravada no cômodo dos fundos,chama a atenção daqueles quereconhecem o seu valor histórico.

O que sobrou de uma casa em estilo colonial

após a ação do tempo e das mãos humanas.

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POSTORIO AZUL Rua Dom Aquino 827 - CentroCorumbá, MS | (67) 3232-8950

Um prédio centenário como esteserve como referência histórica doperíodo em que foi fundado opovoado de Ladário, que emsetembro completou 238 anos. Adata de sua construção ainda e ummistério. A casa pode ter sidoconstruída como centro de umapropriedade rural. Pena que o imóvelcontinue abandonando, sendo vezpor outra habitado por andarilhosou sem-teto.

Lei de preservaçãomunicipal vai garantir

recursos para reformas O que para alguns é visto como“casas velhas e abandonadas”, parahistoriadores tratam-se na verdadede relíquias de inestimável valorhistórico que a lei, se aprovada,reconhecerá como PatrimônioHistórico de Ladário. A aprovaçãoda lei municipal será o primeiropasso para o reconhecimento nosgovernos do Estado e Federal. Esses prédios centenários ficam

quase todos no entorno das ruasTamandaré, Fernandes Vieira (essasduas mais próximas ao porto),avenida 14 de Março (prédios doCentro Espírita Vicente de Paulo eantiga Prefeitura), Dom Pedro II(casa de pedra). Na rua do Coutoestá o Santuário de Nossa dosRemédios, incluído do projeto de leide tombamento enviado à Câmara.Em Ladário, até o momento, foramreconhecidos como PatrimônioHistórico a Base Naval da Marinhae a imagem de Nossa Senhora dosRemédios. O modo de fazer da viola de cocho,registrado como Patrimônio Imaterialpelo Ministério da Cultura em 2005,conta em Ladário com umareferência: o mestre-artesãoSebastião Brandão, que também écururueiro, produz a viola, canta etoca, além de ministrar oficinas nogalpão de sua casa, na rua AfonsoPena, bairro Almirante Tamandaré.As inscrições para as próximasoficinas estão abertas.

Diretora da Fundação de Cultura, Wanessa

Rodrigues, observa fachada adulterada.

Casa de 1917 mantém arquitetura

original e se destaca na rua Tamandaré.

São comuns fachadas com datação do século

passado nas ruas centrais ladarenses.

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Os Problemas da

Terceirização em Ladário

* Por Janir Arruda Se considerarmos cônjuge, efilhos, temos pelo menos 40 milhõesde pessoas no Brasil relacionando-se ou dependendo ativamente efinanceiramente dos serviçosterceirizados. Desde de que osdebates ficaram acalorados sobre oassunto, tenho conversado comvárias pessoas sobre o assunto, atéporque existe o Projeto 4330/04(Deputado Sandro Mabel – PMDB/GO) e que depois de 10 anos, entrouna pauta do Congresso. Para termosuma dimensão das variações foram121 subemendas, fora asmodificações das comissões. Mas,mesmo com tantas propostas ediscussões, temos a certeza de que,atualmente no setor público, aterceirização não proporciona aoadministrador a melhor gestão dosserviços executados. Por isto, por játer atuado em vendas e emrecrutamento e seleção, afirmo quehá a necessidade de se discutir aindamais os caminhos que esta norma

pode nos trazer, mas ao mesmotempo, tenho a certeza de que éimportante instituir a legitimidade aotrabalho terceirizado. Precisa por exemplo, conferir aexigência de especialização e deobjeto social único, e atividade meioe atividade fim, para que secontemple, por exemplo, oscorrespondentes bancários, atéporque, o objetivo deste serviço éjustamente ampliar o acesso do povoaos serviços de depósitos epagamentos por meios deestabelecimentos que exercemoutras atividades econômicas.Talvez em nossas capitais não sejatão percebida ou valorizada, masnas pequenas localidades por estepaís, é fundamental ordenar ofuncionamento dos milhares decorrespondentes bancáriosexistentes. É certo que realmente precisamosde um marco legislativo paradisciplinar a matéria. E sob os maisvariados aspectos, não faz sentidoneste momento discutir se admitimosou não a terceirização a ponto de semaltratar a livre iniciativa e ferir umprincípio constitucional de nossaordem econômica. O importante agoraé não se apressar a bater o martelo, esim definir de que forma a prática daterceirização de serviços(outsourcing), será disciplinada, como intuito de assegurar a todos aexistência digna, pautada na justiçasocial e com os olhos voltados para ajustiça divina. *Assessora Executiva

Morte do Padre Rosalino causa

comoção em nossa região No início deste final de semanaas comunidades de Corumbá eLadário foram surpreendidas com atriste notícia de que o benquistopadre Rosalino de Jesus Santos, deapenas 34 anos, natural de Ladário-MS, pertencente à Diocese deCorumbá, tinha sido encontradomorto na manhã de sexta-feira, 18de novembro, na residência doBispado, situada na Rua AntônioJoão, entre as ruas 13 de Junho eDom Aquino Corrêa, no centro daCidade Branca, onde tambémmorava. As primeiras informaçõessinalizam que o mesmo tenhapraticado suicídio porenforcamento, devido se encontrarultimamente em estado dedepressão. Padre Rosalino de Jesus erapároco na Paróquia São Bartolomeu,situada no populoso bairro NovaCorumbá, que fica na parte alta dacidade. O mesmo se encontrava àfrente daquela comunidade, desdeque foi ordenado sacerdote. O jovem padre Rosalino realizouinúmeros trabalhos em favor dacomunidade. Os mais marcantesforam os seus serviços relacionadosaos jovens, como a preparação paraa Jornada Mundial da Juventude.Outra característica do padre era apreocupação com o seu semelhante.Participou da busca pela família deuma senhora de Corumbá quemorava sozinha e vivia em uma casahumilde, sem contato com parentes. Em nota, a Diocese de Corumbáafirmou que lamentaprofundamente a morte do padreRosalino de Jesus Santos, citandoque ele estava muito entusiasmadocom a comunidade São Bartolomeu,além de estar cuidando do setor deComunicação da Diocese local. Ocomunicado relatou também que opároco enfrentava “serenamente”um quadro de depressão. O atual prefeito de Corumbá,Paulo Duarte emitiu Nota de Pesarpelo triste acontecimento que

abalou a comunidade católica deCorumbá e Ladário. Já o prefeitoladarense, José Antonio Assad eFaria, até o fechamento desta edição,não havia divulgado nenhumaMoção ou Nota de Pesar sobre orepentino falecimento de PadreRosalino Santos. O seu corpo foi velado no SalãoParoquial da Igreja de NossaSenhora dos Remédios, que fica bemno centro da vizinha cidade deLadário, tendo sido sepultadoontem, sábado. Nesta edição manifestamosnossa solidariedade a todacomunidade católica de nossaregião, pela perda do PadreRosalino de Jesus Santos, que tinhaum futuro promissor na suacarreira sacerdotal. Da Redação

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MS é baseada no futurMS é baseada no futurMS é baseada no futurMS é baseada no futurMS é baseada no futurooooo............... A assessoria de comunicação de REINALDO AZAMBUJA(PSDB),

acaba de divulgar que o total de investimentos da sua administração

aqui em Corumbá, em menos de dois anos, é superior aos recursos

aplicados pelo governador André Puccinelli(PMDB) em seus dois

mandatos, ou seja, em oito anos.

Mas o que se viu até agora foram algumas ruas asfaltadas na área

central da cidade durante o período de campanha eleitoral e a vinda

da Caravana da Saúde, que também percorreu as demais regiões do

Estado, deixando alguns aparelhos e equipamentos para o Hospital

de Corumbá, com tudo não passando de uma ação paliativa.

A bem da verdade o que os corumbaenses, ladarenses e pantaneiros

querem mesmo é a imediata construção do novo hospital, promessa

de campanha não cumprida do “Tucano”- Azambuja, assim como

também a tão sonhada Maternidade de Ladário. Depois de eleito, até

prova em contrário, parece que mudou seu discurso, deixando o povo

desta região a ver navios...

E para finalizar, uma sugestão: se Reinaldo Azambuja quiser entrar

para a história como o maior benfeitor de Corumbá em se tratando de

Governador, providencie já o cancelamento da concessão a SANESUL

para exploração do fornecimento de água e esgoto aqui na Cidade

Branca, transferindo essa responsabilidade para a Prefeitura Municipal

de Corumbá, que é a proprietária de todo o patrimônio desse setor em

nosso município.

Pense bem, Doutor, ainda tens dois anos para que isso aconteça.

“Se eleito vouconstruir o Hospital

Regional deCorumbá e a

Maternidade deLadário”

O candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se comprometeu a construir um

Hospital Regional em Corumbá e uma maternidade em Ladário, caso seja eleito governador

no próximo dia 26 de outubro. O tucano foi a Corumbá, nessa sexta-feira (17), onde

caminhou pelo comércio, conversou com as pessoas e agradeceu pela votação no 1º turno.

(Texto da assessoria de imprensa do então candidato divulgada no dia 18/10/2014)

Ladário/MS, 20 a 26/11/2016 Pág.08CORREIODECORUMBA.COM.BR

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